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LÍNGUA PORTUGUESA PORTUGUESA CURSO ROTATIVO DE RESOLUÇÃO DE QUESTÕES 1º CICLO DE 2014 AULA 2
O consumo das famílias deverá crescer 7,5% neste ano, tornando-se um dos principais responsáveis pelo crescimento do produto interno bruto, previsto em 5%. [...]
6. (CESPE/Ministério dos Esportes/2008) [...] ocorre um problema de paralelismo no trecho ―solicita de (...) bem
1. (CESPE/Técnico Judiciário/STF/2008) A partícula ―se‖, em ―tornando-se‖ (l.2), indica que o sujeito da oração correspondente é indeterminado. ________________________________________________
Para evitá-lo, seria recomendado reescrever esse trecho da seguinte forma: solicita de (...), bem como a divulgação. ________________________________________________
O mundo do trabalho tem mudado numa velocidade vertiginosa e, se os empregos diminuem, isso não quer dizer que o trabalho também. [...] 2. (CESPE/Analista Judiciário/TST/2008) A conjunção ―se‖ (l.2) introduz uma condição para que o trabalho diminua. ________________________________________________ [...] Baseando-se unicamente nessa perspectiva, pode-se supor que a sociedade tecnológica seria caracterizada por um contexto no qual o trabalho passaria a ser uma necessidade exclusiva da classe trabalhadora. [...] 3. (CESPE/Analista Judiciário/TST/2008) Mantém-se a noção de voz passiva, assim como a correção gramatical, ao se substituir ―seria caracterizada‖ (l.2-3) por caracterizariase. ________________________________________________ A cidade estivera agitada por motivos de ordem técnica e politécnica. [...] 4.
(CESPE/Analista
Administrativo/TSE/2007)
A
substituição de ―estivera‖ (l.1) por tinha estado prejudica a
correção gramatical do período. ________________________________________________ Muitas coisas nos diferenciam dos outros animais, mas nada é mais marcante do que a nossa capacidade de trabalhar, de transformar o mundo segundo nossa qualificação, nossa energia, nossa imaginação. [...] 5. (CESPE/Analista Judiciário/TST/2008) A retirada da preposição em ―de transformar‖ (l.3) violaria as regras de
gramática da língua portuguesa, já que essa expressão complementa ―capacidade‖ (l.2).
________________________________________________ [...] A Dirigente Regional de Ensino da DER Leste 1 solicita de Vossa Senhoria especial atenção para o que segue, bem como divulgar as matérias contidas neste documento junto aos interessados. [...]
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como divulgar‖.
Até hoje, os que estão de um lado ou de outro veem o processo civilizatório como uma consequência de um tripé sinérgico em que avanço técnico, igualdade e liberdade articulam-se positivamente, cada um como um vetor que induz o outro a crescer. Em nossos dias, porém, essa sinergia morreu e o avanço técnico, longe de construir a igualdade, está ampliando a desigualdade e, em lugar de ampliar o número de pessoas livres, está limitando a liberdade a poucos (mesmo nesses casos, trata-se de uma liberdade condicionada, consumida nos engarrafamentos de trânsito, nos muros dos condomínios). Cristovam Buarque. Os círculos dos intelectuais. In: Ari Roitman (Org.). O desafio ético. Rio de Janeiro: Garamond, 2000, p. 109 (com adaptações).
7. (CESPE/Técnico Judiciário/TRE-GO/2009) Assinale a opção correta a respeito do uso das estruturas linguísticas no texto. a) A retirada do artigo ―uma‖ (l.2) provocaria incorreção
gramatical e incoerência na argumentação do texto, visto ser elemento de uso obrigatório. b) A expressão ―essa sinergia‖ (l.6) resume a ideia anterior, que é de articulação entre os três vetores que se ajudam mutuamente a crescer. c) A flexão do verbo estar, no singular, em ―está ampliando‖ (l.7) e ―está limitando‖ (l.8), deve-se à concordância com ―essa sinergia‖ (l.6).
d) Na linha 9, a flexão da forma verbal, no singular, em ―trata-se‖, deve-se à concordância com ―uma liberdade‖. ________________________________________________ [...] Trata-se, portanto, de uma definição de longo alcance, abrangente, que decorre de um processo histórico que resultou na pacificação da sociedade, na ampliação das normas e em uma maior intolerância ao que será considerado violência. [...] 8. (CESPE/Agente da Polícia Federal/2002) A supressão do artigo indefinido na expressão ―uma maior intolerância‖
(l.4) não prejudica a correção gramatical nem a argumentação da autora. ________________________________________________ O conceito de verdade tem sido abordado e compreendido de diferentes formas por diversos pensadores e por diversas escolas filosóficas. Os filósofos gregos começaram a buscar a verdade em relação ou oposição à falsidade, ilusão, aparência. De acordo com essa
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concepção, a verdade estaria inscrita na essência, sendo idêntica à realidade e acessível apenas ao pensamento, e vedada aos sentidos. Assim, um elemento necessário à verdade era a ―visão inteligível‖; em outras palavras, o ato de
revelar, o próprio desvelamento. Já para os romanos, a verdade era Veritas, a veracidade. O conceito era sempre aplicado, isto é, remetia a uma história vivida que pudesse ou não ser comprovada. Essa concepção de verdade subordinava-a, portanto, à possibilidade de uma verificação. A formulação do problema do ―critério de verdade‖ ocupou os adeptos da gnosiologia,
aqueles que se dedicavam ao estudo das relações do pensamento, e de seu enunciado, sua forma de tradução na comunicação humana com o objeto ou fato real, em que se buscava uma relação de correspondência. Para a lógica, o interesse circunscrevia-se na correção e(ou) coerência semântica do discurso, da enunciação, descartando a reflexão sobre o mundo objetivo. [...] 9. (CESPE/Analista Judiciário/TRE-GO/2009) Assinale a opção correta a respeito do emprego da crase nas estruturas linguísticas do texto. a) No segundo período do texto (l.3-5), mantêm-se as relações semânticas, bem como a correção gramatical, ao se inserir à antes de ―ilusão‖ e antes d e ―aparência‖. b) Tanto o uso da crase em ―à realidade‖ (l.7) como da contração em ―ao pensamento‖ (l.7) justificam-se pelas relações de regência de ―idêntica‖ (l.7).
c) Nas linhas 12-13, preservam-se as relações de regência de ―remetia‖, bem como a correção gramatical do texto, ao se inserir um sinal indicativo de crase em ―a uma história‖. d) A retirada do si nal indicativo de crase em ―à po ssibilidade‖
(l.14-15) provocaria erro gramatical e incoerência nas ideias do texto, por transformar objeto indireto em objeto direto na oração. ________________________________________________ Como construção dos cidadãos, a sociedade civil tem suas raízes no privado. Porém, do mesmo modo que o público não é sinônimo de estatal, privado tampouco é sinônimo de mercado. [...] Com base no texto acima, julgue o item a seguir. 10. (CESPE/Analista/SERPRO/2006) Mantêm-se a correção gramatical e a coerência do período substituindo-se o termo ―Porém‖ (l.2) por qualquer um dos seguintes:
Contudo, No entanto, Entretanto, Porquanto, Conquanto. ________________________________________________ O termo sinergia foi usado originalmente por Ruth Benedict para se referir ao grau de cooperação e de harmonia interpessoal em uma sociedade. Sinergia significa ação combinada ou cooperação. Também se refere à ação
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cooperativa de elementos, que resulta em um efeito global maior do que todos os elementos tomados separadamente. Sob condições de baixa sinergia social, o sucesso de um membro causa a perda ou o fracasso de outro. Por exemplo, se cada caçador reparte sua presa apenas com a família imediata, é mais provável que a caça se torne fortemente competitiva. Sob elevada sinergia social, a cooperação atinge o máximo. Um exemplo seria um grupo caçador análogo, com uma única e importante diferença: a divisão comunitária da presa. Nessas condições, cada caçador beneficia-se com o sucesso dos outros. Sob alta sinergia social, o sistema de crença cultural reforça a cooperação e os sentimentos positivos entre os indivíduos e ajuda a minimizar os conflitos e as discórdias. J. Fadiman e R. Frager. Teorias da personalidade. São Paulo: Harbra, 986, p. 270 (com adaptações).
Com relação às ideias e às estruturas linguísticas desse texto, julgue os seguintes itens. 11. (CESPE-2009) A organização entre os argumentos mostra ser obrigatório o uso da vírgula depois de ―elementos‖ (l.5); sua retirada provocaria erro gramatical e
incoerência textual. 12. (CESPE-2009) A forma verbal ―torne‖ (l.10) está condicionada à estrutura sintática em que ocorre; por isso, sua substituição por torna desrespeitaria as regras gramaticais. ________________________________________________ A esfera da ciência pode parecer hostil às metáforas. Afinal de contas, a ciência ocupar-se-ia da busca e da representação do conhecimento, o que, para muitos, só pode ser literal: um remédio ou um tratamento médico são coisas concretas que podem ser vistas ou ingeridas; uma ponte é uma construção de verdade, do mundo real; do mesmo modo, muitos outros avanços científicos são coisas concretas que afetam diretamente a vida das pessoas. Sendo concretas, não haveria necessidade de metáforas para pensar, descobrir ou comunicar essas coisas. O que talvez não esteja claro para aqueles que possuem tal visão inocente ou leiga da ciência é que, antes das descobertas e das invenções, há intenso trabalho de pesquisa e que esse trabalho tem uma base metafórica considerável. Sem essa base, não seria possível teorizar, pesquisar, comunicar, nem produzir ciência. Tony Berber Sardinha. Metáfora. São Paulo: Parábola, 2007, p. 83 (com adaptações).
Com base no uso das estruturas linguísticas desse texto, julgue os itens subsequentes. 13. (CESPE-2009) A substituição do sinal de ponto e vírgula depois de ―ingeridas‖ (l.5) e de ―real‖ (l.6), por vírgulas
preservaria as regras de pontuação e a coerência, a clareza e a objetividade do texto.
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O programa visa estimular a aprendizagem nessas duas modalidades de jogos. É um curso gratuito e feito na modalidade de ensino a distância.
desempenha papel de agente — pelo qual se entende que Allan Poe fez uma confissão — e, em construção de Brasília , desempenha papel de paciente.
14. (CESPE/Ministério dos Esportes/2008) O verbo ―visa‖, que aparece na linha 1, rege preposição a, a qual pode ser omitida quando o complemento é uma oração com verbo no infinitivo.
QUESTÃO IMPORTANTE DE CRASE:
Confissão de Allan Poe
Cometi apenas um erro. Não soube ser feliz. Nunca: nem um só dia, nem sequer uma hora. A própria criação, um prazer para os poetas mais sensíveis, foi para mim sempre mais angustiante que redentora. A causa primeira do meu infortúnio, conheço-a agora. Tive sempre medo da vida. De uma sensibilidade exacerbada e doentia desde a mais tenra infância, atormentada e mortificada até a exaustão pelo infortúnio e pela miséria, a vida banal, as realidades quotidianas constituíam para mim uma fonte constante de terror. Tinha a impressão de viver continuamente suspenso no limite de dois reinos — ser uma criança semimorta unida em laço misterioso a um espectro nostálgico. A criança tinha medo da treva; o espectro da luz. Uma e outro aspiravam à morte e, simultaneamente, receavam-na. A vida era para mim aborrecimento, alucinação, condenação. Cada vez que eu tentava reconciliar-me com ela, saía maltratado, repelido. Fazia-me o efeito de um anjo que pretendesse participar num banquete de monstros. O próprio amor não logrou salvar-me porque a mulher é uma das mais perfeitas encarnações da vida, e eu tinha da vida um indizível terror. Todas as mulheres que julguei amar ou fugiram de mim, ou estão mortas. Uma vez mortas, e só então, elas pareciam realmente minhas amantes na eternidade, as únicas que poderiam amar um homem segregado da vida. Para escapar às minhas visões terrificantes, aos meus pesadelos, às tentações de minha razão delirante, um gênio forçava-me a escrever, senhor mais titânico e exigente que um demônio. Escrevi, pois, toda a minha vida poemas, narrativas, contos, tratados, ensaios. Porém, mal experimentava a ilusão de pela poesia ter exorcizado a perseguição dos meus pavores, logo outras alucinações, outros pesadelos, outras bizarrias macabras e fúnebres assaltavam sem trégua a minha pobre alma acabrunhada. Então, como última esperança do meu desespero, buscava socorro no álcool, que, aliás, abominava. Revista Literatura. São Paulo: Escala Editorial, 2009, n.º 23, p.
Para os gregos – e mais tarde para os pensadores medievais – a ciência era uma especulação teórica, desligada da prática. A postura de desprezo pela técnica se devia ao fato de que, nessas civilizações, as atividades manuais eram ofício de escravos ou de servos, o que significava uma desvalorização delas. Decorre daí que a ciência, como “saber contemplativo” – isto é, como pura teoria – se achava vinculada à reflexão filosófica. [...]
Com base no texto acima, julgue o item subsequente. 16. A retirada do sinal indicativo da crase em ―à reflexão‖ preservaria a correção gramatical e a coerência textual, apesar de alterar a relação semântica de ―reflexão filosófica‖
com as demais ideias do texto. GABARITO 1. E 2. E 3. E 4. E 5. E 6. C 7. B 8. C 9. A 10. E 11. E 12. C 13. E 14. C 15. C 16. C
45 (com adaptações).
Considerando as estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item 15.
15. Confissão de Allan Poe, o título do texto, e construção de Brasília são estruturas semelhantes sintaticamente, pois são formadas por substantivo abstrato mais preposição de seguida de outro substantivo, o qual, no título do texto,
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