Manual Do Operador Tratores New Holland - Modelo TM 7010, TM 7020, TM 7030 e TM 7040 (2)

August 6, 2017 | Author: Leonardo Fernandes | Category: Tractor, Brake, Air Conditioning, Wheel, Engines
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Manual do Operador Tratores New Holland - Modelo TM 7010, TM 7020, TM 7030 e TM 7040...

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MANUAL DO OPERADOR TM7010 TM7010E TM7020 TM7020E TM7030 TM7030E TM7040 TM7040E

Cód. No. 84178206 2ª edição Português 09/09 substitui o cód. 87663816

ENDEREÇO: CNH LATIN AMERICA LTDA. Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, nº 11.825 - CIC Caixa Postal: 14.040 - CEP 81450-903 Curitiba - Paraná - Brasil Central de atendimento: +55 41 2107-7111 http://www.newholland.com

MANUAL DO OPERADOR TM7010 TM7010E TM7020 TM7020E TM7030 TM7030E TM7040 TM7040E

Cód. No. 84178206 2ª edição Português 09/09 substitui o cód. 87663816

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

ÍNDICE Título

Página

Seção 1 - Informação geral e Segurança Ao usuário ................................................................................................................................. 1-1 Identificação do produto ........................................................................................................... 1-2 Considerações ecológicas importantes ................................................................................... 1-4 Trabalhar em segurança .......................................................................................................... 1-6 Decalques ............................................................................................................................... 1-12 Símbolos universais ................................................................................................................ 1-20 Seção 2 - Comandos, Instrumentos e Funcionamento Cabine ....................................................................................................................................... 2-2 Plataforma do operador ............................................................................................................ 2-6 Assentos ................................................................................................................................. 2-18 Freio de estacionamento, acelerador e pedais de comando ................................................ 2-20 Console de instrumentos ........................................................................................................ 2-22 Instrumentos analógicos e analógico/digitais ........................................................................ 2-25 Transmissão "Synchro Command" (16 x 16) e (15 x 12) ....................................................... 2-31 Transmissão "Range Command" (18 x 6 / 31 x 12) ............................................................... 2-37 Bloqueio dos Diferenciais ....................................................................................................... 2-47 Tração Dianteira ..................................................................................................................... 2-50 Seção 3 - Operação de Campo Partida do motor ....................................................................................................................... 3-2 Tomada de força traseira ................................................................................................. ........3-9 Levantador hidráulico com sensibilidade mecânica nos braços inferiores ........................... 3-18 Válvulas de controle remoto - centro aberto ......................................................................... 3-24 Levantador hidráulico com gerenciamento eletrônico (EDC) ................................................ 3-30 Válvulas de controle remoto - centro fechado (CCLS) .......................................................... 3-43 Engate de três pontos ........................................................................................................... 3-49 Ajuste da bitola dianteira ........................................................................................................ 3-56 Ajuste da bitola traseira .......................................................................................................... 3-62 Lastro e pneus ........................................................................................................................ 3-73 Seção 4 - Lubrificação e Manutenção Informação geral ....................................................................................................................... 4-1 Abastecendo ............................................................................................................................. 4-2 Remoção de proteções ............................................................................................................ 4-5 Tabela de lubrificação e manutenção ...................................................................................... 4-6 Quando as luzes de aviso acendem ........................................................................................ 4-7 Revisão das 10 horas/diária ................................................................................................... 4-13 Revisão das 50 horas ............................................................................................................. 4-14 Revisão das 300 horas ........................................................................................................... 4-21 Revisão das 600 horas ........................................................................................................... 4-30 Revisão das 1200 horas/12 meses ........................................................................................ 4-33 Revisão das 1200 horas/24 meses ........................................................................................ 4-37 Revisão geral - quando necessário ....................................................................................... 4-45 Armazenagem do trator .......................................................................................................... 4-63

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

Seção 5 - Diagnóstico de avarias Introdução ............................................................................................................................... 5-1 Motor ....................................................................................................................................... 5-2 Transmissão "Range Command" (18 x 6 / 31 x 12) ............................................................... 5-5 Transmissão "Synchro Command" ......................................................................................... 5-6 Hidráulicos ............................................................................................................................... 5-7 Engate de Três Pontos ........................................................................................................... 5-8 Freios ...................................................................................................................................... 5-9 Cabine ..................................................................................................................................... 5-9 Elétrico .................................................................................................................................. 5-10 Seção 6 - Acessórios Equipamento para tração e reboque ..................................................................................... 6-2 Barras tração e engate de acessórios ................................................................................... 6-2 Seção 7 - Especificações Dimensões do trator ................................................................................................................ 7-2 Peso ........................................................................................................................................ 7-3 Motor ....................................................................................................................................... 7-4 Sistema de combustível .......................................................................................................... 7-4 Sistema de arrefecimento ....................................................................................................... 7-5 Transmissões disponíveis ....................................................................................................... 7-5 Sistemas hidráulicos disponíveis ............................................................................................ 7-6 Levantador de 3 pontos do trator ........................................................................................... 7-6 Equipamento elétrico .............................................................................................................. 7-7 Freios ...................................................................................................................................... 7-7 Direção .................................................................................................................................... 7-7 Ângulo máximo de operação .................................................................................................. 7-7 Tomada de força traseira ........................................................................................................ 7-7 Capacidades dos óleos e lubrificantes ................................................................................... 7-8 Especificações dos óleos e lubrificantes .............................................................................. 7-10 Seção 8 - Formulário para revisão das primeiras 50 horas ................................................. 8-1 Seção 9 - Índice ........................................................................................................................... 9-1

INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

SEÇÃO 1

SEÇÃO 1 INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA AO USUÁRIO INTRODUÇÃO Este Manual foi preparado para ajudar nos processos corretos de condução e funcionamento, bem como na manutenção do seu novo trator. O seu trator destina-se a desempenhar funções normais e habituais para aplicações agrícolas. Leia este Manual, cuidadosamente, e conserve-o num local apropriado para uma consulta futura. Se, em qualquer momento, necessitar de uma orientação sobre o seu trator, não hesite em entrar em contato com o seu Concessionário New Holland. Este dispõe de pessoal devidamente treinado pela fábrica, peças genuínas, bem como o equipamento necessário para atender todas as suas necessidades de Serviço. O seu trator foi concebido e construido para para lhe assegurar o máximo de performance, economia e facilidade de utilização sob uma vasta gama de condições de utilização. Antes da entrega, o trator foi cuidadosamente inspecionado, tanto na fábrica como no seu Concessionário New Holland, de forma a assegurar que êle lhe seja entregue em ótimas condições. De forma a manter estas condições e assegurar um funcionamento isento de problemas, é da maior importância que as inspeções de rotina, tal como especificadas na Seção 4 deste Manual, sejam realizadas nos intervalos especificados. LIMPEZA DO SEU TRATOR O seu trator é uma máquina, verdadeira obra prima, dispondo de controles eletrônicos altamente sofisticados. Esta situação deve ser levada em conta quando lavar o seu trator, especialmente se utilizar equipamento de água a alta pressão. Embora tenham sido tomadas todas as precauções para proteger os componentes eletrônicos e as suas conexões, a pressão utilizada por algumas máquinas de lavagem é tal que a proteção completa contra a entrada de água não pode ser assegurada. Quando utilizar um sistema de lavagem de alta pressão, não fique muito próximo do mesmo e evite dirigir o jato de água, diretamente, sobre os componentes eletrônicos, suas conexões, respiros, vedantes, tampões de enchimento, etc.Nunca lance um jato de água fria sobre um motor ou um sistema de escape que estejam quentes.

SEGURANÇA A Seção 1 deste Manual contém orientações de segurança que devem ser observadas com o objetivo de garantir a sua segurança bem como a de terceiros. Leia as orientações de segurança e observe os conselhos que as mesmas constituem antes de trabalhar com o trator. REVISÃO DAS PRIMEIRAS 50 HORAS Após as primeiras 50 horas de utilização, é MUITO IMPORTANTE que você efetue as operações de acordo com os itens descritos na Seção 4 deste Manual. O seu concessionário utiliza equipamentos recomendados pela fábrica e conta com a experiência de mecânicos/técnicos treinados, estando em condições de lhe prestar a melhor assistência técnica. REVISÃO DAS PRIMEIRAS 300 HORAS Após as primeiras 300 horas de utilização, levar seu trator juntamente com o Livrete de Garantia, ao seu Concessionário New Holland, para que você efetue a revisão de 300 horas, onde será oferecida a mão-deobra gratuita na revisão, lubrificação e ajustes. PEÇAS DE REPOSIÇÃO Deve esclarecer-se que as peças genuínas foram examinadas e aprovadas pela New Holland. A montagem e/ou utilização de peças não-genuínas, pode dar origem a efeitos negativos sobre as características do seu trator e, implicitamente, afetar a sua segurança. A New Holland não é responsável por quaisquer danos causados pela utilização de peças a acessórios “nãogenuínos”. Apenas as peças de reposição da New Holland devem ser utilizadas. A aplicação de peças “não-genuínas” poderá invalidar as aprovações legais relacionadas com o trator. É proibido efetuar quaisquer modificações no trator a não ser que especificamente autorizadas, por escrito, pela New Holland. GARANTIA O seu trator está garantido, segundo os direitos legais vigentes em nosso país e com o acôrdo contratual com o Concessionário New Holland vendedor. No entanto, não se poderá aplicar qualquer garantia se o trator não foi utilizado, regulado e mantido de acôrdo com as instruções constantes do Manual do Operador.

1-1

INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

SEÇÃO 1

IDENTIFICAÇÃO DO TRATOR O trator e os principais componentes são identificados utilizando números de série e/ou códigos de produção. Os dados de identificação devem ser fornecidos ao Concessionário New Holland, quando pretender adquirir peças ou Serviços e serão também necessários para ajudar a identificar o seu trator, no caso de este ser roubado.

1

O texto que se segue indica as localização dos elementos de identificação.

Plaqueta de identificação do veículo – Figura 1 A plaqueta de identificação do veículo está localizada no lado direito da plataforma do operador, próximo a escada conforme mostra a fig. 1. Anote as informações na reprodução da plaqueta de identificação que se encontra abaixo.

25238BR

1

Identificação do trator – Figura 2 As informações sobre o número de série e as informações sobre o modelo, estão gravadas no topo do suporte dianteiro (1). Estes números estão também repetidos na plaqueta de identificação do trator acima reproduzida.

1

2 1-2

INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

SEÇÃO 1

Identificação do motor – Figura 3 O número de série está gravado na extremidade dianteira esquerda inferior do motor, (1). Esta informação está repetida na plaqueta de identificação do trator. 1

3

Identificação da transmissão - Figura 4 O número de série esta gravado no lado direito do alojamento embreagem (1) à qual o suporte (2) que apoia a cabine/plataforma e depósito auxiliar de combustível, esta fixado. Normalmente não há necessidade de retirar o suporte, porque a informação esta repetida na plaqueta de identificação do trator (Figura 1). Para uma referência mais rápida, anote esta informação abaixo.

Nº. de Série ______________________________ 4

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INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

SEÇÃO 1

CONSIDERAÇÕES ECOLÓGICAS IMPORTANTES

O solo, o ar e a água, constituem fatores vitais da agricultura e a vida em geral. Onde a legislação ainda não condiciona o tratamento de certas substâncias requeridas pela avançada tecnologia, deve o bom senso orientar a forma de destruir os produtos de natureza química e petroquímica. O texto que se segue, são recomendações que poderão ser muito úteis: • Familiarize-se e certifique-se de que compreende a legislação sobre estes casos, aplicável no Brasil. • Quando não existe legislação, obtenha informações dos seus fornecedores de óleos, filtros, baterias, combustíveis, anticongelantes, produtos de limpeza, etc., em relação aos seus efeitos sobre o Homem e a natureza, bem como a forma de armazená-los, utilizar e destruir tais substâncias. Os técnicos agrícolas são, em muitos casos, capazes de ajudá-lo neste assunto.

SUGESTÕES ÚTEIS 1. Evite encher os depósitos de combustível com latas ou sistemas de entrega de combustível inadequados sob pressão, que poderão dar origem a consideráveis derramamentos. 2. De uma forma geral, evite o contato com a pele, de todos os tipos de combustíveis, óleos, ácidos e solventes, etc. A maior parte destes produtos contém substâncias que podem ser perigosas para a sua saúde. 3. Os óleos modernos contêm aditivos. Não queime combustíveis contaminados e/ou óleos usados, em sistemas normais de aquecimento.

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4. Evite derramamentos quando estiver drenando óleo usado do motor, sistemas de arrefecimento, lubrificantes da caixa de velocidades, óleo hidráulico, óleo para freio, etc. Não misture óleo de freios com combustíveis ou lubrificantes. Armazene estes produtos com a devida segurança até poder proceder à sua destruição de forma correta e de acôrdo com as disposições legais e com os recursos disponíveis. 5. As modernas misturas usadas nos sistemas de arrefecimento, isto é, anticongelantes e outros aditivos, devem ser substituidas a cada dois anos. Não devem ser lançados no solo, devendo sim, ser recolhidos e destruidos nas maiores condições de segurança. 6. Não abra o sistema de ar condicionado. Este sistema contém gases que não devem ser lançados na atmosfera. O seu Concessionário New Holland ou o especialista de ar condicionado, dispõe de uma unidade especial de extração para este fim, procedendo depois à recarga do sistema. 7. Reparar, imediatamente, qualquer fuga ou defeito no sistema de arrefecimento do motor ou no sistema hidráulico. 8. Nunca aumente a pressão num circuito pressurizado pois poderá dar origem à explosão de qualquer componente. 9. Proteja os tubos durante as operações de solda pois as fagulhas que saltam podem abrir furos ou enfraquecer, dando origem à perda de óleos, líquidos de arrefecimento, etc.

INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

SEÇÃO 1

Reciclagem Obrigatória Devolva a bateria usada ao revendedor no ato da troca. Conforme resolução Conama 257/99 de 30/06/99. TODO CONSUMIDOR/USUÁRIO FINAL É OBRIGADO A DEVOLVER SUA BATERIA USADA A UM PONTO DE VENDA. NÃO DESCARTE NO LIXO. OS PONTOS DE VENDA SÃO OBRIGADOS A ACEITAR A DEVOLUÇÃO DE SUA BATERIA USADA, BEM COMO ARMAZENÁ-LA EM LOCAL ADEQUADO E DEVOLVÊLA AO FABRICANTE PARA RECICLAGEM. Riscos do contato com a solução ácida e com o chumbo: A solução ácida e o chumbo contidos na bateria se descartados na natureza de forma incorreta poderão contaminar o solo, o sub-solo e as águas, bem como causar riscos à saúde do ser humano. No caso de contato acidental com os olhos ou com a pele, lavar imediatamente com água corrente e procurar orientação médica. Composição Básica: chumbo, ácido sulfúrico diluído e plástico.

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INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

SEÇÃO 1

TRABALHAR EM SEGURANÇA Um operador cuidadoso é o melhor operador. A maior parte dos acidentes pode ser evitada observando certas orientações. Para evitar acidentes, leia e observe as orientações que se seguem antes de conduzir, trabalhar ou prestar assistência ao trator. O equipamento deve ser utilizado apenas por aqueles que são responsáveis e estão habilitados a fazê-lo. PALAVRAS DE PRECAUÇÃO Ao longo deste Manual, há textos em itálico, precedidos pelas palavras NOTA, ATENÇÃO, OBSERVAÇÃO IMPORTANTE, AVISO ou PERIGO. Tal texto tem os seguintes significados: Segurança do equipamento NOTA : Este texto salienta uma técnica ou processo correto de operação.

O TRATOR 1. Leia o Manual do Operador cuidadosamente antes de começar a utilizar o trator. A falta de conhecimento sobre o seu funcionamento, poderá dar origem a acidentes. 2. Apenas aqueles devidamente treinados e qualificados devem ser autorizados a trabalhar com o trator. 3. Para evitar quedas, utilize os corrimãos e os degraus quando entrar ou sair do trator. Mantenha sempre os degraus e a plataforma livres de lama e sujeira. 4. Substitua todas as decalcomanias de segurança que se apresentem em falta, ilegíveis ou danificadas. 5. Mantenha as decalcomanias de segurança isentas de sujeira.

ATENÇÃO : Este texto adverte o operador de potenciais danos no equipamento se certos procedimentos não forem observados. IMPORTANTE : Este texto informa o operador de qualquer coisa que êle precisa saber, com o objetivo de evitar pequenos danos, no caso de não ser observado um certo procedimento.

Segurança Pessoal CUIDADO : A palavra CUIDADO utiliza-se quando um comportamento seguro, segundo as instruções de funcionamento e manutenção bem como as práticas comuns de segurança, protegerão o operador e terceiros do envolvimento em acidentes. AVISO : A palavra AVISO denota a presença potencial de hipótese de acidentes que poderá causar ferimentos graves. Utiliza-se para avisar os operadores e terceiros, para terem o maior cuidado e atenção para evitar qualquer acidente de surpresa com o equipamento. PERIGO : A palavra PERIGO denota uma prática proibida relacionada com um acidente grave. A não observação das instruções CUIDADO, AVISO e PERIGO, poderá ter como consequência graves acidentes pessoais ou mesmo a morte.

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6. Não permita ninguém mais, além do operador no trator, a não ser que este disponha de um banco para passageiros. Não existe qualquer lugar seguro para passageiros, fora deste lugar. 7. Mantenha as crianças afastadas, seja em que circunstâncias for, do trator e de qualquer outro equipamento agrícola. 8. Não modifique ou altere ou permita que alguém o faça o trator ou algum de seus componentes ou qualquer das suas funções, sem previamente consultar o seu Concessionário New Holland. 9. Instalar todos as proteções antes de pôr o motor em movimento ou utilizar o trator.

INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

SEÇÃO 1

CONDUZINDO O TRATOR 1. Ocupe sempre o lugar do condutor quando funcionar o trator ou conduzir o mesmo. 2. Quando conduzir em vias públicas, tenha consideração pelos outros usuários das mesmas. Cheguese para a direita, sempre que haja outro veículo para passar. Nunca exceda a velocidade máxima estabelecida para os tratores. 3. Utilize um sinalizador rotativo quando conduzir em via pública, de forma a indicar que o seu veículo está condicionado a marcha lenta, podendo constituir uma eventual causa de acidentes. 4. Quando cruzar com outro veículo, ponha os faróis em luz baixa durante a noite. Verifique se os seus faróis estão focados, de forma a evitar causar problemas aos condutores que se deslocam em sentido contrário. 5. Reduza a velocidade antes de manobrar ou aplicar os freios. Verifique se os pedais dos freios estão ligados, sempre que se desloque na estrada às velocidades permitidas. Frear ambas as rodas, simultaneamente, quando tiver que fazer uma parada de emergência.

8. Mantenha o trator na mesma marcha quando for descer uma encosta, que seria necessária para subir. Nunca desça encostas em ponto-morto. 9. Qualquer reboque cujo peso total exceda o do trator que o reboca, deve estar equipado com freios para uma condução segura. 10. Nunca aplique o sistema de bloqueio do diferencial quando fizer curvas. Quando ligado, este sistema evita que o trator possa fazer curvas. 11. Verifique sempre as alturas livres, especialmente quando transportar o trator. Veja bem por onde vai, especialmente no fundo de vales, nas estradas e quando tiver que passar por obstáculos baixos. 12. Para evitar que o trator capote, conduza com cuidado e a velocidades compatíveis com a segurança, especialmente quando trabalhar em terreno acidentado, quando atravessar valas ou encostas e quando tiver que fazer curvas apertadas.

6. Nos tratores com tração às quatro rodas, a tração para o eixo dianteiro é ligada automaticamente, de forma a assegurar uma frenagem às quatro rodas, quando se aplicam ambos os freios de pé. Os usuários devem estar informados sobre a eficiência da frenagem às quatro rodas a qual aumenta consideravelmente o efeito da frenagem. Durante uma frenagem de emergência, devem tomar-se todas as precauções possíveis.

13. Tenha os maiores cuidados quando tiver que trabalhar em encostas muito inclinadas.

7. Utilize os maiores cuidados e evite a aplicação a fundo dos freios do trator, especialmente quando rebocar cargas pesadas à velocidade de estrada.

14. Se o trator ficar atolado ou os pneus “colados” ao solo gelado, faça inversão de marcha para evitar que a unidade capote.

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INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA ARRANCAR COM O TRATOR 1. Aplicar o freio de estacionamento, colocar a alavanca de comando da Tomada de Força em neutro (“OFF”), a alavanca de comando do levantador na posição de descida, as alavancas das válvulas de controle remoto em neutro e as alavancas da transmissão também em neutro, antes de pôr o motor em movimento.

SEÇÃO 1 baixe até o solo, os implementos que possam estar acoplados, desligue a Tomada de Força e pare o motor.

2. Não ponha o motor em movimento ou acione os comandos (além dos interruptores externos de comando do levantador hidráulico) enquanto estiver ao lado do trator. Ocupe sempre o lugar do operador quando fizer algumas destas operações. 3. Não faça ligação direta nos interruptores de arranque em neutro da transmissão e da Tomada de Força. Consulte o seu Concessionário New Holland se estes interruptores apresentarem qualquer deficiência. Use os cabos de ligação apenas de forma indicada. Uma utilização incorreta poderá dar origem a que o trator funcione inesperadamente.

8.

Nunca estacione o trator numa ladeira.

9. A cabine foi desenhada para assegurar um mínimo de ruído aos ouvidos do operador que corresponda ou exceda os padrões aplicáveis neste aspecto. No entanto, o ruído (pressão do nível de som) no local de trabalho poderá exceder 85 dB (A), quando se trabalha em zonas urbanas ou em áreas restritas com as janelas abertas. Assim, recomenda-se que os operadores utilizem protetores apropriados para os ouvidos, quando trabalharem em condições de elevados níveis de ruído.

4. Evite o contato acidental com as alavancas das mudanças de velocidades sempre que o motor estiver trabalhando. Tal contato poderá resultar em um deslocamento inesperado do trator. 5.

Nunca saia do trator com este em movimento.

6. Se a direção hidrostática ou o motor deixarem de funcionar, pare o motor imediatamente antes que este fique mais dificil de controlar. 7. Antes de abandonar o trator, estacione-o em terreno horizontal, aplique o freio de estacionamento, 1-8

10. Nunca deixe o motor do trator funcionando numa área fechada sem uma ventilação adequada. Os gases do escape são tóxicos e podem causar a morte. 11. Somente faça reboques pelo gancho de reboque, pela barra de tração oscilante ou pelas barras do levante hidráulico com este na posição inferior. Ver a página 74 na Seção 2. Use apenas uma trava da barra de tração que esteja firmemente aplicada no seu lugar. Fazendo um reboque pelo eixo traseiro ou por qualquer ponto acima deste, poderá dar origem a que o trator capote.

INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA 12. Selecione sempre a Profundidade Constante quando acoplar implementos e quando transportar implementos. Verifique se os acoples hidráulicas estão devidamente montadas e que se podem desligar em segurança, no caso de uma separação acidental dos implementos.

13. Se a parte dianteira do trator mostrar tendência para se levantar quando estão acoplados implementos muito pesados ao engate de 3 pontos, coloque contrapesos na dianteira ou nos pneus dianteiros. Nunca trabalhe com o trator com a frente muito leve. 14. Verifique se qualquer equipamento ou acessórios ligados ao trator estão corretamente fixados, se são aprovados para serem utilizados no trator, não sobrecarregam este e se são utilizados e mantidos de acôrdo com as instruções dos respectivos fabricantes.

SEÇÃO 1 TRABALHAR COM A TOMADA DE FORÇA 1. Quando trabalhar com equipamento acionado pela Tomada de Força, pare o motor, desligue a TDF e aguarde que esta pare, antes de abandonar o trator e desacople o implemento.

2. Não use roupa folgada quando trabalhar com a tomada de força ou, especialmente, quando próximo de equipamento rotativo. 3. Quando trabalhar com equipamento estacionário acionado pela TDF, aplique sempre o freio de estacionamento e calce as rodas traseiras, à frente e atrás.

15. Lembre-se que o seu trator se for incorretamente utilizado para as suas capacidades, pode tornar-se perigoso, tanto para o operador como para terceiros. Nunca sobrecarregue ou trabalhe com equipamento rebocado que não seja seguro, que não foi concebido para um dado trabalho ou que seja sujeito a uma manutenção inadequada. 16. Nunca deixe implementos na posição levantada, sempre que o trator estiver parado ou sem o seu operador. 17. Nunca conduza equipamento próximo de fogo. 18. Utilizar sempre máscara de proteção quando trabalhar na pulverização de produtos químicos tóxicos. Respeite as instruções da embalagem do produto que está sendo utilizado.

4. Para evitar ferimentos, não limpe, ajuste, desobstrua ou repare equipamento acionado pela Tomada de Força, quando o motor estiver funcionando. Verifique se a TDF está desligada. 5. Verifique se a proteção da TDF se encontra permanentemente na posição, e coloque a tampa do eixo da TDF, quando esta não está sendo utilizada.

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INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA MANUTENÇÃO DO TRATOR

SEÇÃO 1 os pulverizadores ou qualquer outro elemento do sistema de injeção ou do sistema hidráulico. A não observação destas instruções pode dar origem a graves problemas de saúde. • Não utilize as mãos para verificar se há fugas. Utilize um pedaço de papelão para tal fim. • Pare o motor e alivie a pressão, antes de ligar ou desligar quaisquer tubos.

1. O sistema de arrefecimento funciona sob pressão que é controlada pela tampa do tanque de expansão. É muito perigoso retirar a tampa quando o sistema estiver quente. Gire sempre a tampa, lentamente, até ao primeiro batente e deixe que a pressão escape antes de retirar a tampa completamente. Nunca retirar a tampa situado no topo do radiador, a não ser que a tampa do tanque de expansão tenha sido previamente retirada. 2. Não fume quando estiver abastecendo o trator. Nunca aproxime chamas livres durante o abastecimento. 3. Mantenha o trator e o equipamento, especialmente os freios e a direção, em condições confiáveis e satisfatórias de forma a garantir a sua segurança e corresponder às exigências legais. 4. Para evitar fogo ou explosão, nunca aproxime chamas livres, da bateria ou do sistema de partida a frio. Para evitar faíscas que podem causar explosões, utilize os cabos auxiliares de acôrdo com as instruções. 5. Nunca tente reparar o sistema de ar condicionado. Há a possibilidade de sofrer graves queimaduras por congelamento ou ficar ferido pelo refrigerante que se libera. Para esta assistência são necessários equipamentos e instrumentos especiais. Consulte o seu Concessionário New Holland sobre este assunto. 6. Pare o motor antes de prestar qualquer assistência ao trator. 7. O óleo hidráulico e o diesel no sistema de injeção, trabalham sob pressões muito elevadas. Tanto o óleo hidráulico como diesel, sob pressão, podem penetrar na pele, causando graves ferimentos. As pessoas que não estejam devidamente habilitadas para isso, nunca devem retirar ou ajustar a bomba injetora, os injetores, 1-10

• Aperte todas as conexões antes de pôr o motor para trabalhar ou pressurizar os tubos. • Se estes produtos forem injetados na pele, consulte imediatamente o médico pois pode verificar-se gangrena. 8. Não altere nem modifique, nem permita que alguém o faça, o trator ou algum dos seus componentes ou qualquer função do mesmo, sem que, préviamente, consulte o seu Concessionário New Holland. 9. O prolongado e contínuo contato com óleo queimado do motor poderá causar certas formas de câncer de pele. Evite o contato prolongado com o óleo usado do motor. Lave as mãos imediatamente com água e sabão. 10. Mantenha o equipamento sempre limpo e corretamente assistido. 11. Destrua todos os óleos e fluidos drenados bem como filtros, observando todas as recomendações referentes à proteção do ambiente. 12. As rodas dos tratores são muito pesadas. Trabalhe com o maior cuidado de forma a assegurar que estas, quando armazenadas, não tenham possibilidade de cair e causar acidentes pessoais.

INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA DIESEL 1. Em nenhuma circustância se deve misturar gasolina, álcool ou outras combinações de combustíveis com o diesel. Estas combinações podem criar o aumento do risco de explosões ou incêndio. Num recipiente fechado, como é o caso do depósito de combustível, estas misturas são muito mais explosivas do que a gasolina pura. Nunca utilizar estas misturas. 2. Nunca abra o tanque ou reabasteça o seu trator com o motor trabalhando ou que se encontre muito quente.

SEÇÃO 1 8. Se perder a tampa original, substitua-a por outra de modelo aprovado. Uma não aprovada poderá não ser segura. 9.

Nunca utilize diesel como agente de limpeza.

10. Programe as suas compras de combustível, de forma que o diesel do tipo de verão não sobre para ser utilizado no inverno.

CABINE OU ESTRUTURA DE PROTEÇÃO CONTRA CAPOTAMENTO (QUANDO MONTADAS) O seu trator está equipado com uma cabine de segurança ou com uma estrutura de proteção contra capotamento (EPCC), que deve ser mantida sempre em boas condições de utilização. Tome as devidas precauções quando passar por portões ou trabalhar em espaços reduzidos com pouco pé direito. 1. Não modifique, fure, solde ou altere a cabine de segurança ou a estrutura de proteção de nenhuma forma. Se o fizer, poderá tornar-se responsável perante a Lei Brasileira. 3. Não fume quando estiver reabastecendo o seu trator ou quando estiver junto de combustíveis. Não aproxime chamas de qualquer tipo. 4. Mantenha sempre o controle da mangueira quando estiver enchendo o tanque. 5. Não encha o depósito até a sua máxima capacidade. Encha até a parte inferior do gargalo de enchimento, de forma a dar espaço para a expansão do combustível. 6. Após o abastecimento, lave imediatamente o combustível derramado. 7. Aplique e aperte firmemente a tampa do tanque de combustível.

2. Nunca tente endireitar ou soldar qualquer peça da estrutura de proteção ou dos suportes de fixação que tenha sofrido qualquer acidente. Fazendo-o, poderá enfraquecer a estrutura e pôr em perigo a sua segurança. 3. Nunca fixe quaisquer peças da estrutura principal ou ligue a sua cabine ou estrutura de proteção contra capotamento, sem ser com os parafusos e porcas especiais, de alta resistência, devidamente especificados. 4. Nunca ligue correntes ou cordas a cabine ou a estrutura principal para efetuar qualquer reboque. 5. Nunca corra riscos desnecessários, embora a sua cabine ou estrutura de proteção contra capotamento lhe ofereça a máxima proteção possível.

este significa : ATENÇÃO ! Sempre que ver este símbolo ESTEJA ALERTA ! A SUA SEGURANÇA ESTÁ EM JOGO !

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INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

SEÇÃO 1

Os decalques reproduzidos nas páginas que se seguem, foram aplicados no seu trator nas posições indicadas nas gravuras a seguir. A sua intenção é salvaguardar a sua segurança bem como a dos que trabalham com você. Por favor, leve este Manual e ande à volta do seu trator, anotando a localização dos decalques bem como o seu significado. Reveja os decalques e as instruções descritas neste Manual. Mantenha-os sempre bem legíveis e limpos. Se estiverem danificados ou ilegíveis, peça outros ao seu Concessionário New Holland. NOTA: Os decalques aplicados no trator podem variar de acordo com o modelo e mercado. TRATORES CABINADOS 28 30 13

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9 17

INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

SEÇÃO 1

TRATORES PLATAFORMADOS

28 30

13

1

27

3

23

20

31 13

5

12

29 16

4

2

26

7

10 11

14 19

24

6 21

8 17

32

22 23

15

9 17

1-13

INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

1 - Orientação para acesso à plataforma do operador Localização: • Somente Tratores Plataformados: Console direito da plataforma do operador e voltado para a escada de acesso.

SEÇÃO 1

2 - Recomendações gerais: NÃO PISAR Localização: • Tratores Cabinados: Canto inferior esquerdo do vidro frontal da cabine. • Tratores Plataformados: Canto inferior direito do defletor frontal da plataforma.

3 - Indicação de operação do acelerador de mão Localização: • Tratores Cabinados: Console do lado direito da cabine, junto à alavanca do acelerador de mão. • Tratores Plataformados: Console do lado direito da plataforma, junto à alavanca do acelerador de mão. 4 - Indicação de desligamento do motor - corte do combustível Localização: Junto a chave de partida ao motor.

5 - Vide informações do Manual do Operador antes de rebocar Localização: Na coluna de direção abaixo do volante do trator.

6 - Recomendações de operação das alavancas do levantador hidráulico de três pontos Localização: • Tratores Cabinados: Console do lado direito da cabine, junto aos comandos. • Tratores Plataformados: Console do lado direito da plataforma, junto aos comandos. 1-14

INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

7 - Leia com atenção as instruções de segurança do manual do operador Localização: • Tratores Cabinados: Na coluna direita da cabine. • Tratores Plataformados: Na coluna direita da EPCC.

SEÇÃO 1

8 - Instrução de operação das válvulas hidráulicas remotas Localização: • Tratores Cabinados: Console direito da plataforma, junto às alavancas de acionamento das válvulas remotas. • Tratores Plataformados: Console direito da plataforma, junto às alavancas de acionamento das válvulas remotas.

9 - Instrução de operação das válvulas hidráulicas remotas Localização: • Tratores Cabinados: Parte traseira inferior da cabine, junto as válvulas remotas. • Tratores Plataformados: Parte traseira inferior da plataforma, junto as válvulas remotas.

10- Diagramas de velocidades do trator de acordo com a rotação do motor e dimensões dos pneus (16x16 / 32x32) Localização: • Tratores Cabinados: Vidro lateral direito da cabine. • Tratores Plataformados: Parte superior do defletor frontal direito da plataforma.

KPH 0

A B C

MPH 0

12 - Instrução de operação do super-redutor (creeper) Localização: Lado esquerdo da transmissão, junto à alavanca de acionamento do creeper.

2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40

1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6

1500

1970 2300

540 @ 1970

17X6 18X6

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

11- Diagramas de velocidades do trator de acordo com a rotação do motor e dimensões dos pneus (18x6 / 31x12) Localização: • Tratores Cabinados: Vidro lateral direito da cabine. • Tratores Plataformados: Parte superior do defletor frontal direito da plataforma.

1-15

INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

SEÇÃO 1

14 - Recomendações especiais para tratores com transmissões 18x6 e 31x12 Localização: • Tratores Cabinados: Vidro lateral direito da cabine. • Tratores Plataformados: Parte superior do defletor frontal direito da plataforma.

13 - Para evitar ferimentos graves, mantenha as mãos e as roupas afastadas da ventoinha, das correias e quaisquer outros componentes em rotação Localização: De ambos os lados e na parte de trás do radiador.

15 - Alerta de segurança para acoplamento de implementos no levantador hidráulico de três pontos Localização: Parte traseira do pára-lamas direito.

16 - Aviso! Sistema de arrefecimento sob pressão. Espere esfriar e depois retire a tampa cuidadosamente. Proteja a mão com um pano e gire a tampa até ao primeiro batente, deixando que o resto da pressão escape, antes de retirar a tampa completamente Localização: Lado direito do radiador.

18 - Instruções de segurança com o equipamento radar • Somente Tratores Cabinados: Parte inferior do vidro frontal esquerdo da cabine. 1-16

17 - Atenção às informações sobre o motor kit no Manual do Operador • Tratores Cabinados: Console direito da cabine, junto às alavancas de acionamento das válvulas remotas e parte traseira inferior da cabine, junto às válvulas remotas. • Tratores Plataformados: Console direito da plataforma, junto às alavancas de acionamento das válvulas remotas e parte traseira inferior da plataforma, junto às válvulas remotas.

INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

KPH 0

A B C

2

4

6

8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40

1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

MPH 0

SEÇÃO 1

1500

1970 2300

540 @ 1970 15 X 12

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

19- Diagramas de velocidades do trator de acordo com a rotação do motor e dimensões dos pneus (15x12) Localização: • Tratores Cabinados: Vidro lateral direito da cabine. • Tratores Plataformados: Parte superior do defletor frontal direito da plataforma.

20 - Simbologia indicativa de freio de estacionamento • Somente Tratores Plataformados: Alavanca do freio de estacionamento.

21 - No caso do trator capotar, segure-se firmemente ao volante. Não tente saltar do trator Localização: • Tratores Cabinados: Na coluna esquerda da cabine. • Tratores Plataformados: Na coluna esquerda da EPCC.

22 - Indicação dos lubrificantes recomendados Localização: Parte traseira interna do pára-lamas, lado esquerdo. 1-17

INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

23 - Recomendações gerais: Atenção! Localização: Na lateral do reservatório do fluido, embaixo do capô no lado direito do trator e sobre a proteção da tomada de força traseira.

SEÇÃO 1

24 - Recomendações especiais para tratores com transmissão 15x12 Localização: • Tratores Cabinados: Vidro lateral direito da cabine. • Tratores Plataformados: Parte superior do defletor frontal direito da plataforma.

25 - Procedimento de partida ao motor com bateria auxiliar e precauções de segurança Localização: • Somente Tratores Plataformados: Defletor frontal direito da plataforma.

26 - Orientações quanto ao risco de capotagem, conservação da EPCC e uso do cinto de segurança • Somente Tratores Plataformados: Na coluna esquerda da EPCC, abaixo da plaqueta de identificação.

27 - Recomendações de operação do trator e precauções gerais de segurança Localização: • Somente Tratores Plataformados: Defletor frontal esquerdo da plataforma.

1-18

INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

SEÇÃO 1

28 - Decalque de indicação do biodiesel Localização: Fixado na lateral esquerda do capô.

29 - Informação da proporção de água e aditivo para o sistema de arrefecimento Localização: Lado direito do radiador.

30 - Decalque indicativo de biodiesel. Localização: Fixado logo abaixo do decalque de Bio diesel.

31 - Placa de identificação New Holland do motor Localização: Fixado na lateral direita da tampa de válvulas do motor.

ESTRUTURA DE PROTEÇÃO CONTRA CAPOTAMENTO ROLL-OVER PROTECTIVE STRUCTURE MARCO DE SEGURIDAD MODELOS ATENDIDOS: COVERED MODELS: MODELOS ATENDIDOS:

32 - Plaqueta da EPCC • Somente Tratores Plataformados: Fixado à EPCC.

NORMA: STANDARD: NORMA:

TM 7010, 7020, 7030, 7040 OECD CODE 4 NBR 10001

CNH LATIN AMERICA LTDA. AV. JUSCELINO K. DE OLIVEIRA, 11.825 CURITIBA / PARANÁ CNPJ: 60.850.617/0009-85 INDÚSTRIA BRASILEIRA / MADE IN BRAZIL

MASSA MÁX: MAX MASS: PESO MÁX:

7000 Kg

Nº SÉRIE / SERIAL:

P/N:

87623767

33 - Plaqueta da EPCC • Somente Tratores Cabinado: Fixado à EPCC.

1-19

INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

SEÇÃO 1

SÍMBOLOS UNIVERSAIS Como guia para a utilização do seu trator, foram utilizados nos instrumentos, comandos, interruptores Termostado do sistema auxiliar de partida Carga do alternador Nível de combustível Corte automático de combustível RPM do motor (rpm x 100)

Rádio

Memória de emergência Indicadores de direção Indicadores de direção - um reboque Indicadores de direção - dois reboques Limpa-lava párabrisas

Horas de trabalho Pressão do óleo do motor Temperatura do sistema de arrefecimento do motor Nível do sistema de arrefecimento Luzes do trator

Limpa-lava vidro traseiro Comando da temperatura do aquecimento Ventoinha do aquecimento Ar Condicionado Filtro de ar obstruido

e caixa de fusíveis. Estes símbolos estão indicados abaixo, bem como o respectivo significado. Tomada de Força (TDF) Transmissão em ponto-morto

Esforço controlado Tomada auxiliar de corrente

Super redutor

Regulagem lenta ou baixa

Regulagem rápida ou alta Velocidade de deslocamento Bloqueio do diferencial Temperatura do óleo do eixo traseiro

Tomada de corrente para implemento Percentagem (%) de patinagem Subida do levantador (traseiro) Descida do levantador (traseiro) Limite de subida do levantador (traseiro) Limite de subida do levantador (dianteiro)

Pressão do óleo da transmissão

Levantador inoperante

Tração dianteira ligada

Filtros do hidráulico e da transmissão

Tração dianteira desligada

Válvula remota extendida

Luz alta

Freio de estacionamento

Luz baixa

Nível do óleo dos freios

Cuidado !

Válvula remota recolhida

Freio do reboque

Sinalização de emergência

Válvula remota em flutuação

Sinalizador

Controle variável

Anomalia ! Veja o Manual do Operador

Cuidado ! Substância corrosiva

Pressurizado ! Abra cuidadosamente

Anomalia ! (símbolo alternativo)

Faróis de serviço

Luzes de freio

Buzina 1-20

Posição controlada

INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

SEÇÃO 1

NOTAS

1-21

INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

NOTAS

1-22

SEÇÃO 1

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

SEÇÃO 2 COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

ANTES DE INICIAR A JORNADA _____

ADVERTÊNCIA

______

As instruções e recomendações de lubrificação e manutenção encontram-se na Seção 4. As especificações do trator encontram-se na Seção 7.

Antes de conduzir ou trabalhar com o trator, estude as precauções de segurança na Seção 1 deste Manual.

Leia esta seção atentamente. Ela descreve a localização e o funcionamento dos diversos instrumentos, interruptores e comandos do seu trator. Mesmo que trabalhe com outros tratores, leia cuidadosamente esta seção do Manual e assegure-se de que está perfeitamente familiarizado com a localização e a função de todas as características do trator. Não trabalhar com o trator, não conduzir nem utilizar o mesmo enquanto não estiver totalmente familiarizado com todos os comandos. Será tarde demais para aprender depois que o trator já se encontrar em movimento. Se tiver alguma dúvida sobre qualquer aspecto relacionado com o funcionamento do trator, consultar o seu Concessionário New Holland. Prestar especial atenção às recomendações sobre o amaciamento, de forma a assegurar-se de que o seu trator lhe prestará um serviço duradouro e confiável, para o qual foi construído. Consultar a Seção 3. Esta seção está dividida em 10 assuntos, conforme se segue. Se um determinado componente tiver de ser regulado em serviço, as instruções correspondentes encontram-se na Seção 3 – Operação de Campo. As instruções de funcionamento dos diferentes acessórios encontram-se na Seção 6.

Na parte final deste Manual encontra-se o índice completo, em ordem alfabética.

Assunto

Página

Cabine

2-2

Plataforma do Operador

2-6

Assentos

2-18

Freio de Estacionamento, Acelerador e Pedais de Comando

2-20

Console de Instrumentos

2-22

Instrumentos Analógicos e Analógico/Digital

2-25

Transmissão "Synchro Command" (16 x 16) e (15 x 12)

2-31

Transmissão "Range Command" (18x6 / 31x12)

2-37

Bloqueio dos Diferenciais

2-47

Tração Dianteira

2-50

2-1

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

COMANDOS DA CABINE

1 Vista Geral dos Comandos do Trator - Transmissão Semi “PowerShift”

2-2

SEÇÃO 2

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO Referente à Figura 1

SEÇÃO 2 Nº da Página para Referência

2.

Acelerador manual .......................................................................................................................... 2-20

3.

Comandos da transmissão Transmissão "Range Command" (18x6 / 31x12) ..................................................................... 2-37

4.

Comandos da TDF ............................................................................................................................ 3-8

5.

Comandos do hidráulico .................................................................................................................. 3-18 Sistema em circuito aberto ..................................................................................................... 3-24 Sistema em circuito fechado ................................................................................................... 3-43

6.

Bloqueio dos diferenciais e Tração dianteira ............................................................................ 2-47, 2-50

7.

Painel de comando do EDC ............................................................................................................ 3-31

8.

Alavancas das válvulas de controle remoto Sistema em circuito aberto ..................................................................................................... 3-24 Sistema em circuito fechado ................................................................................................... 3-43

9.

Tomadas elétricas para acessórios ................................................................................................. 2-16

11. Comando externo do levantador hidráulico ...................................................................................... 3-40 14. Manípulo de fechamento do vidro traseiro .......................................................................................... 2-9 15. Caixa porta-objetos 16. Assento do operador ....................................................................................................................... 2-18 17. Freio de estacionamento ................................................................................................................. 2-20 18. Porta-Copos 20. Pedal do avanço lento Transmissão "Range Command" (18x6 / 31x12) ..................................................................... 2-21 21. Pedais do Freio ............................................................................................................................... 2-21 22. Alavanca de inversão Transmissão "Range Command" (18x6 / 31x12) ..................................................................... 2-38 24. Painel de instrumentos Interruptores no console .......................................................................................................... 2-22 Painel de instrumentos analógico e analógico/digital ............................................................... 2-25 25. Pedal do acelerador ........................................................................................................................ 2-20

2-3

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

COMANDOS DA CABINE

2 Vista Geral dos Comandos do Trator - Transmissão Mecânica

2-4

SEÇÃO 2

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO Referente à Figura 2

1.

SEÇÃO 2 Nº da Página para Referência

Alavanca de Comando do Inversor Transmissão “Sychro Command” ............................................................................................ 2-31

2.

Alavanca de Comando das Velocidades .......................................................................................... 2-31

3.

Acelerador Manual .......................................................................................................................... 2-20

4.

Alavanca de Comando das Gamas ................................................................................................. 2-31

5.

Comandos da TDF ............................................................................................................................ 3-8

6.

Alavancas das Válvulas de Controle Remoto Sistema em Circuito Aberto .................................................................................................... 3-24

8.

Cobertura

9.

Tomada Elétrica para Acessórios .................................................................................................... 2-16

10. Manípulo de Abertura/Fechamento do Vidro Traseiro ......................................................................... 2-9 11. Caixa Porta-Objetos 12. Assento do Operador ...................................................................................................................... 2-18 13. Comando do Freio de Estacionamento ............................................................................................ 2-20 14. Porta-Copos 15. Alavanca de Comando do Super-Redutor ........................................................................................ 2-33 16. Pedal da Embreagem Transmissão “Sychro Command” ............................................................................................ 2-21 17. Pedais do Freio ............................................................................................................................... 2-21 18. Painel de Instrumentos Interruptores no Console ......................................................................................................... 2-22 Painel de Instrumentos Analógico e Analógico/Digital .............................................................. 2-25 19. Pedal do Acelerador ........................................................................................................................ 2-20

2-5

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

COMANDOS DA PLATAFORMA DO OPERADOR

3 Vista Geral dos Comandos do Trator - Transmissão Mecânica

2-6

SEÇÃO 2

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO Referente à Figura 3

1.

SEÇÃO 2 Nº da Página para Referência

Alavanca de Comando do Inversor Transmissão “Sychro Command” ............................................................................................ 2-31

2.

Alavanca de Comando das Velocidades .......................................................................................... 2-31

3.

Acelerador Manual .......................................................................................................................... 2-20

4.

Alavanca de Comando das Gamas ................................................................................................. 2-31

5.

Comandos da TDF ............................................................................................................................ 3-8

6.

Alavancas das Válvulas de Controle Remoto Sistema em Circuito Aberto .................................................................................................... 3-24

8.

Cobertura

9.

Tomada Elétrica para Acessórios .................................................................................................... 2-16

11. Caixa Porta-Objetos 12. Assento do Operador ...................................................................................................................... 2-18 13. Comando do Freio de Estacionamento ............................................................................................ 2-20 15. Alavanca de Comando do Super-Redutor ........................................................................................ 2-33 16. Pedal da Embreagem Transmissão “Sychro Command” ............................................................................................ 2-21 17. Pedais do Freio ............................................................................................................................... 2-21 18. Painel de Instrumentos Interruptores no Console ......................................................................................................... 2-22 Painel de Instrumentos Analógico e Analógico/Digital .............................................................. 2-25 19. Pedal do Acelerador ........................................................................................................................ 2-20

2-7

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO Generalidades – Figura 4 A cabine foi concebida para o conforto e conveniência do operador. Uma porta ampla permite a entrada na cabine, pelo lado esquerdo, facilitada por corrimões e degraus com revestimentos anti-derrapantes. As características da cabine standard incluem um sistema de aquecimento que utiliza o ar exteno/ desembaçador, ar condicionado, pára-sol, vidros fumê e janelas laterais. As opções incluem cabine com suspensão, tampa do teto, rádio toca-fitas, limpa/lava vidro traseiro, pára-brisas de abrir e retrovisores externos telescópicos.

4

Puxador Exterior da Porta – Figura 5 Cada porta tem um puxador exterior (2) e pode ser fechada à chave pela parte externa, utilizando a chave fornecida. Inserir a chave na abertura existente no botão. Girar a chave para fechar ou abrir a porta. Para abrir a porta pelo exterior, apertar no botão e abrir a porta pelo puxador.

5

Puxador Interno da Porta – Figura 6 Para abrir a porta pela parte interna, levantar o puxador (2) e usao o manípulo (1) para empurrar e abrir a porta.

6

2-8

SEÇÃO 2

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

Acesso e Saída da Cabine – Figura 7 Nos tratores sem cabine, é possível acessar a posição de condução, pelos lados direito ou esquerdo. Nas versões com cabine o acesso é apenas pelo lado esquerdo. _____

PRECAUÇÃO

______

Para entrar na cabine pelo lado direito, utilizar somente os puxadores como apoio ao subir os degraus Se as alavancas das mudanças forem tocadas acidentalmente, o trator poderá por-se em movimento de forma inesperada.

7

Para entrar na cabine, faça sempre de frente para a porta. Apoiar um pé no degrau mais baixo (2) e, usando os corrimãos (1) e (3) na coluna “A” e no interior da porta, subir os degraus e entrar na cabine. Fechar a porta, ocupar o lugar do operador e colocar o cinto de segurança, se estiver montado.

Para sair da cabine, soltar o cinto de segurança, abrir a porta, agarrar o puxador, sair da cabine de costas e descer os degraus apoiando-se nos corrimãos.

Janela Traseira – Figura 8 A janela traseira pode ser trancada na posição fechada ou mantida na posição total ou parcialmente aberta. Para fechar a janela, puxe-a pelos pegadores (1). Acionar o manípulo de fechamento para baixo, a fim de manter a janela na posição fechada.

IMPORTANTE: Manter sempre o controle da janela ao abri-la completamente, não a deixando deslocarse livremente.

8

2-9

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO Espelhos Retrovisores Externos – Figura 9 Deslocar o braço do espelho, conforme necessário, de forma a conseguir a melhor visiblidade para a traseira. Ajustar o ângulo do espelho. O espelho é montado em uma articulação com sistema de fricção, podendo deslocar-se, com a mão, para o ângulo desejado para que o condutor possa obter a visão correta.

Luz Interna da Cabine - Fig. 10 A luz (1) da cabine é ligada através do interruptor (2) montado na coluna e possui 3 posições:

9

- Posição A = Desligado - Posição B = Ligado - Posição C = Luz acesa apenas com a porta aberta.

Espelho Retrovisor Interno (quando montado) Fig. 11 O espelho (2) pode ser ajustado fazendo-o girar no respectivo suporte.

10

Estrutura de proteção contra capotagem (EPCC) Seu trator está equipado com uma estrutura de proteção contra capotamento (EPCC), testada pela fábrica e homologada com base nas normas NBR10001 e OECD Code IV (exceto para baixas temperaturas). Realize inspeções periódicas na EPCC para mantêla em perfeito estado. Caso observe qualquer problema na estrutura, procure o Concessionário New Holland mais próximo. O EPCC possui uma plaqueta de identificação, que está fixada na face interna da estrutura, onde estão detalhadas suas características.

2-10

11

SEÇÃO 2

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

COMANDOS DO AR CONDICIONADO

12

COMANDOS DO AR CONDICIONADO E DA TEMPERATURA O sistema só funciona depois da chave de partida ter sido ligada e ter ligado o botão do ar condicionado. Para ligar o sistema, girar a chave de partida para a posição 2, ver Seção 3, colocar o comando (1) da ventoinha elétrica na posição A, B ou C e ligar o interruptor (2) do ar condicionado. Comando do aquecimento Girar o botão (3) do aquecimento para a direita para obter o máximo de aquecimento; se girar totalmente para a esquerda corta a circulação do líquido de arrefecimento e, desta forma, o aquecimento deixa de funcionar.

Comando (1) da ventoinha elétrica de 3 velocidades A ventoinha apenas funciona com a chave de partida na posição ligado. A.

Velocidade mínima

B.

Velocidade média

C.

Velocidade máxima

NOTA: Quanto à pressurização da cabine, consultar o Capítulo Entitulado “Ventilação”, mais adiante nesta seção.

2-11

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

SISTEMA DE AR CONDICIONADO INSTRUÇÕES PARA UTILIZAÇÃO

O sistema do ar condicionado retira a umidade do ar frio ou do ar quente.

ADVERTÊNCIA: Antes de pôr o motor em movimento, verificar se o ar condicionado está desligado.

Funciona da seguinte forma:

ADVERTÊNCIA: Quando o motor está parado o ar condicionado não funciona porque o compressor é acionado pelo motor.

LIGAR O AR CONDICIONADO Com o motor trabalhando e a ventoinha elétrica ligada, girar o botão (2), página anterior, para ligar o ar condicionado.

ADVERTÊNCIA: Ligar sempre a ventoinha antes do ar condicionado. O ar condicionado não pode trabalhar quando a ventoinha está desligada.

NOTA: Quando trabalhar em ambientes muito poluídos, a pressão na cabine deve ser aumentada para evitar o ingresso de poeiras; aconselhamos também a fechar os ventiladores de recirculação.

Se, por outro lado, desejar apenas que o ar condicionado realize a função desumidificação sem baixar a temperatura do ar, girar o comando (3), página anterior, para a direita para obter a temperatura desejada.

Para restabelecer a temperatura na cabine após prolongada exposição ao sol, pôr o motor em movimento, ligar o ar condicionado e, cerca de um minuto depois, abrir ligeiramente a janela traseira ou o teto para deixar escapar o ar quente.

Após alguns minutos trabalhando o visor no topo do filtro secador deverá estar limpo e não conter bolhas. Se não fôr o caso, parar o sistema e contatar o seu Concessionário New Holland. DESLIGAR O AR CONDICIONADO

AJUSTE DO SISTEMA Para uma utilização correta, abrir sempre os ventiladores de recirculação quando o ar condicionado estiver trabalhando e manter fechadas as portas, teto e janela traseira. Se desejar baixar a temperatura na cabine e, simultaneamente, reduzir a umidade do ar, girar o botão (3), página anterior, para a esquerda até obter a temperatura desejada.

2-12

Antes de parar o motor desligar sempre o ar condicionado, apertando no botão (2) e colocando o comando (1) da ventoinha elétrica na posição “off”.

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

VENTILAÇÃO Ligar o sistema de ventilação com o interruptor (1), fig. 13 e dirigir o fluxo de ar ajustando os ventiladores giratórios (2), fig. 13. O ar pode ser proveniente do exterior ou do interior da cabine, através do ajuste dos ventiladores traseiros de recicurlação do ar (1), fig. 14 os quais têm duas regulagens: -

Ventiladores fechados: o ar é proveniente do exterior, através dos filtros laterais.

-

Ventiladores abertos: uma grande quantidade de ar é proveniente do interior, através dos próprios ventiladores.

13

O ar que entra na cabine proveniente do exterior é sempre filtrado. Quando a ventoinha elétrica é ligada com as portas, os ventiladores de recirculação e as janelas fechadas, a pressão no interior da cabine é mais elevada do que no exterior e, como conseqüência, o ar apenas pode entrar na cabine através dos filtros laterais. Ventoinha elétrica O interruptor (1), figs. 13 e 15 da ventoinha elétrica é ligado quando a chave de partida está na posição ligado. A.

Velocidade mínima

B.

Velocidade média

C.

Velocidade máxima

14

Filtro de ar PERIGO: Lembre-se que o filtro, de uma forma geral, não o protege dos pesticidas (agro-tóxicos). Deste modo, a proteção total contra estas substâncias apenas se consegue se forem seguidas as precauções dadas pelos próprios fabricantes de tais produtos. Estas precauções devem ser tomadas para todos os tipos de filtros, bem como se devem observar as instruções de uso e manutenção. Mesmo com a utilização de filtros de carvão ativo, estes filtros não eliminam a necessidade de se seguirem as precauções recomendadas para combater os efeitos nocivos dos pesticidas.

15

2-13

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO AQUECIMENTO - Fig. 16 Pode-se ajustar a temperatura do ar quente utilizando o botão de comando (1), fig. 16 através da redução ou aumento de líquido de arrefecimento circulante e, com a ventoinha elétrica (2), pode variar a quantidade de ar que entra na cabine através dos ventiladores (3). NOTA: A capacidade total do sistema de arrefecimento (incluindo o sistema de aquecimento da cabine) é de 24 litros (6,4 US gal - 5,3 Imp. gal). NOTA: Na Seção 4, fornecem-se as especificações das misturas.

16

Comandos da temperatura - Totalmente para a esquerda = temperatura mínima. - Totalmente para a direita = temperatura máxima.

RÁDIO - Figs. 17 e 18 (opcional) Para proporcionar maior conforto ao condutor, a cabine pode estar equipada com rádio. 17 O equipamento é composto por: - Dois alto falantes (1), estereo. - Caixa (2) para a montagem do rádio. - Antena (1), Fig. 18 e ligações.

18 2-14

SEÇÃO 2

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

INSPEÇÕES REGULARES

-

Carregar o sistema com R 134 a;

Pelo menos uma vez, a cada três meses.

-

Realizar os testes funcionais ao sistema.

-

Retirar qualquer corpo estranho do condensador e das palhetas do evaporador.

MANUTENÇÃO GERAL DA CABINE (TODOS OS MODELOS)

-

Verificar a tensão da correia do compressor.

-

Funcionar o motor a 1.500 rpm e verificar o visor do filtro secador: deverá estar tansparente e não conter nenhuma bolha de ar ou líquido branco.

Após ter completado a manutenção externa na cabine, conforme se descreve na Seção 4, fazer as seguintes inspeções:

-

Verificar o estado das tubulações, uniões e suportes de montagem.

-

-

1.

Verificar, de tempos em tempos, se não existe água acumulada por baixo do tapete ou das partes almofadadas.

Verificar se os tubos de descarga estão trabalhando em perfeitas condições e retirar qualquer condensação do evaporador.

2.

Lubrificar as dobradiças e fechaduras das portas, teto e janelas de abrir, com lubrificantes e repelentes de umidade.

Controlar o aperto dos parafusos e porcas de fixação da polia e do compressor.

3.

Utilizar detergentes adequados ou, se necessário, éter sulfúrico para limpar os vidros.

4.

Retirar a palheta do limpador de párabrisas e passá-la em pó de talco.

Durante longos períodos de inatividade, ligar o ar condicionado por alguns minutos todos os meses, para que o óleo circule no sistema e o mantenha em boas condições.

5.

Deixar as portas ou o teto parcialmente aberto.

Pôr o sistema em movimento apenas quando o motor estiver quente e a temperatura na cabine tenha atingido 20 oC (68 oF).

ESPECIFICAÇÕES

MANUTENÇÃO

Gás Refrigerante ......................................... R 134 a -

Quantidade ............................................ 1,2 kg

Compressor ................................................ DENSO

MANUTENÇÃO ANUAL No início da safra, quando o trator tiver de ser utilizado, o seu Concessionário New Holland deverá realizar as seguintes operações: -

Verificar o sistema quanto a vazamentos, com o detetor de vazamentos;

-

Sangrar o sistema de ar condicionado;

-

Substituir o óleo no compressor;

-

Substituir o filtro secador, se necessário;

-

Número de cilindros ..................................... 10

-

Cilindrada .......................................... 165,3 cm3

-

Tipo de óleo ................................. DENSO ND8

-

Quantidade de óleo ................................ 300 ml

Potencial térmico à temperatura ambiente de 35 oC (95 oF) .................... 4500 kcal/h Fluxo de ar com a ventoinha elétrica na 3ª velocidade ................. 7,5 - 8,5 m3/min

2-15

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

TOMADAS ELÉTRICAS AUXILIARES PARA ACESSÓRIOS E MONTAGEM DO MONITOR DO IMPLEMENTO Tomada para Luzes do Reboque – Figura 19 Existe uma tomada normal de 7 pinos (1) para as luzes de um reboque, montada num suporte na parte externa do chassi da cabine, sob a janela traseira. A posição da tomada poderá variar em relação à indicada na Figura 19, dependendo do tipo de válvulas de controle remoto instaladas, etc. As ligações desta tomada são as seguintes:

19

Tratores com transmissão "Range Command" (18x6 / 31x12) Terminal nº/Côr do Fio (ver detalhe - Figura 19)

Nº do Circuito

Circuito

1 2 3 4 5 6 7

49B 57DM 50B 1013E 810A 1014C

Indicador Direção LD Massa Indicador Direção LE Lanterna LD Luzes de Freio Lanterna LE

Verde Preto Verde Vermelho Verde Vermelho

Tratores com transmissão “Synchro Command” Terminal nº/Côr do Fio (ver detalhe - Figura 19)

Nº do Circuito

Circuito

1 2 3 4 5 6 7

49B 57 50B 1013A 810A 1014C

Indicador Direção LD Massa Indicador Direção LE Lanterna LD Luzes de Freio Lanterna LE

2-16

Verde Preto Verde Vermelho Verde Vermelho

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

Encaminhamento do Cabo do Monitor – Figura 20 O cabo para operação do monitor pode ser convenientemente encaminhado até o equipamento, através de uma pequena abertura no painel inferior traseiro. O painel dispõe de um recorte (2) o qual, está coberto por um tampão de borracha. Para disponibilizar a passagem do cabo, retirar o tampão.

20

Montagem Alternativa do Monitor (Quando Disponível) Na coluna “B” existem dois orifícios com porcas de 10 mm e parafusos sextavados (1). Retire as tampas plásticas dos parafusos e utilizá-os para montar o monitor. Recomenda-se a fixação de um suporte apropriado com dobradiças na coluna “A” ou “B” para montar o monitor. Isto permite que o monitor possa ser deslocado para o lado, de forma a não impedir o livre acesso e saída da cabine. 21

LIMPEZA INTERNA DA CABINE Quando o forro do interior da cabine estiver sujo, deverá ser lavado. Molhar um pano numa solução de água quente/detergente e torcer o pano para eliminar o máximo possível da água. O forro de borracha do piso é instalado de forma a permitir que a água escorra pelas portas abertas. Lavar o piso cuidadosamente e deixar secar de forma natural. Evitar a passagem de água para baixo do tapete.

2-17

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

ASSENTO DO OPERADOR

Ajuste da altura do assento

A escolha do banco disponível para o seu trator, depende do modelo e do nível de especificações. Seja qual for o banco instalado no seu trator, verificará que dispõe de uma vasta gama de ajustes.

Para subir o assento, afrouxar as porcas (3) e posicioná-lo na altura mais adequada.

NOTA: Os tratores sem cabine têm os assentos forrados a Vinyl. Os tratores com cabine têm os bancos forrados com tecido. Antes de começar a utilizar o trator, é muito importante ajustar o banco para a posição que lhe dê maior conforto. Todos estes ajustes devem ser feitos, com o operador ocupando o seu lugar.

Quando ausentar-se do trator, por um período maior, destrave a alavanca (5) e escamoteie o assento até apoiá-lo ao volante do trator. Para retornar o assento à posição de uso, destrave a alavanca (6) e volte o assento à posição original até que a alavanca (5) trave-se. Assento Luxo (Tratores com Cabine) – Fig. 23

Para facilitar a sua identificação, todos os pontos de ajuste do banco são de côr cinza. Ver o texto que se segue e as gravuras correspondentes (Figuras 22 e 23) para mais detalhes. Assento standard – Fig. 22 1

2

2

1

4 3

23 6

4

5

3

Ocupe o seu lugar e gire o manípulo (1) de regulagem da firmeza/suavidade da suspensão, ajustar para característica que mellhor convier. Girar o manípulo para a direita para aumentar a rigidez da suspensão e conseguir uma posição mais firme. Girando para a esquerda, torna-se a suspensão mais macia.

22 O assento possui ajuste para a sua suspensão, altura e aproximação/afastamento em relação aos comandos. Desta forma, pode escolher a posição mais confortável para condução e pode alterá-la enquanto trabalha.

A alavanca (2) controla o curso do assento. Deslocar a alavanca para a direita e empurrar o banco para a frente ou para trás, conforme necessário. Quando se solta a alavanca, o banco fica bloqueado na posição escolhida.



Para chegar o assento à frente ou atrás, empurrar a alavanca (4) para o lado.

Cada apoio de braço está fixado à estrutura do assento e pode ser levantados para a posição vertical.



Após ter deslocado o assento, soltar a alavanca e certificar-se de que o assento ficou preso na posição escolhida.

Sob o assento, no lado esquerdo, encontram-se duas alavancas (3) e (4) para regulagem da inclinação do mesmo. A alavanca da frente (3) permite alterar a altura da parte frontal do banco e a alavanca de trás (4), a parte traseira do banco.

Ajuste da suspensão do assento Ajuste da suspensão correto, girar o botão (1) para a direita ou para a esquerda até que, sentado no assento, encontre a posição mais confortável, conforme o indicador (2).

2-18

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

Cinto de Segurança – Figura 24 Seu trator está equipado com cinto de segurança testado e homologado.

Utilizar sempre o cinto de segurança quando estiver disponível no assento do operador e o trator seja equipado com EPCC.

Para travar o cinto, puxe-o e insira a lingüeta (1) na fivela (2) até ouvir um click, indicando que o cinto está travado. Pressionar o botão vermelho (3) para soltar o cinto.

24

O cinto pode ser lavado com uma esponja e água com um pouco de sabão. Nunca utilizar solventes, ou detergentes, pois estes produtos enfraquecem o tecido do cinto. Substitua o cinto quando este se apresentar desfiado, danificado ou com sinais de desgaste evidente.

2-19

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

FREIO DE ESTACIONAMENTO, ACELERADOR E PEDAIS DE COMANDO Freio de Estacionamento – Figura 25 Do lado esquerdo do banco do operador encontra-se a alavanca do freio de estacionamento. Para aplicar o freio, puxaar a alavanca para cima. Para desaplicar, puxar a alavanca ainda um pouco mais, pressionar o botão (1) e baixar completamente a alavanca. IMPORTANTE: Antes de iniciar a marcha, verificar se o freio de estacionamento está completamente destravado.

25

Alavanca do Acelerador – Figura 26 A alavanca do acelerador (1) controla a rotação do motor. Empurrar progressivamente a alavanca para a frente para acelerar o motor. Puxá-la para trás para reduzir a aceleração (rotação)do motor.

26

Pedal do Acelerador – Figura 27 O pedal do acelerador (1), pode ser usado independentemente do acelerador manual para controlar a velocidade do trator. Ao conduzir na estrada, recomenda-se usar o pedal do acelerador.

NOTA: Ao soltar o pedal do acelerador, a velocidade do motor reduz-se ao nível estabelecido pelo acelerador manual. Quando usar o pedal do acelerador, ajustar o acelerador manual para a posição de velocidade mínima (alavanca toda para trás). 27 2-20

SEÇÃO 2

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

Pedais do Freio – Figura 28 _____

ADVERTÊNCIA

______

Nos tratores com tração nas quatro rodas, a tração para o eixo dianteiro é ligada automaticamente quando se aplicam os freios, de forma a assegurar uma frenagem nas quatro rodas. Além disso, também existem os freios a disco dianteiros, opcionais. Seja qual for o sistema que estiver montado, é importante ter sempre em mente a eficiência da frenagem nas quatro rodas. Tomar o devido cuidado nas frenagens bruscas. 28 Os freios são atuados por dois pedais (2) e (3). Podem ser atuados independentemente, para facilitar as curvas em espaços reduzidos ou ligados um ao outro para frenagens normais. Para o trabalho no campo, os freios devem estar separados como mostrado na Figura 28. No entanto, devido aos pedais estarem muito próximos, é sempre possível aplicar ambos os pedais, quando necessário.

Figura 29 _____

ADVERTÊNCIA

______

Para sua segurança, ligar os dois pedais dos freios quando se deslocar à velocidade de transporte ou se tiver acoplado um reboque ao trator e que disponha de freios hidráulicos. Para ligar os pedais um ao outro, deslocar o ferrolho (2) para a direita, para este prender no furo do pedal do lado direito e empurrar a ponta em gancho (1) para baixo, para prender no pedal esquerdo.

29

Pedal de Embreagem/Avanço Lente – Figura 30 Ao pressionar o pedal da embreagem (1), desliga-se a tração entre o motor e a transmissão. Acionar o pedal para transferir a potência do motor suavemente para as rodas motrizes ao iniciar a marcha. Ver “TRANSMISSÃO” mais adiante nesta Seção para mais detalhes. NOTA: Para evitar o desgaste prematuro, nunca utilizar o pedal da embreagem como um descanso para o pé. 30 2-21

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

CONSOLE DOS INSTRUMENTOS O texto que se segue, descreve a utilização dos diversos interruptores, comandos, etc., montados no console dos instrumentos e na coluna da direção.

Comando do Limpa/Lava-Vidros da Janela Traseira (quando montado) – Figura 31 Ao ligar a chave de partida, o interruptor oscilante fica iluminado interiormente.

1

Pressionar parcialmente do lado esquerdo do interruptor oscilante (1) para ativar o limpa-vidros traseiro, no modo intermitente. Pressionar totalmente para atuar o limpa/lava-vidros. O interruptor possui uma mola interna e, ao ser solto, regressa à posição de limpavidros. Pressionar do lado direito para desligar o limpador.

31

Comando do Limpa/Lava Pára-Brisas – Figura 32 A alavanca (1) do lado direito da coluna da direção comanda o limpador/lavador do pára-brisas dianteiro. Com a chave de partida ligada, deslocar a alavanca para trás, para a posição 1 para acionar o limpador no modo intermitente, limpando o pára-brisas uma vez de 5 em 5 segundos. Deslocando a alavanca mais para trás, para a posição 2, aciona o limpador na velocidade mais lenta das 2 existentes. Deslocando-se a alavanca totalmente para trás, posição 3, será selecionada a velocidade mais rápida. Pressionar a extremidade da alavanca para dentro, para a posição 4, para acionar o lavador do pára-brisas. NOTA: Os bicos frontal e traseiro do lavador estão montados no centro estrutura da cabine, imediatamente abaixo do teto. Com um alfinete, pode-se ajustar o ângulo do esguicho.

2-22

32

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

Interruptor de Partida – Figura 33 O interruptor de partida (2), ativa o dispositivo de partida a frio e o motor de partida. Ver “Partida do Motor”, na página 3-2.

33

Alavanca de Trava da Coluna de Direção – Figura 34 A coluna de direção pode ser inclinada e deslocada telescopicamente, soltando-se a alavanca de trava da coluna (1). Deslocar a coluna/volante para a posição mais conveniente e empurrar a alavanca para a frente, para travar o conjunto da coluna. IMPORTANTE: O seu trator dispõe de direção hidrostática. Nunca manter o volante em qualquer das posições de esterçamento máximo (rodas encostadas nos batentes) por mais de 10 segundos no espaço de 1 minuto. A não observação desta recomendação poderá dar origem a danos nos componentes do sistema da direção.

1

34

Interruptor do Pisca de Emergência – Figura 35 Pressionar o lado esquerdo do interruptor (1) para atuar, simultaneamente, os quatro indicadores de direção. O interruptor piscará com os indicadores.

1

Interruptor dos Faróis de Trabalho – Figura 35 Pressionando o lado esquerdo do interruptor (2), no primeiro estágio, acende os faróis de trabalho traseiros. Pressionando até o segundo estágio, acendem os faróis de trabalho dianteiros e permenecem acesos os traseiros.

2

35

2-23

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

Interruptor Multifunção – Figura 36 Este interruptor é constituído por uma alavanca e está montado no lado esquerdo da coluna de direção. Este interruptor comanda os faróis, a buzina e os indicadores de direção. Girar a alavanca para a primeira posição (1) para ligar as lanternas laterais e a iluminação do painel. Girando para a segunda posição (2), ligam-se os faróis. Com estes ligados, pressionar a alavanca para baixo (posição 3), para ligar os faróis altos, e puxando para cima (posição 4), ligam-se os faróis baixos. Puxar a alavanca ainda mais para cima, contra a pressão da mola (para a posição 5) para lampejar os faróis. Esta última posição funciona com a chave de partida ligada ou desligada.

36

Para ligar os indicadores de direção direitos, deslocar a alavanca para a frente, para a posição (6). Os indicadores de direção esquerdos funcionam puxando a alavanca para trás, para a posição (7). Quando os indicadores de direção estão ativados, a respectiva luz de aviso acenderá também no painel de instrumentos. Se os indicadores não forem cancelados dentro de 40 segundos, soará um alarme sonoro. NOTA: Os indicadores de direção só funcionam com a chave de partida ligada. Pressionar a extremidade da alavanca (8) para acionar a buzina.

Interruptor do Bloqueio dos Direfenciais (somente 16x16 e 15x12) – Figura 37 Pressionar o lado direito do interruptor (1) para acionar o bloqueio dos diferenciais.

1

O funcionamento detalhado do bloqueio dos diferenciais encontra-se mais adiante nesta seção. 2

Interruptor da Tração Dianteira (somente 16x16 e 15x12) – Figura 37 Pressionar o lado direito do interruptor (2) para acionar a tração nas quatro rodas. O funcionamento detalhado da tração nas quatro rodas encontra-se mais adiante nesta seção. 2-24

37

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

PAINÉIS DE INSTRUMENTOS ANALÓGICO E ANALÓGICO/DIGITAL Encontram-se disponíveis dois tipos de painéis de instrumentos analógicos, dependendo dos modelos e do nível de especificações. A Figura 38 mostra o painel de instrumentos analógico. A Figura 39 mostra a versão analógico/digital. A seção superior de ambos os painéis de instrumentos é constituída por 21 luzes coloridas (1) que fornecem informações sobre o funcionamento ou avisam sobre qualquer anomalia no sistema.

38

Ambos os painéis de instrumentos são dotados de três indicadores analógicos (2), (3) e (4). O painel representado na Figura 39 apresenta, além disso, um mostrador de cristal líquido (LCD) no lado direito, com duas luzes de aviso adicionais. Os instrumentos e o mostrador de cristal líquido são iluminados quando se ligam os faróis do trator. O painel de instrumentos é também dotado de uma função de alarme sonoro. INDICADORES Consultar as Figuras 38 ou 39, conforme o caso, bem como o texto a seguir.

Indicador da Temperatura do Sistema de Arrefecimento do Motor – Figuras 38 e 39 O indicador de temperatura (2), indica a temperatura do líquido de arrefecimento do motor. Se o ponteiro entrar na zona direita (vermelha) com o motor funcionando, parar imediatamente e investigar a causa.

39

O tacômetro indica a velocidade do motor em rotações por minuto. Cada divisão da escala representa 100 rpm. Assim, quando o ponteiro indica “20”, isso significa que o motor está trabalhando a 2000 rpm.

Indicador de Combustível – Figuras 38 e 39 Este indicador (3) mostra o nível de combustível no tanque de combustível e somente funciona com a chave de partida ligada. Horímetro – Figura 38 e 39 O horímetro (4) consiste de um horímetro e um tacômetro. O horímetro registra o nº total de horas que o trator trabalhou. As horas registradas devem ser utilizadas como referência para determinar os intervalos de manutenção recomendados.

Existem 3 símbolos da TDF na escala do tacômetro. O símbolo branco “540” da TDF indica a velocidade do motor à qual se obtém a velocidade de 540 rpm da TDF. O símbolo amarelo “540” da TDF indica a velocidade do motor à qual se obtém a velocidade de 540 rpm da TDF na gama econômica. O símbolo branco “1000”, indica a velocidade do motor à qual se obtêm a velocidade da TDF de 1000 rpm.

2-25

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

40

Luzes Indicadoras e de Aviso – Figura 40

5.

As vinte e uma luzes coloridas, representadas na Figura 40, fornecem informações sobre o funcionamento ou avisam sobre qualquer avaria no sistema. As luzes são comuns a ambos os painéis e a sua iluminação pode ser acompanhada por alarmes sonoros críticos ou não críticos.

Partida a frio – A luz acenderá quando a partida a frio permanecer ativada depois de ligar a chave de partida. Ver “Partida do Motor”, na Seção 3.

6.

Freio de estacionamento – Com a chave de partida ligada, a luz piscando indica que o freio está aplicado. Se o interruptor de partida for desligado e o freio de estacionamento não estiver aplicado, soará continuamente um alarme sonoro durante um mínimo de dois minutos até que o freio seja aplicado.

As luzes funcionam como a seguir se indica:

Fila Superior – da esquerda para a direita 1.

Nível do líquido de arrefecimento – A luz piscando indica que o nível do líquido de arrefecimento está abaixo do nível especificado. Parar o motor e investigar a causa. Ver “Manutenção” (Seção 4).

2.

Pressão do óleo do motor – A luz sempre acesa indica baixa pressão do óleo do motor. Parar o motor e investigar a causa.

3.

Alternador – A luz sempre acesa indica que o alternador não está carregando.

4.

Filtro de ar – Sempre acesa significa que o filtro de ar está obstruído ou parcialmente obstruído. Parar o trator e limpar o filtro de ar para evitar a ocorrência de danos no motor.

2-26

_____

ADVERTÊNCIA

______

Para evitar acidentes pessoais, aplicar sempre o freio de estacionamento antes de deixar o compartimento do operador. 7.

Água no combustível – A luz acenderá se for detectada a presença de água no combustível. Parar o trator e limpar os filtros de combustível para evitar danos no sistema de injeção.

8.

Filtro de óleo da transmissão obstruído – A luz sempre acesa, acompanhada pelo alarme não crítico, indica que o(s) filtro(s) de óleo da transmissão está/estão obstruídos ou parcialmente obstruídos. Parar o motor e limpar o(s) filtro(s) para evitar danos na transmissão.

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

41 Figura 41 9.

Baixa pressão no óleo da transmissão – A luz sempre acesa indica que a pressão do circuito do óleo da transmissão é baixa. Parar o motor e investigar a causa. Apenas tratores com bomba CCLS – A luz piscando indica que os filtros de entrada da bomba e de pressão estão total ou parcialmente obstruídos, causando baixa pressão da bomba. Limpar o mais rapidamente possível, mas nunca mais de 1 hora depois do aviso.

15. Luz de posição – Acende quando as luzes de posição estão ligadas. 16. Indicador da transmissão direta – Acende para indicar que a transmissão está em Direta. 17. Indicador de redução – Acende para indicar que a transmissão está ligada em redução. 18. Tração nas quatro rodas – Acende quando se liga a tração dianteira. (Ver “Tração dianteira”, mais adiante nesta seção).

Fila Inferior – da esquerda para a direita 11. Indicador de direção esquerdo – A luz pisca juntamente com o indicador esquerdo do trator. 12. Indicador de direção do reboque – A luz pisca juntamente com os indicadores do trator/reboque, se houver reboque. 13. Indicador de direção do reboque – A luz pisca juntamente com os indicadores do trator/reboque, se houver dois reboques. 14. Luz alta – Acende quando os faróis estão na posição de luz alta.

19. Bloqueio do diferencial – Acende quando os diferenciais estão com o bloqueio ligado. (Ver “Bloqueio dos diferenciais dianteiro e traseiro”, mais adiante nesta seção). 20. A luz sempre acesa indica que o nível do óleo dos freios/embreagem está baixo. Parar o motor e investigar a causa. 21. Indicador direito de direção – A luz piscará simultaneamente com o indicador direito de direção do trator.

2-27

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO MOSTRADOR DE CRISTAL LÍQUIDO (LCD) (Somente Painel de instrumentos Analógico/ Digital) – Figura 42 O painel do lado direito está dividido em dois mostradores separados, tendo cada um uma luz de aviso e um mostrador de cristal líquido. Na figura mostramse todos os mostradores ativados para servirem como referência. Consultar o texto que se segue.

42

Mostrador Digital Superior – Figura 43 Quando a TDF está girando, aparecerá a seta (2) apontando para o símbolo da TDF. No mostrador (1) aparecerá a velocidade do eixo da TDF traseira. Ver “Tomada de Força” na Seção 3.

43

Figura 44 Se o seu trator estiver equipado com Levantador Hidráulico com Gerenciamento Eletrônico (EDC), ao ser desengatada a TDF o mostrador mudará. Aparecerá a seta (1) apontando para o símbolo do hidráulico. O mostrador digital (2) que se encontra por baixo indica a posição dos braços do hidráulico (e implemento) por meio de números que vão de “0” (braços totalmente abaixados) até “99” (totalmente levantados). O mostrador apresentará também os códigos de avarias (erros) da Tração Constante Eletrônica. Ver “Tração Constante Eletrônica” na Seção 3.

44 2-28

SEÇÃO 2

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

Mostrador Digital Inferior – Figura 45 A luz de aviso de hidráulico inoperativo (1) acenderá quando a posição de ligação dos 3 pontos estiver defazada em relação à alavanca de comando do levantador. Ver “Tração Constante Eletrônica” na Seção 3. Aparecerá permanentemente no mostrador de cristal líquido (2), indicando a velocidade de deslocamento do trator, em km/h ou MPH. O mostrador pode ser alterado utilizando o interruptor do bloqueio do diferencial, adjacente à janela do lado direito. Ver Figura 46.

45

Para mudar de km/h para MPH – Figura 46 Ligar a chave de partida enquanto pressiona o interruptor (1), lado preto, do acionamento manual do bloqueio do diferencial. Para mudar de MPH para km/h – Figura 46 Ligar a chave de partida enquanto pressiona o interruptor (2), lado amarelo, do acionamento automático do bloqueio do diferencial. 1

NOTA: Os interruptores estão instalados no console do lado direito.

2

46

2-29

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO Luz de Aviso de Anomalias – Figura 47 No caso, muito raro, de ocorrer uma avaria nos circuitos elétricos, a luz de aviso de anomalia (1) piscará durante cerca de 5 segundos, acompanhada por um código de avaria num dos mostradores de cristal líquido (2) ou (3). Consultar o seu Concessionário New Holland.

47

Luz de Aviso de Anomalias – Figura 48 Para indicar a área de avaria, uma das 3 setas (1), (2) ou (3) piscará. O símbolo imediatamente acima de cada seta indica a área principal onde ocorreu a avaria, da seguinte forma: a)

Sistema do levantador hidráulico.

b)

Transmissão.

c)

Qualquer função da Unidade Eletrônica de Gerenciamento (TDF, bloqueio dos diferenciais, tração dianteira, etc.

ATENÇÃO: Os códigos de avarias que aparecem no mostrador de cristal líquido (LCD) são considerados de natureza crítica e, deste modo, o trator imobilizarse-á. O código de avaria e a luz de aviso continuarão piscando até que a avaria seja retificada ou até que se desligaue a chave de partida. Neste caso, o trator irá necessitar da assistência do Concessionário New Holland.

NOTA: Cada vez que se liga a chave de partida, a luz de aviso e o código de avaria piscarão durante um curto espaço de tempo.

2-30

48

SEÇÃO 2

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

TRANSMISSÃO “SYNCHRO COMMANDTM” 16 X 16 e 15 X 12 Todas as alavancas de velocidades bem como os aceleradores estão codificados com a cor laranja. Estas transmissões totalmente sincronizada oferecem 16 velocidades para a frente e 16 em marcha à ré (16 x 16) ou 15 velocidades para a frente e 12 em marcha à ré (15 x 12). As super-reduzidas, opcional apenas para transmissão 16 x 16, duplicarão o número de relações disponíveis, tanto para a frente como em marcha à ré. Na página seguinte encontra-se a descrição do funcionamento das super-reduzidas.

49

Figura 49 O funcionamento opera-se por meio da alavanca principal (3) da alavanca de gamas (1) e da alavanca de inversão (2), juntamente com o pedal da embreagem.

Alavanca Principal das Mudanças – Figuras 50 e 51 A alavanca principal das mudanças, juntamente com o pedal da embreagem, usa-se para mudar qualquer uma das quatro ou cinco relações, quer o trator esteja parado ou em movimento. Ver Figura 50 (16 x 16), quanto ao padrão das mudanças.Ver Figura 51 (15 x 12), quanto ao padrão das mudanças.

50

Alavanca de Gamas – Figura 49 A alavanca do lado direito, 1, é a alavanca de gamas, a qual em conjunto com o pedal da embreagem, se utiliza para selecionar uma das três (15 x 12) ou quatro (16 x 16) relações (A – gama de velocidade mais baixa; B, C e D – gamas das velocidades mais altas). A transmissão tem 12 (15 x 12) ou 16 (16 x 16) velocidades à ré. O desenho da transmissão permite fáceis mudanças de velocidade dentro da mesma gama, incluindo a marcha à ré, com o trator em movimento. Para mudar de uma gama para outra, parar o trator.

51 2-31

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

Alavanca de Inversão – Figura 49 A alavanca de inversão (lado esquerdo) é utilizada para selecionar o sentido de marcha avante ou ré, ao engatar qualquer uma das marchas, desde que o pedal da embreagem esteja acionado. Para inverter o sentido de marcha, reduzir a rotação do motor ao mínimo, parar o trator, pressionar o pedal da embreagem e deslocar a alavanca de inversão para a frente ou para trás, conforme o sentido de deslocamento desejado. _____

ADVERTÊNCIA

______

Para evitar o movimento inadvertido do trator, ter o cuidado de evitar o contato acidental com as alavancas das mudanças. Parar sempre o trator, aplicar firmemente o freio de estacionamento e colocar todas as alavancas das mudanças em neutro antes de descer do trator.

52

NOTA: Quando trabalhar a temperaturas inferiores a –18oC (0o F) com o óleo da transmissão frio, evitar a utilização do sistema de inversão, tanto quanto possível, até que o óleo aqueça. IMPORTANTE: Pressionar a fundo o pedal da embreagem ao mudar de velocidade. Se pressionar apenas parcialmente o pedal ao efetuar uma mudança, poderá danificar os componentes da transmissão. Para evitar o desgaste prematuro, nunca utilizar o pedal da embreagem como um descanso para o pé. IMPORTANTE: Se for necessário rebocar o trator, todas as alavancas das mudanças devem ser colocadas na posição de neutro antes de parar o motor pois, caso contrário, poderão verificar-se danos nos componentes da transmissão durante o reboque. Se estiverem instaladas as super-reduzidas, a respectiva alavanca deve ser colocada na posição de desengatada.

ALARME SONORO DE RÉ E LUZ DE RÉ (QUANDO INSTALADO) Ao engrenar a marcha ré (modelos com transmissão mecânica e transmissão powershift) um sinal sonoro será emitido. Esse dispositivo de segurança alerta outras pessoas sobre a reversão do sentido de movimento do trator evitando eventuais acidentes. Nunca altere ou desative o alarme sonoro de ré e seus componentes. Procure imediatamente um Concessionário New Holland caso o sistema deixe de funcionar. 2-32

53

SUPER-REDUZIDAS (quando montado) (somente TM7010 e TM7020) Para trabalhos que requeiram velocidades de avanço excepcionalmente baixas, existe um conjunto de engrenagens redutoras (super-reduzidas). Este conjunto está instalado no interior da caixa da transmissão e tem uma redução de 6:1. As super-reduzidas aumentarão o número de relações disponíveis como segue: 30 km/h – 32 relações avante e 32 em ré.

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

Seleção das super-reduzidas – Figura 54 Para selecionar as super-reduzidas, com o motor funcionando e o trator parado, engatar a relação/gama pretendida. Ver o texto anterior. Puxar o seletor das super-reduzidas (1) para cima para engatar as superreduzidas. Pressionar para baixo para sair deste modo. IMPORTANTE: As super-reduzidas proporcionam velocidades de avanço extremamente baixas. Não utilizar a vantagem destas relações tão baixas para aplicar cargas excessivas no trator. Não utilizar as super-reduzidas na gama alta para trabalhos que exijam toda a potência do motor.

54

DECALQUES DE VELOCIDADES – Figura 55

KPH 0

Uma decalcomania idêntica à indicada está afixada no canto inferior dianteiro da janela do lado direito. Esta decalcomania mostra a velocidade aproximada do trator em todas as relações, nas três faixas alternativas de rotação do motor. A extremidade esquerda de cada bloco representa uma rotação do motor de 1500 rpm e a extremidade direita mostra a rotação nominal do motor (2200 rpm). Um ponto branco no centro de cada bloco representa a rotação do motor à qual se obtém a velocidade de 540 rpm na TDF (1970 rpm).

A B C

2

4

6

8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40

1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

MPH 0

1500

1970 2300

540 @ 1970 15 X 12

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

55

Para encontrar a velocidade de deslocamento do trator a 1970 rpm do motor, em 4a na gama C, seguir o ponto branco no bloco C4 até a linha dos km/h. No exemplo indicado, a velocidade de deslocamento indicada é de 11 km/hora (6,8 MPH).

Tabelas das Velocidades de Deslocamento As tabelas constantes das páginas que se seguem mostram as velocidades de deslocamento do trator em km/hora e em MPH. Para encontrar as velocidades de deslocamento do seu trator em qualquer marcha, utilizar a coluna que contenha a dimensão do pneu traseiro do seu trator. 2-33

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

VELOCIDADES DE DESLOCAMENTO em km/h à Rotação Nominal do Motor (2200 rpm) com transmissão de 30 km/h (16 x 16)

Marcha

Pos. da alavanca de mudanças Alavanca Alavanca das gamas principal

Medida do pneu traseiro 16.9-38,16.9R-38 e 480/70R-38

Medida do pneu traseiro 18.4-38,18.4R-38

Medida do pneu traseiro

520/70R-38, 60065R-38

14.9R-46

Avante F1

A

1

1.4

1.4

1.5

F2

A

2

2.0

2.1

2.1

F3

A

3

2.9

3.0

3.0

F4

A

4

4.1

4.2

4.3

F5

B

1

3.3

3.4

3.5

F6

B

2

4.7

4.9

5.0

F7

B

3

6.8

7.0

7.2

F8

B

4

9.8

10.1

10.3

F9

C

1

4.0

4.1

4.2

F10

C

2

5.7

5.9

6.0

F11

C

3

8.2

8.5

8.7

F12

C

4

11.8

12.2

12.4

F13

D

1

9.7

10.0

10.2

F14

D

2

14.0

14.4

14.7

F15

D

3

20.1

20.8

21.2

F16

D

4

28.8

29.7

30.3

R1

A

1

1.4

1.4

1.4

R2

A

2

2.0

2.0

2.1

R3

A

3

2.8

2.9

2.9

R4

A

4

4.0

4.1

4.2

R5

B

1

3.2

3.3

3.4

R6

B

2

4.6

4.8

4.9

R7

B

3

6.7

6.9

7.0

R8

B

4

9.6

9.9

10.1

R9

C

1

3.9

4.0

4.1

R10

C

2

5.6

5.8

5.9

R11

C

3

8.0

8.3

8.5

R12

C

4

11.5

11.9

12.1

R13

D

1

9.5

9.8

10.0

R14

D

2

13.7

14.1

14.4

R15

D

3

19.7

20.3

20.7

R16

D

4

28.2

29.1

29.6

Marcha à Ré

2-34

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

VELOCIDADES DE DESLOCAMENTO em km/h à Rotação Nominal do Motor (2200 rpm) com transmissão de 30 km/h (32 x 32) e Super-Reduzidas Selecionadas.

Marcha

Posição da alavanca de mudanças Alavanca Alavanca das gamas principal

Medida do pneu traseiro 16.9-38,16.9R-38 e 480/70R-38

Medida do pneu traseiro 18.4-38,18.4R-38

Medida do pneu traseiro

520/70R-38, 600/65R-38

14.9R-46

Avante F1

A

1

0.23

0.24

0.24

F2

A

2

0.33

0.34

0.35

F3

A

3

0.48

0.49

0.50

F4

A

4

0.68

0.71

0.72

F5

B

1

0.55

0.57

0.58

F6

B

2

0.79

0.82

0.83

F7

B

3

1.14

1.17

1.20

F8

B

4

1.63

1.68

1.71

F9

C

1

0.66

0.68

0.70

F10

C

2

0.95

0.98

1.00

F11

C

3

1.37

1.41

1.44

F12

C

4

1.97

2.03

2.07

F13

D

1

1.62

1.67

1.70

F14

D

2

2.33

2.40

2.45

F15

D

3

3.35

3.46

3.53

F16

D

4

4.81

4.96

5.05

R1

A

1

0.23

0.24

0.24

R2

A

2

0.32

0.33

0.34

R3

A

3

0.47

0.48

0.49

R4

A

4

0.67

0.69

0.70

R5

B

1

0.54

0.55

0.56

R6

B

2

0.77

0.80

0.81

R7

B

3

1.11

1.15

1.17

R8

B

4

1.59

1.64

1.68

R9

C

1

0.65

0.67

0.68

R10

C

2

0.93

0.96

0.98

R11

C

3

1.34

1.38

1.41

R12

C

4

1.92

1.98

2.02

R13

D

1

1.58

1.63

1.66

R14

D

2

2.28

2.35

2.40

R15

D

3

3.28

3.38

3.45

R16

D

4

4.70

4.84

4.94

Marcha à Ré

2-35

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

VELOCIDADES DE DESLOCAMENTO em km/h à Rotação Nominal do Motor (2300 rpm) com transmissão de 30 km/h (15 x 12)

Marcha

Pos. da alavanca de mudanças Alavanca Alavanca das gamas principal

Medida do pneu traseiro

Medida do pneu traseiro

Medida do pneu traseiro

18.4-38 R1

20.8-38 R1

24.5-32 R1

Avante F1

A

1

2,75

2,90

2,85

F2

A

2

3,45

3,63

3,57

F3

A

3

4,33

4,56

4,48

F4

B

4

5,38

5,66

5,57

F5

A

5

6,69

7,05

6,93

F6

B

1

5,91

6,22

6,12

F7

B

2

7,41

7,80

7,67

F8

B

3

9,29

9,79

9,62

F9

B

4

11,54

12,15

11,95

F10

B

5

14,37

15,13

14,88

F11

C

1

12,63

13,30

13,08

F12

C

2

15,84

16,68

16,40

F13

C

3

19,87

20,92

20,57

F14

C

4

24,67

25,98

25,54

F15

C

5

30,71

32,34

31,80

R1

A

1

2,77

2,91

2,86

R2

A

2

3,47

3,65

3,59

R3

A

3

4,35

4,58

4,50

R4

A

4

5,40

5,69

5,59

R5

B

1

5,94

6,25

6,15

R6

B

2

7,45

7,84

7,71

R7

B

3

9,34

9,84

9,67

R8

B

4

11,60

12,22

12,01

Marcha à Ré

R9

C

1

12,70

13,37

13,15

R10

C

2

15,92

16,77

16,49

R11

C

3

19,97

21,02

20,67

R12

C

4

24,80

26,11

25,67

2-36

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

TRANSMISSÃO “RANGE COMMANDTM” (Todos os modelos) A “Range Command” é uma transmissão semipowershift controlada eletronicamente. Os comandos da transmissão, bem como os comandos do acelerador estão codificados com a cor laranja. As transmissões indicadas a seguir estão disponíveis, sujeitas às disposições legais no país de destino: Transmissão de 40 km/h – 18 velocidades para a frente e 6 em marcha à ré, além de 13 x 6 opcionais nas gamas super-reduzidas. O funcionamento detalhado das super-reduzidas encontra-se anteriormente nesta seção. IMPORTANTE: Um trator equipado com transmissão "Range Command" (18x6 / 31x12) não pode ser rebocado para partida no tranco e não deve ser rebocado por outro que não seja apenas para o retirar do campo ou para colocá-lo em cima do caminhão ou carreta. ALARME SONORO DE RÉ E LUZ DE RÉ (QUANDO INSTALADO) Ao engrenar a marcha ré (modelos com transmissão mecânica e transmissão powershift) um sinal sonoro será emitido. Esse dispositivo de segurança alerta outras pessoas sobre a reversão do sentido de movimento do trator evitando eventuais acidentes. Nunca altere ou desative o alarme sonoro de ré e seus componentes. Procure imediatamente um Concessionário New Holland caso o sistema deixe de funcionar. 1

Controle do “Powershift” – Figura 56 A transmissão “Range Command” é atuada por meio de um comando do “Powershift” (1) incorporando três botões elétricos utilizados efetuar suavemente as mudanças ascendentes e descendentes, bem como para as mudanças de gama. IMPORTANTE: Nunca mude de uma gama para outra quando estiver trabalhando com equipamento que penetra no solo (arados, etc.), pois o trator parará bruscamente.

56 2-37

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

Controle do “Powershift” – Figura 57 2

O comando do “Powershift” é utilizado para selecionar uma de seis marchas. As marchas 1 a 6 podem ser selecionadas seqüencialmente em cada uma das gamas, usando o botão para mutliplicar (2) ou desmultiplicar (3). A necessidade de efetuar uma mudança de gama é indicada por meio de um sinal sonoro ao ser atingido o limite das velocidades do powershift. Para passar para a gama mais alta seguinte acionar o pedal da embreagem e pressionar o botão de multiplicar (2). Para baixar uma gama, acionar o pedal da embreagem e pressionar o botão de desmultiplicar (3). Um mostrador digital (5) e LED’s próximos ao comando do powershift indicam a gama e a velocidade selecionadas.

1

3 5

4

57

Quando em transporte do trator, sem nenhum implemento, as gamas podem ser passadas utilizando-se o botão das gamas (4). O comando do Powershift pode ser reposicionado da forma que mais convenha ao operador. Aliviar o botão de trava (1), deslocar o comando para a posição mais confortável e reapertar o botão. Alavanca de Inversão – Figura 58 A alavanca de inversão (1), localizada à esquerda do volante, serve para selecionar o sentido de marcha para a frente ou para trás. A alavanca possui uma mola para evitar o seu deslocamento acidental. Parar totalmente o trator antes de inverter seu sentido de marcha. Não é necessário pressionar o pedal da embreagem ao atuar a alavanca de inversão. 58 NOTA: Se a alavanca de inversão for deslocada para a frente ou para trás com o freio de estacionamento aplicado, ouvir-se-á um sinal sonoro. _____ NOTA: Quando trabalhar a temperaturas ambiente inferiores a –18oC (0oF), com o óleo da transmissão frio, evitar inversões de marcha, tanto quanto possível, até que o óleo tenha aquecido.

2-38

ADVERTÊNCIA

______

Para evitar o movimento acidental do trator, parar sempre o motor, colocar a alavanca de inversão em neutro e aplicar firmemente o freio de estacionamento antes de descer do trator. A transmissão não evitará que o trator se desloque, mesmo com o motor parado.

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

Pedal da Embreagem – Figura 59 O pedal da embreagem (1) está instalado mas não é necessário para as mudanças de marcha (dentro de cada gama) ou de inversão. Este pedal é necessário para trocar de gama e deslocar o trator para acoplá-lo ao equipamento ou para trabalhar em espaços muito reduzidos, quando as relações, mesmo baixas, não garantem uma velocidade suficientemente lenta, a rotações moderadas/baixas do motor, de forma a assegurar um controle rigoroso. 59 IMPORTANTE: Para evitar desgaste prematuro, não utilizar o pedal da embreagem como um descanso para o pé.

Conduzindo o Trator – Figura 60 Dar partida no motor com a alavanca de inversão em neutro e o pedal da embreagem acionado. O mostrador de cristal líquido no painel de instrumentos e próximo ao comando do “Powershift”, mostrará “N” (neutro) e “B1”. (Ao funcionar inicialmente o motor, o controle eletrônico selecionará automaticamente a 1ª relação na gama B). NOTA: Os interruptores de segurança de partida em neutro evitam a atuação do motor de partida a não ser que a alavanca de inversão esteja em neutro e o pedal da embreagem acionado.

60

Figura 61 Para o sentido de marcha para a frente, com o motor em marcha lenta, levantar a alavanca de inversão (1) e deslocá-la para a frente.

61

2-39

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

Figura 62 Quando o trator estiver se deslocando, selecionar a relação pretendida com os botões de multiplicar (2) e desmultiplicar (1) conforme anteriormente descrito. Como exemplo, no mostrador indicado em (3), “F” indica velocidade para a frente e “B3” indica que está selecionada a 3a velocidade da gama B. NOTA: Poderá ser selecionada uma relação alternativa mais baixa ou mais alta antes de iniciar a marcha. No entanto, se for selecionada uma velocidade mais alta do que C1, o controle eletrônico selecionará C1, que é a velocidade mais alta permissível quando se inicia a marcha. Se, por exemplo, for selecionada a 4a velocidade da gama C antes de sair com o trator, o LED do C4 ficará piscando e o LED do C1 ficará aceso. O trator arrancará em C1 e mudará seqüencialmente até à velocidade selecionada assim que a carga do motor, rotação do motor e velocidade de deslocamento estiverem otimizados. Os LED’s de C2 e C3 acenderão logo que estas relações sejam automaticamente selecionadas e, em seguida, o LED do C4 deixará de piscar e ficará sempre aceso à medida que for conseguida a velocidade correspondente a C4.

1

62

Ao efetuar uma mudança ascendente ou descendente para uma gama alternativa, a transmissão selecionará automaticamente a relação mais próxima para uma mudança suave. Por exemplo, se se deslocar para a frente na relação mais alta na gama A (A6) quando se fizer uma mudança de gama para cima, será selecionado B2. Figura 63 Para inverter o sentido de marcha, reduzir a velocidade do motor, levantar a alavanca de inversão (1) em direção ao volante, e em seguida deslocá-la para baixo. NOTA: Ao inverter o sentido de marcha de avante para ré, será selecionada a relação mais próxima. Como apenas a gama B está disponível em marcha à ré, a velocidade em marcha à ré poderá ser diferente da velocidade selecionada na relação para a frente. Por exemplo, se for selecionado C3 em marcha avante, a relação mais próxima (B6) será selecionada quando se deslocar a alavanca para a posição de deslocamento em marcha à ré. 63

2-40

2

3

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

Figura 64 Ao conduzir o trator em qualquer das direções, e em velocidade superior a 3 km/h, com uma carga pesada na traseira do trator, acionar ligeiramente os freios antes de atuar a alavanca de inversão (sem acionar o pedal da embreagem) para aumentar a suavidade na inversão de marcha. A inobservância desta técnica de condução poderá fazer com que a transmissão não selecione o sentido de marcha desejado, continuando o trator a seguir a direção inicial. A letra “N” e o símbolo de “Leia o Manual do Operador” ficarão piscando no painel junto ao comando do Powershift.

64

Para restabelecer a condução, voltar a alavanca de inversão ao neutro, e em seguida selecionar o sentido de marcha desejado, avante ou ré, conforme necessário. Figura 65 Ao efetuar operações de inversão, a transmissão “irá lembrar-se” da seleção previamente selecionada. Por exemplo, ao deslocar-se para a frente em C4 e a alavanca de inversão for deslocada para a marcha à ré, a transmissão selecionará a relação mais alta em marcha à ré (B6). Quando a alavanca for deslocada novamente para a frente, o LED da relação C4 piscará, mas será selecionada a relação mais próxima (C1) e o LED C1 acenderá. A transmissão mudará então automaticamente, de forma seqüencial, para C2, C3 e depois C4, quando então o C4 no mostrador deixará de piscar, permanecendo aceso.

65

Figura 66 No caso muito raro de ocorrer uma avaria nos circuitos da transmissão eletrônica, o símbolo de anomalia ou a luz de aviso e um código de avaria de dois dígitos, precedido pela letra “F” piscarão no mostrador da relação da transmissão no painel de instrumentos. O código indica o circuito ou o sensor avariado, bem como o tipo de avaria, circuito aberto, curto-circuito, etc. Neste caso, o trator necessitará de atenção por parte do seu Concessionário New Holland.

66

2-41

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO Compatibilização de Velocidade de Avanço vs Rotação do Motor Ao deslocar-se na estrada na gama “C”, a transmissão mudará automaticamente para uma relação mais baixa para compatibilizar a rotação do motor com a velocidade de avanço, se for adotado o seguinte método: Reduzir a rotação do motor e pressionar o pedal da embreagem, simultaneamente aumentando a rotação do motor pressionando mais a fundo o pedal do acelerador. Ao soltar o pedal da embreagem, a transmissão selecionará automaticamente uma relação mais baixa (desde que a velocidade mais baixa não tenha ainda sido selecionada), de forma a equilibrar aproximadamente a rotação do motor com a velocidade de deslocamento na estrada. Programação das Relações em Marcha à Ré Ao passar de marcha avante para marcha à ré, a transmissão selecionará normalmente a mesma relação em marcha à ré que estava selecionada na marcha avante. Para aplicações especiais de inversão de marcha, a transmissão Semi-Powershift oferece a vantagem de mudar automaticamente a relação de marcha à ré para três relações mais elevadas ou mais baixas do que a que estava selecionada numa relação de marcha avante. Para programar uma relação alternativa em marcha à ré, proceder como segue:

67

Figura 67 •

Desligar a chave de partida.

Figura 68 •

Deslocar a alavanca de inversão (1) para a posição de marcha à ré.

68 2-42

SEÇÃO 2

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

Figura 69 •

Pressionar e manter pressionado o botão de mudanças ascendentes (2).



Mantendo pressionado o botão, ligar a chave de partida (mas sem dar partida no motor). O mostrador digital (3), deverá mostrar “RO” (a não ser que a transmissão tenha sido previamente programada para selecionar uma relação mais alta ou mais baixa em marcha à ré).



Soltar o botão. A transmissão ficará agora no modo de programação.

2

3

1

2

3

1

2

3

69

Para programar uma relação mais alta em marcha à ré – Figura 70: •

1

Pressionar o botão de mudanças ascendentes (2), uma, duas ou três vezes, conforme necessário. O mostrador (3) apresentará “R1”, “R2” ou “R3”. Isto indica que ao selecionar a marcha à ré, a relação será uma, duas ou três marchas mais altas do que a relação para a frente.

70

Para programar uma relação mais baixa em marcha à ré – Figura 71: •

Pressionar o botão de desmultiplicar velocidades (1), uma, duas ou três vezes, conforme pretendido. O mostrador (3) apresentará “R-1”, “R-2” ou “R-3”. Isto indica que, ao selecionar a marcha à ré, a relação será uma, duas ou três vezes mais baixa do que a relação para a frente.

71 2-43

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO Para sair do programa – Figura 72: •

Desligar a chave de partida. A transmissão estará agora programada.

NOTA: Lembre-se que as relações em marcha à ré encontram-se disponíveis apenas na gama “B”. Consequentemente, ao deslocar-se para a frente na gama “C”, a transmissão comportar-se-á sempre como se estivesse na gama mais alta em “B” (6B). Assim, se a transmissão foi programada para selecionar 2 relações mais baixas em marcha à ré, será selecionado R4. Da mesma forma, ao deslocar-se para a frente na gama A, a transmissão comportar-se-á sempre como se a relação mais baixa da gama B (1B), tivesse sido selecionada. Assim, se a transmissão foi programada para selecionar duas relações mais altas em marcha à ré, será selecionado R3.

72

DECALCOMANIAS DA VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO – Figura 73 Uma decalcomania, idêntica à indicada, está afixada no canto inferior dianteiro da janela do lado direito. Estas decalcomanias mostram as velocidades aproximadas em todas as relações, nas três faixas alternativas de rotação do motor. A extremidade esquerda de cada bloco representa uma rotação do motor de 1500 rpm e a extremidade direita mostrará a rotação nominal do motor (2200 rpm). Um ponto branco no centro de cada bloco representa a rotação do motor à qual se obtém a velocidade de 540 rpm da TDF (1970 rpm). Para encontrar a velocidade de deslocamento correspondente à rotação do motor de 2200 rpm, em 5a, gama C, seguir o lado direito do bloco C5 para cima até a linha de km/h. No exemplo indicado, a velocidade é de 34,5 km/h (21.3 MPH). Velocidades de Deslocamento A velocidade do seu trator pode ser indicada no painel de instrumentos. Se o seu trator estiver dotado do sistema de radar, a velocidade aparecerá numa leitura direta. Os tratores sem radar apresentam uma velocidade que está sujeita a pequenas imprecisões devidas ao efeito da patinagem das rodas, pressões dos pneus, medidas diferentes dos pneus, etc. As tabelas constantes das páginas que se seguem mostram as velocidades em km/h e em MPH. Para encontrar as velocidades de deslocamento do seu trator em qualquer marcha, utilizar a coluna que contenha a medida do pneu traseiro do seu trator. 2-44

73

SEÇÃO 2

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

VELOCIDADES DE DESLOCAMENTO em km/h à Rotação Nominal do Motor (2200 rpm) com transmissão de 40 km/h (18 x 6) – Somente TM7010 e TM7020

Marcha

Gama

Medida do pneu traseiro 18.4-38 18.4R-38 520/70R-38 600/65R-38

Medida do pneu traseiro

Medida do pneu traseiro

14.9R-46

Medida do pneu traseiro 20.8-38 20.8R-38 580/70R-38 650/65R-38

18.4R-42

Para a frente F1

A

2.4

2.4

2.5

2.5

F2

A

2.8

2.9

3.0

3.0

F3

A

3.4

3.5

3.6

3.6

F4

A

4.1

4.2

4.3

4.4

F5

A

4.9

5.0

5.2

5.2

F6

A

5.9

6.1

6.2

6.3

F1

B

5.5

5.6

5.7

5.8

F2

B

6.6

6.7

6.9

7.0

F3

B

7.9

8.1

8.3

8.4

F4

B

9.5

9.7

9.9

10.1

F5

B

11.5

11.7

12.0

12.2

F6

B

13.8

14.1

14.4

14.6

F1

C

15.6

15.9

16.2

16.5

F2

C

18.7

19.1

19.5

19.9

F3

C

22.5

22.9

23.5

23.9

F4

C

27.1

27.6

28.2

28.7

F5

C

32.5

33.2

33.9

34.5

F6

C

39.1

39.9

40.8

41.5

R1



4.6

4.7

4.8

4.9

R2



5.6

5.7

5.8

5.9

R3



6.7

6.8

7.0

7.1

R4



8.0

8.2

8.4

8.5

R5



9.6

9.8

10.1

10.2

R6



11.6

11.8

12.1

12.3

Para trás

2-45

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

VELOCIDADES DE DESLOCAMENTO em km/h à Rotação Nominal do Motor (2300 rpm) com transmissão de 40 km/h (18 x 6) - Somente TM7030 e TM7040

Marcha

Gama

Medida do pneu traseiro 18.4-38 18.4R-38 520/70R-38 600/65R-38

Medida do pneu traseiro

14.9R-46

Medida do pneu Medida do pneu traseiro traseiro 20.8-38 20.8R-38 580/70R-38 650/65R-38 18.4R-42

Para a frente F1

A

2.1

2.2

2.2

2.3

F2

A

2.6

2.6

2.7

2.7

F3

A

3.0

3.1

3.2

3.3

F4

A

3.7

3.8

3.8

3.9

F5

A

4.4

4.5

4.6

4.7

F6

A

5.3

5.4

5.6

5.7

F1

B

4.9

5.0

5.1

5.2

F2

B

5.9

6.0

6.2

6.3

F3

B

7.1

7.3

7.4

7.6

F4

B

8.6

8.7

8.9

9.1

F5

B

10.3

10.5

10.7

10.9

F6

B

12.4

12.6

12.9

13.1

F1

C

14.0

14.2

14.6

14.8

F2

C

16.8

17.1

17.5

17.8

F3

C

20.2

20.6

21.0

21.4

F4

C

24.3

24.7

25.3

25.7

F5

C

29.2

29.8

30.4

31.0

F6

C

35.1

35.8

36.6

37.2

R1

-

4.1

4.2

4.3

4.4

R2

-

5.0

5.1

5.2

5.3

R3

-

6.0

6.1

6.2

6.3

R4

-

7.2

7.3

7.5

7.6

R5

-

8.6

8.8

9.0

9.2

10.4

10.6

10.8

11.0

Para trás

R6

2-46

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO BLOQUEIO DOS DIFERENCIAIS DIANTEIRO E TRASEIRO - FIGURAS 74 E 75 Os tratores com tração nas quatro rodas têm o bloqueio do diferencial instalado nos eixos dianteiro e traseiro de forma a bloquear todas as quatro rodas, quando forem encontradas situações de patinagem das rodas. Essas funções são controladas pela unidade eletrônica central do trator.

SEÇÃO 2

Os bloqueios dos diferenciais são ativados por interruptores instalados no console do lado direito "Range Command" (18x6 / 31x12), Figura 74, ou no painel de instrumentos ("Synchro Command"), Figura 75. No caso dos tratores equipados com transmissão “Range Command”, ao pressionar o interruptor, irá acender a lâmpada do modo de bloqueio correspondente (Manual ou Automático), assim como a lâmpada do painel.

3

2

4

5

74

No caso dos tratores equipados com transmissão “Sychro Command”, ao pressionar o interruptor, irá acender apenas a lâmpada do painel.

Dependendo da especificação do trator, há vários modos disponíveis, como se segue:

1

a) Modo manual (todos os modelos). b) Modo automático [somente "Range Command" (18x6 / 31x12)].

_____

ADVERTÊNCIA

75

______

Evite a utilização do bloqueio do diferencial à velocidades acima dos 8 km/h ou quando tiver que fazer curvas. Quando engatado, o bloqueio do diferencial tornará muito difícil manobrar o trator.

IMPORTANTE: Se as rodas estiverem patinando, evitar cargas excessivas na transmissão, reduzindo a rotação do motor antes de aplicar o bloqueio do diferencial.

2-47

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

a) Modo Manual – Figuras 76 a 78 Pressionar o interruptor (1), Figura 76, transmissão "Synchro Command" ou o interruptor (4), lado preto na Figura 77, transmissão "Range Command" (18x6 / 31x12). Acende no painel de instrumentos a lâmpada indicadora (1), Figura 78, para mostrar que foi acionado o bloqueio do diferencial. Acende também a lâmpada indicadora amarela (2), modo manual, Figura 77 no painel do console do lado direito.

1

76

No modo manual, a desaplicação do bloqueio ocorre da seguinte forma:

3

2

Aplicar um ou ambos os freios: O bloqueio desaplica e a lâmpada indicadora (2) apaga.

A velocidade do trator atinge os 15 km/h: O bloqueio desaplica e a lâmpada indicadora (2) apaga.

4

77

78 2-48

5

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO b) Modo Automático (somente "Range Command") – Figuras 79 e 80

SEÇÃO 2

3

2

Para engatar o bloqueio de ambos os diferenciais no modo automático, pressionar o interruptor (5), lado amarelo na Figura 79. O alarme emitirá um único “bip” e acende no painel de instrumentos a lâmpada indicadora (1), Figura 80, para mostrar que foi acionado o bloqueio do diferencial. Acende também a lâmpada indicadora amarela (3), modo automático, Figura 79 no painel do console do lado direito. 4

No modo automático, o desbloqueio do diferencial ocorre da seguinte forma:

5

79

Ângulo de esterçamento superior a 15o: Desbloqueio temporário

NOTA: Podem ser programados ângulos de esterçamento alternativos no modo automático. Consultar seu Concessionário New Holland.

Interruptor de subida rápida ativado: Desbloqueio temporário (bloqueia ao ser baixado o terceiro ponto). NOTA: Se estiver selecionado o modo automático com o interruptor de subida rápida já na posição levantada, os bloqueios dos diferenciais aplicarão, mas desaplicarão quando o interruptor de subida rápida for novamente utilizado para levantar o terceiro ponto.

80

A velocidade do trator atinge 15 km/h: O bloqueio desaplica e a lâmpada indicadora (1) apaga.

NOTA: Desligando a chave de partida com o bloqueio ainda aplicado, ao ligar novamente a chave de partida, o bloqueio acopla novamente no modo automático.

2-49

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

TRAÇÃO DIANTEIRA – Figuras 81 a 83 A tração dianteira pode ser engatada ou desengatada em todas as relações (para a frente e em marcha à ré) durante o funcionamento e sob carga total. Nos trator com tração nas quatro rodas, a tração dianteira é acionada por interruptores instalados no console do lado direito ["Range Command" (18x6 / 31x12)], Figura 82, ou no painel de instrumentos ("Synchro Command"), Figura 81. Dependendo da especificação do trator (Figuras 81 e 82) permitem a escolha de modos de funcionamento:

1

81

a) Modo manual (todos os modelos). b) Modo automático [somente "Range Command" (18x6 / 31x12)].

Para engatar a tração nas quatro rodas no modo manual, acionar o interruptor (2), Figura 81, transmissão "Synchro Command" ou o interruptor (3), lado verde na Figura 82, transmissão "Range Command" (18x6 / 31x12). Acende no painel de instrumentos a lâmpada indicadora (1), Figura 83, para mostrar que a tração nas quatro rodas está engatada. Acende também a lâmpada indicadora verde (1), modo manual, Figura 82 no painel do console do lado direito. Desaplicar o interuptor para desaplicar a tração nas quatro rodas.

3

82

NOTA: Ao desligar a chave de partida com a tração dianteira engatada, ao ligar novamente a chave de partida a tração dianteira volta a engatar. b) Modo Automático [somente "Range Command" (18x6 / 31x12)] – Figuras 82 e 83 Para ligar a tração nas quatro rodas no modo automático, acionar o interruptor (4), Figura 82. Acende no painel de instrumentos a lâmpada indicadora (1), Figura 83, para mostrar que a tração nas quatro rodas está engatada. Acende também a lâmpada indicadora verde (2), modo automático, Figura 82 no painel do console do lado direito. A lâmpada indicadora (1), Figura 83, no painel de instrumentos apaga-se e volta a acender durante a desaplicação e reaplicação automática da tração nas quatro rodas. 2-50

2

1

a) Modo Manual – Figuras 81 ou 82

83

4

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO No modo automático a tração nas quatro rodas continuará acoplada, mas desacopla nas seguintes condições:

Ângulo de esterçamento do trator superior a 15o : Desengate temporário.

A velocidade do trator excede 20 km/h (12 MPH): Desengate temporário. NOTA: Podem ser programados ângulos de direção alternativos no modo automático. Consulte o seu Concessionário New Holland.

SEÇÃO 2

IMPORTANTE: Para evitar desgaste excessivo dos pneus quando conduzir em estrada ou em superfícies duras, recomenda-se desengatar a tração nas quatro rodas. Use sempre combinações de pneus dianteiros/traseiros especificadas, de forma a assegurar um desgaste aceitável dos pneus.

_____

ADVERTÊNCIA

______

Os tratores com tração nas quatro rodas acoplada ou desacoplada não devem exceder os 40 km/h. O excesso de velocidade puxando um reboque ou em “banguela” com a embreagem acionada ou a transmissão em neutro, poderão provocar a perda de controle do trator, acidentes pessoais ao operador ou a terceiros ou avarias mecânicas.

Desaplicar o interuptor para desengatar a tração nas quatro rodas. NOTA: Ao desligar a chave de partida com a tração dianteira acoplada, ao ligar novamente a chave de partida a tração dianteira volta a engatar.

Precauções com a Tração nas Quatro Rodas _____

ADVERTÊNCIA

______

A tração nas quatro rodas aumenta consideravelmente a tração. Torna-se necessário um cuidado extra nas rampas. Comparado com um trator com tração simples nas duas rodas, o trator com tração total mantém a tração em rampas muito inclinadas, aumentando a possibilidade de capotamento.

_____

PRECAUÇÃO

______

Nos tratores com tração nas quatro rodas, a tração do eixo dianteiro engata automaticamente quando ao serem aplicados os freios para a frenagem nas quatro rodas. Além disso, existe a opção de freios a disco dianteiros. A eficiência da frenagem nas quatro rodas aumenta substancialmente durante as frenagens de emergência, e portanto devem ser tomadas todas as precauções de segurança. Os pneus dianteiros nunca devem ser inflados acima das pressões recomendadas. De uma forma geral, a pressão dos pneus traseiros deve ser mantida pelo menos 0,4 bar (6 lbf/pol2) acima da pressão dos pneus dianteiros, desde que as recomendações do fabricante não sejam excedidas.

MPORTANTE: Nunca tente conduzir o trator com o eixo de transmissão retirado, mesmo que não tenha a intenção de utilizar a tração nas quatro rodas. Com o eixo de transmissão retirado, a aplicação dos freios resultará em graves danos nos componentes da transmissão.

2-51

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

FARÓIS DE TRABALHO DIANTEIROS E TRASEIROS

2

Interruptor dos Faróis de Trabalho – Figura 84 Pressionando o lado esquerdo do interruptor (2), no primeiro estágio, acende os faróis de trabalho traseiros. Pressionando até o segundo estágio, acendem os faróis de trabalho dianteiros e permenecem acesos os traseiros. Podem estar instalados até cinco pares de faróis de trabalho no trator, dependendo da respectiva especificação. NOTA: Os faróis de trabalho funcionam com as luzes normais do trator ligadas. Durante o funcionamento, se os faróis do trator forem desligados, os faróis de trabalho também se apagam. No entanto, esta configuração poderá ser memorizada e os mesmos faróis de trabalho poderão ser ativados quando os faróis normais voltarem a ser ligados. Se a chave de partida e os faróis normais forem desligados, os faróis de trabalho também se apagam. Quando as luzes do trator voltarem a ser ligadas, os faróis de trabalho continuarão desligados, até serem novamente ativados por meio dos interruptores.

2-52

84

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

NOTAS

2-53

COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

NOTAS

2-54

SEÇÃO 2

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

SEÇÃO 3 OPERAÇÃO DE CAMPO

ANTES DE INICIAR A JORNADA _____

ADVERTÊNCIA

______

Antes de conduzir ou trabalhar com o trator, estude as precauções de segurança na Seção 1 deste Manual.

Esta seção está dividida em 10 assuntos, conforme se segue. As instruções de funcionamento dos diferentes acessórios encontram-se na Seção 6. Na parte final deste Manual encontra-se o índice completo, em ordem alfabética. Assunto

Leia esta seção atentamente. Ela contém informações importantes que facilitam a operação e os ajustes necessários no campo para o perfeito rendimento do seu trator. Mesmo que trabalhe com outros tratores, leia cuidadosamente esta seção do Manual e assegurar-se de que está perfeitamente familiarizado com a localização e a função de todas as características do trator.

Página

Partida do Motor

3-2

Tomada de Força Traseira

3-9

Sistema Hidráulico com Sensibilidade Mecânica nos Braços Inferiores

3-18

Válvulas de Controle Remoto (centro aberto)

3-24

Não trabalhar com o trator, não conduzir nem utilizar o mesmo enquanto não estiver totalmente familiarizado com todos os comandos. Será tarde demais para aprender depois que o trator já se encontrar em movimento. Se tiver alguma dúvida sobre qualquer aspecto relacionado com o funcionamento do trator, consultar o seu Concesionário New Holland.

Tração Constante Eletrônica

3-30

Válvulas de Controle Remoto (CCLS)

3-43

Engate de 3 Pontos

3-49

Ajuste da Bitola Dianteira

3-56

Prestar especial atenção às recomendações sobre o amaciamento, de forma a assegurar-se de que o seu trator lhe prestará um serviço duradouro e confiável, para o qual foi construído. Ver detalhes mais adiante, nesta seção.

Ajuste da Bitola Traseira

3-62

Lastro e Pneus

3-73

3-1

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

PARTIDA DO MOTOR Figura 1 _____

ADVERTÊNCIA

______

1

Antes de conduzir ou operar o trator, estude as precauções de segurança na Seção 1 deste Manual. O seu trator pode estar equipado com o dispositivo de partida a frio. Não utilizar éter com o sistema de partida a frio montado. Este inflamará o coletor de admissão. Se, numa emergência, for necessário utilizar éter, desconectar o cabo do sistema de partida a frio (1), do terminal do aquecedor no coletor de admissão. 1 A partida a frio, que é automático, é constituída por um elemento aquecedor instalado no coletor de admissão e um sistema de controle. Quando ligado pela chave de partida, o sistema inflamará o combustível presente no coletor de admissão, aquecendo o ar admitido antes de este ser aspirado para a câmara de combustão. Figura 2 O interruptor de ignição tem três posições. Estas posições são as seguintes: Posição 1

Desligado

Posição 2

Luzes de aviso e instrumentos ligados

Posição 3

Motor de partida acionado

IMPORTANTE: Nunca dar partida no tranco ou rebocando o trator. Isso provocará cargas excessivas sobre o conjunto da transmissão. NOTA: Os interruptores de segurança de partida em neutro impedem a ativação do motor de partida, a não ser que a alavanca de inversão de marchas esteja em neutro (exceto Synchro Command) e o pedal da embreagem acionado (todas as transmissões).

3-2

2

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Antes de funcionar o motor, observar sempre o seguinte procedimento: •

Ocupar o lugar do operador.



Assegurar-se de que o freio de estacionamento está firmemente aplicado.



Verificar se todas as alavancas de mudanças estão em neutro (Synchro Command).



Assegurar-se de que a TDF está desengatada.



Colocar as alavancas das válvulas de controle remoto na posição de neutro.



Deslocar a alavanca de comando do levantador hidráulico completamente para a frente. (Apenas Synchro Command)

_____

PRECAUÇÃO

______

Verificar a área sob o equipamento para assegurarse de que não poderão ocorrer acidentes pessoais ou danos materiais ao baixar o implemento. •

Acionar o pedal da embreagem .

IMPORTANTE: A alta velocidade de funcionamento do turbo, torna imprescindível uma lubrificação correta ao dar partida no motor. Nestas condições, deixar o motor funcionando em marcha lenta a cerca de 1000 rpm durante cerca de um minuto antes de começar a utilizar o trator. Partida em tempo quente ou com o motor quente – Figura 3 •

Colocar a alavanca do acelerador manual a cerca de metade do seu curso, acionar o pedal da embreagem e girar a chave de partida para a posição (3), para acionar o motor de partida. Acionar o motor até que entre em funcionamento, mas nunca por período superior a 60 segundos.



Voltar a alavanca do acelerador para a posição de marcha lenta e verificar se todas as luzes de aviso se apagam e se as leituras dos indicadores apresentam-se normais.

3

3-3

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Partida em tempo frio – Figura 4 NOTA: Encontra-se disponível um equipamento opcional de auxílio para partida a frio. •

Colocar a alavanca do acelerador manual a cerca de metade do seu curso, acionar o pedal da embreagem e girar a chave de partida para a posição (3), para acionar o motor de partida. Acionar o motor até que entre em funcionamento, mas nunca por período superior a 60 segundos.

4

Figura 5 •

Uma luz indicadora no painel de instrumentos (1), acenderá, indicando que o aquecedor do sistema de partida a frio foi ativado. Apenas quando equipado com equipamento opcional de partida a frio.

5



Se o motor não entrar em funcionamento, repetir o processo anterior. Se ainda asssim o motor não der partida, deixar a bateria recuperar durante 4 – 5 minutos e em seguida repetir o processo.



Quando o motor entrar em funcionamento, colocar novamente o acelerador na posição de marcha lenta e verificar se todas as luzes de aviso se apagam e as leituras se apresentam normais.

3-4

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

PARTIDA COM BATERIAIS AUXILIARES 4

_____

ADVERTÊNCIA

______

Acionar o motor de partida somente a partir do assento do operador. Se for feita ligação direta na chave de partida, o motor poderá entrar em funcionamento, provocando o deslocamento inadvertido do trator e causando graves acidentes pessoais. Usar sempre óculos de segurança ao utilizar baterias auxiliares ou ao carregar as baterias. Figura 6 Se for necessário utilizar baterias auxiliares para dar partida no motor, usar apenas cabos reforçados. Proceder da seguinte forma:

1 3

2

6

NOTA: Se o seu trator tiver duas baterias, fazer as ligações apenas na bateria que está montada em baixo. •

Ligar uma das extremidades do cabo vermelho da bateria auxiliar (4) ao terminal positivo na bateria do trator (+) e a outra extremidade do cabo ao terminal positivo (+) da bateria auxiliar (3).



Ligar uma extremidade do cabo preto (1) ao terminal negativo (-) da bateria e a outra extremidade ao terminal negativo (-) da bateria auxiliar (2). Observar o processo de partida anteriormente descrito.



Quando o motor entrar em funcionamento, deixálo girando em marcha lenta, ligar todos os componentes elétricos (faróis, etc.) e depois desconectar os cabos auxiliares pela ordem inversa do processo de ligação. Isso ajuda a proteger o alternador de possíveis danos causados por sobrecargas.

IMPORTANTE: Quando utilizada bateria auxiliar para dar partida no motor, verificar se a polaridade dos cabos está correta – positivo ao positivo e negativo ao negativo, pois caso contrário, o alternador poderá sofrer avarias. Somente utilizar bateria auxiliar se as baterias do trator estiverem descarregadas. Uma amperagem excessiva (acima de 1600 cca), poderá danificar o motor de partida. No caso de baterias muito descarregadas, com tensão no terminal inferior a 7 V, a recuperação implica um processo de carga especial. Consulte o seu Concesionário New Holland.

NOTA: Tratores com transmissão Range Command: Se for dada partida no motor com uma bateria auxiliar e com a transmissão engatada, esta será desativada. Para reativar a transmissão, deslocar todas as alavancas para neutro e, em seguida acionar e soltar o pedal da embreagem. Se a alavanca do inversor já estiver em neutro, deslocá-la para a frente ou para trás, e depois novamente para o neutro e voltar a acionar e soltar o pedal da embreagem.

3-5

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

PARADA DO MOTOR – Figura 7 IMPORTANTE: Antes de parar, deixar o motor funcionando em marcha lenta a 1000 rpm, durante cerca de 1 minuto. Isto permite que o turbo e o coletor esfriem, evitando possível deformação dos componentes. Parar o motor, observar o seguinte processo: •

Ocupar o lugar do operador.



Reduzir o acelerador.



Verificar se o freio de estacionamento está firmemente aplicado.



Verificar se todas as alavancas das mudanças estão em neutro.



Assegurar-se de que a TDF está desengatada.



Colocar as alavancas das válvulas de controle remoto na posição de neutro.



Deslocar a alavanca de comando do levantador hidráulico completamente para a frente, de forma a baixar o equipamento hidráulico até ao solo.



Desligar a chave de partida – posição (1).

7

PROCEDIMENTO DE AMACIAMENTO O seu novo trator irá dispensar-lhe um longo e confiável serviço se, durante as primeiras 50 horas do seu período de amaciamento, lhe forem dispensados os devidos cuidados, nos intervalos recomendados. Evitar sobrecarga no motor. Trabalhar em uma marcha muito alta com uma carga elevada, poderá causar excessiva sobrecarga no motor. A sobrecarga verifica-se quando o motor não responde a um aumento de aceleração. Não trabalhar sem aplicar qualquer carga ao motor. Varie o tipo de funcionamento, de forma que o motor seja sujeito a cargas elevadas e leves, durante o período de amaciamento.

3-6

Usar as relações baixas quando tiver que puxar cargas pesadas e evitar a utilização constante às mesmas velocidades do motor. Utilizar o trator em relações muito baixas com cargas ligeiras ou relações altas com elevadas cargas, apenas desperdiçará combustível. Poupará combustível e reduzirá o desgaste do motor, selecionando a relação correta para cada tipo de trabalho. Observar os instrumentos e as luzes de aviso, freqüentemente e manter o nível do radiador e outros reservatórios de óleo nos níveis recomendados.

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

VERIFICAÇÕES PRELIMINARES

REBOCANDO O TRATOR

Antes de trabalhar com o trator assegurar-se de que está perfeitamente familiarizado com o posicionamento e funcionamento dos comandos.

IMPORTANTE: O trator apenas deve ser rebocado numa curta distância, por exemplo, para fora de um edifício. Nunca o reboque em estradas ou como um meio de transporte.

Efetuar diariamente todas as operações de lubrificação e manutenção, de acordo com a Seção 4.

IMPORTANTE: Se for necessário rebocar o trator, todas as alavancas das mudanças devem ser colocadas na posição de neutro antes de parar o motor, pois caso contrário poderão verificar-se danos nos componentes da transmissão durante o reboque. Se estiver instalado o super-redutor, a respectiva alavanca deve ser colocada na posição de desligada.

Após concluir as operações de manutenção diária, dar uma volta ao redor do trator e fazer uma inspeção visual do mesmo. Prestar atenção especial aos seguintes aspectos: •

Estado da correia do ventilador.



Área do motor quanto à acumulação de sujeira e matérias estranhas.



Tubos de borracha e metálicos, bem como as respectivas uniões quanto a vazamentos ou danos.



Danos nos pneus.



Aperto de todos os elementos de fixação.



Áreas dos eixos de transmissão e bomba do hidráulico, quanto a vazamentos e acumulação de matérias estranhas.

Efetue todas as reparações necessárias antes de utilizar o trator.

TRANSPORTE DO TRATOR EM CAMINHÃO OU CARRETA Transportar o trator com todas as quatro rodas assentes num reboque ou num caminhão. Fixe firmemente o trator ao reboque ou caminhão que o vai transportar. IMPORTANTE: Nunca passe correntes em volta do eixo de transmissão da tração dianteira, cilindros da direção, eixo de transmissão da tração dianteira ou outros componentes que se poderiam danificar, devido ao contato com as correntes, em situação de grande esforço. Utilizar a barra de tração ou o respectivo suporte como ponto de fixação. IMPORTANTE: Tampar a saída do silencioso para evitar que o vento entre e faça girar o turbo, danificando os respectivos rolamentos. Deve evitar-se que a turbina do turbo trabalhe em roda livre (girando sem que o motor esteja funcionando), pois nestas circunstâncias não haverá lubrificação para os rolamentos do turbo.

Utilizar uma corrente forte, ao rebocar o trator. Reboque-o pela parte traseira, usando apenas a barra de tração, o gancho de reboque traseiro ou o engate de 3 pontos. Reboque o trator pela parte dianteira, usando o gancho de reboque instalado no suporte dos pesos dianteiros. Torna-se necessária a assistência de mais alguém para operar a direção e os freios do trator. Para evitar danificar a transmissão ou outros componentes que girem mas não sejam lubrificados, durante o reboque, observar o seguinte: •

Fazer o reboque apenas numa curta distância.



Nunca exceder a velocidade de 8 km/h.



Se possível, deixar o motor funcionando para assegurar a lubrificação e o funcionamento da direção hidráulica. _____

PRECAUÇÃO

______

Nunca rebocar o trator a uma velocidade superior a 8 km/h. A direção funciona muito mais lentamente e exige um esforço muito maior, quando o motor não estiver funcionando. _____

ADVERTÊNCIA

______

Nunca usar cabos ou cordas para rebocar o trator. Se o cabo ou a corda se partirem ou escorregarem, poderão fazê-lo com força suficiente para causar acidentes pessoais graves. Ao utilizar uma corrente, conectar esta com o lado aberto do gancho de reboque voltado para cima. Se o gancho escorregar, a corrente cairá ao invés de ser arremessado para cima. NOTA: Se o motor não estiver funcionando, deve acoplar-se a tração dianteira, seja qual for a posição do interruptor de comando da tração dianteira.

3-7

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

TOMADA DE FORÇA TRASEIRA Descrição A tomada de força (TDF) transfere a potência do motor, diretamente para equipamento semi-montado ou rebocado, através de um eixo estriado, na traseira do trator. Encontram-se disponíveis 3 sistemas de TDF traseira, dependendo do modelo e país de destino: a) TDF de 2 velocidades, com eixos de saída substituíveis (apenas América do Norte). b) TDF de 2 ou 3 velocidades selecionáveis e com eixos de saída substituíveis (exceto América do Norte) e opção com interruptores montados nos páralamas para trabalhos estacionários com a TDF. c) TDF de 3 velocidades sincronizada com o avanço, disponível com a TDF de 3 velocidades com eixo substituível, acima descrita (exceto América do Norte). Figura 8 A TDF é engatada e desengata por meio de um botão (2) no console do lado direito. Ao ser acoplada a TDF, acende a luz de aviso (1) localizada junto ao botão .

Figura 9 - Somente tratores com transmissão “Range Command” (18 x 6 / 31 x 12)

8

Está disponível um dispositivo de “partida suave” para todos os modelos, com o intuito de tornar mais fácil a saída de equipamento pesado, de elevada inércia, acionado pela TDF. O engrenamento suave é feito através de um interruptor oscilante (1) do lado direito da coluna “B”. Este dispositivo amortece a embreagem da TDF nos primeiros 5 segundos de engrenamento, de forma a permitir uma partida mais lenta e gradual. NOTA: A partida suave somente funciona em rotações do motor de 1800 rpm e inferiores. Acima desta rotação, o engrenamento será normal, mesmo que o interruptor esteja ativado.

3-8

9

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

ENGATE DE EQUIPAMENTO ACIONADO PELA TDF _____

PRECAUÇÃO

______

Antes de acoplar ou desengatar equipamento ou de substituir o eixo da TDF: •

Aplicar firmemente o freio de estacionamento.



Verificar se todas as alavancas das mudanças estão em neutro.



Parar o motor, desengatar a TDF (botão pressionado) e esperar até que a TDF e o equipamento parem, antes de descer do trator.

Montar ou acoplar o equipamento ao trator, conforme descrito em ENGATE DE 3 PONTOS, mais adiante nesta seção.

Figura 10 Uma proteção fixa da TDF (1) está instalada como equipamento normal. Poderá ser necessário retirar a proteção para facilitar a montagem de equipamento acionado pela TDF. Se for esse o caso, retire os quatro parafusos Allen que fixam a proteção ao alojamento do eixo traseiro e levante. Tenha cuidado especial para não perfurar ou danificar o sensor de velocidade (2), quando instalado. Depois de acoplar o equipamento, montar novamente a proteção no lugar.

10

3-9

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Figura 11 Uma tampa de plástico (3) é também fornecida e deverá estar sempre aplicada no eixo quando a TDF não estiver sendo utilizada. Retirar a tampa de plástico (3) da TDF do respectivo eixo e guardá-la na caixa de ferramentas do trator.

11

Figura 12 Acoplar o implemento ao eixo da TDF assegurandose de que o pino (3) de fixação do cardan ou as esferas de retenção estão no rasgo do eixo da TDF (2). Se a união não estiver equipada com dispositivo de bloqueio, aplicar um pino a para fixação ao eixo. Montar novamente a proteção fixa. IMPORTANTE: Depois de acoplar equipamento montado, levantar ou baixar cuidadosamente utilizando Posição Controlada e verificar as folgas e a articulação deslizante do eixo da TDF. Ao acoplar equipamento rebocado, verificar se a barra de tração está corretamente ajustada. Ver “Barra de Tração Oscilante”, na Seção 6 deste Manual.

3-10

12

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Precauções para Trabalhar com a Tomada de Força _____

ADVERTÊNCIA

______

Sempre que trabalhar com equipamento acionado pela TDF, observar as seguintes precauções: •

Verificar se está sendo utilizada a velocidade correta da TDF para o implemento. Observar as instruções do Manual de Instruções do equipamento.



Verificar se a proteção da TDF está instalada ao utilizar equipamento acionado pela TDF.

Figura 13 •

Nunca usar roupas folgadas quando trabalhar com equipamento acionado pela TDF.



Aplicar firmemente o freio de estacionamento, colocar todas as alavancas das mudanças em neutro e calçar todas as rodas antes de trabalhar com equipamento estacionário na TDF.

13

Figura 14 •

Nunca se aproxime, limpe ou regule equipamento acionado pela TDF enquanto o motor do trator estiver funcionando. Para o motor, desengatar a TDF (botão completamente para baixo) e esperar que a TDF e o equipamento estejam parados, antes de descer do trator ou trabalhar com a TDF ou o equipamento).

14

TDF DE 2 VELOCIDADES, COM EIXOS SUBSTITUÍVEIS É fornecido um eixo de saída da TDF de 6 estrias, com diâmetro de 34,9 mm (1.375 pol.), concebido para trabalhar a 540 rpm. Opcionalmente, é também fornecido com o trator um eixo de 21 estrias, com diâmetro de 34,9 mm (1.375 pol.), concebido para trabalhar a 1000 rpm.

3-11

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

O equipamento acionado pela TDF que não tenha necessidade de elevada potência é concebido para trabalhar a 540 rpm e terá uma união fêmea de 6 estrias. A velocidade do eixo da TDF de 540 rpm é obtida à velocidade de 1969 rpm do motor. O equipamento que tenha necessidade de uma maior potência é concebido para trabalhar a 1000 rpm o qual será assegurado por uma união fêmea de 21 estrias. Com o eixo de 21 estrias instalado, trabalhar o motor a 2120 rpm, de forma a assegurar a velocidade de 1000 rpm na TDF. IMPORTANTE: Os implementos com elevada necessidade de potência devem funcionar a 1000 rpm (eixo de 21 estrias). Se for necessário utilizar o eixo de 6 estrias (a 540 rpm) para acionar implementos que requeiram uma potência de 65 cavalos ou superior, recomendamos que o implemento seja dotado de uma embreagem de segurança para evitar danificar o eixo de saída da TDF e outros componentes do trator. NOTA: Quando necessário, substituir o eixo da TDF para que corresponda ao trabalho e equipamento usado, conforme descrito em “SUBSTITUIÇÃO DO EIXO DE SAÍDA DA TDF” mais adiante nesta seção. Figura 15 - Somente tratores com transmissão “Range Command” (18 x 6 / 31 x 12) IMPORTANTE: Para evitar sobrecargas na TDF, reduzir a velocidade do motor para cerca de 1000 rpm ao engatar a TDF, aumentando depois a velocidade por meio do acelerador, de forma a obter a velocidade pretendida da TDF. Utilizar o dispositivo de “partida suave” para equipamento pesado e acionado pela TDF, para tornar o engrenamento mais suave e não provocar choques na transmissão. Pressionar o topo do interruptor (1) para engatar o dispositivo.

15

Figura 16 Com o motor funcionando a menos de 1000 rpm, pressionar o botão (2), levantar o colar (3) e puxar o manípulo para cima para engatar a TDF. Este permanecerá em cima enquanto a TDF estiver engatada e a luz de aviso adjacente (1) ficará acesa, indicando que a TDF está engatada. 16

3-12

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Figura 17 - Somente tratores com transmissão “Range Command” (18 x 6 / 31 x 12) Acelerar para obter as velocidades do motor/TDF desejadas. Se o seu trator tiver um painel de instrumentos analógico/digital ou eletrônico, aparecerá no mostrador a velocidade do eixo da TDF em (1). 17

Figura 18 NOTA: Se o seu trator tiver um painel de instrumentos analógico/digital ou eletrônico, aparecerá a velocidade do eixo da TDF. Se ocorrer excesso de rotação do eixo (por exemplo, a TDF excede 630 rpm), a luz piscará durante 5 segundos e depois ficará sempre acesa. Ao usar o eixo de 1000 rpm, a luz também piscará (mas deve ser ignorada) quando a velocidade do eixo ultrapassa a faixa das 630 rpm. A luz voltará a piscar ao atingir 1170 rpm na TDF para indicar que se verificou um excesso de rotação na faixa de 1000 rpm da TDF. Pressionar firmemente o manípulo para baixo para desengatar a TDF. NOTA: Ao desligar o motor, a TDF não voltará a funcionar ao ser novamente ligado o motor, até que seja feito o reset da TDF. Desengatar a TDF manualmente (pressionando o manípulo para baixo) e, em seguida, voltar a acoplar a TDF conforme descrito anteriormente.

18

Figura 19 IMPORTANTE: Está instalado um freio automático na TDF para imobilizar rapidamente a rotação do eixo, ao ser desligado. Para evitar esforço excessivo no freio, reduzir a velocidade do implemento, reduzindo a velocidade do motor antes de desengatar a TDF. Isto é particularmente importante no caso de implementos que tenham uma elevada inércia. Idealmente, esses implementos devem ser dotados de uma embreagem de segurança. Para evitar danos ao freio ao trabalhar com implementos de elevada inércia, pressionar o interruptor do freio (1) e deixar o implemento parar naturalmente. ______

PERIGO

______

Para evitar movimentos inadvertidos do implemento, desengatar sempre a TDF após cada utilização.

19

3-13

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Com o Eixo de 6 ou 21 Estrias Instalado – Figura 20 - Somente tratores com transmissão “Range Command” (18 x 6 / 31 x 12) IMPORTANTE: Para evitar sobrecargas na TDF, reduzir a velocidade do motor para cerca de 1000 rpm ao engatar a TDF, aumentando depois a velocidade por meio do acelerador, de forma a obter a velocidade pretendida da TDF. Utilizar o dispositivo de “partida suave” para equipamento pesado e acionado pela TDF, para tornar o engrenamento mais suave e não provocar choques na transmissão. Pressionar o topo do interruptor (1) para engatar o dispositivo.

20

Figura 21 Com o motor funcionando a menos de 1000 rpm, pressionar o botão (2) e levantar o colar (3) e puxar o manípulo para cima para engatar a TDF. Este permanecerá em cima enquanto a TDF estiver conectada e a luz de aviso adjacente (1) ficará acesa, indicando que a TDF está funcionando. Para desengatar a TDF, pressionar o manípulo (2) para baixo. NOTA: Ao parar o motor, a TDF não trabalhará ao colocar novamente o motor em funcionamento enquanto a TDF não for desengatada. Desengatar a TDF manualmente (pressionando o manípulo para baixo) e, em seguida, voltar a acoplar a TDF conforme anteriormente descrito. IMPORTANTE: Embora a TDF possa ser engatada ou desengatada com o trator parado ou em movimento, não tentar passar de uma gama para outra a não ser que o trator esteja parado e a TDF desengatada – botão seletor (2) completamente para baixo.

21

Figura 22 - Somente tratores com transmissão “Range Command” (18 x 6 / 31 x 12) NOTA: Se o seu trator tiver um painel de instrumentos analógico/digital, aparecerá a velocidade do eixo da TDF. Ao usar o eixo de 1000 rpm, a luz também piscará (mas deve ser ignorada) quando a velocidade do eixo passa pela gama das 630 rpm. A luz voltará a piscar ao atingir 1170 rpm para indicar que se verificou um excesso de rotação na gama da TDF de 1000 rpm.

3-14

22

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Figura 23 IMPORTANTE: Está instalado um freio automático na TDF para imobilizar rapidamente a rotação do eixo, ao ser desengatada a TDF. Para evitar esforço excessivo do freio, reduzir a velocidade do implemento, reduzindo a velocidade do motor antes de desengatar a TDF. Isto é particularmente importante no caso de implementos que tenham uma elevada inércia. Idealmente, tais implementos devem ser dotados de uma embreagem de segurança. Para evitar danos ao freio ao trabalhar com implementos de elevada inércia, pressionar o interruptor do freio (1) e deixar o implemento parar naturalmente. ______

PERIGO

23

______

Para evitar movimentos inadvertidos do implemento, desengatar sempre a TDF após cada utilização.

3-15

OPERAÇÃO DE CAMPO

_____

PERIGO

SEÇÃO 3

_____

Antes de descer do trator para acionar os interruptores externos: •

Colocar as alavancas da caixa de mudanças em neutro.



Desengatar a TDF.



Aplicar o freio de estacionamento.

Com o motor funcionando, colocar a alavanca do acelerador manual na posição de marcha lenta (totalmente para trás). Figura 24 O operador apenas deve acionar o interruptor externo (1) quando se encontra colocado do lado de fora do trator (do lado de fora dos pneus). Para evitar danos no implemento ou no trator, não se deverá acionar os comandos hidráulicos na cabine e o externo simultaneamente.

_____

ADVERTÊNCIA

______

Antes de utilizar o interruptor externo do hidráulico, assegurar-se de que ninguém nem qualquer objeto se encontra na zona do engate dos 3 pontos. Nunca acionar o interruptor externo enquanto estiver: •

Diretamente atrás do trator ou dos pneus.



Entre os braços do hidráulico.



Próximo ao implemento.



Nunca estender os braços, pernas, ou outras partes do corpo ou objetos na área próxima aos 3 pontos ou do implemento enquanto aciona o interruptor externo.



Nunca colocar um ajudante para acionar o conjunto de comandos do lado oposto.



Quando precisar acionar os comandos do lado oposto, faça-o circulando à volta do trator ou do implemento.



Não atravesse entre o implemento e o trator.

3-16

24

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

SUBSTITUIÇÃO DO EIXO DE SAÍDA DA TDF – Figura 25 Afrouxar as 3 porcas (1) e (2) e retirar o conjunto do eixo (3). Para afrouxar as porcas, colocar uma chave de porcas numa delas para que fique encostada convenientemente. Utilizar uma segunda chave, conforme mostrado, para afrouxar a outra porca. Verificar se o eixo que vai ser instalado está devidamente limpo antes de o montar. Seguindo o processo inverso da desmontagem, apertar as três porcas de fixação com torque de 162 Nm (120 lbf.pé). Proteger o eixo que foi retirado, enrolando-o num pano limpo e guardá-lo na caixa das ferramentas.

25

3-17

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

HIDRÁULICO COM SENSIBILIDADE MECÂNICA NOS BRAÇOS INFERIORES (Somente para Plataforma e Versão Exitus) INTRODUÇÃO – Figura 26 O sistema hidráulico aqui descrito é um sistema que avalia mecanicamente as alterações da carga de tração através dos braços inferiores do engate de 3 pontos. O sistema permite ao operador selecionar Posição Controlada, Esforço Controlado, uma combinação de ambos, ou flutuação. O sistema é controlado pela alavanca de Esforço Controlado (2), alavanca de Posição Controlada (3) e interruptor de subida rápida (1). Este interruptor permite que o engate de 3 pontos (e o implemento) subam, independentemente da posição das alavancas de comando. Posição Controlada permite um controle preciso e sensível dos implementos, como sejam os pulverizadores, ancinhos, segadeiras, etc. que trabalham acima do solo. Uma vez ajustada, a Posição Controlada manterá constante a altura do implemento. Esforço Controlado é mais apropriado para os implementos montados ou semi-montados trabalhando no solo. As alterações na profundidade de trabalho ou na consistência do solo, farão com que a carga de tração do implemento aumente ou diminua. Verificações Preliminares – Figura 27 _____

PERIGO

______

Para evitar a subida inadvertida do engate de 3 pontos, antes de dar partida no motor, assegurar-se de que o botão de subida rápida (1), está acionado, conforme mostrado.

IMPORTANTE: Alguns equipamentos montados ou semi-montados, poderão interferir e danificar a cabine. Para evitar a possibilidade de danos na cabine, verificar as folgas, levantando lentamente o equipamento, usando a alavanca de Posição Controlada (2). Se alguma parte do equipamento ficar a menos de 10 cm da cabine, suspenda a subida. Parar o motor, baixar o equipamento até o solo e ajustar o excêntrico limitador de altura.

3-18

26

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Figura 27 O excêntrico limitador da altura encontra-se na extremidade do lado direito do eixo transversal do hidráulico. Afrouxar o botão de aperto (1) e girar o excêntrico para a esquerda de forma a diminuir a altura do implemento. Girar para a direita para aumentar a altura. O excêntrico (2) apresenta-se em contato com o rolete (3) na posição de altura mais baixa. Apertar o botão após a regulagem. Para se conseguir a altura máxima da elevação, girar o excêntrico completamente para a direita até ficar afastado do rolete.

27 NOTA: O excêntrico limitador de altura apenas afeta o funcionamento do botão de subida rápida. Quando o excêntrico entra em contato com o rolete, cancela o sinal do botão de subida rápida e evita que o engate de 3 pontos suba mais.

Repetir a fase anterior para verificar a folga entre o implemento e a cabine. Se a folga não for adequada, deslocar o excêntrico mais para a esquerda. Quando a folga for satisfatória, prosseguir com a operação.

Funcionamento da Posição Controlada IMPORTANTE: Ajustar sempre o sistema para Posição Controlada em qualquer altura quando não estiver trabalhando com Esforço Controlado, como no caso de engatar ou transportar equipamento ou quando não está acoplado equipamento.

Figura 28 Deslocar a alavanca do Esforço Controlado (2) completamente para a frente no quadrante. Ajustar a altura/profundidade requerida do implemento, utilizando a alavanca de Posição Controlada (1). Puxar a alavanca para trás para levantar o implemento e empurrar para a frente, para baixar. A altura/profundidade do implemento é relativa à posição da alavanca no quadrante.

28

3-19

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Figura 29 Para levantar o implemento no fim de cada passagem, ou sempre que necessário, deslocar o trinco (1) para trás para soltar o botão de subida rápida. O botão (2) saltará para fora, conforme mostrado, e o engate de 3 pontos (e o implemento), subirão até ao máximo estabelecido (conforme determinado pela regulagem do excêntrico limitador de altura), sem necessidade de deslocar a alavanca de Posição Controlada.

29

Figura 30 Para baixar o implemento, basta acionar o botão de subida rápida (1) totalmente para dentro, conforme mostrado, e o implemento baixará para a altura/profundidade estabelecida com a alavanca de Posição Controlada. _____

PRECAUÇÃO

______

Ao transportar equipamento no engate de 3 pontos, levantar o implemento com a alavanca de Posição Controlada. O sistema hidráulico manterá o equipamento à altura estabelecida pela alavanca da Posição Controlada e evitará que o mesmo baixe e se danifique contra o piso da estrada ou cause acidentes pessoais.

3-20

30

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Funcionamento do Esforço Controlado – Figura 31 Quando começar a trabalhar, deslocar a alavanca de Posição Controlada (1) completamente para a frente e baixar o implemento para o trabalho, usando a alavanca de Esforço Controlado (2). Empurrar a alavanca para a frente para aumentar a carga de tração e puxar para trás para diminuir. Na maior parte das circunstâncias o movimento para a frente da alavanca de controlo do levantador, aumentará a profundidade do implemento, e para trás reduzirá a profundidade. Uma vez ajustado, o sistema hidráulico do trator ajustará automaticamente a profundidade do implemento, de forma a manter um esforço uniforme no trator, reduzindo assim ao mínimo, a patinagem das rodas.

31

Observar o implemento enquanto este avança pelo solo. Se a reação do sistema hidráulico (movimento vertical do implemento) for muito grande ou muito freqüente, dever-se-á reduzir a sensibilidade do sistema através do ajuste das barras espaçadoras do sensor. Figura 32 Para deslocar um espaçador, retirar a porca e o parafuso (4), o batente (3), o tirante inferior (1) e o espaçador (2). Reinstalar primeiramente o tirante, seguido pelo espaçador e pelo batente. Fixar o batente com a porca e o parafuso. Apertar a porca firmemente. Na figura está representada a extremidade esquerda da barra do sensor. O espaçador (2) está montado na barra sensora, contra a face interna do tirante inferior (1). Esta é a posição de maior sensibilidade, recomendada para implementos leves ou cargas com pouca tração. Para reduzir a sensibilidade do sistema, deslocar os espaçadores em ambas as extremidades da barra sensora para a parte externa dos tirantes inferiores.

32

Figura 33 Na figura, a extremidade esquerda da barra sensora está representada com o espaçador (2) instalado contra a face externa do tirante inferior (1). Esta é a posição menos sensível, recomendada para os implementos mais pesados ou em condições de cargas com grande tração.

33 3-21

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Da mesma forma que no funcionamento da Posição Controlada, usar o botão de subida rápida para levantar e baixar o engate de 3 pontos (e implemento), no fim de cada passagem. Não deslocar a alavanca do Esforço Controlado, pois isto afetaria o ajuste feito previamente.

Figura 34 Existe uma válvula de controle da velocidade de descida, colocada imediatamente acima e para a direita do cavalete do 3º ponto. Ajustar a válvula para reduzir a velocidade do implemento. Afrouxar a porca e girar o parafuso (1), na válvula de controle, para a direita para aumentar a velocidade da descida. Girando para a esquerda, diminui-se a velocidade.

34

Funcionamento Combinado da Posição Controlada e Esforço Controlado – Figura 35 Quando começar a trabalhar, baixar o implemento para a profundidade requerida, por meio da alavanca do Esforço Controlado (2), como anteriormente descrito. Observar como se comporta o implemento. Quando o implemento estabilizar na profundidade pretendida, recuar um pouco a alavanca da Posição Controlada (3) até que os braços do levantador tendam a subir. O engate funciona agora em Esforço Controlado, mas o implemento, devido à ação da Posição Controlada, não penetrará excessivamente quando a densidade do solo se reduzir.

35

Funcionamento da Flutuação – Figura 35 Deslocar a alavanca de Posição Controlada (3) e a de Esforço Controlado (2) completamente para a frente. O engate de 3 pontos pode agora “flutuar” ou seguir o contorno do terreno, característica muito útil para niveladoras, etc.

3-22

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Comando Externo do Levantador Hidráulico – Figura 36 Para facilitar o acoplamento do implemento, existe uma alavanca de comando externo na parte interna do pára-lamas traseiro direito. Antes de descer do trator para acionar o interruptor externo: •

Aplicar o freio de estacionamento.



Colocar as alavancas da caixa de mudanças em neutro.



Desengatar a TDF.



Deslocar a alavanca do Esforço Controlado totalmente para a frente.



Colocar a alavanca do acelerador manual na posição de marcha lenta (totalmente para trás). _____

ADVERTÊNCIA

36

______

Antes de utilizar o interruptor externo do hidráulico, assegurar-se de que ninguém nem qualquer objeto se encontra na zona do engate de 3 pontos. Nunca estender os braços, pernas, nem outras partes do corpo ou objetos na zona próxima dos 3 pontos ou do implemento. Nunca acionar os interruptores externos enquanto estiver:



Diretamente atrás do trator ou dos pneus.



Entre os braços do hidráulico.



Próximo ao implemento.

O operador apenas deve acionar a alavanca de comando externo do levantador quando estiver do lado direito do trator e do lado de fora do pneu traseiro (zona sombreada da Figura 36). Figura 37 Acionar a alavanca (1) para dentro (em direção ao trator) para engatar a seção dentada (2). Deslocar a alavanca (e o setor) para cima para levantar os braços do hidráulico ou pressionar para baixo para descer. Cada movimento da alavanca levantará ou baixará os braços aproximadamente 80-100 mm (3-4 pol.). Soltar a alavanca e voltar a engatá-la numa posição diferente do setor se for necessário qualquer ajuste adicional. Quando os braços inferiores estiverem alinhados com o implemento, soltar a alavanca e engatar o implemento ao hidráulico da forma normalmente utilizada.

37 3-23

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

VÁLVULA DE CONTROLE REMOTO – TIPO CENTRO ABERTO (quando montada) Descrição – Figura 38 As válvulas de controle aqui descritas são do tipo de centro aberto. Na figura, estão representadas duas válvulas (1) e (2). As válvulas são utilizadas para acionar cilindros hidráulicos externos, motores, etc. Podem ser instaladas duas, três ou quatro válvulas de controle remoto, as quais estão localizadas centralmente, na parte traseira do trator.

38

A disponibilidade e função das válvulas de controle remoto são as seguintes: Válvula No.

Quantidade de válvulas instaladas 2 3

I

DA/FL/KO

DA/FL

II

DA/SA

DA/SA

III

-

DA/FL/KO

DA/FL/KO = Duplo efeito, com flutuação e corte automático DA/FL = Duplo efeito, com flutuação DA/SA = Duplo efeito, conversível em efeito simples NOTA: Quando são especificadas todas as 3 válvulas, a válvula no I possui uma válvula de controle de fluxo. As válvulas com corte automático retornam automaticamente à posição neutra quando o cilindro hidráulico chega ao final do seu curso.

Figura 39 As válvulas são acionadas por meio de alavancas localizadas no console do lado direito do assento do operador. As alavancas e as suas respectivas válvulas estão identificadas por cores, da seguinte forma: Cor da alavanca Verde Azul Vermelha

3-24

Posição/No da válvula Lado direito, externa – I Lado direito, interna – II Lado esquerda – III

39

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Figura 40 Cada alavanca da válvula de controle remoto tem três ou quatro posições de funcionamento, dependendo da especificação, como segue: 1.

Subir (R) – Puxar a alavanca para trás para estender o cilindro ao qual está ligada, e levantar o implemento.

2.

Neutro (N) – Empurrar a alavanca para a frente a partir da posição de subida, para selecionar o Neutro e desativar o cilindro a ela ligado.

3.

Descer (L) – Empurrar a alavanca, além do neutro, para recolher o cilindro e baixar a alavanca.

4.

Flutuar (F) – (apenas disponível nas válvulas I e III) – Empurrar a alavanca completamente para a frente, além da posição “descer”, para selecionar “flutuar”. Isto permitirá ao cilindro estender ou recolher livremente, permitindo assim ao equipamento como niveladoras, etc. “flutuar” ou seguir o contorno do solo.

As posições de estender, neutro, recolher ou flutuar estão devidamente identificadas por símbolos numa decalcomania junto às alavancas de controle. Nível de Óleo do Eixo Traseiro/Hidráulico quando se utiliza Equipamento Hidráulico Remoto Ao verificar o nível de óleo do eixo traseiro, é conveniente assegurar-se de que o óleo se encontra na marca máximo da vareta com o trator estacionado em piso nivelado. No entanto, quando acoplar equipamento auxiliar às válvulas de controle remoto dever-se-á ter presente que o equipamento utiliza o óleo do eixo traseiro e que o nível de óleo baixa drasticamente. Trabalhando com o trator com um baixo nível de óleo poderá causar danos aos componentes do eixo traseiro e da transmissão.

_____

ADVERTÊNCIA

______

Para aplicações especiais que não se enquadram nas especificações e condições de trabalho descritas acima, consultar o seu Concessionário New Holland.

NOTA: Antes de acoplar cilindros remotos, parar o motor e limpar cuidadosamente as uniões para evitar a contaminação do óleo.

40

Com o nível de óleo no eixo traseiro na marca máximo da vareta, podem ser consumidos os seguintes volumes máximos de óleo do eixo traseiro para trabalhar com os equipamentos auxiliares sem necessidade de adicionar óleo ao sistema: Equipamento estacionário operando ao nível do solo: 35 litros (61.6 Imp.pt., 25.6 U.S. qts) Funcionamento em condições normais de condução, (terreno plano) apenas períodos curtos: 20 litros (35.2 Imp.pt., 14.6 U.S. qts) Funcionamento em outras condições, incluindo longos períodos de utilização: 10 litros (17.6 Imp.pt., 7.3 U.S. qts) Por outro lado, a quantidade máxima de óleo que pode ser acrescentada ao eixo traseiro acima da marca de nível máximo (FULL) é de 4 litros (7 Imp.pt., 2.9 U.S. qts). Com esta quantidade adicionada ao eixo traseiro, as quantidades acima mencionadas podem ser aumentadas na mesma proporção, ou seja, em 4 litros (7 Imp.pt., 2.9 U.S. qts), nunca mais que isso. 3-25

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Acoplamento de Cilindros Remotos – Figura 41 As válvulas de controle remoto são utilizadas para acionar cilindros hidráulicos externos, motores hidráulicos, etc., montados em implementos acoplados ao trator. Cada válvula remota tem um par de uniões rápidas fêmeas de ½”. As válvulas são do tipo de auto-vedação/bloqueio imediato, mas permitem que os tubos do cilindro remoto se soltem facilmente se o implemento se desengatar do trator. A união superior (1) de cada par é para as mangueiras de alimentação, e a inferior (2) para as mangueiras de retorno. _____

ADVERTÊNCIA

______

O fluido hidráulico ou o óleo diesel ao escaparem sob pressão podem penetrar na pele causando graves ferimentos. •

Não usar as suas mãos para verificar vazamentos. Utilizar um pedaço de papelão ou papel para localizar vazamentos.



Antes de conectar ou desconectar tubos hidráulicos, parar o motor e aliviar a pressão residual, fazendo deslocar as alavancas das válvulas de controle remoto para a frente, para a posição de flutuação e depois novamente para o neutro.



Apertar todas as uniões antes de dar partida no motor ou pressurizar os tubos.

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ADVERTÊNCIA

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Nunca trabalhar nem permitir que alguém trabalhe próximo de equipamento que esteja levantado, em virtude de este cair ao ser aliviada a pressão no sistema ou no caso de falha em uma mangueira, etc. Antes de desconectar cilindros ou equipamentos, assegurar-se de que os equipamentos ou implementos se encontram devidamente apoiados. Utilizar sempre um suporte adequado para os equipamentos que necessitem ser assistidos enquanto na posição levantada.

Para acoplar um cilindro remoto, inserir o tubo de alimentação e/ou de retorno através do rasgo no guarda-pó de borracha, assegurando-se de que está corretamente assentado na união. Verificar se há folga suficiente no tubo(s), que permita que o trator/ implemento possa girar para ambos os lados.

3-26

41

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Figura 42 Antes de desconectar os tubos, equilibrar a pressão nas uniões dos tubos e no trator. Para tanto, dar partida no motor e deslocar a alavanca da válvula para “descer” e depois para trás para “subir” e voltar ao neutro. Para desconectar, segurar o tubo a uma pequena distância da união, pressionar o tubo para a frente, para dentro e, em seguida, puxar rapidamente o tubo para libertar a união. Limpar o guarda-pó de borracha e inserir a união. 42 NOTA: Alguns implementos requerem a utilização de uma válvula adicional de controle, também remota. Quando essa válvula está ligada para receber alimentação de óleo da válvula remota do trator, terá que ser do tipo de centro aberto.

3-27

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Acoplar e Trabalhar com os Cilindros de DuploEfeito – Figura 43 Para trabalhar com estes cilindros, conectar os tubos a uma válvula remota de duplo-efeito ou a uma válvula conversível, no modo de duplo-efeito. Conectar o tubo de alimentação (1) de um cilindro de duplo-efeito à união superior (4) de uma válvula de controle remoto e o tubo de retorno (2) à união inferior (3) da mesma válvula, conforme anteriormente descrito. _____

PRECAUÇÃO

______

Ao trabalhar com uma carregadeira frontal com providas de detentores (válvulas com disparo automático), poderá ter movimentos descontrolados, fazendo com que o material possa derramar ou outros objetos possam rolar pelos braços da carregadeira e cair sobre o operador. Se necessário, consulte o seu Concesionário New Holland para converter as válvulas de controle para trabalharem sem o dispositivo de retorno automático ao neutro.

43

Figura 44 Para estender um cilindro de duplo-efeito, puxar a alavanca de controle para trás, para a posição de “subir”. Para recolher um cilindro de duplo-efeito, empurrar a alavanca para a frente, para a posição de “baixar”. Empurrando ainda mais a alavanca para a frente, será selecionada a posição de “flutuar”, que permite ao cilindro estender e recolher livremente; esta característica é de grande vantagem quando ao trabalhar com equipamento como, por exemplo, niveladoras, carregadeiras, etc. NOTA: Um detém manterá a alavanca na posição escolhida de estender ou recolher até que o cilindro remoto alcance o fim do seu curso, voltando a alavanca de controle automaticamente ao neutro. Como alternativa, a alavanca poderá ser levada, manualmente, para a posição de neutro. A alavanca não volta ao neutro automaticamente, a partir da posição de flutuação. IMPORTANTE: Não manter a alavanca na posição de extensão ou recolhida depois do cilindro ter alcançado o fim do seu curso, pois isto faria com que o sistema passasse a trabalhar na sua pressão máxima. Durante um período prolongado, esta situação poderia ocasionar o superaquecimento do óleo e avaria de componentes do sistema hidráulico e da transmissão.

3-28

44

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Acoplar e Trabalhar com Cilindros de SimplesEfeito – Figuras 45 Para trabalhar com um cilindro de simples-efeito, conectar os tubos a uma válvula de controle remoto de simples-efeito ou a uma válvula conversível e no modo de simples-efeito. Conectar o tubo (1) de um cilindro de simples-efeito à união superior (2) numa válvula de controle-remoto como anteriormente descrito. Figura 46 Para estender um cilindro de simples-efeito, puxar a alavanca de comando para trás, para a posição de “subir”.

45

Manualmente, levar a alavanca à posição de neutro para parar o cilindro antes deste chegar ao fim do seu curso ou, se a válvula remota tiver o dispositivo de corte, deixar a válvula voltar automaticamente ao neutro quando o cilindro chegar ao fim do curso. NOTA: Ao trabalhar no modo de simples efeito, a válvula de comando somente regressará ao neutro automaticamente no final do seu curso. Para recolher um cilindro de simples-efeito, deslocar a alavanca para a frente, passando o neutro, até a posição de “descer”. 46 IMPORTANTE: Não manter a alavanca na posição de extensão ou recolhida depois do cilindro ter alcançado o fim do seu curso, pois isto faria com que o sistema trabalhasse na sua pressão máxima. Durante um período prolongado, esta situação poderia provocar o superaquecimento do óleo e avaria de componentes do sistema hidráulico e da transmssão. Sangria dos Cilindros Remotos IMPORTANTE: Um cilindro de simples-efeito pode também ser comandado por uma válvula de controle remoto de duplo-efeito. No entanto, é muito importante notar que para recolher o cilindro, deve ser usada a posição de “flutuação”. Para selecionar “flutuação”, afastar a alavanca ainda mais do operador, além da posição de “descer”.

Ao acoplar-se um cilindro com ar no seu interior, como seja, um cilindro novo que esteve fora de serviço ou que tenha tido os tubos desligados, torna-se necessário sangrar o cilindro para eliminar o ar. Com os tubos ligados às uniões das válvulas de controle remoto na parte traseira do trator, colocar o cilindro com o tubo voltado para cima e estender e recolher o cilindro sete ou oito vezes, usando a alavanca de comando da válvula de controle remoto. Verificar o nível de óleo do eixo traseiro antes e depois de trabalhar com o cilindro remoto.

3-29

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

SISTEMA DE TRAÇÃO ELETROLINKTM (somente com cabine com transmissão Range Command) O sistema aqui descrito é conhecido como sistema de tração Eletrolink. Este sistema hidráulico, controlado eletronicamente, “sente” as variações de carga através de sensores nos pinos dos braços inferiores, alterando a sua posição através de um sensor no eixo transversal. O sistema funciona em Posição Controlada ou Esforço Controlado. A Posição Controlada proporciona um comando preciso e sensível dos implementos, tais como pulverizadores, ancinhos, segadeiras, etc., que trabalham acima do solo. Quando a altura do implemento tiver sido regulada, o sistema permanece na posição selecionada independentemente das forças de atuação externas. O Esforço Controlado é o mais adequado para trabalhar com implementos montados ou semi-montados que trabalham no solo. As alterações de resistência no solo provocam o aumento ou diminuição de carga de tração no implemento. Notas sobre o Esforço Controlado – Figura 47 O Esforço Controlado regula a profundidade de trabalho no solo através da manutenção de uma carga constante de tração. Se a alavanca de Posição Controlada é ajustada imediatamente abaixo da profundidade de trabalho normal em Esforço Controlado, evita-se que o implemento “mergulhe” ou trabalhe muito profundo, no caso de encontrar um solo fofo ou leve. A Posição Controlada sobrepõe-se ao Esforço Controlado quando a alavanca da Posição é deslocada além da profundidade de trabalho através do botão do Esforço Controlado. Desta forma, a alavanca da Posição Controlada pode ser usada para levantar o implemento do solo, da profundidade normal de Esforço Controlado, sem alterar as regulagens. Esta função pode ser útil quando é necessário um levantamento gradual. A porca batente pode ser regulada de forma a que a alavanca de Posição possa ser rapidamente colocada na posição de limite inferior, logo abaixo da profundidade de trabalho do Esforço Controlado. O interruptor de subida/descida pode ser usado normalmente para levantar ou baixar o implemento durante os ciclos de trabalho.

3-30

Carga de tração no implemento.

W = Profundidade de trabalho (regulado através do botão de tração) Limite inferior (regulado através da alavanca de posição) Movimento de correção (regulado através do controle de sensibilidade)

47

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Painel de Comando – Figura 48

A botão (1), ao ser girado, fará deslocar o batente ajustável (2). A alavanca de posição controlada (3) é utilizada para regular a altura d implemento, quando trabalha em Posição Controlada. Utilizá-la para regular a profundidade máxima do implemento quando trabalhar em Esforço Controlado.

O botão do esforço de carga (4) determina a sensibilidade do esforço e, desta forma, a profundidade de trabalho do implemento, através do ajuste de uma força nos pinos de sensibilidade de esforço. Selecionando a posição 10, consegue-se uma carga máxima, e desta forma, uma profundidade máxima do implemento.

48

O interruptor de subida/descida (5) possui três posições que permitem que o operador possa rapidamente levantar o implemento para a altura determinada pelo comando de limite de altura e voltar a baixá-la posteriormente para a altura/profundidade feita através dos comandos da posição ou esforço, sem prejudicar as regulagens. O interruptor proporciona também um retorno mais rápido ao solo, se necessário. Para mais informações, ver texto mais adiante nesta seção.

3-31

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Painel do EDC – Figura 49 O botão de controle da velocidade de descida (1) comanda a velocidade a que os braços inferiores e o implemento descem durante o ciclo de descida. O botão de comando de limite de altura (2) limita a altura de levantamentodos braços. Ajustar este botão para evitar que os implementos mais compridos possam danificar o trator quando são totalmente levantados. O botão de comando de limite de patinagem (3) disponível apenas com a unidade opcional de radar, permite que o operador selecione o limite de patinagem das rodas acima do qual o implemento subirá até que o deslizamento das rodas retorne ao nível de patinagem pré-estabelecido.

49

O indicador “atuação” de limite de patinagem (4) acenderá quando o limite de patinagem estiver ligado. O botão de sensibilidade do esforço (2), Figura 49, é utilizado para tornar o sistema mais ou menos sensível às variações de carga de tração. A sensibilidade máxima de esforço é conseguida na posição 10 do botão.

Painel do EDC – Figura 50 A luz de aviso de anomalia (1) tem duas funções: - Luz piscando significa que existe uma anomalia nos circuitos do sistema. Isto repete-se no painel de instrumentos analógico/digital como uma luz de aviso. - Luz sempre acesa significa “hidráulico inoperante”. Também neste caso o aviso é repetido no painel de instrumentos como uma luz de aviso ou como um símbolo do LCD. Consultar a Figura 53 e o texto relacionado com este tema.

50 3-32

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Painel do EDC – Figura 51 As luzes indicadoras (1) e (2) operam quando a alavanca de comando de posição é usada para levantar ou baixar o implemento ou quando as correções de subida e descida ocorrem durante o funcionamento normal do trator. A lâmpada inferior (2) acende quando os braços do hidráulico baixam. A lâmpada superior (1) acende quando os braços sobem.

51

Mostradores dos instrumentos – Figura 52 Ao trabalhar em Posição Controlada, o mostrador digital do painel de instrumentos (1) Figura 52, indica a posição dos braços inferiores numa escala de “0” a “99”. O mostrador em “0” indica que os braços se encontram totalmente baixados. Se indicar “99”, os braços estão totalmente levantados.

Quando trabalhar em Esforço Controlado o mostrador indicará “dr”. 52

3-33

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Mostradores dos Instrumentos – Figura 53 No caso de o 3o ponto/comando de posição deixarem de estar em fase entre si, este mostrador desaparecerá e será substituído pelo símbolo de “hidráulico inoperante”. Ver abaixo. A luz de anomalia no painel do EDC (Figura 50) aparece também no painel de instrumentos, da seguinte forma: A luz de aviso de anomalia piscando no painel do EDC aparece também no painel de instrumentos analógico/digital (1), Figura 53, e indica uma anomalia no sistema. Ver também a Seção 2. A luz de aviso de anomalia sempre acesa no painel do EDC indica “hidráulico inoperante”, aparecendo também no painel de instrumentos com uma luz de aviso (2), Figura 53. A luz de aviso de “hidráulico inoperante” significa a alavanca do hidráulico não correspondente à posição dos braços e o resultado é que os braços não sobem nem descem com a alavanca de comando. A luz de aviso de “hidráulico inoperante” aparece no mostrador se: •

A alavanca de comando do hidráulico tiver sido deslocada com o motor parado.



Os interruptores externos dos pára-lamas foram acionados para levantar ou baixar a articulação dos três pontos. Consultar “Comandos externos do levantador hidráulico” em páginas anteriores desta seção.

Para colocar a alavanca de comando do hidráulico novamente em fase com os braços inferiores, colocar o interruptor de subida/descida na posição central e, com o motor funcionando, deslocar a alavanca de posição lentamente para a frente ou para trás, conforme necessário, até que a posição da alavanca fique corresponda à altura dos braços. A luz de aviso de “hidráulico inoperante” apagará. A articulação de 3 pontos pode agora subir ou baixar normalmente.

3-34

53

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

REGULAGENS ANTES DE INICIAR O TRABALHO Engatar o implemento com que pretende trabalhar no 3o Ponto.

Figura 54 Girar o botão de esforço de carga (2) totalmente para a frente para a posição 10 – este é o ajuste da Posição Controlada. Dar partida no motor e, usando a alavanca de Posição Controlada (1), levantar o implemento por etapas, assegurando que existe 100 mm pelo menos de folga entre o implemento e qualquer parte do trator. Verificar a leitura no mostrador digital do painel de instrumentos. Se a leitura for inferior a “99”, significa que o implemento não está totalmente levantado. 54

Figura 55 Ajustar o botão de comando do limite de altura (2) para evitar que os braços subam demasiado, evitando assim que o implemento possa danificar o trator quando totalmente levantado. Quando o interruptor de subida/descida ou a alavanca de Posição Controlada são utilizados para levantar o implemento, este apenas sobe para a altura regulada através do comando de limite de altura, como determinado no passo anterior. Ajustar a velocidade de descida, de acordo com o peso e dimensão do implemento acoplado, girando o botão de comando da velocidade de descida (1). Girar para a direita para aumentar a velocidade de descida ou para a esquerda para diminuir.

55

IMPORTANTE: Ao regular o implemento pela primeira vez para trabalhar, manter o botão de comando da velocidade de descida na posição de descida lenta (símbolo da tartaruga).

Quando é utilizado o interruptor de subida/descida para baixar o implemento, este baixará a uma velocidade controlada, conforme foi descrito no passo anterior.

3-35

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

FUNCIONAMENTO EM ESFORÇO CONTROLADO Para trabalhar em Esforço Controlado, ajustar os diversos comandos de acordo com a necessidade para se adequar às condições do implemento e do terreno.

Figura 56 O botão de esforço de carga (2) determina a profundidade do implemento através do ajuste da força desejada nos pinos sensores de carga. Ajustar o botão para a posição intermediária (posição 5) antes de começar a trabalhar.

56

Figura 57 O botão de sensibilidade de carga (1) determina a sensibilidade do sistema. Ajustar o botão para a posição intermediária antes de entrar no terreno.

57

Figura 58 Conduzir o trator até o terreno e baixar o implemento para a posição de trabalho, empurrando a alavanca de Posição Controlada (3) para a frente. Utilizar a alavanca de Posição para ajustar a profundidade máxima e, desta forma, evitar que o implemento “mergulhe” quando encontre terreno leve. Ajustar a profundidade de trabalho do implemento girando o botão de esforço de carga (4). Girar a botão (1) para deslocar o batente ajustável (2) contra a alavanca de Posição Controlada, de forma que o ajuste selecionado possa ser rapidamente obtido.

3-36

58

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Figura 59 Observar o implemento à medida que rasga o solo e ajustar o botão de sensibilidade de esforço (1), até que a tendência para subir e baixar devido às variações de resistência do solo seja satisfatória. Uma vez regulado, o sistema hidráulico do trator regulará automaticamente a profundidade do implemento, mantendo um esforço constante (carga constante) no trator. O ajuste ideal será conseguido através da observação das luzes indicadoras do movimento (2) e (3). A luz superior (3) acende sempre que o sistema levanta o implemento à medida que ocorrem as correções normais de tração. A luz inferior (2) acende quando o implemento desce.

59

Girar lentamente o botão de sensibilidade de esforço (1) para a direita. O sistema responderá com movimentos menores e mais rápidos, pois serão vistos através de ambas as luzes de aviso piscando. Nesta altura, girar ligeiramente o botão para a esquerda até que qualquer uma das luzes acenda uma vez cada 2 ou 3 segundos ou, conforme necessário, para se adequar às condições do terreno.

Figura 60 Quando as condições de trabalho ideais tiverem sido determinadas, não há necessidade de voltar a deslocar a alavanca da Posição Controlada novamente até ter acabado o trabalho que tem em mãos. Quando chegar ao final das cabeceiras do terreno, pressionar na parte superior do interruptor de subida/descida (3) para levantar rapidamente o implemento para a posição regulada pelo botão de comando de limite de altura. Quando voltar a entrar na área de trabalho, colocar o interruptor na posição central e o implemento baixará para o ajuste feito pelo botão de comando da velocidade de descida, parando quando é alcançada a profundidade regulada através do botão de esforço de carga (2).

60

3-37

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Figura 61 Poderá ser necessário uma penetração mais rápida do implemento, por exemplo, após ter feito o retorno numa cabeceira estreita. Além disso, alguns implementos são mais difíceis de penetrar no terreno, especialmente se o solo é duro. Acionar e manter pressionado o interruptor de subida/ descida (4) e o implemento baixará à velocidade determinada pelo botão de comando de velocidade de descida, até contatar o solo. A velocidade de descida e as regulagens de comando de posição serão então neutralizadas e o implemento penetrará rapidamente no solo, subindo para a profundidade de trabalho pré-determinada ao liberar o interruptor.

61

Como alternativa, poderá ser usado o batente ajustável para regular a profundidade do implemento. Quando a profundidade do implemento tiver sido obtida, girar o botão (1). Isto fará deslocar o batente (2) de forma a ficar encostado à aresta da frente da alavanca de Posição Controlada (3). Sempre que o implemento suba, usando a alavanca de Posição Controlada, regressará sempre à mesma profundidade de trabalho quando a alavanca é deslocada para a frente para encostar o batente. NOTA: Se necessário, a alavanca da Posição Controlada pode ser puxada para o lado (para a esquerda), deshabilitando o batente, para baixar ainda mais o implemento.

Figura 62 O botão de controle do limite de patinagem (1), apenas disponível com a unidade opcional do radar, permite ao operador limitar o grau de patinagem das rodas, acima do qual o implemento subirá até que a patinagem das rodas regresse a um nível aceitável. O sistema sobrepõe-se aos sinais normais de sensibilidade de tração e, desta forma, deverá ser tomado muito cuidado para não selecionar um limite de patinagem muito baixo, impossível de obter em condições úmidas, o que poderá prejudicar a quantidade de trabalho realizada. Ao ser ativado o comando de patinagem, a luz indicadora de limite de patinagem (2) acende e o implemento sobe, restaurando o grau de patinagem escolhido. O botão pode ser desligado, girando-se totalmente para a direita.

3-38

62

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

FUNCIONAMENTO EM POSIÇÃO CONTROLADA Figura 63 Para trabalhar em Posição Controlada, o botão de esforço de carga (2) deverá, preferencialmente, ser girado totalmente para a posição 10. Utilizar a alavanca de Posição Controlada (3) para levantar e baixar a articulação dos 3 pontos. O implemento sobe e pára na altura pré-determinada através do botão de comando do limite de altura. 63 NOTA: A velocidade de subida será regulada automaticamente. Se deslocar bastante a alavanca da Posição Controlada, os braços deslocar-se-ão num movimento rápido. À medida que os braços se aproximam da posição regulada pela alavanca, o movimento do implemento será mais lento. Quando o implemento se encontrar na profundidade de trabalho desejada, utilizar a roda ajustável (1) de forma a colocar o batente (2) contra a alavanca de posição controlada (3). De cada vez que a alavanca é deslocada, poderá fazê-la regressar à sua posição original, contra o batente, de forma a manter a altura de trabalho pretendida. Quando necessitar de levantar o implemento no final das cabeceiras do terreno, acionar a parte superior do interruptor de subida/ descida (4) para levantar rapidamente o implemento para a posição regulada pelo botão de comando de limite de altura. Quando voltar a entrar na área de trabalho, colocar o interruptor na posição central e o implemento baixará para a altura originalmente regulada pela alavanca da posição controlada (3).

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PRECAUÇÃO

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Quando transportar equipamento no hidráulico de três pontos, levantar o implemento através do interruptor de subida/ descida (4) e selecionar o bloqueio para transporte (ver o texto seguinte). Isto para evitar que os braços do hidráulico baixem acidentalmente, podendo danificar o solo ou provocar acidentes pessoais.

3-39

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

BLOQUEIO DE TRANSPORTE E CONTROLE DINÂMICO NA CONDUÇÃO Bloqueio de Transporte – Figura 64 Ao transportar um equipamento engatado no 3o Ponto, girar o botão de comando da velocidade de descida (1) totalmente para a esquerda para bloquear na posição de transporte (símbolo do cadeado). Isto evitará que o implemento possa baixar acidentalmente e provoque danos na superfície da estrada. Controle Dinâmico de Condução – Figura 64 Ao transportar equipamento engatado no 3o Ponto, este tem tendência a oscilar, podendo fazer com que se perca o controle da condução a velocidades de transporte. Com o Controle Dinâmico ligado, quando as rodas dianteiras encontram uma irregularidade no terreno, fazendo com que a frente do trator suba, o sistema hidráulico reage imediatamente para contrapor este movimento, minimizando assim a oscilação do implemento e proporcionando uma condução mais suave.

64

Para ligar o Controle Dinâmico, girar o botão de comando da velocidade de descida (1) totalmente para a esquerda para a posição de transporte. Pressionar o topo do interruptor de subida/descida para levantar o implemento até a altura correspondente ao comando limitador de subida dos braços (2). O Controle Dinâmico de Condução somente funciona acima de 8 km/h. Quando a velocidade excede os 8 km/h, o implemento descerá 4-5 pontos (conforme aparece no painel de instrumentos) à medida que o sistema hidráulico faz as correções para compensar a oscilação do implemento. As correções são visualizadas através do movimento de luzes indicadoras piscando. Quando a velocidade do trator é inferior a 8 km/h, o implemento sobe novamente até à altura pré-determinada pelo interruptor de subida dos braços e o Controle Dinâmico fica inoperativo. COMANDO HIDRÁULICO EXTERNO Figura 65 Para auxiliar o acoplamento do implemento, existe comando externo do levantador. Encontra-se montado no conjunto da lanterna traseira direita do trator um interruptor oscilante (1). O interruptor possue três posições, regressando à posição central ao serem liberados, correspondendo à posição desligada. 65 3-40

OPERAÇÃO DE CAMPO

_____

PRECAUÇÃO

SEÇÃO 3

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Antes de descer do trator para acionar os interruptores externos: •

Colocar as alavancas da caixa de mudanças em neutro.



Desengatar a TDF.



Aplicar o freio de estacionamento.

Com o motor funcionando, colocar a alavanca do acelerador manual na posição de marcha lenta (totalmente para trás)

Figura 66 O operador somente deve acionar o interruptor externo (1) quando estiver posicionado ao lado do trator (ao lado dos pneus). Para evitar danos no implemento ou no trator, não se deverá acionar ao mesmo tempo os comandos hidráulicos na cabine e os comandos externos.

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ADVERTÊNCIA

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Antes de utilizar o interruptor externo do hidráulico, assegurar-se de que ninguém nem nenhum objeto se encontra na área do 3o Ponto. Nunca acionar o interruptor externo enquanto estiver: •

Diretamente atrás do trator ou dos pneus.



Entre os braços do hidráulico.



Próximo ao implemento.



Nunca extender os braços, pernas, ou outras partes do corpo ou objetos na área próxima ao 3o Ponto ou implemento enquanto aciona o interruptor externo.



Nunca colocar um ajudante para trabalhar do lado oposto dos comandos.



Nunca acionar os comandos do lado oposto, façao circulando à volta do trator ou do implemento.



Não atravessar entre o implemento e o trator.

66

3-41

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Figura 67 Pressionando na parte superior do interruptor oscilante (1) fará com que o hidráulico suba lentamente. Pressionando na parte inferior fará com que o hidráulico baixar.

Figura 68 Para transferir o comando do três pontos novamente para a alavanca do hidráulico, colocar o interruptor de subida/ descida (2) na posição central e, com o motor funcionando, puxar ou empurrar a alavanca de comando lentamente, conforme desejado, até que a posição da alavanca corresponda à altura dos braços. A luz de aviso de “hidráulico inoperativo” desaparecerá ou, se o seu trator estiver equipado com um painel de instrumentos eletrônico, aparecerá o símbolo “hidráulico operativo”. Isto indica que o 3o Ponto pode agora subir ou baixar normalmente. IMPORTANTE: Quando o comando do 3o Ponto é transferido novamente para a alavanca do hidráulico, o implemento que estiver engatado poderá subir à altura máxima e danificar a traseira do trator. O operador deverá estar atento a esta situação e tomar os cuidados necessários para evitar que os braços subam totalmente. Ajustar o interruptor limitador de subida conforme descrito sob o título Funcionamento em Posição Controlada, na página 3-39.

3-42

67

68

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

VÁLVULAS DE CONTROLE REMOTO DO TIPO CENTRO FECHADO, COM SENSOR DE CARGA [somente com cabine com transmissão “Range Command” (18 x 6 / 31 x 12)]

I

Descrição – Figura 69 As válvulas de controle remoto aqui descritas são do tipo sensora de carga, centro fechado.

IIII

III

II

As válvulas são usadas para trabalhar com cilindros externos, motores, etc. Podem instalar-se até quatro válvulas de controle remoto, localizadas centralmente na traseira do trator. As válvulas I e II estão colocadas à direita do 3o Ponto e as válvulas III e IIII estão à esquerda. Todas as válvulas remotas incorporam uma válvula de bloqueio automático no pórtico inferior (subida) para evitar vazamentos imprevistos do implemento.

69

Figura 70 Estas válvulas são comandadas por alavancas, localizadas no console à direita do banco do operador. As alavancas e as respectivas válvulas são identificadas por um código de cores conforme indicado abaixo. Cor da Alavanca Verde Azul Castanho Preto

Posição/Nº da Válvula Direita – externa – I Direita – interna – II Esquerda – interna – III Esquerda – externa – IIII

Cada alavanca das válvulas tem quatro posições de trabalho, como segue: 1.

Subir (R) – Puxar a alavanca para trás para estender o cilindro ao qual está ligada e levantar o implemento.

2.

Neutro (N) – Empurrrar a alavanca para a frente a partir da posição de subida para selecionar o neutro e desabilitar o cilindro a ela ligado.

3.

Descer (L) – Empurrar a alavanca mais para a frente, além do neutro, para recolher o cilindro e baixar o implemento.

4.

Flutuar (F) – Empurrar a alavanca totalmente para a frente, além da posição “descer”, para selecionar “flutuar”. Isso permitirá que o cilindro estenda ou recolha livremente, permitindo assim que o equipamento, como láminas de niveladoras, “flutuem”, ou acompanhem o contorno do terreno.

70

As posições Subir, Descer, Neutro e Flutuar são identificadas por símbolos numa decalcomania junto às alavancas de comando.

3-43

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Nível de Óleo do Eixo Traseiro/Hidráulico quando se utiliza Equipamento Hidráulico Remoto Ao verificar o nível de óleo do eixo traseiro, é conveniente assegurar-se de que o óleo se encontra na marca máximo da vareta, com o trator estacionado em piso nivelado. No entanto, ao acoplar equipamento auxiliar às válvulas de controle remoto, dever-se-á ter presente que o equipamento utiliza o óleo do eixo traseiro e que o nível de óleo baixa drasticamente. Trabalhando com o trator com um baixo nível de óleo poderá causar danos nos componentes do eixo traseiro e da transmissão.

NOTA: Antes de acoplar cilindros remotos, parar o motor e limpar cuidadosamente as uniões para evitar a contaminação do óleo.

Com o nível de óleo do eixo traseiro na marca máximo da vareta, podem ser consumidos os seguintes volumes máximos de óleo do eixo traseiro para operação dos equipamentos auxiliares sem necessidade de adicionar óleo ao sistema:

Equipamento estacionário operando ao nível do solo:

35 litros 61.6 Imp. pt. 25.6 U.S. qts.

Funcionamento em condições normais de condução, (terreno plano) apenas por períodos curtos:

20 litros 35.2 Imp. pt. 14.6 U.S. qts.

Funcionamento em outras condições, inclusive por longos períodos de utilização:

10 litros 17.6 Imp. pt. 7.3 U.S. qts.

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ADVERTÊNCIA

______

Para aplicações especiais que não se enquadram nas especificações e condições de trabalho descritas acima, consultar o seu Concessionário New Holland.

3-44

Por outro lado, a quantidade máxima de óleo que pode ser acrescentada ao eixo traseiro acima da marca de nível máximo (FULL) é de 4 litros (7 Imp. pt. 2.9 U.S. qts.). Com esta quantidade adicionada ao eixo traseiro, as quantidades acima mencionadas podem ser aumentadas na mesma proporção, ou seja, em 4 litros (7 Imp. pt. 2.9 U.S. qts.), nunca mais que isso.

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IMPORTANTE

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NUNCA opere equipamentos com o nível de óleo do eixo traseiro abaixo do nível de mínimo. Isto pode causar sérios danos aos componentes do trator.

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ADVERTÊNCIA

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O fluido hidráulico ou o óleo diesel ao escaparem sob pressão podem penetrar na pele causando graves ferimentos.



Não usar suas mãos para verificar vazamentos. Utilizar um pedaço de papelão ou papel para localizar vazamentos.



Antes de acoplar ou desconectar tubos hidráulicos, parar o motor e aliviar a pressão residual, deslocando as alavancas das válvulas de controle remoto para a frente, para a posição de flutuação e depois novamente para neutro.



Apertar todas as uniões antes de dar partida no motor ou pressurizar as tubulações.

Se for injetado fluido na pele, procurar assistência médica imediata para evitar possível gangrena.

_____

ADVERTÊNCIA

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Nunca trabalhar nem permitir que alguém trabalhe próximo de equipamento que esteja levantado, em virtude de este cair quando a pressão é aliviada no sistema ou no caso de um tubo avariar, etc. Antes de desconectar cilindros ou equipamentos, assegurarse de que os equipamentos ou implementos se encontram devidamente apoiados. Utilizar sempre um suporte adequado para os equipamentos que necessitem de ser assistidos enquanto na posição levantada.

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Acoplamento de cilindros remotos – Figura 71 Cada válvula remota tem um par de uniões rápidas fêmeas de ½” (1) e (2). As válvulas são do tipo de auto-vedação/bloqueio imediato, mas permitem que os tubos do cilindro remoto se soltem facilmente se o implemento se desengatar do trator. A união inferior (2) de cada par é para o tubo de retorno. As uniões representadas nesta figura são para válvula remota No 1.

1

2

Notas Sobre o Funcionamento Um detém manterá a alavanca na posição escolhida de estender ou recolher até que o cilindro remoto alcance o fim do seu curso, voltando a alavanca de controle, automaticamente, ao neutro. Como alternativa, a alavanca poderá ser levada, manualmente, à posição neutro. A alavanca não volta ao neutro automaticamente, a partir da posição de flutuação.

71

NOTA: Não manter a alavanca na posição de extensão ou recolhida depois do cilindro haver alcançado o fim do seu curso, pois isto faria com que o sistema trabalhasse na sua pressão máxima. Durante um período prolongado, esta situação poderia provocar o superaquecimento do óleo e avaria de componentes do sistema hidráulico de transmissão. _____

ADVERTÊNCIA

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Ao trabalhar com uma carregadeira frontal com as válvulas providas de detentores poderá ter movimentos descontrolados, fazendo com que o material possa derramar ou outros objetos possam rolar pelos braços da carregadeira e cair sobe o operador. Se necessário, consulte o seu Concesionário New Holland para converter as válvulas de controle para trabalharem sem o dispositivo de retorno automático ao neutro.

3-45

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Figura 72 1

Cada válvula de controle remoto tem a sua própria válvula de controle de fluxo (1) que permite controlar individualmente os débitos ao trabalhar com duas ou mais válvulas simultaneamente.

Girar o botão de controle de fluxo para a esquerda para aumentar o fluxo de óleo.

72 Girar o botão para a direita para diminuir o fluxo do óleo. Ver Seção 7 – Especificações.

2

Acoplar e Trabalhar com os Cilindros de DuploEfeito – Figura 73 Conectar o tubo de alimentação (1) de um cilindro de duplo-efeito à união inferior (3) de uma válvula de controle remoto. Conectar o tubo de retorno (2) à união superior (4) da mesma válvula.

4

3

73

Figura 74 Para estender um cilindro de duplo-efeito, puxar a alavanca de controle, Figura 74, para trás, para a posição “levantar”. Para recolher um cilindro de duplo-efeito, empurrar a alavanca para trás, para a posição “baixar”. Deslocando mais ainda a alavanca, permitirá selecionar a posição “flutuar”, o que permite ao cilindro estender e recolher livremente. Esta característica é de grande vantagem ao trabalhar com equipamento como, por exemplo, niveladoras, carregadeiras, etc.

3-46

74

1

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Acoplar e Trabalhar com Cilindros de SimplesEfeito – Figura 75

1

Conectar o tubo (1) de um cilindro de simples-efeito à união inferior (2) na válvula de controle remoto, como anteriormente descrito.

2

75

Figura 76 Para estender um cilindro de simples-efeito, puxar a alavanca de comando para trás, para a posição “levantar”. Manualmente, voltar a alavanca à posição de neutro para parar o cilindro antes deste chegar ao fim do seu curso ou permitir à válvula voltar automaticamente quando o cilindro chegar ao fim do seu curso. Para recolher um cilindro de simples-efeito, deslocar a alavanca totalmente para a frente, para a posição “flutuar”. 76 IMPORTANTE: Usar sempre a posição “flutuar” para baixar um cilindro de simples-efeito. A posição “descer”, aplica-se somente aos cilindros de duploefeito.

Acoplar e Trabalhar com Equipamentos de Fluxo Hidráulico Contínuo – Figura 77 O equipamento de fluxo hidráulico contínuo (por exemplo, motores hidráulicos), deves ser ligado à união da válvula de controle remoto com o tubo de alimentação (1) ligado à união superior(4) e o tubo de retorno (2) ligado à união inferior (3) da mesma válvula.

1

4

3

Deve ser instalado o Motor Kit.

2

77 3-47

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Figura 78 Com a alavanca de controle remoto completamente para a frente, na posição “flutuar”, o motor hidráulico estará parado, mas entrará em funcionamento se a alavanca for puxada para a posição “baixar”. IMPORTANTE: Para parar o motor hidráulico, acionar a alavanca totalmente para a frente, para a posição “flutuar”. O motor hidráulico reduzirá a sua velocidade até parar, mas sem parar de repente, o que causaria pressões internas nos tubos que, se não fossem controladas por válvulas especiais, poderiam danificar as vedações do motor.

78

Observar os seguintes cuidados para maior proteção do trator e do equipamento: •

Não abrir nenhuma válvula by-pass no equipamento ou no motor. Usar a válvula de controle de fluxo para regular o fluxo ou a velocidade do motor.



Para assegurar um perfeito arrefecimento do óleo hidráulico e evitar o superaquecimento, trabalhar com equipamento de fluxo contínuo com maior fluxo (usando a válvula reguladora de fluxo) e à velocidade do motor mais baixa que permita manter o desempenho e a velocidade requeridas pela máquina.



Recomenda-se a instalação de um termômetro no circuito remoto quando se utilizam motores hidráulicos de funcionamento contínuo. Caso se constate um superaquecimento, parar o motor hidráulico até que o óleo esfrie. Verificar se a regulagem do fluxo está no máximo e a velocidade do motor no mínimo, apropriadas para o desempenho da máquina. Ao trabalhar em condições normais e a alta temperatura se mantiver, instalar um radiador de óleo no circuito de retorno do motor. A temperatura máxima recomendada para o óleo é de 110oC (230oF).

O seu Concesionário New Holland poderá fornecerlhe um radiador de óleo apropriado, bem como os respectivos acessórios fará ele próprio a montagem.

3-48

Trabalhar Simultaneamente com Várias Válvulas de Controle Remoto ou Simultaneamente com Válvulas Remotas e o Levantador. Se estiver operando com duas ou mais válvulas remotas simultaneamente ou válvulas remotas e o levantador hidráulico, todas as válvulas de controle de fluxo devem ser reguladas de forma a assegurar um fluxo parcial. Se não forem ajustadas desta forma, todo o fluxo disponível poderá ser enviado para o circuito de fluxo total quando a pressão nesse circuito for inferior à dos demais circuitos que estão sendo usados. Sangria dos Cilindros Remotos Ao acoplar-se um cilindro com ar retido no seu interior, como seja, um cilindro novo que esteja fora de serviço ou que tenha tido os tubos desligados, tornase necessário sangrar o cilindro para eliminar o ar. Com os tubos ligados às uniões das válvulas de controle remoto, na parte traseira do trator, colocar o cilindro com a extremidade onde vai acoplada a mangueira voltada para cima e estender e recolher o cilindro sete ou oito vezes, usando a alavanca de comando da válvula de controle remoto. Verificar o nível de óleo do eixo traseiro antes e depois de trabalhar com um cilindro remoto.

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

ENGATE DE TRÊS PONTOS NOTA: Antes de acoplar o equipamento, leia esta seção cuidadosamente.

Descrição – Figura 79 1

O engate de três pontos permite que implementos montados ou semi-montados possam ser ligados ao trator e sejam acionados e controlados através do sistema hidráulico deste. O engate consiste de dois braços inferiores (3) ligados a um eixo na carcaça do eixo traseiro. As extremidades posteriores dos braços inferiores devem ser ligadas aos pinos de engate inferiores do implemento. Encontram-se disponíveis vários tipos de extremidades para auxiliar o acoplamento do implemento. Os braços inferiores sobem e descem por meio dos tirantes de levantamento (2), ligados aos braços. Estes podem ser rapidamente regulados para facilitar o alinhamento do implemento com o trator.

2

3

79

O 3º ponto (1), está montado em um cavalete na carcaça central do eixo traseiro. A parte posterior do 3º ponto deverá ser engatada no pino de engate superior do implemento. O 3º ponto é também ajustável para facilitar o alinhamento do implemento. ACOPLAMENTO DE EQUIPAMENTOS NO ENGATE DE TRÊS PONTOS NOTA: Antes de acoplar o equipamento, ajustar os tirantes do levantador e selecionar o furo correto do braço 3o ponto para o implemento a para o trabalho que vai ser executado. Assegurar-se de que os estabilizadores telescópicos ou os blocos separadores estão corretamente ajustados. Retirar a barra de tração oscilante, se for instalado equipamento muito próximo do trator. IMPORTANTE: Selecionar sempre Posição Controlada ao acoplar ou transportar equipamento, quando não estiver acoplado qualquer equipamento, ou sempre que não estiver operando em Esforço Controlado. NOTA: Ver também “Comando Externo do Levantador Hidráulico”, em páginas anteriores desta seção, para mais detalhes. 3-49

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

A maioria dos equipamentos pode ser acoplada ao seu trator como segue: 1.

Colocar o trator de forma que os pontos de acoplamento dos braços inferiores estejam nivelados ou ligeiramente à frente dos pinos de acoplamento do implemento.

2.

Acoplar o implemento aos braços inferiores.

_____

PRECAUÇÃO

______

Aplicar o freio de estacionamento antes de descer do trator para efetuar as ligações. É essencial manter o motor funcionando quando pretender utilizar os interruptores externos, montados nos pára-lamas, ao efetuar as ligações. Se o seu trator não tiver estes interruptores, ou quando fizer outras ligações, parar o motor.

IMPORTANTE: Ao acoplar equipamento montado ou semi-montado ao engate de 3 pontos ou ao acoplar equipamento rebocado à barra de tração ou ao gancho de reboque, verificar se há folga adequada entre o implemento e o trator. O equipamento semi-montado ou rebocado poderá interferir com os pneus traseiros do trator. Se necessário, ajustar os batentes da direção, blocos espaçadores ou estabilizadores.

FOLGA ENTRE O IMPLEMENTO E A CABINE _____

PRECAUÇÃO

______

Alguns equipamentos montados e semi-montados, podem interferir com a cabine, provocando danos nos vidros ou na cabine. O operador poderá sofrer ferimentos provocados por vidros quebrados ou a cabine de segurança poderá ser danificada se o equipamento interferir com a cabine.

IMPORTANTE: Antes de transportar ou trabalhar com equipamento, assegurar-se de que as extremidades flexíveis (quando instaladas) estão travadas na posição de funcionamento.

Para evitar danos na cabine, proceder como segue: •

Acoplar o equipamento conforme anteriormente descrito.

3.

Com o motor parado e o freio de estacionamento aplicado, ajustar o 3o ponto até que o pino superior do implemento possa ser inserido através barra de engate e do braço do 3o ponto. Ajustar o 3o ponto para a regulagem inicial de 724 mm (28.5 pol.).



4.

Acoplar o equipamento remoto, quando for o caso.

5.

Depois de acoplar o implemento e antes de iniciar o trabalho, verificar se:

Verificar se há folga adequada, levantando lentamente o equipamento com a alavanca de comando do levantador em Posição Controlada. Se alguma parte do equipamento se aproximar a menos de 100 mm (4 pol.) da cabine, ajustar o limitador de altura do engate de 3 pontos ou o botão de controle de altura, em páginas anterioes desta seção, para limitar o movimento ascendente.



Não há qualquer interferência com os componentes do trator.



O 3o ponto não encosta na proteção da TDF, quando o implemento está na sua posição mais baixa.

IMPORTANTE: Antes de trabalhar com equipamento acionado pela TDF, verificar se o eixo de transmissão da TDF não está excessivamente avançado, de forma a poder desligar-se, sair do seu lugar ou se situe a um ângulo excessivo. Verificar se a proteção do eixo não encosta na proteção da TDF, ou na barra de tração. Ver “ACOPLAMENTO DE EQUIPAMENTO ACIONADO PELA TDF”, em páginas anteriores desta seção.

3-50

Desmontar o equipamento na ordem inversa da montagem. A informação que se segue, tornará a separação mais fácil e segura: •

Estacionar sempre o equipamento sobre uma superfície firme e nivelada.



Apoiar o equipamento de forma que não possa inclinar-se ou cair quando se separar do trator.



Aliviar sempre a pressão hidráulica nos cilindros remotos, selecionando a posição de flutuação antes de desconectar.

Ao acoplar equipamento montado no engate de 3 pontos, efetuar os seguintes ajustes, de forma a assegurar um funcionamento satisfatório.

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

TIRANTES DO LEVANTADOR, BRAÇOS INFERIORES E 3o PONTO (ajuste mecânico) _____

PRECAUÇÃO

______

Antes de desconectar o tirante de um braço inferior, parar o motor e abaixar o equipamento conectado até o solo. Antes de tirar o pino de segurança, verificar se o equipamento está corretamente apoiado e que não há qualquer pressão residual no sistema hidráulico. Deslocar a alavanca de comando do levantador para trás e depois para a frente, vária vezes, para eliminar a pressão residual e depois deslocá-la completamente para a frente. Ao ajustar os tirantes, assegurar-se de que pelos menos 40 mm (1.6 pol.) de rosca permanecem enroscados na extremidade inferior do tirante.

3o Ponto – Figura 80 Girar a extremidade do 3o ponto (3) para aumentar ou encurtar o mesmo. A rotação da manga (4), permite uma regulagem adicional. Puxe o trinco (1) afastando-o da manga para permitir que a manga gire. Para evitar rotação adicional da manga após a regulagem, empurrar o trinco para trás para travar no suporte de transporte (2).

80 Figura 81 Quando não estiver sendo usado, o braço do 3o ponto pode ser retirado e deixado na posição levantada travando a extremidade do suporte de transporte (2) em que fica a esfera, no suporte (1) da carcaça da válvula de controle remoto.

81 3-51

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Regulagem dos Tirantes

Figura 82 Os tirantes podem ser ajustado girando-se a parte superior do mesmo, por meio da manivela (1), no tensor.

82 Figura 83 Para poder girar o tensor, torna-se necessário levantar mesmo (1) para soltá-lo do sextavado (2) na seção inferior do tirante. Girar o tensor para aumentar ou encurtar o tirante.

Quando o ajuste tiver sido satisfatoriamente concluído, deixar o tensor baixar para a sua posição. Assegurar-se de que o tensor está completamente em baixo e encaixado no sextavado a fim de evitar a sua rotação acidental.

83 Figura 84 Cada tirante inferior tem dois furos para o acoplamento dos braços. Montar no furo dianteiro (o mais próximo do trator – conforme mostrado), para a elevação máxima. Utilizar o furo traseiro (1) para o máximo de capacidade de elevação. NOTA: Ambos os tirantes esquerdo e direito, podem apresentar um rasgo, bem como um furo na extremidade inferior. Se o pino de fixação (2), Figura 84, for inserido através do rasgo, isso permitirá ao implemento um movimento vertical limitado, independente do trator, de forma a facilitar o funcionamento dos implementos mais largos. IMPORTANTE: Ao acoplar equipamento montado ou semi-montado ao engate de 3 pontos ou ao engatar equipamento rebocado à barra de tração ou ao gancho automático de reboque, verificar se há uma folga adequada entre o implemento e a cabine ou a janela traseira, em qualquer posição aberta.

3-52

84

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

CAVALETE DO 3o PONTO (todos os modelos) – Figura 85 Existem dois furos no cavalete para montagem do braço do 3o ponto. Inserir o pino (1) através do furo superior, conforme mostrado, para uma capacidade máxima de elevação e a maior distância entre o implemento e a cabine. Utilizar o furo inferior (2) para uma melhor penetração no solo e maior distância entre o implemento e o solo (quando o implemento está levantado). Para mudar a posição do 3o ponto, retirar a trava em “R” (3) e retirar o pino de fixação. Reposicionar o braço e o pino, conforme necessário, assegurando-se de que a lingueta situada na extremidade do manípulo do pino esteja inserida no outro furo. 85 NOTA: Se o seu trator estiver equipado com gancho automático de reboque, o pino poderá interferir com os tirantes do gancho durante a desmontagem. Se necessário, usar o sistema hidráulico para deslocar os tirantes, permitindo assim retirar o pino do 3o ponto.

3-53

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

ESTABILIZADORES TELESCÓPICOS (quando montados) – Figuras 86 e 87 _____

PRECAUÇÃO

______

Nunca trabalhar com equipamento, a não ser que os estabilizadores telescópicos estejam corretamente instalados e ajustados de forma a evitar oscilação lateral excessiva.

Os estabilizadores telescópicos controlam a oscilação dos braços inferiores e do equipamento acoplado, durante o trabalho ou o transporte. Isto é especialmente importante ao trabalhar em terreno inclinado ou próximo de cercas, muros ou valetas e com alguns tipos de implementos. Leia o Manual do Operador do Implemento.

Figura 86 Cada estabilizador é constituído por um tubo (1) com um acoplamento esférico em cada extremidade. A extremidade esférica (2) é acoplada ao engate de 3 pontos. A parte roscada (3) enrosca-se na extremidade posterior do tubo, permitindo o seu ajuste. A extremidade esférica (5) está ligada a um suporte de montagem (6), aparafusado à extremidade externa da carcaça do eixo traseiro. Esta extremidade esférica encaixa com montagem justa, deslizando no interior do tubo. O pino (4) pode passar através de furos feitos no tubo e na haste, conforme mostrado, travando o conjunto como uma só peça. Na prática, o pino de localização (4), deve ser retirada de ambos os estabilizadores e o implemento acoplado ao engate de 3 pontos. Para retirar o pino, puxar a trava de fixação. Quando o implemento estiver corretamente alinhado, girar o tubo até que os furos na extremidade dianteira do tubo e a esfera deslizante fiquem alinhados. O pino deve então ser reinserido nos furos e travado. Com os pinos inseridos desta forma, ambos os estabilizadores transformam-se em uma unidade rígida, evitando que o implemento oscile, tanto na posição de trabalho como na de transporte. Em certas condições ou ao usar equipamentos como arados, etc., pode-se desejar que o engate de 3 pontos (e o implemento) possam oscilar lateralmente.

3-54

86

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Figura 87 Se o pino for retirado dos furos dianteiros, horizontais, será permitido um certo grau de oscilação. O pino deve ser inserido novamente através dos furos posteriores verticais, conforme mostrado em (1). O pino atuará como um batente para limitar o grau de oscilação. IMPORTANTE: Ao ajustar o comprimento dos estabilizadores, especialmente se for usado o sistema de oscilação, verificar se não há possibilidade dos pneus traseiros interferirem com os estabilizadores ou braços inferiores.

87

PONTOS DE MONTAGEM DO EQUIPAMENTO Figura 88 O seu trator dispõe de um número de furos roscados cuja função é acoplar equipamento opcional. A figura 88 mostra os pontos de montagem no lado esquerdo do trator. Há furos roscados correspondentes no lado direito. A dimensão dos furos representados é a seguinte:

88

(1) Pontos de ligação na cabine (ver nota abaixo). (2) Quatro furos M20 x 2,5 – profundidade 36 mm (3) Seis furos M20 x 2,5 – profundidade 48 mm NOTA: Os furos (1) não devem ser utilizados para acoplar equipamento.

Figura 89 As dimensões dos furos representados é a seguinte: (1) Seis furos

M20 X 2,5 – profundidade 46mm

NOTA: Se tiver contrapesos frontais montados em seu trator, os furos (1) já terão sido utilizados para fixar o suporte dos contrapesos.

89

3-55

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

AJUSTE DA BITOLA DIANTEIRA (tração dianteira)

ADVERTÊNCIA

_____

______

Com uma das rodas dianteiras de um trator com tração dianteira apoiada num suporte, nunca tentar girar essa roda ou dar partida no motor. Isto poderia fazer com que as rodas traseiras se movam, fazendo o trator cair do suporte. As rodas devem estar sempre apoiadas de forma que os pneus não toquem no solo.

NOTA: Ao trocar os conjuntos das rodas direita e esquerda, assegurar-se de que o “V” do desenho da banda de rodagem esteja apontando para a frente.

Os tratores com tração dianteira possuem eixo fixo. No entanto, a largura da bitola é completamente ajustável, alterando o aro em relação ao disco, o aro e/ou o disco em relação ao cubo, ou intercambiando as rodas dianteiras. (A largura da bitola é a distância entre centros do pneu, ao nível do solo).

Figura 90 As vistas em corte mostram as posições do aro e do disco em relação ao cubo, nas várias larguras da bitola. As larguras são as seguintes:

Regulagem

Largura da bitola

A

1552 mm (61.1 pol.)

B

1664 mm (65.5 pol.)

C

1758 mm (69.2 pol.)

D

1869 mm (73.6 pol.)

E

1952 mm (76.9 pol.)

F

2064 mm (81.3 pol.)

G

2158 mm (85.0 pol.)

H

2269 mm (89.3 pol.)

3-56

90

NOTA: As larguras da bitola na Figura 90 acima, são nominais e podem variar até 25 mm (1 pol.) , dependendo das medidas dos pneus.

OPERAÇÃO DE CAMPO

_____

SEÇÃO 3

ADVERTÊNCIA

______

Nunca trabalhar com o trator com um aro ou um disco mal apertado. Apertar sempre as porcas com o torque especificado e nos intervalos recomendados. Os proprietários devem assegurar-se de que todos os componentes da direção sejam mantidos em bom estado, de forma a garantir um funcionamento seguro e cumprir todas as disposições legais.

Ao montar ou ajustar uma roda, apertar os parafusos com o torque abaixo indicado e depois verificar novamente após o trator percorrer 200 m e após 1 e 8 horas de trabalho, e posteriormente cada 50 horas: Porcas do disco ao cubo

210 Nm (155 lbf.pé)

Porcas do disco ao aro

240 Nm (177 lbf.pé)

NOTA: Se o seu trator está equipado com pára-lamas dianteiros, verificar se há folga adequada em todas as condições de funcionamento. Ajustar os batentes da direção e/ou a posição dos pára-lamas, conforme necessário. IMPORTANTE: Nas bitolas mais estreitas, poderá verificar-se interferência entre o pneu ou o pára-lamas e o trator ao esterçar ao máximos as rodas, com o eixo totalmente articulado. Para evitar esta situação, ajustar os pára-lamas e/ou os batentes da direção. Pára-lamas Dianteiros Dinâmicos (quando montados) Os pára-lamas dianteiros dinâmicos, opcionais, acompanham o esterçamento das rodas. À medida que o ângulo de giro das rodas aumenta, uma articulação restringe o ângulo de giro dos pára-lamas para evitar a interferência com o capô do motor, permitindo que as rodas continuem a girar sob os pára lamas. Isto possibilita ângulos de direção mais apertados do que com pára-lamas convencionais, especialmente nas bitolas mais estreitas. Os pára-lamas são ajustáveis para corresponderem às diversas medidas dos pneus e bitolas da seguinte forma:

3-57

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Regulagem lateral – Figura 91 O pára-lamas pode ser deslocado horizontalmente, aproximando-o ou afastando-o do trator, reposicionando os parafusos (1), num outro par de furos do suporte (5). Além disso, o suporte de montagem (3) está unido ao eixo dianteiro por três parafusos (2). O reposicionamento destes parafusos para outro conjunto de furos, permite deslocar lateralmente o conjunto completo do pára-lamas.

Regulagem vertical - Figura 92

91

O pára-lamas pode também ser deslocado verticalmente, reposicionando os parafusos (4) nos furos apropriados do suporte do pára-lamas (5).

NOTA: Após o ajuste, verificar se existe pelo menos 60 mm (2,4 pol.) de folga entre o pneu e qualquer parte do pára-lamas ou dos seus elementos de fixação. Apertar todos os parafusos.

Batentes da Direção – Figura 93 O eixo dianteiro possui dois batentes, um em cada extremidade. Estes batentes são ajustáveis e devem ser regulados de forma a proporcionar uma folga mínima de 20 mm (0,75 pol.) entre os pneus e qualquer parte do trator quando a direção está esterçada para um dos extremos, com o eixo totalmente articulado.

92

Para ajustar, afrouxar a contraporca (1) e girar o parafuso-batente (2) para a esquerda para reduzir o ângulo da direção ou o para a direita para aumentar. Apertar a porca com torque de 150 Nm (110 lbf.pé).

NOTA: Após ajustar ambos os batentes da direção, verificar se existe folga adequada entre os pneus dianteiros e qualquer parte do trator com o eixo completamente articulado. 93 3-58

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Convergências das Rodas Dianteiras Depois de ajustar a largura da bitola, pode ser necessário corrigir a convergência das rodas dianteiras. Para um correto funcionamento, as rodas devem estar paralelas ou apresentar uma ligeira convergência.

Figura 94 Medir a distância entre os aros, à altura dos cubos, na parte dianteira das rodas. Girar ambas as rodas 180o e voltar a medir, desta vez, na parte traseira das rodas (2). O ajuste da convergência permite eliminar a excentricidade causada pelo empeno dos aros. A convergência correta é de 0–6 mm (0–0.25 pol.), isto é, a medição feita na parte traseira do aro deve ser a mesma da dianteira, ou 6 mm (0.25 pol.) menor. No caso de ser necessário ajustar a convergência proceder como segue:

94

Figura 95 Retirar e descartar a porca auto-travante (2) no lado esquerdo da barra de direção e retirar o respectivo terminal (1). Afrouxar a contraporca (3) e enroscar ou desenroscar o terminal na barra, para encurtar ou aumentar o comprimento do conjunto, conforme necessário. Voltar a inserir o terminal da barra e, quando a convergência estiver correta, fixar com uma nova porca autotravante. 95 Apertar as porcas com os seguintes torques: Modelo do trator

Porca auto-travante

Contraporca

Todos os modelos

118 Nm (87 lbf.pé.)

196 Nm (145 lbf.pé.)

3-59

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Batentes de Oscilação do Eixo Dianteiro - Figura 96 Estão instalados batentes da oscilação do eixo dianteiro, um de cada lado do eixo. Cada batente é constituído por uma chapa (1), fixada à parte inferior do suporte do eixo por dois parafusos Allen montados rente com a mesma face. A oscilação do eixo faz com que a chapa-batente entre em contato com a projeção (2) na carcaça do eixo, evitando assim qualquer movimento adicional, conforme mostrado. Com os batentes em posição, conforme mostrado, a oscilação do eixo é de 8o. Remover os parafusos e retirar os batentes para aumentar a oscilação do eixo para 12o. NOTA: Se os batentes de oscilação forem retirados, assegurar-se de que há uma folga adequada entre os pneus dianteiros e qualquer parte do trator, com o eixo completamente articulado.

3-60

96

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

INSTALAÇÃO DE RODAS PARA CULTIVO EM FILEIRA, RODAS-GUIA, ETC. NO EIXO DIANTEIRO – Figura 97 NOTA: Poderá ser desejado instalar rodas para cultivo em fileira, rodas-guia, etc., que fixadas ou aparafusadas aos cubos, discos ou aros das rodas existentes. Os proprietários devem ser informados que esse equipamento não foi testado pelos Departamentos de Engenharia e Testes no Campo da New Holland. A tabela abaixo e a Figura 97 dão detalhes das respectivas medidas das rodas. 97

Todos os tratores

Tamanho do Aro

Medidas disponíveis dos pneus

Medida do paraf. (1)

Dia. ‘A’ mm (pol.)

Medida do paraf. (2)

Dia. ‘B’ mm (pol.)

W12L-24

14.9-24

-

-

-

-

W12-28

13.6-28 14.9-28 380/70-28 420/70-28 480/65-28

M16 M16 M16

405 (15.95) 405 (15.95) 405 (15.95)

M16 M16 M16

616 (24.25) 616 (24.25) 616 (24.25)

W15L-28

16.9-28 480/70-28 540/65-28

M16

405 (15.95)

M16

616 (24.25)

14.9-30

M16

405 (15.95)

M16

616 (24.25)

WW13-30

3-61

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

AJUSTE DA BITOLA DAS RODAS TRASEIRAS (Rodas de ajuste manual) _____

PRECAUÇÃO

______

O seu trator foi produzido com faróis que satisfazem a legislação em vigor quando trabalhar ou se deslocar na estrada. Se a largura da bitola for ajustada além da posição estabelecida na fábrica, poderá tornar-se necessário alterar a posição dos faróis ou instalar faróis auxiliares, de forma a satisfazer as disposições legais. Além disso, antes de se deslocar na estrada, verificar se a largura máxima do trator não excede o máximo permitido por lei.

O ajuste da bitola das rodas traseiras é feito através da alteração do aro em relação ao disco, do aro e/ou do disco em relação ao cubo ou intercambiando as rodas traseiras. _____

PRECAUÇÃO

______

As rodas do trator são muito pesadas. Devem, portanto, ser manusedas com cuidado e devem ser armazenadas de forma que não possam cair e provocar acidentes.

Figura 98 Nota: Tenha em atenção que existem dois tipos diferentes de discos, dependendo das dimensões dos pneus e do modelo do trator. Os discos representados são os seguintes: Disco central redondo (tipo 2) TM7010, TM7010E, TM70200, TM7020E, TM7030, TM7030E, TM7040 e TM7040E

Todas as medidas de pneus

O tipo de disco central que estiver montado afetará a largura da bitola. Identificar o tipo de disco que o trator possui (Figura 98) e, posteriormente, consultar a tabela seguinte e a Figura 99 para verificar as posições relativas do aro e do disco para obter a largura da bitola desejada.

3-62

98

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Figura 99 Os desenhos em corte apresentados na Figura mostram as posições relativas do aro e do disco relativamente ao cubo nas diferentes larguras de bitola. IMPORTANTE: Quando intercambiar os conjuntos das rodas esquerda e direita, assegurar-se de que o “V” do desenho da banda de rodagem esteja sempre apontando no sentido de marcha avante. Ajuste da bitola Figura 99

Disco tipo 1 Figura 98

A

1530 mm (60.2 pol.)

1530 mm (60.2 pol.)

B

1734 mm (68.3 pol.)

1632 mm (64.2 pol.)

C

1630 mm (64.2 pol.)

1712 mm (67.4 pol.)

D

1834 mm (72.2 pol.)

1834 mm (72.2 pol.)

E

1930 mm (76.0 pol.)

1930 mm (75.9 pol.)

F

2134 mm (84.0 pol.)

2032 mm (80.0 pol.)

G

2030 mm (79.9 pol.)

2130 mm (83.8 pol.)

H

2234 mm (88.0 pol.)

Disco tipo 2 Figura 98

2232 mm (87.8 pol.)

NOTA: Com os pneus de medidas maiores, as regulagens das bitolas mais estreitas podem não ser conseguidas devido à distância mínima entre os pneus e o pára-lamas ou equipamento. As medidas apresentadas na tabela (Figura 99) são nominais. As larguras das bitolas podem variar até 25 mm (1 pol.), dependendo da medida do pneu. _____

ADVERTÊNCIA

______

Nunca trabalhar com o trator com uma roda ou um aro desapertados. Apertar sempre as porcas com o torque especificado e nos intervalos recomendados. Ao montar ou ajustar novamente uma roda, apertar os parafusos com o seguinte torque e verificar novamente o torque após ter conduzido o trator por uma distância de 200 m, e depois ao completar 1 hora e 8 horas de trabalho e, posteriormente, cada 50 horas. Porcas do disco traseiro ao cubo

250 Nm (184 lbf.pé.)

Porcas do disco traseiro ao aro Porcas M16 Porcas M18

240 Nm (177 lbf.pé.) 450 Nm (330 lbf.pé.)

99

3-63

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

INSTALAÇÃO DE RODAS DUPLAS, RODAS PARA CULTIVO EM FILEIRA, RODAS GUIA, ETC. NO EIXO TRASEIRO – Figura 100 NOTA: Pode ser desejado instalar rodas duplas, rodas para cultivo em linha, rodas arrozeiras, etc que possam ser fixadas ou aparafusadas aos cubos, discos ou aros das rodas existentes. Os proprietários devem ser informados de que esse equipamento não foi testado pelos Departamentos de Engenharia e Teste de Campo da New Holland. As rodas duplas estão disponíveis para montagem no eixo extensível. Ver página anterior. Ver detalhes na Figura 100.

3-64

100

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Mudar a Gama das Bitolas das Rodas Traseiras Para mudar de uma faixa de bitolas para outra, tornase necessário retirar as rodas traseiras e mudá-las para o lado oposto do trator. Isto constitui uma alternativa para uma maior gama de bitolas, conforme mostrado na tabela da página seguinte. . _____

PRECAUÇÃO

______

As rodas dos tratores são muito pesadas. Manuseieas com muito cuidado e, quando armazenadas, verificar se não há a possibilidade de caírem e causarem acidentes pessoais.

Calçar as rodas dianteiras e levantar e apoiar devidamente o eixo traseiro. Retirar as porcas do disco ao cubo. Com um dispositivo de levantamento apropriado, retirar a roda e colocá-la num local onde não haja a possibilidade de cair. Repetindo o processo, retirar a roda oposta e instalar a mesma no cubo do qual a primeira roda foi retirada.

IMPORTANTE: Ao trocar os conjuntos das rodas direita e esquerda, verificar se o “V” da banda de rodagem continua voltado para a frente.

Apertar uniformemente as porcas do disco traseiro ao cubo, meia volta de cada vez, até atingir um torque de 250 Nm (184 lbf.pé).

NOTA: Verificar o aperto dos parafusos depois de conduzir o trator 200 m, depois de 1 e 8 horas de trabalho e posteriormente a intervalos cada 50 horas.

_____

ADVERTÊNCIA

______

Nunca trabalhar com o trator com um aro ou um disco desapertados. Apertar sempre as porcas com o torque especificado e nos intervalos recomendados.

Depois de trocar as rodas traseiras, efetuar o ajuste mecânica conforme anteriormente descrito, para conseguir a largura de bitola necessária.

3-65

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

EIXO EXTENSÍVEL _____

PRECAUÇÃO

______

O seu trator foi produzido com faróis que satisfazem a legislação em vigor quando trabalhar ou se deslocar na estrada. Se a largura da bitola for ajustada além da posição estabelecida na fábrica, poderá tornar-se necessário alterar a posição dos faróis ou instalar faróis auxiliares, de forma a satisfazer as disposições legais. Além disso, antes de se deslocar na estrada, verificar se a largura máxima do trator não excede o máximo permitido por lei.

INTRODUÇÃO – Figura 101 Todos os modelos equipados com eixo extensível são dotados de rodas de ajuste manual. As rodas têm um disco central em aço (2), Figura 101, montado num cubo de ferro fundido (3). Este é preso ao eixo extensível (1). Estão também disponíveis discos centrais de ferro fundido. Com este tipo de centro, o cubo faz parte integrante do disco. Após soltar o cubo, a roda pode ser deslocada para dentro ou para fora para proporcionar uma vasta gama de larguras de bitola. É possível uma variação total de 735 mm (29 pol.). O eixo também pode ser equipado para rodas duplas. O ajuste da bitola é efetuado deslocando-se o conjunto completo roda/cubo para dentro ou para fora do eixo. Deslocando-se para dentro (na direção do trator) reduz-se a bitola. Deslocando-se para fora, aumenta a largura da bitola. Além disto, se alterar a posição do aro no disco e/ou aro no cubo ou trocando as rodas traseiras entre si, consegue-se aumentar ainda mais a largura da bitola. As rodas do trator são muito pesadas. Recomendamos não retirá-las para reposicionar os aros nos discos a não ser que a regulagem da bitola pretendida não possa ser obtida de outra forma.

3-66

101

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

DESLOCAR UMA RODA NO SEMI-EIXO – Figura 102 a 104 O método para deslocar uma roda ao longo do semieixo é a mesmo para todas as rodas, quer os discos sejam de aço ou de ferro fundido. As rodas em aço são aparafusadas a um cubo de ferro fundido que é fixado ao eixo extensível. As rodas de ferro fundido têm o cubo incorporado, fazendo parte do mesmo conjunto. Aplicar o freio de estacionamento e colocar calços nas rodas dianteiras para evitar qualquer deslocamento. Levantar e apoiar o eixo traseiro de forma que as rodas fiquem apenas ligeiramente afastadas do solo.

102

A Figura 102 mostra um corte transversal do conjunto da roda/eixo com disco em aço. Na Figura 103 é apresentado uma vista em corte de um disco em ferro fundido. A seção externa do cubo (2) está dividida em duas partes (cunhas). Existem dois parafusos em cada metade da cunha (apenas um parafuso pode ser visto nos desenhos em corte). A ação de aperto dos parafusos (1) e (3) puxará a cunha para a parte interna do cubo cônico, prendendo a cunha ao semieixo (4). Para deslocar uma roda no semi-eixo é necessário soltar o cubo do semi-eixo. Com referência à Figura 104, afrouxar os dois parafusos (1), cinco ou seis voltas. Afrouxar e retirar os dois parafusos (3) da seção inferior da cunha. Retirar os dois protetores roscados em plástico dos orifícios roscados (2) e (4). Os parafusos retirados e os furos roscados da cunha devem ser limpos e lubrificados. Inserir os dois parafusos retirados da cunha inferior e inseri-los nos furos roscados. Estes parafusos são usados como parafusos “extratores” para afastar a metade inferior da cunha do cubo inferior e soltar o conjunto do semi-eixo. Quando os cubos estiverem soltos, parar de apertar os parafusos “extratores”.

103

Retirar estes parafusos dos furos roscados e aplicálos sem apertar nos orifícios originais da cunha inferior. Fazer deslizar o conjunto completo da roda e cubo pelo semi-eixo, para a posição pretendida. Apertar os quatro parafusos de fixação (1) e (3) meia volta de cada vez e uniformemente, até obter o aperto final de 300 Nm (220 lbf.pé). 104 3-67

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Repetir o processo para a outra roda, certificando-se de que ambas as rodas estão à mesma distância das extremidades dos semi-eixos.

NOTA: Depois de conduzir o trator 200 m, verificar o aperto dos quatro parafusos do disco ao cubo (1) e (3), Figura 104, em ambas as rodas. Verificar novamente o aperto após 1 e 10 horas de trabalho e, posteriormente, cada 50 horas.

Eixo de 2845 mm (112 pol.)

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ADVERTÊNCIA

Nunca trabalhar com o trator com uma roda ou cubo desapertados. Apertar sempre as porcas com o torque especificado e nos intervalos recomendados.

AJUSTE DA RODA – Figuras 105 a 107 Os desenhos em corte das Figuras 105, 106 e 107 mostram as posições da roda e do disco em diferentes regulagens de bitola.

Posição do aro / disco

1921 - 2301 mm (75.6 - 90.6 pol.)

2123 -2503 mm (83.6 - 98.5 pol.)

2321 -2701 mm (91.4 - 106.3 pol.)

2523 -2903 mm (99.3 - 114.3 pol.)

105 Rodas com disco central em aço, aparafusado a oito suportes soldados ao aro. 3-68

______

OPERAÇÃO DE CAMPO

Eixo de 2845 mm (112 pol.)

SEÇÃO 3

Posição do aro / disco

1903 - 2283 mm (74.9 - 89.9 pol.)

2127 - 2507 mm (83.7 - 98.7 pol.)

2325 - 2705 mm (91.5 - 106.5 pol.)

2529 - 2909 mm (99.6 - 114.5 pol.)

106 Rodas com disco central em aço, aparafusada ao flange no aro

Em cada tabela são mencionadas duas larguras de bitola para cada tipo de eixo. Estas são as medidas mínima e máxima possíveis de alcançar, com ambos os conjuntos das rodas deslocados totalmente para dentro (na direção do trator) e totalmente para fora (afastadas do trator).

NOTA: Com pneus de maior largura poderá não ser possível ajustar as rodas para as bitolas mais estreitas devido à pouca distância entre o pneu e o pára-lamas.

3-69

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Eixo de 2845 mm (112 pol.)

Posição do aro / disco

1821 - 2201 mm (71.7 - 86.7 pol.)

2201 - 2581 mm (86.7 - 101.6 pol.)

107

IMPORTANTE: Ao trocar os conjuntos das rodas direita e esquerda, verificar se o “V” da banda de rodagem continua voltado para a frente.

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PRECAUÇÃO

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As rodas dos tratores são muito pesadas. Manuseieas com muito cuidado e, quando armazenadas, verificar se não há a possibilidade de caírem e causarem acidentes pessoais.

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ADVERTÊNCIA

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Nunca trabalhar com o trator com uma roda ou cubo desapertados. Apertar sempre as porcas com o torque especificado e nos intervalos recomendados. Ao montar ou ajustar uma roda, apertar os parafusos com o torque especificado e verificar novamen3-70

te o aperto após conduzir o trator por 200 m e após 1 hora e 8 horas de funcionamento e, posteriormente, cada 50 horas: Porcas do Disco ao Cubo Apenas discos de aço

260 Nm (190 lbf.pé.)

Porcas do Disco ao Aro Discos em ferro fundido

450 Nm (330 lbf.pé.)

Porcas do Disco ao Aro Discos de aço Porcas M16

Porcas M18 com parafusos de 125 mm (4,9 pol.)

Porcas M18 com parafusos de 65 mm (2,5 pol.)

225 Nm (166 lbf.pé)

360 Nm (266 lbf.pé)

450 Nm (330 lbf.pé.)

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

108

RODAS DUPLAS TRASEIRAS (quando montadas) – Figuras 108 a 110

devem ser ajustadas para a largura mínima possível da bitola, conforme descrito no texto anterior.

As rodas duplas traseiras estão disponíveis como opção montada de fábrica ou como acessório instalado pelo Concesionário, juntamente com um eixo extensível de 2845 mm (112 pol.) e aros em ferro fundido ou em aço. O kit das rodas duplas é constituído por um par adicional de rodas de aço, cubos e elementos de fixação roda-cubo.

A Figura 108 mostra a instalação correta destas rodas. A roda interna (fundida) (4), é fixada ao eixo extensível (5). A roda externa (de aço) (1), é montada no cubo com oito parafusos (3). O cubo é fixado ao eixo pelos quatro parafusos (2) de forma idêntica à roda interna, de ferro fundido.

Os clientes poderão pretender montar as rodas existentes, de forma a constituírem um conjunto de roda dupla. Neste caso, desde que as rodas existentes possuam as mesmas dimensões de montagem, o cliente precisa apenas obter o conjunto do cubo. Este conjunto tem oito parafusos de montagem M18 instalados e igualmente espaçados (4), Figura 108, num círculo com diâmetro de 275 mm (10,8 pol.). IMPORTANTE: As rodas duplas são concebidas para flutuação. O uso destas rodas em condições de grandes esforços de tração, pode causar graves sobrecargas na transmissão e não é aprovado. Para poder montar as rodas externas, as internas

Ao montar as rodas, a folga entre a parede interna do pneu interno e a peça mais próxima do trator deve ser de no mínimo 100 mm (4 pol.). Além disso, deve ser mantida uma folga mínima de 100 mm entre os pontos mais próximos das paredes dos pneus, ver Figura 109. Esta folga deve ser verificada com o trator corretamente lastrado e o implemento acoplado ao mesmo, na posição levantada. Para deslocar uma roda no semi-eixo, é necessário soltar o cubo do eixo. Calçar as rodas dianteiras e levantar e apoiar o eixo traseiro. 3-71

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Com referência à Figura 109, afrouxar os dois parafusos (1), cinco ou seis voltas. Afrouxar e retirar os dois parafusos (3) da seção inferior da cunha. Retirar os dois protetores roscados de plástico dos orifícios roscados (2) e (4). Os parafusos retirados e os furos roscados da cunha devem ser limpos e lubrificados. Inserir os dois parafusos retirados da cunha inferior nos furos roscados. Estes parafusos são usados como parafusos “extratores”, para afastar a metade inferior da cunha do cubo interno e soltar o conjunto do semi-eixo. Quando os cubos estiverem soltos, parar de apertar os parafusos “extratores”.

109

Retirar estes parafusos dos furos roscados e aplicálos sem apertar nos orifícios originais da cunha inferior. Fazer deslizar o conjunto completo da roda e cubo pelo semi-eixo, para a posição pretendida. Apertar os quatro parafusos de fixação (1) e (3) meia volta de cada vez e uniformemente, até obter o aperto final de 300 Nm (220 lbf.pé). Repetir o processo na outra roda, verificando se ambas as rodas estão à mesma distância das extremidades externas dos semi-eixos.

NOTA: Verificar o aperto de todos os quatro parafusos de fixação (1) e (3), Figura 110, em cada roda depois de percorrer 200 m e após 1 e 10 horas de trabalho e posteriormente cada 50 horas.

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ADVERTÊNCIA

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Nunca trabalhar com o trator com um aro ou um disco desapertados. Apertar sempre as porcas com o torque especificado e nos intervalos recomendados. Os apertos especificados são os seguintes:

Porca do Disco ao Cubo Apenas discos de aço

3-72

260 Nm (190 lbf.pé.)

110

Porcas do Disco ao Aro Discos fundidos

450 Nm (330 lbf.pé.)

Porcas do Disco ao Aro Discos de aço Porcas M16

225 Nm (166 lbf.pé.)

Porcas M18 com parafusos de 125 mm (4,9 pol.)

360 Nm (266 lbf.pé.)

Porcas M18 com parafusos de 65 mm (2,5 pol.)

450 Nm (330 lbf.pé.)

OPERAÇÃO DE CAMPO

LASTRO E PNEUS GENERALIDADES O desempenho máximo do trator depende de um lastro apropriado e de uma correta escolha dos pneus. A máxima eficiência será conseguida quando o peso do trator for correto para a aplicação pretendida. Os pneus selecionados para o seu trator devem ser capazes de suportar o peso do trator e equipamento e devem também assegurar uma tração adequada para a utilização da potência do trator, transformando-a em potência útil na barra de tração. Manter sempre a pressão correta dos pneus de acordo com a carga. Nunca encher os pneus em demasia.

SEÇÃO 3 Selecionar o Lastro Quando as cargas de potência do trator variam, o peso ótimo do trator será alterado. Isto significa que poderá ser necessário adicionar ou retirar lastro de forma a obter o melhor desempenho do trator. Um lastro adequado melhorará consideravelmente o funcionamento e a condução do trator. Ambos os pneus de um mesmo eixo devem ser tratados da mesma forma quanto à escolha do lastro e pressão dos pneus.

A quantidade de lastro adequado é afetada por: •

Peso final do trator.



Condições do solo e da tração.



Tipo de implemento: montado, semi-montado ou rebocado.



Velocidade de trabalho.



Potência do trator.

Fatores que Afetam o Desempenho dos Pneus:



Tipo e medida dos pneus.



Pressão correta para a carga a transportar.



Pressão dos pneus.



Deslizamento ou patinagem correta.



Medida correta do pneu para a carga a transportar.



Volume correto de lastro líquido.



Manutenção da mesma pressão em ambos os pneus de um mesmo eixo.

NOTA: Os pneus radiais trabalham com pressões mais baixas e apresentam, com a pressão correta, uma deflexão lateral 20% superior à dos pneus convencionais.

Nunca usar mais lastro do que o necessário. O excesso de lastro deve ser retirado quando não for necessário.

3-73

OPERAÇÃO DE CAMPO Pouco Lastro: •

Condução irregular.



Patinagem excessiva das rodas.



Perda de potência.



Desgaste dos pneus.



Consumo excessivo de combustível.



Baixa produtividade.

Lastro Excessivo: •

Custos de manutenção mais altos.



Maior desgaste da transmissão.



Perda de potência.



Maior compactação do solo.



Consumo excessivo de combustível.



Baixa produtividade.

Para o máximo desempenho em condições de grande tração, deve adicionar-se peso ao trator sob a forma de lastro líquido, pesos de ferro fundido ou uma combinação de ambos.

O lastro na parte dianteira do trator pode ser necessário para estabilidade e controle da direção quando o peso é transferido do eixo dianteiro para o eixo traseiro, ao levantar um implemento montado na traseira por meio do engate de 3 pontos.

Ao levantar um implemento montado na traseira do trator, para a posição de transporte, o peso sobre as rodas dianteiras deve ser pelo menos 20% do peso total do trator.

3-74

SEÇÃO 3

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PRECAUÇÃO

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Pode ser necessário lastro adicional dianteiro, ao transportar equipamento de grandes dimensões no engate de 3 pontos. Conduzir sempre lentamente em terreno irregular, qualquer que seja a quantidade de lastro utilizado na frente do trator.

Para um desempenho ideal e eficiente, os tratores com tração nas duas rodas, devem ser lastrados de forma que cerca de um terço do peso total do trator (sem implemento), esteja sobre as rodas dianteiras. Os tratores com tração dianteira devem ser lastrados de forma que o peso sobre as rodas dianteiras seja cerca de 40 – 45% do peso total do trator.

Adicionar lastro adicional dianteiro, conforme necessário, para se obter estabilidade durante o trabalho e o transporte. Lastrar a parte dianteira nem sempre assegura uma estabilidade adequada se o trator for utilizado a grande velocidade em terreno acidentado. Reduzir a velocidade do trator e tomar o máximo cuidado nestas condições.

Ao utilizar equipamentos montados à frente, adicionar peso às rodas traseiras de forma a manter a estabilidade da tração.

Limitações do Lastro O lastro deve ser limitado pela capacidade de carga dos pneus ou do trator. Cada pneu tem uma capacidade de carga recomendada que nunca deve ser excedida (ver mais adiante nesta seção).

Se for necessário uma maior quantidade de peso para uma boa tração, usar pneus maiores.

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

O lastro pode ser aumentado montando-se pesos de ferro fundido ou enchendo os pneus com uma solução líquida de cloreto de cálcio. Os pesos de ferro fundido são os recomendados por serem muito fáceis de retirar quando não são necessários. IMPORTANTE: Não exceder o peso bruto máximo do trator abaixo indicado. Isto poderia resultar numa situação de sobrecarga que poderá invalidar a Garantia e exceder a capacidade de carga dos pneus. O peso bruto máximo recomendado do trator é o peso do trator mais o lastro e mais qualquer equipamento montado, como sejam pulverizadores, tanques, etc., na posição elevada. Ver tabela abaixo:

Peso Bruto Máximo do Trator Modelos

kg

lb

TM7010 TM7010E TM7020 TM7020E TM7030 TM7030E TM7040 TM7040E

10000 10000 10000 10000 10500 10500 10500 10500

22050 22050 22050 22050 23153 23153 23153 23153

IMPORTANTE: A legislação sobre sistemas de freios em certos países poderá impor limites de peso bruto dos veículos para o transporte, diferente dos valores constantes da tabela acima:

Os eixos individuais (dianteiro ou traseiro), estão também sujeitos a limitações de peso conforme indicado a seguir:

Carga Máxima no Eixo Dianteiro – 4RM (Funcionamento Contínuo) Modelos

kg

lb

TM7010/TM7010E TM7020/TM7020E TM7030/TM7030E TM7040/TM7040E

4500 4500 4500 4500

9920 9920 9920 9920

#Inclui uma carregadeira frontal na posição levantada, mas sem carga na caçamba. IMPORTANTE: Para as unidades com tração dianteira, os valores indicados a seguir são para funcionamento contínuo. Para funcionamento intermitente, a carga do eixo dianteiro (incluindo a carregadeira frontal com a caçamba carregada) pode ser aumentada para os seguintes níveis, desde que as velocidades não excedam os 8 km/h e as regulagens de largura da bitola sejam mantidas dentro dos limites indicados. Carga máxima no eixo dianteiro – 4RM (Funcionamento Limitado) Modelos

kg

TM7010

Largura da Bitola mm pol.

lb

7000

15432

1727-2032

68-80

TM7010E 7000

15432

1727-2032

68-80

TM7020

7000

15432

1727-2032

68-80

TM7020E 7000

15432

1727-2032

68-80

TM7030

7000

15432

1727-2032

68-80

TM7030E 7000

15432

1727-2032

68-80

TM7040

7000

15432

1727-2032

68-80

TM7040E 7000

15432

1727-2032

68-80

Carga Máxima no Eixo Traseiro Modelos

kg

lb

TM7010/TM7010E TM7020/TM7020E TM7030/TM7030E TM7040/TM7040E

7500 7500 8000 8000

16535 16535 17637 17637

NOTA: O peso total do eixo traseiro é medido apenas com as rodas traseiras sobre a balança, incluindo o lastro líquido e os pesos de ferro fundido e com equipamento montado na posição levantada. 3-75

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

PESOS DE FERRO FUNDIDO (Quando montados) Pesos nas Rodas Traseiras – Figura 111 Podem ser adicionados até três pesos de ferro fundido (1) em cada roda traseira, da seguinte forma:

Modelos Todos os modelos

Peso máximo Peso total por roda por eixo 3 x 65 kg 3 x 143 lb. 5 x 65 kg 5 x 143 lb.

390 kg 858 lb. 650 kg 1430 lb.

Pesos frontais pesando cada um 45 kg (99 lb.), encontram-se disponíveis em conjuntos e são descritos no texto abaixo.

111

Pesos Frontais – Figura 112 Estão disponíveis seções de pesos de 45 kg (99 lb.) cada, em conjuntos de 10 ou 22, montados num suporte robusto em ferro fundido. O peso frontal máximo recomendado é o seguinte:

Tipo de Conjunto Eixo Dianteiro de pesos

Todos 4RM

Suporte

Peso total

10 x 45 kg 10 x 99 lb.

90 kg 198 lb.

540 kg 1190 lb.

22 x 45 kg 22 x 99 lb.

90 kg 198 lb.

1080 kg 2381 lb.

O gancho de reboque acrescenta 8,5 kg ao peso total.

3-76

112

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Figura 113 Os pesos são unidos entre si por meio de parafusos passantes compridos (1) e (3) e são fixados ao suporte por meio de parafusos de fixação(2). Os pesos podem ser removidos como um conjunto completo, com o auxílio de um dispositivo de elevação adequado. Afrouxar os parafusos de fixação (2) e deslizar o conjunto lateralmente para retirá-lo do suporte. Com uma barra de elevação inserida no orifício central, o conjunto completo dos pesos pode agora ser levantado para fora do suporte. 113 Como alternativa, os pesos podem ser retirados individualmente, depois de afrouxados os parafusos de fixação e removidos os quatro parafusos passantes (1) e (3).

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PRECAUÇÃO

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Não se deve trabalhar com o trator sem que os quatro parafusos passantes e os parafusos de fixação se encontrem em posição e apertados com o torque de 169 Nm (125 lbf.pé). Verificar novamente o aperto após 50 horas de funcionamento.

3-77

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

LASTRO LÍQUIDO Encher os pneus dianteiros e traseiros com lastro líquido é um método conveniente de aumentar o peso. Recomenda-se a utilização de uma solução de cloreto de cálcio e água. Esta solução garante um baixo ponto de congelamento e uma densidade maior do que a da água.

IMPORTANTE: Em determinados países é ilegal a utilização da solução de cloreto de cálcio como lastro para os pneus. Verificar as disposições legais em vigor. Como alternativa para o lastro líquido, usar os pesos de ferro fundido.

NOTA: Para encher um pneu com a solução de água/ cloreto de cálcio, a válvula deve encontrar-se no ponto mais alto da roda. Para verificar a pressão, a válvula deve encontrar-se no ponto mais baixo ao da roda, se o pneu contiver lastro líquido. Torna-se necessário o uso de equipamento especial para lastrar os pneus. Consulte o seu Concesionário New Holland ou fornecedor de pneus para mais detalhes. A tabela à direita mostra a quantidade de cloreto de cálcio e água necessária para cada opção de medida de pneu e baseia-se na quantidade de 0,6 kg de cloreto de cálcio por litro de água. Os valores da tabela indicam o enchimento de 75% do volume de lastro líquido do pneu. A solução de cloreto de cálcio/água, garante uma proteção contra congelamente até à temperatura ambiente de –50oC (-58oF). NOTA: Não se recomenda o uso de lastro líquido dos pneus dianteiros em tratores com tração nas duas rodas.

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ADVERTÊNCIA

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Ao misturar a solução, é imperativo que os flocos do cloreto de cálcio sejam colocados na água e a solução mexida até que todo o cloreto esteja dissolvido. Nunca adicionar a água ao cloreto de cálcio, pois gerase uma elevada temperatura. Se os flocos entrarem em contato com os olhos, lave-os imediatamente com água limpa e fria, pelo menos durante 5 minutos. Consulte o médico o mais depressa possível.

3-78

Medida do pneu

Água

Litros

Cloreto de cálcio kg

Peso total da solução p/pneu kg

Pneus dianteiros 14.9-24 13.6-28 14.9-28 16.9-28 380/70R-28 420/70R-28 480/65R-28 480/70R-28 540/65R-28

134 119 148 205 129 167 180 224 253

80 71 89 123 77 100 108 134 152

214 190 237 328 206 267 288 358 405

14.9-30

156

94

250

293 257 317 413 273 336 437 385 475 353 246 136 136

176 154 190 248 164 201 262 231 285 212 147 98 98

469 411 507 661 437 537 699 616 760 564 393 260 260

Pneus traseiros 18.4-34 16.9-38 18.4-38 20.8-38 480/70R-38 520/70R-38 580/70R-38 600/65R-38 650/65R-38 18.4-42 14.9-46 12.4-54 390/90R-54

Medida do pneu

Água US gallons

Cloreto de cálcio lb

Peso total da solução p/pneu lb

Pneus dianteiros 14.9-24 13.6-28 14.9-28 16.9-28 380/70R-28 420/70R-28 480/65R-28 480/70R-28 540/65R-28

38 35 43 56 34.2 44.4 50 59 64

190 175 215 280 170 220 250 295 320

507 467 574 747 455 590 667 788 854

14.9-30

46

230

614

81 73 89 114 72 89 115 104 130 93 65 47 47

405 365 445 570 362 443 578 520 650 465 325 235 235

1081 974 1187 1521 962 1183 1538 1387 1734 1240 867 627 627

Pneus traseiros 18.4-34 16.9-38 18.4-38 20.8-38 480/70R-38 520/70R-38 580/70R-38 600/65R-38 650/65R-38 18.4-42 14.9-46 12.4-54 390/90R-54

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3 •

Apertar as porcas das rodas com o torque especificado, depois de instalar a roda. Verificar o aperto das porcas diariamente até o torque estabilizar.



Consultar a seção de limitação de pesos antes de lastrar os pneus.



Verificar se o macaco está apoiado sobre uma superfície plana.



Verificar se o macaco tem capacidade suficiente para levantar o trator.



Utilizar suportes apropriados para apoiar o trator quando tiver que reparar um pneu.



Nunca colocar qualquer parte do seu corpo sob o trator nem dar partida no motor enquanto o trator estiver apoiado no suporte ou no macaco.



Nunca bater no pneu ou no aro com martelos.



Verificar se o aro está limpo e sem ferrugem ou danos. Nunca soltar, reparar ou utilizar um aro que tenha sofrido danos.

Nunca tentar reparar pneus na via pública ou na estrada.



Não encher os pneus do eixo de direção acima das pressões máximas indicadas pelos fabricantes ou além do máximo indicado nas Tabelas de Pressões e Cargas, caso os pneus não contenham a marcação de pressão máxima.

Não encher um pneu a não ser que o aro esteja montado no trator ou fixado de forma que este não se mova no caso do pneu ou aro se soltarem subitamente.



Quando instalar um pneu novo ou reparado, utilizar um adaptador com mola que se possa fixar à válvula e provido de um manômetro remoto, que permita ao operador manter-se afastado do pneu durante o seu enchimento. Se disponível, utilzar uma gaiola de segurança.

PRESSÕES DOS PNEUS Depois de receber o seu trator, verificar as pressões dos pneus, e depois efetuar uma veificação das pressões a cada 50 horas ou semanalmente. Os pneus montados no seu trator podem ser do tipo com ou sem câmara de ar. Ao verificar as pressões, inspecione se há danos na banda de rodagem e nos costados do pneu. Uma avaria, por menor que seja, se não sanada devidamente, pode levar à inutilização prematura do pneu. A pressão afeta a carga que um pneu pode transportar. Localizar as medidas dos pneus do seu trator nas tabelas de Cargas e Pressões dos pneus na página 3-80. Nunca exceder as cargas para as pressões indicadas. Nunca rodar com os pneus com pressões excessivas ou insuficientes.

_____

PERIGO

______

O enchimento ou reparo dos pneus pode ser uma operação perigosa. Sempre que possível, confiar estas operações a pessoal devidamente habilitado. Em qualquer caso, para evitar a possibilidade de acidentes graves ou fatais, observar as precauções abaixo indicadas:







Não encher um pneu que tenha rodado vazio ou com pressão excessivamente baixa, enquanto o mesmo não for inspecionado quanto a danos por uma pessoa qualificada.

3-79

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

PRESSÕES DOS PNEUS E CARGAS MÁXIMAS PERMITIDAS (Pneus radiais) O desempenho dos pneus radiais é agora indicada por um índice de carga e um Símbolo de Velocidade, substituindo a indicação do número de lonas que se encontrava nos pneus convencionais. A Figura 114 mostra as marcas típicas que podem ser encontradas nos costados dos pneus radiais. NOTA: Todos os pneus radiais apresentam um símbolo “A8” e são indicados para velocidades até 40 km/h. 114 A carga máxima que pode ser carregada pelo pneu, depende do índice de Carga, indicado no costado do pneu. Nas tabelas que se seguem, as cargas indicadas referem-se a pneus individuais rodando a velocidades de até 30 km/h. A coluna do lado direito (sombreada) indica a carga máxima a velocidades de até 40 km/h.

Fator Carga 107 109 114 116 119 121 122 123 124 126 127 128 134 135 136 137 139 141 142 144 146 153 155 157 159 166

3-80

0.8

0.9

1.0

680 720 830 885 965 1020 1045 1070 1105 1170 1200 1230 1445 1510 1550 1605 1715 1820 1875 1980 2085 2525 2675 2835 3000 3695

725 765 885 940 1020 1080 1120 1145 1180 1250 1285 1320 1550 1615 1660 1710 1825 1935 1990 2110 2225 2700 2865 3035 3210 3945

770 815 940 995 1090 1150 1185 1220 1260 1335 1370 1410 1655 1720 1765 1820 1935 2055 2115 2240 2370 2875 3045 3235 3420 4190

1. 2. 3. 4. 5.

Antiga marca do número de lonas Pressão máxima (em bar) Carga máxima a 40 km/h Índice de carga Símbolo de velocidade

Pressão dos Pneus - bar 1.1 1.2 1.3 1.4 Capacidade de Carga por PNEU - kg 815 860 990 1055 1145 1220 1265 1295 1335 1415 1450 1495 1760 1825 1875 1925 2050 2170 2230 2360 2510 3045 3225 3430 3635 4435

860 910 1050 1115 1210 1285 1330 1365 1410 1495 1535 1580 1855 1920 1875 2035 2155 2290 2355 2490 2650 3215 3415 3630 3845 4685

910 960 1100 1170 1270 1355 1400 1430 1490 1580 1620 1670 1965 2030 2080 2140 2270 2410 2480 2615 2790 3390 3595 3825 4060 4935

955 1005 1155 1225 1335 1420 1465 1515 1565 1660 1710 1755 2065 2130 2185 2245 2380 2520 2595 2745 2930 3565 3780 4020 4260 5180

1.5

1.6

1000 1055 1210 1280 1390 1485 1535 1585 1640 1740 1780 1840 2165 2230 2290 2350 2495 2640 2710 2975 3070 3755 3960 4260 4475 5425

1050 1100 1260 1340 1455 1555 1605 1660 1715 1820 1875 1926 2270 2335 2395 2460 2600 2760 2836 3000 3210 3905 4150 4415 4685 5675

1.7 975 1030 1180 1250 1360 1450 1500 1550 1600 1700 1750 1800 2120 2180 2240 2300 2430 2575 2650 2800 3000 3650 3875 4125 4375 5300

OPERAÇÃO DE CAMPO

Fator Carga 107 109 114 116 119 121 122 123 124 126 127 128 134 135 136 137 139 141 142 144 146 153 155 157 159 166

12 1500 1585 1830 1950 2125 2250 2305 2360 2435 2580 2645 2710 3185 3330 3415 3538 3780 4010 4133 4365 4595 5565 5895 6250 6615 8145

SEÇÃO 3

Pressão dos Pneus - bar 16 17 18 20 Capacidade de Carga por PNEU - lb

13

15

1600 1685 1950 2070 2250 2380 2470 2525 2600 2755 2830 2910 3415 3560 3660 3770 4025 4265 4385 4650 4905 5950 6315 6690 7075 8695

1695 1795 2070 2195 2405 2535 2610 2690 2775 2945 3020 3110 3650 3790 3890 4010 4265 4530 4660 4940 5225 6340 6715 7130 7535 9235

1795 1895 2180 2325 2525 2690 2790 2855 2945 3120 3195 3295 3880 4025 4135 4245 4520 4785 4915 5200 5535 6715 7110 7560 8015 9775

1895 2005 2315 2460 2665 2830 2930 3010 3110 3295 3385 3485 4090 4230 4355 4485 4750 5050 5190 5490 5840 7085 7530 8000 8475 10330

2005 2115 2425 2580 2800 2985 3085 3150 3285 3485 3570 3680 4330 4475 4585 4715 5005 5315 5465 5765 6150 7475 7925 8430 8950 10880

2105 2215 2545 2700 2945 3130 3230 3340 3450 3660 3770 3870 4550 4695 4815 4950 5245 5555 5720 6050 6460 7860 8335 8860 9390 11420

22 2205 2325 2665 2820 3065 3275 3385 3495 3615 3835 3925 4055 4770 4915 5050 5180 5500 5820 5975 6560 6770 8280 8730 9390 9865 11960

23 2315 2430 2780 2955 3205 3430 3540 4135 3780 4010 4135 4245 5005 5145 5280 5425 5730 6085 6250 6615 7075 8610 9150 9735 10330 12510

24 2150 2270 2600 2755 3000 3195 3305 3860 3525 3745 3860 3970 4675 4805 4940 5070 5355 5675 5840 6170 6615 8045 8540 9095 9645 11685

As tabelas acima servem apenas como orientação. Para uma informação exata sobre as pressões e cargas referentes aos seus pneus específicos, consulte o seu Concesionário New Holland.

SÍMBOLO MARCADO NOS PNEUS RADIAIS – APENAS AMÉRICA DO NORTE Os pneus radiais de tração dos tratores agrícolas de medida convencional encontram-se marcados com símbolos *, ** ou ***. A carga máxima de pneus marcados com * é calculada a uma pressão dos pneus de 18 psi. Os pneus marcados com ** ou *** possuem a sua capacidade de carga máxima com os pneus a 24 psi e 30 psi, respectivamente. Para informações relativas a pressões de enchimento e capacidades de carga específicas, consulte o seu Concesionário New Holland.

115 1. 2. 3. 4.

Símbolo de carga Carga máxima recomendada à pressão indicada Carga máxima a 20 MPH (36 km/h) Antiga marca do número de lonas

3-81

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

TABELA DE COMPATIBILIDADE ENTRE PNEUS DIANTEIROS E TRASEIROS

Trator TM7010 com relação de transmissão 1,321

R1

R2

6 PR

10 PR

8 PR

F

M

P

X

X X X

X X X

G

G

X

X X X

X X X

R2 - GARRA ALTA (ARROZEIRO) PNEUS TRASEIROS

TM 95

TM 93

F

FAB

R1 - GARRA NORMAL

DYNA TOROUE II

POWER GRIPPER

T - TITAN

SAT 23° (8PR)

R - TRELLEBORG

TRACTION FIELD&ROAD

M - MICHELIN

DYNA TOROUE II

F - FIRESTONE

POWER TORQUE

PNEUS DIANTEIROS

P - PIRELLI

P

G

P

X X X

X X X

18.4X38

R1

10 PR

TM 64/R TM 95 DYNA TOROUE II

P P G

20.8X38

R1

10 PR

SAT 23° DYNA TOROUE II TM 95

F G P

DYNA TOROUE II CHAMPION F-151 TM 95 DYNA TOROUE III SAT 23°

G F P G F

PD 22

P

TITAN

T

X

X

SAT 23° TM 95 DYNA TOROUE III DYNA TOROUE II

F P G G

X

X

DT RADIAL

G

TM 300S

P

ST RADIAL

G

ST RADIAL

G

DT820

G

23.1X30

R1

12 PR

23.1X30

R2

10 PR

23.1X34

R2

8 PR

24.5X32

R1

12 PR

14.9R46

R1

***

18.4R38

R1

A8 146

18.4R42

R1

***

20.8R38

R1

A8 153

600/65R38

R1W

147A8

X X X

X

X

X X

X X

X X X

X

X

X X

X X

PD 22

R1

G - GOODYEAR

POWER TORQUE

14.9X28

SAT FWD

16.9X28

TRACTION FIELD&ROAD (8PR)

14.9X28

TM 95

SIGLAS:

F

F

G

P

X

X X X

X

X

X X

X

X X

X X

X

X

X X X

X X X

X

X

X

X X X X

X X

- continua -

3-82

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

- continuação -

SIGLAS:

18.4X26

18.4X26

14.9R28

14.9R30

16.9R28

480/65R28

R1

R2

R1

R1

R1

R1W

12 PR

10 PR

A8 128

***

A8 136

129A8

DT820

R1 - GARRA NORMAL

ST RADIAL

T - TITAN

DT RADIAL

R - TRELLEBORG

TM 300S

M - MICHELIN

CHAMPION SPADE GRIP

F - FIRESTONE

MB 39

PNEUS DIANTEIROS

P - PIRELLI

POWER TORQUE

G - GOODYEAR

G

P

F

P

G

G

G

X X X

X X X

R2 - GARRA ALTA (ARROZEIRO) PNEUS TRASEIROS

FAB

18.4X38

R1

10 PR

TM 64/R TM 95 DYNA TOROUE II

P P G

20.8X38

R1

10 PR

SAT 23° DYNA TOROUE II TM 95

F G P

DYNA TOROUE II CHAMPION F-151 TM 95 DYNA TOROUE III SAT 23°

G F P G F

PD 22

P

TITAN

T

X

X

SAT 23° TM 95 DYNA TOROUE III DYNA TOROUE II

F P G G

X

X

X X

X

DT RADIAL

G

TM 300S

P

ST RADIAL

G

X

ST RADIAL

G

X

DT820

G

23.1X30

R1

12 PR

23.1X30

R2

10 PR

23.1X34

R2

8 PR

24.5X32

R1

12 PR

14.9R46

R1

***

18.4R38

R1

A8 146

18.4R42

R1

***

20.8R38

R1

A8 153

600/65R38

R1W

147A8

X X

X

3-83

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

Tratores TM7020, TM7030 e TM7040 com relação de transmissão 1,3235

10 PR

8 PR

12 PR

FAB

G

G

F

X

X X X

X X X

R1 - GARRA NORMAL R2 - GARRA ALTA (ARROZEIRO) PNEUS TRASEIROS

F

M

P

X

X X X

X X X

P

F

F

G

P

G

P

X

X

X X X

X X X

X X X

DYNA TOROUE II

T - TITAN

TM 95

R - TRELLEBORG

SAT 23° (8PR)

M - MICHELIN

DYNA TOROUE II

F - FIRESTONE

MB 39

6 PR

POWER TORQUE

PNEUS DIANTEIROS

P - PIRELLI

POWER TORQUE

R1

PD 22

R2

SAT FWD

R1

POWER TORQUE

R1

G - GOODYEAR

TM 95

18.4X26

TRACTION FIELD&ROAD (8PR)

14.9X28

TM 93

16.9X28

POWER GRIPPER

14.9X28

TRACTION FIELD&ROAD

SIGLAS:

P

G

X X X

X X X

18.4X38

R1

10 PR

TM 64/R TM 95 DYNA TOROUE II

P P G

20.8X38

R1

10 PR

SAT 23° DYNA TOROUE II TM 95

F G P

CHAMPION S.G.

F

DYNA TOROUE II CHAMPION F-151 TM 95 DYNA TOROUE III SAT 23°

G F P G F

PD 22

P

TITAN

T

X

X

SAT 23° TM 95 DYNA TOROUE III DYNA TOROUE II

F P G G

X

X

TWIN 414 TL TRACTOR

R

DT RADIAL

G

TM 300S

P

ST RADIAL

G

ST RADIAL

G

20.8X38

23.1X30

R2

R1

10 PR

12 PR

23.1X30

R2

10 PR

23.1X34

R2

8 PR

24.5X32

R1

12 PR

710/65R38

R1

A8 161

14.9R46

R1

***

18.4R38

R1

A8 146

18.4R42

R1

***

20.8R38

R1

A8 153

X X X X

X

X

X X

X X

X X

X

X

X X

X X

X

X

X X

X

X X

X X

X

X

X X X

X X X

X

X

X

X

X

X

X

X

X X

X X

X X

X

- continua -

3-84

OPERAÇÃO DE CAMPO

SEÇÃO 3

- continuação -

SIGLAS:

18.4X26

600/55R30.5

14.9R28

14.9R30

16.9R28

480/65R28

R2

R1

R1

R1

R1

R1W

10 PR

A8 153

A8 128

***

A8 136

129A8

R1 - GARRA NORMAL R2 - GARRA ALTA (ARROZEIRO) PNEUS TRASEIROS

FAB

DT820

T - TITAN

ST RADIAL

R - TRELLEBORG

DT RADIAL

M - MICHELIN

TM 300S

F - FIRESTONE

TWIN 414 TL TRACTOR

PNEUS DIANTEIROS

P - PIRELLI

CHAMPION SPADE GRIP

G - GOODYEAR

F

R

P

G

G

G

18.4X38

R1

10 PR

TM 64/R TM 95 DYNA TOROUE II

P P G

20.8X38

R1

10 PR

SAT 23° DYNA TOROUE II TM 95

F G P

X

CHAMPION S.G.

F

X

DYNA TOROUE II CHAMPION F-151 TM 95 DYNA TOROUE III SAT 23°

G F P G F

PD 22

P

TITAN

T

X

SAT 23° TM 95 DYNA TOROUE III DYNA TOROUE II

F P G G

X X X

TWIN 414 TL TRACTOR

R

DT RADIAL

G

TM 300S

P

ST RADIAL

G

X

ST RADIAL

G

X

20.8X38

R2

10 PR

23.1X30

R1

12 PR

23.1X30

R2

10 PR

23.1X34

R2

8 PR

24.5X32

R1

12 PR

710/65R38

R1

A8 161

14.9R46

R1

***

18.4R38

R1

A8 146

18.4R42

R1

***

20.8R38

R1

A8 153

X X X

3-85

OPERAÇÃO DE CAMPO

NOTAS

3-86

SEÇÃO 3

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

SEÇÃO 4 LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

INFORMAÇÕES GERAIS INTRODUÇÃO Esta Seção informa em detalhe os requisitos necessários para manter o seu trator na máxima eficiência. O quadro de lubrificação e de manutenção mais adiante nesta seção, possibilita uma consulta rápida a esses requisitos, e cada operação é numerada para uma consulta fácil.

CUIDADOS DE SEGURANÇA Ler e cumprir todas as normas de segurança “Manutenção do trator” descritas na Seção introdutória no início deste manual. NOTA: Inutilizar devidamente filtros e óleos já utilizados. ___________

CUIDADO

___________

Não verificar, lubrificar, reparar ou ajustar o trator com o motor em funcionamento. CONTEÚDO Os assuntos englobados nesta Seção estão listados a seguir. No fim deste Manual encontra-se um índice completo. Abastecendo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-2 Remoção das proteções . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-5 Quadro de lubrificação e manutenção . . . . . . . . 4-6 Manutenção quando acendem as luzes de alerta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-7

NAS PRIMEIRAS 50 HORAS DE OPERAÇÃO Em adição às operações regulares de manutenção, verificar os seguintes itens em cada 10 horas ou diariamente durante as primeiras 50 horas de operação.



Verificar o nível do óleo da transmissão, eixo traseiro e hidráulico.



Aperto das porcas das rodas.



Nível de óleo nos cubos das rodas dianteiras.

Manutenção diária das 10 horas . . . . . . . . . . 4-13 Manutenção das 50 horas . . . . . . . . . . . . . . . 4-14 Manutenção das 300 horas . . . . . . . . . . . . . . 4-21 Manutenção das 600 horas . . . . . . . . . . . . . . 4-30 Manutenção das 1200 horas, 12 meses . . . . . 4-33 Manutenção das 1200 horas, 24 anos . . . . . . 4-37 Manutenção geral conforme necessário . . . . . 4-45 Armazenamento do trator . . . . . . . . . . . . . . . . 4-63

IMPORTANTE: Estacionar o trator em piso nivelado e se necessário distender os cilindros antes de verificar os níveis dos óleos.

4-1

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO NAS PRIMEIRAS 50 HORAS Certificar que nas primeiras 50 horas de serviço são executadas as seguintes operações adicionais. Trocar óleo e filtro do óleo do motor. Trocar filtro do óleo do hidráulico. Pré-filtro do sistema de combustível - Limpar (transmissão 15x12) - Trocar (transmissão 18x6) Verificar nível de óleo da transmissão, eixo traseiro e hidráulico. Verificar nível do óleo do diferencial da tração dianteira. Verificar nível de óleo dos cubos dianteiros.

SEÇÃO 4 FLEXIBILIDADE DOS INTERVALOS DE MANUTENÇÃO Os intervalos descritos nos quadros de lubrificação e manutenção são indicações que devem ser observadas em condições normais de trabalho. Regular os intervalos conforme condições ambientais e de trabalho. Encurtar os intervalos em condições adversas de trabalho (chuvosas, barrentas, arenosa e muita poeira). QUADRO DE LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO O quadro mostrado mais adiante, enumera os intervalos a que deverão ser feitas as inspeções de rotina, lubrificação, manutenção e/ou regulagens. Consultar o quadro como um guia de referência rápida, quando reparar o trator. As operações seguem o quadro.

Verificar e ajustar o freio de estacionamento. Verificar todas as uniões das entradas de ar.

ABASTECIMENTO DO TRATOR

Inspecionar correia Poli-V. Apertar todas as uniões das mangueiras do sistema de arrefecimento.

__________

Verificar o torque dos parafusos dos pesos dianteiros (se montados).

Quando manusear o diesel observar o seguinte:

Verificar o torque dos parafusos da cabine de segurança ou da estrutura de proteção contra capotamento. Verificar o torque dos parafusos do coletor de escape. Aperto dos parafusos e porcas dos grampos dos aros das rodas. Lubrificar todos os pontos de graxa. Limpar os elementos dos filtros de ar. NOTA: Os itens descritos na verificação da inspeção das 50 horas são importantes. Caso não sejam executados, terá como resultado o desgaste prematuro dos componentes e limitação da vida útil do trator. EVITANDO A CONTAMINAÇÃO DO SISTEMA Para evitar contaminação, quando substituir óleo, filtros, etc. limpar sempre a área em redor das tampas de enchimento, dos bujões de nível, de dreno, da vareta de nível, e dos filtros, antes de retirá-los. Antes de acoplar cilindros ao controle remoto, certificar-se de que o óleo dentro deles esteja limpo, não degradado e de correta especificação. Para evitar a penetração de sujeira durante a operação de engraxamento, limpar os pontos de lubrificação antes de iniciar a operação. Limpar o excesso de graxa aplicada. 4-2

CUIDADO

__________

Não fumar, acender fósforo, e em circunstância alguma, adicionar ao diesel, gasolina, álcool, ou qualquer outro tipo de combustível (mistura de diesel com álcool) devido a riscos de incêndio ou de explosão. Num reservatório fechado, como o reservatório de combustível, estas misturas são mais explosivas que a gasolina pura. Não utilizar estas misturas. Além disto, a mistura de diesel não é recomendada por não ser adequada a lubrificação do sistema de injeção. •

Limpar a área da tampa de enchimento e eliminar todos os resíduos.



Encher o reservatório no fim de cada dia de trabalho para eliminar a condensação noturna.



Nunca retirar a tampa ou abastecer com o motor em funcionamento.



Ao abastecer o reservatório, controlar a mangueira de enchimento.



Não encher o reservatório totalmente: manter um espaço para expansão. Se perder a tampa do reservatório do combustível, substituir por uma original e apertá-la firmemente.



Limpar qualquer combustível derramado, imediatamente.

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4 Não se recomenda o uso do diesel com o conteúdo de enxofre superior a 1,3%.

REQUISITOS DO COMBUSTÍVEL A qualidade do combustível utilizado é um fator importante, do qual, depende o funcionamento e a vida útil do motor. Os combustíveis devem estar limpos, bem refinados e não corrosivo aos componentes do sistema de combustível. Utilizar um combustível de boa qualidade, adquirido num revendedor de confiança. Para ter ótima combustão e mínimo desgaste do motor, o combustível escolhido deverá estar de acordo com a aplicação e os requisitos necessários descritos no “Quadro de Seleção do Combustível”.

Para melhor economia de combustível e sempre que as temperaturas permitam, utilizar o combustível Nº 2-D. O combustível 2-D, não deverá ser utilizado a temperaturas inferiores a -7o C. Em temperatura frias o combustível torna-se espesso não permitindo o funcionamento do motor. (Contatar seu Concessionário caso isto aconteça), Para certificar que o combustível possui as características recomendadas, procurar a ajuda de um revendedor de confiança. A responsabilidade de um combustível limpo, é tanto do revendedor do combustível como do cliente.

QUADRO DA ESCOLHA DO COMBUSTÍVEL

ARMAZENAMENTO DO COMBUSTÍVEL Classificação geral do combustível

Ponto final de ebulição (máx)

Caracteríticas de cetanas (mín)

Conteúdo de enxofre (máx)

No. 1–D

288oC (550oF)

40 *

0,3%

No. 2–D

357oC (675oF)

40

0,5%

Para garantir que o combustível armazenado esteja livre de poeiras, água e de outros agentes contaminadores, tomar as seguintes precauções. •

Armazenar o combustível em reservatórios de ferro preto e não galvanizados, pois a película de zinco reagirá em contato com o combustível formando componentes que contaminarão a bomba injetora e os injetores.



Colocar os reservatórios de abastecimento, longe da luz direta do sol e ligeiramente inclinados em ângulo para que as impurezas se depositem longe do tubo de saída.



Para facilitar a remoção da umidade e de impureza, arranjar uma saída de dreno no ponto mais baixo do reservatório e oposto ao tubo de saída.

*Em trabalhos contínuos a baixas temperaturas ou a grandes altitudes, é necessário utilizar um combustível com no mínimo 45 cetanas.



Se o combustível armazenado no reservatório não estiver filtrado, quando reabastecer, utilizar um funil provido de uma tela muito fina.

Utilizando diesel com conteúdo de enxofre superior a 0,5%, torna-se necessário trocar o óleo mais frequentemente, como se indica na tabela de manutenção.



Adquirir o combustível em quantidades necessárias, para evitar a utilização no inverno de combustíveis para verão.

NOTA: Em períodos de paradas longas ou em condições de temperaturas frias, abaixo de 0o C (32oF) ou em trabalhos contínuos a uma altitude acima de 1.500 m (5000 pés), utilizar o combustível Nº 1-D.

4-3

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

ENCHIMENTO DO RESERVATÓRIO DO COMBUSTÍVEL - Figura 1 1. Limpar a área em redor da tampa do reservatório (1) para evitar a entrada de poeira e contaminar o combustível. 2. Retirar a tampa e colocá-la numa área limpa durante o reabastecimento. A tampa é fixada ao reservatório por meio de uma corrente para evitar sua perda. 3. Após o reabastecimento, colocar a tampa e apertá-la . 1 NOTA: O reservatório da direita é cheio através do tubo de enchimento do reservatório da esquerda. IMPORTANTE: Substituir sempre uma tampa danificada ou perdida por uma outra original. Capacidade do reservatório: Ver Seção 7 - Especificações.

PROTEÇÕES

2

CAPÔ DO MOTOR – Figura 2 O capô (1) cobre as baterias e partes móveis do motor. O capô deve ser fechado e corretamente travado antes de operar o trator. Existem proteções adicionais para evitar que os dedos sejam apanhados por correias ou ventilador do ar condicionado, quando o capô for baixado para sua posição de operação.

PROTEÇÃO DO MOTOR DE PARTIDA – Figura 3 A proteção (1) cobre as conexões elétricas do solenóide do motor de partida, evitando contatos acidentais. A proteção deve ser instalada mesmo que as baterias não estejam conectadas ao sistema elétrico. 4-4

3

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

REMOÇÃO DAS PROTEÇÕES Para ter acesso às operações de inspeção, lubrificação e manutenção, poderá ser necessário abrir ou retirar os painéis de proteção. IMPORTANTE: Após a finalização de trabalhos no trator e antes de pôr o trator em funcionamento instalar todos os painéis de proteção.

1

IMPORTANTE: Seguir as instruções descritas sob o título: Manutenção do Trator com Segurança - Seção 1.

CAPÔ DO MOTOR – Figuras 4 e 5

4

O capô do motor é articulado na parte traseira para facilitar o acesso à área do motor para a manutenção de rotina. Duas molas a gás (localizadas debaixo do capô) ajudam a levantá-lo. Para abrir o capô, mover o manípulo (1) Figura 4. As molas a gás sustentarão e levantarão o capô para a primeira posição, conforme mostrado na Figura 5. O capô será mantido nesta posição pela correia de segurança, (2) Figura 5, localizada no centro dianteiro do capô. Todas as operações de manutenção podem ser efetuadas com o capô levantado nesta posição. Para fechar o capô, puxá-lo totalmente para baixo. Um “click” audível significará que o capô está devidamente trancado. Certificar-se de que o capô esteja corretamente fechado. Somente é necessário levantar totalmente o capô, para serviços que sejam melhor executados por seu Concessionário.

2

3

5

O capô não levanta-se totalmente devido à correia de segurança. Baixar o capô levemente, para liberar o engate da correia, (3) Figura 5, liberando o capô para levantar totalmente. Para fechar o capô, da posição de totalmente aberto, baixá-lo, para prender o engate da correia, puxá-lo totalmente para baixo. Um “click” audível significará que o capô está devidamente trancado. Certificar-se de que o capô esteja corretamente fechado. TAMPAS DO PAINEL DE INSTRUMENTOS – Figura 6 Os painéis moldados de cada um dos lados do painel de instrumento, podem ser facilmente retirados para manutenção. Afrouxar os dois manípulos (1) e (2) e retirar o painel direito para ter acesso à caixa de fusíveis, pedais de freio, etc. Mais fusíveis (fusíveis “maxi”), relé do motor e relé do lampejador estão localizados atrás do painel esquerdo, o qual pode ser retirado de maneira similar. Ver Operação 43, para mais detalhes.

6

4-5

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

Lâmpada alerta acesa Cada 10 horas ou diariamente

1 2 3 4 *5

Limpar elemento externo do filtro de ar do motor ........................ x Nível do líquido de arrefecimento do motor ................................ x Nível do fluido do reservatório dos freios ................................... x Nível fluido reservatório embreagem .......................................... x Separador de água filtro do combustível .................................... x

Drenar

Ajustar

Trocar

Requisitos de Manutenção

Lubrificar

Oper Nº.

Limpar

Intervalo Serviço

Verificar

QUADRO DE LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

... x ......................... ........................ x ..... ........................ x ..... ........................ x ..... ............................... x

Nº Página 4-7 4-10 4-11 4-11 4-12

6 7

Nível do óleo do motor ............................................................... x ........................ x ..... Nível líquido do reservatório limpa/lava pára-brisas .................. x ........................ x .....

4-13 4-13

8 9 # 10 11 12

Radiador, condensador do ar condic. e trocador calor óleo ........ x ... x ......................... Filtros de ar da cabine ...................................................................... x ......................... Todos os pontos de lubrificação ............................................................... x .................. Aperto das porcas rodas dianteiras e traseiras .......................... x ........................ x ..... Estado e pressão dos pneus ..................................................... x ........................ x .....

4-14 4-15 4-16 4-20 4-20

**13 14 15 #16 17 §18 19 20 21 ***22 ****23

Filtro e óleo do motor ....................................................................................... x ........... Nível óleo do eixo dianteiro ......................................................... x ........................ x ..... Óleo cubo eixo tração ...................................................................................... x ........... Semi-eixos traseiros ................................................................................ x .................. Nível de óleo eixo traseiro/transmissão/hidráulico ....................... x ........................ x ..... Filtro de óleo transmissão e hidráulico (15x12) .................................. x ........... x ........... Correia Poli-V ............................................................................. x ................................ Aperto dos parafusos suporte cabine ou EPCC .......................... x ........................ x ..... Freio de estacionamento ............................................................ x ........................ x ..... Elemento do pré-filtro de combustível ......................................... x ... x ........... x ........... Elemento do filtro principal de combustível .................................. x .................. x ...........

4-21 4-23 4-23 4-24 4-24 4-25 4-26 4-26 4-27 4-28 4-29

Cada 600 horas

24 25 26 27

Filtros de óleo transmissão e hidráulico (18x6 e 16x16) ................................... x ........... Elemento externo filtro ar motor ........................................................................ x ........... Uniões entradas de ar para o motor ........................................... x ................................ Folga das válvulas do motor ....................................................... x ........................ x .....

4-30 4-31 4-31 4-32

Cada 1200 horas ou anualmente

28 29 30 31

Filtros de ar da cabine ...................................................................................... x ........... Óleo e filtro transmissão/eixo traseiro/hidráulico ............................................... x ........... Óleo de diferencial eixo tração ......................................................................... x ........... Nível eletrólito ............................................................................. x ... x ................. x .....

4-33 4-34 4-35 4-36

32 33 34

Líquido de arrefecimento .................................................................................. x ........... Elemento interno filtro ar motor ......................................................................... x ........... Injetores do combustível ............................................................. x ... x ................. x .....

4-37 4-42 4-43

35 36 37 38 39 40 41 42 43

Sangrar o sistema de injeção ..................................................... x ........................ x ..... Calibragem da transmissão “Range Command” ........................... x ........................ x ..... Calibragem unidade comando eletrônica ..................................... x ........................ x ..... Freio de serviço ......................................................................... x ........................ x ..... Rotação de marcha lenta do motor ............................................. x ........................ x ..... Ar condicionado ........................................................................ x ................................ Regulagem faróis e farol de trabalho .......................................... x ........................ x ..... Substituição de lâmpadas ................................................................................ x ........... Substituição de fusíveis e relés ....................................................................... x ...........

4-45 4-46 4-48 4-50 4-51 4-51 4-52 4-52 4-56

Cada 50 horas (¹)

Cada 300 horas

Cada 1200 horas ou 2 anos

Manutenção Geral

* **

Pode ser necessária drenagem diária, o que ocorrer primeiro. O intervalo da troca do óleo deverá ser reduzido se o combustível contiver alto teor de enxofre e se o trator trabalhar em temperaturas extremamente frias. *** Trocar nos modelos com transmissão 18x6 Limpar nos modelos com transmissão 15x12 **** Todos os modelos # Aplicar graxa lubrificante freqüentemente quando trabalhar em condições chuvosas, barrentas e de extrema poeira. § Limpar o elemento filtrante no máximo 2 vezes, a cada 300 horas trabalhadas e substituí-lo por um novo após duas limpezas, ou seja, com 900 horas de trabalho. (¹) Atenção: Nas primeiras 50 horas de operação, certificar-se de que sejam executadas as operações adicionais, conforme descrito nas páginas iniciais desta seção, deste Manual.

4-6

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

QUANDO ACENDE A LÂMPADA DE ALERTA OPERAÇÃO 1 1

MANUTENÇÃO DO FILTRO DO AR DO MOTOR Figura 7 a 13 Limpar o elemento externo quando acender no painel de instrumentos a lâmpada de restrição, ou a cada 600 horas, o que ocorrer primeiro. Executar a manutenção no período máximo de uma hora após a lâmpada ter acendido.

7

IMPORTANTE: Só limpar o elemento externo quando se acender a lâmpada de restrição ou a cada 600 horas. A freqüente limpeza do filtro, encurtará a vida do mesmo. O filtro de ar é acessível do lado esquerdo do trator.

1

O filtro de ar está localizado sobre o motor, sendo composto por um elemento interno e um elemento externo de papel em um alojamento plástico. Ver Figura 7. 1.

Soltar as travas (1) Figura 7, do alojamento dos filtros e retirar sua tampa. Suavemente retirar o elemento externo (1) do conjunto do filtro de ar. Ver Figura 8. 8

IMPORTANTE: Não retirar nem tocar no elemento interno (1) Figura 9, exceto para substiuí-lo.

2.

3.

Examinar o interior do elemento externo, se tiver poeira, este está danificado devendo ser substituído por outro novo. O elemento interno deverá também ser substituído neste momento.

1

Limpar o elemento externo, utilizando o método A ou B, dependendo do estado do elemento.

NOTA: O elemento externo do filtro só pode ser limpo pelos métodos A ou B, até 5 vezes, antes da troca.

9

4-7

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

Método A Bater levemente na palma da mão os extremos do elemento. Ver Figura 10. IMPORTANTE: Para não danificar o elemento não bater contra superfícies duras. Método B Utilizar ar comprimido que não exceda 2 bar (30 psi): introduzir o bocal da mangueira de ar dentro do elemento mantendo-o afastado 150 mm, soprando a poeira do interior para o exterior. Ver Figura 11. 10

_________

ATENÇÃO

__________

Utilizar óculos de proteção ao executar esta operação.

11

4-8

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO 4.

Examinar os danos no elemento colocando uma lâmpada acesa dentro dele. Ver Figura 12. Substituir o elemento se verificar a passagem de um fio de luz, ou se existirem áreas onde o papel esteja menos espesso.

5.

Verificar a existência de aglomerados no elemento, deformação no invólucro e danos na junta de borracha. Substituir o elemento do filtro se estiver danificado.

6.

Limpar o interior do alojamento do filtro de ar, com uma vareta e pano úmido: não danificar o elemento interno. Certificar de que o extremo interno do alojamento esteja limpo e liso, para garantir uma boa fixação da vedação da borracha do elemento.

7.

SEÇÃO 4

12

Instalar o elemento externo já limpo ou um novo (1) Figura 13.

1

Se a lâmpada indicadora de restrição continuar acesa após a limpeza, poderá ser necessário substituir os elementos interno ou externo. Ver Operações 25 e 33.

13

4-9

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

OPERAÇÃO 2 3 VERIFICAR O NÍVEL DO LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO DO MOTOR - Figura 14 1

Quando no painel de instrumentos acender a lâmpada indicadora de nível baixo do líquido de arrefecimento, parar imediatamente o motor e verificar o nível do líquido.

____________

AVISO

____________

O sistema de arrefecimento funciona sob pressão, controlada pela tampa de pressão do líquido de arrefecimento. É perigoso retirar a tampa enquanto o sistema estiver quente. Quando o sistema arrefecer, girar a tampa do reservatório com um pano grosso até a primeira trava, liberando a pressão antes de retirá-la totalmente. Nunca retirar a tampa do radiador antes de retirar a tampa do tanque de expansão

__________

CUIDADO

__________

Evitar o contato do líquido de arrefecimento com a pele. Observar as recomendações na embalagem do filtro do líquido de arrefecimento e do anticongelante.

Com o motor frio, verificar o nível do líquido de arrefecimento no tanque de expansão (1), que deverá estar acima da marca do fundo (2). Se for necessário, completar, retirar a tampa de pressão (3) e adicionar uma mistura de 60/40 de água e anticongelante conforme especificado na Seção 7 deste Manual.

NOTA: Se não puder ver o líquido de arrefecimento no tanque de expansão, verificar o nível no radiador. Inspecionar o sistema para detetar e reparar eventuais vazamentos.

Retirar a tampa do radiador após o esfriamento do sistema. Adicionar o líquido de arrefecimento até ao nível do bocal de enchimento. Colocar a tampa do radiador e completar o tanque de expansão como acima descrito. 4-10

2

14

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

OPERAÇÃO 3

3

VERIFICAR O NÍVEL DO FLUIDO DOS FREIOS Figura 15 Se no painel de instrumentos a lâmpada de alerta indica pouco fluido dos freios, verificar o nível do reservatório. O reservatório do fluido dos freios encontra-se à esquerda, por baixo do capô do motor e ao lado do tanque de expansão. Verificar o nível de fluido no reservatório que nunca deverá estar abaixo da marca MIN (2), gravada no reservatório. Se necessário retirar a tampa de enchimento (3) e completar sem transbordar com óleo mineral para freios e embreagem até a marca MAX (1), conforme mostrado no decalque. Não encher demais. __________

ATENÇÃO

1 2

15

__________

Utilizar somente o tipo de fluido recomendado para freios/embreagem. A mistura de óleos de diferentes tipos, poderá ocasionar danos no sistema de frenagem e falha dos freios. Seguir as instruções da embalagem do fluido de freio. Ver na Seção 7 a correta especificação o mesmo. IMPORTANTE: Não derramar o fluido de freios/embreagem no trator, pois pode danificar a pintura. OPERAÇÃO 4 VERIFICAR O NÍVEL DO FLUIDO DA EMBREAGEM (Só transmissão “Syncro Command”, 16x16, com inversão) - Figura 16 Se no painel de instrumentos a lâmpada indicadora sinalizar pouco fluido da embreagem, verificar o nível de fluido no reservatório. O reservatório do fluido da embreagem localiza-se a esquerda por baixo da parte traseira do capô. Verificar o nível do fluido no reservatório, que não deverá estar abaixo da marca ‘MIN’ (2) gravada no reservatório. Se necessário retirar a tampa (3) do reservatório e completá-la, sem transbordar, com óleo mineral recomendado para freios/embreagem até a marca ‘MAX’ (1). Não encher demais. __________

ATENÇÃO

3

__________ 1

Evitar o contato da pele com fluido dos freios/embreagem. Observar as recomendações da embalagem. Utilizar somente o tipo de óleo correto. A mistura de diferentes tipos de óleos poderá provocar danos nos componentes internos da embreagem hidráulica. Ver a Seção 7 para uma correta especificação de óleo mineral para embreagem. IMPORTANTE: Cuidado para não derramar fluido de freios/embreagem no trator, pois pode danificar a pintura.

2

16 4-11

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

OPERAÇÃO 5 3 DRENAR O SEPARADOR DE ÁGUA DO SISTEMA E FILTRO DE COMBUSTÍVEL – Figuras 17 e 18 IMPORTANTE: Para garantir que seja mantido o ótimo desempenho do motor, é essencial que sejam mantidos filtros de combustível corretos, de acordo com o esquema de manutenção, detalhado neste Manual. Antes de desligar ou afrouxar qualquer parte do sistema de injeção de combustível, limpar completamente toda a área de trabalho para evitar contaminação. Repetir o procedimento após drenar o sedimentador e o filtro, para evitar aderência de sujeira a componentes do sistema de combustível.

5

1

4

2 17

Se no painel de instrumentos a lâmpada indicadora sinalizar a existência de água no sedimentador de combustível, drenar o conjunto do filtro do combustível e o copo sedimentador. Com referência à Figura 17, caso seja possível visualizar água ou sedimentos no copo (1) do sedimentador, o mesmo deverá ser drenado. Soltar o bujão de drenagem (2), uma a duas voltas, permitindo que o combustível contaminado saia. Após a drenagem do sedimentador, apertar o bujão de drenagem (2). Drenar também o filtro de combustível (3). Desconectar o conector (4) e então soltar o bujão de drenagem (5), uma a duas voltas, permitindo que o combustível contaminado saia. Após a drenagem do filtro, apertar o bujão de drenagem (5) e conectar o conector (4).

1

18

NOTA: Recolher o combustível drenado e descartálo adequadamente. NOTA: Para a drenagem do combustível é necessário acionar a bomba manual (1), Figura 18, repetidas vezes. NOTA: O procedimento a seguir, deverá ser utilizado sempre que ocorra troca do filtro de combustível, falta de combustível para o motor ou seja instalado novo conjunto de filtros. Certificar-se de que haja combustível suficiente no reservatório e de que todas as conexões estejam apertadas. Certificar-se de que o copo sedimentador esteja limpo.

4-12

Soltar o engate rápido da mangueira de alimentação da bomba injetora, permitindo que o combustível contaminado saia. Pressionar a bomba manual (1), Figura 18, algumas vezes até o combustível sair sem bolhas de ar. Fixar novamente o engate rápido. Pressionar a bomba manual mais algumas vezes até sentir resistência, indicando que o sedimentador e o filtro de combustível estão cheios. Não é necessário sangrar o sistema. Acionar o motor de partida com o acelarador totalmente acionado, até a partida do motor. Quando o motor funcionar suavemente, desligar a chave de partida para pará-lo.

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

CADA 10 HORAS DE TRABALHO OU DIARIAMENTE (o que ocorrer primeiro)

1

OPERAÇÃO 6

2

VERIFICAR O NÍVEL DO ÓLEO DO MOTOR – Figura 19 e 20 Verificar o nível do óleo do motor com o trator estacionado sobre superfície plana, e após o motor ter sido desligado a pelo menos cinco minutos. 1.

Retirar a vareta do óleo (2), Figura 19, do lado direito do motor, limpar e tornar a introduzi-la.

2.

Retirar a vareta do óleo, novamente, e verificar o nível. O nível do óleo deverá estar entre as marcas (1), Figura 19, da vareta.

3.

Caso seja necessário adicionar óleo, adicionar óleo novo pelo bocal de enchimento (3), Figura 20, ou pelo bocal da vareta, Figura 19, até estar entre as marcas da vareta. A quantidade de óleo entre as marcas superior e inferior é de cerca de 3 litros.

19

3

NOTA: Não adicionar óleo acima da marca superior. O óleo em excesso queimará, produzindo fumaça e dando a falsa impressão do consumo do óleo. Não funcionar o motor com o nível de óleo abaixo da marca inferior da vareta. 4.

Reinstalar a tampa do bocal de enchimento.

20

Ver Seção 7 para a correta especificação e viscosidade do óleo.

OPERAÇÃO 7 VERIFICAR O RESERVATÓRIO DO LIMPA PÁRABRISAS (se instalado) - Figura 21 O reservatório do limpa pára-brisas está localizado por baixo e do lado esquerdo traseiro da cabine. O mesmo reservatório é utilizado tanto para o párabrisas dianteiro como para o traseiro. Retirar a tampa (1) e encher o reservatório com uma solução de água até a marca MAX (2), na lateral do reservatório. No inverno utilizar uma mistura com propriedades anticongelantes.

21

4-13

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

CADA 50 HORAS completar as operações precedentes mais as seguintes:

OPERAÇÃO 8 LIMPAR AS COLMÉIAS DO RADIADOR, DO TROCADOR DE CALOR DO ÓLEO E DO CONDENSADOR DO AR CONDICIONADO – Figuras 22 e 23 Verificar se as colméias estão entupidas ou com resíduos de palha. Se notar algo, limpar como segue:

__________

ATENÇÃO

__________

Proteger os olhos e a roupa durante a operação de limpeza. Manter a área livre de curiosos para evitar que sejam atingidos por partículas esvoaçantes.

1.

Limpar utilizando ar comprimido ou água sob pressão que não exceda 7 bares (100 psi).

2.

O condensador do ar condicionado (1) Figura 22 e o trocador de calor do óleo da transmissão (2), deslocam-se para uma manutenção facilitada. Para abrir, girar os dois fechos rápidos (3) no sentido anti-horário.

1

3 2

22 3.

Para facilitar o acesso ao radiador, deslizar para fora o trocador de calor (1) do óleo da transmissão e o condensador (2) do ar condicionado.

4.

Incidir o jato de água ou de ar através de cada colméia, e de trás para a frente. Primeiro limpar o radiador, depois o condensador do ar condicionado e por fim o trocador de calor do óleo da transmissão. Endireitar cuidadosamente qualquer aleta dobrada.

2

NOTA: Se qualquer substância oleosa bloquear a colméia, utilizar uma solução com detergente e remover com água sob pressão.

1

23 4-14

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

OPERAÇÃO 9 LIMPAR OS FILTROS DE AR DA CABINE (se montados) – Figuras 24 e 25 O ar na cabine, introduzido pelo ventilador, passa através de dois filtros (1) Figura 24, situados de cada lado no teto da cabine. Além disto, existem dois filtros de recirculação. Estes filtros estão instalados no interior do teto da cabine, um em cada lado, ver Figura 25. Antes de limpar os filtros, desligar o ventilador, fechar o teto, todas as janelas e uma porta. Fechar energicamente a outra porta. A pressão resultante, desalojará grande parte da poeira por baixo do filtros.

24

NOTA: Em condições úmidas como em certas manhãs, não ligar o ventilador antes de limpar os filtros. As partículas de poeira penetrarão no filtro dificultando sua remoção.

Filtros Externos Afrouxar os parafusos da tampa (1), retirar os elementos (2) (um de cada lado) e limpá-los: -

Batendo ligeiramente numa superfície plana com a face externa voltada para baixo;

ou: -

Com ar comprimido a uma pressão inferior a 6,9 bar (7 kgf/cm2 - 99,7 psi);

ou: -

Mergulhar os filtros numa solução de água e um detergente que não faça espuma durante 15 minutos;

ou: -

Enxaguar com um jato de água a uma pressão inferior a 2,7 bar (2,8 kgf/cm2 - 39,8 psi) e secar com ar seco não comprimido.

25

Limpar as bases (3) dos filtros com um pano. Quando voltar a montar os elementos, a seta de identificação deve ficar voltada para o interior da cabine. Para retirar um filtro, girar o fecho rápido (3) Figura 25, 1/2 volta à esquerda, para liberar a tampa do filtro (2). Retirar a tampa (2) e o elemento filtrante (1).

4-15

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

NOTA: Os filtros são feitos de um papel especial, com uma tira vedante em borracha, colada na superfície superior. Não danificar o elemento quando retirá-lo. Limpar o elemento com ar comprimido que não exceda 2 bar (30 psi). Soprar a poeira da face limpa para a face suja. Para evitar danos ao papel, o bocal da mangueira deverá estar a uma distância de pelo menos 300 mm do mesmo. Limpar os alojamentos dos filtros com um pano que não solte fiapos. Reinstalar os elementos, colocando-os com as faces limpas para cima e recolocar as tampas. NOTA: Substituir os filtros com maior freqüência em condições de extrema poeira.

OPERAÇÃO 10 TODAS AS GRAXEIRAS - Figuras 26 a 34 Olear todas as articulações e utilizar engraxadeira nos pontos de graxa, conforme indicado nas Figuras 26 a 34. Ver Seção 7 para a correta especificação da graxa lubrificante.

Braços Direito e Esquerdo do Levantador (com regulagem do esticador ) – Figura 26 Aplicar graxa lubrificante nos pontos conforme indicado.

26

4-16

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

Tirante Esquerdo de Levantador – Figura 27 Aplicar graxa lubrificante na graxeira conforme indicado.

27

Cilindro Auxiliar (quando instalado) – Figura 28 Aplicar graxa lubrificante na graxeira conforme indicado. Se houver cilindro auxiliar instalado no lado direito, haverá um ponto de graxa similar, conforme mostrado.

28

Pino Dianteiro do Eixo Dianteiro – Figura 29 Aplicar graxa lubrificante na graxeira conforme indicado.

29

4-17

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

Pino Traseiro do Eixo Dianteiro – Figura 30 Aplicar graxa lubrificante na graxeira conforme indicado.

30

Cilindro da Direção – Figura 31 Aplicar graxa lubrificante nas graxeiras conforme indicado. NOTA: Está mostrado o lado esquerdo do eixo. Existem pontos de graxa idênticos no lado direito.

31

Mancais Superiores – Figura 32 Aplicar graxa ao ponto de lubrificação como se indica. NOTA: Está mostrado o lado esquerdo do eixo. Existem pontos de graxa idênticos no lado direito.

32

4-18

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

Mancais Inferiores – Figura 33 Aplicar graxa ao ponto de lubrificação como se indica. NOTA: Está mostrado o lado esquerdo do eixo. Existem pontos de graxa idênticos no lado direito.

33

Barra de Tração com Roletes – Figura 34 Aplicar graxa ao ponto de lubrificação como se indica.

34

4-19

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

OPERAÇÃO 11 VERIFICAR O TORQUE DE APERTO DAS PORCAS DAS RODAS DIANTEIRAS E TRASEIRAS – Figura 35 Verificar o torque de aperto das porcas das rodas dianteiras e traseiras, utilizando um torquímetro (se necessário com um multiplicador de torque). A Figura 35 apresenta uma roda de ajuste manual. Os valores de torque estão no quadro seguinte.

Rodas Dianteiras - Ajuste manual Porcas do cubo ao disco dianteiro Porcas do disco ao aro dianteiro

210 Nm (155 lbf.pé) 240 Nm (177 lbf.pé)

Rodas Traseiras - Ajuste manual Porcas do cubo ao disco Porcas do disco ao aro (aro 34”) Porcas do disco ao aro (aro 38”)

250 Nm (184 lbf.pé) 240 Nm (177 lbf.pé) 280 Nm (207 lbf.pé)

Eixo tipo passante Parafusos de fixação da cunha Porcas do cubo ao disco - disco de aço

260 Nm (190 lbf.pé)

Porcas do cubo ao disco - disco fundido

450 Nm (330 lbf.pé)

Porcas do cubo ao disco - disco de aço: parafusos M16 parafusos M18 x 125 mm parafusos M16 x 65 mm

225 Nm (166 lbf.pé) 360 Nm (266 lbf.pé) 450 Nm (330 lbf.pé)

35

300 Nm (220 lbf.pé)

OPERAÇÃO 12 VERIFICAR A PRESSÃO E O ESTADO DOS PNEUS – Figura 36 Verificar e corrigir as pressões dos pneus dianteiros e traseiros. Inspecionar as bases e as bandas laterais se danificadas. Corrigir a pressão em relação à carga transportada. Ver Pressões dos Pneus e Carga Permitida, na Seção 3. NOTA: Se os pneus foram lastreados com uma mistura de água/cloreto de cálcio, utilizar um manômetro especial, pois do contrário a mistura corroerá o manômetro normal. Verificar a pressão estando a válvula na parte baixa do pneu.

4-20

36

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

CADA 300 HORAS efetuar as verificações anteriores mais as seguintes: PERÍODO DE TROCA DO ÓLEO DO MOTOR IMPORTANTE: A Operação 14 descreve o período normal da troca do óleo e do filtro do motor às 300 horas. Entretanto, o período de troca de óleo pode ser afetado por outros fatores: Operação em Temperaturas Baixas Motores trabalhando em temperaturas abaixo de –12o C ou em condições severas deverão ter a troca do óleo a cada 150 horas de trabalho. (O filtro de óleo só necessitará de substituição no intervalo normal de 300 horas. Conteúdo de Enxofre no Diesel Em alguns países, o diesel disponível, poderá ter um alto teor de enxofre, nestes casos, a periodicidade para troca do óleo deverá ser a seguinte: •

Trocar o óleo do motor a cada 150 horas se o conteúdo do enxofre estiver entre 0,5 e 1,00%.



Trocar o óleo do motor a cada 75 horas se o conteúdo de enxofre estiver entre 1,0 e 1,3%.

Em caso de dúvida, observar as indicações de troca de óleo na decalcomania fixada por baixo do capô do motor. OPERAÇÃO 13 ÓLEO E FILTRO DO MOTOR – Figuras 37 a 39 1 __________

ATENÇÃO

__________

Ter muito cuidado em evitar contato com o óleo quente do motor. Se o óleo estiver muito quente, aguardar que arrefeça antes de trocar. Aquecer o motor até a temperatura normal de trabalho. Parar o motor e retirar os 2 bujões de dreno do cárter, localizados nos lados direito e esquerdo do motor. Recolher o óleo em recipiente adequado. Retirar e descartar o filtro de óleo (1). Limpar a área em volta do filtro. Borrifar óleo novo no anel de borracha do filtro novo e instalá-lo no trator. Rosquear até as faces se encontrarem. Apertar 3/4 de volta. Não apertar demais.

37

Recolocar os bujões de dreno.

4-21

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

Retirar a tampa de enchimento (3) Figura 39 e encher o motor com óleo novo, através do bocal de enchimento. Ligar o motor e funcionar em marcha lenta por aprox. 1 minuto, para circular o óleo e depois pará-lo.

1 2

Aguardar alguns instantes para o óleo chegar ao cárter e então verificar o nível do óleo na vareta (2). Se necessário, adicionar óleo até que esteja entre as marcas (3) da vareta de nível. O volume de óleo, correspondente, entre as marcas é de aprox. 3 litros. NOTA: O nível do óleo não deverá ultrapassar a marca superior da vareta. O excesso de óleo queimará, produzindo fumaça e dando a falsa impressão do consumo de óleo. Não funcionar o motor com o nível de óleo abaixo da marca inferior.

38

Recolocar a tampa de enchimento. 3 Ver Seção 7 para a correta especificação do óleo. Capacidade do óleo Ver Seção 7 - Especificações.

39

4-22

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

OPERAÇÃO 14 LUBRIFICAÇÃO DA TRAÇÃO DIANTEIRA Eixo Dianteiro - Figura 40 Retirar o bujão de nível/enchimento (1) Figura 40 e certificar-se de que o óleo encontra-se na parte inferior do orifício. Se necessário, completar com óleo limpo e recolocar o bujão.

40

OPERAÇÃO 15 TROCAR O ÓLEO DO CUBO DAS PLANETÁRIAS DA TRAÇÃO DIANTEIRA - Figura 41 Estacionar o trator sobre piso nivelado e aplicar o freio de estacionamento. Para trocar o óleo: 1.

Posicionar a roda de forma que o bujão do nível/ dreno/enchimento (1), esteja no ponto mais baixo. Retirar o bujão e drenar completamente o óleo num recipiente próprio. Eliminar o óleo convenientemente.

2.

Colocar a roda de forma que o bujão de nível/ enchimento esteja na posição de 3 horas, conforme mostrado na Figura 41.

3.

Abastecer o cubo com óleo novo até atingir a parte inferior do orifício do bujão de nível/dreno (1). Recolocar o bujão.

4.

Repetir o processo no outro cubo.

41

Ver Seção 7 para a correta especificação do óleo. Capacidade do Óleo Ver Seção 7 - Especificações.

4-23

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

OPERAÇÃO 16 LUBRIFICAR OS SEMI-EIXOS TRASEIROS – Figura 42 Aplicar somente duas descargas da pistola da graxa lubrificante aos pontos de graxa em ambas as extremidades do eixo. NOTA: Em condições de trabalho, chuvosas, lamacentas ou cheias de poeira, lubrificar com maior freqüência. Ver Seção 7 para a correta especificação da graxa lubrificante.

42

OPERAÇÃO 17 1

VERIFICAR O NÍVEL DE ÓLEO DA TRANSMISSÃO, DO EIXO TRASEIRO E DO HIDRÁULICO – Figura 43 Verificar o nível do óleo com o trator estacionado sobre superfície nivelada, com todos os cilindros distendidos e com o motor desligado a pelo menos 5 minutos. Retirar a vareta do óleo (2) Figura 43 e verificar se o nível de óleo encontra-se entre as marcas ‘MIN e MAX’ (3). Se o nível de óleo estiver baixo, retirar a tampa de enchimento (1) e adicionar o óleo necessário. Ver Seção 7 para a correta especificação do óleo.

4-24

3

43

2

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

OPERAÇÃO 18 LIMPAR E TROCAR O FILTRO DE ÓLEO DO HIDRÁULICO E DA TRANSMISSÃO (somente transmissão 15x12) – Figura 44

2

O filtro (1) encontra-se posicionado debaixo da plataforma do operador, lado direito. Limpar o elemento filtrante no máximo 2 vezes, a cada 300 horas trabalhadas e substituí-lo por um novo após duas limpezas, ou seja, com 900 horas de trabalho.

1 3 4

Limpeza (a cada 300 horas) 1.

2.

Para limpar o elemento filtrante, afrouxar o parafuso de sangria (2) para permitir a entrada de ar e escoar o óleo do sistema hidráulico. Ver operação de troca de óleo da Transmissão e Eixo Traseiro. Retirar os parafusos (3), a tampa inferior (4) e o elemento filtrante.

44

Limpar o elemento filtrante com querosene e secar com ar comprimido.

___________

ATENÇÃO

___________

Não danificar o elemento filtrante durante a limpeza. Efetuar no máximo 2 limpezas. 3.

Instalar o elemento filtrante limpo e tornar a montar pela ordem inversa da desmontagem. Apertar o parafuso de sangria (2).

Substituição (após duas limpezas) 1.

Para trocar o elemento filtrante, afrouxar o parafuso de sangria (2) para permitir a entrada de ar e escoar o óleo do sistema hidráulico. Ver operação de troca de óleo da Transmissão e Eixo Traseiro. Retirar os parafusos (3), a tampa inferior (4) e o elemento filtrante.

2.

Instalar um novo elemento filtrante e tornar a montar pela ordem inversa da desmontagem. Apertar o parafuso de sangria (2).

NOTA: Tratores com transmissão 18x6 / 31x12 e 16x16, ver Operação 24 - cada 600 horas.

4-25

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

OPERAÇÃO 19 INSPECIONAR A CORREIA POLI-V – Figuras 45 e 46 A correia poli-V está representada nas Figuras 45 e 46. Na figura 45, apresenta-se a correia de um trator sem ar condicionado e na Figura 46, um com ar condicionado.

Inspecionar a correia no seu comprimento total, para verificar a existência de fissuras, quebras, cortes ou desgaste em geral. Em caso de dúvidas instalar uma correia nova.

45

Certificar-se de que a correia encontra-se colocada corretamente nas polias e os tensores operam eficientemente.

46 OPERAÇÃO 20 INSPECIONAR OS PARAFUSOS E PORCAS DA CABINE E DA PLATAFORMA DE SEGURANÇA (EPCC) – Figuras 47 a 49 Verificar o torque de aperto dos parafusos da cabine e da plataforma de segurança. Parafusos e Porcas de Fixação Dianteira da Cabine ou da Plataforma (todos os modelos) – Figura 47 As porcas de fixação dianteira são acessíveis por baixo da cabine/plataforma, e encontram-se à frente e de ambos lados. O torque das porcas/parafusos é o seguinte: (1) Porcas de fixação do isolador: 375 – 488 Nm (uma de cada lado) (276 – 359 lbf.pé) (2) Parafusos de fixação do suporte à transmissão: (quatro de cada lado) 4-26

129 – 168 Nm (95 – 124 lbf.pé) 47

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

Parafusos e Porcas da Fixação Traseira da Cabine – Figura 48 Os apoios traseiros são acessíveis por baixo da cabine e encontram-se na traseira e de ambos os lados. O torque das porcas/parafusos é o seguinte: (1) Porcas de fixação do isolador: 375 – 488 Nm (uma de cada lado) (276 – 359 lbf.pé) (2) Parafusos de fixação do suporte ao eixo traseiro: (dois de cada lado)

266 – 346 Nm (196 – 255 lbf.pé)

48

Parafusos de fixação Traseira da Plataforma (modelos sem cabine) – Figura 49 Os apoios traseiros são acessíveis por baixo da plataforma e encontram-se na traseira e de ambos os lados. O torque dos parafusos/porcas é o seguinte: (1) Parafusos de fixação do suporte ao eixo traseiro: (quatro de cada lado)

1 1

375 – 488 Nm (276 – 359 lbf.pé)

49 OPERAÇÃO 21 REGULAGEM DO FREIO DE ESTACIONAMENTO – Figura 50 Bloquear as rodas dianteiras, levantar a traseira do trator e manter as rodas traseiras fora do chão. Aplicar o freio de estacionamento, de forma a prender o 4º dente do setor. Afrouxar a porca de segurança (2) e girar a porca de regulagem (1) no cabo do comando até as rodas começarem a prender. Soltar o freio de estacionamento e certificar-se de que as duas rodas movimentam-se livremente: acionar o freio de estacionamento e certificar-se de que o sistema opera livremente. Apertar a porca de segurança. Experimentar no pátio ou outro local livre parando o trator com o auxílio do freio de estacionamento. 50 4-27

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

OPERAÇÃO 22 LIMPAR O SEPARADOR DE ÁGUA E TROCAR ELEMENTO DO PRÉ-FILTRO DE COMBUSTÍVEL (quando instalado) - Figuras 51 e 53

3 6

ou LIMPAR O SEPARADOR DE ÁGUA E O PRÉFILTRO DE TELA DE AÇO (quando instalado) Figuras 52 e 53 IMPORTANTE: Antes de desligar ou afrouxar qualquer parte do sistema de injeção de combustível, limpar completamente toda a área de trabalho para evitar contaminação. Repetir o procedimento após drenar o sedimentador e o filtro, para evitar aderência de sujeira a componentes do sistema de combustível.

5

1

4

2 51

Soltar o bujão de drenagem (2), Figura 51, uma a duas voltas, permitindo que o combustível contaminado saia do copo (1) do sedimentador.

3

Girar o copo (1) do sedimentador no sentido anti-horário e retirá-lo. Utilizando combustível limpo, lavar o copo.

1 5

Girar o elemento filtrante (6) do sedimentador no sentido anti-horário, retirar e descartá-lo.

4

Instalar elemento e junta, novos. Reinstalar o copo (1) e apertar o bujão de drenagem (2). Drenar o filtro de combustível (3), desconectando o conector elétrico (4) e então soltar o bujão de drenagem (5), uma a duas voltas, permitindo que o combustível contaminado saia. Apertar o bujão de drenagem (5) e conectar o conector elétrico (4). NOTA: Recolher o combustível drenado e descartálo adequadamente. NOTA: Para a drenagem do combustível é necessário acionar a bomba manual (1), Figura 53, repetidas vezes.

2 52 Soltar o bujão de drenagem (2), Figura 52, uma a duas voltas, permitindo que o combustível contaminado saia do copo (1) do sedimentador. Segurar o copo do sedimentador e soltar o parafuso (3), Figura 52. Girar o copo (1) do sedimentador e retirá-lo. Segurar o parafuso (3), soltar e retirar a porca (4). Retirar o filtro de tela de aço (5). Utilizando combustível limpo, lavar o filtro (5) e o copo (1). Reinstalar o sistema na ordem inversa da desmontagem.

Certificar-se de que o bujão de drenagem esteja fechado. Soltar o engate rápido da mangueira de alimentação da bomba injetora, permitindo que o combustível contaminado saia. Pressionar a bomba manual (1), Figura 53, algumas vezes até o combustível sair sem bolhas de ar. Fixar novamente o engate rápido. Pressionar a bomba manual mais algumas vezes até sentir resistência, indicando que o sedimentador e o filtro de combustível estão cheios.

1

Não é necessário sangrar o sistema. Acionar o motor de partida com o acelerador totalmente acionado, até a partida do motor. 53 4-28

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

OPERAÇÃO 23 3

LIMPAR O SEPARADOR DE ÁGUA E TROCAR ELEMENTO DO FILTRO PRINCIPAL DE COMBUSTÍVEL – Figuras 54 e 55 IMPORTANTE: Antes de desligar ou afrouxar qualquer parte do sistema de injeção de combustível, limpar completamente toda a área de trabalho para evitar contaminação. Repetir o procedimento após drenar o sedimentador e o filtro, para evitar aderência de sujeira a componentes do sistema de combustível. Soltar o bujão de drenagem (2), Figura 54, uma a duas voltas, permitindo que o combustível contaminado saia do copo (1) do sedimentador.

5

1

4

2 54

Girar o copo (1) do sedimentador no sentido anti-horário e retirá-lo. Utilizando combustível limpo, lavar o copo e reinstalá-lo. Apertar o bujão de drenagem (2). Drenar o filtro de combustível (3), desconectando o conector elétrico (4) e então soltar o bujão de drenagem (5), uma a duas voltas, permitindo que o combustível contaminado saia. Soltar e descartar o elemento filtrante. Instalar elemento e junta, novos. Apertar o bujão de drenagem (5) e conectar o conector elétrico (4). NOTA: Recolher o combustível drenado e descartálo adequadamente. NOTA: Para a drenagem do combustível é necessário acionar a bomba manual (1), Figura 55, repetidas vezes. Certificar-se de que o bujão de drenagem esteja fechado. Soltar o engate rápido da mangueira de alimentação da bomba injetora, permitindo que o combustível contaminado saia. Pressionar a bomba manual (1), Figura 55, algumas vezes até o combustível sair sem bolhas de ar. Fixar novamente o engate rápido. Pressionar a bomba manual mais algumas vezes até sentir resistência, indicando que o sedimentador e o filtro de combustível estão cheios. Não é necessário sangrar o sistema. Acionar o motor de partida com o acelarador totalmente acionado, até a partida do motor.

1

55

4-29

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

CADA 600 HORAS efetuar as verificações anteriores mais as seguintes: OPERAÇÃO 24 TROCAR OS FILTROS DE ÓLEO DO HIDRÁULICO E DA TRANSMISSÃO – Figuras 56 e 57 O tipo dos filtros para o hidráulico dependem da característica do trator. Todos os filtros encontram-se posicionados debaixo da plataforma do lado direito. O filtro principal (1) Figura 56 e o filtro de carga (2) só são instalados em tratores com bomba de débito variável (sistema CCLS).

56

Tratores com transmissão 18x6 / 31x12

57

Tratores com transmissão 16x16

A figura 56, apresenta o filtro principal do hidráulico (1) em tratores com bomba de débito fixo. Todos os filtros com exceção (1) Figura 57, são descartáveis. Para trocar um filtro descartável, limpar a área em volta do filtro, afrouxar e descartá-lo. NOTA: Soltar o filtro (1) Figura 56, com um estalo, aguardar alguns instantes antes de retirá-lo completamente, facilitando a entrada de ar e permitindo o escoamento de uma grande parte do óleo para o sistema hidráulico. Limpar o canal de entrada e a face do filtro. Untar com óleo limpo a vedação de borracha de cada filtro novo e montar no trator. Rosquear até as faces se encontrarem, depois apertar 3/4 de volta. Não apertar em demasia O filtro (1) Figura 57, possui um cartucho de papel substituível. Para trocar o cartucho, afrouxar o parafuso de sangria (5). Isto permitirá a entrada de ar para escoar o óleo para o sistema hidráulico. Retirar os parafusos (3), retirar a tampa inferior (4) e extrair o elemento de papel. Instalar um cartucho novo e tornar a montar pela ordem inversa da desmontagem. Apertar o parafuso da sangria. NOTA: Tratores com transmissão 15x12, ver Operação 18 - cada 300 horas.

4-30

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

OPERAÇÃO 25 TROCAR ELEMENTO EXTERNO DO FILTRO DE AR DO MOTOR Retirar o elemento externo, conforme descrito na Operação 1 e descartá-lo. Limpar internamente a carcaça do filtro de ar, utilizando um pano úmido que não solte fiapos auxiliado por uma haste ou vareta, tomando cuidado para não danificar o elemento interno. Instalar um novo elemento externo.

5 1 4

OPERAÇÃO 26 VERIFICAR AS UNIÕES DE ENTRADAS DE AR PARA O MOTOR – Figuras 58 a 60 Figura 58 Colocando-se do lado direito do motor, verificar as uniões do filtro de ar no ponto (1), as uniões ao turbocompressor nos pontos (2), (3) e (4). Verificar também a união do ejetor de pó no ponto (5). É essencial que o lado limpo do sistema de filtragem esteja corretamente vedado. Verificar o correto aperto das braçadeiras do turbocompressor para para vedação eficaz.

3

2

58

1

3 Figura 59 Colocando-se do lado esquerdo do motor, verificar as uniões da admissão de ar no motor no pontos (1) e (2). Verificar também a união do ejetor de pó no ponto (3).

2

59 Figura 60 Trabalhando em ambos os lados do motor, sempre que necessário, verificar todas as uniões do sistema de arrefecimento do ar da admissão (intercooler) nos pontos (1), (2), (3) e (4), para a vedação eficaz e para correto aperto das braçadeiras dos tubos.

3

1

4

2

60 4-31

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

OPERAÇÃO 27 VERIFICAR A FOLGA DAS VÁLVULAS DO MOTOR – Figura 61 e 62

1 2

Verificar a folga das válvulas com o motor frio. A folga correta das válvulas é: Admissão Escape

0,20 – 0,30 mm (0,008 – 0,012 pol.) 0,45 – 0,55 mm (0,018 – 0,022 pol.)

Com o motor frio, retirar as tampas das válvulas (2) Figura 61, após retirar seus parafusos de fixação (1) Figura 61. Retirar as tampas das válvulas e verificar a folga.

61

NOTA: Pode ser necessário retirar o conjunto de filtro de ar, antes de retirar as tampas das válvulas.

Regular as folgas das válvulas como segue: 1.

Girar o virabrequim até a abertura total de qualquer par de válvulas na coluna “Válvulas Abertas”. Verificar e ajustar o correspondente par de válvulas na coluna “Ajuste das Válvulas”.

Válvulas Abertas 1 Admissão/3 Escape 5 Admissão/6 Escape 2 Escape/3 Admissão 4 Escape/6 Admissão 1 Escape/2 Admissão 4 Admissão/5 Escape 2.

Ajuste das Válvulas 4 Escape/6 Admissão 1 Escape/2 Admissão 4 Admissão/5 Escape 1 Admissão/3 Escape 5 Admissão/6 Escape 2 Escape/3 Admissão

Introduzir um calibrador de espessura correta (2) Figura 62 entre a haste da válvula (3) e o balancim (4). 1

3.

4.

Girar o parafuso da regulagem (1) do balancim até obter a folga correta. Girar o parafuso de ajuste para direita para reduzir a folga e para a esquerda para aumentar a folga.

4 2

Repetir a operação até verificar e ajustar todas as válvulas.

3

62

4-32

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

CADA 1200 HORAS OU 12 MESES (o que ocorrer primeiro) efetuar as verificações anteriores mais as seguintes: OPERAÇÃO 28 TROCAR OS FILTROS DE AR DA CABINE – Figuras 63 Filtros Externos - Figura 63 Para retirar um filtro, girar o fecho rápido (3) 1/2 volta à esquerda, para liberar a tampa do filtro (2). Retirar a tampa (2) e o elemento filtrante (1). Descartar o elemento filtrante convenientemente. 63 Limpar os alojamentos dos filtros com um pano que não solte fiapos. Instalar novos elementos filtrantes. Uma seta moldada na lateral do filtro, indica o sentido do fluxo do ar. Instalar o filtro com a seta apontando para cima. Reinstalar as tampas.

NOTA: Os filtros são feitos de um papel especial, com uma tira vedante em borracha, colada na superfície superior. Cuidado para não danificar o elemento quando instalá-lo.

4-33

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

OPERAÇÃO 29 SUBSTITUIR FILTROS E ÓLEOS DA TRANSMISSÃO, DO HIDRÁULICO E DO EIXO TRASEIRO – Figuras 64 e 65 Antes de trocar o óleo, ligar o motor e acionar o sistema hidráulico até o óleo aquecer. Estacionar o trator sobre piso nivelado, baixar o levantador hidráulico e parar o motor. Aplicar o freio de estacionamento e calçar todas as rodas. __________

ATENÇÃO

__________

Evitar o contato com óleo quente. Se o óleo estiver muito quente, deixar esfriar moderadamente antes de iniciar a operação. Para trocar o óleo: 1.

Retirar o bujão de dreno (1) Figura 64 e drenar completamente o óleo num recipiente próprio. Descartar o óleo convenientemente.

2.

Recolocar o bujão de dreno após total drenagem do óleo.

IMPORTANTE: Executar a Operação 24 (trocar os filtros do hidráulico e da transmissão) antes de reabastecer com óleo novo. 64 3.

Retirar a tampa de enchimento (1) Figura 65 e encher com óleo novo.

4.

Ligar o motor e acionar o sistema hidráulico. Levantar totalmente o levantador hidráulico.

5.

Parar o motor e esperar 5 minutos enquanto verifica eventuais vazamentos de óleo no sistema.

6.

Verificar o nível de óleo com a vareta (2). Adicionar óleo se necessário até o nível estar entre as marcas ‘MIN e MAX’ (3).

1

3

NOTA: Não encher acima da marca ‘MAX’. Ver Seção 7 para a correta especificação dos óleos.

4-34

65

2

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

Capacidade do Óleo: Modelos TM7010, TM7010E, TM7020 e TM7020E com transmissão “Synchro Command” 16x16 e hidráulico centro aberto Ver Seção 7 - Especificações. Modelos TM7010, TM7010E, TM7020 e TM7020E com transmissão “Synchro Command” 15x12 e hidráulico centro aberto Ver Seção 7 - Especificações. Modelos TM7010/TM7010E/TM7020/ TM7020E/TM7030/TM7030E/ TM7040/TM7040E com transmissão “Range Command” 18x6 / 31x12 e hidráulico CCLS Ver Seção 7 - Especificações.

OPERAÇÃO 30 TROCAR O ÓLEO DO DIFERENCIAL DA TRAÇÃO DIANTEIRA – Figuras 66 e 67 Estacionar o trator sobre piso nivelado e aplicar o freio de estacionamento. Para trocar o óleo: 1.

Retirar o bujão de dreno (1) Figura 66 e drenar totalmente o óleo num recipiente próprio. Descartar o óleo convenientemente.

2.

Recolocar o bujão de dreno. Retirar o bujão do nível/enchimento (1) Figura 67.

3.

Encher com óleo novo até atingir a parte inferior do orifício do bujão de nível/enchimento. Recolocar o bujão.

66

Ver Seção 7 para a correta especificação do óleo. Capacidade do Óleo Ver Seção 7 - Especificações.

67 4-35

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

OPERAÇÃO 31 BATERIA – Figura 68

Desrosquear e retirar as seis tampas (1) da face superior da bateria. 1

Para evitar a formação de zinabre (corrosão), os bornes da bateria deverão ser limpos e cobertos com vaselina.

68 IMPORTANTE: Se a bateria estiver descarregada e a tensão nos terminais for inferior a 7 volts, a recuperação exigirá um processo especial de carga. Contatar o seu Concessionário New Holland.

4-36

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

CADA 1200 HORAS OU 24 MESES (o que ocorrer primeiro) efetuar as verificações anteriores mais as seguintes: OPERAÇÃO 32

IMPORTANTE: É mandatório que seja utilizada uma tampa de pressão aprovada. Se a tampa for perdida ou danificada, obter uma de reposição no seu Concessionário New Holland. Nunca colocar o líquido de arrefecimento frio num motor quente. A diferença nas temperaturas poderá ocasionar fratura do motor ou do cabeçote.

SISTEMA DE ARREFECIMENTO DO MOTOR – Figuras 69 a 73 ___________ Durante a fabricação, o sistema de arrefecimento do motor é cheio com uma mistura de água e anticongelante da mais alta qualidade. O anticongelante contém um inibidor químico. Este inibidor amplia e estende a proteção oferecida por anticongelantes convencionais.



Ampliará a proteção anticorrosiva.



Reduzirá a formação de crostras.



Minimizará a erosão na parede dos cilindros.



Reduzirá a formação de espuma no líquido.

___________

Deixar esfriar o motor antes de drenar o líquido de arrefecimento.

____________ O inibidor:

CUIDADO

ATENÇÃO

____________

Evitar o contato do líquido de arrefecimento com a pele. Observar as recomendações descritas nas embalagens.

O inibidor químico deve ser recomposto, em intervalos, para manter um ótimo nível de proteção. Esta proteção é proporcionada pela drenagem e lavagem do sistema, seguida pelo enchimento com uma solução contendo 50% de Ambra Agriflu, ou onde não houver sua disponibilidade, com uma cuidadosa dosagem de inibidor químico. Ver o texto seguinte. Drenagem e Enchimento do Sistema de Arrefecimento __________

ATENÇÃO

__________

O sistema de arrefecimento trabalha sob pressão, controlada pela tampa de pressão do tanque de expansão. É perigoso retirar a tampa enquanto o sistema estiver quente. Quando o sistema arrefecer, girar a tampa com um pano grosso até a primeira trava, permitindo a saída da pressão, após isso retirar a tampa. Evitar o contato do líquido de arrefecimento com a pele. Observar as recomendações descritas nas embalagens.

69

1.

Girar o manípulo de controle de aquecimento (1) Figura 69 até a posição de aquecimento máximo (totalmente a direita).

4-37

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO 2.

Desconectar a mangueira inferior do radiador e drenar todo o líquido de arrefecimento num recipiente próprio. Eliminar o líquido de forma conveniente.

3.

Soltar e retirar o bujão de dreno (1) Figura 70, do lado direito do bloco do motor. Drenar todo o líquido de arrefecimento num recipiente próprio. Eliminar o líquido de forma conveniente.

SEÇÃO 4

1

70

4.

5.

Para aumentar a velocidade de drenagem, retirar a tampa do radiador (1) Figura 71, e a do tanque de expansão (2).

1

Limpar o sistema com um líquido apropriado para limpeza do sistema de arrefecimento. Observar as instruções na embalagem. Drenar o líquido de limpeza e deixar arrefecer o motor. 2

IMPORTANTE: Nunca colocar líquido de arrefecimento frio num motor quente. A diferença nas temperaturas poderá ocasionar trincas no motor ou no cabeçote.

4-38

71

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

6.

Recolocar o bujão de dreno (1) Figura 70, no motor e a mangueira inferior no radiador.

7.

Encher o sistema com água limpa e deixar o motor a trabalhar por 10 minutos, drenar toda água. Deixar esfriar o motor.

8.

Encher o sistema de arrefecimento com uma mistura de água limpa e anticongelante na proporção de 60/40. Adicionar lentamente o líquido de arrefecimento pelo bocal do radiador até chegar a parte inferior do bocal.

NOTA: Para evitar a entrada do ar no sistema, encher o radiador tão devagar quanto possível, para saírem todas as bolhas de ar. O líquido de arrefecimento a ser utilizado depende das disponibilidades locais. Ver o texto seguinte: Utilizando Anticongelante Ambra Agriflu (NH900A) Utilizar uma solução contendo 60% de água limpa e 40% de anticongelante. O inibidor presente no anticongelante será suficiente para proteger seu motor por até 1200 horas ou dois anos, o que ocorrer primeiro. Utilizando um Anticongelante Adequado Onde não houver disponibilidade de anticongelante com as especificações acima, utilizar um anticongelante de boa qualidade, pré-misturado com 5% de inibidor químico. O inibidor encontra-se disponível no seu Concessionário New Holland, em embalagens de 473 ml. A embalagem possui uma graduação externa em incrementos de 29,5 ml. __________

ATENÇÃO

__________

A solução contendo inibidor é irritante para a pele e os olhos. Ele contém hidróxido de potássio. •

Evitar o contato com os olhos ou prolongado com a pele.



Utilizar óculos de segurança durante o manuseio.



No caso de contato com os olhos, lavar com água por 15 minutos e recorrer a assistência médica.



Lavar a pele com água e sabão após o manuseio.



Manter fora do alcance de crianças. 4-39

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

Misturar o conteúdo total de três embalagens de inibidor em 14 litros de água limpa e 14 litros de anticongelante. Qualquer excesso de líquido de arrefecimento, deve ser mantido em recipiente especialmente marcado e utilizado para completar o nível do sistema de arrefecimento. Utilizando Apenas Água Se onde você mora não há disponibilidade de anticongelante, utilizar água limpa pré-misturada com 5% de inibidor químico. O inibidor encontra-se disponível no seu Concessionário New Holland, em embalagens de 473 ml. A embalagem possui uma graduação externa em incrementos de 29,5 ml. Misturar o conteúdo total de três embalagens de inibidor em 28,5 litros de água limpa. Isto produzirá mais mistura de arrefecimento do que o necessário. O excesso de líquido de arrefecimento, deve ser mantido em recipiente especialmente marcado e utilizado para completar o nível do sistema de arrefecimento.

3

Após Água Abastecer o Sistema - Todas as Soluções de Arrefecimento 9.

1

Inspecionar as mangueiras e as uniões, para verificar a existência de vazamentos.

10. Encher o tanque de expansão (1) pelo bocal (3), Figura 72 até a marca frio (2).

2

11. Funcionar o motor até atingir a temperatura normal de funcionamento. 72 NOTA: O nível do líquido de arrefecimento baixará à medida que for bombeado para o sistema. 12. Parar o motor e deixar que esfrie o líquido de arrefecimento. 13. Retirar a tampa do radiador (1) Figura 73 e adicionar o líquido de arrefecimento até o nível da parte inferior do bocal do radiador. Colocar a tampa do radiador. Adicionar líquido de arrefecimento ao tanque de expansão até atingir a marca de frio (2).

1

NOTA: Se não iniciar o trabalho imediatamente após a substituição do líquido de arrefecimento, deixar funcionar o motor por uma hora para certificar de que o inibidor químico encontra-se disperso em todo o sistema de arrefecimento. Deixar o motor arrefecer e efetuar uma verificação final para certificar-se de que o nível do líquido está correto.

2

73 4-40

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

Especificação do Anticongelante: Ambra Agriflu (NH 900 A)

Inibidor Químico: Existem três números de referências para o inibidor. O conteúdo de cada embalagem é o mesmo, diferindo apenas nas instruções do rótulo, pelo idioma:

Referência Idioma do Rótulo 83958743 Inglês, Francês, Espanhol, Português e Grego 83958744

Inglês, Francês, Alemão, Italiano e Holandês

83958745

Inglês, Dinamarquês, Norueguês, Finlandês e Sueco

Especificação da Água Pura: Dureza Total 300 partes por milhão Cloretos 100 partes por milhão Sulfatos 100 partes por milhão

Capacidade do Sistema de Arrefecimento Ver Seção 7 - Especificações.

4-41

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

OPERAÇÃO 33 TROCAR O ELEMENTO INTERNO DO FILTRO DE AR DO MOTOR – Figuras 74 a 76 O filtro de ar é acessível pelo lado esquerdo do trator (Figura 74).

1

74

A Figura 75 apresenta a remoção do elemento externo do filtro de ar.

1

NOTA: Examinar o interior do elemento externo. Se tiver poeira, encontra-se defeituoso e deverá ser substituido. 1.

Retirar o elemento externo (1) Figura 75 do conjunto do filtro de ar.

2.

Retirar o elemento interno (1) Figura 76 do conjunto do filtro de ar.

3.

Eliminar devidamente o elemento interno (e o externo, se for substituído nesta operação).

4.

Limpar o interior do alojamento do filtro de ar com um pano úmido que não solta fiapos.

5.

Instalar um novo elemento interno e um elemento externo limpo ou novo.

75

1 IMPORTANTE: Se o elemento interno do filtro de ar não for convenientemente instalado, poderá provocar danos ao motor. Recomenda-se a instalação do elemento por um Concessionário New Holland.

76

4-42

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

OPERAÇÃO 34 3 1

LIMPAR E CALIBAR OS INJETORES DE COMBUSTÍVEL – Figuras 77 a 79 IMPORTANTE: Os injetores deverão ser limpos e calibrados pelo Concessionário New Holland ou por um especialista técnico de injetores. ATENÇÃO: Vazamento de diesel ou óleo hidráulico sob pressão pode penetrar na pele ocasionando danos sérios. •

Não utilizar a mão para verificar vazamentos. Utilizar cartão de papel para essa verificação. Utilizar óculos de segurança.



Parar o motor e aliviar a pressão antes de ligar ou desligar a tubulação de combustível.



Apertar todas as conexões antes de ligar o motor ou ligar a tubulação de combustível.



Se qualquer fuido for injetado na pele, consultar um médico imediatamente, pois do contrário pode resultar em gangrena.

4 77

Os injetores deverão ser limpos e calibrados pelo Concessionário New Holland ou por um especialista técnico de injetores. O texto a seguir admite que você possua um jogo de injetores de reposição, que possa receber manutenção quando da sua conveniência e instalado nesta manutenção de 1200 horas. NOTA: Modificação ou calibragem do equipamento de injeção fora das especificações, podem invalidar a garantia. IMPORTANTE: Limpar muito bem a área de trabalho antes de afrouxar ou abrir qualquer parte do sistema de combustível. IMPORTANTE: Colocar tampões em todas as tubulações ou injetores de combustível para evitar entrada de poeiras. Soltar as conexões do tubo de alta prssão dos injetores nas extremidades da bomba injetora. Desconectar os tubos de alta pressão (3), Figura 77, dos injetores e a linha de retorno (4) nos injetores (1). Descartar as arruelas de cobre (2) de ambos os lados do banjo da linha de retorno.

4-43

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

Soltar a porca de fixação e retirar o bico injetor (1), Figura 78. Se necessário, girar o injetor para auxiliar sua remoção.

1

Caso você não possua um jogo de injetores de reposição, cobrir as extremidades dos tubos, os alojamentos dos injetores no cabeçote e as aberturas de retorno, para evitar a penetração de impurezas. Retirar a arruela de cobre (2) da ponta do injetor, Figura 78, de cada um dos injetores. Eliminar as arruelas de cobre.

2

78 Utilizando arruelas de cobre novas, instalar os injetores de reposição e apertá-los com torque de 60 Nm (6,0 kgf.m). Instalar a tubulação de retorno, utilizando novas arruelas em cobre, em cada lado do banjo. Apertar o parafuso de fixação com torque de 24 Nm (2,4 kgf.m). Reconectar os tubos da bomba injetora e apertar as conexões com torque de 24 Nm (2,4 kgf.m). Certificar-se de que o separador de água e filtro de combustível estejam cheios, conforme descrito na Operação 5, além de não precisar sangrar o sistema. Acionar o motor de partida com o acelarador totalmente acionado, até a partida do motor. Quando o motor funcionar suavemente, girar a chave de partida para posição 1, Figura 79. 79

4-44

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

MANUTENÇÃO GERAL (para ser efetuada quando necessário)

1

OPERAÇÃO 35 SANGRAR O SISTEMA DE INJEÇÃO DE COMBUSTÍVEL – Figura 80 Pode ser necessário após retirar a bomba injetora, substituir a tubulação de alta pressão dos injetores ou esgotar o combustível, drenar o ar no sistema, para permitir a partida do motor. Se o motor não funcionar após várias tentativas, pode ter ocorrido alguma anomalia descrita anteriormente. Drenar o sistema conforme descrito a seguir. 1.

Certificar que o trator tem combustível suficiente e que a bateria está com carga máxima.

2.

Sangrar o sistema de combustível conforme descrito na Operação 22.

3.

Afrouxar as porcas (1) da linha de alta pressão de cada um dos injetores. Com o auxílio de um ajudante, girar o motor com o motor de partida, para expelir o ar. Apertar as porcas dos injetores logo que o motor começar a funcionar.

80

4-45

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO OPERAÇÃO 36 CALIBRAGEM DA TRANSMISSÃO “Range Command”, 18x6 / 31x12 – Figuras 81 a 84

NOTA: A transmissão do tipo “RANGE COMMAND” possue cinco embreagens. As embreagens necessitam calibragem periódica para compensar o desgaste. Esta operação deverá ser feita nas primeiras 50 horas de trabalho e daí em diante sempre que se notar a existência de deterioração na qualidade de engrenamento das marchas. Recomenda-se fazer esta operação por um Concessionário New Holland.

IMPORTANTE: Durante o processo da calibragem, o módulo de controle do comando da transmissão detecta com precisão o ponto de engrenamento da embreagem. Este engrenamento é detetado por uma pequena redução na rotação do motor. Durante a calibragem, evitar variações na rotação do motor. Certificar-se de que o condicionador de ar e todo o equipamento elétrico esteja desligado. Não acionar a TDF ou qualquer alavanca do hidráulico ou mover o acelerador de mão ou do pé.

Preparar o Trator para Calibragem NOTA: As embreagens deverão ser calibradas quando o óleo da transmissão estiver em temperatura entre 20oC e 50oC.

SEÇÃO 4 Antes da calibragem das embreagens executar o seguinte: 1.

Estacionar o trator sobre piso nivelado, longe de qualquer obstáculo (caso o trator se movimente inesperadamente). Desligar todo equipamento elétrico incluindo o condicionador de ar (se instalado), parar o motor e colocar os controles remotos do hidráulico na posição neutra. Baixar o equipamento hidráulico até tocar o chão.

2.

Aplicar o freio de estacionamento, colocar todas as alavancas de velocidade em neutro e calçar as rodas dianteiras e traseiras.

3.

Apertar e manter apertados os dois botões de comando (1) e (2) Figura 81, na alavanca principal de mudanças. Com os botões apertados, funcionar o motor e então soltar os botões. A temperatura do óleo da transmissão será mostrada, em oC. Quando a temperatura correta for atingida, pressionar o botão de marchas altas ou marchas baixas (1) para selecionar a letra A.



Se a temperatura do óleo estiver satisfatória, e o mostrador indicar ‘A’, você pode ir diretamente para o item 4.



Se a temperatura do óleo estiver muito baixa, o mostrador indicará ‘U19’ ou ‘CAL’. Pressionar o botão de marchas altas (2) para deixar o modo de calibragem. Utilizar o trator até aquecer o óleo. Repetir os itens 1, 2 e 3.



Se a temperatura do óleo estiver acima do limite especificado, o mostrador indicará ‘CH’. Pressionar o botão de marchas altas para deixar o modo de calibragem. Deixar o óleo arrefecer. Ir para o item 3.

Se aparecer um código de erro (‘U’ seguido de dois dígitos) no painel de instrumentos, não foram encontradas as condições para calibragem. Ver página a seguir para explicação dos códigos de erro. __________

ATENÇÃO

__________

Manter as mãos afastadas dos tubos contendo óleo aquecido da transmissão.

4-46

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

Códigos de Erro para a Transmissão “Range Command” - 18x6 / 31x12

1

2

Código Significado U19 U21 U22 U23 U26 U31 U36 U37 U81 U82 U83 U84 U85 U86 U87 U88 U89

Temperatura do óleo muito baixa. Rotação do motor muito baixa (1200±100 rpm) Rotação do motor muito alta (1200±100 rpm) A alavanca de inversão não está na posição para a frente. O pedal da embreagem não está totalmente solto. Detectou-se movimento da roda do trator. Excedido o valor máximo de calibragem da embreagem. Rotação do motor cai muito rapidamente durante a calibragem. Não é sentido movimento no sincronizador da média-reversa. Não é sentido movimento na baixa-alta. Conector do potenciômetro do sincronizador oscilando. Conector do solenóide do sincronizador do reversor e da alta oscilando. Conector do solenóide do sincronizador da média e da baixa oscilando. Erro de neutro do sincronizador da médiareversa. Erro de neutro do sincronizador da baixa-alta. Valores de calibragem do sincronizador da média-reversa fora da tolerância. Valores de calibragem do sincronizador da baixa-alta fora da tolerância.

81

82 Calibragem da Embreagem e do Sincronizador 4.

Mover a alavanca do inversor (1) Figura 82, para a posição de avante.

5.

Ajustar a rotação do motor, utilizando o acelerador de mão, para 1200 ± 100 rpm.

6.

Pressionar o botão de marchas baixas (1) Figura 83, para calibrar o pacote ‘A’. O mostrador (2) indicará ‘A’, indicando que o pacote de embreagem A está pronto para a calibragem.

7.

Apertar e manter apertado o botão de marchas baixas (1) Figura 83, para calibrar a embreagem A. No mostrador (2) aparecerá um valor por alguns segundos, enquanto a estabilidade da rotação do motor é monitorada e os sincronizadores são engrenados. Os valores indicados aumentarão muito rapidamente. A calibragem estará completa quando o mostrador alternar entre o valor final e a letra ‘A’.

1

2

83

4-47

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO 8.

9.

SEÇÃO 4

Soltar o botão de marchas baixas (1) Figura 84. O mostrador (2) mudará para ‘b’, indicando que o pacote de embreagem B está pronto para a calibragem.

2

1

Repetir o item 7 para as embreagens B, C, D e E. Após a embreagem E ter sido calibrada, soltar o botão de marchas baixas. O mostrador mudará para ‘F’.

10. Girar a chave de partida para a posição de desligado (1) Figura 85, para armazenar os valores da calibragem. O trator, agora, está pronto para operar.

84

OPERAÇÃO 37 CALIBRAGEM DO SENSOR DE ESTERÇAMENTO E SENSOR DE VELOCIDADE – Figuras 85 a 88 O painel digital vem calibrados de fábrica para garantir que a unidade montada no seu trator foi personalizada. Se for introduzida qualquer alteração nas especificações do trator, tais como a medida dos pneus, a instalação de um novo sensor e velocidade ou sensor do ângulo de esterçamento, será necessário uma recalibragem. Antes da calibragem é necessária um local nivelado com pelo menos 100 metros de comprimento: Com um giz, traçar duas linhas na estrada afastadas uma da outra exatamente 100 metros. Colocar o trator antes da primeira marca e girar a chave de partida para posição desligado (1) Figura 85.

85

Calibragem Estática do Sensor de Esterçamento – Figuras 85 a 88 1.

Acionar o pedal da embreagem e apertar o botão das gamas (1) Figura 86, girar a chave de partida para a posição de partida (3) Figura 85, ligar o motor e soltar a chave. As lâmpadas indicadoras amarelas (2) e (3) Figura 87, piscarão alternadamente e aparece no painel digital a indicação ‘CAL’ Figura 88. Soltar o botão (1) e o pedal da embreagem.

1

86

4-48

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO 2.

SEÇÃO 4

Acionar três vezes o interruptor (5), lado amarelo, do acionamento automático do bloqueio do diferencial. A lâmpada indicadora amarela (3) Figura 87, do bloqueio do diferencial em modo automático piscará lentamente.

3.

Centralizar (alinhar) as rodas dianteiras visualmente, girando o volante de direção.

4.

Acionar três vezes o interruptor (5), lado amarelo, do acionamento automático do bloqueio do diferencial. No painel digital a indicação mudará para ‘End’ indicando que calibração está finalizada. Desligar o motor para que a nova calibração seja memorizada.

3

2

4

5

87

A calibragem do sensor de esterçamento está completa e o trator pronto para operar.

Calibragem Dinâmica do Sensor de Esterçamento e do Sensor de Velocidade – Figuras 85 a 88 1.

Acionar o pedal da embreagem e apertar o botão das gamas (1) Figura 86, girar a chave de partida para a posição de partida (3) Figura 85, ligar o motor e soltar a chave. As lâmpadas indicadoras amarelas (2) e (3) Figura 87, piscarão alternadamente e aparece no painel digital a indicação ‘CAL’. Soltar o botão (1) e o pedal da embreagem.

2.

Escolher uma velocidade e conduzir o trator pelos 100 metros previamente marcados. Ao passar pela primeira linha marcada com giz, acionar uma vez o interruptor (5), lado amarelo, do acionamento automático do bloqueio do diferencial. A lâmpada indicadora amarela (3) Figura 87, do bloqueio do diferencial em modo automático piscará lentamente.

3.

Quando passar pela segunda marcação na pista, acionar uma vez o interruptor (5), lado amarelo, do acionamento automático do bloqueio do diferencial. No painel digital a indicação mudará para ‘End’ indicando que calibração está finalizada.

4.

Parar o trator e desligar o motor para que a nova calibração seja memorizada.

88

A calibragem está completa e o trator pronto para operar.

4-49

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

OPERAÇÃO 38 VERIFICAR O ACIONAMENTO DOS PEDAIS DE FREIO – Figuras 89 e 90 Os freios hidráulicos não necessitam de qualquer regulagem. No entanto, se qualquer peças de acionamento dos pedais do freio ou o conjunto do cilindro mestre for substituído ou se a trava do pedal não prende rapidamente no furo da haste do pedal do lado direito, ajustar a altura do pedal como segue:

Com os pedais separados, medir a distância entre o centro vertical da aresta do lado direito do pedal do lado direito e o piso (depois de remover o tapete de borracha), como se mostra na Figura 89. Esta dimensão deve ser de 190 – 196 mm.

89

Se for necessário fazer regulagem, afrouxar a contraporca (2) no garfo do pedal do lado direito (3), Figura 90.

Com uma chave de bocas, apertar ou afrouxar o regulador (1), até que o pedal do lado direito fique na altura correta. Apertar a contraporca.

Para um funcionamento correto da trava, ambos os pedais devem estar exatamente à mesma altura. Se necessário, ajustar o garfo do pedal do lado esquerdo até que a trava fique alinhada com o furo na haste do pedal do lado direito.

____________

AVISO

____________

Os clientes devem estar informados sobre a legislação referente aos sistemas de frenagem. Os freios devem manter-se em permanente bom estado, para poder cumprir as disposições legais e garantir a sua segurança. Se tiver qualquer dúvida, contatar o seu Concessionário New Holland. 90

4-50

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

OPERAÇÃO 39

2

ROTAÇÃO DE MARCHA LENTA DO MOTOR – Figura 91 Para ajustar a rotação de marcha lenta do motor, afrouxar a porca de segurança (1) e girar o parafuso batente (2). 1

A rotação máxima sem carga é ajustada na Fábrica e só deverá ser reajustada, se necessário, por um Concessionário New Holland.

91 OPERAÇÃO 40 AR CONDICIONADO Se após vários períodos de trabalho, o ar condicionado apresentar menor eficiência do que o esperado, solicitar ao Concessionário New Holland a troca do filtro secador e verificação completa do sistema. ____________

AVISO

____________

O refrigerante utilizado no sistema de ar condicionado tem um ponto de ebulição de -12 o C. •

Para evitar riscos de incêndio ou de explosão nunca expor qualquer parte do sistema de ar condicionado, diretamente a chama ou ao calor excessivo.



Nunca desconectar ou desmontar qualquer parte do sistema de ar condicionado. O refrigerante escapado provocará queimaduras por congelamento, além de se espalhar na atmosfera, o que em certos países é ilegal.



Se o refrigerante entrar em contato com a pele, seguir o mesmo tratamento utilizado nas queimaduras por congelamento. Aquecer a área cobrindo com a mão ou com água morna a 32 – 38o C. Cobrir a área com uma bandagem para proteção e para evitar infecções. Consultar imediatamente um médico.



Se o refrigerante entrar em contato com os olhos lavá-los imediatamente com água fria, pelo menos por 5 minutos. Consultar imediatamente um médico.

4-51

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

OPERAÇÃO 41 REGULAGEM DOS FARÓIS DIANTEIROS E DOS FARÓIS DE TRABALHO Faróis – Figura 92 Para não ofuscar condutores que trafegam em sentido contrário, regular o ângulo do feixe da luz dos faróis dianteiros. Cada farol encontra-se fixo ao suporte por três parafusos com molas de pressão (1). O feixe de luz pode ser ajustado vertical ou lateralmente, girandose um ou outro parafuso, de acordo com a necessidade. 92

Faróis de Trabalho – Figura 93 Dependendo do modelo e da especificação, podem ser instalados no trator, faróis de trabalho reguláveis, na frente e na traseira do teto da cabine, em baixo e a frente da cabine ou nos pára-lamas. Faróis de trabalho não reguláveis, são montados à frente no capô do motor, ao lado dos faróis dianteiros. 1

Para regular um farol de trabalho, simplesmente movimentar para baixo ou para cima o conjunto do farol. Se necessário afrouxar a porca de ajuste (1). Para oscilar o farol lateralmente, afrouxar o parafuso (2) que prende o suporte de fixação ao pára-lama ou à estrutura da cabine e girar o suporte. Apertar as porcas e parafusos após a regulagem. NOTA: Os faróis de serviço podem diferir daqueles aqui mostrados.

OPERAÇÃO 42 SUBSTITUIR LÂMPADAS Faróis dianteiros e de trabalho colocados no capô do motor – Figuras 94 e 95 IMPORTANTE: Todos os faróis dianteiros e os de trabalho, possuem lâmpadas halógenas. Nunca tocar com os dedos numa lâmpada de halogêneo. A umidade natural dos dedos pode queimar a lâmpada quando ligada. Utilizar um pano limpo ou lenço ao manusear lâmpadas de halogêneo. 4-52

2

93

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

Os faróis dianteiros e os dois faróis de trabalho não reguláveis estão colocados em uma unidade moldada, ligados à grade do radiador. Todas as lâmpadas são acessíveis pela parte traseira do farol, por dentro do capô.

Para substituir uma lâmpada do farol de trabalho, retirar o grampo e o terminal elétrico (1) Figura 94. Girar o conjunto da lâmpada um quarto para a esquerda e retirá-lo. Montar pela ordem inversa. 94

Para substituir uma lâmpada do farol dianteiro, retirar primeiro o conector elétrico (2) Figura 94 e depois a cobertura de borracha (3) da parte traseira do conjunto da lâmpada.

Desenganchar a mola retentora (1) Figura 95 e retirar o conjunto da lâmpada (2). Montar pela ordem inversa.

95

Faróis de Trabalho Reguláveis – Figura 96

1

Para substituir a lâmpada do farol de trabalho, retirar os dois parafusos (1) e retirar o conjunto completo do farol, do seu alojamento. A substituição da lâmpada obedece ao mesmo processo acima descrito, para faróis de trabalho montados no capô.

NOTA: Alguns faróis de trabalho tem quatro parafusos de fixação em vez de dois apresentados na Figura 96.

96 4-53

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

Luzes de Freio/Indicadores de Direção e Lanternas – Figura 97 Embora existam faróis dianteiros e traseiros de modelos diferentes para mercados diversificados o acesso as lâmpadas é o mesmo descrito no texto seguinte e como se apresenta na Figura 97.

As lâmpadas são acessíveis após a remoção do conjunto de lentes plásticas. Retirar os dois parafusos (1) e também o conjunto da lente/refletor. As lâmpadas tem um soquete convencional do tipo baioneta e podem ser retiradas, pressionando e girando aproximadamente 20o para a esquerda. Montar pela ordem inversa.

97

IMPORTANTE: Na substituição das lentes ter cuidado em não apertar demasiado os parafusos de fixação.

Lâmpadas do Comutador Oscilante – Figura 98 Alguns comutadores oscilantes são iluminados internamente, com lâmpadas removíveis pela traseira do conjunto do comutador.

O conjunto do comutador está fixo de cada lado por uma alça (2) de mola. Utilizar uma pequena chave de fendas para retirar o conjunto do comutador do seu alojamento.

Para retirar a lâmpada pressionar com uma pequena chave de fendas, na ranhura (3) para empurrar a lâmpada do retentor da traseira do conjunto. As lâmpadas são do tipo sem soquete, de 1,2 W e são de empurrar e fixar no retentor.

Após a troca da lâmpada, colocar o retentor na traseira do conjunto do comutador até que as alças se encaixem na ranhura. Recolocar o conjunto do comutador. 4-54

98

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

Lâmpadas do Painel de Instrumentos – Figuras 99 e 100 As lâmpadas indicadoras e as do painel de instrumentos são removíveis pela traseira do painel. Para ter acesso, retirar os dois parafusos de fixação da face mais baixa do painel de instrumentos e removê-lo. Desconectar os terminais elétricos da traseira do painel à medida que necessitar.

NOTA: Encontram-se disponíveis três tipos de painéis de instrumentos e as traseiras dos mesmos, apresentados nas Figuras 99 e 100 podem diferir do painel montado no seu trator. Contudo o processo de remoção das lâmpadas é igual em todos modelos.

99

Retirar os quatro parafusos (1) Figura 99, que prendem a tampa à traseira do painel.

Com referência a Figura 100, girar a lâmpada queimada 1/4 de volta à esquerda e retirá-la. Recolocar de forma inversa.

IMPORTANTE: As duas filas de lâmpadas indicadoras no topo do painel são de cor preta, exceto a lâmpada de aviso (1) do alternador que é vermelha. Esta lâmpada é de potência diferente das outras e é importante que seja utilizada uma lâmpada correta nesta posição, pois do contrário o alternador poderá não funcionar. As lâmpadas de iluminação dos instrumentos (3) e (4) são de cor amarela.

100

IMPORTANTE: Se o seu trator tiver um painel de instrumentos eletrônico, a remoção da tampa traseira irá expor seis micro-processadores (2) Figura 100. Os processadores são utilizados na Fábrica para ajustar o módulo de computador. Não tocar em qualquer destes processadores, pois pode afetar o funcionamento do painel de instrumentos e o equipamento eletrônico, invalidando a garantia.

4-55

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

OPERAÇÃO 43 FUSÍVEIS E RELÉS – Figura 101 a 106 A caixa de fusíveis está localizada atrás do painel do lado direito do console de instrumentos. Ver Figura 6, nas páginas iniciais desta seção. Para verificar ou substituir fusíveis, retirar o painel lateral direito do painel de instrumentos, conforme descrito nas páginas iniciais desta seção. Para verificar ou substituir fusíveis “maxi”, retirar o painel esquerdo. A caixa de fusíveis tem uma tampa com garras de mola. Puxar as garras para ter acesso aos fusíveis e aos relés (ver Figura 101). O esquema dos fusíveis e relés é apresentado na Figura 102.

101

Há uma previsão para 24 fusíveis na caixa de fusíveis, embora nem todos sejam operacionais no seu trator. Alguns itens podem não serem instalados no seu trator, contudo os fusíveis para essas características encontram-se montados e podem ser utilizados como sobressalentes. O fusível nº 25 não se encontra na caixa de fusíveis porém, encontra-se fixado a uma das caixas de fusível “maxi”. Ver texto abaixo.

IMPORTANTE: Os fusíveis queimados não devem ser substituídos por outros de capacidade diferente.

Os fusíveis estão numerados e com código de cores, mostrado nos quadros das páginas a seguir:

24

NOTA: Os itens I a XII e A a H são relés (ver Figuras 101, 102 e os quadros das páginas a seguir). Nem todos os relés apresentados estarão sendo utilizados. Consultar o seu Concessionário New Holland se tiver algum problema com circuitos enumerados e cuja causa não seja falha do fusível. Além da caixa de fusíveis mostrada nas Figuras 101 e 102, existem fusíveis “maxi” localizados atrás do painel no lado esquerdo do painel de instrumentos. Os fusíveis “maxi” são instalados para proteger a caixa de fusíveis e o circuitos elétricos. Uma falha grande de falta de energia, isto é, alguns circuitos elétricos, podem significar a queima de um fusível “maxi”. 102

4-56

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

Tratores com Cabine e Transmissão “Range Command” Nº Fusív

Relé

Identificação do Circuito

I

Chave de partida em “ON”

II

Não utilizado

III

Não utilizado

A

Cor

Circuito

1

15

Azul claro

Luz alta

2

15

Azul claro

Luz baixa

3

20

Amarelo

Luz de posição LD

IV

Luzes de posição

4

20

Amarelo

Luz de posição LE

V

Limpador do vidro traseiro

5

20

Amarelo

Farol trabalho traseiro

6

20

Amarelo

Farol trabalho dianteiro e traseiro

7

20

Amarelo

Farol trabalho dianteiro

8

10

Vermelho

Corte de combustível

9

10

Vermelho

Instrumentos

10

15

Azul claro

Luzes de emergência

11

30

Verde

12

10

13

VI

Ar condicionado

VII

Indicadores de direção

VIII

Não utilizado

IX

Não utilizado

X

Não utilizado

XI

Farol de trabalho - lanterna traseira

XII

Farol de trabalho - corrimão da cabine

A

Não utilizado

B

Farol de trabalho - teto dianteiro

Buzina

C

Farol de trabalho - teto traseiro

Vermelho

EDC

D

25

Natural

Transmissão

Farol de trabalho - dianteiro junto com faróis

14

10

Vermelho

Controle transmissão

E

Farol de trabalho - pára-lama traseiro

F

Corte de combustível

15

30

Verde

Luzes de freio/Interr. freio estacionamento

G

Luzes de freio

H

Não utilizado

16

25

Natural

Ventilador da cabine

17

20

Amarelo

Limpa/lava pára-brisa

18

15

Azul claro

Indicadores de direção

19

15

Azul claro

Aquecedor de partida

20

10

Vermelho

ICU e EDC

21

25

Natural

TDF e DOG

22

25

Natural

Rádio

23

25

Natural

Acendedor cigarros

24

5

Castanho

Rádio

25

20

Amarelo

Luzes de freio

4-57

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

Tratores com Cabine e Transmissão “Synchro Command” Nº Fusív

Relé

Identificação do Circuito

A

Cor

Circuito

I

Chave de partida em “ON”

1

15

Azul claro

Luz alta

II

Não utilizado

2

15

Azul claro

Luz baixa

III

Não utilizado

3

20

Amarelo

Luz de posição LD

4

20

Amarelo

Luz de posição LE

5

20

Amarelo

Farol trabalho dianteiro e traseiro

6

15

Azul claro

Farol trabalho traseiro

7

20

Amarelo

Farol trabalho dianteiro

8

10

Vermelho

Corte de combustível

9

10

Vermelho

Instrumentos

10

15

Azul claro

Luzes de emergência

11

30

Verde

12

-

13

IV

Luzes de posição

V

Não utilizado

VI

Ar condicionado

VII

Indicadores de direção

VIII

Limpador do vidro traseiro

IX

Não utilizado

X

Farol de trabalho - corrimão da cabine

XI

Bloqueio do diferencial

XII

TDF

A

TDF

B

Farol de trabalho - teto dianteiro

Buzina

C

Farol de trabalho - teto traseiro

-

Não utilizado

D

10

Vermelho

TDF

Farol de trabalho - dianteiro junto com faróis

E

Farol de trabalho - pára-lama traseiro

14

-

-

Não utilizado

F

Bloqueio do diferencial

15

15

Azul claro

Bloqueio diferencial/ Luzes de freio

G

Luzes de freio

H

Freio da TDF

16

25

Natural

Ventilador da cabine

17

20

Amarelo

Limpa/lava pára-brisa

18

15

Azul claro

Indicadores de direção

19

15

Azul claro

Aquecedor de partida

20

5

Castanho

Memória ativa

21

20

Amarelo

Luzes de freio

22

5

Castanho

Rádio

23

25

Natural

Acendedor de cigarro

24

5

Castanho

Rádio/Luz interna

4-58

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

Tratores Plataformados e Transmissão “Synchro Command” Nº Fusív

Relé

Identificação do Circuito

I

Chave de partida em “ON”

II

Não utilizado

III

Não utilizado

A

Cor

Circuito

1

15

Azul claro

Luz alta

2

15

Azul claro

Luz baixa

3

20

Amarelo

Luz de posição LD

IV

Luzes de posição

4

20

Amarelo

Luz de posição LE

V

Não utilizado

5

-

-

Não utilizado

VI

Não utilizado

6

15

Azul claro

Farol trabalho traseiro

7

5

Azul claro

Farol trabalho dianteiro

8

10

Vermelho

Corte de combustível

9

10

Vermelho

10

15

11

VII

Indicadores de direção

VIII

Não utilizado

IX

Não utilizado

X

Não utilizado

XI

Bloqueio do diferencial

Alimentação dos instrumentos

XII

TDF

A

TDF

Azul claro

Luzes de emergência

B

Não utilizado

30

Verde

Buzina

C

Não utilizado

12

-

-

Não utilizado

D

13

10

Vermelho

TDF

Farol de trabalho - dianteiro junto com faróis

E

Farol de trabalho - pára-lama traseiro

14

-

-

Não utilizado

F

Bloqueio do diferencial

15

15

Azul claro

Bloqueio diferencial/ Luzes de freio

G

Luzes de freio

H

Freio da TDF

16

-

-

Não utilizado

17

15

Azul claro

Aquecedor de partida

18

15

Azul claro

Indicadores de direção

19

-

-

Não utilizado

20

5

Castanho

Memória ativa

21

20

Amarelo

Luzes de freio

22

-

-

Não utilizado

23

-

-

Não utilizado

24

-

-

Não utilizado

4-59

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

MAXI-FUSÍVEIS – Figura 103 a 106 Para verificar ou substituir fusíveis “maxi”, retirar o painel esquerdo, conforme descrito nas páginas iniciais desta seção. Com referência à Figura 103, soltar os prendedores (1) para liberar as tampas (2) e assim expondo os fusíveis. IMPORTANTE: Os fusíveis queimados não devem ser substituídos por outros de capacidade diferente.

104

Plataformado “Synchro Command”

105

Cabine “Synchro Command”

106

Cabine “Range Command”

Os fusíveis “maxi” estão numerados e com código de cores. Ver Figuras 104 a 106 e os quadros a seguir:

2

1

103

Tratores Plataformados e Transmissão “Synchro Command” Nº Maxi Fusível

Cap

Cor

1

30 A

Verde

2

30 A

Verde

3

40 A

Laranja

4

30 A

Verde

4-60

Fusível Circuito

Cap

Circuito

1 2 3 4 6 7 8 10 11 20 13 9 15 17 18 21

15 A 15 A 20 A 20 A 15 A 15 A 10 A 15 A 30 A 5A 10 A 10 A 15 A 15 A 15 A 20 A

Luz alta Luz baixa Luz de posição LD Luz de posição LE Farol trabalho traseiro Farol trabalho dianteiro Corte de combustível Luzes de emergência (bateria) Buzina Memória dos instrumentos TDF Alimentação dos instrumentos Luzes de freio / Bloqueio diferencial Aquecedor de partida Luzes de emergência Luzes de freio

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

Tratores com Cabine e Transmissão “Synchro Command” Nº Maxi Fusível

Cap

Cor

1

30 A

Verde

2

60 A

Azul

3

60 A

Azul

4

60 A

Azul

5

30 A

Verde

Fusível Circuito

Cap

Circuito

1 2 3 4 5 6 7 8 10 11 13 20 22 9 15 16 17 18 19 21 23 24

15 A 15 A 20 A 20 A 20 A 15 A 20 A 10 A 15 A 30 A 10 A 5A 5A 10 A 15 A 25 A 20 A 15 A 15 A 20 A 25 A 5A

Luz alta Luz baixa Luz de posição LD Luz de posição LE Farol trabalho superior dianteiro e traseiro Farol trabalho pára-lamas traseiro Farol trabalho inferior dianteiro Corte de combustível Luzes de emergência (bateria) Buzina Alimentação da TDF Alimentação da memória dos instrumentos Alimentação do rádio Alimentação dos instrumentos Luzes de freio e Bloqueio do diferencial A/C Limpa/lava pára-brisa Alimentação das luzes de emergência Alimentação do controle do aquecedor de partida Luzes de freio Acendedor de cigarros Rádio KAM e Luz interna da cabine

Tratores com Cabine e Transmissão “Range Command” Nº Maxi Fusível

Cap

Cor

1

30 A

Verde

2

60 A

Azul

3

60 A

Azul

4

50 A Vermelho

5

30 A

Verde

6

25 A

Natural

Fusível Circuito

Cap

Circuito

1 2 3 4 5 6 7 8 10 11 12 13 14 20 22 9 15 16 17 18 19 21 25 23 24 25

15 A 15 A 20 A 20 A 20 A 20 A 20 A 10 A 15 A 30 A 10 A 25 A 10 A 10 A 5A 10 A 30 A 25 A 20 A 15 A 15 A 25 A 20 A 25 A 5A 20 A

Luz alta Luz baixa Luz de posição LD Luz de posição LE Farol trabalho superior dianteiro e traseiro Farol trabalho pára-lamas traseiro Farol trabalho dianteiro e do corrimão Corte de combustível Luzes de emergência (bateria) Buzina Alimentação do controle do EDC Alimentação da transmissão Alimentação do controle da transmissão Alimentação do ICU e da memória do EDC Alimentação do rádio Alimentação dos instrumentos Luzes de freio / Interruptor do freio de estacionamento Ventilador da cabine e A/C Limpa/lava pára-brisa Alimentação das luzes de emergência Alimentação do controle do aquecedor de partida Alimentação da TDF e DOG Luzes de freio Acendedor de cigarros Rádio KAM Luzes de freio 4-61

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELETRÔNICOS E ELÉTRICOS DURANTE CARGA DE BATERIAS OU SOLDAGEM Precauções Para evitar danos aos sistemas eletrônicos/elétrico, observe sempre o seguinte: 1.

Nunca conectar ou abrir qualquer circuito de carga, incluindo as conexões das baterias, com o motor em funcionamento.

2.

Nunca conectar qualquer componente de carga à terra.

3.

Nunca utilizar uma bateria auxiliar com mais de 12V de tensão nominal.

4.

Sempre observar a polaridade correta da bateria durante sua instalação ou ligação de uma bateria auxilar para dar partida ao motor. Seguir as instruções do manual do operador para dar partida no trator com bateria auxiliar. Conectar positivo com positivo e negativo com negativo.

5.

Sempre desconectar o cabo terra da bateria, antes de efetuar serviços com solda elétrica no trator ou no implemento acoplado ao mesmo.

6.

Posicionar o grampo do cabo terra do soldador o mais próximo possível da área de soldagem.

7.

Se a soldagem for realizada muito próximo de um módulo de computador, remover o módulo do trator. Recomenda-se que este procedimento seja efetuado por um Concessionário New Holland.

8.

Nunca permitir que os cabos da solda estejam sobre, próximo ou cruzem qualquer cabo elétrico ou componente eletrônico durante o processo de soldagem.

9.

Sempre desconectar o cabo negativo das baterias durante sua carga com carregadores.

4-62

_____

ADVERTÊNCIA

______

As baterias contêm ácido sulfúrico. Em caso de contato com a pele, lavar a área afetada com água durante cinco minutos. Procurar cuidados médicos imediatamente. Evitar contato com a pele, olhos ou roupas. Utilizar proteção para os olhos quando trabalhar próximo de baterias IMPORTANTE: A não observância em desconectar os dois cabos terra das baterias antes de carregá-las ou executar solda elétrica no trator ou implemento, resultará em danos aos sistemas eletrônicos e elétrico.

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4

ARMAZENAMENTO DO TRATOR

O texto a seguir tem função informativa e orientativa. Para informações adicionais a respeito de armazenagem do seu trator por longos períodos, favor consultar o seu Concessionário New Holland.

ARMAZENAMENTO DO TRATOR



Retirar a bateria e guardá-la em local seco e quente. Recarregar periodicamente.

Antes de armazenar o trator por um longo período deve-se tomar os seguintes cuidados:



Levantar o trator e colocar suportes sob os eixos para aliviar a carga nos pneus.



Cobrir a abertura do escapamento.

• •





Limpar o trator. Drenar o óleo do motor da transmissão/eixo traseiro, reabastecer com óleo novo. Drenar o(s) reservatório(o) de combustível e colocar no reservatório aproximadamente 10 litros de combustível especial para calibragem. Funcionar o motor por pelo menos 10 minutos, para garantir uma completa distribuição do combustível para calibragem pelo sistema de injeção. Ver o item seguinte antes de ligar o motor. Verificar o nível do radiador. Se faltarem menos de 200 horas para a próxima troca, drenar, lavar e encher o sistema. Ver Operação 32 desta seção. Funcionar o motor durante 1 hora para distribuir o líquido por todo o sistema.



Aplicar graxa lubrificante em todos pontos de lubrificação.



Utilizar o sistema hidráulico do trator em Controle de Posição, levantar os braços do levantador hidráulico e deixar levantados.



Cobrir levemente com vazelina todas as hastes dos êmbolos dos hidráulicos como por exemplo: o cilindro da direção, os cilindros auxiliares do levantador hidraúlico, válvulas de comando, etc.

PREPARO PARA UTILIZAÇÃO APÓS ARMAZENAMENTO Após armazenamento prolongado, preparar o trator para utilização como segue: •

Encher os pneus à pressão correta e baixar o trator.



Reabastecer o(s) reservatório(s) de combustível.



Verificar o nível do líquido de arrefecimento no radiador.



Verificar todos os níveis de óleos.



Instalar a bateria completamente carregada.



Retirar a tampa do escapamento.



Ligar o motor e verificar se todos os instrumentos e controles funcionam corretamente. Utilizar o sistema hidráulico do trator em Controle de Posição e levantar totalmente os braços do levantador hidráulico e retirar os suportes.



Conduzir o trator sem carga para garantir que se encontra satisfatoriamente operacional.

4-63

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

NOTAS

4-64

SEÇÃO 4

DETECÇÃO E CORREÇÃO DE FALHAS

SEÇÃO 5

SEÇÃO 5 DETECÇÃO E CORREÇÃO DE FALHAS

INTRODUÇÃO A informação seguinte destina-se a ser um guia de identificação, correção e assistência na detecção de possíveis falhas e deficiências no trator. A informação fornecida é a seguinte: • CÓDIGO DE ERROS • CORREÇÃO DE FALHAS NO SISTEMA

CÓDIGOS DE ERROS - Figura 1 1

Um código de erro indica a existência de uma falha num dos sistemas elétricos que controlam instrumentos, transmissão, hidráulico, bloqueio do diferencial, tração dianteira, etc. Durante a operação o símbolo identificador da falha (1), aparecerá no mostrador de cristal líquido, no painel de instrumentos (somente painéis de instrumentos eletrônicos ou analógico/digitais) ou no mostrador das marchas junto ao comando das marchas (transmissão “Range Command”). Também será indicado um código de erro (2).

2

1 Os códigos de erros aparecerão intermitentes no mostrador e um número de dois ou três dígitos podem ser precedidos ou seguidos por uma letra identificativa. Alguns códigos de erros consistem de duas letras. As letras e/ou os números identificarão o circuito específico e o tipo de falha ocorrida, tais como um curto circuito ou um circuito interrompido, etc.

Contatar o seu Concessionário New Holland para a correção de alguma falha identificada pelo código de erro.

5-1

DETECÇÃO E CORREÇÃO DE FALHAS

SEÇÃO 5

SISTEMA DE DIAGNÓSTICO E IDENTIFICAÇÃO DE FALHAS A informação seguinte, enumera os possíveis problemas, suas causas e a ação corretivas. Os sistemas estão enumerados a seguir: Assunto Motor

Página 5-2

Transmissão - “Range Command” (18x6 / 31x12) - “Synchro Command” (16x16 e 15x12)

5-5 5-6

Assunto Hidráulico

Página 5-7

Engate de três pontos

5-8

Freios

5-9

Cabine

5-9

Elétrico

5-10

MOTOR PROBLEMA O motor não funciona ou tem dificuldade em trabalhar

O funcionamento do motor é irregular ou perde rotação

5-2

CAUSAS POSSÍVEIS

AÇÃO CORRETIVA

Processo de partida incorreto.

Rever o processo de partida.

Pouco ou nenhum combustível.

Verificar o nível de combustível.

Ar nas tubulações do combustível.

Sangrar o sistema de combustível.

Temperatura ambiente baixa.

Usar a partida a frio.

Sistema de combustível contaminado.

Limpar e sangrar o sistema de combustível.

Bomba do combustível inoperante.

Verificar fusíveis. Se bons, substituir a bomba.

Filtro(s) do combustível entupido(s).

Substituir elemento(s) filtro combustível.

Falha nos injetores do combustível.

Consultar o seu Concessionário New Holland.

Falha no solenóide do combustível ou no relé do solenóide.

Consultar o seu Concessionário New Holland.

Óleo do motor de viscosidade incorreta.

Usar óleo de viscosidade correta.

Combustível incorreto para a temperatura de trabalho.

Utilizar o tipo correto do combustível para as condições da temperatura.

Baixa rotação de partida.

Ver a rotação de partida na parte Elétrica.

Filtro(s) do combustível entupido(s).

Substituir elemento(s) filtro combustível.

Sistema de combustível contaminado.

Limpar e sangrar o sistema de combustível.

Regulagem incorreta do solenóide do combustível.

Consultar o seu Concessionário New Holland.

Respiro da tampa do combustível entupido.

Lavar o respiro da tampa em diesel limpo.

DETECÇÃO E CORREÇÃO DE FALHAS

SEÇÃO 5

MOTOR (continuação) PROBLEMA Motor sem força

Motor com batidas

Superaquecimento do motor

CAUSAS POSSÍVEIS

AÇÃO CORRETIVA

Motor sobrecarregado.

Reduzir: marcha, carga, lastro.

Filtro de ar entupido.

Limpar filtro de ar.

Temperatura do funcionamento do motor muito baixa.

Verificar os termostatos.

Superaquecimento do motor.

Ver causa do aquecimento do motor.

Filtro(s) de combustível entupido(s).

Substituir elemento(s) filtro do combustível.

Combustível incorreto.

Utilizar o tipo correto de combustível.

Folga das válvulas do motor incorreta.

Verificar e ajustar.

Falha nos injetores de combustível.

Consultar o seu Concessionário New Holland.

Falha na bomba injetora de combustível.

Consultar o seu Concessionário New Holland.

Rotação máxima sem carga muito baixa.

Consultar o seu Concessionário New Holland.

Vazamento de ar nos coletores de admissão e escape.

Verificar, corrigir ou consultar seu Concessionário New Holland.

Falha do turbocompressor (se instalado).

Consultar o seu Concessionário New Holland.

Implemento mal regulado.

Ver o Manual do Operador implemento.

Sincronismo da bomba injetora.

Consultar o seu Concessionário New Holland.

Nível do óleo do motor baixo.

Adicionar óleo conforme necessário.

Pressão do óleo no motor baixa.

Consultar o seu Concessionário New Holland.

Temperatura funcionamento motor baixa.

Verificar os termostatos.

Superaquecimento do motor.

Ver causa do aquecimento do motor.

Nível do óleo de motor baixo.

Adicionar óleo conforme necessário.

Nível baixo do líquido arrefecimento do motor.

Encher tanque de expansão do líquido de arrefecimento. Verificar fugas no sistema de arrefecimento.

Termostato(s) defeituoso(s).

Verificar termostato(s).

Colméia do radiador sujo ou entupido.

Limpar.

Sobrecarga excessiva do motor.

Reduzir: marcha, carga, lastro.

5-3

DETECÇÃO E CORREÇÃO DE FALHAS

SEÇÃO 5

MOTOR (continuação) AÇÃO CORRETIVA

PROBLEMA

CAUSAS POSSÍVEIS

Superaquecimento do motor

Tampa de pressão do radiador deficiente.

Substituir a tampa do radiador.

Sistema de arrefecimento obstruído.

Lavar o sistema de arrefecimento.

Correia da ventoinha folgada ou gasta.

Verificar tensor automático, substituir correia se estiver gasta.

Vazamento nas mangueiras ou nas uniões.

Apertar uniões e/ou substituir mangueiras.

Deficiência no termostato ou no indicador.

Consultar o seu Concessionário New Holland.

Baixa temperatura de funcionamento do motor

Termostato(s) danificado(s).

Substituir termostato(s).

Baixa pressão do óleo do motor

Nível de óleo baixo.

Adicionar óleo conforme necessário.

Graduação ou viscosidade do óleo incorreta.

Drenar e colocar óleo de especificação correta.

Consumo excessivo do óleo do motor

Nível do óleo do motor muito alto.

Reduzir ao necessário o nível do óleo.

Graduação ou viscosidade do óleo incorreta.

Drenar e colocar óleo de especificação correta.

Tubo do filtro de ventilação do carter, obstruído.

Substituir o filtro de ventilação.

Falha no turbocompressor (se instalado).

Consultar o seu Concessionário New Holland.

Vazamento de óleo.

Reparar vazamentos.

Guias/vedantes das válvulas, gastas.

Consultar o seu Concessionário New Holland.

Baixa temperatura de funcionamento do motor.

Ver, baixa temperatura de funcionamento do motor.

Falha no turbocompressor (se instalado).

Consultar o seu Concessionário New Holland.

Motor sobrecarregado.

Reduzir: marcha, carga ou lastro.

Filtro de ar obstruído.

Limpar filtro de ar.

Combustível incorreto.

Utilizar o tipo correto de combustível.

Folga das válvulas de motor, incorreta.

Verificar e ajustar.

Consumo excessivo do combustível

5-4

DETECÇÃO E CORREÇÃO DE FALHAS

SEÇÃO 5

MOTOR (continuação) PROBLEMA Consumo excessivo do combustível (continuação)

CAUSAS POSSÍVEIS

AÇÃO CORRETIVA

Injetores de combustível danificado.

Consultar o seu Concessionário New Holland.

Bomba injetora danificada.

Consultar o seu Concessionário New Holland.

Vazamento de ar, coletores de admissão e escape.

Verificar e corrigir e/ou Consultar o seu Concessionário New Holland.

Implemento mal ajustado.

Ver o Manual do Operador do implemento.

TRANSMISSÃO “RANGE COMMAND” - (18x6 / 31x12) PROBLEMA

CAUSAS POSSÍVEIS

AÇÃO CORRETIVA

Trator não se desloca em qualquer velocidade

O código de erro indicará a origem da falha.

Consultar o seu Concessionário New Holland.

Seqüência de troca de marchas incorreta ou marchas puladas

O código de erro indicará a origem da falha.

Consultar o seu Concessionário New Holland.

Desengrenamento ou prisão de marchas

Acoplamento/sincronizadores com desgaste.

Consultar o seu Concessionário New Holland.

Atuação deficiente do pedal de ação lenta (pedal da embreagem) ou trancos nas mudanças de marcha

Embreagem da transmissão necessita de calibragem.

Efetuar o procedimento da calibragem da embreagem da transmissão ou consultar o seu Concessionário New Holland.

Alta temperatura de funcionamento da transmissão

Nível de óleo baixo.

Adicionar óleo conforme necessário.

Incorreta graduação/viscosidade de óleo.

Drenar e colocar óleo de especificação correta.

Resfriador do óleo da transmissão sujo ou entupido.

Limpar.

Nível de óleo baixo.

Adicionar óleo conforme necessário.

Incorreta graduação/viscosidade do óleo.

Drenar e colocar óleo de especificação correta.

Filtro de óleo da transmissão entupido.

Substituir o filtro.

Nível de óleo baixo.

Adicionar óleo conforme necessário.

Incorreta graduação/viscosidade do óleo.

Drenar e colocar óleo de especificação correta.

Rolamentos gastos ou peças quebradas.

Consultar o seu Concessionário New Holland.

Baixa pressão do óleo da transmissão

Transmissão com ruídos

5-5

DETECÇÃO E CORREÇÃO DE FALHAS

SEÇÃO 5

TRANSMISSÃO SYCHRO COMMAND - 16x16 E 15x12 PROBLEMA Alta temperatura de funcionamento da transmissão

Transmissão com ruídos

Dificuldade no engrenamento das mudanças de marcha

Desengrenamento das marchas

Troca de marcha presa

5-6

CAUSAS POSSÍVEIS

AÇÃO CORRETIVA

Nível de óleo baixo.

Adicionar óleo conforme necessário.

Incorreta graduação/viscosidade de óleo.

Drenar e colocar óleo de especificação correta.

Resfriador do óleo da transmissão sujo ou entupido.

Limpar.

Nível de óleo baixo.

Adicionar óleo conforme necessário.

Incorreta graduação/viscosidade do óleo.

Drenar e colocar óleo de especificação correta.

Rolamentos gastos ou peças quebradas.

Consultar o seu Concessionário New Holland.

Ajuste incorreto dos acoplamentos ou acoplamentos gastos.

Ajustar os acoplamentos, substituir peças com desgaste ou consultar o seu Concessionário New Holland.

Garfo de mudanças de marcha gasto.

Consultar o seu Concessionário New Holland.

Rolamentos gastos.

Consultar o seu Concessionário New Holland.

Ar no sistema de acionamento da embreagem.

Sangrar o sistema ou consultar o seu Concessionário New Holland.

Ajuste incorreto dos acoplamentos ou acoplamentos gastos.

Ajustar os acoplamentos, substituir peças com desgaste ou consultar o seu Concessionário New Holland.

Sincronizadores/garfo de mudanças de marcha gastos.

Consultar o seu Concessionário New Holland.

Rolamentos gastos.

Consultar o seu Concessionário New Holland.

Posicionadores desgastados.

Substituir esferas de fixação e molas ou consultar o seu Distri-buidor/ Representante New Holland.

Ajuste incorreto dos acoplamentos ou acoplamentos gastos.

Ajustar os acoplamentos, substituir peças com desgaste ou consultar o seu Concessionário New Holland.

Uniões gastas.

Consultar o seu Concessionário New Holland.

DETECÇÃO E CORREÇÃO DE FALHAS

SEÇÃO 5

HIDRÁULICO PROBLEMA

CAUSAS POSSÍVEIS

AÇÃO CORRETIVA

O sistema hidráulico não funciona

O código de erro indicará a origem da falha.

Consultar o seu Concessionário New Holland.

Nível do óleo hidráulico muito baixo.

Adicionar óleo conforme necessário.

Filtro(s) do óleo hidráulico entupido(s).

Substituir filtro(s) do óleo.

Hidraulico com nível de óleo muito baixo ou muito alto.

Corrigir nível do óleo.

Resfriador do óleo do hidráulico entupido.

Limpar.

Filtro(s) do óleo do hidráulico entupido(s).

Substituir filtro(s) do óleo.

Má regulagem do controle do fluxo.

Deixar arrefecer, regular o controle do fluxo antes de operar novamente.

Carga do hidráulico incompatível com o trator.

Consultar o seu Concessionário New Holland.

Detente da válvula de controle remoto desengata prematuramente

Regulagem da pressão do detente muito baixa.

Regular a pressão do detente ou consultar o seu Concessionário New Holland.

Cilindro do equipamento remoto, funciona muito rápido ou muito devagar

Má regulagem do controle de fluxo.

Regular o controle de fluxo.

Equipamento remoto não funciona

Mangueiras conectadas incorretamente.

Conectar as mangueiras corretamente.

A carga excede a capacidade do sistema.

Reduzir a carga ou utilizar um cilindro de medida correta. Consultar o seu Concessionário New Holland.

Movimento limitado da alavanca de controle remoto.

Ajustar os cabos ou consultar o seu Concessionário New Holland.

Super-aquecimento do óleo do hidráulico

5-7

DETECÇÃO E CORREÇÃO DE FALHAS

SEÇÃO 5

LEVANTADOR HIDRÁULICO (ENGATE DE 3 PONTOS) PROBLEMA

CAUSAS POSSÍVEIS

AÇÃO CORRETIVA

Levantador hidráulico não se move quando a alavanca é acionada

O código de erro indicará a origem da falha.

Consultar o seu Concessionário New Holland.

O engate não está sincronizado com a alavanca de controle.

Colocar a alavanca de controle de levantamento em sincronismo com o engate de 3 pontos.

O comutador de levantamento rápido na posição de controle externo.

Posicionar o comutador na posição correta.

Controle do limite de altura posicionado incorretamente.

Regular o controle do limite da altura.

O controle de levantamento externo não funciona

O comutador de levantamento rápido não está na posição de controle externo.

Centralizar o comutador (posição do controle externo).

O engate de 3 pontos não se ergue totalmente

O controle de limite da altura está incorretamente posicionado.

Regular o controle do limite de altura.

O engate de 3 pontos desce lentamente

O controle de relação de descida incorretamente posicionado.

Regular o controle da relação da descida.

A resposta do engate de 3 pontos é lenta para posição esforço

O controle de posiçãoesforço incorretamente regulado.

Regular o controle posição/esforço.

A relação da descida muito lenta.

Regular a relação da descida.

Funcionamento incorreto do implemento.

Consultar o Manual do Operador do implemento.

O engate de 3 pontos muito sensível na posição esforço

O controle de posiçãoesforço incorretamente regulado.

Regular o controle posição/esforço.

A lâmpada de controle do levantador hidráulico pisca continuamente

O controle de posiçãoesforço incorretamente regulado.

Regular o controle posição/esforço.

5-8

DETECÇÃO E CORREÇÃO DE FALHAS

SEÇÃO 5

FREIOS PROBLEMA

CAUSAS POSSÍVEIS

AÇÃO CORRETIVA

Pedal(ais) macios (sem resistência)

Ar no sistema de freios.

O sistema necessita ser sangrado. Consultar o seu Concessionário New Holland.

Curso excessivo do pedal de freio

Vazamento na vedação do pistão do freio.

Consultar o seu Concessionário New Holland.

Vazamento na válvula de dreno do freio.

Consultar o seu Concessionário New Holland.

Vazamento na(s) válvula(s) dos freios.

Consultar o seu Concessionário New Holland.

Discos de freio com desgaste.

Consultar o seu Concessionário New Holland.

CABINE PROBLEMA

CAUSAS POSSÍVEIS

AÇÃO CORRETIVA

Entra poeira na cabine

Vedações impróprios à volta do(s) elemento(s) filtrantes.

Verificar o estado da(s) vedação(ões).

Filtro(s) entupido(s).

Limpar ou substituir o(s) filtro(s).

Filtro(s) com defeito(s).

Substituir o(s) filtro(s).

Vedações, em volta das portas/ janelas ou teto, danificados.

Substituir a(s) vedação(ões).

Filtro(s) entupido(s).

Limpar ou substituir o(s) filtro(s).

Colméia do aquecedor ou evaporador entupida.

Consultar o seu Concessionário New Holland.

Controle de aquecimento ligado.

Girar totalmente para a esquerda o botão de controle da temperatura.

Condensador entupido.

Limpar radiador, condensador e resfriador de óleo.

Patinagem, falha ou desgaste da correia do compressor.

Verificar o tensor automático e o estado da correia.

Nível baixo do refrigerante.

Consultar o seu Concessionário New Holland.

Baixo fluxo de ar pressurizado

Ar condicionado não produz ar frio

5-9

DETECÇÃO E CORREÇÃO DE FALHAS

SEÇÃO 5

SISTEMA ELÉTRICO PROBLEMA

CAUSAS POSSÍVEIS

O sistema elétrico completamente inoperante

Terminais da bateria, soltos ou corroídos.

Limpar e apertar os terminais.

Bateria sulfatada.

Verificar se a tensão em circuito aberto da bateria, tem o mínimo de 12,6 volts. Verificar o nível do eletrólito e a gravidade específica.

Terminais da bateria soltos ou corroídos.

Limpar e apertar os terminais.

Baixo rendimento da bateria.

Verificar se a tensão em circuito aberto da bateria, tem o mínimo de 12,6 volts. Verificar o nível do eletrólito e a gravidade específica.

Óleo do motor de viscosidade imprópria.

Utilizar óleo de viscosidade correta para a temperatura ambiente.

Terminais da bateria e do motor de partida, soltos ou corroídos.

Limpar e apertar os terminais.

Bateria descarregada.

Carregar ou substituir a bateria.

O(s) interruptor(es) de segurança do motor de partida em funcionamento.

Colocar todas as alavancas de velocidade em ponto morto e apertar totalmente o pedal da embreagem.

Baixa rotação de marcha lenta do motor.

Aumentar a rotação de marcha lenta.

Correia do alternador arrebentada ou folgada.

Verificar a correia e seu tensor automático.

Bateria danificada.

Verificar se a tensão em circuito aberto da bateria tem o mínimo de 12,6 volts. Verificar o nível do eletrólito e a gravidade específica.

Alternador danificado.

Verificar o alternador no seu Concessionário New Holland.

Alternador danificado.

Verificar o alternador no seu Concessionário New Holland.

Terminais soltos ou corroídos.

Limpar e apertar os terminais.

Correia do alternador com folgas ou com desgaste.

Verificar a correia e o seu tensor automático. Substituir a correia, se necessário.

Bateria danificada.

Verificar se a tensão em circuito aberto da bateria tem o mínimo de 12,6 volts. Verificar o nível do eletrólito e a gravidade específica.

Baixa rotação do motor de partida; motor gira lentamente

O motor de partida não funciona

A luz do alternador não se apaga com o motor funcionando

As baterias não carregam

5-10

AÇÃO CORRETIVA

DETECÇÃO E CORREÇÃO DE FALHAS

SEÇÃO 5

NOTAS

5-11

DETECÇÃO E CORREÇÃO DE FALHAS

NOTAS

5-12

SEÇÃO 5

ACESSÓRIOS

SEÇÃO 7

SEÇÃO 6 ACESSÓRIOS

Esta seção do Manual descreve a função e a operação de equipamentos que estão disponíveis para o seu trator, no seu Concessionário New Holland, como acessórios. A menos que haja informação contrária, estes equipamentos também estão disponíveis como equipamentos opcionais, instalados na fábrica. A manutenção requerida por estes equipamentos, serão encontradas na Seção 4 - Lubrificação e Manutenção.

Os assuntos abordados nesta seção são mostrados ao lado. Um índice geral é fornecido no final deste manual.

Assunto Equipamentos para Tração e Reboque

Página 6-2

6-1

ACESSÓRIOS

EQUIPAMENTOS PARA TRAÇÃO E REBOQUE NOTA: Antes de acoplar um equipamento rebocado ao trator, ler o texto seguinte cuidadosamente.

ACOPLAR/DESACOPLAR EQUIPAMENTO REBOCADO IMPORTANTE: A legislação em certas áreas exigem que o equipamento rebocado seja dotado de freios quando se deslocar em via pública. Antes de trafegar em via pública, certificar-se das leis sobre o assunto.

SEÇÃO 6 NOTA: Para implementos que requeiram extensões do gancho de acoplamento ou interfiram com a barra de tração do trator, retirar e guardar a barra de tração e o pino do gancho.

Utilizar sempre uma corrente de segurança instalada entre o trator e o gancho do implemento quando transportar o equipamento na estrada. Ver mais adiante nesta seção.

Observar as seguintes precauções para o reboque de equipamento que não possua freio:



Não rebocar equipamento que pese mais de duas vezes o peso do trator.



Não exceder os 16 km/h com equipamento cujo peso seja superior ao do trator.



Não exceder os 32 km/h com equipamento com peso inferior ao do trator.

Para acoplar o trator ao equipamento rebocado e aos implementos:

1.

Certificar-se de que o implemento se encontra na altura da barra de tração.

2.

Recuar o trator lentamente de forma a permitir que a barra de tração e o gancho do implemento fiquem alinhados.

3.

Aplicar o freio de estacionamento e desligar o motor.

BARRAS DE TRAÇÃO OSCILANTES – Figuras 1 a 5

Inserir o pino do gancho e ver ser a trava está na posição fechada.

Existem dois tipos de barras de tração oscilantes. O tipo deslizante está representado na Figura 1. Esta barra de tração pode ser instalada como parte do gancho de tração ou como uma unidade independente.

4.

IMPORTANTE: Quando se acopla equipamento montado ou semi-montado ao engate de 3 pontos ou quando se acopla equipamento rebocado à barra de tração ou ao gancho, certificar-se de que há folga suficiente entre o implemento e o trator. O equipamento semi-montado ou rebocado pode interferir com os pneus traseiros do trator. Se necessário, ajuste os batentes da direção, os blocos limitadores ou os estabilizadores.

6-2

A do tipo de roletes, representada na Figura 3, é recomenda quando se utiliza equipamentos rebocado que represente uma elevada tração, durante longos períodos. Esta barra de tração está montada em roletes e oferece facilidades adicionais para manobras, quando comparada com a barra do tipo deslizante.

ACESSÓRIOS

SEÇÃO 6

Barra de Tração Oscilante do Tipo Deslizante – Figuras 1 e 2 A barra de tração (2), trabalha num só pino na ponta dianteira, de forma a permitir que a traseira oscile ao longo de toda a largura do suporte. Inserindo-se os pinos limitadores (1) nos furos apropriados, pode limitar-se a oscilação da barra. Como alternativa a barra pode ser fixada em uma das cinco posições existentes, inserindo-se pinos em furos apropriados. Na Figura 1, mostra-se a barra fixada na posição central. Fixar a barra para evitar sua oscilação, quando puxar equipamento que requeira um posicionamento muito rigoroso ou quando transportar implementos. 1 Quando puxar implemento que penetre no solo e que não exija um posicionamento rigoroso, deixar a barra oscilar. Consegue-se assim maior facilidade na direção e nas manobras. ____________

AVISO

____________

Fixar sempre a barra de tração para evitar que oscile, quando transportar equipamento ou quando trabalhar com qualquer implemento, exceto com o que penetra no solo. A barra de tração é ajustável em altura e projeção, em relação a ponta do eixo da tomada de força. Para variar a altura da barra/gancho do implemento, retirar a barra e invertê-la. O pino de fixação dianteiro pode ser inserido num dos três furos de forma a variar a distância entre o eixo da TDF e o gancho de fixação. Ver Figura 2 e a seguinte tabela:

Furo (ver Fig. 2)

Eixo da TDF à barra de tração

Carga estática máxima

Suporte da barra voltado para cima 1 406 mm 1440 kg 2 356 mm 1680 kg 3 243 mm 2575 kg Suporte da barra voltado para baixo 1 406 mm 1045 kg 2 356 mm 1225 kg 3 243 mm 1305 kg 2

6-3

ACESSÓRIOS

SEÇÃO 6

A utilização do furo 1 é necessária para o funcionamento da TDF de 1000 rpm e do furo 2 para os trabalhos com a TDF de 540 rpm. Quando se reboca equipamento que exerça cargas estáticas muito elevadas, como é o caso de reboques de duas rodas, etc., use a posição mais próxima – furo 3. ____________

AVISO

____________

Nunca rebocar pelos braços inferiores com estes acima da posição horizontal. Utilizar sempre a barra de tração, o gancho de reboque ou os tirantes na posição inferior para trabalhos de reboque, pois, em caso contrário o trator poderia virar-se para trás.

NOTA: Quando apoiar equipamento na barra de tração verificar se o peso total sobre o eixo traseiro não excede a carga estática máxima ou a capacidade dos pneus traseiros, conforme a que for mais baixa (ver Pressões e Cargas Admissíveis dos Pneus, no final da Seção 3). IMPORTANTE: Quando transportar implementos em estrada, recomenda-se a utilização de uma corrente de segurança com uma resistência correspondente ao peso bruto do implemento entre o trator e o gancho do implemento. Ver “Corrente de Segurança”, na página 6-6.

Barra de Tração do Tipo de Roletes – Figuras 3 e 4 A barra de tração (2) Figura 3 gira em um único pino na extremidade dianteira, de forma a permitir que a barra oscile em toda a largura do suporte. Inserindo o pino limitador (1) no furo apropriado e através da barra, pode ser fixada em uma das sete posições. Como alternativa, a barra de tração pode oscilar em toda a largura do suporte (3).

3

6-4

ACESSÓRIOS

SEÇÃO 6

Fixar a barra de forma a evitar a oscilação quando rebocar equipamento que requeira um posicionamento rigoroso e quando transportar implementos. Deixar a barra oscilar quando puxar implementos que penetrem no solo e não precisem de posicionamento rigoroso. Isto facilita a direção e as manobras. ____________

AVISO

____________

Fixar sempre a barra de tração para evitar que oscile, quando transportar equipamento ou quando trabalhar com qualquer implemento, exceto com o que penetra no solo.

A barra de tração é ajustável quanto a altura e projeção em relação a ponta do eixo da TDF. Para variar a altura da barra de tração/gancho do implemento, retirar a barra e invertê-la.

O pino de fixação dianteiro pode ser inserido em um dos dois furos existentes na barra para variar a distância entre o eixo da TDF e o pondo de fixação. Ver a Figura 4 e a seguinte tabela:

Furo (Ver Fig. 4)

Eixo da TDF ao gancho da barra

Carga estática máxima

Suporte da barra voltado para cima 1 406 mm 1360kg 2 356 mm 1630 kg Suporte da barra voltado para baixo 1 406 mm 910 kg 2 356 mm 1065 kg

É necessário a utilização do furo nº1 para os trabalhos com a TDF a 1000 rpm e o furo nº 2 para os trabalhos com a TDF a 540 rpm.

Quando se reboca equipamento que exerce cargas estáticas elevadas, como é o caso de reboques de 2 rodas, etc., use o furo 2. 4

6-5

ACESSÓRIOS

____________

SEÇÃO 6

AVISO

____________

Nunca rebocar pelos braços inferiores com estes acima da posição horizontal. Utilizar sempre a barra de tração, o gancho de reboque ou os tirantes na posição inferior para trabalhos de reboque, pois, em caso contrário o trator poderia virar-se para trás.

NOTA: Quando apoiar equipamento na barra de tração, certificar-se de que o peso total sobre o eixo traseiro não excede a carga estática máxima ou a capacidade de carga dos pneus traseiros, conforme a que for mais baixa (ver Pressões e Cargas Admissíveis dos Pneus, no final da Seção 3). IMPORTANTE: Quando transportar equipamento na estrada, recomenda-se a utilização de uma corrente de segurança com uma resistência igual ao peso bruto do implemento, colocada entre o trator e o gancho do implemento. Ver o texto que segue e a Figura 5.

CORRENTE DE SEGURANÇA – Figura 5 Quando rebocar implementos na estrada, utilizar uma corrente de segurança com uma resistência igual ou superior ao peso bruto do implemento que será rebocado. Isto controlará o implemento (1) no caso da barra de tração (3) e o implemento se desligarem. Depois de fixar a corrente de segurança, fazer uma pequena prova, conduzindo o trator para a esquerda e para a direita, para verificar o ajuste da corrente de segurança. Se necessário, corrigir a regulagem para que a corrente não esteja, nem muito esticada nem muito longa. Consultar o Manual do Operador do implemento quanto ao peso do mesmo e às especificações do material necessário para a sua fixação. As correntes de segurança, elementos de fixação e uma guia para a mesma encontram-se disponíveis no seu Concessionário New Holland.

5

6-6

ACESSÓRIOS

SEÇÃO 6

NOTAS

6-7

ACESSÓRIOS

NOTAS

6-8

SEÇÃO 6

ESPECIFICAÇÕES

SEÇÃO 7

SEÇÃO 7 ESPECIFICAÇÕES

As especificações nas páginas seguintes são para informação e orientação. Para informações suplementares referentes ao trator, é favor consultar o seu Concessionário New Holland.

7-1

ESPECIFICAÇÕES

SEÇÃO 7

DIMENSÕES DO TRATOR

Todos os Modelos

NOTA: As seguintes dimensões são baseadas em um trator padrão equipado com pneus conforme se indica. Considerar a utilização de pneus maiores e menores: Pneus dianteiros 480/70R – 28

Pneus traseiros 580/70R - 38

Pára-lamas padrão Pára-lamas estendido

2012 mm 2300 mm

79,2 pol 90,6 pol

Largura mínima - Rodas traseiras Largura máxima - Rodas traseiras

2203 mm 2763 mm

86,7 pol 108,8 pol

B

Sob o eixo dianteiro

450 mm

17,7 pol

C

Rodas de ajuste manual

1552 - 2269 mm

61,1 - 89,3 pol

D

Rodas de ajuste manual Eixo de 112 pol

1530 - 2232 mm 1548 - 2909 mm

60,2 - 87,9 pol 60,9 - 114,5 pol

A

(Dependendo da roda instalada, as dimensões acima podem variar)

7-2

ESPECIFICAÇÕES

SEÇÃO 7

DIMENSÕES DO TRATOR (Continuação)

Todos os Modelos

E

Ao topo do escape

3020 mm

118,9 pol

F

Altura ao topo da cabine Altura ao topo do toldo

3047 mm 3090 mm

119,9 pol 121,6 pol

G

Sob a barra de tração

490 mm

19,3 pol

J

Entre-eixos

2740 mm

107,9 pol

K

Eixo padrão

4615 mm

181,7 pol

* Com pesos dianteiros adicionar as seguintes medidas ao comprimento total: - Peso único

285 mm

RAIO MÍNIMO DE GIRO

11,2 pol.

TM7010 TM7010E

TM7020 TM7020E

TM7030 TM7030E

TM7040 TM7040E

Com freio e bitola mínima (2WD) Sem freio e bitola mínima (2WD)

(m) (m)

3,89 4,30

3,89 4,30

3,89 4,30

3,89 4,30

Com freio (4WD) Sem freio (4WD)

(m) (m)

3,92 4,52

3,92 4,52

3,92 4,52

4,07 4,62

PESO DO TRATOR No eixo dianteiro - com cabine - sem cabine No eixo traseiro - com cabine - sem cabine Peso total - com cabine - sem cabine

TM7010 TM7010E TM7020 TM7020E TM7030 TM7030E TM7040 TM7040E

kg lb

2100 4629

2100 4629

2200 4850

2200 4850

2250 4960

2250 4960

2250 4960

2250 4960

kg lb

2000 4408

-

2000 4408

-

2000 4408

-

2000 4408

-

kg lb

3050 6723

3050 6723

3050 6723

3050 6723

3250 7164

3250 7164

3250 7164

3250 7164

kg lb

2950 6503

-

2950 6503

-

2950 6503

-

2950 6503

-

kg lb

5150 11353

5150 11353

5250 11574

5250 11574

5500 12125

5500 12125

5500 12125

5500 12125

kg lb

4950 10911

-

4950 10911

-

4950 10911

-

4950 10911

-

NOTA: Os pesos acima indicados baseiam-se em unidades padrão, sem lastro ou qualquer outro equipamento opcional, e deverão ser utilizados somente como guia.

7-3

ESPECIFICAÇÕES

SEÇÃO 7

MOTOR

TM7010 TM7010E

TM7020 TM7020E

TM7030 TM7030E

TM7040 TM7040E

105 143

113 154

125 170

135 183

Sim

Sim

Sim

Sim

rpm

2200

2300

2200

2300

Máxima rotação sem carga

rpm ± 25

2500

2500

2450

2530

Rotação de marcha lenta

rpm ± 25

800

800

1000

800

Potência do motor (à rotação indicada)

kW cv

Turbocompressor / Resfriador Ar-Ar Rotação indicada

Nº de cilindros

6

Diâmetro

mm pol

104 4,1

Curso

mm pol

132 5,2

Cilindrada

cm3 pol3

6700 409

Relação de compressão

17,5:1

Ordem de injeção

1-5-3-6-2-4

Folga das hastes das válvulas de admissão mm (a frio) pol

0,20 – 0,30 0,008 – 0,012

Folga das hastes das válvulas de escape (a frio)

0,45 – 0,55 0,018 – 0,022

mm pol

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL Bomba injetora tipo (Rotativa) Ponto da bomba injetora (levantamento do elemento) (cilindro nº 1 do motor no PMS) Pressão da pulverização do injetor

7-4

Bosch VE

mm

1,00 ± 0,05

bar lbf/pol2

245 3553

ESPECIFICAÇÕES

SEÇÃO 7

SISTEMA DE ARREFECIMENTO

TM7010 TM7010E

TM7020 TM7020E

TM7030 TM7030E

TM7040 TM7040E

Tipo Pressurizado com fluxo total, desvio e tanque de expansão Termostatos

1

Começa a abrir

C F

81 178

C F

95 203

bar lbf/pol2

1,0 14,5

o

o

Totalmente aberto

o

o

Tampa de pressão do radiador

Ventoinha Nº de pás Diâmetro da ventoinha

7 mm pol

508 20

TRANSMISSÕES Dependendo do modelo do trator, um número de opções de transmissão estará disponível. Transmissão Synchro Command 16 x 16 com inversão 32 x 32 com inversão e com redutor 15 x 12 com inversão

30 km/h 30 km/h 30 km/h

Transmissão Range Command 18 x 6 com Power Shuttle 31 x 12 com Power Shuttle e com redutor

40 km/h 40 km/h

7-5

ESPECIFICAÇÕES

SEÇÃO 7

SISTEMA HIDRÁULICO

TM7010 TM7010E

TM7020 TM7020E

TM7030 TM7030E

TM7040 TM7040E

Sistema centro fechado com controle de posição eletrônico

Std

Std

Std

Std

Sistema centro aberto com sensor mecânico de profundidade

Opc

Opc

Opc

Opc

Pressão Nominal do Sistema

bar ± 3,0 lbf/pol2 ± 50

190 2750

Fluxo à rotação indicada do motor sistema centro fechado [somente trans. “Range Command” (18x6 / 31x12)]

l/min gal/min(Imp) gal/min(US)

116 25,5 30,6

116 25,5 30,6

116 25,5 30,6

116 25,5 30,6

Fluxo à rotação indicada do motor sistema centro aberto (transmissão “Synchro Command” 16x16)

l/min gal/min(Imp) gal/min(US)

57 12,6 15,1

57 12,6 15,1

57 12,6 15,1

57 12,6 15,1

Std

Std

Std

Std

kg lb

5530 12190

5530 12190

5530 12190

5530 12190

kg lb

6475 14275

6475 14275

6475 14275

6475 14275

ACOPLAMENTO DE 3 PONTOS Categoria do engate Categoria II Capacidade de levantamento a 610 mm (24 pol) da extremidade na posição de levantamento máximo com um cilindro auxiliar Capacidade de levantamento a 610 mm (24 pol) da extremidade na posição de levantamento máximo com dois cilindros auxiliares

7-6

ESPECIFICAÇÕES

SEÇÃO 7

EQUIPAMENTO ELÉTRICO

TM7010 TM7010E

Bateria - Padrão

TM7020 TM7020E

TM7030 TM7030E

TM7040 TM7040E

1 x 750 cca (135 Ah)

Alternador - Padrão

120 A

Motor de partida - tipo

Engrenamento positivo, operado por solenóide 4,2 kW - engrenagem de redução

FREIOS Padrão, independentes, de pé

Discos em banho de óleo atuando nos semi-eixo do diferencial

Freio de estacionamento

3 discos em banho de óleo atuando no eixo do pinhão do diferencial

DIREÇÃO Tipo

Hidrostática com volante da direção articulado/telescópico

Convergência das rodas dianteiras

mm pol

0–6 0 – 0.25

ÂNGULO MÁXIMO DE OPERAÇÃO Elevação Elevação Elevação Elevação

da dianteira da traseira da direita da esquerda

300 350 400 400

TOMADA DE FORÇA TRASEIRA TDF independente de 2 velocidades intercambiáveis (funcionamento elétro/hidráulico)

Std

TDF independente - rotação do motor a: Velocidade da TDF a 540 rpm Velocidade da TDF a 1000 rpm

rpm motor rpm motor

1970 2120

7-7

ESPECIFICAÇÕES

SEÇÃO 7

CAPACIDADE DOS ÓLEOS E DOS LUBRIFICANTES Tanque principal do combustível

TM7010 TM7010E

TM7020 TM7020E

TM7030 TM7030E

litros gal (Imp) gal (US)

270 59,4 71,2

litros gal (Imp) gal (US)

370 81,4 97,4

Sistema de arrefecimento

litros gal (Imp) gal (US)

24 5,3 6,4

Óleo do motor (incluindo filtro)

litros pt (Imp) qt (US)

15,0 26,4 15,8

Freio/Embreagem

litros pt (Imp) qt (US)

0,378 0,665 0,399

Cubos dianteiros, tração dianteira (a quantidade indicada é para um cubo somente)

litros pt (Imp) qt (US)

2,15 3,8 2,3

Diferencial da tração dianteira

litros pt (Imp) qt (US)

11,0 19,3 11,6

Capacidade total do combustível com tanque auxiliar

Transmissão/Eixo traseiro/Sistema Hidráulico Transmissão “Synchro Command” e hidráulicos centro aberto

litros gal (Imp) gal (US)

68,0 15,0 18,0

Transmissão/Eixo traseiro/Sistema Hidráulico Transmissão “Range Command” (18x6 / 31x12) e hidráulicos CCLS

7-8

litros gal (Imp) gal (US)

82,0 18,0 21,7

TM7040 TM7040E

ESPECIFICAÇÕES

SEÇÃO 7

Nível do Óleo do Eixo Traseiro/Hidráulico, quando utilizar Equipamento Hidráulico Remoto Quando verificar o nível do óleo do eixo traseiro, é uma boa prática, certificar-se de que o óleo esteja atingindo a marca superior da vareta, estando o trator estacionado sobre piso plano. De qualquer forma, quando conectarse um equipamento às válvulas de controle remoto, deve-se lembrar que o equipamento utiliza o mesmo óleo do eixo traseiro e que pode baixar drasticamente o nível do óleo. Operar o trator com baixo nível de óleo pode resultar em danos aos componentes do eixo traseiro e da transmissão.

Estando o nível do óleo do eixo traseiro na marca máxima da vareta, os seguintes volumes máximos de óleo podem ser adicionados ao eixo traseiro para acionar equipamentos auxiliares, sem a necessidade de adições posteriores ao sistema.

Operando equipamento estacionário em piso nivelado: 35 litros (61.6 pt Imp) (37 qt US)

Operando durante a condução em condições normais (campo plano) apenas por curtos períodos: 20 litros (35.2 pt Imp) (21.1 qt US)

Operando em outras condições, incluindo longos períodos de uso: 10 litros (17.6 pt Imp) (10.6 qt US)

Opostamente, o máximo volume de óleo que pode ser adicionado ao eixo traseiro, acima da marca de cheio (FULL), é de 4 litros (7 pt Imp) (4.2 qt US). Com este incremento no volume de óleo, as quantidades citadas acima podem ser acrescidas do mesmo volume, 4 litros (7 pt Imp) (4.2 qt US), porém nada mais.

Para aplicações especiais que não se enquadram nas especificações e condições de trabalho descritas acima, consultar o seu Concessionário New Holland.

7-9

ESPECIFICAÇÕES

SEÇÃO 7

ESPECIFICAÇÕES DE ÓLEOS E LUBRIFICANTES Marca New Holland

Todos os modelos

Especificação New Holland

Especificação Internacional

Transmissão/Eixo traseiro/Hidráulico, Direção hidrostática, Eixo dianteiro e cubos Ambra Multi G NH 410 B API GL4, ISO 32/46 (10W30) Reservatório de freios e embreagem Ambra Brake LHM

NH 610 A

-

Pontos de lubrificação com graxa Ambra GR75MD

NH 720 A

NLGI 2

Sistema de arrefecimento Ambra Agriflu

NH 900 A

-

NOTA: Utilizar (40%) anticongelante mais (60%) de água limpa desmineralizada. Para reduzir depósitos e corrosão, a água utilizada no sistema de arrefecimento não deverá exceder os seguintes limites: Dureza total 300 partes por milhão

Cloretos 100 partes por milhão

Sulfatos 100 partes por milhão

IMPORTANTE: Ver Seção 4 no que diz respeito ao uso de inibidor de corrosão onde não houver disponibilidade do anticongelante acima mencionado. Em locais quentes onde não seja disponível anticongelante, utilizar apenas água limpa. Motor: Ambra Super Gold 15W40 Ambra Super Gold 10W30

NH 330 G NH 324 G

API CF-4/SG, CCMC D4, MIL -L-2104E API CF-4/SG, CCMC D4, MIL -L-2104E

Óleo do Motor A correta graduação da viscosidade do óleo do motor depende da temperatura ambiente. Quando escolher o óleo para o motor do seu trator, consultar o quadro a direita. NOTA: Em áreas onde os períodos da temperatura extrema são longos, a prática de utilização de lubrificantes locais é aceitável: tais como a utilização do óleo SAE 5W30 em temperatura muito baixas ou a utilização do óleo SAE 50 em temperaturas muito altas. Enxofre no Combustível A troca do óleo do motor está indicada na seção 4. Contudo a disponibilidade do combustível local poderá ter um alto teor de enxofre, nestas condições a troca do óleo do motor deverá ser regulada como se segue: Conteúdo de Enxofre Período de troca do óleo Abaixo de 0,5% Normal de 0,5 a 1,0% Metade do normal Acima de 1,0% Um quarto do normal 7-10

Não é recomendado a utilização do óleo diesel com um teor de enxofre superior a 1,3%.

ESPECIFICAÇÕES

SEÇÃO 7

NOTAS

7-11

ESPECIFICAÇÕES

NOTAS

7-12

SEÇÃO 7





REVISÃO DAS PRIMEIRAS 50 HORAS

SEÇÃO 8

VERIFICAR E AJUSTAR, CONFORME CORRESPONDA (cópia do Concessionário) VERIFICAÇÕES ANTES DE DAR PARTIDA AO MOTOR: 1.

Pressão e estado dos pneus .........................

2.

Nível e densidade do refrigerante do radiador (1.071 – 1.083 a 16 oC (60oF) ...........

3.

Verificar correia Poli-V ...................................

4.

Trocar filtro e óleo do motor ...........................

5.

Trocar filtros da transmissão/hidráulico .........

6.

Verificar nível de óleo de transmissão/ hidráulico/eixo traseiro ..................................

7.

Trocar óleo do diferencial de eixo dianteiro ........................................................

8.

Verificar óleo do cubo do eixo dianteiro ........................................................

9.

Nível de óleo do cilindro mestre do freio .........

VERIFICAÇÕES DE ITENS DE SEGURANÇA: 1.

Aperto dos parafusos da cabine ou arco de segurança (se instalado) ...............................

2.

Funcionamento dos interruptores de partida em neutro ..........................................

3.

Funcionamento da TDF - interruptor ..............

VERIFICAÇÕES COM O MOTOR EM FUNCIONAMENTO: Todos as atividades operacionais devem ser efetuadas com o trator na sua temperatura normal de trabalho. 1.

Funcionamento de luzes e instrumentos .......

2.

Funcionamento do limpa/lavapára-brisas .......

3.

Vazamentos de líquidos e fluidos ..................

4.

Ajustes de rotação máxima sem carga e mínima e corte de combustível ......................

5.

Operação da TDF ..........................................

6.

Sistema hidráulico: Operação em controle de esforço e posição .................................................... Operação do controle de fluxo .................. Operação da válvula de controle remoto ........................................

7.

Ajuste do interruptor de desconexão do pedal de embreagem .....................................

10. Nível de óleo do cilindro mestre da embreagem (transmissão 16x16) .................. 11. Comprovar equalização dos pedais de freio ..... 12. Ajuste do cabo do freio de estacionamento ... 13. Aperto dos parafusos e porcas das rodas ao aro .................................................. 14. Aperto das porcas do disco de roda ao cubo ..

VERIFICAÇÕES DE DESEMPENHO 1.

Operação do motor incluindo acelerador e regulador ....................................................

2.

Transmissão, incluindo embreagem ..............

16. Convergência das rodas dianteiras ................

3.

Controle de direção .......................................

17. Nível do combustível ......................................

4.

Conexão e desconexão do bloqueio do diferencial ......................................................

5.

Ação dos freios .............................................

6.

Todos os equipamentos opcionais e acessórios ....................................................

15. Aperto dos parafusos dos contrapesos dianteiros .......................................................

18. Lubrificar todas as graxeiras ......................... 19. Limpar os elementos do filtro de ar e comprovar conexões das mangueiras ...........

INSPEÇÃO EFETUADA Trator modelo Nº .............................................................

Trator série Nº ...........................................................

Assinatura do Proprietário

Assinatura do Concessionário New Holland

Data

Data

8-1

8-2

REVISÃO DAS PRIMEIRAS 50 HORAS

SEÇÃO 8

VERIFICAR E AJUSTAR, CONFORME CORRESPONDA (cópia do Proprietário) VERIFICAÇÕES ANTES DE DAR PARTIDA AO MOTOR: 1.

Pressão e estado dos pneus .........................

2.

Nível e densidade do refrigerante do radiador (1.071 – 1.083 a 16 oC (60oF) ...........

3.

Verificar correia Poli-V ...................................

4.

Trocar filtro e óleo do motor ...........................

5.

Trocar filtros da transmissão/hidráulico .........

6.

Verificar nível de óleo de transmissão/ hidráulico/eixo traseiro ..................................

7.

Trocar óleo do diferencial de eixo dianteiro ........................................................

8.

Verificar óleo do cubo do eixo dianteiro ........................................................

9.

Nível de óleo do cilindro mestre do freio .........

VERIFICAÇÕES DE ITENS DE SEGURANÇA: 1.

Aperto dos parafusos da cabine ou arco de segurança (se instalado) ...............................

2.

Funcionamento dos interruptores de partida em neutro ..........................................

3.

Funcionamento da TDF - interruptor ..............

VERIFICAÇÕES COM O MOTOR EM FUNCIONAMENTO: Todos as atividades operacionais devem ser efetuadas com o trator na sua temperatura normal de trabalho. 1.

Funcionamento de luzes e instrumentos .......

2.

Funcionamento do limpa/lavapára-brisas .......

3.

Vazamentos de líquidos e fluidos ..................

4.

Ajustes de rotação máxima sem carga e mínima e corte de combustível ......................

5.

Operação da TDF ..........................................

6.

Sistema hidráulico: Operação em controle de esforço e posição .................................................... Operação do controle de fluxo .................. Operação da válvula de controle remoto ........................................

7.

Ajuste do interruptor de desconexão do pedal de embreagem .....................................

10. Nível de óleo do cilindro mestre da embreagem (transmissão 16x16) .................. 11. Comprovar equalização dos pedais de freio ..... 12. Ajuste do cabo do freio de estacionamento ... 13. Aperto dos parafusos e porcas das rodas ao aro .................................................. 14. Aperto das porcas do disco de roda ao cubo ..

VERIFICAÇÕES DE DESEMPENHO 1.

Operação do motor incluindo acelerador e regulador ....................................................

2.

Transmissão, incluindo embreagem ..............

16. Convergência das rodas dianteiras ................

3.

Controle de direção .......................................

17. Nível do combustível ......................................

4.

Conexão e desconexão do bloqueio do diferencial ......................................................

5.

Ação dos freios .............................................

6.

Todos os equipamentos opcionais e acessórios ....................................................

15. Aperto dos parafusos dos contrapesos dianteiros .......................................................

18. Lubrificar todas as graxeiras ......................... 19. Limpar os elementos do filtro de ar e comprovar conexões das mangueiras ...........

INSPEÇÃO EFETUADA Trator modelo Nº .............................................................

Trator série Nº ...........................................................

Assinatura do Proprietário

Assinatura do Concessionário New Holland

Data

Data

8-3

8-4

ÍNDICE

SEÇÃO 9

SEÇÃO 9 ÍNDICE

A Acelerador de mão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-20 Acelerador de pé . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-20 Acelerador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-20 Acoplamento de cilindros remotos . . . . . 3-26, 3-45 Ajuste da bitola das rodas dianteiras . . . . . . . 3-56 Ajuste da bitola das rodas traseiras . . . . . . . . 3-62 Amaciamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-6 Ângulo máximo de operação . . . . . . . . . . . . . . 7-7 Anticongelante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-36 Ao usuário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-1 Ar condicionado . . . . . . . . . . 2-12, 2-29, 4-15, 4-51 Armazenagem de combustível . . . . . . . . . . . . . 4-3 Armazenamento do trator . . . . . . . . . . . . . . . . 4-63 Arrefecedor do óleo da transmissão . . . . . . . . 4-14 Assento do operador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-18 Avisos de mal funcionamento . . . . . . . . . . . . . 2-30

B Barra de tração e equipamentos para reboque . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-2 Barra de tração oscilante tipo com roletes . . . . 6-4 Barra de tração oscilante . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-3 Baterias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-36, 4-62 Bloqueio dos diferenciais . . . . . . . . . . . . . . . . 2-47 Braço inferior do sensor mecânico do hidráulico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-18 Braço superior (ajuste mecânico) . . . . . . . . . . 3-52 Braços do levantador (ajuste mecânico) . . . . . 3-49 Braços inferiores (ajuste mecânico) . . . . . . . . 3-51 Buzina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-24

C Cabine e EPCC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-11, 4-26 Cabine . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-11, 2-2, 2-4, 5-9 Cabos auxiliares para partida . . . . . . . . . . . . . . 3-5 Caixa de fusíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-56 Calibração da embreagem - transmissão “Range Command” . . . . . 4-46 Calibração da unidade eletrônica de gerenciamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-48 Calibração da velocidade de deslocamento . . 2-29 Capacidades dos lubrificantes . . . . . . . . . . . . . 7-8 Capô . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-4, 4-5

Carga da bateria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-62 Chave de partida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-23, 3-2 Cilindro de ação simples . . . . . . . . . . . . 3-29, 3-47 Cilindros de dupla ação . . . . . . . . . . . . . 3-28, 3-46 Cinto de segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-19 Códigos de erros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-1 Comandos, Instrumentos e Funcionamento . . . 2-1 Comandos da cabine e plataforma . . . 2-2, 2-4, 2-6 Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-11, 4-2 Conduzindo o trator . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-7, 2-39 Conectores para iluminação do reboque . . . . . 2-16 Conexões da admissão de ar do motor . . . . . 4-31 Console de instrumentos . . . . . . . . . . . . . 2-22, 4-5 Controle de Esforço . . . . . . . . . . . . 3-18, 3-30, 3-36 Controle de Posição . . . . . . . . . . . . 3-19, 3-30, 3-39 Controle Eletrônico de Esforço (EDC) . . . . . . . 3-30 Controles externos do levantador . . . . . . 3-23, 3-40 Controles montados no teto . . . . . . . . . . . . . . . 2-11 Convergência das rodas dianteiras . . . . . . . . . 3-59 Correção de falhas – cabine . . . . . . . . . . . . . . . 5-9 Correção de falhas – engate de três pontos . . . 5-8 Correção de falhas – freios . . . . . . . . . . . . . . . . 5-9 Correção de falhas – hidráulico . . . . . . . . . . . . 5-7 Correção de falhas – motor . . . . . . . . . . . . . . . 5-2 Correção de falhas – sistema elétrico . . . . . . . 5-10 Correção de falhas – transmissão “Range Command” . . . . . 5-5 Correção de falhas – transmissão “Synchro Command” . . . . 5-6 Correias de acionamento . . . . . . . . . . . . . . . . 4-26 Corrente de segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-6

D Decalques . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-12 Decalques de velocidades . . . . . . . . . . . 2-33, 2-44 Dimensões do trator . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-2 Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-23, 7-7 Drenagem do separador de água/combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-12

E Ecologia e o meio ambiente . . . . . . . . . . . . . . . 1-4 Embreagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-22, 4-11 9-1

ÍNDICE Engate de três pontos – capacidade de levantamento . . . . . . . 7-6 Engate de três pontos - correção de falhas . . . 5-8 Engate de três pontos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-49 Engrenagens do redutor . . . . . . . . . . . . . 2-32, 2-37 Equipamento elétrico – especificações . . . . . . 7-7 Equipamento hidráulico de fluxo contínuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-29, 3-47 Equipamento para reboque . . . . . . . . . . . . . . . . 6-2 Especificação do lubrificante . . . . . . . . . . . . . 7-10 Especificação do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-4 Especificação dos fluidos . . . . . . . . . . . . . . . . 7-10 Especificações dimensionais . . . . . . . . . . . . . . 7-2 Esquemas de velocidades . . . . . . . . . . . . . . . 2-33 Estabilizadores telescópicos . . . . . . . . . . . . . 3-54

F Faróis de serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-52, 4-53 Faróis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-23, 4-53 Filtro de ar do motor . . . . . . . . . . . . . 4-7, 4-31, 4-41 Filtro de óleo do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-21 Filtros de ar da cabine . . . . . . . . . . . . . . 4-15, 4-33 Filtros de combustível . . . . . . . . . . . . . . 4-28, 4-29 Filtros de óleo da transmissão . . . . . . . . 4-25, 4-34 Filtros do óleo hidráulico . . . . . . . . . . . . 4-25, 4-34 Folga das válvulas do motor . . . . . . . . . . . . . . 4-32 Freio de estacionamento . . . . . . . . . 2-20, 4-27, 7-7 Freio hidráulico do reboque . . . . . . . . . . . . . . . 7-3 Freios de serviço . . . . . . . . . . . . . . . 2-21, 4-11, 7-7 Freios . . . . . . . . . . 2-21, 4-11, 4-27, 4-50, 5-9, 7-7 Fusíveis maxi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-60

G Garantia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-1

H Hidráulico (sistema de centro aberto) . . . . . . . 3-18 Hidráulico (sistema de centro fechado) . . . . . . 3-24 Hidráulico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-7, 7-6 Horímetro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-25

I Identificação do produto . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-2 Iluminação interna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-11 Indicador de combustível . . . . . . . . . . . . . . . . 2-25 Indicador de temperatura do líquido de arrefecimento do motor . . . . . . . . . . 2-25 Indicadores de direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-24 Indicadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-25 Injetores de combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-45 Interruptor multi-função . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-24 9-2

SEÇÃO 9

J Janelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-9

L Lâmpadas de alerta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-23 Lâmpadas de aviso de mal funcionamento . . . 3-32 Lâmpadas de aviso . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-26, 4-7 Lâmpadas de freio/direção/posição . . . . . . . . 4-54 Lâmpadas do console . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-10 Lâmpadas dos interruptores . . . . . . . . . . . . . . 4-55 Lâmpadas indicadoras e de advertência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-26 Lampejador de faróis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-24 Lastrando o trator . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-73 Lastro e pneus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-73 Lastro líquido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-78 Limitações de lastro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-75 Limitadores de direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-58 Limitadores de oscilação do eixo dianteiro . . . 3-60 Limpador/lavador de pára-brisa . . . . . . . . 2-22, 4-13 Limpeza do interior da cabine . . . . . . . . . . . . . 2-17 Limpeza do trator . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-1 Líquido de arrefecimento do motor . . . . . 4-10, 4-40 Luzes do trator . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-24

M Manutenção – informações gerais . . . . . . . . . . 4-1 Manutenção controlada pelas lâmpadas de advertência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-7 Manutenção geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-45 Mostrador de avisos de mal funcionamento . . 2-30 Mostrador de cristal líquido . . . . . . . . . . . . . . 2-28 Mostrador de posição do gancho . . . . . . . . . . 2-29 Mostradores de velocidades . . . . . . . . . . . . . . 2-29 Mostradores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-25 Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-2, 7-4

O Óleo do eixo traseiro/hidráulico/ /transmissão . . . . . . . . . . . . 4-25, 4-30, 4-34 Óleo do hidráulico/eixo traseiro/ /transmissão . . . . . . . . . . . . 4-25, 4-30, 4-34 Óleo do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-13, 4-21 Óleo transmissão/hidráulico/ /eixo traseiro . . . . . . . . . . . . 4-25, 4-30, 4-34

P Painel de instrumentos analógico e analógico/digital . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-25 Painel de instrumentos . . . . . . . . . . . . . . 2-25, 4-55

ÍNDICE Parada do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-6 Parafusos de fixação da cabine ou plataforma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-26 Pára-lamas dianteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-58 Partida do motor com bateria auxiliar . . . . . . . . 3-5 Partida do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-2 Peças de reposição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-1 Peso do trator . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-3 Pesos de ferro fundido . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-76 Pesos dianteiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-76 Pesos para rodas traseiras . . . . . . . . . . . . . . 3-76 Pesos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-3 Plaqueta de identificação do veículo . . . . . . . . . 1-2 Pontos de lubrificação . . . . . . . . . . . . . . 4-16, 4-23 Pontos para instalação de equipamentos . . . . 3-55 Precauções de segurança . . . . . . . . . . . . . . . . 1-6 Preparação do trator para armazenagem . . . . 4-62 Pressão dos pneus e cargas admissíveis . . . . 3-80 Pressão dos pneus . . . . . . . . . . . . . . . . 3-79, 4-20 Proteção do sistema elétrico . . . . . . . . . . . . . 4-62 Proteções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-5

R Radiador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-14, 4-37 Rádio/toca-fitas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-16 Raio Mínimo de Giro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-3 Reboque do trator . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-7 Relés . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-56 Reservatório de combustível . . . . . . . . . . . . . . . 4-4 Revisão das primeiras 50 horas . . . . . 1-1, 4-2, 8-1 Rodas de ajuste manual . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-62 Rodas duplas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-64 Rodas para linhas de plantio . . . . . . . . . 3-61, 3-64 Rotação de marcha lenta do motor . . . . . . 4-51, 7-4

SEÇÃO 9 Tabela de lubrificação e manutenção . . . . . . . . 4-6 TDF de duas velocidades . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-11 TDF traseira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-9, 7-7 Tomada de força . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-9, 3-9, 7-7 Torques de aperto das rodas . . . . . . . . . . . . . 4-20 Tração dianteira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-50, 4-23 Transmissão - “Range Command” . . . . . . . . . 2-37, 5-5, 7-5 - “Synchro Command” . . . . . . .2-31, 5-6, 7-5 Transporte do trator . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-7 Trava para transporte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-40 Trincos da porta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-8 Troca do eixo da TDF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-17

V Válvulas de controle remoto - tipo centro aberto . . . . . . . . . . . . . . . . 3-24 - tipo centro fechado . . . . . . . . . . . . . . 3-43 Velocímetro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-29 Verificações antes da operação . . . . . . . . 3-7, 3-35

Lista numérica Revisão de 10 horas ou diária . . . . . . . . . . . . Revisão de 50 horas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Revisão de 300 horas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Revisão de 600 horas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Revisão de 1200 horas / 12 meses . . . . . . . . . Revisão de 1200 horas / 24 meses . . . . . . . . .

4-13 4-14 4-21 4-30 4-33 4-37

S Sangria do sistema de injeção de combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-45 Sangria dos cilindros remotos . . . . . . . . . . . . 3-29 Separador de água/combustível . . . . . . . . . . . 4-12 Símbolos universais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-20 Sistema de arrefecimento . . . . . . . . . . . . 4-37, 7-5 Sistema de combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-4 Sistema hidráulico de centro aberto . . . . . . . . 3-18 Sistema hidráulico de centro fechado . . . . . . . 3-24 Solda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-62 Substituição de lâmpadas . . . . . . . . . . . . . . . 4-52

T Tabela de compatibilidade entre pneus dianteiros e traseiros . . . . . 3-82, 3-84 9-3

ÍNDICE

NOTAS

9-4

SEÇÃO 9

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Impresso no Brasil © 2009 CNH Global N.V.

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