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ABR 1992
ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de J aneiro aneiro Av. Treze d e M aio, 13 - 28 andar C EP 20003 20003- Ca C a ixa ixa Postal P ostal 1680 Rio Rio de J aneiro - RJ RJ Tel.: Tel.:PABX(021) (021) 210-312 210-3122 2 Telex: Telex: (021) (021) 3433 34333 3 ABNT- BR BR EndereçoTelegráfico Telegráfico:: NORMATÉCNICA
NBR 11889
Bobinas grossas e chapas grossas de aço-carbono e de aço de baixa liga e alta resistência - Requisitos gerais
º
C opyri op yright ght ©1990, ©1990, ABNT–A ABNT–Ass ssociaç oc iaç ão Bra sileira ileira de NormasTécnicas éc nicas Printed in Bra Bra zil/ Impress Imp resso o no Bra Bra sil Todos Todos osdireit direitos osres eserv ervado ado s
Especificação Origem: Projeto EB-2189/1988 CB-01 - Comitê Brasileiro de Mineração e Metalurgia CE-01:202.02 - Comissão de Estudo de Produtos Laminados de Aço de Baixo Carbono e de Aço de Baixa Liga e Alta Resistência NBR 11889 - Heavy thickness coils and plates of carbon and high strength low alloy steels - General requirements - Specification Descriptors: Low alloy steel. Carbon steel. Plate Esta Norma cancela e substitui a NBR 6664/1983 Reimpressão da EB-2189, de DEZ 1991 Palavras-chave: Aço de baixa liga. Aço-carbono. Chapa
SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Condições gerais 5 Condições específicas 6 Inspeção 7 Aceitação e rejeição
9 páginas
fre - Método volumétrico-acidimétrico - Método de ensaio NBR 5604 - Aço-carbono - Determinação do carbono - Método gasométrico por combustão - Método de ensaio NBR 5607 - Aço-carbono - Determinação de silício Método do ácido perclórico - Método de ensaio
1 Objetivo 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para encomenda, fabricação e fornecimento a que devem obedecer as bobinas grossas e chapas grossas de aço-carbono e de aço baixa liga e de baixa resistência e de aços de alta resistência, laminadas em laminador contínuo ou em laminador reversível. Caso haja divergência entre esta Norma e a especificação particular do produto, prevalece o prescrito na especificação particular do produto.
1.2 As bobinas e chapas do laminador contínuo são fabricadas com espessura em geral igual ou inferior a 12,7 mm. Acima desta espessura o produto plano só pode ser fornecido na forma de chapa do laminador reversível.
1.3 Esta Norma não se aplica a bobinas e chapas de piso.
2 Documentos complementares
NBR 5608 - Aço-carbono - Determinação de silício Método do ácido sulfúrico - Método de ensaio NBR 5609 - Aço-carbono - Determinação de cobre Método iodométrico - Método de ensaio NBR 5610 - Aço-carbono - Determinação de níquel Método da dimetilglioxima - Método de ensaio NBR 5611 - Aço-carbono - Determinação de cromo Método do persulfato - Método de ensaio NBR 5612 - Aço-carbono - Determinação de enxofre - Método volumétrico-iodométrico - Método de ensaio NBR 5613 - Aço-carbono - Determinação de manganês - Método do bismuto de ensaio - Método de ensaio
Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 5018 - Aço-carbono - Determinação de enxo-
NBR 5614 - Aço-carbono - Determinação de alumínio - Método calorimétrico - Método de ensaio
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NBR 5615 - Aço-carbono - Determinação de molibdênio - Método gravimétrico - Método de ensaio NBR 5616 - Ligas ferrovanádio - Análise química Método de ensaio NBR 6002 - Chapas grossas de aço - Determinação de descontinuidades por ultra-som - Método de ensaio NBR 6006 - Classificação por composição química de aços para construção mecânica - Procedimento NBR 6153 - Produto metálico - Ensaio de dobramento semiguiado - Método de ensaio NBR 6157 - Materiais metálicos - Determinação da resistência ao impacto em corpos-de-prova entalhados simplesmente apoiados - Método de ensaio
mento (LE) mínimo especificado maior ou igual a 300 MPa, os aços de baixa liga e alta resis tência e os aços (médio e alto teor de carbono e baixo carbono com teor de Mn maior ou igual a 1,20%) comercializados exclusivamente segundo requisitos de composição química (ver NBR 6006 e NBR 6215).
3.2 Aço de baixa resistência Para os efeitos desta Norma consideram-se aços de baixa resistência os aços ao carbono com limite de escoamento (LE) especificado menor que 300 MPa e os aços (baixo carbono com teor de Mn menor que 1,20%) comercializados exclusivamente segundo critérios de composição química (ver NBR 6006 e NBR 6215).
3.3 Afastamento inferior Diferença entre a dimensão nominal e a dimensão mínima permissível.
NBR 6215 - Produtos siderúrgicos - Terminologia
3.4 Afastamento superior NBR 6340 - Aço-carbono - Determinação do fósforo - Método alcalimétrico - Método de ensaio
Diferença entre a dimensão máxima permissível e a dimensão nominal.
NBR 6341 - Aço-carbono - Determinação do manganês - Método do persulfato - Método de ensaio
3.5 Amostra
NBR 6364 - Defeitos de superfície, forma e dimensões em produtos laminados planos de aços não revestidos - Terminologia
Porção de material retirado de um produto, com a finalidade de conhecer sua natureza, qualidade ou tipo, por meio de inspeção, análise e/ou ensaio.
NBR 6648 - Chapas grossas de aço-carbono para uso estrutural - Especificação
3.6 Borda aparada
NBR 6655 - Chapas de aço com características melhoradas de propriedades mecânicas, conformabilidade e soldabilidade - Especificação NBR 6671 - Materiais metálicos - Determinação da dureza Rockwell - Método de ensaio NBR 6673 - Produto plano de aço - Determinação das propriedades mecânicas à tração - Método de ensaio NBR 8268 - Produto plano laminado de aço-carbono e de aço de baixa liga e alta resistência - Embalagem - Padronização Nota: Os métodos de análise química são válidos também para os aços de baixa liga.
3 Definições Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos nas NBR 6215, NBR 6364 e em 3.1 a 3.12.
Borda resultante de um processo de corte mecânico ou por oxicorte, nas linhas finais de acabamento.
3.7 Borda natural Borda obtida após a laminação a quente ou a frio, sem aparamento nas linhas finais de acabamento.
3.8 Coroa Diferença entre a espessura no meio da largura do produto e a média aritmética das espessuras tomadas a partir das bordas do produto plano laminado, conforme as Figuras 1, 2 e 3, de acordo com a equação: C = e -
e1 + e2 2
Onde: C = coroa, em mm
3.1 Aço de alta resistência
e = espessura no meio da largura do produto laminado, em mm
Para os efeitos desta Norma consideram-se aços de alta resistência todos os aços ao carbono com l imite de escoa-
e1 e e2 = espessuras tomadas a partir das bordas, em mm
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L = largura x = 10 mm (bordas aparadas) ou 20 mm (bordas naturais)
Figura 1 - Coroa
Figura 2 - Coroa positiva (C > 0)
Figura 3 - Coroa negativa (C < 0) 3.9 Dimensão nominal
go da largura, tomadas numa seção perpendicular à direção final da laminação do produto plano.
Dimensão especificada na encomenda que fixa a origem dos afastamentos.
3.11 Cunha
3.10 Perfil transversal Representação gráfica dos valores da espessura ao lon-
Diferença entre as espessuras das duas bordas do produto plano laminado, conforme a Figura 4.
Onde: e1, e2 = espessuras tomadas a partir das bordas, em mm X = 10 mm (bordas aparadas) ou 20 mm (bordas naturais)
Figura 4 - Cunha 3.12 Unidade de laminação Produto resultante da laminação de uma placa em laminador reversível de chapas grossas, na espessura final do pedido. As operações subseqüentes são o corte transversal para obtenção do comprimento final da chapa e o aparamento das bordas, quando solicitado pelo comprador.
referentes a produtos planos laminados de aço, são dadas conforme quadro a seguir. Termo ou expressão
Sigla
Chapa de piso
CP
Chapa grossa do LCG
CG
Chapa grossa do LTQ
CGT
4 Condições gerais
Bobina do piso
BP
4.1 Siglas
Bobina grossa
BG
Borda aparada
BA
Borda natural
BN
As siglas que devem ser utilizadas, quando for conveniente a designação simplificada de termos e expressões
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4.2 Modo de fazer a encomenda (1) 4.2.1 Nos pedidos de bobinas grossas e chapas grossas de aço-carbono e de aço baixa liga e alta resistência segundo esta Norma devem constar: a) bobinas ou chapas grossas; b) número da Norma particular do produto, grau, classe ou tipo, quando houver; c) dimensões, em milímetros, na seguinte ordem:
e) massa em toneladas ou número de chapas (no caso de chapas grossas) ou bobinas produzidas no laminador contínuo; f) puncionamento do número de laminação no caso de chapas grossas do laminador reversível, exceto quando houver orientação em contrário do comprador.
4.4 Embalagem
- largura;
O tipo de embalagem e a exigência de massa máxima do amarrado ou bobina devem ser estabelecidos na encomenda de acordo com as limitações do produtor. No caso da embalagem, consultar a NBR 8268.
- comprimento, exceto para bobinas;
4.5 Certificado
- espessura;
d) quantidade pedida, em toneladas; e) bordas naturais ou bordas aparadas; f) requisitos adicionais combinados previamente entre produtor e comprador.
4.2.2 Cada item do pedido deve conter somente material que apresente as mesmas características de cada alínea de 4.2.1.
4.3 Marcação 4.3.1 As chapas grossas, quando produzidas em laminador reversível, não são fornecidas em amarrados, devendo ser marcadas individualmente. Quando as chapas grossas forem produzidas em laminador contínuo, só a chapa grossa superior do amarrado deve ser marcada. No caso de bobina, a marcação deve ser feita na espira interna e/ou externa.
4.3.2 A forma de marcação fica a critério do produtor. No caso de marcação por pintura, a tinta deve ser de qualidade tal que não seja removida durante o manuseio.
4.3.3 Nas bobinas grossas e chapas grossas fornecidas segundo esta Norma, deve constar a seguinte marcação:
4.5.1 Por solicitação do comprador, pode ser fornecido certificado contendo a identificação, a designação completa da especificação particular do produto, as dimensões nominais, e um ou mais dos seguintes grupos de características do lote: a) propriedades mecânicas; b) composição química; c) massa e/ou número de chapas grossas.
4.5.2 Quando fornecido, o certificado deve acompanhar a nota fiscal ou ser entregue antecipadamente.
4.5.3 O certificado só pode ser emitido e fornecido pelo produtor.
5 Condições específicas 5.1 Espessuras padronizadas A série de espessuras padronizadas das bobinas grossas e chapas grossas bem como a equivalência entre massa teórica e espessura devem estar conforme a Tabela 1.
Tabela 1 - Espessuras padronizadas das bobinas grossas e chapas grossas e massa teórica
a) nome ou símbolo do produtor; b) número de identificação dado pelo produtor, que individualize o lote e permita o levantamento do processamento do material durante a produção;
correspondentes Espessura (mm)
c) número da norma particular do produto, grau, classe ou tipo, quando houver; d) dimensões, em milímetros, na seguinte ordem: - espessura; - largura; - comprimento, exceto para bobinas;
5,30 5,60 6,00 6,30(B) 6,70 7,10 7,50
Massa por m2(A) (kg) 41,61 43,96 47,10 49,46 52,60 55,74 58,88
Espessura (mm) 25,00(B) 26,50 28,00 30,00 31,50(B) 33,50 35,00
Massa por m2(A) (kg) 196,25 208,03 219,00 235,50 247,28 262,98 274,75 /continua
(1) Exemplo de encomenda:
a) chapas grossas do LCG (ou CG), NBR 6648 CG-26, 6,30 mm x 2440 mm x 6000 mm, 150 t, bordas naturais, para fabricação de perfis soldados; b) bobinas grossas (ou BG), NBR 6655 LN-26,7,10 mm x 1200 mm, 50 t, para a peça “travessa do motor”.
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5.4 Condições de superfície
/continuação Espessura (mm)
Massa por m2(A) (kg)
8,00(B) 8,50 9,00 9,50(B) 10,00 10,60 11,20 12,00 12,50(B) 13,20 14,00 15,00 16,00(B) 17,00 18,00 19,00(B) 20,00 21,20 22,40(B) 23,60
62,80 66,73 70,65 74,58 78,50 83,21 87,92 94,20 98,13 103,62 109,90 117,75 125,60 133,45 141,30 149,15 157,00 166,42 175,84 185,26
Espessura (mm) 37,50(B) 40,00 42,50 45,00 47,50 50,00(B) 55,00 60,00 63,00(B) 70,00 75,00(B) 80,00 90,00 100,00(B) 110,00 120,00 130,00 140,00 150,00 -
Massa por m2(A) (kg)
5.4.1 As bobinas grossas e chapas grossas não devem a-
294,38 314,00 333,63 353,25 372,88 392,50 431,75 471,00 510,25 549,50 588,75 628,00 706,50 785,00 863,50 942,00 1020,00 1099,00 1177,50 -
5.4.2 O produtor deve fazer a inspeção em apenas uma
(A) A massa indicada tem por base a massa específica média de (B)
7,85 x 103 kg/m3. As espessuras são preferenciais, isto é, são padrões em pelo menos uma usina.
presentar imperfeições de superfície que impeçam o seu emprego no uso previsto.
das faces da bobina grossa ou chapa grossa.
5.4.3 As chapas grossas do LCG podem ter suas superfícies recondicionadas para eliminar os defeitos, por esmerilhamento apenas, desde que o afastamento inferior estabelecido para a espessura nominal não seja ultrapassado.
5.4.4 A remoção de defeitos com posterior preenchimento por solda pode ser executada, desde que a espessura nominal da chapa não seja ultrapassada por mais do que 2%. Esse recondicionamento deve ser conduzido por soldador e procedimento qualificados.
5.4.5 O recondicionamento da superfície das chapas grossas produzidas em laminador contínuo não é usual devido às características do processo e forma de fornecimento dessas chapas.
5.5 Tolerância para análise química
O processo de fabricação das bobinas grossas e chapas grossas fica a critério do produtor, devendo ser, quando solicitado, comunicado ao comprador.
Nos casos em que se efetuar análise química na bobina grossa ou chapa grossa, as variações permissíveis em relação à análise de panela devem estar conforme a Tabela 2. Como os aços efervescentes e capeados são caracterizados por falta de uniformidade em sua composição química, especialmente para os elementos como carbono, fósforo e enxofre, as variações permissíveis para a análise química não são apropriadas para esses elementos.
5.3 Condições de acabamento
5.6 Tolerâncias dimensionais e de forma
A critério do comprador, as chapas grossas podem ser fornecidas com bordas naturais ou com bordas aparadas. As bordas naturais podem apresentar-se danificadas por manuseio ou processamento, garantindo-se, entretanto, o valor da largura pedida. As bobinas grossas só são fornecidas com bordas naturais. No caso de chapas grossas produzidas no laminador reversível, o aparamento pode ser feito mecanicamente ou através de maçarico. Em geral, até 40,0 mm é feito por corte mecânico, com espessuras maiores, só por maçarico.
5.6.1 Localização das tolerâncias desta Norma
5.2 Processo de fabricação
A Tabela 3 orienta a localização das tolerâncias dimensionais e de forma que constam nesta Norma.
5.6.2 Tolerância na espessura 5.6.2.1 As tolerâncias na espessura das bobinas grossas e chapas grossas produzidas em laminador reversível devem estar conforme a Tabela 4.
Tabela 2 - Tolerâncias de análise química /continuação Variação permissível (%) Elemento Abaixo do limite mínimo Carbono Manganês Fósforo Enxofre Silício Cobre
Variação permissível (%) Elemento
0,03 0,04 0,02 0,02
Abaixo do limite mínimo
Acima do limite máximo 0,04 0,10 0,01 0,01 0,05 0,03
Nióbio Vanádio Molibdênio Cromo Níquel Titânio /continua
0,001 0,001 0,01 0,04 0,03 0,001
Acima do limite máximo 0,01 0,01 0,01 0,04 0,03 -
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NBR 11889/1992
Tabela 3 - Localização das tolerâncias dimensionais e de forma Material
Tolerância
Aplicação
Espessura
Chapas grossas
Largura
Seção
Tabela
Laminador reversível
5.6.2
4
Laminador contínuo
5.6.2
5
Bordas aparadas
5.6.3
6
Bordas naturais produzidas em laminador reversível
5.6.3
7
Bordas naturais produzidas em laminador contínuo
5.6.3
7
Comprimento
-
5.6.4
8
Desvio de aplainamento
-
5.6.5
9
5.6.6
-
Empeno lateral
Bordas aparadas
Tabela 4 - Tolerâncias na espessura das chapas grossas produzidas no laminador reversível Afastamento superior na espessura em função da largura (L) (%)
Espessura nominal (e) (mm)
L-1200
1200
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