Nbr 07749 - Equipamentos de Irrigacao Agricola - Aspersores Rotativos - Parte 1 Requisitos Para p

November 1, 2018 | Author: IvameDafne Castro | Category: Pressure, Irrigation, Lightning, Temperature, Pressure Measurement
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JAN 2000

NBR ISO 7749-1

Equipamentos de irrigação agrícola Aspersores rotativos ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro  Av. Treze de Maio, Maio, 13 - 28º andar  andar  CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br 

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Parte 1: Requisitos para projetos e operação Origem: Projeto 04:015.08-012:1999  ABNT/  ABN T/CBCB-04 04 - Comi C omitê tê Brasi Bra silei leiro ro de Máquin Máq uinas as e Equipa Equ ipamen mentos tos Mecâni Mec ânicos cos CE-04:015.08 - Comissão de Estudo de Irrigação e Drenagem NBR ISO 7749-1 - Agricultural Agricultural irrigation equipment - Rotating sprinklers Part 1: Design and operational requirements Descriptors: Irrigation. Sprinkler. Agricultural machine Esta Norma cancela e substitui a NBR 8988:1985 Esta Norma é equivalente à ISO 7749-1:1995 Válida a partir de 29.02.2000 Esta Norma incorpora as Erratas nº 1, de JUL 2000, e nº 2, de SET 2001 Palavras-chave: Irrigação. Aspersor. Máquina agrícola

10 páginas

Sumário

Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Classificação 4 Requisitos gerais 5 Condições gerais de ensaio 6 Ensaios de resistência 7 Ensaios de operação 8 Ensaio de durabilidade 9 Informações ao cliente 10 Informações que devem ser fornecidas pelo fabricante ANEXO A Vazão e seu diâmetro equivalente de bocal Prefácio

 A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaborados por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma é equivalente à ISO 7749-1:1995. Esta norma contém o anexo A, de caráter normativo. 1 Objetivo

Esta parte da NBR ISO 7749 especifica os requisitos de projeto e de operação para aspersores rotativos e de bocais de aspersores para equipamentos de irrigação agrícola, e seus métodos de ensaio. É aplicada a aspersores instalados em rede de distribuição de água para irrigação, operando de acordo com as pressões recomendadas pelo fabricante. 2 Referências normativas

 As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta parte da NBR ISO 7749. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usa-

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rem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR ISO 7749-2:2000 - Equipamentos de irrigação agrícolas - Aspersores rotativos - Parte 2: Uniformidade da distribuição e métodos de ensaio NM ISO 7-1:1994 - Rosca para tubos onde a vedação é feita pela rosca - Parte 1: Designação, dimensões e tolerâncias ISO 2859-1:1989 - Sampling procedures for inspection by attributes - Part 1: Sampling plans indexed by acceptable quality level (AQL) for lot-by-lot inspection ISO 3951:1989 - Sampling procedures and charts for inspection by variables for percent nonconforming 3 Definições

Para os efeitos desta parte da NBR ISO 7749, aplicam-se as seguintes definições: 3.1 aspersor rotativo: Dispositivo que, pelo seu movimento de rotação ao redor do seu eixo vertical, distribui água sobre

uma área circular ou sobre parte da área circ ular. 3.2 bocal: Abertura ou orifício do aspersor por onde a água é lançada.

NOTA 1 - Um aspersor pode conter um ou mais bocais cilíndricos ou bocais de outros formatos. Pode se referir tanto a um bocal único ou a uma combinação de bocais em aspersores de múltiplas saídas. 3.3 diâmetro equivalente do bocal: Diâmetro teórico do bocal de saída calculado baseado na pressão e vazão.

NOTA 2 - Este cálculo está descrito no anexo A. 3.4 pressão mínima efetiva,  pmín.: Pressão mínima de operação declarada pelo fabricante, medida perto da base do as-

persor, em um ponto localizado aproximadamente a 0,2 m abaixo do bocal principal do aspersor, mas com o manômetro situado no mesmo plano horizontal do bocal principal (ver figura 1).

3.5 pressão máxima efetiva  pmáx.: Pressão máxima de operação declarada pelo fabricante, medida perto da base do as-

persor, em um ponto localizado aproximadamente a 0,2 m abaixo do bocal principal do aspersor, mas com o manômetro situado no mesmo plano horizontal (nível) do bocal principal (ver figura 1).

3.6 intervalo de pressão efetiva: Intervalo da pressão situada entre a pressão mínima efetiva,  pmín., e a pressão máxima efetiva,  pmáx., declarada pelo fabricante, na qual os aspersores devem operar efetivamente (ver figura 2). 3.7 pressão de ensaio: Pressão da água dentro do intervalo da pressão efetiva (3.6), utilizada para ensaiar o aspersor. 3.8 vazão nominal: Quantidade de água por unidade de tempo aplicada por um aspersor com um bocal específico, sob

temperatura ambiente e a pressão de ensaio declarada pelo fabricante em seu catálogo. 3.9 raio de alcance: Máxima distância medida, enquanto o aspersor está girando normalmente, a partir do eixo vertical do

aspersor até o ponto em que o aspersor aplica água a uma taxa de aplicação de água mínima de 0,25 mm/h para aspersores cuja vazão exceda 75 L/h, e 0,13 mm/h para aspersores cuja vazão seja menor ou igual a 75 L/h, usualmente medida em qualquer arco de cobertura, exceto as extremidades do arco para aspersores setoriais. NOTA 3 - Estes val ores são válidos apenas para aspersores em operação contínua. 3.10 diâmetro efetivo de cobertura: Corresponde a duas vezes o raio de alcance (3.9). 3.11 altura máxima do jato: Altura máxima da trajetória do jato de água, medida a partir do plano horizontal que passa pe-

lo bocal do aspersor, quando operando a pressão de ensaio. 3.12 ângulo do jato: Ângulo da trajetória do jato de água acima do plano horizontal que passa pelo bocal do aspersor,

quando operando a pressão de ensaio. 3.13 ângulo normal do jato: Ângulos da trajetória do jato de 20° ou maiores. 3.14 ângulo baixo do jato: Ângulos da trajetória do jato inferiores a 20°. 3.15 espaçamento entre os aspersores: Distância entre aspersores ao longo de linhas laterais de irrigação e a distância

entre laterais. 3.16 coeficiente de uniformidade de distribuição, CUD: Uniformidade da taxa de aplicação de água, lâmina ou volume

de água aplicado, a uma determinada pressão e espaçamento, expressa em percentagem. NOTA 4 - O CUD é determinado pelo método Christi ansen, descrito na NBR ISO 7749-2. 3.17 velocidade do vento: Velocidade média do vento no local do e nsaio durante o ensaio de uniformidade de distribuição.

NOTA 5 - O cálculo está descrito na NBR ISO 7749-2. 3.18 linha lateral de irrigação: Linha de tubulações de abastecimento onde os dispositivos de distribuição de água (asper-

sores, emissores, gotejadores) são instalados diretamente ou por meio de adaptadores ou tubos de subida. 3.19 curva de distribuição de água: Curva da taxa de aplicação de água acumulada em coletores ao longo do raio molha-

do, em função da distância do coletor a partir do aspersor. 3.20 aspersor setorial: Aspersor rotativo projetado para irrigar um setor de uma área circular, com ou sem um dispositivo

que habilite o aspersor a ser ajustado para irrigar o círculo completo.

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3.21 aspersor escamoteável: Aspersor projetado para ser instalado de forma que seu bocal permaneça abaixo do nível

do solo quando não estiver em operação. NOTA 6 - Quando o aspersor estiver pressurizado, a parte que contém o bocal fica levantada acima do nível do solo, permitindo a irrigação. Quando a pressão é desligada, a parte que contém o bocal retorna à sua posição original. 3.22 coletor: Recipiente no qual a água aplicada pelo aspersor é depositada durante os ensaios. 3.23 temperatura ambiente: Temperatura no local dos ensaios no intervalo de 15°C a 30°C. 4 Requisitos gerais 4.1 Material

Os aspersores devem ser construídos de metais ou plástico. Aspersores metálicos devem ser feitos de ligas de cobre ou de outros metais cujas propriedades mecânicas e de resistência à corrosão, quando utilizados com água de irrigação, não sejam menos apropriadas do que as de li gas de cobre.  As partes plásticas dos aspersores que conduzem água e são expostas à luz solar devem ser opacas. Partes plásticas expostas à radiação ultravioleta (UV) devem conter um aditivo resistente à radiação UV. Quando solicitado, o fabricante deverá fornecer informações sobre a resistência dos aspersores a produtos químicos utilizados na agricultura. 4.2 Montagem e mão-de-obra 4.2.1 As partes dos aspersores, incluindo os bocais, de mesmo modelo e fabricante, devem ser intercambiáveis.

Se a construção do aspersor permitir a reposição de partes, esta troca deverá ser feita com ferramentas padronizadas; caso seja necessário o uso de ferramentas especiais, o fabricante deverá estar apto a fornecer estas ferramentas.

Figura 1 - Localização do manômetro para medida da pressão do aspersor 

Figura 2 - Intervalo de pressão efetiva

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4.2.2 O aspersor dever ser conectado ao tubo de subida através de roscas ou outros métodos de conexão que assegurem

resistência apropriada para a conexão.  Aspersores desenvolvidos para conexão rosqueável (ver 4.3) com a tubulação ou com tubos de subida devem ser equipados com partes planas ou outra configuração qualquer que permita o aperto apropriado de ferramentas padrões ou ajustáveis. Aspersores que contenham partes plásticas para conexão com tubos de subida podem ter configurações adicionais (projeções, fendas, etc.), para facilitar a montagem manual e desmontagem. 4.2.3 Bocais de reposição devem ser conectados aos aspersores por meio de roscas, dispositivos de pressão ou outros

métodos que permitam a rápida e efetiva troca sob condições de operação. 4.3 Conexões rosqueáveis

No caso do uso de aspersores com conexões rosqueáveis ao tubo de subida ou à tubulação, as roscas devem estar em conformidade com a NM ISO 7-1. Como alternativa, outras conexões podem ser permitidas, desde que um adaptador apropriado seja fornecido para cada conexão rosqueável, em conformidade com a NM ISO 7-1. 4.4 Requisitos de desempenho

Os seguintes requisitos de desempenho se aplicam a aspersores com um ou mais bocais. 4.4.1 Pressão efetiva

O aspersor deverá girar continuamente e regularmente no seu sentido de rotação projetado dentro do intervalo de pressão efetiva que vai da pressão mínima efetiva,  pmín., até a pressão máxima efetiva,  pmáx.. 4.4.2 Mecanismos de movimentação

Os mecanismos de movimentação do aspersor devem operar de acordo com 7.6 em qualquer inclinação do tubo de subida até a inclinação vertical 10°. 5 Condições gerais do ensaio 5.1 Amostragem e ensaios de aceitação 5.1.1 Tipos de ensaios

 As amostras para ensaio devem ser selecionadas aleatoriamente, por um representante do laboratório responsável pelo ensaio, de uma quantidade total de pelo menos 20 aspersores. O número de amostras requerido para cada ensaio está especificado na tabela 1. Se o número de aspersores defeituosos na amostra não exceder os limites de aceitação expostos na tabela 1, a amostra deve ser considerada em conformidade com os requisitos desta parte da NBR ISO 7749. Se o número de aspersores defeituosos na amostra exceder os limites de aceitação expostos na tabela 1, a amostra deve ser considerada em não-conformidade com os requisitos desta parte da NBR ISO 7749. 5.1.2 Ensaios de aceitação

Quando é requerida a aceitação de lotes fabricados ou remetidos, é necessário conduzir a amostragem de acordo com a ISO 2859-1:1989, baseado no nível de qualidade de aceitação (NQA) e no nível especial de inspeção S-4. É necessário ensaiar todos os aspersores da amostra, selecionados aleatoriamente em conformidade com a tabela II-A da ISO 2859-1:1989, como especificado em 6.3. O lote remetido ou fabricado está em conformidade com esta parte da NBR ISO 7749, se o número de aspersores defeituosos encontrados na amostra não exceder os limites de aceitação especificados na ISO 2859-1. Para os outros ensaios, selecionar as amostras aleatoriamente de acordo com o número definido pela tabela 1. O lote remetido ou fabricado é considerado em conformidade com esta parte da NBR ISO 7749 se o número de aspersores defeituosos encontrados nos outros ensaios não exceder os limites de aceitação especificados na tabela 1. Não é necessária a realização de ensaios previstos em 7.3 e na seção 8 dentro da metodologia de ensaios de aceitação, se o modelo de aspersores já foi ensaiado e se o fabricante não tiver introduzido modificações estruturais deste aspersor desde a realização do último ensaio. O fabricante deve provar que não realizou modificações no produto para deixar óbvia a necessidade de realizar os ensaios do modelo. 5.2 Precisão dos aparelhos de medida

Os desvios permitidos dos aparelhos de medida dos valores verdadeiros devem ser os s eguintes: - pressão: ± 2%; - vazão: ± 1%. Determinar a velocidade de rotação com um cronômetro graduado com divisões de 0,1 s. 5.3 Pressão de ensaio

Definir a pressão de ensaio do aspersor de acordo com a pressão declarada pelo fabricante. Se a pressão de serviço é definida dentro de um intervalo de pressões, ou se não existir uma especificação declarada deste valor, a pressão de ensaio deve estar de acordo com a tabela 2.

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5.4 Líquido do ensaio

Conduzir os ensaios utilizando água filtrada através de um filtro com abertura de passagem recomendado pelo fabricante nas condições normais de campo; não havendo tal recomendação, a água deve passar por um filtro com abertura de 0,4 mm.  A não ser que seja especificado, utilizar água em temperatura ambiente. Tabela 1 - Número requerido de espécimes na amostra dos ensaios e limite de aceitação

1)

Parágrafo

Objetivo do ensaio

4 4.1 4.2 4.3 4.4 6 6.1 6.2 6.3 6.4 6.5 7 7.1 7.2 7.3 7.4 7.5 7.6 8

Requisitos gerais Material Montagem e mão-de-obra Conexões rosqueáveis Requisitos de desempenho Ensaios de resistência Montagem e componentes Resistência das conexões rosqueáveis Resistência à pressão hidrostática Resistência à pressão hidrostática a altas temperaturas Estanqueidade Ensaios de operação Uniformidade da velocidade de rotação Uniformidade da vazão Características de distribuição Diâmetro efetivo de cobertura Altura do jato Intervalo da pressão efetiva Durabilidade

Número de espécimes na amostra

Limite de aceitação

3 3 3 3

0 0 0 0

3 3 3 3 3

0 0 0 0 0

3

0 1) 0 0 0 0 0

1)

2 2 2 2 2

Número de espécimes para ensaio e limi tes de aceitação definidos em conformidade com a ISO 3951. Tabela 2 - Pressão de ensaio

1)

Diâmetro equivalente do bocal 1), d  mm

Pressão de ensaio kPa

d 250 L/h, o vazamento através do anel de rotação não deve exceder 2% da vazão do aspersor à pressão de ensaio; b) para aspersores com vazão nominal ≤ 250 L/h, o vazamento não deve exceder 5 L/h. Não devem ocorrer vazamentos através da conexão rosqueável com a tubulação de distribuição. 6.5.2 Estanqueidade na conexão do bocal 6.5.2.1 Conectar o tampão ou os tampões no aspersor e instalar no módulo de ensaio. Apertar os tampões rosqueáveis a um

valor de torque, expresso em newton-metro, numericamente igual ao diâmetro equivalente de bocal, expresso em milímetros. Conectar o tampão ou tampões através de meios que estejam de acordo com as instruções do fabricante. Não usar nenhum material de vedação, a não ser aqueles recomendados pelo fabricante em instalações convencionais. Verificar se não existe ar no sistema e então aumentar gradativamente a pressão d’água, a partir da pressão mínima efetiva,  p mín., até a pressão máxima,  p máx. Manter esta pressão por 10 min, sob temperatura ambiente. 6.5.2.2 O nível de vazamento através da conexão do bocal do aspersor não deve exceder 0,25% da vazão nominal do

aspersor.

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7 Ensaios de operação

Realizar ensaios separados para cada bocal do aspersor ou para combinação de bocais.  A pressão não deve variar mais que ± 4% durante o ensaio de operação. 7.1 Ensaio da uniformidade da velocidade de rotação 7.1.1 Este ensaio se aplica a aspersores com velocidade de rotação menor que uma rotação a cada 20 s. 7.1.2 Com os aspersores montados em um tubo de subida, colocar em funcionamento o aspersor na pressão de ensaio e

cronometrar o tempo necessário para completar cada quadrante de uma revolução, separadamente. Repetir estas medidas por mais de cinco revoluções. Calcular a sua média aritmética para um quarto de revolução e os maiores desvios, expresso em porcentagem da média. 7.1.3 Os maiores desvios da média não dev em exceder ± 12%. 7.2 Ensaio da uniformidade de vazão 7.2.1 Ensaiar a amostra de aspersores definidos para o ensaio de uniformidade de vazão, com os aspersores montados

no tubo de subida ou conectados a dispositivos recomendados pelo fabricante. Instalar cada aspersor no módulo de ensaio e determinar a sua vazão para as pressões de ensaios fornecidos em 5.3. 7.2.2 A amostragem deve estar em conformidade com a ISO 3951, deve ter nível aceitável de qualidade (NAQ) de 2,5% e deve ter os seguintes limites superior e inferior: a) 7% para aspersores com vazão nominal inferior a 250 L/h; b) 5% para aspersores com vazão nominal superior a 250 L/h. 7.3 Ensaio das características de distribuição

Realizar os ensaios de distribuição de acordo com o especificado na NBR ISO 7749-2. Operar o aspersor por no mínimo 1 h, enquanto mantém-se a pressão de ensaio na entrada do aspersor. Medir a quantidade de água coletada em cada coletor. Calcular a taxa de aplicação de água, h, em milímetros por hora, através seguinte equação: h

=

V  × 10  A

×

1 t 

Onde: V  é o volume, em centímetros cúbicos, coletado em cada coletor;  A é a área, em centímetros quadrados, da boca do coletor; t  é a duração do ensaio, em horas. Fazer o gráfico das curvas para todos os coletores que foram medidos, dispondo a taxa de aplicação de água em função das distâncias de cada coletor do aspersor, ao longo do raio. 7.3.1 Todos os aspersores 7.3.1.1 Realizar o ensaio ao longo de um raio e sem vento (ver NBR ISO 7749-2). Desenhar a curva de distribuição para

três aspersores e calcular a curva de d istribuição média (ver figura 3). 7.3.1.2 Os aspersores devem atender os seguintes requisitos: a) nenhum ponto na curva de distribuição dos aspersores ensaiados deve desviar mais que o valor máximo de ± 0,25 mm/h ou ± 10% do ponto correspondente da curva de distribuição média; b) nenhum ponto da curva média de distribuição dos aspersores ensaiados deve desviar mais que o valor máximo de ± 0,25 mm/h ou ± 10% do ponto correspondente da curva de distribuição fornecida pelo fabricante. 7.3.2 Aspersores com vazões superiores a 250 L/h

Ensaiar a uniformidade de distribuição dos aspersores pelo método de campo completo ou pelo método radial (ver  NBR ISO 7749-2). Realizar os ensaios e calcular a uniformidade de distribuição de acordo com as condições especificadas na tabela 3. Calcular o coeficiente de uniformidade de distribuição (CUD) do aspersor pelo método de Christiansen (ver  NBR ISO 7749-2:2000, anexo A) 7.4 Ensaio do diâmetro efetivo de cobertura 7.4.1. Determinar o diâmetro efetivo de cobertura à pressão de ensaio declarada pelo fabricante. O ensaio deve ser exe-

cutado conforme especificado em 7.3, pelo método de campo total ou pelo método radial. Optando pelo ensaio de campo total, calcular o diâmetro efetivo de cobertura pela média das medidas tomadas nas quatro direções, cada uma sob um ângulo de 90° onde os coletores estão colocados (duas linhas em cada direção). Optando pelo ensaio radial, calcular o diâmetro efetivo de cobertura através da média de quatro medidas feitas quando a base do aspersor for girada um quarto de rotação (90°) sobre seu eixo para cada medida, ou pela colocação de coletores ao longo de quatro raios com um ângulo de 90° entre cada um. Como alternativa, um único raio pode ser usado quando o ensaio for feito em local fechado, sem a presença de vento. Determinar o diâmetro efetivo de cobertura (ver 3.9 e 3.10). 7.4.2. O diâmetro efetivo de cobertura não deve variar mais que ± 5% do diâmetro efetivo de cobertura especificado pelo fabricante.

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Figura 3 - Curva de distribuição

Tabela 3 - Uniformidade de distribuição

Velocidade do vento 0,9 m/s máximo

1)

Pressão

Espaçamento dos aspersores

Três diferentes pressões múltiplas de 50 kPa, no começo, meio e fim do intervalo de pressão efetiva declarada pelo fabricante

Três espaçamentos consecutivos de aspersores com a concordância do fabricante

1)

Aspersores com trajetória normal de jato podem ser ensaiados com o método de campo a uma velocidade máxima de 2 m/s (entretanto, o fabricante deve especificar em catálogo a velocidade na qual o ensaio foi conduzido). 7.5 Ensaio da altura do jato (para aspersores de ângulo baixo de jato) 7.5.1 Determinar a altura do jato na pressão de ensaio, a pressão mínima efetiva e a pressão máxima efetiva, enquanto o

aspersor estiver em operação. 7.5.2. A altura do jato de água não poderá exceder a altura do jato es pecificada pelo fabricante. 7.6 Ensaio do intervalo de pressão efetiva 7.6.1 Antes de iniciar este ensaio, colocar o aspersor submerso em água, em um recipiente com água a 60°C por 1 h. En-

tão operar o aspersor por 10 min à pressão de ensaio. Montar o aspersor no tubo de subida, de acordo com as especificações recomendadas pelo fabricante para uso no campo. Aumentar a pressão de zero até a pressão na qual o aspersor  comece a girar uniformemente. Operar o aspersor nesta pressão por 2 min. Aumentar a pressão da água gradualmente até a pressão máxima efetiva,  pmáx.. Então manter o aspersor operando nesta pressão por 1 min. Repetir o ensaio com o aspersor inclinado em 10° do eixo vertical. 7.6.2 Os aspersores devem girar consistentemente em uma única direção durante todo o intervalo entre a pressão mínima

e a pressão máxima efetiva. 8 Ensaio de durabilidade

Operar o aspersor por 2 000 h sobre pressão máxima efetiva,  pmáx.. Operar continuamente por 4 ou 5 dias, então parar por  1 ou 2 dias, em seqüências alternadas até que sejam atingidas as 2 000 h de operação.  Após operar o aspersor por 2 000 h, ensaiar o aspersor conforme 8.1 a 8.6. 8.1 Ensaiar a montagem e os componentes conforme 6.1. 8.2 Ensaiar a resistência à pressão hidrostática conforme 6.3. 8.3 Ensaiar a estanqueidade conforme 6.5.1, exceto para o vazamento permitido (6.5.1.2), cujos valores serão o dobro. 8.4 Ensaiar a vazão do aspersor à pressão de ensaio, onde o valor não deve variar mais que ± 8% do valor da vazão nomi-

nal do aspersor antes do ensaio de durabilidade.

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8.5 Ensaiar a velocidade de rotação conforme 7.1, exceto o desvio máximo da média (7.1.3), que neste caso não deve

exceder ± 20%. 8.6 Ensaiar as características de distribuição conforme 7.3, para as mesmas condições de ensaio utilizadas antes do ensaio de durabilidade. Os seguintes desvios são permitidos: a) para todos os aspersores, o desvio permitido é de 20% da curva de distribuição fornecida pelo fabricante; b) para aspersores com vazões nominais acima de 250 L/h, o coeficiente de uniformidade de distribuição (CUD) não pode ser maior que - 10% do valor de CUD calculado conforme um dos métodos descritos em 7.3.2. 9 Informações ao cliente 9.1 Aspersores

Cada aspersor deve possibilitar a marcação legível no seu corpo com as seguintes informações: a) nome do fabricante ou marca registrada do fabricante; b) identificação ou símbolo do modelo conforme catálogo; c) para aspersores de ângulo baixo, o val or do ângulo; d) posição dos bocais (se isto afetar a operação do aspersor). 9.2 Bocais

Cada bocal deve conter claramente, através de marca permanente, as seguintes informações: a) diâmetro equivalente do bocal, aproximada pelo valor 0,1 mm conforme calculado no anexo A; b) posicionamento correto do bocal, caso isto afete sua operação. Uma explicação das informações marcadas nos bocais deverá ser fornecida no catálogo do fabricante. NOTA 8 - Uma das m arcas pode ser identificada através de cores, desde que seja descri ta no catálogo do fabricante. 10 Informações que devem ser fornecidas pelo fabricante

O fabricante deve fornecer ao comprador informações apropriadas sobre aspersores rotativos, na forma de catálogos, instruções e planilhas, todas as marcas e símbolos de identificação e datas de publicação. 10.1 Informações gerais e instruções

O fabricante deve fornecer as seguintes informações gerais e instruções: a) código de catálogo do aspersor; b) dimensões das conexões rosqueáveis do aspersor e especificações do tipo de conexão com a tubulação de distribuição; c) restrições do uso do aspersor a determinadas situações, como aplicação de produtos químicos ou a determinadas condições de qualidade de água; d) meios de proteção integral existentes cont ra abrasão por areia ou outras partículas, se houver; e) instruções para montagem do bocal na posição correta de uso, se isto afetar a operação do aspersor; f) lista de materiais sobressalentes e a declaração dos materiais ou matéria-prima a partir da qual o aspersor foi fabricado; g) explicação sobre os códigos utilizados nos catálogos ou folhas de informação, se al gum código for utilizado; h) informações que permitam ao comprador determinar o ângulo e a altura do jato para diferentes combinações de aspersores e bocais. 10.2 Instruções de operação

O fabricante deve fornecer as seguintes instruções de operação para cada bocal ou combinação de bocais; os dados fornecidos devem ser baseados nos resultados de ens aios realizados conforme esta parte da NBR ISO 7749: a) se solicitado, para aspersores com vazão nominal superior a 250 L/h, valores de CUD para as combinações recomendadas de espaçamentos de aspersores, bocais e a pressões efetivas, sob condições específicas de vento; b) curva de distribuição de todos os aspersores; c) pressão de ensaio; d) pressões máxima e mínima efetivas; e) vazões a diferentes pressões efetivas; f) diâmetro efetivo de cobertura sob diferentes pressões efetivas; g) ângulo do jato; h) altura de jato do aspersor de ângulo baixo na pressão de ensaio e sob pressão mínima efetiva,  pmín., e pressão máxima efetiva,  pmáx.; i) instruções de montagem, operação, manutenção e armazenamento.  _______________   /ANEXO A

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10 Anexo A (normativo) Vazão e seu diâmetro equivalente de bocal

O diâmetro equivalente do bocal é calculado utilizando o valor da vazão medida nas pressões de ensaio especificadas na tabela 2. O diâmetro equivalente do bocal é determinado pela média das vazões obtidas da vazão medida de cinco bocais.  A tabela A.1 mostra os valores de vazão e seus diâmetros equivalentes de bocais. O diâmetro equivalente de bocal, d , em milímetros, com valor acima de 10 mm, é determinado pela seguinte equação: d  = 2

1000 60 πc  0,2 gp q



Onde: q

é a vazão, em metros cúbicos por hora, do aspersor com o bocal;

c  é o coeficiente de vazão do bocal ( c  = 0,9 para cálculo do diâmetro equivalente); g  é a aceleração da gravidade (9,81 m/s  p

2

);

é a pressão de ensaio, em quilopascals. Tabela A.1 - Relação vazão com diâmetro equivalente de bocal

Pressão de ensaio 200 kPa

300 kPa

Vazão m3/h

Diâmetro equivalente do bocal mm

Vazão m3/h

Diâmetro equivalente do bocal mm

0,05

1

0,25

2,0

0,061

1,1

0,30

0,073

1,2

0,085

400 kPa Diâmetro equivalente do bocal mm

Vazão m3/h

Diâmetro equivalente do bocal mm

1,31

4,6

4,01

7,5

2,2

1,42

4,8

4,56

8

0,36

2,4

1,54

5

5,15

8,5

1,3

0,39

2,5

1,67

5,2

5,77

9

0,1

1,4

0,42

2,6

1,8

5,4

6,43

9,5

0,113

1,5

0,48

2,8

1,94

5,6

7,13

10

0,129

1,6

0,56

3,0

2,08

5,8

0,146

1,7

0,63

3,2

2,22

6

0,163

1,8

0,71

3,4

2,37

6,2

0,182

1,9

0,80

3,6

2,53

6,4

0,89

3,8

2,69

6,6

0,99

4,0

2,85

6,8

1,09

4,2

3,02

7

1,20

4,4

Vazão m3/h

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