Manual Do Formando Clc6

 

 

FORMANDO   MANUAL DO FORMANDO

CLC_6 

Cristina Moreira

 

 

FICHA TÉCNICA

Manual do Formando Manual Form ando Curso : Técnico de Geriatria Formador: Cristina Moreira  Auto  Au to riria: a:  Cristina Moreira Data:  2021

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ÍNDICE ÍNDICE .......................................... ................................................................. ............................................. ............................................ ............................................. ............................................. ......................... ... 3  OBJETIVOS GERAIS........................................... OBJETIVOS .................................................................. ............................................. ............................................ ............................................. ............................. ...... 5  OBJETIVOS OBJET IVOS ESPECÍFICO ESPECÍFICOSS ........................................... ................................................................. ............................................ ............................................. ............................................ .....................6  CONTEÚDOS CONTEÚ DOS ............................................. ................................................................... ............................................ ............................................ ............................................. ..................................... .............. 9  INTRODUÇÃO INTROD UÇÃO ........................................... ................................................................. ............................................ ............................................ ............................................. ................................... ............ 13  13  DR2 – DR2 Ruralidade e Urbanidade Urbanidade........................... .................................................. ............................................. ............................................ ............................................. ......................... 14  14   –  Ruralidade 1.

Património Cultural .................................................................................................................................... ....................................................................................................................................14 1.1.

2.

Património cultural – atividade ..............................................................................................................17 Património Rural vs Urbano ....................................................................................................................... .......................................................................................................................18

2.1.

Ficha de Trabalho.............................................................................................................. Trabalho.................................................................................................................................... ......................19

2.2. Palavras homófonas, homógrafas e homónimas. ......................................................... .................................................................................. .........................20 2.2.1. FICHA DE EXERCÍCIOS ......................................................................................................................... .........................................................................................................................21 2.3. Espaços Verdes Urbanos................................................... Urbanos......................................................................................................................... ......................................................................23 2.4.

Ficha de Trabalho – Cesário Verde – o Binómio Campo / ccidade................................................ idade........................................................... ...........23

3. Literatura L iteratura tradicional de transmissão oral ......................................................................................................... .........................................................................................................31 3.1. Ficha de atividade ......................................................................................... ........................................................................................................................................ ...............................................31 DR4 – DR4 MOBILIDADESS LOCAIS LOCAIS E GLOBAIS GLOBAIS ............................................. ................................................................... ............................................ ...................................... ................ 32  32   –  MOBILIDADE 1.

Imigração e emigração ............................................................................................................................... ...............................................................................................................................32

2.

Multiculturalismo ....................................................................................................................................... .......................................................................................................................................33

3.

O português no mundo .............................................................................................................................. ..............................................................................................................................34 3.1.

4.

Sugestão de atividade................................................................... ............................................................................................................................. ..........................................................34 O português do Brasil ........................................................... ................................................................................................................................. ......................................................................36

4.1. 5.

Sugestão de atividade................................................................... ............................................................................................................................. ..........................................................36 Os neologismos........................................................................................................................................... ...........................................................................................................................................41

5.1.

Sugestão de atividade................................................................... ............................................................................................................................. ..........................................................41

DR1 – DR1  –  Construção Construção e Arquitetur Arquiteturaa .......................................... ................................................................ ............................................ ............................................. ............................... ........ 42  42   1.

O lar ...................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................ ......................42

2.

A casa ideal ...................................................................................................................................... ................................................................................................................................................. ...........43

3.

O bairro .............................................................................................................................. ....................................................................................................................................................... .........................44 3.1.

Sugestão de atividade................................................................... ............................................................................................................................. ..........................................................45

3.2.

Campo lexical e campo semântico .......................................................... ......................................................................................................... ...............................................45 3

 

 

4.

Direito à Habitação e Qualidade de Vida.................................................................................................... ....................................................................................................47 4.1.

5.

6.

Sugestão de atividade................................................................... ............................................................................................................................. ..........................................................48 Planeamento Urbano e Espaços Verdes..................................................................................................... .....................................................................................................48

5.1.

Funções dos espaços verdes no tecido urbano ...................................................................................... ......................................................................................49 Obras em casa................................................. casa.................................................................................................................... ............................................................................................ .........................51

6.1.

Caderno de Encargos ........................................................ .............................................................................................................................. ......................................................................51

6.2.

Empreitadas .............................................................................................................................. ............................................................................................................................................ ..............51

6.3.

Contrato ................................................................. ....................................................................................................................................... ................................................................................. ...........51

6.4.

Sugestão de atividade................................................................... ............................................................................................................................. ..........................................................53

DR3 – DR3  – Administração,  Administração, Segurança e Território .................................................................................................. 54  54  1.

Equipamentos culturais .............................................................................................................................. ..............................................................................................................................54 1.1.

Museus ........................................................................................................................................ ................................................................................................................................................... ...........55

1.2.

Arquivos ................................................................. ....................................................................................................................................... ................................................................................. ...........55

1.3.

Bibliotecas.................................................................................................................................... ............................................................................................................................................... ...........55

1.4.

Teatros e cine-teatros................................................................... ............................................................................................................................. ..........................................................56

1.5.

Sugestão de atividade................................................................... ............................................................................................................................. ..........................................................56

2.

Equipamentos culturais, ordenamento e coesão do território ..................................................................57 2.1.

Medidas prioritárias do PNPOT .............................................................................................................. ..............................................................................................................57

2.2.

Sugestão de atividade................................................................... ............................................................................................................................. ..........................................................57

3.

Informação institucional – sinalização turístico-cultural ............................................................................ ............................................................................58 3.1.

4.

Sugestão de atividade................................................................... ............................................................................................................................. ..........................................................58 Profissionais de Turismo ............................................................................................................................. .............................................................................................................................59

4.1.

Atividades profissionais exercidas no âmbito do Turismo .....................................................................59

4.1.1. Sugestão de atividade......................................................................................................................... .........................................................................................................................60 5. Informação institucional − legislação ......................................................................................................... .........................................................................................................61 5.1.

Sugestão de atividade................................................................... ............................................................................................................................. ..........................................................61

Conclusão Conclu são ......................................... ............................................................... ............................................. ............................................. ............................................. .......................................... ................... 62  62  Bibliogra Bibli ografia fia ........................................... ................................................................. ............................................ ............................................. .............................................. ...................................... ............... 63  63 

4

 

 

OBJ ETIVOS OBJETIVO S GERAIS

✓ 

Recorrer a terminologias específicas no âmbito do planeamento e ordenação do território, construção de edifícios e equipamentos.

✓ 

Compreender as noções noções de ruralidade e urbanidade, ccompreendendo ompreendendo os se seus us impactos no processo de integração socioprofission socioprofissional. al.

✓ 

Identificar sistemas sistemas de admi administração nistração territoria territoriall e respetivos func funcionamentos ionamentos in integrados. tegrados.

✓ 

Relacionar a mobilidade e fluxos migratórios com a disseminação de patrimónios linguísticos e culturais

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS DR2 - Urbanidade Urbanid ade e Rurali Ruralidade dade − Reconhecer variantes de património cultural; − Distinguir património urbano de património rural; − Interpretar poemas de Cesário Verde, assinalando recursos expressivos e linguísticos; − Pesquisar contos e outros textos específicos da região r egião onde se insere; − Debater a importância de contos tradicionais para a preservação de tradições e dinamização

regional; − Identificar regionalismos e aprofundar a importância de difere ntes usos da língua na

integração socioprofissional.

DR4 DR 4-M Mobil obilidades idades Locais Loc ais e Globais  – Distinguir os conceitos de imigração e de emigração;  – Reconhecer Portugal como país multicultural;  – Compreender a importância de cada cidadão no acolhimento solidário aos imigrantes;  – Reconhecer a importância da língua portuguesa no mundo;

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 –  Reconhecer a língua portuguesa como elemento fundamental de relacionamento entre

pessoas de diferentes origens e como fator de integração;

 – Conhecer a biografia do escritor moçambicano Mia Couto;  – Identificar características do português do Brasil e de Moçambique;  – Identificar neologismos e seu processo de formação. DR1 DR 1-C Const onstrução rução e arquitetura: arquit etura: As Obras − Compreender a importância da habitação par a o ser humano; − Reconhecer condições habitacionais ligadas à qualidade de vida e a práticas de lazer;  − Identificar funções do bairro;  − Relembrar as noções de campo lexical e de campo semântico;  − Compreender o conceito de habitação e sua evolução;

− Identificar diferentes necessidades em termos do desenvolviment desenvolvimentoo de zonas verdes; − Compreender o conceito de habitação e sua evolução;  − Identificar diferentes necessidades em termos do desenvolvimento de z onas verdes; − Conhecer diferentes passos necessários à planificação e execução de uma obra e instruções

a fornecer a operários e técnicos especializados;

− Descodificar alguma terminologia específica da construção civil.  7

 

 

DR3 DR 3 - As rredes edes de equipamentos − Identificar diferentes redes de equipamentos culturais; − Compreender as funções das redes de equipamentos culturais; − Identificar instrumentos de coesão e ordenament or denamento do território; − Descodificar informação a nível da sinalização turístico-cultural; − Caraterizar atividades profissionais relacionadas com Turismo;

− Compreender informação institucional veiculada pela legislação. 

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CONTEÚDOS  •

 

Questões cult Questões culturais urais que envolvem o pl plane aneame amento nto e o ordena ordenamento mento do t erritório Conceito-Chave: urbanismo; mobilidade; arquitetura; planeamento habitacional; equilíbrio

paisagístico; rutura paisagística; paisagística; equipamento cultural; ordenamento e coesão territorial; Plano Diretor Municipal; turismo; fluxo migratório; património cultural ▪ 

Critérios de qualidade no Planeamento Habitacional ▪ 

Equipamentos culturais de suporte à habitação: espaços verdes, zonas de lazer, espaços de interação cultural

▪ 

Influência dos equipamentos culturais no ordenamento e coesão territorial

▪ 

Arquitetura tradicional e sistemas construtivos

▪ 

Ambientes rurais e ambientes urbanos

▪ 

História oral das Comunidades e Socialização

▪ 

A memória dos lugares e a Epifania dos espaços

▪ 

Traços arquitetónicos distintivos: integração e rutura paisagística

▪ 

A polissemia da Polis

▪ 

Plano Diretor Municipal: conceito, objetivos e concretização

▪ 

Fomento, oportunidade oportunidade e mobilidade laborais aliados à valorização do património urbano e rural ▪ 

Novas áreas de oferta profissional: Turismo urbano, turismo rural, turismo de habitação, turismo cultural e turismo de aventura

9

 

 

▪ 

Reconstrução de percursos profissionais e projetos de vida através da qualificação profissional em áreas associadas à reclassificação urbanística

▪ 

Fluxos Migratórios: causas e consequências económicas económicas,, políticas e culturais dos fenómenos de migração, emigração, imigração e êxodo

▪ 

Consequências dos fluxos migratórios na expressão cultural e artística e o papel dos equipamentos culturais nos processos de integração i ntegração

 

•

 A L íngua íng ua com c omo o s up upor ortt e in di disp sp ensável ens ável à ges gestão tão e à in ter terven venção ção no urban ur banis is mo e na mobilidade

Conceito-Chave: prevenção rodoviária; caderno de encargos; projeto; licença; planta; mapa; topografia; resumo; síntese; reclamação; requerimento; debate; património linguístico; li nguístico; relato; crónica; texto literário; texto informativo ▪ 

Terminologia e estrutura de documentos e situações de comunicação específicas, relacionados relacionados com a temática do urbanismo e mobilidade ▪ 

Descodificação de folhetos informativos relativos ao código da estrada, prevenção rodoviária e outros

▪ 

Caderno de encargos, projeto de construção, licença de construção, planta, mapa, carta topográfica

▪ 

Técnicas de pesquisa, seleção e resumo/síntese de informação, nomeadamente na Internet, acerca dos sistemas de administração territorial e de instituições relacionadas com urbanismo e mobilidade

▪ 

Documentos de interação formal em processos de planeamento e construção (reclamação e o requerimento) r equerimento)

▪ 

Perceção da hierarquia e teor dos documentos legais e sua articulação com o planeamento: Lei, Decreto-Lei, Despacho e Portaria 10

 

 

▪ 

Expressão oral e escrita coesa e coerente num debate/participação institucional público

▪ 

Os processos de migração e seus impactos na configuração do urbanismo e da mobilidade ▪ 

Recolha de informação acerca dos fluxos migratórios e ao património linguístico e cultural a eles associado: crónicas, textos literários, textos informativos diversos, relatos de vivências, entre outros

▪ 

Pesquisa e tratamento de informação, a partir de textos de apreciação crítica sobre a importância da Língua Portuguesa no mundo

▪ 

Apropriação e uso linguístico apropriado para inserção em contextos socioprofissionais ▪ 

Mapas, cartas topográficas, projeto de construção, plantas, escalas, licença de construção, iconografia associada, folhetos e cartazes informativos

▪ 

Apropriação de variantes regionais de realização do português como forma de integração socioprofissional

▪ 

Leitura e interpretação de textos literários que exemplifiquem fenómenos de superação da exclusão social e profissional

 

•

 A Comu Co muni nicaç caç ão n nos os pr proc ocess essos os co nt ntemp empor orâneo âneoss d de e mo mobi bilili dade dad e human hu mana ae intervenção urbanística

Conceito-Chave: mobilidade humana; intervenção urbanística; espaço rural; espaço urbano; mercado de trabalho; recuperação; reclassificação; coesão humana e paisagística do território; impacto i mpacto visual; impacto ambiental; Qualidade de Vida

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▪ 

Importância da Língua Portuguesa na criação de laços humanos e culturais e na sensibilização para atitudes comunitárias

▪ 

Problemática da integração e relacionamento com as sociedades imigrantes em Portugal

▪ 

Preservação e dinamização do espaço rural e do espaço urbano com vista à recuperação da memória coletiva dos espaços ▪ 

A recuperação e reclassificação dos espaços e suas consequências no mercado de trabalho

▪ 

Campanhas institucionais: cruzamento do seu teor com a coesão paisagística e humana do território

▪ 

Formas de comunicação entre operários e agentes especializados, de forma a adequar o planeamento à construção

▪ 

Integração espacial e temporal da construção e seu impacto visual e ambiental

▪ 

Ordenamento da construção e Qualidade de Vida: princípios e regras (análise da legislação em vigor)

 

•

Áreas do Saber: Língua Portuguesa; Língua Estrangeira; Geografia; Filosofia; História; Sociologia; Formação Cívica

12

 

 

INTRODUÇÃO

As Culturas de Urbanismo e Mobilidade  –  CLC6 pretendem mobilizar uma visão multidisciplinar tendo em conta os problemas que pretende clarificar e aprofundar, na perspetiva de que alguns dos formandos possam ter em vista, a médio prazo, o ingresso no mercado de trabalho. Inclui, por isso, um saber multidisciplinar pois convoca várias áreas do saber e seus contributos: Língua Portuguesa, Geografia, História, Sociologia, Formação Cívica e Filosofia e é, igualmente, transdisciplinar porque é motivadora das relações de colaboração entre todas estas áreas do saber. Para além disso, tem como objetivo ir ao encontro dos formandos procurando tratar temas como as questões culturais que envolvem o planeamento e ordenamento do território, a comunicação nos processos contemporâneos de mobilidade humana e intervenção urbanística e a língua como suporte indispensável à gestão e à intervenção no urbanismo e na mobilidade. É de sublinhar que a Língua tem, para isso, um papel fulcral e único assim como na dinâmica social, pois é um elemento forte da identidade do indivíduo na sua relação com os outros. Ser competente em língua não contribui só para o desenvolvimento pessoal, profissional e cultural, mas também para o intercâmbio de ideias entre os cidadãos, na construção de uma sociedade democrática e pluralista. Tal não significa que o desconhecimento da língua deva levar à discriminação social, pelo contrário, deve ser o ponto de partida para maior acesso à informação (e às qualificações), intensificando-se as aprendizagens, de forma a se desenvolverem as competências necessárias para que um cidadão saiba agir linguisticamente com consciência, participando na sociedade e expondo claramente as suas ideias. CLC 6  –  Culturas de Urbanismo e Mobilidade pretende, assim, intervir em questões relacionadas com mobilidade e urbanismo, mobilizando recursos linguísticos e comunicacionais no reconhecimento das funcionalidades dos diversos sistemas de ordenamento, da existência de planeamento urbano, das oportunidades de trabalho em contextos rurais e urbanos e do enriquecimento cultural que os fluxos migratórios geram, interpretando-os como fatores que reforçam a qualidade de vida.

13

 

 

DR2 – R  Rur uralidade alidade e Urbanid Urbanidade ade 

1. Patri Patrimóni mónio o Cultural Cultur al

Quando falamos de património cultural, falamos de edifícios, zonas e outros bens naturais de determinado país que são protegidos e valorizados pela sua importância cultural. A noção mais completa e abrangente de património é a que compreende os elementos que persistiram de épocas passadas, prova de formas de vida, de cultura, de sociedade e de civilização que são basilares para o homem atual se referenciar e encontrar a sua identidade.

14

 

 

EXEMPLOS

Casa da Música – Porto  Porto  

Museu do Fado – Lisboa  Lisboa  

15

 

 

Lisboa  Teatro Nacional de São Carlos - Lisboa 

Oceanário – Lisboa  Lisboa  

16

 

 

1. 1.1. 1. ✓ 

Pa Patri trimóni mónio o cultur cul tural al – ativid  atividade ade

Defina cada um deste tipo de ppatrimónio atrimónio cultural. Etnográfico,

histór histórico, ico,

arquitetónico,

documental, paleontológi paleontológico, co, ✓ 

industrial, industr ial,

científico,

artí artístico, stico,

arque arqueológic ológic o

Identifique os tipos de património, escrevendo as expressões nos locais corretos.

17

 

 

2. Pa Patri trimóni mónio o Rural vs Urbano Visionamento do Filme  Filme “Fim da sociedade rural em Portugal”. (2007)  – Vídeo com 14 anos https://www.youtube.com/watch?v=U-w0aPHWQXk   ✓ 

Primeira parte –– as famílias e as notícias.

➢ 

Do qu quee vvai ai tra tratar tar o filme?

➢ 

Onde?

➢ 

Quem?

✓ 

Testemunho:

➢ 

quem é?

➢ 

do que fala?

➢ 

é ssemelhante emelhante ao vosso dia-à-dia?

✓ 

Segundo visionamento do filme em grup grupos os – como é caracterizada a vida urbana.

➢ 

“Nas estradas do meu país, um povo eternamente atrasado…” 

➢ 

“À entrada das cidades, um país desorganizado…” desorganizado…” 

➢ 

“À noite, a caminho de casa, um povo irremediavelmente cansado…” 

➢ 

“Assim, desperdiçamos as nossas vidas…” 

✓ 

“Nas cidades vive-se melhor ”  – – quais os motivos apresentados apresentados?? Outros?

➢  ➢ 

- mais igualdade, - liberdade,

➢ 

- bem-estar,

➢ 

- oportunidades

✓ 

Mas desvantagens desvantagens::

➢ 

- (testemunho) muita press pressa, a, stress, demasia demasiada da gente nos transport transportes, es, nas ruas, enc encontrões, ontrões, muito trânsito, poucas zonas verdes

➢ 

- correrias,

➢ 

- esperas

➢ 

- cansaço ➢  - desalentos 18

 

 

2.1.. 2.1

Ficha Fich a de Trabalho

Em 1960, Portugal ainda era muito um país rural. Em 2007, ano do filme que estivemos a ver,  já era um país em que as pess pessoas oas procuravam mais as cidades à procura de uma vida melhor. “Nas cidades vive-se melhor”  - Faça um pequeno texto onde exponha as vantagens e   desvantagens de se viver na cidade. Dê a sua opinião sobre o fenómeno da migração / imigração / emigração hoje em dia, em Portugal.

 ____________________________________  ________________________ __________________________ __________________________________ __________________________ ______  ________________________  ______________ ______________________ __________________________ __________________________________ __________________________ ______  ________________________  ______________ ______________________ ______________________________ __________________________________ ______________________ ______  _________________________  ______________ ______________________ _________________________ __________________________________ __________________________ ______  ________________________  ______________ ______________________ __________________________ __________________________________ __________________________ ______  ________________________  ______________ ______________________ __________________________ __________________________________ __________________________ ______  ________________________  ______________ ___________________________ _____________________________ _____________________________ _______________________ ______  ________________________  ______________ ______________________ __________________________ __________________________________ __________________________ ______  ________________________  ______________ ______________________ __________________________ __________________________________ __________________________ ______  ______________  ___________________________ _________________________ ____________________________ _______________________________ _____________________ ______  ________________________  ______________ ______________________ __________________________ __________________________________ __________________________ ______  ________________________  ______________ ______________________ __________________________ __________________________________ __________________________ ______  ________________________  ______________ ______________________ ______________________________ __________________________________ ______________________ ______  ________________________  ______________ ______________________ __________________________ __________________________________ __________________________ ______  ________________________  ______________ ______________________ __________________________ __________________________________ __________________________ ______  ________________________  ______________ ______________________ __________________________ ___________________________________ __________________________ _____  _____________________________  ______________ __________________________ ________________________ ______________________________ _______________________ ______  ________________________  ______________ ______________________ __________________________ __________________________________ __________________________ ______  ________________________  ______________ ______________________ __________________________ __________________________________ __________________________ ______  ___________________________  ______________ _________________________ ____________________________ _______________________________ _____________________ ______  ________________________  ______________ ______________________ __________________________ __________________________________ __________________________ ______  ________________________  ______________ ______________________ __________________________ __________________________________ __________________________ ______  ________________________  ______________ ______________________ ______________________________ __________________________________ ______________________ ______  ________________________  ______________ ______________________ __________________________ __________________________________ __________________________ ______  ________________________  ______________ ______________________ __________________________ __________________________________ __________________________ ______  ________________________  ______________ ______________________ __________________________ ___________________________________ __________________________ _____  _____________________________  ______________ __________________________ ________________________ ______________________________ _______________________ ______  ________________________  ______________ ______________________ __________________________ __________________________________ __________________________ ______  ________________________  ______________ ______________________ __________________________ __________________________________ __________________________ ______  ___________________________  ______________ _________________________ ____________________________ _______________________________ _____________________ ______  ________________________  ______________ ______________________ __________________________ __________________________________ __________________________ ______  ________________________  ______________ ______________________ __________________________ __________________________________ __________________________ ______  ________________________  ______________ ______________________ ______________________________ __________________________________ ______________________ ______  ________________________  ______________ ______________________ __________________________ __________________________________ __________________________ ______

19

 

 

2. 2.2. 2.

Pa Palavras lavras homó fonas, homó grafas e homónim homó nimas. as.

Exemplos: - homógrafas:  Almo  Al mo ço O almoço de domingo estava delicioso! (substantivo - refeição) Hoje eu almoço com você. (verbo almoçar) Gosto

Seu gosto, às vezes, é duvidoso! (substantivo - preferência) Eu gosto muito de viajar e conhecer o mundo! (verbo gostar) - homófonas  Ac ento  Acent o e assen as sento to A palavra rubrica tem acento? (sinal gráfico)

Esse assento está vazio? (cadeira, lugar) Concelho Conce lho e conselho

Minha tia mora em Portugal, no concelho do Porto. (município) Ouve bem o conselho que eu vou te dar! (sugestão) - homónimas: Cedo

Hoje eu consegui sair cedo de casa. (advérbio - com antecedência) Cedo sempre meu lugar a pessoas grávidas e idosas. (verbo ceder) 20

 

 

Leve

Eu posso levar esta embalagem sozinha porque é leve. (adjetivo – com pouco peso) Você quer que alguém leve este material para a garagem? (verbo levar) 2.2.1. FICHA DE EXERCÍCIOS Palavras Pa lavras Homóni Homónimas, mas, Homófonas, Homógr Homógrafas, afas, Pa Paróni róni mas Solução ção a VERMELHO VERMELHO  Solu Palavras homófonas  

1-

Preenche os espaços em branco com a palavra adequada.  

•

noz/nós

Gostas desta tarte de noz? noz?   Nós vamos ao teatro esta noite.  

•

cozer/ coser

Sabes coser  a  a tua roupa? Ele está a cozer  o  o almoço.  

•

conselho/concelho

Vou dar-te um bom conselho conselho.. Eu moro no concelho de Câmara de Lobos. · concerto/conserto Quanto pagaste pelo conserto conserto do  do teu carro? Eles adoraram o concerto de piano. Palavras Pa lavras homógrafas homó grafas  

1- Descobre as palavras homógrafas que faltam em cada par de frases. Exemplo: A Ana duvida das intenções do colega. Ajuda-me a esclarecer esta dúvida dúvida!! O hábito não faz o monge. Eu habito habito fora  fora da cidade. Este molho molho de  de carne é saboroso. Esqueci-me do molho molho de  de chaves no trabalho. Esta empresa fabrica carros de vários modelos. Aquela fábrica fábrica polui  polui a aldeia. Não te esqueças de passar na secretaria secretaria da  da escola. 21

 

 

Dei o recado à tua secretária secretária.. Palavras Pa lavras parónimas parón imas  

1-Escolhe a palavra certa, usando-a no singular ou no plural. comprimento/cumprimento Dá cumprimento cumprimento à  à tua prima. Repara no comprimento comprimento desta  desta sala. cavalheiro/cavaleiro Um cavalheiro é sempre correto. Aquele cavaleiro cavaleiro ganhou  ganhou a corrida. descrição/discrição A discrição é umadescrição virtude. pormenorizada do acidente. O discrição aluno fez éuma prefeito/perfeito O perfeito desta escola é muito exigente. Este trabalho está prefeito prefeito.. Palavras homónimas  

Completa as frases com os seguintes pares de homónimas: fecho/fecho são/são

vão/vão

Este exercício contém as mesmas palavras, apenas têm significado diferente  diferente  O ________ das calças estragou-se. Quando saio à noite, _________ sempre a porta. Este trabalho não será em __________ Vocês ______ fazê-lo com cuidado. Está ____ como um pêro.  ____ estes os discos que me ofereces?

22

 

 

2.3.. 2.3

Espaços Espaço s Verdes Urbano Urbanoss

Parque de Monsanto, em Lisboa  Lisboa 

O conceito de espaço verde urbano e respetivas funções sofreram profundas alterações ao longo do tempo, sendo atualmente aceites de forma unânime os seus múltiplos papéis de fundamental importância para o bem-estar da população urbana. 2.4.

Ficha de Trabalho  – Cesário Verde  – o Binómio Campo Ca mpo / cidade

Poeta da cidade, Cesário Verde aborda, nas suas composições mais conhecidas, aspetos muito diversos da realidade citadina.  As deambulações do poeta pelas ruas resultam em descrições minuciosas dos lugares e, sobretudo dos ambientes. Em oposição, o espaço rural oferece ao sujeito poético uma tranquilidade que a cidade não lhe permite, sonhando, assim, com o campo como refúgio possível. A poesia de Cesário Verde, prefiguradora de uma modernidade estética só inteiramente reconhecida após a sua morte, dificilmente cabe nas classificações da história literária. Se a representação pictórica dos ambientes e a descrição plástica da realidade o aproximam do Realismo e do Parnasianismo, se o interesse pelos fracos e humildes ecoa influências românticas e baudelairianas, não é menos verdade que a imaginação do poeta o conduz, muitas vezes, a uma recriação impressionista ou fantasista da realidade devedora da estética simbolista. 23

 

 

Filho de um comerciante com loja de ferragens em Lisboa e uma exploração agrícola em Linda-a-Pastora, passa a infância entre os ambientes citadino e rural, binómio que será marcante na sua obra. NUM BAIRRO MODERNO Matizam uma casa apalaçada; Pelos Pe los jardi jardins ns estancam-se as nascentes, E fere a vista, vis ta, com brancuras brancu ras quentes,  A lar l arga ga rua r ua m macad acadami amizada. zada. RezRe z-de-chaussée de-chaussée repousam soss sossegados, egados,  Abrr iriram  Ab am-se, -se, n nalg algun uns, s, as persi per sianas anas,, E dum ou doutro, em quartos estucados, Ou entre a rama dos papéis p apéis pintados, pint ados, Reluzem, Re luzem, num almoço, almo ço, as por porcelanas. celanas. Como é saudável ter o seu conchego, con chego, E a sua vida fácil! fácil ! Eu descia, Sem Se m mu ita pressa, para o meu emprego,  Aond  Ao nde e ago agorr a quasi qu asi sempr sem pre e chego ch ego Com as tonturas duma apoplexia.

E rota, pequenina, azafamada, Notei de costas cost as uma rapa raparig rig a, Que no xadrez marmóreo marmór eo duma escada, Como um retalho da hort a a aglo glomerada merada Pousara, ajoelhando, a sua giga. gi ga. E eu, apesar apesar do sol, examinei-a: Pôs-se de pé: ressoam-lhe os tamancos, t amancos, E abre-se-lhe o algodão azul da meia Se ela ela se cur curva, va, esguedelh esguedelhada, ada, feia, E pendurando pendurando os seus bracinhos brancos. 24

 

 

Do patamar patamar responde-lhe um criado: «Se «S e te convém, despacha; não converses. con verses. Eu não dou mais.» m ais.» E muito descansado,  Atirira  At a um co cobr bre e lív id o, o oxi xi dado, dad o, Que vem bater nas faces duns alperces. Subitamente,  – que visão de artista!  –  Se eu transformasse transfor masse os sim simples ples vegetais,  À luz l uz d o sol s ol,, o iint ntens enso o c ol olor oris is ta, Num ser humano hum ano que se mova e e exis xista ta Cheio de belas proporções carnais?! Bóiam aromas, fumos de cozinha; Com o cabaz c abaz às costas, cost as, e vergando, Sobem padeiros, claros de farinha; E às às portas, por tas, uma ou outra campainha Toca, frenética, de vez em quando. E eu eu recompunh recom punha, a, por anatomia, Um novo cor po org ânico, aos bocados.  Ac hav a os to  Achav tons ns e as ffor ormas mas.. Descob Desc obrr ia Uma cabeça numa melancia, E nuns repolhos seios injectados.  As azeit azeiton onas, as, q que ue nos n os dão o azei azeite, te, Negras Ne gras e unid as, e entre ntre verdes ffolho olhos, s, São Sã o tr tranças anças dum cabelo qu que e se a ajeite; jeite; E os nabos  – ossos nus, da cor do leite, E os cachos d' uvas  – os rosários de olhos. Há col colos, os, ombro s, bocas, um se sembl mblante ante Nass posições Na pos ições de certos frutos fr utos . E entre 25

 

 

 As ho hort rtali ali ças ças,, ttúm úmid id o, fr f r agrant agr ante, e, Como d' alguém que tudo aquilo aquil o jante, Surge um melão, que me lembrou lembro u um ventr e. E, como um feto, enfim, que se dilate, Vi nos legumes carnes tentadoras, Sangue Sa ngue n na a ginja ginj a vívida, escarlate, Bons cor açõe açõess pulsando no to mate E dedos hirtos, rubros, nas cenouras. O sol dourava dou rava o céu. E a regate regateira, ira, Como vendera v endera a sua fresca alface E dera o ramo de hortelã hor telã que cheira, Voltando-se, gritou-me, grit ou-me, prazenteira: prazenteira: «Não «N ão passa mais ninguém!... ning uém!... Se me ajudasse?!...» ajudasse?! ...» Eu acerquei-me dela, sem desprezo; E, pelas duas asas a quebrar, Nós levantámos tod o aquele peso Que ao ao chão d e pedra resistia resisti a preso, Com um enorme esforço muscu lar. «Muit «M uito o obr obrigada! igada! Deus Deus lhe l he dê saúde!» E recebi, naquela despedida, d espedida,  As for fo r ças, ças , a aleg alegrr ia, a plen p len ititud ude, e, Que brot brotam am dum excesso de virtu virtude, de, Ou duma digestão desconhecida. desconheci da. E enquanto enquanto sigo para o lado oposto, E ao ao longe lon ge rodam umas carruagens, carru agens,  A p obre ob re af afast asta-se, a-se, ao calor cal or de agos ag ostt o, Descolorida nas maçãs do rosto, E sem quadris na saia de ramagens. ramagens. 26

 

 

Um pequerruch o rega a trepade trepadeira ira Duma janela azul; azul; e, com o ralo Do regador, parece que joeira jo eira Ou que borrifa borr ifa estrelas; e a poeira Que eleva eleva nuv nuvens ens alvas a incensá-lo. i ncensá-lo. Chegam Chega m do gigo emanações emanações sadias, Ouço um caná canário rio  – que infantil chil rada rada!! Lidam Lid am ménage ménagess entre as gelosias, E o sol estende, est ende, pelas frontarias, fron tarias, Seus Se us rraios aios de llaranja aranja destilada. E pito resca e audaz, audaz, na sua chi chita, ta, O peito erguido, os pulso s nas ilhargas, Duma desgraça alegre que me incita, inc ita, Ela apregoa, magra, magr a, enfezadita,  As suas su as ccou ouves ves rep repol olhu hudas das,, llarg argas. as. E, como as gro grossas ssas pernas dum gig gigante, ante, Sem Se m tr tronco onco,, mas atlétic atlétic as, inteiras, Carregam sobre Carregam so bre a pobr pobre e caminhante, Sobre a verdura rústica, rúst ica, abund abundante, ante, Duas frugais abóboras carneiras.

Cesário Verde, In O Livro de Cesário Verde, Assírio e Alvim.

27

 

 

✓ 

O poema " Num Bairro Moderno" narra um encontr encontro o banal. Pree Preencha ncha a seguin seguinte te tabela de marcas marcas narrativ as com as expressões retiradas reti radas do poema. po ema.

✓ 

O pormenor das descrições comprova a atenção prestada à realidade circundante e é sust sustentado entado por vário várioss recurs os expressiv os. E Estabeleça stabeleça as ligações corr corretas. etas.

1) “… o algodão azul da meia…” 

a) Olfacto

2) “…ressoam-lhe os tamancos…”  3) “…Bóiam aromas, fumos de

b) Visão c) Tacto

cozinha” 

4) “…ao calor de Agosto…” 

d) Audição

ização ão das d as sug s ugest estões ões sen senso sorr iai iaiss tr trans anspo po rt rta-n a-nos os par para a o ambi am bient ente e obser ob servad vado oe  A u titill izaç descrito pelo sujeito poético, tornando-o t ornando-o mais vivo e realista. realista.

28

 

 

✓   A

u til ti l ização izaç ão das su suges gestõ tões es senso sen so riai ri aiss tr trans anspo port rta-n a-nos os par para a o amb ambien iente te obser ob servad vad o e

descrito pelo sujeito suj eito poético, tornando-o mais vivo e rea realista. lista. Se Selecion lecione e a verde os adjetivos que se relacionam com a vendedeira e a laranja os que se relacionam com o criado.

E rota, rot a, pequenina, pequenin a, a aza zafamada, famada, Notei de costas cost as uma rapariga, Que no xadrez marmóreo marmór eo dum duma a escada escada,, Como um retalho da horta hort a aglom aglomerada erada Pousara, ajoelhando, a sua gi ga.

E eu, apesar apesar do sol, examinei-a: Pôs-se de pé: ressoam-lhe os tamancos, E abre-se-lhe o algodão azul da meia Se ela ela se cur curva, va, esguedelh esguedelhada, ada, feia, E pendurando pendurando os seus bracinhos br brancos. ancos. Do patamar patamar responde-lhe um criado criado:: «Se «S e te convém, d despacha espacha;; não con verses. Eu não dou mais.» m ais.» E muito descansado,  At ira  Atir a um co cobr bre e lív id o, o oxi xidad dado, o, Que vem bater nas faces duns alperces. Nota: Os adjetivos utilizados para caracterizar a situação de pobreza e de desfavorecimento da

vendedeira tornam este retrato bastante expressivo. Esta caracterização é reforçada pela atitude do criado que revela desprezo e superioridade relativamente à figura feminina.

29

 

 

✓ 

Preencha Pree ncha a seguinte tabela com as expressões co correspo rrespondentes. ndentes.

Bairro

✓ 

Vendedeira

Binómio cidade/campo

30

 

 

3. Literatura Literatura tradicional de transmissão oral

O conto popular nasceu da fantasia e da sabedoria do povo, sendo como tal um veículo vivo de transmissão de cultura e nesse sentido, permanecendo um património essencial dos povos. As suas raízes encontram-se, não no mundo das letras, mas nas camadas da população que o faz circular oralmente de geração em geração, assegurando assim uma série de funções sociais. A memória de um grupo apresenta modelos exemplares em situações dicotómicas, veicula valores, condiciona comportamentos e atitudes e preenche espaços de lazer. 3.1. Ficha de atividade Recolha informação sobre os contos populares da sua região.

Reflita sobre o caráter de universalidade e moralidade desses contos, nomeadament nomeadamentee no contexto local.  ____________________________________  ________________________ __________________________ _________________________ __________________________ _______________  ________________________  ______________ ______________________ __________________________ _________________________ ______________________ _______________ ____  ________________________  ______________ ___________________________ _____________________________ ______________________________ _______________________ _____  ________________________  ______________ ______________________ __________________________ _________________________ ______________________ _______________ ____  ___________________________  ______________ _________________________ __________________________ ________________________ ______________________ ______________  ________________________  ______________ ______________________ __________________________ ________________________________ __________________________ ________  ___________________________  ______________ _________________________ _________________________ ________________________ _______________________ ______________  ________________________  ______________ ______________________ ______________________________ ________________________________ ______________________ ________  ________________________  ______________ ______________________ __________________________ _________________________ ______________________ _______________ ____  __________________________  ______________ _______________________ ____________________________ ______________________________ ______________________ _________  ________________________  _____________ _______________________ _________________________ ________________________ _______________________ ________________ ____  ________________________  _____________ _______________________ _________________________ ________________________ _______________________ ________________ ____  ___________________________  _____________ _____________________________ __________________________ _______________________ _______________________ ___________  ________________________  _____________ _______________________ _________________________ ________________________ _______________________ ________________ ____  ________________________  _____________ _______________________ _________________________ ________________________ _______________________ ________________ ____  ________________________  _____________ _______________________ ______________________________ _________________________________ ______________________ _______  _____________________________  _____________ __________________________ ________________________ __________________________ ______________________ ____________  ________________________  _____________ _______________________ _________________________ ________________________ _______________________ ________________ ____  ________________________  _____________ _______________________ _________________________ ________________________ _______________________ ________________ ____  ___________________________  ______________ _________________________ _______________________ _____________________________ __________________________ ________  ___________________________  _____________ __________________________ _________________________ ________________________ _______________________ ______________  ________________________  _____________ _______________________ _________________________ ________________________ _______________________ ________________ ____  ________________________  _____________ _______________________ ______________________________ ______________________________ ______________________ __________  _________________________  ______________ ______________________ _____________________________ ________________________________ ______________________ ________  ________________________  _____________ _______________________ _________________________ ________________________ _______________________ ________________ ____

31

 

 

DR4 – MOBILIDADES LOCAIS E GLOBA GLOBAIS IS 1. Imigr Imigração ação e emigração Leia atentamente atentamente o texto e sele selecio cione ne as opções cor corretas. retas.

Durante décadas, Portugal foi um país marcado pela emigração  ____________________  ______________ ______ (emigração/ imigração), cont contudo, udo, nos últimos 15 anos a tónica dos movimentos de população em Portugal imigração________ (emigração/ imigração), foram as _____________ _____________________

primeiro dos PALOP, depois de alguns países de Leste e finalmente do Brasil. Ao longo de muitos anos, a emigração esteve associada extrato a um ____________ _____________________ _________ (estrato/ extrato) socioeconómico

mais baixo. descrição Anualmente, o INE procede a uma_________ uma_____________________ ____________ (descrição/ discrição) detalhada imigrante da população_____________________ população__________ ___________ (emigrante/ imigrante) a residir em Portugal. descriminação A_____________________ A_____________ ________ (descriminação/ discriminação) racial é um dos problemas mais

graves resultantes dos fluxos migratórios. Identifique, na sua opinião, as diferentes comunidades imigrantes em Portugal e as causas e consequências principais da imigração.   Principais comu nidades nidades

Causas Ca usas da imigração imi gração

Consequências da imi imigração gração

de imigrantes em Portugal brasileiros asiaticos leste africanos

economia politica

mão de obra barata vantagem a nível dos impostos produtos mais baratos

32

 

 

No final de 2020, viviam em Portugal 183.993 brasileiros, seguido dos cidadãos do Reino Unido (46.238), de Cabo Verde (36.609), Roménia (30.052), Ucrânia (28.629), Itália (28.159), China (26.074), França (24.935), Índia (24.550) e Angola (24.449). https://observ ador.pt/2021 21/0 /06/ 6/23 23/e /estr strangeiros angeiros-e -em-port m-portugal-alcancam-e ugal-alcancam-em-20 m-2020 20-numero-numerohtt ps://observador.pt/20 mais-elevado-de-sempre/   mais-elevado-de-sempre/

Identifique as diferentes vantagens e desvantagens da imigração.  Vantagens Va ntagens da imi imigração gração

igual de cima

2.

De Desvantagens svantagens da imi imigração gração

igual de cima

Multiculturalismo Música, teatro teatro,, worksh workshops ops e debates na capital

 A primeira edição do "Lisboa Mistura" começou em Lisboa. A ideia é intervir cultural e socialmente em cinco bairros alfacinhas, com música, teatro, oficinas e sessões de debate. Esta primeira fase da iniciativa dura até 2 de Dezembro e passará pelo Cinema S. Jorge, Teatro S. Luiz e Parque Mayer. Os Cool Hipnoise abrem o evento: passam, entre 17 e 26 de Novembro, pela Alta de Lisboa Sul e pelos bairros do Condado, Padre Cruz, Ajuda e Armador com o workshop "Como montar um espectáculo". O São Luiz recebe dia 30 a apresentação do mais recente trabalho de Carlos Martins, Do Outro Lado. No Parque Mayer pode encontra-se a peça Negócios Estrangeiros (1 de Dezembro), construída a partir de textos originais de José Eduardo Agualusa, Nuno Artur Silva e José Luís Peixoto, e, na Lis Nave haverá a 2 de Dezembro um espectáculo musical inédito criado como um DJ Set que 'navega' por Amália, Kussondulola, Cool Hipnoise, Cartola e UHF, entre outros. «Há uma nova cena artística na cidade. Lisboa vive, atualmente, um fenómeno de criação musical com caraterísticas  particulares dentro do contexto europeu e global», diz a Sons da Lusofonia, responsável (em 33

 

 

conjunto com a EGEAC) pelo evento, em comunicado. O "Lisboa Mistura" pretende afirmar-se como o reflexo dessa nova realidade e como "ponto aglutinador de culturas, nacionalidades, cores e mentalidades". TSF,, Música, teatro, wor kshops e debates na capital. 20 de Novembro de 2006 TSF 2006.. Lisbo a

Classifique Classifi que as afir afirmações mações em verdadeiras (V) ou Falsas (F). (F).

Afirmações

Verdadeiro

a) Este festiv festival al pretende int intervir ervir socialmente através das artes. b) Os Cool Hi Hipnoise pnoise são um grupo de teatro.

Falso

x x

grupo de musica

c) José Eduard Eduardoo Agualus Agualusaa é um es escritor critor angola angolano. no.

x

d) O espetáculo music musical al a ocorrer na Lisnave te tem m a participação de diferentes correntes musicais lusófonas

x

e) O "Lisboa mist mistura" ura" pretende refletir a vivência da cidade como aglutinadora de diferentes culturas.

x

3. O português no mundo Poemas Póstumos

Olho em redor e vejo os homens todos separados em grupos, cada um da sua cor. São vermelhos, são verdes, são cinzentos, alguns amarelos como o oiro, todos na mesma praça, aglomerados,

GEDEÂO, António. Poemas Póstumos. Edições João Sá da Costa. Lisboa. 1997.

mas cada um voltado ao seu quadrante.

3.1. Sugestão 3.1. Sugest ão de ativ atividade idade 1. Experimente participar em eventos multiculturais. Assista a espetáculos de teatro, música, dança, ... 2. Experimente fazer compras numa loja especializada em produtos de outras culturas. Informe-se aprenda novos hábitos alimentares, modos de fazer e a sua história. 34

 

 

3. Visite diferentes igrejas, sinagogas, templos e tente conhecer alguns aspetos das várias crenças.

4. Procure lugares estrangeiros na sua cidade: lojas, restaurantes, associações culturais e recreativas, locais de encontro... e descubra-os. 5. Aprenda outras línguas. Conhecer outras línguas abre novos horizontes e é sempre um enriquecimento pessoal e profissional. Ideias simples para promover a tolerância e celebrar a diversidade. ACIME. Maio de 2007. Lisboa.

O português no mundo A língua portuguesa não é só a língua falada em Portugal. Na verdade, é a língua oficial de oito

países, sendo a sexta língua mais falada do mundo. Sugestão de atividade ativid ade

Após pesquisar, preencha o seguinte quadro. País Pa ís

Língua materna

Língua ofic ial

Outras observ observações ações

Portugal Brasil  Ango  An gola la Moçambique Guiné-Bissau Cabo Verde São Tomé e Prínci Príncipe pe Timor Leste Macau Regiões de Goa, Damão e Diu 35

 

 

4. O português do Brasil Tendo em conta aquilo que conhece do português do Brasil, preencha o quadro que se segue.

Variante europeia  Variante brasileira 

4.1.. 4.1

Diferenças

Emprego usual do

Diferentes

Utilização dos

ortográficas 

gerúndio 

formas de tratamento 

artigos definidos 

tranquilo ideia prémio

chegaram a voar

tranqüilo idéia prêmio

chegaram voando

pai

papai

nós amamos a nossa filha nós amamos nossa filha

Sugestão Sugest ão de ativ atividade idade Leia o excerto de “A LUAVEZINHA”. O português utilizado

por  po r   Mia Couto  Couto   apresenta apresenta especific especific idades idades muito próprias que o distinguem do português europeu padrão. Associe algumas das suas caraterísticas à(s) frase(s) que as exemplificam.

36

 

 

37

 

 

38

 

 

39

 

 

1) " Desse Desse encargo me saio sempre mal." a) A utilização do determinante possessivo sem artigo.

2) "A ave contemplou aquela extensão de luz e ficou esperando a noite para adormecer" 3) " Minha

fil filha ha

tem

um

adormecer

custoso." b) A colocação do pronome pessoal oblíquo antes do v erbo.

4) "Lhe inventei a estória que agora vos conto." 5) " Já v ou pontuando fim na hist ória quando ela me pede mais." mais."

c) A utilização do gerúndio antecedido de

6) " O pássa pássaro ro lançou seu grito"

um verbo auxiliar aspectual. Reescreva as frases seguintes utilizando as normas do português de Portugal. a) " Desse Desse encargo encargo me saio sempre mal." desse encargo___________________________ saio-me sempre mal.________________________  __________  _________________________ _______________ ___

b) " Seus Seus colegas de galho se rir riram." am." seus colegas de galho riram-se  _____________  ________________________ _____________________________ ____________________________ __________

c) " Era a própria carne carne da lua falando" falando" era a própria carne da lua a falar  _____________  ________________________ _______________________ __________________________ ________________ __

40

 

 

5. Os neologismos neologi smos Os neologismos são palavras criadas ou adaptadas para designar novas realidades. Mia Couto recorre bastante à neologia. Selecione essas "brincriações" no seguinte grupo de palavras.

 ________________________  ______________ ______________________ __________________________ _________________________ ______________________ _______________  ____   ________________________  ______________ ___________________________ _____________________________ ________________________ _______________________  ___________   ________________________  ______________ ____________________________ ______________________________ _______________________ ______________________ ___________ 5.1.. 5.1

Sugestão Sugest ão de ativ idade

Pesquise sobre o autor Mia Couto ou outro autor de língua portuguesa e apresente à turma a sua vida e obra.

41

 

 

DR1 – Construção e Arquitetura  Textos Te xtos de apoio retirados d a compilação de comun icaçõe icaçõess  – “Viver (N)a Cidade”  1.

O lar Todo o ser humano vive num espaço privilegiado que constitui a "sua casa" e que

designamos de maneira geral pelo termo de lar. Esta palavra, que tem uma forte ressonância emocional e social, evoca para cada um o facto de, entre todos os espaços, um deles ser mais que todos os outros, o seu lugar de vida.

FISHER, Gustave-N., Psicologia Social do Ambiente, Lisboa, Instituto Piaget, 1994 (adaptado).

A simbologia da casa, tal como árvore, a cidade, e o centro, está associada ao centro do mundo, já que ela é uma espécie de redoma dos indivíduos que se movimentam e organizam a sua vida a partir do lar. A casa é também uma espécie de reflexo do universo, pois constitui uma unidade, um todo, um conceito espacial, físico, emocional e psicológico. A sedentarização trouxe a forma quadrada às casas, definindo-lhe uma posição relativamente aos quatro pontos cardeais e situando-as no espaço. Algumas pessoas vivem em casas espaçosas, outras em imóveis coletivos barulhentos ou em loteamentos abarracados, outras em casas de campo, cada um vive condicionado pelo espaço condicionado a sua categoria social. ✓ 

Refli Re flita ta sobre o con ceito de lar e a imp import ortância ância deste na vida vid a da dass pessoas.

 ________________________  ______________ ______________________ __________________________ ________________________________ __________________________ ________  _____________________________  ______________ ___________________________ ________________________ ________________________ _______________________ ___________

cuidados harmonia convívio  ________________________  ______________ ______________________ __________________________ _________________________ ______________________ _______________ ____ despesas casa _______________  ________________________  ______________ ______________________ __________________________ _________________________ ______________________ ____ segurança lar família  ______________  ___________________________ ____________________________ _____________________________ __________________________ ____________________ ________ trabalho porto _______________ de abrigo ____  ______________  ________________________ ______________________ __________________________ _________________________ ______________________ conforto _________________________ aconchego paz  ________________________  ______________ ______________________ __________________________ ______________________ _______________ ____  ________________________  ______________ ______________________ ______________________________ ___________________________________ _____________________ ____

42

 

 

✓  Comente a frase: “Cada um vive condicionado pelo espaço condicionado

à sua

categoria social.”  cada um vive conforme as suas posses, outros vivem às custas dos_________________________ outros sempre à espera da ajuda _  ___________  ________________________ _________________________ _______________________ ________________________ _____________ do próximo,  ___________  ________________________ ____________________________ ______________________________ ___________________________ ___________________ _______  ________________________  ____________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ______________

 ________________________  ___________ _________________________ _______________________ ________________________ _________________________ ______________  ________________________  ___________ _________________________ _______________________ ________________________ __________________________ _____________  __________________________  ___________ __________________________ ___________________________ ____________________________ ____________________ ________  ________________________  ___________ _________________________ _______________________ ________________________ _________________________ ______________  ________________________  ___________ _________________________ _______________________ ________________________ _________________________ ______________  ________________________  ___________ ____________________________ ______________________________ ___________________________ ___________________ _______  ________________________  _____________ _______________________ _________________________ ________________________ _______________________ ______________  ____________________________________  ________________________ _______________________ ________________________ _________________________ ______________  ________________________  ___________ _________________________ _______________________ ________________________ __________________________ _____________  __________________________  ___________ _______________________________ ___________________________ _______________________ ____________________ ________ 2. A casa id ideal eal  Ao co cons nstr tr ui uirr u ma casa c asa pr p r eten etendem demos os um uma a maior mai or quali qu alidad dade e de vid v id a, ali aliada ada a p prr áti áticas cas de lazer. laze r. Estabeleça as as asso associações ciações ccorr orretas. etas.

a) Cozinha fresca e equip equipada ada b) Piscina exterior c) Jardim

1) Maior qualidade de vida

d) Lavandaria

2) Práticas de lazer

e) Casa de banho co completa mpleta com banheira f) Sala de leitura g) Quartos amplos e areja arejados dos

43

 

 

3. O bairro O bairro é uma área determinada, delimitada no território, que surge de forma espontânea ou

de forma planificada. A sua localização obedece a fatores de natureza geográfica, social, política, ambiental, etc., existindo bairros do centro histórico e bairros exteriores ao perímetro inicial da cidade. Os bairros apresentam uma certa unidade que lhes confere determinadas caraterísticas (arquitetura, cor, população…), gerando uma certa homogeneidade em   relação aos seus habitantes. São a ligação privilegiada da cidade com a sua área de envolvência, podendo ser efetivamente aceleradores da expansão desta em termos de valores e comportamentos. Podem aproximar o campo da cidade, ou, por outro lado, travar ou impedir o processo de relacionamento da cidade com aquilo que se situa à volta dela. Num bairro de origem urbana (população que sai da cidade) essas situações são de interrupção entre a cidade e o campo. Num bairro de origem rural, a situação é de aproximação em relação à cidade. ✓ 

Reflita sobre a importância do conceito de bairro e apresente as suas diferenças em relação à aldeia/ vila/ cidade.

no bairro à mais convívio; menos barulho; mais trabalhos agrículas...  _____________  ___________________________ __________________________ ___________________________ ___________________________ _________________ _____  ________________________  _____________ ____________________________ _____________________________ ________________________ __________________ ______  ________________________  _____________ _______________________ __________________________ ________________________ _____________________ ___________  ________________________  _____________ _______________________ __________________________ ________________________ _____________________ ___________  ___________________________  _____________ __________________________ _______________________ ________________________ _____________________ ________  _________________________  ______________ ______________________ _________________________ _________________________ _____________________ __________  ________________________  _____________ _______________________ __________________________ ________________________ _____________________ ___________  ________________________  _____________ _____________________________ _____________________________ __________________________ __________________ ___  ________________________  _____________ _______________________ ______________________________ _______________________________ _________________ ____  ________________________  _____________ _______________________ __________________________ ________________________ _____________________ ___________  ________________________  _____________ _______________________ __________________________ ________________________ _____________________ ___________

44

 

 

3.1.. 3.1

Sugestão Sugest ão de ativ idade ✓  Leia as as pis tas e descubra quatro palavras na sopa de letras.

trãvao espontânea; planificação cidade

3. 3.2. 2.

Campo Campo lexical e campo semântico

Campo Lexical Campo Ca Campo mpo Se Semântico mântico Conjunto de palavras associadas, pelo seu Conjunto dos significados que uma palavra

significado, a um determinado domínio pode ter nos diferentes contextos em que se conceptual.

encontra.

O conjunto de palavras "jogador", "árbitro", Campo semântico de "peça": "peça de "bola", "baliza", "equipa", "estádio" faz parte automóvel", "peça de teatro", "peça de do campo lexical de "futebol".

bronze", "és uma boa peça", "uma peça de carne", etc.

45

 

 

✓ 

Construa o campo lexical dos termos dados, reescrevendo os elementos nos respetivos locais. l ocais.

Praceta Praceta escola

lojas

ja jardi rdim m

Tribun al

palacete

hospital hospi tal

vivenda viv enda

ave avenida nida

barraca

igreja

moradia mor adia

rua

viv vivendas endas

palhota

prédio prédioss

apartame apartamento nto prédio

solar Cidade

Habitação

praceta; prédios; lojas; escola;

vivendas; prédio; prédios; solar

 jardim; hospital; tribunal; avenida; igreja; rua; vivendas;

palacete; vivenda; barraca; moradia; palhota; apartamento;

✓   Ap  Após ós

l eit eitur ura a atent aten t a do tex to to,, pro p ro ced ceda a ao llevan evantam tament ento o d os vo cábul cáb ulos os

pertencentes ao campo semântico de d e casa e coloque-os no círculo.

A pequena cidade luz em todo o seu esplendor. No cimo da colina, destaca-se um solar antigo, rodeado de árvores frondosas, e no seu sopé, um aglomerado de pequenas vivendas e pequenos edifícios de apartamentos, pinta a paisagem das mais diversas cores. Sobressai o amarelo de um palacete que já não alberga nobres moradores, mas cumpre nobres desígnios: É casa do Povo, é casa de Espetáculos, é Casa da Cultura, é Casa Museu, é Casa de todos.

casa do povo; casa de espetáculos; casa da cultura; casa museu; casa de todos

46

 

 

4.

Direi Direito to à Habitação e Qualid ade de Vida Constituição da República Portuguesa

 A Constituição é a lei fundamental que regula os direitos e garantias dos cidadãos e define a organização política de um Estado. É, assim, a estrutura jurídica basilar de um determinado país. Na medida em que os preceitos constitucionais são a referência de todo o sistema político de um Estado, as leis ordinárias são-lhes subordinadas e não podem contradizê-los nem alterá-los. A conformidade das leis ordinárias à Constituição é salvaguardada por órgãos competentes (no caso português, na actualidade, pelo Tribunal Constitucional) e a revisão do diploma fundamental tem que obedecer a determinadas formalidades, definidas na própria Constituição. Segundo a Constituição da República Portuguesa, todos têm o direito, para si a para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar; todos têm direito a um ambiente de vida humano, sadio e ecologicamente equilibrado equilibrado e o dever de o defender (Art, 65º e 66º) Habitação é, desde os primórdios, o abrigo utilizado pelo homem como protecção das ameaças do meio ambiente ou do seu semelhante. Definido como o lugar em que se habita, o termo confunde-se, no uso corrente, com domicílio, residência, moradia, vivenda, casa, apartamento... Segundo a Organização das Nações Unidas, trata-se do "meio ambiente material onde se deve desenvolver a família, considerada unidade básica da sociedade".  A habitação pressupõe construção, estando a sua configur configuração ação dependente de factores como os materiais disponíveis, as técnicas de construção dominadas por determinado grupo e respectivas concepções de planeamento e arquitectura, em função das actividades económicas, do estilo de vida e dos padrões culturais. Nas grandes construções imperam o ferro e o cimento, o que leva ao surgimento de novas concepções arquitectónicas, enquanto as técnicas de refrigeração e de calefacção de ambientes tornam a casa, principalmente a urbana, imune aos efeitos climáticos.  As habitações urbanas tornam mais evidentes as diferenças sociais. Os padrões de vida, muito mais diferenciados, criam profundos contrastes, com habitações de luxo edificadas muitas vezes perto de habitações extremamente pobres, na sua maioria clandestinas.

47

 

 

4.1.. 4.1

Sugest Sugestão ão de ativ ativid idade ade ✓  Classifi Classifique que as afirm afirmações ações em verdadeiras (V) ou falsas (F).

Afirmações

Verdadeiro

a) Nos tempos antigos, a habitação era sinónimo de ab abrigo. rigo. b) Segundo a ONU, a ffamília amília deve desenvolver desenvolver-se -se na habitação.

x x

Falso

c) A configuração da habitaçã habitaçãoo é, habitua habitualmente, lmente, homogéne homogénea. a. Afirmações

Verdadeiro

Falso

d) A construção é lev levada ada a cabo em funç função ão de algumas atividades atividades,, nomeadamente a económica e a social. e) Uma das funções ddaa calefação de ambient ambientes es é permitir a entrada do ar exterior nas casas. f) Nas ccidades idades nnão ão são evidentes as dif diferenças erenças arquitetónicas ligadas ao fator social. g) O contraste visu visual al e estrutural das várias habitações urbanas realça o fosso existente entre as várias classes sociais.

5.

Planeamento Urbano e Espaços Verdes

Um aspeto importante do planeamento urbano sustentável é a provisão de espaços verdes a várias escalas. Espaços de recreio, parques e jardins nas áreas urbanas e espaços livres periféricos, com fins múltiplos, reduzem a poluição, criam zonas de vida selvagem e tornam o campo acessível aos habitantes das cidades. Também contribuem para a saúde física, social e psicológica dos indivíduos e da comunidade. Os jardins e outros espaços verdes proporcionam descontração visual e física em relação, por vezes, ao espaço confinado existente dentro do edifício. Caso o terreno tenha limitações de espaço, existem opções que podem ser exploradas, nomeadamente varandas, terraços, coberturas ajardinadas ou pátios. O desenho dos espaços verdes deverá tirar partido da paisagem, da água e da vegetação, para modificar a qualidade do ar e as condições de ruído, vento e abrigo, luz e sombra, proporcionando as melhores condições para os utilizadores dos edifícios e dos bairros. A necessidade de espaços verdes urbanos é uma das consequências da evolução que as cidades têm sofrido ao longo do tempo. Nas cidades mais industrializadas surge, 48

 

 

posteriormente, o conceito de “pulmão verde”, ou seja, o de espaço verde com dimensão suficiente para produzir o oxigénio necessário à compensação das atmosferas poluídas. Foi à luz deste conceito que surgiu o Parque de Monsanto, em Lisboa. Mais tarde, este conceito evoluiu para o de “cintura verde”  a rodear a “cidade antiga”, separando -a da “zona de expansão”. 

Parque de Monsanto, em Lisboa  Lisboa 

No início do século XX surgiu a teoria do continuum naturale, baseada na necessidade da paisagem natural penetrar na cidade de modo tentacular e contínuo , assumindo diversas

formas e funções: espaço de lazer e recreio; enquadramento de infraestruturas e edifícios; espaço de produção de frescos agrícolas e de integração de linhas ou cursos de água com os seus leitos de cheia e cabeceiras. Este objetivo é realizado quer através da criação de novos espaços, quer da recuperação dos existentes, existentes, e da sua ligação através de “corredores verdes”, integrando caminhos de peões e vias. É esta a lógica que ainda hoje se mantém. Os espaços verdes urbanos, quer públicos quer privados, assumem uma crescente importância nas políticas regionais e municipais, procurando-se uma lógica de contínuo vivificador de todo o tecido urbano e de ligação ao espaço rural envolvente. 5.1.

Funçõess dos espaços Funçõe espaços verdes no tecido urbano

Dadas as alterações e influências negativas que a intensificação da edificação provoca no clima urbano, algumas das importantes funções da vegetação consiste: 49

 

 

- no controle do microclima, contribuindo para a sua amenização, através das suas propriedades de termo regularização, controle da humidade, controle das radiações solares, absorção de CO2 e aumento do teor em O2, proteção contra o vento, contra a chuva e organização e proteção contra a erosão. - na separação física do trânsito automóvel da circulação de peões, filtram os gases tóxicos produzidos pelos automóveis, absorvem parte do ruído provocado e reduzem o encadeamento. - na ligação dos vários espaços diferenciados entre si e na amenização de ambientes, pelo contraste entre a suavidade do material vivo inerente à vegetação e o caráter inerte e rígido dos pavimentos e outras superfícies construídas. - na parte cultural, de integração, de enquadramento, didáticas, de suporte de uma rede contínua de percursos para peões, de jogo, lazer e recreio. O interesse cultural do espaço verde urbano pode sintetizar-se na possibilidade de incentivar as pessoas à apreensão e vivência dos objetos e dos conjuntos em que se organizam. - as espécies vegetais, de diferentes formas, cores e texturas, constituem elementos plásticos com os quais se pode aumentar o interesse estético dos espaç espaços os urbanos. - a observação e contemplação da vegetação pela população urbana possibilitam a perceção da sequência do ritmo das estações, e de outros ciclos biológicos, o conhecimento da fauna e flora espontânea e cultivada, o conhecimento dos fenómenos e equilíbrios físicos e biológicos. Não obstante o reconhecimento das funções essenciais associadas à presença dos espaços verdes, a sua implementação encontra-se sujeita a múltiplas ameaças, entre as quais se destaca a excessiva densificação da malha urbana, associada a situações de especulação fundiária fund iária e a ausê ausência ncia de um planeamento planeamento adequa adequado. do. Constituição da República Portuguesa

(...) 1. Para assegurar o direito ao ambiente, no quadro de um desenvolvimento sustentável, incumbe ao Estado, por meio de organismos próprios e com o envolvimento e a participação dos cidadãos: b) Ordenar e promover o ordenam ordenamento ento do território, tendo em vista uma ccorrecta orrecta localização das actividades, um equilibrado desenvolvimento sócio-económico e a valorização da paisagem; (...)Constituição da República Portuguesa, Artigo 66º  50

 

 

6.

Obras em casa

6.1. Caderno de Encarg 6.1. Encargos os Conjunto de especificações técnicas, critérios, condições e procedimentos estabelecidos pelo

contratante para a contratação, execução, fiscalização e controle dos serviços e obras. Define a responsabilidade da execução e/ou construção da obra por parte do construtor e/ou empresa de construção depois de adjudicada. A casa tem uma grande influência na qualidade de vida dos seus habitantes, no que respeita ao desenho das divisões, ao método utilizado na construção e à escolha dos materiais. Infelizmente São inúmeros os danos que com o tempo acabam por ser visíveis, tais como fissuras e rachas r achas nas fachadas, pinturas que sofrem a erosão, terraços e coberturas com infiltrações de água, piscinas que perdem água, danos causados por infiltrações de água dentro da casa, divisões a entrar em colapso, revestimentos a descascar, pavimentos malfixados e peças de madeira em decomposição. Uma das principais razões para a actual situação, é para além da falta de formação e conhecimentos, a existência de cadernos de encargos pouco objectivos e detalhados. Procure proteger-se da falta de qualidade e dos encargos excessivos quando construir a sua casa ou quando decidir fazer obras de remodelação. 6.2.

Empreitadas Quando decidir fazer obras em casa, peça conselhos ou solicite acompanhamento de

pessoas que tenham experiência no ramo da construção civil, evitando desta forma que seja confrontado no futuro com situações menos agradáveis. Antes de iniciar, é necessário que defina a modalidade de contrato que vai acordar com o empreiteiro (empresa de construção civil). Tradicionalmente existem três formas de contrato de empreita empreitada da que pode acordar com uma empresa de construção, nomeadame nomeadamente: nte: 6.3.

Contrato

Contrato por preço global:

O preço é previamente fixado para a globalidade do trabalho a executar. Só é possível contratar obras neste regime quando não existem dúvidas sobre a quantidade final do trabalho. Pontos positivos: Sabe desde o início quanto vai gastar e o risco recai sobre o empreiteiro. Pontos negativos: 51

 

 

Para cobrir o risco, o empreiteiro tende a apresentar um preço mais alto e é necessário verificar se o empreiteiro considerou todos os trabalhos da obra no contrato (para evitar trabalhos extra). Contrato por administração direta: Optando-se por executar obras por administração direta, o empreiteiro apresenta todos os

custos que teve para executar o trabalho (mão-de-obra incluindo encargos sociais, transportes, materiais, almoços, telefones, etc.) acrescidos de uma percentagem (15 a 20%), para gestão da obra e lucro. Pontos positivos: Só paga o que realmente se gastou. Pontos negativos: Requer a sua própria disponibilidade para controlar custos apresentados pelo empreiteiro e é difícil saber quanto vai gastar. Contrato por série de pre preços: ços: Só se aplica este tipo de contrato quando não existe a certeza da quantidade de trabalho a executar. O empreiteiro apresenta os preços por ta refa (por exemplo: pintura − 4 euros por m2). O valor final que terá de pagar será função da quantidade real do trabalho executado pelo que obriga a quantificar os trabalhos executados. Pontos positivos: Só se paga um trabalho se for realmente executado. Pontos negativos: Não há certezas quanto ao valor total da obra. Outros tipos de contrato:

- Contrato por administração de preços; - Contrato à tarefa. As obras a executar em casa podem ser obras de remodelação profundas ou simples. São profundas quando obrigam a alterar elementos que suportam os edifícios (vigas, pilares, etc.), demolir e construir novas paredes. São obras simples as que não apresentam dificuldade de maior (substituir sanitários, móveis de cozinha, envernizar pavimentos de madeira, pinturas, etc). 52

 

 

Peça auxílio a um técnico devidamente habilitado: um engenheiro, um arquitecto ou   um construtor civil. ☺ Nunca

faça alterações da estrutura do edifício sem licença da Câmara Municipal.

☺ Peça

orçamentos a vários empreiteiros (refira que a proposta abarca o prazo de execução da obra, condições de pagamento, garantia dos trabalhos, etc).

☺ 

Depois de analisar as propostas, adjudique os trabalhos e celebre um acordo com o

empreiteiro escolhido. ☺ Quando

encontrar defeitos comunique-os por escrito indicando o prazo para a sua correção,

findo o qual deve acionar os meios acordados para garantir o cumprimento contratual. ☺  Após

a aceitação dos trabalhos, inicia-se a contagem da garantia da obra, normalmente

cinco anos. 6.4.. 6.4

Sugestão Sugest ão de ativ idade

Glossário de construção 1- O vocabul vocabulário ário pode ser ser difícil difíci l de decifrar! decifr ar! Estabeleça Estabeleça as cor correspondênci respondênci as corretas.

a)

Longarina

1) Conjunto de colunas de sustentação do edifício que deixa livre o pavimento térreo.

b)

Alicerce

2) Cavidade subterrânea, geralmente de cimento, onde os esgotos são acumulados.

c)

Pilotis Pilotis

3) Viga de sustentaçã sustentação o em que se apoiam os degraus de uma escada.

d)

Vidro temperado

4) Conjunto de medidas que impedem a infiltração de água na estrutura construída.

e)

Fossa séptica

5) Aquele que passa por um tratamento especial de aquecimento e arrefecimento rápido para se tornar mais resistente.

f)

Impermeabilização

6) Conjunto de estacas e sapatas responsáveis pela sustentação.

g)

Fibrocimento

7) Material que resulta da união do cimento com fibras.

53

 

 

DR3 – Admi  Adminis nistração, tração, Se Segur gurança ança e Te Terri rritóri tório o 1. Equipa Equipamentos mentos cultur culturais ais

As redes de equipamentos e atividades culturais permitem a descentralização da vertente cultural e formam os públicos. Em Portugal existe uma Rede de Leitura Pública (Rede Nacional de Bibliotecas Públicas e Rede de Bibliotecas Escolares), uma Rede Nacional de Teatros e Cineteatros (Rede Municipal de Espaços Culturais), uma Rede de Museus e uma Rede de Arquivos. Para pertencer a uma rede é necessário avaliar cuidada e regularmente o cumprimento de obrigações de serviço público, entre os quais, a formação de públicos. Todos os equipamentos devem proporcionar planos educativos dirigidos a públicos diversos (crianças,  jovens, adultos e idosos).

1)  Biblioteca Nacional, Lisboa

2) Teatro de São João, Porto

4) Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Lisboa

3) Museu nacional de Literatura, Porto

5) Cinema Tivoli, Lisboa

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Dialogue com a turma turm a e enumere os equipamentos ccult ulturais urais exist existentes entes na sua cid cidade. ade.  ________________________  ___________ _________________________ _______________________ ________________________ _________________________ ______________

 ________________________  ___________ ____________________________ _____________________________ __________________________ ____________________ ________  ___________________________  ___________ ____________________________ ___________________________ ____________________________ ___________________ ______  ________________________  ______________ ______________________ __________________________ ________________________ ______________________ ______________  ________________________  ___________ _________________________ _______________________ ________________________ __________________________ _____________  ________________________  ___________ _________________________ _______________________ ________________________________ __________________________ _____  ___________________________  ___________ ___________________________ __________________________ ___________________________ ____________________ ________

1.1. Museus A Rede de Museus é baseada na adesão voluntária e visa a

descentralização e cooperação entre museus. Tem por objetivos a valorização e a qualificação da realidade museológica nacional, a cooperação institucional, a descentralização de recursos, o planeamento e a racionalização dos investimentos, a difusão da informação e a promoção do rigor das práticas museológicas e das técnicas museográficas museográficas.. 1.2. Arquivos A Rede Nacional de Arquivos é coordenada pela Direção Geral de Arquivos, cujas

principais atribuições são promover a execução da política arquivística nacional, salvaguardar e valorizar o património arquivístico nacional enquanto fundamento da memória, fator de entidade nacional e como fonte de investigação científica; promover a qualidade dos arquivos, a eficácia dos serviços públicos e salvaguardar os direitos do estado dos cidadãos consubstanciados consubstanciad os à sua guarda. 1.3. Bibliotecas A Rede de Leitura Pública é coordenada pela Direção Geral

do Livro e das Bibliotecas. Compete-lhe assegurar o desenvolvimento de uma política do livro não escolar, da leitura e das bibliotecas; promover a leitura, estimular a pesquisa e a elaboração de estudos, planear e executar a difusão dos autores portugueses no estrangeiro e intensificar a exportação para os países de 55

 

 

língua portuguesa, acompanhar a evolução da sociedade de informação e promover a qualidade dos serviços das bibliotecas. 1.4.. 1.4

Tea Teatr tros os e ci cine-teatro ne-teatross

A rede nacional de teatros e de cine-teatros é coordenada pela Direção Geral das Artes e visa promover o alargamento da oferta cultural qualificada, incentivando a diversidade na criação cultural e proporcionando as condições adequadas ao seu crescimento, assegurar a diversificação e descentralização da criação e da difusão das artes; promover a formação e captação dos públicos, proporcionando-lhes a fruição e compreensão dos fenómenos artísticos; contribuir para a melhoria dos equipamentos culturais e promover a dignificação e valorização profissionais dos produtores, criadores e outros agentes culturais. 1.5. Sugest 1.5. Sugestão ão de ativ atividade idade Redes de equipamentos culturais 1- Classifique Classifi que as a afir fir mações em verdadeiras verdadeiras (V (V)) ou falsas (F (F). ).

Afirmações

Verdadeiro

Falso

a) As várias redes de equipament equipamentos os culturais sã sãoo coordenadas por Direções-Gerais. b) A descentralizaç descentralização ão de recursos é um objetivo ccomum omum da Rede de Museus e da Rede Nacional de Teatros e Cineteatros. c) O património arq arquivístico uivístico naci nacional onal é parte in integrante tegrante da me memória mória coletiva e individual e fator de identidade nacional. d) A promoção da iguald igualdade ade de acesso às produç produções ões artísticas é uma das atribuições da Rede de Museus. e) A salvaguarda e garan garantia tia dos direitos do Est Estado ado e dos cidadãos é uma das funções da Direção-Geral de Arquivos. f) As ass assimetrias imetrias regionais e os desequilíbrios sociais e cult culturais urais podem ser corrigidos pela promoção da igualdade de acesso às produções artísticas.

56

 

 

2. Equipa Equipamentos mentos culturais, ordena ordenamento mento e coesão coesão do território

O Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território, aprovado pela Lei n.º 58/2007 "é um instrumento de desenvolvimento territorial de natureza estratégica que estabelece as grandes opções com relevância para a organização do território nacional, consubstancia o quadro de referência a considerar na elaboração dos demais instrumentos de gestão territorial e constitui um instrumento de cooperação com os demais Estados membros para a organização do território da União Europeia". 2.1. Medidas pr 2.1. prio iori ritári tárias as do PNPOT PNPOT ☺ Dar continuidade à recuperação e expansão da rede de equipamentos culturais em

parceria com autarquias e particulares. ☺ Apoiar

iniciativas de itinerância cultural como forma de aproximar a oferta cultural das

populações. ☺ 

Realizar Planos Estratégicos de Desenvolvimento Cultural, com envolvimento de

autarquias entre outros organismos, onde se articulem os objetivos do desenvolvimento cultural, da coesão e do ordenamento do território. 2.2. Sugest 2.2. Sugestão ão de ativ atividade idade Estabeleça as correspondências correspon dências cor corretas. retas.

a) Através da implement implementação ação do PNOPT, pretende-se…  b) Procura-se a valorização de ident identidades, idades,

1) uma organização do território nacional mais eficaz. 2) a descentralização regional

patrimónios e formas de expressão artística

da actividade científica e

através da… 

tecnológica

c) A ititinerância inerância cultural é valorizada por… 

3) dinamização de redes de equipamentos culturais.

d) Uma das formas de reduzir as assimetrias regionais de desenvolvimento será… 

3) permitir a descentralização descentralizaçã o da cultura.

57

 

 

3. Informação institucional  – si naliz nalizaçã ação o t urístico-cultural

A sinalização turístico-cultural informa os visitantes da existência de um determinado local turístico. A correta identificação e sinalização dos locais de interesse turístico e cultural, muitos deles pertencentes às redes de equipamentos, permitem a sua divulgação, bem como facilitam o acesso aos mesmos. A sinalização turístico-cultural está regulamentada, constando do código da estrada português. 3.1.. 3.1

Sugest Sugestão ão de ativ idade

 Asso  As so ci cie e as d defi efi ni niçõ ções es ao aoss ssímb ímb ol olos os..

1) Castelo 2) Museu 3) Aldeia histórica 4) Biblioteca 5) Teatro 6) Património Mundial 7) Monumento Pré-histórico

58

 

 

4. Profissionais de Turismo A cidade e o campo continuam a oferecer ao homem estilos e

condições de vida completamente diferentes. Contudo, ambos encerram um património vasto, heterogéneo, de extrema riqueza. É este património que, todos os anos, milhares de turistas procuram conhecer e que centenas de profissionais procuram dar a conhecer.

4. 4.1. 1. Atividades profissi onais exercidas exercidas no âmbito do Turismo A hotelaria, a gastronomia, o transporte e o lazer são áreas que empregam uma parte

significativa da população do nosso país. Existem técnicos específicos específicos da área turística: são eles os técnicos de turismo, os guiasintérpretes e os correios de turismo. Estes técnicos devem ter excelentes capacidades de comunicação e de convívio, falar línguas estrangeiras, boa b oa cultura geral e boa apresentação. Técnico de turismo: profissional que organiza e promove a venda e a prestação de serviços turísticos. Guia-intérprete: profissional que acompanha turistas em visitas a locais de interesse turístico (museus, palácios, monumentos nacionais, etc.), zelando pelo seu bem-estar. Correio de turismo: profissional que trabalha como representante das organizações que promovem serviços turísticos. Este tem de assegurar que o programa elaborado pela agência de viagens corre como previsto, atendendo sempre aos clientes.

59

 

 

4.1.1. Sugestão de atividade ✓ 

Estabeleça Estabele ça as as cor correspondênci respondênci as corret corretas. as.

1) Acompanhamento de turist turistas as em visitas a lugares de interesse turístico e patrimonial. 2) Atendimento de even eventuais tuais recla reclamações mações ddos os

a)

Técnico de turismo

b)

Guia-intérprete

c)

Correio de turismo

clientes. 3) Orientação ddos os client clientes es relativa relativamente mente à documentação necessária. 4) Assegurar qque ue o programa ela elaborado borado pela agência de viagens decorra como previsto. 5) Propostas de itine itinerários rários e destinos. 6) Prestação de informaç informações, ões, duran durante te os circuitos turísticos, de caráter histórico e cultural.

60

 

 

5. Informação institucional − legislação  Legislação ☺  Substantivo  Substantivo ☺  colecção  colecção ☺  direito  direito

feminino

de leis de um país;

de legislar,

☺  conjunto  conjunto

de preceitos legais que regulam certa matéria:

(Do fr. Législation, «id.») in Dicionário de Língua Portuguesa 2008, Porto Editora Legística

A legística estuda os modos de conceção e de redação de atos normativos. É a arte de bem-fazer leis, no sentido em que ela consubstancia um conjunto de normas  –  normas de legística – cujo objetivo é contribuir para a boa elaboração das leis. A legística material tem por objetivo a conceção do ato normativo  –  o planeamento, a necessidade, a efetividade e a harmonização com o restante do ordenamento – e a legística formal trata da sua redação. 5.1. Sugest 5.1. Sugestão ão de ativ atividade idade Observe a legenda e identifique as regras de legística l egística formal presentes no excerto, pintan pintando-as do-as

com as cores corretas. Art. 16 Direcção Geral Geral do Livr Livro o e da dass Biblio Bib liotecas tecas verde - Utilização do  presente do indicativo. azul - Utilização de siglas com prévia descodificação da mesma no próprio acto normativo. vermelho - Utilização de maiúsculas na letra inicial da primeira  palavra de epígrafes.

61

 

 

Conclusão

Já não basta dizer que o mundo é a nossa casa. Há que habitá-lo e conhecê-lo, há que compreender a importância da Língua Portuguesa na criação de laços humanos e culturais e na sensibilização para atitudes comunitárias. Há que perceber que todos temos direito a um lar, a uma habitação digna e que esta deveria ser adequada a cada momento da nossa vida. Para isso, temas desde a preservação do património até à urbanização e à sua influência no ambiente foram abordados e as perspetivas dos formandos foram ouvidas e enriquecidas. Este módulo, pelos seus conteúdos, pretendeu alargar o conhecimento dos formandos acerca da tomada de consciência do valor da nossa comunicação e da nossa interação com os outros, acerca da necessidade de refletir sobre a problemática das relações interpessoais, acerca da construção e arquitetura como influência na construção das nossas casas rurais ou urbanas e preservação do ambiente em simultâneo, acerca da mobilidade relacionada com os fluxos migratórios e suas consequências na expressão cultural e artística, acerca da administração do território e do sseu eu impacto na segurança ddos os equipament equipamentos os existent existentes es e contribuir para que essa consciência do valor da nossa comunicação e da nossa interação com os outros se torne cada vez mais m ais dinâmica e enriquecedora. Este módulo de CLC6 permite-nos, formadores e formandos, a medir o risco da nossa existência e aprendermos a aceitar e admitir diferentes pontos de vista e diferentes modos de ser em relação ao mundo que habitamos, vivemos e estamos inseridos, só assim os conhecimentos trocados terão o seu devido valor e usufruto.

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Bibliografia

- A.A.V.V. Colóquio Viver (N)a Cidade – Comunicações, Grupo de Ecologia Social  – LNEC Centro de Estudos Territoriais – ISCTE, Lisboa 1990. - http://ww http://www.sabermais.pt/in w.sabermais.pt/index/sabermais/url dex/sabermais/url/sabermais/ /sabermais/ - http://ef http://efaescv.wordpr aescv.wordpress.com/clc/ ess.com/clc/

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