Manual QKS9 Revisão

October 11, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Índice

Título

Página



Conceito

03



Princípios de Funcionamento

04



Tipos de Portas

05



Abertura Telescópica Esquerda

06



Abertura Central

07



Regulagem Mecânica

08



Regulagem Elétrica

14



Nomenclatura do Esquema Elétrico

18



Esquemas

19



Regulagem da Porta de Pavimento

22



Teste de Funcionamento

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Conceito/Nomenclatura

O operador de portas QKS9 é um sistema de acionamento automático e simultâneo para as portas da cabina e dos pavimentos, aplicado em portas com abertura de 800 até 2400mm, sendo um produto derivado do operador de portas QKS6B.  Acionado por polias e correias através de um motor com enrolamento para 220/380Vca e um enrolamento de 80Vcc que serve para reduzir a velocidade, no final do fechamento e início e final da abertura, garantindo uma operação veloz, suave e segura. O sistema de acoplamento (arraste) permite a pré-abertura de portas na chegada do elevador ao nível de andar, conseguindo, assim, ganhar tempo. Estas características fazem com que este operador seja aplicado, principalmente, em elevadores de prédio de médio e alto tráfego, como edifícios comerciais, hotéis, hospitais e edifícios residenciais de tráfego intenso.  A nomenclatura deste operador operador de portas é apresentada apresentada a seguir. Q K S 9

   

Operação automática Porta de cabina Porta de andar  Tipo de acionamento

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Princípios de Funcionamento/Disposição Durante as operações de abertura e fechamento das portas, o motor do operador (MT) é alimentado em seu enrolamento principal com tensão alternada de 220/380Vca; para diminuir a velocidade no início e final da abertura e no final do fechamento, o enrolamento BIT é alimentado com tensão contínua de 80Vcc variável através de resistores (WVT, WBT) e contatos (KBT2-O, KBT-O e KBT-S). Durante a viagem o motor do operador fica desligado e a manutenção da condição de portas fechadas é conseguido com a utilização de um freio magnético (MGH) acoplado ao eixo do motor. Quando da utilização com abertura central, cada porta possuíra o seu próprio arraste e trinco. O motor possui um contato térmico (KTHMHT) que em caso de atuação não permite o fechamento das portas de cabina.

OBSERVAÇÕES



A polia-manivela ficará na posição horizontal com a porta fechada.



O arraste com a porta fechada deve medir 80mm.



Os rolos do fecho devem ficar a 10mm do arraste no lado fixo e 8mm no lado móvel, quando a porta estiver fechada.

POLIA MANIVELA F.0080 – Rev. 1 (Intermediário)

ARRASTE

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Tipos de Portas Tipos d e Portas 



QKS9

QKS9 – Z

QKS9 – T

QKS9 – TR



QKS9 – Z NOTA:

QKS9 – ZT

QKS9 – TL

Operador de porta para abertura central Abertura de porta constituída de 2 (dois) painéis de porta, para entradas livres (BKE) de 800 a 1400 mm

QKS9 – T

Operador de porta de abertura telescópica:



QKS9 – TR

Operador de porta para abertura telescópica para a direita



QKS9 – TL

Operador de porta para abertura telescópica para esquerda



NOTA:

Abertura telescópica com 2 (dois) painéis para entradas livres (BKE) de 800 a 1400 mm



QKS9 – ZT NOTA:

Operador de porta para abertura central telescópica Abertura central telescópica com 4 (quatro) painéis para entradas livres (BKE) de 1600 a 2400 mm

OBSERVAÇÕES

 

Para todos os casos anteriores, a altura do vão livre da cabina pode variar de 2000 a 2100 mm. A identificação do lado da abertura é verificado pelo pavimento.

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Abertura Telescópica Esquerda





Operador d e Portas QKS9   – TL

 Abertura Telescópica para Esquerda (1)

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Abertura Central



 

Operador d e Portas QKS9   – ZT 

Ab ertura Central Telescópica (1)  Cortina Lu min osa em Central Telescópica (2) 

2 1

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Regulagem Mecânica PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS PARA A CORRETA REGULAGEM MECÂNICA

 



Eliminar o excesso de folga entre a cabina e as guias. Controlar, também, a existência de uma folga de, no máximo, 28 mm e, no mínimo, 22 mm, entre a soleira da cabina e a soleira dos pavimentos. Verificar se o alinhamento das guias está irregular, o que dificulta a regulagem e prejudica o funcionamento das portas.

1. Passar o elevador para comando de revisão. 2. Viajar o percurso, em baixa velocidade, procurando um ponto onde as guias sejam mais fechadas. 3. Ajustar a folga no ponto mais fechado, em torno de 1mm.

OBSERVAÇÃO



O excesso de folga entre a cabina e a guia poderá causar problemas para travamento e destravamento do arraste com o fecho do pavimento.

4. desenergizar o operador através da chave JRET. 5. Controlar o movimento livre dos painéis (folhas) dentro da calha “J” do operador.

MA NUTENÇÃ O PREVENTIVA



Remover qualquer  sujeira na calha “J”, limpar com estopa e desengraxante. Evitar a lubrificação nas roldanas.

6. Conferir o prumo dos painéis. 7. Manter os painéis suspensos 4mm, em relação à soleira.

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Regulagem Mecânica 8. Conferir o aperto dos parafusos (A) das suspensões, mantendo uma arruela dentada de cada lado.

Calha “ J”

A

9. Manter uma folga de 1 a 2 mm entre os painéis, em operadores de abertura central, ou entre o painel e o batente da cabina, em operadores de abertura telescópica (quando as portas estiverem fechadas). 10. Tensionar as três correias (1) da polia de manivela, mediante a chapa (2) localizada entre o eixo (3) da polia intermediária (4) e o suporte desta. Esta chapa é utilizada como uma alavanca (chave). Porém antes, devemos soltar a porca (5) de fixação do eixo da polia intermediária

5 3 4 2 1

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Regulagem Mecânica 11. Tensionar, também, a correia da polia intermediária (1), através do parafuso com borrachas (2) do suporte do motor de porta. Verificar o alinhamento das polias.

Freio MGH

1

2 12. Lubrificar, com óleo nº 2, todos os eixos de movimento. 13. Afastar os contatos KTC , KMT-A (1), KBT2-0 (2), o suficiente para evitar que os mesmos não se danifiquem durante a regulagem.

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Regulagem Mecânica

2 1

6

3

7

14. Fechar a porta manualmente pela polia intermediária e comprimir a mola do tirante horizontal (3) com a polia de manivela, até que a mola sirva como encosto. Neste momento, a polia de manivela terá que ficar ultrapassando em 3 mm (4) o ponto horizontal (5) (ponto morto). Isto se consegue, regulando o aperto da porca “ Y” (6). Na porca (7) regula-se a subida da régua “D” (8) ou alavanca de acionamento (9).

8

9

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Regulagem Mecânica 15. Regular o tirante com roscas contrárias (1), com as portas fechadas e a polia de manivela no ponto morto, até conseguir que o (s) arraste (s) fique (m) com uma medida externa de 80 mm (2).

1

2

2

14. Regular o cabo da barra ATL, em cabinas antigas, de modo que tenha uma folga de 4 mm, com a porta fechada. 15. Controlar a polia com a porta fechada (polia de manivela no ponto morto) para que: 

o contato KTC (contato de porta de cabina) fique com um sobrecurso de 3mm;

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Regulagem Mecânica 

o contato KBT2-O (contato de frenagem no início da abertura) fique com 6mm de distância da chapa de acionamento;



regular o contato KMT-A (contato que desliga o motor do operador de porta no fechamento) de forma que a polia manivela pare no ponto morto.

ATENÇÃO  

Verificar abrindo a porta, se os contatos KBT-O, KET-O e KBT2-O NÃO estão enforcados. Acionar o contato KSPT no final da abertura do arraste, com cabina fora do nível do pavimento (arraste fora do fecho).

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Regulagem Elétrica PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS PARA A CORRETA REGULAGEM ELÉTRICA 1. Regular o freio adicional MGH (1), mantendo uma folga (2) de 0,1 a 0,2 mm (medida com o freio aberto (3) entre a armadura (4) e o eletromagneto (5).

1

4 5

2

2

3

2. Conferir os contatos sempre ligados, quando for barra ATL. 3. Regular a fotocélula, a cortina luminosa ou a BPE, de modo que não desligue com o balanço dos painéis.

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Regulagem Elétrica 4. Regular a velocidade da porta no início do fechamento pelo resistor WVT (1) braçadeira 2 (2).

2

4 3 1

5

2

1 4 3 5

WVT - 25 WBT - 100

ATENÇÃO



Controlar a velocidade para NÃO acionar o dispositivo de segurança KSKB.

6. Regular o contato KBT-S (contato de frenagem no final do fechamento) a aproximadamente 1/3 do final do fechamento, reduzindo assim, a velocidade no f inal. OBSERVAÇÃ O 



A velocidade no final do fechamento pode ser alterada com a regulagem da braçadeira (3) no resistor WBT(5).

7. Regular a velocidade final da abertura pela braçadeira (4) resistor WBT(5).

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Regulagem Elétrica 8. Regular o contato KBT-O (contato de frenagem no final da abertura) a aproximadamente 1/3 do final da abertura da porta. 9. Regular o contato KSKB no painel da porta para desligar com pequeno esforço (10 a 12 quilos de força). ATENÇÃ O 



Conferir o esquema de ligação, a seguir, caso não consiga fazer a regulagem de velocidade do operador, com os procedimentos anteriores.

1. Verificar, o esquema de ligação estrela (1) para 380Vca ou triângulo (2) para 220Vca, quanto ao:   

enrolamento do motor - MT (3); enrolamento do freio - BIT (em série) (4); termostato - KTHMT (5).

2

1

5

5

4 3

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Regulagem Elétrica PRINCIPAIS CONTATOS ELÉTRICOS DO OPERADOR QKS9

KBT-S

MGH

KET-S

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KTC

KBT-O

KBT2-O

KET-O

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KMT-A

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Nomenclatura do Esquema/Elétrico Na regulagem elétrica, constatam-se defeitos, cuja solução depende do conhecimento da nomenclatura e esquema elétrico do Operador de Portas QKS9, apresentados, respectivamente, a seguir: 

KBT-S= Contato para frenagem no final do fechamento



KET-S= Contato de limite de porta fechada em repouso



KTS = Contato de porta de pavimento



KTC = contato de porta de cabina



KMT-A= Contato do motor de porta desligado (porta fechada)



KET-O= Contato de porta de cabina aberta



KBT-O= Contato para frenagem no final da abertura.



KBT2-O= Contato para frenagem inicial na abertura.



KTL = Contato da barra de segurança



KSKB = Contato limitador de força da porta



KSPT = Contato de bloqueio da abertura da porta (localizado no interior do arraste)



KTHMT = Contato térmico do motor da porta



JRET = Interruptor para desligar o freio de retenção e/ou o operador 



MT = Motor de porta



BIT = Enrolamento do motor para corrente de frenagem 80 Vcc



MGH = Freio de retenção



WBT = Resistência para frenagem da porta



WVT = Resistência para regulagem da velocidade da porta



DBIT = Diodo para o BIT



D1WVT = Diodo para resistência da velocidade da porta



D2WVT = Diodo para resistência da velocidade da porta



RPTH = Fotocélula ou cortina luminosa

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Esquemas/Relematic

       S          T        S

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Esquemas/Miconic E

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Esquemas/Miconic SX-LX

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Regulagem da Porta de Pavimento  Após a regulagem do Operador de portas QKS9, é necessário a regulagem das Portas de Pavimentp, para o correto acoplamento do operador com as mesmas. 1. Aprumar os painéis (1º e 2º).

3



3



2. Regular as suspensões (3), mantendo os painéis suspensos 4 mm em relação à soleira. 3. Manter uma folga de 8mm entre painéis, no caso de abertura telescópica. 4. Eliminar toda a sujeira da calha “J” e observar o movimento livre dos painéis.

Calha “J”

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Regulagem da Porta de Pavimento

ATENÇÃ O 



Verificar a ligação-terra .

4

2

1

3

5. Regular o trinco de travamento (1) até que a ponta fique encostada na borracha batente (2) na parte superior da caixa do contrato. 6. Regular o trinco, deixando (3) uma folga de 2 a 3 mm, no sentido horizontal, quando a porta estiver totalmente fechada (no batente) 7. Controlar o sobrecurso da ponte do contato (KTS) (4), regulando-o para 2 mm.

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Regulagem da Porta de Pavimento 8. Com a porta de pavimento destravada, ajustar a distância máxima entre os rolos para 106mm.

9. Deslocar o fecho do pavimento para que, com a cabina nivelada, a porta fechada e a polia de manivela no ponto morto, o rolo fixo (1) do fecho fique a 10 mm do arraste (2) e o móvel (3) a 8 mm. 98 8

80

10 2

   5    2

   8    9    8

3

4

1

10. Regular os rolos de fecho do pavimento para avançar para dentro do arraste em 9 mm. 11. Controlar o prumo do arraste no ponto A (4).

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Regulagem da Porta de Pavimento 12. Examinar o funcionamento da alavanca diagonal, no caso de portas com abertura telescópica.

5

3

1 2

4

ATENÇÃ O 





Verificar a posição da mola de torção (1), se ela quebrar, para que NÃO haja inversão da ponta curta (2) e da porta longa (3) da mola. Verificar o posicionamento da barra diagonal de transmissão (4) na colocação da mola de torção e, se necessário, retirar ou colocar calços (5).

13. Examinar se os pesos, no caso das portas em abertura central, estão livres e sem ruídos.

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Regulagem da Porta de Paviemento

14. Regular os demais pavimentos até o final: 

lubrificando os rolos de desvio da corda de “nylon” (1) (em portas de abertura central (2),

aberta (3) ou trancada (4), de sustentação dos pesos (5); 

examinando o contato KTS (6) e o fecho do pavimento (7).

4

2

1 3

6 1

5

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Regulagem da Porta de Pavimento 15. Em caso de portas de abertura telescópica : 



lubrificando, na porta de abertura telescópica (1), a alavanca diagonal, nos seus pontos de apoio (3, 4, 5) e examinando o contato KTS (6) e o fecho de pavimento (7).

6

2

1 4 5 3

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Teste de Funcionamento do Operador de Portas QKS9 com as Portas de Pavimento 1. Viajar com a cabina em velocidade de revisão e balançar a cabina para ambos os lados. OBSERVAÇÃ O 



Os arrastes NÃO poderão tocar os rolos dos pavimentos.

2. Colocar o elevador em viagem normal e balançar as portas dos pavimentos. OBSERVAÇÃ O 



O elevador NÃO pode parar.

3. Observar o fechamento e a abertura das portas (velocidade reduzida no final). 4. Obstruir a passagem da porta da cabina e observar o retorno automático, através da barra ATL, da fotocélula ou da cortina luminosa.

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