Manual Ufcd 3282 Planificacao de Atividades Pedagogicas e Gestao Do Tempo
September 14, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Técnico/a de Ação Educativa Nível IV Modalidade PRO
UFCD 3282 Planificação de Atividades Pedagógicas e Gestão do Tempo- 50 horas
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo
INTRODUÇÃ INTRODU ÇÃ O O presene manual de ormação oi concebido como insrumeno de apoio à Unidade de Formação de Cura Duração (UFCD) 3282 - Planifcação de Atvidades Pedagógicas e Gesão do Tempo , de acordo com o esabelecido no Caálogo Nacional de Qualifcações. A reerida ação de ormação é desenvolvida no Instuo de Emprego e Formação Profssional - Cenro de Formação Profssional de Leiria, no âmbio da ormação em Técnico de Ação Educatva.
Objetivos
Enunciar os princípios relatvos à gesão efcaz do empo, endo em visa a planifcação das atvidades.
Identfcar e selecionar ormas de regiso: observação e planifcação da ação.
Apoiar a planifcação de atvidades letvas e não letvas.
Conteúdos programáticos 1. Regist Registo o e plani planifca fcação ção de de avid avidade adess 1.1. Impor Imporânc ância ia do regiso regiso 1.2. Grelhas de observação observação e regiso 1.3. Do regiso regiso à planifcaçã planifcação o 1.4. Da planifca planifcação ção à ação ação
2. U Uli lizaç zação ão efc efcaz az do do temp tempo o 2.1. Formas d dee plan planeameno eameno de atvid atvidades ades 2.2. Lisagem dealhada de atvida atvidades des de rotna
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2.3. Previsão do empo ne necessário cessário por area 2.4. Horá Horário rio diá diário rio / sema semanal nal 2.5. Toma Tomada da de d decis ecisões ões 2.6.. Com 2.6 Comuni unicaç cação ão 2.7. Temp Tempo o dos ouro ouross
3. Obs Observ ervaçã ação o e plan planifc ifcaçã ação o da açã ação o 3.1. Desenvolvimeno de atvida atvidades des com crianças 3.1.1. - Enrada e acolhimeno das crianças e amiliares 3.1.2.. - Atvid 3.1.2 Atvidades ades p pedag edagógic ógicas as na sa sala la e no eexer xerior ior 3.2. Planifcação de aatvidades tvidades não-letvas
Carga horária 50 horas
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo
Unidade 1 REGISTO E PLÃNIFICÃÇÃO DE ÃTIVIDÃDES
Conteúdo do Módulo: 1.1. Impor Imporânc ância ia do regiso 1.2. Grelhas d dee observa observação ção e regiso 1.3. Do regis regiso o à plani planifcaç fcação ão 1.4. Da plani planifcaç fcação ão à ação
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo
1.1. 1. 1. Import Importância ância do do regist registo o
Observar e escuar a criança é uma poderosa compeência prátca do dia-a-dia e um imporane indicador da qualidade profssional em conexo creche.
A observação próxima da criança em atvidades de escolha livre é um modo de a escuar e capar a sua experiência de uma orma cuidada e respeiosa.
Realizar observações signifcatvas e escuar as crianças orna possível aos adulos conhecerem e aprenderem mais sobre cada criança e assegurar que esão bem colocados para planear, para estmular e responder aos ineresses e necessidades individuais da criança e da sua amília. Para além disso, observar e documenar permie aos educadores e ouros profssionais consruir relações com as crianças e amílias.
A observação cuidada das crianças permie revelar a singularidade de cada criança, ajuda a conhecer o emperameno, ponos ores, as caracerístcas, a orma como se relaciona com os ouros, enre ouros.
Dese modo, os educadores e ouros adulos esão mais capazes de compreender as crianças, de desenvolver com elas e responderem às suas necessidades e ineresses. Ao mesmo empo, os pais percecionam que os adulos compreendem os seus flhos, o que ambém conribui para o desenvolvimeno de relações de confança.
A observação e a escua atva da criança realizada durane as atvidades e inerações do dia-a-dia e regisada sob a orma narratva e ouras evidências ornam possível desenhar uma imagem do que a criança az e como az que pode ser partlhada com ouras pessoas, nomeadamene com os pais.
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo É imporane que os próprios pais compreendam a imporância e a necessidade da observação cuidada para suporar e promover o desenvolvimeno e a aprendizagem
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo
da criança, se empenhem na sua implemenação e, mais do que isso, procurem desenvolver uma compreensão compartlhada das observações, relaos e evidências.
A partlha de inormações recolhidas enre os profssionais e os pais ajuda a omar decisões sobre a contnuidade do processo de cuidar e educar a criança, nomeadamene ao nível das inerações que desenvolvem com as crianças, ao nível das rotnas e ao nível do ambiene educatvo. Educadores, ouros adulos e pais podem usar esa inormação para planear experiências de exploração de odos os sentdos que sejam responsivas aos ineresses e às necessidades da criança. Quando azemos uma observação, emos que ser rigorosos, objetvos e livres de julgamenos julgameno s ou juízos de valo valor. r. De aco, há rês tpos de erro erross do observado observadorr: 1. Ee Eeio io de Ha Halo lo – endê endência ncia pa para ra ser in inuen uenciad ciado o por um raç raço o partc partcular ular ou po porr uma impressão geral acerca de uma pessoa (ex: cruzarmo-nos na rua com um indivíduo de raça negra, ou com o Presidene da República, ou com um cigano, ou com a Lili Caneças); o nosso comporameno é modelado em unção do que sentmos e/ou sabemos acerca de pessoas com essas caracerístcas ou das próprias pessoas em si). 2. Ee Eeio io Pigma Pigmalião lião – Inu Inuênci ênciaa que as expe expecat catvas vas do proe proessor ssor ex exerce ercem m sobre o desenvolvimeno do aluno (experiência de Rosenal); o proessor em expecatvas elevadas sobre o aluno A, reorça os seus comporamenos com palavras como “Muio bem”, “Já esava à espera que acerasse udo!” e com ações, o aluno sene-se apoiado e por isso invese mais na disciplina e isso az com que enha sucesso, reorçando as crenças do educador de que ele era bom; por seu urno, quando o proessor em baixas expecatvas ace ao aluno B, ende a não reorçar o bom comporameno e a assinalar o mau resulado, o que leva a que o aluno B desinvisa na disciplina e confrme as expecatvas do proessor com noas abaixo da média. 3. Ee Eeio io de Ha Hawhor whorne ne – Der Deriva iva dos eesudo sudoss de ine inensida nsidade de lumi luminosa nosa nu numa ma ábrica e o seu eeio nos rabalhadores, concluindo que o aumeno de
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo produtvidade
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo
não advém dos aores experimenais mas sim ao eeio psicológico que a consciência de partcipar numa experiência em nos rabalhadores: aumenaram a inensidade da luz e a produtvidade aumenou, diminuíram a inensidade da luz e a produtvidade contnuou em alas. Conclusão, não era a inensidade da luz, era o aco de erem a aenção dos superiores, de se sentrem considerados.
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1.2. 1. 2. Grelhas de de observação observação e regist registo o Observar é "a ação de considerar e regisar o comporameno de um indivíduo ou de um grupo, sem alerar a sua esponaneida esponaneidade, de, a sua verdade de expressão". Para que a observação seja equilibrada é preciso cenrá-la nas areas (atvidades e siuações) e nos comporamenos relacionais enre o grupo. O observador deve procurar ser o especado especadorr objetvo e imparcial, regisando e reerindo a siuação observada, de orma sisemátca e rigorosa, por regiso imediao e/ou memorizado. Deve eviar azer qualquer tpo de apreciação ou juízo. A observação sisemátca permie:
descobrir os ineresses e as necessidade necessidadess das crianças; compreender o comporameno da criança;
eviar que a criança passe despercebida;
analisar o meio anes de se iniciar a ação.
Aravés das grelhas de observação e regiso podemos observar a socialização e a auonomia da criança, e a moricidade fna e grossa e a linguagem.
Pisas para observar: 1) Não confe na sua memória - aça um um regiso enquano observa; observa; 2) Regi Regise se deal dealhes hes objet objetva va e rigor rigorosam osamene ene,, e de um modo ão comple compleo o quano possível, sem avaliar - aprenda a separar os seus sentmenos dos acos;
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3) Utlize Utlize vária váriass obse observaç rvações, ões, sempre que possível possível,, ei eias as por obser observado vadores res dierenes; 4) Tenha consciênc consciência ia dos erros do observador observador,, e verifque cuidados cuidadosamene amene o seu comporameno com visa a eliminá-los; 5) Defna operacionalme operacionalmene ne os comporamenos a observar para que haja um acordo enre os observadores quano ao que constui um exemplo de X comporameno comporameno;; 6) Recolha Recolha a inormaç inormação ão duran duranee um perío período do de em empo po adequa adequado do e numa variedade
de
siuações
para
assegurar
a
amosragem
do
comporameno (fel, válida) com visa à exração de conclusões (investgação); 7) Seja ão discr discreo eo quan quano o possível dura durane ne o perío período do de observaç observação, ão, com visa a minimizar a inuência do observador sobre o observado; 8) Veja os dados da observação observação como hipóeses a serem esadas esadas e não como evidência conclusiva acerca da criança. As grelhas de observação e regiso são insrumenos de rabalho que servirão de apoio para a nossa prátca, uma vez que é imporane observarmos as crianças para podermos direcionar a nossa prátca no caminho cero. Podemos observar:
o comporameno da criança;
a requência de deerminado comporamen comporameno; o;
a atvidade orienada;
compeências;
a rotna diária;
o espaço inerior/exerior...
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo …Mas ambém…
a socialização e a auonomia da criança;
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo
a moricidade fna e a moricidade grossa;
a linguagem.
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo
1.3. 1. 3. Do Registo à Planificação Não exise uma defnição única para planifcação. Cada educador, écnico ou proessor erá a sua, que é própria e reee a orma como encara o processo de ensino/aprendizagem.
Exisem defnições como:
Planear é defnir com clareza o que se preende da criança, ou do
É uma atvidade que consise em defnir e sequenciar os objetvos
grupo;
da aprendizagem das crianças, deerminar processos para avaliar se eles oram bem conseguidos, prever algumas esraégias de ensino/aprendizagem e selecionar recursos/maeriais auxiliares;
Na perspetva consrutvisa a planifcação passa pela criação de ambienes estmulanes que propiciem atvidades que não são à partda previsíveis e que, para além disso, aendam à diversidade das siuações e aos dierenes ponos de partda das crianças.
Isso pressupõe prever atvidades que apresenem os coneúdos de orma a ornarem-se signifcatvos e uncionais para as crianças, que sejam desafanes e lhes provoquem conios cognitvos, ajudando-os a desenvolver compeências de aprender a aprender”.
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Os dierentes tipos de planificação
Planificação a longo prazo
Ese tpo de planifcação az-se no começo do ano e em como principal objetvo selecionar e disribuir os coneúdos, endo em visa o melhor para a escola e baseando- se nas orienações curriculares.
As opções que se azem a ese nível vão sorer ajusamenos ao longo do ano, e para cada grupo em partcular, após se conhecer as crianças. Pois, é a partr da avaliação que o educador ou écnico az das necessidades de cada grupo, que pode inervir direamene sobre elas.
Planificaçõe Planificaçõess a médio prazo
Designa-se por planifcação a médio prazo os planos de um período de aulas.
Para planifcar uma unidade é necessário inerligar objetvos, coneúdos e atvidades. Desa orma vai-se raçar o percurso para uma série de aulas e, vai reetr a compreensão que o educador ou écnico em ano ao coneúdo como ao processo de ensino. É ambém necessário equacionar os maeriais necessários de orma mais concrea, a motvação das crianças, os insrumenos de avaliação, enre ouros.
Planificações Planificações a curto prazo/planos de atividades
Eses planos são aqueles a que o educador e écnico disponibiliza mais aenção. É ambém aqui que melhor se percebe a orma como o educador e écnico encara a dinâmica do ensino/aprendizagem.
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Normalmene, eses planos esquematzam o coneúdo a ser ensinado, as écnicas motvacionais a serem exploradas, os passos e atvidades específcas preconizadas para as crianças, os maeriais necessários e os processos de avaliação.
Tudo o que é planifcado será agora desenvolvido, mas para al o educador já deve er pensado aneriormene nos coneúdos, nos meios, nos inervenienes (idade da criança), nos recursos, no lugar, e no empo (quando). A partr daqui a atvidade pensada pelo educador será posa em ação.
É undamenal que o educador já enha raçado os objetvos, écnicas/meios/atvidades. écnicas/me ios/atvidades. É durane a atvidade que o educador observa a evolução e o desenvolvimeno da criança, no qual recorre a regisos.
Durane a atvidade o educador observa se a criança atnge os objetvos selecionados e deve ajudar. No decorrer da atvidade poderemos azer reajusamenos e adapações. No fnal avalia-se para poder volar a planifcar.
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1.4. 1. 4. Da Planificação à Ação Planear implica basicamene decidir sobre: • O que preendemos realizar; • O que vvamos amos azer azer;; • Como va vamos mos a azer; zer; • O quê e como devemos aanalisar nalisar a siuação, a f fm m de verifcarmos se o que preendíamos oi atngido.
Planear em ermos educacionais será um «processo connuo que se preocupa com o «para onde ir» e «quais as maneiras adequadas para chegar lá», endo em visa a siuação presene e possibilidades uuras, para que o desenvolvimeno da educação aenda ano às necessidades da sociedade como às do indivíduo».
As unções da planifcaçã planifcação o são basicamene: 1. Ser um meio que ineg inegra ra odos os aor aores es que conve convergem rgem (le (levam) vam) para o ao educatvo dando-lhe unidade e operacionalidade; 2. Ser garanta de coerência e contnuidade do rabalho; rabalho; 3. Ser base impr imprescindível escindível par paraa ponderar objetva objetvamene mene o rend rendimeno imeno do rabalho pedagógico (avaliação); 4. Ser insru insrumen meno o dinâmico de base a partr dos dados da aval avaliaçã iação: o: serve de conrolo e ajuse do ao pedagógico às exigências das crianças, para conseguir aprendizagens mais efcazes e seguras.
É evidene que, de acordo com as flosofas do educador e das correnes pedagógicas, poderão existr dierenes modelos de planifcação. Compee a cada educador enconrar o seu, procurando ornar coerene o seu modo de agir, os seus valores em artculação com aquilo que o Conhecimeno nos diz sobre o modo como as crianças crescem, se desenvolvem e aprendem. Os dierenes modelos de planifcação esão ambém dependenes daquilo que a sociedade pede à educação.
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Independenemene de modelos dierenes de planifcação que possamos utlizar há, no enano, aspeos que são comuns a odos os modelos, iso é, insrumenos sem os quais não é possível consruir qualquer processo de planifcação. Podemos, por exemplo, considerar a exisência de ases a que qualquer planifcação deve obedecer.
Fases da Planificação
Qualquer planifcação deve er uma ase de conhecimeno da realidade, uma ase de preparação, uma ase de desenvolvimeno e oura de apereiçoameno.
Conhecimeno da Realidade
Preparação
Desenvolvimeno
Apereiçoameno
Fase 1 – Conhecimento da Realidade
Na ase de conhecimeno da realidade, é preciso que se aça um levanameno e análise dessa realidade e das suas dimensões mais signifcatvas, das suas caracerístcas e problemas. O responsável pela planifcação az, porano, uma sondagem, levanando dados e acos imporanes da realidade educatva. Depois ele
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esuda cuidadosamene os dados recolhidos, procurando deduzir conclusões. Traa-se do diagnóstco. A partr dese diagnóstco o educador pode lançar-se na elaboração de uma planifcação conexualizada.
Fase 2 - Preparação
A ase de preparação implica: • Deerminar objetvo objetvos: s: o que preendemos com a obse observação; rvação; • Selecionar e organ organizar izar coneúdos: o que vamos observ observar ar e regisar; • Selecionar esra esraégias: égias: como vamos az azer er essa observaçã observação; o; • Selecionar rec recursos: ursos: quais os meios de ap apoio oio à observação; • Defnir procedimenos procedimenos de av avaliação: aliação: como vamos avalia avaliarr o resulado da observação.
Fase 3 - Desenvolvimento
A ase de desenvolvimeno implica pôr o plano em ação. Esa ase de desenvolvimeno poderá necessiar de reajusamenos, iso é, adapações indispensáveis para que o plano corra bem.
Fase 4 - Aperfeiçoamento
A ase de apereiçoameno implica avaliar para volar a planifcar. São aqui analisados os resulados das siuações de aprendizagem, a adequabilidade dos objetvos, esraégias e recursos. Preende-se corrigir defciências. Esa avaliação poderá ser eia em vários momenos do percurso de orma a permitr, mesmo durane o processo, os reajuses necessários, os quais serão garanta de qualidade daquilo que oi projeado.
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Unidade 2 GESTÃO EFICÃZ DO TEMPO
Conteúdo do Módulo: 2.1. Formas de planeamen planeameno o de at atvidades vidades 2.2. Lisagem d dealhada ealhada de atvidades de rotna 2.3. Previsão do empo empo nece necessário ssário por a area rea 2.4. Horár Horário io diár diário/se io/semana manall 2.5. Toma Tomada da de deci decisões sões 2.6. Comun Comunicaç icação ão 2.7. Temp Tempo o dos ou ouros ros
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2.1. 2. 1. Form Formas as de Planeamen Planeamento to de Atividades Atividades Os planos de atvidade de sala devem ser realizados com uma periodicidade regular, preerencialmene diária.
Na operacionalização dese plano de atvidades impora er um conjuno de sugesões ao nível do relacionamen relacionameno o iner e inrapessoal. A elaboração do plano de atvidades de cada sala procura renabilizar as áreas e espaços ineriores e exeriores e em em consideração os seguines aspeos:
Os rimos de desenvolvimeno de cada criança, procurando
esruurar as atvidades/brincadeiras de orma graduada e aumenando o seu grau de complexidade à medida que a criança vai adquirindo novas compeências;
A aixa eária do grupo de crianças a que se destna o plano de
atvidades de sala;
O aco de a aprendizagem nas crianças mais pequenas ocorrer
essencialmene essencialme ne aravés de atvidades individualizadas na presação de cuidados pessoais.
À medida que as crianças se vão desenvolvendo, a aprendizage aprendizagem m
passa a ser realizada aravés da inrodução de atvidades não planifcadas planifcadas;;
Para a aixa eária mais elevada a aprendizagem das crianças deverá processar-se aravés da inrodução de atvidades planifcadas e esruuradas;
O respeio pelos ineresses individuais de cada criança;
E que odas circulam pelo máximo de espaços e áreas disponíveis.
O Plano de Atvidades de cada Sala é composo por:
Plano das rotnas ou cuidados pessoais básicos, exível e
individualizado, de acordo com as necessidades de cada criança;
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo
Atvidades/brincadeiras Atvidades/brincad eiras livres e esponânea esponâneass que ocupam grande
pare do dia;
Atvidades/brincadeiras
de
aprendizagem
esruuradas
e
experiênciass de jogo adequadas ao grupo de crianças em quesão, promovendo experiência a aquisição de compeências individuais e em grupo.
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2.2. 2. 2. Listagem detalhada detalhada de atividad atividades es de rotina rotina
Importância da rotina diária na vida da criança
Uma rotna coerene é uma esruura. Libera igualmene crianças e adulos da preocupação de erem de decidir o que vem a seguir e permie-lhes usar as suas energias criatvas nas areas que êm enre mãos.
Uma vez esabelecida e nela inegradas as crianças, a rotna orna-se mais exível. Por exemplo, um bom empo de rabalho ou brincadeira pode, por vezes, ser prolongado ou a rotna alerada para se adapar a uma saída ao exerior.
A rotna diária em como fm rês objetvos imporanes:
Primeiro, proporcionar uma sequência que proporcione à criança
um processo de a ajudar a explorar, planear e execuar brincadeiras e projeos e a omar decisões sobre a aprendizagem.
Segundo, dar azo a muios tpos de ineração – rabalho de
grande/pequeno grupo, de adulo/criança, de criança/criança e de adulos em equipa – e a empos em que as atvidades são de iniciatva da criança e de iniciatva do adulo.
Terceiro, proporcionar empo para rabalhar numa grande
variedade de ambienes – denro de casa, ao ar livre, em excursões ao campo, em dierenes áreas de rabalho. Quando a rotna diária é bem utlizada, pode proporcionar uma esruura multaceada que permie a atvidade e a criatvidade de crianças e adulos.
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo
Orientações gerais para estruturar uma rotina diária
A exisência de diversidade nos períodos de aprendizagem possibilia às crianças um leque de experiências e de inerações. Eses momenos inegram o planear- azer-recordar, empo em grande grupo e em pequenos grupos, e empo ao ar livre.
Os períodos de aprendizagem atva êm lugar numa sequência razoável e previsível, que vai ao enconro das necessidades partculares do conexo. As experiênciass êm lugar num conexo sico apropriado. experiência
Cada período envolve as crianças em experiências de aprendizagem atva, denro de um clima de apoio.
A rotna diária implica a passagem discrea e suave enre experiências aratvas.
O papel desempenhado pelas rotinas
Marco de reerência : Uma vez apreendido pela criança, proporciona uma grande liberdade de auação, ano às crianças como ao educador.
Segura Seg urança nça:: Ao saberem com anecedência o que vão azer a seguir senem-se mais seguras e donas do seu empo.
Captação do tempo : A criança aprende a exisência de ases, o seu nome e a sua sequência: o que aconece anes, o que aconece depois, o que se az no início, o que se az em odos os
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo momenos da sessão.
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Captação cogniva : A perceção sensorial dos momenos complea-se nas rotnas com uma capação cognitva da esruura das atvidades.
Virtua Vir tualilida dades des cogni co gniva vass e a aev evas as:: Aravés da rotna a criança erá a oporunidade de: explorar, auo organizarse, conhecer a realidade, usar uncionalmene os recursos, auonomizar-se, codifcar experiências e omar decisões.
Ajudar a criança a aprender a rotina diária
A criança em de er consciência da rotna diária e saber os nomes das pares que a compõem, para não passar o dia a pensar o que irá aconecer a seguir, ou a preocupar-se porque não vai er oporunidade de ir lá para ora brincar nos baloiços. Eis algumas ormas de ajudar as crianças a aprenderem a rotna diária, logo desde o primeiro dia de atvidade: Seguir odas as pares da rotna, dia a dia, sempre na mesma ordem.
Fazer quesão de usar, durane o dia, na conversação com a
criança, o nome de cada empo: “Isso mesmo, chegou o empo de arrumar, Carla, e vais arrumar os cubos odos”; “Esá na hora de mudarmos a ralda, para irmos dormir bem sequinhos”; “Vamos lavar os dentnhos e azer chichi, pois esá na hora de dormir”, ec.
Esabelecer e utlizar um sinal para marcar o fm do empo. Por
exemplo, pôr uma criança a ocar pandeirea e dizer: “Tempo de arrumar, empo de arrumar”.
Alerar as crianças, alguns minuos anes de acabar cada empo,
para poderem anever o que se segue.
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo
No fm de cada empo alar com as crianças sobre o que vem a
seguir. No caso de haver qualquer aleração na rotna, não esquecer de inormar as crianças, durane o empo de planeameno.
Tirar oografas das atvidades durane cada período de empo
do dia. Inciá-las e ajudá-las a azer a ligação enre a oografa e o nome do empo, em que eeuou as atvidades.
Componentes da rotina diária
Cada componene de uma rotna diária deve proporcionar à criança um tpo dierene de experiência. Eis alguns dos principais elemenos que compõem a rotna:
Tempo de planeameno: as crianças decidem por si própria o que
vão azer durane o empo de rabalho.
Tempo de rabalho: as crianças execuam os projeos e
atvidades atvid ades que plane planearam aram.. Os adul adulos os desl deslocamocam-se se enr enree elas elas,, ajuda ajudando-a ndo-ass e dando-lhes apoio no desenvolvimeno das suas ideias.
Tempo de arrumar: as crianças guardam os projeos ou rabalhos
inacabados e reúnem, ordenam e arrumam os maeriais que utlizaram durane o empo de rabalho.
Tempo de sínese de memória: ese é o erceiro elemeno do
ciclo planeameno-rabalho-sínese de memória. Pequenos grupos de cinco a oio crianças reúnem-se com um adulo para reverem e represenarem as atvidades desenvolvidas durane o empo de rabalho.
Tempo de reeição: as crianças reúnem-se, a meio da manhã,
para azerem uma reeição ligeira.
Tempo de pequenos grupos: as crianças rabalham com
maeriais, geralmene escolhidos pelo adulo, numa atvidade cuja inenção é permitr ao adulo observar e avaliar as crianças, em ermos de deerminada experiência-- chave. experiência
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo
Tempo de recreio ao ar livre: crianças e adulos partcipam numa
vigorosa atvidade sica – correm, lançam objeos, andam de baloiço, repam, rolam. Tal como em odas as atvidades os adulos inciam as crianças a alarem sobre aquilo que esão a azer.
Tempo de rabalho em círculo: odas as crianças e adulos se
junam num grande grupo para canarem e invenarem canções que envolvem ação, para ocarem insrumenos musicais, para se moverem ao som da música, azerem jogos e, às vezes, discutrem um aconecimeno especial que se aproxima.
Tempo de repouso ou sono: é o empo em que as crianças
descansam, dormindo ou lendo um livro.
Tempo de higiene e asseio: alura em que as crianças realizam
atvidades de asseio (penear, vestr) e higiene (muda de ralda, chichi, lavar as mãos e os denes).
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo
2.3. 2. 3. Previsão do do tempo tempo necessário necessário por tarea tarea É area dos adulos e da equipa pedagógica organizar eses componenes numa rotna diária que se adape às suas específcas resrições de empo e de horário. Há programas que, por exemplo, uncionam com base na hora das reeições, da sesa e do recreio; ouros programas aproveiam odo o dia e êm dias de rabalho ano de manhã como de arde.
Horário e rotinas para bebés e crianças
Ao proporcionar, numa creche ou num jardim-de-inância, um horário diário previsível e ao presar-se cuidados segundo rotnas ranquilas, esão a dar-se às crianças muias oporunidades de realizarem as suas ações e ideias.
É imporane que se aprenda e responda ao horário diário personalizado de cada bebé e criança e, em simulâneo, desenvolva um horário diário global que se adape ano quano possível a odas as crianças do grupo.
A coordenação dos horários múltplos dos bebés e das crianças pode apresenar-see como um desafo. Esa é uma das razões pela qual os grupos de crianças apresenar-s em creches devem ser pequenos.
Um horário consisene proporciona às crianças um sentdo de contnuidade e conrolo. Os bebés e as crianças sentr-se-ão seguras e confanes.
Saber o que irá aconecer na eapa seguine, por exemplo, após a sesa, ajuda as crianças a sinonizarem-se com o rimo do próprio corpo e com o rimo do dia.
Quando o dia é deerminado por um percurso conhecido, as crianças podem sinalizar as suas necessidades individuais de alimenação, sono, higiene, mudar a ralda
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo
ou ir à casa de banho e, depois de partciparem nesas rotnas de cuidados, podem junar-se de novo novo ao decurso dos aaconecimeno conecimenoss que inerrompe inerromperam. ram.
Logo pela manhã, se as crianças souberem o que vão azer quando os pais os deixam, a separação dos pais e a aproximação do adulo e aos companheiros ornarse- á mais ácil.
Como proceder para organizar uma programação diária? Eis duas linhas orienadoras: 1. Criar um horário diário que se seja ja previsível e no enano, exível; exível; 2. Incorporar aaprendizagem prendizagem atva atva,, incluindo apoio do adulo, em ca cada da aconecimeno aconecimen o e rotna de cuidados.
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo
2.4.. Hor 2.4 Horário ário diário/se diário/semana manall
A implemenação do Plano ocorre em dois períodos - o período da manhã e o da arde. A organização do período de permanência das crianças no esabelecimeno enconra-se a cargo dos colaboradores (educador de inância e auxiliares de ação direa), especialmene especialmene do colaborador responsável por cada grupo.
Período da manhã:
A ase de receção e acolhimeno das crianças;
A ase de adapação, em que é permitdo às crianças a permanência num espaço da sala, conorável e sossegado (espaço de ransição), procurando adapar-se ao novo período do dia que começa. Durane ese período, e dependendo da aixa eária das crianças e respetva auonomia, pode proceder-se:
Atvidades esponâneas, verifcando a possibilidade de inroduzir
algumas atvidades mais planifcadas, no caso de crianças mais pequenas;
À planifcação de algumas das atvidades, procurando que as
crianças enham acesso às dierenes áreas e atvidades disponíveis na sala (i.e. que as crianças não se dirijam sempre para as mesmas áreas);
A ase de presação de cuidados pessoais individualizados a cada
criança, salienando-se salienando-se:: • Momeno de hig higiene iene pe pessoal; ssoal; • Mome Momeno no das reei reeições ções;; • Mome Momenos nos do des descans canso. o.
Fase de dinamização de atvidades divididas em:
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo
Atvidades esponâneas vão ocupar a maior pare do período da
manhã, das crianças mais pequenas e de colo. Esas atvidades são aproveiadas para promover a aquisição de aprendizagens, procurando dar conexo e esruuração às atvidades em que as crianças se envolvem;
Atvidades planifcadas e esruuradas que devem ocorrer, pelo
menos uma vez durane ese período, principalmene para as crianças mais velhas e com maior auonomia;
Sempre que possível é proporcionada uma saída ao exerior,
para realização de atvidades esponâneas e planifcadas.
Período da tarde
À medida que as crianças vão acordando, são levadas para o
espaço de ransição, para realizar atvidades esponâneas e mais sossegadas. Durane ese período, e dependendo da aixa eária das crianças e respetva auonomia, realizar-se uma nova planifcação de atvidades.
O período da arde é ocupado com atvidades planifcadas e
esponâneas e presação de cuidados pessoais;
A ase de preparação para a enrega das crianças às amílias;
A ase de ransição, em que as crianças permanecem num
es espa paço ço da sala sala,, con conor orá áve vell e soss sosseg egad ado o (esp (espaç aço o de ran ransi siçã ção) o),, onde onde principalmene as mais velhas, já só se enconra enconram m a realizar atvidades esponâneas, que permiam uma ransição suave para os cuidados da amília (p.e. senadas a conar hisórias, azer puzzles, ver um vídeo).
As crianças mais pequenas, de acordo com a sua auonomia, poderão esar num espaço a sociabilizar com as mais velhas, sob a supervisão de um colaborador.
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo
EXEMPLO DE HORÁRIO DIÁRIO
7.30 – Aberura do Inanário (apoio à amília assegurado por auxiliares) 9.30 – Acolhimeno eio pela educadora na mana com: Canção dos Bons-Dias; calendári o)
Preenchimeno de quadros emátcos (presenças, empo, chee,
Diálogo com as crianças sobre o ema abordado naquele dia/semana Atvidade de motvação: canção, hisória, jogo, ec.
10.00 – Atvidades coletvas/atvidade coletvas/atvidadess livre/passeio pelo exerior 10.30 – Recolha do Maerial (com canção apropriada) 10.45 – Higiene (muda de raldas) 11.00 – Higiene (lavagem das mãos – saída da sala em comboio – com canção apropriada) 11.15 – Almoço 12.00 – Higiene (lavagem das mãos – em comboio) 12.15 – Sesa 15.00 – Lanche 16.00 – Higiene (lavagem das mãos – saída da sala em comboio – com canção apropriada) 16.15 - Higiene (muda de raldas) 16.30 – Atvidades livres/passeio pelo exerior 17.30 – Atvidades de apoio à amília orienadas por auxiliares 19.00 – Encerrameno do Inanário
Benilde Sofia Fernandes | 33
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo
2.5. Toma Tomada da de de decisões
No decorrer do dia, bebés e crianças manipulam dierene diereness objeos e maeriais. O adulo deve avorecer a exploração em odos os conexos. É de aco de ineresse suplemenar a ineração do adulo nesses momenos, uma vez que aumena requenemene a vonade da criança em partcipar em rotnas e atvidades às quais não podem escapar.
O escolher e decidir numa base diária e ser capaz de mudar de ideias de dia para dia, em como objetvo proporcionar às crianças um sentdo de conrolo sobre o seu dia-a-dia.
Eis algumas oporunidades de escolha e de decisões que elas podem omar: • Como e quando esab esabelecer elecer conac conaco o com os educadores e os pais no início e no fnal do dia; • Como ssee des deslocar locar;; • O que e como explorar dura durane ne o empo de escolha livre e o empo de exerior; • O que, qua quano no e como co comer; mer; • O que segur segurar, ar, observar ou pôr q quando uando mudam as raldas; raldas; • Se usa usarr bacio ou ssania ania;; • Se, como e dur durane ane quano e empo mpo partcipa numa atvidade; • Ao lado de que criança se se senar nar durane o empo de grupo; grupo; • Que objeos de conoro ou brinque brinquedos dos calmos levar para a hora da sesa.
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo
2.6.. Com 2.6 Comunic unicaçã ação o
Comunicação signifca enrada e saída: o que chega vindo de t para mim, o que vai de mim para t, e o que vai de mim para t. Signifca enrar em conaco usando odo o eu ser: o eu pensameno mágico, o eu corpo e o seu movimeno, os eus eeios de som, os sentdos – algumas vezes separadamen separadamene, e, ouras em conjuno.
Comunicação pode aconecer aconecer de um para um, de muios para muios. Ela em lugar enre pessoas, algumas vezes enre não-pessoas (animais, coisas com vida).
Os seres humanos não êm de alar para comunicar, mas não há dúvida de que as palavras clarifcam muio melhor a ransmissão de inormações e pensamenos. Nos primeiros anos de vida, a linguagem corporal desempenha um papel mais imporane.
Não é só o roso que revela emoções, são ambém os gesos. Podemos abrir os braços por nos sentrmos alegres ou rises. Mas oda a gene sabe ler os sinais mais deliberados, como as expressões aciais, o aponar, o ocar, o encolher os ombros, os abraços e os beijos.
As crianças começam a azer eses sinais nas primeiras semanas de vida, embora não se apercebam disso. Começam a usar sinais para comunicar inenções cerca dos 7 ou 8 meses.
Um bebé que chora e deixa de o azer quando um adulo chega esá a mosrar que em presene um sinal comunicatvo com que chama a aenção de oura pessoa e a que es esa a res respon ponde. de. Nós os adu adulo loss a arib ribuím uímos os inenç inenções ões de com comuni unicaç cação ão às expressões dos bebés, mesmo que eses sejam muio pequenos. A imporância dese aco é que acilia as inerações enre crianças crianças e adulos. A ação consane de inerpreação que os adulos azem das expressões das crianças
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo permie que a ineração contnue e que a criança enha acesso aos signifcados.
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo
A crescene capacidade da criança para utlizar a linguagem, um sisema de comunicação baseado em palavras e gramátca, é um elemeno crucial no desenvolvimeno cognitvo. A partr do momeno em que conhece as palavras, ela pode utlizá-las para represenar objeos e ações. Ela pode reetr acerca das pessoas, locais e objeos; pode comunicar as suas necessidades, sentmenos e ideias para exercer conrolo sobre a sua própria vida.
O crescimeno da linguagem ilusra a ineração enre odos os aspeos do desenvolvimeno: sico, cognitvo, emocional e social. À medida que as esruuras sicas, necessárias à produção de sons, sorem mauração, e que as conexões neuronais, necessárias à associação de sons e de signifcados se ornam atvadas, a ineração social com os adulos inicia os bebés na naureza comunicatva do discurso.
O educador e auxiliar educatvo, no jardim-de-inância, êm um papel único a desempenhar na descobera da utlização que a criança az da linguagem (para que a utliza e como o az).
Devem observá-la primeiro na relação com os ouros, adulos e crianças, e só depois na siuação escolar.
Deverão esar aenos a quaisquer sinais de difculdade da linguagem e ala da criança, que podem conundir-se com arasos de desenvolvimeno ou virem a criar-lhe problemas nas suas relações com os ouros e na aprendizagem.
Alguns deses comporamenos são naurais numa deerminada ase do desenvolvimeno da criança, ou em deerminadas siuações, e só são consideradas difculdades se permanecerem durane muio empo, ora da ase correspondene ou da siuação em que surgem. Mesmo assim, é necessário er em cona que o desenvolvimeno da linguagem e da ala, azem pare de um processo alamene individual e inuenciado pelo meio.
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo
Se o educador ou o proessor identfcarem as difculdades da criança, poderão aciliar a comunicação com ela e enre ela e as ouras crianças, o que inuenciará positvamene a aprendizagem e desenvolvimeno social de odas.
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2.7. 2. 7. Tem Tempo po dos dos outros outros
As crianças em idade pré-escolar pré-escolar não são capazes de separar cronologicamen cronologicamenee o empo. Para uma criança as coisas exisem só nese momeno. Por vola dos 3 anos, as crianças começam a encarar o empo como um connuo, a perceber que exise o anes e o depois.
Quando a criança percebe que o empo é connuo é capaz de recuar no ampo e reconsruir aconecimenos e experiências.
As crianças ao descreverem aconec aconecimenos imenos passados, por palavras: Reorçam a sua capacidade de perceber e lidar com a contnuidade do empo;
Começam a pensar nos aconecimenos passados por ordem
sequencial;
Aprendem as palavras que os adulos utlizam para represenar o
empo.
As crianças pequenas não se apercebem do empo da mesma orma que os adulos. As unidades convencionais de empo que os adulos usam para medir o empo pouco signifcado êm para a maior pare das crianças em idade pré-escolar.
As crianças desa aixa eária não êm uma visão «objetva» do empo. Compreendem a passagem do empo em ermos do próprio sentr, de orma subjetva.
Os adulos ambém encaram o empo de orma subjetva, no enano, comparam de aco os aconecimen aconecimenos os subjetvos com medidas objetvas.
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Para as crianças o empo «voa» ou «arrasa-se» pois ala-lhes a compreensão da dimensão objetva do empo.
A relação com ouras crianças é de grande imporância para a criança se acosumar a conviver com os semelhanes. Além disso, os mecanismos de imiação conribuem de orma noável para a aprendizagem. A siuação amiliar da criança é muio peculiar. Ela é o cenro do ineresse e da aenção geral. Sene-se um rei no seu mundo partcular.
O conaco com ouras crianças, sejam em grupos de brincadeira, em Jardimde-Inância ou em creches quebra esa sensação de elemeno único e inrodu-lo num mundo de relações enre iguais que irá er uma imporância decisiva no seu desenvolvimeno.
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Unidade 3 Observaçao e Planificaçao da açao
Conteúdos do Módulo:
3.1. Desenvolvimen Desenvolvimeno o de atvidade atvidadess com cria crianças nças 3.1.1. Enrada e aacolhimeno colhimeno de crian crianças ças e amiliare amiliaress 3.1.2. Atvidades pedag pedagógicas ógicas na sala e no exerior 3.2. Planifcação de Atvida Atvidades des não letvas
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo
3.1. Desenvolvimento de de atividades atividades com com crianças crianças
3.1.1. Entrada e acolhimento acolhimento de crianças crianças e familiares
Aé ir para a creche, a criança em um relacionameno social resrio à sua casa, com os seus pais ou responsáveis, e a alguns amiliares. Ao requenar um novo ambiene, ela precisa de um período para se adapar ao espaço, às pessoas e às novas relações que vão surgir.
O sucesso desse processo depende do acolhimeno que a instuição oerece. Na escola, a mediação do educador é deerminane, pois a ele compee inroduzir o novao no grupo. O ideal é maner os cuidados específcos e individuais que a criança esá acosumada a er em casa.
Por isso, é imporane que um dos pais ou um responsável acompanhe os primeiros dias na creche: além de mosrar ao educador aspeos relevanes da rotna amiliar, ele vai ransmitr à criança segurança aé que ela consiga fcar sozinha. Para a adapação ser complea, é undamenal ambém o educador compartlhar com a amília as experiências inédias que os pequenos vivenciam na escola.
Boas-vindas calorosas e acolhedoras por pare dos adulos bem como despedidas agradáveis e cordiais, permiem assegurar às crianças e aos pais que a instuição é como se osse lar – ora de casa – seguro e simpátco.
A curo prazo, as crianças aprendem a lidar com as boas-vindas e despedidas e esa atude ajuda-as a ampliarem o seu leque de confança para além dos pais e da
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo
amília, passando a incluir nesse leque os educadores, auxiliares auxiliares e os colegas do inanário ou jardim-de-inânc jardim-de-inância. ia.
A longo prazo, lidar com eses riuais de orma bem consisene, constui uma experiência sólida para as crianças aprenderem a lidar com a chegada e a partda de amiliares e amigos pela sua vida uura.
É bom reerir que mesmo quando a instuição em uma zona de enrada ampla para receber as crianças não há um síto pré-deerminado para as boas-vindas e despedidas. O local onde esas ocorrem dependerá das necessidades e das preerênciass da criança e dos pais. preerência
Quais os comportamentos que os bebés e as crianças maniestam normalmente, quando se separam dos pais?
Eses podem variar enre: • Ch Chor orar ar,, • Gr Gri iar ar,, • Bae Baer, r, • Não larg largar ar as pern pernas as dos pais pais,, • Agarrar um brinquedo in ineressane, eressane, • Observar com in ineresse eresse our ouras as crianças, • Chuch Chuchar ar o dedo dedo,, • Evia Eviarr o con conaco aco vis visual, ual, • Ignorar a mãe, o oss pais e/ou o adu adulo lo envolvido, • Sorr Sorrir ir,,
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• Palr Palrar ar,, • Dizer aadeus deus aao o pai ou à mãe mãe,, • Junar-se a uma atvidade que es esá á a decorre decorrerr
Eses comporamenos podem variar de dia para dia ou de um esádio de desenvolvimeno para ouro. O mesmo poderá aconecer ao verem novamene a mãe ou o pai no fnal do dia.
Como ajudar nos momentos de chegada e de parda?
1. Dar as boas vindas vi ndas e azer as despedi despedidas das calmamene, de o orma rma a ranquilizar ranquili zar as cria cr ianç nças as e pais pa is
Para isso, evie a lua emocional. Fique disponível para ransmitr confança, apoio e ranquilidade. Permaneça calmo e amigo, de orma a ajudar as crianças e pais a sentrem-se ranquilos e confanes confanes..
2. Reconhecer Reconhec er os sentmenos da dass crianças e dos pai paiss acerca da separação e do reenconro.
Ajude na redução da inensidade emocional das separações e reenconros, procurando com delicadeza e veracidade descrever as emoções que esão a observar. Por exemplo: “É rise ver o pai ir-se embora, Joana” ou “Esás a chorar ano que já ens os olhos vermelhos, Rui, não gosas de ver a mãe ir para o rabalho.”
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo
Procure descrever os sentmenos dos pais, como por exemplo: “Parece que quer fcar com a Ria e ambém chegar a horas ao emprego, dona Isabel. É complicado satsazer as duas siuações”.
Apoie os pais ansiosos, manendo-se calmo, reconhecendo os seus sentmenos e encorajando-os a levarem o seu empo e a fcarem na instuição pelo empo que lhes or possível.
Um bebé ou uma criança pode sentr-se partcularmene vulnerável quando é deixado por um dos pais num local que não é a sua casa, com pessoas que não lhe são amiliares. Não possuindo uma noção convencional de empo, a criança não consegue perceber a dierença enre ser deixada por 6 horas ou ser deixada para sempre.
Por isso, as emoções das crianças pequenas ao início do seu dia na instuição, podem variar enre o desconoro, a ansiedade, o medo ou o error aé à mágoa, aé à solidão, à dor ou ao desespero ace ao abandono.
Perane ese quadro verbalize os sentmenos de flhos e pais, de modo a ajudar a reduzir as suas emoções, deixando-lhes o caminho livre para começarem a pensar no momeno seguine do dia.
3. Seguir os indícios das crianças sobre o querer enrar e sair das atvidades.
Siga os indícios ou sinais da criança sobre o modo como esa preere enrar ou deixar as atvidades da instuição diariamene, como agarrar-se a um objeo preerido: boneca, coberor, animal de peluche, chupea, oografa…
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Respeie a escolha da criança como uma maniesação assertva do sel que constui um imporane marco no desenvolvimeno da capacidade de auoajuda.
Os bebés mais velhos e as crianças mais novas que já se conseguem deslocar sozinhos poderão lidar com essa ransição de casa para a instuição de várias maneiras: poderão primeiro não largar a mãe ou o pai, depois virar-se para um brinquedo ou escolher algo para brincar, não mosrar qualquer desejo de conaco sico ou visual com o adulo enquano esão na presença dos pais ou depois de eses saírem…
4. Comunicar aberamene com as crianças sobre as chegadas e partdas dos pais.
Deixe que as crianças saibam quando os pais parem e volem à instuição. Esabeleça um riual de separação e reenconro.
Esas ormas de auar estmulam a confança e a comunicação. As crianças compreendem e fcam conoradas pela promessa ranquilizane e animadora do reenconro.
5. Trocar inormações e observações com os pais sobre as crianças.
Os educadores podem dar a conhecer aos pais as ações e as comunicações dos seus flhos no cenro e reciprocamene os pais podem inormar os educadores daquilo que as crianças fzeram em casa.
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3.1.2 − Atividades pedagógicas na sala e no exterior
A atvidade é o modo dinâmico de levar a cabo os processos de aprendizagem. Ela permie esruurar as decisões do educador, em esria relação com a aprendizagem da criança.
Uma atvidade só em sentdo na medida em que por um lado se consiga uma fnalidade e, por ouro mobilize recursos e possibilie o desempenho de operações, que auando sobre os recursos permiem alcançar o previamene proposo, ou seja, o desenvolvimeno da criança.
Na seleção de uma atvidade deve partr-se do pressuposo de que há que salvaguardar as siuações e ou circunsâncias em que as crianças põem em prátca as aprendizagens que, eles próprios, vão consruindo.
As atvidades devem ser ão exíveis e dierenes quano possível, de modo a dar corpo e encher de coneúdo as áreas curriculares. As áreas curriculares consisem em aciliar a inegração da ação educatva, poenciando o carácer globalizador do que a criança aprende. São esquemas organizadores de programação da ação educatva.
Quano aos criérios possíveis para selecionar atvidades, desaco os seguines: • Os próprios ine ineresses resses e motva motvações ções das cr crianças; ianças; • Os conhecimenos prévios e o grau de capacidades alcançadas alcançadas pelas crianças; • As atvidades que relacionem relacionem as nova novass aprendizagens com a esruura cognitva prévia das crianças; • A promoção do dese desenvolvimeno nvolvimeno de ha habilidades bilidades sociais;
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo • As necess necessidades idades do co conexo nexo esc escolar; olar;
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• Os recursos hu humanos manos e maer maeriais iais disponíveis; • As caraceríst caracerístcas cas do próprio grupo de crianças e sua suass experiências; • As cara caracerístcas cerístcas socioculurais.
Assim uma atvidade didátca é sempre gratfcane desde que:
Permia que as crianças procedam a escolhas e, além disso, os leve a reetr sobre as próprias escolhas.
Aribua às crianças a responsabilidade pelo desempenho de papéis atvos nas siuações concreas de aprendizagem.
Exija das crianças a exploração de ideias e permia a aplicação de méodos inelecuais sobre problemas do quotdiano, ano pessoais como sociais.
Propicie siuações em que as crianças manipulem objeos, maeriais e peça concreas
Crie condições para que as crianças examinem problemas/siuações com que o cidadão comum não cosuma, regra geral, preocupar-se.
Proporcione, ao educador e às crianças, riscos calculados e assumidos de êxio e de racasso.
Exija que as crianças apereiçoem os seus esorços habiuais.
Estmule as crianças no uso e domínio de regras e de princípios signifcatvos.
Proporcione às crianças a possibilidade de partlhar com ouros a planifcação de um projeo, a sua concretzação e os evenuais resulados a que chegaram.
Não é dicil, pois, perceber que a seleção de uma atvidade se prende direamene com os recursos e maeriais curriculares disponíveis.
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo
Por ouras palavras, a seleção de uma atvidade só az sentdo quando projeada à luz dos elemenos que a ornam concretzável, ou seja, os recursos e maeriais curriculares.
O esruurar das proposas de atvidades pode incluir exemplifcações, orienações, seleção de meios auxiliares, inormações, ec. que ulrapassando o nível das disciplinas permia responder ao seguine: • Que se pre preende ende az azer? er? • Par Paraa q quê? uê? • Como azê azê-lo? -lo? • Com que m maeriais aeriais e recursos? • Que tpo de organizaçã organização o de atvidade parece ser a mais adequada? adequada? • Que d disribuição isribuição de eespaço? spaço? • Qual a oporunidade e duraçã duração? o? • Que atude atudess deve o adulo mosrar mosrar??
Alguns dos maeriais reeridos podem não existr na instuição, mas é possível utlizar recursos da comunidade como a sede de agrupameno, escolas próximas, auarquias, paróquia, ec.
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3.2. Planificação de Atividades de Tempos Livres
A nossa maneira de pratcar e levar a cabo atvidades é deerminada pelo próprio aluno que a vai receber, azendo com que ele seja o verdadeiro proagonisa dessa aprendizagem. Nesse sentdo, e com o empenho em que resule cienfca, séria e efcazmene, partmos das caracerístcas da maneira de ser peculiar das crianças desa idade: atva/global/moriz.
Ao organizar o horário das urmas é preciso anes de mais nada conhecer bem o horário geral da instuição: a que horas as crianças chegam? Há uma olerância de quanos minuos? E a saída, a que horas é? O lanche é servido no mesmo horário para odas as urmas ou obedece a uma escala? Nesse caso, qual é o horário do lanche em cada sala? E quais os horários de enrada e saída dos adulos encarrega encarregados dos da urma?
Além disso é necessário lembrar algumas regras. Uma das mais imporanes é que as atvidades devem ser alernadas quano à movimenação que exigem e ao número de crianças que envolvem.
Assim, depois de uma atvidade muio agiada, como a recreação ao ar livre, deve ser previsa oura um pouco mais calma, como canar ou ouvir uma música. Iso porque a ransição demasiado brusca (depois da recreação o repouso, por exemplo) é dicil para as crianças.
Da mesma orma, depois de uma atvidade da qual se espera que o grupo odo ome pare, como ouvir uma hisória ou planifcar uma atvidade, é ineressane que as crianças possam escolher o que querem azer, individualmene ou em grupos.
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É recomendável ambém, que, para aciliar a criação de hábios e a aquisição dos conceios relatvos ao empo, algumas atvidades sejam realizadas sempre no mesmo momeno.
Além da enrada e saída, a merenda é sempre a atvidade mais esável. O horário horá rio das ouras atvi atvidade dadess deve ser prev previso iso com ex exibili ibilidade dade sufcien sufciene e para aender às necessidades das crianças e para que não se ornem obrigações rígidas e desineressanes.
As crianças precisam de ser sempre avisadas, com uma pequena anecedência, quando or o momeno de rocar de atvidade.
Não é preciso prever um horário para ir à casa de banho, uma vez que nesas idadess as crianças não êm ainda uma capa idade capacidad cidadee de esperar para satsaze satsazerr as suas necessidades e precisam de se sentr seguras de que o poderão azer de acordo com a sua urgência.
No enano, é necessário acosumá-la a lavar as mãos após as atvidades ao ar livre e anes das reeições. O adulo pode aproveiar esses momenos para lembrar às crianças o uso da casa de banho.
É imporane prever o empo que as crianças levam para arrumar os maeriais, para limpar a sala e lavar as mãos após a merenda, para as atvidades diversifcadas e para a recreação ao ar livre.
As atvidades coletvas começarão com poucos minuos de duração (10 minuos, mais ou menos) e poder-se-ão esender aos poucos, sem ulrapassar, porém, 20 ou 25 minuos para as crianças de 5 anos.
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo
De um modo geral, as atvidades diárias são: • Atvidades dive diversifcadas rsifcadas de livre escolha escolha;; • Atvidades de recreação ao ar livre; • His Hisórias órias e poe poesias sias;; • Higiene das mãos, lanch lanche, e, arrumação da sala e dos ma maeriais. eriais.
Há ouras atvidades que não são realizadas diariamene e podem er a duração variada, de acordo com o ineresse das crianças: expressão corporal, música, pesquisas, enrevisas, relaos, experiências, visias de esudo, dramatzações, elaboração de hisórias, atvidades sicas e assim por diane.
As visias de esudo e ouras atvidades semelhanes, como a dramatzação de uma hisória, a monagem de um mural ou organização de uma esa, podem ocupar aé um dia ineiro, alernando odos os horários rotneiros. Para isso é necessário conversar com o grupo e combinar o que se vai azer, de que modo, em que horário.
Quando as crianças tverem encerrado as atvidades e estverem pronas para a saída, é ineressane deixar os últmos 5 minuos para elas conversarem inormal e esponaneamene.
Atividades de interior
Como apoiar as crianças no empo de grupo? 1. Planear anecipadamene e proporcionar experiências atvas em grupo
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É undamenal que os adulos se reúnam para a planifcação do dia. É nesa alura que a equipa pensa anecipadamene sobre o que irá apresenar em ermos de maeriais ou experiências, no empo de grupo que irá ocorrer.
É reetndo sobre aquilo que sabem sobre as crianças que cuidam e apoiandose nas exp experi eriênc ências ias-ch -chave ave,, que os adu adulo loss en encon conra ram m sup supor oree para para apr aprese esena narr proposas de atvidades em grupo, para que as crianças apreciem, achem desafanes e sejam capazes de realizar com sucesso.
As atvidades do empo de grupo podem partr de alguns maeriais e ações simples, de maeriais ou ações preeridas ou amiliares e de oporunidades para música e movimeno.
A grande vanagem do planeameno vem do aco de que as crianças não êm de esperar que os adulos recolham os maeriais, o empo de grupo pode iniciar-se e erminar suavemene, e a rotna diária pode uir, por exemplo, do empo exerior para o empo em grupo e dese para o almoço.
2. Recolher maeriais e oerecê-los às crianças
De manhã, anes que as crianças cheguem ou enquano elas se enconram na sesa, os maeriais que serão utlizados no empo de grupo devem ser reunidos e colocados juno ao síto onde irão ser manipulados. É imporane verifcar se há maeriais sufcienes para odas as crianças.
Eses procedimenos permiem que o empo de grupo comece imediaamen imediaamene, e, de modo a que as crianças não enham de esperar enquano o adulo prepara as coisas
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podendo deixar que os maeriais, canções ou atvidades proposas ajudem a aliciar as crianças para o empo de grupo.
Geralmene são as crianças que omam a iniciatva em manipulá-los. Porém, em raras ocasiões, as crianças podem hesiar ou não mosrar ineresse pelos maeriais escolhidos. Nesa siuação, o adulo deve começar por utlizar ele próprio esses maeriais.
Se ese procedimeno não resular, os maeriais devem ser colocados de lado para serem utlizados nouro dia e em alernatva serão colocados à disposição ouros substuos (blocos, puzzles, carrinhos… ou oura coisa qualquer que se saiba que é do seu ineresse).
3. Respeiar as opções e as ideias das crianças sobre a utlização dos maeriais
As crianças podem decidir se querem ou não partcipar e quano empo permanecer, pode decidir sobre o que se deve azer com os maeriais, quais os maeriais que se devem junar, sobre o modo como podem variar as atvidades, quais os versos, quando se canam canções, ec…
Como auar? • Procure proporcio proporcionar nar maeriais e expe experiências riências ineressanes ineressanes que as crian crianças ças desejem explorar e experimenar experimenar durane o empo de grupo. • Apoie as eescolhas scolhas e aass ideias das crianças, pois elas êm ne necessidade cessidade de aprender por cona própria aravés da manipulação direa. • Coloque-se ao nível nível sico das crianças, crianças, observando aquilo que esão esão a azer e escuando aquilo que dizem.
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo
• Siga os indícios das cria crianças nças e imie as suas aç ações, ões, é uma orma de lhes ind indicar icar que percebe aquilo que elas esão a azer e que consegue compreender aquilo que elas esão a pensar e a aprender.
4. Fazer comenários sucinos e específcos sobre aquilo que as crianças esão a execuar
Meodologia a seguir: • Descreva as ações da dass crianças enquano as obs observa. erva. • Não as pressione a respo responder. nder. • Faça comenários comenários breves e acuais, pois pois ajuda a criança a re reconhecer conhecer que as suas ações podem ser descrias por palavras. • Eseja ao nível sic sico o das cria crianças. nças. • Procure uma pausa momen momenânea ânea na ação. • Cap Capee a aençã aenção o da crianç criançaa e dirija es esses ses com comená enários rios de uma o orma rma pessoalmene signifcatva.
5. Ine In erp rpre rea arr as aç açõe õess e comu co muni nica caçõ ções es das da s cria cr ianç nças as para pa ra co com m ou our ros os companheiros
Nas atvidades de grupo é naural que as crianças combinem expressões verbais e não-verbais para criarem estlos pessoais de comunicação. Aconece que às vezes compreendem-se uns aos ouros e nouras siuações precisam de uma inerpreação por pare do adulo, para que se esabeleça uma plena comunicação.
6. Deixar que as ações das crianças anunciem o fm de empo de grupo
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo
A duração do empo de grupo não é consane nem uniorme: varia de dia para dia e depende do envolvimeno das crianças. Como perceber que o empo de grupo acabou? • Quando as crian crianças ças esão no lava lavaório ório a lavar as mãos. mãos. • Quando odas as cr crianças ianças já deixar deixaram am uma dee deerminada rminada área e oram para oura atvidade. • Quando as crianças já arrumaram os maeriais e limparam o espaço de atvidades. • Quando se senaram à mesa mesa… … Em ceras ocasiões e em deerminadas atvidades (pinuras, brincadeiras com água, barro…) é necessário avisá-las para que enham empo para chegar ao fm.
Tempo de exterior
Como apoiar as crianças no tempo de exterior? 1. Proporcionar maeriais diversos para o conoro e as brincadeiras das crianças
Os adulos devem colocar em carrinhos brinquedos ou maeriais diversos para brincar, para que as crianças possam ajudar a ransporá-los para o exerior. Devem ornecer pequenos baldes, cesos ou sacos de pano com asas para que as crianças possam utlizar para ransporar os seus brinquedos de areia, bolas de énis, serpentnas, uensílios para azer bolas de sabão e giz…, para o exerior.
2. Favorecer uma variedade de experiências a bebés pequenos?
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo
Como proceder? • Coloque as criança criançass pequenas num local seguro seguro e varie a sua local localização ização de empos a empos. • Pare em deerm deerminados inados locais de saída e reg regresso, resso, para que as crianças crianças possam observar o ambiene.
É provável que possam observar uma série de aconecimenos como por exemplo: as crianças mais velhas a brincar, as ores a rebenar, pedrinhas, cascas de árvores, inseos, olhas secas na relva, ramos por cima da sua cabeça, céu e nuvens, pássaros, ec…
3. Utlize esraégias de apoio adequadas ao empo de exerior
Esraégias a seguir: • Ter uma aenção re redobrada dobrada enquano explora exploram m e brincam. • Seguir as ssuas uas pisas e ideias. • Envolver os adulos na brinca brincadeira deira e na conversa do tpo dar-e-receber. dar-e-receber. • Apoiar as inera inerações ções das cria crianças nças com os par pares. es. • Ajudar a adoare adoarem m uma abordagem de resolução resolução de problemas a quaisquer conios sociais que possam surgir.
É imporane dar espaço de comunicação às crianças mais velhas para alarem sobre as suas inenções e sobre aquilo que fzeram. E al como já oi reerido, no fnal do empo de exerior, é necessário incentvar as crianças a ajudarem na arrumação do maerial e a ransporarem-no de vola para os seus locais no inerior das insalações.
4. Observar a naureza com as crianças
3282 – Planifcação de Atvidades e Gesão do Tempo
No conaco com a naureza o papel dos adulos será o de apreciarem as ações e os ineresses das crianças, comenarem ou reconhecerem quando é adequado azêlo e dar-lhes muio empo para pararem e conacarem com o ambiene naural.
Nesa caminhada os bebés e as crianças esão a ganhar uma compreensão essencial sobre o mundo naural aravés das suas ações e da sua receção sensorial, enquano que os adulos erão a possibilidade de esemunhar odo esse encano e ascínio pela naureza.
5. Terminar de orma calma o empo de exerior
É necessário, anes do fnal do empo de exerior, inormar as crianças de que esse empo esá a erminar. O adulo pode, para o eeio, avisar por palavras ou canarolar.
Ese riual da rase ou cantlena, com o recolher dos brinquedos e maeriais e ir para denro das insalações, para casa ou qualquer oura coisa que aconeça a seguir. Mesmo com bebés, é ulcral dar-lhes a conhecer os motvos por que os adulos pegam neles, dobram as manas e os levam para o inerior.
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