Mensagem, Fernando Pessoa
March 30, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Mensagem Fernando Pessoa
A flosofa da Mensagem
Visão ocultsa da hisória: a história e os seus heróis são sempre apresentados apresentados como o
produto e os intérpretes intérpretes de uma vontade divina transcendente. “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce” Nacionalismo místco: os conceitos de pátria e de nação estão sujeitos a um processo de miologização, valorizando-se não o herói que houve mas sim o herói que há (o mito). Sebastanismo racional e proféco: Pessoa opõe se a um sebasanismo passadista e tradicional, traz consigo a inovação de um pensamento mais virado para o futuro no qual Portugal teria um designo divino a cumprir, cumprir, a criação do Quinto Império, que iniciaria com o regresso de D. Sebasão.
Quino Império Portugal é apresentado como uma espécie de salvador, salvador, uma nação líder que conduzirá a humanidade na concrezação de um novo império, o Quino Império. Este apresenta-se como imaterial, cultural e universal cujo centro será Portugal e que acontecerá acontecerá com o regresso de um Messias (D. Sebasão). Este perspeva perspeva de Pessoa relaciona-se com a supremacia espiritual de Portugal e do seu povo, hisoricamene predestnado predestnado ao presgio e à superioridade .
Naureza Naurez a épico-lírica Mensagem juntou e conciliou dois modos literários disntos, o lírico e o épico, sabendo harmonizar a matéria épica de exaltação de um passado heroico com a expressão lírica da atude intencionalmente introspeva. Dimensão épica: parte de uma base
histórica, no caso, heróis e feitos da história de Portugal, porém não tem como objevo contar os feitos nem contá-los de forma seguida como uma narrava, o que importa realçar são os símbolos e os mitos deixados por essa história.
Caracerístcas épicas:
3ª pessoa gramacal g ramacal
Exaltação das ações heroicas
Figuras e conhecimentos históricos Figuras de alto estatuto moral e social
Dimensão lírica: o poeta exprime o desejo
de renascimento da pátria de forma subjeva e introspeva, numa contemplação interior, caracterísca do texto lírico.
Micação dos heróis
Caracerístcas do exo lírico:
1ª pessoa gramacal g ramacal
Interiorização da matéria épica
Perspeva Perspe va simbólica dos heróis
Aproximação do “eu” e da pátria
Divisão em poemas individuais
Esruura simbólica da obra A Mensagem encontra-se dividida em 3 partes e conta com 44 poemas. I-“Os Campos”
II-“Os Castelos”
1ª Parte Brasão (5 secções) III-“As Quinas”
IV-“A Coroa”
V-“O Timbre”
2ª Parte “Mar Português” (12 ecções)
3ª Parte “O Encoberto” (12 secções)
I-“Os Símbolos”
II-“Os Avisos” III-“Os Tempos”
O dos Castelos O das Quinas “Ulisses” “Viriato” “O Conde D. Henrique” “D. Tareja” “D. Afonso Henriques” “D. Dinis” “D. João o Primeiro” “D. Filipa de Lencastre” “D. Duarte, Rei de Portugal” “D. Fernando, Infante de Portugal” “D. Pedro, Regente de Portugal” “D. João, Infante de Portugal” “D. Sebasão, Rei de Portugal” “Nun’Álvares Pereira” “A Cabeça do Grifo: O Infante D. Henrique” “Uma Asa do Grifo: D. João o Segundo” “A Outra Asa do Grifo: Afonso de Albuquerque” I-“O Infante” II-“Horizonte” III-“Padrão” IV-“O Mostrengo” V-“Epitáo V-“Epit áo de Bartolomeu Dias VI-“Os Colombos” VII-“Ocidente” VIII-“Fernão de Magalhães” XI-“Ascensão de Vasco da Gama” X-“Mar Português” XI-“A Úlma Nau” XII-“Prece” “D. Sebasão” “O Quinto Império” “O Desejado” “As Ilhas Afortunadas” O Encoberto” “O Bandarra” “António Vieira” “Screvo meu livro à beiramágoa” “Noite” “Tormenta” “Calma” “Antemanhã”
“Nevoeiro” Assim, a estrutura da Mensagem, transgura e repete a história duma pátria como o mito dum nascimento, vida, morte e renascimento de um mundo. A cada um destes momentos corresponde (respevamente) o “Brasão”, o “Mar Português” e “O Encoberto”. O “Brasão” corresponde à primeira parte e
“O Encobero” corresponde à terceira
ao plano narravo história de Portugal, n’Os Lusíadas, ondedaencontramos heróis mícos ou micados, desde “Ulisses” a “D. Sebasão, rei de Portugal”.
parte, onde se as insinua que odeRei Encoberto virá, “segundo profecias Bandarra ea visão do Padre António Vieira, numa manhã de nevoeiro”. Assim, a terceira parte, é toda ela um m, uma desintegração; desintegr ação; mas também toda ela cheia de avisos, de forças ocultas prestes a virem à luz depois da “Noite” e “Tormenta”, dando origem ao novo ciclo que se anuncia: o Quinto Império.
O “Mar Poruguês” corresponde à segunda parte e ao tempo da “ação épica”. Constuída por doze poemas inspirados na ânsia do desconhecido e no esforço heroico da luta contra o Mar – gurados em “O Mostrengo”, “Mar Português” e “A Úlma Nau”.
Dimensão Simbólica do Herói As guras e os acontecimentos acontecimentos históricos são converdos em símbolos, em mitos, que o poeta exprime liricamente. “O mito é o nada que é tudo”, verso do poema “Ulisses”, é o paradoxo que melhor dene essa denição simbólica da matéria histórica da Mensagem pois nesta obra não impora o herói que houve, impora o herói que há, o herói que cou, o mito que cou.
Linguagem Os recursos expressivos mais relevantes na Mensagem são: apóstrofe, enumeração, gradação, interrogação retórica, metáfora, hipérbole.
Apósroe : interpelação de algo ou alguém: “Ó mar salgado!”
Gradação: sucessão de palavras em ordem crescente ou decrescent decrescentee para intensicar a
ideia: “Teu ser é como aquela fria/ Luz que precede a madrugada, / E é já o ir a haver dia / Na antemanhã, confuso nada.”
Hipérbole: exagero da formulação da frase
Conceios e sínese de palavras a absorver:
Mito Pátria adormecida
Renascimento com o regresso de D. Sebasão (Sebasanismo proféco) Formação do Quinto Império
Portugal como centro do império
Povo historicamente predesnado predesnado á superioridade
Vontade divina inquesonável que leva os heróis a fazerem algo Não importa o herói que houve, importa o herói que há
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