Manual Completo Steel Frame PDF

September 23, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
Share Embed Donate


Short Description

Download Manual Completo Steel Frame PDF...

Description

 

 

DEDICATÓRIA

Este trabalho é dedicado a todos nossos familiares e pessoas intimamente ligadas às nossas vidas, que no período

de

desenvolvimento

deste

trabalho

nos

ajudaram com paciência, carinho e compreensão, demonstrando que a superação nos momentos difíceis vale a pena, por estarmos ao lado de quem realmente se importa com nosso sucesso.

 

 

AGRADECIMENTOS

Ao professor Francisco Ferreira Cardoso, pela orientação e pelo constante estímulo transmitido durante todo o trabalho Agradecemos pela colaboração da Construtora Seqüência que disponibilizou diversas visitas à suas instalações, viabilizando a elaboração deste trabalho e ao Arq. Alexandre Mariutti, que nunca nos furtou a sua atenção durante a realização deste trabalho. Aos profissionais do setor que dedicaram parte de seu tempo para nos transmitir os conhecimentos necessários. Dentre eles, agradecemos à Arq. Silvia Scalzo, ao Eng. Claudio Vicente Mitidieri e ao Eng. Hélcio Hernandes. Aos amigos, familiriares, colegas de trabalho e de faculdade e a todos que colaboraram direta ou indiretamente com a execução deste trabalho

 

 

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1.1 – Desenho esquemático de construção em Steel Frame (fonte: CBCA)..10 CBCA).. 10  Figura 4.1.1 – Mesa para cortes.......... cortes..................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ............... ....22 22  Figura 4.1.2 – Mesa para montagem .......... ..................... ....................... ....................... ...................... ...................... ................. ......22 22  Figura 5.1 – Fundação em radier  (Consul Steel)............ Steel)....................... ...................... ...................... ..................... ..........24 24  Figura 5.2 – Tipos de ancoragem (Consul Steel) .......... ..................... ..................... ..................... ...................... ............. 25  Figura 5.3 – Ancoragem por barra rosqueável (CBCA).................... (CBCA)............................... ...................... .............. ...26 26  Figura 5.4 – Ancoragem por barra rosqueável rosqueável.......... ..................... ...................... ...................... ...................... ............... ....26 26  Figura 5.5 – Marcação em OSB feita com chalkline (acervo dos autores).......... autores) ................ ......27 27  Figura 6.1.1 – Painel com vão de porta e de janela (Consul Steel).................. Steel)........................... .........28 28  Figura 6.1.2 – Montante duplo no encontro entre painéis (Consul Steel).............. Steel).................. ....29 29  Figura 6.1.3 – Montante triplo (Consul Steel) ........... ...................... ...................... ....................... ....................... ............... ....29 29  Figura 6.1.4 – Montante quádruplo (Consul Steel) Steel)........... ...................... ...................... ...................... ................... ........29 29  Figura 6.1.5 – Verga composta por vigas (Consul Steel) ........... ...................... ..................... .................... ..........30 30  Figura 6.1.6 – Verga realizada em cantoneira (CBCA) ........... ...................... ...................... ...................... ............. 30  Figura 6.1.7 – Verga realizada com associação de montantes (acervo dos autores)31 autores)31  Figura 6.1.8 – King composto por 3 perfis (Consul Steel) .......... ..................... ..................... .................... ..........31 31  Figura 6.1.9 – Detalhe de guias de abertura (elaboração dos autores) autores) .......... .................... ..........32 32  Figura 6.1.10 – Detalhe do vão com reforços ((Consul Consul Steel) Steel)........... ...................... ...................... .............. ...33 33  Figura 6.3.1 – Fitas metálicas e guia para travamento (Consul Steel) ......... ................... ............. ...52 52  Figura 6.3.2 – Proteção contra rotação e enrijecimento de painel (acervo dos autores)........... autores) ...................... ...................... ....................... ....................... ...................... ...................... ....................... ....................... .................... .........53 53  Figura 6.5.1 – Possível Possível erro de posicionament posicionamentoo dos painéis (elaboração aautores) utores) .. ..54 54  Figura 6.5.2 – Escoramento provisório com perfil (Seqüência) .......... ..................... ...................... ............. 54  Figura 6.5.3 – Escoramentos (Consul Steel)................... Steel)............................... ....................... ...................... ................... ........56 56  Figura 6.5.4 – Painéis escolhidos para início (elaboração (elaboração dos autores) .......... ................... .........56 56  Figura 6.5.5 – Conferência de alinhamento de montantes em painéis paralelos (Seqüência)............................... (Seqüência)................... ....................... ....................... ....................... ....................... ....................... ....................... ................ ....57 57  Figura 7.1.1 – Estrutura de entrepiso (Consul Steel adaptada)....... adaptada).................. ..................... ............... .....58 58  Figura 7.1.2 – Alinhamento montante-viga.......... montante-viga..................... ...................... ....................... ....................... .................... .........59 59  Figura 7.1.4 7.1.3 –– Vigas Vigas biapoiadas para redistribuição cargas ........... ...................... ...................... .................. .......60 60   Figura e vigas de contínuas (CBCA)...................... ........... ...................... ...................... ................ .....60 60 Figura 7.1.5 – Momento em vigas biapoiadas e continuas (elaboração dos autores) ........................................................................................................................... 61  Figura 7.2.1 – Alinhamento guia de laje e painel externo (Seqüência) ........... ..................... ..........61 61  Figura 7.2.2 – Emenda de viga (Consul Steel) Steel).......... ..................... ...................... ...................... ....................... ............... ...62 62  Figura 7.2.3 – Reforço em alma de viga (Consul Steel) .......... ..................... ...................... ....................... ............63 63  Figura 7.2.4 – Travamentos (CBCA) ........... ...................... ...................... ....................... ....................... ...................... ................. ......63 63  Figura 7.3.1 – Apoios para para redistribuição de cargas ddevido evido ao vão (Consul St Steel) eel) .. ..64 64  Figura 7.4.1 – Etapas da execução de laje úmida em Steel Deck (Metalicas).......... (Metalicas)..........65 65  Figura 7.4.3 – Laje úmida (Consul Steel) ........... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...........66 66  Figura 7.5.1 – Laje seca (Revista Téchne).................. Téchne)............................. ...................... ...................... ...................... ............. ..67 67  Figura 8.1.1 – Escada em viga tubo (Consul Steel) .......... ..................... ...................... ...................... .................. .......68 68  Figura 8.1.2 – Escada em painel (Consul Steel) ........... ...................... ...................... ...................... ...................... ...........69 69  Figura 9.1.1 – Gabarito para fabricação de tesouras (Seqüência) .......... ..................... .................. .......72 72  Figura 9.1.2 – Fabricação da tesoura sobre mesa de montagem (Seqüência) (Seqüência)........ .......... 73 

 

 

Figura 9.2.1 – Planta da estrutura de telhado (Consul Steel adaptado) adaptado)........... .................... .........74 74  Figura 9.2.2 – Vista lateral da estrutura de telhado (Consul Steel) .......... .................... ................. .......74 74  Figura 9.2.2 – Fixação das tesouras (Seqüência) (Seqüência)........... ...................... ....................... ....................... ................... ........75 75  Figura 9.2.3 – Travamento em tesouras (Consul Steel) Steel).......... .................... ..................... ...................... ............. ..76 76  Figura 10.1.1 – Multilaminado fenólico (Consul Steel) .......... ..................... ..................... ..................... ............... ....79 79  Figura 10.1.2 – Com-ply (Consul Steel) ........... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ............. ..79 79  Figura 10.1.3 – EIFS (Consul Steel)............... Steel).......................... ...................... ...................... ...................... ....................... ............... ...81 81  Figura 10.1.4 – Placas OSB (Seqüência)........................ (Seqüência).................................... ....................... ...................... ................... ........82 82  Figura 10.1.5 – Alinhamento de placas OSB (Seqüência) ........... ...................... ...................... .................. .......83 83  Figura 10.2.1 – Placas de gesso acartonado (CBCA) (CBCA).......... ..................... ...................... ..................... ............... .....88 88  Figura 10.2.2 – Placas de gesso acartonado (CBCA) (CBCA).......... ..................... ...................... ..................... ............... .....88 88  Figura 10.2.3 – Parafusamento correto (Consul Steel) ........... ...................... ...................... ....................... ............89 89  Figura 10.2.4 – Posicionamento correto correto de parafusos (Consul Steel) .......... ..................... ............. 89  Figura 10.2.5 – Ilustração de uma chapa de gesso (Seqüência) .......... .................... .................... ..........92 92  Figura 10.3.1 – Composição de telhado em telha asfaltica asfaltica.......... .................... ..................... ................... ........93 93  Figura 10.3.2 – Detalhe de cumeeira de telha asfaltica (Seqüência) .......... ..................... .............. ...94 94  Figura 10.3.3 – Detalhamento dos componentes do telhado (Seqüência) (Seqüência)........... ................ .....95 95  Figura 11.1.1 – Ilustracao do siding vinilico (Metalicas) .......... .................... ..................... ...................... ............. ..97 97  Figura 11.1.2 – Detalhamento do siding vinilico (Seqüência).................... (Seqüência)............................... ................ .....97 97  Figura 11.2.2 – Nomenclatura do painel vinilico (Seqüência) (Seqüência) .......... ..................... ...................... .............. ...98 98  Figura dos paineis vinilicos (Metalicas) (Metalicas).......... ..................... ....................... ................ ....99 99 Figura 11.2.3 12.1.1 –– Acessorios Utilização de PEX............. PEX......................... ....................... ...................... ....................... ....................... ................ .....10 101 1   Figura 12.1.2 – Ferramentas utilizadas (Seqüência) (Seqüência)........... ..................... ..................... ...................... ............... ....10 1022  Figura 12.2.1 – Intalações de esgoto (Seqüência) (Seqüência)........... ....................... ....................... ....................... ................ ....10 1033  Figura 12.3.1 – Instalações elétricas (Seqüência)......... (Seqüência).................... ....................... ....................... ................... ........10 1055  Figura B.1.1 – Conjunto Habitacional Colina das Pedras ((USHome) USHome)......... ................... ............. ...126 126  Figura B.2.1 - Faculdade Evangélica de Curitiba (USHome) ......... .................... ...................... .............. ...127 127  Figura B.3.1 – Construção comercial em Steel Frame - Pizza Hut (Acervo dos autores)........... autores) ...................... ...................... ....................... ....................... ...................... ...................... ....................... ....................... .................. .......128 128  Figura B.4.1 – Protótipo de módulo para alojamentos da Petrobrás (Acervo dos autores)........... autores) ...................... ...................... ....................... ....................... ...................... ...................... ....................... ....................... .................. .......129 129  Figura B.5.1 – Condomínio Jardim das Palmeiras (Seqüência) .......... ..................... .................... .........130 130  Figura C.1.1 Apoios móveis (Acervo dos autores) ........... ...................... ...................... ...................... ................. ......132 132  Figura C.1.2 – Mesa de corte (Acervo dos autores) autores)........... ...................... ...................... ...................... ............... ....132 132  Figura C.3.1 – Alicate e serra, disponíveis em obra (Guia do construtor e acervo dos autores)........... autores) ...................... ...................... ....................... ....................... ...................... ...................... ....................... ....................... .................. .......135 135  Figura C.3.2 – Parafusadeiras (Acervo dos autores) ........... ...................... ...................... ...................... ............. ..136 136  Figura C.3.3 Parafusadeira a ar comprimido (CBCA) .......... ..................... ...................... ..................... ............. ...136 136  Fig C.4.1 - Esquema de fixação por chumbador (CBCA) (CBCA)......... .................... ...................... .................... .........138 138  Fig C.5.1 - Perfil U e perfil U enrijecido (CBCA) .......... ..................... ....................... ....................... ..................... ..........139 139  Figura C.6.1 – Tyvek sendo instalado em obra (Acervo dos autores).................. autores)..................... ...140 140  Figura C.7.1 – Isolante ISOVER em rolo e instalado (Acervo dos autores) ......... ............ ...142 142  Figura C.7.2 – Isolante lã de rocha (Site do fabricante) .......... ..................... ...................... ..................... ..........143 143  Figura C.8.1 – Separação das cargas de cobertura cobertura e laje (Usiminas) ......... ................... ............ 144  Figura C.8.2. - Telhado em shingle asfáltico (TC Shingle do Brasil) ......... .................... .............. ...145 145  Figura C.9.1 – Painel OSB em detalhe (Acervo dos autores) ............ ....................... ..................... ..........146 146  Figura C.10.1 – Fixação de esquadria da janela (Acervo ( Acervo dos autores) autores)......... ................... ..........148 148  Figura C.11.1 (Acervo dosdos autores) autores).......... .................... .................... ..........149 149 Figura C.12.1 –– Detalhe Fachadado emsistema Siding PEX Vinílico (Acervo autores) .......... ..................... ............... ....152 152  

 

 

Figura E.1.1 - Esquema apresentando guia, montante e viga (tabela de dimensionamento CBCA) CBCA).......... ...................... ....................... ...................... ...................... ....................... ....................... .............. ...155 155  Figura E.3.1 – Travamento lateral (tabela de dimensionamento CBCA). .......... ................ ......156 156  Figura E.5.1 – Travamento lateral (tabela de dimensionamento CBCA) ......... ................. ........157 157 

 

 

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela A.1.1: Indicadores macroeconômicos macroeconômicos e seu impacto na construção ... .......... .......11 1166  Tabela A.3.1: empresas integrantes da cadeia produtiva - steel framing ....  ............... ...........122 122  Tabela C.3.1 – Pincipais ferramentas empregadas na execução de estrutura em steel frame........... ....................... ....................... ....................... ....................... ....................... ....................... ....................... ....................... ...................134 ........134 

Tabela C.5.2 – Dimensões nominais usuárias de perfis de de aço ............................. .............................139 139 

 

 

INDICE DE GRÁFICOS

Gráfico A.1.1: Participação Participação da const construção rução civil no pib brasileiro ... ............................. .......................... 115 115  Gráfico A.1.2: Estrutura Estrutura etária da popula população ção brasileira ... ........................................... ........................................ 11 1177 

 

 

SUMÁRIO

1.  INT INTROD RODUÇÃ UÇÃO O .. ............... ........................... ........................... ........................... ........................... ........................... ..............8 8  2.  OBJETIVOS E ESTRUTURA ESTRUTURA DO TRABALHO ... ................................ .............................13 13  2.1.

Metodologia............................................. Metodologia....................... ............................................. ............................................. ............................................. .......................14 14  

2.2.

Estrutura do trabalho:... trabalho:......................... ............................................. ............................................. ............................................ ............................. .......15 15  

3.  MANUA MANUAIS IS UTILIZADOS UTILIZADOS... ............... ......................... .......................... ........................... .......................... ............16 16  3.1.

Manual Caixa Econômica Federal Federal... ........................ ............................................ ............................................... ................................ ........16 16  

3.2.

Manual Seqüência... Seqüência.......................... .............................................. ............................................... ............................................... ............................... ........17 17  

3.3.

Manual Consul Steel Steel... ....................... .......................................... ............................................ ............................................ ................................. ...........18 18  

4.  PRÉ-FABRICAÇÃO... PRÉ-FABRICAÇÃO................. ............................ ............................ ........................... ........................... ................ ..21 21  4.1.

Mesas de pré-fabricação e cortes... cortes ......................... .............................................. ................................................ ................................ ........21 21  

5.  ATIVIDADES PRELIMINARES E FUNDAÇÃO................................ FUNDAÇÃO................................23 23  6.  PA PAIN INÉI ÉIS S .. ............................... ......................................... ............................ ........................... ........................... .................... ......28 28  6.1.

Componentes Compone ntes ... ......................... ............................................. .............................................. .............................................. ........................................ .................28 28  

6.2.

Fabricação............................................. Fabricação...................... ............................................. ............................................ .............................................. ........................... ...34 34  

6.3.

Travamentos.............................................. Travamentos....................... .............................................. .............................................. ............................................ .....................35 35  

6.4.

Transporte e estocagem ... ........................ ............................................ ............................................. ............................................ .......................... ....53 53  

6.5.

Montagem dos painéis ... .......................... .............................................. .............................................. .............................................. ...........................54 54  

7.  ENTREPISO... ENTREPISO............... .......................... ........................... .......................... ........................... ........................... ................ ...58 58  7.1. 7.2.

Componentes Compone ntes ... ......................... ............................................. .............................................. .............................................. ........................................ .................58 58   Montagem........................... Montagem.... .............................................. .............................................. .............................................. ........................................... ....................61 61  

7.3.

Vãos de passagem.... passagem.......................... ............................................ ............................................ ............................................. .................................. ...........64 64  

7.4.

Laje úmida. úmida. ... ........................ ............................................ .............................................. ............................................... ............................................ ....................64 64  

7.5.

Laje Seca......................... Seca................................................ .............................................. .............................................. ............................................ ........................ ...66 66  

8.  ES ESCA CADA DAS S .. ................................ .......................................... ........................... ........................... ............................ ................ ..68 68  8.1.

Fabricação e montagem ... ........................ ........................................... ............................................ ............................................. ........................... ....68 68  

9.  TESOURAS... TESOURAS................ .......................... ........................... ........................... ........................... ........................... ................ ...72 72  9.1.

Confecção das tesouras... tesouras......................... ............................................. .............................................. ............................................... .......................... 72 72  

9.2.

Montagem das tesouras... tesouras........................ ............................................ .............................................. .............................................. .......................... ...73 73   FECHAMENTOS................ FECHAMENTOS... ........................... ............................ ........................... ........................... .................. ....77 77 

10. 

 

 

10.1.

Fechamento externo:... externo:........................ ........................................... ............................................. ............................................. ............................... .........77 77  

10.2.

Fechamento interno.... interno........................... .............................................. .............................................. .............................................. ............................. ......84 84  

10.3.

Cobertura em telha asfaltica ... ......................... ............................................. .............................................. ........................................ .................93 93  

11.  REVES REVESTIMEN TIMENTO TO ... ................ .......................... .......................... ........................... ........................... .................. .....97 97  11.1. 11.2.

Revestimento Externo... Externo......................... ............................................. .............................................. .............................................. ........................... ....97 97   Colocação de Siding Vinílico ... .......................... .............................................. .............................................. ..................................... ..............97 97  

12.  INSTALAÇÕES PREDIAIS............... PREDIAIS............................. ........................... ........................... ................ ..10 101 1  12.1.

Execução da instalações hidro-sanitárias........................ hidro-sanitárias.............................................. ........................................... .....................10 1011

12.2.

Execução da instalação de esgoto, utilizando tubulações de PVC ... ............................ .........................10 1022

12.3.

Execução das instalações elétricas........................ elétricas.............................................. ............................................ ............................... .........10 1033

13.  PIS... PIS................ ........................... ........................... ........................... ............................ ............................ ........................ ..........10 107 7  13.1.

Fundação:.............................................. Fundação:........................ ............................................ ............................................. .............................................. ......................... 10 1077

13.2.

Pré-montados:............................................... Pré-montados:....................... ............................................... .............................................. ...................................... ...............10 1077

13.3. 13.4.

Montagem in-loco:... :......................... ............................................ ............................................. ............................................. ............................... .........10 1088 Colocação de isolantes térmicos/absorventes térmicos/absorventes acústicos ... ............................................ .........................................10 1088

13.5.

Fechamento:............................................... Fechamento:........................ .............................................. .............................................. ......................................... ..................10 1088

13.6.

Barreira contra agua e vento ... ......................... ............................................ ............................................ ....................................... .................10 1099

13.7.

Siding  vinilic  vinilicoo ....................... ............................................. ............................................. ............................................. ........................................ ..................10 1099

13.8.

Instalações............................................. Instalações....................... ............................................. ............................................. ............................................. ......................... 10 1099

14.  CONCLUSÃO E SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS  

110 

REFERÊNCIAS ............................ .......................................... ............................ ........................... ........................... ...............112 .112  APÊNDICE A.  CONTEXTO ECONÔMICO E SOCIAL .......................115 .......................115  A.1.

Panorama geral da Construção Civil no Brasil Brasil........................ ................................................. .................................. .........115 115

A.2.

Fundamentos da Construção Civil e as possibilidades de inserção do Steel Frame....117 Fundamentos da 117  

A.3.

Os participantes do mercado e o atual estágio de desenvolvimento do Steel Framing ...

 

........................ .......................................... ............................................ ............................................. ............................................. .......................................... ....................120 120  

A.4.

O papel da indústria siderúrgica .... ........................ .......................................... ............................................ .................................. ............124 124  

APÊNDICE B.  EXEMPLOS DE EMPREENDIMENTOS EM STEEL BRASIL .................. ............................... ........................... ............................ ............................ .................. ....126 126  FRAME NO BRASIL FRAME NO B.1. B.2.

Conjunto Habitacional Colina das Pedras, Bragança Paulista (SP).... (SP)........................... .......................126 126   Faculdade Evangélica, Curitiba (PR).... (PR)........................ ........................................... .............................................. .......................... ...127 127  

 

 

B.3.

Pizza Hut, Avenida dos Pinheiros, São Paulo (SP) .... ................................................... ...............................................128 128  

B.4.

Alojamento e Galpões para a Construção de Refinaria de Gás e Petróleo da Petrobrás,

Urucu (AM) (AM) ......................... ................................................ ............................................. ............................................ ............................................ ................................ ..........129 129   B.5.

Condomínio Jardim das Palmeiras, Granja Viana, São Paulo (SP)........................... (SP).... .......................130 130  

APÊNDICE C.  SISTE SISTEMA MA CONSTRUTIV CONSTRUTIVO O EM STEEL FRAME ........ ........131 131  C.1.

Industrialização dos perfis .... ............................ ............................................... .............................................. ...................................... ...............131 131  

C.2.

Ligações entre perfis:.... perfis:.......................... ............................................ ............................................. ............................................. .......................... ....133 133  

C.3.

Ferramentas............................................... Ferramentas........................ ............................................... ............................................... ......................................... ..................133 133  

C.4.

Fundação................................................ Fundação......................... ............................................. ............................................ ............................................. ......................... 137 137  

C.5.

Estrutura:............................................... Estrutura:......................... ............................................ ............................................. .............................................. ......................... 138 138  

C.6.

Impermeabilização................................................. Impermeabilização.......................... .............................................. .............................................. ............................. ......140 140  

C.7.

Isolamentos............................................... Isolamentos........................ .............................................. .............................................. .......................................... ...................141 141  

C.8.

Lajes e coberturas .... ....................... .......................................... ............................................. ............................................ .................................. ............143 143  

C.9. Fechamento interno.... interno........................ ........................................... .............................................. .............................................. .............................. .......145 145   C.10. Portas e Janelas Janelas.... .......................... ............................................. ............................................. ............................................ ................................... .............147 147   C.11. Instalações........................ Instalações.............................................. ............................................ ............................................. ............................................. ........................ 148 148   C.12. Fechamentos externos, revestimentos e acabamento acabamentos: s: .... .............................................. ..........................................149 149  

APÊNDICE D.  MÃO-DE-OBRA.... MÃO-DE-OBRA................ .......................... ........................... ........................... ................153  APÊNDICE E.  DIMEN DIMENSION SIONAMENTO AMENTO .................. ............................... ........................... ................. ...154 154  E.1.

Guias.............................................. Guias........................ ............................................ ............................................. ............................................. ............................... .........155 155  

E.2.

Montantes................................................ Montantes......................... ............................................. ............................................ ............................................ ........................ 155 155  

E.3.

Vigas.............................................. Vigas........................ ............................................ ............................................. ............................................. ............................... .........156 156  

E.4. E.5.

Barras diagonais.... diagonais......................... ............................................ ............................................. ............................................ ................................... .............156 156   Vergas................................................ Vergas......................... ............................................. ............................................ ............................................. ............................ .....156 156  

APÊNDICE F.  DESEMPENHO.... DESEMPENHO.................. ........................... .......................... ........................... ................160  F.1.

Desempenho Estrutural.... Estrutural........................ ........................................... .............................................. .............................................. ......................... 160 160  

F.2.

Comportamento Estrutural da Parede Parede.... .......................... ............................................ ........................................... ........................ ...160 160  

F.3.

Resistência ao Fogo .... .......................... ............................................ ............................................ ............................................ ............................. .......161 161  

F.4.

Estanqueidade a Água.... Água......................... ............................................ ............................................. ............................................ .......................... ....161 161  

F.5.

Confo Conforto rto Térmi Térmico co ......................... ............................................... ............................................. ............................................. ................................ ..........162 162  

F.6.

Conforto Acústico.... Acústico......................... ........................................... ............................................. ............................................. ................................ ..........162 162  

F.7.

Coordenação modular modular.... ........................ .......................................... ............................................ ............................................. ............................ .....162 162   APÊNDICE G.  CARACTERÍSTIC CARACTERÍSTICAS AS DO STEEL FRAME .... ................. .............165 165 

 

 

G.1.

Prazo ........................ .............................................. ............................................ ............................................ ............................................. ................................ .........165 165  

G.2.

Custo Custoss .... .......................... ............................................ ............................................. ............................................. ............................................ ........................... .....165 165  

G.3.

Meio ambi ambiente ente .......................... ................................................. .............................................. .............................................. ................................... ............165 165  

G.4.

Flexibilidadee ....................... Flexibilidad .............................................. ............................................. ............................................ .......................................... ....................165 165  

G.5.

Fornecedores............................................. Fornecedores....................... ............................................ ........................................... ........................................... ......................166 166  

G.6.

Aceitação Aceitaç ão ........................ ............................................... ............................................. ............................................ ............................................. ......................... 166 166  

G.7.

Durabilidade............................................... Durabilidade......................... ............................................. ............................................. ......................................... ...................167 167  

APÊNDICE H.  VISITA À OBRA COLINA DAS PEDRAS, BRAGANÇA PAULISTA

................................ .................. ............................ ........................... ........................... ......................... ...........169 169 

APÊNDICE I.  VISITA À RESIDÊNCIA RESIDÊNCIA DE ALTO PADRÃO, PADRÃO, JUNDIAÍ .....  

............................ .......................................... ........................... ........................... ............................ ................ ..172 172 

APÊNDICE J.  RESUMO DE CUSTOS DOS COMPONENTES......... COMPONENTES.........174 174 

 

8

1. INTRODUÇÃO Esse trabalho tem como propósito discutir vários aspectos de uma tecnologia construtiva ainda pouco conhecida em nosso país, chamada Steel Frame. Como não existe um termo específico em português para caracterizar esse sistema, utilizaremos o termo em inglês. Com o objetivo de compreender o conceito que envolve esse sistema construtivo, é necessário diferenciar os termos Framing e Frame. Nos termos da engenharia, Frame está relacionado a um esqueleto composto por elementos leves desenhados

para dar forma e sustentação a um edifício. Framing é o processo de união desses elementos.

No inicio do século XVII, os Estados Unidos começaram uma expansão territorial impressionante. Os americanos iniciaram uma fase de conquistas territoriais que os levaram até o Oceano Pácifico. Em um curto período de tempo a população norte americana multiplicou-se por dez, trazendo ao país uma necessidade habitacional a ser superada. Naquela época estavam se disseminando os conceitos de praticidade, produtividade e velocidade devido à influência da Revolução Industrial. Obrigados a procurarem uma situação prática que solucionasse o problema com os matérias disponíveis e de forma rápida , os americanos desenvolveram o que hoje chamamos de Ballon Framing. O Ballon Framing é a utilização de um montante com a altura total do edifício, o que geralmente representava 2 pavimentos. As vigas das lajes ficam dentro do espaço criado pelos montantes (a laje não divide os montantes). A evolução desse sistema estrutural se deu com a divisão dos montantes. Na tecnologia que hoje conhecemos como Platform  Framing, os montantes são divididos pelas lajes. A mudança na distribuição das cargas é interessante. Enquant Enquantoo o Ballon Framing distribui as cargas de forma excêntrica para a laje intermediária, o Platform  Framing faz a distribuição axialmente. Isso tem como conseqüência a diminuição das seções dos montantes. Outra característica importante está relacionada à fabricação dos perfis. Com os montantes divididos, o transporte dos componentes estruturais deixou de ser

 

9

limitado. Com perfis menores permitiu-se que os montantes passassem a ser produzidos fora do lugar de utilização, trazendo à obra vantagens relacionadas à qualidade da execução e um maior aproveitamento de recursos. O Steel Frame  é uma derivação do Platform. O que os deferênciam são os seguidos aperfeiçoamentos tecnológicos tecnológicos que o Steel  Frame sofreu (nosso grupo discutirá tais avanços com mais ênfase adiante). As mudanças no processo de fabricação trouxeram conceitos tecnológicos muito relevantes que se disseminaram intensamente nos EUA. Dentre eles podemos citar a otimização e qualidade na fabricação do aço, otimização do uso de energia, o crescimento da industria de equipamentos e ferramentas e produção em larga escala. Os sistemas construtivos em Steel Frame utilizam como base a estrutura de perfis leves de aço zincado por imersão a quente e formados a frio, unidos principalmente por parafusos auto-brocantes e pinos especiais, formando painéis de paredes e estrutura de laje e cobertura, compondo um conjunto autoportante, apto a receber os esforços solicitados pelas edificações. Os perfis de aço zincado substituem as vigas e pilares de concreto armado. Associados a certos componentes de vedação, substituem também as paredes em alvenaria de bloco de concreto, cerâmico e tijolos de barro, ou ainda as divisórias conhecidas como drywall, obtidas pela fixação de chapas de gesso acartonado a perfis semelhantes ao de steel frame, porém de menor espessura, já que neste caso não cumprem papel estrutural. No sistema construtvo Steel frame os elementos estruturais estão interligados entre si desde o nível de piso até a estrutura do telhado, formando um conjunto leve e resistente, conforme ilustra a figura 1.1.

 

10

Figura 1.1 – Desenho esquemático de construção em Steel Frame (fonte: CBCA) Os conceitos de “construção racionalizada” e a “industrialização da construção” foram muito importantes para decisão da escolha do tema. Nosso contato com obras nos anos de faculdade sempre se deu em obras executadas nos moldes tradicionais. Por mais que nas aulas de graduação desenvolvêssemos tais conceitos, as as obras visitada visitadass (com algumas eexceções) xceções) mostravam out outra ra realidade. No sistema Steel  Frame  a racionalização e a industrialização são inerentes ao processo de execução. Essa característica permitiu que nós pudéssemos desenvolver um trabalho que se enquadra perfeitamente no panorama atual, onde a tecnologia e a produtividade são os pilares desenvolvimento. Outro fator que colaborou para nossa escolha foi o problema habitacional que envolve nosso país. Existe um concurso que se relaciona diretamente com esse problema. Chama-se Living Steel. É um concurso mundial lançado em fevereiro de 2005 que tem como objetivo estimular a inovação na construção de habitações visando suprir o déficit habitacional no mundo. Esse concurso foi embrião do nosso tema e iria ser discutido  já nessa etapa do trabalho, porém, fatores adversos fizeram com que ele não ocorresse no presente ano (2006), tendo sido adiado para janeiro de 2007.

 

11

Com o fim de ilustrar o sistema, alguns conceitos que caracterizam o Steel  Framing  serão somente citados superficialmente. Nos capítulos seguintes os temas serão discutidos mais a fundo. Quanto às relações com outros sistemas construtivos o Steel  Framing é um sistema aberto. Isso significa que é possível combiná-lo com outros componentes. Em edifícios altos pode-se utilizar como estrutura secundária de revestimento de fachada/cobertura; em edifícios baixos é possível usá-lo como o único elemento estrutural. Tem grande flexibilidade arquitetônica É um sistema extremamente racionalizado. Apresenta baixa geração de entulho, devido ao baixo disperdício e possibilidade de reutilização de perfis. Sua execução é mais precisa e o controle da qualidade é mais simples de ser feito. Por ser um sistema leve, possibilita mais rapidez na execução, não exigindo equipamentos pesados. Os painéis podem ser pré-montados fora da obra e a montagem final caracteriza-se pela facilidade e eficiência. Para entender um pouco melhor como funciona esse sistema construtivo, será ilustrado sinteticamente com se desenvolvem os processos executivos. As etapas que normalmente compõem a construção em Steel Frame são as seguintes:  1. Preparação da ffundação undação e mon montagem tagem dos pa painéis inéis do pavimen pavimento to térreo. 2. Montagem dos pain painéis éis do pavimento. 3. Montagem das vigas de laje e execução ddos os painéis do ppiso iso superior 4. Início do fechamento ex externo terno (por exemplo, chapas de made madeira, ira, conhecidas como OSB  – oriented strand board), montagem da escada e dos painéis do piso superior. 5. Execução das lajes úmidas (forma metálica concretada) e seca. Execução dos painéis de cobertura. 6. Montagem dos painéis da cobertura, instalação das telhas, execução das instalações elétricas e hidráulicas, instalações dos isolantes térmicos e absorventes acústicos. 7. Execução do ffechamento echamento inte interno rno (por exemplo, painéis ddee gesso acartona acartonado), do), instalação das esquadrias.

 

12

8. Execução do aca acabamento bamento externo (por exe exemplo, mplo, reboco ou siding), ddos os pisos e paredes. 9. Pintura, paisagismo e ddecoração. ecoração. Em termos de aceitação do sistema, os brasileiros ainda são reticentes. A sua disseminação esbarra na dificuldade das pessoas em aceitarem algo diferente, característica inerente ao ser humano. O som oco emitido ao se percurtir as divisórias que compõem o sistema transmite uma má a sensação ao morador. Discutiremos a partir de agora muito dos aspectos citados acima. A compreensão mais profunda de todos elementos envolvidos é crucial para o desenvolvimento de um bom trabalho.

 

13

2. OBJETIVOS E ESTRUTURA ESTRUTURA DO TRABALHO TRABALHO O grupo autor do presente trabalho optou por dividir o estudo do tema em duas partes

principais,

relacionadas

com

o

primeiro

e

segundo

semestres

respectivamente. Na primeira etapa os objetivos definidos foram: compreender a tecnologia do Steel Frame, mapear o cenário mercadológico em que este se insere e, por fim, levantar oportunidades e barreiras que favorecem ou inibem a maior disseminação desta tecnologia no país. Seu escopo envolve, portanto, os aspectos tecnológicos e mercadológicos, pensando-se no uso do Steel Frame  em edifícios com diferentes finalidades localizados junto aos maiores mercados do pais, mais especialmente no estado de São Paulo. Durante a execução da primeira etapa do trabalho, considerou-se encaminhar a etapa subseqüente de três diferentes maneiras. A primeira seria o acompanhament acompanhamentoo e análise crítica do ciclo completo que envolve um empreendimento em Steel Frame (viabilidade, projeto e execução); a segunda realizar um projeto de dimensionamento da estrutura portante e execução de uma pequena obra em Steel Frame; e a terceira obter o detalhamento das ligações entre componentes estruturais e desses com os demais sistemas da edificação. Após discussão com a banca examinadora levantouse importantes aspectos relacionados ao logro da segunda etapa, a saber: - Condicionantes temporais / acadêmicos - Por se tratar de um trabalho vinculado a uma disciplina específica, a execução da segunda etapa necessariamente deve ocorrer dentro de um período e em etapas pré-estabelecidas em conformidade com a ementa da disciplina, o que traz consigo um risco de descasamento entre as atividades requeridas e os critérios de avaliação. - Condicionantes de mercado - Por se tratar de uma tecnologia não muito difundida, a disponibilidade de projetos em andamento é naturalmente reduzida, o que poderia resultar na escassez de subsídios disponíveis para a composição do trabalho, caso este dependesse única e exclusivamente coleta de informações in loco.

 

14

- Disponibilidade de capital - A execução completa de uma estrutura em Steel Frame, demanda uma estrutura organizacional de considerável complexidade bem como envolve um volume significativo de recursos financeiros e humanos não necessariamente disponíveis disponíveis no momento de execução do presente trabalho. Considerando-se os aspectos supracitados optou-se por uma quarta alternativa, sugerida pelos integrantes da banca examinadora, que consistia na concepção de um manual de cunho prático reunindo as diferentes fontes (manuais) hoje disponíveis no mercado seja no Brasil ou exterior. Por esta quarta alternativa se tratar de uma revisão bibliográfica aliada à coleta de informações in loco, os subsídios necessários para a execução do trabalho não poderiam ser afetados tão significativamente como nos outros enfoques propostos. 2.1. Metodologia Durante a primeira fase, o grupo procurou levantar a maior quantidade de informações possível sobre o tema. Essa busca tem por objetivo consolidar os conhecimentos acerca do tema, para possibilitar um desenvolvimento prático. Visto que se trata de um tema pouco conhecido no cenário brasileiro, muitas das bibliografias são traduções ou adaptações. Com isso, buscando aumentar o espectro de fontes de informação e conhecimento, foram realizados trabalhos exploratórios de campo, incorporando ao trabalho visitas técnicas a diferentes empreendimentos, identificando vantagens, barreiras e problemas comumente encontrados. Também foram realizadas entrevistas com profissinais que estão efetivamente trabalhando trabalhando no setor, como por exemplo, ao senhor Alexandre Mariutti. De forma geral, a primeira etapa to trabalho de formatura teve como foco principal captar informações de duas formas: por meio de pesquisas bibliográficas (abordagem teórica) teórica) e de visitas e eentrevistas ntrevistas (abordag (abordagem em prática). Na segunda etapa, foram analisados manuais construtivos públicos e particulares, buscando criar um manual de execução acessível e de fácil compreensão. Este

 

15

manual de execução não procurou se estender demasiadamente na descrição das diferentes possibilidades estruturais e configurações dos elementos em Steel Frame, mas sim compilar práticas e configurações dos elementos comumente utilizadas pelas empresas praticantes desta tecnologia. Na realização da segunda etapa procedeu-se a uma atenta revisão bibliográfica dos manuais hoje utilizados como referência na utilização do Steel Frame. Num segundo momento, buscou-se catalogar práticas observadas através de visita à obras e da interação com profissionais do setor. 2.2. Estrutura do trabalho: O presente documento é composto por quatorze capítulos, além de o final que traz as referencias bibliográfica, e dez apêndices. O capitulo um traz a justificativa do interesse pelo tema. O capitulo dois traz o objetivo e a estrutura do trabalho. O capitulo três resume os manuais utilizados. O quarto descreve a pré-fabricação de painéis. O capítulo cinco é referente as atividades preliminares, de locação e execução da fundação. Os capítulos seis, sete, oito e nove são focados na execução da estrutura da edificação. Os capítulos dez e onze contém o procedimento utilizado para realizar os fechamentos e revestimentos. O décimo segundo capítulo traz as etapas básicas para realização das instalações prediais. O capítulo treze resume os procedimentos de inspeção de serviços. A conclusão a respeito do sistema encontra-se no decimo quarto capítulo. O apendice A mostra um panorama sócio econômico do mercado. O apêndice B cita alguns exemplos de construções utilizando o sistema Steel Frame, no Brasil. Os apêndices C, D, E, F e G apresentam características do sistema, de sua mão de obra e dimensionamento. Os apêndices H, I e J trazem informações adicionais, como ata de visita à obras e os custos estimados para construção de uma edificação.

 

16

3. MANUAIS UTILIZADOS 3.1. Manual Caixa Econômica Federal

O manual que regulamenta a forma de construção para as empresas que adotam o sistema construtivo em Steel Framing no Brasil é o manual da Caixa Econômica Federal (CEF) - “Steel Framing  – Requisitos e condições mínimos para financiamento pela CAIXA”. Apesar de correntemente denominado desta maneira, o documento resultou da iniciativa conjunta entre o SindusConSP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e o CBCA (Centro Brasileiro da Construção em Aço) e contou com a colaboração de diversas instituições, fabricantes, construtoras construtoras e outros participantes ligados ao setor de Construção Civil 1. O manual, confeccionado no segundo semestre de 2003, além de estabelecer os critérios de análise para o financiamento de empreendimentos que utilizem o Steel Frame, visa também contribuir para a disseminação desta tecnologia na Construção Civil. O manual da CEF é constituído por 4 (quatro) diferentes seções, totalizando 173 páginas. Vale a pena mencionar que os capítulos mencionados a posteriori  no presente trabalho estão situados em uma das seguintes seções: 1. Requisitos e Condições Mínimos - Nesta primeira seção o sistema em Steel Framing e seus componentes são caracterizados juntamente com suas limitações de uso. Esta seção também traz as exigências de desempenho do sistema, bem como

1

  Instituições: CBCA - Centro Brasileiro da Construção em Aço, IBS - Instituto Brasileiro de Siderurgia,

Sinduscon-Sp - Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo, Abragesso - Associação Brasileira dos Fabricantes de Blocos e Chapas de Gesso e Astic - Associação de Tecnologias Integradas na Construção. Fabricantes: CSN - Companhia Siderúrgica Nacional, Usiminas - Usinas Siderúrgicas De Minas Gerais S.A., Knauf do Brasil, Lafarge Gipsum, Placo do Brasil, Kofar, Roll-For, Madex, Masisa, Promaplac. Construtoras: Atlântica Residencial, Construtora Seqüência, Construtora Vifran, Steel Frame do Brasil E&C Ltda. e Verticon Engenharia. Demais participantes: UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais e CEF - Caixa Econômica Federal.

 

17

atribui garantias e responsabilidades entre os agentes da cadeia produtiva (construtora, fabricante dos perfis e fabricante dos demais componentes). 2. Tabelas de dimensionamento estrutural para edificações com o sistema construtivo em Steel Framing - Esta seção contempla as principais tabelas para o dimensionamento de estrutura de até 2 (dois) pavimentos, baseando no documento “Prescriptive Method For Residencial Cold-Formed Steel Framing – North American Steel Framing Alliance (NASFA)”, publicado em 2000. Para edificações com um número de pavimentos superior a 2 (dois), o manual sugere que sejam adotadas as normas brasileiras específicas para os perfis formados a frio. 3. Guia do Construtor em Steel Framing: Dados Técnicos - Esta seção do manual da CEF consiste na tradução do documento “Builder's Steel Stud Guide”, desenvolvido pelo NAHB Research Center para o AISI - Instituto de Ferro e Aço Americano. Este documento descreve o processo de montagem da estrutura in loco, compreendendo descrições das ferramentas a serem utilizadas, instruções sobre a construção de paredes internas que não suportam carga e recomendações para a instalação de utilidades. Posteriormente à primeira publicação deste manual foi acrescido à esta seção um anexo que versa sobre encomenda, recebimento, inspeção, aceitação e acondicionamentoo dos perfis de aço zincado de aacordo acondicionament cordo as normas ddaa ABNT (NBR 6355). 4. Detalhes Construtivos para Steel Framing  - Nesta última seção estão dispostas ilustrações detalhadas dos diversos componentes, e suas respectivas ligações, de uma estrutura em Steel  Framing. Esta seção é uma tradução e adaptação feita pelo CBCA da publicação “Low Rise Residential Construction Details”, originalmente desenvolvida pela The Light Gauge Steel Engineers Association (LGSEA) e editado pela Steel Framing Alliance, AISI / NAHB. 3.2. Manual Seqüência A construtora Seqüência atua no mercado da construção civil há 34 anos. Durante estes anos a Construtora Seqüência construiu e entregou 600.000 m2  em obras.

 

18

Desde a adoção do sistema Steel Framing na década de 90, foram entregues mais 20.000 m2 utilizando esta tecnologia. O manual da Construtora Seqüência, de teor bastante prático, destina-se ao treinamento interno da empresa, possibilitando capacitar seus funcionários na execução das obras em Steel Frame. Além disso, o manual desenvolvido pela construtora contribui no desenvolvimento do Projeto Seqüência. Este projeto consiste na transferência da tecnologia do sistema construtivo em Steel Framing, através de capacitação técnica (e acompanhamento na utilização do sistema) de um grupo de empresas construtoras de todo o Brasil. O principal intuito deste projeto é difundir e consolidar o sistema construtivo em Steel Framing como alternativa para a Construção Civil. O manual da Seqüência, em constante aprimoramento, é constituído por 10 (dez) capítulos - 135 páginas - agrupados em 3 (três) seções principais: fabricação de painéis, montagem da estrutura e sub-sistemas. Primeiro capítulo: Fabricação de painéis - tece orientações acerca da pré-fabricação das peças a serem utilizadas na montagem (painéis de parede, tesoura e escada). Segundo capítulo: Montagem da estrutura - traça diretrizes sobre a montagem da edificação sobre a fundação em radier. Este capítulo compreende a montagem propriamente dita dos painéis de parede, estrutura da laje e forro, tesoura e escadas. Terceiro ao décimo capítulos: Sub-sistemas - são descritos os procedimentos de execução de fechamentos (externo, interno e de laje), cobertura, revestimento externo, instalações hidráulicas e elétricas, e impermeabilização; respectivamente. 3.3. Manual Consul Steel A empresa de consultoria Consul Steel foi fundada em 1998 na Argentina por iniciativa do Eng. Enrique Solari e o Arq. Pablo J. Costa juntamente com um grupo de empresas argentinas envolvidas na siderurgia e fabricação de perfis leves de aço

 

19

para o sistema Steel Framing (Siderar, Ega-Mold e Barbieri). O principal objetivo da empresa era canalizar o crescente interesse pelo sistema construtivo supracitado, bem como concentrar as informações relativas ao tema para dar suporte aos profissionais interessados pelo tema. Além de contribuir para ampliação do mercado desta tecnologia na Argentina, a Consul Steel desempenhou um importante papel na posterior normatização deste sistema construtivo no país. O manual Consul Steel é um produto das observações, investigações e experiências iniciadas em 1992 pelos profissionais que integram a empresa. Vale destacar que este manual contém diversas adaptações do sistema construtivo em Steel Framing à realidade

rgentina – país de orige origem m da Consul Steel. Dentre elas, ppodemos odemos

destacar a conversão para o sistema métrico de unidades, considerações construtivas e culturais deste país. O manual tem como objetivo disseminar as práticas adotadas pela empresa e pode ser adquirido através do site da empresa (manual rg sistema). Talvez o mais abrangente dos manuais, o manual Consul Steel é composto por 13 capítulos, totalizando 300 páginas. Os capítulos em que se divide o manual são brevemente descritos a seguir: 1. Introdução ao Steel Framin - Explora os antecedentes históricos do aço e do Steel Framing. A fabricação do aç aço, o, a normatização

rgentina da ttecnologia ecnologia e noç noções ões

gerais de carregamentos também estão contempladas neste capítulo. 2. Características do Steel Framing - Busca definir o conceito de Steel Framing e do aço empregado neste sistema, bem como os fenômenos físico-químicos a que estão sujeitos. 3. Fundações - Descreve os tipos de fundações compatíveis com o Steel Framing e traça orientações para o projeto das fundações. 4, 5 e 6. Painéis, Lajes e Tesouras - Estes capítulos descrevem detalhadamente os respectivos elementos estruturais, bem como as suas peças componentes.

 

20

7. Fixação, ancoragem e ferramentas - De caráter exclusivamente construtivo, este capítulo elucida como os elementos estruturais são solidarizados e as ferramentas utilizadas para tal. 8. Montagem - Descreve a seqüência de montagem desde a locação dos pontos no terreno até o cobrimento do telhado, para uma edificação de 2 (dois) pavimentos. Dado o enfoque prático pretendido no presente trabalho, foi dada uma especial atenção este capítulo. 9, 10 e 11. Isolamentos, Fechamentos internos e Fechamentos externos - Nestes capítulos são descritos os materiais isolantes empregados para garantir adequados níveis de desempenho (acústico, térmico, vapor etc). Também são descritas as placas utilizadas para fechamentos (interno e externo) e suas formas de instalação. 12. Pré-dimensionamento - Neste capítulo é proposto um método prescritivo para a determinação dos perfis a serem utilizados. 13. Cálculo métrico do consumo de materiais - São propostos 2 (dois) métodos para o cálculo do consumo de materiais para uma edificação em Steel Frame, um exato e outro aproximado. Vale ressaltar que o manual da Consul Steel possui um caráter bastante didático e, portanto, pode-se encontrar em seus capítulos um vasto conteúdo teórico-descritivo do sistema construtivo em Steel Frame, incluindo diversas possibilidades estruturais não contempladas em outros manuais.

 

21

4. PRÉ-FABRICAÇÃO O sistema pré-fabricado consiste em utilizar os perfis para pré-fabricar painéis, a serem montados formando a estrutura da edificação. A fabricação dos painéis pode ocorrer no canteiro da obra, desde que haja um espaço suficiente e um local com condições adequadas, ou seja, sem interferência de outras atividades. É comum ocorrer em galpão, cujas principais vantagens são a possibilidade de montar painéis para diversas obras simultaneamente, utilizando sempre a mesma mão-de-obra sem necessidade de deslocá-la, aumentando a produtividade e tornando-a mais especializada e experiente. Cada obra possui suas características próprias (por exemplo, a localização), não podendo ser considerado um dos métodos (pré-fabricação em obra ou em galpão) como mais adequado para todas as situações. 4.1. Mesas de pré-fabricação e cortes A mesa de corte deve ter cerca de 80 cm de largura e 6~7m de comprimento, utilizando uma peça móvel transversal, garantindo a perpendicularidade do corte e a exatidão dimensional do perfil.

 

22

Apoio móvel

Perfil a ser cotado

Serra para corte

Figura 4.1.1 – Mesa para cortes A mesa para montagem dos painéis deve ter aproximadamente 3 por 7 metros, podendo ter um comprimento maior para execução de tesouras. A mesa pode possuir gabaritos traçados, facilitando a montagem do painel. É comum subdividir painéis de dimensões maiores, facilitando não só sua montagem como também seu transporte e manuseio.

Apoio p/ auxiliar esquadro

 .   x   o   r   p   a     m    5  ,    6

3m aprox.

Figura 4.1.2 – Mesa para montagem Ambas as atividades (corte e montagem) requerem uma equipe constituida por um ajudante e um oficial. A produtividade é elevada, podendo ser cortados e montados todos os painéis para uma casa em menos de 3 dias.

 

23

5. ATIVIDADES PRELIMINARES E FU FUNDAÇÃO. NDAÇÃO. Como em toda construção, deve-se registrar as condições das edificações vizinhas, evitando futuros problemas com reclamações. A atividade inicial é a de determinação dos movimentos de terra a serem realizados, sendo necessário definir a posição da edificação, e os limites das fundações. O movimento de terra em edificações em Steel frame costuma ser simples, sendo necessária apenas a remoção da vegetação, execução de pequenos cortes e aterros. Busca-se executar a obra em uma cota média, na qual não é preciso realizar emprestimos ou bota-foras.

Ao terminar a movimentação de terra a locação da obra deve ser refeita ou conferida, garantindo o correto posicionamento da edificação. O Steel Frame admite ser executado sobre qualquer tipo de fundação, sempre que estas cumpram com os requisitos de desempenho necessários. A eficiência de uma edificação em Steel Frame  está intimamente ligada à correta execução das fundações que deve garantir : 1. Maior eficiência estrutural, garantindo a verticalidade dos painéis; 2. A ausência de problemas de umidade que prejudicariam muito os painéis de fechamento,, como as paredes de gesso acartonado; fechamento 3. O bom desempenho térmico da construção, entre outros. Devido as características de peso próprio das estruturas em Steel Frame, os sistemas de fundações mais utilizados são as sapatas corridas e principalmente as fundações em radier. Como a fundação em si não faz parte do sistema Steel Frame, são poucas as referências quanto à sua execução e controle nos manuais aqui analisados. O Manual da Caixa Econômica Federal não traz nada a respeito sobre fundações; já o

 

24

manual da Seqüência dá ênfase à locação da estrutura nos elementos de fundação e, a exemplo do documento “Detalhes Construtivos para Construções em Steel Frame”2, traz detalhes das ligações e conexões dos elementos em Steel Frame na fundação. Já o Manual Consul Steel traz bastante informações sobre a parte de fundações, desde fatores que devem ser relevados na escolha do tipo, bem como cuidados na hora da execução como a locação dos elementos de elétrica e hidráulica, necessidade de contrapiso e cuidados com impermeabilização, fissuração e nivelamento. Este manual, por ser argentino, destaca muito a importância e influência da fundação no desempenho térmico da construção já que na Argentina o inverno é muito mais rigoroso que no Brasil. A figura 5.1 mostra um croqui simplificado de uma possível solução em radier .

Figura 5.1 – Fundação em radier  (Consul  (Consul Steel)  Os reforços sob os painéis promove a distribuição das cargas, evitando o rompimento devido a reação do solo. A utilização de uma camada de filme isolante, para evitar efeitos de capilaridade, aumenta a durabilidade da fundação e protege a base dos painéis.

2

 Tradução do original “Low-Rise Residential Construction – Details”, editado por Steel Framing Alliance, AISI/NAHB; fornecido pelo CBCA (www.cbca-ibs.org.br). (www.cbca-ibs.org.br).

 

25

O tipo de ancoragem deve ser escolhido da forma mais conveniente de acordo com o cálculo estrutural. Existem dois tipos principais de ancoragem, a ancoragem com barra metálica, concretada junto à fundação, e a ancoragem com barra rosqueável, podendo ser utilizados reagentes químicos para garantir a adesão entre o aço e o concreto. O dois tipos são apresentados nas figuras 5.2 e 5.3.

Figura 5.2 – Tipos de ancoragem (Consul Steel)

 

26

Figura 5.3 – Ancoragem por barra rosqueável (CBCA) Nas obras observadas em São Paulo, o tipo de ancoragem utilizado era o de barras rosqueáveis, sendo utilizado um pedaço de perfil metálico para reforçar a ligação, como pode ser observado na figura 5.4:

Figura 5.4 – Ancoragem por barra rosqueável

 

27

A fundação costuma ser executada com as instalações já embutidas (ralos, tubos para passagem de fiação elétrica), sendo necessária uma precisão de 5mm. Definidos os eixos principais da obra, a marcação da posição dos painéis sobre o radier  ou   ou laje inicia-se pelas paredes periféricas e termina pelas paredes internas, dando preferência às paredes de maior extensão. Pode-se utilizar o chalkline 

(cordão com pó empregnado) para marcar a posição das duas faces dos painéis ou de apenas uma, desde que haja uma padronização das notações (marcar com X a posição do eixo do painel, por exemplo), evitando a fixação dos painéis em local indevido.

Figura 5.5 – Marcação em OSB feita com chalkline (acervo dos autores) De acordo com o projeto de locação dos painéis, estes devem ser identificados no chão, em ambas as extremidades extremidades,, facilitando seu posicionamento.

 

28

6. PAINÉIS O método de execução escolhido para detalhamento é o de pré-frabricação dos painéis, não sendo contemplada a execução perfil a perfil, que foge à característica de industrialização e necessita de grande experiência por parte dos armadores, pois é necessária habilidade e conhecimento do posicionamento dos perfis, havendo também maior dificuldade para controle. 6.1. Componentes Vão de porta

Vão de janela

Figura 6.1.1 – Painel com vão de porta e de janela (Consul Steel) A – Montante simples Perfil Uenrijecido.

B – Guia Perfil U.

 

29

C – Montante duplo Composto por dois montantes, parafusados pela alma. Utilizado no encontro entre 2 painéis perpendiculares.

Montante du lo

Figura 6.1.2 – Montante duplo no encontro entre painéis (Consul Steel) D – Montante triplo Utilizado em ligações onde painéis perpendiculares se encontram formando um T.

Figura 6.1.3 – Montante triplo (Consul Steel) E – Montente quádruplo Utilizado em ligações onde painéis perpendiculares se encontram formando um X.

Figura 6.1.4 – Montante quádruplo (Consul Steel) F – Vergas (em viga ou cantoneiras) Função de redistribuir as cargas verticais aplicadas sobre o vão para os perfis laterais. As vergas são dimencionadas à flexão, cortante, enrugamento da alma e às combinações cortante-momento e enrugamento-mome enrugamento-momento. nto.

 

30

Pode ser realizada em formato de cantoneira, viga ou associação de montantes. A opção pela utilização de montantes associados geralmente é feita vizando reduzir a diversidade de tamanhos de perfis na obra. A ligação entre verga e montantes pode ser realizada de diferentes modos, ilustrados nas figuras abaixo. Guia superior  Chapa de conexão Perfil de enrijecimento

Figura 6.1.5 – Verga composta por vigas (Consul Steel) Guia superior Cantoneira  para Verga

Figura 6.1.6 – Verga realizada em cantoneira (CBCA)

 

31

Guia de conexão

Montantes

Figura 6.1.7 – Verga realizada com associação de montantes (acervo dos autores) G – King (1 montante + n montantes Jack) Apoio lateral dos vãos, com função de receber as cargas redistribuidas pela verga. O número de montantes complementares utilizados, conhecidos como montantes Jack, é definido pela quantidade de montantes interrompidos devido a presença do vão. Os montantes Jack são utilizados divididos em ambos os lados do vão, sendo utilizado um número igual e inteiro de montantes de cada lado do vão (ex: 3 montantes interrompidos – 2 jacks de cada lado).

Montante

Jacks Figura 6.1.8 – King composto por 3 perfis (Consul Steel) A substituição dos montantes eliminados por montantes Jack é suficiente, desde que as vergas estejam corretamente dimensionadas. H – Guias de abertura

 

32

Delimita a parte superior e a inferior do vão, possibilitando a fixação de portas e janelas. Nas guias de abertura podem ser realizados cortes de 10 cm nas abas, para dobramento e fixação aos jacks adjacentes, ou cortes de 10 cm na alma, possibilitanto fixação pelas abas

Figura 6.1.9 – Detalhe de guias de abertura (elaboração dos autores) I – Montante de composição Montantes superiores e inferiores ao vão, na posição onde estaria o montante estrutural caso o vão não existisse, servindo de suporte para fechamento. Em painéis não-portantes a utilização de vergas e Kings pode ser considerada opcional, já que o painel não deve receber carga, não havendo necessidade de redistribuição. Neste caso a delimitação lateral do vão é feita por apenas um perfil, sendo utilizados perfis duplos quando se deseja maior rigidez. A utilização das vergas em painéis não-portantes garante maior durabilidade, evitando futuros problemas caso o painel venha a receber cargas.

 

33

Guia superior Verga caixão composta por 2 vigas Guia Montante de composição Guia de aberura

Guia para união Verga-King Montante

Montante Jack Aba da guia de abertura,  parafusada ao montante Jack King 1 montante + 1 montante jack

Fixação guiamontante

Guia de aberura

Aba de guia de abertura

Montante de composição

Fixação guiamontante

Guia inferior

Figura 6.1.10 – Detalhe do vão com reforços (Consul Steel)

 

34

6.2. Fabricação A fabricação dos painéis segue as seguintes etapas:



  Preparação e corte de perfis, de acordo com tipos, dimensões e quantidad quantidades es especificadas no projeto de painéis.   Traçar linhas ao longo de tod todoo o corte fac facilita ilita a visualização do corte corte..

o

  Guias-degrau (mostradas no capítulo 9  - ESCADAS ESCADAS)) e Guias de abertura

o

(figura 6.1.9) possuem cortes separando alma e aba, necessitando de cuidado especial.   Realizar limpeza e corte de rebarbas.

o

  Identificar perfil.

o



  Locação de montantes nas guias. distâncias a ppartir artir da ext extremidade, remidade, evit evitando ando acúmulo de erros de o  Medir de distâncias leitura (precisão de 1mm).   Marcar simultaneamente guias superior e inferior.

o

  Utilizar símbolos símbolos padroniz padronizados ados para marcar posiç posição ão dos eixos, eextremidades xtremidades

o

e tipos de montantes a serem utilizados (se estrutural, duplo, triplo, etc.).   Parafusamento Parafusamento dos montantes.



  Iniciar por montantes de extrem extremidade, idade, verif verificando icando paralelis paralelismo mo entre as guias e

o

perpendicularidade entre guia e montante.   Depois de fixados fixados tod todos os os mon montantes tantes virar cuidadosamen cuidadosamente te o paine painell para

o

parafusamento na outra aba das guias   Fixação de vergas e outros reforços.



  Vergas em viga: Iniciar por verga vergas, s, jacks, montantes ccortados ortados e po porr ultimo

o

guias de abertura.   Vergas em cantoneira: Iniciar pelos jacks, m montantes ontantes cort cortados, ados, guias de

o

abertura e por ultimo cantoneiras.   Outros reforços: fixados por último.   Identificar painel painel nas ffaces aces interna e externa da guia. Deve ser ide idenficado, nficado, no noss

o

o

montantes, os vizinhos, evitando problemas na montagem.

 

35

6.3. Travamentos Como os painéis em steel frame são incapazes de resistir a esforços laterais em seu plano é necessário utilizar algum elemento estrutural adicional para transmitir esses esforços, sendo utilizados travamentos em X quando as placas de fechamento não forem capazes de realizar o enrijecimento do painel 3.

7. Para que as placas de fechamento possam ser consideradas como enrijecimento, seu emplacamento deve ser em C sobre os vãos, ou seja, sem coincidir o limite entre duas placas com os montantes que delimitam o vão, conforme discutido no capítulo 11 11  - Fechamentos  Fechamentos  Este item é abordado de diferentes formas de acordo com os diferentes manuais. O manual da Caixa Econômica Federal não entra neste grau de detalhamento portanto será deixado de lado. O manual da construtora Seqüência, por ser um manual mais prático, de execução, possui abordagem é muito mais simplificada e superficial, sendo basicamente um método executivo. O Manual Consul Steel, bem mais elaborado e detalhista, além de um método executivo, também apresenta uma série de conceitos, verificações, etc. Esse capítulo consiste, basicamente, em discorrer sobre cada manual e confrontálos, quando oportuno e relatar as visitas técnicas efetuadas. Para facilitar a análise o capítulo será dividido em Fechamento externo e Fechamento interno. 7.1. Fechamento externo: De acordo com o manual da Cônsul Steel temos:

3

 [CBCA - Steel Framing: Engenharia] Apesar de pesquisas realizadas a respeito do emprego de placas de revestimento como elementos de enrijecimento mostrarem resultados positivos, ainda não há embasamento técnico suficiente para sua utilização, não havendo normalização nacional ou internacional sobre o assunto. Para levar em conta o efeito de diafragma em painéis de parede devem ser obtidas informações técnicas junto ao fabricante do produto.

 

36

Uma das características que diferencia a construção em Steel Framing dos outros sistemas construtivos é o grande numero de possibilidades para se fazer o fechamento externo. O sistema admite quase qualquer tipo de revestimento exterior.

Fundamentalmente Fundamentalmen te uma das condições que devem ser cumpridas em um sistema de fechamento externo para Steel Framing é garantir um isolamento térmico eficiente, evitando as possíveis pontes térmicas que podem ocorrer nos contatos dos perfis. Em um sistema Steel Framing o fechamento externo do teto, geralmente é igual ao das paredes. E a cobertura pode ser adaptada para qualquer tipo de telha, admitindo as mesmas variantes de um sistema convencional. Levando em conta que a cobertura é a primeira linha de defesa contra o clima, a mesma cumpre um papel muito importante na proteção do interior do edifício contra chuvas, neve, vento, sol e demais agentes climáticos. Assim mesmo colaboram com o controle da condensação no edifício, devido a ventilação. As placas exteriores podem ser de dois tipos, estruturais, ou não estruturais. As placas estruturais são aquelas que agregam uma rigidez á estrutura, formando o diafragma de rigidez, que possuem graus de classificações:

Classificação de exposição ao clima: contempla o grau de exposição à intempéries e a durabilidade da mesma.   Exterior: para para aplicações em lugares permanentemen permanentemente te expost expostos os ao clima



exterior.   Exposição 1: para aplicações em lugares com um nível de exposição de 95%



  Exposição2: para aplicaçõ aplicações es em lu lugares gares com proteção ao clima e que não



esteja exposto a umidade.   Interior: para aplicações no interior.



Classificação de capacidade estrutural: determina, segundo a espessura da placa, as dobras e a distancia de fixação. A classificação mais alta é A e a mais baixa a C.

 

37

Classificação do tipo de madeira: Sobre a tipologia da madeira, vai do grupo 1 (mais dura) em diante.

Dentro das placas temos: A - Multilaminado Fenólico (Plywood): As placas de Multilaminados fenólico são compostas por delgadas laminas de madeira denominadas “plies”. Os plies estão disspostos de forma alternada em relação a orientação das fibras da madeira, formando assim um painel multilaminado. A conformação se efetua mediante tratamentos na madeira para deixá-la com características distintas de resistência, umidade, etc. Os plies se unem entre si por um adesivo fenólico totalmente resistente a água.

Figura 11.1.1 – Multilaminado fenólico (Consul Steel) B - Painéis OSB: É um painel estrutural de madeira, tecnicamente elaborado e composto de tiras de madeira retangulares colocadas em camadas formando ângulos retos (na maioria) umas com as outras. As tiras não provem de material reciclado, elas são especificamente criadas para obterem o maximo rendimento para a construção do

 

38

painel. O OSB é unido com adesivo totalmente resistente a água. A maioria das camadas também são tratadas com um material selante para proteger da umidade. C - Com-ply: É uma combinação entre Plywood e OSB.

Figura 11.1.2 – Com-ply (Consul Steel) D - MDF hidroresistente: Possuem, basicamente, as mesmas características dos multilaminados fenólicos. E - Placas não estruturais: Só cumprem a função de fechamento. Sua utilização em painéis exteriores só será possível quando o caminho das cargas laterais sejam dados por outro elemento. As placas não estruturais, que funcionam somente como substrato, são: F - Placa cimentícia: Estas placas são feitas através de um processo continuo de agregado e cimento com polímeros recobertos com uma malha de fibra de vidro. Devido a seu comportamento resistente a água, as placas cimenticias podem ser utilizadas como substrato exterior em locais úmidos. Em caso de se utilizar no exterior a fixação do EPS pode ser mediante adesivo ou fixação mecânica. Deverá deixar-se uma pequena separação de (2mm) entre as placas para permitir a dilatação das mesmas e não estragar o material. E - Placa resistente a água:

 

39

Este tipo de placa é feito com uma composição uniforme de gesso e fibras. As faces externas destas placas podem terminar com o mesmo material interno. Dadas suas condições de boa resistência á água, é uma placa apropriada para usos exteriores. Porém de nenhum modo cumprem a função de diafragma de rigidez. F - EIFS O significado da sigla E.I.F.S. em inglês corresponde a “Exterior Insulation and Finish System”. É um sistema de múltiplas camadas que permite realizar fechamentos exteriores em construções novas, e em construçoes já existentes. É um sistema de origem alemã que surgiu logo após a segunda guerra mundial. Os usos habituais para este sistema são:   Renovação de fac fachadas: hadas: O sistema EIFS é especialmente eficiente para a



renovação de fachadas existentes e para aquelas que se deseja modificar o estilo, forma, cor , textura ou reparar sua condição de impermeabilização.... Todos estes processos podem ser feitos sem interromper as atividades internas do edifício e sem agregar cargas por peso proprio á estrutura resistente calculada calculada originalment originalmente. e. Pois o EIFS tem um peso pró próprio prio muito baixo.   Revestimento exterior: Para aquelas const construções ruções nova novass que se necessite



executar um revestimento com um desempenho superior, tanto estético quanto termicamente e ainda com um baixo peso próprio, o EIFS é um sistema muito propriado. No caso das estruturas em Steel Framing, onde as pontes térmicas é um problema importante a se resolver, a utilização deste sistema resolve este efeito não desejado, devido a aplicação de uma capa continua de EPS por fora dos perfis. Obtendo um isolamento térmico continuo. As placas de EPS são colocadas trabalhando horizontalmente, com reforços de malha nos vértices dos vãos para absorver as tensões concentradas.

 

40

Figura 11.1.3 – EIFS (Consul Steel) Como a Construtora seqüência utiliza em todas as suas obras o fechamento externo em placas de OSB, seu manual só aborda este método. De uma forma muito simples e direta o manual reproduz um roteiro de montagem passo-a-passo. As partes mais importantes e interessantes do roteiro serão descritas abaixo: O fechamento externo consiste em:   Colocação de placa OSB ppara ara fechamen fechamento to externo sobre a es estrutura trutura da



parede

 

41

Figura 11.1.4 – Placas OSB (Seqüência)   Marcação de uma linha de referência sobre o painel, com o chalk chalkline line



(instrumento que serve para traçar uma linha continua), considerando a largura da placa como medida inicial. Esta marcação deve partir da base do painel de parede.   Para repassar repassar as medida para as outra outrass parede paredess perpend perpendiculares, iculares, uutilizar tilizar o



nível de bolha a partir da marcação da primeira parede.   Inicio da coloc colocação ação da plac placaa segu seguindo indo a demarcação realizada anteriormente



sobre o painel.   A placa deve se serr posicionad posicionadaa apena apenass sobre o painel (cuidado para não cobrir



a espessura referente ao radier).   Caso a medida do comprimento não coincida com o comprimento da placa é



necessário efetuar o corte da mesma.   Posicionar a primeira placa en encostando costando uma de suas ffaces aces nnaa extrem extremidade idade do



painel e a outra no eixo do montante do painel.   Fixação das das placas começando pelas suas extremidades de modo que o



parafuso fique o mais próximo possível do eixo do montante do painel.   Nas emendas emendas das chapas, a fixaç fixação ão deve ocorrer próximo à borda e sobre o



montante do painel.

 

42

  As fixações fixações devem ser sempre sobre os montantes do painel, sendo que na



vertical a distancia máxima deve ser de 0,40m.   As demais demais fileiras devem se serr fixadas com as juntas verticais ddesencontradas, esencontradas,



evitando alinhar a junta vertical com as extremidades do vão.

Figura 11.1.5 – Alinhamento de placas OSB (Seqüência)   A partir da terceira fiada a utilização de andaimes ppara ara auxiliar na coloc colocação ação



das placas é necessário.   Posicionar a placa sobre o painel e efetu efetuee a ssua ua fixação conforme des descrito crito



anteriormente.   Colocação de membrana plástica logo após a colocação de placa para



fechamento externo, sendo que, sua principal função está em formar uma camada de proteção das paredes externas contra as intempéries.   Marcar sobre a pplaca laca OSB, com o auxílio do chalkline, a medida referente à



largura da membrana.   Posicionar a membran membranaa sob sobre re a placa OSB, sseguindo eguindo a linha de ma marcação. rcação.



  Fixar a membrana com prego arruelado ou grampo especial com



espaçamento vertical e horizontal de aproximadamente 40cm. •

  Fixar a membrana nnaa extremida extremidade de da casa ant antes es de efetuar o corte do rolo.   Cortar a membrana ccom om o estilete de modo a facear a extremida extremidade de da casa.



  Posicionar as demais fileiras sobrepondo membrana em ccerca erca de 33”(7,62cm). ”(7,62cm).



 

43

  Executar a fixação da membrana na sobrepo sobreposição sição das peças sem que os



pontos de fixação da fileira anterior coincidam com a fileira superior. Vale acrescentar que em todas as obras visitadas da construtora Seqüência todos os passos e cuidados, relatados nos roteiros, estavam sendo muito bem aplicados e executados pela mão de obra. Os critérios de aceitação utilizados são: ITEM

MODO DEVERIFICAÇÃO

Fixação

Visualmente cheque se todos os pontos de fixação estão parafusados.

-

Fixação sobre

Visualmente cheque se as

-

montantes de painel.

fixações estão sobre os montantes do painel. Visualmente cheque se não há continuidade das juntas verticais entre as fileiras.

Juntas verticais

TOLERÂNCIA

-

7.2. Fechamento interno. De acordo com o manual da Cônsul Steel temos: Dada as características próprias do material e sua facilidade de aplicação, as placas de gesso acartonado são o material mais comumente utilizado para o fechamento interior de um edifício executado em Steel frame. O gesso é um dos materiais de construção mais antigos que existem e por suas características oferece importantes vantagens no que se refere a proteção contra incêndios, o isolamento térmico e acústico. Fundamentalmente, a característica principal deste matérias é sua alta resistência ao fogo. Porem, é um material estável, não tóxico e quimicamente neutro. Seu efeito regulador de umidade cria ambientes amenos e confortáveis.

 

44

Dado que este material já chega liso e semi acabado para ser montado, se reduz drasticamente o tempo de conclusão, e também os custos. As placas são facilmente montadas, o que otimiza o trabalho do instalador, reduzindo ainda mais os custos.

As placas são aparafusadas nos montantes metalicos através de parafusos com cabeça Philips, chatos, frisados, autobrocantes e galvanizados. Em síntese, a utilização das placas de gesso acartonado apresenta uma serie de vantagens, entre elas temos:   Racionalidade construtiva com a eliminação das massas úmidas;



  Resistência ao fogo;



  Redução do prazo de obra;



  Facilidade de passar as instalações;



  Custo final inferior á construção tradicional.



Os ensaios realizados mostram que a dureza das placas, muito por causa do recobrimento com laminas de celulose (acartonado), é bastante satisfatória para sua finalidade. Quanto ao iIsolamento térmico, apresenta um coeficiente de condutividade térmica de 0,38 Kcal/m hºC , porem a isolação total será dada devido a composição da parede. Todo ruído que causa desconforto acústico pode ser controlado por absorção e/ ou isolamento. O isolamento propriamente dito é função dos elementos internos a parede. E é nesse ponto que o método construtivo leva vantagens, pois com um peso bastante reduzido consegue-se um desempenho muito superior. A incorporação de isolantes como a lã de vidro permite obter o isolamento acústico desejado.

As placas de gesso acartonado são incombustíveis, pois seus núcleos de gesso bi hidratado retarda a ação do fogo minguando-o.

 

45

São fabricadas placas comuns e placas especiais. As placas comuns: são utilizadas em locais secos. Pois não apresentam nenhuma proteção ao contato contato com umidade. Os tamanhos pad padrão rão são; Espessura(mm)

Largura(m)

Comprimento(m)

12,5

1,20

2,40

12,5

1,20

2,60

12,5

1,20

3,00

15

1,20

2,40

15

1,20

2,60

15

1,20

3,00

Placas resistentes a umidade: também chamadas comumente de placas verdes, dada sua cor esverdeada proveniente do papel que as recobre. É utilizada em locais úmidos (banheiros e cozinhas) e oferece uma excelente base para a aplicação de cerâmica, azulejos e revestimentos plásticos. As dimensões padrão são:

Espessura(mm)

Largura(m)

Comprimento(m)

12,5

1,20

2,40

12,5

1,20

2,60

12,5

1,20

3,00

15

1,20

2,40

15

1,20

2,60

15

1,20

3,00

Placas resistentes a água: é utilizada em lugares com grande umidade e/ou água (chuveiros, lavatórios...), exporadicamente pode ser utilizada como fechamento exterior não estrutural (como visto anteriormente). As dimensões padrão são:

 

46

Espessura(mm)

Largura(m)

Comprimento(m)

13

1,22

2,44

13

1,22

2,74

13

1,22

16

1,22

3,05 2,44

16

1,22

2,74

16

1,22

3,05

Placas resistentes ao fogo: combina todas as vantagens das placas de gesso, porem com uma resistencia ao fogo adicional, pois contem em sua composição aditivos especiais e maior quantidade de fibra de vidro. As medidas são basicamente as mesmas de uma placa comum. Quanto a instalação, é importante observar:   Resistência ao fogo;



  As placas devem se serr cortadas, quando inevitável, de tal maneira qu quee entrem



facilmente, sem forçar, no local indicado.   A união entre entre uma placa e ooutra utra deve coincidir com o montante, pois esta



extremidade deve ser para parafusada. fusada.

Figura 11.2.1 – Placas de gesso acartonado (CBCA)

 

47

  As placas devem ser fixadas nnaa estrutura com parafu parafusos sos separado separadoss a ccada ada



25cm no maximo e no mínimo a 1 cm da borda da placa.   Nunca devem devem exist existirir uniões de placas coincidindo com os vértices dos vãos .



Figura 11.2.2 – Placas de gesso acartonado (CBCA)   O parafuso parafuso deve estar ssempre empre no nível do relevo da parede, nnunca unca acima e



nem abaixo, caso isso ocorra, deve-se retirar o parafuso e colocar um novo a centimentros de distancia.

Figura 11.2.3 – Parafusamento correto (Consul Steel) Em casos onde se deseja maior isolamento acústico é recomendado que se use de parede de chapas duplas, geramente se recomenda a utilização de paredes duplas, ou seja, duas camadas de placas de gesso. Ao fixar-es a segunda camada deve-se

 

48

se prever as juntas estre as placas não coincidam com as juntas da primeira camada. Até mesmo os parafusos devem ter espaçamentos diferentes dos da primeira camada.

Figura 11.2.4 – Posicionamento correto de parafusos (Consul Steel) O manual da construtora seqüência faz referencia ao assunto do mesmo modo que o da Cônsul, porém de uma forma muito mais direta. Para o fechamento interno também é indicado a utilizaçao do gesso acartonado. O fechamento em chapa de gesso, segundo o manual seqüência, segue as seguintes etapas:   Iniciar o fechamento com chapas de gesso pelo teto.



  Caso seja seja necess necessário ário cortar a chapa de gesso gesso,, medir, com a trena met metálica, álica,



as dimensões necessárias para o corte.   Marcar as medidas na placa, ccom om o láp lápis is de ccarpinteiro arpinteiro e, com o auxílio do chalkline traçar as Linhas auxiliares de corte .



 

49

  Com base base na linha aux auxiliar, iliar, cortar a placa nas dime dimensões nsões ma marcadas rcadas uusando sando o



estilete.   Utilizar as placas ddee gesso com o comprimento múltiplo do espaçamento da



estrutura do forro.   Colocar a primeira placa no can canto to do ambiente posicionando-a de modo que o seu comprimento seja perpendicular à estrutura do forro.



  Com dois dois ajudan ajudantes tes aapoiando poiando a placa placa,, iniciar a fixa fixação ção pe pelas las bordas bordas..



  Parafusar as placas com espa espaçamento çamento entre paraf parafusos usos de 25 a 30 cm e no



mínimo a 1cm da borda da chapa.   Iniciar o fechamento fechamento das paredes por um canto do ambiente. As placas



devem possuir o comprimento do pé direito com cerca de 1cm a menos.   Posicionar a placa verticalmente encostando-a no forro, deixando a folga na



parte inferior. As extremidades laterais das placas devem coincidir com os eixos dos montantes.   Apoiar a placa so sobre bre dois pedaços de compens compensado ado ou placas de gesso de



modo a garantir um espaçamento mínimo de 1 cm, entre o piso e a placa. Em montagens especiais as placas poderão ser aplicadas horizontalmente.   As juntas das das chapas deverão ser ddesencontradas esencontradas do alinhament alinhamentoo dos



batentes das esquadrias.   Fixar as placas de gesso nos mont montantes antes inic iniciando iando pelas bordas e em segu seguida ida



no centro da placa. O espaçamento entre parafusos é de 25 a 30 cm máximo e no mínimo a 1 cm da borda da placa.   Certificar-se de de que a cabeça do parafuso esteja alinha alinhada da com a placa nnão ão devendo ficar nem saliente e nem reentrante.



  Após a colocação colocação das plac placas, as, iniciar o ttratamento ratamento das emendas. Es Este te



tratamento é semelhante tanto para paredes quanto para forros.   Com uma espátula aplicar a massa aaoo longo da junta das placa placas, s, marcand marcandoo o



eixo da junta.   A massa de balde já vem vem pronta para uso, ccaso aso necessário, mexer



rapidamente até uniformizá-la.   Colocar a fita de papel micrope microperfurada rfurada sobre o eixo da junta com a saliência



da dobra da fita voltada para a massa.

 

50

  Pressionar firmemente firmemente a fita para eliminar o excesso de massa evitando a



formação de bolhas de ar, vazios ou enrugamento. Cobrir com uma leve camada de massa para que a fita não se desprenda, ainda com a massa sob a fita molhada.   Após a secagem co completa, mpleta, vvariável ariável em função da massa, da temperatura e da umidade relativa, pode ser executado o acabamento final da junta com



uma ou mais aplicações de massa por meio de desempenadeira metálica nivelando a junta com a superfície das placas. Sempre aguardar a secagem completa de cada demão, evitando a retração posterior da junta.   Cada demão demão de massa ddeve eve ser aplicada co com m cerca de 30 cm de largura de



cada lado da fita. Estas demãos laterais devem sempre terminar a zero em relação à placa. Aguardar a secagem completa de cada demão.   Na interseção interseção de juntas, int interromper erromper a fita em um dos sentidos, para que a



região não fique espessa.   Verificar se os paraf parafusos usos es estão tão de devidamente vidamente cobertos com mass massaa para junta



sem saliência em relação à placa ou sem corte do cartão. Caso exista saliência aplicar novamente a massa com espátula em duas camadas cruzadas sobre as cabeças dos parafusos. Após secagem completa, aplique segunda mão.   Para execução execução das junt juntas as em ca cantos ntos abertos aplicar com eespátula spátula uma



camada de massa de junta de cada lado do ângulo.   Dobrar a fita cantoneira cantoneira no seu eeixo ixo e posicioná-la no canto aberto,



pressionando cada lado da fita firmemente com o auxílio de uma espátula para eliminar o excesso de massa.   Cobrir a fita can cantoneira toneira com uma leve camada de massa pa para ra que a fita não



se desprenda. Após a secagem completa repete-se o procedimento 21.   Para execução execução das juntas de quinas fechad fechadas, as, aplicar com espátula uma



camada de massa de junta sobre cada lado da quina. Sobre a massa fresca, aplicar a fita cantoneira perfurada com o auxílio de uma espátula de modo a retirar o excesso de massa.   Antes do do processo de pintura ou outro acabamento, as regiões de junta e as



cabeças dos parafusos devem ser cuidadosamente lixadas com a lixa

 

51

aplicada sobre um taco de madeira ou outro elemento de base plana, eliminando rebarbas e ondulações.

Figura 11.2.5 – Ilustração de uma chapa de gesso (Seqüência) Como visto nas visitas visitas às obras da Cons Construtora trutora Seqüência, ppraticamente raticamente todos os procedimento foram acompanhados e estavam de acordo como os descritos no manual. Critério de aceitação ITEM

MODO DEVERIFICAÇÃO

TOLERÂNCIA -

Acabamento da parede

Visualmente, sendo que as juntas não devem apresentar desníveis e incrustações

Falta de fixação

Verificar visualmente a distância entre parafusos.

-

Planeza da

Através de uma régua de alumínio

3mm

 

52

parede

com nível de bolha de 2 metros após a conclusão do serviço

Prumo da parede

Verificar com régua de alumínio e nível de bolha acoplado

A bolha deve estar compreendida entre as linhas

Pontos de fixação

Verificar com régua de alumínio as saliências encontradas. Os parafusos devem estar nivelados com as placas.

-

. Outro travamento necessário é para proteção contra a rotação dos perfis, travandoos pelo uso de uma barra metalica ligando à perfis com maior inércia (como os duplos ou triplos). Para tal, pode-se utilizar filetes metálicos fixados em ambos os lados dos perfis, trabalhando unicamente a tração, em conjunto a guias com corte de 10 cm nas abas (bloqueadores), posicionados horizontalment horizontalmente, e, como mostra a figura 7.2.1 e 7.2.2.

Guia / Blo ueado eador  r 

Fita metálica

Figura 7.2.1 – Fitas metálicas e guia para travamento (Consul Steel)

 

53

Montantes com travamento em X (maior inércia)

Travamento horizontal

Figura 7.2.2 – Proteção contra rotação e enrijecimento de painel (acervo dos autores) 7.3. Transporte e estocagem Como os painéis possuem uma densidade relativamente baixa   é possível estoca-los empilhados sem maiores conseqüencias para o solo. É aconselhavel manter a altura máxima da pilha em 1.40m, facilitando seu manuseio. Para esta situação, a carga no solo será de cerca de 100kg/m 2, podendo chegar até 300kg/m2 no caso de painéis com acabamento fixado no momento de sua montagem. O processo de zincagem dos perfis permite sua exposição às intemperies, sendo necessária proteção apenas quando forem utilizados painéis com acabamento préfixado. Para o transporte de painéis, é importante levar em conta os limites de dimensão para veículos estabelecidos pelo CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito –

 

54

através da resolução 12 de 1998, sendo a largura máxima permitida de 2.60m e altura máxima de 4.40m (altura útil do baú de 3.30m). 7.4. Montagem Montagem dos painéis Para início do levamentamento dos painéis é necessário contar com perfis extras, que servirão como mão-francesa para os primeiros painéis. Outra atividade importante é a limpeza da superfície de contato onde será fixada a base do painel. A montagem se inicia com a colocação de um painel exterior em um dos cantos da edificação, no qual se fixa um perfil provisório (figura 7.4.2), servindo de mãofrancesa, a fim de manter o prumo e esquadro do painel até a execução de sua cobertura, unindo definitivamente os painéis, evitando seu tombamento. Deve ser observada a identificação dos painéis vizinhos, para evitar o posicionamento do painel com seus lados invertidos, como ilustra a figura 7.4.1. Posicionamento correto

Posicionamento invetido

Figura 7.4.1 – Possível erro de posicionamento dos painéis (elaboração autores)

Figura 7.4.2 – Escoramento provisório com perfil (Seqüência)

 

55

Os painéis são fixados ao solo por ancoragens provisórias (normalmente pregos), até que se complete a execução do pavimento e seja conferido seu correto posicionamento. Além das ancoragens provisórias serem mais rápidas de se executar, são mais faceis de remover, caso seja verificado algum erro de posicionamento. A fixação definitiva das guias se inicia pelas extremidades do painel, em direção ao centro. Quando feita sobre placas de concreto utiliza-se pistola de pólvora e pinos de fixação, enquanto a fixação sobre placas cimentíceas ou placas OSB é feita por parafusos. O segundo painel a ser escolhido para fixação deve estar na perpendiuclar com o primeiro, suas guias superiores são travadas com um perfil provisório, para conferir maior rigidez ao conjunto. Perfil provisório para travamento tr avamento dos painéis (parafusado sobre guias superiores)

Ancoragens  provisórias

Guia para ancoragem  provisória

 

56

Figura 7.4.3 – Escoramentos (Consul Steel) É ideal escolher para inicio painéis próximos aos cantos, como mostra a figura 7.4.4, conferindo assim maior rigidez e inércia para resistir a forças em diferentes direções.

Figura 7.4.4 – Painéis escolhidos para início (elaboração dos autores) A partir deste momento continua-se a colocação dos painéis perimetrais, seguidos pelos painéis interiores interiores estruturais e po porr último os painéis não estruturais. Após o término da colocação de cada conjunto de painéis deve ser conferido o seu correto posicionamento, para que seja possível realizar a ancoragem definitiva na fundação. Painéis paralelos costumam possuir seus montantes alinhados, para apoio da viga de entrepiso/cobertura (em casos onde não há alinhamento entre os montantes é necessário utilizar viga de redistribuição, melhor ilustradas no capítulo 8  ENTREPISO). ENTREPISO ). Esse alinhamento entre montantes pode ser conferido utilizando uma linha esticada, como mostra a figura 7.4.5. A tolerância deve ser inferior a 5mm, para não prejudicar o alinhamento vertical na distribuição de cargas

 

57

Figura 7.4.5 – Conferência de alinhamento de montantes em painéis paralelos (Seqüência) O prumo dos painéis e esquadro são conferidos utilizando-se nível de bolha, linhas e esquadro metálico. Como a pré-fabricação dos painéis sobre mesas de montagem e a marcação feita sobre a laje reduzem a ocorrência de desvios de prumo e esquado, é possivel manter uma tolerância de 2mm.

 

58

8. ENTREPISO 8.1. Componentes

Vão

Painel estrutural

Viga interrompida pelo vão

Figura 8.1.1 – Estrutura de entrepiso (Consul Steel adaptada) Elementos basicos: A – Viga Perfis Uenrijecido, similares aos de montantes, porém, com altura da alma de duas a três vezes maior. B – Canaletas/Guias de borda. Perfis U, similares aos de guias. Sua alma, quando voltada para o exterior da edificação, é utilizada para fixação do fechamento externo. Utilizado também para unir vigas sobre painéis estruturais, sendo fixadas pela alma, compondo um perfil I.

 

59

C – Perfil de rigidez. Utilizado no interior da viga ou parafusados em sua alma, para aumentar a rigidez do perfil da viga em pontos onde há cargas concentradas, evitando, assim, seu esmagamento. D – Viga tubo Utilizada em bordas adjacentes aos vãos de passagem e em bordas E – Bloqueadores. Interligam as vigas favorecendo seu trabalho em conjunto, evitando também sua rotação. F – Fitas metálicas. Travamento de baixa inércia para evitar rotação de vigas, devido a vinculação com vigas de maior inércia, funcionando apenas a tração. Mantendo o conceito do alinhamento vertical das cargas, as almas das vigas devem coincidir com as almas dos montantes, como mostra a figura abaixo.

Vigas

Figura 8.1.2 – Alinhamento montante-viga Nos casos em que o espaçamento entre vigas difere do espaçamento entre montantes é necessário utilizar uma viga em tubo na transversal, para re-distribuição do carregamento, como mostra a figura abaixo:

 

60

Figura 8.1.3 – Vigas para redistribuição de cargas Assim como em lajes nervuradas de concreto, o alinhamento ideal das vigas é no sentido do menor vão de cada ambiente. A utilização de vigas biapoiadas facilita a pré-montagem em fábrica, porém, no caso de vigas continuas os momentos são bem inferiores, reduzindo substancialmente o consumo de aço.

Figura 8.1.4 – Vigas biapoiadas e vigas contínuas (CBCA)

 

61

Figura 8.1.5 – Momento em vigas biapoiadas e continuas (elaboração dos autores) 8.2. Montagem. A montagem do entrepiso se inicia com a colocação das guias de borda, cuja alma é alinhada com a face externa do painel. Sua aba é fixada por parafusos à guia superior do painel, no centro do vão.

Figura 8.2.1 – Alinhamento guia de laje e painel externo (Seqüência) As vigas são fixadas às guias por parafusos em sua aba inferior e superior. No caso de vigas-caixa são utilizadas canaletas em L, parafusadas na alma da viga e no interior das guias. A precisão adequada é de 3mm.

 

62

Em vãos muito longos, onde o comprimento dos perfis pode ser limitado (limitações de transporte, por exemplo), é possivel emendar vigas, utilizadando uma viga em I  (duas guias unidas pela aba), posicionada sobre um perfil estrutural. Em vãos onde não há perfil estrutural para apoio da viga em

I, é

necessário utilizar para emenda

uma viga intermediária de mesmo perfil ligada às vigas pela alma, ilustrada na figura 8.2.2. O número de parafusos de fixação e comprimento da viga são definidos em função da força cortante e momento na união.

. Figura 8.2.2 – Emenda de viga (Consul Steel) A próxima etapa é a colocação de reforços estruturais nos pontos onde ocorrem cargas concentradas. Junto aos apoios um perfil cortado de montante é fixado no interior da viga, reduzindo os efeitos de tensões concentradas. Outra posição importante para aumento de rigidez são os ponto onde serão fixados os painéis do andar superior, sendo possível o não alinhamento com os painéis do andar inferior.

 

63

Figura 8.2.3 – Reforço em alma de viga (Consul Steel) A fixação dos reforços também pode ser externa a viga, parafusando suas almas. Os bloqueadores devem ser utilizados em vãos maiores que 2 m, ou quando a grandeza das cargas exigir. Sua fixação é por perfis L, fixados em sua alma e na alma das vigas. Além dos bloqueadores são utilizadas as fitas metálicas, fixadas na parte de baixo dos perfis. Bloqeuador

Viga

Cantoneira para ligação Viga/Bloqueador Figura 8.2.4 – Travamentos (CBCA)

 

64

Quando necessário realizar um furo extra na viga (que não coincida com a furação padrão) utilizam-se chapas de aço como reforços estruturais, para reduzir o efeito da redução de seção da alma.

8.3. Vãos de passagem. Em vãos onde há interrupção das vigas é necessário reforçar suas vigas de extremidade e criar um apoio intermediario, para transmissão das cargas interrompidas, como mostra a figura 8.3.1.

Apoios

Figura 8.3.1 – Apoios para redistribuição de cargas devido ao vão (Consul Steel) Para não haver necessidade de reforços, é interessante que se procure posicionar os vãos com as bordas coincidindo com painéis estruturais. 8.4. Laje úmida. No caso de lajes úmidas utiliza-se uma chapa ondulada fixada às vigas, trabalhando como diafragma de rigidez da estrutura. O tipo estrutural mais disseminado no mercado é o de Steel Deck.

 

65

Figura 8.4.1 – Etapas da execução de laje úmida em Steel Deck (Metalicas) O Steel Deck  é uma laje composta por um perfil conformado a frio, de secção semelhando ao de uma telha de aço galvanizado, que recebe mossas em suas almas, e por uma camada de concreto. O aço, excelente material para trabalhar a tração, é utilizado no formato de uma telha ondulada que serve como fôrma para concreto durante a concretagem e como armadura positiva para as cargas de serviço. Conformado a frio e cobrindo uma largura útil de 820 a 840 mm, o Steel Deck possui nervuras largas e com a utilização de conectores de cisalhamento (stud bolts) , associados às mossas, permite a interação do concreto com o aço o que possibilita o cálculo de vigas mistas, permitindo uma redução do peso da estrutura. Durante a obra, a forma metálica funciona como plataforma de serviço e proteção aos operários que trabalham nos andares inferiores, propiciando maior segurança. Apresenta facilidade para a passagem de dutos das diversas instalações, favorecendo também a fixação de forros.

 

66

Para atenuar a transmissão sonora é possivel utilizar uma camada de lã de vidro compactada entre o concreto e a chapa de aço. Para isso é necessáro aplicar um filme de plastico entre o concreto e a lã, evitando seu umidecimento. A delimitação da laje é feita por um perfil, sobre o qual é possível fixar os montantes.

Laje de concreto Malha eletrosoldada

Forma metálica

Isolamento

Figura 8.4.3 – Laje úmida (Consul Steel) 8.5. Laje Seca. As lajes podem ser do tipo seca, quanda placas rígidas de OSB (simples ou duplas), cimentícias ou outras são aparafusadas à estrutura do entrepiso. Sua fixação é similar a dos fechamentos, detalhada no capítulo 11 11..

 

67

Figura 8.5.1 – Laje seca (Revista Téchne)

 

68

9. ESCADAS 9.1. Fabricação e montagem O confrontamento da forma de execução de escadas proposta pela Construtora Seqüência e pela Consul Steel nos leva a atestar uma convergência de práticas neste quesito entre as obras brasileiras e argentinas. Sendo assim, optou-se neste trabalho por adotar as referências executivas da Cônsul Steel (por questão didática) e os critérios de inspeção do manual da Construtora Seqüência pois apenas este possui tais informações. A escolha do tipo da escada do tipo decorre do projeto de arquitetura. Entre as escadas geralmente usadas, temos:   Escada em viga tubo inclinada: as guias se apóiam numa viga tubo com a



inclinação desejada conforme figura 9.1.1.

Guia dobrada

Parafuso para fixação guia-painel Guia dobrada

Viga tubo

Viga tubo

Figura 9.1.1 – Escada em viga tubo (Consul Steel)   Painel inclinado: inclinado: ne neste ste ca caso so as guias ssee apóiam aos painé painéis is como ilustra a figura



9.1.2.

 

69

Guia dobrada

Montante Parafuso para fixação guia-painel Guia inclinada Guia inferior

Figura 9.1.2 – Escada em painel (Consul Steel) A fabricação das guias dobradas, utilizadas nas escadas descritas segue as seguintes etapas:   Primeiramente marca-se no no perfil “U” os espaçamentos das dobras que



determinam a altura e comprimento dos degraus.   Nos pontos pontos de dobra, ccortam-se ortam-se as abas do perfil de forma a permitir a dobragem



posterior.   O perfil é então dobrado de modo a formarem um ângulo ddee 90º entre os pontos



recortados (adjacentes).   Uma vez completada as dobras dobras,, as abas são fixadas ppor or suas abas à viga ou ao



painel. Posici onamento e fixação da escada pri ncip al

  A escada escada deve ser montad montadaa utilizand utilizando-se o-se de dois con conjuntos juntos ddee escada principal,



iniciando a montagem pela extremidade próxima à parede. A distância entre a estrutura da parede e a escada deve ser equivalente a espessura da placa de gesso acartonado mais a espessura da tabeira da escada.   A base do painel de escada deve ser fixada ccom om pino para conc concreto, reto, no caso de



radier e com parafuso auto-atarraxante, no caso de laje de placa cimentícia.   Em seguida, seguida, a parte sup superior erior da eescada scada princip principal al é ffixada ixada utiliz utilizando ando parafu parafusos sos



auto-atarraxantes auto-atarraxan tes nas abas de reforço, conforme ilustração.

 

70

  O mesmo procedimento deve ser repetido para a fixação do outro conjunto ddee



escada principal.   A montagem montagem da escada intermediária (part (partee da eescada scada que não poss possui ui apoio



direto sobre o chão, sendo fixada entre a escada principal a laje do pavimento superior) é feita posicionando-se a primeira peça de modo análogo à escada principal.   A escada intermediária é colocada de modo que o piso do primeiro degrau



encontre com a face inferior da placa de laje.   Deve ser posicionada posicionada a parte inferior ddaa escada ddee modo que o espelho do



último degrau coincida com a face superior da placa de laje.   A escada deve ser fixada pela pelass suas abas na estrutura da laje com pparafuso arafuso



auto-brocante.. Montagem da escada placa de laje aba da escada auto-brocante   A distância distância da outra es escada cada interme intermediária diária deve ser marcada conforme definição



em projeto.   Com o auxílio de uma uma régua com nível, a escada deve sser er posicionada



verticalmente e deslocada até obter o prumo da peça.   Em seguida, a escada interme intermediária diária deve ser fixada com parafusos auto-



brocantes mantendo um espaçamento máximo de 10 cm entre as fixações.   As abas abas sobressa sobressalentes lentes da escada de devem vem ser cortadas co com m o auxílio de serra



circular, mantendo a aba da escada alinhada com o piso da laje.   As abas abas sobressa sobressalentes lentes da escada de devem vem ser cortadas co com m o auxílio de serra



circular, mantendo a aba da escada alinhada com o piso da laje.   Para apoiar a fixação da tábu tábuaa do piso dos degraus, dev devem em ser fixadas ch chapas apas



“L’ na face lateral da escada. Detalhes Construtivos (Contraventamento)

Os painéis de escada principal devem ser contraventad contraventadas as horizontalmente com perfil metálico fixado nos montantes com parafuso auto-brocante a cada três degraus.

 

71

Contro le na E Execução xecução

Deves-se checar o desvio em relação ao nivelamento e prumo dos degraus. Para tal, utiliza-se o uso de régua com nível de bolha acoplado (max. 2 mm). Além disso, deve-se checar se todos os parafusos estão fixados nos encontros de guia com montante. Caso haja desvio em relação ao nível e prumo acima do tolerado deve-se retirar a escada e recolocá-lo. No caso de falha ou falta de fixação nos encontros entre guia e montante, procedese à fixação de todos os pontos de encontro entre a guia e o montante.

 

72

10.TESOURAS 10.1. Confecção das tesouras Para a fabricação das tesouras, deve-se montar um gabarito na bancada de fabricação utilizando perfis metálicos, que são fixados como linha de referência. Devem ser feita marcações conforme definição em projeto da inclinação e comprimento da tesoura. Fixam-se os perfis metálicos usados como gabarito provisório, com base nas marcações; esses perfis servirão de referencia para o posicionamento e fixação da corda inferior, corda superior e montante intermediário da tesoura.

Figura 10.1.1 – Gabarito para fabricação de tesouras (Seqüência) Primeiro posicionam-se a corda inferior e o montante central, em seguida posicionase a corda superior. Todos os nós da tesoura devem ser fixados com chapa lisa cortada de acordo com projeto de tesoura, com espaçamento máximo entre parafusos de 10 cm. Em seguida posicionam-se e fixam-se os perfis per fis referentes ao montante intermediário e central e a diagonal da tesoura.

 

73

Figura 10.1.2 – Fabricação da tesoura sobre mesa de montagem (Seqüência) A posição de encontro entre perfis deve ser conferida com trena e esquadro, podendo ser tolerados desvidos de até 3mm. A tesoura deve ser identificada em ambos os lados, podendo também ser identificados, nos pontos de apoio, os códigos referentes aos painéis nos quais a tesoura será fixada, facilitando o trabalho de montagem na obra. 10.2. Montagem das tesouras Igualmente aos painéis e lajes, as estruturas dos telhados devem estar em alinhamento com os montantes da estrutura, sendo necessário, caso contrário, utilizar um elemento de distribuição de cargas para transmitir os esforços. A figuras 10.2.1 e 10.2.2 ilustram a estrutura das tesouras.

 

74 Beiral sobre tesoura de fechamento

Beiral em balanço

Enrijecedor  

Tesouras 

Travamento transversal às tesouras

Figura 10.2.1 – Planta da estrutura de telhado (Consul Steel adaptado) Tesouras 

Figura 10.2.2 – Vista lateral da estrutura de telhado (Consul Steel) Como as tesouras não possuem modulação em sua transversal, é necessário utilizar uma tesoura de fechamendo nas bordas da estrutura do telhado, coincidindo com os montantes do painel de apoio e possibilitando a fixação do fechamento externo. Para fixação dos painéis de fechamento, as tesouras de extremidade devem estar com sua alma voltada para o interior da estrutura, possibilitanto o encaixe e fixação no interior das guias. Esta forma de fixação gera a necessidade da montagem de uma tesoura invertida, caso não haja simetria.

 

75

Junto às tesouras são utilizados travamentos contra ações horizontais, assim como no restante da estrutura, e vigas transversais às tesouras, garantindo maior rigidez, evitando torção de seus perfis.

Vale lembrar que as tesouras podem ser executadas sobre paredes de alvenaria ou estruturas convencionais de concreto armado, sendo esta uma possivel área de atuação para empesas que trabalham com steel frame. A colocação das tesouras deve se dar pelo posicionamento das tesouras de extremidade/fechamento, que devem estar apoiadas sobre painéis estruturais. As faces externa do painel e da tesoura devem estar alinhadas. A tesoura é fixada com uma chapa em L, parafusada na tesoura e na estrutura da laje.

Figura 10.2.2 – Fixação das tesouras (Seqüência) Caso a arquitetura defina a existência de beiral, este é apoiado sobre tesoura de extremidade/fechamento extremidade/fe chamento e fixado com parafusos auto-brocantes na primeira tesoura após a de extremidade. A cobertura deve ser enrijecida com contraventamento em X executado por fitas metálicas fixadas sobre as tesouras de modo que o ângulo entre a fita e o beiral fique entre 30 e 60 graus. Depois deve-se unir as tesouras entre si aos contraventamentos contraventame ntos fazendo o travame travamento nto por barras longitudina longitudinais. is.

 

76

A corda superior e inferior deve ter o comprimento de flambagem reduzido pela metade realizando-se um travamento lateral com perfil Ue, posicionado nos nós da tesoura, que percorre toda a extensão da cobertura.  Nós rigidos ou contraventados

Tesoura  Nós rigidos ou contraventados

Travamento por barras longitudinais que ligam as tesouras entre sí e aos nós rígidos

Figura 10.2.3 – Travamento em tesouras (Consul Steel)

 

77

11.

Fechamentos

Este item é abordado de diferentes formas de acordo com os diferentes manuais. O manual da Caixa Econômica Federal não entra neste grau de detalhamento portanto será deixado de lado. O manual da construtora Seqüência, por ser um manual mais prático, de execução, possui abordagem é muito mais simplificada e superficial, sendo basicamente um método executivo. O Manual Consul Steel, bem mais elaborado e detalhista, além de um método executivo, também apresenta uma série de conceitos, verificações, etc. Esse capítulo consiste, basicamente, em discorrer sobre cada manual e confrontálos, quando oportuno e relatar as visitas técnicas efetuadas. Para facilitar a análise o capítulo será dividido em Fechamento externo e Fechamento interno. 11.1. Fechamento externo: De acordo com o manual da Cônsul Steel temos: Uma das características que diferencia a construção em Steel Framing dos outros sistemas construtivos é o grande numero de possibilidades para se fazer o fechamento externo. O sistema admite quase qualquer tipo de revestimento exterior. Fundamentalmente uma das condições que devem ser cumpridas em um sistema de Fundamentalmente fechamento externo para Steel Framing é garantir um isolamento térmico eficiente, evitando as possíveis pontes térmicas que podem ocorrer nos contatos dos perfis. Em um sistema Steel Framing o fechamento externo do teto, geralmente é igual ao das paredes. E a cobertura pode ser adaptada para qualquer tipo de telha, admitindo as mesmas variantes de um sistema convencional. Levando em conta que a cobertura é a primeira linha de defesa contra o clima, a mesma cumpre um papel muito importante na proteção do interior do edifício contra

 

78

chuvas, neve, vento, sol e demais agentes climáticos. Assim mesmo colaboram com o controle da condensação no edifício, devido a ventilação. As placas exteriores podem ser de dois tipos, estruturais, ou não estruturais. As placas estruturais são aquelas que agregam uma rigidez á estrutura, formando o diafragma de rigidez, que possuem graus de classificações: Classificação de exposição ao clima: contempla o grau de exposição à intempéries e a durabilidade da mesma.   Exterior: para para aplicações em lugares permanentemen permanentemente te expost expostos os ao clima



exterior.   Exposição 1: para aplicações em lugares com um nível de exposição de 95%   Exposição2: para aplicaçõ aplicações es em lu lugares gares com proteção ao clima e que não





esteja exposto a umidade.   Interior: para aplicações no interior.



Classificação de capacidade estrutural: determina, segundo a espessura da placa, as dobras e a distancia de fixação. A classificação mais alta é A e a mais baixa a C. Classificação do tipo de madeira: Sobre a tipologia da madeira, vai do grupo 1 (mais dura) em diante. Dentro das placas temos: A - Multilaminado Fenólico (Plywood): As placas de Multilaminados fenólico são compostas por delgadas laminas de madeira denominadas “plies”. Os plies estão disspostos de forma alternada em relação a orientação das fibras da madeira, formando assim um painel multilaminado. A conformação se efetua mediante tratamentos na madeira para deixá-la com características distintas de resistência, umidade, etc. Os plies se unem entre si por um adesivo fenólico totalmente resistente a água.

 

79

Figura 11.1.1 – Multilaminado fenólico (Consul Steel) B - Painéis OSB: É um painel estrutural de madeira, tecnicamente elaborado e composto de tiras de madeira retangulares colocadas em camadas formando ângulos retos (na maioria) umas com as outras. As tiras não provem de material reciclado, elas são especificamente criadas para obterem o maximo rendimento para a construção do painel. O OSB é unido com adesivo totalmente resistente a água. A maioria das camadas também são tratadas com um material selante para proteger da umidade. C - Com-ply: É uma combinação entre Plywood e OSB.

Figura 11.1.2 – Com-ply (Consul Steel)

 

80

D - MDF hidroresistente: Possuem, basicamente, as mesmas características dos multilaminados fenólicos.

E - Placas não estruturais: Só cumprem a função de fechamento. Sua utilização em painéis exteriores só será possível quando o caminho das cargas laterais sejam dados por outro elemento. As placas não estruturais, que funcionam somente como substrato, são: F - Placa cimentícia: Estas placas são feitas através de um processo continuo de agregado e cimento com polímeros recobertos com uma malha de fibra de vidro. Devido a seu comportamento resistente a água, as placas cimenticias podem ser utilizadas como substrato exterior em locais úmidos. Em caso de se utilizar no exterior a fixação do EPS pode ser mediante adesivo ou fixação mecânica. Deverá deixar-se uma pequena separação de (2mm) entre as placas para permitir a dilatação das mesmas e não estragar o material. E - Placa resistente a água: Este tipo de placa é feito com uma composição uniforme de gesso e fibras. As faces externas destas placas podem terminar com o mesmo material interno. Dadas suas condições de boa resistência á água, é uma placa apropriada para usos exteriores. Porém de nenhum modo cumprem a função de diafragma de rigidez. F - EIFS O significado da sigla E.I.F.S. em inglês corresponde a “Exterior Insulation and Finish System”. É um sistema de múltiplas camadas que permite realizar fechamentos exteriores em construções novas, e em construçoes já existentes. É um sistema de origem alemã que surgiu logo após a segunda guerra mundial. Os usos habituais para este sistema são:   Renovação de fac fachadas: hadas: O sistema EIFS é especialmente eficiente para a



renovação de fachadas existentes e para aquelas que se deseja modificar o estilo, forma, cor , textura ou reparar sua condição de impermeabilização.... Todos estes processos podem ser feitos sem interromper as atividades

 

81

internas do edifício e sem agregar cargas por peso proprio á estrutura resistente calculada calculada originalment originalmente. e. Pois o EIFS tem um peso pró próprio prio muito baixo.   Revestimento exterior: Para aquelas const construções ruções nova novass que se necessite



executar um revestimento com um desempenho superior, tanto estético quanto termicamente e ainda com um baixo peso próprio, o EIFS é um sistema muito propriado. No caso das estruturas em Steel Framing, onde as pontes térmicas é um problema importante a se resolver, a utilização deste sistema resolve este efeito não desejado, devido a aplicação de uma capa continua de EPS por fora dos perfis. Obtendo um isolamento térmico continuo. As placas de EPS são colocadas trabalhando horizontalmente, com reforços de malha nos vértices dos vãos para absorver as tensões concentradas.

Figura 11.1.3 – EIFS (Consul Steel) Como a Construtora seqüência utiliza em todas as suas obras o fechamento externo em placas de OSB, seu manual só aborda este método. De uma forma muito simples e direta o manual reproduz um roteiro de montagem passo-a-passo. As partes mais importantes e interessantes do roteiro serão descritas abaixo: O fechamento externo consiste em:

 

82

  Colocação de placa OSB ppara ara fechamen fechamento to externo sobre a es estrutura trutura da



parede

Figura 11.1.4 – Placas OSB (Seqüência)   Marcação de uma linha de referência sobre o painel, com o chalk chalkline line



(instrumento que serve para traçar uma linha continua), considerando a largura da placa como medida inicial. Esta marcação deve partir da base do painel de parede.   Para repassar repassar as medida para as outra outrass parede paredess perpend perpendiculares, iculares, uutilizar tilizar o



nível de bolha a partir da marcação da primeira parede.   Inicio da coloc colocação ação da plac placaa segu seguindo indo a demarcação realizada anteriormente



sobre o painel.   A placa deve se serr posicionad posicionadaa apena apenass sobre o painel (cuidado para não cobrir



a espessura referente ao radier).   Caso a medida do comprimento não coincida com o comprimento da placa é



necessário efetuar o corte da mesma.   Posicionar a primeira placa en encostando costando uma de suas ffaces aces nnaa extrem extremidade idade do



painel e a outra no eixo do montante do painel.

 

83

  Fixação das das placas começando pelas suas extremidades de modo que o



parafuso fique o mais próximo possível do eixo do montante do painel.   Nas emendas emendas das chapas, a fixaç fixação ão deve ocorrer próximo à borda e sobre o



montante do painel.   As fixações fixações devem ser sempre sobre os montantes do painel, sendo que na vertical a distancia máxima deve ser de 0,40m.



  As demais demais fileiras devem se serr fixadas com as juntas verticais ddesencontradas, esencontradas,



evitando alinhar a junta vertical com as extremidades do vão.

Evitar

Figura 11.1.5 – Alinhamento de placas OSB (Seqüência)   A partir da terceira fiada a utilização de andaimes ppara ara auxiliar na coloc colocação ação



das placas é necessário.   Posicionar a placa sobre o painel e efetu efetuee a ssua ua fixação conforme des descrito crito



anteriormente.   Colocação de membrana plástica logo após a colocação de placa para



fechamento externo, sendo que, sua principal função está em formar uma camada de proteção das paredes externas contra as intempéries.   Marcar sobre a pplaca laca OSB, com o auxílio do chalkline, a medida referente à



largura da membrana.   Posicionar a membran membranaa sob sobre re a placa OSB, sseguindo eguindo a linha de ma marcação. rcação.



 

84

  Fixar a membrana com prego arruelado ou grampo especial com



espaçamento vertical e horizontal de aproximadamente 40cm.   Fixar a membrana nnaa extremida extremidade de da casa ant antes es de efetuar o corte do rolo.



  Cortar a membrana ccom om o estilete de modo a facear a extremida extremidade de da casa.



  Posicionar as demais fileiras sobrepondo membrana em ccerca erca de 33”(7,62cm). ”(7,62cm).   Executar a fixação da membrana na sobrepo sobreposição sição das peças sem que os





pontos de fixação da fileira anterior coincidam com a fileira superior. Vale acrescentar que em todas as obras visitadas da construtora Seqüência todos os passos e cuidados, relatados nos roteiros, estavam sendo muito bem aplicados e executados pela mão de obra. Os critérios de aceitação utilizados são: ITEM

MODO DEVERIFICAÇÃO

Fixação

Visualmente cheque se todos os pontos de fixação estão parafusados.

Fixação sobre montantes de painel. Juntas verticais

TOLERÂNCIA -

Visualmente cheque se as fixações estão sobre os montantes do painel. Visualmente cheque se não há continuidade das juntas verticais entre as fileiras.

11.2. Fechamento interno. De acordo com o manual da Cônsul Steel temos: Dada as características próprias do material e sua facilidade de aplicação, as placas de gesso acartonado são o material mais comumente utilizado para o fechamento interior de um edifício executado em Steel frame.

O gesso é um dos materiais de construção mais antigos que existem e por suas características oferece importantes vantagens no que se refere a proteção contra incêndios, o isolamento térmico e acústico. Fundamentalmente, a característica

 

85

principal deste matérias é sua alta resistência ao fogo. Porem, é um material estável, não tóxico e quimicamente neutro. Seu efeito regulador de umidade cria ambientes amenos e confortáveis. Dado que este material já chega liso e semi acabado para ser montado, se reduz drasticamente o tempo de conclusão, e também os custos. As placas são facilmente montadas, o que otimiza o trabalho do instalador, reduzindo ainda mais os custos. As placas são aparafusadas nos montantes metalicos através de parafusos com cabeça Philips, chatos, frisados, autobrocantes e galvanizados. Em síntese, a utilização das placas de gesso acartonado apresenta uma serie de vantagens, entre elas temos:   Racionalidade construtiva com a eliminação das massas úmidas;



  Resistência ao fogo;   Redução do prazo de obra;





  Facilidade de passar as instalações;



  Custo final inferior á construção tradicional.



Os ensaios realizados mostram que a dureza das placas, muito por causa do recobrimento com laminas de celulose (acartonado), é bastante satisfatória para sua finalidade. Quanto ao iIsolamento térmico, apresenta um coeficiente de condutividade térmica de 0,38 Kcal/m hºC , porem a isolação total será dada devido a composição da parede. Todo ruído que causa desconforto acústico pode ser controlado por absorção e/ ou isolamento. O isolamento propriamente dito é função dos elementos internos a parede. E é nesse ponto que o método construtivo leva vantagens, pois com um peso bastante reduzido consegue-se um desempenho muito superior. A incorporação de isolantes como a lã de vidro permite obter o isolamento acústico desejado.

 

86

As placas de gesso acartonado são incombustíveis, pois seus núcleos de gesso bi hidratado retarda a ação do fogo minguando-o. São fabricadas placas comuns e placas especiais. As placas comuns: são utilizadas em locais secos. Pois não apresentam nenhuma proteção ao contato contato com umidade. Os tamanhos pad padrão rão são;

Espessura(mm)

Largura(m)

Comprimento(m)

12,5

1,20

2,40

12,5

1,20

2,60

12,5

1,20

3,00

15

1,20

2,40

15

1,20

2,60

15

1,20

3,00

Placas resistentes a umidade: também chamadas comumente de placas verdes, dada sua cor esverdeada proveniente do papel que as recobre. É utilizada em locais úmidos (banheiros e cozinhas) e oferece uma excelente base para a aplicação de cerâmica, azulejos e revestimentos plásticos. As dimensões padrão são: Espessura(mm)

Largura(m)

Comprimento(m)

12,5

1,20

2,40

12,5

1,20

2,60

12,5

1,20

3,00

15

1,20

2,40

15 15

1,20 1,20

2,60 3,00

 

87

Placas resistentes a água: é utilizada em lugares com grande umidade e/ou água (chuveiros, lavatórios...), exporadicamente pode ser utilizada como fechamento exterior não estrutural (como visto anteriormente). As dimensões padrão são: Espessura(mm)

Largura(m)

Comprimento(m)

13

1,22

2,44

13

1,22

2,74

13

1,22

3,05

16

1,22

2,44

16

1,22

2,74

16

1,22

3,05

Placas resistentes ao fogo: combina todas as vantagens das placas de gesso, porem com uma resistencia ao fogo adicional, pois contem em sua composição aditivos especiais e maior quantidade de fibra de vidro. As medidas são basicamente as mesmas de uma placa comum. Quanto a instalação, é importante observar:   Resistência ao fogo;



  As placas devem se serr cortadas, quando inevitável, de tal maneira qu quee entrem



facilmente, sem forçar, no local indicado.   A união entre entre uma placa e ooutra utra deve coincidir com o montante, pois esta extremidade deve ser para parafusada. fusada.



 

88

Figura 11.2.1 – Placas de gesso acartonado (CBCA)   As placas devem ser fixadas nnaa estrutura com parafu parafusos sos separado separadoss a ccada ada



25cm no maximo e no mínimo a 1 cm da borda da placa.   Nunca devem devem exist existirir uniões de placas coincidindo com os vértices dos vãos .



Figura 11.2.2 – Placas de gesso acartonado (CBCA)   O parafuso parafuso deve estar ssempre empre no nível do relevo da parede, nnunca unca acima e



nem abaixo, caso isso ocorra, deve-se retirar o parafuso e colocar um novo a centimentros de distancia.

 

89

Figura 11.2.3 – Parafusamento correto (Consul Steel) Em casos onde se deseja maior isolamento acústico é recomendado que se use de parede de chapas duplas, geramente se recomenda a utilização de paredes duplas, ou seja, duas camadas de placas de gesso. Ao fixar-es a segunda camada deve-se se prever as juntas estre as placas não coincidam com as juntas da primeira camada. Até mesmo os parafusos devem ter espaçamentos diferentes dos da primeira camada.

Figura 11.2.4 – Posicionamento correto de parafusos (Consul Steel)

 

90

O manual da construtora seqüência faz referencia ao assunto do mesmo modo que o da Cônsul, porém de uma forma muito mais direta. Para o fechamento interno também é indicado a utilizaçao do gesso acartonado. O fechamento em chapa de gesso, segundo o manual seqüência, segue as seguintes etapas:   Iniciar o fechamento com chapas de gesso pelo teto.



  Caso seja seja necess necessário ário cortar a chapa de gesso gesso,, medir, com a trena met metálica, álica,



as dimensões necessárias para o corte.   Marcar as medidas na placa, ccom om o láp lápis is de ccarpinteiro arpinteiro e, com o auxílio do



chalkline traçar as Linhas auxiliares de corte .   Com base base na linha aux auxiliar, iliar, cortar a placa nas dime dimensões nsões ma marcadas rcadas uusando sando o estilete.



  Utilizar as placas ddee gesso com o comprimento múltiplo do espaçamento da



estrutura do forro.   Colocar a primeira placa no can canto to do ambiente posicionando-a de modo que o



seu comprimento seja perpendicular à estrutura do forro.   Com dois dois ajudan ajudantes tes aapoiando poiando a placa placa,, iniciar a fixa fixação ção pe pelas las bordas bordas..



  Parafusar as placas com espa espaçamento çamento entre paraf parafusos usos de 25 a 30 cm e no



mínimo a 1cm da borda da chapa.   Iniciar o fechamento fechamento das paredes por um canto do ambiente. As placas



devem possuir o comprimento do pé direito com cerca de 1cm a menos.   Posicionar a placa verticalmente encostando-a no forro, deixando a folga na



parte inferior. As extremidades laterais das placas devem coincidir com os eixos dos montantes.   Apoiar a placa so sobre bre dois pedaços de compens compensado ado ou placas de gesso de



modo a garantir um espaçamento mínimo de 1 cm, entre o piso e a placa. Em montagens especiais as placas poderão ser aplicadas horizontalmente.   As juntas das das chapas deverão ser ddesencontradas esencontradas do alinhament alinhamentoo dos



batentes das esquadrias.

 

91

  Fixar as placas de gesso nos mont montantes antes inic iniciando iando pelas bordas e em segu seguida ida



no centro da placa. O espaçamento entre parafusos é de 25 a 30 cm máximo e no mínimo a 1 cm da borda da placa.   Certificar-se de de que a cabeça do parafuso esteja alinha alinhada da com a placa nnão ão



devendo ficar nem saliente e nem reentrante.   Após a colocação colocação das plac placas, as, iniciar o ttratamento ratamento das emendas. Es Este te



tratamento é semelhante tanto para paredes quanto para forros.   Com uma espátula aplicar a massa aaoo longo da junta das placa placas, s, marcand marcandoo o



eixo da junta.   A massa de balde já vem vem pronta para uso, ccaso aso necessário, mexer



rapidamente até uniformizá-la.   Colocar a fita de papel micrope microperfurada rfurada sobre o eixo da junta com a saliência



da dobra da fita voltada para a massa.   Pressionar firmemente firmemente a fita para eliminar o excesso de massa evitando a



formação de bolhas de ar, vazios ou enrugamento. Cobrir com uma leve camada de massa para que a fita não se desprenda, ainda com a massa sob a fita molhada.   Após a secagem co completa, mpleta, vvariável ariável em função da massa, da temperatura e



da umidade relativa, pode ser executado o acabamento final da junta com uma ou mais aplicações de massa por meio de desempenadeira metálica nivelando a junta com a superfície das placas. Sempre aguardar a secagem completa de cada demão, evitando a retração posterior da junta.   Cada demão demão de massa ddeve eve ser aplicada co com m cerca de 30 cm de largura de



cada lado da fita. Estas demãos laterais devem sempre terminar a zero em relação à placa. Aguardar a secagem completa de cada demão.   Na interseção interseção de juntas, int interromper erromper a fita em um dos sentidos, para que a



região não fique espessa.   Verificar se os paraf parafusos usos es estão tão de devidamente vidamente cobertos com mass massaa para junta



sem saliência em relação à placa ou sem corte do cartão. Caso exista saliência aplicar novamente a massa com espátula em duas camadas cruzadas sobre as cabeças dos parafusos. Após secagem completa, aplique segunda mão.

 

92

  Para execução execução das junt juntas as em ca cantos ntos abertos aplicar com eespátula spátula uma



camada de massa de junta de cada lado do ângulo.   Dobrar a fita cantoneira cantoneira no seu eeixo ixo e posicioná-la no canto aberto,



pressionando cada lado da fita firmemente com o auxílio de uma espátula para eliminar o excesso de massa.   Cobrir a fita can cantoneira toneira com uma leve camada de massa pa para ra que a fita não



se desprenda. Após a secagem completa repete-se o procedimento 21.   Para execução execução das juntas de quinas fechad fechadas, as, aplicar com espátula uma



camada de massa de junta sobre cada lado da quina. Sobre a massa fresca, aplicar a fita cantoneira perfurada com o auxílio de uma espátula de modo a retirar o excesso de massa.   Antes do do processo de pintura ou outro acabamento, as regiões de junta e as



cabeças dos parafusos devem ser cuidadosamente lixadas com a lixa aplicada sobre um taco de madeira ou outro elemento de base plana, eliminando rebarbas e ondulações.

Figura 11.2.5 – Ilustração de uma chapa de gesso (Seqüência)

 

93

Como visto nas visitas visitas às obras da Cons Construtora trutora Seqüência, ppraticamente raticamente todos os procedimento foram acompanhados e estavam de acordo como os descritos no manual. Critério de aceitação ITEM

MODO DEVERIFICAÇÃO

TOLERÂNCIA -

Acabamento da parede

Visualmente, sendo que as juntas não devem apresentar desníveis e incrustações

Falta de fixação

Verificar visualmente a distância entre parafusos.

-

Planeza da

Através de uma régua de alumínio

3mm

parede

com nível de bolha de metros após a conclusão do 2serviço

Prumo da parede

Verificar com régua de alumínio e nível de bolha acoplado

A bolha deve estar compreendida entre as linhas

Pontos de fixação

Verificar com régua de alumínio as saliências encontradas. Os parafusos devem estar nivelados com as placas.

-

11.3. Cobertura em telha asfaltica

Figura 11.3.1 – Composição de telhado em telha asfaltica

 

94

A montagem da cobertura em telha asfáltica é composta por três fases: colocação de placa OSB, do feltro asfáltico e de telha asfáltica com fibra de vidro ( shingle).

Figura 11.3.2 – Detalhe de cumeeira de telha asfaltica (Seqüência) A colocação de feltro asfáltico segue as seguintes etapas:   Posicionar o feltro feltro asfáltico ssobre obre a placa OS OSB B a partir de uuma ma das



extremidades do beiral horizontal. Um ajudante segura uma extremidade do feltro enquanto um oficial a desenrola.   Quando o feltro estiver eesticado sticado com apro aproximadamente ximadamente 2m de comprimento,



inicia-se a sua fixação pela extremidade inicial do feltro.   Ao atingir o beiral lateral, co cortar rtar o feltro com estilete, faceando a extremida extremidade de



externa da pingadeira metálica.   Fixar o feltro ccom om prego arruelado ou grampos. A distância entre uma fixação



e outra não deve ser superior e 10’ (25cm).   Posicione as próximas fileiras, mantendo a sobreposição dos feltros em



aproximadamente 5cm. A colocação das telhas shingle segue as seguintes etapas:

 

95

Figura 11.3.3 – Detalhamento dos componentes do telhado (Seqüência)   Marcar com o chalk line as linhas guias em toda todass as extremida extremidades des da



cobertura, considerando a medida da largura da telha descontando 5 centimetros.   Fixe uma fileira inicial com pregos especiais. Esta file fileira ira deve ser coloca colocada da



mantendo-se a borda oposta aos frisos da telha, alinhada com o beiral horizontal. Guie-se pela linha demarcada com o chalkline. Tal procedimento garante uma maior estanqueidade à água na cobertura.   Em seguida, inicie a primeira fileira de telhas de uma das extremid extremidades ades do



beiral horizontal, também guiando-se pelas linhas demarcadas com chalkline.   Demarque as linh linhas as inte intermediárias rmediárias pparalelas aralelas ao beiral horiz horizontal ontal a cada duas



fileiras. Tal procedimento garante o alinhamento das fileiras.   Fixe as telhas ccom om prego especial, perpendicularmente à base de fixação fixação..



Posicione os pregos cerca de 1,5cm acima dos frisos da telha, sem penetrar nas tiras adesivas ou passar entre elas. Fixe também as extremidades laterais da telha, mantendo o mesmo alinhamento da fixação anterior.   Inicie a segu segunda nda fileira da cob cobertura ertura ccortando ortando uma da dass bordas laterais da te telha lha



seguindo marcação existente na própria telha (corresponde à metade da distância entre o friso e a borda.   Inicie as próximas fileiras intercalando ffileiras ileiras que comecem com telhas



inteiras e telhas cortadas.

inteiras e telhas cortadas.

 

96

  Siga os mesmos pprocedimentos rocedimentos para a outra áágua gua da cobertura, deixando o



fechamento da cumeeira para a última fileira desta água. Na última fileira da cobertura, cobrir a linha da cumeeira com a extremidade sem friso da telha.   Fixar estas extremidades da aba com prego especial.



 

97

12.REVESTIMENTO 12.1. Revestimento Externo O revestimento externo, de um modo geral, pode ser constituído por diversos materiais: argamassa armada, tijolo aparente, siding de PVC ou siding cimentício. Neste manual, será aresentada a aplicação de siding vinílico pela sua facilidade e agilidade na colocação do material.

Figura 12.1.1 – Ilustracao do siding vinilico (Metalicas)

Figura 12.1.2 – Detalhamento do siding vinilico (Seqüência) 12.2. Colocação de Siding Vinílico

 

98

A colocação do siding vinilico utiliza como referência o projeto de fachada. Equipamentos e Fe Ferramentas rramentas

  Chalkline;   Esquadro metálico com abas;





  Lápis de carpinteiro;



  Mangueira de nível;



  Martelo para carpinteiro



  Tesoura para corte de chapas;



  Trena metálica (5m);



Método Executivo

Os painéis vinílicos são confeccionad confeccionados os com alguns detalhes mostrados na figura 12.2.2.

Figura 12.2.2 – Nomenclatura do painel vinilico (Seqüência) Existem diversos acessórios que podem ser utilizados para os arremates dos painéis vinílicos. A figura 12.2.3 ilustra alguns destes acessórios.

 

99

Figura 12.2.3 – Acessorios dos paineis vinilicos (Metalicas)   Marcar em uma das extremidades da parede a medida referente à largura do



perfil de arranque. Essa medida deve ser transferida para a outra extremidade da parede usando a mangueira de nível.  Com o uso do chalk line, marcar uma linha de referência, baseada nas medidas



marcadas.   Posicionar o perfil de arranque mantendo a sua flange de pregagem alinhada



com a marcação feita na parede.  Fixar o perfil de arranque com prego especial nos frisos da flange de pregagem.



Iniciar a fixação a partir de uma das extremidades das peças de início com 5cm e espaçados a cada 40cm.  Iniciar a colocação do siding, posicionando um perfil “J”. Num canto da parede, de modo que a aba do perfil se encaixe numa das faces da parede.



  Fixar o “J” com pregos especiais nos frisos das flanges de pregagem com



espaçamento de 40cm. Em seguida posicionar e fixar os perfis “J” em todo perímetro da parede, de modo análogo ao primeiro.   Caso haja necessidade, marcar com um lápis de carpinteiro os cortes



necessários.   Cortar o “J” com o auxílio da te tesoura soura de corte.



  Para colocação da primeira ffileira ileira do siding, encaixá-la no pe perfil rfil de arranque.



 Posicionar o siding sobre a parede, iniciando a colocação sempre de baixo para



cima. A fixação do siding deve permitir a expansão e contração da peça, ou seja,

 

100

o siding deve ficar pendurado livremente pelos pregos. Para que isto ocorra, bater os pregos até que fique um espaço de 2mm entre a cabeça do prego e a flange de pregagem.   Caso haja necessidade de corte do siding, com o auxílio do esquadro, marcar



com lápis de carpinteiro uma linha auxiliar de corte.   Seguindo a linha auxiliar, cortar o siding vinílico com o auxílio da tesoura de



corte.   Em seguida, posicion posicionar ar a peça encaixando o ssiding iding dentro da aba do pe perfil rfil “J”.



  Para a execução das demais fileiras, enc encaixar aixar o siding vinílico entre si, conforme



ilustração ao lado.   Fixar com pregos especiais sempre no friso da flange existente na peça,



mantendo uma distância máxima de 40cm entre uma fixação e outra.   No caso de emendas, posicionar as placas de modo que a aba de fixação tenha



o recorte da figura acima.  Continuar a fixação das próximas fileiras até o teto. Ao chegar na última fileira,



encaixar e fixar o perfil “UTUM” dentro do perfil “J” conforme ilustração.   Em seguida encaixa encaixarr a última fileira de siding dentro do pe perfil rfil “UTUM”.



 

101

13. INSTALAÇÕES PREDIAIS 13.1. Execução da instalações hidro-sanitárias Dentre os manuais utilizados na análise comparativa dos processos envolvidos utilização do Steel Frame, somente o manual da Construtora Seqüência possui detalhamento a respeito desse tópico. As etapas construtivas que envolvem a parte de instalações hidro-sanitárias seguidas pela construtora são as seguintes.   Com base no projeto de ins instalações talações e uutilizando tilizando a tren trena, a, localizar na obra

o

todos os pontos de consumo de água fria e água quente do empreendimento.   A passagem da tubulação entre os ambientes, deve ser fe feita ita pelos ffuros uros dos

o

perfis metálicos, sendo estes pontos protegidos por peças de reforço.   Passar o tubo tubo PEX a partir da ba base se do regis registro tro de gave gaveta ta até ooss locais dos

o

pontos de utilização.   Quando necessário necessário cortar o tubo de polietileno reticulado com cortador de

o

tubo especial.   Para a colocação colocação de conexões, in inicialmente icialmente alargar a extremidade do tubo

o

PEX com o alicate alargador.   Em seguida, com o auxí auxílio lio da prensa de montagem, apertar a arruela da

o

conexão no tubo e posicione-os nos pontos de consumo inseridos nos painéis de parede.

Figura 13.1.1 – Utilização de PEX A fugura 13.1.2 mostra as ferramentas utilizadas nesta atividade (alicate alargador de tubos, prensa de montagem e tesoura corta-tubos).

 

102

Figura 13.1.2 – Ferramentas utilizadas (Seqüência) Para controle de execução verifica-se visualmente o encaixe das conexões, e confere-se o posicionamento das tubulações, de acordo com o projeto de instalações. Tolera-se 5 mm com relação ao posicionamento dos pontos de consumo de água. No caso de conexões mal feitas, deve-se simplesmente reforçar os encaixes das conexões. Se o posicionamento da dass tubulações não fo forr executado de acordo com o projeto, o manual acons aconselha elha o ddirecionamento irecionamento do problema ao projetista. Com relação aos posicionamentos de consumo, válvulas ou registros, a atitude correta é a realocação do envolvido de acordo com o projeto. 13.2. Execução da instalaçã instalaçãoo de esg esgoto, oto, utilizando tubulações de PVC Abaixo seguem as especificações do Manual da Construtora Seqüência a respeito dos processos executivos do esgoto.   Com base no no projeto de instalações e utilizando a trena, localiza localizam-se m-se todos

o

os pontos de consumo de água fria e água quente do empreendimento, de acordo com projeto de esgoto.   Em seguida furar os pontos pontos de esgoto manualmente, usa usando ndo martelo e

o

ponteira ou com serra copo (podendo ser utilizada solta elétrica no caso de furação sobre perfis metálicos). Caso haja necessidade de passagem pela parede, utiliza-se a serra manual para corte das placas para fechamento externo.

 

103

  Com base no projeto de instalaçõe instalaçõess e utilizan utilizando do a ttrena, rena, marcar a localização

o

da caixa sifonada.   Posicionar a caixa caixa sifonada e fixar com a braçadeira metálica apoiada na

o

saída da caixa na entrada oposta à caixa. Esta braçadeira deve ser fixada com parafusos auto-atarraxant auto-atarraxantes. es. conexõess fixando-as com cola ppara ara PVC. Fixe os o  Posicionar as tubulações e conexõe tubos com braçadeiras, próximo às extremidades do tubo.   A fixação das braçade braçadeiras iras deve oocorrer correr ao longo de toda a extensã extensãoo do tub tubo, o,

o

sendo que a distânica máxima entre elas não deve ultrapassar 2m. No manual da construtora consta somente um item de controle e um uma solução de casos de não conformidade. Com relação ao posicionamento dos pontos de esgoto, aconselha-se a tolerância máxima de 5mm. Para tanto, utiliza-se uma régua. Caso ocorra um posicionamento errôneo dos pontos de esgoto, o manual pede para que o ponto seja re-alocado de acordo com o projeto original.

Figura 13.2.1 – Intalações de esgoto (Seqüência) Consideramos adequados e suficientes os parâmetros de controle disponíveis no Manual com relação às instalações hidro-sanitárias. Os itens de controle são suficientes para se evitem problemas futuros e re-trabalho nas demais etapas. Alem disso, ajudam a evitar manutenções posteriores causadas em função do mau andamento da obra. 13.3. Execução das instalações elétricas

 

104

O Manual define de forma simples e clara

todas as etapas relac relacionadas ionadas às

instalações elétricas. As treze etapas citadas abaixo foram transcritas do Manual da Construtora Seqüência.   Baseando-se no projeto de instalaç instalações ões elétricas, localize os pontos de luz e suas alturas. Marque com lápis de carpinteiro a posição da caixa de luz e

o

verifique o tamanho que será utilizado (2’’x2’’ ou 4’’x4’’), baseando-se na quantidade de pontos demarcados no projeto.   Locar as caixas aprove aproveitando itando os montantes das paredes paredes.. Se o ponto est estiver iver

o

localizado entre dois montantes, fixe um perfil de apoio perpendicularmente e eles, na altura do ponto de luz.   Com o auxílio auxílio da parafusadeira, prender a ccaixa aixa de luz na aalma lma do mo montante, ntante,

o

no mínimo em dois pontos da caixa.   Com base no projeto de instalações instalações,, verificar o diâmetro do eletrod eletroduto uto e o seu trajeto na parede ou teto. Caso haja necessidade de perfurar o montante da

o

parede utilizar a tesoura para cortar perfis metálicos.   Nas situações situações em qque ue não seja possí possível vel perfurar o montante com o cortador

o

de perfis (por exemplo, montantes duplos), executar os furos com o auxílio de solda elétrica.   Colocar o protetor protetor do eeletroduto letroduto nos orifícios dos montantes em que hav haverá erá a

o

passagem do eletroduto e nos casos de orifícios executados por soldas elétricas aplicar uma camada de tinta de proteção.   A partir de uma caixa de passagem, passagem, colocar o ele eletroduto troduto e execut executar ar a trajetória planejada, até chegar à outra caixa desejada.

o

  Deixar aproximadamente aproximadamente 2cm de eletroduto dentro da dass caixas de pass passagem agem e

o

corte o excedente com o estilete.   Iniciar a colocação dos cond condutores utores (fios (fios)) nos eeletrodutos letrodutos com o auxílio ddee guia

o

para condutor elétrico.   Com o auxílio auxílio de fit fitaa isolante, fixar os condutores (fios) na gguia uia para con condutor. dutor.

o

  Introduzir a guia para ccondutor ondutor no eletroduto ccorrugado, orrugado, sen sendo do que, eem m uma

o

extremidade do eletroduto deve estar o oficial empurrando a guia e na outra extremidade um ajudante para recepcioná-la.

 

105

  Nas caixas de passag passagem, em, deixar uma folga de cerca de 15cm no compriment comprimentoo

o

dos condutores saindo do eletroduto para facilitar, posteriormente, a ligação dos circuitos.   Após a passagem dos condu condutores tores pelos eletrodutos iniciar a em emenda enda dos fios

o

de acordo com os circuitos definidos em projeto.

Figura 13.3.1 – Instalações elétricas (Seqüência) O controle de execução nesse caso não aborda grandezas numéricas nos itens de controle. O controle passagem e o diâmetro dos eletrodutos embutidos nas paredes e caixas é executado antes do fechamento das paredes e lajes e se resume á conferencia visual. A proteção dos eletrodutos também é controlada visualmente. Com relação a fixação das caixas de luz, manualmente verifica-se elas estão fixas (evitar “jogo”) e visualmente analisa-se se existem pelo menos dois parafusos na fixação. Caso ocorra a falta de proteção na passagem do eletroduto pelos montantes, aconselha-se adicionar proteções em todos os pontos de passagem. Isso evita retrabalho futuro. Se a caixa de luz se encontrar sem uma fixação suficiente, reforça-la com dois pontos de fixação. As ferramentas utilizadas utilizadas são o alicate universal, eestilete stilete largo, paraf parafusadeira usadeira com regulador de profundidade e bit, solda elétrica, tesoura para furar perfil metálico e trena metálica. No caso das das instalaçõe instalaçõess elétricas, alguns itens de controles pod poderiam eriam ser mais rígidos. Por exemplo, para fixação da caixa de luz não acreditamos que dois pontos

 

106

de fixação sejam suficientes para uma ideal fixação. Também não foi citado o projeto em nenhum item de controle. Acreditamos que os caminhos de passagem assim como os diâmetros dos eletrodutos deveriam ser confrontados com o projeto para que modificações futuras sejam realizadas com um conjunto de informações mais rico. O projeto de Steel Frame  é muito importante, principalmente pela característicass dessa estrutura já anteriormente citadas. característica

 

107

14.PIS Este capítulo é um resumo das principais inspeções a serem realizadas nos serviços executados. Cada item contém a verificação a ser realizada, instrumento para verificação, tolerância aceita e providências a serem tomadas. 14.1. Fundação: Posicionamento de de tubulações embu embutidas tidas – Trena metálica – Tolerân Tolerância cia de 5mm – Analisar separadamente cada caso, verificando a interferência na estrutura. 14.2. Pré-montados: Identificação do painel – Verificação visual – Existência ou não – Marcar com pincel o código referente ao painel Prumo dos montantes – Verificar através de prumo – Tolerância de 2mm – Remoção de parafusos e realização de nova fixação. Se necessário, utilizar reforço para nova fixação. Plano horizontal – verificação com régua pumo-nível – Tolerância de 1mm por metro  – Remover fixação fixação provisória, refa refazer zer painel ou ccorrigir orrigir com argamassa Esquadro entre perfis – Gabarito, esquadro metálico ou barbantes de 3, 4 e 5m (ou múltiplos e submúltiplos) – Tolerância de 2mm – Remover fixação provisória, marcar e fixar novamente o painel Espaçamento entre montantes – Medir com trena a partir da extremidade – Tolerância de 2mm – Remoção de parafu parafusos sos e realização de nova ffixação. ixação. Se necessário, utilizar reforço para nova fixação. Falta de fixação no encontro de perfis – Verificação visual – Existência ou não – Fixar e marcar com pincel os pontos de encontro.

 

108

14.3. Montagem in-loco: Identificação do painel – Verificação visual – Existência ou não – Marcar com pincel o código referente ao painel Prumo dos montantes – Verificar através de prumo – Tolerância de 3mm – Remoção de parafusos e realização de nova fixação. Se necessário, utilizar reforço para nova fixação. Plano horizontal – verificação com régua pumo-nível – Tolerância de 1mm por metro  – Remover fixação fixação provisória, refa refazer zer painel ou ccorrigir orrigir com argamassa Esquadro entre perfis – Gabarito, esquadro metálico ou barbantes de 3, 4 e 5m (ou múltiplos e submúltiplos) – Tolerância de 3mm – Remover fixação provisória, marcar e fixar novamente o painel Espaçamento entre montantes – Medir com trena a partir da extremidade – Tolerância de 3mm – Remoção de parafu parafusos sos e realização de nova ffixação. ixação. Se necessário, utilizar reforço para nova fixação. Falta de fixação no encontro de perfis – Verificação visual – Existência ou não – Fixar e marcar com pincel os pontos de encontro. 14.4. Colocação de isolan isolantes tes ttérmicos/absorven érmicos/absorventes tes ac acústicos ústicos Verificar preenchimento dos vãos da estrutura – Verficação visual – Existência ou não – Colocar mantas nos vãos sem preenchimento. Obstrução de pontos de passagem dos sistemas prediais – Conferência com o projeto de instalações prediais – Existência ou não – Cortar mantas possibilitando a passagem das instalações.

14.5. Fechamento:

 

109

Falta de fixação ou fixação fora dos perfis – Verificação visual – Existência ou não – Fixar e marcar com pincel os pontos refixados. Alinhamento de juntas verticais – Verificação visual – Existência ou não – Retirar placas e reposicioná-las para não ocorrer o alinhamento. Saliencias devido ao parafusamento em paredes de gesso acartonado – Regua – Apertar os parafusados até o fim, possibilitando cobri-los com massa corrida. Espaçamento entre placas consecutivas de OSB – Regua – Deve estar entre 2 e 4mm, possibilitando trabalho das juntas – Refixação ou lixamento. 14.6. Barreira contra agua e vento Fixação no máximo a cada 40cm – Regua – Precisão de 1cm – Colocação de parafusos adicionais. Sobreposição de no mínimo 10cm entre folhas adjacentes – Regua – Precisão de 1cm – Remover fixação e recolocar a barreira. 14.7. Siding vinilico Prumo do perfil de encaixe – Regua de prumo e nivel – 2mm/m, não ultrapassando 10mm – Remover fixação e recolocar perfil. Existência de fixação (com folga entre prego e fechamento, possibilitando movimentação do siding) – Verificação visual – Remoção e/ou parafusament parafusamento. o. 14.8. Instalações Verificar existência e posicionamento de furos nos perfis para passagem das instalações – Conferência com o projeto de instalações prediais – 5mm – Corte com

ferramenta adequada.

 

110

15.CONCLUSÃO E SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS A partir do mapeamento realizado neste trabalho da tecnologia envolvida no sistema do Steel Frame, tendo em vista o referencial técnico que o envolve, bem como o nível de desempenho que se pode atingir por este tipo de construção, podemos perceber que esta tecnologia possui plena capacidade de substituir, em muitas situações, a construção tradicional. Por outro lado, percebemos a carência de normalização e literatura especializada que venha a dar suporte teórico ao desenvolvimento do Steel Faming. Nota-se que o que hoje se possui disponível ainda encontra-se em seus primeiros passos, sinalizando um avanço gradual e lento na cultura construtiva do país. Nos deparamos também com as dificuldades suplementares que o Steel Frame  ainda enfrenta no Brasil, de natureza cultural ou econômica. O fator cultural certamente consiste em um condicionante muito mencionado pelos construtores, principalmente em empreendimentos de interesse social. Do ponto de vista econômico, podemos também perceber que apesar do esforço na redução de custos e o próprio processo industrializado que intrinsecamente promove maior eficiência financeira, o Steel Frame  ainda se mostra bastante prejudicado devido aos altos preços do aço no mercado internacional e conseqüente encarecimento da tecnologia. Sendo assim, o grupo entende que apesar das condições ainda adversas para disseminação do Steel Framing no Brasil, esta tecnologia com o decorrer dos anos terá uma expressão maior no cenário da construção civil. Não a ponto de substituir o método tradicional, mas sim de possuir uma representatividade maior que a atual. A confecção do manual de execução em Steel Frame permitiu ao grupo identificar alguns dos pontos interessantes para desenvolvimento e pesquisa em trabalhos posteriores. Dentre eles menciona-se o dimensionamento estrutural em Steel Frame  com enfoque nas ligações, principalmente na interface entre diferentes

 

111

componentes. Pensando na utilização do sistema em edificações voltadas para o mercado popular, sugere-se também explorar a modularidade no dimensionamento dos comodos e vãos, dado a relevância econômica que esta possui na consolidação de um método construtivo de grande escala.

 

112

REFERÊNCIAS

ABCP, Associação Brasileira de Cimento Portland. Metodologia de execução - passo a passo para construir alvenarias de blocos vazados de concreto. São Paulo, Set. 2005. AWAD, Tomas. Real State Development. 2006 CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, Sistema construtivo utilizando perfis estruturais formados a frio de aços galvanizados (Steel Framing): requisitos e condições mínimos para financiamento pela CAIXA. São Paulo, 2003. CBCA, Centro Brasileiro da Construção em Aço. Guia do construtor em S teel Frame. São Paulo, 2003 CONTRAN, Conselho nacional de trânsito. Resolução Contran Nº 12/98 - estabelece os limites de peso e dimensões para veículos que transitem por vias terrestres no território brasileiro. Distrito Federal, Fev. 1998. FREITAS, Arlene Maria Sarmanho; CRASTO, Renata Cristina Moraes de. Manual da Construção em Aço - Steel Framing: Engenharia. CBCA, Centro Brasileiro da Construção em Aço, 2006. JARDIM, Guilherme Torres da Cunha e CAMPOS, Alessandro de Souza. Light Steel Framing: uma aposta do setor siderúrgico no desenvolvimento tecnológico da

construção civil. CBCA, 2003. Revista Téchne. Número 54, editora Pini. São Paulo, Set. 2001. Revista Téchne. Número 112, editora Pini. São Paulo, Jul. 2006.

 

113

RODRIGUES, Francisco Carlos. Manual da Construção em Aço - Steel Framing: Engenharia. CBCA, Centro Brasileiro da Construção em Aço, 2006. Também foram visitados os seguintes sites: Casa Fácil. Disponível em . Acesso em 20 jul. 2006. Catep Arquitetura e Publicidade S/C Ltda. Disponível em . Acesso em jul. 2006. CBCA, Centro Brasileiro da Construção em Aço. Disponível em . Acesso em abr. 2006. Construtora Seqüência. Disponível em . Acesso em mai. 2006. Cônsul Steel. Estructuras de Acero Liviano Galvanizado. Disponível em . Acesso em jul. 2006. DBGraus gesso acartonado. Disponível em . Acesso em ago. 2006 Futureng. Especialistas em Projectos de Estruturas em Aço Leve. Disponível em . Acesso em 20 jun. 2006. IBGE,

Instituto

Brasileiro

de

Geografia

e

Estatística.

Disponível

em

. . Acesso em mar. 2006. IBS, Instituto Brasileiro de Siderurgia. Disponível em . Acesso em maio 2006. Metálica. O maior portal de construção civil com estruturas metálicas. Disponível em

. Acesso em jun. 2006.

 

114

Isover. Site Saint-Gobain vidros S.A. - Divisão Isover. Disponível em . Acesso em dez. 2007. MetForm. Soluções avançadas em . Acesso em abr 2006.

aço.

Disponível

em

Roll-For Artefatos Metálicos. Disponível em . Acesso em ago. 2006. ABCP.

Associação

Brasileira

de

Cimento

Portland.

Disponível

em

.. Acesso em dez. 2006. TC Shingle do Brasil. Disponível em . Acesso em ago. 2006. U.S. Home. Construções Steel Frame. Disponível em . Acesso em mai. 2006. Usiminas - Hot Site Steel Frame. Disponível em . Acesso em mai. 2006.

 

115

APÊNDICE A. CONTEXTO ECONÔMICO E SOCIAL A.1. Panorama geral da Construção Civil no Brasil Podemos dividir o setor da construção civil em dois subsetores. O subsetor de infraestrutura relativo à rodovias, portos e usinas hidrelétricas dentre outros empreendimentos; e o setor de edifícios, voltado à construção residencial, comercial e industrial. O Steel Frame  se mostra de importante aplicação neste segundo subsetor, e por este motivo daremos uma maior ênfase a ele. No Brasil, a participação da construção civil to PIB (Produto Interno Bruto) tem se contraído nos últimos anos, como se pode notar no gráfico A.1 A.1.1. .1. Alguns fatores que podem explicar essa contração são as elevadas taxas de juros bem como as oscilações macroeconômicas dos últimos anos. Gráfico A.1 A.1.1: .1: Participação da Construção Civil no PIB brasileiro 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Participação no PIB

 

Fonte: IBGE. Sistemas de contas nacionais (2005)

Durante os últimos seis anos, o mercado imobiliário experimentou variações significantes devido às oscilações macroeconômicas e aspectos específicos relativos ao desenvolvimento das cidades metropolitanas. Dentre esses aspectos específicos, podemos citar o exemplo das novas leis de zoneamento de São Paulo, que teve um

impacto negativo na taxa de crescimento na construção civil.

 

116

Pela tabela A.1 A.1.1, .1, podemos verificar a relação de alguns indicadores macroeconômicos com o total de novos lançamentos residenciais em São Paulo, cidade que concentra a maior demanda por imóveis no país e, portanto mercado natural para a disseminação do Steel Frame. Pode-se notar claramente pela tabela que o maior crescimento que esta indústria experimentou nos últimos anos - 40% foi no ano 2000, ano em os indicadores macroeconômicos se mostravam bastante positivos. Atualmente se nota uma situação bastante favorável ao setor, o que sugere que depois de alguns anos de crescimento modesto, o mercado imobiliário pode experimentar um aumento acentuado na demanda. Tabela A.1 A.1.1: .1: Indicadores Macroeconômicos e Seu Impacto na Construção 1999

2000

2001

2002

2003

2004

2006E

Crescimento do PIB (%) (%) Taxa de Juros Nominal (SELIC)

0,8% 25,6%

4,4% 17,4%

1,3% 17,3%

1,9% 19,0%

0,5% 23,0%

4,9% 16,8%

3,5% 14,5%

Inflação (IGP-M)

20,0%

9,8%

10,4%

26,4%

7,7%

12,4%

4,5%

Crescimento da Renda Disponível

-3,3%

7,2%

0,3%

-1,0%

6,1%

-10,2%

4,2%

Cotação do Dólar 

 

1,84

 

1,96

 

2,36

 

3,63

 

2,93

 

2,58

 

2,20

Risco Br asil (EMBI+)

 

528

 

714

 

901

  1.206

 

433

 

377

 

232

Ibovespa

 16.772

 12.931

 11.234

  22.045

Fato relevante ocorrido no ano com possível possível influência no setor:

 15.186

Desvalorização Desvalorização Cambial Cambial

Eleições Racionamento Eleições Racionamento

 26.161

 42.000

NovaLei lei de de  Nova zoneamento Zoneamento 533 479

478

448

421

1999

2000

2001

2002

2003

2004

-5%

40%

-6%

14%

16%

-10%

319

Crescimento dos Lançamentos Legenda:

Negativo Neutro

2006E - Estimativa

Positivo

  Fonte: Embraesp, Itaú. Elaboração própria dos autores.

Esse provável aumento de demanda nos próximos anos expandirá o mercado para as construtoras de uma forma geral, e especialmente para aquelas que utilizam a tecnologia do Steel Framing,  dada a sua grande velocidade de execução e conseqüente poder em atender à demanda mais rapidamente.

 

117

O desenvolvimento nas áreas residencial e comercial responde aproximadamente por 2,8% do PIB, ou seja, um terço total da construção civil. Essa reduzida participação no PIB se contrapõe ao fato de o Brasil possuir, segundo a Fundação João Pinheiro, um déficit habitacional de sete milhões de unidades. No gráfico A.1 A.1.2 .2 podemos notar a estrutura etária da população brasileira e o processo de envelhecimento que vive. A faixa da população que representa os potenciais compradores de imóveis (20-44 anos) tem apresentado um crescimento de 60 milhões em 1996 para 66 milhões em 2000, o que vem gerando um acréscimo de demanda potencial anual de 900.000 unidades. Gráfico A.1 A.1.2: .2: Estrutura Etária da População Brasileira 1996

2000 Compradores Potenciais 39%

Compradores Potenciais 38%

17,4 16,4

16,6

17,9

Out r o s 6 2 %

16,1

 

Out r o s 6 2 %

CP 60 milhões

13,8

13

CP 66 milhões

12,3 10,5 8,7

15,6

0- 4

16,4

5-9

17,5

16,7 14,4

10-14

15- 19

20-24

7,1 13

25- 29

12,4

30-34 1996

5,5 10,9

35- 39 2000

9,2

40-44

6,3

5,6 3,6

7,4

45- 49

5,9

50-54

4,8

4

3,2

55- 59

60-64

65-69

5,2

70 +

 

Fonte: IBGE (2003)

A.2. Fundamentos da Cons Construção trução Civil e as po possibilidades ssibilidades de inse inserção rção do Steel Frame  A natureza fragmentada do setor de construção civil, fator de extrema relevância para a disseminação da tecnologia Steel Framing como discutiremos a seguir, pode ser explicada pelos seguintes fatores: (i) poucas barreiras para a entrada no mercado (a presença de inúmeros construtores e empreiteiros de qualidade bastante variada), (ii) o baixo nível de tecnologia empregada, (iii) escassez de financiamento,

 

118

(iv) elevado grau de volatilidade ao longo dos anos; e (v) reduzido valor dos negócios com relação à economia. As recentes mudanças no setor de agronegócios provêem uma importante analogia para o setor da construção civil. Até alguns anos atrás, tanto o setor da construção civil quanto o setor de agronegócios eram marcados pelo baixo grau de profissionalização e pelo limitado uso de tecnologia. No setor de agronegócios, a oportunidade criada pela forte demanda global por commodities agrícola, o profissionalismo e o ganho de escala de alguns produtores

(criando vantagens em relação aos produtores mais tradicionais pressionando estes a se modernizarem) e a redução nos subsídios oferecidos pelo governo, contribuíram para acelerar o processo de modernização e concentração e do setor. O setor da construção civil, de acordo com AWAD (2006), também iniciou seu processo de modernização que se encontra em pleno desenvolvimento. O processo de concentração de empresas vem sendo desencadeado pelos seguintes aspectos, a saber : Custo – A maioria das empresas construtoras são de médio e pequeno portes e por isso possuem um reduzido poder de barganha quando precisam negociar com os grandes fornecedores de matéria-prima. Atualmente as maiores construtoras vêem centralizando seus pedidos a fim de obterem melhores condições de pagamento/preços, dado que os custos relativos a materiais podem atingir 60% do custo total da obra (excluindo custo do terreno). Quanto a este aspecto, o reduzido número de construtoras que hoje utilizam o Steel Frame e o seu porte considerado pequeno, as colocam em desvantagem nessa tentativa de aumentar seu poder de barganha. Reconhecimento da marca – Este é um fator de dupla importância, tanto quando são negociados os terrenos para construção quanto ao negociar com os clientes. Devido ao longo ciclo de construção, aqueles que adquirem, por exemplo, um imóvel passa a ser um credor da construtora (ou intermediário) até o momento em que a unidade

está construída, o que geralmente, para unidades residenciais, gira em torno de dois

 

119

ou três anos. Sendo assim, com o emprego do Steel Frame,  por se tratar de um processo mais rápido de construção, este efeito é atenuado, dado que o tempo de exposição do cliente ao risco de não-entrega das unidades é diminuído. Capacidade Financeira – No Brasil, a questão do financiamento é chave para a construção civil, constituindo talvez na principal barreira que impede um maior desenvolvimento do setor. Durante o período de construção, o gap de financiamento, definido pela diferença entre o fluxo de receita proveniente dos clientes menos o fluxo de despesas derivadas da aquisição de terreno, construção e vendas, pode atingir picos de 35% a 40% das vendas projetadas. A velocidade de execução das estruturas de Steel Frame  se apresenta como um elemento de estresse adicional no caixa do empreendimento, aumentando o gap de financiamento. Isso ocorre, pois o prazo fornecido aos clientes é determinado a partir de variáveis econômico-financeiras do país e não está vinculado ao prazo de execução em si. Ou seja, se num exemplo hipotético admitirmos que os financiamentos convencionais possuem um prazo fixado de 10 anos para um período de construção tradicional de dois anos e que uma construção em Steel Frame  permita a redução do prazo de execução para 1,5 ano, o gap  de

financiamento torna-se ainda mais acentuado. Vale ressaltar ainda que esta é uma variável que deve ser analisada caso a caso obedecendo às configurações de cada empreendimento. Tecnologia – A grande fragmentação e informalidade no setor da construção civil aliada ao reduzido custo relativo da mão-de-obra contribuíram fortemente para a perpetuação do processo artesanal na construção. Atualmente novos processos de produção mais eficientes estão sendo implantados pelas construtoras. O fim da hiperinflação foi um importante propulsor desta mudança, pois neste período, aspectos tais como a administração dos custos e volumes de financiamento e o ajuste monetário das prestações sobrepujavam aspectos operacionais. Nesta de busca de ganhos operacionais e conseqüentes ganhos de competitividade, o Steel Frame se posiciona à frente dos métodos tradicionais de construção. Isto se deve

explica devido ao (i) reduzido desperdício que se verifica nas obras que empregam tal tecnologia, (ii) à reduzida necessidade de estocagem, (iii) maior padronização de

materiais e processos e (iv) sua natureza de sistema construtivo industrializado industrializado..

 

120

A.3. Os part participantes icipantes do me mercado rcado e o at atual ual est estágio ágio de desenvolvimento do Steel Framing  O Steel Frame no Brasil, apesar de ainda ter uma participação ainda inexpressiva no número de empreendimentos totais desenvolvidos, apresentou significativo avanço nos últimos anos. De acordo com Hélcio Hernades, da Kofar, o fornecimento dos insumos necessários para a tecnologia do Steel Frame, hoje é realizado com produtos totalmente nacionalizados, algo que não se via nas primeiras construções há cinco anos atrás, quando todos os componentes eram importados, onerando os custos de construção. A cadeia produtiva do Steel Frame, composta pelos segmentos que produzem os seguintes componentes que o caracterizam como um sistema construtivo com elevado grau de industrialização: -

Perfis em aço galvanizado e conformado a frio;

-

Dechamentos em chapas ddee gesso, ccimentíceas, imentíceas, em madeira ou argamassa armada;

-

Revestimentos externos (em argamassa, metálicas ou plásticas)

As construtoras que atuam com o sistema são, obviamente, agentes essenciais na cadeia, contribuindo para a própria disseminação do sistema. Outros segmentos da indústria de materiais e componentes são também importantes, como os fabricantes de componentes de cobertura, forros, piso, esquadrias e dos diferentes sistemas prediais, que concorrem para a obtenção de um sistema industrializado, baseado nos princípios da construção “seca”. Além desses, outros segmentos têm papel fundamental, a começar pelas siderúrgicas, que vem apoiando o desenvolvimento desenvolvimento,, como veremos no próximo item. Também as empresas de projeto e engenharia consultiva, agentes financeiros como a Caixa Econômica Federal, e instituições de ensino e pesquisa (EPUSP, IPT, SENAI, UFES, UFOP etc) têm um papel a compor, assim como as diferentes

entidades setoriais dest destes es e ddos os agente agentess acima listados, (ABCEM, Sind SindusCon, usCon,

 

121

SINAENCO, IAB, ABECE etc). Finalmente, o Steel Frame depende, em menor grau, do segmento de ferramentas e máquinas. Na tabela A.3 A.3.1 .1 estão relacionadas as principais empresas que hoje integram a cadeia produtiva dos principais componentes deste segmento, bem como os objetivos empresariais definidos pelas mesmas e outros dados de relevância para o mapeamento da cadeia dos no Brasil.

 

122

Tabela A.3 A.3.1: .1: Empresas Integrantes da Cadeia Produtiva - Steel Framing  Empresa

 

L o c al i zaç ão

Cr i aç ão

Principais Participantes do Mercado Ob j et i v o s Pr o d u t o s Desenvolver, produzir e adaptar à realidade nacional, novas técnicas construtivas leves e de rápida execução inovando sempre e

PlacoLtda. do Brasil

Mogi das Cruzes - SP

   L    L    A    W    Y Drr yw ywall Que iim m ad ados - RJ RJ    R Knauf D    D

1937 1995

1997

Web s i t e

Placas de gesso acartonado,

acústicos eetérmicos, apresentando soluções de forros removíveis forros qualidade para participar dos isolantes removíveis em gesso principais projetos arquitetônicos e construtivos do país e se consolidar na liderança do mercado brasileiro de drywall. Este grupo acredita na flexibilidade de projetos, leveza do produto, estabilidade, Sistemas de drywall (paredes, resistência a impactos, menor tetos, forros funcionais e espessura da parede, conforto removíveis AMF e climático, conforto térmico, revestimentos), chapas para resistência a umidade, drywall, perfis metálicos, desempenho acústico, massas, parafusos, fitas e resistência ao fogo, rápida produtos especiais. execução, qualidade de acabamento e ausência de resíduos e desperdícios.

http://www.placo.com.br 

http://www.knauf.com.br 

Incentivar o desenvolvimento do mercado brasileiro, que cada vez mais adere às novas Sistemas de drywall (paredes e Lafarge Gypsum

Brasilit

   S    A    I    C     Í    T    N    E    M    I    C    S    A    C    A    L    P

Eternit

Decorlit

   O    E   T    D   N    A   E    M    R    I    I Chapecomp    E   T (Masisa)    D   S    A   E    V    M   E    R

Petrolina - PE

1995

forros), painéis de gesso, técnicas, utiliza uma política de perfis, acabamentos, parceria com construtoras, construtoras, acessórios, fixações e gesso engenheiros, arquitetos, em pó. distribuidores e montadores, para a capacitação de mão-deobra.

http://www.lafarge.com.br 

Meados de 1940

Possuir um grande campo industrial, utilizar sua tradição no mercado brasileiro, atender todo o território nacional com Telhas, caixas d'água e placas qualidade e sempre tomar cimentícias cuidado com o meio ambiente e também realizar ações sociais.

http://www.brasilit.com.br 

G oiânia - GO localidades

Meados de 1940

Desenvolver, fabricar e comercializar produtos de qualidade para construção Telhas, caixas d'água, canaletes, caixas cilíndricas e civil, garantindo de polietileno, painel wall e competitividade, rentabilidade placa cimentícia. e perenidade do negócio, com responsabilidade social e respeito ao meio ambiente.

http://www.eternit.com.br 

Leme - SP

Meados de 1980

Utilizar tecnologia de ponta e estar avaliando constantemente os produtos em laboratórios de pesquisa e desenvolvimento tecnológico.

http://www.decorlit.com.br 

SP e outras Belém - PA localidades

SP e outras

Chapecó - SC

1997

Telhas de concreto, placa cimentícia e painel wall.

Introduziu no mercado um produto novo um painel de Painéis MDF, painéis OSB, tiras de madeira orientadas painéis aglomerados formados (Painéis OSB), este produto foi por partículas finas de especificamente desenvolvido madeira, painéis melanínicos e para ser mais versátil, variados painéis de ecologicamente correto e mais revestimentos. confiável que qualquer outra alternativa no mercado atual.

http://www.chapecomp.com.br 

 

 

123

Tabela A.3 A.3.1: .1: Empresas Integrantes da Cadeia Produtiva - Steel Framing (cont.) Empresa

Icatu Construção

   )    E    M    A    R    F    L    E    E    T    S    (    S    A    R    O    T    U    R    T    S    N    O    C

Construtora Sequencia

U.S. Home

L o c al i zaç ão

Sorocaba - SP

São Paulo - SP

Curitiba - PR

Roll-For  Artefatos Guarulhos - SP Metálicos Ltda.

   )    S    I    F    R    E    P    (    E    M    A    R    F    L    E    E    T    S

Kofar Produtos Metalúrgicos Ltda.

Icatu Metais Ltda.

Barueri - SP

Espírito S orocabSanto a - SP do Pinhal - SP

Cri aç ão

1997

Principais Participantes do Mercado Ob j et i v o s Pr o d u t o s Rapidez, planejamento e gestão de obra; respeito ao meio ambiente, e também o uso do aço que é o material mais reciclável que existe.

Sistema construtivo estrutural e de fechamento, que utiliza chapas de aço galvanizadas e dobradas.

Web s i t e

http://www.icatumetais.com.br 

Sempre em sintonia fina com o desenvolvimento tecnológico, Sistema construtivo utilizado é o STEEL FRAME, que foi execução do produto final, com técnicas industriais; ausência introduzido pela Sequencia no Meados de http://www.construtorasequencia. mercado brasileiro, onde eles de grandes estoques no 1970 com.br  garantem a entrega de uma canteiro; método construtivo obra de alto padrão em 100 seco; integração dos dias. subsistemas; e preocupação com a sustentabilidade

2000

Oferecer um serviço totalmente diferenciado aos Sistema construtivo utilizado é clientes, assim colocando a o LIGHT STEEL FRAME, para disposição serviços construções residenciais, complementares na empresarias e comerciais de construção, elaboração de pequeno, médio e grande todos projetos de engenharia, porte. decoração e personalização de espaços internos e externos.

http://www.ushome.com.br 

Meados de 1960

Desenvolver novas soluções na área de construção civil, agregando qualidade e custo benefício na relação com seus Steel-frame, divisórias. Drywall, Biombos, Forros, mesas clientes, além de contribuir e acessórios tecnologicamente desenvolvendo novas tendências de produtos para o mercado.

http://www.rollfor.com.br 

Meados de 1980

1997

Trabalhar sempre com funcionários altamente qualificados e sempre equacionar qualidade com baixo custo e investir constantemente em tecnologias para oferecer produtos de qualidade. Contribuir, através do fornecimento de produtos e serviços de alta qualidade, para o aumento da competitividade dos clientes, em harmonia com os interesses da empresa, colaboradores, fornecedores, financiadores e a comunidade.

Steel-frame, dry-wall, divisórias, siding (revestimento externo ou interno sobre drywall), engradamento, telhas metálicas e chapas-prego.

http://www.kofar.com.br 

Perfil estrutural, perfil dry wall, guias, montantes, cantoneiras, perfil pesado, engradamento metálico, telhas metálicas, telhas zipadas e telhas termoacústicas

http://www.icatumetais.com.br 

 

Durante as visitas e entrevistas realizadas com alguns representantes das empresas acima, alguns pontos emergiram de forma bastante evidente. Dentre eles podemos destacar a percepção comum de que os aspectos logísticos envolven envolvendo do a tecnologia Steel Framing são muito simples. São recorrentes por parte das construtoras, que

como exemplos citam a possibilidade de se transportar uma casa pronta sem que se tenha que preocupar com a logística de recebimento de materiais e de execução comumente notado na construção tradicional. No caso da construtora Seqüência, tivemos a oportunidade de visitar a fábrica onde serão pré-fabricados os

componentes estruturais de diversos alojamentos que terão como localidade final o

 

124

estado do Amazonas, como informado pelo Engenheiro Alexandre Mariutti. Este exemplo pode ilustrar com bastante propriedade a versatilidade que o Steel Frame  possui em termos logísticos. Por outro lado, as construtoras apontam como uma barreira a ser vencida, a concorrência por parte dos construtores tradicionais. Neste âmbito, podemos notar que devido à natureza mais industrial do Steel Framing, as construtoras que se valem desta tecnologia apresentam um maior grau de profissionalismo quando comparadas com as práticas de construção tradicionais. Em decorrência disso, o Steel Framing  permite uma maior previsibilidade dos custos envolvidos na obra e,

portanto, menor volatilidade do preço final ao usuário. Apesar disso, nota-se com certa freqüência que construtoras tradicionais estimam custos que, decorrida a obra, em muito são excedidos. Ou seja, as construtoras de Steel Frame  muitas vezes apresentam orçamentos que parecem superar em valor monetário os orçamentos de empreiteiros tradicionais, logo perdem a concorrência. Mas, como nos foi demonstrado pelo Engenheiro Levi Simões da Icatu Construções, ao se concluir a obra se verifica que o custo total envolvido superou o que poderia ter sido executado de forma mais eficiente do ponto de vista econômico com uma solução de Steel Frame.

A.4. O papel da indústria siderúrgica No início do segundo semestre de 2003, o CBCA, representando o setor siderúrgico (incluindo Usiminas, CSN, Gerdau e outras) juntamente com o SindusConSP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do stado de São Paulo), elaboraram e aprovaram, junto à CEF (Caixa Econômica Federal), o manual denominado “Sistema Construtivo utilizando Perfis Estruturais formados a frio de Aços Revestidos – Steel Framing – Requisitos e condições mínimos para financiamento pela CAIXA”, válido

para todo o Brasil, que regulamenta a forma de construção desse sistema. Neste sentido podemos citar também consórcio criado pelas maiores empresas siderúrgicas mundiais que visa disseminar o uso do aço estrutural na construção civil.

 

125

Este consórcio promove competições de arquitetura - Living Steel - que estimulam a inovação em projetos e na construção de casas. A segunda edição do concurso será realizada no Brasil e China.

 

126

APÊNDICE B. EXEMPLOS DE EMPREENDIMENTOS EM STEEL FRAME NO BRASIL FRAME NO No Brasil, devido à tecnologia do Steel Frame ser pouco difundida, não há um bom número de empreendimentos, como nos Estados Unidos e Europa, mas a tendência do mercado certamente é crescer. Mesmo assim podemos enumerar algumas obras de relevância, que são brevemente apresentadas a seguir. B.1. Conjunto Habitacional Colina das Pedras, Bragança Paulista (SP) Empreendimento realizado pela U.S. Home Construções em Steel Frame, composta por um conjunto de 11 edifícios de quatro andares, com apartamento no valor de R$44.000,00. Área total de 8.900 m².

Figura B.1 B.1.1 .1 – Conjunto Habitacional Colina das Pedras (USHome)

 

127

B.2. Faculdade Evangélica, Curitiba (PR) Setor de fisioterapia da Faculdade Evangélica de Curitiba, obra de 1.660m² construída em 70 dias (realizada pela U.S. Home Construções em Steel Frame).

Figura B.2 B.2.1 .1 - Faculdade Evangélica de Curitiba (USHome)

 

128

B.3. Pizza Hut, Avenida dos Pinheiros, São Paulo (SP) Empreendimento realizado pela Construtora Seqüência, no qual a preocupação em acelerar a inauguração de novas unidades da Pizza Hut colaborou para a utilização do Steel Frame. Outro fator foi à redução de custos na obra. Por exemplo, caso a obra fosse de alvenaria, os gastos com fundação eram estimados em 40 mil reais; com a utilização dos perfis de aço o custo da fundação ( radier ) ficou em 28 mil reais.

Figura B.3 B.3.1 .1 – Construção comercial em Steel Frame - Pizza Hut (Acervo dos

autores)

 

129

B.4. Alojamento e Galpõ Galpões es para a Cons Construção trução de Ref Refinaria inaria de Gás e Petróleo da Petrobrás, Urucu (AM) Empreendimento sendo realizado pela Construtora Seqüência, sendo toda a parte de galpões e os 8 alojamentos de 1300m 2 da refinaria construídos em Steel Frame. A opção por esse tipo de estrutura se deu principalmente devido à eco-eficiência que o sistema proporciona. Após o esgotamento da refinaria, os galpões e alojamentos serão desmontados e trazidos de volta para haver um reflorestamento da região. Como o lugar é de difícil acesso, o Steel Frame viabilizou o empreendimento, pois o sistema não precisa de um grande canteiro de obras e os perfis podem ser transportados com certa facilidade ao local.

Figura B.4 B.4.1 .1 – Protótipo de módulo para alojamentos da Petrobrás (Acervo dos autores)

 

130

B.5. Condomínio Jardim das Palmeiras, Granja Viana, São Paulo (SP) Casas de alto padrão de 220 m², com 4 suítes no valor de R$360.000,00 executad executadas as pela Construtora Seqüência, em 2005.

Figura B.5 B.5.1 .1 – Condomínio Jardim das Palmeiras (Seqüência)

 

131

APÊNDICE C. SISTEMA CONSTRUTIVO EM STEEL FRAME Neste capítulo apresentamos os principais aspectos da produção de um edifício empregando o Steel Frame, incluindo temas gerais como o da industrialização de perfis e das ferramentas empregadas. Ele não contempla os aspectos de desempenho, que são tratados no APÊNDICE F F.. C.1. Industrialização dos perfis O processo de industrialização da construção se inicia no momento da concepção do empreendimento, em particular no projeto arquitetônico. Nessa etapa as decisões tomadas representam grande parte dos custos da construção, sendo o projeto inadequado responsável por boa parte das falhas de desempenho e patologias em edifícios em uso. A fabricação industrial dos perfis resulta em peças de qualidade controlada e de precisão dimensional, possibilitando a modulação da construção, que por sua vez reduz a necessidade de modificação ou adaptação de peças em obra. A montagem em fábrica, embora aumente os custos referentes ao transporte, traz um maior nível de industrialização ao processo. Para formar os quadros e painéis os perfis podem ser montados sobre uma bancada, onde devem existir gabaritos traçados, minimizando a ocorrência de desvios nos ângulos das ligações. Para aumento da produtividade podem ser utilizados apoios móveis, como os da figura C.1 C.1.2, .2, que permitem o parafusamento em ambos os lados dos perfis, porém exigindo um maior cuidado com o esquadro. O perfil também pode sair da fábrica com os painéis fixados e o revestimento externo instalado já incluído.

 

132

Figura C.1 C.1.1 .1 Apoios móveis (Acervo dos autores) A montagem dos painéis em fábrica possui também a vantagem da organização do ambiente, sem interferências de outras atividades e possibilidade de maior organização de materiais e ferramentas.

Figura C.1 C.1.2 .2 – Mesa de corte (Acervo dos autores) Na montagem em obra a vedação vertical começa a ser feita no solo para posterior colocação em seu local definitivo. Normalmente neste processo é possível compor

apenas a estrutura da vedação antes de erguê-la, sendo necessário realizar o

 

133

fechamento e revestimento com os painéis já levantados. Muitas vezes este método acaba sendo o mais indicado, especialmente em locais de difícil acesso, onde os custos de transporte de grandes painéis seria muito elevado. C.2. Ligações entre perfis: A escolha da ligação ou fixação depende dos seguintes fatores:   tipo e espessura dos componentes conectados;



  resistência necessária da conexão;



  configuração do componente;



  disponibilidade de ferramentas e fixações;



  local de de mont montagem, agem, se no canteiro ou em uma ffábrica ábrica ou oficina;.



  custo;



  experiência de mão de obra;



  normalização.



Parafusos São utilizados dois tipos de parafuso na construção em Steel Frame: auto-brocantes e os auto-perfurantes. A espessura da chapa de aço é que define o tipo de parafuso a ser utilizado. Parafuso auto-perfurantes são utilizados em perfis de aço não estruturais e de até 0,95mm. Parafusos auto-brocantes são utilizados em perfis de no mínimo 0,95mm, perfis estruturais e quando há conexão de várias camadas de materiais. A cabeça do parafuso depende do tipo de componente a ser fixado. Parafusos com cabeça tipo perfil baixo, e sextavada são utilizados para a fixação de perfis de aço entre si. Os parafusos cabeça tipo corneta são utilizados na fixação de placas de fechamento nos perfis de aço. C.3. Ferramentas As ferramentas que se utilizam nas diferentes etapas são simples e de fácil

manuseio, possuindo grande importância para otimização da obra. A tabela C.3 C.3.1 .1

 

134

encontrada no “Guia do construtor em Steel  Frame”, manual traduzido e publicado originalmente em Outubro de 1996, ilustra sinteticamente as ferramentas e fixadores utilizados no canteiro. Tabela C.3 C.3.1 .1 – Pincipais ferramentas empregadas na execução de estrutura em Steel Frame (CBCA)

Minimizar os cortes em campo é sempre a melhor opção, porém, muitas vezes esse procedimento é necessário. No local do corte dos perfis utiliza-se um marcador hidrográfico, pois a utilização do lápis para marcação do corte no aço não funciona bem. Os cortes podem ser feitos com dois equipamentos distintos. Para cortes em perfis mais finos utiliza-se a tesouras de funileiro. No caso de perfis mais espessos, utiliza-se uma lâmina abrasiva.

 

135

Figura C.3 C.3.1 .1 – Alicate e serra, disponíveis em obra (Guia do construtor e acervo dos autores) Sabemos que os montantes possuem furos vazados em sua estrutura. Acontece que algumas vezes esses furos não são suficientes. Havendo a necessidade de se realizar mais furos podem se utilizar furadores manuais. Para executar um furo de maior dimensão pode se utilizar uma serra copo ou mesmo uma broca escalonada. As parafusadeiras também são muito importantes. Para de ter uma idéia da ordem de grandeza, vamos para um exemplo prático. Na construção de uma casa de aproximadamente 500 m², mais de 17 mil parafusos são usados. Veja a seguir algumas fotos de parafusadeiras utilizadas na obra da construtora Seqüência (Capital Ville).

 

136

Figura C.3 C.3.2 .2 – Parafusadeiras (Acervo dos autores) Existem também parafusadeiras que funcionam a partir de ar comprimido. São as parafusadeiras pneumáticas. Esses equipamentos não foram encontrados a disposição dos trabalhadores nas obras visitadas.

Figura C.3 C.3.3 .3 Parafusadeira a ar comprimido (CBCA) Certas ferramentas específicas, como as necessárias a execução das instalações hidráulicas e elétricas embutidas nas vedaçoes e que atravessam os perfis, podem também ser empregadas.

 

137

Figura C.3 C.3.4 .4 - Ferramenta disponível em obra para execução de instalações de água fria em PEX (Sequência) Devido ao peso reduzido dos perfis, normalmente não são empregados equipamentos de grande porte, já que é possível realizar o transporte horizontal e vertical dos painéis manualmente. C.4. Fundação Uma edificação Steel Frame  possui algumas das características de uma em alvenaria estrutural. Havendo linearidade entre paredes dos pavimentos não é necessária a utilização vigas de transição nos pavimentos inferiores. As cargas caminham pelos elementos estruturais em linha, ou seja, um elemento transporta a carga que o solicitou diretamente ao elemento abaixo dele, que descarrega linearmente ao solo na fundação. As fundações de um edifício construído em Steel Frame  são normalmente bem menos dispendiosas com relação às construções convencionais. Isso se dá devido ao fato do peso próprio da construção ser inferior, somado a inexistência de

concentração de cargas. Como conseqüência, em quase todos os casos é utilizada

 

138

a fundação do tipo radier , executada sobre isolamento hidrófugo e com instalações elétricas e hidráulicas já instaladas. Para a execução do radier  o  o terreno deve ser nivelado, não havendo necessidade de grandes escavações. escavações. Em terrenos ccom om acidentes de topografia utilizam-se blocos de concreto para conseguir o nivelamento. Os perfis de aço são fixados à fundação pelo uso de chumbadores, responsáv responsáveis eis em garantir a transferência das cargas da edificação para a fundação e desta para o terreno. Os chumbadores são confeccionados com chapas mais espessas e, geralmente, instalados nas extremidades dos painéis que recebem os contraventamentos.

. Fig C.4 C.4.1 .1 - Esquema de fixação por chumbador (CBCA) C.5. Estrutura: A estrutura do edifício é composta pela combinação de perfis metálicos, conformados a frio de, usualmente, 0,95mm de espessura, com revestimento anticorrosivo zincado por imersão a quente (os demais elementos estruturais como cantoneiras e fitas de aço, utilizados para rigidez r igidez e contraventamento são compostos do mesmo tipo de aço dos perfis). Os perfis são fixados entre si por de parafusos auto-brocantes ou auto-

atarrachantes, que conferem maior produtividade e desempenho, compondo painéis de vedação vertical, lajes de piso/forro e estrutura de telhado.

 

139

Fig C.5 C.5.1 .1 - Perfil U e perfil U enrijecido (CBCA) Tabela C.5 C.5.2 .2 – Dimensões nominais usuárias de perfis de aço Dimensões (mm)

Designação

Altura da alma

Largura da

Largura do enrijecedor

bw (mm)

aba bf (mm)

de borda - D (mm)

90x40

Montante

90

40

12

140x40

Montante

140

40

12

200x40

Montante

200

40

12

250x40 300x40

Montante Montante

250 300

40 40

12 12

90x40

Guia

92

38

-

140x40

Guia

142

38

-

200x40

Guia

202

38

-

250x40

Guia

252

38

-

300x40

Guia

302

38

-

L150x40

Cantoneira de abas iguais

150

40

-

A comercialização do aço é feita pela indústria siderúrgica em forma de bobinas com 1,20m de largura que posteriormente são cortadas em tiras de menor largura e

perfiladas por empresas como a Rollfor, Icatu e Kofar.

 

140

C.6. Impermeabilização As paredes externas e a estrutura do telhado são revestidas com uma barreira com característica de evitar condensação interna. Isso é feito pelo emprego de uma membrana permeável ao vapor d’água, que tem a função de auxiliar na redução da entrada do fluxo de ar através das cavidades da vedação vertical, bem como deter a entrada de água e permitir o escape de vapor e umidade de dentro das vedações verticais. A membrana mais utilizada é da marca Tyvek. Trata-se de um tecido produzido por fibras contínuas extremamente finas de polietileno de alta densidade.

Figura C.6 C.6.1 .1 – Tyvek sendo instalado em obra (Acervo dos autores)

 

141

C.7. Isolamentos A solução tradicional para se melhorar o isolamento de uma construção baseia-se na utilização de materiais com grande massa e espessura. Hoje, devido ao avanço tecnológico dos produtos disponíveis no mercado, dos processos de fabricação e do cálculo do comportamento térmico das construções, é possível empregar-se produtos especialmente concebidos para desempenhar esta função, de menor massa e espessura e dimensionados de forma precisa. As vedações usuais do sistema Steel Frame, como as chapas de gesso acartonado, são uma eficiente barreira térmica, já que possuem uma camada de ar no seu interior. Porém, sem a utilização de um isolante acústico em seu interior, possuem uma baixa resistência quanto à passagem de som. Tanto as vedações em gesso, como as que empregam painéis cimenticios, em madeira (OSB) ou argamassa armada, que fazem parte do sistema Steel Frame, são formadas por quadros estruturados pelos perfis em aço nos quais são fixadas as chapas ou placas, dentro das quais são colocadas os isolantes. A maior dificuldade no sistema Steel Frame  é quanto às vibrações causadas por impactos nos elementos do fechamento, pois por mais que se preencha seu interior com isolantes, a existência da ligação placa-perfil-placa funciona como uma caixa acústica, propagando o som. Este problema é verificado principalmente nas lajes, onde os impactos são constantes constantes,, de andares superiores. A melhor solução para o efeito da percussão são as lajes de concreto ou a utilização de duas camadas de placa OSB. Segundo o arquiteto Alexandre Mariutti,  da Construtora Seqüência, “em edificações plurifamiliares não é aconselhavel utilizar uma laje seca sem proteção acústica, já que sua capacidade de evitar a propagação do som é muito menor do que a das lajes úmidas ou lajes preenchidas com absorvente acústico”. O fato pode ser conferido durante entrevistas realizadas com

moradores do conjunto habitacional de Bragança, que usa laje seca não dotada da

proteção acústica adequada. A principal reclamação refere-se à passagem de sons provenientes do andar superior.

 

142

Dois materiais são os mais empregados como absorventes acústicos: a base de lã de vidro e a base de lã de rocha.

Lã de vidro Placas constituídas de lã de vidro que servem para isolação sonora dos ambientes, ou seja, diminuir as trocas de sons, entre o meio interno e externo.

Figura C.7 C.7.1 .1 – Isolante ISOVER em rolo e instalado (Acervo dos autores) Lã de rocha Apresentando-se em forma de placa ou manta, a lã de rocha provém de fibras minerais de rocha vulcânica. Além de não reter água, uma vez que possui uma estrutura não capilar, as alterações perante eventuais condensações são nulas.

 

143

Figura C.7 C.7.2 .2 – Isolante lã de rocha (Site do fabricante) C.8. Lajes e coberturas O conceito de divisão de cargas também é utilizado para os elementos que suportam lajes e coberturas. As lajes, em construções em Steel Frame,  podem ser secas ou úmidas. As lajes úmidas são compostas por formas de aço (Steel Deck, ou laje mista) preenchidas por concreto e tela eletrosoldada em posição negativa sobre os apoios. As lajes secas podem ser compostas por painéis de madeira (OSB ou outros) em uma ou duas camadas ou por placas cimentíceas, apoiadas sobre perfis metálicos. A cobertura pode ser calculada para suportar diferentes tipos de telha (telha cerâmica de barro, telha de concreto, telha metálica ou telha shingle  asfáltica), respeitando as particularidades de cada sistema, como a necessidade de isolamento hidrófogo para as telhas cerâmicas e a capacidade das telhas metálicas de vencer longos vãos. Uma recomendação feita pela Usiminas é a divisão das cargas da cobertura em uma direção e das do piso em outra, caso a arquitetura permita, evitando a concentração do carregamento em apenas uma das paredes.

 

144

Figura C.8 C.8.1 .1 – Separação das cargas de cobertura e laje (Usiminas) Os principais aspectos relacionados as diferentes telhas são descritos a seguir:

Telhas metálicas As coberturas metálicas são geralmente bi-apoiada e, devido ao seu baixo peso e a capacidade de vencer grandes vãos, propiciam estruturas mais leves e conseqüentemente mais econômicas, porém com desvantagem no aspecto arquitetônico, para determinados tipos de edifícios. Telhas cerâmicas A telha cerâmica, por possuir mais frestas, exige um isolamento hidrófogo da cobertura e deve ser apoiada em algum substrato que garanta sua integridade (OSB, placa cimentícias ou outros) e este apoiado em uma subestrutura de perfis de aço.

Shingle

As telhas de shingle  asfáltico são telhas flexíveis de pequena espessura e menor peso (peso total cerca de quatro vezes menor do que o de telhas cerâmicas), muito

 

145

utilizadas no exterior e pouco difundidas no Brasil. Sua capacidade de proteção térmica e acústica chega a ser superior ao de telhas convencionais, desde que o sistema seja empregado obedecendo estritamente às recomendações do fabricante. As telhas são pregadas sobre placas de madeira, normalmente revestidas com feltro asfáltico ou outro impermeabilizante, com cobrimento de cerca de 1/3 sobre a telha inferior (dependendo da inclinação do telhado pode variar de 10cm a 50cm), garantindo a impermeabilidade do sistema.

Figura C.8 C.8.2. .2. - Telhado em shingle asfáltico (TC Shingle do Brasil) C.9. Fechamento interno Os painéis internos formados pelos perfis são complementados porchapas ou placas de diversas origens (madeira e gesso).

Painel OSB Desenvolvido na década de 70, o OSB ( Oriented Strand Board) foi aceito no mercado mundial rapidamente. A mão-de-obra necessária para utilização desse sistema é muito parecida com a necessária no drywall. Isso colaborou bastante para

drywall

a disseminação dessas placas no Brasil.

 

146

O painel é constituído de três camadas prensadas, com tiras de madeira (ou strands)  junto com uma liga de resina sintética. Tal madeira é proveniente do reflorestamento reflorestamento ou manejo florestal sustentável, sistema em que o corte de árvores acontece de forma criteriosa e permite que as florestas se recuperem. É mais resistente que os painéis de compensados, pois possui fibras em diversas direçoes.

Figura C.9 C.9.1 .1 – Painel OSB em detalhe (Acervo dos autores) Gesso acartonado Outro tipo de fechamento que pode ser utilizado junto com o Steel Frame é o Gesso Acartonado. Muito comuns na Europa e Estados Unidos, os painéis de chapa de gesso acartonado vem ganhando o mercado brasileiro. A procura vem aumentando de 40% a 50% ao ano e mostra que o material vem conseguindo apagar a imagem de aparente fragilidade. Como sabemos, é uma placa produzida industrialmente com rigoroso controle de

qualidade, pronta para o uso na obra. Leva o nome de suas matérias primas básicas, ou seja, o gesso e o papel cartão, conferindo respectivamente respectivamente,, a rresistência esistência

 

147

à compressão e à flexão do produto acabado. É ideal para qualquer tipo de construção de interiores. Sua execução é mais rápida, diminuindo a mão-de-obra, e a quantidade de sobras e entulhos é menor, eliminando quebras e bota-fora de materiais. Além disso, o sistema possibilita a modificação de layout  dando flexibilidade ao projeto e, em alguns casos, proporciona o aumento de área útil, uma vez que as vedações verticais podem ser mais finas. Some-se a isso o ganho financeiro com a redução do tempo de obra. Isso é o fator fundamental para que o gesso seja uma dos sistemas de fechamento mais utilizados junto aos painéis de aço. As chapas de gesso acartonado não podem ter comprimento maior que o pé direito menos 10 mm e também não podem encostar-se ao chão. Devem-se fixar as placas de uma das faces, posicionar todas as instalações embutidas e, caso haja, o isolante térmico/absorvente térmico/absorven te acústico e posteriormente fixar o outro lado da face. Para realizar o rejuntamento, primeiro devemos preencher as juntas entre as placas com massa para rejunte, depois devemos aplicar uma fita de papel e então preencher uma segunda camada de massa. Como acabamento final, para finalizar a execução, é passada uma camada fina de massa corrida, então lixar e depois fazer o acabamento com uma tinta látex PVA ou acrílica. C.10. Portas e Janelas As esquadrias de janelas e portas podem ser colocadas diretamente na fábrica, o que elimina o trabalho artesanal do marceneiro e do serralheiro na montagem das mesmas. Para fixação in loco  é deixado um vão com 1cm além das dimensões da porta/esquadria. A porta/esquadria é fixada por parafusos, tendo sua folga de 1cm

preenchida por espuma de poliuretano para vedação.

 

148

Figura C.10 C.10.1 .1 – Fixação de esquadria da jjanela anela (Acervo dos autores) C.11. Instalações As instalações hidráulica e elétrica são feitas pelo uso de dutos condutores, facilitando a manutenção e possibilitando a implantação im plantação de ar-condicionado central e de automação de controles. Para o caso de instalações hidráulicas, o sistema PEX é o mais recomendável.

Sistema PEX  O sistema PEX  possui resistência a altas temperaturas, a dilatação de água congelada, a corrosão química e a impactos. Por ter flexibilidade, permite passagem da caixa de distribuição até o ponto de consumo, por meio de tubos guia (conduítes). O sistema facilita a retirada do tubo para manutenção, sem danificar as vedações.

 

149

O PEX é comercializado em rolos, havendo baixo desperdício, já que não há necessidade de emendas e cortes a cada curva da tubulação.

Figura C.11 C.11.1 .1 – Detalhe do sistema PEX (Acervo dos autores) C.12. Fechamentos exte externos, rnos, revestimentos e acabame acabamentos: ntos: As paredes, lajes e estrutura do telhado que compõem a estrutura da edificação são completas com chapas de fechamento, que também podem contribuir para o contraventamento da estrutura e resistência a esforços horizontais. As chapas são fixadas diretamente nos perfis, com parafusos. As junções entre chapas são tratadas com uma fita adesiva, evitando a propagação de fissuras para o revestimento. Esses elementos de fechamento externo podem ser:

EIFS

Desenvolvido na Europa nos anos 50, o EIFS  (External Insulation and Finishing Systems) foi introduzido nos Estados Unidos há cerca de 30 anos. Hoje em dia esse

sistema tem aproximadamente 30% de participação nas paredes exteriores dos prédios comercias dos edifícios americanos. Esse sistema é conhecido no Brasil por Sistemas de Isolamento e Acabamento Exterior ou mesmo por Reboco Térmico pelo

Exterior.

 

150

O objetivo principal desse sistema é um maior conforto térmico. A eficiência térmica deste tipo de fechamento é sua característica principal. O EIFS é constituído por seis componentes distintos: fixação ao substrato, pelo uso de parafusos e/ou de massa adesiva; placas de EPS - Poliestireno Expandido, cuja espessura varia conforme a necessidade de proteção térmica; rede em fibra que confere resistência mecânica ao revestimento e cuja espessura varia conforme o nível pretendido de resistência ao impacto; revestimento base que protege o edifício e impede a infiltração de ar; primário e regulador de fundo e o revestimento final, de grande elasticidade e disponível numa grande variedade de cores e texturas. A principal vantagem do EIFS  reside na eliminação de pontes térmicas. Ou seja, fornece um isolamento

integral do edifício o que impede o ganho ou a perda de energia através dos elementos estruturais (pilares de concreto ou montantes de aço). Esse tipo de fechamento não só são fabricados em varias cores e texturas como também podem ser modelados de inúmeras formas. O EIFS não foi disseminado na Brasil. O fato de nosso país possuir um clima que não exige grandes preocupações com baixas temperaturas e a cultura nacional existente na construção civil contribuem para a não propagação do EIFS em nossas edificações.

Alvenaria Em função dos princípios que sustentam a utilização do Steel Frame  (obra seca, rápida na execução, industrializada e racionalizada, e de peso próprio baixo), a alvenaria normalmente se restringe a elementos decorativos. Sua execução requer um cuidado especial, já que as partes executadas em alvenaria trabalham de forma diferente das executadas em Steel Frame, sendo necessário executar juntas de dilatação em sua interface.

Painel cimentício Os painéis cimentícios são componentes produzidos industrialmente que empregam

o cimento como aglomerante. Existem no mercado diferentes tipos de painéis, como, por exemplo, os constituídos por quartzo, cimento, resina e fibra de celulose,

 

151

produzidos em formato de placas de várias dimensões e espessuras. Como a mistura destes materiais é pelo processo de autoclave, se obtém um produto homogêneo, de superfície lisa e de alta resistência. Neste processo, as placas recebem uma temperatura elevada e vapor de água com alta pressão, que lhes confere estabilidade dimensional e reduz ao mínimo o coeficiente de dilatação e absorção de umidade. Os painéis cimentícios são utilizados em situações onde se requer maior resistência a impactos e a ação das águas, como o requerido para as fachadas. Podem, no entanto, ser utilizados para fechamento de ambientes internos (cozinhas, banheiros, saunas, etc.) conforme requisitos de projeto. Painéis de aço Os painéis de aço podem ser usados como pisos, telhados, divisórias e vedações externas. Cada painel ou módulo é constituído de uma chapa de aço forrada com OSB nos 2 lados, utilizado para preencher o vão entre dois montantes da estrutura. Sua característica principal é a execução rápida, podendo ser utilizado em casas populares ou casas de alto padrão de acabamento. Os painéis de aço compõem esse sistema baseado, fundamentalmente, na utilização de módulos de aço padronizados, parafusados uns aos outros, formando painéis rígidos auto-portantes. Há no Brasil um sistema com essas características patenteado e aprovado para financiamento pela CAIXA. Sobre o sistema, já com a devida impermeabilização, podem ser aplicados quaisquer componentes utilizados como revestimento /acabamento em construções convencionais, como: pedras, reboco e pintura (texturizadas ou lisas), revestimento revestimentoss cerâmicos (pisos, azulejos, tijolos à vista, etc.), vinílicos, etc.

Siding vinílico

O Siding vinílico (ou Clapboard vinílico), utilizado há mais de 20 anos nos Estados Unidos e trazido recentemente ao Brasil, é composto por barras fabricadas com

 

152

aditivos especiais para aumento de resistência (perfis rígidos em PVC) e durabilidade. É um sistema de fácil aplicação que não propaga as eventuais fissuras da base. Para um melhor acabamento, a superfície do elemento a ser instalado deve estar em bom estado, ou seja, nivelado e aprumado. Devido à sua forma de instalação (barras intertravadas), atende aos pré-requisitos relacionados a estanqueidade. O siding  vinílico possui fácil manutenção, bastando uma lavagem periódica com água e detergente neutro, não necessitando de pintura. Também podemos utilizar o siding  metálico que, além de apresentar todas as características do vinílico, possui a vantagem de ser mais moldável, facilitando a execução.

Figura C.12 C.12.1 .1 – Fachada em Siding Vinílico (Acervo dos autores) Argamassa armada Possui uma espessura inferior à do revestimento em emboço e reboco da

argamassa convencional. Sua aplicação é feita com projeção manual ou mecânica sobre tela grampeada nas placas de fechamento.

 

153

APÊNDICE D. MÃO-DE-OBRA A modulação e a simplicidade das ferramentas utilizadas na construção em Steel Frame facilitam muito o aprendizado para novos operários.

Segundo o engenheiro Alexandre Mariutti da Construtora Sequencia “Ao tentar recrutar um pedreiro habituado à construção convencional e tentar introduzi-lo ao Steel Framing, a construtora não obteve muito sucesso. Um funcionário habituado

ao método convencional possui inúmeros preconceitos e não rende o esperado, por não acreditar no trabalho que está realizando. E é mais interessante contratar um funcionário sem experiência alguma e desenvolver a partir do zero os conhecimentos necessários necessários para a construção em Steel Frame”.

 

154

APÊNDICE E. DIMENSIONAMENTO O dimensionamento é feito a partir de manuais que incluem tabelas de vigas de vedações verticais, tabelas de extensão de traves de piso, e planilhas de fixação. Os manuais e tabelas foram inicialmente desenvolvidos pelo Centro de Pesquisa da NAHB sob o patrocínio do Instituto de Ferro e Aço Americano (AISI), do Departamento de Moradia e Desenvolvimento Urbano (HUD), e da Associação Nacional dos Construtores de Casas (NAHB), dos Estados Unidos. Eles foram revisados e enquadrados nas Normas da ABNT, para sua utilização no Brasil. No manual do Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA) “Manual da Construção em Aço - Steel Framing: Engenharia” pode-se encontrar todo o procedimento para dimensionamento e tabelas. A seguir, apresentamos as orientações básicas quanto ao pré-dimensionamento da estrutura de edifícios em Steel Frame, tomando como base o documento do CBCA citado acima.

 

155

E.1. Guias São os elementos usados na vertical para formar a base e o topo dos montantes; também são utilizadas para o travamento de vigas e montante e montagem da verga. O dimensionamento é realizado para solicitações de compressão.

Figura E.1 E.1.1 .1 - Esquemadimensionamento apresentando guia, montante e viga (tabela de CBCA) E.2. Montantes Podem ser simples ou compostos e apresentam dimensões baseadas nas tabelas de dimensionamento. Os montantes das paredes internas são dimensionados à flexo-compressão e à tração atuando isoladamente. Os montantes das paredes externas são dimensionados à flexo-compressão e a flexo-tração.

 

156

E.3.

Vigas

O espaçamento entre vigas depende do espaçamento entre os montantes já que elas estão apoiadas sobre eles. As vigas de piso são dimensionadas à flexão, à cortante e também à combinação cortante/momento fletor. As vigas são travadas lateralmente duas a duas para impedir a flambagem lateral.

Figura E.3 E.3.1 .1 – Travamento lateral (tabela de dimensionamento CBCA). E.4. Barras diagonais Quando necessárias, devem ser dimensionadas à tração e devem ser protegidas durante sua instalação. E.5. Vergas São dimensionadas à flexão, à cortante, à combinação cortante/moment cortante/momentoo fletor e ao enrugamento da alma por cortante e por momento.

 

157

Figura E.5 E.5.1 .1 – Travamento lateral (tabela de dimensionamento CBCA) No dimensionamento de estruturas em Steel Frame além das cargas permanentes e sobrecargas, deve-se considerar a força do vento, que é função do terreno, seu relevo e sua quantidade de obstáculos.

O que podemos afirmar é que o dimensionamento de estruturas desse tipo é muito semelhante ao dimensionamento de estruturas metálicas convencionais.

Seguem alguns exemplos da dass tabelas prescritivas, re retirados tirados do manual do CBCA.

 

158

 

159

 

160

APÊNDICE F. F. DESEMPENHO Neste item analisamos o desempenho da construção em Steel Frame, utilizando como base os Requisitos e Condições Mínimos para Financiamento da Caixa Econômica Federal. Alguns dos requisitos são gerais, enquanto que outros são específicos ou fazem critérios voltados aos edifícios em Steel Frame. Este documento é resultado de ampla pesquisa, conhecimento técnico de vários profissionais que têm grande experiência do uso desta tecnologia no Brasil e também em vários outros países, onde este sistema já era utilizado. F.1. Desempenho Estrutural Para o desempenho estrutural teremos que atender a norma NBR8800, para as solicitações resultantes do peso próprio, cargas estáticas de ocupação, ação do vento, além de outras cargas acidentais. F.2. Comportamento Estrutural da Parede Existe um documento realizado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas chamado Critérios Mínimos de Desempenho para Habitações Térreas de Interesse Social. Neste documento podemos encontrar todos os requisitos de desempenho estrutural, como também podemos utilizar as Normas Brasileiras que existem quanto ao tema.   Cargas de Ocupação Ocupação – cargas ssuspensas, uspensas, para as paredes inte internas rnas não



podemos permitir que exista algum dado fora da região onde a carga foi aplicada e também não pode haver, arrancamento dos fixadores, rupturas, fissuras, escamações, pequenas identificações ou amassamentos.   Interface com Portas – as portas tê têm m que ser fixada fixadass diretamen diretamente te aos montantes



e deverá passar pelos seguintes ensaios, fechamento brusco repetido dez vezes e também a um grande impacto aplicado no centro geométrico da folha da porta.   Cargas Concentradas Concentradas em Pisos – para verificar este desempenho ddevemos evemos



aplicar três cargas verticais concentradas e o piso não pode apresentar ruptura, fissuração, estilhaçamento estilhaçamento ou qualquer outro dano.

 

161

F.3. Resistência ao Fogo Este item é subdividido em dois, que são:   Resistência ao Fogo – para at atender ender os requisitos mí mínimos nimos de desempenho o



produto deve atender uma série de normas brasileiras (NBR 14432, NBR 5628, NBR 9077, NBR 10636).   Propagação Superficial de Cha Chamas mas – todas as divisórias internas ou a também a



face interna da fachada deve estar de acordo com a norma NBR 9442.   Densidade Ótica da Fumaça Máxima.



F.4.

Estanqueid Estanqueidade ade a Água

Este item possui as seguintes subdivisões:   Fundações – este este elemento cconstrutivo onstrutivo não pode permitir a pas passagem sagem de



umidade do solo para a superestrutura, também devemos considerar as normas brasileiras (NBR 12190, NBR9575, NBR 9574).   Fachadas – pa para ra as fachadas existem cinco critérios, são eles:



1. Para determinadas condiçõe condiçõess as janelas devem estar totalmen totalmente te estanques, não pode apresentar nenhum tipo de vazamentos, escorrimentos escorrimentos,, ou outra forma de infiltração. 2. As janelas do ed edifício ifício não pode podem m propiciar que a penet penetração ração da água implique em escorrimento pela parede. 3. Após algumas horas de exposição às fachadas não podem permitir que a penetração de água implique em escorrimento ou formação de gotas aderentes. 4. As faces internas de fac fachada hada que estiverem em cont contato ato direto com as áreas molháveis do edifício, como banheiros, cozinhas e lavanderias, não devem permitir a infiltração da água. 5. Para as obras de entorno aassim ssim como calçadas, dreno drenos, s, etc. e também pa para ra

implantação da unidade no terreno devemos evitar o acumulo de água nas bases das fachadas da habitação.

 

162

  Pisos – os pisos po possuem ssuem do dois is critérios mínimos para seu desempenho. Primeiro



os pisos que são laváveis não podem permitir qualquer infiltração de água nos encontros com as paredes e também em sua superfície. Segundo todos os pisos que estiverem em contato com o solo devem ser estanques.   Coberturas – para avaliar o desempenho das co coberturas berturas eexistem xistem ttrês rês critérios.



Primeiro sinais de umidade não devem existir nas lajes de cobertura em suas faces inferiores; segundo os telhados de qualquer edificação não devem permitir a penetração de água; e terceiro, de acordo com a NBR 10844, os telhados devem resistir às máximas precipitações possíveis que podem ocorrer no local do empreendimento. F.5. Conforto Térmico Para o conforto térmico o edifício tem que atender aos requisitos mínimos definidos pelo documento do IPT e também atender a todas as normas existentes sobre este tema. F.6. Conforto Acústico Para o conforto acústico é utilizado como base de comparação um ensaio realizado com uma parede de alvenaria de blocos cerâmicos. Uma parede com uma chapa de gesso acartonado de cada lado do perfil metálico tem isolamento de 38 decibéis (equivalente ao de uma de alvenaria), e que paredes entre imóveis, nas quais se usa chapa dupla, o isolamento chega a 45 decibéis, contra o de alvenaria alvenaria que é de 41 a 42 decibéis. Com a utilização de absorve absorventes ntes acústicos o isolamento pode chegar a 53 db no caso de camada única de OSB e 56 db para camadas duplas (fonte: Isover).

F.7. Coordenação modular

A coordenação modular é imprescindível para sistemas industrializados, como o Steel Frame. Seu grande objetiv objetivoo é evita evitarr a fabricação, modificação ou adaptação

 

163

de peças em obras, obras, reduzindo o trabalho e ac acelerando elerando o processo ddee montagem. Cabe, no entanto, salientar que o Steel Frame não impõe tal coordenação coordenação,, como é o caso de sistemas que empreguem componentes pré-moldados de concreto, já que os painéis podem ser fabricados em qualquer dimensão. A indústria deve apresentar seus produtos dimensionados como múltiplos de um único módulo, considerado como base constituinte da construção. No Brasil a norma que trata do assunto é a ABNT – NBR 5706, 1977 e estabelece o módulo básico, designado pela letra M, com 10 centímetros ou 1 decímetro. De acordo com a norma, o módulo básico desempenha três funções: “1. É denominador comum de todas as medidas ordenadas 2. É o imcremento unitário de toda e qualquer dimensão modular a fim de que a soma ou a diferença de duas dimensões modulares seja também modular 3. É um fator numérico, expresso em unidades do sistema de medidas adotado, ou a razão de uma progressão”.

Na construção civil a metodologia para a coordenação modular aplica-se através da integração dos sub-sistemas, elementos estruturais e componentes de uma edificação à uma malha modular que permita a coordenação de todas as informações do projeto, permitindo um melhor aproveitamento dos materiais e redução de perdas Para a realização de obras em Steel Frame  através de um projeto modular é aconselhável levar os detalhes em consideração logo nas primeiras etapas de desenho e projeto pois todos os componentes estão sujeitos a uma disciplina comum. Assim como será tratado na seção 11, mudanças durante a execução da obra não são aconselháveis. Ao contrário do que muitos acreditam, existe muita flexibilidade no que diz respeito à concepção arquitetônica devido a infinidade de combinações e arranjos possíveis, com a grande vantagem vantagem de se ter todos os crit critérios érios técnicos bem def definidos. inidos.

 

164

Outras vantagens que um sistema coordenado pode oferecer, de acordo com Franco (1992), são: “1-Simplificação das etapas de projeto; 2-Padronização dos materiais e componentes; 3-Possibilidade de normalização, tipificação substituição e composição entre componentes padronizados; 4-diminuição dos problemas de interface entre componentes, elementos e subsistema; 5-Facilidade na utilização de técnicas pré-definidas, facilitando o controle da produção; 6- Redução de desperdícioscom adaptações 7- Maior precisãodimensiona precisãodimensional;l; 8- Diminuição de erros da mão de obra, aumentando a qualidade e produtividade”.

 

165

APÊNDICE G. CARACTERÍSTICAS DO STEEL FRAME  FRAME  G.1. Prazo Devido ao processo industrializado e coordenado, os prazos de construção podem ser reduzidos em um terço em relação aos métodos convencionais. G.2. Custos O custo por m² de uma obra é muito influenciado pelo padrão de acabamento, uma vez que materiais como concreto e tijolo são muito similares tanto em obras de baixo como de alto padrão. Nas obras em Steel Frame o mesmo ocorre, uma vez que os elementos estruturais são os mesmos para os diferentes padrões de acabamento. Olhando friamente, o custo por m² é muito similar ao de tecnologia convencional. Porém o ideal é fazer a comparação baseada em todos os custos indiretos (desperdício, entulho, atrasos, etc). O retrabalho, a eco-eficiência e o prazo dão certa vantagem para a tecnologia Steel Frame. G.3. Meio ambiente No que diz respeito a eco-eficiência o Steel Frame tem um rendimento 35% maior que o método convencional (relativo à geração de carbono). A casa em Steel Frame  consome menos energia e, devido ao isolante térmico, a variação da temperatura interna é menor em relação à variação da temperatura externa. G.4. Flexibilidade Uma desvantagem em relação aos métodos convencionais é quanto à flexibilidade durante o projeto. Mudanças no projeto durante a obra são caros para a construtora  já que os ‘frames’ são pré-fabricados. O diferencial desse produto é a rapidez, e qualquer tipo de mudança (em vãos, localização de janelas e portas, etc.) onera a construtora e já atrasa o prazo. Proporcionalmente o “transtorno” de uma mudança

em uma obra convencional é menor comparada ao Steel Frame.

 

166

G.5. Fornecedores Pode-se dizer que um dos condicionantes do sistema é no que diz respeito aos fornecedores. São muito poucos os fornecedores e não há concorrência, o que encarece um pouco os preços dos componentes. O drywall possui apenas três distribuidores principais (Placo, Knauf e LaFarge). O aço tem a Usiminas e a CSN como provedoras, além da Veja do Sul, para bobinas de chapas galvanizadas, e por volta de cinco cinco perfiladoras em São Pau Paulo. lo. O grande proble problema ma das perfilad perfiladoras oras é que o volume de produção de uma máquina é muito grande (em três horas se produzem perfis para construir uma casa de 200 m²); portanto, ela fica muito tempo ocioso pela baixa demanda tornando esse mercado não atraente. Outro problema com os fornecedores é em relação aos prazos de entregas dos componentes. As empresas têm a cultura de não cumprir os prazos, algo que não é tão problemático na construção convencional que demora mais tempo, mas num processo industrializado um dia de atraso na entrega causa um prejuízo muito grande. Geralmente as empresas que utilizam o Steel Frame têm que antecipar seus pedidos e manter estoques para não atrasarem o cronograma. G.6. Aceitação Devido ao Steel Frame ser uma tecnologia pouco difundida no Brasil, ainda existe o preconceito quanto ao produto, principalmente no que diz respeito às paredes não serem maciças. Pela falta de conhecimento do sistema muitos arquitetos aconselham seus clientes, que por sua vez têm interesse em construir usando a tecnologia, a não construírem dessa forma alegando diversos problemas como “limitações arquitetônicas”, que não são verdades. A imagem do produto ficou ligada àquele modelo de casa estilo “americano” já que as primeiras construções desse tipo feitas no Brasil, importadas em sua totalidade,

tinham esse aspecto. Também aí ocorreu de algumas empresas realmente associarem o produto a esse modelo acreditando que o interesse dos compradores

 

167

se dava mais devido ao estilo da casa do que devido à tecnologia e redução de prazos envolvidos. Daí muitas pessoas não optarem pelo sistema, por não lhe agradar a casa “americana”; mas os engenheiros que trabalham com o sistema garantem que ele é perfeitamente viável a qualquer estilo e materiais de revestimento e acabamento, com os quais os consumidores brasileiros estão acostumados. Um outro problema de aceitação é que muitas vezes o empreiteiro que utiliza métodos tradicionais apresenta orçamentos iguais ou inferiores ao Steel Frame para o cliente. Esse, por sua vez, não conhecendo o sistema muito bem, opta pela casa de concreto e tijolo sem ter consciência que, como já foi dito na parte de custos, o preço da construção tradicional muito provavelmente será maior que o orçado devido a todos os problemas já citados; coisa que não ocorre com tanta magnitude no sistema Steel Frame devido ao aspecto industrial e de produtividade envolvidos. Segundo Alexandre Mariutti, arquiteto da Construtora Seqüência, o mercado de construções em Steel frame ainda está restrito a compradores estrangeiros, que vêm morar no Brasil e procuram por casas similares às encontradas em seus paises, já que consideram o prazo de construção em alvenaria muito grande, e a clientes que conheceram o Steel Frame por indicação de amigos e parentes. G.7. Durabilidade Como os perfis metálicos possuem revestimento e geralmente encontra-se em ambientes secos a taxa de corrosão do zinco é muito baixa, sendo que a durabilidade dos perfis depende do tempo de exposição do material à umidade e da composição química da atmosfera local. Considerando que a edificação encontre-se dentro das normas e não esteja sujeita a vazamentos constantes de água ou umidade excessiva, que possa atingir o interior das paredes, o revestimento de zinco pode garantir a proteção do aço durante a vida útil da edificação. Em condições adversas não só o aço será danificado, mas

também os outros componentes/materiais construtivos.

 

168

Os elementos zincados não devem ter contato direto com materiais de cobre ou latão, devido à possibilidade de formação de pilha galvânica, devendo haver isolamento do contato pelo uso de elementos como anéis de plástico ou de outro revestimento isolante. O manual da Caixa Econômica Federal recomenda a utilização nas vedações verticais das construções de uma barreira com materiais não-tecidos, principalmente para as regiões marinhas, devido à sua ação de filtração que não permite a passagem de vapores e névoa de cloretos, contribuindo de maneira direta para aumentar a durabilidade das edificações nestes ambientes.

 

169

APÊNDICE H. Visita à obra Colina das Pedras, Bragança Paulista No dia 20 de maio de 2006 foi realizada uma visita técnica ao condomínio Colina das Pedras na cidade de Bragança Paulista, interior de São Paulo. O empreendimento será composto por um total de 13 prédios com quatro andares cada um, totalizando 16 unidades em cada prédio, e é realizado pela construtora Kofar. Definiu-se como solução estrutural a tecnologia do Steel Frame. O investimento previsto é da ordem de US$ 3 milhões (aprox. ( aprox. R$ 6,6 milhões). O Engenheiro Hélcio Hernandes nos recebeu na visita e falou sobre o empreendimento. O primeiro ponto destacado sobre a tecnologia do Light Steel Frame  foi quanto à durabilidade do aço que, segundo estimativas sobre ensaios

realizados com aços de espessura inferior ao empregado na obra, permitem uma estimativa de 300 anos para o material. Essa durabilidade é ainda aumentada pela camada protetora de zinco contida nas peças. Em segundo lugar, o processo industrializado e sem perdas, proporcionado pela tecnologia foi um tema revisitado por ele algumas vezes. A maior especialização da mão-de-obra não foi colocada como um fator agregado de custos, dado que o tempo de execução da obra faz com que o custo de mão-de-obra fosse concentrado no tempo. Quanto aos componentes estruturais vistos na obra, podemos citar o uso do steeldeck  exercendo função de lajes e as diversas camadas observadas nas paredes

sendo compostas pelo perfil metálico, gesso acartonado, impermeabilizant impermeabilizantee vinílico e revestimento. A velocidade na execução das primeiras unidades foi um ponto destacado. Foram erguidos 760m2 em 90 dias, o custo de R$ 531/m2. Ressalta-se, ainda, que este período pode ser diminuído para 60 dias com ganhos possíveis em produtividade. No condomínio de igual padrão em frente ao visitado, construído pelo Programa de

Arrendamento (PAR) da Caixa Econômica Federal, o custo foi de R$ 580/m2.

 

170

O engenheiro apontou como empecilhos ainda presentes a este tipo de construção a dificuldade de fontes de financiamento por ser uma tecnologia não muito conhecida pelas instituições financeiras no Brasil, bem como a elevada tributação do insumo básico utilizado. Em comparação técnica com o condomínio vizinho, foi exposto que a estrutura leve de aço do Steel Frame permitiu que se escolhessem fundações do tipo radier  para   para uma carga de 3,8 tf/m2, enquanto que no condomínio vizinho as fundações escolhidas foram estacas sobre blocos com cargas de 5,8 tf/m2. O principal gargalo mencionado para a venda das unidades é o fator cultural por se tratar de um processo construtivo não-convencional. De forma a superar essa barreira, a Kofar tem como pilares de sua estratégia de vendas o custo inferior ao concorrente vizinho e a qualidade do produto em decorrência do processo industrializado de produção. O Engenheiro Hélcio Hernandes salientou a crescente demanda por este tipo de construção, evidenciada pelas 5.000 pessoas que passaram pelo stand da empresa na Feicon. Acrescentou, também, que a demanda não está sendo totalmente atendida e que as construtoras que adotam esta tecnologia encontram-se atualmente em seu limite de capacidade. Sob o espectro deste cenário, a empresa acredita que a versatilidade do aço na construção civil poderá ser plenamente explorada à medida que os requisitos técnicos se disseminarem entre os arquitetos, pois a modularidade inerente a este tipo de construção podem ser mais bem trabalhada por eles. Ainda sobre a questão mercadológica, foi observado que, para empreendimentos para públicos de médio ou alto padrão, este tipo de construção tem uma aceitabilidade maior devido ao maior nível de instrução.

Em entrevista com morador de uma unidade já acabada presente no local, foram levantados alguns aspectos importantes. O morador nos informou sobre algumas deficiências presentes nas unidades no que tange a aspectos acústicos, instalações

 

171

e flexibilidade frente às necessidades dos usuários. O isolamento acústico foi classificado como deficitário dado que, segundo o morador, é possível ouvir a locomoção de pessoas nos pavimentos adjacentes. Quanto às instalações de esgoto, nos foi informado a incidência de problemas de vazamentos na maioria das unidades habitadas. Neste ponto, vale a pena ressaltar que as unidades habitadas ainda não possuem a tecnologia PEX (que será empregada nas unidades subseqüentes) e contam com a tecnologia tradicional. Por fim, eventuais alterações futuras nos apartamentos devem ser realizadas pelo construtor, bem como a colocação de pregos nas paredes, o que causa desagrado ao morador. O preço acessível foi apontado como o fator de maior destaque.

 

172

APÊNDICE I. Visita à residência de alt altoo padrão, Jundiaí No dia 25 de Julho de 2006 foi realizada uma visita técnica a uma residência uni familiar de alto padrão, em Steel Frame,  localizada no condomínio Capital Ville, Rodovia Anhanguera km 47 e ao galpão da Construtora Seqüência, localizado no km 37 da Rodovia Anhanguera, ambos na cidade de Jundiaí. Após a visita técnica ao conjunto habitacional de Bragança Paulista nossa prioridade foi encontrar um empreendimento com um padrão mais elevado. Foi assim que chegamos ao arquiteto Alexandre Mariutti, que nos indicou a obra de Jundiaí, onde encontramos uma casa de alto padrão. A visita foi acompanhada por um funcionário da Seqüência que nos passou varias informações importantes. Durante a visita à residência fomos acompanhados pelo operário “Maranhão” que nos explicou sobre método construtivo, ferramentas envolvidas no processo de montagem e prazos da execução. Apesar da diferença de acabamento, a estrutura encontrada é muito similar a do conjunto habitacional, sendo utilizada nesta obra uma laje de concreto e uma vedação em alvenaria. Pudemos perceber a importância do acabamento no aspecto final do produto e, apesar da ainda não concluído, a possibilidade de melhor desempenho da edificação, sendo nossa má impressão sobre a qualidade desse sistema adquirida na visita do conjunto habitacional superada. Outra informação importante diz respeito ao perfil dos compradores, que normalmente conhecem o sistema por indicação, realizando também visitas para melhor conhecimento do sistema e comprovação de sua qualidade. No depósito/galpão da Construtora pudemos conhecer mais sobre o processo de industrialização e equipamentos utilizados, verificando também a simplicidade do

galpão, responsável por toda a fabricação de painéis para empreendimentos da Construtora Seqüência.

 

173

Nesta segunda parte da visita também foi possível conhecer o protótipo do alojamento a ser construído para a Petrobrás, no estado do Amazonas e o protótipo de um edifício realizado para a CDHU.

 

174

APÊNDICE J. Resumo de custos dos componentes (Fonte: Alexandre Mariutti, arquiteto da Construtora Seqüência – valores de 2006)

RESIDÊNCIA DE ALTO PADRÃO DE ACABAMENTO JD DAS PAINEIRAS

M2

500,00

Descr ição d dos  S Ser viços  

Unit   Quant.  

Pr eço  U Unitár io  

RADIER CONCRETO ARMADO

M2

SUPERESTRUTURA SUPERESTRUTURA - LAJES E PAINEIS PRE-FABRICADOS ESTRUTURA METÁLICA PRE FABRICADA stell frame  frame  LAJE PAINEL - PISO PARAFUSOS MONTAGEM ESTRUTURA, LAJE E FACH. M.O.FABRICACAO DE PAINEIS M.O.MONTAGEM PAINEIS/LAJES/EST.COB. PAINEIS/LAJES/EST.COB.

Kg 7.000,00 m2 un 19.500,00 19.500,00 Kg CS

PLACAS DIVISORIAS PRE-FABRICADAS DRY WALL PAREDES COMUM DRY WALL PAREDES VERDE

m2 m2

24,00 26,00

M2 ML M2

65,00 20,00 40,00

55,00

6,00 110,00 0,05 0,90 1,00

COBERTURA TELHAS TELHA SHINGLES TABEIRA DE MADEIRA FORRO DE MADEIRA IMPERMEABILIZACAO IMPERMEABIL IZACAO / ISOLAMENTO TÉRMICO IMPERMEABILIZACAO IMPERMEABIL IZACAO DE PISOS LA DE VIDRO PAREDES E TETOS REVESTIMENTOS DE PAREDES INTERNAS  ACABAMENTOS  ACABAMENTO S GESSO LISO SOBRE CONCRETO CHAPISCO EMBOÇO

M2

15,00

M2 M2 M2

15,00 4,00 16,00

REVESTIMENTOS DE PAREDES EXTERNAS  ACABAMENTOS  ACABAMENTO S COLOCAÇÃO DE OSB 12 MM TYVECK ARGAMASSA ARMADA CANJIQUINHA DE PEDAR MINEIRA

M2 M2 M2 VB

17,00 8,00 25,00 100,00

PINTURA

View more...

Comments

Copyright ©2017 KUPDF Inc.
SUPPORT KUPDF