Manual UFCD 3478 - Formatado

September 9, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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 AÇÃO 01-N-3.03.18/20 3.03-FORMAÇÃO MODULAR PARA DLD 

Manual de Geografia do Turismo Área de Formação – 812-Turismo e Lazer  UFCD 3478-Geografia do Turismo Formador: Ângela Figueiras F igueiras Data: 22-10-2018

MANUAL DO FORMANDO

Mod.CF.068/00  

 

 

Caracterização do Manual do Formando Tipologia de Recurso: Manual Recurso: Manual do Formando Área de Formação: 812-Turismo Formação: 812-Turismo e Lazer  Lazer  Enquadramento do Recurso no Curso/Ação de formação Enquadramento Tipologia: 3.03 Formação Modular para DLD Curso: Noções Básicas de Turismo Ação: 01-N-3.03.18/20 UFCD: UFCD 3478-Geografia do Turismo Formador: Ângela Figueiras Público-alvo: Todos os desempregados de curta e longa duração, com idade compreendida entre os 18 e os 64 anos, com escolaridade mínima de 9º ano de escolaridade e de longa duração com o 12º ano de escolaridade. Manual   Objetivos do Manual O presente Manual visa o alcance dos seguintes objetivos: - Identificar a posição geográfica de Portugal – localização, características e atividades. - Identificar a diversidade climática das várias regiões de Portugal. - Identificar as principais características demográficas da população portuguesa. - Identificar os principais fluxos turísticos em Portugal. - Descrever e caracterizar as regiões turísticas portuguesas. portuguesas. Pedagógica  Metodologia de Aplicação e/ou Exploração Pedagógica  A elaboração do presente Manual obedeceu às seguintes opções metodológicas: • Conteúdos apresentados em suporte papel para possibilitar ao for mando a sua consulta quer em sala, quer em casa, quer como guia no trabalho de forma a nele coligir anotações; • Os conteúdos estão organizados na mesma sequência que figura no Referencial Metodológico, para facilitar a sua consulta e exploração à medida que as temáticas vão sendo abordadas. • Os conteúdos integram notas explicativas e glossário de termos técnicos para uma melhor aquisição e

compreensão de conhecimentos. • O manual será entregue na sessão nº 1 apelando para a sua lógica de sistematização e  localização de informação

no final de cada sessão, promovendo assim o seu manuseamento manuseamento orientado pelo formador.

Resumo/Principais Conteúdos/ Índice Resumo/Principais - Posição geográfica de Portugal - Portugal e as suas dimensões - Localização e organização territorial - Posição geográfica como uma das características biofísicas biofísicas do território - Evolução das atividades económicas e a distribuição e ocupação da população no território português - Diversidade climática regional - Fatores do clima e sua dinâmica geográfica climática climática - Tipos de tempo e sua distribuição ao longo do território - Regiões climáticas portuguesas, suas divisões e enquadramento - Clima e as energias alternativas - Diversidade e capacidade de uso de solos - Repartição das diferentes espécies arbóreas e seus fatores condicionantes condicionantes - Regiões naturais - População portuguesa - Dinamismo, estrutura e fatores condicionant condicionantes es da sua evolução - Distribuição geográfica da população portuguesa - Fenómeno da litoralização e suburbanização da população em geral - Abandono das regiões do interior e os seus impactos económicos - Condições de vida da população portuguesa em geral - Mundo rural português e o seu espaço em mutação - Novos enquadramentos do espaço rural e urbano - Fluxos turísticos – países geradores e recetores -- Fluxos Fluxos turísticos recetores e geradores ger adores de turismo - Identificação dos fluxos mais importantes para Portugal

 

 

- Especificidade do espaço turístico do sul da Europa - Regiões turísticas portuguesas - Rotas e o seu interesse turístico (do vinho, do vidro, da cerâmica, gastronómicas, etc…)  - Património como recurso turístico - Animação e turismo - Destinos de férias - Destinos de negócio - Itinerários tradicionais mais relevantes - Itinerários inovadores e as formas de turismo “alternativo”  “alternativo”   - Tipos de turismo (turismo balnear, de saúde e bem estar, de negócios, rural, desportivo/ativo, ecoturismo, cultural e recreativo, etc.) - Os novos enquadramentos do espaço rural e urbano Fontes Bibliográficas utilizadas na criação do manual - Instituto Nacional de Estatistica - Google Image - Medeiros, Carlos Alberto – Geografia de Portugal, Volumes 1-4, Mem Martins, Círculo de Leitores, 2005  2005  Informações  Outras Informações  Entidade Promotora do Curso: Consultua-Ensino Curso:  Consultua-Ensino e Formação Profissional, Lda. Autor: Ângela Autor:  Ângela Figueiras Data da primeira Edição: 22-10-2018 Edição:  22-10-2018 Data da última Revisão: 22-10-2018 Revisão: 22-10-2018

 

 

POSIÇÃO GEOGRÁFICA DE PORTUGAL Portugal forma um retângulo alongado no sentido Norte-Sul, na faixa ocidental da Península Ibérica. Tem 561 Km de comprimento de Norte para Sul e a sua largura, lar gura, no sentido Este-Oeste, varia entre os 218 e 112 Km. Unido à Espanha por uma fronteira de 1200 Km, tem 848 Km de litoral. Encaixado numa península abre-se ao mundo por uma vasta faixa oceânica.

Figura 1- Mapa da Peninsula Ibérica

 No extremo ocidental ocidental do continente continente europeu e ddaa Península Ibé Ibérica rica localiza-se Portugal. Portugal. É a localização geográfica de Portugal que explica o sentido da nossa história: permitiu aspirar à independência, independên cia, assegurou a organização de um grande império colonial e, nos nossos dias, torna a nossa política externa importante para os destinos da Europa e do mundo. Em relação à nossa posição geográfica convém salientar 3 aspetos fundamentais:  

1. O estar localizado no extremo de um continente e, numa península, o que significa uma coisa essencial: durante muito tempo  –  toda   toda a Antiguidade e Idade Média  –  Portugal  Portugal foi

 

 

verdadeiramente o fim do mundo. Isso levou a 2 consequências contraditórias: o isolamento e o atraso com que foram f oram chegando todas as inovações e correntes culturais. Portugal esteve, em alguns momentos da História, marginalizado relativamente à evolução que ocorria para além das suas fronteiras terrestres. Por outro lado, a posição geográfica de Portugal abre-o a uma estrada infinita e que o leva a consolidar relações distantes através do mar. País de marinheiros, por vocação, Portugal constitui um vasto Império Colonial, que assumiu grande importância económica e politica até à segunda metade do século XX. 2.  Relaciona-se com a interferência de dois domínios bioclimáticos no território continental: o Portugal de influência Atlântica  –  o   o Norte Atlântico, onde encontramos os máximos anuais de precipitação, vegetação espontânea, relevo acidentado, um povoamento rural disperso e explorações agrícolas pequenas e parceladas. O Portugal de influência Mediterrânea - a Sul, onde o Verão se torna mais seco e prolongado, onde predominam as extensas planuras com vastas áreas de paisagem agrária, com espécies de florestais de folha perene, onde as explorações agrícolas são extensas, o povoamento rural é aglomerado e a densidade populacional é baixa. A influência atlântica estende-se pelo litoral enquanto a mediterrânica se alastra pelo interior. As ilhasdos Açores e da Madeira reforçam a diversidade geográfica do país, tanto pela sua condição insular, como pelo relevo mais acidentado e de origem vulcânica. 3.  Prende-se com o dinamismo das áreas de concentração da população e da evolução das atividades económicas. A partir do século XV Portugal teve um papel decisivo na abertura das grandes rotas económicas do Atlântico, tendo que enfrentar a concorrência de outros estados. Mais tarde, já no século XX, com a deslocação do eixo económico mundial do Atlântico para o Pacífico, Portugal foi afetado, mais uma vez, pela sua posição geográfica  –   que o afasta do desenvolvimento económico. Hoje, inserido na União Europeia, é neste contexto que encara a sua situação na Europa, dependendo da forma como a U.E. vai evoluindo e a extensão crescente, ou não, que possa vir a assumir. São as atividades económicas de um país que comandam a organização do espaço geográfico onde se encontram implantadas. As atividades económicas são o que gera riqueza mediante a extração, transformação e distribuição de recursos naturais, bens e serviços tendo como finalidade satisfazer as necessidades humanas, tais como educação, saúde, alimentação, segurança, lazer, entre outras…..Dividem-se em 3 setores principais:  

Setor Primário –  extração e produção de materiais, compreende profissões como agricultor, pescador, mineiro,… 

 

 

 

Setor Secundário –  transformação  transformação de materiais em bens de produção ou consumo, compreende profissões como operários industriais, pedreiros, estilista, …. 

 

Setor Terciário  –   fornecimento de serviços para as empresas e consumidores, compreende profissões como médicos, professores, administrativos,…..  

Em Portugal a evolução dos 3 setores de atividades económicas não tem sido homogénea. Pelo quadro abaixo podemos observar as disparidades na evolução de cada um dos setores.

Figura 2 - Evolução das atividades económicas em Portugal (séc. XX e XXI)

Daqui, podemos concluir: 

 

 

 

O setor primário é importante no país e predomina em algumas regiões. No entanto o êxodo rural (saída da população do campo para a cidade), e a imigração levaram a uma diminuição da mão de obra neste setor.

 

O setor secundário é importante nas regiões Norte e Centro, onde ainda existem indústrias com uma mão-de-obra intensiva mas pouco qualificada.

 

O setor terciário predomina nas grandes cidades (Lisboa, Porto) e no Algarve e Madeira. Tem sido o setor que mais tem crescido, e onde o número de trabalhadores tem aumentado.

É por esta razão que faz todo o sentido falar de um novo sistema produtivo, e gerador de

emprego, no qual os três setores de atividade se encontrem intimamente ligados entre si.  

Uma renovação do sector primário, com incidência na agricultura  –  há   há todo um novo conceito hoje em dia de alimentação que leva este sector para um novo patamar  –   os

 produtos biológicos, biológicos, cada ve vezz mais apreciad apreciados os e preferidos pe pela la população. população.   Maior importância à nossa floresta, que ocupa uma grande superfície do nosso território, e que se reveste cada vez de maior importância, e que exige um tratamento individualizado, separado da agricultura.  

A floricultura, que começa a ganhar terreno, com estufas e cultivo de novas espécies, e maior aproveitamento das já existentes.

 

As fontes de energia, nomeadamente as renováveis, e que em Portugal encontram um “solo fértil” para se desenvolverem –  eólica  eólica e hidráulica.

 

O turismo, setor fundamental da economia portuguesa e cujos refluxos geográficos são cada vez mais sensíveis. Portugal é hoje um destino turístico por excelência  –  pela sua  beleza geográfica física, pelo seu clima temperado e ameno, pela hospitalidade da sua gente, pela boa gastronomia que se apresenta com qualidade, pelas suas praias, pelo seu sol, etc. Afinal, somos um canteiro à beira-mar plantado e, finalmente, o mundo descobriu isso…… chegou o tempo de nos descobrirem a nós! 

DIVERSIDADE CLIMÁTICA REGIONAL

 

 

A dinâmica da atmosfera e o clima são fatores importantes a considerar, porque têm influência determinante sobre as características da paisagem, sobre os modos de vida, a saúde e o bem-estar das populações, e imprimem a sua marca em vários ramos de atividade económica, criando  potencialidades,  potencialidade s, introduzindo fatores limitantes, limiares de tolerância e necessidades necessidades de adaptação.

Figura 3- Zonas Climáticas da Terra

Observando a imagem que representa o esquema das regiões climáticas da Terra, podemos afirmar que Portugal está inserido na zona temperada do Norte. Portugal Continental pertence à fachada ocidental da Península Ibérica e, o facto de se projetar no oceano por mais de 560km entre o a foz do Minho e o cabo de S. Vicente, bem como o facto de o Algarve se abrir largamente a Sul, faz com que a influência térmica direta da massa oceânica e o ar marítimo marít imo proveniente do Atlântico afetem largamente o território continental. São massas de ar ártico marítimo e polar marítimo chegando do Norte e Noroeste; é o ar polar continental provenien proveniente te da Europa do Norte; são as massas de ar quente e húmidas das regiões atlânticas tropicais e subtropicais e o ar tr tropical opical continental proveniente do deserto do Sara.  

Todo o Sul de Portugal tem um clima temperado mediterrâneo;

   No

Norte de Portugal, Portugal, o clima temperado temperado de feição mar marítima ítima observa-se na pa parte rte

Oeste, ou seja, no litoral, l itoral, onde encontramos as cidades de Viana, Braga, Porto, Aveiro e Coimbra.   O clima temperado de feição continental observa-se no interior Centro e Nordeste.

 

 

 

O clima temperado com influência de altitude ocorre nas serras de maior altitude,

como a Cordilheira Central, da qual faz parte a nossa Serra da Estrela, e nas serras da Peneda e Gerês.

Figura 4 - Divisão Climática de Portugal

Portugal tem características climáticas das regiões de clima temperado mediterrâneo, que são alteradas pela influência de alguns fatores:    No

litoral o oceano oceano Atlântico, a sua proximidade e extens extensão ão da noss nossaa linha de costa; costa;

   No

interior Norte o afastamento afastamento em relação relação ao mar;

   No

interior Centro a altitude altitude –  caso  caso da Serra da Estrela;

   No

Sul a latitude, as as vastas planícies planícies alentejanas alentejanas..

Podemos apontar as seguintes características para o clima temperado marítimo:   Verões suaves, com temperaturas médias não muito elevadas e Invernos moderados,



devido à proximidade do mar;

  Total de precipitação com valores bastantes elevados, principalmente no Inverno;



  Fraca amplitude térmica anual e com número reduzido de meses secos, podendo



eventualmente nem existir.

Estará o clima de Portugal a mudar?

 

 

O clima varia a todas as escalas de tempo e sofreu drásticas ao longo do tempo geológico. A história da Terra está repleta de períodos durante os quais os climas do globo tinham uma distribuição muito diferente da atual. As mudanças de clima podem ter causas naturais, naturais, entre as quais há causas externas ao sistema climático e causas internas. As causas externas estão ligadas às variações orbitais da Terra, ou à inclinação do seu eixo, que provocam oscilações cíclicas na energia solar recebida. O Período da Pequena Idade do Gelo, que terminou em meados do século XIX, estaria associada a uma sucessão de mínimos da atividade solar responsável por uma redução de 0,46% da radiação global. Do mesmo modo o aumento da temperatura no inicio do século XX e até finais de 1950 coincide com a retoma da atividade solar. As causas internas são constituídas por todos os mecanismos capazes de perturbar o equilíbrio energético do planeta. A lista é longa. As erupções vulcânicas, as modificações das temperaturas oceânicas que contribuem para fazer variar a energia transferida para a atmosfera, as variações da superfície dos gelos que introduzem modificações no balanço energético da Terra, a modificação do uso do solo e em particular a destruição das florestas, que altera o balanço hídrico regional e suprime uma fonte de fixação do carbono atmosférico.

E o HOMEM terá um papel no meio disto tudo? Para já a Comunidade Cientifica ainda não chegou a um consenso para determinar com rigor que sim…. ou que não. 

Em relação ao nosso país é importante reter que os estudos apontam, para o século XXI:   Uma subida da temperatura média anual;



  Um declínio na quantidade global de precipitação, mais leve no Norte e mais severo no



Sul.  No conjunto trata-se de uma evolução do clima na qual devemos esperar extremos mais frequentes, com intensificação das cheias e da erosividade da chuva e com intensificação das situações de seca e das vagas de calor.

Vegetação de Portugal

 

 

A vegetação natural dos climas temperado mediterrânico é a Floresta Mediterrânica, constituída por árvores baixas, como o sobreiro e a azinheira, de folha perene e cerosa e de tronco de casca grossa, que evitam a perda de água. O maquis, em matas densas e arbustivas, e o garrigue, de vegetação rasteira, são o resultado da degradação da mata mediterrânica. A vegetação natural tem raízes profundas, resistentes aos fogos de verão.

Figura 5 - Floresta Mediterrânica 

A vegetação natural do clima temperado marítimo, que caracteriza o Norte litoral de Portugal Continental e a Madeira, apresenta a Floresta Caducifólia, de árvores frondosas de folha caduca, como a faia e o plátano.

 

 

Figura 6 - Floresta Caducifólia

As nossas principais produções agrícolas, tendo em conta a influência dos climas acima, são: A vinha Os cereais A oliveira O sobreiro Árvores de fruto, em que se destacam os citrinos –  laranja,  laranja, limão, tangerina Frutos secos –  amêndoa   amêndoa

Pela influência do clima temperado marítimo ainda podemos acrescentar: acrescentar: Produtos hortícolas e frutícolas Criação de gado bovino, em prados naturais.

 

 

Figura 7  –  Gado  Gado em Pastoreio Natural

POPULAÇÃO PORTUGUESA

 

 

Figura 7 - A evolução da população portuguesa entre 1864 e 2011

Muito se fala da crise económica e da crise financeira que assola o País nos últimos anos. Esquecemo-nos, no entanto, de uma outra crise que silenciosamente varre Portugal desde há cerca de 60 anos e cujos reflexos se fazem sentir, com especial incidência, nas zonas do interior do País. Todos nós já ouvimos falar na desertificação do interior, no envelhecimento da  população, na baixa da na natalidade, talidade, etc., eetc. tc.

a)  Mas, concretamente, concretamente, do que é que falamos ? b)  Quando falamos de desertificação populacional temos de facto noção de quantos habitantes o interior do País perdeu nos últimos últ imos anos? c)  E quais foram as regiões mais afetadas? af etadas? d)  E que diferenças é que existem entre a população que residia em Portugal em 1864 e a que residia em 2011 ? Sabia, por exemplo, que: Em 1900, por cada 100 habitantes havia 34 crianças com idades entre os 0 e os 14 anos e que em 2011 esse número tinha descido para 15? Em 1900 por cada 100 habitantes havia 18 jovens com idade entre os 15 e os 24 anos e que em 2011 esse úmero tinha descido para 11?

 

 

Em 1900 por cada 100 habitantes havia 6 idosos com 65 ou mais anos e que em 2011 esse número tinha subido para 19? A partir dos anos 60 do século passado, o número de jovens com idade até aos 24 anos tem vindo a diminuir drasticamente, e que essa quebra ultrapassa os 1,3 milhões nos últimos 30 anos? Em 2011 o número de idosos com 65 e mais anos era 6 vezes maior do que os existentes em 1900? Há uma significativa disparidade entre a evolução populacional nas zonas do interior e do país e nas zonas próximas do litoral?

Figura 8  –  Pirâmide  Pirâmide Etária no ano de 1900

 

 

Figura 10  –  Comparação  Comparação Pirâmide Etária no ano de 1950 e 2010

Já agora, e a título de curiosidade, sabia que em 2011: O nº de homens superava o de mulheres até aos 24 anos e que a partir dessa idade se dá  precisamente o contrário?  No universo das pessoas com mais de 75 anos, 82% eram mulheres e apenas 18% eram homens?

Figura 11  –   Comparação Comparação por Géneros Pirâmide Etária entre 2004 e 2014

É costume dizer-se que quem conhece o passado e entende o presente tem mais possibilidades de prever o futuro e estará em melhores condições para tomar as decisões necessárias à implementação das medidas mais corretas. De facto

 

 

 

quando vemos a taxa de natalidade a baixar para níveis que nos colocam na cauda dos  países europeus; europeus;

 

quando vemos a taxa de mortalidade a ser superior à taxa de natalidade;

 

quando vemos concelhos a registar menos 90% de jovens apenas em 30 anos;

 

quando vemos freguesias do interior sem quaisquer crianças;

quando vemos a redução do número de habitantes que se regista em muitos dos concelhos raianos.  

É necessário que a sociedade portuguesa e, principalmente, os seus dirigentes políticos tomem consciência da gravidade do legado que estamos a deixar aos nossos filhos e netos.

Portugal: o 6º país mais envelhecido do mundo Consequências Consequênc ias dessa sit situação uação são:  

Aumento da dependência das pessoas idosas  –  em   em relação a um ou mais membros da

família, com todos os encargos que dai ocorrem   Aumento da taxa de desemprego  –  a   a população mais velha impede aos mais jovens o acesso a certos empregos  

Risco de a Segurança Social não ter sustentabilidade para assegurar as despesas despesas com o nº elevado de idosos

 

O consumo de bens e produtos será sempre menor –  uma  uma população jovem compra mais, gasta mais

 

O risco de a nossa economia se tornar estagnada –  os  os jovens conferem dinamismo,

atividade, evolução, modernismo. Portugal é um país marcado por grandes assimetrias na distribuição da sua população. As densidades mais levadas da população população registam-se no li litoral, toral, nas regiões entre Viana e Setúbal. Destacam-se ainda duas grandes regiões específicas em volta das cidades de Porto e Lisboa. Em oposição verificam-se densidades densidades menos elevadas no interior Norte e Alentejo. A imagem abaixo é sugestiva da distribuição da população portuguesa e das assimetrias que isso i sso provoca.

 

 

Figura 12  –  Variação  Variação da População nos concelhos de Portugal

A renovação de gerações já está comprometida  –  famílias   famílias estão condenadas a desaparecer por falta de sucessor.

 

 

FLUXOS TURISTICOS  –  PAISES  PAISES GERADORES (EMISSORES) E RECETORES

Figura 13  –  Fluxos  Fluxos Turísticos Internacionais A Europa continuará a ser o destino preferido do tráfego tr áfego turístico mundial, com Paris,  Londres,

Roma e Madrid à cabeça das eternas capitais do Velho Continente. Países geradores ou recetores, consoante a origem ou destino das correntes turísticas. Designaçãoo que tanto se pode aplicar às regiões como aos países de onde provém os turistas ou Designaçã  para onde se destinam, respetiva respetivamente. mente.  Não é fácil enc encontrar ontrar países que ssejam ejam predominantemente predominantemente geradores ou recetores. recetores. A designação de país gerador ou recetor está ligada ao nível de desenvolvimen d esenvolvimento to económico: Os países predominantemente emissores são países desenvolvidos economicamente, apresentandoo níveis socioeconó apresentand socioeconómicos micos favoráveis, elevado nível de vida e níveis culturais que incitam à viagem;

 

 

Os países recetores são países com infraestruturas e instalações turísticas necessár necessárias ias para acolher os turistas, mas as suas condições socioeconómicas são, por regra, inferiores às dos países emissores.

Figura 13  –  Fluxos  Fluxos Turísticos Internacionais

Entre o local de origem e o local de receção estabelecem-se movimentos de migração temporária que se chamam correntes turísticas.

 

 

Os países geradores dão origem a movimentos turísticos superiores aos que recebem, o que não acontece com os países recetores. r ecetores. Assim, e como exemplo, em relação a Portugal, o Reino Unido é um país gerador de turistas e Portugal um país recetor, uma vez que o número de turistas britânicos que visita o nosso país é superior ao número de portugueses que visita o Reino Unido. O melhor indicador para classificar um país como gerador ou recetor é fornecido pelas receitas e despesas geradas pelo turismo. Os principais mercados geradores de turistas para Portugal são: reino Unido, a Alemanha, a Espanha, Holanda, França e, em crescimento, a China.

 

 

 

 

Nunca Portugal teve tantos turistas! I n:  Jornal de Negócios, por sara Antunes em 16 de agosto de 2016 “O turismo continua a aumentar em Portugal. No acumulado do primeiro semestre, o número  de

turistas superou os 8,5 milhões, algo nunca antes visto. O mês de junho também foi o melhor desde que há dados, segundo os dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta terça-feira, 16 de agosto.

 

 

Há quatro anos que o número de turistas em Portugal tem vindo a aumentar, com 2014 a ser o que registou o maior aumento homólogo (12%). Mas este primeiro semestre é o mais forte no que respeita ao número total de turistas, mais de 8,5 milhões, o que ainda assim representa um crescimento de 10,2% face ao primeiro semestre do ano passado. O INE disponibiliza dados desde 2006, não se verificando nenhum valor que se aproxime destes 8,5 milhões de turistas. Nos últimos 10 anos, só houve dois anos de quebra, 2009 e 2012. Em  junho, houve mais de 1,89 milhõ milhões es de turistas eem m Portugal, send sendoo este o melhor Junho Junho da série. Em dormidas, também se registaram novos recordes, tendo sido registadas 23 milhões de dormidas no primeiro semestre do ano, mais 10,9% do que no ano passado. E também não há histórico de valores semelhantes no passado. A contribuir para estas evoluções estiveram os turistas estrangeiros e nacionais, com os estrangeiros a registarem um aumento de 10,5% em junho e os portugueses um acréscimo de 7,3%, adianta o INE. O instituto adianta que "os 13 principais mercados emissores evidenciaram uma evolução globalmente positiva". O país de onde vêm mais turistas estrangeiros continua a ser o Reino Unido, representando 27,7% do total, seguido pela Alemanha (13,3%) e pela França (11,1%). Por regiões, os maiores aumentos nas dormidas foram observados no Norte, com um aumentode 15,1%, na Região Autónoma dos Açores (+14,1%) e no Alentejo (+14%). O INE realça que Lisboa e o Algarve foram as regiões com os crescimentos mais moderados, de 4,8% e 8,9%, respetivamente, mas continuam a ser as zonas mais procuradas, recebendo 39,5% do turismo.”  

O Porto foi eleito o melhor destino europeu de 2017, ficando à frente de Milão e de Gdansk, no pódio das três cidades mais votadas. O Porto repete a categoria de melhor destino europeu, após já ter conquistado esta distinção em 2012 e 2014. A eleição é da responsabilidade da European Best Destination, sediada em Bruxelas, na Bélgica, e consiste numa votação on line. Ao triunfar na Europeu Best Destination, à frente de concorrentes como Milão, em Itália, e Gdansk, na Polónia, o Porto consolidou o estatuto de cidade com grande atratividade turística. I n:  Jornal de Notícias on line P or orto to e G aia ai a a acolhem colhem a e etap tapa ad da aR Re ed B Bul ulll A i r R ace a 2 e 3 de S etemb tembrr o

Os aviões da Red Bull Air Race estão de regresso aos céus do Porto e de Gaia neste Verão. Entre 2007 e 2009, a prova atraiu centenas de milhares de pessoas às margens do rio

 

 

Douro. O anúncio formal da competição está marcado para esta quarta-feira. A Câmara do Porto convocou uma conferência de Imprensa para "apresentação de um grande evento internacional", em conjunto com a Câmara de Gaia e o Turismo do Porto e Norte. Apesar de não ter especificado qual o "grande " grande evento internacional", internacional", o JN apurou que se trata do regresso da Red Bull Air Race, que tanto êxito teve em 2007, 2008 e 2009, quando passou por Porto e Gaia. Os aviões deverão acelerar junto ao Douro no fim de semana de 2 e 3 de setembro. Essa é uma das etapas que ainda estão por anunciar no site da competição. A outra - 12 e 13 de agosto - está apontada para a Europa central. Em junho, os pilotos estarão em Chiba (Japão) e em julho competirão em Budapeste (Hungria) e em Kazan (Rússia). I n:  Jornal de Notícias em março de 2017

O turismo está em rota crescente no nosso país. E o seu peso na economia é um luxo que não devemos perder. Noticias como a que lemos acima promovem a imagem do país e da cidade. O turismo é também um setor gerador de emprego, apesar de não ser dos mais bem remunerados remunerados..  No entanto é um dos setores que mais atenção deve merecer da parte dos responsáveis autárquicos, governantes, governantes, no sentido de promover as características geográficas de cada região,  por forma a tornar tudo tudo o país, e não não apenas o Porto, como um des destino tino turístico por excelência. excelência.

REGIÕES TURISTICAS PORTUGUESAS Portugal é um destino que combina história, cultura, gastronomia, cidades vibrantes, vilas charmosas e até praias. Não à toa Portugal cai cada vez mais no gosto dos turistas de todo o mundo.

 

 

PORTO E NORTE DE PORTUGAL

 

 

Portugal nasceu no norte. Foi na região Porto e Norte que os portugueses começaram enquanto  povo e nação. Aqui aprendemos o valor da diferença mas também a complementaridade complementaridade das culturas. O Porto, cidade Património Mundial, é a grande porta de entrada e pode ser ponto de partida para uma viagem pela diversidade natural e cultural da região. É conhecido pelo vinho que daqui parte  para todo o mundo, mas também pela Escola de Arquitetura, donde saíram saíram os nomes de Álvaro Siza Vieira e Souto de Moura, ambos Prémios Pritzker. E ainda por um património que sabe combinar a antiguidade de igrejas e monumentos, como a Sé ou a Igreja de S. Francisco, com a contemporaneidade de edifícios marcantes como a Casa da Música, o Museu de Serralves e outros. O rio Douro atravessa a região. Entra em Portugal apertado entre as ravinas e montanhas do interior para percorrer tod todaa a paisagem do do Património Mundial onde se cultivam os vin vinhos hos do Porto e do Douro. Ali se cruza o vinho que segue até às Caves de Gaia e os cruzeiros que visitam a região.  Nesta região de montanhas e parques naturais, o património espalha-se por castelos, como o de Guimarães, ou por santuários e igrejas que no verão são palco de romarias. Ao lado de ermidas rurais encontramos o barroco barroco do Norte de Portugal feito de granito e talha dourada. dourada. Em cidades que souberam preservar a escala humana, como Viana do Castelo, Braga, Lamego, Chaves ou Vila Real, ou em solares e casas senhoriais, encontramos o português mais autêntico, aquele que gosta genuinamente genuinamente de recebe receber, r, de partilhar a sua mesa mesa e as tradições. No Porto e Norte de Portugal vive-se de forma natural a alegria e a gratidão por tudo o que temos e somos.

REGIÃO CENTRO

 

 

 No interior, maciços montanhosos e aldeias tradicionais. Junto ao mar, povoações piscatórias e  praias cosmopolitas com os desportos náuticos a marcar o ritmo dos dias. E por todo o lado o  património, milenar, exibe exibe orgulhosa orgulhosamente mente a história da região. Alguns destes lugares têm tanta importância para a Humanidade que foram incluídos pela UNESCO na lista de património mundial. É o caso dos Mosteiros de Alcobaça e da Batalha, do Convento de Cristo em Tomar e da Universidade de Coimbra. Mas há outros com características únicas que vale a pena descobrir. Por exemplo as Aldeias Históricas e os castelos que defenderam as fronteiras da nação. As Aldeias do Xisto e as vilas de casas brancas, como Óbidos, um tesouro entre muralhas. E as cidades, onde a modernidade se alia à tradição –  Coimbra  Coimbra dos estudantes, Aveiro, entre a Ria e o Mar, e Viseu, Guarda e Castelo Branco, em que a arquitetura da pedra mantém traços de um passado imemorial. Das montanhas destaca-se a Serra da Estrela, com paisagens a perder de vista e lagoas glaciares. Ou as Serras da Lousã, Açor e Caramulo, onde os trilhos tril hos pedestres e de bicicleta abrem caminho à descoberta da natureza. Mas aqui também se pode experimentar escalada, rappel, rafting ou canoagem, tal como no Geoparque Naturtejo, território preservado onde convivem várias espécies de aves e animais. As águas cristalinas que brotam das nascentes termais equilibram corpo e alma. E as praias! Fluviais enquadradas por florestas, ou de mar aberto e batido no litoral atlântico, são certezas de frescura nos dias quentes de verão. E são também spots bem conhecidos dos surfistas de todo o mundo, que encontram ondas perfeitas em Peniche, e mesmo gigantescas na Nazaré. Para confortar o estômago há sabores para todos os paladares. Queijos e enchidos, caldeiradas de peixe e leitão assado, ou o mel e os doces conventuais. Já os vinhos das regiões demarcadas

 

 

elevam o espírito com distinção. São o produto dos saberes destas gentes, genuínas e acolhedoras que recebem o visitante com o que têm de melhor.

LISBOA

Lisboa é a capital de Portugal e polo duma região multifacetada que apela a diferentes gostos e sentidos.  Numa cidade que foi recebendo r ecebendo muitas e diferentes culturas vindas de longínquas paragens ao longo do tempo, ainda hoje se sente um respirar de aldeia em cada bairro histórico. Podemos  percorrer a quadrícula quadrícula de ruas da Baixa pomba pombalina lina que se abre ao Te Tejo jo na Praça do Comércio e, e, seguindo o rio, conhecer alguns dos lugares mais bonitos da cidade: a zona monumental de Belém com monumentos do Património Mundial, bairros medievais, e também zonas de lazer mais recentes ou contemporâneas, contemporâneas, como o Parque das Nações ou as Docas. Continuando junto à foz do rio vamos perceber porque se diz que Lisboa é o centro dum vasto resort. Pela estrada marginal vamos conhecer praias e estâncias balneares que combinam villas e hotéis do início do séc. XX com marinas, esplanadas e modernos equipamentos desportivos, com  particular destaque para o golfe e a náutica de recreio. Seguindo a costa vamos encontrar spots de surf de renome mundial, mas também os palácios espalhados pela paisagem cultural de Sintra, Património Mundial.

 

 

Tanto a norte como o a sul da capital, a grande variedad variedadee de paisagens e património fica sempre a curta distância. Com praias, parques naturais, percursos culturais e alojamento para todos os gostos, é difícil escapar à região de Lisboa numa visita a Portugal. O fado é mais uma expressão portuguesa também elevada a Património Mundial. Por isso, jantar numa casa de fados será outra experiência a não perder. E depois ainda nos juntamos em animados bares e discotecas, onde festejamos com um copo a chegada de quem nos visita.

ALENTEJO

 

 

As planícies a perder de vista começam a desenrolar-se junto ao Tejo. Se ao norte o ritmo é marcado pelo verde da campina, mais para sul a paisagem combina com sol, calor e um ritmo compassado. compassad o. É o Alentejo. A norte pastam cavalos na lezíria; no vasto interior, a planura imensa, searas louras ondulando ao vento; no litoral praias selvagens, duma beleza agreste e inexplorada. A amplitude da paisagem é entrecortada por sobreiros ou oliveiras que resistem ao tempo. Santarém é um miradouro natural sobre a imensidão do Tejo. Aqui e ali ergue-se um recinto muralhado, como Marvão ou Monsaraz, ou a antiguidade duma anta a lembrar a magia m agia do lugar.  Nos montes, casas térreas e brancas coroam pequenas elevações, elevações, os castelos evocam lutas e conquistas, e os pátios e jardins j ardins atestam influências árabes, que moldaram povo e natureza.   No Alentejo, a força da terra marca o tempo e cidades como Elvas, classificada Património Mundial pela Unesco, mostram a tenacidade das gentes. Talvez por isso a cultura e a espiritualidade ganhem aqui um caráter particular. Basta conhecer Évora para perceber por que razão foi há muito classificada Património Mundial. Admiramos o templo romano e algumas das suas igrejas, como a de S. Francisco com a célebre Capela dos Ossos. Ou a catedral que marca a memória e identidade como todas as outras do Alentejo, em Santarém, Portalegre, Elvas e Beja. Memórias do passado são também o que perdura nas antigas  judiarias, especialmente especialmente em Castelo de Vide. A planura facilita os passeios a pé ou de bicicleta, mas os cavalos também fazem parte do lugar.  No Campo Branco de Castro Verde podemos podemos combinar combinar esses passeios com a observação de aves e, em barragens como no Alqueva, a serenidade das águas ou a contemplação do manto de estrelas da Rota Dark Sky contaminam a placidez do local. Mas não podemos passar para norte ou para sul sem explorar o litoral. Aí, a paisagem é alta e escarpada, com pequenas praias abrigadas entre arribas, e muitas que são ideais para o surf. E também aqui há aromas de campo, as ervas de cheiro temperam peixes, mariscos e outros pratos regionais, que se acompanham com excelentes vinhos da região. Porque todo o Alentejo vive ao ritmo da terra.

ALGARVE

 

 

Foi daqui que os Portugueses partiram ao encontro de outros povos e culturas no século XV… e é no Algarve que recebemos grande parte dos que nos visitam sempre com boa disposição. Até no clima, ameno e com muito sol ao longo de todo o ano! E também com praias de excelente qualidade. Areais a perder de vista, limitados por falésias douradas, ilhas quase desertas que marcam a fronteira entre a Ria Formosa e o mar, ou baías  pequenas,, aconchega  pequenas aconchegadas das pelas rochas. O oceano eem m todos os tons de aazul, zul, quase quase sempre calmo e cálido, convida a banhos prolongados e à prática de desportos náuticos. Há ainda a serra. Onde as pessoas vivem em harmonia com a Natureza e mantêm tradições que gostam de partilhar. E as cidades. Silves conserva vestígios do passado árabe e Lagos da época dos Descobrimentos. Mais cosmopolitas, Portimão e Albufeira vivem dia e noite cheias de animação. Faro é a porta de entrada da região e Tavira uma montra da arquitetura tradicional. Para relaxar, muitos campos de golfe premiados internacionalmente. Ou vários tipos de tratamentos nos spas e centros de talassoterapia e nas Termas de Monchique. E hotéis, aldeamentos, resorts, dos mais simples aos mais sofisticados. Uma panóplia variada que tem em comum um gosto genuíno de bem receber. Trilhos para seguir a pé ou de bicicleta dão a conhecer a região, como a Via Algarviana pelo interior ou a Rota Vicentina por um dos trechos de costa mais bem preservados da Europa. E os  passeios de barco são ooutra utra forma ecológica ddee observar a fa fauna una e a flora.

 

 

À mesa destacam-se peixes frescos e mariscos, grelhados ou em cataplanas. E os doces de amar ga e a aguardente de medronho. São como que um amêndoa e figo… ou o licor de amêndoa amarga

 pouco do sol sol do Algarve que podemos traze trazerr connosco.

MADEIRA

 

 

 No meio do Atlântico, as ilhas da Madeira e do Porto Santo são um refúgio de beleza natural. Entre o azul do mar e o verde-esmeralda da vegetação sobressai o colorido exótico das flores, num arquipélago em que dois terços são área protegida e onde se encontra a maior floresta laurissilva do mundo. A temperatura primaveril que se sente o ano inteiro convida à prática de atividades ao ar livre. Podem fazer-se passeios a pé aproveitando a rede de percursos pelas levadas, visitar a cidade do Funchal e ficar a conhecer o património ligado à época dos Descobrimentos ou percorrer livremente a ilha. Os passeios de barco são uma excelente opção para apreciar a orla marítima e ter uma perspetiva diferente.  Num ambiente naturalmente acolhedor, equilíbrio e bem-estar são referências habituais. A Madeira oferece vários complexos balneares e acessos ao mar com boas condições para a náutica de recreio e para o mergulho. A ilha de Porto Santo, em particular, é o local ideal para fugir ao stress e fazer um programa de talassoterapia. Ou umas férias de praia combinadas com umas  partidas de golfe. golfe. As festividades ao longo do ano são ocasiões para apreciar os sabores tradicionais da gastronomia e ver a Madeira em festa, com destaque d estaque para os desfiles de Carnaval, a Festa da Flor, o Festival Atlântico e, sobretudo, o fogo-de-artifício do fim de ano.

AÇORES

 

 

 Na imensidão azul do Atlântico, a Mã Mãee na natureza tureza criou uuma ma terra repleta repleta de beleza natural e pronta a ser explorada: o Arquipélago dos Açores. A Oriente, na ilha de Santa Maria, as praias são quentes e de areia clara, e os vinhedos que cobrem as encostas em anfiteatro lembram escadarias para gigantes. São Miguel, a maior ilha, encanta com as suas Lagoas das Sete Cidades e do Fogo. A força que a terra emana sente-se nos gêiseres, nas águas termais quentes e nos lagos vulcânicos, bem como no saboroso “Cozido das Furnas”

lentamente cozinhado no interior da terra.  No Grupo Central, as Ilhas Terceira, São Jorge, Pico, Faial e Graciosa dispõem-se harmoniosamente no mar azul por onde baleias e golfinhos espreitam fazendo as delícias dos visitantes. Terceira fala de história em Angra do Heroísmo, classificada Património Mundial, e também nas suas festas. Faial é o fresco azul das hortênsias, a marina colorida pelas pinturas dos iatistas vindos de todo o mundo e o vulcão dos Capelinhos que, já extinto, lembra uma paisagem lunar. Em frente, frent e, o Pico, a montanha que nasce do mar com os seus vinhedos plantados em negros campos de lava. Em São Jorge, o destaque vai para as Fajãs e para o seu queijo, especialidade única e de sabor inconfundível. Graciosa de nome e de aparência, esta ilha verde tem campos cobertos de vinhas que contrastam com os seus peculiares moinhos de vento. Já no grupo Ocidental, na Ilha das Flores, deslumbra-nos a beleza das cascatas naturais e de lagoas escavadas por vulcões. Corvo, a ilha miniatura, tem no seu centro uma ampla e bela caldeira e atrai várias espécies de aves vindas não só do continente europeu mas também do americano. Estes são os Açores. Nove ilhas, nove pequenos mundos, que têm tanto de comum como de diferente, mas onde a simpatia dos seus habitantes é partilhada por todos.

 

 

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