Monografia v6 - A Influência das Comunidades Virtuais nas Organizações
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Faculdade Eniac Administração Estratégica em Recursos Humanos Sérgio Miguel Arcanjo
Monografia A Influência das Redes Sociais Virtuais no Ambiente de Trabalho
Guarulhos 2010
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A Influência das Redes Sociais Virtuais no Ambiente de Trabalho
Monografia apresentada a Faculdade Eniac como parte dos requisitos para obtenção do grau de Pós-Graduação em Administração Estratégica em Recursos Humanos. Orientador: Prof. José Antônio S. Ribeiro
Guarulhos 2010
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A meus pais que sempre estiveram ao meu lado, apoiando, incentivando e acreditando no meu sucesso profissional, as minhas filhas que até mesmo sem saber as dificuldades pelas quais passei me rodiaram de carinhos.
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Agradeço ao professor orientador José Antônio S. Ribeiro, o qual conheci no decorrer da elaboração deste trabalho e, que sempre confiou no
meu
esforço
e
dedicação
neste
empreendimento, a Ruth Lidia, profissional da área
de
Recursos
Humanos
da
empresa
multinacional Jhonson Gate do Brasil, Gabriel de Aguiar Junior, gerente comercial da MSM, Claudio Fernandez, gestor administrativo da empresa Orema Ind. e Com. S.A., e a todos aqueles que de uma forma ou de outra contribuiram com este trabalho.
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Sumário INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 1 1.
HISTÓRIA DA INTERNET ............................................................................................... 3 1.2
Histórico da internet no Brasil ................................................................................. 4
1.3
Desenvolvimento da internet................................................................................... 5
2.
A INTERNET COMO MEIO DE COMUNICAÇÃO ........................................................ 7
3.
COMUNIDADES VIRTUAIS .......................................................................................... 10
4.
REDES SOCIAIS VIRTUAIS .......................................................................................... 15 4.1 Redes sociais virtuais focadas no trabalho .............................................................. 17 4.2 Como entrar em uma rede social ............................................................................. 19
5.
INTERNET NO TRABALHO .......................................................................................... 21
6.
FORMAS DE PRESERVAR A SEGURANÇA E A REPUTAÇÃO NO TRABALHO . 24
7.
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 26
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................... 28 Anexos......................................................................................................................................32 Lista de figuras..........................................................................................................................35 Lista de Ilustração.....................................................................................................................36 Lista de abreviaturas e siglas....................................................................................................37 Termo de compromisso e responsabilidade..............................................................................40
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INTRODUÇÃO Esta monografia foi elaborada com o objetivo de realizar uma reflexão da influência das redes sociais vituais no ambiente de trabalho, uma vez que vivemos em um período de intensas e surpreendentes transformações e que possa anunciar a superação da era industrial. Vive-se em um mundo tecnológico e revolucionário, repleto de novidades que vem gerando mudanças na vida das pessoas e das organizações em sua
maneira de
trabalhar, pensar, comunicar, relacionar e até mesmo gerir suas riquezas, sejam elas; conhecimento ou financeira. O homem por sua vez têm a necessidade de acompanhar esta evolução. “Tecnologias permitem ao ser humano ampliar suas potencialidades, estender seus sentidos e controlar o meio natural e o social em que vive. Nela estão contidas nossas virtudes e vêm embutidos nossos defeitos”
(POLISTCHUCK;TRINTA,
2003 , p. 34).
Nas últimas décadas a informação e a comunicação assumiram um ritmo acelerado, fazendo com que a sociedade assuma novos rumos, não só tecnológicos, mas político econômico e social. A internet vem revolucionando a comunicação entre pessoas e organizações. Com ela abriu-se novas maneiras de intercâmbio de informações, de forma interativa com significante intimidade mesmo sem proximidade física. Além do correio eletrônico, a internet abre canais de diálogo que permitem a conversa simultânea entre as pessoas. As comunidades virtuais on-line é um exemplo dessa evolução, onde os indíviduos interagem de forma interpessoal valorizando as relações sociais, seja para fazer amizades, namorar, ampliar seu conhecimento ou até mesmo sentir-se inserido dentro dessa nova sociedade da era internet. Em meio a tantas mudanças e facilidades que se dispõe todos aqueles que estão inseridos neste novo meio de interação, este trabalho visa levantar as possíveis causas e efeitos dessa exposição e utilização das comunidades virtuais, uma vez que as organizações também podem fazer uso dessas mesmas ferramentas, seja para fazer sua publicidade, ou até mesmo como uma forma de avaliação e contratação de pessoas. “A internet é o coração de um novo paradigma sociotécnico, que constitui na realidade a base material de nossas vidas e de nossas formas de relação, de trabalho e de comunicação. O que a internet faz é processar a virtualidade e transformá-la em nossa realidade, constituindo a sociedade em rede, que é a sociedade em que vivemos”. (CASTELLS, 2003, p. 287).
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Nos capítulos 1 e 2 deste trabalho, apresenta-se a história da internet e a internet como meio de comunicação, os capítulos 3 e 4 aborda-se sobre comunidades virtuais e redes sociais virtuais, já os capítulo 5 e 6 faz referência a internet no trabalho e as formas de preservar a segurança e a reputação no trabalho, finalizando com as cosiderações finais no capítulo 7.
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1. HISTÓRIA DA INTERNET A internet nasceu praticamente sem querer. Foi desenvolvida nos tempos remotos da Guerra Fria com o nome de ARPANET para manter a comunicação das bases militares dos Estados Unidos. Se a antiga URSS resolvesse cortar a comunicação da defesa americana, bastava lançar uma bomba no Pentágono, e esta comunicação entrava em colapso, tornando os Estados Unidos extremamente vulnerável a mais ataques. A Arpanet foi desenvolvida exatamente para evitar isto. Com um Backbone que passava por baixo da terra (o que o tornava mais difícil de ser interrompido), ela ligava os militares e pesquisadores sem ter um centro definido ou mesmo uma rota única para as informações, tornando-se quase indestrutível. “Pouca gente sabe, mas se não fosse pelo backbone, provavelmente não teríamos acesso à Internet em nossas casas, empresas, nos shoppings e outros ambientes. Backbone significa “espinha dorsal”, e é o termo utilizado para identificar a rede principal pela qual os dados de todos os clientes da Internet passam. É a espinha dorsal da Internet”. (SILVA, 2009).
SANTOS (2000), comenta que quando a ameaça da Guerra Fria
passou, Arpanet
tornou-se tão inútil que os militares já não a consideravam tão importante para mantê-la sob a sua guarda. Foi assim permitido o acesso aos cientistas que, mais tarde, cederam a rede para as universidades as quais, sucessivamente, passaram-na para as universidades de outros países, permitindo que pesquisadores domésticos a acessarem, até que mais de 5 milhões de pessoas já estavam conectadas com a rede e, para cada nascimento, mais 4 se conectavam com a imensa teia da comunicação mundial. Depois de algumas pesquisas, a Arpanet mudou seu protocolo de comunicação do NCP (Network Control Protocol) que era limitado para transmissão de dados para um novo protocolo chamado TCP/IP (Transfer Control Protocol/Internet Protocol) desenvolvido em UNIX. A maior vantagem do TCP/IP era que ele permitia o que parecia ser na época o crescimento praticamente ilimitado da rede, além de ser fácil de implementar em uma variedade de plataformas diferentes de hardware de computador. Conforme pesquisa publicada pelo site Internet World State (2009) a internet mundial é composta de aproximadamente 1.733,933,741 usuários, sendo que os dois países com o maior número de usuários são; China e Estados Unidos, o Brasil é o maior em acesso da América Latina, veja os gráficos demonstrativos no anexo: Figura 1.0 América Latina –
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usuários de internet, Figura 1.1 América do Norte – usuários de internet, Figura 1.2 Ásia – usuários de internet. Nos dias de hoje, não é mais um luxo ou simples questão de opção uma pessoa utilizar e dominar o manuseio e serviços disponíveis na internet, pois é considerada o maior sistema de comunicação desenvolvido pelo homem. Com o surgimento da World Wide Web, esse meio foi enriquecido. O conteúdo da rede ficou mais atraente com a possibilidade de incorporar imagens e sons. Um novo sistema de localização de arquivos criou um ambiente em que cada informação tem um endereço único e pode ser encontrada por qualquer usuário da rede. Em síntese, a internet é um conjunto de redes de computadores interligadas que tem em comum um conjunto de protocolos e serviços de uma forma que os usuários conectados possam usufruir de serviços de informação e comunicação de alcance mundial. 1.2 Histórico da internet no Brasil Segundo GETSCHKO (2009), a história da internet no Brasil começou no final dos anos 1980, mais precisamente em setembro de 1988, quando uma conexão internacional dedicada e perene ligou a então ainda incipiente iniciativa brasileira de redes acadêmicas ao mundo. Seus primeiros usuários, pesquisadores, alunos e professores, tiveram acesso à maravilha do correio eletrônico, a bases de dados no exterior e, mesmo, ao acesso à rede mundial de computadores. Não era, ainda, a internet. A essa só nos conectamos em 1991 com a RNP (Rede Nacional de Pesquisa), uma operação acadêmica subordinada ao MCT (Ministério de Ciência e Tecnologia), ainda sem saber da magnitude do impacto que estava por vir. No final de 1994, a Embratel lançou em caráter experimental o serviço de acesso à internet para usuários domésticos. No ano seguinte, o governo permitiu a abertura da exploração do serviço ao setor privado, impulsionando o surgimento no Brasil de diversos provedores de acesso, assim como grandes portais brasileiros de conteúdo e comércio eletrônico. Nessa época, o acesso era feito por linha discada, muito lento se comparado com os padrões atuais. Somente em 1995 é que foi possível, pela iniciativa do Ministério das Telecomunicações e Ministério da Ciência e Tecnologia, a abertura ao setor privado da internet para exploração comercial da população brasileira.
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“Estamos vivendo tempos muito interessantes, no limiar de algo que apenas vislumbramos e que, ao mesmo tempo, assusta e apaixona. Sigamos em frente!” (GETSCHKO, 2009, p. 52).”
1.3
Desenvolvimento da internet Conforme SANTOS (2002 pp74-76), foi somente no ano de 1990 que a internet
começou a alcançar a população em geral. Neste ano, o engenheiro inglês Tim Bernes-Lee desenvolveu a World Wide Web, possibilitando a utilização de uma interface gráfica e a criação de sites mais dinâmicos e visualmente interessantes. A partir deste momento, a Internet cresceu em ritmo acelerado. Muitos dizem, que foi a maior criação tecnológica, depois da televisão na década de 1950. A década de 1990 tornou-se a era de expansão da Internet. Para facilitar a navegação pela internet, surgiram vários browser (navegadores), como, por exemplo, o internet Explorer da Microsoft e o Netscape Navigator. O surgimento acelerado de provedores de acesso e portais de serviços online contribuíram para este crescimento. A internet passou a ser utilizada por vários segmentos sociais. Os estudantes passaram a buscar informações para pesquisas escolares, enquanto jovens utilizavam para a pura diversão em sites de games. As salas de chat tornaram-se pontos de encontro para um bate-papo virtual a qualquer momento. Desempregados iniciaram a busca de empregos através de sites de agências de empregos ou enviando currículos por e-mail. As empresas descobriram na internet um excelente caminho para melhorar seus lucros e as vendas on-line dispararam, transformando a internet em verdadeiros shopping centers virtuais. Atualmente, o acesso à internet pelos consumidores pode ser feito por banda langa, e são duas as principais tecnologias usadas: o ADSL, ofertado pelas empresas concessionárias de telefonia fixa, e o Cable Modem, disponibilizado pelas operadoras de TV a cabo. Outras tecnologias baseadas em redes sem fio, como o WiFi e o WiMax, também permitem o acesso banda larga. Estas últimas, por terem um custo de implantação reduzido, atualmente despertam o interesse dos países menos desenvolvidos como o Brasil. Há ainda as tecnologias por satélite e de fibra ótica (FTTC/FTTH – Fiber to the curb / Fiber to the home), ainda não utilizadas no Brasil em escala significativa. Para oferecer o serviço de telecomunicações que faz a conexão entre a residência e os servidores do provedor de acesso a Internet, as operadoras precisam obter junto à Anatel uma autorização de Serviço de Comunicação Multimídia
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Segundo FONSECA (2008), os navegadores de internet (browser) mais usados na atualidade são:
Internet Explorer Figura 1.3 Internet Explorer
Firefox Figura 1.4 Firefox
Google Chrome Figura 1.5 Google Chrome
Nos dias atuais, é impossível pensar no mundo sem a internet. Ela tomou parte dos lares de pessoas do mundo todo. Estar conectado a rede mundial passou a ser uma necessidade de extrema importância. A internet também está presente nas escolas, faculdades, empresas e diversos locais, possibilitando acesso as informações e notícias do mundo em apenas um click.
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2.
A INTERNET COMO MEIO DE COMUNICAÇÃO Mais do que se apresentar como uma janela para o mundo, a internet promove uma
espécie de nova cartografia do local a partir da utilização dos seus vários seus recursos e serviços por parte do público em geral. A grande rede mundial de computadores, termo pelo qual se fez conhecer e consolidar a internet no meio de usuários, iniciados e mesmo da sociedade em geral, assume outra dimensão ao reforçar as articulações locais, inclusive para além das conexões digitais de seus usuários.
Figura 1.6 Comunicação Se a internet tal qual a conhecemos se expandiu em todo mundo, não foi exatamente
por acaso, nem por benesses dos militares, mas sim por uma combinação de duas forças não necessariamente opostas: a viabilidade de mercado, que delineia a própria internet a partir de interesses do público e tendências da indústria e a demanda do público, manifestada numa notória visibilidade de uma comunicação sem fronteiras, sem censuras, interativa e imediata, que já se fazia pressentir na evolução dos meios existentes. Pela necessidade de se comunicar sem intermediários, tais como sistemas de comunicação cujas regulamentações são provenientes de gestões bem sucedidas do setor privado sobre o setor estatal, ou mesmo do conluio entre eles (CABRAL, 2000, p.4). A apresentação da internet ao grande público e essa interface com o mercado possibilitou o surgimento de várias aplicações, recursos, serviços e empreendimentos que fazem da Internet mais do que uma grande rede mundial de computadores, dando-lhe dinamismo, movimento, possibilidades infinitas de crescimento e visibilidade de oportunidades e compreensões, seja como uma grande biblioteca de alcance mundial de produção coletiva e interativa, uma grande conectora de pessoas a partir da telefonia com outros suportes, ou ainda, um grande banco de dados de acesso mundial. A capacidade de aproveitamento da internet em levantamento de informações para o desenvolvimento de pesquisas faz da grande rede uma biblioteca de proporções mundiais à disposição de todos os seus usuários. Além disso, essa biblioteca é constantemente expandida e compartilhada por pessoas que se aproximam a partir dos mais variados interesses. Essa idéia de continuidade e compartilhamento entre usuários fundamenta a concepção de uma cultura digital, originando o termo amplamente conhecido como cibercultura que, de acordo ainda com Pierre Lévy, trata-se do
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“conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o ciberespaço, este o novo meio de comunicação que surge da interconexão mundial dos computadores” (LÉVY, 1999. p.17).
Sendo assim, podemos conceber um fluxo contínuo, infinito e não-linear, partindo da concepção originária da rede de computadores remota e descentralizada, que nos remete a mais um conceito: o de hipertexto. Segundo Bush, que primeiro concebeu a idéia de hipertexto num artigo intitulado “As We May Think”, esta representa uma lógica mais próxima à do pensamento humano, dessa forma, os mecanismos de busca e indexação de dados deveriam estabelecer princípios mais adequados aos dos seus usuários e, conseqüentemente, beneficiários. Quase cinqüenta anos depois, presenciamos o desenvolvimento de uma rede de alcance mundial que contem o hipertexto como um de seus pilares fundamentais. Textos que remetem a outros textos além de imagens, sons e vídeos, outros sites, emails, através do recurso dos links, integrando sites dos mais diversos assuntos a serviço dos mais diferentes interesses. Sites que disponibilizam páginas com links de preferência, estabelecendo conexões de afinidade entre produtores de sites e seus visitantes. Palavras-chave utilizadas em buscas com os mais diferentes fins, abrindo inúmeras possibilidades de articulação. A internet, através desse conteúdo freqüentemente disponibilizado e constantemente enriquecido, serve como uma espécie de teia onde os vários pontos de encontro entre os fios nós de rede seriam os usuários. Não é a toa que a interface gráfica da internet tida como a cartada definitiva para a adesão dos usuários em grande escala, denominou-se WWW (World Wide Web), ou ainda, teia do tamanho do mundo. Dois grandes fatores, no entanto, são determinantes para entendermos as mudanças que se processam em tantos setores a partir da introdução desse ambiente virtual: a interatividade ou seja, o estabelecimento de um meio de comunicação que tecnicamente coloca usuários em condições similares de interlocução, ou seja, produção e recepção de mensagens, também em tempo real; e multimídia entendida de modo geral como a convergência de sinais de texto, imagem, áudio e vídeo para o mesmo padrão digital. Dessa forma podemos entender a passagem do analógico na figura dos meios impressos e das editoras e gráficas, da fotografia, do rádio, da TV e do cinema para o digital como uma renovação sem precedentes nos modos de pensar e fazer a comunicação. Quando falamos em interatividade, não nos referimos meramente àquela proporcionada pelo rádio que hoje percebemos nos programas de AM e FM, nem mesmo nos radiotransmissores,
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bidirecionais, mas limitados no acesso. Quando falamos em multimídia, falamos de um suporte novo que incorpora suportes anteriores, não somente acrescenta num mesmo produto. Dessa forma sim, podemos afirmar que estamos assistindo a uma "inédita instauração de um paradigma de comunicação por um padrão tecnológico, incorporado a um modo de produção" (CABRAL, 1999, p.1). E modificando a natureza do meio e a relação com seus usuários potencialmente produtores e receptores, numa interface não mais baseada em telespectadores ou ouvintes, ess novo paradigma de comunicação recoloca antigas indagações e redefine princípios em relação ao que nos acostumamos a entender como meios de comunicação.
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3.
COMUNIDADES VIRTUAIS Para ÁVILA (1975), uma comunidade apresenta as seguintes características: a) uma certa contigüidade espacial, que permita contatos diretos entre seus membros; b) a consciência de interesses comuns, que permite aos seus membros atingirem objetivos que não poderiam alcançar sozinhos; c) a participação em uma obra comum, que é a realização desses objetivos
e
a
força
de
coesão interna da
comunidade.
Figura 1.7 Comunidades Virtuais O conjunto de pessoas que se reúne e interage através de conferências eletrônicas experimenta circunstâncias equivalentes às citadas acima. Com uma pequena diferença, o local de contato é o ciberespaço. FERNBACK E THOMPSON (1995, p. 8) definem comunidades virtuais como as "relações sociais formadas no ciberespaço através do contato repetido em um limite ou local específico (como uma conferência eletrônica) simbolicamente delineado por tópico ou interesse".
Para eles, os diversos
indivíduos reúnem-se por um senso comum, e não por mera agregação geográfica. RHEINGOLD (1993) entende comunidade virtual como agregações sociais que emergem na Internet quando um número de pessoas conduz discussões públicas por um tempo determinado, com suficiente emoção, e que forma teias de relações pessoais no ciberespaço. Ele defende que a diminuição das possibilidades de encontros reais nas cidades motivou o surgimento e o crescimento dos encontros virtuais. Porém, existe o temor de alguns teóricos que a hiper-realidade condicione o desaparecimento de comunidades reais. "Comunidade só pode existir em uma sociedade mediatizada através do meio porque nenhuma outra existe". Esse receio aparece no texto
"Baudrillard in Cyberspace: Internet, Virtuality and Postmodernity", de NUNES (1995). BAUDRILLARD (1997, p. 71) receia que o espaço virtual transforme, e até aniquile, as representações que temos do mundo, do político, do real e do social. Porém, contra o temor que realidade virtual conste de um lugar asséptico, de informações precisas e pouco espontâneas, que possam destruir a sociabilidade, LEMOS (1996, p. 21) afirma que o interesse sociológico e antropológico do ciberespaço reside justamente no vitalismo social que os chats permitem canalizar.
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O interesse está no fato de que todas as formas de sociabilidade contemporâneas encontram na tecnologia um potencializador, um catalisador, um instrumento de conexão. (...) o ciberespaço não é uma entidade puramente cibernética no sentido etimológico de controle ou pilotagem, mas uma entidade abstrata, efervescente e caótica. Sobre o dilema realidade virtual x real, Lemos aponta que o ciberespaço não é desconectado da realidade. Pelo contrário, trata-se de um espaço intermediário que faz parte da cultura contemporânea. No ciberespaço todos são atores, autores e agentes de interação. Para WARK (1992), o ciberespaço seria uma alternativa para fugir da chatice do subúrbio, sem precisar se expor aos perigos da cidade. Outra idéia interessante que esse autor levanta é que o ciberespaço recria a idéia de comunidade. As comunidades virtuais não tem um lugar real para se encontrar como toda comunidade. Não costumam se encontrar em uma boate ou em uma praça. Os participantes integram-se na comunidade através de modem em conferências eletrônicas. Outra
circunstância
interessante
é
a
formação
de
subúrbios virtuais no
ciberespaço, já que os usuários de serviços de chat habitualmente freqüentam canais temáticos. Comunidades virtuais, construídas em volta de interesses e não de proximidade física, sugere um movimento para longe da vitalidade tensa da vida em cidade. Quando todo grupo tem seu próprio chat room, porque se aventurar fora deste estreito quadro de referência? Desse ângulo, a ascensão da comunidade virtual parece seguir a lógica da suburbanização, já que cada grupo social recua para trás das novas comunidades fechadas do ciberespaço. De fato é o que ocorre nas diversas conferências eletrônicas espalhadas pelo ciberespaço. Os usuários desses serviços se conectam habitualmente as comunidades on-line, ou salas de encontros virtuais, que tem por título assuntos que lhes são relevantes. É nesse convívio que desenvolvem suas personas, que desenvolvem um senso comunitário e que fazem e desfazem amizades. A partir do seu próprio uso da internet e das relações que desenvolveu nela, RHEINGOLD (1993) afirma que as pessoas de comunidades virtuais se utilizam de palavras na tela do monitor para trocar experiências, discutir, participar de discursos intelectuais, trocar suporte emocional, desenvolver amizades e amores, flertar, jogar, produzir arte, etc. Os participantes "deixam para trás seu corpos" e, logo, não há como se tocar, beijar ou agredir fisicamente. Mas essas comunidades, segundo ele, se tomaram atrativas e até um vício. E segundo seu testemunho, muitas relações virtuais se desenvolvem até relações reais. A experiência dele no chat WELL, de San Francisco, o levou a participar de casamentos,
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nascimentos e até funerais ligados aos membros que ele conheceu naquela comunidade. Na verdade, é comum às comunidades virtuais promoverem encontros reais, para que os participantes possam conhecer-se fisicamente. Rheingold, citado por FEMBACK E THOMPSON (1995, p. 7) sugere que se as comunidades virtuais respondem às necessidades sociais das pessoas elas devem sofrer um significativo crescimento nas próximas décadas: Quando um grupo de pessoas permanece em comunicação com outro por períodos estendidos de tempo, a questão se isso constituí uma comunidade aparece. Comunidades virtuais podem ser comunidades reais, elas podem ser pseudo-comunidades, ou podem constituir um tipo de contrato social completamente novo, mas eu acredito que sejam em parte uma resposta a necessidade de comunidade que seguiu à desintegração das comunidades tradicionais no mundo. RHEINGOLD (1993) ainda lembra que Licklider e Taylor, criadores da ARPANET (que antecedeu a internet), já em 1968 haviam previsto a formação de comunidades lincadas por computador. Segundo eles, essas comunidades consistiriam de pessoas separadas geograficamente, organizadas por interesses comuns e não por localidade. Sendo assim, as comunidades virtuais seriam baseadas em proximidade intelectual e emocional em vez de mera proximidade física. Os participantes reconhecem-se parte de um grupo e responsáveis pela manutenção de suas relações. Dessa forma, pode-se inferir que essa percepção é, muitas vezes, maior nesses grupos que em situações de comunidades baseadas geograficamente, como um bairro ou condomínio. Baseadas na proximidade física, muitas dessas comunidades freqüentemente carecem de qualquer aproximação emocional. Por outro lado, FERNBACK E THOMPSON (1995) lembram que a noção de comunidades virtuais também recebe muitas críticas. A entrada para uma conferência eletrônica depende inicialmente da possibilidade financeira de aquisição de um computador, manutenção de uma conta telefônica e de serviços do provedor de internet, capacidade de leitura e redação, além de familiaridade com o texto informatizado. Logo, as comunidades virtuais seriam pré-selecionadas e elitizadas e iriam contra a retórica de democracia e liberdade da internet. É importante salientar que diferentemente das comunidades geográficas, que sempre existirão, as comunidades virtuais podem ser efêmeras. A comunidade de um bairro sempre existirá, pois o bairro não deixará de existir. Por outro lado, um chat só existe quando o sistema está funcionando. Ocorrendo algum problema, ele deixa de existir. Um usuário de um chat fará parte da comunidade enquanto se conectar habitualmente
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a ele. Assim que ele deixe de freqüentar o canal, ele deixa de fazer parte daquela comunidade. Bem, o mesmo pode ocorrer em uma situação real. Uma pessoa que deixe de morar no bairro (de nosso exemplo hipotético) e não freqüente mais o mesmo, não é mais percebido como parte daquela comunidade. Por outro lado, em uma cibercomunidade, um usuário de nick (apelido usado na conferência) "Fulano" pode aparentar que deixou de fazer parte da comunidade ao mudar o nick para "Sicrano". Mudando o nick sem comunicar a mudança, o usuário virtualmente se transforma em outro "indivíduo", mas continua fazendo parte da mesma comunidade. A mesma situação não ocorreria em situações reais. “A internet é o coração de um novo paradigma sociotécnico, que constitui na realidade a base material de nossas vidas e de nossas formas de relação, de trabalho e de comunicação. O que a Internet faz é processar a virtualidade e transformá-la em nossa realidade, constituindo a sociedade em rede, que é a sociedade em que vivemos”. (CASTELLS, 2003, p. 287).
REID (1991) aponta que a comunicação midiada por computador (CMC), por trabalhar com um sistema particular de signos e significados, afeta a maneira como os participantes analisam a realidade. Para ela, trata-se de um fenômeno pós-modernista, à medida que os usuários desconstróem os limites sociais convencionais e constróem suas próprias comunidades e culturas. A visão de MCLUHAN (1989) de uma aldeia global, a televisão, o rádio e as redes telefônicas se estenderam globalmente no decorrer do século XX. Porém, eles sofrem de limitações de tempo, espaço e características do meio. A TV e o rádio trabalham com comunicação unilateral, o que funciona bem para transmissões massivas mas não para
contatos
interpessoais. O telefone e o rádio amador permitem o diálogo entre
indivíduos, mas apenas se eles estiverem conectados ao mesmo tempo. Sistemas de gravação de voz (fitas e discos, por exemplo)
possibilitam uma comunicação assíncrona, sem
limitações temporais, mas devem ser transportados
fisicamente
pelo espaço. Mesmo a
comunicação interpessoal face-a-face exige a simultaneidade espacial e temporal dos participantes. Isto é, trazem limitações à realização do conceito de aldeia global. Já a CMC permite a realização do conceito de McLuhan pois transcende limitações de tempo e espaço.
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A formação de comunidades virtuais na rede configura-se numa estratégia para o homem que se relaciona no ciberespaço de se fazer reconhecer como diferente diante dos outros indivíduos, sendo à busca de mecanismos de identificação uma prática constante na história da humanidade. A característica diferencial dessa nova possibilidade de estabelecer relacionamentos sociais no ciberespaço está na forma de se adquirir traços de identificação, pois o próprio indivíduo escolhe o grupo que pretende fazer parte de acordo com seu interesse particular, tendo a chance de participar de quantas comunidades desejar.
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4.
REDES SOCIAIS VIRTUAIS “Redes Sociais Virtuais são grupos ou espaços específicos na Internet, que permitem
partilhar
dados e informações, sendo estas de caráter geral ou
específico, das mais diversas formas (textos, arquivos, imagens fotos, videos, etc.). Há
também
a
formação
d e grupos
por
afinidade,
com ou sem
autorização, e de espaços específicos para discussões, debates e apresentação de temas variados (comunidades, fóruns, twitter, sites de relacionamento)” (Wikipédia, 2010).
As redes sociais são capazes de expressar idéias políticas e econômicas inovadoras com o surgimento de novos valores, pensamentos e atitudes. Esse segmento que proporciona a ampla informação a ser compartilhada por todos, sem canais reservados e fornecendo a formação de uma cultura de participação, é possível graças ao desenvolvimento das tecnologias de comunicação e da informação, a globalização, a evolução da cidadania, a evolução do conhecimento científico sobre a vida, etc. As redes unem os indivíduos organizando-os de forma igualitária e democrática em relação aos objetivos que eles possuem em comum.
Figura 1.8 Redes Sociais Virtuais
Antes do surgimento da Internet as redes sociais já existiam, mas somente após o surgimento dessa tecnologia essas redes ficaram mais evidentes. As comunidades de pescadores, trabalhadores, advogados e médicos são apenas alguns exemplos de redes sociais que existiam antes da Internet, porém não com a mesma velocidade
de divulgação de
informações e participação de seus membros que temos hoje. Até mesmo no início da Internet, com as conexões lentas e caras, houve uma migração gradual e a inserção dessas comunidades na rede mundial de computadores, o que não implicou no anulamento destas redes que já existiam. Em menos de uma década, como as conexões de internet passaram de simples 56Kbps para incríveis 8Mbps e o barateamento do custo de acesso, o número de usuários (os chamados internautas), aumentou significadamente. Com isso houve uma expansão no número e na diversidade de assuntos
discutidos nas redes sociais. As
pessoas
não
precisavam mais ir até um determinado local, marcar um horário para se reunir e, muito mais
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importante, as pessoas não precisavam mais saber quem você é para participar dessas comunidades. Hoje, muitas pessoas participam de diversas redes sociais e o número de pessoas que elas conhecem pessoalmente podem
ser contados nos dedos. Isto se deve ao fato de
que o objetivo principal é compartilhar informações
dos mais diversos assuntos e nas
mais diversas comunidades. Segundo dados do IBOPE/NETRATINGS, só em maio de 2008, 18,5 milhões de pessoas navegaram em sites relacionados a comunidades. Se forem acrescidos a este número os fotologs, videologs e os mensageiros instantâneos, o valor salta para 20,6 milhões de brasileiros por mês acessando as chamadas “redes sociais”. Segundo WIKIPEDIA (2010), as redes sociais mais populares no Brasil são:
Figura 1.9 Orkut
Figura 2.0 Facebook Figura 2.1 YouTube Figura 2.2 Flickr Figura 2.3 Twitter
Orkut é uma rede social on-line, projetado para amigos. Permite que você encontre facilmente pessoas que compartilhem seus hobbies e interesses, procure relacionamentos afetivos ou estabeleça novos contatos de trabalho; Facebook é uma rede social onde cada pessoa pode ter o seu perfil, ou seja, os seus dados pessoais, as suas fotos, vídeos, links, notas etc. Os membros desta rede social, como aliás de todas as outras, interagem entre si, visitando os perfis, fazendo amigos, estabelecendo contatos, deixando comentários, enviando mensagens entre si; YouTube é o líder no setor de vídeos on-line é o principal destino dos internautas para assistir e compartilhar vídeos originais com todo o mundo por meio da internet; Flickr é uma Site de hospedagem e partilha de imagens fotográficas (e eventualmente de outros tipos de documentos gráficos, como desenhos e ilustrações); Twitter trata-se de um serviço gratuito que pode ser desfrutado por qualquer internauta, não requer convite e permite que você
publique
textos de até 140
caracteres. O Twitter é também uma maneira prática e rápida de divulgar links interessantes, manter seus amigos informados sobre o que você anda fazendo ou publicar insights que lhe vêem à cabeça num determinado momento.
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Por meio dessas ferramentas, pode-se mostrar os gostos e expandir os contatos, mesmo que por vezes, meramente virtuais. Uma das características desses meios de comunicação são as comunidades que reúnem adeptos de carros antigos, por exemplo, bandas de rock e, até mesmo, astros do cinema. No entanto, especialistas questionam até que ponto, essas comunidades interferem na profissão, tendo em v ista
que os
empregadores andam "espiando" as páginas pessoais dos
funcionários. 4.1 Redes sociais virtuais focadas no trabalho GONZALES (2008), comenta sobre as redes sociais virtuais focadas no trabalho,
tem o conteúdo e perfis comerciais para apoio e divulgação de pessoal técnico especializado. Existem os gratuitos e os pagos:
Figura 2.4 Linkedin
Figura 2.5 Plaxo
Figura 2.6 Naumz
LinkEdin um dos precursores das redes sociais com perfil de trabalho, carro chefe da categoria e muito popular entre HeadHunters e analistas de RH que utilizam a internet para busca e prospecção de candidatos a estágio e ou emprego com mais de 22 milhões de usuários cadastrados, existem contas pagas e gratuítas. Para profissionais, não há vantagens em passar para uma modalidade paga, já que os recursos extras fazem mais sentido para empressas em busca de candidatos. Famoso pelos endorsements; ou endosso (em português), escrita por um colega na rede profissional (tema criado no LinkedIn e popularizado nas demais redes sociais no Orkut podem ser os “depoimentos”); Plaxo é focado nas atividades da web dos contatos. Permite o cadastro de blogs, sites de hospedagem de fotos e qualquer outro tipo de serviço que possa gerar informações em RSS. Comunidades mais ativas e personalizáveis, que recebem vídeos, fotos e enquetes, além de contar com uma URL fácil de lembrar. Não tem o recurso de recomendações do LinkedIn, nem opções avançads par busca, que permitam delimitar o
18
perfil profissional desejado. Naumz tem ótima reputação, crescimento exponencial no Brasil, incorpora recursos como recomendações e histórico profissional, aceita canais RSS com fotos, textos e vídeos, adiciona o perfil do usuário ao Google facilitando as buscas pelo nome, tem sistema de pontuação, há aceitação de conexões pelos contatos. Quanto mais pontos tiver melhor será sua reputação na rede e provavelmente mais confiáveis serão suas informações. Existe versão paga com preço de US$ 10,00 (Dez dólares americanos) por mês. A grande maioria de profissionais no Brasil não explora ou sub-utiliza estas poderosas ferramentas de apoio de encaminhamento ao trabalho. Segundo entrevista a REVISTA VEJA (2009), o carioca André Rodrigues, de 35 anos, gerente de projetos da IBM, recebe cinco propostas de emprego por mês. André não fica enviando pilhas e pilhas de currículos pelo correio. Tudo se deve ao perfil que ele mantém no LinkedIn, com 1 800 contatos. Em 2007, André conseguiu um emprego em uma fábrica de software, em Campinas-SP., graças à indicação de um integrante do site. "É uma rede de relacionamentos com um foco profissional bem definido. Não estou ali para fazer amigos, mas para fazer contatos",
diz André.
Para assuntos pessoais, ele usa sua conta no Orkut. Contatos Virtuais: 2400 Conhece Pessoalmente: 150 Figura 2.7 André Rodrigues A pesquisa da Consultoria em RH ROBERT HALF (2009), aponta que mais de 90% dos executivos de média e alta gerência usam redes sociais ativamente, como ferramenta de trabalho e de contato com amigos e conhecidos. Pesquisa realizada pela líder mundial em recrutamento especializado Robert Half com 375 executivos de todo o Brasil revela que 46% dos
entrevistados
usam redes como Twitter, LinkedIn, Orkut e Facebook para
relacionamento pessoal, enquanto 44% têm contato com esses meios digitais com fins profissionais. A pesquisa mostra ainda que a rede mais usada é o LinkedIn, favorita de 36% dos entrevistados. Entre os profissionais da Geração Y, que têm entre de 23 e 31 anos, a plataforma de relacionamento mais usada é o Orkut, com 33% das preferências. Os entrevistados têm consciência do peso das redes sociais para a vida profissional - a prova disso é que 80% deles usariam os meios digitais para procurar emprego. Apesar da importância cada vez maior das redes sociais para os profissionais, as
19
empresas em que trabalham ainda não possuem perfis nessas plataformas. A pesquisa mostra que apenas 20% das empresas onde os entrevistados atuam têm páginas em meios de relacionamento digital. “No começo, as redes sociais da internet eram usadas para entretenimento reencontrar amigos, manter novidades em dia e divulgar fotos pessoais. Agora, elas têm outra função: a de promoção profissional.” Nunes (2009).
O uso das redes sociais no ambiente profissional ainda divide opiniões. Alguns alegam que a utilização dessas ferramentas provoca perda na produtividade do profissional. Já outros enxergam nas redes de relacionamento uma forma de ampliar setores da empresa, turbinar a inteligência organizacional e utilizá-las como eficiente instrumento de trabalho. HOFFEMAN (2009), comenta que atualmente todo mundo deve ter um perfil online. Se há uma coisa a ser feita, é manter um perfil completo com suas experiências profissionais e escolaridade. Perfis mais completos têm chances 50 vezes maiores de ser contatado para vagas
do que aqueles que
deixam um breve resumo. É interessante também
estabelecer contatos na rede, o que aumenta suas chances de
encontrar
alguma
oportunidade. Os já difundidos blogs, Orkut e LinkedIn são complementados por Twitter, MySpace e YouTube para mostrar currículo, encontrar vagas e promover competências. As páginas eletrônicas de relacionamento começaram a se fortalecer entre recrutadores e Headhunters. Cada rede de relacionamento possui características próprias e está na mira de empresas e agências de recrutamento. Com tanta atenção, os usuários devem calcular como fazem sua exposição virtual. A chance de conquistar uma vaga pode ser perdida quando o profissional possui em seu perfil virtual elementos que manchem sua imagem, como fotos constrangedoras, piadas de gosto duvidoso e comunidades com os nomes “odeio meu chefe” ou “bebo até cair”. Usar os sites de relacionamento na busca por oportunidades de emprego é uma tendência que ajuda os recrutadores a identificar pessoas para determinadas vagas, estar incluído nessas comunidades virtuais demonstra que a pessoa está "antenada". 4.2 Como entrar em uma rede social ROBERT HALF CONSULTORIA (2009), aponta em sua pesquisa que 91% dos executivos brasileiros têm perfis em redes sociais. Os perfis também são usados na hora de
20
contratar funcionários. A rede mais lembrada é o LinkedIn, mas o Twitter, o Orkut e o Facebook também podem ajudar a construir o perfil profissional. Ver anexo, Figura 2.8 Executivos Conectados. Percebe-se que as redes sociais são um sucesso, e estar fora delas é se excluir de uma nova realidade, onde fazer amigos, conseguir um novo emprego e descobrir que existem milhares de pessoas com os mesmos interesses que você é fantástico. O anexo, Ilustração 1 Como entrar em uma rede social, demonstra de forma clara e objetiva como fazer parte das redes sociais mais utilizadas da internet.
21
5.
INTERNET NO TRABALHO Com a evolução rápida dos meios de comunicação, a internet passou a fazer parte da
vida da maioria das pessoas. Nas organizações não foi diferente. Uma parcela grande das empresas se utiliza da internet e das redes internas de comunicação para facilitar o dia a dia. O ambiente de trabalho deveria ser sempre harmônico.
Afinal,
salvo
raras
exceções, é lá que as pessoas passam, pelo menos, um terço do dia. Como tempo é bastante corrido e no dia a dia são incluídas tantas atividades, há aqueles que têm mais contato com os colegas do que com a própria família.
Figura 2.9 Ambiente de Trabalho
DIAS (2009), comenta que é comum ver a cena: pessoas no trabalho que resolvem dar aquela arejada. Conversando através do MSN com amigos, twittando alguma coisa, fuçando o Orkut, até que o chefe apareça e todos começam a fechar as janelas dos computadores rapidamente, disfarçando e voltando ao batente. Muitas companhias tem restringido o acesso a alguns sites de internet a seus colaboradores. Isso decorre do fato de eles abusarem do uso desses sites. Enviar e-mails pessoais, fazer compras ou ficar em bate-papos on line durante o expediente são os motivos alegados pelas empresas para tomarem tal atitude. As empresas consideram que os funcionários deixarão de trabalhar e gastarão o tempo precioso mandando mensagens para amigos. Um dos principais desafios será a conscientização do usuário, uma vez que o funcionário é o principal culpado por falhas na segurança da internet nas empresas, virus e vazamento de informações sigilosas são um dos exemplos. Surgem todos os dias novos sites maliciosos com intuíto de explorar a fraqueza desses usuários, que por falta de treinamento e concientização acabam se tornando presas fáceis. Empresas como a Catho, que faz recrutamento online, restringe o acesso a maioria dos funcionários.
22
“Tentamos deixar claro para o profissional que os recursos que disponibilizamos aqui não são deles, são da empresa”,
diz
TEZOTTO
(2009),
gerente
da
Catho.
Segundo ele, já houve funcionários que deixaram de trabalhar para conversar pelo Messenger, e que a partir disso passou-se a monitorar e proíbir o acesso a redes sociais e a emails pessoais. Figura 3.0 Internet no Trabalho Cada vez mais empresas estão checando sites de redes sociais na internet e demitindo funcionários em caso de exposição que consideram indevida, March (2009), relata que os casos, de demissões por uso indevido da internet ainda são polêmicos, porque vão desde situações claras para dispensa a outras nem tão óbvias assim, ou quando o empregado não tem a intenção de prejudicar terceiros. Além disso, a discussão envolve questões como privacidade e anonimato. “Em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, um motorista de uma empresa de ônibus foi demitido, em 2007, sob o argumento de que integrava uma comunidade que hostilizava a companhia no Orkut, onde também teria feito um comentário ofensivo contra a mesma. O motorista tenta reverter a demissão por justa causa na Justiça do Trabalho, mas já perdeu em duas instâncias. Ele alega que qualquer pessoa poderia ter cadastrado o seu nome de forma indevida na comunidade.” O GLOBO, (2009).
Segundo BISSOLI (2009), empregados que criam comunidades da empresa onde trabalham ou que falam mal de algum colega nas redes sociais estão entre os mais demitidos. Normalmente, essas são as situações mais comuns, existe ainda funcionários, como operadores de telemarketing, que fazem chacota de clientes em fóruns de discussão. FERLA (2009), comenta em seu artigo que funcionários produzem mais se puderem utilizar a internet para a diversão durante o expediente. A afirmação é polêmica e pode desagradar a muitos chefes, mas esse é o resultado de uma recente pesquisa realizada pela Universidade de Melbourne, na Austrália. O estudo apontou que a navegação na Web por diversão aumenta os níveis de concentração e torna o trabalho mais produtivo. A pesquisa aponta
ainda
que
as
pessoas
que navegam dentro de um
limite de menos de 20% do tempo de trabalho são mais produtivas, rendendo cerca de 10% a mais em comparação com aquelas que não têm contato com a Internet. Essa tendência surge
num período em que grandes empresas fazem altos investimentos em
tecnologia da informação
a
fim de impedir o acesso de colaboradores a
e-mails
23
pessoais, blogs, páginas de relacionamento e sites de entretenimento como o YouTube. Esse é de fato um tema polêmico.
Acredita-se
que
a
produtividade de quem necessita acessar informações e conhecimentos para produzir resultados deva mesmo aumentar, dadas as facilidades e possibilidades quase ilimitadas da Web e a quantidade de informações interessantes ao alcance do usuário. Porém, o desafio do gestor e do colaborador está em dosar o uso dessa ferramenta para que esse benefício se reverta em resultados positivos para a empresa.
Figura 3.1. Distração Saudável
Seria até falta de sensatez defender o cerceamento da utilização da internet no trabalho, haja vista que, bem utilizada, é uma ferramenta de otimização, comunicação e interatividade. Ela aumenta capacidades, aproxima pessoas e democratiza a informação e o conhecimento. Além disso, a internet cria um senso de urgência, de estar "plugado", de ler e ser lido, de ver e ser visto. Todos querem estar atualizados. Alguns, ao ficar uma hora sem acessar a rede, têm a sensação de estar perdendo alguma coisa. A informação de uma hora atrás já é antiga. Todavia, a responsabilidade deve estar presente no comportamento de quem usa a web no trabalho, pois é muito fácil, ao navegar na internet, perder o foco e esquecer o bom senso. Ao gestor moderno resta a tarefa de se adaptar às inovações do seu tempo. O uso da internet tem alguns "efeitos colaterais", como o consumo acrítico de informação, a distração, a falta de foco e a dificuldade de transformar informação em conhecimento. Essa é, sem dúvida, uma questão delicada, já que o funcionário pode se dispersar muito facilmente ao longo do dia, influenciando de forma negativa a obtenção das metas. O ideal seria poder contar com a responsabilidade dos colaboradores de forma que usem essa poderosa ferramenta nas horas de trabalho para agregar valor à sua atividade profissional e, nas horas de folga e após o expediente, para tratar de assuntos pessoais e se divertir. O acesso à internet com responsabilidade e bom senso pode confirmar o que diz a pesquisa: trazer resultado profissional e aumento da produtividade.
24
6.
FORMAS DE PRESERVAR A SEGURANÇA E A REPUTAÇÃO NO TRABALHO REANI (2009), aponta que uso indevido de internet no trabalho pode gerar demissão.
Atividades corriqueiras na internet doméstica podem ser proibidas em ambiente de trabalho. A desobediência à política de segurança da informação da empresa pode acabar em advertência, suspensão e até demissão. No fim das contas, o dono do computador e do acesso à rede é o patrão, que pode até ler o que você escreve no webmail. As empresas têm direito a monitorar o uso dos PCs, bloquear o acesso a sites considerados perigosos e determinar como as ferramentas podem ser usadas. O limite entre uso privado e corporativo da rede é polêmica, mas dicas simples podem proteger empregado e empregador de possíveis abusos. As punições só podem ser aplicadas se houver regras claras. A melhor forma de resguardar todas as partes é contar com uma política transparente e bem divulgada. As normas devem dizer o que pode feito e o que é proibido, pois para alguns intérpretes: “O que não é proibido, então é permitido”. As regras devem estar visíveis para que o funcionário saiba que está entrando em ambiente monitorado e possa decidir. A punição pode variar de uma advertência até a demissão no caso de reincidência ou de infração grave. A empresa não precisa comprovar que teve prejuízo, basta comprovar o descumprimento das regras. No setor público, ainda se aplica a Lei 8112/90, que diz que o servidor não pode fazer uso particular de recursos públicos. A figura abaixo ilustra os principais erros cometidos pelo funcionários:
Fonte: Rodrigo Souza/EZ Security e Renato Opice Blum, Advogado
Figura 3.2 Os principais erros dos funcionários
25
Algumas regras de convivência evitam problemas ao navegar durante o expediente. Seja qual for o grau de liberdade no seu trabalho. Maneiras de evitá-los: • Conscientização: Os funcionários devem saber regras básicas de segurança na rede, como não clicar em links suspeitos e não espalhar spam; • Política claras: As regras de acesso à internet devem ser claras para evitar infrações e problemas futuros; • E-mail corporativo: Deve ser utilizado apenas para assuntos internos. Não é ilegal utilizá-lopara fins pessoais, mas lembre-se: a
empresa
pode
monitorar as
mensagens; • E-mail pessoal: A recomendação é que o acesso a emails pessoais seja proibido (principalmente por causa da falta de conscientização dos funcionários); • Redes sociais: Devem ser bloqueadas na maioria das empresas. Se forem liberadas, preste atenção nas informações e fotos que coloca no seu perfil; • Sites proibidos: Devem ser bloqueados. Sem exceções; • Rede interna: Deve ser o ambiente mais protegido, porque é onde acontece o maior tráfego interno de dados; • Messenger: A empresa não pode monitorar as mensagens pessoais no MSN. Para evitar problemas, a recomendação é que sejam criadas contas específicas para uso corporativo. Existem muitas empresas que não impedem que os seus funcionários deixe de utilizar qualquer rede social de forma moderada, em pequenos momentos de intervalo, como forma de relaxar. Nesse caso, vale mesmo o bom senso. É importante não esquecer que o funcionário está no trabalho para desempenhar uma função e quanto maior for a sua atenção, maior será a probabilidade da tarefa ser bem-sucedida. O
caminho da liberdade existe, mas demanda educação e conscientização dos
colaboradorese empregadores. O Recursos Humanos tem papel fundamental para provir um gerenciamento onde não haja abusos, impondo regras claras de uso.
26
7.
CONSIDERAÇÕES FINAIS Com surgimento da internet rompeu-se as barreiras de comunicação, interação e de
relacionamentos. Cada dia mais fazemos parte desse meio cibernético e estar fora dele é se excluir dessa nova realidade, que pode ser vivenciada no dia-a-dia ao utilizarmos os serviços de emails, MSN, efetuando compras on-line, pagando contas em bancos virtuais, entre tantas outras possibilidades de acessos e serviços que só a internet possibilita a seus usuários. Observa-se no entanto que novas práticas sociais emergem da apropriação desses sistemas, primeiro com a popularização das salas de bate-papo, depois com ferramentas como fóruns, blogs, fotologs e finalmente através dos chamados sites de redes sociais. As chamadas redes sociais já existiam antes do surgimento da internet, mas somente após o surgimento dessa tecnologia essas rede ficaram mais evidentes. Na internet, as redes sociais são as comunidades online como Orkut, Facebook e MySpace, em que internautas se comunicam, criam comunidades e compartilham informações e interesses semelhantes, existem também as comunidades de interesses profissionais como o Linkedin, Plaxo, entre outros. Percebe-se que cada vez mais pessoas e empresas aderem as redes sociais, cada qual com seu interesse. Geralmente as pessoas utilizam como uma forma de lazer, distração e paquera. Já as empresas podem fazer do acesso as comunidades virtuais como mais uma ferramenta para avaliar e contratar pessoas. O uso das redes sociais no ambiente profissional divide opiniões. Alguns alegam que a utilização dessas ferramentas provoca perda na produtividade do profissional. Outros enxergam nas redes de relacionamento uma forma de ampliar setores da empresa, podendo aumentar a inteligência organizacional e utilizá-las como eficiente instrumento de trabalho. Em uma época em que os profissionais precisam estar muito conectados e bem informados, saber como utilizar a internet sem abusos é tarefa das mais complicadas. Nem sempre as empresas se preocupam em estabelecer uma política transparente do que pode e do que não pode ser feito na rede. E nem sempre os funcionários têm elementos para se policiar no seu trabalho. Exite ainda o perigo da exposição em excesso nessas comunidades virtuais afinal, nelas estão presentes não só amigos e familiares como gestores, chefes, políticos, jornalistas,
27
colegas de trabalho, e todas as vertentes pessoais e profissionais que fazem parte da vida dos internautas. É preciso ter critérios na utilização das redes e analisar qual é o objetivo com as postagens de idéias, pensamentos ou sugestões. Fazer o uso consciente dessas ferramentas é sempre o melhor caminho para o sucesso profissional apontão os especialistas em Recursos Humanos, mas cabe aos usuário o bom senso na sua utilização.
28
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32
Anexos
Figura 1. América Latina – usuários de internet
Figura 1.1 América do Norte – usuários de internet
Figura 1.2 Ásia – usuários de internet
33
Figura 2.8 Executivos Conectados Figura 2.8 Executivos Conectados
34
Ilustração 1. Como entrar em uma rede social.
35
Lista de figuras Figura 1.0 Ásia – usuário internet............................................................................................31 Figura 1.1 America do Norte - usuários de internet.................................................................31 Figura 1.2 América Latina – usuários de internet....................................................................31 Figura 1.3 Internet Explorer.......................................................................................................6 Figura 1.4 Firefox......................................................................................................................6 Figura 1.5 Google Crome..........................................................................................................6 Figura 1.6 Comunicação............................................................................................................7 Figura 1.7 Comunidades Virtuais............................................................................................10 Figura 1.8 Redes Sociais..........................................................................................................15 Figura 1.9 Orkut.......................................................................................................................16 Figura 2.0 Facebook.................................................................................................................16 Figura 2.1 Youtube..................................................................................................................16 Figura 2.2 Flickr.......................................................................................................................16 Figura 2.3 Twitter....................................................................................................................16 Figura 2.4 Linkedin..................................................................................................................17 Figura 2.5 Plaxo.......................................................................................................................17 Figura 2.6 Naymz....................................................................................................................17 Figura 2.7 André Rodrigues....................................................................................................18 Figura 2.8 Executivos Conectados..........................................................................................32 Figura 2.9 Ambiente de Trabalho............................................................................................21 Figura 3.0 Internet no Trabalho...............................................................................................22 Figura 3.1 Distração Saudável.................................................................................................23 Figura 3.2 Os principais erros dos funcionários......................................................................24
36
Lista de ilustrações Ilustração 1. Como entrar em uma rede social........................................................................33
37
Lista de abreviaturas e siglas Backbone
Significa “espinha dorsal”, é o termo utilizado para identificar a rede principal pela qual os dados de todos os clientes da Internet passam.
Blog
é um site cuja estrutura permite a atualização rápida a partir de acréscimos dos chamados artigos ou "posts". Estes são, em geral, organizados de forma cronológica inversa, tendo como foco a temática proposta do blog, podendo ser escritos por um número variável de pessoas, de acordo com a política do blog.
Browser
É um programa de computador que habilita seus usuários a interagirem com documentos virtuais da Internet.
Chat room
São salas de chat, ou seja, são espaços virtuais e eletrônicos, situados em um website, onde as pessoas comunicam-se, trocam mensagens, mantêm e participam em conversas direta e em tempo real com outros participantes em locais separados do mundo mas unidos virtualmente, através da Internet.
Chat
Conversassões em tempo real através de uma conexão com a internet que podem fazer uso das salas de bate-papo online, ou mensageiros instantâneos.
Cibercomunidade
Comunidades Virtuais, (Ex.: Orkut, Facebook).
Ciberespaço
É um espaço de comunicação que descarta a necessidade do homem físico para constituir a comunicação como fonte de relacionamento, dando ênfase ao ato da imaginação, necessária para a criação de uma imagem anônima, que terá comunhão com os demais.
CMC
Comunicação midiada por computador.
E-mail
Correio eletrônico.
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Fórum
É uma ferramenta para páginas de Internet destinada a promover debates através de mensagens publicadas abordando uma mesma questão.
Fotolog
É um registo publicado na internet com fotos colocadas em ordem cronológica, ou apenas inseridas pelo autor sem ordem, de forma parecida com um blog.
Geração Y
Também conhecida por Millennium ou Net. Os estudiosos do assunto nos Estados Unidos estabelecem que integram esta geração os nascidos entre 1977 a 1997. No Brasil acabamos refletindo a realidade norte-americana algum tempo depois, pode-se definir a partir da década de 1980.
Hardware
É toda parte física do computador.
Headhunter
É uma pessoa ou um grupo de pessoas ou empresas especializadas na procura de profissionais talentosos ou gestores de topo.
Hipertexto
É o termo que remete a um texto em formato digital.
Http
Protocolo de transferência de hipertexto.
IBM
International Business Machines (empresa voltada para área de informática).
Interface
É conjunto de meios planejadamente dispostos sejam eles físicos ou lógicos com vista a fazer a adaptação entre dois sistemas.
Internauta
Usuário de internet.
Internet
Rede mundial de computadores.
Messenger
Programa de troca de mensagem instantanea.
Microsoft
É uma empresa multinacional de tecnologia informática dos Estados
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Unidos da América, que desenvolve e fabrica licenças e suporta uma ampla gama de produtos software para dispositivos de computador. MSN
Microsoft Service Network, ou ou simplesmente MSN é um portal e uma rede de serviços oferecidos pela Microsoft em suas estratégias envolvendo tecnologias de Internet.
Nick
Palavra em inglês utilizado para definir apelido, utilizado na maior parte das vezes em Chats ou Fóruns.
Online
Estar conectado a internet.
Post
Ato de publicar uma informação.
Provedor
Oferece serviços de acesso a internet.
Sites
É um conjunto de páginas web, isto é, de hipertextos acessíveis geralmente pelo protocolo http na internet.
Software
É toda a parte lógica do computador.
TCP/IP
Protocolo de Controle de Transmissão/ Protocolo de Internet.
Unix
É um sistema de exploração multi-usuário, multi-tarefas.
Vídeolog
É um website onde é possível compartilhar vídeos, (Ex.: YouTube).
Virtual
Tudo aquilo que diz respeito às comunicações via internet.
Web
É um sistema de documentos em hipermídia que são interligados e executados na internet.
WWW
World Wide Web (Rede de abrangência Mundial), é um sistema de documentos em hipermídia que são interligados e executados na internet.
40
Termo de compromisso e responsabilidade Autenticidade e exclusividade sob as penas da Lei 9810/98
Pelo presente, os abaixo assinados declaram, sob as penas da lei, que o presente trabalho é inédito e original, desenvolvido especialmente para os fins educacionais a que se destina e que, sob nenhuma hipótese, fere o direito de autoria de outrem. Para maior clareza, firmamos o presente termo de originalidade.
Guarulhos, 28 de Abril de 2010.
Sérgio Miguel Arcanjo
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