Metodologias de Ballet Clássico
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Sobre as metodologias russa (vaganova), Royal Academy, Cubana, Checcetti (italiana), Americana. Características, nomenc...
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Metodologias de Ballet Clássico
Metodologias de Ballet Clássico
Apesar de ser um assunto extenso e até polêmico as principais metodologias de ensino de Ballet Clássico, vieram ou foram formalizadas cada uma por seu mestre, em determinado local, sob certos aspectos estéticos, funcionais e culturais de sua época.
Basicamente as principais diferenças entre as metodologias so caracterizadas pela forma de execuço dos passos, a ordem dos exerc!cios, exer c!cios, posturas, colocaço, formas dos braços e também na nomenclatura.
"o #á como comparar escol#endo um método mel#or ou pior de ballet. Cada um tem seus méritos e se prop$em a trabal#ar mais algum aspecto do %ue outros. & resultado é estético, baseado numa técnica apurada segundo suas bases estil!sticas de trabal#o.
Metodologias
As 'escolas' mais con#ecidas(difundidas so)
* Método +aganova ou usso * Método o-al Academ- of ance, da /nglaterra 0ou A1 * Método 2rancês * Método /taliano ou C#eccetti * Método Cubano * Método inamar%uês 0Buornoville1 * Método Balanc#ine 03scola de Ballet Americano1
Metodologias
Cada método tem caracter!s ticas bem particulares, como posiç$es de braços, cabeças, din4micas de passos, decom posiço e execuço deles. "os métodos acima citados, uma coisa é clara 5 o ob6e tivo 5 e o de cada um deles é formar bailarinos e torná* los os mel#ores %ue eles puderem ser7
Metodologias
/ndependentemente da metodologia, a decomposiço dos passos nas classes iniciantes é muito importante. espeitar a decomposiço dos passos, sem pular etapas, é uma regra a ser seguida. 8odo passo deve ter o in!cio do seu estudo no c#o. eitados ou sentados sobre o solo, os alunos iro aprender cada passo, entender a sua din4mica, a posiço correta para colocar o tronco e ad%uirir uma boa mem9ria muscular.
"a barra, o in!cio do estudo deverá ser na :; fase 0com o corpo de frente para a barra e com as duas mos sobre ela1, %uando os alunos aprendero cada passo na forma decomposta.
& cambrée ou souplesse para frente e para trás devem ser ensinados desde os primei ros anos. < deles %ue virá o bom trabal#o de alongamento e fortalecimento do abd=men e das costas, com isso mel#orando o arabes%ue e a elevaço da perna na frente. A falta de >exibilidade compromete a força. eve*se trabal#ar a >exibilidade antes da força. ?or esse motivo, as aulas de c#o visam a manutenço e(ou o aumento da >exibilidade.
Metodologias
< muito importante a utilizaço de exerc!cios preparat9rios 0ex) >exionar os pés e depois esticá*los, sempre passando por meia ponta1, %ue acionam a musculatura para a execuço dos passos.
& acréscimo gradativo do n@mero de repetiç$es de um mesmo passo tem por ob6e tivo desenvolver a resistência muscular.
& professor deve insistir para %ue o alin#amento do corpo se6a mantido durante os exerc!cios.
&s 6oel#os devem estar na direço dos dedos dos pés, o %uadril na lin#a dos tornoze los, os ombros na lin#a do %uadril, a cabeça e a nuca na posiço correta e o pescoço alongado.
< necessário cuidado especial com o foco da viso. &s alunos devem xar o ol#ar num ponto, cada vez %ue a cabeça muda de posiço.
& aluno deve ad%uirir uma base técnica forte desde os primeiros anos de estudo.
Metodologias
A dança clássica é um poderoso comple mento da educaço formal, utilizando e desenvolvendo os movimentos naturais das crianças. & professor deve empregar os três elementos básicos do movimento 5 espaço, tempo e din4mica 5 a6udando assim a cri ança a ad%uirir dom!nio sobre seus movi mentos 0e%uil!brio, força e coordenaço geral1, através de técnicas ade%uadas a cada idade e n!vel.
?or m, vale lembrar %ue a respiraço é extremamente importante, tanto do ponto de vista f!sico %uanto do emocional.
Metodologias
Cada técnica tem também o seu pr9prio sistema de nomeaço para a direço da face, as posiç$es dos braços, arabes%ues, e alguns passos da dança. ?or exemplo, a posiço do braço con#ecida como bras bas no A é con#ecido como %uinto en bas no Cecc#etti e como preparat9ria no +aganova e no Cubano. "o entanto, as cinco posiç$es básicas dos pés so as mesmas em todos dos métodos.
Metodologias
D/D83MA CE3CCE388/ 8ambém con#ecido como Fescola italianaF Método criado pelo italiano 3nrico C#ecc#etti. ?ouco divulgado no Brasil. Gtiliza*se de muita força e virtuosidade em passos e giros dif!ceis.
D/D83MA 2A"CHD ?rovavelmente, o mais antigo dos métodos. eve*se a ele a criaço da técnica clássica, tanto %ue a grande maioria dos passos de ballet é em francês. Deu mais famoso criador é ?ierre Beauc#amp, %ue reuniu e codicou as posiç$es de pés e braços. < um método r!gido e considerado superado por alguns bailarinos.
&IAJ ACA3MI &2 A"C3 8ambém con#ecido como Fmétodo inglêsF Certamente o sistema mais divulgado no Brasil e, em min#a opinio, o mel#or também. Dua técnica foi elaborada de forma a ser bem dividida em seus D-llabus, ou se6a, a matéria a ser aprendida, de forma %ue o aluno no se sente apressado a aprender. 8rabal#a muito as lin#as, tendo um cuidado especial com as crianças e 6ovens bailarinos.
D/D83MA +AKA"&+A 8ambém con#ecido como Fballet russoF Criado :LN pela russa Agrippina +aganova. e@ne a técnica francesa e inglesa, sofrendo apenas pe%uenas modicaç$es. < o mais usado no Brasil, depois do método o-al.
BAJJ38 CGBA"& A metodologia mais nova e também mais inovadora. Duas aulas so bem expansivas e trabal#am muito com allegros, batteries e giros. Bailarinos cubanos so con#ecidos por sua agilidade e força. 3u, particularmente, no me adaptei muito com o método.
As cinco posiç$es básicas * pernas e pés
& ballet foi baseado na concepço de %ue ao virar os pés e as pernas pra os lados externos do corpo, isto é, para fora, no somente se conseguia atingir mais estabilidade e maior facilidade na movimentaço, como também maior beleza de lin#as.
3ssa concepço é c#amada de en de#ors 0para fora1, o %ue é ad%uirido lentamente sem ser forçado. "o se deve pedir a alunos principiantes um perfeito en de#ors antes de seus m@sculos estarem aptos a executá*los sem demasiado esforço. ?orém, este movimento antinatural deve se tornar para um bailarino uma segunda natureza.
?ortanto, no ballet, o princ!pio básico mais importante é o de aprender a virar a s pernas, %ue em sua posiço normal esto para a frente, para os lados, com a ponta dos pés para fora, os calcan#ares para dentro, os 6oel#os e as coxas acompan#ando as pontas dos pés. < importante ad%uirir a facilidade de virar as pernas en de#ors a partir da coxa até o pé, sem a a6uda dos %uadris e do corpo. ?orém, no é recomendável forçar demais os principiantes para evitar defeitos posteriores nos pés e nos 6oel#os.
?osiç$es dos pés
?ara tudo isso, porém, é também necessário uma boa colocaço dos pés, %ue devem estar relaxados e com o peso do corpo bem distribu!do 0sem deixá*los cair nem para um lado nem para o outro1. istribui*se o peso do corpo em cima do pé tomando como ponto de apoio o seu meio. Além disso, %uando no ar, o pé deve estar extremamente esticado, sendo %ue as pontas dos dedos vo para baixo forçando assim o calcan#ar para fora 0frente1.
2inalmente, com todos esses conceitos, podemos executar corretamente as cinco posiç$es, criadas por ?ierre Beauc#amps no século O+//. Cada passo é iniciado e terminado em uma, assim como so utilizadas nas passagens de movimentos.
/ posiço
&s pés devem estar unidos e virados para fora e os calcan#ares 6untos, formando uma lin#a reta. "o es%ueça, toda a perna deve rodar para fora, e no apenas o pé. < poss!vel, no in!cio do aprendizado, afastar um pouco os calcan#ares, uns dois ou três dedos um do outro, devido P diculdade existente em encostar as panturril#as uma na outra 0válido também para %uem tem perna em O1. Jembre*se, sempre pisem no dedin#o, no deixe seu pé cair para dentro.
// posiço
Mesma 'forma' da primeira posiço, mas com os pés afastados. 3la tem o taman#o de um degagé P la seconde, e essa dist4ncia no deve ser aumentada para facilitar o encaixe do %uadril durante o plié 0para alongar o %uadr!ceps e o tendo de A%uiles1. Assente no c#o toda a superf!cie do pé, no deixe pender para nen#um dos lados. "o se es%ueça de, na #ora do plié, manter sempre os 6oel#os para fora.
/// posiço
Cruze um pé até o meio em frente ao outro. & princ!pio é o mesmo) corpo para cima, pernas viradas para fora, peso sobre as duas pernas, sem deixar o pé ceder para algum lado.
/+ posiço
?artindo da terceira posiço, faça um degagé devant, assente o calcan#ar no c#o e obten#a assim a %uarta posiço. < a posiço mais dif!cil, pois um pé ca exatamente na frente do outro, o %ue diculta conservar o en de#ors. Eá, na verdade, duas posiç$es) uma derivada da terceira e outra da %uinta posiço.
+ posiço
< a mais fec#ada das posiç$es. Gm pé ca totalmente colocado P frente do outro, porém no se deve deixar apoiar o calcan#ar nos dedos do outro pé.
+/ ou / fec#ada
< uma posiço inventada por certas academias, onde os pés cam paralelos e fec#ados um do lado do outro. Derve para facilitar o aprendizado, mas no leva nen#um dos princ!pios das posiç$es anteriores.
Braços
?osiç$es dos braços e mos &s braços so important!ssimos no ballet. 3les devem ser a moldura %ue completa o %uadro de guras dançantes, assim, valem pelo detal#e, pelo acabamento, pela %ualidade da obra de arte.
As posiç$es dos braços, porém, causam muita polêmica, pois cada escola tem uma maneira de nomeá*las. A%ui, você vai poder con#ecer as posiç$es de cada uma delas, e saber como executá*las corretamente.
Bras bas ou :; posiço
os braços devem estar descontra!dos, um pouco adiante do corpo e pouco dobrados nos cotovelos, com os dedos continuando a curvatura dos braços para criar um formato oval. "o se es%ueça de relaxar os ombros, manter os polegares pr9ximos dos outros dedos e procurar no mostrar as costas das mos
emi second(demi bra
posiço preparat9ria aonde os braços so mantidos do lado do corpo, um meio termo entre ; posiço e bras bas
:; posiço(preparat9ria
os braços fazem um desen#o oval P frente do corpo, sendo %ue as mos devem estar curvadas na altura do est=mago. Jembre*se de relaxar os ombros, sustentar os cotovelos e virar as palmas da mo para si
; posiço
abra bem os braços, porém manten#a*os ligeiramente na frente dos ombros. 3les devem estar relaxados e um pouco curvos, porém no deixe os cotovelos ca!rem. As mos devem estar voltadas para frente e os dedos >ácidos e >ex!veis
Q; posiço 0Q tipos R Cubano1
é uma fuso da ; com a :;, ou se6a, cada braço ca em uma posiço.
S; posiço
esse é uma fuso da ; com a T;. 3n%uanto um braço está um pouco recurvado ao lado, o outro está ligeiramente adiante da cabeça, também fazendo uma graciosa curva 0ve6a %uinta posiço1. Jembre*se de sua postura7
T; posiço
os braços devem estar fazendo um desen#o oval um pouco adiante da cabeça, emoldurando o seu rosto. "o levante seus ombros, e manten#a as palmas das mos voltadas para você.
Braços no +aganova
Bras bas) mesma coisa no método da A :; posiço) também corresponde ao método da A ; posiço) mesma coisa da A Q; posiço) corresponde P T; posiço da A
Braços no Cec#etti
:; posiço) os braços so curvados e mantidos dos lados com as pontas dos dedos apenas tocando as coxas ; posiço) corresponde ao método da A Q; posiço) um braço permanece em bras bas en%uanto o outro está em demi seconde S; posiço en avant) corresponde P terceira posiço da A S; posiço en #aut) corresponde P %uarta posiço da A T; posiço en bas) é o bras bas da A T; posiço en avant) mesma coisa da primeira posiço da A T; posiço en #aut) %uinta posiço da A
Braços no 2rancês
:; posiço) corresponde ao A ; posiço) corresponde ao A Q; posiço) corresponde P %uarta posiço da A S; posiço) corresponde P terceira posiço da A T; posiço) mesma coisa da A
Braços no Cubano
?reparat9ria
:;
;
Q; de preparat9ria
Q; de :;
Q; de T;
S;
T;
allonges
Braços e ?ernas
ireç$es
8odo bailarino deve desenvolver seu trabal#o denindo internamente e visualmente o direcionamento espacial do espaço %ue utiliza. 3le deve considerar*se o centro de um %uadrado do %ual irradiam*se três lin#as.
< em cima desses pontos %ue se formam as posiç$es do corpo. ?rimeiramente, é necessário saber sobre os direcionamentos*c#ave.
* evant) na frente * erriUre) atrás * V la seconde) do lado * Croisé) cruzado * 3Wacé) de frente * 3carté) separado, afastado
ireç$es
A
A o-al Academ- of ance 0A1, foi fundada em :LN por um grupo de professores de ballet %ue uniram técnicas de dança francesas, italianas e russas para criar um estilo @nico de ballet. Atualmente so mais de :T mil membros em X diferentes pa!ses, o %ue faz da A uma das mais maiores e mais in>uentes organizaç$es de ensino e prática de dança no mundo. Além disso, a o-al também tem a maior banca examinadora, %ue avalia cerca de NN mil candidatos por ano.
Ao longo do tempo, estes cinco professores e seus sucessores criaram um sistema para ensinar a dança para os alunos %ue tem crescido sendo um dos mais populares programas de dança no mundo. 3xistem atualmente mais de :LN.NNN alunos %ue estudam o A ?rograma a ser ensinado por T.XNN professores registrados em X pa!ses.
A
A o-al Academ- of ance foi fundada por professores %ue & método oferece programas) Krades e Ma6ors, de acordo com a idade e grau de instruço dos alunos. As aulas so coreografas e atualizadas de tempos em tempos. 8odos os professores %ue trabal#am com o o-al montam suas aulas em cima do D-llabus, um pacote de apostila, C e v!deo %ue trazem toda a matéria. &s exerc!cios so simples e devem ser muito bem executados, tanto pela repetiço %uanto pela consciência corporal. As aulas so divididas em Q partes) clássica, free movement e caráter, %ue se encarregam de trabal#ar o bailarino para diferentes ritmos e sensaç$es. &s exames podem ser semestrais ou anuais e so realizados por uma banca examinadora de fora da escola.
Alguns dos bailarinos mais famosos de #o6e em dia so do o-al) Alina Co6ocaru, Marianela "uYez, 8amara o6o e o nosso brasileir!ssimo 0e maravil#os!ssimo1 8#iago Doares.
Cec#etti
& maestro 3nrico Cecc#etti 0:XTN*:LX1 desenvolveu essa técnica, %ue é con#ecida como um sistema rigoroso de treinamento, da%ueles %ue exigem muita dedicaço mesmo. A ideia de Cecc#etti era trabal#ar especialmente a anatomia #umana usando caracter!sticas essenciais da dança. Gm dançarino bem treinado no método tem pureza de lin#as e simplicidade no estilo. & ob6etivo do professor faz sentido dentro dessa rigidez toda) ele %ueria %ue seus bailarinos se tornassem autossucientes em vez de imitar os movimentos do professor, fazendo o aluno pensar, vivenciar, experimentar, internalizar a dança, mover*se como um instrumento) os braços e as pernas com uma entidade de trabal#o. A energia é focada através dos pés indo até a cabeça em uma lin#a continua innitamente.
Cec#etti
3ste método prefere a %ualidade sobre a %uantidade) é mel#or fazer : pirouette perfeita %ue fazer ou Q sem eixo, caindo da ponta...
&s alunos so treinados, testado em etapas e avaliados, nalmente * os testes também so super dif!ceis. & curso toda dura [ anos e cada aluno s9 pode fazer o exame uma vez por ano. &s instrutores de Cecc#etti devem ser registrados pela %ualicaço pela Dociedade /mperial de ?rofessores de ança.
"as aulas, os exerc!cios de barra so memorizados e repetidos durante um certo tempo. Eá uma barra espec!ca para cada dia da semana. Cada um dos lados do corpo é trabal#ado alterando de semana para semana. A técnica Cecc#etti tem oito posiç$es de braço, e cerca de %uarenta adágios para desenvolver o e%uil!brio e a graça. "o m da aula é feita uma nova coreograa para o aluno aprender rapidamente e executar.
Cec#etti
2oi a técnica de Cecc#etti %ue formou o n@cleo do programa no "ational Ballet Dc#ool do Canadá, durante muitos anos, mas agora passou a ser a técnica russa.
?ode*se denir escola, no sentido art!stico, como determinada concepço técnica e estética de Arte seguida por vários artistas, ao mesmo tempo. Deguindo sua pr9pria tradiço, a /tália continuou, até o nal do século O/O a produzir grandes maestros de dança. 3les no s9 originaram o %ue se convencionou c#amar de '3scola /taliana de Ballet', muito bem representada por Carlo Blasis e 3nrico Cecc#etti, como exerceram notável in>uência em todas as demais escolas) francesa, dinamar%uesa, russa, inglesa, norte*americana e, mais recentemente, na cubana.
Cec#etti
0...1 "o imagine %ue poderá se transformar em um dançarino em seis meses. 8erps!core é uma deusa ciumenta e, a%ueles %ue buscam fama entre seus cultores devem sacricar ao seu altar anos de pacientes estudos e #oras de labor f!sico 0....1 Ducesso ou fracasso, em %ual%uer estudo, depende, sobretudo, da maneira como você os iniciou 0...1 Eá centenas de, pseudo professores, poucos dos %uais distinguem*se, de fato, na arte de ensinar. 3xistem bons te9ricos %ue so incapazes de demonstraç$es práticas\ similarmente, #á os %ue demonstram de forma excelente, mas descon#ecem os princ!pios te9ricos de sua arte 0...1 2inalmente, #á na dança, como em todas as pross$es, impostores e c#arlates cu6a @nica %ualicaço é um con#ecimento supercial de termos técnicos dos %uais no entende o signicado 0...1 "o escol#a um mestre por%ue ca perto de sua casa, por%ue as propaganda é sugestiva ou por%ue tem ligaç$es aristocráticas 0...1 Jembre*se %ue um grande bailarino no é necessariamente um bom professor\ sobretudo se ele ainda dança. ?or%ue terá diculdade de se expressar de forma clara e simples, por%ue pode no ter, ainda, o tempo e o dese6o necessários para observar as %ualidades e as deciências de cada aluno. ?or m, ele pode considerar a classe como um todo, indiferente ao fato de %ue cada estudante precisa ser considerado individualmente, tanto f!sica %uanto psicologicamente, e %ue isso re%uer adaptaç$es nas aulas a m de suprir necessidades particulares 0...1'
Cec#etti
?rosseguindo em suas explanaç$es Cecc#etti pergunta)
'0...1 ]uais as principais %ualicaç$es de um professor experiente^ 3 responde) :_* sua escola R a alma de seu con#ecimento pessoal\ _* sua reputaço como professor e sua distinço como bailarino\ Q_* suas %ualidades pessoais, sua consciência, paciência e capacidade de ser um bom disciplinador\ S_* sua capacidade de demonstrar a prática e expor a teoria\ T_* o resultado atingido por seus alunos\ [_* o n@mero de anos %ue ele leciona.'
Cec#etti
Dua estrutura se baseia principalmente na repetiço de con6untos de exerc!cios aos %uais é dedicado um dia de cada semana, embora o pr9prio Cecc#etti ten#a frisado %ue além desses exerc!cios o professor deve acrescentar a cada dia se%uências de passos compostas por ele mesmo para %ue os alunos aprendam a assimilar novas se%uências de maneira rápida. iferente de outros métodos, os passos so iniciados de um lado da perna em uma semana e pelo lado contrário na seguinte, alternadamente. Gma caracter!stica bastante enfatizada é %ue os estudantes devem pensar no movimento do corpo como um con6unto e no s9 em cada parte do corpo separadamente, o %ue serve para valorizar o conceito de lin#a do corpo e do movimento.
Cec#etti
Até #o6e so usados cerca de SN adágios nas se%`ências de passos exatamente como 3nrico Cecc#etti os escreveu. 3sses exerc!cios visam principalmente o e%uil!brio em cada perna, a postura bem alin#ada e a graciosidade desenvolvida pelos seus exerc!cios de por de bras. ?orém em toda sua ciência e inalterabilidade o método Cecc#etti é criticado por sua monotonia e acusado de no manter o interesse do aluno, cr!ticas Ps %uais seus defensores rebatem dizendo %ue o aluno no está na aula para se divertir, mas para aprender seu of!cio. & método é recon#ecido como impulsionador do primor técnico de seus bailarinos, dotando*os de energia, vivacidade, atletismo e virtuosismo sendo codicado e transcrito pela #istoriadora de dança C-ril Beaumont, supervisionada por Dtanislav /dziovsi e pelo pr9prio Cecc#etti, com o nome de 8#e Manual of t#e 8#eor- and ?ractice of Classical 8#eatrical ancing 0Cecc#etti Met#od1, %ue mais tarde recebeu adiç$es de Margaret# Crase e 2riderica erra de Moroda. ?ara perpetuar esse sistema de ensino, em :L foi criada, por C-ril Beaumont, Margaret# Crase, 2riderica erra de Moroda, Moll- Jae, ane 2orrestier, Marie ambert, e "inette de +alois a Cecc#etti Dociet- em Jondres, %ue a partir de :LS foi incorporada P /mperial Dociet- of 8eac#ers of ancing.
+aganova
& tradicional usso é também con#ecido como +aganova, tudo por causa da maravil#osa Agrippina +aganova 0:XL*:LT:1, %ue foi diretora art!stica do irov. A genial professora criou seu pr9prio método fundindo elementos dos métodos francês, italiano e mais in>uências de outros bailarinos russos. Deu sistema de ensino também é exigente 06á deu pra perceber %ue pra ser um bom bailarino, treino e dedicaço so fundamentais1 e sua técnica, muito precisa.
]uando viva, +aganova rigorosamente plane6ava cada aula de antemo. Assim, elas tin#am uma evoluço aparente, com bons bailarinos através de se%uências dif!ceis. Além disso, ela fazia %uesto de explicar as raz$es de cada exerc!cio. Eo6e,cada professor monta a sua pr9pria aula, de acordo com orientaç$es.
+aganova
+aganova enfatizou dançar com o corpo inteiro, promovendo a movimentaço #armoniosa entre braços, pernas e tronco. 3la acreditava %ue o tronco é a parte inicial de todos os movimentos, de forma %ue o tronco da dançarina teve ser reforçado) um exerc!cio %ue ela prescreveu para esta área era a de fazer séries de pliés com os pés na primeira posiço, desenvolvendo e%uil!brio e controle. /sso fez surgir bailarinos extremamente fortes, com m@sculos abdominais e das costas reforçados, o %ue a6uda em todos os movimentos.
& método +aganova formou alguns dos principais bailarinos de todos os tempos, como Mi#ail Bar-s#niov é con#ecido por seus saltos aparentemente imposs!vel no ar, muitas vezes sem %ual%uer preparaço aparente. Bar-s#niov usava seus braços para criar sustentaço em seu corpo, sem >exionar as pernas para empurrar o c#o, um traço comum a todos os bailarinos formados no método +aganova. Além dele, podemos mencionar Marina Demenova, amova "atalia, Glanova Kalina, Mungalova &lga, +ec#eslova 8at-ana, olpaova /rina, Balabina 2e-a e "atalia udinsa-a.
+aganova
& método russo de balé veio direto da 3scola /mperial de Ballet 0/mperial Dc#ool of Ballet1 de Do ?etersburgo, na @ssia, no século O/O. /mperial na época, signicava %ue era de propriedade do ditador no comando. Ballets /mperiais eram originalmente encomendados. As obras, neste momento eram encomendadas por Dergei iag#ilev, %ue mais tarde fundou o Ballet usses, bem como desenvolvidos por +aslav "i6ins-, Anna ?avlova e Keorge Balanc#ine, entre muitos outros.
+aganova
A técnica /mperial usso re>ete um estilo clássico de ballet. 3ste método é tecnicamente desaador. &s saltos so mais longos e mais ousados, so mais elevados, e as voltas duram dias. Cada bailarino russo treina até o seu limite. e acordo com este método de ballet, pantomima pouco usada. Bailarinos estavam agora e a%ui para mostrar ao mundo do ballet como foi dif!cil e impressionante c#egar ao %ue foi apresentado. 3ram espetáculos de força bruta e talento. &s ballets 6á no contam uma #ist9ria, mas exibem o bril#o da técnica. A distinço especial do bailarino russo inclui numa formaço muito conante, um pouco orgul#oso no seu comportamento. istinç$es de técnica incluem em colocar as mos nos %uadris, e lançar a mo no nal de uma se%uência dif!cil, ou durante ela. & bailarino russo tem uma lin#a corporal impecável. A formaço técnica russa é muito intensa, os arabescos esperam %ue se6am mais elevados e os saltos mais poderosos.
+aganova
Bailarinos russos so escol#idos em uma idade muito 6ovem e, literalmente, moldados com o método de ballet russo. 3ssas crianças %ue so escol#idas geralmente têm pernas longas e pescoço alongado, um tronco curto, um rosto bonito e muito talento. Muitos dos nossos maiores bailarinos vieram da escola russa de ballet. Muitos desertaram da @ssia, devido P falta de liberdade criativa e por causa do treinamento árduo. Alguns dos mel#ores clássicos do ballet surgiram do Método /mperial usso. 3stes bailados mostram movimentos virtuosos e grandes espetáculos. 3sses ballets ainda so muito con#ecidos e compan#ias de balé ainda #o6e trazer uma audiência enorme para eles) Ja Ba-adUre, Coppelia, A Bela Adormecida, ]uebra "ozes, omeu e ulieta e & Jago dos Cisnes.
+aganova
+aganova foi a primeira bailarina a perceber a import4ncia de um programa de ensino. Ao codicar seus ?rinc!pios básicos do ballet clássico, livro adotado no mundo inteiro, ela no apenas dividiu o ensino em diferentes n!veis, como conferiu a cada um deles um programa determinado a ser seguido. &s programas de ensino funcionam como uma ferramenta guia para o professor e como orientaço para estudantes em vias de prossionalizaço. A organizaço e progressividade do conte@do dos diversos n!veis de ensino e das aulas diárias so muito bem contempladas nas diversas escolas, revelando a decomposiço de cada movimento ou exerc!cio adotado pelo vocabulário do ballet clássico e revelando e registrando para o estudante a l9gica de sua construço. Movimentos como dessus e dessous, fre%`entemente traduzidos pelo professor como para frente R en avant, ou para trás * en arriUre R so esclarecidos dirimindo as d@vidas poss!veis. e fato, dessus signica por cima * sobre, e dessous * sob. 3xemplicando, o movimento para frente no necessariamente envolve a idéia contida no dessus.
+aganova
0...1 &s exerc!cios diariamente ensinados na barra vo, gradativamente sendo levados para o centro. & adágio e o allegro so trabal#os %ue se seguem nos exerc!cios do centro. &s bons #ábitos ad%uiridos pelos estudantes nos exerc!cios devem ser mantidos na prática diária e devem ser baseados em estritas regras metodol9gicas 0...1 & trabal#o acumulado durante as liç$es deve ser e%uilibradamente distribu!do por todos os exerc!cios. De o professor entender %ue é necessário, por exemplo, intensicar o n@mero de repetiç$es de certos movimentos, ento ele poderá diminuir a %uantidade de exerc!cios seguintes, uma vez %ue toda sobrecarga de trabal#o é nociva e conduz ao enfra%uecimento da musculatura e dos ligamentos. Como resultado disso, as pernas podem facilmente serem pre6udicadas.
+aganova
0...1 A se%`ência dos exerc!cios no deve ser casual. ependendo do grau de diculdade, o professor deve adotar uma combinaço l9gica e @til dos movimentos e no ligá*los em combinaç$es meramente considerando o desen#o 0...1
+aganova dá muita ênfase P busca da estabilidade como um dos elementos estruturais da dança clássica)
0...1 ?ara alcançar a estabilidade se faz necessário dar ao corpo condiç$es de manter*se seguro e rme nas diversas poses e exerc!cios sobre o pé inteiro, na meia ponta e na ponta, tanto no trabal#o de saltos e giros, P terre ou en lair e nas conclus$es de movimentos, evitando mexer a perna de base ou %uicar sobre ela. Derá, igualmente, de fundamental import4ncia para o trabal#o de pas*de*deux 0...1 & desenvolvimento da estabilidade tem in!cio no primeiro ano, em exerc!cios de barra, %uando o aluno começa a entender a distribuiço do peso do corpo sobre uma ou sobre ambas as pernas 0...1 A fonte da estabilidade localiza*se na coluna e sua base repousa na preservaço do eixo vertical %ue passa pelo meio da cabeça e do corpo e vai até o peito do pé de base colocado inteiro no c#o. & e%uil!brio vai depender da combinaço do peso do corpo corretamente colocado sobre o eixo e da sua postura alongada 0...1'
+aganova
e acordo com +aganova, +aganova, na sua forma nal, o acento do frappé, exer exerc!cio c!cio cu6a utilidade depende da din4mica de sua execuço, recai, obrigatoriamente, para fora. 3xerc!cios 3xerc!cios com acentos para dentro podem ser ministrados com a funço de destacar a diferença entre as duas acentuaç$es. & acento %ue recai para dentro transforma o battement frappé, praticamente em um balloné.
A se%`ência dos exerc!cios da barra no é determinada displicentemente. < sim, o resultado de um longo curso de desenvolvimento, onde os professores introduzem muitas mudanças e muitas contribuiç$es.
+aganova considera a posiço sur le cou*de*pied de pés * %uando os dedos envolvem o tornozelo R como devant, mas ela pode ser considerada básica P medida %ue coloca o pé na posiço correta correta em %ual%uer direço par terre ou en lair. Dua aplicaço deve ser adotada ao longo de toda a vida do bailarino.
&s exerc!cios exerc!cios executados no centro da sala têm a mesma import4ncia e desenvolvimento dos feitos na barra e sua se%`ência é, basicamente, a mesma. Contudo, é consideravelmente mais dif!cil preservar o en de#ors das pernas e a estabilidade do corpo, especialmente na ponta, sem a a6uda da barra.
+aganova
Dempre enfocando a escola de +aganova, ela c#ama adágio ao fraseado da dança %ue consiste em vários tipos de developpés, relevés lent 0degagés en lair1, tours lents 0promenades1, port de bras, todos os tipos de renversés, grand fouettés , tours sur le cou* de*pied e tours em grandes poses. &s movimentos do adágio so aprendidos gradativamente.
"as classes elementares o adágio comp$e*se de formas simples de degagés en lair P LNo, developpés e ports*de*bras executados em tempo lento e sobre o pé inteiro\ nas intermediárias o adágio é complicado por piruetas em grandes poses, estabilidade prolongada na ponta em poses P LNo, preparaç$es para tours, tours sur le cou*de*pied, transferências de uma pose para outra, etc.
& tempo do adágio torna*se, ento, ligeiramente acelerado em relaço Ps classes elementares\ nas adiantadas o conceito de adágio ad%uire caráter relativo, uma vez %ue passa a ser constru!do no somente em andamentos moderados, mas também em tempos mais acelerados, incluindo*se até vários saltos. eixa, ento, de ser um adágio t!pico, por%ue essa aceleraço e sua %ualidade din4mica levam*no pr9ximo ao allegro. e fato, ele prepara o corpo para os allegros.
+aganova
&s saltos so a parte mais dif!cil das aulas. au las. 8udo 8udo o %ue é produzido pelos exerc!cios da barra, do centro e pelo adágio esto diretamente ligados aos saltos e de muitas maneiras favorecem o seu desenvolvimento. Mas uma atenço especial deve ser concedida aos pr9prios saltos.
Gm salto vai depender da força dos m@sculos da perna, da elasticidade e força dos ligamentos dos pés e dos 6oel#os, do desenvolvimento do tendo de A%uiles, da força dos dedos e, especialmente, da força das coxas.
Cada novo salto é estudado frente P barra, depois do %ue passa a ser praticado na barra e no centro da sala.
&s saltos de para pernas devem preceder os demais, no apenas na etapa de sua iniciaço no programa de ensino, mas nas aulas diárias ao longo de toda a vida do bailarino. Aos de para pernas devem se seguir os saltos de para :, de : para duas e de : para : perna, numa evoluço gradativa.
epois disso as diculdades técnicas dos grandes saltos podem ser introduzidas, seguidas pelas combinaç$es de pe%uenos saltos com baterias.
A escola de +aganova tem vários pontos importantes %ue no poderiam estar resumidos em um ensaio, dentre os %uais a valorizaço do épaulement, elemento fortemente presente nas danças populares russas, e o excepcional trabal#o de braços e de mos.
3scola 2rancesa
3m :T o mahtre*de*ballet ?ierre ameau, %ue ensinou dança na corte espan#ola, escreveu um pe%ueno livro intitulado Je Maitre P anser R & Maestro de ança. "o livro, o autor rearmava a import4ncia da posiço en de#ors dos pés e das cinco posiç$es fundamentais. Admitindo o princ!pio de %ue a técnica no é um m, mas um pré* re%uisito e um meio necessário, insistiu na obrigaço de um forte treinamento para os bailarinos. ameau prescreveu regras para a utilizaço do en de#ors e exerc!cios pr9prios para o desenvolvimento da extenso e do alongamento das articulaç$es e dos m@sculos. 8ambém so atribu!dos a ele a invenço de tours de 6ambes en de#ors e en dedans e dos ports de bras.
3scola 2rancesa
& método 2rancês é con#ecido por seu estilo clean e sosticado. < um estilo %ue insiste, com muita eleg4ncia e suavidade, em movimentos graciosos em detrimento da técnica perfeita. < a%uele ballet dançado, gostoso, %ue leva mesmo o corpo para outra atmosfera ao fundir dança e m!mica. ?ara recon#ecer um bailarino do método francês é s9 observar sua >uidez e eleg4ncia nos palcos e aulas, e até no 6eito de se movimentar em tarefas normais.
3ste método de ballet também é caracterizado por se%uências muito rápidas, %ue Ps vezes parecem um movimento s9. A rapidez dos passos dá a iluso de bailarinos deslizando suavemente e sem esforço no c#o. ?or causa dos aspectos rom4nticos do estilo, a m@sica é tocada mais lentamente do %ue nos outros estilos de ballet.
3ntre os principais bailarinos formados pelo método 2rancês esto Manuel Jegris, Jaurent Eilaire, Belarbi ader, /sabelle Kuerin, e Maurin 3lisabet#. 3 é claro %ue no podemos nos es%uecer do perfeito udolf "ure-ev.
3scola 2rancesa
8ratado escrito por "overre) import4ncia considerável de xar as normas da dança acadêmica em bases s9lidas e %ue vigorariam até o surgimento da gura de ean*Keorges "overre.
"overre é de import4ncia capital na moderna concepço de espetáculo. Duas concepç$es básicas foram expostas no livro, denominado Jettres sur la anse et sur le Ballet R Cartas sobre a ança e sobre o Ballet publicado pela primeira vez em :[N. 3ntre outras deniç$es de import4ncia encontradas em sua obra escrita, podemos citar)
0...1 A dança é a arte de formar com graça, preciso e facilidade o passo e formar as guras, e a pantomima é a arte de exprimir as emoç$es pelos gestos. A coreograa deve desenvolver os momentos l!ricos da aço, através de uma sucesso de passagens dançadas e da aço dramática exprimida pela m!mica0...1
Admitindo o princ!pio de %ue a técnica no é um m, mas um pré*re%uisito e um meio necessário, insistiu na obrigaço de um forte treinamento para os bailarinos. Deguro e profundo, prescreveu regras para a utilizaço do en de#ors e exerc!cios pr9prios para o desenvolvimento da extenso e do alongamento das articulaç$es e dos m@sculos. ?odem ser atribu!dos a ele a invenço de tours de 6ambes en de#ors e en dedans e dos ports de bras sem os %uais no se ad%uire expresso, armava. & método francês procura ser el Ps origens e é um dos mais r!gidos.
Balanc#ine
Jinguagem clássica e sota%ue americano... s9 podemos estar falando de Keorges Balanc#ine 0:LNS*:LXQ1, o russo %ue transformou o ballet nos 3stados Gnidos.
Balanc#ine é recon#ecido como o core9grafo %ue revolucionou o pensamento e a viso sobre a dança no mundo, sendo responsável pela fuso dos conceitos modernos com as idéias tradicionais do ballet clássico, o verdadeiro criador do bailado contempor4neo e um dos maiores in>uenciadores dos mestres da dança.
Balanc#ine, sobre si mesmo, '"9s devemos primeiramente compreender %ue a dança é uma arte independente, no um mero acompan#amento. 3u acredito %ue ela se6a uma das grandes artesA coisa importante no balé é o movimento por si mesmo. Gm balé pode conter uma #ist9ria, mas o espetáculo visualé o elemento essencial. & core9grafo e o bailarino devem lembrar*se %ue eles devem alcançar a platéia através dos ol#os. 3sta é a iluso no %ual convence a platéia, tal como é no trabal#o de um mágico.'
Balanc#ine
& port*de*bras é a traduço da liberdade re>etida em auto*suciência e auto* estima. As mos mostram os cinco dedos de maneira acentuada e devem ser livres na sua movimentaço e os grands*pliés sobem de uma vez, sem paradas n!tidas no demi*plié.
3m todos os movimentos em %ue o calcan#ar ten#a sa!do do c#o, ao retornar, ele no deve encostar totalmente de novo, o %ue acentua a velocidade da execuço dos movimentos e contrasta fortemente com a concepço de +aganova, em %ue o demi*plié profundo é acentuado, buscando* se, ao colocar o calcan#ar no c#o, no apenas alongar o tendo de A%uiles, mas também favorecer a altura dos saltos. &u se6a) o bailarino de Balanc#ine dança numa velocidade muito superior ao russo\ em compensaço, o bailarino formado pelo método +aganova tem saltos muito mais altos, o %ue, obviamente, exige um tempo maior de execuço.
Balanc#ine
&s %uatros arabes%ues denotam o deslocamento do ombro para sugerir a idéia de oposiço, de cruzamento entre tronco e %uadris 0o eixo central do corpo é sempre a referência da direço da perna e do braço em arabes%ue, por isso as pernas nas direç$es devant e derriUre so usadas com cruzamento acentuado1. "esse movimento, o %uadril é mantido acentuadamente aberto.
&s movimentos devem ser executados pensando em cada um no momento em %ue esto acontecendo\ no se deve sacricar um movimento em funço da diculdade do movimento seguinte. &s attitudes derriUre, na posiço eWacé, no so to alongados %ue formem um 4ngulo obl!%uo como os russos\ tampouco so to encurtados %ue formem um 4ngulo reto como os ingleses. & attitude devant deve ser bem cruzado e por conse%`ência s9 será en de#ors dentro da medida do sensato e do poss!vel.
Cubano
Gnindo a técnica das escolas russa, francesa, inglesa e italiana, a lendária bailarina Alicia Alonso criou a escola cubana de ballet.
Dintetizando elementos naturais da cultura de seu povo, através de determinados movimentos de %uadris e braços comuns Ps danças populares do Caribe, ela adaptou os movimentos clássicos, para o f!sico dos bailarinos latinos, muito diferente do f!sico europeu mais longil!neo. 3ra a Metodologia Cubana de ensinar o ballet clássico.
Gm povo naturalmente dançante 0o cariben#o em geral e os cubanos em particular1, encontrou nessa metodologia a oportunidade de aprender o clássico com uma desenvoltura pr9pria. 3mbora a dança fosse um forte componente da cultura nacional, no #avia uma tradiço de dança cênica na /l#a.
Cubano
Através da metodologia cubana, os bailarinos c#amam a atenço pelo 6eito pr9prio de mostrar o tradicional, o clássico, principalmente no uso diferenciado da musicalidade, da interpretaço e da técnica. Kiros e saltos gan#am maior velocidade e amplitude, graças a um treinamento espec!co. & tradicionalismo da dança clássica é mantido, mas com adaptaç$es para o f!sico dos bailarinos latinos. & resultado disso é #o6e difundido mundialmente, especialmente na América Jatina, como é o caso do Brasil, onde 6á existem muitos professores e escolas especializados neste método de ensino. ?ode*se dizer %ue Alicia Alonso criou uma escola Jatino*americana de Ballet7
A import4ncia da criaço da metodologia cubana pode ser medida por uma @nica referência) Até a década de [N, Cuba no possu!a uma @nica compan#ia de Ballet e #o6e abriga uma das maiores e mais respeitadas do mundo) o Ballet "acional de Cuba 0B"C1, onde fomos buscar os mestres para, mel#or do %ue ninguém no Brasil, ensinar e difundir essa técnica to perfeita para o bi9tipo dos brasileiros.
Cubano
A metodologia mais nova e também mais inovadora. Duas aulas so bem expansivas e trabal#am muito com allegros, batteries e giros. Bailarinos cubanos so con#ecidos por sua agilidade e grande força. & Ballet "acional de Cuba ocupa #o6e a posiço de uma das maiores compan#ias de dança do mundo. Dempre foi recon#ecido pela grande capacidade técnica e art!stica de seus prossionais.
A escola cubana foi desenvolvida a partir da grande in>uência %ue os russos exerceram em seu pa!s, e na experiência pessoal de Alicia Alonso, sua gura mais m!tica, nos 3stados Gnidos como gura principal do American Ballet 8#eatre. Alonso e uma e%uipe de mestres da dança, respeitando as caracter!sticas biof!sicas do povo cubano, se impuseram ao mundo pela excelência dos bailarinos %ue produziram em pouco tempo.
Cubano
& Ballet "acional de Cuba foi criado em :LSX, pela primeira bailarina absoluta de Cuba Alicia Alonso. "a mesma época ela também fundou a 3scola "acional de Ballet, inicialmente como centros privados, de cultura e arte.
Ap9s a revoluço socialista de 2idel Castro, em :LTL, ambos foram estatizados recebendo total apoio do novo governo e abrindo suas portas para os grandes talentos %ue surgiriam na /l#a, vindos das mais remotas ?rov!ncias.
A partir dos anos [N, toda criança %ue manifestasse real talento para a dança, especialmente o ballet, poderia se candidatar a uma vaga na 3scola "acional de Ballet, onde so formados os grandes bailarinos de Cuba. Ao completar os estudos esses alunos so avaliados pela rigorosa seleço do B"C, onde apenas os mel#ores sero admitidos.
Cubano
&s demais, mesmo %ue no ven#am a integrar seus %uadros, so encamin#ados para outras compan#ias, pois #á muitas delas em toda a /l#a. Já, os 6ovens %ue estudam ballet, sempre tero emprego, pela diversidade de ofertas no segmento da dança.
Máxima expresso da escola cubana de ballet, o B"C gura #o6e entre as maiores compan#ias de ballet clássico do mundo. & rigor art!stico e técnico de seus bailarinos e a concepço estética de seus core9grafos permitem ao B"C ocupar um lugar de desta%ue entre as grandes instituiç$es do gênero no cenário internacional. Montagens completas de ballets de repert9rio como Kiselle, & Jago dos Cisnes, Coppélia, om ]uixote e outras, em nada deixam a dese6ar Ps demais compan#ias do Mundo.
Cubano
Até #o6e o B"C é dirigido pela sua fundadora Alicia Alonso. Apesar dos sérios problemas de viso e locomoço pela idade muito avançada, ela apresenta um vigor espantoso. A grande dama do ballet cubano, %ue até os N anos de idade se apresentou pela compan#ia, ainda #o6e trabal#a nas montagens dos espetáculos. Ao excursionar pelos grandes centros mundiais, o BC" tem sempre Alicia Alonso em seu comando.
Anualmente o B"C monta e apresenta os principais ballets de repert9rio, sempre a preços populares, para os #abitantes de Eavana, %ue invariavelmente lotam as platéias. Ao mesmo tempo, a compan#ia no deixa de prestigiar as obras de autores cubanos, permitindo uma constante renovaço do >uxo criativo entre os artistas locais, o %ue faz de Cuba um centro de pu6ança art!stica.
Mas o B"C no é simplesmente uma grande compan#ia de ballet. 3le também se presta ao importante trabal#o de moldar e formar talentos, com suas Cátedras de dança com ampla abrangência disciplinar, aplicada a grupos ou individualmente.
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