Manual de Manutenção Dos Auxílios Luminosos À Aproximação e Ao Pouso

January 28, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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CURSO PRÁTICO DE MANUTENÇÃO  ________________________________  ________________ ________________________ ________  

 MANUAL DE À MANUTENÇÃO DOS AUXÍLIOS  LUMINOSOS APROXIMAÇÃO APROXIMAÇÃO E AO POUSO MET RO ROL L EQUIP. E QUIP. SI NA LIZ AÇÃO LT DA Rua Avaré, 61 - Jd.Gramacho CEP.: 25.056-310 -Duque -Duque de Caxias / RJ Telefax : (21) 2775-6471 / 2775-6472 www.metrol.com.br

METROL EQUIPA EQUIPA MENTOS DE SI SIN NA L IZA ZAÇ ÇÃ O LTDA.

 

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ÍNDICE Pág.

CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO 1.1 O BJETIVO DO C URSO ................................................................................. 1.2 A breviatur br eviaturas as e Definições........................................ Definições..................................................... ............................... .................. 1.3 Referênc Referências ias No Normati rmativv as as.................................................. .................................................... .......................

CAPÍÍT ULO 2 - CONCEI CAP CONCEIT T OS DE ELETRIC ELETRICIDADE IDADE B BÁ Á SIC SICA A .........................

04 04 06 08 

CA PÍTULO 3 – INTRODUÇ INTRODUÇÃO ÃO A AOS OS AUXÍ AUXÍLIOS LIOS À NAVEG AVEGAÇ AÇÃ Ã O, À  APROXIM  APROXI MAÇÃO E AO P POUSO OUSO 3.1 – A uxílios Rádio à Nav egação e à Aproximação........................................... Aproximação........................................... 14 3.2 – A uxílios Visuais à A pr proximação, oximação, ao ao Pouso e Orientação em So Solo................ lo................ 15 3.3 - Parâmetros Parâmetr os a serem considerados........................... con siderados................................................... ....................................18 ............18

CAPÍTULO  4  – – CARACTERÍSTICAS E FUNCIONAMENTO DOS  AUXÍ A UXÍLIOS LIOS VISUAIS  VISUA IS  4.1 – Co nfiguração Elétrica Geral ....................................................................... ....................................................................... 23 4.2 – ALS A LS / ALSF................................................................ ALSF............................................................................................... ............................... 2 28 8 4.3 – VA SI SIS................................. S........................................................ .............................................. .............................................. ....................... 3 1 4.4 – PA P A PI PI.................... ........................................... .............................................. .............................................. ...................................... ............... 35 4.5 – BA LIZAMENTO LUMINOSO LUMINOSO DE PISTAS........................................ PISTAS....................................................... ............... 40

CAPÍTULO 5 - M MA A NUTENÇÃO  5.1 – O rganiza rg anização ção.................... ........................................... ................................................ ...................................................43 ..........................43 5.2 – Proc Pr ocedime edimento ntos......... s................................ .............................................. ........................................................... ....................................44 44 5.3 - A terramento................................................ terramento.................................................. ............................................. ............................................. 4 7

CAPÍTULO 6 – DE MÉTODOS DE EXECUÇ EXECUÇÃ DA A S PRINCIP PRINCIPA A IS E ETA TAPAS PAS DA DA INS INSPEÇÃO PEÇÃO E MA NUTENÇ UTENÇÃ Ã O  Ã O D 6.1 – Regulador de Corrente Co rrente Constante.............................. Constante................................................................51 ..................................51 6.2 - V as asii s........................................................... s............................................................... ......................... ..........................................5 .....................52 2 6.3 - Resistência de Isolação Isolação dos d os Circuitos............................................... Circuitos...........................................................53 ............53 6.3 - PAPI................................................... PAPI.......................................................................... ............................. ............................. .......................... ...54 54

CAPÍTULO 7 – PARÂMETROS DE REFERÊN REFERÊNCIA CIA   7.1 – Co rrente rr ente de Saída do RCC..................... CC ............................................ ................................................. .............................. .....58 .58 7.2 – Resistência de Isolação Iso lação dos d os C ircuitos ...................................... ..........................................................59 ....................59 7.3 – Resistênc Resistência ia de Isolação dos d os Transformadores Tr ansformadores de Isolamento.........................60 Isolamento.........................60 7.4 – Iluminação Ilu minação ................................................................................................61

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CAPÍTULO 8 – PRINCIP PRINCIPA A IS PROBLEMAS E MEDID MEDIDA A S CORRETIVA CORRETIVA S  8.1 - No RCC ......................................................... ................................................................................ .........................................6 ..................63 3 8.2 – No TCC e no A TR TRC C ........................................... ..................................................................... ........................................65 ..............65 8.3 – No C ircuito-série................................ ircuito-série.................................................................................... ....................................................... ...67 67 8.4 – No Sistema de Aterramento........................ A terramento............................................... ............................ ........................71 ...................71 8.5 -Q uadro de Problema P roblemass e Soluçõ So luçõ es..................... es............................................ ............................................73 .....................73

Procedime Procedi mentos ntos Operaciona Operacionais is de Em Emergência ergência ..................... ............................................ ............................ ..... 75 

CAPÍTULO 9 – MEDIDAS DE SEGURANÇA 9.1 – Preparação.......................................... Pr eparação................................................................... .....................................................76 ............................76 9.2 – Na Sub S ubes estação.......................... tação..........................................................................................76 ................................................................76 9.3 – Na Pista.............. P ista.................... ............................ ................................................................................77 ..........................................................77

CAPÍTULO 10 – RECOMEN RECOMENDAÇÕ DAÇÕES ES A DICIONAIS 10 10.. 1 – Recomendaçõ es..................... es.............................................. .................................................................78 ........................................78

PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA .................................................................................79 BIBLIOGRAFIA ...................... ............................................. .............................................. .............................................. ............................ ........................80 ...................80  GARANTIAS .................... ........................................... .............................................. ........................................................................... ...................................................... ..81 81 PLANILHA ATERRAMENTO .................... ........................................... .............................................. .............................................. ............................ ........82 ...82  DIAGRAM DIAGRA MA S ELÉ ELÉT T RIC RICOS OS..................... ............................................ ........................................................................... ...................................................... ....83 ..83 TABEL TA BELA A S DE CA CAR RA CT ERÍST ERÍSTICAS ICAS ELÉTRIC ELÉTRICA A S / FICH FICHA A T ÉCNICA ÉCNICA D DO O RCC........................84

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SINALIZAÇÃO LTDA. METROL EQUIPAMENTOS DE SINALIZAÇÃO

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO 1.1    – OBJETIVO 1.1 OBJE TIVO DO CURSO O objetivo deste dest e curso ttem em por obje objetivo tivo a capacitaçã capacitaçãoo e/ou reciclagem dos p rofissionais rofissionais na execução de operação e de manutenção dos equipamentos componentes dos sistemas de Auxílios Visuais através de métodos racionais e seguros. O conhecimento das informações aqui contidas é de grande importância para a operacionalidade e confiabilida confi abilidadd e dos sistemas s istemas em questão.

1.2    – ABREVIATU 1.2 ABREV IATURAS RAS E DEFINIÇÕ DEFINIÇÕES ES 1.2.1  – As abrevi 1.2.1  abr eviaa tu turas ras u til ti l i za zadd as nnest estaa apo aposti still a são : - ABNT – A  As ssocia iaç ção Brasileir ira a de Normas Técnica icas  - FAA - Federal Aviation Administration  - ICAO - International Civil Aviation Organization  1.2.2  – Defini 1.2.2  Defi niçõ ções es apl ap l i cáv cávei eiss a es estt a apo apost stii l a são são:: 1.2.2.1   – Bali 1.2.2.1  Bal i zam zam ent entoo É o proce p rocesso sso utilizado p ara dest destac acar ar obst obstác áculos, ulos, contornar ex extensões tensões ou áreas dos terrenos.

1.2.2.2   1.2.2.2

– Balizamento Luminoso de Pistas

É o proce p rocesso sso utilizado p ara de dest stac acar ar obst obstác áculos, ulos, contornar ex extensões tensões ou áreas, através de luzes, nas  pis  p istas tas dos aeródromos. aeródromos.

1.2.2.3   1.2.2.3

– Defeito

Ocorrência em área ou equipamento que não impede seu uso ou funcionamento, todavia pode a curto ou long longoo p razo, ac acarre arretar tar indisponibili indisponibilidd ade ade..

1.2.2.4   1.2.2.4

– Falha

Ocorrência em área ou equipamento que provoca sua indisponibilidade. METROL EQUIPA EQUIPA MENTOS DE SI SIN NA L IZA ZAÇ ÇÃ O LTDA.

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1.2.2.5  - Inspeção Atividade de medição, exame, ensaio e verificação com calibres ou padrões a fim de coletar informações quantitativas (leitura de variáveis mensuráveis) ou qualitativas (avaliação de variáveis vari áveis não mensuráveis, ttípicas ípicas de observaç observações/deduçõe ões/deduçõess base baseada adass nos cinco sentidos humanos) de uma uma ou ma mais is caract caracterí eríst stic icas as de um subsist subsistem ema/equipame a/equipamento nto p ara determin determin ar se a conform conformidade idade  para  p ara ca cada da uma uma dessas características características é obtida.

1.2.2.6  –  Ma anutençã ção o  – M Conjunto de atividades técnico-administrativas, executadas com a finalidade de preservar as características e o desempenho originalmente especificados, assegurando a disponibilidade e confiabilida confi abilidadd e no funcionamento funcionamento dos sist sistem emas as implantados nos ae aerop ropor ortos tos..

1.2.2.7   –  – M  Ma anutençã ção o Corre rrettiva  Ações desenvolvidas com o objetivo de fazer retornar às condições especificadas, um subsistema, área ou equipamento, após a ocorrência de defeito ou falha. A manutenção corretiva se subdivide em duas ações ou fases: manutenção de emergência e manutenção programada.

1.2.2.8 – M  Ma anutenç nçã ão Pre Pred dit itiva iva É uma subdivisão do conceito de manutenção preventiva. É a intervenção de manutenção executada quando se aproxima uma condição de falha, quando se pode “predizer” a aproximação da falha.

1.2.2.9  –  Ma anutençã ção o Pre Prev ventiva   – M Conjunto de atividades técnico-administrativas executadas com a intenção de reduzir a  probabi  p robabilida lidade de de defeitos e falh falhas as de uma área ou equi equipp amento amento ou mesmo mesmo a degradação da opera op eracio cional nalidade idade de u m subsist subsistem ema. a.

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1.3 – REFERÊNCIAS NORMATIVAS 1.3.1 – ABNT 1.3.1.1 – NBR 7732 (Jul 1994) – Cabos Elétricos para Auxílios Luminosos em Aeroportos; 1.3.1.2 – NBR 7733 (Jul 1996) – Aeroportos – Execução de Instalação de Cabos Elétricos Elétrico s Subterrâneos para Auxílios Auxílios Luminosos; 1.3.1.3 – NBR 12971 (Ago 1993) – Emprego de Sistema de Aterramento para Proteção de Auxílios Luminosos em Aeroportos; 1.3.1.4 – NBR 9718 (Jan 1987) – Transformadores de Isolamento para  Auxílios  Aux ílios Luminosos em Aeroportos; Aeropor tos; 1.3.1.4 – EB 2137 (Ago 1991) – Transformadores de Corrente Constante para Auxílios Luminosos em Aeroportos; 1.3.1.5 – NBR 12801 (Ago 1993) – Autotransformador Regulador para  Auxílios  Aux ílios Luminosos em Aeroportos; Aeropor tos; 1.3.1.6 – NBR 8673 (Jul 1993) – Aeroportos – Conector (Plug e Receptáculo Receptácu lo)) para p ara cabo elétrico elétr ico para Auxílio Auxílio Luminoso; 1.3.1.7 – NBR 8917 (Jun 1985) – Sinalização vertical em A Aero eroporto; porto; 1.3.1.8 – EB 8917 (Set 1990) – Vidro Para Auxílios Visuais Luminosos de Uso Aeronáutico; 1.3.1.9 – NBR 7234 (Ago 1993) – Unidades de Medidas de Uso em  Aeronáutica;  Aeroná utica;

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1.3.2 – ICAO 1.3.2.1 – Annex 14 (ICAO) – Volume I – Aerodrome Design Design and Operations  – Third Th ird Edition Edition – July Ju ly 1999 1.3.2.2 – Airport Services Manual – Doc 9137 – AN/898 – Part 9 – Airport Maintenance Practices – First Edition 1984 1.3.2.3 – Aerodrome Design Manual – Doc 9157 – AN/901 – Part 4 – Visual  Aids – Third Thir d Edition Edition – 1993 1.3.2.4 – Aerodrome Design Manual – Doc 9157 – AN/901 – Part 5 – Electrical Systems – First Edition 1983 1.3.2.5 – Annex 5 (ICAO) - Units of Measurement to be used in Air and Ground Grou nd Operations – Fourth Edition – July 1979. 1.3.3 – FAA 1.3.3.1 – Advisory Circular Nº AC 150/5340-26 – Maintenance of Airport Visual Aid Facilities 1.3.3.2 – Advisory Circular Nº AC 150/5345-26C – FAA Specification for L823, Plug and Receptacle, Cable Connectors – April 2000. 1.3.3.3 – Advisory Advisory Circular Nº AC 150/534 150/53 45-28D 5- 28D – PRECISION PRECISION APPROACH APPROACH PAH INDICATOR (PAPI) SYSTEMS – May 1985.

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CAPÍTULO CAP ÍTULO 2 CONCEITOS CONCEITO S DE ELETRICI ELET RICIDADE DADE BÁSICA B ÁSICA 2.1 – SISTEMA MÉTRICO INTERNACIONAL Unidades Fundamentais do Sistema Métrico Internacional

Uni nida dade de Fundamental metro quiloggrama quilo segundo seg undo ampère kelvin cande candell a mole

Grandeza

Comprimento M as assa sa Tempo Correntee Elé Corrent Elétt rica Temperatura Temp eratura T ermodinâm ermodinâmica ica Intensidade Int ensidade Luminosa Quantidade Quant idade de M atéria

Sí Símb mbolo olo m kg s A K cd mol

Unidades Derivadas do Sistema Métrico Internacional

Uni nida dade de Fundamental  joule Newton Newt on watt coulomb volt ohm Si Siemens emens farad Henry hertz weber t esla

Grandeza

Energia Força Potênc Pot ência ia Carga Elét Elétrica rica Potencia Pot enciall Elét Elétrico rico Resistência Resist ência Elét Elétrica rica Condutância Condut ância Elét Elétrica rica Capacitância Cap acitância Elét Elétrica rica Indutância Elétrica Freqüência Freqüên cia Fluxo M ag agnético nético Densidade de Flux Flu xo M agnético agnético

Sí Símb mbolo olo J N W C V   S F H Hz Web T

Prefixos Métricos Utilizados em Eletricidade Prefi xo Prefixo gi ga megaa meg kilo milii mil micro nano  p  pic icoo

Sí Símbo mbolo lo G M K M   N P

Valor 1 000 000 000 1 000 000 1 000 0,001 0,000 001 0,000 000 001 0,000 000 00 0000 001

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Potência Potênci a de 10 109 106 103 10-3 10-6 10-9 10-12

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2.2 – CORRENTE CORRENTE ELÉT EL ÉTRIC RICA A Entende-se por corrente elétrica, um fluxo de elétrons que se desloca em um condutor. Pode-se comparar os elétrons que percorrem um fio metálico, com a água, por exemplo, que flui  por  p or um ccano. ano.

2.3 – INTENSIDADE DE CORRENTE ELÉTRICA É o fluxo de elétrons que se desloca num condutor, contado numa unidade de tempo (em segundo, por exemplo). Fazendo-se a analogia com o escoamento de água em um cano, a intensidade de corrente elétrica elétrica corresp corresponde onde à contagem litros p or seg segundo. undo. Assim como o escoamento de água (vazão) pode ter como unidade de medida litros por segundo, a intensidade de corrente elétrica também tem sua unidade de medida. A unidade mais usada para medir a intensidade de corrente elétrica é o AMPERE, que abreviadamente simbolizamos por A. 

2.4 – CORRENTE ELÉTRICA CONTÍNUA A corrente elétrica contínua é aquela cujo fluxo de elétrons tem um único sentido de  percu  p ercurso. rso. Assim, neste tip o de ccorrente orrente el elétrica étrica,, a intensidade intensidade da corrente pode p ode variar variar de de valor com o tempo, mas esta corrente sempre circula em um mesmo sentido, ou seja, do pólo positivo para o  pólo  p ólo ne neggativo.

2.5 – CORRENTE ELÉTRICA ALTERNADA Ao contrário da anterior, este tipo refere-se à corrente elétrica cujo fluxo de elétrons muda de sentido com o tempo. Das correntes elétricas alternadas, as que mais comumente se encontram na prática prát ica são as pperió eriódicas, dicas, ou seja seja,, as que mudam de sentido em períodos de tempos iigguais. uais. Esta mudança muda nça de sentido s entido de ppercu ercurso rso é ca caract racterizada erizada pela freqüê freqüência ncia com co m que ocorre. Assim, por exemplo, se dizemos que uma corrente alternada tem a freqüência de 60 ciclos  por  p or segundo, segundo, isto em outras p ala alavras, vras, quer dizer que el elaa faz 60 “vai-e-vens” “vai-e-vens” p or segundo. segundo. Daí  poderm  p odermos os dizer que ela muda d e sentido 120 v ezes p or segundo. segundo. Pela razão de sempre se mpre estar mudando de sentido é que não usamos as expressões “pólo positivo” e “pólo negativo” para corrente alternada, como fazemos quando tratamos de corrente contínua. A unidade ciclos ciclos p or segundo segundo é chamada de Hert Hertz, z, cuj cujaa abrev abrev iatura é Hz. Hz .

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2.6 – TENSÃO ELÉTRICA Para que um condutor (fio, cabo elétrico, etc.) seja percorrido por uma corrente elétrica é necessário que haja em suas extremidades uma “diferença de potencial”, definida como Tensão Elétrica. Assim como é necessário que haja uma diferença de nível (definida pela altura), ou diferença de pressão, para que a água se ponha em movimento, igualmente precisa existir uma tensão elétrica (ou diferença de potencial) para fazer com que circule a corrente elétrica. A tensão elétrica pode ser considerada como uma “pressão elétrica”. Resumindo, p odem Resumindo, odemos os dizer: -  Tensão Elétrica é a causa; -  Corrente Elétrico é o efeito ou a conseqüência. A unidade de medida da tensão elétrica é o VOLT, cuja abreviatura é V.

2.7 – GRANDEZAS INERENTES AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS – LEI DE OHM Como visto anteriormente, é necessário que haja uma “pressão elétrica”, chamada tensão elétrica, para que a corrente elétrica percorra um condutor. Isto acontece porque todo condutor oferece ofere ce uma op oposiçã osiçãoo à p assag assagem em da corr corrente. ente. O físico alemão Ohm verificou que “a intensidade de corrente elétrica que percorre um condutor é diretamente proporcional à tensão elétrica aplicada às suas extremidades”. Esta é a chamada Lei de Ohm. Esta lei pode ser matematicamente matematicamente eexxp ressa ppor: or: V=KxI Onde: V = Tensão Elétrica, medida em Volts; I = Intensidade da Corrente Corrente Elétr Elétrica, ica, medida em A Ampéres; mpéres; K = Constante de Proporcionalidade entre V e I. Será medida em ohms. Quando nos referimo referimoss à co corrente rrente elé elétric tricaa contínua contínua ((cc cc), ), K representa rep resenta apenas uma grandeza, grandeza, denomina denom inadd a Resistênci Resistênciaa Elé Elétr trica, ica, simbolizada ppor or R. Quando, porém se trata de corrente alternada (Ca) K, além da resistência elétrica, representa tamb t ambém ém outra ggrandeza randeza denomi denominn ada Reatânci Reatânciaa Elét Elét rica, que é simbol simbol izada por X. X . Neste Nest e caso, a “combinação” das duas (R e X) é denominada Impedância Elétrica, sendo simbolizada por Z. Com estas considerações a fórmula V = K x I poderá ser escrita: V = R x I, quando qu ando trat tratam amos os de corrente contínua V = Z x I, quando quando ttratamos ratamos de corre corrente nte aalternada lternada Cabe salientar que a grandeza X aparece em virtude das propriedades magnéticas da corrente alternada. Ela aparece quando a carga é composta de um ou mais dos seguintes equipp am equi amentos: entos: motores, transformadore transformadores, s, bobina bobinas, s, ele eletr troím oímãs, ãs, etc. et c.

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2.8 – CAPACITOR CAPACITOR Um capacitor é um dispositivo elétrico formado por duas placas condutoras de metal separadas por p or um ma matt eria eriall isolante chamado diel di elétrico. étrico.

2.9 – CAPACITÂN CAPACITÂNCIA CIA Grandeza escalar que caracteriza a propriedade que tem um sistema de condutores e de dielétricos a estes associados, de armazenar energia quando tal sistema é submetido a um campo elétrico.

2.10 – INDUTOR Um indutor é um dispos dispositivo itivo elé elétr tric icoo ut utili ilizado zado p ara induzir induzir indutânc indut ância ia num circuit circuit o.

2.11 – INDUTÂNCIA Grandeza escalar que caracteriza a propriedade que tem um circuito ou um condutor de induzir tensão, por efeito de variação de corrente.

2.12 – REATÂNC REATÂNCII A CAPACIT CA PACITII VA É a oposiçã op osiçãoo ao flu fluxxo de corre corrente nte el elétrica étrica alternada de devv ido à cap capac acitânci itânciaa no circuito.

2.13 – REATÂNCIA INDUTIVA É a oposiçã op osiçãoo ao flu fluxxo de corre corrente nte el elétrica étrica alternada de devv ido à indutância no circuito.

2.14 – ATERRAMENTO Ligação elétrica intencional e de baixa impedância com a terra.

2.15 – ISOLAÇÃO ISOLAÇÃO Conjunto dos ma materiais teriais isolantes isolantes utilizados p ara isolar isolar eletric eletricame amente. nte.

2.16 – ISOLAMENTO Conjunto das propriedades adquiridas por um corpo condutor, decorrentes de sua isolação.

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2.17 – RESISTÊNCIA ELÉTRICA A resistênci r esistênciaa é a oposiçã op osiçãoo ao flux flu xo ddaa corre corrente nte eelé létr tric ica. a.

2.18 – RESISTÊ RESISTÊNCIA NCIA DE ATERRAMENT ATERRAM ENTO O Resistência el el étrica eentre ntre o eletrodo de aterramento considera considerado do e a terra.

2.19 – RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO Valor da resistência elétrica, em condições especificadas, entre duas partes condutoras separadas por p or materia materiais is isolantes.

2.20 – RESIST RESISTIVIDADE IVIDADE Resistividade é a característica física específica de uma material que exprime sua resistência elétrica por unidade de comprimento.

2.21 – AUTOTRANSFORMADOR O autotransformador constitui um tipo especial de transformador de potência. Ele é formado forma do ppor or um ssóó enrola enrolame mento. nto. Fazendo-se derivaçõe derivaçõess ou coloca colocando-se ndo-se tterminai erminaiss eem m ppontos ontos ao longo longo do comprimento do enrolamento, enrol amento, p odem se serr obt obtida idass diferent diferent es ttensõe ensões. s.

2.22 – TRANSFORMADOR Equipamento elétrico estático que, por indução eletromagnética, transforma tensão e corrente corre nte alternados alternados entre ent re dois ou mais enrolamentos, sem mudança mudança de freqüência.

2.23 – TRANSFORM TRANSFORMADOR ADOR DE CORRENTE CORRENTE Transformador para instrumentos cujo enrolamento primário é ligado em série em um circuito e reproduz, noo seu circuito proporcional à do seu circuito circuito pelétrico, rimá rimário, rio, com sua pposiçã osição fasorial substanc substsecundário, ancialme ialmente nte uma mantida mant corrente ida..

2.24 – TRANSFORM TRANSFORMADOR ADOR DE CORREN CORREN TE CONSTANTE CON STANTE Transformador que, dentro de limites preestabelecidos, mantém constante a corrente no circuito secundário, a despeito das variações da resistência deste circuito e da tensão no circuito  primá  p rimário. rio.

2.25 – TRANSFORMADOR DE ISOLAMENTO É um transformador de corrente especial, especial, para p ara utiliz utilizaç ação ão em circuitos série de sistem sist emas as de auxílios luminosos em aeroportos.

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2.26 – RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO -  De um Transformador de Corrente: razão da corrente primária nominal, para a corrente secundária nominal; -  De um Transformador de Potência: razão, igual ou superior a 1, das tensões nominais nomi nais de dois enrol enrolamentos amentos do ttransforma ransformador. dor.

2.27 – FLUXO LUMINOS LUM INOSO O È entendido entendido como a quantidad quantidadee ttotal otal de luz emitida ppor or segundo segundo por uma fonte luminosa, luminosa, sendo medido em lumens (lm).

2.28 – INTENSIDADE LUMINOSA A intensidade luminosa de uma fonte numa dada direção, é o limite da razão do fluxo luminoso no interior de um ângulo sólido cujo eixo é a direção considerada, para esse ângulo sólido quando quando ttende ende para zero.

2.29 – ILUM ILUM INÂNCIA È o limite da razão do fluxo f luxo luminoso rec recebido ebido p or uma superfície, superfície, eem m torno de um pponto onto considerado, para a área dessa superfície. É medida em lux (lx), observando-se que 1 lx é a iluminância de uma superfície de 1 m² sobre a qual incide um fluxo luminoso de 1 lm.

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CAPÍTULO CAP ÍTULO 3 INTRODUÇÃO AOS AUXÍLIOS  APROXIM  APR OXIMAÇ AÇÃ Ã O E AO POUS POUSO O

À

NAVEGAÇÃO,

À

Quando em vôo o piloto é ajudado por um grande número de instrumentos os quais fornecem a ele todas as informações necessárias:

3.1 – AUXÍLIOS RÁDIO À NAVEGAÇÃO, À APROXIMAÇÃO E AO POUSO São diversos equipamentos destinados a orientar o vôo das aeronaves, fornecendo indicações precisas ao piloto, para navegação, aproximação e pouso, como se segue:

3. 3.1. 1.1 1 – DME (Distance (Distance Mea Measur sur ing Equipment) – Eq uipamento Medidor de Distância Distânc ia É um equipamento destinado a fornecer informações à aeronave que permitem ao piloto saber a que distância a aeronave se encontra com relação a esse equipamento, bem localizado nas cartas de navegação aeronáutica.

3. 3.1. 1.2 2 – ILS (Instr ument Landing Sis tem) – Sistema de Pouso Pouso por Inst Instrum rum entos É comp comp ost ostoo de vários equi equipp ame amentos ntos t ai aiss como: a) Localizer:  Localizador

de Pista, que tem a finalidade de indicar ao piloto, que a ae aeronave ronave est estáá dire direcio cionn ada aaoo eix eixoo central cent ral da pista pist a de pouso.

b) Glide Slope:  Trajetória

de Planeio, que tem a finalidade de indicar ao piloto que a aeronave está na trajetória de planeio adequada.

c) Marker Beacon: 

Utilizados geralmente 3 balizadores, chamados Outer Marker Marcador Externo, Middle Marker – Marcador Médio e Inner Marker – Marcador Interno, que servem para balizar o percurso da trajetória de  pla  p laneio neio,, situados a distânci distâncias as bem determinadas determinadas da ca cabeceira beceira da pista. pist a.

3. 3.1. 1.3 3 – NDB (Non Direc tional Beacon) – Rádio Farol Nã Não o Direcional É um equipamento de auxílio à navegação aérea, que transmite informações em todas as direções com a finalidade de permitir às aeronaves localizarem-se, através de marcações direcionais, obtidas do equipamento de bordo, em relação à estação sintonizada, ou ainda ser utilizado como como referência a pproce rocedimentos dimentos de aprox aproximaçã imaçãoo e ddee pouso pous o p or instrume instr umentos. ntos.

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3.1.4  – RADAR (Radio (Radio Detect Detection ion and Range) Range) – Detecç ão Rádio e Localiza Localização ção É um equipamento destinado a detectar alvos aéreos ou terrestres, fixos ou móveis, com a finalidade de identificar alvos, determinar posições, direções, distâncias, rumos, altitudes, tamanhos, etc. Quando utilizado em terminais de aeródromos, permite a aproximação, pouso e decolagens em meio a condições visuais precárias.

3. 3.1. 1.5 5 – VDF (Very High Freq uency Direc tion Finder Finder S Statio tatio n) Estação de Radiogoniometria em Freqüência Muito Alta – Recalada. Esse equipamento  permi  p ermite te loc locali alizar zar a dire direção ção de uma cha chamada mada ou com comunicação unicação em VHF, de uma ae aeron ronave ave,,  permi  p ermitindo tindo a orie orientação ntação ddaa mesma em di dirr eção eção a um Aeródromo. Aeródromo.

3. 3.1. 1.6 6 – VOR (Very (Very High F Freq req uency Omnidirec tional Radio Radio Range) – Rádio Farol Farol Direcionall em Freq üência Direciona üência Muito Alta É um equipamento que transmite sinais direcionais na faixa de VHF, destinado a orientar as aeronaves em vôo, informando ao piloto através de um instrumento no painel, se a aeronave está se aproximando da estação com a indicação “to”, ou se está se afastando dela, com a indicação indi cação “from”, quando voando no top o da radial selecionada. selecionada.

3.2

– AUXÍLIOS VISUAIS À ORIENTAÇÃO EM SOLO

APROXIMAÇÃO,

AO

POUSO

E

São equipamentos diversos destinados a auxiliar o piloto durante a aproximação, pouso e orientação em solo em condições visuais e são os seguintes:

3. 3.2. 2.1 1 – ALS (Apr (Apr oach Lightin g System) Syst em) – Sistem Sistema a de Luzes Luzes de Apr oximação É um conjunto de luzes colocadas simetricamente em relação ao eixo  central da pista, visando alinhar a aeronave para o pouso em condições visuais ou em condições de baixa visibilidade nas aproximações por instrumentos, começando na cabeceira da pista e estendendo-se no sentido sent ido de seu p rolong rolongam amento. ento.

3.2.2 – ALSF (Aproach Lighting System Flasher) – Sistema de Luzes de  A  Apr proxim oxim aç ação ão Pul Pulss at ativ iv as É um ALS equipado com “flasher”, que são luzes de alta intensidade, acendendo e apagando de uma forma progressiva e cadenciada, em direção à cabeceira da pista, com a finalidade de auxiliar o posicionamento das aeronaves para o pouso, quando a visibilidade estiver  prejud  p rejudica icada. da.

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3. 3.2. 2.3 3 – Balizamento Balizamento L uminoso de Pistas É um conjunto de luzes de várias cores e níveis de ajuste de brilho, a saber: a) Balizamento Luminoso de Início de Pista –   Indica

o início da cabeceira da pista de

 pouso;  p ouso; b) Balizamento Luminoso de Fim de Pista – Indica o término da pista de pouso;

  Indica c) Balizamento Luminoso de Centro de Pista de Pouso e de Táxi –  Indica

a trajetória da

 pis  p ista ta de pouso/táxi pouso/táxi da dass aaerona eronaves; ves; d) Balizamento Luminoso de Lateral de Pista de Pouso e de Táxi –  Indicam

 pis  p ista ta de pouso/táxi; pouso/táxi;

e) Balizamento Luminoso de Zona de Toque –

as laterais da

Indicam a posição correta para o toque da

aeronave no solo no momento do pouso;   Localizadas  f) Barras de Parada –  Localizadas

nas interseções, indicam ao piloto quando a aeronave  pode  p ode iing ngressar ressar na p ista de pous pouso/de o/decol colage agem; m;

g) Sinalização Vertical –  Orientam  Orientam o

p ilo ilott o com as as inst instruçõe ruçõess e informações necessárias necessárias ao deslocamento da aeronave em solo nas áreas de manobra.

3. 3.2. 2.4 4 – Biruta (Indicador (Indicador Vis ual de Condições Co ndições do Vento de Super Superfície) fície) É um dispositivo tipo cone inflável móvel, que gira em torno do eixo mastro conforme direção do vento e que serve como auxílio visual para as aeronaves por ocasião do pouso ou decolagem.

3. 3.2. 2.5 5 – Farol de Aer ódromo ódrom o – Aer odrome odrom e Bea Beacon con É lamp um pauxílio visual que ser percebido longa em forma de lam ejo ejos, s, destina dest inado doluminoso a orien or ientar tarrotativo, a locali localização zaçãopode do aeródromo em aopera opuma erações ções de distância, aproxim ap roximação ação de aeronaves aeronaves em condições visuais not noturnas. urnas.

3.2.6 3.2. 6 – Luzes de Obstác ulos São luzes vermelhas que visam à indicação da existência de obstáculos no trajeto do  pouso/dec  p ouso/decola olagem gem e tax ta xiamento das aeron aeronave avess em um ae aeródro ródromo mo e em suas prox p roximi imidd ades. ades.

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 3.2.7   3.2. 7   – PAPI (Prec (P recision ision Aproach Aproach Path Indicator) – Indicador de Trajetória de  Aproxim  Apr oximação ação de Prec P recisão isão É um sistema de auxílio visual constituído por um conjunto de quatro caixas óticas dispostas de um lado da pista, próximas da cabeceira, sendo que cada caixa contém indicações luminosos em suas faces, voltadas para a linha de visada do piloto, orientando-o com relação à trajetória de planeio ideal, fornecendo indicações que dependerão da altitude da aeronave. a) Aeronave demasiadamente baixa  ficará

visíveis todas as caixas com iluminação

Vermelha; b) Aeronave ligeiramente baixa ficará

visíveis uma com iluminação Branca e três com

Vermelha;  f icarr á visíveis duas Branc Brancas as e du duas as Ver Ver me melhas; lhas; c)  Ae  Aeronave ronave na trajetória trajetória correta correta fica d) Aeronave ligeiramente alta fica  f icarr á visíveis ttrês rês Branca Brancass e uma

Vermelha;

e) Aeronave demasiadamente alta ficará visíveis visív eis todas com iluminação Branca.

que apenas pequeno porte ção é usado o sistema OBS.: 1) Em comaeroportos a conf configura iguração çãooperam de ap apena enas s duasaeronaves ca caixa ixas, s, recebe recde ebendo ndo a designa d esignação de APAPI. AP API.

2) Em casos especiais, quando houver necessidade de orientação para nivelamento de asas de aeronaves, ambos os sistemas (PAPI ou APAPI) poderão ser instalados com caixas em ambos os lados da pista.  3. 3.2. 2.8 8 – Pist Pistola ola de Si Si nalização nalização (Lanterna (Lanterna Sinal Sinalizad izadora ora de Torre de Contr Controle) ole) É um dispositivo de auxílio visual utilizado pelos controladores de tráfego aéreo, nas Torres de Controle, quando quando não for ppossível ossível a com comun unicaçã icaçãoo via v ia rádio com aeronaves, autorizando as pretensões das mesmas com luz verde, negando com luz vermelha e determinando o retorno da mesma com luz branca.

3. 3.2. 2.9 9 – VA SIS SIS – AVASI AVASIS S – Visual A Approach pproach Slope IIndic ndic ator Syst System em – Siste Sist ema Indicador de Rampa Rampa de Apr oximação Visual É um sistema de auxílio visual composto por caixas óticas dispostas lateralmente ao longo da pista p ista de pouso, que poderão ter um número de doze ou dezesseis caixas. Estas caixas possuem iluminação especial, em cinco níveis de brilho diferentes, localizada na face da caixa voltada para a linha de visada do piloto, orientando-o com relação à trajetória de  plane  p laneio io ideal, forn fornec ecendo endo indicaç indicaçõõ es vermelha vermelhass quando a aeronave estiver abaix abai xo d a r amp amp a e  brancas  branc as quando acima acima da ttrajetória rajetória ideal e, quando n a ttraje rajetória tória ideal, haver haver á a coincidência das duas, indicando ao piloto uma tonalidade Rosada. Quando houver instalações nos dois lados da pista o sistema é chamado de VASIS e quandoo for some quand s omente nte de um lado l ado ppassa assa a cha chama mar-se r-se A VAS VASII S. Este sistem sist emaa está saindo de uso, sendo substit substituído uído p el eloo sistem sist emaa PAPI – APAPI. OBS.: Este

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3.3 – PARÂM ETROS ETROS A SEREM CONSID CONSIDERA ERADOS DOS

3.3.1 – Tipos de Pistas¹  3.3.1.1 – Pista de vôo visual (VFR)  –   São disponíveis somente os auxílios visuais.  p ara aeronave aeronavess usando instrume inst rumentos 3.3.1.2 – Pista de vôo por instrumentos (IFR)  –   Projetadade aproximação. Dividem-se em:ntos a)  Pista para aproximação sem precisão: Além de usar os auxílios visuais, a pista é equipp ada ccom equi om um au auxíli xílioo ele eletrônico trônico que fornece ao ppiloto iloto ppelo elo menos menos uma or orien ientt aç ação ão direcional dire cional adequada para apr aproxim oximação ação e ppouso; ouso;  b) Pista Pist a p ara ap rox roximaçã imaçãoo de p recisão: recisão: Os auxí auxílios lios eletrônicos fornecem fornecem a direção e a indicação de inclinação que a aeronave tem que seguir para um pouso seguro. Dividem-se em:  

Pistaa p ara aapp rox Pist roximaçã imaçãoo de pprec recisão isão de Categori Cat egoriaa II;;



Pist a p ara aapp rox roximaçã imaçãoo de pprec recisão isão de Categori Cat egoriaa II; II ;   Pista   Pist Pistaa p ara aapp rox roximaçã imaçãoo de pprec recisão isão de Categori Cat egoriaa III (A, (A , B, C). Estas definições estão diretamente ligadas ao Alcance Visual na Pista e à Altura de Decisão.

Categoria I

Altura de Decisão H > 60 m

Visibilidade Horizontal 800 m

RVR – Alcance visual v isual na pista >550 m

Categoria Categ oria II

60 > H > 30 m

Sem r estrição

>350 m

Categoria Categ oria III A

H < 30 m

Sem r estrição

>200 m

Categoria III B

H < 15 m

Se Sem m r estrição est rição

>50 m

Categoria III C

Sem Sem r est estrição rição

Se Sem m r est estrição rição

-

Categoria

OBS.: A visibilidade horizontal é estimada, enquanto o alcance visual na pista é medido me dido pelo p elo Visibil Visibilôô me mett ro, conhecido com R RVR. VR.

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Sist Si stema emass de IIlu luminação minação Requeridos Requeridos para Categorias Categorias de I a IIII II Sistemas de Iluminação

Categoria

I Iluminação de Ap roximação Fileira de Barras de Iluminação Lateral com Barra Transversal a 150 m Iluminação Flashes

de

Seqüência

II

Observações

III -

x

Para Categorias II e III Iluminação de Seqüência de Flashes opcional. Em Instalações de Categoria II e III, pode ser desligado na zona entre o limite de pista e a barra de 300 m. Em Instalações de Categoria II e III o Indicador Visual de Rampa de Aproximação pode ser desligado. Opcional nas Instalações de Categoria I. Para Categorias II e III. Também recomendado para curvas em Categorias Categ orias II e III.  No ca caso so de sistema sistema de p ista de t áx áxii complexo e grande volume de tráfego, é recomendado também para Categoria I. Também recomendado p ara Categ Cate goria ori a I Para Categoria I somente soment e quando o tráfego for denso. -

de

PAPI – Precision Approach Path Indicator (Indicador de Trajetória de Aproximação de Precisão) Iluminação Ilum inação de C abeceira abeceira d e Pist Pistaa Iluminação de Lateral d e Pist Pistaa Iluminação de Linha de Centro de Pista Iluminação Ilum inação de Fi Fim m de Pista Pist a Iluminação de Z ona de T oque Iluminação de Lateral de Pista de Táxi

x

Iluminação de Linha de Centro de Pista de Táxi Barras de Parada Luzes de Seguran Segurança ça de Pista Pist a Sina Si nalização lização Ve Vert rtical ical

x Não requerido requ erido

Requ Requerido erido

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Op cional

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3. 3.3. 3.2 2 – Envelope Envelope de Trajetór ia de Pouso Pous o Define o canal de aproxim aproxim ação para o pouso dentro do qual a aeronave aeronave deve deve voar seguramente durante uma aproximação regular para as Pistas com Categorias I, II ou III. Para o tipo de operação Categoria III, o canal é de dimensões reduzidas. 3. 3.3. 3.3 3 – Altura Altur a da Aer onave em R Relação elação ao Nível Nível da P Pist ista a 3.3.4 3.3. 4 – M eteorologia 3.3.4.1 3.3.4. 1 – Altura de Decisão Decisão É especificada especificada ppela elass autoridades aerop aeroportuárias. ortuárias. Esta é a al altt ura com a qual o piloto: p iloto:

 

Continua seu procedimento de aproximação se o contato com os auxílios visuais é efetivo; 

 

Ou cancela seu procedimento de aproximação.  

3.3.4.2 – Cortante de Vento Vento Variação de vento que pode provocar perda de velocidade na aeronave. 

3.3.4.3 – RVR (Runway Visual Range) - Campo Visual da Pista   É a distância com a qual o piloto em uma aeronave posicionada na linha de centro da pista pode ver a indicação da superfície da pista ou as luzes de delineamento delinea mento da pista pist a ou a identif icaç icação ão da da linha de centr o da pista. O principal objetivo do RVR é fornecer ao piloto, através de unidades de serviços de tráfego aéreo, informações sobre as condições de visibilidade da pista. RVR é requerido para  permi  p ermitir tir uma avaliação avaliação das condições condições do t emp emp o, se estão ac acima ima ou abaix abai xo do v al alor or espec esp ecificado ificado  para  p ara opera op eraçã çãoo mí mínima. nima. O RVR é calculado levando em conta:  

A intensidade das luzes de borda e de linha linha de centro de pista; p ista; 

 

A clareza ótica da atmosfera – transmissão atmosféri atmosférica ca; 

 

Luminância do fundo em contraste com a luz que é vista. 

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Caracte teríst rísticas icas da Aer onave   3.3.5 – Carac 3. 3.3. 3.6 6 – Efeitos Vis uais 3.3.6.1 – Necessidad Necessidades es dos Pilotos Para cada operação o piloto precisa de indicações que são os auxílios visuais tais como indica indi cador dores es e dispositivos disp ositivos de ssinal inalizaçã ização, o, marcas, luzes, ssina inais is e marc m arcadores, adores, no intuito de: a)  Permanecer na linha de interseção dos dois planos para a aproximação (Linha de Centro e Trajetória de Aproximação);  b)  Perma Permanecer necer na linha de centro da ppista; ista; c)  Achar e tomar uma saída; d)  Tomar a pista de táxi para a área de docagem com um equipamento grande, largo e de difícil manobra; e)  Alcançar a velocidade de decolagem e permanecer na linha de centro da pista (V>250/300 km/h).

3.3.7 3.3. 7 – Iluminaç ão de Solo Sol o

3.3.7.1  – Configuraçã Con figuração o  A combinação dos auxílios visuais dá um desenho geral ao piloto.

3.3.7.2  – Cor   As luzes formam sinais coloridos cuja função é identificar os diferentes sistemas de iluminação do são aeródromo oui são maneira, luzes dee  borda de p ista branc brancas, as,para e asexprimir luzes da instruções p ista de táx t áxi sinformações. ão azuis. Os Desta sinai sinaiss verm vermel elhos, hos,asbrancos verdes das lâmpadas de sinalização de tráfego são usadas para instruções do tráfego de solo e ar. Cada cor tem sua função. Exclusivamente são usadas as cores branca, vermelha, verde, amarela e azul. Estas cores são fáceis fáceis de serem ser em de deff inid inidas, as, m mesmo esmo com baixo brilho. 3.3.7.3 – Intensidade Luminosa (Candela)

Esta é a iluminação que pode ser observada pelo olho produzida por uma luz que irá determinar como esta luz será vista. Quando a atmosfera está limpa, uma luz de intensidade relativamente baixa pode ser vista de longa distância. No entanto, com neblina, se o nível de transmissão for 10-20 por  p or quilôme quilômett ro, uma luz com intensidade ddee 80 ca cand ndel elas as p oderá ser vista a uma distância de 0,17 km (170 m), e uma luz ttendo endo um umaa intensida intensidade de de 80000 80000 ca cand ndel elas as poderá p oderá ser vista somente a uma distância de 0,3 km (300 m). METROL EQUIPA EQUIPA MENTOS DE SI SIN NA L IZA ZAÇ ÇÃ O LTDA.

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3.3.7.3  –– Cobertura Cobertura  O raio de cobertura angular das luzes determina os pontos de onde cada luz será vista (Cobertura horizontal horizont al e vertical vertical). ). Exemplos: 1 - Luzes Luz es de cen centr troo de ppista ista – ppeque equeno no raio de abe abertura rtura horizontal horiz ontal e vertical. 2 – Luzes de pista de táxi – ampla abertura horizontal e vertical (360° horizontal horizont al e 30° vertical vertical). ).

3.3.8 3.3. 8 – Element Elemento o Humano Isto é extremamente importante para assegurar que o sistema visual funcione como um sistema. Elementos componentes devem estar balanceados com relação a intensidade e espaçamento espaçam ento ga garr antindo que o ppiloto iloto veja e reconhe reconheça ça um sistema s istema padronizado esp esperad erado. o. Exemplo: Se um lado da pista possui luzes com um bom brilho e o outro lado possui luzes com um baixo brilho, os pilotos tendem a se aproximar do lado que possui as luzes de menor  brilhoo no intuito de corrig  brilh corrigir ir o percurso com compp ensan ensando do a iintensidade ntensidade luminosa.

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CAPÍTULO CAP ÍTULO 4 CARACTERÍSTICAS E FUNCIONAMENTO DE UM SISTEMA DE AUXÍLL IO AUXÍ IOS S V IS UA UAIIS   Na aliment alimentaç ação ão das luzes dos Sistemas de Aux Auxílios ílios Visuais de um Aeródrom A eródromoo p odem ser usados tanto t anto circui circuitos tos série ccomo omo ci circuit rcuitos os p aralel aralelos. os. N Naa maioria maioria dos Aeródromos são utilizados os circuitos série pelas vantagens oferecidas em relação aos circuitos paralelo. É por esta razão que estaremos estudando neste curso somente a configuração do circuito série.

4.1 – CIRCUITO CIRCUITO SÉRIE

Os elementos do Circuito Série são conectados em anel com a mesma corrente fluindo em cada elemento alimentado por uma fonte de energia. Se um valor fixo de tensão for aplicado a uma carga, a corrente no circuito poderá variar com a variação da carga. No entanto, um Transformador de Corrente Constante ou um Regulador de Corrente Constante irá manter a corrente constante independente da carga conectada no circuito. Note que a corrente é constante,  porém  p orém alternada alternada.. Ass Assim im a mesma corrente irá fluir flu ir e m um longo circui c ircuitt o como em um p equeno equeno circuito e permanecer a mesma, ainda que alguma lâmpada queimar. O Regulador de Corrente Constante já possui o controle de brilho acoplado. No caso do Transformador de Corrente Constante é necessária a utilização de um Autotransformador Regulador de Corrente para a reguu lag reg lagem em de brilho bri lho das lâmp lâmpada adas. s.

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CURSO PRÁTICO DE MANUTENÇÃO  ________________________________  ________________ ________________________ ________  No Reg Reguu lad lador or de Corr ente Const Constante ante quand quandoo é fechado u m curto em sua ssaída aída si siggnifica nific a uma condição de circuito sem carga e quando o circuito está aberto significa uma condição de sobrecarga. Em um circuito série simples diretamente conectado, a queima de uma lâmpada causaria a abertura do circuito: portanto, é necessário ter um dispositivo de “by pass”, como um Transformador de Isolamento. Isolamento.

4.1.1 – Vantagens Algumas Alg umas vantagens vantagens do circu circu ito série para iluminação de aeródromos são: a)  Todas as lâmp lâmp ada adass traba t rabalha lham m com a me mesma sma corrente e conseqüe conseqüentem ntemente ente com a mesma mesma intensidade. intensida de. A int intensida ensidade de e aparência aparência un uniforme iformess das l âm âmpp adas adas são s ão imp imp ortantes; ortant es;  b) p ode ser usado um condutor sing singelo elo de mesm mesmaa bit bitola ola e classe de tensão t ensão de isolame isola mento nto no circuito; c) o controle de intensidad intensidad e das luzes p ode ser obtido at atravé ravéss de uma larga faixa; d) o circuito circuito p ode ter uma falta para terra em algum pont pontoo ao lo lonn go do circuito sem afetar afetar a operação das luzes: e f)  Faltas para terra são fáceis de serem localizadas.

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4.1.2 – Desvanta Desvan tagen genss As maiores desvantagens dos circuitos série quando usados para iluminação são: a)  Alto custo de instalação – o Regulador de Corrente Constante e os transformadores de isolame nto de contribuem considera considerav elmente ppara aradoeest ste e custo;provoca uma inoperância total  b)  isola Umamento falha circuito aberto em valgum local circuito e pode ser perigoso para o isolamento do cabo ou para o regulador de corrente constante; e c)  A localização localização de fa falha lhas, s, esp ec ecia iall me mente nte de circu c ircuito ito abert aberto, o, pode p ode ser difíci difíci l.

4.1.3 – Configuração Básica de um Circuito Série

A alimentação de energia pode ser feita através de um Regulador de Corrente Constante (RCC) ou de um TCC (Transforma (T ransformador dor de Corrente Constant Constante) e) 

4. 4.1. 1.3. 3.1 1 – Circuito Circuit o com Regulador Regulador de Corrente Corr ente Constante (RCC)

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CURSO PRÁTICO DE MANUTENÇÃO  ________________________________  ________________ ________________________ ________ 4.1.3.2 – Circuito com Transformador de Corrente Constante (TCC) e Autotransformador Regulador de Corrente (ATRC) A alimentação de energia é feita através de Transformador de Corrente Constante (TCC) onde o movimento relativo entre as bobinas primárias e secundárias modifica a reatância de dispersão magnética ajustando-se automaticamente em um valor que somado à impedância da car car ga permite que seja s eja forn fornec ecida ida um umaa ccorrente orrente constante, seja qua quall for a carg car ga. A corrente corrente de saída sa ída desejada gera uma força de repulsão que coloca a bobina móvel na posição que origina a corrente  produ  p roduzindo zindo o equi equilíbri líbrioo me mecânico cânico quando qu ando a for força ça de r epulsão equilibra equilibra o p eso da bobina móvel. móv el. Toda mudança de cargamóvel na saída da tensãoo de entrada eletromecânico. encontra imediata oposição das no movimento da bobina para ou restabelecer equilíbrio O controle intensidades de brilho é feito com o uso de um autotransformador com derivações. As principais desvantagens do TCC são o baixo fator de potência com cargas inferiores à nominal (com 50% da car car ga nominal – fp = 0,75).

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ESQUEM ESQ UEMA A DE LIGAÇÃ LIGAÇÃO O DOS CI CIRCUITO RCUITOS S A ICAO recomenda que todo sistema de sinalização luminosa de pista de pouso seja compp ost com ostoo de dois ci circui rcuitt os intercal intercalados. ados. Cada um dos circuitos deve estender-se por todo o auxílio auxílio e no caso de falha em um dos circuitos o outro deve apresentar uma configuração simétrica e equilibrada. As luzes de cabeceira devem fazer parte de circuitos independentes e as de eixo de  pis  p ista ta de pouso devem interca intercalar-se lar-se de modo que não não se altere o ccód ódigo igo de cores. Ex E xemp emp los: CIRCUITO 

CIRCUITO 

1

1

CIRCUITO 

2

Interligação das luminárias de centro de pista

CIRCUITO 

2

Interligação das luminárias de la latt eral eral de pista pist a

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CURSO PRÁTICO DE MANUTENÇÃO  ________________________________  ________________ ________________________ ________ 4.1.4 – Componentes Principais de um Circuito Série 4.1.4.1 – Sistema de Alimentação, Proteção e Controle a)  Transformador de Corrente Constante (TCC) ou Regulador de Corrente Constante (RCC)  b)  Aut Autoot ransforma ransformador dor Reg Reguu lad lador or de Corrente Corr ente (No ca caso so de utili ut ilização zação de TCC) T CC) c)  Detector de Fuga para Terra (Para utilização com RCC) d)  Detector de Lâ Lâmpadas mpadas Queimadas Queimadas (Para ut utilização ilização com RCC) e)  Seletor de Cabeceiras f)  Paine Painell de Controle R emo emoto to 4.1.4.2 4.1.4. 2 – Lu Lum m inárias a)  Lâmpadas  b)  Filtros c)  Lentes d) Borrachas de Vedação  4.1.4.3 – Transformadores de Isolamento   4.1.4.4 4.1.4. 4 – Ca Cab b eam ento 4.1.4.5 – Aterramento para Proteção contra Descargas Atmosféricas (Malha de Terra)

4.2 – ALS (Approach Lighting System) – Sistema de Luzes de  Aprr o x i mação  Ap maç ão Um ALS é uma configuração de luzes dispostas simetricamente em torno da linha central da pista estendida, começando na cabeceira da pista e estendendo-se no sentindo de seu  prolong  p rolongam amento. ento. Este sistem sist emaa fornec fornecee informaçã informaçãoo v isual de ali alinh nham amento ento de p ista, p ercepção ercepção de altura, orientação para nivelamento de asas e referências horizontais. Destina-se a melhorar a capacidade operacional e a segurança das aeronaves durante a operação de aproximação e pouso,  particula  p articularme rmente nte durante os p erío eríodos dos noturnos e/ou e/ou de visibilidade visibilidade r eduzida. Embor Emboraa sejam considerados auxílios visuais, são também utilizados em conjunção com auxílios eletrônicos para aproximação e pouso e, geralmente, apóiam mínimos de visibilidade reduzida. Os sistemas de aproximação que são utilizados em pistas de aproximação de precisão (CAT I e CAT II/III) têm, normalmente, 3.000 pés (900 m) de comprimento, enquanto que os utilizados em pistas para operação visuais numero de código 3 e 4, destinadas para utilização noturna e de aproximação de “não-prec “não-p recisão” isão” (SIM (SIMPLIFICADO) PLIFICADO) tem, norm normalmente, almente, 1.400 ppés és (420 m) de comprimento. Objetivando atender melhor à segurança, as configurações dos sistemas devem ser compatíveis e adequadas as requisitos operacional. Esses sistemas também poderão ser constituídos com luzes de lampejo seqüenciado (“Flasher”), que parecem aos pilotos como se fossem uma bola de luz se deslocando em alta velocidade em direção à cabeceira da pista (dois lampejos por segundo), facilitando sua orientação. O ALS equipado com flasher tem a denominação de ALSF ( A pproach Lighting System with Runway Alignment Indicator Lights). Se a operação for CAT I, é cha chama mado do ALS AL SF-1; se CAT II ou III, ALSF ALSF 2/3.

As figuras figuras 218- 1, 218-2 e 218-3 apresentam as configuraçõe configuraçõess dos sist sistem emas as acima citados.

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CURSO PRÁTICO DE MANUTENÇÃO  ________________________________  ________________ ________________________ ________  NOTAS:

1- Pist Pistaa número número de códig códigoo 3 é aaquela quela com com compp rime rimento nto entre ent re 1200 e 1800 m. 2- Pista número de código 4 é aquela com comprimento de 1800 m ou maior.

As lâmpadas são montadas em estruturas dos mais variados tipos. Essas estruturas de susten sust entação tação va variam riam de acordo com o loca lo cal.l. S São ão usados usados ppost ostes es de concr concr eto, metálicos ou estruturas est ruturas mistas que são montadas com intervalos de 30 metros a partir da cabeceira da pista, num total de 30 barras numeradas de1 a 30, sendo a barra mais afastada da pista a de número 30.  No topo de cada estrut estrutura ura fica ssão ão montadas cinco lâmp lâmpada adass ajust ajustada s com 30 30ºº de elev elev aç ação. ão. Todo esse conjunto de lâmpadas disposto no prolongamento do adas eixo da pista e espaçadas simett ricament sime ricamente, e, em emitindo itindo luz de coloração branca. O circuito de luzes é dividido em três partes chamados de “loops”, para distribuição e equilíbrio da carga. A barra número 10 é diferente das demais, pois possui 21 lâmpadas e fica afastada 300 m da cabeceira cabeceira da ppista, ista, p rodu roduzindo zindo junto ao sis sistema, tema, a confi configgur uraç ação ão de d e uma cruz. Próximo à cabeceira Próximo cabeceira as barras são montadas com filt filtros ros vermelhos que lhes dã dãoo or orientaç ientação ão e destaque. Esses filtros são nec necessários essários ppara ara aalertar lertar aos ppilotos ilotos quanto à p rox roximi imidd ade do solo. A barra zero é embutida na pista e é composta de luzes verdes instaladas no inicio da cabeceira da pista. Possui tantas lâmpadas quantas forem necessárias, de acordo com a largura da  pis  p ista ta e o esp espaç açam amento ento utili ut ilizado, zado, norma normalmente lmente ut utili iliza-se za-se 40 (quare (quarenta) nta) luminárias embutidas. embutidas. A barra zero é consider consider ada atualmente, atualmente, com comoo pparte arte inte integgrante do balizamento de pista, p ista, não  pertence  p ertencendo ndo ma mais is ao AL ALS. S. Configuração do RAIL – Runway Alignment Indicator Lights System (FLASH), A seqüência de luminárias do ALSF-2 faz parte da configuração do RAIL, que é constituído de até 21 conjuntos de flasher, da barra 30 até a barra 10 do ALS. A contagem das unidades é feita de forma inversa a do ALS, isto é, o flash 1 é montado na barra 30 e o flash 21 na barra 10.

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CURSO PRÁTICO DE MANUTENÇÃO  ________________________________  ________________ ________________________ ________ 4.2 .2.1 .1

– ALSF / SS SSALR ALR (Simplified (Simplified shoret appro ac ach h Lightin g S Syst yst em with with Runway Alignment Indicator Light s) – sistem sistem a  AL S redu redu zido   Idem ao a o ALSF-2, por porém ém com ape nas 8 barras de luminárias de flash.

SISTEMA DE LUZES DE APROXIMAÇÃO SIMPLIFICADO FIGURA 218-1

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4.3 – VASIS O VASIS (Sistema Indicador Visual de Trajetória de Planeio) é um equipamento que  pro  p ropp orciona orciona ao p iloto uma orientação orientação seg segura ura e efet efetiva iva ppara ara intercept interceptar ar diretamente a trajetória de  plane  p laneio io estabelecida, estabelecida, durante a aproxi aproximação mação p ara p ouso. É usado p rincipalme rincipalmente nte em condi condiçõe çõess visuais. Quando houver houver instalaçõe instalaçõess nos dois lados l ados da p ista o sist sistem emaa é chamado chamado de VASIS VA SIS e qu quando ando for somente de um lado passa a chamar-se AVASIS.

OBS.: Est Est e sistema está saindo de uso, sendo subs substit tituído uído p el eloo sistem sist emaa PAPI – APAPI. O ângulo ângulo de p lan laneio eio é obtido obt ido visua visualmente lmente p or mei meioo de cai caixxas de alumínio, dispost disp ostas as em duas duas ou três barras (alta/baixa) e perpendicular à pista, sendo a primeira a 150 m , a segunda a 390 m e a terceira (quando houver) a 560 m da cabeceira da pista, aproximadamente. Cada caixa contém no seu interior três lâmpadas (“SEALED BEEM”), DE 200W/6,6A, cada. Em frente de cada lâmpada é colocado um filtro especial, cuja composição apresenta 2/3 de cor vermelha e 1/3 de cor  branca.  branc a. O foco de luz luz,, proje p rojett ado pela pelass lâm lâmpp adas adas ppassa assa aatt ravés ravés de uma abert abertura ura horizontal, horizont al, de de dua duass  poleg  p olegada adas, s, eem m toda extensão extensão das ccaixas. aixas. Cada caixa é mantida sobre quatro pernas ajustáveis, permitindo que se incline a projeção daquelas luzes no ângulo adequado. É bom lembrar que em condições meteorológicas normais, o alcance visual é de 4 km durante o dia e de 15 km à noite. Quando a aeronave estiver na aproximação final para pouso, dentro do setor apropriado do ânguu lo normal de pla âng p lanei neio, o, a barra ma mais is próxim p róximaa à ca cabeceira beceira da p ista aparecerá aparecerá co co m a cor branca e a barra mais afastada com a cor vermelha. Se a aproximação estiver sendo realizada acima do ânguu lo de planeio, aparecer âng aparecer ão na cor branca; se estiver aba abaixo ixo do ângulo ângulo de planeio, planeio, aparecerão aparecerão na cor vermelha. As mudanças de cores, do branco para o vermelho e vice-versa, são precedidas de um estágio estág io de ttransiç ransição ão de cor rosa, que dá uma ori orientaçã entaçãoo sobre a necessidade necessidade de uma um a ação corretiva em vôo, por parte do piloto, tornando mínimas as correções na procura do ângulo normal de aproximação. A disposição normal do sistema consiste de 12 unidades de luz (caixas) e RCC. Em condições normais, e sem obstrução na zona de aproximação ou área de contato com a  pis  p ista, ta, o ângulo ângulo de p laneio laneio é d e 3 º (g ( gr aus). Este ângulo de 3 º (p (padrã adrãoo internacional) internacional) p oderá ser alt alt era erado do em determin d eterminados ados aaeródrom eródromos os desde que p reviame reviamente nte est estudado udado em função do: a)   b)  c)  d) 

Comprimento da pis p ista; ta; Tipo de aeronaves que opera o aeródromo; Obstáculos na zona de aproximação que não possam ser removidos; Operação de inspeção em vôo ( GEIV).

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LÂMPADA

FILTRO VERMELHO BRANCO ROSADO VERMELHO

4.3.1 4.3. 1 – Operaç ão 4.3.1.1 – Regulagem de Brilho A operação de regulagem da intensidade de brilho é feita pelo operador na Torre de Controle, de acordo com as condiçõe condi çõess meteoroló meteorológic gicas as do mo me mento. nto.

4.3.1.2 – Informações Adicionais para Operação -   Não mudar mudar o bril brilho ho dur durante ante a oopp era eraçã çãoo de pouso da ae aeronave; ronave; -  A seleção de brilho é feita em benefício dos pilotos, e deve ser alterada de acordo com sua solicitação; -  Para o crepúsculo ou em dias escuros, podem ser empregadas as posições intermediárias (brilho3 ou 4). Para o dia e para noite, a critério do controlador de vôo ou por solicitaçã solic itaçãoo do p iloto; -  Caso haja necessidade de desligar o VASIS, somente devemos religá-lo depois de decorridos dec orridos um mínimo ddee 15 se seggundos da op opera eraçã çãoo anterior anterior;; -   Não rea realizar lizar mudanç mud anças as de brilho rrapidame apidamente, nte, p or razões de seg s egurança urança e v ida útil út il do equipamento, evitando-se assim, sobrecarga nos RCC`s, bem como o bloqueio do relé 10, no RCC tipo t ipo HEV HEVY-DUTY, Y-DUTY, pprovoca rovocando ndo o desligament desligamentoo das luz luzes es das caixas caixas ótica ót icas. s. Caso isto ist o ocorra, desliga-se o VASIS, por 30 segundos, até o relé 10 esfriar, e religa-se novamente o equipamento no brilho 1; o bloqueio será desfei d esfeito. to. -   Não deixar deixar o eequ quipamento ipamento lig ligado ado na p osiçã osiçãoo “brilho 5”, 5”, a não não ser quando realmente realmente necessário nec essário ppara ara aterrissa aterrissaggem; -  essários. Dê preferência brilhos menos intensos e aumente a intensidade somente nos momentos mom entos nec necessários. O ideal aos é usar o equip equipam amento ento no “brilho 3”.

4.3.1.3 – Instalação das Caixas e Cabos A caixa ótica deverá ser instalada sobre uma base de concreto, onde também deverá ser montado o abrigo dos transformadores de isolamento. A base de concreto deve possuir quatro  pon  p ontos tos de aassent ssentam amento ento dos p és, ca cada da pont pont o t erá quatro para p arafusos fusos chumbados. chumbados. A topografia do terreno indicará a altura das pernas, de “dural”, que serão empregadas para nivelar a borda inferior, da abertura, da caixa ao nível da coroa da pista. Para tanto são utilizados teodolitos e/ou nível. Os cabos utilizados p ara aalimentaçã limentaçãoo do sist sistem emaa VASIS são ddee cobre, cobre, na bitola de 10 mm2 e com isolamento de polietileno ou neoprene, para 5 kV. São instalados em linhas de dutos ou enterrados diretamente diretamente ao solo, desde que p revi reviame amente nte p reparado seu lei leitt o.  METROL EQUIPA EQUIPA MENTOS DE SI SIN NA L IZA ZAÇ ÇÃ O LTDA.

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4.4 – PAPI (Precision Aproach Path Indicator) – Indicador de Trajetória de Apr oximaç ox imação ão de de Precisã recis ão   Em 1985, a ICAO decidiu pela suspensão das instalações VASIS e a partir de janeiro de 1995, as homologações desse sistema deixaram de existir. Desde então, o PAPI foi adotado como o auxilio visual padrão. Assim como o VASIS, esse sistema também utiliza luzes brancas e vermelhas para definir uma rampa de aproximação pré determinada durante uma aproximação final para uma pista. Sua área de aproximação final é de 10º para cada lado da linha central da pista estendida, medida a  partir  p artir das caix caixas, as, est estende endendo-se ndo-se p ara fora a p artir destas. É alinha alinhado do p ara prover p rover uma rampa ramp a não menos me nos que 0,9º acima de obstác obst áculos, ulos, 10º ppara ara cad cad a la lado do da linha central da ppista ista até uma d istância de, pelo menos, 4NM. A orientação lateral é obtida com referências visuais ou auxílios eletrônicos. A altura de cruzamento da cabeceira (TCH) é a altura da mais baixa indicação de “na rampa” sobre a cabeceira da pista e deverá ser estabelecida, quando da implantação do auxílio,  para  p ara atender a aeronave aeronave mais crítica p revista para p ara opera op erarr regula regularr mente mente no aeródro aeródromo. mo. A tabela 1 apresenta a altura dos olhos do piloto em relação à roda do trem de pouso (aeronave em atitude de pouso) para alguns tipos de aeronaves. Como pode ser visto, o Boeing 747-400 é a aeron aeronave ave mais critica nesse particula p articular. r.

Altura do olho do piloto em relação à roda do trem t rem de  p  pouso ouso Tabela 1

AERONAVE DISTANCIA METROS PÉS F – 28 2,97 9,74 DASH – 8 3,08 10,1 F – 100 4,74 15,56 737 – 300 5,49 18 727 - 200 7,0 23

AERONAVE DISTANCIA METROS PÉS A - 300 9 29,53 767 – 300 9,1 30 MD - 11 9,24 30,31 DC – 10 10,7 35 747 - 400 13,10 43

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CURSO PRÁTICO DE MANUTENÇÃO  ________________________________  ________________ ________________________ ________ O PAPIS utiliza um sistema projetor de luz de duas cores que produz uma rampa de aproximação visual. Cada caixa de luz consiste de, pelo menos, dois projetores óticos que  produ  p roduzem zem um feixe único de luz, cuja cuja p arte sup superio eriorr é branca e a p arte inferior inferior v ermelha. ermelha. Passando-se at at ravé ravéss dos feixes, feixes, a transição de uma cor ppara ara outra é quase quase que instantânea inst antânea (larg (lar gura de 0,05º).

LÂMPADA FILTRO VERMELHO LENTE

BRANCO VERMELHO

Exist Exi stem em duas config configurações urações bá básicas sicas de PAP PAPI, I, que são: 1-  Sistema de Quatro Caixas ( PAPI) O ângulo da rampa de um sistema de 4 caixas é o ponto médio do ajuste angular do par central central das cai caixxas de luz. A larg largura ura da ramp rampaa é a di diferença ferença ent entre re os ângu ângu los das caixas de luz 2 e 3. Uma instalação isolada em aeródromos que operem aeronaves de pequeno e médio porte requer um ajust ajustee de 0,33º ent entre re as ccaixas aixas de luz 1 e 2, 2 e 3 e 3 e 4. Os sistemas que apóiam a operação de aeronaves de grande porte e/ou instalados em aeródromos com sistema de aproximação de precisão ( ILS, MLS e PAR), requerem um ajuste de 0,5º entre as caixas de luz 2 e 3 e de 0,33º entre as caixas 1 e 2 e 3 e 4. 2-  Si Sist stem emaa de duas Caixas( Caixas( A APAP PAPI) I) Este sistema é designado para aeroportos tipo utilitários ( operação de aeronaves de  peque  p equeno no ppor orte). te). O ângulo da rampa é o ponto médio entre os ajustes angulares das duas caixas de luzes. A largura da rampa deste é, normalmente, 0.5º.  NOTA: Quando houver a nece necessidade ssidade de ori orientaçã entaçãoo p ara nivelamento de asas de aeronaves, ambos os sistemas ( PAPI ou APAPI) poderão ser instalados com caixas em ambos os lados da  pis  p ista. ta.

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CURSO PRÁTICO DE MANUTENÇÃO  ________________________________  ________________ ________________________ ________ As fig f iguras uras 1 e 2 apresentam apr esentam aass disp osiçõe osiçõess das caixa caixass do PAPI P API e APAPI. APAP I.

PO

D

.

PO – Ponto de Origem Origem D – Distância das Caixas e do PO ` a cabece cabeceii ra

15m ± 1m 4E 3E 2E

CABECEIRA DA PISTA

9m ± 1m 9m ± 1m 9m ± 1m

1E

FIG. 1 - Disposição das caixas do PAPI

PO

PO – Ponto de Or Orii em D – Distância das Caixas e do PO ` a cabece cabeceii ra

D

10m ± 1m 2E

CABECEIRA DA PISTA

6m ± 1m

1E FIG. 2 - Disposição das caixas do APAPI

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CURSO PRÁTICO DE MANUTENÇÃO  ________________________________  ________________ ________________________ ________  ATITUDES DA A ERONAV RONAVE EE EM MR RELA ELAÇÃO ÇÃO À RAMPA DE PL PLANEIO ANEIO 

MUITO BAIXA

LIGEIRAM LIG EIRAMENTE ENTE BAIXA

NO PLANEIO

LIGEIRA LIG EIRAMENTE MENTE ALTA

VERMELHO

MUITO ALT LTA A

BRANCO

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CURSO PRÁTICO DE MANUTENÇÃO  ________________________________  ________________ ________________________ ________ a) Aeronave demasiadamente baixa,

ficarão visíveis todas as caixas com iluminação

Vermelha; b) Aeronave ligeiramente ligeiramente baixa, ficarão visíveis uma com

iluminação iluminação Branca e três t rês com

Vermelha; c) Aeronave na trajetória correta, ficarão visíveis duas Brancas Branc as e duas Vermelhas;

f icarão arão visíveis t rês Branc Brancas as e uma Ver Ver melha; melha; d) Aeronave ligeiramente alta, fic e) Aeronave demasiadamente alta, ficarão visíveis todas t odas com iiluminação luminação Branca.

O sistema PAPI é utilizado todo o tempo em que a pista estiver em uso, tanto de dia como a noite. O sistema usa um projetor de luz de duas cores (vermelho e branco). Cada unidade contém dois ou três desses projetores, colocados lado a lado no interior das caixas óticas. Essas, por sua vez, produzem um raio de luz, no qual a parte superior é branca e a inferior vermelha. Na translação vertical do raio, a transição de uma cor para a outra é quase instantânea e muito nítida. Durante o dia a seleção do brilho 5 ocorrerá somente, quando a aeronave estiver aproximando. A seleção será reduzida para o brilho 4 que é o nível normal de operação.  Nas reg regiões iões excessivamente excessivamente frias ( com p rec recipit ipitaç ação ão de gelo), algu algu mas mas p rec recauç auçõõ es adiciona adicionais is deverão ser tomadas: O sistema deverá operar continuamente no brilho 4, mesmo se a pista não é usada, o que impedirá a formação de camadas de gelo na unidade.

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4.5 – BALIZAMENTO LUMINOSO DE PISTAS O Balizamento Luminoso de Pistas é um conjunto de luzes de delimitação das áreas da  pis  p ista ta com cores, cores, intensidades e abe abert rturas uras de fachos luminosos ade adequados, quados, de acordo com a configuração desejada:

4. 4.5. 5.1 1 – Luzes de Bor da de Pista de P Pouso ouso Devem ser utilizadas de pouso destinadas às operações noturnas nas destinadas às operações diurnasnas compistas mínimos de utilização inferiores a um VR da ordem ou de 800 m. São usadas luzes fixas de cor branca ao longo das bordas da pista, a uma distância que não exceda exce da 3 m m,, formando duas fil filas as paralelas eqüidist eqüidistantes antes em relação relação ao eixo da p ist ista. a. O espaçamento espaçam ento longitudina longitudinall não ddeve eve exc exceder eder a 60 m em ppistas istas de ppouso ouso visual. visual. As luzes devem ser colocadas em uma mesma perpendicular em relação ao eixo da pista. Nas interseções com outras  pis  p istas tas p odem ser omit omit ida idass alg alguu ma mass luzes, p orém orém,, deverá h aver aver u ma luz em ca cadd a p onto de tangência e uma frontal às saídas de aeronaves. Nos últimos 600m de pista, no sentido de pouso, as luzes podem ser de cor amarela.

4.5.2 4.5. 2 – Luzes de Cabeceir a Devem ser utilizadas em pistas de pouso equipadas com luzes de borda, exceto nos casos de pistas de pouso visual ou que não sejam de precisão, quando a cabeceira estiver deslocada e dispuser de luzes de barra lateral. Estas luzes são fixas, verdes e visíveis somente na direção de aproximação.

4. 4.5. 5.3 3 – Luzes de Barr a Lateral Later al Devem ser utilizadas em pist pistas as de pouso visual e de aproximação que não seja de precisã precisãoo , quando a cabeceira estiver deslocada, dispostas na cabeceira em dois conjuntos, um de cada lado da pista de pouso. Cada barra lateral é formada por, no mínimo, 5 luzes, estendendo-se por 10 m da fila de luzes de borda de pista de pouso, perpendicularmente ao eixo da pista. Estas luzes devem ser fixas, unidirecionais, de cor verde, visíveis na direção de aproximação.

4.5.4 4.5. 4 – Luzes de Fim Fim de Pista São utilizadas em pistas de pouso equipadas com luzes de borda. Devem ser usadas 6 luzes, no mínimo mínimo,, uniformemente distancia distanciadas, das, ent ent re as as duas filas de luzes de borda de pist pistaa de  pouso  p ouso ou, em dois con conjuntos, juntos, cada qual com as luzes uniformemente disp dispos ostas, tas, com uma uma distânc dist ância ia central central que nã nãoo ddeve eve exceder exceder a m metade etade da distância entre as filas de luzes de bborda. orda. Devem Dev em ser luzes fixas, de cor vermelha e visíveis no sentido da decolagem e localizadas a uma distância que não exceda 3 m em relação ao extremo da ppista ista de p ouso. Nas p is istt as de aproximação aproximação d e precisão precisão cat cat eg egor oria ia III, a di dist stânc ância ia entre as luzes de fim fi m de p ista não de devv e exceder exceder 6 m, exceto exceto entre as luzes mais internas quando usados 2 conjuntos de luzes.

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CURSO PRÁTICO DE MANUTENÇÃO  ________________________________  ________________ ________________________ ________ 4.5.5 4.5. 5 – Luzes de Eixo Ei xo de Pist Pista a de Pous o Devem ser utilizadas em ttodas odas as pistas pist as de ap ap rox roxima imaçã çãoo de precisão de cate cate goria II ou III e nas de categoria I quando houver operação de aeronaves com velocidade de pouso elevada ou a distância entre as filas de luzes de borda de pista for superior a 50 m. As luzes devem ser fixas, de cor branca, branca, sit situada uadass desde a ccabe abeceira ceira at atéé 900 m da extremi extremidade dade da pista, pist a, luzes alternadas alternadas brancas e vermelhas, de 900 m até 300 m da extremidade da pista e vermelha nos 300 m finais, exceto: a-  Quando a distância entre as luzes de eixo for de 7,5 m pois, neste caso, são usados alternadamente pares ext ext remidade d a pist pista; a; de luzes de cores vermelhas e brancas entre 900 m e os 300 m da  b-   No ca caso so de p istas de com compp rime rimento nto infe inferior rior a 1.800 m, as luzes alternadas alternadas de core coress vermelhas verm elhas e brancas devem se estender da met metade ade da p ista de pouso ut utili ilizável zável para a aterrissagem até os 300 m do extremo da pista.

4.5.6 4.5. 6 – Luzes de Zona de Contato Contat o Devem ser utilizadas nas zonas de contato, em pistas de aproximação de precisão de cat cat eg egor oria ia II ou III. As luzes são fixas, uni unidirecionais direcionais e de cor bra brann ca ca.. Devem ser instaladas desde a cabeceira cabeceira em até uma dist distância ância de 900 m eexxcet cetoo nas p ist ist as de comp comp rimento inferior a 1.800 m, neste caso, caso, o sist sistem emaa n ão deve ul ultr trapassar apassar a met metade ade da ppista ista de p ouso. As luzes devem devem ser dispostas em forma de pares de barras transversais, simétricas em relação ao eixo da pista de  pouso.  p ouso. Cada barra ttransversa ransversall deve sser er formada, no míni mínimo mo p or 3 luzes distancia distanciadas, das, no má máxim ximo, o, de 1,5 m. A distância entre as luzes internas de ccada ada p ar de ba barras rras deve ser a mesma m esma da sinalização horizontal de zona de contato e a distânc dist ância ia llon ongitudinal gitudinal eentre ntre os p ares ares de barras devem ser de 30 m ou 60 m.

4.5.7 4.5. 7 – Luzes de Zona de Parada Devem ser utilizadas em todas as zonas de parada de pista de pouso que possuam sinalização luminosa. lu minosa. As luz luzes es de devem vem ser fixas, unidir unidireci ecion onais, ais, de cor verm vermelha elha e visíveis visíve is no sentido da decola decolaggem. em. Devem ser instaladas ao llon onggo de d e todo o contorno da zona de ppara arada da e, e, em nenhum caso devem ficar a mais de 3 m das bordas.

4. 4.5. 5.8 8 – Luzes Luzes de Bor da de Pista de Rolagem São utilizadas nas bordas das pistas de rolagem onde as pistas de pouso possuírem sinalização luminosa. As luzes devem ser fixas, de cor azul e visíveis em todos os azimutes e até 30°, mínimo, mínimo, acima da horizont horizontal. al. As luz luzes es deve devem m ser uniformeme uniformement ntee esp espaça açadas das no máximo, máximo, de 60 m nos trechos t rechos retilíneos sendo coloca colocadas das na mesma pperp erpendicula endicularr e eqüidistantes eqüidist antes em relação ao eixo. eixo. Nas curva curvass as distância d istânciass devem ser reduzidas r eduzidas para que prop orci orcionem onem uma indicaçã indicaçãoo clara da curva. A instalação das luzes deve ser feita a uma distância que não exceda 3 m das bordas das  pis  p istas. tas.

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CURSO PRÁTICO DE MANUTENÇÃO  ________________________________  ________________ ________________________ ________ 4. 4.5. 5.9 9 – Luzes Luzes Eixo de Pis ta de Rolage Rolagem m Devem ser utilizadas em pistas de rolagem destinadas às operações em condições de RVR inferiores infe riores a 400m 400m.. As luzes devem ser ser ffixa ixas, s, de cor verd verde, e, visíveis visíveis apenas pelos pilotos das aeronaves que estejam nas pistas de rolagem ou suas adjacências. Nos trechos retilíneos espaçamento entre as luzes deve ser de 30 m, exceto quando: a-  As condições condições me meteoroló teorológgicas ppredom redomina inantes ntes for em tais que qu e permitam espaç esp açam amento, ento, de de até 60 m;  b-  Existirem pequenos trechos retilíneos o que poderá tornar necessário o uso de espaçamentos 30agem m; dest c-   Nasinferiores p istas pis tas dea rolagem rol destina inadas das à op op era eração ção com condições de RVR R VR da ordem de 400 m, o eesp sp açamento açamento não dever deveráá exceder 15 m.  Nas p is istas tas de rolag rolagem em destinadas à opera op eraçã çãoo com condições de R VR inferi inferior or a 400 m, as luzes nas curvas devem ter um espaçamento máximo de 15 m porém, se o raio da curva for inferior infe rior a 400 m o eesp spaç açamento amento deve ser de 7,5 m. Tais espaça espaçame mentos ntos devem ser mant mant idos numa extensão de 60 m antes e depois da curva. Nas pistas de rolagem de saída rápida, devem começar em um ponto a pelo menos 60 m antes do início da curva e prolongar-se até 60 m após o final da curva. O espaçamento deve ser de 15 m exceto se não forem usadas luzes de borda de pista, neste caso caso usa-se 30 m, no m máxi áximo. mo. Nas pistas p istas de rolag rolagem em de saída normal, devem ser colocadas luzes a  partir  p artir do p ont ont o em que se inicia a cu curv rvaa da sinalizaçã sinalizaçãoo hor horizont izontal al de eixo eixo de pista p ista de rolagem rolagem,, com um espaçamento de 7,5 m, separando-se lateralmente das luzes de eixo de pista de pouso de 0,60 m.

4.5.10 4.5. 10 – Luz Luzes es de Barr Bar r a de Parada Devem ser usadas quando for desejado realçar a posição do ponto de espera quando a má visibilidade prejudicar a indicação d aquela sinal sinalizaç ização ão horiz horizont ontal. al. Estas Est as lluz uzes es devem devem ser sempre instala inst aladas das nos p ont ontoos de eespera spera das p istas ist as de ap roxi roximação mação de p recisão CAT III. As luz luzes es são instaladass transversa instalada t ransversalme lmente nte ao eixo da p ista de rolage rolagem. m. Devem ser unidirecion unidirecionais, ais, fixa f ixas, s, de cor vermelha e visíveis somente na pista de rolagem. São espaçadas de 3 m e o circuito elétrico deve ser projetado de tal forma que acenda as luzes para deter as aeronaves e as apague para liberá-las.

4.5.11 4.5. 11 – Luzes de Barr Barra a de Cruzamento Cruzam ento São utilizadas nos cruzamentos das pistas de rolagem quando for desejado definir o limite de espera. Consiste de três luzes fixas, de cor amarela, visíveis no sentido da aproximação da aeronave aeronave.. As luzes devem ser disp dispost ostas as sime simett ricame ricamente nte em relaçã r elaçãoo ao eix ei xo da pista p ista de rolagem rolagem,, com uma separação de 1,5 m. 

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CAPÍTULO CAP ÍTULO 5 MANUTENÇÃO 5.1 – ORGANIZAÇÃO A freqüência freqüência com a qual devem ser re reali alizadas zadas as insp eç eções ões de rotina, limpeza l impeza ou servi s erviços ços variará de acordo com o tipo de instalação, sua localização e seu uso. Deve ser estabelecido uma  prog  p rograma rama de manutenção manutenção ppara ara cada aeroporto aeroport o com base nnaa exp exp eriênci eriênciaa local e seu objet objetivo ivo deve deve ser o de alcançar alcançar o n ível ível reque r equerido rido do serv serviço iço.. A opera op eracio cionalidade nalidade do sistema s istema de Balizamento Balizamento Luminoso de Pistas depende diretamente da forma com a qual a manutenção é realizada. Uma manutenção preventiva eficiente irá determinar a segurança, a operacionalidade e a vida útil do sistem sist ema. a. A organização organização da m manutençã anutençãoo do sist sistem emaa de Bali B alizam zamento ento Luminoso Luminoso de Pistas Pist as se fundamenta nas seguintes bases: a)  Documentação de Referência  b)  Manutenção Organizada

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Padronização da Manutenção

-  homem-hora Possibilidade necessário de planejamento fator para cadadotipo de manutenção; -  Possibilidade do controle de peças de reposição necessárias em estoque; -  Padronização das rotinas de manutenção co corre rretiva tiva// re reve ventiv ntiva. a.

-  Possibilidade de gerenciamento da manutenção; -  Eliminação de retrabalho

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Criaçã Cria çãoo d e Hist Históric óricoo de Equipamentos

devido a falha técnica; -  Possibilidade de levantamento da vida útil de d e peç p eças as individuais individuais do sistema; s istema; -  Fornecimento de informações necessárias para análises estatísticas; -  Dimensionamento adequado da freqüência da manutenção  p  preve reventiva. ntiva.

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Manutenção Preventiva Programada

-  Maior confiabilidade do sistema, que é de importância essencial ao funcionamento funci onamento do aeroporto; aeroport o; -  O Balizamento Luminoso de Pistas foi projetado para funcionar ininterruptamente por longos  p  períod eríodos os sem apresentar falha mesmo que haja negligência na manutenção; -  A manutenção do Balizamento Luminoso de Pistas deve ser  p  prioritária rioritária p ara p revenir revenir falh falhas as ou deteriorização deteriori zação dos equip equip amentos. amentos.

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Disponibilidade de Peças de Reposição

São elementos e lementos de uma ma manutenção nutenção p reve reventiva ntiva eficiente: a)  Qualidade das peças de reposição;  b)  Profissionais devidamente treinados; c)  Ferram Ferramentas entas e inst instrume rumentos ntos adequados; adequados; d)  Documentação técnica disponível; e)  Oficinas adequadas para manutenção; f)  Armazenamento adequado das peças de reposição; g)   Padronizaç Padronização ão de test testes es e insp inspeç eções. ões.

O Balizamento Luminoso de Pistas requer um eficiente programa de manutenção  preve  p reventiva, ntiva, específi específico co para ccada ada aerop aeroporto. orto. A nec necessidad essidadee de ca cada da aeroporto aeroport o irá depender de seu tamanho,, densidade de tráfeg tamanho t ráfegoo e cond condiçõe içõess m meteorológi eteorológicas cas a que está ssubme ubmett ido, além das características das aeronaves que atende.

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5.2 – PROCEDIMENTOS 5. 5.2. 2.1 1 – Sistema Sistem a de Alimentação, Alim entação, P Prot roteção eção e Contr Controle ole   5.2.1.1 – Reg Regulador ulador de de Corrent Corrente e Consta Constante nte - Verificar a correta operação de todos os equipamentos de comando:  a)  Test Testar ar a oopp era eraçã çãoo de ttodos odos os com comandos andos via local local,, ac acionando ionando todos t odos os ci circuitos; rcuitos;  b)  Test Testar ar a operaçã operaçãoo de todos os coma comandos ndos via remoto, ssolic olicitando itando o ac acionamen ionamentt o de todos os circuitos circuitos p rinc rincipais ipais e reservas;

-  Conferir as correntes para todos os níveis de brilho verificando se os valores estão dentro das faixas faix as ap apresentada resentadass na tabela do Capít Capítulo ulo 7; - Verificar funcionamento de todos t odos os instrumentos do painel; painel;  - Medir a tensão de entrada no Regulador e comparar com o valor especificado na placa; - Verificar o funci funcion onam amento ento do detector de fu fugga ppara ara terra;  atuação ão e ajuste da pproteção roteção de sobre ccorrente; orrente;  - Verificar a atuaç

- Insp Inspec eciona ionarr o p ára-raios ára-raios de linha ex e xecutando ecutando limpeza l impeza do seu isolador, verificando a eexxistência de fissuras fissu ras e conferindo a sua cone conexxão d e aterramento; aterram ento; - Verificar o aperto de todos os conectores e terminais para garantir o correto funcionamento e evitar evi tar danos p or mau-c mau-contat ontato; o; - Verificar, at atravé ravéss do visor, ssee o óle óleoo do ttransforma ransformador dor está no nível corr correto; eto;  Colherr amostra a mostra do óle óleo, o, pelo p elo m menos enos uma vez p or ano, p ara anál análise; ise;  - Colhe

- Verificar a cont continui inuidd ade de todos os circ circuitos; uitos;  resist sistênc ência ia de isolamento dos circuit circuitos os. - M edir a re

5.2.1.2 – Transformador de Corrente Constante (TCC) - M edir a tensão de entrada do transformador; - Verificar o aperto de todos os conectores e terminais para garantir o correto funcionamento e evitar evi tar danos p or mau-c mau-contat ontato; o; - Verificar o nível de ól óleo eo do ttransforma ransformador; dor; Colherr amostra do óleo, ppelo elo menos uma vez ppor or ano, ppara ara aanál nálise; ise; - Colhe

- Medir a corrente de saída do TCC em carga. METROL EQUIPA EQUIPA MENTOS DE SI SIN NA L IZA ZAÇ ÇÃ O LTDA.

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CURSO PRÁTICO DE MANUTENÇÃO  ________________________________  ________________ ________________________ ________ 5.2.1.3 – Auto-transformador Regulador de Corrente - Verificar o aperto de todos os conectores e terminais para garantir o correto funcionamento e evitar evi tar danos p or mau-c mau-contat ontato; o; - Verificar a corr correta eta op opera eraçã çãoo de ttodos odos os equi equipp am amentos entos de com comando: ando: a)  Test Testar ar a oopp eraçã eraçãoo de ttodos odos os com comandos andos via local;  b)  Test Testar ar a oopp eraçã eraçãoo de ttodos odos os com comandos andos via remoto.

- Conferir as correntes de saída para todos os níveis de brilho, verificando se os valores estão dentro das faixas faixas ap apresentada resentadass no Cap Capítulo ítulo 7; - Verificar o funci funcion onam amento ento de todos t odos os instrumentos do paine painel; l; - Verificar a atuação da p roteção de sobre corrente; - Verificar o nível de ól óleo eo do ttanque anque do aauto-t uto-transforma ransformador; dor; - Colhe Colherr amostra a mostra do óle óleo, o, pelo p elo m menos enos uma vez p or ano, p ara anál análise; ise; continui inuidd ade de todos os circ circuitos; uitos; - Verificar a cont

- M edir a re resist sistênc ência ia de isolamento dos circuit circuitos. os. 5. 5.2. 2.2 2 – Luminárias 5.2.2.1 – Inspecionar as luminárias: - Verificar a eexistência xistência de lâm lâmpp adas adas quei queima madas das ou deficientes; def icientes; impeza das lentes/fil lentes/filtros tros;; - Verificar a llimpeza Conferirr a p osiçã osiçãoo das llentes/fil entes/filtros tros na ppista ista sseg egundo undo a sua cor; - Conferi

- Conferir a orientação das lentes/filtros através das setas indicadoras (a seta deve apontar para a linhaa longit linh longitudina udinall da pista); p ista); as luminárias; - Verificar a vedação ddas

- Verificar conex conexõõ es elétricas; conectores ctores e em emenda endas; s; - Verificar estado dos cone

- Verificar o at aterra errament mento; o; intura de identific identificação ação das lumin lu minárias; árias; - Verificar o estado da ppintura

- Verificar a eexistência xistência de obst obstác áculos ulos que ddific ificuu ltem a visualizaçã visualizaçãoo d a luminária;

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CURSO PRÁTICO DE MANUTENÇÃO  ________________________________  ________________ ________________________ ________ 5.2.3 5.2. 3 – Seletor Seletor de Cabeceir as - estar a operação de todos os comandos via local, verificando a comutação dos circuitos de cabeceira cabeceira de ppista; ista; -  Testar a operação de todos os comandos via remoto, solicitando o acionamento da comutação dos circuitos circuitos de ca cabeceira beceira de ppista; ista; - Verificar o aperto de todas as conexões.

5. 5.2. 2.4 4 – Rede de Distr ibuição Subterr Subterrânea ânea - Verificar aterramento; - Verificar estado das emendas;  - Verificar dreno das caixas de passagem (proceder a desobstrução, se for o caso); - Promover a retirada de água existente nas caixas e limpeza.  

5. 5.2. 2.5 5 – Ater ramento e Proteção Contra Contr a De Desc sc argas Atmos At mos féric féric as – Mal Malha ha de T Terr err a 1- OBJETIVO Estabelece Estabele cerr os p roce rocedimentos dimentos a serem segui seguidos dos nas medições medições das resistências de sistem sist emas as de At Aterra erramen mento to el elétrico étrico instalados no ssubsistema ubsistema de Balizamento de p ista, onde essas me mediç dições ões São necessária necessáriass p ara ve verif rifica icarr se s e hháá alguma degradação no tterren errenoo (aumento (aumento de resistividade) Ou nos elementos condutores do sistema de aterramento (cabos, hastes e conexões), que Provoque o aumento do valor de resistência de aterramento acima do estabelecido no item 5.2.8, da NBR 12971 de 08/1993 – Empreg Empre go de Sistema de At Aterra errament mentoo p ara Proteção Proteção de Auxílios Aux ílios Luminosos em Aeroportos, Aeroport os, que é de no máximo 10 Ώ (dez ohms). 2 – MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO O método adotado adot ado ppel elaa FL FLM M A, é o mé método todo da qued quedaa de ppotencia otencial,l, cujo cujo proce p rocedimento dimento se Ut Utili iliza za de um medi medidor dor ddee resistência de aterramento que possua p ossua três (03) termi t erminai naiss conforme O ilustrado na figura 1. O etrodo métododeconsiste consist e na circul coirculação deo –uma corrent corrente aloternada dede valor const constante entre o Eletrodo aterrament aterramento sobação ensaio ensai verde - (T) (T )eealternada el etrodo eletrodo corrente –ante vermelho El (C). A localização localização do el eletrodo etrodo de corrente C deve ser ttal al que não haja ha ja inf inf luencia luencia mútua Entre os eletrodo T e C. A corrente alternada alternada const constante ante que ccir ircul culaa entre os eletrodos T e C provoca p rovoca dd ddpp ´s Diferenças de potenciais no solo, onde essas ddp´s que aparecem no solo entre o trecho otenciall Compreendido entre os eletrodos C e T, são medidas com o auxílio do eletrodo de p otencia  – Amarelo Amarelo (P), (P), que deve ser inserido a meio caminho entre T e C. As diversas quedas de Tensão que podem ser medidas entre T e P no trecho compreendido entre T e C fazem com que as resistênc resist ências ias de aterramento aparentes medida medidass (Ra) ppelo elo equ equipamento, ipamento, assumam, após plotag p lotagem em dos dados, o aspec asp ectt o da curva da Figura 2. 2. A resistênc resist ência ia de aaterrament terramentoo do eletrodo T (ele (eletrodo trodo sob ensaio) é igual à queda de tensão t ensão entre T e P dividida pela corrente que circula entre T e C, presumindo-se que não haja Influência Influê ncia mútua ent entre re os eletrodos. eletrodos. Portanto, Port anto, para obtermos o valor real da re resist sistênc ência ia de at aterramento, erramento, é p reciso reciso instala inst alarr o El Eletrodo etrodo de ppotencia otenciall – P, fora das áreas de influência do sist sistem emaa – Trecho de influência A – do eletrodo eletrodo de aterramento (T), (T ), e trec t recho ho B – Trecho de influê influência ncia do ele e lett rodo de corrente corrente (C), ver gráfico da figura 2. METROL EQUIPA EQUIPA MENTOS DE SI SIN NA L IZA ZAÇ ÇÃ O LTDA.

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CURSO PRÁTICO DE MANUTENÇÃO  ________________________________  ________________ ________________________ ________ Para verificarmos verificarmos se o va valor lor da resistência de aterramento está correto, duas novas me mediç dições ões devem ser realizadas, deslocando-se o eletrodo P cerca de 0,1 x dTC (dTC = distância compp ree com reendida ndida entre entre os eletrodos Te C, em metros) metros) em di direção reção ao eletrodo T e, depois, cerca de 0,1 x dTC dTC em direção ao eeletrodo letrodo C. Se os ttrês rês resultados obt obtidos idos forem substanc subst ancia ialme lmente nte semelhantes (constantes), a média aritmética das três leituras é tomada como sendo a resistência de aterramento do ele eletrodo trodo sob teste t este (T (T). ). Do contrário, o ensai ensaioo deve ser repetido repet ido com um esp espaç açamento amento maior entre T e C. Região onde a variação entre as diversas medições de resistência de aterramento são semelhantes, formando forma ndo um ppatama atamar, r, e cu cujo jo somatório das mediçõe mediçõess div dividido idido pela quantidad quantidadee de medições da o valor de resistência de aterramento real. FIGURA 3 3 – ESPAÇA ESPAÇAM M EN ENTO TO ENTRE ENTRE ELETRO ELETRODOS DOS Os es espp açame açamentos ntos entre os ele eletrodos trodos T,P e C da montag montagem em iind ndic icada ada na fig fi gur uraa 2, dependem das dimensões dimensões do ssistema istema de aterramento a ser medido, e co como mo o sistema sist ema de aterramento do sistem sist emaa de balizamento balizamento de ppista ista é um caso especia especiall devido devido as suas dimensões, dimensões, e por p or nos  permi  p ermitir tir ut utili ilizar zar esp espaç açam amentos entos grande grandess entre os ele elett rodos, defi definimos nimos que o eletrodo de  po  p ot enc encial ial – P e o eletrodo de corrente corrente devem obe obedd ecer ecer aos esp espaç açam amentos entos sugeridos sugeridos na tabela tabela I, conforme ab ab aix aixoo demonstrado: de monstrado: TABELA I ELETRODO EL ETRODO P EL ELETRODO ETRODO C 24 40 30 50 36 60 48 80 4 – PROCEDIMENTOS GERAIS PARA MEDIÇÃO A medição medição ddee resistênci resistênciaa ddee aterramento em inst instala alações ções elétricas já exist existentes entes e em funcionamento deverá ser realizada com todos os equipamentos do sistema desenergizados. Entende-se Entende -se ppor or equipame equipamento nto desene desenerg rgizado, izado, o equ equipamento ipamento que não ppossui ossui corrente circulando circulando ppor or sua p art art e ativa e seus ttermi erminais nais pprimá rimários rios não estão ssob ob ttensão. ensão. Estes cuidados são necessários para se evitar acidentes devido a passagem de qualquer corrente corre nte p ara a terra oriunda de ppossíveis ossíveis surt surtos, os, vaz vazam amentos, entos, etc. durante as medições. medições. Concomitantemente Concom itantemente ou lo loggo ap após ós as mediç mediçõõ es deve devem m ser ppree reenchidos nchidos os todos os campos campos do formulário de manutenção do referido sistema. (EM ANEXO) 5 – PROCEDIMENTOS DE CAMPO A montagem em campo deverá seguir o esquema de medição semelhante ao da figura 2, com as seguintes observações: 1. Os espaçamentos entre os eletrodos estão indicados na tabela 1, e sugere-se, entretanto, usar sempre que possível os cabos de 25 m e 50 m que apresentam resultados mais confiáveis. 2. As hastes de prova devem ser ser crava cravadd as o mais pprofundo rofundo ppos ossível sível.. 3. Os eletrodos eletrodos P e C deve devem m ser crava cravados dos p erpendic erpendicularmente ularmente ao eletrodo T, e devem devem estar alinhados.

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4. Posteriormente a cravação das hastes e a conexão dos cabos as hastes e ao equipp am equi amento ento em suas resp ec ectivas tivas p osições, sições, ver fig fi gura 1, llii gue o equipam equip amento ento na  posiçã  p osiçãoo ACV e verifi verifiqu quee se o vvalo alorr me medido dido é superi sup erior or a 10 V (dez Volts Volts), ), se isto ocorrerr a resist ocorre resistênc ência ia de tterra erra medida não tterá erá precisão. precisão.



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5. Posteriormente a esta medição inicial, caso não tenha havido nenhuma discrepância ou a existência existência ddee interferê interferênn cias cias (osci (oscila lações ções no disp display), lay), que caso ttenha enha ocorrido, ocorrido, deve-se deve -se fazer out outra ra me medição dição em p osiçã osiçãoo e/ou di dist stânc âncii a dife diferr ente respeitando resp eitando os espaçamentos estabelecidos na tabela 1; proceder as medições de acréscimo de 6m a distância d/2, e a medição de decréscimo a distância d/2, podendo estender-se à distânciass ± 12 m de d/2. Averiguar se as med distância med ida idass ssão ão semelhantes semelhantes e resp respeitam eitam a constânciaa forman constânci formando do o p atama atamarr confor conforme me figura 3. 

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6. Preenchidos os dados de todas as medições no formulário de manutenção do  balizame  bal izamento, nto, inform informar ar aatt ravé ravéss de relatório o FLMA. FLM A.  Nem sempre sempre a ex existência istência d e iinterferências nterferências físicas, en entr tree eell as pequenas pequenas edificações, edificações, m muros, uros, valas, val as, etc; impedem i mpedem a reali realizaç zação ão das me medd içõ ições. es. M uitas vezes esses ob obst stác áculos ulos p odem se serr contornados ou suplantados pelos cabos, cabos, p erm ermitindo itindo assim finca fincar-se r-se os eletrodos de teste test e em locai loc aiss aparenteme aparentemente nte escond escondidos, idos, montando-se assim o esquema da fi figgur uraa 1.

 

As medições não poderão ser feitas durante ou logo após a ocorrência de chuvas ou trovoadas, nem em solos alagados o encharcados.

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CAPÍTULO CAP ÍTULO 6 MÉTODOS DE EXECUÇÃO DAS PRINCIPAIS ETAPAS DE INSPEÇÃO E DE MANUTENÇÃO MANUT ENÇÃO PREV PREVENTI ENTIVA VA 6.1 – RCC (REGULADOR DE CORRENTE CONSTANTE) 6.1.1 6.1. 1 - Ajuste Ajus te da Cor Corrent rent e de Saída Saída   a) Conect Conect ar um amp amperím erímetro etro de p reci recisão são nos termi t erminai naiss de saída. s aída.

NOTA:  Devido a forma de onda na saída nã nãoo ser u ma onda senoidal senoidal perfei p erfeitt a, o amperímetro deve ser do tipo que mede valor RMS (exemplo: amperímetro eletromagnético tipo alicate, não o do tipo bobina móvel com retificador). Use um ampp erím am erímetro etro de classe 0,2 ou 0,5. Não use o amp amperím erímetro etro do pain p ainel el frontal p ara tais medidas de precisão.  b) Verifica Verificarr os nívei nív eiss de co corr rrente ente para todos os brilhos, ajustando se for o caso. caso.

6. 6.1. 1.2 2 - Ajus te da Proteção Proteç ão de Sobr Sobre e cor rente a)  Desenergizar o regulador;  b)  Curto-circui Curto-circuitar tar a ssaíd aídaa do regul r egulador ador para p ara fa fazer zer esse aajuste; juste; c)  Energizar o regulador; d)  Selecionar o brilho máximo; e)  Ajustar a corrente de saída para um valor 10% acima do valor nominal no brilho máximo (medir (med ir através de um amperímet amperímetro ro tipo t ipo alica alicate); te); f)  Girar o potenciômetro de ajuste de proteção de sobrecarga lentamente até o regulador desenergizado; g)   Ligar o regulador e ajustar a corrente de saída para o seu valor nominal; h)  Retire o curto-circuito curto-circuito dos p ontos de teste.

6. 6.1. 1.3 3 - Verificação Verif icação de Funcio namento do Detect Detector or de Fuga Fuga para T Terr err a a)  Desenergizar o regulador;  b)  Inserir uma fug fu ga para tterra erra em qual qualqu quer er pponto onto do ci circuito rcuito série; c)  Energizar o regulador, observando o cuidado de não tocar em nenhum ponto do circuito série; d)  Verificar atuação do detector de fuga para terra; e)  Desenergizar o regulador; f)  Retirar o ponto de fuga para terra.  

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6.2 – VASIS

6. 6.2. 2.1 1 – Proc Proc edimento do Técnico écnic o para In Inspeç speção ão em Vôo O técnico durante a inspeção em vôo do VASIS, tem como função apoiar a equipe de inspeção e executar as correções necessárias no equipamento, conforme solicitação do piloto inspetor. 6.2.1.1 – Procedimentos Preliminares O técnico ao tomar conhecimento de que haverá inspeção programada em seu equipamento deverá: -  Fazer uma inspeção visual das caixas óticas, RCC e controle remoto; -  Substituir as lâmpadas que estiverem queimadas ou fracas; -  Lim Limpp eza e fix fi xação dos filtr filtros; os; -  Ve Verif rific icar ar se nnão ão tem obst obstruçã ruçãoo na frente das cai xas (veget (veget ação); -  Ve Verif rific icar ar se estão p intados e visíve visíveis is os pont pontoos do TEO T EODOLITO DOLITO 6.2.1.2 – Inspeção de Vôo O mantenedor deverá deverá acomp acomp anhar o de deslocament slocamentoo do avião laboratór labor atório io estando est ando no local 1 hora antes do horário previ p revist stoo para ppouso ouso da aerona aeronave. ve. Apresentar-se ao piloto inspetor solicitando ou fornecendo informações acerca das condiçõe condi çõess do seu equ equipamento. ipamento. O técnico acompanhará o “FLY-CHECK” junto à equipe do teodolito, até o término da inspeç insp eção ão e só deve deverá rá fazer al alggum ajust ajustee no equi equipp am amento ento quando solicitado solicitado ppelo elo piloto insp etor. 6.2.1.3 6.2.1. 3 – Método de Ajuste de Ângulo O primeiro passo para executar o ajuste, é saber qual o ângulo pré-estabelecido na homologação do equipamento ou qual o ângulo determinado na ultima inspeção para a referida  pis  p ista. ta. Atual At ualmen mente te o ângul ânguloo p adrã adrãoo do VASIS é 3,0 º pporém orém pode p ode ser mudado de acordo com as necessidades de cada aeródromo.

6.2.1.4 6.2.1. 4 – Seqüênc Seqüência ia para o Ajuste Inicialmente as caixas devem estar niveladas em relação à coroa da pista, sendo esse nivelamento nive lamento feito pela p ela abert abertura ura frontal da ca caixa ixa ou ppela ela li linha nha horizontal horizont al do centro centro dos filtros. fi ltros. Essa Ess a informação é importante para o ajuste do ângulo das caixas, quando do seu alinhamento com o teodolito. Existe mais tolerância para o ajuste quando se nivela as caixas em relação a coroa da  pis  p ista ta do que pelo centro centro das lâ lâmpadas mpadas ou fil filtr tros os (p (por or trás). Após ter determinado o nivelamento é necessário o ajuste do ângulo vertical, através das  porca  p orcass existent existentes es nas p erna ernass das caixas caixas do VAS VASII S, objet objetiva ivando ndo a visualizaç visua lização ão d e um míni míni mo de luz branca na na lune luneta ta do tteodol eodolito, ito, não aalterando lterando o alinhamento da cai caixxa ótica com a coroa da pista. p ista. O ajuste do ângulo vertical se consegue alternando apenas a parte traseira ou a dianteira da caixa, dependendo por onde se p roce rocedeu deu o nivelame nivelamento. nto. As caixas da BARRA ALTA são ajustadas com ângulo NORMAL determinado, e as caixas da barra BAIXA, com ângulo NORMAL determinado menos 0,5º (meio grau). Em princípio esse ajust ajustee deverá deverá ser eexec xecutado utado com uum m tteodol eodolito ito p ara qualque qualquerr ttipo ipo de caixa caixass ótic ót icas. as. O mesmo procedimento é feito com o teodolito para ajustar as caixas da BARRA BAIXA, que é a mais p róxim róximaa da cabeceira d a pista, pist a, não se esquecendo qu quee essa essa barra é ajustada ajust ada co com m menos me nos 0,5º ( meio grau) qu quee a BARRA ALT ALTA. A. Após o ajuste de uma das caixas, transfere-se o clinômetro, já com ângulo ajustado, às demais caixas da mesma barra e faz-se a regulagem dessas caixas. O téc t écnic nicoo ao ajust ajustar ar o VA VA SIS d eve marcar, marcar, nnaa esc escala ala do clinô c linômet metro, ro, o âng ân gulo registrado regist rado pelo teodolito e anotar a diferença entre as suas escalas, possibilitando o uso do clinômetro para novos ajust ajustes, es, dispensand disp ensandoo o uso do teodoli teodolitt o.

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6.3 – MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO DOS CIRCUITOS¹ A Resistência de Isolamento dos circuitos é um dos parâmetros mais importantes para a garantia da confiabilidade do Sistema de Balizamento de Pistas. O acompanhamento histórico destes valores valores refletem o estado geral ddoo isola isolament mentoo dos cabos, tr transforma ansformadores dores e kits de conexã con exão, o, e podem ser medidos com o auxílio de um Megôhmetro. Cada circuito, circuito, inclu inclu indo tr transforma ansformadores, dores, devem ser testados test ados como a segu segu ir: a)  Desconectar os cabos dos terminais de saídaa do regulador. as extremidades dos cabos afastadas dos pontos de terra. Manter cobertura dos Manter cabos limpa e seca por uma distância mínima de 30 cm em relação a extremidade dos cabos.  b)  Conectar ambos os condutores, e aplicar a tensão de teste indicada na tabela abaixo por um período de 5 minutos minutos entre os condutores e o terra t erra.. Primeiro Teste em Circuitos  Novos Completo sistema de luzes de aproximação (transformadores de 5000 V – primário)

Circuitos de luzes da zona de toque e linha central (transformadores de 5000 V –  primário)

Circuitos de luzes da borda da pista de pouso alta intensidade (t (trans ransformadores formadores de 5000 V –  primário)

Circuitos de luzes de pista de pouso e táxi mé média dia intensidade ((tran transformadores sformadores com 5000 V – primário)

Circuitos de 600 V

Testes Seguintes em Circuitos  Antigos

9000 V, dc

5000 V, dc

9000 V, dc

5000 V, dc

9000 V, dc

5000 V, dc

6000 V, dc

3000 V, dc

1800 V, dc

600 V, dc

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Aer odro odrome me De sign Manu Manual al – D oc 9157 – AN/901 – Part 5 – Elec Electri trica ca l Systems – First Editi Edition on 1983

Observações: 

1)  Cada circuito deve ser testado imediatamente após a instalação, de acordo com “Primeiro Teste em Circuitos Novos”. Os circuitos já instalados por 60 dias ou mais, mesmo que não tenham entrado em operação, devem ser testados de acordo com “Testes Seguintes em Circuitos Circu itos Ant Antig igos”. os”. 2)  Quando da revitalização/ampliação feita em circuitos antigos, somente as partes novas devem ser testadas t estadas de ac acordo ordo com “Prime “Primeiro iro Teste Test e em Circuitos Circuitos Novos”. METROL EQUIPA EQUIPA MENTOS DE SI SIN NA L IZA ZAÇ ÇÃ O LTDA.

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6.4 – PAPI PAPI Como foi visto, o sup suprime rimento nto de ene energ rgia ia do PAP PAPII se dá atravé at ravéss de um circuito série em média tensão. Port Portan anto, to, ttes estt es só deve deverão rão ser rea realizados lizados ppor or p essoal ha habil bilitado itado com o manuseio manuseio de de equipamentos elétricos de média tensão. Durante qualquer operação de manutenção do circuito série, recomendamos desligar o suprimento  princi  p rincipp al de energi energiaa e curto-circuitar os tterm erminai inaiss de saída do Regulador Regulador de Corrente Corrente Constante. Const ante. Deve-se tomar todos os cuidad cuidados os durante a op era eraçã çãoo de subst substituiçã ituiçãoo de lâmp lâmp adas adas e componentes co mponentes da Unidade de Luz, devendo sempre desligar todo o sistema. O local destinado à instalação do Regulador na Casa de Força deve ser cercado por grades metálicas, impedindo o aces acesso so de p essoas. E, ainda devem ser ffii xadas nas nas grades, rad es, placas metálicas me tálicas indicando o perig p erigoo da d a tensão de op opera eraçã çãoo do equ equipamento. ipamento. 6.4.1 Programa de Manutenção  O sistema s istema PAPI só fornecerá os os melhores resultados result ados se receber receber uma u ma manutenção manutenção correta corr eta durante o  períod  p eríodoo de seu uso. Relac Relacionamos ionamos abaixo o programa programa de manutenção: manutenção: ►

Verificações Diárias

Durante as primeiras semanas seguidas da instalação inicial, o ângulo de elevação das unidades serão testados com a régua de aferição. Coloque a régua de aferição na base de referência e lig li gue o sistem sist ema. a. Observe cad cad a unidad unidad e através através da mesma, movendo-se os olhos para cima e para baixo. A Unidade de Luz deverá emitir o fei feixxe de t ransiç ransição ão no p onto ont o de observação. Se este não for o caso, isto ist o sig signifi nifica ca que a unidad unidadee est estáá desajust desajustada. ada. Deve-se eent ntão ão p roceder um novo ajuste. ajust e.

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Manutenção Semanal

A face exterior exterior do vidro p rotet rotetor or deve ser limp limp a sema semanalmente, nalmente, pporém orém,, no caso de fortes fort es chuvas chuvas e em casos especiais, se a área em frente as unidades não são limpas, essa freqüência deverá ser aument aume ntada. ada. Bast Bastaa p assar um algodão banh banhado ado em álcoo álcool.l.



M anu anutt enção enção M Mensal ensal

Tudo será cuidadosamente inspecionado a fim de verificar danos, distorção ou até mesmo quebra. O suporte e o sistema de fechamento deve ser inspecionado; as lâmpadas, inclusive os conectores elétricos, elétricos, juntame juntamente nte co com m filtros e vidros de proteção, p roteção, també também. m. A par p arte te interior do sup supor orte te deve ser bem bem limpa. Retire qua qualque lquerr corpo estranho est ranho que tenha  pene  p enetrado. trado. O vidro interno de p roteção roteção e filtros devem ser bem limp limpos. os. Verifi erificar car a rigidez na unidade unida de quanto quanto a fle flexxibilidade estrutural. estr utural. Certificar Certific ar que nnenhum enhumaa vvege egett aç ação ão está obst obstruindo ruindo os feix feixes es de luz, em emitidos itidos p elas elas Unida U nidades des de Luz.

NOTA: NO TA: S E POSS ÍVEL ÍVEL,, S OLICITE OLICITE UM TES TESTE TE DE VÔO S EME MESS TRALM TRALME ENTE. NTE.

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Substituição das Lâmpadas

Recome Rec omend ndam amos os que se faça fa ça a substit substituiçã uiçãoo de ttodas odas as lâm lâmpp ada adass do sist sistem emaa PAPI PAP I dep depois ois de um  períod  p eríodoo de 800 horas de uso contínuo.



Su Subst bstituiçã ituiçãoo das Lentes Lentes

O sistem sist emaa PAPI foi p roje rojetado tado para que a substituição de um umaa lente objetiva ppossa ossa sem risco ser executada no campo, dispensando assim retornar para a fábrica.



Remoção da Vegetação

Evitar que a vegetação ve getação se desenvo desenvolva lva p rincipalmente na fr frente ente da unidade unidad e de luz. Remova a grama e subst substitua itua ppor or casca cascalho lho ou calçada calçada ddee conc concrr eto. U Um m herbi herbici cidd a químico pode ser s er usado ppara ara atenuar o problema embora não seja permanente a sua eficácia. Cortadores de grama devem ficar afastados da unidade de luz. Caso ocorra algum contato com o PAPI checar imediatamente o sistema.

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ESQUEMA DE MEDIÇÃO

Se Será rá lido um valor de R Resistência esistência de de Isol Isolam amento ento do circui cir cuito to que deverá deverá estar est ar aci aci ma do limite mínimo mín imo calcula calculado do ppara ara o circui circuitt o, conforme orie orientaçõ ntações es do Capít Capítulo ulo 7.  7. 

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CAPÍTULO CAP ÍTULO 7 PARÂMETRO PARÂ METROS S DE R REFERÊ EFERÊNCIA NCIA 7.1 – CORRENTE DE SAÍDA DO RCC¹ RCC ¹  A corrente de saída para cada nível de brilho deve estar entre + 2 % do valor da corrente nominal do equipamento.

TIPO TI PO RCC de 20 A 5 Níveis de Brilho

RCC de 6,6 A 5 Níveis de Brilho RCC de 6,6 A 3 Níveis de Brilho

NORM NORMAL AL 20,0 A 15,8 A 12,4 A 10,3 A 8,5 A 6,6 A 5,2 A

TOL TOLER ER NCIA NCIA 19,60 A 20,40 15,48 A 16,12 12,15 A 12,65 10,09 A 10,51 8,33 A 8,67 6,47 A 6,73 5,10 A 5,30

4,1 3,4 A A 2,8 A 6,6 A 5,5 A 4,8 A

4,02 3,33 A A 4,18 3,47 2,74 A 2,86 6,47 A 6,73 5,39 A 5,61 4,70 A 4,90

7.2 – RESISTÊNCIA RESISTÊNCIA DE ISOL AMENT AM ENTO O DOS CIRCUIT CIRCUITOS OS¹¹  Para que p ossa ser calcu calcull ado o v alor mínimo admissível de Resist Resistênc ência ia de Isolamento para p ara cada circuito, deve ser calculada primeiramente a corrente de fuga máxima admissível para os circuitos. Levando-se em conta que o cabeamento de alimentação é distribuído subterraneamente, estando sujeito umidade considerável, alémno de exposição contínua a calor e frio,proporcional é de se esperar que exista umaa corrente de fuga presente circuito, que será diretamente ao compp rime com rimento nto do circ circuito uito e ao nú me mero ro de eleme elementos ntos que ele ele possui. p ossui. Esta corrente pode ser calculada e então comparada com o valor medido no circuito. Caso a corrente de fuga medida seja maior que o valor máximo admissível calculado para o circuito, deve ser feita uma inspeção neste e então reparar o(s) ponto(s) onde o isolamento do circuito estiver(em)) com estiver(em compp rome rometido(s). tido(s).

 _______________ 1

Aer odro odrome me De sign Manu Manual al – D oc 9157 – AN/901 – Part 5 – Elec Electri trica ca l Systems – First Editi Edition on 1983

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7. 7.2. 2.1 1 – Cálculo da Corr Corr ente de Fu Fu ga Máxima Admiss Adm iss ível no Circ Circ uito ¹  Para se calcular o valor da corrente de fuga máxima admissível no circuito, procede-se como a seguir:  para ara cada transformador do circuito a)  Considere uma corrente de fuga máxima de 2 A p série;  b)  Considere uma corrente de fuga máxima de 1 A  p  para ara ca cadd a 100 metros metros de ca cabo bo lançado, do RCC até a pista, incluindo a distância de retorno da alimentação. A esta distância total, acrescentar 10%, que é um fator de correção para compensar o adicional de cabo gasto para a conexão de todos os transformadores do circuito série. c)  Some os valores obtidos para determinar o valor total permitido em microamperes  p  para ara cada cada ccir ircui cuito to completo. Exemplo: Exe mplo: Vamos conside considerr ar, para p ara sim simpp les efe efeito ito ilustrativo, o seguinte seguinte circui c ircuitt o de  balizame  bal izamento nto p ista de pouso: a)  Comprimento da Pista Pist a (Y): 2600 m  b)  La Larr gura da Pista (Z ): 30 m c)  Dist Distânc ância ia do RCC aatt é a Pista (X): 700 m d)  Número de Transformadore Transformadoress do Circuito Série (W): 60

PISTA DE POUSO

RCC

Z

 

 

X

Y O comprime comp rimento nto em m metros etros de ca cabo bo llanç ançado ado será dado p or:

d= [ 2 ( X+ Y + Z ) ] d = [ 2 ( 700 + 2600 + 30 ) ] d = 6660 m

 _______________ 1

Aer odro odrome me De sign Manu Manual al – D oc 9157 – AN/901 – Part 5 – Elec Electri trica ca l Systems – First Editi Edition on 1983

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Considerando-see uma correção de 10 % sobre o valor tot Considerando-s t otal: al:

d = 6660 x 1,1 d = 7326 m O valor da corrente corrente de fu ga máxima permi permitt ida será dada por:

i = ( 1  A x d / 100 ) + ( 2  A x W ) i = ( 1  A x 7326 / 100 ) + ( 2  A x 60 ) i = 73,26  A + 120  A i = 193,26  A 7. 7.2. 2.2 2 – Cálculo Cálculo da Resistênc ia de Isolam Isolamento ento Mínima Admis sível no Circuit o

 R = V / I Onde:

R = Resistência de Isolamento M ínim ínimaa Admissível V = Tensão de Isolamento Isolamento do Circuito Circuit o I = Corrente de Fuga Máxima Admissível  R=

5000 V 193,26  A

=

5000 V 193,26 x 10 -6 A 26 M  (Para todo o circuito)

R = 25,87 M  

7.3 – RESIS RESISTÊNCI TÊNCIA A DE ISOL AMENT AM ENTO O DOS TRANSFORM TRANSF ORMADORE ADORES S Considerando-se que o valor de corrente de fuga máxima admissível por transformador de isolamento é de 2   A e que a tensão de teste é 5000 V, o valor de resistência de isolamento mínima admissível será calculado conforme a seguir:

R

=

5000 V 2 A

=

5000 2 x 10 -6 A

R = 2500 M  (Para cada transformador separadamente) 

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7.4 – ILUM ILUM INAÇÃO INAÇÃO¹¹  7. 7.4. 4.1 1 – In Intensidade tensidade Lumin osa É considerado que uma luz não está operacional quando não está adequadamente alinhada ou quando quando sua intensida intensidade de lum luminosa inosa é inferi inferior or a 50% do valor especificado. especificado. As causas da d a perda da luminosidade podem ser devidas a presença de contaminações fora e dentro do dispositivo luminoso ou a queima da lâmpada ou ainda a deterioração do sistema ótico devido ao seu envelhecimento.

7.4.2 7.4. 2 – Operac Operacionalidade ionalidade das Luz Luzes es 7.4.2.1 – O sistema de manutenção preventiva empregado para uma pista com aproximação de  preci  p recisão são de cate categgoria II ou III deve Ter como como objetivo, objet ivo, durante o p eríodo eríodo de op opera eraçã çãoo em condições de categoria II ou III, que estejam todas as luzes de aproximação e de pista operacionais, e que em todo caso estejam operacionais pelo menos: a)  95% das luzes estejam operacionais em cada um dos seguintes elementos particulares importantes:   Sistema de Luzes de Aproximação Categoria II e III, os 450 m internos;  

Luzes de Linha Linha de Centro de Pista;

 

Luzes de Cabeceira de Pista; e

 

Luzes de Lateral de Pista.

 b)  90% das luzes estejam operacionais na Zona de Toque; c)  85% das luzes estejam opera op eracionais cionais no Sistema de Luzes de Aprox Ap roximaçã imaçãoo além de 45 4500 m; e d)  75% das luzes estejam operac operaciona ionais is no Fim F im de P Pista. ista. Com a finalidade de assegurar a continuidade da guia, a porcentagem de luzes fora de serviço permitida não será tal que altere o diagrama básico do sistema de iluminação. Adicionalmente, não se permitirá que haja uma luz fora de serviço adjacente a outra luz fora de serviço, serviç o, eexxceto cet o em uma barra transversal onde se ppode ode pperm ermitir itir que haja ha ja duas duas luzes luz es adjacentes adjacentes fora de serviço.

7.4.2.2 – O sistema de manutenção preventiva empregado para Barras de Parada em pontos de interseçãoo com uma ppista interseçã ista destinada a opera op eraçõe çõess em condiç condiçõõ es de alcance alcance visual na pista p ista inferior inferior a 350 m, deve buscar os seguintes objetivos: a)  Que não estejam fora de serviço mais do que duas luzes; e  b) Que não es estt ej ejam am fora de serviço duas luzes adjac adjacentes entes a não ser que o es espp aç açoo entre as luzes seja muito menor que o especificado.  _______________ 1

Annex 14 (ICAO) – Volu Volume me I – Aerodrome Design and Operations Opera tions – Third Edition Editionss – July 1999

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CURSO PRÁTICO DE MANUTENÇÃO  ________________________________  ________________ ________________________ ________ 7.4.2.3 – O sistema de manutenção preventiva empregado para a pista de táxi, destinada a condições em que o alcance visual na pista seja inferior a 350 m, deve ter como objetivo que não se encontrem encontrem fora de serviç serv içoo duas luzes adjace adjacentes ntes do Balizam Baliz amento ento de Linha de Centro. 7.4.2.4 – O sistema de manutenção preventiva empregado para uma pista para aproximação de  preci  p recisão são de Categ Categoria oria I, t erá com comoo obje objett ivo que durante qualquer qualquer p eríodo eríodo de op eraçã eraçãoo em Categoria I, todas as luzes de aproximação e de pista estejam operacionais, e que em todo caso estejam operacionais operacionais p elo m menos enos 85% das luzes em cada cada um dos se segguintes elementos: a)   b)  c)  d) 

Si Sist stem emaa de Ilumi I luminn aç ação ão de d e Ap rox roximaçã imaçãoo de Pr Precisão ecisão Cate Categgoria I; Luzes de Cabeceira de Pista; Luzes de Lateral de Pista; e Luzes de Fim de Pista.

Com a finalidade de assegurar a continuidade da guia, não se permitirá que haja um luz fora de serviço adjacente a outra luz fora de serviço, salvo se o espaço entre as luzes é muito menor que o especificado.

7.4.2.5 – O sistema de manutenção preventiva empregado em uma pista destinada a decolagem em condições de alcance visual na pista inferior a um valor de 550 m, terá como objetivo que, durante qualquer qualquer período de op eraçã eraçãoo estejam eem m boas cond condii ções ções de funcio fun cionamento namento todas t odas as luzes de pista e que, em todo caso: a)  Pelo menos 95% das luzes de Centro de Pista (onde aplicável), e das luzes de Lateral de Pista estejam em boas condições de funcionamento; e  b)  Pelo menos 75% das luzes de Fim de Pista estejam em boas condições de funcionamento. Com a fina finalidade lidade de asse asseggurar a ccont ontinuidade inuidade da guia, não se p ermitirá que ha haja ja uma um a lluz uz fora de serviço adjacente a outra luz fora de serviço.

7.4.2.6 – O sistema de manutenção preventiva, empregado em uma pista destinada a decolagem em condições de alcance visual na pista de 550 m ou mais, terá como objetivo que, durante qualquer período de operação, estejam em boas condições de funcionamento todas as luzes de  pis  p ista ta e que, em todo ca caso, so, estejam em boas condi condiçõe çõess de funcion funcionam amento ento p elo menos menos 85% das luzes de Lateral de Pista e de Fim de Pista. Com a finalidade de assegurar a continuidade da guia, não se permitirá que haja uma luz fora de serviço adjacente a outra luz fora de serviço.

7.4.2.7 – Operacionalidade do PAPI Em uma unidade (caixa) na qual uma das lâmpadas está apagada ainda será considerada comoo op era com eracio cional. nal. Se S e esta condição condição mínima mín ima não p uder ser mantida, o sist sistem emaa será paral p aralisado. isado.  No caso caso do PAP PAPII bila bilateral teral , se t odas as unida unidades des nu m lado d a p ista estão funcionando funcionando,, o sistema será considerado como operacional. 

 _______________ 1

 NBR 12971 12971 (AGO 1993) – E Emprego mprego de Sistema de At Ater erramento ramento par paraa Proteção de Auxíl Auxílios ios Luminosos em em Aeroportos

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CAPÍTULO CAP ÍTULO 8 PRINCIPAIS PROBL PROB L EMAS E M MEDIDAS EDIDAS CORRETIVAS 8.1 – NO REGULADOR DE CORREN CORREN TE CONSTANTE CONSTAN TE 8.1.1 8.1. 1 - Cuidados par para a IInspeç nspeç ão Verifique se a ttensão ensão ddee entrada est estáá rea realmente lmente sendo aplicada aos ttermi erminai nais. s. Caso C aso a entrada ent rada do RCC est esteja eja nor norma mal,l, p onha em em ccurto-cir urto-circuito cuito as buc buchh as terminais de saída, usa usando ndo um condutor 2 de cobre não inferior a 4 mm . Para esta operação é conveniente que a chave de controle seja colocada na posição “OFF”, do regulador. Ap ós unir as buchas de saí Apó saída da em ccurto-cir urto-circui cuitt o, gire a chave ppara ara a p osição osição brilho 1,2,3,4 e 5 e registre registre as le leituras. ituras. Se a corr corrente ente de saída nominal est estiver iver corr correta, eta, em todas as cinco posiçõe p osiçõess de  brilho,  brilh o, o regulador regulador est estará ará funcionando normalmente e o defe defeito, ito, se p ersistir, es estará tará no ci circuito rcuito de carga. Quando for constatada a pane em um RCC, faça as devidas pesquisas para saná-la, observando observa ndo as inst instruçõe ruçõess p róp róp rias de ca cada da fabricante, ppara ara o mode modelo lo de d e RCC utili ut ilizado. zado. Geralmente os defeitos no circuito externo são causados pela ruptura dos cabos de alimentação das luminárias; ou por “vazamento” nos cabos, ocasionando baixa corrente nas lâmpadas, reduzindo seu brilho, ou por curto-circuito entre os cabos, impedindo parcial ou totalmente a alimentação das luminárias; curto entre os condutores e o cabo terra, ou entre os condutores de alimentação e os demais cabos que estão juntos em determinadas linhas de duto ou caixa de inspeção. Para identificar um defeito no circuito externo, verifica-se, em primeiro lugar, se as correntes de saída do RCC estão corretas. Caso positivo pesquise, em pontos distintos do circuito, a chegada de energia. Desconecte do RCC os cabos do circuito e com um megôhmetro pesquise os trechos do circuito ate localizar o ponto de fuga. Se não não tiver um megôhm megôhmetro, etro, mantenha os ccabos abos conec conectados tados ao RCC e ene enerr gize o circuito circuito e com um al alicat icatee am ampp eríme erímett ro p esquise a ccorrent orrentee que es estt a circulando circulando nos trechos do circuito circuito p ara determinar determi nar o tr trec echo ho em que esta o curt curto-circ o-circuu ito. Se o regulador desligar subitamente, é possível que o circuito de saída esteja interrompido. Desligue o RCC girando a chave seletora para o 0 (zero) antes de inspecionar o circuito de saída. Sem essa precaução, uma falha momentânea na energia produz um ciclo de ligamento reenergi ree nergizando zando o re reggu lad lador or e sua saída sa ída pode atingir centenas ou m milha ilharr es de volts. Antes de qualquer ajuste ou operação, checar: a) Tensão de entrada;  b) Fusíveis Fusíveis pprinc rincipais ipais de eentr ntrada ada;; c) Fusíveis auxiliares.

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CURSO PRÁTICO DE MANUTENÇÃO  ________________________________  ________________ ________________________ ________ 8.1.2 8.1. 2 - Regulador Não L iga a)  Desenergizar o RCC;  b)  Desconectar a carga; c)  Curto circuitar os terminais de saída do RCC e verificar os níveis de corrente em todos os brilhos; brilhos; -  Caso os valores estejam corretos, a anormalidade está sendo causada devido a falha no circuito série. Inspecionar o circuito série; -  Caso haja alteração nos valores, verificar o circuito de controle;

8. 8.1. 1.3 3 - As Corr Correntes entes de Saída Saída Estão F Fora ora do Padrão a) Desenergizar o RCC;  b) Desconectar Desconectar a ccarga; arga; c) Curto circuitar os terminais de saída do RCC e verificar os níveis de corrente em todos os brilhos; brilhos; - Caso os valores estejam corretos, a anormalidade está sendo causada devido a falha no circuito série. Inspecionar o circuito série; - Caso haja alteração nos valores, verificar o circuito de controle;

8.1.4 - O Regulador Opera, Porém Sempre Fornece Corrente de Saída Correspondente Corresponden te ao B Bril ril ho Máximo Máximo ( Falha do Circuit o de Controle ) a)  Verificar alimentação da placa de controle e fusíveis de aalimentaçã limentaçãoo dos disp d ispositivos ositivos de controle (tiristores ou relés relés )  b)  Caso estejam OK, testar os dispositivos de controle, que estarão danificados (tiristores queimados ou relés com a bobina aberta ); c)  Caso estejam operacionais, operacionais, substituir subst ituir o circ circuito uito de controle;

8.1.5 8.1. 5 - O Regulador Opera, Porém Se Semp mpre re Fornec e Corr ente de Saída Correspondente Corresponden te ao Brilho M ínimo ( F Falha alha do Circuito de Con Controle trole ) a)  Verificar alimentação da placa de controle e fusíveis de aalimentaçã limentaçãoo dos disp d ispositivos ositivos de controle (tiristores ou relés relés );  b)  Caso estejam OK, testar os dispositivos de controle, que estarão danificados ( tiristores ou relés com contatos em curto);

8. 8.1. 1.6 6 - Proteção de Sobre Sobre cor rente não Atua Executar ajuste da proteção de sobre corrente. Caso ela continue não atuando, substituir o cartão eletrônico;

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8.2 – NO TRANSFORM ADOR DE DE CORRENTE CORRENTE CONSTANTE CONSTAN TE E NO AUTOTRANSFORMADOR REGULADOR DE CORRENTE 8.2.1 8.2. 1 – Secundár Secundár io do TCC abert aberto o 8.2.1.1 8.2.1. 1 – Causa: Fio interno da bobina secundária secundária solto. 8.2.1.2 – Sintoma: Balizamento não funciona. 8.2.1.3 – Solução: Reconectar o fio solto à sua respectiva bucha. 8.2. 8.2.2 2 – Baliz Balizamento amento não funci ona em um d os bril hos 8.2.2.1 – Causa: Defei Defeitt o no contator refe referente rente ao bril brilho ho qu quee não está est á funcionando funcionando,, localizado localizado no interior do Auto-t A uto-transforma ransformador dor Reg Regula ulador dor d e Corrente. 8.2.2.2 – Sintoma: Ao fazer o comando na chave seletora do auto-tr aut o-transforma ansformador, dor, ou do pain p ainel el de comando remoto, o balizamento não funciona na posição (brilho) onde se encontra enc ontra o contator defe defeituoso. ituoso. 8.2.2.3 – Solução: Verificar se as ligações do referido contator estão bem conectadas. Efetuar a troca do contator defeituoso. 8. 8.2. 2.3 3 – Chave s eletora não responde ao com ando 8.2.3.1 8.2.3. 1 – Causa: a)  Defeito na chave seletora;  b)  Circuito de alta tensão do sistema em aberto por falha em um ou mais t ransforma ransformadores dores de isolamento; c)  Componentes do quadro de comando queimados e/ou aberto; d)  Mau contato.

8.2.3.2 – Sintoma: a)   b)  c)  d) 

Balizamento p ode funci Balizamento funcionar onar somente eem m algumas posiçõe p osições; s; Balizamento não funciona; Balizamento não funciona; Balizamento não funciona.

8.2.3.3 – Solução: a)  Após a certificação de que o problema é realmente na chave, efetuar a sua troca.  b)  Localizar onde está aberto o circuito , efetuar a reconexão e/ou efetuar a t roca do transformador de isol isolamento amento defeituoso.

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ATENÇÃ AT ENÇÃO: O: Quando isto acontecer, acontecer, atuará a pproteção roteção existent existentee contr contraa abertura abertura do circuito de alta tensão. Antes de solucionar o problema, verificar se realmente a proteção atuou antes de fazer o reparo,  p  pois ois estando as luminári luminárias as d a p ista apagada apagadas, s, não si siggn ifica dizer diz er que o circu circu ito de alta ttensão ensão est esteja eja desene desenerr gizado. c)  Ve Verif rific icar ar e subst substituir ituir os fusívei fusíveiss queimados queimados e/ou disjuntor aberto; d)  Verificar a instalação e a possibilidade de mau contato nas barras internas do quadro de comando comando do auto-transforma auto-t ransformador dor e do p ai ainel nel remoto. Ver Ver ificar se há má con con exã exãoo no p lug d a cha chavv e seletora seletora do auto-transforma auto-t ransformador. dor.

8. 8.2. 2.4 4 – Pane Pane no Auto-tr ansfor mador Regulador de Corrente 8.2.4.1 8.2.4. 1 – Causa: Queim Queimaa de alguns alguns de seus co componentes. mponentes. 8.2.4.2 – Sintoma: Balizamento não funciona. 8.2.4.3 – Solução: Até que seja efetuada a troca ou reparo do auto-transformador é possível colocar o sistema em funcionamento somente com o Transformador de Corrente Constante. Para isto, basta fazer a conexão que sai do auto-transformador para a pista diretamente diretam ente no T Transforma ransformador dor de Corrente Const Constante. ante. 8. 8.2. 2.5 5 – Proteç ão contra abert abertura ura do circ uito de alta tensão não atua 8.2.5.1 8.2.5. 1 – Causa: a)  Defeit Defeit o no relé de prot proteç eção ão no interior do auto-transforma auto-t ransformador; dor;  b)  Quebra de um dos componentes ou oxidação dos contatos do relé de  p  pro rott eção; eção; c)  Defei Defeitt o no relé de tempo.

8.2.5.2 – Sintoma: a)  Em caso de abertura do circuito de alta tensão o relé não atua;  b)  Em caso de abertura do circuito de alta tensão o relé não atua; c)  Em caso de abertura do circuito de alta tensão o relé não atua.

8.2.5.3 – Solução: a)  Efetuar a troca do relé;  b)  Efetuar a troca do relé; c)  Efetuar a troca do relé de tempo.

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8.3 – NO CIRCUITO SÉRIE: 8. 8.3. 3.1 1 –F Fuga uga de Corr Corrente ente para Terr Terra a (Resis (Resistência tência de Is Isolamento olamento Baixa Baixa)) A corrente de fuga flui para terra através de pontos com baixa resistência de isolamento ou com este danificado. No circuito série pode haver pontos com baixo isolamento em qualquer um dos componentes do circ circuito uito (cabeamento (cabeamento p rimário, rimário, ttransforma ransformadores dores de isolamento, e conex conexões ões do circuito primário), os componentes mais a esta falha conexões e os transformadores de porém isolamento, devido ao fato de susceptíveis estarem localizados dentrosão dasascaixas metálicas sujeitas ao acúmulo de água. Para localizar localizar um p onto de fug fuga, a, podem p odem ser usados os seg seguintes uintes métodos:

8.3.1.1 - Inserção est estratégi ratégicca de ponto ponto de ffuga uga:: Para identificar com maior exatidão o trecho em que a fuga ocorreu, basta inserir intencionalmente outro ponto de fuga em qualquer trecho do circuito e ligar o RCC. As lâmpadas conectadas entre os dois pontos de fuga permanecerão apagadas, uma vez que o RCC é aterrado também: a)  Desligar o regulador;  b)  Inserir em qualquer ponto do circuito série outro ponto de fuga, conectando-o ao terra; c)  Ligue o regulador selecionando o brilho máximo; d)  Através da observação das luminárias que permanecerão realmente com o brilho máximo, identificar o trecho onde ocorreu a fuga para terra.

i

i A 1

RCC

PISTA DE POUSO  

 

2

B

i i Caso ocorra fuga de corrente em determinado ponto do circuito ( A  ), é p ossível ossível determinar o trecho onde está localizada a falha através da aplicação de outro curto para terra em Será observado que aall gumas lâmp lâmpadas adas irão irão permanecer permanecer ap apagadas agadas ou qualquer outro ponto ( B  ). Será com brilho bastante reduzido em determinada parte do circuito. Assim sendo, será possível est á localizado. localizado. determinar o trecho ( 1 – 2 ) onde o ponto de fuga ( A ) está

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CURSO PRÁTICO DE MANUTENÇÃO  ________________________________  ________________ ________________________ ________ 8.3.1.2

- Divisão do ccircui ircuito to sér série ie em trechos estratégico estratégicoss e medi mediçção da resistência resistência de isolamento nesses trechos: a)  Desligar o regulador;  b)  Descone Desconectar ctar os cabos cabos do re gulad ulador, or, ddeix eixando-os ando-os afastados afast ados de pon p ontt os aterra at errados; dos; c)  Interromp Interromper er o circ circuito uito ssérie érie no ponto p onto méd médio io do mesmo; mesmo; d)  Medir com um megôhmetro a resistência de isolamento entre cada uma dos terminais termina is do p onto em que o ci circui rcuito to foi interrompido e o terra; e)  Verifique em qual das metades do circuito interrompido se encontra a baixa isolaçã isola çãoo (fu ga ppara ara terra); f)  Apó Ap ós a ide identifica ntificaçã ção, o, r epit epitaa o procedi procedime mento, nto, p articionando articionando o circu circu ito danificado dani ficado quantas vezes seja necessário necessário ppara ara identificar identificar o p onto ex exato ato da fuga.

+

_ M

+

M

_

Localizado Loc alizado o p onto de fug fuga, a, as seg seguu intes medida medidass corretivas corr etivas devem devem ser toma t omadd as: a)  no caso de fuga nas conexões:  

Limpeza e secagem dos terminais de conexão;

 

Drenagem de água da caixa metálica;

 

Refazer Refa zer a conexão, ut utili ilizando zando fit fitas as isolan isolantt e e de auto-fusão;

 

Subst Substituiçã ituiçãoo dos terminais terminais de cone xão, se for o caso. c aso.

b)  no caso de fuga nos transformadores de isolamento:

O transformador deve ser retirado do circuito série, submerso em água e submetido a um teste de resistência de isolamento, para verificar se a mesma está abaixo do valor mínimo admissível, conforme estabelecido no capítulo 7.  7.  Caso a resistência esteja abaixo do valor mínimoas admissível, valor val or mínimo, verificar conexõ conexõ es dosubstituir circuit circuito. o. o transformador. Caso esteja acima do

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c)  no caso de fuga no cabeamen cabeamento to primário:  

Caso o isola isolame mento nto tenha t enha sido danificado por roedo roedores, res, substit substituir uir o trecho danificado e aplicar raticida nas caixas de passagem;

 

Caso o isolamento tenha sido danificado por ressecamento (fim da vida útil), substi subst ituir o trecho com compp rome rometido. tido.

8. 8.3. 3.2 2 – Circ uito Série Interr ompido  Nessa situação pprovave rovavelme lmente nte o regulador não liga ligarr á, p ois com o circuito interrompido a corrente tenderá a elevar-se infinitamente e atuará a proteção de sobre corrente, caso ela exista. Destaa forma Dest forma será então ne necessário cessário identificar o(s) p onto(s onto(s)) onde se encontra(m) encontra(m) a descontinuidade descontinuidade do circuito circuito série s érie.. Para Par a localizar localizar est este(s) e(s) pponto(s), onto(s), p ode ser usado o seg seguinte uinte método:

8.3.2.1

– Circuito Circu ito Aberto a)  Desligar o regulador;  b)  Descone Desconectar ctar o circ circuu ito série do regulador; c)  Conectar ao terra um dos terminais do circuito série e também o ponto central d)  deste; Verificar com um megôhmetro a continuidade entre os terminais do circuito série. Se:   Houver continuidade, o circuito estará aberto em algum ponto do trecho compp ree com reendido ndido entre o ponto p onto ce central ntral do circui circuito to série e o termina term inall aterrado;   Não houver houver continuida continuidadd e, o circuito est estará ará aberto aberto em alg alguu m ponto pont o do trecho compp ree com reendido ndido entre entre o p onto central do circuito circuito série s érie e o terminal terminal que não não foi fo i aterrado; e) Após Ap ós ide identifica ntificarr a me mett ade do circuito série na qu qual al está localizado localizado o p onto de descontinuidade, deve-se repetir o procedimento anterior, deslocando-se o  p  pon ontt o aterrado em d ireção à extremi extremidd ade do circuito série da metade metade n a qual qua l foi localizada a interrupção até que o ponto exato seja descoberto.

+ M

+ M

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CURSO PRÁTICO DE MANUTENÇÃO  ________________________________  ________________ ________________________ ________ 8.3.3 8.3. 3 – Falha na Ilumi nação Como estabelecido no capítulo 7, uma luminária apresenta falha quando sua intensidade luminosa é inferior a 50% do valor especificado. Várias circunstâncias podem diminuir a eficiência de uma luminária: a)  Prese Presença nça de contaminações contaminações den tro e fora do dispositivo dispositivo luminoso  Medidas  Medi das corretivas corretivas:: 

- Limpez Limpezaa das lentes, filtros e globos; -  Insp Inspeç eção ão da vedaçã vedaçãoo d a luminária, subst substituindo-a ituindo-a se for o ca caso. so. b)  Dete  Deterioração rioração do sistema sistema ótico devido devido ao seu envelheciment envelhecimento o  Medida  Medi da corretiva: corretiva: 

- Subst Substituiçã ituiçãoo do sist sistem emaa ótico;

c)  Lâmpada queimada queimada   Medida  Medi da corretiva: corretiva: 

- Subst Substituiçã ituiçãoo da lâmpada lâmp ada;;

a substituição de lâmpadas, devem ser observadas as seguintes Nota:  Para recomendações:  

O bulbo das lâmpadas do tipo halógena nunca deve ser tocado diretamente,  p  pois ois isto p ode reduzir a ssua ua vida útil. út il. O bu bulbo lbo quando d iretamente iretamente tocado é contaminado contami nado com uma oleosidade que ppossuímos ossuímos nas mãos, pprovoca rovocando ndo uma deformação e conseqüente quebra no local, assim que a lâmpada é submetida a uma elevação de temperatura.

 

Após a substituição da lâmpada, é imprescindível observar o correto  p  posici osicionam onamento ento das borrac borrachas has de vedação, vedação, p ois a p resença resença de u midad midad e no interior da luminária pode p ode com compp rome romett er seu perfe p erfeito ito funci f uncionam onamento. ento.

 

Em al algguns tip os de lu luminá minárr ia iass se sempre mpre que oc ocorr orree queima de lâmpadas ocorr ocorree também a fusão da p astilha de ó xido de cobre, cobre, curto-circuitando curto-circuitando o sec s ecundário undário do transformador. Esta pastilha evita o aparecimento de tensões elevadas no secundário secund ário do transformador, o que iria ocorrer se ele continuasse ttraba rabalhando lhando a vazio. Além de aquecimento no transformador, o que poderia provocar danos em seu isolamento, o funcionamento à vazio poderia provocar o aparecimento de componentes reativos no circuito, que poderiam comprometer o funcionamento do regulador.

 

Quando da colocação dos filtros, deve ser observado o seu correto  p  posici osicionam onamento ento em relação relação à direção e a cor.

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CURSO PRÁTICO DE MANUTENÇÃO  ________________________________  ________________ ________________________ ________ d) Secundário Secundário do transformador de isolamento isolamento em mau contato ou aberto ab erto

Verificar se há abertura do secundário do transformador de isolamento fazendo pequenos movimentos circulares no plug do secundário do mesmo. Verificar se há oxidação no contato do soquete da lâmpada, lâmpada, efe efetuar tuar a limp limp eza do contato.

 Medida  Medi da Corretiva:

8.3.4 8.3. 4 – Defeito Defeit o na Caixa Ótic Ótic a Alguns defeitos encontrados nas caixas óticas são: Juntas frangíveis quebradas ou frouxas, parte superior das pernas frouxas ou desreguladas. Todas estas irregularidades provocam o desnivelamento da caixa e a conseqüente alteração do ângulo.

8.4 – SIST SISTEM EMA A DE ATERRAMENT ATERRAM ENTO O (MALHA (M ALHA DE TERRA) TERRA) 8. 8.4. 4.1 1 – Resistência Resis tência de Aterramento At erramento Alta Alt a A sistema de deve ser feita quando for notada degradação no terre t erreno nomanutenção (aume (aumento nto dedoresistivida resistividade) de)aterramento ou nos elementos condutores (cabos, hastes euma conexõe conexões), s), que  provoque  p rovoque o aum aumento ento do val valor or de re resist sistênc ência ia de aterramento ac acima ima do estabel estabelecido ecido em 7.5.

8.4.1.1 – Medidas Corretivas O valor da resistência de aterramento vai aumentando com o decorrer do tempo. A fim de eliminar eliminar tal pproble roblema ma ou mesmo a fim de impedir que um valor bbaixo aixo inicialmente obtido aume aumente nte com o decorrer do tempo, deve-se tratar quimicamente o solo com substâncias como cloreto de sódio, clore clorett o de cálcio, sulfato de mag magnésio nésio e sulfato de cobre. O cl clor oreto eto de sódio, por ser o mais mais fácil de obter, é o de uso mais difundido, porém é o dos mais corrosivos. Das substâncias acima referidas, o sulfato de magnésio é o menos corrosivo. Com o passar do tempo, devido à permeabilidade do solo e à precipitação de chuvas, os sais ionizáveis são arrastados para as profundezas do terreno e o tratamento químico precisa ser feito periodicamente. Empp regam-se Em regam-se mais rec recentemente entemente duas soluç s oluções ões salina sal inass que, atuando entre si, s i, produzem p roduzem um  pre  p repp ara arado do sob a forma de “gel” “gel” estável que apresenta uma el eleva evadd a condutividade condutividade el elétric étrica: a: é insolúvel na água e nos ácidos normalmente encontrados no solo e, além do mais, é bastante higroscópico, permitindo maior intervalo de tempo no tratamento dos solos, porque não são facilmente lavados pela água do subsolo.

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seguir.

As substâncias químicas devem ser colocadas no solo, conforme ilustram as figuras a

  Betonita e Gel

  Sais

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CURSO PRÁTICO DE MANUTENÇÃO  ________________________________  ________________ ________________________ ________ PROBLEMAS E SOLUÇÕES NO SISTEMA DE SINALIZAÇÃO LUMINOSA  PROB OBLE LEM MA   PR

Secundário do T.C.C. aberto (Alta tensão ligaç li gação ão interna).

Balizamento não funciona em um do doss brilhos. brilhos.

Chave seletora não res re sponde ao comando.

CAUSA

SINTOMA

Fio intern in terno o da bobina bobina secundária solto.

Bali zamento Baliz amento não funciona.

Defeito no contator referentee ao brilho referent que não está funcionando, localizado localiza do no interior in terior do A.T.R.C. (óleo).

Ao fazer o comando na chave seletora do A.T.R.C.,., ou do A.T.R.C Painel de d e Com Com ando ando Remoto, o balizzamento bali amento não funciona funci ona na posi posi ção (brilho) onde onde se encontraa o ccon encontr ontator tator defeituoso.

Defeito na chave Seletora .

Balizamento pode funcionar somente em algu al gumas mas posiçõ posi ções. es.

Circuito de alta tensão do si stema tem a em aberto abe rto por por

Balizamento não

Chave seletora não responde ao comando

falha transformadores em um um ou mais de is i solamento. olamento.

Chave seletora não responde ao comando.

Componentes do quadro quadro de comando queimados e/ou aberto. aberto.

Pane no A.T.R.C A.T.R. C.

na instalação do sistema

Queima de alguns de seus componentes.

Reconectar o fio solto à sua respecti respectivva bucha. bucha. Verificar se as ligações do referido contator estão bem bem conec conecta tadas. das. Efetuar a troca do contator defeituoso.

Após a certificação de que o problema é realmente este, entrar em contato com o fabricante (METROL) pa parra efetuar a troca. Localizar onde está aberto o circuito de alta alt a tensão, tensão, efetu efe tuar ar a reconexão reconexão e/ou efetuar a troca do transformador de isolamento defeituoso. ***  ATENÇÃO  AT ENÇÃO : Quan Quando do isto aco ntecer,

atuará ac on proteção existente opefunciona. oper ração sinalizaç inali Entra Entra zação em ão de  A.T.R.C. ontra tra abertura abert ura do ci c i rcuito rcuino to alerta sonora (alarme) e de alta tensão, através do Relé de visual (sinaleiro Superv isão de de Co Corre rrente. nte. Ant An tes de vermelho) solucionar o problema, verificar se realmente a proteção atuou antes de fazer o reparo, pois estando as luminárias da pista apagadas, não significa que o circuito de alta tensão ten são esteja esteja des esenerg energizad izado. o. ***  Balizamento não Verificar e substituir os fusíveis funciona. queimado queima doss e/ou disjuntor disjunto r aberto. aberto.

Verificar a instalação e a pos po ssibilidade ibilida de de mau contato nas barras internas do Quadro de

Erro Chave seletora não responde ao comando.

SOLUÇÃO

Balizamento não funciona

Balizamento não funciona.

Comando Comand o doRemoto. A.T.R.C. A .T.R.C. e do d o Painel

Verificar se há má conexão no plug da chave seletora do A.T.R.C. Até que seja efetua ef etuada da a troca troca ou reparo do A.T.R.C., A.T .R.C., é poss possív ível el colocar olo car o sistema em funcionamento somente com o T.C.C. T.C.C. Para Para is i sto, basta basta utilizar a bucha central HE e girar a chave seletora do painel inferior para a posição PANE, pode podendo ndo oper operar ar nesta condição tanto tan to no no loca lo call ou remoto. emoto.  

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CONTINUAÇÃO  PROB OBLE LEM MA   PR

CAUSA

Proteção contra Proteção contra abertura abertur a do ci circ rcuito uitonão de atua. altaa. tensão atu

Defeito no relé de supe rvii são de corrente superv no inter inte rior do A.T.R.C.

SINTOMA

SOLUÇÃO

Em caso de abertura abertur a do ci circ rcuito uito de tensão, o ralta elé não atua. atua.

Efetuar a troca do relé

Uma ou mais luminár luminá rias da pista de balizamento estão com as a s l âmpada âmpadass apagadas.

Secundário do T rans an sform form ador ador de de Isolamento da res re spectiva luminária em mau contato contat o ou abert a berto. o.

Balizzamento Bali amento não funciona apenas nestas luminárias.

Ve Verri ficar se se há h á abertura do se secundário cundário do transform transform ador ador de d e i solamento fazendo pequenos movimentos circ ci rculares ulares no plug secundári ecundári o do mesmo. Ve Verri ficar se há oxidação oxidação no contato do so soquete quete da lâmpada, lâmpada, efetuar efetu ar a limpeza do contato.

Uma ou mais luminár luminá rias da pista de balizamento estão com as lâmpadas lâmpad as apagadas.

Lâmpada(s) queimadas.

Balizamento não funciona apenas nes ne stas luminár luminá rias

Efetuar a troca das lâmpadas defeituosas.

Má conexão da lâmpada ao seu respectivo soquete. Lâmpada Lâmpa da está está queima qu eimada. da.

Ver Ve ri ficar a conexã conexão o da d a lâmpada lâmpada ao soquete.

Efetuar a troca do componente componente defeituoso.

Motor queimado.

          

Pane no equipamento

Rompim Rompimento ento do Cabo de pista.

Pista não funciona em nenh ne nhuma uma

Localizar ponto defeituoso (abertura) do cabo e efetuar o conserto.

de pi st sta a

Pane em ou mais Transf. deum isolamento.

Intensidade de corrente

Localizar o transf. de isolamento defeituoso e efetuar a troca.

Falha no RCC

Rompim Rompimento ento do ci cirrcuito cui to primário do RCC

Bali zamento Baliz amento não funciona. So Soa a alarme sonoro e visual (sinaleiro branco)

Trocar bobina do primário do T rans an sform form ador ador de d e Corrente Constante

Lâmpada do Farol Rotativvo apagada. Rotati apagada.

Fusível está queimado. queimado. Estabii lizador Estab lizador defeituoso. defeituoso.

Farol não gira

Fusível do Motor queimado.

 

Efetuar a troca da lâmpada. Efetuar a troca do fusível.

Efetuar a troca do fusível Efetuar a troca do motor.

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PROCEDIMENTOS OPERA OPERACIO CION NAIS DE EMERGÊNCI EME RGÊNCIA A NO CASO CA SO DE PANE NA SUBESTAÇÃO DO SISTEMA Em caso de pane no circuito da caixa superior (A.T.R.C.) do R.C.C., o sistema poderá ser operado em modo de Corrente Constante, porém sem regulação de brilho, até que sejam substituídos os componentes avariados. avariados. Deve -s -se e proceder p roceder da seguinte maneira maneira : 1o - De De sconectar cone ctar a ligação do cabo de pi pi sta relativa à bucha de saíd saída a do lado esque esquerrdo (H2) do R.C.C. que pode estar, ou não, conectada ao Transformador de Corrente (T1)  que mede a corrente secundária de pista; 2o  - Conec one ctar o cabo cabo de pi pi sta q ue foi reti reti rado, na bucha de emergência emergência (HE); 3o - Desconectar a alimentação (220V) do Quadro de Comando e conectá-la diretamente ao R.C.C., desde desde que haj haj a al al gum chaveamento chaveamento antes do mesmo quadro para este circui circui to (dis (di sjuntor ou chave proveniente do quadro de distribuição de luz (QDL) da subestação); 4o  – Desconectar (por cima) as ligações das três (3) buchas localizadas no interior da caixa superior (A.T.R.C.); 5º - Energi Energi zar o circu ci rcuii to;

ATENÇÃO: É IMPORTANTE IMPORTANTE ESTA EST AR ATENTO TE NTO AO AO F ATO D E Q UE, UE, AO ALIMENTARMOS COM 220V O R.C.C. (ENTRADA). CIRCULARÁ ALTA TENSÃO EM SEU ENROLAMENTO SECUNDÁRIO (SAÍDA), PORTANTO OS PROCEDIMENTOS DO 1O   AO 4O   ITEM, ACIMA CITADOS, DEVEM SER EFETUADOS SEM  ENERGIZAÇÃO. É IMPORTANTE SALIENTAR QUE OS PROCEDIMENTOS MENCIONADOS NÃO PERMITEM REGULAGEM DE CORRENTE NA PISTA, ASSIM SENDO O TRANSFORMADOR ESTARÁ FUNCIONANDO  NA S UA MAIOR INTENSIDA INTENSID ADE D E CORREN CORR ENTE TE S ECUNDÁRIA ECUNDÁRIA,, O U SEJA, 6.6A. O SISTEMA CONTINUARÁ FUNCIONANDO NESTAS CONDIÇÕES, ATÉ QUE A FÁBRICA OU O DEPARTAMENTO DE MANUTENÇÃO SEJAM ACIONADOS E, POR CONSEGUINTE, TOMADAS AS DEVIDAS PROVIDÊNCIAS NA SUBESTAÇÃO OU REPARO DOS EQUIPAMENTOS AVARIADOS.

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CAPÍTULO CAP ÍTULO 9 MEDIDAS MEDI DAS DE SEGURANÇA O pessoal de manutenção, ao às iniciar as atividades Balizamento Luminoso, deverá obedecer seguintes orientações:de manutenção no sistema de

9.1 – PREP PREPARAÇÃ ARAÇÃO O 9.1.1 –  –  Providenciar um rádio de comunicação e certificar-se das suas condições operacionais e de carga de sua bateria. Se precisar, usar dois aparelhos, pois a falha do mesmo ou o não entendimento das solicitações do Controlador de Tráfego Aéreo podem provocar sérios transtorno transt ornoss op era eracion cionais ais e r iscos à ssegura egurança. nça. 9.1.2 –  –  Providenciar um veículo que possua os equipamentos de segurança exigidos para o trânsito nos pátios e pistas, e este veículo deve estar em condições confiáveis de funcionamento a fim de ev ev itar contratemp contratempos os quando houve houverr solicitação solicitação de liberaçã liberaçãoo da d a pista. p ista. 9.1.3   – Deve ser conferido todo o instrumental, ferramental e material a ser utilizado a fim de 9.1.3 evitar evi tar que o serviç serviçoo se seja ja interrompido e o equipamento equ ipamento deixado deixado em e m condições condições p erigosas, erigosas, e também t ambém evitar evi tar inúmeras entradas e saídas saídas nas p istas.

9.2 – NA SUBESTAÇÃO SUBESTAÇÃO 9.2.1 – Os circuitos de Balizamento Luminoso operam com tensão na faixa de 5 kV devendo ser tomadas todas as medidas de prevenção e de segurança antes de qualquer intervenção.  9.2.2 – Antes de iniciar as atividades de manutenção no sistema de Balizamento Luminoso, a torre de controle deverá ser informada que o sistema será desativado (ou colocado em comando local), e o tempo estimado da manutenção em caso do sistema ficar inoperante. 9.2.3 – Os equipamentos devem ser colocados na condição de comando local.

9.2.4 – Quando, para a execução da manutenção, não for necessário que o equipamento esteja ligado, devem ser desligados os disjuntores de alimentação colocando nos mesmos uma etiqueta de sinalização (“NÃO OPERE” ou “EQUIPAMENTO EM MANUTENÇÃO”), para evitar a energização indevida dos equipamentos. 9.2.5 – Antes de tocar nas partes “vivas” dos equipamentos deve ser verificada, com a utilização de instrumentos apropriados, a existência existência de tensão t ensão el elétrica. étrica. 9.2.6 – Antes de tocar nos cabos dos circuitos série, estes devem ser aterrados para descarregar  pos  p ossívei síveiss carga cargass armazenadas. 9.2.7 – Após o término dos serviços todo o sistema deve ser testado quanto ao seu funcionamento antes de liberá-lo liberá-lo junt juntoo a T Torre orre de Controle.

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9.3 – NA PISTA PISTA 9.3.1 – O acesso às pistas bem como às áreas de segurança próximas só é permitido mediante coordenação prévia com a torre de controle. Para tanto, o técnico deve portar um rádio de comunicação sintonizado em escuta permanente na freqüência da torre de controle. 9.3.2 – O técnico deve informar ao controlador de vôo da torre de controle sua identificação,  posiçã  p osição, o, destino, obje objetivo tivo e tempo previsto de p erma ermanênc nência ia n a pista. pist a. 9.3.3 – O uso do rádio deve ser de forma clara e a mais objetiva possível para evitar congestionamento e confusão. liberação ração e coo coord rdena enação ção com a ttorre orre de ccontrole, ontrole, é importante import ante a observaçã observaçãoo 9.3.4 – M esmo aapp ós a libe e atenção ao tráfego no solo e no circuito de aproximação.

9.3.5 – Quando da solicitação de liberação da pista, esta deve acontecer o mais rápido possível, não se esquecendo de providenciar o recolhimento de todo equipamento e material das  prox  p roximi imidades dades da p ista, p rinc rincipalme ipalmente nte p eque equenos nos obje objett os com comoo p lá lást sticos, icos, p apéis e estop as que  podem  p odem ser sug sugados ados p ela elass turbinas. Ant Antes es de ret ret ornar a p is ista ta ppara ara continuidade continuidade dos serviços, serviços, deve ser solicitada novamente a autorização à torre de controle. t érmino ino dos servi serviços ços na ppista ista deve ser com comun unica icado do a torre de controle o p rocedimento rocedimento 9.3.6 – No térm de liberação da pista.

OBS.: Por medida de segurança, é recomendado destacar no mínimo 2 (dois) profissionais para a execução exe cução da manutenção no sist sistem emaa de Bali B alizam zamento ento Lumin Luminoso oso de Pistas. Pist as.

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CAPÍTULO 10

 RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS  

Nos procedimentos de manutenção preventiva e corretiva (reparo); deve-se tomar o cuidado de, antes de qualquer qualquer ação nes ne ste sentido, sentido , abri abri r a chavehave -faca (ou dis di sjuntor) junto r) locali localizzada antes do Q Qua uadro dro de Comando omando e Proteção. São rec re comendado omendadoss os seguintes procedimentos procedimentos preventivos preventivo s a cada 30 (trinta) (trinta ) dias: dias: NA SUBE SUBESTAÇÃO STAÇÃO  : Ve Verri ficar todas as conexõe conexõess nos no s equipam equipam ento entoss de subes ube stação (chaves, contatores, disjuntores, fusíveis, relês, conectores de ligações no interior do Quadro de Comando e no A.T.R.C., buchas de ligações dos trafos) dando um reaperto em cada conexão (terminal), a fim de evitar danos em alguns componentes com seus terminais mal conectados e ainda eventuais pr p rocessos ocessos de d e corr co rrosão osão nos no s ccontatos. ontatos. NA TORRE DE CONTROLE (SALA DE OPERAÇÕES)  - Verificar Verifica r toda todass as conexões conexões no inter in terii or do Pai Pai nel nel de Control ontrol e Remoto; Remoto; - Não utilizar a posição “0” da chave seletora de brilho do Painel Remoto, quando o comando de operação do RCC, for transferido para a posição “remoto”, pois a proteção do circuito de alta do mesmo “interpretará” como circuito de pista aberto, alarmando e cortando a energização da bobina da contatora principal. Caso isto aconteça, o sistema terá que ser “resetado”, atr at ravés do botão liga/d liga /desli esliga ga do Painel Painel Remoto (circ (ci rcuito uito de pista). pista ). NA PISTA  :  : Verificar  Verificar os seguintes itens :  

Conexões elétricas dos transformadore transformadoress de i solamento olamento (reti (reti rar placa de bas ba se);

 

Lâmpada Lâmpadass das da s luminárias luminária s (*);  

 

O estado ger ge ral das da s luminárias da pista (globos, (globos, soquetes e plugs); plugs); 

 

Lâmpada Lâmpadass do Indicador Indicador Visual da Di reção do Vento Vento (BIRUTA), (BIRUTA), i ncluindo ncluindo o teci tecido do do con cone e de de vento; 

(*) É importante que não se ultrapasse o limite de 30% (trinta porcento) do total de lâmpadas da pista queimadas, uma vez que isto acarretará sensíveis alterações nas características operacionais de respossta do s equipamentos de su respo subestação bestação..  ATERRA MENT NTO O :  ATERRAME  : Verificar  Verificar o estado dos conectores-terra acessíveis, bem como as hastes de aterramento do circuito. PINTURA  :  : Ve  Verri ficar o estado geral de pintura de todos os o s equipamentos vvii storiados. CODIFICAÇÃO DAS TINTAS USADAS  :   TINTA EM PÓ P Ó PARA PIN PI NTURA ELET ELET ROSTÁTICA OSTÁTICA COR AMARELA – FAB .EPRIS . EPRISTINTAS TINTAS OU O U SIM SIM IL ILAR AR   ESMAL ESMALTE TE SINTÉ S INTÉTICO TICO CINZA CÓDIGO CÓDIGO : 320.44320. 44-01 01 – GLOBO OU SIMILA SIMILAR R 

FABRICANTE FABRICAN TE :  SHERWIN WILLIAMS DO BRASIL LTDA. DIVISÃO GLOBO TIN TI NTAS NOTA ::   A METROL RESERVA-SE NO DIREITO DE MODIFICAR, EM PARTE OU TOTALMENTE, QUAISQUER PRODUTOS DE SUA FABRICAÇÃO INDEPENDENTEMENTE DE AVISOS OU COMUNICAÇÕES PRÉVIAS.

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OPERACIO CION NAIS DE PROCEDIMENTOS OPERA EMERGÊNCI EME RGÊNCIA A NO CASO CA SO DE PANE NA SUBESTAÇÃO DO SISTEMA Em caso de pane no circuito da caixa superior (A.T.R.C.) do R.C.C., o sistema poderá ser operado em modo de Corrente Constante, porém sem regulação de brilho, até que sejam substituídos os componentes avariados. Deve-se proceder da seguinte maneira: 1o - De De sconectar cone ctar a ligação do cabo de pista pista relati relati va à bucha de saíd saída a do lado esque esquerrdo (H2) do R.C.C. que qu e pode pode estar, ou ou não, co conectada nectada ao Transform Transformador ador de de Corrente (T1) (T 1) que mede a corrente secundária de pista;

(HE);;  2o  - Conec one ctar o cabo cabo de pi pi sta que q ue foi foi retirado, na bucha de emergênci emergênci a (HE) 3o – Girar a chave chave seletora eleto ra do painel painel iinferior nferior para a posição posição PANE e oper op erar ar em e m modo local e remoto remoto o sistema istema,, através através da outra chave chave seletora eleto ra localizada localizada no mesmo mesmo painel; painel ; 4º - Energi Energi zar o circu ci rcuii to;

ATENÇÃO: É IMPORTANTE ESTAR ATENTO AO FATO DE QUE, AO ALIMENTARMOS COM 220V O R.C.C. (ENTRADA). CIRCULARÁ ALTA TENSÃO EM SEU ENROLAMENTO SECUNDÁRIO (SAÍDA), PORTANTO OS PROCEDIMENTOS DO 1O   AO 4O   ITEM, ACIMA CITADOS, DEVEM SER EFETUADOS SEM  ENERGIZAÇÃO. É IMPORTANTE SALIENTAR QUE OS PROCEDIMENTOS MENCIONADOS NÃO PERMITEM REGULAGEM DE CORRENTE NA PISTA, ASSIM SENDO O TRANSFORMADOR ESTARÁ FUNCIONANDO  NA S UA MAIOR INTENSIDA INTENSID ADE D E CORREN CORR ENTE TE S ECUNDÁRIA ECUNDÁRIA,, O U SEJA, 6.6A. O SISTEMA CONTINUARÁ FUNCIONANDO NESTAS CONDIÇÕES, ATÉ QUE A FÁBRICA OU O DEPARTAMENTO DE MANUTENÇÃO SEJAM ACIONADOS E, POR CONSEGUINTE, TOMADAS AS DEVIDAS PROVIDÊNCIAS NA SUBESTAÇÃO OU REPARO DOS EQUIPAMENTOS AVARIADOS.

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BIBLIOGRAFIA

1 – Gussow, G ussow, M Mil ilton ton – Ele Eletricida tricidade de B Básic ásicaa – Sch Sch aum M McGraw-Hill cGraw-Hill – 1985 2 – Ap A p ostila st ila do Curso de M anutençã anutençãoo de Auxílios Luminosos de Ap rox roxima imação ção - Infraero Infraero 3 – ADB, AD B, A SIEM SIEMENS ENS CO COMPA MPANY NY – Catálog Catálogoo Aviation Ground Lightin Lightingg System Syst emss and Products 4 – CEM IG – Ut Utili ilização zação de E Energia nergia Elétr Elétric icaa - 1978 5 – COBEI, CO BEI, ABNT – Dicio Dicionário nário Brasi Brasilei leiro ro ddee Eletricidad Eletricidad e - 1986 6 – NORMAS TÉCNICAS: ABNT, ICAO E FAA 7 – MMA 63-7 (M 6) 8   – Apo Ap ostila st ila do Curso de M anutençã anutençãoo de Aux Auxíí lios L Luminosos uminosos de Aprox Ap roxima imaçãoção- DEPV

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CERTIF CE RTIFICADO ICADO DE GA GA RANTI RA NTIA A  A Me  garante ante todas as peças, mat materi eriais ais e equi equipa pamentos mentos de Metrol trol Equi quipame pamentos ntos de Si Sinalizaçã nalizaçãoo Ltda L tda gar sua lilinha nha de ffabri abricação cação e/ e/ou ou come comerci rcializ alizaçã ação o contra quaisquer defei defeittos ou vícios de fabric abricação, ação, m mau au funcionamento, dimensionamento inadequado ou outras razões que estejam em desacordo com as no normas rmas e padroni padronizações zações vigentes e especí ecíficas, ficas, a aplic plicáveis áveis ao aos s re res spe pec ctiv tivos os produtos. O período de de

garantia p ara todos o s produtos garantia pro dutos é de 24 (vin (vinte te e quatr quatro) o) meses a p artir rti r da d a data data da eentr ntr ega  Ao presente efe fetiv tiv a ou 12 12(doze) (doze) meses da data da pri meira utilizaçã util ização, o, o qque ue ocorrer pr prim im eiriro. o. Ao termo apli aplic cam-se as se seguin guinttes re ressalv ssalvas, as, as quais a empresa não se responsabiliza: -  Pelo env envio io de ma mate teririaais / equipamentos defeituo defeituo sos a se serem rem rep repaarados rado s ou alte alterado radoss por te terceiros rceiros ou empresas mpr esas não aautor utorizadas izadas ; Por quaisquer danos ou defeitos decor decorrent rentees de n egli gência, gência, arm rmaazenagem imprópria, acidentes causados no transporte e utilização indevida, por pessoas não autorizadas utor izadas e em ddesa esaco cordo rdo com suas esp espeecific açõe çõ es e recomenda recomend açõe çõ es; Por quaisquer danos ou defeitos em lâmpadas em ger geraal, fusíveis e compo componentes nentes eletro-eletrônicos fabricados por terceiros; Por danos ori undo undoss de instalações, conex conexõõ es elétric as mal execu xecuta tadd as e p ela não observância do s critérios de in instalação stalação e manutenção manutenção preventi va dos eequi quipame pamento nto s, cconfor onforme me descritos neste manual de instruções; Por quaisquer danos ou defeitos de f abri cação cação no con conee de nylon da bir uta (MM-B-50), pois neste caso especificamente, o prazo de garantia será de 06 (seis) meses da data da prim eiriraa utili zaç zaç ão. OBS.:

Para cas cas os fortuito fortu ito s, não mencionados mencionado s acima, soli solicit cit amos con tat tat ar noss nossaa fábri fábri c a.

Final ment Final ente, e, a emp empres resa a ressal ressaltta que as despesas rela relativ tivas as a tr tran ans spo porrte, remessa e post posteri erior or de dev volução do dos s equipamentos entos def defei eituosos tuosos for fora a do pra praz zo de g garanti arantia a a ser serem em reparado eparados s e/ e/ou ou revisado evisados em no noss ssas as ins instal talações, ações, correrã correrão o única e excl exclusiv usivam ament ente e por co conta nta do comp comprrador/a ador/adquiren dquirente. te.

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 PLANILHA  ATERRAMENTO

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 DIAGRAMAS

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TABELAS DAS CARACERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS EQUIPAMENTOS

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METROL EQUIPAMENTOS DE SINALIZAÇÃO LTDA.

Rua Avaré, 61 - Jd.Gramacho CEP.: CE P.: 25.056-310 -Duque de Caxi Caxias as / RJ Telefax : (21) 2775-6471 / 2775-6472 www.metrol.com.br

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