Manual Logistica

May 21, 2018 | Author: Carla Canhoto | Category: Lease, Investing, Risk, Opportunity Cost, Capital (Economics)
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Descrição: Logística...

Description

UFCD:0475 Setembro/Outubro de 2013 Competir,S.A

Formadora: Sóia Cri!tia de "ato!

Co-fnanciado pelo FSE e Estado Português

Ob#eti$o! %erai!: •



Reconhecer a importância dos capitais próprios e alheios tendo em conta a melhor opção para a empresa. Estruturar um processo de Outsourcing.

Ob#eti$o! e!pe&'(i&o!: •

Identificar a importância dos capitais próprios e alheios



Reconhecer Reconhecer a importância das contratações de recursos externos



Avaliar Av aliar o potencial da contratação do outsourcing



lanear! executar executar e resolver uma contratação de outsourcing

)ee('&io!: Este manual foi criado como suporte "ase ao curso! sistemati#a e organi#a os conte$dos dos módulos e constitui uma orientação pedagógica para o formador e  para os formandos. formandos.

Codi*+e!: Este manual ser% disponi"ili#ado parcial ou integralmente de acordo com o regulamento da &O'E(IR! )A.

di&e Co-fnanciado pelo FSE e Estado Português

*

-trodu*o Co-fnanciado pelo FSE e Estado Português

O presente manual refere+se , tem%tica da log-stica! conceitos e fundamentos. ecorre da necessidade dos formandos terem uma "ase de apoio ao módulo. O manual a"ordar% as /uestões essenciais da log-stica! definindo+a de forma clara e concisa! na tentativa de esclarecer o papel /ue tem na economia e nas organi#ações! descrevendo ainda o papel importante /ue o t0cnico det0m. 1m dos o"2etivos primordiais deste manual 0 tam"0m tentar sensi"ili#ar os formandos! da importância /ue esta atividade t3m para a criação de ri/ue#a r i/ue#a e emprego reconhecendo reconhecendo /ue 0 uma profissão em expansão e com um futuro risonho.

4+&AI(AI) R5RIO) E A67EIO) Co-fnanciado pelo FSE e Estado Português

1ma empresa tem duas formas de financiar a sua atividade* recorrendo a capitais  próprios ou a capitais capitais alheios. (ipicamente! (ipicamente! os os capitais próprios são a/uele /ue /ue não tem /ual/uer contrapartida fixa de remuneração! ou se2a* trata+se de capital /ue pode ou não ser remunerado de acordo com a rendi"ilidade gerada pela empresa. Os capitais alheios!  por seu lado! são são a/ueles /ue /ue t3m , partida uma uma remuneração m-nima m-nima fixada 8/ue pode pode ser uma taxa fixa ou vari%vel! de acordo com uma taxa de refer3ncia de mercado9 e /ue em regra possuem um es/uema de reem"olso previamente definido.  :ormalmente! /uando /uando se pensa em iniciar um pro2eto empresarial empresarial fa#em+se contas contas aos capitais próprios dispon-veis para o investimento inicial. :o entanto! 0 necess%rio ter em conta /ue o recurso a capitais alheios permite a ;alavancagem; dos capitais próprios! isto 0! aumenta o seu risco e tam"0m o seu retorno potencial.

1.1Capitai! róprio! ?@ dos fundos necess%rios ao arran/ue da nova empresa. )e a contri"uição do empreendedor empreendedor for inferior , metade do capital inicial exigido! ter% de o"ter um Co-fnanciado pelo FSE e Estado Português

empr0stimo elevado. )ó assim garante o financiamento da nova empresa. or0m! o  plano de reem"olsos reem"olsos vai exercer exercer uma forte pressão so"re so"re os cash flos gerados. Amigos e familiares+ epois de investir o seu capital! o empreendedor deve consultar amigos e familiares. Estes podem ter interesse em investir no seu pro2eto. ada a sua relação privilegiada com o empreendedor! empreendedor! são facilmente mo"ili#ados para investir! sendo mais condescendentes /ue os investidores externos. O termo capitais próprios pode ser visto numa dupla perspetiva! em"ora este2a em causa o mesmo conceito* como representaçã r epresentaçãoo do património num determinado momento de uma empresa como foi referenciado a/uando da sua constituiçãoou como forma dfinanciamento das atividades de investimento e exploração a /ue as empresas podem recorrer! 2% depois de entrarem em funcionamento  Entendidos como representação do património de uma entidade num determinado momento! os capitais próprios! tam"0m designados por situação l-/uida! correspondem ao valor valor dos "ens 8e/uipamentos! exist3ncias! exist3ncias! meios monet%rios! etc.9 etc.9 e direitos 8d-vidas de terceiros9! dedu#idos dedu#idos do valor valor das o"rigações o"rigações 8d-vidas a terceiros9. Esta expressão dos capitais próprios 0 a "ase da construção do do "alanço 8documento conta"il-stico conta"il-stico fundamental9! /ue 0 constru-do de forma a /ue se verifi/ue a igualdade igualdade entre o ativo 8onde estão representados os "ens "ens e direitos9 e a soma da situação l-/uida com o passivo passivo 8onde estão representadas as o"rigações9. Buando se fala dos capitais próprios como fonte de financiamento! est% em causa a possi"ilidade de algumas das ru"ricas /ue os compõem se apresentarem  precisamente como como meio de financiamento financiamento utili#ado no âm"ito âm"ito do desenvolvimento desenvolvime nto das atividades de investimento eCou exploração. (ratando+se de capitais próprios! a origem destas fontes de financiamento est%  precisamente nos nos detentores do capital capital da empresa. empresa.

Assim! as empresas podem recorrer neste âm"ito aos seguintes instrumentos fundamentais* 8aumentos de9 capital social e prestações suplementares. Co-fnanciado pelo FSE e Estado Português

O capital social social 8ou aumentos no caso de empresas empresas 2% existentes9 existentes9 correspondem a entradas em dinheiro ou esp0cie por parte dos sócios ou acionistas. As prestações suplementares representam por sua ve# financiamentos dos sócios nas sociedades por /uotas e apenas podem ser efetuadas por disposição expressa nos estatutos. As prestações suplementares suplementares t3m sempre dinheiro por o"2eto e não vencem 2uros. (anto (a nto o capital social como as prestações suplementares t3m por regra um car%cter definitivo! ou se2a! não são pass-veis de ser reem"olsados aos investidores! sendo! por conse/u3ncia! considerados fontes de financiamento f inanciamento de m0dioClongo pra#o. O peso percentual dos capitais próprios ao n-vel do financiamento do ativo das empresas 0 um indicador importante acerca da sua sa$de financeira! sendo muitas ve#es utili#ado a n-vel da an%lise financeira! atrav0s do indicador de autonomia financeira. ara al0m dos capitais próprios! as empresas podem tam"0m recorrer aos denominadoss capitais alheios! /ue são por norma reem"ols%veis! se2a a curto denominado  pra#o ou a m0dioClongo m0dioClongo pra#o.

Conceito de Autonomia Financeira A

autonomia autonomia financeira

indica indica a parte parte das aplic aplicaçõ ações es totai totais s da empresa empresa,,

nomeadament nomeadamente e aplicaçõe aplicações s em bens de investi investimento, mento, aplicaçõ aplicações es financeir financeiras, as, aplicações em stocks, crédito concedido a clientes, etc., que foi financiada por capitais detidos pela própria empresa, isto é, os chamados capitais próprios. Este conceito é extremamente útil na avaliaço de risco financeiro de lon!o pra"o na medida em que fornece informaço sobre a estrutura financeira da empresa e sobre a sua capacidade em cumprir para com os seus compromissos financeiros de lon!o pra"o. #e facto, quanto maior for a autonomia financeira, maior ser$ a parte das suas aplicações que est$ a ser financiada por capitais próprios e, consequentemente, menor ser$ a parte que est$ a ser financiada com recurso a financiamento externo ou d%vida, ou se&a, menor ser$ o !rau de endividamento da empresa. '

maior aior ou me meno norr

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consequ(ncia direta de tr(s fatores principais) Co-fnanciado pelo FSE e Estado Português



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os lucros lucros !erados !erados pela pela ativid atividade ade,, maior maior ser$ ser$ a acumul acumulaç aço o de capitais

próprios

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a

sua

capacidade

de autofinanc autofinanciamen iamento, to, contribuin contribuindo do diretament diretamente e para aumentar aumentar a autonomia financeira+ •

ol%tica de investimentos e de financiamentos) uma empresa com uma pol%tica de investimentos a!ressiva e que recorra a fontes de financ financiam iament ento o externa externas s para para os financ financiar iar ter$ ter$ tend(n tend(ncia cia a uma menor autonomia financeira+



-ipo de atividade desenvolvida) as aplicações em investimentos de uma um a em empr pres esa a indu indust stri rial al de capi capita tall inte intens nsiv ivo o ou nu numa ma em empr pres esa a comercial com !randes quantidades de stock de mercadorias em arma"é arma"ém, m, so so maiores maiores do que numa numa empresa empresa de serviç serviços, os, por exem exempl plo, o, leva levand ndo o a um uma a maio maiorr nece necess ssid idad ade e de fina financ ncia iame ment nto o externo e, portanto, por tanto, a um n%vel de autonomia financeira menor. menor.

ma das ra"õe ra"ões s para para que as empres empresas as acedam acedam a fontes fontes de financ financia iamen mento to externo é a possibilidade de alavanca!em financeira, isto é, a possibilidade de aumentar a rendibilidade dos seus capitais próprios por recurso / d%vida. -al é poss%vel sempre que a rendibilidade dos investimentos a efetuar se&a superior ao custo custo financeiro financeiro de financia financiamento mento.. 0ontudo, 0ontudo, a reali"aço reali"aço de investime investimentos ntos com recurso a financiamento externo redu" os n%veis de autonomia financeira e conseq consequen uentem tement ente e aument aumenta a o risco risco de incump incumprim riment ento o a lon!o lon!o pra"o pra"o e até mesmo de insolv(ncia. 0abe assim aos decisores encontrarem uma situaço de comprom compromiss isso o entre entre o risco risco financ financeir eiro o do endivi endividam dament ento o e o acrésc acréscimo imo de rendibilidade que este poder$ proporcionar. proporcionar. #ado que, e como foi referido antes, a autonomia financeira indica a parte das aplica aplicaçõe ções s totais totais da empresa empresa financ financiad iada a por capita capitais is detido detidos s pela pela própri própria a empresa, para avaliar o !rau de autonomia financeira é !eralmente utili"ador um indicador financeiro que compara os 0apitais róprios com os Ativos detidos pela empresa.

Assim,

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AF=CP/A

Em que AF  significa  significa Autonomia Financeira , CP  os  os capitais próprios da empresa e A os ativo (ou aplicações) utilizados pela empresa.

1.234mportancia 1.234mpor tancia dos capitais alheios  :o decurso da atividade! as empresas empresas t3m naturalmente naturalmente necessidade necessidade de recorrer ao financiamento de capital como forma de garantir a a/uisição e manutenção dos seus ativos corpóreos e incorpóreos e o desenvolvim desenvolvimento ento normal da sua la"oração. :esse contexto! existem duas fontes de financiamento gen0ricas , disposição das empresas*recurso empresas*recu rso a capitais próprios ou capitais alheios O recurso a capitais alheios implica naturalmente o recurso a entidades financiadoras /ue nessa /ualidade assumam um car%cter externo , empresa. Essas entidades podem ser v%rias! designadame designadamente nte fornecedores! instituições "anc%rias! sócios 8/uando concedam empr0stimos , empresa9! etc. Bual/uer /ue se2a a forma f orma do financiamento  por capitais alheios! alheios! a empresa ter% ter% naturalmente de proceder proceder ao pagamento pagamento ou amorti#ação das d-vidas surgidas. entro do recurso a capitais alheios! 0 usual diferenciar+se entre capitais de curto pra#o 8/uando a exigi"ilidade das d-vidas se verifica a menos de um ano9 e capitais de m0dio e longo pra#o 8/uando a referida exigi"ilidade se verifica a um ano ou mais9. Em termos de "alanço! os capitais alheios a /ue a empresa recorra vão refletir+se naturalmente nas ru"ricas do passivo. Ao n-vel das fontes de financiamento por capitais alheios de curto pra#o podem destacar+se as seguintes! seguintes! por serem as mais usuais*

Fia&iameto de &urto prao

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Existem diversas fontes alternativas de financiamento de curto pra#o! isto 0! financiamentos com um pra#o de exigi"ilidade at0 um ano. Os mais relevantes são os seguintes*

Capitai! aeio! •

&r0dito "anc%rio* Operação pela /ual uma instituição "anc%ria coloca , disposição de um cliente determinado montante e este se compromete a reem"olsar a instituição na data fixada antecipadam antecipadamente! ente! acrescido dos 2uros  previamente com"inados. com"inados.

O cr0dito "anc%rio poder% tomar a forma de cr0dito directo! caso em /ue a instituição  "anc%ria coloca coloca fundos , disposição disposição de empresas empresas e particulares particulares 8exemplos* desconto desconto de letras! de livranças e a"ertura de cr0dito atrav0s de conta corrente ou de empr0stimo9. Buanto ao cr0dito "anc%rio indirecto! a instituição "anc%ria desem"olsa fundos caso o  "enefici%rio do cr0dito cr0dito não assuma assuma os compromissos compromissos 8exemplos* garantias garantias "anc%rias! avais ou aceites "anc%rios9. Empr0stimos de curto pra#o* O o"2ectivo 0 financiar  operações de curto pra#o 8a D?! 4? ou 4F? dias9! por exemplo! para resolver  dificuldades de li/uide# momentâneas. &omo contrapartida! as empresas no fim do  pra#o convencionado convencionado com a instituição "anc%ria "anc%ria terão de restituir o valor valor do empr0stimo acompanhado acompanha do de 2uros postecipados. •

mpr!timo! em &ota &orrete * (ratam+se de contas correntes em /ue a instituição "anc%ria coloca , disposição da empresa um limite de cr0dito contratado. Geralmente estas contas são v%lidas por 4F? dias! podendo no entanto ser renovadas ciclicamente. Implicam o pagamento de 2uros por parte da



empresa contraente e uma garantia. De!&oberto ba&6rio:  (em por o"2ectivo ultrapassar dificuldades de tesouraria momentâneass e implica a aceitação por parte da instituição "anc%ria 8geralmente momentânea só concedida aos melhores melhores clientes9. Este tipo de cr0dito 0 mais caro do /ue o cr0dito normal pois , taxa de 2uro das operações activas acrescentam+se acrescentam+se



normalmente dois pontos percentuais. Crdito por a!!iatura * &onsiste no cumprimento de uma o"rigação pela instituição "anc%ria! condicionado ao não cumprimento de outra o"rigação assumida pela empresa. Buer isto di#er /ue se a empresa não assumir a sua Co-fnanciado pelo FSE e Estado Português

responsa"ilidade responsa"ilida de a instituição "anc%ria procede ao pagamento da respectiva o"rigação 8exemplos* aval "anc%rio e a fiança ou garantia "anc%ria9. :o entanto! a instituição "anc%ria co"ra geralmente uma comissão de garantia 8por um •

 per-odo de H meses9. meses9. Crdito do&umet6rio * )o" ordem de uma empresa 8o ordenador9! uma instituição "anc%ria responsa"ili#a+se por colocar determinado montante , disposição do vendedor 8o "enefici%rio9! normalmente por interm0dio de outra instituição "anc%ria 8o corresponden correspondente9. te9. Assim! o vendedor tem a vantagem de garantir o rece"imento atempado do montante da venda. Este tipo de



financiamento 0! geralmente! utili#ado em operações de exportaçãoCimportação. exportaçãoCimportação. Fa&tori* )istema aperfeiçoado de co"ranças de vendas a pra#o. (rata+se de uma actividade /ue assegura o seu financiamento corrente atrav0s da tomada de cr0ditos so"re terceiros! su"stituindo assim o cr0dito de tesouraria. Atrav0s Atrav0s da cessão financeira! o intermedi%rio financeiro 8a factor9 ad/uire os cr0ditos a curto pra#o /ue os fornecedores 8os aderentes9 concedem aos seus clientes 8os



devedores9 e /ue adv0m da venda de produtos ou da prestação de serviços. So&iedade! (ia&eira! para a a8ui!i*o de &rdito * Instituições para"anc%rias /ue exercem actividades de financiamento de a/uisição a cr0dito de "ens e serviços 8concedem cr0dito directo ao fornecedor! descontos! descontos! prestam garantias ou antecipam fundos so"re cr0ditos! por exemplo9! "em como! prestam serviços directamente relacionados com as formas de financiamento referidas! tais como



gestão de cr0ditos. ape &omer&ia * (-tulos de d-vida emitidos por empresas e instituições não governamentais! governamenta is! a curto pra#o 8o pra#o m%ximo de cada emissão 0 de dois anos9! constituindo uma alternativa aos tradicionais t-tulos de renda fixa! em termos de aplicação de fundos.

Fia&iameto a mdio e oo prao

aralelamente! existem tam"0m diversas formas de financiamento a m0dio e longo  pra#o. :omeadamente* :omeadamente*

Capitai! próprio! Co-fnanciado pelo FSE e Estado Português

Auto(ia&iameto: 'eios financeiros o"tidos e retidos r etidos na empresa /ue deverão permitir o reem"olso de d-vidas de m0dio e longo pra#o! assegurar a manutenção da actividade produtiva da empresa 8amorti#ações! provisões e reservas de investimento9 e garantir o seu crescimento 8resultados l-/uidos retidos para pagamento de d-vidas9. Ce!!+e! de a&ti$o! * !SF Euro A6OR RE)I1A6* H??!?? Euro 8@9  &ondições v%lidas para um financiamento em 6easing ! (axa
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