Me Salva Simulado

April 7, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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 3º SIMU LAD O EN EM 2 019

QUESTÃO 01 The Night I Met Amy Winehouse

A enfrenta os massacres nas escolas com soldados

adolescentes. B não recruta universitários para o exército. C recruta somente jovens em idade escolar.

She was in her cramped dressing room doing her hair in a mirror alone, looking tiny and bird-like in a simple white top and jeans. “Hello Darlin’,” she said in a voice which suggested an Ealing comedy type sauciness and a manner that radiated warmth and charm. We chatted about how excited she was to be performing in her hometown again. I spluttered excitedly about how brilliant the new album was (“You really like it? Oh ‘fanks’ darling!”). And when her then boyfriend Alex entered the room and they proceeded to have a couple-y disagreement about meeting her family (“You’re dad doesn’t like me,” he said “that’s just the way he is,” she replied), it could have been awkward, but it felt completely natural. I was charmed by her lack of pretence, and how she lived her life like she did in her music, like an open book.

D foca, cada vez mais, em angariar jovens adolescentes para o

serviço militar, competindo com os recrutadores universitários nas escolas. E divulga os nomes dos novos militares nas escolas.

QUEST QUE STÃO ÃO 03

ELAN, P. Disponível P. Disponível em: https://www.nme.com Acesso em: 9 jul. 2019.

 A autora do texto acima se diz surpresa com o fato de a cantora Amy Winehouse A ter um penteado incomum. B divulgar bem o seu novo álbum. C possuir um charme sedutor. D viver com modéstia o cotidiano. E reinventar-se na música.

Na publicidade acima, utilizam-se elementos verbais e não verbais para veicular uma informação. Quando associados os termos air hostesses, look e girls à imagem do anúncio, percebe-se que a empresa almeja evidenciar a importância da A utilização dos sapatos de couro em quaisquer ocasiões.

QUEST QUE STÃO ÃO 02 The Military Targets Youth for Recruitment , Especially at Poor Schools

B manutenção do estereótipo de vestimenta feminina para a

sociedade. C escolha que respeita o perl feminino. D consistência da loja que oferece trajes em diversas cores. E preservação das cores de roupas coloridas que secam ao

During the Revolutionary War, when the military was formally established, young men were encouraged to ght for their country voluntarily. During the Civil War, conscription essentially mandatory military enrollment for men - was implemented, initially targeting men age 21 to 30. The draft was later expanded to include men as young as 18. In a statement to Teen Vogue, Lisa M. Ferguson said, “The Army seeks qualied individuals 17 [to] 34 years old.” Since the draft ended in 1973, the military has relied on an all-volunteer service and has targeted young people, using strategies that include placing recruiters in schools. This is allowed because the No Child Left Behind Act, signed by President George W. Bush in 2002, requires military recruiters be granted the same access in schools as college recruiters. The military markets to teenagers, particularly those in poorer school districts, because the armed services need a large population, and the sooner young people  join,, the more  join m ore li kely they th ey are ar e to stay st ay and buil buildd a caree ca reer. r. Disponível em: https://www.teenvogue.com [Adaptado] Acesso em: 2 jul. 2019.

 De acordo com o texto acima, da revista Vogue, os jovens têm seu espaço já reservado no exército dos Estados Unidos. Isso, pois o governo americano

ar livre.

QUEST QUE STÃO ÃO 04

Letters - June 3, 2019

To the Editor: Re “Man Kills at Least 12 in Virginia Beach Rampage” (front page, June 1): In Virginia Beach, a “law-abiding” citizen with legally purchased guns and no history of felonies went on a murderous rampage. It is reported that the shooter had recently become belligerent in his workplace. The gun industry has churned out guns for millions of “law-abiding” citizens. However, at the point of sale, there is no way to know if the purchaser has a hair-trigger temper, anger management issues or poor impulse control, or is seething with resentments. The motive of the Virginia Beach shooter may never be known. But why make it so easy to buy a gun? Yes,protection. he had a Second Amendment right to also buy ahad guna for personal But each of the 12 victims right to life. Ronald Kallen - Highland Park, Ill.

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Disponível em: https://www.nytimes.com Acesso em: 15 jul. 2019.

 Com relação ao evento ocorrido em Virginia Beach, o autor da carta enviada ao The New York Times pretende

QUEST QUE STÃO ÃO 06 A cultura do compartilhamento e a reprodutibilidade dos conteúdos

A esclarecer que o acidente em questão foi um fato avulso. B atribuir ao ambiente de trabalho do atirador a

responsabilidade por sua raiva repentina. C expor outra versão dos fatos noticiados pelo jornal sobre o

ocorrido. D manifestar sua inconformidade com a facilidade de comprar armas. E corroborar a necessidade de proibição de comprar armas.

QUEST QUE STÃO ÃO 05 Expect the Unexpected Cuba is like a prince in a poor man’s coat: behind the sometimes shabby facades, gold dust lingers. It’s these rich dichotomies that make travel here the exciting, exhilarating roller-coaster ride it is. Bereft of modern interference, Cuba’s colonial cities haven’t changed much since musket-toting pirates stalked the Caribbean. The atmosphere and architecture is particularly stirring in Havana, Trinidad, Remedios and Camagüey where grandiose squares and cobbled streets tell erstwhile tales of opulence and intrigue. Yet, despite pockets of preservation, many buildings still lie ruined. With more funds, these heirlooms may yet rise again. Indeed, thanks to private investment, many of them have already been partially renovated, morphing into spectacular private homestays or retro-themed restaurants proudly showing off their weighty historical heritage. The vast majority of Cuba’s tourists gravitate to the attractive arcs of white sand that pepper the country ’s north coast and offshore islands. Disponível em: https://www.lonelyplanet.com/cuba Acesso em: 21 jul. 2019

 É comum que turistas busquem informações sobre os destinos de suas viagens. O trecho do guia de viagens de Cuba A apresenta os costumes da população local para que turistas os valorizem. B expõe as culturas religiosas do país para ajudar turistas a

entendê-las. C lista pontos turísticos como forma de auxiliar turistas a

criarem roteiros de viagem. D aponta medidas de segurança para aler tar viajantes sobre

piratas caribenhos. E exibe aspectos diversos do país caribenho que servem

como atrativo a turistas estrangeiros.

Há uma construção simbólica amplamente difundida  juntame  jun tamente nte aos ao s novos novo s rec urs ursos os tecnoló tec nológicos gicos,, que prio prioriza riza a “ação” dos indivíduos dentro da coletividade on-line, mesmo que em escalas distintas: contribuição, cooperação, produção colaborativa e ação coletiva (Thompson, 2008). A lógica do compartilhamento estaria calcada na ideia de contribuição, que tem como principal “mote” a partilha de conteúdo para ser disponibilizado às outras pessoas. É essa atitude que está na essência de plataformas como Facebook, Flickr, Youtube, Myspace ou Soundcloud, mas também já se tornou uma exigência em sites corporativos, portais de informação e mesmo blogs amadores. As plataformas que não dispõem de ferramentas de classicação de qualidade, compartilhamento  junto  jun to a várias vár ias redes r edes socia sociais is e dispon di sponibiliz ibiliz ação de d e comentá com entá rios rios,,  já são sã o consider cons ideradas adas “pouc “ pouc o interati inte rativas”. vas”. Zanetti, D. CIBERLEGENDA n. 25, 2011 (Adaptado).

Na reportagem, há uma comparação entre diferentes redes sociais. Quanto aos gêneros textuais digitais, identica-se, entre eles, como característica em comum o(a): A imediatismo de atualizações. B compartilhamento de conteúdos. C interferência direta das redes atuais nas redes antigas. D recorrência de seu uso pelas gerações mais jovens. E perl padronizado de usuários.

QUEST QUE STÃO ÃO 07 O alienista D. Evarista mentiu às esperanças do Dr. Bacamarte, não lhe deu lhos robustos nem monos. A índole natural da ciência é a longanimidade; o nosso médico esperou três anos, depois quatro, depois cinco. Ao cabo desse tempo fez um estudo profundo da matéria, releu todos os escritores árabes e outros, que trouxera para Itaguaí, enviou consultas às universidades italianas e alemãs, e acabou por aconselhar à mulher um regímen alimentício especial. A ilustre dama, nutrida exclusivamente com a bela carne de porco de Itaguaí, não atendeu às admoestações do esposo; e à sua resistência, — explicável, mas inqualicável, — devemos a total extinção da dinastia dos Bacamartes. Mas a ciência tem o inefável dom de curar todas as mágoas; o nosso médico mergulhou inteiramente no estudo e na prática da medicina. Foi então que um dos recantos desta lhe chamou especialmente a atenção, — o recanto psíquico, o exame de patologia cerebral. Não havia na colônia, e ainda no reino, uma só autoridade em semelhante matéria, mal explorada, ou quase inexplorada. Simão Bacamarte compreendeu que a ciência lusitana, e particularmente a brasileira, podia cobrir-se de “louros imarcescíveis”, — expressão usada por ele mesmo, mas em um arroubo de intimidade doméstica; exteriormente era

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QUEST QUE STÃO ÃO 09

modesto, segundo convém aos sabedores. ASSIS, M. O alienista. alienista. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 25

TEXTO I

 jul. 2 019.

Fui no Tororó Fui no Tororó beber água não achei

No fragmento, o narrador adota um ponto de vista que acompanha a perspectiva de Simão. O que singulariza esse procedimento narrativo é o registro do(a)

Achei linda Morena Que no Tororó deixei Aproveita minha gente

A indignação face à suspeita de infertilidade da esposa.

Que uma noite não é nada Se não dormir agora

B entusiasmo compartilhado pela esposa ao entrar em um

regime.

Dormirá de madrugada

C espanto diante da falta de afeto para com os chamados

Oh, Dona Maria

“dementes”.

Oh, Mariazinha, oh, Mariazinha, entra nesta roda

D prazer da personagem em relação ao estudo pela solução

Ou carás sozinha!

de um problema.

Sozinha eu não co

E superação de um problema social pela comoção decorrente

Nem hei de car!

da falta de especialistas psiquiátricos.

Porque eu tenho o Pedro

QUEST QUE STÃO ÃO 08

Para ser o meu par!

Se nos interessarmos sobretudo por seu signicado para os homens, parece que, como sugeri anteriormente, o digital, uido, em constante mutação, seja desprovido de qualquer essência estável. Mas, justamente, a velocidade de transformação é em si mesma uma constante — paradoxal — da cibercultura. [...] Para dizer a verdade, cada um de nós se encontra em maior ou menor grau nesse estado de desapossamento. A aceleração é tão forte e tão generalizada que até mesmo os mais “ligados” encontram-se, em graus diversos, ultrapassados ultrapassados pela mudança,  já que qu e ningué nin guém m pode pod e par ticip ticipar ar ati vame vamente nte da d a criação cri ação das d as transformações do conjunto de especialidades técnicas, nem mesmo seguir essas transformações de perto. LÉVY, P. Cibercultura Cibercultura.. São Paulo: Editor a 34, 1999.

O usuário iniciante sente-se perdido e desorientado no oceano de informações e possibilidades disponíveis na rede mundial de computadores, na Internet e nas redes sociais. Nesse sentido, Pierre Lévy destaca como um dos principais aspectos da Internet o(a)

 Cantigas Populares. Fui no tororó. tororó. Disponível em: https://www.letras.mus.br/ cantigas-populares/983990/. Acesso em: 26 jul. 2019.

TEXTO II  A cantiga Fui ao tororó é cantada e brincada em roda, com movimentos ritmados, como as marchinhas de carnaval. Faz um mergulho nas sutilezas e singularidades de um relacionamento amoroso entre um homem e uma mulher. Retrata uma situação festiva de encontro e desencontro. Em suas estrofes é possível observar as sátiras que retratam situações vividas de ansiedade, rejeição e abandono. Essa cantiga se apresenta com humor, de forma fantasiosa, e ao mesmo tempo narcísica - Deita aqui no meu colinho, deita aqui no colo meu, e depois não vá dizer que você se arrependeu. Nesses versos, pode-se observar também malícias e insinuações. Disponível em: https://www.rchunitau.com.br/index.php/rch/article/viewFile/40/33. Acesso em: 26 jul . 2019 (adaptado).

A espaço sujeito a mudanças frequentes.

O comentário comentár io do Texto II sobre o Texto I evoca a mobilização da língua oral que, em determinados contextos,

B grande número de novas prossões advindas com a

A assegura a existência do domínio de um sexo sobre outro.

Revolução Tecnológica.

B mantém a diversidade linguística na forma de canções de

C ausência de signicado no mundo digital.

roda.

D innito número de vezes que a rede pode acelerar sua

C conserva a inuência humorística sobre certos versos.

velocidade de navegação. E diculdade de acesso a algumas prossões que requerem o

uso das redes.

D preserva a diversidade de gênero. E reforça comportamentos e padrões socioculturais.

QUESTÃO 10 Espanto, e enorme, senti ao enxergar meu pai abatido na sala, o gesto lento. Habituara-me a vê-lo grave, silencioso, acumulando energia para gritos medonhos. Os gritos vulgares

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perdiam-se; os dele ocasionavam movimentos singulares: as pessoas atingidas baixavam a cabeça, humildes, ou corriam a executar ordens. Eu era ainda muito novo para compreender que a fazenda lhe pertencia. Notava diferenças entre os indivíduos que se sentavam nas redes e os que se acocoravam no alpendre. [...] Meu pai era terrivelmente poderoso, e essencialmente poderoso. Não me ocorria que o poder estivesse, fora dele, de repente o abandonasse, deixando-o fraco e normal, um gibão roto sobre a camisa curta. RAMOS, G. Infância. G. Infância. Rio  Rio de Janeiro: Record, 1994.

Por meio de recursos linguísticos, os textos mobilizam estratégias para introduzir e retomar ideias, promovendo a progressão do tema. No fragmento transcrito, um novo aspecto do tema é introduzido por A “Ou”. B “Meu pai”. C “Acumulando”. D “Não me ocorria”. E “E”.

QUES QU EST TÃO 12 Palavras indígenas nomeiam a maior parte das plantas e animais do Brasil Que língua é falada no Brasil? Se você disser o português, sua resposta não está completa. Esse é apenas o nosso idioma ocial. Existem, aqui, mais de 200 línguas indígenas registradas, das quais 180 são faladas até hoje. Além disso, as línguas indígenas têm importantes contribuições e inuências que ainda fazem modicações na nossa forma de falar o português. De acordo com a professora Ana Suelly Cabral, pesquisadora das línguas indígenas, cerca de 80% das palavras que nomeiam as plantas e bichos brasileiros são oriundas do Tupinambá, o mais conhecido idioma nacional nativo. Ela ainda ressalta que quando os colonizadores europeus chegaram aqui, eles não conheciam a enorme variedade da fauna e ora brasileiras. Os índios é que foram apresentando e dando nome aos animais, como por exemplo a capivara, o tamanduá, a cutia, o pirarucú, o  jabuti;  jabu ti; e às fru frutas, tas, como o caca cacauu e o ca já. Além de ter sido essencial na formação do vocabulário do português do Brasil, a inuência das línguas indígenas deixou marcas na forma de pronunciá-las. Uma amostra disso é o fenômeno pesquisado atualmente em Cuiabá, no Mato Grosso. Segundo Ana Suelly, por causa do forte contato com a língua Bororo, a população pronuncia os fonemas “ch” e “j” de forma peculiar. Em vez de “chuva” e “caju”, fala-se `tchuvaï `tchu vaï e `cadjuï, por exemplo.

QUES QU EST TÃO 11

Franzin, A. Disponível em: http://www.ebc.com.br. Acesso em: 18/01/201 18/01/20199 (adaptado).

O texto trata dos aspectos linguísticos e históricos da formação do nosso idioma ocial. Quanto ao papel do tupi na formação do português brasileiro, depreende-se que o tupi A contribuiu efetivamente para a formação do nosso léxico,

com nomes relativos à fauna e ora do nosso país. Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/306033737177956700/. Acesso em: 26 ju l. 2019.

No século XXI, o estudo das classes gramaticais ainda é fundamental para o estudo da chamada “gramática tradicional” nas escolas desde o Ensino Fundamental, para muitos de difícil associação e compreensão. Pela associação das características apresentadas no mapa mental, infere-se que o estudante brasileiro sofre inuência de A uma cultura e gramática com diversos conceitos para a

compreensão do signicado das palavras na língua portuguesa.

B originou o português falado em Cuiabá na época da

Colonização, em cuja base gramatical também está a base de outras línguas indígenas. C desenvolveu-se sob inuência dos trabalhos de estudos das

línguas indígenas por parte de pesquisadores. D misturou-se aos falares de outras regiões do Brasil, em

razão das interações entre índios e portugueses. E expandiu-se paralelamente ao português falado pelo

colonizador, e juntos originaram a língua na região do Mato Grosso.

B uma busca constante pela precisão do signicado

morfológico e semântico das palavras. C uma divulgação excessiva de conceitos por parte dos

professores. D uma necessidade recorrente de estudo de cada classe,

individualmente. conceitos. E uma postura comum de desentendimento desses conceitos.

QUES QU EST TÃO 13 Erro de português   Quando o português chegou Debaixo de uma bruta chuva Vestiu o índio

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Que pena! Fosse uma manhã de sol O índio tinha despido

Canção do exílio

O português.

Minha terra tem palmeiras,

ANDRADE, O. de. Primeiro caderno do aluno de poesia Oswald de Andrade. São Andrade.  São Paulo: Editora Globo, 2006.

Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá.

A obra de Oswald de Andrade situa-se na fase inicial do Modernismo, cujas propostas estéticas transparecem, no poema, por um eu lírico que

Nosso céu tem mais estrelas,

A congura um ideal de nacionalidade pela integração entre

Nossos bosques têm mais vida,

diferentes povos.

Nossas várzeas têm mais ores, Nossa vida mais amores.

B remonta ao colonialismo presente em nosso país sob o viés

humorístico. C repercute as manifestações do sincretismo entre povos. D descreve a gênese da formação do povo brasileiro. E promove inovações no repertório linguístico.

[...] Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que desfrute os primores

QUES QU EST TÃO 14

Que não encontro por cá; Sem qu’inda aviste as palmeiras,

I. O QUE É A MANIPULAÇÃO. — O uso da palavra Manipulação para indicar determinadas relações sociais ou políticas que intermedeiam entre indivíduos ou grupos não é um uso primitivo mas derivado. [...] Na esfera social e política, a Manipulação pode ser denida, em geral, salvo uma exceção a que me referirei mais adiante, como uma das espécies do PODER (V.), denido, por sua vez, como determinação intencional ou interessada do comportamento alheio. A Manipulação é uma relação em que A determina um certo comportamento de B, sem que, ao mesmo tempo, A solicite abertamente esse comportamento a B, mas antes lhe esconda sua intenção de obtê-lo (ou então a natureza da sua ação para o conseguir), e sem que por outro lado, B note que o seu comportamento é querido por A (ou então que é provocado pela intervenção de A), mas antes acredite que é ele que o escolhe livremente (ou mediante uma decisão consciente).

Onde canta o Sabiá. DIAS, G. Primeiros cantos. Clássicos cantos. Clássicos nacionais: Rio de Janeiro, 2018.

Nos versos de um menino de 15 anos, o emprego das palavras “Sabiá”, com letra maiúscula, e dos pronomes “lá” e “minha” tem por objetivo A valorizar usos informais caracterizadores da fala do

Maranhão, estado natal do autor. B conrmar o uso da norma-padrão em contexto de

linguagem poética. C enfatizar um processo recorrente na evolução da nossa

vida, da infância à puberdade. D registrar a diversidade de fauna e ora do território

BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de política. Brasília: política. Brasília: UnB, 1998 (adaptado).

brasileiro.

E rearmar discursivamente a forte relação do falante com

seu lugar de origem. De acordo com o texto, as estratégias argumentativas e o uso da linguagem, através dos quais a manipulação ocorre, favorecem a

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A reexão da sociedade sobre o processo de manipulação das

TEXTO I

massas. B difusão do pensamento e das preferências das grandes

massas. C imposição de ideias e posições de grupos ou pessoas

especícas.

 Ao vermos propagandas, embalagens, design de produtos ou de fachadas de lojas é comunicado ao nosso canal visual seus signicados, através da cor, tamanho, tipos de letras, formas (formatos) e estilo do produto.

D decisão constante de cada um de tomar posicionamento de

maneira imediata. E identicação dos interesses dos responsáveis por esse

fenômeno.

A percepçãonadas cores em publicidade desempenha um produto papel importante comunicação dos sentimentos da marca, ou serviço com os consumidores. As sensações, produzidas pelo uso das cores, instigam, inuenciam, ampliam ou reduzem formatos e geram sensações no consumidor, criando um uxo de informações entre marca e público-alvo.

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(adaptado) Abreu, K e Baptista P. Publicidade e Comportamento do Consumidor: alguns apontamentos. Disponível apontamentos. Disponível em www.bocc.ubi.pt em http://www.bocc.ubi.pt/ pag/bocc-abreu-publicidade.pdf.

B exigem que hoje meçamos nosso caráter a partir da mesma

escala de valores da Antiguidade. C tendem a se tornar agentes negativos na formação do

nosso caráter. TEXTO II

D possibilitam uma interpretação da sociedade antiga e

da sociedade moderna, baseada na avaliação do caráter do indivíduo. E levam ao isolamento do mundo real e ao uso exclusivo da

razão se forem utilizados incorretamente.

QUESTÃO 18 Ismália Disponível em www.lojaorganiconatural.com.br. Acesso em: 24 jul. 2019.

Quando Ismália enlouqueceu, Pôs-se na torre a sonhar...

Os dois textos apresentados versam acerca do tema “percepção”, perceptividade. O Texto I é um resumo de um artigo cientíco, e o Texto II uma propaganda promovida por um site de publicidade. De que maneira o texto II exemplica o conceito de percepção em publicidade apresentado no Texto I?

Viu uma lua no céu,

A Fazendo menção à origem natural dos componentes do

Banhou-se toda em luar...

produto.

Queria subir ao céu,

B Promovendo uma leitura aprofundada da ecácia da pasta

Queria descer ao mar...

Viu outra lua no mar. No sonho em que se perdeu,

dental em limpar os dentes. C Explorando o signicado da cor verde.

E, no desvario seu,

D Recorrendo a uma estrutura linguística objetiva.

Na torre pôs-se a cantar...

E Utilizando recursos grácos diversicados.

Estava perto do céu, Estava longe do mar...

QUES QU EST TÃO 17

E como um anjo pendeu As asas para voar...

Homens em tempos sombrios Os tempos modernos e a antiguidade concordam num ponto: ambos encaram a compaixão como algo totalmente natural, tão inevitável para o homem quanto, digamos, o medo. Portanto, é ainda mais surpreendente que a antiguidade tenha assumido uma posição totalmente diferente do grande apreço pela compaixão nos tempos modernos. Por reconhecerem tão claramente a natureza afetiva da compaixão, que pode nos dominar como o medo, sem que possamos resistir a ela, os antigos consideravam a pessoa mais compassiva não mais autorizada a ser tida como a melhor do que a mais medrosa. Ambas as emoções, por serem puramente passivas, impossibilitam a ação. ARENDT, H. Homens em tempos sombrios. São sombrios.  São Paulo: Companhia de Bolso, 2008.

A autora reete acerca da ambivalência da compaixão e do medo, ponderando sobre a orientação própria do indivíduo em face de ambos ao longo da história da humanidade, pois no

Queria a lua do céu, Queria a lua do mar... As asas que Deus lhe deu Ruaram de par em par... Sua alma subiu ao céu, Seu corpo desceu ao mar… GUIMARAENS, A. de. Pastoral aos crentes do amor e da morte. São Paulo: Monteiro Lobato, 1923.

No processo de construção do texto poético, para a apresentação de Ismália, o eu lírico projeta um conjunto de imagens cujo lirismo se fundamenta no(a) A revisitação às memórias evocadas afetivamente. B reexo da saudade no desejo de voltar ao antigo amor. C

fragmento esses sentimentos A estão repletos de ambiguidades nas mais diferentes culturas, pois constituem uma fonte de referência única para cada uma.

sentimento de inadequação com o presente vivido.

D ressentimento com as perdas amorosas.

E conjunto de imagens trazidos à mente do leitor.

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QUEST QUE STÃO ÃO 20

A Educação Física escolar como meio de promoção à saúde

15 de novembro

No contexto atual, em que observa-se elevada prevalência de crianças e adolescentes com doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), a atividade física é considerada um fator de prevenção às DCNT, e quando unida ao conhecimento

Escrevo esta no dia seguinte ao do aniversário da proclamação da República. Não fui à cidade e deixei-me car pelos arredores da casa em que moro, num subúrbio distante. Não ouvi nem sequer as salvas da pragmática; e, hoje, nem sequer li a notícia das festas comemorativas que se realizaram. Entretanto, li com

sobre os fatores associados à saúde, a possibilidade de ter uma condição de vida mais saudável durante todas as fases da vida é elevada.

tristeza a notícia da morte da princesa Isabel. Embora eu não a  julg ue com co m o entusi en tusiasmo asmo de d e panegír pan egírico ico dos d os jornais jor nais,, não posso p osso deixar de confessar que simpatizo com essa eminente senhora.

Mais especíco ao público infanto/juvenil, a educação física escolar é considerada como uma ferramenta na promoção de saúde no que se refere a possibilidade de garantir uma aprendizagem efetiva e transformadora de atitudes e hábitos de vida, levando em conta todos os aspectos envolvidos, não apenas transmitir informações a respeito do funcionamento do corpo e descrição das características das doenças, pois somente esses não são sucientes para que os alunos desenvolvam atitudes de vida saudáveis.

Veio, entretanto, vontade de lembrar-me o estado atual do Brasil, depois de trinta e dois anos de República.

[...] O corpo não pode ser compreendido como um conglomerado de “partes” e “sistemas” e sim como um organismo integralizado, que interage com o meio físico e cultural, ou seja, um corpo vivo. E seguindo esse contexto, indicam-se aulas abordando conhecimentos anatômicos, siológicos, biomecânicos e bioquímicos (Quadro 1), que possibilitem um olhar crítico dos alunos para os programas de exercício físico desenvolvidos no decorrer de sua formação básica, para que eles possam julgar e escolher as próprias atividades corporais seja no âmbito do trabalho ou lazer, e que possibilitem a melhora da sua saúde. Ressalta-se que estes conteúdos devem estar inseridos nas atividades desenvolvidas durante as aulas de EFE (Educação Física Escolar). JUNIOR, J. A. de F. Pontes. Conhecimentos do professor de Educação Física

[...] Vi em tudo isso a República; e não sei por quê, mas vi. Não será, pensei de mim para mim, que a República é o regime da fachada, da ostentação, do falso brilho e luxo de parvenu, tendo como repoussoir a miséria geral? Não posso provar e não seria capaz de fazê-lo. Saí pelas ruas do meu subúrbio longínquo a ler as folhas diárias. Lia-as, conforme o gosto antigo e roceiro, numa “venda” de que minha família é freguesa. Quase todas elas estavam cheias de artigos e tópicos, tratando das candidaturas presidenciais. Afora o capítulo descomposturas, o mais importante era o de falsidade. Não se discutia uma questão econômica ou política; mas um título do Código Penal. Pois é possível que, para a escolha do chefe de uma nação, o mais importante objeto de discussão seja esse?

Escolar. Fortal eza: EdUECE, 2017. 1ª edição (adaptado). Escolar. Fortal

Ao abordar o fato de jovens poderem através da prática de muitos esportes na escola, nas prevenir aulas dedoenças Educação Física, o texto orienta o(a) leitor(a) a A se preparar bem para ajudar os alunos a compreender que o

bom funcionamento do corpo é importante. B garantir a ascensão social dos jovens através de uma

carreira esportiva desde os tempos das aulas de Educação Física na escola. C investir em criatividade nas aulas para que potenciais

Voltei melancolicamente para almoçar, em casa, pensando, cá com os meus botões, como devia qualicar perfeitamente a República. Entretanto - eu o sei bem - o 15 de Novembro é uma data gloriosa, nos fastos da nossa história, marcando um grande passo na evolução política do país. BARRETO, L. 15 de novembro. novembro. In: BARRETO, L. Toda crônica: vol 2. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004, p. 460.

atletas conheçam melhor o funcionamento de seus corpos. corpo humano, a m de evitar frustração e desilusão na prática do esporte.

O trecho em que Lima Barreto declara seu desprezo pela República, acentuando seu caráter crítico e a necessidade de renovação no país, é:

E ter preocupação com os sujeitos de cuja formação física

A “Entretanto - eu o sei bem - o 15 de Novembro é uma data

ele está habilitado para cuidar, a qual afeta todos os setores da vida de seus alunos.

gloriosa, nos fastos da nossa história, marcando um grande passo na evolução política do país.”

D abordar de maneira apropriada os diferentes aspectos do

B “Não será, pensei de mim para mim, que a República é o

regime da fachada, da ostentação, do falso brilho e luxo de parvenu, tendo como repoussoir a miséria geral?” C “Entretanto, li com tristeza a notícia da morte da princesa

   L    O    H    N    A    P    S    E    S     󰀯    N    S    E    G    N    E    A    G    U    A    G    U    N    I    G    L    N    I    L

 

 3º SIMU LAD O EN EM 2 019

Isabel.”

Disponível em: http://quadrosdecorativos.net/grandes-artistas-brasileiros-anitamalfatti/. Acesso em: 27 j ul. 2019 (adaptado).

D “Pois é possível que, para a escolha do chefe de uma nação,

o mais importante objeto de discussão seja esse?” Brasil, depois de trinta e dois anos de República.”

No início de sua carreira, a pintora e desenhista Anita Malfatti recebeu fortes inuências de um movimento artístico europeu do início do século XX, que apresenta as características reveladas nos traços da obra de

QUESTÃO 21

A

E “Veio, entretanto, vontade de lembrar-me o estado atual do

TEXTO I

Ernst Bischoff-Culm, representante do Expressionismo Expressionismo.. Mulher com guarda-chuva e seu cão em um parque, parque , Ernst Bischoff-Culm.

MALFATTI, A. A estudante russa. Retrato, russa. Retrato, 76 x 61 cm. Museu de Arte Moderna de São Paulo, circa 1915. Disponível em: https://meninasdaartemoderna.wordpress. com/2014/09/17/analise-da-imagem-a-estudante-russa/.

B Pablo Picasso, representante do Cubismo.

Guernica,, Pablo Picasso. Guernica

TEXTO II  Seu envolvimento no mundo das artes se iniciou ainda muito cedo já que, após o falecimento de seu pai, Samuele Malfatti, sua mãe, Betty Krug viu -se obrigada a dar aulas particulares de idiomas, desenho e pintura para garantir o sustento da família. Foi nessa época que, com o apoio nanceiro de seu padrinho, Anita foi para Berlin onde, em 1911, matriculou-se na Academia Real de Belas Artes. Essa era uma época em que o modernismo alemão estava em alta e Anita logo se identicou com aquele estilo de arte rebelde e inovador.

C Pedro Borges, representante Naturalismo. , Pedro AlexandrinodoBorges. Retrato de Alexandrino Júlio Conceição, Conceição

Com a tensão causada pela guerra na Europa, Anita retornou para o Brasil no ano de 1914, quando também organizou sua primeira exposição individual com a intenção de pleitear uma bolsa de estudos junto ao Pensionato Artístico do Estado de São Paulo. Porém suas obras receberam duras críticas e a bolsa não foi concedida.

D

Mais tarde Anita Malfatti foi estudar nos Estados Unidos onde estudou na Art Student’s League, escola que abandonou após três meses de estudo por considerá-la muito conservadora. Também nesse país, Anita estudou na Independent School of Art, local em que teve como professor o consagrado artista norte-americano Homer Boss. Nessa escola Anita pode dar asas a sua criatividade e durante as aulas de Boss pintou algumas de suas obras primas, como o quadro intitulado “O farol” (1915). Esse foi um dos períodos mais produtivos na vida de Anita, pois passava horas pintando ao ar livre em uma ilha de pescadores isolada na fronteira do Canadá.

Marcel Duchamp, representante do Dadaísmo. L.H.O.O.Q,, Marcel Duchamp. L.H.O.O.Q

   L    O    H    N    A    P    S    E     󰀯    S    N    E    G    A    U    G    N    I    L

 

 3º SIMU LAD O EN EM 2 019

variação do alfabeto cirílico, com algumas letras a mais ou a menos que as outras. O alfabeto cirílico usado no russo tem 33 letras, sendo 10 vogais, 21 consoantes e 2 sinais (que servem para modicar a pronúncia de outras letras).

E

Disponível em: https://www.sorusso.com.br/conteudo/mundo.php. Acesso em: 27 j ul. 2019 (adaptado).

Os textos tratam de línguas de culturas completamente Van Gogh, representante do Impressionismo. Noite estrelada, estrelada , Van Gogh.

diferentes, cujas realidades se aproximam em função do(a) A semelhança no modo de expressão. B preferência de uso na modalidade escrita alfabética.

QUEST QUE STÃO ÃO 22

C modo de organização nas famílias linguísticas. D predomínio de uma particularidade que as isola de outras

línguas de contato. TEXTO I

E fato de motivarem crescentes pesquisas relacionadas a

famílias linguísticas. Coreano é a língua materna para cerca de 78 milhões de pessoas no mundo. O coreano é a língua ocial na Coreia do Sul, na Coreia do Norte e na província autônoma de Yanbian, localizada na parte ocidental da república chinesa. No círculo das línguas do mundo o coreano assume um lugar especial, uma vez que a linguística não conseguiu classicá-lo em nenhuma família linguística até então. Até ns do século XIV todos os textos coreanos eram escritos com caracteres chineses. No século XV, o rei Sejong, o Grande (reinado de 1418 a 1450) 1450) desenvol veu um alfabeto coreano cor eano próprio. O objetivo dessa revolução na escrita foi produzir um alfabeto de forma sistemática que facilitasse o aprendizado do povo coreano.

QUEST QUE STÃO ÃO 23 Garota de Ipanema Olha que coisa mais linda Mais cheia de graça É ela, menina Que vem e que passa Num doce balanço A caminho do mar   Moça do corpo dourado

Disponível em: . Acesso em: 27 jul. 2019 (adaptado).

TEXTO II Idioma ocial da Rússia, o russo é também um dos seis idiomas ociais da ONU, sendo o mais falado dos idiomas eslavos e

Do sol de Ipanema O seu balançado é mais que um poema É a coisa mais linda que eu já vi passar   Ah, por que estou tão sozinho? Ah, por que tudo é tão triste?

o sétimo entre todos os idiomas do mundo, considerando o número de falantes nativos (aproximadamente 278 milhões, sendo 164 milhões como primeira língua e 114 milhões como segunda língua. O russo é uma língua eslava, da família indoeuropeia, falada como língua materna na Rússia, Bielorrússia, Ucrânia, Cazaquistão e Quirguistão, sendo também bastante utilizada, embora sem caráter ocial, na Letônia, Estônia e nos diversos outros países que formavam as repúblicas constituintes da União Soviética.

Ah, a beleza que existe A beleza que não é só minha

Para escrita, o russo utiliza o alfabeto cirílico. Esse alfabeto, que foi inspirado no grego e no hebraico, também é utilizado por línguas como o bielorrusso, o ucraniano, o búlgaro, o servocroata, o romeno na Moldávia e o mongol. No modo de falar, as línguas mais semelhantes são o bielorrusso e o ucraniano, que são as outras línguas nacionais do grupo linguístico eslavo

Por causa do amor

oriental. O vocabulário básico, a morfologia e o estilo literário foram inuenciados pelo eslavo eclesiástico, língua que era usada pela Igreja Ortodoxa russa. Portanto, muito do atual vocabulário literário é mais semelhante ao búlgaro do que ao bielorrusso e ucraniano. No entanto, cada língua usa uma

Que também passa sozinha   Ah, se ela soubesse Que quando ela passa O mundo inteirinho se enche de graça E ca mais lindo

(Tom Jobim) Disponível em: https://www.letras.mus.br/tom-jobim/20018/. Acesso em: 25 jul . 2019.

Na canção, Tom Jobim trabalha uma determinada função da linguagem para marcar a subjetividade do eu lírico ante a mulher que admira. A intensidade desse encanto está marcada em:

   L    O    H    N    A    P    S    E    S     󰀯    N    S    E    G    N    E    A    G    U    A    G    U    N    I    G    L    N    I    L

 

 3º SIMU LAD O EN EM 2 019

A “Olha que coisa mais linda/ Mais cheia de graça/ É ela,

“notícia-brincadeira”.

menina/ Que vem e que passa” B “A beleza que não é só minha/ Que também passa sozinha”

es tou tão sozinho?/ Ah, por que tudo é tão C “Ah, por que estou triste?” D “Que quando ela passa/ O mundo inteirinho se enche de

graça/ E ca mais lindo” E “O seu balançado é mais que um poema/ É a coisa mais

No dia marcado, os presentes ao convite constataram que não se tratava de uma brincadeira infantil, culminando nas investigações, mistérios e crimes que permeiam toda a história. O enredo segue a linha “christiniana”, sempre com sua dose de astúcia e pontuação de enigmas para ludibriar o leitor. Personagens são inseridos na narrativa e a menor das ações pode ter signicado extremo para o entendimento dos fatos.

linda que eu já vi passar”

QUEST QUE STÃO ÃO 24 E aqui, antes de continuar este espetáculo, é necessário que façamos uma advertência a todos e a cada um. Neste momento, achamos fundamental que cada um tome uma posição denida. Sem que cada um tome uma posição denida, não é possível continuarmos. É fundamental que cada um tome uma posição, seja para a esquerda, seja para a direita. Admitimos mesmo que alguns tomem uma posição neutra, quem de braços cruzados. Mas é preciso que cada um, uma vez tomada sua posição, que nela! Porque senão, companheiros, as cadeiras do teatro rangem muito e ninguém ouve nada. FERNANDES, M.; RANGEL, F. Liberdade, liberdade. Porto liberdade. Porto Alegre: L&PM, 2009.

Liberdade, liberdade foi uma peça encenada em 1964, no Brasil, no ano do golpe militar. A situação vivida pela população em face ao regime atual pode ser representada pelo(a) A sentimento de medo, focado na ordem de se escolher uma

No decorrer da leitura, detalhes merecem citação: Ao paranoia inglesa depoisalguns da Segunda Guerra Mundial, já que livro foi publicado originalmente em 1950, cinco anos após o término do grande holocausto. [...] O sentimento xenofóbico que dominou – e continua dominando – boa parte da Europa. Em muitos momentos da narrativa, as personagens de origem inglesa fazem alusão aos estrangeiros como “pessoas em que não se pode conar”, “passionais”, “sem renamento ou cultura”. [...] A exaltação de padrões de comportamento inglês está por toda a obra, com menções diretas ao modo de vida britânica. Outra observação que vale a pena ser destacada tem a ver com a construção das personagens femininas fortes – apesar de admiráveis, elas são associadas à gura masculina (conforme ordenava o bom-tom da época). Reexões à parte, “Convite para um homicídio” ui rápido, instiga a memória do leitor e o faz juntar peças. Para quem gosta das famosas revelações coletivas da autora, a obra é um prato cheio! Mara Vanessa Torres Disponível em: https://biblioo.cartacapital.com.br/convite-para-um-homicidio/

posição. B relação entre a posição das cadeiras com a massa

espectadora. C necessidade de pedir muitas vezes aos espectadores para

tomarem uma decisão. D relação entre a decisão da posição dos espectadores com

A resenha crítica e a resenha resumo são dois gêneros textuais muito comuns nos meios de comunicação atuais, como jornais online, por exemplo. O trecho acima pode ser caracterizado como A uma resenha crítica, pois sintetiza os pontos mais

certo alinhamento político.

relevantes da obra.

E comportamento rebelde e inadequado do público.

B resenha resumo, pois não emite julgamento de valor sobre a

obra resenhada. C uma resenha sem opinião central do autor, apenas com

QUEST QUE STÃO ÃO 25 CONVITE PARA UM HOMICÍDIO, DE AGATHA CHRISTIE Livro provoca leitor com mistério e efeitos pós-guerra

objetivo de descrever a obra. D resenha resumo, apenas descrevendo a obra e sendo

imparcial sobre a opinião do autor, não tendo marcas de autoria claras. e m consideração as E uma resenha crítica, pois leva em

Em uma tórrida tarde de quarta-feira, fui resolver pendências no centro do Rio de Janeiro. O calor estava assassino e decidi não brigar com o clima: dei um intervalo às atividades e fui tomar um suco em uma das lanchonetes da região. [...] Perdida em pensamentos, acabei colidindo com a ideia xa que me perseguia: o livro “Convite para um homicídio” (original A murder is announced, tradução de Maria Isabel Garcia, sétima edição, editora Nova Fronteira, págs. 248) [...] Tudo tem início quando uma comunidade tranquila é alvoroçada em uma manhã de outubro com um anúncio de jornal; nele, um convite para um assassinato estava com dia, hora e local marcados, convocando todos os vizinhos e amigos próximos. Na casa em que o crime estava agendado, ninguém sabia de absolutamente nada e os moradores pensavam que tudo não passava de chacota. Apenas a empregada da casa, uma estrangeira refugiada de guerra, entrou em pânico com a

observações do autor sobre a obra resenhada, juntamente com ideias únicas e pessoais.

QUEST QUE STÃO ÃO 26 A taxa de analfabetismo entre pessoas maiores de 15 anos diminuiu no Brasil nos últimos 10 anos. Foi o que mostrou os novos dados dos Indicadores Sociais Municipais do Censo Demográco 2010, divulgados nesta quarta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geograa e Estatística (IBGE). De acordo com o Censo, a taxa passou de 13,63% em 2000 para 9,6% em 2010. Apesar da diminuição, a taxa de analfabetos nesta faixa-etária

   L    O    H    N    A    P    S    E     󰀯    S    N    E    G    A    U    G    N    I    L

 

 3º SIMU LAD O EN EM 2 019

ainda é alta em algumas regiões. Como acontece em cidades pequenas do Nordeste, com até 50 mil habitantes, onde a taxa cou em 28% da população.

QUEST QUE STÃO ÃO 28

   L    O    H    N    A    P    S    E    S     󰀯    N    S    E    G    N    E    A    G    U    A    G    U    N    I    G    L    N    I    L

O levantamento também evidenciou as diferenças em termos de alfabetização nos resultados segundo cor ou raça. O percentual de analfabetos de pretos com mais de 15 anos era de 14,4% e a de pardos de 13,0%, em 2010. Já entre os brancos a taxa era quase três vezes menor, chegando a 5,9%. Fonte: https://guiadoestudante.abril.com.br/universidades/diminui-analfabetismoentre-pessoas-com-mais-de-15-anos-no-brasil/

Ao abordar o anlfabetismo, o texto A critica os altos números de analfabetismo no Brasil B relaciona problemas econômicos estaduais com o alto

índice de analfabetos

Disponível em: http://www.onumulheres.org.br/noticia/campanhas/

C demonstra como o analfabetismo afeta a sociedade D compara a quantidade de analfabetos levando em conta

questões temporais, espaciais e raciais E expressa que a quantidade de analfabetos no Brasil é cada

vez maior

Muitas campanhas publicitárias têm como objetivo evidenciar algum problema da sociedade moderna. Esse cartaz tem como nalidade ressaltar que A no carnaval haverá um bloco contra o beijo forçado e a mão

boba.

QUEST QUE STÃO ÃO 27

B que a Ivete Sangalo é a embaixadora do bloco.

Despercebido:  que não se notou, para o que não se atentou:

que mão boba e beijo forçado são atos de assédio.

C que, principalmente, no carnaval, é necessário evidenciar

Apesar de sua importância, o projeto passou despercebido. Desapercebido:  desprevenido, desacautelado: Embarcou para a missão na Amazônia totalmente desapercebido dos desaos que lhe aguardavam.

D que mão boba e beijo forçado são violências apenas no

carnaval. E que não há assédio no bloco.

Caçar: perseguir, procurar, apanhar (geralmente animais). Cassar:  tornar nulo ou sem efeito, suspender, invalidar.

QUEST QUE STÃO ÃO 29

 Absolver:  Absol ver:  inocentar, relevar da culpa imputada: O júri absolveu

TEXTO I

o réu.  Absor ver:  embeber em si, esgotar: O solo absorveu lentamente

a água da chuva. Disponível em: https://www.novasdicas.com.br/palavras-semelhantes-e-parecidashomonimos-e-paronimos/

Acima, há três duplas de palavras que podem ser consideradas muito parecidas na sua graa. É INCORRETO armar que a diferenciação do uso das duplas de palavras ocorre de acordo com a(s) A a alteração na graa, escrita das palavras. B suas categorias gramaticais. C situação e contexto de uso. D alteração na sonoridade das palavras. E graa na norma culta da língua portuguesa.

A língua que falamos (nós todos, operários, professores, mecânicos, médicos e manicures) é bastante diferente da língua que escrevemos (isto é, aqueles dentre nós que têm a formação necessária para a tarefa de escrever). Assim, na cantina dizemos me dá um quibe aí, mas na língua escrita isso seria dê-me um quibe. Note-se que se trata de duas formas de expressão igualmente adequadas, cada qual no seu contexto.  A. Gramática do Português Brasileiro, 1943. PERINI, Mário Mário A.

TEXTO II Para as ciências da linguagem, não existe erro na língua. Se a língua é entendida como um sistema de sons e signicados que se organizam sintaticamente para permitir a interação humana, toda e qualquer manifestação lingüística cumpre essa função plenamente. BAGNO, Marcos. Nada Marcos. Nada na Língua é por acaso.

Muitos gramáticos e sociólogos da língua a veem de maneira diferente. Nos textos acima, os autores têm opiniões parecidas,

 

 3º SIMU LAD O EN EM 2 019

mas há trechos que mostram que divergem em certos pontos em relação a esse assunto. Pode-se, portanto, ter que os autores pensam, respectivament respectivamentee A que a língua é sempre passível de erros e que a língua não

E percepção de um “eu” que não é autêntico.

QUESTÃO 31

possui erros. B que a forma com que se fala e se escreve deve-se

adequar ao contexto, e que a língua se dá por comunicação e entendimento. C que não há erro na fala, visto que a forma com que

O segmento Esporte de Participação inclui iniciativas desportivas que têm como propósito principal a interação social entre os praticantes e a promoção do bem-estar, da saúde e da qualidade de vida, conceitos amplamente difundidos

escrevemos é diferente da que falamos, e que a forma com que se escreve deve ser diferente da que falamos.

no mundo contemporâneo.

D que não há erro na língua no geral e que o uso da língua

Entre as três manifestações esportivas, essa é considerada a mais democrática, pois não coíbe a participação de ninguém, quebrando mitos acerca de supostas “superioridades” genéticas, que restringiriam a prática esportiva aos que têm habilidade para tal. Seu objetivo é promover o prazer lúdico, buscando a descontração, a diversão e a integração das pessoas.

envolve comunicação. E que a língua falada é muito semelhante à língua escrita e

que não podemos escrever da mesma maneira que falamos.

QUEST QUE STÃO ÃO 30

Disponível em: https://politicaspublicas.almg.gov.br/temas/esporte_participacao/

ENTRE MUITOS

entenda/informacoes_gerais.html?tagNivel1=253&tagAtual=10144

Sou quem sou.

É possível encontrarmos o sentido de Esporte Participação em vários lugares, como por exemplo:

Inconcebível acaso como todos os acasos Fossem outros

A nas Paraolimpíadas, evento adaptado para decientes

os meus antepassados

B na Copa do Mundo de Futebol, pois vários países competem  juntos.  jun tos.

sensoriais ou físicos.

e de outro ninho

C em competições privadas, em que o objetivo é a descoberta

eu voaria

de novos talentos.

ou de sob outro tronco

D nos amistosos, pois são eventos desportivos com objetivos

coberta de escamas eu rastejaria.

variados: festivos, de caridade, lucrativos.

No guarda-roupa da natureza

E em modalidades esportivas com nalidade de interação e

há trajes de sobra.

comprometimento.

O traje da aranha, da gaivota, do rato do campo. Cada um cai como uma luva

QUEST QUE STÃO ÃO 32

e é usado sem reclamar até se gastar.

O auto da compadecida

Eu também não tive escolha mas não me queixo.

JOÃO GRILO: No GRILO: No dia em que chegou o motor novo do major Antônio Morais o senhor não o benzeu?

Poderia ter sido alguém muito menos individual. SZYMBORSKA, Wisława –

Poemas.

PADRE: Motor é diferente, é uma coisa que todo mundo benze. PADRE: Motor Cachorro é que eu nunca ouvi falar.

Trad. de Regina Prazybycien.

CHICÓ: Eu CHICÓ:  Eu acho cachorro uma coisa muito melhor do que motor É comum os poetas escreverem sobre o “ser” e o “sou”, em uma busca incessante pela identidade do “eu”. Nesse trecho do poema “Entre muitos”, de Wisława Szymborska, a autora elucida que

PADRE: É, mas quem vai car engraçado sou eu, benzendo PADRE: É, o cachorro. Benzer motor é fácil, todo mundo faz isso, mas benzer cachorro?

A a sua individualidade existe devido ao destino.

“eu”.

JOÃO GRILO: É, GRILO: É, Chicó, o padre tem razão. Quem vai car engraçado é ele e uma coisa é o motor do major Antônio Morais

C os antepassados são importantes na formação do caráter

e outra benzer o cachorro do major Antônio Morais.

B a existência, como ela é, rearma a contingência do nosso

do eu lírico. D há a impossibilidade de existir mais de um eu possível,

nasce-se único para sempre.

PADRE (mão em concha no ouvido): Como? JOÃO GRILO: Eu GRILO: Eu disse que uma coisa era o motor e outra o

   L    O    H    N    A    P    S    E     󰀯    S    N    E    G    A    U    G    N    I    L

 

 3º SIMU LAD O EN EM 2 019

cachorro do major Antônio Morais.

QUEST QUE STÃO ÃO 34

PADRE: E o dono do cachorro de quem vocês estão falando é PADRE: E Antônio Morais? JOÃO GRILO: É. Eu não queria vir, com medo de que o senhor se zangasse, mas o major é rico e poderoso e eu trabalho na mina dele. Com medo de perder meu emprego, fui forçado a obedecer, mas disse a Chicó: o padre vai se zangar. PADRE (desfazendo-se em sorrisos): Zangar nada, João! Quem PADRE (desfazendo-se é um ministro de Deus para ter direito de se zangar? Falei por falar, mas também vocês não tinham dito de quem era o cachorro! SUASSUNA, A. O auto da compadecida. Rio compadecida.  Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2014.

 O gênero peça teatral tem o entretenimento como uma de suas funções. Outra função do gênero, explícita nesse trecho de O  Auto da Comp Compadec adec ida , é A criticar satiricamente o comportamento de pessoas

públicas. B denunciar a escassez de recursos nanceiros no interior do

As funções comunicativas que os textos publicitários cumprem na sociedade são inúmeras e diversas. Esse cartaz, em particular, está preocupado em conscientizar os brasileiros a respeito do(a)

Nordeste. C censurar a falta de domínio das práticas eclesiais da Igreja

Católica. D despertar a preocupação da plateia com a expectativa de

A necessidade da leitura em casa. B importância da exigência de que os livros disponibilizados

pela escola sejam distribuídos aos alunos para seu uso.

vida do cachorro.

C formação leitora, que claramente começa na infância.

E questionar o apoio irrestrito de pessoas públicas a guras

D importância das crianças levarem sempre um livro para

autoritárias.

casa. E alfabetização, que só acontece propriamente com leitura.

QUEST QUE STÃO ÃO 33 A inventividade de Kleber Mendonça Men donça Filho foi resgatada por ele também para o lançamento de sua obra no circuito do Recife, no início do ano: o cineasta usou um carro de som para, em meio a agradecimentos a aos moradores de Setúbal, convidálos para ir ao cinema ver o lme que foi produzido no bairro. O resultado, disponível no YouTube, YouTube, foi uma peça de vídeo de dois minutos que mesclou cenas do “making of” da obra à divulgação nas ruas. Genial e oportuna metalinguagem. Um curta sobre o longa. Se não perder o foco, “O Som ao Redor” é só o começo: Mendonça ainda deve fazer muito barulho no cinema nacional. Disponível em: https:/ https://www.revistab /www.revistabula.com/84-o-som-ao-redor-e-o-brasilula.com/84-o-som-ao-redor-e-o-brasilacontecendo/

Nesta breve resenha de um lme brasileiro, qual ação do diretor do lme está sendo elogiada pelo autor?

QUEST QUE STÃO ÃO 35 As bibliotecas deviam ser declaradas da família dos aeroportos, porque são lugares de partir e de chegar. Os livros são parentes diretos dos aviões, dos tapetes-voadores ou dos pássaros. Os livros são da família das nuvens e, como elas, sabem tornarse invisíveis enquanto pairam, como se entrassem dentro do próprio ar, a ver que existe para depois do que não se vê. O leitor entra com o livro para depois do que não se vê. O leitor muda para o outro lado do mundo ou para outro mundo, do avesso da realidade até ao avesso do tempo. Fora de tudo, fora da biblioteca. As bibliotecas não se importam que os leitores se sintam fora das bibliotecas.

C A ideia de chamar o público para assistir por meios não

Os livros são também toupeiras ou minhocas, troncos caídos, maduros de uma longevidade inteira, os livros escutam e falam ininterruptamente. São estações do ano, dos anos todos, desde o princípio do mundo e já do m do mundo. Os livros esticam e tapam furos na cabeça. Eles sabem chover e fazer escuro, casam lhos e coram, choram, imaginam que mais tarde

convencionais. D Finalização do texto com uma proposta para o futuro do cinema nacional.

voltam ao início, a serem crianças. Os livros têm crianças ao dependuro e giram como carrosséis para as ouvir rir e para as fazer brincar.

A A descrição de como o cineasta fez os moradores

assistirem ao lme. B O uso do carro de som no lme.

E O emprego de aspas para dar maior importância para certos

termos.

   L    O    H    N    A    P    S    E    S     󰀯    N    S    E    G    N    E    A    G    U    A    G    U    N    I    G    L    N    I    L

 

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Mãe, Valter Hugo. Bibliotecas. Bibliotecas.   Disponível em: . s-de-valter-hugo-mae>.

Na escrita de diferentes formas textuais, é comum que o autor escolha estratégias linguística para envolver o leitor. No texto, a estratégia usada por ser vista A Na repetição de palavras chave para a progressão das

ideias, como em: “[...] Os livros são parentes diretos dos aviões, dos tapetes-voadores ou dos pássaros. Os livros são da família das nuvens [...]”. B Na justaposição de frases, sem conectivos, como em: “[...]

os livros escutam e falam ininterruptamente. São estações do ano, dos anos todos [...]”. C Na apresentação da aproximação de elementos de

elementos usuais com elementos inesperados, como em: “Os livros são também toupeiras ou minhocas, troncos caídos, maduros de uma longevidade inteira, os livros escutam e falam ininterruptamente. São estações do ano [...]” D Na organização de justicativas, como em: “As bibliotecas

deviam ser declaradas da família dos aeroportos, porque são lugares de partir e de chegar. Os livros são parentes diretos dos aviões, dos tapetes-voadores ou dos pássaros”. E Na organização de frases armativas que não permitem

contestação, como em: “Os livros têm crianças ao dependuro e giram como carrosséis para as ouvir rir e para as fazer brincar”.

QUEST QUE STÃO ÃO 36

Disponível em: http://opavivara.com.br/p/chuvaverao/chuvaverao. Acesso em: 23 jul. 2019.

Chuvaverão é o nome dado ao projeto do coletivo OPAVIVARÁ!, grupo de artistas plásticos, que explora como principal característica característi ca ar tística a: A participação do público pela interação com a obra. B distribuição de chuveiros no espaço da exposição. C representação histórica de águas termais públicas como da

Antiga Roma. D interpretação coletiva de episódios históricos. E valorização de técnicas estéticas cujos focos são a

seminudez e a exposição corporal.

QUEST QUES TÃO 38 “De primeiro, eu fazia e mexia, e pensar não pensava. Não possuía os prazos. Vivi puxando difícil de difícil, peixe vivo no moquém: quem mói no asp’ro não fantasêia. Mas, agora, feita a folga que me vem, e sem pequenos dessossegos, estou de range rede. E me inventei nesse gosto de especular idéia. O diabo existe e não existe. Dou o dito. Abrenúncio. Essas melancolias. O senhor vê: existe cachoeira; e pois?

AMARAL, Tars Tarsila. ila. A Negra, Negra , 1923. A obra acima é da pintora modernista Tarsila do Amaral. Na obra, há elementos que remetem ao peso e abuso que as mulheres negras, chamadas amas de leite, na época da escravatura, sofriam. Esses elementos podem ser denidos pelo(a/s)

Mas cachoeira é barranco de chão, e água por oele, retombando; o senhor consome essa água,caindo ou desfaz barranco, sobra cachoeira alguma? Viver é negócio muito perigoso...” GUIMARÃES ROSA, Grande Sertão: Veredas.

rígida.

O trecho acima é do romance mais famoso de Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas. Nele, podemos perceber as inovações lexicais e o envolvimento pessoal que o autor tinha com seus textos. Essa “variedade linguística” típica de Guimarães Rosa pode ser denida como

B olhar arrogante da mulher negra que representa seu

A uso inadequado do léxico com nalidade de literacidade.

A elementos cubistas ao fundo, que dão à obra uma imagem

descontentamento. C olhar melancólico, postura baixa e seio caído, à mostra.

B labirinto lexical, um turbilhão de sensações que impactam

o leitor.

D os pés grandes e a cabeça pequena.

C preferência linguística para o romance.

E simplicação do cenário atrás da mulher negra central.

D localização do autor como falante ativo. E falta de uso de guras de linguagem.

 

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QUEST QUE STÃO ÃO 39 Sendo isto. Ao doido, doideiras digo. Mas o senhor é homem sobrevindo, sensato, el como papel, o senhor me ouve, pensa e repensa, e rediz, então me ajuda. Assim, é como conto. Antes conto as coisas que formaram passado para mim com mais pertença. Vou lhe falar. Lhe falo do sertão. Do que não sei. Um grande sertão! Não sei. Ninguém ainda não sabe. Só umas raríssimas pessoas – e só essas poucas veredas, veredazinhas. O que muito lhe agradeço é a sua neza de atenção. Foi um fato que se deu, um dia, se abriu. O primeiro. Depois o senhor verá por quê, me devolvendo minha razão.

Ao apresentar uma oposição nas relações familiares, é posto em voga, nesse fragmento, uma percepção das relações humanas e sociais demarcada pelo A estigma racial preponderante no cenário existente. B discurso machista vigente que separa a função dos

personagens. C desejo de ascensão nanceira em detrimento de um

passado de escravidão. D distanciamento de preceitos religiosos para a obtenção de

benefícios particulares.

E rancor frente ao importante papel da mulher na construção

dos lucros familiares.  Rosa, Guimarães. Grande Sertão: Veredas.

Ao conversar, o narrador e personagem, Riobaldo, constrói uma relação de oposição entre ele e o seu ouvinte. Isso pode ser visto por meio

QUESTÃO 41

A da elevação do ouvinte ao se referir a ele como um senhor

racional. B do distanciamento geográco entre sertão e cidade. C da diminuição da gura do ouvinte, quando o narrador o

chama de doido. D

da uma subordinação doenarrador como pessoa na culta. ao ouvinte que é apresentado E da apresentação sarcástica em relação ao ouvinte como

não sendo uma das raríssimas pessoas que conhece o sertão.

QUEST QUE STÃO ÃO 40

Disponível em: https://www.facebook.com/agenciatntpropaganda/

Bertoleza representava agora ao lado de João Romão o papel tríplice de caixeiro, de criada e de amante. Mourejava a valer, mas de cara alegre; às quatro da madrugada estava já na faina de todos os dias, aviando o café para os fregueses e depois preparando o almoço para os trabalhadores de uma pedreira que havia para além de um grande capinzal aos fundos da venda. Varria a casa, cozinhava, vendia ao balcão na taverna, quando o amigo andava ocupado lá por fora; fazia ae àsua quitanda durante o dia no intervalo dee,outros serviços, noite passava-se para a porta da venda, defronte de um fogareiro de barro, fritava fígado e frigia sardinhas, que Romão ia pela manhã, em mangas de camisa, de tamancos e sem meias, comprar à praia do Peixe. E o demônio da mulher ainda encontrava tempo para lavar e consertar, além da sua, a roupa do seu homem, que esta, valha a verdade, não era tanta e nunca passava em todo o mês de alguns pares de calças de zuarte e outras tantas camisas de riscado. João Romão não saia nunca a passeio, nem ia à missa aos domingos; tudo que rendia a sua venda e mais a quitanda seguia direitinho para a caixa econômica e daí então para o banco. Tanto assim que, um ano depois da aquisição da crioula, indo em hasta pública algumas braças de terra situadas ao fundo da taverna, arrematou-as logo e tratou, sem perda de tempo, de construir três casinhas de porta e janela. AZEVEDO, Aluísio. O cortiço.

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Há diversos tipos de propagandas informativas. Nesse cartaz em particular é possível dizer que os elementos verbais e não verbais se unem visando A incentivar que as pessoas acendam suas lâmpadas. B promover reexão acerca da energia solar. C estimular os consumidores a pensarem sobre o dia mundial

do Meio Ambiente. D alegar que lâmpadas são as maiores inimigas do meio

ambiente. E produzir ponderamento acerca dos gastos com eletricidade

e o futuro do meio ambiente.

QUEST QUE STÃO ÃO 42 E vai, e vai, e vai, e vai Vó, como cê conseguiu criar 3 mulheres sozinha Na época que mulher não valia nada? Menina na cidade grande, no susto viúva E daquela cor que só serve pra ser abusada Você não costurou só roupa, né Teve que costurar um mundo

   L    O    H    N    A    P    S    E    S     󰀯    N    S    E    G    N    E    A    G    U    A    G    U    N    I    G    L    N    I    L

 

 3º SIMU LAD O EN EM 2 019

De trauma, abdicação, luta Pra hoje falar com orgulho

A obra da artista carioca Anarkia Boladona possui um viés feminista. Isso pode ser assumido pois

Que essa família não tem vagabundo

A retrata apenas mulheres nas suas obras.

Aprendi no seu colo

B possui vieses característicos do grafti  feminino.

Tenha medo de quem tá vivo e respeito por quem tá morto Ouvindo desde novo: Cê já é preto

sexualizada. da. C retrata a mulher sexualiza D fala de assuntos pertinentes, como violência à mulher e

Num sai desse jeito, se não eles te olha torto

silenciamento.

Fico pensando, uma cama pra quatro

E utiliza cores comumente relacionadas ao sexo feminino,

Ditadura na rua e o frio que trinca o corpo

como o vermelho.

Onde mães fortes e generosas se criaram

QUEST QUE STÃO ÃO 44

O que é do zotro não é meu me u Mas o que é meu tá aí pro zotro se precisar DJONGA - Bença.

O trecho da música acima, do cantor Djonga, retrata a realidade de mais da metade do povo negro brasileiro. Podemos identicar, na letra, uma crítica social que diz respeito ao racismo, pois A mostra como os negros sofreram durante a escravidão. B o autor diz que mulheres só servem para serem abusadas. C faz referência a preconceitos que ainda possuem raízes

atualmente e como os negros sofrem discriminação apenas pela sua cor de pele.

“Vamos fazer um jogo: “A mulher não respondeu logo, olhava-o, por sua vez, como se o avaliasse, a pessoa que era, que de dinheiros bem se via que não estava provido o pobre moço, e por m disse, Guarda-me na tua lembrança, nada mais, e Jesus, Não esquecerei a tua bondade, e depois, enchendo-se de ânimo, Nem te esquecerei a ti, Porquê, sorriu a mulher, Porque és bela, Não me conheceste no tempo da minha beleza, Conheço-te na beleza desta hora. O sorriso dela esmoreceu, extinguiu-se, Sabes quem sou, o que faço, de que vivo, Sei, Não tiveste mais que olhar para mim e caste a saber tudo, Não sei nada, Que sou prostituta, Isso sei, Que me deito com homens por dinheiro, Sim, Então é o que eu digo, sabes tudo de mim, Sei só isso.” SARAMAGO, J. O Evangelho Segundo Jesus Cristo.

D a música retrata a realidade da periferia do Rio de Janeiro,

vivida por muitos jovens negros. E descreve a história de uma mulher negra que criou todos os

lhos sozinha, e como isso é difícil, sendo negra.

O trecho acima apresenta a maneira inovadora do autor José Saramago. A alteração da pontuação convencional provoca A irritação, pois o leitor ca sem saber quem fala o que. B uma leitura equivocada do trecho, visto que é de difícil

QUEST QUE STÃO ÃO 43

interpretação. C denição do estilo do autor, subvertendo a ordem e fazendo

TEXTO I

com que o leitor que mais atento. D colaboração com o andamento do trecho. E revelação da pouca qualidade do escritor.

QUEST QUE STÃO ÃO 45 TEXTO I

Anarkia Boladona

TEXTO II Panmela Castro, 31, é carioca, nascida e criada na Penha, subúrbio do Rio de Janeiro. Com o “codinome de guerra” Anarkia Boladona assina os grates que espalha desde 2006 pelos muros do Rio. Os desenhos são sua voz, estilo de vida e força de trabalho. Com eles trata de temas como sexualidade, condição feminina, igualdade e, especialmente, de violência doméstica. “Vivo o grate 24 horas por dia”, diz. Revista Trip, Trip, 2012.

DUCHAMP, Marcel. Roda de bicicleta, bicicleta , 1913.

   L    O    H    N    A    P    S    E     󰀯    S    N    E    G    A    U    G    N    I    L

 

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TEXTO II Em 1913, com a obra “Roda de Bicicleta”, Marcel Duchamp antecipou em décadas o que viria a ser o universo de questões da arte atual. A obra que é, literalmente, o objeto que lhe deu o nome, inaugurou a proposta de readymade, ou seja, de usar, na produção da obra de arte, um objeto pronto, não construído pelo artista. Essa obra deu início a uma certa tendência da produção artística, a partir dos anos 1960, culminando no que hoje chamamos de Arte C ontemporânea. Disponível em: https://medium.com/@cristianemaral/duchamp-e-aapropria%C3%A7%C3%A3o-do-cotidiano-452c34 apropria%C3 %A7%C3%A3o-do-cotidiano-452c34b3441 b3441aa

A obra acima foi uma das grandes obras famosas do início do movimento de arte contemporânea. É possível dizer que a arte contemporânea rompeu com alguns conceitos do modernismo, movimento anterior, pois ela A girava em torno da apropriação do cotidiano. B não se preocupava com o aspecto visual da obra, mas sim

com a sua composição. C focou apenas na produção artística de materiais não

autênticos para criação das obras. D misturava características de várias vanguardas europeias,

se preocupando muito com a perfeição e harmonia das obras. E não focava em nada especicamente conceitual, deixou os

artistas com liberdade de criação sem possuir características próprias.

   L    O    H    N    A    P    S    E    S     󰀯    N    S    E    G    N    E    A    G    U    A    G    U    N    I    G    L    N    I    L

 

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