Manual Wais iii

September 21, 2017 | Author: Abetter SecondLife | Category: Poetry, Word, Subject (Grammar), Feeling, Limit (Mathematics)
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Descripción: WAIS III - Portuguesa...

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Escala de Inteligência de Wechsler para Adultos – III

MANUAL Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

ORGANIZAÇÃO E ADAPTAÇÃO: Ana Moreira Henrique Barreto

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JUNHO 2004 Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

ÍNDICE

1. Figuras Incompletas – FI................................................................. 3 2. Vocabulário – V ............................................................................... 6 3. Chave de Números – Código – CN.................................................23 Chave de Números – Aprendizagem Incidental ............................24 Chave de Números – Cópia ......................................................25 4. Semelhanças – S ............................................................................26 5. Cubos – CC.....................................................................................35 6. Aritmética – A .................................................................................41 7. Matrizes – MA ................................................................................44 8. Dígitos – D ......................................................................................46 9. Informação – I ................................................................................48 10. Disposição de Figuras – DF ..........................................................51 11. Compreensão – C ........................................................................53 12. Procura de Símbolos – PS ...........................................................61 13. Letras e Números – L ...................................................................63 14. Composição de Objectos – CO ....................................................64

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Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

Escala de Inteligência de Wechsler para Adultos – III

Inicio da apresentação da WAIS: «Vou pedir-lhe que faça alguns exercícios, como dizer o significado de algumas palavras ou resolver problemas numéricos. Alguns serão para si mais fáceis e outros mais difíceis. É normal que não se terminem todos os exercícios ou que não se façam todos correctamente. Esforce-se por trabalhar o melhor que puder. Quer colocar alguma pergunta antes de começarmos?»

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FIGURAS INCOMPLETAS - FI

¨ Duração 20 segundos para cada elemento

B

Início Elemento 6. Se o sujeito acerta (1 ponto) nos elementos 6 e 7, atribui-se também 1 ponto aos elementos anteriores (1 a 5)

0 Retorno Com 0 nos elementos 6 ou 7, aplica-se elementos 1 a 5 pela ordem inversa até obter 2 acertos consecutivos. Se obteve 1 no elemento 6 este também conta para a obtenção dos dois acertos consecutivos. A aplicação continua até que se cumpra o critério de término.

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Terminar Após 5 insucessos consecutivos (0 pontos).

Instruções de Aplicação Antes de apresentar o primeiro desenho, dizer: «Vou mostrar-lhe uns desenhos nos quais falta uma parte importante. Olhe para cada um deles e diga-me o que é que falta neles.» Coloca-se o caderno de elementos diante do sujeito, abre-se no elemento 6 e diz-se: «Agora observe este desenho. Qual é a parte mais importante que falta?» Mostre-se o desenho 20 segundos, no máximo. Se a resposta está correcta, continua-se com os desenhos seguintes dizendo: «Agora, o que falta neste?» Esta pergunta pode ser suprimida depois do sujeito ter compreendido a tarefa. Se falha o elemento 6 (porta), apontando o puxador, dizemos: «Olhe, falta o puxador da porta». Se falha o elemento 7 (óculos), dizemos: «Olhe, falta a peça sobre o nariz». Apenas se faculta ajuda nos elementos 6 e 7 e não nos outros elementos. O tempo de exposição em cada desenho é de 20 segundos. Se durante este tempo o sujeito não dá uma resposta nomeando o que falta ou apontando a zona relevante do desenho, considera-se a resposta errada e passa-se ao elemento seguinte. Se a resposta dada é incorrecta, passa-se ao elemento seguinte mesmo que ainda não tenham passado 20 segundos. Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

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Se necessário, podemos fazer os seguintes comentários durante a prova, mas só uma vez, ao longo de toda a aplicação. Se o sujeito nomeia o objecto do desenho em vez da parte que falta, dizemos: «Sim, mas que parte falta?». Se o sujeito nomeia uma parte do desenho que não aparece na página (por exemplo: a mão que segura a jarra no elemento 8), anota-se a resposta no caderno de anotações e dizemos: «Alguma coisa falta no desenho. O que lhe falta?». Se o sujeito nomeia uma parte do desenho que falta, mas que não é essencial (por exemplo: o colete salva-vidas no elemento 18), anota-se a resposta no caderno de anotações e dizemos: «Sim, mas, qual é a parte mais importante que falta?».

"

Cotação 1 ponto para cada resposta correcta dada dentro do limite de 20 segundos. Se acerta nos elementos 6 e 7 atribui-se 1 ponto a cada elemento anterior (1 a 5). Se se aplicar o critério de retorno também se dá 1 ponto aos elementos da sequência inversa que não tenham sido aplicados por o sujeito ter feito dois acertos consecutivos. Considera-se um erro quando o sujeito não responde correctamente ou não o faz dentro do tempo limite. Para considerar a resposta correcta não é necessário que nomeie correctamente a parte em falta. É suficiente uma descrição clara dessa parte. Se o sujeito apontar correctamente a parte em falta considera-se a resposta como correcta. No entanto, se o sujeito aponta correctamente a parte em falta do desenho e invalida a resposta dando um nome incorrecto, considera-se a resposta como errada. Pode acontecer que algumas pessoas não sejam capazes de dar o nome exacto da parte que falta e utilizem sinónimos ou a descrevam pelas suas próprias palavras. Estas respostas pontuam-se como correctas. Por exemplo: a resposta “a coisa que sustenta o remo”, no elemento 18, está correcta. Se a resposta verbal é confusa e difícil de pontuar podemos dizer: «mostre-me onde». Este comentário é especialmente importante quando o sujeito usa uma palavra inexacta ou inventada para nomear a parte em questão ou quando a resposta verbal está incompleta. Por exemplo, se o sujeito responde “a neve” no elemento 25 deve-se pedir que aponte no desenho a parte que falta, para nos certificarmos de que se refere à neve sobre o monte de lenha.

Elementos e respostas correctas da prova Figuras Incompletas (CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE)

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ª Elementos e respostas correctas da prova Figuras Incompletas Elemento

Elemento em falta

1 2 3 4 5

Pente Mesa Rosto Mala Comboio

6

Porta

7

Óculos

8 9

Jarro Alicate

10

Folha

11

Tarte

12 13 14

Corrida Chaminé Espelho

15

Cadeira

16 17 18

Rosas Faca Barco

19

Cesta

20 21 22 23 24 25

Roupas Armários Vaca Ténis Mulher Neve

Dente do pente Uma perna, uma perna da mesa Nariz Fecho; broche; colchete; um dos fechos; fechadura Um carril ou via; o segundo carril ou via; outro carril ou via Puxador; maçaneta; aldraba; batente. (se o sujeito falha este elemento, anota-se e diz-se “olhe, falta o puxador da porta”) Ponte; o que une as lentes; a peça sobre o nariz (se o sujeito falha este elemento, anota-se e diz-se “olhe, falta a ponte/a peça sobre o nariz”) Jorro de água (se o sujeito diz só “água”, pedir “mostre-me onde”) Rebite; parafuso; botão de ajuste Nervo; nervura; veia (se o sujeito diz “linha da folha”, pedir: “mostre-me onde”) Parte da decoração; parte do gradeado da tarte; um adorno da tarte As pegadas da mulher; vestígios; rastros; os passos Fumo na parte superior da chaminé; o que sai por cima Escova; pente na mão Barra de suporte inferior esquerdo; barra de baixo; travessa lateral Não há espinhos na rosa do meio Parte da serrilha da faca; gume; corte Ajustamento de um remo; suporte do remo; forqueta Uma tira do entrançado; parte do entrelaçado, da grelha, da rede, do gradeado (se não temos a certeza da localização, devemos pedir: “mostre-me onde”) Pinça do segundo cabide; pinça do cabide Uma linha da ventilação; uma ranhura do segundo armário Corte, cisão, divisão, racha, ranhura no casco da pata traseira Ilhó; anilha, argola, anel do ténis Sombra da mulher Neve sobre o monte de lenha

Pontuação máxima: 25 pontos.

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VOCABULÁRIO - V

¨ Duração Sem limite de tempo.

B

Início Elemento 4 (Inverno). Se o sujeito obtém a pontuação máxima (2 pontos) nos elementos 4 e 5, atribui-se também 2 pontos nos elementos 1 a 3.

0 Retorno Com 0 nos elementos 4 ou 5, aplicar os elementos 1 a 3 pela ordem descendente até obter 2 respostas certas consecutivas. Se o sujeito respondeu acertadamente no elemento 4, também o incluímos na contagem de dois acertos consecutivos. Atribui-se 2 pontos aos elementos da sequência inversa que não se chege a aplicar (se existirem). A aplicação continua até que se cumpra o critério de término.

1 Terminar Após 6 insucessos consecutivos (0 pontos).



Instruções de Aplicação Antes de começar a prova, dizemos: «Agora vamos fazer algo um pouco diferente. Quero que me diga o significado de algumas palavras. Escute com atenção e diga-me o significado de cada palavra que eu disser. Está preparado?» Coloca-se o segundo cartão (Inverno e reunir) em frente ao examinando e pede-se, apontando a palavra: «diga-me o que significa _________». As palavras apresentam-se todas do mesmo modo, apontando e dizendo ao mesmo tempo: «diga-me o que significa _________». Em pessoas mais diferenciadas podemos omitir esta frase após a terceira apresentação, lendo apenas de modo claro e correcto a palavra em causa. Assim, apenas se lê a palavra procurando ajustar a pronúncia ou a entoação à região onde se realiza a prova ou que seja familiar para o sujeito. Anotam-se as respostas no espaço reservado da folha de respostas e cota-se de acordo com os critérios de correcção e os exemplos que a seguir se apresentam. Por vezes poderá ser difícil ter a certeza se o examinando tem realmente conhecimento do significado de uma palavra quando a resposta parece vaga ou confusa. Nestas situações devemos pedir: «diga-me mais alguma coisa sobre esta palavra», ou «explique-me o que significa.» Não devemos utilizar outro tipo de comentários. Também não se deve perguntar se a resposta merece a pontuação de 0 ou 1.Na lista dos exemplos de respostas vamos encontrar linhas que terminam com um (P), o que significa que devemos fazer uma pergunta adicional para melhorar a clareza da resposta. Se depois de formulada a questão o sujeito fornece uma resposta melhor que a anterior cotamos a melhor prestação. Se pelo contrário, a nova resposta não é significativa, não se volta a questionar e atribui-se a cotação à primeira resposta. A apresentação de várias respostas separadas por ponto e vírgula na mesma linha e com um (P) no fim, indica que devemos fazer a pergunta a toda e a qualquer uma das respostas. Por exemplo, entre as respostas de 0 pontos do elemento 10 (santuário), tanto “lugar de retiro”, como “lugar de estudo” ou “lugar de serenidade”, requerem uma pergunta adicional. Do mesmo modo, se um exemplo tem várias palavras ou frases alternativas separadas por vírgulas e entre parênteses, com um (P) no fim, devemos colocar a pergunta sempre que o sujeito responda alguma das alternativas. Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

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Por vezes surge uma resposta com um (P) seguida de um hífen (-) e algumas palavras; a parte que precede o (P) é a primeira resposta espontânea e a parte que se segue ao hífen é a resposta elaborada após o examinador colocar a questão, e que é necessária para se dar a pontuação. Por exemplo, no elemento 28 (plagiar), se o sujeito responde “copiar” e após a questão de clarificação do examinador acrescenta “e tomá-lo como seu” ou outra frase que expresse o mesmo, dão-se 2 pontos, mas se a resposta não é melhorada ou simplesmente não acrescenta nada, atribui-se a pontuação correspondente a “copiar” (1 ponto). Os comentários destinados ao examinador encontram-se entre parênteses rectos. Em algumas situações, perante sujeitos indecisos devemos repetir a palavra ou animar a pessoa para que diga a primeira coisa que lhe ocorre, mas nunca se deve sugerir a resposta correcta. Depois de anotada a resposta seguimos com o elemento seguinte. Muitas palavras têm diversos significados e alguns são muito específicos. Por exemplo, “mesa” pode significar móvel, terreno elevado, partida de jogo ou ainda maciço vegetal denso (na jardinagem). A selecção dos critérios de correcção (que a seguir se apresenta) reuniu os significados mais comuns. Se durante a aplicação o examinando fornece um significado muito específico ou particular que inclusive o examinador não conhece, devemos pedir: «sim, mas diga-me um significado mais habitual».

Elementos e exemplos de respostas 1. Cama 2 Pontos: Móvel, móvel para dormir ou descansar Onde dormimos; sobre o que dormimos Lugar para dormir 1 ponto Tem colchão, mantas e almofadas (P) Uma coisa de metal (P) – móvel Lugar de descanso Sitio de descanso dos animais Onde ficam os doentes no hospital 0 pontos Lugar para (relaxar, sentir-se bem) (P) Dormir (P)

2. Barco 2 pontos Veículo para viajar ou fazer transportes no mar Veículo que anda na água; tem velas Meio de navegação Embarcação para navegar ou pescar Meio de transporte que flutua - Termos utilizados como sinónimos nave, nau, navio 1 ponto Embarcação - Tipo concreto de barco veleiro, iate - Alusão à sua funcionalidade sem descrição da sua natureza para andar na (água, mar, oceano) para viajar; para pescar - Alusão à característica de meio de transporte sem mais detalhes meio para viajar; meio de transporte transporte (P) - Descrição incompleta Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

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máquina que flutua na (água, mar ou oceano) 0 pontos - Algo relacionado com o barco viajar, viagem, mar, navegar - Definição muito vaga objecto na água que vai pela (água, mar ou oceano)

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Pequeno-almoço

2 pontos - Referência à primeira comida que se ingere no dia [as duas ideias em simultâneo] a primeira comida do dia a comida que se come a primeira hora do dia o primeiro alimento do dia alimento que ajuda a começar o dia com força (energia) 1 ponto - Apenas uma das ideias anteriores: comida ou momento em que se realiza a refeição café e bolachas (P) o princípio do dia; a comida mais importante do dia (P) o que comemos - Definição de palavras relacionadas comer ao começar o dia 0 pontos Manhã; bom bocado do dia Alimento para os comilões

4. Inverno 2 pontos - Indicação de que se trata de uma estação do ano e referência às suas principais características: estação fria do ano; época fria do ano a estação do ano em que (os raios do sol estão mais oblíquos, os dias são mais curtos) a última estação do ano (P) – depois do Outono e antes da Primavera estação que começa a 21 Dezembro e termina a 21 Março 1 ponto Uma das estações; estação do ano (P) Tempo frio e época de chuvas (P) Quando temos de nos abrigar; quando as coisas se acalmam e descansam A última/primeira estação do ano (P) Neve e frio O contrário do Verão 0 pontos Tempo do ano (P) Mudança de clima; clima Depois do Outono (P)

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5. Reunir 2 pontos Juntar; amontoar congregar; concentrar num lugar agrupar; coleccionar; associar; acumular Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

1 ponto Unir; amontoar; aglomerar; aglutinar; englobar; voltar a unir Grupo de gente ou coisas Açambarcar Concentração de pessoas ou animais 0 pontos Coisas que vamos reunindo pouco a pouco Algo para conseguir um meio Reunião de amigos

6. Reparar 2 pontos - Palavras ou expressões análogas a algum dos significados mais habituais, especialmente os relacionados com “arranjar” ou “prestar atenção” arranjar; compor; consertar; constituir; ordenar; restaurar pôr em funcionamento algo que está avariado rectificar; corrigir; dar conta de algo; olhar com cuidado emendar; corrigir; remediar; desculpar; escusar; sanar; restabelecer as forças desagravar atender; considerar; reflectir fazer com que algo volte a funcionar; voltar a tornar útil algo que antes estava avariado 1 ponto - Ideia relacionada com: reformar; ter reparação; vergonha descansar; solucionar retomar ao estádio original coisas ou situações; reconstruir pôr em condições; acondicionar - Exemplo de relação causal pouco elaborada faz-se quando algo está avariado depois funciona 0 pontos Algo que está avariado Utilizar Reparar um carro ou um rádio

7. Ontem 2 pontos O dia (anterior, precedente, prévio) a hoje Há 24 horas O dia que passou imediatamente anterior a hoje Tempo passado; o passado [sentido figurado] 1 ponto Dia passado (P) Antes de hoje; anterior a hoje Ontem foi 4ª feira [dia do exame - 5ª feira] 0 pontos O que vai depois de hoje Dia anterior a outro; dia anterior O que já passou Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

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8. Meditar 2 pontos Pensar sobre si mesmo; pensar; pensar bem; cavilar; sofismar; matutar; ponderar; reflectir Pensar profundamente sobre algo Rezar 1 ponto - Ideias relacionadas ou concretizações da palavra recordar; lembrar; assimilar uma ideia; compreender; pensar em algo pré-existente pensar muito em alguma coisa; questionar o pensamento pensar o modo de realizar algo pensar e assimilar o escutado

0 pontos Estar só Comportar-se bem ou estar calado Questionar, duvidar (P) – o pensamento

9. Consumir 2 pontos Gastar Dar fim a algo Extinguir; destruir Gastar energia ou um produto energético Acabar; terminar; esgotar Tirar o sabor a; desgostar; inquietar; apurar; purificar; extremar; afligir; apoquentar Ingerir comida ou utilizar produtos ou serviços (Tomar, comer ou beber) algo 1 ponto Gasto de algo; algo que gastamos (Tomar, agarrar, pegar, colher) algo de que já resta pouco Utilizar para os nossos fins algum produto ou serviço Comprar algo; comprar (P) 0 pontos Necessidade Gastar algo que não temos Adquirir alguma coisa

10. Santuário 2 pontos Lugar de culto; lugar sagrado; templo; ermida Lugar consagrado à adoração de (Deus, de um santo, de uma divindade) Parte da igreja onde se encontra o altar Zona sagrada ou santa Parte sagrada de uma igreja 1 ponto Algo sagrado; algo de uma igreja; tem a ver com a igreja Parte de uma igreja (P) Sitio de recolhimento; para rezar Lugar de reverência (P) Igreja; mosteiro; catedral Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

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0 pontos Paz e tranquilidade (P) Tem a ver com a religião (P) Onde estudam os monges Púlpito Lugar onde há (estão) santos Lugar de retiro; lugar de estudo; lugar de serenidade (P) Lugar onde se está seguro (a salvo) Um homem santo Visitar uma igreja Um monumento; cemitério

11. Impedir 2 pontos Estorvar; (impossibilitar ou tornar difícil) a execução de alguma coisa Colocar dificuldades ou obstáculos à execução de algo; obstruir, dificultar Não deixar fazer ou dizer certas coisas; proibir (Evitar, não deixar ou não permitir) que algo suceda (ocorra) 1 ponto - Conceitos relacionados, vagos ou que restringem o campo de aplicação da palavra (parar, deter, travar) algo (P) intentar que não recebas algo negar-se a algo; impedir que alguém faça algo fazer com que não se faça algo; privar alguém de fazer algo opor-se a algo evitar sem proibir encontrar a maneira de impedir algo; interromper 0 pontos Fazer algo que não se quer que se faça Não facilitar que alguém faça coisas O contrário de liberdade; exclusão Prevenir; rechaçar; afastar; defender; rejeitar Molestar; enfurecer

12. Repugnância 2 pontos (Oposição ou contradição) entre duas coisas Tédio; aversão a coisas ou pessoas; asco; rejeição; repulsa (Aversão ou resistência) que se opõe a (consentir ou fazer) uma coisa Incompatibilidade entre dois atributos de uma mesma coisa 1 ponto - Definição de uma palavra relacionada algo que revolta o organismo [define o termo repugnante em vez do conceito de repugnância] algo que não gostamos não gostar de algo quando se faz alguma coisa de que não gostamos sentir asco (enjoo, náuseas); aborrecer [definem o termo repugnar] - Limitação do conceito ou conceito relacionado enjoos que sentem as grávidas sensação de mal-estar; alguma coisa que te incomoda 0 pontos Uma pessoa que provoca repugnância Uma coisa que tem sabor amargo (desagradável) Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

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Às vezes não querer ver as coisas Angústia

13. Rejeitar 2 pontos Retrocesso de um corpo ao encontrar resistência Fenómeno imunológico que permite ao organismo poder reconhecer algo como estranho Contradizer algo expresso por outrem; negar-se a admitir algo Recusar algo pedido Oposição ou desapreço a uma pessoa, grupo ou comunidade Não aceitar algo; não admitir algo; opor-se Deixar de lado (parte); repudiar Ripostar; recusar; negar Desprezo para com alguém ou algo; afastar algo de que não se gosta Confrontação 1 ponto (Afastar, evitar) algo ou alguém Não se quer por ser diferente; não apreciado Capricho que se tem em relação a algo ou alguém Incapacidade para aceitar algo; algo que não se gosta Não querer (P) Aversão (repugnância, repulsa) que se tem a algo ou alguém Negar a alguém amizade; recusar a execução de alguma acção O contrário de aceitar Discriminação 0 pontos Medo de alguém; sentimento que provoca sofrimento ou prejuízo

14. Confiar 2 pontos Esperar com firmeza e segurança Dar esperança a alguém de que conseguirá obter o que deseja Crer; fiar-se de; esperar Contar a alguém os teus segredos Dizer algo a alguém que não queremos que seja repetido (Compartilhar ou fazer participar) (P) – de (algo que não queremos que se conte ou um segredo) Guardar; vigiar Entregar a alguém qualquer coisa sem mais segurança que a dada pela boa fé ou pela opinião que dele se tem Ter a certeza de que algo ou alguém não nos vai defraudar (trair) 1 ponto Partilhar; fazer participar (P) Contar algo somente a um amigo íntimo - Ideia relacionada contar com alguém - Concretização ou redução do campo de aplicação crer num amigo deixar algo a alguém; encarregar outra pessoa 0 pontos Esconder; guardar um segredo Aceitar como bom o proposto por outra pessoa [é excessivamente concreto] Não ter medo; dar segurança Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

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15. Gerar 2 pontos Procriar; engendrar; criar; reproduzir Produzir Causar (originar) alguma coisa; fazer com que algo suceda; causar a existência de algo 1 ponto - Ideia de fazer ou causar algo, mas sem a ideia de originar a existência inventar; fazer; construir 0 pontos Começar; fomentar Motivar; desenvolver (P)

16. Fortaleza 2 pontos Força e vigor; recinto fortificado Uma das 4 virtudes principais que consiste em vencer o medo e fugir (evitar a) da temeridade Defesa natural que existe pela sua própria situação; algo inexpugnável Resolução; (resistência, coragem ou força moral) na adversidade Força; força interior para enfrentar algo Valor; ânimo; coragem; resistência 1 ponto - Habilidade para suportar algo não necessariamente adverso pessoa com força física e psíquica muralha; muros; algo que protege dos perigos que te rodeiam ter muita força dureza de carácter; persistência 0 pontos Capacidade para parecer forte Algo grande em defesa de algo Sempre espiritual; a vida faz-te ser forte Virtude (P)

17. Evoluir 2 pontos Desenvolver-se, desenvolvimento dos organismos ou das coisas que passam de um estado a outro Mudar de (conduta, propósito ou atitude) Passar por uma série de transformações Mudar e crescer ao longo do tempo Adaptar-se cada vez melhor (mais) às circunstâncias Progredir e passar a outro nível; desenvolvimento progressivo Avanço da espécie; maturar; amadurecer Modificar comportamentos adaptando-se ao meio

1 ponto - Ideia de mudança (sem conotação com o melhorar ou avançar) ou ideia de melhorar sem ideia clara da mudança gradual ou ao longo do tempo mudar; crescer; converter-se (P) mudar ao longo do tempo ir de um estado a outro progredir (P) mudar para melhor; melhorar; ir para melhor (P) Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

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ajustar-se aos tempos modernos; avançar com o tempo e não se antiquado modernizar; transformar-se 0 pontos Dar uma volta (P) Rodar; Girar (andar ou mover-se ao redor ou à volta de) (P) Aprender; adiantar-se Passar o tempo

18. Manada 2 pontos - Ideia de animais da mesma espécie e que para além disso coabitam ou vivem juntos conjunto de animais de uma mesma espécie que vivem ou se desenvolvem juntos rebanho de gado ao cuidado de um pastor grupo de gente 1 ponto - Uma das duas ideias: a mesma espécie ou a coabitação grupo de animais grupo de animais da mesma espécie grande quantidade de animais animais unidos por algo 0 pontos Uma manada de cavalos Um pastor que vai com uma manada Reunião de animais de várias espécies

19. Moroso 2 pontos Que actua com lentidão, demora ou adiamento ; com falta de actividade ou pontualidade Pessoa que se atrasa (demora) ou não cumpre as obrigações Pessoa para quem «ontem é amanhã » [expressão metafórica que define claramente o termo] Que se atrasa no pagamento 1 ponto - Expressões restritivas ou relacionadas com o conceito pessoa que (não paga, deve ou deve dinheiro) endividado ; quando se deve dinheiro que não cumpre as suas obrigações; não cumpridor 0 pontos Pessoa que não paga impostos Pessoa que paga uma dívida Ladrão; malfeitor Pessoa sem crédito

20. Sentença 2 pontos Grupo de palavras que expressão um pensamento completo; juízo categórico Ditame ou opinião que alguém tem ou segue Dito que encerra doutrina e moralidade Declaração do júri ou resolução do juiz; juízo ou castigo dado por um tribunal Declaração de um jurado; veredicto Sequência de expressões que especifica uma ou várias operações Oração gramatical; frase Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

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1 ponto - Os mesmos significados anteriores, expressos de modo impreciso grupo de palavras (sem a ideia de que expressam um pensamento completo) como quando se juntam palavras; conjunto de palavras declaração parte de um parágrafo (P) pensamento completo (P) lei de um juiz decisão absoluta; final de um julgamento; última palavra; justiça a uma pessoa - Ideias relacionadas mas limitadas pena; condenação; aplicação da lei a um delito; conclusão 0 pontos Justiça; cumprimento (cumprir); réu; pessoa presa (detido); coisa que se impõem; ordem; lei *

21. Perímetro 2 pontos Contorno de uma (figura ou superfície) Medida de um contorno [geometria] Âmbito Distância à volta de uma figura; limites da parte de fora de um objecto Longitude (comprimento) periférica Soma dos lados de uma figura; soma de todos os comprimentos dos lados de uma figura geométrica 1 ponto - Concretizações a um objecto ou medidas determinadas, expressões relacionadas ou imprecisas à volta; periferia linha que rodeia (contorna) um corpo; comprimento externo rebordo (limite) da circunferência [ou outra figura geométrica] soma de todos os lados de um polígono; o que rodeia algo 0 pontos Medida; diâmetro Usa-se em geometria; circunferência Distância ampla Aparelho (aparato) para medir coisas 22. Compaixão 2 pontos (Pena ou piedade) que surge em relação ao mal-estar de outro Piedade; empatia Simpatia, compartilha dos sentimentos com outro Que tem clemência; misericórdia Sentimento de pena por uma pessoa; lástima em relação a uma pessoa Sentimento de pesar mas por alguém Caridade no seu sentido mais amplo 1 ponto Pena; lástima; cuidado Preocupação Ternura (P) – como o sentimento maternal Compreensão; comiseração; consideração; sentimento humanitário Perdão em relação a alguém Consolar; comiseração por outra pessoa 0 pontos Tolerância; amor; apaixonado; profundo sentimento de amor Um sentimento; uma emoção (P) Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

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Afecto por alguém (P) Cuidado por alguém Ternura; bondade (P) Uma emoção forte

23. Remorso 2 pontos (Inquietação ou pesar interno) que resta depois de uma má acção Sentimento de (pena ou culpa) que nos acomete Angústia; pesar moral Sentimento de tristeza e culpabilidade Pesar; arrependimento; arrepender-se (P) – mais do que isso, (pesar ou arrependimento) por algo que se fez mal Pena (P) – sentimento de não haver feito o que se devia 1 ponto Pesar; arrependimento [sem sentimento de culpa ou responsabilidade] (P) Tristeza (P) (Deprimido ou infeliz) por algo Arrepender-se de ter feito algo (P) Pena (P) Desejar não o ter feito Sentir ter feito algo Dor (P) Recordações de algo mal feito Que pesa na consciência (P) Pensamento negativo sobre alguma acção Consciência de ter feito algum mal; peso na consciência 0 Pontos Raiva; lástima Ter feito mal; algo em que não estivemos bem Como quando te magoas e choras Dor, como quando se perde alguém querido Aquilo que guardamos para dentro Desgosto; mal-estar Quando temos pena de alguém Compaixão; piedade Algo que não “entra” na tua cabeça; consciência

24. Peculiar

2 pontos - Ideias equivalentes, principalmente as que expressam algo característico ou distinto. próprio ou peculiar em cada pessoa ou coisa característico; especial original; distinto; típico; específico 1 ponto - A mesma ideia mas referida a uma situação concreta um hábito de uma pessoa forma peculiar de se expressar estilo pessoal de fazer algo característico de uma pessoa [limita o conceito a pessoas]; pessoal próprio de alguém - Uma ideia relacionada fora do normal; que se vê (encontra) pouco Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

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que pertence a uma pessoa 0 pontos consciente; diário muito perfeito simples; popular

25. Designar 2 pontos - Expressões equivalentes a um dos significados habituais denominar ou nomear uma pessoa pelo seu nome ou traços característicos (indicar ou escolher) uma pessoa para um determinado objectivo denotar; nomear; chamar [no sentido de nomear]; indicar escolher; eleger dar um destino; destinar encomendar; dar nome a uma coisa 1 ponto - Conceitos relacionados, ainda que expressem um matiz distinto ou um sentido restrito descrever; indicar algo; distinguir entre; pôr em posição dizer a alguém o que tem de fazer; pôr alguém a fazer algo ordenar; mandar algo; dizer a alguém onde tem de ir indicar alguém para um cargo político; eleger um líder; eleger uma pessoa - Palavras com a mesma raiz: atribuir; consignar; indiciar alguma coisa 0 pontos Um lugar determinado Assegurar; fixar; decidir; explicar Dizer algo a alguém Delegar Agarrar algo ao acaso 26. Renitente 2 pontos Que mostra resistência a fazer algo ou deixar que se faça algo com ele Não obediente; desobediente; mandrião; molengão; que mostra (repugnância ou resistência) a fazer o que deve Opor-se a algo Que resiste; pouco disposto a fazer algo; não motivado Não inclinado para fazer algo Vacilante; indeciso para fazer algo; que detesta fazer algo Não muito motivado para fazer algo; sem motivação para fazer algo 1 ponto Não querer dizer; reticente Lento a fazer alguma coisa Obstinado; teimoso; que não se rende Não querer ir; não preparado ou motivado Indeciso ou receoso de fazer ou dizer algo (P) Contido; receoso Cauteloso; pouco entusiasta; inseguro (P) Rebelde 0 pontos Descuidado Tímido Afastar-se de; inseguro quanto a (P) Não estar de acordo com alguém Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

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Atrasar; não reagir Sentir-se rejeitado; que sofre rejeição

27. Tangível 2 pontos Que se pode tocar ou perceber de modo preciso [entender] Tocável; palpável; perceptível Evidente (P) – porque se pode ver claramente Real; é real e pode ser visto; comprovável Que se pode tocar com a mão 1 ponto Evidente (P) Pode ver-se; visível; algo que se pode ter; algo concreto Ao alcance da mão; que se pode apertar Que se toca em algum ponto Que é perceptível pelos sentidos 0 pontos Tarefa fácil de realizar; viável Não alterável Está tão claro que não se vê

28. Plagiar 2 pontos Roubar a ideia ou produção artística de outro e fazer como se fosse sua Pôr o seu nome no trabalho de alguém; assinar o trabalho de alguém Apropriar-se do mérito dos resultados de alguém Utilizar o trabalho de outra pessoa sem autorização, como se fosse seu Roubar a música de alguém e dizer que é sua Apresentar-se como dono dos textos de outra pessoa Copiar (P) – e toma-lo como seu 1 ponto Roubar algo como o texto de outra pessoa (P) Apropriar-se do trabalho literário de outra pessoa (P) Utilizar as ideias de alguém (P) Copiar algo que tenha sido patenteado; copiar (P) 0 pontos Roubar; enganar (P) Beneficiar da obra de outra pessoa (P) Molestar Falsificar (P) 29. Distinção 2 pontos Fazer com que algo se diferencie de algo Conhecer a diferença; diferenciar algo (Manifestar, declarar ou conhecer) a diferença que há entre duas coisas Ver um objecto diferenciado dos outros Ter estimas particulares por umas pessoas em detrimento de outras ou preferindo-as a outras* Outorgar a alguém alguma dignidade; prerrogativa Diferença pela qual uma coisa não é outra e não é semelhante a outra Elegância; boas maneiras; refinamento Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

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1 ponto - Ideias relacionadas com as anteriores; limitar a um caso concreto qualquer uma das ideias anteriores; respostas vagas premiar; homenagear; dar um prémio algo que sobressai indicar alguém valorizar mais comparar reconhecimento de uma tarefa ou acção que tem algo de especial 0 pontos Luxuoso; ostensivo pessoa que faz coisas fora do normal

30. Audaz 2 pontos Que mostra (atrevimento, ousadia, conduta imprudente ou fora dos costumes sociais) Atrevido; ousado; com coragem e ousadia; que tem muita coragem Determinado Bravo ao ponto de se pôr em perigo Temerário 1 ponto - Ideias relacionadas; restringidas ou vagas fresco valente (P) que não tem medo imprudente (P) mal-educado e descarado descarado pessoa que não tem muita consideração pelos outros despreocupado em relação à opinião dos outros descarado ao ponto de ser mal-educado; descarado e astuto com descaramento sem travões, sem controlo ousadia [é definição de audácia e não de audaz] capaz de realizar qualquer acção (P) 0 pontos Mal-educado (P) Pouco credível, como um grande mentiroso Franco; altivo; despótico Extrovertido Sentimento de excessiva confiança Extravagante; que chama a atenção Capaz de fazer coisas Rápido; lesto; inteligente

31. Épico 2 pontos Pertencente ou relativo à epopeia ou à poesia heróica Versos sobre guerreiros corajosos Que canta as façanhas dos guerreiros Relativo à épica; narrações heróicas; poesia heróica Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

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Relato heróico sobre um feito do passado Extraordinário; memorável [em sentido figurado] 1 ponto - Ideia de façanhas heróicas sem indicar o poético, ou ao contrário heróico um poema; poema de cavalaria género literário quando se faz algo exemplar (P) poema longo (P) história clássica (P) algo importante, algo grandioso (P) guerreiro (P) 0 pontos Algo antigo; histórico Relativo a feitos e acontecimentos Moralista Uma poesia triste Lendário 32. Panegírico 2 pontos Discurso (elogio, laudatório ou encomiástico) Discurso ou sermão elogioso de alguém Elogio a alguma pessoa feito por escrito 1 ponto - Ideia de discurso ou texto sem referência ao carácter elogioso - Caso concreto elogio póstumo esboço biográfico elogioso da vida e obra dos santos - Ideias vagas discurso muito afectado 0 pontos Relativo ao parentesco Emblema Apresentação 33. Ominoso 2 pontos - Ideia de agoirento, que dá ou anuncia desgraças ou que traz algo de mal abominável; funesto; nefasto; ameaçador cinzento (P) – traz má sorte sinal de desgraça demónio ameaçador que augura algo de mau que pode causar dano mal agoiro mau presságio aviso (P) – de que algo de mau vai acontecer 1 ponto - Ideia relacionada desgraçado; perigoso; não é bom personagem da desgraça odioso; aborrecido vai acontecer (P) Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

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0 pontos - Ideia excessivamente vaga ou imprecisa que dá (asco, nojo) falso; não agradável; sério

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Cotação Os elementos 1 a 33 pontuam-se com 0, 1 ou 2 pontos. Se o sujeito obtém a pontuação máxima nos elementos 4 e 5 dão-se 2 pontos a cada elemento anterior (1 a 3). Para pontuar uma resposta convém verificar os critérios gerais e os exemplos concretos dados anteriormente. Muitos dos exemplos de respostas cotadas com 2 pontos ilustram respostas que estão no limite entre a atribuição de 1 ou 2 pontos, mas dão-se 2 pontos; é habitual encontrarmos respostas pouco usuais que não estão tipificadas entre os exemplos. Geralmente é pontuável qualquer significado válido de uma palavra independentemente da elegância da expressão usada. No entanto, devemos penalizar a pobreza de conteúdo; se o sujeito mostra apenas um conhecimento vago do significado da palavra, não se dá a pontuação máxima. A cotação deve ser feita durante a aplicação da prova de modo a poder verificar quando se cumprem os critérios para terminar a prova. Os exemplos de respostas incluídos neste Manual explicitam como se pode melhorar a resposta colocando uma pergunta. As respostas que requerem uma pergunta vêm seguidas de (P). Quando a seguir a um (P) está um hífen e uma elaboração da resposta trata-se do modo como a primeira resposta pode ser mais bem cotada. Por exemplo, no elemento 8 (meditar), a resposta (questionar ou duvidar) pontuaria 0; no entanto, esta mesma resposta obteria 1 ponto se depois da pergunta do examinador o sujeito acrescentasse “o pensamento”. É importante familiarizarmo-nos com os princípios de cotação antes de fazer uma aplicação real. Respostas de 2 pontos: a resposta mostra um bom conhecimento da palavra: - é um bom sinónimo (ameaçador/ominoso; guardar/confiar) - é um uso principal (ontem é o dia anterior a hoje) - apresenta uma ou mais características que definem o termo (um santuário é um lugar sagrado; um barco tem velas) - uma classificação geral à qual pertence o termo (um barco é um veículo para viajar por água) Este princípio deve-se aplicar cuidadosamente pois, nem sempre é aceitável definir uma palavra usando a classificação mais geral. Por exemplo, dizer que fortaleza é uma virtude não se pontua se não houver uma resposta mais elaborada. - Um uso figurativo correcto da palavra (consumir como causar desassossego ou afligir, por exemplo, os ciúmes consomem-me) - Várias características menos directos mas ainda assim correctas, que juntas indicam a compreensão do termo (remorso é um sentimento de pena ou culpa que te acontece) - Nos verbos, um exemplo claro da acção ou das suas relações causais (pode-se reparar um carro para que volte a funcionar) Respostas de 1 ponto: no geral a resposta não é incorrecta mas sim pobre no conteúdo: - um sinónimo vago ou menos pertinente (ordenar no elemento designar, compartilhar perante o confiar ou persistência no elemento fortaleza). - um uso menor, menos elaborado (barco: para ir nele (P) – pela água) - um atributo que não define ou que apresenta uma característica pouco importante (Inverno é quando as coisas se aclamam e descansam). - Um exemplo que usa o mesmo vocábulo mas de forma não elaborada (no elemento reparar, dizer: se algo se estraga é preciso repará-lo) - Uma concretização pouco elaborada da palavra (o pequeno almoço é comida) - Uma boa definição de um termo derivado da palavra (definir o substantivo confiança em vez do verbo confiar). Respostas de 0 pontos: respostas claramente incorrectas - verbalizações que não mostram nenhum conhecimento, mesmo depois de colocada a questão (P). (Inverno é o tempo de Inverno, reunir é reunir as peças, perímetro é uma parcela (parte)*). - Respostas que não são totalmente incorrectas mas que mesmo depois da questão (P) são vagas, triviais ou mostram uma grande pobreza de conhecimentos. (compaixão é algo que se sente, Inverno é quando faz frio). Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

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Pontuação máxima: 66 pontos.

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Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

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CHAVE DE NÚMEROS – CÓDIGO - CN

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Duração 120” ou 4 filas

B Início Pelos exemplos

0 Retorno ----------

1

Terminar Após 120 segundos ou 4 filas se pretender aplicar a prova de “Chave de números - Aprendizagem Incidental”.



Instruções de Aplicação Inicia –se a prova dizendo: «Quando começámos disse-lhe que ia fazer diversos exercícios. Agora vou pedir-lhe que copie uns símbolos.» Se após o início da prova o sujeito perguntar o que deve fazer quando comete um erro, devemos estimula-lo a prosseguir o trabalho o mais rápido possível mas sem impedirmos as correcções espontâneas. Se depois de terminar uma fila o sujeito inicia a seguinte pelo final devemos persuadi-lo a fazer pelo princípio da fila e sem saltar nenhuma casa. Abre-se o Caderno de Anotações na página da tarefa de Chave de Números –Código e dobra-se de modo a que apenas esta seja visível para o sujeito. Apontando as casinhas do modelo dizer: «Olhe para estas casinhas. Observe que cada uma tem um número na parte superior e um símbolo na parte inferior. A cada número corresponde um símbolo diferente. Agora olhe para aqui (apontando as casinhas da zona de exemplos) na parte de cima destas casinhas há um número, mas a parte de baixo está vazia. Deve pôr em cada uma destas casinhas vazias o símbolo que corresponde ao número que está em cima. Aponta-se para o primeiro exemplo e diz-se: «Olhe para aqui. Aqui está um 2; ao 2 corresponde este símbolo (apontar para o 2 do modelo). Assim, deve desenhar este símbolo na casinha que está vazia em baixo. Assim.» Desenha-se o símbolo no exemplo e apontando a segunda casa diz-se: «Aqui há um 1; o 1 corresponde a este símbolo (apontando a casa 1 da chave do código). Assim, deve desenhar este símbolo na casa vazia». Desenha-se este símbolo também e repetem-se os mesmos passos com o terceiro exemplo. Depois pede-se ao sujeito que faça o mesmo com os 4 números restantes dos exemplos até à linha vertical mais grossa que os separa do resto da prova. Se o sujeito comete algum erro ou não compreende o que tem de fazer, podemos continuar as explicações com mais elementos até completar os 7 exemplos. Cada vez que o sujeito desenha um símbolo correctamente durante a execução dos exemplos dizer: «Sim, está correcto». Não se começa a prova até que seja claro que o sujeito compreendeu a tarefa. Depois dos exemplos, inicia-se a prova. «Agora, quando eu lhe disser, vai fazer o mesmo com o resto das casinhas. Comece aqui (apontar a linha mais grossa de divisória) e preencha todas as casinhas que conseguir, uma a uma, sem deixar nenhuma em branco. Eu dir-lhe-ei quando deve parar. Trabalhe o mais depressa possível, mas sem fazer erros. Quando terminar esta fila (apontar o fim da 1ª fila), continue na segunda começando por aqui (apontar o início da segunda fila). Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

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Colocando o dedo na linha divisória, diz-se: «comece», e destrava-se o cronómetro. Se o sujeito omite alguma casinha ou só faz um tipo de símbolos de cada vez, dizer: «Faça-os por ordem e não deixe nenhuma em branco». Parar ao fim de 120 segundos. Nota: Para depois aplicar o exercício de “Aprendizagem Incidental”, o sujeito deverá ter completado pelo menos 4 filas de números no exercício de código. Se não o conseguiu fazer em 120 segundos, faz-se uma marca sobre o último símbolo colocado dentro desse tempo limite e pede-se ao sujeito para continuar até ter terminado a quarta fila.

" Cotação Utiliza-se o acetato de correcção para verificar os símbolos colocados correctamente. Atribui-se um ponto para cada acerto. Não se contabilizam os exemplos, nem os símbolos desenhados após o tempo limite. Considera-se correcta quando a resposta está claramente identificável com um dos símbolos da chave, mesmo que não esteja desenhado com perfeição ou que seja uma correcção espontânea de outro símbolo desenhado antes. Pontuação máxima: 133 pontos. CHAVE DE NÚMEROS – APRENDIZAGEM INCIDENTAL

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Duração Sem limite de tempo.

B Início Pelo emparelhamento e depois a memória livre.

0 Retorno -------

1

Terminar Quando o sujeito dá por concluída a tarefa



Instruções de Aplicação Após a aplicação do “Código” colocamos a folha da “Aprendizagem Incidental” em frente ao sujeito. Este exercício tem duas partes: “emparelhamento” e “memória livre”. “Emparelhamento” – na parte superior da página estão duas filas de elementos em que aparecem os números sem os respectivos símbolos. Apontamos as filas e pedimos: «agora quero que desenhe todos os símbolos que se lembre que correspondem a estes números. Faça as duas filas. Quando tiver acabado, diga-me.» “Memória livre” – Com uma folha de papel tapa-se a zona do “emparelhamento” e apontando para a parte inferior da página dizemos: «Escreva neste espaço (apontando) todos os símbolos que recorda, na ordem que quiser. Escreva só os símbolos e não os números correspondentes. Quando tiver terminado, diga-me».

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Cotação 1 ponto para cada emparelhamento correcto e para cada símbolo correctamente recordado. Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

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Pontuação máxima do emparelhamento: 18 pontos. Pontuação máxima da memória livre: 9 pontos. CHAVE DE NÚMEROS – CÓPIA (APLICAÇÃO OPCIONAL)

¨ Duração Sem limite de tempo.

B

Início Pelos exemplos

0 Retorno -------

1 Terminar Após 90 segundos.



Instruções de Aplicação Aplica-se após a última prova (composição de objectos, se for o último). É uma prova que avalia a velocidade perceptiva e grafo-motora. Utilizam-se os símbolos da prova de “código” e permite verificar a existência de algum défice que possa ter influenciado negativamente o resultado desta prova. O sujeito deve copiar os símbolos que estão na parte superior da casa, para a parte de baixo que está vazia. Abre-se o caderno de anotações na página 6 e dobra-se de modo a que apenas esta fique visível. Coloca-se diante do sujeito e diz-se: «Estes símbolos são os mesmos que utilizou para emparelhar com os números num exercício anterior. Agora quero que copie os símbolos para a casinha que está vazia debaixo de cada um deles. Observe-me primeiro.» Copiamos os 3 primeiros símbolos e apontando para o traço mais grosso, dizemos: «agora faça você, até chegar a esta linha». Se necessário corrigimos os erros e dizemos: «agora copie os símbolos o mais rápido possível até eu dizer para parar. Está preparado? Comece». Destrava-se o cronómetro e quando tiverem passado 90 segundos, diz-se: «Pare».

"

Cotação 1 ponto para cada símbolo copiado correctamente. Não se contabilizam os exemplos nem os símbolos copiados fora do tempo. Pontua-se uma resposta como correcta se a cópia está claramente identificada com o seu original, mesmo que não esteja desenhada perfeitamente, ou seja uma correcção espontânea de um desenho feito anteriormente. Pontuação máxima: 133 pontos.

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Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

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SEMELHANÇAS - S

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Duração Sem limite de tempo.

B

Início Elemento 6. Se o sujeito obtém a pontuação máxima (2 pontos) nos elementos 6 e 7, atribui-se 1 ponto a todos os elementos anteriores (1 a 5).

0 Retorno Com 0 ou 1 nos elementos 6 ou 7, aplicar elementos 1 a 5 pela ordem descendente até obter 2 respostas certas consecutivas. Se o sujeito acertou no elemento 6, inclui-se também na contagem dos dois acertos consecutivos. Atribui-se a pontuação máxima a todos os elementos da sequência inversa que não sejam aplicados por se terem verificado dois acertos consecutivos. Devemos ter em conta que a pontuação máxima dos elementos 6 a 19 é de 2 pontos, enquanto nos elementos 1 a 5 a pontuação máxima é de 1 ponto.

1

Terminar Após 4 insucessos consecutivos (0 pontos).



Instruções de Aplicação Inicia-se o teste dizendo: «Agora vou ler-lhe duas palavras e você terá de dizer-me em quê que elas se parecem». Em cada elemento faz-se a pergunta «em que se parecem ______ e ______?» Se a resposta dada pelo sujeito é ambígua ou se encontra seguida por (P) na lista de exemplos, devemos dizer «Diga-me algo mais» ou «A que se refere?» Se o sujeito dá várias respostas correctas pontua-se a melhor. Se dá algumas incorrectas e outras correctas, pergunta-se «então, qual é a resposta?»

Elementos e exemplos de respostas 1. Laranja – Pêra 1 ponto As duas são (frutas ou frutos) São alimentos As duas são redondas e servem para comer Sobremesas Alimentos com vitaminas Nascem nas árvores Ambos se descascam Os dois comem-se (são comestíveis) 0 pontos Os dois são redondos Têm a mesma cor São doces Um é amarelo e o outro é cor de laranja

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2. Casaco – Calças 1 ponto Vestuário Peça de vestuário Peças agasalho Roupa Para vestir Para agasalhar Roupa de homem 0 pontos Complementos Tem botões Feitos do mesmo tecido 3. Cão – Leão 1 ponto Animais; mamíferos Têm 4 patas; mordem; são carnívoros; comem carne São peludos; têm pelo 0 pontos Os dois são maus; são parecidos Ambos são felinos; ambos pertencem à família do cão (P) Pertencem à mesma espécie (P) O leão é uma fera e o cão é um animal de companhia O leão ruge e o cão ladra 4. Peúgas – Sapatos 1 ponto Peças de vestir para os pés Ambos se põem nos pés Roupa para andar; para poder caminhar Ambos estão relacionados com a mesma parte da anatomia humana 0 pontos Andam juntos; complementos um do outro Ambos são castanhos 5. Garfo – Colher 1 ponto Talheres Instrumentos que servem para comer Coisas com as quais comemos 0 pontos Os dois têm cabo Os dois seguram-se com as mãos Os dois são compridos 6. Mesa – Cadeira 2 pontos Móveis (peças ou artigos) de mobiliário Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

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1 ponto - Restrição da abrangência móveis da sala de jantar; móveis de cozinha - Resposta vaga usa-se para comer; complementos da casa; os dois servem para (sentar, comer ou escrever) 0 pontos São quadrados ou redondos; são de madeira Têm quatro pernas; estão juntos 7. Barco – Automóvel

2 pontos Veículos; meios de transporte Ambos servem para transportar pessoas Meios para ir de um sítio a outro; meios para viajar 1 ponto Passeamos nos dois (P) Têm que ser conduzidos Para nos deslocarmos; para nos movermos; para ir de um lado para o outro Os dois movem-se Levam pessoas ou coisas 0 pontos Barco para navegar e carro para viajar Têm (motor, rodas ou assentos) Ambos se usam por prazer ou divertimento* Necessitam (gasolina ou gasóleo)

8. Piano – Tambor 2 pontos Instrumentos; instrumentos musicais; instrumentos para criar música Instrumentos de percussão 1 ponto - Resposta vaga para fazer música; são musicais e reproduzem obras de arte; coisas ruidosas; são musicais - Característica pouco relevante ambos se tocam com as mãos; partes de uma orquestra - Resposta correcta mas com aclaração incorrecta são instrumentos, creio que de sopro 0 pontos Um é um órgão musical, e o tambor pode ser musical Têm ritmo Ambos são tocados pelo homem Soam bem num grupo de Heavy metal O piano é grande e o tambor pequeno

9. Olho – Ouvido 2 pontos Órgãos dos sentidos; partes do corpo que servem para sentir Dois dos cinco órgãos dos sentidos (ou sensoriais)

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1 ponto Órgãos Têm a ver com os sentidos; sentidos Partes da cabeça; partes do corpo Adquirimos conhecimento através deles (P) Meios para receber informações (P) Para a comunicação (P) 0 pontos Órgãos para ver e ouvir Necessários para os humanos Necessitamos dos dois (P) Temos dois olhos e duas (orelhas ou ouvidos)

10. Ar – Água 2 pontos - Ideia do seu carácter essencial para a vida necessários para viver 1 ponto - Referência de que são importantes mas não de que são imprescindíveis importantes para a vida importantes para as espécies - Parcialmente correcta meios físicos; têm oxigénio e hidrogénio e neles respiram os seres vivos - Outras dois dos quatro elementos tradicionais são fluidos; são necessários 0 pontos Os dois têm hidrogénio Para respirar e para beber Sem eles não estaríamos muito bem

11. Computador – Livro 2 pontos - Referência à característica fundamental que é ser suporte de informação (contêm ou transmitem) informação; contêm dados - Referência à sua dupla utilidade de aprendizagem e de ócio para educar e entreter 1 ponto - Limitação a uma das suas utilizações ou ideia muito vaga instrumentos do estudante ferramentas de aprendizagem e cultura para consultar; para formar a nossa cultura modos de transmitir 0 pontos Computador para trabalhar e livro para ler Os dois ensinam a ler Forma de imprimir ou manifestar algo

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12. Poema – Estátua 2 pontos Obras de arte Criações artísticas; expressões artísticas 1 ponto formas de expressão; arte obras que servem para enriquecermos criações próprias do homem os dois querem transmitir algo 0 pontos romântico poema para ler e estátua para observar (ver) formas distintas de elogiar ou criticar olhando uma estátua podemos inspirarmo-nos para escrever um poema 13. Mosca – Árvore 2 pontos São seres vivos Têm vida Organismos São formas de vida Ambos se reproduzem 1 ponto - Cita alguma função vital comum aos dois os dois movem-se e crescem crescem; respiram necessitam alimentar-se 0 pontos Podem ser encontrados no campo Não são animais Insecto e planta Criados pela (natureza, Deus); parte da natureza

14. Ovo – Semente 2 pontos - Expressões referentes à origem da vida ou de novos seres os dois são a origem de um ser vivo principio de um novo ser geram formas de vida embriões reproduzem o objecto de que precedem 1 ponto - Referência vaga à vida ou de que são a origem de algo principio de algo os dois produzem algo formas de reprodução perpetuam a espécie seres vivos para criar

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0 pontos Elementos da natureza Ovo para comer e semente para plantar Podem-se comer Ambos têm ocultado o seu fruto

15. Vapor – Nevoeiro 2 pontos Evaporação de água Formas de água; diferentes estados de água Condensação; água condensada Humidade na forma gasosa; formas de humidade 1 ponto Não deixam ver bem São húmidos Humidade Gasosos; formas gasosas (P) Resultado de combinações ambientais Neblina; bruma 0 pontos Fumo; parecem-se com o fumo; são parecidos São elementos esfumados Componentes da água São densos; são brancos Produzidos pela (natureza ou ambiente) (P) 16. Amigo – Inimigo 2 pontos - Tudo aquilo que expresse relação de implicação entre as pessoas pessoas com as quais mantemos uma relação e nos afectam de algum modo apreciações acerca dos demais pessoas que influenciam a nossa vida pessoas acerca das quais temos sentimentos fortes 1 ponto Classificação das pessoas Formas de (julgar, perceber, classificar ou caracterizar) as pessoas Sentimentos que temos por alguém Relacionamo-nos com ambos; temos relações com ambos Pessoas pelas quais sentimos algo Pessoas às quais reagimos Pessoas que reagem à nossa conduta 0 pontos Pessoas; indivíduos; humanos (P) Pessoas que conhecemos; pessoas que conhecemos bem; todos temos dos dois Pode ser qualquer um São opostos

31 17. Hibernação – Migração 2 pontos Modos como os animais se adaptam ao meio ambiente Actividades básicas sazonais de alguns animais Meios pelos quais algumas espécies combatem as alterações do clima Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

Condutas instintivas dos animais; condutas animais automáticas Estados que alguns animais atravessam sazonalmente Acções dos animais pelas alterações meteorológicas Actividades animais para sobreviver ao (Inverno, mudança climática ou tempo frio) Partes do ciclo vital dos animais Reacções animais por mudança da temperatura Formas dos animais combaterem o frio Formas dos animais escaparem ao Inverno 1 ponto - Ideia vaga ou incompleta condutas dos animais durante o Inverno acções dos animais para sobreviver; formas de protecção mudanças por necessidade costume durante o Inverno actividades sazonais; realizam-se no Inverno; forma de passar o Inverno tem a ver com a mudança de clima estados transitórios, passo para outro momento - Respostas parcialmente erradas atitudes em determinadas épocas do ano 0 pontos Congelar uma pessoa Ocorre numas épocas do ano Relacionados com a natureza São necessários para resolver um problema (P) Partes da vida; estilos de vida As pessoas ou os ursos fazem-no Lugar para onde vão os animais no Inverno Os ursos hibernam e os pássaros emigram 18. Prémio – Castigo 2 pontos - Ideias de formas de controlo ou influência da conduta reforços sociais; formas de reforçar um determinado comportamento sistemas de aprendizagem meios de socialização consequência de uma acção que serve de motivação para alguém formas de julgar uma acção reforços da conduta demonstração da atitude face a uma conduta pouco habitual para modificar condutas 1 ponto - Assinala um fim concreto ou pouco definido consequências de uma acção (P) forma (modo) de actuar perante algo (P) reforços (P) obtemo-los com o comportamento; respostas a comportamentos (ou condutas) compensações; formas de compensar pelos actos formas de aprender o que está ou não bem feito ensinar; ajudar alguém a fazer as coisas bem usa-se para deixar as pessoas num estado emocional concreto o que recebemos quando fazemos as coisas bem ou mal para expressar a nossa atitude ou sentimentos

0 pontos Algo que nos dão; algo que damos Os pais usam-nos com os filhos Beneficiar alguém Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

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Condutas; acções Actos que significam coisas opostas

19. Trabalho – Jogo 2 pontos Actividades humanas básicas; actividades necessárias à pessoa Actividades valorizadas pela sociedade As duas requerem esforço para serem bem sucedidas Aspectos importantes na vida de uma pessoa Necessárias para um equilíbrio 1 ponto Actividades Acções que fazemos (P) Coisas que fazemos ao longo do dia (P) Podemos obter (entretenimento ou benefícios) de ambas Necessitamos energia para as fazer Mantêm-nos ocupados Realizam-se ao longo do dia Modos de passar o tempo Actividades físicas ou mentais 0 pontos Realizamo-las com outras pessoas; implicam interacção social (P) São necessidades; Necessidades da vida (P) Evitam que se caia em depressão (P) Mantêm-nos afastados dos problemas Divertimento Considerar que o trabalho é um jogo Duas opções que as pessoas têm de enfrentar O trabalho é uma necessidade e o jogo um gosto

" Cotação Os elementos 1 a 5 pontuam-se com 0 ou 1 ponto e os elementos 6 a 19 com 0, 1 ou 2 pontos. Se o sujeito acerta os elementos 6 e 7, atribui-se 1 ponto a todos os anteriores (1 a 5). Senão realiza-se a aplicação inversa, dando-se 1 ponto aos elementos da sequência inversa que ficam por aplicar (uma vez que o sujeito acerte 2 consecutivos). Para pontuar as respostas compara-se com os critérios dados anteriormente e com as normas gerais da pontuação. Os exemplos incluídos não são uma lista exaustiva das respostas possíveis mas sim uma representação das respostas obtidas na amostra normativa. Alguns dos exemplos com 2 pontos são um pouco pobres, mas reúnem os critérios suficientes para se cotar com a pontuação máxima. As respostas pouco claras ou ambíguas requerem que se coloque uma nova questão (P). Provavelmente alguns sujeitos darão respostas pouco habituais que não estão nos exemplos anteriores. Nesse caso devemos optar por seguir os critérios gerais de cotação. 2 pontos: uma resposta de 2 pontos expressa uma classificação geral, uma característica universal ou um conceito que engloba as duas palavras (por ex. o “piano e o tambor são instrumentos musicais”; “um poema e uma estátua são obras de arte”). 1 ponto: uma resposta de 1 ponto expressa uma característica específica ou uma determinada função que é comum a ambos os conceitos (por ex. “o olho e o ouvido são órgãos”). Também se dá 1 ponto às classificações gerais menos pertinentes, mas igualmente correctas (por ex. “poema e estátua são formas de expressão”). 0 pontos: uma resposta de 0 pontos expressa características específicas de cada palavra, generalizações incorrectas ou não pertinentes, diferenças entre as duas palavras ou respostas claramente erradas. Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

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O grau de abstracção da resposta pode determinar consideravelmente a sua pontuação. A uma classificação geral concedem-se 2 pontos, enquanto uma resposta que implique nomear uma ou mais características comuns aos dois conceitos, pontua-se apenas com 1 ponto. Por exemplo, dizer que “o piano e o tambor são instrumentos musicais” (classificação geral) obteria mais pontuação do que dizer que tanto “o piano como o tambor fazem música” (característica específica compartilhada). Igualmente, responder que “o ar e a água são necessários para viver”, recebe maior pontuação do que dizer que “são meios físicos”; embora a categoria "necessários para viver" seja menos geral que "meios físicos", é a mais abstracta. Para algumas pessoas será difícil fazer a conexão entre as duas palavras e optarão por responder em relação a cada uma em separado (por ex. “o piano toca-se com teclas e o tambor com baquetas”). Embora as duas afirmações sejam correctas, atribui-se 0 pontos porque exprimem as diferenças entre as palavras e não as semelhanças. Pontuação máxima: 33 pontos

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CUBOS - CC

¨ Duração: 30 seg. nos elementos 1 a 4; 60 seg. elementos 5 a 9 e 120 seg. elementos 10 a 14

B

Início Elemento 5. Se o sujeito realiza correctamente os desenhos 5 e 6, atribui-se a pontuação máxima a todos os anteriores (1 a 4).

0 Retorno Com 0 ou 1 nos elementos 5 ou 6, aplicar elementos 1 a 4 pela ordem descendente até obter 2 respostas certas consecutivas. Se obteve 2 pontos no elemento 5, inclui-se este elemento na contagem para os dois acertos consecutivos. Atribui-se a pontuação máxima aos elementos da sequência inversa que não foram aplicados.

1

Terminar Após 3 insucessos consecutivos (0 pontos). Só se consideram errados os elementos 1 a 6 após a falha dos 2 ensaios.



Instruções de Aplicação Nos elementos 1 a 5 o sujeito deve reproduzir os desenhos que o examinador construiu. Mostram-se com a mesma orientação com que aparecem desenhados quer no manual quer no caderno de anotações sempre na perspectiva do examinador. Uma vez dadas as instruções, o examinador coloca o desenho a uma distância de cerca de 18 cm da borda da mesa do lado mais próximo do sujeito, com o objectivo que veja apenas a face superior do modelo construído e não as laterais. Se o sujeito é dextro coloca-se o desenho um pouco desviado para a esquerda e se é esquerdino descia-se para a direita. Neste teste é muito importante que tanto o desenho como o caderno de elementos se encontrem perpendiculares ao corpo do sujeito. Quando se colocam os cubos diante do sujeito, o examinador deverá assegurar-se que as faces superiores dos cubos são variadas; por exemplo, num desenho com quatro cubos, só um deles deverá ter a face branca/encarnada para cima, e se o desenho é de 9 cubos, somente 3 dos cubos podem estar com esta face para cima. O cronómetro é destravado assim que se termina a leitura das instruções e é travado quando o sujeito afirma ter terminado a sua construção. Podemos conceder alguns segundos mais apenas para manter o interesse e a motivação, mas não se pontua o que foi feito no tempo adicional. É importante registar o tempo exacto que leva a realização dos desenhos 7 a 14, pois dele dependem as bonificações dadas posteriormente. Aplica-se o segundo ensaio nos elementos 5 e 6 se o desenho feito pelo sujeito é incorrecto ou se excedeu o tempo limite. Não se permitem segundos ensaios nos elementos 7 a 14. Considera-se incorrecta a realização de um desenho com uma rotação superior a 30 graus e só se pede ao sujeito para fazer uma correcção uma única vez ao longo de toda a prova. Dizer: «Olhe, coloca-se assim (mostrando-lhe a posição correcta)». Se o sujeito comete um erro de rotação no primeiro ensaio dos desenhos 5 ou 6, mostra-se-lhe a posição correcta e depois baralham-se os cubos para lhe pedir que construa de novo. Anota-se o ensaio como erro e continua-se para o segundo ensaio. Depois do segundo ensaio no elemento 5 ou 6, aplicase o elemento 4, independentemente do resultado deste. Continua-se a aplicação até que se cumpra o critério de término.

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Se o sujeito comete pela primeira vez um erro de rotação no segundo ensaio dos desenhos 5 ou 6, mostra-se-lhe a posição correcta, anota-se como erro e aplica-se o desenho 4. Continua-se a aplicação até cumprir o critério de finalização. Se por motivos clínicos se inicia a aplicação pelo desenho 1, adaptam-se as instruções à nova sequência de elementos usando como introdução ao teste aquela que acompanha o desenho 5. Nas instruções que se seguem os elementos estão ordenados a partir do desenho 1 até ao fim, embora esta não seja a sequência correcta de aplicação. Tenha em consideração que se começa sempre pelo elemento 5 e que os 4 anteriores se se aplicam, seria na ordem inversa. Desenho 1 1º ensaio (tempo limite 30 seg.) Pega-se em quatro cubos e diz-se: «Vou juntar dois cubos e fazer um desenho. Repare». Constrói-se uma cópia do desenho 1 usando 2 cubos e entregam-se os outros 2 cubos ao sujeito, um com a face encarnada para cima e o outro com a face branca, e diz-se: «Agora faça um desenho como este (apontando o modelo). Comece e avise-me quando terminar». Destrava-se o cronómetro. Se o sujeito realiza o desenho em menos de 30 segundos não se aplica o 2º ensaio deste desenho e continua-se com o desenho 6 ou 7. Se não constrói correctamente, ou se o faz fora do tempo, aplica-se o 2º ensaio. 2º ensaio (tempo limite 30 seg.) Pega-se nos 2 cubos do examinando, deixando os outros de lado e diz-se: «Veja outra vez como eu faço». Faz-se uma segunda demonstração com os cubos do sujeito e depois misturam-se, deixando à vista os cubos do examinador e diz-se: «Agora tente você e assegure-se que faz um desenho exactamente igual ao meu.» Destrava-se o cronómetro. Quer faça bem o desenho ou mal, diz-se: «Tentemos com outro desenho». Continua-se com o desenho 6 ou 7 se ainda não se cumpriu o critério de término. Desenho 2 1º ensaio (tempo limite 30 seg.) Diz-se: «De novo, vou juntar dois cubos e fazer um outro desenho diferente. Repare como o faço». Constrói-se o desenho 2 com dois dos quatro cubos e coloca-se à frente do sujeito. Dá-se-lhe os outros 2 cubos, um com a face encarnada para cima e outro com a face branca/encarnada e diz-se: «Agora tente fazê-lo e avise-me quando tiver terminado». Destrava-se o cronómetro. Se constrói o modelo correctamente dentro do tempo limite, continua-se com o desenho 1, 6 ou 7 sem aplicar o 2º ensaio deste desenho 2. Se o faz incorrectamente ou fora do tempo, aplica-se o 2º ensaio. 2º ensaio (tempo limite 30 seg.) Deixa-se o modelo do examinador de um lado e constrói-se de novo o desenho 2 com os cubos do sujeito e diz-se: «Olhe outra vez como eu faço». Misturam-se de novo os cubos, entregam-se ao sujeito e diz-se:«Agora tente fazer e assegure-se que o desenho é igual ao meu». Destrava-se o cronómetro e depois de terminar continua-se com o desenho 1. Desenho 3 1º ensaio (tempo limite 30 seg.) Colocam-se 8 cubos sobre a mesa e diz-se: «Experimentemos com outro desenho»*. Misturam-se os cubos, pega-se em quatro e diz-se:«Agora vou fazer um desenho diferente. Repare».

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Constrói-se o desenho 3 e coloca-se diante do sujeito. Em seguida entrega-se os quatro cubos restantes, um com a face encarnada para cima, dois com a face branca e o outro com a face branca/encarnada, cuidando para não os dar em fila, e diz-se:«Agora tente você. Comece». Destrava-se o cronómetro. Se o faz correctamente dentro do tempo limite, continua-se com o desenho seguinte (2, 6 ou 7) sem aplicar o 2º ensaio. Se falha ou ultrapassa os 30 seg., continua-se com o 2º ensaio deste desenho 3. 2º ensaio (tempo limite 30 seg.) Deixa-se o modelo do examinador intacto e constrói-se de novo o desenho 3 com os cubos do sujeito. Diz-se: «Repare, deve fazer-se assim». Misturam-se de novo os cubos e entregam-se ao sujeito e diz-se: «Agora tente de novo». Destrava-se o cronómetro e ao terminar continua-se com o desenho 2. Desenho 4 1º ensaio (tempo limite 30 seg.) Tomam-se quatro cubos e constrói-se o desenho diante do sujeito. Deixa-se de lado sobre a mesa e entregam-se os outros quatro cubos ao sujeito, dois com a face branca para cima, um com a face encarnada e outro com a face branca/encarnada. Diz-se:«Agora faça um igual e avise-me quando tiver terminado». Destrava-se o cronómetro. Se faz o desenho correctamente dentro do tempo limite continua-se com o desenho seguinte (3, 6 ou 7) sem aplicar o 2º ensaio. Se falha ou ultrapassa os 30 segundos, continuase com o 2º ensaio deste desenho 4. 2º ensaio (tempo limite 30 seg.) Deixa-se o modelo do examinador de um lado e constrói-se de novo o desenho com os cubos do sujeito. Diz-se: «Repare, deve fazer assim». Misturam-se os cubos de novo, entregam-se ao sujeito e diz-se: «Agora tente fazê-lo de novo». Destrava-se o cronómetro e ao terminar continua-se com o desenho 3.

B Início Desenho 5 1º ensaio (tempo limite 60 seg.) Para iniciar a prova colocam-se quatro cubos diante do sujeito e diz-se: «Agora vou pedir-lhe que faça alguns desenhos. Vê estes cubos? São todos iguais. Umas faces são encarnadas, outras brancas e outras têm uma metade encarnada e outra branca Rodam-se os cubos para mostrar as diferentes faces. Pegando em outros quatro cubos diz-se: «Vou juntar os cubos de modo a fazer um desenho. Repare». Constrói-se o desenho 5 com esses quatro cubos sem explicar como se faz. Considere que os desenhos devem construir-se sempre desde a perspectiva do examinador. Entregam-se ao sujeito outros quatro cubos e diz-se: «Agora faça você um igual a este. Avise-me quando tiver terminado». Destrava-se o cronómetro. Se o faz correctamente dentro do tempo limite não se aplica o 2º ensaio e continua-se com o 1º ensaio do desenho seguinte (desenho 6). Se falha ou ultrapassa os 60 segundos, aplica-se o 2º ensaio. 2º ensaio (tempo limite 60 seg.) Diz-se: «Repare de novo».

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Deixa-se o modelo do examinador de lado e constrói-se de novo o desenho com os cubos do sujeito. Misturam-se de novo e diz-se: «agora, tente fazer você e assegure-se que faz um desenho exactamente igual ao meu aponta-se o modelo do examinador). Avise-me quando tiver terminado». Destrava-se o cronómetro e ao terminar continua-se com o desenho 4 independentemente do resultado do 2º ensaio. Aplicam-se os desenhos 1 a 4 por ordem inversa até que pontue correctamente (2 pontos) em dois desenhos consecutivos. Quando isto sucede, atribui-se a pontuação máxima (2 pontos) a todos os elementos anteriores que ficaram por aplicar. Em seguida continua-se com o 1º ensaio do desenho 6. Desenho 6 1º ensaio (tempo limite 60 seg.) Colocam-se quatro cubos misturados à frente do sujeito e abre-se o caderno de elementos na página correspondente ao desenho 6, colocando-o também à frente do sujeito. Diz-se: «Agora vamos fazer um desenho igual a este (apontar a prancha do caderno de elementos) com estes cubos. Veja primeiro como eu o faço». Constrói-se lentamente o modelo com os cubos do sujeito. Ao terminar, diz-se: «Repare, as faces superiores dos cubos formam um desenho igual ao da prancha». Misturam-se de novo os cubos e diz-se: «Agora observe a prancha e faça um desenho igual com estes cubos. Avise-me quando tiver terminado. Comece». Destrava-se o cronómetro. Se o sujeito realiza o desenho correctamente dentro do tempo limite, continua-se com o desenho 7. Se não o completa dentro do tempo limite estipulado ou não o faz correctamente aplica-se o 2º ensaio deste desenho 6. 2º ensaio (tempo limite 60 seg.) Diz-se: «Veja de novo como eu o faço». Constrói-se outra vez o desenho 6 com os cubos do sujeito. Em seguida misturam-se e diz-se:«Agora tente de novo e assegure-se de que o faz igual ao desenho da prancha». Destrava-se o cronómetro e ao terminar continua-se com o desenho 4 independentemente do resultado obtido no 2º ensaio do desenho 6. Aplicam-se os desenhos 1 a 4 na ordem inversa até fazer correctamente (2 pontos) dois desenhos consecutivos. Se realizou correctamente o desenho 5, devemos inclui-lo na contagem do retorno. Atribui-se a pontuação máxima (2 pontos) a todos os elementos que ficaram por aplicar. Em seguida continua-se a aplicação da prova até que se cumpra o critério de término. Desenhos 7 a 9 (Tempo limite: 60 segundos em cada desenho) Colocam-se quatro cubos diante do sujeito e abre-se a página do Caderno de elementos para mostrar o desenho seguinte, e diz-se: «Agora faça um igual a este. Tente trabalhar o mais rápido possível e avise-me quando tiver terminado». Destrava-se o cronómetro. Quando o sujeito tiver terminado ou depois de passados os 60 segundos, baralham-se os cubos e continua-se com o desenho seguinte. Desenhos 10 a 14 (Tempo limite: 120 segundos em cada desenho) Colocam-se nove cubos misturados em frente do sujeito e a página do Caderno de elementos para mostrar o desenho ao sujeito e diz-se: «Agora faça um desenho como este utilizando nove cubos. Não se esqueça de me avisar quando tiver terminado». Destrava-se o cronómetro. Quando o sujeito tiver terminado ou após os 120 segundos, misturam-se os cubos e continua-se com o desenho seguinte. Nos desenhos 13 e 14 não se permite que o sujeito rode o Caderno de elementos para dar ao desenho uma base horizontal.

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" Cotação Na folha de notação encontram-se os desenhos na perspectiva do examinador. Podem anotar-se as construções erradas nos cubos em branco destinados a esse efeito. Na coluna “tempo” anotam-se os segundos utilizados na execução de cada desenho. Quando supera a tarefa marcamos Sim na coluna “desenho correcto”. Em seguida marca-se a pontuação obtida. Considera-se um desenho incorrecto se: - construção errada (não idêntica ao modelo) - tem uma rotação superior a 30 graus - ultrapassou o tempo limite

Desenhos 1 a 6 De acordo com o resumo do quadro seguinte, atribuem-se 2 pontos a cada desenho realizado correctamente no 1º ensaio e dentro do tempo limite e, só 1 ponto a cada desenho realizado correctamente no 2º ensaio, também dentro do tempo limite. Nestes elementos, se o sujeito realiza correctamente o desenho no 1º ensaio dentro do tempo limite, não se aplica o 2º ensaio. Atribuem-se 0 pontos se falha os dois ensaios. Se o sujeito realiza correctamente os desenhos 5 e 6 (no 1º ensaio e dentro do tempo limite), atribuem-se 2 pontos a cada elemento de 1 a 4. Quadro resumo da pontuação e tempo limite dos elementos com os dois ensaios

Desenho

Tempo Limite

Pontuação Total 1 ºEnsaio

2 ºEnsaio

1 (2 cubos)

30 seg.

2

1

2 (2 cubos)

30 seg.

2

1

3 (4 cubos)

30 seg.

2

1

4 (4 cubos)

30 seg.

2

1

5 (4 cubos)

60 seg.

2

1

6 (4 cubos)

60 seg.

2

1

Desenhos 7 a 14 Estes elementos obtém um mínimo de 4 pontos cada um se são realizados correctamente dentro do tempo limite. De acordo com o tempo que demora, poderá obter uma bonificação de 1 a 3 pontos em cada desenho. O próximo quadro mostra o número total de pontos de cada elemento em 4 intervalos de tempo distintos. Estas pontuações incluem as bonificações por rapidez. Os desenhos parcialmente correctos ou incompletos não são cotados. Quadro resumo da pontuação e tempo limite dos desenhos 7 a 14 (CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE)

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ª Quadro resumo da pontuação e tempo limite dos desenhos 7 a 14 Tempo Pontuação Total Desenho limite 4 pontos 5 pontos 6 pontos

7 pontos

7

60 seg.

16 – 60 seg.

11 – 15 seg.

6 – 10 seg.

1 – 5 seg.

8

60 seg.

16 – 60 seg

11 – 15 seg.

6 – 10 seg.

1 – 5 seg.

9

60 seg.

21 – 60 seg.

16 – 20 seg.

11 – 15 seg.

1 – 10 seg.

10

120 seg.

36 – 120 seg.

26 – 35 seg.

21 – 25 seg.

1 – 20 seg.

11

120 seg.

76 – 120 seg.

46 – 65 seg.

31 – 45 seg.

1 – 30 seg.

12

120 seg.

76 – 120 seg.

56 – 75 seg.

41 – 55 seg.

1 – 40 seg.

13

120 seg.

76 – 120 seg.

56 – 75 seg.

41 – 55 seg.

1 – 40 seg.

14

120 seg.

76 – 120 seg.

46 – 65 seg.

36 – 45 seg.

1 – 35 seg.

Pontuação máxima: 68 pontos

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6

ARITMÉTICA - A

¨

Duração 15 seg. elemento 1 ao 6; 30 seg. elemento 7 ao 11, 60 seg. elemento 12 ao 19 e 120 seg. no elemento 20

B Início Elemento 5. Se as respostas são correctas (1 ponto) nos elementos 5 e 6 também se atribui 1 ponto aos elementos 1 a 4.

0 Retorno Com 0 nos elementos 5 ou 6, aplicar os elementos 1 a 4 pela ordem descendente até obter 2 respostas certas consecutivas. Se acerta o elemento 5 também se inclui este elemento na contagem do retorno. Concede-se a pontuação máxima (1 ponto) aos elementos da sequência inversa que ficam por aplicar. Continua-se a aplicação até se cumprirem os critérios de término.

1 Terminar Após 4 insucessos consecutivos

Instruções de Aplicação Em cada elemento acciona-se o cronómetro logo após a leitura da questão. Pode ler-se de novo o problema, caso o sujeito não tenha entendido bem a questão mas mantém-se o cronómetro ligado. O sujeito não pode usar lápis nem papel em nenhum problema mas pode, por exemplo, “escrever” com o dedo na mesa. Na coluna de tempo utilizado é importante registar os segundos de resolução do problema, tanto mais que existem bónus de tempo nos elementos 19 e 20. Consigne: «Agora vou pedir-lhe que resolva alguns problemas numéricos». (CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE)

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Tempo limite

Resposta

Pontuação

15 seg.

3

1

15 seg.

7

1

15 seg.

5

1

15 seg. 15 seg.

2 9

1 1

15 seg.

4

1

30 seg.

150

1

30 seg.

6

1

30 seg.

8

1

30 seg.

49,5 Kg.

1

30 seg.

10,5 10.500 m. 10 e meio 10-500

1

60 seg.

186

1

60 seg.

83

1

60 seg.

3,6 l. 360 cl. 3 l. e 60 cl.

1

60 seg.

750

1

60 seg.

51

1

60 seg.

13

1

60 seg.

5

1

19. Num saco há 8 bolas amarelas, 7 verdes e 5 azuis. Se se tira uma sem olhar, qual é a probabilidade de tirar uma azul?

60 seg.

1/4 0,25 ou 25% 1 de 4 5 de 20

2 (1–10 s.) 1(11–60 s.)

20. São necessárias 8 pessoas para fazer uma tarefa em 6 dias. Quantas pessoas seriam necessárias para a fazer em meio-dia?

120 sg.

96

2 (1–10 s.) 1(11–120 s.)

Elemento 1.

Colocam-se diante do sujeito 3 cubos com a face superior encarnada a uma distância de 1,5 cm entre um e outro e diz-se: Quantos cubos tem aqui? 2. Colocam-se diante do sujeito 7 cubos com a face superior encarnada a uma distância de 1,5 cm entre um e outro e diz-se: Quantos cubos tem aqui? 3. Colocam-se 7 cubos diante do sujeito e diz-se: Se tem 7 cubos e tira 2 (retiram-se 2) com quantos fica? Após a resposta retiram-se os cubos da mesa e passa-se ao elemento 4. 4. Se tem 3 livros e entrega 1, com quantos fica? 5. Quantos são 4 livros mais 5 livros? 6. Um menino oferece a um amigo 6 caramelos dos 10 que tinha. Com quantos fica? 7. Uma mala pesa 25 quilogramas. Quanto pesam 6 malas iguais a esta? 8. Os ovos vendem-se em caixas com 6 ovos cada uma. Se a Ana quiser ter 36 ovos, quantas caixas deve comprar? 9. Quantas horas levará a Susana a andar 24 quilómetros. Se for à velocidade de 3 quilómetros Por hora? 10. Manuel pesa o dobro de Cristina. Se Manuel pesa 99 quilogramas, quanto pesará a Cristina? 11. O Filipe tinha de percorrer 18 quilómetros. Se já percorreu 7 Quilómetros e 500 metros, quanto lhe falta percorrer? 12. Uma pessoa viaja 31 dias em cada período de 2 meses, quantos dias viajará num ano? 13. Um condutor percorreu 415 quilómetros em 5 horas. Qual foi a sua velocidade média em quilómetros por hora? 14. Um garrafão contém 5 litros de vinho; se com esse líquido se enchem 7 garrafas de 20 centilitros, quanto líquido ficará no garrafão? 15. Um depósito de água contém dois terços da sua capacidade total. Se contém 500 litros, qual será a sua capacidade total? 16. Uma pessoa compra 60 quilogramas de fruta mas tem que tirar 15% porque estão em mau estado. Quantos quilos de fruta ainda ficam? 17. Qual é o valor médio (média) destes números: 10, 9 e 20? 18. Seis trabalhadores escavam um total de 25 metros de vala por dia. Se trabalhassem mais 20% quantos metros escavaria cada trabalhador por dia?

42

"

Cotação Na folha de notação registra-se a resposta oral e o tempo de resposta. Considera-se certo quando o número dado pelo sujeito seja correcto mesmo que não clarifique as unidades de medida (quilos ou gramas, quilómetros ou metros). Considera-se válido se, dentro do tempo limite, o sujeito corrige espontaneamente uma resposta incorrecta dada antes. Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

Se acerta nos elementos 5 e 6 atribui-se um ponto a todos os anteriores (1 a 4). Se não se aplicam todos os elementos da sequência inversa porque o sujeito acertou dois consecutivos, atribui-se 1 ponto aos elementos que não foram aplicados. Se o sujeito responde depois do tempo limite, pontua-se com 0 pontos. Nos elementos 1 a 18 concede-se 1 ponto por cada resposta correcta dada dentro do tempo limite. Nos elementos 19 e 20 pontua-se com 2 pontos cada resposta dada nos primeiros 10 segundos e com 1 ponto as respostas dadas dentro do resto do tempo limite. Pontuação máxima: 22 pontos.

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7

MATRIZES - MA

¨ Duração Sem limite de tempo.

B

Início Elemento 4 (após os exemplos A-B-C). Os exemplos servem para a compreensão da prova. Independentemente do êxito ou do fracasso prossegue-se para o elemento 4. Se o sujeito pontua correctamente (1 ponto) nos elementos 4 e 5, atribui-se também 1 ponto a cada elemento de 1 a 3.

0 Retorno Com 0 nos elementos 4 ou 5, aplicam-se os elementos 1 a 3 pela ordem inversa até obter 2 respostas certas consecutivas. Se obteve 1 ponto no elemento 4, este é incluído na recontagem inversa. Atribui-se 1 ponto aos elementos da sequência inversa que fiquem por aplicar.

1

Terminar Depois de 4 insucessos consecutivos (desistência) ou de cinco pontuações de 0 em 5 elementos consecutivos.



Instruções de Aplicação Inicia-se a prova pelos exemplos. Se o sujeito falha algum exemplo resolvemos o exercício explicando o raciocínio. Quer acerte ou erre continua-se com o elemento 4. Exemplo A: Inicia-se o teste dizendo: «Vou mostrar-lhe alguns desenhos nos quais falta uma parte. Observe-os com atenção e decida, entre as cinco opções possíveis, qual é a parte que falta». Coloca-se diante do sujeito o cartão correspondente ao exemplo A e diz-se: «Neste exemplo diga-me qual destes desenhos [apontar as 5 opções] deveria ficar aqui. Observe com atenção o modelo de cima e as 5 opções antes de dar a sua resposta. Se pensa que existe mais de uma resposta correcta, escolha a que melhor completa o modelo.» Se o sujeito acerta [opção 2], continua-se com o exemplo B. Se o sujeito dá uma resposta incorrecta, dizemos: «Neste exemplo, a opção que completa o modelo é aquela que tem a mesma cor. Olhe, esta [opção 2] é a que melhor encaixaria, pois é de cor amarela, como todas as partes do modelo». Exemplo B: Coloca-se a página do exemplo B e diz-se: «Agora diga-me qual destes desenhos (apontar as opções de resposta) deveria ser colocado aqui (apontar para o espaço correspondente). Mais uma vez, deve observar primeiro o desenho de cima e as respostas possíveis que tem em baixo para poder escolher a resposta correcta. Se achar que há mais de uma resposta correcta, assinale a que completa melhor o modelo». Se o sujeito responde correctamente (opção 5) continua para o exemplo C. Se dá uma resposta errada dizemos: «Há várias maneiras de resolver este exercício. Por exemplo, podemos dividir o desenho em duas colunas. Repare que os desenhos da esquerda são iguais (apontar para os octógonos azuis). Ambos têm a mesma forma e são azuis. Agora repare na coluna da direita (apontar o círculo amarelo e o ponto de interrogação). Uma das opções de resposta (apontar) fará com que os desenhos desta coluna sejam iguais. Veja, esta opção (apontar a opção 5) faria com que os desenhos fossem dois círculos amarelos». Se o sujeito não compreende o raciocínio ou se mostra confuso, voltamos atrás e explicamos de novo. Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

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Exemplo C: Coloca-se o cartão do exemplo C e diz-se: «Agora diga-me qual destes desenhos (apontar as 5 opções) encaixa aqui (apontar o ponto de interrogação)». Se o sujeito escolhe a opção correcta (4) deve prosseguir para o elemento 4. Se erra dizemos: «Todos os desenhos de cima são círculos e a cada círculo grande segue-se um círculo pequeno. Por isso, o círculo pequeno (apontar a opção 4) é a resposta que completa melhor este desenho». Continuar com o elemento 4 Elementos 1 a 26: Em cada elemento 1 a 3 (se aplicados para cumprir o critério de retorno) e nos elementos 4 a 26 dizemos: «Agora diga-me qual destes desenhos (apontar as 5 opções) encaixa aqui (apontar o ponto de interrogação)». Nestes elementos não damos mais explicações. É conveniente advertir o sujeito para não responder ao acaso.

" Cotação 1 ponto para cada resposta correcta e 0 pontos para as erradas. Se o sujeito pontua correctamente (1 ponto) os elementos 4 e 5, atribui-se também 1 ponto aos elementos 1, 2 e 3.

Respostas correctas nas Matrizes Elemento A. B. C. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

Resposta 2 5 4 3 3 2 2 3 1 5

Elemento 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17.

Resposta 1 2 4 5 1 4 3 2 2 1

Elemento 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24 25. 26. 18.

Resposta 5 3 4 3 3 2 1 2 5

Pontuação máxima: 26 pontos.

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8

DÍGITOS - D ORDEM DIRECTA

¨ Duração Sem limite de tempo.

B Início No primeiro ensaio do elemento 1.

0 Retorno ------

1

Terminar Quando o sujeito obtém 0 pontos nos dois ensaios de um elemento.



Instruções de Aplicação “Vou dizer-lhe alguns números. Escute-me atentamente e quando eu terminar, repita-os pela mesma ordem.”

" Cotação Em cada elemento obterá 0, 1 ou 2 pontos atendendo aos seguintes critérios: 2 pontos se o sujeito repete correctamente os dois ensaios; 1 ponto se repete correctamente apenas um ensaio; 0 pontos se não repete correctamente nenhum dos ensaios.

ORDEM INVERSA

¨

Duração Sem limite de tempo

B Início No primeiro ensaio do elemento 1

0 Retorno ------

1

Terminar Quando o sujeito obtém 0 pontos nos dois ensaios de um elemento

Instruções de Aplicação “Vou dizer-lhe mais alguns números, mas desta vez, quando eu terminar quero que os repita ao contrário, pela ordem inversa. Por exemplo, se eu disser 7-1-9, o que é que deverá responder?” Se responde correctamente (9-1-7), diz-se: “Muito bem”. Inicia-se a prova com o ensaio 1 do elemento 1. Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

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Se o sujeito não responder correctamente, diz-se: “Não. Deveria ter respondido 9-1-7. Eu disse 7-1-9, que ao contrário é 9-1-7. Vamos tentar de novo com outros números e lembre-se que terá de os repetir ao contrário: 3-4-8.” Não se dá qualquer ajuda nem neste exemplo nem em nenhum dos elementos. Continua-se com o ensaio 1 do elemento 1, independentemente se respondeu correctamente ou não ao segundo exemplo.

"

Cotação Em cada elemento obterá 0, 1 ou 2 pontos atendendo aos seguintes critérios: 2 pontos se o sujeito realiza correctamente os dois ensaios; 1 ponto se realiza correctamente apenas um ensaio; 0 pontos se não realiza correctamente nenhum dos ensaios. Pontuação máxima: 14 pontos.

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9

INFORMAÇÃO - I

¨

Duração Sem limite de tempo.

B Início Inicia-se a prova no elemento 5. Se o sujeito acerta (1 ponto) nos elementos 5 OU 6, concede-se também 1 ponto nos anteriores (1 a 4).

0 Retorno Se o sujeito pontua 0 no elemento 5 OU 6, aplicar-se-ão pela ordem inversa os elementos anteriores até que acerte dois consecutivos. Se acertou no elemento 5 , inclui-se este no conto dos dois elementos consecutivos. Atribui-se 1 ponto nos elementos que ficaram por aplicar (se os houver). Continua-se a prova até cumprir o critério para terminar.

1

Terminar Depois de seis respostas consecutivas erradas (0 pontos).

Instruções de Aplicação “Agora vou fazer-lhe algumas perguntas que deverá responder.” Lê-se alto cada questão tal como aparece escrita neste manual. Se uma resposta é incompleta, ambígua ou é seguida de uma questão do examinador (P) na lista de respostas, pode dizer-se: “Diga-me algo mais” ou “Explique-me melhor”. - Domingo - [Comprovar com os dados anotados no início da sessão ou com dados clínicos] - Redonda; esférica; circular 3. Que forma tem uma bola? - [pontuar se fizer apenas o gesto de um círculo com as mãos ] - 12 4. Quantos meses tem um ano? - (instrumento, objecto ou coisa) para (medir ou ver) a 5. O que é um termómetro? temperatura - mede (o calor e o frio, temperatura do tempo ou o calor do corpo) - aparelho para medir a febre - (Luís Vaz de) Camões 6. Quem escreveu “Os Lusíadas” 7. Em que continente fica o deserto do - África “Sahara”? - Oeste 8. Em que direcção se põe o sol à tarde? - Poente - Ocidente - [se o sujeito assiná-la até Oeste (P)] - África 9. Em que continente fica o Egipto? - Tóquio 10. Qual é a capital do Japão? - Miguel Angelo 11. Quem pintou a Capela Sistina? 12. Em que país nasceram os Jogos - Grécia Olímpicos? - Europa, Ásia, América, África e Oceânia 13. Quais são os continentes da terra? - Europa, Ásia, América, África, Oceânia e Antárctica - Rainha Egípcia; Rainha do Egipto (dos egípcios) 14. Quem foi Cleópatra? - Rainha do Nilo - Esposa ou amante de Júlio César - Amante de Marco António - Faraó egípcia (CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE)

1. Que dia vem depois de Sábado? 2. Qual é a sua idade?

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(CONTINUAÇÃO DA PÁGINA ANTERIOR) 15. A que temperatura ferve a água em - 100 grau centígrados - 212 graus Fahrenheit condições normais? - 373 graus Kelvin - 100 graus Celsius - [Se não especificar a escala, perguntar: “Em que escala?”] - Descobriu a penicilina 16. Por que é famoso Flemming? - (Por causa da; pela) penicilina - Inventor da penicilina - Livro (escritura ou escritos) religioso (sagrado, 17. O que é o Corão (ou Alcorão)? maometano, árabe); Bíblia (islâmica, muçulmana ou dos muçulmanos); catecismo dos muçulmanos - [0 pontos: livro dos muçulmanos; livro sagrado dos judeus; uma religião; livro sagrado] - Reflexo da luz do sol 18. Qual é a causa da Lua ter luz? - A luz do sol reflecte-se na superfície lunar 19. A que nome de pessoa se associa - Einstein; Albert Einstein normalmente a “teoria da relatividade”? - Líder indiano que promoveu a resistência pacífica 20. Quem foi Mahatma Gandhi? - Activista indiano; filósofo indiano; revolucionário indiano; líder que lutou pelos direitos civis crendo na defesa dos direitos civis por meios pacíficos - Lutou pela libertação da Índia; lutou pela libertação da Índia da Grã-Bretanha, por meios pacíficos - [se o sujeito responde: Líder do movimento pacifista asiático, pergunta-se: “Sim, mas por que motivo ele é mais famoso?”] - Lutador pela paz 21. Qual é o tema principal do Livro dos - Origem ou criação da (vida, do mundo ou do homem) - A criação Génesis? - Começo da humanidade - Começo da história hebraica - Química; física; científica 22. Por que é famosa a Madame Curie? - por ter descoberto o rádio (radioactividade ou material radioactivo - [não se pontua se a resposta for por Ter descoberto a radiação] - [Qualquer dado entre 238.000 e 320.000 Quilómetros 23. Qual é a Velocidade da Luz? por segundo] - Imperador do Ocidente (Séc. IX) 24. Quem foi Carlos Magno? - Rei dos Francos (Séc. VIII-XI) - Rei Carolíngio - Criador da Marca Hispânica - Rainha (monarca) Russa do Séc. XVIII 25. Quem foi Catarina a Grande? - Rainha Russa - Czarina Russa - Monarca Russa - Goethe; Gounod 26. Quem escreveu Fausto? - [Cifra com uma margem de erro de 20%, por exemplo, 27. Quantos habitantes tem a terra? se actualmente a população é de 5.800 Milhões, é válido qualquer dado entre 4.500 e 7.000 Milhões] 28. Onde está a linha internacional que - No Oceano Pacífico - No meridiano 180 separa os dias?

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" Cotação 1 ponto por cada resposta correcta. Pontuação máxima: 28 pontos.

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DISPOSIÇÃO DE FIGURAS - DF

¨ Duração Elemento

Tempo limite

Ensaio 1 Ensaio 2 2. Amassar 3. Porta 4. Cão 5. Lavandaria 6. Preso

30 Seg. 30 Seg. 45 Seg. 60 Seg. 60 Seg. 90 Seg. 90 Seg.

7. Manequim

120 Seg.

8. Ladrão 9. Coro 10. Discurso 11. Tubarão

120 Seg. 120 Seg. 120 Seg. 120 Seg.

1. Casa

Ordem correcta (2 pontos) 123

Variações aceitáveis (1 ponto) 123(segundo ensaio)

1234 12345 12345 12345 1234 123456 234561 12345 12345 13245 12345

51234 4123 126345 12435 21345

ªTempos e respostas correctas na prova de Disposição de Figuras

B Início Na primeira história.

0 Retorno ------

1

Terminar Após quatro insucessos consecutivos (0 pontos), a partir do elemento 2.

Instruções de Aplicação “Vou dar-lhe uns cartões que estão desordenados. Deve colocá-los para que contem uma história com sentido.”

ELEMENTO 1 Ensaio 1 (tempo limite 30 segundos) Colocam-se os cartões do elemento 1 perante o sujeito, ordenados segundo os pontos negros. Diz-se: “Estes desenhos contam a história de um pedreiro que constrói uma casa, mas estão desordenados. Coloque-os de forma que contem bem essa história.” Se o sujeito ordena os cartões correctamente, continua-se com o elemento 2. Se não ordenar correctamente aplica-se o ensaio 2 Ensaio 2 (tempo limite 30 segundos) Colocam-se os cartões pela ordem correcta e diz-se: “Estes desenhos contam a história de um pedreiro que constrói uma casa. No primeiro a casa está a começar a ser construída, no segundo está apenas em parte construída, e no último está terminada e a ser pintada.” Colocam-se de novo os cartões pela sua ordem numérica e diz-se: “Agora coloque-os pela ordem correcta.” Independentemente do resultado, continua-se com o elemento 2.

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ELEMENTOS 2 A 11 Diz-se: “Tenho mais alguns desenhos para que os ordene. Em todos os casos, os desenhos estão misturados e você deve pô-los por uma ordem para que contem uma história com sentido. Faça o mais rapidamente possível e avise-me quando terminar.” Nos elementos 2 a 11 só se permite um ensaio e não se mostra a sequência correcta.

" Cotação Ver tabela. Pontuação máxima: 22 pontos.

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11

COMPREENSÃO – C

¨

Duração Sem limite de tempo.

B Início No elemento 4.

0 Retorno Se o sujeito obtiver a pontuação máxima (2 pontos) nos elementos 4 e 5, atribui-se também a pontuação máxima nos elementos anteriores (1 a 3). Se, pelo contrário, pontuou 0 OU 1 nos elementos 4 OU 5, aplicar-se-ão pela ordem inversa os elementos anteriores até que obtenha a máxima pontuação em dois elementos consecutivos. Se o sujeito obteve 2 pontos no elemento 4, inclui-se este elemento no conto dos dois elementos consecutivos. Dá-se 1 ponto nos elementos que ficaram por aplicar (se os houver). Continua-se a prova até cumprir o critério para a terminar. Convém não esquecer que a pontuação máxima nos elementos 1 a 3 é de 1 ponto, enquanto que nos elementos 4 a 18 é de 2 pontos.

1

Terminar Quando o sujeito obtém 0 pontos em quatro elementos consecutivos.



Instruções de Aplicação Inicia-se a prova dizendo: “Agora vou fazer-lhe umas perguntas relacionadas com situações de vida quotidiana e com valores sociais.” NOTAS: -

-

As perguntas lêem-se pausadamente. Por norma pode repetir-se uma vez a pergunta se o sujeito não responder ao fim de 10 ou 15 segundos após a primeira leitura. Se o sujeito der uma resposta ambígua, ou uma resposta de 0 ou 1 ponto numa pergunta onde esteja “(P)” na lista de exemplos de resposta, diz-se: “Diga-me outra razão que o explique.” Ou “Diga-me algo mais.” Em cada elemento indica-se cada ideia ou conceito básico que deve estar implicado na resposta e o critério segundo o qual se assinalarão as diversas pontuações. Os elementos 9, 13, 15 e 16, que aparecem marcados com um asterisco (*), apresentam no manual uma lista de ideias ou conceitos básicos. Para obter a pontuação máxima (2 pontos) nestes elementos, a resposta dada tem de reflectir pelo menos 2 desses conceitos. Se a resposta imediata ou espontânea do sujeito é claramente incorrecta, não se pede uma segunda resposta; contudo, devemos questioná-lo quando essa resposta reflecte apenas UM conceito básico.

1. Porque usamos o dinheiro? 1 PONTO - Qualquer resposta que refira a ideia de poder de compra, poder aquisitivo, poupar para o futuro ou investir. 0 PONTOS - Nenhuma das anteriores. 2. Porque usamos o relógio? 1 PONTO - Resposta que inclua a ideia de saber a hora, ou por estética. 0 PONTOS - Nenhuma das anteriores. Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

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3. Porque lavamos a roupa? 1 PONTO Ideia de limpeza e para manter um aspecto melhor Para ter a roupa limpa; para limpá-la Para retirar/tirar (a sujidade, os germes) Porque se sujam Por razões sanitárias, por questões higiénicas Assim estarão melhor, terão melhor aparência Para que não cheirem mal 0 PONTOS Nenhuma das ideias anteriores. Porque é segunda-feira. É bom fazê-lo. Para assim termos algo para vestir. 4. O que faria se encontrasse na rua um envelope fechado, com uma morada e um selo novo? 2 PONTOS - Referência de que o envelope deve ser remetido ao correio. Colocava-o na caixa de correio Metia-o no correio. 1 PONTO - Acção pouco eficaz ou pouco usual de fazer chegar a carta ao seu destinatário. Levava à morada indicada. Devolvia ao remetente. Entregava nos perdidos-e-achados. 0 PONTOS Deixava onde está; abria-o; deitava num caixote de lixo. 5. O que quer dizer este ditado: “cão que ladra não morde?” [Se responde com outro ditado, pede-se esclarecimentos] 2 PONTOS Aquele que muito fala pouco faz. Não faz mais nada do que falar, logo não faz nada; que se vence a força pela palavra. - a mesma ideia de forma positiva Faz mais aquele que se cala do que aquele que fala. 1 PONTO - ideia relacionada Aparenta fazer mas não faz Não julgar pelas aparências São melhores as obras do que as palavras Quem se gaba do seu poder, tem menos do que diz - caso concreto da ideia geral Muitas ameaças e de seguida não acontece nada Não é quem dá mais gritos que é o mais decidido Tem mau feitio pelo que não é ninguém Quem muito grita não faz nada Quem muito ameaça, grita e insulta não é ninguém Aquele que se mostra muito ao longo da vida As suas palavras ficam em águas de bacalhau

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0 PONTOS - nenhuma das ideias anteriores 6. Porque se pagam impostos? 2 PONTOS Contribuir para os gastos públicos (ajuda, manutenção ou contribuição) das despesas económicas do país (estado, cidade, concelho, governo ou sociedade) Para contribuir para os gastos gerais; para pagar gastos comuns Para que o estado tenha dinheiro para fazer frente aos gastos - mesmo que não refira directamente ao apoio económico do estado, terá de reflectir essa ideia Para manter o país e melhorá-lo 1 PONTO Indicação de duas ou mais instituições concretas do governo, ou, uma referência vaga de ajuda ao governo ou à comunidade Para (manter ou financiar) a polícia ou as estradas Para sustentar instituições de todo o tipo Para que o estado possa (fazer estradas, ou oferecer serviços) Para o governo - fins gerais para cuja consecução contribuam os impostos Para que o estado reverta em serviços ou contribuições para os mais necessitados Para obter bens sociais ou bons serviços Para contribuir com o bem social Para garantir um bom estado da cidade e do país 0 PONTOS - referência à manutenção de uma instituição específica, trabalho ou organização com um desconhecimento de que os impostos servem para a manutenção de um estado - respostas excessivamente vagas ou erróneas Para fazer estradas Para pagar aos trabalhadores Pagar por serviços Para enriquecer os outros

7. Porque são geralmente incapazes de falar os surdos de nascença? 2 PONTOS - referência à ideia de que ouvir os outros a falar facilita a produção da fala, ideia de aprendizagem da língua através da audição Necessidade de ouvir para imitar os sons Por não ter modelos de como falar Não se pode aprender a falar se não se ouve Não podem ouvir sons, logo não sabem como se pronunciam 1 PONTO - ideia de que ouvir e falar estão relacionados sem indicar o modo dessa relação ao não ouvir não podem falar Porque nunca escutaram a voz Porque nunca ouviram falar Não se dão conta de que podem emitir sons Porque não sabem usar as suas cordas vocais Não podem ouvir pelo que não podem falar Não podem ouvir o som da sua própria voz 0 PONTOS - demonstra desconhecimento da relação entre audição e fala Não ouvem Não desenvolveram o sistema de comunicação Porque têm a língua inutilizada Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

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Porque não ouvem nada do exterior São surdo mudos 8. Porque é necessário receita para comprar certos medicamentos? 2 PONTOS - uma indicação clara do dano pessoal associado ao uso de medicamentos sem prescrição Para não adoecermos ou intoxicarmo-nos Porque podem fazer mal Porque podemos tomar uma dose inadequada Porque podemos ter efeitos secundários prejudiciais Podem fazer mal se abusarmos ou usarmos mal São perigosos se abusarmos deles 1 PONTO - resposta que reconhece uma razão específica que se aplica ao controlo de alguns medicamentos que necessitam de prescrição médica, mas não de todos; ou que deduz-se perigo mas não explicitamente Os medicamentos são perigosos Podem criar habituação Alguns criam adição O médico sabe a dose indicada (P) Se temos receita, tomamos a dose indicada Podia provocar uma erupção cutânea 0 PONTOS - ideia vaga ou uma razão ao acaso, para o controlo de medicamentos perigosos Controlar a sua distribuição É a lei, é exigido pelo governo Para estarmos seguros de que estamos a tomar o correcto Por segurança (P) Qualquer pessoa poderia comprá-los sem receita Assim poderemos tomar algo que nos faça bem 9. (*) Porque deve haver leis que regulem o trabalho profissional das crianças? - conceitos básicos 3 Para proteger a saúde das crianças [incluir tanto o aspecto mental como físico] alguns trabalhos são prejudiciais para a saúde das crianças as crianças necessitam de ar fresco e sol prevenir que as crianças se possam magoar no trabalho 3 Educação as crianças devem ir à escola o trabalho não deve interferir com a educação das crianças 3 Evitar a exploração infantil para que não se abuse das crianças evitar que se violem os direitos civis das crianças 3 Pela estabilidade do mercado laboral adulto para que os adultos possam ter trabalho 2 PONTOS - resposta que inclua pelo menos duas das quatro ideias gerais 1 PONTO - resposta que inclua uma das quatro ideias gerais 0 PONTOS ideia geral - ideia vaga de protecção ou respostas que não reflictam reprovação face ao trabalho infantil Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

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Para proteger as crianças (P) Trabalho mais barato (P) Para evitar que as crianças comecem a trabalhar demasiadamente jovens As crianças não conseguem cuidar delas Para o desenvolvimento do seu crescimento (P)

10. Porque exige o estado que as pessoas que queiram casar tenham testemunhas? 2 PONTOS - reconhecimento da ideia da necessidade de dar fé em que se tenha celebrado o matrimónio para testemunhar que o matrimónio realizou-se legalmente 1 PONTO - uma resposta na qual o reconhecimento público da celebração do matrimónio se dê de forma implícita, ou uma ideia relacionada Para justificar essa união; para dar autenticidade Por si é necessário testemunhar algo Para que fique registado nos documentos como referência para que se possa recorrer em caso de conflito Para que não haja a possibilidade de falsificação Para que se possa provar que se casaram; porque é a lei 0 PONTOS - ideia que não implique nada atrás referido, ou uma referência a consequências triviais ou irrelevantes Porque o matrimónio exige direitos e deveres Para que as pessoas não de casem coagidas Por burocracia Para que digam algo sobre as pessoas que se estão a casar 11. Porque exige o estado que alguns profissionais obtenham a carteira profissional antes de oferecer os seus serviços ao público? 2 PONTOS - resposta que abranja tanto a ideia de protecção do público como a de assegurar a qualificação profissional 1 PONTO - resposta que abranja apenas uma das duas ideias anteriores, a protecção do público ou a de assegurar a qualificação profissional 0 PONTOS - ideia vaga ou ao acaso para que não se façam negócios fraudulentos; para torná-lo legal 12. Porque são mais caros os terrenos na cidade do que no campo? 2 PONTOS maior procura na cidade do que no campo - referência às leis de oferta e procura, menciona maior procura implicando uma oferta limitada Lei de oferta e procura Porque existe menos terrenos e as pessoas querem-nos mais Há mais pessoas que os querem e ao ser mais valorizado (mais procurado), aumenta o seu preço 1 PONTO - referência vaga a uma oferta limitada sem uma clara implicação de uma maior procura ou viceversa Escasseiam na cidade; existem menos terrenos na cidade Maior procura de terrenos na cidade - menção de mais de uma vantagem na cidade Há (teatros, cinemas, lojas, transportes) Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

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- referência a uma população maior na cidade - referência a características associadas com o valor real da cidade Maiores oportunidades (comerciais ou de negócios) 0 PONTOS Têm mais valor; existem mais coisas na cidade; é mais difícil viver na cidade Os edifícios são maiores por isso custam mais 13. (*) Diga-me algumas razões porque é importante o estudo da história. - conceitos básicos 3 Para aprender o passado para o presente e futuro 3 Conhecimento ou compreensão de nós próprios, do que somos 3 Importância do conhecimento do passado, por exemplo, se uma pessoa participar no governo do seu país, precisará de conhecer o que se passa (ou o que se passou) nos vários governos 2 PONTOS - respostas que reflictam duas das três ideias gerais 1 PONTO - respostas que reflictam apenas uma das três ideias gerais 0 PONTOS Para conhecê-la, para nos sentirmos mais completos, para não sermos ignorantes

14. Se se perdesse numa floresta durante o dia, como iria encontrar a saída? 2 PONTOS - alusão explícita a um meio natural, acessível nessa situação, com o qual se consiga encontrar uma saída, ou uma tentativa sistemática de resolver o problema. Ideia geral: conseguir ir em linha recta ou manter uma direcção para poder encontrar a saída Ir numa direcção usando (o sol, um rio ou o musgo) Seguir uma direcção guiado pelo sol Usar um relógio como bússola [pedir esclarecimentos de como o usaria] Procurar um rio ou um caminho e segui-lo numa direcção, evitando voltar ao mesmo ponto Marcar o caminho percorrido e assim, sabe-se se já passou por ele ou não 1 PONTO - o mesmo tipo de resposta, mas sem explicar o modo de usar os meios, ou um modo pouco prático ou fortuito de sair Pelo sol; usando o sol; musgo; seguir um rio; seguir um caminho (P); andar na direcção do sol; usar um relógio (P) Subir à árvore mais alta para observar algum sinal Procurar sinais para orientação Ver onde está o sol Regressar pelos próprios passos 0 PONTOS - uso de um método pouco fiável ou ineficaz para encontrar a saída Procurar um polícia para encontrar a saída; procurar um guarda florestal Continuar a andar; tentar encontrar o sítio por onde entrei Seguir um caminho (P) Gritaria; subiria a uma montanha Procuraria uma clareira na floresta

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15. (*) Porque razões cozinhamos muitos alimentos? - conceitos básicos 3 Melhora o sabor 3 Alteração da textura, mastiga-se melhor 3 Por questões de saúde, eliminam-se os germes 3 Facilita a digestão 2 PONTOS - respostas que reflictam duas das quatro ideias gerais 1 PONTO - respostas que reflictam apenas uma das quatro ideias gerais 0 PONTOS Para equilibrar a alimentação Para satisfazer os diferentes gostos 16. (*) Diga-me algumas razões porque convém que se aplique o regime de liberdade condicional. - conceitos básicos 3 Forma de recompensar os delinquentes pelo cumprimento de uma boa conduta/comportamento 3 Dar uma segunda oportunidade aos criminosos 3 Devido à sobrelotação prisional 3 Para reintegrar os delinquentes 2 PONTOS - respostas que reflictam duas das quarto ideias gerais 1 PONTO - respostas que reflictam apenas uma das quatro ideias gerais 0 PONTOS “Despejar” as prisões Deixar que saiam antes Os criminosos não devem ter um regime de liberdade condicional 17. O que quer dizer este ditado: “Uma andorinha não faz a primavera.” 2 PONTOS Não se devem tirar conclusões gerais de factos isolados Não se pode prever algo apenas com uma simples experiência Um caso não faz a regra A partir de um caso concreto não se poderá generalizar Não se pode avaliar o todo apenas com uma parte Não se pode explicar algo apenas com uma parte 1 PONTO - ideia relacionada mas não equivalente ao sentido do ditado Por fazer uma coisa bem feita, não significa que se faça tudo bem É necessário mais uma coisa para se poder dizer que se tenha conseguido o que se pretendia Uma só coisa não faz o todo 0 PONTOS - não reconhecimento de que a frase é um provérbio; ou grande distorção do significado do provérbio Para fazer-se força tem de se juntar pessoas A união faz a força A andorinha é uma ave migratória Porque deve haver mais que uma

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18. O que quer dizer este ditado: “Os ribeiros pouco profundos são barulhentos.” 2 PONTOS - uma generalização abstracta Se não há profundidade, a tendência é para falar muito As pessoas superficiais (pouco profundas) falam muito 1 PONTO - exemplo específico As pessoas que falam muito não pensam muito 0 PONTOS - não reconhecimento de que a frase é um provérbio; uma descrição específica de natureza pessoal As pessoas que não pensam profundamente são facilmente perturbadas. Porque têm rãs

"

Cotação - anotam-se as respostas dadas pelo sujeito. Os elementos de 1 a 3 pontuam-se com 0 ou um ponto; os elementos de 4 a 18, com 0, 1 ou 2 pontos. - se o sujeito obtiver 2 pontos nos elementos 4 e 5, concede-se 1 ponto nos anteriores (1 a 3). Se não se aplicar todos os elementos da sequência inversa (por o sujeito ter respondido correctamente dois elementos consecutivos) atribui-se 1 ponto aos elementos que não se aplicaram - a pontuação das respostas depende do grau de compreensão demonstrado pelo examinado. Comparam-se as respostas dadas com os conceitos básicos e com os exemplos incluídos neste manual, para atribuir a pontuação adequada. A maioria dos exemplos de 0 pontos representam respostas “limites”. - deve ter-se o especial cuidado na pontuação de respostas que requerem a expressão de duas ideias ou conceitos básicos para obter 2 pontos (esses elementos estão assinalados com um asterisco). Se a segunda resposta reflecte o mesmo conceito ou ideia que a primeira, atribui-se apenas 1 ponto. Pontuação máxima: 66 pontos.

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PROCURA DE SÍMBOLOS – PS

¨

Duração 120 Segundos.

B

Início No primeiro exemplo (Exemplo 1).

0 Retorno ------

1 Terminar Ao fim de 120 segundos.



Instruções de Aplicação EXEMPLO 1 Para explicar em que é que consiste a tarefa, assinala-se o primeiro exemplo e diz-se: “Veja. Repare que há dois símbolos na parte esquerda (assinala-se o grupo chave) e outros cinco na parte direita (assinala-se o grupo de procura) . Tem de marcar SIM se um dos símbolos da esquerda for igual a alguns da direita. Por exemplo, este símbolo (assinala-se o primeiro símbolo do grupo chave do primeiro exemplo) é igual a este (assinala-se o que é igual no grupo de procura), portanto marca-se o quadrado que contém o SIM (faz-se uma cruz no SIM).” EXEMPLO 2 Diz-se: “Neste exemplo, este símbolo (assinala-se o segundo símbolo do grupo chave) é igual a este aqui (assinala-se o correspondente no grupo de procura), portanto marca-se o quadrado que contém o SIM (faz-se uma cruz no SIM).” EXEMPLO 3 Diz-se: “Neste caso, nenhum dos símbolos da esquerda está repetido no grupo da direita (assinalam-se ambos os grupos de símbolos), portanto marca-se o quadrado que contém o NÃO (faz-se uma cruz no NÃO).” Elementos de prática: Assinalam-se os três elementos e diz-se: “Agora faça estes aqui. Comece.” As respostas aos elementos 1 a 3 são SIM, SIM e NÃO respectivamente. Cada vez que o sujeito realize correctamente um elemento, reforça-se dizendo “bem” ou “correcto”. Quando terminar a aplicação dos três elementos de prática continua-se a aplicação da prova. Se falhar algum elemento de prática, actua-se de forma semelhante ao já referido nos exemplos. Só se continua a aplicação quando o sujeito tenha compreendido perfeitamente a tarefa e completado com êxito os três elementos de prática. ELEMENTOS 1 A 60 Abre-se o caderno de anotação mostrando as duas primeiras páginas da prova (pg. 14 e 15) e diz-se: “Quando eu indicar, fará estes exercícios do mesmo modo que os anteriores. Comece aqui (assinala-se a fila superior da página 14) e procure fazer o maior número possível. Quando terminar a primeira página, passe à seguinte e assim sucessivamente (mostram-se as páginas 15 e 16 e dobra-se o caderno de forma a que seja apenas visível a página 14). A maioria das pessoas não fazem todos os exercícios; trabalhe o mais rápido que puder, sem alterar as suas respostas nem saltar nenhum exercício. De acordo?; Está Preparado?; Comece.” Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

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"

Cotação Aplicar a grelha de cotação fornecida. Uma resposta é cotada como incorrecta, se o sujeito marcou ambos os quadrados (SIM e NÃO). Conta-se o número de respostas marcadas que coincidam com os quadrados transparentes da grelha fornecida e anota-se os ACERTOS na parte inferior da página . De igual forma, somam-se as respostas que não coincidam e o resultado anota-se no quadrado de ERROS, à direita do anterior. Soma-se por separado os ACERTOS e os ERROS das quatro páginas e anotam-se os resultados no quadro que se encontra na página anterior aos elementos exemplo (página 12). A pontuação directa no teste é o resultado obtido da subtracção do número de erros do número de acertos. Os elementos não respondidos não se incluem neste cálculo. Pontuação máxima: 60 pontos.

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LETRAS E NÚMEROS – L

¨ Duração: Sem tempo.

B

Início Realiza-se primeiro os elementos de prática, depois, no primeiro ensaio do elemento 1.

0 Retorno ------

1 Terminar Quando o sujeito obtém 0 pontos nos três ensaios de um elemento.



Instruções de Aplicação “Vou dizer-lhe uma série de números e de letras. Depois, quero que repita primeiro os números, por ordem, começando do mais pequeno, e depois as letras ordenadas alfabeticamente. Por exemplo, se digo B-7 a sua resposta seria 7-B. Primeiro vai o número e logo a letra. Se digo 9-C-3, então a sua resposta seria 3-9-C, primeiro os números ordenados e depois a letra. Vamos praticar um pouco:” 6-F (6-F) G-4 (4-G) 3-V-5 (3-5-V) T-7-L (7-L-T) 1-J-A (1-A-J) Se o sujeito falha nalgum dos elementos de prática, corrige-se e repete-se as instruções, caso seja necessário. Continua-se a aplicação do teste, mesmo que falhe em todos os elementos de prática.

" Cotação Em cada elemento obterá 0, 1, 2 ou 3 pontos atendendo aos seguintes critérios: 3 pontos de o sujeito realiza correctamente os três ensaios; 2 pontos se realiza correctamente os dois ensaios; 1 ponto se realiza correctamente apenas um ensaio; 0 pontos se não realiza correctamente nenhum dos ensaios.

Pontuação máxima: 21 pontos.

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COMPOSIÇÃO DE OBJECTOS - CO

¨ Duração Total de pontos por elemento Elemento

Tempo

Peso

5

6

7

8

9

10

11

12

Intervalos de tempo invertido (em segundos)

1. Homem 2. Perfil 3. Elefante 4. Casa 5. Borboleta

21-120 16-20 11-15 1-10 1 120″ 36-120 31-35 21-30 1 120″ 51-180 31-50 21-30 1-20 1 180″ 111-180 71-110 51-70 1-50 180″ ½ 111-180 76-110 51-75 1-50 1 180″ ª Pontuações de construções correctas de composição de objectos

1-20

B Início Começa-se a aplicação no elemento 1.

0 Retorno ------

1

Terminar Aplica-se todos os elementos

Instruções de Aplicação Inicia-se a prova dizendo: “Agora quero que faça alguns puzzles.” ELEMENTO 1 - HOMEM (Tempo limite: 120 segundos) Ocultando da vista do sujeito, colocam-se as peças conforme vem descrito no esquema fornecido. Ao retirar o objecto que oculta visualmente as peças do sujeito, diz-se: “Se se juntar estas peças [apontar] correctamente, formarão uma figura. Tente colocá-las bem o mais rápido que puder. Avise-me quando terminar.” Quando o sujeito terminar, regista-se no caderno de anotação o número de uniões correctas realizadas. Se o sujeito não conseguiu formar a figura do homem correctamente, recolhem-se as peças, coloca-se o obstáculo visual, e dispõem-se de novo as peças conforme vem descrito no esquema fornecido. Depois, mostra-se as peças ao sujeito e constroi-se a figura dizendo: “Repare, faz-se assim.” Só se dá esta ajuda no elemento 1. Continua-se a prova com o elemento 2. ELEMENTOS 2 A 5 Em cada um dos elementos dispõem-se as peças por de trás de um obstáculo visual, pela ordem que vem indicado no esquema fornecido. Retira-se o obstáculo visual e diz-se: “Agora junte estas peças o mais rápido que puder. Avise-me quando terminar.” Põe-se o cronómetro em marcha e quando o sujeito terminar, anota-se o tempo empregue e o número de uniões correctamente realizadas.

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Cotação Ver tabela.

Notas: -

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Pode considerar-se uma união válida quando o sujeito tenha juntado as peças correctamente mas não as tenha integrado nas restantes para formar a figura completa. As construções realizadas dentro do tempo limite, multiplica-se o número de uniões correctas realizadas por 1 ou ½ tal como é indicado na coluna peso da tabela. No elemento 4 arredonda-se o resultado ao número inteiro superior, antes de calcular a pontuação total do teste. Se o sujeito estiver a um ponto de completar a figura, não se deve pedir para parar, com o objectivo de manter uma adequada motivação; deixa-se passar mais alguns segundos para acabar, mesmo que o tempo limite se tenha esgotado. NÃO SE PONTUAM AS UNIÕES REALIZADAS DEPOIS DO TEMPO LIMITE.

Pontuação máxima: 52 pontos.

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