Material De Apoio Para O Estudo Da Anatomia Veterinária

June 15, 2019 | Author: Mayara Trentim | Category: Skeleton, Bone, Bone Marrow, Anatomy, Animal Anatomy
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MATERIAL DE APOIO PARA O ESTUDO DA ANATOMIA VETERINÁRIA

CONCEITOS BÁSICOS DE ANATOMIA VETERINÁRIA: A anatomia é o ramo do conhecimento que se ocupa com a forma, a disposição e a estrutura do tecido e órgãos que compõem o organismo. O termo que tem sua origem grega significa literalmente “cortar fora”, daí a dissecação do cadáver tornar-se o método tradicional de estuda-la. Todavia, os anatomistas há muito tempo têm usado inúmeras outras técnicas para suplementar o conhecimento da anatomia macroscópica com o uso do bisturi. Detalhes invisíveis a olho nu são revelados pelo microscópio e constitui a subdivisão conhecida como anatomia microscópica.

DIVISÕES DA ANATOMIA: Segundo o método de observação: Anatomia Microscópica (Histologia): Necessita para o seu estudo a utilização de um aparelho que aumente as dimensões das estruturas para uma melhor observação (microscópio).

ANATOMIA MACROSCÓPICA: Não necessita para o seu estudo o uso de aparelhos especiais. As estruturas são observadas a olho nu. A informação obtida pela dissecação pode ser distribuída e organizada de duas formas principais complementares. Na primeira anatomia sistemática ou descritiva, aplicada e anatomia topográfica ou regional.

ANATOMIA SISTEMÁTICA, DESCRITIVA OU APLICADA: A atenção é sucessivamente dirigida a grupos de órgãos que estejam tão estreitamente relacionados em suas atividades que se constituam sistemas corpóreos com evidente função comum (ex: sistema digestório, cardiovascular etc...). A anatomia sistemática presta a uma abordagem comparativa; combina imediatamente aspectos macroscópicos, microscópicos, de desenvolvimento funcional e fornece base para o estudo de outras ciências médicas. Resumindo: Estuda o corpo mediante uma divisão por sistemas orgânicos isoladamente.

ANATOMIA TOPOGRÁFICA OU REGIONAL: Está diretamente envolvida com a forma e as relações de todos os órgãos presentes em partes ou regiões corpóreas específicas. Confere menos atenção á estrutura e a função. Além das funções mecânicas simples. A anatomia regional é um fundamento da prática clínica e a busca de aspectos diferentes com objetivos particulares ás vezes é conhecida como anatomia superficial, aplicada, cirúrgica e radiológica ( termos cujas as conotações sobrepõem- se, mas não necessitam de definição. Resumindo: Estuda o corpo mediante uma divisão por segmentos ou regiões.

A LINGUAGEM DA ANATOMIA: Os nomes dados ás diferentes partes do corpo foram sugeridos com a observação direta dos nossos semelhantes, sendo alguns relacionados com objetos, outros com a função etc. Há uma nomenclatura que poderia ser chamada tradicional ou clássica, a qual diverge em cada país. Visando a uma uniformização internacional em 1968 foi instituindo um acordo de vocabulário a Nomina Anatomica Veterinária (NAV).Onde os termos foram escritos em Latim, com o objetivo de que cada nação traduzi-los para sua própria língua

TERMOS GERAIS Cabeça

Crânio e Face

Pescoço Dorso Tronco

Abdome

CORPO DE QUADRÚPEDES Cauda

Torácico

Membros

Pélvico

POSIÇÃO ANATÔMICA: Para evitar termos conflitantes na descrição anatômica seja ela usada para a nossa disciplina seja em toda vida acadêmica. Vamos considerar que pode haver uma variação de posição do animal, por este problema convencionou-se uma posição única, definido desta forma um padrão a POSIÇÃO ANATÔMICA. Para os quadrúpedes a posição anatômica é a qual o animal esta com os quatro membros em estação apoiado ao solo, a cabeça voltada para frente formando um ângulo de 45° com o dorso do animal e o olhar dirigido para frente. Desta maneira em qualquer, independente da posição que o animal ocupa ou venha ocupar (mesa de necropsia, na dissecação em nossa disciplina, cirurgia, radiologia) os termos designados de posição e direção serão sempre os mesmos.

PLANOS DE DELIMITAÇÃO: A compreensão dos planos, posições e direções relativas ao corpo do animal ou de suas regiões é necessária, a fim de atender aos procedimentos das dissecções PLANO:é uma superfície, real ou imaginária, ao longo da qual dois pontos quaisquer podem ser conectados por uma linha reta. PLANO DORSAL: Estruturas ou posição dorsais ficam na direção das costas (dorso) do tronco ou, por extensão, na direção da superfície correspondente a cabeça e cauda.

PLANO VENTRAL:  Estruturas ventrais ficam em direção do abdome (ventre) ou estruturas correspondente da cabeça e cauda. PLANO CRANIAL: Estruturas craniais ficam na direção da cabeça (crânio), caudais, na direção da cauda. Dentro da cabeça, as estruturas na direção do focinho (rostro) são denominadas rostrais.

PLANO LATERAL: Estruturas laterais ficam em direção do lado (flanco) do animal. DORSAL

CRANIAL CAUDAL

VENTRAL

EIXOS ANATÔMICOS Eixo  –  Linha central do corpo ou qualquer de suas regiões Os eixos de construção são três, formados por linhas imaginárias, são importantes referencias á posição e direção dos órgãos no corpo. •





CRÂNIO  –   CAUDAL: Se estende do ponto de interseção das diagonais do  plano cranial ao ponto correspondente do plano caudal LATERO  –  LATERAL : Liga os pontos de interseção das diagonais dos planos laterais entre si. DORSO  –   VENTRAL: Une o ponto de interseção das diagonais do plano dorsal ao ponto correspondente do plano ventral.

Convenções diferentes aplicam-se aos membros. Estruturas que ficam na direção da junção com o corpo são PROXIMAIS (próximas perto), enquanto aquelas numa distância maior são DISTAIS (distantes). Dentro da parte PROXIMAL do membro (definido para este objetivo como se estendendo ao limite proximal do carpo ou tarso, estruturas que ficam na direção da frente são denominadas craniais e aquelas que ficam na direção traseira são as caudais). Dentro da parte DISTAL estruturas na direção da frente DORSAIS (dorso, as costas da mão) e aquelas em direção traseira são: Nos membros torácicos : PALMARES(palma, palma da mão) Nos membros pélvicos: PLANTARES (planta, sola do pé)

PLANOS DE SECÇÃO DO ANIMAL PLANO MEDIAL: deslizando o eixo craniocaudal sobre o eixo dorsoventral, é obtido o plano mediano, que divide o corpo animal em duas metades semelhantes entre si, porém são iguais, denominadas antímeros, direito e esquerdo.

PLANO SAGITAL: passa através da cabeça, do corpo ou dos membros paralelamente ao plano mediano. Fixa o eixo crânio caudal e desloca o eixo dorso ventral. PLANO TRANSVERSAL: deslizando o eixo laterolateral sobre o eixo dorsoventral, se obtém o plano transverso. Ele fixa o eixo dorso ventral e desloca o eixo latero-lateral. Planos sucessivos e paralelos determinam unidades morfológicas. PLANO LONGITUDINAL: Fixa o eixo crânio caudal e desloca o eixo latero-lateral. Fixa o eixo crânio caudal e desloca o eixo latero-lateral.

TERMOS INDICATIVOS DIREÇÃO

DE

POSIÇÃO

E

INTERNO: intimamente relacionado com, ou na direção do centro de um órgão, da cavidade corpórea ou de uma estrutura anatômica. EXTERNO: afastado do centro de um órgão ou de uma estrutura. SUPERFICIAL: relativamente próximo à superfície do corpo ou á superfície de um órgão maciço (parenquirnatoso). PROFUNDO:  relativamente próximo ao centro do corpo ou ao centro de um órgão maciço. PROXIMAL: relativamente próximo à raiz ou origem principal; utilizado para a extremidade fixa dos membros e cauda unidos ao corpo. DISTAL: afastado da raiz ou origem principal; nos membros e cauda, usa-se para a extremidade livre.

TERMOS INDICATIVOS DE RELAÇÃO AOS MEMBROS

POSIÇÃO

EM

 Nos quadrupedes como o cão, a pata é a região dos membros, torácico ou pélvico. A mão e o pé no homem são homólogos às extremidades distais dos membros torácico e  pélvico do cão, respectivamente.

PALMAR : face da mão em que os coxins estão localizados - a face que entra em contato com o solo quando o animal encontra-se com os quatro membros em estação. PLANTAR: a face do pé em que os coxins estão localizados, ou seja, face que entra em contato com o solo quando o animal encontra-se com os quatro membros em estação. A face oposta para mãos e pés é conhecida como face dorsal.

TERMO INDICATIVO DE POSIÇÃO RELAÇÃO À CAUDA E CABEÇA

EM

Para cauda estão presentes os termos dorsal, ventrais e laterais, que são indicadores de faces.

Para a cabeça figuram os termos rostral e caudal, designativos das estruturas que se encontram mais próximas ou mais afastadas, respectivamente, do plano que tangencia os lábios e narinas. Os termos oral e aboral podem ser empregados, na região da cabeça como sinônimo de rostral e caudal. Os termos superior e inferior são utilizados em Anatomia Veterinária apenas para designar estruturas do bulbo ocular, pálpebras, lábios e orelha interna, enquanto anterior  posterior aplica-se apenas ao bulbo ocular.

TERMOS INDICATIVOS DE POSIÇÃO DIREÇÃO, MEMBROS, CABEÇA, CAUDA :

E

VARIÇÃO ANATÔMICA Os princípios gerais revisando em itens anteriores, embora procurem enquadrar os vertebrados em critérios comuns de observações, denotam que as características morfológicas dos animais não são uniformes e, portanto, não podem ser padronizados. As diferenças morfológicas visíveis entre as espécies algumas vezes se confirmam no aspecto funcional. No entanto, frequentemente, uma determinada função é desempenhada por estruturas anatômicas não afins. Nessas circunstâncias, os membros torácicos de um animal quadrupedes têm a mesma origem e localização que as asas de uma ave, mas funções completamente distintas.  Nestes casos dizemos tratar-se estruturas homólogas. Se, por outro lado, uma determinada função for desempenhada por estruturas de origem e localização diferentes, como pulmões dos mamíferos comparados ás guelras dos peixes, dizemos tratar-se de estruturas análogas. HOMOLOGAS = Mesma origem, função diferentes. ANALOGAS = Origem diferentes, funções semelhantes. Vale ressaltar que o estudo da Anatomia está baseado em certos padrões correspondentes ás várias espécies e que ligeiros desvios padrão morfológicos são denominados VARIAÇÃO.  Na anatomia o conceito de normalidade deve ser interpretado como sendo normal a ocorrência mais frequente, em termos estatísticos e utilizando como parâmetros para a identificação de variações. As variações anatômicas pressupõem o não comprometimento da função, podendo ser expressa por meio de diferentes apresentações no comportamento vascular, de diferentes no contorno de uma víscera, assim como no deslocamento de um órgão (distopia). É permitido afirmar que a variação, em anatomia é uma constante. Entretanto, quando alterações morfológicas determinam o comprometimento da função são denominadas anomalias. Em medicina veterinária, numerosos são os exemplos de anomalia, dentre eles a agenesia de ânus muito comum em bezerros, teta invertida em  porcas, aplasia segmentar genital em vacas. Se a alateração está presente de forma acentuada e que seja incompatível com a vida, é denominada de monstruosidade como, por exemplo, ciclopia em suínos. As monstruosidades são estudadas pela teratologia. As variações individuais analisadas são, de certas forma, imprevisíveis, embora em muitos casos existam teorias que procuram justifica-las. Porém, devem ser va elas acrescentadas aquelas decorrentes dos fatores gerais de variações anatômicas.

IDADE:  Dentre as inúmeras variações anatômicas em decorrência da idade nos animais, podemos citar: - O desenvolvimento do timo até a puberdade e depois a sua involução - Modificação na fórmula dentária -Perda da elasticidade da pele -Ausência de cornos em bezerros recém-nascidos.

SEXO: O dimorfismo sexual é evidente nas espécies e constitui um dos fatores de variação anatômica. Entretanto, além das diferenças inerentes aos órgãos genitais, existem características secundárias, entre eles: -Presença de cupim bem desenvolvido em bovinos machos Bos indicus -Plumagem bem desenvolvida em machos -Presença da juba em leões machos -Felinos gatos domésticos apenas as fêmeas possuem 3 cores diferentes

RAÇA:  O fator racial de variação anatômica fornece exemplos de diferenças anatômicas dentro de uma mesma espécie -Formato do crânio em cães braquiocefálicos, mesocefálicos ou dolicocefálico -Cornos em bovina presença ou ausência ligados a raça -Perfil da cabeça de cavalo árabe

OSTEOLOGIA VETERINARIA A osteologia na anatomia é a parte da disciplina que estuda ossos e cartilagens já que estas fazem parte da conformação do esqueleto. O termo ÓSTEON=osso logos= estudo

O estudo da osteologia é importante pela ação dos ossos e esqueleto, na proteção das partes moles do corpo, conformação e sustentação do corpo, como sistema de alavanca, na produção de células sanguíneas e por ser depósito de íons Ca e P.

Termo Anatômico: é a parte da anatomia que estuda os ossos e suas relações entre si. Ossos: São órgãos rígidos, esbranquiçados, constituídos por tecido conjuntivo mineralizado que reunidos entre si participam na formação do esqueleto. Possuem nervos e vasos sanguíneos. 

Esqueleto: É um conjunto de ossos e tecido cartilaginoso unido entre si para dar conformação ao corpo, proteção e sustentação de partes moles. 

O termo esqueleto significa arcabouço, armação, e pode ser aplicado tanto para a estrutura de um prédio, como para, em anatomia, o tecido conjuntivo sustentador de uma glândula ou órgão( exemplo esqueleto fibroso cardíaco). O esqueleto tem várias funções como as citadas abaixo: - Sustentação -Conformação do corpo - Unidades ósseas funcionam como alavancas -Medula óssea produz células sanguíneas -Reservas de íons de Ca Em zoologia o termo exoesqueleto é empregado para designar as formações duras, de origem ectodérmica, situadas fora do corpo de alguns animais como, por exemplo: cascos de tartarugas e tatus, escamas de peixe, carapaças de crustáceos e insetos. O endoesqueleto é o arcabouço interno, tem sua origem em mesoderme e está  presente nos animais estudados na veterinária.

ENDOESQUELETO

E

EXOESQUELETO

SISTEMA ESQUELÉTICO

O Sistema esquelético (ou esqueleto) consiste em um conjunto de ossos, cartilagens e ligamentos que se interligam para formar o arcabouço do corpo e desempenhar várias funções, tais como: proteção (para órgãos como o coração, pulmões e sistema nervoso central); sustentação e conformação do corpo; local de armazenamento de cálcio e fósforo (durante a gravidez a calcificação fetal se faz, em grande parte, pela reabsorção destes elementos armazenados no organismo materno); sistema de alavancas que movimentadas pelos músculos permitem os deslocamentos do corpo, no todo ou em parte e, finalmente, local de produção de várias células do sangue.

O sistema esquelético pode ser dividido em duas grandes porções: uma mediana, formando o eixo do corpo, composta pelos ossos da cabeça, pescoço e tronco, o ESQUELETO AXIAL; outra, apensa a esta, forma os membros e constitui o ESQUELETO APENDICULAR. A união entre estas duas porções se faz por meio dos CÍNGULOS: do membro superior ( torácico), constituído pela escápula e clavícula e do membro inferior (pélvico) constituída pelos ossos do quadril.

CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS

Há várias maneiras de classificar os ossos. Uma delas é classificá-los por sua  posição topográfica, reconhecendo-se ossos axiais (que pertencem ao esqueleto axial) e apendiculares (que fazem parte do esqueleto apendicular). A forma dos ossos, classificando-os segundo a relação entre suas dimensões lineares (comprimento, largura ou espessura), em ossos longos, curtos, planos (laminares) e irregulares.

OSSO LONGO: seu comprimento é consideravelmente maior que a largura e a espessura. Consiste em um corpo ou diáfise e duas extremidades ou epífises. A diáfise apresenta, em seu interior, uma cavidade, o canal medular, que aloja a medula óssea. Exemplos típicos são os ossos do esqueleto apendicular: fêmur, úmero, rádio, ulna, tíbia, fíbula, falanges. OSSO PLANO: seu comprimento e sua largura são equivalentes, predominando sobre a espessura. Ossos do crânio, como o parietal, frontal, occipital e outros como a escápula e o osso do quadril, são exemplos bem demonstrativos. São também chamados de ossos Laminares. OSSO CURTO: apresenta equivalência das três dimensões. Os ossos do carpo e do tarso são excelentes exemplos. OSSO IRREGULAR : apresenta uma morfologia complexa não encontrando correspondência em formas geométricas conhecidas. Exemplo: vertebras. Estas quatro categorias são as categorias principais de se classificar um osso quanto à sua forma. Elas, contudo, podem ser complementadas por duas outras:

OSSO PNEUMÁTICO:  apresenta uma ou mais cavidades, de volume variável, revestidas de mucosa e contendo ar. Estas cavidades recebem o nome de sinus ou seio. Os ossos pneumáticos estão situados no crânio: frontal, maxila, temporal, etmóide e esfenóide.

ESTRUTURA DOS OSSOS ARQUITETURA ÓSSEA: Substância compacta: são áreas dos ossos constituídas por uma série de lamelas concêntricas que apresentam canas no seu interior. São responsáveis pela resistência dos ossos. Disposição topográfica: nos ossos longos, alongados, planos, curtos e irregulares. 

Substância esponjosa: são áreas dos ossos constituídas por traves ósseas dispostas em forma de rede. São responsáveis por certa elasticidade dos ossos. A substância esponjosa de um dos ossos articulados tem as suas traves ósseas alteradas conforme a mudança da pressão exercida pelo outro osso.

Periósteo: é o tecido conjuntivo que envolve o osso externamente, com exceção das superfícies articulares.

 CAMADAS:  –  Fibrosa (saco periósteo): é a camada mais externa, que forma um saco fibroso que

envolve o osso.  –   Osteogênica: é a camada mais interna, que tem função osteogênica, permitindo o

crescimento ósseo em espessura. Sua responsabilidade é formar o calo ósseo na recomposição das fraturas.

Endósteo: é a camada de tecido conjuntivo que reveste o canal medular dos ossos.

MEDULA ÓSSEA

É o tecido conjuntivo situado dentro dos ossos capaz de produzir células sanguíneas.  – TIPOS:

Medula óssea rubra ou vermelha: é a medula óssea produtiva. Medula óssea flava ou amarela: tecido conjuntivo gorduroso que substitui a medula vermelha.

CARACTERÍSTICA DE UM OSSO LONGO:

CARACTERÍSTICAS ÓSSEAS: Dureza: substâncias minerais. Elasticidade: substâncias orgânicas. Erosão: retirada de sais minerais pelo próprio organismo. Coloração: branco amarelado.

ELEMENTOS DESCRITIVOS: Acidentes/Saliências: Articulares (encaixe para articular): cabeça, capítulo, tróclea e côndilos.

Não articulares (fixação de músculos e ligamentos): tubérculo, tuberosidade, trocânter, espinha e linha.

Depressões: Articulares (encaixe): cavidades e fóveas. Não articulares (apoio de estruturas): fossa, impressão e sulco. Aberturas: Forame: orifício de passagem. Meato: orifício que não é contínuo.

FUNÇÕES: Mecânicas: alavanca biológica, conformação do corpo e sustentação de partes moles. Biológicas: produção de células sanguíneas e depósito de íons Ca e P. CONSTITUIÇÃO DE UM OSSO: - Periósteo: tecido conjuntivo fibroso que reveste a superfície externa do osso, exceto as superfícies articulares. (que são revestidas por cartilagem hialina).

- Endósteo: tecido conjuntivo delicado que reveste as cavidades do osso, incluindo os espaços e cavidades medulares.

- Tecido Ósseo Esponjoso: formado por trabéculas ósseas, que delimitam os espaços intercomunicantes ocupados pela medula óssea.

- Tecido Ósseo Compacto: É uma massa sólida, onde predomina o cálcio em sua composição, na qual os espaços só são visíveis ao microscópio.

-Medula Óssea: Estrutura mole que preenche as pequenas cavidades de tecido esponjoso e que nos ossos longos está contida numa cavidade central chamada cavidade medular. Compreende dois tipos:

Medula Óssea Amarela: é encontrada na diáfise dos ossos longos, é composta de tecido conjuntivo formado por células adiposas. Medula Óssea Vermelha: localiza-se nas epífises de certos ossos longos, ricamente vascularizada, consiste em células sanguíneas e suas precursoras. 

Tem como função a formação de diversas células sanguíneas: eritrócitos ( transporte de oxigênio), leucócitos ( glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo), megacariócitos ( células com núcleo grande, cujos fragmentos formam as plaquetas, que, são necessárias na coagulação sanguínea.

CÉLULAS ÓSSEAS:

- Osteoblastos: atuam na síntese da matriz óssea - Osteoclasto: atuam na reabsorção óssea - Osteócito: são as células do osso maduro.

Propriedades Físicas:

Os ossos são rígidos e elásticos. Resistem às forças de tensão e de pressão e  podem suportar cargas estáticas e dinâmica muitas vezes maior que o peso do corpo. A rigidez do osso resulta da deposição de uma complexa substância mineral na matriz orgânica, principalmente complexos de fosfato de cálcio que pertencem ao grupo mineral apatita. O esqueleto dos vertebrados tem sido por vários anos, de muito interesse no que se diz respeito a pesquisadores e cientistas que o considera como sendo um sistema inerte, entretanto quando associado a outro sistema, é responsável pela locomoção, e qualquer outra atividade mecânica e física dos Vertebrados.

CLASSIFICAÇÕES: 1. Esqueleto axial: ossos da cabeça e da coluna vertebral, esterno e costelas. 2. Esqueleto apendicular superior: escápula, clavícula, úmero, rádio, ulna, carpos, metacarpos, falanges e sesamóides.

3. Esqueleto apendicular inferior: osso coxal (ílio, ísquio e púbis), fêmur, tíbia, fíbula, ossos do tarso e metatarsos, falanges e sesamóides.

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