Módulo 01 PNL
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PNL...
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1º módulo
Brasília/DF 2012
O presente é apenas um momento fugaz, um instante que imediatamente se transforma em passado, quando então escapa à nossa influência, ultrapassando a imaginação mais arrebatada. A maioria das pessoas comporta-se como se o futuro estivesse total e irremediavelmente perdido pelo que fizeram no passado. Essa convicção é tão profunda que elas continuam a viver no passado, confirmando assim suas expectativas, ou seja, de que estão presas ao passado e não podem fazer mais nada a não ser repetir-se r epetir-se continuamente. O presente é o momento no qual vivemos, e o mais importante é o que fazemos com nosso "self" atual, pois é através dele que o passado é importante para o amanhã. Se não fizermos nada para modificar nosso padrão emocional de comportamento, o amanhã será idêntico ao dia de ontem na maioria dos detalhes, com exceção da data. O passado é história, e o futuro apenas uma suposição - é o presente que os torna aquilo que são. Não tente esquecer o passado; é impossível esquecê-lo sem ao mesmo tempo esquecer de si mesmo. Você Você talvez imagina ter esquecido um ou outro detalhe indesejável, mas ele está gravado em alguma parte do seu corpo. Entretanto, a experiência passada, por pior que tenha sido, pode ser utilizada agora para tornar seu presente a base vital de um futuro mais pleno, mais interessante. Quando tiver aprendido a aceitar o passado, e a fazer as pazes com ele, ele o deixará em paz. Em minha opinião, se desejamos que a vida seja um processo saudável, o processo de amadurecimento não deveria jamais se interrompido em qualquer nível de atividade humana. A maturidade é um processo não uma condição definitiva; um processo pelo qual a experiência pessoal passada se fragmenta em partes, formando novos padrões que se ajustam às circunstâncias atuais do ambiente e à atual condição do corpo. Moshe Feldenkrais
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O presente é apenas um momento fugaz, um instante que imediatamente se transforma em passado, quando então escapa à nossa influência, ultrapassando a imaginação mais arrebatada. A maioria das pessoas comporta-se como se o futuro estivesse total e irremediavelmente perdido pelo que fizeram no passado. Essa convicção é tão profunda que elas continuam a viver no passado, confirmando assim suas expectativas, ou seja, de que estão presas ao passado e não podem fazer mais nada a não ser repetir-se r epetir-se continuamente. O presente é o momento no qual vivemos, e o mais importante é o que fazemos com nosso "self" atual, pois é através dele que o passado é importante para o amanhã. Se não fizermos nada para modificar nosso padrão emocional de comportamento, o amanhã será idêntico ao dia de ontem na maioria dos detalhes, com exceção da data. O passado é história, e o futuro apenas uma suposição - é o presente que os torna aquilo que são. Não tente esquecer o passado; é impossível esquecê-lo sem ao mesmo tempo esquecer de si mesmo. Você Você talvez imagina ter esquecido um ou outro detalhe indesejável, mas ele está gravado em alguma parte do seu corpo. Entretanto, a experiência passada, por pior que tenha sido, pode ser utilizada agora para tornar seu presente a base vital de um futuro mais pleno, mais interessante. Quando tiver aprendido a aceitar o passado, e a fazer as pazes com ele, ele o deixará em paz. Em minha opinião, se desejamos que a vida seja um processo saudável, o processo de amadurecimento não deveria jamais se interrompido em qualquer nível de atividade humana. A maturidade é um processo não uma condição definitiva; um processo pelo qual a experiência pessoal passada se fragmenta em partes, formando novos padrões que se ajustam às circunstâncias atuais do ambiente e à atual condição do corpo. Moshe Feldenkrais
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Bem vindo ao Universo da PNL!
“ A Programação Neurolinguística é arte e a ciência da excelência, ou seja, das qualidades pessoais. É arte porque cada pessoa imprime sua personalidade e seu estilo àquilo que faz; algo que jamais pode ser aprendido através de palavras ou técnicas. E é ciência porque utiliza um método e um processo para de terminar os padrões que as pessoas usam para obter resultados excepcionais naquilo que fazem. Este processo chama-se modelagem...”. Joseph O'Connors
No início da década de 70, John Grinder professor de lingüística na Universidade da Califórnia e Richard Bandler, estudante de psicologia na mesma universidade e grande interessado em assuntos ligados à computação lógica, começaram a buscar os padrões utilizados pelos grandes terapeutas da época, a fim de ensiná-los a outras pessoas. Inicialmente, eles não estavam preocupados com teorias, mas sim, em produzir modelos de terapia que funcionassem na prática e que pudessem ser ensinados. Partindo do princípio de que se alguém é capaz de fazer algo com excelência, se modelarmos cada padrão dessa pessoa, poderemos também alcançar a excelência. Eles começaram a estudar grandes nomes da terapia, profissionais excepcionais cujos resultados eram surpreendentes. Fritz Perls, psicoterapeuta fundador da Gestalt; Virginia Satir, terapeuta familiar que conseguia solucionar relacionamentos familiares considerados intratáveis; e Milton Erickson, hipnoterapeuta reconhecido mundialmente pela rapidez com que alcançava seus resultados. Apesar dos três terapeutas possuírem personalidades completamente diferentes, eles utilizavam padrões de comportamento e comunicação surpreendentemente semelhantes. A modelagem é a forma mais básica de aprendizado do ser humano. Quando criança, aprendemos reproduzindo os comportamentos de nossos pais e isso é inerente ao ser humano. Bandler e Grinder, descobriram que nossa experiência vem da forma como vemos, ouvimos e sentimos os estímulos que vêm do mundo externo. Desta forma, eles perceberam que se aprenderemos a pensar como a outra pessoa, teremos adquirido as mesmas habilidades e obtermos os mesmos resultados que ela obtém. Estas observações resultaram em técnicas que são capazes de proporcionar uma melhor comunicação, uma mudança pessoal, uma aprendizagem mais rápida e, conseqüentemente, uma melhor maneira de usufruir a vida. À essas técnicas deram o nome de PNL, Programação (remodelagem) Neuro (sistema nervoso) Linguística (por meio da linguagem). li nguagem).
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Programação: É a maneira como organizamos nossas idéias e ações a fim de produzir determinados resultados; é a codificação da experiência. Um programa é uma série de etapas destinadas à concretização de uma meta específica e os resultados alcançados por você são consequências de seus programas pessoais. Neuro: Todos os comportamentos nascem de processos neurológicos, ou seja, da forma como você utiliza seus sentidos (visão, audição, tato, olfato e paladar) para receber os estímulos externos e traduzi-los em experiência e padrões de pensamentos conscientes e inconscientes, fisiológicos e mentais. Linguística:R efere-se à forma como utilizamos a linguagem verbal e não verbal para ordenar nossos pensamentos e comportamentos. Os padrões de linguagem são uma expressão de quem somos e de como pensamos. “Como compositores criativos, algumas pessoas são mais bem dotadas para viver do que outras. Elas exercem influência sobre aquelas que as rodeiam, mas o processo para se chegar a isso, porque não há uma maneira específica de descrever em termos técnicos o que elas fazem, está em grande parte fora de sua consciência. Em algum momento no futuro, num tempo longínquo, quando a cultura for completamente explorada, haverá um equivalente das notas musicais que poderá ser aprendido por todos os tipos de seres humanos, em diferentes espécies de trabalho, de relacionamento, no tempo, espaço, etc. Vemos pessoas que são bem sucedidas hoje, que têm trabalho compensador e produtivo, quais são os instrumentos, os dados e os padrões que diferenciam a sua vida de outras pessoas menos aprofundadas ou privilegiadas? Temos que alcançar um meio, método, para fazer a vida menos acidental e mais proveitosa.”
Edward T. Hall
“Somos o que fazemos, mas somos principalmente, o que fazemos pra mudar o que somos.” Eduardo Galeano “Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábito.” Aristóteles “Somos o que repetidamente fazemos, Sobretudo o que fazemos para mudar o que somos portanto, a Mudança não é um feito, mas um hábito.” podesercopiado©2012 - EQSM Desenvolvimento Humano
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Pilares da PNL Tal como uma grande construção e, de acordo com Joseh O’Connor a PNL parte de estruturas básicas, consideradas os «Pilares da PNL.». São eles: 1.VOCÊ - seu estado emocional e nível de habilidades Você é a parte mais importante de qualquer intervenção da PNL. O que torna a PNL real é você e sua atuação no mundo - ou seja, o que você faz. Podemos usar um martelo para o fim a que foi criado ou para destruir algo ou alguém, assim também podemos usar bem ou mal a PNL. O sucesso depende de sua habilidade e capacidade, e além disso, depende do quanto CONGRUENTE você é com o que fala e faz. Congruência é quando suas metas, crenças e valores se alinham com suas ações e palavras, quando «você faz o que diz e diz o que faz.» 2. PRESSUPOSIÇÕES - os princípios da PNL São os pontos onde todas as conclusões da PNL se assentam. São os princípios guias, ou crenças que são pré-supostas. São consideradas como dadas e sobre as quais se age. 3. RAPPORT - a qualidade de relacionamento É a qualidade de relacionamento que resulta em confiança e responsividade. O rapport é falar a língua do outro; pode ser construído em vários níveis e evoluir para confiança. É essencial para uma boa comunicação. 4. RESULTADO - saber o que quer Uma habilidade básica da PNL é ser claro sobre aquilo que se quer e ser capaz de saber dos outros aquilo que desejam. Obter o resultado, sabendo onde se está, onde se quer estar e quais as estratégias para alcançar - tudo de uma maneira propositada. 5. FEEDBACK - como saber que está conseguindo o que quer ? Sabendo o que quero e indo em direção ao que quero, preciso ter atenção ao que estou conseguindo, para que eu possa determinar o que fazer à seguir. Que evidências tenho de que estou no caminho desejado e de que estou obtendo os resultados que desejo ? É preciso prestar atenção aos sentidos ver, ouvir, sentir aquilo que na verdade está acontecendo - isso é obter feedback direto. 6. FLEXIBILIDADE - se o que estiver fazendo não estiver funcionando, faça algo diferente. Sabendo o que se quer, estando na direção desejada e sabendo que se está recebendo os frutos, mais estratégias terá para alcançar seu resultado e a chance do sucesso é maior. A PNL encoraja a escolha governada pelo propósito em um relacionamento de rapport e consciência. (extraído e ebasado no livro « Manual de Programação Neurolinguística» - Joseph O’Connor)
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Pressuposições da PNL Pressuposições ou pressupostos fundamentais da PNL formam a epistemologia (teoria do conhecimento) básica na qual todo o resto de sua metodologia e tecnologia é construída. Como vários outros aspectos da PNL, as pressuposições básicas foram sintetizadas a partir de um número de diferentes campos incluindo: Semântica Geral (Alfred Korzybski), Gramática Transformacional (Noam Chomsky), Teoria Sistêmica (Gregory Bateson), Cibernética (W. Ross Ashby), Pragmatismo ( Edmund Husserl) e Positivismo Lógico (Bertrand Russel e Alfred North Whitehead). Esses campos exerceram grande influência na formação da PNL, por Richard Bandler e John Grinder. (extraído do livro Manual Completo de PNL - André Percia & Maurício Sita - página 183)
PRESSUPOSIÇÕES PRIMÁRIAS I - O mapa não é o território A realidade em si é neutra e objetiva - é o que chamamos de território. Cada pessoa cria o seu próprio mapa da realidade e, consequentemente, seu modelo de mundo - este é criado através do sistema nervoso, por fatores genéticos e pela história pessoal. As pessoas vivenciam os eventos por meio de imagens, sons, sensações, gostos e cheiros, os 5 sentidos. As representações internas são o resultado do processo de filtragem, feito pelos seus filtros internos crenças, valores, escolhas, preferências, decisões etc) aplicados à realidade. Nossa experiência com os nossos mapas mentais do mundo não são a realidade do mundo. Os mapas mentais, especialmente sensações e interpretações, podem ser mudados com mais facilidade do que se pode mudar o mundo. A PNL está interessada em mudar esses mapas e não a realidade. Devemos respeitar o modelo de mundo e o ponto de vista da outra pessoa, que demonstram a sua individualidade. O mapa de mundo é feito de programas «neurolinguísticos». Todo comportamento é o resultado da sequência desses programas e combinação de padrões neurológicos. Nenhum mapa de alguém é mais real ou verdadeiro do que o mapa dos outros. Os mapas mais efetivos e ecológicos são aqueles que dispõem de um número amplo e rico de escolhas, não importando ser o mais real ou exato. II - Vida e «mente» são processos sistêmicos Mente e corpo formam um mesmo sistema cibernético. Ambos são parte do mesmo sistema. São expressões diferentes da mesma pessoa. Nossos pensamentos afetam instantaneamente nossa tensão muscular, respiração e sensações. Estes, por sua vez, afetam nossos pensamentos. Quando aprendemos a mudar um deles, aprendemos a mudar o outro. Os processos que ocorrem em um indivíduo, entre ele e seu ambientem, são sistêmicos. Nosso corpo, nossas sociedades e nosso universo formam um conjunto de sistemas influenciando-se mutuamente. É impossível isolar completamente qualquer parte do sistema de seu todo. As pessoas não podem não se influenciar umas às outras. Os sistemas são «auto-organizadores» e naturalmente procuram por equilíbrio e estabilidade. As interações entre as pessoas formam circuitos de retroalimentação - assim uma pessoa será influenciada pelo efeito que suas próprias ações têm sobre os outros. As interações humanas não são uma função de cadeias lineares de estímulo resposta, mas sim um circuito sistêmico de feedback. As regras de mudança e reforço de um nível determinado não são as mesmas para níveis diferentes. O que é positivo em um nível pode não ser negativo em outros. podesercopiado©2012 - EQSM Desenvolvimento Humano
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Pressuposições da PNL III - Em algum nível todo comportamento tem um intenção positiva Todos os comportamentos nocivos, prejudiciais ou mesmo impensados tiveram um propósito positivo originalmente, gritar para ser reconhecido; agredir para se defender; esconder-se para se sentir mais seguro. Em vez de tolerar ou condenar essas ações, podemos separá-las da intenção positiva daquela pessoa, para que seja possível acrescentar novas opções, mais atualizadas e positivas, a fim de satisfazer a mesma intenção. A intenção de todos os comportamentos é positiva. As pessoas são movidas e motivadas por intenções positivas. Elas são fortes razões para a manutenção dos comportamentos e da integridade da pessoa. Não importa o quão estranho, prejudicial ou inapropriado um comportamento de uma pessoa possa parecer. Para a pessoa envolvida nesse comportamento ele faz sentido, considerando o modelo de mundo dela. Ela vê, mesmo que seja inconsciente, aquele comportamento como a única ou melhor maneira de satisfazer a necessidade dela ou de alcançar seu objetivo. Maneiras semelhantes de expressar essa pressuposição: * Todo mundo está fazendo o melhor que pode com os recursos que tem disponível; * Todo mundo está sempre fazendo aquilo que acredita estar correto, no momento; * As pessoas estão, constantemente, buscando o seu próprio bem estar. IV - Lei da variabilidade necessária A parte do sistema com a maior flexibilidade de comportamento terá a maior influência. O sistema ou pessoa com maior flexibilidade terá maior possibilidade de alcançar a resposta que deseja. Será o elemento controlador ou catalisador de qualquer sistema. Essa é a Lei da Variabilidade Necessária, ou Lei do Requisito de Variabilidade. Quando existem resultados que você não pode gerar, haverá respostas e, portanto, resultados que não poderão se evocados ou emitidos. Se o que você está fazendo não leva ao resultado desejado, varie seu comportamento até que consiga evocar a resposta desejada. Se o que você está fazendo não estiver funcionando, faça algo diferente. Faça qualquer coisa. Se você sempre faz o que sempre fez, você sempre conseguirá o que sempre conseguiu. Se quer algo novo, faça algo novo, especialmente quando existem tantas alternativas. Se continuar a fazer tudo do mesmo jeito, só vai conseguir os mesmos resultados. E se o resultado não for aquilo que quer, mude. Seja flexível e explore diferentes comportamentos e estratégias para obter o que realmente quer ou para chegar a ser o que está destinado a ser. Comportamentos efetivos estão organizados em forma de T.O.T.S - tarefa, operação, teste, saída - por possuírem basicamente: * objetivo futuro definido; * evidência sensorial necessária para determinar com exatidão o progresso em direção ao objetivo; * um conjunto variado e flexível de maneiras para alcançar o objetivo e flexibilidade comportamental para implementar estas escolhas.
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Pressuposições
derivadas das básicas 01. Modelar desempenho bem sucedido leva à excelência. Se uma pessoa pode fazer algo, todos podem aprender a fazê-lo também. Se é possível para alguém então é possível modelar. Podemos aprender como é o mapa mental de uma pessoa de sucesso e copiar suas estratégias mentais. Faça de conta que tudo é possível. Se existir um limite físico ou ambiental, o mundo da experiência vai sinalizar. 02. As pessoas já possuem todos os recursos dos quais necessitam. Já temos todos os recursos de que necessitamos ou então podemos criá-los, ou copiá-los. Imagens mentais, vozes interiores, sensações e sentimentos são a base de nossos recursos mentais e físicos. Podemos usá-los para construir qualquer pensamento, sentimento ou habilidade que desejarmos, utilizando-os em nossas vidas onde escolhermos. As pessoas possuem os recursos necessários para fazer qualquer mudança desejada, quer seja no entendimento e compreensão das situações ou nos seus comportamentos. O que necessitam é acessar os recursos e torná-los disponíveis nos contextos desejados. Isso se torna possível porque esses recursos internos já foram experimentados em algumas situações durante toda sua vida. 03. O significado da sua comunicação é a reação que você obtém. A responsabilidade da comunicação é do comunicador. O significado de uma comunicação é dado pelo receptor. Os outros recebem o que dizemos e fazemos através dos seus mapas mentais do mundo. Quando alguém ouve algo diferente do que vivemos a intenção de dizer, esta é a nossa chance de observarmos como a nossa comunicação é recebida e ajustá-la, se for necessário, para que , da próxima vez, ela possa ser mais clara. Geramos os resultados com palavras, tom de voz, linguagem corporal, gestos, movimentos, atitudes e reações. 04. As pessoas sempre fazem a melhor escolha disponível para elas, no momento. Cada um de nós tem a sua própria e única história. Através dela aprendemos o que querer e como querer, o que valorizar, e como valorizar, o que aprender e como aprender. Esta é a nossa experiência. A partir dela, devemos fazer todas as nossas opções, até que o nosso mapa seja enriquecido e ampliado. As pessoas sempre agem da melhor maneira que podem, em função de seus recursos disponíveis, seu momento de vida, seu estado emocional, suas capacidades, seu nível de conhecimento e sua intenção. Naquele momento da escolha ela não consegue descobrir outra opção a não ser aquela escolhida. Mais tarde ela pode perceber que não foi a melhor, porém, dentro de seu mapa, foi a melhor. 05. Todo comportamento é útil em algum contexto. Nenhuma resposta, experiência ou comportamento são significativos fora do contexto no qual acontecem e fora do contexto da resposta que evocam. Será sempre possível encontrar um contexto em que um dado comportamento terá sua utilidade ou poderá ser adequado. 06. As pessoas processam todas as informações por meio dos 5 sentidos. Todas as distinções que as pessoas são capazes de fazer a respeito de si e dos outros podem ser representadas através de seus sistemas sensoriais. Esta é a forma como nos comunicamos com a realidade externa e com nossa realidade interna. Desenvolver os sentidos nos torna mais perceptivos. podesercopiado©2012 - EQSM Desenvolvimento Humano
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Pressuposições
derivadas das básicas 07. Os indivíduos tem 2 níveis de comunicação: um consciente e outro inconsciente. Não estamos o tempo todo no consciente e nem no inconsciente, É preciso haver um equilíbrio da nossa atuação nesses dois níveis, portanto estamos sempre indo de um nível para o outro, dependendo das nossas necessidades do momento. O nível consciente é o nosso guia e orientador no dia a dia. O nosso inconsciente é a nossa estrutura de base, onde estão guardados nossos aprendizados, conhecimentos, história de vida, gostos e preferências. Tudo isso, porém, pronto para aflorar quando for solicitado. 08. A mais alta qualidade de informação que nós podemos obter de outra pessoa é o comportamento, em oposição ao verbal. O comportamento de uma pessoa mostra sua personalidade seu mapa e seu modelo de mundo, e isso pode ocorrer através de suas palavras, seus gestos, fisiologia e tom de voz. 09. As pessoas são responsáveis pelos seus pensamentos e comportamentos. E, portanto, pelos seus resultados. E essa responsabilidade é de 100%, mesmo que existam outras pessoas envolvidas. 10. Não existe fracasso, apenas feedback e resultados. Todas as consequências e respostas a comportamentos podem ser consideradas como resultado. Se você tenta fazer algo que não funciona da maneira que havia planejado, quantas vezes interpreta isso como fracasso? Isso pode ser uma informação útil para mudar o que está fazendo, a fim de se chegar mais perto do resultado esperado. «eu não falhei, apenas encontrei 10 mil soluções que não funcionaram» - Thomas Edison (inventor e cientista). 11. É impossível NÃO se comunicar. Estamos sempre nos comunicando, pelo menos não verbalmente, e as palavras são quase sempre a parte menos importante. Um suspiro, sorriso ou olhar são formas de nos comunicarmos conosco, e eles se revelam aos outros pelos nossos olhos, tons de voz, atitudes e movimentos corporais. As pessoas estão sempre se comunicando através de vários sinais sensoriais. Mesmo não querendo ver e nem falar com ninguém, ao nos escondermos estaremos comunicando nosso desejo. 12. Não existem pessoas sem recursos, somente estados sem recursos. A pessoa já tem os recursos dos quais precisa para ser bem sucedida. Às vezes, ela se envolve num estado mental negativo que impede que esses recursos fiquem disponíveis naquele momento. Porém, assim que sair daquele estado, certamente consegue recuperar seus recursos, pois fazem parte integrante dela. 13. Você está no comando de sua mente e, por conseguinte, dos resultados. É você que escolhe os filtros (crenças, valores, decisões, pontos de vista etc) que determinam o seu mapa, o seu modelo de mundo e como você experimenta os diferentes eventos, Só você pode mudar esses filtros para conquistar uma perspectiva diferente do mundo e, em potencial, resultados significativamente diferentes. podesercopiado©2012 - EQSM Desenvolvimento Humano
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Pressuposições
derivadas das básicas 14. Ter uma escolha ou opção é melhor do que não ter uma escolha ou opção. Pode parecer óbvio, porém pode acontecer uma situação difícil em que a pessoa não vê saída, por estar ofuscada pela pressão e dificuldade. Um mapa com mais escolhas proporciona mais liberdade para o indivíduo, por facilitar suas decisões. Ter uma só saída não é ter escolha, é uma imposição, por isso haverá uma outra possibilidade que gere uma escolha. 15. As pessoas funcionam perfeitamente. Considerando seus mapas e seus modelos de mundo, as pessoas agem de uma maneira coerente com aquilo que acreditam. As pessoas estão, a todo momento, executando suas estratégias com perfeição, portanto, funcionam perfeitamente. Se o resultado não for o melhor, essa estratégia pode ser modificada. 15. Todas as ações têm um propósito. Ninguém faz algo só por fazer. Há sempre um propósito, um motivo, um porquê, para agir daquela forma. Existe um objetivo em mente, mesmo que esteja inconsciente. 16. A mente inconsciente contrabalança a consciente; ela não é maliciosa. Esse é um processo de proteção, para manter o nosso equilíbrio. A mente inconsciente não julga se o acontecimento é bom ou ruim. Ela simplesmente colabora para satisfazer nossos desejos, ou para nos tirar de situações «perigosas», sem julgamento. 17. Se quer compreender, aja. Cérebro é ação. Nosso cérebro funciona através de ação. Do fazer algo. A ação promove a compreensão e a solução para todas as questões de nossa vida. O aprendizado ocorre através da ação. 18. As experiências possuem um estrutura. Nossos pensamentos e recordações possuem um padrão. Quando mudamos este padrão ou estrutura, nossa experiência muda automaticamente Podemos neutralizar lembranças desagradáveis e enriquecer outras que nos serão úteis. 19. A energia vai para onde vai sua atenção. O ponto onde a pessoa coloca a sua atenção será o ponto onde as coisas acontecerão, por um simples motivo. Toda sua força será canalizada para aquele ponto. Isso envolve escolhas, decisões e concentração. 20. Você é o que você acredita. O nosso cérebro trabalha a partir de nosso sistema de crenças e valores. Aquilo que não é verdade ou que não tenha importância para nós, não será aceito por ele. Ele nos mostrará as oportunidades, em função do que é verdadeiro e importante, de acordo com o nosso mapa. Pressupostos extraídos de: Manual Completo de PNL - coordenação editorial André Persia e Maurício Sita. Editora Ser Mais Ltda. São Paulo. 2011. Manual de Programação Neurolinguística PNL - Joseph O’Connor. 2001 - Qualitymark Editora. São Paulo. 6ª edição. 2010 podesercopiado©2012 - EQSM Desenvolvimento Humano
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A Aprendizagem
A aprendizagem é geralmente definida como a aquisição de conhecimento, habilidades e capacidades através do estudo, da experiência ou ensino. Mas esse é o resultado. E o processo ? Como aprendemos ? A aprendizagem sempre envolve autodesenvolvimento - aprender a agir de forma diferente, pensar de forma diferente e nos sentirmos diferentes. A aprendizagem é natural. Aprendemos a todo momento; é parte da adaptação à circunstâncias mutantes. No entanto nem sempre pensamos nisso como aprendizagem. Aprender não é a mesma coisa que ensinar e pode nada ter a ver com ensinar. Podemos aprender algumas coisas sendo ensinados diretamente e outras coisas no processo. Por exemplo, podem nos ensinar matérias diferentes na escola e durante o processo podemos vir a crer que não somos muito bons em aprender, quando na verdade não somos muito bons em sermos ensinado. Muitas escolas não são bons lugares para aprender. podesercopiado©2012 - EQSM Desenvolvimento Humano
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A história sobre Aprendizagem
A aprendizagem vem sendo estudada e sistematizada desde os povos da antiguidade oriental. Já no Egito, na China e na Índia a finalidade era transmitir as tradições e os costumes. Na antiguidade clássica, na Grécia e em Roma, a aprendizagem passou a seguir duas linhas opostas porém complementares: A pedagogia da personalidade visava a formação individual. A pedagogia humanista desenvolvia os indivíduos numa linha onde o Sistema de ensino/sistema educacional era representativo da realidade social e dava ênfase à aprendizagem universal. Durante a Idade Média, a aprendizagem e consequentemente o ensino (aqui ambos seguem o mesmo rumo) passaram a ser determinados pela religião e seus dogmas. Por exemplo, uma criança aprendia a não ser canhota, ou sinistra, embora geneticamente o fosse. No final daquele período, iniciou-se a separação entre as teorias da aprendizagem e do ensino com a independência em relação ao clero. Devido as modificações que ocorreram com o advento do humanismo e da Reforma, no século XVI, e sua ampliação a partir da revolução francesa, as teorias do ensino-aprendizagem continuaram a seguir seu rumo natural. Do século XVII até o início do século XX, a doutrina central sobre a aprendizagem era demonstrar cientificamente que determinados processos universais regiam os princípios da aprendizagem tentando explicar as causas e formas de seu funcionamento, forçando uma metodologia que visava enquadrar o comportamento de todos os organismos num sistema unificado de leis, à exemplo da sistematização efetuada pelos cientistas para a explicação dos demais fenômenos das ciências naturais. Muitos acreditavam que a aprendizagem estava intimamente ligada somente ao condicionamento. Um exemplo de experiência sobre o condicionamento foi realizada pelo fisiólogo russo, Ivan Pavlov, que condicionou cães para salivarem ao som de campainhas. Na década de 30 os cientistas Edwin R. Guthrie, Clark L. Hull e Edward C. Tolman pesquisaram sobre as leis que regem a aprendizagem. Guthrie acreditava que as respostas, ao invés das percepções ou os estados mentais, poderiam formar os componentes da aprendizagem. Hull afirmava que a força do hábito, além dos estímulos originados pelas recompensas, constituía um dos principais aspectos da aprendizagem, a qual se dava num processo gradual. Tolman seguia a linha de raciocínio de que o princípio objetivo visado pelo sujeito era a base comportamental para a aprendizagem. Percebendo o ser humano na sociedade em que está inserido, se faz necessário uma maior observação de seu estado emocional.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Aprendizagem em 13 de janeiro de 2012)
Seguiram-se muitas teorias sobre o processo de aprendizagem, como a teoria Behaviorista comportamental e humanista; a de Vygotsky onde a linguagem é um fator preponderante; a de Piaget tratando sobre o equilíbrio cognitivo entre assimilação e acomodação, dentre tantas outras.
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O Processo de Aprendizagem Em 1956, George Miller, psicólogo americano, apresentou em seu trabalho “The
magic number seven, plus or minus two” (O mágico número 7, mais ou menos 2), a idéia que, conscientemente temos a capacidade de trabalhar simultaneamente apenas sete (mais ou menos) segmentos de informação, porém percebemos e reagimos inconscientemente a muitas outras coisas. Nossa mente limita-se a registrar/processar conscientemente 7 (mais ou menos 2) segmentos de informação, seja no mundo externo ou em nossos pensamentos. Nosso inconsciente, ao contrário, abrange todo os processos naturais do nosso organismos, tudo o que aprendermos, nossas experiências anteriores e tudo que podemos observar, mas não o que fazemos, no momento presente, isto o torna muito mais sábio que nossa mente consciente. Portanto, nossas melhores ações são produzidas de forma inconsciente. É Importante salientar que estes segmentos de informação não têm um tamanho predeterminado, pode incluir tanto dirigir um carro (acelerar, frear, trocar de marcha...) como apenas olhar pelo retrovisor. O aprendizado consiste, nesse caso, justamente em dominar, conscientemente, pequenos segmentos de comportamento, e reuni-los em segmentos cada vez maiores, de modo a torná-los habituais e inconscientes, desta forma, “abrimos espaço”, para prestarmos atenção em coisas novas. Aprender, Desaprender e Reaprender. A noção de consciente e inconsciente é básica para o modelo de aprendizagem. Muitas vezes para sermos mais eficientes numa determinada atividade precisamos Desaprender para Reaprender. Por exemplo: Você está com um professor de digitação, ele percebe que você digita utilizando apenas dois dedos de cada mão, isto não é tão eficiente, mas você digita relativamente rápido (já está no seu inconsciente, já existe um segmento montado). Para aumentar a sua performance, você tem que utilizar os cinco dedos de cada mão. O que o professor faz? Posiciona seus dedos no teclado de forma diferente, mostra uma nova forma digitar, formando um novo segmento. Resumindo ele divide o que era um segmento de comportamento já montado, e em seguida reconstrói um novo mais eficiente. Para o modelo de aprendizagem, que veremos a seguir, verificaremos que: Aprender: Desaprender: Reaprender:
Significa ir do estágio 1 até o 4. Significa ir do estágio 4 para o 2. Significa ir do estágio 2 para o 4 com mais opções.
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O Processo de Aprendizagem competência consciente
incompetência consciente
10 2
sabe que não sabe
Saber
4
1
Não sabe que não sabe fazer 0
3
s abe que sabe
Não sabe que sabe fazer
incompetência inconsciente
competência inconsciente
10
Fazer Podemos assim resumir o processo de aprendizagem:
(01) Incompetência inconsciente– Você não sabe e não sabe que não sabe. (02) Incompetência consciente – Agora você treina a habilidade, mas não é muito bom nela. No entanto, aprende-se rápido neste estágio, porque quanto menos você sabe, maior o espaço para melhoria. Você obtém resultados imediatos. (03) Competência consciente– Neste estágio, você tem a habilidade, mas ainda não é consistente e habitual. Você precisa se concentrar. Leva cerca de 1.000 horas para se chegar nesse nível. (04) Competência inconsciente– Agora a sua habilidade é habitual e automática. Você não precisa pensar nela. Essa é a meta da aprendizagem, a de colocar o quanto for possível dessa habilidade nos reinos da competência inconsciente, de forma que sua mente consciente esteja livre para fazer outra coisa como, por exemplo, conversar com os passageiros e ouvir música enquanto dirige um automóvel. São cerca de 5.000 horas para se chegar nesse nível. (05) Maestria – A habilidade é enriquecida pelo potencial global da mente, desenvolvida como um todo e é transformada por uma riqueza de associações e criatividade. Você adentra um estado de fluxo. São cerca de 25.000 horas para se alcançar esse nível. podesercopiado©2012 - EQSM Desenvolvimento Humano
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Mapas e Filtros Usamos nossos sentidos para explorar e mapear o mundo exterior. Há uma infinidade
de estímulos dos quais somos capazes de perceber apenas uma pequena parte. Essa parte é filtrada por nossas experiências pessoais, por nossa cultura, linguagem, crenças, valores, interesses e pressuposições. Vivemos em nossa própria realidade, construída a partir de nossas impressões sensoriais e individuais da vida, e agimos com base naquilo que percebemos, no nosso modelo de mundo. Om undo é tão vasto e rico, que temos que simplifica-lo para dar-lhe sentido. Assim os estímulos vão sendo codificados e formam nossa Representação Interna, o nosso mapa de mundo. Oq ue é mapa? Mapa é a representação de um território, mas não é o território que ele descreve em si. Os mapas são seletivos, incluem algumas informações e excluem outras. O nosso mundo é sempre absolutamente mais rico do que as idéias que temos sobre ele. Os filtros de nossa percepção determinam o tipo de mundo em que vivemos.
O Mapa não é o Território · ·
· ·
Toda pessoa tem seu próprio mapa de mundo. As pessoas reagem às representações que fazem das coisas (aos mapas) e nunca as coisas
propriamente ditas. Nenhum mapa é mais “real” ou “verdadeiro” que o mapa de outra pessoa. Não é o “território” ou a “realidade” que limitam as pessoas, mas sim as escolhas disponíveis e percebidas através dos mapas.
Se levarmos, para um passeio na mesma floresta, um artista, um madeireiro e um
botânico, suas percepções e experiências serão totalmente distintas. Cada um observa aquilo que lhe interessa.
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Mapas e Filtros · · ·
Se você procura problemas encontrará problemas. Se você procura soluções encontrará soluções. Se você procura excelência encontrará excelência.
Crenças, percepções internas e interesses limitados empobrecem o mundo; podem
torná-lo previsível e desinteressante. E este mesmo mundo pode ser muito interessante, basta que o percebamos de forma diferente. A diferença não está no mundo (território) e sim nos filtros que utilizamos para percebê-lo (mapa).
AP NL também é um filtro que nos oferece um modo de pensar sobre o mundo. Ela
não pretende ser objetivamente verdadeira, pois todas as generalizações sobre as pessoas são mentiras para alguém, porque cada pessoa é única.
Para usar a PNL ninguém precisa mudar suas crenças e seus valores, mas
simplesmente estar disposto a experimentar. Há alguns conceitos e idéias da PNL que são muito úteis, apenas comporte-se como se estes fossem verdadeiros, experimente, e observe a diferença. “Seu mundo muda quando você (seus filtros) muda.”
Alguns filtros básicos da PNL são chamados de Estruturas Comportamentais. São maneiras de pensar sobre como agimos.
A PNL: 1. Adota Atitude voltada para Resultados ao invés de para os Problemas. Descubra o que você quer, o que os outros querem. Descubra quais recursos você tem e use-os para atingir os resultados desejados. A atitude voltada para o problema, é chamada de “estrutura da culpa”: - De quem é a culpa? - Como isso me limita? - Porque tenho este problema? Este tipo de pergunta só faz com que a pessoa se sinta pior, não ajuda em nada. 2. Muda o enfoque das perguntas, utilize o Como? em vez do Por quê? O Como? ajuda a entender a estrutura do problema. O Porquê? só serve para justificar.
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Mapas e Filtros 3.Tem uma percepção de oposição entre Feedback e Fracasso. Não existe fracasso, existe apenas resultados que podem ser usados como Feedback, possibilitando aprendizados, correções e busca de novos rumos. “Fracasso é um beco sem saída.” “Feedback serve como orientação para nossos objetivos.” 4. Considera as Possibilidades em vez das Necessidades. Possibilidades leva a observar o que pode ser feito. Necessidades faz com que a concentração esteja focada nas limitações. 5. Adota uma atitude de Curiosidade e Fascinação, em vez de pressupostos. A Curiosidade leva a busca do novo, do crescimento... O pressuposto faz você pensar apenas no que conhece, e não possibilita o novo aprendizado.
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Estado Mental
O que é estado mental? Nosso estado mental provem de nossos pensamentos (imagens mentais, sons, sentimentos), fisiologia (postura física respiração...) e emoções. Corpo e mente formam um só sistema e ambos se influenciam, portanto nossos pensamentos influenciam nossa fisiologia e vice-versa. Quando mudamos nosso estado mental (ou emocional), o mundo externo muda ou ao menos parece mudar. Geralmente não percebemos nossa fisiologia, nossa postura, respiração e gestos, mas temos consciência do nosso estado emocional. Se comparado a um iceberg, nossas emoções são apenas a "ponta do iceberg" (aquilo que é facilmente visualizado) já os outros 90% a parte submersa são nossa fisiologia, postura, respiração... Tentar influenciar nossas emoções sem modificar nosso estado mental é inútil é o mesmo que tentar destruir o iceberg cortando apenas a parte visível, de nada vai adiantar automaticamente a parte submersa emerge, a não ser que se gaste muito tempo e energia tento afundar. Sendo assim nossas emoções estão visíveis em nosso rosto postura e respiração. Para mudar suas emoções altere seu estado mental. podesercopiado©2012 - EQSM Desenvolvimento Humano
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Objetivos
“Pode me dizer, por favor, que caminho deve pegar?” “Depende de para onde você quer ir”, disse o gato. “Não importa muito onde...” disse Alice. “Então não importa o caminho que você pegue”, respondeu o gato. Alice no País das Maravilhas (Lewis Carroll)
1. Dito em termos positivos. Pense naquilo que deseja em vez de pensar naquilo que não deseja. Pergunte-se: “O que eu quero de ter”? - O que realmente desejo”? 2. Ação Individual (Indicado e controlado pelo sujeito.). Pense no que terá que fazer pessoalmente para atingir seu objetivo, que também deve estar ao seu alcance. Pergunte-se: “O que terei que fazer para atingir meu objetivo”? - “Como devo começar e manter minha ação”? 3.Especificação Imagine o objetivo da maneira mais clara possível. Pergunte-se: “Quem, onde, quando, o quê, como especificamente”? podesercopiado©2012 - VenSer Treinamentos
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Objetivos 4. Demonstração Pense nas evidencias sensoriais que lhe mostrarão que você obteve aquilo que desejava. Pergunte-se: “O que verei, ouvirei e sentirei quando tiver obtido o que desejo”? - “Como saberei que já obtive aquilo que queria”? 5.Recursos Você tem os recursos adequados e as opções necessárias para atingir seu objetivo? Pergunte-se: “De que recursos preciso para atingir meu objetivo”? 6. Tamanho Meu objetivo tem a dimensão correta? Se a tarefa for grande demais, pergunte-se: “O que me impede de obtê-lo”? e transforme os problemas em objetivos menores, suficientemente claros e possíveis de serem atingidos. Se o objetivo for pequeno demais e pouco estimulante, pergunte-se: “Se atingir esse objetivo, o que isto me trará”? Segmente-o para cima, até relacioná-lo a um objetivo suficientemente amplo e estimulante. 7.Ecologia Verifique as conseqüências da obtenção do objetivo tanto na sua vida como em seus relacionamentos. Pergunte-se: “A quem mais isto afetaria”? - “O que aconteceria se eu conseguisse o que desejo”? - “Se pudesse tê-lo neste exato momento, eu o aceitaria”? Preste atenção aos sentimentos de dúvida, que começam com a frase: “Sim, mas...”. O que representam esses sentimentos de dúvida? Como modificar seu objetivo para levá-los em consideração? Agora verifique esse novo objetivo, utilizando os critérios de fixação de objetivos acima expostos, para verificar se está bem formulado. 8. Ação Para atingir um objetivo temos que dar o primeiro passo, depois outro, depois outro... até alcançá-lo. Quando você traça um objetivo passo a passo (metas intermediárias) você sentirá o sabor da conquista a cada etapa vencida e isto lhe dará mais estimulo e aumentará a probabilidade da conquista. “A diferença entre uma boa idéia e uma idéia de sucesso, é a AÇÃO.”
Estado ATUAL x Estado DESEJADO Um “problema” é a diferença entre dois estados ATUAL x DESEJADO. Qualquer mudança pode ser encarada como um caminho a ser percorrido entre o Estado Atual em direção ao Estado Desejado. Quando estabelecemos um objetivo para o futuro podemos estar criando “problemas” no presente, da mesma forma que um “problema” no presente pode ser transformado em um desafio a ser alcançado (objetivo) no futuro. podesercopiado©2012 - VenSer Treinamentos
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Meta Objetivos
1. Estado Desejado: a)Dito em termos positivos. Se o sujeito disser: “Não quero me sentir mal”; Você pergunta: “Muito bem, como é que você gostaria de se sentir?”. Sujeito: “Eu vou saber quando não tremer mais”. Você fala: “Ok, isto é o que você não vai fazer; o que você vai fazer?”. b)Indicado e controlado pelo sujeito. A pessoa pode não conseguir fazer isto agora mas, mais tarde, vai conseguir. Quando alguém chega e diz: “Conserte a minha mulher”, isto não está bem formulado, já que o desejo é mudar algo que esta fora dele. Você não pode pegar este objetivo e transformá-lo em algo iniciado pelo sujeito, acrescentando uma ou duas pressuposições: “Então, o que você gostaria é de ter respostas diferentes por parte da sua mulher?”. Se o sujeito concordar, você já terá uma base para um objetivo bem estruturado: trabalhar a mudança do comportamento dele para conseguir respostas melhores por parte dos outro. c)Descrição específica baseada no sensorial. Não é necessário que seja verbal/auditivo. Uma descrição comportamental completa é ainda melhor de que uma descrição verbal. “Mostre como você seria se tivesse confiança em si mesmo.” “O que os outros iriam ver, ouvir ou sentir quando você conseguir este objetivo?” (algumas vezes tudo o que você tem que fazer é esta demonstração comportamental, ancorá-la e usar esta âncora para integrar este estado no contexto em que eles o querem, e pronto!). d) Tamanho apropriado do objetivo. Se o objetivo é grande e global, pergunte ao cliente sobre uma parte específica do que deseja: “Você quer ser feliz na sua vida. Em que área da sua vida você gostaria de ser feliz, em primeiro lugar?”. podesercopiado©2012 - VenSer Treinamentos
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Meta Objetivos 2. Procedimentos de Evidencia: Teste Como é que o sujeito vai saber quando conseguiu o objetivo desejado? “Feedback” apropriado. Verifique se o procedimento de evidência do sujeito dará, de forma efetiva, um feedback apropriado sobre o momento em que ele atingiu a mudança desejada. Exemplos: Se o objetivo é o de chegar a ser um professor eficiente, e sua evidência é a de se sentir bem no final do dia, ele precisará de algum outro tipo de procedimento de evidência. É ótimo se sentir bem no final do dia, mas isto não se relaciona, automaticamente, com o fato de ser um bom professor. Se você deseja ser um instrutor eficiente e se a evidência é a de que os outros digam que você é bom (apenas verbalmente), você estará usando uma evidência que pode ser enganadora. 3. Contexto Onde, quando e com quem o sujeito conseguiu o objetivo desejado? a) A escolha do contexto do sujeito é ecológica? Será que ele pensou onde ele não queria, assim como, onde ele queriao objetivo desejado? Todo comportamento é útil em algum lugar. Tornar um objetivo ecológico significa delimita-lo aos contextos apropriados. b)“É algo baseado no sensorial?” “Quais as pistas especificas que vão fazer disparar o novo estado ou comportamento?”. 4.Ecologia: De que maneira o objetivo desejado pelo sujeito afetará a vida dele? Você poderá perguntar: “De que forma este objetivo poderia trazer problemas para você?”, ou “De que maneira este objetivo poderá afetar as pessoas importantes da sua vida?”. Como você, Programador poderia prejudicar alguém ao lhe dar o que ela está pedindo? 5.Limitações: O que impede o sujeito de alcançar o objetivo desejado? a) Faça uma descrição baseado no sensorial. b) Verifique se há uma utilização de padrões do metamodelo. 6.Recursos Disponíveis: Quais são os recursos que o sujeito já tem para chegar ao objetivo desejado? Peça uma descrição baseada no sensorial ou uma demonstração comportamental. 7. Recursos Adicionais: Que recursos adicionais o sujeito precisa para chegar ao objetivo desejado?
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Meta Objetivos 8. Alternativas: Como o sujeito vai chegar lá? (Peça ao sujeito que responda da melhor maneira possível). a)O sujeito tem mais de uma maneira para atingir o objetivo? “De que outra maneira você pode atingir seu objetivo?” Quanto mais alternativas, melhor. b) O primeiro passo está bem especificado e é possível de ser atingido? “Eu quero parar de beber”. “Ótimo, qual seria o primeiro passo? Há algo que você possa fazer e que seja uma indicação de que está indo à direção do objetivo desejado?” Segmentar o processo torna mais fácil atingi-lo.
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Ecologia
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Ecologia EU SEI, MAS NÃO DEVIA Clarice Lispector,
«Eu sei que nos acostumamos. Mas não devíamos. Acostumamo-nos a morar em apartamentos de fundos, e a não ter outra vista que não as janelas em redor. E porque não temos vista, logo nos acostumamos a não olhar lá para fora. E porque não olhamos lá para fora, logo nos acostumamos a não abrir de todo as cortinas. E porque não abrimos as cortinas logo nos acostumamos a acender cedo a luz. E à medida que nos acostumamos, esquecemos o sol, esquecemos o ar, esquecemos a amplidão.... Acostumamo-nos a acordar de manhã sobressaltados porque está na hora. A tomar o café a correr porque estamos atrasados. A ler o jornal no autocarro porque não podemos perder o tempo da viagem. A comer uma sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A dormitar no autocarro porque estamos cansados. A deitar cedo e dormir pesado sem termos vivido o dia..... Acostumamo-nos a esperar o dia inteiro e ouvir ao telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem recebermos um sorriso de volta. A sermos ignorados quando precisávamos tanto ser vistos. Acostumamo-nos a pagar por tudo o que desejamos e o que necessitamos. E a lutar, para ganhar o dinheiro com que pagar esses desejos e essas necessidades. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagaremos mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar.... Acostumamo-nos à poluição. Às salas fechadas, de ar condicionado e cheiro a cigarro. À luz artificial. Ao choque que os olhos sofrem com luz natural. Às bactérias na água potável. Acostumamo-nos a coisas demais, para não sofrermos.... Em doses pequenas, tentando não perceber, vamos afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá.... Se a praia está contaminada, molhamos só os pés e suamos no resto do corpo. Se o cinema está cheio, sentamo-nos na primeira fila e torcemos um pouco o pescoço. Se o trabalho está difícil, consolamo-nos a pensar no fim-de-semana. E se no fim-de-semana não há muito o que fazer, deitamo-nos cedo e ainda ficamos satisfeitos porque temos sempre o sono atrasado. Acostumamo-nos para não nos ralarmos com a aspereza, para preservar a pele. Acostumamo-nos para evitar feridas. Acostumamo-nos para poupar a vida. Vida que aos poucos se gasta, e que gasta de tanto se acostumar, e se perde de si mesma". podesercopiado©2012 - VenSer Treinamentos
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Ecologia A importância da Ecologia na PNL Dentro da PNL a ecologia é definida como o estudo das interrelações e interdependências entre organismose entre organismose ambientee m que vivem. Uma Mudança em Uma Parte do Ambiente, mesmo que positiva para esta parte, pode causar efeitos negativos a outras partes. A abertura de uma estrada pode encurtar o caminho entre dois pontos, porém também pode causar um impacto negativo para todo o meio. Este conceito é muito importante em todos os campos onde existe a interrelação de elementos, tais como: Organizações, famílias, comunidades e até mesmo internamente em nosso corpo, se considerarmos a saúde física, mental e emocional.
Verificação Ecológica Dentro da PNL a verificação ecológica tem por objetivo checar os impactos pessoais (Ecologia Interna), bem como os impactos de relacionamento, ambiente e pessoas (Ecologia Externa) gerados com a mudança de um comportamento.
Ecologia Interna:
Reflexo dentro da pessoa. (Intenção positiva e ganhos secundários, consciente ou (inconsciente)
Ecologia Externa:
Reflexo nos outros. (pessoas, ambientes e sistemas).
Segundo a PNL, a ecologia não pode ser efetivamente verificada a partir de apenas um ponto do sistema, e sim tem de envolver múltiplas perspectivas. A verificação ecológica é um passo fundamental que deve estar presente em todas as técnicas da PNL. Exemplos de perguntas para verificação ecológica.
1. A quem mais este novo comportamento afetará? Como reagirão as outras pessoas? 2. Que conseqüências você terá ao adotar esse novo comportamento? 3. O que você deixará de ganhar? O que você perderá se atingir o seu objetivo? 4. Quais são os aspectos bons do estado atual? 5. Qual a pior coisa que poderá acontecer ao atingir o objetivo? 6. Esse novo comportamento é congruente com os seus valores?
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Sistemas Representacionais
Os Três Macacos Sábios ilustram a porta do Estábulo Sagrado, um templo do século XVII localizado no Santuário Toshogu, na cidade de Nikko, Japão. Sua origem é baseada em um trocadilho japonês. Seus nomes são mizaru (o que cobre os olhos), kikazaru (o que tapa os ouvidos) e iwazaru (o que tapa a boca), que é traduzido como não ouça o mal, não fale o mal e não veja o mal. A palavra saru, em japonês, significa macaco e tem o mesmo som da terminação verbal zaru, que está ligado à negação. O folclore japonês diz que a imagem dos macacos foi trazida por um monge budista chinês, no século XVIII. Apesar disso, não há comprovação dessa suposição. É uma forma de lembrar que, se os homens não olhassem, não ouvissem e não falassem o mal alheio, teríamos comunidades pacíficas com paz e harmonia.
“Faça mais do que existir viva”. Faça mais do que tocar, sinta. Faça mais do que olhar, observe. Faça mais do que ler, absorva. Faça mais do que escutar, ouça. “Faça mais do que ouvir, compreenda.” John H Rhoades podesercopiado©2012 - VenSer Treinamentos
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Sistemas Representacionais Não existem padrões, existem pessoas.
Joseph O' Connor
Nós interagimos com o ambiente que nos rodeia. As informações do mundo exterior
são captadas através de nossos sistemas sensoriais (visual, auditivo, e cinestésico), a PNL chama esses três sistemas de Sistemas Representacionais. Cada um de nós tende a processar as informações e a adotar determinado comportamento em resposta às informações obtidas através de um ou mais desses sistemas sensoriais, de maneira que nos deixe mais confortáveis. Também é comum privilegiarmos o uso de sistemas diferentes para situações distintas em nossas vidas. Ex: O visual ou cinestésico quando estamos dirigindo e o auditivo quando estamos ouvindo uma musica. Este sistema sensorial que é privilegiado, no interior de nossa consciência, em diferentes situações é denominado “sistema representacional dominante”. E um modo eficiente e confiável de se detectar o canal representacional dominante que esta sendo usado por uma pessoa é prestar atenção na sua fala, ficando atento aos predicados verbais mais utilizados por ela (o que veremos logo adiante). Quando uma pessoa fala descrevendo sua experiência ela seleciona, em geral de forma inconsciente, as palavras que para ela melhor representam a experiência. Saber em que canal representacional dominante cada pessoa opera pode ajudarnos, a compreender melhor como cada indivíduo percebe o mundo diferentemente (lembra-se do mapa? Agora você consegue entendê-lo melhor ainda, não é? E também explica o fato das pessoas terem diferentes talentos e gostos.). E com isso podemos gerar uma comunicação mais eficaz e eficiente, o que possibilita uma melhor construção do rapport.
filtros Mapa
Sentidos
V A C O P
Visão Audição Tato/Sensação Olfato Paladar
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Sistemas Representacionais Oq uadro abaixo apresenta algumas das características observáveis em cada um dos sistemas de representação dominante.
VISUAL Percepção e aprendizado
Aprende principalmente por visão; Observa demonstrações; Gosta de ler e imaginar cenas descritas; Tem boa concentração e rapidez na compreensão. Ÿ
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Facilidade para memorizar rostos e maior dificuldade para lembrar nomes; Escreve a anota através de esquemas e resumos - usa símbolos; Facilidade de lembrar de imagens. Ÿ
Memória
Ÿ
Ÿ
Resolvendo problemas
AUDITIVO
Facilidade para planejamentos; Organiza os pensamentos e tem uma boa visão das soluções e alternativas.
Ÿ Ÿ
Aprende por instruções verbais; Gosta de diálogo; Evita descrições longas; Pode ser desatento à ilustrações; Move os lábios quando lê.
Facilidade para memorizar nomes e maior dificuldade em recordar fisionomias; Memoriza com repetições auditivas. Ÿ
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Fala sobre problemas; Testa as soluções verbalmente.
CINESTÉSICO Aprende fazendo por envolvimento direto; Prefere ir logo para a ação; Pode não apreciar leitura. Ÿ
Ÿ Ÿ
Facilidade para lembrar de acontecimentos. Lembra-se melhor das coisas que fez, das sensações e não das pessoas ou daquilo que ouviu Ÿ
Ataca fisicamente o problema, partindo logo para ação; Pode ser impulsivo em suas ações; Prefere as soluções que envolvam mais atividades. Ÿ
Ÿ
Ÿ
Meticuloso; Prefere as coisas visualmente bonitas Aparência geral e ordenadas. Ÿ Ÿ
Pode falar muito rápido; Impacienta-se com longas explanações; Costuma descrever as coisas detalhadamente. Ÿ Ÿ
Comunicação
Ÿ
Combinar roupas não é tão importante, prefere explicar as escolhas. Ÿ
Gosta de ouvir, mas não consegue esperar para falar. Suas descrições podem ser longas e repetitivas. ·
Costuma se desarrumar quando se envolve em atividades; Prefere o conforto à estética. Ÿ
Ÿ
Gesticula quando fala; Fica muito perto quando está falando, as vezes tocando nas pessoas; Pode perder rapidamente o interesse pelo assunto. Ÿ Ÿ
Ÿ
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Sistemas Representacionais Pistas Oculares Você já deve ter notado, mesmo que nunca tenha prestado atenção, que as pessoas, quando
falam ou pensam, muitas vezes movimentam os olhos para cima, para os lados e para baixo, tanto à direita como à esquerda. Oq ue vamos apresentar agora são os padrões de movimentos oculares detectados pelos codificadores da PNL (Grinder e Bandler), não como padrões criados artificialmente, mas como fenômenos visíveis e testáveis nos seres humanos, que ninguém antes procurou observar e estudar mais a fundo. Há padrões consistentes de movimentos oculares específicos que os seres humanos apresentam quando estão experimentando sistemas de representação da visualização, audição e sinestesia (tato, olfato, e/ou paladar). Quando a grande maioria das pessoas busca uma informação e /ou forma uma imagem mental, seus olhos se movem ou as pupilas se desfocam ao olhar para frente. Você se lembra dos momentos em que você perguntou alguma coisa a um amigo e ele disse: - “Humm... deixe-me ver...” E enquanto isso seus olhos se viravam para cima (direita ou esquerda) ou para os lados (direita ou esquerda). Ou ainda quando fez uma pergunta à pessoa olhou para baixo (direita ou esquerda) Ou quando você estava falando com alguém e, de repente, percebeu que a pessoa estava olhando “atr avés de você”, focalizando um ponto bem atrás de você. A maioria de nós tem uma vaga sensação, principalmente no nível inconsciente, de quando
Sistemas Representacionais Pistas Oculares Você já deve ter notado, mesmo que nunca tenha prestado atenção, que as pessoas, quando
falam ou pensam, muitas vezes movimentam os olhos para cima, para os lados e para baixo, tanto à direita como à esquerda. Oq ue vamos apresentar agora são os padrões de movimentos oculares detectados pelos codificadores da PNL (Grinder e Bandler), não como padrões criados artificialmente, mas como fenômenos visíveis e testáveis nos seres humanos, que ninguém antes procurou observar e estudar mais a fundo. Há padrões consistentes de movimentos oculares específicos que os seres humanos apresentam quando estão experimentando sistemas de representação da visualização, audição e sinestesia (tato, olfato, e/ou paladar). Quando a grande maioria das pessoas busca uma informação e /ou forma uma imagem mental, seus olhos se movem ou as pupilas se desfocam ao olhar para frente. Você se lembra dos momentos em que você perguntou alguma coisa a um amigo e ele disse: - “Humm... deixe-me ver...” E enquanto isso seus olhos se viravam para cima (direita ou esquerda) ou para os lados (direita ou esquerda). Ou ainda quando fez uma pergunta à pessoa olhou para baixo (direita ou esquerda) Ou quando você estava falando com alguém e, de repente, percebeu que a pessoa estava olhando “atr avés de você”, focalizando um ponto bem atrás de você. A maioria de nós tem uma vaga sensação, principalmente no nível inconsciente, de quando isso acontece. O mesmo ocorre quando o interlocutor move os olhos para cima, para os lados ou para baixo, como se estivesse buscando algo dentro de si. O fato é que eles realmente estão fazendo isso; estão procurando informações de natureza, visual, auditiva e/ou cinestésica. Estes padrões de movimentos oculares detectados na maioria das pessoas estão descritos a seguir:
construído visual auditivo cinestésico
lembrado visual auditivo diálogo interno
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Sistemas Representacionais Indicadores Verbais e N ão Verbais
Exemplos de Predicados Verbais Visual · ·
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Auditivo
À luz de A olho nu Ângulo Apagar Aparência Aspecto Brilho Claro Cor Delinear Deu branco Foco Horizonte Ilusão Imagem Obscurecer Perspectiva Ponto de vista Relevar Tela
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Afirmar Agudo/grave Alarme Amplificar Anunciar Barulho Boato Chamar Comentário Conversa Declarar Discutir Estrondoso Explicar Gritar Opinar Queixa Reclamar Rumores Voz
Cinestésico
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Agradável Amargo Apertado Ativo Cansaço Choque Concreto Concreto Controle Emocional Esforço Fácil Frio/quente Gostoso Mexer Odor Pânico Pressão Sensação Sólido Suportável
Inespecífico *
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Acreditar Apreciar Aprendizagem Associar Aumentar Comunicação Entender Escolher Estudar Favorecer Lembrar Localizar Optar Perceber Realizar Receber Reconhecer tentar
* Os predicados verbais inespecíficos são aqueles que não pertencem a nenhum dos sistemas sensoriais descritos e que conseguem transmitir a informação para qualquer pessoa, independente do sistema dominante.
Indicadores Não Verbais Visual
Auditivo
Prolixo na fala Observador Move as mãos Cuida do seu aspecto Boa ortografia Memoriza imagens Move os olhos/pálpebras Toca/aponta região dos olhos Queixo levantado Olhos para cima Respiração alta Voz alta e rápida Recorda o que vê Vê e soletra Leitura veloz Olha enquanto escreve
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Fala consigo mesmo Gosta de música Fala ritmicamente Pode repetir o escutado Memoriza procedimentos Aprende ouvindo Move os lábios/subvocaliza Toca/aponta região dos ouvidos Respiração média Voz melódica Recorda o que escuta Soletra subvocalizando Leitura rítmica Fala enquanto escreve
Cinestésico · · · · · · · · · ·
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Expressa muito com o corpo Memoriza caminhando Prefere dramatizar, atual Aprende fazendo Move o corpo, toca Toca-se acaricia o corpo Queixo e olhos para baixo Respiração baixa Sussurra, tom baixo, lento Recorda o que faz, sente, experimenta Soletra com movimentos
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Sistemas Representacionais A observação dos sistemas representacionais torna-se uma excelente ferramenta para uma melhor comunicação. Veja alguns exemplos.
O Visual na comunicação Comunicando-se no sistema visual: As pessoas visuais se comunicam usando as palavras processuais visuais. Frases mais freqüentes: Veja só Olha isso para mim... Isso fica muito Claro · · ·
O Visual se sente mais confortável quando: Ele vê as... Aprende quando vê Fala de maneira mais rápida. · · ·
Comunicação:
Visual Construtivo: - Em um mapa de cabeça para baixo, de que lado fica o sudoeste? - Como se escreve seu nome de traz pra frente? Visual Lembrado - Em que sentido são as listras de um tigre? Exposição para um Visual - Se você examinar com atenção a nossa proposta, verá que tentamos conciliar o seu ponto de vista e o nosso.
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Sistemas Representacionais O Auditivo na comunicação Os clientes Auditivos se comunicam usando as palavras processuais Auditivas. Frases mais freqüentes: Ouça só, eu gostaria... Podemos discutir sobre... Fale-me sobre... · · ·
O Auditivo se sente mais confortável quando: É descrito o produto para ele. Aprende quando as coisas são descritas (explicadas) Fala de maneira mais lenta. · · ·
Auditivo Construtivo - Como soará sua voz de baixo d'água? - Como soa o barulho de 10 pessoas ao mesmo tempo? - Pense em sua música preferida tocada em outro ritmo? Auditivo Lembrado - A terceira nota do hino nacional é mais alta ou mais baixa que a segunda? Exposição para um Auditivo - Se você ouvir com atenção a nossa proposta, entenderá que tentamos conciliar a sua opinião e a nossa.
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Sistemas Representacionais O Cinestésico na comunicação Frases mais freqüentes: Sinta só... Nem toque neste assunto. Eu gosto da maneira como ele... · · ·
O Cinestésico se sente mais confortável quando: Quando toca nas... Aprende fazendo as coisas. Fala de maneira muito lenta. · · ·
Buscando a Cinetesia: - Imagine um limão - Sinta a aplicação de uma injeção. Exposição para um Cinestésico: - Como você pode sentir em nossa proposta, tentamos ajustar as condições de maneira que fique bom para ambas as partes. Diálogo Interno: Usamos o diálogo interno sempre que nos reportamos a sentimentos internos e fazemos nossas avaliações de experiências, por exemplo. Buscando o Diálogo Interno - Qual a sensação de provar uma sopa muito salgada? - Qual de suas mãos está mais quente, à direita ou à esquerda?
tirando dúvidas Cinestesia: etimologicamente significa sensação ou percepção do movimento. Esta sensação é principalmente facilitada pelos receptores. Sinestesia: é a relação de planos sensoriais diferentes: Por exemplo, o gosto com o cheiro, ou a visão com o olfato. O termo é usado para descrever uma figura de uma série de fenômenos linguageme provocados por uma condição neurológica. podesercopiado©2012 - VenSer Treinamentos
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Sistemas Representacionais Alinhamento Sistemas Representacionais Esteja sempre atento para evitar o “choque” de Sistemas Representacionais Éc omum pessoas compartilharem a mesma idéia sobre um assunto e não conseguirem entrar em
acordo, isto pode acontecer quando há choque de sistemas representacionais. Neste momento é importante usarmos a “Tradução” (pegar uma idéia e expressá-la em um sistema representacional diferente): Por exemplo: - Confortável como uma almofada macia... (C) - Confortável como uma sala bem decorada... (V) - Confortável como ouvir sua música preferida... (A) - Desconfortável, como caminhar no asfalto quente com os pés descalços... (C) - Desconfortável como som de um violão desafinado... (A) - Desconfortável como cores berrantes num ambiente fechado... (V)
Utilizando a Linguagem Representacional Você terá mais eficiência ao atender um cliente se utilizar a “superposição” (você usa a linguagem preferencial de um sistema mais desenvolvido e passa para outro...). Por exemplo:
Este carro é muito confortável, possui um painel com designm oderno, possui um motor potente, econômico e muito silencioso, o Sr.(a) irá ouvir apenas ao fundo som do movimento, aquela sensação agradável e apreciar a paisagem... (Seqüência usada: C, V, C, A, A, C, C, V). Esta casa é muito segura, as portas e janelas são extremamente reforçadas, o local é bastante silencioso e agradável, sua pintura interna é em cores claras, o que torna muito relaxante, já na parte externa tem uma textura de alta resistência com coresm ais fortes e imponentes. (Seqüência usada: C, C, A, C, V, C, C, V, C).
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Sistemas Representacionais Teste
1 – Eu tomo decisões importantes com base em: a. ( ) Meu instinto e nível de conforto; b. ( ) Como a idéia soa para mim; c. ( ) A impressão que ela me dá; 2 – Durante um desentendimento, tenho mais tendência a me deixar influenciar: a. ( ) Pela altura e pelo tom da voz da outra pessoa; b. ( ) Pelo gesticular e fisionomia da pessoa e imagens que faço daquilo que ela fala; c. ( ) Pelo fato de a outra pessoa compreender ou não meus sentimentos. 3 – Quando me comunico com os outros, é importante para mim: a. ( ) O modo como me visto e a aparência que tenho; b. ( ) Compartilhar meus sentimentos e experiências; c. ( ) Ser ouvido e perceber que as pessoas prestam atenção ao que eu falo. 4 – Quando alguém está me fazendo uma pergunta importante, minha tendência é: a. ( ) Escutar atentamente, e em seguida fazer perguntas para me certificar de que entendi; b. ( ) Gostar que me dêem tempo para pensar na resposta; c. ( ) Responder de imediato, usando imagens para descrever minha resposta. 5 – Eu me consideraria uma pessoa: a. ( ) Que vejo o que há de belo na vida; c. ( ) Ligada aos sons do ambiente à minha volta ; d. ( ) Sensível e flexível em meus relacionamentos.
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Sistemas Representacionais Gabarito perguntas
1
2
3
4
5
total
respostas auditivo
cinestésico
visual
b=
a=
c=
a=
b=
=
a=
c=
b=
b=
c=
=
c=
b=
a=
c=
a=
=
20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01
auditivo
visual
cinestésico
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Sistemas Representacionais
Exercício
Reconhecendo os Sistemas Representacionais 1.
Formem Duplas:
2.
Defina quem será: Parceiro A e Parceiro B
3.
Conversação Durante 3 minutos o Parceiro A faz perguntas ao Parceiro B. (perguntas que leve a pessoa à ter que lembrar de fatos, histórias ou criar situações) O Parceiro B responde. Enquanto o Parceiro B responde, o parceiro A vai fazendo marcações do sinais percebidos (Visual “ V” – Auditivo “A” – Cinestésico “C”)
·
· ·
4.
Invertem-se as posições
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Calibragem Acuidade Sensorial
Exercício 1.
Formar grupos
2.
Atenção Visual a) b) c) d)
Componente A para (estaticamente) como está. Componente B observa atentamente, e vira-se de costas Componente C e D fazem mudanças no A (óculos, posição ...) Componente B vira-se novamente e buscas as mudanças feitas ·
.
3.
Depois troca para que todos façam a experiência.
Acuidade Auditiva a) Componente A vira-se de costas. b) Componentes B, C e D fazem sons (estalar o dedo, bater palma...) e falam o nome. O componente A apenas escuta sem ver a pessoa. c) Depois os componentes B, C e D fazem sons sem falar o nome e o componente A tem que acertar o nome. · ·
4.
Fazer e calibrar até acertar. Depois troca para que todos façam a experiência.
Percepção Sensitiva a) Componente A vira-se de costas. b) Componentes B, C e D fazem um toque (ponta do dedo...) no mesmo ponto e falam o nome. O componente A apenas sente sem ver a pessoa. c) Depois os componentes B, C e D fazem o mesmo toque sem falar o nome e o componente A tem que acertar o nome. Fazer e calibrar até acertar. Depois troca para que todos façam a experiência. ·
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Calibragem
Exercício 1. Pense em uma pessoa que você gosta muito. (Sem falar nome) Feche os olhos. Pense em um momento que vocês estiveram justos, veja as imagens, escute os sons, sinta... (Calibre) esta é a Pessoa 1. 2. Quebre o Estado 3. Pense em uma pessoa que você "não" gosta, ou não se sente confortável. (Sem falar nome) Feche os olhos. Pense em um momento que vocês estiveram justos, veja as imagens, escute os sons, sinta... (Calibre) esta é a Pessoa 2. 4. Quebre o Estado 5. Identifique a pessoa 1 ou 2 apenas pela expressão Por Exemplo: Feche os olhos. E Agora pense na pessoa que é a mais "Alta" das duas. O programador deve calibrar e apenas pela expressão dizer qual das duas o sujeito(cliente) está pensando.
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Biografias Moshe Feldenkrais
(1904 - 1984) foi um dos grandes pioneiros do campo da educação somática. Para criar seu método ele se valeu de um profundo conhecimento de diversas áreas como engenharia, física, artes marciais, biomecânica, neurologia, cibernética, desenvolvimento humano e psicologia. Passou a década de 1930 na França onde graduou-se como engenheiro mecânico e elétrico. Mais tarde concluiu seu doutorado em física na Sourbonne. Na década de 1940 trabalhou para a marinha britânica em pesquisas anti-submarino nas quais inventou alguns dispositivos sonares. Aprofundou seus estudos em psicologia e no crescente campo da neurofisiologia. No final da Segunda Guerra Mundial pesquisou sistemas pioneiros no estudo das relações mente-corpo com o os de George Gurdjieff, William Bates, Técnica Alexander e outros. Em 1949 publicou o primeiro livro sobre suas próprias idéias “Body and Mature Behavior”, um estudo sobre ansiedade, sexo, gravidade e aprendizagem.
http://www.feldenkraisbrasil.com/Portugues/home_port.html
Edward Twitchell Hall, Jr.( 16 de maio de 1914 - 20 de julho de 2009) foi um americano antropólogo e crosscultural pesquisador. Ele é lembrado por desenvolver o conceito de Proxemics , uma descrição de como as pessoas se comportam e reagem em diferentes tipos de culturalmente definidas espaço pessoal . Hall foi um colega influente de Marshall McLuhan e Buckminster Fuller . Proxêmica é o estudo das distâncias mensuráveis entre as pessoas como elas interagem. O termo foi introduzido pelo antropólogo Edward T. Hall . em 1966. Os efeitos da proxêmica, de acordo com Hall, pode ser resumida pela seguinte regra solta: «Como a gravidade , a influência de dois corpos um no outro é inversamente proporcional não só ao quadrado da sua distância , mas possivelmente, até mesmo o cubo da distância entre eles.» http://www.irc-international.com/content/hidden-dimensionsinternational-business-practices
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Biografias John Thomas Grinder (1939- ) John Grinder é co-criador com Richard Bandler da PNL- Programação NeuroLingüística. Tendo se graduado na Universidade de São Francisco em filosofia no começo da década de 60, Grinder entrou para o serviço militar dos Estados Unidos onde serviu como Boina Verde durante a Guerra Fria na Europa. Como resultado do seu talento em aprender línguas, também passou um tempo como operador para uma bem conhecida agência de inteligência dos EUA. Ao retornar para a faculdade no final dos anos 60, Grinder estudou Lingüística, pelo qual recebeu seu Ph.D. na Universidade da Califórnia, em San Diego. Como lingüista, Grinder se distinguiu na área de sintaxe, pat rocinando as teorias de gramática transformacional de Noam Chomsky. Depois de estudar com o criador da ciência cognitiva George Miller na Universidade Rockefeller, Grinder foi selecionado como professor de lingüística no campus recém criado da Universidade da Califórnia em Santa Cruz. Seus trabalhos na área de lingüística incluem Guide to Transformational Grammar (junto com Suzette Elgin, Holt, Rinehart e Winston, Inc.,1973) e On Deletion Phenomena in English (Mouton & Co.,1976). Na Universidade da Califórnia em Santa Cruz, Grinder encontrou Richard Bandler, que era um estudante de matemática. Algum tempo depois, Bandler começou a estudar psicoterapia e convidou Grinder para participar nos seus grupos de terapia. Grinder ficou fascinado com os padrões lingüísticos usados pelos verdadeiros terapeutas e, em 1974, em parceria com Bandler criou um modelo, formulado a partir da teoria da gramática transformacional, e dos padrões de linguagem usados pelo criador da Terapia da Gestalt, Fritz Perls, a terapeuta de família Virginia Satir e pelo hipnoterapeuta Milton H. Erickson. Durante os sete anos seguintes, Grinder e Bandler continuaram a m odelar os vários padrões cognitivos e de comportamento desses terapeutas, os quais foram publicados nos seus livros A Estrutura da Magia volume I e II (1975, 1976), Patterns of the Hypnotic Techniques of Milton H. Erickson, volumes I e II (1975, 1977) e Changing with Families (1976). Esses livros se tornaram a base fundamental da Programação NeuroLingüística. Grinder é co-autor de muitos outros livros sobre PNL e suas aplicações, incluindo Sapos em Príncipes (1979), NLP Volume I (1980), Atravessando (1981), Resignificando (1982), Precision (1980) e Turtles All The Way Down (1987). Além da sua habilidade em identificar e modelar padrões complexos de linguagem e comportamento, Grinder é conhecido pela sua presença e seu poder pessoal como apresentador e trainer. Em anos recentes, Grinder trabalhou principalmente como consultor, aplicando os métodos da PNL e princípios em empresas e corporações. Livros: A Estrutura da Magia (Vol. 1), Editora Guanabara Koogan Sapos em Príncipes, Summus Editorial Resignificando, Summus Editorial Atravessando, Summus Editorial Patterns of the Hypnotic Techniques of Milton H. Erickson, Vol. 1 Patterns of the Hypnotic Techniques of Milton H. Erickson, Vol. 2 http://www.golfinho.com.br/biografias/john_grinder.asp
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Biografias
Joseph O'Connor (1948-) Joseph O'Connor é um dos principais autores de livros sobre PNL e se destaca por ajudar a sua popularização. Joseph obteve um diploma de B.S. em Antropologia na Universidade de Londres, mas iniciou sua carreira como guitarrista clássico, artista e professor. A primeira vez que ouviu falar sobre PNL foi num seminário sobre guitarras e ficou fascinado pelo seu potencial. Seu primeiro livro, Not Pulling Strings (1987) foi publicado por ele mesmo. Ele tinha já publicado uma série de peças e tutorial de guitarra. Ele agora trabalha como escritor, consultor e trainer usando PNL. Joseph é co-autor (com John Seymour) da Introdução à Programação NeuroLingüística(1990), um dos mais populares livros de introdução à PNL, que já foi publicado em mais de treze línguas, incluindo chinês e russo. Outros livros de O'Connor incluem: Treinando com a PNL (com John Seymour, 1994), Principles of NLP (com Ian McDermott, 1996), Practical NLP for Managers (com Ian McDermott, 1996), PNL e Saúde (com Ian McDermott, 1996), The Art of Systems Thinking (com Ian McDermott, 1997) http://www.golfinho.com.br/biografias/joseph_oconnor.asp
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