Metodologias de Ballet Clássico

April 1, 2019 | Author: Raissa Biriba | Category: Ballet, Cuba, Philosophical Science, Ciência
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Sobre as metodologias russa (vaganova), Royal Academy, Cubana, Checcetti (italiana), Americana. Características, nomenc...

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Metodologias de Ballet Clássico

Metodologias de Ballet Clássico 

Apesar de ser um assunto extenso e até polêmico as principais metodologias de ensino de Ballet Clássico, vieram ou foram formalizadas cada uma por seu mestre, em determinado local, sob certos aspectos estéticos, funcionais e culturais de sua época.



Basicamente as principais diferenças entre as metodologias so caracterizadas pela forma de execuço dos passos, a ordem dos exerc!cios, exer c!cios, posturas, colocaço, formas dos braços e também na nomenclatura.



"o #á como comparar escol#endo um método mel#or ou pior de ballet. Cada um tem seus méritos e se prop$em a trabal#ar mais algum aspecto do %ue outros. & resultado é estético, baseado numa técnica apurada segundo suas bases estil!sticas de trabal#o.

Metodologias 

As 'escolas' mais con#ecidas(difundidas so)



* Método +aganova ou usso * Método o-al Academ- of ance, da /nglaterra 0ou A1 * Método 2rancês * Método /taliano ou C#eccetti * Método Cubano * Método inamar%uês 0Buornoville1 * Método Balanc#ine 03scola de Ballet Americano1

Metodologias 

Cada método tem caracter!s ticas bem particulares, como posiç$es de braços, cabeças, din4micas de passos, decom posiço e execuço deles. "os métodos acima citados, uma coisa é clara 5 o ob6e tivo 5 e o de cada um deles é formar bailarinos e torná* los os mel#ores %ue eles puderem ser7

Metodologias 



/ndependentemente da metodologia, a decomposiço dos passos nas classes iniciantes é muito importante. espeitar a decomposiço dos passos, sem pular etapas, é uma regra a ser seguida.  8odo passo deve ter o in!cio do seu estudo no c#o. eitados ou sentados sobre o solo, os alunos iro aprender cada passo, entender a sua din4mica, a posiço correta para colocar o tronco e ad%uirir uma boa mem9ria muscular.



"a barra, o in!cio do estudo deverá ser na :; fase 0com o corpo de frente para a barra e com as duas mos sobre ela1, %uando os alunos aprendero cada passo na forma decomposta.



& cambrée ou souplesse para frente e para trás devem ser ensinados desde os primei ros anos. < deles %ue virá o bom trabal#o de alongamento e fortalecimento do abd=men e das costas, com isso mel#orando o arabes%ue e a elevaço da perna na frente. A falta de >exibilidade compromete a força. eve*se trabal#ar a >exibilidade antes da força. ?or esse motivo, as aulas de c#o visam a manutenço e(ou o aumento da >exibilidade.

Metodologias 

< muito importante a utilizaço de exerc!cios preparat9rios 0ex) >exionar os pés e depois esticá*los, sempre passando por meia ponta1, %ue acionam a musculatura para a execuço dos passos.



& acréscimo gradativo do n@mero de repetiç$es de um mesmo passo tem por ob6e tivo desenvolver a resistência muscular.



& professor deve insistir para %ue o alin#amento do corpo se6a mantido durante os exerc!cios.



&s 6oel#os devem estar na direço dos dedos dos pés, o %uadril na lin#a dos tornoze los, os ombros na lin#a do %uadril, a cabeça e a nuca na posiço correta e o pescoço alongado.



< necessário cuidado especial com o foco da viso. &s alunos devem xar o ol#ar num ponto, cada vez %ue a cabeça muda de posiço.



& aluno deve ad%uirir uma base técnica forte desde os primeiros anos de estudo.

Metodologias 

A dança clássica é um poderoso comple mento da educaço formal, utilizando e desenvolvendo os movimentos naturais das crianças. & professor deve empregar os três elementos básicos do movimento 5 espaço, tempo e din4mica 5 a6udando assim a cri ança a ad%uirir dom!nio sobre seus movi mentos 0e%uil!brio, força e coordenaço geral1, através de técnicas ade%uadas a cada idade e n!vel.



?or m, vale lembrar %ue a respiraço é extremamente importante, tanto do ponto de vista f!sico %uanto do emocional.

Metodologias 

Cada técnica tem também o seu pr9prio sistema de nomeaço para a direço da face, as posiç$es dos braços, arabes%ues, e alguns passos da dança. ?or exemplo, a posiço do braço con#ecida como bras bas no A é con#ecido como %uinto en bas no Cecc#etti e como preparat9ria no +aganova e no Cubano. "o entanto, as cinco posiç$es básicas dos pés so as mesmas em todos dos métodos.

Metodologias 

D/D83MA CE3CCE388/ 8ambém con#ecido como Fescola italianaF Método criado pelo italiano 3nrico C#ecc#etti. ?ouco divulgado no Brasil. Gtiliza*se de muita força e virtuosidade em passos e giros dif!ceis.



D/D83MA 2A"CHD ?rovavelmente, o mais antigo dos métodos. eve*se a ele a criaço da técnica clássica, tanto %ue a grande maioria dos passos de ballet é em francês. Deu mais famoso criador é ?ierre Beauc#amp, %ue reuniu e codicou as posiç$es de pés e braços. < um método r!gido e considerado superado por alguns bailarinos.



&IAJ ACA3MI &2 A"C3 8ambém con#ecido como Fmétodo inglêsF Certamente o sistema mais divulgado no Brasil e, em min#a opinio, o mel#or também. Dua técnica foi elaborada de forma a ser bem dividida em seus D-llabus, ou se6a, a matéria a ser aprendida, de forma %ue o aluno no se sente apressado a aprender. 8rabal#a muito as lin#as, tendo um cuidado especial com as crianças e 6ovens bailarinos.



D/D83MA +AKA"&+A 8ambém con#ecido como Fballet russoF Criado :LN pela russa Agrippina +aganova. e@ne a técnica francesa e inglesa, sofrendo apenas pe%uenas modicaç$es. < o mais usado no Brasil, depois do método o-al.



BAJJ38 CGBA"& A metodologia mais nova e também mais inovadora. Duas aulas so bem expansivas e trabal#am muito com allegros, batteries e giros. Bailarinos cubanos so con#ecidos por sua agilidade e força. 3u, particularmente, no me adaptei muito com o método.

As cinco posiç$es básicas * pernas e pés 

& ballet foi baseado na concepço de %ue ao virar os pés e as pernas pra os lados externos do corpo, isto é, para fora, no somente se conseguia atingir mais estabilidade e maior facilidade na movimentaço, como também maior beleza de lin#as.



3ssa concepço é c#amada de en de#ors 0para fora1, o %ue é ad%uirido lentamente sem ser forçado. "o se deve pedir a alunos principiantes um perfeito en de#ors antes de seus m@sculos estarem aptos a executá*los sem demasiado esforço. ?orém, este movimento antinatural deve se tornar para um bailarino uma segunda natureza.



?ortanto, no ballet, o princ!pio básico mais importante é o de aprender a virar a s pernas, %ue em sua posiço normal esto para a frente, para os lados, com a ponta dos pés para fora, os calcan#ares para dentro, os 6oel#os e as coxas acompan#ando as pontas dos pés. < importante ad%uirir a facilidade de virar as pernas en de#ors a partir da coxa até o pé, sem a a6uda dos %uadris e do corpo. ?orém, no é recomendável forçar demais os principiantes para evitar defeitos posteriores nos pés e nos 6oel#os.

?osiç$es dos pés 

?ara tudo isso, porém, é também necessário uma boa colocaço dos pés, %ue devem estar relaxados e com o peso do corpo bem distribu!do 0sem deixá*los cair nem para um lado nem para o outro1. istribui*se o peso do corpo em cima do pé tomando como ponto de apoio o seu meio. Além disso, %uando no ar, o pé deve estar extremamente esticado, sendo %ue as pontas dos dedos vo para baixo forçando assim o calcan#ar para fora 0frente1.



2inalmente, com todos esses conceitos, podemos executar corretamente as cinco posiç$es, criadas por ?ierre Beauc#amps no século O+//. Cada passo é iniciado e terminado em uma, assim como so utilizadas nas passagens de movimentos.

/ posiço 

&s pés devem estar unidos e virados para fora e os calcan#ares 6untos, formando uma lin#a reta. "o es%ueça, toda a perna deve rodar para fora, e no apenas o pé. < poss!vel, no in!cio do aprendizado, afastar um pouco os calcan#ares, uns dois ou três dedos um do outro, devido P diculdade existente em encostar as panturril#as uma na outra 0válido também para %uem tem perna em O1. Jembre*se, sempre pisem no dedin#o, no deixe seu pé cair para dentro.

// posiço 

Mesma 'forma' da primeira posiço, mas com os pés afastados. 3la tem o taman#o de um degagé P la seconde, e essa dist4ncia no deve ser aumentada para facilitar o encaixe do %uadril durante o plié 0para alongar o %uadr!ceps e o tendo de A%uiles1. Assente no c#o toda a superf!cie do pé, no deixe pender para nen#um dos lados. "o se es%ueça de, na #ora do plié, manter sempre os 6oel#os para fora.

/// posiço 

Cruze um pé até o meio em frente ao outro. & princ!pio é o mesmo) corpo para cima, pernas viradas para fora, peso sobre as duas pernas, sem deixar o pé ceder para algum lado.

/+ posiço 

?artindo da terceira posiço, faça um degagé devant, assente o calcan#ar no c#o e obten#a assim a %uarta posiço. < a posiço mais dif!cil, pois um pé ca exatamente na frente do outro, o %ue diculta conservar o en de#ors. Eá, na verdade, duas posiç$es) uma derivada da terceira e outra da %uinta posiço.

+ posiço 

< a mais fec#ada das posiç$es. Gm pé ca totalmente colocado P frente do outro, porém no se deve deixar apoiar o calcan#ar nos dedos do outro pé.

+/ ou / fec#ada 

< uma posiço inventada por certas academias, onde os pés cam paralelos e fec#ados um do lado do outro. Derve para facilitar o aprendizado, mas no leva nen#um dos princ!pios das posiç$es anteriores.

Braços 

?osiç$es dos braços e mos &s braços so important!ssimos no ballet. 3les devem ser a moldura %ue completa o %uadro de guras dançantes, assim, valem pelo detal#e, pelo acabamento, pela %ualidade da obra de arte.



As posiç$es dos braços, porém, causam muita polêmica, pois cada escola tem uma maneira de nomeá*las. A%ui, você vai poder con#ecer as posiç$es de cada uma delas, e saber como executá*las corretamente.

Bras bas ou :; posiço 

os braços devem estar descontra!dos, um pouco adiante do corpo e pouco dobrados nos cotovelos, com os dedos continuando a curvatura dos braços para criar um formato oval. "o se es%ueça de relaxar os ombros, manter os polegares pr9ximos dos outros dedos e procurar no mostrar as costas das mos

emi second(demi bra 

posiço preparat9ria aonde os braços so mantidos do lado do corpo, um meio termo entre ; posiço e bras bas

:; posiço(preparat9ria 

os braços fazem um desen#o oval P frente do corpo, sendo %ue as mos devem estar curvadas na altura do est=mago. Jembre*se de relaxar os ombros, sustentar os cotovelos e virar as palmas da mo para si

; posiço 

abra bem os braços, porém manten#a*os ligeiramente na frente dos ombros. 3les devem estar relaxados e um pouco curvos, porém no deixe os cotovelos ca!rem. As mos devem estar voltadas para frente e os dedos >ácidos e >ex!veis

Q; posiço 0Q tipos R Cubano1 

é uma fuso da ; com a :;, ou se6a, cada braço ca em uma posiço.

S; posiço 

esse é uma fuso da ; com a T;. 3n%uanto um braço está um pouco recurvado ao lado, o outro está ligeiramente adiante da cabeça, também fazendo uma graciosa curva 0ve6a %uinta posiço1. Jembre*se de sua postura7

T; posiço 

os braços devem estar fazendo um desen#o oval um pouco adiante da cabeça, emoldurando o seu rosto. "o levante seus ombros, e manten#a as palmas das mos voltadas para você.

Braços no +aganova 

Bras bas) mesma coisa no método da A :; posiço) também corresponde ao método da A ; posiço) mesma coisa da A Q; posiço) corresponde P T; posiço da A

Braços no Cec#etti 

:; posiço) os braços so curvados e mantidos dos lados com as pontas dos dedos apenas tocando as coxas ; posiço) corresponde ao método da A Q; posiço) um braço permanece em bras bas en%uanto o outro está em demi seconde S; posiço en avant) corresponde P terceira posiço da A S; posiço en #aut) corresponde P %uarta posiço da A T; posiço en bas) é o bras bas da A T; posiço en avant) mesma coisa da primeira posiço da A T; posiço en #aut) %uinta posiço da A

Braços no 2rancês 

:; posiço) corresponde ao A ; posiço) corresponde ao A Q; posiço) corresponde P %uarta posiço da A S; posiço) corresponde P terceira posiço da A T; posiço) mesma coisa da A

Braços no Cubano 

?reparat9ria



:;



;



Q; de preparat9ria



Q; de :;



Q; de T;



S;



T;



allonges

Braços e ?ernas

ireç$es 

 8odo bailarino deve desenvolver seu trabal#o denindo internamente e visualmente o direcionamento espacial do espaço %ue utiliza. 3le deve considerar*se o centro de um %uadrado do %ual irradiam*se três lin#as.



< em cima desses pontos %ue se formam as posiç$es do corpo. ?rimeiramente, é necessário saber sobre os direcionamentos*c#ave.



* evant) na frente * erriUre) atrás * V la seconde) do lado * Croisé) cruzado * 3Wacé) de frente * 3carté) separado, afastado

ireç$es

A 

A o-al Academ- of ance 0A1, foi fundada em :LN por um grupo de professores de ballet %ue uniram técnicas de dança francesas, italianas e russas para criar um estilo @nico de ballet. Atualmente so mais de :T mil membros em X diferentes pa!ses, o %ue faz da A uma das mais maiores e mais in>uentes organizaç$es de ensino e prática de dança no mundo. Além disso, a o-al também tem a maior banca examinadora, %ue avalia cerca de NN mil candidatos por ano.



Ao longo do tempo, estes cinco professores e seus sucessores criaram um sistema para ensinar a dança para os alunos %ue tem crescido sendo um dos mais populares programas de dança no mundo. 3xistem atualmente mais de :LN.NNN alunos %ue estudam o A ?rograma a ser ensinado por T.XNN professores registrados em X pa!ses.

A 

A o-al Academ- of ance foi fundada por professores %ue & método oferece  programas) Krades e Ma6ors, de acordo com a idade e grau de instruço dos alunos. As aulas so coreografas e atualizadas de tempos em tempos. 8odos os professores %ue trabal#am com o o-al montam suas aulas em cima do D-llabus, um pacote de apostila, C e v!deo %ue trazem toda a matéria. &s exerc!cios so simples e devem ser muito bem executados, tanto pela repetiço %uanto pela consciência corporal. As aulas so divididas em Q partes) clássica, free movement e caráter, %ue se encarregam de trabal#ar o bailarino para diferentes ritmos e sensaç$es. &s exames podem ser semestrais ou anuais e so realizados por uma banca examinadora de fora da escola.



Alguns dos bailarinos mais famosos de #o6e em dia so do o-al) Alina Co6ocaru, Marianela "uYez, 8amara o6o e o nosso brasileir!ssimo 0e maravil#os!ssimo1 8#iago Doares.

Cec#etti 

& maestro 3nrico Cecc#etti 0:XTN*:LX1 desenvolveu essa técnica, %ue é con#ecida como um sistema rigoroso de treinamento, da%ueles %ue exigem muita dedicaço mesmo. A ideia de Cecc#etti era trabal#ar especialmente a anatomia #umana usando caracter!sticas essenciais da dança. Gm dançarino bem treinado no método tem pureza de lin#as e simplicidade no estilo. & ob6etivo do professor faz sentido dentro dessa rigidez toda) ele %ueria %ue seus bailarinos se tornassem autossucientes em vez de imitar os movimentos do professor, fazendo o aluno pensar, vivenciar, experimentar, internalizar a dança, mover*se como um instrumento) os braços e as pernas com uma entidade de trabal#o. A energia é focada através dos pés indo até a cabeça em uma lin#a continua innitamente.

Cec#etti 

3ste método prefere a %ualidade sobre a %uantidade) é mel#or fazer : pirouette perfeita %ue fazer  ou Q sem eixo, caindo da ponta...



&s alunos so treinados, testado em etapas e avaliados, nalmente * os testes também so super dif!ceis. & curso toda dura [ anos e cada aluno s9 pode fazer o exame uma vez por ano. &s instrutores de Cecc#etti devem ser registrados pela %ualicaço pela Dociedade /mperial de ?rofessores de ança.



"as aulas, os exerc!cios de barra so memorizados e repetidos durante um certo tempo. Eá uma barra espec!ca para cada dia da semana. Cada um dos lados do corpo é trabal#ado alterando de semana para semana. A técnica Cecc#etti tem oito posiç$es de braço, e cerca de %uarenta adágios para desenvolver o e%uil!brio e a graça. "o m da aula é feita uma nova coreograa para o aluno aprender rapidamente e executar.

Cec#etti 

2oi a técnica de Cecc#etti %ue formou o n@cleo do programa no "ational Ballet Dc#ool do Canadá, durante muitos anos, mas agora passou a ser a técnica russa.



?ode*se denir escola, no sentido art!stico, como determinada concepço técnica e estética de Arte seguida por vários artistas, ao mesmo tempo. Deguindo sua pr9pria tradiço, a /tália continuou, até o nal do século O/O a produzir grandes maestros de dança. 3les no s9 originaram o %ue se convencionou c#amar de '3scola /taliana de Ballet', muito bem representada por Carlo Blasis e 3nrico Cecc#etti, como exerceram notável in>uência em todas as demais escolas) francesa, dinamar%uesa, russa, inglesa, norte*americana e, mais recentemente, na cubana.

Cec#etti 

0...1 "o imagine %ue poderá se transformar em um dançarino em seis meses. 8erps!core é uma deusa ciumenta e, a%ueles %ue buscam fama entre seus cultores devem sacricar ao seu altar anos de pacientes estudos e #oras de labor f!sico 0....1 Ducesso ou fracasso, em %ual%uer estudo, depende, sobretudo, da maneira como você os iniciou 0...1 Eá centenas de, pseudo professores, poucos dos %uais distinguem*se, de fato, na arte de ensinar. 3xistem bons te9ricos %ue so incapazes de demonstraç$es práticas\ similarmente, #á os %ue demonstram de forma excelente, mas descon#ecem os princ!pios te9ricos de sua arte 0...1 2inalmente, #á na dança, como em todas as pross$es, impostores e c#arlates cu6a @nica %ualicaço é um con#ecimento supercial de termos técnicos dos %uais no entende o signicado 0...1 "o escol#a um mestre por%ue ca perto de sua casa, por%ue as propaganda é sugestiva ou por%ue tem ligaç$es aristocráticas 0...1 Jembre*se %ue um grande bailarino no é necessariamente um bom professor\ sobretudo se ele ainda dança. ?or%ue terá diculdade de se expressar de forma clara e simples, por%ue pode no ter, ainda, o tempo e o dese6o necessários para observar as %ualidades e as deciências de cada aluno. ?or m, ele pode considerar a classe como um todo, indiferente ao fato de %ue cada estudante precisa ser considerado individualmente, tanto f!sica %uanto psicologicamente, e %ue isso re%uer adaptaç$es nas aulas a m de suprir necessidades particulares 0...1'

Cec#etti 

?rosseguindo em suas explanaç$es Cecc#etti pergunta)



'0...1 ]uais as principais %ualicaç$es de um professor experiente^ 3 responde)  :_* sua escola R a alma de seu con#ecimento pessoal\ _* sua reputaço como professor e sua distinço como bailarino\ Q_* suas %ualidades pessoais, sua consciência, paciência e capacidade de ser um bom disciplinador\ S_* sua capacidade de demonstrar a prática e expor a teoria\ T_* o resultado atingido por seus alunos\ [_* o n@mero de anos %ue ele leciona.'

Cec#etti 

Dua estrutura se baseia principalmente na repetiço de con6untos de exerc!cios aos %uais é dedicado um dia de cada semana, embora o pr9prio Cecc#etti ten#a frisado %ue além desses exerc!cios o professor deve acrescentar a cada dia se%uências de passos compostas por ele mesmo para %ue os alunos aprendam a assimilar novas se%uências de maneira rápida. iferente de outros métodos, os passos so iniciados de um lado da perna em uma semana e pelo lado contrário na seguinte, alternadamente. Gma caracter!stica bastante enfatizada é %ue os estudantes devem pensar no movimento do corpo como um con6unto e no s9 em cada parte do corpo separadamente, o %ue serve para valorizar o conceito de lin#a do corpo e do movimento.

Cec#etti 

Até #o6e so usados cerca de SN adágios nas se%`ências de passos exatamente como 3nrico Cecc#etti os escreveu. 3sses exerc!cios visam principalmente o e%uil!brio em cada perna, a postura bem alin#ada e a graciosidade desenvolvida pelos seus exerc!cios de por de bras. ?orém em toda sua ciência e inalterabilidade o método Cecc#etti é criticado por sua monotonia e acusado de no manter o interesse do aluno, cr!ticas Ps %uais seus defensores rebatem dizendo %ue o aluno no está na aula para se divertir, mas para aprender seu of!cio. & método é recon#ecido como impulsionador do primor técnico de seus bailarinos, dotando*os de energia, vivacidade, atletismo e virtuosismo sendo codicado e transcrito pela #istoriadora de dança C-ril Beaumont, supervisionada por Dtanislav /dziovsi e pelo pr9prio Cecc#etti, com o nome de 8#e Manual of t#e 8#eor- and ?ractice of Classical  8#eatrical ancing 0Cecc#etti Met#od1, %ue mais tarde recebeu adiç$es de Margaret# Crase e 2riderica erra de Moroda. ?ara perpetuar esse sistema de ensino, em :L foi criada, por C-ril Beaumont, Margaret# Crase, 2riderica erra de Moroda, Moll- Jae, ane 2orrestier, Marie ambert, e "inette de +alois a Cecc#etti Dociet- em Jondres, %ue a partir de :LS foi incorporada P /mperial Dociet- of 8eac#ers of ancing.

+aganova 

& tradicional usso é também con#ecido como +aganova, tudo por causa da maravil#osa Agrippina +aganova 0:XL*:LT:1, %ue foi diretora art!stica do irov. A genial professora criou seu pr9prio método fundindo elementos dos métodos francês, italiano e mais in>uências de outros bailarinos russos. Deu sistema de ensino também é exigente 06á deu pra perceber %ue pra ser um bom bailarino, treino e dedicaço so fundamentais1 e sua técnica, muito precisa.



]uando viva, +aganova rigorosamente plane6ava cada aula de antemo. Assim, elas tin#am uma evoluço aparente, com bons bailarinos através de se%uências dif!ceis. Além disso, ela fazia %uesto de explicar as raz$es de cada exerc!cio. Eo6e,cada professor monta a sua pr9pria aula, de acordo com orientaç$es.

+aganova 

+aganova enfatizou dançar com o corpo inteiro, promovendo a movimentaço #armoniosa entre braços, pernas e tronco. 3la acreditava %ue o tronco é a parte inicial de todos os movimentos, de forma %ue o tronco da dançarina teve ser reforçado) um exerc!cio %ue ela prescreveu para esta área era a de fazer séries de pliés com os pés na primeira posiço, desenvolvendo e%uil!brio e controle. /sso fez surgir bailarinos extremamente fortes, com m@sculos abdominais e das costas reforçados, o %ue a6uda em todos os movimentos.



& método +aganova formou alguns dos principais bailarinos de todos os tempos, como Mi#ail Bar-s#niov é con#ecido por seus saltos aparentemente imposs!vel no ar, muitas vezes sem %ual%uer preparaço aparente. Bar-s#niov usava seus braços para criar sustentaço em seu corpo, sem >exionar as pernas para empurrar o c#o, um traço comum a todos os bailarinos formados no método +aganova. Além dele, podemos mencionar Marina Demenova, amova "atalia, Glanova Kalina, Mungalova &lga, +ec#eslova 8at-ana, olpaova /rina, Balabina 2e-a e "atalia udinsa-a.

+aganova 

& método russo de balé veio direto da 3scola /mperial de Ballet 0/mperial Dc#ool of Ballet1 de Do ?etersburgo, na @ssia, no século O/O. /mperial na época, signicava %ue era de propriedade do ditador no comando. Ballets /mperiais eram originalmente encomendados. As obras, neste momento eram encomendadas por Dergei iag#ilev, %ue mais tarde fundou o Ballet usses, bem como desenvolvidos por +aslav "i6ins-, Anna ?avlova e Keorge Balanc#ine, entre muitos outros.

+aganova 

A técnica /mperial usso re>ete um estilo clássico de ballet. 3ste método é tecnicamente desaador. &s saltos so mais longos e mais ousados, so mais elevados, e as voltas duram dias. Cada bailarino russo treina até o seu limite. e acordo com este método de ballet, pantomima pouco usada. Bailarinos estavam agora e a%ui para mostrar ao mundo do ballet como foi dif!cil e impressionante c#egar ao %ue foi apresentado. 3ram espetáculos de força bruta e talento. &s ballets 6á no contam uma #ist9ria, mas exibem o bril#o da técnica. A distinço especial do bailarino russo inclui numa formaço muito conante, um pouco orgul#oso no seu comportamento. istinç$es de técnica incluem em colocar as mos nos %uadris, e lançar a mo no nal de uma se%uência dif!cil, ou durante ela. & bailarino russo tem uma lin#a corporal impecável. A formaço técnica russa é muito intensa, os arabescos esperam %ue se6am mais elevados e os saltos mais poderosos.

+aganova 

Bailarinos russos so escol#idos em uma idade muito 6ovem e, literalmente, moldados com o método de ballet russo. 3ssas crianças %ue so escol#idas geralmente têm pernas longas e pescoço alongado, um tronco curto, um rosto bonito e muito talento. Muitos dos nossos maiores bailarinos vieram da escola russa de ballet. Muitos desertaram da @ssia, devido P falta de liberdade criativa e por causa do treinamento árduo. Alguns dos mel#ores clássicos do ballet surgiram do Método /mperial usso. 3stes bailados mostram movimentos virtuosos e grandes espetáculos. 3sses ballets ainda so muito con#ecidos e compan#ias de balé ainda #o6e trazer uma audiência enorme para eles) Ja Ba-adUre, Coppelia, A Bela Adormecida, ]uebra "ozes, omeu e ulieta e & Jago dos Cisnes.

+aganova 

+aganova foi a primeira bailarina a perceber a import4ncia de um programa de ensino. Ao codicar seus ?rinc!pios básicos do ballet clássico, livro adotado no mundo inteiro, ela no apenas dividiu o ensino em diferentes n!veis, como conferiu a cada um deles um programa determinado a ser seguido. &s programas de ensino funcionam como uma ferramenta guia para o professor e como orientaço para estudantes em vias de prossionalizaço. A organizaço e progressividade do conte@do dos diversos n!veis de ensino e das aulas diárias so muito bem contempladas nas diversas escolas, revelando a decomposiço de cada movimento ou exerc!cio adotado pelo vocabulário do ballet clássico e revelando e registrando para o estudante a l9gica de sua construço. Movimentos como dessus e dessous, fre%`entemente traduzidos pelo professor como para frente R en avant, ou para trás * en arriUre R so esclarecidos dirimindo as d@vidas poss!veis. e fato, dessus signica por cima * sobre, e dessous * sob. 3xemplicando, o movimento para frente no necessariamente envolve a idéia contida no dessus.

+aganova 

0...1 &s exerc!cios diariamente ensinados na barra vo, gradativamente sendo levados para o centro. & adágio e o allegro so trabal#os %ue se seguem nos exerc!cios do centro. &s bons #ábitos ad%uiridos pelos estudantes nos exerc!cios devem ser mantidos na prática diária e devem ser baseados em estritas regras metodol9gicas 0...1 & trabal#o acumulado durante as liç$es deve ser e%uilibradamente distribu!do por todos os exerc!cios. De o professor entender %ue é necessário, por exemplo, intensicar o n@mero de repetiç$es de certos movimentos, ento ele poderá diminuir a %uantidade de exerc!cios seguintes, uma vez %ue toda sobrecarga de trabal#o é nociva e conduz ao enfra%uecimento da musculatura e dos ligamentos. Como resultado disso, as pernas podem facilmente serem pre6udicadas.

+aganova 

0...1 A se%`ência dos exerc!cios no deve ser casual. ependendo do grau de diculdade, o professor deve adotar uma combinaço l9gica e @til dos movimentos e no ligá*los em combinaç$es meramente considerando o desen#o 0...1



+aganova dá muita ênfase P busca da estabilidade como um dos elementos estruturais da dança clássica)



0...1 ?ara alcançar a estabilidade se faz necessário dar ao corpo condiç$es de manter*se seguro e rme nas diversas poses e exerc!cios sobre o pé inteiro, na meia ponta e na ponta, tanto no trabal#o de saltos e giros, P terre ou en lair e nas conclus$es de movimentos, evitando mexer a perna de base ou %uicar sobre ela. Derá, igualmente, de fundamental import4ncia para o trabal#o de pas*de*deux 0...1 & desenvolvimento da estabilidade tem in!cio no primeiro ano, em exerc!cios de barra, %uando o aluno começa a entender a distribuiço do peso do corpo sobre uma ou sobre ambas as pernas 0...1 A fonte da estabilidade localiza*se na coluna e sua base repousa na preservaço do eixo vertical %ue passa pelo meio da cabeça e do corpo e vai até o peito do pé de base colocado inteiro no c#o. & e%uil!brio vai depender da combinaço do peso do corpo corretamente colocado sobre o eixo e da sua postura alongada 0...1'

+aganova 

e acordo com +aganova, +aganova, na sua forma nal, o acento do frappé, exer exerc!cio c!cio cu6a utilidade depende da din4mica de sua execuço, recai, obrigatoriamente, para fora. 3xerc!cios 3xerc!cios com acentos para dentro podem ser ministrados com a funço de destacar a diferença entre as duas acentuaç$es. & acento %ue recai para dentro transforma o battement frappé, praticamente em um balloné.



A se%`ência dos exerc!cios da barra no é determinada displicentemente. < sim, o resultado de um longo curso de desenvolvimento, onde os professores introduzem muitas mudanças e muitas contribuiç$es.



+aganova considera a posiço sur le cou*de*pied de pés * %uando os dedos envolvem o tornozelo R como devant, mas ela pode ser considerada básica P medida %ue coloca o pé na posiço correta correta em %ual%uer direço par terre ou en lair. Dua aplicaço deve ser adotada ao longo de toda a vida do bailarino.



&s exerc!cios exerc!cios executados no centro da sala têm a mesma import4ncia e desenvolvimento dos feitos na barra e sua se%`ência é, basicamente, a mesma. Contudo, é consideravelmente mais dif!cil preservar o en de#ors das pernas e a estabilidade do corpo, especialmente na  ponta, sem a a6uda da barra.

+aganova 

Dempre enfocando a escola de +aganova, ela c#ama adágio ao fraseado da dança %ue consiste em vários tipos de developpés, relevés lent 0degagés en lair1, tours lents 0promenades1, port de bras, todos os tipos de renversés, grand fouettés , tours sur le cou* de*pied e tours em grandes poses. &s movimentos do adágio so aprendidos gradativamente.



"as classes elementares o adágio comp$e*se de formas simples de degagés en lair P LNo, developpés e ports*de*bras executados em tempo lento e sobre o pé inteiro\ nas intermediárias o adágio é complicado por piruetas em grandes poses, estabilidade prolongada na  ponta em poses P LNo, preparaç$es para tours, tours sur le cou*de*pied, transferências de uma pose para outra, etc.



& tempo do adágio torna*se, ento, ligeiramente acelerado em relaço Ps classes elementares\ nas adiantadas o conceito de adágio ad%uire caráter relativo, uma vez %ue passa a ser constru!do no somente em andamentos moderados, mas também em tempos mais acelerados, incluindo*se até vários saltos. eixa, ento, de ser um adágio t!pico, por%ue essa aceleraço e sua %ualidade din4mica levam*no pr9ximo ao allegro. e fato, ele prepara o corpo para os allegros.

+aganova 

&s saltos so a parte mais dif!cil das aulas. au las. 8udo 8udo o %ue é produzido pelos exerc!cios da barra, do centro e pelo adágio esto diretamente ligados aos saltos e de muitas maneiras favorecem o seu desenvolvimento. Mas uma atenço especial deve ser concedida aos pr9prios saltos.



Gm salto vai depender da força dos m@sculos da perna, da elasticidade e força dos ligamentos dos pés e dos 6oel#os, do desenvolvimento do tendo de A%uiles, da força dos dedos e, especialmente, da força das coxas.



Cada novo salto é estudado frente P barra, depois do %ue passa a ser praticado na barra e no centro da sala.



&s saltos de  para  pernas devem preceder os demais, no apenas na etapa de sua iniciaço no programa de ensino, mas nas aulas diárias ao longo de toda a vida do bailarino. Aos de  para  pernas devem se seguir os saltos de  para :, de : para duas e de : para : perna, numa evoluço gradativa.



epois disso as diculdades técnicas dos grandes saltos podem ser introduzidas, seguidas pelas combinaç$es de pe%uenos saltos com baterias.



A escola de +aganova tem vários pontos importantes %ue no poderiam estar resumidos em um ensaio, dentre os %uais a valorizaço do épaulement, elemento fortemente presente nas danças populares russas, e o excepcional trabal#o de braços e de mos.

3scola 2rancesa 

3m :T o mahtre*de*ballet ?ierre ameau, %ue ensinou dança na corte espan#ola, escreveu um pe%ueno livro intitulado Je Maitre P anser R & Maestro de ança. "o livro, o autor rearmava a import4ncia da posiço en de#ors dos pés e das cinco posiç$es fundamentais. Admitindo o princ!pio de %ue a técnica no é um m, mas um pré* re%uisito e um meio necessário, insistiu na obrigaço de um forte treinamento para os bailarinos. ameau prescreveu regras para a utilizaço do en de#ors e exerc!cios pr9prios para o desenvolvimento da extenso e do alongamento das articulaç$es e dos m@sculos. 8ambém so atribu!dos a ele a invenço de tours de 6ambes en de#ors e en dedans e dos ports de bras.

3scola 2rancesa 

& método 2rancês é con#ecido por seu estilo clean e sosticado. < um estilo %ue insiste, com muita eleg4ncia e suavidade, em movimentos graciosos em detrimento da técnica perfeita. < a%uele ballet dançado, gostoso, %ue leva mesmo o corpo para outra atmosfera ao fundir dança e m!mica. ?ara recon#ecer um bailarino do método francês é s9 observar sua >uidez e eleg4ncia nos palcos e aulas, e até no 6eito de se movimentar em tarefas normais.



3ste método de ballet também é caracterizado por se%uências muito rápidas, %ue Ps vezes parecem um movimento s9. A rapidez dos passos dá a iluso de bailarinos deslizando suavemente e sem esforço no c#o. ?or causa dos aspectos rom4nticos do estilo, a m@sica é tocada mais lentamente do %ue nos outros estilos de ballet.



3ntre os principais bailarinos formados pelo método 2rancês esto Manuel Jegris, Jaurent Eilaire, Belarbi ader, /sabelle Kuerin, e Maurin 3lisabet#. 3 é claro %ue no podemos nos es%uecer do perfeito udolf "ure-ev.

3scola 2rancesa 

 8ratado escrito por "overre) import4ncia considerável de xar as normas da dança acadêmica em bases s9lidas e %ue vigorariam até o surgimento da gura de ean*Keorges "overre.



"overre é de import4ncia capital na moderna concepço de espetáculo. Duas concepç$es básicas foram expostas no livro, denominado Jettres sur la anse et sur le Ballet R Cartas sobre a ança e sobre o Ballet publicado pela primeira vez em :[N. 3ntre outras deniç$es de import4ncia encontradas em sua obra escrita, podemos citar)



0...1 A dança é a arte de formar com graça, preciso e facilidade o passo e formar as guras, e a pantomima é a arte de exprimir as emoç$es pelos gestos. A coreograa deve desenvolver os momentos l!ricos da aço, através de uma sucesso de passagens dançadas e da aço dramática exprimida pela m!mica0...1



Admitindo o princ!pio de %ue a técnica no é um m, mas um pré*re%uisito e um meio necessário, insistiu na obrigaço de um forte treinamento para os bailarinos. Deguro e profundo, prescreveu regras para a utilizaço do en de#ors e exerc!cios pr9prios para o desenvolvimento da extenso e do alongamento das articulaç$es e dos m@sculos. ?odem ser atribu!dos a ele a invenço de tours de 6ambes en de#ors e en dedans e dos ports de bras sem os %uais no se ad%uire expresso, armava. & método francês procura ser el Ps origens e é um dos mais r!gidos.

Balanc#ine 

Jinguagem clássica e sota%ue americano... s9 podemos estar falando de Keorges Balanc#ine 0:LNS*:LXQ1, o russo %ue transformou o ballet nos 3stados Gnidos.



Balanc#ine é recon#ecido como o core9grafo %ue revolucionou o pensamento e a viso sobre a dança no mundo, sendo responsável pela fuso dos conceitos modernos com as idéias tradicionais do ballet clássico, o verdadeiro criador do bailado contempor4neo e um dos maiores in>uenciadores dos mestres da dança.



Balanc#ine, sobre si mesmo, '"9s devemos primeiramente compreender %ue a dança é uma arte independente, no um mero acompan#amento. 3u acredito %ue ela se6a uma das grandes artesA coisa importante no balé é o movimento por si mesmo. Gm balé pode conter uma #ist9ria, mas o espetáculo visualé o elemento essencial. & core9grafo e o bailarino devem lembrar*se %ue eles devem alcançar a platéia através dos ol#os. 3sta é a iluso no %ual convence a platéia, tal como é no trabal#o de um mágico.'

Balanc#ine 

& port*de*bras é a traduço da liberdade re>etida em auto*suciência e auto* estima. As mos mostram os cinco dedos de maneira acentuada e devem ser livres na sua movimentaço e os grands*pliés sobem de uma vez, sem paradas n!tidas no demi*plié.



3m todos os movimentos em %ue o calcan#ar ten#a sa!do do c#o, ao retornar, ele no deve encostar totalmente de novo, o %ue acentua a velocidade da execuço dos movimentos e contrasta fortemente com a concepço de +aganova, em %ue o demi*plié profundo é acentuado, buscando* se, ao colocar o calcan#ar no c#o, no apenas alongar o tendo de A%uiles, mas também favorecer a altura dos saltos. &u se6a) o bailarino de Balanc#ine dança numa velocidade muito superior ao russo\ em compensaço, o bailarino formado pelo método +aganova tem saltos muito mais altos, o %ue, obviamente, exige um tempo maior de execuço.

Balanc#ine 

&s %uatros arabes%ues denotam o deslocamento do ombro para sugerir a idéia de oposiço, de cruzamento entre tronco e %uadris 0o eixo central do corpo é sempre a referência da direço da perna e do braço em arabes%ue, por isso as pernas nas direç$es devant e derriUre so usadas com cruzamento acentuado1. "esse movimento, o %uadril é mantido acentuadamente aberto.



&s movimentos devem ser executados pensando em cada um no momento em %ue esto acontecendo\ no se deve sacricar um movimento em funço da diculdade do movimento seguinte. &s attitudes derriUre, na posiço eWacé, no so to alongados %ue formem um 4ngulo obl!%uo como os russos\ tampouco so to encurtados %ue formem um 4ngulo reto como os ingleses. & attitude devant deve ser bem cruzado e por conse%`ência s9 será en de#ors dentro da medida do sensato e do poss!vel.

Cubano 

Gnindo a técnica das escolas russa, francesa, inglesa e italiana, a lendária bailarina Alicia Alonso criou a escola cubana de ballet.



Dintetizando elementos naturais da cultura de seu povo, através de determinados movimentos de %uadris e braços comuns Ps danças populares do Caribe, ela adaptou os movimentos clássicos, para o f!sico dos bailarinos latinos, muito diferente do f!sico europeu mais longil!neo. 3ra a Metodologia Cubana de ensinar o ballet clássico.



Gm povo naturalmente dançante 0o cariben#o em geral e os cubanos em particular1, encontrou nessa metodologia a oportunidade de aprender o clássico com uma desenvoltura pr9pria. 3mbora a dança fosse um forte componente da cultura nacional, no #avia uma tradiço de dança cênica na /l#a.

Cubano 

Através da metodologia cubana, os bailarinos c#amam a atenço pelo 6eito pr9prio de mostrar o tradicional, o clássico, principalmente no uso diferenciado da musicalidade, da interpretaço e da técnica. Kiros e saltos gan#am maior velocidade e amplitude, graças a um treinamento espec!co. & tradicionalismo da dança clássica é mantido, mas com adaptaç$es para o f!sico dos bailarinos latinos. & resultado disso é #o6e difundido mundialmente, especialmente na América Jatina, como é o caso do Brasil, onde 6á existem muitos professores e escolas especializados neste método de ensino. ?ode*se dizer %ue Alicia Alonso criou uma escola Jatino*americana de Ballet7



A import4ncia da criaço da metodologia cubana pode ser medida por uma @nica referência) Até a década de [N, Cuba no possu!a uma @nica compan#ia de Ballet e #o6e abriga uma das maiores e mais respeitadas do mundo) o Ballet "acional de Cuba 0B"C1, onde fomos buscar os mestres para, mel#or do %ue ninguém no Brasil, ensinar e difundir essa técnica to perfeita para o bi9tipo dos brasileiros.

Cubano 

A metodologia mais nova e também mais inovadora. Duas aulas so bem expansivas e trabal#am muito com allegros, batteries e giros. Bailarinos cubanos so con#ecidos por sua agilidade e grande força. & Ballet "acional de Cuba ocupa #o6e a posiço de uma das maiores compan#ias de dança do mundo. Dempre foi recon#ecido pela grande capacidade técnica e art!stica de seus prossionais.



A escola cubana foi desenvolvida a partir da grande in>uência %ue os russos exerceram em seu pa!s, e na experiência pessoal de Alicia Alonso, sua gura mais m!tica, nos 3stados Gnidos como gura principal do American Ballet 8#eatre. Alonso e uma e%uipe de mestres da dança, respeitando as caracter!sticas biof!sicas do povo cubano, se impuseram ao mundo pela excelência dos bailarinos %ue produziram em pouco tempo.

Cubano 

& Ballet "acional de Cuba foi criado em :LSX, pela primeira bailarina absoluta de Cuba Alicia Alonso. "a mesma época ela também fundou a 3scola "acional de Ballet, inicialmente como centros privados, de cultura e arte.



Ap9s a revoluço socialista de 2idel Castro, em :LTL, ambos foram estatizados recebendo total apoio do novo governo e abrindo suas portas para os grandes talentos %ue surgiriam na /l#a, vindos das mais remotas ?rov!ncias.



A partir dos anos [N, toda criança %ue manifestasse real talento para a dança, especialmente o ballet, poderia se candidatar a uma vaga na 3scola "acional de Ballet, onde so formados os grandes bailarinos de Cuba. Ao completar os estudos esses alunos so avaliados pela rigorosa seleço do B"C, onde apenas os mel#ores sero admitidos.

Cubano 

&s demais, mesmo %ue no ven#am a integrar seus %uadros, so encamin#ados para outras compan#ias, pois #á muitas delas em toda a /l#a. Já, os 6ovens %ue estudam ballet, sempre tero emprego, pela diversidade de ofertas no segmento da dança.



Máxima expresso da escola cubana de ballet, o B"C gura #o6e entre as maiores compan#ias de ballet clássico do mundo. & rigor art!stico e técnico de seus bailarinos e a concepço estética de seus core9grafos permitem ao B"C ocupar um lugar de desta%ue entre as grandes instituiç$es do gênero no cenário internacional. Montagens completas de ballets de repert9rio como Kiselle, & Jago dos Cisnes, Coppélia, om ]uixote e outras, em nada deixam a dese6ar Ps demais compan#ias do Mundo.

Cubano 

Até #o6e o B"C é dirigido pela sua fundadora Alicia Alonso. Apesar dos sérios problemas de viso e locomoço pela idade muito avançada, ela apresenta um vigor espantoso. A grande dama do ballet cubano, %ue até os N anos de idade se apresentou pela compan#ia, ainda #o6e trabal#a nas montagens dos espetáculos. Ao excursionar pelos grandes centros mundiais, o BC" tem sempre Alicia Alonso em seu comando.



Anualmente o B"C monta e apresenta os principais ballets de repert9rio, sempre a preços populares, para os #abitantes de Eavana, %ue invariavelmente lotam as platéias. Ao mesmo tempo, a compan#ia no deixa de prestigiar as obras de autores cubanos, permitindo uma constante renovaço do >uxo criativo entre os artistas locais, o %ue faz de Cuba um centro de pu6ança art!stica.



Mas o B"C no é simplesmente uma grande compan#ia de ballet. 3le também se presta ao importante trabal#o de moldar e formar talentos, com suas Cátedras de dança com ampla abrangência disciplinar, aplicada a grupos ou individualmente.

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