Metodos de Avaliacao de Riscos
February 14, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE RISCOS
Métodos qualitativos e semi-quantitativos Alberto Silveira
Avaliação e Controle de Riscos Pós-graduação em Segurança e Higiene no Trabalho
2
1. Método de hierarquização de riscos a partir de inspecções de segurança aos locais de trabalho – John Ridley e Jhon Channig – 1999
Prioridade de Risco (PR) = Frequência (F) X (PMP + Probabilidade)
PR – Riscos prioritários F – Frequência – n.º de vezes que um dado risco foi identificado na inspecção
de segurança. PMP – Potencial máximo de perda P - Probabilidade Escala de potencial máximo de perda (PMP)
Mortes múltiplas
50
Morte singular
45
Incapacidade total
40
Perda de um olho
35
Amputação de braço ou perna 30 Amputação de mão ou pé
25
Perda de audição
20
Fractura de membro
15
Laceração profunda
10
Queimadura
5
Arranhão
1
Escala de probabilidades (P)
Iminente
50
Horária
35
Diária
25
Semanal
15
Mensal Anual
10 5
Quinquenal
1
Escalas de potencial máximo de perda e de probabilidade
Avaliação e Controle de Riscos Pós-graduação em Segurança e Higiene no Trabalho
3
Prioridade de risco
Urgência do controlo
Mais de 100
Imediato
80 - 100 60 - 79
Hoje Prazo de 2 dias
40 - 59
Prazo de 4 dias
20 - 39
Prazo de 1 semana
10 - 19
Prazo de 1 mês
0 – 9
Prazo de 3 meses
Cronograma de acção de controlo
2. Método de William Fine Grau de perigosidade (GP) = Probabilidade (P) x Exposição (E) x Consequências (C) GP – Grau de perigosidade. P – Probabilidade – iniciada a sequência existe a probabilidade de que conduza ao acidente e respectivas consequências. E – Exposição – Frequência de ocorrência do facto iniciador da sequência que
conduz ao acidente. C – Consequências – Grau de severidade do dano.
Consequências (C) Elevado n.º de vítimas mortais Algumas vítimas mortais Acidente mortal
Incapacidade permanent permanentee Incapacidade temporária Lesões ligeiras
100 50 25 15 5 1
Avaliação e Controle de Riscos Pós-graduação em Segurança e Higiene no Trabalho
4
Exposição (E)
Probabilidade Probabilida de (P)
Contínua – mtas vezes por dia Frequente – 1 vez por dia
10 6
Ocasional – entre 1 /semana e 1 /mês Irregular – ente 1 / mês e 1 / ano
3
Raramente – Ocorre, mas com baixa frequência Pouco provável – N se sabe que ocorre, mas é possível acont.
Muito provável Possível Raro Repetição improvável Nunca aconteceu Pratic/ impossível
2 1
10 6 3 1 0,5 0,1
0,5
Grau de perigosidade/Controlo Muito alta > 200 Interrupção do trabalho Alta 100 a 200 Correcção Correcção urgente
Substancial Aceitável
20 a 100 Correcção atempada < 20
Situação a manter
Grau de perigosidade e controlo por William Fine
3. Método JAM – Justificação analítica de medida do risco Medida do risco (MR) = Incidência (I) x Factor de implicação (Fce)
MR – Medida do risco I – Incidência – Situação anómala Fce – Factor de implicação – Nível de exposição
Avaliação e Controle de Riscos Pós-graduação em Segurança e Higiene no Trabalho
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I – Incidência Ip – Indicador pessoal – tempo real de trabalho afectado pela incidência em
análise (variação do índice: 1 a 4). Vl – valor latente – Permanência no tempo da incidência detectada (variação do índice: 1 a 3). Nd – Nível de deterioração – Perda económica resultante da concretização da
anomalia analisada (variação do índice: 1 a 4). Ci – Qualidade do incidente – Potencial lesivo em termos físicos da anomalia detectada mas não concretizada (variação do índice: 1 a 4).
Factor de implicação Fce = n – Ip / 100 Fce – Factor de implicação n – número de pessoas afectadas pela anomalia Ip – Indicador pessoal
Valor obtido < 0,10
Coeficiente 1
0,10 a 0,25 0,26 a 0,50 0,51 a 1,00
2 3 4
> 1,00
5
Fce
5 4
4
3 2 1
5
2
3
1 1
5
10
20
25
50
100
Zona
Nível de risco
1
Trivial
2
Tolerável
3
Moderado
4
Importante
5
Intolerável
I Avaliação e Controle de Riscos Pós-graduação em Segurança e Higiene no Trabalho
6
Zona
Nível de risco
Actuação
1
Trivial
Eliminar a longo prazo
2
Tolerável
Eliminar a médio prazo
3
Moderado
Eliminar a curto prazo
4
Importante
Eliminar com urgência
5
Intolerável
Paralisação do trabalho
Nível de risco e controlo no método JAM
4. Sistema simplificado de avaliação de riscos de acidentes – SSARA
Este método, desenvolvido pelo INSHT (Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo) a partir de um modelo concebido por Kinney, permite quantificar a amplitude dos riscos e hierarquizar as prioridades de intervenção. Nível de intervenção = Nível de probabilidade (nível de deficiência x nível de exposição) x Nível de consequências.
Os procedimentos de actuação a seguir na avaliação são os seguintes: 1. Definição do risco a analisar. 2. Elaboração da lista de verificação sobre os factores que possibilitam a sua materialização. 3. Atribuição do nível de relevância a cada um dos factores. 4. Preenchimento do questionário no local de trabalho e estimação da exposição e consequências esperadas em condições habituais. 5. Determinação do nível de deficiência – (Ver em anexo, lugares de trabajo e herramientas manuales – listas de verificação), (quadro 1). 6. Estimação do nível de probabilidade a partir do nível de deficiência e do nível de exposição (ver quadros 2 e 3). Avaliação e Controle de Riscos Pós-graduação em Segurança e Higiene no Trabalho
7
7. Comparação do nível de probabilidade, a partir de dados históricos disponíveis. disponíveis. 8. Estimação do nível de risco a partir do nível de consequências e do nível de probabilidade (ver quadros 4 e 5). (ver quadros 6 e 7), 9. Estabelecimento dos níveis de intervenção considerando os resultados obtidos e a sua justificação sócioeconómica. económica. 10. Comparação Comparação dos resultados obtidos com os estimados, a partir de fontes de informação precisas e da experiência. Nível de deficiência
ND
Significado
Muito deficiente (MD)
10 Detectaram-se factores de risco significativos que determinam como muito possível a produção de falhas. Oexistentes conjunto de medidas preventivas resulta ineficaz
Deficiente (D)
Melhorável (M)
Aceitável
6
2
-
Detectou-se algum factor de risco significativo que precisa ser corrigido. A eficácia do conjunto de medidas preventivas existentes está reduzida de forma apreciável Detectaram-se factores de risco de menor importância. A eficácia do conjunto de medidas preventivas não está reduzida de forma apreciável Não se detectaram anomalias significativas. O risco está controlado. Quadro 1
Nível de exposição NE
Continuada (EC)
4
Frequente (EF)
3
Ocasional (EO)
2
Esporádica (EE)
1
Significado
Continuamente. Continuamente. Várias vezes durante o dia de trabalho e por tempo prolongado. Várias vezes durante o dia de trabalho mas por pouco tempo. Algumas vezes durante o dia de trabalho e por períodos curtos de tempo Irregularmente Quadro 2 Avaliação e Controle de Riscos Pós-graduação em Segurança e Higiene no Trabalho
8
Nível d de e exposição ((NE)
4
3
2
1
10
MA - 40
MA - 30
A – 20
A - 10
6
MA - 24
A - 18
A – 12
M-6
2
M-8
M-6
B – 4
B - 2
NP Nível d de deficiênc ia ((ND D))
Quadro 3
– muito alta probabilidad MA probabilidadee A – Alta probabilidade M – Média probabilida probabilidade de B – Baixa probabili probabilidade dade
Nível de probabilidade
NP = ND x NE
NP
Significado
Entre Situação deficiente, com exposição continuada ou muito Muito alta (MA) 40 e 24 deficiente, com exposição frequente. A materialização deste risco ocorre com frequência. Alta (A)
Média (M) Baixa (B)
Situação deficiente, com exposição frequente ou ocasional Entre ou situação muito deficiente com exposição ocasional ou 20 e 10 esporádica. A materialização do risco é possível em vários momentos do processo operacional. Entre Situação deficiente, com exposição esporádica ou situação 8 e 6 melhorável com exposição continuada ou frequente. Existe a possibilidade de dano. Entre Situação melhorável, com exposição ocasional ou 4 e 2 esporádica. Não é expectável a ocorrência de risco, ainda que seja concebível. Quadro 4
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9
Nível de consequências
Significado NC
Mortal ou catastrófico (M)
100
Muito grave (MG)
60
Grave (G)
25
Leve (L)
Danos pessoais Um morto ou mais
Danos materiais Destruição total do sistema. Difícil renovação
Lesões graves que podem ser irreparáveis.
Destruição parcial do sistema. Renovação complexa
Lesões com Paragem no processo para incapacidade laboral reparação temporária. 10 Pequenas lesões que Reparável sem necessidade não requerem de paragem do processo. hospitalização Quadro 5
Nível de probabilidade (NP)
100
60 Nível de consequênci as (NC)
25
10
40 – 24 Muito Alta
20 – 10 Alta
8–6 Média
4–2 Baixa
I 4000 4000 - 2400 2400
I 2000 2000 - 12 1200 00
I 80 800 0 - 60 600 0
II 40 400 0 - 20 200 0
I 2400 2400 - 1440 1440
I 1200 1200 - 600 600
II 48 480 0 - 36 360 0
I 1000 1000 - 600 600
II 50 500 0 - 25 250 0
II 20 200 0 - 15 150 0
II 40 400 0 - 24 240 0
II 200 III 100
III 80 - 60
II 240 III 120 III 10 100 0 - 50 III 40 IV 20
Quadro 6
Avaliação e Controle de Riscos Pós-graduação em Segurança e Higiene no Trabalho
10
Nível de intervenção I
II III IV
NR
Significado
4000 600
Situação crítica. Correcção urgente
500 150-
Corrigir e adoptar medidas de controlo c ontrolo
Melhorar se for possível. Conveniente 120 - 40 justificar a intervenção e a sua rentabilidade. 20 Não intervir, salvo se uma análise mais específica o justificar
Quadro 7 - Nível de intervenção e controlo no sistema simplificado de avaliação de riscos de acidentes
Métodos qualitativos
A identificação do perigo e relativamente a cada perigo, a estimativa da magnitude – a gravidade (o potencial da severidade do dano) e a probabilidade da ocorrência do dano – podem ser efectuadas numa base qualitativa, que tem por elementos de comparação o histórico de dados estatísticos (sinistralidade da empresa ou do sector de actividade) ou, ainda, o que é esperado acontecer de acordo com a opinião de pessoas experientes e dos trabalhadores ou dos seus representantes para a segurança e saúde do trabalho. Método sistémico das matrizes
Previamente à avaliação de riscos há que preparar uma lista de actividades, agrupando-as de forma racional. Um dos métodos possíveis para classificar as actividades executadas nos postos de trabalho é o seguinte: Áreas externas às instalações da empresa.
Fases do processo produtivo ou de adjudicação de um serviço.
Trabalhos sujeitos a planificação ou manutenção específicas. Tarefas de contornos definidos (por exemplo condutor de empilhador).
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Relativamente a cada actividade há que obter informação entre outros, sobre os seguintes aspectos: • Tarefas a realizar: duração e frequência. • Locais onde se executa o trabalho.
• Quem executa o trabalho, quer a nível permanente, quer a nível • • • •
ocasional. Outras pessoas que possam ser afectadas pelas actividades de trabalho. Formação recebida pelos trabalhadores para o desempenho de funções. Procedimentos escritos de trabalho ou autorizações de trabalho. Instalações, equipamentos e máquinas.
• Ferramentas manuais ou movidas a motor. • Instruções de fabricantes relativas ao funcionamento e manutenção da
planta, máquinas e equipamentos. • Dimensão, forma, características de superfícies e peso dos materiais a manipular.
• Distância e altura em cujos limites se verifica a movimentação manual
dos materiais. • Energias utilizadas. • Substâncias e produtos utilizados com origem no trabalho. • Estudo físico das substâncias utilizadas. • Conteúdo e recomendações dos rótulos referentes às substâncias
utilizadas.
• Requisitos de legislação aplicável sobre os parâmetros pertinentes. • Dados reactivos respeitantes à actuação em prevenção: acidentes,
incidentes, doenças profissionais decorrentes da actividade, dos equipamentos e as substâncias. • Dados das avaliações de riscos existentes. • Organização do trabalho.
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O risco é definido em termos gerais como:
RISCO =
PROBABILIDAD UM DANO DANO PROBABILIDADEE DE OCORR NCIA DE UM X GRAVIDADE DO DANO.
GRAVIDADE DE UM DANO – consequências da materialização do perigo
Existem várias escalas que as organizações podem usar para classificar a gravidade de um dano. É importante que a escala que vier a ser usada seja apropriada à organização e possa ser usada em toda a parte de um modo sistemático.
Para se determinar a potencial gravidade do dano ou consequência do perigo, devem considerar-se:
Partes do corpo que possam vir a ser afectadas. Natureza do dano, graduando-o desde o modo menos grave ao modo mais grave.
A classificação mais simples para a gravidade de um dano pode ter a seguinte forma (Guia para avaliação de riscos nos locais de trabalho, CE, 1996): • Danos ligeiros ou ligeiramente danosos ou de primeiros socorros
ou de apenas atrasos.
danos superficiais. cortes e esmagamentos pequenos. irritação dos olhos. dor de cabeça, desconforto.
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• Danos graves ou danosos:
lacerações, queimaduras, comoções, importantes, fracturas menores.
torções
surdez, dermatoses, asma, transtornos músculoesqueléticos, doenças que conduzam a uma incapacidade menor.
•
Danos muito graves ou extremamente danosos:
amputações, fracturas maiores, intoxicações. lesões múltiplas, lesões fatais. cancro e outras doenças crónicas que afectem severamente a vida.
Para cada nível de classificação é atribuído um número. É importante considerar que este número apenas tem como finalidade, atribuir na avaliação de risco posterior, uma lista de prioridades, criada a partir do produto do nível de gravidade pela probabilidade. Isto não faz com que este método seja considerado um método quantitativo ou semi-quantitativo. •
Exemplo:
Dano ligeiro ou ligeiramente danoso – 1
Dano grave ou danoso – 2 Dano muito grave ou extremamente danoso – 3
Pode ser usada uma escala com mais níveis de classificação dos danos (BS 8800): • Apenas atrasos – 1 • •
Danos ligeiros ou danos menores ou de primeiros socorros – 2 Danos graves ou danosos ou de incapacidade parcial – 4 Danos muito graves ou de incapacidade permanente total – 6
• •
Uma morte – 8 Mortes múltiplas - 10
•
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PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE UM DANO
A probabilidade de ocorrência de um dano – a estimativa da frequência com que um dado evento pode acontecer – pode conhecer, também, uma graduação qualitativa por forma a modelar uma temporização.
Ao estabelecer-se a probabilidade do dano, as medidas de controlo já implementadas devem ser verificadas, analisando se estas são as mais adequadas. Os requisitos legais, a normalização e os códigos de boas práticas, devem também ser considerados, num primeiro plano, de modo a comparar o nível de prevenção e protecção das medidas implementadas.
As estatísticas de acidentes, tanto internas como externas devem ser usadas, de modo a melhorar a precisão do cálculo da probabilidade.
Para além da informação sobre as actividades em análise, devem também ser considerados os seguintes aspectos: A adequação e a eficácia das medidas de controlo já implementadas;
Trabalhadores especialmente sensíveis a determinados riscos (características pessoais ou estado psicológico);
Tempos da exposição ao perigo; Falhas nos serviços de apoio, por ex.: água e electricidade; Falhas nos componentes das instalações e das máquinas, assim como nos dispositivos de protecção – FIABILIDADE DE COMPONENTES; Exposição aos elementos;
Protecção através dos Epi’s e tempo de utilização destes
equipamentos de protecção; Avaliação e Controle de Riscos Pós-graduação em Segurança e Higiene no Trabalho
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Falhas
ao
nível
dos
comportamentos
observáveis
dos
trabalhadores erros não intencionais e violações procedimentos de trabalho - actos inseguros das pessoas;
dos
Níveis de qualificação e de adaptação à função.
A classificação mais simples para a probabilidade de ocorrência de um dano pode ter a seguinte forma (Guia para avaliação de riscos nos locais de trabalho, CE, 1996):
• Probabilidade alta
O dano ocorrerá sempre ou quase sempre. Espera-se que venha a ocorrer com muita facilidade.
• Probabilidade média.
O dano ocorrerá em algumas ocasiões. Espera-se que venha a ocorrer com relativa facilidade.
• Probabilidade baixa.
O dano ocorrerá raras vezes ou é improvável. Espera-se que possa ocorrer raramente
Para cada nível de classificação é atribuído um número. É importante considerar que este número apenas tem como finalidade, atribuir na avaliação de risco posterior, uma lista de prioridades, criada a partir do produto do nível de gravidade pela probabilidade. Isto não faz com que este método seja considerado um método quantitativo. Exemplo: • Probabilidade baixa – 1
Probabilidade média – 2 Probabilidade alta – 3
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Pode ser usada uma escala com mais níveis de probabilidade dos danos (BS 8800): • •
• • • •
Muito improvável – 1 Improvável – 2 Pode acontecer – 4 Provável que aconteça – 6 Muito provável que aconteça – 8 Certo ou iminente - 10
• A valoração dos riscos é o passo final num processo de avaliação de riscos e
exige a decisão sobre se os perigos identificados estão controlados num nível aceitável e adequado, ou não. • A valoração dos riscos (níveis de risco) pode ser feita usando uma matriz,
onde são colocados os resultados da análise de riscos através do produto entre a gravidade ou severidade dos danos pela probabilidade de ocorrência. • Para melhor compreensão da escala de prioridades dos níveis de risco, são
usados os números atribuídos na análise de riscos à gravidade do dano e à probabilidade. Do produto destes números surge no quadro a valoração dos riscos através de níveis qualitativos que vão desde o trivial até ao intolerável, na classificação mais simples.
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NÍVEIS DE RISCO R = f (G x P)
GRAVIDADE DO DANO (G)
Danos ligeiros - 1 Danos graves - 2
PROBABILIDADE DO DANO (P)
Danos muito graves - 3
Baixa - 1
Trivial - 1
Tolerável - 2
Moderado - 3
Média - 2
Tolerável - 2
Moderado - 4
Importante - 6
Alta - 3
Moderado - 3
Importante - 6
Intolerável - 9
9
6
Risco considerado incontrolado
3
4
Risco considerado controlado
1
2
Risco considerado trivial
NÍVEIS DE RISCO R = f (G x P)
GRAVIDADE DO DANO (G)
PROBABABILIDADE Atrasos- Danos Danos Danos Morte-8 Múltipl. DO DANO (P) 1 ligeiros- graves-4 mt Mortes-10 2 graves-6
Muito improvável1 Improvável-2
1
2
4
6
8
10
2
4
8
12
16
20
Pode acontecer-4
4
8
16
24
32
40
Provável que aconteça-6
6
12
24
36
48
60
Mt provável aconteça-8 Certo/imin.-10
8
16
32
48
64
80
10
20
40
60
80
100
BS 8800
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Risco trivial Por cima da linha tracejada superior Por baixo da linha tracejada inferior Entre as linhas tracejadas
Controle de risco adequado Controle de risco não adequado Riscos que necessitam de mais investigação
BS 8800
RISCO Trivial
MEDIDAS Não requer medidas específicas
Não é necessário melhorar a acção preventiva. No entanto, devem ser consideradas soluções mais rentáveis ou melhorias que não Tolerável impliquem uma carga económica importante. É necessário recorrer a avaliações periódicas, de modo a assegurar a eficácia das medidas de controle. Devem fazer-se esforços para reduzir o risco. As medidas para reduzir o risco devem ser implementad implementadas as num período determinado. Moderado Quando o risco estiver associado a consequências extremamente extremamente danosas, será necessária uma acção posterior, para estabelecer, com mais precisão, a probabilidade de dano, como base para determinar a necessidade de melhoria das medidas de controle. O trabalho não deve ser iniciado até que se tenha reduzido o risco. Importante
Intolerável
Podem ser necessários recursos consideráveis paraque se controlar risco. Quando o risco corresponder a um trabalho está a sero realizado, devem tomar-se medidas de protecção de modo a contornar o problema, num tempo inferior ao dos riscos moderados. Não se deve iniciar ou continuar o trabalho, até que se tenha reduzido o risco. Se não for possível reduzir o risco, mesmo utilizando recursos ilimitados, o trabalho deve ser proibido.
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RISCO
ACÇÕES Continuar a procurar mais informação até ser possível
Não há indícios de quaisquer existência de riscos Riscos insignificantes, não se prevendo aumento no futuro. Riscos estão controlado controladoss dentro de níveis aceitáveis (conf. legislação e normas). Riscos estão controlad controlados, os, mas é possível que aumentem no futuro ou que os sistemas de controlo existentes possam falhar. Riscos possíveis mas não há indício de que provocarão lesões ou doenças. Riscos adequadamente adequadamente controladoss mas não é controlado conforme os princípios gerais de prevenção Riscos altos e não devidamente controlados.
chegar a uma conclusão. Entretantoafim aplicar princípios de segurança e saúde profissionais de reduzir as possíveis exposições Não requer medidas específicas. Melhorar a protecção, se possível. Manter os níveis de protecção. Cabe ao empregador no âmbito dos seus sistemas de prevenção. Determinar quais as medidas necessárias para melhorar e manter a protecção e eliminar, controlar ou reduzir as probabilidades de ocorrência de um nível de exposição mais alto. Fixar medidas suplementares para obter controlo no caso de, apesar das medidas tomadas, ocorrer um evento de alto risco. Comparar as medidas existentes às normas de boa prática. No caso do resultado ser desfavorável, determinar o que deve ser feito para melhorar as medidas de prevenção e protecção. Eliminar riscos ou modificar o regime de controlo de riscos, de forma a serem conformes aos princípios fixados, tendo em conta a boa prática. Identificar e aplicar medidas provisórias imediatas para prevenir ou controlar a exposição a riscos. Ponderar quais os requisitos a longo prazo.
Medidas de controlo em função dos resultados da avaliação Guia para avaliação de riscos nos locais de trabalho, CE, 1996
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