NBR 13734 - Roupa Hospitalar - Caracteristicas

 

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NOV 1996

NBR 13734

Roupa hospitalar - Características ABNT-Associação Brasileira de Normas Nor mas Técnicas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210-3122 Fax: (021) 240-8249/532-2143 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA

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Especificação Origem: Projeto 17:000.01-007/1995 CB-17 - Comitê Brasileiro de Têxteis CE-17:000.01 - Comissão de Estudo de Roupas Hospitalares NBR 13734 - Hospital clothes - Standard - Specification Descriptor: Hospital clothes Válida a partir de 30.12.1996 Palavra-chave: Palavra-cha ve: Roupa hospitalar

3 páginas

1 Objetivo

NBR 12005 - Materiais têxteis - Determinação do comprimento de tecidos - Método de ensaio

Esta Norma fixa as características características de fabricação de tecidos hospitalares e padroniza as dimensões dos artigos obtidos a partir deles.

NBR 13546 - Roupas hospitalares - Terminologia 3 Definições

2 Documentos complementares

Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 10186 - Materiais têxteis - Determinação da solidez de cor ao alvejamento com hipoclorito - Método de ensaio NBR 10320 - Materiais têxteis - Determinação das alterações dimensionais de tecidos planos e malhas - Lavagem em máquina doméstica automática Método de ensaio NBR 10591 - Materiais têxteis - Determinação da gramatura de tecidos - Método de ensaio NBR 10597 - Materiais têxteis - Determinação da solidez de cor à lavagem - Método acelerado - Método de ensaio NBR 11912 - Materiais têxteis - Determinação da resistência à tração e alongamento de tecidos planos (tiras) - Método de ensaio

Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos na NBR 13546. 4 Condições gerais 4.1 Fornecimento 4.1.1 O

material deve estar isento de manchas e a tonalidade deve ser uniforme de ponta a ponta e de ourela a ourela. 4.1.2 O material fornecido deve ter ourelas retas, lisas, re-

gulares, livres de defeitos, com resistência à tração não inferior à do corpo do tecido, no caso de tecido em forma de rolo ou peça. 4.1.3 Os

tecidos e artigos para uso hospitalar devem ser

alvejados (isentos de amido,inodoros corantesecorretivos, ópticos, álcalis e ácidos), insípidos, azulados em conformidade com as normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde, referentes a resíduos químicos prejudiciais à saúde.

 

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NBR 13734/1996

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4.2 Formas de entrega

4.4.2 Artigo confeccionado

4.2.1 Tecido acondicionado em forma de rolo ou peça

Cada artigo deve conter, de maneira legível e indelével, fixada em sua embalagem e/ou produto, identificação contendo as seguintes informações:

O material deve ser fornecido em forma de rolos ou peças contínuas. Caso haja emenda, esta não pode ser inferior a 10 m, sendo permitidas no máximo quatro emendas em 100 m de tecido; acima de 100 m são permitidas apenas seis emendas.

a) nome do fabricante; b) número do lote de fabricação;

4.2.2 Artigos confeccionados

c) composição do material;

O material deve ser entregue na forma de artigos confeccionados.

d) dimensões; e) etiqueta de conservação.

4.2.3 Acabamento

O material deve ser fornecido cru, alvejado, tinto ou estampado, conforme solicitação do comprador.

Nota: A identificação da embalagem prevista em 4.4 deve ser complementada, no aspecto da composição, com a observância da legislação brasileira específica sobre o emprego de fibras em produtos têxteis.

4.3 Largura de tecidos em forma de rolo ou peça

4.5 Embalagem

A largura mínima do material deve ser de 1,60 m. Nota: No caso de flanelas, a largura mínima deve ser de 0,90 m.

Cada rolo, peça ou artigo confeccionado do material deve ser embalado de maneira a assegurar a proteção do material fornecido, quanto à ação de agentes externos.

4.4 Identificação

5 Condições específicas

4.4.1 Tecido em forma de rolo ou peça

5.1 As siglas utilizadas na Tabela 1 caracterizam tecidos

Cada rolo ou peça do material fornecido deve conter, de maneira legível, fixada em seu núcleo ou em local visível, identificação contendo as seguintes informações: a) nome do fabricante; b) prazo de validade; c) número do lote de fabricação; d) largura do tecido (m); e) comprimento da peça (m); f) quilograma de material;

com diferentes utilizações, discriminadas a seguir: a) tecido T 1 - avental, bota, camisola; b) tecido T 2 - felpudos; c) tecido T 3 - campos cirúrgicos e sacos hamper ; d) tecido T 4 - campos cirúrgicos e sacos hamper ; e) tecido T 5 - cobertor; f) tecido T 6 - lençóis, fronhas e pijamas; g) tecido T 7 - colchas. 5.2 Os ensaios de solidez devem seguir as normas rela-

cionadas no Capítulo 2. g) composição do material; 5.3 As dimensões de roupas hospitalares devem ser de

h) etiquetas de conservação.

acordo com a Tabela 2.

 

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NBR 13734/1996

Tabela 1 - Padronização dos tecidos para uso hospitalar hospit alar Tecido

T1

T2

T3

T4

T5

T6

T6

T7

Composição

100% CO

100% CO

100% CO

100% CO

(B)

Padronagem

Tela

Felpa dupla (A)

Sarja 2/1

Sarja 3/1

Sarja 3/1 dupla face

Tela

Até 300 301 - 400 > 400

179 - 190 191 - 209 210 - 230

247

400

110

119

119

320

325

Gramatura (g/m²)

140

50 CO/ 100% CO 50 PES (D)

T6 (C)

Tela

100% CO 100% CO Tela

Jacquard 

e/ou maquinetado

Número  de fios (nº de fios/cm)

Urdume Trama Felpa

23 23

14 12 14

40 17

40 17

16 14

30 20

29 20

29 20

23 17

Variação dimensional (%)

Urdume Trama

±5,0 ±3,0

±7,0 ±10,0

±3,0 ±2,5

±3,0 ±2,5

±10,0 ±10,0

±4,0 ±3,0

±9,0 ±4,0

±2,0 ±3,5

±12,0 ±6,0

Solidez à lavagem

Alteração Transferência

4-5 4-5

4-5 4-5

4-5 4-5

4-5 4-5

4-5 4-5

4-5 4-5

4-5 4-5

4-5 4-5

4-5 4-5

Solidez ao hipoclorito

Alteração Transferência

4-5 4-5

4-5 4-5

4-5 4-5

4-5 4-5

4-5 4-5

4-5 4-5

4-5 4-5

4-5 4-5

4-5 4-5

8,0 7,0

7,0 6,0

15,0 9,0

15,0 12,0

5,0 5,0

8,0 6,5

8,0 5,0

8,0 5,0

4,0 4,0

Resistência Urdume à tração (daN/cm) T Trrama

 Felpa dupla com três tramas 2 x 2.

(A)

 Composição: Urdume: algodão;

(B)

Trama: poliacrilonitrilo (acrílico) ou polipropileno ou misturas variadas.

 Tecido pré-encolhido.

(C)

(D) 

CO - algodão; PES - poliéster.

Notas: a) Variação dimensional, os valores expressos são máximos. b) Tecido T2 - os felpudos devem conter na base (estrutura) no mínimo 90% de algodão. A felpa deve ser composta de fibras 100% algodão. c) Tecido T6 - o tecido de composição 50 CO/50 PES deve ser composto de fibras em mistura íntima. Tabela 2 - Dimensões de roupas hospitalares

P e ç as

Comprimento (m)

Largura (m)

Lençol de adulto

2 ,70

1,70 pré-encolhido

Lençol de berçário Lençol de adulto

1,2 0 2,0 0

0 ,80 1 ,00

Lençol para maca

2,0 0

1 ,00

Lençol para mesa cirúrgica

2,0 0

1 ,00

Fronha de adulto

0,7 0

0 ,50

Fronha infantil

0,4 5

0 ,35

Cobertor de adulto

2,0 0

1 ,50

Cobertor infantil

1,5 0

1 ,00

Cobertor de bebê

1, 00

0,75

Colcha de adulto

2,2 0

1 ,80

Colcha infantil

1,4 0

0 ,90

Toalha de banho

1,4 0

0 ,70

Toalha de rosto

0,8 0

0 ,50

Forro móvel de adulto

1,6 0

1 ,60