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Marchetaria Um Guia para Iniciantes Traduzido por Mario Ruben
Visite a Staffordshire Marqutry Group home page Este guia está baseado em um folheto escrito por Quentin Smith em 1995, para acompanhar o primeiro curso de treinamento do Grupo. Passou desde então a auxiliar os novos sócios do grupo, que não poupam elogios a esta iniciativa. Este documento é considerado de domínio público e pode ser reproduzido sem fins lucrativos com a finalidade de avançar os conhecimento em Marchetaria. Sua reprodução por qualquer meio, em parte ou por completo, para propósitos comerciais sem a permissão escrita do autor é proibida. © Quentin Smith, 1995, 1999 & 2001. Nota do tradutor: Este guia foi escrito pela Staffordshire Marquetry Group, Grupo ingles de marcheteiros que pelo visto preferem utilizar cola branca de PVC em seus trabalhos, desta forma várias técnicas descritas neste guia são especificas para este tipo de adesivo. No Brasil é mais comum a utilização de cola de contato, portanto analisem bem técnicas descritas pois podem não serem adequadas ao uso de cola de contato.
Conteúdo Introdução Materiais Técnicas Básicas Técnicas avançadas Parquetaria Bibliografia Glossário de termos
Dedicação, Sobre o Autor, Sobre esta Introdução, o que é Marchetaria? A História de Marchetaria, A Sociedade de Marchetaria, Laminados, Ferramentas e Equipamento. O Método de Janela, Borders & Stringers, Rodapés, Edges & Backs, Esfregando Abaixo, Polindo, Terminando, Matização de areia, Linhas Boas, Tijolos, Azulejos e Reflexões, Mudando a cor de Laminados, Gabaritos de corte, Tábua de Xadrez, Textura de Cesta, O Louis Cube,
Introdução
Bem-vindo ao mundo fascinante da marchetaria, e de algumas das técnicas que o permitirão produzir artigos bonitos de um material natural e atraente como a madeira.
Dedicação Esta introdução para Marchetaria é dedicada aos meus muitos amigos na Sociedade de Marchetaria que me ajudaram e me encorajaram a desenvolver e melhorar minha marchetaria, e para minha esposa, Christine, pelo apoio dela e por agüentar as bagunças eu pareço tão freqüentemente fazer.
Sobre o Autor Quentin Smith se interessou por marchetaria em 1987, unindo-se então ao Thurrock Group recentemente formado da Sociedade de Marchetaria em Essex. Ele expôs regularmente na Exibição Nacional da Sociedade de Marchetaria, recebendo prêmios em pictórico, aplicado, miniatura e marchetaria de arte de retratista. Ele é agora elegível para competir na Primeira Classe da Sociedade e foi um sócio do grupo de juízes para a Exibição Nacional de 1995.
Sobre esta Introdução Marchetaria é um assunto complexo com muitas facetas. Esta introdução tem por objetivo apresentar alguns dos fundamentos básicos para que o novato, iniciante, seja estimulado a saber mais, estando assim definitivamente "fisgado" pela marchetaria.Neste caminho da busca de maiores conhecimentos sobre o assunto, sem dúvida a melhor fonte de informação serão outros grupos de marchetaria que podem ser contatados pela Internet. Eles invariavelmente oferecerão bons conselhos, freqüentemente contraditórios, que certamente disponibilizarão duas ou mais soluções para seu problema, e você poderá selecionar o que for mais conveniente. As referências referências publicadas publicadas em português português são são muito raras, raras, mas é possível possível encontrar encontrar referências referências em inglês, francês e outros que podem ser adquiridos via Internet.
O que é marchetaria? Marchetaria, também às vezes chamada intarsia, é a arte e arte de produzir quadros e decorações pelo uso hábil da característica e cor de laminados finos de madeira e outros materiais. Em marchetaria o trabalho é aplicado a um material básico preparado, que pode ser um quadro uma caixa, um móvel etc, onde são deixadas faixas decorativas ou desenhos, em madeira, para embelezamento.
A História da marchetaria As origens origens da marchetaria marchetaria são são incertas. incertas. Porém Porém hieróglifos hieróglifos e pinturas pinturas indicam indicam que laminados laminados cortados com enxós de bronze foram aplicados a caixões no Egito Antigo. Nesta época o trabalho com mosaicos já era bem difundido, assim podemos imaginar que não levou muito tempo para que artesões começassem a experimentar desenhos utilizando laminados diferentes. No século 14 a marchetaria foi desenvolvida no norte da Itália como um método de decoração para catedrais, e melhorada através dos séculos por escolas da França, Alemanha e Holanda. Durante os 16º a 18º séculos muito trabalho primorosos foram produzidos para decorar mobília. Hoje há algum marcheteiros profissional, mas são os amadores que produzem os melhores trabalhos. Estando livres de preocupações comerciais eles tem maiores condições de desenvolver novas técnicas que elevam nosso passatempo a melhores padrões de qualidade.
A Sociedade de Marchetaria A Sociedade Sociedade de Marchetaria Marchetaria foi fundada em em 1952 para para avançar avançar o desenvolvimento desenvolvimento da arte e prática da marchetaria, atualmente conta com aproximadamente 1,000 sócios mundialmente. Há mais de 30 grupos de marchetaria filiados à Sociedade, Temos prazer em dar boas-vindas aos sócios novos e passar ajuda e conselho ao novato entusiasmado. A Sociedade Sociedade publica publica uma uma revista trimestral, trimestral, "The "The Marquetarian Marquetarian"" que é reconhe reconhecido cido amplamente amplamente como a melhor publicação especialista em seu campo. É anfitrião de sua Exibição Nacional em uma jurisdição de REINO UNIDO diferente cada ano, junto com uma gama de Dias Abertos e Demonstrações onde os sócios costumam discutir a arte e melhorar suas técnicas informalmente. Para detalhes das atividades da Sociedade e de seus membros faça contato gratuito com: Mr. Peter Metcalfe, Metcalfe, Hon. General Secretary, The Marquetry Society 33 Marchwood Avenue, Stannington, Sheffield, S6 5LG +44 (0)114 233 5105 E-mail:
[email protected] Web Site: www.marquetry.org
Materiais Laminados Método de Preparação Laminados eram serrados de troncos à mão ou através de serra-moinho, resultando em folhas de aproximadamente até 1/4" de espessura e gerando tanta serragem quanto laminado utilizável. Hoje os laminados são cortados através de maquinaria pesada fatiando. Troncos são pré-tratados saturando ou cozidos em vapor para amolecer as fibras e são fatiados girando-se o tronco contra uma lâmina. O corte pode ser realizado em vários ângulos em relação aos anéis de crescimento do tronco, resultando em figuras diferentes como "corte de coroa", "rotativo", "esquartejamento" e "meio-esquartejamento ". Você não precisa se preocupar com estas denominações, mas se você está interessado em descobrir mais então estas descrições são citadas em vários livros de ensino.
Considerações ecológicas Existe muita preocupação atualmente sobre os dano ecológicos causados pelo corte de árvores, especialmente em florestas tropicais. Porém, boa parte da retirada de madeira atualmente é feita de forma a não devastar, mas somente clarear a floresta para proporcionar terra cultivável ou pasto. Para desânimo do marcheteiros e ecologistas, as madeiras exóticas são freqüentemente queimadas onde caem. A marchetaria marchetaria não devasta devasta estes recursos naturais naturais importantes importantes e, e, na realidade, realidade, pode pode servir servir de alguma forma para os preservar. Primeiramente usa a madeira rara e exótica do modo mais econômica, enquanto exibe sua beleza em maior extensão. Uma árvore de caoba grande provê bastante laminado para cobrir dois campos de futebol americano. Além disto é a madeira áspera e nodosa, freqüentemente de pequeno uso como madeira sólida, que rende os laminados com figurações selvagens e rádicas mais valorizados para a marchetaria. Em segundo lugar a marchetaria dá valor à madeira, e fazendo isto incentiva as comunidades locais a preservarem e administrarem o ambiente melhor, de forma a prover um recurso contínuo. Realmente, muitos laminados vêm agora de florestas administradas onde são plantadas várias árvores no lugar de cada árvore madura derrubada.
Qual laminado eu deveria usar? Se você está montando um kit, que é o modo mais fácil de iniciar a resposta é simples - use os que foram fornecidos! Porém você pode preferir obter uma seleção de laminados e fazer sua própria interpretação de um quadro ou desenho. É difícil sugerir quais laminados um iniciante deveria obter, pois isto dependerá até certo ponto do projeto planejado. O marcheteiro deve, dentro do possível, ver o que ele esta comprando e não comprar às cegas. A maioria dos grupos locais da Sociedade de Marchetaria tem uma "loja" com uma seleção de laminados, e os comerciantes freqüentemente assistem a exposições de marchetaria. Entretanto existem vários laminados que os novatos devem evitar, tais como os listados abaixo. Ébano (celebica de Diospyros) - Duro cortar através de faca e caro, mas um laminado bonito para tabuleiros de jogos. Wenge (spp de Millettia.) - tão duro quanto pregos e muito difícil cortar através de faca. Mansonia (altíssima de Mansonia), Iroko (excelsa de Chlorophora) e Cedro Vermelho Ocidental (plicata de Thuja) - Todo estes, quando lixados, produzem um pó muito irritante. Mansonia também estraga depressa e pode deteriorar seu quadro. Padauk (dalbergoides de Pterocarpus) - Um vermelho bonito, mas um que é muito propenso a "sangrar" no polimento e produzir manchas sórdidas pelo seu quadro. Olho de passarinho (saccharum de Acer) - Outro laminado bonito, mas que se expande e torce severamente quando molhado. Qualquer coisa maior que uma polegada quadrada requer manipulação especial se cola à base de água for usada.
Ferramentas e Equipamentos Empunhadura da Lâmina Qualquer faca fina, afiada e de lamina reta é satisfatória para marchetaria, e a escolha do melhor tipo é melhor deixar para o usuário. As citadas a seguir são comuns, e extensamente usadas: Faca Swann Morton para arte Uma empunhadura de plástico pequena e barata que segura a lâmina com firmeza. É fornecida com lâminas, mas também segurará bem as lâminas de bisturis cirúrgicos melhores. Alguns usuários acham o recartilhado do parafuso incômodo para os dedos.
Punho de lâmina Exacto Uma empunhadura redonda de metal com um recartilhado que fecha um anel. É fornecida com robustas lâminas, retas e afiadas. Faca para Arte Ernie Ives Endossado por um dos gurus de marchetaria, A faca Ernie Ives tem um punho de plástico curto, e redondo que pode receber uma gama de diferentes lâminas firmemente. Bisturi Cirúrgico Swann Morton Existem vários tipos de empunhaduras de metal e plástico disponíveis entre os quais o nº 3 de metal e mais popular. Estas facas são muito úteis para cortes grandes e retos e também para limpar cola e fitas de quadros, mas não são realmente muito boas para cortes detalhados, porque tem uma parte muito grande de lâmina exposta o que permite dobramento e até quebra da lâmina durante o uso. Estas empunhaduras pode ser útil para segurar lâminas para amolar extremidades cortantes novas. Claro que, algum marcheteiros fazem suas próprias facas amolando lâminas a partir de lâminas de serra quebradas!
Lâmina de Facas O novato será bem servido por qualquer lâmina, com uma lâmina reta, como a lâmina de Exacto, lâmina Swann Morton ou fazendo suas próprias lâminas. Lâminas de bisturi Swann Morton são populares, o nº 10a e 11 são os de tamanho mais favoráveis. Porém, depois que uma pequena prática, concluímos que as lâminas de uso geral são muito grossas para trabalhos finos, e neste ponto muitos marcheteiros investem em um estoque das lâminas "11E" mais finas. Estas são mais caras, e mais frágeis, mas produzem um corte bom e mantém uma boa ponta de corte. Vale considerando que algumas lâminas têm um ângulo de corte duplo em ambas as extremidades, e outras são só duplo de corte em um lado. A precisão do marcheteiro sempre deveria ser fazer um corte perfeitamente vertical e por isto alguns podem preferir usar uma lâmina de duplo de corte em apenas um lado.
Tábua de corte Uma superfície plana e firme é necessária, como uma folha de 1/2 “madeira compensada. Mas é necessário que seja coberta com um material mais macio para proteger a lâmina enquanto corta o laminado. Uma folha de papelão grosso bastará para o novato, mas até melhor é melhor um pedaço de linóleo ou azulejo de piso de vinil. Há vários tipos de tábuas de corte já prontas no mercado, o que permite que o marcheteiro escolha a mais apropriada.
Pedra para amolar Até mesmo uma lâmina de aço cirúrgico de boa qualidade perderá rapidamente sua ponta quando usada em laminados duros como ébano ou wenge. Em geral não é possível afiar as extremidades da lâmina de duplo ângulo para produzir uma extremidade nova, desta forma a melhor maneira de reaproveitar esta lâmina é passar uma pedra de afiar de granulação fina na parte de trás da lâmina para produzir uma nova ponta. (Vide figura abaixo)
Régua
Uma boa régua de aço reta é necessária para cortar e juntar bordas. Deve ter pelo menos 12", e preferivelmente 18" de comprimento. Existem algumas réguas de engenharia com uma empunhadura elevada no centro muito boas, que mantém seus dedos longe da área de perigo devido a um deslize da lâmina de corte.
Fita Muitos marcheteiros têm sua marca e tipo de fita favorito. Da fita marrom antiquada, tipo fita durex até fitas específicas para laminados. Para o trabalho geral um rolo de fita tipo durex invisível, é satisfatório. Devemos lembrar que estas fitas costumam deixar um resíduo pegajoso no laminado se mantidas no lugar para mais de alguns dias ou se usado em uma prensa.
Papel carbono
Tenha certeza você está usando um carbono preto, e não o tipo azul às vezes encontrados em talões de duplicata. O carbono azul é encerado e tende a penetrar no grão do laminado. Pior, estes pequenos traços correrão e sangrarão quando os acabamentos e os polimentos forem aplicados, causando uma mancha azul em seu quadro. Se você está trabalhando em laminados muito escuros é possível comprar papel "carbono" branco ou amarelo que dá linhas que são muito mais fáceis de ver.
Adesivos Existem dois processos distintos de colagem durante a fabricação de um quadro de marchetaria. O primeiro - colando os pequenos marchetes nas suas respectivas janelas conforme o quadro é montado - requer uma cola de madeira tipo PVA ou cola de resina de Evostik o W. O segundo processo - colando direto o quadro acabado em sua base - permite o uso de uma gama maior de tipos de adesivo diferentes, cada qual com suas vantagens. Em geral, o novato se dará melhor usando a cola de PVA satisfatoriamente. Adesivos de contato como cascola, podem ser úteis para recobrir superfícies curvas, mas eles podem ser difíceis de usar, tem cheiro desagradável e permanecem flexíveis durante algum tempo, podendo causar rachaduras no acabamento. Resina de uréia-formaldeído, como Cascamite, é a favorita de alguns trabalhadores, mas ela requer uso cuidadoso e uma vez colado não permite qualquer "salvamento" se alguma coisas der errado .
Técnicas básicas O Método da Janela História Antigamente marchetaria era feita geralmente cortado com uma serra ou "cavalete de marchetaria" (um tipo de serra horizontal). Este realmente era o único modo satisfatório de trabalhar com os folheados antigos, pesados e com ¼” de espessura. Atualmente estão disponíveis folheados mais finos, cortados com máquinas que permitem cortar usando apenas uma faca. Com finalidade de hobby os quadro de marchetaria tendiam a serem cortados um a um e colados diretamente sobre a tábua de base. Este método geralmente conduz a juntas imperfeitas que exigirão enchimento com outros materiais, entretanto alguns dos melhores marcheteiros produziram trabalhos de qualidade excepcional por este método. Não está claro onde o "método de janela" originou, nem como rapidamente se tornou o método preferido por quase todos os marcheteiros. É o método recomendado pela Sociedade de Marchetaria e é descrito em detalhes em vários livros e na folha de métodos para kits de marchetaria produzidos pela Companhia de Laminado de Arte.
Como Fazer - Básico O projeto é traçado sobre o laminado utilizando-se um papel carbono preto. O marchete é cortado, tomando-se o cuidado de manter a faca na vertical de forma que a borda do corte é limpo e vertical. O laminado a ser inserido é colocado então atrás do buraco resultante, ou "janela", e movido até que o efeito exigido de cor, textura e grão seja alcançado. O laminado a ser inserido é então fixado no lugar com alguns pedaços pequenos de fita e o pedaço de laminado escolhido é cortado, enquanto usamos a borda da "janela" como uma guia de corte. O pedaço a ser inserido é afastado de sua folha, suavemente encaixado na “janela” e fixado na posição com fita. É passada cola nas juntas para firmar o suplemento no lugar e logo após a secagem a fita pode ser removida. Cada pedaço é adicionado deste modo, terminando-se com o quadro acabado como se fosse uma única folha de laminado.
Como Fazer - Detalhe Para praticar, vamos cortar uma pequena folha desenhada conforme abaixo. Isto será feito utilizando-se o pedaço para prática inserido no kit de folheados de arte e é bastante simples, e introduz uma gama de técnicas de corte. O laminado de fundo deve ser claro, marfim é o ideal, mas para fazer as coisas ligeiramente mais difíceis de forma e mostrar os problemas que você poderá encontrar em uma figura, tente um laminado mais frágil como cinza. O ramo e seções de folha serão cortadas de um laminado mais escuro com um grão pronunciado, como a nogueira.
Note que as pequenas setas indicam a direção do grão. Serão achadas setas semelhantes em projetos para kits de quadros, mas se você decidir trabalhar com outros motivos, você terá que tomar suas próprias decisões. Fixando o Desenho Pegue um pedaço do laminado de cinza e prenda o desenho à borda do topo com um pedaço de fita como uma dobradiça. Isto permite retirar-se o desenho durante o corte e poder recolocá-lo sobre o laminado novamente, perfeitamente na mesma posição quando for necessário traçar outra parte do projeto. Lixe ligeiramente a superfície do laminado com um pedaço de papel de lixa fina e então trace seguindo o desenho usando papel carbono e um lápis afiado cuidadosamente. Não aperte muito forte, só o bastante para transferir o desenho claramente. Cortando a Janela Comece recortando a metade de cima da folha, tomando cuidado de manter a lâmina de faca vertical todo o tempo. A maioria dos novatos tenta cortar o laminado de uma só passada e ainda tentando seguir a linha de carbono. Isto tende a fazer a lâmina desviar quando encontra o veio do laminado. Um método melhor é cortar em umas séries de passos. Comece fazendo um corte pequeno na extremidade exterior da folha, pelo ramo. Este corte é realmente só uma referência, com a lâmina mantida quase verticalmente, e gume que aponta para baixo da folha, para seu ponto exterior. Certifique-se que a posição do trabalho está adequada ao seu estilo de corte. Tendo feito este corte, vire o trabalho de forma que a folha fique apontando para fora de você. Gradualmente estenda o corte ao longo da borda da folha movendo aproximadamente 5 mm ao longo da borda e então volte e corte novamente sobre o corte anterior, até separar totalmente o laminado. Desta forma há pouca chance da faca escorregar em cima devido à curta distância e será mais fácil seguir, e mesmo que não dê certo desta vez. Não tente cortar o laminado de uma só vez faça vários cortes uns sobre os outros suavemente até que você consiga um bom controle. Repita o processo no lado exterior da folha.
Evitando Colar na linha de corte futura Quando nós vamos para o lado de "veia" da metade superior da folha, nós realmente não queremos cortar exatamente na linha. Se fizermos isto, nós teremos cola exatamente onde vamos cortar para inserir a segunda metade da folha. Então corte abaixo da linha, na área do fundo da metade da outra folha - como mostrado pela linha pontilhada. O excesso será cortado quando nós fizemos a janela para a segunda parte da folha, desta forma os cortes deste lado podem ser linhas retas simples.
Fazendo a Janela Uma vez que você cortou em toda volta da metade superior da folha a peça deveria sair. Mas isto provavelmente não acontecerá, porque será retido por fibras que não foram completamente cortadas. Não force para retirar o pedaço, mas cuidadosamente alivie até ver onde está pegando e corte novamente até que o pedaço saia completamente. O objetivo é produzir uma janela limpa com lados verticais e nenhum bigode perdido ao redor da borda.
Cortando o Machete Pegue o pedaço de laminado de nogueira e lixe ligeiramente o lado da face. Posicione por trás da janela e mude a posição até que o sentido do veio esteja correndo na direção certa e você esteja contente com o visual. Esta é a vantagem do método de janela - você pode ver o que você vai conseguir exatamente, e pode experimentar vários laminados sem perda. Uma vez que você está satisfeito com a posição aplique alguns pedaços pequenos de fita em qualquer ponto conveniente para unir firmemente os dois laminados. Se você estudar o veio do laminado que você verá que no ramo final da folha o veio corre direito para um ponto, porém do outro lado o veio corre transversal à linha de corte e nesta área haverá mais perigo de quebra da ponta. Para evitar esta quebra antes de cortar cole sobre o laminado, nesta área, um pedaço de fita. . Os pedaços ainda podem quebrar, mas ficará fixo à fita e ainda poderá ser usado. Segurando a faca quase verticalmente e mantendo-a próxima a borda da janela, marque o projeto sobre o laminado escuro. Mantenha o lado da lâmina de faca apertado contra a borda da janela enquanto está marcando o marchete, e se estiver usando uma lâmina com angulo de fio duplo em apenas um dos lados mantenha o lado da lâmina com o fio simples apoiado contra a borda da janela. Mantenha a lâmina vertical e suavemente "pique" ao longo da forma. Não tente cortar direito, concentre-se em marcar toda a linha, especialmente ao redor das curvas mais difíceis. A linha de marcas deveria ser logo visível no outro lado do laminado do marchete. Se qualquer área não estiver bem marcada, marque novamente. Uma vez o esboço inteiro é marcado, remova o laminado de baixo e recorte o marchete seguindo as marcas cuidadosamente. Novamente, o objetivo é conseguir um pedaço com lados limpos, verticais.
Ajustando o inserto (Marchete) Marcheteiros discordam se o machete deveria ser encaixado pela frente ou por trás. Alem disto algumas pessoas cortam seus quadro pela frente enquanto outros cortaram por trás e existem muitas opiniões diferentes sobre este assunto. Eu prefiro cortar pela frente - de forma que o quadro é visto como se aparecerá no final - e ajusto o marchete por trás. Isto normalmente produz juntas que ficam mais apertadas à superfície de trás do que à superfície da frente, o que dá a impressão que o quadro está lixado pronto para polir, as juntas ficam bem melhores!
Ponha o pedaço de marchete na tábua e então posicione o pedaço do fundo sobre ele. Cuidadosamente manobre a janela de forma que o machete encaixe dentro da janela. Aperte o suplemento cuidadosamente para dentro, aliviando suavemente com a ponta da faca se necessário. Coloque um pedaço de fita em cima do marchete na frente do trabalho e então suavemente remova qualquer fita da parte de trás do marchete e do fundo. Tome cuidado especial nas áreas aonde o veio é transversal à linha do corte. Uma vez removida a fita, aplica-se uma pequena gota de cola de PVA na parte de trás e empurre a cola para dentro da junta com ajuda de uma ferramenta – a empunhadura do estilete é ideal. A cola faz as fibras incharem ligeiramente e formarem uma junta apertada. Esfregue a cola com seu dedo até que não esteja mais úmido, então remova qualquer excesso de cola raspando suavemente a superfície com uma lâmina (não use seu melhor estilete para isto) de forma que a parte de trás do trabalho é mantida limpa. Qualquer excesso de cola será mais difícil de remover após seu completo endurecimento, mas tenha cuidado de remover apenas o excesso de forma a não prejudicar uma boa colagem do trabalho. Permita a cola seque durante alguns minutos (quando trabalhando em um quadro, enquanto aguarda a secagem da cola, você pode trabalhar cortando outra janela em outro lugar) e então remova a fita com cuidado para não arrancar nenhum pedaço pequeno.
Completando a Prática Trace a veia de folha sobre o primeiro inserto e então recorte a segunda parte da folha – A parte externa desta peça deverá ser cortada com cuidado para ajustar-se perfeitamente. A linha do veio deve ser cortada sobreposta à peça anterior (sobrecorte). Note como cortando em sobrecorte o primeiro pedaço de folha agora adquira uma borda limpa ao longo da veia de folha. Corte no segundo pedaço de folha como acima. O ramo também é cortado exatamente do mesmo modo, mas desta vez é o fundo, e não o machete que tem pedaços com veio transversal que podem quebrar. Previna este acontecimento colando uma fita na parte de trás do trabalho antes de cortar a janela e tomando cuidado ao cortar as partes arredondadas e os detalhes finais do ramo.
Vantagens As vantagens fundamentais do método de "janela" são duas. Primeiramente o laminado do machete pode ser movido atrás da janela para mostrar o efeito exato, permitindo assim um melhor uso do sentido do grão, cor e veios do laminado. Secundariamente a janela é usada como gabarito, e o suplemento tem que ajustar perfeitamente na janela.
Mais Dicas Ordem de Corte Em geral, os quadros devem ser cortados do fundo para o primeiro plano. Assim no quadro simples abaixo as colinas seriam inseridas primeiro, como um pedaço, antes da árvore. Se as colinas são inseridas depois da árvore o grão nos dois pedaços separados da colina pode não se alinhar e o visual fica torcido.
Preenchendo os "Buracos" Ao cortar peças com centros ocos - como as letras "O", "Q", "D", etc. assegure-se sempre que na parte central a direção de grão seja a mesma do fundo. Assim para a carta "Q", primeiro corte o contorno, mas retenha a parte removida. Corte e insira o laminado para a letra. Corte a janela para o centro da carta, então prenda o pedaço previamente removido atrás da janela nova e corte o suplemento.
Bordas & Faixas Introdução Apesar de não existirem regras rígidas, quadros de marchetaria geralmente não são emoldurados. Ao invés disto, a face do quadro inclui uma borda decorativa no mesmo nível da superfície do quadro. Esta borda pode incluir tiras finas de laminado contrastante chamadas "stringers" para somar valor decorativo. Faixas decorativas (Gregas) comercial estão disponíveis, mas podem introduzir problemas adicionais se sua espessura for maior que os laminados utilizados no trabalho.
Escolhendo os Laminados para a Borda Laminados selecionando para bordas são tão difíceis de escolher quanto os selecionando para uso no quadro. Não há nenhuma regra definida, mas as diretrizes seguintes são merecedoras de consideração. • • •
A borda deve aumentar o quadro, não diminuí-lo. Usar para a borda o mesmo laminado usado no quadro dá um senso global de unidade. Bordas claras projetam o quadro adiante, bordas escuras tendem a dar um sentimento de profundidade.
Uma Guia para corte Simples Nada parece pior que faixas e bordas que não são uniformes. Para evitar isto deve ser tomado muito cuidado durante o corte. O melhor método é construir uma guia de corte simples. Isto pode levar um pequeno tempo no princípio, mas o esforço será logo recompensado. O material necessário é uma tábua plana, grande bastante para acomodar o tapete cortante, com uma régua de metal ou madeira robusta e perfeitamente retilínea presa a um dos lado mais longo.
Corte paralelo usando a Guia O laminado à ser cortado é primeiramente aparado utilizando-se uma lâmina afiada e uma régua de metal, a lateral aparada é então encostada na régua fixa da guia de corte e a régua de metal para corte é posicionado utilizando-se dois espaçadores iguais, conforme mostrado abaixo.
Tome cuidado em manter o laminado apertado contra a guia fixa, e a régua de corte apertada contra os espaçadores, a tira de laminado é cortada suavemente com vários passes de uma lâmina afiada. Moedas, deitadas ou em pé, e várias arruelas de tamanho diferentes ou porcas hexagonais podem ser usadas como espaçadores, sendo bom manter uma coleção variada. Lembre-se que são necessários quatro pedaços emparelhando que deve ser pelo menos duas larguras de borda mais longo que as dimensões de quadro. Para prevenir erros, prepare seis tiras, cada uma duas larguras de borda mais longa do que a maior lateral do quadro. Se um erro for cometido em um dos lados mais longo, esta peça ainda pode ser aproveitada para o lado menor, dando bastante chances para recuperar erros. Se tudo correr bem, as tiras não usadas podem ser mantidas em uma biblioteca pequena que ajudará ao escolher bordas para projetos posteriores.
Montando Bordas & tiras Bordas complexas que contêm tiras ficam melhores quando reunidas em uma única unidade antes de ser presa ao quadro. Cada elemento da borda é cortado na guia que usa espaçadores de tamanho apropriado e unido por uma fita. Para prevenir dobras na montagem é melhor que a fita fique presa a uma das extremidades (direta) como mostrado.
Algum marcheteiros deixariam a borda colada na fita até precisar utilizar, mas eu acho melhor esfregar em uma pouca cola de PVA para se manter unido as tiras durante o manuseio. Depois disto a maioria da fita pode ser removida, com exceção de pedaços protetores pequenos em cada extremidade que reduz a chance de danos nas pontas do laminado. Desta forma podemos reduzir também o resíduo deixado pela fita se esta permanecer muito tempo aderida ao laminado
Como colar Bordas Há pelo menos duas escolas de pensamento no melhor modo de colar quadros e bordas. Já tentei vários métodos, mas freqüentemente trabalho sem bordas! Método 1 - Prendendo a Borda ao Quadro Antes de Colar Esquadreje o quadro definindo a primeira lateral e traçando a lateral oposta paralela a primeira. Defina a posição da linha superior e corte, com auxilio de um esquadro à 90º das laterais, a linha inferior pode ser traçada com esquadro ou paralela À superior.
Verifique se o quadro é um verdadeiro retângulo medindo as diagonais que deveriam ser exatamente iguais e ajuste se necessário. Fixe as bordas com fita em cada lado sobrepondo os cantos. Corte cuidadosamente ambas as borda do canto do quadro para o canto exterior como mostrado (não corte de fora para dentro, pois qualquer deslize danificará o quadro).
Vantagens & Desvantagens: Com este método é relativamente fácil alcançar resultados aceitável, mas bastante difícil conseguir uma colagem final na placa base com precisão, sendo difícil coincidir exatamente aos cantos. Método 2 – Adicionar as Bordas Depois de Colar Esquadreje o trabalho e então cole sobre uma placa base maior (limpe qualquer cola que escoa sobre a face da tábua). Use uma fita paralela com a mesma espessura da borda que você pretende fazer e marque a placa base ( ou marque com um graminho), corte então a placa base no tamanho desejado. Lixe as extremidades e os cantos (veja Extremidades e Cantos) fixe as bordas adjacentes com fita sobrepostas nos cantos e corte (usando como referência o canto do trabalho e a quina externa da placa base. Repita a operação para os quatro cantos. Suavemente dependa as bordas da fita, aplique cola à base e reponha as bordas na posição. Aplique pedaços pequenos de fita para puxar cada parte apertando e colocar na prensa. Vantagens & Desvantagens: É mais fácil de adquirir cortes precisos nos cantos da tábua por este método, mas envolve uma fase urgente extra e há possibilidade de danificar o quadro já colado a tábua base. Obs do tradutor: Este método só deve ser utilizado por aqueles que utilizam cola de PVA e prensa para fixação dos trabalhos na placa base. No Brasil é mais comum a utilização de “cola de contato”, com a qual este método pode ser problemático. Método 3 (do tradutor) utilizando cola de contato
Procedimento de centragem.pdf
Placa Base Materiais Existem vários fatores À considerar ao selecionar materiais de placa base. Primeiramente a placa base não dever ser muito grossa, especialmente se o quadro é pequeno. Foi surpreendente a quantidade de miniaturas exibidas pela Sociedade de Marchetaria Exibição Nacional que estavam montadas em placas base grossas que deterioram o equilíbrio global do quadro. Como uma regra geral, podemos considerar que os quadros A5 e menores não deveria ser montado em bases mais grossas que aproximadamente 6 mm e quadros entre A5 e A4 não deveria estar em bases mais grossas que 12 mm. Realmente há três escolhas de material - madeira sólida, madeira compensada e combinações. Materiais compostos Estes incluem tábuas artificiais como aglomerado e "fibra de média densidade" (MDF). MDF é fácil de trabalhar e estável em uso, é muito recomendado ao novato utilizar este material para seus primeiros projetos. MDF está disponível em várias espessuras, 6, 9 e 12 mm que são as mais comuns e úteis. . Em geral, o aglomerado é muito desigual para ser usado, pois qualquer irregularidade passará a marca para a superfície do trabalho final. Madeira compensada Madeira compensada é um material de base satisfatório, entretanto deveria ser tomado cuidado para selecionar madeira compensada de boa qualidade com uma superfície bem preparada. Pode ser necessário encher aberturas nas extremidades com massa de serragem e cola para assegurar um bom apoio e uma boa adesão do laminado nas extremidade. Para maior estabilidade do quadro e evitar deformações, procure cortar a madeira compensada de forma que a direção de grão da superfície de madeira compensada esteja à 90° da direção de grão predominante do quadro. Madeira sólida Surpreendentemente, este é provavelmente é o material menos adequado para montar quadros. Primeiramente é um desperdício usar madeira cara quando a maior parte dela vai ser coberta com laminado e outra razão é o fato da madeira sólida ser mais propensa a deformação que os materiais artificiais. Um marceneiro experiente pode gostar de utilizar coma base madeira sólida para artigos como tábuas de jogo de forma a ser possível produzir bordas molduradas utilizando uma Tupia. Porém, tais técnicas estão fora do escopo deste manual.
Cortando e Preparando Bordas e Cantos
Placas base deveriam ser cortadas cuidadosamente assegurando-se que todos os cantos e extremidades estão exatamente com 90º. As extremidades deveriam ser lixadas sem serem abauladas, e para alcançar este resultado deve-se usar um bloco corrediço durante o lixamento como mostrado. Coloque a Placa base em um bloco (A) que deve ser de tal tamanho que a tábua fique bem apoiada, mas tem suas bordas para fora. Envolva uma lixa de grão médio (150) ao redor de um bloco (B) e coloque isto sobre outro bloco (C). É importante que a face revestida do bloco (B) seja perfeitamente plana. Coloque a montagem acima (bloco C serve como trava da lixa que envolve o bloco B) sobre a superfície da placa base e deslize (B) e (C) juntos com suave pressão, tomando cuidado para que o bloco não ultrapasse muito a borda, para não correr o risco de arredondar os cantos da placa. Esta é uma técnica simples e útil que nós veremos novamente quando as extremidades do quadro tiverem que ser lixadas. Madeira compensada pode ter aberturas ocasionais nas laterais onde pedaços pequenos da madeira de enchimento fugiram durante o corte. Estas “aberturar” devem ser preenchidas com algum tipo de massa (Cola de PVA com serragem fina por exemplo)que devemos permitir secar bem antes de preparar conforme acima. Se estas aberturas não forem preenchidas, teremos nas extremidades áreas “fofas” que dificultarão o lixamento e o polimento final do trabalho. Superfície A superfície deveria estar preparada para assegurar boa adesão. MDF tem um conteúdo alto de adesivo que tende a formar uma cobertura na superfície em particular e prejudicar a adesão. Isto precisa ser removido lixando-se ligeiramente com uma lixa de grão médio. Lembre-se de preparar ambas as superfícies da tábua e tome cuidado para não “arredondar” os cantos ou laterais. Algum marcheteiros sugerem o uso de uma plaina dentada ou uma lâmina dentada boa para encrespar a superfície da placa base e prover uma melhor ancoragem para o adesivo. Em minha opinião isto se torna desnecessário se uma lixa razoavelmente grossa for usada.
Bordas Laterais & Parte de trás
Por que se preocupar? Tendo gastado muito tempo trabalhando na face de seu quadro você podem sentir menos inclinado à dispensar sua atenção às extremidades e parte de trás. Porém, estas áreas importantes não deveriam ser negligenciadas. Como o quadro será montado em uma Base entre 6 e 12 mm de espessura, as extremidades laterais serão facilmente visíveis quando o quadro for exibido. Logo estas laterais deveriam ser acabadas em um laminado que combine com a borda. A parte de trás não será visível, mas deve ser estruturada de forma a evitar deformações devido ao “repuxe” do laminado. Não é essencial polir a parte de trás, entretanto convencionalmente marcheteiros polem as parte de trás de quadros no mesmo padrão da face.
Escolha do Laminado Nos projetos iniciais, o novato é recomendado a usar o mesmo laminado para extremidades e bordas. Isto resulta em um efeito global simples e agradável. Porém há outras possibilidades que você pode desejar experimentar.
Extremidades de contraste Em vez de combinar com o laminado de borda, podem ser usadas laterais de tons contrastantes. É preciso um pouco de cuidado para fazer seleções satisfatórias mas, por exemplo, laterais pretas caem muito bem em quadros de estilo "japonês.”.
Laterais de quadro Um efeito interessante pode ser alcançado levando o motivo do quadro sobre a lateral da tábua base. Para isto é necessário que o trabalho seja maior que a tábua base de forma que as tiras para as laterais possam ser removidas. É preciso ter grande cuidado para assegurar que todas as laterais e a face estão precisamente alinhadas na hora de colar, mas esta é uma prática mais utilizada e muito útil para preparar projetos de marchetaria aplicados à caixas de jóia.
Escolha da Direção de Grão
Laterais de veios longos As laterais mais simples usam uma tira reta cortada ao longo do grão que corre ao longo da extremidade de quadro. Estas laterais são simples aplicar, lixar e polir, porém há outras possibilidades.
Laterais com veios cruzados Neste casos, as tiras para as laterais são cortadas no sentido transversal de forma que os veios do laminado “corram” da frente para trás do quadro. Estas laterais são relativamente simples de fazer, mas exige um maior cuidado para prevenir quebra da tira durante aplicação (Usar uma fita nas costas da tira é uma boa solução). As tiras cortadas transversalmente permitem o uso de laminados com folhas menores que a lateral do quadro, como o veio está transversal a união é virtualmente invisível. Este tipo de tiras funcional muito bem ao redor de superfícies curvas, por exemplo as extremidades de quadros redondos.
Extremidades "sólidas” Quando o desenho do quadro é cortado em um único laminado base, um efeito muito interessante pode ser alcançado usando-se um par de tiras de veio longo do mesmo laminado nas laterais e tiras de veio transversal no topo e na base, tal que o veio das laterais parecerão ser uma extensão do veio na face de quadro. O efeito global imita o uso de um pedaço sólido de madeira. Melhor ainda para este tipo de efeito é ter o trabalho um pouco maior que a placa base de forma a ser possível tirar as tiras laterais do próprio trabalho, conseguindo-se uma continuidade perfeita dos veios em todas as laterais.
Ordem de Aplicação Para que o menos número de juntas fique visível a parte de trás e as laterais deveriam ser aplicados na seguinte ordem - atrás, topo fundo, então laterais esquerda e direita. O laminado de parte de trás pode ser aplicado ao mesmo tempo que o quadro se as bordas de quadro forem aplicadas depois, caso contrário a parte de trás deveria ser aplicada primeiro.
Revestindo a Parte de trás Método 1 - Passando a ferro Esta é uma técnica que o novato deveria achar relativamente simples, mas que só é realmente aplicado à placas base até tamanho de A5. Corte o laminado do fundo aproximadamente 2 à 5 mm maior em toda volta da placa base. Aplique uma camada fina de adesivo de PVA na parte de trás do laminado e permita secar até que a cola fique transparente. Pode-se usar um secador de cabelo para acelerar este processo se necessário. Alguns laminados tendem a se enrolar quando molhado e pode ser necessário prendê-lo a uma tábua com uma fita até que a cola seque. Da mesma forma cubra a superfície da placa base com uma camada fina de adesivo e deixe secar. Alguns materiais, MDF em particular, absorve muito o adesivo e então uma camada adicional fina deve ser aplicada, aguardando-se novamente a secagem. Coloque a face da placa base para baixo (lado de cola para cima) e posicione o laminado unindo as superfícies com cola. Coloque uma folha de papel marrom em cima do laminado e então suavemente passe o ferro sobre toda a superfície (usar um ferro doméstico que não seja à vapor) regulado para uma temperatura média. O calor amolece o adesivo e adere as superfícies. Trabalhe suavemente em cima da tábua por igual, evitando aquecimento prolongado em uma só área. Uma vez todo o laminado foi passado a ferro remover o papel, inverta a tábua base sobre uma superfície plana e aplique um peso até a tábua esfriar (o adesivo não aderirá completamente até que a tábua esfrie). Verifique a tábua fria para verificar se a aderência do laminado foi total. Se for verificada alguma região sem aderência passe novamente o ferro. Não deverão surgir problemas se ambas as superfícies foram cobertas corretamente com adesivo. Novamente corra Suavemente o ferro em ângulo em cima de cada lateral e bem para assegurar uma boa adesão nestes áreas. Uma vez que o laminado está firmemente colado, corta o excesso usando uma lâmina afiada e termina lixando as laterais (veja Extremidades e Cantos).
Método 2 - Usando uma Prensa Se uma prensa está disponível o laminado do fundo poderá ser aplicado como se segue. Corte o laminado 3-5 maior em todo contorno da placa base. Coloque várias camadas de papel (jornal por exemplo), coloque uma folha de polietileno em cima destas folhas e o apoio o laminado no polietileno. Aplique uma camada de adesivo à superfície da parte de trás da tábua base e coloque isto diretamente sobre o laminado apoiado, assegure-se que está alinhado corretamente. Segure a prensa firmemente e aperte até o fim. Adesivos à base de Urea-formaldeído (Cola Coqueiro) devem secar por 24 horas para aderência total, mas colas de PVA secarão em algumas horas. Após este período o trabalho deve ser removido da prensa, caso contrário depois deste tempo manchas de descoloração podem aparecer devido a crescimento de fungos ou reações de substância química com o adesivo a base de água. O trabalho deve ser deixado durante 24 horas em um lugar morno para secar totalmente. Depois disto o laminado em excesso deve ser cortado e as laterais lixadas como acima.
Aplicando as Laterais É possível colar as laterais utilizando várias configurações de braçadeiras e cunhas, mas é provável que o novato ache o método com ferro mais adequado. As laterais da placa base, o topo, parte de baixo e laterais de placa base devem ser cuidadosamente preparadas (veja Extremidades e Cantos)com aplicação de cola (veja Passando a ferro Em). O laminado é então passado a ferro à partir de uma das extremidades, Tomando-se cuidado em aplicar calor e pressionar em toda a superfície e extremidades. Uma vez que o topo e a parte de baixo das laterais estão coladas no lugar o excesso é aparado usando-se uma faca afiada. O ideal é pressionar o canto a ser cortado para baixo (apoiado em uma tábua de corte) com um pequeno ângulo, só assim a pressão ficará concentrada na ponta protegendo o laminado durante o corte. Se necessário, os lados deveriam ser lixados novamente antes de preparar para a aplicação dos laminados laterais.
Acabamento O acabamento que pode ser alcançado em um trabalho de marchetaria dependente muito do cuidado tomado com a preparação da superfície do laminado.São estes cuidados que proporcionam a produção de uma superfície perfeitamente plana. Para que isto aconteça é necessário utilizar um bloco com superfície perfeitamente plana para apoio da lixa durante o processo de lixamento. A utilização de papel abrasivo (Lixa), usando os dedos como apoio, desbasta a madeira de forma irregular e não é aconselhada, principalmente quando temos laminados macios e duros juntos (que é a maioria dos caso dos trabalhos em marchetaria) pois os macios se desgastarão mais rápidamente.
O lixamento deve ser feito cuidadosamente à mão. O lixamento com máquina, em mão não qualificadas, implica em um grande risco de deteriorar todo seu trabalho muito depressa. Deve ser tomado cuidado para não lixar em demasiar as extremidades e cantos. É recomendado o uso de um bloco de 3" quadrado pelo menos, que não deve ser movido mais que 1" em cima de qualquer extremidade, como mostrado.
Papeis abrasivos (Lixas) Uma grande variedade de lixas está disponível, mas o novato requer muito poucas. O lixamento inicial deve ser feito usando lixa grão150 de carboneto de silicone e, após esta deve ser usada pelo menos uma lixa grão 240 ou 320.
Método Lixe a parte de trás do quadro primeiro, caso contrário existe possibilidade de danificar a face lixada do quadro por irregularidades na parte de trás. Lixe as extremidades usando o método do bloco corrediço (veja Extremidades e Cantos). Esfregue de um lado para outro na direção do grão predominante do quadro. Mantenha uma suave pressão e trabalhe o quadro por inteiro de forma que a superfície seja uniformemente lixada.
Removendo o Pó Tendo lixado a parte de trás, face e extremidades o pó resultante devem ser removidos para restabelecer a verdadeira cor do laminado. O melhor método é usar uma escova de aço pequena, macia do tipo usada por limpar camurça. Suavemente escove na direção do grão soprando o pó fora (ou melhor ainda aspirando-o com um aspirador de pó).
Polindo Há vários modos de produzir a superfície polida final em um quadro de marchetaria, cada um deles tem seus especialistas. O método descrito aqui, utiliza um selador à base de celulose, e é relativamente simples para o novato tentar, com a vantagem de permitir “correções" se coisas derem errado! Seladores à base de celulose estão facilmente disponíveis, comercialmente em lojas de tintas.
Advertência de segurança Muitos dos seladores, vernizes e coberturas de superfícies disponíveis, são baseados em solventes. O processo de endurecimento destes produtos ocorre por evaporação destes solventes. Assim sendo Assegure-se que está trabalhando em uma área bem ventilada e não fume. Sempre siga as instruções indicadas nos rótulos dos produtos.
Aplicando o Selador A aplicação do primeiro selador é a hora mais excitante - pela primeira vez você verá a verdadeira cor dos laminados e terá uma idéia da aparência final de seu quadro. Ache um bloco baixo que apoiará o quadro deixando 1/2" das laterais para fora e cubra o bloco com uma sacola plástica limpa. Coloque a face do quadro para baixo no bloco de forma a permitir que as laterais e o fundo recebam a cobertura do selador de uma só vez. Misture bem o selador, mas não agite para não produzir pequenas bolhas de ar que causam imperfeições na superfície. Coloque uma quantidade pequena em um prato raso ou jarro e feche bem o recipiente principal. Não devolva a sobra do selador ao recipiente principal para não introduzir pó ou partículas. Use luvas de "borracha" para proteger a pele, ou pelo menos um dedo cortado de uma luva, mergulhe seu dedo no selador e esfregue firmemente na superfície da parte de trás, continue o movimento até o selador começar a secar, repita este procedimento até cobrir toda a superfície do fundo e das laterais. Aguarde durante aproximadamente 15-20 minutos até que a superfície seque ao toque, então inverta o quadro, a sacola plástica em cima do bloco evitará a aderência da camada ao bloco. Repita o processo de aplicação do selador na face do quadro e laterais da mesma maneira anterior. Desta forma as extremidades recebem duas vezes a camada de selador, como a parte de trás e com a face. Aguarde novamente a secagem durante outros 15-20 minutos.
Acabamentos adicionais Agora que a superfície está "selada" que uma nova camada de selador deve ser aplicada. Vire a face do quadro novamente para baixo. Verta sobre a superfície aproximadamente uma colher de chá de selador e espalhe suavemente em cima da superfície usando um pedaço de laminado ou plástico - um cartão de crédito velho é o ideal. O processo é semelhante a espalhar uma camada grossa de mel sobre pão bastante macio! Certamente haverá alguns escorrimentos pelas laterais. Alise estes escorrimentos com o dedo, com luva, conforme feito anteriormente. A camada mais grossa provavelmente exigirá aproximadamente 30 minutos para secar antes de ser possível virar o quadro para procedermos a mesma cobertura do outro lado. Repita estas operações até que ambas as superfícies tenham recebido 06 camadas. O trabalho deve ser deixado agora para que o selador endureça completamente. Isto levará 72 horas pelo menos, mas se possível deixe o quadro secar durante várias semanas. Como a evaporação do solvente o selador encolhe e logo o Veio de alguns laminados (ou qualquer junta aberta) poderá se mostrar na superfície. Mas isto não é problema.
Alisando Os seladores não formam uma camada muito dura e o objetivo final é uma camada fina. Para alcançar esta superfície ideal, é necessário lixar com papel lixa seco ou molhado. Embrulhe um bloco o de madeira com uma lixa d’agua grão 300, borrife alguns gotas de água sobre a parte de trás do quadro e esfregue suavemente, assegure-se que toda a superfície é lixada uniformemente. Lubrifique o bloco com uma pequena gota de detergente líquido se este começar a "aderir" como a superfície quando esta estiver mais plana. Seque a superfície e examine-a contra uma luz oblíqua. Esta deve se apresentar uniformemente, mas provavelmente terá algumas manchas lustrosas pequenas. Estas são áreas onde a camada do selador está mais baixa que a superfície e não foi atingido pela lixa. Neste caso você deve escolher entre continuar lixando com risco de atingir a base do laminado, ou aplicar mais camadas de selador e lixar novamente. Todo marcheteiro teve, em algum trabalho, necessidade de acrescentar camadas adicionais de selador, portanto não fique abatido se as coisas não derem certo na primeira vez. Uma vez que superfície está quase plana, com apenas minúsculas manchas lustrosas, mude para uma lixa grão 600, continue lixando molhado, até que a superfície esteja uniformemente plana.
Acetinado ou Lustrado? A escolha de acetinado ou lustrado depende da natureza do trabalho e preferência pessoal. O acetinado é mais fácil e mais rápido alcançar, e também esconde imperfeições secundárias muito melhor que um acabamento de alto brilho. Acabamento Acetinado - Um acabamento acetinado é obtido esfregando-se a superfície do selador com uma esponja de aço 000 ( tipo Bom-Bril ) com um pouco de cera para móveis. O movimento da esponja deve ser suave e na direção predominante do grão do laminado.
Polimento acetinado - Vários graus de brilho podem ser alcançados polindo o acetinado suavemente no final com um espanador macio e seco. Acabamento lustrado- Para alcançar um acabamento de alto brilho a superfície do selador deve ser polido com uma nata abrasiva tipo limpador de metal (por exemplo "Brasso") ou pasta para polir carros (por exemplo "T-corte"). Trabalhe de cada vez em áreas de aproximadamente 2" quadradas até que a superfície inteira seja tratada. Então lave a superfície usando água morna e detergente líquido para remover qualquer resíduo. Seque a superfície e examine. Um brilho realmente alto requererá bastante trabalho.
Cuidados com o acabamento Geralmente é necessário apenas tirar o pó. Pequenos arranhões podem ser removidos com uma flanela ou com um novo enceramento, mas arranhões mais severos ou outros danos precisarão de um completo repolimento. Depois de 6 meses ou mais o veio da madeira pode se mostrar na superfície ou rachaduras podem aparecer. Este problema tende a ser mais pronunciado se o acabamento for um pouco mais espesso. A única solução para este caso é lixar fora o polimento, e repetir o processo de acabamento.
Outros Acabamentos Há uma gama extensa de acabamentos disponíveis. Alguns tipos mais comumente usados são descritos aqui, com alguns conselhos meus sobre a conveniência deles. Laca catalítica - Estes acabamento, é como uma cobertura de plástico, exigem misturar a base da laca com um catalisador antes de uso. Eles são aplicados do mesmo modo como um selador, entretanto cada demão deve ser aplicado antes da cura total da demão anterior. Eles produzem um acabamento muito duro que terá um alto brilho. Este acabamento geralmente são resistentes à agua e ao calor, sendo ideal para artigos como uma tábua para queijos por exemplo. Lacas acrílicas - Estes "vernizes" são à base de água e poderão causar problemas se usados diretamente na superfície do laminado, especialmente se um adesivo à base de água também foi usado! Para utilizar este tipo de Laca a superfície do laminado deve ser selada 2vezes com selante á base de nitrocelulose antes de aplicar esta laca acrílica. Uma vez endurecida a laca pode ser polida alcançando-se um alto brilho. Tung Oil - Também conhecido como óleo chinês ou óleo dinamarquês. Este óleo é pincelado liberalmente sobre a superfície, permitindo-se saturar durante alguns minutos e então o excesso é removido. O processo é repetido 5 ou 6 vezes a intervalos de alguns horas. O óleo se fixa através de uma reação de oxidação e forma uma película à prova d’agua, Este é o tipo de acabamento que vemos freqüentemente em mobília escandinava. Não preenche o grão (ou juntas ruins) e desta forma não é tão satisfatório para marchetaria complexa.
Verniz - Em geral estes produzem uma camada grossa que tenderá a ir amarelando com idade. Geralmente não são recomendados com exceção de posições ao ar livre robustas - como nomes de casa e números. Polimento Francês o polonês - Um acabamento maravilhoso, mas sua aplicação é uma arte própria. Já tentei todos os meios para consegui-lo - se você acha um modo fácil por favor me deixe saber! Em geral superfícies Polidas francesas não são resistentes ao calor ou água.
Terminando Penduradores Supondo que sua obra-prima está pronta e você quer exibi-la para que todos possam ver, mas para isto é necessária alguma maneira para pendurá-lo em uma parede. Algum marcheteiros tomam pouco cuidado com este detalhe , e com estes a sociedade de marchetaria faz uma brincadeira sugerindo que usem anéis de abrir latas como pendurador, até que alguém faça isto de fato. Há vários tipos de cabides disponível e na maioria dos casos qualquer um é satisfatório. Descrevemos a seguir alguns dos tipos geralmente usados por aqui. Olhal e Corda - Estes são pequenos olhais bronze ou de aço que são atarraxados na parte de trás do quadro e que têm uma corda ou arame presa entre eles. O posicionamento exato na parte de trás do quadro não é crítico contanto que eles sejam simétricos. Tenha certeza o comprimento do parafuso é menos que a espessura do quadro! Única Volta - Este consiste em um único anel de metal preso por uma corrente pequena que é atarraxada ao quadro. Se não for posicionado precisamente centrado o quadro tenderá a pender desigualmente. Este tipo de ajuste pode ser difícil, e por isto pode ser extremamente impopular principalmente se a exibição é grande e por pouco tempo. Corda escondida - Este é um modo muito dissimulado de prender corda que é descrito em detalhes no livro por Alan Townsend e David Middleton. Basicamente são perfurados dois buracos pequenos na parte de trás do quadro, com cuidado para não atravessar o quadro, e então são colados tarugos entalhados nestes lugares para firmara uma corda nodosa. Isto produz um fixação limpo que é quase perfeita. Deve-se preocupar em usar uma corda forte porque caso arrebente não pode ser substituída.
Proteção em Trânsito Se você pretende exibir seu trabalho este no transporte certamente precisará de proteção. Quadros pequenos podem ser empacotados e despachados em bolsas acolchoadas, mas isto não os protegerá completamente. O ideal mesmo é fazer uma caixa simples e robusta. Há muitos possíveis projetos, e os dois mais usados estão descritos abaixo. Caixa 1 - UMA caixa de madeira simples feita de " madeira aplanada de 1" x 1/2” com um fundo de compensado fino ou eucatex colado e fixado . O interior de caixa dever ser aproximadamente 1" maior em toda volta do quadro e deve ser forrado com espuma ou um outro material macio. A tampa também é uma folha de compensado ou eucatex que é fixada por um par de tarugos e presa no lugar com uma fita de borracha grande ou velcro. Caixa 2 - Uma caixa construída aproximadamente com o mesmo tamanho como descrito acima mas de folhas de papelão corrugado coladas juntas com cola para papel de parede industrial. A abertura interna para o quadro pode ser bastante justa como folga só para uma camada de pano macio, como uma flanela, para proteger o quadro. O topo e fundo devem ter pelo menos três camadas grossas e os lados devem ter pelo menos 1" de largura. Os cantos devem ser reforçados. Detalhes da construção destas caixa de papelão estão disponíveis na Sociedade de Marchetaria.
Técnicas avançadas Algo um pouco mais complicado?
É provável que durante a confecção de seus quadros você ache que aqueles pedaços simples de laminado não combinam satisfatoriamente durante muitos anos os marcheteiros desenvolveram várias técnicas para aumentar as opções para seus quadros, e nas seções seguintes eu descrevi algumas que eu considerei úteis. Embora possam parecer muito complexas, as técnicas não são difíceis e os resultados muito significantes e gratificantes. Sombreamento com areia Muito poucas superfícies na vida real são exatamente de uma só cor quando observadas. Nós sabemos que uma parede recentemente pintada tem uma cor uniforme, mas quando olhamos vemos muitos outros tons devido a sombras. Desta forma é improvável que com uma representação simples que usa um único pedaço seja possível obter uma aparência adequada. Da mesma forma se as sombras são representadas utilizando-se de um segundo laminado mais escuro, esta união não conseguirá representar bem a suave mudança do claro para o escuro que ocorre na natureza. Durante muitos anos, marcheteiros tem contornado este problema escurecendo suavemente laminados mais claros para produzir uma transição gradual - podem ser vistos bons exemplos deste processo em mobílias antigas. Tradicionalmente o método mais usado é o de areia quente. Para isto é necessário uma areia fina e clara que deve ser aquecida em um recipiente metálico raso. Uma frigideira de ferro é o ideal e não é aconselhável utilizar alumínio pois as temperaturas envolvidas são muito altas. O laminado deve ser imerso na areia utilizando-se pinças ou a areia quente pode ser aplicada sobre a folha do laminado utilizando-se uma colher. Nada é muito preciso neste método - eu nunca vi a temperatura da areia mencionada em qualquer texto – Desta forma o efeito desejado deve ser alcançado por tentativa e erro. Nota do tradutor: Na falta de areia fina pode ser usado pó de mármore, que pode ser adquirido em Pet Shops. É aquele pó utilizado para banho seco de chinchilas e hamsters Sombreamentos simples podem ser alcançados chamuscando o laminado com um ferro de solda grande - não um tipo eletrônico moderno mas um mais brutos grandes com pelo menos 85 watts, ou preferivelmente de 100 watts. O laminado a ser escurecido só é aproximado da superfície do ferro e deve ser mantido nesta posição lugar até o escurecimento desejado. Para linhas escuras encaracoladas a extremidade do laminado pode ser tocada contra o ferro.
Efeito arredondado produzido por escurecimento com areia.
Sombreando tanto com areia quente ou com um ferro, o laminado tende a ressecar, o que pode causar rachaduras ou deformações. Eu normalmente coloco cada pedaço sombreado sobre folhas de papel de cozinha úmido durante alguns segundos, então removo e toco de leve com papel seco. Se o pedaço não for usado imediatamente deverá ser colocado embaixo de um peso para não empenar. O papel úmido restabelece alguma da umidade perdida e esfria o laminado rapidamente deixando-o pronto para uso. (Só no caso de utilização de cola à base de agua, PVA por exemplo. Se for utilizar cola de contato aguarde que o laminado seque)
Linhas finas Navios velejando são assuntos ideais para quadros de marchetaria – com muita ação com rolar mares e ondular velas. Infelizmente navios velejando sem equipamentos ficam muito estranhos, Desta forma devemos nos esforçar para representar em marchetaria a teia de linhas e amarras destes navios. A técnica por produzir linhas finas basicamente envolve a execução de um corte e inserção de uma lasca de laminado. Se houver só alguns linhas para serem inseridas um corte simples é tudo que precisamos. Porém se houver muitos linhas então algum laminado deve ser removido, caso contrário a largura de todas as lascas ficará significante e causará uma deformação visível. Geralmente o corte deve ser feito a mão livre, já que muito poucas linhas são realmente retas. Após o primeiro corte, um segundo corte é feito paralelamente à uma fração de milímetro, de forma que uma lasca do laminado do trabalho é removido. Isto requer um grande cuidado, especialmente se o corte for transversal ao veio do laminado, que tenderá a “puxar” a lâmina do bisturi e desviálo. Lembre-se que retirar mais do que o necessário é fácil e que esta parte retirada não poderá mais ser reposta. A lasca a ser inserida é cortada de um pedaço de laminado no sentido do veio da madeira. A cor não é tão importante quanto o seu efeito na linha que será vista. Laminados pretos tingidos às vezes são bastante frágeis e é melhor evitá-los para este tipo de trabalho. A lasca é cortada da beira de uma folha que acompanhe o veio da madeira e deve ser mais fina que a espessura do laminado. Tendo cortado uma lasca satisfatória (que normalmente custa alguns tentativas) coloque-a lateralmente em uma tábua e corra a empunhadura do estilete ao longo , espremendo para afiná-la ainda mais. Aplique uma pequena pincelada de cola de PVA a uma ponta da lasca e empurre-a no final do corte. Aponte a lasca no corte e corte cuidadosamente fora o excesso. Pode ser necessário aliviar o corte ligeiramente para ajudar inserção da lasca, mas isto não deveria ser necessário - se for ou corte é muito estreito ou a lasca é muito larga! Aperte a lasca para dentro do corte e Uma vez inserida, a lasca deve ser fixada esfregando um pouco de cola de PVA normalmente. Se você pensa que esta técnica é difícil, pense no marcheteiro que produziu um bonito quadro de amoras-pretas, cada baga com destaques, sombreando as folhas e com espinhos individuais nos talos, e então cortou uma teia de aranha em cima da coisa inteira. O resultado estava sensacional mas que coragem!
Tijolos Paredes de tijolos freqüentemente aparecem em quadros e representar tijolos em laminados não é particularmente fácil. Se a parede é ao longe a melhor solução é usar um laminado mosqueado, como Lacewood (spp de Platanus.). Porém se a parede está então no primeiro plano, é necessário mais atenção para detalhe. A técnica é cortar primeiro em um laminado de cor média para representar a base e então cortar em tijolos individuais pelo método de janela. É preciso cuidado para manter a linha de tijolos reta e os tijolos do mesmo tamanho (permitindo perspectiva se pertinente).
Tijolos não são todos idênticos, entretanto é preciso uma seleção de laminados semelhantes de forma que um padrão próximo seja alcançado. Também é precisado cuidado para conseguir um efeito de luz apropriado. Se esta luz está incidindo em um Ângulo grande, será necessário um escurecimento no outro lado dos tijolos para realçar este efeito. Isto é bem simples e pode ser alcançado encostando a lateral de cada em um ferro quente ou areia quente para escurecerem pouco esta área, antes de colar.
Azulejos e Reflexos Estes são assuntos aparentemente bastante diferentes, mas uma técnica inteligente pode produzir representações de marchetaria muito efetivas de azulejos de telhado e reflexos. Selecione um pedaço de laminado para representar os azulejos, para melhor efeito este deve ter veios retos e com boa marcação. Corte um pedaço de laminado pelo menos 1" maior em toda volta do que a área a ser ladrilhada, mantendo a direção do veio no mesmo ângulo como o teto. Corte o laminado em tiras com um espaçamento apropriado para os azulejos do quadro. Se o telhado for “antigo” então o espaçamento pode ser mais irregular. As tiras de laminado ficarão bastante frágeis e precisarão ser manuseadas cuidadosamente. Ajunte os pedaços contra uma borda reta (veja Montando Bordas & Tiras) introduzindo uma defasagem entre cada fila (como mostrado). Esta defasagem não deverá ser igual ao comprimento do “azulejo”. Quando o pedaço inteiro estiver cortado e reagrupado, esfregue em uma pouca cola de PVA para unir tudo.
Finalmente, corte o telhado como uma só peça, Tome o cuidado de manter as linhas de cortes e os veios do laminado com a orientação correta.
Os reflexos são produzidos utilizando-se a mesma técnica. Primeiro, o quadro e sua reflexão devem ser cortados normalmente. Note que a cor da reflexão têm que complementar a cena, normalmente será alguns tons mais escura, e não são necessários todos os detalhes. Então a área de reflexão será cortada em tiras paralelas horizontais e defasadas da mesma forma como a montagem do telhado. As tiras devem ser bem estreitas e a defasagem não deve ser muito regular. O resultado final é muito convincente.
Modificando a Cor dos Laminados Em geral, marcheteiros tentam fazer seus quadros usando a coloração natural, figura e grão dos laminados disponível para eles. Porém, existem meios de alterar laminados, e alguns estão descritos aqui. Os puristas podem considerar alguns destes métodos como enganação, mas na realidade não existe nenhuma regra rígida a ser seguida. Entretanto uma coisa que eu recomendaria, é que todos os laminados, natural ou artificialmente tingido, seja usado com muita moderação.
Harewood - Nos dias quando troncos eram transportados flutuando rios abaixo e cortados em serras movidas por moinhos, os serradores notaram que se os troncos ficassem na água para um período longo a madeira resultante ficava freqüentemente mais “cinzenta” em sua cor. O efeito era particularmente pronunciado quando a água era rica em ferro. A mudança de cor é produzida através da reação dos sais de ferro na água com taninos que ocorrem naturalmente em alguma madeira para produzir combinações de cores escuras. Este processo é agora controlado e uma gama de harewoods em tons de cinza estão agora comercialmente disponível. Eles são muito atraentes e misturam bem com laminados naturais. Como o processo imita uma reação "natural" a maioria do marcheteiro não se opõem à utilização de harewoods. É possível produzir seu próprio harewood imergindo tiras de laminado em soluções de sulfato ferroso. Alguns laminados reagem muito melhor que outros, assim tentativa e erro é a ordem do dia. Algum marcheteiros tiveram sucesso imergindo pregos enferrujados em vinagre e usando uma diluição do liquido resultante para tratar o laminado. Laminados tingidos - Estes estão disponíveis em uma gama de cores tão grande que tendem a ficar muito enfeitado. O uso destes em marchetaria "normal" está bastante limitado, mas eles podem parecer muito efetivos em motivos de caricatura para os quadros de crianças. Os laminados azuis tingidos podem ser úteis para quadros de pescaria- um motivo favorito para marchetaria mas deveria ser evitado para céu ou água porque raramente parecem adequados. Pelo menos um marcheteiro produziu seus próprios laminados tingidos usando tinturas de tecido. Foi necessário alguns experimentos, mas uma gama de cores mais sutis que as habituais foram alcançadas Alvejando – Existem algumas madeiras alvejadas comercialmente disponíveis, das quais foi retirada muita da cor original do laminado. Em geral o marcheteiro já deveriam ter um laminado perto da cor desejada disponível, assim o método de alveja só seria indicado se uma figuração em particular de laminado fosse requerida. Alvejante doméstico vai clarear alguns laminados, mas tende a debilitar a estrutura interna da madeira e deve ser lavado completamente antes do laminado secar. Colourwood - Isto é produzido injetando tintura em árvores vivas que são derrubadas e subseqüentemente cortadas em laminados. O efeito é muito mais "natural" do que tingindo o laminado, já que as cores se espalham mais aleatoriamente. Colourwood é um produto caro e nem sempre está disponível, Por isto sempre verifique se existe algum a venda .
Parquetaria O que é Parquetaria? Parquetaria é o uso de projetos geométricos em marchetaria. É particularmente aplicável para tábuas de jogos, mas pode ser aplicado igualmente a uma mesa grande ou um par de brincos. Existem numerosas técnicas para produzir projetos de parquetaria e não teremos tempo para citar todos aqui. Entretanto alguns exemplos, não necessariamente o mais simples, estão descritos para abrir seu apetite.
Guias de corte Precisão é vital para um bom parquete, então uma tábua de corte é essencial. A guia descrita anteriormente (veja Uma guia de corte simples) pode ser modificada para permitir facilmente cortes precisos de 45°, 60° e 90° ângulos – Que são geralmente os mais usados. Para isto é necessário uma guia conforme mostrado abaixo, que pode ser movida para fornecer os ângulos exigidos. Deve-se tomar cuidado para que toda a montagem seja rígida para atingirmos a precisão necessária para um bom trabalho.
Para cortar diamantes de 45° ou 60° os laminados são primeiro cortados em tiras que são colocadas junto como mostrado. A guia é fixada no ângulo exigido e as tiras encostadas firmemente nesta. Os diamantes são então cortados usando então os mesmos espaçadores. É preciso cuidado ao cortar tiras finas para que elas não se afastem da guia com a pressão da lâmina. Uma tira a mais na extremidade exterior do pacote de tiras ajuda a prevenir este problema, e além disto uma lâmina afiada é essencial
Tabuleiro de xadrez Uma tábua de xadrez parece ser o artigo mais simples de parquetaria possível. De algum modo isto é verdade, mas se você tentar fazer cortando e montando os 64 quadrados, mesmo usando uma guia, você provavelmente ficará desapontado. O truque é trabalhar em tiras que evitam os erros cumulativos que surgem de quadrados cortados individualmente.
Pegue 5 tiras do laminado claro e 4 de laminado escuro, cada uma cortada com precisão na largura requerida dos quadrados (normalmente 1.25" ou 1.5") usando espaçadores adequados na guia de corte. Cada tira deve ter pelo menos 9 "quadrados." Junte as tiras alternadamente e apare uma das pontas em Ângulo reto. Usando os mesmos espaçadores corte tiras transversais para produzir novas tiras alternado quadrados claros e escuros, então junte as novas tiras alternando quadrados claros e escuros para produzir o efeito da tábua de xadrez. Corte os quadrados em excesso e adicione bordas e faixas como deve ser.
Textura de cesta Padrões de textura de cesta são ideais para decorar artigos pequenos de marchetaria específica como navios costeiros e caixas de jóia. Existem basicamente duas maneiras de se produzir estas texturas, cortando em peças individuais ou unidades montadas de forma similar à técnica usada para produzir reflexos.
Pedaços individuais Este método é usado para produzir um projeto de textura "aberto" através do qual o laminado de fundo possa ser visto. Uma tira de laminado cortada transversal ao grão tal que a largura da tira seja igual ao comprimento dos pedaços requeridos. Se desejar (e faz uma diferença grande) as extremidades longas podem ser suavemente sombreadas com areia e então a tira será cortada em pedaços com a largura correta. Estes são então cortados no laminado de fundo que usa o próprio pedaço como um modelo. É preciso cuidado para manter os pedaços em ordem, caso contrário a regularidade agradável do padrão do fundo pode ser facilmente perdida. Este padrão fica com ótima aparência se cortado em marfim sobre um laminado mais escuro com padrão altamente figurado como nogueira e outros.
Uma trama “aberta” produzida por pedaços individuais
Uma trama fechada produzida através de tiras
Unidade Montada Este método produz uma gama de desenhos de trama fechada de cesta. São cortadas tiras com a mesma espessura e sombreadas conforme acima, Juntam-se então estas tiras alternadamente com tiras finas de laminado claro. Esta montagem é cortada em ângulo reto transversalmente e,reunida da forma adequada, produzo efeito de textura. Novamente, é precisado cuidado manter as tiras finas em ordem. Padrões diferentes podem ser alcançados variando-se a montagem final dos pedaços É claro que há padrões mais complicados que podem ser montados por uma ou outra combinação destas técnicas.
O Louis Cube
O “Louis cube” é um projeto fascinante que proporciona uma aparência fortemente tridimensional a uma superfície plana. Três cores cortados em forma de diamante são montados juntos para dar a impressão de uma pilha de cubos pequenos. É um padrão ideal para caixas pequenas. Seleção dos laminados é uma questão de escolha, mas para uma primeira tentativa marfim(pseudoplatanus de Acer), pêra (communis de Pirus) e nogueira (regia de Juglans) proporcionam um efeito agradável.
Cortando os Diamantes Na tábua de corte, corte tiras de laminado da largura requerida para os diamantes, utilizando um espaçador. Prenda as tiras lado a lado com uma fita e marque ligeiramente o lado da face com um lápis nas tiras. Fixe a régua a EXATAMENTE 60°, precisão é vital, e corte os diamantes usando o mesmo espaçador. Tome cuidado para cortar todos os diamantes do mesmo jeito.
Montagem
Corte uma janela ligeiramente maior que o tamanho final exigido e forme um padrão em um pedaço de cartão. Certifique-se que a lateral esquerda da janela esteja cortada precisamente reta. Coloque fita adesiva preenchendo toda a janela por trás, de forma que ao virar o cartão o lado adesivo da fita preencha toda a janela. A partir da lateral esquerda, coloque um diamante escuro e um de meio-tom, apontando juntos, para o lado direto da janela. Coloque um diamante claro entre eles. Os diamantes são controlados melhor "espetando-os" ligeiramente com a ponta de um estilete – deve-se usar pouca pressão, se o “diamante” não ficar espetado, significa que será necessário afiar o estilete! Corte um diamante claro pela metade, mantendo ambos os pedaços com o mesmo lado para cima e coloque-os contra os lados dos diamantes já posicionados, assegurando-se que o sentido do grão corra na mesma direção do diamante claro inteiro colocado anteriormente. Esta montagem deve se parecer agora com o ultimo diagrama mostrado. Continue colando diamantes, mantendo a mesma direção do grão em cada cor, até que a área da janela totalmente coberta. Tradicionalmente as três direções de grão devem ser diferentes, como mostrado pelas setas no diagrama. Para alcançar isto, um dos diamantes escuros precisarão ser invertidos antes de colar.
Outros Usos para Diamantes 60° Diamantes e triângulos cortados com 60° de ângulo também podem ser montados em muitos outros desenhos que fazem motivos decorativos úteis para caixas pequenas e outros artigos. Um gabarito para diamantes 60° também podem ser preparados da mesma maneira como o do tabuleiro de xadrez, mas usando a guia de corte fixada a 60°.
Bibliografia Introdução A escolha de livros de referência é uma coisa pessoal. Os citados abaixo expressam a minha opinião, Mas recomendo que olhem bem as amostras na livraria antes de decidir comprar. Art Veneers Manual & Catalogue The Art Veneer Company, Chiswick Avenue, Mildenhall, Suffolk, IP28 7AY (Telephone 01638712550)
Provavelmente o melhorem informações sobre laminados, ferramentas, colas e tipos de acabamentos incluindo fotos coloridas de 50 espécies de árvores How to Work with Tools and Wood Robert Campbell & N. H. Mager (Eds.), Pocket Books N.Y., ISBN 0671421913
Um útil guia para carpintaria e técnicas de construção de móveis com dicas sobre manutenção de Marquetry Pierre Raymond, The Taunton Press, 63 South Main Street, PO Box 5506, Newtown, CT064709959, USA.
A versão em inglês(O original de 1989 é em Francês)foi reimpresso a alguns anos atrás. Este livro tem uma riqueza de desenhos, mas a maioria das preocupações de texto foram os métodos cortantes. Marquetry and Inlay, 18 Decorative Projects Alan & Gill Bridgewater, TAB Books. ISBN 0830634266
Uma série de projetos bem feitos- Um bom livro para idéias. Marquetry and Veneers Edward Kitson, Foyles Handbooks.
Um volume fino quase certamente esgotado. Técnicas bastante antigas. Marquetry for Beginners Ernie Ives, available via the Marquetry Society
A little dated, but an inexpensive confidence-builder full of useful techniques. A video tape is also available. Um pequeno volume, mas confiável, barato e cheio de técnicas úteis. Uma fita vídeo também está disponível. Marquetry Techniques David Middleton & Alan Townsend, Batsford Ltd. ISBN 0713469862
Um livro de capa dura excelente, acumulado sugestões úteis e projetos bem explicados. Um útil guia para "Marcheteiros Novatos." The Art and Practice of Marquetry William A. Lincoln. Thames & Hudson.
Atualmente esgotado, tendo sido re-editado como "The Marquetry Manual".