Modulo Fiat Fire

February 21, 2018 | Author: GabrielRT | Category: Fuel Injection, Relay, Computer Data Storage, Engines, Time
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Curso sobre:

INJEÇÃO E IGNIÇÃO ELETRÔNICA MARELLI IAW 4AFB.P3 1.3 8V

C.T.A. Centro Tecnológico Automotivo

1

................................................ÍNDICE...................................................... 1.) Generalidades; 2.) O N.C.M.; 3.) Localização de componentes; 4.) Diagrama de entradas e saídas de sinais; 5.) Características; 6.) Funcionalidade e gestão do sistema; 7.) Descrição; 8.) Tipos de diagnóstico do sistema 4AFB; 8.1 Recovery de sinal e recovery de sistema; 9.) Módulo integrado de alimentação de combustível; 10.) Sensores / Atuadores / Recovery; 10.1 Bobinas de ignição; 10.2 Interruptor inercial; 10.3 Interruptor de Pressão de Óleo (Oil Pressure Switch); 10.4 Sonda Lambda (O2 Sensor); 10.5 Sensor Integrado de Pressão do Ar (MAP) e de Temperatura do Ar (MAT); 10.6 Sensor de Temperatura do Líquido de Arrefecimento (CLT); 10.7 Sensor de Rotação do Motor (Crank Sensor); 10.8 Sensor de Detonação (Knock Sensor); 10.9 Sensor de posição da borboleta (TPS); 10.10 Sensor de velocidade; 10.11 Eletroválvula do Canister (CCP); 10.12 Motor de passo; 10.13 Injetores de Combustível (Injector); 10.14 Estratégia de fase via Software; 10.15 Led indicador de avaria do sistema de injeção (via CAN); 10.16 Fusíveis, relés e Pin Out do CVM; 10.17 Conector localizado abaixo do CVM; 10.18 Pin Out do NCM; 10.19 Pontos de massa do sistema de injeção eletrônica 4AFB.P3; 10.20 Esquema elétrico.

2

MARELLI IAW 4AFB.P3

FIRE 1.3 8V

2) NCM – NÓ DE CONTROLE DO MOTOR O sistema Marelli IAW 4AFB.P3 é aplicado a família do Novo Palio com motorização FIRE 1.3 8V. Trata-se de uma Central Eletrônica PCB (Print Circuit on Board) que realiza a função integrada de controle da injeção de combustível e ignição eletrônica. A injeção de combustível é realizada em modo seqüencial e sincronizada. A ignição estática é realizada através do sistema de centelha perdida. Neste sistema não existe sensor de fase. O sincronismo da injeção de combustível é realizado segundo a lógica do sensor de fase via software. A função desta estratégia é determinar o tempo de cada cilindro injetando apenas no cilindro em fase de admissão de combustível. Desta forma após o sensor de rotações identificar o 1º e 4° pistões próximos ao PMS o NCM diminui cerca de 33% da quantidade de combustível injetada no 1° cilindro. Neste momento o NCM sente a desaceleração do motor, caso exista é porque realmente o 1° cilindro encontra-se no tempo de admissão, em caso contrário é o 4° cilindro que se encontra em admissão. A partir daí o mapa de injeção é montado na ordem 1-3-4-2.

RESPIRO

N.C.M

3

A

B 29

41 27 28 1 2 15 3

52 40 26 14

74 67 60 53

80 73 66 59

O Nó de Controle do Motor (NCM) possui dois conectores sendo o conector A de 52 pinos e o conector B de 28 pinos, sendo que os conectores fazem parte do mesmo chicote. A tensão mínima para funcionamento do NCM é de 6 Volts e a tensão máxima é de 16 Volts. O NCM é montado no vão motor e resiste às temperaturas e condições do compartimento do motor. O sistema possui memória Flash-EEPROM, permitindo sua reprogramação através do conector de diagnose, sem necessidade de intervenção, ou remoção, do NCM do veículo. O NCM memoriza as falhas, ou erros ocorridos, em uma memória volátil RAM. Quando o motor é desligado o relé principal é mantido energizado (Powerlatch) cujo tempo é de 33 segundos. Durante este período eventuais códigos de falha existentes são transferidos para uma memória não volátil. Os códigos de falha, bem como as condições ambientais em que ocorreram, permanecem registrados mesmo que o NCM perca a alimentação da bateria. As memórias são assim predispostas:

Quando o NCM memoriza um código de erro é atribuído a este um contador com valor 64, caso o erro volte a aparecer no próximo ciclo de partida esse contador é incrementado de 1 até o valor máximo de 210, caso o erro não se manifeste mais, o contador é decrementado de 1 até chegar ao valor zero, o que acarreta o apagamento do código de falha da memória do sistema. Dessa forma é possível aumentar a rastreabilidade do sistema.

O sistema de ignição/injeção é auto-adaptativo nas seguintes características: - Autoadaptação da Mistura (sonda lambda): Visa compensar variações nas características de componentes do motor devido às tolerâncias de fabricação/envelhecimento, bem como no tipo de combustível usado. A compensação é feita individualmente para várias condições de operação do motor. 4

- Autoadaptação do Ângulo de Ignição (sensor de detonação): Visa compensar variações devido a tolerâncias de fabricação do motor, diferenças na temperatura de operação entre cilindros e tipo de combustível usado. A compensação é feita 1-4, 2-3 para várias condições de operação do motor. - Autoadaptação da Eletroválvula do Canister: Em função da autoadaptação da mistura o mapa de atuação do canister é alterado; Atenção em caso de substituição de qualquer componente avariado do sistema devemos:

A Central Marelli IAW 4AFB possui uma alimentação (+30) no pino 29 e uma alimentação (+15/54) no pino 47. O sistema memoriza as falhas ocorridas em uma memória volátil RAM, quando o motor é desligado ocorre um Power Latch de 33 segundos e caso haja erros, estes são passados para uma memória não volátil. Durante este tempo a Central mantém os sensores alimentados. Neste sistema, no NVM não está presente o relé R10 que serve ao sistema Bosch para acionar a eletrobomba de combustível, no sistema Marelli IAW 4AFB este relé não é utilizado. O sistema possui uma estratégia denominada “ Sigma ” que incrementa o mapa de avanço de ignição em determinadas condições para melhorar o rendimento do motor. As condições para entrar em funcionamento são: Em aceleração, com temperatura superior a 80°C, na ausência de detonação, com pressão absoluta no coletor acima de um valor previamente calibrado. Limitação da rotação máxima para a versão fire 1.3 8 válvulas: Para a motorização 1.3 8v ao atingir a rotação de 6800 rpm o sistema corta o comando dos eletroinjetores limitando a rotação máxima do motor em 6700 rpm durante a fase de corte dos eletroinjetores.

5

3) Localização de componentes:

(Não utilizado) (Não utilizado)

6

O sistema 4AF possui as seguintes diferenças físicas em relação ao sistema anterior 59F: Eletroválvula modificada fabricada pela Sagem para o sistema 4AF

Sensor de Pressão absoluta fabricado pela Bosch para o sistema 4AF

Eletroválvula anterior fabricada pela Sagem para o sistema 59F

Sensor de Pressão absoluta fabricado pela Motorola para o sistema 59F

Tomada de Pressão da linha de combustível e purga do ar para o sistema 59F

Tampão para fechamento da galeria para o sistema 4AF

CONCLUÍMOS QUE O COLETOR DE ASPIRAÇÃO PARA O SISTEMA 4AF É DIFERENTE DO SISTEMA ANTERIOR 59F

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4) Diagrama de entrada e saída de sinais:

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4AFB

(Não utilizado) (Não utilizado)

5) Características: 9

10

6) Funcionalidade e gestão do sistema:

11

7) Descrição: 4AFB

4AFB

Sinal de posição da borboleta aceleradora;

12

8) Tipos de diagnósticos do sistema 4AFB: 4AF

.

13

10.1) 8.1)

9)

14

10) SENSORES / ATUADORES / RECOVERY 10.1 Bobinas de ignição O sistema de ignição usa o método de descarga indutiva estática com módulos de potência incorporados à central de injeção. O modo de ignição é por centelha perdida e cabos de alta tensão são usados para conectar cada vela de ignição ao pólo de alta tensão correspondente. O sistema é composto por duas bobinas de ignição, uma bobina aciona as velas dos cilindros 1 e 4 e a outra aciona as velas dos cilindros 2 e 3. O ângulo de avanço é calculado em função das condições de operação do motor. Resistência de cada Primário: ~ 0,6 Ohm a 20°C; Resistência de cada Secundário: ~ 7,5 K Ohm a 20°C; Pino 1 2

Descrição 12 V Cyl.1/4

Pino NCM CVM-F22 59

Pino 1 2

Descrição 12 V Cyl.2/3

Pino NCM CVM-F22 66

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BOBINA 1-4 BOBINA 2-3

Caso ocorra alguma falha nos pinos 59 (cilindros 1 e 4) ou 66 (cilindros 2 e 3) teremos: - Lâmpada Piloto Indicadora de Avaria de Injeção Ligada; - EDI Detecta erro na bobina correspondente; - Recovery: Injetores correspondentes são desligados, bobinas correspondentes são desligadas, estratégia de controle de mistura em loop-fechado é desligada; 10.2 Interruptor Inercial O sistema possui um interruptor que desliga a eletrobomba de combustível e destrava as portas em caso de colisão. O massa está localizado debaixo do banco do motorista.

10.3 Interruptor de pressão de óleo Esse interruptor é normalmente fechado (com baixa pressão de óleo), ao se ligar o motor o correto funcionamento da bomba de óleo faz com que o interruptor se abra e desconecte a massa do pino 8 . O sistema de injeção NÃO detecta falhas no Interruptor da Pressão de Óleo. A lâmpada piloto do quadro referente ao interruptor de pressão de óleo se acende apenas no caso de cc. a massa ( baixa pressão ). Caso o Interruptor de Pressão de Óleo apresente falha, teremos o seguinte quadro: - Lâmpada Piloto Indicadora de Avaria de Injeção Desligada; - EDI NÃO Detecta erro no Interruptor de Pressão de Óleo; - Lâmpada piloto referente ao interruptor de óleo em caso de CC a massa Ligada. Em caso de CA a lâmpada piloto referente ao interruptor de óleo se acende durante os 4 segundos de cheque do quadro de instrumentos e se apaga em seguida mesmo sem o motor funcionar.

Pino 1

Descrição 12 V

Pino NCM CVM-F22

16

10.4 Sonda Lambda (O2 Sensor) Pino 1 2 3 4

Descrição Pino NCM Sinal + 9 Negativo 20 ref. Negativo 27,28 Heater 12 V CVM-F11

Valores aproximados da resistência de aquecimento: 4,6 () Sonda do tipo “ finger ” a sua resistência de aquecimento recebe alimentação 12V fixo proveniente do fusível 11 do NVM.O negativo é uma derivação dos terminais 27 e 28 da central de injeção. Se desconectarmos os terminais do sinal da sonda temos: Led indicador de avaria da injeção = Off; EDI detecta erro; Tensão da sonda = próxima de 0V Se desconectarmos o positivo 12V proveniente do terminal 7 do conector F, temos: Led indicador de avaria da injeção = Off; EDI detecta erro na sonda, eletr. Canister e sensor velocidade. Tensão sonda = varia normalmente entre 0 e 1,0V

10.5 Sensor Integrado de Pressão do Ar (MAP) e de Temperatura do Ar (MAT)

Pino 1 2 3 4

Descrição Negativo 5V sensor Tar sinal 5V sensor Pabs Sinal sensor Pabs

Pino NCM 54 55 68 75

17

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Desconectando apenas o terminal positivo do sensor de temperatura pino 55 do NCM: Led indicador de avaria: on; EDI detecta erro; Valor de recovery tar = 50°c. Desconectando o terminal negativo dos sensores pino 54 do NCM, temos: Led indicador de avaria: on; EDI: detecta erro (de ambos os sensores) Valor de recovery tar = 40°c; pabs = 1137 mbar. Pode ser gerado erro no potenciômetro da borb. E no sensor de th2o , caso a interrupção do massa esteja antes da solda ultra-sônica, o eletro ventilador é acionado na 2ª velocidade. Desconectando o positivo do sensor de pressão absoluta pino 68 do NCM, temos: Led indicador de avaria: on; EDI detecta erro ( pabs). Valor de recovery pabs ~ 400 mbar. Desconectando o sinal do sensor de pressão absoluta pino 75 do NCM, temos: Led indicador de avaria da injeção: on; EDI: detecta erro (sensor de pabs). Valor de recovery pabs ~ 400 mbar.. 10.6 Sensor de Temperatura do Líquido de Arrefecimento (CLT)

Temperatura -20 -10 °C Resistência 15971 9620  Temperatura 40 °C Resistência 1152  Pino 1 2

Descrição Negativo ref. 5V sinal

0

10

20

25

30

5975

3816

2502

2044

1679

50

60

70

80

90

100

807

576

418

309

231

176

Pino NCM 27, 28 62

Se desconectarmos o terminal temos: Led indicador de avaria: on; Edi: detecta erro; Valores de recovery: Se tmot ‹ 75 °c, aumenta-se 10°c na tmot atual e a partir deste ponto incrementa-se 1°c a cada 10 segundos até atingir tmot= 75°c. Ao atingir 75°c a 2ª velocidade do eletroventilador é acionada; Se tmot  75 °c, assume-se tmot = 75 °c, acionando-se a 2ª velocidade do eletroventilador.

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10.7 Sensor de Rotação do Motor (Crank Sensor) O sensor de rotação do motor é do tipo de relutância variável . Quando a falha de dois dentes está a 17 dentes após o sensor de rotação os pistões 1 e 4 encontram-se no ponto morto superior.

Pino Descrição 1 Sinal + 2 Sinal 3 Blindagem

Pino NCM 53 67 77

Caso ocorra alguma falha no pino 53 ou 67 teremos: - Lâmpada Piloto Indicadora de Avaria de Injeção Ligada; - EDI Detecta erro no Sensor de Rotação; - Após a falha o sistema pode demorar algumas partidas para detectar a falha, o reconhecimento da não existência do sinal do sensor de rotação na partida, é realizada pelo monitoramento da queda de tensão da bateria em um intervalo de tempo. O EDI SÓ APAGA O ERRO APÓS O FUNCIONAMENTO DO MOTOR. Em caso de falha no sensor o erro apenas será registrado nas próximas partidas. NÃO EXISTE RECOVERY PARA ESTE SENSOR!

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10.8 Sensor de Detonação (Knock Sensor) O sensor de detonação é do tipo piezelétrico e detecta a detonação individualmente em cada cilindro do motor através da elaboração do sinal de ruído do motor. Quando a detonação é detectada retira-se ângulo de ignição de um modo gradual até um limite máximo; quando a detonação está ausente o ângulo de ignição originalmente calculado é lentamente reposto. Existe um mecanismo de auto-adaptação do sistema para compensar o envelhecimento de componentes do motor ou o uso de combustível com diferente octanagem.

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Caso ocorra alguma falha no pino 56 (sinal) ou 70 (-) teremos: - Lâmpada Piloto Indicadora de Avaria de Injeção Desligada; - EDI Detecta erro no sensor de detonação, mesmo com a chave em MAR e motor desligado. - Recovery: sistema de correção de detonação desligado, sistema de ignição usa tabela de avanço base diferente;

Pino A B

Descrição Sinal Massa

Pino NCM 56 70

10.9 Sensor de posição da borboleta ( TPS ) Pino 1 2 3

Descrição Negativo 5V Sinal de 0,6 à 4,7 V

Pino NCM 54 60 76

Desconectando apenas o pino 54 negativo do sensor de pos. Borb. : Led indicador de avaria: on Edi: detecta erro, fica bloqueada a estratégia de auto adaptação da mistura, marcha lenta e dash-pot. É assumido um valor fixo de 80° de abertura da borboleta. Este massa serve também para o sensor de pabs, tar, th2o, sendo assim se a interrupção estiver antes da solda ultrasônica é acionada a 2ª velocidade do eletroventilador na detecção da falha além da detecção de falhas nos referidos sensores. Desconectando apenas o pino 76 do sinal do sensor de pos. Borb. : Led indicador de avaria: on Edi: detecta erro, o valor do ângulo da borboleta é calculado por um mapa em função da rotação e pressão absoluta. Fica bloqueada a estratégia de auto adaptação da mistura, marcha lenta e dash-pot. É estimado um valor de abertura da borboleta de acordo com a carga e rotação do motor. 22

Desconectando apenas o pino 60 do positivo 5V do sensor de pos. Borb. : Led indicador de avaria: on Edi: detecta erro, o valor do ângulo da borboleta é calculado por um mapa em função da rotação e pressão absoluta. Fica bloqueada a estratégia de auto adaptação da mistura, marcha lenta e dash-pot. É estimado um valor de abertura da borboleta de acordo com a carga e rotação do motor. 10.10 Sensor de velocidade

O gráfico a seguir mostra o sinal do sensor de velocidade coletado com o veículo a 40 km/h. Observa-se o tipo de onda quadrada característica do sensor de efeito Hall. Alimentação = 12V. Amplitude do sinal gerado = 12V. Duty cycle = 50% (Ton /Ton + Toff) Freqüência variável Caso ocorra alguma falha no sinal do sensor de velocidade para o B.C. teremos: - Lâmpada Piloto Indicadora de Avaria de Injeção Desligada; - EDI Detecta erro no sensor de velocidade; - Recovery: A falha é detectada se TMOT > 80°C, Rotação entre 2500 e 4000 rpm durante Cut Off de no mínimo 2 segundos, com velocidade < 10 Km/h. O dashpot de 1ª marcha é assumido para todas as marchas no caso de falha no sensor de velocidade.

Pino 1 2 3

Descrição Negativo Sinal Positivo 12 V

Pino NCM Body Computer Body Computer CVM – F11

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10.11 Eletroválvula do canister A Eletroválvula do Canister libera para queima do motor os vapores de combustível armazenados no Canister. Seu funcionamento é comandado diretamente pela Central de Injeção que envia um sinal negativo pulsante ao pino 52. - Alimentação: 12 V; - Resistência Elétrica 20 Ohms a 20°C; - Amplitude do Sinal de Acionamento: Vbat; - Duty-Cycle: Variável; - Freqüência: 15,6 Hz; - Condições de comando; rotação acima de 1000 rpm não estando em Cut Off. Caso ocorra alguma falha no pino 52 teremos: - Lâmpada Piloto Indicadora de Avaria de Injeção desligada; - EDI Detecta erro na Eletroválvula do Canister; - Recovery: sistema de controle da Eletroválvula do Canister desligado, bloqueada a auto adaptação da sonda lambda;

Pino 1 2

Descrição 12V Sinal

Pino NCM CVM – F11 52

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10.12 Motor de passo 0,04mm / PASSO RESISTENCIA ELÉTRICA DAS BOBINAS: PINOS 1-4 = 53,5 A 20°C PINOS 2-3 = 53,5 A 20°C EM CASO DE C.A. EM QUALQUER dos pinos 57, 58, 64 ou 65 do NCM: Led indicador de avaria: off; Edi: detecta erro. Após apagar o erro com o edi é necessário realizar o procedimento de reset do motor de passo. Obs: Em caso de substituição do motor de passo ou marcha lenta oscilando, desligue o motor e aguarde os 30 segundos do power latch. Em seguida posicione a chave em “ mar “ por 5 segundos. Posicione a chave em “ stop “ e aguarde mais 30 segundos. Coloque a chave em “ mar “ e funcione o motor logo em seguida. Ao realizar este procedimento a central faz o “ reset “ do motor de passo levando-o ao fim de curso e reposicionando-o com um determinado n° de passos de acordo com a th2o.

Pino 1 2 3 4

Descrição Comando Comando Comando Comando

Pino NCM 65 64 57 58

10.13 Injetores de Combustível (Injector)

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Caso ocorra alguma falha nos pinos 71, 79, 78 ou 72 teremos: - Lâmpada Piloto Indicadora de Avaria de Injeção Ligada; - EDI Detecta erro no respectivo Injetor de Combustível; - Recovery: estratégia de controle de mistura em loop-fechado é desligada; Pino

Descrição

Pino NCM

1 2

12V Comando

CVM-F22 INJ 1 – 71, INJ 2 - 79, INJ 3 – 78, INJ 4 - 72

10.14 Estratégia de fase via software O sensor de fase não existe neste sistema e o correto funcionamento do sistema seqüencial e fasado é garantido pela estratégia de reconhecimento dos tempos de cada cilindro via software. Quando o motor parte, a central comanda os 4 eletroinjetores em uma primeira injetada, ( full group ) para reduzir o tempo de partida do motor. Logo após 5 segundos da partida do motor, quando o motor se encontra em marcha lenta, a central confirma a correta fasagem do motor. Para isto a central diminui o tempo de injeção do 1° cilindro em 35%. Se houver uma desaceleração do motor de acordo com o valor previamente calibrado, a central reconhece a fase do 1° cilindro. A partir daí o mapa de injeção é mantido na seqüência 1-3-4-2. Este procedimento se repete a cada partida do motor se aguardamos os 5 segundos sem acelerar. 10.15 Led indicador de avaria do sistema de injeção ( via CAN ) A) quando a chave de ignição é colocada em marcha realizando o check do sistema durante um tempo de aproximadamente 4 segundos; b) quando é detectado um erro pela central eletrônica de acordo com o programa de diagnóstico; c) quando é realizado procedimento de partida de emergência do sistema Fiat code através do pedal do acelerador.

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10.16 Fusíveis, Relés e Pin Out do CVM Relé Principal e da Eletrobomba de Combustível (Fuel Pump Relay T09)

T09

Instalado na CVM, ao lado da bateria. O NCM possui uma alimentação +30 direto no pino 29. Ao se colocar a chave em MAR o NCM recebe uma alimentação +15 no pino 47 através do fusível F16. A partir daí O NCM comanda o relé através do pino 15 enviando um sinal negativo para o pino 85 do relé. O pino 87 do relé alimenta o sensor de velocidade, a eletroválvula do canister e a sonda lambda através do fusível F11. O relé alimenta também a eletrobomba de combustível através do fusível F22, alimentando ainda os eletroinjetores e as bobinas de ignição. O relé alimenta a bomba de combustível após a chave de ignição ser ligada por aproximadamente 2 segundos para fazer a pré-pressurização do sistema, caso o NCM não receba sinal do sensor de rotação após este período, o relé é desligado, voltando a ligar tão logo o NCM detecte sinal do sensor de rotação. O sistema de alimentação de combustível é sem retorno, com pressão de trabalho de 3,5 bar, regulado através de um regulador de pressão montado na eletrobomba, após o filtro de combustível. Caso ocorra alguma falha na bobina do relé teremos: - Lâmpada Piloto Indicadora de Avaria de Injeção Ligada; - EDI Detecta erro no relé; Caso ocorra alguma falha nos contatos do relé (30/87) teremos: - Lâmpada Piloto Indicadora de Avaria de Injeção Ligada; - EDI Detecta erro nos atuadores que são alimentados pelo relé ( bobinas e injetores);

30

Relé do Compressor de Ar Condicionado (AC Clutch Relay T5) T05

Instalado na CVM, ao lado da bateria. Este relé aciona, ou desliga o compressor de ar condicionado em função do estado do botão de ar condicionado e várias condições de operação do motor.

Caso ocorra alguma falha na bobina do relé teremos: - Lâmpada Piloto Indicadora de Avaria de Injeção Desligada; - EDI Detecta erro no relé do compressor de ar condicionado; Caso ocorra alguma falha nos contatos do relé (30/87) teremos: - Lâmpada Piloto Indicadora de Avaria de Injeção Desligada; - EDI NÃO Detecta.

Relé da 1ª E 2ª velocidade do eletroventilador A central de injeção controla a 1ª velocidade do eletroventilador através do relé T06 e a 2ª velocidade do eletroventilador através do relé T07.

T07

T06

31

Caso ocorra alguma falha na bobina do relé teremos: - Lâmpada Piloto Indicadora de Avaria de Injeção Ligada; - EDI Detecta erro no relé da 1ª ou 2ª velocidade do eletroventilador no momento que o relé é comandado. Caso ocorra alguma falha no contato do relé (30/87) teremos: - Lâmpada Piloto Indicadora de Avaria de Injeção Desligada; - EDI NÃO Detecta erro no relé da 1ª ou 2ª velocidade. Fusíveis F08 F05 F04

F14 F15 F24 F16 F19 F10 F30 F09

Fusíveis de reposição

F00 - n.c F01 - farol baixo , desembaçador vidro traseiro, F07 limpador de pára-brisa,eletrobomba bidirecional p/ lavagem dos vidros , acendedor de cigarros , b.c , luz de direção , trava das portas , luz de placa e autorádio. F02 - motores elétricos p/ elevar / abaixar os F06 vidros das portas. F02 F03 - terminal 30 do comutador de ig. F01 F04 - central a . B . S F18 F21 F22 NC F05 - n.c F03 F23 F17 F11 F20 F06 - 1a velocidade eletroventilador F07 - 2a velocidade eletroventilador F09 - n.c F08 - eletroventilador da caixa de ar F10 - buzina F22 - eletrobomba de combustível, F11 - sensor de vel. , aquecedor da eletroinjetores e bobina de ign. sonda lambda, eletr. Canister F23 - cambio automático ( n.c ) F14 - farol alto direito F30 - farol de neblina F15 - farol alto esquerdo F16 - terminal 86 relé 09, ncm pino 8,12 F17 - n.c. F18 - central inj. ( marelli +30 ) F19 - compressor do ar condicionado F20 - n.c F21 - n.c.

F00

Relés

R2

R8

R3 R14

R7

R6

R10 R9

R5

R2 - farol alto R3 - buzina R5 - compressor de ar condicionado R6 - 1a velocidade eletroventilador R7 - 2a velocidade eletroventilador R8 - eletroventilador caixa de ar R9 - eletroinjetores , bobina de ign. , sonda lambda , canister, sensor de velocidade, bobina do relé 05 e eletrobomba combustível. R10 - n.c. R14 - farol de neblina 32

Pin out dos conectores do CVM

B

01

B

17

16

32

Conector b - 32 terminais 01, 02, 03 - n.c 04 - terminal 87 do relé 14 - alimentação p/ farol de neblina esquerdo. 05 - terminal 87 do relé 14 - alimentação p/ farol de neblina direito. 06, 07, 08 - n.c 09 - positivo p/ interruptor de marcha-ré. 10 - vai p/ terminal 86 do relé 08 . ( acinamento do eletroventilador interno ) . 11 - entrada de alimentação int/a , proveniente do comutador de ignição. Vem do terminal 13 do conector da C.P.L 12 - vai p/ terminal 86 do relé 02 -negativo p/ acionamento do relé de comando do farol alto. 13,14 - n.c 15 - linha 50 - entrada de alimentação p/ motor de partida (automático) - vem do comutador de ignição , vai p/ terminal f19. 16, 17, 18, 19, 20 - n.c 21 - terminal vai p/ terminal 03 - negativo p/ acionamento 22 87 do 85 relédo 02relé - alimentação p/ farol alto esq. do relé da buzina. 23 - vai p/ terminal 86 do relé 14 - negativo p/ acionamento do relé de comando do farol de neblina. 24 - n.c 25 - terminal 87 do relé 02 - alimentação farol alto esq. 26, 27 - n.c 28 -terminal 87 do relé 03 - alimentação para buzina. 29 - n.c 30 - alimentação proveniente do comutador de ignição terminal 15/54. Vai para : relé 02 ( terminal 85 ) , relé 09 ( terminal 85 ), relé 14 ( terminal 85 ). 31 - alimentação proveniente da bateria ( terminal a ). Vai p/ comutador de ignição ( terminal 30 ). 32 - n.c

33

C

C

B

A

Conector c - 3 terminais A - terminal 87 do relé 07 - alimentação p/ eletroventilador 2a velocidade. B - n.c C - terminal 87 do relé 06 - alimentação p/ eletroventilador 1a velocidade. C

B

A

E Conector e - 3 terminais A - alimentação da c.p.l : farol baixo, desembaçador vidro traseiro , limpador de pára-brisa, eletrobomba bidirecional p/ lavagem dos vidros, acendedor de cigarros , b.c , luz de direção,trava porta, luz de placa e autorádio. B - motores elétricos p/ elevar / abaixar os vidros das portas dianteiras. C - alimentação p/ eletroventilador interno ao habitáculo ( caixa de ar )

B D

A

Conector d - 2 terminais A - n.c B - alimentação a . B. S

34

F

F

01

16

17

32

Conector f - 32 terminais 01 - n.c 02 - n.c 03 - n.c 04 - terminal 87 do relé 05 alimentação para o compressor do ar condicionado.

05 - vai p/ terminal 85 do relé 05 - sinal proveniente da central de injeção / ignição ( negativo ) para comandar o relé do a/c 06 - n.c 07 - terminal 87 do relé 09. Alimentação p/ sonda lambda , eletr. Canister e sensor de vel. 08 -vai p/ terminal 86 do relé 09. Alimentação da linha 15 / 54 proveniente do terminal 30 do conector b. 09 - n.c. 10 - vai p/ terminal 85 do relé 09 . Alimentação proveniente da linha 15 / 54 ( terminal 30 conector b). 11 - n.c. 12 -vai p/ terminal 86 do relé 09 . Sinal negativo proveniente da central de injeção . 13 - n.c 14, 15, 16, 17 - n.c. 18 - alimentação p/ eletroinjetores, bobina de ignição e eletrobomba de combustível. 19 - linha 50 - saída de alimentação p/ automático do motor de partida. 20 - n.c 21 - vai p/ terminal 85 do relé 07 ( 2a vel. Eletroventilador). Sinal negativo proveniente da central de injeção. 22 - n.c 23 - alimentação + 30 p/ central de injeção. 24, 25, 26, 27 - n.c 28 - vai p/ terminal 85 do relé 06 ( 1a vel. Eletroventilador) . Sinal negativo proveniente da central de injeção.

35

G

Este conector é uma pré disposição ainda não utilizada.

Fusível 6: (maxi) 1ª velocidade do eletroventilador Se estiver rompido: Led indicador de avaria do sistema de injeção = on, somente quando a 1ª velocidade é comandada. Edi detecta erro no relê correspondente a 1ª velocidade do eletroventilador no momento que o relé é comandado. fusível 7: (maxi) 2ª velocidade do eletroventilador Se estiver rompido: Led indicador de avaria do sistema de injeção: on, somente quando a 2ª velocidade é comandada. Edi detecta erro no relê correspondente a 2ª velocidade do eletroventilador no momento que o relé é comandado. Fusível 11: Proteção dos seguintes componentes: Sensor de velocidade, aquecedor da sonda lambda, eletroválvula do canister. Se estiver rompido: Led indicador de avaria do sistema de injeção: off Edi detecta erro na eletroválvula do canister e sonda lambda e sensor de velocidade com veículo em movimento. fusível 16: terminal 85 do relé 9; key sense (reconhecimento de chave +15) Se estiver rompido: Led indicador de avaria do sistema de injeção: off Edi não comunica com a central de injeção Motor não funciona. 36

Fusível 18: Central de injeção: positivo 12v (+30) Se estiver rompido: Led indicador de avaria do sistema de injeção: off Edi não comunica com a central Motor não funciona Fusível 19: Compressor do ar condicionado Se estiver rompido: Led indicador de avaria do sistema de injeção: off Edi não detecta erro Compressor não é acionado. Fusível 22: Eletroinjetores, bobinas de ignição e eletrobomba de combustível Se estiver rompido: Led indicador de avaria do sistema de injeção: on Edi detecta erros: eletroinjetores e bobinas. Motor não funciona, o erro é detectado somente na partida do motor.

10.17 Conector abaixo da Central Vão Motor

F E DCB A L KJ I H G

Conector preto A - positivo eletrobomba de comb . B - cabo d+ conectado ao alternador . C - linha k ( diag. Sist. Inj.elet.) D - can a E - can b F - negativo da embreagem eletromagnética do compressor. G - negativo do sensor de veloc.

H - ligado terminal 05 do pressostato , correspondente ao 1o e 4o níveis ( negat. p/ inserir compressor ) I - ligado ao 2o nível do pressostato ( neg. p/ requisição da 1a vel. do eletroventilador.) J - ligado ao 3o nível do pressostato ( neg. p/ requisição da 2a vel. do eletroventilador.) K – massa do interruptor da embreagem. L - sinal do sensor de velocidade para body computer.

37

10.18 Pin Out do NCM

A

B 29

41 27 28 15 1 3

1, 2, 3, 4, 5- nc 6- can a 7- n.c. 8- interruptor de pressão de óleo 9- sinal sonda lambda 10, 11, 12, 13- n.c. 14- comando relé 2ª vel. Eletroventilador. 15- comando relé bomba de combustível. 16, 17, 18, 19- n.c. 20- negativo sonda lambda. 21- solicitação do pressostato 3° nível (2ª vel eletroventilador) 22, 23, 24- n.c. 25- linha k 26- n.c. 27- massa da injeção ( bateria ) 28- massa da injeção ( bateria ) 29- alimentação +30 30, 31- n.c. 32- can b 33, 34 - n.c. 35- solicitação do pressostato 2° nível ( 1ª vel eletroventilador ) 36, 37, 38, 39- n.c. 40- comando relé 1ª vel. Eletrovent. 41- comando relé do ar cond. 42, 43- n.c. 44- aterramento malha de proteção sonda lambda 45, 46- n.c. 47- positivo +15/54 48- solicitação inserção ar condicionado. 49, 50, 51- n.c. 52- comando eletr. Válv. Canister

52 40 26 14

74 67 60 53

80 73 66 59

53- sinal do sensor de rotação 54- negativo sensor de tar , pabs , posição de borboleta. 55- sinal do sensor de tar 56- sinal do sensor de detonação 57- comando motor de passo 58- comando motor de passo 59- comando bobina cil. 1 e 4 60- positivo 5v sensor pos. Borb. 61- n.c. 62- sinal do sensor de th20 63- aterramendo da malha de proteção do sensor de detonação 64- comando motor de passo 65- comando motor de passo 66- comando bobina cil. 2 e 3 67- sinal do sensor de rotação 68- positivo sensor de pressão absoluta. 69- n.c. 70- sinal do sensor de detonação 71- comando eletroinjetor 1 72- comando eletroinjetor 4 73, 74- n.c. 75- sinal do sensor pabs 76- sinal do snsor de pos. Borb. 77- aterramento malha proteção do sensor de rotação. 78- comando eletroinjetor 3. 79- comando eletroinjetor 2. 80- n.c.

38

10.19 Pontos de massa do sistema de injeção eletrônica 4AFB.P3;

No Sistema IAW 4AFB.P3 há dois cabos de aterramento: 1)Fixado ao bloco do motor (C40) , abaixo do motor de partida , interligado aos terminais 27 e 28 da central de injeção e derivando para a resistência de aquecimento da sonda lambda. Se estiver desconectado o motor não funciona. C40

2)Fixado ao negativo da bateria , aterrando a carcaça da central de injeção.

Ligado ao massa bateria

39

10.20 Esquema elétrico

40

41

2 1

12

42

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