Manual Do Operador Tratores New Holland - Modelo TL 60, TL 75, TL 85 e TL 90

August 6, 2017 | Author: Alvaro Baginski | Category: Tractor, Turbocharger, Engines, Pressure, Air Conditioning
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MANUAL DO OPERADOR TL60 TL60E TL75 TL75E TL85 TL85E TL95 TL95E Tratores

Código No. 84178204 2ª edição Português 06/09

MANUAL DO OPERADOR TL60 TL60E TL75 TL75E TL85 TL85E TL95 TL95E Tratores

Código No. 84178204 2ª edição Português 06/09

ENDEREÇOS Departamento de Assistência Técnica Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, nº 11.825 - CIC Caixa Postal 14.040 - CEP 81450-903 Curitiba - PR Telefone: (041) 2107-7010 (041) 2107-7251 (041) 2107-7421 Fax: (041) 2107-7131

Departamento de Peças Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, nº 11.825 - CIC Caixa Postal 14.040 - CEP 81450-903 Curitiba - PR Telefone: (041) 2107-7259 Fax: (041) 2107-7294

Departamento de Vendas Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, nº 11.825 - CIC Caixa Postal 14.040 - CEP 81450-903 Curitiba - PR Telefone: (041) 2107-7217 (041) 2107-7103 (041) 2107-7393 Fax: (041) 2107-7456

CNH LATIN AMERICA LTDA. Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, nº 11.825 - CIC Caixa Postal: 14.040 - CEP 81450-903 - Curitiba - PR

LISTA DE SEÇÕES

Introdução 1. Informações gerais, comandos e instrumentos 2. Funcionamento 3. Lubrificação e manutenção 4. Diagnóstico de avarias, causas possíveis e ações corretivas 5. Especificações 6. Índice alfabético

Os modelos descritos neste Manual são identificados pela potência do motor (ISO TR14369) da seguinte forma: New Holland TL60 New Holland TL75 New Holland TL85 New Holland TL95

TL60E TL75E TL85E TL95E

CONTEÚDO Introdução Página Ao usuário.......................................................................................................................................... ii Identificação do trator.........................................................................................................................iii Considerações ecológicas importantes.............................................................................................. v Trabalhar sempre em segurança......................................................................................................vii Trabalhar em segurança..................................................................................................................viii Decalques de segurança..................................................................................................................xiv Símbolos universais....................................................................................................................... xviii Seção 1 - Informações gerais, comandos e instrumentos Tampas e proteções de segurança.................................................................................................1-2 Comandos e instrumentos - posição e função................................................................................1-4 Comandos operacionais..................................................................................................................1-9 Rebocar o trator............................................................................................................................ 1-11 Colocar o trator sobre um veículo transportador........................................................................... 1-11 Verificações antes de usar o trator................................................................................................1-12 Seção 2 - Funcionamento Antes de utilizar o trator..................................................................................................................2-1 Instruções para utilização................................................................................................................2-2 Como dar partida e parar o motor...................................................................................................2-2 Painel de instrumentos....................................................................................................................2-5 Caixa de velocidades: - Transmissão mecânica - 30 km/h (12x4 velocidades - “Synchro Command”)............................2-10 - Transmissão com inversor - 30 km/h (12x12 velocidades - “Shuttle Command”)....................... 2-11 - Transmissão com inversor e super-redutor - 30 km/h (20x12 velocid. - “Shuttle Command”)....2-12 Tração dianteira com acionamento eletro-hidráulico....................................................................2-14 Bloqueio do diferencial..................................................................................................................2-15 Tomada de força (TDF).................................................................................................................2-17 Sistema hidráulico.........................................................................................................................2-21 Engate de 3 pontos.......................................................................................................................2-26 Equipamento para reboque...........................................................................................................2-29 Válvulas de controle remoto..........................................................................................................2-31 Diagrama para acoplar implementos auxiliares............................................................................2-33 Válvula de freio de reboque..........................................................................................................2-34 Ajuste da bitola das rodas.............................................................................................................2-36 Ajuste do ângulo da direção..........................................................................................................2-39 Pneus............................................................................................................................................2-42 Lastro do trator..............................................................................................................................2-53 Pesos máximos permitidos...........................................................................................................2-58 Ajuste do assento do operador.....................................................................................................2-60 Seção 3 - Lubrificação e Manutenção Introdução - Informação geral.........................................................................................................3-1 Abastecer o trator............................................................................................................................3-2 Acesso para inspeção e manutenção.............................................................................................3-4 Tabela de lubrificação e manutenção..............................................................................................3-5 Manutenção flexível........................................................................................................................3-7 Operações a realizar cada 10 horas de utilização........................................................................ 3-11 Operações a realizar cada 50 horas de utilização........................................................................3-13 Operações a realizar cada 300 horas de utilização......................................................................3-17 Operações a realizar cada 900 horas de utilização......................................................................3-22 Operações a realizar cada 1.200 horas de utilização ou uma vez por ano..................................3-22 Operações a realizar cada 1.200 horas de utilização ou de 2 em 2 anos....................................3-25 Manutenção geral..........................................................................................................................3-28 Recomendações para manutenção da lataria..............................................................................3-37 Armazenagem do trator.................................................................................................................3-38 Operações de enchimento............................................................................................................3-39 Seção 4 - Diagnótico de problemas Seção 5 - Especificações Seção 6 - Índice alfabético

IDENTIFICAÇÃO DO TRATOR

AO USUÁRIO INTRODUÇÃO

SEGURANÇA

Este Manual de uso e manutenção foi preparado para auxiliá-lo no processo correto de uso e manutenção do trator.

As páginas vi a xi inclusive, indicam as precauções que devem ser observadas no sentido de garantir a sua segurança, bem como a dos outros. Leia estas precauções de segurança e observe os conselhos aqui oferecidos antes de utilizar o trator.

Leia este Manual cuidadosamente e guarde-o num local conveniente para uma próxima consulta. No entanto, se necessitar de conselhos sobre o seu trator, não hesite em contactar o seu Concessionário New Holland. Ele dispõe de pessoal treinado pelo fabricante, peças genuínas bem como o equipamento necessário para satisfazer todas as suas necessidades de Serviço. O seu trator foi concebido como uma fonte geradora de potência e foi preparado para ser utilizado nas habituais e tradicionais aplicações agrícolas. O seu trator foi desenhado e construído de forma a assegurar o máximo de performance, economia e facilidade de funcionamento numa larga variedade de condições de utilização. Antes da entrega, o trator foi cuidadosamente inspecionado, tanto na Fábrica como no seu Concessionário New Holland, de forma a garantir que lhe é entregue em perfeitas condições. Para manter estas condições e permitir um funcionamento isento de problemas, é muito importante que as inspeções de rotina, como se especifica na Seção 3 deste Manual, sejam efetuadas aos intervalos recomendados.

LIMPEZA DO TRATOR O seu trator é uma máquina avançada, equipada com comandos eletro-hidráulicos. Deverá lembrarse sempre deste pormenor quando limpar o trator, especialmente se utilizar um processo de lavagem com jato de água. • Quando utilizar jato de água, não se aproxime demasiado do trator, não dirija o jato diretamente para os componentes elétricos, vedantes ou aberturas, etc. • Nunca dirija o jato de água sobre o motor quente ou escape. Consulte também a página 37, Seção 3 (RECOMENDAÇÕES PARA A MANUTENÇÃO DA CHAPARIA).

ii

PRIMEIRAS 50 HORAS DE UTILIZAÇÃO Após as primeiras 50 horas de utilização, é MUITO IMPORTANTE que você efetive as operações de acordo com os itens descritos nas páginas 1 e 2 da seção 3, deste Manual. O seu Concessionário New Holland utiliza equipamentos recomendados pela Fábrica e conta com a experiência de mecânicos/técnicos treinados, estando em condições de lhe prestar a melhor Assistência Técnica.

PRIMEIRAS 300 HORAS DE UTILIZAÇÃO Após as primeiras 300 horas de utilização, levar seu trator juntamente com o Livrete de Garantia, ao seu Concessionário New Holland, para que você efetue a revisão de 300 horas, onde será oferecida a mão-deobra gratuita na revisão, lubrificação e ajustes.

PEÇAS DE REPOSIÇÃO As peças “não-genuínas” não foram examinadas nem aprovadas pela New Holland. A aplicação e/ou utilização de tais produtos poderá apresentar efeitos negativos sobre as características do seu trator, afetando assim a sua segurança. A New Holland não é responsável por quaisquer danos causados pela utilização de peças e acessórios “não-genuínos”. É proibido efetuar quaisquer modificações no trator a não ser que as mesmas tenham sido especificamente autorizadas por escrito, pela New Holland.

GARANTIA O seu trator está garantido de acordo com a lei vigente no nosso país e com o acordo contratual com o Concessionário New Holland vendedor. A garantia, não se aplica, no entanto, no caso do trator não ter sido utilizado, ajustado ou inspecionado em acordo com as instruções constantes do Manual do Operador.

IDENTIFICAÇÃO DO TRATOR

IDENTIFICAÇÃO DO TRATOR Os números de série e/ou os códigos de produção identificam o trator e os seus principais componentes. As localizações dos diferentes dados identificativos encontram-se descritos e ilustrados abaixo:

Lado esquerdo do trator - Fig. 1 1. Tipo e número do motor (1).

1

Lado direito do trator - Fig. 2

1. Plaqueta de identificação do tipo de motor e do chassi. 2. Número do chassi (ver a fig. 5). 3. Plaqueta de identificação do tipo de motor e do chassi (modelos sem cabine, ver a fig. 4). 2

Plaqueta de identificação do motor Figs. 1 e 3 A identificação do motor está gravada no lado esquerdo do bloco do motor. Faça aqui a anotação deste número.

3

iii

IDENTIFICAÇÃO DO TRATOR

Plaqueta de identificação do chassi - Fig. 4 A identificação encontra-se na plaqueta (1), abaixo da plataforma do operador, lado direito, conforme se mostra na fig. 4. Faça aqui a anotação desta identificação:

4

Identificação do número do chassi - Fig. 5 A identificação do número de série está gravada no berço de suporte do eixo, do lado direito e à frente. Faça aqui a anotação desta identificação:

5

iv

CONSIDERAÇÕES ECOLÓGICAS IMPORTANTES

CONSIDERAÇÕES ECOLÓGICAS IMPORTANTES O solo, o ar e a água são elementos vitais da agricultura e da vida em geral. Nos casos em que ainda não existe legislação sobre o tratamento de algumas substâncias requeridas pela moderna tecnologia, deve o bom senso orientar a utilização e a disposição dos produtos de natureza química ou petroquímica.

4. Ao drenar líquido do sistema de arrefecimento, óleos de motor, transmissões, óleos de freios e sistemas hidráulicos, evite o seu derramamento. Nunca misture óleos para freios ou combustíveis com lubrificantes. Guarde-os em condições de segurança para satisfazerem a legislação local vigente sobre os recursos disponíveis.

O que se segue são recomendações que poderão ser de utilidade:

• Tome conhecimento e compreenda a legislação sobre estes casos, aplicável no Brasil.

• Nos casos em que não exista legislação, procure obter informações junto dos fornecedores de lubrificantes, combustíveis, anticongelantes, agentes de limpeza, etc., em relação aos seus efeitos sobre o Homem e a natureza e como proceder à sua armazenagem, utilizar e dispor destas substâncias. Os consultores agrícolas terão, em muitos casos, possibilidades de ajudarem-no sobre estes assuntos.

5. As modernas misturas utilizadas nos sistemas de arrefecimento, ou sejam, anticongelantes e outros aditivos, devem ser substituídas a intervalos de dois anos. Não devem ser lançadas ao solo mas sim recolhidas e devidamente destruídas em condições de segurança.

6. Nunca tente abrir o sistema de ar condicionado. Este contém gases que não devem ser lançados para a atmosfera. O seu Concessionário New Holland ou os especialistas de ar condicionado dispõem de unidades especiais de extração para este fim e terão, depois, de recarregar o sistema.

SUGESTÕES ÚTEIS

1. Evitar abastecer os depósitos de combustível utilizando baldes ou sistemas pressurizados desaconselhados e que poderão dar origem a grandes derramamentos.

2. De uma forma geral, evite o contacto com a pele de todos os combustíveis, lubrificanes, ácidos, solventes, etc. A maior parte deles contém substâncias que podem ser prejudiciais para a sua saúde.

3. Os modernos lubrificantes contém aditivos. Não queime combustíveis e/ou lubrificantes usados, nos sistemas normais de aquecimento.

7. Repare imediatamente, quaisquer vazamentos ou anomalias verificadas nos sistemas hidráulicos e de arrefecimento do motor.

8. Não aumente a pressão num circuito pressurizado pois isto poderia dar origem a explosões em quaisquer componentes.

9. Proteja os tubos durante as operações de soldagem pois as fagulhas que se desprendem poderão abrir furos ou originar o seu enfraquecimento, dando origem a perdas de óleos, líquidos de arrefecimento, etc.

v

CONSIDERAÇÕES ECOLÓGICAS IMPORTANTES

Reciclagem Obrigatória

Devolva a bateria usada ao revendedor no ato da troca. Conforme resolução Conama 257/99 de 30/06/99.

TODO CONSUMIDOR/USUÁRIO FINAL É OBRIGADO A DEVOLVER SUA BATERIA USADA A UM PONTO DE VENDA. NÃO DESCARTE NO LIXO. OS PONTOS DE VENDA SÃO OBRIGADOS A ACEITAR A DEVOLUÇÃO DE SUA BATERIA USADA, BEM COMO ARMAZENÁ-LA EM LOCAL ADEQUADO E DEVOLVÊ-LA AO FABRICANTE PARA RECICLAGEM.

Riscos do contato com a solução cida e com o chumbo: A solução ácida e o chumbo contidos na bateria se descartados na natureza de forma incorreta poderão contaminar o solo, o sub­‑solo e as águas, bem como causar riscos à saúde do ser humano. Composição Básica: chumbo, ácido sulfúrico diluído e plástico.

vi

No caso de contato acidental com os olhos ou com a pele, lavar imediatamente com água corrente e procurar orientação médica.

INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

TRABALHAR SEMPRE EM SEGURANÇA Este símbolo de advertência é utilizado sempre que a sua segurança possa estar em risco.

IMPORTANTE Esta máquina foi concebida e produzida apenas para ser utilizada na agricultura.

Leia cuidadosamente as instruções de segurança seguintes e siga as recomendações aqui descritas, de forma a evitar qualquer perigo e salvaguardar a sua saúde e segurança. Neste Manual Você encontrará este símbolo seguido das seguintes palavras de alerta:

CUIDADO - Quando a advertência se destina a evitar danos potenciais à máquina, que poderiam também pôr em risco a sua segurança.

PERIGO - Esta advertência indica especificamente um dano potencial ao usuário ou a qualquer outra pessoa diretamente envolvida.

No caso de não observar estas instruções precedidas pelas palavras (CUIDADO e PERIGO), poderá causar graves danos ou provocar a morte às pessoas envolvidas.

Além disto, este Manual contém agora instruções em itálico, precedidas pelos termos NOTA e ADVERTÊNCIA, com os seguintes significados:

NOTA - Este texto destaca uma técnica ou processo correto de utilização a ser seguido pelo operador.

ADVERTÊNCIA - Alerta o operador de que pode provocar danos à máquina se não seguir o procedimento descrito.

Qualquer outra utilização será contrária ao uso específico que a NEW HOLLAND determinou e, desta forma, não pode ser responsável por quaisquer danos que lhe possam ser provocados a si, à máquina ou a terceiros. Qualquer pessoa que utilize o trator de forma indevida e incorra em riscos, assume a total responsabilidade das conseqüências provocadas por tal utilização. O seguimento das instruções de utilização, manutenção e reparação descritos neste Manual são condições essenciais para o uso específico que a NEW HOLLAND determinou. Esta máquina apenas deve ser utilizada, assistida ou reparada por pessoal treinado pelo método de trabalhos relevantes, que cumpram os regulamentos de segurança e que estejam autorizados a trabalhar no trator. O usuário deve observar sempre as regras de segurança e prevenção de acidentes, tais como as do código de transito ao circular na via pública. Quaisquer modificações feitas nesta máquina isentará a NEW HOLLAND de qualquer responsabilidade sobre danos ou acidentes que possam ocorrer. A NEW HOLLAND e sua rede de Concessionários não podem ser responsáveis por danos que possam ocorrer devido a qualquer mau funcionamento de componentes e/ou peças não aprovadas pela New Holland. Em caso algum a garantia pode ser subscrita ou seguida pela NEW HOLLAND em caso de danos causados por qualquer mau funcionamento de peças e/ou componentes não aprovados pela NEW HOLLAND.

vii

INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

TRABALHAR EM SEGURANÇA GENERALIDADES

• Durante as diferentes fases de produção, este trator foi cuidadosamente inspecionado para que possa trabalhar em extrema segurança. No entanto, a melhor maneira de evitar qualquer acidente é tomar todas as precauções permanentemente. Não é bom lembrar-se do que deveria ter feito depois do acidente ter ocorrido.

• É recomendável ter sempre à mão um estojo de primeiros socorros.

• Quando da operação de tratores sem cabine, deve ser utilizado protetor auditivo.

• Leia cuidadosamente este Manual antes de arrancar, utilizar , prestar manutenção, abastecer com combustível ou realizar qualquer trabalho no trator.

• O tempo que vier a dispender lendo este Manual dar-lhe-á os conhecimentos necessários para evitar perdas de tempo no futuro. Para além disto, auxiliá-lo na forma de evitar os acidentes.

• O trator apenas deve ser utilizado por pessoas responsáveis, previamente treinadas e que estejam autorizadas a trabalhar com a máquina.

• Não altere a regulagem do sistema de injeção nem tente aumentar a rotação máxima do motor.

• Leia todas as decolcomanias de segurança do trator e siga as instruções que se recomendam antes de arrancar, trabalhar, abastecer ou reparar o trator. Substitua de imediato qualquer decalcomania que esteja danificada, em falta ou ilegível. Mantenha-as sempres limpas, sem sujeiras.

• Lembre-se que o trator foi construído para fins agrícolas. Qualquer outro tipo de utilização requer aprovação prévia da NEW HOLLAND.

viii

• Não use roupas folgadas que possam ser facilmente apanhadas pelas peças em rotação. Verifique se todos os componentes em rotação e ligados ao eixo da TDF estão devidamente protegidos.

INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA • Não tente alterar a regulagem das válvulas de segurança de pressão dos diferentes circuitos hidráulicos (direção, sistema hidráulico, serviços auxiliares, etc.).

• Quand realizar as manobras com o trator, faça-o sempre sentado a partir do respectivo posto de condução.

• Evite utilizar o trator em condições impraticáveis; é preferível parar de trabalhar.

• Ao sair do trator, utilize sempre os degraus de acesso e os corrimões; mantenha-os limpos e em perfeitas condições de utilização.

• Trabalhe sempre com a cabine ou a estrutura de segurança corretamente montada no trator: verifique periodicamente se os apoios não estão soltos e que as estruturas não estão danificadas ou deformadas. Não modifique a estrutura de segurança soldando peças, fazendo furos, etc. pois tal poderia afetar, de forma adversa, a rigidez da mesma.

• Antes de arrancar com o trator, verifique sempre de que ninguém se encontra no caminho e que não existem obstáculos.

ARRANCAR COM O TRATOR • Antes de dar partida ao motor, verifique se o freio de estacionamento está aplicado e que as alavancas da caixa e da TDF estão desengatadas, mesmo que o trator esteja equipado com sistemas de segurança para o arranque. Se não funcionar corretamente, contate o seu Concessionário New Holland.

• Antes de dar partida ao motor, assegure-se de que baixou o implemento até o solo.

• Antes de dar partida ao motor, verifique se todas as tampas de proteção se encontram corretamente montadas no trator, (estrutura de segurança, proteção da TDF, cobertura do eixo da tração dianteira, etc.).

• Nunca dar partida ao motor num espaço reduzido sem assegurar primeiramente que a área está bem ventilada, pois os gases são prejudiciais à saúde e podem até ser mortais.

ix

INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

UTILIZAÇÃO DO TRATOR • Escolha o ajuste de bitola mais adequada ao trabalho a realizar, tendo sempre em consideração a melhor estabilidade do trator.

• Quando o trator se desloca, o operador deverá permanecer corretamente sentado no seu posto de condução.

• Não saia ou salte do trator enquanto este estiver em movimento.

• Se tiver de utilizar os freios, faça-os de forma suave e progressiva.



Evite fazer curvas a alta velocidade.

• Utilize sempre o trator a uma velocidade que lhe garanta segurança em relação ao tipo de solo em que está trabalhando. Quando trabalhar em solo irregular, tome todas as precauções para garantir a estabilidade da máquina. • Engatar lentamente a embreagem: se fôr engatada demasiado rápido, especialmente ao sair de uma vala, terrenos lamacentos ou ao subir um declive, pode fazer com que o trator capote. Pise imediatamente na embreagem se as rodas dianteiras começarem a levantar.

• Se tiver de conduzir em terrenos inclinados, conduza a uma velocidade moderada especialmente ao fazer curvas.

• Proceda com muito cuidado quando conduzir com as rodas próximo de valas ou ladeiras. • Quando descer uma encosta, mantenha o trator engatado. Nunca pise no pedal da embreagem nem ponha a caixa em ponto-morto.

x

• Quando conduzir na via pública, tenha sempre presente os regulamentos do código de transito.

INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA • Quando estiver conduzindo, não apoie os pés sobre os pedais de freio ou da embreagem.

• Se o trator é utilizado para fazer reboques muito pesados, utilize sempre mecanismos de reboque; não o faça através dos braços do hidráulico ou juntamente com o 3º ponto, pois existe o perigo do trator se voltar.

• Nunca leve passageiros no trator, nem mesmo na cabine, a não ser que esta possua o assento próprio para um passageiro.

• Quando conduzir na via pública, interligue os pedais de freio entre si. Se aplicar os freios com estes desligados entre si, pode fazer com que o trator derrape e de origem a um grave acidente. Além disto, utilize o motor como freio para evitar o desgaste nos freios.

UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTO E MAQUINARIA AGRÍCOLA REBOQUE E TRANSPORTE • Para garantir a estabilidade do trator quando este se desloca, ajuste o gancho ao reboque ou implemento a rebocar (veja o Cuidado que se menciona na pág. 39, Seção 2).

• Quando rebocar pesos acentuados, conduza devagar.

• Para sua própria segurança, não faça reboques sem ter um sistema de freio independente.

• Não ligue nenhum implemento ou máquina que exija potência maior a que o seu trator pode proporcionar.

• Não fazer curvas muito fechadas com a TDF sincronizada com a roda ligada e a cargas elevadas pois poderá danificar os cardans da árvore de transmissão que ligam à TDF.

• Quando estiver engatando um implemento, nunca se posicione entre esta e o trator quando este estiver em marcha-ré.

xi

INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA • Quando estiver engatando um implemento que necessite que o trator esteja estacionado mas com o motor trabalhando mantenha as alavancas da caixa e do redutor em ponto-morto, o freio de estacionamento aplicado e calços adequados nas rodas.

• Quando estacionar, procure fazê-lo num terreno plano, se possível, engate a caixa de velocidades e aplique o freio de estacionamento. Em terrenos inclinados, aplicar o freio de estacionamento, engate a 1ª velocidade se o trator ficar estacionado como se etivesse subindo, ou a marcha-ré se ficar descendo. Como segurança adicional, utilize calços nas rodas (disponíveis como opção).

• Não acione o implemento ligado à TDF sem primeiro assegurar-se de que ninguém se encontra próximo. Verifique também as peças em rotação e ligadas à TDF se encontram bem protegidas.

• Não se esqueça deste procedimento quando estacionar com um reboque atrelado ao trator.

• Se aplicar um equipamento de elevação na dianteira do trator, (por exemplo, um carregador frontal) não se esqueça de aplicar pesos atrás.

MANUTENÇÃO DO TRATOR

PARAR O TRATOR • Quando o trator está estacionado, nunca deixe os implementos erguidos; deverá baixá-los ao solo antes de parar o motor.

• Antes de abandonar o posto de condução, coloque as alavancas da caixa em ponto-morto, desligue a TDF, aplique o freio de estacionamento, pare o motor e engate a caixa. Além disto, retire sempre a chave de partida por uma questão de precaução.

xii

CUIDADO: Neste Manual algumas das figuras mostram os painéis ou tampas retiradas para maior compreensão. Nunca utilize o trator sem ter os painéis ou proteções montados nos respectivos locais.

• Não faça reparos nos pneus a menos que possua as ferramentas especiais adequadas e a experiência necessária. Se os pneus forem mal montados, a sua segurança pode estar em risco. Se tiver alguma dúvida, contate pessoal especializado.

• Quando mudar ou armazenar pneus, assegurese de que estes não caiam ou rolem para não lhe provocarem danos pessoais.

INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA • Antes de mexer em componentes elétricos, desligue o cabo de massa da bateria.

• Antes de retirar qualquer tubo hidráulico, certifique-se de que o sistema não está pressurizado.

• Os vazamentos de óleo hidráulico pressurizado podem dar origem a graves danos: assim, quando estiver verificando algum vazamento, utilize o equipamento de segurança apropriado, tais como filtros, óculos de proteção e luvas.

• Antes de examinar, limpar, ajustar ou fazer qualquer trabalho de manutenção ou engatar qualquer implemento ligado ao trator, certifique-se sempre de que o motor está parado, as alavancas estão em ponto-morto, os freios estão aplicados, a TDF está desligada e que todas as outras peças em movimento já se encontram imobilizadas.

• Se o trator fôr utilizado em dias de muito sol, não abasteça totalmente o depósito de combustível, pois este pode expandir e derramar. Se isto acontecer, limpe imediatamente quaisquer vazamentos.



Mantenha um extintor sempre à mão.

• Retire a tampa do radiador apenas quando o motor tiver frio: com o motor parado, retire a tampa lentamente e deixe a pressão sair antes de retirar completamente a tampa.

xiii

DECALQUES GERAIS E DE SEGURANÇA

DECALQUES DE SEGURANÇA Os decalques de segurança das páginas seguintes foram colocados no seu trator nos locais abaixo indicados.

Recomendamos que estude estas páginas e localize os decalques no trator, assegurando que os compreende e entende o seu significado.

Estes decalques são importantes tanto para a sua segurança como para as pessoas que trabalham com você.

Leia as instruções dadas abaixo com as pessoas que conduzem o trator. Conserve os decalques limpos e legíveis. Se algum se danificar substitua-o através do seu Concessionário.

xiv

DECALQUES GERAIS E DE SEGURANÇA

1. Localização: Vários pontos. Na coluna interna da estrutura de proteção contra capotamento, do lado direito. Se não seguir as instruções dadas neste Manual, pode provocar ferimentos graves ao operador ou às pessoas que se encontrem próximo. Leia as instruções de segurança.

2. Localização: Na coluna interna da estrutura de proteção contra capotamento, do lado direito. No caso do trator se voltar, segure-se firmemente ao volante. Não tente saltar do trator (imagem ao lado).

4. Localização: De ambos os lados e na parte de trás do radiador. Para evitar ferimentos graves, mantenha as mãos e as roupas afastadas da ventoinha, das correias e quaisquer outros componentes em rotação.

5. Localização: Montado na parte frontal superior do radiador - é necessário levantar o capô do trator. Sistema de arrefecimento pressurizado. Deixe esfriar e, em seguida, retire a tampa com cuidado. Use um pano para afrouxar a tampa até o primeiro batente de segurança e deixe aliviar a pressão antes de retirar a tampa completamente.

3. ALERTA GERAL. Localização: Sobre a proteção do eixo da tomada de força traseira. Tenha atenção redobrada nos pontos onde este símbolo aparecer.

6. Localização: Chapa interna de fixação traseira do capô - necessário levantar o capô. Indicação do fluido de freio recomendado. Para manter o sistema de freio em boas condições de funcionamento, consulte o Manual do Operador. Se a luz vermelha do painel de instrumentos acender, isto indica uma anomalia no sistema de freio. xv

DECALQUES GERAIS E DE SEGURANÇA

7. Localização: Montado na parte superior frontal do radiador - é necessário levantar o capô do trator. Indicações sobre o aditivo do líquido de arrefecimento do radiador. 11. Localização: Face interna do pára-lamas do lado esquerdo. Alavanca de operação da tomada de força (PTO).

8. Localização: Parte traseira interna do páralama do lado esquerdo. Decalque de indicação de lubrificantes.

12. Localização: Carenagem do lado esquerdo do trator, entre o capô e o painel de instrumentos do trator. Decalque “Aprovado para o Biodiesel B5.

13. Localização: Carenagem do lado esquerdo do trator, entre o capô e o painel de instrumentos do trator. Decalque indicativo de biodiesel.

9. Localização: Lado direito do radiador. Informação da proporção de água e aditivo para o sistema de arrefecimento.

10. Localização: Na coluna de direção do trator junto a chave de partida do motor. Corte de combustível.

xvi

14. Localização: Voltado para o operador na face interna do pára-lama esquerdo. Não utilizar o inversor com o trator em movimento.

DECALQUES GERAIS E DE SEGURANÇA

15. Localização: Sobre a chapa de fixação da bateria. Procedimento de partida ao motor com bateria auxiliar e precauções de segurança.

16. Localização: Fixado na face interna do pára-lamas do lado esquerdo (vista do operador). Recomendações de operação do trator e precauções gerais de segurança.

19. Localização: Junto a alavanca no lado direito da plataforma do operador. Alavanca seletora da tomada de força.

17. Localização: Fixado à EPCC. Orientações quanto ao risco de capotamento, conservação da EPCC e uso do cinto de segurança.

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18. Localização: Fixado à EPCC. Plaqueta de identificação da EPCC (Plaqueta da Estrutura de Proteção Contra Capotamento).

xvii

SÍMBOLOS UNIVERSAIS

SÍMBOLOS UNIVERSAIS Como auxílio para o funcionamento do seu trator, foram utilizados vários símbolos e definições universais. Estes símbolos estão de acordo com os procedimentos standarizados,acompanhados por uma indicação do seu significado. Termostato de partida

Buzina

Tomada de força

Carga do alternador

Rádio

Transmissão em ponto-morto

Nível de combustível

Memória de emergência

Super-redutor

Tomada auxiliar de corrente

Corte automático de combustível

Indicadores de direção

Regulagem lenta ou baixa

Tomada de corrente para implemento

rpm do motor (rpm x 100)

Indicadores de direção do 1º reboque

Regulagem rápida ou alta

Levantador inoperante

Velocidade deslocamento

Percentagem (%) de patinagem

Bloqueio do diferencial

Atenção! Sob pressão. Abrir cuidadosamente

Horas de trabalho

Indicadores de direção do 2º reboque

Pressão do óleo do motor

Lava/limpa párabrisas

Temperatura do motor

Lava/limpa vidro traseiro

Luzes do trator

xviii

Controle da temperatura do aquecimento

Posição controlada Esforço controlado

Temperatura do óleo do eixo traseiro

Subida do levantador

Pressão do óleo da transmissão

Descida do levantador

Tração dianteira ligada

Limite de subida do levantador

Luz alta

Ventoinha do aquecimento

Luz baixa

Ar condicionado

Tração dianteira desligada

Filtros do hidráulico e da transmissão

Luzes de freio

Filtro de ar obstruído

Cuidado!

Válvula remota extendida

Faróis dianteiros de trabalho

Freio de estacionamento

Faróis traseiros de trabalho

Sinalizador rotativo

Cuidado! Substância corrosiva

Nível de líquido de arrefecimento

Temperatura do intercooler

Controle variável

Sinalizador de emergência

Válvula remota recolhida Válvula remota em flutuação Avaria! Consultar o Manual do Operador

NOTAS

SEÇÃO 1

INFORMAÇÕES GERAIS, COMANDOS E INSTRUMENTOS

INTRODUÇÃO

Este Manual de uso e manutenção foi produzido para fornecer ao usuário informações práticas, documentos e instruções sobre o procedimento correto durante o período de condução e manutenção do novo trator.

O Manual está subdividido em 5 seções conforme se mostra na página do Conteúdo. O Índice alfabético encontra-se no final deste Manual (Seção 6).

Leia e consulte este Manual cuidadosamente e conserve-o sempre num local conveniente, de forma a poder consultá-lo quando necessário.

Se em qualquer momento, pretender qualquer informação sobre o seu trator, não hesite e contate o seu Concessionário New Holland. Este dispõe de pessoal devidamente treinado, peças genuínas e o equipamento necessário para realizar os serviços de manutenção.

Todos os dados fornecidos neste Manual estão sujeitos a variações de produção. As dimensões e

os pesos são apenas aproximados e as figuras não representam forçosamente os tratores nas suas versões normais.

Para informações precisas sobre os modelos e versões específicos, contate o seu Concessionário New Holland.

A New Holland está empenhada no constante desenvolvimento e melhoramento nos seus produtos e, desta forma, reserva-se o direito de alterar especificações, componentes e preços sem aviso prévio.

Neste Manual, as referências aos lados “esquerdo” e “direito” do trator são determinados estando sentado no posto de condução e voltado para a frente.

As precauções necessárias para garantir a segurança do operador e de terceiros encontram-se mencionadas e descritas na Seção de Informações Gerais deste Manual, no capítulo “Instruções de Segurança” nas páginas vii a xiv. Leia e siga estas informações ANTES de utilizar o trator.

1-1

INFORMAÇÕES GERAIS, COMANDOS E INSTRUMENTOS

TAMPAS E PROTEÇÕES DE SEGURANÇA O trator está equipado com tampas e proteções para segurança do operador e de terceiros quando estiver trabalhando. CUIDADO: Antes de pôr o motor em movimento ou utilizar o trator, verifique sempre se todas as tampas e proteções estão corretamente montados.

CAPÔ - Fig. 1

1

O capô (1) cobre as peças móveis do motor. Antes de pôr o motor em movimento e utilizar o trator, o capô deverá estar sempre fechado.

PROTEÇÃO DA TDF DO TRATOR - Fig. 2 A tampa de proteção 1 cobre o eixo da TDF. Para facilitar a substituição do eixo, afrouxar os parafusos 2 e retirar a proteção. CUIDADO: A proteção nunca deve ser retirada quando o trator está em serviço e nunca deve ser modificado.

2 TAMPA DO EIXO DA TDF - Fig. 3 A tampa 1 deve estar sempre montada no eixo da TDF quando não houver nenhum implemento ligado a TDF. Voltar a colocar a tampa sempre que não utilizar a TDF.

CUIDADO: Antes de utilizar o trator, verifique sempre se todas as tampas e proteções estão corretamente montadas.

3

1-2

SEÇÃO 1

ESTRUTURA DE PROTEÇÃO contra capotamento (EPCC) – Figura 4 A estrutura de proteção contra capotamento (EPCC) instalada no seu trator, foi concebido de forma a oferecer segurança ao operador em caso de capotamento do trator. A armação deve estar sempre em boas condições de utilização.

1

AVISO: Quando utilizado de forma incorreta, um trator pode capotar. Use sempre o cinto de segurança. AVISO: Não ligue correntes ou cordas ao EPCC de proteção para fins de reboque, pois o trator poderá capotar para trás. Puxe sempre pela barra de tração do trator. Tenha o maior cuidado quando passar por portões ou sob condições de pouca altura. Veja se há espaço suficiente para a passagem do EPCC. Seu trator está equipado com uma estrutura de proteção contra capotamento (EPCC), testada pela fábrica e homologada com base nas normas NBR10001 e OECD Code IV (exceto para baixas temperaturas).

4

Realize inspeções periódicas na EPCC para mantê-la em perfeito estado. Caso observe qualquer problema na estrutura, procure o Concessionário New Holland mais próximo. O EPCC possui uma plaqueta de identificação, que está fixada na face interna da estrutura, onde estão detalhadas suas características.

espelho retrovisor (quando instalado) A New Holland disponibiliza espelho retrovisor desenvolvido para proporcionar maior segurança durante a condução.

1-3

INFORMAÇÕES GERAIS, COMANDOS E INSTRUMENTOS

COMANDOS E INSTRUMENTOS - POSIÇÃO E FUNÇÃO

A posição e função dos comandos e instrumentos do seu trator são descritos nas páginas seguintes.

Os comandos são descritos em 4 seções, dependendo da sua posição na cabine:

IMPORTANTE: Esta seção do Manual destina-se a proporcionar informações gerais, necessárias para o operador localizar e identificar a função de cada um dos comandos, mas não descreve a sua utilização em detalhes. Para mais informações, leia cuidadosamente a Seção 2 do Manual, relacionando-as com as “Instruções para Utilização” das leituras dos comandos e dos instrumentos, antes de arrancar e utilizar o trator.

1. Comando do painel de instrumentos (Painel de comando). 2. Comandos de funcionamento, lado esquerdo. 3. Comandos de funcionamento, lado direito. 4. Comandos dos pedais e chapa do piso.

1-4

CUIDADO: Não utilize o trator se não estiver familiarizado com todos os comandos.

SEÇÃO 1

6

Painel de Comando 1. Interruptor de partida a frio ou de partida com éter (Opcional). 2. Interruptor dos faróis de trabalho. 3. Interruptor da sinalização de emergência. 4. Sem utilização.

5. Interruptor da tração dianteira. 6. Sem utilização. 7. Chave de partida. 8. Alavanca de comandos das luzes com indicadores de direção e buzina incorporados.

1-5

INFORMAÇÕES GERAIS, COMANDOS E INSTRUMENTOS

CHAVE DE PARTIDA - Fig. 7 Para ativar as 3 funções do interruptor, girar a chave (1) através das seguintes posições: A. Não há corrente nos circuitos (a chave pode ser retirada). O motor está parado: ativação automática do dispositivo de corte de combustível. B. Ligação prévia do motor. Funcionamento das luzes e instrumentos do painel. Corrente nos diversos circuitos. C. Acionamento do motor de partida.

7

NOTA: Para mais detalhes, consultar a pág. 3, Seção 2.

INTERRUPTOR DA TRAÇÃO DIANTEIRA Fig. 8 Apertar o interruptor (1) para a posição B para ligar a tração dianteira e para a posição A para voltar à tração simples. A tração é ativada eletro-hidraulicamente. NOTA: Para mais detalhes, consultar a pág. 22, Seção 2.

8

INTERRUPTOR DO BLOQUEIO DO DIFERENCIAL - Fig. 9 (Opcional para mercados específicos) O bloqueio do diferencial é acionado eletro-hidraulicamente e o interruptor tem 3 posições: - Posição A = bloqueio desligado. - Posição B = bloqueio ligado, de funcionamento automático com os freios. - Posição C = bloqueio ligado, de funcionamento automático com o Lift-O-Matic e com os freios.

9

1-6

SEÇÃO 1

INTERRUPTOR DE PARTIDA A FRIO OU DE PARTIDA COM ÉTER - Fig. 10 (opcional) Manter apertado o interruptor 1 em A, para acionar o sistema de partida a frio. Quando se solta o interruptor, este regressa automáticamente à posição B. Ver as instruções para partida a baixas temperaturas, pág. 3, Seção 2.

10

INTERRUPTOR DA SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA - Fig. 11 Apertar o interruptor (1) do lado vermelho para ligar a sinalização de emergência: quando ativado, o interruptor também fica piscando. A luz do painel sinaliza em simultâneo com os indicadores de direção.

11

INTERRUPTOR DE COMANDO DAS LUZES AUXILIARES - Fig. 12 O interruptor (2) possui duas posições: - Posição A = luzes desligadas. - Posição B = luzes traseiras ligadas.

12 1-7

INFORMAÇÕES GERAIS, COMANDOS E INSTRUMENTOS

ALAVANCA DE COMANDO DAS LUZES Fig. 13 A alavanca aciona as luzes externas, a buzina e os indicadores de direção. As luzes externas só trabalham com a chave de partida na posição B, fig. 5. Para mais detalhes, consultar a pág. 9, Seção 2.

13

PAINEL DE INSTRUMENTOS - Fig. 14 O painel de instrumentos (1) possui uma série de luzes que fornecem indicações sobre o rendimento do seu trator. Para mais detalhes, consultar a pág. 5, Seção 2.

14

1-8

SEÇÃO 1

COMANDOS OPERACIONAIS COMANDOS DO LADO DIREITO DA PLATAFORMA 1. Alavanca principal das velocidades. 2. Alavanca das gamas de velocidade. 3. Alavancas do hidráulico. 4. Alavanca do freio de estacionamento (com botão de liberação): - Para cima = travado. - Para baixo = destravado.

15

5. Alavancas das válvulas de controle remoto.

Fig. 16 1. Alavanca seletora da TDF sincronizada com o motor/avanço. (Standard). 2. Alavanca do super-reduto.

16

COMANDOS DO LADO DIREITO DO PÁRALAMA - Fig. 17 1. Alavanca do acelerador manual. - Para frente = rotação máxima do motor. - Para trás = rotação mínima do motor. 2. Comando de subida/descida rápida dos braços do hidráulico (LIFT-O-MATIC).

17 1-9

INFORMAÇÕES GERAIS, COMANDOS E INSTRUMENTOS

COMANDOS DO LADO ESQUERDO Fig. 18 1. Alavanca do inversor ou do overdrive (opcional).

2. Alavanca de comando da embreagem da TDF.

18

COMANDOS DOS PEDAIS - Fig. 19 1. Pedal do acelerador. 2. Pedal do freio direito. 3. Pedal do freio esquerdo. 4. Pedal da embreagem da caixa. 5. Pino de interligação dos pedais de freio.

19 CUIDADO: Quando conduzir em via pública, ligue sempre os pedais de freio com o pino 5. A frenagem com os pedais independentes um do outro pode dar origem a derrapagem do trator.

COMANDOS COM PEDAIS - Fig. 20 1. Pedal do bloqueio mecânico do diferencial traseiro.

20 1-10

SEÇÃO 1

REBOCAR O TRATOR REBOCAR O TRATOR

1. Rebocar apenas numa distância curta.

NOTA:O trator apenas deve ser rebocado em distâncias curtas, por exemplo, da garagem até ao pátio. Nunca deve ser rebocado em distâncias grandes, como em via pública com muito trânsito.

2. Manter uma velocidade de 8 km/h.

NOTA: Em transporte, o trator deve ser transportado com as 4 rodas apoiados em plataforma plana ou caminhão.

Utilizar uma corrente forte quando rebocar o trator; rebocar o trator por trás, utilizando apenas a barra de tração, gancho de reboque ou o respectivo apoio; rebocar o trator pela frente, utilizando apenas pino de reboque do suporte dianteiro. Coloque um operador ao volante e freie o trator. Para não danificar a transmissão ou outros componentes que rodam mas que não são lubrificados durante o reboque, observar o seguinte:

3. Se possível, dar partida ao motor para que haja lubrificação e direção.

ADVERTÊNCIA: Nunca utilize cordas ou cabos para rebocar o trator, porque se alguma corda ou cabo se romper ou escapar, pode bater com força suficiente para provocar graves danos. Quando utilizar uma corrente, engatar de forma a que o gancho aberto fique voltado para cima. No caso do gancho saltar, este cai ao chão e não tem tendência a voar.

CUIDADO: Não reboque o trator a uma velocidade superior a 8 km/h. A direção torna-se mais lenta e mais pesada quando o motor não está funcionando.

COLOCAR O TRATOR SOBRE UM VEÍCULO TRANSPORTADOR TRANSPORTE DO TRATOR Carregar o trator com as 4 rodas apoiadas no veículo ou sobre a plataforma de transporte. Prender o trator à plataforma com correntes adequadas. Utilizar o gancho de reboque que é fornecido para este fim. Utilizar a barra de arrastar ou o respectivo suporte como ponto de reboque traseiro do trator.

IMPORTANTE: Não prenda ou engate correntes à volta da árvore de transmissão do eixo dianteiro, cilindros da direção, eixo dianteiro ou outros componentes do trator que possam ser danificados pelas correntes.

PARA TRATORES COM MOTOR TURBO IMPORTANTE: Tapar a saída de escape para evitar que o turbocompressor possa rodar com o vento e danificar os respectivos mancais. Deve evitar-se que a turbina do turbocompressor gire livremente com o motor parado, pois os mancais do eixo não serão lubrificados.

1-11

INFORMAÇÕES GERAIS, COMANDOS E INSTRUMENTOS

VERIFICAÇÕES ANTES DE UTILIZAR O TRATOR

Antes de utilizar o trator, verificar se está familiarizado com a posição e funcionamento de todos os comandos do trator.

Assegure-se de que as operações de manutenção e lubrificação descritas na Seção 3 deste Manual são totalmente realizadas.

2. Acumulo de sujeira em volta do motor. 3. Vazamentos ou componentes danificados ligados aos tubos de pressão, válvulas e uniões. 4. Pneus danificados. 5. Parafusos soltos.

Após a manutenção diária, realizar uma inspeção visual à parte externa do trator, tomando particular atenção aos seguintes pontos:

6. Acumulo de sujeira ou vazamentos na bomba hidráulica e peças associadas.

1. Sinais de rompimento da correia da ventoinha.

Antes de voltar a utilizar o trator, realize sempre quaisquer reparações que sejam necessárias.

1-12

SEÇÃO 1

NOTAS

1-13

INFORMAÇÕES GERAIS, COMANDOS E INSTRUMENTOS

NOTAS

1-14

SEÇÃO 2

FUNCIONAMENTO

ANTES DE UTILIZAR O TRATOR

Leia esta seção atentamente antes de utilizar o trator. Trata-se de uma seção particularmente importante para que o trator seja utilizado corretamente, pois contém todas as informações necessárias a uma perfeita utilização com os comandos do trator. Mesmo que já tenha trabalhado com outros tratores, deve ler atentamente esta seção do Manual e certificar-se que está perfeitamente familiarizado com todas as características.

Após ler toda esta seção, assegure-se de que não tem dúvidas quanto à utilização do trator. Assegurese também de que conhece as especificações do trator em questão.

Não ligue o motor enquanto não estiver familiarizado com todos os comandos.

Depois do trator estar em movimento poderá ser tarde para aprender. Se tiver dúvidas sobre algum aspecto funcional do trator, consulte o seu Representante/Distribuidor New Holland. Preste atenção às recomendações sobre o amaciamento para que o trator lhe preste a confiabili-dade operacional desejada e um longo serviço, para o qual foi concebido e construído. A respeito de confiabilidade e longa duração do trator, consulte cuidadosamente a seção 3. A seção 3, contém detalhes de toda a lubrificação e as operações gerais de manutenção a realizar. As especificações do trator são indicadas na seção 5.

2-1

FUNCIONAMENTO

INSTRUÇÕES PARA UTILIZAÇÃO ATENÇÃO: Antes de pôr o motor em marcha e deslocar o trator, seguir estas instruções: - Não arrancar ou acionar o trator num espaço reduzido. - Antes de dar a partida do motor, verificar se todos os comandos estão em ponto-morto. - Todos os comandos devem ser atuados apenas a partir do posto de condução. - Parar o motor antes de realizar qualquer operação de serviço ou manutenção no trator. - Utilizar os degraus de acesso para entrar e sair do trator. - Conservar as proteções corretamente montados. - Quando se deslocar na estrada sinalizar a sua intenção de que vai parar, virar ou reduzir a marcha. - Utilizar os dispositivos de alerta adequados para indicar que o veículo se desloca lentamente.

FUNCIONANDO O MOTOR a. Se o trator não tiver sido utilizado durante um longo período, ou se fôr posto em movimento pela primeira vez a baixa temperatura ambiente, atuar a alavanca de arranque da bomba injetora cerca de 20 vezes e dar partida ao motor durante 5 - 10 segundos com a bomba injetora colocada na posição “stop”.

b. Apertar o pedal da embreagem para acionar o interruptor do dispositivo de segurança na partida.

c. Deslocar a alavanca do acelerador cerca de metade do seu curso.

d. Girar a chave de partida para a posição C (fig. 1, pág. 3). Soltar a chave logo que o motor esteja em marcha.

COMO DAR PARTIDA E PARAR O MOTOR DAR PARTIDA A UMA TEMPERATURA EXTERNA BAIXA ADVERTÊNCIA: Quando a temperatura externa for baixa e o motor estiver frio, cobrir o radiador com um objeto apropriado antes de dar a partida, para que o líquido de arrefecimento do motor possa atingir rapidamente a temperatura correta. Em seguida retirar a cobertura. Ter em atenção os seguintes pontos:

2-2

- esperar pelo menos 1 minuto entre cada tentativa para dar partida do motor.

- é aconselhável não realizar mais do que 6 tentativas de partida do motor para evitar descarregar a bateria.

SEÇÃO 2

PARTIDA DO MOTOR COM O SISTEMA DE PARTIDA A FRIO (OPCIONAL) Proceder da seguinte forma: - Realizar as operações a, b e c conforme descrito anteriormente. - Girar a chave de partida para a posição (B), Fig. 1. - Ligar a partida a frio através do interruptor (1), Fig. 1, e manté-lo apertado durante 25 segundos. - Girar a chave de partida para a posição (C) enquanto mantém apertado o interruptor (1), Fig. 1, até que o motor entre em movimento.

1

- Quando o motor estiver em movimento, soltar a chave de partida e o interruptor. Se após 2 ou 3 tentativas o motor não tiver sido posto em movimento e observar que aparece fumaça negra no escape, pôr o motor em movimento sem utilizar o arranque a frio.

TRATOR EQUIPADO COM PILOTO DE PARTIDA (ETER) (OPCIONAL) Acionar o piloto de partida a frio apenas quando o motor de arranque estiver em movimento. Proceder da seguinte forma: - Realizar as operações a, b e c conforme descrito anteriormente. - Girar a chave de partida para a posição (C), Fig. 1. - Ligar o piloto de partida a frio apertando o interruptor (1), Fig. 2. - Quando o motor estiver em movimento, soltar a chave de partida e o interruptor.

2 CUIDADO: Utilizar apenas o piloto de partida a frio quando estritamente necessário (temperatura abaixo de -15oC). Quando utilizar o piloto de partida a frio o motor deve ser posto imediatamente em movimento. Se não conseguir, aconselha-se não repetir a operação e contatar pessoal devidamente especializado.

2-3

FUNCIONAMENTO CUIDADO: Quando o motor é posto em movimento após um longo período de imobilização, evite utilizar imediatamente o sistema hidráulico, pois todas as peças necessitam de ser devidamente lubrificadas antes de serem sujeitas à carga máxima. Especialmente quando a temperatura externa atinge os 0oC, colocar o motor a 1.300-1.500 rpm durante cerca de 5 minutos para que o óleo da transmissão traseira atinja a temperatura correta.

CUIDADO: Nos tratores com motor turbo, antes de acelerar ou sair com o trator, pôr o motor à 1.000 rpm durante 30 segundos para assegurar que o turbocompressor está totalmente lubrificado.

CUIDADO: Se alguma lâmpada de alerta acusar anomalia, parar o motor e investigar o problema. Se a lâmpada de alerta continuar acesa, consulte o seu Concessionário New Holland.

PÔR O TRATOR EM MOVIMENTO - Pisar no pedal da embreagem e deslocar a alavanca de velocidades e das gamas para a posição desejada.

ADVERTÊNCIA: Para aumentar a vida dos pneus e os componentes da transmissão, é aconselhável não utilizar o trator continuamente à potência máxima quando trabalhar a velocidades inferiores a 7 km/h, particularmente se o trator estiver com muitos pesos. Quando rebocar cargas pesadas e se deslocar a baixas velocidades, não é aconselhável colocar muitos pesos no trator. Com respeito a esta situação, seguir as instruções dadas no Capítulo referente aos componentes de lastragem e de reboque.

COMO PARAR O TRATOR -

Reduzir a velocidade do trator.

-

Pisar no pedal da embreagem e no freio.

Com o trator imobilizado, colocar as alavancas de velocidades e das gamas em ponto-morto, soltar o pedal na embreagem e acionar o freio de estacionamento.

PARA DESLIGAR O MOTOR

- Acelerar o motor de acordo com o necessário.

CUIDADO: Nos tratores com motor turbo, antes de parar o motor deixá-lo trabalhando a 1.000 rpm durante, pelo menos, 3 minutos.

- Baixar a alavanca do freio de estacionamento e engatar a embreagem, soltando lentamente o pedal.

- Girar a chave de partida para a posição A - STOP (fig. 1, pág. 3).

2-4

SEÇÃO 2

PAINEL DE INSTRUMENTOS

3 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13.

Indicador de direção esquerdo (verde) Sem utilização Indicador de direção do 1º reboque (verde) Luz de pressão de óleo do motor (vermelha) Indicador de direção do 2º reboque (verde) Luz de alerta de carga do alternador baixa (vermelha) Indicador de luz alta (azul) Luz de alerta de filtro de ar sêco obstruído (âmbar) Indicador de luzes de posição (verde) Indicador de faróis de trabalho (âmbar) Indicador de velocidade alta engrenada (verde) (apenas na caixa Dual Command com HI-LO) Indicador da TDF engrenada (âmbar) Indicador de velocidade baixa engrenada (âmbar) (apenas na caixa Dual Command com HI-LO)

14. Luz indicadora de baixo nível de fluido dos freios (vermelha) 15. Indicador de tração dianteira engatada (verde) 16. Sem utilização 17. Indicador de bloqueio do diferencial engatado (âmbar) 18. Luz indicadora de baixa pressão de óleo da transmissão (vermelha) 19. Indicador de freio de estacionamento aplicado (vermelha) 20. Indicador de freio de reboque aplicado (vermelha) 21. Indicador de direção direito (verde) 22. Indicador de temperatura do líquido de arrefecimento do motor. 23. Velocímetro e tacômetro/horímetro 24. Indicador de nível de combustível

2-5

FUNCIONAMENTO 3. Indicador de direção do 2º reboque Se estiver ligado, ficará piscando simultaneamente com as luzes do trator. 4. Indicador de direção do 1º reboque Se estiver ligado, ficará piscando simultaneamente com as luzes do trator. 5. Indicador de direção esquerdo do trator

4

Ficará piscando simultaneamente com o indicador respectivo.

Figura 4 2. Luz de baixa pressão de óleo do motor Esta luz deve apagar após alguns segundos depois do motor ter sido posto em movimento. Se permanecer acesa, quando o motor está trabalhando parar o motor e localizar a anomalia. Se a luz continuar acesa, particularmente quando o trator se desloca, consultar o Concessionário New Holland. Quando o motor está quente e trabalhando a baixa rotação com o trator estacionado, a luz pode acender sem indicar um problema.

Figura 5 1. Luz de alerta de mau funcionamento do sistema de carga da bateria (vermelha) A luz deverá apagar assim que o motor é posto em movimento e trabalha a cerca de 1.000 rpm. 2. Luz de alerta de filtro de ar sêco obstruído A luz acenderá quando o elemento de filtro estiver parcial ou totalmente obstruído. Parar o motor e limpar o elemento conforme se descreve na operação 4, Seção 3. 3. Indicador de faróis de trabalho A luz acenderá quando os faróis de trabalho são ligados. 4. Indicador de luz de posição

5

A luz acenderá quando se acendem as luzes do trator. 5. Indicador de luz alta A luz acenderá quando se acendem os faróis de luz alta.

2-6

SEÇÃO 2 Figura 6 1. Luz indicadora da TDF A luz acende para indicar que a TDF está engrenada, com o motor trabalhando. 2. Luz de alerta de baixo nível de fluido dos freios A luz acende quando o nível se encontra abaixo do “MIN” (mínimo). Verificar periodicamente se a luz trabalha corretamente, girando a chave de partida para a 1ª posição e apertando na tampa do reservatório do fluido; a luz deverá acender. 3. Luz indicadora da tração dianteira A luz acende quando a tração dianteira é engatada.

6 3. Indicador do freio de estacionamento A luz acende quando o freio é aplicado (chave de partida na posição B, fig. 1, pág. 3). CUIDADO: Para sua segurança, aplicar sempre o freio de estacionamento antes de abandonar o posto de condução.

4. Luz indicadora da gama baixa (*) Indica que foi selecionada a gama baixa da caixa. 5. Luz indicadora da gama alta (*) Indica que foi selecionada a gama alta da caixa.

4. Indicador do bloqueio do diferencial A luz acende para indicar que o bloqueio do diferencial está engatado. 5. Indicador de direção direito do trator

(*) APENAS NA CAIXA DUAL COMMAND. Figura 7

Ficará piscando simultaneamente com o indicador respectivo.

1. Luz suplementar para aplicações adicionais 2. Luz de alerta de baixa pressão de óleo na caixa HI-LO (Dual Command) A luz deverá apagar alguns segundos após o motor ter sido posto em movimento. Se não apagar, particularmente quando o trator se desloca sob carga, consultar o seu Concessionário New Holland. Com o motor trabalhando a baixa rotação e o trator estacionado, a luz pode acender sem indicar um problema.

7

2-7

FUNCIONAMENTO Figura 8 1. Velocímetro e horímetro/tacômetro Este mostrador indica as rotações do motor e o totalizador de horas trabalhadas até ao máximo de 6 dígitos: os números que se encontram em fundo preto referem-se às horas trabalhadas e o número em fundo vermelho (da direita) refere-se a décimos de uma hora.

2. Indicador de temperatura do líquido de arrefecimento do motor

8

- Zona verde = temperatura normal - Zona branca = temperatura demasiado baixa - Zona vermelha = sobreaquecimento do motor Neste caso, baixar as rotações do motor ao mínimo (não parar o motor) e, se a luz permanecer acesa, verificar o sistema de arrefecimento.

Figura 9 1. Indicador de combustível Apresenta o nível de combustível no depósito. Quando o depósito está cheio, a agulha está no extremo direito. Quando o nível desce abaixo de 1/4, a agulha desloca-se para a zona vermelha.

9

2-8

SEÇÃO 2

ALAVANCA DE COMANDO DAS LUZES Figs. 10, 11 e 12 A alavanca de comando aciona a buzina, os indicadores de direção, aciona a luz alta e realiza a comutação da luz baixa. Indicadores de direção Para indicar que vai virar à direita, deslocar a alavanca (1), fig. 10 na direção A. Para indicar que vai virar à esquerda, deslocar a alavanca na direção B. Com os indicadores ligados, a luz 1 ou 21, fig. 3 do painel de instrumentos piscará conjuntamente com as luzes 3 e 5 se houver um ou dois reboques engatados.

10

Sinalização com a luz alta Com as luzes desligadas ou em luz baixa, puxar a alavanca para cima, para a posição A, fig. 11 para fazer sinal de luzes. Quando se solta a alavanca, esta regressa automaticamente à posição inicial. NOTA: A sinalização das luzes apenas funciona com a chave de partida na posição B, fig. 5, Seção 1.

Luz de posição Com a alavanca (1) na posição B, fig. 11 girar o indicador (1), fig. 12 no comando (2) para coincidir com o símbolo (3) que mostra o símbolo de luz baixa.

11

Luz alta Com a luz baixa ligada conforme se descreveu anteriormente, deslocar a alavanca (1), fig. 11 da posição B para a posição C, fig. 11.

Buzina Apertar na ponta da alavanca de comando (2) na direção da seta da fig. 12.

NOTA: Quando o indicador (1), fig. 12 do comando (2) se encontra alinhado com o símbolo (4) todas as luzes estão desligadas. Apenas os indicadores de direção e a buzina continuam funcionais.

12 2-9

FUNCIONAMENTO

TRANSMISSÃO MECÂNICA - 30 KM/H (12x4 velocidades - “SYNCHRO COMMAND”)

CUIDADO: Com o motor trabalhando e com apenas uma alavanca em ponto-morto, o trator pode deslocar-se se acidentalmente a alavanca fôr tocada, com os conseqüentes riscos que possam ocorrer. Para evitar que tal possa acontecer, colocar ambas as alavancas em ponto-morto, baixar o implemento e parar o motor antes de abandonar o posto de condução.

A caixa é controlada por duas alavancas.

13

A alavanca principal das mudanças (1), fig. 13 seleciona as 4 velocidades (1ª, 2ª, 3ª e 4ª) que são totalmente sincronizadas. A alavanca das gamas de velocidades (1), fig. 14 proporciona 3 gamas distintas I, II e III e outra R para cada uma das velocidades, não sendo sincronizada. Existem assim 12 velocidades para a frente e 4 em marcha-ré. Para mudar de uma velocidade intermediária para uma inferior ou superior, parar o trator, deslocar a alavanca de gamas para a direita e para a frente para reduzir ou para trás para aumentar. Para engatar a marcha-ré R, parar o trator e deslocar a alavanca das gamas para a esquerda e, para trás, engatando a macha-ré. Para mudar de velocidade dentro da mesma gama, deslocar a alavanca principal para a velocidade pretendida após ter apertado o pedal da embreagem (o trator não precisa ser imobilizado pois a velocidades são sincronizadas).

Posições da alavanca das gamas de velocidades - Fig. 13 - I = Gama Baixa - II = Gama Média - III = Gama Alta - R = Marcha-ré

14 2-10

SEÇÃO 2

TRANSMISSÃO COM INVERSOR - 30 KM/H (12x12 velocidades - “SHUTTLE COMMAND”)

CUIDADO: Com o motor trabalhando e com apenas uma alavanca em ponto-morto, o trator pode deslocar-se se acidentalmente a alavanca fôr tocada, com os conseqüentes riscos que possam ocorrer. Para evitar que tal possa acontecer, colocar ambas as alavancas em ponto-morto, baixar implemento e parar o motor antes de abandonar o posto de condução.

A caixa é controlada por três alavancas. A alavanca principal das mudanças (1), fig. 15 seleciona as 4 velocidades (1ª, 2ª, 3ª e 4ª) que são totalmente sincronizadas.

15

A alavanca das gamas de velocidades (1), fig. 16 proporciona 3 gamas distintas, não sendo sincronizadas. - I = Gama Baixa - II = Gama Média - III = Gama Alta A alavanca do inversor (1), fig. 17 proporciona o deslocamento do trator para a frente (B) ou para trás (A). Existem assim 12 velocidades para a frente e 12 em marcha-ré.

16

Para mudar de uma gama intermediária para uma inferior ou superior, parar o trator, deslocar a alavanca de gamas para a direita e para a frente para reduzir ou para trás para aumentar. Para mudar de velocidade dentro da mesma gama, (incluindo a marcha-ré) deslocar a alavanca principal para a velocidade pretendida após ter apertado o pedal da embreagem (o trator não precisa ser imobilizado pois as velocidades são sincronizadas). Para inverter o sentido de marcha, parar o trator, deslocar a alavanca do inversor (1), fig. 17 para trás (A) para obter a marcha-ré ou para a frente (B) para obter o movimento para a frente.

17 2-11

FUNCIONAMENTO

TRANSMISSÃO COM INVERSOR E SUPER-REDUTOR 30 KM/H (20x12 velocidades - “SHUTTLE COMMAND”)

A alavanca de velocidades, a das gamas (1), fig. 18 e a do inversor são idênticas no modo de funcionamento à transmissão com inversor. É utilizada uma alavanca adicional para o super-redutor (1), fig. 19 para selecionar velocidades extralentas nas gamas média e baixa, de forma a proporcionar velocidades suplementares. O super-redutor apenas trabalha na gama Baixa (I), fig. 18 e na gama Média (II).

18

Alarme Sonoro de Ré e Luz de Ré (quando instalado) Ao levar a alavanca de velocidades para a posição de marcha ré, um sinal sonoro intermitente será emitido. Esse dispositivo de segurança alerta outras pessoas sobre a reversão do sentido de movimento do trator evitando eventuais acidentes. Nunca altere ou desative o alarme sonoro de ré e seus componentes. Procure imediatamente um Concessionário New Holland caso o sistema deixe de funcionar.

Existe um dispositivo mecânico de bloqueio que não permite o engrenamento da alavanca do superredutor (1), fig. 19 para a posição D, com a alavanca das gamas (1), fig. 18 na posição III (gama alta) e vice-versa.

ALAVANCA DO SUPER-REDUTOR - Fig. 19

Pode engrenar-se a alavanca do super-redutor (1), fig. 19 para a posição D ou para a posição C. A utilização combinada das duas alavancas (1), figs. 18 e 19 proporciona 20 velocidades para a frente e 12 em marcha-ré.

Posições da alavanca do super-redutor - Alavanca 1 para a frente (Posição D) = Engrenamento das velocidades extra-lentas nas gamas Baixa e Média. - Alavanca 1 para trás (Posição C) = Velocidades extra-lentas desengatadas e funcionamento normal com todas as gamas disponíveis.

ADVERTÊNCIA: Para engatar a alavanca do superredutor (1), fig. 19 na posição D, assegure-se de que a alavanca das gamas (1), fig. 18 não se encontra na gama Alta (Posição III).

19 2-12

SEÇÃO 2

DECALCOMANIAS DAS VELOCIDADES É fixado, do lado direito do pára-lama uma decalcomania idêntica à que aqui se apresenta . As decalcomanias indicam as velocidades aproximadas e todas as velocidades em três alternativas

de rotação do motor: 1.500, 2.200 (rpm do motor onde se consegue as 540 rpm da TDF) indicada por uma pinta branca no centro de cada barra negra da decalcomania, 2.500 rpm que é a rotação máxima do motor.

Caixa com inversor, de 30 km/h (12x4 velocidades) - “SYNCHRO COMMAND”)

Caixa com inversor, de 30 km/h (12x12 velocidades) - “SHUTTLE COMMAND”)

Caixa com inversor e superredutor, de 30 km/h (20x12 velocidades ) “SHUTTLE COMMAND”)

2-13

FUNCIONAMENTO

TRAÇÃO DIANTEIRA COM ACIONAMENTO ELETRO-HIDRÁULICO UTILIZAÇÃO DA TRAÇÃO DIANTEIRA A tração dianteira faz aumentar a capacidade de tração do trator; os benefícios da dupla tração são particularmente sentidos quando se trabalha em terrenos irregulares, lamacentos ou escorregadios, com implementos pesados no solo ou em condições difíceis.

20

CUIDADO: Utilizar apenas a tração simples ao conduzir em terrenos duros para evitar o desgaste prematuro dos pneus. O desgaste anormal dos pneus pode também ser devido a pressões incorretas.

Funcionamento em manual Engatar a tração dianteira colocando o interruptor (1), fig. 21 na posição B. Nesta posição, a tração dianteira fica permanentemente ligada. Para desligá-la, colocar o interruptor na posição A.

Funcionamento em automático A tração dianteira liga automaticamente mesmo com o interruptor (1) na posição A, se os pedais de freio forem acionados; desliga assim que se soltam os pedais. A luz indicadora (1), fig. 20 no painel de instrumentos acende quando a tração dianteira é ligada.

CUIDADO: A tração dianteira é automaticamente ligada quando se acionam os dois pedais de freio simultaneamente.

21 2-14

SEÇÃO 2

BLOQUEIO DO DIFERENCIAL (COMANDO MECÂNICO)

COMANDO DO BLOQUEIO DO DIFERENCIAL - Fig. 22 O diferencial permite que as rodas girem a diferentes velocidades quando o trator está fazendo uma curva. ATENÇÃO: Nunca use o bloqueio do diferencial ao fazer manobras ou curvas acentuadas com o trator. O diferencial possui um dispositivo de bloqueio controlado pelo pedal (1), fig. 22. É aconselhável bloquear o diferencial nas seguintes situações: - Em terrenos lavrados, para evitar que a roda que está do lado de fora patine; - Se uma das rodas motoras se encontra em terrenos irregulares, lamacentos ou escorregadios, e tende a patinar. Para ligar o bloqueio, reduzir a velocidade do trator e apertar a fundo no pedal (1), fig. 22.

22 Apertar no pedal de freio para desligar o bloqueio. CUIDADO: Não mantenha o bloqueio ligado desnecessariamente pois haverá perdas de potência e esforços que podem causar danos na transmissão, desgaste nos pneus e problemas de direção.

BLOQUEIO DO DIFERENCIAL (COMANDO ELETRO-HIDRÁULICO, OPCIONAL NOS MODELOS 4RM DE 40 KM/H)

(Opcional para mercados específicos)

INTERRUPTOR DE COMANDO ELETRO-HIDRÁULICO PARA O BLOQUEIO DO DIFERENCIAL - Fig. 23

O diferencial permite que as rodas girem a diferentes velocidades quando o trator está fazendo curva. O diferencial possui um dispositivo de bloqueio controlado eletro-hidraulicamente, através do interruptor (1), fig. 24, desta seção. A luz indicadora (1), fig. 23 no painel de instrumentos acende para indicar que o sistema está engatado.

23 2-15

FUNCIONAMENTO

FUNCIONAMENTO

É aconselhável bloquear o diferencial nas seguintes situações: - Em terrenos lavrados, para evitar que a roda que está do lado de fora patine; - Se uma das rodas motoras se encontra em terrenos irregulares, lamacentos ou escorregadios, e tende a patinar.

24 Para desligar o bloqueio, reduzir a velocidade do trator e colocar o interruptor (1), fig. 24 na posição A. O interruptor do bloqueio (1), fig. 24 tem 3 posições:

1. Posição A: Bloqueio do diferencial: DESLIGADO.

2. Posição B: Bloqueio do diferencial: LIGADO. O boqueio desliga quando se aplicam os freios, ligando automaticamente logo que se soltam os freios.

3. Posição C: Bloqueio do diferencial: LIGADO (AUTOMÁTICO). O bloqueio desliga quando se aplicam os freios ou se levanta o hidráulico com o interruptor do LIFT-O-MATIC (1), fig. 25. O bloqueio volta a ligar automaticamente logo que se soltam os freios ou se descem os braços do hidráulico.

CUIDADO: Utilizar apenas o bloqueio se uma das duas rodas estiver patinando excessivamente. Não mantenha o bloqueio ligado desne-cessariamente pois haverá perdas de potência e esforços que podem causar danos na transmissão, desgaste nos pneus e problemas de direção.

25

2-16

SEÇÃO 2

TOMADA DE FORÇA (TDF) Quando não estiver utilizando a TDF, mantenha sempre a tampa de proteção (1), fig. 26 aplicada no respectivo lugar.

CUIDADO: Quando não estiver utilizando a TDF, com ou sem implemento aplicado ao eixo da TDF, assegure-se de que a alavanca de comando (1), fig. 27 está na posição OFF (desligado) e que a alavanca seletora , fig. 28 está na posição central. CUIDADO: Quando não estiver utilizando a TDF e especialmente ao passar de uma velocidade para outra, verifique se o eixo que está montado é o correto para a velocidade que pretende selecionar. Quando utilizar um implemento de 540 rpm, nunca selecione o eixo de 1.000 rpm e vice-versa. PERIGO: Nunca se apoie sobre a proteção da TDF (2), fig. 26 quando esta estiver trabalhando.

INFORMAÇÕES ÚTEIS

A TDF montada no trator é utilizada para transferir a potência do motor diretamente para o implemento. Pode ser controlada diretamente pelo motor ou por engrenagens de transmissão. Todos os tratores possuem, como equipamento standard, uma TDF sincronizada a 540 rpm.

26 CUIDADO: Antes de ligar qualquer implemento acionado pela TDF, verifique se a embreagem de segurança (se estiver montada) no eixo de tansmissão da máquina se encontra em perfeitas condições de funcionamento, devendo patinar em caso de sobrecarga.

CUIDADO: Nunca acione nenhum implemento ligado à TDF a uma velocidade superior à especificada.

PERIGO: Verifique sempre se as proteções de plástico do eixo de transmissão estão em perfeitas condições.

PERIGO: Parar sempre o motor do trator antes de ligar o implemento ao eixo da TDF.

2-17

FUNCIONAMENTO

FUNCIONAMENTO DA TOMADA DE FORÇA TDF acionada pelo motor (comando mecânico) - Figs. 27 e 28 Quando não estiver utilizando a TDF, manter sempre a alavanca (1), na posição A. TDF desligada. Para acionar a TDF proceder da seguinte forma: - Colocar a alavanca seletora (2), fig. 28 na posição B.

27

- Engatar lentamente a embreagem com a alavanca (1), fig. 27 para a posição D para transferir a potência para o eixo de saída da TDF: isto será observado na luz indicadora 12 da pág. 5 desta Seção.

Neste caso, o funcionamento é totalmente independente da velocidade de deslocamento e pode, portanto: - Parar o trator sem parar a TDF. - Parar a TDF sem parar o trator (desengatando a embreagem da TDF), movendo a alavanca (1), fig. 27 para a posição A.

O eixo da TDF gira para a direita quando se olha de frente para o eixo. Para desligar a TDF, colocar a alavanca (1), fig. 27 na posição A. Nas paradas temporárias e para manobras, parar aTDF apenas utilizando a alavanca (1), fig. 27. Quando não estiver utilizando a TDF, manter a alavanca seletora (2), fig. 28 desengatada, na posição E e a alavanca da embreagem (1), Fig. 27 na posição A.

PERIGO: Mantenha sempre as proteções de plástico do eixo de transmissão em perfeitas condições.

28 2-18

SEÇÃO 2

TDF sincronizada com a velocidade de avanço (comando mecânico) - Figs. 29 e 30 Para acionar a TDF proceder da seguinte forma: - Com o trator totalmente parado e a alavanca (1), fig. 29 na posição A, colocara a alavanca seletora (2), fig. 30 na posição C. NOTA: Caso não ocorra o acoplamento, mover lentamente o trator para permitir que os dentes engrenem. Isto será percebido pelo movimento suave da alavanca. A TDF recebe potência diretamente da transmissão. Quando o trator está parado a TDF não gira. Para inverter o sentido de rotação do eixo de saída engatar a marcha-ré.

29

Para desligar a TDF da transmissão, parar o trator totalmente e passar a alavanca (2), fig.30 para a posição E.

CUIDADO: Não engatar a TDF sincronizada com o avanço enquanto o trator não estiver totalmente parado.

A rotação do eixo da TDF está relacionada à velocidade de deslocamento do trator, pela seguinte relação: 540 rpm da TDF: - Modelos TL60E e TL60

de 30 km/h.................................... 8,2 voltas



ADVERTÊNCIA: Quando não estiver utilizando a TDF, manter a alavanca da embreagem (1), fig. 29 na posição A e a alavanca seletora (2), fig. 30 na posição E.

- Modelos TL75E, TL75, TL85E, TL85, TL95E e TL95

de 30 km/h.................................... 8,9 voltas

30 2-19

FUNCIONAMENTO

VELOCIDADES DA TOMADA DE FORÇA TDF de 540 rpm A TDF de 540 rpm está disponível com acionamento mecânico (standard) ou eletro-hidráulico. Possui um eixo de saída (1), fig. 31 de 6 estrias e um diâmetro de 1 3/8”.

31 Rotações da TDF: - 540 rpm com o motor a:................ 2.199 rpm

2-20

SEÇÃO 2

SISTEMA HIDRÁULICO O sistema hidráulico utiliza o óleo da transmissão, o qual é alimentado através de uma bomba de engrenagem montada do lado direito do motor e acionada pelas engrenagens da distribuição. O hidráulico, que é sensibilizado através dos braços inferiores por meio de uma barra de flexão permite que sejam executadas as seguintes operações: - Controle de posição (profundidade constante) (1) -

Controle de esforço (tração constante) (2)

-

Sistema de flutuação

-

Controle misto de posição e esforço.

32

A alavanca de controle de posição (1) e a de esforço (2), fig. 32, são utilizadas para selecionar e trabalhar com a grande maioria dos implementos. Consultar a tabela de Guia para Utilização do Hidráulico, na pág. 24, onde encontrará informações úteis sobre o modo de escolha referente ao tipo de implemento a ser utilizado.

LIFT-O-MATIC (Interruptor de comando para subir e baixar totalmente os braços do hidráulico) - Fig.33 1. Interruptor para baixar os braços. 2. Interruptor para subir os braços. Para baixar o implemento, apertar no interruptor (1), fig. 33 até ao fundo e os braços descem até ao limite pré-definido com a utilização da alavanca de posição (1), fig. 32 ou através da regulagem da profundidade com a alavanca (2) de controle de esforço. Para subir o implemento, puxar o interruptor (2), fig. 34 para trás, na direção da seta que se mostra na figura, de forma a soltar o interruptor da trava. Os braços subirão na totalidade.

CUIDADO: Quando trabalhar com implementos montados que estejam ligados à TDF e que necessitem a utilização do Lift-O-Matic, esticar os cilindros ao máximo para evitar danos no eixo da transmissão quando levanta os braços do hidráulico.

33

2-21

FUNCIONAMENTO

CONTROLE DE POSIÇÃO (Profundidade constante ou posição controlada) - Deslocar a alavanca do controle de esforço (2),

34

fig. 35 totalmente para a frente para torná-lo inoperante. - Regular a posição do implemento, acima ou abaixo do solo, colocando a alavanca de posição (1), fig. 35 para a frente para baixar e para trás para levantar. O movimento do implemento será proporcional ao movimento da alavanca. - Empurrar o interruptor (2), fig. 34 na direção da seta para subir o implemento no final de campo e apertar no interruptor (1), fig. 34 do Lift-O-Matic para dentro para baixar o implemento para recomeçar o trabalho ou quando necessário, sem ter de utilizar a alavanca do levantador.

CONTROLE DE ESFORÇO (Tração constante ou esforço controlado) - Deslocar a alavanca do controle de posição (1), fig. 35 totalmente para a frente para torná-la inoperante.

35

AJUSTE DO LIMITE DE ALTURA MÁXIMO - Fig. 37 Ajustar o curso dos braços da seguinte forma: - Ligar o tirante aos casquilhos oscilantes dos braços. - Pôr o motor a 1.200 - 1.500 rpm. - Apertar no botão (1), fig. 34 do Lift-O-Matic, até que os braços baixem completamente. - Colocar as alavancas (1) e (2), fig. 36 totalmente para a frente. - Através da alavanca de posição, levantar os braços até à posição desejada. - Colocar o dispositivo de bloqueio (2) para baixo e rodar o quadrante (1) até tocar no rolete (3). - Após o ajuste travar o quadrante (1) colocando a alavanca de bloqueio para cima.

36

2-22

SEÇÃO 2 - Regular a profundidade desejada para o implemento em relação ao solo, deslocando a alavanca (2), fig. 35. A profundidade obtida é proporcional à tração necessária, determinada pela consistência do solo. Neste caso, o hidráulico manterá automaticamente o esforço controlado a um nível constante. NOTA: Utilizar os comandos do Lift-O-Matic para subir e baixar o implemento durante as operações.

FLUTUAÇÃO - Para acionar o hidráulico no modo de flutuação, ou seja, os braços do hidráulico com deslocamento livre, deslocar ambas as alavancas (1) e (2), fig. 36 totalmente para a frente.

37

- O hidráulico é utilizado apenas para subir e baixar o implemento no final das cabeceiras; utilizar sempre o comando do Lift-O-Matic nesta operação.

COMANDO DE POSIÇÃO MISTA - Ajustar a profundidade desejada do implemento ao solo e a profundidade de trabalho necessária para trabalhar, conforme se descreve para o controle de esforço. - Quando o implemento estiver ajustado à profundidade desejada, deslocar gradualmente a alavanca de controle de posição (1), fig. 36 até que os braços começem a subir. O hidráulico trabalha em esforço controlado mas evita também que o implemento afunde demasiado no caso deste encontrar solo com pouca resistência, com o risco de trazer à superfície solo impróprio para cultivo. - Para subir e baixar o implemento nas operações de final das cabeceiras, utilizar sempre o comando do Lift-O-Matic. NOTA: Não utilizar as alavancas de comando (1) e (2), fig. 36 para subir e baixar o implemento para não provocar alterações nas condições de funcionamento. Utilizar apenas os comandos (1) e (2), fig. 34 do Lift-O-Matic.

2-23

GUIA PARA UTILIZAÇÃO DO HIDRÁULICO

2-24

4 ou 5 relhas

-

(*) A escolha do orifício depende da altura da máquina ou do implemento.

­–



­–



Pás escavadoras, reboques basculantes, implementos rebocados acionados hidraulicamente

Controle de posição



1-2

Segadeiras, garfos de feno, ancinho rotativo.........

Controle de posição

Esticado Frouxo





Esticado

Esticado

Esticado

Frouxo

Esticado

Frouxo

Frouxo

Frouxo

Correntes estabilizadoras





Não

Não

Sim/Não

Não

Controle de posição

Sim

Flutuação

Sim/Não

Não

Não

Rodas de profundidade

Contr. esforço

Controle de esforço

Controle de esforço

Controle de esforço misto

Condições de trabalho



1-2

Niveladores, brocas, garfo de carga, caixas de carga, etc...............................................................

Trator em movimento sem implementos, implemento de auxílio Para favorecer o acoplamento do implemento

1-2

Semeadeiras Espalhadores de estrume:.........................................

Enxada rotativa, roçadeira, etc.

1-2

1-2

Cultivadores (todos os tipos)......................................

Margeadores, etc........................................................

1-2

1-2

Grades - de lâminas, bicos ou discos:..................... Subsoladores:............................................................. Abre-valas:..................................................................

Arado de discos: - 2 discos.................................................................. - 3 discos.................................................................. - 4 discos..................................................................

1, 2 ou 3 relhas (convencional ou reversível)

-

Arados de aivecas:

MÁQUINA OU EQUIPMENTO

Orificios do 3o Ponto (*)

n



n

n

n

n

Posição dos estabilizadores

n



n

n

Necessário válvulas de comando

Se o implemento possuir rodas, deslocar a alavanca para o modo de flutuação.

Ajustar as correntes de forma que o movimento lateral do implemento seja limitado a 50- 60 mm. Quando se sobe o implemento, deve estar sujeito a deslocamentos laterais excessivos.

NOTAS

Quando utilizar o hidráulico, recomendamos que utilize esta tabela apenas como referência. Estas informações não devem ser consideradas como definitivas, uma vez que podem existir técnicas de trabalho diferentes e alterações nas especificações dos implementos, e o solo pode obrigar a ajustes específicos em que a experiência é por vezes um fator determinante.

FUNCIONAMENTO

SEÇÃO 2

CONDIÇÕES PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA HIDRÁULICO

A Alavanca de controle de posição B Alavanca de controle de esforço D Posição controlada E

Controle de esforço

F

Controle misto

G Modo de flutuação

1

Solo de consistência média

2

Solo compacto

3

Solo solto

T

Tempo de ação constante

V

Velocidade de descida constante



2-25

FUNCIONAMENTO

ENGATE DE 3 PONTOS INTRODUÇÃO Os tratores estão disponíveis com os engates da Categoria II. Tratores plataformados - Fig. 38 1. 3º ponto ajustável. 2. Ajuste do braço do lado direito. 3. Tirante do lado direito. 4. Estabilizadores laterais telescópicos standard em todos os modelos.

38

5. Braços do hidráulico. 6. Tirante do lado esquerdo. 7. Suporte do 3º ponto.

3º Ponto ajustável - Fig. 39 O 3º Ponto (1) pode ser ligado ao suporte de ligação através de um dos dois orifícios. Selecionar o orifício mais conveniente para ligar o implemento, consultando a tabela “Guia para utilização do hidráulico” na pág. 24. Para ajustar o comprimento do 3º ponto, girar o braço utilizando a alavanca (2). O 3º ponto não deve ultrapassar 870 mm de comprimento. O 3º ponto pode ser retirado ou ficar preso pelo grampo (3) quando não estiver sendo utilizado.

39

Suporte de ligação do 3º ponto - Fig. 40 O suporte (1) possui dois oríficios. Antes de ligar o 3º ponto a um dos orifícios, consultar a tabela “Guia para utilização do hidráulico” na pág. 24. NOTA: Quando o pino (4), fig. 39 de rentenção do 3º ponto é inserido, ajustá-lo de forma a que o parafuso de segurança esteja no orifício correto (2), fig. 40.

40 2-26

SEÇÃO 2

Tirante do braço esquerdo - Fig. 41 Ajustar o comprimento do tirante (1) apertando-o ou afrouxando-o na ponta inferior. Ajustá-lo de forma a que o implemento seja regulado para ficar trabalhando paralelo ao solo.

41

Estabilizadores laterais telescópicos Fig. 42 Para ajustar o comprimento do estabilizador, retirar o pino de mola (2) e apertar ou afrouxar o braço (1). Para regular os estabilizadores para a melhor posição a utilizar com o implemento, consultar a tabela “Guia para utilização do hidráulico”, na pág. 24.

IMPORTANTE: Regular os estabilizadores (1), fig. 42 de forma a que o movimento lateral dos braços do hidráulico (2), fig. 43 não seja superior a 12 cm.

42

NOTA: Pode obter-se um certo movimento lateral livre nos braços (1), fig. 43 se os pinos forem montados nos furos oblongos (2), fig. 43. Isto é particularmente indicado quando se utilizam implementos muitos largos (grades de discos, escarificadores, etc.).

43 2-27

FUNCIONAMENTO

POSIÇÃO DOS BRAÇOS INFERIORES NA BARRA DE FLEXÃO

Para trabalhos leves - Fig. 44 Quando trabalhar com o hidráulico em esforço controlado ou misto, montar os braços inferiores (5), fig. 38, com os espaçadores (1) montados no interior dos braços, para maior sensibilidade no levantador quando trabalhar com equipamento leve.

44

Para trabalhos normais ou pesados - Fig. 45 Quando trabalhar com o hidráulico em esforço controlado ou misto, montar os espaçadores (1) por fora dos braços para trabalhos normais ou pesados. Esta posição, que reduz a sensibilidade do levantador, melhora o rendimento na utilização do trator. As figs. 44 e 45 ilustram as posições mais adequadas para as operações acima descritas.

45

2-28

SEÇÃO 2

EQUIPAMENTO PARA REBOQUE CUIDADO: O equipamento para reboque deverá ser selecionado de acordo com o tipo de reboque ou implemento a rebocar e deverá estar de acordo com a legislação em vigor. - A facilidade de manuseio e a segurança na condução dependem do ajuste correto do reboque. - Um equipamento de reboque montado muito alto faz aumentar a capacidade do trailer mas também o trator tem tendência a levantar à frente. Deste modo, assegure-se de que o eixo do reboque não faz um ângulo demasiado pronunciado para cima.

- Quando utilizar a tração dianteira, o suporte do reboque deve estar na posição mais baixa, com o eixo quase na horizontal. - Evitar rebocar cargas excessivamente pesadas. - Arranque com o trator lenta e progressivamente para evitar que o trator se empine para trás. - Frenar sempre, primeiro o reboque e só depois o trator.

BARRA DE TRAÇÃO OSCILANTE - Fig. 46 e 47 Utilizar a barra de tração oscilante para implementos, maquinaria agrícola e reboques de dois eixos. Não utilizar a barra em reboques de apenas um eixo, pois há uma grande incidência de carga sobre a barra de tração, com o risco acrescido de poder virar o trator. A grande trajetória horizontal da barra é extremamente útil para implementos e máquinas que necessitem de movimento lateral livre, tais como enfardadeiras. Este equipamento pode ser fornecido:

46

- Com suportes adequados para montar um gancho de reboque rígido ou oscilante. - Com um suporte concebido apenas para uma barra de reboque.

Podem ser feitas na barra os seguintes ajustes: - Ajuste da altura, montando o suporte em cima ou em baixo da barra, fig. 46. - Prevenção da oscilação lateral, inserindo uma forquilha limitadora (1), fig. 47.

47 2-29

FUNCIONAMENTO Quando realizar os ajustes acima descritos, a distância A da forquilha (1), fig. 48 da barra de tração oscilante deverá estar entre 291 mm no mínimo e 455 mm no máximo a partir do eixo (2), fig. 48 da TDF.

Para ligar implementos corretamente à TDF, montar o suporte de reboque voltado para baixo, fig. 46.

48

2-30

SEÇÃO 2

VÁLVULAS DE CONTROLE REMOTO (Opcional) Saídas de engate rápido - Fig. 49 Pode se montar 1 ou 2 válvulas de controle remoto (saídas auxiliares) no trator, para comandar à distância cilindros hidráulicos de efeito simples ou efeito duplo. Cada válvula possui 2 fêmeas de engate rápido de ½” e que podem ser ligadas a machos correspondentes que estejam sob pressão, disponíveis como opção. Desta forma, poderia ligar as mangueiras sob pressão com apenas uma mão. Empurrar as mangueiras para dentro para acoplar e puxá-las para desacoplar dos engates fêmeas, mas só depois de: - Parar o motor. - Baixar o implemento que estiver acoplado ao hidráulico. - Limpar cuidadosamente ambas as pontas a acoplar.

49

Trocar de efeito simples para efeito duplo e vice-versa. Fig. 50 Para trocar as válvulas de comando para: - Efeito simples, afrouxar o parafuso (1), fig. 50 próximo da articulação da alavanca de comando da válvula até o limite. - Efeito duplo, apertar totalmente o parafuso (1), fig. 50. Quando utilizar o sistema de simples efeito, para identificar rapidamente o engate onde deve ser ligado o implemento, atuar a alavanca da válvula e observar os dois tubos: o tubo que contém o óleo deve mover-se.

50

Para maior segurança ao utilizar o sistema de efeito simples, verificar se o tubo onde o implemento é ligado corresponde ao corpo da válvula que se encontra mais afastada do parafuso (1), fig. 50.

2-31

FUNCIONAMENTO ADVERTÊNCIA: Quando se soltam as alavancas elas regressam automaticamente à posição neutra, travando o equipamento na posição pretendida.

Alavancas de comando das válvulas 1 e 2, para os cilindros de efeito simples ou efeito duplo - Fig. 51 As alavancas podem estar numa das duas posições ou na posição central neutra: -

Para a frente = Descida.

-

Para trás = Subida.

VÁLVULAS REMOTAS COM SISTEMA DE DESARME AUTOMÁTICO

51

As válvulas possuem um sistema de fixação mecânico para segurar a alavanca de comando na sua posição de subida ou descida, bem como um mecanismo que faz o deserme automático da alavanca quando o cilindro chega ao final do seu curso. Quando se utiliza uma válvula de efeito simples, o mecanismo apenas dispara na posição de subida. Quando o implemento atinge a posição desejada, deslocar a alavanca da válvula de comando à mão, para a posição neutra.

VÁLVULAS COM SISTEMA DE FLUTUAÇÃO (QUANDO MONTADAS) O trator pode estar equipado com válvulas com sistema de flutuação incorporado para os implementos que necessitem desta versão.

52

Para selecionar a posição de flutuação, empurrar a alavanca da válvula respectiva totalmente para a frente, de forma a ultrapassar o batente.

CUIDADO: Os vazamentos de óleo hidráulico sob pressão podem penetrar na pele e provocar danos graves.

Um sistema de fixação mecânico manterá a alavanca engatada na posição de flutuação.

- Nunca utilizar as suas próprias mãos para pesquisar quaisquer tipo de vazamentos - utilizar papelão ou papel. - Parar o motor e despressurizar o sistema antes de ligar ou desligar mangueiras que estejam sob pressão. - Apertar todas as uniões antes de pôr o motor em funcionamento ou pressurizar o sistema hidráudlico. Se o fluido penetrar na pele, pedir de imediato assistência médica para evitar complicações mais graves. 2-32

Para soltar a alavanca da posição de flutuação basta puxá-la para cima, para a sua posição de descanso.

Ponto de ligação para escoamento rápido do óleo proveniente dos equipamentos auxiliares - Fig. 52 Nos equipamentos com motor hidráulico é necessário ligar o tubo de drenagem (escoamento) do óleo ao ponto de ligação (1). Antes de acionar o motor hidráulico, assegure-se de que o tampão (2) está totalmente fechado.

SEÇÃO 2

DIAGRAMA PARA ACOPLAR IMPLEMENTOS AUXILIARES

53

O trator está provido, em ambos os lados, de furos roscados para montagem de implementos e equipamentos auxiliares.

Os pontos de fixação A, C e E, estão localizados no suporte do eixo frontal e nas laterais da carcaça da transmissão. A figura acima ilustra a localização dos pontos de fixação de implementos auxiliares nos tratores TL.

A figura acima ilustra pontos de fixação de implementos do trator do lado esquerdo, os quais são idênticos e simétricos aos pontos de fixação do lado direito.

2-33

FUNCIONAMENTO

VÁLVULA DE FREIO DE REBOQUE (Não disponível em todos os modelos)

CUIDADO: Para utilizar corretamente o freio hidráulico de reboque, seguir as instruções abaixo. Além disso, seguindo as instruções evitará situações perigosas que possam ocorrer e que podem provocar danos graves.

PERIGO: Para travar simultaneamente o trator e o reboque, interligar sempre os pedais de freio entre si com o pino (1), fig. 54, tal como se recomenda quando se conduz em estrada.

54

A válvula utiliza o mesmo óleo do sistema hidráulico. É controlado hidraulicamente através do pedal de freio esquerdo (2), fig. 54 e está equipada com um macho de engate rápido (1) fig. 55.

LIGAÇÃO TRATOR-REBOQUE Começar por engatar o reboque ao trator e, em seguida, com o motor parado, ligar o tubo de freio do reboque ao engate rápido (1) fig. 55 do trator.

CUIDADO: Antes de ligar o reboque, verificar se o freio de estacionamento está aplicado e o trator está engatado.

ARRANCAR COM O TRATOR Funcionar o motor e apertar nos pedais de freio para reduzir o tempo para liberar os freios do reboque. Quando a luz indicadora (1) na fig.56 desta Seção tiver apagado, pode arrancar com o trator.

55

2-34

ADVERTÊNCIA: Antes de sair com o trator, verificar se a luz de alerta (1), fig. 56, no painel de instrumentos se apagou. Se a luz não apagar após ter apertado nos pedais de freio, mandar verificar o sistema no seu Concessionário New Holland. A luz não apaga porque a pressão é insuficiente no sistema que solta os freios do reboque.

SEÇÃO 2

PARA PARAR O TRATOR Quando o trator está parado com o reboque ligado e o motor funcionando, colocar a alavanca (1) da caixa e do redutor (2) em ponto-morto, fig. 57 antes de sair do trator. Nesta altura, puxar a alavanca do freio (3), fig. 57 para aplicar o freio de estacionamento do reboque. PERIGO: Quando o trator estiver imobilizado, aplicar o freio de estacionamento e aguardar pelo menos 10 segundos antes de parar o motor e assegurar que o freio de estacionamento do reboque está aplicado.

56

DESENGATAR O REBOQUE DO TRATOR Para desengatar o reboque do trator, proceder de acordo com as seguintes instruções. - Parar o trator conforme descrito anteriormente. - Desligar o motor e aguardar conforme descrito anteriormente. - Desligar o tubo de freio do reboque do engate rápido do trator. Se o reboque não ficar num terreno plano, para maior segurança colocar calços nas rodas.

ADVERTÊNCIA: Se o motor parar acidentalmente e o trator estiver com um reboque engatado, a luz de aviso vermelha (1), fig. 56 do painel de instrumentos acenderá, indicando que o freio de estacionamento do reboque está aplicado. Para soltar, seguir as instruções no parágrafo entitulado “Arrancar com o trator”.

CUIDADO: No caso de haver alguma irregularidade no funcionamento do sistema de frenagem, contatar imediatamente o seu Con– cessionário New Holland para corrigir o problema. 57

2-35

FUNCIONAMENTO

AJUSTE DA BITOLA DAS RODAS BITOLA DIANTEIRA, 2 RM Para ajustar a bitola dianteira, proceder da seguinte forma: - Levantar a frente do trator, colocando um macaco no meio do eixo.

58

- Ajustar as pontas do eixo, retirando os parafusos de retenção (1) e (2), fig. 58, dois de cada lado (torque de aperto: 220 Nm - 22,5 kgfm - 162,7 lb.ft). - Ajustar o comprimento dos tirantes da direção que ligam as 2 rodas, retirando os parafusos (3), fig.59 (torque de aperto: 39 Nm - 4 kgfm - 28,9 lb.ft). - Podem obter-se 7 bitolas diferentes, conforme mostrado na fig. 60. Pode obter-se uma 8ª bitola, mais larga (bitola máxima) invertendo as rodas nos cubos, exceto para os pneus 9.00-16 e 10.00-16, cuja as rodas já vem montadas nessa posição. Utilizar a largura da bitola máxima, apenas quando fôr absolutamente necessário.

59

O torque de aperto das porcas dos cubos das rodas é de 314 Nm - 32 kgfm - 231,4 lb.ft).

ADVERTÊNCIA: Proceder conforme o descrito anteriormente para a roda esquerda. Para a roda direita, apóssoltar a extremidade do eixo, deve-se alterar o ângulo interno do cilindro hidráulico, da seguinte forma, conforme o necessário: - Afrouxar as uniões dos tubos do cilindro. - Afrouxar o parafuso (3) fig.59. - Inserir o pino de ajuste do ângulo (1), fig. 59, em um dos orifícios (2), fig. 59.

2-36

- Apertar a cavilha (torque de aperto: 294 Nm- 30 kgfm - 216,9 lb.ft). - Apertar o parafuso (3), fig. 59 (torque de aperto: 39 Nm - 4 kgfm - 29 lb.ft). - Verificar se os tubos não estão torcidos e apertar as uniões.

SEÇÃO 2

Bitolas dianteiras, 2 RM

60

Pneu (*) 7.50-16

“Bitola Standard”

Largura de Bitola (mm) A

B

C

D

E

F

G

H

1524

1424

1524

1624

1724

1824

1924

2024

2157

(*) Aplicavel a todos os modelos 2WD.

2-37

FUNCIONAMENTO

AJUSTE DAS BITOLAS DIANTEIRAS NAS VERSÕES 4RM E DAS BITOLAS TRASEIRAS NAS VERSÕES 2RM E 4RM As rodas dianteiras podem ser montadas com a superfície côncava voltada para dentro ou para fora (ver a fig. 61). Podem obter-se diferentes bitolas utilizando ambas as posições dos discos, conforme mostrado nas figs. 65 e 66. Quando ajustar as bitolas, verifique sempre se os pneus continuam posicionados corretamente, de acordo com a seta estampada no flanco do pneu.

61

Verificar sempre se as rodas dianteiras e traseiras estão simetricamente alinhadas em relação ao eixo longitudinal do trator.

Rodas dianteiras, 4RM O torque de aperto das porcas dos discos aos cubos é de 255 Nm - 26 kgfm - 188 lb.ft e das porcas dos discos ao aro é de 216 Nm - 22 kgfm - 159 lb.ft.

Rodas traseiras

62

PÁRA-LAMAS DIANTEIROS, 4RM - Fig. 62 (Opcional)

O torque de aperto das porcas dos discos aos cubos é de 255 Nm - 26 kgfm - 188 lb.ft e das porcas dos discos ao aro é de 245 Nm - 25 kgfm - 180,75 lb.ft.

Podem ser feitos os seguintes ajustes nos pára-lamas dianteiros, visando adequá-los aos pneus utilizados e à bitola escohida. Posição horizontal:

ADVERTÊNCIA: Selecionar a bitola traseira adequada antes de proceder alterações na bitola dianteira. PERIGO: Quando retirar as rodas, proceder com extrema cautela, utilizando equipamento adequado para levantar o trator e suportes robustos para apoiar o mesmo. Utilizar equipamento apropriado para deslocar acessórios pesados.

2-38

O pára-lama pode ser deslocado horizontalmente, afastando-o ou aproximando-o do trator, colocando os parafusos (1) nos orifícios alternativos (2) no suporte do pára-lama (3). Além disto, o suporte (4) é fixado ao eixo dianteiro por dois parafusos (5). Colocando estes parafusos em outro conjunto de orifícios será possível deslocar o conjunto completo do pára-lama. Posição vertical O pára-lama pode ser deslocado verticalmente, colocando os parafusos (6) e (7) nos orifícios apropriados do suporte do pára-lama (4). Soltar os parafusos (6) e (7), deslocar o pára-lama de acordo com o necessário, e apertar os parafusos.

SEÇÃO 2

AJUSTE DO ÂNGULO DA DIREÇÃO Quando utilizar as larguras das bitolas mais estreitas, os pneus podem tocar no capô se, por exemplo, as rodas forem esterçadas a um extremo e o eixo dianteiro inclinar até à sua posição máxima.

1

Para evitar este problema, o eixo possui um parafuso batente para a direção, que pode ser ajustado de forma a obter-se o ângulo de giro ótimo para cada bitola. Proceder da seguinte forma para ajustar o ângulo da direção:

2

- Virar as rodas. - Ajustar a projeção do parafuso de ajuste (1) (figs 63 e 64), de acordo com a tabela abaixo, de forma a evitar interferência entre o pneu (ou para-lama) e o corpo do trator. - Travar o parafuso (1) com a contraporca (2).

Ângulo de direção (modelos 4RM) Ângulos da direção

L = mm

25 Graus

63

30 Graus

53

35 Graus

42

40 Graus

32

45 Graus

21

50 Graus

11

55 Graus

0

63 NOTA: Como conseqüência do ajuste do ângulo de esterçamento da direção, certifique-se de que, ao virar as rodas totalmente para cada um dos lados, existe uma folga mínima de 50 mm entre as partes mais próximas do pneu ao trator (ou o pára-lama e o trator, se montado).

64

2-39

BITOLA DO EIXO DIANTEIRO, MODELOS 4RM

65

40

BITOLA DO EIXO TRASEIRO, MODELOS 2RM E 4RM

66

41

FUNCIONAMENTO

PNEUS UTILIZAÇÃO, MANUTENÇÃO E SUBSTITUIÇÃO

n Quando trocar os pneus, selecionar outros que sejam adequados para a utilização que deseja, tendo em atenção as combinações recomendadas.

n No caso de haver um ou mais problemas como os expostos, mandar um especialista verificar os pneus.

n Não exceder a carga máxima permitida que está gravada nos pneus.

n No caso de algum pneu ter sido sujeito a um choque violento, mesmo que não apresente sinais de danos, mandar um especialista verificar o pneu.

n Não exceder a velocidade máxima permitida que está gravada nos pneus, que além do aquecimento, provoca o desgaste prematuro dos mesmos.

n Não utilizar pneus usados, desconhecendo a utilização que lhes foi dada anteriormente. Aconselhese junto do Concessionário New Holland ou de um especialista em pneus.

n Após a montagem dos pneus, verificar se as porcas das rodas estão apertadas depois de percorrer 100 km ou 3 horas de funcionamento. Posteriormente, verificar o aperto de uma forma regular.

n Não permitir que os pneus tenham substâncias com hidrocarbonetos (óleos, diesel, graxas lubrificantes, etc.).

n Os pneus montados no trator devem ser verificados periodicamente, tomando particular atenção ao seguinte:

- A banda de rodagem deve apresentar desgaste uniforme. - Os flancos não devem apresentar fissuras, deformações, ou abrasões provocadas por atritos.

2-42

n Os pneus têm a sua própria duração, mesmo que com pouca utilização ou que nem sequer tenham sido utilizados. Fissuras nos flancos, por vezes acompanhados por bolhas ou deformações são sinais de pneus já antigos.

n Os pneus montados nos tratores e que não sejam utilizados durante longos períodos tendem a envelhecer mais rapidamente do que os pneus utilizados com mais freqüência. Neste caso, é aconselhável levantar o trator para que os pneus não fiquem em contato com o solo e protegê-lo da luz direta do sol.

ADVERTÊNCIA: Os pneus devem ser trocados por pessoal especializado, que possui as ferramentas adequadas e os conhecimentos técnicos. Se os pneus forem trocados por pessoas não habilitadas, poderão ocorrer graves danos físicos, danos nos pneus e até nos aros, que podem ficar deformados.

SEÇÃO 2

INFORMAÇÃO SOBRE A CARGA DOS PNEUS Carga máxima permitida no pneu para a velocidade especificada pelo respectivo código de velocidade, nas condições específicas dadas pelo fabricante do pneu.

Velocidade Máxima 32 km/h Pneus

kPA (lb/pol²) “95 (14)”

“110 (16)”

“125 (18)”

“140 (20)” “150 (22)”

“165 (24)”

“180 (26)”

“190 (28)”

9.5-24

605

650

700

740 (4)

785

825

865

940 (6)

12.4-24

870

945 (4)

1010

1075

1140

1200 (6)





12.4-38

1080

1165 (4)

1250

1330

1405

1480 (6)





14.9-24

1225

1325

1420

1510 (6)









16.9-30



1770

1895 (6)











18.4-30



2120 (6)

2275

2420 (8)

2555

2685

2815 (10)



18.4-34



2250 (6)

2415

2564 (8)

2715

2855

2990 (10)



23.1-26



2850 (8)

3055

3250 (10)

3435

3615 (12)





kg

NOTA: Números entre parêntese indicam capacidade de lonas para qual a carga sublinhada e pressão de inflação indicada são as máximas. ATENÇÃO: Para casos especiais, as pressões podem variar conforme recomendação do fabricante.

CÓDIGO DE VELOCIDADE Código de velocidade SÍMBOLO

km/h

A1

5

A2

10

A3

15

A4

20

A5

25

A6

30

A7

35

A8

40

B

50

C

60

D

65

O código de velocidade indica a velocidade a que o pneu pode rodar transportando a carga correspondente ao seu Índice de Carga, nas condições específicas dadas pelo fabricante do pneu: ADVERTÊNCIA: Relativamente aos limites máximos dados na tabela, estes valores asseguram um comportamento e durabilidade em perfeitas condições. As sobrecargas nos pneus reduzem substancialmente a sua duração. NOTA: Os valores dados nestas tabelas encontramse também gravados nos flancos dos pneus.

2-43

FUNCIONAMENTO

PRESSÃO DOS PNEUS Para uma utilização segura dos pneus e longa duração, é extremamente importante observar as seguintes instruções:

• Assegure-se das pressões corretas por cada eixo e de acordo com o tipo de utilização que pretende dar.

67

68

-

Desgate do pneu

-

Desgate do talão

-

Danos internos

-

Desgate irregular e menor duração

• Não encher demasiado os pneus, pois tornaos mais susceptíveis de danos no caso de algum impacto e, em condições extremas, o aro pode ser deformado ou o pneu pode rebentar.

• Pelo menos uma vez, de 15 em 15 dias, verificar a pressão dos pneus, especialmente se utilizar lastro líquido. As pressões apenas devem ser verificadas com os pneus frios, pois a pressão aumenta à medida que o pneu vai aquecendo com a utilização. Os pneus podem ser considerados frios se não tiverem sido utilizados pelo menos uma hora antes da última utilização ou não tiverem percorrido mais de 2 ou 3 quilometros.

PRESSÃO CORRETA

69

2-44

• Assegure-se de que as pressões não são inferiores ao valor recomendado para evitar o sobreaquecimento dos pneus, que podem causar:

• Quando verificar a pressão dos pneus, nunca coloque nenhuma parte do seu corpo na frente da válvula de enchimento ou da tampa da válvula.

SEÇÃO 2

COMBINAÇÃO DE PNEUS COMBINAÇÕES RECOMENDADAS MODELOS TL65E, TL60 e TL70 (Relação de Transmissão: 1,376) LEGENDA

8.0 X 18

9.5 X 24

11.2 X 24

12.4 X 24

R1

R1

R1

R1

F (12PR)

6 PR

6 PR

6 PR

FRONTIERA

SAT 23°

DYNA TORQUE II

DYNA TORQUE II (8/10PR)

FAB

A

F

G

G

INCOMPATÍVEL

PNEUS DIANTEIROS

COMPATÍVEL

DYNA TORQUE II (6/8/10PR)

G

X

SUPER LAMEIRO

G

X

CHAMPION G. G.

F

SAT 23°

F

DYNA TORQUE II

G

X

TRACTOR CULTIVADORA

G

X

X

POWER TORQUE

G

X

TM 64/R

P

TM 93

P

DYNA TORQUE II

G

X

TRACTION FIELD & ROAD (8PR)

F

X

SAT FWD

F

X

TM 95

P

POWER TORQUE

G

DYNA TORQUE II

G

TM 93

P

CHAMPION G. G.

F

POWER TORQUE

G

MB 39

P

DYNA TORQUE II (10/12PR) TM 93

SUPER LAMEIRO

CHAMPION G.G.

TM 93

SAT 23°

TM 95

G

F

P

F

P

SIGLAS: G - GOODYEAR P - PIRELLI F - FIRESTONE M - MICHELIN A - MAGGION

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

G

X

X

P

X

X

X

TM 95

P

X

X

X

POWER GRIP

N

X

X

X

SAT 23°

F

X

X

TRACTION FIELD & ROAD

F

X

X

CHAMPION F - 151

F

X

X

PD 22

P

CHAMPION S. GRIP II

F

R1 - GARRA NORMAL R2 - GARRA ALTA (ARROZEIRO)

18.4 X 26

18.4 X 30

18.4 X 30

R1

R1

R1

R2

6 PR 10 PR 6 PR

16.9 X 30

R1

12 PR

16.9 X 28

R1

10 PR

13.6 X 38

R1

6 PR

12.4 X 24

6 PR

PNEUS TRASEIROS

X

X

X

X X

X

X

X

X

X

X X

X

X

X

X X

X

X

continua... 2-45

FUNCIONAMENTO COMBINAÇÕES RECOMENDADAS MODELOS TL65E, TL60 e TL70 (Relação de Transmissão: 1,376) (continuação) 14.9 X 24

9.5 R 24

12.4 R 24

R1

R1

R1

6 PR

107A8

119A8

LEGENDA

PNEUS DIANTEIROS

COMPATÍVEL INCOMPATÍVEL

DYNA TORQUE II

TM 95

CHAMPION G.G.

SAT 23°

POWER GRIP 125 A6

SUPER TRACTION RADIAL

TM 200

FAB

G

P

F

F

M

G

P

SUPER ARROZEIRO

G

X

X

X

X

X

PD 22

P

X

X

X

X

X

CHAMPION SG II

F

X

X

X

X

X

136A8

SUPER TRACTION RADIAL

G

137A8

SIGLAS: G - GOODYEAR P - PIRELLI F - FIRESTONE M - MICHELIN A - MAGGION

TM 300 S

P

R1 - GARRA NORMAL R2 - GARRA ALTA (ARROZEIRO)

23.1 X 26

R2

16.9 R 28 R1

16.9 R 30 R1

10 PR

PNEUS TRASEIROS

X

X

NOTA: Tabela válida para jogos de pneus novos. Consulte o seu concessionário New Holland para orientá-lo na aquisição de pneus compatíveis entre medidas e marcas recomendadas.

2-46

SEÇÃO 2

COMBINAÇÕES RECOMENDADAS MODELOS TL75E e TL80 (Relação de Transmissão: 1,357)

18.4 X 30

R1

R1

10 PR

16.9 X 28

R1

10 PR

13.6 X 38

6 PR

CHAMPION G.G.

SAT 23°

TM 95

DURATORQUE I (8PR)

F

F

P

G

FAB

6 PR

SUPER LAMEIRO

PNEUS TRASEIROS

6 PR

G

R1 - GARRA NORMAL R2 - GARRA ALTA (ARROZEIRO)

R1

DYNA TORQUE II (8/10PR)

SIGLAS: G - GOODYEAR P - PIRELLI F - FIRESTONE M - MICHELIN

R1

G

INCOMPATÍVEL

12.4 X 24

DYNA TORQUE II

PNEUS DIANTEIROS

COMPATÍVEL

11.2 X 24

G

LEGENDA

X

X

X

DYNA TORQUE II

G

TRACTOR CULTIVADORA

G

X

POWER TORQUE

G

TM 64/R

X

X

X

X

X

X

X

X

X

P

X

X

X

X

X

TM 93

P

X

X

X

X

X

DYNA TORQUE II

G

X

TRACTION FIELD & ROAD (8PR)

F

X

SAT FWD

F

X

TM 95

P

X

POWER TORQUE

G

X

DYNA TORQUE II (10/12PR)

G

X

X

X

TM 93

P

X

X

TM 95

P

X

X

X

X

X

POWER GRIP

M

X

X

X

X

X

SAT 23°

F

X

X

X

X

X

TRACTION FIELD & ROAD

F

X

X

CHAMPION F - 151

F

DT 195 (12PR)

G

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

continua...

2-47

FUNCIONAMENTO COMBINAÇÕES RECOMENDADAS MODELOS TL75E e TL80 (Relação de Transmissão: 1,357) (continuação)

LEGENDA

14.9 X 24

14.9 X 24

13.6 R 24

12.4 R 24

R1

R2

R1

R1

6 PR

6 PR

121 A8

119 A8

SAT 23°

POWER GRIP 125 A6

PD 22

SUPER ARROZEIRO

TM 200

SUPER TRACTION RADIAL

M

P

G

P

G

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

CHAMPION G.G.

X

F

X

TM 95

X

P X

DYNA TORQUE II

X

G

X

P

X

CHAMPION S. GRIP II

F

DYNA TORQUE II

G

X

X

TM 95

P

X

X

TM 93

P

X

CHAMPION F - 151

F

X

POWER GRIP

M

X

SAT 23°

F

X

X

SUPER ARROZEIRO

G

X

X

PD 22

P

X

X

CHAMPION S. GRIP II

F

X

X

TM 300 S

P

SUPER TRACTION RADIAL

G

R1

R2

16.9 R 34 R1

18.4 R 30 R1

6 PR 10 PR

R1

10 PR

23.1 X 26

X

PD 22

139A8

18.4 X 34

X

FAB

R1 - GARRA NORMAL R2 - GARRA ALTO (ARROZEIRO)

18.4 X 30

X

PNEUS TRASEIROS

142A8

SIGLAS: G - GOODYEAR P - PIRELLI F - FIRESTONE M - MICHELIN

F

INCOMPATÍVEL

PNEUS DIANTEIROS

COMPATÍVEL

X X

X X

X

NOTA: Tabela válida para jogos de pneus novos. Consulte o seu concessionário New Holland para orientá-lo na aquisição de pneus compatíveis entre medidas e marcas recomendadas.

2-48

SEÇÃO 2

COMBINAÇÕES RECOMENDADAS MODELOS TL75E e TL80 (Relação de Transmissão: 1,365)

LEGENDA

PNEUS DIANTEIROS

COMPATÍVEL INCOMPATÍVEL

6 PR

DYNA TORQUE II

6 PR

G

F (12PR)

SAT 23°

6 PR 10 PR

R1

F

R1

R1

FRONTIERA

18.4 X 26

R1

12 PR

16.9 X 28

R1

DYNA TORQUE II

G

X

SUPER LAMEIRO

G

X

CHAMPION G. G.

F

SAT 23°

F

DYNA TORQUE II

G

X

TRACTION FIELD & ROAD

F

X

SAT FWD

F

X

TM 95 (8PR)

P

X

POWER TORQUE (8PR)

G

X

POWER TORQUE

G

MB 39

P

PNEUS TRASEIROS

R1

11.2 X 24

FAB

R1 - GARRA NORMAL R2 - GARRA ALTO (ARROZEIRO)

12.4 X 24

9.5 X 24

A

SIGLAS: G - GOODYEAR P - PIRELLI F - FIRESTONE M - MICHELIN A - MAGGION

8.0 X 18

X

continua...

2-49

FUNCIONAMENTO COMBINAÇÕES RECOMENDADAS MODELOS TL75E e TL80 (Relação de Transmissão: 1,365) (continuação) 12.4 X 24

14.9 X 24

R1

R1

6 PR

6 PR

LEGENDA

18.4 X 34

23.1 X 26

R1

R2

SUPER LAMEIRO

CHAMPION G.G.

SAT 23°

TM 95

DYNA TORQUE II

TM 95

CHAMPION G.G.

SAT 23°

POWER GRIP 125 A6

F

F

P

G

P

F

F

M

X

X

X

X

X

X

G

TRACTOR CULTIVADORA

G

X

POWER TORQUE

G

TM 64/R

6 PR

DYNA TORQUE II

10 PR

R1

X

FAB

10 PR

18.4 X 30

R1

X

PNEUS TRASEIROS

10 PR

13.6 X 38

G

R1 - GARRA NORMAL R2 - GARRA ALTA (ARROZEIRO)

DYNA TORQUE II

SIGLAS: G - GOODYEAR P - PIRELLI F - FIRESTONE M - MICHELIN A - MAGGION

G

INCOMPATÍVEL

PNEUS DIANTEIROS

COMPATÍVEL

X

X

X

X

X

X

X

X

X

P

X

X

X

X

X

TM 93

P

X

X

X

X

X

DYNA TORQUE II

G

X

X

X

X

X

TM 93

P

X

X

X

TM 95

P

X

X

X

POWER GRIP 125 A6

M

X

X

X

X

X

SAT 23°

F

X

X

X

X

X

TRACTION FIELD & ROAD

F

X

X

CHAMPION F - 151

F

X

X

DYNA TORQUE II

G

TM 95

P

X

X

X

X

X

TM 93

P

X

X

X

X

X

CHAMPION F - 151

F

X

X

X

X

X

POWER GRIP 125 A6

M

X

X

X

X

SAT 23°

F

X

X

X

X

SUPER ARROZEIRO

G

X

X

X

X

X

PD 22

P

X

X

X

X

X

CHAMPION S. GRIP II

F

X

X

X

X

X

X X

X

X

NOTA: Tabela válida para jogos de pneus novos. Consulte o seu concessionário New Holland para orientá-lo na aquisição de pneus compatíveis entre medidas e marcas recomendadas.

2-50

SEÇÃO 2 COMBINAÇÕES RECOMENDADAS MODELOS TL85E, TL90 e TL95E (Relação de Transmissão: 1,357) 12.4 X 24

14.9 X 24

14.9 X 24

R1

R1

R2

6 PR

6 PR

6 PR

LEGENDA

18.4 X 34

23.1 X 26

R1

R2

CHAMPION G.G.

TM 93

SAT 23°

TM 95

DYNA TORQUE II

TM 95

CHAMPION G.G.

SAT 23°

POWER GRIP 125 A6

PD 22

SUPER ARROZEIRO

F

P

F

P

G

P

F

F

M

P

G

6 PR

FAB

SUPER LAMEIRO

R1

10 PR

18.4 X 30

R1

10 PR

15.5 X 38

R1

10 PR

13.6 X 38

6 PR

PNEUS TRASEIROS

G

R1 - GARRA NORMAL R2 - GARRA ALTA (ARROZEIRO)

DYNA TORQUE II

SIGLAS: G - GOODYEAR P - PIRELLI F - FIRESTONE M - MICHELIN

G

INCOMPATÍVEL

PNEUS DIANTEIROS

COMPATÍVEL

X

X

X

X

X

X

X

X

DYNA TORQUE II

G

TRACTOR CULTIVADORA

G

X

POWER TORQUE

G

X

TM 64/R

P

TM 93

P

TM 63

P

X

DYNA TORQUE II (10/12PR)

G

X

X

X

X

TM 93

P

X

X

X

X

X

X

TM 95

P

X

X

X

X

X

X

POWER GRIP

M

X

X

X

X

X

X

SAT 23°

F

X

X

X

X

X

X

TRACTION FIELD & ROAD

F

X

X

CHAMPION F - 151

F

DYNA TORQUE II

G

TM 95

P

X

X

TM 93

P

X

X

CHAMPION F - 151

F

X

X

POWER GRIP

M

X

SAT 23°

F

X

X

SUPER ARROZEIRO

G

X

X

PD 22

P

X

X

CHAMPION SG II

F

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

continua... 2-51

FUNCIONAMENTO COMBINAÇÕES RECOMENDADAS MODELOS TL85E, TL90 e TL95E (Relação de Transmissão: 1,357) (continuação)

18.4 R 34 R1

139A8

18.4 R 30 R1

TM 300 S

P

142A8

16.9 R 34 R1

SUPER TRACTION RADIAL

G

TM 300 S

P

R1

119 A8

121 A8

126 A8

TM 200

FAB

144A8

PNEUS TRASEIROS

R1

P

R1 - GARRA NORMAL R2 - GARRA ALTA (ARROZEIRO)

R1

TM 200

SIGLAS: G - GOODYEAR P - PIRELLI F - FIRESTONE M - MICHELIN

14.9 R 24

P

INCOMPATÍVEL

13.6 R 24

SUPER TRACTION RADIAL

PNEUS DIANTEIROS

COMPATÍVEL

12.4 R 24

G

LEGENDA

X

X

X

NOTA: Tabela válida para jogos de pneus novos. Consulte o seu concessionário New Holland para orientá-lo na aquisição de pneus compatíveis entre medidas e marcas recomendadas.

2-52

SEÇÃO 2

LASTRO DO TRATOR PESOS EM FERRO FUNDIDO Se o trator necessitar de elevada capacidade de tração, as rodas de tração podem patinar por não se fixarem convenientemente ao solo, provocando perdas de potência e de velocidade, maior consumo de combustível e desgaste prematuro dos pneus. Desta forma, recomendamos a montagem de rodas em ferro fundido para aumentar o peso nas rodas de tração ou a aplicação de anéis de ferro fundido ou lastrar com água, conforme se descreve na pág. 50. Quando utilizar implementos muito compridos e pesados que podem afetar a estabilidade longitudinal do trator, instalar pesos no eixo dianteiro para contrabalanço apropriado.

70

Pesos dianteiros - Fig. 70 8 pesos com garras de manuseio, pesando cada um 40 kg e o suporte com o peso de 70 kg, para um total de 390 kg.

71

Pesos nas rodas traseiras - Fig. 71 6 anéis em ferro fundido, pesando cada um 50 kg, para um total de 300 kg.

2-53

FUNCIONAMENTO

LASTRO LÍQUIDO ENGATES PARA INTRODUZIR E DRENAR A ÁGUA - Fig. 72 1. Engate para introduzir água 2. Tubo de drenagem da água 3. Ligação para o ar comprimido 4. Tubo de drenagem da água Pode ser utilizada água nas rodas traseiras se não houver o perigo de congelamento. 72

CUIDADO: A pressão da água introduzida nunca deve exceder 4 bar (56,9 psi).

PROCESSO DE ENCHIMENTO DOS PNEUS

PROCESSO PARA DRENAR A ÁGUA DOS

COM ÁGUA:

PNEUS

- Levantar a roda do solo e colocar a válvula na posição mais elevada. - Afrouxar ligeiramente a válvula e aguardar que o pneu se esvazie. - Baixar a roda até que o pneu esteja cerca de 30% suspenso, para evitar que o peso da água danifique a câmara de ar. - Rosquear o engate (NEW HOLLAND nº 291885) na sede da válvula e montar o tubo de água no engate (1), não se esquecendo de desligá-lo quando o pneu começar a inchar para permitir que o ar saia. - Quando a água escapar do engate (1), o pneu encontra-se 75 % cheio. Se desejar colocar menos água, ou obter menos peso, posicionar a roda de forma a que a válvula fique na parte inferior. - Retirar o engate (1), apertar a válvula e enchê-lo com ar até à pressão especificada.

2-54

- Levantar a roda do solo e colocar a válvula do pneu na sua posição mais baixa.

- Afrouxar o vedante da válvula e drenar a água.

- Rosquear o engate (NEW HOLLAND nº 291886) na sede da válvula; os tubos 2 e 4 entram em contato com a parte interna do pneu.

- Colocar ar comprimido através do engate (3); a água restante escapará pelos tubos 2 e 4.

- Retirar o engate, colocar o vedante na válvula e encher o pneu à pressão correta.

SEÇÃO 2 Pneus dianteiros, 4 RM Pneus

Água (1)

9.5 - 24

65

11.2 - 24

90

12.4 - 24

115

11.2 - 28

100

13.6 - 24

120

14.9 - 24

150

Pneus traseiros, 4 RM Pneus

Água (1)

9.5 - 24

65

11.2 - 24

90

12.4 - 24

115

11.2 - 28

100

13.6 - 24

120

14.9 - 24

150

ENCHIMENTO DOS PNEUS COM ÁGUA A quantidade de água indicada para cada pneu é apenas aproximada. (1) As quantidades de água para cada pneu apresentadas na tabela podem diferir, dependendo do fabricante do pneu.

ENCHIMENTO DOS PNEUS COM SOLUÇÕES ANTI-CONGELANTES

Para evitar que a água congele e danifique os pneus, usar uma solução de cloreto de cálcio neutralizado (em flocos) em vez de água pura.

Preparar a solução colocando a água necessária num recipiente e adicionando o cloreto de cálcio, (um pouco de cada vez), misturando continuamente.

As quantidades de água e de cloreto necessárias para produzir uma solução suficiente de anti-congelante para encher cada pneu a 75% são apresentadas nas tabelas da página seguinte. CUIDADO: Nunca proceda em sentido inverso. Colocar a água no cloreto pode ser perigoso.

CUIDADO: Aconselhamos de que se dirija a um especialista de pneus para assegurar que enche os pneus corretamente.

2-55

FUNCIONAMENTO

ENCHIMENTO DOS PNEUS DIANTEIROS COM SOLUÇÃO ANTI-CONGELANTE, MODELOS 4RM Os valores apresentados na tabela têm apenas efeito informativo pois podem variar, dependendo da marca dos pneus. Aconselhamos que consulte um especialista de pneus.

2-56

SEÇÃO 2

ENCHIMENTO DOS PNEUS TRASEIROS COM SOLUÇÃO ANTI-CONGELANTE, MODELOS 2RM E 4RM Os valores apresentados na tabela têm apenas efeito informativo pois podem variar, dependendo da marca dos pneus. Aconselhamos que consultem um especialista de pneus.

2-57

FUNCIONAMENTO

PESOS MÁXIMOS PERMITIDOS A distribuição estática correta do peso garante a eficiência e produtividade máxima do trator e aumenta a duração dos componentes envolvidos. CUIDADO: O peso total do trator, incluindo todos os tipos de pesos e implementos não deve exceder os limites dados na tabela abaixo. Se trabalhar com demasiado peso no trator pode dar origem a: - Redução da potência disponível para trabalhar com implementos e, como conseqüência, redução da produtividade.

- Maior consumo de combustível. - Desgasta prematuro dos pneus. - Compactação excessiva do solo. - Danos nos componentes da transmissão devido a sobrecargas, com o conseqüente aumento nos custos operacionais. Quando utilizar o trator no campo é extremamente importante ter a máxima potência disponível para utilizar os implementos; deste modo, devem evitar-se as perdas de potência por excesso de lastragem.

Cargas máximas admissíveis em todas as bitolas e velocidades

(o) Os pesos estáticos admissíveis que são indicados para o eixo traseiro, destinam-se aos tratores com pesos incluídos e implementos montados e não apoiados.

Cargas máximas admissíveis no eixo dianteiro com carregador frontal

(*) Os pesos estáticos admissíveis que são indicados para o eixo dianteiro dos modelos 2RM e 4RM destinamse aos tratores com carregador frontal montado.

2-58

SEÇÃO 2 ADVERTÊNCIA: Não utilizar contrapesos que não sejam os indicados. Não aplicar pesos desnecessários ao trator: não apenas por ser supérfluo como pode causar danos ao trator.

Acrescentar ou retirar pesos do trator logo que esteja totalmente equipado, até conseguir o equilíbrio na distribuição estática do peso em relação ao implemento que vai utilizar, tendo o cuidado de não exceder os pesos máximos operacionais.

ADVERTÊNCIA: Com implementos montados na parte traseira do trator, é aconselhável aplicar à frente um peso mínimo extra de 20%.

DISTRIBUIÇÃO ESTÁTICA DO PESO NO TRATOR - Fig. 73 A montagem de implementos à frente e atrás do trator provoca alterações na distribuição do peso sobre os eixos.

Os valores percentuais na distribuição dos pesos que são dados para os modelos de dupla tração são apenas indicativos e estão relacionados com o peso total do trator e todo o equipamento e pesos aplicados.

MODELOS DE DUPLA TRAÇÃO

73

EIXO DIANTEIRO 40%

EIXO TRASEIRO 60% 2-59

FUNCIONAMENTO

AJUSTE DA COLUNA DA DIREÇÃO - Fig.74 (Opcional para mercados específicos) O volante pode ser regulado em inclinação e também em altura. Para regular o volante, utilizar a alavanca (1), fig. 74. Quando estiver regulado satisfatoriamente, travar a coluna empurrando a alavanca de fixação para baixo. 1. Ajuste da coluna - Alavanca para baixo, coluna da direção travada em posição. 74

- Alavanca para cima, coluna da direção solta.

AJUSTE DO ASSENTO DO OPERADOR Para que faça uma condução segura, mesmo em condições difíceis, aconselhamos que regule convenientemente o assento. Para evitar situações perigosas, seguir as instruções indicadas: - Não ajustar o assento quando o trator estiver em movimento. - O assento deve ser montado e reparado apenas por pessoal especializado. - Verificar periodicamente se os parafusos de fixação estão apertados e se os comandos de ajuste estão tensionado corretamente, para assegurar segurança e estabilidade ao trabalhar.

Assento standard - Fig. 75 O assento possui ajuste para a sua suspensão, altura e aproximação/afastamento em relação aos comandos.Desta forma, pode escolher a posicão mais confortável para condução e pode alterá-la enquanto trabalha. - Para colocar o assento à frente ou atrás, empurrar a alavanca (4) para o lado. - Após ter deslocado o assento, soltar a alavanca e certificar-se de que o assento ficou preso na posição escolhida.

AJUSTE DA SUSPENSÃO DO ASSENTO Para um ajuste correto, girar o botão (1) para a direita ou para a esquerda até que, sentado no assento, encontre a posição mais confortável, conforme o indicador (2).

AJUSTE DA ALTURA DO ASSENTO Para subir o assento, afrouxar as porcas (3) e posiconá-lo na altura mais adequada.

75

2-60

Quando ausentar-se do trator por um periodo maior, destrave a alavanca (5) e escamoteie o assento até apoiá-lo ao volante do trator. Para retornar o assento à posição de uso, destrave a alavanca (6) e volte o assento à posição original até que a alavanca (5) trave-se.

SEÇÃO 2

ASSENTO COM SUSPENSÃO PNEUMÁTICA - Fig. 76, 77 e 78 (Opcional para mercados específicos) O assento possui os comandos para realizar os ajustes anteriormente descritos. Desta forma, pode escolher a posição mais confortável para condução e pode alterá-la enquanto trabalha.

Alavanca para aproximar/afastar o assento do volante - Fig. 76

76

- Para deslocar o assento para a frente ou para trás, puxar a alavanca (1) para cima. - Após deslocar o assento, soltar a alavanca e verificar se fica travado na posição correta.Manípulo de inclinação do encosto -

Fig. 77

Para regular a inclinação do encosto do assento puxar o manípulo (2), fig. 77 para cima.

Manípulo para ajuste da altura e suspensão pneumática - Fig. 77 Para um ajuste correto da suspensão, proceder da seguinte forma: - Puxar o manípulo (3) para cima para encher a almofada de ar. - Permanecer sentado e puxar o manípulo (3) para cima para acionar o compressor e depois soltálo.

77

O compressor pára automaticamente quando a almofada de ar atinge o ajuste do seu peso. Utilizar o manípulo (3) para regular a altura do assento quando estiver sentado, devendo proceder da seguinte forma: - Ajuste inferior = empurrar o manípulo (3) para a frente, para a posição A e em seguida para cima.

2-61

FUNCIONAMENTO - Ajuste intermediário = empurrar o manípulo (3) para cima, mantendo-o na sua posição normal B. - Ajuste superior = empurrar o manípulo (3) para trás, para a posição C e em seguida para cima. O assento desloca-se automaticamente para a altura pretendida, deixando a suspensão inalterada em relação à posição anterior.

Alavanca de ajuste longitudinal - Fig. 78 A suspensão longitudinal é particularmente recomendada quando se trabalha em terrenos irregulares, onde um assento com posição rígida é particularmente irritante. - Alavanca (2) na posição A = suspensão longitudinal solta. - Alavanca (2) na posição B = suspensão longitudinal travada.Rodízio de regulagem do as-

sento - Fig. 78

78

Para alterar a almofada em relação à base, girar o botão (1) para a esquerda ou para a direita.

Ajuste do apoio lombar - Fig. 78 Girar o botão (1) para a esquerda ou para a direita para ajustar a forma do encosto do assento para a posição mais confortável.

2-62

SEÇÃO 2

CINTOS DE SEGURANÇA Seu trator está equipado com cinto de segurança testado e homologado. Utilizar sempre o cinto de segurança quando estiver disponível no assento do operador e o trator seja equipado com EPCC. Encontram-se disponíveis duas versões de cintos de segurança:

- Sem dispositivo enrolador inercial, para os assentos standard.

79

- Com dispositivo enrolador inercial, para os assentos De-Luxe e pneumáticos.

CINTOS DE SEGURANÇA SEM DISPOSITIVO ENROLADOR INERCIAL Fig. 79 Para apertar o cinto, inserir a ponta (3) no rasgo (1). Para soltar o cinto, apertar no botão (2) e puxá-lo para fora. Ajustar o comprimento do cinto puxando-o pela parte (4) para aumentar o comprimento ou pela parte (5) para encurtar.

CINTOS DE SEGURANÇA COM DISPOSITIVO ENROLADOR INERCIAL Fig. 80 Para apertar o cinto, puxá-lo pelo enrolador de inércia e inserir a ponta (2) no furo (3). NOTA: O cinto ajusta-se automaticamente ao corpo do condutor. Para soltar o cinto, apertar no botão (4). O cinto recolhe automaticamente.

80

2-63

FUNCIONAMENTO

NOTAS

2-64

SEÇÃO 3 LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO INTRODUÇÃO Esta Seção inclui todos os pormenores dos processos de Serviço necessários para manter o seu trator no máximo de sua eficiência. A tabela de lubrificação e manutenção na pág. 5, constitui uma referência rápida a estes requisitos. Cada operação é numerada para uma consulta mais rápida. Além das operações indicadas de manutenção regular, verificar os pontos a seguir indicados sempre que necessário, durante as primeiras 50 horas de trabalho: • Aperto das porcas das rodas; • Níveis de óleo dos cubos e eixo dianteiro. ADVERTÊNCIA: Estacionar o trator numa superfície horizontal e, se possível, estender todos os cilindros hidráulicos antes de ver os níveis de óleo.

PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA Leia e observe todas as precauções de segurança constantes da Seção “Manutenção do trator”, no início deste Manual. NOTA: Todos os filtros e óleos usados devem ser destruídos de forma a não afetarem o meio ambiente. CUIDADO: Não verifique, lubrifique, e efetue operações de Serviço ou ajustes no trator com o motor acionado.

Ajustar os intervalos em relação às condições ambientais e de trabalho. Os intervalos devem ser reduzidos em condições adversas (água, lama, areia, excesso de poeira).

TABELA DE LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - Págs. 5 e 6 Esta tabela indica os intervalos aos quais se devem fazer as verificações de rotina, lubrificações, operações de Serviço/ajustes. Utilize a tabela como um guia de consulta rápida, quando prestar assistência ao trator. As operações descrevem-se na seqüência da tabela.

PERÍODO DE AMACIAMENTO Durante o período de amaciamento (cerca de 50 horas de trabalho), recomendamos que realize as seguintes operações adicionais, todas as “10 horas de Serviço” e durante as primeiras 50 horas: • Ponha o motor em movimento durante alguns minutos a baixas rotações e depois em lenta, a cada vez que faz um arranque a frio. • Não deixe o motor trabalhar muito tempo a baixas rotações. • Não utilize continuamente o trator em trabalhos pesados. • Siga as recomendações descritas após substituições de algum componente principal.

COMO EVITAR A CONTAMINAÇÃO DO SISTEMA

Nas primeiras 50 horas de OPERAÇÃO

Para evitar a contaminação ao trocar óleos, filtros, etc., limpe sempre a área em volta dos tampões de enchimento, bujões de nível, varetas e filtros, antes de retirá-los. Antes de ligar cilindros remotos, veja se o óleo que neles de encontra está limpo, não se deteriorou devido a armazenagem muito prolongada e é do tipo recomendado.



Verificar o nível do óleo da transmissão, eixo traseiro e hidráulico.



Aperto das porcas das rodas (discos e aros).



Nível de óleo nos cubos das rodas dianteiras (4WD).

Para evitar a entrada de sujeiras durante a lubrificação, limpar cuidadosamente os copos de lubrificação antes de iniciar a operação. Após a lubrificação, limpar o excesso de graxa.

INTERVALOS FLEXÍVEIS DE MANUTENÇÃO Os intervalos indicados na tabela de lubrificação e manutenção, são indicações que devem ser observadas quando se trabalha em condições normais.

Em adição às operações regulares de manu­tenção, verificar os seguintes itens em cada 10 horas ou diariamente durante as primeiras 50 horas de operação.

IMPORTANTE: Estacionar o trator em piso nivelado e se necessário distender os cilindros antes de verificar os níveis dos óleos.

Manutenção nas primeiras 50 horas Certificar-se de que nas primeiras 50 horas de operação sejam executadas as seguintes operações adiconais: 3-1

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO • •

Trocar óleo e filtro do óleo do motor. Trocar filtro do combustível.

NOTA: O filtro do combustível de reposição é maior que o filtro instaldo na linha de produção. • • • • • • • • •

Trocar filtro do óleo hidráulico. Verificar nível de óleo da transmissão, eixo traseiro e hidráulico. Verificar nível do óleo do diferencial da tração dianteira (4WD). Verificar nível de óleo dos cubos dianteiros (4WD). Aplicar graxa nos pontos de lubrificação e árvores de transmissão. Verificar e ajustar os freios. Verificar todas as uniões das entradas de ar. Apertar todas as uniões das mangueiras do sistema de arrefecimento. Verificar o torque dos parafusos dos pesos dianteiros (se montados).



Verificar o torque dos parafusos do arco de segurança.



Verificar o torque dos parafusos do coletor de escape.

NOTA: Os itens descritos na verificação da inspeção das 50 horas são importantes. Caso não sejam executados, terá como resultado o desgaste prema­turo dos componentes e limitação da vida útil do trator. CUIDADO: Após as primeiras 50 horas de utilização, substitua o óleo do cárter (operações nº 23 e 24) bem como o filtro (operação nº 28) . CUIDADO: Realizar as operações indicadas nesta seção aos intervalos especificados, para assegurar que o trator funciona corretamente. Lembre-se no entanto, de realizar as inspeções e ajustes de acordo com a experiência e o bom senso (cuja freqüência pode variar com as condições de trabalho e ambientais).

ABASTECER O TRATOR CUIDADO: Quando trabalhar com óleo diesel, observe o seguinte: Não fume próximo do combustível. Em nenhuma circunstância se deve adicionar gasolina, álcool ou quaisquer outros combustíveis, pois existe risco de fogo ou explosão. Num espaço fechado, como é o caso do depósito de combustivel, estas misturas são mais explosivas do que a gasolina pura. Nunca utilize estas misturas. Além disso, a mistura de óleo diesel e álcool não é aprovada devido à possibilidade da lubrificação inadequada do sistema de injeção de combustível. Limpar a área do tampão de enchimento e retirar quaisquer matérias estranhas. Encher o depósito após cada dia de trabalho para reduzir a condensação que se verifica durante a noite. Nunca retire o tampão ou abasteça o seu trator com o motor trabalhando. Quando estiver abastecendo, nunca deixe de observar a ponta da mangueira. Não encha o depósito até o limite da sua capacidade. Deixe espaço para a expansão do combustível. Se perder o tampão original, substitua-o por outro original e aperte-o firmemente. Limpe imediatamente qualquer combustível derramado.

ESPECIFICAÇÕES DO COMBUSTÍVEL A qualidade do combustível utilizado, é um fator importante para uma performance confiável e uma vida satisfatória do motor. Os combustíveis devem ser limpos, bem refinados e não corrosivos para o sistema de alimentação. Certifique-se de estar a utilizando combustível de qualidade conhecida e fornecido por um fornecedor idôneo.

ARMAZENAGEM DO COMBUSTÍVEL Tomar as seguintes precauções para se assegurar que o combustível armazenado se mantém isento de sujeiras, água e outros conhecimentos. • Guarde o combustível em depósitos de ferro preto e não galvanizado, pois o revestimento de Zinco reagirá com o combustível e formará compostos que contaminariam a bomba injetora e os injetores. • Instalar os depósitos afastados da luz direta do sol, inclinando-os ligeiramente para que os sedimentos no depósito se depositem, afastados do tubo de saída. • Para facilitar a eliminação da umidade e dos sedimentos, instale um bujão de drenagem na parte mais baixa da extremidade oposta ao tubo de saída. • Se o combustível não for filtrado do depósito, use um funil com um filtro de tela metálica muito fina quando estiver abastecendo o trator. • Prepare as suas compras de combustível de forma a que o óleo de Verão não fique para ser consumido no inverno.

ABASTECIMENTO Antes do abastecimento, limpe a área circundante ao bocal de enchimento para evitar o ingresso de matérias estranhas no depósito. Após o abastecimento, voltar a colocar o tampão e apertá-lo totalmente. NOTA: A capacidade do depósito de combustível é de 110 litros. NOTA: Se o tampão do depósito se perder ou danificar, substituí-lo por outro original.

3-2

SEÇÃO 3

VERIFICAÇÕES DIVERSAS

SISTEMA DE ARREFECIMENTO DO MOTOR

Verificar regularmente os seguintes componentes e, no caso de existir algumas anomalia, contatar o Concessionário especializado e substituir as peças danificadas, se necessário.

É aconselhável substituir o líquido de arrefecimento a cada 2 anos ou 1.200 horas de serviço, conforme o que ocorrer primeiro.

• Rótulas de direção: verificar se não existem folgas e que as pontas cônicas se encontram firmes nos locais; verificar também se não há sinais de graxa escapando pelos vedantes das rótulas e que os vedantes se encontram em perfeitas condições. • Tubos dos cilindros da direção hidrostática: os tubos não devem apresentar quaisquer sinais de amassamento, fraturas ou outros danos na parede externa, nem haver vestígios de óleo entre o tubo e a união. • Alavanca do freio de estacionamento: verificar se o mecanismo dentado bloqueia com firmeza.

RADIADOR Para que o circuito do arrefecimento funcione corretamente, é importante que as aletas do radiador não estejam entupidas. Limpá-lo com regularidade, mesmo várias vezes ao dia, no caso do ambiente em que trabalha ser particularmente poeirento.

PNEUS LUZES INDICADORAS O trator está equipado com luzes indicadoras para informar sobre as condições de funcionamento do trator. Algumas anomalias devem ser corrigidas de imediato, por exemplo, nível do óleo do motor, fluido dos freios, líquido de arrefecimento, líquido do lávapárabrisa, entupimentos do filtro de ar, etc.

Montar e retirar os pneus sempre em perfeitas condições de limpeza. Evitar trabalhar na terra. Para auxiliar a montagem e a remoção dos pneus, evitar a utilização de graxas e, como opção, prefira água e sabão. Quando montar um pneu novo ou usado, enchê-lo a 3,5 bar (3,6 kgf/cm2 - 51,2 psi) para que o pneu encaixe convenientemente e, então, enchê-lo a pressão correta para serviço.

BOMBA INJETORA DE COMBUSTÍVEL Durante o período de garantia todos os reparos realizados devem ser executados, exclusivamente, por pessoal especializado do Concessionário. Se o lacre de segurança da bomba fôr violado, a New Holland não pode, em caso algum, ser responsável pelos termos da garantia.

CONSIDERAÇÕES ECOLÓGICAS Quando fôr necessário encher o depósito de combustível ou mudar o óleo, nunca se esqueça de colocar um recipiente sob o componente para que não haja derramamentos. Os produtos utilizados são poluentes e, como conseqüência, é importante evitar a contaminação do ambiente onde vivemos.

PRESSÃO DOS PNEUS Os valores podem diferir dependendo dos seguintes fatores: diferentes pneus dos que são montados pela New Holland, tipos de pesos, diferentes condições de utilização, etc. O fabricante dos pneus será certamente capaz de aconselhá-lo nas pressões. Não se esqueça de verificar as pressões regularmente. A freqüência de tal inspeção dependerá das condições de utilização e condições climáticas.

3-3

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

ACESSO PARA INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO INTRODUÇÃO 1

Para ter acesso aos componentes do motor e proceder a inspeções, lubrificações ou manutenções, o capô deve estar aberto. As instruções seguintes descrevem o procedimento a seguir.

1

CAPÔ O capô possui dobradiças atrás para permitir acesso fácil e seguro aos diferentes componentes do motor.

2

Um amortecedore a gás (3), fig. 3, mantém o capô em uma das duas posições possíveis.

ABERTURA DO CAPÔ - Fig. 3 2

Retirar o tubo de escape (2), fig. 2, girar o manípulo (1), fig. 1, levantar a parte da frente do capô no local em que se mostra com a seta e deixá-lo depois abrir por si. O amortecedor a gás (3), fig. 3, manterá o capô aberto.

CUIDADO: Retirar o tubo (2), fig. 2, de preferência quando o motor estiver frio. Utilizar um par de luvas adequado para evitar queimar as mãos se o tubo estiver quente.

3

3-4

NOTA: Para fechar o capô, basta puxá-lo para baixo e pressionar ligeiramente na parte superior para assegurar que fica fechado.

SEÇÃO 3

TABELA DE LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

Manutenção flexível

Quando a luz de aviso acender Cada 10 horas

Cada 50 horas (*)

Nº da Operação

Página

Substituir

Ajustar

Lubrificar

Limpar

Ver nível

Serviço a realizar Verificar

Horas de trabalho

Os números na 2ª coluna dizem respeito às operações das páginas seguintes desta seção.

1

Embreagem da caixa de marcha



7

2

Correias do ventilador



8

3

Válvula de saída, filtro de ar sêco



8

4

Elemento principal, filtro de ar sêco



9

5

Reservatório do fluido dos freios

6

Filtro de sedimentos de combustível

7/8





10 •

10

Cárter do motor





11

9

Depósito de expansão do radiador





12

10

Cubos das rodas traseiras



13

11

Hidráulico e articulações



13

12

Gancho de reboque



13

13

Cilindro da direção, 4RM



14

Articulações dos eixos, 4RM



14

16

Cilindro da direção, 2RM



15

17

CIlindro e manga de eixo do lado direito, 2RM



15

18

Mangas de eixo do lado esquerdo, 2RM



15

19

Mancal do eixo dianteiro, 2RM



16

20

Braços do hiráulico



16

21

Filtro de combustível (dreno do condensador)

14/15



16

(*) Atenção: Nas primeiras 50 horas de operação, certificar-se de que sejam executadas as operações adicionais, conforme descrito nas páginas 1 e 2 desta seção. 3-5

Cada 1.200 horas ou anual-mente

Cada 1.200 horas ou de 2 em 2 anos

23

Óleo do motor, modelos de 3 cilindros



17

24

Filtro de combustível



17

25

FIltro da bomba de combustível

26

Filtro do óleo do hidráulico



18

27

Filtro do óleo do motor



18

28

Elemento externo do filtro de ar sêco

29

Transmissão traseira e hidráulico



30

Alojamento do eixo dianteiro



31

Freio de estacionamento na transmissão



32

Redução dos cubos do eixo dianteiro

33

Rodas dianteiras, 2RM



20

34

Mangas de eixo, 4RM



21

35

Válvulas do motor

36

Elemento interno e externo do filtro de ar sêco

37

Reservatório de combustível

38

Luva da árvore de transmissão do eixo dianteiro

39

Nível do eletrólito da bateria

40

Injetores

41

Óleo do eixo dianteiro, 4RM



25

42

Sistema de arrefecimento do motor



26

43

Óleo da transmissão traseira e hidráulico



27

Sangrar o sistema de combustível Sangrar o sistema de freio Manutenção Sistema elétrico geral Notas da manutenção da lataria Armazenagem do trator

3-6

Ajustar

17

Lubrificar



Limpar

Óleo do motor, modelos de 4 cilindros

Ver nível

22

Verificar

Página

Cada 900 horas

Serviço a realizar Substituir

Cada 300 horas

Nº da Operação

Horas de trabalho

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO



18



19 19



19 •

20 •



22 •

• •





22 23

• •

20

23



24



25

28 29 30 37 38

SEÇÃO 3

MANUTENÇÃO FLEXÍVEL OPERAÇÃO 1

AJUSTE DA EMBREAGEM - Figs. 1 e 2

Se a posição do pedal da embreagem estiver muito alta ou se não alcançar a sua posição de descanso mais alta (para evitar que a embreagem patine) verificar se a distância A do pedal (2), Fig. 1, em relação à plataforma é de 185 mm para tratores sem cabine, ou de 162 mm para tratores com cabine; se não fôr, ajustar o comando da seguinte forma:

1

• Afrouxar as porcas (1), e fig. 1 e retirar a tampa para ter acesso aos comandos de ajuste. • Soltar a contraporca (1), fig. 2, e a porca (2), fig. 2, para a esquerda. • Verificar se a distância A está correta. • Apertar a contraporca (1), fig. 2. • Voltar a verificar se o curso do pedal está de acordo com o especificado.

2

3-7

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

OPERAÇÃO 2 CORREIA DO VENTILADOR - Fig. 5 Verificar se a deformação A da correia é de 10 a 11 mm com uma carga de 78 a 98 N (8 a 10 kgf), medido tal como se mostra na figura. Para ajustar a correia afrouxar a porca (1), fig. 5 e restabelecer a tensão conforme indicado acima.

5

NOTA: Se a correia estiver com cortes ou necessitar de ajustes freqüentes é melhor substituí-la.

OPERAÇÃO 3 VÁLVULA DO FILTRO DE AR - Fig. 6 Verificar se a válvula de saída (2) está obstruída exercendo pressão na tampa da ponta da borracha.

6

3-8

SEÇÃO 3

QUANDO A LUZ INDICADORA ACENDE NO PAINEL DE INSTRUMENTOS MANUTENÇÃO DO FILTRO DE AR SÊCO

NOTA: Tomar sempre a ação corretiva quando a luz indicadora vermelha (1), fig. 7 acende indicando que o filtro está obstruído. Substituir o elemento externo todos os anos ou quando aparecer fraturas (visíveis colocando uma luz no interior). Não lavar ou assoprar o filtro de segurança interno. Substituir o filtro externo simultaneamente com o filtro interno. 7

OPERAÇÃO 4 ELEMENTO PRINCIPAL DO FILTRO DE AR SÊCO - Fig. 8 Quando a luz vermelha indicadora acender, indicando restrição no painel de instrumentos, retirar o filtro externo (1), fig. 8 e limpá-lo da seguinte forma: A. Com um jato de ar comprimido a uma pressão inferior a 5,9 bar (6 kgf/cm2). Inserir a ponta do jato de ar no interior do elemento e assoprar a poeira de dentro para fora. ou: B. Com água e um detergente que não faça espuma, enxaguar com um jato de água a uma pressão inferior a 2,9 bar (3 kgf/cm2) e secar com ar quente a uma temperatura inferior a 50oC. Nunca limpar o elemento batendo-o numa superfície rija. É preferível bater na palma da mão. Limpar todo o interior da caixa do filtro cuidadosamente com um pano que não deixe fios. NOTA: A cada 5 limpezas (A) ou 1 limpeza (B), substituir o filtro de ar.

8

3-9

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

OPERAÇÃO 5 NÍVEL DO FLUIDO DOS FREIOS - Fig. 9 Verificar se o nível do fluido não se encontra abaixo da seta indicadora do reservatório.

9

ADVERTÊNCIA: Se a luz de aviso vermelha acender no painel de instrumentos, isto indica que o nível de óleo no reservatório está abaixo do nível “MIN”. Encher até o nível, imediatamente. Quando tiver terminado, sangrar o circuito conforme se descreve na página 29 desta seção. Se a luz permanecer acessa, contatar o seu Concessionário New Holland.

NOTA: Verificar periodicamente a eficiência do indicador. Se estiver correto, a lâmpada indicadora 14, página 5, seção 2 deverá acender quando se aperta no botão azul colocado na tampa.

OPERAÇÃO 6 FILTRO SEDIMENTADOR DE COMBUSTÍVEL - Fig. 10 Com o reservatório completamente cheio, afrouxar o parafuso inferior (1) até que a água seja drenada. Para assegurar a descarga completa, afrouxar também o parafuso superior (2). Apertar o parafuso superior (1) e, quando o combustível começar a sair sem bolhas de ar, apertar o parafuso superior (2). 10

3-10

SEÇÃO 3

CADA 10 HORAS OPERAÇÃO 7 NÍVEL DE ÓLEO DO MOTOR - Figs. 11 e 12 Verificar o nível com o trator numa superfície plana e com o motor parado. Antes de verificar o nível, aguardar pelo menos 5 minutos para que o óleo assente.

- Retirar a vareta (1), limpá-la com um pano e voltar a colocá-la no bocal. 11 - Retirar a vareta novamente e verificar se o nível de óleo se encontra entre as marcas “MIN” e “MAX”.

- Se necessário, adicionar óleo pelos bocais (2) fig. 11 ou (1) fig. 12, até obter o nível correto.

NOTA: Se o nível do óleo estiver baixo acende uma luz de aviso vermelha no painel.

ADVERTÊNCIA: Quando o nível de óleo estiver abaixo da marca “MIN” nunca pôr o motor em funcionamento.

12

OPERAÇÃO 8 ENCHIMENTO DO CÁRTER, NOS MOTORES DE 3 CILINDROS - Fig. 13 Verificar o nível e óleo conforme se descreve na operação 7. Se necessário adicionar óleo através dos bocais (2), fig. 11, ou no bocal (1), fig. 13. 13

3-11

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

OPERAÇÃO 9 RESERVATÓRIO DE EXPANSÃO DO RADIADOR (Quando instalado) - Fig. 15 O nível deve estar sempre acima da marca “MIN”, conforme se mostra na figura. Se necessário completar através do bocal (1).

15

3-12

SEÇÃO 3

CADA 50 HORAS OPERAÇÃO 10 CUBOS DAS RODAS TRASEIRAS - Fig. 16 Verificar regularmente se quando lubrifica a graxeira (1) com graxa AMBRA GR75MD, (uma de cada lado), a graxa escapa pelo retentor interno. Para encher de forma uniforme o recipiente de graxa, entre o cubo e o redutor, deverá girar a roda. Quando trabalhar em zonas particularmente poeirentas ou lamacentas, a operação deve ser realizada com freqüência para expelir qualquer poeira ou água que tenha entrado. (Exceto Arrozeiro) 16

OPERAÇÃO 11 ARTICULAÇÕES DO HIDRÁULICO - Fig. 17 Utilizando uma bomba de graxa, injetar graxa AMBRA GR75MD nas graxeiras (1) que se mostram na figura.

17

OPERAÇÃO 12 GANCHO DE REBOQUE - Fig. 18 (Opcional) Utilizando uma bomba de graxa, injetar graxa AMBRA GR75MD nas graxeiras que se mostram na figura.

18 3-13

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

OPERAÇÃO 13 CILINDROS DA DIREÇÃO, VERSÃO 4 RM Fig. 19 Utilizando uma bomba de graxa, injetar graxa AMBRA GR75MD nas graxeiras que se mostram na figura.

19

OPERAÇÃO 14 MANCAL TRASEIRO, VERSÃO 4RM Fig. 20 Utilizando uma bomba de graxa, injetar graxa AMBRA GR75MD na graxeira que se mostra na figura.

20

OPERAÇÃO 15 MANCAL DIANTEIRO, VERSÃO 4RM Fig. 21 Utilizando uma bomba de graxa, injetar graxa AMBRA GR75MD, na graxeira que se mostra na figura, até começar a sair pela saída (1).

21

3-14

SEÇÃO 3

OPERAÇÃO 16 CILINDROS DA DIREÇÃO, VERSÃO 2 RM Figs. 22 e 23 Utilizando uma bomba de graxa, injetar graxa AMBRA GR75MD na graxeira que se mostra na figura.

22

OPERAÇÃO 17 CILINDRO DA MANGA DE EIXO DO LADO DIREITO, VERSÃO 2RM - Fig. 23 Utilizando uma bomba de graxa, injetar graxa AMBRA GR75MD nas 2 graxeiras que se mostram na figura.

23

OPERAÇÃO 18 MANGA DE EIXO DO LADO ESQUERDO, VERSÃO 2RM - Fig. 24 Utilizando uma bomba de graxa, injetar graxa AMBRA GR75MD, na graxeira que se mostra na figura.

24

3-15

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

OPERAÇÃO 19 MANCAL DO EIXO DIANTEIRO, VERSÃO 2RM - Fig. 25 Utilizando uma bomba de graxa, injetar graxa AMBRA GR75MD na graxeira que se mostra na figura.

25

OPERAÇÃO 20 BRAÇOS DO HIDRÁULICO COM PONTAS TELESCÓPICAS - Fig. 26 (opcional) Utilizando uma bomba de graxa, injetar graxa AMBRA GR75MD na graxeira que se mostra na figura (uma de cada braço).

26

OPERAÇÃO 21 FILTRO DE COMBUSTÍVEL - Fig. 27 Retirar a condensação, afrouxando o parafuso (1) três ou quatro voltas e acionando a alavanca da bomba de combustível.

27 3-16

SEÇÃO 3

CADA 300 HORAS

OPERAÇÃO 22 CÁRTER DO MOTOR: MODELOS TL75E, TL75,TL85E, TL85,TL95E e TL95 - Fig. 28 Drenar através do bujão e encher através do bocal (1), fig. 12 desta seção.

28

OPERAÇÃO 23 CÁRTER DO MOTOR: MODELO TL60E eTL60 - Fig. 29 Drenar através do bujão e encher através do bocal (1), fig. 13 desta seção.

NOTA: Quanto às quantidades de óleo, consultar a tabela da pág. 39 desta seção.

29

OPERAÇÃO 24 FILTRO DE COMBUSTÍVEL - Fig. 30 Afrouxar o elemento de filtro (1), com a mão e substituí-lo. Sangrar o ar conforme se descreve na pág. 28 desta seção.

30 3-17

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

OPERAÇÃO 25 BOMBA DE COMBUSTÍVEL - Fig. 31 Retirar a tampa (1) e limpar o filtro.

31

OPERAÇÃO 26 FILTRO DO ÓLEO DO HIDRÁULICO - Fig. 32 Substituir o filtro (1) e lubrificar o vedante, rosquear e apertar o elemento 3/4 de volta à mão. Encher de óleo até o nível. Não utilize óleo usado.

32

OPERAÇÃO 27 FILTRO DE ÓLEO DO MOTOR - Fig. 33 Substituir o filtro (1): lubrificar o vedante, rosquear e apertar à mão o elemento filtrante 3/4 de volta. Encher com óleo até o nível; não utilizar óleo usado (ver as operações nº 7 e 8 desta seção.

33

3-18

SEÇÃO 3

OPERAÇÃO 28 ELEMENTO EXTERNO DO FILTRO DE AR SÊCO - Fig. 34 Retirar a tampa, retirar o elemento externo (1) e limpá-lo conforme se descreve na operação 4 desta seção.

34

OPERAÇÃO 29 TRANSMISSÃO E SISTEMA HIDRÁULICO Fig. 35 Com o trator numa superfície plana, o motor desligado e os braços do hidráulico em baixo, verificar se o nível de óleo atinge a marca “MAX” na vareta (1). Se necessário, adicionar óleo retirando a tampa (2) e enchendo através deste bocal. NOTA: Quanto ao tipo de óleo consultar a tabela da página 39 desta seção. 35

OPERAÇÃO 30 ALOJAMENTO DO EIXO DIANTEIRO NOS MODELOS 4 RM - Fig. 36 Verificar o nível de óleo da seguinte forma: - estacionar o trator numa superfície plana. - retirar o bujão (1), e verificar se o óleo sai pelo orifício. Se necessário, encher através do orifício (1) até que o óleo começe a sair. 36 NOTA: Quanto ao tipo de óleo, consultar a tabela da página 39 desta seção.

3-19

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

OPERAÇÃO 31 FREIO DE ESTACIONAMENTO NA TRANSMISSÃO - Fig. 37 O freio deverá atuar ao terceiro estalo da catraca; se não atuar soltar a porca (1), afrouxar a porca de ajuste (2) até obter a atuação no terceiro estalo. Após o ajuste, apertar a porca (1).

37

OPERAÇÃO 32 REDUTORES DOS CUBOS DO EIXO DIANTEIRO NOS MODELOS 4 RM - Fig. 38 Posicionar o bujão (1) na sua posição mais baixa, colocar um recipiente por baixo do orifício e drenar o óleo. Colocar o orifício na posição horizontal e encher com óleo novo.

38

NOTA: Quanto ao tipo de óleo, consultar a tabela da página 39 desta seção.

OPERAÇÃO 33 RODAS DIANTEIRAS NOS MODELOS 2RM Fig. 39 Retirar as tampas (1) dos cubos, enchê-los com graxa AMBRA GR75MD e voltar a colocar as tampas.

39 3-20

SEÇÃO 3

OPERAÇÃO 34 ROLAMENTOS DAS RÓTULAS DOS MODELOS 4RM - Fig. 40 Pelo menos uma vez por ano, injetar graxa AMBRA GR75MD nas duas graxeiras de lubrificação que se mostram (2 de cada lado).

40

3-21

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

CADA 900 HORAS OPERAÇÃO 35 VÁLVULAS DO MOTOR - Fig. 41 Verificar a folga das válvulas com o motor frio. A folga deverá ser de 0,20mm para as válvulas de admissão e de escape.

41

CADA 1.200 HORAS OU UMA VEZ POR ANO

OPERAÇÃO 36 FILTROS DE AR SÊCO - Fig. 42 Substituir o filtro externo (1) simultaneamente com o filtro interno (2).

NOTA: A cada 5 limpezas (A) ou 1 limpeza (B), substituir o filtro de ar. Ver operação 4 desta seção.

42

3-22

SEÇÃO 3

OPERAÇÃO 37 reservatório DE COMBUSTÍVEL - Fig. 43 Com o trator numa superfície plana e o motor parado, drenar o combustível conforme se descreve a seguir: - Colocar um recipiente por baixo do depósito. - Retirar o bujão (1) e drenar o combustível para remover quaisquer impurezas do depósito. Voltar a encher o depósito com combustível limpo e sangrar o sistema conforme se descreve na pág. 28 desta seção. 43

OPERAÇÃO 38 LUVA DA ÁRVORE DE TRANSMISSÃO DA TRAÇÃO DIANTEIRA - Fig. 44 Siga estas instruções para efetuar o controle: - retire a proteção da árvore de transmissão da tração dianteira; - afrouxe os parafusos (1) para soltar o suporte (2) da caixa de transmissão; - remova o anel elástico (4); - mova a luva (3) na direção indicada pela seta. Faça com que a árvore de transmissão desça o suficiente para poder retirar a referida luva. Verifique se as ranhuras internas não apresentam sinais de desgaste excessivo.

44

NOTA: Se as ranhuras internas da luva apresentarem um desgaste excessivo, entre em contato com o seu Concessionário NEW HOLLAND para a eventual substituição.

.

3-23

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

OPERAÇÃO 39 Nível do eletrólito da bateria - Fig. 44a IMPORTANTE: Esta operação só se aplica às baterias em tratores que trabalham em climas temperados. Tratores que trabalham em climas tropicais devem verificar o nível do eletrólito a cada 300 horas. Ver Operação 14.

44a

Desrosquear e retirar as seis tampas (1) da face superior da bateria. Para evitar a formação de zinabre (corrosão), os bornes da bateria deverão ser limpos e cobertos com vaselina. IMPORTANTE: Se a bateria estiver descarregada e a tensão nos terminais for inferior a 7 volts, a recupe­ração exigirá um processo especial de carga. Contatar o seu Concessionário New Holland.

3-24

SEÇÃO 3

CADA 1.200 HORAS OU DE 2 EM 2 ANOS OPERAÇÃO 40 INJETORES - Fig. 45 Revisar através do pessoal especializado do seu Concessionário New Holland, calibragem: (consultar a página 4 seção 5). Para retirar do motor, retirar os tubos e retirar o flange. NOTA: Antes de soltar ou desligar qualquer parte do sistema de injeção, limpar cuidadosamente o local em que se deve trabalhar. NOTA: Montar tampas em toda a tubulação e nas aberturas dos injetores para impedir a entrada de sujeira. 45

OPERAÇÃO 41 ALOJAMENTO DO EIXO DIANTEIRO NOS MODELOS 4RM - Fig. 46 Colocar um recipiente por baixo do alojamento, afrouxar o bujão (1), deixar escorrer o óleo todo e encher com óleo novo através do orifício (1), operação 31, desta seção. NOTA: Quanto ao tipo de óleo, consultar a tabela da página 39 desta seção.

46

3-25

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

OPERAÇÃO 42 LAVAGEM DO SISTEMA DE ARREFECIMENTO - Figs. 48, 49 e 50 O sistema utiliza uma mistura de água e um líquido AMBRA AGRILANT a 5%. Este líquido tem propriedades anti-oxidantes, anti-espumantes e anticavitantes. Em baixas temperaturas utilizar:

48

GRAU °C

-8

-15

-25

-30

% por volume de "AMBRA AGRIFLU"

20

30

40

50

O enchimento do circuito quando da compra do trator garantirá que podem ser atingidas as temperaturas mínimas que se encontram identificadas no capô. Esta mistura pode ser mantida inalterada durante um período de 2 anos, partindo do princípio que o trator não irá trabalhar mais de 1.200 horas no total, devendo-se então substituir a mistura no caso que ocorrer primeiro. Em caso de emergência, para evitar o sobreaquecimento do motor, encher o sistema colocando água pela abertura do radiador (3), fig. 50

49

Após o enchimento, por o motor em movimento durante um período curto e deixar que os dois líquidos se misturem completamente.

ADVERTÊNCIA: Reparar qualquer dano e completar a mistura logo que possível tendo em atenção as percentagens da tabela acima mencionada.

DRENAGEM DO SISTEMA Substituir o anticongelante a cada 1.200 horas, ou de 2 em 2 anos, conforme o que ocorrer primeiro. 50

3-26

Proceder da seguinte forma: - Retirar a tampa (1), fig. 48, do depósito de expansão, retirar o tampão (3), fig. 50, do radiador, e drenar a água pelo bujão (2), fig. 49, enquanto o motor está quente.

SEÇÃO 3

OPERAÇÃO 43 DRENAR O ÓLEO DA TRANSMISSÃO E DO SISTEMA HIDRÁULICO - Figs. 51, 52 e 53 Alojamento da transmissão Colocar um recipiente por baixo do alojamento no lado esquerdo da caixa de transferência, próximo do depósito de combustível e drenar o óleo através dosorifícios (1 e 2), fig. 51.

51

Barra de flexão do hidráulico Colocar um recipiente por baixo do alojamento e drenar o óleo através do orifício (1), fig. 52.

Redutor final, nos modelos 4RM Colocar um recipiente por baixo do alojamento e drenar o óleo através do orifício (1), fig. 52. 52

Filtros do óleo Substituir o elemento do filtro de óleo do hidráulico (operação 27). Quando o óleo estiver drenado, voltar a colocar e apertar os bujões e encher com óleo novo através do bocal (2), operação 30.

NOTA: Quanto ao tipo de óleo, consultar a tabela da página 39 desta seção.

53 3-27

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

MANUTENÇÃO GERAL SANGRAR O SISTEMA DE COMBUSTÍVEL Procedimento para sangrar - Figs. 54 e 55 Quando o trator não é utilizado durante longos períodos, quando o filtro e os tubos são retirados ou quando não há nenhum combustível no depósito, o ar pode entrar no sistema. A presença de ar torna o arranque mais difícil e, deste modo, o sistema necessita de ser sangrado da seguinte forma com o depósito cheio.

54 Para retirar ar do sistema, afrouxar o parafuso do filtro (1) (fig.54) e acionar a alavanca da bomba (2) até que saia somente combustível pelo parafuso, depois apertar o parafuso. Em seguida, proceder da mesma forma, com o parafuso da bomba injetora. Finalmente afrouxar o parafuso superior da bomba injetora (3) (fig.55) e acionar a bomba manual (2) até que somente saia combustível pelo parafuso. Girar a chave de partida para a posição C (fig.1, seção 2) e, logo que o motor pegue, soltar a chave.

55

3-28

NOTA: Se o motor não arrancar, repetir as operações. Se mesmo assim o motor não arrancar, contactar o seu Concessionário New Holland.

SEÇÃO 3

COMO SANGRAR O CIRCUITO DO FLUIDO DOS FREIOS O ar deve ser sangrado sempre que realizar qualquer trabalho no sistema hidráulico dos freios. No caso de ocorrer algum problema com o sistema de frenagem, consultar pessoal epecializado ou então sangrar o circuito, tomando particular atenção às seguintes instruções: - Limpar cuidadosamente os componentes externos da unidade que circunda os sangradores e a tampa do reservatório do fluido hidráulico. - Verificar se os reservatórios dos freios do lado direito (1) e do lado esquerdo (2), fig. 56 estão cheios antes e durante as operações de sangria.

56

- Apertar lentamente o pedal do freio esquerdo totalmente de forma que óleo fique sob pressão. - Mantendo o pedal apertado, soltar o sangrador (1), fig. 57, meia volta e deixar que o óleo misturado com ar escape pelo sangrador. - Apertar o sangrador (1), fig. 57, e repetir as operações anteriormente descritas até que o óleo deixe de aparecer misturado com ar. - Apertar novamente no pedal do freio para pôr o circuito sob pressão: quando o pedal regressa à posição normal este fica sob pressão.

57

- Repetir estas operações para o circuito de frenagem do lado direito. - Quando o procedimento estiver completo, completar o óleo do reservatório.

VÁLVULA DO FREIO DE REBOQUE - Fig. 58 CUIDADO: Nos tratores com válvula de freio de reboque, sangrar primeiro o ar no sangrador (1), fig. 57, e de seguida, no sangrador (1), fig. 58.

58

3-29

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SISTEMA ELÉTRICO

Tensão

Nível de Carga



12,60

100%



12,42

75%



12,24

50%



12,09

25%

Se a tensão estiver próximo de 12,30 V, recarregar imediatamente a bateria com uma corrente equivalente a 1/10 da capacidade em Ah (uma bateria de 50 Ah deve ser carregada a 5 A). 59

BATERIA - Fig. 59

NOTA: Se a bateria necessitar ser completada ou se tiver tendência a descarregar, mande verificar o sistema elétrico do trator através do seu Concessionário New Holland.

Os tratores estão equipados com baterias sem manutenção de 100 Ah 12 V. Conservar a parte superior da bateria limpa e sêca.

deste.

CUIDADO: Antes de recarregar a bateria, desligar sempre os cabos. A bateria deve ser retirada do trator e deve ser recarregada longe

PERIGO: Quando recarregar a bateria, manter a área bem ventilada e manter afastadas quaisquer chamas ou cigarros acesos. CUIDADO: Nunca completar a bateria com ácido sulfúrico.

NOTA: Se for necessário substituir a bateria antiga por outra nova, proceder da seguinte forma:

Nunca utilizar carregadores de bateria na posição rápida quando recarregar as baterias.

- Começar por desligar o cabo negativo (-) e, em seguida desligar o terminal positivo (+).

Verificar a carga através de um voltímetro digital da seguinte forma:

- Instalar a nova bateria no local correto sem apertar demasiado os parafusos de fixação.

- Ligar o voltímetro aos dois terminais da bateria de acordo com os símbolos (negativo com negativo e positivo com positivo) e ler o valor no aparelho.

- Limpar os bornes e ligá-los aos terminais da bateria, assegurando que o terminal negativo (-) é ligado por último.

- Comparar os resultados com os valores da tabela seguinte para determinar a carga da bateria.

- Apertar totalmente os terminais aos bornes e colocar um pouco de vaselina sobre os terminais.

3-30

SEÇÃO 3

ADVERTÊNCIA PARA FUNCIONAR O MOTOR SEM BATERIA OU COM A BATERIA MUITO FRACA

Para evitar danificar o alternador e o regulador de tensão, proceder da seguinte forma:

- É no entanto necessário, ligar uma bateria de 12V capaz de pôr o motor em movimento e, em seguida, aplicar-se uma bateria a ser instalada no trator.

Em condições normais, o motor nunca deve trabalhar sem o terminal D+, terminal B+ e o condensador ligados ao alternador.

Quando a bateria do trator está parcialmente descarregada e é utilizada uma bateria auxiliar para funcionar o motor, ligar a bateria auxiliar à bateria do trator assegurando que os bornes coincidem entre si (positivo com positivo e negativo com negativo). Esta regra também deve ser observada quando recarregar uma bateria retirada do trator.

Se tiver que dar partida no motor com uma bateria totalmente descarregada ou quando o trator não tem nenhuma bateria lembre-se de que:

CAIXA DE FUSÍVEIS E RELÉS - Fig. 60 A caixa de fusíveis está localizada sob o painel de instrumentos do lado esquerdo do trator.

- Não é possível rebocar o trator em virtude do sistema de corte da bomba injetora ser acionado eletromagneticamente para evitar que o motor pegue.

Para ter acesso à caixa, afrouxar as porcas (2) e a proteção (1).

- É possível pôr o motor em marcha com uma bateria auxiliar após ter começado por desligar o terminal D+ , o terminal B+, e o condensador do alternador, mas é certo que o motor irá parar logo que a alimentação da bateria auxilar cesse no sistema de corte eletromagnético. - Não se recomenda dar a partida com uma bateria auxiliar com o terminal D+, terminal B+ e o condensador do alternador ligados.

60

3-31

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

DISPOSIÇÃO DOS FUSÍVEIS E RELÉS Fig. 55 I.

Relé de partida

II.

Sem utilização

III/V. Farol dianteiro IV.

Freio

VI.

Sinalização de emergência eletrônica

VII.

Ligar/desligar a tração dianteira

VIII. Sem utilização

61

PERIGO: Se algum relé necessitar ser substituido no sistema elétrico, verificar se a peça de substituição é exatamente igual à anterior e que a coloca no local correto. A utilização estrutural ou funcional de diferentes relés - mesmo que intercambiáveis - poderá ter conseqüências graves para os comandos do trator podendo inclusive resultar em perigo.

3-32

IX.

Circuito HI-LO

X.

Sem utilização

XI.

Sem utilização

XII.

Sem utilização

A.

Sem utilização

B.

Sem utilização

C.

Sem utilização

D.

Sem utilização

E.

Sem utilização

F/G. Circuito da TDF H.

Sem utilização

SEÇÃO 3

FUSÍVEIS E RELÉS Disposição dos fusíveis e relés Fusível

CIRCUITOS PROTEGIDOS

ampères



1

Sem utilização

-



2

Circuito HI-LO

5



3

Sinaleira frente-direito e traseiro-esquerdo, nas luzes indicadoras

5



4

Sinaleira frente-esquerdo e traseiro-direito

5



5

Sem utilização

-



6

Sem utilização

-



7

Luz alta

15



8

Luz baixa

15



9

Sem utilização



10

Sinalização de emergência

10



11

Plug de corrente do alarme acústico

10



12

Instrumentos

10



13

Solenoide de parada do motor

5



14

Sem utilização

-



15

Sem utilização

-



16

Sem utilização

-



17

Circuito de tração

10



18

Circuito da TDF traseira

5



19

Sem utilização

-



20

Sem utilização

-



21

Indicadores de direção

10



22

Farol de serviço

15



23

Tomada de 25 A

25



24

Partida a frio

15

-

3-33

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

62

AJUSTE DOS FÁROIS DIANTEIROS - Figs. 62 e 63

- Para regular os feixes luminosos ajuste nos parafusos (1).

Ajustar os faróis da seguinte forma: Substitua as lâmpadas que estiverem queimadas por outras da mesma potência (55/60 W). - Retirar o lastro do trator e encher os pneus à pressão especificada com este numa superfície plana e, se possível, em frente a uma parede branca.

- Marcar duas cruzes na parede correspondendo ao centro de cada farol (esq. e dir.).

- Recuar o trator cerca de 5 metros e ligar a luz alta. 63

3-34

SEÇÃO 3

SUBSTITUIÇÃO DAS LÂMPADAS DOS FARÓIS DIANTEIROS - Fig. 64 IMPORTANTE: Quando manusear lâmpadas de halogênio, segurá-las apenas pela parte metálica. Se a lâmpada estiver em contato com os dedos, a sua intensidade e luz será reduzida e sua duração será seriamente afetada. No caso de tocar com os dedos, limpar a lâmpada com um pano embebido em álcool e deixá-la secar. Substituir as lâmpadas queimadas da seguinte forma:

23833BR

64

1. Remover o conector (1); 2. Retirar a proteção de borracha (2); 3. Retirar a mola de retenção (3) e girar para a esquerda. Substituir a lâmpada danificada por outra de halogênio da mesma potência (55/60 W).

SUBSTITUIÇÃO DAS LÂMPADAS DE POSIÇÃO - Fig. 64 1. Remover o terminal (4). 2. Girar o soquete (5) no sentido anti-horário até soltá-lo. 3. Substituir a lâmpada queimada por uma de mesma potência (5 W). 4. Proceder na ordem inversa para montagem.

SUBSTITUIÇÃO DAS LÂMPADAS DAS SINALEIRAS TRASEIRAS - Fig. 65 Retirar a lente (1), apertar na lâmpada para dentro, girá-la para a esquerda e retirá-la. Substituir a lâmpada por outra da mesma potência. 2. Luz indicadora: 21 W 3. Luzes de duplo filamento de freio e posição: 21/5 W. NOTA: A lente côr-de-laranja deve ficar montada para fora do pára-lamas.

65

3-35

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

66

SUBSTITUIÇÃO DAS LÂMPADAS INDICADORAS DO PAINEL DE INSTRUMENTOS Fig. 66, 67 e 68

Substituir as lâmpadas da seguinte forma:

- Afrouxar os dois parafuos (1), fig. 67.

- Retirar o painel de instrumentos e desligar o terminal (1), fig. 68, do horímetro.

67

- Desligar os conectores (2), fig. 68, e retirar o painel.

- Afrouxar os parafusos de fixação da tampa (3), fig. 68.

- Afrouxar a lâmpada defeituosa, fig. 66, 1/4 de volta para a esquerda, retirá-la e substituí-la por outra de 1,2 W. 3-36

68

SEÇÃO 3

RECOMENDAÇÕES PARA A MANUTENÇÃO DA LATARIA Lataria Quando houver arranhões ou riscos profundos que deixem a chapa à mostra, esta necessita ser imediatamente retocada com produtos genuínos e da seguinte forma: - Lixar completamente a área afetada. - Aplicar o fundo com primer. - Deixar secar. - Aplicar a tinta. - Polir.

freqüência e, se estiver em presença de substâncias orgânicas ou químicas, lavar imediatamente após o trator ter sido utilizado. Utilizar água a baixa pressão, lavar com uma esponja numa solução de 2-4 % de shampoo em água, esfregar totalmente o trator e secá-lo, se possível, com ar comprimido. Evitar lavar o trator após ter estado ao sol e se o motor estiver quente, para proteger o brilho da pintura. É boa prática proteger a pintura através de polimento com produtos específicos (cêras de silicone) de tempos em tempos e, quando a pintura começar a ficar sem brilho, pode utilizar massa de polir que tem uma ligeira ação abrasiva.

De uma forma geral, a pintura é mantida com lavagens periódicas, cuja freqüência varia com as condições de utilização e ambientais: em zonas de poluição atmosférica e em zonas costeiras, lavar com mais

3-37

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

ARMAZENAGEM DO TRATOR Tomar as seguintes precauções se o trator não fôr utilizado durante um período prolongado:

• O motor está equipado com bomba injetora rotativa: mantê-la de acordo com as instruções dadas na página 3 desta seção.

• Proteger o motor da seguinte forma:

• Não deixar a chave de partida no interruptor.

• Assegurar que as hastes e cilindros (direção hidrostática, hidráulico, etc.) estão corretamente alinhados.

• Encher o depósito de combustível com diesel.

1. Quando a armazenagem fôr por um mês: não são necessárias precauções desde que o óleo do motor não tenha ainda excedido 100 horas em serviço. De outra forma proceder conforme se descreve no parágrafo abaixo.

• Retirar a bateria, limpar a tampa e untar os terminais e bornes com vaselina; em seguida, colocar a bateria num local ventilado mas que não esteja exposto a temperaturas inferiores a 10oC e que esteja afastada da luz direta do sol.

2. Quando a armazenagem fôr superior a um mês: drenar o óleo do motor enquanto este estiver quente. Encher o cárter com óleo AMBRA SUPER GOLD e pôr o motor em movimento durante alguns minutos a uma rotação média.

• Verificar a carga da bateria utilizando um voltímetro conforme se descreve na página 30 desta seção.

3. Retirar o elemento de filtro de ar externo e limpá-lo de acordo com as instruções desta seção. 4. Não drenar o sistema de arrefecimento do motor durante o inverno; no entanto, assegure-se de que proporções da mistura de água e anticongelante AMBRA AGRIFLU se encontra conforme o especificado. Nesta fase, seguir as instruções da página 26 desta seção.

• Limpar o trator, especialmente a chaparia, proteger as peças pintadas aplicando uma camada de cêra e proteger as peças metálicas que não estão cobertas com lubrificantes de proteção; conservar sempre o trator num local sêco, coberto e ventilado.

• Verificar se todos os comandos estão em pontomorto (incluindo os interruptores elétricos e o freio de estacionamento).

3-38

• Montar calços ou outros suportes sob os eixos para afastar as rodas do solo. Com o trator ainda levantado, recomendamos que retire ar dos pneus. De outra forma, levantar o trator e verificar a pressão dos pneus de tempos em tempos.

• Cobrir o trator com uma cobertura permeável não plástica.

ADVERTÊNCIA: Quando o motor é posto em movimento após um período de armazenamento, tome particular atenção às instruções dadas na página 2, seção 2, relacionadas com a partida do motor.

SEÇÃO 3

OPERAÇÕES DE ENCHIMENTO COMPONENTE A SER COMPLETADO

QUANTIDADE PRODUTO ESPECIFICAÇÃO dm3 NEW HOLLAND NEW HOLLAND (litros) RECOMENDADO

Sistema de arrefecimento: modelos TL60E e TL60 12 modelos TL75E, TL85E e TL95E 14 TL75, TL85 E TL95 Depósito de combustível principal 110 Depósito auxiliar (opcional) 55

ESPECIFICAÇÃO INTERNACIONAL CORRESPONDENTE

AMBRA AGRILANT 5% - Diesel filtrado e decantado

-

-

Óleo AMBRA

NH 330 G

API CF - 4 /SG

SUPER GOLD 15W-40 ou 10W-30

(SAE 15W-40) NH324G (SAE 10W-30)

CCMC D4 MIL-L-2104E

Circuito dos freios 0,4

Óleo AMBRA BRAKE LHM

NH 610A

ISO 7308

Eixo dianteiro: carcaça: modelos TL60E e TL60 4,5 modelos TL75E, TL85E e TL95E 7,0 redutores finais (cada): modelos TL60E e TL60 0,8 modelos TL75E, TL85E e TL95E 1,25 TL75, TL85 E TL95

Óleo AMBRA

NH 410B

API GL4

Cárter do motor: sem filtro: modelos TL60E e TL60 7 modelos TL75E, TL85E e TL95E 9,5 T L75, TL85 E TL95 com filtro: modelos TL60E e TL60 8 modelos TL75E, TL85E e TL95E 10,5 TL75, TL85 E TL95

Eixo traseiro (grupo cônico, MULTI G redutores finais e freios), transmissão, sistema hidráulico e TDF: modelos TL60E e TL75E 49 TL60 e TL75 modelos TL85E e TL95E 55 TL85 E TL95 com inversor sincronizado: modelos TL85E e TL95E TL85 E TL95

55

Cubos das rodas dianteiras

-

Graxa

Graxeiras

-

AMBRA GR75MD

NH 720A

ISO 32/46 SAE 10W-30

NLGI 2

3-39

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO A viscosidade correta do óleo do motor depende, acima de tudo, da temperatura ambiente. Consultar o gráfico do lado direito quando selecionar o óleo para o motor do trator.

NOTA: Nas zonas onde ocorram temperaturas extremas durante longos períodos, é aceitável a utilização de óleos específicos, tal como a utilização de SAE 5W em temperaturas extremamente baixas ou SAE 50 em temperaturas extremamente elevadas.

Enxofre no combustível Nesta seção são indicados os períodos de troca de óleo do motor. No entanto, o combustível local pode ter um elevado teor de enxofre e, nestes casos, os períodos de troca do óleo devem ser alterados da seguinte forma:





Período de troca



Teor de enxofre %

de óleo



Inferior a 0,5

Normal



0,5 a 1,0

Metade do normal



Superior a 1,0

1/4 do normal

Não se recomenda a utilização de combustível com teor de enxofre superior a 1,3 %.

3-40

SEÇÃO 3

NOTAS

3-41

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

NOTAS

3-42

SEÇÃO 4 DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

LOCALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE AVARIAS

INTRODUÇÃO A informação seguinte destina-se a ajudá-lo a identificar e corrigir quaisquer avarias que ocorram no trator.

CÓDIGOS DE AVARIAS - ÁREAS AFETADAS A informação seguinte descreve as avarias que podem ocorrer, as causas possíveis e a ação corretiva a tomar. As áreas afetadas encontram-se descritas na seguinte ordem:

Motor

Sistema Hidráulico



Sistema elétrico

Engate de 3 pontos

Freios

4-1

DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

MOTOR PROBLEMA O motor não pega ou pega com dificuldade.

O motor trabalha irregularmente e/ ou para.

O motor não desenvolve toda a sua potência.

4-2

CAUSA POSSÍVEL

CORREÇÃO

Processo de partida incorreto.

Rever o processo de partida.

Pouco ou nenhum combustível.

Ver o nível de combustível.

Ar no sistema.

Sangrar o sistema de alimentação.

Viscosidade incorreta do óleo do motor.

Usar óleo com a viscosidade correta.

Combustível não aconselhado para as condições de temperatuta.

Usar o combustível adequado para as recomendações de temperatura.

Sistema de alimentação contami­ nado.

Limpar o sistema.

Sedimentador obstruido.

Limpar o sendimentador.

Filtro de combustível obstruído.

Substituir o elemento do filtro.

Injetores danificados.

Consultar o Concessionário New Holland.

Sedimentador ou filtro de combustível obstruído.

Limpar o sedimentador e substituir o filtro.

Sistema contaminado.

Limpar o sistema.

Injetores desregulados.

Consultar o Concessionário New Holland.

Motor sobrecarregado.

Mudar para uma marcha mais baixa ou reduzir a carga.

Filtro de ar obstruído

Limpar o filtro de ar.

Sedimentador ou filtro de combustível obstruídos.

Limpar o sedimentador e substituir o filtro.

Combustível do tipo incorreto.

Usar o combustível especificado.

Motor superaquecido.

Identificar a origem do aquecimento do motor.

Baixa temperatura de funcio­ namento do motor.

Ver o termostato.

Defeito nos injetores.

Mandar verificar os injetores.

Implemento mal ajustado.

Ver o Manual de instruções do implemento.

SEÇÃO 4

MOTOR PROBLEMA O motor não desenvolve toda a sua potência (cont.)

O motor bate.

CAUSA POSSÍVEL Folga incorreta das válvulas.

Verificar e regular.

Injetores danificados.

Peça ao Concessionário para verificar os injetores.

Rotação do motor está muito baixa.

Consultar o Concessionário.

Baixo nível de óleo.

Completar com tipo de óleo correto.

Baixa pressão do óleo.

Baixa temperatura de funciona­ mento do motor. Baixa pressão do óleo.

Consumo excessivo do óleo.

O motor aquece excessivamente.

CORREÇÃO

Consultar o Concessionário.

Motor superaquecido.

Identificar a origem do supera­que­ cimento do motor.

Termostato danificado.

Substituir o termostato.

Baixo nível do óleo.

Completar conforme necessário.

Tipo ou viscosidade incorretos do óleo.

Drenar e completar com o tipo e viscosidade corretos.

Nível de óleo excessivo.

Reduzir o nível de óleo.

Viscosidade incorreta do óleo.

Usar óleo de viscosidade correta.

Vazamento de óleo.

Reparar os vazamentos.

Filtro de ventilação do cárter obstruído.

Substituir o filtro de ventilação.

Colméia do radiador suja.

Limpar.

Sobrecarga do motor.

Mudar para uma marcha mais baixa ou reduzir a carga.

Baixo nível de óleo do motor.

Completar conforme necessário.

Baixo nível do radiador.

Completar o depósito de expansão. Ver se há vazamentos no sistema de arrefecimento.

Tampão do radiador danificado.

Substituir o tampão.

Correia do ventilador frouxa ou gasta.

Verificar o dispositivo tensor; Substituir a correia se estiver com desgaste. 4-3

DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

MOTOR PROBLEMA

CAUSA POSSÍVEL

CORREÇÃO

O motor aquece excessivamente. (cont.)

Sistema de arrefecimento obstruído.

Lavar o sistema de arrefecimento.

Termostato danificado.

Verifcar o termostato.

Vazamento nas ligações e conexões dos tubos.

Apertar as conexões.

Indicador ou sensor de temperatura danificados.

Consultar o Concessionário.

Tipo incorreto de combustível.

Usar o combustível correto.

Filtro de ar obstruído ou sujo.

Limpar o filtro de ar.

Motor com sobrecarga.

Mudar para uma marcha mais baixa ou reduzir a carga.

Folga incorreta das válvulas.

Verificar e ajustar.

Implemento desregulado.

Ver o Manual de Instruções do implemento quanto ao funciona­ mento correto.

Baixa temperatura do motor.

Verificar o termostato.

Lastro excessivo.

Ajustar o lastro ao peso correto.

Bicos injetores sujos.

Consultar o Concessionário para ajustar os injetores.

Consumo excessivo de combus­ tível.

4-4

SEÇÃO 4

SISTEMA ELÉTRICO PROBLEMA

CAUSA POSSÍVEL

O sistema elétrico está inoperante.

Terminais da bateria soltos ou corroídas.

Limpar e apertar os terminais.

Baterias sulfatadas.

Ver se a tensão da bateria é, no mí­nimo, de 12 volts. Ver o nível do eletrólito e a densidade específica.

Terminais soltos ou corroídos.

Limpar e apertar os teminais.

Bateria descarregada.

Ver se a tensão da bateria, é de 12 volts, no mínimo. Ver o nível do ele­trólito e a densidade especí­ ficada.

Viscosidade incorreta do óleo do motor.

Use o óleo com a viscosidade correta para as condições de temperatura.

Alavanca de mudanças está engatada.

Colocar a alavanca em ponto-morto.

Terminais soltos ou corroídos.

Limpar e apertar os terminais.

Baterias descarregadas.

Carregar ou substituir as baterias.

Rotação muito baixa.

Aumentar a rotação.

Correia do ventilador frouxa.

Verificar o dispositivo tensor da correia.

Bateria danificada.

Ver se a tensão da bateria é, no mínimo de 12. Ver o nível do eletrólito e a densidade específica.

Alternador danificado.

Consultar o Concessionário para verificar o alternador.

Ligações dos terminais soltos ou corroídos.

Limpar e apertar os terminais.

Baterias sulfatadas.

Ver se a tensão da bateria é, no mínimo de 12 volts. Ver o nível do eletrólito e a densidade específica.

Correia do ventilador frouxa ou gasta.

Verificar o dispositivo tensor da correia. Se necessário, substituir a correia.

Alternador danificado.

Consultar o Concessionário para verificar o alternador.

A rotação do motor de partida é baixa e o motor gira lentamente.

O motor de partida não funciona.

A luz indicadora de carga continua acesa com o motor em movimento.

As baterias não recebem carga.

O indicador de carga indica tensão de carga excessiva.

CORREÇÃO

4-5

DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

SISTEMA HIDRÁULICO PROBLEMA O sistema hidráulico não funciona corretamente.

O óleo hidráulico aquece exces­ siva­mente.

CAUSA POSSÍVEL Baixo nível de óleo.

Completar o sistema.

Filtro hidráulico obstruído.

Substituir o filtro hidráulico.

Filtro (de tela) da bomba da direção hidrostática entupido (versão com reservatório independente).

Limpar o filtro (de tela).

Sistema hidráulico danificado.

Consultar o Concessionário.

Nível do óleo muito alto ou muito baixo.

Corrigir o nível do óleo.

Elemento do filtro de óleo obstruído.

Substituir o filtro.

Ajuste do controle de fluxo desre­ gulado. As mangueira não acoplam.

CORREÇÃO

Ajustar o controle de fluxo para baixa capacidade.

Engate rápido macho incorreto.

Substituir os engates por uniões normais ISO - 1/2”, que encontrará no Concessionário.

Válvulas de controle remoto: ala­ vancas desarmam prematuramente.

A pressão de desarme das ala­ vancas está mal ajustada.

Ajustar a pressão de desarme das alavancas.

Controle remoto não funciona.

As mangueiras não estão correta­ mente ligadas.

Ligar as mangueiras corretamente.

Engates rápidos não acoplados corretamente.

A carga excede a capacidade do sistema.

4-6

Movimentar as alavancas de con­ trole remoto. Se o problema persistir, substituir as uniões macho. Reduzir a carga ou usar um cilindro com as dimensões corretas.

SEÇÃO 4

LEVANTADOR HIDRÁULICO E ENGATE DE 3 PONTOS PROBLEMA

CAUSA POSSÍVEL

CORREÇÃO

O levantador não se move quando se desloca a alavanca de comando.

Tubos do cilindro mal conectados.

Conectar corretamente os tubos do cilindro do levantador.

Carga excessiva no levantador.

Reduzir a carga.

O levantador não levanta completa­ mente.

O limitador superior dos braços não está corretamente ajustado.

Ajustar o limitador.

O levantador baixa lentamente.

O controle da velocidade de descida não está corretamente ajustada.

Ajustar o controle da velocidade de descida.

O levantador é muito lento para responder na posição de esforço controlado.

A combinação de profundidade/ esforço não está corretamente ajustado.

Ajustar a combinação profundida­ de/esforço.

Velocidade de descida muito lenta.

Ajustar as válvulas.

O implemento não funciona corretamente. O levantador responde rapidamente na posição de esforço controlado.

A combinação profundidade/ esforço não está corretamente ajustada.

Ajustar o implemento.

Ajustar as válvulas.

4-7

DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

FREIOS PROBLEMA

CAUSA POSSÍVEL

CORREÇÃO

O pedal está solto com o motor parado.

Ar no sistema.

Consultar o Concessionário.

O pedal encosta no piso com o motor parado.

Vazamento nas borrachas do pistão do freio.

Consultar o Concessionário.

Discos dos freios gastos.

Consultar o Concessionário.

Vazamento no sistema de soltar os freios.

Consultar o Concessionário.

Vazamentos na(s) válvula(s) dos freios.

Consultar o Concessionário.

Vazamento na(s) válvula(s).

Consultar o Concessionário.

Ar no sistema.

Consultar o Concessionário.

Vazamento nas borrachas do pistão do freios.

Consultar o Concessionário.

Tubos dos freios com vazamento.

Consultar o Concessionário.

Curso excessivo do pedal ou pedal muito rijo com o motor funcionando.

4-8

SEÇÃO 4

NOTAS

4-9

DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

NOTAS

4-10

SEÇÃO 5 ESPECIFICAÇÕES Os dados contidos nas páginas seguintes são de caráter informativo. Para mais detalhes referentes ao trator, contacte o seu Concessionário New Holland.

DIMENSÕES DOS MODELOS 2RM COM PNEUS STANDARD

1

Dimensões (mm)

TL60E e TL60

TL75E e TL75

A

2700

B

2150

C

3700

E (estrutura de segurança)

2700

2780

F

1613

1614

G

1628

1920

H

159

I

115

133

L

500

419

M

87

5-1

ESPECIFICAÇÕES

DIMENSÕES DOS MODELOS 4RM COM PNEUS STANDARD

2 Dimensões (mm) A

TL60E e TL60

TL75E e TL75

2700

TL85E e TL85 2700

B

2350

C

4027

E (estrutura de segurança)

2545

2780

F

1613

1614

G

1628

1920

H

159

I

115

133

L

413

419

M

5-2

87

TL95E e TL95

SEÇÃO 5

PESOS Modelo

TL60E e TL60 2RM

TL75E e TL75

4RM

2RM

TL85E e TL85

TL95E e TL95

4RM

4RM

4RM

3260

3410

3530

3880

4030

4150

Sem Lastro 2880

3180

2960 Com Lastro





3580

NOTA: Os pesos acima indicados baseiam-se em unidades padrões, sem equipamentos adicionais, e deverão ser utilizados somente como guia.

MOTOR Modelo

TL60E e TL60

Fabricante do motor

TL75E e TL75

TL85E e TL85

TL95E e TL95

MWM - Série 229

Bomba injetora

DELPHI

Diesel, 4 tempos Injeção direta - Aspiração natural

SIM

SIM

-

-

- Turboalimentado

-

-

SIM

SIM

Nº de cilindros

3

4

4

4

Diâmetro e curso ........... mm

102 x 120

102 x 120

102 x 120

102 x 120

Cilindrada........................cm3

2940

3922

3922

3922

Relação de compressão

16,6 : 1

17:01

17:01

15,96 : 1

Potência máx. do motor cv kW

61 45,2

75 55,6

83 61,6

103 76,4

Rotação correspondente rotações/min

2400

2400

2400

2400

Rotação ao torque máx. rotações/min

1400

1400

1400

1400

Equilibrador (balanceador) massa dinâmico

NÃO

SIM

SIM

SIM

5-3

ESPECIFICAÇÕES

Distribuição Com válvulas no cabeçote Admissão: - APMS..................................................................

Dados de comando

TL60E, TL60, TL75E, TL75, TL85E e TL85

- DPMI................................................................... Escape: - APMI................................................................... - DPMS.................................................................. Folga das válvulas, inspeção de comando..............mm Folga das válvulas com o motor frio: - Admissão e escape.............................................mm

TL95E e TL95

0º (±3)

0º (±3)

30º (±3)

30º (±3)

30º (±3) 0º (-3) 1

46º (±3) 0º (±3) 1

0,20

0,20

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL Bomba de combustível de diafragma duplo no tubo de alimentação da bomba injetora. Bomba injetora rotativa com governador de velocidade centrífugo e com avanço automático................................................................................... tipo DP100 Delphi Filtragem de combustível - Filtro de tela na bomba injetora. - Elemento de filtro substituível no tubo de alimentação da bomba injetora, com separador de água. Sedimentador de combustível (opcional). Filtro de ar seco de elemento duplo, com pré-filtro centrífugo e extrator automático de poeiras. Filtro de ar com dispositivo de auto-limpeza, disponível como opção (Donaspin). Ajuste da bomba injetora no motor

TL60E e TL60

TL75E e TL75

TL85E e TL85

TL95E e TL95

Cilindro N. 1, APMS duante o curso de compressão

22°

18°

25°

15°

TL60E e TL60

TL75E e TL75

TL85E e TL85

TL95E e TL95

Injetores: - Ordem de injeção - No. de orifícios - Ajuste da pressão: - bar - kgf/cm2

1-3-2 5

1-3-4-2 5

5

5

245 à 255 250 à 260

Lubrificação

Pressurizada, através de bomba de engrenagens. Filtragem do óleo; pressurizada através do elemento de filtro substituível e filtro de tela na entrada da bomba. Pressão de lubrificação com o motor quente e à potência máxima: - 3,0 bar. Óleo do motor arrefecido através de um trocador de calor com a utilização do líquido de arrefecimento do motor. (Apenas para os tratores TL85E, TL85, TL95E e TL95). 5-4

SEÇÃO 5

Arrefecimento Água, circulação pressurizada através de bomba centrífuga. Radiador equipado com colmeia de 3 filas de tubos de cobre verticais. Hélice montada no mesmo eixo da bomba de água. Circulação de água controlada por temostato do motor para o radiador.

TRANSMISSÃO Embreagem Disco duplo a sêco de 11” (standard no modelo TL60E) ou disco duplo a sêco 12” (standard nos modelos TL75E, TL85E e TL95E), com comandos separados: por pedal para a caixa de velocidades e alavanca manual para a TDF (TL60E, TL75E, TL85E e TL95E ). Material de frição do disco de transmissão: - Modelos TL60E e TL60:

orgânico (standard)

- Modelos TL75E, TL75, TL85E ,TL85, TL95E e TL95: cerametalic (standard) - Disco de Embreagem da TDF:

orgânico para todos os modelos

Caixa de velocidades Seção principal: Engrenagens helicoidais permanentemente engrenadas com 4 relações. Totalmente sincronizada. Seção das gamas de velocidades. - Modelos TL60E, TL60, TL75E e TL75, : Ligação em cascata com 3 gamas de velocidades para a frente e uma para marcha-ré. Total de velocidades: 12 Frente + 4 Ré. - Modelos TL85E ,TL85, TL95E e TL95: Ligação em cascata com 3 gamas de velocidades e inversor sincronizado. Total de velocidades: 12 Frentes + 12 Ré.

Transmissão traseira Grupo cônico com relação 9/43 e diferencial com bloqueio acionado por pedal e com desbloqueio automático pelo pedal do freio. Redução final epicicloidal.

TDF Totalmente independente, em versão: 540 rpm, sincronizadas com a roda ou com a rotação do motor a: - 2.199 rpm TDF a 540 rpm Comando manual: alavanca de comando da embreagem, alavanca da TDF e alavanca seletora de velocidade. Direção de rotação vista de trás: para a direita.

5-5

ESPECIFICAÇÕES

SISTEMA HIDRÁULICO Realiza as seguintes funções: - Esforço controlado - Posição controlada - Posição mista de esforço/posição - Funcionamento em flutuação O esforço controlado é feito nos braços inferiores por meio de uma barra de flexão. Os braços do hidráulico sobem e descem em operação através do dispositivo acionado por um interruptor (LiftO-Matic). O óleo de alimentação é proveniente da transmissão através da bomba de engrenagens e esta é acionada pelo motor. - Tipo TANDEN.............................................................................................................. bomba de engrenagens - Velocidade da bomba com o motor à potência máxima ........................................rpm........................... 2.400 - Capacidade nominal correspondente: bomba 19 cm /rpm.................................................................................................l/min.............................45 - Ajuste da válvula de segurança de pressão ..........................................................bar............................... 190 kgf/cm2 ....................................... 194

Capacidade de levantamento máxima Com os tirantes ligados nos orifícios traseiros: - Nas pontas dos braços na horizontal: Nos modelos TL60E e TL60.............................................................................................................. 2.900 kgf Nos modelos TL75E, TL75, TL85E, TL85, TL95E e TL95................................................................. 3.460 kgf - Com o centro de gravidade a 610 mm das pontas dos braços e até à altura máxima: Nos modelos TL60E e TL60.............................................................................................................. 2.760 kgf Nos modelos TL75E, TL75, TL85E, TL85, TL95E e TL95................................................................. 3.340 kgf

5-6

SEÇÃO 5

Engate de 3 pontos Hidráulico de 3 pontos: – Cat. II, nos modelos TL60E, TL60, TL75E, TL75,TL85E, TL85 e TL95E e TL95

Estabilizadores: Modelos TL60E, TL60, TL75E, TL75,TL85E, TL85 e TL95E e TL95 ­– Estabilizadores telescópicos (standard). Braços com pontas de engate rápido (opcional). Válvulas de controle remoto de ação simples ou dupla: até 3 válvulas, uma com flutuação e disparo automático.

EIXO DIANTEIRO Eixo simples 2RM com pivô central, telescópico, com estrutura em “U” invertido. Ajuste da bitola para variar a largura do eixo. O eixo possui 7 posições disponíveis. É possível obter uma 8ª posição invertendo a posição das rodas.

RODAS DIANTEIRAS - 2RM Rodas com discos integrais em chapa.

RODAS DIANTEIRAS - 4 RM Rodas em 2 peças: disco e aro em chapa. Ajuste de bitola: diferentes montagens do disco no aro e no cubo (7 bitolas disponíveis).

RODAS TRASEIRAS Rodas em 2 peças: disco e aro em chapa. Ajuste de bitolas: diferentes montagens do disco no aro e no cubo (7 bitolas disponíveis).

5-7

ESPECIFICAÇÕES

DIREÇÃO Sistema hidrostático com circuito independente. Filtro de óleo em cartucho metálico, montado na linha de sucção. Bomba de engrenagens acionada diretamente pelo motor. - Velocidade da bomba com o motor à potência máxima..................................................................................................rpm........................... 2.400 - Fluxo de óleo total: Bomba 14 cm3/rpm..................................................................................................dm3/min (l/min).............. 33 - Regulagem da válvula de segurança de pressão: Modelos 2RM .........................................................................................................bar............................... 145 (kgf/cm2)...................... 148 Modelos 4RM..........................................................................................................bar............................... 170 (kgf/cm2)...................... 173 Raio de giro mínimo - Modelos 2 RM - Modelos TL60E, TL60, TL75E e TL75 (sem freio).................................................m.................................. 3,8 - Modelos TL60E, TL60, TL75E e TL75 (com freio).................................................m.................................. 3,4

EIXO DIANTEIRO - 4 RM Com pivô central: com árvore de transmissão coaxial e uniões no eixo longitudinal do trator. Árvore de tansmissão sem cardans. Diferencial com 2 pinhões planetários. Relação do diferencial: - Modelos TL60E, TL60, 4RM..................................................................................................................... 9/29 - Modelo TL75E e TL75, 4RM................................................................................................................... 10/35 - Modelo TL85E, TL85, TL95E e TL95, 4RM............................................................................................... 9/39 Raio de giro mínimo sem freio e tração dianteira desligada: - Sem auxílio de freio............................................................................................... m................................... 4,1 - Com auxílio de freio............................................................................................... m................................... 3,5

5-8

SEÇÃO 5

FREIOS DE SERVIÇO Freios de disco em banho de óleo, montados nos semi-eixos. Acionados hidraulicamente com circuitos independentes para os freio esquerdo e direito, atuados por pedais separados. Os pedais são ligados entre si para frenagem simultânea quando se conduz em estrada.

FREIO DE ESTACIONAMENTO NA TRANSMISSÃO Freio de disco totalmente independente, montado no pinhão da transmissão traseira. Acionado mecanicamente por meio de alavanca.

CHAPARIA E ASSENTO DO CONDUTOR - Com estrutura de segurança A plataforma, painel de instrumentos e pára-lamas formam uma única estrutura modular, suspensa em 4 semiblocos. Os pára-lamas são de aço estampado pré-galvanizado, parcialmente salientes. Construção de montagem para estrutura de segurança. Depósito de combustível montado do lado esquerdo, sob a plataforma. O capô abre para trás e fica em posição com amortecedor a gás.

Assento Almofadado, com suspensão e ajustável.

SISTEMA DE REBOQUE - Barra transversal com orifícos (opcional). - Barra de tração oscilante traseira. - Gancho rígido traseiro com altura ajustável (opcional). - Gancho de reboque traseiro (opcional). - Gancho de reboque para semi-reboques (opcional). - Gancho de reboque dianteiro (opcional).

5-9

ESPECIFICAÇÕES

SISTEMA ELÉTRICO Tensão.............................................................................................................................................................12 V Alternador Capacidade de carga.......................................................................................................................................90A Regulador de tensão eletrônico incorporado. Bateria 12 volts 100 Ah Motor de partida Potência 3,0 kW , acionado eletro-magneticamente. Luzes Dois faróis dianteiros assimétricos, com lâmpadas de 50/60 W (branco ou amarelo). Duas lanternas de posição com lâmpadas de 5 W (branco). Dois sinaleiros dianteiros com: - luz de posição (5W) com lente branca, transparente. - Indicadores de direção (21 W) com lente laranja, transparente; Dois sinaleiros traseiros com: - Luz de posição (5 W) com lente vermelha, transparente; - Indicadores de direção (21 W) com lente laranja, transparente; - Luzes de freio (21 W), com lente vermelha, transparente; - Luz de placa de licença (opcional para mercados específicos). Retro-refletores traseiros. Instrumentos e acessórios - Painel de instrumentos com múltiplas funções (ver pág. 5, seção 2). - Partida a frio ou piloto de partida. - Indicador de sinalização de emergência para o trator e reboque. - Dois faróis de serviço traseiros com lâmpada de 55 W. (Opcional).

5-10

SEÇÃO 5

CAPACIDADES DE ENCHIMENTO

Componentes a ser enchido Sistema de arrefecimento: - sem cabine

TL60E TL60

TL75E TL75

TL85E TL85

dm3 (litros) 12

14

Tanque de combustível

110

Tanque auxiliar (opcional)

55

Cárter do motor: - sem filtro - com filtro

TL95E TL95

7 8

9,5 10,5

Circuito de freios

0,4

Circuito da direção hidrostática

2,0

Eixo dianteiro: - carcaça do diferencial - redutores finais (cada) Transmissão traseira (diferencial, redutores finais e freios), caixa de velocidades, hidráulico, TDF e direção hidrostática - com inversor sincronizado Cubos das rodas dianteiras Graxeiras

4,5 0,8

7 1,25

49 55

55 55 Lubrificação

Quanto aos lubrificantes, consultar a pág. 39, Seção 3.

5-11

ESPECIFICAÇÕES

NOTAS

5-12

ÍNDICE ALFABÉTICO Abastecimento do trator.............................................................................................. Acesso para as operações de inspeção e manutenção.............................................. Acessórios elétricos, especificações........................................................................... Ajuste da bitola, rodas dianteiras - 4RM..................................................................... Ajuste da bitola, rodas dianteiras - 2RM..................................................................... Ângulos da direção...................................................................................................... Antes de utilizar o trator.............................................................................................. Armazenagem............................................................................................................. Assento.......................................................................................................................

Seção/página 3-2 3-4 5-10 2-37 2-40 2-39 2-1 3-38 2-60

Barra de tração oscilante............................................................................................ Bateria......................................................................................................................... Bitolas traseiras, ajustes............................................................................................. Bloqueio do diferencial (comando mecânico)............................................................. Bloqueio do diferencial (comando eletro-hidráulico)................................................... Braços do hidráulico....................................................................................................

2-29 3-30, 5-10 2-41 2-15 2-15 2-26

Caixa de velocidades: - 12 x 4, 30 km/h, “Synchro Command”................................................................. - especificações..................................................................................................... - 12 x 12, 30 km/h, “Shuttle Command”................................................................. - 20 x 12, 30 km/h, “Shuttle Command”................................................................. Comandos e instrumentos.......................................................................................... Comandos do lado direito da plataforma.................................................................... Comandos dos pedais................................................................................................. Comandos, coluna do lado direito............................................................................... Comandos do lado direito do pára-lamas................................................................... Comandos operacionais.............................................................................................. Combinações de pneus............................................................................................... Como parar e dar partida ao motor............................................................................. Considerações ecológicas..........................................................................................

2-10 5-5 2-11 2-12 1-4 1-9 1-10 1-9 1-9 1-9 2-45 2-2 v

Decalques de segurança............................................................................................. Diagnóstico de falhas - sistema elérico....................................................................... Diagnóstico de falhas - freios...................................................................................... Diagnóstico de falhas - sistema hidráulico.................................................................. Diagnóstico de falhas - motor...................................................................................... Diagnóstico de falhas.................................................................................................. Diagnóstico de falhas - levantador hidráulico.............................................................. Dimensões.................................................................................................................. Direção, especificações..............................................................................................

xiv 4-5 4-8 4-6 4-2 4-1 4-7 5-1, 5-2 5-8

1

ÍNDICE Eixo dianteiro 4RM...................................................................................................... Embreagem, ajuste..................................................................................................... Encher e completar com combustível......................................................................... Engate de 3 pontos..................................................................................................... Engates das válvulas de controle remoto................................................................... Equipamentos para reboque....................................................................................... Especificações............................................................................................................ Estabilizadores telescópicos.......................................................................................

2-38 3-7 3-39, 5-11 2-26 2-31 2-29 5-1 2-27

Filtros: - de óleo, motor...................................................................................................... - de óleo, sistema hidráulico.................................................................................. - de combustível..................................................................................................... Freios: Usos e manutenção.................................................................................................... Fusíveis e relés...........................................................................................................

3-10, 3-29 3-31, 3-32, 3-33

Graxeiras de lubrificação............................................................................................. Guias para utilização do hidráulico.............................................................................

3-13, 3-14, 3-15, 3-16 2-24

Informações ao operador............................................................................................ Informações gerais, comandos e instrumentos........................................................... Injetores....................................................................................................................... Instruções para utilização............................................................................................ Interruptores de comando das luzes...........................................................................

II 1-1 3-25 2-2 1-6, 2-9

Lâmpadas, mudança................................................................................................... Líquido de arrefecimento do motor, especifícações.................................................... Lubrificação e Manutenção......................................................................................... Lubrificação, tabela de manutenção........................................................................... Lubrificantes................................................................................................................ Luzes indicadoras e sinais indicadores (Painel de instrumentos)............................... Luzes dianteiras..........................................................................................................

3-35 5-5 3-1 3-5 3-39 2-5 3-34

Manutenção da lataria................................................................................................. Manutenção flexível.................................................................................................... Manutenção geral, tabela............................................................................................ Manutenção geral........................................................................................................ Motor, filtro do óleo...................................................................................................... Motor, temperatura do líquido de arrefecimento......................................................... Motor, pressão do óleo................................................................................................ Motor, partida/parada..................................................................................................

3-37 3-7 3-5 3-1, 3-5, 3-28 3-18 2-8 2-6 2-4

2

3-18 3-18 3-17

SEÇÃO 6 Motor, filtro de ar......................................................................................................... Motor, sistema de combustível.................................................................................... Motor, cárter do motor................................................................................................. Motor, especificações.................................................................................................. Motor, velocímetro/horímetro/tacômetro..................................................................... Motor, manutenção do sistema de arrefecimento....................................................... Motor, diagnóstico de falhas........................................................................................

3-9, 3-19, 3-22 3-28 3-17 5-3 2-8 3-26 4-2

Operações...................................................................................................................

2-1

Painel de comando...................................................................................................... Painel de instrumentos................................................................................................ Parada do motor.......................................................................................................... Período de amaciamento............................................................................................ Pesos, rodas traseiras................................................................................................. Pesos do trator............................................................................................................ Pesos, eixo dianteiro................................................................................................... Pesos máximos permitidos nos eixos......................................................................... Pesos, lastro do trator................................................................................................. Pneus: - Identificação e informação sobre cargas............................................................. - Pressões.............................................................................................................. - Informações gerais.............................................................................................. - Enchimento com água......................................................................................... - Utilização............................................................................................................. - Manutenção......................................................................................................... Pontos de engate de implementos.............................................................................. Pôr o motor em movimento......................................................................................... Pôr o motor em movimento com éter.......................................................................... Pôr o motor em movimento com partida a frio............................................................ Práticas para trabalhar em segurança........................................................................ Procedimentos durante o amaciamento......................................................................

1-5 1-8 2-4 3-1 2-53 2-53 2-53 2-58 2-53 2-43 2-44 2-42 2-55, 2-56 2-42 2-42 2-33 2-2 2-3 2-3 vii 3-1

Reboque...................................................................................................................... Reboque do trator....................................................................................................... Rodas dianteiras......................................................................................................... Rodas traseiras........................................................................................................... Rodas, especificações................................................................................................

2-29 1-11 2-38 2-38 5-7

Sistema hidráulico - Descrição geral.................................................................................................... - Comandos...........................................................................................................

2-21 2-21

3

ÍNDICE - Esforço e posição controlados............................................................................. - Condições de utilização....................................................................................... - Posição controlada.............................................................................................. - Especificações..................................................................................................... - Esforço controlado............................................................................................... - Flutuação............................................................................................................. Sistema elétrico, manutenção..................................................................................... Sistema de combustível, especificações..................................................................... Sistema elétrico, especificações................................................................................. Substituição das lâmpadas.........................................................................................

2-22 2-25 2-22 5-6 2-22 2-23 3-30 5-4 5-10 3-35, 3-36

Tampas e proteções de segurança............................................................................. TDF, 540 rpm............................................................................................................... TDF, especificações.................................................................................................... TDF, funcionamento.................................................................................................... Tração dianteria . ........................................................................................................ Trator, dimensões........................................................................................................ Trator, carregamento para transporte.......................................................................... Trator, instruções para utilização................................................................................. Trator, dados de identificação..................................................................................... Transmissão traseira, especificações.........................................................................

1-2 2-20 5-5 2-18 2-14 5-1, 5-2 1-11 2-1 iii 5-5

Válvula para o freio hidráulico de reboque.................................................................. Válvulas de controle remoto - Posição de flutuação................................................... Válvulas de controle remoto - Desarme automático................................................... Válvulas de controle remoto - Engates....................................................................... Velocidades, decalques...............................................................................................

2-34 2-32 2-32 2-31 2-13

4

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