Memorial de Caracterização do Empreendimento
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Retífica Original LTDA
Memorial de Caracterização do Empreendimento MCE
Requerente: Vander Gonçalves Vieira. C.N.P.J.: Endereço: Av. Nicolau Abrão esquina com Rua Osmar Dias Fernandes, 1966, Quadra H, Loteamento Santa Terezinha III, CatalãoGO.
Catalão – 2012
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Lara Cristina Alves da Fonseca
MEMORIAL DE CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO - MCE
Projeto apresentado à Secretaria de Meio Ambiente de CatalãoSEMMAC para requerimento de Licença Ambiental Simplificada.
Requerente:Retífica Original LTDA. C.N.P.J.: Av. Nicolau Abrão esquina com Rua Osmar Dias Fernandes, 1966, Quadra H, Loteamento Santa Terezinha III, Catalão-GO.
Catalão- 2012
Lara Cristina Alves da Fonseca Engenheira Química CREA MG 147341LP
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CONTEÚDO MEMORIAL DE CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 1. EMPRESA
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2. ESPECIFICAÇÃO DAS ÁREAS OBJETO DE LICENÇA
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3. NATUREZA DO EMPREENDIMENTO
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4. INFORMAÇ ES SOBRE PROCESSAMENTO
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5. MÃO DE OBRA
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6. MATÉRIAS PRIMAS, ARMAZENAGEM E EQUIPAMENTOS
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7. PLANO DE CONTROLE DE POLUIÇÃO
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8. RESÍDUOS SÓLIDOS
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9. POLUIÇÃO DO AR
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10. RUÍDOS E VIBRAÇ ES
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11 . POLUIÇÃO DA ÁGUA
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12 . FONTE DE ENERGIA
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13. PGR
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Lara Cristina Alves da Fonseca Engenheira Química CREA MG 147341LP
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MEMORIAL DE CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO - MCE 1. Informações Cadastrais
1.1. Razão Social: Vander Gonçalves Vieira. 1.2. Nome de Fantasia: Retífica Original LTDA. 1.3. CNPJ: 1.4. Endereço: Av. Nicolau Abrão esquina com Rua Osmar Dias Fernandes, 1966, Quadra H, Loteamento Santa Terezinha III, Catalão -GO. 1.5. Atividade Principal: Retífica de motores e comércio varejista de peças. 1.6. Contato: Vander Gonçalves Vieira.
2. ESPECIFICAÇÃO DAS ÁREAS OBJETO DE LICENÇA
2.1. Área Total Construída: 110,31 m² 2.1.1. Depósito de peças: 30,00m² 2.1.2.Sanitários: ____ m² 2.1.3. Escritório/Depósitos: ----- m² 2.1.4. Oficina: 70,31 m² 2.2. Área de Atividade ao Ar Livre: não existente. 2.3. Área Total de Terreno: 120,00 m²
3. NATUREZA DO EMPREENDIMENTO - Porte do empreendimento: ME. - Horário de Funcionamento: Segunda a Sexta-feira das 07h30 às 18h00 e sábados das 07h30 às 12h00. - Situação atual do empreendimento: - Capacidade de Processamento: - Consumo de Peças: - Reciclagem de peças: Lara Cristina Alves da Fonseca Engenheira Química CREA MG 147341LP
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4 Informações sobre processamento Capacidade de processamento: Consumo de peças: Reciclagem das peças:
5. Mão de obra
Qualificação
Quantidade
Turno
Torneiro Mecânico
03
8 horas
TOTAL
03
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6. Matérias primas, produtos utilizados, Armazenagem e Equipamentos 6.1. As matérias primas são as peças de reposição para a retificação de motores, óleo diesel e lubrificante. 6.1.1. Óleo Diesel : 01 galões com capacidade para 15.000 L. Consumo de 30L/mês. 6.1.2. Óleo Lubrificante: 01 tanque subterrâneo com capacidade para 15.000 L Consumo de 2L/mês. 6.1.3. Detergente e outros produtos de limpeza: embalagem original de fábrica. Todos armazenados em depósito com área de _______ 6.2. Equipamentos: 01 torno de bancada 01 retífica de válvula 01 compressor 01 esmeril 01 extintor.
7. Plano de controle de poluição: Lara Cristina Alves da Fonseca Engenheira Química CREA MG 147341LP
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7.1. Ar: Não tem. 7.2. Água: caixa separadora. 7.3. Sonora: Galpão em alvenaria e equipamentos com abafador de ruído . 7.4. Dejetos sólidos: Reciclagem e reforma de peças em geral e transferência para ferro velho das sucatas. (comprovante em anexo)
8. Resíduos sólidos O empreendimento é beneficiado pelo serviço público de coleta de lixo. A sucata é vendida para ferro- velho e o resíduo de óleo encaminhado a Desintupidora Catalana (anexo).
9. Poluição do ar 9.1. Combustíveis: a queima ocorrida nos motores a combustão gera emissões com fácil dissipação na atmosfera. Não ocorrem no empreendimento quaisquer atividades onde seja necessária a queima de combustíveis. 9.2. Não há formação de material particulado fino. 9.3. Outras Fontes de Poluição do Ar: as únicas fontes de poluição do ar são os veículos automotores que chegam e partem, após a retif icação dos motores.
10. Ruídos e Vibrações 10.1. Equipamentos Geradores de Ruídos e Vibrações: os equipamentos emitem pouco ruído. 10.2. Horário de Funcionamento do Equipamento: 07:30 às 18:00 horas. 10.3. Tipo de Construção que abriga tais equipamentos: os equipamentos são instalados em local coberto, fechado por alvenaria. 10.4. Prensas e Guilhotinas: não tem. 10.5. Medidas de Controle de Ruídos: não tem.
11 – Poluição da água Lara Cristina Alves da Fonseca Engenheira Química CREA MG 147341LP
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11.1. Fontes de Abastecimento: a fonte de abastecimento é a rede pública da SAE- Catalão (comprovante em anexo). 11.2. Usos: a água é utilizada para fins de lavagem das instalações, fins domésticos e lavagem dos motores, estimando-se um consumo mensal em torno de 60 m³. 11.3. Informações sobre Efluentes Líquidos e Águas Pluviais
Esgoto Sanitário Doméstico: são os efluentes provenientes de usos dos aparelhos hidro-sanitários da área da oficina. Estes efluentes são coletados e conduzidos rede de tratamento de esgoto (comprovante em anexo- SAE). Águas Pluviais: são recolhidas pela cobertura da edificação e aduzidos por tubos de PVC, descarregando na via pública. Águas Oleosas: são os efluentes provenientes da lavagem das peças. A água é conduzida até a caixa separadora de dimensão suficientemente grande (3 meses de uso frequente), não representando risco de contaminação do solo e/ou das águas subterrâneas. A caixa é esvaziada toda semana e o rejeito armazenado em galões. A superfície lateral à caixa é em concreto para impermeabilização do solo.
12. Fonte de energia Elétrica, fornecida pela CELG (comprovante em anexo). Consumo médio mensal de _____.
PGR – Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos 13.0 – Conceitos Básicos: O Plano de Gerenciamento de Resíduos (PGR) mostra o tipo de resíduo, a quantidade em quilos, metros cúbicos, litros ou unidades por mês, a classe em que o resíduo enquadra-se, o modo de acondicionamento, a estocagem e o destino final. A elaboração do plano de gerenciamento facilitou a visualização dos resíduos gerados na empresa, sendo possível a modificação do mesmo, quando necessário, com o intuito de melhorar o nível de qualidade ambiental. O plano de gerenciamento é uma ferramenta que auxiliará a empresa a alcançar um melhoramento na parte ambiental, facilitando seu enquadramento nos requisitos legais. O estudo foi realizado, no período de janeiro a abril de 2012, na empresa Retífica Original Ltda, a qual possui uma capacidade de retificação de motores de ------, com um pequeno sistema de lavagem de peças e uma pequena auto Lara Cristina Alves da Fonseca Engenheira Química CREA MG 147341LP
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peças. Com a visita foram identificados os tipos de resíduos gerados, determinadas a maneira de armazenamento, estocagem e descarte, conforme as normas e as legislações pertinentes. Posteriormente, foi elaborado um plano de gerenciamento de resíduos.
14.0 – A gestão dos resíduos sólidos industriais: Tipo de Resíduo Estopas (kg/mês) Papel (kg/mês) Plástico (kg/mês) Metal – Fe e Al (kg/mês) Resíduos Oleosos (L/mês)
Quantidade Classe Acondicionamento Estocagem do resíduo I Tambor Depósito
Destino Tratamento
II
Tambor
Externa
III
Tambor
Externa
III
Caixas
Depósito
Coleta Pública Coleta Pública Venda
I
Galões
Depósito
Tratamento
Desempenho Sustentável: Os resíduos acima citados são separados e encaminhados para o devido tratamento, gerando valor comercial para o m etal usado, papel e plástico.
15.0 – Manejo dos resíduos sólidos Pontos de geração: As estopas e o resíduo oleoso são produzidos na manipulação e na retificação das peças. Enquanto o plástico e papel são, na maioria das vezes, embalagens de itens de reposição. O metal é proveniente da reposição de peças usadas que não puderam ser reaproveitadas. Segregação e acondicionamento: O processo de separação é manual e a forma de condicionamento está descrito no quadro do ítem 14. Resíduos domésticos e sanitários: são coletados pela rede pública de esgoto- SAE. Resíduos Industriais: Não há resíduos industriais. Coleta externa e transporte: Os materiais destinados à coleta pública são transportados em caminhões que passam pelo estabelecimento três vezes por semana. Os destinados ao Ferro velho são transportados em veículos da empresa Retífica Original LTDA. E o óleo residual é transportado pela____________. Lara Cristina Alves da Fonseca Engenheira Química CREA MG 147341LP
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Tratamento externo e destinação final: O papel e plástico são segregados no Aterro Sanitário de Catalão. O metal é reaproveitado como sucata. O óleo é incinerado pela Desentupidora Catalana. As estopas são também transferidas para esta empresa.
16.0 – Impactos e Riscos Mapeamento e controle dos riscos: Estopas: As estopas são utilizadas na limpeza de peças dos funcionários que manipulam resíduos como óleos e são acondicionadas em tonéis de plástico. De acordo com a NBR 10004, as estopas se enquadram na classe I – Perigosos, pois apresentam uma ou mais das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade. A estocagem das estopas na empresa é realizada em setor coberto anexo à oficina mecânica. A disposição desses resíduos deve ser em Aterro para Resíduos Perigosos (ARIP) ou incineração, outra alternativa é encaminhá-los ao reaproveitamento, devido ao seu poder calorífico em substituição aos combustíveis fósseis, após licenciamento pelo órgão ambiental. A alternativa adotada pela empresa é ____________________. Papel: De acordo com a NBR 10004, que classifica os resíduos sólidos, o papel e o papelão se enquadram na classe II não inertes. O modo correto de estocar esses resíduos é em local coberto, a fim de que não entrem em contato com os demais resíduos para que não haja contaminação. Na empresa, a estocagem é feita em lixo coberto, porém algumas vezes entra em contato com os demais resíduos. Os papéis são encaminhados à coleta pública e é segregado no aterro sanitário de Catalão. Metais: Os metais são basicamente molas, peças e ferro fundido provenientes da reposição das peças dos veículos. A NBR 10004 enquadra esses materiais na classe III - Inertes. Sua estocagem é feita em um depósito coberto junto da oficina e separado dos demais resíduos. Essas peças metálicas são encaminhadas para o reaproveitamento ou para um ferro velho. Resíduo líquido oleoso: Esse óleo é armazenado em tanques de 200 litros, conforme a NBR 10004, pois se enquadra na classe I – Perigosos por apresentar uma ou mais das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade. O local de estocagem na empresa é coberto e contém uma área de contenção, junto da caixa separadora, caso ocorra algum tipo de vazamento. A alternativa realizada e adequada para a destinação final é a regeneração ou re-refinação por uma empresa terceirizada. Ruído e vibrações: é indicado que, para a ampliação do negócio, se observe o nível de ruídos dos equipamentos a serem adquiridos de forma a minimizar o ruído gerado. Controle dos riscos – EPI’s: Em todas as atividades de retificação de motores é recomendado o uso de óculos. Para a manipulação do óleo utiliza-se Lara Cristina Alves da Fonseca Engenheira Química CREA MG 147341LP
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de óculos, máscara e luvas. Tod os estes EPI’s estão disponíveis para todos os funcionários e todos estão cientes das instruções de uso dos mesmos.
17.0 – Anexos 18.0 – Referências Bibliográficas: -Norma NBR 10004 – Resíduos Sólidos – Classificação, revisada em 2004 -
19. LOCAL E DATA DE PREENCHIMENTO DO MCE
Catalão, 16 de abril de 2012.
______________________________________ Lara Cristina Alves da Fonseca Responsável Técnica - Engenheira Química CREA MG 147341LP
_________________________________________ Vander Gonçalves Vieira
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