Música & Mercado | português #81

April 14, 2019 | Author: Música & Mercado | Category: E Commerce, Marketing, Music Industry, Business, Technology (General)
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Música & Mercado é uma publicação para quem faz negócios com equipamentos de áudio, luz e instrumentos musicais D...

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TECNOLOGIA

IK Multimedia: mudança de distribuição e os planos no país PÁG. 70

WWW.MUSICAEMERCADO.ORG | NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 2015 | Nº 81 | ANO 14

INFORMAÇÃO DE NEGÓCIOS PARA O MERCADO DE ÁUDIO, ILUMINAÇÃO E INSTRUMENTOS MUSICAIS

E-COMMERCE: ESTÁ FAZENDO ISSO CORRETO? CORRETO? Especialista dá dicas sobre ítems a considerar para abrir uma loja online e como apresentar seus produtos PÁG. 74

DÍVIDAS, NÃO! Quer saber o que evitar para não endividar-se nem no trabalho nem na vida pessoal? Veja tudo na PÁG. 38

ESPECIAL EVENTOS Os últimos meses do ano foram testemunha de interessantes eventos no país. Reportagens completas PÁG. 32

Reinventar-se é preciso

Da esq. para a dir.: Roberto, Giorgio e Flávio Giannini

Ao completar recentemente 11 115 anos de existência, a Giannini volta a apostar apost ar na exportação como pilar para o seu crescimento sustentado PÁG. 58

a música começa aqui OPORTUNIDA DE



COMUNIDADE



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Possibilidades

infinitas Como bateristas, nos esforçamos sempre para desenvolver novas sonoridades e levar nossa música para novos lugares. A American Classic® com ponta de barril 5A e 5B são as últimas novidades dentre centenas de baquetas, mallets, implementos, cada um, desenvolvido para um propósito musical específico, examinadas e aprovadas pelos melhores músicos do mundo. Prove algo novo e veja até onde isso te leva! Acesse VicFirth.com/SoundChoices VicFirth.com/SoundChoices e confira algumas ideias para levar l evar seu som a um nível superior.

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SUMÁRIO

46 CAPA

GIANNINI, SEMPRE EVOLUINDO PARA CRESCER

A fabricante brasileira de violões está fazendo aniversário — 115 anos não é pouco! Passando por etapas de modernizaçã modernização, o, atualização,, reestruturação e fabricação na atualização China, chega hoje à globalização

MATÉRIAS

34 MUNDO DIGITAL Como abrir um e-commerce e apresentar seus produtos

38 APRENDA JÁ Inserção mercadológica: a missão 42 TECNOLOGIA Um ano de oportunidades para a IK Multimedia 54 PM  PMEE Estratégias para potencializar as vendas no Natal 62 PRÉ-FEIRA A caminho da NAMM 2016  Expomusic pomusic 2015 64 FEIRA Ex 70 FEIRA Tagima Dream Team 2015 72 FEIRA Encontro de Negócios, Fórum da Música e Top Retailer Award Awa rd 2015

76 EVENTO Barkley Smooth Jazz Festival 78 LOJISTA Manutenção e serviço é na Studio A 86 VISÃO DE PROFISSIONAL

Construindo guitarras e baixos com John Cruz

COLUNAS

36 2015 - Um ano inesquecível: a queda de um continente por Joey Gross Brown

40 Você tem uma história para contar? por Alessandro Saade

56 Quer ser feliz no seu negócio?

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86

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por Luiz Uhlik

58 A importância dos rituais para as vendas por Carlos Cruz

60 Dicas para os empresários não se endividarem no trabalho e em casa por Dora Ramos

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EDITORIAL

“ESTOU CONVENCIDO DE QUE METADE DO QUE SEPARA OS EMPREENDEDORES DE SUCESSO DAQUELES QUE NÃO SÃO BEM-SUCEDIDOS É APENAS A PERSEV ERANÇA.” . – STEVE JOBS*

Desde 2006 eu viajo à China  para acompanhar as feiras Music China e Prolig ht+Sound Prolight+So und Shanghai Shang hai e sempre me surpreendo. Me surpreendo com a capacidade de empreendedorismo do empresário chinês. ch inês. Tudo bem que eles tiveram  vantagen  vant agenss cambiais cambiais absu absurdas rdas em co compar mparação ação com os ou outros tros paíse países, s, mas mas é inegável a capacidade de criar, fazer e copiar — obviamente — desse povo.

Devemos aprender com o povo chinês  a não ter medo de enfrentar o mundo, mesmo sem saber falar a língua. Muitos chineses abrem os seus estandes sem o menor conhecimento do idioma inglês, mesmo com cartões e catálogos escritos em chinês, mas aptos e abertos a vender globalmente.

Já falando do nosso país, vejo no Brasil  muitos empresários com receio de exportar. Algumas desculpas são baseadas em dizeres como “Ah, eu preciso primeiro conquistar meu país para depois passar a exportar”. Os chineses não tiveram esse pensamento! Eles começaram exportando para depois conquistar o próprio país, país , e hoje você vê pequenas empresas ou companhias que eram insignificantes com mais de 200 funcionários, considerando que eles começaram com três ou quatro… apenas a família.

Devemos aprender com a China a ser ousados , a desenvolver companhias, a criar um público interno e externo. Talvez o nosso país não possa concorrer com a China em relação à moeda. Mais um motivo pelo qual você deve aprimorar a qualidade e ter uma capacidade de empreendedorismo baseada no design, na tecnologia e na inovação. Definitivamente nós temos que aprender muito com a China! Chi na! * (1955-201 (1955-2011) 1) Inventor, Inventor I , empresár io i e magnata amer icano, i reconhecido i especialmente i l por ser fundador da Apple l e revolucionar l i a iindústria i de iinformática. i .

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As mais recentes notícias do mercado de áudio, iluminação e instrumentos musicais

NEWS

Studio R encerra suas atividades

Hoot: nova marca de palhetas Fabricadas pela Musikall, as palhetas Hoot são desenvolvidas em PVC de alta resistência e, inicialmente, estão disponíveis nas medidas de 0,50 mm e 0,75 mm. O grande diferencial está na qualidade da impressão das artes, uma resolução de 1.440 dpi, capaz de reproduzir com extrema precisão pequenos detalhes. As palhetas — comercializadas em kits de 450 unidades — também trazem a tecnologia Hoot antidesgaste, uma laminação aplicada em frente e verso, responsável por proteger a impressão e realçar as cores. Atualmente são dois kits em linha, com os temas Rock e Gospel, mas a empresa também aceita pedidos de palhetas personalizadas a partir da quantidade mínima de 500 unidades.

Uma das mais respeitadas marcas de amplificadores e potências profissionais do Brasil encerrou suas atividades de fabricação no mês de outubro. Com as vendas reduzidas à metade e o mercado optando por produtos mais econômicos, a empresa optou pelo cancelamento das atividades de fabricação. A companhia, porém, continua prestando serviço de assistência técnica e manteve alguns funcionários do escritório. Para Samuel Monteiro, diretor de marketing da Studio R, a empresa passa por um sério momento de transição. “A Studio R não fechou realmente, mas eliminamos elimi namos a estrutura de fabricação, fabr icação, neste modelo modelo que tínhamos, até este país entrar de novo nos trilhos”, explica. “Vale “ Vale lembrar lembrar que sobrevimos ao Collor e ao Sa rney, mas agora tudo mudou muito rápido”, completa.

Roland aplica novo sistema de vendas e eventos

 A Roland Roland Bras Brasilil apresentou uma estratégia nova: a partir de agora terão diferentes representantes Recente edição do Roland Experience de vendas para atender a carteira carteir a de revendas. A empresa já começou a usar o sistema de vendas via representação, contando atualmente com 18 representantes espalhados pelo Brasil Brasi l que são responsáveis por trazer novos clientes para a marca e fazer um trabalho de prospecção de mercado. “Para toda essa equipe, temos dado grande suporte, treinamento, material de PDV e material de apoio ao revendedor. Esse é o trabalho que reforçamos este ano para os revendedores”, comentou Priscila Berquó, diretora de marketing e comercial. Além disso, estão fazendo eventos Roland Experience em igrejas, escolas e universidades não só para mostrar seus produtos, mas também com o objetivo de trazer público para as lojas.

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Stay Music com promoções e mais planos

 A Sta Stayy Music Music anun anuncio ciou u que, que, já há alguns meses meses,, vem vem realizan realizan-do promoções especiais para os lojistas e representantes, oferecendo vantagens de bonificação ou descontos e até brindes. “Estamos buscando ajudar as lojas e representantes para continuar crescendo com nossos produtos e reafirmar a marca no mercado”, explicou Alan Cavalheiri, diretor comercial. Cavalheiri contou que também está em negociação com uma distribuidora alemã para representar os produtos em toda a Europa, além de manter avançados diálogos com outra empresa para representá-los na América Central e em alguns países da América do Sul. “A concorrência é pouca.  Apesar de ter outras outras duas marcas grandes, grandes, nossos nossos produto produtoss têm alguns diferenciais positivos acima deles — além do preço. Conseguimos brigar por uma fatia do mercado que eles não conseguem atingir”, refletiu.

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FEIRAS E EVENTOS Endorser on tour  com  com NIG Music Como parte do trabalho feito pela empresa para criar uma proximidade com as lojas, a NIG Music não só as está visitando e fornecendo treinamento de produtos, mas também organiza  workshops  worksho ps com endo endorsers. rsers. Prova disso foram as apresentações realizadas com o endorser americano Andy Timmons, com quem visitaram diversas cidades do Brasil, além de atuar no estande da empresa na Expomusic. “Além disso, que são ações de marketing, estamos fazendo algo mais comercial abordando os vendedores das lojas e ajudando-os a entender os produtos que estão vendendo, ou seja, damos treinamento e todas as informações necessárias para estimular as vendas”, comentou Rodrigo Novaes, gerente de vendas.

Treinamentos com a ProShows

E-NEWS Harman do Brasil lança app  A Harman do Brasil Brasil criou um aplicativo exclusivo para os consumidores e lojistas no território brasileiro. O app Guia de Compras Harman foi desenvolvido especialmente pela empresa brasileira — equipes de engenharia, marketing e comercial —, sendo pioneiro no mundo. Nele pode-se encontrar todo o portfólio da Harman do Brasil — das marcas  AKG, Crown, Crown, dbx, Digitech, Digitech, JBL JBL e Sound Soundcraft craft —, —, aprese apresentanntando especificações técnicas, a melhor aplicação de cada produto, os produtos relacionados a ele para montagem de um sistema de áudio e ainda referência de preço. Desse modo, o usuário pode pesquisar os produtos, montar uma cesta de compras e, por meio de geolocalização, ser apresentado aos pontos de venda oficiais da Harman mais próximos. Além disso, por meio do aplicativo, pode ser enviado um e-mail para a loja selecionada pelo cliente com todas as informações diretamente ao lojista. www.harmandobrasil.com.br

Giannini disponibiliza novo catálogo para download

 A distribuidora realizou diferen diferentes tes treinamentos da X32 e dos mixers da linha  X Air da Behringer. Behringer. Um deles foi no Rio Grande do Sul — na matriz da empresa —, depois mais dois em Mato Mat o Grosso (Campo Grande e Dourados, junto com a Eletrônica Paraná). Mais recentemente, foi realizado um treinamento sobre consoles Midas em São Paulo. Todos os treinamentos são ditados pelo especialista de produtos de áudio profissional Emerson Duarte.

 A Giannini, que está celecelebrando 115 anos, disponibilizou em seu site o novo catálogo de produtos da empresa com todos os lançamentos apresentados ao público durante a Expomusic, incluindo os instrumentos comemorativos. Para realizar o download, basta acessar  www.giannini.com.br  ww w.giannini.com.br//downloads

Show dos Queen + Adam Lambert no Brasil

Professores e alunos no site Sala do Músico Músico

 A turnê latin latino-am o-ameri ericana cana do Queen + Adam Lambert se apresentou com shows na Argentina, Chile e Brasil, com lighting design do LD Foto de Carol Pereira do Reino Unido Rob Sinclair. A iluminação para as três datas no Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre foi fornecida pela LPL, contando com um total de 137 ColorSpot e ColorWash 2500E AT da Robe e uma mesa de controle Jands Vista.

O site Sala do Músico trabalha como uma plataforma integrada on-line com o intuito de conectar possíveis alunos com professores qualificados de música, criando uma base de dados de profissionais em São Paulo que são selecionados por um procesproc esso especial. Conheça mais em: www.saladomusic w ww.saladomusico.com.br o.com.br

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ÚLTIMAS

ESPAÇO DO REPRESENTANTE

Luen muda de representantes

Krest Cymbals: novo representante para RS  Jorge Aydos, Aydos, da Dinâmica Dinâm ica Representações, é o novo responsável comercial da Krest Cymbals para todo o Estado do Rio Grande do Sul. Aydos, Jorge Aydos além de ter bastante experiência como representante, tem um conhecimento bastante amplo do trabalho específico com pratos de bateria.

Musical Paganini tem nova representação  A M.C. Marinelli Represen Represen-tações já está atuando como novo representante de vendas da Musical Paganini no interior e litoral de SP. A parceria foca principalmente na reestruturação da marca no Estado, além da implantação da marca nova, MP Strings. A equipe, comandada por por Ricardo Marinelli, terá todo o apoio do gerente comercial Roberto  Akutagawa, que acredita acredita que a parceria já deu deu certo!

M. Express distribui Shure A Shure continua com seu plano de mudanças no mercado brasileiro e anuncia a incorporação da Musical Express como encarregada da distribuição para o setor de instrumentos musicais. O comunicado faz parte de uma nova estratégia de negócios adotada pela companhia com o objetivo de facilitar o contato com distribuidores, revendedores e consumidores finais. Para José Rivas, Rivas , diretor geral da Shure para América Latina, “Com a Tele-Ponto como nosso distribuidor para o mercado de pro áudio e a Musical Express como nosso parceiro de M.I (instrumentos musicais, em tradução literal) vamos continuar a exceder as expectativas de nossos clientes cliente s e manter a Shure como a marca mais confiável de áudio no Brasil”. Bra sil”.

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L u i z R ob e r t o

Jedson Cangu ssu

Ric ar do Zani

 A empresa empresa de de percussã percussãoo tem novos novos represe representan ntantes tes nos nos Estados do Espírito Santo, Paraná, Acre e Rondônia. Encarregando-se do Espírito Santo agora está Ricardo Zani, da Zani Representações; prese ntações; no Paraná, Luiz Roberto, da LR Representações Representações Comerciais, Comer ciais, e no Acre e Rondônia, Jedson Cangussu, da Marje Representações Comerciais. “Aproveitamos para agradecer o trabalho anteriormente prestado pelos senhores Ziyogi (ZT Representações), Jessé (Oriente Representações) e Leomar/  James  Jam es (Amauri (Amauri de Araujo ME). ME). Foram Foram anos de de parceria. parceria. Fica aqui o nosso respeito e agradecimento a esses profissionais e suas respectivas equipes pelos anos de serviços prestados”, disse Jaqueline Ribeiro, gerente de vendas da Luen.

Vogga anuncia novos representantes comerciais  A Vogga está com novos representantes comerciais para a região Sul do Brasil. Jeferson Santos irá atuar em toda a Santa Jeferson Santos Catarina e Jorge Aydos, da Dinâmica Representações, representará a marca no Rio Grande do Sul. Ambos são profissionais com amplo conhecimento no mercado de instrumentos instru mentos e acreditam que a Vogga tem um grande potencial nas regiões, possibilitando ótimas oportunidades de negócios.

Ethan Kaplan, chefe de produtos digitais da Fender  A Fe Fende nderr Musi Musical cal Instrumen Instruments ts Corporation (FMIC) contratou Ethan Kaplan como seu primeiro chefe de produtos digitais. Kaplan terá a tarefa de construir uma nova divisão global de produtos digitais para dar apoio ao crescimento de longo prazo e à expansão da marca Fender nessa área, bem como criar conexões mais profundas com a comunidade mundial de músicos.

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Torelli adquire direitos para usar ferragens Bauer

Trato fechado: Osmar Torelli e Ricardo Bauer

Canais de comunicação diferenciados na Di Giorgi Giorgio o Para reforçar a relação com seus lojistas e recuperar o vínculo com clientes inativos e com o consumidor final, a empresa anunciou uma mudança na área de atendimento para separar o atendimento ao lojista do atendimento ao consumidor final, com canais de comunicação comunicaç ão diferentes e especializados para cada gr upo, utilizando os populares meios digitais. Outra notícia importante para os consumidores é um novo serviço que já está disponível por meio da empresa. Os usuários que têm um violão da Di Giorgio — sem importar quando tenha sido adquirido — poderão ter uma revisão completa do instrumento, com a garantia de qualidade da marca.

O acordo foi recentemente fechado e a partir de agora a Torelli incorpora em sua linha de produtos a marca Bauer. “As ferragens agora fazem parte da linha da Torelli, com os ferramentais adquiridos por nossa empresa”, comemora Osmar Torelli. A marca Bauer de percussão não foi negociada. Entretanto, os produtos voltarão a ser fabricados em meados de 2016, dentro da própria Bauer Percussion, e comercializados posteriormente pela Torelli.

VAREJO Musitech é Ibanez Prestige Dealer

Devido ao seu comprometimento de compras em Ibanez e suas últimas aquisições da linha Prestige, a loja Musitech de Maringá (PR) se transformou em loja referência nesses instrumentos, como Ibanez Prestige Dealer. Para tal, agora conta com uma área especial no seu site, um hotsite com as principais informações da loja e os modelos Prestige disponíveis com links de compra direta.

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ÚLTIMAS

SGM tem Blog Técnico

E-NEWS Vídeo comemorativo para a Rozini  A Rozini chegou a duas décadas de  vida e lançou lançou um vídeo institucional comemorativo A história da Rozini contando a interessante história da empresa, além de todo o processo de produção dos instrumentos. “A história da Rozini é tão genial que precisava ser contada. Por exemplo, no início, os fundadores da empresa viam madeiras em um prédio em demolição e as pegavam para usar como matéria-prima.  Vamos  V amos dizer assim, elas eram reutilizadas para produzir os instrumentos. Muito curioso porque 20 anos atrás ninguém ouvia sobre essa coisa de reaproveitamento”, contou Miguel De Laet, diretor de marketing. Quer ver o vídeo? Visite https://www.youtube.com/watch?v=UZnlnBqbQFQ 

FBT Áudio lança novo site

 A empr empresa esa de iluminação apresentou um novo blog, com duas opções de idioma, inglês e espanhol. A cargo dele está Ben Díaz, designer de iluminação que trabalha na empresa desde 2014 como gerente de área e treinamento de produtos. Agora, os interessados poderão seguir o blog desde o site da SGM e ver não apenas notícias sobre a empresa, mas também sobre a indústria de iluminação em geral. http://sgmlight.com/news/tech-blog-spanish

Chauvet apresenta site atualizado  Já está está no ar o site totalmente remodelado do fabricante de iluminação americano. Com um aspecto moderno e bem dividido, os visitantes poderão encontrar todas as informações que procurem, desde produtos, notícias e link direto ao blog da empresa, com imagens atrativas em alta resolução. http://www. chauvetprofessional.com

Site da Dylan Music do Brasil no ar O site da companhia italiana fabricante de produtos de áudio profissional conta com uma nova estrutura, gráficos e design amigável com seções fáceis de navegar. Também oferece acesso ao Special Product Finder, função de busca que permite encontrar o produto específico, a família ou categorizar produtos segundo suas características. Outro ponto interessante são as informações técnicas dos produtos disponíveis para download; a seção Distribuição também conta com desenho geográfico de todos os distribuidores da FBT (por país). Dentre as características, pode-se encontrar links para as redes sociais em que a companhia está presente (YouTube e Facebook) e um upload rápido das notícias mais recentes que são atualizadas constantemente. men te. Para acessar o site em inglês: w ww.fbt ww.fbt.it .it

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Na era dos conectados, a importadora e distribuidora de São Paulo apresenta seu novo website, com o objetivo de agregar valor às áreas institucional e comercial, com layout moderno e carregamento leve para acesso em smartphones e desktops. “Essa ferramenta ajudará os lojistas lojista s credenciados na ponte para a comercialização de nossos produtos — com as informações e o marketing indicados — com o consumidor final”, disse Nicácio Galdino de Oliveira, diretor da Dylan Music. www.dylandobrasil.com.br

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Yamaha Yamah a oferece sistema de ensino para escolas  A Yamaha Music Music School School iniciou os os trabalhos novamente no Brasil em 2013 fazendo um teste dos instrumentos que seriam ideais para ensinar. A metodologia tem mais de 50 anos e foi desen volvida no Japão. Japão. Atualmente, a escola — que tem uma central em São Paulo — trabalha em uma expansão para escolas que queiram usar a metodologia da Yamaha. O projeto é abrir mais duas

unidades também em São Paulo até março e oferecer o sistema de ensino para outras escolas de música já existentes, independentemente de se elas  vão con continuar tinuar com o métod métodoo próp próprio rio ou aplicar apenas o da Yamaha. Yamaha . “Temos 150 alunos na central e dez cursos — de bateria, bate ria, baixo, guitarra, violão, teclado, teclado, sax, flauta transversal, piano e canto; o décimo curso é o Junior Music Course,

Pardal fala sobre educação musical

para crianças de 4 e 5 anos. Esperamos anunciar novas parcerias em breve!”, disse Pardal, da Yamaha.

Templo dos Instrumentos destaca presença da Konect

Seguindo a estratégia de buscar alternativas de produtos e de negociação com fornecedores para fazer frente à preocupante situação econômica no País, Rodrigo Franco, diretor-geral da Templo dos Instrumentos — detentora das marcas Kadosh, Klass, Konect e K-Audio —, do Rio de Janeiro, contou que ano passado fizeram um forte investimento na marca de microfones Kadosh. Mas agora chegou o momento de focar em outra marca do grupo — a Konect, com seus cabos, conectores e suportes. “A Konect demonstrou crescimento superior a 80% do ano passado, o que, para um mercado em crise, é algo bastante expressivo. A Konect é uma realidade no mercado de cabos e entramos de fato para competir com as grandes marcas. Continuaremos com este trabalho em 2016”, destacou.

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MIX DE PRODUTOS

Meinl

Fuhrmann

Mini Bongo Cajon BC A1 A1SNT SNT R$ 285,50

Bass Fuzz R$ 262,00

Waldman

Máquina de bolhas Bubble Blister R$ 425,00

Jaguar

Cajon elétrico inclinado Jack Daniel’s CJ 1000 K2 AC JD R$ 255,00

Tec Port

Electro-Harmonix

Efeito Confetti SL0115-1 R$ 315,00

Bassballs Nano R$ 434,00

Boss

FSA

Signature Ramon Montagner Pele Branca R$ 775,00

Pedaleira ME-20B para contrabaixo R$ 1.180,00

Aura-Tek

Máquina de fumaça ATFATF-1000 1000 com controle sem fio R$ 269,00

Behringer

Torelli

UM300 Ultra Metal R$ 138,00

Magma

Cajon TP113 inclinado tabaco R$ 322,00

Strobo SM7 750W R$ 485,00

Pithy

Cajon Turbo Pop Rock R$ 509,00

Dunlop Laser DJ

Máquina Neve 1200W R$ 695,00

Latin Percussion

Cajon Bongo LP1429 com bag R$ 390,00

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Cry Baby 105Q Bass Wah R$ 744,00

PLS

Meia Bola Mágica com 6 LEDs 1W, Thunder Ball R$ 93,00

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Nig

Bass Shaper BSH R$ 678,00

SETUP

Jeff Beck e seu ‘equipo’

O

músico britânico Jeff Beck é conhecido como o ‘guitarrista dos guitarristas’, famoso ganhador de prêmios Grammy, e tem seu nome marcado no Rock and Roll Hall of Fame duas vezes: a primeira com sua ex-banda Te Yardbirds (quando substituiu ninguém menos que Eric Clapton) e a segunda como guitarrista solo. Cativado ao escutar Les Paul tocando “How High the t he Moon” no no rádio, Beck decidiu que ‘aquilo’ faria parte da sua  vida tão logo sua mãe explicou-lhe explicou-lhe que ele havia ouvido uma guitarra e que o som era como truques do músico. Seu primeiro instrumento foi uma construção realizada por ele mesmo com uma caixa de charutos, um porta-retratos para o braço e cordas de um avião de brinquedo com radiocontrole

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(segundo a  Rol  Rollin lingg St Stone one). Obviamente que, ao longo de sua bem-sucedida carreira musical, Jeff Beck continuou ‘construindo’ instrumentos, mas em conjunto com grandes companhias da indústria, como você lerá a partir de agora. Guitarras: Hoje o músico produz uma va-

riedade de sons usando seus dedos e o vibrato de seu modelo signature Jeff Beck Stratocaster da Fender. Além dela, Jeff toca a Fender Telecaster e uma Jeff Beck 1954 Les Paul Oxblood, da Gibson. Originalmente, tocava uma Les Paul — porque mesmo admirando Eric Clapton, achava que nem a Stratocaster nem a Telecaster eram suficientes para tirar o som que ele queria até que Jimmy Page o fez mudar de ideia, com a própria sonoridade, tirada com uma Strato. Depois disso, só Fender. Em 2007 2007,, a

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marca criou uma versão série Custom Shop Tribute de sua Fender Esquire e também sua série Artist Signature Stratocaster. Efeitos:  Na década de 1960, Beck cortava e raspava alto-falantes para cr iar distorção. Atualmente, usa com frequência um pedal wah-wah, tanto ao vivo como em gravações e estúdios. Também usa o pedal Pro Co RAT. O modelo JB, da Seymour Duncan, é um acrônimo tirado de Jazz & Blues e de Jeff Beck, e foi criado e desenvolvido junto com ele. Amps:  Seu principal amplificador é o combo Fender Vibro-King Custom 60 W 3x10 Tube Tube Guitar. Usa ta mbém (ou já utilizou) os Marshalls DSL100H 100 W All-Tube; o cabeçote 2061X Handwired 20 W; e o gabinete 1960B 4x12” 300 W. E como todo bom guitarrist a, um Vox, modelo de 1964, AC30. n

Quanto mais, melhor.

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MUNDO DIGITAL

C

om o mercado do comércio on-line em crescimento, muitos empreendedores pensam em expandir seu negócio na área ou então dar o primeiro passo abrindo somente uma loja virtual. Mas você sabe ao que é preciso estar atento antes de se aventurar neste mundo? Veja Veja a seguir algumas dicas que podem ajudar você a consegui-lo.

1.

O que você vai vender e para quem

É preciso ter um nicho de mercado, um foco, conhecer o cliente e atendê-lo muito bem. Não queira vender para todo mundo. Essa é a maior dica para quem está começando.

2.

Planeje financeiramente

3.

Escolha uma plataforma para o seu site

Não adianta ter uma ideia na cabeça e sair se aventurando. É necessário colocar as coisas no papel, pensar financeiramente no projeto, estabelecer um plano para alcançar os resultados. E só então abrir a empresa.

Esse processo é parecido com a escolha de um espaço físico para um

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negócio. É necessário avaliar se a plataforma possui ferramentas que se encaixam nas suas necessidades, se ela é simples de utilizar e se é facilmente encontrável nos mecanismos de busca. Em uma micro ou pequena empresa isso é ainda mais importante, pois geralmente é o próprio empreendedor que irá gerenciar o e-commerce.

4.

Defina as formas de pagamento

Conhecer as diferenças entre

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as formas de pagamento pode ajudar a definir qual a melhor estratégia para sua empresa e que melhor irá atender às necessidades do seu consumidor.  Atualmente,  Atualme nte, entre entre as princ principais ipais opções opções estão cartão de crédito, boleto bancário, transferência eletrônica e os facilitadores, como PayPal PayPal e o Pag Seguro.

5.

Sistema de entrega

Uma das maiores reclamações em relação aos e-commerces é o atraso na entrega da

mercadoria ao consumidor. É importante contratar uma empresa de logística que atenda com eficiência à sua demanda. Não se esqueça de que, apesar de muitas vezes o atraso ser responsabilidade da empresa de logística, é do nome da sua empresa que o consumidor se lembrará lembra rá negativamente caso algo aconteça.

6.

Serviço de atendimento ao consumidor

Quanto mais canais for possível oferecer com qualidade, melhor. Você precisa falar com o seu cliente onde ele está acostumado. Telefon elefone, e, redes soso ciais, e-mail e chat on-line são bons exemplos.

7.

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Marketing 

Deve-se montar uma estratégia de divulgação para que as pessoas conheçam a loja. O investimento precisa ser feito em páginas frequentadas pelo público-alvo. Links patrocinados do Google, anúncios dentro do Facebook e em sites de comparação de preços são bons exemplos.

Não se esqueça de organizar os produtos! Um e-commerce é muito parecido com uma loja quando falamos de organização. É importante categorizar e ordenar os produtos do modo certo para que tanto o vendedor quanto o cliente possam saber onde fica cada item e encontrar o que procuram facilmente. Assim como as prateleiras e vitrines de uma loja, um e-commerce precisa de organização para atrair e não deixar o cliente confuso. Mas o que é preciso considerar nesse sentido?

 xim ar o consumidor do produto que ele deseja adquir  ximar adquirir. ir. Em um e-commerce de baterias, por exemplo, tenha fotos de diversos ângulos do produto e em todas as cores disponíveis para compra. compra. É importante seguir um padrão para não confundir e não ‘poluir’ o site para o comprador.

Categorização e árvore mercadológica: Pensar estrutural-

Descrição: Evite ao máximo máx imo copiar e colar a descrição forne-

mente em como os produtos estarão organizados é uma das ações principais para que o cliente encontre o que precisa dentro da sua loja. No caso de um e-commerce de instrumentos musicais, por exemplo, procure deixar bem claro, por meio da árvore mercadológica, quais são as categorias principais de sua loja. Acessórios, Guitarras, Percussão, Teclados, entre outras, podem ser uma opção. Se a sua loja trabalha com grandes marcas, você também pode optar por inserir as categorias principais a partir delas. Não se esqueça ainda das subcategorias, por exemplo, clássica, elétrica, acústica etc.

cida pelo fabricante. Ela será exatamente igual à da grande loja de varejo, que possui centenas de milhares de visualizações por dia e está no topo da pesquisa do Google. É claro que é importante descrever as especificidades técnicas do produto, mas tente ser criativo ou ir além do óbvio. Pense sempre qual é o público para o qual você trabalha e quais são as maiores ma iores dúvidas dele quanto quanto a um determinado produto. A dica é tentar sempre dar um passo à frente das perguntas mais ma is frequentes dos clientes.

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Vídeos:  Antes de tudo, tudo, vai aí uma informação: informação: o YouT YouTube ube é Título do produto: Não adianta colocar a mercadoria na

categoria certa e o título do produto estar vago. Lembre-se: quanto mais informações, melhor! Isso facilita na indexação do produto no Google, deixando mais fácil para o cliente encontrar o item que ele deseja.

considerado o segundo maior buscador do mundo. Dito isso,  vem a pergunta pergunta que que não quer quer calar: por que não não colocar colocar um  vídeo ao lado da des descrição crição do prod produto uto?? Além de cola colaborar borar para a ilustração do produto, um vídeo hospedado no YouTube pode ajudar a chamar clientes para a sua loja virtual. virt ual.

Imagem do produto: Use e abuse das fotos em boa resolu-

Lembre-se:  um produto bem descrito é a melhor pratelei-

ção. A imagem, em uma loja virtual, tem o papel de apro-

ra que uma loja virtual pode ter! n

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PONTO DE VENDA

ão apenas lembrar momentos da economia ou da política brasileira, mas sim tentar relembrar momentos de mercado que se fizeram notar pelo mundo.

N

Janeiro: Uma odisseia ao desconheci-

do. Um mês de estranhos contrastes: para alguns, resultados apimentados e ‘calientes’ melhores que em janeiro de 2014! Para outros, o prenúncio do que viria a seguir. O início da depressão e contração econômica em escala exponencial. Traduzir o mês de janeiro de 2015 nos remete ao piloto de um avião que dorme na altitude de cruzeiro com seu piloto automático ligado e não vê a tempestade à frente. Fevereiro:  Já dizia Jorge Ben Jor:

em fevereiro tem carnaval. Mercado aquecido, boas vendas e esperança de recuperação. Será que estávamos todos loucos? Éramos todos pessimistas? Peru, Chile e até o Equador eram citados como as referências na América Latina. Como assim? Para que isso fosse o mínimo de crível, teríamos de ter cada habitante desses países nascendo com um microfone, uma caixa amplificada e diversos instrumentos. Ou seja: seríamos o continente mais musical do universo!

Negócios fechados fechados e selados são abertos e revistos. Planos de compras revisados. Começa o corre-corre

Março: A realidade começa a mostrar

sua cara e as notícias dão a pista de que nem tudo será um mar de rosas e

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de que algo mais profundo nos espera. Tentamos não cair no abismo e o pessimismo anterior vai se confirmando. O céu já não é tão azul e o comandante é acordado com raios e trovões. O crédito se fecha. Tradicionais representantes do prazo alongado fazem um downsizing considerável nos termos de crédito e este se torna mais difícil. dif ícil.

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Abril: Um avião à deriva? Vagando

pelos ares sem rumo aparente. Mais do que isso, é todo um mercado tentando acreditar que algo iria melhorar. Negócios fechados e selados são abertos e revistos. Planos de compras revisados. Começa o corre-corre de adivinhar resultados. Muitos ainda alheios à crise parecem torcer por um mercado em caos. O dólar no Brasil se consolida na casa dos R$ 3 e poucos. Na América Latina a subida é racional e de acordo com o desempenho da economia americana. O crédito começa a ficar mais raro.

Maio: A certeza de que a coisa degrin-

golou. Chilenos, equatorianos e peruanos parecem não mais querer que cada habitante seja dono de um PA profissional completo com instrumentos e backline. O dólar alto empurra a ‘muamba’ de volta e aqueles que eram considerados os melhores compradores do continente, que, por sua vez, começam a reanalisar seus números e compromissos. Os prazos de venda caem dramaticamente. A inadimplência mostra suas garras de maneira feroz! Junho: A pequena reação de toda uma

nação se torna inútil e é ineficaz no combate à deterioração de sua economia, nesse mês, já considerada oficialmente recessiva no maior país do continente. Os mercados se retraem e a presidente do Brasil tenta diversas cartadas junto a alguns empresários americanos. Mais tarde, seria considerada como uma visita desastrosa e apenas com o propósito de isentar seu nome das descobertas da operação Lava-Jato junto a importantes nomes de seu partido. A carne bovina bovi na começa a faltar e os preços disparam. Agosto: Este sim foi um mês em que o

mercado musical musical se redimiu redim iu de alguns meses opacos. Uma prévia de promoções de feira (Expomusic, TDT e o encontro promovido pela  Músic  Música a & Mer Mer-cado  em setembro seguinte) aqueceu de forma bucólica um mercado perdido em fluxos de caixa complicados. Empresas atrasando salários ao mesmo tempo que promoviam queimas espetaculares. Tradicionais nomes contabilizando o estoque e o dólar médio disso tudo para verificar o que seria promovido e até quando. Estoques mais antigos se tornando muito atrativos e marcas tradicionalmente mais caras subitamente mais acessíveis

dentro do universo de mercado. E tome mais cancelamentos de compras junto a fornecedores estrangeiros. Estes, em reação, contra-ataque ou seja lá qual sentimento, começam a sondar todo e qualquer candidato a distribuidor que ofereça um mínimo de compras ainda em 2015. Novos gerentes para a América Latina apresentando credenciais sem ter a menor noção do que acontecia no maior país de seu território. Setembro:  Dólar a R$ 4,00 e uma cal-

maria assustadora nos primeiros 15 dias do mês. A agricultura e os bancos dão risada. Por aqui, os estoques antigos (de quem os tinha) se tornam a moeda de troca para movimentar um mercado em transe. Quase que de maneira raquítica, o mercado se rende a boas promoções desses estoques mais  velhos e no compasso dos even eventos tos paralelos à feira de música, temos o que podemos considerar um mês normal em 2009. Sim! Pois para 2015 continuamos no rumo do precipício. A dita ‘muamba’ não sabe o que fazer. Os preços estão melhores aqui do que nos Estados Unidos! Números de compra são revistos por todos os países que escoavam parte da produção para o Brasil.  Agora se vê que talvez não seja mais possívell ‘desovar’ uma parte a um merpossíve cado faminto, pois esse mercado está à beira da morte. A Shure Microphones inaugura a Shure Brasil. Movimento esperado. Mas será que na hora certa? Outubro:   Seria hipócrita de minha

parte escrever a história antes que ela aconteça. Mas já 15 dias de outubro se foram (no momento de escrever este texto) e nenhuma nova perspectiva no horizonte. Nem todas aquelas que venderam bem em setembro vão repetir o resultado em outubro. O Q4 do ano fiscal brasileiro começa na tor-

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cida de um impeachment: da Dilma, da Cristina, do Evo e do Maduro. As populações que esses líderes representam vão afundando cada vez mais num isolamento e, se nada for mudado, em breve estarão em miséria pior que a anterior. Os Estados Unidos fecham um acordo histórico com dez países, entre eles Peru e Chile. A mbas as economias que buscam consolidação, mas que agora não têm onde escoar o ‘extra’. O Brasil passa longe de tal acordo e perde a oportunidade de abrir o maior mercado mundial a seus produtos. Que ruim para nossos fabricantes. Que ruim para o continente. O continente continen te caiu! Novembro e dezembro:  A torcida

existe, o compromisso e a dedicação de trabalhar por resultados se encontram encontram estampados na cara de todo brasileiro.  As lágrimas daqueles que estão desemdesempregados tentando explicar aos filhos o que houve com o espetáculo do crescimento não são poucas e um continente mais frio se nota, apesar do El Niño, apesar dos políticos. E nada tende a ser tão diferente, exceto talvez a compro vação do sucess sucessoo de movimentos estratégicos feitos por algumas grandes empresas que esbravejam não ter demitido ninguém, mas que na verdade não têm reconhecido a capacidade dos que ainda permanecem ou contratado uma mão de obra barata demais em função f unção das consequências da crise. Mas espero que enquanto você lê este último parágrafo, eu esteja absoluta e totalmente enganado e algo tenha acontecido neste último trimestre t rimestre que mudou mudou da água ág ua para o vinho a situação, e que aquela lágrima do pai seja de alegria por ter conquistado o emprego dos seus sonhos. Não custa pensar assim, não é?  Até 201 2016, 6, que Deus lhes traga t raga alegrias a legrias e saúde. Muita saúde! n

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APRENDA JÁ

artigos anteriores — é fundamental para minimizá-los e garantir maior segurança ao andamento do negócio.  Acontece  Aconte ce que, a exempl exemploo do que acontece com jovens estudantes, o empreendedor pode investir em um tipo de negócio que não o satisfaça (seja financeiramente ou em termos de realização profissional mesmo), forçando-o a repensar a finalidade do seu negócio, rea valiar o cenário cenário apresen apresentado tado e observar as necessidades da potencial clientela para se reinserir mercadologicamente.

A mineradora que mudou de ‘profissão’! Descobrir as razões pelas quais um neDescobrir gócio precisa mudar de rumo é mais difícil que compreender a razão de um estudante de engenharia civil abando abandonar nar o curso no quarto ano para cursar filosofia. De qualquer modo, fazer a leitura de que algo não está bem no seu negócio e persistir no erro pode ser mais oneroso do que optar pela mudança de horizontes, mesmo que isso signifique mudar a natureza do seu empreendimento e, é claro, do segmento. Isso aconteceu com a Empresa de Mineração e Manufatura de Minnesota, fundada em 1902 na região dos Grandes Lagos, nos Estados Unidos, quando cinco homens de negócios resolveram explorar

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depósitos de minérios na região e descobriram que a atividade geraria pouco  valor.  valo r. Em 1905, transferira transferiram m a emp empres resaa para a cidade de Duluth a fim fi m de concentrar esforços na fabricação de abrasivos. Cinco anos mais tarde, a empresa estava novamente de mudança para Saint Paul, capital do Estado de Minnesota, em um período marcado pela estratégia de atrair novos investidores para o negócio que mudava de maneira definitiva o seu foco. O marketing (em especial, na tarefa de conhecer a necessidade das pessoas para desenvolver novos produtos) e a inovação eram os fios condutores do negócio que transformou a empresa que hoje conhecemos como 3M. Uma de suas primeiras grandes ino vações  vaçõ es fo foii o lanç lançame amento nto de uma lixa à prova d’água em 1920 e, a partir de então, a empresa sempre trouxe novos produtos que revolucionaram os mais diversos setores. Foram lançadas fitas adesivas, a linha Scotch, materiais refletivos Scotchlite, microfilme Dry-silver, bloco de recados adesivo Post-it, bem como produtos voltados para as áreas de farmácia, radiologia e energia, como os atuais projetos direcionados à energia renovável, por exemplo. Pois Pois é, repensar a natureza do seu negócio e buscar desbra var no novos vos mer mercado cadoss pos possib sibilito ilitou u à 3M superar US$ 30 bilhões bil hões em vendas em 2013.

Um carro andando sozinho: isso não vai dar certo! Será?

Um dos mais tradicionais mercados do mundo está mudando para uma direção muito parecida com a trilhada durante o surgimento dos computadores pessoais, que praticamente extinguiram as máquinas de escrever. Os automóveis elétricos já apontaram um período de transição que poucos parecem não ter compreendido, especialmente se avaliarmos a mudança da mentalidade do jovem consumidor, cada vez mais ‘ecoconsciente’, buscando um caminho sustentável, diferente das gerações anteriores. Foi pensando nas gerações Y e Z (em especial a última, nativa digital), d igital), que muitas empresas começaram a investir na pesquisa de automóveis elétricos, bem como nos chamados veículos autônomos. Uma das queridinhas desse novo segmento é a Tesla Motors, fundada em 2003 na Califórnia. O seu nome é uma homenagem ao inventor Nikola Tesla. O mais curioso é que a empresa passou dez anos trabalhando duro e bem distante dos holofotes. Com a preocupação voltada, nos últimos anos, a uma melhor qualidade de vida, visando soluções com menor impacto ambiental e a busca de energia renovável em detrimento dos combustíveis fósseis, a marca — que se especializou em desenvolver automóveis elétricos de alta performance — começou a colher os seus primeiros frutos em 2013, quando passou a registrar lucro pela primeira vez em sua

O melhor caminho para ter um negócio próspero é ter confiança em sua capacidade história. O resultado da companhia foi tão expressivo que fez as alemãs  Audi e Porsche apresentarem carros conceitos luxuosos totalmente elétricos no Salão do Automóvel de Frankfurt em 2015. O mais curioso é que isso não foi o bastante para assustar os investidores da Tesla. Curiosamente, após a apresentação dos automó veis elétricos das duas marcas alemãs, as ações da norte-americana subiram quase 5% na semana. No ano, o incremento dos papéis da Tesla, listados na Nasdaq, já passa dos 17%.

Mais um produto “Ching Ling”! Tradição e origem falam mais alto? Nem sempre! Prova disso é uma empresa chinesa fundada em 2010 que está dando um baile nas tradicionais fabricantes de produtos tecnológicos. Para aqueles que não são muitos antenados no

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universo tecnológico, o nome Xiaomi soará estranho. Muitos erroneamente dirão se tratar de ‘mais um produto Ching Ling’.  Acontecee que a ‘Apple  Acontec Apple chinesa chinesa’’, como geralmente é chamada por seu grande apreço pelo design e a qualidade de seus produtos, é um fenômeno de  vendas, idolatrada idolatrada pelos pelos seus usuários, desbancando na China gigantes como a Samsung e tornando-se a maior vendedora de smartphones daquele país utilizando exclusivamente a internet como meio de comercialização dos seus produtos. Agora no Brasil e liderada por Hugo Barra, ex-Google, a empresa se prepara para alçar voos maiores alicerçada pela qualidade associada ao preço altamente competitivo de seus produtos. A queridinha chinesa está tão em alta que foi lembrada pela revista do Instituto Instit uto de Tecnologia Tecnologia de Massachusetts (MIT) como a segunda companhia mais inteligente do mundo, perdendo apenas para a Tesla Motors.

Conclusão Independentemente de qual seja a natureza da empresa, criando produtos inéditos, repensando o consumo ou replicando conceitos de outras empresas associando valores próprios, o desejo de satisfazer as necessidades das pessoas deve ser levado sempre em consideração, como nos casos apresentados. Empreender necessariamente significa se colocar a serviço das pessoas e exceder as suas expectativas. Sendo assim, o melhor caminho para ter um negócio próspero, minimizando os riscos, é ter confiança em sua capacidade, compreender os problemas dos clientes e desejar buscar as soluções para estes. A eficiência e a eficácia na entrega das soluções garantirão o sucesso do seu negócio. n

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MARKETING E NEGÓCIOS

T

odo mundo tem alguma história para contar. Algumas são mais interessantes que as outras. Têm mais detalhes, mais informação, mais emoção. Alguns contadores de história têm mais habilidade que outros, o que ajuda a dar mais brilho e beleza ao assunto contado.  As histórias são grandes e eficie eficienntes vínculos emocionais: lembramos dos nossos ancestrais, dos amigos de infância, dos momentos de atitude, dos momentos de alegria e mesmo dos de tristeza. A emoção funciona como uma cola, que faz a informação aderir ao nosso cérebro de forma mais colorida, mais viva, mais duradoura. E essas mesmas histórias também são vínculos entre empresas e consumidores, sejam eles de comida, roupa, carro ou instrumento musical! Se a sua empresa é antiga, ela tem

Um bom exemplo Quer conhecer um exemplo de como contar uma história? Entre no seguinte link e verá um vídeo com as memórias das guitarras Fender, divididas em três etapas: antes da venda, depois da venda e hoje em dia. https://youtube.com/ watch?v=FLRhqOWe0sw O que você achou?

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uma trajetória, desde a abertura até hoje. Momentos difíceis, vacas gordas e magras, produtos maravilhosos, visitas ilustres, sacadas geniais. E tempo de relacionamento com os clientes.

Lembranças para contar, sempre  Agora, se a sua emp  Agora, empresa resa acabou acabou de ser criada, ela também tem história. Mas de outra forma. Tem o sonho de empreender, a paixão pela música e seu ecossistema de empresas, fabricantes, produtoras, gravadoras, empresas de evento, público, artistas, técnicos. Tem uma causa, uma razão de existir, de tentar ir contra a maré dos pessimistas e abrir mais uma loja, com mais um conceito.  A sua loja, loja, o seu conce conceito ito,, a sua crença. crença. Enfim, a sua história. Falo isso porque, num mundo cada vez mais digital, as pessoas estão esquecendo o eterno valor — sim, eterno — das relações pessoais, das histórias vividas e compar-

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tilhadas. Isso dá vínculo, credibilidade, perpetua a relação e ajuda a construir o novo. Do apito com a nota, passando pelo diapasão que vibra e chegando ao afinador digital, nada disso impacta negativamente as relações. Pelo contrário, cria novas e novas histórias. Da dificuldade e demora para afinar em locais abertos e barulhentos ao tempo que se passava junto, validando a afinação dos instrumentos de corda. Rolava até uma mini jam session.

Na memória de todos Pois busque lá no fundo as suas melhores histórias e compartilhe-as com todos na sua empresa, com brilho no olho, gerando o vínculo. Até os funcionários novatos, quando contarem a história ‘da nossa empresa’, parecerão ter vivenciado v ivenciado o fato. E este é o primeiro passo para a extensão do vínculo com seus clientes. Fique atento ao seu redor. Boas e  verdade  ver dadeiras iras hist história órias, s, rel relaçõ ações es tran transsparentes e tecnologia como suporte são uma boa mistura para usar como combustível para o seu negócio. n

TECNOLOGIA

Um ano de oportunidades para a IK Multimedia Multimedia A empresa continua crescendo com sua oferta de produtos, apesar das dificuldades econômicas no País, o que de fato enxerga como uma oportunidade para ampliar seu alcance de vendas

C

onsciente da situação presente em vários países latinos — incluindo o Brasil —, a IK Multimedia está aplicando diversas estratégias para poder oferecer seus apps, softwares, hardwares e acessórios para criação musical. De passagem pelo Brasil, onde hou ve uma mudanç mudançaa na distribuição d istribuição — e durante a Expomusic —, Daniel Boatman, gerente de vendas, traçou um panorama sobre o mercado, os movimentos realizados e os lançamentos esperados pelos músicos. Como você viu a feira este ano? Temos participado da Expomusic várias vezes e sempre achamos que é um ótimo evento. O Brasil é um país muito musical e, de fato, se tornou um dos mercados mais importantes para nós. O que temos visto nos últimos anos é que o Brasil passou a ser parte do top 5 de acessos no nosso site, no YouTube e inclusive está entre os cinco países que mais baixam nossos aplicativos. O que você acha da mudança de distribuidor, da Quanta para a Soundix? Foi uma mudança natural. Quero dizer, a gente não mudou de distribuidor, mas a Soundix adquiriu as operações de distribuição da Quanta. Estamos entusiasmados por trabalhar com eles porque têm uma história de sucesso no mundo da eletrônica de consumo e trazem uma atitude inovadora em termos de logística, serviço ao cliente, operação e muito profis-

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O casal recomendado: iRig UA e Amplitube UA

sionalismo. Isso será bom para nós, mas será especialmente melhor para as lojas que trabalharão com eles. A situação no País está apresentando dificuldades. Como estão atuando nesse mercado? No Brasil, estamos explorando uma  variedade de estratégia estratégiass para para lidar não só com a troca de moeda, mas também com alguns fatores que influenciam os custos que pagam as lojas e os que pagam os clientes. Recalculamos nossos preços, nossos custos, estamos sempre procurando uma maneira de

Recalculamos nossos preços, nossos custos, estamos sempre buscando uma maneira de ajudar

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ajudar. Apesar disso, existe exi ste outro lado, pois foi um ano de oportunidades para par a nossa empresa. O valor do que oferecemos é enorme e isso nos permite crescer até em tempos difíceis. Se você pensar, não é fácil nem barato ser guitarrista. Você precisa de amplificadores, pedais, um sistema de gravação e isso custa centenas de dólares. Conosco você pode obter tudo isso em um app que custa US$ 20 e adicionar uma interface entre US$ 40 e US$ 80 — essa é uma poupança considerá vel. Então, esse tipo de situação difícil d ifícil cria uma oportunidade para nós e para as lojas, pois o revendedor inteligente tem de saber como tirar proveito dessa condição. O que você trouxe para a Expomusic? Mostramos principalmente o novo iRig UA, uma interface para

aparelhos Android. É especialmente interessante para países como o Brasil e outros latinos, onde sabemos que ter um computador Apple custa muito mais caro do que ter um iPhon iPhonee ou iPad.  A emp empresa resa tem uma base de usuári usuários os massiva que usa Android, por isso recomendamos essa interface, pelo seu preço acessível e a possibilidade de substituir grande parte do equipamento caro para guitarra.. Desde que o app Amplitube UA guitarra está disponível no Google Play, o Brasil tem sido o terceiro país em termos de downloads no mundo inteiro. Com essa resposta, temos certeza de que a interface será um sucesso no País.

Pode adiantar algum lançamento para a NAMM? Estamos preparando coisas muito boas para a NAMM! Nossos próximos lançamentos irão continuar nossa evolução de criar produtos cada vez mais poten-

Dan Boatman na Expomusic 2015

tes. Seguiremos tendo produtos para os principiantes, principiante s, mas também lançaremos coisas interessantes para o usuário de nível médio e o mais experimentado. Também estamos apontando para alguns segmentos de guitarristas que até agora não tínhamos atendido, como os que tocam violão, que  verão lança lançamentos mentos especi especiais ais para

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eles. Dependendo Dependendo do país, esses músicos formam entre 55% e 65 % do mercado, então haverá novidades neste segmento em breve. Além de novos produtos para o sistema Android. n

MAIS INFORMAÇÕES www.ikmultimedia.com

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Instrumentos destacados na história da empresa (Expomusic 2015)

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Fator Brasil

 Mercado em 2011. Na época, a empresa

Não há romance. Entre fatos e boatos, a empresa resistiu à crise financeira devido à valorização do real diante do dólar, o que ocasionou uma queda na produção nacional, nas vendas e provocou o redirecionamento de todo fluxo de caixa e investimentos. “Você imagina uma empresa do porte da Giannini demitindo seus funcionários com mão de obra qualificada na produção de violões e de uma hora para outra o real pode se desvalorizar?”, explicou Flávio Giannini à  Música &

mantinha a produção e se encontrava no dilema entre fazer produtos fora ou ainda apostar na fabricação no País.  A decisão de importar os produ produtos tos e parar com a produção em larga escala dos violões era inevitável. Já a produção de cordas foi mantida e hoje é considerada uma das ativas no mercado. Com a ajuda de agentes, a empresa iniciou suas primeiras pesquisas para outsourcing na China. Pouco tempo depois, Roberto Giannini estabelecia padrões de qualidade nas fábricas asiáticas.

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Prevendo uma baixa sustentação na economia do País, a marca de instrumentos mais antiga do Brasil direciona mais do que nunca seus esforços para atender o mercado global novamente. Para Giorgio Giannini, chairman da companhia, “se o empresário não se reinventar, ele não acompanha a evolução do mundo, não acompanha suas mudanças”, explica. Essa frase de Giorgio sintetiza o que você lerá a seguir. Roberto, como você define a transição da Giannini fabricante para a Giannini atual? Roberto:   A Giannini de cinco anos

para cá passou de uma fábrica de violões 100% nacional à importadora e fabricante, em que ela tinha (na época) como carro-chefe do braço, que madeira usar, a linha de entrada. Nesses leques internos para que o O know-how  da  da Giannini é na últimos cinco anos nos prosom tenha a característica luthieria: design, sonoridade, fissionalizamos, desenvolvedos violões Giannini — que mos fornecedores na China é o ponto forte da nossa emfacilidade para tocar e que produzem com a nossa presa —, então o instrumeninstr umenconstrução. São 1 1 5 anos, especificação de qualidade, to é única e exclusivamente muito bem estruturada. Conmontado na China, mas toda onde são 110 de produção seguimos formar uma equipe a parte de desenvolvimento, ininterrupta de violões. da Giannini na Ásia, que faz todos os detalhes técnicos, todo o controle de qualidade, são feitos no Brasil e levam – Roberto Giannini  além da consolidação das o DNA da Giannini. importações. Nossa equipe técnica do Brasil vai constantemente exatamente igual a qualquer Como você analisa a atuação da Giannini à China para controlar a produção e o outro produto feito lá? antes e depois da fabricação asiática? desenvolvimento de novas linhas. Flávio: Sim, não é igual. Como disse an- Roberto:   Atualização dos produtos e tes o Roberto, temos um departamen- uma visão global. A Giannini escolheu Então vocês querem dizer que um to de desenvolvimento profissionali- produzir várias linhas de produtos na produto Giannini feito na China não é zado em que criamos desde a pegada  Ásia para poder ser competitiva internacionalmente, usando a tecnologia e a experiência acumuladas há mais de um século. O processo produtivo hoje Raio X - Giannini está mais automatizado. Os chineses A empresa opera com três unidades. absorveram a tecnologia e o know-how • Salto: 254.000 metros quadrados, sendo 10.000 construídos, com 130 funde diversas marcas mundiais, como cionários, responsáveis por logística, administração financeira e fabricação. Fender Fen der,, Martin Mar tin Guitars, Takamine etc. • São Paulo: Unidade comercial, marketing e desenvolvimento de produtos, com 14 funcionários e 28 representantes. • Nova York (EUA): Unidade comercial e marketing, logística e distribuição, com 4 funcionários e 12 representantes.

Como você explica o know-how  da  da Giannini? Roberto:  Nosso know-how está na

lutheria. São 115 anos, dos quais 110

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de produção ininterrupta de violões. Inclusive ainda produzimos a lutheria no Brasil — os produtos high-end que são feitos à mão no Brasil por luthiers que estão conosco há mais de 40 anos — e o know-how da Giannini se traduz em design, sonoridade, facilidade para tocar e construção. Conseguimos

transferir essas características para a produção na China com eficiência. Esse não é um jargão que todos os fabricantes têm? Roberto: Alguns usam como jargão, mas a nossa empresa não. Nossos produtos são 100% desenvolvidos no

Brasil e com nossa equipe, que foi formada nos últimos sete anos, totalmente profissionalizada profissionalizada..

Exportação Como está sendo o retorno da empresa ao mercado exterior? Flávio:  A entrad entradaa da Giann Giannini ini no

A voz da experiência Conversamos com Giorgio Giannini, quem com 83 anos continua ativo, dirigindo a empresa junto com seus filhos. Como um homem de 83 anos pode transformar uma empresa de 115 anos? Giorgio: Porque se reinventar é

a essência de um ser humano, especialmente um ser humano empresário. Se o empresário não se reinventar, ele não acompanha a evolução do mundo, nem suas mudanças. Reinventar-se significa ter mais entusiasmo para enfrentar as dificuldades, acompanhar o progresso passo a passo. Que se ria da vida de um empresario sem a vontade de querer melhora r? Mas como não cair nas armadilhas do ego e dizer: “Eu sempre fiz isso e deu certo”? Giorgio: Isso não existe no meu vo-

cabulário, nem no da minha família! Sempre criticamos nossos próprios erros, os aceitamos e em seguida os modificamos até que se transformem em acertos. Que conselhos você dá aos seus herdeiros? Giorgio:  Que sempre sejam muito

unidos. Que vejam o seu trabalho não como um trabalho próprio, pessoal, mas como um trabalho da família. Sendo ou não ativos na empresa, precisam ser unidos para valorizar a Giannini.

Valorizando a Giannini, estarão respeitando o próprio nome. Quais são as responsabilidades de liderar uma empresa de 115 anos? Giorgio: Não diria que é uma respon-

sabilidade. Depois de 115 115 anos simplesmente faz parte da minha vida. Se fosse apenas uma responsabilidade, não teria motivo mot ivo de viver. Eu não fujo da responsabilidade, muito pelo contrário, a procuro. Enquanto Deus me der saúde e vontad e como tenho hoje, vou em frente. Você sempre foi o líder na empresa. Como é dividir essa situação agora com seus filhos? Giorgio: Tenho três filhos, dois

homens e uma mulher. Ela, por enquanto, se dedica à outra atividade que ama muito, mas espero algum

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dia trazê-la também, porque é uma excelente profissional. Dividir com meus dois filhos é relativamente fácil se cada um, em todas as reuniõ es e decisões, pegar o ego e deixá-lo de lado, que é o que tenta mos fazer. Sem o ego, cada um tem uma característica, uma essência com a qual nasce. Roberto é principalmente técnico e administrativo, minha filha é altamente pedagógica, entende perfeitamente como transferir uma ideia para a cabeça dos outros, e o Flávio é um comunicador e comerciante nato e profundo conhecedor do mercado. Então, se cada ca da um fizer o seu pedaço, todo mundo acaba ganhando a tranquilidade que o trabalho tem que nos dar. É relativamente simples se o ego não falar mais alto na sala de reuniões.

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mercado internacional vem de longa data. Começamos a exportar em 1963 — chegamos a enviar produtos para 48 países — e a importar OEM, ou produto acabado, no final da década de 1990, inclusive produzindo no Brasil instrumentos de marcas internacionais, durante seis anos, como a Fender Sothner Cross, vendida no Brasil e na América Latina. Há quase cinco anos a Giannini iniciou a operação direta nos Estados Unidos. Abrimos um galpão de apro ximadamente  ximada mente 700 metros metros quadrados e um escritório com cinco funcionários, com experiência média de 40 anos no mercado de instrumentos musicais americano. Temos 12 representantes em solo americano. Precisávamos desenvolver a marca, que ainda é conhecida pelo trabalho realizado no passado. A Giannini está nos Estados Unidos desde 1963 e sempre vendeu muito bem para este mercado.

A Giannini conseguiu desenvolver produtos que estão sendo bem aceitos no mercado americano em lojas de grande porte, acredito que não existe prova maior do que essa de qualidade, sonoridade, conceito conce ito e marca que foram atingidos.

Em que tipos de varejo a Giannini trabalha nos Estados Unidos hoje? Flávio: Para você ter uma ideia do nível

em que está a Giannini agora, atendemos Costco, com a linha entry-level , que é uma grande wholesale  nos Estados Unidos e compra em grandes volumes.

– Flávio Giannini  Também estamos presentes nos grandes sites de e-commerce Musician’s Friends e Amazon. E em grandes lojas

especializadas como a SamAsh. Não é uma empresa qualquer que consegue adquirir vitrine nesse tipo de lojas. O que isso significa para vocês? Gianninii conseguiu desenFlávio:  A Giannin

 volver produtos produtos que estão sendo bem-aceitos no mercado americano em lojas desse porte. Acredito que não existe prova maior do que esta de qualidade, sonoridade, conceito e marca que foram atingidos. Sem contar as grandes redes que mencionei, temos também cerca de 400/450 clientes ativos. Ainda estamos em crescimento, temos muito a atingir. No caso de encordoamentos, é um desafio muito maior, pois existe um domínio forte de grandes marcas, então conseguir quebrar essa barreira é um trabalho bem difícil, mas estamos tendo êxito.

Depósito da empresa

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No exterior, os produtos da Giannini são considerados de categoria intermediária ou entry-level ? Roberto: Temos a linha iniciante, que representa 15% do faturamento, e as linhas intermediária e high-end , que são os 85% restantes.

O produto hoje distribuído no Brasil é o mesmo que o distribuído nos Estados Unidos? Roberto: Exatamente. A Giannini hoje é mundial, então o mesmo produto que é vendido na loja no Brasil é vendido nas lojas nos Estados Unidos, na França, na Itália, na América do Sul. Os nossos produtos são mundiais.

Que tipos de produtos a empresa continuará desenvolvendo para se posicionar internacionalmente? Roberto: Estamos expandindo a linha de violões de aço, guitarras e contrabaixos, e vamos continuar evoluindo nessa linha de cordas. Gostaria de lembrar que nos últimos cinco anos a Giannini também investiu em eletrônicos. Hoje temos uma linha consolidada em eletrônicos, amplificadores, pedais de efeitos, afinadores e acessórios, e  vamos continuar continuar investindo investindo neles. neles. A linha Arco também irá crescer bastante nos próximos três a cinco anos.

Fabricação

Fale um pouco sobre as cordas. Houve investimento na fábrica de cordas no Brasil? Roberto:  Sim. A Giannini é a maior fabricante de cordas da América Latina, a nossa fábrica é altamente tecnológica. Investimos muito nos últimos cinco anos e hoje somos, em quantidade, os maiores fabricantes da América do Sul em encordoamentos e cordas avulsas.

As cordas são vendidas também OEM? Roberto: V  Ven ende demo moss inter internac nacio ionalm nalmen ente te e também para o Brasil. Vendemos para sete países OEM. Agora, como produto acabado, exportamos exportamos para vários vár ios países.

 Com o real desvalorizado nos últimos anos, chegaram a investir em maquinário para a futura produção de outros instrumentos no País? Roberto: Estamos investindo em no vos maquinár maquinários ios para ampliar a produção de lutheria, inclusive acabamos de construir a nova unidade de fabricação de produtos high-end . Iremos retomar a produção brasileira em 2016 2016 em uma linha específica.

A Giannini escolheu produzir várias linhas de produtos na Ásia para poder ser competitiva internacionalmente

Reedições e campanha comemorativa Como parte das comemorações, a empresa fez uma pesquisa nas redes sociais perguntando aos seguidores da marca — muitos deles desde há muitos anos mesmo — que produto eles gostariam de ver no mercado. “Muitas pessoas manifestaram o desejo de ver uma guitarra que teve uma forte presença no mercado entre os anos 60 e 80, 8 0, que é o modelo Supersonic, e foi a que levou a maioria dos votos”, contou William Anseloni, analista de marketing da Giannini. O modelo no qual se basearam para fazer essa reedição foi uma guitarra de 1968, com a ajuda de dois colecionadores amantes da marca, Carlos ‘Sossego’ Lopes — conhecido como o pai da Supersonic — e Roberto Fontanezi, um colecionador que mora em Santo André (SP) e tem um acervo de guitarras antigas e instrumentos de fabricantes brasileiras. O acervo conta

com aproximadamente 72 instrumentos da Giannini. Serão 50 unidades feitas só por encomenda. Também lançaram um violão comemorativo que, desta vez, foi escolhido pela diretoria. Feito com madeiras nobres e a sonoridade característica da marca, são 15 peças também fabricadas sob encomenda. Além dos produtos, a Giannini convocou alguns dos endorsers, músicos parceiros e até outros que já não têm ligação com a empresa para gravar uma série de vídeos para a campanha “Eu faço parte dessa história”, nos quais falaram da Giannini de forma livre. Outra ação vem via redes sociais, pedindo ao pessoal que poste na página da empresa uma foto com seu instrumento e marque a Giannini com hashtag. A empresa republica esses posts. Já na Expomusic deste ano, foi montada uma parede externa no estande com vários instrumentos da história da empresa, começando com um violino de 1903, até uma última reedição nos anos recentes.

Violão 115 anos: GNC-115 Violão clássico acústico com tampo maciço em German spruce, faixa e fundo em Indian rosewood maciço, escala em ébano, tarraxas clássicas douradas especiais com botões padrão ébano, braço em African mahogany com tendo bidirecional e acabamento em verniz brilhante. Inclui case e vem em cor natural.

Supersonic 115 anos: GSS-ECL Guitarra elétrica elétr ica com corpo em American alder, braço em Canadian maple com tensor, escala em rosewood, marcação em bolinhas (cor white pearl), ponte tremolo tipo Synchronized cromado, tarraxas blindadas cromadas (6 em linha), três captadores tipo single-coil (Alnico), controles 1 volume, 2 tone e 3 chaves seletoras. Acabamento em verniz brilhante no corpo e no braço. Vem com case retangular e a cor é Tobacco Sunburst. Sunburst.

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Mercado brasileiro Falando sobre o Brasil, o que você acha que o lojista e o consumidor não sabem sobre a Giannini? Flávio:  A Giannini Giannini tem um proj projeto eto para

os próximos cinco anos de ampliar as linhas que já existem hoje e incluir outras, para ter uma expansão nos mercados nacional e internacional com a meta de chegar a 1.500 dealers e expandir nossas exportações para 25 países. É claro que para atingir essas realizações em cinco anos teremos de investir sempre em tecnologia e qualidade, a fim de tornar a marca Giannini sempr sempree bem-sucedida. Por outro lado, posso dizer que muitas pessoas não conhecem a qualidade dos produtos médios e high-end  que a empresa tem. Existe um preconceito com certos produtos high-end  (de  (de marcas brasileiras) perante as marcas internacionais. Acredito que o preconceito seja o maior concorrente hoje, mas também creio que o marketing pode passar imagens diferenciadas entre as empresas do nosso segmento. Há ainda um preconceito da Giannini vendendo produtos da China… Flávio: Uma empresa de longa vida

como a Giannini tem vários tipos de público. Tem aqueles que conhecem a Giannini muito bem e gostariam de perpetuar as características do passado, e tem o público que se renova constantemente pedindo atualização e inovações, acompanhando a tendência global. Os dois públicos sempre têm algum algu m tipo de preconceito. Por meio de ações de marketing, tentamos detectar a necessidade atual do mercado sempre trabalhando de uma forma a satisfazê-los.

Futuro Qual é o futuro da Giannini? Giorgio: “Eu acredito que o futuro

da Giannini, levando em consideração tudo o que foi dito sobre as inovações técnicas, a estruturação

da empresa, a abertura de mercados internacionais, poderá ser só muito bom! É difícil ser otimista nesses dias, mas nós somos otimistas porque todos os investimentos que fizemos no passado — tanto no campo tecnológico como no administrativo, em marketing e pesquisas pesquisa s de mercado — está dando frutos e nos ajudou, neste ano tão difícil, a estar acima dos números que muitas empresas não estão conseguindo atingir. Tivemos crescimento em comparação com o ano anterior. Esse é um sinal muito importante e, com tudo aquilo que está em fase de realização, com certeza 2016 será um ano muito bom para nós, independentemente da situação econômica do Brasil. Estamos apostando muito no mercado internacional, em que existe maior estabilidade. E acredito que a gente poderá crescer aqui o porcentual que fará a diferença para o grupo se manter no crescimento. O que vem agora? Flávio: Estamos em uma nova fase, com

novas diretrizes, profissionais gabaritados, conceitos atualizados, e vamos mostrar uma Giannini que vai surpreender as pessoas. Hoje, o grupo — entre mercado externo, mercado interno e com a futura internacionalização da marca nos demais países onde estamos trabalhando para chegar — está na fai xa dos R$ 75 milhões m ilhões de faturam faturamen ento, to, então estamos trabalhando forte para crescer. Estamos ouvindo muitas pessoas dizerem: “Nossa, a minha empresa do ano passado para esse ano caiu X por cento”. Posso dizer com muita honra que a Giannini não caiu, pelo contrário, tanto em valores como em quantidade, estamos acima do ano anterior. Quais foram os passos internos que darão sustentação para o seu legado? Giorgio: Primeiro, a transição de uma

empresa familiar para uma empresa profissionalizada. Hoje os diretores

delegam aos seus contratados todas as orientações, deixando para eles o esforço e a competência da realização. Fazemos um orçamento que discutimos conjuntamente com os gerentes das várias áreas, aprovado pela diretoria e entregue para os respectivos setores realizarem. Fazemos o acompanhamento constante, para que todos os pequenos desvios que possam acontecer sejam ajustados à realidade

do momento. Isso está garantindo, por meio da nossa controladoria e do setor financeiro, que a Giannini esteja conseguindo se sustentar. n GIANNINI Fundação: 1900 Colaboradores: 188 Tel.: (11) 3065-1555 www.giannini.com.br

PME

Estratég Estrat égias ias para para potencializar potencializar as vendas no Natal Chegou o momento de se preparar para as vendas de final do ano, época propícia para alavancar os lucros e equilibrar o caixa. Veja dicas para aplicar em sua loja

O

Natal é uma das datas comemorativas mais aguardadas pelo comércio, por seu grande potencial nas vendas e na recuperação dos deslizes cometidos durante o ano. Em 2015, a crise econômica, o desemprego e a instabilidade financeira vão influenciar os consumidores na hora das compras e na quantidade de presentes. De acordo com o consultor e coach de vendas Jaques Grinberg Costa, as  vendas  ven das para o Nat Natal al com começam eçam do dois is meses antes, portanto, é necessário ter uma estrutura e um time preparados para alcançar os resultados esperados. “Precisamos inovar para vender mais e ultrapassar as metas. Os brasileiros são festivos e consumistas, precisamos ajudá-los a comprar o que querem e precisam. O atendimento, a estrutura e um time bem organizado são os principais pilares para resultados positivos e um Natal feliz para todos”, releva. Para conseguir essa melhora, Jaques lista quatro dicas que certamente farão a diferença na elaboração de estratégias para o fim de ano.

1.

contrá-los de forma atrativa, na altura certa e com as condições que gostaríamos. E no caixa ainda há as revistas, chocolates etc., de que também não precisávamos mas que acabamos comprando pela facilidade de acesso.

2.

O ambiente da loja e a exposição dos produtos são fatores importantes para atrair clientes. Primeiro compramos com os olhos! Destacar produtos âncoras com condições especiais para atrair clientes é um diferencial competitivo. As grandes redes de supermercados sabem fazer a exposição muito bem: compramos produtos de que não precisamos por en-

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Prepare o seu time

Funcionários desmotivados e despreparados ‘desvendem’! Na época de final de ano é comum as empresas contratarem funcionários temporários, aumentarem a carga horária dos já treinados, alterar horários etc. São pequenos fatores que podem desmotivar os melhores e motivar os despreparados. Imagine o resultado! Dá medo? Espero que sim! Manter o time motivado, ciente do que irá acontecer com o feedback que a empresa precisa e que conta com o apoio de todos é essencial. Treinar os novos funcionários com antecedência e orientar todos para trabalharem em equipe é investir nas pessoas que trazem os resultados esperados, com condições de surpreenderem com as vendas.

3.

Exposição dos produtos

Os clientes

Muitas empresas se esquecem do banco de dados de clientes. Enviar um e-mail, uma mensa-

É necessário ter uma estrutura e um time preparados para alcançar os resultados esperados

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O consultor consultor e coach de vendas Jaques Grinberg Costa

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gem ou telefonar telefonar para lembrar lembra r os clientes das promoções, condições especiais de parcelamento e produtos diferenciados desperta o interesse pela compra. Precisamos ter os clientes sempre ao nosso lado, lembrando-os de quem somos. Se a sua loja quiser fazer a diferença, en vie uma men mensage sagem m insti instituci tucional, onal, por exemplo: “Sr. Jaques Grinberg, queremos agradecer por ter visitado a nossa loja em 2015. Para nós, tê-lo como cliente é uma imensa satisfação. Para o Natal, esperamos que tenha uma experiência de compra como teve conosco. Estamos à sua disposição, abertos até as 22h todos os dias, com muitas novidades”.

4.

Como aumentar o ticket médio por compra

O vendedor coach não vende, ajuda o cliente a comprar o que deseja e precisa. Precisamos ajudar os nossos clientes a lembrar quem irá ganhar presente este ano. Uma dica poderosa é ter um bloco de anotações e uma caneta e, durante o atendimento, um bate-papo informal com o cliente, descobrir para quem ele está pensando em comprar presentes. n

COMO É BOM VENDER

a dos seus concorrentes? Não basta saber vender; é necessário  vend  ve nder er e ven vende derr me melho lhorr do qu quee os ‘o ‘outr utros os’’. Melhor ainda: atrair mais e mais clientes para a sua loja, para pa ra o seu negócio.

3.

Como os seus clientes percebem que você trabalha diferente?

 Você tem de ser melho  Você melhorr sob a ótica do cliente, não a sua. Ele é que precisa sa-

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ber que a sua loja, os seus vendedores, a sua ação de marketing de relacionamento é melhor do que a dos outros.

4.

Essa ‘diferença’ atrai o meu cliente?

Também não adianta ter ideias geniais se essas ideias não sensibilizam o seu cliente. Ele precisa se sentir atraído; caso contrário, vira desperdício! Entretanto, não se esqueça: vendemos

instrumentos musicais. Isso significa que vendemos o sonho da grande maioria da população. Portanto, atraia o seu cliente com o que você já tem: música!

5.

Essa ‘diferença’ é melhor sob o ponto de vista dos clientes?

Reforçando: pense sob o ponto de vista do cliente. Ele tem se sentido atraído pelos diferenciais que você tem perante o concorrente? Se você, e somente  você, enxerga que a sua loja é melhor, então o seu produto ou serviço não é melhor sob o ponto de vista do seu cliente. Pelo menos, não ainda!

6.

Esse diferencial de vendas está claro, bem divulgado, para o meu cliente?

Como você está aplicando o seu marketing de relacionamento? Mai-

ling, internet, blog, ferramentas das mídias sociais, e-commerce, YouTube, relacionamentos? De que forma você se comunica com o seu cliente para alertá-lo sobre as suas ‘diferenças’?

7.

O que faço para que o meu público perceba essa diferença?

9.

Que tipo de segurança o seu cliente tem para comprar com você?

Se você é conhecido e tem a confiança dos seus clientes potenciais, só resta fazê-los sentir segurança para que eles venham à sua porta comprar. Simples assim!

10.

O primeiro requisito para vender é ser conhecido. Se você não é conhecido dos seus clientes potenciais, não há mágica que faça com que eles apareçam à sua porta.

Que tipo de ação eu utilizo para fazer mais e novos negócios com aqueles que acabaram de comprar comigo?

8.

 Já que o cliente comprou com você, como você faz para que ele volte mais  vezes para comprar, e comprar, e comprar na sua loja?

 A palavra é confiança. O seu cliente confia no seu negócio? Como você faz para que ele confie em você?

O momento, apesar de difícil, é mágico. Então reflita: você não tem confiança em você? n

Esse diferencial gera, realmente, aproximação do cliente, principalmente de novos clientes?

ESTRATÉGIA

Veja como um ritual de motivação pode ajudar para que seus vendedores obtenham melhores resultados s rituais fazem parte da  vida do ser humano desde cedo. Eles estão presentes em formaturas, casamentos, despedidas, no momento que antecede um nascimento, aniversários, durante a realização de um proje projeto, to, no caso de perdas e conquistas. Essa prática pode ter diferentes di ferentes funções: dar um significado para uma ocasião importante, estreitar uma relação afetiva, fortalecer os laços entre as pessoas e expressar gratidão. O ritual ajuda a sociedade a lidar melhor com aquilo que não é concreto e interfere na maneira como enxergamos as situações. E isso não muda no ambiente corporativo! Ao serem bem utilizados, os rituais são capazes de tornar os procedimentos diários mais eficientes. Até porque todas as profissões possuem rotinas de trabalho, seguidas dia após dia e que fazem os profissionais agirem de maneira automática. Com o vendedor isso não é diferente, principalmente por conta das metas a serem alcançadas.

O

Os rituais quebram a rotina do vendedor, pois auxiliam a moldar comportamentos, despertar sentimentos e, consequen consequentemente, temente, gerar resultados

Tempo para fidelizar É comum o profissional ficar preso aos números, pensando no que vai fazer para alavancar suas vendas, em quais estratégias utilizará para atender mais clientes e vender o máximo que puder. Esta não é uma atitude ruim, porém pode ser posta em prática de uma maneira não eficiente. O vendedor que atende o máximo de clientes em um único dia, que conclui vendas em 5 minutos e faz com que o comprador saia rapidamente obtém bons números. Isso é ótimo, mas não basta. É preciso também obter um resultado melhor para o futuro, ou seja, um cliente fidelizado. O profissional de vendas precisa desenvolver sua capacidade investigativa, sua capacidade de perguntar com o intei nteresse genuíno de ajudar o comprador. Quando é bem aten-

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dido, o cliente naturalmente passa a dar valor a isso. E é aí que entra a chave para que o resultado apareça nos números: quando o cliente valoriza algo, o vendedor passa a ter direito de cobrar por isso, de pôr um preço em seu serviço ou produto e de ver seu resultado ampliado.

Rituais na empresa

No caso das vendas, os rituais quebram a rotina do vendedor, pois au xiliam a moldar comportamentos, comportamentos, despertar despertar sentimentos sentimentos e, consequentemente, gerar resultados. Um exemplo presente em muitas empresas é o toque t oque do sino após o fechamento de uma negociação, prática capaz de mobilizar colegas e superiores para recompensar o bom trabalho de um profissional.  Algo parecido acontece com as palma palmass após o grande feito de um dos integrantes da equipe. Além da vibração e do reconhecimento, esse hábito acaba colaborando com o espírito coletivo do grupo. Outras maneiras de fortalecer a prática dos rituais entre os colaboradores são pelos encontros de vendas, premiações e convenções, em que a empresa fala sobre sua origem e procura alinhar os seus objetivos com todos os vendedores.

Motivação e criatividade  As pessoas são motivadas por uma série de fatores, além a lém do dinheiro, e uma boa venda não é realizada sem que haja motivação. Um vendedor profissional também precisa criar novas oportunidades e propor soluções inovadoras. Criatividade é um elem elemento ento fundamental quando se trata de vendas e ela não ocorre quando as pessoas estão desmotivadas. Após o longo caminho da negociação, marcado por estratégias, quedas e vitórias, os rituais devem entrar em cena para lembrar que todas as tentativas valem a pena e que é hora de se renovar para os próximos obstáculos que virão. v irão. n

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FINANÇAS

Controlar de forma organizada para onde seu dinheiro vai pode ajudar a melhorar a sua saúde financeira. Veja neste artigo algumas recomendações para considerar conside rar e melho melhorar rar o seu foco

U

m dos grandes problemas encontrados pelos empresários é a dificuldade em obter créditos pelos bancos. As instituições financeiras costumam exigir garantias reais ou não aprovam o valor integral do empréstimo solicitado. Para não precisar do dinheiro das redes bancárias, o ideal é tomar medidas preventivas, como desenvolver um planejamento e ter o controle administrativo. Um dos fatores que também podem atrapalhar é não ter o fluxo de caixa realizado e previsto — medida essencial para a tomada de decisões e correção da rota. Outro erro muito comum cometido pelo empresariado é o desconhecimento a respeito da margem de contribuição. Esse termo — que representa a diferença entre o valor das  vendas e os custos custos necessários necessários para gerá-las — soa de maneira estranha aos ouvidos de algumas pessoas.  Além des desses ses fato fatores, res, é nec necessári essárioo ter o controle de estoque; saber o ponto de equilíbrio da empresa, ou seja, qual é o faturamento mensal mínimo para cobrir os custos fixos; e não deixar de determinar um valor compatível com a capacidade financeira da empresa para o pró-labore, a remuneração do próprio empresário. A vida pessoal também não pode deixar de ter planejamento. Aquele cafezinho no trabalho ou o brinquedinho para o cachorro ajudam a com-

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prometer e até a provocar verdadeiros estragos no orçamento. Outro vilão da saúde financeira, sobretudo das mulheres, são os cuidados pessoais, como cabeleireiros, manicures e cosméticos.

Atenção às despesas! Quando contabilizadas, essas despesas acabam somando valores expressivos durante todo o ano. Na compra de um carro, car ro, por exemplo, é muito comum as pessoas fazerem contas com base apenas nas parcelas e no seguro, e se esquecerem de impostos, combustível, lavagem, estacionamento, re visão, mecânico, entre outros. Certamente esses compromissos inadiáveis são responsáveis por quase meio carro zero-quilômetro a cada ano. Para não ter um susto no final do mês, é importante listar todas as despesas, desde o lanchinho da tarde até o conserto do carro. Fazer anotações semanalmente é uma boa alternativa para ter um relatório completo, que permite a mensuração do que poderia ter sido poupado e do que será corrigido nos próximos meses.

Saúde financeira O balanço financeiro pode ser realizado por meio de uma planilha que contenha as principais despesas obtidas desde o início do ano, para que gastos supérfluos não sejam repetidos no segundo semes-

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tre. Outra sugestão é que, para as dívidas contraídas em longo prazo — especialmente em cheques, carnês e cartões de crédito —, deve-se checar o prazo de  vencime  ven cimento nto des desses ses déb débito itos. s. Entrar em situação de endividamento é algo que tira o sono de qualquer pessoa. Por isso, o mais indicado é ter bom senso e evitar os atos impensados. Para fugir de complicações financeiras, é fundamental que os consumidores menos prevenidos prevenidos se programem, mantenham o foco em gastos realmente imprescindíveis e evitem, desse modo, o acúmulo de dívidas para o final de ano, época em que sempre queremos um dinheiro extra para gastar. Esses pequenos deslizes podem sair do controle e ser tão representativos quando uma prestação. Saber para onde cada parte do dinheiro vai, na vida pessoal e profissional, é muito importante para a saúde financeira de qualquer pessoa. Evitar gastos supérfluos pode ser o ponto principal para a conquista de um sonho ou para não se endividar. Fique atento ao controle das despesas extras. n

PRÉ-FEIRA

E

speram-se pelo menos 100 mil pessoas no NAMM Show em 2016. Junto com novas seções e muitos novos produtos, a indústria encontrará centenas de oportunidades educativas, música ao vivo desde a manhã até a noite, diversas chances para fazer contatos e a oportunidade anual de ver o ritmo de todo o mercado em um só lugar. Haverá 1.600 expositores representando mais de 5.100 marcas, incluindo uma presença global maior do que nunca antes vista, com 650 empresas internacionais de mais de 50 países. Muitas Anaheim se prepara para a edição 2016 companhias de todo o mundo terão acesso a novos pavilhões internacionais no evento. Em relação à América do Sul, haverá pavilhões internacionais criados especificamente para expositores da Argentina e do Brasil. E o lado dos visitantes? Aqueles que viajarem até a Califórnia poderão ver nos corredores mais áudio pro, equipamentos equipamentos para DJ e sintetizadores. Para abastecer o boom atual de sintetizadores, uma nova área do piso de exposição será dedicada a este segmento. O mesmo acontecerá Haverá entretenimento para todos os gostos com o espaço Software.NAMM, The Music Software Community presented by Namm e Imsao papel do softwa re na cr iação musical”, comentou comentou Joe ta. “A indústria está vendo um crescimento nas ferraLamond, presidente presidente e CEO da NAM M. mentas digitais para fazer, gravar e reproduzir música Companhias-membros da NAMM, como Taylor, Ya— por isso a nova área Software.NAMM dará suporte maha, Pioneer, Takamine e ESP Guitars, têm expandido seus estandes com mais espaço de exibição para o próximo ano. Também há um aumento no número de empresas-membros da NAMM de pequeno e médio porte que estão se cadastrando para expor equipamentos e instrumentos feitos à mão, como guitarras e violões, pedais e amplificadores. No total, a edição de 2016 dará as boas-vindas a 350 novos expositores, que participam pela primeira vez do evento.

Haverá 1.600 1.600 expositores representando mais de 5.100 marcas, incluindo 650 empresas internacionais de mais de 50 países 62 www.musicaemercado.org

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Oferta educativa O line-up  educativo apresentará os favoritos de sempre: NAMM U Idea Center, Retail Boot Camp e NAMM U Breakfast Sessions. No total, haverá aproximadamente 130 oportunidades de desenvolvimento profissional oferecendo vários pontos de interesse para cada um dos tipos de audiência. Como novidade para essa edição, a NAMM introduzirá EC racks na oferta educativa — serão mais de 70 sessões para os profissionais de gra vação, som ao vivo, ilumi iluminação, nação, DJ, tecnologia para entretenimento e music business. Os palestrantes serão os produtores de gravação Eddie Kramer (Te Beatles, Led Zeppelin, Te Rolling Stones, Eric Clapton) e ony Brown (Reba McEntire, Vince Gill e George Strait). ambém incluirá sessões focadas no futuro, a cargo da conferência  A3E (Advanced Audio + Applications Exchange) nas áreas de áudio em aplicativos e videogames. No sábado, 23 de janeiro, a A3E focará suas sessões nos produtores, engenheiros e desen volvedores de apps e softwares. No ano passado, Steve Wozniak foi a figura destacada na Breakfast Session do sábado. Espera-se que em 2016 mais

conferencistas renomados mundialmente estejam presentes para seguir inspirando os participante par ticipantes. s.

sical terá mais espaço para crescimento a partir de janeiro de 2018.

Mais mudanças para para 2016

O Palco Grand Plaza trará diversão nas noites com artistas de todos os gêneros musicais. A cada noite os shows ajudarão a chamar a atenção para o importante trabalho que está sendo feito pela Fundação NAMM com o apoio da indústria. Dest acados eventos de premiações, incluindo os NAMM EC Awards na noite do sábado e o She Rocks na sexta, oferecerão mais modos de se reunir e celebrar a indústria musical. “A indústria indústri a musical está mudando e evoluindo incrivelmente rápido, mas o desejo humano de fazer e desfrutar da música está mais forte do que nunca”, disse Joe Lamond. “Os membros da NAMM do mundo inteiro estão abraçando essa mudança e se reunirão mais uma vez em Anaheim para celebrar inovações em produtos, compartilhar ideias e aprender na NAMM University. Esperamos que também aproveitem novamente a rede de contatos e relacionamentos, o que tem feito do evento os quatro dias mais vibrantes no calendário da industria.” n

Em 2015, o NAMM U Idea Center estava no máximo da sua capacidade, de modo que, para oferecer aos membros mais espaço para curtir as sessões e um setor de reunião exclusivo, em 2016 será estabelecido um novo campus educativo no lobby central. O NAMM Member Center também será transferido para o lobby central para ter maior impacto, com wi-fi dedicada e mais espaço para interação dos membros. Pela primeira vez, o NAMM Member Center incluirá uma área de criação de conteúdo digital pensada para ajudar os membros e visitantes a desenvolver suas próprias histórias, melhorar seu SEO, criar vídeos e se relacionar ainda mais com suas comunidades locais e bases de clientes. Entradas adicionais para o evento facilitarão o fluxo entre esses centros de aprendizagem e as áreas de exposição. Os visitantes perceberão áreas em construção quando chegarem a  Anaheim, pois o centro de convenções está sendo renovado. A indústria mu-

MAIS INFORMAÇÕES www.namm.org/ thenammshow/2016

Evento destacado

PÓS-FEIRA

José Rivas e Catherine Pt asinski (Shure) (Shure)

Guilherme Lanna (Michael)

Gilberto Grossi (Nex t Pro)

Shows na Tecniforte

USA Liquids com filial local

Equipe ProShows

mbora o mais perceptível nesta edição tenha sido a redução de tamanho da feira, ocupando somente um pavilhão do Expo Center Norte, além da ausência de algumas das grandes distribuidoras do País, a

Expomusic obteve bons resultados, com a visita de 35.911 pessoas, entre profissionais e público final, e 300 marcas por meio de 160 expositores, ocupando uma área total de 25 mil m�.  As opiniõ opiniões es sobr sobree a Expomusi Expomusicc 2015 2015

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foram contrastantes entre os exposito Música ica res. Para muitos dos ouvidos pela Mús & Mercado, a feira tem um papel importante no setor e não deve acabar. Para outros, a entrada de diversos expositores chineses e a demora em propor ações

Chris Adams (Focusrite/Novation)

Equipe Equ ipe Novitá Novitá com com Rosa Rosa Daza Daza (DR Stri Strings ngs)) William Anseloni (Giannini) (Giannini)

Samuel Cimirro (Casio)

Gus Lozada (PreSonus)

Lucas Oliveira (Avolites)

José Luiz Ferreira (Meteoro)

Alan Cavalheiri (Stay Music)

Miguel De Laet (Rozini)

Raphael Massarente (Yamaha)

Empresas argentinas presentes

Equipe Datalink

para deixar a feira mais atrativa tornaram o futuro da Expomusic obscuro. Como em 2014, a Expomusic financiou a vinda de lojistas de grande parte do Brasil. Palestras e o espaço voltado às crianças também estiveram na programação, além de sorteios e shows.

cializou a empresa Teleponto como sua nova distribuidora no Brasil. A empresa pretende pretende ampliar sua participação no mercado de áudio profissional, broadcasting broadcasti ng e consumer, além do mercado de instrumentos musicais.  Apesar da mudança da Pride Music para a Teleponto, a Shure analisa outros possíveis distribuidores para atender segmentos de mercado diferentes. José Rivas, diretor da Shure para a América Latina — e que visitou a feira com Catherine Ptasinski, ge-

rente de comunicações de marketing — comentou: “Essa é só uma das muitas mudanças que faremos no País”.  A segu segunda nda mu mudan dança ça est estáá re relac lacio ionad nadaa com as marcas Sennheiser, IK Multimedia, PreSonus e Nord, que, antes na Quanta, passaram a ser representadas pela Soundix. A empresa adquiriu a operação de distribuição de parte das marcas da Quanta Music e realizou real izou seu lançamento oficial na Expomusic. “Estamos começando com quatro marcas poderosas.  Agora  Ago ra fo focare caremo moss em re refo força rçarr a rel relaçã açãoo

Mudanças, distribuição e lançamentos Duas mudanças significativas foram as mais comentadas na feira. A primeira veio da mão da Shure, que ofi-

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PÓS-FEIRA

Marcelo Salomão (Di Giorgio)

Nenrod Pereira e Ricardo Haddad (Earth Music)

Rodrigo Kniest (Harman)

Antônio Pereira (Teleponto)

Rodrigo Franco (Templo dos Instrumentos)

Rodrigo Novaes e Sydnei Carvalho (NIG)

Priscila Berquó (Roland)

Equipe da D.A .S. do Brasil

Mateus Andalécio (Tiaflex)

Equipe Renaer

Hélio Mestrello (MCR)

Josep María Sans (SAE)

com as lojas, além de cuidar corretamen- está sendo capitaneada pelo próprio Guilte do estoque e do inventário disponível”, lermo Distefano, também CEO da Decodisse Fábio Gaia, um dos fundadores da mac, atuando como diretor de vendas, e nova Soundix. Presentes no estande da usará sua estrutura em São Paulo para empresa estavam Gus Lozada, da PreSo- começar as atividades diretas, incluindo nus e Daniel Boatman, da IK. a equipe de vendas, suporte, depósitos e Outro anúncio significativo foi feito logística. Outra empresa que abriu filial pela espanhola D.A.S. Áudio, que, após no Brasil é a USA Liquids, com uma fábriter sido distribuída pela Decomac por 19 ca própria para seus líquidos de fumaça. anos, decidiu abrir sua própria filial no País para atender melhor às necessida- Apoiando o mercado local des do mercado local e poder competir  Aprimorando  Aprimorando a criatividade para enem preço com outras marcas. A empresa frentar a crise, empresas contaram à

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 Música  Músic a & Merc Mercado ado  as

ações que vêm realizando, e realizarão, para ativar as vendas no mercado. Pelo lado da Di Giorgio, empresa com mais de 100 anos de história, a ideia é estar cada vez mais perto das lojas e procurar soluções em conjunto, bem como ampliar ações de comunicação por canais que atinjam lojistas e consumidores. Já a Templo dos Instrumentos, do Rio de Janeiro, investiu na renovação do site, a fim de fornecer mais conteúdo, dando acesso a manuais, wallpapers e mídia digital,

PÓS-FEIRA

Empresas chinesas

Estande da Leac’s

Roberto e Sérgio (Music Company)

João Paulo (Musical Express)

Equipe Phoenix

Estande Royal Music

Ricardo e Fábio (Soundix)

Também houve iluminação

Linha Woodstock da Tagima

Estande Vogga

Estande Giannini

Estande Santo Angelo

além de implementar um canal de comunicação direto com suas lojas clientes por meio de newsletters especiais.  A Stay Music — fabrican fabricante te de suportes — há alguns meses vem realizando promoções especiais para as lojas e representantes, dando bonificações ou descontos, e inclusive brindes, além de lançar catálogos e vídeos em português, espanhol e inglês.

no País, encontramos também Chris  Adams, da Focusrite/Novation (no estande da Habro); Rosa Daza, da DR Strings (Novitá Music); Lucas Oli veira, do suporte técnico da Avolites (ProShows) e Josep María Sans, da SAE Audio, que aproveitou a feira para fazer contatos e conhecer o mercado brasileiro. Cabe destacar a presença de dezenas de empresas chinesas expondo diretamente na Expomusic e a ilha da Argentina, com diferentes fabricantes do país hermano.

Visitantes do exterior Dando suporte a suas distribuidoras

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 As novidades foram várias e visitantes e profissionais puderam encontrar grande quantidade de lançamentos nos estandes que serão vistos em ação nos palcos brasileiros a partir de agora. Aguardaremos a edição 2016 e a evolução do mercado no que parece ser um ano difícil, mas otimista, para sacudir a poeira e dar a volta por cima. n

MAIS INFORMAÇÕES www.expomusic.com.br

FEIRAS

Ukuleles Série Havaí

Palco no exterior

Produtos Nagano no palco

Equipe da Tagima dançando

Shows de endorsers

Ampla variedade em guitarras

Espaço da NIG

T

retrô, com elementos dos anos 50, 60 e 70. Os representantes, funcionários e a diretoria da empresa estavam caracterizados, em um showroom com carros e motos antigos, cosplays  de   de Elvis, Marilyn e até uma barbearia vintage montada no salão. oda a comunicação visual tinha elementos de época, desde os crachás dos participantes até os banners de comunicação. Neste ano, o D contou com a presença de 11 parceiros: Basso, Casio,

NIG/Rouxinol, Dimúsica, Edon, Fire, Hoyden, LL Audio, Luen, Santo Angelo e Solid Sound, além das marcas do grug rupo Marutec — agima, ag Sound, Nagano Drums, agima Amplifiers, Fishman e N.Zaganin, e o apoio das revistas  Música & Mercado Mercado e Total Guitar . No final, houve o sorteio de diversos prêmios para os lojistas, sendo o maior deles um carro zero-quilômetro. O show de encerramento ficou a cargo da banda Te Soundtrackers.

agima, Nagano e várias marcas parceiras estiveram presentes no agima Dream eam — e no 3º Nagano Drum Fest —, comemorando uma década desde a primeira edição, que a cada ano reúne os diretores das marcas, lojistas, consumidores finais e músicos patrocinados para participar de uma experiência exper iência esperada por por todos, que antecede a Expomusic. Para celebrar a ocasião do décimo aniversário foi criada uma temática

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Tam ambé bém m ho houv uvee sor orttei eios os e bri rinndes

Mais Ma is pr prod oduutos pa para ra tes esta tarr

Tenda Nagano Drum Fest

Mello Jr, Maurício Leite e Celso Pixinga

Baterias Nagano

Equipe Nagano Drums

Nagano Work Series

Músicos presentes Realizado no Novotel Center Norte, na área externa do local, o público visitante — cerca de 4 mil pessoas — teve acesso ao evento com estandes de sho ws, test drive e apresentação apresentação de produprodutos. Também houve um enorme balão da Tagima que foi aberto no final da tarde destacando o visual do TDT. O evento contou com a presença de artistas endorsers que fizeram apre-

Programação de shows

Ney Nakamura, CEO sentações ao vivo. Entre eles, foi possí vel assistir a Raimundo Raimundos, s, Edu Ardanuy Ardanuy,,  Juninho Afram, Roge Rogerr Franco Franco,, Cacau Santos, Celso Pixinga, Melo Jr, Maurício Leite, Leandro Lui, Marcell Cardoso, Téo Dornellas, Marcinho Eiras, Detonator e as Musas do Metal, Marcus Lussaray, Rafael Nery, Maranhão, Ana Karina Sebastião, Joel Moncorvo, Guto de Boer, Mazin Silva, Sergio Casalunga, Neto Antunes, Diorge Silva e outros.

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Produtos novos Os lançamentos durante o evento foram da linha li nha Woodstock, que este ano conta com violões, baixos e novos modelos de guitarra. Outra linha importante lançada foi a série Havaí de ukuleles, com os modelos 21K, 23K, 27K e dois 30KB, em walnut ou spruce. n

MAIS INFORMAÇÕES www.tagima.com.br

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PÓS-FEIRA

RMV

ASK Suportes

Izzo Musical

M ac C ab o s

Contemporânea

Liverpool / Meinl

R

de Negócios se consagrou pela união de empresas que buscavam um ambiente adequado ao lojista, que permitisse fazer compras com fornecedores selecionados e com tranquilidade. Apenas como fato curioso, os dados de administração, finanças e projetos do evento são compartilhados entre todos os expositores, con-

ealizado entre os dias 16 a 17 de setembro, o VII Encontro de Negócios, evento criado por fornecedores do setor de instrumentos musicais e áudio, áud io, obteve maior número de participantes na versão 2015. Com a proposta de criar um ambiente propício para compra e venda, o Encontro

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siderando que o evento não é produzido para gerar lucro, somente eficiência. No total foram 23 empresas expondo em 2015, contra 12 em 2014. O evento trouxe como adicional o 1º Fórum de Negócios do Mercado da Música, em que grandes empresários do setor puderam debater tendências e as pers-

Onerr

Mr. Mix

A r we l

Edon Métodos

RMV

Coffee break

pectivas para 2016. Houve atrações adicionais, como o lançamento da StudioKing Brasil, empresa que se dedicará à importação das marcas Studiomaster, Carlsbro e parte da linha de acessórios da Soundking. Outro ponto importante foi a celebração do Top Retail Brazil, evento que objetivou elencar as lojas

com maior destaque em gestão, desen volvimento  volvimen to de merc mercado ado e performan performance. ce.  A  Músic  Música a & Merca Mercado do  foi responsá vel pela produ produção ção do even evento to em 201 2015. 5. “Acreditamos que o formato voltado somente a negócios é um tanto benéfico para todas as empresas expositoras, além das lojas”, explica Daniel A. Neves,

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um dos responsáveis pela organização. “O evento se consagrou há anos, mas a edição de 2015 foi uma surpresa, considerando o ano recessivo” recessi vo”,, pontua. n

MAIS INFORMAÇÕES encontro.musicaemercado.org

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PÓS-FEIRA

Painel: tendências de mercado

Palestra: marketing

Palestra: Maurício Odery

Ricardo Michellazo: negócios virtuais

C

om o objetivo de atualizar os profissionais da indústria do entretenimento, lojistas e fornecedores sobre os acontecimentos relacionados às mudanças no mercado e antecipar as tendências que figurarão no setor, aconteceu entre os dias 16 e 17 de setembro, na capital paulista, o 1º Fórum de Negócios do Mercado da Música.

Tópicos interessantes O evento foi realizado realiza do em conjunto com o VII Encontro de Negócios, que ocorreu em paralelo ao Fórum, e apresentou  várias palestras e painéis painéis de discussão, Temas como marketing e ambiente

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 virt ual foram bastante elogiados. Ricar virtual do Michelazzo, CEO da GS&ECOMM, trouxe uma visão inovadora sobre a transição de uma empresa para a web. Na área de empreendedorismo, Mauricio Cunha, CEO da Odery Drums, mostrou aos presentes a história da sua empresa — perseverança e qualidade que conquistaram o mundo junto com a marca de bateria Odery.  A programaç programação ão trouxe trouxe divers diversos os lídelíderes de mercado, como no painel de discussão ‘Tendências de Mercado’, realizado no dia 17, 17, com os CEOs Rodrigo Rod rigo Kniest Kn iest (Harman do Brasil), Takao Shirahata (Roland do Brasil) e Vladimir de Sousa

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(ProShows), que debateram o tema sendo mediados com brilhante atuação por Gustavo Victorino. Mediado por Renata Gomes, gerente de marketing da Habro Music, o Painel de Marketing e Vendas trouxe uma visão completamente ino vadora  vado ra e pr profiss ofissio ionais nais de pes peso, o, com comoo Célio Ramos, diretor da EM&T, Gabriela Salomão, Luis Cota, Mauricio Antunes e Marina Kadooka, abordando temas como Omnichannel, showroomers , venda e evangelização de consumidores e impacto do varejo na comunidade.  A segunda edição do Fórum de Negócios do Mercado da Música já está marcada para setembro de 2016. n

evento consagrou os varejis- Exemplos positivos tas que mais se destacaram Com base no conceito de que o merem 2015, um ano difícil e que cado precisa se espelhar em empresas exigiu esforços de todos os profissio-  vencedoras,  vencedoras, a produção produção do Top Top Retailer Retailer nais do mercado. buscou auferir ao máximo os resulta A ess essên ência cia do Top Top Retailer foi foi ref reforor- dos. “É um trabalho precioso, principalprincipalçar as características positivas das lojas mente em um ano complicado para os mais profissionais e que se destacaram administradores” administradores”,, explica Daniel A. Nepor meio de votação entre fornecedores  ves, diretor da Músi Música ca & Mercado. Mercado. “Imque expuseram no 7º Encontro de Negó- portante ressaltar que não é um prêcios e o júri da revista Mú  Músic sica a & Mer Mercad cado o. mio de ‘melhor loja’, mas que referencia

O

Casa Santori Comércio de Instr. Musicais M.J. Pereira Comércio de Instrumentos

Fabi Center e Sonic Som

Gasil Comércio e Importação

Jog Music

Made in Brazil

Harmonia Musical

processos que devem ser reconhecidos e mostrados ao setor”, finaliza. O resultado final da premiação foi obtido entre os votos das empresas participantes do 7º Encontro de Negócios.

Prisma Musical

Elo Musical

Costa e Ramos Ltda.

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EVENTO

2º Barkley Smooth Jazz Festival A empresa fabricante de boquilhas e acessórios para instrumentos de sopro realizou em setembro a segunda edição do seu festival no Teatro Sir Isaac Newton, São Paulo

O

evento tem como objetivo principal trazer entretenimento e mostrar o que está acontecendo no cenário do saxofone,  virando  vi rando uma festa onde cada ar artist tistaa traz sua música e mostra seu estilo, fazendo assim com que o festival tenha uma diversidade de estilo musical, ti mbres e sonoridades. sonoridades. Cada saxofonista, acompanhado de uma banda, apresentou duas músicas e, no final, todos subiram ao palco fazendo uma gig bem descontraída, como uma confraternização musical. “Tudo nasceu da vontade e motivação de fazer algo inédito no Brasil, reunir grandes nomes do saxofone num mesmo palco e fazer uma grande festa. Sem dúvidas, a segunda edição foi mais um grande sucesso!”, disse Júnior Barkley, CEO da companhia.

Todos juntos no gig final

Endorsers da marca

Mais de 700 pessoas presentes

Teatro lotado para o festival

Artistas, marcas e mais Na edição 2015 – com o apio da  Músic  Música a & Mercado, entre outras empresas –, Discurso para iniciar o evento Júnior Barkley em ação contaram com a participação de mais de 700 pessoas e oito marcas, do cená- sua notoriedade e seu destaque, mas se destaque dentro e fora do Brasil, rio musical e também fora dele. podemos dizer que o Elias Coutinho trazendo um retorno que vai além do O destaque do evento foi o lança- - saxofonista paraense - vem se desta- financeiro. Mostrando que estamos mento da nova boquilha para saxofo- cando no cenário nacional e interna- empenhados e que o saxofone é o ar ne chamada Malbec, a primeira bo- cional no momento”, comentou Júnior. que respiramos e é a nossa motivaquilha de metal da Barkley. ção”,, concluiu o CEO C EO da empresa. “O festival faz com que a Barkley ção” Muitos foram os músicos Com certeza a Barkley apresenque se apresentaram no palco, tará este ótimo festival mais uma Sem dúvidas, a entre eles David Cabral, Elias  vez em 2016 e já anu anuncia nciaram ram que segunda edição edição foi mais Coutinho, Júnior Castro, Karlos será “um grande projeto” no qual coMisajel, Zé Canuto, Marcelos meçarão a trabalhar logo. Aguardaum grande sucesso! Leone e mais. “Cada artista tem remos as novidades! n

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 APROVEITE  APRO VEITE A ALTA DO DOLAR E INVISTA EM PRODUTOS PRODUTOS NACIONAIS. NACIONAI S.

LOJISTA

Manutenção e serviço é na Studio A! A loja de São Sepe - RS se destaca pelo atendimento diferenciado. Veja como atenção a pequenos detalhes e uma equipe bem preparada podem marcar a diferença

A

loja Studio A Instrumentos Musicais surgiu em novembro de 2003, com a intenção de suprir uma lacuna de oferta de mercadorias e serviços devido á distância dos grandes centros, de não haver lojas no interior do estado, e – sendo o proprietário músico – por saber da dificuldade de comprar instrumentos e peças de reposição. “No começo, por ter uma estrutura pequena, as dificuldades eram enormes, mas, dando um atendimento diferente dos praticados em lojas na época, conseguimos fidelizar uma clientela e acertamos em cheio em pequenos detalhes, como instalar e afinar os encordoamentos comprados na loja, e, por ser baterista, afinamos peles de instrumentos de percussão de bandas marciais, o que facilitou e criou um laço entre cliente e loja”, contou Fábio Valente, gerente comercial.

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Fábio, Luana e Toni na Studio A

Com uma equipe preparada fica mais fácil

Instrumentos, pratos e muitos acessórios

O gerente da loja contou que no primeiro ano de atividade trabalhou sozinho, mas no momento de ampliar a equipe não duvidou! Contratou um técnico em eletrônica e um colega amigo que já trabalhava em uma empresa de sonorização. “Todos trabalha trabalhamos mos nesse ramo nos fins de semana e, no meu caso, até tocando. Isso facilita facil ita entender o que o músico precisa e o que vai realmente funcionar no palco, tanto na parte de instrumentos, quanto na de caixas, mesas, amplificadores, efeitos e outros. Sabíamos que dar assistência técnica diretamente na loja era um atendimento importante mas não paramos por ai”, enfatizou Fábio.

Troca e afinado Esse serviço diferenciado ficou conhecido, e cada vez mais prestigiado, tanto por músicos amadores que não gostam de trocar cordas, quanto por professores professores que só precisam se preocupar em dar aula. “Manutenção é na Studio A”, disse Fábio. Se o cliente comprar um encordoamento de violão, guitarra, baixo, entre outros, eles entregam entregam o instrumento inst rumento com as cordas trocadas e afinado. O mesmo  vale par paraa bat bateria eria ou ins instrume trumento ntoss de per per-cussão para bandas marciais, onde eles trocam e afinam as peles. “Nas bandas marciais, deixar todos os instrumentos

(surdo, bumbo, tarol) com o mesmo som é muito importante”, disse Fábio.  Além disso, contam contam na na loja loja com com um técnico para consertos. No caso de que algum instrumento der problema, problema, é solucionado rapidamente dentro da loja, economizando tempo e custos para manutenção e garantias.

Compra online ou física? O seguinte passo foi avançar no lado das  vendas.  ven das. Devido Devido a mudança mudança na forma forma de comprar, e do perfil dos compradores, a Studio A lançou em 2010 o seu próprio site, que além de ser um catálogo virtual, aumentou as vendas na loja física. “Fico muito contente quando enviamos mercadoria do interior do Rio Grande

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Produtos para sonorização disponíveis do Sul, para grandes centros, como São Paulo e Rio De Janeiro. Exploramos muito as mídias sociais, que são gratuitas e de longo alcance, o que aproxima a loja física da casa do cliente”, comentou. Mesmo atravessando diversas crises, a loja conseguiu achar o meio de sobreviver e crescer com muito trabalho, honestidade, preços e materiais competitivos. “Já estamos com uma nova ampliação de espaço físico, mas será preciso dar uma melhorada no cenário econômico antes de investimentos maiores” ma iores”,, concluiu Fábio. n

MAIS INFORMAÇÕES StudioAVirtual.com.br

DESIGN E INOVAÇÃO

PARA SABER MAIS http://goo.gl/7tv7vQ

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PRODUTOS BUGERA

GIANNINI

Série BXD

GNF-1R GNF-1 R CEQ

 Além de a marca já possuir cabeçotes e gabinetes de amplificação para baixos, agora traz ao Brasil os seus primeiros combos.  A nova linha é composta composta por quatro modelos: BXD15, BXD15A, BXD12 e BXD12A, todos com alto-falantes Turbosound e pré-amplificadores Mosfet. Com 1.000  watts de potência, potência, os modelo modeloss possuem possuem um interruptor interruptor de frequência média selecionável que permite até cinco  variações sonoras sonoras clássicas clássicas para adaptar-se adaptar-se ao seu seu estilo e contam com tecnologia de amplificação Classe D.

O violão eletroacústico de cordas de náilon GNF1R da Giannini apresenta tampo, faixa e fundo de linden, braço de catalpa com tensor bidirecional, escala de rosewood e tarraxas clássicas niqueladas. niquelad as. Possui captação de rastilho rastil ho e equalizador de três bandas. Disponível na cor Natural Brilhante (NG). Contato: (11) 3065-1555 • giannini.com.br

MICHAEL

Stonehenge Novas guitarras inspiradas no rock ‘n’ roll britânico. São modelos de shape strato com visual clássico diferenciado — destaque para o acabamento Vintage Gloss e as cores metálicas. Oferecem corpo sólido em basswood, braço e escala em hard maple e  já vêm com três captadores single sing le coil, além dos trastes extrajumbo. Disponíveis em cinco opções de cores: MBK (Metallic Black), MBA (Metallic All Black), MR (Metallic Red), SK (Sunburst Black) e  VS (Vintage (Vinta ge Sunburst).

Contato: (11) 4083-2720 • proshows.com.br

VOGGA

Linha Spruce  A Vogga Vogga apr apresen esenta ta a nov novaa linha Spru Spruce ce de cavacos, com modelos que possuem matérias-primas renovadas. São os cavaquinhos elétricos  VCC533  VCC 533 NT e VCC VCC530 530 NS, além além dos acústi acústicos cos  VCC51  VCC 5111 NT e VCC5 VCC510 10 NS. Seus Seus desta destaque quess são são o tampo em spruce, o acabamento com opções de cores foscas ou brilhantes, o filete ABS branco no corpo corpo e na escala e as tarraxas tar raxas douradas. As opções eletroacústicas possuem ainda circuito ativo com controles independentes de volume, graves e agudos, além de saída jack P10. Contato: (31) 3306-9300 • vogga.com.br

Contato: (31) 2102-9270 michael.com.br

DIGITECH

Trio

 Voltou o ND 3850385 0TI, driver de alta tecnologia com circuito magnético de neodímio, com alto fator de força (bl) que, segundo a empresa, reduz a indutância da bobina em altas a ltas frequências, e anel de curto que evita a modulação do campo magnético. O ND 3850-TI apresenta performance e resposta linear graças ao domo de titânio, suspensão em poliéster e bobina com fio CCAR. Possui duas opções de garganta, 2” com tampa inferior e 1½” sem a tampa.

O pedal para guitarra gu itarra Trio ‘aprende’ o estilo do guitarrista e automaticamente gera partes de baixo e bateria que combinam com a música. Para isso, basta apertar o switch sw itch e ensinar os acordes e o ritmo ao Trio. Após apertar novamente o switch, o acompanhamento é gerado, com a pedaleira criando a própria banda. São sete gêneros musicais e 12 estilos de música por gênero para escolher, podendo o Trio aprender até três partes diferentes de músicas que podem ser lembradas on-the-fly. Oferece também tempo ajustável e variantes de Half-Time/Double-Time alternativas, com controle de nível para baixo e bateria.

Contato: (12) 3637-3302 • oversound.com.br

Contato: (51) 3479-4000 3479-4000 - harmandobrasil.com.br

OVERSOUND

ND 38503850 -TI

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TIAFLEX

PLANET WAVES

Linha de cabos montados

NS Artist DADGAD Capo

 A fabricante fabricante de fios e cabos anunciou uma nova linha de cabos com conectores cone ctores dirigidos dirig idos para músicos. É a primeira vez que a Tiaflex disponibiliza uma opção de cabos montados — até agora só fabricavam cabo em rolo — e a série conta com três linhas difere di ferentes ntes para guitarra, contrabaixo, violão e microfone: uma premi  premium um mais profissional com conector renomado reno mado mundialmente, uma linha standard e uma linha iniciante para estudantes e mais econômica. Contato: (11) 2966-9095 • tiaflex.com.br

Projetado para simular a afinação Projetado DADGAD sobre a afinação standard, o capo utiliza uma geome geometria tria de gatilho que reduz a força necessária para abrir e fechar. Aplica a força de forma uniforme, independentemente do tipo de braço. Combinando ajuste de tensão do micrômetro e pressão horizontal direta, o capo praticamente praticamente elimina o movimento lateral das cordas e a necessidade de reajustar durante o uso.  Além disso, o desenh desenhoo e a construção construção do do gatilho em liga leve de alumínio evitam qualquer obstrução ou peso perceptível no braço do instrumento. Inclui um suporte de montagem para o afinador NS Micro/Mini. Contato: (11) (11) 3158-3105 - musical-express.com.br musical-exp ress.com.br

IK MULTIMEDIA VIC FIRTH

Universal Practice Tips

 As Universal Universal Practice Tips, Tips, criadas para que os bateristas possam usar essas pontas de borracha removíveis em suas baquetas, apresentam um design de borracha moldada que fornece fornece um agarre seguro na ponta existente e permite uma repetida e simples aplicação e remoção. A dureza da borracha produz timbres interessantes quando tocada em baterias e pratos. Cada pack contém dois pares de pontas de borracha. Contato: (11) (11) 3797-0100 - izzomusical.com.br

AmpliTube com mais equipamentos

 A nova atualização para o aplicativo AmpliTube para iPhone e iPad agora adiciona sete novas peças de equipamento, sendo: três novos amplificadores (Ampeg SVT-4PRO, Metal W e Metal 150) e quatro novos pedais (Fulltone OCD, Acoustic Sim,  Wharmonator e X-Flanger X-Flanger).). A atualização atualização permite aos músicos exportar loops criados no recurso Looper a fim de ser usados na DAW para composição musical ou em outros aplicativos de áudio. Também apresenta navegação e seleção mais fáceis pelos equipamentos, compatibilidade com iOS 9 e uma série de novos bundles. Contato: (11) (11) 4369-5100 4369 -5100 - soundixbrasil.com

FRAHM

NIG MUSIC

Caixa PS 8 BT

Pedais e fontes de alimentação

Seja no lançamento de produtos ou no aprimoramento de sua linha já existente, a Frahm continua com as novidades.  A caixa PS 8 BT BT foi aprimorada. Por Por meio da tecnologia Line Out, o aparelho é capaz de tocar outra caixa ativa. Tam Também bém vem com Bluetooth, entrada USB e SD Card e com rádio FM. Traz falante de 8” e driver dr iver.. Além A lém disso, tem potência de 100 W RMS. As caixas da linha PS são recomendadas para sonorizar todo tipo de ambiente. Contato: (47) 3531-8800 frahm.com.br

O primeiro produto novo é uma edição limitada do pedal SPK Shred Pro Kiko Loureiro, assinado pelo próprio músico. São apenas 300 unidades para colecionadores. Também lançaram as fontes para alimentar os pedais. A NIG testará o mercado com uma linha que inicialmente conta com três modelos. De uma saída só (NF11), seis saídas para alimentar seis pedais (NF 61) e mais uma fonte para alimentar 12 pedais, que vem com um distribuidor  junto. São todas toda s de 1.500 mA, m A, 9 volts, centro negativo, estabilizadas, com cabos reforçados e têm proteção contra sobrecarga, pois a unidade avisa quando se está colocando colocan do mais de 1.500 mA. m A. Contato: (11) (11) 4441-8366 - nigmusic.com.br

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PRODUTOS ROLAND

Aira

DI GIORGIO

Wings

 Violão vol  Violão voltado tado para o públi público co jov jovem. em. É um modelo em cor preta que, segundo as pesquisas realizadas pela empresa, é a cor que os jovens mais procuram hoje. Produto para o iniciante ou intermediário com caixa de ressonância em tamanho minijumbo cutaway, confeccionado em pau-ferro, tampo em oregon pine com verniz brilhante e escudo. Escala e pau-ferro com 19 trastes, comprimento de 64 mm e largura da pestana de 44,5 mm, cordas de náilon, tarraxas douradas, tensor bilateral, acompanha chave Allen para ajustes. Equalizador ativo de três bandas com afinador digital (acompanha bateria 9 V) e entrada P10. Contato: (11) 4443-1600 • digiorgio.com.br ORION CYMBALS

China Celebrity Special Vinte

 Após estud estudar ar aten atentamen tamente te os os aspectos técnicos e sonor sonoros os num intenso trabalho de pesquisa, a Orion lança este modelo em edição especial. O China 18” Celebrity Special Vinte - contendo seis furos equidistantes - tem por característica ca racterística sonora maior projeção, criando um som encorpado, consistente e de sustentação sustentação curta. curta . Segundo palavras da empresa, servirá como referência enquanto modelo de efeitos especiais, complementando a linha Celebrity. Somente 40 privilegiados terão a oportunidade de adquiri-los. Contato: (11) 3871-6278 • orioncymbals.com.br ELATION

Platinum HFX

Novo moving de efeitos híbrido de tamanho médio que combina Beam, Spot e Wash. Criado para uma variedade de aplicações profissionais em eventos e palcos, apresenta nova tecnologia de lâmpada — Philips MSD Platinum 14R 280 W — e sistema óptico, trabalhando como três luminárias em uma. O sistema óptico troca mecanicamente entre os modos Beam, Spot e Wash com ângulos de facho que  variam em cada mod modoo (Beam (Beam 2,3° a 15° 15°;; Spot 3° a 22° e Wash 10° a 34°). Emite até 12.000 lúmens com 7.800 K, 80 CRI.

Linha desenvolvida especialmente para os músicos eletrônicos com vários modelos disponíveis, sendo eles System-1M (sintetizador Plug Out semimodular), Bitrazer (efeito crusher programável), Demora (delay de alta resolução programável), Scooper (efeito scatter programável) e Torcido (distorção clássica programável), todos com compatibilidade Eurorack e CV/Gate. Podem ser comprados diretamente no site da Roland. Contato: (11) 3087-7700 • rolandplace.com.br POWER CLICK

MX 4X1 SM

Sistema profissional de audição por headphone para quem deseja monitorar até quatro sons diferentes com opção estereofônica. É composto de um mixer com quatro canais, projetado para acoplamento no amplificador estéreo Power Click especial para headphones. Cada um dos canais possui input e output (Direct Out), controles de volume, graves, agudos e PAN (que direciona o som para um lado ou outro do headphone). Acompanha fonte de alimentação e suporte para fixação em pedestal de microfone (SPP) que permite acomodar o MX 4X1 SM e o headphone. Contato: (21) 2722 7908 • powerclick.com.br PHX

Guitarras Marvel

Com os direitos da Marvel Mar vel para trabalhar diferen d iferentes tes personagens em sua linha, a marca apresentou guitarras de Venom, Capitão América, Homem-Aranha e Homem de Ferro. Na concepção dos modelos, a intenção foi criar instrumentos que pudessem ser utilizados pelos próprios heróis. Dessa forma, o modelo do Capitão exibe no corpo o desenho do escudo, enquanto o do Homem de Ferro traz o busto da armadura, a rmadura, refletindo sua personalidade. personalidade. Mas o  visual não é a única coisa coisa levada em conta conta aqui — todos os modelos foram desenvolvidos de forma a ser totalmente utilizáveis em apresentações de músicos profissionais. Contato: (11) (11) 3340-8888 - phxinstrumentos.com.br

Contato: (11) 4702-0177 amimusic.com.br

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5 PERGUNTAS

pressuposto de que um vendedor profissional é alguém que vai entender as necessidades, o que o cliente imagina que vai resolver o problema dele, ou seja, soluções e, com isso, facilitar o processo de compra para o cliente. Então, o ‘pulo do gato’ em uma venda personalizada é investigar e conseguir entender o que o cliente realmente precisa. Às vezes, ele sabe do que precisa e, às vezes, não sabe.

Que outras coisas é importante ter em consideração?  Além disso, é necessário tratar o cliente como único. Cada cliente tem o seu perfil. Se ele for mais analítico, precisa de mais detalhes do produto ou serviço; se é um comprador mais pragmático, precisa de um vendedor mais rápido, mais objetivo; se é um cliente mais emocional, necessita de alguém que o ajude no momento momento da decisão final; fina l; e se é um cliente mais expressivo, que gosta de falar, por exemplo, o vendedor tem que deixá-lo à vontade. Como desenvolver a comunicação para não errar durante o ‘olho no olho’? Na comunicação, você precisa se preocupar com o conteúdo, que representa 7% da comunicação, e o conteúdo está relacionado a assuntos que são pertinentes para a pessoa com quem está falando. Se você está com o dono de uma loja, por exemplo, ele ficará preocupado

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Mário Rodrigues, diretor do Instituto Brasileiro de Vendas

com a rentabilidade. Se está falando com um comprador, ele está interessado em comprar mais barato; caso esteja negociando com um vendedor de uma loja de música, ele está mais preocupado com a qualidade do produto que ele  vai ofer oferecer ecer ao cliente. Porém, se você está falando com um músico, ele está preocupado sobre como vai usar o instrumento. Fora isso, tem o tom de voz e a expressão corporal. É necessário falar de fato o que é importante para o cliente.

O que o cliente espera durante uma visita? O cliente espera um vendedor que o ajude a resolver o seu problema apresentando soluções. Tem vendedor que só sabe falar de produto e preço. Contudo, o cliente precisa de alguém que consiga resolver o problema dele. Como perceber que é hora de um contato pessoal? O contato pessoal é sempre importante porque você consegue mais tempo e atenção com o cliente. É possível entender de fato o que ele precisa. O contato pessoal é necessário quando  você precisa criar uma relação de confiança mais próxima com o cliente. n

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