Manual Pedagógico de Apoio

September 1, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Manual Pedagógico de Apoio UFCD 10390 – Domínios e estratégias de intervenção em crianças e jovens

 

 

Ficha Técni Técnica: ca:

Ana Rita Serrano de Figueiredo Figueiredo Simeão  Formador/a –  Ana

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Índice

ENQUADRAMENTO................................................................................................................ 3 Benefícios e condições de utilização .. ............. ...................... ...................... ...................... ...................... ....................... ....................... ............... .... 3 Destinatários......................................................................................................................... 3 OBJETIVOS GERAIS ........................................................................................................... 4 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS...................... .................................. ....................... ...................... ...................... ...................... ................... ........ 4 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................................. 5 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................... 11

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ENQUADRAMENTO Benefícios e condições de utilização

O manual da unidade de formação está organizado por secções:



  Secção I: Enquadramento da unidade de formação.   Secção II: est estáá organizada por capítulo capítuloss e co contém ntém to todos dos os documentos e materiais de



apoio sobre os conteúdos temáticos abordados ao longo da unidade. No final de cada capítulo estão reunidas um conjunto de informações dirigidas aqueles que pretendam complementar o estudo, aprofundando conhecimentos.   Secção III: é constituída constituída pela bibliografia e ddocumentos ocumentos eletrónicos



Esta forma de apresentação permite uma consulta rápida e direcionada. Para que possa consolidar os conhecimentos adquiridos com a leitura deste manual propomos que realize os exercícios práticos fornecidos pelo formador durante a sessão de formação. Destinatários São destinatários deste manual os/as formandos/as que frequentem a unidade de formação de curta duração (UFCD) bem como outras pessoas que pretendam adquirir competências ou atualizar/reciclar conhecimentos na área de formação.

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OBJETIVO OBJ ETIVOS S GERAIS

A unidade de formação de curta duração  tem por objetivo dotar o/a formando/a com as competências necessárias para:



  Definir os âmbitos e limites ddaa intervenç intervenção ão do/ do/aa Técnico/a de Apoio Psicossocial com   crianças e adolescentes adolescentes..



  Identificar as áreas áreas,, os domínios e objet objetivos ivos ddaa interve intervenção nção com cria crianças nças e



  adolescentes.



  Identificar as vant vantagens agens das diferen diferentes tes es estratégias tratégias de interve intervenção nção eem m funçã funçãoo dos



  objetivos definidos.



  Preparar atividades e mat materiais eriais ajus ajustados tados à faixa etária e aos objetivos da



intervenção.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

Intervenção do/a Técnico/a de Apoio Psicossocial com crianças e jovens:   Âmbitos e limites



  Questões éticas



Domínios da intervenção com crianças e jovens:   Saúde, doença, incapacidade e deficiência



  Promoção da saúde e prevenção da doença



  Contextos institucionais



Formas de intervenção com crianças e jovens:   Individual •

  Grupo



  Família



Estratégias de intervenção com crianças e jovens:   Expressão plástica



  Ludoterapia



  Técnicas de estimulação cognitiva



  Técnicas de treino de competências



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DESENVOLVIMENTO  A) Interv Int erv enç enção ão do do/a /a Técni Técn i co co/a /a de Apoi Ap oio o Psi Psico co ss ssoc ocial ial co m crian cr ianças ças e jo ven vens: s: (1)  Âmbi  Âm bito toss e lilimi mi tes tes;; (2) Quest Ques t ões éti cas   O termo “psicossocial” refere-se à relação dinâmica entre aspetos psicológicos

relacionados com a experiência de cada pessoa, ou seja, pensamentos, emoções e comportamentos, também a sua experiência social mais ampla como relacionamentos, família e redes comunitárias, valores sociais, e práticas culturais, em que uma influência a outra (IFRC Reference Centre for Psychosocial Support, 2014; Psychosocial Working Group, 2005). O uso do termo “apoio psicossocial” (AP) baseia-se no princípio de que há uma combinação de fatores responsável pelo bem-estar psicossocial das pessoas, e de que os aspetos biológicos, emocionais, espirituais, culturais, sociais, mentais e materiais da experiência não podem ser separados. O Técnico de Apoio Psicossocial é o profissional qualificado apto a promover, autonomamente ou integrado em equipas multidisciplinares, o desenvolvimento psicossocial de grupos e comunidades no domínio dos cuidados sociais e de saúde e da intervenção social e comunitária. Intervém junto de indivíduos, grupos, comunidades, ou populações com necessidades específicas, promovendo o seu desenvolvimento pessoal e sociocomunitário. Planeia, organiza e promove atividades de carácter educativo, cultural, social, lúdico-pedagógico e sócio terapêutico, em contexto institucional, na comunidade ou no domicílio, tendo em conta as necessidades do grupo e dos indivíduos, com vista a melhorar a sua qualidade de vida e a sua inserção e interação sociais. Intervém em comunidades em que não sejam detetadas necessidades necessidades especiais nomeadamente escolas, lares de terceira idade, centros de ATL. Colabora com a educadora de infância na execução de atividades lúdicas e pedagógicas e outras atividades que fomentem e promovam os processos de socialização das crianças em creches, em estabelec estabelecimentos imentos de educação pré-escola pré-escolarr e em ativid atividades ades de tempos livres. Promovem o acompanhamento e a reinserção de crianças e jovens institucionalizados. Participam em equipas pluridisciplinares que desenvolvam atividades no âmbito da Educação para a Saúde. Acolhem e acompanham de forma personalizada o doente e seus familiares nos circuitos assistenciais das Unidades de saúde apoiando-os e motivando-os para o tratamento. Desenvolvem atividades lúdico-terapêuticas nas

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Unidades de Saúde, avaliando e registando a conduta e o desempenho global dos doentes, e acompanhá-los em visitas de estudo relacionadas com a área ocupacional e saídas de socialização. Desenvolvem ações de prevenção primária, secundária, terciária e de redução de danos. Participam em equipas de despiste e acompanhamento dos indivíduos com sida e outras doenças infecto -contagiosas, desenvolvendo atividades complementares de ação terapêutica que promovam a sua reinserção social. Efetuam o trabalho de rua junto de cidadãos “sem abrigo”, promovendo a sua reinserção social.  

B) Domínios da intervenção com crianças e jovens Apoio psicossocial (AP) pode descrever-se como “um processo facilitador da resiliência nos indivíduos, famílias e comunidades, respeitando a sua independência, dignidade e mecanismos de defes defesa. a.

O AP pro promove move a rest restauração auração da coesão so social cial e de

infraestruturas” (IFRC Reference Centre for Psychosocial Support, 2009ª, p.25. Fonte:

Quadro sobre Apoio Psicossocial do IFRC 2005-2007).

O AP tem como objetivo ajudar na prevenção/recuperação de indivíduos em situação de risco exposto ou com algum tipo de handicap. O AP deve ser disponibilizado a todas as pessoas afetadas por uma situação de crise. Diferentes grupos  – crianças, jovens, adultos, homens, mulheres, idosos e pessoas com. AP refere-se às ações que respondam às necessidades sociais, psicológicas e de saúde de indivíduos, famílias e comunidades nos mais diversos contextos: escolar, hospitalar, comunidade, familiar. O termo “Saúde Mental e Apoio Psicossocial” (SMAP) é, frequentemente, utilizado na

literatura para descrever qualquer tipo de apoio local ou externo prestado com o objetivo proteger ou promover o bem-estar psicossocial e/ou prevenir ou tratar distúrbios mentais de pessoas em situações de crise (Inter-Agency Standing Committee [IASC], 2007). “Saúde Mental” e “Apoio Ps Psicossocial” icossocial” são termos interrelacionados que

refletem abordagens abordagens diferentes, mas ccomplementares. omplementares. Assim, as agências ddee outros setores que não o da saúde tendem a falar de "apoio ao bem-estar psicossocial”, enquanto que as pessoas que trabalham no setor da saúde tendem a falar de "saúde mental". A definição exata, destes termos pode variar ligeiramente entre e em diferentes organizações, disciplinas e países (IASC, 2007). O Apoio Psicossocial é geralmente assegurado por membros da comunidade com formação especializada, muitas vezes pertencentes pertencentes à população a quem se destina a

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ação. Idealmente, essas pessoas devem ser de confiança e respeitadas na comunidade, e devem ser identificadas através de um processo interativo com a comunidade. Além destes, o apoio psicossocial pode ser assegurado por profissionais formados em saúde mental nomeadamente: psiquiatras, psicólogos, psicomotricistas e enfermeiros especializados em saúde mental, professores e assistentes sociais formados. C) Formas de int intervenção ervenção com crianças e jovens

A intervenção psicossocial pode ser feita de forma individual, em grupo ou familiar. Um plano com intervenção psicossocial para mudança positiva dirigido a crianças e jovens deve contemplar três domínios centrais: (1) Competências e conhecimento (ex. saber como comunicar e como tomar decisões; usar mecanismos de defesa, competências culturalment culturalmentee adequadas, competências vocacionais, gerir conflitos, de forma culturalmente apropriada; saber a quem se dirigir para ter informações). Resultados: desenvolvimento cognitivo relacionado com a aprendizagem e criatividade potenciado; aquisição de competências para a vida e competências vocacionais; (2)  Bem-estar Emocional  (ex. sentir-se em segurança, confiar nos outros, ter autoestima, ter esperança no futuro e objetivos realistas). Resultados: maior sensação de segurança e confiança; comportamento pró-social e aumento do autocontrolo (menor frustração, revolta, e agressividade, maior cooperação); maior sentimento de esperança no futuro; (3) Bem-estar Social  (ex. ligação a cuidadores, relacionament relacionamentoo com pessoas da mesma idade, sentimento de pertença a uma comunidade, retomar atividades culturais e tradições, participação voluntária e respeitosa em responsabilidades domésticas adequadas, e meios de subsistência). Resultados: aumento da capacidade de assumir papéis socialmente adequados; aumento do trabalho em rede e da coesão social; inclusão social mais sustentada (ARC, 2009; UNICEF, 2011). D) Estratégias de intervenção com crianças cri anças e jov jovens ens   O AP envolve diferentes formas de abordagens nomeadamente: (1) As abordagens holísticas: focam-se no desenvolvimento holístico da criança, reconhecendo as suas múltiplas necessidades: nutrição, saúde, alimentar relações humanas, comunicar, brincar e atividades de aprendizagem adequadas. Para responder a estas necessidades múltiplas, é fundamental reforçar os três domínios

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chave inter-relacionados do desenvolvimento da criança: físico, cognitivo, e social e emocional. (2) Os sistemas de apoio: proporcionam um continuum abrangente e completo de serviços baseados nas necessidades das crianças: •

  Serviços básicos de segurança:  Atividades lúdicas e de expressão dirigidas a crianças, realizadas em espaços seguros, Ações comunitárias coletivas, tais como atividades de limpeza, onde os membros da comunidade, vítimas ou não, se reúnem para recolher resíduos; ou outras como restaurar instituições públicas, pintar escolas, clínicas, etc.; ou cerimónias religiosas, cozinhas comunitárias, onde os membros da comunidade se reúnem para cozinhar refeições para as vítimas da emergência, Programas de advocacy por serviços básicos, proteção e implementação dos direitos da criança, Distribuição de materiais de apoio psicossocial de emergência, como tapetes de oração, brinquedos e jogos de crianças, Programas de sensibilização sobre os direitos das crianças;

   Ap  Apoi oio o à f amíl amília ia e co comu muni nidad dade: e:   Identificação e reunificação familiar, Apoio a



estruturas comunitárias e atividades culturais/tradições, Apoio a rituais comunitários, incluindo rituais de luto, Grupos de apoio (p.e., viúvos ou viúvas, adolescentes, crianças, crianças, idosos, grupos de mulheres), Programas de trabalho em rede entre pares para crianças, adolescentes, jovens e cuidadores, Programas de parentalidade positiva, Programas de formação vocacional para adolescentes, Educação formal e não-formal, incluindo programas de aceleração escolar, Programas de Aprendizagem Social e Emocional, Programas psico-educativos, Encontros entre pais/comunidade para assegurar o seu bem-estar psicossocial e do das suas crianças, Material informativo de apoio psicossocial para pais e professores, Programas de tutoria ou de apoio entre crianças, Atividades de subsistência e clubes juvenis, Programas de desenvolvimentoo de competências para a vida desenvolviment vida,, Programas de desenvolviment desenvolvimentoo na primeira infância;    Ap  Apoi oio o específ esp ecífii co não esp especi ecial alizad izado: o:  Apoio psicológico ao nível dos primeiros



socorros, Apoio e aconselhamen aconselhamento to não especializado, Programas de prevenção da violência e educação para a paz, Programas de apoio a vítimas de violência de género, Programas de apoio à reintegração r eintegração social de crianças soldado;

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  Serviços especializados:  apoio psicossocial ou psiquiátrico para pessoas com



graves problemas mentais graves. (3) As abordagens ecológicas: centram a sua abordagem em torno de parcerias entre família-comunidade/sociedade família-comunidade /sociedade que proporcionam uma  melhor base  para a promoção do desenvolvimento de todas as crianças. As crianças, os pais, os educadores e os membros da comunidade são considerados parceiros desde o processo de planeamento, implementação implementação e avaliação desses programas, uma vez que faltando um ambiente propício, as mudanças individuais, sociais, emocionais e comportamentais serão difíceis de sustentar. Programas AP com expressão plástica, ludoterapia, estimulação cognitiva, treino de competências e psicomotricidade contribuem para construção da resiliência facilitando a uma adaptação positiva e têm como objetivos:   Apoiar as crianças na realizaç realização ão de atividades lúdicas e de expressão



  Proporcionar às ccrianças rianças o acesso a serviç serviços os de saúde e edu educação cação   Restaurar o nor normal mal proces processo so de crescimento e desen desenvolvimento volvimento das ccrianças rianças

• •

  Facilitar estratégias para que as crianç crianças as dese desenvolvam nvolvam ligaç ligações ões signif significativas icativas ccom om os



seus colegas, bem como relações de amizade e laços sociais   Facilitar um sentiment sentimentoo de pertença, de confianç confiançaa nos outros e de cont controlo rolo do meio



envolvente   Aumentar a capac capacidade idade das famílias para cuid cuidarem arem das suas ccrianças rianças (ex (ex., ., asse assegurar gurar



que pais ou cuidadores têm as competências necessárias para apoiar uma criança stressada)   Capacitar as crianças para que sejam agent agentes es ativos na reconst reconstrução rução das suas fa famílias mílias e comunidades e para que tenham um futuro esperançoso (Emmons, 2006).



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Tabela 1 abaixo ilustra as necessidades psicossoc psicossociais iais sentidas pelas crianças e algumas das possíveis abordagens psicossociais que podem ser implementadas.

Os programas de AP tendem a operar simultaneamente com Programas de aprendizagem social e emocional que têm um impacto positivo não apenas no desenvolvimento de competências sociais e emocionais e no desempenho e rendimento escolar, mas também ao nível de vários problemas de comportamento, tais como a violência, o uso de drogas, o comportamento sexual sexual de risco e o abandono escolar precoce (Payton et al., 2000).

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  BIBLIOGRAFIA

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