Manual Ufcd 3294 Atividades Pedagogicas Com Crianas Com Nee

August 16, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO PORTO

UFCD 3294 3294 –  –   – Atividades Pedagógicas com Crianças com NEE

Índice

Objetivos e conteúdos......................................................................................................................2 Entrada e acolhimento das crianças / famílias.................................................................................3  Atividades pedagógicas pedagógicas na sa sala la e no exteri exterior.............. or............................. ............................. ........................ ............... .......... .......... ........... ............ ...... 11 Serviço e acompanhamento das refeições....................................................................................21 Sesta, higiene e saída....................................................................................................................23

1

 

Objetivos:: Objetivos 

Planificar, desenvolver e acompanhar as atividades pedagógicas das crianças com necessidades específicas de educação.

Conteúdos:: Conteúdos 

Entrada e acolhimento das crianças / famílias



 Atividadess pedagógicas na sala e no exter  Atividade exterior  ior 



Serviço e acompanhamento das refeições



Sesta, higiene e saída

 

Entrada e acolhimento das crianças / famílias O pro proces cesso so de ada adapta ptação ção carateriza-se pelo período durante o qual a criança com NEE se separ sep araa do seu amb ambien iente te fa fami mili liar ar e é inserida num novo ambiente com o qual ela nunca interagiu, onde passa muitas horas do seu dia com rotinas que exigirão uma grande capacidade de adaptação. O jardim-de-infância tem o papel de favorecer a criança com NEE e o novo ambiente, para que a cr criiança nça ad adq quir ira a me meca can nis ismo moss posi siti tivo voss fre frente nte a novas vas si situ tua açõe ções e se possa ssa adaptar  favoravelmente.. O ed favoravelmente educ ucad ador or or orga gani niza za o am ambi bien ente te tend tendo o em cont conta a as singul singularidade aridadess das crianças,, oferecendo-lhe condições para que desenvolva a sua autonomia, identidade, espírito crianças de cooperação e solidariedade. solidariedade. O educador estabele estabelece ce vínculos afetivos e de confiança com as crianças e com a família.  A adaptação da criança é real realizada izada em difere diferentes ntes fases:

Com as novas crianças e com os novos adultos: 

Conhecimento e respeito mútuo;



Reconhecer e apreciar as suas capacidades e as dos outros;



Cooperação mútua. Com a nova sala: 

Conhecimento da sala e do seu funcionamento;



Conhecimento das regras e hábitos.

Com as rotinas: 



Respeitar as rotinas;  Aquisição de regras, compo comportamento, rtamento, postura p pessoal essoal e em g grupo, rupo, promoção d da a autonomia.

 

O que os pais devem fazer ajudar na integração dos seus filhos no jardim-de-infância? É imp import ortant ante e que lhe lhess dee deem m a conhecer o espaço onde vai passar a estar no dia-a-dia, nomeadamente a sala, espaço refeições, casas de banho, recreio e outros locais vai utilizar. Devem falar com a educadora na presença da criança. Quando chegar a casa devem falar com os filhos, de forma entusiástica, dos bonitos espaços que viu, onde vai aprender e onde vai brincar. É importante referir sempre o facto de ir ter tantos meninos e meninas com quem vai brincar, como vai pintar, fazer jogos, apelando especialmente às coisas de que ele gosta. No primeiro dia é importante que os pais passem algum tempo com os seus filhos, pelo que não devem ir a correr deixá-lo à porta do infantário. Devem sim, fazer as coisas com alguma calma. Na primeira semana, apesar da vida nem sempre permitir, será bom que façam o esforço. Devem estacionar o carro, e ir com a criança até à sala, falar com a educadora, com outros pais que ali também possam estar. Devem fazer sentir à criança que aquele espaço é dele, mas que está lá para o apoiar. Se os pais tiverem disponibilidade de horário, devem ir buscar a criança antes do fim do dia e perguntar-lhe o que ela fez. Essa partilha vai permitir que a criança se sinta mais confiante. Os pais devem estar presentes mas não devem ser demasiados protetores, não é isso que se pretende. prete nde. A cria criança nça tem que ir conq conquista uistando ndo a sua autono autonomia mia e conf confianç iança. a. Deve-se ajudar a ultrapassar os problemas, mas não os retirar do caminho. Os be bene nefí fíci cios os pa para ra um umaa inte integr graç ação ão no jard jardim im-d -dee-in infâ fânc ncia ia re regu gula larr de cria crianç nças as com com Necessidades Educativas Especiais (NEE) são vários, tanto para com as diferentes crianças como até para com os adultos. Do ponto de vista da criança com NEE o facto de estar integrada num ambiente de grupo em que haja outras crianças na sala da sua idade e adultos atentos e sensíveis permite-lhe oportunidades de interação múltiplas que num ambiente segregado não tem; no fundo é estar incluída na “vida real”, indo aos poucos adaptando-se também às regras, rotin rot inas as,, et etc. c. Em relaç relação ão às ou outr tras as crian criança çass ta tamb mbém ém re reco colhe lhem m os seus seus bene benefí fício cios, s, nomeadamente em termos de valores como a solidariedade, a compreensão do outro e a aceitação da diferença.

 

infância.  As crianças com NEE devem devem ter uma relação de companheirismo com o educador de infância. encorajá-las já-las a aproveitar, aproveitar, a desenvolver  desenvolver  Estes devem apoiar as crianças nas suas atividades, encora as suas capacid capacidades ades e encontrar soluções para os seus problemas. Devem discutir as situações com as crianças e integrá-las no planeamento e construção das atividades. O edu educad cador or é um elemen elemento to privil privilegi egiado ado no desenvolvimento da relação entre a escola e a família. Deve incentivar e promover uma relação sólida baseada num profundo conhecimento da família para que esta se envolva na vida quotidiana do jardim-de-infância e se torne parceira ativa na educação da criança com NEE. Para incentivar à participaçã participação o da família o educador pode promover prom over várias ativida atividades, des, como por exemplo exemplo,, encon encontros, tros, convites, participa participação ção direta nas atividades, tanto em casa como no jardim-de-infância. Quando se sentem integrados, os familiare familiaress tornam-se muito disponíveis, expressam as suas preocupações, sentem-se ativos na educação das crianças. crianças. O sucesso desta relação relação permite à cria criança nça sentir sentir-se -se mais segura, valorizada, participativa, motivada e confiante. Na creche e no jardim-de-infância trabalha uma equipa de profissionais que têm uma grande influência na qualidade das práticas de cuidados e educação das crianças com NEE. O papel do educador e do assistente de ação educativa cruzam-se no sentido de assegurar o bem-estar das crianças, crianças, a satisfação das necessidades básicas, básicas, o desenvolvimento afetivo e motor , a promoção da socialização, da autonomia e da comunicação. comunicação . É muito importante estabelec estab elecer er laços afetivos com as criança crianças, s, estimular, interagir, identi identificar ficar necessidades e potencialidades. O papel do técnico de ação educativa na relação com as crianças com NEE Ser solidário e zelar pelo desenvolvimento da criança. Ser paciente.



Criar um ambiente de confiança e empatia.



Ser tolerante.





Ser transmissor de valores.  Assegurar um ambiente ambiente seguro, seguro, confortável e dese desejável. jável.

 



Respeitar a criança como sujeito inserido numa sociedade e com os seus próprios direitos.



Guardar as informações pessoais das crianças, salvagua salvaguardando rdando os seus direitos.



Promover a autonomia da criança.



Promover o trabalho e parceria com outros técnicos. t écnicos.







 Assegurar a ligação ligação entre cri crianças, anças, educad educadores, ores, pessoal ad administrativo, ministrativo, e vi visitantes. sitantes. Saber trabalhar em equipa.  Apoiar a atividade atividade pedag pedagógica, ógica, de ação ssocial ocial escola escolarr e de apoio ge geral. ral.

A posição da família face à criança com Necessidades Educativas Especiais Na nossa sociedade é frequente os pais investirem muito, quer em termos materiais quer em termos emocionais, enquanto esperam o nascimento de um filho. O casal deseja ter um filho saudável, uma criança robusta, que seja a sua auto imagem e, ao mesmo tempo, que assegura a cont contin inua uaçã ção o do no nome me e a trad tradiç ição ão da famí famílilia. a. A pa parr dos dos sonh sonhos os do casa casall junt juntam am-s -se, e, frequentemente, crenças e receios, pois uma criança que vai nascer é um ser desconhecido. É evidente que o interior do sistema familiar vai sofrer alterações e a consciência desse facto lança algumas dúvidas. Desde o início das gestações que se colocam questões, do género “Como será o meu filho?” ou “Será que é perfeito e saudável?”. O tempo passa e eis que chega o dia tão esperado: a criança sonhada e idealizada finalmente nasceu! Mas os factos, por vezes, contrariam os sonhos e os desejos dos pais. O “fantasma” do filho com deficiência torna-se realidade. Dar à luz um filho com deficiência é um acontecimento inesperado para o qual a família não está prepa pre parad rada. a. É um ac acont onteci ecimen mento to na vid vida a dos dos pais pais que que sem sempr pre e ficar ficará á ma marca rcado do e pro produ duzir zirá á mudanças no seio familiar. Nesta situação ocorrem questões, questões, tais como:



“Porque nos aconteceu isto?” ou



“Que mal fizemos nós para merecer tal castigo?”.

 As esperanças dos pais desfazem-se e o futuro avizinha-se cheio de receios, privações e incertezas.

 

O nascimento de uma criança “diferente” “diferente” coloca os pais diante de um facto que lhes pode despertar várias reações. Segundo alguns atores, este acontecimento promove três etapas de adaptação no seio da família, família, a saber:



Experimentação de um período de desorganização emocional, incluindo sentimentos de ira, culpa, depressão, vergonha e fraca auto estima;



Repulsa pela criança ou superproteção e por último,



Os pais acabam por aprender a aceitar o seu filho “diferente”.

As famíli famílias as co com m crian criança çass co com m NE NEE E podem e devem procurar ajuda junto de profissionais (médicos, psicólogos, educadores e outros técnicos), técnicos ), que devem proporcionar todo o apoio possível, pois elas necessitam de inform informação ação sobre a deficiê deficiência ncia e, sobretudo, que as ajudem a aceitar essas crianças, crianças, que lhes demonstrem solidariedade, para que em nenhum momento se sintam sós, desamparadas e soladas. soladas . Os profissionais devem fomentar o vínculo afetivo entr en tree pa pais is e fi filh lhos os,, de modo a favo favore rece cerr a ha harm rmon onia ia que que deve deve exis existitirr entre entre am ambo bos. s. Relativamente à criança “diferente”, é importante sentir-se amada e fazer parte integrante da família, o que proporcionará equilíb equilíbrio rio e estimu estimulação lação para o seu desenvolvimento. A família é uma instituição privilegiada da educação educação,, pois nela começa a existência do Homem e nela reside o meio natural e mais adequado para o indivíduo se promover como pessoa. O papel que a fa famí míli liaa de dese semp mpen enha ha na ed educ ucaç ação ão de cr cria ianç nças as com com NE NEE E não não dife difere re,, de form forma a mu muitito o significativa, da educação dada às outras crianças. Contudo, a participação e a colaboração dos pais no processo educacional das crianças com NEE é um fator imprescindível para o seu desenvolvimento. O papel dos pais na intervenção educativa A família é uma instituição privilegiada da educação educação,, pois pois nela nela come começa ça a exis existê tênc ncia ia do Home Ho mem m e nela nela resi reside de o mei meio o natura naturall e mais adequado para o indivíduo se promover como pessoa. O papel que a família desempenha na educação de crianças com NEE não difere, de forma part rtic icip ipaç ação ão e a muitito mu o si sign gnifific icat ativ iva, a, da ed educ ucaç ação ão da dada da às ou outr tras as cria crianç nças as.. Co Cont ntud udo, o, a pa colabo cola bora raçã ção o dos pa pais is no proc proces esso so ed educ ucac acio iona nall dos dos al alun unos os com NEE é um fator  imprescindível para o seu desenvolvimento.

 

educação ão das crianças crianças,, sobretudo das crianças com NEE, NEE, é fundamental, No que concerne à educaç pais. Os pais são po port rtan anto to,, qu que e o  jardim-de-infância/escola promova a colaboração dos pais. elementos fundamentais fundamentais no que diz respeito à planificação, execução e avaliação de programas de intervenção. A família como primeiro agente de educação e de socialização de qualquer criança, incluindo a portadora de deficiência, deficiência, desenvolve um papel relevante no âmbito da intervenção precoce precoce.. É, muitas vezes, a família (essencialmente a mãe devido a uma maior proximidade com o filho), que deteta as «diferenças» em relação às crianças com necessidades especiais. Assim, temos de salientar a importância fundamental da educação no âmbito familiar, especialmente no início do desenvolvimento da criança. criança. É à família que compete intervir de modo a desenvolver na criança todas as suas capacidades. A aj ajud udaa di diret retaa ao aoss fi filho lhoss quando estes têm dificuldades é muito importante. O incentivo é relevante pois, transmite aos filhos, a importância atribuída atribuída à frequência na escola. Por outro lado, os filhos sentem-se mais motivados quando testemunham o interesse dos pais pela sua atividade escolar. Os pai paiss sen sentem tem-se -se imp implic licado adoss no pro proces cesso so edu educat cativo ivo quand quando o participam diretamente na atividade escolar dos filhos. filhos. Aumentando as suas expectativas quanto ao percurso escolar dos filhos, aumentarão, naturalmente, as expectativas destas em relação ao seu próprio percurso, autoco oconfi nfiança ança,, a au auto to est estim imaa e o seu auto con assi assim m como como a sua aut conce ceito ito acadé académic mico, o, que que culminarão,, certamente, em bons resultados escolares e afetivos. culminarão Por outro lado, a participaçã participação o dos pais aumenta a expectativa dos professores. manifestação tação de interes interesse se em relação à Estes veem a presença dos pais na escola como manifes educação escolar dos filhos, acontecendo o contrário em relação aos que raramente aparecem. educadores ores de apoio educativ educativo o ligados à educaçã educação o especial parece Com o aparecimento dos educad surgir uma ligação mais “estreita” entre os pais de crianças com NEE e os educadores no  jardim-de-infância.. Est  jardim-de-infância Estes es Ed Educa ucado dores res de Apo Apoio io Ed Educa ucativ tivo, o, sen sendo, do, algun algunss pos possui suidor dores es de especializações em Educação Especial, trabalham diretamente com as criança especializações criançass com NEE tendo em conta as suas dificuldades e ajudando-as a ultrapassá-las dentro das suas possibilidades;

 

além disso também colaboram com o educador da sala de forma a facilitar a integração e a aquis aq uisiç ição ão de ap apre rend ndiz izag agen enss desta destass cri crian anças ças.. Mui Muitas tas vez vezes, es, apo apoiam iam tam também bém as fam famíli ílias as ajudando-as a descobrir quais os seus direitos e orientando-os na melhor forma de poderem ajudar os seus filhos. No caso de criança criançass com NEE NEE,, a relação pais/educadores/professores deverá, na medida do possível, poss ível, ser mais familiar . É nece necessár ssário io estabe estabelece lecerr uma relação de confiança de parte a parte para que esta relação seja frutífera e possa ajudar de alguma forma a criança em causa e a sua família. A família é o primeiro e o mais importante contexto para o crescimento físico e psicológico da criança. criança. As famílias são consideradas as primeiras instituições educativas das crianças, visto que é no seio delas que se inicia o processo de socialização. Logo, cabe à família integrar a criança na sociedade, funcionando, também, como meio cultural de crescimento e bem – estar. Nesta fase inicial da vida de uma criança, criança , principalmente quando vai para a creche, há sempre um adulto na sala com quem a criança irá criar laços afetivos mais fortes. Esta vinculação vai dar/trazer à criança uma maior segurança, que vai fazer com que esta se sinta protegida e consiga então, transmitir aos pais que está bem, serena e tranquila sempre que vai para a creche.  A criança vai criando criando novos rit ritmos mos e aprende aprendendo ndo a fazer da sa sala la o seu espaço espaço..  As atividade atividadess e os objetos existentes neste espaço tornam possível a adaptação da criança à creche cre che qu que e pa passa ssa por um envol envolvim vimen ento to dos pais, pais, da educa educador dora a e aux auxili iliare ares, s, que devem devem proporcionar à criança um clima de segurança que lhe permitirá ultrapassar as dificuldades da adaptação.  A firmeza dos pais tem um papel extremamente importante nesta hora, pois há que explicar aos filhos com todo o carinho e amor que os vão buscar ao final do dia, porque apesar de gostarem muito deles têm de ir trabalhar. Neste período de ansiedade de separação e angústia a criança po pode de mo most stra rarr re relu lutâ tânc ncia ia em de deix ixar ar a mã mãe, e, ra rabu buge gent nta a e difíc difícilil de cons consol olar ar,, cont contud udo o este este comportamento comportamen to da criança acabara por desaparece desaparecer. r.

 

Para a criança, o desvinculamento do seio da mãe poderá desencadear sintomas de angústia e mal-estar porque, a entrada na creche, onde a criança passará a maior parte do seu dia, faz com que exista uma quebra no processo de afetividade que vem a ser construído entre ambos. A inte integr graçã ação o da crian criança ça na cre crech chee, qu que e ex exige ige a soc social ializa ização ção com out outras ras crianç crianças as,, com educadores e com auxiliares, é uma nova etapa no processo deformação da sua personalidade. Para o desenvolvimento da criança é necessário um meio socio emocional, afetivo, monitor e cognitivo.  As emoções são uma forma de comunicaçã comunicação, o, especial especialmente mente no bebé, porque é a maneira que este est e tem de se rel relaci aciona onar, r, usa usand ndo-a o-a par para a exp expres ressar sar os seu seuss sen sentim timen entos tos a crian criança ça utiliz utiliza a intensamente a linguagem emocional, a expressão corporal, o choro. A creche deve oferecer um ambiente que evite angústia e mal estar e promover o desenvolvimento da criança através da entre relação entre os sentimentos e os afetos.  A educação afetiva condiciona o comportamento, comportamento, o caráter e a atividade cognitiva da criança e a criança deve ser pensada como um todo formado de emoções e sensações, sendo necessário cognitivo . proporcionar-lhe bem-estar psicológico, físico e cognitivo.  A afetividade forma um elo na relação entre o educador e a criança, tornando mais estreita a relação entre ambos. Esta relação passa pela promoção do desenvolvimento de competências emoc em ocio iona nais is,,

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de

relacionamento, capacidades de comunicação e de cooperação. As atitudes do(a) educador(a):  

 

Criação de um clima de segurança afetiva individual e coletiva.  Atenção individua individualizada, lizada, mas não exclusiva, sobretudo nos momentos quotidianos de: chegadas, despedidas, refeições; compreendendo como momentos de grande importância para a relação individual e afetiva com a criança (tratando de evitar a pressa, agonia, nervosismo, etc.).

 

Conhecimento da criança através de: entrevista com ao pais, observação da criança e das Conhecimento suas reações diante situações quotidianas da escola.

 

 

Convite aos pais para entrarem na sala estando presentes sempre que possam, desta forma, sentir-se-ão mais confiantes pois podem observar e participar nas atividades e rotinas da sala.

 

Reunir o máximo de informação sobre os hábitos da criança.

 

Atividades Pedagógicas na Sala e no Exterior  Os objetivos do jardim-de-infância são vários:

 

Estimular as capa capacida cidades des de cada cria criança nça e favor favorecer ecer a sua form formação ação e o desenvolvimento equilibrado de todas as suas potencialidades;

 

Contribuir para a estabilida estabilidade de e segurança afetivas da criança;

 

Favorecer a observação e a compreensão do meio natural e humano para melhor integração e participação da criança;

 

Desenvolver a formação moral da criança e o sentido da responsabilidade responsabilidade,, associado ao

 

da liberdade; Fomentar a integração da criança em grupos sociais diversos, complementares da família, f amília, tendo em vista o desenvolvimento da sociabilidade;

 

Desenvolver as capacidades de expressão e comunicação da criança, assim como a imaginação imaginaçã o criativa;

 

Estimular a atividade lúdica, incutir hábitos de higiene e de defesa da saúde pessoal e coletiva;

 

Proceder à despistagem de inadaptaçõ inadaptações, es, deficiências ou precocidad precocidades; es;

 

Promover a melhor orientação e encaminha encaminhamento mento da criança.

 

Desenvo Dese nvolver lver pedagogicamente a expressão e a comunicação através da utilização de linguagens múltiplas como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo;

 

Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;

 

Incenti Ince ntivar var a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações e efetiva colaboração com a comunidad comunidade. e.

Um dos problemas com que os profissionais de educação, se confrontam quando se deparam com crianças com NEE na sala de aula é, para além da necessidade de se terem que inteirar da problemática específica de cada caso, que tipo de atividades lhe pode proporcionar , por forma a desenvolver o seu potencial de forma inclusiva e integradora. integradora.

 

adequarr estraté estratégias gias para promover o desenvolvimento integral da Nesse sentido, é essencial adequa criança com NEE. NEE. Como tal, descreve-se uma série de possíveis estratégias de ensino para as áreass de int interve ervenção nção,, que poderão ser adaptadas de acordo com as necessidades diferentes área individuais de cada criança com NEE. Estratégias para elevar a socialização

 

Facilitar o contacto com diferentes alunos, alunos , promovendo o convívio entre os mesmos: na sala de aula, no recreio, no bar, no ginásio, etc.

 

Visitar outras escolas, escolas, assim como outros locais onde se propicie o contacto com diferentes pares.

 

Deixar o aluno explorar objetos, alimentos e pessoas.

 

Organizar atividades que desenvolvam o contacto e o convívio.

 

Integrar os alunos multideficientes nas saídas ao exterior , nomeadamente: visitas de estudo, visitas de carácter recreativo e cultural.

 

Proporcionar atividades que facilitem o alargamento de experiências, em diferentes ambientes, tais como: visitar locais da comunidade, ir às compras, café, mercado, etc.

 

Ter um adulto dentro da sala de aula, a fim f im de facilitar a participaçã participação/interação o/interação do aluno multideficiente multideficie nte no grupo.

 

Ensinar/ estimular a criança a aproximar-se e a tocar nos outros.

 

Realizarr ativid Realiza atividades ades prática práticas/ s/ funcio funcionais nais na comunidade, tais como: ir à biblioteca, levar  uma carta ao correio, pagar a água, etc.

 

 

Organizar atividades em que haja a participação de diferentes adultos ou crianças nas atividades do grupo. Envolv Env olver er enc encarre arregad gados os de edu educaçã cação o e as famí famílias lias neste processo, convidando-os a organizar atividades, a colaborar no processo ensino-aprendizagem do aluno, cooperar  nas deslocações, auxiliar na organização das atividades, etc.

 

Reduzir os tempos e duração de algumas atividades, atividades, de forma a aumentar o nível de participação dos alunos.

 

Construir rotinas de apoio de modo a que os colegas possam colaborar e participar na adaptação do aluno multideficiente às atividades na sala de aula.

 

Realizar intercâmbios com outras escolas escolas,, instituições e outras entidades, a fim de promover a interação com diferentes pessoas e diferentes ambientes.

 

 

Ut Utili iliza zarr os me meio ioss de co comu muni nica cação ção pe pess ssoa oall para promover a socialização, como a Internet, telefone, correios, etc. Estratégias para desenvolver a comunicação

 

Criar atividades diversificadas que propiciem a informação e originem a necessidade de comunicar - variando os espaços, as atividades, falar de temas de acordo com os seus interesses, etc.

 

Identificar os parceiros com quem comunica através dos nomes, dum gesto ou de um objeto de referência - apresentar as crianças umas às outras, colocar questões ao grupo acerca das presenças e ausências, ausências, estabelecer uma rotina clara e com consequência consequênciass das ações, dizer o nome da crianças para obter a sua atenção, etc.

 

Estruturar as ações no tempo de forma sistemática - lavar as mãos antes de comer, vestir o casaco antes de ir para casa, etc.

 

Organizar o calendário do tempo onde se indiquem as ações diárias e a sua sequência, utilizado desenhos, objetos e escrita, de acordo com as capacidades do aluno.

 

Utilizar switch sonoros.

 

Ter formas de comunicação variadas de acordo com as capacidades do aluno e para que todos os presentes entendam - representar a mesma atividade de diversas formas, colocar  a mão da criança sobre a sua para que esta sinta o que está a realizar e se sinta motivada para imitar, etc.

 

Construir tabuleiros com diferentes texturas (para usar como calendários, por ex.).

 

Tomar atenção às formas de resposta do aluno (como: movimentos corporais, expressões, posturas, respirações, etc.).  

Dar tempo para que a criança responda às iniciativa iniciativass propostas.

 

Responder ao aluno de acordo com a situação, uma vez que determinados gestos são repetidos, mas dependendo da hora, da situação e do contexto nem sempre querem dizer  o mesmo - apontar para a rua de manhã pode significar ir passear, se for ao final do dia, pode significar que está a chegar alguém para o levar a casa, por ex.

 

Diversif Dive rsifica icarr os con context textos os e par parceir ceiros os de comuni comunicaçã cação o - levá-lo à sala de aula, ao recreio, etc.

 

Levar o aluno a pedir materiais em função das atividades propostas , estimulando assim a comunicação - ao almoço não lhe dar o copo com água, não colocar o talher, etc.

 

 

Resp Re spon onde derr de form formaa po posi siti tiva va a toda todass as fo form rmas as e ten tentat tativ ivas as de com comuni unicaç cação ão incentivar, dar pistas.

 

Dar informação verbal acerca da atividade que a criança realiza, utilizando sempre a

 

fala em conjugação com outras formas de comunicação. Mediar a quantidade de informação e a forma como é transmitida à criança, uma vez que muita informação e mal estruturada podem ser motivo de confusão e mesmo de desmotivação para a criança. Estratégias para desenvolver a autonomia

 

Promover a participação dos alunos de forma parcial, ou seja, dar a possibilidade ao aluno de realizar alguns passos da tarefa, com ou sem ajuda, na ausência da capacidade de realização da mesma.

 

Comer sozinho (ou com pouca ajuda).

 

Diversificar os ambientes de realização das tarefas.

 

Realizar as atividades de higiene, higiene, como lavar a cara, as mãos, tomar banho, lavar os dentes, fazer a barba.

 

Ter formas de comunicação que lhes permitam chamar a atenção, pedir ajuda, recusar ou pedir mais.

 

Deslocar-se com pouca ajuda em espaços da sua rotina diária.

 

Conhecer os espaços onde se desloca e move, move , assim como as pessoas que os compõem, com a escola, casa e comunidade.

 

Trabalhar a independência no uso da casa de banho (ser o mais independente possível e pedir ajuda quando não consegue ser autónomo).

 

Visitar espaços da comunidade envolvente a fim de os conhecer e relacionar.

 

Propor Pro porcio cionar nar ativ atividad idades es que facilitem o alargamento de experiências, em diferentes ambien amb ientes tes,, com como: o: vis visita itarr loc locais ais da com comuni unida dade, de, ir às com compra pras, s, caf café, é, me merca rcado do,, ir à biblioteca, levar a carta ao correio, pagar a água.

 

Ut Util iliz izar ar me meio ioss de co comu muni nica caçã ção o pe pess ssoa oall para para prom promov over er o dese desenv nvol olvi vime ment nto o da autonomia, como Internet, telefone, correios, etc.

 

Estratégias de estimulação sensorial

 

Proporcionar área de segurança para a aprendizagem e para a brincadeira.

 

Criar um ambiente controlado e pouco confuso onde o aluno possa aprender e concentrar-se nas atividades propostas.

 

Utlizar landmarks e cores com texturas para auxiliar a orientação e organização do aluno.

 

Arrumar os materiais e objetos em locais próprios, próprios, desenvolvendo a orientação e a consistência ambiental.

 

Utilizar materiais/ objetos de diferentes texturas, texturas, tamanhos, formas, pesos, etc

 

Aplicar objetos da vida diária. diária.

 

Usar Us ar li litt ttle le room room ou pe pequ quen enos os giná ginásio sioss onde onde o aluno aluno pos possa sa desen desenvo volve lverr as sua suass capacidades e habilidades.

 

Empreg Emp regar ar mate materia riais is que ativem e desenvolvam os sentidos: visual, auditivo, olfativo, táctil e gustativo do aluno (como o uso de objetos produtores de vibrações, ressonâncias, ritmos, pesos e temperaturas para desenvolver estes sistemas sensoriais).

 

 

Utilizar switch sonoros. sonoros.  Aplicar pistas sonoras e tácteis que permitam encontrar objetos ou explicaçã explicação o para algumas situações.

 

Usar texturas secas, secas, húmidas e molhadas.

 

Realizar atividades de estimulação sensorial em ambientes controlados e mudá-los gradualmente gradualme nte para ambientes naturais.

 

Organizar atividades rotineiras a fim de proporcionar experiências sensoriais e encorajar 

 

a sua utilização em situações específicas. Deixar o aluno explorar objetos, alimentos e pessoas.

 

Tocar primeiro a mão do aluno antes de apresentar o objeto.

 

Apresentar primeiro as texturas nas costas da mão do aluno e só depois na palma da mão.

 

Apresentar objetos/ materiais nas partes do corpo da criança menos sensíveis (joelhos, cotovelos e ombros).

 

Ensinar/ estimular o uso das mãos como ferramentas de exploração e experimen experimentação. tação.

 

Permitir que os objetos estejam ao alcance do aluno.

 

Efetuar a estimulação sensorial de forma cuidada, sistemática e gradual (para não criar confusão ao aluno).

 

 

Explorar objetos/ materiais em conjunto com o aluno (mostrar como se segura, utiliza e explora os objetos).

 

Ensinar/ estimular a criança a aproximar-se e a tocar nos outros. Estratégias para desenvolver a cognição

 

Utilização do jogo como instrumento de desenvolvimento da cognição: esconder objetos pode ensinar à criança que os objetos permanecem; despejar o conteúdo de uma caixa pode aprender a relação causa-efeito; empilhar peças pode aprender a relacionar forma, tamanho, etc.

 

Utilizar as rotinas diárias significativas para a criança como momento de aprendizagem.

 

Proporcionar à criança experiências significati significativas, vas, organizada organizadass e diversifica diversificadas. das.

 

Proporcionar atividades onde o princípio, meio e fim sejam claros e onde ambos (aluno/ professor) possam realizá-la em conjunto.

 

Proporcionar espaços seguros para a aprendizagem e para a atividade lúdica.

 

Dar oportunidade ao aluno de experimentar várias situações onde tenha controlo sobre o seu ambiente, de forma a generalizar skills aprendidos.

 

Garantir a generalização das aprendizagens realizada realizadass com todas as situações significativas.

 

 

 

 

Criar um ambiente controlado e pouco confuso, onde o aluno possa aprender, praticar e concentrar-se nas atividades propostas. Aplicar jogos/ objetos/ materiais que propiciem o desenvolvimento da cognição. Definir dentro do ambiente do aluno diferentes áreas de realização de atividades.  Arrumar os materiais materiais e obje objetos tos em locais pró próprios, prios, desenvo desenvolvendo lvendo a orie orientação ntação e a consistência ambiental.

 

Utilizar materiais/ objetos de diferentes texturas, tamanhos, formas, cores, pesos, etc.

 

Deixar o aluno explorar objetos, objetos , alimentos e pessoas.

 

Permitir que os objetos/ materiais estejam ao alcance do aluno.

 

Use objetos simples de forma a facilitar a sua exploração por parte da criança e que sejam significativos para ela.

 

Garantir que a informação fornecida e as competências a desenvolver sejam úteis e contribuam para aumentar a sua independência na vida futura.

 

 

Motivarr o aluno para a aprend Motiva aprendizagem izagem e saber qual o tipo de esforço mais efetivo para a criança (prémio social, comida, brinquedo preferido...).

 

Conhecer as condições para a criança aprender, assim como as estratégias que esta utiliza para explorar o seu ambiente.

Estratégias para desenvolver a motricidade

 

Aplic icaar materiai riaiss/ objetos surp surpre ressa dura urante as ati tivvida idades para auxil uxilia iarr no desenvolvimento de skills.

 

Realizar atividades variando os espaços de realização das mesmas.

 

Aproveitar materiais/ materiais/ equipamentos que permitam o trabalho de habilidades motoras, como: puxar, largar objetos.

 

Utilizar materiais estimuladores e diversifica diversificados. dos.

 

Realiza Real izarr ati ativid vidades ades que promovam e desenvolvam a consciência do próprio corpo, a latera lateralid lidad ade, e, coo coorde rdenaç nação ão ger geral al,, o eq equil uilíbr íbrio, io, org organi anizaç zação ão do esq esque uema ma corpo corporal ral e organização espacial.

 

Trabalhar Trabalh ar skills que promovam o desenvolvimento global da criança com multideficiência no sentido de lhe proporcionar uma melhor qualidade de vida.

 

Realizar atividades que auxiliem o desenvol desenvolvimento vimento da motricidade fina e grosseira.

 

Terr em co Te cont ntaa os po posi sicio ciona name ment ntos os da crianç criança a (re (recor correr rer à aju ajuda da de um ter terap apeut euta a ocupacional ocupacion al ou fisioterapeu fisioterapeuta, ta, se necessário necessário). ).

 

 

Realizar atividades de carácter individual e em grupos. Planificar atividades tendo em conta as capacidad capacidades es e as limitações do aluno, realizando as devidas adaptações, assim como as progressões pedagógicas.

Atividades e jogos pedagógicos Dominó das cores

 

cores, as peças são grandes e para facilitar o manuseio, o Facililita Fac itam m a nomeação das cores, material pode ser higienizado, pois é confecionad confecionado o com tinta lavável.

 

 

Descrição: Material feito em madeira, medindo 4 cm de comprimento, 9 cm de largura e 1 cm de espessura. Cada peça possui duas cores. Uso de tinta lavável.

Jogo da memória

 

Desenvolve Desenvolv e a memória visual e atenção concentrada, pode ser trabalhada com figuras f iguras que contenham meios de transporte, relação entre quantidade e numeral ou qualquer outro assun ass unto to tra traba balha lhado do em sal sala a de au aula. la. O ma mater terial ial é de sim simpl ples es man manuse useio, io, pod pode e ser  manuseado com pinças laterais, em dois ou mais dedos ou ambas as mãos para empurrar  e virar as peças.

 

Descrição: Jogo elaborado com tampas de maionese ou qualquer outro tipo de tampa do tipo médio a grande, colados sobre pares de figuras.

Quadro agarradinho

 

 

Disponibiliza à criança uma alternativa de comunicação. Desenvolvido para alfabetização de alunos com paralisia cerebral. Descrição: Material confecionado confecionado com lâmina de compensad compensado, o, forrado com espuma fina e encapa enc apado do com tec tecid ido o em embor borrac racha hado. do. Qua Quatro tro faixas faixas de vel velcro cron n que que permi permitem tem unir  unir  saquinhos cheios de areia ou arroz. Nesses saquinhos são colados letras ou formas geométricas. O quadro mede 70 cm de comprimento por 50 cm de largura, tamanho ajustável à necessidade da criança.

Multiplicação em pizza

 

papel . Mater Ma teria iall con confec fecion ionado ado pa para ra cri crian anças ças com dificuldades em manusear lápis e papel. Permite a multiplicação entre os números apenas trocando o multiplicador central.

 

Descrição: Em madeira de forma circular, com diâmetro de 35 cm e espessura de 2 cm, no centro possui uma abertura também em forma de círculo, na qual os multiplicadores

 

podem ser trocados. Recurso acompanhado de toquinhos de madeiras em forma de quadrados com os numerais inscritos, que serão utilizados para exibir o resultado da operação aritmética. Atividades de recorte A cria criança nça com defici deficiênci ênciaa fís física ica não pode participar de atividades de recorte e colagem a menos que a tesoura seja adaptada, temos que analisar qual é o tipo de habilidade (fechar ou bater a mão) dessa criança e assim construirmos uma tesoura adaptada. Se a criança não consegue usar a tesoura e segurar o papel devemos passar a atividade que era individual para coletiva, uma criança segura o papel, a outra recorta e um próximo passa a cola, assim podem participar na atividade todos juntos. Atividades de desenho e pintura Para as atividades de desenho e pintur pinturaa podemos desenvolver algumas adaptações, podemos fixar a folha com fita adesiva na classe, adaptar o lápis de colorir com espuma macia enrolada na volta do lápis para aumentar a superfície de contato, adaptar uma bola de borracha encontrada em farmácias e utilizada como “sugador de leite” no lápis, são algumas possibilidades para melhorar a posição da mão. Área da expressão plástica Nesta área a criança experimenta vários materiais e suportes, realiza artefactos com materiais reutilizáveis, realiza colagens, pinturas, desenhos com variadas técnicas, manuseia tesouras, agulhas, colas, experimenta e treina noções de espaço relativos ao suporte que nele se inscreve.  A expressão plástica é um dos modos mais caraterísticos que a criança/jove criança/jovem m tem, não só de observar e manipular a matéria, deforma criativa, como, também, de comunicar ao exterior a sua particular visão do meio, sua aquisição permanente de noções e a necessidade de compartilhar  com os outros o seu estado emocional.

 

 A criativida criatividade, de, e a expressão na criança/jov criança/jovem, em, implicam amadureci amadurecimento, mento, capacidad capacidade e de comunicação, nível percetivo e motor, grau de motivação e, desde logo, conhecimentos da aplicabilidade aplicabili dade de certas técnicas no seu trabalho criativo.

 

Serviço e Acompanhamento das Refeições Como Co mo ob obje jetiv tivos os da edu educaçã cação o alimen alimentar tar dest destinad inada a às cria crianças nças em idade pré-escolar , podem identificar-se os seguintes:



Criar atitudes positivas face aos alimentos e à alimentação;



Encorajar a aceitação da necessidade de uma alimentação saudável e diversificada;



Promover a compreensão da relação entre a alimentação e a saúde;



Promover o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis.

Nem sempre os adultos dão a devida atenção à rotina da alimentação, partindo do princípio que o fundamental é alimentar, e se a criança é saudável. Apesar de ser importante, pois é na infância que a alimentação influência o amadurecimento tanto físico como psicológico das crianças , e como tal tem de haver um equilíbrio nutricional das refeições que são dadas. Contudo também é importante a postura que o adulto adota durante as refeições. Como se sabe o adulto é o ponto de referência da criança, criança , sendo um modelo para ela. As refeições deve devem m ser vistas como algo que constitui constitui uma oportun oportunidad idade e diár diária ia de fortalecer  relações com as crianças crianças,, ap convers versação ação,, na expl exploraç oração ão e na repe repetiç tição ão,, apoi oian ando do-a -ass na con proporcionando proporciona ndo assim, uma aprendizagem aprendizagem e uma autonomia, fazendo com que a criança se torne independente e se consiga alimentar sem a ajuda do adulto. É importante que o adulto tenha as mesmas horas de refeição que a criança e que possam desfrutar de um momento em família. f amília. No jardim-de-infân jardim-de-infância cia é servido o almoço, lanche e complementos no intervalo das refeições (sempre que se justifique). O almoço normalmente é servido às 12:00 horas na sala de atividades pelass resp pela respetiva etivass educ educador adoras as e auxi auxiliar liares es educ educativ ativas, as, send sendo o a emen ementa ta adap adaptada tada às indicações médicas para cada criança. criança. A ementa do almoço é composta por: uma sopa, um prato

 

principal (carne e peixe em dias alternados acompanhados de legumes) e fruta ou sobremesa (uma vez por semana).  Às 15:30 é servido o lanche, sendo normalmen normalmente te composto por pão com manteiga ou queijo e leite simples e iogurte natural em dias alternados. As crianças portadoras de necessidades especiais precisam de hidratação constante, ainda mais quando consomem produtos industrializados ou fórmulas especiais. sonda da de alim aliment entação ação acabam por consumir água de forma involuntária. Por   As que utilizam son isso, é importante que o profissiona profissionall que as acompanh acompanha a calcule as quantidades de água utilizadas refeições, para que não exceda a conta. na limpeza do utensílio, após as refeições,  As dificuldad dificuldades es na ingestão de água são habituais habituais.. Por isso, é importante ter algumas precauções:



Dar água apenas na colher aos que se engasgam com muita facilidade, ou aos que não estão acostumados com ela (a água, e a colher também).



Dar em pequenas quantidades também aos que se alimentam apenas por sonda.



Dar frutas frescas suculentas e macias, ao menos 3 vezes ao dia.



Comprar uma redinha de alimentação ou colocar pedaços de alimentos macios enrolados numa gaze. Encostar nos dentes superiores do canto da boca e ajudar com suas mãos a exercitar a mastigação e movimentação da língua e outros músculos da face.

 

Sesta, Higiene e Saída  As crianças vivem cada mais vez segundo os horários dos pais. Há uns anos atrás, a maior parte das mães estavam em casa e podiam gerir o dia-a-dia de acordo com as necessidades dos mais pequenos, hoje essa organização organização é praticamen praticamente te impossível. Consequentemente, para que as crianças possam passar algum tempo na companhia dos pais, acabam por ir para a cama muito mais tarde do que o recomendável. Desta forma, cada vez mais é necessário este tempo de descanso no fim de almoço . Todos nós conhecemos conhecemos as cons consequ equênci ências as da falta da sesta: irritabilidade, birras, atividade fora do normal e até sonolência à hora do jantar. Quando dorme, sonha, e esse sono "recarrega" as baterias do sistema nervoso. O descanso é fundamental para o equilíbrio da criança. É normal que a criança diga que não quer dormir, tentando resistir. No entanto, o educador deve in insi sist stir ir ne nest stee há hábi bito to e pr prop opor orci cion onar ar um am ambi bien ente te prop propíc ício io ao desc descan anso so:: tranquilidade, temperatura agradável e conforto. conforto. Para que a criança consiga dormir melhor poderá colocar-se uma música música calma ou deix deixá-la á-la dorm dormir ir com um bone boneco. co. Mesmo ao fim de semana as rotinas devem ser mantidas. No entanto, há que ter em conta que nem todas as crianças têm as mesmas necessidades: necessidades : há crianças que precisam de dormir durante mais horas do que outras e enquanto há crianças que aos cinco anos ainda necessitam da sesta, outras já não têm esta necessidade. É bastante importante respeitar o ritmo de cada um. Em suma, dormir é uma necessidade fisiológica. fisiológica. O sono tem como função: 

 A reorganização reorganização funciona funcionall do sistema ner nervoso voso central;



 A reparação do do cansaço físico físico;;

 





 Agilização da memória e a aprendizag  Agilização aprendizagem em que ajuda ajudam m a criança a des desenvolver-se envolver-se saudavelmente; Permite que o cérebro trabalhe no sentido de consolidar as mudanças motivacionais do sistema nervoso central.

O repouso ajuda as crianças a ficarem com a sua boa disposição de volta, possibilita às crianças a oportunidade de recarregarem energias físicas e emocionais para a parte do dia que se segue. Os há hábi bito toss de higi higien enee po porr pa part rtee da cri crian ança ça são adquiridos ao longo do seu processo de pais is que têm um papel fundamen fundamental tal para que a criança desen des envol volvim vimen ento, to, po porr iss isso o são os pa consiga interiorizar a importância desses hábitos. É importante que os pais apoiem e ensinem a criança a responsabilizar-se pela sua própria higiene,, crian higiene criando do des desde de ced cedo o rot rotin inas as e pr promo omoven vendo, do, gra gradu dualm alment ente, e, a auton autonomi omia a nos nos seu seuss cuidados pessoais e gosto pela imagem. A falta de higiene não é apenas um problema que pode interferi inte rferirr com a saúd saúde e pois está paralel paralelamen amente te rela relacion cionada ada com a autoestima e o bem-estar , podendo causar nos jovens dificuldades de relaciona relacionamento mento entre os seus pares. A higiene pessoal da criança inclui:



Tomar banho,



Limpar os ouvidos e nariz,





Pentear o cabelo Lavar os dentes

O banho diário pode ser uma das melhores formas de pro promov mover er a saúde. saúde. Deverá transmitir à criança as várias razões da importância do banho diário, tais como: a limpeza da pele, a prevenção de infeções, a estimulação da circulação sanguínea, o relaxamento da tensão muscular  e, naturalmente, a melhoria da imagem perante os outros (muito importante na adolescência) e o bem-estar. Deve-se explicar sobre a importância da mudança de roupa após o banho, pelo menos da roupa interior, pois ao estar mais em contacto com o nosso corpo, requer uma maior atenção. O cabelo

 

CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE

UFCD 3294 3294 –  –   – Atividades Pedagógicas com Crianças com NEE também precisa de ser lavado, pois acumula poeira e suor e para que cresça saudável e forte, também deve ser cortado e escovado com regularid regularidade. ade. A lavagem das mãos é algo de extrema importância, e por isso mesmo tem de ser incutido nas crianças logo desde cedo. O simples ato de lavar as mãos faz com que se remova bactérias, bactérias, células célu las des descama camativa tivas, s, suo suor, r, suj sujida idade de (qu (que e nas crian crianças ças é mu muito ito fre freque quente nte dev devido ido à sua atividade de exploração do meio envolvente) e oleosidade da pele. A lavagem das mãos é um comportamento aprendido. Para ser efetiva, uma correta lavagem das mãos deve ser ensinada, com tempo e calma. É bom que, para além da aprendizagem das regras de lavagem, se faça também ver às crianças que não se trata de um “frete” a fazer mas sim de uma rotina que deve prolongar-se ao longo da vida. Uma lavagem correta das mãos deve incluir os seguintes passos:

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CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE

UFCD 3294 3294 –  –   – Atividades Pedagógicas com Crianças com NEE

Quando se deve lavar as mãos? 

 Antes de preparar preparar uma refei refeição ção ou de comer;



 Após ida à casa de banho;



 Após mudar as as fraldas ou lilimpar mpar uma crianç criança a que foi à casa de b banho; anho;



Depois e antes de estabelecer contacto direto com pessoas doentes;



Depois de assoar, tossir ou espirrar;



Depois de mexer num animal;



Depois de mexer no lixo;



Depois e antes de tratar de um corte ou ferida;





 Após a chegada chegada ao trabalh trabalho/escola; o/escola; Depois e antes de dar medicação.

É muito importante lavar as mãos depois de comer , especialmente as crianças que comem com as mãos, de modo a diminuir a quantidade de saliva nas mãos, a qual pode conter microrganismos.  Até aos 2 anos de idade idade ou enq enquanto uanto a criança não for autóno autónoma, ma, a lavagem da dass mãos nos momentos apropriados está dependente dos educadore educadores. s. Limpar os ouvidos e o nariz Os ouvidos  A presença de cera nos ouvidos não é sinal de sujidade mas de que o canal auditivo externo está a funcionar. Por esta razão, não se deve limpar os ouvidos com cotonetes porque só servirá para empurrar as secreções para locais mais fundos do canal auditivo. Quanto muito, poder-se-á limpar a parte de fora do ouvido com muito cuidado. Cotonetes com proteção redonda maior devem ser preferidos para limpar a orelha. O nariz Deve ser limpo cuidadosamente, pelo menos uma vez por dia de forma completa.  Assoar-se e não fungar. São palavras de ordem que têm de ser repetidas até à exaustão, sobretudo a partir dos 2 anos e meio de idade, altura em que já é possível uma criança assoar-se. 27

 

Uma criança desta idade não tem ainda responsabilidade suficiente para se assoar quando precisa, como tal, é preciso que os pais e educadores andem constantemente a lembrar ou então associem o assoar-se com outro momento que faça parte da rotina, como por exemplo, as idas à casa de banho. Pode ser boa ideia insistir que, para além da lavagem das mãos, também peguem num papel e se assoem, mesmo que não tenham muito ranho. Higiene oral Como prevenir e evitar o aparecimento de cáries? 

Limpar diariamente os dentes da criança;



Não deixar que adormeça com o biberão com sumo ou leite;



Não deixar que chuche por longos períodos de tempo no biberão;





Dar apenas água se tiver sede à noite; Não molhar a chupeta em mel ou outros líquidos doces;



Ir regularmente com a criança ao médico dentista;



Pensar que o fator tempo é muito importante: quanto mais tempo o dente for exposto a um produto açucarado, maior é o risco de cárie.

oral , o momento da escovagem Para que a criança se interesse pelos cuidados com a higiene oral, dos dentes deve tornar-se divertido e não ser visto como uma obrigação ou castigo.

Um copo com água Uma escova e pasta Para lavar os dentes É o que me basta Esfrego, esfrego, esfrego Com muito cuidadinho Com os dentes lavados Que rico cheirinho

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