Modelos de Projetos Pedagogicos 2

March 18, 2019 | Author: Cleudyr Pereira | Category: Literacy, Learning, Pollution, Schools, Natural Environment
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 27/11/2011 PROJETO INTERDISCIPLINAR DE LEITURA E ESCRITA

1- Caracterização do Projeto 1.1-Tema: Leitura e Escrita: instrumento na instrução do saber e da cidadania. 1.2-Instituição Escolar: E. M. Educandário Dixseptiense 1.3-Supervisores: Marisete Maria Feitosa Euzelita Maria da Silva Costa Maria Áurea de Morais 1.4-Público Alvo: Alunos de 4º a 9º Anos do Ensino Fundamental. 1.5-Duração do Projeto: Março a Julho de 20011 2- Justificativa Sabe-se que um dos principais problemas na Educação no momento atual, é a dificuldade que os educandos têm de ler e produzir textos. Compreender a aquisição do conhecimento sem o domínio da leitura é uma tarefa praticamente impossível, tendo em vista que por meio dessa atividade o aluno tem acesso a todas as áreas do conhecimento, interagindo com variadas fontes de informações. Superar essa dificuldade tem sido o desafio dos educadores que desejam formar leitores críticos e reflexivos para a escola e para a vida. Neste contexto, esta escola com base em dados que mostram as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática com resultados críticos, e constatando que a leitura é um caminho para reverter esse quadro, busca-se através deste projeto interdisciplinar, propiciar atividades mais dinâmicas, oferecendo obras e temas variados, de

fácil compreensão, que possam envolver aspectos do conhecimento curricular de forma lúdica e criativa favorecendo o interesse e a formação do hábito de ler, e assim melhorar o nível de qualidade da aprendizagem dos alunos. 3- Objetivos: 3.1- Geral Desenvolver habilidades de leitura e produção de textos. 3.2- Específicos: 







Desenvolver estratégias que sensibilize o aluno para a importância da leitura e escrita no cotidiano. Fomentar a prática da leitura extra-sala de aula, pelo uso de diferentes títulos e autores. Desenvolver habilidades de ler diferentes gêneros textuais. Expressar de diferentes formas, os conhecimentos construídos com as práticas de leituras.

4- Estratégias/Metodologias 













Seleção de obras, revistas, textos, etc. Rodas de leituras. Poesias, jograis, parodias, e cordel. Peças teatrais. Pesquisas de temas variados (meio ambiente, drogas...) Uso de músicas, cantigas de rodas, brincadeiras, etc. Oficinas de poesias.















Gincana de matemática Divulgação de autores dos livros trabalhados. Dramatização de histórias infanto-juvenil. Reescritas de fábulas. Criação de histórias apoiadas em imagens. Criação de histórias em quadrinhos. Uso de vídeos.

5- Culminância A culminância do projeto será no período de maio a julho de 2011, incluindo algumas tarefas no projeto do Dia das Mães, envolvendo o tema meio ambiente. 6- Avaliação Será feita através da análise dos trabalhos produzidos, de atitudes de socialização, da participação, de apresentações orais e escritas, dramatizações, confecções de jograis, cartazes, murais, histórias em quadrinhos etc. Postado pela professora: Francisca Luzia.

Encerramento do projeto

quarta-feira, 18 de novembro de 2009 

PROJETO PEDAGÓGICO INTERDISCIPLINAR – LEITURA E ESCRITA ESCOLA MUNICIPAL VICENTINA ABREU SILVA PROJETO PEDAGÓGICO INTERDISCIPLINAR  – LEITURA E ESCRITA LETRAMENTO: “Imagens, gestos, palavras e sons: o possível diálogo universal”

“Ler não é caminhar e nem voar sobre as palavras. Ler é reescrever o que estamos lendo, é perceber a conexão entre o texto e o contexto e como vincula com o meu contexto.” (Paulo Freire)

TEMA: Leitura e escrita dos gêneros textuais encontrados na atualidade DISCIPLINAS: Português, História, Geografia, Ciências PÚBLICO ALVO: Alunos do 6º e 9º anos PERÍODO: Setembro de 2009 ao final do ano letivo JUSTIFICATIVA: Há muito se tem solicitado aos professores ultrapassar os estreitos limites da sala de aula e apresentar propostas de atividades que possibilitem ao aluno analisar a produção artística e cultural através de imagens, gestos, palavras e sons, valorizando assim toda uma identidade cultural de um povo. OBJETIVOS GERAIS : A idéia é que os alunos encontrem diferentes caminhos para compreender e expressar suas idéias sobre temas fundamentais do mundo contemporâneo, por meio de diferentes formas de expressão - tanto as mais tradicionais, como poesia, teatro, música, quanto modalidades mais contemporâneas, como vídeos-poemas, animações e outras manifestações artísticas. Os alunos deverão refletir sobre temas que afetam a sua própria vida, que muitas vezes parecem distantes, pois não são inseridos no mundo fechado em que vivemos, seja um determinado ambiente urbano, uma determinada classe social ou mesmo uma tribo. O objetivo é provocar os alunos a saírem de sua individualidade para manifestar suas idéias, que construam seu ponto-de-vista e que sejam capazes de apresentá-lo por diferentes

caminhos.  Aquisição de conhecimentos lingüísticos por meio da leitura.  Saber diferenciar os diversos gêneros textuais.  Considerar a prática da leitura como fonte de aquisição de conduta sociais.  Conhecer os textos de acordo com a função, organização e estrutura.  Formar opinião sobre os diversos assuntos expressos nos textos lidos.  Adquirir experiências para desenvolver o imaginário por meio dos textos literários. OBJETIVOS ESPECÍFICOS  Propiciar o contato do aluno com diferentes obras literárias, incentivando o prazer da leitura.  Ampliar o repertório vocabular, a partir de consulta ao dicionário.  Interpretar mensagens explícitas e implícitas na obra lida.  Identificar elementos que caracterizam a narrativa.  Representar a obra por meio de exposição artística.  Montar um quadro com as características básicas do conto.  Relacionar características físicas e comportamentos das personagens para traçar seu perfil psicológico.  Observar personagem, ação, tempo e espaço na narrativa e exercitar o emprego desses elementos na produção do conto.  Produzir contos, tomando como base a noção de enredo e suas partes.  Conhecer os gêneros textuais encontrados nas revistas e nos jornais.  Possibilitar ao aluno o acesso aos meios de comunicação escrita.  Dinamizar a leitura e a escrita.  Valorizar os conhecimentos prévios do aluno, habilitando-o a expressar idéias, sentimentos e opiniões.  Propiciar ao aluno refletir e entender que a leitura pode ser fonte de informações, de prazer e de conhecimento.  Propiciar a reflexão e a análise sobre aspectos da língua e da linguagem, reconhecendo que os mesmos elementos de uma palavra falada podem ter significados diferentes na escrita.  Desenvolver a competência de identificar os pontos mais relevantes de um texto.  Expressar sentimentos, experiências, idéias e opções individuais a partir dos temas apresentados nos livros.  Conhecer as principais obras e autores da literatura clássica brasileira e universal.  Distinguir obras da literatura clássica.  Apresentar um seminário em grupo, atentando para a postura de apresentador de seminário e para as orientações relativas aos aspectos que envolvem esse gênero textual.

METODOLOGIA ATIVIDADES PROPOSTAS: O projeto está sendo desenvolvido em forma de oficinas interdisciplinares.. 1) OFICINA DO LETRAMENTO NA SALA DE AULA (CICLO II - ÁREAS) O trabalho de letramento que preconiza práticas e atividades escolares mais aproximadas das práticas sociais letradas em favor da cidadania crítica e consciente relaciona-se à visão de leitor/produtor de textos eficaz e competente da linguagem escrita, imerso em práticas sociais e em atividades de linguagem letradas, que, em diferentes situações comunicativas, utiliza-se dos gêneros do discurso para construir ou reconstruir os sentidos de textos que lê ou produz. ( Rojo,R H R)

Como conseguir este resultado se a realização desse trabalho ficar a cargo

de um só professor. O de Língua Portuguesa? Para reverter esse quadro, na perspectiva do letramento, é necessário que todos os professores, independente da sua formação específica nas diferentes áreas do conhecimento, percebam a necessidade de se integrarem na prática escolar com o compromisso de assumir um trabalho coletivo,voltado para a formação do leitor/produtor de textos. Os professores do ciclo II de uma escola organizada em disciplinas/áreas promovem o desenvolvimento das habilidades comuns de oralidade, leitura e escrita, como direito e compromisso de todos quando em suas aulas criam situações de aprendizagem em que os alunos são estimulados e orientados a : - realizar leituras em diferentes gêneros textuais, com diferentes portadores e em múltiplas linguagens, nos vários níveis de capacidades de leitura: compreensão, interação e aplicação ; - coletar, organizar e registrar informações, idéias, fatos, opiniões, conclusões, estabelecendo relações entre idéias, fatos, fenômenos..., em diferentes linguagens e gêneros; - expor, oralmente, dúvidas, levantar hipóteses e argumentar. O trabalho com a leitura e a produção de texto feito por todos os professores, dentro da especificidade de cada área, deve garantir a TODOS alunos não só o domínio dos conteúdos, mas ampliar o seu universo de letramento e por conseguinte a sua leitura de mundo. É importante que se dê ênfase ao trabalho com os gêneros textuais recorrentes de cada área. Considerando que é responsabilidade de todos os professores a ampliação do letramento dos educandos na sala de aula, a superação das dificuldades que eles apresentem em leitura e produção de textos é um trabalho a ser assumido por todos. Sendo assim, é importante os professores trabalharem numa parceria que propõe encaminhamentos que promovam avanços nesse processo de letramento.

Nessa perspectiva, o trabalho do professor feito através de : - reflexão teórico-prática sobre os processos de construção da escrita; - oficinas de análise de relatos de prática e de estudos de casos; - análise da produção dos alunos com o objetivo de planejar o trabalho de reescrita do texto, com a classe e/ou com o aluno; - planejamento e organização do trabalho prevendo atividades que incluam, também, os alunos que apresentem dificuldades na leitura e na escrita,tais como: atividades diversificadas; o trabalho com a oralidade; produção de texto no coletivo; uso do dicionário; trabalho em duplas (par avançado);afixação de cartazes com as palavras mais usadas no desenvolvimento de temas ou projetos; intervenções durante o processo de registro/ escrita dos alunos... Assim , ao levantar e analisar os indicadores que os educandos apresentam em relação às dificuldades em leitura e escrita, apontando as intervenções possíveis, a escola estará caminhando na perspectiva da construção coletiva de uma escola que ensine efetivamente a ler e escrever.

2) OFICINA: APRENDENDO COM OS DIFERENTES TIPOS DE TEXTOS Para o Construtivismo, em relação ao processo de alfabetização, é importante que a pessoa que esteja em tal processo, seja criança, jovem ou adulto, que tenha contato com diferentes tipos de textos, tais como: histórias infantis, romances e literaturas diversas (no caso dos adolescentes e adultos), poesias, parlendas, receitas entre outros. Por isso, é fundamental que o professor faça a leitura e apresente em sala de aula diferentes tipos de textos. Duração das atividades: Aproximadamente 100 minutos; 02 aulas. Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno Colar cartazes na sala de aula com diferentes tipos de texto, como: músicas, parlendas, texto retirado de jornal, folhetos de supermercado etc. Estratégias e recursos da aula As estratégias a serem utilizadas são: - aula interativa; - uso de rádio e/ou computador com caixa de som. AULA 1 - Atividade 1

Dispor os alunos em uma roda para que um clima de diálogo seja criado. O professor faz alguns questionamentos às crianças, como, por exemplo: - Vocês já ouviram essa música? - Que tipo de música vocês gostam? Feito isso, o professor convida os alunos a ouvirem uma música, de sua escolha. É importante que ao fazer isso o professor tenha em mente seu público de alunos, se são crianças, adolescentes ou adultos. Depois que ouvirem a música o professor faz outros questionamentos. - Quem já conhecia esta música? - Vocês gostaram dela? - Vocês sabiam que toda música pode ser escrita e por isso, é um tipo de texto? Agora, nós vamos ouvir uma história que se chama “A Primavera da Lagarta” da autora Ruth Rocha.

Apresentar o Recurso. Recurso: Após ouvirem o trecho da história, o professor conversa com os alunos e pergunta se elas gostaram da história, pergunta o que elas acharam mais interessante. O professor, neste momento mostra que tanto a música que elas ouviram como a história são textos, e, que apesar de possuir algumas diferenças, são textos que podem ser escritos por um autor e lidos por diferentes leitores. Por isso é importante que na sala de aula tenha diferentes tipos de textos para auxiliar o professor na explicação e dar a oportunidade aos alunos de conhecer os exemplos. Atividade 2 Fazer uma lista na lousa sobre os diferentes tipos de textos que as crianças conhecem. Os alunos continuam sentadas em círculo para continuar um clima de diálogo.

Se possível, mostrar às crianças, jornais, revistas, folhetos de supermercados e outros tipos de texto. É importante deixar que as crianças possam folhear os diferentes tipos de textos e falarem as diferenças que existem entre eles. Atividade 3 Depois que as discussões sobre diferentes tipos de texto forem feitas, e quando o professor perceber que as crianças já são capazes de conhecer a diversidade de gêneros existentes, pedir para que as crianças façam um desenho, sobre a música ou sobre a história que ouviram. Cada aluno fica a vontade para escolher. Depois disso, o professor, com o auxílio dos alunos coloca os desenhos na parede e pede para que algumas crianças voluntárias expliquem o que desenhou, se optaram por desenhar algo da música ou da história que ouviram. Assim, o professor apresenta mais um tipo de texto, e explica que um desenho, apesar de não conter palavras, também pode ser um texto, uma vez que é capaz de transmitir uma mensagem e que as pessoas o “lêem”.

AULA 2 - Atividade 1 Ao pedir que os alunos relembrem os tipos de textos que conheceram como poesia, história, textos de jornal, desenho, música, receitas, parlenda entre outros, é importante instigá-los a escolher um tipo destes textos e escrever outro texto, uma poesia, uma receita de algo que conhece inventar uma música. O professor pode colocar na lousa alguns exemplos destes textos e explicar a estrutura de um poema, de uma música, de uma receita, de uma história etc. Recursos complementares Sugere-se que o professor disponha aos alunos outros tipos de textos, conforme elencados acima - receitas, poesias, parlendas, livros de histórias infantis, folhetos de supermercados entre outros, para que a criança possa perceber os diferentes gêneros textuais que existem além de perceber que todos têm suas características peculiares e sua importância. Sugere-se ainda outros recursos para o aprofundamento do conteúdo. Tal como a leitura deste livro: FERREIRO, E. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo, Cortez, 1998.

Avaliação A avaliação se dará de forma coletiva em todo o momento da atividade. Por isso, fazer perguntas antes da atividade, com o objetivo de fazer um diagnóstico para saber o que as crianças sabem sobre “Tipos de Textos”

existentes e no final da atividade para verificar se elas aprenderam alguns exemplos. A avaliação também pode ser feita através do desenho e do texto que o aluno fez. 3) OFICINA - LEITURA, INTERPRETAÇÃO E EXPRESSÃO DA MÚSICA AQUARELA TEMA - Leitura, interpretação e expressão da música Aquarela INTRODUÇÃO Apesar da importância e da necessidade cada vez maior de expressar com clareza, nota-se uma crescente desmotivação por parte dos alunos quando lhes é proposta uma atividade de leitura e produção de textos. Infelizmente, as atividades de produção de texto nas escolas são percebidas por eles como sem atrativos. Eles não vêem a importância da expressão, não a percebem como meio de contar a própria história, a sua experiência de vida, de manifestar suas idéias e a sua cidadania. Desse modo, neste trabalho, centra-se na leitura e na interpretação de textos, como fator importante para o crescimento intelectual, social e afetivo dos alunos. Ao escolhermos a música “Aquarela” como parte deste projeto,

consideramos que o lúdico, o brincar, o ouvir, o desenhar, o falar e o cantar são significativas formas de produção de conhecimentos que se mostram como possibilidades que vão acontecendo e sendo construídas por cada um. A música “Aquarela” composta por Toquinho juntamente com Vinícius de

Moraes, Guido Morra e Maurício Fabrizio é uma obra importante da música popular brasileira. Ela é cantada pelo menos pela maioria dos corais das escolas, por crianças pequenas, jovens e adultos. A música/poema associa-se ao lúdico brinca com as palavras de um modo descontraído, bom para a criança ouvir e ler. Lida com toda a ludicidade verbal, sonora, muito musical, às vezes a as palavras parecem ser descobertas por meio do jogo, vão se ligando espontaneamente, quase que como aleatórias, fazendo com que os sonhos se movam pela pelo mundo em uma viagem. Nessa brincadeira cada palavra significa mais de uma coisa ao mesmo tempo...

Aquarela resume o conceito do Mundo da Criança, transpõe a pureza do universo infantil, de uma criança disposta a conhecer e colorir o mundo, traduz com muita sensibilidade,a esperança, o desejo de paz e harmonia entre as crianças de todas as nações e mundos. A oficina objetiva estimular a evolução gradativa e a auto-expressão do aluno, de modo a obter um melhor desempenho lingüístico, visual, valorizando a produção literária na compreensão da leitura, da palavra e do mundo. Busca promover o pensamento positivo através do acesso à cultura. Une-se a isso a descoberta do valor da arte com o prazer de ouvir, cantar música e expressar seu conhecimento. articulando áreas de conhecimento como língua portuguesa, música e arte visual,, geografia, envolvendo aspectos transversais como valores humanos METODOLOGIA A metodologia utiliza recursos diversos para um aprendizado eficaz: A interdisciplinaridade está presente nas atividades desenvolvidas em interação dinâmica e contínua de troca de conhecimentos em ambiente colaborativo Valorização e estímulo da participação ativa e permanentemente do aluno, através de trabalhos e troca de modo a aplicar e compartilhar o conhecimento adquirido Aulas expositivas dialógicas com utilização de projetores multimídia, vídeos, CD e apresentação e discussão de texto; Trabalhos individuais e em equipe apresentadas em sala para desenvolvimento das habilidades de comunicação e expressão Oficina integradora que busca resgatar a temática transversal, de modo a permitir ao aluno a possibilidade de síntese e novas aplicações do conhecimento construído, bem como aplicar o conhecimento adquirido DESENVOLVIMENTO  _ Apresentação da música em CD  _ Leitura da Letra  _ Interpretação oral e escrita  _ Apresentação do clip da música Aquarela e discussão oral

 _ Análise literária da música  _ Análise poética da música  _ Montagem de painel  _ Ensaio musical  _ Apresentação artística para toda a escola AVALIAÇÃO Na avaliação o foco não está na aprendizagem do aluno e sim no desenvolvimento de suas competências tais como: Competências pessoais como autoconhecimento, auto-estima, autoconfiança, querer-ser, autoproposição; relacionais que envolvem convívio com a diferença e com o grupo, interação, comunicação, planejamento/trabalho/decisão em grupo; cognitivas relacionadas à leitura e escrita, resolução de problemas, análise e interpretação de dados/fatos/situações, interação crítica com a mídia; Competências produtivas: criatividade, gestão e produção do conhecimento, polivalência e versatilidade. BIBLIOGRAFIA PERRENOUD, Philippe. Construindo competências. In Revista Nova Escola.Set./2000, p.19-31. PIAGET, Jean. O nascimento da inteligência na criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1970. REY, Bernard. As competências transversais em questão. Trad. Álvaro Lewis. Porto Alegre: ArtMed, 2002. ProInfo: Informática e Formação de Professores, 2000. SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e interdisciplinaridade: o curríulo integrado. Trad. Cláudia Schilling. Porto Alegre: ArtMed, 1998. 4) OFICINA : GINCANA LITERÁRIA Poesia é brincar com palavras

como se brinca com bola, papagaio, pião. Só que bola, papagaio, pião de tanto brincar se gastam. As palavras não: quanto mais se brinca com elas mais novas ficam. Como a água do rio que é água sempre nova. Como cada dia que é sempre um novo dia. Vamos brincar de poesia? (José Paulo Paes) Inicio este diálogo com você por meio da poesia de José Paulo Paes com a intenção de levá-lo a refletir sobre a leitura como uma brincadeira. É isso mesmo! Ler pode ser uma grande brincadeira de faz-deconta , de pegapega ou de pique-esconde à medida que usamos as palavras para viajar pela imaginação, pelo mundo da fantasia, no qual tudo pode acontecer. Tudo é possível quando brincamos com as palavras e com elas construímos algo que transmita nossas emoções, medos, frustrações. Elas podem se tornar nossas amigas, companheiras, aliadas poderosas na construção do pensamento, do aprendizado e da reflexão sobre o mundo. Nesta oficina desenvolvida as leituras do mundo se estruturam em diálogos com os interesses/desejos dos estudantes e com as dificuldades/potencialidades dos mesmos. Acredita-se que a partir da interação com jogos, os estudantes tendem a desenvolver e a aprimorar suas habilidades de leitura, visto que o brincar é prazeroso para a criança, criando um interesse pelo que está sendo feito. A leitura não deve ser identificada como um fardo, ela deve ser identificada como uma atividade que faz parte da vida tal como correr,

alimentar-se, jogar ou ver televisão. É preciso construir uma ressignificação social para a linguagem escrita, pois esta não pode ser identificada apenas como algo necessário, como um instrumento de trabalho ou político, mas também como mais um caminho para a busca do prazer. É necessário identificar a construção de conhecimento com a interação com o outro e com o prazer de experimentar novas possibilidades, sem o medo de errar. Durante o jogo crianças e adultos simulam, experimentam possibilidades e com isso desenvolvem e ampliam seu potencial mental e suas relações sociais. Durante o brincar são articulados os processos de abstração, de criação e de interação com os múltiplos eventos da realidade. Assim, procurando trilhar um caminho no qual o aprendizado e o prazer estivessem juntos, elaboramos e desenvolvemos atividades de leitura por meio de jogos de palavras e de brincadeiras visando à formação de pessoas potentes para ler e interpretar o mundo. OBJETIVOS: - Oportunizar aos alunos a aproximação com a leitura por meio de jogos e brincadeiras a fim de estimular o desejo pela mesma dentro e fora da escola; - Propiciar relações com as práticas sociais das linguagens escrita e oral, em suas diversas modalidades: imagética, sonora, signos, etc. - Oportunizar ao aluno: o gosto e o maior envolvimento com a arte em suas diversas formas de expressão; - Enfatizar a utilização de regras e, por meio destas, construir valores e princípios de respeito ao outro como legítimo outro. DESENVOLVIMENTO: 1. Primeira atividade - um jogo que consiste na divisão do grupo em dois subgrupos. É um jogo com peças grandes, denominadas de casas, que formam um caminho no chão, no qual o representante de cada grupo joga um dado e anda o número de casas referente ao valor que sair na face do dado, sendo eles mesmos os pinos. Na medida em que o jogador avançar nas casas, o subgrupo responde perguntas sobre os conteúdos escolares desenvolvidos pela professora até aquele momento, chegando até o final do percurso.

Antes de iniciar o jogo discutir e eleger com eles as regras que orientarão a brincadeira. 2. Segunda atividade - distribuir para as equipes frases de uma música em um envelope lacrado e cada equipe deverá organizar a letra da música, colando na ordem em que eles acreditavam ser a letra da música. Após ter organizado toda a música, a equipe deverá cantar . Subseqüentemente solicitar que a equipe faça um desenho correspondendo à releitura da música Com tal atividade pretende-se demonstrar que a leitura pode ser realizada de diferentes maneiras e que existem diferentes gêneros textuais. 3. Terceira atividade – Seguir o caminho do trabalho com diferentes linguagens e experimentar uma mesma história contada e vista de diversas formas. Exibir o filme “Deu a louca na Chapeuzinho”.

Ler a história da “Chapeuzinho Vermelho” , versão tradicional. A partir destas duas versões da história solicitar aos estudantes que produzam Coletivamente uma outra versão sobre a “Chapeuzinho Vermelho” e que

façam a ilustração do mesmo. 5) OFICINA MÁGICA DE LEITURA

JUSTIFICATIVA: As histórias como um recurso de apoio didático, nos permitem abordar conteúdos e conceitos em qualquer área e nível de aprendizagem, por tratar-se de um material comumente acessado pelos alunos para entretenimento e lazer, sendo um ótimo recurso para a alfabetização. Os textos são coloridos, curtos e sua linguagem, verbal e não verbal, são adequadas à compreensão de sua mensagem. OBJETIVO GERAL: Incentivar a leitura das crianças e despertar o interesse pela leitura em quadrinhos, que contém linguagem prática, colorida e com textos curtos, o que prende a atenção da criança fazendo enriquecer a sua criatividade, interpretação e fluência na leitura. OBJETIVOS: o Ampliar a capacidade de observação e de expressão;

o Despertar o prazer estético; o Aguçar o senso de humor e a leitura crítica; o Correlacionar mensagem verbal e não-verbal; o Correlacionar cultura informal e formal; o Conhecer e respeitar as variantes lingüísticas do português falado; o Desvendar as formas coloquiais da linguagem; o Produzir textos; o Assistir o filme do Chico Bento; o Comparar e estudar a vida no campo e a vida na cidade; o Intercâmbio de cartas entre os alunos da Zona Rural o Diferenciar as culturas dos alunos e do personagem; o Estudar tipos de animais da fazenda; o Resgatar o folclore: Brincadeiras, comidas típicas, danças, músicas... o Preservação do meio ambiente; o Ler gibis de histórias em quadrinhos; o Resgatar valores de simplicidade, solidariedade, que nas cidades grandes estão sendo esquecidas. SUGESTÕES DE ATIVIDADES: PORTUGUÊS • Sugestões do nome da mini -biblioteca; • Correlação entre o texto verbal e o visual vis ual - Explorar os desenhos como

elementos significativos da mensagem. (explorar a capa e histórias mudas) • Assistir fitas de vídeo da Turma da Mônica.

• Expressão dos personagens: observação aos gestos, expressões faciais e

mudanças no tom de voz dos personagens (pelo desenho das letras). Contar o que leram para a classe observando a seqüência dos acontecimentos na história. • Descrição de personagens: Após a leitura, propomos que os alunos

observem as características das personagens. (explorar valores, higiene, linguagem, cultura) - Por exemplo: a Mônica usa um vestido vesti do vermelho, é dentuça e tem um coelhinho azul de pelúcia. pe lúcia. É muito forte, amiga da Magali, é líder da turma, mas bate nos amiguinhos; - Cascão não gosta de tomar banho, tem medo da água e é amigo inseparável do Cebolinha – Cebolinha troca de letras - Chico Bento mora no campo é humilde, gosta de levar uma vida mais natural, diferença cultural e valores. • Leitura oral: A leitura compartilhada é um ótimo recurso para o avanço

do domínio da escrita. Leitura compartilhada de vários tipos de textos. • Estudar e investigar os tipos de balões (fala, pensamento, sonho, amor,

grito, cochicho, contendo palavras ou onomatopéia ). • Criação de diálogos: criar falas para os personagens, a partir da

observação da imagem. Observar que os quadrinhos são do gênero narrativo, pois “contam” uma história inventada, com começo, meio e fim. Comparar com outros textos narrativos. • Ortografia: Selecionar gibis do Chico Bento, desafiar os alunos a identificarem as palavras que ele “fala” errado. Explicar que a escrita

depende de uma convenção, que é a ortografia, para facilitar o entendimento do que se lê. Corrigir os erros ortográficos. Podem consultar o dicionário. Elaboração de uma tabela em cartolina e expô-la para a classe. Chico Bento Regra ortográfica Aminhã amanhã percurano procurando • Reescrita da história em quadrinhos: observar a narração, travessão nas

falas dos personagens. • Produção de história em quadrinhos: (Mudando o final da história;

recortar gibis e montar novas histórias; copiar a imagem de seus personagens favoritos na criação de histórias)

• Exposição dos trabalhos: A coletânea das HQs criadas pela turma podem

ser organizadas em forma de gibis ou em painéis; • Controle de empréstimos da Mini - biblioteca ; • Elaborar um caderno de empréstimo. Cada aluno poderá levar uma

quantidade estipulada de gibis para a casa, devolvê-los na data marcada. • Ficha de controle de Leitura (colar no caderno, no final do bimestre

ressaltar os alunos que leram mais quantidade. Trabalhar em Matemática – gráficos das revistinhas mais lidas, alunos e número de revistas lidas...) Data Nome da revista ou livro Autor ou Número da revista História que mais gostou Prêmio para o aluno que ler mais. • Hora do conto - recomendar a revista – contar a melhor história ,

personagens, o que mais gostou ou o que não gostou. • Campanha para arrecadar livros e revistas para a Mini- biblioteca. • Pasta da leitura. Toda semana um aluno levará l evará para casa uma revista ou livro com o caderno “Nossas Produções”, fará uma ilustração e o reconto

da história lida. MATEMÁTICA • Contagem do acervo da Mini- biblioteca ( Gráfico e tabela) • Controle de Retiradas: estipular as regras de empréstimo. Ao final do

mês, deverão contar o número de exemplares, a quantidade de entradas, saídas e doações. • Levantamento de dados: A cada mês podem fazer um levantamento do

percentual de cada item. Após, deverão criar um gráfico dos mais lidos, alunos que leram mais. • Leitura de gráficos e tabelas: expor a leitura do gráfico para a classe,

citando se houve queda ou aumento dos livros e revistas. • Problemas práticos. Elaborar situações problemas envolvendo o acervo

da mini-biblioteca.

• Explorando as capas das revistas:

Comparar os preços e datas das revistas antigas. 6)OFICINA INTERDISCIPLINAR DESENVOLVIDA PELOS PROFESSORES EM PARCERIA COM O PROJETO SEMEANDO

1. Sol de Primavera

Composição: Beto Guedes / Ronaldo Bastos Quando entrar setembro e a boa nova andar nos campos Quero ver brotar o perdão onde a gente plantou juntos outra vez Já sonhamos juntos semeando as canções no vento Quero ver crescer nossa voz no que falta sonhar Já choramos muito, muitos se perderam no caminho Mesmo assim não custa inventar uma nova canção que venha nos trazer Sol de primavera abre as janelas do meu peito a lição sabemos de cor só nos resta aprender... 2. TEXTO: A alma da escola Berenice Gehlen Adams Era uma vez uma Escola. Uma Escola que nasceu de um sonho: o sonho de tornar as pessoas capazes de viver em sociedade com amor, respeito, alegria, de forma organizada, onde cada um aprenderia a desenvolver seu potencial criativo para bem viver com todos os seres, em um ambiente saudável e feliz. Era uma Escola que educava para a vida. Nesta Escola havia muitos professores e alunos que viviam alegres e em harmonia. Uns aprendiam com os outros; todos ensinavam a todos. Aprendiam que tudo na Terra tem valor. Sempre respeitavam a todos, principalmente os mais velhos. Eram solidários, amigos e demonstravam uma grande integração e respeito ao ambiente. Com o passar dos anos, a Escola foi crescendo e aos poucos foi mudando. Só que esta mudança não foi uma boa mudança porque os professores começaram a ficar severos, punitivos, exigentes, e tudo o que tinha valor eram notas altas, letra bonita, bom comportamento, conhecimento quanto mais, melhor. Com isto as crianças deixaram de ser alegres e curiosas. Estudavam para tirar boas notas, escreviam bonito para agradar o professor, decoravam a matéria para provas e comportavam-se bem para evitar que chamassem os pais, para reclamações. Aqueles que não se enquadravam, passaram a ser considerados incapazes e improdutivos. Pouco a pouco, a Escola foi ficando cada vez mais triste. Até que um dia a

alma da Escola começou a chorar muito. Pois é, Escola tem alma, vocês sabem... Vendo aquela triste mudança a Escola pensou: “Tenho que fazer alguma coisa! Isto não pode continuar assim!”. Foi então que ela se

lembrou do velho Sábio que morava numa montanha próxima. O Sábio conhecia a Escola desde pequenina. A Escola chamou o passarinho bem-tevi, que voava por ali, e pediu que mandasse um recado ao Sábio. O pássaro, sem demora, voou até o alto da montanha, e com um belo, mas triste, trinado, passou ao sábio o recado. Antes de descer a montanha, o Sábio entrou na caverna, pegou algumas sementes, enrolou-as numa folha de bananeira e seguiu em direção da Escola. Chegando lá, o Sábio logo viu que as coisas não andavam bem. Percebeu que estava faltando, naquela Escola, o principal: o amor pela vida. Ficou observando como as crianças brincavam/brigavam e como os professores davam suas aulas. Como era um sábio, logo entendeu o por quê da Escola estar pedindo socorro. Esperou o sinal do final da aula e depois que todos haviam partido para suas casas, sentou-se no pátio e, de olhos fechados, pôs-se a conversar com a Escola. - Querida Escola, vejo que as coisas não vão bem, mas não fique triste. Estou aqui para ajudá-la! A Escola, então, falou: - Sabe o que é, Sábio, não estou me sentindo muito bem. Sinto muito frio e muita tristeza, pois ninguém mais sorri como outrora. As crianças estão ficando adultas cedo demais. Brigam, competem, não lêem mais histórias e falam como se fossem “gente grande”, e o que é pior, os professores

valorizam mais as crianças que se portam assim. Não estão mais preocupados em educar para a vida e sim educar para o trabalho, para o vestibular, e para melhor competir com o seu semelhante. Isto está gerando muita discórdia e ressentimento. Eles estão, professores e alunos, distanciando-se cada vez mais do ambiente e dos seres que também têm direito a vida. O que devo fazer, Sábio? Estou muito fraca e acabarei morrendo. O que restará será simplesmente um prédio frio, sem vida, sem alma, apenas um depósito de pessoas grandes e pequenas... O Sábio, após pensar um pouco, falou: - Este é um sério problema, Escola, mas todo problema tem solução. Trouxe comigo algumas sementes de conscientização que colhi de uma linda árvore. Elas serão espalhadas antes do início das aulas. Logo,

começarás a sentir alguns efeitos. Quando as sementes começarem a brotar, professores e crianças ficarão mais sensíveis e começarão a sentir falta do contato com a natureza, do respeito, da amizade, do amor. Aos poucos passarão a perceber o que é realmente importante para a vida e tudo começará a modificar. - Mas, Sábio, como farei isto? Como poderei espalhar as sementes? O Sábio riu e disse: - Não te preocupes! Deixarei as sementes no canto do telhado e pedirei ao amigo Vento para fazer isto. Durante sete dias ele soprará estas minúsculas sementes que se espalharão pelo ar e entrarão no coração de cada um. Aos poucos as sementes germinarão e frutificarão. Porém, é preciso ter paciência. A Escola respondeu que era difícil ter paciência, mas que iria fazer um esforço, pois sabia que valeria a pena. Falou, então, ao Sábio: - Sábio, sei que não deveria ter deixado chegar a este ponto tão crítico. Mantive meus olhos fechados por muito tempo e não estava conseguindo ver esta realidade, até que a tristeza passou a ser insuportável. Acredito que vamos conseguir, com estas sementes, trazer de volta a VIDA e o AMOR que está faltando. E o Sábio diz: - Escola, tenha fé e confiança. Logo, logo perceberás as mudanças. Na medida em que conhecerem melhor a si próprios, tanto professores como alunos, passarão a ver e viver com respeito por tudo e por todos. E isto sairá pelos portões afora, chegará aos lares e por fim estará em todos os lugares: fábricas, indústrias, igrejas, hospitais, parques, florestas... Agora, tenho que ir! A Escola despede-se do Sábio com palavras de agradecimento, e de repente, chama-o de volta: - Senhor Sábio, tenho uma pergunta! Onde conseguiste tais sementes? Que árvore tão maravilhosa é esta? O Sábio retorna alguns passos e responde serenamente: - Foi numa árvore especial, muito grande, muito linda, mas pouco conhecida e compreendida. É chamada Árvore da Educação Ambiental.

Daquele dia em diante, a alma da Escola voltou a sorrir... 3. MOMENTOS DE REFLEXÃO Se a Terra falasse Eu me chamo Terra. Tenho 4,6 bilhões de anos e abrigo centenas de milhares de seres vivos. Possuo muitas riquezas e inúmeros ecossistemas. Os oceanos cobrem cerca de dois terços de minha superfície. Sou envolvida pela atmosfera que chega a algumas centenas de quilômetros acima da minha crosta. Estou mudando constantemente desde que nasci. Por exemplo, na Era Glacial estive coberta por uma grossa camada de gelo. Houve o tempo dos Dinossauros que dominavam grande parte de meu ambiente, e que devido a mudanças naturais bruscas, não resistiram e acabaram morrendo. Apesar de todas estas mudanças, sentia-me bem, pois sabia que tudo fazia parte de um ciclo natural. Muito tempo se passou e hoje em dia sinto-me fraca, muito fraca... Minhas florestas estão sendo destruídas por queimadas e desmatamentos, provocando inúmeras perdas de espécies animais e vegetais. Meus rios e oceanos estão sendo poluídos com lixo, dejetos e rejeitos de indústrias, e minha atmosfera está sendo danificada. O lixo acumulado demora para se decompor provocando feridas em minha crosta. Tudo está sendo destruído e só porque sou muito grande, apenas poucos acreditam que estou correndo perigo de vida, bem como todos os seres vivos que abrigo. Os próprios humanos (responsáveis por todo esse caos) sofrem de inúmeras enfermidades causadas pelo desequilíbrio ecológico, contaminação das águas, poluição, e nem por isso tomam as providências necessárias para reverter esta situação. Eu sou o seu Planeta, o seu paraíso, presente de Deus, que lhes oferece tudo o que é necessário. Preciso da sua ajuda e peço que cuidem bem de mim plantando, reciclando, despoluindo, para que possamos viver em harmonia novamente, para que muitos animais e plantas continuem vivendo e para que as condições de vida humana melhorem, antes que seja tarde demais... Berenice Gehlen Adams O homem através do tempo degrada e destrói com desrespeito e irresponsabilidade, desequilibrando o meio ambiente, sem ter consciência de que as conseqüências reverterão em seu prejuízo, pondo em risco a sustentabilidade de todas as espécies. Desmatamos para “abrir” mais espaço, destruímos fauna e flora, sem

analisar as probabilidades de futuro. Desequilibramos o ambiente, com desculpa de progresso, de tecnologia. Hoje só conhecemos muito das

maravilhas do mundo, através de relíquias dos antepassados (fotos, desenhos, videos). Para resgatar o que restou e preservar o que ainda existe, a ECOLOGIA propõe um trabalho sério, consciente e perseverante, plantando já a semente da consciência, sendo um longo e árduo caminho a percorrer. Hoje muito tem se pensado em soluções para os problemas ambientais, muitos são os eventos com o objetivo de discutir os problemas ambientais, surgem sendo organizados por Universidades, Ongs, Escolas, Empresas. Pode-se, enfim dizer que algo começa a surgir, possibilitando assim agilidade na recuperação dos danos causados à natureza. Um dos caminhos é conscientizar as comunidades desta urgência, usar a tecnologia em benefício do meio ambiente, incentivar a participação de todos com a determinação de mudar comportamentos e assim formar dentro de cada um, princípios de Cidadania Ecológica. Embora a tecnologia seja a dinâmica do século XXI o homem precisa se conscientizar de que o equilíbrio da natureza é o grande tesouro que deixamos para as gerações futuras. Nossa meta é a retomada da responsabilidade, do bom senso, da preservação, só assim conviveremos em PAZ COM A NATUREZA. 7) OFICINA INTERDISCIPLINAR- ESTUDO DE PLANTAS MEDICNAIS Projeto Meio Ambiente – Sustentabilidade JUSTIFICATIVA O Planeta está seriamente adoecido devido a várias degradações ambientais, portanto temos o compromisso de desenvolver através de programas e projetos, valores de respeito, amor e cuidado com o meio ambiente, estando estes com uma mentalidade sustentável. Principalmente considerando que a escola está inserida no meio rural e a sobrevivência dos alunos está diretamente relacionada a fatores ambientais. OBJETIVO GERAL Despertar nos alunos a consciência ecológica possibilitando que conheçam claramente o meio em que estão inseridos e saibam prevenir e solucionar

danos ambientais. OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Propiciar medidas de ação amparadas por instituições especializadas em questões ambientais; - Erradicar o desperdício, vivendo sustentavelmente; - Conhecer as ervas medicinais e suas propriedades. DESENVOLVIMENTO - Estudos de textos relacionados às degradações ao Meio Ambiente. Trabalhando a situação atual da localidade e posteriormente do planeta. - Visita à farmácia VERDE VIDA do Centro Universitário de Lavras e seu horto medicinal. - Foi feito estudo das plantas medicinais existentes na região e suas propriedades, dando ênfase à calêndula, babosa, malva, barba timão e o tubérculo inhame. - Após vivenciar as fórmulas da farmácia VERDE VIDA, os alunos juntamente com a professora de Ciências e Educação Ambiental elaboraram uma loção natural com ervas benéfica no tratamento da acne, com orientação de profissionais especializados. - Os trabalhos foram expostos e utilizados pelos alunos. CULMINÂNCIA Exposição na Feira de Ciências da loção e dos estudos das Plantas Medicinais utilizadas, que ocorre anualmente na praça principal da cidade, onde todas as escolas expõem seus trabalhos.

8) OFICINA “SEMANA INTEGRADA DE VALORES HUMANOS”

V SEMANA INTEGRADA DE VALORES HUMANOS ESCOLA: PROMOÇÃO PARA UMA VIDA MELHOR  Escola Municipal Vicentina de Abreu Silva Lavras - MG “FAZER DO SONHO, UMA PONTE, DA PROCURA, UM ENCONTRO.”

Nós, professores, funcionários, alunos e coordenadora da E. M. Vicentina de Abreu Silva estamos promovendo a V SEMANA INTEGRADA DE VALORES HUMANOS, que acontecerá nos dias 08 à 11 de setembro de 2009. É com grande alegria que convidamos Vossa Senhoria para participar desse evento que tem por objetivo orientar nossas crianças e adolescentes,

preparando-os para enfrentar com convicção e presteza os desafios contemporâneos, ensinando-os a se colocar, cada vez mais, como sujeitos conscientes e responsáveis no seu processo de crescimento e amadurecimento com segurança, felicidade e saúde. PROGRAMAÇÃO Dia 08/09/09 – terça-feira VONTADE DE VENCER  Local: E. M. Vicentina de Abreu Silva. Horário: 9h 30 min às 11h 15 min Palestrantes: Vanilha Aparecida dos Santos Psicóloga e Técnica em Enfermagem Hosana Zacaroni Médica Veterinária Dia 09/09/09 – quarta-feira SUPERAÇÃO Local: E. M. Vicentina de Abreu Silva. Horário: 9h 30 min às 11h 15 min Palestrantes: Professor Vicente Gualberto - UFLA Neide Souza Dia 10/09/09 – quinta-feira COMPROMISSO Local: E. M. Vicentina de Abreu Silva. Horário: 9h 30 min às 11h 15 min Palestrantes: Telma Garcia Dessimoni Irene Alves Pádua Maria Aparecida Vilas Boas

Professoras aposentadas das comunidades do Setor Trevo de Lavras Dia 11/09/09 – sexta-feira DEDICAÇÃO E ALEGRIA Local: E. M. Vicentina de Abreu Silva Horário: 9h 30 min às 11h 15 min Palestrantes: Encerramento JUSTIFICATIVA Nos tempos atuais viver tem sido um desafio um tanto assustador, pois  junto a modernidade surgiram ou tornaram evidentes vários fatores de risco como drogas, violência, doenças, dentre outros riscos que rodeiam nossas crianças, adolescentes e jovens. Visando influenciar de maneira positiva e acompanhar o desenvolvimento das crianças, dos adolescentes e dos jovens de nossa comunidade, abordando assuntos que esclareça e o alerte para os eventos do dia a dia, fez-se necessário a elaboração deste projeto. OBJETIVOS - Propiciar aos alunos e comunidade palestras com temas interessantes e atuais de acordo com a necessidade mais evidente do momento; - Esclarecer as dúvidas existentes com profissionais especializados no assunto; - Possibilitar que os alunos conheçam experiências novas de pessoas que apresentem propostas de crescimento, respeito, cuidados, enfim dicas que proponham um desenvolvimento saudável dos indivíduos; - Auxiliar os professores enriquecendo ainda mais sua prática diária. DESENVOLVIMENTO - Uma vez ao ano a escola prepara uma atividade diferenciada durante uma semana; - Professores e funcionários escolhem um tema que esteja burlando o bom desenvolvimento, físico, emocional ou cognitivo das crianças, adolescentes

e jovens; - Em seguida faz um levantamento de profissionais especializados no assunto escolhido e os convidam para exporem seus conhecimentos aos alunos; - Os convites são elaborados com a participação dos alunos que expressam seus talentos; - Nas aberturas de cada palestra são feitas apresentações pelos alunos e professores relacionadas ao tema. AVALIAÇÃO Os alunos serão avaliados através dos questionamentos e comentários feitos após as palestras e também na mudança de comportamento no decorrer do dia a dia. 9) CULMINÂNCIA DO PROJETO Apresentação do Telejornal Rural e Mostra dos Trabalhos

" Imagino uma escola, lugar de sonhos e fantasias, onde o corpo faminto de SABER encontre o SABOR da descoberta, o prazer de aprender..." (Rubem Alves) Postado porCibeleàs16:07

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Pequenos poetas, grandes escritores!

CMEI – Professor Gil Nunesmaia Coordenação Pedagógica  – Segmento Pré-escola: Márcia Cruz Turma: Pré-escola 04 anos Educadora: Eliana Lino Proposta que integra as atividades do Projeto: Pequenos poetas, grandes escritores Proposta 03 – Sequência Didática: Trabalhando com o poema Leilão de Jardim Leilão de Jardim Quem me compra com flores? borboletas de muitas cores, lavadeiras e passarinhos, ovos verdes e azuis nos ninhos? Quem me compra este caracol? Quem me compra um raio de sol? Um lagarto entre o muro e a hera, uma estátua da Primavera? Quem me compra este formigueiro? E este sapo, que é jardineiro? E a cigarra e a sua canção? E o grilinho dentro do chão? (Este é meu leilão!)

um

jardim

1º Dia  – SENSIBILIZAÇÃO E INTRODUÇÃO 



Inicialmente prepare um cartaz com o poema “Leilão de jardim”, de Cecília Meireles:

Fazer a leitura em voz alta do poema para as crianças;

Conversa na rodinha: Pergunte às crianças se elas sabem o que é um leilão.  Após as falas, reapresente o poema para a turma num cartaz bem bonito e decorado; diga que ali está escrito algo sobre um leilão e que eles devem tentar ler. Leia o texto para a sala passando o dedo embaixo das palavras para que eles possam acompanhar a leitura e tentem identificar algumas delas. Explique que se trata de um poema e diga o nome da autora. Perguntar às crianças se eles já ouviram o poema antes? se gostaram? Se sabem quem o escreveu? Se já ouviram falar de Cecília Meireles? Faça a leitura em voz alta da biografia da autora e conversar com elas sobre quem foi Cecília Meireles (Bibliografia), apresentar uma fotografia da escritora; e dizer a elas que por um período estaremos trabalhando com o poema Leilão de Jardim. 

2º Dia: Familiarização e criação: Declamação coletiva do poema completo; 





Depois de conhecerem o texto questione se entenderam o que é um leilão, o que a autora quer “vender” naquele jardim, o que é um jardim, onde podemos encontrar um, etc. Em seguida peça para fecharem os olhos e se imaginarem em um lindo jardim... ele pode ser em uma praça ou encantado, mas que eles deverão escolher algo desse lugar para ser  leiloado. Assim, fale para desenharem o que irão leiloar e cole ao redor  do cartaz para exporem na escola, com o título: No nosso leilão de  jardim vamos leiloar...

Fazer um grande painel com um jardim (com os elementos que aparecem no poema e elementos colhidos (caídos) na natureza ou desenhados e ilustrados pelas crianças) e escrever o poema com letras garrafais (na classe, junto com as crianças); (usar pedrinhas, pó de cerra colorido, capim, folhinhas, florezinhas, areia colorida, cascas de caules de árvores,gravetos, etc.).

3º Dia: Trabalhando com o poema lacunado Trazer para a classe um cartaz com o título: poema lacunado: Leilão de Jardim (as lacunas devem ser nos nomes dos elementos: bichos e flores, etc. (fazer os nomes desses elementos, em papel cartolina colorido em tiras; fazer a leitura do poema com as crianças em voz alta apontando as palavras e questionando quais as palavras que estão faltando e solicitando que as crianças peguem a palavra sobre a mesa e a fixe no local da lacuna. 





De posse do cartaz  – ler coletivamente o mesmo, várias vezes  – apontando as palavras no cartaz, chamando à atenção para as rimas e jogando com as palavras Interpretando oralmente o poema: Questionar às crianças quanto:

- Qual é o título do poema? - Quem é o seu autor ou autora? - Sobre o que fala o mesmo? - Se já visitaram um ou mais jardins? - Quais jardins já visitaram? Tinha o que? - Era igual ou diferente do jardim do poema? Em que? - Na comunidade tem jardim? Como é o nome? Tem o que?

- Solicite que os alunos leiam novamente a poesia, para tanto os oriente a lerem da seguinte forma: meninos leiam a primeira estrofe, meninas a segunda, todos juntos a terceira. Observe a entonação da voz dos alunos durante a leitura. Questione-os sobre o que eles perceberam no poema: Como ele está escrito? 



Suas frases vão até o final da linha?



Como são chamadas as partes que compõem um poema?



Qual o nome das palavras que terminam com o mesmo som?



O que havia no jardim retratado na poema?

4º Dia: Trabalhando com lista Declamação coletiva do poema com as crianças apontando as palavras; 



Questionar com as crianças: quais elementos estão sendo leiloados  juntamente com o jardim? E na medida em que elas forem citando ir  listando os nomes na lousa;

FLORES BORBOLETAS LAVADEIRAS PASSARINHOS OVOS NINHOS CARACOL SOL LAGARTO ESTÁTUA FORMIGUEIRO SAPO CIGARRA GRILINHO 

Escrever a lista numa cartolina e afixá-la na classe;



Fazer a reflexão sobre escrita das palavras da lista;

5º Dia: Jogando com as palavras do poema: Declamação coletiva do poema completo com as crianças. 



Criar outras rimas com as palavras do poema:

JARDIM RIMA COM ...Por exemplo: CAPIM; FLORES rima com____________________________  BORBOLETAS rim com__________________________ 

LAVADEIRAS rima com _____________________________  PASSARINHOS rima com___________________________________________  OVOS rima com__________________________________________________ 

NINHOS rima com_______________________________________________  CARACOL rima com_____________________________________________  SOL rima com__________________________________________________  LAGARTO rima com______________________________________________  ESTÁTUA rima com______________________________________________  FORMIGUEIRO rima com_________________________________________  SAPO rima com___________________________________________________  CIGARRA rima com_____________________________________________  GRILINHO rima com_______________________________________________ 

 





Confeccionar um bingo com as palavras do poema e brincar com as crianças. 6º Dia: Montando as palavras do poema: Declamação coletiva do poema completo; Confeccionar cartelas 5 ou 6 (com as palavras do poemas em letras garrafais); Dividir a turma em grupos, entregar as letras móveis às crianças e colicitar  que os grupos montem as palavras das cartelas usando as letras móveis; Sair de grupo em grupo e pedir para que cada criança leia uma ou duas das palavras montadas por elas. 7º Dia: Mais tentativas de leituras e escrita 

Faça atividades que envolvam tentativas de leitura e escrita, como por  exemplo: retome o cartaz com o poema “Leilão de Jardim” e entregue folhas em que ele esteja escrito; peça aos alunos que procurem determinadas palavras no texto, circulando-as e que tentem escrever o nome dos animais do poema.

8º Dia: Criando um jardim na sala Sugira às crianças a criação de um Jardim na sala de aula. Faça dobraduras em forma de flor e deixe-as expostas decorando o ambiente. 



Abaixo link do site origami-club que tem vários modelos bem explicadinhos: http://www.origami-club.com/en/flowers/index.html Aqui nesse link (site www.lendorelendogabi.com) mais algumas sugestões: http://www.lendorelendogabi.com/fazendo_arte/dobradura_flor.htm

9º Dia: Plantando um jardim na instituição. 

10 Dia:

Providenciar e solicitar às mães mudas de plantas e flores; pedras decorativas, terra, regador, garrafas pet para fazer os canteiros, pá; escolher um local na área da instituição e construir junto um pequeno  jardim que deverá ser visitado e cuidado pela turma todos os dias durante todo o ano. (registros com fotos e desenhos feitos pelas crianças).

No caderno ou em folhas separadas: 1. Dividir a poesia em frases e imprimir cada frase em uma folha A3 e entregar cada uma para um grupo de 4 a 5 alunos ilustrarem com recortes ou dobraduras;

2. Ilustrar individualmente nos cadernos; 3. Pintar, dentre outros. - Esse momento é importante, pois os alunos poderão expressar artisticamente o que compreenderam sobre a poesia, e ainda, ao socializar as ilustrações eles poderão fazer  leitura de imagens, que também é um tipo de leitura importante.

11º Dia: Problematizando com o poema - Em seguida proponha uma PROBLEMATOTECA, na qual você poderá trabalhar  operações de subtração e adição com as crianças a partir da poesia. Veja uma sugestão: 1- Quantos animais de jardim aparecem na poesia? Resolvendo:

2- Quantas letras há no título da poesia? Resolvendo? 3- Quantos animais que aparecem na poesia voam? Resolvendo:

4- Se somarmos todas as coisas que estão à venda no jardim qual seria o resultado? Resolvendo:

5- Observe a segunda estrofe da poesia. Se al guém comprasse o caracol e o lagarto, quantos elementos restariam para serem vendidos nessa estrofe? Resolvendo

 PRODUZINDO UM TEXTO POÉTICO A  PARTIR DA (RE) LEITURA DA POESIA 12º Dia:

- Educadora, o objetivo dessa atividade é que os alunos (re)leiam o poema e construam em grupo (coletivamente) um novo poema, tendo como ponto de partida o tema  Leilão, que foi abordado no poema trabalhada na sala. - Peça às crianças que imaginem um leilão e criem um poema (com a sua ajuda, seja o escriba) tendo como modelo aquele que trabalhamos. Eles poderão leiloar o que quiserem: brinquedos, objetos escolares, animais, dentre outros. - Peça para observarem a estrutura do poema. 

Releia e reescreva com as crianças até que eles considerem o poema como pronto;

No decorrer do projeto Ensaio coreográfico de poemas trabalhados: Preparando para o Sarau/Recital

Educadora Eliana Lino - Pré-escola 04 anos - Leitura Oral Coletiva do poema: Leilão de Jardim

Postado por MÁRCIA CRISTINA P. CRUZ às 20:37:00 Nenhum comentário:

TERÇA-FEIRA, 1 DE MAIO DE 2012 EM BREVE NOVAS PUBLICAÇÕES!!!!

LOGO, LOGO ESTAREI PUBLICANDO OS NOSSOS NOVOS PROJETOS DIDÁTICOS...POETIZANDO NA  EDUCAÇÃO INFANTIL E INVESTIGAÇÃO, EXPERIMENTAÇÃO E REDESCOBERTAS CIENTÍFICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL!  AGUARDEM!  ATÉ LÁ! Um grande abraço: Márcia Cruz Postado por MÁRCIA CRISTINA P. CRUZ às 09:22:00 Nenhum comentário: Matemática na Educação Infantil

Encontrei o conteúdo abaixo pesquisando em  vários blogs. E achei maravilhas, preparamos

uma oficina no Centro de Educação Infantil onde trabalho e foi um sucesso! Por isso postei aqui, para compartilhar com vocês.

Inserindo a Matemática na Educação Infantil Existem muitas formas de conceber e trabalhar com a matemática na Educação Infantil. A matemática está presente na arte, na música, em histórias, na forma como organizo o meu pensamento, nas brincadeiras e jogos infantis. Uma criança aprende muito de matemática, sem que o adulto precise ensiná-la. Descobrem coisas iguais e diferentes, organizam, classificam e criam conjuntos, estabelecem relações, observam os tamanhos das coisas, brincam com as formas, ocupam um espaço e assim, vivem e descobrem a matemática. Contudo, é importante pensarmos que tipo de materiais podemos disponibilizar para as crianças a fim de possibilitar-lhes tais descobertas.

Existem no mercado diversos materiais que podem ser utilizados pelos professores para enriquecer o contato com o universo matemático. São músicas, livros de histórias infantis, encartes de revistas, brinquedos e jogos pedagógicos, que podem ser facilmente encontrados e que permitem à criança o contato com os números, com as formas, com as quantidades, seqüências, etc. Além desse material, é possível que o professor crie seu próprio material de trabalho, confeccionando quebra-cabeças, seqüências lógicas, desenvolvendo atividades com ritmo, oferecendo palitos e outros materiais, propondo jogos e brincadeiras e possibilitando a criação das crianças.

Quanto ao trabalho com os números, é importante compreendermos que estes são símbolos que representam graficamente uma quantidade de coisas que poderiam ser representadas de outra forma.  Assim, antes de descobrir os números, é importante ajudarmos as crianças: dizer quantos têm, mostrar nos dedinhos e brincar com tudo isso.

Gabriela Guarnieri de Campos Tebet, Professora de Educação Infantil da Prefeitura Municipal de São Carlos; Pedagoga e Mestre em Educação pela UFScar.

P.: O importante é que o professor perceba que pode trabalhar a matemática na Educação Infantil sem se preocupar tanto com a representação dos números ou com o registro no papel, pode colocar em contato com a matemática crianças de todas as idades, desde bebês. Podemos pensar a matemática a partir de uma proposta não-escolarizante, que permita à criança criar, explorar e inventar seu próprio modo de expressão e de relação com o mundo. Tudo o que temos que fazer é criar condições para que a matemática seja descoberta, oferecer estímulo e estar atentos às descobertas das crianças. Postado por MÁRCIA CRISTINA P. CRUZ às 09:15:00 Nenhum comentário:

Marcadores: EDUCAÇÃO INFANTIL JOGOS MATEMÁTICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL O texto abaixo foi encontrado no blog Baú das idéias e pertence a Ivanise. Estou postando aqui pela vontade de poder compartilhar essa maravilhosa proposta com outros educadores.

 J ogos matemáticos, classificação, seriação, inclusão e correspondência - A construção do ´número pela criança

Sugestões de jogos para trabalhar a construção do número na Educação Infantil Para Kátia Smole (2000a), uma “proposta de trabalho

de matemática para a escola infantil deve encorajar a exploração de uma grande variedade de idéias matemáticas relativas a números, medidas, geometria e noções rudimentares de estatística, de forma que as crianças desenvolvam e conservem um prazer e uma curiosidade acerca da matemática. Uma proposta assim incorpora contextos do mundo real, as experiências e a linguagem natural da criança no desenvolvimento das noções matemáticas, sem, no entanto, esquecer que a escola deve fazer o aluno ir além do que parece saber, deve tentar compreender como ele pensa e fazer as interferências no sentido de levar cada

aluno a ampliar progressivamente suas noções matemáticas (p.62).”

Para que a aprendizagem aconteça, ela deve ser significativa, exigindo que: - Seja vista como compreensão de significados;- Se relacione com experiências anteriores, vivências pessoais e outros conhecimentos; - Permita a formulação de problemas de algum modo desafiantes, que incentivem cada vez mais; - Permita o estabelecimento de diferentes tipos de relações entre fatos, objetos, acontecimentos, noções, conceitos, etc; - Permita a utilização do que é aprendido em diferentes situações; - Permita modificações de comportamento.Uma das habilidades desenvolvidas no estudo da matemática é a de resolver problemas: um problema é toda a situação que permita algum questionamento ou investigação (Smole, 2000b, p.13).  As situações-problema podem ser: planejadas, jogos,  busca e seleção de informações, resolução de problemas não-convencionais e, até mesmo, convencionais, desde que permitam o desafio. 1. JOGO DO TABULEIRO- Material: tabuleiro individual com 20 divisões, um dado com pontos ou numeração, material de contagem para preencher o tabuleiro (fichas, tampinhas, etc).- Aplicação: cada  jogador, na sua vez, joga o dado e coloca no tabuleiro o

número de tampinhas indicado no dado. Os jogadores devem encher seus tabuleiros. 2. JOGO TIRANDO DO PRATO- Material: pratos de papelão ou isopor (um para cada criança), material de contagem (ex.: 20 para cada criança), dado.- Aplicação: os jogadores começam com 20 objetos dentro do prato e revezam-se jogando o dado, retirando as peças, quantas indicadas pela quantidade que nele aparece. Vence quem esvaziar seu prato primeiro. 3. BATALHA - Material: baralho de cartas de ÁS a 10. Aplicação: um dos jogadores distribui (divide) todas as cartas entre todos. Cada criança arruma sua pilha com as cartas viradas para baixo, sem olhar para as faces numeradas. Os jogadores da mesa (2, 3 ou 4) viram a carta superior da sua pilha e COMPARAM os números.  Aquele que virar a carta de quantidade “maior” (número

maior) pega todas para si e coloca num monte à parte. Jogar até as pilhas terminarem.- Se abrirem cartas de mesmo valor, deixar na mesa e virar as próximas do seu monte.- Vence aquele que pegar o maior número de cartas (estratégias: comparar a altura das pilhas, contar, estimar).

4. LOTO DE QUANTIDADE- Material: dado com pontos, cartelas com desenhos da configuração do dado e fichas para marcar as cartelas sorteadas.- Aplicação: cada jogador recebe uma cartela com três desenhos que representem uma das faces do dado. Na sua vez, joga o dado e se tiver na sua cartela um desenho IGUAL ao da face sorteada, deve cobri-la com a ficha. Termina quando alguém cobrir os três desenhos da sua cartela. 5. JOGO DO 1 OU 2 - Material: dado com apenas os números 1 e 2, ou fichas em uma sacola (números 1 e

2).- Aplicação: Cada jogador, na sua vez, joga o dado, ou retira uma ficha. O jogador lê o número e procura identificar em seu corpo partes que sejam únicas (ex.: nariz, boca, cabeça, etc) ou duplas (olhos, orelhas,  braços, etc). Não pode repetir o que o outro já disse. Caso não lembre, a criança passa a vez. Jogar até esgotar as partes. 6. SACOLA MÁGICA - Material: uma sacola, um dado, materiais variados (em quantidade).- Aplicação: uma criança joga o dado, lê o número e retira da sacola a quantidade de objetos correspondente à indicação do dado. Passa a vez a outro jogador, até que todos os objetos sejam retirados da sacola. Podemos comparar as quantidades no final (mais/menos, muitos/poucos). 7. FORMANDO GRUPOS- Material: apito, cartazes com números escritos.- Aplicação: as crianças se espalham em um lugar amplo, até que se toque o apito.  A professora mostra um cartaz com o número e as crianças deverão formar grupos com os componentes de acordo com o número dito. - Discutir: quantos conjuntos? Quantas crianças ficaram de fora? 8. O QUE É, O QUE É? - Material: uma sacola e os  blocos lógicos (sugiro 4 peças diferentes).- Aplicação: Selecionar as peças colocadas dentro do saco e mostrar às crianças. A criança coloca a mão no saco e através do tato identificará a forma que tateou. À medida que forem retiradas do saco, perguntar quantas ainda faltam.- Variação: a professora coloca a mão, descreve e as crianças tentam adivinhar. Ex.: tem quatro lados do mesmo tamanho (quadrado). 9. DEZ COLORIDOS- Material: canudos coloridos, copos de plástico e cartões com as cores dos canudinhos

disponíveis.- Aplicação: as crianças formam grupos e cada uma retira de uma caixa maior um número determinado de canudinhos coloridos (ex.: pegue 10 canudinhos coloridos) e coloca em seu copo. Quando a professora sortear uma COR, os componentes colocam seus canudinhos da cor sorteada no centro da mesa. Solicitar que contem o total de canudinhos. Registrar os  valores de cada grupo e recolher os canudinhos do grupo.- Variação: o jogo pode ser individual (cada criança retira os canudos) e contam quem tirou mais / menos / mesma quantidade, etc. 10-Tabuleiro - Organização da Classe: Duplas. Material: Um tabuleiro (um papel cartão retângular qaudriculado em 4 linhas e 6 colunas) para cada jogador ou dupla. Regras-Um dado e fichas ( tampinhas, botões, grãos ) para cada jogador -Cada jogador na sua vez joga o dado e coloca no tabuleiro o número de tampinhas indicado no dado. -Vence o jogador que encher seu tabuleiro primeiro. 11-Livro: CLACT... CLACT... CLACT...Liliana e Michele Iacocca, Editora Ática, 1988.Faixa etária: crianças de quatro e seis anosO livro conta a história de uma tesoura que encontra muitos papéis picados.Descontente com a qualidade dos recortes e com a desordem dos papéis coloridos, a tesoura resolve arrumar os papéis e para isso utiliza recursos como classificação e montagem de formas geométricas. CONTEÚDOS, OBJETIVOS E HABILIDADESCom o uso do livro Clact... clact... clact... Você pode trabalhar a identificação, comparação, descrição, classificação e desenho de formas geométricas planas, visualização e representação de figuras planas, compreensão das propriedades das figuras geométricas, perceberem a

regularidade em uma seqüência dada e criar seqüências. Esse trabalho permite o desenvolvimento de algumas habilidades tais como a visualização, percepção espacial, análise, desenho, escrita e construção. LENDO A HISTÓRIA  O trabalho com a leitura e com as explorações literárias da história deve ser o início de todo o processo a ser desenvolvido a partir do livro.Ao analisar a capa, proponha aos seus alunos que façam a leitura intuitiva, levando-os a colocar suas expectativas em relação ao texto a ser lido, procurando discutir as palavras novas e os sons onomatopaicos fortemente presentes na história. Escute e perceba as críticas e opiniões dos alunos sobre a história.Você também pode parar a leitura do livro em um determinado momento e discutir com a classe o que será que vai acontecer em seguida, como eles acham que a história continua, podendo mesmo registrar em forma de texto coletivo a continuação imaginada pelas crianças. Depois, você pode sugerir aos alunos que comparem a  versão dada pela classe com a originalmente proposta no livro.Vale ressaltar que esse é um livro sem final definido, pois após organizar todos os papéis, a tesoura espirra e tudo fica como ela encontrou no início, você pode discutir esse fato com os alunos e propor a eles que elaborem um outro final para a história; Pergunte aos seus alunos o que eles fariam se fossem uma tesoura encontrando os papéis misturados após um tremendo de um espirro. Anote a sugestão de cada um e depois elabore um texto coletivo. Em grupo os alunos irão criar uma ilustração para esse texto, usando papéis recortados na forma das figuras da história

12-Dominó ao contrário Este é de cores... O azul não se encosta ao azul, o verde não se encosta ao verde. Com esse jogo, a turma aprende a planejar e a corrigir. - COMO FAZER: Em uma folha de papel, faça o contorno de uma figura qualquer - um objeto, um animal ou uma forma geométrica. Divida-a aleatoriamente. Para os pequenos de quatro a seis anos e para os iniciantes de 7 a 10, faça até dez subdivisões para não dificultar muito. Quando sentir que os alunos maiores já dominam a atividade, aumente as subdivisões ou deixe que criem as próprias figuras. - COMO JOGAR O jogo é individual. Cada aluno recebe quatro canetas hidrocor ou lápis de cores diferentes e a folha com a figura desenhada. Os pequenos podem trabalhar com giz de cera grosso, pintura a dedo e colagem de papéis ou de tecidos. O objetivo é colorir a figura usando as quatro cores sem deixar regiões  vizinhas da mesma cor. Áreas limitadas pelo vértice podem ter tonalidades iguais. Se a criança não conseguir completar a figura, dê a ela a oportunidade de repintar algumas áreas. - VARIAÇÃO É possível trabalhar em duplas. As crianças têm de encontrar juntas, uma solução para o desafio. 13- Bolinhas de pingue-pongue – Soprar bolinhas de ping-pong: traçar duas linhas a uma distância de 3m uma da outra e formar fileiras uma de frente para a outra atrás das linhas. Inicia-se o jogo dando uma  bolinha para as primeiras crianças de cada fila de um dos lados, estas deverão soprá-las até seus companheiros das filas à frente indo para trás destas filas. A criança que recebeu a bolinha repetirá a mesma

ação para o outro lado e assim sucessivamente. Se for em forma de competição, vence a equipe que terminar primeiro 14-Arco – Íris A  – fazer um arco-íris no chão com giz ou tiras de papel crepom coloridas. Colocar no final do arco-íris um baú (caixa de papelão) com brinquedos,  bexigas, objetos ou fantasias que correspondam às cores do arco-íris desenhado no chão. Execução: formar fileiras, uma para cada cor atrás de uma linha em frente ao arco-íris a mais ou menos 1m de distância ao sinal do professor, os primeiros de cada fila deverão sair andando por cima da linha até o baú e trazer um objeto que corresponda à cor de sua equipe. Todos deverão repetir o mesmo processo; a próxima criança sairá somente quando seu companheiro ultrapassar a linha de chegada. A equipe que primeiro completar o jogo será  vencedora. 15– Arco – Íris B – quando utilizar bexigas, seguir o mesmo processo acima onde as crianças deverão pegar no baú uma bexiga que corresponda à cor de sua linha e estourá-la, Postado por MÁRCIA CRISTINA P. CRUZ às 09:10:00 Nenhum comentário: CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL GIL NUNES MAIA COORDENAÇÃO SEGMENTO PRÉ-ESCOLA: MÁRCIA

CRUZ

ELABORAÇÃO: MÁRCIA CRUZ PROFESSORA: ALESSANDRA PROPOSTA DE TRABALHO COM SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS DENTRO DO PROJETO SEQUENCIA DIDÁTICA COM A CANTIGA: O CRAVO BRIGOU COM A ROSA

1º Dia: Problematizarão e sensibilização/Ética 1. Conversa na rodinha sobre música: com as crianças em círculo questionar: Vocês gostam de música? Gostam de cantar? Gostam de dançar? Que músicas conhecem? Gostam de brincar de roda? Com quais músicas gostam de brincar de roda? Se sabem o que são cantigas de roda e quais cantigas de roda conhecem? Pedir para que as crianças que quiserem cantem algumas cantigas conhecidas e brinquem com os colegas. Ilustração do cravo (papel crepom, lápis de cor amarelo) 2. Apresentar a proposta de trabalho para as crianças: Falar que vai desenvolver com elas um projeto com muitas atividades com as cantigas de roda e que elas poderão participar de diversas e gostosas brincadeiras. Dar exemplos das atividades; Trabalhar com a música: O cravo brigou com a rosa Colocar a letra da cantiga no cartaz (papel AP) com letras garrafais; Cantar e brincar com as crianças;        





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2º Dia: cantar/brinacar/interpretar/ética: violência 







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Escrever a letra da música no papel AP com letras garrafais e cantar com as crianças várias vezes realizando com elas os movimentos ou gestos presentes na cantiga; Conversa na rodinha: Interpretação oral da música: fala do que? Quem são os personagens que aparecem na musica? O que aconteceu entre eles? É correto brigarmos uns com os outros? Como foi que o cravo e a rosa saíram da briga? (trabalhar com as crianças a questão da violência e suas conseqüências na vida das pessoas); Trabalhar com a palavra: CRAVO – refletindo: quantas letras tem na palavra? Quantas sílabas? Quantas vogais? Quais as vogais? Qual a letra final? Qual a letra inicial? Trabalhar com a inicial da palavra CRAVO – a letra: C: coordenação motora (desenhar a letra com giz no chão e pedir para que as crianças percorram o seu traçado; cada criança fazer o traçado do C na caixa da areia; OBSERVAÇÃO: NO TURNO VESPERTINO SERÁ REALIZADO NO 1º MOMENTO A APRESENTAÇÃO DA DENGUE; 3º DIA: cantar/brincar/arte/pesquisar Cantar e brincar com a música (realizando os movimentos e gestos necessários); Continuar trabalhando com a inicial da palavra CRAVO – a letra: C: - fazer o traçado da letra com tinta guache; - fazer o traçado da letra usando barbante; Atividade de pesquisa sobre insetos (pesquisar coletiva: em revistas e livros gravuras de insetos, recortar com tesoura e colar;

4º DIA: cantar/ brincar/andar/ler/escrever  







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Cantar e brincar com a música (realizando os movimentos e gestos necessários); Destacar novamente o nome da cantiga: O CRAVO E A ROSA – Questionar: Além do cravo, qual é a outra flor? Trabalhar com a palavra: ROSA (quantas letras? Quantas sílabas? Quantas vogais? Quais (revisar o A e o O contextualizando) Qual a última letra? Qual a 1ª letra da palavra ROSA/ Trabalhar com a inicial da palavra ROSA: R – fazer um a um na caixa de areia com o dedo; fazer movimento de coordenação motora caminhando sobre o traçado da letra desenhado no chão; Trabalhar com: circular as palavras iniciadas pela letra R – trabalhar com a forma geométrica: círculo; 5º DIA: Cantar e brincar com a música (realizando os movimentos e gestos necessários); Arte: pintar a letra R de rosa com guache e pincel (usando a cor rosa); Fazer o traçado da letra R com barbante; Questionar: Quantas flores aparecem na cantiga? Trabalhar o numeral 2 de várias maneiras a partir desse contexto; Ilustração de uma rosa para a mamãe com bolinhas de papel crepom; 6º DIA: CANTAR E BRINCAR/SERES VIVOS Cantar e brincar com a letra da música; Questionar: O que são: CRAVO E ROSA? São... Trabalhar seres vivos (vegetais e animais); Trabalhar com a exibição de imagens de vários vegetais e animais (ir mostrando e explorando oralmente com as crianças – usando o computador ou a TV); Pesquisa/recorte e colagem de gravuras de animais e vegetais (misturar diversas gravuras de animais e vegetais e pedir para que as crianças separem o que é vegetal do que é animal e colem em cartaz (um cartaz para cada tipo)); 7º DIA: CANTAR E BRINCAR/PESQUISA/IDENTIFICAÇÃO DE LETRA Cantar e brincar com música: Contar a música do cravo e a rosa em forma de história; Pedir para que as crianças ilustrem as estrofes da musica com desenho; Recordando o trabalho com a letra: R - inicial da palavra ROSA – pesquisa/recorte e colagem de palavras com iniciadas com a letra R; Preparação de coreografia e ensaios para apresentação; 8º DIA: CANTAR/BRINCAR/REPRESENTAR Cantar e dançar com a música; Preparação de coreografia e ensaios; Avaliação das atividades junto às crianças;

CULMINÂNCIA DA SEMANA: APRESENTAÇÃO DA CANTIGA NO CIRANDÊ OUTRAS SUGESTÕES:

LEITURA E ESCRITA DE FORMA INTERDISCIPLINAR: EXPERIÊNCIAS DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS Elikênia Silva Martins1 Jacqueline Kelly Leal Costa 2 Janaine Cosmo Silva dos Santos 3 Resumo: A leitura e escrita são elementos indissociáveis do processo de alfabetização e devem ser trabalhadas conjuntamente, haja vista contribuir de modo significativo na formação leitora e escritora das crianças no decorrer de sua escolaridade. Nesse estudo apresentaremos algumas considerações acerca do processo de leitura e escrita de forma interdisciplinar por  meio do gênero textual: conto, como instrumento pedagógico no primeiro ano do Ensino Fundamental. Tomamos como referencial as proposições de estudioso que discutem os temas gêneros textuais e literatura infantil, tais como: Rufino (1999) e demais autores. Tais estudos fundamentaram a nossa prática, ao desenvolver o projeto de intervenção pedagógica intitulada como “Leitura e escrita de forma interdisciplinar”, como parte das atividades do

Estágio Supervisionado IV no Ensino Fundamental do Curso Pedagogia do Centro de Ciências Humanas Sociais e Agrárias (CCHSA) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), realizado numa Escola Municipal do município de Solânea/PB. O Estágio ocorreu em uma turma do 1º ano fundamental onde tivemos como público alvo 15 alunos/as de aproximadamente 6 a 8 anos de idade. A experiência de trabalharmos a leitura e a escrita de forma interdisciplinar no âmbito desse estágio nos permitiu refletir sobre a importância que assumem os gêneros textuais orais e escritos no processo de alfabetização para um melhor  desenvolvimento da linguagem e da escrita nesse processo. Palavras chave: Leitura e Escrita, Gênero Textual, Interdisciplinaridade, Ensino Aprendizagem. Introdução  A leitura e a escrita são hoje um dos maiores desafios das escolas, visto que quando estimuladas de forma criativas, possibilitam a redescoberta e o prazer de ler, a utilização da

escrita em contextos sociais e a inserção da criança no mundo letrado. Por  esse motivo consideramos que a prática pedagógica deve ser planejada a partir de incentivos a leitura e a escrita de diversos tipos de gêneros onde todos os alunos/as possam conhecêlos e dessa forma contribuir para a melhoria do ensino aprendizagem. Para melhor compreensão na leitura deste artigo iniciaremos expondo a caracterização breve da escola a qual nos serviu de campo de pesquisa no Estágio Supervisionado IV no 1 Graduanda

do curso de Licenciatura Plena em Pedagogia pelo CCHSA da UFPB, Cam pus III de Bananeiras . Professora da E.M.E.F. Pio Cavalcante de Melo, Solânea – PB. E-mail: [email protected]. 2Graduanda do curso de Licenciatura Plena em Pedagogia pelo CCHSA da UFPB., Campus III de Bananeiras.. Gestora da E.M.E. F. Amâncio Ferreira de Góis, Solânea – PB. Professora da E.E.E.F.M. Dr. Alfredo Pessoa de Lima – Solânea –PB. E-mail: [email protected]. Professora da E.E.E.F.M. Alfredo Pessoa de Lima – Solânea –PB. E-mail:  [email protected]. 3 Graduanda do curso de Licenciatura Plena em Pedagogia pelo CCHSA da UFPB, Campus III de Bananeiras. Professora da E.E.E.F.M José Rocha Sobrinho. Bananeiras  – PB. E-mail:  [email protected]

Ensino Fundamental I do curso de Pedagogia do CCHSA da UFPB, Campus III de Bananeiras, para então postularmos disposições sobre os desafios da leitura e escrita de forma interdisciplinar através de gêneros textuais. Em seguida teceremos reflexões sobre o processo de ensino-aprendizagem relacionando as teorias com a prática que vivenciamos no Estágio Supervisionado. Propomo-nos a desenvolver um trabalho interdisciplinar a partir do conto Chapeuzinho Vermelho a fim de estimularmos o prazer pela leitura, considerando a interdisciplinaridade e a atuação de todos os alunos nesse processo, como aspecto fundamental do processo ensino aprendizagem.  A definição do tema do projeto “Leitura e escrita de forma interdisciplinar” desenvolvido na sala de 1º ano do Ensino Fundamental surgiu da observação que fizemos na referida sala de aula onde percebemos as dificuldades dos alunos/as de expressar-se e de realizarem atividades provenientes de gêneros textuais. Tivemos como público alvo alunos/as de aproximadamente 6 a 8 anos de idade da Escola Municipal Professora Telma da Silva. Tendo em vista os conhecimentos adquiridos na Universidade ao cursarmos a disciplina de

 Alfabetização e com as leituras realizadas aos teóricos/estudiosos que discutem acerca da importância dos gêneros textuais para a formação dos alunos, podemos afirmar  que os gêneros textuais podem contribuir significativamente para o desenvolvimento cognitivo das crianças.  A escola que nos serviu de campo de pesquisa fica localizada na cidade de Solânea. A mesma atende a aproximadamente 200 alunos/as distribuídos no turno manhã, tarde e noite. Segundo as informações prestadas pela gestora durante a entrevista que realizamos a referida instituição possui PPP (Projeto Político Pedagógico) elaborado no ano de 2004.  A mesma nos informou que a escola recebe verbas provenientes do PDDE (Programa de dinheiro direto na escola) através do Conselho Escolar. Porém a que escola ainda não tinha recebido nenhuma parcela em dinheiro que os ajudassem a suprir as necessidades da instituição na compra de matérias no ano de 2010. Percebemos que a escola encontrava-se em situação precária, ou seja, não possuía materiais escolares como folhas de ofício e outros materiais de apoio que auxiliassem os professores durante algumas atividades realizadas em sala. Como se desenvolvem o ensino-aprendizagem da leitura e escrita no 1º ano do ensino fundamental? Com o objetivo de analisar a prática pedagógica de uma professora e alunos do 1º ano do Ensino Fundamental, nós alunas do curso de Pedagogia observamos por  três dias a rotina da professora e dos alunos/as da E.M.E.F Profª Telma da Silva. Nesta observação percebemos a realidade e dificuldades apresentadas pela professora e alunos no cotidiano escolar da sala de aula.  A observação se deu durante o mês de abril de 2010. Após termos feito a observação participativa pudemos constatar a metodologia utilizada pela professora ao repassar os conteúdos necessários aos seus alunos/as. Durante esse período também tivemos oportunidade de trabalharmos junto com a professora regente na realização das atividades dos educandos. Diante as aulas observadas vimos que a professora organiza a sala de aula colocando os alunos enfileirados, intercalando sempre uma carteira. Em seguida faz a chamada dos

alunos para constatar a ausência e assiduidade dos mesmos seguindo assim com a explanação dos conteúdos. Nas aulas que foram ministradas observamos que a professora inicia a aula colocando o nome do conteúdo a ser trabalhado no quadro. Tomemos por exemplo a aula de ciências onde ela fez a exposição sobre os seres vivos e os não-vivos. Dando continuidade, ela falou sobre os animais que nascem,crescem,reproduzem, envelhecem e morrem dando exemplos de cachorros, gato, boi e etc., depois perguntou aos alunos se sabiam o nome de outros animais. Logo após realizou a atividade com eles e posteriormente iniciou outra aula na qual fez os mesmos procedimentos.  Após as duas aulas ministradas todos saem para o intervalo, onde lancham e brincam durante 30 minutos, logo depois voltam à sala de aula para assistirem mais 02 (duas) aulas que também terão o mesmo método utilizado nas aulas anteriores seguida da entrega e explicação da atividade de casa. Durante a nossa observação participativa vimos que os conteúdos estavam sendo revisados, pois os alunos iriam fazer atividades avaliativas referentes ao 1º (bimestre). Os conteúdos trabalhados pela professora foram os seguintes: a) CIÊNCIAS: Os seres vivos e os não vivos. b) PORTUGUÊS: Consoante G/g/; família silábica do G/g. c) GEOGRAFIA: A escola. d) MATEMÁTICA: Unidades e dezenas; dezena e meia dezena. e) HISTÓRIA: A família; membros da família.  Ao termos a oportunidade de observar a prática pedagógica da professora podemos refletir sobre as teorias estudadas na própria universidade podendo assim contradizê-la ou aceitá-la como verdadeiras e absolutas. A professora nos afirmou ter vontade de trabalhar de maneiras diversificadas com seus alunos , mas segundo a mesma a escola não oferece recursos apropriados fazendo com que ela se desestimule e trabalhe de forma tradicional afirmando ser a única solução.Segundo Pilleti (1995, p.104) Entende-se por metodologias tradicionais os métodos em que cabe ao professor  transmitir os conhecimentos, e aos alunos apenas recebê-los de forma passiva, ouvindo, memorizando e repetindo o conhecimento. Já as novas metodologias procuram basear-se no princípio de que a criança é um ser em desenvolvimento, cuja atividade, espontânea e natural, é condição para seu crescimento físico e intelectual.  A participação ativa do aluno consubstancia-se primordialmente no espaço que o professor reserva para as descobertas do educando.

 Acreditamos que a metodologia tradicional já não seja nos dias atuais a única solução, pois vale salientar que é necessário que seja trabalhado com os alunos conteúdos escolares que os desenvolvam intelectualmente e socialmente e se a escola não oferecer  recursos para isso cabe ao educador produzir juntamente com os alunos materiais que possam auxiliá-los na dinamização da sua prática. Passaremos na sequência a relatarmos sobre o projeto de intervenção e sobre a prática pedagógica realizada a partir desse projeto, considerando os conceitos de interdisciplinaridade, leitura e escrita e os objetivos propostos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs 2001) para o ensino da linguagem oral e escrita no 1º ciclo do ensino fundamental, que são levar progressivamente o aluno a • compreender o s entido nas mensagens orais e escritas de que é destinatário direto

ou indireto: saber atribuir significado, começando a identificar elementos possivelmente relevantes segundo os propósitos e intenções do autor; • ler textos dos gêneros previstos para o cic lo, combinando estratégias de decifração com estratégias de seleção, antecipação, inferência e verificação; • utilizar a linguagem oral com eficácia, sabendo adequá -la a intenções e situações comunicativas que requeiram conversar num grupo, expressar sentimentos e opiniões, defender pontos de vista, relatar acontecimentos, expor sobre temas estudados; • participar de diferentes situações de comunicação oral, acolhendo e considerando

as opiniões alheias e respeitando os diferentes modos de falar; • produzir textos escritos coesos e coerentes, considerando o leitor e o objeto da mensagem, começando a identificar o gênero e o suporte que melhor atendem à intenção comunicativa; • escrever textos dos gêneros previstos para o ciclo, utilizando a escrita alfabética e

preocupando-se com a forma ortográfica; • considerar a necessidade das várias versões que a produção do texto escrito requer,

empenhando-se em produzi-las com ajuda do professor (PCNs, 2001, p.103).

Teoria x Prática Pedagógica  Ao propor um trabalho com o gênero textual, conto em sala de aula, apoiamonos nas concepções de alguns estudiosos que afirmam que o trabalho com a Literatura Infantil pode certamente ajudar na valorização da criatividade, da independência e da emoção infantil, o chamado, pensamento crítico. Nesse sentido Silveira (1997, p.149) afirma que […] faz-se necessário que o professor introduza na sua prática pedagógica a

literatura de cunho formativo, que contribui para o crescimento e a identificação pessoal da criança, propiciando ao aluno a percepção de diferentes resoluções de problemas, despertando a criatividade, a autonomia e a criticidade, que são elementos necessários na formação da criança em nossa sociedade atual.

 Ao desenvolver uma proposta voltada para a utilização da literatura infantil na escola adotamos a concepção de que ler não é decifrar palavras. É necessário construir o hábito de ouvir histórias e sentir prazer nas situações que envolvem a leitura, refletindo sobre aspectos

importantes existente no texto, interligando-os com a realidade atual do aluno/a. Sabemos que as crianças são muito curiosas e se envolvem com entusiasmo em situações que as desafiam a explorar os mais diferentes tipos de material de leitura; a manusear livros, jornais e revistas; a ouvir a leitura de contos, poemas, crônicas, reportagens; a brincar de ler e de escrever ou mesmo a criar e participar de jogos e brincadeiras nas quais a leitura e a escrita são objetos centrais. Todas essas são maneiras de aproximar as crianças da cultura letrada. Entretanto, além desse contato com o material escrito, as crianças precisam ter oportunidades de observar e reelaborar suas representações sobre o “para que” e “como” as pessoas leem e

escrevem em suas atividades diárias. Para isso, é importante que a ação pedagógica promova a participação das crianças em práticas autênticas de leitura e de escrita, no cotidiano da sala de aula, nas quais elas possam sempre interagir com esse objeto do conhecimento. Mas o que ler e escrever para e com as crianças? A leitura de livros de literatura em voz alta pelas professoras pode ser um desses momentos em que se pratica a leitura com a participação dos alunos. A cada livro lido pela professora, as crianças vão incorporando novas referências sobre como se configuram os livros de literatura (localização do título, do nome do autor, da editora etc.). A leitura em voz alta desperta o desejo e a curiosidade das crianças. Quando elas gostam da história que foi lida em sala de aula, acabam buscando os livros em momentos livres de leitura. Portanto, a leitura em voz alta para as crianças pode despertar o desejo de ser  leitor. Vale ressaltar a importância de se lerem outros materiais de leitura e buscar  apresentar às crianças variados gêneros textuais (MONTEIRO & BAPTISTA, 2009, p.40).

Diante disso o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (RCNEI, 1998, p.144) expõe que “a leitura é um processo em que o leitor realiza um trabalho

ativo de construção do significado do texto, apoiando-se em diferentes estratégias, como seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor e de tudo o que sabe sobre a linguagem escrita e o gênero em questão".  Além disso, este Referencial sugere também que [...] os professores deverão organizar a sua prática de forma a promover em seus alunos: o interesse pela leitura de histórias; a familiaridade com a escrita por meio da participação em situações de contato cotidiano com livros, revistas, histórias em quadrinhos; escutar textos lidos, apreciando a leitura feita pelo professor; escolher os livros para ler e apreciar. Isto se fará possível trabalhando conteúdos que privilegiem a participação dos alunos em situações de leitura de diferentes gêneros feita pelos adultos, como contos, poemas, parlendas, trava-línguas, etc. propiciar momentos de reconto de histórias conhecidas com aproximação às características da história original no que se refere à descrição de personagens, cenários e objetos, com ou sem a ajuda do professor ((RCNEI, 1998, v.3, p.117-159).

Considerando os fundamentos teóricos que nos embasamos na elaboração do nosso projeto de intervenção assim como a prática pedagógica que tivemos oportunidade de realizar  na sala de aula pesquisada reconhecemos a importância de ser trabalhado pelo professor em sala de aula os gêneros textuais sob vários aspectos, proporcionando às crianças meios para desenvolver habilidades que agem como facilitadores dos processos de aprendizagem. Estas habilidades podem ser observadas no aumento do vocabulário, na interpretação de textos, na

reflexão, na criticidade e na criatividade.  A proposta do nosso projeto de intervenção foi analisar a prática educativa no âmbito dos anos iniciais da educação escolar, baseando-se nos estudos das teorias que fundamentam essas práticas. Para efetivação desta proposta nosso trabalho consistiu em: a) Diagnóstico do campo de estágio. b) Observação. c) Observação participativa da prática. d) Intervenção pedagógica No caso da intervenção pedagógica seu principal objetivo foi estimular nos alunos/as, através do gênero textual conto, o prazer pela leitura e escrita, considerando a interdisciplinaridade e a atuação de todos os alunos nesse processo. Diante desse processo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs 2002) afirma que  A interdisciplinaridade supõe um eixo integrador que pode ser o objeto de conhecimento, um projeto de investigação ,um plano de intervenção.Nesse sentido ela deve partir da necessidade sentida pelas escolas , professores,e alunos de explicar,compreender, intervir, mudar, prever, algo que desafia uma disciplina isolada e atrai a atenção de mais de um olhar. Talvez vários( BRASIL, 2002, p. 8889).

Dessa forma podemos ressaltar que a interdisciplinaridade só vale a pena se for uma maneira eficaz de se atingir novas metas educacionais previamente estabelecidas e compartilhadas pelos membros da unidade escolar. Com o objetivo de trabalharmos de forma interdisciplinar desenvolvemos nosso projeto utilizando os seguintes procedimentos: 1. Apresentação e abertura do projeto com os alunos do 1º ano fundamental 2. Leituras orais de histórias 3. Interpretações orais e escritas da história de Chapeuzinho Vermelho 4. Audição de história e conto de chapeuzinho vermelho e João e Maria através de CD’s

5. Realização de rodas de leitura envolvendo conto e reconto (oral) 6. Escrita e reescrita de histórias 7. Ilustrações (com desenhos) de histórias lidas 8. Produção de bilhete através do conto trabalhado.  A realização da prática pedagógica na Escola se deu no período de 24 a 28 de maio de 2010, onde assumimos a sala de aula da professora regente do 1º ano do Ensino Fundamental I, com o objetivo de colocarmos em prática o projeto de intervenção “Leitura e

escrita de forma interdisciplinar.”

Com o propósito de incentivar os alunos e alunas a ter o hábito pela leitura tomamos como fundamento metodológico o conto: Chapeuzinho Vermelho, onde através do mesmo

trabalhamos os seguintes conteúdos: a) PORTUGUÊS: Interpretação de textos, Escrita de palavras; b) HISTÓRIA: A família (membros da família); c) CIÊNCIAS: Os animais; d) GEOGRAFIA: Os colegas; e) MATEMÁTICA: Adição; f) FORMAÇÃO: Respeito e amizade: g) ARTES: Desenho e pintura. Todos os conteúdos foram propostos pela professora e procuramos trabalhar  de forma abrangente enfatizando todas as disciplinas e relacionando-os ao conto Chapeuzinho Vermelho. Nosso projeto foi dividido em 5 (cinco) etapas onde nós na qualidade de alunas estagiárias distribuímos os conteúdos proposto pela professora regente de maneira que todas ministrássemos as diversas disciplinas de forma interdisciplinar e através do gênero textual/conto. Destacaremos com maiores detalhes, na sequência, as etapas de desenvolvimento do projeto de intervenção Primeira etapa do projeto Na primeira etapa fizemos a apresentação do tema do projeto “Leitura e escrita

de forma interdisciplinar” onde expomos aos alunos/as os principais objetivos de

nosso projeto.Em seguida cantamos junto com os alunos a música: Boa tarde coleguinha.Tendo em vista a acolhida e interação dos alunos com nós estagiárias e com os demais colegas de classe. Boa tarde coleguinhas como vai?  A sua simpatia nunca sai, Faremos o possível para sermos bons amigos. Boa tarde coleguinha como vai? Figura 1: Música de acolhida cantada com os alunos /as. Foto 1: Estagiária fazendo a acolhida da aula.

 Após termos cantado a música de acolhida junto com os alunos/as uma das estagiárias fez a apresentação do clássico infantil Chapeuzinho Vermelho apresentando os seguintes pontos : capa, material, título, editora, ilustrações,etc. Figura 2: Livro Clássico utilizado na leitura do conto de Chapeuzinho Vermelho

 Após termos feito toda a apresentação do livro buscamos através de uma conversa informal dialogar com os alunos/as em busca de conhecermos seus conhecimentos prévios sobre o conto: Chapeuzinho Vermelho. Em seguida lemos o conto Chapeuzinho Vermelho e fizemos com os alunos algumas interpretações orais pedindo que os alunos recontassem a história, identificando os

personagens, o tempo, o espaço que acontece a história (Onde? Quando?). Ao realizarmos esta atividade de leitura, buscamos compreendê-la como um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção do significado do texto, a partir dos seus objetivos, do seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a língua: características do gênero, do portador27 , do sistema de escrita, etc. Não se trata simplesmente de extrair informação da escrita, decodificando-a letra por letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica, necessariamente, compreensão na qual os sentidos começam a ser constituídos antes da leitura propriamente dita. Qualquer leitor experiente que conseguir analisar sua própria leitura constatará que a decodificação é apenas um dos procedimentos que utiliza quando lê: a leitura fluente envolve uma série de outras estratégias como seleção, antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é possível rapidez e proficiência. É o uso desses procedimentos que permite controlar o que vai sendo lido, tomar decisões diante de dificuldades de compreensão, arriscar-se diante do desconhecido, buscar no texto a comprovação das suposições feitas, etc. (PCNs, 2001, p.53).

Finalizamos a primeira etapa com atividades orais e escritas tais como: escrita de palavras com letras móveis. Segunda etapa do projeto Iniciamos a aula com a oração da tarde. Logo depois fizemos um círculo no centro da sala onde os alunos ficaram sentados para ouvirem a exposição auditiva do conto Chapeuzinho Vermelho através de CD seguida de uma revisão do conto através de interpretações orais. Figura 3: Oração da tarde realizada com os alunos/as.  Ao relacionarmos o conto escutado com a disciplina de ciências onde ministramos a aula sobre animais questionamos aos alunos seus conhecimentos prévios sobre os mesmos em seguida expomos diversos animais de material de borracha relacionando-os ao conto estudado. Prosseguimos a aula através de atividades orais e escritas tais como: a) Características do lobo (feroz, doméstico, manso, corpo coberto de pêlos, selvagem). b) Identificar animais que tenham as mesmas características do lobo. c) O lobo é considerado um animal selvagem ou doméstico? d) Quais os cuidados que devemos ter com os animais? e) Vocês têm animais em casa? f) Quais os cuidados que você deve ter com ele? Concluímos a aula através de uma pintura do lobo (animal que aparece na história de Chapeuzinho Vermelho). Foto 2: Crianças ouvindo o conto Chapeuzinho Vermelho.

Terceira etapa do projeto Demos início através da oração da tarde e da música de saudação aos coleguinhas ambas apresentadas anteriormente. Logo depois fizemos uma exposição sobre o conteúdo de

adição dando alguns exemplos de soma através de materiais concretos e do próprio conto estudado nas aulas anteriores. Oração da tarde Bom tarde meu Deus querido, a aula vai começar nós queremos que o senhor venha conosco ficar, abençoe nossa escola, nossa classe , nosso lar. Muito obrigada meu Deus , muito obrigado senhor não a riqueza maior  que possuir seu amor, Amém.

Exemplo: -Na cesta que Chapeuzinho levou para a vovó tinha um bolo de milho,uma torta e cinco doces.Quantos alimentos ela levou na cesta? (1+1+5=7). - A mãe de Chapeuzinho fez um bolo de milho para vovó. Ela usou 5 espigas de milho e outros ingredientes. Se ela fizesse dois bolos, quantas espigas usaria? (5+5=10). Quarta etapa do projeto Iniciamos a aula através da oração da tarde e música de boa tarde coleguinha, em seguida tivemos uma conversa informal com os alunos sobre a f amília onde questionamos aos mesmo como é suas famílias e membros de suas famílias assim como comportamentos e diferenças de cada uma. No segundo momento da aula fizemos uma reflexão relacionando a família dos alunos com a que aparece no conto estudado enfatizando os princípios éticos, morais e culturais apresentados na família e interligando-os com a realidade atual. Concluímos a aula através de atividade escrita tais como: a) Identifique no conto a família de Chapeuzinho Vermelho? b) Você já desobedeceu a sua mãe alguma vez? Se você nunca desobedeceu, conte alguma história de alguém (colega) que já tenha desobedecido. c) Você obedece a sua avó? Como você trata suas avós ou avôs? Foto 3: Crianças realizando atividade relaciona a história.

Quinta etapa Iniciamos a aula através de oração e música de acolhida aos coleguinhas enfatizando a importância dos mesmos em nossas vidas em seguida pedimos aos alunos que se dividissem em dupla e tentassem recontar o conto Chapeuzinho Vermelho através de escrita e desenhos, onde os mesmo apresentaram uma grande dificuldade tanto na atividade de escrita como no próprio trabalho em equipe. Nessa etapa, no que se referiu a escrita espontânea realizada pelos alunos levamos em consideração seu nível de desenvolvimento cognitivo referente a essa atividade e as situações

de acesso aos materiais escritos vivenciadas pelos mesmos no âmbito da sala de aula e de seu contexto social. Assim consideramos, conforme relata os PCNs que para aprender a escrever, é necessário ter acesso à diversidade de textos escritos, testemunhar a utilização que se faz da escrita em diferentes circunstâncias, defrontar-se com as reais questões que a escrita coloca a quem se propõe produzi-la, arriscar-se a fazer como consegue e receber ajuda de quem já sabe escrever. Sendo assim, o tratamento que se dá à escrita na escola não pode inibir os alunos ou afastálos do que se pretende; ao contrário, é preciso aproximá-los, principalmente quando são iniciados “oficialmente” no mundo da escrita por meio da alfabetização. Afinal,

esse é o início de um caminho que deverão trilhar para se transformarem em cidadãos da cultura escrita. No segundo momento fizemos uma breve revisão de todo o conto com os alunos e pedimos que os mesmos fizessem novamente uma reescrita coletiva do conto para podermos construir com eles um álbum seriado do conto (PCNs, 2001, p.66).

 Após termos trabalhado todo conto enfatizamos a personagem de Chapeuzinho Vermelho e do lobo e pedimos para que os alunos fizessem individualmente um bilhete para Chapeuzinho onde os mesmos iriam alertar-la a respeito do lobo e sugerir a ela o que fazer  para se livrar do lobo na floresta. Neste caso corroboramos com a concepção de escrita posta por Olson (1997) apud Pereira (2005), o qual pensa no domínio da escrita como uma condição ao mesmo tempo cognitiva e social, isto é, a capacidade de participar  ativamente em uma comunidade de leitores que compartilham certos princípios de um conjunto de textos que são tratados como significativos, e uma hipótese de trabalho sobre as interpretações apropriadas ou válidas de tais textos. Finalizamos nosso projeto com uma exposição de todo trabalho realizado na semana para os alunos e uma simples confraternização com lanches e lembrancinhas que distribuímos a cada aluno como gesto de agradecimento e carinho dos mesmos para conosco. Considerações finais O Estágio Supervisionado IV foi uma oportunidade que tivemos para realizarmos uma observação e participarmos da rotina de uma sala de aula do 1º ano fundamental ao mesmo tempo em que retomamos a teoria para refletir, discutir e pesquisar, retornando à escola para tentar intervir em sua realidade a medida do que foi possível. Em nossa prática pedagógica ao vivenciarmos a realidade das crianças chegamos a conclusão que as mesmas apresentam grandes dificuldades na leitura e na escrita necessitando de uma trabalho pedagógico que possibilitem em sua rotina diária o conhecimento dos

diversos gêneros textuais.  Acreditamos que as escolas estão cada vez mais abrindo suas portas para as universidades em busca de melhorias e conhecimentos, percebemos que falta uma parceria entre as duas instituições para que possa ser feito um trabalho mais aprofundado para que aconteça realmente uma melhoria no ensino e na aprendizagem dos alunos/as. Em síntese, a disciplina Estágio Supervisionado nos proporcionou uma base conceitual da teoria/prática, favorecendo a reflexão sobre como se dá o processo de ensinar a aprender, aprender a aprender e aprender a ensinar, além de oportunizar  vivências da e na realidade escolar contribuindo no que nos fosse possível.  Através das experiências e discussões apresentadas nesse artigo nós na qualidade de estudantes de um curso de formação e futuros professores pudemos observar  as práticas pedagógicas com novos olhares e refletir sobre as possibilidades de levar aos alunos uma maior interação com as experiências de leitura e escrita de forma interdisciplinar e a partir dos gêneros textuais. Referências BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (PCNs): língua portuguesa. 3 ed. Brasília: MEC/SEF, 2001. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (PCNs): língua portuguesa. 3 ed. Brasília: MEC/SEF, 2002. BRASL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI). Brasília: MEC/SEF, 1998. MONTEIRO, Sara Mourão; BAPTISTA, Mônica Correia. Dimensões da proposta pedagógica para o ensino da Linguagem Escrita em classes de crianças de seis anos In: BRASIL. A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o ensino fundamental de nove anos: orientações para o trabalho com a linguagem escrita em turmas de crianças de seis anos de idade. Belo Horizonte: UFMG/FaE/CEALE, 2009, p.29-67. PILETTI, Claudinho. Didática geral. São Paulo: Ática, 1995. PEREIRA, Regina Celi Mendes. Concepções de Letramento na Escola : dimensão social e cognitiva. João Pessoa: revista do Departamento de Letras Língua: Linguagem e Literatura. v. 1, p. 61-77, 2005. PIMENTA, Selma Garrido. Planejando o estágio em forma de projeto. In:  ___. Estágio e docência. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2008.

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