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Metodologia de Investigação Científica
Manual do Curso de Administração Pública
2019 ENSINO ONLINE. ENSINO COM FUTURO
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Direitos de autor (copyright) Este manual é propriedade do Instuto Superior de Ciências e Educação a Distância (ISCED), e contêm reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução parcial ou total deste manual, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (electrónico, mecânico, gravação, grava ção, fotocópia ou outr outros), os), sem permi permissão ssão expressa de endade endade edito editora ra (Ins (Instuto tuto Superior de Ciências e Educação a Distância (ISCED)). A não observância do acima espulado, o infractor é passível a aplicação de processos judiciais em vigor no País.
Instuto Superior de Ciências e Educação a Distância (ISCED) Coordenação do Programa de Licenciaturas Rua Dr. Lacerda de Almeida. N o 211, Ponta - Gea Beira - Moçambique Telefone: 233235 23323501 01 Cel: +258 Fax: 23323501 E-mail: direcçã
[email protected] Website: www.isced.ac.mz Agradecimentos O Instuto Superior de Ciências e Educação a Distância (ISCED) e o autor do presente manual agradecem a colaboração dos seguintes indivíduos e instuições na elaboração deste ii
manual:
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Pela Coordenação Pelo design
Direção Académica do ISCED
Direção de Qualidade e Avaliação do ISCED
Financiamento e Logísca
Instuto Africano de Promoção da Educação a Distancia (IAPED)
Pela Revisão
Dr Sergio Artur
Elaborado Por: Msc. Zacarias Mendes Magibire – Mestrado Prossional em Administração, pela Universidade Metodista de Piracicaba, São Paulo, Brasil.
Índice Visão geral
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Benvindo ao Módulo de Metodologia de Invesgação Cienca......................... Cienca.....................................1 ............1 Objecvos do Módulo.............. Módulo.................................... ............................................ ................................................................ ..............................................1 ....1 Quem deveria estudar este módulo............ módulo.................................. ............................................ ............................................. ..........................2 ...2 Como está estruturado este módulo........................ módulo.............................................. .......................................................... ....................................2 2 Ícones de acvidade.......... acvidade................................ ............................................ ............................................ .......................................... ............................... ...........3 3 Habilidades de estudo............. estudo................................... ............................................ .................................................................... ...............................................4 .4 Precisa de apoio?............... apoio?..................................... ............................................ ............................................ ............................................ ................................5 ..........5 Tarefas (avaliação e auto-avaliação)............................................. auto-avaliação).................................................................................... .......................................6 6 Avaliação.............................. Avaliação........ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ...............................7 .........7 TEMA I: A INVESTIGAÇÃO COMO FORMA DE CONHECIMENTO
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UNIDADE TEMÁTICA 1.1. Iniciando os Estudos Universitários...... Universitários............................ .................................10 ...........10 Introdução................................ Introdução.......... ............................................ ............................................ ............................................ ...............................................10 .........................10 Sumário................................. Sumário........... ............................................ ............................................ ............................................ ..................................................13 ............................13 Exercícios de auto-avaliação... auto-avaliação......................... ............................................ ..................................................................... ...............................................13 13 UNIDADE TEMÁTICA 1.2. Ciência e Construção do Conhecimento..................... Conhecimento...................................14 ..............14 Introdução................................ Introdução.......... ............................................ ............................................ ............................................ ..............................................14 ........................14 Sumario................................. Sumario........... ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ...........................19 .....19 Exercícios de auto - avaliação....................... avaliação............................................. ............................................ ............................................ .........................19 ...19 UNIDADE TEMÁTICA 1.3. A Invesgação Cienca............. Cienca................................... ............................................. ........................21 .21 Introdução................................ Introdução.......... ............................................ ............................................ ................................................................... .............................................21 21 Sumário................................. Sumário........... ............................................ ............................................ ............................................ ..................................................27 ............................27 Exercícios de auto-avaliação... auto-avaliação......................... ............................................ ..................................................................... ...............................................28 28 UNIDADE Temáca 1.4. A estrutura de um Trabalho de Invesgação Cienca..............29 Introdução................................ Introdução.......... ............................................ ............................................ ............................................ ..............................................29 ........................29 Elementos pré-textuais....... pré-textuais............................. ............................................ ....................................................................... .................................................29 29 Elementos textuais....... textuais............................. ............................................ ............................................ ............................................ ...................................31 .............31 Exercícios de auto-avaliação... auto-avaliação......................... ............................................ ................................................................... .............................................33 33 TEMA II: A INVESTIGAÇÃO/ACÇÃO PERSPECTIVADA COMO FORMA DE RESOLVER PROBLEMAS 35 UNIDADE TEMÁTICA 2.1. Noção e Caracterísicas da Invesgação - Acção...................36 Introdução................................. Introdução........... ............................................ ............................................ ............................................ ...........................................36 .....................36 Sumário................................. Sumário........... ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ..........................40 ....40 Exercícios de auto - avaliação....................... avaliação............................................. ............................................ ............................................ ........................41 ..41 UNIDADE TEMÁTICA 2.2. Fases do Processo da Invesgação- Acção...............................42 Acção...............................42 Introdução................................ Introdução.......... ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ .......................42 .42
Sumário....................................................... Sumário................................. ............................................ ............................................ .............................................45 .......................45 Exercícios de auto-avaliação... auto-avaliação......................... ............................................ .................................................................... ..............................................45 45 TEMA III: FASES DE PLANEAMENTO............ PLANEAMENTO.................................. ............................................ ........................................ ..........................46 ........46 Introdução da Temáca III............................ III.................................................. .................................................................... ..............................................46 46 Exercícios de auto - avaliação................... avaliação......................................... ............................................ ............................................. ............................54 .....54 UNIDADE Temáca Temáca 3.2. Citações e Referências em Traba Trabalhos lhos de Pesquisa............. Pesquisa.................. .....55 55 Exercícios de auto – avaliação........ avaliação.............................. ............................................ ............................................. .....................................62 ..............62 UNIDADE Temáca 3.3. Os Elementos de Pesquisa......................... Pesquisa.........................................................63 ................................63 Introdução............................ Introdução...... ............................................ ............................................ ............................................ ................................................63 ..........................63 Exercícios de auto - avaliação................... avaliação......................................... ............................................ ........................................... ...........................80 ......80 TEMA IV: O INVESTIGADOR
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UNIDADE Temáca 4.1. A Escolha do Método de Pesquisa......... Pesquisa............................... ...................................83 .............83 Introdução............................ Introdução...... ............................................ ............................................ ............................................ ................................................83 ..........................83 UNIDADE Temáca 4.2 Éca na Pesquisa........ Pesquisa.............................. ................................................................ ..........................................88 88 Introdução.............................. Introdução........ ............................................ ............................................ ............................................ ...............................................88 .........................88 Bibliograa............................. Bibliograa....... ............................................. ............................................. ............................................ ............................................ .........................93 ...93
Visão geral Benvindo ao Módulo de Metodologia de Invesgação Cienfca Caro estudante, bem-vindo ao Módulo de Metodologia de Invesgação Cienca. A Metodologia de Invesgação Cienca é um campo das ciências que se ocupa com o estudo das diferenes áreas de pesquisa e invesgação cienca. Estaa cadei Est cadeira ra permi permirá rá que o preza prezado do estu estudant dante, e, comp compreenda reenda,, conheça os trajectos percorridos para realização e elaboração de um trabalho de pesquisa. Neste módulo, serão discudos assuntos como: A losoa da ciên ciênci cia, a, os dife difere rent ntes es p pos os de conh conhec ecim imen ento tos, s, mé méto todo doss de pesquisa e passos para elaboração de trabalhos ciencos.
Objecvos do Módulo Ao terminar o estudo deste módulo de Metodologia de Invesgação Cienca deverás ser capaz de: aplicar diferentes métodos e técnicas de invesgação cienca; dominar diferentes estratégias de invesgação; construir e aplicar instrumentos de recolha de informação; analisar e interpretar os resultados obdos e propor soluções para as problemácas idencadas.
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Objecvos Propor soluções para problemas detectados. Quem deveria estudar este módulo Este Módulo foi concebido para estudantes do 1º ano de todos os cursos de licenciatura do ISCED. ocorrer, contudo, seus que haja leitores que queiram se Poderá actualizar e consolidar conhec con hecime imento ntoss nes nessa sa dis discip ciplin lina, a, ess esses es ser serão ão bem bem-vi -vindo ndos, s, não sendo necessário para tal se inscrever. Mas poderá adquirir o manual. Como está estruturado este módulo Este módulo de Metodologia de Invesgação Cienca, para estudantes do 1º ano dos cursos de licenciatura do ISCED, está estruturado como se segue: Páginas introdutórias
Um índice completo. Uma visã doss cont conteú eúdo doss do mó módu dulo lo,, visão o gera gerall deta etalh lhaada do resumindo os aspectos-chave que você precisa conhecer para melhor estudar. Recomendamos vivamente que leia esta secção com atenção antes de começar o seu estudo, como co comp mpon onen ente te de ha habi bililida dade dess de es estu tudo dos. s. Con Conteú teúdo do des desta ta Disciplina / módulo
Este módulo está estruturado em quatro Temas. Cada tema, por sua vez comporta certo número de unidades temácas visualizadas por um sumário. Cada unidade temáca se caracteriza por conter uma introdução, introdução , objecvos objecvos,, conteúdos conteúdos.. No nal de ca cada da uni unidad dadee tem temác ácaa ou do pró própri prio o tem tema, a, são inc incorp orpora orados dos antes exercícios de auto-avaliação, só depois é que aparecem os
exercícios teóricos, Problemas não resolvidos e acvidades prácas algumas, incluido estudo de casos. Outros recursos A equipa dos académicos e pedagogos do ISCED pensando em si, num cannho, mesmo recôndito deste nosso vasto Moçambique e cheio de dúvidas e limitações no seu processo de aprendizagem, apresenta uma lista de recursos didáccos adicionais ao seu módulo para você explorar. Para tal o ISCED disponibiliza na biblioteca do seu centro de recursos mais material de estudos rela relaci cion onad ado o co com m o se seu u curs curso o como como:: lilivr vros os e/ou e/ou mó módu dulo los, s, CD CD,, CDROOM, CDRO OM, DVD. Para além deste mate material rial sico ou elect electrónic rónico o disponível disp onível na bibli biblioteca oteca,, pode ter aces acesso so a Plat Plataform aformaa digi digital tal moodle para alargar mais ainda as possibilidades dos seus estudos.
Auto-avaliação e Tareas de avaliação Tarefas de auto-avaliação para este módulo encontram-se no nal de cada unidade temáca e de cada tema. As tarefas dos exercício exerc ícioss de auto-ava auto-avaliaçã liação o apres apresentam entam duas cara caracter cterisca iscas: s: prim primei eiro ro ap apre rese sent ntam am ex exer ercí cíci cios os re reso solv lvid idos os com com deta detalh lhes es.. Segundo, exercícios que mostram apenas respostas. Tarefas de avaliação devem ser semelhantes às de auto-avaliação mas sem mostrar os passos e devem obedecer o grau crescente de diculdades do processo de aprendizagem, umas a seguir a outras. Parte das tarefas de avaliação será objecto dos trabalhos de campo a serem entregues aos tutores/docentes para efeitos de correcção e subsequentemente nota. Também constará do exame do m do módulo. Pelo que, caro estudante, fazer todos os exercícios de avaliação é uma grande vantagem.
Comentários e sugestões Use este espaço para dar sugestões valiosas, sobre determinados as aspe pect ctos os,, qu quer er de na natu ture reza za cien cien ca ca,, qu quer er de na natu ture reza za didáccopedagógica, etc Pode ser que graças as suas observações, o próximo módulo venha a ser melhorado.
Ícones de acvidade Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens das folhas. Estes icones servem para idencar diferentes partes do processo de aprendizagem. Podem indicar uma parcela especíca de texto, uma nova acvidade ou tarefa, uma mudança de acvidade, etc. Habilidades de estudo O prin princi cipa pall ob obje jec cvo vo deste capítulo é o de ensinar aprender a aprender. Aprender aprende-se. Durante a formação e desenvolvimento de competências, para facilitar a aprendizagem e alcançar melhores resultados, implicará empe em penh nho, o, de dedi dica caçã ção o e di disc scip iplilina na no es estu tudo do.. Isto Isto é, os bo bons ns result res ultado adoss ape apenas nas se con conseg seguem uem com est estrat ratégi égias as ec ecien ientes tes e ecazes. Por isso é importante saber como, onde e quando estudar. Apresentamos algumas sugestões com as quais espera esp eramos mos que car caro o est estuda udante nte pos possa sa ren renta tabil biliza izarr o tem tempo po dedicado aos estudos, procedendo como se segue: 1º Pracar a leitura. Aprender a Distância exige alto domínio de leitura. 2º Fazer leitura diagonal aos conteúdos (leitura corrida). 3º Voltar a fazer leitura, desta vez para a compreensão e assimilação assimilaçã o críca dos conteúdos (ESTUDAR). 4º Fazer seminário (debate em grupos), para comprovar se a sua aprendizagem confere ou não com a dos colegas e com o padrão. 5º Fazer TC (Trabalho de Campo), algumas acvidades prácas ou as de estudo de caso se exisr. IMPORTANTE: Em observância ao triângulo modo-espaço-tempo IMPORTANTE: modo-espaço-tempo,, respecvamente como, onde e quando ... estudar, como foi quando... referido no início deste item, antes de organizar os seus momentos de estudo reicta sobre o ambiente de estudo que seria ideal para si: Estudo melhor em casa/biblioteca/ca casa/biblioteca/café/outro fé/outro lugar? Estudo melhor à noite/de manhã/de tarde/ns-de-semana/ao longo da semana? sema na? Estu Estudo do melho melhorr com músi música/nu ca/num m sío sossegad sossegado/num o/num sío barulhento!? Preciso de intervalo em cada 30 minutos, em cada hora, etc. É impossível estudar numa noite tudo o que devia ter sido es estu tuda dado do du dura rant ntee um de dete term rmin inad ado o pe perí ríod odo o de temp tempo; o; De Deve ve
estudar cada
ponto da matéria em profundidade e passar só ao seguinte quando achar que já domina bem o anterior. Privilegia-se saber bem (com profundidade) o pouco que puder ler e estudar, que saber tudo supercialmente! Mas a melhor opção é juntar o úl ao agradável: Saber com profundidade todos conteúdos de cada tema, no módulo. DICA IMPORTANTE: não recomendamos estudar seguidamente por tempo superior a uma hora. Estudar por tempo de uma hora intercalado por 10 (dez) a 15 (quinze) minutos de descanso (c (cham hamaa- se descan descanso so à mud mudanç ançaa de ac acvid vidade ades). s). Ou sej sejaa que durante o intervalo não se connuar a tratar dos mesmos assuntos das acvidades obrigatórias. Uma lon longa ga exp exposi osiçã ção o aos est estudo udoss ou ao tra trabal balho ho int intele electu ctual al obrigatório, pode conduzir ao efeito contrário: baixar o rendimento da aprendizagem. Por que o estudante acumula um elevado volume de trabalho, em termos de estudos, em pouco tempo, tem po, criand criando o int interf erferê erênc ncia ia ent entre re os con conhec hecime imento ntos, s, per perde de sequênciacai lógica, por m ao perceber estuda tanto não aprende, em insegurança, depressãoque e desespero, por mas se achar injustamente incapaz! Não estude na úlma da hora; quando se trate de fazer alguma avaliação. Aprenda a ser estudante de facto (aquele que estuda sistemacamente), não estudar apenas para responder a questões de alguma avaliação, mas sim estude para a vida, sobretudo, estude pensando na sua ulidade como futuro prossional, na área em que está a se formar. Organize na sua agenda um horário onde dene a que horas e que matérias deve estudar durante a semana. Face ao tempo livre que res resta ta,, dev deve e dec decidi idirrdedicado com como o oaoul uliza izarr produ pro vament ente, e, dec decidi idindo ndo quanto tempo será estudo e aduvam outras acvidades. É importante idencar as ideias principais de um texto, pois será umaa nece um necess ssid idad adee para para o es estu tudo do da dass di dive vers rsas as maté matéri rias as que que compõem o curso: A colocação de notas nas margens pode ajudar a estruturar a matéria de modo que seja mais fácil idencar as partes que está a estudar e pode escrever conclusões, exemplos, vantag van tagens ens,, den deniçõ ições, es, dat datas, as, nom nomes, es, pod podee també também m u uliz lizar ar a margem para colocar comentários seus relacionados com o que está a ler; a melhor altura para sublinhar é imediatamente a seguir à compreensão do texto e não depois de uma primeira leitura; Ulizar o dicionário sempre que surja um conceito cujo signicado não conhece ou não lhe é familiar;
Precisa de apoio? Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra razão, o material de estudos impresso, lhe pode suscitar algumas dúvidas como falta de clareza, alguns erros de concordância, prováveis erros ortográcos, falta de clareza, fraca visibilidade, páginas trocadas ou inverdas, etc). Nestes casos, contacte os seriços de atendimento e apoio ao estudante do seu Centro de Recursos (CR), via telefone, sms, E-mail, se ver tempo, escreva mesmo uma carta parcipando a preocupação. Uma das Uma das at atri ribu buiç içõe õess do doss Ge Gest stor ores es do doss CR e se seus us as assi sist sten ente tess (Pedagógico e Administravo), é a de monitorar e garanr a sua ap apren rendi diza zage gem m com com qual qualid idad adee e su suce cess sso. o. Da Daii a re rele levâ vânc ncia ia da comunicação no Ensino a Distância (EAD), onde o recurso as TIC se torn tornaa in inco cont ntor orná náve vel: l: entr entree es estu tuda dant ntes es,, es estu tuda dant ntee – Tutor, estudante – CR, etc. As sessões presenciais/virtuais são um momento em que você, caro estudante, tem a oportunidade de interagir sicamente com sta do seu CR, com tutores ou com parte da equipa central do ISCED indigitada para acompanhar as sua sessões presenciais/virtuais. presenciais/virtua is. Neste período pode apresentar dúvidas, tratar assuntos de natureza pedagógica e/ou administrava. O estudo em grupo, que está esmado para ocupar cerca de 30% do tempo de estudos a distância, é de muita importância, na medi me dida da em qu quee pe perm rmit itee-lh lhee si situ tuar ar,, em term termos os do gr grau au de aprendizag apren dizagem em com relação aos outr outros os coleg colegas. as. Dest Destaa manei maneira ra cará a saber se precisa de apoio ou precisa de apoiar aos colegas. Desenv Des envolv olver er háb hábito ito de deb debate aterr ass assunt untos os rel relac acion ionado adoss com os conteú con teúdos dos pro progra gramá mácos cos,, con consta stante ntess nos dif diferen erentes tes tem temas as e unidade temáca, no módulo. Tareas (avaliação e auto-avaliação) O estudante deve realizar todas as tarefas (exercícios, acvidades e auto avaliação), contudo nem todas deverão ser entregues, mas é importante que sejam realizadas. As tarefas devem ser entregues duas semanas antes das sessões presenciais/virtuais seguintes. Para cada tarefa serão estabelecidos prazos de entrega, e o não cumprimento dos prazos de entrega, implica a não classicação do estudante. Tenha sempre presente que a nota dos trabalhos de campo conta e é decisiva para ser admido ao exame nal da disciplina/módulo.
Os trabalhos devem ser entregues ao Centro de Recursos (CR) e os mesmos devem ser dirigidos ao tutor/docente. Podem ser ulizadas diferentes fontes e materiais de pesquisa, cont contud udo o os me mesm smos os de deve vem m se serr de devi vida dame ment ntee re refe fere renc ncia iado dos, s, respeitando os direitos do autor. O plágio1 é uma violação do direito intelectual do(s) autor(es). Uma transcrição à letra de mais de 8 (oito) palavras do texto de um autor, sem o citar é considerada plágio. A honesdade, humildade cienca e o respeito pelos direitos autorais devem caracterizar a realização dos trabalhos e seu autor (estudante do ISCED). Avaliação Muitos perguntam: Com é possível avaliar estudantes à distância, es esta tand ndo o el eles es s sic icam amen ente te se sepa para rado doss e mu muit ito o di dist stan ante tess do docente/turor!? Nós dissemos: Sim é muito possível, talvez seja uma avaliação mais ável e consistente. Você será avaliado durante os estudos à distância que contam com um mínimo de 90% do total de tempo que precisa de estudar os conteúdos do seu módulo. Quando o tempo de contacto presencial conta com um máximo de 10%) do total de tempo do módu ódulo. lo. A ava vali liaaçã ção o do es esttud udaante nte con onssta de deta talh lhaada do regulamento da de avaliação. Os trab trabal alho hoss de ca camp mpo o po porr si re real aliz izad ados os,, dura durant ntee es estu tudo doss e aprendizagem no campo, pesam 25% e servem para a nota de frequência para ir aos exames. Os exames são realizados no nal da cadeira disciplina ou modulo e decorrem durante as sessões presenciais. Os exames pesam no mínimo 75%, o que adicionado aos 25% da média de frequência, determinam a nota nal com a qual o estudante conclui a cadeira. A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de conclusão da cadeira. Nesta cadeira o estudante deverá realizar pelo menos 2 (dois) trabalhos e 1 (um) (exame). Algumas acvidades prácas, relatórios e reexões serão ulizados como ferramentas de avaliação formava. Durante a reali Durante realizaçã zação o das avaliaçõ avaliações, es, os estu estudant dantes es devem ter em consi con sider deraçã ação o a apr aprese esenta ntaçã ção, o, a coe coerên rência cia tex textua tual,l, o gra grau u de ciencidade, a forma de conclusão dos assuntos, as
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Plágio - copiar ou assinar parcial ou totalmente uma obra literária, propriedade intelectual de outras pessoas, sem prévia autorização.
recomendações, a idencação das referências bibliográcas ulizadas, o respeito pelos direitos do autor, entre outros. Os objecvos e critérios de avaliação constam do Regulamento de Avaliação.
TEMA I: A INVESTIGAÇÃO COMO FORMA DE CONHECIMENTO Introdução da Unidade Temáca I – Estruturação da unidade
Caro estudante, na presente unidade temáca iremos nos debruçar em torno de quatro (4) itens fundamentais sobre a invesgação como forma de Conhecimento, como são apresentados a seguir:
• Unidade Temáca 1.1 Iniciando os Estudos Universitários; • Unidade Temáca 1.2 Ciência e a Construção do Conhecimento como Instrumento de Gestão; • Unidade Temáca 1.3 A invesgação Cienca; • Unidade Temáca 1.4 A estrutura de um Trabalho de Invesgação. Por isso, apelamos ao caro estudante, para que desenvolva uma postura diferente na construção do conhecimento. Seja bem vindo!
UNIDADE TEMÁTICA 1.1. Iniciando os Estudos Universitários Introdução Caro estudante, você ingressou-se no ensino superior onde a aquisição 10
de habilidades e atudes especícas da vida universitária e
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prin princi cipa palm lmen ente te a ca capa paci cida dade de de pa par rci cipa parr da cons constr truç ução ão do conhec con hecime imento nto cie cien nco, co, at atrav ravés és da inves invesga gação ção e da pesqui pesquisa, sa, é requerida. Por iss isso, o, nes nesta ta unida unidade, de, pre preten tendem demos os que voc vocêê des desenv envolv olvaa uma postura diferente na construção do conhecimento. Seja bem vindo! Ao completar esta unidade, você será capaz de:
Idencar as competências requeridas para o estudante universitário; Compreender a tríade de um ensino superior: ensino, pesquisa e extensão; Diferenciar o paradigma padrão e reexivo no processo educavo Diferenciar a universidade de outros níveis de ensino.
Objectvos
1. O En Ensino sino Unive Universitár rsitário io Segundo Maar (2008, p. 100), a experiência da universidade é uma das mais marcantes na vida de um ser humano. O estudante passa, durante o período em que está cursando a universidade, por diversas mudanças, como mudanças de aprendizado e cognivas, de atudes e valores, psicológicos e sociais, além do desenvolvimento de senvolvimento moral.
Fig 1. Iniciando a vida universitária
Deste modo, a universidade, na sua essência, assume o papel de construtora de conhecimento, na sua tríade de ensino, pesquisa e
ex exte tens nsão ão.. A pe pesq squi uisa sa deve deve se serr en ente tend ndid idaa como como a pr prod oduç ução ão de conhecimento por uma comunidade de invesgação, a extensão é a forma de a universidade presta serviços à comunidade, oferecendo cursos e acvidades diversas, o ensino é em geral compreendido como o momento de transmissão do conhecimento.
No entanto, a forma de «transmissão» de conhecimento muda, na universidade. Não se trata mais de um processo em que o aluno, numa atude passiva do estudante deve simplesmente absorver, simplesmente, as informações transmidas pelo professor. No ensino universitário, o professor é visto como orientador de estudo, e do aluno universitário se espera uma postura acva e reexiva. O quadro que se segue compara o paradigmapadrão como o paradigma reexivo.
Quadro 1: Os paradigmas padrão e reexivo do processo educavo Paradigma-padrão
Paradigma reexivo
•
A educação consiste na transm transmiss issão ão de conhec conhecime imento ntoss daqueles que sabem para aqueles que não sabem. O profes professor sor desem desempen penha ha •
A educação é o resultado da parcipa par cipação ção em uma comunidad comunidadee de inv invesga esgação ção orientad orientadaa pelo professor; • O profes professor sor está pronto pronto a
um papel de autoridade no processo de ensino; • Noss Nosso o co conh nhec ecim imen ento to do mundo é inequívoco, explicável e não ambíguo. • Os alunos adquirem adquire m conhecimentos por intermédio da absorção de informações e dados sobre assuntos especícos; uma mente bem-educava é uma mente bem estruturada, estruturada, • Os conh conhec eciiment mentos os são são dis distri tribuí buídos dos entre entre as dis discip ciplilinas nas nãocoincidentes e que juntas
admi admir r er erro ros, s, nu numa ma po post stur uraa de falibilidade; • Os alunos são esmulados a pensar sobre o mundo quando o nosso conhecimento a seu respeito re reve vela la-s -see ambí ambígu guo, o, eq equí uívo voco co e inexplicável; • Os alunos pensam e reectem, desenvolvendo cada vez mais o usos da razão, assim como a capacidade de serem criteriosos; • As disciplinas em que ocorrem quesonamentos quesonamentos não são coincidentes nem completas, e suas
•
relações com os temas são bastantes problemácas.
completam
o universo a ser conhecido,
Fonte: Maar (2008, p. 101) A esse respeito, Sérgio Artur (2011) conclui qua a universidade deve ser um espaço de busca do saber (pesquisa), de mediação pedagógica (ensino) e que propicia o melhoramento da existência humana a parr da int interv ervenç enção ão na socied sociedade ade (ex (exten tensão são). ). Nes Nesta ta tr trípl íplice ice fun função ção da universidade acontece a produção, a transmissão e a aplicação do conhecimen conhe cimento. to. Neste contexto contexto,, as unive universida rsidades des ins instuem, tuem, na sua organização, a iniciação à invesgação cienca, a parr de programas ou disciplinas especícas. No caso presente, a disciplina de Metodologia de Invesgação Cienca reecte este propósito, o de esmular, desenvolver e viabilizar o aprender a aprender e aprender a pensar. A diferençareside de fundo ensino da universitário e o eensino nos níveis inferiores nestaentre tripleo função universidade na forma como o alun aluno o de dese senv nvol olve ve o se seu u conh conhec ecim imen ento to.. En Enqu quan anto to no noss ní níve veis is inferi inf eriore ores, s, pre predom domina ina o parad paradigm igmaa pad padrão rão,, na uni univer versid sidade ade dev devee predominar o paradigma reexivo, onde professor é visto como orientador de estudo, e do aluno universitário se espera uma postura acva e reexiva.
Sumário A universidade, na sua essência, assume o papel de construtora de conhecimento, na sua tríade de ensino, pesquisa e extensão. A pesquisa deve ser entendida como a produção de conhecimento por
uma co uma comu muni nida dade de de in inve ves sga gaçã ção, o, a ex exte tens nsão ão é a form formaa de a universidade
prestarr ser presta serviç viços os à com comuni unida dade, de, ofe oferec recend endo o cur cursos sos e ac acvid vidade adess diversas, o ensino é em geral compreendido como um momento em que, qu e, o alun aluno, o, nu numa ma po post stur uraa ac acv vaa e re ree exi xiva va de dese senv nvol olve ve o se seu u conhecimento com a orientação do professor. Exercícios de auto-avaliação 1. Indiq Indique ue as pr pricipa icipais is tra transfor nsformaçõ mações es pela pelass quai quaiss o alun aluno o pass passaa numa universidade. Resposta: mudanças de aprendizado e cognivas, de atudes e Resposta: valores, psicológicos e sociais, além do desenvolvimento moral. 2. Quais são aass pr princip incipais ais ffunçõe unçõess de uma u univers niversidad idadee Resposta:: ensino, pesquisa e extensão. Resposta 3. O q que ue é p pes esqu quis isa. a. Resposta: A pesquisa deve ser entendida como a produção de Resposta: conhecimento através de um processo de invesgação. 4. Descr Descreva eva as ccarac aracterís teríscas cas d do o para paradigma digma p padrã adrão o do proc processo esso educavo. Resposta:: Resposta
•
A ed educ ucaç ação ão co cons nsis iste te na tran transm smis issã são o de conh conhec ecim imen ento toss daqueles que sabem para aqueles que não sabem. O professor desempenha um papel de autoridade no • processo de ensino; Nosso conhecimento do mundo é inequívoco, explicável e •
•não ambíguo. Os al alun unos os ad adqu quir irem em conh conhec ecim imen ento toss po porr in inte term rméd édio io da absorção de informações e dados sobre assuntos especícos; uma mente bemeducava é uma mente bem estruturada, Os conhecimentos são distribuídos entre as disciplinas não • coincidentes e que juntas completam o universo a ser conhecido, 5. Discuta a diferença entre en ensino sino universitário do ensino médio ou primário. Resposta: A diferença entre o ensino universitário e o ensino nos níveis Resposta: inferi inf eriore oress res reside ide tripla tripla fun funçã ção o da uni univer versid sidade ade (en (ensin sino, o, pes pesqui quisa sa e extensão) e na forma como o aluno desenvolve o seu conhecimento.
Enquanto nos níveis inferiores, predomina o paradigma padrão, onde o aluno, numa atude, espera absorver, simplesmente, as informações transmidas pelo professor. Na universidade predomina o paradigma reexivo, onde professor é visto como orientador de estudo, e do aluno universitário se espera uma postura acva e reexiva.
Exercícios
1. Dis Discut cutaa a tripla tripla fu funçã nção o da univers universida idade. de. 2. Coloque Coloque um eexemp xemplo lo de u uma ma si situaç tuação ão em q que ue a uni universi versidade dade 3. Discuta Discuta um ex exemplo emplo prác práco o de exten extensão são un univers iversitár itária. ia. 4. Estabeleça Estabeleça as d diferen iferenças ças en entre tre o parad paradigmaigma-padrã padrão oeo padrão reexivo 5. O qu quee si signi gnica ca a palav palavra ra pa parad radigm igma. a. 6. Dê ex exemp emplos los d de, e, pe pelo lo me menos nos 2 par paradi adigma gmas. s.
UNIDADE TEMÁTICA 1.2. Ciência e Construção do Conhecimento Introdução Pretende-se nesta unidade temáca que o estudante tenha o domínio dos conceitos de ciência, de conhecimento e pos de conhecimentos. Ao completar esta unidade, você será capaz de:
Denir os conceitos de ciência e conhecimento; Idencar os principais pos de conhecimento Caracterizar os diferentes pos de conhecimento
Objecvos
1.
Conceitos d dee C Ciiência e de C Co onhecimento
A palavra ciência deriva do lam scire que signica «saber», oferecendo o mesmo conteúdo emológico que conhecimento, do lam cognosci, que signica «conhecer» (Vaz Freixo, 2011). O autor dene ciência como um conhecimento racional, sistemáco e vericável. Ele reconhece que o conceito de ciência foi se reco recons nstr trui uind ndo o ao long longo o do doss te temp mpos os e si sist stem ema aza za as pr prin inci cipa pais is denições dadas por diferentes autores (Idem, p.32):
• •
Ciência como a acumulação de conhecimentos sistemácos; Ciência é a acvidade que propõe demostrar a verdade dos factos experimentais e as suas aplicações prácas; Ciência caracteriza-s -see poelo cco onhecimento racional, • sistemáco exacto, vericável e, por conseguinte, ável; ável;
•
Ciência como conhecimento certo do real pelas suas causas; Ciência é conhecimento sistemáco dos fenómenos da natureza e das leis que o regem, obdo pela invesgação, pelo raciocínio e pela experiência intensiva;
•
Ciência como o conjunto de lógicos e deduvamente juscada por outros enunciados;
enunciados
A esta síntese de conceitos e formulações, o autor citando Ander-Egg, conc conclu luii qu quee «ciê «ciênc ncia ia cons const tui ui um com com ju junt nto o de conh conhec ecim imen ento toss racionais, certos ou prováveis, obdos metodicamente, sistemazados sistemazados e ve veri ric cáv ávei eiss qu quee fa faze zem m re refe ferê rênc ncia ia a ob obje ject ctos os de um umaa me mesm smaa natureza».
Fig 2. A ciência e construção de conhecimento
Freixo (idem) classica as ciências em quatro grupos, a saber: Ciências Mate Ciências Matemácas mácas (ou lógico-matemácas) incluem a aritméca, geometria, álgebra, trigonometria, lógica, sica pura, astronomia pura, etc. Ciências Naturais que incluem a sica, química, biologia, astronomia, geograa sica e paleontologia, etc. inclui lui a psi psicol cologi ogia, a, soc sociol iologi ogia, a, Ciên Ciênci cias as Hum uman anas as ou Soci Sociai aiss – inc antropologia, geograa humana, economia, linguísca, psicanálise. Ciências Aplicadas – são todas as ciências que conduzem a invenção de tecnologias para intervir na natureza, na vida humana e nas so soci cied edad ades es,, como como po porr ex exem empl plo, o, di dire reit ito, o, en enge genh nhar aria ia,, me medi dici cina na,, arquitectura, informáca etc. Conhecimento pode ser entendido como o processo pelo qual se determina a relação entre o sujeito e o objeto (Idem). Edgar Morin (2003) arma que o conhecimento opera por selecção de dados dad os sig signi nica cavos vos:: sep separa ara (di (disn sngue gue ou des desun une) e) e une (a (asso ssocia cia,, idenca) iden ca);; hiera hierarquiz rquizaa (o princ principal, ipal, o secu secundári ndário) o) e centr centraliza aliza (em função ulizam de um núcleo de noções mestras). Estas operações, que
a lógica, são de facto comandadas por princípios de organização do pensamento ou paradigmas, princípios ocultos que governam a nossa visão das coisas e do mundo sem que disso tenhamos consciência. Para Serrano e Fialho (2005), o conhecimento é um recurso intangível, que possui a caracterísca de dinamismo e que mediante a formação connua das pessoas e a aprendizagem se renova e adapta a novas situa ituaççõe ões. s. Es Esttes aut utor ores es,, cita itand ndo o Non onaK aKaa (19 1994 94)); de ene nem m conhecimento como uma crença juscadamente verdadeira. O conhecimento representa um recurso valioso para as pessoas, para as organizações e para a economia em geral, na medida em que é praca pra camen mente te ilimit ilimitado ado o pot potenc encial ial par paraa eme emergi rgirem rem nov novas as e nov novo o conhecimento a parr daquele que já existe. O conhecimento cresce quando parlhado e não se deprecia com o uso. Enquanto os recursos materi mat eriais ais dec decres rescem cem à med medida ida que são ul uliza izados dos,, os recurs recursos os do conhecimento aumentam com o seu uso: ideias geram novas ideias e o conhecimento parlhado permanece com o transmissor, ao mesmo tempo que enriquece o receptor (Davenport e Prusak, 1998 citados por Serrano e Fialho, 2005).
2.
Tipos de con onh hecimentos
Segundo hp://pt.wikiversity.org hp://pt.wikiversity.org,, en entr tree as pr prin inci cipa pais is form formas as de conhec con hecime imento nto hum humano ano pod podemo emoss des desta tacar car os seg seguin uintes tes:: o sen senso so comu comum, m, o conh conhec ecim imen ento to re reliligi gios oso, o, o conh conhec ecim imen ento to l los osó óco co,, o conhecimento empírico e o conhecimento cienco. Este site explica cada um destes pos de conhecimentos da seguinte maneira: 2.1 Sen Senso so Com Comum um O senso comum é o nome dado ao po de conhecimento humano que descreve crenças e proposições que uma pessoa acha correta, sem, no entanto obtê-la de um conhecimento esotérico, invesgação ou estudo. O senso comum é uma forma de conhecimento informal, espontâneo, adquirido do contato direto com o mundo, geralmente obdo por tentava ou erro. No senso comum são realizadas ações que achamos que produzem um resultado eciente, mas não temos como descrever a ca cade deia ia de ev event entos os qu quee le leva vam m a es este te re resu sult ltad ado. o. Es Esta ta form formaa de conhecimento é a primeira do ser humano, e acaba sendo ulizada pela grande maioria das pessoas nas avidades mais corriqueiras da vida codiana. Porém pelo fato de ser simples e supercial, o senso
comum
acaba sendo insuciente, pois é um conhecimento que depende dos sendo sen doss hum humano anos, s, que são lim limita itados dos e não pod podem em con contem templa plarr a realidade verdadeira das coisas. Maar (2008) arma que o senso comum é também denominado conhecimento popular ou empírico e dene-o como todo aquele que todo ser humano desenvolve no contacto directo e diário com a realidade e é ulizado, em geral, para objecvos prácos. 2.2 Conhe Conheciment cimentos os religioso religiososs A religião pode ser denida como um conjunto de crenças re rela laci cion onad adas as co com m aq aqui uilo lo que que a hu huma mani nida dade de cons consid ider eraa como como metasico, sobrenatural, divino, sagrado e transcendental, bem como o conjunto de rituais e códigos morais que derivam dessas crenças. O conhecimento religioso implica na crença de verdades obdas de forma divina ou sobrenatural, e desta forma são geralmente infalíveis e cujas evidências não podem ser comprovadas, sendo geralmente relegadas à fé ou crença pessoal. Desta forma, o conhecimento religioso se baseia em dogmas que não podem ser refutadas nem submedas à análise cienca. O conhecimento religioso ou teológico apoia-se na fé e tem sua origem nas rev revela elaçõe çõess do sob sobren renatu atural ral.. Na com compre preens ensão ão hum humana ana ess essas as manifesta manif estações ções são divin divinas as e traz trazem em a mensa mensagem gem de um ser super superior. ior. Quantas autoridades divinas e invisíveis já são nomeadas por nós, ex exem empl plos os:: Bu Buda da,, Ma Maom omé, é, Jeo Jeová vá e Je Jesu suss Cr Cris isto to.. O conh conhec ecim imen ento to Teológico parte do princípio de que as manifestações, verdades e evidências sobrenaturais não são vericáveis e, por serem obra do criador divino e conterem uma atude implícita de fé, são infalíveis e indiscuveis. Não é preciso ver para crer, e a crença ocorre mesmo que as ev que evid idênc ência iass apon aponte tem m no se sen ndo do cont contrá rári rio. o. As ve verd rdad ades es religiosas são registradas em livros sagrados ou são reveladas por seres espirituais, por meio de alguns iluminados, santos ou profetas. Essas verdades são quase sempre denidas e não permitem revisões median med iante te re reexã exão o ou exp experi erimen mentos tos.. Por Portan tanto to o con conhec hecime imento nto religioso é um conhecimento míco, dogmáco ou ainda espiritual, apoia-se em doutrinas que contem proposição sagradas. Não pode por sua origem, ser conrmado ou negado. Depende da formação moral das crenças de cada indivíduo.
2.3 Conhe Conheciment cimentos os flosófc flosófco o Filosoa modernamente é uma disciplina, ou uma área de estudos, que a invesgação, análise, discussão, formação e reexão de ideias (ou visõe isõess de mun und do) em um umaa situ ituaçã ação ger eral al,, abstra stratta ou fundamental. O conhecimento losóco é aquele que é obdo pelo ato de losofar, isto é, através de uma análise mental em busca de respostas para certa cer tass int interr erroga ogaçõe ções. s. O con conhec hecime imento nto lo losó sóco co dif difere erenci ncia-s a-see do conh conhec ecim imen ento to cien cien co co pe pelo lo fa fato to de ab abar arca carr id idei eias as,, re rela laçõ ções es conc concei eitu tuai aiss e ra raci cioc ocín ínio ioss ló lógi gico coss qu quee po porr ve veze zess nã não o po pode dem m se serr observados, nem mensurados e nem reproduzidos. 2.4 Conhe Conheciment cimentos os cienfc cienfco o O con conhec hecime imento nto cie cien nco co env envolv olvee uma des descri crição ção,, int interp erpret retaçã ação, o, explicação, ou uma vericação mais precisa de um conhecimento já existe exi stente nte,, a par parr r de um ux uxo o circul circular ar connu connuo o ent entre re realid realidade ade empírica e a teoria. Sumario Ciência pode ser denida como um com junto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obdos metodicamente, sistemazados sistemazados e vericáveis que fazem referência a objectos de uma mesma natureza. Elas podem ser classicadas em quatro grupos, a saber: Ciências Ciênc ias Matemáca Matemácass (ou lógico-matemácas), incluem a aritméca, geometria, álgebra, trigonometria, lógica, sica pura, astronomia pura, etc. Ciê quee in incl clue uem m a s sic ica, a, qu quím ímic ica, a, bi biol olog ogia ia,, Ciências cias Na Natu tura rais is qu astronomia, geograa sica e paleontologia, etc. Ciências Humanas ou Sociais – inclui a psicologia, sociologia, antropologia, geograa humana, huma na, economia, economia, lingu linguísc ísca, a, psica psicanális nálise. e. Ciênc Ciências ias Aplic Aplicadas adas – são to toda dass as ciên ciênci cias as qu quee cond conduz uzem em a in inve venç nção ão de tecn tecnol olog ogia iass para para intervir na natureza, na vida humana e nas sociedades, como por exemplo, direito, engenharia, medicina, arquitectura, informáca etc. Conhecime Conhec imento nto pod podee ser ent entend endido ido com como o o pro proces cesso so pelo pelo qua quall se determina a relação entre o sujeito e o objeto. Entre as principais formas de conhecimento humano podemos destacar os seguintes: o senso comum, o conhecimento religioso, o conhecimento losóco, o conhecimento empírico e o conhecimento cienco. Exercícios de auto - avaliação 1.
O conceito de Ciência deriva do:
a. Do lam; lam; b. Do Grego; c. Do Espanhol; d. Do Inglês.
2.
A Ciência é: a. Acumulação de conhecimentos sistemácos b. Acvidade que propõe demostrar a verdade dos factos
experimentais e as suas aplicações prácas; c. Conjunto de enunciados lógicos e deduvamente juscada
por outros enunciados; d. Todas as afrmações estão correctas
3.
Nã Não o az az pa part rtee d daa C Cla lass ssif ifca caçã ção o de de Ciê Ciênc ncia ia,, sseg egun undo do FFre reix ixo: o: a. Ciências Matemácas b. Ciências Naturais c. Ciências Humanas ou Sociais
d. Ciências Gastronomicas
Exercícios
1. 4. 5. 6.
De Den naa o co conc ncei eito to de ciên ciênci ciaa Clas Classi siqu quee ciê ciênc ncia ias, s, sseg egun undo do Va Vazz Fre Freix ixo. o. Indiqu Indiquee os po poss d dee co conhe nhecim ciment entos os que copnhe copnhece. ce. Discut Discutaa o sen senso so com comum, um, dan dando do exe exempl mplos os p prá rácos cos..
7.
Difere Diferenci nciee o conheci conhecimen mento to lo losó sóco co do co conhe nhecim ciment ento o relig religios ioso. o.
UNIDADE TEMÁTICA 1.3. A Invesgação Cienfca Introdução Pretende-se nesta unidade temáca que o estudante tenha o domínio sobre o papel da in invves es gação cienca na construção do conhecimento. Ao completar esta unidade, você será capaz de:
Reconhecer o papel da invesgação cienca;
Reconhecer o papel do professor e do aluno universitário
na construção do conhecimento. Entender e aplicar os princípios da invesgação cienca.
Objecvos
1.
A pesquisa cienfca
Fig 3. A invesgação cienca
Vamos recorrer a Antônio Joaquim Severino (2007) para discurmos esta temáca. Para este autor, na Universidade, a aprendizagem, a docência, o ensino, só será signicava se forem sustentadas por uma permanente avidade de construção do conhecimento. Tanto quanto o aluno, o professor precisa da pesquisa para bem conduzir um ensino ecaz. Essa exigência decorre de duas injunções: primeiro quem lida com processos e produtos do conhecimento precisam car em permanente situação de estudo, pois o conhecimento é uma avidade histórica, que se encontra em connuo devir, e o mínimo que se exige de um professor é que ele acompanhe o desenvolvimento do saber de sua área; áre a; mas mas,, alé além m dis disso, so, imp impõeõe-se se a pos postur turaa inv inves esga gava va por porque que o conhecimento é um processo de construção dos objetos, ou seja, todos os produtos do conhecimento são consequências de processos de produção dos mesmos, processo que precisa ser refeito, sem o que não ocorre apropriação, o que se reforça pelas exigências da situação pedagógica de aprendizagem. São dois os movos pelos quais o professor precisa manter-se envolvido com a pesqu squisa: sa: primeiro, para acompanhar o desenv des envolv olvime imento nto his histó tóric rico o do con conhec hecime iment nto, o, seg segund undo, o, por porque que o conhecimento só se realiza como construção de objetos. objetos. Tendo bem presentes as nalidades do ensino superior, aos prof profes esso sore ress un univ iver ersi sitá tári rios os se impõ impõee o comp compro romi miss sso o com com um inves inv esmen mento to sis sistem temác áco o no pla planej nejame amento nto de sua suass dis discip ciplin linas as,, na qualicação de sua interação pedagógica com seus alunos e numa concepção do ensino e da aprendizagem como processo de construção do conhecimento bem como num cuidado especial com a avaliação.. O plano de ensino deve ser a expressão de uma proposta pedagógica quee dê um qu umaa visã visão o inte integgra rall do curs rso o pe pens nsaado com vis isttas ao desenvolvimento do aluno mediado pelos processos de aprendizagem.
Além de constuir o roteiro do trabalho docente e da caminhada do aluno, ele deve mediar a proposta educava visada pelo curso em geral e pela disciplina em parcular. Daí a importância que tem a juscava para alicerçar as progra programações. mações. A interação comunicava, a capacidade de estabelecimento de uma relação prossional e democráca que se congure fundamentalmente pelo respeito mútuo, dimensão que tem a ver com o relacionamento humano e com a necessidade de um contrato entre as partes, de modo que a autoridade não se confunda com o autoritarismo nem a liberdade com libernagem. O que está em pauta é uma concepção da aprendizagem como processo de construção do conhecimento. Consequentemente tornase imprescin impr escindível dível a adoç adoção ão de estr estratég atégias ias diretament diretamentee vincu vinculada ladass de modo que experiências prácas possam ser mobilizadas para essa aprendizagem. Ou seja, que a própria práca da pesquisa seja caminho do processo de ensino e aprendizagem. Nessa linha, todas as disciplinas do curso devem se arcular, fazendo que ocorra envolvimento de todos os docentes. É necessária uma atude coleva conv conver erge gent ntee em te term rmos os de ex exig igên ênci ciaa de pa padr drão ão de pr prod oduç ução ão acadêmica. O cuidado críco com avaliação é exigência fundamental na práca docente universitária. Sem dúvida, este é aspecto delicado do processo educacional, dado o índice de poder que ele envolve. Porque quan qu ando do se torn tornaa um me meca cani nism smo o de op opre ress ssão ão es eso ola la toda toda a fecundidade pedagógica.. O critério a prevalecer aqui é o da medida da jusça, ou seja, que não se marque nem pela dominação nem pelo protecionismo. O ensi ensino no nã não o po pode de re real aliz izar ar-s -see de form formaa al alea eató tóri ria, a, di dile leta tant nte, e, espontaneiscamente conduzido, mesmo quando o professor tenha um domínio muito grande da matéria, adquirido por acúmulo de experiência. Toda aula, como intervenção pedagógica, exige, da parte do professor, um cuidadoso planejamento. Em primeiro lugar, o professor precisa planejar sua disciplina, com antecedência. Isso não deve ser feito apenas em função de obrigações buro bu rocr crá áca cass form formai aiss de re regi gist stro ro acad acadêm êmic ico, o, ma mass em fu funç nção ão da necessidade de um roteiro de trabalho. Este planejamento deve ser feito antes do início do exercício levo, quando deve ser distribuído e divulgado para todos os alunos. Em segundo lugar, a cada semana, a aula deve ser preparada, roteirizada, em consonância e coerência com o plano da disciplina e com a lógica temáca em desenvolvimento. No planejamento da disciplina, é preciso levar em conta o plano maior do curso, uma vez que a disciplina é uma parte de um todo,
organicamente arculado para que possa responder, adequadamente, ao projeto formavo do aluno. A programação da disciplina deve conter os seguintes elementos: Juscava, objevos, conteúdos temácos, metodologia de trabalho, avaliação, leituras complementares e cronograma. É por isso que a programação da disciplina deve começar com a jusfcava; trata-se de mostrar aos alunos o lugar que ela ocupa, em função de seu conteúdo, no projeto formavo. Apresentar a juscava é fundamental, pois todos precisamos saber a razão pela qual qu al um umaa a avi vida dade de é de dese senv nvol olvi vida da.. Não Não é vá válilido do us usar ar ap apen enas as argumentos de autoridade, de tradição ou de determinação legal. Qualquer que seja a disciplina cabe um esforço no sendo de mostrar aos alunos não só sua pernência, mas também sua relevância para a form formaç ação ão naqu naquela ela área área.. É o mome moment nto o de re ress ssal alta tar, r, ai aind ndaa qu quee sintecamente, a importância formava dos elementos constuvos da disciplina. Juscar é sempre uma maneira de expressar, de um lado, a razão de ser de uma avidade, sua validade, fundamentada em bases consistentes; de outro, o respeito pela liberdade e autonomia do aluno, que deve encontrar na juscava o porquê é válido cursar essa disciplina e essa programação, de tal modo que não tenha de agir de forma mecânica ou apenas por obrigação. Em seguida, a programação deve explicitar seus objevos, ou seja, o que ela visa alcançar com relação à formação do aluno. Os objevos são intrínsecos à própria natureza dos conhecimentos que estarão sendo sen do tra trabal balhad hados, os, a for forma ma com como o ele eless pod poderã erão o con contr tribu ibuir ir para para a formação do estudante. Os conteúdos temácos são as media ediaçõ ções es in info form rmaavas vas do conhec con hecime imento nto daq daquel uelee seg segmen mento to da áre áreaa est estuda udada. da. Con Const stam am da programação para apresentar a delimitação, o recorte temáco do conhecimento que se vai trabalhar ao longo do curso. Esses conteúdos devem ser expli explicita citados dos de manei maneira ra que não seja nem muito genérica (pois assim não diriam nada), nem muito detalhada (pois aí cariam hiperespecializados) e apresentados de forma coerente e arculada. 9 Antônio Joaquim Severino (USP - Faculdade de Educação). A me deve ve an anun unci ciar ar as mo moda dalilida dade dess das das meto todo dolo logi giaa de trab trabal alho ho de difere dif erente ntess av avida idades des que ser serão ão des desenv envolv olvida idass pel pelaa docênc docência ia do professor e daquelas que serão solicitadas dos alunos como formas de desempenho acadêmico. Deve então anunciar não apenas as formas de
at atuaç uação ão do pro profes fessor sor mas també também m as taref tarefas as que est estarã arão o sen sendo do atribuídas aos discentes. A avaliação deve antecipar os processos e os produtos que entrarão como matéria para apreciação e avaliação por parte do professor. Estes elementos precisam ser claramente antecipados e explicitados, sem ambiguid ambiguidade ades, s, para para que que bem clara clarass as reg regras ras do jog jogo, o, marcando bem a proporção que cabe à demonstração de empenho por parte do aluno bem como a seu efevo desempenho. O processo avaliavo é, sem dúvida, a dimensão mais complexa e delicada da avidade de docência. Seu critério maior há que ser a jusça. O professor deve ter bem presente que, em matéria de avaliação, a qualidade das tarefas é mais signicava do que sua quandade. Leituras recome Leituras recomendada ndadass são aquelas fontes que complementam e/ou desdobram a temáca da disciplina, ela representa uma sugestão de mais subsídios caso o aluno queira aprofundar o assunto do curso. Ao mesmo tempo, elas, como refer referência ênciass bibl bibliográ iográcas cas,, infor informam mam as fontes ulizadas pelo docente na preparação de sua proposta de curso. Finalmente, o cronograma distribui as avidades ao longo do exercício levo e discrimina as avidades especícas de cada aula. É muito importante elaborar e entregar esse cronograma logo no início das avidades levas, de forma a que o aluno possa também organizar seu trab trabal alho ho ao long longo o do curs curso. o. 0 En Ensi sino no e pe pesq squi uisa sa na do docê cênc ncia ia universitária: caminhos para a integração Antônio Joaquim Severino (USP - Faculdade de Educação).
O envo envolv lvim imen entto dos al alu uno noss ai ain nda na fa fasse de gr graadua duação ção em procedimentos sistemácos de produção do conhecimento cienco, familiarizando-os com as prácas teóricas e empíricas da pesquisa, é o caminho mais adequado inclusive para se alcançar os objevos da própria aprendizagem. Aprender é necessariamente uma forma de pracar o conhecimento, é ap apro ropr pria iarr-se se de se seus us pr proc oces esso soss es espe pecí cíc cos os.. O fu fund ndam amen enta tall no conhecimento não é a sua condição de produto, mas o seu processo. Com efeito, o saber é resultante de uma construção histórica, realizada por um sujeito colevo. Daí a importância da pesquisa, entendida como processo de construção dos objetos do conhecimento e a relevância que a ciência assume em nossa sociedade.
Felizmente, a tomada de consciência da importância de se efevar o ensino dos graduandos mediante prácas de efeva construção do conhecimento só tem feito aumentar nos úlmos tempos. Em todos os se seto tore ress ac acad adêm êmic icos os,, es está tá se re reco conh nhec ecen endo do,, ca cada da ve vezz ma mais is,, a necessidade e a pernência de assim se proceder. As resistências cam porr co po cont ntaa da ac acom omod odaç ação ão de al algu guns ns ou da ausê ausênc ncia ia de pr proj ojet etos os cu cult ltur urai aiss e educ educac acio iona nais is de ou outr tros os ge gest stor ores es da dass in ins stu tuiç içõe õess universitárias. Mas é preciso lutar contras essas situações e consolidar se semp mpre re ma mais is es esta ta post postur ura. a. Nã Não o se tr trat ata, a, bem bem en ente tend ndid ido, o, de se tran transf sfor orma marr as in ins stu tuiç içõe õess de ens ensin ino o su supe peri rior or em in ins stu tuto toss de pesquisa, mas de se transmir o ensino mediante postura de pesquisa. Trata-se de ensinar pela mediação do pesquisar, ou seja, mediante procedimentos de construção dos objetos que se quer ou que se necessita conhecerem, sempre trabalhando a parr das fontes. Os procedimentos pernentes à modalidade da Iniciação Cienca são os mais pernentes para que se possa então realizar a aprendizagem signicava, preparando alunos que passamde por essa para edicação das basesos para a connuidade sua vidaexperiência cienca, cultural e acadêmica, de modo geral. Sem dúvida, para além das exigências instucionais que implicam, da part partee do doss gere gerenc ncia iado dore ress da ed educ ucaç ação ão no país país,, a vi viab abililid idad adee e a fecundidade da Iniciação Cienca exigem, da parte dos docentes, uma correspondente mudança de postura didáco-pedagógica. Uma primeira mudança diz respeito à própria concepção do processo do conhecimento, a ser visto como efeva construção dos objetos, ou seja, impõe-se que o professor valorize a pesquisa em si como mediação não só do conhecimento mas também, e integralmente, do ensino. Em segundo lugar, é preciso que os docentes se disponham a uma atude de um trabalho invesgavo comassumindo os iniciantes, cônscios das diculdades e limitações desse processo, a tarefa da orient ori entaçã ação, o, da coco-ori orient entaçã ação, o, do aco acompa mpanha nhamen mento, to, da ava avalia liação ção,, co comp mpar arl lha hand ndo o in incl clus usiv ivee su suas as ex expe peri riên ênci cias as e se seus us trab trabal alho hoss invesgavos, abrindo espaços em seus projetos pessoais. De seu lado, as instâncias internas da Instuição de ensino superior precisam assumir, não só a luta por maior número de bolsas de Iniciação Cienca junto às agências ociais, mas também aquela pela criaç criação ão de um sis sistem temaa pró própri prio o de con conces cessão são des dessa sass bol bolsas sas,, com Antônio Joaquim Severino (USP - Faculdade de Educação) recursos próp própri rios os,, apoi apoian ando do do doce cent ntes es e di disc scen ente tess que que se di disp spon onha ham m a desencadea desen cadearr o processo siste sistemác máco o de seu desen desenvolvi volvimento mento.. Na verdade, impõe-se toda uma
reformulação da mentalidade e da práca de se conceber e ministrar o ensino nas instuições universitárias. A aquisição, por parte dos estudantes universitários, de uma postura in inve ves sga gav vaa nã não o se dá es espo pont ntan anea eame ment ntee po porr osmo osmose se,, ne nem m ar arci cial alme ment ntee po porr um re rece ceit ituá uári rio o técn técnic ico, o, me meca cani nica came ment ntee incorporado. De acordo com as premissas anteriormente colocadas, a aprendizagem universitária tem muito mais a ver com a incorporação de um processo epistêmico do que com a apropriação de produtos culturais, em grande quandade. O que é exigido, então, como mediações necessárias são componentes curriculares, com conguração teórica e com desenvolvimento práco, que subsidiem o aluno nesse processo. O ensino/aprendizagem do proc proces esso so de cons constr truç ução ão do conh conhec ecim imen ento to pr pres essu supõ põe, e, po pois is,, um complexo invesmento. Primeiramente, é preciso garanr uma jusfcava polícoeducacional do processo. Trata-se de mostrar ao aluno que o conhecimento é a única ferramenta de que o homem dispõe para cuidar da orientaçào de sua existência, sob qualquer ângulo que ela seja encarada. encarada. A habi habilidad lidadee em lidar com o conh conhecime ecimento nto como ferramenta de intervenção no mundo natural e no mundo social é prérequisito imprescindível para qualquer prossão, em qualquer área de atuação dos sujeitos humanos. Por isso mesmo, todos os currículos universitá univer sitários rios preci precisam sam cont contar ar com compo componentes nentes,, cert certament amentee de nature nat ureza za lo losó sóca ca,, cap capaze azess de ass assegu egurar rar o esc esclar lareci ecimen mento to cr críc íco o acerca das relações entre o epistêmico e o social. Em se segu guid ida, a, é prec precis iso o as asse segu gura rarr ig igua ualm lmen ente te um umaa undamentação epistemológ epist emológica, ica, ou seja, garanr ao aprendiz o domínio do próprio processo de construção do conhecimento, consolidando-se a convicção convi cção quanto ao cará caráter ter cons construv truvo o dess dessee proce processo, sso, superam En Ensi sino no e pe pesq squi uisa sa na do docê cênc ncia ia un univ iver ersi sitá tári ria: a: ca cami minh nhos os pa para ra a integração do-se todas as outras crenças epistemológicas arraigadas em nossa tradição losóca e cultural, de cunho representacionista, intuicionista etc. É pré-requisito imprescindível para que nos tornemos pesquisadores a explicitação dos processos básicos que emergem na relaçã rel ação o suj sujeit eito/o o/obje bjeto to qua quando ndo da avida avidade de cog cognos nosci civa. va. De nad nadaa va vale lerá rá en ensi sina narr mé méto todo doss e técn técnic icas as se nã não o se tem pr pres esen ente te a signicação epistêmica do processo invesgavo. Só sobre essa base ganha sendo a inclusão de componente curricular mediador de estratégia didáco-metodológica, que cabe se designar
como a metodologia do trabalho cienco, onde se tratará da ini inicia ciação ção às prá práca cass do tra trabal balho ho aca acadêm dêmico ico,, est estrat ratégi égiaa ger geral al de interesse de todos os estudantes, independentemente de sua área de formação. Fina Fi nalm lment ente, e, é prec precis iso o colo coloca carr à di disp spos osiç ição ão do doss es estu tuda dant ntes es uma uma metodologia técnico-cienfca para o trabalho invesgavo especíco de cada área. Com efeito, essa etapa não deve ser idencada ou confundida com a metodologia do trabalho cienco, pois ela trata dos meios de invesgação aplicada em cada campo de conhecimento. Desse modo, podemos concluir que a iniciação à práca cienca na universidade exige mediações curriculares que arculem, simultanea e eq equi uililibr brad adam amen ente te,, um umaa le legi gim maç ação ão po polílíc coo-ed educ ucac acio iona nall do conhecimen conhe cimento, to, sua funda fundamenta mentação ção epist epistemoló emológica, gica, uma estra estratégia tégia didáco-metodológica e uma metodologia técnica aplicada.
Sumário Na Uni Univer versid sidade ade,, a apr aprend endiza izagem gem,, a doc docênc ência, ia, o ens ensino ino,, só ser serão ão signicavas se forem sustentadas por uma permanente avidade de construção do conhecimento. Tanto quanto o aluno, o professor precisa da pesquisa para bem conduzir um ensino ecaz. Essa exigência decorre de duas injunções: primeiro, quem lida com processos proce ssos e produ produtos tos do conhe conhecimen cimento to preci precisa sa car em perma permanente nente situação de estudo pois o conhecimento é uma avidade histórica, que se encontra em connuo devir, e o mínimo que se exige de um professor é que ele acompanhe o desenvolvimento do saber de sua área; áre a; mas alé além m dis disso, so, imp impõeõe-se se a pos postur turaa inv inves esga gava va por porque que o conhecimento é um processo de construção dos objetos, ou seja, todos os produtos do conhecimento são consequências de processos de produção dos mesmos, processo que precisa ser refeito, sem o que não ocorre apropriação, o que se reforça pelas exigências da situação pedagógica de aprendizagem. Exercícios de auto-avaliação 1.
Nao aaz p paarte da invesgação ci cienfca aa:: a.
Juscava
b. Objevos c.
Conteúdos
d. Expeculação
2.
A est stra raté téggia didá didá co-m co-met etod odo ológ lógic icaa pre rete ten nde de:: a. Design Designar ar como como a metod metodolo ologia gia do do trabal trabalho ho cienf cienfco co b. O trabalho invesgavo especíco de cada área c.
O desenvolvimento do saber de sua área
d. Uma legimação políco-educacional do conhecimento
Exercícios
1. Jus Jusque que a necessi necessidade dade d daa pesq pesquisa uisa ccienc iencaa na univ universid ersidade. ade. 2. Apont Apontee os dois mov movos os pelo peloss quai quaiss o pro professo fessorr prec precisa isa ma manternter-se se envolvido com a pesquisa. 3. Indiq Indique ue os el element ementos os que a p progr rogramaç amação ão de um umaa dis discipli ciplina na deve conter. 4. Jus Jusq que ue a nec necess essida idade de da ju jus sca cava va.. 5. Indiq Indique ue os elem elementos entos q que ue deve con conter ter a pro program gramação ação da d discip isciplina, lina, numa universidade.
UNIDADE Temáca 1.4. A estrutura de um Trabalho de Invesgação Cienfca Introdução Pretende-se nesta unidade temáca que o estudante tenha domínio da es estr trut utur uraa de um tr trab abal alho ho de in inve ves sga gaçã ção, o, nome nomead adam ament entee monograa, dissertação e tese. Ao completar esta unidade, você será capaz de:
Idencar os elementos de um trabalho de invesgação cienca; Caracterizar cada elemento de um trabalho de invesgação cienca.
Objectvos
3.
Es Estr trut utur uraa d dee u um m ttra raba balh lho od dee inv inves esg gaç ação ão ci cien enf fca ca (a (ass ttes eses es,, dissertações e TCC)
Fazemos a discussão desta temáca, aproveitando a sistemazação feita por Sergio Artur (2011) Se Segu gund ndo o es este te aut utor or,, os tra raba balh lhos os aca cadê dêm mico icos – monograas, dissertaç diss ertações ões e teses teses,, rela relatório tórioss – seguem estrutura mais ou menos homogênea, apresentada na ordem abaixo, com pequenas variações. Quando esses trabalhos são transformados em livros, a base é a mesma, mes ma, ape apenas nas com var variaç iações ões for formai mais. s. A ord ordem em dos ele elemen mentos tos prétextuais e pós-textuais varia eventualmente, segundo diferentes interpretações e orientações; não há uniformidade de critérios entre as diferentes instuições e normas. A.
Elementos p prré-textuais
Capa (ob Capa (obrig rigató atório) rio) – elemento que deve constar entre as páginas in intr trod odut utór ória iass some soment ntee qu quan ando do a cobe cobert rtur uraa do cont conteú eúdo do for for transparente, deve ser impressa na cobertura quando ela for opaca, externamente; muitas vezes a capa interna é solicitada mesmo quando a cobertura é opaca, mas em minha opinião essa exigência não faz nenhum sendo. 1. Capa é, necessaria necessariamente, mente, o elemento externo, para idencaçã idencação o do
trabalho. A capa contém: a)
Nome do autor (na margem superior);
b)
Títu Título lo do ttra raba balh lho o (ma (mais is o ou um men enos os ccen entr tral aliz izad ado o na na fo folh lha) a);;
c)
In Ins stu tuiç ição ão o ond ndee o trab trabal alho ho ffoi oi eexxec ecut utad ado o (n (naa ma marg rgem em iinf nfer erio ior) r);;
d)
Cida Cidade de e an ano o de de ccon oncl clus usão ão do ttra raba balh lho o ((na na ma marg rgem em iinf nfer erio ior) r)..
Veja modelo de capa e folha de rosto na unidade VI deste módulo.
2.
Folha-de-rosto (obrigatório) - deve conter:
3.
As m meesmas iin nformações cco ondas n naa ccaapa;
4.
As in info form rmaç açõe õess es esse senc ncia iais is da or orig igem em do tr trab abal alho ho;;
5.
Er Erra rata ta (opci (opcional) onal) – onde aparecem as correções descobertas após a impressão do trabalho;
6. Folha de aprovação (obrigatória) – é o local onde o examinador assina e coloca a data de avaliação do trabalho; Dedicatória (opcional) - tem a nalidade de oferecer o trabalho a alguém como homenagem de gradão especial. Este item é dispensável, mas usual. São preferíveis as mais formais;
7.
8.
Agradecimentos (opcional) - manifestação de gradão àqueles que con contri tribuí buíram ram na elabor elaboraç ação ão do tra trabal balho. ho. É out outro ro item item dispensável e usual, a formalidade aqui é também recomendada;
9.
Epígrae Epígra e (opcio (opcional) nal) - citação de um pensamento que, de certa forma, embasou ou inspirou o trabalho. Pode ocorrer, também, no início de cada capítulo ou partes principais;
10.
(obrig rigat atóri órios) os):: de gu guras ras,, map mapas, as, tab tabela elas, s, grá gráco cos, s, Ín Índi dice cess (ob fotograas;
11.
Lista de abreviaturas (obrigatória) – contém todas as siglas e abreviaturas ulizadas no texto;
12.
Resumo (obrigatório) - tem por objecvo dar visão rápida do cont conteú eúdo do ao le leit itor or,, pa para ra que que el elee po poss ssaa de deci cidi dirr sobr sobree a conveniência da leitura do texto inteiro. Deve ser totalmente el ao trabalho e não pode conter nenhuma informação que não conste do texto integral. A primeira frase do resumo deve ser
signica signi cava, va, exp explic licar ar o tem temaa pri princi ncipal pal do doc docume umento nto.. Não devem constar do resumo citação de autores, tabelas e guras. O resu resumo mo po pode de se serr pr prec ecedi edido do da re refe ferê rênc ncia ia bi bibl blio iogr grá áca ca comple com pleta ta do doc docume umento nto e dev deve, e, pr prefe eferen rencia cialmen lmente, te, est estar ar condo em único parágrafo e única página. De acordo com a norma, o resumo deve conter até 250 palavras para monograas e até 500 palavras para dissertações e teses. Para con onttar o núm úmer ero o de pal alaavr vras as do res esum umo o, us usee o menu enu Ferramentas e Contar palavras. O resumo deve ser verdo para o ing inglês lês,, por ser a lín língua gua de ma maior ior difus difusão ão da pro produç dução ão cien cie nca, ca, sen sendo do fac facult ultad ado o ain ainda da faz fazer er versõe versõess par paraa out outra rass línguas, o francês comumente, em caso de interesse especíco. Esse abstract e ou résumé são inseridos depois do resumo.
B.
Elementos textuais
Conjunto Conjun to de palavr palavras as e frases frases ar arcul culada adas, s, esc escrit ritas as sob sobre re qua qualqu lquer er suporte. É a parte em que todo o trabalho de pesquisa é apresentado e desenvolvido; deve expor raciocínio lógico, ser bem estruturado, fazer uso de linguagem simples, clara e objeva. 1. Introdução - apresenta o tema e indica aos leitores a linha do trabalho, sua movação e o plano da obra, com alguns elementos das conclusões alcançadas; menciona a importância do trabalho e jusca con onttex exttua uall e pe pess ssoa oalm lmen entte a nec eces esssid idaade da re reaali liza zaçção do empreendimento. A introdução deve ambientar o leitor. Cita fatos histór his tórico icoss imp import ortant antes es e tra trabal balhos hos clá clássi ssicos cos.. A car caract acteri erizaç zação ão do proble pro blema, ma, as jusc juscav avas as e as hipóte hipóteses ses pod podem em ser incluí incluída dass na introdução ou destacadas à parte, quando for o caso. Autores podem ser citados, mas não se trata de revisão; apenas trabalhos de relevância a caracterização doquatro contexto devem ser citados. A introdução para deve ter cerca de três ou páginas. Apresenta, no seu nal, o objevo do trabalho, de maneira clara e direta. É importante que o objevo apresentado tenha relação direta com o texto exposto no corpo da introdução. 2. Desenvolvimento - varia muito conforme o po do trabalho. Em pesquisas experimentais é comum subdividir essa parte em revisão da liter literatur atura, a, meto metodolog dologia, ia, resu resultado ltadoss e disc discussã ussão. o. Entr Entretan etanto, to, em pesquisas qualitavas, muitas vezes essa estrutura não é adequada. Em qualquer po de pesquisa é importante apresentar os trabalhos realiz rea lizado adoss por out outros ros pes pesqui quisa sador dores. es. A red redaçã ação o des desta ta rev revisã isão o da literatura normalmente é de grande diculdade, sobretudo pelos que se iniciam no universo cienco-acadêmico cienco-acadêmico.. Em face dessa diculdade,
muitos optam por apenas resumir os trabalhos lidos em um ou dois parágrafos e apresentá-los em ordem cronológica. Deve-se evitar esse po de redação, pois, além de tedioso, o texto escrito dessa forma não apresenta de maneira eciente o que já existe publicado sobre o tema. O texto deve apresentar as diferentes correntes de pesquisadores que estudaram a questão, deve ser uente e os parágrafos devem possuir arc arcul ulaç ação ão en entr tree si si,, ca cada da um cont conten endo do id idéi éias as qu quee ev evol oluí uíra ram m do parágrafo anterior e que preparam o seguinte. 3. conclu clusõe sõess ou rec recome omenda ndaçõe çõess apr aprese esenta ntam, m, Con Co nclus clusão ão - con objevamente, o desfecho do trabalho a parr dos resultados. É sempre sem pre imp import ortant antee apr aprese esentá ntá-la -lass de manei maneira ra rel relav ava. a. Evi Evitata-se se a redação do tipo “não houve influência do rádio na aculturação dos
povos indígenas…”, e se dá preferência a textos como “não foi possív pos sível el demonstrar a infuência do rádio na aculturação dos povos indígenas… indíg enas…”. ”. Colocam-se lado a lado os objevos e as conclusões, asseguran assegu rando-s do-see que não não ten tenham ham sid sido o citada citadass conclu conclusõe sõess que não foram objevos do trabalho.
C.
Elementos pós-textuais
1. (obr brig igat atór ória ia)) – ond ondee con consta stam m Ree Re erê rênc ncia iass bibl biblio iográ gráfca fcass (o todas as obras citadas no texto; 2. Apêndice (opcional) – conjunto de texto e documentos que ajudam no entendimento do trabalh, mas que são de autoria do pesquisador; 3. Anex An exos os (opc (opcional ional)) – conjunto de textos e documentos que auxiliam no entendimento do trabalho, mas que não são da autoria do pesquisador. 4. expl plic icaç ação ão do doss term termos os técn técnic icos os,, Glos Glossá sári rio o (o (opc pcio iona nal) l) - ex verbetes ou expressões que constem do texto ou que o complementem. Elemento facultavo, a ser inserido de acordo com necessidade, é uma lista em ordem alfabéca de palavras especiais, de sendo pouco conhecido, obscuro ou de uso muito restrito, ou palavras pala vras em língu línguaa estra estrangeira ngeira acompanhada acompanhadass de suas respecvas respecvas denições.
Estrutura Modelo de um Trabalho de Invesgação Cienfca
Fig. 4: Modelo de Estruturação de Trabalho de Invesgação Cienca
Exercícios de auto-avaliação 1.
A est estru rutu tura ra de um trab trabal alho ho de inve inves sga gaca cao o e comp compos osta ta po por: r: a. Elemen Elementos tos pre-tex pre-textua tuais, is, texto texto e elemento elemento pós-tex pós-textua tuais; is; b. Elementos pós-textuais, texto e glossario; c.
Apendice, texto e paragrafos;
d. Elementos pré-textuais, texto e folha de Rosto;
2. a.
Dedicatoria;
Nao aaz p paart rtee do dos El Elementos pré pré-t -teextuais:
b. Agradecimentos; c.
Lista de guras; d. Bibliografa
Exercícios
1. Jus Jusque que a neces necessida sidade de da es estrut truturaç uração ão de u um m tra trabalh balho o de pesquisa cienca. 2. Apont Apontee as rela relacao cao ent entre re os elem elementos entos p pré-te ré-textua xtuais is e pós-tex pós-textuai tuais. s. 3. Indiq Indique ue o oss el element ementos os prete pretextua xtuais is iimprec mprecisdiv isdivel. el. 4. de in inve ves sga gaçã ção. o.
TEMA II: A INVESTIGAÇÃO/ACÇÃO PERSPECTIVADA COMO FORMA DE RESOLVER PROBLEMAS
Introdução da Unidade Temáca II – Estruturação da unidade
Caro estudante, no presente segundo tema do nosso modulos iremos noss dis no discu cur r em torn torno o de do dois is (2 (2)) iten itenss fu fund ndam amen enta tais is sobr sobree a inves inv esgaç gação/ ão/acç acção ão com como o for forma ma de res resolu olução ção de pro proble blemas mas e sua importância: UNIDADE Temáca 2.1. Introdução. Noção e caracteríscas. UNIDADE Temáca 2.2. Fases do processo da Invesgação-acção Por isso, apelamos ao caro estudante, para que desenvolva uma postura diferente na construção do conhecimento. Seja bem vindo!
UNIDADE TEMÁTICA 2.1. Noção e Caracterísicas da Invesgação - Acção. Introdução Esta Esta un unid idad adee pret preten ende de do dota tarr ao aoss es estu tuda dant ntes es no conc concer erne nent ntee a
– acção. Portanto ela fornece subsídios naquilo que tem a ver com a
inve sga ção
denição do conceito e a caracterização caracterização da invesgação. Ao completar esta unidade, você será capaz de:
Denir o conceito de invesgaçãoacção. Caracterizar a invesgaçãoacção
Objectivos
1. Noção da Invesgação-acção - Mas afnal o que é a Invesgaçãoacção? Como o nome indica, são uma metodologia que tem o duplo objecvo de acção e invesgação, no sendo de obter resultados em ambas as vertentes:
• Acção – para obter mudança numa comunidade ou organização ou programa; • Invesgação – no sendo de aumentar a compreensão por parte do invesgador, do cliente e da comunidade (Dick 2000).
De uma forma simplicada podemos armar que a Invesgação-acção é uma metodolo metodologia gia de inv inves esgaç gação ão ori orient entada ada par paraa a mel melhor horia ia da práca nos diversos campos da acção (Jaume Trilla, 1998 e Ellio, 1996). Por conseguinte, o duplo objecvo básico e essencial é, por um lado obter melhores resultados naquilo que se faz e, por outro, facilitar o aperfeiçoamento das pessoas e dos grupos com que se trabalha. Esta met Esta metodo odolog logia ia ori orient enta-s a-see à mel melhor horia ia das prá práca cass med median iante te a muda mu danç nçaa e a ap apre rend ndiz izag agem em a pa par rrr da dass cons conseq equê uênc ncia iass de dess ssas as mudanç mud anças. as. Per Permit mitee ain ainda da a parci parcipaç pação ão de tod todos os os imp implic licado ados. s. Dese De senv nvol olve ve-s -see nu numa ma es espi pira rall de cicl ciclos os de pl plan ani ica caçã ção, o, acçã acção, o, observ obs ervaçã ação o e re reexã exão. o. É, por portan tanto, to, um pro proces cesso so sis sistem temác áco o de ap apre rend ndiz izag agem em orie orient ntad ado o para para a pr prax axis is,, ex exig igin indo do qu quee es esta ta se seja ja submeda à prova, permindo dar uma juscação a parr do trabalho, mediante uma argumentação desenvolvida, comprovada e ci cien en ca came ment ntee ex exam amin inad adaa (J (Jau aume me Tril Trilla la,, 1998 1998). ). É um po de invesgação qualitavo como um processo aberto e connuado de reexão críca sobre a acção (Ventosa (Ventosa Pérez (1996). O grande objecvo desta metodologia, é pois, a reexão sobre a acção a parr da mesma. Por outras palavras: a sua nalidade consiste na acção acç ão tra transf nsform ormado adora ra da rea realid lidade ade ou, na superação da realidade actual. (Cembranos, 1995). Brown e McIntyre (1981) citados por Chagas (2005), apresentam a Invesgaç Inves gação-ac ão-acção ção como uma metod metodologi ologiaa bastan apela lava va e ante te “ape motvadora”
porque se centra na prática e na melhoria das
estrat est ratégi égias as ulizadas, o que leva a uma ecácia da práca muito maior. Ana Terence, citando Haguete (1999) fala de pesquisa acção. Para esta autora aut ora pes pesqui quisa sa-aç -ação ão é, mui muita tass vez vezes, es, tra tratad tadaa com como o sin sinôni ônimo mo de pesquisa parcipante ou pesquisa colaborava. Tanto a pesquisa-ação quanto a pesquisa parcipante têm como origem a psicologia social e as limitações da pesquisa tradicional, dentre as quais se evidencia o distanciamento entre o sujeito e o objeto de pesquisa, fator que ress ressal alta ta a nece necess ssid idad adee de in inse serç rção ão do pe pesq squi uisa sado dorr no me meio io e a parcipação efeva da população invesgada no processo de geração de conhecimento.
8. Caracteríscas da Invesgação-acção
O invesgador/actor formula primeiramente princípios especulavos, hipotécos e gerais em relação aos problemas que foram
idencados; a parr destes princípios, podem ser depois produzidas hipóteses
quanto à acção que deverá mais provavelmente conduzir, na práca, aos melhoramentos desejados. Essa acção será então experimentada e reco recolh lhid idaa a info inform rmaç ação ão corr corres espo pond ndent entee ao aoss se seus us ef efei eito tos; s; es essa sass informações serão ulizadas para rever as hipóteses preliminares e para para iden iden ca carr um umaa acçã acção o ma mais is ap apro ropr pria iada da qu quee já re rei ict ctaa um umaa modicação dos princípios gerais. A recolha de informação sobre os ef efei eito toss dest destaa no nova va ac acçã ção o po pode derá rá ge gera rarr hi hipó póte tese sess po post ster erio iore ress e alterações dos princípios, e assim sucessivamente. Alguns autores cricam a invesgação – acção. Benavente et al (1990) considera que a Invesgação-acção, pelas caracteríscas que reúne e a imprecisão dos seus instrumentos e limites, limites , tanto pode ser encarada com um umaa grande exigência, rigor e diculdade, como pode ser um caminho de facilidades, de supercialidades e de ilusões. ilusões . Chagas (2005) acrescenta que a Invesgação-acção, usada como uma modalidade de invesgação qualitava, não é entendida pelos tradicionalistas como “verdadeira” investigação, uma vez que está ao serviço de uma caus causa, a, a de “promover mudanças sociais e porque é um tipo de acvamente . investigação aplicada no qual o invesgador se envolve acvamente. Almeida (2001) defende que a Invesgação-acção tem sido “a parente pare nte pobre no ca campo mpo das ciências sociais” porque é pouco fala falada da,, insu insufi fici cien ente teme ment nte e pr praaca cada da,, da dada dass as suas uas gra rand ndes es potencialidades. Quando se uliza, raramente é divulgada nos meios ciencos cien cos.. Desde que, em 1948, Kurt Lewin lançou a ideia da acon research, tal proposta não foi bem aceite nos círculos ciencos. Segundo Almeida (2001) existem grandes vantagens na práca desta metodologia de invesgação, a saber: ela e la implica o abandono do pracismo não reexivo; favorece, quer a colaboração inte interp rpro ros ssi sion onal al,, qu quer er a pr prá áca ca pl plur urid idis isci cipl plin inar ar;; e pr prom omov ove, e, inegavelmente,, a melhoria das intervenções em que é ulizada. inegavelmente Se Segu gund ndo o Ba Bask sker ervi villllee (1 (199 999) 9) e Sant Santos os et al (2 (200 004) 4),, as pr prin inci cipa pais is caracteríscass da invesgação - acção metodologia, nomeadamente: caracterísca Desenvolve-se de forma cíclica ou em espiral, consisndo na • denição do âmbito e planeamento, antes da acção, seguido de revisão, críca e reexão; Facilita um misto de capacidade de resposta e de rigor nos • requisitos da invesgação e da acção; Proporciona uma ampla parcipação geradora de • responsabilidade e envolvimento; Produz mudanças inesperadas e conduz a • processos inovadores.
A gura apresenta-nos, através da espiral auto-reexiva lewiniana o processo cíclico das fases que estão presentes na Invesgação - acção referidas anteriormente. Podemos, assim, armar que a Invesgação-acção é uma metodologia dinâmica, uma espiral de planeamento e acção e busca de factos sobre os resultados das acções tomadas, um ciclo de análi lisse e re reco conc ncep eptu tual aliz izaç ação ão do pr prob oble lema ma,, pl plan anea eand ndo o a in inte terv rven ençã ção, o, implementando o plano, avaliando a ecácia da intervenção (Matos, 2004).
Figura nº 2 – Espiral auto-reexiva lewiniana. Fonte: SANTOS, Elci; MORAIS, Carlos; PAIVA, João (2004)
Ana Terence, recorrendo-se aos autores Eden; Huxham (2001); Lima, (2005); Maciel (1999); Thiollent (1997) e Vergara (2005) apresentam as princ pr incipa ipais is car caract acterí erísc scas as da pes pesqu quisa isa-aç -ação, ão, qua quando ndo u uliz lizada ada em organizações como método para geração de conhecimento:
• É exível, pois se delineia à medida que se desenrola, de modo que o pesquisador não conhece antecipadamente o caminho que irá percorrer para angir os objevos denidos por ele mesmo e pelos demais envolvidos na invesgação; • É um método adaptável, que auxilia os pesquisadores e usuários a lidarem com a inserção de conhecimentos na práca; Demanda o envo en volv lvim imen ento to in inte tegr gral al do in inve ves sga gado dorr na te tent nta ava va de mu muda darr a orga or gani niza zaçã ção; o; − pre precon coniza iza que o pro problem blemaa de pes pesqui quisa sa dev devee ser formulado com base nos dados coletados para o diagnósco e na discussão do tema com os sujeitos envolvidos, não, a priori, pelo pesquisador, o que faz pressupor a parcipação ava de pesquisadores e representantes dos grupos implicados bem como a existência de um diálogo aberto entre estes; • Resulta na interação do pesquisador com os sujeitos envolvidos, que colaboram na idencação dos problemas organizacionais e de sua possível solução, tendo, como princípio, a não pré-determinação e adaptação situacional, uma vez que as próprias relações estabelecidas no ambiente de pesquisa variam e não são totalmente previsíveis; • Está orientada para o futuro, pois facilita a criação de soluções voltadas para um futuro desejado pelos interessados, processo no qual o presente é considerado um momento de análise da situação vigente e o fu futu turo ro pr próx óxim imo o um umaa in inst stân ânci ciaa a se serr le leva vada da em co cont ntaa ao se delinearem as ações e suas chances de êxito; Esta tabe belec lecee qu quee os da dado doss co colet letad ados os rep repre rese sent ntem em a re real alid idad adee • Es orga or gani niza zaci cion onal al co como mo um to todo do e nã não o um umaa am amos ostr traa da me mesm sma, a, congurada estascamente, sendo, de forma geral, obdos por meio de técnicas implicavas e interavas, como entrevistas, discussões em grupo e observação parcipante; • Propõe que os dados sejam levantados, tendo em vista elaborar-se o diagnósco organizacional, ou seja, a idencação dos problemas e a formulação de alternavas de soluções, ajustadas às necessidades reais da organização, e, nalmente, • Demanda desenvolvimento teórico para informar um desenvolvimento de práca mais conável e consistente, de modo que ferr fe rram ament entas as,, té técn cnic icas as,, mo mode delo loss ou mé méto todo doss de dese senv nvol olvi vido doss sã são o possíveis expressões do resultado da pesquisa-ação.
Sumário A invesgação-acção é uma metodologia de invesgação orientada
p ar a a m el h or ia d a pr á c a n o s
diversos campos da acção (Jaume Trilla, 1998 e Ellio, 1996). Por conseguinte, o duplo objecvo básico e essencial é, por um lado obter melh me lhor ores es resu result ltad ados os na naqu quililo o qu quee se fa fazz e, po porr ou outr tro, o, fa faci cililita tarr o aperfeiçoamento das pessoas e dos grupos com que se trabalha. Ela orienta-se pata a melhoria das prácas mediante a mudança e a aprendizagem a parr das consequências dessas mudanças e permite ainda a parcipação de todos os implicados. As princ principa ipais is car carac acter terís íscas cas da inv inves esgaç gação ão – acçã acção o meto metodolog dologia, ia, nomeadamente: Desenvolve-se de forma cíclica ou em espiral, consisndo na • denição do âmbito e planeamento, antes da acção, seguido de revisão, críca e reexão; Facilita um misto de capacidade de resposta e de rigor nos • requisitos da invesgação e da acção; Proporciona uma ampla ampla parcipaç parcipação ão geradora de • responsabilidade e envolvimento; Produz mudanças inesperadas •
e
conduz
a
processos inovadores.
Exercícios de auto - avaliação 1.
O ccon once ceit ito od dee iinv nvees sga gaçã çãoo-aacção cção ree reere re-s -see aa:: a. Uma meto metodolog dologia ia d dee inv invesga esgação ção orien orientada tada para a descoberta da práca nos diversos campos da acção; b. Uma meto metodolog dologia ia de inves invesgaç gação ão or orienta ientada da pa para ra a melhoria da práca nos diversos campos da acção; c. Uma regr regraa de inves invesgaç gação ão or orienta ientada da pa para ra a melho melhoria ria d daa práca nos diversos campos da acção; d. Tod Todas as aass o opçõ pções es eestã stão o co corre rrecta ctass 2.
É a ccaaracterísc sca d daa iin nvesgação-a -accção: a. Dicultar Dicultar um mi misto sto d dee ca capacid pacidade ade d dee res resposta posta e de rigor nos requisitos da invesgação e da acção; b. Faci Facilita lita um mi misto sto d dee capa capacida cidade de de rrespos esposta ta e d dee rigo rigorr nos requisitos da invesgação e da acção; c. Ocultar Ocultar um mist misto o de capa capacida cidade de de respo resposta sta e de ri rigor gor nos requisitos da invesgação e da acção; d. Most Mostrar rar u um m mis misto to de respo resposta sta e de rig rigor or nos requi requisitos sitos da invesgação e da acção;
a. b. c. d.
Exercícios
3. A Acção visa: Orientar Orientar muda mudança nça n numa uma ccomun omunidade idade ou or organiz ganização ação o ou u programa Debat Debater er mu mudanç dançaa num numaa co comunid munidade ade ou orga organiza nização ção ou programa Obter muda mudança nça numa comun comunidade idade ou o organ rganizaçã ização o ou programa Recorrer a uma comunidade ou organização ou programa
1. Dena o conceito de invesgação-acção 3. Qual é o foc foco o desta met metodologia odologia de invesga invesgação ção 4. Discuta os ciclos da in invesgação-acçao vesgação-acçao 5. Quais são as ca caracteríscas racteríscas da inves invesgação-acção gação-acção
UNIDADE TEMÁTICA 2.2. Fases do Processo da Invesgação- Acção
Introdução Esta unidade pretende dotar os estudantes no concernente as fases da invesgação – acção. Ao completar esta unidade, você será capaz de:
Idencar as fases invesgação- acção.
Analisar o papel da invesgação no processo educavo
Objectvos 4.
Fases d do op prroce ocesso d daa IIn nvesgação-a o-acção
A Invesgação-acção deve estar denida por um plano de invesgação e um plano de acção, tudo isto suportado por um conjunto de métodos e regr egras. São as chamadas fases neste processo mettod me odo ológi lógicco. Ass ssim im,, pa parra se con onccre re za zarr um pr proc oces esso so de Invesgação-acção, segundo Pérez Serrano (1994) apresentado por Jaume Trilla (1998) será necessário seguir quatro fases: 1. Diagn Diagnosc oscar ar ou de descobr scobrir ir uma preoc preocupaç upação ão temá temáca, ca, iisto sto é o
“problema”. 2. Con Constr struçã ução o do pla plano no d dee ac acçã ção. o. 3. Propo Proposta sta p prác rácaa do p plano lano e obser observaçã vação o de ccomo omo fun funciona ciona.. 4. Reex Reexão, ão, iinterp nterpreta retação ção e integ integraçã ração o dos resul resultado tados. s. Replanicação. Para Kuhne e Quigley (1997) apresentado por Almeida (2005), as fases da Invesgação-acção assumem a conguração apresentada na gura seguinte:
Figura nº 1 – Fases da Invesgação-acção apresentada por Kuhne, G. W., & Quigley, B. A. (1997). Fonte: Almeida (2005) Da co comp mpar araç ação ão da In Inve ves sga gaçã çãoo-ac acçã ção o com com as me meto todo dolo logi gias as quanta quan tavas, vas, torna torna-se -se clar claro o que a Inves Invesgaç gação-ac ão-acção ção suger sugeree uma intervenção que pode ser benéca quer para a organização quer para o invesgador e para a comunidade. O po de apr aprend endiza izagem gem pro propor porcio cionad nado o pel pelaa Inv Inves esga gação ção-ac -acção ção permite a compreensão e a vivência de um problema só sóci cioo oorg rgan aniz izac acio iona nall co comp mple lexo xo.. O do domí míni nio o id idea eall do mé méto todo do é
caracterizado por um “conjunto social” em que o investigador é envolvido acvamente, havendo benecios expectáveis quer para a organização, quer para o invesgador; o conhecimento adquirido pode ser imediatamente aplicado; e a invesgação é um processo que liga inmamente a teoria à práca. A invesgação para a acção e intervenção educava O cont contribut ributo o da Invesga Invesgação-a ção-acção cção na prác prácaa educa educava va pode e deve levar a uma parcipação mais acva do professor, como agente de mudança. Segundo Benavente et al (1990), “ os processos de mudanç mud ança a são pro proble blemá máca ca nuc nuclea learr da Inv Inves esgaç gaçãoão-acç acção ão”. Ao utilizar -se -se esta metodologia o que se pretende é a mudança na forma e na dinâmica da intervenção educava que realizamos no dia-a-dia no palc palco o da nos nossa sa acç acção ão – a escola. É aquilo que Perrenoud (1989) apresentado por Benavente et al (1990) designa por “ Sociologia da
Intervenção”. Esta
intervenção capaz de produzir mudança só é possível quando nos implicamos todos (comunidade educava) num mesmo dinamismo de acção e intervenção. Mudar Mud ar imp implic licaa alt altera erarr men menta talid lidade ades, s, for formas mas de est estar ar e act actuar uar.. É complicado, porque, tendo como objecvo melhorar a vida das pessoas, pode estar a pôr em conito as suas crenças, eslos de vida e comportamentos. Para que essa mudança seja efecva, é necessário compreender a forma como os indivíduos envolvidos vivenciam a sua situação e implicá-los nessa mesma mudança, pois são eles que vão viver com ela (Sanches, 2005). Para o me mesm smo o au auto tor, r, a Inves Invesg gaç ação ão-ac -acçã ção o va vaii perm permi irr qu quee os desnatários também assumam as responsabilidades de saber e deci decidi dirr qu quai aiss as mu muda danç nças as qu quee pr pret eten ende dem. m. É da an anál ális isee de dest stas as deccisõ de isões qu quee po pode demo moss dar dar o pr pró óxi ximo mo pa pass sso o no pr proc oces esso so da Invesgação-acção. Deste processo resulta a qualidade e a ecácia desta metodologia. A estratégia mais ecaz para que ocorram as necessárias mudanças na comunidade educava será o envolvimento de todos os intervenientes, numa dinâmica de acção-reexão-acçã acção-reexão-acção. o. Neste sendo, a Invesgação- acção surge como uma metodologia ecaz. Nesta perspecva, e na opinião de a Invesgação-acção pode ajudar o professor/educador a “desenvolver estratégias e métodos” para que a sua actuação seja mais adequada, bem como, “ propiciar técnicas e instrument instrumentos os de análi análise se da realidade, assim como formas de re reco colh lha a e an anál ális ise e de da dado dos. s.”” O contributo desta metodologia é necessária para uma reexão sistemáca sobre a práca educava com o objecvo de a transformar e melhorar. E este é o grande desao que se impõe a todos nós, actores empenhados e envolvidos nesta dinâmica de acção na intervenção educava (Froufe Quintas, 1998), As Asso soci ciar ar para a In Inves vesg gaç ação ão-a -acç cção ão à pr prá áca ca ed educ uca ava va do pr prof ofes esso sorr signica, Matos (2004), tomar consciência das questões crícas relavas à aula, criar predisposição para a reexão, assumir valores e atudes e estabelecer congruência entre as teorias e as prácas. Moreira (2001) apresentada por (Sanches (2005) refere isso dinâmi mica ca cí cícl clic ica a de ac acçã çãoo-re ree exã xão, o, pr próp ópri ria a da mesmo: ““A A dinâ
invesgaç inves gaçãoão-acç acção, ão, faz com que os res result ultado adoss da re reex exão ão sej sejam am transforma trans formados dos em praxi praxiss e esta, por sua vez, dê origem a novo novoss objectos de reexão que integram, não apenas a informação recolhida, recol hida, mas tamb também ém o sistema sistema apreciav apreciavo o do professor em formação. É neste vaivém connuo entre acção e reexão que reside o potencia pote nciall da inve invesgaç sgação-ac ão-acção ção enquanto enquanto estra estratégia tégia de forma formação ção reexiva, pois o professor regula connuamente
a sua acção, recolhendo e analisando informação que vai usar no processo de de tomada de decisões e de inter intervenção venção peda pedagógica.” gógica.”
Sumário Invesgação-acção deveisto estar denida por de invesgação eAum plano de acção, tudo suportado por um um plano conjunto de métodos e regras. São as chamadas fases neste processo metodológico. As principais fases desta metodologia resumem em fase de planicação, planicação, de acção acção e de reexão. A Invesgação-acção Invesgação-acçã o exerce um forte contributo na práca educava. os processos de mudança são problemáca nuclear da Invesgação-acção Invesgação-acção.. Ao ulizar-se esta metodologia o que se pretende é a mudança na forma e na dinâmica da intervenção educava que se realiza no dia-adia na escola. Exercícios de auto-avaliação 1. As as ases es da inve inves sga gaçã ção o – acção são: a. Planif Planifcaç cação, ão, acção acção e re reexã exão; o; b. Planicação orientação e implementação; c. Orientação, implementação e reexão; d. Acção, reexão e planicação. 2. Os ob obje jevos vos d daa inve invesg sgaçã ação-a o-acçã cção, o, visa visam: m: a. Construção do plano de acção; b. Execução do plano de acção; c. Avaliação do plano de acção d. Discur o plano de acção
Exercícios
1. Indiq Indique ue as fa fases ses da iinves nvesgaçã gação-acç o-acção, ão, seg segundo undo P Pérez érez Serr Serrano. ano. 2. O que impli implica ca a ffase ase da da pla planica nicação ção da inves invesgaç gação, ão, no 3. Quais são as acv acvidade idadess ment mentais ais da ffase ase d dee reex reexão ão segundo segundo Kuhne e Quigley 4. Disc Discuta uta o ccontri ontributo buto d daa inves invesgaç gação ão acç acção ão no p proces rocesso so educa educavo. vo.
TEMA III: FASES DE PLANEAMENTO Introdução da Temática III
Caro estudante, no presente tema do nos modulo, vamos debater em torno de três (3) itens fundamentais sobre a fase de planeamento de uma pesquisa, como são apresentados a seguir: UNIDADE 3.1. Tipos de pesquisa UNIDADE 3.2. As citações e Referências Bibliograca Por isso, apelamos ao caro estudante, para que desenvolva uma
postura diferente na construção do conhecimento. Seja bem vindo!
UNIDADE Temáca 3.1. Introdução. Tipos de pesquisa
Introdução
Esta unidade pretende dotar os estudantes no concernente os pos de pesquisa. Ao terminar esta unidade temáca, o estudante deve ser capaz de:
Idencar os pos de pesquisa Caracterizars os diferentes pos de pesquisa 47
Objectvos
2.
Tipo de Pesquisa
Segundo Sérgio Artur (2011), a classicação dos pos de pesquisa pode ser feita quanto: a)
A abordagem – pesquisas qualitavas e quantavas;
b)
Ao nível de invesgação – pesquisa básica e aplicada;
c)
Aos objecvos – pesquisa exploratória, descriva.
d)
Aos procedimentos de recolha de dados – pesquisas experimentais, quase experimentais e não experimentais e;
e)
As ontes de inormação – pesquisas de campo, de laboratório e bibliográcas.
A opção pelo po, método ou técnica de pesquisa, depende muitas vezes, “da natureza do problema que preocupa o investigador, ou do objecto que se deseja conhecer ou estudar (...) também, do domínio que o pesquisador tem no emprego destas técnicas. Isso signica que a escolha do po de abordagem nas pesquisas não é feita em vão, mas a parr dos objecvos que o pesquisador pretende alcançar com a sua invesgação (Idem). Em seguida, passamos a discur cada um destes pos de pesquisa (Sergiop Artur, 2011; Gil 2002)
Pesquisa quantava As pesquisas quantavas são aplicáveis em situações nas quais se exige um estudo exploratório, buscando-se um conhecimento mais profundo 52
do prob proble lema ma ou ob obje ject cto o de es estu tudo do.. Po Porr ex exem empl plo, o, na an anál ális isee de desempenho, relação de causa e efeito, incidências e índices. Nas pesquisas quantavas “as
informações são de natureza numérica.
O pesquisador busca classicar, ordenar ou medir as variávies para aprensentar estascas, comparar grupos ou estabelecer associações. Alguns exemplos podem ilucidar a abordagem quantava são: (1) as pesquisas de intenção de voto, na qual o pesquisador pergunta – se a el elei eiçã ção o foss fossee ho hoje je,, em qu quee o el eleit eitor or vota votari ria? a? Ou (2 (2)) Qu Quan ando do um pesquisador/educador quesona – qual é a incidências da evasão escola esc olar, r, con consid sidera erando ndo sex sexo, o, fai faixa xa etá etária ria e ren rendim diment ento o fam famili iliar ar nas escolas da cidade da Beira? No primeiro exemplo podem ser calculados os percentuais dos votos de cada candidato a parr da amostra, com a devida margens de erro o resultado pode ser generalizado para uma população maior e concluirse: “se a eleição fosse hoje venceria o candidato Y”. No segundo exemplo o pesquisador apura os dados do quesonário e calcula os percentuais por sexo, faixa etária e rendimento familiar e faz suas generalizações, dentro de uma margem de erro. Assim, pode-se ver que uma das principais caracteríscas da pesquisa quant qua ntav avaa é a gen genera eraliz lizaç ação, ão, a parr parr de uma amostra amostra é pos possív sível el estender, com certa margem de erro, o resultado da pesquisa para toda a população. Assim, a pesquisa quantava faz uso do raciocínio induvo, através do qual “pela observação dos fatos desprovida de preconceitos, pode-se
chegar a uma ‘lei geral’”. A pesquisa quantitativa utiliza “a descrição matemática como uma linguagem, ou seja, a linguagem matemáca é ulizada para descrever as causas de um fenómeno e as relações entre variáveis, etc. e tc. Geralmente, nessas pesquisas o problema é formulado com a intenção de saber: a) A rela relaçã ção o en entr tree va vari riáv áveis eis (qual (qual é a re rela laçã ção o ent entre re idad idade, e, sexo sexo,, rendimento familiar na evasão escolar?); b) A cau causa sa (O q que ue pr provo ovoca ca a ev evas asão ão esc escola olar?) r?) c) O efe efeito ito o ou u con consequê sequência ncia (Qua (Quall é o efeito de mét métodos odos exposivos na aprendizagem de crianças da primeira de 4 a 7 anos?); d) A inci incidênci dênciaa (Qua (Quall é o númer número o de cas caso o novos de evas evasão ão em Bu Buzi zi em 2010); e) A prev prevalênc alência ia (Qu (Qual al é o núm número ero de ccasos asos d dee evasã evasão o escol escolar ar na 5ª classe, em Maringué entre 2 2005 005 a 2010?). Para concluir, a abordagem quantava faz a leitura dos factos a parr
dos princípios do posivismo de Augusto Comte, com base no empirismo
de Locke, Newton e Bacon. Todos estes defendem que as ciências humanas devem adoptar métodos das ciências naturais, que privilegiam a separação ou o dualismo entre o sujeito e o objecto de estudo, a neutralidade da ciência com relação a todos os valores e a regularidade dos fenómenos ou factos sociais (se acontece aqui assim, pode acontecer assim também em qualquer parte do universo).
Pesquisa qualitava
Diferentemente da primeira abordagem, a pesquisa qualitativa “o pesquisador procura reduzir a distância entre a teoria e dos dados, entre o contexto e a acção, usando a lógica da análise fenomenológica, is isto to é, da co comp mpre reen ensã são o do doss fe fenó nóme meno noss pe pela la su suaa de desc scri riçç ão e interpretação” (TEIXEIRA: 2000:124). Essas pesquisas são também denominadas de pesquisas interpretavas e elas privilegiam as experiências dos pesquisadores. O que está em jogo, na pesquisa qualitava é a busca ou o levantamento, por parte do pesq uisador, de “opiniões, as crenças, o significado das coisas nas palavras dos parcipantes da pesquisa (...) ela mostra as atudes e os hábitos de pequenos grupos, selecionados de acordo com perfis determinados” (VEIRA: 2009:7). Diferentemente, da pesquisa quantava, a pesquisa qualitava não generaliza as suas conclusões, elas servem apenas explicar situações referentes àquele grupo social. Alguns exemplos podem ilucidar a aplicação de pesquisas qualitavas:
(1) Por ocasião das eleições nos conselhos escolares o pesquisador pode quesonar quesonar as pesso pessoas as – “que qualidade um membro do conselho deve ter?” ou “quais são os principais problemas que a escola enfrenta?”; Para ra sa sabe berr so sobr bree as de desi sist stên ênci cias as nu numa ma es esco cola la o pe pesq squi uisa sado dorr (2) Pa pergunta perg untaria ria – “Por que é que as meninas ou meninos desistem da escola?”. Em ambos exemplos o pesquisador depois analisaria o conteúdo das respostas. Por isso, que pode-se considerar a pesquisa qualitava, segundo Te Teix ixei eira ra (2000:126) como o momento em que “o social é visto como um mundo de signicados passível de invesgação e a linguagem dos atores sociais e suas suas prát prátic icas as as ma maté téri rias as prim primas as dess dessaa abordagem”. Neste caso os problemas são formulados com a intenção de saber: A percepção (qual é a percepção dos alunos sobre o conhecimento recebido na escola?);
a) O signicado (o (o que signica para os pr professores ofessores o cu currículo rrículo local?);
b) O processo, a trajectória, o percurso ((quais quais são os aspectos que caracterizam caracteriza m os bons professores?); c) Os saberes, conhecimentos (que saberes os profess professores ores tem sobre métodos construvistas de ensino?); d) As prácas (o que fazem os professores para controla controlarr a discip disciplina lina em sala de aula?). Para Teixeira (2000) a invesgação qualitava é descriva, na qual se dá uma importância vital aos signicados do que é dito ou observado e os dados são colectados no seu ambiente natural. Hoje em dia existem pesquisas que são quali-quantavas, ou seja, que envolvem as duas abordagens, o que signica dizer que longe de se opor op orem em el elas as se co comp mple leme ment ntam am,, traz trazen endo do ma maio iorr ri riqu quez ezaa pa para ra os resultados das invesgações e a construção da ciência. Pesquisas Exploratórias Estas pes pesquis quisas as têm como objevo proporcionar m a i o r familiaridade com oproblema, com vis vi stas a tornatorna-lo mais explícito ou a constuir hipóteses. Pode-se dizer que est e stas as pesquis pesquisas têm como objevo principal o aprimoramento de ideias ideia s ou a descoberta de intuições.. Seu planeamento é , portanto, bastante exível, intuições exível , de modo que possibilite a consideração dos mais variados aspectos relavos ao facto estudado. Na maioria dos casos, esse po de pesquisas envolve: (a)) lev (a levant antame amento nto bib biblio liográ gráco co,, (b) ent entrev revist istas as com pes pessoa soass que veram experiencias pracas com oproblema pesquis pesqui sado ado;; e (c) analise de exemplos que “estimulem a compreensão”. Pesquisas descrivas A pesquisa descriva tem como objevo primordial a descricao das carac• terfscas de determinada populacao populacao ou fenomeno ou, entao, 0 estabelecimento de relacoes entre variaveis. Sao inumeros os estudos que pod odem em ser cla lass ssi ica cado doss sob est stee tu tulo lo e uma de sua uass carac ca racter terfs fsca cass mai maiss sig signi nica cavas vas est estaa na ul uliza izacao cao de tec tecnic nicas as padr pa dron oniz izad adas as de co colet letaa de da dad d os os,, ra rais is co como mo 0 qu ques eso ona nari rio o e a observacao sistemaca. Entre as pesqu Entre pesquisas isas descr descriva ivass, salientam salientam--se aquelas que têm têm por objevo estudar as caracterfscas de urn grupo: grupo : sua distribuicao por idade, sexo, procedencia, nivel de escolaridade, estado de saude sica e mental etc. etc. Outra Outrass pesquisas deste po sao as que se propoem a es estu tuda darr o ni nive vellcondicoes de at atend endim entto do doss de orga or gaos os habi publ pu blic icos os ,de umaa um comunidade, as deimen habilitacao seus hab itantes tantes, o indice de crimi• nalidade que ai se registra etc. Sao incluidas neste grupo as
pessquisas que tern por objevo levantar as opinioes, atudes e pe cren cr enca cass de ur urna na po popu pula laca cao o . Tar Tarnbe nbern rn sa sao o pes pesqui quisas sas des descr criv ivas as aquel aq uelas as qu quee vi visa sam m de desc scob obri rirr a ex exis isttenc ncia ia de as asso soci ciac acoe oess en entr tree variaveiss, como, por exemplo, variavei exemplo, as pesquisas eleitorais que indicam a relacao entre preferencia policopolico-pardaria e nive nivel de rendimentos ou de de escolaridade escolaridade..
Algumas pesquisas Algumas pesquisas descrivas descrivas vao alem da simples idencacao da existeencia de relacoes entre variaveis, exist variaveis , e pr preetendem determlnar determlnar a natureza des dessa relacao. relacao. Nesse caso, caso, tem-se uma pesquisa descriva que se aproxim aproximaa da explicava xplicava.. Ha Ha,, porem, pesqui pesquisas que, que, embora denidass com denida omo o de desc scri riv vas as com bas base em em seu euss objev objevos, os, acab acabam am servindo mais para proporcionar uma nova visao do problema, o que as aproximadas pesquisas exploratórias exploratória s. Pesquisas explicavas Essas pesquisas têm como preocupação central idencar os fatores que deterrninam a ai fenomenos. fenomenos . Esse éouo que po p o contribuem de pes esq qui uisa sa para quee m qu aisocorrencia s apr prof ofun unda dados o conhecimento da realidade, realidade, porque explica a razao, o porquê das coisas. Por isso mesmo, é o po mais complexo e delicado, ja que o risco de cometer erros aumenta consideravelrnente. Pode-see diz Pode-s dizer er que o con conhec hecime imento nto cie cien nco co est estaa as assen sentad tado o nos resultados oferecidos pelos estudos explicavos. Isso nao signica, signica, porem,, que as pesquisas exploratorias e descrivas tenham menos porem valor, porque quase sempre constuem etapa previa indispensavel para pa ra qu quee se po poss ssaa ob obte terr ex expl plic icac acoe oess ci cien en ca cas. s. Um Umaa pesquisa explicava pode ser a conrinuacao de outr ou traa descriva, posto que a idenn• cacao dos fatores fatores que determinam um fenomeno exige que este esteja sucientemente descr descrito ito e detalha detalhado do.. As pesquisa quisass explicava explicavass na nass ciencia cienciass naturai naturaiss val aleemm-se se qua quasse exclusivamen•• te do metodo expe exclusivamen experiment rimentaal. Nas cie cienci ncias as soci cials als,, a aplica apli cacao cao de dest stee metoda reves reveste• se de mui muittas di dicculdad uldades, es, razao pela qual se recorr orree tambem a outros outros met meto odos, sob sobre retudo tudo ao obse ob serva rvacio cional nal.. Nem se sem mpre se torn rnaa po possfv ssfvel el a re real aliz izac acaao de pes esqui quissas rigi rigidamen damente te expli expliccav avas as em ciencia nciass sociais sociais,, ma mass em algumass ar alguma areeas, sobretudo da psicologia, psicologia, as pes pesquis uisas as rev revesrem-se de elevado elevad o grau de de controle controle,, chegando mes mesmo a ser chamadas chamadas "qua quasse experimentais". Outra forma de clas Outra classic sicar ar pesquis pesquisaa é com base nos procedimentos técnicos ulizados, ulizados, para a colecta de dados. Deste modo, as pesquisas pesq uisas podem ser: pe pessquisa bibliográca, pes pesquisa documental, a
expe• rimental. A pes pesquisa expe• pesqu quis isaa ex-pos ex-postt facto e o estudo de caso. caso.
PESQUISA BIBLIOGRAFICA A pe pessquisa bibliográca é desenvolvi desenvolvid da c o m bas asee em material já elaborado, constuído constuído pri princi ncipal palmen mente te de livros e argos argos ci cien encos cos.. Embora em quase todos todo s os estudos estudos seja exigido algum po de trabalho d e s s a nature natur eza, há pesquisas desenvolvi desenvol vid das exclu clussivamente a parr de font fontes bibli bibliográ ográccas as.. Boas partes dos estudos exploratórios podem ser de den nid idas as co como mo pe pesq squi uisa sass bi bibl blio iogr grá áca cas. s. As pe pesq squi uisa sass so sobr bree ideo ide ologi ogiaas, bem como aquelas que se propõ prop õem a anali analisse das diversas posições ace rc rca de um pr pro oblema, também costumam se serr dese esen nvo volvida lvidass quase exclusivame exclusivament ntee media iante nte fo fonte ntess bibliográcas bibliográcas..
Fig 6. Etapas da pesquisa bibliograca
As fontes biblio bibliogr grá ácas cas são são em grande grand e núm númeero e podem ser assim assim class cl assicada icadas: s: Os lilivros vros cons onstu tuem em as fontes bibliográcas bibliográcas por excelên excelência. Em função de sua forma de de ulização, ulização, podem se serr cl class assi ica cad dos com como de lei eitura tura corren corre nte ou de de ref refeerenda. Os lilivros vros de leitur ituraa corrent correntee abr abrange angem m as ob obras refer referent ntes es aos di dive verrsos gen ge neros literarios (roman (romance ce,, poesia, teatro erc. erc.) e tam tambern as obr obras as de divul vulga gacao cao,, is istto e, as que obj bjeevam pro rop porcio orcion nar conh conheci ecim mentos ciencoss ou tecn cienco tecniicos cos.. Os lilivros vros de referencia cia,, tamb tambeem deno enomin minado adoss livros de consulta, sao aquelles que t êm aque êm por obj bjeevo poss ossibili ibilitta r a ra rapid pidaa obr breencao das info inf orm rmaaco coes es req equ uerid ridas, as, ou ou, entao, a local ocaliiza zaca cao o das obra brass qu quee as cont co nteem, Des essa sa fo form rmaa, podede-se se falar em doi oiss pos de lilivr vros os de refer re ferenda enda:: livros de re referenda informava informava,, qu quee co cont nteem a informaca informacao o que se bu busca, sca, e lilivros vros de referenda remiss remissiiva, que rem emeetem a outr outras as fontes. Os prin princi cipa pais is, anuario livr livros os s de re refe fere rend ndaa Os in info form rma ava vareferenda sa sao: o: di dici cion onar ario ios, s, anuarios e almanaques. livros de remissiva enciclopedias, enciclopedias podem ser globalmente designados como catalogos, catalogos , sao sao constufdos
por uma lista ordenada das obras de uma col co lecao publica ou privada. Ha varios pos pos de catalogos catalogos, que podem ser cla cl as• si ica cado doss de acordo com co m oc ocri rite teri rio o de di disp spos osic icaao de se seus us el elem emen ento toss; os p po os ma mais is importantes important es sao sao:: alfab alfabeeco por aut autore oress, alfabe alfabeco co por as assu sunt nto o e sistemaco.. Nes sistemaco Neste te ul ulmo mo,, as obr braas sao ordena nada dass se segu gund ndo o as refer fereencias 16 gicas de de seu conte conteudo. Publicacõe Publicac õess pe peri riód ódic icas as sa sao o aq aque uela lass ed edit itad adaas em fasciculo iculoss, em intervalos regulares regulares ou irregulares, irregulares, com a colaboracao de varies varies autoress, tratando de assuntos diversos, embora relacionados à urn. autore Objevo Obje vo mais ou menos denido. denido. As As principais publicacoes periodicas sao os jomais e as revis re vistas tas.. Estas ulmas representam nos nos tempos atuais uma das mais importantes fontes fontes bibliog bliograca racas. s. Enqu Enquanto anto a materia dos jornais jornai s se caracteriza principalmente pela rapidez, rapidez , a das revistas tende a ser muito mals profunda e mais bern elaborada. A principal vantagem da pesquisa bibliograca reside no fato de penni pen nirr ao inv inves esga gador dor a cob cobert ertura ura de uma gam gamaa de fen fenome omenos nos rnuito mais ampla do que aquela qu q ue poderia pesquisar diretamente. Essa van anta tage gem m to torn rnaa-se se pa par rcu cula larm rmen ente te im impo port rtan ante te qu quan ando do o problema de pesquisa requer dados muito dispersos pelo espaco. espaco . Por exemplo xemplo,, seria impossivel a urn pes pe squi quissador percorrer todo o territorio brasileiro em bus busca de dados sobre populacao ou re r enda per capita; todavia,, se tern a sua di todavia disspo possicao uma bibliograa ade ad equada quada,, nao rera rera maioress ob maiore obssra racu culo loss pa para ra co cont ntar ar co com m as informa informaccoe oess requeridas queridas.. A pesquissa bibliog pesqui bibliogra raca ca tamb tambem em e ind indis isp pensave vell nos es estudo tudoss hi hisstorico toricos. s. Em muitas muitas situaco s ituacoees, na nao o ha outra maneira de conhecer os o s fatos pass pass adoss se ado se nao com base em dados biblio bibli ogracos gracos.. Essas vanta Essa ntagen genss da pes pesqui quisa sa bib biblio liogra graca ca ter tern n, no ent entant anto o, uma cont co ntra rapa par rda da qu quee po pode de co comp mpro rome mete terr em mu muit ito o a qu qual alid idad adee da pesquissa. Mu pesqui Muit itas as vez vezes es,, as fo font ntees secun secundaria dariass apres apresentam entam dados coletados ou proc pro cessados forma equivocada. equivocada . Assim Assim, , urna trabalho fundamentado nessas fontede fontes s tendera a reproduzirou mesmo amp liar essses erros. Para reduzir essa possibi es possib ilidade lidade,, convem aos pesquisadores assegurarem-se das condicoes em que os dados fo f oram obdos, analisar anal isar em pro fundidade fundidade cada informacao para descobrir possiv possi veis incoerencias ou contradicoes e ulizar fontes font es diver diverss as as,, cotejando-as cuidadossamente cuidado amente.. Exercícios de auto - avaliação 1. As pesquisas qualitativas e quantitativas define a pesquisa quanto
à:
a. A abord abordage agem m b. Ao nível de invesgação c. Aos objecvos
d. As fontes de informação 2. Quanto aos procedimentos de recolha de dados, defne-se:
a. Pesqu Pesquisas isas expe experiment rimentais, ais, quase expe experiment rimentais ais e não experimentais. b. Pesquisa básica e aplicada c. Pesquisa exploratória, descriva. d. Pesquisas de campo
1. Apont Apontee os dif diferente erentess pos de pesq pesquisa uisa eestud studados ados n nesta esta uni unidade? dade?
Exercícios
2. pesquisa. 3. Discu Discuta ta o term termo o pe pesquis squisaa q quant uanto o aos objec objecvos vos 4. Fal Falee dos dos ob obje jevos vos dum dumaa pe pesqu squisa isa.. 5. Esta Estabeleç beleçaa a relação relação ent entre re a pes pesquisa quisa bibl bibliogra iograca ca e a pesquisa pesquisa documental.
UNIDADE Temáca 3.2. Citações e Reerências em Trabalhos de Pesquisa.
Esta unidade pretende dotar os estudantes de conhecimentos sobre as citações, o po de citações e as diferentes formas de fazer uma citação. Ao completar esta unidade, você será capaz de:
Denir o conceito de citação
Idencar os pos de citações
Explicar as diferentes formas de fazer uma citação.
Objectvos
1. Tipos de citações Segio Artur (2011), recorrendo a diferentes autores discute a temáca de citações no trabalho de pesquisa, da seuinte maneira: As citações podem ser: Litera Literais is ou tra transc nscric ricçõe çõess – quando as palavras do(s) autor (es) são transcritas tal com aparecem na obras. Por sua vez estas, ao longo do trabalho escrito podem ser classicadas de: a) Citações Citações liter literais ais ou transc transcricçõ ricções es curtas – são as que não ultrapassam ultrapassa m três linhas quanto inseridas no texto que está a ser escrito e sempre devem aparecer entre aspas. O(s) autor(es) citados pode(m) ser vinculado(s) no inicio ou no m da citação. Exemplos:
Fazenda (2001, p.48) afirma que “a vida académica deve favorecer tanto a construção como a socialização dos conhecimentos”. Ou Entenda-se que “a vida académica deve fav orecer tanto a construção
como a socialização dos conhecimentos” (FAZENDA, 2001, p.48). b) Citações literais ou ttranscricções ranscricções longas – são as que ultrapassam três linhas quando inseridas no texto que está a ser escrito. Elas devem constuir um parágrafo isolado que é destacado com um recuo de 4 cm da ma marg rgem em es esqu queerd rdaa, com le lettra meno enor qu quee a do tex extto. Normal Nor malmen mente, te, não pre precis cisam am est estar ar ent entre re as aspas pas.. Igu Igualm alment ente, e, o(s o(s)) autor(es) pode(m) estar no inicio ou m da citação. Exemplos: Fazenda (2001, p.16) arma que: No conhecimento cienco há que se grifar a exigência da denição dos problemas que se têm em mente so soluc lucion ionar, ar, por porque que nes neste te pro proced cedime imento nto est estáá sem sempre pre presen presente te a intenc int encion ionali alidad dade, e, median mediante te a qua quall sã são o den denida idass cer certas tas for formas mas e processos de ação, cando claro que há sempre pretensão de se angir o melhor índice de validade e de delidade do conhecimento de um fenômeno.
Ou No conhecimento cienco há que se grifar a exigência da denição doss prob do proble lema mass que que se tê têm m em me ment ntee so solu luci cion onar ar,, po porq rque ue ne nest stee procedimento está sempre presente a intencionalidade, mediante a qual são denidas certas formas e processos de ação, cando claro que há sempre pretensão de se angir o melhor índice de validade e de delidade do conhecimento de um fenômeno (FAZENDA, 2001, p.16).
As citações em parárase: parárase: quanto as ideias do(s) autor(es) de uma obra são misturadas com as de que escreve o texto. O(s) autor(es) citado(s) pode(m) ser vinculado(s) vinculado(s) no início ou nal da frase. Exemplos: Fazendaa (20 Fazend (2001) 01) ref refere ere que a vid vidaa aca académ démica ica tem a na nalid lidade ade de es esm mul ular ar no es estu tuda dant ntee a ca capa paci cida dade de de cons constr trui uirr e so soci cial aliz izar ar conhecimento. Ou A vida académica te a nalidade de esmular no estudante a capacidade de construir e socializa conhecimentos (FAZENDA, 2001).
Citação de uma citação: citação: é a transcricção ou a paráfrase de uma fonte intermediária, ou seja, de autor(es) citado(s) na obra que está sendo pesqui pes quisad sada. a. Es Esta ta pode pode obe obedec decer er as mes mesmas mas reg regras ras ref refere erente ntess às citações literais (curtas e longas) ou em paráfrases. O(s) autor(es) cita citado do(s (s)) po pode de(m (m)) se serr vi vinc ncul ulad ado( o(s) s) no in iníc ício io ou m da ci cita taçã ção. o. Normalmente, usa-se a expressão lana apud, que signica citado por. a)
Exem Exempl plo o de ci cita taçã ção o de um umaa cita citaçã ção o lit liter eral al e cur curta ta::
Pa Para ra Ja Japi pias assu su (apud FA FAZE ZEND NDA, A, 20 2001 01,, p.18 p.18)) “c “cad ada a en enfo foqu que e epistemológico elucidar a avidade cienca a seu modo. Cada um tem uma concepção particular do que seja ciência”. Ou
Para Japiassu apud Fazenda (2001, p.18) “cada enfoque epistemológico ilucida a avidade cienca a seu modo. Cada um tem uma concepção parcular do que seja ciência”. Ou
Por isso, “cada enfoque epistemológico elucidar a atividade científica a seu modo. Cada um tem uma concepção particular do que seja ciência” (JAPIASSU apud FAZENDA, 2001, p.18).
b)
Exe xemp mplo lo da ci cita taçã ção o de um umaa cita citaçã ção o lilite tera rall long longa: a:
Para Bastos & Kelle (apud ( apud FAZENDA, 2001, p.31) Decorar é reter a forma material e não o conteúdo inteligível de determinado conhecimento, ao passo que memorizar é reter a forma signi ignic ca ava va de um co cont nteú eúdo do in inte teliligí gíve vel, l, ou se seja ja,, re rete terr a su suaa compreens comp reensão. ão. A memor memorizaç ização ão poss possibili ibilita ta o refra refraseame seamento nto de algo conhecido e não sua simples repeção (...). Ou Para Bastos & Keller apud Fazenda (2001, p.31) Decorar é reter a forma material e não o conteúdo inteligível de determinado conhecimento, ao passo que memorizar é reter a forma signi ignic ca ava va de um co cont nteú eúdo do in inte teliligí gíve vel, l, ou se seja ja,, re rete terr a su suaa compreens comp reensão. ão. A memor memorizaç ização ão poss possibili ibilita ta o refra refraseame seamento nto de algo conhecido e não sua simples repeção (...). Ou Decorar é reter a forma material e não o conteúdo inteligível de determinado conhecimento, ao passo que memorizar é reter a forma signi ignic ca ava va de um co cont nteú eúdo do in inte teliligí gíve vel, l, ou se seja ja,, re rete terr a su suaa compreens comp reensão. ão. A memor memorizaçã ização o poss possibili ibilita ta o refra refraseame seamento nto de algo conhecido conh ecido e não sua simpl simples es repeção (... (...)) (BASTOS & KELLE KELLER R apud FAZENDA, 2001, p.31). c)
Exe xem mpl plo od daa ccit itaaçã ção od dee u uma ma ci cittação ção eem mp paará ráfr fraase
Bastos & Keller (apud (apud Fazenda, 2001) referem que a memorização ajuda a reter por mais tempo um determinado conhecimento que o acto de decorar. Ou Bastos & Keller apud Fazenda (2001) referem que a memorização ajuda a reter por mais tempo um determinado conhecimento que o acto de decorar. Ou
A me memo mori riza zaçã ção o ajud ajudaa a re rete terr po porr ma mais is temp tempo o um dete determ rmin inad ado o conhecimento que o acto de decorar (BASTOS & KELLER apud FAZENDA, 2001). Em suma, as citações fazem parte da vida acadêmica e são muito ulizadas nos trabalhos de pesquisa.
2.
As R Reeerências B Biibliográfcas
É importante sublinhar que as citações feitas ao longo do texto devem ser indicadas no m do trabalho na bibliograa nal ou referências bibliográcas. De igual modo, Sergio Artur (Idem), explica de forma didácca esta temátrica, como se segue: A referência bibliográca é composta de seguintes dados: autor, tulo do livro, livro, ediçã edição, o, loc local al de pub public licaçã ação, o, edi editor toraa e dat data. a. Est Estes es são os elementos essenciais para a caracterização de uma obra.
A - Exemplos de apresentação de reerências bibliográfcas: I – Obras publicadas por pessoais sicas. 1) Caso de um(a) um(a) autor autor(a) (a) TEIXEIRA, Eliza TEIXEIRA, Elizabeth. beth. As As Três metodologias: académica, da ciência e da pesquisa.. 5 ed. Belém: UNAMA, 2001. pesquisa Importante observar: - O apelido do autor que inicia a referênc referência ia e é escrito em letras maiúsculas;; maiúsculas - O tulo da obra que apar aparece ece destac destacado ado (em itálic itálico, o, sublinh sublinhado ado ou em negrito/bordado) e cabe ao estudante a escolha de uma das formas para usar em todo o trabalho; - A edição só é indicad indicadaa a parr da 2ª; - Se o local da publicação nã não o aparecer na obra usa-se a abrev abreviatura iatura s.l. (sem local). - Se a data da publicação não ap aparecer arecer na obra usa a s.d. (sem data).
2) Caso de de vários aautore utoress a) Quando a obra é escrita por até três au autores, tores, todos eles constarão da referência, conforme a ordem que aparece na capa do livro e os nomes serão separados por ponto e vírgula. Ex.: RAPPAPORT, Clara Regina; FIORI, Wagner Rocha e DAVIS, Cláudia. Psicologia do Desenvolviment Desenvolvimento. o. v.4 v.4.. São Paulo: EPU, 1981. b) Quando a obra é escrita por mais de três autores, const constará ará apenas o primeiro e acrescenta-se a expressão «et al.» como forma de mencionar os demais. Ex.: BLOOM, Benjamin S. et al. Taxionomia de objevos educacionais: domínio cognivo. cognivo. Porto Alegre: Globo, 1973. c) Quando Quando a obr obraa é col colec ecva, va, com vár vários ios aut autore oress e organ organiza izado do ou coordenado por um deles, constará na referência apenas o nome do organizador ou coordenador e acrescenta-se entre parêntesis (org.) Ex.: SILVA, Marco (org.). Educação Online: teorias, prácas, legislação, formação corporava. corporava. São Paulo: Loyola, 2003. II – Obras publicadas por endades colecvas
1) No caso de serem serem endades colecva colecvas, s, como as associações, sociações, inst instutos utos e semelhantes, o nome delas aparece no lugar do nome do autor. Ex.: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normalização da documentação no Brasil.
2) No caso de endades ligada ligadass a órgãos públicos, const constam am nesta ordem os seguintes elementos: país, órgãos, reparção. Ex.: Ex.: MOÇ MOÇAMB AMBIQU IQUE, E, Ass Assemb embléi léiaa da Rep Repúbl ública ica.. Sistema Nacional de Educação Educ ação (SNE). Reajuste e adequa as disposições condas na lei nº 4/83. Lei nº 6/92. INM, BR nº 19, I Série, 104, 1992. III – Referência de argos de revistas
a) Argos assi assinados nados obedece obedecem m à segui seguinte nte sequência sequência:: auto autor, r, tul tulo o do argo argo,, tu tulo lo da rev revist istaa com des destaq taque ue grá gráco co (it (itáli álico, co, neg negrit rito o ou sublinhado), local da publicação, volume ou tomo, páginas inclusivas, data, segundo a pontuação do exemplo abaixo:
BRAÇO, António Domingos e MORAES, Célia Ribeiro de. Uma reexão sobree as refor sobr reformas mas de ensino no Brasil. Trilhas. Revista do Centro de Ciências Humanas e Educação, Educação, Belém, v. 4, n. 2, p.79-84, dez. 2003. IV – – Referência de argos de jornais
Citam-se autor, tulo do oerno, tulo doção jornal, data comple com pleta ta,,aonúm número ero oou tu tulo lo argo, do cad cadern o, sec secçã o ou cidade, sup suplem lement ento, o, indicação da página e eventualmente a coluna. a) Argo assinado: assinado: MUIANGA MUIANGA,, Francisco. 65% dos funcionários com nível elementar. Diário de Moçambique, 18 mar. 2009, p.5 b) Argo não assinado: assinado: RISO n não ão cura doença doença,, mas for fortalece talece o organismo. Diário de Moçambique, Moçambique, p.10, 18 mar. 2009. V – – Referências de casos especiais
1. Enciclopédias, public publicações ações de congressos e outras obras similares: similares: a referência é o próprio tulo, em letras maiúsculas: DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO ILUSTRADO – LAROUSSE. 2. Teses não publicada publicadas: s: obedece-se a mesma referência do livro e indica- se a natureza, instuição, entre parênteses: BRAÇO, António Domingos Braço. Educação pelos Ritos de Iniciação: a contri con tribui buição ção da tra tradiç dição ão cul cultur tural al mama-sen sena a ao cur curríc rículo ulo forma forma das escolas esco las em Moça Moçambiqu mbiquee. 200 2008. 8. 151 p. Dis Disser serta tação ção (Mestrad (Mestrado o em Educação) PUCSP. São Paulo. 2008. 3. Escr Escritos itos mimeográ mimeográcos: cos: ROXO, Roberto M. História da losoa: losoa: pré-socrácos e Sócrates. São Paulo: Faculdades Associadas do Ipiranga, s.d. 53p. (Mimeo). VI – Referência bibliográca de documentos registrados em fontes electrónicas
1. Internet: indicar o n nome ome do autor do docum documento ento (quando existe), o tulo do documento, a página da Internet e a data do acesso: MOURA, Gevilacio A. C. De (1996). Citações e referências a documentos eletrônicos.
Disponível
em:
hp://www.elogica.com.br/user/gmoura/refere/html.. Acesso em: 15 hp://www.elogica.com.br/user/gmoura/refere/html dez. 2000. 2. Docum Documentos entos em C CD-ROM D-ROM a) Referência de todo o material d do o CD-ROM: Segredo Mágico.
Juceila. n. 11456 Sons d’África, s/l, 2004. 1 CD -
ROM. IV Simpósio Trabalho e Educação: Gramsci, políca e educação.
Belo Horizonte: FAE/UFMG, 2007. 1 CD-ROM. b) Referência de uma pa parte, rte, uma música música,, por exemplo: Casa Bamba. Marnho da Vila. Coração de Malandro. Faixa 6, n. 10.046 RCA, s/l, 1989. 1 CD-ROM. c) Referência Referência de mat material erial gra gravado vado em vídeo: Dança com Lobos. Lobos. Dir. Videolar. s/l, s/d.
Exercícios de auto – avaliação 1. Fazenda (2001, p.48) afirma que “a vida académica deve favorecer tanto a construção como a socialização dos conhecimentos”. O exemplo acima referese
a uma: a. Citação literal ou curta;
Citação de uma citação c. Citação em paráfrase d. Todas as alíneas sao correctas b.
2. Citação em pararase signifca: a.
Quanto as ideias do(s) autor (es) de uma obra não são misturadas com as de que escreve o texto.
b. Quanto as ideias do(s) autor(es) de uma obra são misturadas
com as de que escreve o texto. c.
Quanto o(s) autor(es) de uma obra são misturadas com as de que escreve o texto.
d.
Quanto a ideia doautorde uma obra é misturada com a de que escreve o texto.
3. Reerências bibliográfcas de documentos registrados em ontes
electrónicas não podem ser as encontradas na: a. Internet; b. CD-ROM
c. Em video; d. Em d docume ocumentos ntos sicos
1. Apont Apontee as dif diferenç erenças as e sem semelhan elhanças ças ent entre re as ci citaçõ tações es Lit Literais erais e
Exercícios
2. Indiq Indique ue os elemen elementos tos funda fundamenta mentais is de uma ccitaç itação. ão. 3. Jus Jusque que a difer diferença ença de uma uma cit citação ação em pa paráfr ráfrase ase Citação de uma citação 4. Fale da re relaçã lação o de u uma ma ccitaç itação ão e de um umaa refe referênci rência. a.
UNIDADE Temáca 3.3. Os Elementos de Pesquisa
Introdução
Esta unidade pretende dotar os estudantes no concernente aos elementos fundamentais de um projecto de pesquisa. Ao completar esta unidade, você será capaz de:
Idencar os elementos de pesquisa
Caracterizar os diferentes elementos de pesquisa
Aplicar esses elementos em trabalhos de pesquisa
Objectvos
1. As ases d dee um proje projecto cto de pes pesquisa quisa Segundo Sergio Artur (2011), Temos que ter consciência que o ex exer ercí cíci cio o da pe pesq squi uisa sa come começa ça de desd sdee a pr prep epar araç ação ão dest destaa até até a produção do relatório nal. Nesse processo podemos idencar as seguintes etapas: 1. Pre Prepar paraçã ação o e deli delimit mitaçã ação o do pro proble blema; ma; 2. Cons Construçã trução o do plan plano o ou proje projecto cto de pe pesquis squisa; a; 3. Exec Execução ução do p plano lano (col (colecta ecta e an análise álise de da dados) dos) 4. Con(monograas, strução e aprde eseConclusão ntação dode Curso rela – tórTCC, io Trabalhos dissertações, teses). Nestaa un Nest unid idad adee se será rá da dado do de dest staq aque ue es espe peci cial al a pr prim imei eira ra etap etapaa da pesquisa: a preparação e a delimitação do problema de pesquisa. As outras etapas serão estudadas em unidades especícas, na disciplina de Metodologia Cienca, neste e nos próximos módulos.
1ª etapa: a preparação e delimitação do problema Muitos autores consideram que a pesquisa começa com a idencação do tema a ser pesquisado e por isso mesmo, induzem aos estudantes univer universit sitári ários os (pr (princ incipa ipalme lmente nte qua quanto nto est estes es cha chaga gam m no 4º ano ano)) a buscarem temas que, às vezes, nada têm a ver com as suas inquietações codianas. Por isso, Teixeira Teixeira (2000:107) propõ propõee que o primeiro passo a ser dado na inve inves sga gaçã ção o é a iden idenfc fcaç ação ão do pr prob oble lema ma da pe pesq squi uisa sa e a elaboração elab oração das ques questões tões norteado norteadoras, ras, “o problem problema a a ser estudado deverá ser o marco de referência para todas as decisões. Isso signica dizer que a escolha do tema a ser pesquisado, depende da idencação do problema de pesquisa. Como então, idencar e escolher um problema de pesquisa?
Magibire (2007) arma a denição de um problema de pesquisa é comentada através de diferentes enfoques. Gil (1999, p. 49) concebe um problema como uma questão não resolvida e que é objeto de discussão em qualquer domínio do conhecimento. Santaella (1999, p. 114) acrescenta que não há problema sem uma indagação central, umaa di um dic cul ulda dade de qu quee se qu quer er re reso solv lver er,, po port rtan anto to o pr prob oble lema ma de pesquisa é uma interrogação que implica em uma diculdade não só nos termos teóricos ou prácos, mas também é capaz de sugerir uma discussão que pode, em alguns casos, passar por um processo de mensuração, para terminar em uma solução viável por meio de um estudo sistemazado. Vergara (1997, p. 21) enfaza que uma questão não resolvida pode estar referida a alguma lacuna epistemológica ou metodológica percebida, a alguma necessidade de pôr à prova uma suposição, à interesses prácos, à vontade de compreender e explicar uma situação do codiano, ou outras situações. Máar Neto (2002, p. 143) acrescenta que um problema implica uma ou mais dúvidas ou diculdades em relação ao tema que se propõe, e, portanto, formulálo envolve perguntas que o trabalho procura responder. Portanto, não se pode propor um problema de pesquisa onde não há dúvida, um querer saber mais ou uma inquietação. Teixeira (2000) citado por Sérgio Artur sugere que para a denição de um problema, seja levada em conta a experiência do pesquisador: o que ele tem lido? Em quê trabalha? O que lhe preocupa nas suas experiências prossionais? Assim pode-se denir como requisitos para a escolha do problema: (a) conhecimento suciente sobre o problema e interesse pelo mesmo; (b) a experiência prossional e, (c) as leitura feitas pelo pesquisador. No campo de educação os problemas educacionais podem emergir dos processos de ensino-aprendizagem, da avaliação, gestão, da éca, das metodologias, etc. Um problema de pesquisa na educação é algo que está acontecer em algum lugar (o locus), envolve um aspecto do contexto educacional (o conceito) e nesta situação estão envolvidos pessoas (actores sociais). Uma situação problema apresentada na forma descriva e terminar com uma pergunta, denominada questão de pesquisa, ou norteadora. Todo o problema de pesquisa deve ser associado a um tema de invesgação, que é normalmente uma área de invesgação cienca. É importante referenciar que a idencação de um problema de
pesquisa é um “exercício mental” que culmina com a sua sistematização
– delimitação. Vejamos abaixo o que é importante para a denição do problema de pesquisa: Breve des descri crição ção das das ca carac racter terís ísca cass sóc sócioio-eco económ nómica icass e Primeiro: Breve Primeiro: culturais; ideia do estado de saúde do sistema de saúde no local a pesquisar (país, distrito, localidade, bairro, etc.); se possível pode-se apresentar dados estascos; Umaa de desc scri riçã ção o conc concis isaa da na natu ture reza za do pr prob oble lema ma – a Segundo: Um Segundo: descrepância entre o que é e o que deve ser – e o tamanho, distribuição e severidade (que está afectado, onde, desde quando e quais são as consequências para os afectados e para os serviços). Terceiro: A co Terceiro: colo loca caçã ção o de um umaa pe perg rgun unta ta de pe pesq squi uisa sa,, ta tamb mbém ém denominada de questão norteadora, questão principal ou pergunta de base. Lembre-se que em pesquisas de graduação recomenda-se que seja apenas uma a questão que vai nortear a pesquisa. Exemplo da delimitação de um problema de pesquisa: Tem-se observado que nas escolas de ensino básico de Marromeu um alto índice de desistência de raparigas. raparigas . Por exemplo, ano lecvo de 2010, 18% das meninas matriculadas de 1ª a 5ª classe abandoram a escola. Normalmente, pais e encarregados de educação encarram a situação como sendo normal e não se quesonam sobre o impacto que isso pode ter na vida daquelas crianças. Perante esta situação coloca-se a seguinte questão (norteadora): - Qual é o signicado social construído em torno da presença o ou u ausência na rapariga na escola no distrito de Marromeu? Veja que nest nestee exemp exemplo lo estã estão o prese presentes: ntes: situa situação ção problema – o alto índice de desistâncias da de raparigas, raparigas , que está relacionada com o tema – género e educação. educação . E ainda, um locus – distrito de Marromeu e, os actores sociais – as raparigas. raparigas. Lembre-se que um problema de pesquisa não é uma pergunta, mas sim si m a de desc scri riçã ção o de um umaa si situ tuaç ação ão qu quee in inqu quiet ieta, a, qu quee culm culmin inaa na elaboração de uma questão, que vai nortear a pesquisa. Em suma, os problemas devem ser sempre reais, o perigo de escolher temas antes da idencação do problema é de que o estudante/pesquisador acaba inventando problemas onde não existem, o que torna dícil a realização da pesquisa.
A revisão bibliográfca Porém, a delimitação precisa do problema somente acontece quanto o pesquisador possuir conhecimento sobre o tema relacionado com o problema. Neste caso, é pernente a revisão bibliográca, cujo objecvo é de
“aumentar o acervo de informações e de conhecimentos do
invesgador com as contribuições teóricas já produzidas pela ciência, para que, sustentando-se em alicerces de conhecimentos mais sólidos, possa tratar o seu objecto de investigação mais seguro” (KÖCHE: 1997:131). Pela revisão bibliográca é possível compreender, à luz das teorias os diferentes aspectos presentes no problema a ser invesgados. A revisão bibliográca é feita a parr de fontes primárias e secundárias é import important antee par paraa a mon montag tagem em do pla plano no de pes pesqui quisa sa (proje (projecto cto), ), principalmente para a componenete do referencial teórica.
2. Defniç Defnição ão dos objec objecvos vos de pesqu pesquisa isa Um do doss as aspe pect ctos os im impo port rtan ante te em um umaa in inve ves sga gaçã ção o ci cien en ca ca é a denição de seus objecvos, ou seja, Por que se pretende invesgar? O que se espera obter? Os objevos de uma pesquisa resumem o que se deverá alcançar com o estudo. Podemos disnguir numa pesquisa o objecvo geral e os objecvos especícos. O objecvo geral é o que orienta naquilo que se pretende alcançar em níveis nív eis gerais gerais.. Normalmente, o objecvo geral é denido a parr da pergunta ou questão norteadora. Exemplo – A parr do problema delimitado na unidade anterior, relavo à desistência das mulheres na escola, foi formulada a seguinte questão norteadora: Qual é o signicado social construído em torno da presença ou ausência da rapariga na escola no distrito de Marromeu? Neste caso, o objecvo geral seria: Analisar o signicado social construído em ttorno orno da presença ou ausência da rapariga na escolha no distrito de Marromeu. Veja que nesse exemplo, apenas substuiu-se a conjunção “qual” com o
verbo no infinitivo “analisar”.
Os obj objec ecvos vos esp especí ecífcos fcos de uma pesquisa abordam os diferentes componentes do problema, os factores chaves que se assumam e que possam causá-lo. As principais caracteríscas de objecvos especícos são: i)
Quancação do do p prroblema (necessário io)); iiii)
Cobertura os diferentes aspectos do problema; iii) Realíscos, que tenham em conta as condições locais; iv) Ulização de verbos de acção, que possam ser avaliados e medidos. Um exemplo de objecvos específcos relacionado com o objecvo geral dado acima: i)
Id Iden en ca carr os índ índic ices es de de desi sist stên ênci cias as es esco cola larr das rrap apar arig igas as no distrito de Marromeu, por idade e classe;
ii) ii)
Ve Veri ric car ar p pos ossí sívei veiss va vari riaç açõe õess nos d dis iscu curs rsos os so soci ciai aiss e cul cultu tura rais is que juscam a presenças e/ou ausências das raparigas nas escolas no distrito de Marromeu;
iii) iii)
Ide Iden nca carr fa fator tores es sóc sócioio-eco econom nomico icoss e cultu cultura rais is que que inu inuem em n naa presença e/ou ausência das raparigas na escola, no distrito de Marromeu.
Podemos notar que os objecvos especícos são denidos a parr de verbos de acção e que sejam mensuráveis, ou seja, é possível avaliar no nal da pesquisa se a acção foi ou não realizada. 9.
- FFo ormulação d daas h hiipóteses
Cooper e Schindler (2003) comentam que a hipótese é uma declaração sobre conceitos que podem ser julgados como verdadeiros ou falsos caso se reram a fenômenos observáveis. Pa Para ra Ma Marc rcon onii e La Laka kato toss (2 (200 007) 7),, a hi hipó póte tese se de deve ve ai aind ndaa pr prop opor or explicações para certos fatos e, ao mesmo tempo, orientar a busca de outras informações. Verga Ver gara ra (19 (1997) 97),, rec reconh onhece ecendo ndo que uma pes pesqui quisa sa qua qualit lita ava va não requer, necessariamente, e nem suposição, que, na práca, alguma intuição se hipótese tenha a respeito da respostaadmite ao problema.
Huot (2002, p.53) dene que a «hipótese de invesgação é a resposta tempor tem porári ária, a, pro provis visóri ória, a, que o inv inves esgad gador or pro propõe põe per perant antee uma interrogação formulada a parr de um problema de invesgação». Para Vaz Freixo (2011, p.164 - 165), «as hipóteses constuem um elemento úl para juscar o estudo e garanr- lhe uma orientação. (…) As hipóteses devem ser formuladas no presente, sob forma de declaração e descrevem a relação entre uma ou mais variáveis». Para Sérgio Artur (2011), numa pesquisa a hipótese é construída pela necess nec essida idade de de des desenv envolv olver er uma exp explic licaçã ação o par paraa o pro proble blema. ma. Uma hipótese é a previsão duma relação entre um ou mais factores e o problema em estudo, que pode ser testada. Por exemplo, do problema acima, pode-se ser construída da seguinte forma: A presença da rapariga na escola (1), resulta de um processo de intervenção educava da escola que envolve a família (2). (2) . ou Se incrementarmos a o processo de intervenção educava da escola com o envo envolvime lvimento nto dos pais (2) entã então o a presença da rapar rapariga iga será maiss efe mai efec cva va (1). Podemos, no exemplo acima que há uma relação entre causa (2) e efeito
(1) , conect conectados ados pe pelas las exp express ressões ões “res “resulta” ulta” e “se.. “se.... então”. Podemos ulizar outras expressões para a construção das hipóteses: a) É d dire irecta ctamen mente te p prop roporc orcion ional; al; b) Est Estáá inv invers ersame amente nte rrela elacio cionad nado; o; c) Produz; d) Se Se.. .... EEnt ntão ão.. .... e) Resulta; f) Há rrel elaç ação ão ssig igni nic ca ava va en entr tre; e; g) Etc. Para a construção de hipóteses mais sólidas, é importante que o pesquisador tenha uma boa base teórica e um conhecimento profundo do tema a ser abordado.
10.
Variáveis d dee eesstudo
Segundo Vaz Freixo (p. 174), «uma variável pode ser denida como qualquer caracterísca da realidade que pode tomar dois ou mais va valo lores res mu mutu tuam amen ente te ex excl clus usiv ivos os.. Re Refe fere re-s -see ai aind ndaa «a qu qual alqu quer er ca cara ract cter erís ísc caa qu quee nu numa ma ex expe peri riênc ência ia é ma mani nipu pula lada da,, medi medida da ou controlada». Para o mesmo autor, uma variável pode ser classicada de diferente maneiras, conforme o po de ulização que dela se faz numa nu ma in inve ves sga gaçã ção. o. Algu Alguma mass po pode dem m se serr ma mani nipu pula lada das, s, outr outras as controladas. O autor enfaza a necessidade de denição e operacionalização de variáveis armando que «assim, uma variável é necessária depois de formular uma hipótese; o invesgador deve idencar e denir o estatuto das variáveis, tanto na hipótese como em qualquer outro ponto
da
invesgação».
O
mesmo
autor
considera
que
«oper «o perac acio iona naliliza zarr as va vari riáv ávei eiss si sign gni ica ca form formul ulaa-la lass numa numa form formaa observável e mensurável, convertendo-as em factores disponíveis para serem manipulados, controlados e examinados». (Idem) Segundo Sérgio Artur (2011), em alguma pesquisa há necessidade da denição deni ção das variá variáveis. veis. Uma variável “é uma caracterísca de um
indivíduo, objecto ou fenómeno, que pode tomar diferentes valores” (VARKEVISSER, 1988:92). Por exemplo: exemplo: idade, peso, distância (casa, hospital), salário, etc. As variáveis, em primeiro nível, podem ser classicadas em: a) Va Vari riááveis veis nu numé méri rica cass – que são caracteríscas de indivíduos, objectos ou fenômenos que são expressas em números. Por exemplo: peso, salário, idade, altura, nota, etc. b) Va Vari riáv ávei eiss ca cate tegó góri rica cass – que são caracteríscas de indivíduos, objectos ou fenómenos que são expressas em categorias. Por exemplo: cor, resultado da doença, po de comida, localização da escola, resultado nal, etc. Em, outro nível, podem ser classicadas em: i. Variável dependente – que é usada para descrever ou medir o
problema a estudar.
ii.
Variável independente – que é ulizada para descrever ou medir os factores assumidos como causas ou que pelos menos inuenciam o problema.
Por exemplo, se um pesquisador invesga sobre a malnutrição entre crianças: Ser malnutrido – é variável dependente de estudo; Hábitos alimentares, educação da mãe, etc – são variáveis independentes. Há aquelas que são consideradas variáveis v ariáveis de base – que são as que estão presentes em todos os estudos, independentemente da sua natureza. natu reza. Por exemp exemplo: lo: idade idade,, sexo, estado civi civil,l, relig religião, ião, situação situação socioeconómica. Numa invesgação cienca a denição das variáveis de estudo ajuda na elaboração dos instrumentos de coleta de dados, pois as variávies oferecem os indicadores de análise.
5. Os instrumentos e técnicas de colecta de d dados ados Sérgio Artur (2011) sistemaza as principais técnicas e instrumentos de recolha de dados nas pesquisas ciencas, a saber: a entrevista, a observação e o quesonário. Um aspecto importante a considerar é que a escolha de cada um dos instrumentos ou técnicas depende o po e da nalidade da invesgação a ser realizada, das abordagens, das fontes de informações, entre outros factores. Seguidamente, vamos detalhar cada um dos instrumentos e técnicas vom forma de explictá-los para uma melhor compreensão. A. A obse observa rvação ção É um método de colecta de dados que se apropria da capacidade selecva da mente humana. Lüdke e André (1986:25) consideram que para que se to rne “um instrumento válido e dedigno de invesgação cienco, a observação
precisa ser antes de tudo controlada e sistemática”. A pla plani nica cação ção cui cuidad dadosa osa e rig rigoro orosa sa da obs observ ervaç ação ão é imp import ortant ante, e, sabendo-se que normalmente, as pessoas vêem sob os olhos da sua formação e das sua história de vida.
Assim, planificar a observação significa “determinar com atencendência, ‘o quê’ e ‘como’ observar” (ibidem ibidem). ). Isso acontece com delimitação do objecto de estudo, do problema e do foco da invesgação.
Cabe, também, nesse sendo, o observador denir o grau de sua parcipação na observação designadamente: observação parcipante (no qual o observador ca face a face com o pesquisado e tem possibilidades de modicar as situações) ou não parcipante. A planicação da obsrvação não envolve apenas a denição do objecto e do foco foco da ob obse serv rvaç ação ão,, ma mass tamb também ém,, o pr prep epar aro o mate materi rial al,, s sic ico, o, intelectual e psciológico do observador/pesquisador observador/pesquisador.. A observação é um dos instrumentos da pesquisa qualitava e ela
permite que o pesquisador chegue mais perto da “‘perspectiva dos sujeitos’ [e] acompanhar as experiências diárias dos sujeitos, pode aprender a sua visão de mundo, isto é, o signicado que eles atribuem à realidade que os cerca e às próprias ações” (LÜDKE & ANDRE: 1986:26). Para Lüdke e André (1986) os principais conteúdos da observação são: 1. Descrição dos sujeitos – aspectos sicos, formas de vesr, falar, sentar, escrever, etc.; 2. Recon Reconstr struçã ução o dos suj sujeit eitos os – suas mani manifesta festações ções nos gest gestos, os, depo de poim imen enttos qu quee de deve vem m ser re regi gisstado tados, s, ana nali lisa sado doss e interpretados; 3. Descriação de locais – ambientes sicos, localizações, forma de orga organi niza zaçã ção o do doss es espa paço ços, s, todo todoss os el elem emen ento toss dev devem em se serr registados; 4. De Desscr criç içãão de ev even enttos es esp pec ecia iais is – ocorr ocorrência ênciass e resp respecvo ecvoss sujeitos envolvidos; 5. Descrição de acvidades – o registo do que foi realizado pelos observ obs ervado adoss e o com compor porta tamen mento to dos mes mesmos mos ao rea realiz lizar ar as acvidades; 6. Comp Compor orta tame ment nto o do ob obse serv rvad ador or – o re regi gist sto o de a atu tude des, s, senmentos, acções e conversas durante a oservação. Um elemento que carece de uma atenção especial é o registo das observações. Hoje em dia, muitos meios tecnológicos permitem um maior registo, como por exemplo, o registo através de lmagens, gravaç gra vações ões de audito audito,, fot fotogr ograa aass entre entre tan tantos tos out outros ros,, mas há que destacar a importância da bloco ou caderno de anotações que deve acompanhar todo um bom observador. B. A eentr ntrevi evista sta A essência da entrevista é a palavra e a interacção, pois ela tem como principal alvo as comunicações verbais e não verbais. Ela é uma das principais técnicas nas pesquisas em ciências humanas e sociais.
Para Lüdke e André (1986) a entrevista deve ser permeadas por um clima de esmulação e de aceitação mútua, entre o pesquisador e o pesquisado, que facilita a uência das informações, podendo-se ser captadas de forma imediata assuntos pessoais e de natureza ínma ou temas complexos. Antes o pesquisador ir a uma determinada entrevista necessita elaborar o roteiro de perguntas, que podem orientar a sua invesgação. Estes roteiros permitem que as entrevistas sejam classicadas em: a) Ent Entrev revist istaa não est estutu uturad radaa ou não pa padro droniz nizada ada – neste caso o instrumento é mais exível. Apesar de envolver um roteiro prévio, as questões podem ser ampliadas a medida em que o entrevistado fala, ou deixar que ele fale em perguntas aberta e amplas. Essas entrevistas são mais longas, no entanto, o entrevistado pode revelar informações importantes, sem necessidade de ser quesonado. b) Entr Entrevist evistaa
estru estrutura turada da ou padr padroniza onizada da – “quanto o pesquisa pesq uisador dor tem que seguir muito de perto um roteiro de perguntas feitas a todos os entrevistados de maneira idêntica (ide dem, m, p.34 p.34). ). Isso Isso pe perm rmit itee um umaa e na na mes mesma ma orde ordem” m” (i comparação dos dados e melhor tratamento estasco, pois os resultados são uniformes.
Em ambos casos é importante que o pesquisador: ulize uma linguagem adequada, respeite o tempo e horários marcados para a realização da entrevista, as informações colhidas, que não podem ser distorcidas, a cultura e os valores do entrevistado. Nunca pode o invesgador forçar o entrevistado à uma resposta e deve ter sempre em mão um roteiro. O pesquisador deve decidir, também, sobre a forma para registar a entrevista – gravação, anotações em blocos ou ambos – todavia, toda a entrevista só pode ser gravada com a autorização expressa do entrevistado. Sugestões Sugest ões de plane planeament amento o Quem deve ser entrevistado Procuree sel Procur seleci eciona onarr pes pessoa soass que que rea realme lmente nte têm o con conhec hecime imento nto ne nece cess ssár ário io pa para ra sa sas sfa faze zerr su suas as ne nece cess ssid idad ades es,, ou se seja ja,, qu qual al é a população-alvo ou a amostra da pesquisa Magibi Mag ibire re (20 (2007) 07),, rec recorr orrend endo-s o-see a out outros ros aut autore oress ana analis lisee este este doi doiss
conceitos. Dene-se população-alvo (ou universo) como a coleção de
elemen ele mentos tos ou obj objeto etoss que pos possue suem m a inf inform ormaç ação ão pro procur curada ada pel pelo o pesquisador e sobre os quais devem ser feitas inferências (MALHOTRA, 2001, p. 302; COOPER; SCHINDLER, SCHINDLER, 2003, p. 150). A aamostra mostra é uma parte
do
universo
escolhida
segundo
algum
critério
de
representavidade (VERGARA, 2004, p. 50). Segundo esta autora, a amostra pode ser probabilísca ou não-probabilísca. A amostra probabilísca é baseada em procedimentos estascos. Nela, cada elemento da população tem uma chance xa de ser incluído na amostra, baseando-se no conceito de seleção aleatória. A amostra não-p não-prob robabi abilís lísca ca não ul uliza iza sel seleçã eção o ale aleató atória ria.. Ela é arb arbitr itrári ária, a, subjeva e, portanto, cona no julgamento pessoal do pesquisador (MALHOTRA, 2001; COOPER; SCHINDLER, 2003). Sellz et al. (1967, p. 584), comentam que se podem escolher cuidadosamente casos que devem ser incluídos na amostra e, deste modo, desenvolver amostras que são sasfatórias de acordo com as necessidades da pesquisa. Bauer e Gaskell (2003, p. 41) consideram que uma amostra representa a população se a distribuição de algum critério é idênca tanto na população como na amostra.
Figura: Denição da amostra (hps://pt.surveymonkey.com (hps://pt.surveymonkey.com))
Plano da entrevista e questões a serem perguntadas Prepare com antecedência as perguntas a serem feitas ao entrevistado e a ordem em que elas devem acontecer.
Pré-teste Procure realizar uma entrevista com alguém que poderá fazer uma críca de sua postura antes de se encontrar com o entrevistado de sua escolha.
Diante do entrevistado Es Esta tab bel eleç eçaa u uma ma rel elaaçã ção o am amis isto tosa sa e nã não o ttra rave ve um um d deb ebaate de idéias. Nã Não od dem emon onst stre re in inse segu gura ranç nçaa ou ou aadm dmir iraç ação ão ex exce cess ssiv ivaa d dia iant ntee do entrevistado para que isto não venha prejudicar a relação entre entrevistador e entrevistado. De Deix ixee qu quee as q que uest stõe õess su surj rjaam na nattur uraalm lmen entte, eevi vittand ndo o qu quee a en entr trev evis ista ta as assu suma ma um cará caráte terr de um umaa in inqu quis isiç ição ão ou de um inte interr rrog ogat atór ório io po polilici cial al,, ou ai aind ndaa qu quee a ent entre revi vist staa se torn tornee um "quesonário oral". Se Seja ja ob obje jev vo, o, já qu quee ent entre revi vist stas as mu muit ito o llon onga gass p pod odem em se tornar cansavas para o entrevistado. Proc Procur uree en enco cora raja jarr o eent ntre revi vist stad ado o pa para ra as re resp spos osta tas, s, ev evit itan ando do que ele se sinta falando sozinho. Vá an anot otan ando do as in info form rmaç açõe õess d do o eent ntre revi vist stad ado, o, se sem md dei eixa xarr q que ue ele que esperando sua próxima indagação, enquanto você escreve. Ca Caso so us usee u um m ggra rava vado dor, r, nã não od dei eixe xe de pe pedi dirr ssua ua pe perm rmis issã são o par paraa tal. Lembramos que o uso do gravador pode inibir o entrevistado. C. O qu ques esoná onário rio O Quesonário, numa pesquisa, é um instrumento ou programa de colet coletaa de dad dados. os. Se sua confe confecçã cção o é fei feita ta pel pelo o pes pesqui quisad sador, or, seu preenchimento é realizado pelo informante.
Vieira (2009:15) define o questionário como sendo o “instr “in strume umento nto de pesquisa constuído por uma série de questões so sobr bree de dete term rmin inad ado o tema tema”, ”, qu que e no norm rmal alme ment nte e é en entr treg egue ue ao aoss responde resp ondentes ntes para o preenchimento e as respostas transformadas em dados estascos. Por ser um instrumento mais barato é deveras ulizado nas pesquisas em ciências sociais, humanas e de saúde e podem produzir dados de bom nível. A linguagem ulizada no quesonário deve ser simples e direta para quee o res qu respo pond nden ente te comp compre reen enda da com com cl clar arez ezaa o qu quee es está tá se send ndo o
perguntado. Não é recomendado recomendado o uso de gír gírias, ias, a não ser que se se faça
necessário por necessidade de caracteríscas de linguagem do grupo (grupo de surstas, por exemplo). Todo quesonário a ser enviado deve passar por uma etapa de préteste, num universo reduzido, para que se possam corrigir eventuais erros de formulação.
Conteúdo de um quesonário: a) Carta Expli Explicação cação – que deve conter:
– A proposta da pesquisa; – Instruções de preenchimento; – Instruções para devolução; – Incenvo para o preenchimento e; - Agradecimento. b) Itens de Ide Idenfcaç nfcação ão do Respond Respondente ente Para Para qu quee as re resp spos osta tass po poss ssam am ter ter ma maio iorr si sign gni ica caçã ção o é interessante não idencar diretamente o respondente com perguntas do po NOME, ENDEREÇO, TELEFONE etc., a não ser que haja extrema necessidade, como para selecionar alguns quesonários para uma posterior entrevista (trataremos das técnicas de entrevistas posteriormente). Normalmente, num quesonário podem ser feitas perguntas sobr sobree fa fact ctos os,, op opin iniõ iões es,, a atu tude des, s, pr pref efer erên ênci cias as,, gr grau au de sasfação, valores, razões, movos, esperanças, crenças, entre tantas. Exemplos de questões nos quesonários: Sobre factos: quantos professores trabalham na escola? Sobre opinião: você acha que a passagem semi-automáca contribui para a fraca qualidade do ensino e nsino em Moçambique? Sobre atudes: você bateria uma criança indisciplinada na sala de aula para se comportar melhor? Sobre preferências: prefere trabalhar sozinho ou em grupo? Sobre sasfação: em que medida está sasfeito com o rendimento da sua disciplina?
Tipos de aplicação dos quesonários Para Vieira (2009) são três as principais formas de aplicação dos quesonários: 1) Ques Queson onári ários os de aauto utoapl aplica icação ção – nas quais se entre entre o quesonário ao responde e este preenche e o envia depois. O envio pode ser feit feito o por correio correio,, pela intern internet et ou outr outras as formas. Tem algumas desvantagens: as respostas podem de demo mora rarr e mu muit itas as pe pess ssoa oass pode podem m nã não o re resp spon onde derr o ques qu es on onáário rio env envia iado do.. As pr prin inci cip pai aiss va vant ntaage gens ns do queso que sonár nário io de aut autoap oaplic licaçã ação o sã são: o: a pos possib sibili ilidad dadee do respondente responder na hora e espaço que quiser e a não inuência do pesquisador na colecta da informação; 2) Queso Quesonário nárioss apl aplicad icados os em eentrev ntrevistas istas por ttelefo elefone ne – muito usados pelas empresas de markeng, de telefonia móvel e xa e nas pesquisas de marcado. 3) Queso Quesonário nárioss apl aplicad icados os em eentrev ntrevista ista fface ace a face – estes são feitos por meio de entrevista na qual o pesquisador pree preenc nche he o form formul ulár ário io com com pe perg rgun unta tas, s, gera geralm lmen ente te,, estruturadas; Na elaboração dos quesonários há que planicar os objecvos e a es esco colh lhaa do doss resp respon onde dent ntes es e ou outr tros os el elem emen ento toss im impo port rtan ante tess qu quee constam no projecto de pesquisa. A criação dos itens formulário segue as regras abaixo. Itens sobre as questões a serem s erem pesquisadas. Formulário de itens sim-não, certo-errado e verdadeiro-also; Ex.: Trabalha? ( ) Sim ( ) Não Respostas livres, abertas ou curtas; Ex.: Bairro onde mora: Formulário de múlpla escolha; Ex.: Renda Familiar: ( ) Menos de 1 salário mínimo ( ) 1 a 3 salários mínimos ( ) 4 a 6 salários mínimos ( ) 7 a 11 sal salári ários os mín mínimo imoss ( ) Mais de 11 salários mínimos Questões mistas.
Ex.: Quem nancia seus estudos? ( ) Pai ou mãe ( ) Outro parent parentee ( ) Outra pessoa ( ) O próprio aluno Outro:
D. Fic Ficha ha docu documen mental tal A cha documental é um dos meios para a colecta de dados, principalmente nas pesquisas qualitavas. Sobre este assunto pode re reve verr a un unid idaade V des estte mó módu dulo lo,, re rela la va as Pr Práácas cas de documentação.
6 - Elaboração do projecto de pesquisa Um bom pesquisador elabora um projecto de pesquisa apenas depois: de ter ide iden ncad cado o o pro proble blema ma e de denid nido o a que questã stão o nor nortea teador dora, a, associando-o a um tema e de ter aprofundado o conhecimento sobre o problema a pesquisar a parr de uma revisão bibliográca. Ou seja, todos os aspectos vistos nas unidades anteriores fazem, directa ou indire ind irecta ctamen mente, te, par parte te do pro proces cesso so de ela elabor boraçã ação o do pr proje ojecto cto de pesquisa. Para Teixeira (2000), Köche (1997) e Severino (2007) um projecto de pesquisa é um plano escrito onde aparecem explícitos os seguintes itens: 1. Título – que expressa, com maior delidade possível, o conteúdo témaco do estudo. Normalmente, nos projectos de pesquisa o tulo é provisório e pode ser alterado no relatório nal; 2. Tema de estudo – é a apresentação do tema e dos conceitos mais gerais do que vai ser invesgado. 3. Jusfcava – é a explicitação das razões que levam a pesquisar o tema, a movação e a importância ou relevância do estudo, (por que é invesgado?). pode ser destacada a contribuição dos resultados da pesquisa para a sociedade. Na juscava o pesquisador separa referir aos estudo anteriores já realizado sobre opode tema, assinalar suas limitações e destacar a necessidade de novos estudos. Neste
momento é importante mostrar a revisão literária, quem já pesquisou sobre o tema e a que conclusões chegou. 4. Situação Problema – é a descriação da situação que está a ca caus usar ar inte intere ress ssee pe pela la pe pesq squi uisa sa,, como como po porr ex exem empl plo: o: um umaa ausência, uma diculdade, uma contradição (veja o exemplo da unidade anterior); 5. Questão Questão Norteado Norteadora ra – que se refere a principal pergunta que deve ser respondida pela pesquisa. Nos estudos de graduação é aconselhável que o pesquisador iden id en qu quee ap apen enas as um umaa qu ques estã tão, o, para para da darr melh melhor or foco foco à pesquisa; 6. Hipó Hipóte tese sess – é a ex expl plic icit itaç ação ão da dass po poss ssív ívei eiss re resp spos osta tass para para soluccionar o problema, já que todo o trabalho cienco é um raciocínio demonstravo de alguma hipótese. Essas podem ser divididas em: 6.1 – Hipóteses primárias – possíveis respostas mais plausíveis; 6.2 – Hipóstese secundárias – possíveis respostas mais distantes na solução do probemas. 7. Objecvos – os resultados que precisam ser alcançados para a construção de toda uma demonstração que podem ser expressos em dois grupos: 7.1 – Objecvo geral – o que se pretende alcançar com a pesquisa realizada (numa pesquisa cabe apenas um objecvo geral); Objecvos especícos – o que será feito ao longo do 7.2 – estudo para responder as perguntas;
8. Quadro téorico – é a apr pres esen enttaçã ção o dos dos re refe ferrênc ência iais is teóricosmetodológicos, as categorias e os conceitos nas quais o pesquisa irá se fundamentar. É importante caracterizar e denir os aspectos referentes ao tema. 9. Metodologia (fontes, procedimentos e etapas) – é a denição dos seguintes aspectos: 9.1 – Tipo de estudo – caracterísca caracteríscass e razões de escolha 9.2 – Local e contexto da realização da pesquisa 9.3
– Fontes de informação – denição da população e do universo da pesquisa e das amostras para a colecta de dados.
9.4 – Téc Técnic nicas as de colec colecta ta e análi análise se de dados dados – denir se na pesquisa serão usado a entrevista, o quesonário e/ou a observação. Referir-se qual técnica será usada para quais sujeito, as etapas de análise dos dados. 10. 10. Aspectos écos – é re refe fere renc ncia iall como como se será rá ga gara ran ndo do o anonimato e o consenmentos dos informantes; 11. 11. Cronograma pesq squi uisa sado dorr de deve ve di dist stri ribu buir ir no temp tempo o rama – o pe disponível as acvidades previstas pela pesquisa; 12. 12. Orçamento – a dinição dos recursos nanceiros necessários; ne cessários; 13. 13. Reerências bibliográfcas – assinalar de acordo com as normas técnicas aprendidas todas as fontes consultadas; 14. 14. Apêndices – é todo o texto elaborado pelo pesquisador, tal como o guião da entrevista, observação e o quesonário. 15. 15. An todo do docu cume ment nto o não não el elab abor orad ado o pe pelo lo au auto torr da Anex exos os – é todo pesqui pes quisa sade e regulamentos que pos possa sa ilucid iluecidar ar etc. o tra trabal balho, ho, tal como, como, ma mapas pas,, recortes leis, É bom lembrar que este esquema de um projecto de pesquisa pode variar, principalmente na sequência dos seus elementos, conforme as normas de cada instuição de ensino, no entanto, os ele elemen mentos tos presen presentes tes sã são o sem sempre pre com comuns uns em tod todos os os proejctos de invesgação.
Exercícios de auto - avaliação 1.
a. b. c. d. 2.
A 1ª Etapa na ase de elaboração de pesquisa é: Prepar Preparaçã ação o e de delimi limitaç tação ão d do o pro proble blema ma Construção do plano ou projecto de pesquisa Execução do plano Construção e apresentação do relatório
“é a apresentação do tema e dos conceitos mais gerais do que vai ser invesgado ”. A denição acima se refere a: a. Titulo b. Tema Tema de es estu tudo do;; c. Juscava; d. Metodologia de estudo.
Exercícios
3.
Jusque a necessidade da preparação de um projecto de
4.
Discuta o termo “projecto de pesquisa”.
5.
Aponte as fases de elaboração de um projecto de pesquisa.
6.
Indique os elementos de programação de uma pesquisa
7.
Jusque a necessidade da juscava.
8.
Fale da necessidade dos objevos numa pesquisa.
9.
Indique os elementos necessarios para elaboração de uma pesquisa.
TEMA IV: O INVESTIGADOR Introdução da Unidade Temáca IV
Caro estudante, na presente unidade temáca iremos nos debruçar em torn torno o de do dois is (2 (2)) iten itenss fu fund ndam amen enta tais is so sobr bree a in inve ves sga gaçã ção o e pesquisa, como são apresentados a seguir:
UNIDADE Temáca 4.1. A escolha do método de pesquisa UNIDADE Temáca 4.2. A éca na pesquisa Por isso, apelamos ao caro estudante, para que desenvolva uma postura diferente na construção do conhecimento. Seja bem vindo!
UNIDADE Temáca 4.1. A Escolha do Método de Pesquisa
Introdução Nesta unidade temáca, pretendemos que você tenha um domínio sobre os métodos de pesquisa. Ao completar esta unidade, você será capaz de:
Idencar os métodos de pesquisa
Caracterizar os diferentes métodos de trabalho de pesquisa
Objecvos A. Os métodos de pesquisa Se Segu gund ndo o Ca Cara rava valh lho o (2 (2009 009), ), o jogo jogo da ci ciên ênci ciaa só é po poss ssív ível el se o invesgador ver uma ideia muito clara da ordem que espera da realidade observada. Fora desse quadro de ordem, os factos não têm signicação. Os invesgadores procuram os factos que são decisivos pa para ra a con conrm rmaç ação ão ou ne nega gaçã ção o da dass su suas as teor teoria ias. s. As teor teoria iass sã são o enunciadas acerca do comportamento dos objectos de interesse do invesgador. Para o mesmo autor, a capacidade do invesgador não é feita pelos instrumentos que uliza. Com efeito, os laboratórios não fazem o ciensta, as espingardas não fazem o caçador, as canas de pesca não fazem pescadores, as algemas não fazem os detecves, etc. O que torna os indivíduos cienstas, caçadores, pescadores e detecves é o conhecimento que possuem das endades que estudam (animal, peixe, gente) e os métodos que ulizam para pô-los em práca. O autor arma que método refere-se à especicação dos passos que devem ser dados, em certa ordem, para alcançar um determinado m Pa Para ra o au auto tor, r, há dife difere renç nçaa en entr tree mé méto todo do (a ab abor orda dage gem) m) e os procedimentos operacionais (as técnicas) ulizados no desenvolvimento da invesgação. O método é o caminho e os passos para se angir um determinado objecvo. A técnica é a parte material (os instrumentos) que fornece operacionalidade ao método. Assim, o
método caracteriza-se por uma abordagem mais ampla, em nível de abstracção mais elevado dos fenómenos observados; as técnicas ou procedimentos operacionais correspondem a operações com nalidade mais restrita em termos explicavos e geralmente limitados a um domínio parcula. Neste contexto, e no entendimento deste autor, oi invesgador pode valer-se para a sua pesquisa de dois pos de métodos, a saber: (1) Os métodos de abordagem e (2) os métodos de procedimentos. Sergio Artur, sistemaza esse dois grandes grupos de métodos: 1. Métod Método o de Abo Abordage rdagem m a) Dedu Deduv vo o: Parte de teorias e leis mais gerais para a ocorrência de fenômenos parculares. b) In Indu duv vo o: O estudo ou abordagem dos fenômenos caminha para plan planos os ca cada da ve vezz ma mais is ab abra rang ngen ente tes, s, in indo do da dass cons consta tata taçõ ções es ma mais is parculares às leis e teorias mais gerais. c) Hip Hipoté otéco co-de -dedu duvo vo:: que se inicia pela percepção de uma lacuna nos conhecimentos acerca da qual formula hipóteses e, pelo processo deduvo, testa a ocorrência de fenômenos abrangidos pela hipótese. Esse processo pode ser mais bem compreendido a parr do esquema a seguir abaixo apresentado:
Figura 1- Método cienfco hipotéco-deduvo
Conhecimento prévio (referencial teórico) + Imaginação criava
Factos, fenômenos, situações
Observação (percepção signicava)
CONTEXTO DE DESCOBERTA
PROBLEMA (dúvida)
HIPÓTESES
Tesagem das hipóeses (observação descriva ou experimentação) Intersubjecvidade e falseabilidade
Inerpreação e avaliação da esagem das hipóeses
Rejeição das hipóteses
CONTEXTO DE JUSTIFICAÇÃO Não rejeição das hipóteses (corroboração)
Nova eoria
Novo problema
Fonte: Adaptado do Köche (1997:70), citado por Sérgio Artur (2011). Fonte: Köche (1997) mostra, a parr do esquema acima apresentado, que a in inve ves sga gaçã ção o ci cien en ca ca come começa ça a se serr de dese senv nvol olvi vida da a pa par rrr da necessidade de construção e testegem de possíveis soluções para um problema que decorre de um fenómeno, facto, situação ou de algum conhecimento teórico. O que se busca não são soluções elaboradas, mas modelos hipotécos capazes de explicar a realidade.
O método cienco hipotéco-deduvo decorre em dois contextos que se interligam: O primeiro, é o contexto da descoberta, descoberta , no qual à luz dos fenómenos e do conhecimento disponível é idencado o problema (aquela dúvida que não pode ser respondida com o conhecimento disponível) e a parr da competência do invesgador são formuladas as hipóteses, so solu luçõ ções es prov provis isór ória ias. s. É pr prec ecis iso o en enfa faz zar ar qu quee qu quan anto to ma maio iorr é o conh conhec ecim imen ento to prév prévio io (r (ref efer eren enci cial al teór teóric ico) o) do pe pesq squi uisa sado dor, r, su suaa imaginaçã imag inação o cria criava va e capa capacida cidade de de obser observar var a reali realidade dade (factos, situações, fenómenos, etc.) maior será a sua capacidade de idencar problemas e formular hipóteses. O segundo, é o con qual al as hi hipó póte tese sess contex texto to da jusfc jusfcaçã ação o, no qu formuladas são confrontadas e testados com dados empíricos, a parr da experimentação e com objecvid objecvidade. ade. Neste proce processo sso verica-s verica-see a interpret inte rpretação ação e ava avalia liação ção das hipóteses, quanto conrmadas geram novas teorias e posteriomente dão origem a novas dúvidas (problemas) ou que podem ser rejeitadas. Nessa perspecva o método cienco desenvolve-se sobre um co cont ntex exto to cí cícl clic ico, o, no qu qual al novo novoss conh conhec ecim imen ento toss (t (teo eori rias as)) sã são o su susc scep epv vei eiss de qu ques eso ona name ment ntos os,, ou se seja ja,, de gera gerare rem m no novo voss proble pro blemas mas e pos poster teriom ioment ente, e, nov novas as teo teoria rias. s. Iss Isso o por porque que a ciê ciênci nciaa con onttem empo porâ râne neaa é impregnada numa concepção de ser “uma connua ua const construçã rução o e recon reconstru strução, ção, invest inv estiga igação ção constan constante, te, em conn tanto das suas teorias quanto dos seus processos de investigação”
(KÖCHE, 1997:78). Do esquema 1 pode-se deduzir que os elementos do método cienco sã são: o: o prob proble lema ma,, as hi hipó póte tese ses, s, o re refe fere renc ncia iall teór teóric ico, o, test testag agem em,, interpretação e avaliação das hipóteses (que podem ser conrmadas ou rejeitadas) e os resultados (teorias). d) Dia Dialé léco co:: que penetra o mundo dos fenômenos através de sua ação recíproca, da contradição inerente ao fenômeno e da mudança dialéca que ocorre na natureza e na sociedade. 2. Métod Método o de proce procedimen dimento to a) Hist Históri órico co:: Parte do princípio de que as atuais formas de vida e de agir na vida social, as instuições e os costumes têm origem no passado, por isso é importante pesquisar suas raízes para compreender sua natureza e função. b) Mono Monogr gráf áfco co: Para Lakatos e Marconi (1996, p. 151) é “[...] um estudo sobre um tema especíco ou parcular de suciente valor
representavo e que obedece obedece a rigorosa metodo metodologia. logia. Invesga
determinado assunto não só em profundidade, mas em todos os seus
ângulos e aspectos, dependendo dependendo dos fins a que se destina”. c) Co Comp mpar ara avo vo:: Consiste em invesgar coisas ou fatos e explicá-los segundo suas semelhanças e suas diferenças. Geralmente o método comparavo aborda duas séries de natureza análoga tomadas de meios sociais ou de outra área do saber, a m de detectar o que é comum a ambos. Este método é de grande valia e sua aplicação se presta nas diversas áreas das ciências, principalmente nas ciências sociais. Esta ulização deve-se pela possibilidade que o estudo oferece de trabalhar com grandes grupamentos humanos em universos populacionais diferentes e até distanciados pelo espaço geográco. (FACHIN, 2001, p.37). d) Etnogr Etnográfc áfco o: Estu Estudo do e desc descri riçã ção o de um po povo vo,, su suaa lílíng ngua ua,, ra raça ça,, religião, cultura... e) Esta Estas sco co:: Método que implica em números, percentuais, análises estas est asca cas, s, pro probab babili ilidad dades. es. Qua Quase se sem sempre pre ass associ ociado ado à pes pesqui quisa sa quantava. Para Fachin (2001, p. 46), este método se fundamenta nos conjuntos de procedimentos apoiados na teoria da amostragem e, como tal, é indispensável no estudo de certos aspectos da realidade social em que se pretenda medir o grau de correlação entre dois ou mais fenômenos. Para o emprego desse método, necessariamente o pesquisador deve ter conhecimentos das noções básicas de estasca e saber como aplicá- las.
Exercícios
1. Defina o termo “Método”! 2. Discuta o conceito método de pesquisa. 3. Indique os elementos a observar no método de pesquisa. 4. Quais os métodos de pesquisa por si estudados? Estabeleça a
diferença de cada um deles. 5. O que é o Método cienco hipotéco-deduvo
UNIDADE Temáca 4.2 Éca na Pesquisa
Introdução Nesta unidade temáca, pretendemos que você tenha um domínio sobre os métodos de pesquisa. Ao completar esta unidade, você será capaz de:
Idencar os principais factores da éca na pesquisa
Caracterizar os diferentes aspectos da éca na pesquisa
Objecvos
Éca e responsabilidade na pesquisa Segundo Teixeira (2000) as directrizes básicas em pesquisa cienca fora foram m es esta tabe bele leci cida daas as pe pela la pr prim imeir eiraa ve vezz em 19 1947 47,, no Có Códi digo go de Nure Nu remb mber erg, g, no qu qual al c cou ou de den nid ido o qu quee se seri riaa in indi disp spen ensá sáve vell o consenmento do parcipaente de pesquisa clínica. Este código nha com principal nalidade controlar atrocidades comedas pelo regime nazista. Em 1964, foi redigida a declaração de Helsinque pela Organização Médica Mundial que estabelece os princípios orientadores da pesquisa médi mé dica ca e em 1982 1982 as Dire Direct ctri rize zess Inte Intern rnac acio iona nais is para para pe pesq squi uisa sass Biomédicas, que envolvem seres humanos. A preocupação com as questões écas surge quanto a ciência, ou os seuss pes seu pesqui quisad sadore ores, s, ext extrap rapola olam mcom osseres lim limite ites s da dig dignid nidade ade hum humana ana,, principalmente nas experiências humanos.
Um dos grandes princípios na pesquisa é o consenmento esclarecido dos envolvidos, dos parcipantes. Tal deve ser feito com clareza e uma linguagem acessível. Normalmente, em todas as pesquisas no momento de colecta de da dado doss é impo import rtan ante te te terr em mã mãos os um umaa cart cartaa de ap apre rese sent ntaç ação ão (credenci (cr edencial). al). Se os infor informant mantes es for menor menor,, uma auto autorizaç rização ão expre expressa ssa do encarregado ou responsável. É preciso ter em conta que o pesquisador ao lidar com a pessoa humana deve preservar sempre a sua dignidade. Ademais, a ciência não é feita apenas de certezas, mas também de erros, que quanto comedos em humanos podem deixar sequelas graves. Hoje, o debate sobre a éca na pesquisa ange também outros seres animais. Os principais aspectos écos que devem fundamentar a realização das pesquisas ciencas são: 1. A legalidade legalidade:: a observância das normas dos comités de éca da área cienca em referência; 2. O profssionalismo profssionalismo:: manifestado na verdade racional e delidade aos factos e na busca de conhecimentos sólidos; 3. A confdencialidade e privacidade privacidade:: que consiste na não ulização dos dados/resultados em prejuízo das comunidades e pessoas pesquisadas; 4. A boa éé ou confança confança:: manifestada no consenmento livre e esclar esc lareci ecido, do, na liberd liberdade ade de parc parcipa ipação ção da dass pes pessoa soass sem represálias; 5. O respeito pela integridade das pessoas; 6. O retorno dos dados: dados: assumindo-se o compromisso de que os parcipantes sejam informados sobre os resultados da pesquisa; 7. O não plágio: plágio: em nenhum momento o pesquisador deve se apropriar do trabalho intelectual de outrem com sendo seu.
Importancia da Éca na Cesquisa Cienfca
“Ciência sem consciência – a importância da éca na pesquisa cienca”.
O analista do Kings College Fellipe Gracio em seu artigo “Scientists can’t claim to be neutral about their discoveries”publicado no
“The
Conversation” nos brinda com uma reflexão de visceral importância sobre a éca aplicada às pesquisas. Nesse argo ele quesona o quanto de isenção um ciensta pode alegar, quando por m suas descobertas são mal aplicadas e podem representar um perigo para a humanidade. Essa se Essa sens nsaç ação ão pe pers rseg egue ue a hi hist stór ória ia hu huma mana na,, de desd sdee qu quee in inven vento toss magnícos como o navio, o automóvel e o avião, foram transformados em máquinas de guerra. Ou mes mesmo mo ant antee as brumas brumas rad radioa ioava vass de Hir Hirosh oshima ima e Nag Nagas asaki aki — Oppenheimer — o pai da bomba atômica — num discurso emocionado se autodenominar “a morte, o destruidor de
mundos”.
Figura 1: "bomba_nuclear" Isso apenas para citar alguns poucos exemplos. À medida que a pesquisa cienca afeta o mundo convém carmos de sobreaviso. Isso por que a ciência é feita por pessoas. E todas as pessoas, pess oas, mesmo send sendo o cien cienstas stas,, possu possuem em inter interesses esses,, inten intenções ções e ambi am biçõ ções es.. Pa Para ra ag agra rava varr es esse se qu quad adro ro,, a ci ciên ênci ciaa é n nan anci ciad adaa po porr governos e por empresas — cujas polícas podem nem sempre visar o bem co com mum – ent entend endend endo o ess essaa exp expres ressã são, o, em seu sen sendo do mai maiss amplo como sendo o bem, em sua essência, estendido para toda a humanidade. Fica cada vez mais claro que pesquisa cienca atual, em seus passos
mais decisivos, está condicionada às regras de nanciamento, às
expectavas sobre seus resultados e às forças sociais e de instuições que moldam seus rumos. Ora vejamos:
• •
Ninguém investe sem a expectava de ganhar dinheiro com seu invesmento; Mesmo moralmente condenadas, a ambição e a ganância connuam a ditar as regras do mercado também no século XXI.
Ou não? Na década década de 19 1950 50,, qu quan ando do Jo Jona nass Sa Salk lk — um dos cienstas que parcipou do desenvolvimento da vacina contra a poliomielite — foi quesonado sobre se ele patentearia a vacina. Ele respondeu com outra pergunta:
— Você poderia patentear o sol? Em outras palavras: Pod Po de um ci cien ens sta ta pro rop por ou ac aceeit itar ar a pr priv iva aza zaçã ção o de um conhecimento que benefciaria a todos? Existem duas linhas de pensamento sobre essa questão: O primeiro viés advém de empresas (e de governos) que comercializam ciência e tecnologia e são detentores de muitas patentes. Seu principal argumento pode ser assim resumido: Como o in Como inve ves sme ment nto o em pr prog ogra rama mass de pe pesq squi uisa sa cie ien nc caa é extremamente oneroso, tanto para empresas quanto para nações é natural oferecer garana para os invesdores de que ocorrerá o retorno desses invesmentos. E tais garanas passam invariavelmente pela reserva de mercado e obviamente a privazação das descobertas, protegidas por leis de propriedade intelectual. O argumento contrário à privazação dos resultados aponta que a restrição do uso de muitas descobertas atrapalha o aperfeiçoamento da própria descoberta, além de reprimir a inovação e o desenvolvimento de novos produtos. Além de que, ao negar o benecio a outro ser humano se estaria também pracando uma forma de desumanidade. Por exemplo, A indústria farmacêuca Novars tentou bloquear recentemente a fabricação na Índia de um medicamento genérico aplicado na terapia do câncer.
Joseph Sglitz, prêmio Nobel de Ciências Econômicas, tem uma posição radicalmente contra as leis de propriedade intelectual. Ele enfaza que essa práca visa apenas garanr lucros exorbitantes para as desenvolvedoras, que por congelamento do desenvolvimento cienco, cerca-se de não haver concorrência. Pela lei dos mercados é fácil observar o que se resulta de um mono mo nopó pólilio, o, se seja ja em qu quee ár área ea fo for. r. El Elee dá o ex exem empl plo o da My Myri riad ad Genec Gen ecs, s, uma emp empres resaa que ale alegou gou pro propr prieda iedade de int intele electu ctual al sob sobre re genes humanos. Este é um exemplo extremo, mas suas observações são amplamente aplicáveis . Ele explica que, neste caso:
Genecistas têm argumentado que o registro de patentes sobre os genes realmente realmente tende a imped impedir ir o aperf aperfeiçoa eiçoamento mento de vário várioss test testes es genécos (como prevenção de doenças genécas, por exemplo), e de modo geral, interferir com o avanço da própria ciência. Todo o progresso cienco é fundamento em conhecimento. Ao torn to rnar ar-- se es esse se co conh nhec ecim imen ento to me meno noss di disp spon onív ível el im impe pede de-s -see o progresso, ou na melhor das hipóteses, torna-o menos imediato. É fácil observar que o ciensta está no centro deste processo e ele não pode mais se furtar das questões écas envolvidas em seu trabalho. Não pode mais evadir-se das questões pernentes sobre a natureza do progre pro gresso sso cie cien nco, co, sob sobre re as dec decisõ isões es de na nanci nciam ament ento o de sua suass pesquisas, ou quais forças estão por trás dos ditos invesdores e quais são os interesses que servem. Eu mesmo, não canso de reper para meus alunos, que nossas decisões sobre as nossas carreiras afetam não só nossas vidas, mas também a dos que nos cercam. Eu como ciensta não posso alegar neutralidade em questões como esta. Nenhum ciensta pode. E se Jo Jona nass Sa Salk lk v ves esse se de deci cidi dido do tr trab abal alha harr pa para ra um umaa em empr pres esaa armacêuc arma cêucaa e pate patenteas nteasse se a vacin vacinaa cont contra ra a poliom poliomielit ielite? e? Quan Quantas tas pessoas morreriam, ou teriam sequelas por toda a vida? Considere-se uma questão relevante para o futuro: Se uma vacina contra a malária ou contra AIDS fosse desenvolvida, deveria ser protegida por registro de patentes, de tal forma que os
preçoss des preço desse se mon monopó opólio lio max maximi imizas zassem sem sua rec receit eita, a, ma mass não seu seuss resultados na saúde pública? De mod modo o mai maiss ger geral: al: os cie ciens nsta tass pod podem em rea realme lmente nte jus jusc car ar os resultados previsíveis dos projetos em que estão envolvidos? O que deve ser eito, então, para maximizar o benecio da ciência visando o bem comum? Para começar, podemos educar os cienstas e também scalizá-los. E para isso é necessário que o cidadão busque inteirar-se do que vem a ser ciência e de qual é o real trabalho do ciensta. É preciso que cada um busque entender as decisões tomadas tanto pelos cienstas quanto pelas instuições de pesquisa e querer fazer parte delas. É legímo e necessário pedir aos cienstas e aos acadêmicos, e também às instuições, que jusquem o uso que dão aos fundos de invesmentos em pesquisa; É justo scalizar as ações privadas e públicas nos programas sociais, e debater as prioridades polícas na esfera pública. E também submeter as decisões sobre a invesgação cienca e suas metas de trabalho ao escrunio da sociedade. A ciência é uma força incrivelmente poderosa que consome uma grande quandade de recursos, por isso precisamos ter certeza de que está sendo orientada numa boa direção e para tal é necessário que cada cidadão procure cumprir com o seu papel.
1. Aponte dois movos pelos quais a necessidade da introdução da éca na pesquisa.
Exercícios
2. Indique um facto real da ignorância total da éca na pesquisa. 3. realização das pesquisas ciencas. 4. Discu Discuta ta o termo “inte “intergrida rgridade de a acadé cadémica” mica”.. 5. Fale da importância da éca na invesgação cienca. 6. Que aspectos écos são importantes a observar na realização da 7.
pesquia?
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