NBR 07362-1 - Sistemas Enterrados Para Conducao de Esgoto - Parte 1 Requisitos Para Tubos de PVC Com Junta Elastica

January 30, 2018 | Author: Jersé Messias | Category: Quality (Business), Thermal Conduction, Standardization, Industries, Nondestructive Testing
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MAIO 2001

NBR 7362-1

Sistemas enterrados para condução de esgoto ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Fax: (021) 220-1762/220-6436 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA

Copyright © 1999, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados

Parte 1: Requisitos para tubos de PVC com junta elástica

Origem: Projeto de Emenda NBR 7362-1:2000 ABNT/CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil CE-02:111.01 - Comissão de Estudo de Sistemas de Coleta de Esgotos, Tubos e Conexões de PVC NBR 7362-1 - Poly (Vinyl Chloride) PVC plastic pipes with joints for burried sewerage systems - Part 1: General requirements Descriptors: Poly (Vinyl Chloride). PVC plastic pipes Esta Norma substitui a NBR 7362-1:1999 Válida a partir de 29.06.2001 Palavras-chave: Tubo de PVC. Esgoto sanitário

Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Requisitos gerais 5 Requisitos específicos 6 Recebimento 7 Marcação e unidade de compra ANEXO A Requisitos exigidos para os anéis de borracha não toroidais empregados em tubos de PVC

Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma introduz conceitos modificadores com respeito à NBR 7362:1990 no que concerne à: a) introdução de controle sobre a matéria-prima (composto);

9 páginas

b) introdução de requisitos de desempenho mais adequados; c) introdução da verificação sistemática periódica e permanente dos requisitos da qualidade. Esta Norma está dividida em três partes, sob o título geral “Sistemas enterrados para condução de esgoto”: Parte 1: Requisitos gerais para tubos de PVC com junta elástica Parte 2: Requisitos para tubos de PVC com parede maciça Parte 3: Requisitos para tubos de PVC com dupla parede Esta Norma, em conjunto com as NBR 7362-2 e NBR 7362-3, substitui a NBR 7362:1990. Esta Norma inclui o anexo A, de caráter normativo, idêntico à NBR 7676:1996, exceto onde explicitamente mencionado.

1 Objetivo Esta Norma fixa as condições exigíveis para tubos de poli (cloreto de vinila) (PVC) com junta elástica, destinados a rede coletora e ramais prediais enterrados para a condução de esgoto sanitário e despejos industriais, cuja temperatura do fluido não exceda 40oC. Os requisitos específicos para os diversos tipos de tubos de PVC são estabelecidos nas NBR 7362-2 e NBR 7362-3.

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2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NM 82:1996 - Tubos e conexões de PVC - Determinação da temperatura de amolecimento “Vicat” NM 83:1996 - Tubos e conexões de PVC - Determinação da densidade NM 84:1996 - Tubos e conexões de PVC - Determinação do teor de cinzas NM 85:1996 - Tubos de PVC - Verificação dimensional NBR 5685:1999 - Tubos e conexões de PVC - Verificação do desempenho da junta elástica NBR 6565:1982 - Elastômero vulcanizado - Determinação do envelhecimento acelerado em estufa NBR 7318:1982 - Elastômero vulcanizado para uso em veículos automotores - Determinação da dureza NBR 7362-2:1999 - Sistemas enterrados para condução de esgoto - Parte 2: Requisitos para tubos de PVC com parede maciça

NBR 7362-1:2001

NBR 14262:1999 - Tubos de PVC - Verificação da resistência ao impacto ISO 812: 1991 - Rubber, vulcanized - Determination of low temperature brittleness. ISO 3384: 1991 - Rubber, vulcanized or thermoplastic - Determination of stress relaxation in compression at ambient and at elevated temperatures

3 Definições Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: 3.1 anel integrado à bolsa: Anel de borracha não removível manualmente, já alojado no sulco apropriado (virola) quando do fornecimento dos tubos. 3.2 classe de rigidez (CR): Produto do módulo de elasticidade do material (E) pelo momento de inércia da parede do tubo em sua seção longitudinal (I) por unidade de comprimento (L), dividido pela terceira potência do diâmetro correspondente à posição da linha neutra da parede do tubo (D), conforme expressão a seguir:

I  E  L CR =   D3

onde:

NBR 7362-3:1999 - Sistemas enterrados para condução de esgoto - Parte 3: Requisitos para tubos de PVC com dupla parede

CR é a classe de rigidez, em pascals;

NBR 7462:1992 - Elastômero vulcanizado - Determinação da resistência à tração

I é o momento de inércia, em metros elevados à quarta potência;

NBR 7588:1985 - Anéis de borracha para juntas de tubos de ferro fundido centrifugado - Ensaios

L é o comprimento, em metros;

NBR 7676:1996 - Anel de borracha para junta elástica e mecânica de tubos e conexões de ferro fundido - Tipos JE, JM e JE2GS - Especificação NBR 9051:1985 - Anel de borracha para tubulações de PVC rígido coletores de esgoto sanitário - Especificação NBR 9053:1999 - Tubos de PVC - Determinação da classe de rigidez

E é o módulo de elasticidade do material, em pascals;

D é o diâmetro correspondente à posição da linha neutra da parede do tubo, em metros. 3.3 composto de PVC: Material resultante da incorporação de aditivos à resina de PVC. NOTA - Entre os aditivos mais comumente utilizados em compostos de PVC destinados a tubos para condução de esgoto, podem ser citados: estabilizantes, lubrificantes, cargas, pigmentos e dióxido de titânio.

NBR 9063:1985 - Anel de borracha do tipo toroidal para tubos de PVC rígido coletores de esgoto sanitário - Dimensões e dureza - Padronização

3.4 comprimento de montagem (CM): Distância medida entre a extremidade da bolsa de um tubo até a extremidade da bolsa de outro tubo de mesmo diâmetro nominal (DN), quando os dois tubos estão conectados.

NBR 11407:1990 - Elastômero vulcanizado - Determinação das alterações das propriedades físicas, por efeito da imersão em líquidos - Método de ensaio

3.5 diâmetro externo médio (dem): Relação entre o perímetro externo do tubo e o número 3,1416, aproximada para o décimo de milímetro mais próximo.

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NBR 7362-1:2001

3.6 diâmetro nominal (DN): Simples número que serve como designação para projeto e para classificar, em dimensões, os elementos de tubulação (tubos, conexões, anéis de borracha, dispositivos e acessórios) e que corresponde, aproximadamente, ao diâmetro interno dos tubos, em milímetros. NOTA - O diâmetro nominal (DN) não deve ser objeto de medição nem ser utilizado para fins de cálculos.

3.7 espessura de parede (e): Valor da espessura de parede, medida para qualquer ponto ao longo da circunferência do tubo, arredondado para o décimo de milímetro mais próximo. NOTA - Esta definição é válida apenas para tubos com parede maciça.

3.8 junta elástica (JE): Junta constituída pela ponta de um tubo e/ou conexão com a bolsa de outro tubo e/ou conexão e anel de vedação, alojado em sulco apropriado, montados de forma deslizante.

4.1.5 O composto de PVC empregado na fabricação dos tubos deve ser de cor ocre, permitindo-se nuanças devidas às naturais diferenças de cor das matérias-primas.

4.2 Tubos 4.2.1 Os tubos devem ser fabricados com composto de poli (cloreto de vinila) (PVC) que assegure a obtenção de um produto que satisfaça às exigências desta Norma. 4.2.2 Os tubos devem ser fabricados com ponta e bolsa para junta elástica nos diâmetros, espessuras de parede e profundidades de bolsa estabelecidos na NBR 7362-2 (para tubos com parede maciça) e na NBR 7362-3 (para tubos com dupla parede). NOTA - Dependendo de acordo prévio entre fabricante e comprador, os tubos podem ser fornecidos com duas pontas, desde que acompanhados das respectivas luvas e anéis de borracha. 4.2.3 Os tubos são dimensionados para trabalhar enter-

3.9 tubo com parede maciça: Tubo com parede formada por uma única camada de PVC rígido. 3.10 tubo com dupla parede: Tubo com duas paredes de PVC rígido, sendo a interna lisa e a externa nervurada, conforme indicado na figura 1.

rados, conduzindo, sem pressão hidrostática interna, esgoto sanitário e despejos industriais não agressivos ao PVC, cuja temperatura não exceda 40oC. 4.2.4 Cada tubo deve ter cor uniforme e ser livre de corpos estranhos, bolhas, rachaduras ou outros defeitos visuais que indiquem descontinuidade do material e/ou do processo de extrusão. 4.2.5 Os tubos devem ser fabricados com comprimento total de 6,0 m com tolerância de + 1,0% e - 0,5%. NOTA - Dependendo do acordo prévio entre fabricante e comprador, os tubos podem ser fornecidos com comprimento diferente do estabelecido acima.

Figura 1 - Dupla parede

4 Requisitos gerais 4.1 Composto de PVC

4.2.6 Os tubos devem ter comprimento de montagem CM

mínimo para cada diâmetro nominal (DN), conforme indicado na tabela 1 e figura 2. Tabela 1 - Comprimento de montagem de tubos de PVC

4.1.1 O composto de PVC deve estar aditivado somente com produtos necessários à sua transformação e à utilização dos tubos de acordo com esta Norma.

Diâmetro nominal DN

4.1.2 O pigmento deve estar total e adequadamente dis-

100

5,90

150

5,88

4.1.3 O pigmento e o sistema de aditivação devem mini-

200

5,88

mizar as alterações de cor e propriedades dos tubos, durante a sua exposição às intempéries, no manuseio e na estocagem em obra.

250

5,84

300

5,82

350

5,78

400

5,77

perso no composto a ser empregado na fabricação dos tubos.

Comprimento de montagem (CM) mínimo m

4.1.4 O emprego de material reprocessado é permitido,

desde que gerado pelo próprio fabricante dos tubos. Material reprocessado ou reciclado obtido de fontes externas não pode ser empregado na fabricação dos tubos.

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NBR 7362-1:2001

Figura 2 - Comprimento de montagem de tubos de PVC 4.3 Juntas 4.3.1 Os tubos e suas respectivas bolsas devem ser fabricados conforme estabelecido nas NBR 7362-2 e NBR 7362-3. 4.3.2 Os anéis de borracha para juntas elásticas devem

ser fornecidos pelo fabricante dos tubos, devendo estar inclusos no fornecimento destes. A junta elástica deve ser montada segundo as recomendações do fabricante dos tubos e deve ter desempenho conforme estabelecido em 5.3.1. 4.3.2.1 No caso de a junta elástica utilizar anéis de borracha do tipo toroidal, estes devem atender aos requisitos das NBR 9051 e NBR 9063. 4.3.2.2 No caso de a junta elástica utilizar anéis integrados

às bolsas, estes devem estar de acordo com os requisitos do anexo A, até a publicação da revisão da NBR 9051:1985. 4.3.2.3 No caso de a junta elástica utilizar outros tipos de anéis removíveis, estes devem atender aos requisitos do anexo A até a publicação da revisão da NBR 9051:1985. Neste caso, as bolsas dos tubos de parede maciça ou as nervuras dos tubos de dupla parede devem garantir a intercambialidade entre os diferentes tipos de anéis. 4.3.3 Quaisquer que sejam as formas e dimensões dos anéis, das superfícies nervuradas e das bolsas deve-se garantir a intercambialidade e desempenho das juntas elásticas entre os diversos tipos de tubos (parede maciça versus parede maciça, dupla parede versus dupla parede) fornecidos por diferentes fabricantes. 4.4 Instalação Os tubos de PVC fabricados segundo esta Norma devem ser instalados de acordo com normas específicas e procedimentos recomendados pelo fabricante dos tubos.

O ensaio deve ser realizado em corpos-de-prova definidos nas NBR 7362-2 e NBR 7362-3 e de acordo com a NM 83. 5.1.3 Teor de cinzas

O composto empregado na fabricação dos tubos deve ter o teor de cinzas de no máximo 10%. O ensaio deve ser realizado em corpos-de-prova definidos nas NBR 7362-2 e NBR 7362-3 e de acordo com a NM 84 - Método A, na temperatura de (1 050 ± 50)oC. 5.2 Ensaios durante a fabricação 5.2.1 Dimensões

Os tubos devem ter as dimensões de acordo com os valores especificados nas NBR 7362-2 e NBR 7362-3. O ensaio deve ser realizado de acordo com a NM 85. 5.2.2 Resistência ao impacto

Os corpos-de-prova devem resistir, na temperatura de +3 20- 2 oC, aos impactos, estabelecidos na tabela 2, de um percussor metálico com ponta de impacto semi-esférica de raio de 25,0 mm, sem apresentar fissuras, trincas ou quebra. Depressões na região do impacto não devem ser consideradas como falhas. O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 14262. 5.3 Ensaios de desempenho 5.3.1 Desempenho da junta elástica

A junta elástica dos tubos deve ser estanque, na temperatura de 20-+23 oC, quando submetida às condições estabelecidas na tabela 3. O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 5685.

5 Requisitos específicos

5.3.2 Classe de rigidez

5.1 Caracterização do composto de PVC

O ensaio deve ser realizado em corpos-de-prova definidos nas NBR 7362-2 e NBR 7362-3 e de acordo com a NM 82.

Os corpos-de-prova de tubos, quando condicionados na temperatura de 20-+23 oC, devem suportar deformação diametral de 30% em relação ao diâmetro externo, sem apresentar trincas, rasgos ou quebra. Para tubos com parede maciça, a classe de rigidez deve ser de no mínimo CR 2 500 Pa para diâmetros nominais (DN) até 200 e CR 3 200 Pa para diâmetros nominais (DN) de 250 até 400. Para tubos com dupla parede a classe de rigidez deve ser de no mínimo CR 5 000 Pa.

5.1.2 Densidade

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 9053.

5.1.1 Temperatura de amolecimento “Vicat”

O composto empregado na fabricação dos tubos deve ter ponto de amolecimento “Vicat” maior ou igual a 79oC.

O composto empregado na fabricação dos tubos deve ter densidade na faixa de 1,40 g/cm3 a 1,55 g/cm3, medida na temperatura de 20-+23oC. O valor especificado pelo fabricante do composto, em relação ao resultado do ensaio, pode ter variação máxima de 0,05 g/cm3.

5.4 Periodicidade dos ensaios Os ensaios de caracterização do composto, ensaios durante a fabricação e ensaios de desempenho dos tubos devem ser realizados conforme a periodicidade estabelecida na tabela 4.

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NBR 7362-1:2001

Tabela 2 - Parâmetros para ensaio de resistência ao impacto Diâmetro nominal DN

Massa do percussor kg

Altura de queda m

Número de impactos

100

3,0

2,0

6

150

4,0

2,0

8

200

4,0

2,0

8

250

6,0

2,0

12

300

6,0

2,0

12

350

6,0

2,0

16

400

6,0

2,0

16

Tabela 3 - Desempenho da junta elástica Situação

Deformação diametral

Limites

Vácuo parcial interno

5%

0,03 MPa durante 15 min com variação inferior a 10%

Pressão hidrostática interna

5%

0,05 MPa durante 5 min

Pressão hidrostática interna

5%

0,2 MPa durante 10 min

Tabela 4 - Periodicidade dos ensaios Classificação

Caracterização do composto de PVC

Ensaios durante a fabricação

Ensaio

1)

Periodicidade

Temperatura de amolecimento "Vicat"

3

Densidade

3

Trimestral ou a cada alteração do composto

Teor de cinzas

3

Trimestral ou a cada alteração do composto

Visual

-

Contínua

Dimensional

6

A cada 2 h

Estabilidade dimensional1)

3

A cada 8 h por máquina

Comportamento ao calor 2)

3

A cada 8 h por máquina

Compressão diametral 2)

3

Semanal ou a cada alteração do composto

3

A cada 8 h por semana

Desempenho da junta elástica

3

Semestral

Classe de rigidez

3

Semestral por diâmetro ou a cada alteração do composto

Resistência ao impacto Ensaios de desempenho

Tamanho da amostra

Trimestral ou a cada alteração do composto composto

Este ensaio aplica-se apenas aos tubos com parede maciça. Este ensaio aplica-se apenas aos tubos com dupla parede. NOTA - A existência de um histórico favorável de resultados de ensaios durante a fabricação permite que o fabricante adote o plano de inspeção de seu programa da qualidade.

2)

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NBR 7362-1:2001

6 Recebimento

g) ações corretivas;

6.1 Responsabilidades

h) marcação e rastreabilidade;

6.1.1 Responsabilidade do fabricante dos tubos

i) armazenamento, manuseio, embalagem e expedição do produto final;

É responsabilidade do fabricante planejar, estabelecer, implementar e manter atualizado um programa da qualidade que envolva os fornecedores de compostos de PVC e de anéis de borracha, capaz de assegurar que os produtos que fabrica estão de acordo com esta Norma e satisfazem as expectativas do comprador. 6.1.2 Responsabilidade do usuário

É responsabilidade do usuário aplicar os produtos segundo as recomendações das normas. 6.2 Verificação dos requisitos da qualidade O fabricante e o comprador devem estabelecer, em comum acordo, a forma como será feita a verificação dos requisitos da qualidade dos tubos, se por auditoria ou verificação do programa da qualidade de acordo com 6.2.1 ou através de inspeção de recebimento conforme previsto em 6.2.2. 6.2.1 Auditoria ou verificação do programa da qualidade 6.2.1.1 O comprador pode utilizar equipe própria ou uma

entidade neutra de auditoria da qualidade para qualificar o fabricante ou para efetuar uma auditoria específica. 6.2.1.2 O fabricante deve colocar à disposição do auditor

da qualidade, credenciado pelo comprador, os documentos do seu programa da qualidade, cuja exibição foi objeto de acordo prévio. 6.2.1.3 O comprador ou a entidade neutra de auditoria da qualidade deve verificar o programa da qualidade do fabricante e seus recursos técnicos para a fabricação dos produtos de acordo com os requisitos da qualidade estabelecidos nesta Norma, manifestando-se formalmente sobre a sua aprovação ou rejeição. 6.2.1.4 O comprador ou a entidade neutra de auditoria da qualidade deve efetuar auditorias periódicas, que permitam assegurar que o fabricante cumpre com os procedimentos estabelecidos em 6.2.1.5 e que os produtos estão de acordo com esta Norma. 6.2.1.5 O fabricante deve ter uma metodologia docu-

mentada, estabelecendo no mínimo a organização e os procedimentos no que diz respeito a: a) garantia do desempenho dos compostos de poli (cloreto de vinila) (PVC) empregados na fabricação dos produtos; b) garantia de um processamento adequado dos compostos; c) inspeção, recebimento e estocagem de matériasprimas; d) controle de equipamentos de inspeção, medição e ensaios; e) planejamento da inspeção e ensaios dos produtos; f) disposição final de produtos não conformes;

j) registro da qualidade. 6.2.2 Avaliação da qualidade por inspeção de recebimento 6.2.2.1 A inspeção de recebimento do produto acabado

deve ser feita em fábrica; entretanto, por acordo prévio entre comprador e fabricante, pode ser realizada em outro local. 6.2.2.2 O comprador deve ser avisado com uma an-

tecedência mínima de 10 dias da data na qual deve ter início a inspeção de recebimento. 6.2.2.3 Caso o comprador não compareça na data esti-

pulada para acompanhar os ensaios de recebimento conforme 6.2.3 e não apresente justificativa para esse fato, o fabricante deve proceder à realização dos ensaios previstos nesta Norma e tomar as providências para a entrega do produto com o correspondente laudo de inspeção emitido pelo controle de qualidade da fábrica. 6.2.2.4 Nas inspeções realizadas em fábrica, o fabricante

deve colocar à disposição do comprador equipamentos e pessoal especializado para a execução dos ensaios de recebimento. 6.2.2.5 Todo fornecimento deve ser dividido pelo fabri-

cante em lotes de mesmo tipo e diâmetro nominal (DN) e cujas quantidades estejam de acordo com as tabelas 5 e 6. De cada lote formado devem ser retiradas as amostras, de forma representativa, sendo a escolha aleatória e não intencional. 6.2.2.6 A inspeção de recebimento de lotes com tamanho

inferior a 26 unidades deve ser objeto de acordo prévio entre fornecedor e comprador. 6.2.3 Ensaios de recebimento 6.2.3.1 Os ensaios de recebimento devem ser feitos con-

forme estabelece esta Norma e limitam-se aos lotes de produto acabado apresentados pelo fabricante. 6.2.3.2 De cada lote formado deve ser retirada a amostra,

conforme a tabela 5 para os ensaios não-destrutivos e tabela 6 para os ensaios destrutivos. 6.2.3.3 Os tubos constituintes das amostras devem ser

submetidos aos ensaios não-destrutivos: visual conforme 4.2.4 e 7, e dimensional conforme 4.2.5, 4.2.6 e 5.2.1; e aos ensaios destrutivos: resistência ao impacto conforme 5.2.2, desempenho da junta elástica conforme 5.3.1 e classe de rigidez conforme 5.3.2. Os tubos com parede maciça devem também ser submetidos ao ensaio de estabilidade dimensional conforme especificado na NBR 7362-2. Os tubos com dupla parede devem também ser submetidos aos ensaios de comportamento ao calor e compressão diametral conforme especificado na NBR 7362-3. 6.2.3.4 Os ensaios não-destrutivos devem ser efetuados

de acordo com o plano de amostragem definido na tabela 5.

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NBR 7362-1:2001

Tabela 5 - Plano de amostragem para ensaios não-destrutivos Tamanho do lote

Tamanho da amostra

Número de tubos

Primeira

26 a 90

8

91 a 150

Segunda

Primeira amostragem

Segunda amostragem

Aceitação

Rejeição

8

0

2

1

2

13

13

0

3

3

4

151 a 280

20

20

1

4

4

5

281 a 500

32

32

2

5

6

7

501 a 1 200

50

50

3

7

8

9

1 201 a 3 200

80

80

5

9

12

13

3 201 a 10 000

125

125

7

11

18

19

6.2.3.5 O lote de tubos aprovado nos ensaios não-

destrutivos deve ser submetido aos ensaios destrutivos previstos em 6.2.3.3 conforme plano de amostragem estabelecido na tabela 6.

Aceitação

Rejeição

b) código de rastreabilidade do produto; c) tamanho do lote inspecionado;

6.2.4 Aceitação e rejeição

d) resultados dos ensaios de recebimento;

6.2.4.1 Quando

e) resultados dos últimos ensaios de caracterização e de desempenho apresentados pelo fabricante;

for efetuada inspeção no recebimento dos lotes, a aceitação ou rejeição deve ser conforme 6.2.4.2 a 6.2.4.7, aplicada para cada tipo de ensaio.

6.2.4.2 Se o número de unidades defeituosas (aquelas

que contenham uma ou mais não conformidades) na primeira amostragem for igual ou menor do que o primeiro número de aceitação, o lote deve ser considerado aceito. 6.2.4.3 Se o número de unidades defeituosas na primeira

amostragem for igual ou maior do que o primeiro número de rejeição, o lote deve ser rejeitado.

f) declaração de que o lote atende ou não às especificações desta Norma.

7 Marcação e unidade de compra 7.1 Os tubos devem trazer marcado ao longo de sua extensão e de forma indelével no mínimo o seguinte: a) a marca ou identificação do fabricante;

6.2.4.4 Se o número de unidades defeituosas encontrado

na primeira amostragem for maior do que o primeiro número de aceitação e menor que o primeiro número de rejeição, uma segunda amostragem de tamanho indicado pelo plano de amostragem deve ser retirada.

b) a sigla PVC;

6.2.4.5 As quantidades de unidades defeituosas encon-

d) a expressão: ESGOTO;

tradas na primeira e na segunda amostragem devem ser acumuladas.

e) a classe de rigidez correspondente;

6.2.4.6 Se a quantidade acumulada de unidades defeituosas for igual ou menor do que o segundo número de aceitação, o lote deve ser aceito.

f) o código que possibilite a rastreabilidade de fabricação (dia, mês, ano, local de fabricação, etc.) (*);

6.2.4.7 Se a quantidade acumulada de unidades de-

feituosas for igual ou maior do que o segundo número de rejeição, o lote deve ser rejeitado. 6.2.5 Relatório de resultados da inspeção

Para cada lote entregue o relatório de resultados de inspeção deve conter no mínimo o seguinte: a) identificação do produto;

c) o diâmetro nominal (DN) correspondente;

g) o número desta Norma. (*) Este código passará a ser obrigatório dentro de dois anos, a contar da data de publicação desta Norma. 7.2 A unidade de compra dos tubos é o metro e as quantidades a serem solicitadas devem resultar em números inteiros de barras, as quais devem ser fornecidas com os correspondentes anéis de borracha.

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NBR 7362-1:2001

Tabela 6 - Plano de amostragem para ensaios destrutivos Tamanho do lote Número de tubos 26 a 150 151 a 3 200 3 201 a 10 000

Tamanho da amostra Primeira

Primeira amostragem

Segunda amostragem

Segunda

Aceitação

Rejeição

Aceitação

Rejeição

3

-

0

1

-

-

8

8

0

2

1

2

13

13

0

3

3

4

/ANEXO A

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NBR 7362-1:2001

Anexo A (normativo) Requisitos exigidos para os anéis de borracha não toroidais empregados em tubos de PVC A.2 Forma e dimensões do anel

A.1 Objetivo Este anexo é idêntico à NBR 7676:1996, exceto os itens abaixo mencionados, adaptando os requisitos específicos de tubos e conexões de ferro fundido para tubos de PVC. Em substituição à seção 1 da NBR 7676:1996, este anexo fixa as condições exigíveis para anéis de borracha não toroidais destinados à execução de juntas elásticas para tubos de PVC utilizados em sistemas enterrados para condução de esgoto.

Em substituição a 3.1.1 da NBR 7676:1996 os anéis de borracha devem ter forma, dimensões e respectivas tolerâncias de acordo com o desenho do fabricante de tubos, de forma a promover uma adequada compressão entre as superfícies externa das pontas e interna das bolsas, para garantir uma perfeita estanqueidade.

A.3 Material Em substituição a 3.2.4 da NBR 7676:1996, as características dos materiais devem ser as indicadas na tabela A.1.

Tabela A.1 - Características dos materiais Características

Unidade

Método de ensaio

Requisito Classe 40

Requisito Classe 50

Requisito Classe 60

40

50

60 56 a 65

Classificação - Dureza nominal

Shore A

-

- Intervalo de dureza

Shore A

-

36 a 45

46 a 55

Shore A

NBR 7318

±5

±5

±5

MPa

NBR 7462

9

9

9

%

NBR 7462

400

- 72 h a (23 ± 2)oC, máximo

%

NBR 7588

12

12

12

- 24 h a (70 ± 2)oC, máximo

%

NBR 7588

20

20

20

Controles obrigatórios

· Tolerância sobre a dureza especificada · Tensão de ruptura, mínima · Alongamento de ruptura, mínimo · Deformação permanente à compressão

1)

375

300

· Envelhecimento ao ar, 7 dias a (70 ± 2) C, o

conforme a NBR 6565 - Variação de dureza, máxima

Shore A

NBR 7588

-5a + 8

-5 a + 8 - 20

-5 a + 8

- Variação de tensão de ruptura, máxima

%

NBR 7462

- 20

- 20

- Variação de alongamento de ruptura, máximo

%

NBR 7462

- 30 a + 10

%

NBR 11407

%

ISO 3384

13

14

15

100 dias a (23 ± 2)oC, máximo

%

ISO 3384

19

20

22

Fragilidade a baixa temperatura -25oC

-

ISO 812

Sem ruptura

- 30 a + 10

- 30 a + 10

-1a+8

-1a+8

· Imersão em água - Variação de volume após imersão em água destilada ou deionizada 7 dias a (70 ± 2)oC, máximo

·

-1a+8

Variação de deflexão à compressão - 7 dias a (23 ± 2)oC, máximo

Controles facultativos

· Variação de deflexão à compressão

1)

Pode ser reduzida para ± 3 unidades Shore A (ver nota de 3.3.1.1.2 da NBR 7676:1996).

Sem ruptura Sem ruptura

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