Modernismo Alub

November 15, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Colégio ALUB Material de Aula de Literatura – Terceirão 2011 Professor Fernando Medeiros Temas: 1.  Vanguarda 2.  Pré-Modernismo 3.  Modernismo Brasileiro – 1ª geração 4.  1ª geração – autores 5.  Modernismo Português 6.  Modernismo Brasileiro – 2ª geração Poesia 7.  Prosa Modernismo Brasileiro – 3ª geração Prosa Poesia

Vanguarda Expressionismo: ~1870: Edward Münch Reprodução da deformação do ser humano a partir de sua expressão. Cubismo: 1904: André Breton e Pablo Picasso Reprodução do ser humano a partir da superposição de formas geométricas. Futurismo: 1910: Marinetti Supervalorização crítica do futuro. Preocupação com as invenções, tecnologia e velocidade. Dadaísmo: 1914: Tristan Tzara Representação do mundo Surrealismo: 1924: Salvador Dalíe das coisas por meio do nada. Nada. Tentativa de representação dos sonhos. Fluxo de consciência.

Obs.1: O século XX e sua manifestação artística nasceram sob o ‘domínio’ da vanguarda européia. Obs.2: A arte brasileira do século XX influenciou-se diretamente da vanguarda européia e sua principal representação são Tarsila do Amaral e Anita Malfatti. Exercícios rápidos sobre Vanguarda: Pensando na Vanguarda Européia (Expressionismo, Cubismo, Futurismo, Dadaísmo e Surrealismo), identifique a que vanguarda se refere os trechos abaixo: a)  Os poetas e os artistas determinam e concertam a imagem de sua época e docilmente o futuro se amolda ao seu gosto. b)  Estes artistas pretendiam representar o objeto como se ele fosse visto de diferentes ângulos ao mesmo tempo. Tal atitude golpeia diretamente a perspectiva tradicional. c)  Automatismo psíquico pelo qual alguém se propõe a exprimir, seja verbalmente, seja por escrito, seja de qualquer outra maneira, o funcionamento real do pensamento. d)  Uma das maiores inovações desta vanguarda foi a grande importância atribuída ao poder expressivo das cores, formas, pinceladas, texturas, tamanho e escala desproporcional. e)  A negação total da cultura, a defesa do absurdo, da incoerência, da desordem, do caos são as atitudes dos artistas presos a esta vanguarda:

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Pré-Modernismo (aula no quadro) .Tendências Pré-Modernistas: 1. Preocupação crítica com a realidade brasileira; 2. Regionalismo: valorização de tipos brasileiros marginalizados e 3. Anúncio de alguns aspectos temático-formais do Modernismo – linguagem. Estudo Dirigido sobre Pré-Modernismo 1.  Se o Pré-Modernismo não é escola literária, então o que é? 2.  Por que não é escola literária? 3.  O período Pré-Modernismo reflete que condição social do Brasil. Por quê? 4.  Por não ser escola literária, o Pré-Modernismo não apresenta características, mas tendências. Quais são elas? 5.  Dentre tais tendências, existe uma que se aproxima com o Realismo. O que diferencia a visão realista da prémodernista?

Pré-Modernismo – Produção Literária: 1. Prosa: a) Euclides da Cunha: - Tema: Guerra de Canudos – Bahia - Linguagem: Rebuscada, erudita. - Obra: “Os Sertões”, 1902. Três partes: 1ª. A Terra: Obs: 2ª. O Homem: Obs: 3ª. A Luta: Obs: Obs final: # Obra de caráter científico #

Lista de Exercícios selecionados da UnB: Os Sertões 01.  (UnB – 2005.2, adapt.) No início do século XX, ainda vigorava, na literatura brasileira, a visão determinista da realidade, de que o texto de Os Sertões é exemplo. 02.  (UnB  – 2005.2) A última fase do massacre de Canudos é narrada em Os Sertões. Entretanto, não se

verifica, nessa obra, a denúncia dos abusos da política dominante e da atuação do exército nesse episódio da história do Brasil. 03.  (UnB – 2005.2) Os Sertões dão testemunho, em forma literária apurada, da desigualdade social a qual promoveu, no Brasil, não a fusão entre as raças, mas uma contradição severa não só entre as culturas envolvidas na formação nacional como também entre o progresso das áreas urbanizadas e o atraso que marginalizava as populações isoladas. 04.  (UnB – 2005.2) Em Os Sertões, pelo estilo elegante e preciso do autor, o público letrado da época pôde tomar consciência de um problema da formação do país: o choque de culturas, que se expressava violentamente em Canudos e que a classe média, concentrada em zonas urbanas e, portanto, distante dos acontecimentos da guerra, ainda ignorava. 05.  (UnB  – 2005.2, adapt.) Na distribuição de elementos formadores da etnia brasileira apresentada por Euclides da Cunha em Os Sertões, índios, brancos e negros convivem no litoral e o sertão é desprezado, porque permanecia completamente inabitado. 06.  (UnB – 2004.1, adapt.) Em Os Sertões, evidenciam-se as características científico-naturalistas provenientes da formação técnica e profissional do autor. 07.  (UnB – 2004.1) Conclui-se em Os Sertões que Antônio Conselheiro utilizava a religião como instrumento de  agregação que levara à submissão dos habitantes 08. (UnB  – 2004.1) Fundamentalmente uma obra de Canudos. documentação da realidade, Os Sertões  fazem parte da Literatura Brasileira por causa de elementos da função poética presentes nesta obra.

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09.  (UnB  – 2004.1) Como todo fenômeno histórico, há múltiplas formas de compreensão do episódio de

Canudos, ocorrido nos primeiros tempos da república. Há clareza, contudo, de que o movimento conduzido por Antônio Conselheiro expressava, prioritariamente, uma bem organizada reação ideológica ao golpe que derrubou o Império. 10.  A obra Os Sertões, dividida em quatro partes – A Terra, O Homem, A Luta, As Conseqüências – traz notícia da Guerra de Canudos e da vitória de Antônio Conselheiro e seus seguidores.

Reflexão: 1. Dois olhares para o mesmo conflito: I.  Euclides da Cunha, no final de Os Sertões, registrava: “Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda história, resistiu até ao esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo, [...] caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados.”

II.  Já Olavo Bilac, escrevendo sobre o mesmo episódio, comemorava: “Enfim, arrasada a cidadela maldita! Enfim, dominado o antro negro, cravado no centro do adusto sertão, onde o Profeta das longas barbas sujas concentrava sua força diabólica, feita de fé e de patifaria, alimentada pela superstição e pela rapinagem!”

a.  Que visão cada trecho manifesta sobre o episódio? b.  O que pode explicar duas visões tão diferentes a respeito de um mesmo acontecimento? c.  Essas visões diferentes refletem a visão da época? Por quê? Continuação – autores...

b) Monteiro Lobato: - Tema: plantio e crise do café – regionalista – São Paulo (Vale do Paraíba) - Linguagem: ora rebuscada (narrador) ora popular (personagens) - Obra – contos: 1. Infantil: “Sítio do Pica Pau Amarelo” 2. Adulta: . Modelo realista . Crítica à obediência estrangeira . Crítica ao nacionalismo cego   “Urupês” – 1918 – Obs: •



  “Cidades Mortas” – 1919

c) Lima Barreto: - Tema: Revolta da Armada – Preconceito – Subúrbio carioca – RJ - Linguagem: Popular - Obra: “Triste Fim de Policarpo Quaresma” “Clara dos Anjos” “Recordações do Escrivão Isaías Caminha” d) Graça Aranha: - Tema: Imigração alemã – ES - Linguagem: ora rebuscada (narrador) ora popular (personagens) - Obra: Canaã, 1902 Pré-Modernism o – Produção Literária – Parte 3:

2. Poesia: a) Augusto dos Anjos – O Poeta do Mau Gosto: 3

 

- Tema: pessimismo, niilismo, angústias humanas, descrença na vida/ coisas. - Linguagem: Rebuscada, científica. - Obra: “Eu” – 1912 Influenciado por todas as escolas literárias: Barroco: Arcadismo: Romantismo: Realismo – Naturalismo: Parnasianismo: Simbolismo:

EXERCÍCIOS DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO # Leia os textos abaixo de Augusto dos Anjos: BUDISMO MODERNO Tome, Dr., esta tesoura, e... corte Minha singularíssima pessoa. Que importa a mim que a bicharia roa Todo o meu coração, depois da morte?! Ah! Um urubu pousou na minha sorte! Também, das diatomáceas da lagoa A criptógama cápsula se esbroa Ao contato de bronca destra forte! Dissolva-se, portanto, minha vida Igualmente a uma célula caída Na aberração de um óvulo infecundo; Mas o agregado abstrato das saudades Fique batendo nas perpétuas grades Do último verso que eu fizer no mundo! *

VERSOS ÍNTIMOS Vês! Ninguém assistiu ao formidável Enterro de tua última quimera. Somente a Ingratidão – esta pantera – Foi tua companheira inseparável! Acostuma-te à lama que te espera! O Homem, que, nesta terra miserável, Mora, entre feras, sente inevitável Necessidade de também ser fera. Toma um fósforo. Acende teu cigarro! O beijo, amigo, é a véspera do escarro, A mão que afaga é a mesma que apedreja. Se alguém causa inda pena a tua chaga, Apedreja essa mão vil que te afaga, Escarra nessa boca que te beija! *

PSICOLOGIA DE UM VENCIDO 4

 

Eu, filho do carbono e do amoníaco, Monstro de escuridão e rutilância, Sofro, desde a epigênese da infância, A influência má dos signos do zodíaco. Profundissimamente hipocondríaco, Este ambiente me causa repugnância... Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia Que se escapa da boca de um cardíaco. Já o verme – este operário das ruínas – Que o sangue podre das carnificinas Come, e à vida em geral declara guerra, Anda a espreitar meus olhos para roê-los, E há de deixar-me apenas os cabelos, Na frialdade inorgânica da terra! # EXERCÍCIOS: 1.  Os três textos indicam claramente a visão de mundo do poeta e o destino a que está sujeita toda a

humanidade. a.  Explique essa visão de mundo. b.  Qual o destino que o poeta traça para si e para o ser humano? 2.  A poesia de Augusto dos Anjos apresenta um caráter cientificista/ naturalista. De que forma essa afirmação fica evidente nos textos? Exemplifique. 3.  Destaque dos textos as características peculiares à poesia de Augusto dos Anjos. # Questionário sobre autores pré-modernistas: 1.  Dentre todos os autores da prosa pré-modernista, comente a questão da linguagem apresentada em suas

obras. (Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Graça Aranha). 2.  Comente a mudança apresentada do ponto de vista de análise das questões sociais/ literárias das obras prémodernistas. 3.  Percebendo a visão da época, uma visão determinista de mundo, comente a questão do preconceito na obra de Euclides da Cunha e de Monteiro Lobato e faça um paralelo com o preconceito na obra de Lima Barreto. 4.  Cite o livro mais importante de Euclides da Cunha, suas partes e seu assunto. 5.  A obra de Euclides da Cunha constitui um marco literário e social. Narra, com zelo de cientista as campanhas militares contra os seguidores de Antônio Conselheiro. O que há aí de literário? 6.  Comente sobre o Jeca Tatu. 7.  A personagem Jeca Tatu de Monteiro Lobato nega ou confirma o tratamento romântico dado ao homem rural? 8.  Quais os autores pré-modernistas abordam o determinismo cientifico em suas obras e como isso aparece? 9.  Comente a visão de mundo de Augusto dos Anjos. 10. Associe Augusto dos Anjos, essa sua visão de mundo e sua obra a uma vanguarda européia e explique.

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M O D E R N I S MO MO – 1 9 2 2 Belle Epoque 1870 – 1914 

Expressionismo Futurismo Cubismo Dadaísmo Lazar Segall 

Surrealismo

Tarsila do Amaral 

Anita Malfatti

1922 # Semana de Arte Moderna # Onde? Quando? 1. 2. 3. 4. 5.

# 1924: Manifesto...

# 1926: Manifesto...

# 1928: Manifesto...

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PRIMEIRA GERAÇÃO ou GERAÇÃO DE 22 ou MODERNISMO HERÓICO Características Básicas: 1. 2. 3. Palavra de Ordem: LIBERDADE CRIADORA! Questionário 1.  Explique o impacto das vanguardas sobre o pensamento modernista. 2.  Explique a atitude de Monteiro Lobato, contrária a Anita Malfatti, como positiva à Semana de Arte Moderna. 3.  Qual o motivo de se esperar o ano de 1922 para a realização da Semana? 4.  Explique como e por que a Semana de Arte Moderna foi um fracasso a curto prazo e um sucesso a longo prazo. 5.  Quais foram as artes expostas na Semana e quais foram as mais e menos importantes? Por quê? 6.  Explique a intenção dos manifestos de 1924, 1926 e 1928 e aponte seus líderes. 7.  As características básicas do 1º grupo do Modernismo apontam para uma atitude transgressora. Quais são essas características e por que se pode considerá-las assim? 8.  Relacione Romantismo e Modernismo, apontando semelhanças e diferenças. Modernismo – Autores: 1ª Geração ou Geração de 22 ou Modernismo Heróico: 1) Mário de Andrade # Poesia: - Há Uma Gota de Sangue Em Cada Poema – 1917 - Paulicéia Desvairada – 1922 Obs. 1: Obs. 2: # Prosa: - Amar, Verbo Intransitivo – 1926 Obs. 1: - Macunaíma o herói sem nenhum caráter – 1928   Obs. 1: Obs. 2: Obs. 3:

Exercícios (UnB – Cespe - 2007) Macunaíma – quem é esse brasileiro? Foi nos mitos e lendas coligidos na Amazônia por um naturalista alemão que Mário de Andrade conheceu o deus Makunaima, figura intrigante do folclore brasileiro, astuto, zombeteiro e alegre. Ele criou vida própria em 1928 na rapsódia modernista do autor. Nasceu da mistura de três etnias: negro, índio e branco. Nasceu da mistura dos textos do folclore brasileiro. Nasceu dos mitos e lendas do Brasil. Vive na multiplicidade de se tornar vários seres, em todos os tempos, o tempo todo, em todos os lugares. Como mote no caminhar de suas 7

 

aventuras, não havia a salvação de uma dama ou de um ideal, mas a busca de um amuleto: muiraquitã . Como companheiros fiéis e inseparáveis, seus irmãos Maanape e Jiguê. Como amores, todas as mulheres, deusas, semideusas, simples mortais. Transpôs obstáculos para reaver sua muiraquitã . Encontrou-a às margens do Tietê, na cidade de São Paulo. Lutou contra o vilão Venceslau Pietro Pietra. Terminou seus dias sem a consagração que merece todo herói, mas narrando suas glórias a um papagaio. Virou estrela. Uma das grandes estrelas da Literatura Brasileira. Ler Macunaíma é subversivo, é divertido, é gostoso.   Internet: (com adaptações).

Considerando as estruturas do texto e o contexto histórico brasileiro nos anos 20 do século passado, julgue os itens subseqüentes.

1 Sabendo-se que se denomina diáspora a “dispersão de um povo em conseqüência de preconceito ou por perseguição política, religiosa ou étnica”, conclui-se que a busca de Macunaíma e seus irmãos mencionada no texto exemplifica a diáspora que está subjacente à formação étnica brasileira. 2  Sabendo-se que Sérgio Buarque de Holanda, em Raízes do Brasil, mencionou que “somos ainda hoje uns desterrados em nossa terra”, é possível estabelecer analogia entre essa citação e a rapsódia Macunaíma, de Mário de Andrade. 3 Classifica-se Macunaíma como rapsódia devido à musicalidade das passagens cantadas pelas personagens. 4 A muiraquitã , objeto de desejo do protagonista da obra Macunaíma, de Mário de Andrade, era uma pedra que simbolizava o amor entre as raças branca e índia. 5 Macunaíma é considerado “herói sem nenhum caráter” porque não se deixou corromper pela sociedade. 6 Em Macunaíma, elementos que caracterizam o progresso, simbolizando dureza — pedra, cimento, ferro — e volatilidade — fogo, energia – são hostis ao protagonista e ao homem simples. 7 “Ler Macunaíma é subversivo” (R.19-20) porque, entre outras razões, essa obra rompe com estereótipos, como, por exemplo,deo que de que o êxodo rural assegura vida superior, qualidade, à vida campestre. 8 O modernismo, Mário de Andrade foi expoente, marcaem a cultura brasileira dos anos 20 do século passado, contexto histórico de sucessivas crises políticas, inclusive com apelo às armas, que deságuam na revolução de 1930, ponto final da denominada República Velha. Exercícios DESCOBRIMENTO Mário de Andrade Abancado à escrivaninha em São Paulo Na minha casa da Rua Lopes Chaves De sopetão senti um friúme por dentro Fiquei trêmulo, muito comovido Com o livro palerma olhando pra mim. Não vê que me lembrei que lá no norte, Meu Deus! muito longe de mim, Na escuridão ativa da noite que caiu, Um homem, pálido, magro, de cabelos escorrendo nos olhos Depois de fazer uma pele com a borracha do dia Faz pouco se deitou, está dormindo. Esse homem é brasileiro que nem eu...

Responda: # Aspectos formais: 1.  Quantas estrofes e quantos versos? 2.  O poema apresenta forma fixa? Rimas? Métrica? (Resposta justificada) 3.  A linguagem é de que tipo? Exemplifique. 4.  Existe respeito à pontuação? A atitude do poeta é pertinente ao seu movimento? Por quê? # Aspectos significativos: 5.  Explique o título do texto.

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6.  Em determinada altura do poema percebemos um espanto do eu lírico. Qual a razão dele? 7.  O texto apresenta um contraste. Dentro das perspectivas estéticas da escola literária a que pertenceu Mário

de Andrade, o contraste aludido é pertinente? 8.  Este contraste pode acentuar diferenças de que tipo? Justifique. 9.  Estas diferenças demonstram um país igualitário? Por quê? Ainda inda hoje tal descoberta causa espanto? Justifique. 10. A

2. Oswald de Andrade a. Poesia “Pau-Brasil” – 1925. Obs.: Poemas Piada – b. Prosa “Memórias Sentimentais de João Miramar”. Obs.: c. Teatro “O Rei da Vela” – 1937 Obs. 1: Obs. 2: EXERCÍCIO – Oswald de Andrade Leia o texto e responda às questões propostas. PRONOMINAIS Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom branco Da Nação Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me dá um cigarro 

Pau-Brasil, 1925 1.  Como se pode entender esse texto? 2.  Que idéia está sendo defendida nele? 3.  Você concorda com essa idéia? Justifique sua resposta e cite outros exemplos que te ajudem a sustentar o seu ponto de vista. ERRO DE PORTUGUÊS  Quando o português chegou Debaixo duma bruta chuva Vestiu o índio Que pena! Fosse uma manhã de sol O índio tinha despido O português

Pau-Brasil, 1925 1.  Quais pontos de vista são detectáveis neste poema? 2.  Que idéias podem estar sendo defendidas neles? 3.  Explique a razão do título. BRASIL O Zé Pereira chegou de caravela E preguntou pro guarani da mata virgem  — Sois cristão?  — Não. Sou bravo, sou forte, sou filho da Morte Teterê Tetê Quizá Quizá Quecê! Lá longe a onça resmungava Uu! ua! uu!

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O negro zonzo saído da fornalha Tomou a palavra e respondeu  — Sim pela graça de Deus Canhém Babá Canhém Babá Cum Cum! E fizeram o Carnaval.

Pau-Brasil, 1925 1.  Este poema tem por assunto duas peculiaridades ao Brasil. Quais? 2.  O verso 4 faz referência a quê? 3.  No poema há uma possível referência a uma trilogia. Qual? O que significa?

3. Manuel Bandeira: “A vida inteira que podia ter sido e que não foi” a. Poesia “Libertinagem”, “Carnaval” Obra Conflituosa: Infância Recife Ingenuidade Aparente Felicidade

X X X X

Vida Adulta Rio de Janeiro Depressão Busca pelo passado – saudosismo

Texto 󰁖󰁯󰁵󰀭󰁭󰁥 󰁥󰁭󰁢󰁯󰁲󰁡 󰁰󰁲󰁡 󰁐󰁡󰁳󰃡󰁲󰁧󰁡󰁤󰁡

Pra me contar as histórias Que no tempo de eu menino Rosa vinha me contar Vou-me embora pra Pasárgada

Vou-me embora pra Pasárgada Lá sou amigo do rei Lá tenho a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasárgada

Em Pasárgada tem tudo É outra civilização Tem um processo seguro De impedir a concepção Tem telefone automático Tem alcalóide à vontade Tem prostitutas bonitas Para a gente namorar E quando eu estiver mais triste Mas triste de não ter jeito Quando de noite me der Vontade de me matar

Vou-me embora pra Pasárgada Aqui eu não sou feliz Lá a existência é uma aventura De tal modo inconseqüente Que Joana a Louca de Espanha Rainha e falsa demente Vem a ser contraparente Da nora que nunca tive E como farei ginástica Andarei de bicicleta Montarei em burro brabo Subirei no pau-de-sebo Tomarei banhos de mar! E quando estiver cansado Deito na beira do rio Mando chamar a mãe-d’água

- Lá sou amigo do rei Terei a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasárgada

 Bandeira a Vida Inteira. Editora Alumbramento – Rio de Janeiro, 1986, pág. 90.

EXERCÍCIOS – AUTORES DO MODERNISMO

1.  Explique a nomenclatura “Modernismo Heróico” atribuída à Geração de 22. 2.  Explique a importância atribuída ao Prefácio Interessantíssimo, de Mário de Andrade. 10

 

3.  4.  5.  6.  7.  8. 

Explique o subtítulo – o herói sem nenhum caráter – da obra Macunaíma. Relacione Iracema e Macunaíma, considerando a miscigenação brasileira proposta nos dois romances. Discorra (analise, examine, fale, estude) sobre a Antropofagia presente em Macunaíma. Discorra sobre os poemas piadas da obra Pau-Brasil (1925). Explique a dupla importância de O Rei da Vela de Oswald de Andrade. Relacione, explicando, Manuel Bandeira com o Romantismo.

Modernismo Maduro Ou Geração de 30: # Poesia # Contextualização: Início: “Alguma Poesia” – 1930 Carlos Drummond de Andrade Revistas: Revista Revista: 1925 – Minas – Drummond Revista Festa: 1927: Rio – Cecília Meireles Características: . Não há mais poesia de choque, Geração de 22 já havia sido aceita . Consolidação da liberdade formal . Literatura engajada – social / crises . Poesia pessimista e angustiada – contexto brasileiro e mundial . Questões filosóficas e espirituais – existencialismo . Liberdade para voltar ao passado tradicional quando conveniente . Metalinguagem Autores da Poesia de 30: 1. Carlos Drummond de Andrade 2. Cecília Meireles 3. Vinícius de Moraes 4. Jorge de Lima 5. Murilo Mendes

Modernismo Maduro Ou Geração de 30: # Prosa # Contextualização: Manifesto Regionalista: 1926 – Recife: José Américo de Almeida (líder) Início: “A Bagaceira” – 1928 de José Américo de Almeida Características: . Literatura engajada – social . Literatura que reflete o contexto brasileiro e mundial . Questões nordestinas – SECA . Latifúndio e redistribuição da terra . Linguagem Nordestina Objetivos: 1.  Denúncia crítica da realidade nordestina “castigada” pela SECA 2.  Atacar a propriedade de terra e a sua não-divisão, abordando: a.  O latifúndio e b.  A reforma agrária 11

 

3.  Linguagem literária aproximada da coloquial do nordestino sertanejo 4.  Literatura documental de pesquisa sobre a realidade brasileira/ nordestina => Síntese do Manifesto: COMBATE POLÍTICO
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