Curso de Oratória Básica
Os Domínios da Oratória O que permite que as pessoas possam conviver e se entender é a comunicação. A argamassa que permeia todas as relações humanas é a comunicação. E a maneira como você se comunica vai determinar se quem te ouve vai entendê-lo ou não. A oratória é a arte de falar em público e com isso informar ou convencer as pessoas sobre as suas ideias. Desde os tempos mais remotos o homem se comunica para obter comida, procriação, abrigo, segurança. Essa comunicação era basicamente feita através de sinais e pequenos sons emitidos. Não havia linguagem escrita e a comunicação verbal foi a que primeiro surgiu. Na Grécia antiga surgiram os primeiros grandes oradores e suas técnicas atravessaram os tempos até os dias atuais. O que vamos ver aqui são pequenas dicas para dominar esse grande monstro que para alguns é o ato de falar em público. Neste curso iremos abordar os domínios da Oratória com a finalidade de desmistificar a o ato de falar em público e torna-lo assim mais acessível a todos. Dominando o medo, a técnica e o conteúdo conseguiremos ótimos resultados. Todos podem, e além disso, devem ficar mais confortáveis ao falar em público. Isso mostra firmeza, decisão, segurança, autoconfiança, enfim, capacidades cada vez mais valorizadas no mercado de trabalho atual e na vida de modo geral. Este manual deve ser usado como material de apoio ao curso presencial e para consultas futuras. Assim como o curso presencial, este manual está dividido em 3 partes: Dominando o Medo, Dominando a Técnica e Dominando o Conteúdo.
Os tipos de discurso Existem basicamente dois tipos de discurso. O Discurso Persuasivo e o Discurso Informativo. O Discurso Persuasivo tem por finalidade convencer o ouvinte a fazer algo que queremos.
Um bom exemplo de discurso persuasivo são as propagandas, os comerciais de rádio e tv. Notem que sempre nesses casos os verbos são colocados no imperativo: “Comprem”, “Visitem”, “Aproveitem”, “Venha”, etc. Já o Discurso Informativo, como o nome sugere, tem o objetivo de informar o interlocutor, sem necessariamente tentar convencê-lo a fazer algo. Um exemplo comum de discurso informativo são as aulas ministradas por professores em todas as escolas. Seu discurso tem a finalidade de passar uma informação para que o aluno aprenda.
Dominando o Medo De onde vem o medo? O medo é talvez uma das primeiras emoções humanas e com certeza uma das mais importantes. Desde o tempo em que vivíamos em cavernas o medo nos ajudou a escapar de diversas situações. Um homem observava enquanto outro era atacado e devorado por uma fera e a partir desse momento sentia que aquilo não era uma coisa muito boa. Sentia então que precisava evitar esse confronto, a não ser que tivesse certeza de que poderia sair dele com vida. Assim surgiu o medo de que algo acontecesse com ele se não fugisse ou se abrigasse. O medo, portanto é nosso aliado e nos ajuda a sair de situações de perigo. O que o medo provoca em nosso corpo
Quando nos deparamos com uma situação de perigo real, nosso corpo entra em ação. A glândula suprarrenal, localizada acima do rim, libera adrenalina na corrente sanguínea. Essa adrenalina nos prepara para correr ou para lutar. Assim, ficamos mais fortes para fugir ou mesmo para enfrentar o perigo que nos ameaça. Mas a adrenalina provoca efeitos colaterais importantes como: Tremores, suor frio, palpitação, perda de memória, moleza nas pernas, confusão mental, entre outros. Portanto, quando sentimos medo temos todas essas sensações, embora nem sempre a ameaça seja real. Um exemplo disso é o medo de falar em público. Na verdade não existe nenhuma ameaça á nossa integridade física. Nenhuma fera vai nos devorar e mesmo assim sentimos um grande medo. Nosso corpo responde da mesma forma, acreditando ser essa uma ameaça real e nos prepara para correr ou lutar. A adrenalina corre rápido pelo sangue e no final nada acontece. Mas os efeitos colaterais da adrenalina ficam. Por isso ficamos com as pernas bambas, as mãos suadas, gaguejamos, esquecemos as coisas, temos tremedeiras e palpitações quando temos que falar em público. Porque temos medo de falar em público
Na realidade nosso medo não é de falar. É o medo da não aceitação pelo nosso semelhante. Temos medo de não sermos aceitos. De nossas ideias não serem bem recebidas. Medo de errarmos alguma palavra ou frase e sermos ridicularizados por isso. Medo de passar vergonha na frente de estranhos e até de gente conhecida. Basta observar que, quanto menor o público, menor o medo. Aumenta o medo conforme o número de pessoas na plateia aumenta. Isso prova que nossa preocupação é com a aceitação das pessoas. De todas as pessoas. E quanto mais pessoas, mais aumenta nossa necessidade de aceitação. O medo de falar em público é classificado como uma FOBIA. Uma fobia é um temor intenso e persistente que não se baseia em nenhum sentido racional de perigo iminente e impede que o portador participe de atividades que possam desencadeá-la.
Dominando o Medo Sabendo então que o medo de falar em público não existe de fato e que ele não se baseia em algo real, podemos enfrentá-lo com mais facilidade. Para isso, temos que entender que nada de mal irá nos acontecer se precisarmos falar diante de uma plateia. Temos que entender também que muito desse medo está no fato de que não dominamos o conteúdo do que vamos falar e também não dominamos algumas técnicas simples que ajudam muito na hora de nos comunicarmos com muitas pessoas ao mesmo tempo.
Esses dois fatores, Dominando o Conteúdo e Dominando a Técnica serão ensinados nos próximos capítulos desse manual. Para encerrar esse capítulo, fique com essas dicas de como controlar o seu medo. Oito dicas práticas
O artigo da revista Prevention intitulado "Do que você tem medo? Oito segredos para fazer o medo sumir" oferece estas dicas para lidar com os medos diários. Não importa o motivo de você ter medo - saber o motivo de ter desenvolvido um medo
específico não ajuda você na hora de superar esse medo e atrasa seu progresso em áreas que realmente vão lhe ajudar a ter menos medo. Relaxe e pare de tentar descobrir o porquê. Aprenda sobre aquilo que você teme - a incerteza é um grande componente do medo: desenvolver um entendimento do que você tem medo ajuda bastante a apagá-lo. Pratique - se houver algo que você tem medo de tentar porque parece assustador ou difícil, trabalhe em etapas. Criar familiaridade aos poucos torna essa coisa mais fácil de se controlar. Descubra alguém que não tem medo - se há algo de que tem medo, encontre alguém que não tenha medo dessa coisa e passe um tempo com essa pessoa, levando-a para lhe acompanhar na hora de enfrentar seu medo. Acredite, vai ficar muito mais fácil. Fale sobre seu medo - compartilhar seu medo com outras pessoas faz com que ele fique bem menos aterrorizante. Faça jogos mentais consigo mesmo - se tiver medo de falar na frente de várias pessoas, isso provavelmente acontece porque você acha que elas irão lhe julgar. Tente imaginá-las sem roupa, já que ser o único vestido na sala coloca você na posição de julgá-las. Pare de olhar a floresta inteira - olhe apenas a árvore que está a sua frente. Se tem medo de alturas, não pense que tem de ir ao quadragésimo andar de um prédio. Em vez disso, concentre-se apenas em entrar no corredor. Procure ajuda - o medo não é uma emoção simples. Se estiver com problemas para superar um medo sozinho, procure um profissional para ajudá-lo. Há vários tratamentos para o medo, e não há nenhuma razão para você não experimentá-los, desde que tenha a orientação de alguém com treinamento e experiência.
Dominando a Técnica Para um bom resultado ao falar em público, assim como qualquer outra atividade, é preciso dominar a técnica. As grandes dificuldades se apresentam justamente nesse ponto. Veremos a seguir os itens mais importantes que devem ser estudados e praticados para que o orador tenha maior segurança ao falar em público.
Postura - Um dos primeiros pontos a serem dominados na técnica de falar em público é a postura. A maioria das pessoas não sabe como deve se posicionar, onde deve colocar as mãos, para onde olhar, etc. Vamos ver a postura correta. Para os homens, pernas ligeiramente afastadas para manter o equilíbrio. Manter as costas eretas. Para as mulheres, a mesma postura, a não ser pelas pernas, que devem permanecer juntas. Os braços devem manter-se sempre entre a cintura e o pescoço. Não deixe os braços caídos abaixo da cintura e acima do seu rosto. As mãos devem ser usadas para reforçar o que se diz. Nunca coloque as mãos nos bolsos da calça, a não ser que isso sirva para reforçar o que você está dizendo. Exemplo: Na sua fala, você diz; “Um homem dessa altura deveria ter um veículo especial para se locomover” Nesse momento, você pode usar a mão acima da cabeça para demonstrar a altura do homem. Mas se não for o caso, mantenha sempre as mãos entre a cintura e o pescoço. Em geral, temos um microfone á mão. Assim, ao menos uma delas sempre estará ocupada. É comum também termos um papel para ler as informações. Este papel nunca deve estar mais alto que seu peito, ou tampando a visão do seu rosto. Lembre-se que você está se comunicando e as pessoas precisam ver o seu rosto e a sua boca. Apresentação - Quando for falar em público, é muito importante que você se vista
adequadamente, respeitando a ocasião, o homenageado (se for o caso) e o local onde acontecerá a sua fala. É claro que não se deve usar terno e gravata se você for convidado a falar para atletas á beira de uma piscina. Também não se deve usar calção e camiseta para fazer um discurso em uma igreja. O bom senso falará mais alto nesses casos. Não carregue no perfume nem na maquiagem. Use roupas em tons leves, para não chamar a atenção para as roupas. O alvo da atenção da plateia deve ser o seu discurso e não a sua aparência. Tom de voz – Sua voz deve modular conforme a situação e o conteúdo da sua fala.
Não permaneça sempre no mesmo tom de voz porque isso cansa a plateia. Não fale alto de mais nem baixo de mais, a não ser que isso sirva para reforçar uma ideia da sua fala. Fisiologia – Seu corpo fala muito mais do que a sua voz. Use a sua linguagem corporal
como um aliado da sua fala. Cuidado com as expressões faciais que dizem o contrário do que sua fala está dizendo. Nunca deixe uma fala sem um gesto que a reforce. Exemplo: na sua fala, você diz: “ Avisamos uma, duas, três vezes, mas ele não nos dava ouvidos” Nesse momento, você pode usar os dedos das mãos para contar “uma, duas, três”. Isso reforça a ideia e deixa bem claro para seu público a importância da sua mensagem.
Dominando a Técnica Vocabulário – Este é um ponto de grande importância.
Não exagere no uso de palavras difíceis, a fim de demonstrar inteligência. Isso não funciona assim. Use palavras simples, claras e acessíveis a toda plateia. Não use expressões erradas de propósito, caso esteja se dirigindo a uma plateia de leigos. Seja fiel á nossa língua portuguesa, mas sem abusos. Jamais use palavrões em sua fala. Para ter mais segurança, leia bastante. Conheça bem o significado das palavras antes de usá-las em sua fala. Evite “nivelar” seu vocabulário pelo nível da plateia. Seja você mesmo e use corretamente as palavras e será compreendido em qualquer ambiente. Vícios de linguagem – Chegamos a um ponto delicado, principalmente para os
jovens. As culturas do mundo todo tem seu linguajar próprio de algumas tribos urbanas. As gírias são comuns em toda comunicação, principalmente entre os adolescentes. Embora bem aceita e muito difundida, as gírias devem ser evitadas a todo custo nos discursos . Já os outros vícios de linguagem devem ter uma atenção especial já que na maioria das vezes nem percebemos o seu uso. Exemplo: “ééé” – Muita gente ao fazer um discurso, perde a palavra e coloca um “ééé” no meio da frase a fim de enrolar a plateia até encontrar a palavra perdida. O problema é que se for um único “ééé”, tudo bem. Mas em geral esse vício é escutado dezenas de vezes durante a fala. Outro muito comum é o “Certo?” . Esse vício nasce da insegurança do orador. Ele não sabe se está indo bem e fica a todo momento perguntando: “Certo?” buscando uma confirmação de que está indo bem. Outro vício bem conhecido de todos é o “né?” e tem a mesma finalidade do “Certo?” . Agora um clássico da juventude: “tipo assim”. Esse vício de linguagem se tornou praticamente uma vírgula no linguajar dos jovens. Por falta de uma palavra, entra um “tipo assim” na frase. Esqueceu alguma coisa, “tipo assim”. Vai explicar algo, “tipo assim” também serve. Por isso chamamos de vícios de linguagem. São repetições excessivas e desnecessárias de palavras em um discurso. Para evitá-los, é necessário um policiamento criterioso por parte do orador e muita leitura. A leitura aumenta o repertório de palavras e na hora de falar a pessoa não precisa usar...tipo assim...ééé...essas...né? Palavras erradas, certo? Microfone – Antigamente as pessoas falavam em praça pública. Para centenas de
pessoas, sem nenhum recurso que amplificasse sua voz. Era mesmo na força dos pulmões. Mas a situação era outra, as pessoas faziam muito silencio e não havia tantas interferências como os telefones celulares e as buzinas dos carros. O microfone se tornou um grande aliado de quem precisa falar para uma grande plateia. Vamos aprender a utiliza-lo da forma correta. Para segurar o microfone, use uma das mãos. Em geral a que você usa menos no dia-adia, pois ela tem mais firmeza e você não vai tremer tanto. Nunca segure a cabeça do microfone. Segure no meio do corpo. Se o microfone tiver fio, não segure o fio com a outra mão. Deixe-o pendurado normalmente. Nunca bata no microfone para ver se está ligado, nem assopre. A maioria tem um botão liga-desliga. A boca deve estar a cerca de 8 a 10 centímetros do microfone e nunca escondida atrás da cabeça do microfone. As pessoas devem ver a sua boca. Evite que o ar do nariz sopre sobre o microfone. Se usar um pedestal para o microfone, ajeite a altura uma única vez. Se precisar mexer de novo, desligue o microfone, faça o ajuste e ligue novamente.
Dominando a Técnica Audiovisual – Falaremos agora de tecnologia de imagem e som. Atualmente são raros os momentos em que se faz uma apresentação para um grupo, sem o uso de recursos audiovisuais. Os equipamentos mais conhecidos são: 1-Data-Show – usado para projetar uma imagem em um telão ou parede. A finalidade desse equipamento é aumentar a visualização das imagens. Dessa forma, mais pessoas podem ver o conteúdo da apresentação. O Datashow é conectado ao computador e projeta no telão tudo que acontece no computador. Existem centenas de modelos no mercado. 2- Microfone – Usado para captar a voz do orador e envia-la para um equipamento que amplificará essa voz. Pode-se usar um microfone convencional ou um sem fio. O sem fio dá mais liberdade ao orador, caso ele queira transitar entre os ouvintes. Há ainda os microfones de cabeça (headsets) e os de lapela que se prende na camisa. 3-Amplificador – Este equipamento recebe o som que vem do microfone e também do computador e faz com que ele fique mais alto, podendo atingir mais pessoas. Este som é enviado então para as caixas acústicas. 4-Caixas acústicas – As caixas reproduzem o som enviado pelo amplificador espalhando este som pelo ambiente, de forma que todos possam ouvir. 5-Power Point – Programa da família Office, este recurso é indispensável para quem vai apresentar suas ideias de forma mais organizada. Dica importante: Se for usar imagens, coloque-as sempre do lado direito e o texto do lado esquerdo. Use pouco texto. Trabalhe com tópicos e desenvolva as ideias com sua fala. Entrada
Para finalizar este capítulo, algumas dicas sobre como começar sua apresentação. Em geral seu público não o conhece e portanto você terá apenas uma chance de causar uma boa impressão. Não chegue se desculpando, ou dizendo que não se preparou, ou algo desse tipo. Lembre-se que você é a autoridade e que as pessoas esperam o melhor de sua apresentação. Procure fazer uma entrada alegre, vibrante, para que a plateia se contagie e você crie um clima agradável. Jamais corrija alguém da plateia. Tente encontrar um “quebra gelo”. Uma pequena história que faça as pessoas rirem, assim o clima fica estabelecido. Uma música alegre também pode ajudar na sua entrada. Caso cometa algum erro, corrija-se imediatamente, mas não se desculpe. Procure olhar para toda a plateia. Não fique fixo em um único ponto e principalmente não fique olhando para o “nada”. É comum que algumas pessoas da plateia chamem a sua atenção, pela participação ou até mesmo pela falta dela. Não se concentre muito nessa única pessoa. Com os olhos, faça uma varredura no local de forma a distribuir olhares para todos. Não dê asas a possíveis provocações. Mantenha uma postura firme e profissional.
Dominando o Conteúdo De nada adianta o domínio do medo e o domínio da técnica se o orador não tiver domínio sobre o conteúdo do que vai falar. Na maioria dos casos, o medo de falar em público ocorre quando a pessoa não conhece muito bem o assunto que foi convidada a falar. Observe que quando o assunto é comum e conhecido por você, não há tanta dificuldade assim em falar sobre ele. Mas o domínio do conteúdo requer o uso de algumas ferramentas indispensáveis que ajudarão o orador a organizar as ideias antes de coloca-las nos slides e depois transmiti-las aos ouvintes. Vamos ás ferramentas: Mapa Mental - Diferente do que muita gente imagina, nosso cérebro não organiza as
ideias de forma linear, como uma lista de compras. As ideias são organizadas de forma radial, como uma teia de aranha. Veja a imagem abaixo:
A partir de uma ideia central, as outras ideias vão se desenvolvendo e criando forma. Pense em um evento qualquer. Um churrasco com os amigos, por exemplo. O mapa mental desse evento poderia ser assim:
Da mesma forma você deve organizar as suas ideias antes de apresenta-las a um público. Digamos que você tenha sido convidado a falar sobre Meio Ambiente. Como o assunto é muito vasto, você faz o mapa mental e verifica que pode falar dentro do assunto Meio Ambiente, sobre a questão da escassez de água potável no mundo. O mapa mental ajuda então a ver o assunto como um todo e pegar parte dele, caso você não tenha tempo para falar sobre o assunto todo ou caso o tema seja muito extenso. Existem programas específicos para criar mapas mentais. Os mais conhecidos são: MindJet Mind Manager e Intelimap. Para saber mais sobre mapas mentais, visite o site: www.mapasmentais.com.br.
Dominando o Conteúdo Pesquisa- Antes de organizar suas ideias no mapa mental, é
necessário que se faça uma pesquisa cuidadosa sobre o assunto a ser abordado. Isso é de grande importância para evitar que informações erradas sejam transmitidas para o público. Lembre-se que na plateia podem existir pessoas que conhecem o assunto melhor que você e sua credibilidade pode ser colocada em jogo. Jornais, revistas, internet, publicações especializadas, são as principais fontes de informação para as suas pesquisas. Lembrese sempre de citar a fonte de suas pesquisas para dar o devido crédito aos autores. Organização (trem)- Pense no conteúdo da sua palestra como se fosse um trem de
ferro, com a sua locomotiva, os engates e os vários vagões. A locomotiva é o seu assunto principal, o tema da sua fala. Os engates, são as conexões que você pode fazer entre um assunto e outro e os vagões são os assuntos que você abordará na sua palestra. Exemplo: você foi convidado a falar sobre Meio Ambiente(locomotiva) escolheu dar maior destaque para a escassez de água e sobre o aquecimento global (vagões) o degelo dos polos que é consequência do aquecimento pode ser uma conexão entre os dois assuntos. As dinâmicas, brincadeiras, objetos, tudo pode ser usado como conexão entre os assuntos (vagões) do seu trem. Cabeça, Coração, Mãos – Para abordar melhor o assunto e encontrar uma forma
inteligente de falar isso ao seu público, vou dar uma dica que aprendi com meu professor de Oratória o meu amigo Breno Isernhagen. Em primeiro lugar, pense em três partes do corpo. Cabeça, Coração e Mãos. Em “cabeça”, pense: O que eu quero que minha plateia pense sobre isso que estou falando? Em “coração”, pense: O que eu quero que minha plateia sinta a partir do que estou falando? E finalmente em “mãos” pense: O que eu quero que eles façam a partir do que estou falando? Siga sempre essa dica e você será muito bem sucedido em qualquer palestra.
Material de Apoio – Para dar suporte ao seu trabalho lembre-se dos materiais e
equipamentos que você pode precisar, como: Papel e caneta, crachás de identificação, pincel atômico, flip chart, balões coloridos, mesas e cadeiras, lembre-se de verificar o local com antecedência, checar os equipamentos, providenciar manual de instruções, caso se trate de um treinamento, etc. Para finalizar este manual, desejo que sua trajetória como orador seja de grande sucesso, mesmo que você se apresente apenas na sua sala de aula. Não existe público pequeno. Todos os tamanhos de plateia merecem respeito e profissionalismo.
www.makaluconsultoria.com.br – 69-99714118 –
[email protected]