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April 4, 2017 | Author: Fernanda Piedade de Freitas | Category: N/A
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Marcos Bagno e o Preconceito Linguístico

UNILASALLE Disciplina de Leitura e Produção Textual Professora Lia Schulz

Marcos Bagno - Nasceu em Minas Gerais, mas viveu em vários estados brasileiros; - Linguista, pesquisador e professor da UnB; - Tradutor; - Escritor de literatura (infanto-juvenil) e de obras relacionadas aos temas da linguagem humana; - Graduado e mestre pela UFPE (com a análise de livros didáticos de língua portuguesa) e doutor em Linguística pela USP. Fonte: http://marcosbagno.com.br/site/?page_id=2

Linguística Ciência que estuda, pesquisa, descreve e analisa a linguagem; Objeto: línguas humanas (língua x fala); Fundação como ciência: publicação do Curso de Linguística Geral, de Ferndinad Saussure, em 1916 (publicação póstuma, feita por alunos); Várias áreas de investigação e escolas: Linguística Histórica, Fonética, Fonologia, Morfologia, Sintaxe, Linguística Textual, Semântica e Pragmática; Divisão recente: Linguística e Linguística Aplicada.

Sociolinguística Fixação do termo Sociolinguística como uma área da Linguística – 1964, congresso da UCLA; 1966: publicação de “As Dimensões da Sociolinguística”, de William Bright – definição e caracterização da nova área; Objeto de estudo: a diversidade linguística; Temas: identidades sociais, estudo dos dialetos, contextos e usuários, comportamento ou atitudes linguísticas; Origem interdisciplinar: Antropologia, Sociologia, Política, Educaçaõ e Linguística.

William Labov Professor da Universidade da Pensilvânia (Página na internet) Linguista norte-americano, nasceu em 1927, em Nova Jersey; Estudou em Harvard, fez seu doutorado na Columbia, onde lecionou até os anos setenta, quando passou a ensinar e pesquisar na “Penn”; Considerado um dos maiores contribuintes para a fundação do método da Sociolinguística; O revolucionário trabalho de Labov: (Artigo na wikipedia)

Sociolinguística: objeto, conceitos, pressupostos Objeto: estudo da língua falada, observada, descrita e analisada em seu contexto social – situações reais de uso; Ponto de partida: Comunidade linguística, conjunto de pessoas que interagem verbalmente e que compartilham um conjunto de normas com respeito aos usos linguísticos; Pesquisa quantitativa e qualitativa, geração de dados (entrevistas de narrativas pessoais), gravação e registro, transcrição, formação de um corpus de análise, bancos de dados para análise posterior; Exemplos: Projeto NURC, VARSUL.

Variação Linguística Diferentes modos de falar que caracterizam qualquer comunidade; Repertório verbal: conjunto de variedades de uma comunidade; Qualquer língua é sempre representada por um conjunto de variedades; Portanto, para se estudar o fenômeno linguístico total não se pode separar língua de fala, competência de desempenho; Para a Sociolinguística, não há como separar o fenômeno da língua de fenômenos sociais.

Língua e variedade Língua – conjunto de variedades linguísticas; Toda a língua é sempre heterogênea, múltipla, variável e instável; Todas as línguas do mundo são sempre continuações históricas; Exemplos de mudanças diacrônicas (do português arcaico ao português moderno) e sincrônicas; Variação geográfica (diatópica) e variação social (diastrática); Social – identidade dos falantes e origanização sociocultural da comunidade linguística (classe social, idade, sexo, situação ou contexto social); Variação estilística ou de registros (que usamos durante o dia).

Voltando ao autor, Marcos Bagno Grandes contribuições ao ensino de língua portuguesa: ● ● ● ● ●

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Gramática é a mesma coisa que língua? Que língua nós falamos? Que língua escrevemos? O que sabemos sobre nossa língua? O que a língua tem a ver com a identidade pessoal ou de um determinado grupo ou país? O que a língua tem a ver com as questões sociais? O que a Linguística pode nos ensinar sobre tudo isso?

Obras do autor

Preconceito Linguístico: o que é, como se faz Livro de 1999 muito lido e debatido nas universidades brasileiras que marcou uma nova fase de discussão e pensamento sobre a língua portuguesa, a variação linguística e a contribuição da Linguística; Tese principal:o preconceito social também aparece na forma de preconceito linguístico; ● ● ●

Confusão entre língua e gramática Heranças da tradição gramatical Conjunto de mitos que compõe um quadro de preconceito linguístico no país

Mitologia do Preconceito Linguístico 1. Unidade linguística 2. Brasileiro não sabe português 3. Português é muito difícil 4. As pessoas sem instrução falam tudo errado 5. O lugar onde melhor se fala Português no Brasil é o Maranhão 6. O certo é falar assim porque se escreve assim 7. É preciso saber gramática para falar e escrever bem

Instruções para o seminário da próxima aula, 29 de agosto - 8 Grupos: um grupo para cada mito; - Pesquisa e apresentação do tema sorteado; - Explicação sobre os argumentos utilizados pelo autor e utilização de exemplos concretos; - Elaboração de material para ser apresentado e/ou distribuído para os colegas e para a professora; - Cada participante deve ter uma função e uma participação no seminário, o que deve ser registrado no material que será entregue à professora; - Leituras adicionais são recomendadas para dar qualidade à argumentação dos grupos (Leitura obrigatória: cap. 3 do livro)

Referências Bibliográficas ALCKMIM, Tania. Sociolínguística, parte 1. In Fernanda Mussalin e Anna Chrsitina Bentes. Introdução à Linguística. Vol. 1. Domínios e Fronteiras. São Paulo: Cortez, 2001. BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico. O que é, como se faz. São Paulo: Edições Loyola, 1999. BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso. Por uma pedagogia da variação linguística. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.

Dados Biográficos: Marcos Bagno – www.marcosbagno.com.br William Labov – Wikipedia

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