Manual de armaduras (Betão Armado).pdf

February 21, 2019 | Author: jpteccc | Category: Color, Steel, Beam (Structure), Technical Drawing, Electrical Resistance And Conductance
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MANUAL PRÁTICO DE ARMADURAS_AECOPS...

Description

íNDICE

11

1. - Introdução 1.1. - Nota histórica

11

13

2. - O Armador de Ferro

13

2.1. - Perfil Profissional

19

3. - Materiais

Título MANUAL

PRÁTICO DE ARMADURAS

3.1. - O aço e sua função

19

3.2. - Valores de resistência do aço

20

3.3. - Fabrico e transformação

20

dos varões de aço

3.4. - Configuração da superfície dos varões

22

3.5. - Ductilidade

22

3.6. - Disposições regulamentares

24

3.6.1. - Tipos correntes de armaduras 3.6.2. - Marcas identificativas

Autores Carlos Trigo A. Neves da Silva

3.7. - Materiais do mercado 3.7.1.

Edição L~boa:AECOPS,2009 Design e maquetização Área Tripla Design e Publicidade,Lda Execução

gráfica

Organigráfica

- Artes Gráficas

ISBN: 978-972-8197-16-2 Depósito

Legal: 289492/09

Tiragem:

1000

25

- A235NL

3.7.2. - A400NR 3.7.3. - A500NR 3.7.4. - AÇO BI - Malhas electrossoldadas - Arame de atar

3.7.5. 3.7.6. 3.7.7. 3.7.8.

- Espaçadores - Ligadores (topo a topo)

3.8. - Armazenamento

dos materiais

39

3.8.1. - Varões

3.8.2. - Malhas 03

4. - Organização

41

do posto de trabalho

4.1. - Procedimentos de segurança do Armador de Ferro 4.1.1. - Cuidados prévios - antes de iniciar o trabalho 4.1.2. - Normas de conduta do Armador de Ferro

6. - Execução manual de armaduras

05

6.2. - Dobragem a 90°

(à esquadria)

4.1.3. - Prevenção e segurança nos trabalhos de 4.1.4. 4.1.5. 4.1.6.

armação de ferro - Riscos mais frequentes - Medidas preventivas - Equipamentos de Protecção Individual

6.3. - Ganchos 6.4. - Levantamento a 45° ou cavalo (EPI's)

6.5. - Levantamento 4.2. - Sinalização de Segurança

a 45° em lajes

46 6.6. - Estribos e cintas

4.2.1. - Caracterização da Sinalização de Segurança 4.2.2. - Sinais de Proibição 4.2.3. - Sinais de Aviso

6.7. - Cintas circulares

4.2.4. 4.2.5.

- Sinais de Obrigação - Sinais de Combate a Incêndio

6.8. - Ponto de amarração simples

4.2.6.

- Sinais Compostos - Sinais Luminosos e Acústicos

6.9. - Ponto de amarração em cruz

4.2.7.

55

6.10. - Emenda de varões por sobreposição

5.1. - Dobragens

55

6.11. - Emenda de varões por soldadura

5.2. - Recobrimento das armaduras

56

6.12. - Cérceas

5.3. - Amarração das armaduras ao betão

57

6.13. - Armação de sapatas em estaleiro

5. - Disposições regulamentares construtivas de aplicação prática

5.3.1. - Armaduras das vigas 6.14. - Montagem de armaduras de sapatas em obra

5.4. - Emendas de varões

63 6.15. - Armação de pilares em estaleiro

5.4.1. - Emendas por sobreposição

63

5.5. - Armaduras de pilares 5.5.1. - Armaduras longitudinais 5.5.2. - Armaduras transversais

6.16. - Montagem de armaduras de pilares em obra

6.17. - Armação de vigas em estaleiro

(cintas)

5.6. - Armaduras de lajes 5.6.1. - Armadura principal 5.6.2. - Armaduras de distribuição 5.6.3. - Armadura de bordo livre

6.18. - Montagem de vigas em obra

66

6.19. - Montagem de armaduras em lajes (malha simples) I

6.20. - Montagem de armaduras em lajes (malha dupla) 04

.l

101 92 107 116 79 113 114 76 74 72 98 96 95 89 85 110 105 69 81 103

6.1. - Corte de varões

42

69

'li.

6.21. - Montagem de armadura em laje de escada

118

6.22. - Armadura de distribuição em lajes aligeiradas

119

6.23. - Armaduras em paredes

120

6.24. - Cintas helicoidais

122

7. - Execução mecânica de armaduras 7.1. - Introdução

geral da máquina

125

7.2. - Painel de comandos e funções

126

7.3. - Guilhotina de corte

126

7.4. - Corte de varões

130

7.5. - Mesa e acessórios de moldagem

132

7.6. - Dobragem mecânica

135

8. - Representação

da estrutura

de betão armado

8.1. - Designação dos elementos

8.2. - Símbolos

06

125

dos elementos

139 139

de betão armado

140

8.3. - Símbolos das armaduras vulgares

143

8.4. - Símbolos das armaduras de pré-esforço

144

8.5. - Símbolos de malhas electrosoldadas

144

8.6. - Convenções

145

de desenho

-

~

lo

iA

2. O ARMADOR DE FERRO

o

Armador de Ferro é o trabalhador que, a partir da interpretação do projecto de betão armado, executa e monta as armaduras das fundações, pilares, vigas, lajes, etc. A qualidade da execução depende da consciência profissional do operário, estando esta condicionada pelo rigor e profundidade dos seus conhecimentos. A certificação profissional do Armador Portaria nO 146/2006 de 20 de Fevereiro.

I

de Ferro foi regulamentada

pela

2.1. Perfil profissional do Armador de Ferro Área de Actividade

- Construção Civil e Obras Públicas Objectivo

Global

- Executar e montar armaduras de aço para a realização de trabalhos em betão armado, com base no projecto e tendo em conta as medidas de segurança, higiene e saúde no trabalho . •1

Saída(s) Profissional(is)

- Armador de Ferro Actividades 1. Preparar e organizar o trabalho, de acordo com as orientações recebidas, com as especificações técnicas e com as características das tarefas a executar:

II

,

1.1. Ler e interpretar elementos do projecto, esquemas e outras especificações técnicas, a fim de identificar formas, materiais, medidas e outras indicações relativas ao trabalho a realizar; 1.2. Seleccionar os materiais, as máquinas, as ferramentas e os meios auxiliares a utilizar em função dos trabalhos a realizar; 1.3. Efectuar a organização do posto de trabalho de acordo com as actividades a desenvolver, com as condições do local e com os materiais a utilizar.

-

13

w

~

li

I

2. Colaborar na descarga e armazenamento

dos materiais:

5.3. Identificar a armadura, elemento estrutural.

colocando-lhe

uma etiqueta com a designação do

2.1. Efectuar as lingadas dos varões e malhas, para assegurar a sua correcta elevação e transporte

por meios mecânicos;

2.2. Acondicionar, de forma adequada, sua classe e o seu diâmetro.

6. Proceder à colocação

os varões e as malhas de acordo com a

3. Efectuar medições e cortar os varões e as malhas electrossoldadas, acordo com o projecto:

6.1. Verificar a conformidade

6.3. Posicionar

3.2. Realizar o corte dos varões e malhas electrossoldadas, manuais e máquinas de corte; 3.3. Efectuar a recolha dos desperdícios local apropriado

da armadura a colocar relativamente

6.2. Proceder à limpeza das armaduras necessário;

de

3.1. Marcar os pontos de referência no varão e nas malhas a cortar, tendo em conta a forma e as dimensões das peças especificadas como o aproveitamento dos materiais;

das armaduras em obra:

no projecto,

afastamento

e fixar a armadura apropriado

ao projecto;

antes de serem colocadas em obra, se

no local, colocando

separadores

para garantir o recobrimento

estipulado;

com o

bem 6.4. Preparar as armaduras

utilizando ferramentas

dos varões cortados e colocá-los

em

para os locais de passagem de instalações técnicas.

7. Proceder à limpeza e conservação

das máquinas e ferramentas de trabalho.

COMPETÊNCIAS

para posterior remoção. Saberes Noções de:

4. Executar a moldagem dos varões de acordo com as dimensões especificadas no projecto:

4.1. Efectuar as marcações em bancada ou as regulações realizar as dobragens dos varões;

nas máquinas

1. Matemática - cálculo aritmético e geometria. 2. Física - sistemas de unidades, cálculo de densidades

para

4. Processos e tecnologias de preparação 5. Informática na óptica do utilizador.

4.2. Executar as dobragens dos varões, dando-lhes os formatos pretendidos, utilizando chaves de dobragem ou máquinas apropriadas para o efeito.

Conhecimentos

5.2. Proceder à amarração, com arame de atar, dos elementos armadura, utilizando as ferramentas apropriadas;

a

civil e à profissão.

de:

7. Tecnologia da construção que compõem

e execução de betonagens.

6. Ambiente - preservação do ambiente, aplicada à construção

5. Executar a armadura através da amarração dos diferentes componentes: 5.1. Efectuar a marcação dos afastamentos dos elementos armadura, de acordo com o definido no projecto;

e pesos.

3. Desenho técnico - esboços, perspectivas, projecções ortogonais e interpretação de desenhos da construção civil.

civil.

8. Tecnologia dos materiais - origem, características

e aplicações.

9. Normalização e qualidade aplicadas à actividade. 10. Organização e produtividade no trabalho. que compõe

a

11. Segurança, higiene e saúde no trabalho, aplicadas à construção civil e à profissão. 12. Conservação de máquinas e ferramentas específicas da profissão.

14 15

Conhecimentos

aprofundados

Saberes - Ser

de:

13. Tipologia e utilização das máquinas, à profissão. 14. Desenho específico - interpretação

ferramentas

e meios auxiliares inerentes

de armaduras.

3. Integrar os princípios da actividade.

Saberes-Fazer 1. Interpretar

soluções adequadas

na resolução de

2. Facilitar o relacionamento interpessoal com os interlocutores internos e externos com vista ao desenvolvimento de um bom nível de colaboração.

de desenhos de betão armado.

15. Processos de execução, colocação e montagem

1. Tomar iniciativa no sentido de encontrar situações concretas.

de segurança, higiene e saúde no trabalho,

4. Adaptar-se à evolução dos materiais, dos equipamentos elementos de projecto, esquemas e outras especificações técnicas.

5. Adaptar-se

à mobilidade

no exercício

e das novas tecnologias.

do posto de trabalho.

2. Utilizar os procedimentos de organização do posto de trabalho de acordo com as actividades a desenvolver. 3. Identificar e caracterizar os materiais, as máquinas, auxiliares adequados ao trabalho a realizar.

as ferramentas

e os meios

4. Utilizar as técnicas de execução de lingadas dos varões e malhas electrossoldadas. 5. Utilizar os procedimentos malhas electrossoldadas.

de acondicionamento

e armazenagem

de varões e

7. Utilizar as técnicas de regulação das máquinas varões.

de corre e de dobragem

de

8. Utilizar os métodos e as técnicas de corte de varões e malhas electrossoldadas. de recolha e acondicionamento

de desperdícios dos

Sócio-Cultural

• Iniciação à informática

na óptica do utilizador

pessoal, profissional

e social

• Segurança, higiene e saúde no trabalho • Legislação laboral e da actividade profissional • Preservação do ambiente Domínio Científico- Tecnológico • Matemática • Física

10. Utilizar os métodos e as técnicas de execução de dobragem

dos varões de aço.

11. Utilizar as técnicas de amarração dos elementos que compõem a armadura. 12. Utilizar os procedimentos de identificação das armaduras de aço. 13. Utilizar os procedimentos de limpeza das armaduras de aço. 14. Utilizar os métodos e as técnicas de posicionamento e fixação das armaduras de aço em obra. 15. Utilizar as técni,cas de preparação de instalações técnicas. 16. Utilizar os procedimentos de trabalho.

Domínio

• Desenvolvimento

6. Utilizar as técnicas de marcação dos pontos de referência nos varões e nas malhas electrossoldadas.

9. Utilizar os procedimentos varões corrados.

FORMAÇAo PROFISSIONAL - ÁREAs lEMÁTICAS

das armaduras

para os locais de passagem

de limpeza e conservação das máquinas e ferramentas

• Desenho técnico e específico • Tecnologia da construção civil • Tecnologia dos equipamentos • Tecnologia dos materiais • Conservação • Organização

dos equipamentos e produtividade no trabalho

• Técnicas de execução e montagem

de armaduras

Obs. Os cursos de formação profissional nesta área devem integrar uma componente teórica e uma componente 'ontexto real de trabalho.

prática a desenvolver

em contexto

de formação

e em

Nível de Qualificação - 2

17

3. MATERIAIS 3.1. O aço e a sua função

o material

empregue na execução de armaduras para betão é o AÇO.

o aço tem a função de resistir aos esforços a que a estrutura

é submetida, trabalhando

à tracção.

Assim, tem que ser conhecida à partida a sua capacidade de resistência.

~

Elementos trabalhando

.

••

~

_.

~,/,;'>" "");'i,~

à tracção

19

o valor

da resistência dos aços à tracção é expresso em MPa (Mega Pascal). O MPa é uma unidade de uso internacional equivalente a cerca de 10 kg de força por cm2

Exemplo: A 400N (cuja resistência é resultado do fabrico normal) A 400E (cuja resistência é obtida posteriormente por endurecimento a frio)

3.2. Valores de resistência

do aço O endurecimento a frio é obtido por dois processos principais:

O aço comercializado para as armaduras vulgares apresenta-se em três escalões de resistência: Torção - Torcendo

o varão com equipamentos

especiais:

235 - que resiste a 235 MPa - 2 350 KC]/cm2 400 - que resiste a 400 MPa - 4 000 Kg/cm2 500 - que resiste a 500 MPa - 5 000 KC]/cm2

A estes escalões chamam-se classes. Os varões são por isso classificados em três escalões: A 235

Varão Normal

Varão Torcido (endurecido)

A 400 A 500 A letra A é a abreviatura da palavra da sua resistência à tracção.

AÇO

e o número indica o valor característico

3.3. Fabrico e transformação

dos varões de aço

Encalque - Apertando o varão de forma a torná-lo mais denso. Varão apertado

A sua capacidade de resistência pode ser obtida pela sua composição química de fabrico, designando-se por Normal, ou por posterior processo de endurecimento a frio, designando-se por Endurecido. Estas características são indicadas pelas iniciais (N e E).

_oo~ ~óo Varão Normal

20

(endurecido)

Encalque

21

o

endurecimento a frio é, portanto, um processo de transformação do varão normal de uma determinada classe, em varão da classe imediatamente superior.

~ Exemplo: Endurecimento

Sendo: A

Aço

235

Valor da resistência

N

Fabrico normal (sem posterior

L

Configuração

A400E A500E ~

A235N

à tracção transformação)

da superfície, neste caso lisa

3.4. Configuração da superfície dos varões

A 400 NR SO

Os varões de aço podem apresentar uma superfície exterior lisa, ou com algumas nervuras, isto é, rugosa.

Para varões de aço com classe de resistência superior ao anterior, cuja superfície é rugosa e de ductilidade especial.

A configuração da superfície dos varões confere diferentes capacidades de aderência ao betão. É, pois, evidente que a aderência é maior quando a superfície é rugosa.

Liso - Aderência

normal

Rugoso - Alta aderência

3.5. Ductilidade

A ductilidade tem a ver com a facilidade de moldagem Esta característica coinpleta a classificação dos varões. Os varões que requerem procedimentos deSD.

da liga metálica.

especiais de dobragem são classificados

Exemplo: A 235 NL

22 23

3.6. Disposições regulamentares

3.6.2.

3.6.1. Tipos correntes de armaduras As armaduras ordinárias de tipo corrente, regulamentares, são formadas por varões redondos, com as caracrerísticas defenidas no quadro seguinte:

Marcas identificativas

Refere o citado regulamento que as armaduras, com exepção dos varões A235NL, devem possuir marcas que permitam a sua fácil identificação em obra. Assim, os varões apresentam normalmente uma marca identificativa do fabricante e outra identificando a classe do aço.

3.7. Materiais do mercado TIPOS CORRENTES DE ARMADURAS

l: zoo..

a quente

w[JJ (/)0: VIRugosa a Endurecido Endurecido VIf-O~ Ulo:: zLaminado «.« u...W VIU Ul°;;;:W 0« =:J'Normal f-w Uo f-wW::;;: l«b U ~~~ ou TRACÇÃO t:)u... .« f- o:u f-C'l

-O

0 >m

~.~i!!

~

""[9>

Õ~O 0-0O

m

Z ...• O

~

~

4.2.4. Sinais de Obrigação

4.2.5. Sinais de Combate a Incêndios

.(9).G OBRIGATÓRIO USAR ÓCULOS DE PROTECÇÃO

OBRIGATÓRIO USAR CAPACETE DE PROTECÇÃO

OBRIGATÓRIO USAR AURICULARES DE PROTECÇÃO

OBRIGATÓRIO USAR MÁSCARA DE PROTECÇÃO

()f)f). OBRIGATÓRIO USAR BOTAS DE PROTECÇÃO

OBRIGATÓRIO USAR LUVAS DE PROTECÇÃO

OBRIGATÓRIO USAR FATO DE TRABALHO

OBRIGATÓRIO USAR VISEIRA DE PROTECÇÃO

DHDBII

o • o --.'1 .LlIIII2I= ~

PASSAGEM OBRIGATÓRIA PARA PEÕES

50

OBRIGATÓRIO USAR FATO DE PROTECÇÃO

OBRIGATÓRIO USAR AVENTAL DE PROTECÇÃO

_.,- ..,'~,.. ... - ..

. ...

_

,--

....

lImc~

51

Sinais adicionais

4.2.6. Sinais Compostos

~&

Não fumar nem fazer lume Substâncias

inflamáveis

PROIBIDA A ENTRADA A PESSOAS ESTRAN HAS À OBRA



Não fumar nem fazer lume

ATENÇÃO

ATENÇÃO

&

&

PROIBIDA

UTILIZAÇÃO A PESSOAL NÃO AUTORIZADO

ATENÇÃO

®&

A

PERIGO

ENTRADA

E SAíDA

DE MÁQUINAS

&& 4.2.7. Sinais Luminosos

Passagem proibida a peões

e Acústicos

PERIGO - Queda de objectos CUMPRA AS NORMAS DE SEGURANÇA

Um sinal luminoso

intermitente

deve indicar um mais elevado grau de perigo ou

llrgência • Contínuo USO OBRIGATÓRIO

DE:

(i(t CAPACETE DE PROTECÇÃO

BOTAS DE PROTECÇÃO

USO OBRIGATÓRIO

DE:

f)(t LUVAS

DE

PROTECÇÃO

BOTAS

DE

PROTECÇÃO

• Intermitente

[QJII Um sinal luminoso pode substituir ou complementar

um sinal acústico de segurança,

desde que utilize o mesmo código de sinal.

52

53

5. PISPOSIÇÕES

REGULAMENTARES

5.1. Dobragens () diâmetro interno mínimo de dobragem depende de: . tipo de aço - diâmetro do varão • tipo de armadura

DIÂMETRO INTERNO MíNIMO DE DOBRAGEM

TIPO

GANCHOS, COTOVELOS. LAÇOS, ESTRIBOS E CINTAS (D1 E D2) DIÂMETRO DOS VARÕES

DE AÇO

ARMADURAS EM GERAL (D3)

MENOR OU IGUAL A18mm

MAIOR QUE 18 mm E MENOR OU IGUAL A 32 mm

MAIOR QUE 32 mm E MENOR OU IGUAL A 40 mm

A 235 NL

2,50

50

50

150

A 235 NR

40

7t

100

150

A 400 NR A 400 ER A 400 EL

50

80

120

200

A 500 NR A 500 ER A 500 EL

l

200

50

-II~-

QUADRO

D1

~D2 1

u -11-

1D1

T

D1

55

5.2. Recobrimento das armaduras

5.3. Amarração das armaduras

o recobrimento

As armaduras devem ficar amarradas, isto é, devem ser fixadas ao betão.

deverá ser:

- Maior ou igual a 1,5 cm - Maior ou igual ao diâmetro das armaduras ~/::o..

._.;C-

LI LI

'==,j ~--LI

-------+ +

SíMBOLO

CONVENÇÃO Os raios de curvatura

devem ser desenhados

à escala.

aínha Quando os varões são dobrados com os mais pequenos raios de curvatura regulamentares,

podem-se representar

as dobragens

por uma linha

quebrada.

Um conjunto de varões paralelos pode ser representado por uma só linha com símbolos de extremidade indicando o número de varões.

C 1_

r

\.\.\.

Exemplo: representação

de três varões idênticos em conjunto.

Cada conjunto de varões ou estribos idênticos deve ser representado por um varão ou um estribo em traço contínuo forte, com uma linha perpendicular

a traço contínuo

traços cruzados do leito.

indicando

Um círculo a traço contínuo representações (1)

Se não houver possibilidade

armaduras

pré-esforçadas

de confusão

a traço contínuo

com armaduras

vulgares,

fino terminada

por dois pequenos

a posição do primeiro

e do último varão

fino indica a ligação entre as duas

simbólicas.

///

podem-se desenhar as

forte.

Os varões distribuidos

em grupos equidistantes

um número igual de varões idênticos,

contenclo C(lelo(Jrupo

pode sei' reprcsonl'(lclo

como

indica a figura.

+--~-++-

8.5. Símbolos das malhas electrossoldadas As armaduras

DENOMINAÇÃO Painel visto em planta

Série de paineis idênticos

144

E DESCRiÇÃO

SíMBOLO

C2J

CEIJ

em malha devem ser l'oprOflOl11/Hllli, ('111corl c ou

acompanhadas de um símbOlO mOHII'lllllio (lUIIII'1 o ',olllldo no leito exterior.

Numa rcpl'O~OI1I(II;M()111111)11111111, 1I11i1lo'illllllllol das arml\CIUl'll', i1llvlJ '1111 IIll'd(jllIllIlllllll do leito.

Iilllll",

dos varões

Il o lolto inferior IlllilcllIlclo

a posição

(

)

++ 145

Fontes bibliográficas

SíMBOLO

CONVENÇÃO Se se utilizarem

sinais nos extremos,

deve ser representado

o leito de armaduras

com os símbolos de extremos

cima ou para a esquerda, e o leito de armaduras símbolos de extremos

I - interior

inferior

dirigidos

superior

para

com os

virados para baixo ou para a direita.

++

5 - superior

devem ser designadas por letras indicativas

O"

da posição do

m

en'

utilizando

símbolos de extremos,

ser representadas de extremos

as armaduras

com símbolos de extremos

para a esquerda e as armaduras

mais distantes dirigidos

da face mais próxima

devem

para cima ou com símbolos

++ f-t

virados para baixo ou para a direita.

FP - face próxima

Se a disposição

FD - face distante

das armaduras

uma figura suplementar

em corte não for clara, deve ser feita

à volta de representação

em corte.

~

Todos os tipos de estribos ou cintas devem ser indicados no desenho. Se a combinação

é complexa, pode ser explicada por meio de uma

figura acompanhando

uma anotação.

IITIJI CêJ

D D

146

Portaria

nO

1456-A/95,

Portaria

nO

146/2006,

Decreto-lei

nO

de

11

de Dezembro

de 20 de Fevereiro

349-C/83

de 30 de Julho

NP-332 E-449 Decreto-lei

No alçado de uma parede ou de um muro armado nas duas faces, as armaduras leito.

J.M. Mota Cardoso - Direcção de Obra - AECOPS

441/99 de 2 de Novembro

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