NBR 11375 PB 1447 - Tambor para cabo de aco.pdf

April 21, 2019 | Author: Mateus | Category: Hardness, Cast Iron, Steel, Building Engineering, Engineering
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DEZ./1989

PB-1447

Tambor para cabo de aço ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28  andar CEP 20003 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210-3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR EndereçoTelegráfico: NORMATÉCNICA º

Padronização Registrada no INMETRO como NBR 11375 NBR 3 - Norma Brasileira Registrada

Copyright © 1990, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados

Origem: Projeto 4:010.01-012/89 CB-4 - Comitê Brasileiro de Mecânica CE-4:010.01 - Comissão de Estudo de Pontes Rolantes PB-1447 - Drum for wire hope - Standardization Incorpora Errata - Fev./1992 Palavras-chave: Tambor para cabo de aço. Equipamento de  levantamento e movimentação de carga

SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Condições gerais 5 Condições específicas 6 Inspeção 7 Aceitação e rejeição

4 páginas

NB-112 - Tolerâncias gerais de dimensões lineares e angulares - Especificação NB-283 - Cálculo de equipamento para levantamento e movimentação de cargas - Procedimento ASTM-A-36 - Structural Steel

3 Definições 1 Objetivo Esta Norma fixa as condições exigíveis dos tambores para cabos de aço para equipamentos de levantamento e movimentação de cargas, no que se refere às suas dimensões, materiais, bem como as características a serem verificadas quando de sua inspeção.

Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.4 (ver Figura 1).

3.1 Ranhura Canal usinado na superfície do tambor, onde se aloja o cabo de aço.

2 Documentos complementares 3.2 Diâmetro nominal Na aplicação desta Norma é necessário consultar: EB-125 - Peça fundida de aço-carbono para uso geral - Especificação EB-126 - Peças em ferro fundido cinzento classificadas conforme a resistência à tração - Especificação NB-72 - Dimensões normalizadas - Procedimento NB-82 - Classificação por composição química de aços para construção mecânica - Procedimento

Diâmetro do tambor medido no fundo da ranhura.

3.3 Diâmetro primitivo Diâmetro do tambor medido no centro do cabo de aço.

3.4 Passo Distância medida entre duas ranhuras consecutivas.

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PB-1447/1989

Figura 1

4 Condições gerais

5 Condições espec í ficas

4.1 Materiais

5.1 Caracterí sticas dimensionais

Os tambores para cabos de aço para equipamentos de levantamento e movimentação de cargas podem ser fabricados de aço laminado, fundido ou ferro fundido. Os materiais, de acordo com a utilização, devem atender no mínimo às seguintes especificações:

5.1.1 Diâmetro nominal

a) aço laminado - ASTM-A-36, ABNT 1040 ABNT 1045 (1) (NB-82); b) aço fundido - EB-125 - Grau AF-N4220; c) ferro fundido - EB-126.

(1)

,

5.1.1.1 O diâmetro primitivo do tambor deve ser determi-

nado em função do cabo de aço, conforme indicado na NB-283. 5.1.1.2 Oo diâmetro nominal mínimo deve ser determinado

em função do diâmetro primitivo, adotando-se o valor nominal padronizado equivalente, imediatamente superior, em milímetros: 180, 200, 224, 250, 280, 315, 355, 400, 450, 500, 560, 630, 710, 800, 900, 1000, 1120, 1250, 1400, 1600, 1800, 2000. Nota: Para valores superiores aos acima indicados, utilizar a série de números normalizados conforme NB-72. 5.1.2 Dimensões das ranhuras

As dimensões das ranhuras estão indicadas na Figura 2 e Tabela 1.

(1)

 Quando for necessária dureza mais elevada.

PB-1447/1989

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Unid.: mm Figura 2

Tabela 1 - Dimensões das ranhuras Diâmetro do cabo

h

p

R

6,4

2,5

7,5

3,5

8

3,0

9,5

4,5

9,5

3,5

11

5,0

11,5

4,5

13

6,5

13

5,0

15

7,0

14,5

5,5

17

7,5

16

6,0

18

8,5

19

7,5

21

10,0

22

8,5

25

12,0

26

10,0

29

13,5

29

10,5

32

15,5

32

12,0

35

16,5

35

13,5

38

18,5

38

14,5

42

20,0

42

16,0

46

22,5

45

17,0

49

24,0

48

18,0

52

26,0

51

19,0

56

27,5

Unid.: mm r

0,5

Tolerância de R(+)

0,1

0,2

0,8

1,6

0,4

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4

PB-1447/1989

5.1.3 Designação dos tambores

5.2.5 Comprimento da superf í cie ranhurada

5.1.3.1  Os tambores são designados conforme o seu

diâmetro nominal, o diâmetro nominal do cabo de aço para o qual se destina e o tratamento t érmico recebido, ou seja, CT- com tratamento térmico, ST - sem tratamento térmico.

A superfície ranhurada deve ter comprimento tal que permaneça pelo menos duas voltas enroladas no t ambor em cada extremidade do cabo de aço, quando o gancho ou outro dispositivo de içamento atingir o ponto mais baixo do seu curso.

P.ex.: Tambor com diâmetro nominal de 1000mm, para cabo de aço de 26mm, com tratamento térmico.

5.2.6 Espessura da superf í cie ranhurada

Tambor - 1000 - 26 - CT 5.1.3.2 A designação dos tambores deve ser gravada de

forma permanente em ambos os flanges.

Em casos específicos, conforme acordo entre cliente e fabricante, a espessura da superf ície ranhurada deve ser tal que permita uma reusinagem das ranhuras. 5.2.7 Sentido das ranhuras

5.2 Caracterí sticas construtivas

A terminologia utilizada para o sentido das ranhuras deve ser idêntica à convencionada para roscas e parafusos.

5.2.1 Acabamento superficial 5.2.8 Balanceamento estático

O grau de acabamento (Ra) da superfície das ranhuras do tambor deve ser de 6,3µm. 5.2.2 Tratamento térmico

A necessidade de execução de balanceamento estático do tambor deve ser acordada entre fornecedor e cliente.

6 Inspeção

Quando o equipamento operar sob condi ções severas, a superfície das ranhuras deve ser tratada termicamente de forma a aumentar sua resistência ao desgaste. Neste caso, a profundidade da camada tratada deve ser de 4mm, no mínimo.

6.1 Visual Os tambores devem ser inspecionados visualmente, de modo que possam ser observados defeitos superficiais grosseiros, bem como o acabamento geral da pe ça.

5.2.3 Soldas

6.2 Dimensional

5.2.3.1 No caso de tambores formados por mais de um

6.2.1 Os tambores devem ser verificados quanto às suas

elemento cilíndrico soldados entre si, as soldas longitudinais de cada um desses elementos devem estar defasadas de 90°.

dimensões principais. 6.2.2 A tolerância da dimensã o “R ” e st á  indicada na Tabela 1.

5.2.3.2 Em conformidade com as características do proje-

6.2.3 As tolerâncias das dimensões de superfícies usinadas

to, deve ser acordada entre fornecedor e cliente a necessidade de se proceder a um alívio de tensões.

devem obedecer às especificações da NB-112. 6.3 Dureza

5.2.4 Dureza

Para estabelecer a dureza da superfície das ranhuras, devem-se levar em conta as condições de funcionamento do respectivo mecanismo de levantamento, de acordo com a Tabela 2. Tabela 2 - Dureza das ranhuras do tambor Faixas de dureza Dureza Brinell

A

B

C

110 a 150

180 a 220

270 a 350

Nota: A classificação dos tambores nas faixas A, B e C, para cada equipamento, deve ser definida conforme acordo entre cliente e fabricante.

A dureza da superfície das ranhuras deve ser verificada de acordo com os valores indicados em 5.2.4. A medi ção deve ser executada no fundo e no topo da crista da ranhura. 6.4 Exame de descontinuidade Deve ser executada uma inspe ção para detectar descontinuidades superficiais não-observadas no exame visual e descontinuidades internas na parede e nas soldas do tambor. O método de inspeção e o critério de rejeição devem ser acordados entre fornecedor e cliente.

7 Aceitação e rejeição Os tambores para cabo de a ço que atendam aos requisitos estabelecidos nesta Norma devem ser aceitos; caso contrário, devem ser rejeitados.

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