Manual Controlo Infeção
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Descrição: Disciplina HSCG - Técnico Auxiliar de Saúde...
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO
ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO NORTE
MANUAL DE CONTROLO DA INFEÇÃO
Grupo Regional de Controlo de Infeção
ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO NORTE
MANUAL DE CONTROLO DA INFEÇÃO
Grupo Regional de Controlo de Infeção
2/52 MANUAL DE CONTROLO DA INFEÇÃO AGRADECIMENTOS A todos os membros das comissões de controlo de infeção dos ACES da Região Norte À Assessoria dos Cuidados de Saúde Primários
3/52 MANUAL DE CONTROLO DA INFEÇÃO ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO
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2. COMO SE TRANSMITEM AS IACS
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3. PRECAUÇÕES BÁSICAS
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4. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
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5. HIGIENIZAÇÃO DO AMBIENTE
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6. RESÍDUOS HOSPITALARES
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7.INDICADORES
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8. REFERÊNCIAS
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ANEXOS Anexo 1: Exemplos de Planos de Higienização
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Anexo 2: Colocar e retirar equipamento de proteção individual
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Anexo 3: Como utilizar o Duplo Balde Anexo 4: Política de antisséticos, desinfetantes e detergentes da ARS Norte (documento aprovado em 17-03-2011 pelo C.D. da ARS Norte, IP) Anexo 5: Processo de esterilização (documento aprovado em 30-08-2010 pelo C.D. da ARS Norte, IP)
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LISTA DE FIGURAS Figura 1: Cadeia de Infeção Figura 2: Zonas de risco das mãos
LISTA DE QUADROS Quadro 1: Precauções Básicas (Quadro Resumo) Quadro 2: Higienização das mãos e uso de luvas Quadro 3: Código das cores para limpeza Quadro 4: Etapas limpeza Quadro 5:Triagem de resíduos
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4/52 MANUAL DE CONTROLO DA INFEÇÃO SIGLAS E ABREVIATURAS ACES – Agrupamento de Centros de Saúde CCI – Comissão de Controlo de Infeção CDC – Centers for Diseases Control and Prevention DM – Dispositivos Médicos ECDC – European Centre for Disease Prevention and Control EPI – Equipamento de Proteção Individual HICPAC – Healthcare Infection control Practices Advisory Committee IACS – Infeção Associada aos Cuidados de Saúde OMS – Organização Mundial de Saúde PNCI – Programa Nacional de Controlo de Infeção SABA – Solução Antissética de Base Alcoólica
5/52 MANUAL DE CONTROLO DA INFEÇÃO 1. INTRODUÇÃO No âmbito das competências do Grupo Regional de Controlo de Infeção da ARS Norte, IP e das Comissões de Controlo de Infeção de cada ACES da Região Norte, encontra-se a elaboração de procedimentos e instruções de trabalho. O presente documento representa a compilação dos vetores mais importantes para os Cuidados de Saúde Primários. O presente Manual tem como objetivos:
Uniformizar procedimentos no domínio do Controlo de Infeção nos ACES da Região Norte
Servir como instrumento de apoio às actividades diárias, nomeadamente aquelas que são, pela sua importância, susceptíveis de risco para as Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde (IACS).
Pode definir-se como “ambulatória” a prática de uma actividade de consulta ou de cuidados fora de um internamento hospitalar. A atividade de cuidados no ambulatório reporta-se especificamente quer às atividades nas diferentes Unidades dos ACES, quer nos domicílios. Para a realização das actividades inerentes aos cuidados em ambulatório, os profissionais confrontam-se diariamente com a necessidade da aplicação de recomendações para a prevenção de infeções em cuidados de saúde. São domínios para a prevenção do risco de Infeção associados aos cuidados de saúde no ambulatório os seguintes:
Regras de higiene específicas à actividade ambulatória: início do trabalho, veículo, saco de domicílios,
utilização adequada de Equipamento de Proteção Individual, eliminação de resíduos Regras de higiene relativas aos cuidados: higiene das mãos, escolha e utilização de antisséticos e outros produtos para cumprimento dos planos de trabalho A presença de utentes colonizados ou infetados: qualidade da informação recebida A utilização de dispositivos médicos reutilizáveis e de uso único Aplicação da regulamentação para a eliminação de resíduos As regras de higiene e segurança no trabalho
Pretende-se ainda que este Manual sirva de apoio à formação interna de todos os profissionais e também utentes e familiares ou cuidadores informais, já que todos eles estão, direta ou indiretamente, envolvidos na prevenção das IACS A atividade de prevenção das IACS é tarefa de todos! O presente Manual está dividido em 5 capítulos de carater geral. As instruções de trabalho específicas deverão ser realizadas a partir das CCI de cada ACES, dadas as diferenças estruturais e até mesmo regionais. Contudo, os princípios básicos deverão ser respeitados em todos os ACES bem como os produtos aprovados na Politica de Antisséticos, Desinfetantes e Detergentes (anexo 1) e os procedimentos a ter com os Dispositivos Médicos, aprovados no Manual de Esterilização (Anexo 2).
6/52 MANUAL DE CONTROLO DA INFEÇÃO 2. COMO SE TRANSMITEM AS IACS Cadeia de infeção Os agentes infeciosos propagam-se ao ser humano ou aos animais através duma série de passos conhecidos por “cadeia de Infeção”. Só poderá ocorrer infeção quando todos os seis passos da cadeia estiverem presentes. Ao ser quebrado um dos elos da cadeia, interrompe-se o ciclo.
Figura 1 – Cadeia de Infeção Os seis elos da cadeia de infeção
O agente infecioso, pode ser uma bactéria, um vírus, um protozoário, um fungo ou uma rickettsia. Deve ser especialmente virulento, existir em quantidade suficiente (inoculo) e ser especialmente apto para determinados tecidos. Ver Política de Antisséticos, Desinfetantes e Detergentes (Anexo 4) e Manual de E sterilização (Anexo 5) O reservatório é basicamente o local onde estão alojados os microrganismos Podem ser animais, insetos, o Homem, objetos, superfícies, equipamento ou virtualmente todo o meio envolvente incluindo os alimentos, água ou até o ar que respiramos. Ver Antisséticos, Desinfetantes e Detergentes (Anexo 4) e Manual de Esterilização (Anexo 5) A porta de saída é o meio através do qual os microrganismos saem do reservatório. Os agentes infeciosos podem sair através do sangue, esperma, secreções vaginais, leite materno, lágrimas, urina, fezes, expetoração, drenagem de feridas abertas e através barreira placentária entre outros.
7/52 MANUAL DE CONTROLO DA INFEÇÃO O modo ou via de transmissão é a forma como os microrganismos se propagam de pessoa a pessoa. São várias as formas de transmissão: 1. Contacto
a. Direto ou contacto físico. É a forma mais frequente de transmissão. Acontece quando uma pessoa infetada ou colonizada transfere o microrganismo problema, causando infeção no outro. A transferência de microrganismos pode acontecer através da troca de fluidos orgânicos, por exemplo durante uma relação sexual. Outra forma direta de adquirir um microrganismo patogénico é através do sangue, expetoração, limpeza de feridas ou outros fluidos orgânicos. As mãos contaminadas são a forma mais comum de propagar as infeções. A lavagem das mãos previne a propagação das infeções. Numa unidade de cuidados, a transmissão de microrganismos por contacto direto pode ocorrer entre utentes/doentes e o pessoal de saúde durante a execução de pensos, cuidados no domicílio, palpação ou outros procedimentos que requeiram contacto direto com o utente. b. Indireto ou através de objetos inanimados inclui a propagação da infeção através de bebidas ou alimentos contaminados, água ou outras bebidas, tocar em materiais contaminados ou objetos que contenham microrganismos patogénicos tais como a terra, roupa, produtos de higiene pessoal e equipamento pessoal, utensílios vários, animais de estimação ou outros objetos inanimados. Numa unidade de cuidados o contacto indireto ocorre sempre que haja um contato pessoal com um equipamento contaminado, instrumentos, roupa suja ou outros objetos contaminados. Uma das formas de transmissão indireta mais comum é o estetoscópio contaminado. 2. Veículo
Os microrganismos patogénicos podem também disseminar-se através de um veículo sendo o que acontece com a propagação da hepatite através de sangue contaminado. 3. Via Aérea
As infeções por esta via ocorrem quando um individuo inala ou contacta com um microrganismo que está suspenso no ar ou poeira, através de uma pessoa que tenha tossido, espirrado, rido ou falado. Os microrganismos suspensos entram no trato respiratório quando a pessoa inala o ar contaminado. Pelo facto dos microrganismos transmitidos por via aérea se propagarem rapidamente, podem ser os responsáveis por grandes epidemias ou até pandemias entre pessoas suscetíveis. São situações habituais, a gripe e a tuberculose pulmonar. 4. Vetores
Insetos tais como pulgas e mosquitos transportam microrganismos patogénicos e transmitem-nos ao potencial hospedeiro através de picadas não suspeitas. A porta de entrada é a forma de um agente infecioso encontrar um novo hospedeiro e reservatório. Os microrganismos podem entrar no corpo humano através de lesões na pele, através da mucosa dos olhos, boca ou nariz, através do aparelho digestivo por ingestão de alimentos contaminados, através do trato urinário e trato respiratório pela inalação do ar contaminado e na circulação através de lesões na pele, picadas. Ver Precauções Básicas, Métodos Barreira
O hospedeiro susceptível é a pessoa ou pessoas que vão ficar contaminadas ou infetadas se as suas defesas forem deficientes. Fatores tais como a idade, fatores genéticos, estado nutricional, higiene pessoal, níveis de stress, a presença de outras doenças, a imunodepressão, as técnicas invasivas, podem contribuir significativamente para a suscetibilidade pessoal a um dado microrganismo patogénico. Ver Precauções Básicas, Vacinação
8/52 MANUAL DE CONTROLO DA INFEÇÃO 3. PRECAUÇÕES BÁSICAS As precauções básicas devem ser adotadas para todos os utentes/doentes independentemente de patologia conhecida ou não .
PRECAUÇÕES BÁSICAS – MEDIDAS MÉTODOS BARREIRA Os profissionais de saúde devem usar métodos barreira apropriados no sentido de se prevenir da exposição acidental ao sangue ou outras secreções/excreções, em todos os procedimentos efetuados aos utentes. O EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) MAIS FREQUENTEMENTE UTILIZADO É: 1. LUVAS O seu uso é obrigatório quando há contacto com sangue, secreções e excreções. Não devem usar-se como 2ª pele. Não devem usar-se para mais do que um procedimento. Não devem manter-se por mais de 30 minutos. Quando se rompem devem ser retiradas, as mãos lavadas e calçadas outras luvas. Antes e após o seu uso deve proceder-se à higienização das mãos. 2. MÁSCARAS Devem ser usadas quando se preveem salpicos com sangue, secreções e excreções. 3. ÓCULOS Devem ser usadas quando se preveem salpicos com sangue, secreções e excreções. 4. BATAS E/OU AVENTAIS Devem ser utilizados quando se preveem salpicos com sangue, secreções e excreções. Devem ser substituídos logo que se sujem. Todas as superfícies (pele, mucosas, mãos) devem ser lavadas imediatamente após contacto acidental com os produtos biológicos referidos.
PREVENÇÃO DE ACIDENTES, POR PICADA OU CORTE 1. AGULHAS Não devem ser embainhadas após utilização. Devem ser colocadas em contentores rígidos, destinados ao efeito e cheios apenas até 2/3 da sua capacidade. 2. OBJETOS CORTANTES OU PERFURANTES Não devem passar-se de mão em mão. Devem ser colocados em contentores rígidos depois de utilizados. 3. OUTRAS MEDIDAS Evitar manobras de ressuscitação boca a boca.
9/52 MANUAL DE CONTROLO DA INFEÇÃO Medidas importantes Higienização das mãos e uso de luvas A higienização das mãos (lavagem ou fricção alcoólica) é a medida mais importante para a redução dos r iscos de transmissão de IACS (ver Higienização das Mãos) . As luvas desempenham um papel muito importante na prevenção, desde que bem utilizadas. As luvas devem ser usadas por três razões principais: 1) Como método barreira para prevenir a contaminação das mãos ao manipular-se: Sangue Secreções Excreções Mucosas Outros fluidos orgânicos Pele não íntegra
2) Como método barreira, para prevenir que os microrganismos presentes nas mãos do pessoal (flora residente) sejam transmitidos a doentes quando se executam procedimentos invasivos ou cuidados que tocam nas mucosas ou pele não íntegra. 3) Como método barreira, para prevenir que as mãos dos profissionais de saúde contaminadas transmitam esses microrganismos a outro doente.
Nesta última situação, as luvas devem ser substituídas entre utentes/doentes e as mãos higienizadas (só se visivelmente sujas devem ser lavadas com água e sabão e sempre no caso do Clostridium Difficile por ser alcoolresistente).
Vacinação Particularmente contra a Hepatite B, vacinação sazonal contra a Gripe e o Tétano.
Procedimento para práticas seguras de injeção Na administração de injetáveis deve-se: Utilizar técnica assética
Utilizar sempre que possível embalagens “Unidose” de medicamentos injetáveis
Caso se utilizem frascos multidose, não deixar a agulha no frasco, de uma utilização para outra Para cada utilização, disponibilizar um novo conjunto de agulha e seringa estéreis. Rejeitar sempre seringas e agulhas com invólucros danificados ou com a data de validade de esterilização ultrapassada
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Procedimento para práticas no tratamento dos Dispositivos Médicos (DM)
Os DM são tratados centralmente nas unidades de esterilização São transportados em caixas fechadas específicas para dispositivos contaminados e esterilizados (Manual de Esterilização em anexo) Os dispositivos de uso único (símbolo ) são utilizados apenas uma vez Os dispositivos reutilizáveis, usados em mais do que um utente/doente devem sofrer sempre um processo de lavagem/desinfeção ou lavagem/esterilização. Os dispositivos de uso único num doente podem ser reutilizados mas sempre para o mesmo doente/utente, devendo ter um tratamento individualizado
Procedimento para o tratamento das fardas
Na lavandaria do ACES ou em empresas externas: Colocar as fardas sujas em caixas ou sacos e enviar para tratamento Na lavandaria do ACES e caso as fardas tenham nódoas, utilizar uma ou duas pastilhas de trocloseno sódico em substituição do hipoclorito de sódio (lixívia) No domicílio: Lavar entre 40 e 60ºC. O efeito da temperatura e dos detergentes tem efeito desinfetante, contudo, em caso de nódoas poderá ser utilizado um produto à base de cloro ou oxigénio ativo Passar a ferro pois o calor tem efeito desinfetante
11/52 MANUAL DE CONTROLO DA INFEÇÃO ETIQUETA RESPIRATÓRIA A necessidade de proteger a população de eventuais riscos associados à tosse e aos espirros, nomeadamente durante a pandemia de gripe A, originou a criação da denominada “Etiqueta Respiratória”. Muitas doenças respiratórias são disseminadas pelo ar através da tosse ou espirros. São exemplos a constipação, a gripe, a meningite, a tosse convulsa, o sarampo, a tuberculose, a varicela. No sentido de se interromper o elo da cadeia de infeção (transmissão), devem ser utilizadas as seguintes regras de etiqueta respiratória:
Cobrir a boca e o nariz com um lenço quando tossir ou espirrar. Colocar o lenço usado no lixo. Se não estiver disponível um lenço de papel, tossir ou espirrar sobre a dobra interior do cotovelo e não nas mãos. Lavar as mãos com água e sabão ou fazer uma fricção alcoólica, depois de tossir ou espirrar Se está com tosse:
Permaneça mais distante de outras pessoas (um metro ou mais) Ao deslocar-se a uma unidade de saúde, poderá solicitar uma máscara cirúrgica ou poderá ser convidado a usá-la no sentido de proteger outras pessoas de se contagiarem Evite frequentar locais públicos fechados e onde há grande aglomeração de pessoas
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LAVE AS MÃOS COM ÁGUA E SABÃO OU FRICCIONE COM SOLUÇÃO ALCOÓLICA Se está com tosse:
Permaneça mais distante de outras pessoas (um metro ou mais)
Ao deslocar-se a uma unidade de saúde, poderá solicitar uma máscara cirúrgica ou poderá ser convidado a usá-la no sentido de proteger outras pessoas de se contagiarem
Evite frequentar locais públicos fechados e onde existe grande aglomeração de pessoas
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PRECAUÇÕES BÁSICAS - Lavagem ou fricção Higienização das mãos alcoólica - Proteção da boca e nariz ao Medidas de etiqueta respiratória tossir e/ou espirrar Utilização racional de métodos - Luvas, máscaras, batas, barreira (EPI) adequados a cada aventais, óculos situação - Agulhas e outros objetos cortantes e perfurantes Não embainhar agulhas após (bisturis, transferes, ampolas utilização, coloca-las em contentor de vidro (não hermeticamente fechados), adequado outros objetos cortantes ou perfurantes (ver Resíduos Hospitalares) Evitar manobras de ressuscitação - Utilizar ambu com máscara boca a boca - Contra a Tétano, Hepatite B Vacinação e a Gripe Práticas seguras com injetáveis - Utilizar técnica assética
Sensibilização/Instrução ao doente/utente, família ou cuidadores informais sobre a importância da sua colaboração na prevenção das IACS. Quadro 1 – Precauções Básicas (Quadro Resumo)
14/52 MANUAL DE CONTROLO DA INFEÇÃO 4. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS As mãos são o principal veículo de transmissão exógena da infeção associada aos cuidados de saúde (IACS) Nunca estão livres de microrganismos, sejam eles residentes (multiplicam-se na pele e fazem parte da sua flora habitual, são importantes no controlo da flora transitória e raramente causam doença a não ser que sejam traumaticamente introduzidos nos tecidos) ou transitórios (são menos numerosos, contudo têm um elevado potencial patogénico e são facilmente transmitidos por contacto). Atualmente o conceito de higienização das mãos aplica-se quer à Lavagem quer à Fricção alcoólica das mãos. A higienização das mãos é considerada como o procedimento mais importante na prevenção das IACS, sendo descrita pelos CDC como uma medida de Categoria I, isto é, fortemente suportada e apoiada em trabalhos de investigação, que mostram a sua eficácia na redução das infeções associadas aos cuidados de saúde.
LAVAGEM DAS MÃOS É o método mais antigo, sensato, sólido, barato e eficaz para prevenir a disseminação de agentes infeciosos, protegendo os utentes, familiares, cuidadores e os profissionais. É uma medida universal, aplicável em todos os locais onde se prestam cuidados de saúde É uma medida importante em saúde pública e faz parte de qualquer programa de promoção da saúde nas populações e ensinada desde a mais tenra idade. É, portanto, a primeira e a principal medida para evitar as infeções associadas aos cuidados de saúde. Define-se como um esfregar vigoroso de ambas as superfícies das mãos, incluindo dedos e punhos seguida de enxaguamento com água corrente. Os locais das mãos que mais frequentemente estão colonizados e onde os cuidados com a lavagem devem ser maiores, são: - Unhas; - Zonas interdigitais; - Punhos - Palmas das mãos. Para uma boa eficácia da medida, recomenda-se: - Nada abaixo dos cotovelos, isto é, retirar todos os objetos de adorno das mãos incluindo pulseiras e usar mangas curtas - Não usar unhas de gel, postiças e vernizes - Usar unhas curtas e mantê-las limpas.
FRICÇÃO ANTISSÉTICA DAS MÃOS A utilização de soluções alcoólicas para desinfeção das mãos não é recente. Entre 1975 e 1985 era recomendada a utilização do álcool para desinfeção das mãos exclusivamente em locais onde não estavam disponíveis torneiras. Atualmente, a utilização de soluções alcoólicas está massificada e existem vários estudos científicos a comprovar a sua eficácia na redução do número de microrganismos na pele. Contudo, a utilização de soluções de base alcoólica só é eficaz quando as mãos não estão visivelmente sujas, já que a presença de sujidade ou substâncias proteicas, limita a ação dos álcoois utilizados. A higiene das mãos através de fricção com soluções alcoólicas é hoje uma alternativa à lavagem das mãos quando estas não estão visivelmente sujas, sendo também um complemento à desinfeção cirúrgica das mãos. A aplicação de soluções alcoólicas tem os mesmos princípios dos da lavagem das mãos, isto é, a fricção de ambas as superfícies das mãos, incluindo dedos e punhos com solução alcoólica até a pele se encontrar seca. Os locais das mãos que mais frequentemente estão colonizados e onde os cuidados com a desinfeção devem ser maiores, são os seguintes:
15/52 MANUAL DE CONTROLO DA INFEÇÃO - Unhas; - Zonas interdigitais; - Punhos - Palmas das mãos. Recomenda-se fortemente, para uma boa eficácia da medida: - Nada abaixo dos cotovelos, isto é, retirar todos os objetos de adorno das mãos incluindo pulseiras (com especial atenção às pulseiras de tecido…);
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Não usar unhas de gel, postiças e vernizes Usar unhas curtas e mantê-las limpas.
Recomenda-se ainda que as mãos estejam secas antes da aplicação da solução alcoólica. DORSAL
PALMAR
Zonas não esquecidas Zonas algumas vezes esquecidas Zonas muitas vezes esquecidas
Figura 2 – Áreas de risco nas mãos QUANDO LAVAR/DESCONTAMINAR AS MÃOS As indicações para a lavagem e desinfeção das mãos são as seguintes: A. Lavar as mãos com água e sabão quando estão visivelmente sujas ou visivelmente contaminadas com sangue ou outros fluidos corporais e depois de utilizar a casa de banho. B. Lavar as mãos com água e sabão se houve suspeita ou prova de exposição a microrganismos formadores de esporos e de suspeita ou confirmação de Clostridium difficile (alcoolresistente) C. Se as mãos não estão visivelmente sujas, utilizar uma solução alcoólica e friccionar. Em alternativa, lavar as mãos com um sabão neutro. Incluem-se nestas situações: a. Antes e depois do contacto com o utente b. Antes de procedimentos limpos ou asséticos, independentemente da utilização ou não de luvas c. Após risco de exposição a fluidos orgânicos. d. Após contacto com o doente/utente e. Após contacto com o ambiente envolvente do doente/utente (incluindo o equipamento médico) D. Sempre antes e depois das refeições E. Sempre depois de usar o WC F. Sempre antes e depois da preparação de alimentos
16/52 MANUAL DE CONTROLO DA INFEÇÃO RECOMENDAÇÕES DE UTILIZAÇÃO A. Os sabões líquidos e as soluções alcoólicas devem estar em embalagens de uso único. B. Nas situações em que não são utilizadas embalagens de uso único, os dispensadores devem ser lavados antes de se colocar nova quantidade de produto e serem cheios apenas até dois terços da sua capacidade. C. Os doseadores devem ser lavados antes de se substituir uma nova recarga D. Devem ser exclusivamente utilizados toalhetes de papel, nunca toalhas de pano
TÉCNICAS A. Na lavagem das mãos com água e sabão, molhar as mãos, aplicar sabão e esfregar pelo menos durante 15 segundos. Enxaguar e secar com toalhetes descartáveis. Utilize um toalhete para fechar a torneira. Deve-se evitar a utilização de água muito quente pois o seu uso repetido pode aumentar o risco de dermatites. A quantidade de sabão a utilizar depende das recomendações do fabricante, contudo, deve ser sempre utilizado um dispositivo doseador. B. Na desinfeção alcoólica (fricção), aplicar o produto na palma de uma das mãos e friccionar ambas as mãos cobrindo todas as superfícies incluindo os punhos, até secar. Para que as soluções alcoólicas sejam eficazes, as mãos deverão estar secas. A quantidade de solução a utilizar depende das recomendações do fabricante, contudo, deve ser sempre utilizado um dispositivo doseador.
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO Quadro 2 – Higienização das mãos e uso de luvas
HIGIENIZA ÃO DAS MÃOS E UTILIZA ÃO DE LUVAS
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO 5. HIGIENIZAÇÃO DO AMBIENTE A limpeza e manutenção das superfícies estruturais do ambiente são medidas fundamentais do controlo do ambiente em cuidados de saúde. A limpeza consiste no processo de remoção da sujidade o que inclui a remoção de microorganismos nela contidos e da matéria orgânica que favorece a sobrevivência e proliferação dos mesmos. As funções de limpeza são várias, tendo em conta sempre duas vertentes muito importantes: 1. A vertente microbiológica já que a limpeza favorece a remoção dos microrganismos tornando o ambiente mais seguro para utentes e profissionais 2. A vertente não microbiológica que visa manter a aparência, manter a função e assim evitar a deterioração das superfícies A limpeza é importante na manutenção da imagem das instituições já que a aparência de “limpo”, transmite às pessoas um ambiente melhor, mais seguro e de maior confiança. Princípios Gerais Limpeza húmida Limpeza de cima para baixo Limpeza diária de superfícies horizontais Limpeza do chão com duplo balde Limpeza com água quente ou morna Limpeza com água e sabão Limpeza do mais limpo para o mais sujo Limpeza das zonas mais críticas para as menos críticas Limpeza das zonas mais interiores para as mais exteriores
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO 5. HIGIENIZAÇÃO DO AMBIENTE A limpeza e manutenção das superfícies estruturais do ambiente são medidas fundamentais do controlo do ambiente em cuidados de saúde. A limpeza consiste no processo de remoção da sujidade o que inclui a remoção de microorganismos nela contidos e da matéria orgânica que favorece a sobrevivência e proliferação dos mesmos. As funções de limpeza são várias, tendo em conta sempre duas vertentes muito importantes: 1. A vertente microbiológica já que a limpeza favorece a remoção dos microrganismos tornando o ambiente mais seguro para utentes e profissionais 2. A vertente não microbiológica que visa manter a aparência, manter a função e assim evitar a deterioração das superfícies A limpeza é importante na manutenção da imagem das instituições já que a aparência de “limpo”, transmite às pessoas um ambiente melhor, mais seguro e de maior confiança. Princípios Gerais Limpeza húmida Limpeza de cima para baixo Limpeza diária de superfícies horizontais Limpeza do chão com duplo balde Limpeza com água quente ou morna Limpeza com água e sabão Limpeza do mais limpo para o mais sujo Limpeza das zonas mais críticas para as menos críticas Limpeza das zonas mais interiores para as mais exteriores Nunca varrer, sacudir ou limpar a seco (exceto no exterior das unidades) Nunca utilizar desinfetantes para limpar Utilização de panos de cores diferentes conforme as áreas Existência de planos de limpeza de acordo com a criticidade das áreas.
CÓDIGO DE CORES PARA A LIMPEZA Regra de Ouro – Limpar sempre da zona mais limpa para a mais suja. Este procedimento reduza o risco de contaminação cruzada. A finalidade do sistema de cores é prevenir a contaminação cruzada.
VERMELHO
VERDE
SANITAS, URINÓIS E LAVA-PÉS
COZINHAS E COPAS
AMARELO
AZUL
LAVATÓRIOS E AZULEJOS
ÁREAS ADMINISTRATIVAS, CONSULTÓRIOS, GABINETES, SALAS DE TRATAMENTO E VACINAS
Quadro 3 – Códigos de cores para limpeza
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO PLANO DE HIGIENIZAÇÃO O plano permite saber o que há para limpar, quando se deve limpar, que produtos e materiais a utilizar e como efetuar cada tarefa, quer na limpeza, quer na desinfeção de superfícies. As dosagens dos produtos a utilizar (detergentes e desinfetantes), assumem um papel de extrema importância. Uma dosagem menor do que a indicada poderá não ser a suficiente para uma limpeza ou desinfeção eficazes, e uma dosagem superior poderá ser de difícil remoção e consequente contaminação química ou deterioração dos equipamentos. O melhor procedimento será ver o rótulo e seguir sempre as indicações do fabricante do produto. A primeira etapa de um plano de higienização é sempre a LIMPEZA. Este é um processo, fundamentalmente físico, cujo objetivo é a separação ou o desprendimento de todo o tipo de sujidade agarrada às superfícies, objetos e utensílios e a posterior eliminação da solução detergente durante a fase de enxaguamento final. Aquando do processo de limpeza, há que ter em atenção o tipo de sujidade que se pretende remover. Todas as superfícies horizontais, mesmo aquelas que são designadas como lisas (ex. aço inoxidável), possuem uma determinada rugosidade. Tendo em consideração que o tamanho dos microrganismos é microscópico, compreendese facilmente que, mesmo nessas superfícies, uma pequena rugosidade pode ser a suficiente para permitir a fixação de microrganismos. A limpeza remove 80 a 90% dos microorganismos, contudo, para ser realmente eficaz não deve haver: Deficiências dos processos de limpeza, quer sejam de carácter técnico, quer sejam por fator humano; Para qualquer tipo de detergente e sujidade, a eficiência da limpeza depende de vários fatores básicos: Tempo de contacto – é necessário assegurar o tempo adequado para que o detergente penetre na sujidade e a solte da superfície; Temperatura – a eficácia da generalidade dos detergentes aumenta com o aumento da temperatura; Rutura física da sujidade – a intensidade de ação mecânica para uma adequada limpeza das superfícies; Química da água – a água possui iões dissolvidos, tais como os iões cálcio e magnésio, que podem afetar a eficácia do agente de limpeza. Outra etapa do Plano de Higienização é a DESINFEÇÃO. A desinfeção nem sempre é necessária, havendo uma boa desinfeção se anteriormente as superfícies estiverem limpas. A presença de matéria orgânica, limita a eficácia de ação dos desinfetantes A seleção do agente desinfetante deverá ter em conta os seguintes aspetos: O tipo de superfície a ser desinfetada; O tempo disponível para a operação de desinfeção; O método de aplicação; A compatibilidade com os agentes de limpeza; O efeito de corrosão do produto; As propriedades em termos de absorção do produto; O tempo de reação necessário; O tipo de microrganismos potencialmente presentes. De seguida esquematizam-se as principais etapas de um processo de limpeza e desinfeção:
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO PREPARAÇÃO Sempre que possível, todos os equipamentos elétricos devem ser desligados antes da limpeza. Proceder também à desmontagem dos equipamentos para os quais é necessário realizar esta atividade de forma a realizar uma adequada limpeza.
LIMPEZA A SECO Devem ser retirados os resíduos maiores, que sejam passíveis de remoção manual. Esta operação permite facilitar a limpeza e permite reduzir o consumo de água e de produtos de limpeza. A limpeza a seco aqui referida não significa varrer ou sacudir. A utilização de água neste passo é de evitar. Utilização de luvas de “ Menage”.
PRÉ ENXAGUAMENTO Em algumas situações é necessário humedecer previamente as superfícies a limpar. O pré enxaguamento facilita a remoção de resíduos mais aderentes à superfície.
LIMPEZA A limpeza implica o humedecimento das superfícies e a penetração dos agentes de limpeza no equipamento/superfície e na própria sujidade. A reação dos agentes tensioativos dos detergentes com os constituintes da sujidade é que vai facilitar a eliminação das sujidades e evitar que estas se voltem a depositar noutros pontos no decurso da limpeza. Este passo é o mais importante para eliminar os resíduos das superfícies. A operação de limpeza permite também eliminar grande parte dos microrganismos que possam estar presentes por ação química e ação mecânica.
ENXAGUAMENTO Após a limpeza deve-se proceder à remoção dos resíduos do produto de limpeza e da sujidade. Este enxaguamento é efetuado com água.
SECAGEM É essencial que se proceda à secagem após a lavagem para se evitar recontaminação das superfícies. A secagem é normalmente feita “ao ar”
DESINFECÇÃO Dependendo das necessidades, e após a limpeza, poderá ser ainda necessário proceder à desinfeção. Quando tal for necessário, a limpeza prévia é essencial para retirar restos de detergente e toda a matéria orgânica. A desinfeção é efetuada com solução de trocloseno sódico na diluição de 1:10 (1 pastilha de 5 gramas de trocloseno sódico para 5 litros de água)
SECAGEM É essencial que se proceda à secagem após a desinfeção para se evitar recontaminação das superfícies. A secagem normalmente faz-se “ao ar”.
Quadro 4 – Etapas limpeza A execução de um plano de limpeza e desinfeção implica:
Assegurar a cobertura de todas as partes da unidade, de todos os equipamentos e utensílios relevantes;
A descrição dos equipamentos, nomeadamente dos procedimentos de montagem e desmontagem e outros requisitos técnicos, quando necessários;
Descrever os procedimentos de limpeza e desinfeção para todos os equipamentos, utensílios e áreas, descrevendo o modo de realização das atividades, nomeadamente no que respeita: Aos produtos de limpeza e desinfeção a utilizar; À concentração das soluções; Ao seu modo de aplicação, incluindo o tempo de contacto com as superfícies a higienizar;
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO
A descrição exaustiva do plano de limpeza e desinfeção, que deve indicar de forma clara: Os elementos abrangidos no plano; Os produtos e as suas condições de aplicação; A frequência de limpeza e desinfeção; As responsabilidades pela realização das atividades. Procedimentos, de verificação, para avaliação da eficácia do plano de limpeza e desinfeção; Assegurar a evidência da realização das atividades de limpeza e higienização através do registo de atividades realizadas.
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO 6. RESÍDUOS HOSPITALARES São todos os produtos biológicos humanos ou materiais que foram utilizados em doentes/utentes e possa estar contaminado com fluidos corporais. A correta triagem dos resíduos é um fator de grande importância nos estabelecimentos de saúde pois: 1. Protege o ambiente 2. Reduz o risco de acidentes para o pessoal, doentes e visitas 3. Permite um comprometimento das instituições com a legislação atualmente em vigor 4. Reduz custos
Triagem de resíduos Os diferentes tipos de resíduos requerem diferentes formas de acondicionamento, quer sejam produzidos nas unidades de saúde quer nos domicílios. Assim: Grupo
Cor de saco Saco preto
Grupos I e II
Tipo de resíduo Resíduos equiparados a urbanos
Saco branco (Unidade de saúde)
Grupo III Saco branco (Domicílios)
Resíduos de risco biológico
Saco vermelho
Grupo IV
Resíduos específicos Contentor de corto perfurantes
Quadro 5 – Triagem de resíduos
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO Recomendações gerais 1. 2. 3. 4.
Encher os sacos/contentores até ¾ da sua capacidade (75%) para poderem ser fechados em segurança Não colocar sacos no chão Não arrastar os sacos, transporta-los de preferência em carro próprio Não colocar sacos vermelhos ou brancos em sacos pretos
Quando se manipulam e transportam resíduos evitar:
Comer Mexer em puxadores de portas, telefones, outros carros limpos, nos cabelos Executar outras tarefas simultaneamente
Lavar as mãos após manipular os resíduos Recomendações específicas: Resíduos Grupo I e II Colocar os sacos pretos provenientes de cada unidade nos contentores camarários Resíduos do grupo III Colocar os sacos identificados como de resíduos de risco biológico dentro de contentores brancos de pedal. Colocar os sacos, depois de fechados nos contentores verdes existentes nos depósitos de resíduos. Em todos estes contentores deverá ser colocado um saco de polipropileno transparente fornecido pela empresa de gestão de resíduos Nunca retirar os sacos de polipropileno dos contentores verdes. Resíduos do grupo IV Contentores de cortantes e perfurantes Encher apenas até 2/3 da sua capacidade (75%). Selar Colocar os contentores fechados nos contentores vermelhos existentes no depósito de resíduos de cada unidade Medicamentos fora de prazo/resíduos de citostáticos Colocar em sacos vermelhos e depois colocados nos contentores vermelhos existentes nos depósitos de resíduos. Podem também ser colocados nos contentores de corto perfurantes, seguindo depois as regras de eliminação para estes dispositivos Resíduos produzidos na assistência domiciliária As viaturas utilizadas nos cuidados domiciliários devem possuir um contentor (mala térmica) para colocação de resíduos do grupo III. Deve existir no saco de domicílios, um contentor para cortantes e perfurantes (grupo IV).
Em cada domicílio os resíduos do Grupo III, de risco biológico, deverão ser colocados em sacos próprios dotados de fita adesiva que permite a sua selagem após cada utilização. Utilizar um saco por domicílio
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO
Após cada domicílio, o saco deverá ser colocado no contentor de resíduos (Mala térmica), existente na porta bagagens das viaturas
Após a finalização dos domicílios e à chegada ao destino final, o contentor (mala térmica), é retirada e transportada ao depósito de resíduos dos Grupos III e IV, sendo Os sacos com resíduos no interior das malas retirados e colocados nos contentores verdes.
Os resíduos do Grupo IV, constituídos essencialmente por corto perfurantes, são colocados em contentor rígido apropriado e existente no saco de domicílios
Quando estes contentores estiverem cheios até ¾ da sua capacidade (75%), devem ser selados e colocados nos depósitos de resíduos dos Grupos III e IV, nos contentores vermelhos aí existentes
A higienização das malas térmicas é efetuada após cada rota de domicílios
A higienização dos contentores (malas térmicas) é efetuada com água e detergente seguida de desinfeção com trocloseno sódico (2 pastilhas de 2,5g/10 litros de água). Na ausência de sujidade visível e não havendo condições para lavagem, as malas podem ser desinfetadas com spray de amónio quaternário
Utilizar sempre Equipamento de Proteção Individual
Manipulação dos resíduos Usar sempre Equipamento de Proteção Individual (EPI), (luvas, avental). Nunca colocar as mãos dentro de qualquer saco de lixo. Nunca comprimir os sacos de lixo quando cheios. Todos os sacos de resíduos devem ser manipulados com cuidado, nunca atirados, arrastados ou transportados junto ao corpo. Os sacos cheios devem ser manipulados apenas pela parte superior. Assegurar-se que os sacos não estão furados ou rasgados, se estiverem colocar um segundo saco da mesma cor. Derramamentos Todos os derramamentos devem ser considerados como potencialmente perigosos e limpos imediatamente. Quando se limpam derrames, usar sempre Equipamento de Proteção Individual (EPI). Tratando-se de resíduos sólidos, colocar o lixo noutro saco e verificar se não há mais lixo espalhado. Tratando-se de resíduos líquidos, especialmente sangue, inativar antes de limpar com grânulos de trocloseno sódico. Não utilizar trocloseno sódico sobre urina. Se estiverem presentes agulhas ou outros cortantes e perfurantes, evitar recolher com as mãos os resíduos espalhados. Lavar a área onde se verificou o derramamento, com água e detergente e deixar secar. Lavar as mãos.
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO Armazenamento, recolha e transporte Todos os resíduos à espera de recolha devem:
Estar acondicionados em sacos segundo o código de cores, identificados e colocados nos contentores de transporte Ser colocados nos locais de armazenamento existentes nos serviços Ser transportados em carro próprio e com a tampa devidamente fechada Os contentores de transporte devem ser lavados diariamente.
Horários de recolha Os horários de recolha, especialmente dos Grupos III e IV são definidos internamente por cada ACES Para os resíduos dos grupos III e IV recomenda-se uma recolha bissemanal.
Reciclagem Dependendo das localidades, é possível e desejável fazer-se a separação seletiva para reciclagem de:
Papel e Cartão (saco de cor azul) Plásticos (saco de cor amarelo) Vidros (exceto os de medicamentos) Tonners Pilhas
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO 7. INDICADORES LISTAS DE VERIFICAÇÃO USO DE LUVAS
QUANDO:
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Toca em pele não intacta ou em mucosas Realiza punções venosas ou outros procedimentos qu e implicam acesso vascular Manipula fluidos corporais para análise Realiza picadas para teste de glicemia, INR, teste do pezinho Toca em superfícies ou objetos contaminados com sangue ou outros fluidos corporais Realiza qualquer tipo de pensos As mãos (dos profissionais) estão livres de lesões
COMO: Usa luvas ajustadas às mãos Fricciona as mãos com solução alcoólica antes de calçar luvas Verifica defeitos nas luvas antes de as calçar. Em caso de defeito não as calça Tira as luvas antes de utilizar manipular objetos como telefones, manípulos de portas ou outros e antes de sair do local onde se encontra Muda de luvas entre o contacto com u tentes
REMOÇÃO: Segura a parte externa da luva junto ao punho com a mão oposta e retira Segura a luva retirada com a mão que aind a tem luva Coloca os dedos da mão sem luva por dentro da mão com luva junto ao punho e retira Elimina as luvas em contentor apropriado Procede à higiene das mãos logo após ter retirado as luvas
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS E USO DE LUVAS A higienização das mãos e o uso de luvas é feita de acordo com as precauções básicas
A higienização das mãos e o uso de luvas é feita quando há contacto com superfícies ou equipamento próximo do utente (ex – equipamento médico, macas, marquesas)
BATAS E AVENTAIS As batas ou aventais são utilizadas sempre que se preveja que a farda possa estar em contacto direto com o utente ou em contacto direto com superfícies contaminadas próximo do utente
As batas ou aventais são retiradas e realizada higienização das mãos antes de se sair da p roximidade do utente Depois de se retirar a bata ou avental assegura- se de que a pele ou a roupa não estão em contacto com superfícies potenci almente contaminadas
ETIQUETA RESPIRATÓRIA Quando tosse ou espirra, utiliza lenço ou fá-lo na dobra do braço As áreas de espera são arejadas As mascaras são retiradas e efetuada a higienização das mãos O transporte e movimento de utentes de risco é apenas efetuado quando estritamente necessário
DISPOSITIVOS MÉDICOS/EQUIPAMENTO Os dispositivos médicos/equipamento utilizados nos cuidados ao utente são tratados de acordo com as precauções básicas
Sempre que possível são utilizados dispositivos médicos de uso único O equipamento ou dispositivos médicos de utilização múltipla são processados de acordo com as orientações do Manual de Esterilização
DOMICÍLIOS O equipamento levado para os domicílios é reduzido ao indispensável para os cuidados
MEDIDAS AMBIENTAIS A higienização das salas de tratamento e gabinetes é feita sempre que necessário e de acordo com o risco As superfícies mais frequentemente tocadas (manípulos de portas, telefones, teclados de computador, marquesas e carros de pensos) e o equipamento na proximidade do utente são limpos com regularidade
São cumpridas as regras de triagem de resíduos nas uni dades de saúde São cumpridas as regras de triagem de resíduos nos cuidados ao domicílio.
É efetuada separação para reciclagem
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS E USO DE LUVAS
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A higienização das mãos e o uso de luvas é feita de acordo com as precauções básicas
A higienização das mãos e o uso de luvas é feita quando há contacto com superfícies ou equipamento próximo do utente (ex – equipamento médico, macas, marquesas)
BATAS E AVENTAIS As batas ou aventais são utilizadas sempre que se preveja que a farda possa estar em contacto direto com o utente ou em contacto direto com superfícies contaminadas próximo do utente
As batas ou aventais são retiradas e realizada higienização das mãos antes de se sair da p roximidade do utente Depois de se retirar a bata ou avental assegura- se de que a pele ou a roupa não estão em contacto com superfícies potenci almente contaminadas
ETIQUETA RESPIRATÓRIA Quando tosse ou espirra, utiliza lenço ou fá-lo na dobra do braço As áreas de espera são arejadas As mascaras são retiradas e efetuada a higienização das mãos O transporte e movimento de utentes de risco é apenas efetuado quando estritamente necessário
DISPOSITIVOS MÉDICOS/EQUIPAMENTO Os dispositivos médicos/equipamento utilizados nos cuidados ao utente são tratados de acordo com as precauções básicas
Sempre que possível são utilizados dispositivos médicos de uso único O equipamento ou dispositivos médicos de utilização múltipla são processados de acordo com as orientações do Manual de Esterilização
DOMICÍLIOS O equipamento levado para os domicílios é reduzido ao indispensável para os cuidados
MEDIDAS AMBIENTAIS A higienização das salas de tratamento e gabinetes é feita sempre que necessário e de acordo com o risco As superfícies mais frequentemente tocadas (manípulos de portas, telefones, teclados de computador, marquesas e carros de pensos) e o equipamento na proximidade do utente são limpos com regularidade
São cumpridas as regras de triagem de resíduos nas uni dades de saúde São cumpridas as regras de triagem de resíduos nos cuidados ao domicílio.
É efetuada separação para reciclagem
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO Os indicadores que a seguir se sugerem, foram retirados do Manual de Operacionalização do PNCI Gabinetes de Consulta: Quociente
Multiplicador
Consumo de solução alcoólica para higiene das mãos num determinado período de tempo (1)
Numerador: Consumo de solução alcoólica, nas salas de consulta (expresso em litros) Denominador : n.º de consultas Consumo de sabão para higiene das mãos num determinado período de tempo (1) Numerador: Consumo de sabão líquido utilizado nas salas de consulta (expresso em litros) (2) Denominador : n.º de consultas
100 (2)
(1) Aconselha-se a que o período de tempo seja de 6 meses (2) Cada frasco tem 500ml
100 (1) Aconselha-se a que o período de tempo seja de 6 meses (2) Cada frasco tem 500ml
Salas de Tratamentos: Quociente Consumo de solução alcoólica para higiene das mãos num determinado período de tempo (1)
Numerador: Consumo de solução alcoólica nas salas de tratamento (expresso em litros) (2) Denominador : n.º de tratamentos/procedimentos Consumo de sabão para higiene das mãos num determinado período de tempo Numerador: Consumo de sabão líquido nas salas de tratamento (expresso em litros) (2) Denominador : n.º de tratamentos/procedimentos
Multiplicador 100 (1) Aconselha-se a que o período de tempo seja de 6 meses (2) Cada frasco tem 500ml
(1)
100 (1) Aconselha-se a que o período de tempo seja de 6 meses (2) Cada frasco tem 500ml
Prestação de Cuidados no Domicílio: Quociente
Multiplicador
Consumo de solução alcoólica para higiene das mãos num determinado período de tempo (1)
100
Numerador: Consumo de solução alcoólica nos cuidados domiciliários (expresso em litros) (2) Denominador : n.º de visitas domiciliárias realizadas
(1) Aconselha-se a que o período de tempo seja de 6 meses (2) Cada frasco tem 500ml
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO Os indicadores que a seguir se sugerem, foram retirados do Manual de Operacionalização do PNCI Gabinetes de Consulta: Quociente
Multiplicador
Consumo de solução alcoólica para higiene das mãos num determinado período de tempo (1)
Numerador: Consumo de solução alcoólica, nas salas de consulta (expresso em litros) Denominador : n.º de consultas Consumo de sabão para higiene das mãos num determinado período de tempo (1) Numerador: Consumo de sabão líquido utilizado nas salas de consulta (expresso em litros) (2) Denominador : n.º de consultas
100 (2)
(1) Aconselha-se a que o período de tempo seja de 6 meses (2) Cada frasco tem 500ml
100 (1) Aconselha-se a que o período de tempo seja de 6 meses (2) Cada frasco tem 500ml
Salas de Tratamentos: Quociente Consumo de solução alcoólica para higiene das mãos num determinado período de tempo (1)
Numerador: Consumo de solução alcoólica nas salas de tratamento (expresso em litros) (2) Denominador : n.º de tratamentos/procedimentos Consumo de sabão para higiene das mãos num determinado período de tempo Numerador: Consumo de sabão líquido nas salas de tratamento (expresso em litros) (2) Denominador : n.º de tratamentos/procedimentos
Multiplicador 100 (1) Aconselha-se a que o período de tempo seja de 6 meses (2) Cada frasco tem 500ml
(1)
100 (1) Aconselha-se a que o período de tempo seja de 6 meses (2) Cada frasco tem 500ml
Prestação de Cuidados no Domicílio: Quociente
Multiplicador
Consumo de solução alcoólica para higiene das mãos num determinado período de tempo (1)
100
Numerador: Consumo de solução alcoólica nos cuidados domiciliários (expresso em litros) (2) Denominador : n.º de visitas domiciliárias realizadas
(1) Aconselha-se a que o período de tempo seja de 6 meses (2) Cada frasco tem 500ml
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO AUDITORIA ÀS ESTRUTURAS DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS A lista de verificação apresentada foi adaptada do original do PNCI para os Cuidados Primários. Pretende-se fazer uma avaliação das estruturas e práticas de controlo de infeção relacionadas com a higiene das mãos e avaliar a qualidade global das unidades de saúde da ARS Norte e determinar a partir da sua avaliação, as intervenções necessárias para a implementação de melhorias quer a nível das estruturas quer ao nível das práticas. A metodologia a utilizar na referida análise: amostra (serviços, profissionais etc.) e métodos (questão e/ou observação, etc.) fica a cargo das Comissões de Controlo de Infeção de cada ACES e respetivos elos de ligação e de acordo com os meios humanos e logísticos de que dispõem. A lista de verificação é composta por cinco padrões. Cada padrão é composto por diversos critérios. Cada critério tem três hipóteses de resposta: Sim (S), Não (N) ou Não se Aplica (N/A) – ver metodologia de cálculo dos índices de qualidade, em anexo. Existe ainda um 6º.padrão que avalia apenas as Comissões de Controlo de Infeção de cada ACES Relembramos que a presente lista de verificação é apenas um dos componentes da auditoria. Cada CCI poderá definir outras metodologias complementares nomeadamente a observação das práticas ou outras iniciativas que considerarem convenientes e oportunas.
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO AUDITORIA ÀS ESTRUTURAS DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS A lista de verificação apresentada foi adaptada do original do PNCI para os Cuidados Primários. Pretende-se fazer uma avaliação das estruturas e práticas de controlo de infeção relacionadas com a higiene das mãos e avaliar a qualidade global das unidades de saúde da ARS Norte e determinar a partir da sua avaliação, as intervenções necessárias para a implementação de melhorias quer a nível das estruturas quer ao nível das práticas. A metodologia a utilizar na referida análise: amostra (serviços, profissionais etc.) e métodos (questão e/ou observação, etc.) fica a cargo das Comissões de Controlo de Infeção de cada ACES e respetivos elos de ligação e de acordo com os meios humanos e logísticos de que dispõem. A lista de verificação é composta por cinco padrões. Cada padrão é composto por diversos critérios. Cada critério tem três hipóteses de resposta: Sim (S), Não (N) ou Não se Aplica (N/A) – ver metodologia de cálculo dos índices de qualidade, em anexo. Existe ainda um 6º.padrão que avalia apenas as Comissões de Controlo de Infeção de cada ACES Relembramos que a presente lista de verificação é apenas um dos componentes da auditoria. Cada CCI poderá definir outras metodologias complementares nomeadamente a observação das práticas ou outras iniciativas que considerarem convenientes e oportunas.
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO
LISTA DE VERIFICAÇÃO Padrão 1 – Existência de lavatórios/ SABA nas áreas de prestação direta de cuidados
Observações
Os lavatórios existentes são suficientes para as necessidades da extensão/serviço:
1.1-Um lavatório em cada gabinete médico
Sim Não N/A
1.2-Uma SABA em cada gabinete médico 1.3-Um lavatório nas salas de tratamento
Sim Não N/A
1.4-Uma SABA nas salas de tratamento
Sim Não N/A
1.5-Um lavatório nas salas de trabalho
Sim Não N/A
1.6-Uma SABA nas salas de trabalho 1.7-Um lavatório nas copas 1.8-Um lavatório no bar 1.9-Um lavatório na zona suja
Sim Não N/A
1.10-Uma SABA na zona suja
Sim Não N/A
1.11 -Um lavatório na zona limpa
Sim Não N/A
1.12 Existe uma SABA no tabuleiro ou carro de pensos
Sim Não N/A
1.13 Existe uma SABA com o formato de embalagem de bolso
Sim Não N/A
1.14 Existe uma SABA na viatura ou mala de transporte
Sim Não N/A
1.15 Existe uma SABA para domicílios
Sim Não N/A
1.8-Um lavatório nas instalações sanitárias dos utentes
Sim Não N/A
1.9-Um lavatório nas instalações sanitárias dos profissionais
Sim Não N/A
1.10-A localização dos lavatórios é de fácil ACESso tendo em vista a higienização das mãos em tempo oportuno, permitindo a individualização dos cuidados (sem obstáculos que limitam o ACESso)
Sim Não N/A
Sim Não N/A
Sim Não N/A Sim Não N/A Sim Não N/A
Avaliação do Padrão n.º 1: Total de respostas Sim x 100 =(IQ) ________% Total de respostas aplicáveis
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO Padrão 2 – Características Características dos lavatórios existentes na extensão/serviço
Observações
2.1-Os lavatórios estão em bom estado de conservação
Sim Não N/A
2.2-Os lavatórios são suficientemente fundos para evitar a dispersão de salpicos/aerossóis durante a
Sim Não N/A
lavagem das mãos 2.3-Os lavatórios são utilizados apenas para a lavagem das mãos
Sim Não N/A
2.4-As torneiras são consideradas adequadas:
Sim Não N/A
A - Acionadas por manípulo de mãos B - Acionadas por pressão com temporizador C - Acionadas por manípulo de cotovelo D - Acionadas por pedal E – Acionadas Acionadas por célula fotelétrica
2.5- As torneiras estão funcionantes
Sim Não N/A
Avaliação do Padrão 2: Total de respostas Sim x 100 =(IQ) de________% Total de respostas aplicáveis
Padrão 3 – Estruturas acessórias dos lavatórios
Observações
3.1-Existem 3.1- Existem suportes para toalhetes de uso único junto a cada lavatório
Sim Não N/A
3.2-Os 3.2- Os suportes para toalhetes são adequados 3.3-Os 3.3- Os suportes para toalhetes estão funcionantes 3.4-Os 3.4- Os toalhetes fornecidos são de boa qualidade (secam bem as mãos) 3.5- O fornecimento de toalhetes para secagem das mãos é feito de acordo com as necessidades (não faltam)
Sim Sim Sim Sim
3.6-Existe 3.6- Existe suporte apropriado para o sabão líquido em uso na higiene das mãos
Sim Não N/A
3.7-Os 3.7- Os frascos do sabão líquido são de uso único
Sim Não N/A
3.8-Se 3.8-Se os frascos para o sabão líquido são reutilizáveis, estes são cheios até ¾ da sua capacidade
Sim Não N/A
3.9- No caso dos frascos para o sabão líquido serem reutilizáveis, estes são lavados antes de cada reposição 3.10-As 3.10-As bombas doseadoras dos frascos de sabão estão funcionantes
Sim Não N/A Sim Não N/A
3.11-Existe 3.11-Existe junto a cada lavatório, um contentor para recolha dos t oalhetes usados
Sim Não N/A
Avaliação do Padrão 3: Total de respostas Sim x 100 =(IQ) de________% Total de respostas aplicáveis
Não Não Não Não
N/A N/A N/A N/A
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO Padrão 2 – Características Características dos lavatórios existentes na extensão/serviço
Observações
2.1-Os lavatórios estão em bom estado de conservação
Sim Não N/A
2.2-Os lavatórios são suficientemente fundos para evitar a dispersão de salpicos/aerossóis durante a
Sim Não N/A
lavagem das mãos 2.3-Os lavatórios são utilizados apenas para a lavagem das mãos
Sim Não N/A
2.4-As torneiras são consideradas adequadas:
Sim Não N/A
A - Acionadas por manípulo de mãos B - Acionadas por pressão com temporizador C - Acionadas por manípulo de cotovelo D - Acionadas por pedal E – Acionadas Acionadas por célula fotelétrica
2.5- As torneiras estão funcionantes
Sim Não N/A
Avaliação do Padrão 2: Total de respostas Sim x 100 =(IQ) de________% Total de respostas aplicáveis
Padrão 3 – Estruturas acessórias dos lavatórios
Observações
3.1-Existem 3.1- Existem suportes para toalhetes de uso único junto a cada lavatório
Sim Não N/A
3.2-Os 3.2- Os suportes para toalhetes são adequados 3.3-Os 3.3- Os suportes para toalhetes estão funcionantes 3.4-Os 3.4- Os toalhetes fornecidos são de boa qualidade (secam bem as mãos) 3.5- O fornecimento de toalhetes para secagem das mãos é feito de acordo com as necessidades (não faltam)
Sim Sim Sim Sim
3.6-Existe 3.6- Existe suporte apropriado para o sabão líquido em uso na higiene das mãos
Sim Não N/A
3.7-Os 3.7- Os frascos do sabão líquido são de uso único
Sim Não N/A
3.8-Se 3.8-Se os frascos para o sabão líquido são reutilizáveis, estes são cheios até ¾ da sua capacidade
Sim Não N/A
3.9- No caso dos frascos para o sabão líquido serem reutilizáveis, estes são lavados antes de cada reposição 3.10-As 3.10-As bombas doseadoras dos frascos de sabão estão funcionantes
Sim Não N/A Sim Não N/A
3.11-Existe 3.11-Existe junto a cada lavatório, um contentor para recolha dos t oalhetes usados
Sim Não N/A
Não Não Não Não
N/A N/A N/A N/A
Avaliação do Padrão 3: Total de respostas Sim x 100 =(IQ) de________% Total de respostas aplicáveis
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO
Padrão 4 – Produtos utilizados na higienização das mãos nas Unidades de Saúde 4.1-O 4.1- O sabão líquido existente para higienização das mãos é adequado (pH da pele e com emoliente)
Sim Não N/A
4.2- O fornecimento do sabão líquido às Unidades de Saúde é feito de acordo com as necessidades (não há falta) 4.3 - O SABA existente para higienização das mãos é adequado (tem boa aceitação pelos PS)
Sim Não N/A
4.4 - O fornecimento SABA à Unidades é feito de acordo com as necessidades (não há falta)
Sim Não N/A
4.5 - Existem cartazes ilustrativos sobre a técnica de higiene das mãos com água e sabão, afixados junto aos lavatórios 4.6 – Existem cartazes ilustrativos sobre a técnica de fricção antissética das mãos, afixados
Sim Não N/A
4.7-Os 4.7-Os profissionais estão informados sobre as vantagens das soluções alcoólicas na higiene das mãos na prestação de cuidados a doentes com isolamento de estirpes multirresistentes 4.8- O fornecimento da solução antissética alcoólica às Unidades de Saúde é feito de acordo com as necessidades (não há falta) 4.9-Existe 4.9- Existe uma política de utilização de antisséticos desinfetantes e detergentes
Sim Não N/A
4.10-Esta 4.10-Esta recomendação já foi discutida pelos profissionais do Serviço
Sim Não N/A
4.11-Os 4.11-Os profissionais conhecem os produtos em uso e as regras de correta utilização
Sim Não N/A
4.12-Para 4.12-Para cada produto utilizado existe uma ficha técnica informativa de acesso fácil aos utilizadores
Sim Não N/A
4.13-Existe 4.13-Existe cartaz/folheto informativo sobre a Política de utilização de antissépticos e detergentes em locais estratégicos (salas de trabalho, de tratamento, etc.) 4.14-Está 4.14-Está disponível um creme hidratante para proteção das mãos dos profissionais
Sim Não N/A
4.15-São 4.15-São realizadas auditorias regulares à adesão à higiene das mãos nesta unidade
Sim Não N/A
Avaliação do Padrão 4: Total de respostas Sim x 100 =(IQ) de________% Total de respostas aplicáveis
Sim Não N/A
Sim Não N/A
Sim Não N/A Sim Não N/A
Sim Não N/A
Observações
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO
Padrão 4 – Produtos utilizados na higienização das mãos nas Unidades de Saúde 4.1-O 4.1- O sabão líquido existente para higienização das mãos é adequado (pH da pele e com emoliente)
Sim Não N/A
4.2- O fornecimento do sabão líquido às Unidades de Saúde é feito de acordo com as necessidades (não há falta) 4.3 - O SABA existente para higienização das mãos é adequado (tem boa aceitação pelos PS)
Sim Não N/A
Observações
Sim Não N/A
4.4 - O fornecimento SABA à Unidades é feito de acordo com as necessidades (não há falta)
Sim Não N/A
4.5 - Existem cartazes ilustrativos sobre a técnica de higiene das mãos com água e sabão, afixados junto aos lavatórios 4.6 – Existem cartazes ilustrativos sobre a técnica de fricção antissética das mãos, afixados
Sim Não N/A
4.7-Os 4.7-Os profissionais estão informados sobre as vantagens das soluções alcoólicas na higiene das mãos na prestação de cuidados a doentes com isolamento de estirpes multirresistentes 4.8- O fornecimento da solução antissética alcoólica às Unidades de Saúde é feito de acordo com as necessidades (não há falta) 4.9-Existe 4.9- Existe uma política de utilização de antisséticos desinfetantes e detergentes
Sim Não N/A
4.10-Esta 4.10-Esta recomendação já foi discutida pelos profissionais do Serviço
Sim Não N/A
4.11-Os 4.11-Os profissionais conhecem os produtos em uso e as regras de correta utilização
Sim Não N/A
4.12-Para 4.12-Para cada produto utilizado existe uma ficha técnica informativa de acesso fácil aos utilizadores
Sim Não N/A
4.13-Existe 4.13-Existe cartaz/folheto informativo sobre a Política de utilização de antissépticos e detergentes em locais estratégicos (salas de trabalho, de tratamento, etc.) 4.14-Está 4.14-Está disponível um creme hidratante para proteção das mãos dos profissionais
Sim Não N/A
4.15-São 4.15-São realizadas auditorias regulares à adesão à higiene das mãos nesta unidade
Sim Não N/A
Sim Não N/A
Sim Não N/A Sim Não N/A
Sim Não N/A
Avaliação do Padrão 4: Total de respostas Sim x 100 =(IQ) de________% Total de respostas aplicáveis
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO Padrão 5 – Sensibilização dos profissionais para a prática da higienização das mãos -
Avaliação na Unidade auditada
5.1-Existe 5.1- Existe um procedimento para a higiene das mãos em todas as áreas de prestação direta de cuidados 5.2-O 5.2- O procedimento foi debatido em sessões para os diversos grupos profissionais
Sim Não N/A
5.3-Foram 5.3- Foram desenvolvidas ações de formação em serviço que incluam esta prática nos últimos dois anos?
Sim Não N/A
Sim Não N/A
A- Os Médicos da unidade receberam formação específica sobre higiene das mãos nos últimos dois anos? B - Os Enfermeiros da unidade receberam formação específica sobre higiene das mãos nos últimos dois anos? C - Os Assistentes Operacionais da unidade receberam formação específica sobre higiene das mãos nos últimos dois anos? D - Os Técnicos Superiores da unidade receberam formação específica sobre higiene das mãos nos últimos dois anos? E - Os Assistentes Administrativos Administrativos da unidade receberam formação específica sobre higiene das mãos nos últimos dois anos?
5.4-Foram 5.4- Foram desenvolvidas outras ações complementares de sensibilização para esta prática 5.5-Se 5.5- Se existe cartaz alusivo à técnica correta de higienização das mãos este está colocado em locais estratégicos, áreas de prestação direta de cuidados
Sim Não N/A Se Sim, quais: Sim Não N/A
Avaliação do Padrão 5: Total de respostas Sim x 100 =(IQ) de________% Total de respostas aplicáveis Como avaliar o índice de qualidade global para uma Unidade de Saúde Total de pontos obtidos (soma de todos os padrões) = _____% (IGQ) Total de Padrões
Observações
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO Padrão 5 – Sensibilização dos profissionais para a prática da higienização das mãos -
Avaliação na Unidade auditada
5.1-Existe 5.1- Existe um procedimento para a higiene das mãos em todas as áreas de prestação direta de cuidados 5.2-O 5.2- O procedimento foi debatido em sessões para os diversos grupos profissionais
Sim Não N/A
5.3-Foram 5.3- Foram desenvolvidas ações de formação em serviço que incluam esta prática nos últimos dois anos?
Sim Não N/A
Observações
Sim Não N/A
A- Os Médicos da unidade receberam formação específica sobre higiene das mãos nos últimos dois anos? B - Os Enfermeiros da unidade receberam formação específica sobre higiene das mãos nos últimos dois anos? C - Os Assistentes Operacionais da unidade receberam formação específica sobre higiene das mãos nos últimos dois anos? D - Os Técnicos Superiores da unidade receberam formação específica sobre higiene das mãos nos últimos dois anos? E - Os Assistentes Administrativos Administrativos da unidade receberam formação específica sobre higiene das mãos nos últimos dois anos?
5.4-Foram 5.4- Foram desenvolvidas outras ações complementares de sensibilização para esta prática 5.5-Se 5.5- Se existe cartaz alusivo à técnica correta de higienização das mãos este está colocado em locais estratégicos, áreas de prestação direta de cuidados
Sim Não N/A Se Sim, quais: Sim Não N/A
Avaliação do Padrão 5: Total de respostas Sim x 100 =(IQ) de________% Total de respostas aplicáveis Como avaliar o índice de qualidade global para uma Unidade de Saúde Total de pontos obtidos (soma de todos os padrões) = _____% (IGQ) Total de Padrões
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO Padrão 6 – Sensibilização dos profissionais para a prática da higienização das mãos - Avaliação das atividades dos interlocutores da CCI*Este padrão não conta para a avaliação do IGQ do Centro de Saúde. Serve apenas para os enfermeiros interlocutores da CCI analisarem as suas intervenções e identificarem necessidades nesta área.
6.1-Existe uma recomendação para a higiene das mãos no Centro de Saúde
Sim Não N/A
6.2-A recomendação foi debatida em sessões alargadas a todos os profissionais do Centro de Saúde 6.3-Foram desenvolvidas ações de formação que incluam esta prática, no Centro de Saúde, nos últimos dois anos? 6.4-Foram desenvolvidas outras ações complementares de sensibilização para esta prática, nos últimos dois anos?
Sim Não N/A
6.5-Foi elaborado cartaz/folheto alusivo à técnica correta de higienização das mãos
Sim Não N/A
6.6-O cartaz/folheto tem sido divulgado por todos as áreas de prestação direta de cuidados?
Sim Não N/A
6.7-O cartaz/folheto tem sido renovado com periodicidade (pelo menos uma vez por ano)
Sim Não N/A
Avaliação do Padrão 6: Total de respostas Sim x 100 =(IQ) de________% Total de respostas aplicáveis
Sim Não N/A Sim Não N/A
Observações
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO Padrão 6 – Sensibilização dos profissionais para a prática da higienização das mãos - Avaliação das atividades dos interlocutores da CCI*Este padrão não conta para a avaliação do IGQ do Centro de Saúde. Serve apenas para os enfermeiros
Observações
interlocutores da CCI analisarem as suas intervenções e identificarem necessidades nesta área.
6.1-Existe uma recomendação para a higiene das mãos no Centro de Saúde
Sim Não N/A
6.2-A recomendação foi debatida em sessões alargadas a todos os profissionais do Centro de Saúde 6.3-Foram desenvolvidas ações de formação que incluam esta prática, no Centro de Saúde, nos últimos dois anos? 6.4-Foram desenvolvidas outras ações complementares de sensibilização para esta prática, nos últimos dois anos?
Sim Não N/A
6.5-Foi elaborado cartaz/folheto alusivo à técnica correta de higienização das mãos
Sim Não N/A
6.6-O cartaz/folheto tem sido divulgado por todos as áreas de prestação direta de cuidados?
Sim Não N/A
6.7-O cartaz/folheto tem sido renovado com periodicidade (pelo menos uma vez por ano)
Sim Não N/A
Sim Não N/A Sim Não N/A
Avaliação do Padrão 6: Total de respostas Sim x 100 =(IQ) de________% Total de respostas aplicáveis
MANUAL DE CONTROLO DA INFEÇÃO FÓRMULAS DE CÁLCULO DOS ÍNDICES DE QUALIDADE POR PADRÕES E GLOBAL CÁLCULO DO ÍNDICE DE QUALIDADE POR CADA PADRÃO:
Cada Padrão é composto por um conjunto de critérios (cada critério corresponde a uma questão acerca do mesmo assunto); Cada critério listado tem três hipóteses de resposta: “Sim” (S) “Não” (N) “Não se Aplica” (NA) – questão que não é aplicável à Unidade de Saúde em avaliação;
A resposta Sim tem uma avaliação de 1 ponto; A resposta Não tem uma avaliação de 0 pontos;
Nota: Considera-se sim, quando um critério atinge um índice de cumprimento igual ou superior a 75%
As questões não aplicáveis avaliam-se, contabilizando todas as respostas “Não se Aplica”; Para obter o número de respostas aplicáveis, subtrai-se o número de respostas não aplicáveis pelo número de critérios avaliados; Soma-se o total de respostas “Sim”; Divide-se o número de respostas “Sim” pelo total de respostas aplicáveis e multiplica -se por 100 para obter o valor percentual que corresponde ao índice de qualidade obtido em cada Padrão. FÓRMULA PARA CÁLCULO DO ÍNDICE DE QUALIDADE (IQ) DE CADA PADRÃO:
MANUAL DE CONTROLO DA INFEÇÃO FÓRMULAS DE CÁLCULO DOS ÍNDICES DE QUALIDADE POR PADRÕES E GLOBAL CÁLCULO DO ÍNDICE DE QUALIDADE POR CADA PADRÃO:
Cada Padrão é composto por um conjunto de critérios (cada critério corresponde a uma questão acerca do mesmo assunto); Cada critério listado tem três hipóteses de resposta: “Sim” (S) “Não” (N) “Não se Aplica” (NA) – questão que não é aplicável à Unidade de Saúde em avaliação;
A resposta Sim tem uma avaliação de 1 ponto; A resposta Não tem uma avaliação de 0 pontos;
Nota: Considera-se sim, quando um critério atinge um índice de cumprimento igual ou superior a 75%
As questões não aplicáveis avaliam-se, contabilizando todas as respostas “Não se Aplica”; Para obter o número de respostas aplicáveis, subtrai-se o número de respostas não aplicáveis pelo número de critérios avaliados; Soma-se o total de respostas “Sim”; Divide-se o número de respostas “Sim” pelo total de respostas aplicáveis e multiplica -se por 100 para obter o valor percentual que corresponde ao índice de qualidade obtido em cada Padrão. FÓRMULA PARA CÁLCULO DO ÍNDICE DE QUALIDADE (IQ) DE CADA PADRÃO: Total de respostas Sim x 100 =……%(IQ) de cada Padrão Total de respostas aplicáveis FÓRMULA PARA O CÁLCULO DO ÍNDICE DE QUALIDADE GLOBAL (IQG) POR UNIDADE DE SAÚDE:
Soma de todos os pontos obtidos em todos os Padrões = …...% (IGQ) Total de Padrões FÓRMULA PARA O CÁLCULO DO ÍNDICE DE QUALIDADE GLOBAL (IQG) POR CENTRO DE SAÚDE: Total de pontos obtidos (soma das % obtidas em todas as áreas de Prestação de Cuidados) = _____% (IGQ) Total de Serviços
FÓRMULA PARA O CÁLCULO DO ÍNDICE DE QUALIDADE GLOBAL (IQG) POR ACES: Total de pontos obtidos (soma das % obtidas em todas os Centros de Saúde) * = _____% (IGQ) Total de Centros de Saúde FÓRMULA PARA O CÁLCULO DO ÍNDICE DE QUALIDADE GLOBAL (IQG) DA REGIÃO DE SAÚDE: Total de pontos obtidos (soma das % obtidas em todos os ACES da ARS Norte) = _____% (IGQ) Total de ACES da ARS Norte
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO Definições
A localização dos lavatórios é correta (tendo em vista a higienização das mãos em tempo oportuno, permitindo a individualização dos cuidados), isto é, quando os lavatórios estão localizados em locais de fácil Acesso ou não têm equipamento ou mobiliário que impeça ou dificulte os profissionais a executar o procedimento.
As torneiras são consideradas adequadas: São consideradas torneiras adequadas quando não há manipulação com as mãos após lavagem das mesmas ou ainda quando existe uma manipulação antes da lavagem (Torneiras de pressão com temporizador).
Os suportes para toalhetes são adequados: O que se considera adequado é o suporte de toalhetes que permite uma correta utilização dos mesmos sem conspurcar os toalhetes seguintes e em bom estado de conservação.
A bomba doseadora do frasco de sabão está funcionante: Considerar “SIM” no caso de pelo menos 75% do total de doseadores existentes em cada Unidade estiverem
funcionantes (por exemplo se a unidade tiver 10 frascos de sabão e 8 (80%) tiverem as bombas funcionantes a resposta é sim).
Considera-se Unidade de Saúde, qualquer unidade pertencente ao ACES. São exemplos – USF, UCC, UCSP, URAP
ACES _________________ Unidade de Saúde ____________________
Data: _____/_____/_____
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO Lista de Verificação da limpeza Utiliza Equipamento de Proteção Individual de acordo com o procedimento: Avental ou Bata Luvas de “Menage”
Máscara Óculos Utiliza corretamente o código de cores dos panos de limpeza Utiliza corretamente o duplo balde Verifica a existência de solução alcoólica e repõe Verifica a existência de sabão para as mãos e repõe Verifica a existência de toalhetes de papel e repõe Faz limpeza húmida sempre Lava todo o mobiliário com detergente aprovado Lava todo o equipamento com detergente aprovado Desinfeta todo o equipamento com detergente aprovado Lava o WC com o detergente aprovado Desinfeta o WC com o desinfetante aprovado Lava o chão com o detergente aprovado Utiliza sinalizadores de “Piso Escorregadio”
Recolhe os resíduos de acordo com a sua classificação Não retira os resíduos dos contentores Retira o Equipamento de Proteção Individual Lava as mãos
S
N
N/A
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO REFERÊNCIAS (1) Direcção-Geral da Saúde (2007). Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Infeção Associada aos Cuidados de Saúde. Lisboa. (2) Direcção-Geral da Saúde (2007). Higienização do Ambiente nas Unidades de Saúde Recomendações de Boa Prática. Lisboa. (3) Manual de Controlo de Infeção – Unidade Local de Saúde de Matosinhos (4) MANUAL DE PROCEDIMENTOS (2009) A higienização das instalações dos Centros de Saúde no contexto da prevenção e controlo da infeção, Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I.P. (5) Manual para Prevenção das Infeções Hospitalares (2009), Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (6) GUIDE TO INFECTION PREVENTION IN OUTPATIENT SETTINGS 2011: Minimum Expectations for Safe Care (7) National Center for Emerging and Zoonotic Infectious Diseases Division of Healthcare Quality Promotion – CDC (8) HYGIENE DES SOINS INFIRMIERS EN AMBULATOIRE Version 2002 Document validé par le Conseil Scientifique. C.CLIN-Ouest. CHRU Pontchaillou.
(9) Housekeeping, A first guide to new modern and dependable ward housekeeping services in the NHS, 2011 (10) Plano estratégico nacional de resíduos hospitalares, Despacho conjunto 761/99 de 31 de Agosto (11) Dec. Lei 239/97 de 9 de Setembro, 2ª série. (12) Occupational Safety and Health Administration (OSHA) (13) Hazard Analysis and Critical Control Points (HACCP)
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO ANEXO 1 - EXEMPLO DE PLANO DE HIGIENIZAÇÂO POR ÁREA LOCAIS CRÍTICOS RISCO LIMPEZA MÍNIMA
ÁREA
A C I T Í R C
Centro de Diagnóstico Pneumológico
Salas de administração de aerossóis Salas de vacinação Salas de injetáveis Salas de saúde infantil Salas de saúde materna e planeamento familiar Salas de podologia Outros gabinetes de consulta
Instalações sanitárias
Depósito de resíduos hospitalares dos Grupos III e IV
A C I T Í R C I M E S
A C I F Í C E P S E
A C I T Í R C O Ã N (1) (2) (3) (4)
L A R E G
Salas de tratamento de feridas Laboratórios Serviços de Esterilização
NUNCA ESQUECER
Salas de pequena cirurgia Salas de estomatologia / higiene oral
ELEVADO
Duas a três vezes por dia. (1)
Lava-pés, Teclados, Telefones, Manípulos das portas e armários, Superfícies horizontais, Lavatórios, Marquesas,
Carros de pensos,
Paredes
Manípulos de portas
Superfícies horizontais, Casas de banho Mesas, cadeiras, balcões Teclados Telefones
Puxadores e manípulos de portas
Salas do Serviço administrativo e similares Salas de reuniões Salas de espera Corredores e átrios Refeitórios, copas e bares Escadas Entradas exteriores dos serviços
Duas vezes por dia (1)
MÉDIO
É efetuada após a remoção dos contentores/ sacos de resíduos hospitalares
BAIXO
Uma vez por dia (1)
Teclados, Telefones, Manípulos das portas e armários, Superfícies horizontais, Lavatórios, Marquesas, Carros de pensos,
Elevadores (piso e paredes) O plano de limpeza e desinfeção de cada área deve referir a frequência de limpeza e quem a executa, bem como os produtos a utilizar Utilizar sempre os detergentes e os desinfetantes aprovados pela ARS Norte, IP O equipamento elétrico deve ser obrigatoriamente desligado da corrente antes de ser limpo Utilizar sempre Equipamento de Proteção Individual (EPI), adequado às funções a desempenhar
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO ANEXO 1 - EXEMPLO DE PLANO DE HIGIENIZAÇÂO POR ÁREA Tipologia / Área
s o c i n í l c s o t n e m i d e c o r p m a z i l a e r e s o ã n e d n o s a n o z s à m e d n o p s e r r o C
s a c i t í r C o ã N s a e r Á
e s e r o d e r r o C , a r e p s e e d s a l a s S a , n r s e e t õ n i n i u s a e d r e a c d s s e , a s l a e S r a , s b e r e a s l i a p m o i s C , u s o o o i r v t i á t a r t s i n i m d a o ç i v r e s e d s a l a S
Área
Periodicidade mínima
Superfícies horizontais (pisos, incluindo as entradas, escadas, corrimões, tampos, etc)
1 x/dia
Casas de banho
2 x/dia
Elevadores (paredes e chão)
1 x/dia
Mesas, cadeiras, balcões
1 x/dia
Quem Técnica de Limpeza
Técnica de Limpeza
Tipo
Código de cores
Limpeza
Azul – Tampos, corrimões
Limpeza e
Vermelho – Sanitas
Desinfeção
Amarelo - Lavatórios e azulejos
Técnica de Limpeza
Limpeza
Técnica de Limpeza
Limpeza
Azul Azul
Limpeza e Telefones, teclados de computador, puxadores e manípulos de portas
3 x/dia
Vidros, totalidade das paredes, tetos, grelhas de ar condicionado, lâmpadas, arquivos, superfícies internas de mobiliário
Trimestralmente
Portas, peitoris, superfícies verticais de todo o mobiliário, tetos dos elevadores, equipamentos informáticos
Semanalmente
Assistente Operacional
Desinfeção
Técnica de Limpeza
Limpeza
Técnica de Limpeza
Limpeza
Notas: Utilizar sempre detergente de uso geral aprovado pela ARS Norte, IP. O desinfetante a usar nas casas de banho é Trocloseno Sódico. O desinfetante a usar para os telefones, puxadores, manípulos e teclados de computador é o álcool a 70%. O equipamento elétrico deve ser obrigatoriamente desconectado da corrente antes de ser limpo. Deve ser utilizado equipamento de proteção individual EPI) adequado às funções a desempenhar.
Azul
Equipamentoapropriado
Azul
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO ANEXO 1 - EXEMPLO DE PLANO DE HIGIENIZAÇÂO POR ÁREA Tipologia / Área
s o c i n í l c s o t n e m i d e c o r p m a z i l a e r e s o ã n e d n o s a n o z s à m e d n o p s e r r o C
s a c i t í r C o ã N s a e r Á
e s e r o d e r r o C , a r e p s e e d s a l a s S a , n r s e e t õ n i n i u s a e r d e a c d s s e , a s l a e S r , a s b e r e a s l i a p m i s o C , u s o o i o r v t i t á a r t s i n i m d a o ç i v r e s e d s a l a S
Área
Periodicidade mínima
Superfícies horizontais (pisos, incluindo as entradas, escadas, corrimões, tampos, etc)
1 x/dia
Casas de banho
2 x/dia
Elevadores (paredes e chão)
1 x/dia
Mesas, cadeiras, balcões
1 x/dia
Quem Técnica de Limpeza
Técnica de Limpeza
Tipo
Código de cores
Limpeza
Azul – Tampos, corrimões
Limpeza e
Vermelho – Sanitas
Desinfeção
Amarelo - Lavatórios e azulejos
Técnica de Limpeza
Limpeza
Técnica de Limpeza
Limpeza
Azul Azul
Limpeza e Telefones, teclados de computador, puxadores e manípulos de portas
3 x/dia
Vidros, totalidade das paredes, tetos, grelhas de ar condicionado, lâmpadas, arquivos, superfícies internas de mobiliário
Trimestralmente
Portas, peitoris, superfícies verticais de todo o mobiliário, tetos dos elevadores, equipamentos informáticos
Semanalmente
Assistente Operacional
Azul
Desinfeção
Técnica de Limpeza
Limpeza
Técnica de Limpeza
Limpeza
Equipamentoapropriado
Azul
Notas: Utilizar sempre detergente de uso geral aprovado pela ARS Norte, IP. O desinfetante a usar nas casas de banho é Trocloseno Sódico. O desinfetante a usar para os telefones, puxadores, manípulos e teclados de computador é o álcool a 70%. O equipamento elétrico deve ser obrigatoriamente desconectado da corrente antes de ser limpo. Deve ser utilizado equipamento de proteção individual EPI) adequado às funções a desempenhar.
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO ANEXO 1 - EXEMPLO DE PLANO DE HIGIENIZAÇÂO POR ÁREA Tipologia / Área
A C I F Í C E P S E
s a c i t í r c i e S s a e r Á L A R E G
o t s i n e ó s s m a o r l i e a e n t t a a s n l a l o i i u e ã e f a g p s ç v o n d n a á i e l o o n t o r i e e a a c c d n i d e ã ç l a j a n ú r i o d e v i p r t t e e a s a m e s s i a e d d e m d f t i n s s s e d e a a a n m l l s d l i a a a ú a b d S S l S a a a a S s G e d e s d a l s a a l S a S
V I e I I I s o p u r G s o d s o u d í s e r e d m é z a m r A
Área específica s
Periodicidade Mínima
Quem
Tipo
Código de cores
Computador
1x/dia
Assistente Operacional
Limpeza
Azul
Teclado, Telefone, Manípulos das portas
1x/turno
Assistente Operacional
Limpeza e Desinfeção
Azul
Lavatórios (1)
1x/turno
Limpeza e Desinfeção
Amarelo
Arquivos, Superfícies internas de mobiliário
Trimestralmente
Assistente Operacional /Técnica de Limpeza Assistente Operacional
Limpeza
Azul
Pisos
2 x/dia e SOS
Técnica de Limpeza
Limpeza
Duplo balde e Esfregona
Tampos
2 x/dia e SOS
Assistente Operacional
Limpeza
Azul
Vidros, totalidade das paredes, tetos, grelhas de ar condicionado, lâmpadas,
Trimestralmente
Técnica de Limpeza
Limpeza
Equipamento apropriado
Armazém de Resíduos dos Grupos III e IV
Diariamente
Técnica de Limpeza
Superfícies horizontais (2)
Limpeza e Desinfeção
Notas:
Utilizar sempre detergente de uso geral aprovado pela ARS Norte, IP. (1) O desinfetante a utilizar nos lavatórios é trocloseno sódico. O desinfetante a usar para os telefones, puxadores, manípulos e teclados de computador, carros de penso é o álcool a 70%. (2) O desinfetante a utilizar nas marquesas é Amónio Quaternário em spray. O equipamento elétrico deve ser obrigatoriamente desconectado da corrente antes de ser limpo. Deve ser utilizado equipamento de proteção individual EPI) adequado às funções a desempenhar.
Duplo balde e Esfregona/Utilização de mangueira
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO ANEXO 1 - EXEMPLO DE PLANO DE HIGIENIZAÇÂO POR ÁREA Tipologia / Área
A C I F Í C E P S E
s a c i t í r c i e S s a e r Á L A R E G
o t s i n e ó s s m a o r l i e a e n t t a l a a o s n l i a i u e ã e g p s ç v f o n d n e l a á i o n t r o c o i ã e e a a d c j n i r l o e ç a n d a ú e i p d r v i t t a m s e e s a a e e i s d d e m f d t n s s d s e i a s e l a l a i n m l a a l a b d a d S S a ú S a a a S s G e d e s d a l s a a l S a S
V I e I I I s o p u r G s o d s o u d í s e r e d m é z a m r A
Periodicidade Mínima
Quem
Tipo
Código de cores
Computador
1x/dia
Assistente Operacional
Limpeza
Azul
Teclado, Telefone, Manípulos das portas
1x/turno
Assistente Operacional
Limpeza e Desinfeção
Azul
Lavatórios (1)
1x/turno
Limpeza e Desinfeção
Amarelo
Arquivos, Superfícies internas de mobiliário
Trimestralmente
Área específica s
Assistente Operacional /Técnica de Limpeza Assistente Operacional
Limpeza
Azul
Pisos
2 x/dia e SOS
Técnica de Limpeza
Limpeza
Duplo balde e Esfregona
Tampos
2 x/dia e SOS
Assistente Operacional
Limpeza
Azul
Vidros, totalidade das paredes, tetos, grelhas de ar condicionado, lâmpadas,
Trimestralmente
Técnica de Limpeza
Limpeza
Equipamento apropriado
Armazém de Resíduos dos Grupos III e IV
Diariamente
Técnica de Limpeza
Superfícies horizontais (2)
Limpeza e Desinfeção
Duplo balde e Esfregona/Utilização de mangueira
Notas:
Utilizar sempre detergente de uso geral aprovado pela ARS Norte, IP. (1) O desinfetante a utilizar nos lavatórios é trocloseno sódico. O desinfetante a usar para os telefones, puxadores, manípulos e teclados de computador, carros de penso é o álcool a 70%. (2) O desinfetante a utilizar nas marquesas é Amónio Quaternário em spray. O equipamento elétrico deve ser obrigatoriamente desconectado da corrente antes de ser limpo. Deve ser utilizado equipamento de proteção individual EPI) adequado às funções a desempenhar.
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO ANEXO 1 - EXEMPLO DE PLANO DE HIGIENIZAÇÂO POR ÁREA Tipologia / Área
s a c i t í r C s a e r Á
) P D l a C ( r o s o c e i a n o t g i o e n ó g i ã r g e l o ç i u r h m m a i z i c / a t u l a e i a a r r n n i t e t e g o / P s u l o E o o q t s i c e e a n t p s d e l e m p ó a d o t e n r t s s d g a n i e a l s D e a e l C a S d a e s S d a o l r a t S n e C
Áreas Críticas
Periodicidade Mínima
Quem
Tipo
Código de cores
Computador
1x/dia
Assistente Operacional
Limpeza
Azul
Teclado, Telefone, Manípulos das portas
1x/turno
Assistente Operacional
Limpeza e Desinfeção
Azul
Lavatórios (1)
1x/turno
Assistente Operacional
Limpeza e Desinfeção
Amarelo
Marquesa (2), Carro de pensos, Tampos de bancadas
1x/turno e SOS
Assistente Operacional
Limpeza e Desinfeção
Azul
Lava-pés (1)
1x/turno e SOS
Assistente Operacional
Superfícies horizontais (pisos)
2 x/dia e SOS
Técnica de Limpeza
Limpeza
Vidros, totalidade das paredes, tetos, grelhas de ar condicionado, lâmpadas,
Trimestralmente
Técnica de Limpeza
Limpeza
Arquivos, Superfícies internas de mobiliário
Trimestralmente
Assistente Operacional
Limpeza
Limpeza e Desinfeção
Notas: Utilizar sempre detergente de uso geral aprovado pela ARS Norte, IP. (1) O desinfetante a utilizar nos lavatórios e lava-pés é trocloseno sódico. O desinfetante a usar para os telefones, puxadores, manípulos e teclados de computador, carros de penso é o álcool a 70%. (2) O desinfetante a utilizar nas marquesas é Amónio quaternário em spray. O equipamento elétrico deve ser obrigatoriamente desconectado da corrente antes de ser limpo. Deve ser utilizado equipamento de proteção individual EPI) adequado às funções a desempenhar.
Vermelho
Duplo balde e Esfregona
Equipamentoespecífico
Azul
44/52
MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO ANEXO 1 - EXEMPLO DE PLANO DE HIGIENIZAÇÂO POR ÁREA Tipologia / Área
Áreas Críticas
) P D l a C ( r o o s c e i a n o t g i e n ó g l o ã e r i g o ç i u r i h m m a z a i c / t u l i a a a r r e n n i t e P t e g / s o u l o E o q o s c i e e t t n p a e s d l e m p ó a r d o t e n t s s d g a n i e a l s D e a e l C a S d a e s S d a o l r a t S n e C
s a c i t í r C s a e r Á
Periodicidade Mínima
Quem
Tipo
Código de cores
Computador
1x/dia
Assistente Operacional
Limpeza
Azul
Teclado, Telefone, Manípulos das portas
1x/turno
Assistente Operacional
Limpeza e Desinfeção
Azul
Lavatórios (1)
1x/turno
Assistente Operacional
Limpeza e Desinfeção
Amarelo
Marquesa (2), Carro de pensos, Tampos de bancadas
1x/turno e SOS
Assistente Operacional
Limpeza e Desinfeção
Azul
Lava-pés (1)
1x/turno e SOS
Assistente Operacional
Superfícies horizontais (pisos)
2 x/dia e SOS
Técnica de Limpeza
Limpeza
Vidros, totalidade das paredes, tetos, grelhas de ar condicionado, lâmpadas,
Trimestralmente
Técnica de Limpeza
Limpeza
Arquivos, Superfícies internas de mobiliário
Trimestralmente
Assistente Operacional
Limpeza
Limpeza e Desinfeção
Vermelho
Duplo balde e Esfregona
Equipamentoespecífico
Azul
Notas: Utilizar sempre detergente de uso geral aprovado pela ARS Norte, IP. (1) O desinfetante a utilizar nos lavatórios e lava-pés é trocloseno sódico. O desinfetante a usar para os telefones, puxadores, manípulos e teclados de computador, carros de penso é o álcool a 70%. (2) O desinfetante a utilizar nas marquesas é Amónio quaternário em spray. O equipamento elétrico deve ser obrigatoriamente desconectado da corrente antes de ser limpo. Deve ser utilizado equipamento de proteção individual EPI) adequado às funções a desempenhar.
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MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO ANEXO 1 - EXEMPLOS DE PLANOS DE HIGIENIZAÇÃO Frequência Equipamentos
L
Portas
Frequência
D
T
X
Manípulos das portas
X
Pavimento
S
X
X
X X
X
Porta
X
D
Manípulos das portas
X
Recipiente Resíduos
L
M
X
X
Paredes
D
Equipamentos
X
RESÍDUOS
X
Pavimento Paredes Banca Frigorifico
X X X X
Interior dos Armários
X
Micro-ondas
X
Equipamentos
Frequência T
D
S X
L
T
D
M
Portas
X
X
Manípulos das portas X X X
D
X
Paredes
X
Recipiente Resíduos
X
Teclado e telefone
X
M
X X
Pavimento
S
X X X
X X X
Sempre que necessário.
COPA E BAR
X X
ÁREAS ADMINISTRATIVAS Equipamentos Frequência Equipamentos
L
Paredes
X
Pavimento
X
Prateleiras
X
Portas
X
Manípulos das portas
D
T
D
S
M X
X X X X
ARMAZÉNS
L
D – Desinfeção (Amónio quaternário ou Álcool 70º)
Frequência T
D
S X
Porta X Manípulos das portas X X Pavimento X X Paredes X Bancada X X Marquesa X X Interior dos armários X X Cortinas e Biombos X Lavatórios X X Recipientes resíduos Contaminados X X Recipientes resíduos Comuns X X Teclado e telefone X X Braçadeiras X Frigorifico X X Utiliza-se o pano azul para a higienização deste espaço. GABINETE DE CONSULTA
L – Limpeza (água e detergente)
D
M
X
X
X
Equipamentos
L
D T
Frequência D S M X
Porta X Manípulos das portas X X Pavimento X X Paredes X X Bancada X X Marquesa X X Interior dos armários X X Cortinas e Biombos X X Lavatórios X X Recipientes resíduos Contaminados X X Recipientes resíduos Comuns X X Teclado e telefone X X Braçadeiras X X Frigorifico X X Utiliza-se o pano azul para a higienização deste espaço. SALA DE VACINAS
45/52
MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO ANEXO 1 - EXEMPLOS DE PLANOS DE HIGIENIZAÇÃO Frequência Equipamentos
L
Portas
Frequência
D
T
X
Manípulos das portas
X
Pavimento
S
X
X
Porta
X
D
X
Pavimento Paredes Banca Frigorifico
X X X X
Interior dos Armários
X
Micro-ondas
X
X X
X
L
Manípulos das portas
X
Recipiente Resíduos
Equipamentos M
X
X
Paredes
D
X
RESÍDUOS
Equipamentos
Frequência T
D
S X
L
T
D
M
Portas
X
X
Manípulos das portas X X X
D
X
Paredes
X
Recipiente Resíduos
X
Teclado e telefone
X
M
X X
Pavimento
S
X X X
X X X
Sempre que necessário.
COPA E BAR
X X
ÁREAS ADMINISTRATIVAS Equipamentos
L
Paredes
X
Pavimento
X
Prateleiras
X
Portas
X
Manípulos das portas
D
T
D
S
D
Frequência T
D
S X
Porta X Manípulos das portas X X Pavimento X X Paredes X Bancada X X Marquesa X X Interior dos armários X X Cortinas e Biombos X Lavatórios X X Recipientes resíduos Contaminados X X Recipientes resíduos Comuns X X Teclado e telefone X X Braçadeiras X Frigorifico X X Utiliza-se o pano azul para a higienização deste espaço.
Frequência Equipamentos
L
M X
X X X X
ARMAZÉNS
X
X
X
L
Equipamentos
M
D T
Porta X Manípulos das portas X X Pavimento X X Paredes X X Bancada X X Marquesa X X Interior dos armários X X Cortinas e Biombos X X Lavatórios X X Recipientes resíduos Contaminados X X Recipientes resíduos Comuns X X Teclado e telefone X X Braçadeiras X X Frigorifico X X Utiliza-se o pano azul para a higienização deste espaço.
GABINETE DE CONSULTA
SALA DE VACINAS
L – Limpeza (água e detergente) D – Desinfeção (Amónio quaternário ou Álcool 70º)
46/52
MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO ANEXO 1 - EXEMPLOS DE PLANOS DE HIGIENIZAÇÃO (HIGIENIZAÇÃO DAS SALAS DE TRATAMENTOS) ÁREA
EQUIPAMENTOS/SUPERFÍCIES
TAREFAS A EXECUTAR
FREQUÊNCIA
COR DOS PANOS/ESFREGON A
PAVIMENTO
Limpeza com água quente e detergente
LAVATÓRIO
Limpeza com água quente e detergente
PIA DE DESPEJO MOBILIÁRIO GERAL , EXTERIOR DOS ARMÁRIOS, TELEFONE, ESPELHO E
Limpeza com água quente e detergente
Limpeza com pano humedecido em água quente e detergente
Diária
Azul
Limpeza com água quente e detergente seguido de desinfeção com álcool a 70º ou amónio quaternário spray Limpeza com água quente e detergente seguido de desinfeção Limpeza com água quente e detergente seguido de desinfeção com álcool a 70º ou amónio quaternário spray Limpeza com pano humedecido em água simples ou com detergente
2xDia SOS
Azul
Semanal*
Diária SOS
Azul Azul
SUPERFÍCIES HORIZONTAIS DE TRABALHO , MARQUESAS E SUPORTE DE PERNAS E PÉS
CRITICA GERAL
Duplo Balde e Esfregona
2xDia SOS 2xDia SOS 2xDia
COMPUTADOR
CONTENTORES DE RESÍDUOS MAÇANETAS E INTERRUPTORES INTERIOR DOS ARMÁRIOS PORTAS
Limpeza com pano humedecido em água quente e detergente
JANELAS
Limpeza com água e detergente
PAREDES E GRELHAS DE VENTILAÇÃO
Limpeza por aspiração seguida de limpeza com água e detergente
AQUECEDORES
Limpeza com aspiração e pano húmido
TETO
Limpeza por aspiração e pano humedecido com água e detergente
Quinzenal Semanal SOS Semanal SOS Mensal SOS Mensal SOS Anual
Amarelo Vermelho
Azul Azul Azul Azul Azul Azul
ANEXO 1 - EXEMPLOS DE PLANOS DE HIGIENIZAÇÃO (HIGIENIZAÇÃO DAS ÁREAS COMUNS) ÁREA
NÃO CRITICA
EQUIPAMENTOS/SUPERFÍCIES
Frequência D S M X
TAREFAS A EXECUTAR
PAVIMENTO
Limpeza com água quente e detergente
MOBILIÁRIO GERAL MAÇANETAS E INTERRUPTORES PORTAS, JANELAS E PLACARES
Limpeza com pano humedecido em água quente ou com detergente Limpeza com pano humedecido com água quente e detergente Limpeza com água quente e detergente
PAREDES E GRELHAS DE VENTILAÇÃO
Limpeza por aspiração seguida de limpeza com água e detergente
AQUECEDORES
Limpeza com aspiração e pano húmido
TETO
Limpeza por aspiração e pano humedecido com água e detergente
FREQUÊNCIA
Diária SOS Diária Diária Mensal Mensal SOS Mensal SOS Anual
COR DOS PANOS/ ESFREGONA
Duplo Balde e Esfregona Azul Azul Azul Azul Azul Azul
46/52
MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO ANEXO 1 - EXEMPLOS DE PLANOS DE HIGIENIZAÇÃO (HIGIENIZAÇÃO DAS SALAS DE TRATAMENTOS) ÁREA
EQUIPAMENTOS/SUPERFÍCIES
TAREFAS A EXECUTAR
FREQUÊNCIA
COR DOS PANOS/ESFREGON A
PAVIMENTO
Limpeza com água quente e detergente
LAVATÓRIO
Limpeza com água quente e detergente
PIA DE DESPEJO MOBILIÁRIO GERAL , EXTERIOR DOS ARMÁRIOS, TELEFONE, ESPELHO E
Limpeza com água quente e detergente
Limpeza com pano humedecido em água quente e detergente
Diária
Azul
2xDia SOS
Azul
Semanal*
Diária SOS
Azul Azul
INTERIOR DOS ARMÁRIOS
Limpeza com água quente e detergente seguido de desinfeção com álcool a 70º ou amónio quaternário spray Limpeza com água quente e detergente seguido de desinfeção Limpeza com água quente e detergente seguido de desinfeção com álcool a 70º ou amónio quaternário spray Limpeza com pano humedecido em água simples ou com detergente
PORTAS
Limpeza com pano humedecido em água quente e detergente
JANELAS
Limpeza com água e detergente
PAREDES E GRELHAS DE VENTILAÇÃO
Limpeza por aspiração seguida de limpeza com água e detergente
AQUECEDORES
Limpeza com aspiração e pano húmido
COMPUTADOR
SUPERFÍCIES HORIZONTAIS DE TRABALHO , MARQUESAS E SUPORTE DE PERNAS E PÉS
CRITICA GERAL
Duplo Balde e Esfregona
2xDia SOS 2xDia SOS 2xDia
CONTENTORES DE RESÍDUOS MAÇANETAS E INTERRUPTORES
TETO
Limpeza por aspiração e pano humedecido com água e detergente
Amarelo Vermelho
Quinzenal Semanal SOS Semanal SOS Mensal SOS Mensal SOS Anual
Azul Azul Azul Azul Azul Azul
ANEXO 1 - EXEMPLOS DE PLANOS DE HIGIENIZAÇÃO (HIGIENIZAÇÃO DAS ÁREAS COMUNS) ÁREA
EQUIPAMENTOS/SUPERFÍCIES
NÃO CRITICA
TAREFAS A EXECUTAR
PAVIMENTO
Limpeza com água quente e detergente
MOBILIÁRIO GERAL MAÇANETAS E INTERRUPTORES PORTAS, JANELAS E PLACARES
Limpeza com pano humedecido em água quente ou com detergente Limpeza com pano humedecido com água quente e detergente Limpeza com água quente e detergente
PAREDES E GRELHAS DE VENTILAÇÃO
Limpeza por aspiração seguida de limpeza com água e detergente
AQUECEDORES
Limpeza com aspiração e pano húmido
TETO
Limpeza por aspiração e pano humedecido com água e detergente
COR DOS PANOS/
FREQUÊNCIA
ESFREGONA
Duplo Balde e Esfregona Azul Azul Azul
Diária SOS Diária Diária Mensal Mensal SOS Mensal SOS Anual
Azul Azul Azul
47/52
MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO ANEXO 1 - EXEMPLOS DE PLANOS DE HIGIENIZAÇÃO (HIGIENIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES SANITÁRIAS) ÁREA
2 x dia SOS
COR DOS PANOS/ ESFREGONA Amarelo (lavatórios/azulejo) Vermelho (sanitas/urinóis) Duplo Balde e Esfregona
Limpeza com pano humedecido em água quente e detergente
Diária
Amarelo
MAÇANETAS E INTERRUPTORES PORTAS E JANELAS
Limpeza com pano humedecido com água quente e detergente Limpeza com pano humedecido com água quente e detergente
Amarelo Amarelo
PAREDES E GRELHAS DE VENTILAÇÃO
Limpeza por aspiração seguida de limpeza com água e detergente
TETO
Limpeza por aspiração e pano humedecido com água e detergente
Diária Semanal Mensal SOS Anual
EQUIPAMENTOS/SUPERFÍCIES
TAREFAS A EXECUTAR
PEÇAS SANITÁRIAS
Limpeza com água quente e detergente
PAVIMENTO
Limpeza com água quente e detergente
ESPELHOS
SEMICRÍTICA GERAL
FREQUÊNCIA
2 x dia SOS
Amarelo Amarelo
ANEXO 1 - EXEMPLOS DE PLANOS DE HIGIENIZAÇÃO (HIGIENIZAÇÃO DA SALA DE VACINAÇÃO E CONSULTA DE ENFERMAGEM ) ÁREA
EQUIPAMENTOS/SUPERFÍCIES PAVIMENTO
Limpeza com água quente e detergente
LAVATÓRIO
Limpeza com água quente e detergente
MOBILIÁRIO GERAL , COMPUTADORES , TELEFONE E BALANÇA
Limpeza com pano humedecido em água quente e detergente Limpeza com água tépida e detergente ou desinfeção com amónio quaternário spray
MARQUESA DE PLANEAMENTO FAMILIAR SEMICRÍTICA GERAL
TAREFAS A EXECUTAR
BALANÇA PARA BEBÉS
Limpeza com pano humedecido com água quente e detergente
BIOMBOS E PORTAS
Limpeza com pano humedecido com água quente e detergente
FRIGORÍFICO DE VACINAS
Limpeza húmida com água e detergente
JANELAS
Limpeza com água quente e detergente
PAREDES E GRELHAS DE VENTILAÇÃO
Limpeza por aspiração seguida de limpeza com água e detergente
AQUECEDORES
Limpeza com aspiração e pano húmido
TETO
Limpeza por aspiração e pano humedecido com água e detergente
FREQUÊNCIA
2 x dia SOS 2 x dia SOS Diária 2 x dia SOS 2 x dia SOS Semanal SOS Trimestral SOS Mensal Mensal SOS Diária SOS Anual
COR DOS PANOS/ESFREGONA Duplo Balde e Esfregona Amarelo Azul Azul Azul Azul Azul Azul Azul Azul Azul
47/52
MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO ANEXO 1 - EXEMPLOS DE PLANOS DE HIGIENIZAÇÃO (HIGIENIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES SANITÁRIAS) ÁREA
2 x dia SOS
COR DOS PANOS/ ESFREGONA Amarelo (lavatórios/azulejo) Vermelho (sanitas/urinóis) Duplo Balde e Esfregona
Limpeza com pano humedecido em água quente e detergente
Diária
Amarelo
MAÇANETAS E INTERRUPTORES PORTAS E JANELAS
Limpeza com pano humedecido com água quente e detergente Limpeza com pano humedecido com água quente e detergente
Amarelo Amarelo
PAREDES E GRELHAS DE VENTILAÇÃO
Limpeza por aspiração seguida de limpeza com água e detergente
TETO
Limpeza por aspiração e pano humedecido com água e detergente
Diária Semanal Mensal SOS Anual
EQUIPAMENTOS/SUPERFÍCIES
TAREFAS A EXECUTAR
PEÇAS SANITÁRIAS
Limpeza com água quente e detergente
PAVIMENTO
Limpeza com água quente e detergente
ESPELHOS
FREQUÊNCIA
SEMICRÍTICA GERAL
2 x dia SOS
Amarelo Amarelo
ANEXO 1 - EXEMPLOS DE PLANOS DE HIGIENIZAÇÃO (HIGIENIZAÇÃO DA SALA DE VACINAÇÃO E CONSULTA DE ENFERMAGEM ) ÁREA
EQUIPAMENTOS/SUPERFÍCIES
GERAL
FREQUÊNCIA
PAVIMENTO
Limpeza com água quente e detergente
LAVATÓRIO
Limpeza com água quente e detergente
MOBILIÁRIO GERAL , COMPUTADORES , TELEFONE E BALANÇA
Limpeza com pano humedecido em água quente e detergente Limpeza com água tépida e detergente ou desinfeção com amónio quaternário spray
MARQUESA DE PLANEAMENTO FAMILIAR SEMICRÍTICA
TAREFAS A EXECUTAR
BALANÇA PARA BEBÉS
Limpeza com pano humedecido com água quente e detergente
BIOMBOS E PORTAS
Limpeza com pano humedecido com água quente e detergente
FRIGORÍFICO DE VACINAS
Limpeza húmida com água e detergente
JANELAS
Limpeza com água quente e detergente
PAREDES E GRELHAS DE VENTILAÇÃO
Limpeza por aspiração seguida de limpeza com água e detergente
AQUECEDORES
Limpeza com aspiração e pano húmido
TETO
Limpeza por aspiração e pano humedecido com água e detergente
2 x dia SOS 2 x dia SOS Diária 2 x dia SOS 2 x dia SOS Semanal SOS Trimestral SOS Mensal Mensal SOS Diária SOS Anual
COR DOS PANOS/ESFREGONA Duplo Balde e Esfregona Amarelo Azul Azul Azul Azul Azul Azul Azul Azul Azul
48/52
MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO ANEXO 1 - EXEMPLO DE PLANO DE HIGIENIZAÇÃO ( SALAS DE VACINAÇÃO) FREQUÊNCIA
CÓDIGO DE CORES
EQUIPAMENTOS /SUPERFÍCIES
OPERAÇÃO
PORTAS
L
Azul
L+D
Azul
L
Duplo balde e Esfregona
L
Azul
L
Azul
L+D
Azul
L
Azul
L
Azul
L+D
Amarelo
L+D
Amarelo
L+D
Azul
L+D
Azul
MANÍPULOS DAS PORTAS PAVIMENTO PAREDES BANCADA MARQUESA INTERIOR DOS ARMÁRIOS CORTINAS E BIOMBOS LAVATÓRIOS AZULEJOS JUNTO Á BANCADA CARROS DE APOIO SALA RECIPIENTE LIXO CONTAMINADO
T
D
S
M
QUEM
48/52
MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO ANEXO 1 - EXEMPLO DE PLANO DE HIGIENIZAÇÃO ( SALAS DE VACINAÇÃO) FREQUÊNCIA
CÓDIGO DE CORES
EQUIPAMENTOS /SUPERFÍCIES
OPERAÇÃO
PORTAS
L
Azul
L+D
Azul
L
Duplo balde e Esfregona
L
Azul
L
Azul
L+D
Azul
L
Azul
L
Azul
L+D
Amarelo
L+D
Amarelo
L+D
Azul
L+D
Azul
L+D
Azul
L+D
Azul
L
Azul
MANÍPULOS DAS PORTAS PAVIMENTO PAREDES BANCADA MARQUESA INTERIOR DOS ARMÁRIOS CORTINAS E BIOMBOS LAVATÓRIOS AZULEJOS JUNTO Á BANCADA CARROS DE APOIO SALA RECIPIENTE LIXO CONTAMINADO RECIPIENTE LIXO COMUM TECLADOS E TELEFONE FRIGORIFICO
T
D
L- Limpeza (água e sabão)
S
M
QUEM
D- Desinfeção (álcool 70
ANEXO 1 - EXEMPLO DE PLANO DE HIGIENIZAÇÃO (DEPÓSITO DE RESÍDUOS GRUPO III E IV) Frequência Equipamento
Operação Turno
Dia
Semana
Após a remoção dos contentores
L (1) Paredes L (1)
Após a remoção dos contentores
L (1)
Diário
Pavimento
Portas Manípulos das portas (1) (2)
L- Limpeza com água e detergente D- Desinfeção com Álcool 70º
L+D (1), (2)
Mês
2 a 3 x/dia
Após a remoção dos contentores
49/52
MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO ANEXO 2 - Sequência de como COLOCAR o equipamento de proteção individual (EPI) 1º BATA Selecionar tipo e tamanho apropriado; Abertura fica virada para as costas; Apertar no pescoço e cinta; Se bata muito pequena utilize duas: A 1ª aperta à frente A 2ª aperta atrás. •
•
•
•
–
–
2º MÁSCARA Coloque sobre o nariz, boca e queixo; Ajuste a banda flexível à cana do nariz; Prenda-a à cabeça com os atilhos ou elásticos; Ajuste-a à face. RESPIRADOR •
•
•
Selecione a classe de respirador (P1 ou P2); Coloque sobre o nariz, boca e queixo; Ajuste a banda flexível à cana do nariz; Prenda-o à cabeça com os elásticos; Ajuste-o bem à face; Realize o teste de ajuste: Inspire => o respirador deverá colapsar Expire => verifique se há fugas à volta da face. 3º ÓCULOS Coloque óculos e prenda-os com as hastes. •
•
•
•
•
•
•
•
•
4º LUVAS Selecione o tipo e tamanho adequados; Calce as luvas de modo a que sobreponham o punho da bata de isolamento. •
•
NÃO SE ESQUEÇA! Mantenha as mãos afastadas da cara. Limite o contacto com superfícies. Troque de luvas sempre que se rompam ou estejam demasiado sujas. Higienize SEMPRE as mãos após remover luvas, entre doentes e procedimentos. •
•
•
•
Adaptado de Campanha “Personal Protective Equipment in Healthcare Settings” ( Center for Disease Control and Prevention).
50/52
MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO ANEXO 2 - Sequência de como REMOVER o equipamento de proteção individual (EPI) 1º LUVAS Atenção: o exterior das luvas está contaminado! •
•
•
•
•
•
Pegue no bordo da luva, junto ao punho; Retire da mão virando de dentro para fora; Segure com a mão oposta Meta o dedo da mão sem luva por debaixo da outra luva e remova-a; Vire a luva do avesso criando uma bolsa para ambas as luvas; Descarte as luvas para contentor apropriado.
2º ÓCULOS Atenção: o exterior dos óculos está contaminado! •
•
•
Retire os óculos e proteção facial sem luvas; Afaste da face; Coloque em local apropriado para reprocessar ou eliminar.
3º BATA Atenção: a frente e as mangas da bata estão contaminadas! •
•
•
Desaperte os atilhos; Puxe a bata pelos ombros; Vire-a do avesso, enrole-a e descarte.
4º MÁSCARA Atenção: a parte dianteira da máscara ou respirador estão contaminados. Não toque nela! Desaperte o atilho debaixo e depois o de cima; Retire da face e descarte. RESPIRADOR Levante o elástico do fundo sobre o de cima; Levante o de cima; Retire da face e descarte. •
•
•
•
•
NÃO SE ESQUEÇA: higienize as mãos imediatamente após retirar o EPI! Adaptado de Campanha “Personal Protective Equipment in Healthcare Settings” ( Center for Disease Control and Prevention
51/52
MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO ANEXO 3 – COMO UTILIZAR O DUPLO BALDE
Na lavagem do pavimento deve ainda ter-se em conta que: - A esfregona deve ser agitada dentro de cada balde e bem espremida; - Utilizar movimentos ondulantes e manter as franjas da esfregona abertas; - Utilizar água quente e mudada frequentemente. Nas áreas críticas e semicríticas a água deve ser mudada sempre entre salas e, dentro de cada sala, sempre que a água se encontre visivelmente suja, para evitar a redistribuição de microrganismos; - Nos corredores e/ou áreas a limpar devem colocar-se fitas ou outra sinalização (ex: cones de sinalização) para aviso de piso escorregadio, nos dois extremos dessas áreas; - Os corredores e escadas devem ser lavados no sentido longitudinal, ou seja lava-se primeiro uma metade e só depois a restante parte, de modo a permitir a circulação segura das pessoas durante a limpeza.
52/52
MANUAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO
Anexo 4 e 5 Política de antisséticos, desinfetantes e detergentes da ARS Norte (documento aprovado em 17-03-2011 pelo C.D. da ARS Norte, IP)
Processo de esterilização (documento aprovado em 30-08-2010 pelo C.D. da ARS Norte, IP)
Aprovação:
ANTI-SÉPTICOS, DESINFECTANTES, DETERGENTES
ARS NORTE, IP 1/13
Aprovação:
ANTI-SÉPTICOS, DESINFECTANTES, DETERGENTES 1 OBJECTIVOS –
Uniformizar boas práticas de utilização de anti-sépticos, desinfectantes, detergentes e sabões nos ACES da Região Norte. Definir uma política racional de utilização de anti-sépticos e desinfectantes nos ACES da Região Norte Prevenir e controlar as infecções associadas aos cuidados de saúde, através da utilização racional destes produtos.
2 ACÇÕES PRETENDIDAS –
3
–
Conceitos
MATERIAL CONTAMINADO
–
Material que tenha sido usado, exposto a uma situação clínica e esteja
poluído com matéria orgânica, microrganismos ou outras substâncias inorgânicas indesejáveis, como pó, resíduos químicos, entre outros.
DESCONTAMINAÇÃO
–
Destruição ou remoção da contaminação microbiana de modo a tornar o material
seguro para ser manipulado. Esta implica, limpeza e desinfecção ou simplesmente limpeza.
LIMPEZA
–
Remoção mecânica da sujidade (matéria orgânica e /ou inorgânica) usando água e sabão ou
detergente. Com uma eficácia de cerca de 80% na remoção de microrganismos. Nota: a limpeza é um processo fundamental, que condiciona a desinfecção/anti-sepsia
DESINFECÇÃO/ANTI-SEPSIA
–
Processo do qual resulta a redução, eliminação ou inactivação
momentânea de microrganismos indesejáveis, com uma eficácia de 90 a 99%.
ESTERILIZAÇÃO
–
Processo que resulta na completa eliminação e destruição de todas as formas vivas de
microrganismo incluindo esporos bacterianos (100%). Podemos usar o calor húmido, calor seco, óxido de etileno e agentes químicos.
DETERGENTE São substâncias tensioactivas que desagregam a sujidade das superfícies mantendo-as em –
suspensão na solução de lavagem que é a água. Esta acção elimina a sujidade e favorece a redução da concentração de microrganismos. Não têm acção desinfectante
ANTI-SÉPTICO Substância química que pode ser aplicado em tecidos vivos (pele ou mucosas), no sentido –
de reduzir, eliminar ou inactivar agentes patogénicos antes e/ou depois de um procedimento, com o objectivo de prevenir ou controlar uma infecção.
DESINFECTANTE – Substância química capaz de eliminar por acção directa os microrganismos. Utiliza-se na desinfecção de superfícies inertes e equipamentos. Alguns podem ser utilizados em tecidos vivos, logo com acção anti-séptica simultânea, (Ex. Álcool 70º)
ARS NORTE, IP 2/13
Aprovação:
ANTI-SÉPTICOS, DESINFECTANTES, DETERGENTES 4 DETERGENTES E SABÕES (Acção de higiene e/ou limpeza) –
PRINCÍPIO BÁSICO
A limpeza, através da lavagem, é o princípio básico para se conseguir uma boa anti-sepsia, desinfecção ou esterilização. Qualquer superfície viva ou inerte deve ser previamente lavada ( Acção de higiene e/ou limpeza) com água e sabão ou detergente adequado CLASSIFICAÇÃO DOS DETERGENTES E SABÕES DE ACORDO COM O pH pH
CLASSIFICAÇ O
EXEMPLOS
0a3
Fortemente ácido
Destartante
3a6
Ligeiramente ácido
Desincrustante
7
Neutro
8 a 11
Ligeiramente alcalino
Detergente alcalino
11 a 14
Fortemente alcalino
Desengordurante ou Decapante
Sabão para a pele (pH 5,5) Detergente neutro
CRITÉRIOS GERAIS PARA A ESCOLHA DE DETERGENTES
Eficácia máxima no domínio da limpeza
Não agressivo para os materiais
Estável no calor, frio, humidade e ar
Fácil enxaguamento
Inofensivo para os utilizadores
Boa relação preço/qualidade
Biodegradável
Não deixar resíduos após secagem
Facilmente diluído
Embalagem adequada ao utilizador
Adaptado à dureza da água
DETERGENTES E SABÕES ACONSELHADOS NOS ACES DA REGIÃO NORTE DESIGNAÇÃO GENÉRICA
FORMA FARMACÊUTICA
FUNÇÃO
Detergente Neutro, Biodegradável, à base de
Embalagens com 5 litros de
Uso Geral
tensioactivos aniónicos
produto concentrado
Enzima protease, Tensioactivos não iónico, Agentes sequestrantes e excipientes q.b.p.100%
Embalagens com 1 litro de
Lavagem manual de
produto concentrado
Dispositivos Médicos
Agentes tensioactivos e Alantoína
Embalagens com 500 mililitros
Lavagem das mãos
Tensioactivos aniónicos e não iónicos, Sabão, Zeolitas,
Embalagens com 20 kg
Lavagem de roupa
Embalagens com 10 kg
Lavagem mecânica de
Branqueador, Perfume Detergente alcalino
Dispositivos Médicos
ARS NORTE, IP 3/13
Aprovação:
ANTI-SÉPTICOS, DESINFECTANTES, DETERGENTES 5 DESINFECTANTES (Acção de desinfecção) –
CLASSIFICAÇÃO DO MATERIAL SEGUNDO O RISCO (Classificação de Spaulding)
MATERIAL CRÍTICO OU DE ALTO RISCO
–
todos os artigos que penetram em tecidos sub-epiteliais,
sistema vascular ou outros órgãos isentos de flora microbiana própria (estéreis), bem como todos os que lhes estejam directamente ligados – Devem ser submetidos a um processo de esterilização.
MATERIAL SEMI CRITICO OU DE MÉDIO RISCO –
–
Todos os artigos que entram em contacto com
membranas mucosas ou pele não íntegra – Este tipo de material deve sofrer um processo de desinfecção.
MATERIAL NÃO CRITICO OU DE BAIXO RISCO
–
Todos os artigos que entram em contacto apenas
com a pele íntegra ou não entram em contacto com o utente – Devem sofrer um processo de limpeza ou limpeza e desinfecção
PRINCÍPIOS GERAIS A RETER NA DESINFECÇÃO:
Cumprir sempre as três etapas, an tes de desinfectar: Limpeza, (lavar antes de desinfectar, a desinfecção não substitui a limpeza). Princípio básico.
Enxaguamento
Secagem (deixar as superfícies bem secas após a limpeza, para evitar a recontaminação);
Os desinfectantes químicos só devem ser utilizados quando não está indicada a desinfecção térmica e/ou a esterilização não é possível;
Utilizar diluições correctas e recentes (até um máximo de 12 horas). Respeitar os protocolos e as dosagens;
Respeitar a temperatura da água se diluído e o tempo de contacto necessário à acção;
Deve ser utilizado o produto com menor impacto ambiental;
Utilizar sempre EPI
Respeitar as datas de validade e de abertura das embalagens;
Etiquetar, datar e fechar as embalagens;
Utilizar as embalagens originais;
Armazenar os produtos ao abrigo da luz, calor e humidade;
No armazenamento fazer sempre rotação de stocks. Utilizar sempre os produtos guardados há mais tempo, tendo o
(Equipamento de Protecção Individual)
adequado a cada situação e produto;
cuidado de utilizar sempre os produtos cuja validade está mais próxima do fim
Ler sempre as instruções do fabricante e as fichas de segurança do produto, que devem estar acessíveis para consulta
É proibida a utilização de embalagens alimentares para diluição; Não misturar produtos diferentes;
Nunca utilizar desinfectantes para “limpeza” das superfícies ou equipamentos. Basta água quente e detergente .
Limitar o número de produtos utilizados no mesmo ACES;
CLASSIFICAÇÃO DOS DESINFECTANTES:
Nível Elevado
–
destruição de todos os microrganismos incluindo algumas formas esporuladas (glutaraldeido,
O tempo de exposição depende do produto a utilizar e de acordo com as instruções do fabricante. Pouca utilização em Cuidados de Saúde ortoftaldeído, hipoclorito de sódio 1000ppm, cloro e compostos clorados, ácido peracético).
Primários.
Nível Médio
–
destruição de bactérias vegetativas, BK, maior parte dos vírus e fungos ; (álcool etílico a
70%, álcool isopropílico, hipoclorito de sódio 100ppm ). O tempo de exposição depende do produto e das
instruções do fabricante .
Nível Baixo
–
destruição de bactérias em forma vegetativa, alguns vírus e alguns fungos – O BK, o vírus
da hepatite B e outros sobrevivem, (álcool etílico a 70% e isopropílico, hipoclorito de sódio 100ppm) . O tempo de exposição é inferior ou igual a 10 min.
ARS NORTE, IP 4/13
Aprovação:
ANTI-SÉPTICOS, DESINFECTANTES, DETERGENTES A ACÇÃO DOS DESINFECTANTES DEPENDE DE:
Espectro de actividade
Tempo de contacto
Concentração
(o recomendado)
(Muito concentrado pode ser corrosivo, mais irritante, mais dispendioso e coagular a matéria orgânica à superfície, pouco concentrado não é eficaz. A
diluição aconselhada é a que tem eficácia)
Temperatura (a recomendada)
Factores inibidores
(Dureza da água, presença de matéria orgânica, pH, natureza e quantidade de microrganismos)
DOMÍNIOS DE UTILIZAÇÃO:
Desinfecção de superfícies
Desinfecção manual de instrumentos e material
Desinfecção de sanitas
CRITÉRIOS GERAIS PARA A ESCOLHA DE DESINFECTANTES
Possuir espectro de actividade alargado
Ter baixa toxicidade para os profissionais
Ter uma acção prolongada no tempo
Ser estável
Ser compatível e não danificar o material
Ter uma boa relação preço/qualidade
Ter actividade na presença de factores de inactivação
Possuir
embalagens
práticas
e
adaptadas
às
necessidades dos utilizadores
DESIGNAÇÃO GENÉRICA
MARCA COMERCIAL
FUNÇÃO
lcool etílico 70º
Embalagens com 250 mililitros
Desinfecção de superfícies
Trocloseno Sódico (Composto halogenado)
Embalagens com Pastilhas com 5 gramas e
Desinfecção de superfícies não metálicas e aplicação directa
Embalagens com Grânulos Amónio quaternário
Embalagens de 750 ml com
em derramamentos de sangue Desinfecção de superfícies
pulverizador
ARS NORTE, IP 5/13
Aprovação:
ANTI-SÉPTICOS, DESINFECTANTES, DETERGENTES 6 ANTI-SÉPTICOS (Acção antissépsia) –
PRINCÍPIOS GERAIS A RETER NA ANTISSÉPSIA (DESINFECÇÃO):
Utilizar sobre tecidos vivos (pele, mucosas, cavidades naturais), interdito sobre o material;
Utilizar em tecidos limpos, após higiene da zona a desinfectar;
Respeitar as incompatibilidades, sobretudo com os produtos de lavagem onde é importante um bom enxaguamento; Respeitar as contra-indicações (idade, compatibilidade com os tecidos,..);
Respeitar o modo de emprego, concentração e tempo de contacto d o anti-séptico;
Respeitar as datas de validade e de abertura das embalagens; Respeitar a duração de utilização, entre 8 a 10 dias se os frascos forem bem fechados;
Manipular com precaução. Não tocar na abertura das embalagens com os dedos ou equipamento sujo;
Fechar os frascos após cada utilização; Não misturar anti-sépticos. Se possível utilizar a mesma família de sabão/anti-séptico;
Vigiar tolerância local;
Utilizar sempre que possível embalagens em dose individual (Unidose);
Etiquetar, datar e fechar as embalagens;
Utilizar as embalagens originais. Proibida a transferência de produtos para outras embalagens;
Armazenar os produtos ao abrigo da luz, ca lor e humidade;
No armazenamento fazer sempre rotação de stocks. Utilizar sempre os produtos guardados há mais tempo, tendo o
cuidado de utilizar sempre os produtos cuja validade está mais próxima do fim Ler sempre as instruções do fabricante e as fichas de segurança do produto, que devem estar sempre acessíveis.
Limitar o número de anti-sépticos utilizados;
CLASSIFICAÇÃO DOS ANTI-SÉPTICOS:
Major bactericidas e de largo espectro. –
Álcoois (etílico e isopropílico) Biguanidas (clorohexidina). Não utilizado na Região Norte.
Halogenados (derivados do cloro e do iodo)
Intermédios
– bactericidas de espectro estreito.
Amónios quaternários (cloreto de benzalcónio, etilsulfato de mecetrónio)
Minor
–
bacteriostáticos e de espectro estreito.
Carbamidas (triclosan) Não utilizado na Região Norte.
Derivados metálicos (nitrato de prata)
Anti-sépticos desaconselhados
Derivados do mercúrio
INDICAÇÕES DE USO NA PRÁTICA (PELE E MUCOSAS):
Reduzir a presença de microrganismos patogénicos na pele e mucosas
Reduzir o número de microrganismos presentes no local antes do procedimento invasivo
Remover ou destruir agentes patogénicos nas mãos do prestador de cuidados
Evitar a proliferação de agentes patogénicos na pele lesada
Tratar um portador ou dispersor de agente multirresistente
PRODUTOS ERRONEAMENTE CONSIDERADOS COMO ANTI-SÉPTICOS:
Peróxido de hidrogénio (Água Oxigenada) Corantes (Eosina, Roxo de Genciana) – propriedades secantes Éter – desengordurante
ARS NORTE, IP 6/13
Aprovação:
ANTI-SÉPTICOS, DESINFECTANTES, DETERGENTES NÃO UTILIZAR ANTI-SÉPTICOS:
Feridas cirúrgicas
Lavagem de feridas crónicas
Úlceras de pressão
CRITÉRIOS GERAIS PARA A ESCOLHA DE ANTI-SÉPTICOS
Espectro de actividade alargado
Rapidez de acção com efeito residual Biodegradável
Boa tolerância sobre tecidos vivos
Boa estabilidade Embalagem adaptada às necessidades Boa relação preço/qualidade
FORMAS DE APRESENTAÇÃO DOS ANTI-SÉPTICOS:
Sabões anti-sépticos (clorohexidina sabão) Não utilizado na Região Norte.
Soluções alcoólicas (álcool 70%)
Soluções aquosas (iodopovidona dérmica)
Soluções hidro-alcoólicas, associam rapidez de acção e efeito residual (propanol, isopropanol, etanol, amónio quaternário, iodopovidona, clorohexidina)
ANTI-SÉPTICOS ACONSELHADOS NOS ACES DA REGIÃO NORTE DESIGNAÇÃO GENÉRICA
MARCA COMERCIAL
FUNÇÃO
lcool etílico 70º
Embalagens com 250 mililitros
Desinfecção de pele íntegra
Etanol e Clorohexidina
Desinfecção de pele íntegra
Iodopovidona
Embalagens com 500 toalhetes impregnados Embalagens de 5 mililitros
Etanol e 2 – Propanol
Embalagens com 500 e 100
Desinfecção alcoólica das mãos
Desinfecção de pele íntegra
mililitros
ARS NORTE, IP 7 /13
Aprovação:
ANTI-SÉPTICOS, DESINFECTANTES, DETERGENTES 7- ANTI-SÉPTICOS, SUAS CARACTERISTICAS E APLICAÇÕES Designação Genérica Álcool etílico 70º
Etanol e Clorohexidina Iodopovidona
Etanol e 2 Propanol
–
Apresentação
Diluições
Embalagem com 250 ml
Utilizar sem diluição
Embalagem com 500 toalhetes impregnados Embalagem com 5 ml UNIDOSE
Embalagens com 500ml e 100ml
Toalhetes impregnados Utilizar sem diluição
Utilizar sem diluição Utilizar doseador para garantir a quantidade correcta
Indicações
Precauções e Características
Anti-séptico e desinfectante
Irritante (não deve ser usado em feridas abertas). Seca a pele. Aplicar e deixar secar. Volátil. Inflamável. Só actua em superfícies limpas.
Anti-séptico
Desinfecção da pele
Exclusivamente anti-séptico Desinfecção da pele sã e mucosas Tratamento de infecções da pele causadas por fungos e bactérias Úlceras da perna como anti-séptico. Preparação do campo operatório
Evitar contacto com os olhos Não utilizar em simultâneo sabões e produtos derivados do mercúrio Deixar actuar durante 2 minutos É rapidamente neutralizado na presença de matéria orgânica (sangue e secreções) Não tem actividade residual Não utilizar no 1º trimestre de gravidez A aplicação em grandes superfícies cutâneas ou em zonas da pele lesada, pode provocar uma excessiva absorção de iodo com possível toxicidade ou irritação
Anti-séptico de aplicação tópica na pele Desinfecção higiénica e cirúrgica das mãos
Aplicar uma só dose de cada vez
Irritação e secagem da pele As mãos devem estar bem secas antes da colocação das luvas cirúrgicas atendendo a que o produto pode alterar o seu efeito protector. O etanol atravessa a placenta e é excretado pelo leite materno
Marca Comercial
A fornecer pela Farmácia
A fornecer pela Farmácia
A fornecer pela Farmácia
A fornecer pela Farmácia
Nota – Como complemento, ver Tabela 10, ponto 10/1
Aprovação:
ANTI-SÉPTICOS, DESINFECTANTES, DETERGENTES 8- DESINFECTANTES, SUAS CARACTERISTICAS E APLICAÇÕES Designação Genérica
Apresentação
Álcool etílico 70º
Embalagem com 250 ml
Trocloseno Sódico (Composto halogenado à base de cloro)
Embalagens com pastilhas de 5 gramas e com grânulos
Diluições Utilizar sem diluição
GRÂNULOS aplicados directamente sobre derramamentos de sangue Nunca utilizar sobre urina PASTILHAS diluir 1 pastilha de 5g em 5 litros de água (DILUIÇÃO
Indicações
Precauções e Características
Anti-séptico e desinfectante
Irritante (não deve ser usado em feridas abertas). Seca a pele. Aplicar e deixar secar. Volátil. Inflamável. Só actua em superfícies limpas.
Desinfectante de 1ª linha contra vírus, incluindo os de Hepatite B e VIH Utilização na área de preparação de alimentos Desinfecção de superfícies não metálicas Prevenção de contaminação em grandes derrames de sangue
É inactivado pela matéria orgânica. Instável, dura 12 horas depois de preparado. Corrosivo, utilizar EPI.
Desinfectante de Superfícies. Permite a limpeza e desinfecção das superfícies e dos dispositivos médicos numa só operação. Apropriado para todas as superfícies altas – planos de trabalho, macas, camas, tranferes, carrinhos de apoio, sistema de iluminação do BO, etc., e para os dispositivos médicos não imergíveis.
Não necessita enxaguamento.
Marca Comercial
A fornecer pela Farmácia
A fornecer pelo Aprovisionamento
DE 1:10) (PREPARAÇÃO EXTEMPORÂNEA ATÉ 12 HORAS)
Amónio quaternário
Embalagem de 750 ml, com pulverizador
Utilizar sem diluição
A fornecer pela Farmácia
Aprovação:
ANTI-SÉPTICOS, DESINFECTANTES, DETERGENTES 8- DESINFECTANTES, SUAS CARACTERISTICAS E APLICAÇÕES Designação Genérica
Apresentação
Álcool etílico 70º
Embalagem com 250 ml
Trocloseno Sódico (Composto halogenado à base de cloro)
Embalagens com pastilhas de 5 gramas e com grânulos
Diluições Utilizar sem diluição
GRÂNULOS aplicados directamente sobre derramamentos de sangue Nunca utilizar sobre urina PASTILHAS diluir 1 pastilha de 5g em 5 litros de água (DILUIÇÃO
Indicações
Precauções e Características
Anti-séptico e desinfectante
Irritante (não deve ser usado em feridas abertas). Seca a pele. Aplicar e deixar secar. Volátil. Inflamável. Só actua em superfícies limpas.
Desinfectante de 1ª linha contra vírus, incluindo os de Hepatite B e VIH Utilização na área de preparação de alimentos Desinfecção de superfícies não metálicas Prevenção de contaminação em grandes derrames de sangue
É inactivado pela matéria orgânica. Instável, dura 12 horas depois de preparado. Corrosivo, utilizar EPI.
Desinfectante de Superfícies. Permite a limpeza e desinfecção das superfícies e dos dispositivos médicos numa só operação. Apropriado para todas as superfícies altas – planos de trabalho, macas, camas, tranferes, carrinhos de apoio, sistema de iluminação do BO, etc., e para os dispositivos médicos não imergíveis.
Não necessita enxaguamento.
Marca Comercial
A fornecer pela Farmácia
A fornecer pelo Aprovisionamento
DE 1:10) (PREPARAÇÃO EXTEMPORÂNEA ATÉ 12 HORAS)
Amónio quaternário
Embalagem de 750 ml, com pulverizador
Utilizar sem diluição
A fornecer pela Farmácia
Aprovação:
ANTI-SÉPTICOS, DESINFECTANTES, DETERGENTES 9- DETERGENTES E SABÕES, SUAS CARACTERISTICAS E APLICAÇÕES Designação Genérica
Apresentação
Diluições
Indicações
Precauções e Características
Marca Comercial
M OS E PELE Sabão líquido à base de agentes tensioactivos e alantoína
Embalagem de 500 ml
Sabão líquido à base de agentes tensioactivos
Embalagem com 5 litros
Detergente Neutro, Biodegradável, à base de tensioactivos aniónicos
Embalagens de 5 Litros
Enzima protease, Tensioactivos não iónicos, Agentes sequestrantes e excipientes
Solução 1000ml
Tensioactivos aniónicos e não iónicos, Sabão, Zeolitas, Branqueador, Perfume
Embalagens com 20 Kg
Detergente alcalino
Balde com 10 kg de pó com copo doseador
Não tem diluição Utilizar uma dose de sabão através do doseador
Sabão líquido neutro pH 5 Lavagem higiénica da pele
Não tem diluição Utilizar uma dose de sabão através do doseador
Lavagem das mãos
Para lavagem das mãos e peles sensíveis Banho dos doentes Nota – Como complemento, ver Tabela 10, ponto 10/1 Lavagem das mãos Nota – Como complemento, ver Tabela 10, ponto 10/1
A fornecer pela Farmácia
A fornecer pelo Aprovisionamento
USO GERAL 50 ml em 10 litros de água morna
Detergente de uso geral para superfícies
Deve ser diluído Utilização de EPI
A fornecer pelo Aprovisionamento
DISPOSITIVOS MÉDICOS UTILIZAÇÃO MANUAL –
Diluir uma tampa num litro de água morna
Detergente para eliminação de resíduos de contaminação com base proteica, glucídica e lipídica. Lavagem manual de instrumentos clínicos sujos com sangue, expectoração, muco, fezes, entre outros
Irritante para pele e olhos. Requer uso de EPI
A fornecer pela Farmácia
ROUPA Utilizar uma dose de detergente com o copo medidor fornecido
Detergente para lavagem de roupa
Não necessita de branqueadores
Nota – Como complemento, ver Tabela 10, ponto 10/2
A fornecer pelo Aprovisionamento
DISPOSITIVOS MÉDICOS UTILIZAÇÃO MECÂNICA –
Utilizar uma dose de detergente com a colher doseadora fornecida
Detergente para lavagem mecânica de dispositivos médicos
Utilizar EPI Nota – Como complemento, ver Tabela 10, ponto 10/3
A fornecer pelo Aprovisionamento
Aprovação:
ANTI-SÉPTICOS, DESINFECTANTES, DETERGENTES 9- DETERGENTES E SABÕES, SUAS CARACTERISTICAS E APLICAÇÕES Designação Genérica
Apresentação
Sabão líquido à base de agentes tensioactivos e alantoína
Embalagem de 500 ml
Sabão líquido à base de agentes tensioactivos
Embalagem com 5 litros
Diluições
Indicações
Precauções e Características
Marca Comercial
M OS E PELE Não tem diluição Utilizar uma dose de sabão através do doseador
Sabão líquido neutro pH 5 Lavagem higiénica da pele
Não tem diluição Utilizar uma dose de sabão através do doseador
Lavagem das mãos
Para lavagem das mãos e peles sensíveis Banho dos doentes Nota – Como complemento, ver Tabela 10, ponto 10/1 Lavagem das mãos Nota – Como complemento, ver Tabela 10, ponto 10/1
A fornecer pela Farmácia
A fornecer pelo Aprovisionamento
USO GERAL Detergente Neutro, Biodegradável, à base de tensioactivos aniónicos
Embalagens de 5 Litros
Enzima protease, Tensioactivos não iónicos, Agentes sequestrantes e excipientes
Solução 1000ml
Tensioactivos aniónicos e não iónicos, Sabão, Zeolitas, Branqueador, Perfume
Embalagens com 20 Kg
Detergente alcalino
Balde com 10 kg de pó com copo doseador
50 ml em 10 litros de água morna
Detergente de uso geral para superfícies
Deve ser diluído Utilização de EPI
A fornecer pelo Aprovisionamento
DISPOSITIVOS MÉDICOS UTILIZAÇÃO MANUAL –
Diluir uma tampa num litro de água morna
Detergente para eliminação de resíduos de contaminação com base proteica, glucídica e lipídica. Lavagem manual de instrumentos clínicos sujos com sangue, expectoração, muco, fezes, entre outros
Irritante para pele e olhos. Requer uso de EPI
A fornecer pela Farmácia
ROUPA Utilizar uma dose de detergente com o copo medidor fornecido
Detergente para lavagem de roupa
Não necessita de branqueadores
Nota – Como complemento, ver Tabela 10, ponto 10/2
A fornecer pelo Aprovisionamento
DISPOSITIVOS MÉDICOS UTILIZAÇÃO MECÂNICA –
Utilizar uma dose de detergente com a colher doseadora fornecida
Detergente para lavagem mecânica de dispositivos médicos
Utilizar EPI Nota – Como complemento, ver Tabela 10, ponto 10/3
A fornecer pelo Aprovisionamento
Aprovação:
ANTI-SÉPTICOS, DESINFECTANTES, DETERGENTES 10- PRODUTOS NÃO CLASSIFICADOS, MAS COMPLEMENTARES Designação Genérica
Apresentação
Diluições
Indicações
Precauções e Características
Marca Comercial
M OS E PELE 10/1 Parafina e lanolina composta
Bisnaga e Embalagem de 1Kg c/ doseador
Utilizar sem diluição
Creme hidratante para as mãos e pele
Manter as embalagens fechadas após uso
A fornecer pela Farmácia
ROUPA 10/2 Água, Agentes emulsionantes, surfactantes e perfume
Embalagens de 4 litros
Colocar uma dose por lavagem com o copo doseador existente nas embalagens
Respeitar as dosagens Amaciador de roupa
Em algumas máquinas pode ser colocado amaciador de roupa
A fornecer pelo Aprovisionamento
DISPOSITIVOS MÉDICOS UTILIZAÇÃO MECÂNICA –
10/3 Ácido Cítrico
Embalagens com 5 litros
Ligado às máquinas Doseamento automático
Neutralizador ácido de detergente alcalino para lavagem mecânica
Irritante Utilizar EPI na colocação das embalagens
A fornecer pelo Aprovisionamento
Aprovação:
ANTI-SÉPTICOS, DESINFECTANTES, DETERGENTES 10- PRODUTOS NÃO CLASSIFICADOS, MAS COMPLEMENTARES Designação Genérica
Apresentação
Diluições
Indicações
Precauções e Características
Marca Comercial
M OS E PELE 10/1 Parafina e lanolina composta
Bisnaga e Embalagem de 1Kg c/ doseador
Utilizar sem diluição
Creme hidratante para as mãos e pele
Manter as embalagens fechadas após uso
A fornecer pela Farmácia
ROUPA 10/2 Água, Agentes emulsionantes, surfactantes e perfume
Embalagens de 4 litros
Colocar uma dose por lavagem com o copo doseador existente nas embalagens
Respeitar as dosagens Amaciador de roupa
Em algumas máquinas pode ser colocado amaciador de roupa
A fornecer pelo Aprovisionamento
DISPOSITIVOS MÉDICOS UTILIZAÇÃO MECÂNICA –
10/3 Ácido Cítrico
Embalagens com 5 litros
Ligado às máquinas Doseamento automático
Neutralizador ácido de detergente alcalino para lavagem mecânica
Irritante Utilizar EPI na colocação das embalagens
A fornecer pelo Aprovisionamento
Aprovação:
ANTI-SÉPTICOS, DESINFECTANTES, DETERGENTES 11- GESTÃO DE RISCO PRINCIPAIS PROBLEMAS NA UTILIZAÇÃO DE ANTI-SÉPTICOS, DESINFECTANTES E DETERGENTES
Não distinção entre anti-sépticos e desinfectantes
Risco de queimaduras químicas
Uso de produtos e concentrações inapropriadas.
Risco de contaminação e infecção
Deterioração do material e equipamento
Gastos inapropriados
Uso incorrecto de desinfectantes químicos quando: O detergente seria suficiente
O calor seria preferível;
A esterilização seria o método indicado;
Uso de desinfecção quando o material não foi lavado.
1. EM CASO DE DÚVIDA, LER SEMPRE AS FICHAS DE SEGURANÇA DOS PRODUTOS 2. UTILIZAR SEMPRE O EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL (EPI) ADEQUADO 3. GUARDAR OS PRODUTOS QUIMICOS EM LOCAL SEGURO, FECHADO, LONGE DA LUZ E DO CALOR 4. DILUIR CORRECTAMENTE OS PRODUTOS. NUNCA A OLHO. 5. RESPEITAR DATAS DE ABERTURA E DE VALIDADE 6. LEMBRE-SE, ESTES PRODUTOS TAMBÉM SE PODEM CONTAMINAR, FECHE SEMPRE AS EMBALAGENS 7. NUNCA FAZER TRANSVASES DE PRODUTOS 8. NUNCA UTILIZAR EMBALAGENS ALIMENTARES PARA COLOCAR PRODUTOS DILUÍDOS 9. NUNCA TIRAR OS PRODUTOS DAS EMBALAGENS ORIGINAIS
Aprovação:
ANTI-SÉPTICOS, DESINFECTANTES, DETERGENTES 11- GESTÃO DE RISCO PRINCIPAIS PROBLEMAS NA UTILIZAÇÃO DE ANTI-SÉPTICOS, DESINFECTANTES E DETERGENTES
Não distinção entre anti-sépticos e desinfectantes
Risco de queimaduras químicas
Uso de produtos e concentrações inapropriadas.
Risco de contaminação e infecção
Deterioração do material e equipamento
Gastos inapropriados
Uso incorrecto de desinfectantes químicos quando: O detergente seria suficiente
O calor seria preferível;
A esterilização seria o método indicado;
Uso de desinfecção quando o material não foi lavado.
1. EM CASO DE DÚVIDA, LER SEMPRE AS FICHAS DE SEGURANÇA DOS PRODUTOS 2. UTILIZAR SEMPRE O EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL (EPI) ADEQUADO 3. GUARDAR OS PRODUTOS QUIMICOS EM LOCAL SEGURO, FECHADO, LONGE DA LUZ E DO CALOR 4. DILUIR CORRECTAMENTE OS PRODUTOS. NUNCA A OLHO. 5. RESPEITAR DATAS DE ABERTURA E DE VALIDADE 6. LEMBRE-SE, ESTES PRODUTOS TAMBÉM SE PODEM CONTAMINAR, FECHE SEMPRE AS EMBALAGENS 7. NUNCA FAZER TRANSVASES DE PRODUTOS 8. NUNCA UTILIZAR EMBALAGENS ALIMENTARES PARA COLOCAR PRODUTOS DILUÍDOS 9. NUNCA TIRAR OS PRODUTOS DAS EMBALAGENS ORIGINAIS 10. NUNCA MISTURAR PRODUTOS QUIMICOS 11. LEMBRE-SE, TODOS OS PRODUTOS FORAM TESTADOS, CONTUDO, PODEM CAUSAR REACÇÕES ADVERSAS. COMUNIQUE! 12. ANTES DE UTILIZAR QUALQUER PRODUTO QUIMICO ANALISE A POSSIBILIDADE DE UTILIZAR OUTRO MÉTODO MAIS SEGURO E BARATO 13. PENSE SEMPRE NA LAVAGEM COMO O PRIMEIRO PASSO 14. LAVE AS MÃOS
ARS NORTE, IP 12/13
Aprovação:
ANTI-SÉPTICOS, DESINFECTANTES, DETERGENTES 12- DOCUMENTOS / REFERÊNCIAS
ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO NORTE - Sub-região de Saúde de Bragança. Manual de Controlo de Infecção, Agosto 2008. ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO CENTRO – Sub-região de Saúde de Aveiro, Manual de Procedimentos de Higienização das Instituições de Saúde, 2005 GUIDELINE FOR DISINFECTION AND STERILIZATION IN HEALTHCARE FACILITIES, 2008 in http://www.cdc.gov/hicpac/pdf/guidelines/Disinfection_Nov_2008.pdf , consultado em Dezembro de 2010
MANUAIS DE CENTROS HOSPITALARES DE REFERÊNCIA, nomeadamente do Hospital Geral de Santo António e Hospital Pedro Hispano. MINISTÉRIO DA SAÚDE, INSTITUTO NACIONAL DE SAÚDE DR RICARDO JORGE, PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLO DE INFECÇÃO. Orientação para a elaboração de um manual de boas práticas em bacteriologia, 2004.
ARS NORTE, IP 13/13
PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO
1
PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO
Considera-se que a esterilização é a destruição da grande maioria dos microorganismos incluindo formas esporuladas, da superfície, dos materiais ou dos líquidos. A Comissão da Farmacopeia Europeia considera que um produto pode ser considerado estéril quando está presente um nível teórico de não mais do que um microrganismo vivo em 1 106 unidades esterilizadas de produto final.
Termos e definições : De acordo com a EN ISO 14937 Esterilização dos Produtos de Cuidados de Saúde Agente esterilizante : Entidade física ou química, ou combinação de entidades, que tenham actividade microbicida suficiente para atingir a esterilidade sob condições definidas . Carga microbiana: população de microrganismos viáveis num produto e/ou embalagem.
Dispositivo médico:
Qualquer instrumento, aparelho, equipamento, material ou outro artigo utilizado isoladamente ou combinado, incluindo os suportes lógicos necessários para o seu bom funcionamento, destinado pelo fabricante a ser utilizado em seres hu manos para fins de: Diagnóstico, prevenção, controlo, tratamento ou atenuação da doença Diagnostico, controlo, tratamento atenuação ou compensação de uma lesão ou de uma deficiência; Estudo, substituição ou alteração da anatomia ou de um processo fisiológico; Controlo da concepção, cujo principal efeito pretendido no corpo humano não seja alcançado por meios farmacológicos, imunológicos ou metabólicos, embora a sua função possa ser apoiada por esses meios. Estéril: Isento de microrganismos viáveis .
Esterilidade: Estado de isenção de microrganismos viáveis. Esterilização: Processo validado utilizado para tornar um produto isento de microrganismos viáveis . Indicador biológico : Sistema de ensaio microbiológico com uma determinada resistência a um processo de esterilização específico. Indicador químico : Sistema que revela uma alteração em uma ou mais variáveis predefinidas do processo de esterilização, baseada numa alteração física ou química resultante da exposição a um processo. Processo de esterilização : Série de acções ou operações para ati ngir os requisitos especificados para a esterilidade.
Dos agentes esterilizantes (Vapor Saturado, Óxido de Etileno, Formaldeído, Radiações Ionizantes, Plasma), o mais utilizado nos Cuidados de Saúde Primários é o Vapor Saturado.
Esterilização por vapor saturado De todos os métodos disponíveis para esterilizar material, o vapor saturado sob pressão é o mais largamente utilizado. A esterilização por vapor caracteriza-se por ser:
Não tóxica; Barata; Esporicida; Rápida; Fácil penetração
Por estas razões este método deve ser utilizado e preferido sempre que possível. Excepção feita aos materiais termo sensíveis e materiais com componentes eléctricos. A esterilização por vapor saturado destrói os microorganismos por coagulação e desnaturação irreversível das enzimas e proteínas. A presença de água favorece o processo.
2
PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO
O princípio básico de esterilização por vapor, processado em autoclaves é expor os materiais ao contacto directo com o vapor à temperatura, pressão e tempo requeridos. a - VAPOR O vapor ideal para a esterilização é saturado a 100%. b - PRESSÃO Esta tem como objectivo obter mais rapidamente as temperaturas ideais para destruir microorganismos. c - TEMPERATURA Existem duas temperaturas para esterilização conforme os materiais a serem processados – 121º C e 134º C. Estas temperaturas devem manter-se por um mínimo de tempo determinado, a fim de destruir todos os microorganismos. d - TEMPO Período durante o qual a temperatura em todos os pontos da carga do esterilizador é mantida na banda da temperatura de esterilização O tempo determinado depende da temperatura escolhida. De acordo com a EN 285, o tempo de esterilização não deve ser inferior a 15 minutos e 3 minutos para temperaturas de esterilização de121ºC e 134ºC, respectivamente. Os autoclaves com pré-vácuo são preferíveis para a esterilização de dispositivos médicos, já que asseguram uma extracção eficaz do ar existente na câmara.
PRÁTICAS PARA UMA BOA ESTERILIZAÇÃO DOS DISPOSITIVOS MÉDICOS: Os ACES têm centralizado, sempre que as distâncias o permitam, todos os procedimentos de esterilização num local ou eventualmente dois por ACES, numa Central de Esterilização, localizada num dos Centros de Saúde do Agrupamento. Os procedimentos a efectuar no processo de Esterilização são os seguintes: 1. 2. 3. 4. 5. 6.
Recolha de dispositivos sujos nas diferentes unidades Lavagem dos dispositivos médicos Inspecção (verificação e lubrificação dos dispositivos médicos) Empacotamento Esterilização Entrega de pacotes esterilizados
Recolha de dispositivos sujos nas diferentes unidades/regras a cumprir após utilização dos DM
Após utilização do DM simples ou Kit, colocá-lo dentro de um saco plástico, certificando-se que está completo. Inserir este último dentro de um contentor fechado Proteger o fio nos instrumentos de corte, assim como as pontas dos DM, para evitar que se danifiquem no transporte Os Kits de DM devem estar completos, segundo o mencionado na listagem da sua composição Não enviar qualquer tipo de DM de uso único Não existe qualquer limite máximo de tempo desde a utilização até à lavagem dos DM A recolha de material sujo/contaminado é efectuada em contentores fechados de cor vermelha ou identificados com cor vermelha, sendo uma caixa por unidade. Os contentores com dispositivos sujos/contaminados são entregues na Central de Esterilização e colocadas nas prateleiras com a identificação da unidade virada para fora. Os dispositivos médicos utilizados são colocados nas caixas em seco. A recolha de uma caixa, implica a colocação de outra, devidamente limpa.
3
PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO
Processo de Lavagem dos dispositivos médicos A lavagem (mecânica ou manual) é a condição primordial para a desinfecção ou esterilização do material. A lavagem mecânica implica obrigatoriamente os seguintes passos: Contagem dos dispositivos por categoria Colocação nos cestos de lavagem, de acordo com as seguintes regras: Material com articulações, obrigatoriamente aberto e/ou desmontado Cânulas e outro material com lúmen, deverão ser desmandrilados se tiverem mandril e o seu interior, lavado manualmente com escovilhão pois as máquinas de lavar não lavam correctamente esse tipo de material Cápsulas, tinas, bacias deverão ser colocadas sempre com a abertura virada para baixo O material mais pesado deve ser colocado em primeiro lugar e só depois o mais leve Não colocar muito material por cesto para não diminuir a eficácia da lavagem Colocar o detergente apropriado Ligar a máquina: Diariamente verificar o nível de neutralizador, sal e limpar os filtros Semanalmente colocar um teste de qualidade de lavagem verificando se os braços rotativos estão desobstruídos. Usar sempre e obrigatoriamente Equipamento de Protecção Individual (Luvas, avental, touca) Lavar as mãos Efectuar registos diários das lavagens em folha própria para validação do processo de lavagem A lavagem manual está indicada para Dispositivos Médicos que não possam ser lavados em máquina, com lúmenes e eventualmente em situações de avaria da máquina de lavar ou situações em que os DM irão ser necessários dentro de um período de tempo limitado e implica os seguintes passos: Colocar EPI Desmontar, desarticular e desmandrilar e abrir os DM Imergir completamente os DM em água morna e detergente desincrustante ou enzimático Deixar os DM submersos durante 10 a 15 minutos (ver monografia do produto) Lavar todas as superfícies com escova macia, mantendo o objecto debaixo de água Retirar os DM e enxaguá-los em água morna corrente Secar muito bem, utilizando a pistola de ar comprimido ou toalhetes sem fios Descalçar as luvas e lavar as mãos.
4
PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO
Inspecção (verificação e lubrificação dos dispositivos médicos) Em princípio, o material deverá sair já seco da máquina de lavar. Caso saia ainda molhado e sobretudo o material com lúmen, deverá ser seco com pano que não liberte fibras. Os canais podem ser limpos com pistola de ar comprimido se a houver ou seringa com ar. Depois de seco deverá verificar-se o material lavado: Material avariado (pontas partidas ou tortas, má adaptação, com muitos pontos de ferrugem ou corrosão), deverá ser separado para arranjo ou substituição Material difícil de abrir, deverá ser lubrificado
Identificação dos DM
Como fazer
Tesouras Articulações amovíveis (espéculos, …)
Aposição (pinças de kocher, de dissecção, …)
DM com lúmenes (cânulas, …)
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Colocar a tesoura na vertical sobre uma bancada e colocar um pedaço de látex (de luva) entre as lâminas Colocar um dedo junto das lâminas Observar se o corte é limpo e sem protuberâncias ou deslizamentos do látex entre as lâminas Verificar se existem sinais de desgaste, danos ou corrosão Manipular as articulações em todas as posições, de modo a verificar se existe rigidez provocada por sujidade ou detritos Verificar se as pontas úteis estão correctamente alinhadas Verificar se as pontas constituem uma boa garra Verificar se as garras coincidem com precisão, não deve ser feita qualquer tentativa para forçar o alinhamento Testar os porta-agulhas colocando uma agulha de sutura de tamanho médio na sua ponta devendo ser fechados até ao segundo dente. Se for possível rodar a agulha com facilidade com a mão, o DM deve ser retirado de circulação e ser reparado Verificar se não existem obstruções
Empacotamento A principal função da embalagem para um dispositivo médico esterilizado é garantir que o produto mantém a sua esterilidade até à utilização. O empacotamento é indispensável para protecção de um dispositivo esterilizado e destina-se a constituir uma barreira efectiva contra a contaminação, bem como a oferecer protecção do conteúdo. O empacotamento envolve não só a protecção do material para esterilização, mas também a colocação das cargas nos cestos para esterilização. Após devidamente lavados, secos e inspeccionados, todos os dispositivos que requerem esterilização devem ser empacotados. O empacotamento do material deve permitir a penetração do agente esterilizante (vapor) e ao mesmo tempo manter a esterilidade após a esterilização. O material de empacotamento utilizado é a Manga mista em vários tamanhos e o Papel Crepe para os kits de penso ou outros Kits constituídos em cada ACES.
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PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO
Requisitos de empacotamento Proteger os instrumentos pontiagudos ou com arestas vivas para não provocar perfurações depois do material estar esterilizado; No material com preensão (cremalheira) (ex – Pinça de kocker), deve estar fechado apenas no primeiro dente para melhor penetração do calor O material com mandril deve ser colocado desmandrilado As tesouras devem ter as pontas protegidas de modo a não fecharem completamente O material desmontado deverá ser montado A margem de termo selagem deverá ser de 3 cm, de modo a permitir a abertura asséptica e deverá ser feita no local onde vai haver manipulação.
Controlo das cargas Para facilitar o controlo das cargas colocadas em cada autoclave todos os pacotes deverão ser identificados com um autocolante onde estão impressos:
Data de empacotamento Identificação do funcionário; Identificação do autoclave, no caso de haver mais do que um Temperatura de esterilização Prazo de validade
Esta identificação permite fazer a rastreabilidade do material, isto é, saber o percurso e em quem foi utilizado determinado dispositivo e também em caso de reclamação devido a dispositivos deficientemente inspeccionados após lavagem, saber quem foi o/a operador(a). Permite também verificar se o material foi utilizado dentro do prazo de validade estipulado. Depois do empacotamento, os pacotes devem ser colocados nos cestos para esterilização obedecendo aos seguintes princípios: Os pacotes são colocados sempre papel com papel e sempre na vertical para melhor penetração do vapor Os pacotes com cápsulas ou outro material idêntico são sempre colocados com a boca virada para baixo para evitar que se acumule água no fundo do material Os pacotes devem ser colocados de forma a não ficarem muito comprimidos Os pacotes mais pesados são colocados sempre em primeiro lugar Colocar sempre em cada carga um integrador classe 6, num lugar central onde a penetração do calor possa parecer mais difícil Nenhum pacote pode exceder as seguintes dimensões e peso: 20x20x50cm e 5,4Kg Em resumo, as cargas devem ser colocadas nos autoclaves em cestos apropriados e de forma a poderem receber o agente esterilizante em toda a sua superfície, bem como a poderem permitir a saída de vapor (75% da capacidade dos autoclaves). NOTA: Registar diariamente em folha própria as cargas colocadas no esterilizador e anexar o registo da impressora do autoclave.
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PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO
Esterilização Nenhum material pode ser submetido a esterilização se não estiver limpo e seco, inspeccionado e empacotado Depois de colocado em cestos na câmara do autoclave, procede-se à selecção da temperatura adequada ao tipo de material a esterilizar. Desta temperatura depende muito o tempo de esterilização. Validação do processo de esterilização Procedimento documentado para obtenção, registo e interpretação dos dados necessários para evidenciar que um processo está em conformidade com as especificações pré-determinadas.
Toda a fase de esterilização deve ser controlada por rotina através da combinação de parâmetros mecânicos, químicos, físicos e biológicos. Estes processos avaliam directamente as condições de esterilização e indirectamente as condições microbiológicas da fase.
Controle e monitorização do Processo de Esterilização: Os responsáveis pela esterilização devem assegurar que, antes da utilização do esterilizador para produção, existem documentos comprovativos de que a manutenção, programada ou não, tal como a verificação da calibração dos instrumentos foram executadas satisfatoriamente, e que o (s) relatório (s) da qualificação do desempenho inclui (em) o (s) t ipo (s) de carga (s) a esterilizar . EN 554 A.4.1 Generalidades
A documentação para cada carga esterilizada deve incluir: uma referência aos registos do esterilizador e do equipamento; uma referência ao resultado de qualquer ensaio de rotina de pré-produção, por ex. O teste de Bowie & Dick; um registo permanente das temperaturas e pressões medidas durante o ciclo de esterilização; o ciclo de esterilização seleccionado; o nome ou o código de referência do operador; uma descrição ou o código da carga esterilizada. Sempre que seja detectado um mau funcionamento do ciclo de esterilização na carga esterilizada (por ex. carga molhada, embalagens partidas ou alteração insuficiente da cor nos indicadores químicos, se utilizados), as acções tomadas devem ser registadas . EN 554 A.4.2 Controlo do processo
Neste sentido o controlo e monitorização do Processo de Esterilização é evidenciado por: Registo do esterilizador; Referência ao resultado do teste Bowie&Dick; Registo da temperatura e pressão; Ciclo de esterilização seleccionado; Nome ou código do operador; Descrição ou código da carga esterilizada; Registo dos restantes testes utilizados. 1. Diariamente, antes da primeira esterilização e sem carga deverá ser efectuado o Teste de Bowie&Dick que tem como objectivo conhecer a capacidade dos autoclaves com pré-vácuo de eliminar o ar, assim como possíveis bolsas de ar ou gazes não condensáveis. O indicador de Bowie&Dick é uma folha impressa com tiras de tinta sensível aos seguintes parâmetros:
Temperatura; Tempo; Saturação de vapor; Presença de bolsas de ar (especialmente).
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