Manual Boas Praticas Radiologia Pop UPA

August 21, 2018 | Author: Raquel Makhlouf | Category: Radiology, Pregnancy, Infection, Public Health, Sterilization (Microbiology)
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INTRODUÇÃO O Manu Manual al de Boas Boas Prát Prátic icas as é um inst instru rume ment nto o admi admini nist stra ratitivo vo de orga organi niza zaçã ção, o, send sendo o composto por rotinas e procedimentos. O Manual de Boas Práticas é determinado pela necessidade de informações.

OBJETIVO Visa à otimização do Setor de Diagnóstico por Imagem dentro das Normas Técnicas.

RESPONSABILIDADE 1 - Técnico em Radiologia Conduta do Técnico em Radiologia Relações com o Paciente O alvo de toda a atenção do Técnico em Radiologia é o cliente, em benefício do qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade técnica e profissional. Jamais o Técnico em Radiologia esquecer que o pudor do paciente merece de sua parte, o maior respeito, mesmo em se tratando de crianças. O Técnico em Radiologia, no setor de diagnóstico, jamais deverá fornecer ao paciente informação diagnóstica, verbais ou escritas, sobre o exame realizado.

Relações com os colegas Deve o Técnico em Radiologia abster-se de a lexia ou colaborar por qualquer forma com os que exercem ilegalmente a Técnica Radiológica, devendo denunciar as situações irregulares. Deve o Técnico em Radiologia adotar uma atitude tal, de solidariedade e consideração aos seus colegas, respeitando sempre os padrões de ética profissional e pessoal estabelecidos, indispensáveis ao bom atendimento, harmonia e elevação cada vez maior de sua profissão, dentro da classe e do conceito público.

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Relações com Outros Profissionais Deve o Técnico em Radiologia pautar o inter relacionamento com os outros profissionais ligados à área com cordialidade e respeito às normas do empregador. Deve Deve o Técnic Técnico o em Radiolo Radiologia gia Médica Médica e Tomogr Tomografi afia a Comput Computad adoriz orizada ada reconh reconhece ecerr a limitação de suas atividades, procurando desempenhar suas funções segundo as prescrições e orientações técnicas do responsável pelo serviço. Quando investido em função de Chefia, deve o Técnico em Radiologia em relações com colegas e demais auxiliares e funcionários, pautar sua conduta pela norma do presente Código, exigindo deles igualmente fiel observância dos preceitos éticos.

Relações com Serviços Empregadores O Técnico em Radiologia deverá abster-se junto ao paciente de fazer crítica aos Serviços Hosp Hospita itala lare ress e assi assist sten enci ciai ais, s, à sua sua enfe enferm rmag agem em ou aos aos médi médico cos, s, deve devend ndo o enca encami minh nháá-la la discretamente, à consideração das autoridades competentes.

Responsabilidade Responsabilidade Profissional Deve o Técnico em Radiologia reconhecer as possibilidades e limitações no desempenho de suas funções profissionais e só executar técnicas, radiológicas, mediante requisição ou pedido médico. O Técnico em Radiologia responderá civil e penalmente por atos profissionais danosos ao paciente que tenha dado causa por imperícia, imprudência, negligência ou omissão. Deve o Técnico em Radiologia assumir sempre a responsabilidade de seus atos, deixando de atribuir, injustamente seus insucessos a terceiros ou a circunstâncias ocasionais. Deve primar  pela boa qualidade do seu trabalho. O Técnico em Radiologia deve observar, rigorosa e permanentemente, as normas legais de proteção contra as radiações ionizantes no desempenho de suas atividades profissionais para resguardar sua saúde, a do paciente de seus auxiliares e de seus descendentes. Será de responsabilidade do Técnico que estiver operando o equipamento, a isolação do

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Relações com Outros Profissionais Deve o Técnico em Radiologia pautar o inter relacionamento com os outros profissionais ligados à área com cordialidade e respeito às normas do empregador. Deve Deve o Técnic Técnico o em Radiolo Radiologia gia Médica Médica e Tomogr Tomografi afia a Comput Computad adoriz orizada ada reconh reconhece ecerr a limitação de suas atividades, procurando desempenhar suas funções segundo as prescrições e orientações técnicas do responsável pelo serviço. Quando investido em função de Chefia, deve o Técnico em Radiologia em relações com colegas e demais auxiliares e funcionários, pautar sua conduta pela norma do presente Código, exigindo deles igualmente fiel observância dos preceitos éticos.

Relações com Serviços Empregadores O Técnico em Radiologia deverá abster-se junto ao paciente de fazer crítica aos Serviços Hosp Hospita itala lare ress e assi assist sten enci ciai ais, s, à sua sua enfe enferm rmag agem em ou aos aos médi médico cos, s, deve devend ndo o enca encami minh nháá-la la discretamente, à consideração das autoridades competentes.

Responsabilidade Responsabilidade Profissional Deve o Técnico em Radiologia reconhecer as possibilidades e limitações no desempenho de suas funções profissionais e só executar técnicas, radiológicas, mediante requisição ou pedido médico. O Técnico em Radiologia responderá civil e penalmente por atos profissionais danosos ao paciente que tenha dado causa por imperícia, imprudência, negligência ou omissão. Deve o Técnico em Radiologia assumir sempre a responsabilidade de seus atos, deixando de atribuir, injustamente seus insucessos a terceiros ou a circunstâncias ocasionais. Deve primar  pela boa qualidade do seu trabalho. O Técnico em Radiologia deve observar, rigorosa e permanentemente, as normas legais de proteção contra as radiações ionizantes no desempenho de suas atividades profissionais para resguardar sua saúde, a do paciente de seus auxiliares e de seus descendentes. Será de responsabilidade do Técnico que estiver operando o equipamento, a isolação do

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loca local,l, a prot proteç eção ão das das pess pessoa oass nas nas área áreass irra irradi diad adas as e a utili utiliza zaçã ção o dos dos equi equipa pame ment ntos os de segurança. Deve o Técnico em Radiologia exigir os serviços em que trabalhe todo o equipamento indispensável de proteção radiológica, cumprindo determinações legais, podendo negar-se a executar exames ou tratamentos na falta dos mesmos. Deve o Técnico de Radiologia fazer a devida limpeza e conservação das Processadoras Processadoras  Automáticas: DIARIAMENTE: Limpar com pano úmido os roletes de entrada e saída de cada rack. Verificar o nível dos químicos no tanque de reposição, tomando cuidado para nunca deixar  que os químicos se esgotem por completo, deixando sempre uma reserva e também para não haver entrada de ar, o que ocorreria no mau funcionamento da processadora. SEMANALMENTE: Remover os racks do revelador, fixador e água e com auxilio de uma esponja, pincel e sabão neutro fazer a lavagem com água. Esgo Esgota tarr os quím químic icos os dent dentro ro da proc proces essa sado dora ra e lava lavarr com com espo esponj nja a e sabã sabão o neut neutro ro,, enxaguando com bastante água em seguida.  Antes de colocar os químicos na processadora, completar os tanques somente com água e deixar funcionar a processadora por + ou – 5 minutos para que resíduos de sabão possam sair dentro do sistema de circulação dos químicos. CADA 02 MESES: Preventiva Lavar todos os racks com água e sabão (neutro ( neutro ou de coco), inclusive os tanques. Retirar o rack do secador e os difusores de ar do rack e limpar os roletes com pano úmido. Lubrificar todas as engrenagens helicoidais e rosca sem fim com vaselina- evitando o excesso. CADA 06 MESES: Verificar as molas e as polias dos racks e substituir caso necessite. Verificar a caixa de redução do motor de tração e colocar graxa caso necessite.

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OBSERVAÇÃO: Nunca usar palha de aço na limpeza. Tomar cuidado na colocação dos químicos para que os respingos de fixador não caiam no tanque do revelador.  Após a lavagem de cada rack, verificar se não foi solta alguma mola de pressão ou trava de pino o que poderia comprometer o bom funcionamento do rack. OBS: Todos os técnicos escalados para lavagem das processadoras e os que realizam os químicos de revelação deverão utilizar obrigatoriamente, os seguintes EPIs: •

Respirador de carvão ativado, uso individual (retirar na Segurança do Trabalho);



Óculos de proteção, uso individual (utilizar o que foi entregue na integração);



Luva látex;



 Avental impermeável, uso coletivo (armazenado na gaveta da câmara clara).

Todo Técnico deverá manter o avental de uso coletivo sempre limpo, com pano úmido (água e sabão/detergente) e após realizar secagem com pano seco.

ORIENTAÇÃO FINAL: O bom funcionamento da processadora dependerá de seguir as instruções contidas neste programa e também da conservação e limpeza a ser feita na processadora. Zelar pela boa conservação dos écrans dos chassis, evitando qualquer mancha que possa estragá-los. Manter os écrans sempre em ordem mediante limpeza semanal, devendo ser  anotada no verso dos chassis a data da mesma. Verificar constantemente o estado do material em uso, especialmente dos chassis para eventuais reparos.

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Trabalho em Equipe O Trabalho em equipe não diminui a responsabilidade individual dos profissionais empenhados em suas funções especificas. O Técnico em Radiologia está obrigado pela ética e pela Lei (art. 154 do Código Penal) a guardar segredo sobre todas as confidências recebidas e fatos de que tenha conhecimento ou haja observado no exercício de sua profissão, obrigando-se a exigir o mesmo segredo de seus auxiliares

BIOSSEGURANÇA DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

Os profissionais da área da saúde disponibilizam parte de seu tempo no desenvolvimento de práticas de controle da disseminação de microorganismos e das possíveis alterações que possam ocorrer em suas características, induzidas pelo uso indiscriminado de antibióticos. Entre os principais meios de prevenção incluem-se as lavagens das mãos, utilização de equipamento de proteção individual e medidas específicas para cada sítio de infecção. O progresso tecnológico tem contribuído para o acréscimo no risco de transmissão de agentes infecciosos. Os equipamentos de alta resolução e materiais de complexa utilização necessitam de atenção especial da equipe multidisciplinar, particularmente quanto à sua manutenção e manipulação. Para nossa proteção usaremos precauções padrão, que são cuidados e equipamentos que irão bloquear a transmissão de microorganismos evitando a nossa contaminação, a dos pacientes e do ambiente de trabalho. Este conjunto de medidas compreende (ver tabela 1).

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PP (Precaução Padrão) tabela

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PROCEDIMENTO

QUANDO APLICAR •

LAVAGEM DAS MÃOS







USO DE BARREIRAS 1 – luvas





2 – Avental



3 – Máscara





4 – Protetor de olhos e face



EQUIPAMENTOS/ARTIGOS 1 – Caixas de descarte



2 – Descontaminação de superfícies



3 – Artigos e Equipamentos



4 – Cuidado com aventais de pano de uso do cliente 5 – Isolamento parcial durante a realização do exame radiológico





 Antes e após contato com cliente  Após retirar luvas e aventais entre um cliente e outro Entre procedimentos com mesmo cliente  Após contato com: sangue, fluídos corporais, materiais ou equipamentos Calçar luvas antes do cuidado com o cliente Trocar entre a manipulação de um cliente para o outro  Avental limpo não-estéril sempre que houver risco de contato com sangue e fluidos corporais Proteção de mucosa – nariz, boca em situações de risco para respingo de sangue e fluidos corporais Doenças transmitidas por  aerossóis: tuberculose, sarampo, varicela, herpes zoster   disseminado Proteção de mucosa – olhos e face em situações de risco para respingo de sangue e fluidos corporais Materiais perfuro cortante: agulhas, lâminas de bisturi Presença de sangue ou fluidos em superfícies Presença de sangue e fluidos sem superfícies Presença de secreções, sangue ou excreções Perigo de transmissão (vias aéreas, sangue, fluidos)

TIPO MATERIAL •

Sabão líquido sem antisséptico



Látex ou vinil



Impermeável

• •



• •





• •



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Máscara comum (tipo cirúrgica) Máscara N95: capacidade de filtrar 95% das partículas com diâmetro de 0,3 micron

Óculos – acrílico

Papelão, com plástico interno desinfectantes Limpeza, desinfecção ou esterilização acondicionar em sacos plásticos Transporte para CD usar  precaução por todo o trajeto Elevador, se possível, exclusivo Termômetro, estetoscópios, macas, cadeiras ou mesa de exame Esfignomanômetro – não deve entrar em contato com a pele do cliente

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PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO NO SERVIÇO DE DIAGNÓSTICO Uma característica peculiar do serviço de diagnóstico, estando ele inserido ou não no contexto hospitalar, é o grande fluxo de clientes que veiculam potencialmente um número enorme de variadas patologias, com alta ou baixa capacidade de transmissão. Mesmo com um pequeno tempo de permanência das pessoas, esses ambientes não estão livres da possibilidade de ocorrência de transmissão de infecções que podem ocorrer a partir de contato direto, fluidos corpóreos, fômites (objetos ou materiais que entraram em contato com material contaminado) e por via respiratória. Pela classificação do Ministério da Saúde, a unidade de radiologia, quando inserida no hospital, é considerada área semicrítica: portanto, a equipe multidisciplinar que trabalha no serviço de diagnóstico deve estar orientada quanto aos procedimentos de segurança para evitar a transmissão de doenças. O profissional que recepciona o cliente deve procurar saber sua procedência (ambulatório ou unidade de internação), para identificar a necessidade de cuidados especiais e preparo do local, e determinar os materiais específicos para a proteção da própria equipe. Os procedimentos radiológicos oferecem riscos potenciais de infecção, que variam conforme a localização a ser abordada e o grau de invasão dos tecidos. Podem ser classificados em procedimentos críticos, semicríticos e não-críticos.  Procedimentos

críticos: invadem áreas estéreis do corpo. Exemplo: cateterismo

cardíaco, angiografia cerebral, biópsia, cistograma.  Procedimentos

semicríticos: entram em contato com mucosa colonizada e pele não-

íntegra. Exemplo: criocistografia, enema opaco, urografia excretora.  Procedimentos

não-críticos: não entram em contato com áreas estéreis, nem

mucosas colonizadas ou pele não-íntegra. Exemplo: raios X simples, mamografias, tomogarfias, ressonância magnética, com ou sem contraste por via oral.

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Como se desconhece a procedência e história clínica da maioria dos clientes, o princípio básico para a presença de doenças transmissíveis é a adoção de precauções-padrão (PP), que são recomendadas pelo Centro de Controle de Doenças (CDC, 1991) dos EUA e pela Organização Mundial de Saúde e Ministério da Saúde do Brasil. Os cuidados direcionados para as atividades do Centro Diagnóstico recomendadas pelo CDC são (CDC 1991): -

Materiais biológicos do cliente, como: sangue, saliva, suor, urina, fezes, entre outros,

devem sempre ser considerados com potencialmente contaminados. -

Sempre, ao manipular os clientes, devem-se utilizar as PP. que compreendem:

lavagem das mãos antes e após cada procedimento e utilização de máscaras, luvas, avental e óculos protetores, quando indicado. -  A

equipe multidisciplinar deve atentar quanto à necessidade de vacinação contra

Hepatite B de todos profissionais envolvidos com o cuidado ao cliente -

Materiais perfurocortantes devem ser desprezados imediatamente após seu uso,

em recipientes apropriados e de superfície rígida; o r eencape de agulhas é vedado. Quanto ao ambiente e mobiliário: recomenda-se a limpeza concorrente e o uso de desinfetantes nas superfícies de equipamentos e mobiliários que entrarem em contato com o cliente, devendo esse procedimento ocorrer a cada atendimento. Para a escolha de desinfetantes a serem aplicados em equipamentos e mesas de exame, deve-se sempre seguir  as orientações do fabricante, para que não ocorra nenhum dano ao aparelho. Nas áreas de difícil acesso e desinfecção, como interruptores e painéis de controle, é indicada cobertura com filmes plásticos. Todos os artigos reusáveis devem passar por processo de limpeza, desinfecção ou esterilização, conforme o potencial de risco para infecção. Devem se submeter a: -

Esterilização: materiais que entram em contato com tecidos tissulares e vasculares.

-

Desinfecção: materiais que entram em contato com mucosa íntegra ou pele não-

íntegra.

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Desinfecção de baixo nível: materiais que entram em contato com pele ínte

CUIDADOS COM MATERIAIS EM EXAMES ESPECÍFICOS Radiografia do cólon: enema opaco Enema opaco com uso de sulfato de bário devido à grande contaminação de conteúdo fecal de todo o material utilizado para administração de recursos descartáveis, e caso não seja possível, deve-se submetê-los a processo de esterilização (FERNANDES et al. 2000).

Radiografia da coluna vertebral: mielografia Infecções relacionadas a esse exame são extremamente raras; na maioria das vezes, está relacionada à flora orofaríngea do profissional como fonte primária da contaminação,  justificando, portanto, a indicação de utilização de máscara na sua realização (XAVIER; GRAZIANO In.: FERNANDES et al.; 2000).

Radiografia vascular: angiografia  Apresenta baixa incidência de infecção, sendo a bacteremia a manifestação mais freqüente. A profilaxia com antibiótico é indicada em clientes críticos, imunossuprimidos ou com doenças crônicas.

DOS AMBIENTES Os ambientes do estabelecimento de saúde que emprega os raios-x diagnósticos devem estar em conformidade com as normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde para Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde, Portaria 1884 de 11/11/94, ou a que vier a substituí-la.  As salas de raios-x devem dispor de:

A) Paredes, piso, teto e portas com blindagem que proporcione proteção radiológica às áreas adjacentes, de acordo com os requisitos de otimização, observando-se os níveis de

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restrição de dose estabelecidos neste Regulamento. Deve-se observar, ainda: 

 As blindagens devem ser contínuas e sem falhas;



 A blindagem das paredes pode ser reduzida acima de 210 cm do piso, desde que devidamente justificado;



Particular atenção deve ser dada à blindagem da parede com "bucky" mural para exame de tórax e às áreas atingidas pelo feixe primário de radiação;



Toda superfície de chumbo deve estar coberta com revestimento protetor como lambris,



Pintura ou outro material adequado.

B) Cabine de comando com dimensões e blindagem que proporcione atenuação suficiente para garantir a proteção do operador. Deve-se observar ainda os seguintes requisitos:  A cabine deve permitir ao operador, na posição de disparo, eficaz comunicação e observação visual do paciente mediante um sistema de observação eletrônico (televisão) ou visor  apropriado com, pelo menos, a mesma atenuação calculada para a cabine; Quando o comando estiver dentro da sala de raios-x, é permitido que a cabine seja aberta ou que seja utilizado um biombo fixado permanentemente no piso e com altura mínima de 210 cm, desde que a área de comando não seja atingida diretamente pelo feixe espalhado pelo paciente;  A cabine deve estar posicionada de modo que, durante as exposições, nenhum indivíduo possa entrar na sala sem ser notado pelo operador; Deve haver um sistema de reserva ou sistema alternativo para falha eletrônica, no caso de sistema de observação eletrônico.

C) Sinalização visível na face exterior das portas de acesso, contendo o símbolo internacional da radiação ionizante acompanhado das inscrições: "raios-x, entrada restrita" ou "raios-x, entrada proibida a pessoas não autorizadas".

D) Sinalização luminosa vermelha acima da face externa da porta de acesso, acompanhada do seguinte aviso de advertência : "Quando a luz vermelha estiver acesa, a entrada é

proibida". A sinalização luminosa deve ser acionada durante os procedimentos radiológicos indicando que o gerador está ligado e que pode haver exposição. Alternativamente, pode ser 

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adotado um sistema de acionamento automático da sinalização luminosa, diretamente conectado ao mecanismo de disparo dos raios-x.

E) Quadro com as seguintes orientações de proteção radiológica, em lugar visível: "Não é permitida a permanência de acompanhantes na sala durante o exame radiológico, salvo quando estritamente necessário e autorizado"; "Acompanhante, quando houver necessidade de contenção de paciente, exija e use corretamente vestimenta plumbífera para sua proteção".

F) Quadro no interior da sala, em lugar e tamanho visível ao paciente, com o seguinte aviso: "Nesta sala somente pode permanecer um paciente de cada vez".

G) Vestimentas de proteção individual para pacientes, equipe e acompanhantes, e todos acessórios necessários aos procedimentos previstos para a sala, conforme estabelecido neste Regulamento. Deve haver suportes apropriados para sustentar os aventais plumbíferos de modo a preservar a sua integridade. Junto ao painel de controle de cada equipamento de raios-x deve ser mantido um protocolo de técnicas radiográficas (tabela de exposição) especificando, para cada exame realizado no equipamento, as seguintes informações: a) Tipo de exame (espessuras e partes anatômicas do paciente) e respectivos fatores de técnica radiográfica. b) Quando aplicável parâmetro para o controle automático de exposição. c) Tamanho e tipo da combinação tela-filme. d) Distância foco-filme. e) Tipo e posicionamento da blindagem a ser usada no paciente. f) Quando determinado pela autoridade sanitária local, restrições de operação do equipamento e procedimentos de segurança.  A sala de raios-x deve dispor somente do equipamento de raios-x e acessórios indispensáveis para os procedimentos radiológicos a que destina. Não poderá ser instalado de mais de um equipamento de raios-x por sala. O serviço de radiodiagnóstico deve implantar um sistema de controle de exposição médica de modo a evitar exposição inadvertida de pacientes grávidas, incluindo avisos de advertência

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como: "Mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez: favor informarem ao médico ou ao técnico antes do exame".  A câmara escura deve ser planejada e construída considerando-se os seguintes requisitos: a) Dimensão proporcional à quantidade de radiografias e ao fluxo de atividades previstas no serviço. b) Vedação apropriada contra luz do dia ou artificial. Atenção especial deve ser dada à porta, passa chassis e sistema de exaustão. c) Os interruptores de luz clara devem estar posicionados de forma a evitar acionamento acidental. d) Sistema de exaustão de ar de forma a manter uma pressão positiva no ambiente. e) Paredes com revestimento resistente à ação das substâncias químicas utilizadas, junto aos locais onde possam ocorrer respingos destas substâncias. f) Piso anticorrosivo, impermeável e antiderrapante. g) Sistema de iluminação de segurança com lâmpadas e filtros apropriados aos tipos de filmes utilizados, localizado a uma distância não inferior a 1,2 m do local de manipulação. Deve ser previsto local adequado para o armazenamento de filmes radiográficos, de forma que estes filmes sejam mantidos: a) Em posição vertical. b) Afastados de fontes de radiação. c) Em condições de temperatura e umidade compatíveis com as especificações do fabricante.  A iluminação da sala de interpretação e laudos deve ser planejada de modo a não causar  reflexos nos negatoscópios que possam prejudicar a avaliação da imagem.

DOS EQUIPAMENTOS Todo equipamento de radiodiagnóstico médico deve possuir: a) Condições técnicas em conformidade com os padrões de desempenho especificados neste Regulamento.

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b) Blindagem no cabeçote de modo a garantir um nível mínimo de radiação de fuga, restringida a uma taxa de kerma no ar de 1 mGy/h a um metro do ponto focal, quando operado em condições de ensaio de fuga. Este mesmo requisito se aplica à radiação de fuga através do sistema de colimação. c) Filtração total permanente do feixe útil de radiação de, no mínimo o equivalente a: 2,5 mm de alumínio, ou 0,03 mm de molibdênio para equipamentos de mamografia. d) Diafragma regulável com localização luminosa para limitar o campo de radiação à região de interesse clínico. Equipamentos que operam com distância foco-filme fixas podem possuir  colimador regulável sem localização luminosa ou colimadores cônicos convencionais, desde que seja possível variar e identificar os tamanhos de campo de radiação. e) Sistema para identificar quando o eixo do feixe de radiação está perpendicular ao plano do receptor de imagem e para ajustar o centro do feixe de radiação em relação ao centro do receptor de imagem, nos equipamentos fixos. f) Indicação visual do tubo selecionado no painel de controle, para equipamentos com mais de um tubo. g) Cabo disparador com comprimento mínimo de 2 m, nos equipamentos móveis. h) Suporte do cabeçote ajustável, de modo a manter o tubo estável durante uma exposição, a menos que o movimento do cabeçote seja uma função projetada do equipamento.

OTIMIZAÇÃO DA PROTEÇÃO RADIOLÓGICA O princípio de otimização estabelece que as instalações e as práticas devam ser planejadas, implantadas e executadas de modo que a magnitude das doses individuais, o número de pessoas expostas e a probabilidade de exposições acidentais sejam tão baixos quanto razoavelmente exeqüível, levando-se em conta fatores sociais e econômicos, além das restrições de dose aplicáveis.  A otimização da proteção deve ser aplicada em dois níveis, nos projetos e construções de equipamentos e instalações, e nos procedimentos de trabalho. No emprego das radiações em medicina, deve-se dar ênfase à otimização da proteção nos

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procedimentos de trabalho, por possuir uma influência direta na qualidade e segurança da assistência aos pacientes.  As exposições médicas de pacientes devem ser otimizadas ao valor mínimo necessário para obtenção do objetivo radiológico (diagnóstico e terapêutico), compatível com os padrões aceitáveis de qualidade de imagem. Para tanto, no processo de otimização de exposições médicas deve-se considerar: a) A seleção adequada do equipamento e acessórios. b) Os procedimentos de trabalho. c) A garantia da qualidade. d) Os níveis de referência de radiodiagnóstico para pacientes. e) As restrições de dose para indivíduo que colabore, conscientemente e de livre vontade, fora do contexto de sua atividade profissional, no apoio e conforto de um paciente, durante a realização do procedimento radiológico.  As exposições ocupacionais e as exposições do público decorrentes das práticas de radiodiagnóstico devem ser otimizadas a um valor tão baixo quanto exeqüível, observando-se: a) As restrições de dose estabelecidas neste Regulamento. b) O coeficiente monetário por unidade de dose coletiva estabelecido pela Resolução-CNEN n.º 12, de 19/07/88, quando se tratar de processos quantitativos de otimização.

LIMITAÇÃO DE DOSES INDIVIDUAIS Os limites de doses individuais são valores de dose efetiva ou de dose equivalente, estabelecidos para exposição ocupacional e exposição do público decorrente de práticas controladas, cujas magnitudes não devem ser excedidas. Os limites de dose:

a) Incidem sobre o indivíduo, considerando a totalidade das exposições decorrentes de todas as práticas a que ele possa estar exposto.

b) Não se aplicam às exposições médicas. c) Não devem ser considerados como uma fronteira entre "seguro" e "perigoso". ELABORDO:

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d) Não devem ser utilizados como objetivo nos projetos de blindagem ou para avaliação de conformidade em levantamentos radiométricos.

e) Não são relevantes para as exposições potenciais. Exposições ocupacionais:

a) As exposições ocupacionais normais de cada indivíduo, decorrentes de todas as práticas, devem ser controladas de modo que os valores dos limites estabelecidos na Resolução-CNEN n.º12/88 não sejam excedidos. Nas práticas abrangidas por este Regulamento, o controle deve ser realizado da seguinte forma: (I) a dose efetiva média anual não deve exceder 20 mSv em qualquer período de 5 anos consecutivos, não podendo exceder 50 mSv em nenhum ano. (II) a dose equivalente anual não deve exceder 500 mSv para extremidades e 150 mSv para o cristalino.

b) Para mulheres grávidas devem ser observados os seguintes requisitos adicionais, de modo a proteger o embrião ou feto: (I) a gravidez deve ser notificada ao titular do serviço tão logo seja constatada; (II) as condições de trabalho devem ser revistas para garantir que a dose na superfície do abdômen não exceda 2 mSv durante todo o período restante da gravidez, tornando pouco provável que a dose adicional no embrião ou feto exceda cerca de 1 mSv neste período.

c) Menores de 18 anos não podem trabalhar com raios-x diagnósticos, exceto em treinamentos.

d) Para estudantes com idade entre 16 e 18 anos, em estágio de treinamento profissional, as exposições devem ser controladas de modo que os seguintes valores não sejam excedidos: (I) dose efetiva anual de 6 mSv ; (II) dose equivalente anual de 150 mSv para extremidades e 50 mSv para o cristalino.

e) É proibida a exposição ocupacional de menores de 16 anos.  As exposições normais de indivíduos do público decorrentes de todas as práticas devem ser  restringidas de modo que a dose efetiva anual não exceda 1 mSv.

PREVENÇÃO DE ACIDENTES ELABORDO:

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No projeto e operação de equipamentos e de instalações deve-se minimizar a probabilidade de ocorrência de acidentes (exposições potenciais). Devem-se desenvolver os meios e implementar as ações necessárias para minimizar a contribuição de erros humanos que levem à ocorrência de exposições acidentais. Em caso de situações de Emergência consultar o Plano de Proteção Radiológica – PPRAD (ver nexo).

CONTROLE OCUPACIONAL Compensações ou privilégios especiais para os indivíduos ocupacionalmente expostos não devem, em hipótese alguma, substituir a observância das medidas de proteção e segurança estabelecidas neste Regulamento. Monitoração individual

a) Os titulares devem estabelecer um programa rotineiro de monitoração individual de modo: (I) obter uma estimativa da dose efetiva e/ou da dose equivalente no cristalino e extremidades, compatível com a atividade exercida, de modo a demonstrar conformidade com os requisitos administrativos e operacionais estabelecidos pelo serviço e com as exigências estabelecidas por este Regulamento; (II) contribuir para o controle e melhoria da operação da instalação; (III) em caso de exposição acidental envolvendo altas doses, fornecer informações para investigação e suporte para acompanhamento médico e tratamento.

b) Todo indivíduo que trabalha com raios-x diagnósticos deve usar, durante sua jornada de trabalho e enquanto permanecer em área controlada, dosímetro individual de leitura indireta, trocado mensalmente.

c) Os dosímetros individuais destinados a estimar a dose efetiva devem ser utilizados na região mais exposta do tronco.

d) Durante a utilização de avental plumbífero, o dosímetro individual deve ser colocado ELABORDO:

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sobre o avental, aplicando-se um fator de correção de 1/10 para estimar a dose efetiva. Em casos em que as extremidades possam estar sujeitas a doses significativamente altas, deve-se fazer  uso adicional de dosímetro de extremidade.

e) O dosímetro individual é de uso exclusivo do usuário do dosímetro no serviço para o qual foi designado.

f) Durante a ausência do usuário, os dosímetros individuais devem ser mantidos em local seguro, com temperatura amena, umidade baixa e afastados de fontes de radiação ionizante,  junto ao dosímetro padrão, sob a supervisão do SPR.

g) Se houver suspeita de exposição acidental, o dosímetro individual deve ser enviado para leitura em caráter de urgência.

h) Os titulares devem providenciar a investigação dos casos de doses efetivas mensais superiores a 1,5 mSv. Os resultados da investigação devem ser assentados. (I) os titulares devem comunicar à autoridade sanitária local os resultados mensais acima de 3/10 do limite anual, juntamente com um relatório das providências que foram tomadas. (II) quando os valores mensais relatados de dose efetiva forem superiores a 100 mSv, os titulares devem providenciar uma investigação especial e, havendo uma provável exposição do usuário do dosímetro, devem submeter o usuário a uma avaliação de dosimetria citogenética.

i) No caso de indivíduos que trabalham em mais de um serviço, os titulares de cada serviço devem tomar as medidas necessárias de modo a garantir que a soma das exposições ocupacionais de cada indivíduo não ultrapasse os limites estabelecidos neste Regulamento. Pode-se adotar, entre outras medidas: (I) guias operacionais individuais, considerando a fração das jornadas de trabalho em cada estabelecimento, ou (II) acerto de cooperação entre os titulares de modo a fornecer/ obter os resultados de monitoração em cada serviço.

 j) Os dosímetros individuais devem ser obtidos apenas em laboratórios de monitoração individual credenciados pela CNEN.

k) A grandeza operacional para verificar a conformidade com os limites de dose em monitoração individual externa é o equivalente de dose pessoal, Hp(d).

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CONTROLE DE SAÚDE a) Todo indivíduo ocupacionalmente exposto deve estar submetido a um programa de controle de saúde baseado nos princípios gerais de saúde ocupacional. b) Exames periódicos de saúde não podem ser utilizados para substituir ou complementar o programa de monitoração individual. c) Ocorrendo exposição acidental com dose equivalente acima do limiar para efeitos determinísticos, o titular deve encaminhar o indivíduo para acompanhamento médico e, se necessário, com o aconselhamento de um médico especialista com experiência ou conhecimento específico sobre as conseqüências e tratamentos de efeitos determinísticos da radiação.

RESTRIÇÕES DE DOSE EM EXPOSIÇÕES MÉDICAS Exposição médica de pacientes a) Os exames de radiodiagnóstico devem ser realizados de modo a considerar os níveis de referência de radiodiagnóstico apresentados no Anexo A deste Regulamento. b) Os níveis de referência de radiodiagnóstico devem ser utilizados de modo a permitir a revisão e adequação dos procedimentos e técnicas quando as doses excederem os valores especificados (como parte do programa de otimização) c) Os níveis de referência apresentados neste Regulamento foram obtidos apenas para paciente adulto típico.

EXPOSIÇÃO DE ACOMPANHANTES a) A presença de acompanhantes durante os procedimentos radiológicos somente é permitida quando sua participação for imprescindível para conter, confortar ou ajudar pacientes. (I) esta atividade deve ser exercida apenas em caráter voluntário e fora do contexto da atividade profissional do acompanhante; (II) é proibido a um mesmo indivíduo desenvolver regularmente esta atividade;

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(III) durante as exposições, é obrigatória, aos acompanhantes, a utilização de vestimenta de proteção individual compatível com o tipo de procedimento radiológico e que possua, pelo menos, o equivalente a 0,25 mm de chumbo; b) O conceito de limite de dose não se aplica para estes acompanhantes; entretanto, as exposições a que forem submetidos devem ser otimizadas com a condição de que a dose efetiva não exceda 5 mSv durante o procedimento.

ASSENTAMENTOS O responsável legal pelo serviço deve manter um sistema de assentamento de dados, conforme discriminado neste Regulamento, sobre os procedimentos radiológicos realizados, sistema de garantia da qualidade, controle ocupacional implantado e treinamentos realizados.

PROCEDIMENTOS DE TRABALHO  A fim de produzir uma dose mínima para o paciente, consistente com a qualidade aceitável da imagem e o propósito clínico do procedimento radiológico, os médicos, os técnicos e demais membros da equipe de radiodiagnóstico devem selecionar e combinar adequadamente os parâmetros abaixo discriminados. Atenção particular deve ser dada aos casos de Radiologia Pediátrica e Radiologia Intervencionista. Os valores padronizados para os exames rotineiros devem ser estabelecidos em tabelas de exposição. a) A região do corpo a ser examinada e o número de exposições por exame (e.g., número de filmes ou de cortes em CT) ou o tempo de exame em fluoroscopia. b) O tipo de receptor de imagem (e.g., telas rápidas ou regulares). c) Grade anti-difusora apropriada, quando aplicável. d) Colimação apropriada do feixe primário, para minimizar o volume de tecido irradiado e melhorar a qualidade da imagem. e) Valores apropriados dos parâmetros operacionais (e.g., kVp, mA e tempo ou mAs). f) Técnicas apropriadas para registrar imagem em exames dinâmicos (e.g., número de

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imagens por segundo). g) Fatores adequados de processamento da imagem (e.g., temperatura do revelador e algoritmo de reconstrução de imagem). Durante a realização de procedimentos radiológicos, somente o paciente a ser examinado e a equipe necessária ao procedimento médico ou treinandos podem permanecer na sala de raiosx. a) Todos, os profissionais necessários na sala devem: * Posicionar-se de tal forma que nenhuma parte do corpo incluindo extremidades seja atingida pelo feixe primário sem estar protegida por 0,5 mm equivalente de chumbo; * Proteger-se da radiação espalhada por vestimenta ou barreiras protetoras com atenuação não inferior a 0,25 mm equivalentes de chumbo. b) Havendo necessidade da permanência de acompanhante do paciente na sala durante a realização do exame, isto somente será possível com a permissão do RT e após tomadas todas as providências de proteção radiológica devidas, conforme item 3.45. c) O técnico operador deve manter-se dentro da cabine de comando e observar o paciente durante o exame radiográfico, em instalações fixas. d) As portas de acesso de instalações fixas devem ser mantidas fechadas durante as exposições. A sinalização luminosa nas portas de acesso deverá estar acionada durante os procedimentos radiológicos.  A realização de exames radiológicos com equipamentos móveis em leitos hospitalares ou ambientes coletivos de internação, tais como unidades de tratamento intensivo e berçários, somente será permitida quando for inexeqüível ou clinicamente inaceitável transferir o paciente para uma instalação com equipamento fixo. Neste caso, deve ser adotada uma das seguintes medidas: a) Os demais pacientes que não puderem ser removidos do ambiente devem ser protegidos da radiação espalhada por uma barreira protetora (proteção de corpo inteiro) com, no mínimo, 0,5 mm equivalentes de chumbo; ou, b) Os demais pacientes que não puderem ser removidos do ambiente devem ser  posicionados de modo que nenhuma parte do corpo esteja a menos de 2 metros do cabeçote ou do receptor de imagem.

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O técnico deve realizar apenas exposições que tenham sido autorizadas por um médico do serviço. Toda repetição de exposição deve ser anotada nos assentamentos do paciente e ser  especialmente supervisionada pelo RT. Deve ser evitada a realização de exames radiológicos com exposição do abdômen ou pelve de mulheres grávidas ou que possam estar grávidas, a menos que existam fortes indicações clínicas. a) Informação sobre possível gravidez deve ser obtida da própria paciente. b) Se a mais recente menstruação esperada não ocorreu e não houver outra informação relevante, a mulher deve ser considerada grávida. O feixe de raios-x deve ser cuidadosamente posicionado no paciente e alinhado em relação ao receptor de imagem. a) O feixe útil deve ser limitado à menor área possível e consistente com os objetivos do exame radiológico. b) O campo deve ser no máximo do tamanho do receptor de imagem; c) Tamanho do filme/cassete deve ser o menor possível, consistente com o tamanho do objeto de estudo. d) Deve-se colocar blindagem adequada, com menos 0,5 mm equivalente de chumbo, nos órgãos mais radiosensíveis tais como gônadas, cristalina e tireóide, quando, por necessidade, eles estiverem diretamente no feixe primário de radiação ou até 5 cm dele, a não ser que tais blindagens excluam ou degradem informações diagnósticas importantes. Os procedimentos radiológicos devem ser realizados apenas com equipamentos que possuam potência suficiente para realizá-los. Para realização de exames contrastados do aparelho digestivo, o equipamento deve possuir  seriógrafo. Equipamentos móveis com potência inferior a 4 kW e instalados como fixos só podem ser  usados para exames de extremidades. Chassis nunca devem ser segurados com as mãos durante a exposição. Exceto em mamografia, a tensão do tubo, a filtração (adicional) e a distância foco-pele devem ser as maiores possíveis, consistente com o objetivo do estudo, de modo a reduzir a dose

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no paciente. É proibida a realização de radiografia de pulmão com distância fonte-receptor menor que 120 cm, exceto em radiografias realizadas em leito hospitalar. O filme, a tela intensificadora e outros dispositivos de registro de imagem devem ser de maior sensibilidade possível, consistentes com os requisitos do exame. Cassete sem tela intensificadora não deve ser utilizado para nenhum exame radiográfico rotineiro.  As vestimentas plumbíferas não devem ser dobradas. Quando não estiverem em uso, devem ser mantidas de forma a preservar sua integridade, sobre superfície horizontal ou em suporte apropriado. Para assegurar o processamento correto dos filmes, deve-se: a) Seguir as recomendações do fabricante com respeito à concentração das soluções, tempo e temperatura, de modo a garantir uma revelação adequada. b) Monitorar as soluções regularmente e regenerá-las, quando necessário, levando-se em conta a quantidade de filmes revelados. c) Proceder à manutenção preventiva periódica nas processadoras automáticas. d) Manter limpa a câmara escura e assegurar a sua utilização exclusiva para a finalidade a que se destina. e) Monitorar rotineiramente a temperatura e umidade da câmara escura.

CONTROLE DE QUALIDADE Todo equipamento de raios-x diagnósticos deve ser mantido em condições adequadas de funcionamento e submetido regularmente a verificações de desempenho. Atenção particular deve ser dada aos equipamentos antigos. Qualquer deterioração na qualidade das radiografias deve ser imediatamente investigada e o problema corrigido. O controle de qualidade previsto no programa de garantia de qualidade deve incluir o seguinte conjunto mínimo de testes de constância, com a seguinte freqüência mínima:

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a) Testes bianuais: Valores representativos de dose dada aos pacientes em radiografia e CT realizadas no serviço; Valores representativos de taxa de dose dada ao paciente em fluoroscopia e do tempo de exame, ou do produto dose-área.

b) Testes anuais: Exatidão do indicador de tensão do tubo (kvp); Exatidão do tempo de exposição, quando aplicável; Camada semi-redutora;  Alinhamento do eixo central do feixe de raios-x; Rendimento do tubo (mgy / ma min m2); Linearidade da taxa de kerma no ar com o mas; Reprodutibilidade da taxa de kerma no ar; Reprodutibilidade do sistema automático de exposição; Tamanho do ponto focal; Integridade dos acessórios e vestimentas de proteção individual; Vedação da câmara escura.

c) Testes semestrais Exatidão do sistema de colimação; Resolução de baixo e alto contraste em fluoroscopia; Contato tela-filme;  Alinhamento de grade; Integridade das telas e chassis; Condições dos negatoscópios; Índice de rejeição de radiografias (com coleta de dados durante, pelo menos, dois meses).

d) Testes semanais: ELABORDO:

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Calibração, constância e uniformidade dos números de CT; Temperatura do sistema de processamento; Sensitometria do sistema de processamento. Testes relevantes devem ser realizados sempre que houver indícios de problemas ou quando houver mudanças, reparos ou ajustes no equipamento de raios-x.

TABELA A1. Níveis de referência de radiodiagnóstico por radiografia para paciente adulto EXAME Coluna lombar   Abdômen, urografia e colecistografia. Pelve Bacia Tórax Coluna torácica Crânio

DEP (mGy)* 

 AP LAT JLS  AP

10 30 40 10

AP AP PA LAT  AP LAT  AP LAT

10/TD 10 0.4 1.5 7 2.0 5 3

típico

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Notas: PA: projeção póstero-anterior; AP: projeção antero-posterior; LAT: projeção lateral; CC: projeção crânio-caudal; JLS: junção lombo-sacra;

(*) DEP, dose de entrada da pele. Estes valores são para receptor de imagem de sensibilidade média, velocidade relativa de 200. Para combinações filme-tela mais rápidas (400-600) estes valores devem ser reduzidos por um fator de 2 a 3. (**) para filme do grupo E. (***) determinada em uma mama comprimida de 4,5 cm para sistema tela-filme e uma unidade com anodo e filtração de molibdênio.

TABELA A2. Níveis de referência de radiodiagnóstico em CT para paciente adulto típico Exame Cabeça Coluna lombar Abdômen

Dose média em cortes multiplos (mGy)* 50 35 25

(*) Determinada no eixo de rotação em fantoma de água, comprimento de 15 cm e diâmetro de 16 cm para cabeça e 30 cm para coluna e abdômen. ELABORDO: COLOBORADORES CIENTES:

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TÉCNICAS RADIOLÓGICAS

1 – Introdução:  As técnicas de diagnóstico por imagem constituem uma das praticas mais importantes do diagnóstico em saúde. O uso correto e preciso das técnicas radiológicas, denominação genérica de todas as técnicas aplicadas no diagnóstico por imagem, exige de quem as utiliza uma gama de conhecimentos que inclui a anatomia humana, a física radiológica, os princípios do posicionamento e o completo domínio dos equipamentos e acessórios utilizados.  Além desses conhecimentos, o profissional que se põe a atuar nessa área deve possuir também um aprendizado prático que lhe permita empregar as técnicas radiológicas de forma segura, eficiente e confiável. O uso das técnicas radiológicas, no entanto, não deve ser feito apenas sob o aspecto técnico. É da maior importância que o profissional considere sempre o cliente como um ser humano que merece de sua parte todo o respeito e consideração. Assim a vontade do cliente deve prevalecer sob qualquer aspecto, a menos que ele se encontre inconsciente ou não esteja em condições de responder pelos seus próprios atos, situação em que devemos ter a permissão de um responsável. É normal que clientes internados em instituições hospitalares tenham autorizações para ser submetida a toda forma de tratamento.  As técnicas radiológicas devem ser empregadas sob quatro aspectos importantes: 

O planejamento do exame;



O posicionamento radiológico;

 

 A escolha dos fatores de exposição; Os recursos tecnológicos disponíveis.

1- Crânio frente – AP Posicionamento: ELABORDO:

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Paciente em decúbito dorsal. Plano sagital perpendicular à placa. Linha infra-órbito-meatal perpendicular ao filme.

Incidência: Raio central perpendicular à mesa incidindo na glabela e coincidindo com o centro do chassis.

Projeção: Todas as estruturas cranianas compreendidas na calota e no assoalho cranianos.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,00 m Filme: 24x30 Grade antidifusora: sim

Variante: Pode-se obter a mesma projeção com o paciente em ortostática (ou sentado), principalmente em casos de traumas de face.

2- Crânio frente – PA Posicionamento: Paciente em decúbito ventral. Plano sagital perpendicular à placa. Linha infra-óbito-meatal perpendicular ao filme.

Incidência: Raio central perpendicular à mesa, incidindo na aproximação occipto-parietal medial, saindo na glabela e coincidindo com o centro do chassis.

Projeção: Todas as estruturas cranianas compreendidas na calota e no assoalho craniano.

Parâmetros técnicos: ELABORDO:

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DFFi: 1,00 m Filme: 24x30 (longitudional) Grade antidifusora: sim

Variante: Pode-se obter a mesma projeção com a paciente em ortostática (ou sentado), principalmente em casos de traumas de face.

3- Crânio Lateral Posicionamento:Paciente em decúbito ventral. Lado direito do crânio apoiado na mesa. Braço direito estendido ao longo do corpo. Braço esquerdo flexionado com a mão apoiada na altura da face. Plano sagital paralelo ao filme.

Incidência: Raio central na região temporal de forma que a linha longitudinal coincida com a linha biarticular, e a transversal passe pela glabela, incidindo n o centro do chassis.

Projeção: Todas as estruturas cranianas compreeendidas na calota e o assoalho cranianos.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,00m Filme: 24x30 (transversal) Grade antidifusora: sim

Variante: Pode-se obter a mesma projeção invertendo a lateral de apoio conforme o interesse diagnóstico. Neste caso, inverte-se todo o posicionamento.

4- Crânio semi-axial – AP (Towne) Posicionamento: Paciente em decúbito dorsal. Plano sagital perpendicular à placa. Linha órbito-meatal perpendicular ao filme.

Incidência: ELABORDO:

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 Angulação de 30º caudal no feixe. Raio central passando 2 cm acima do meato acústico externo, saindo pelo forame magno e coincidindo com o centro do filme.

Projeção: Estruturas cranianas com destaque para a região posterior do crânio e calota craniana.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,00m Filme: 24x30 (longitudinal) Grade antidifusora: sim

Variante: 1. Em caso de dificuldade no posicionamento, deve-se observar que o RC precisa formar um ângulo de 30 graus podálico em relação à linha órbito-meatal. 2. Pode-se obter essa projeção em ortostática (sentado).

5- Crânio axial submentovértice (Hirtz) Posicionamento: Paciente sentado de frente para o tubo de raios X. Máxima extensão do pescoço (cervical) de forma que o vértice craniano fique encostado na placa e o plano sagital esteja perpendicular à Placa (linha infra-órbito-meatal paralela ao filme). Plano médio-sagital coincidente com a linha longitudinal do centro da mesa.

Incidência: Feixe horizontal incidindo na região submentoniana na altura do ângulo mandibular, saindo pela região do vértice craniano.

Projeção: Estruturas da base do crânio.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,00m Filme: 24x30 (longitudinal) Grade antidifusora: sim

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Variante: 1. Em decúbito dorsal com coxim no ápice dorsal, extensão cervical, de forma que o vértice craniano esteja apoiado na mesa, linha infra-órbito-meatal perpendicular à mesa. A incidência varia na verticalização do feixe. 2. Em decúbito ventral seguindo os mesmos parâmetros de perpendicularidade entre a linha infra-órbito-meatal em relação ao filme.

6- Mandíbula frente – PA (para ramos e corpos laterais) Posicionamento: Paciente em decúbito ventral. Plano sagital perpendicular à placa. Linha acântio-meatal perpendicular ao filme.

Projeção: Ramos mandibulares e corpos laterais da mandíbula.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,00m Filme 18x24 ou 24x30 (longitudinal) Grade antidifusora: sim

Variante: Mesmas descrições acima, porém, com o paciente em ortostático (sentado), utilizando placa mural.

7- Mandíbula frente – PA (para ATM e corpos laterais) Posicionamento: Paciente em decúbito ventral. Plano sagital perpendicular à placa. Linha órbito-meatal perpendicular ao filme.

Incidência: Raios X com inclinação de 25º cefálico, incidindo no processo espinhoso proeminente, passando pelo lábio superior e no centro do filme.

Projeção: ELABORDO:

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 Articulação têmporo-mandibular e corpos laterais da mandíbula.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,00m Filme 18x24 ou 24x30 (longitudinal) Grade antidifusora: sim

Variante: Mesmas descrições acima, porém, com o paciente em ortostática, utilizando estativa vertical.

8- Mandíbula axial – submentovértice Posicionamento: Paciente sentado de frente para o tubo de raios X. Máxima extensão do pescoço (cervical) de forma que o vértice craniano fique encostado na placa e a linha sagital esteja perpendicular à placa (linha infra-órbito-meatal paralela ao filme).

Incidência: Feixe horizontal incidindo entre a região submentoniana e o ângulo mandibular, saindo pela região do vértice craniano.

Projeção: Mandíbula com destaque para os processos condilóides e coronóides.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,00m Filme: 24x30 (longitudinal) Grade antidifusora: sim

9- Mandíbula lateral Posicionamento:

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Paciente em decúbito ventral. Posição de nadador com 30º de elevação do ombro contralateral. Região parietal encostada à placa. Rotação de 15º do crânio, aproximando a região mentoniana da placa.

Incidência: Raios X com inclinação de 25º cefálico em relação ao plano da base, entrando inferior ao corpo mandibular contralateral e coincidindo como o corpo mandibular de interesse e com o meio do filme.

Projeção: Ramo, ângulo, corpo e mento mandibular.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,00m Filme: 18x24 (transversal) Grade antidifusora: sim

Variante: 1. Para o ramo mandibular, a posição deve ser lateral verdadeira. 2. Para o corpo mandibular, a rotação do crânio será de 30º. 3. Para a região mentoniana, a rotação do crânio será de 45º.

10- Articulações têmporo-mandibular frente – PA Posicionamento: Paciente em decúbito ventral. Plano sagital perpendicular à placa. Linha órtibo-meatal perpendicular ao filme.

Incidência: Raios X com inclinação de 25º cefálico, incidindo no processo espinhoso proeminente, passando pelo lábio superior e pelo centro do filme.

Projeção:  Articulação têmporo-mandibular e corpos laterais e mandíbula.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,00m

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Filme: 18x24 (transversal) Grade antidifusora: sim

Variante: Mesmas descrições acima, porém, com o paciente em ortostática (sentado), utilizando placa mural. Obs.: em caso de pesquisa de luxação, pode-se requerer projeções com a boca aberta e fechada.

11- Articulação têmporo-mandibular lateral. Posicionamento: Paciente em decúbito ventral, na posição de nadador. Perfil absoluto do crânio com a articulação de interesse encostada no filme.

Incidência: Raios X com inclinação de 25º podálico, incidindo 5 cm acima do meato auditivo externo, passando pela ATM de interesse e coincidindo no meio do fil me.

Projeção:  Articulação têmporo-mandibular.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,00m Filme 13x18 (longitudinal) ou 18x24 (transversal, dividido em dois para boca aberta e fechada ou para projeções comparativas) – (D e E). Grade antidifusora: sim.

Variante:  ATM axial oblíqua: rotação craniana de 15º (anterior) e angulação do feixe de 15º podálico. Obs.: em caso de pesquisa de luxação, pode-se requerer projeções com a boca aberta e fechada.

12- Articulação têmporo-mandibular lateral Posicionamento: ELABORDO:

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Paciente em decúbito ventral, na posição de nadador. Perfil absoluto do crânio com a articulação de interesse encostada no filme.

Incidência: Raios X com inclinação de 25º podálico, incidindo 5 cm acima do meato auditivo externo passando pela ATM de interesse e coincidindo no meio do fil em.

Projeção:  Articulação têmporo-mandibular.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,00m Filme: 13x18 (longitudinal) ou 18x24 (transversal, dividido em dois para boca aberta e fechada ou para projeções comparativas) – (D e E). Grade antidifusora: sim

Variante:  ATM axial oblíqua: rotação craniana de 15º (anterior) e angulação do feixe d e15º podálico. Obs.: em caso de pesquisa de luxação, podem-se requerer projeções com a boca aberta e fechada.

13 – Ossos da face lateral Posicionamento lateral direito: Paciente em decúbito ventral. Lado direito do crânio apoiado na mesa. Braço direito estendido ao longo do corpo e braço esquerdo flexionado com a mão apoiada na altura da face. Plano da base do crânio perpendicular ao filme. Plano médio sagital paralelo ao filme.

Incidência: Raio central no meio da linha acântio-meatal.

Projeção: Todas as estruturas dos ossos da face.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,00m

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Filme: 18x24 (longitudinal) Grade antidifusora: sim

Variante: Em casos de trauma da face, posicionar o paciente sentado, mantendo os mesmos requisitos descritos.

14- Ossos da face frente – PA (fronto-naso-placa) Posicionamento: Paciente em decúbito ventral. Plano sagital perpendicular à placa. Região frontal e nasal apoiados na mesa de forma que a linha lábio-meatal esteja perpendicular à mesa.

Incidência: Raio central perpendicular incidindo na região occipital, passando pelo acântio e coincidindo com o centro do filme.

Projeção: Órbitas oculares.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,00m Filme: 18x24 (transversal) Grade antidifusora: sim

Variante: Em casos de trauma da face, posicionar o paciente sentado, mantendo os mesmos requisitos descritos.

15 – Seios da face em mento-naso-placa (Watters) Posicionamento: Paciente em decúbito ventral. Plano sagital perpendicular à mesa. Região mentoniana apoiada na mesa com a linha mentomeatal perpendicular ao filme.

Incidência:

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Raio central perpendicular ao filme, passando pelo acântio e coincidindo com o centro do filme.

Projeção: Seios paranasais com destaque para os seios maxilares.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,00m Filme: 18x24 (longitudinal) Grade antidifusora: sim Cilindro ou cone de extensão

Variante: 1. Para avaliação de nível líquido no interior dos seios paranasais, realizar os procedimentos com o paciente em ortostática. Podem-se também requerer posições com inclinações laterais da cabeça, para melhor definição de nível líquido. 2. Para melhor visibilidade das paredes inferiores dos seios maxilares, realizar os procedimentos com a boca aberta.

16 – Seios da face em Fronto-naso-placa (Caldewll) Posicionamento: Paciente em decúbito ventral. Plano sagital perpendicular à mesa. Região frontal e nasal apoiados na mesa.

Incidência: Raio central com angulação de 15º podálico, incidindo na região occipital, passando pelo násion e coincidindo com o centro do filme.

Projeção: Seios paranasais com ênfase nos seios frontais e etmoidais.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,00m Filme: 18x24 (longitudinal) Grade antidifusora: sim

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Cilindro ou cone de extensão

Variante: Para avaliação de nível líquido no interior dos seios paranasais, realizar os procedimentos com o paciente em ortostática. Pode-se também requerer posições com inclinações laterais da cabeça para melhor definição de nível líquido.

17 – Seios da face em submentovértice (Hirtz) Posicionamento: Paciente sentado de frente para o tubo de raios X. Máxima extensão do pescoço de forma que o vértice craniano fique encostado na placa e a linha sagital esteja perpendicular à placa. (linha infra-órbito-meatal paralela ao filme). Plano médio-sagital coincidente com a linha longitudinal do centro da mesa.

Incidência: Feixe horizontal incidindo entre a região submentoniana e o ângulo mandibular, saindo pela região do vértice craniano.

Projeção: Seios esfenoidais, maxilares e fossas nasais.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,00m Filme: 18x24 (longitudinal) Grade antidifusora: sim Cilindro de extensão ou cone

18 – Rinofaringe perfil (cavum) Posicionamento: Paciente em ortostática. Perfil absoluto do corpo e do crânio

Incidência: Raios X perpendiculares à placa (horizontal), incidindo 1 cm à frente do meato auditivo externo.

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Projeção: Coluna aérea da rinofaringe.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,00m Filme: 13x18 (longitudinal) Grade antidifusora: sim Cilindro de extensão ou cone (preferencialmente).

Variante: Crianças geralmente não aceitam a origem de imobilidade. Pode-se obter essa radiografia com sucesso colocando o paciente em decúbito dorsal com os raios horizontais, mantendo a boca fechada para forçar a inspiração. Neste caso, o filme será colocado transversalmente.

Obs.: obter a radiografia com o paciente em inspiração. 19- Mastóide lateral – incidência de Schüller  Posicionamento: Paciente em decúbito ventral na posição de nadador. Perfil absoluto do crânio com a mastóide de interesse encostada na mesa.

Incidência: Raios X com inclinação de 25º podálico, incidindo 10 cm acima do meato auditivo externo contralateral (superior) e, deste ponto, 3 cm posterior. O RC emerge pelo centro da mastóide de interesse (inferior). O pavilhão auricular da mastóide em foco deve estar “dobrado” para frente.

Projeção: Células pneumáticas da mastóide.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,00m Filme: 18x24 (longitudinal) ou 24x30 (transversal, dividido em dois). O lado da mastóide deverá estar identificado (D ou E). Grade antidifusora: sim

20 – Tórax frente – PA ELABORDO:

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Posicionamento: Paciente em posição ortostática. PSM perpendicular à estativa. Mãos apoiadas na cintura com projeção anterior dos cotovelos até encostar na placa.

Incidência: Nesta incidência, a borda superior do chassis fica 5 cm acima do ombro do paciente. O Raio Central (RC) coincide com o centro do filme aproximadamente na altura da linha que une os ângulos inferiores das escápulas.

Projeção: Tórax de frente, incluindo os ápices e os recessos costo-diafragmáticos. Obter a imagem com o paciente em inspiração máxima.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,80m Filme: 35x35 ou 35x43 Grade antidifusora: sim

Variante: Caso o paciente não possa permanecer em pé o exame poderá ser feito com o paciente sentado e, em última hipótese, em decúbito.

21- Tórax perfil Posicionamento: Paciente em posição ortostática. PSM paralelo à estativa. Mãos sobre a cabeça, segurando os cotovelos.

Incidência: Nesta incidência, a borda superior do chassis fica 5 cm acima do ombro do paciente. O RC coincide com o centro do filme aproximadamente na altura do ângulo inferior da escápula.

Projeção:

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Tórax em perfil, incluindo os ápices e os recessos costo-diafragmáticos. Obter a imagem com o paciente em inspiração máxima. O perfil de rotina é o PE – Perfil Esquerdo (lado esquerdo em contato com a estativa).

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,80m Filme: 35x35 ou 35x43 Grade antidifusora: sim

Variante: Na impossibilidade de o paciente permanecer em pé, o exame poderá ser feito com o paciente sentado e, em última hipótese, em decúbito.

22- Tórax oblíqua anterior direita (OAD) Posicionamento: Paciente em posição ortostática. PSM fazendo um ângulo de 45º com a estativa. Lado direito e face anterior do paciente voltado para a estativa. Mão direita apoiada na cintura e mão esquerda sobre a cabeça.

Incidência: Nesta incidência, a borda superior do chassis fica 5 cm acima do ombro do paciente. O RC coincide com o centro do filme aproximadamente na altura da linha que une os ângulos inferiores das escápulas.

Projeção: Tórax oblíquo. Nesta incidência, a área cardíaca fica situada entre o esterno e a coluna vertebral. O limite posterior da área cardíaca representada pelo átrio e ventrículo direito pode ser  mais bem visualizado administrando-se contraste baritado ao paciente que engula uma porção de contraste e, em seguida, respire fundo e prenda a respiração. Nesse momento, realiza-se a exposição.

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Parâmetros técnicos: DFFi: 1,8m Filme 35x35 ou 35x43 Grade antidifusora: sim

Variante: Na impossibilidade de o paciente permanecer em pé, o exame poderá ser feito com o paciente sentado e, em última hipótese, em decúbito. Na posição de decúbito, a incidência inversa, oblíqua posterior esquerda (OPE), é mais indicada.

23- Tórax oblíqua anterior esquerda (OAE). Posicionamento: Paciente em posição ortostática. PSM fazendo um ângulo de 45º com a estativa. Lado esquerdo e face anterior do paciente voltado para a estativa. Mão esquerda apoiada na cintura e mão direita sobre a cabeça.

Incidência: Nesta incidência, a borda superior do chassis fica 5 cm acima do ombro do paciente. O RC coincide com o centro do filme aproximadamente na altura da linha que une os ângulos inferiores das escápulas.

Projeção: Tórax oblíquo. Nesta incidência, há desdobramento do arco aórtico visualizado de forma discreta sobre os campos pleuro-pulmonares. Obter a imagem com o paciente em inspiração máxima.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,80m Filme: 35x35 ou 35x43 Grade antidifusora: sim

Variante: ELABORDO:

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Na impossibilidade de o paciente permanecer em pé, o exame poderá ser feito com o paciente sentado e, em última hipótese, em decúbito. Na posição de decúbito, a incidência inversa, oblíqua posterior direita (OPD), é mais indicada.

24- Tórax decúbito lateral com raios horizontais (D ou E) ântero-posterior (AP) Posicionamento: Paciente em decúbito lateral direito para a incidência à direita e, em decúbito lateral esquerdo para a incidência à esquerda. PSM perpendicular à estativa. Braços sobre a cabeça. Pernas flexionadas para melhor estabilidade.

Incidência: Nesta incidência, a borda superior do chassis fica 5 cm acima do ombro do paciente. O RC coincide com o centro do filme aproximadamente na altura dos mamilos. A incidência é ânteroposterior.

Projeção: Tórax de frente. O decúbito tem por finalidade evidenciar eventuais níveis líquidos localizados no espaço pleural (derrame pleural).

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,80m Filme: 35x35 ou 35x43 Grade antidifusora: sim

25 – Abdome frente – AP Posicionamento: O posicionamento para o abdome de frente poderá ser feito em decúbito dorsal e em posição ortostática. O plano coronal do paciente fica paralelo à mesa/estativa.

Incidência: Neste posicionamento o RC incide no centro da linha que une as cristas ilíacas, aproximadamente na região do umbigo, e coincide com o centro do filme.

Projeção: ELABORDO:

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 Abdome frontal. Na rotina de abdome agudo (doloroso), realizam-se incidências em decúbito dorsal e em posição ortostática diafragmáticas também faz parte dessa rotina a fim de evidenciar a eventual presença de pneumoperitôneo.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,00m Filme: 35x43 Grade antidifusora: sim

26 – Cúpulas diafragmáticas frente – AP Posicionamento: O posicionamento para cúpulas é feito em posição ortostática. O plano coronal do paciente fica paralelo a estativa.

Incidência: Neste posicionamento, o RC incide na altura do processo xifóide.

Projeção: Visualização frontal das cúpulas. O filme deve ser colocado transversalmente, de forma a incluir as imagens de ambas as cúpulas.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,00m Filme: 30x40 ou 35 x 43 (transversal) Grade antidifusora: sim

27 – Coluna cervical frente – AP Posicionamento: Paciente em ortostática. Plano sagital perpendicular à placa. Linha acântio-meatal perpendicular à placa.

Incidência:

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Raios X com inclinação cefálica de 15º, incidindo na borda superior da cartilagem hióidea (+ ou – C4), coincidindo com o meio do filme.

Projeção: Vértebras cervicais.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,00m Filme 18x24 (longitudinal) Grade antidifusora: sim

Variante: Pode-se obter a mesma projeção com paciente em decúbito dorsal (supinação), mantendo os mesmos parâmetros descritos. Em caso de trauma cervical, é aconselhável adotar o posicionamento de decúbito até que se confirme, ou não, a ausência de fraturas ou luxações cervicais.

28 – Coluna cervical lateral. Posicionamento: Paciente em ortostática. Plano coronal perpendicular à placa. Linha acântio-meatal paralelo ao chão. Ombro apoiado na placa.

Incidência: Raios X perpendiculares à placa, incidindo na borda superior da cartilagem tireóidea (+ ou  – C4), coincidindo com o meio do filme.

Projeção: Vértebras cervicais.

Parâmetros técnicos: DFFi:1,50m Filme: 18x24 (longitudinal) Grade antidifusora: sim

Variante: ELABORDO:

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Em caso de trauma cervical, o paciente deverá ficar posicionado em supinação. Raios X em direção horizontal. Chassis posicionado na região cervical, paralelo ao plano médio-sagital. Obs.: A distância foco-filme de 1,5m diminui a ampliação natural produzida pela distância entre a coluna cervical e o filme provocada pela disposição dos ombros.

29 – Coluna cervical lateral em hiper-extensão. Posicionamento: Paciente em ortostática. Plano coronal perpendicular à placa. Ombro apoiado na placa. Queixo elevado.

Incidência: Raios X perpendiculares à placa, incidindo na borda superior da cartilagem tireóidea (+ ou  –C4), coincidindo com o meio do filme.

Projeção: Vértebras cervicais.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,50m Filme: 18x24 (longitudinal) Grade antidifusora: sim

Variante: Obs.: A distância foco-filme de 1,5 m diminui a ampliação natural produzida pela distância entre a coluna cervical e o filme provocada pela disposição dos ombros.

30 – Coluna cervical lateral em hiperflexão. Posicionamento: Paciente em ortostática. plano coronal perpendicular à placa. Ombro apoiado na placa. Queixo fletido em direção à fúrcula esternal.

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Incidência: Raios X perpendiculares à placa, incidindo na borda superior da cartilagem tireóidea (+ ou  –C4), coincidindo com o meio do filme.

Projeção: Vértebras cervicais

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,50 m Filme:18x24 (longitudinal) Grade antidifusora: sim

Variante: Obs.: A distância foco-filme de 1,5 m diminui a ampliação natural produzida pela distância entre a coluna cervical e o filme provocada pela disposição dos ombros.

31 – Coluna cervical oblíqua – AP Posicionamento: Paciente em ortostática. Rotação do plano sagital a 45º para o lado que se pretende radiografar (D e E) e a cabeça alinhada com o tronco. Mento ligeiramente elevado.

Incidência: Raios X com inclinação cefálica de 15º, incidindo na borda superior da cartilagem tireóidea (+ ou –C4), e coincidindo com o centro do filme.

Projeção: Vértebras cervicais com destaque dos forames intervertebrais e pedículos.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,00m Filme: 18x24 (longitudinal) Grade antidifusora: sim

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32 – Articulação atlanto-axial/ odontóide – Incidência transoral Posicionamento: Paciente em decúbito dorsal ou posição ortostática. Plano sagital perpendicular à placa. Boca em abertura máxima.

Incidência: O Raio Central tangencia a borda inferior dos incisivos superiores e a borda occipital craniana na fossa posterior, coincidindo com o centro do filme.

Projeção: Transição atlanto-axial, com destaque do processo odontóide.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,00m Filme: 13x18 (longitudinal) Grade antidifusora: sim

33 – Coluna torácica frente – AP Posicionamento: Paciente em decúbito dorsal. Plano sagital perpendicular à placa.

Incidência: Raios X perpendiculares, incidindo pouco acima da linha intermamilar, coincidindo o com o centro do filme.

Projeção: Vértebras dorsais.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,00m Filme: 30x40 (longitudinal) Grade antidifusora: sim

Variante:

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Pode-se obter a mesma projeção com paciente em posição ortostática, mantendo os mesmo parâmetros descritos.

34 – Coluna torácica lateral Posicionamento: Paciente em decúbito com a lateral do corpo encostada na placa. Plano coronal perpendicular à placa. Braços estendidos à frente. Em caso de escoliose, a lado a encostar na placa será o da convexidade da coluna.

Incidência: Raios X perpendiculares, incidindo pouco acima da linha intermamilar, coincidindo o com o meio do filme.

Projeção: Vértebras dorsais.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,00m Filme: 30x40 (longitudinal) Grade antidifusora: sim

Variante: Pode-se obter a mesma projeção com paciente em posição ortostática, mantendo os mesmos parâmetros descritos.

35 – Coluna lombar frente – AP Posicionamento: Paciente em decúbito dorsal. Dorso apoiado na placa. Plano sagital perpendicular à placa. Braços estendidos ao longo do corpo.

Incidência: Raios X perpendiculares, incidindo 4 cm acima da crista ilíaca, coincidindo o com o meio do filme.

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Projeção: Vértebras lombares.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,00m Filme: 30x40 (longitudinal) Grade antidifusora: sim

Variante: Pode-se obter a mesma projeção com paciente em posição ortostática, mantendo os mesmos parâmetros descritos.

36 – Coluna lombar oblíqua – AP Posicionamento: Paciente em supinação. Rotação do plano sagital em 45º em relação à placa.

Incidência: Raios X perpendiculares, incidindo 4 cm acima da crista ilíaca, coincidindo com o centro do filme.

Projeção: Vértebras lombares com detalhes das articulações interapofisárias

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,00m Filme: 24x30 (longitudinal) Grade antidifusora: sim

Variante: Pode-se obter a mesma projeção com o paciente em decúbito ventral ou em posição ortostática, mantendo-se os parâmetros descritos.

37 – Coluna lombar lateral ELABORDO:

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Posicionamento: Decúbito dorsal. Plano sagital perpendicular à placa. Coxim sob os joelhos de altura suficiente para retificar o eixo lombar em relação ao plano da mesa.

Incidência: Raio Central com angulação de 10º podálicos, incidindo na crista ilíaca.

Projeção: Visão lateral das vértebras lombares.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,00m Filme: 30x40 (longitudinal) Grade antidifusora: sim

Variante: Pode-se obter a mesma projeção em posição ortostática.

38 – Transição L5 – S1 lateral Posicionamento: Decúbito lateral. Plano coronal perpendicular à placa. Coxim sob a cintura de altura suficiente para retificar o eixo lombar em relação ao plano da mesa.

Incidência: Raios X perpendiculares, incidindo 4 cm abaixo da crista ilíaca, coincidindo com o centro do filme.

Projeção: Transição lombo-sacral.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,00m Filme: 18x24 (longitudinal)

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Grade antidifusora: sim

Variante: Pode ser realizada em ortostática. Mantém-se a mesma descrição acima, com a vantagem de, nessa posição, ocorrer à retificação postural natural do segmento lombar.

39 – Coluna sacro-coccígea frente – AP Posicionamento: Paciente em decúbito dorsal. Plano sagital perpendicular à placa. Pernas fletidas. Região plantar dos pés apoiados na mesa.

Incidência: Raio Central com 20º de inclinação cefálica, incidindo 10 cm acima da sínfise púbica.

Projeção: Corpos sacro-coccígeos.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,00m Filme: 18x24 ou 24x30 (longitudinal) Grade antidifusora: sim

Variante: Obs.: o ângulo de inclinação pode variar conforme o ângulo do segmento sacro-coccígeo. Em geral, este ângulo é de 20º.

40 – Coluna sacro-coccígea lateral Posicionamento: Paciente em decúbito lateral. Coxim na região da cintura o suficiente para retificação do eixo lombar em relação ao plano da mesa.

Incidência: Raios X incidindo 10 cm abaixo da crista ilíaca e coincidindo com o centro do filme.

ELABORDO:

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Projeção: Corpos sacrais e coccígeos.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,00m Filme: 18x24 ou 24x30 (longitudinal) Grade antidifusora: sim

41 – Coluna panorâmica – rotina para escoliose. Posicionamento: Posição ortostática. Braços estendidos ao longo do corpo. Pés descalços. PSM perpendicular ao plano da estativa. Frente.

Incidência:  A borda inferior do chassis de máxima dimensão (35x43), 5 cm abaixo das cristas ilíacas. Nessas condições o RC deve coincidir com o centro do filme, normalmente próximo ao processo xifóide.

Projeção: Visão frontal panorâmica da coluna vertebral. Com freqüência esse exame requer  complementação das vértebras torácicas superiores em filme 18x24 ou 24x30.

Parâmetros técnicos: DFFi: 1,00 m Filme: 35x43 (longitudinal) Grade antidifusora: sim

Obs.: A escoliose compreende de desvios laterais da coluna. Algumas variantes do estudo da escoliose podem incluir radiografias: Perfil panorâmico; Frente com inclinação lateral D/E, Perfil panorâmico com flexão e extensão.

42 – Polegar frente – AP Posicionamento: ELABORDO:

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Paciente sentado. Polegar estendido. Nesta incidência, o braço e o antebraço serão rodados (rotação interna) de modo que a superfície dorsal (posterior) do polegar fique apoiada no chassis, sentido de supinação. RC: Perpendicular; entrando na articulação metacarpofalangeana. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Transversal, dividido em dois (13x18). Sem grade antidifusora. Obs.: Nesta incidência, o osso trapézio deve ser incluído no filme e ser bem visualizado na radiografia.

43 – Polegar perfil Posicionamento: Paciente sentado. Mão fechada apoiada sobre o chassis. Polegar  abduzido e enquadrado no filme, evidenciando sua lateralização. RC: Perpendicular, entrando na primeira articulação metacarpofalangeana. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Transversal, dividido em dois (13x18) Sem grade antidifusora.

44 – Dedos da mão Posicionamento: Paciente sentado. Mão em pronação, com os dedos estendidos. Centralizar e alinhar o eixo longitudinal do dedo afetado com o eixo longitudinal da porção exposta do chassis. RC: Perpendicular, entrando na articulação interfalangiana proximal. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Transversa, dividido em três (18x24) (PA+O+P). Sem grade antidifusora. Obs.: Se o exame estiver sendo feito em um único dedo, fazer duas incidências em filme 13x18, dividindo-o em duas partes.

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45 – Mão : frente – PA Posicionamento: Paciente sentado. Mão em pronação, apoiada sobre o chassis. Dedos discretamente afastados e centralizados na metade do chassis. RC: Perpendicular, entrando na terceira articulação metacarpofalangeana. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Transversal, dividido em dois (24x30). Sem grade antidisufora. Obs.: A radiografia deve contemplar toda a mão, além de 2,5 cm da parte distal do antebraço (punho).

46 – Mão oblíqua – incidência dorso-palmar  Posicionamento: Paciente sentado. A mão deve estar em oblíqua, a 45º, e os dedos, em forma de leque sobre o chassis. RC: Perpendicular, entrando na 3ª, articulação metacarpofalangeana. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Transversal, dividido em dois (24x30) Sem grade antidifusora. Obs.: Nesta incidência, incluir 2,5 cm do punho.

47 – Mãos para idade óssea Posicionamento: Paciente sentado. Colocam-se duas mãos sobre o chassis 24x30 ou 18x24, conforme o tamanho da mão do paciente. Punhos e mãos em pronação. Dedos das mãos estendidos. Todas as articulações devem estar alinhadas. RC: Perpendicular, entrando n centro do filme. DFFi: 1,00m

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Sentido do chassis: Transversal, dividido em dois (24x30) Sem grade antidifusora.

48 – Punho frente – PA Posicionamento: Paciente sentado. Coloca-se o punho em pronação sobre o chassis. As articulações do punho e o cúbito devem estar no mesmo plano. O antebraço faz um ângulo de 90º com o braço. RC: Perpendicular, incidindo no centro do carpo. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Transversal, dividido em dois (18x24). Sem grade antidifusora.

49 – Punho – oblíqua – PA oblíqua – PA (dorso-palmar) Posicionamento: Paciente sentado. O punho e posicionado sobre o chassis, com rotação de 45º graus. A porção distal da ulna fica em contato o filme. A porção distal do rádio fica levantada. RC: Perpendicular, entrando no centro do carpo DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Transversal, dividido em dois (18x24). Sem grade antidifusora.

50 – Punho perfil – incidência látero-medial Posicionamento: Paciente sentado. Punho alinhado com o antebraço. Cúbito em flexão de 90º. As articulações do cúbtio e punho devem estar no mesmo plano. RC: Perpendicular, entrando no centro do punho. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Transversal, dividido em dois (18x24).

ELABORDO:

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Sem grade antidifusora.

51 – Túnel do carpo – método de Gaynor Hart Posicionamento: Paciente sentado. Colocar o antebraço sobre o filme e solicitar ao paciente que flexione a mão para trás, em dorsoflexão, podendo este posicionamento ser auxiliado com a ajuda da outra mão. DFFi: 1,00m Sem grade antidifusora.

52 – Escafóide rotina – 4 incidências -

Frente – PA

-

Perfil – Incidência látero-medial

-

Oblíqua – Desvio ulnar 

-

Oblíqua – Desvio radial.

 A rotina para estudo do escafóide inclui as quatro incidências citadas. O posicionamento em cada incidência é o mesmo utilizado para o punho. As projeções oblíquas do escafóide são realizadas com desvio da mão para o lado da ulna (desvio ulnar) e para o lado do rádio (desvio radial). Porém ainda ser acrescentadas projeções ampliadas do escafóide nas incidências de Frente – PA e Oblíqua com desvio ulnar. Para ampliação do escafóide, utiliza-se um suporte radiotransparente com cerca de 20 cm de altura que mantém o punho afastado do filme (técnica de ampliação). Sentido do chassis: Transversal, dividido em quatro (18x24). Sem grade antidifusora

53 – Antebraço frente – AP (supinação) ELABORDO:

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Posicionamento: Paciente sentado, com o membro superior em extensão. Colocar o antebraço sobre o filme. O cúbito e o carpo ficam em supinação, no m esmo plano, e devem ser incluídos no exame. RC: Perpendicular, incidindo no centro do antebraço. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Longitudinal, dividido em dois (30x40). Sem grade antidifusora.

54 – Antebraço perfil (incidência látero-medial) Posicionamento: Paciente sentado. Antebraço com ângulo de 90º em relação ao braço. O cúbito e o punho também devem estar em perfil. O ombro deve estar na mesma altura do punho e do cúbito. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Longitudinal (24x30 ou 30x40). Sem grade antidifusora.

55 – Cotovelo frente – AP Posicionamento: Paci Pacien ente te sent sentad ado o com com o cúbi cúbito to tota totalm lmen ente te este estend ndid ido o sobr sobre e o chas chassi sis. s. Colo Coloca ca-s -se e a articulação do cúbito no centro do chassis, com a palma da mão em supinação. A articulação do punho, a articulação do cúbito e o braço devem estar alinhados e no mesmo plano. RC: Perpendicular ao filme, direcionado para o centro da articulação do cúbito. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Transversal (18x24) Sem grade antidifusora.

ELABORDO:

COLOBORADORES COLOBORAD ORES CIENTES:

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56 – Cotovelo perfil Posicionamento: Paciente sentado. O braço e o antebraço devem formar um ângulo de 90º entre si.  Abaixar o ombro de forma que o úmero e o antebraço fiquem no mesmo plano. Mão e dedo dedoss este estend ndid idos os.. A mão mão e o punh punho o deve devem m esta estarr em posi posiçã ção o late latera rall (ou (ou perfi perfill abso absolu luto to)) verdadeira, com o lado radial para cima. O cúbito deve estar sobre a metade de um chassis 18x24, dividido em duas partes. RC: Perpendicular ao filme, entrando no meio da articulação do cúbito. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Transversal, dividido em dois (18x24) Sem grade antidifusora.

57 – Úmero frente – AP Incidência: Paci Pacien ente te em decú decúbi bito to dors dorsal al ou em posi posiçã ção o orto ortost stát átic ica. a. Colo Coloca ca-s -se e o braç braço o a ser  ser  radiografado sobre a metade de um chassis 24x30 ou 30x40 (longitudinal). RC: Perpendicular, na vertical, no centro do braço. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Longitudinal (24x30 cm ou 30x40 cm) Pode ser feito com ou sem grade antidifusora. Obs.: Incluir na radiografia todo o úmero, inclusive as articulações do ombro e do cúbito.

58 – Úmero perfil Posicionamento: Paciente em decúbito dorsal (DD) ou em posição ortostática. Sem em posição ortostática, estender o membro ao longo do corpo, rodar r odar internamente o braço até a posição lateral do cúbito. Centralizar o braço na linha central da estativa vertical. RC: Perpendicular, entrando no meio do braço. DFFi: 1,00m

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Sentido do chassis: Longitudinal, dividido em dois (24x30 ou 30x40). Pode ser feito com ou sem grade antidifusora.

59 – Ombro frente – AP Posicionamento:

Paciente

em

posição

ortostática.

Plano

Médio-Sagital

(PSM)

perpendicular ao plano da estativa. Úmero ao longo do corpo, com a palma da mão apoiada na coxa. RC: Perpendicular, entrando no centro da articulação gleno-umeral. DFFi: 1,20m Sentido do chassis: Longitudinal (18x24). Com grade antidifusora.

Obs.: A imagem radiográfica mostra uma parte da cabeça do úmero sobreposta à borda glenóide. Essa posição está indicada na avaliação de traumas e luxações dessa articulação.

60 – Ombro – frente verdadeira – AP Posicionamento: Paciente em posição ortostática ou em decúbito dorsal. O Plano Médio-Sagital (PSM) faz um ângulo de 40º a 45º com o plano do filme. Úmero ao longo do corpo, com a palma da mão apoiada na coxa. RC: Com 15º de inclinação podálica, entrando no centro da articulação gleno-umeral. DFFi: 1,20m Sentido do chassis: Longitudinal (18x24) Com grade antidifusora

Obs.: Nesta incidência, colocam-se em evidência a articulação gleno-umeral e o espaço subacromial.

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61 – Ombro perfil transtorácico (método de Lawrence) Posicionamento: Paciente em posição ortostática. O membro contralateral fica sobre a cabeça do paciente, com o ombro de interesse ligeiramente abaixado. Posiciona-se a borda superior do chassis 2 cm acima do acrômio do lateral de interesse. DFFi: 1,20m Sentido do chassis: Longitudinal (18x24) Com grade antidifusora

Obs.: Vista lateral da porção proximal do úmero e de sua relação com a articulação glenoumeral sobre os campos pulmonares.

62 – Ombro frente – RI Posicionamento: Paciente em DD ou em posição ortostática. O Plano Médio-Sagital faz um ângulo de 30º e 45º com o filme. Membro superior em extensão e rotação interna. RC: Com inclinação podálica de 15º, incidindo no centro da articulação gleno-umeral. DFFi: 1,20m Sentido do chassis: Longitudinal (18x24) Com grade antidifusora.

63 – Ombro frente – RE Posicionamento: Paciente em DD ou em posição ortostática. O Plano Médio-Sagital faz um ângulo de 30º a 45º com o filme. Membro superior em extensão e rotação externa. RC: Com inclinação podálica de 15º, incidindo no centro da articulação gleno-umeral DFFi: 1,20m

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Sentido do chassis: Longitudinal (18x24) Com grade antidifusora

64 – Ombro axial – ínfero-superior (axilar/posição de Lawrence) Posicionamento: Paciente em DD, com o ombro a ser radiografado elevado cerca de 5 cm e em abdução de 90º em relação ao corpo. Colocar o chassis sobre a mesa, o mais próximo possível do pescoço  Apoiar o chassis com saco de areia. Membro estendido e em supinação. RC: Incidindo na região axilar, com inclinação medial de cerca de 45º. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Transversal (18x24) Sem grade antidifusora

Obs.: A radiografia evidencia a imagem da articulação gleno-umeral entre o acrômio e o processo coracóide.

65 – Ombro axial – súpero-inferior  Posicionamento: Paciente sentado lateralmente à mesa. Projeta-se o braço sobre o chassis, com leve inclinação do tronco. O chassis fica colocado sobre a axila, junto à parede torácica. RC: Incide na região mais alta do músculo deltóide, na altura da cabeça do úmero DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Transversal (18x24) Sem grade antidifusora Obs.: A radiografia deve evidenciar a imagem da articulação gleno-umeral entre o acrômio e o processo coracóide.

66 – Ombro incidência de Striker (método de Hill-Sachs) Posicionamento: ELABORDO:

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Paciente em DD ou em posição ortostática. O braço examinado deve ser elevado, e a mão, apoiada no crânio, permitindo uma elevação de aproximadamente 120º do úmero em relação ao plano do corpo. RC: Inclinação de 10º no sentido cefálico, incidindo na articulação gleno-umeral. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Longitudinal (18x24) Com grade antidifusora.

67 – Ombro – incidência de West Point Posicionamento: Paciente em DV na mesa, com uma almofada abaixo do ombro afetado para eleva-lo cerca de 8,0 cm. O chassis é posicionado contra a borda superior do ombro. O úmero deve fazer um ângulo de 90º em relação ao plano lateral do corpo. O antebraço fará um ângulo de 90º em relação ao braço e ao plano coronal. A cabeça fica voltada para o lado oposto a ser radiografado. RC: Inclinado 25º em direção ao PSM e 25º em relação ao plano coronal (incidência póstero-anterior). O RC incide na altura da articulação gleno-umeral, próximo à axila. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Perpendicular à mesa e longitudinal ao ombro (18x24) Sem grade antidifusora.

68 – Ombro – túnel Y (método de Neer) Incidência: Paciente em posição ortostática. O PSM com angulação de aproximadamente 40º a 55º em relação à estativa. RC: Inclinação podálica de 10º a 15º DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Longitudinal (18x24)

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Com grade antidifusora. Objetivos: Avaliação da articulação acrômio-clavicular. Leito do músculo supra-espinhoso. Lâmina escapular.

69 – Ombro incidência oblíqua apical Incidência: Paciente em posição ortostática. Nesta incidência, o braço e o antebraço devem fazer um V, de forma que a mão fique apoiada no ombro oposto. PSM deve fazer uma ângulo de 30º a 45º contra o filme. RC: Inclinação podálica de 45º, incidindo na cabeça do úmero DFFi: 1,00m Sentido chassis: Longitudinal (18x24) Com grade antidifusora.

70 – Ombro incidência de Rockwood Posicionamento: Paciente em DD ou em posição ortostática. Braço estendido, com a palma da mão voltada para a coxa. RC: Inclinação podálica de 40º, incluindo na altura do processo coracóide DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Transversal (18x24) Com grade antidifusora Objetivo: Estudo de esporão do acrômio.

71 – Clavícula – AP Posicionamento: ELABORDO:

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Paciente em DD ou em posição ortostática. Braços estendidos ao longo do corpo. RC: Inclinação no sentido cefálico de 15º em incidência ântero-posterior. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Longitudinal (24x30) Com grade antidifusora.

72 – Antepé frente – AP Posicionamento: Paciente em decúbito dorsal ou sentado sobre a mesa. Joelhos fletidos, com a superfície plantar do antepé apoiada sobre o chassis. RC: RC: Perp Perpen endi dicu cula lar, r, entr entran ando do com com uma uma angu angula laçã ção o de 10º 10º a 15º 15º na 3ª arti articu cula laçã ção o metatarsofalangeana. DFFi: 1,00m Sentido do chassis:Transversal – 18x24 – dividido Sem grade antidifusora

73 – Pé frente – AP (dorso plantar) Posicionamento: Paciente em decúbito dorsal ou sentado sobre a mesa, com a superfície plantar do pé sobre o chassis. RC: Entrada com uma angulação de 10º a 15º no centro de pé. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Longitudinal – 24x30 Sem grade antidifusora  Avaliação: Todo o pé deve ser visualizado, incluindo as falanges e os metatarsos, bem como o navicular, os cuneiformes e o cubóide.

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74 – Pé oblíqua – rotação medial (interna) Posicionamento: Paciente em decúbito dorsal ou sentado. Rodar o pé medialmente, de forma que a superfície plantar forme um ângulo de 30º e 45º com o filme. RC: Perpendicular ao filme, orientado para a base do 3º metatarsiano. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Longitudinal – 24x30 – dividido em dois. Sem grades antidifusora.  Avaliação: Deve ser visualizado todo o pé e, no mínimo, 2 cm da porção distal da tíbia e da fíbula. Os ossos do tarso apresentam-se parcialmente sobrepostos. A incidência lateral permite avaliar a relação angular entre o tálus e o calcâneo. Esse ângulo é conhecido como “ângulo de Boehler”.

75 – Calcâneo –axial (incidência planto-dorsal) – incidência de Harris Beath Posicionamento: Paciente em decúbito dorsal ou sentado sobre a mesa. Parte posterior do calcâneo apoiada sobre o chassis. Dorsifletir o pé, de forma que a superfície plantar fique perpendicular ao filme. O pé poderá ser tracionado para trás com o auxilio de uma faixa. RC: Entrando com uma angulação de 40º a 45º no centro do calcâneo. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Transversal – 18x24 – dividido Sem grade antidifusora Obs.: Todo o calcâneo deve ser bem visualizado, desde a tuberosidade, posteriormente, até a articulação talocalcânea.

76 – Calcâneo perfil – incidência médio-lateral ELABORDO:

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Posicionamento: Paciente em decúbito lateral. Calcâneo apoiado sobre o chassis. O joelho deverá estar em leve flexão para facilitar o posicionamento. Dorsiflexão do pé, de forma que a superfície plantar  forme um ângulo reto com a perna. RC: Perpendicular, incidindo 3 cm abaixo do maléolo medial. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Transversal – 18x24 – dividido em dois Sem grade antidifusora

77 – Pés completos (pés sem perna) Posicionamento: Paciente em posição ortostática, com os pés sobre o chassis 24x30. Para a 1ª exposição (incidência anterior): RC incide com ângulação de 15º no centro da base do 3ª metatarso. Para a 2ª exposição (incidência posterior): Sem tirar os pés do chassis, a perna deve ser  levemente fletida. O tubo de raios X é levado para trás do paciente e uma nova exposição é realizada com o RC em ângulação de 25º, incidindo na linha intermaleolar. DFFi: 1,00 em ambas as exposições. Sentido do chassis: Longitudinal – 24x30. Sem grade antidifusora. Critério de avaliação: Antepé, médio-pé e retro-pé devem ser bem visualizados na imagem e com suas densidades radiográficas aproximadas.

78 – Pés frente – AP (com carga) Posicionamento: Paciente em posição ortostática, com os dois pés sobre o chassis.

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O peso do paciente é a própria carga. RC: Entrando com uma angulação de 15º no médio pé. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Longitudinal – 24x30 Sem grade antidifusora Objetivo: Estudo comparativo dos tarsos, metatarsos e falanges.

79 – Pé – perfil (com carga) – incidência látero-medial Posicionamento: Paciente em posição ortostática. Coloca-se o pé a ser radiografado sobre um suporte no qual o chassis está inserido. O chassis estará na horizontal, no vão do suporte. O peso do corpo do paciente sobre os pés é a carga. RC: Perpendicular na horizontal, entrando ao nível da base do 3º metatarsiano. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Longitudinal – 24x30 Sem grade antifidusora

80 – Tornozelo frente – AP Posicionamento: Paciente em decúbito dorsal ou sentado. Perna estendida, com o tornozelo apoiado sobre a metade de um chassis 18x24cm. Nesta incidência o pé em sofre rotação interna de 15º e 20º. RC: Perpendicular ao filme, entrando no centro da articulação do tornozelo (centro da linha intermaleolar). DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Transversal – 18x24 – dividido em dois Sem grade antidifusora

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81 – Tornozelo perfil – incidência médio-lateral Posicionamento: Paciente em decúbito lateral. Tornozelo apoiado sobre o chassis. Pé com ângulo reto em relação à perna. RC: Perpendicular, entrando no centro da articulação do tornozelo. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Transversal – 18x24 – dividido. Sem grade antidifusora

82 – Perna frente – AP Posicionamento: Paciente em decúbito dorsal. Perna apoiada sobre o chassi. Perna contralateral afastada.  As articulações do tornozelo e joelho devem ser demonstradas. RC: Perpendicular, incidindo no centro da perna. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Longitudinal – 30x40 – dividido em dois. Sem grade antidifusora Obs.: Se a radiografia for insuficiente para incluir as articulações do tornozelo e do joelho, incidências complementares deverão ser realizadas em filme 18x24 ou 24x30.

83 – Perna perfil – incidência médio-lateral Posicionamento: Paciente em decúbito lateral. Perna apoiada sobre o chassis. Perna contralateral colocada para trás. As articulações do tornozelo e joelho devem ser demonstradas. RC: Perpendicular, incidindo no centro da perna. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Longitudinal – 30x40 – dividido em dois. Sem grade antidifusora.

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Obs.: Se a radiografia for insuficiente para incluir as articulações do tornozelo e do joelho, incidências complementares deverão ser realizadas em filme 18x24 ou 24x30.

84 – Joelho frente – AP Posicionamento: Paciente em decúbito dorsal. Coloca-se o joelho a ser radiografado sobre a linha central da mesa. Perna estendida. RC: Paralelo ao platô tibial e incidindo no ápice da patela. O RC pode estar inclinado cefalicamente em até 10 graus, dependendo do biótipo do paciente. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Longitudinal – 18x24 Com ou sem grade antidifusora.

85 – Joelho perfil – incidência médio-lateral Posicionamento: Paciente em decúbito lateral. Flexão do joelho de 60º a 90º. RC: 5º a 10º cefálicos, incidindo na interlinha articular. O ângulo de inclinação cefálico é maior nos pacientes obesos. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Transversal – 24x30 – dividido em dois, ou longitudinal – 18x24 Com ou sem grade antidifusora. Critério de avaliação: Perfil verdadeiro. Os côndilos femorais devem estar discretamente sobrepostos. A patela deve ser observada em perfil de forma isolada e o espaço articular  patelofemural, livre.

86 – Joelho – túnel fossa intercondilar – PA ELABORDO:

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Posicionamento: Posição ortostática. Perna flexionada com a patela apoiada na estativa mural. O ângulo da coxa em relação ao raio central é de aproximadamente 60º. RC: Perpendicular ao plano do filme, incidindo da região da fossa intercondiliana do joelho, em incidência póstero-anterior. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Transversal – 18x24 cm Com grade antidifusora Objetivos: Evidenciar a fossa intercondiliana, presença de corpos estranhos, fragmentos ósseos, etc.

87 – Axial de patela – método de Settegast Posicionamento: Paciente sentado sobre a mesa, o fêmur e a perna formarão entre si um ângulo de 45º. O chassis é colocado na parte anterior do fêmur e pode ser segurado pelo paciente. RC: Perpendicular ao filme, entrando na base inferior da patela. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Longitudinal – 18x24 cm Sem grade antidifusora

88 – Axial de patela: 30º, 60º e 90º Posicionamento: Paciente em decúbito dorsal, com o joelho fletido em 30º, 60º e 90º, respectivamente. Este estudo é feito comparativamente nos dois joelhos. Em cada incidência, o paciente segura o chassis sobre as coxas e o tubo é posicionado com o RC passando pelo espaço articular  entre patela e fêmur. DFFi: 1,00m

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Sentido do chassis: Transversal – 24x30 cm Sem grade antidifusora

89 – Fêmur frente – AP Posicionamento: Paciente em decúbito dorsal. Centralizar o fêmur na LCM. Rodar a perna internamente em cerca de 5º a 15º para visualização do colo femoral. RC: Perpendicular ao fêmur e ao filme, entrando no meio do fêmur. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Longitudinal – 35x43 – dividido em dois Com grade antidifusora

90 – Fêmur perfil – incidência médio-lateral Posicionamento: Paciente em decúbito lateral, discretamente obliquado. Fêmur centralizado na LCM, fletir o  joelho cerca de 45º a 90º. O membro contralateral deverá ser deslocado para trás do que está sendo radiografado. RC: Perpendicular ao fêmur e incidindo no centro anatômico. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Longitudinal – 35x43 O filme pode estar dividido em dois, ou a exposição pode ser única. No caso de exposição única, recomenda-se alinhar o fêmur com a diagonal do chassis para a inclusão de toda a sua extensão. Dependendo das dimensões do fêmur, radiografias adicionais poderão ser feitas em filmes 24x30 ou 18x24. Usar grade antidifusora.

91 – Pelve frente – AP (bacia – panorâmica) Posicionamento: Paciente em decúbito dorsal. Pernas estendidas e em rotação interna.

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RC: Perpendicular, incidindo 5 cm acima da sínfise púbica. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Transversal – 35x43 Obs.: O limite superior do chassis pode ser posicionado cerca de 5 cm acima das cristas ilíacas. Neste caso, o RC visa o centro do chassis. Usar grade antidifusora.

92 – Pelve – incidência de Lowestein (rã – bilateral) Posicionamento: Paciente em decúbito dorsal. Braços e mãos sobre o tórax. Abdução dos fêmures e flexão dos joelhos. Unir as superfícies plantares dos pés. RC: Incidindo 2,5 cm acima da sínfise púbica DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Transversal – 35x43 ou 35x35. Com grade antidifusora Objetivos: Avaliação de luxação congênita do quadril (LCQ). Más-formações dessa articulação.

93 – Pelve – incidência de Ferguson Posicionamento: Paciente em decúbito dorsal. Flexão e abdução dos membros inferiores, como na posição ginecológica. RC: Com inclinação cefálica de 25º a 30º, entrando 5 cm acima da sínfise púbica e coincidindo com o centro do chassis. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Transversal – 30x40 ou 35x43 Com grade antidifusora Obs.: Quando o interesse visar exclusivamente as articulações sacro-ilíacas, esta incidência poderá ser realizada em filme 24x30.

94 – Pelve – incidência de Van Rosen ELABORDO:

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Posicionamento: Paciente em decúbito dorsal. Os membros inferiores estendidos e em rotação interna. Os pés ficam distanciados um do outro. O ângulo entre os fêmures é de 45º. Abdução de 22,5º de cada membro. RC: Perpendicular, incidindo 5 cm acima da sínfise púbica. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Transversal – 30x40 ou 35x35. Com grade antidifusora Patologia: Luxação congênita do quadril ou malformação da articulação coxofemoral.

95– Quadril – incidência alar  Posicionamento: Paciente em decúbito lateral oblíquo. Membro inferior do lado de interesse em leve flexão. O membro contralateral estendido e fora do campo de exploração. RC: Perpendicular, incidindo 5 cm acima do plano acetabular. DFFi: 1,00m Chassis: 35x35, com o bordo superior do chassis, 3 cm a 4 cm acima da crista ilíaca. Com grade antidifusora Patologia: Luxação coxofemoral, fratura, doenças degenerativas. Objetivos: Visualização do perfil do acetábulo. Frente da asa do ilíaco.

96 – Quadril – incidência para forame obturado (obturatriz) Posicionamento: Paciente em decúbito oblíquo, com o quadril de interesse rodado anteriormente em 45º. RC: com inclinação cefálica de 15º, incidindo no centro da linha entre a sínfise púbica e o grande trocânter. DFFi: 1,00m Chassis: 35x35, com a borda superior de 5 cm a 10 cm acima da crista ilíaca. Com grade antidifusora

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Obs.: Nesta incidência, a eminência iliopúbica (anterior) e o rebordo posterior do acetábulo são bem delineados. RC: Perpendicular às articulações de interesse: 1) Articulações coxo-femorais. 2) Articulações dos joelhos 3) Articulações dos tornozelos. DFFi: 1,00m Sentido do chassis: Longitudinal – 30x40 ou 35x43, dividido em três partes. Com grade antidifusora.

RADIOGRAFIAS NO LEITO  As técnicas radiológicas na área hospitalar podem ser utilizadas fora do centro de diagnósticos por imagens, em unidades de internação, unidades de terapia, centro cirúrgico e outros setores fechados. As radiografias no “leito” são realizadas com freqüência sempre que há limitação real para locomoção do paciente até o setor de imagem. É o caso, por exemplo, de pacientes que se encontram em unidades de terapia intensiva ou que apresentam limitações de movimentos por mobilização, tração, isolamento, etc.  As radiografias realizadas no “leito”, em geral, não são de boa qualidade. Os principais fatores de degradação das imagens são a limitação na potência dos equipamentos e a falta de acessórios que possam melhorar sua qualidade, como a grade antidifusora. Outro setor onde as técnicas radiologias são empregadas em grande escala é o centro cirúrgico. Várias cirurgias necessitam de apoio de métodos de imagem. O profissional das técnicas radiológicas atua nessas áreas de forma multiprofissional, integrando as equipes que ali trabalham, através da operação dos equipamentos radiológicos, tarefa que exige domínio das técnicas e grande responsabilidade.

1- Radiografia no leito ELABORDO:

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Quando o paciente encontra-se impossibilidade de deixar seu quarto, por algum motivo, os exames radiológicos são realizados no leito, mediante formulário de justificativa médica anexada ao pedido de exames. Nem todos os procedimentos radiológicos, no entanto, podem ser feitos no leito. Somente alguns, mais particularmente a radiografia do tórax na projeção “Frente – AP”, incidência ânteroposterior, encontra uma aplicação aceitável para essa prática. Vários fatores contribuem para isso: 

Limitação na potência dos equipamentos



Impossibilidade de usar acessórios radiológicos comuns



Condições limitadas de segurança radiológica.

Equipamentos transportáveis para radiografias no leito devem ter tempos de exposição curtos e correntes de tubo elevadas, de forma a permitir uma combinação satisfatória dos fatores de dosagem.O bom relacionamento dos profissionais das técnicas radiológicas com a equipe de enfermagem é altamente recomendável, pois com freqüência será necessário manipular o paciente, virando-o ou levantando-o no leito.

Posicionamento: Sempre que possível devemos elevar o decúbito do paciente em pelo menos 45º. Pacientes que permanecem por muito tempo acamados costumam desenvolver quadros de atelectasia e pequenos derrames pleurais que são de natureza postural. A posição elevada pode demonstrar a eventual presença de níveis líquidos, diferenciado esse sinal radiológico de outras patologias freqüentes dos pulmões. Outro cuidado que se deve ter no posicionamento é com objetos que estejam sobrepostos ao tórax, como fios de ECG, aparelhos de respiração, sondas, etc. Na medida do possível, esses objetos devem ser afastados do campo de interesse.

Incidência:  A radiografia do tórax no leito é feita em incidência ântero-posterior (AP). O plano coronal deve estar paralelo à placa (chassis). A exposição é feita com apnéia inspiratória, se o paciente estiver 

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consciente e respondendo a comandos de voz. Caso contrário, o profissional deverá observar a respiração do paciente e efetuar o disparo no momento em que este realizar inspiração máxima.

Fatores técnicos:  À distância foco-filme padrão é 1,0 metro. O RC deve incidir de forma perpendicular ao chassis. O cabeçote do tubo de raios X deve estar com a mesma inclinação da placa.

Fatores de exposição na radiografia no leito:  A radiografia no leito é, via de regra, realizada sem grade antidifusora e com uma distância foco-filme (DFF) de 1,0 metro. Os valores de exposição para equipamentos de rendimento médio são:

kV: Entre 60 e 70 mAs: Entre 2 a 3. Tempo de exposição: O mais curto possível Obs.: Considerar pacientes adultos.  Algumas regras podem ser adotadas com o objetivo de facilitar o trabalho técnico e melhorar  os resultados das radiografias no leito: 1- Manter junto ao equipamento uma tabela de exposições com as técnicas recomendadas para as situações de rotina. 2- Manter o kV fixo, variando apenas o fator mAs. 3- Colimar adequadamente o feixe de radiação (reduzindo a radiação secundária).

Artefatos de imagem gerados pelo mau uso das técnicas no leito: Distorção das imagens Podem ter sido causadas por feixes nas perpendiculares à superfície do filme. Evita-se a distorção posicionando o RC do feixe de forma perpendicular ao chassis.

Imagem sem contraste (acizentada) ELABORDO:

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Excesso de radiação secundária. Evita-se, ou atenua-se esse artefato colimando o campo de radiação às exatas dimensões do tórax/filme.

Imagem escura (alta densidade) Excesso de exposição. É necessário reduzir os parâmetros de exposição (kV/mAs).

Imagem clara (baixa densidade) Falta de exposição. É necessário aumentar os parâmetros de exposição (kV/mAs).

Imagem “tremida” Tempo de exposição longo. É necessário utilizar tempos mais curtos de exposição ou escolher  o melhor tempo para disparo quando a caixa torácica apresentar a menor amplitude de movimento.

Apresentação oblíqua do órgão É necessário corrigir o posicionamento. Ás vezes o uso de coxins pode ajudar. Contudo, se for  impossível corrigir o posicionamento, o tubo de raios X deve ser angulado para permitir uma tomada de imagem mais próxima do plano anatômico de i nteresse.

Outros exames radiológicos no leito: Podem surgir solicitações de outros exames no leito. Essa questão deve ser vista com critério, tanto por parte de quem solicita o exame como por parte de quem o executa. Sabemos que as radiografias realizadas nessas condições não apresentam, por fatores já mencionados, qualidade de imagem ideal para o diagnóstico. A exposição no leito é um procedimento em que as condições de proteção radiológica estão prejudicadas e devem, tanto quanto possível, ser  evitadas. Sua prática se justifica apenas quando não há reais condições de transporte do paciente para o setor de imagens. O exame do abdome no leito tem solicitação com relativa freqüência. Neste exame, muitos diagnósticos podem ser esclarecidos, o que justifica sua realização. É o caso, por exemplo, de verificação da posição de sondas gástricas, enterais, vesicais, peritoneais, objetos radiopacos, etc. O exame radiológico do abdome agudo, obstrutivo e inflamatório fica prejudicado, não só pela qualidade das imagens geradas, mas pela impossibilidade de se executarem radiografias em posições de decúbito e ortostática.

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Os exames de extremidades, articulações e demais regiões do segmento apendicular deve ser realizado apenas mediante a análise da real necessidade. Os objetivos diagnósticos, as condições do paciente e o bom senso devem sempre nortear as decisões para a realização de exames “no leito”. Como regra geral, considera-se que: exames

que não apresentam qualidade de imagem suficiente para laudo radiológico não devem ser  realizado.  A portaria nº 453, de 01/06/1998, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), do Ministério da Saúde – que trata das Diretrizes de Proteção Radiológica em Radiodiagnóstico Médico - traz abordagens importantes sobre a realização de exames radiológicos com equipamentos móveis em leito hospitalares ou ambientes coletivos de internação, tais como unidade de tratamento intensivo e berçário. A referida Portaria estabelece que a realização de exames radiológicos em leitos hospitalares: . Somente será permitida quando for inexeqüível ou clinicamente inaceitável transferir o paciente para uma instalação com equipamento fixo. Neste caso, (...) deve ser adotada uma das seguintes medidas:

a) os demais pacientes que não puderem ser removidos do ambiente devem ser protegidos da radiação espalhada por uma barreira protetora (proteção de corpo inteiro) com, no mínimo 0,5mm equivalente de chumbo;

b) os demais pacientes que ao puderem ser removidos do ambiente devem ser posicionados de modo que nenhuma parte do corpo esteja a menos de dois metros do cabeçote ou receptor de imagem.

2- Exame radiológico no centro cirúrgico O centro cirúrgico é outra área da unidade hospitalar onde os exames radiológicos são realizado com freqüência. Diversas cirurgias necessitam do apoio de imagens para sua realização, entre elas podemos destacar as cirurgias ortopédicas de redução, artrodeses, colocação de placas, parafusos, fios de kirchner, etc. Alguns procedimentos no centro cirúrgico são realizados por meio de contraste, como é o caso da colangiografia intra-operatória que avalia a permeabilidade das vias biliares a “céu aberto”, as arteriografias e flebografias intra-operatórias, ELABORDO: COLOBORADORES CIENTES:

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as pielografias descendentes, etc. O trabalho no centro cirúrgico pode ser desempenhado, basicamente, por três métodos: -

Equipamentos de raios X convencionais

-

Equipamentos de radioscopia – Arco “C”

Exames com equipamentos de raios X convencionais transportáveis Os exames realizados com esse tipo de equipamento são, em geral, os que iniciam ou concluem um procedimento cirúrgico. Nesses exames, exposições únicas são realizadas, às vezes em duas projeções (frente e perfil), não necessitando maior acompanhamento durante o ato cirúrgico. Exemplos de cirurgias que utilizam apenas radiografias: cirurgias de colocação de próteses para avaliação do posicionamento final da prótese; retirada de fios metálicos de redução; procedimentos de redução incruenta de fraturas e luxações, entre outras. O equipamento convencional pode ser utilizado ainda nas radiografias de tórax para avaliação geral do paciente no pré ou pós-operatório.

Exames com equipamento radioscopia – Arco “C”  A maior parte das cirurgias que necessitam de apoio de imagens faz uso de equipamento de

radioscopia



Arco

“C”.

Com

esse

tipo

de

equipamento

pode-se

participar 

multiprofissionalmente do procedimento intra-operatório com apoio de imagens durante todo o ato cirúrgico. A imagem mostrada de forma dinâmica no monitor do sistema dá ao cirurgião uma visão em tempo real e panorâmica da evolução dos procedimentos intra-operatórios, facilitando e agilizando seus atos. O uso da radioscopia, no entanto, exige critério e obediência às normas legais de proteção radiológica, já que a exposição contínua pode produzir níveis elevados de radiação no ambiente. Todos os profissionais que participam do ato cirúrgico, direta ou indiretamente, e ficam na sala de operações, devem usar vestimentas adequadas de proteção, tais como: aventais, protetores de tireóide e, se possível óculos plumbíferos.

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Exames radiológicos com radioscopia necessitam, muitas vezes, de imagens gravadas para posterior documentação. Alguns equipamentos apresentam funções que facilitam essa atividade.No entanto, quando esse recurso não estiver disponível, o profissional das técnicas radiológicas poderá fazer uso de equipamento radiológico convencional para a documentação.

EXAMES CONTRASTADOS

1 – Estômago e duodeno Objetivo: Estudo radiológico do estômago e duodeno é avaliar a forma e a função destes órgãos, bem como detectar quaisquer condições anormais.  Algumas indicações para o estudo: Investigação em pacientes com pirose, disfagia, desconforto retroesternal, regurgitação, hematêmese, melena. Suspeita de doença de refluxo gastroensofágico, distúrbios da motilidade, ulcera péptica e neoplasia.

Contra-indicações: Distúrbios da deglutição, pós-operatório de cirurgia esofágica, fístula traqueoesofágia, suspeita de perfuração do estômago, duodeno (se necessário usar contraste hidrossolúvel).

Preparo: É necessário jejum de no mínimo 8 horas para adultos e 4 horas para exames pediátricos. Contra-indicações ao sulfato de bário: O sulfato de bário é contra-indicado em pacientes com suspeita de perfuração de víscera oca. Nesses casos, administra-se contraste iodado.

Procedimento geral: ELABORDO:

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Utiliza-se meio de contraste positivo e negativo, sulfato de bário e ar, que pode ser diluído em água no caso de pacientes pós-cirúrgicos e pediátricos. São realizadas incidências ântero-posteriores (AP), perfil (PF) e oblíquas ( OBL).  As incidências são realizadas na posição ortostática, decúbito dorsal e decúbito ventral. Orientar o paciente a ingerir cera de três goles de meio de contraste, aproximadamente 50ml. É necessário observar o estômago em posição ântero-posterior (AP), radiografar nessa posição. Logo após, colocar a mesa de exames pela mucosa gástrica, depositando-se no fundo contraste. Em seguida, levantar a mesa de modo que o contraste se deposite no antro pilórico. Nesse momento, radiografar o antro. Logo após, realizar um perfil de estômago em posição ortostática. O paciente pode girar em torno de si para espraiar o contraste na mucosa gástrica.

Incidências realizadas: Incidências com contraste:  AP, PF, Oblíquas e Manobras

a) Incidência ântero- posterior na posição ortostática Técnica: O exame é realizado em posição ortostática, na incidência AP. O raio central é orientado perpendicularmente ao nível de L1 entre a linha média e a margem lateral esquerda. Orientar o paciente a engolir o meio de contraste. Radiografar no momento que o meio de contraste estiver passando pela cárdia. Utilizar filmes de acordo com o tamanho da estrutura a ser examinada. O tempo de exposição deve ser baixo.

b) Incidência oblíqua posterior esquerda Técnica: O exame é realizado em decúbito dorsal obliquado para a esquerda, na incidência AP. O raio central é orientado perpendicularmente ao nível de L1, entre a linha média e a margem lateral esquerda.

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Orientar o paciente a engolir o meio de contraste. Radiografar no momento que o meio de contraste estiver no fundo do estômago. Utilizar filmes de acordo com o tamanho da estrutura a ser examinada. O tempo de exposição deve ser baixo.

c) Incidência lateral (P) Técnica: O exame é realizado em decúbito lateral ou na posição ortostática, lateral esquerda, o raio central é orientado perpendicularmente ao nível de L1 de 2,5 a 4,0 cm anterior do plano médio coronal. Levantar os membros superiores para evitar a sobreposição dos mesmos. O paciente segura o contraste na boca, orienta-lo a engolir o meio de contraste, registrar quando o meio de contraste estiver chegando no estômago. Utilizar filmes de acordo com o tamanho da estrutura a ser examinada e o tempo de exposição deve ser baixo.

d) Incidência oblíqua anterior direita Técnica:  A incidência é realizada em decúbito ventral obliquar de 40 a 70 graus para direita, o raio central é orientado perpendicularmente ao nível de L2 cerca de 2,5 a 5,0 cm acima do rebordo costal lateral. Registrar o trajeto do contraste pelo duodeno. Utilizar filmes de acordo com o tamanho da estrutura a ser examinada e o temo de exposição deve ser baixo.

e) Incidência oblíqua posterior esquerda Técnica:  A incidência é realizada em decúbito dorsal. Obliquar de 30 a 60 graus para a esquerda. O raio central é orientado perpendicularmente ao nível de L1, entre a linha média do corpo e a margem lateral esquerda do abdome. Radiografar o duodeno com duplo contraste. Utilizar filmes de acordo com o tamanho da estrutura a ser examinada. O tempo de exposição deve ser baixo.

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2 – Trânsito Intestinal (RID) Objetivo: O objetivo do estudo radiográfico do intestino delgado é avaliar a forma e a função de seus três componentes: duodeno, jejuno e íleo, bem como detectar quaisquer condições anormais. Obs: O estudo deve ter tempo controlado.

Algumas indicações para o estudo : Enterites ou gastrenterite Neoplasias Investigação de diarréias com evidências clínicas ou laboratoriais de má absorção, dor  abdominal em cólica associada a distensão abdominal, náuseas ou vômitos, principalmente em pacientes com passado de cirurgia do trato gastrointestinal. Doença de Crohn. Fístulas enterocutâneas Sangramento gastrointestinal após exclusão de outros sítios de sangramento.

Contra-indicações: Estudos contrastados do trato intestinal são contra-indicados em pacientes pré-cirúrgicos, pacientes com suspeita de perfuração de víscera oca, pacientes debilitados, desidratados ou com distúrbios hidroeletrolíticos e pacientes com sintomas de obstrução e exacerbação de doença inflamatória intestinal.

Preparo do paciente: O objetivo do preparo do paciente para o estudo radiológico do intestino delgado é esvaziar  o estômago. Alimentos sólidos e líquidos dever ser suspenso no mínimo 8 horas antes do exame.

Procedimento geral: ELABORDO:

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Neste exame, utiliza-se meio de contraste positivo e negativo, sulfato de bário e ar. O sulfato de bário é contra-indicado em pacientes com suspeita de perfuração de víscera oca. Nos casos de perfuração, administra-se o meio de contraste iodado. O paciente ingere de 250 a 500 ml de meio de contraste. O início do exame é no arco duodenal e o final, na válvula íleo cecal. Neste exame são realizadas incidências póstero-anterior (PA), ântero-posterior (AP), oblíquas (OBL) e perfil (PF). O estudo do duodeno é realizado em posição de decúbito ventral obliquado para a direita a 45 graus. Radiografar quando houver uma quantidade suficiente de meio de contraste na região do duodeno. Após a análise do duodeno com contraste, a próxima incidência é em decúbito dorsal obliquado para a esquerda, a 45 graus. Essa incidência demonstra o duodeno com duplo contraste. Deve-se acompanhar o trânsito a cada 30minutos até chegar à válvula íleo cecal. É necessário realizar compressão do intestino delgado.

Incidências realizadas:  AP sem contraste, PA, PF e Oblíquas

a) Incidência oblíqua anterior direita Técnica:  A incidência é realizada em decúbito ventral obliquar de 40 a 70 graus para direita, o raio central é orientado perpendicularmente ao nível de L2 de 2,5 a 5,0 cm acima do rebordo costal lateral. Registrar o trajeto do contraste pelo duodeno. Utilizar filmes de acordo com o tamanho da estrutura a ser examinada e o tempo de exposição deve ser baixo.

b) Incidência oblíqua posterior esquerda Técnica:  A incidência é realizada em decúbito dorsal obliquar de 30 a 60 graus para esquerda, o raio central é orientado perpendicularmente ao nível de L1 a linha média do corpo e a margem Lateral esquerda do abdome. Radiografar o duodeno com duplo contraste.

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Utilizar filmes de acordo com o tamanho da estrutura a ser examinada e o tempo de exposição deve ser baixo.

c) Incidência póstero-anterior e ântero-posterior  Técnica: O exame é realizado em decúbito ventral. Alinhar o plano médio sagital em relação ao centro da mesa de exames, colocar os membros superiores para cima ao lado da cabeça. O r aio central é orientado perpendicularmente para as cristas ilíacas. Utilizar filmes de acordo com o tamanho da estrutura a ser examinada e o tempo deve ser  baixo.

3 – Enema opaco ou clister opaco Técnica: Há dois tipos de exames radiológicos do intestino grosso: Enema baritado com contraste simples Enema baritado com duplo contraste

Objetivo: O objetivo do enema opaco é estudar radiologicamente a forma e a função do intestino grosso, bem como detectar eventuais condições anormais.

Procedimento geral Observar a região abdominal com fluoroscopia. Se necessário, realizar uma radiografia simples do abdome. Paciente em decúbito dorsal, tamanho do filme suficiente para abranger todo o abdome.  Após a primeira incidência, fazer a sondagem, introduzindo no ânus do paciente uma sonda foley de 2,0 a 5,0 cm. Dirigir para cima ligeiramente para frente para seguir a curvatura normal do reto. A introdução da sonda não deve exceder a 10 cm. A sonda nuca deve ser forçada

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para não causar lesão no paciente. A sonda deve ser introduzida durante a fase de expiração, quando os músculos relaxam. É necessário inflar o balonete com cerca de 15ml a 40ml de ar ou líquido, se não houver  contra-indicações. Se o paciente apresentar esfíncter competente, é melhor usar 20ml de ar, melhorando assim a execução do exame. Após introduzir a sonda e inflar o balonete, tracionar  para vedar o canal anal, impedindo que o contraste reflua.  Administrar o contraste na quantidade de 1500ml, sendo que 500ml são de bário e 1000ml são de água morna (na temperatura corporal de aproximadamente 36 graus). É necessária uma pinça para interromper o fluxo quando for necessário. Quando existir  suspeita de perfuração do intestino ou uma zona de menor consistência da parede intestinal, fazse o enema de baixa pressão. O procedimento é tirar o irrigador da altura de 1m e baixa-lo para 50cm, reduzindo a pressão retrógrada para introdução do contraste. Radiografar todos os segmentos do intestino grosso. É necessário que o paciente esvazie o intestino. Abaixar o irrigador para o contraste refluir e levar o paciente ao banheiro. Realizar radiografia após esvaziamento. Deve-se tomar cuidado para que o contraste não passe para o intestino delgado, fazendo sobreposição de imagens nos cólons. No enema com duplo contraste, o paciente esvazia o intestino. Fazer com que o paciente gire várias vezes sobre si mesmo. Realizar manobras: DV, DLD, DD, DLE várias vezes. O objetivo é fazer com que esse resíduo de bário circule por todo o intestino, contrastando a mucosa. Logo após, é necessário desconectar o bário e conectar uma pêra ou seringa de insuflação ou utilizar a rede canalizada de oxigênio ou ar comprimido, na razão de 0,5mm por minuto, para não provocar  uma distensão abrupta dos cólons, causando desconforto. É necessário observar o intestino durante o procedimento utilizando fluoroscopia, pelo grau de distensão do cólon ascendente. Sabe-se que o ceco pode se distender de 10 a 12 cm de diâmetro lateral. Por segurança distender cerca de 7 a 8c. Assim, não há risco de ruptura visceral.

Enema com contraste simples:

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É o estudo radiológico do intestino grosso com contraste positivo sem a utilização do ar, para detectar eventuais condições anormais interna e externamente.

Algumas indicações para estudo:  Alterações do hábito intestinal, sangramento gastrointestinal. Fezes muco-saguinolentas, doença inflamatória intestinal (Doença de Crohn e retocolite ulcerativa) Neoplasias, doenças diverticulares do intestino grosso.

Contra-indicações: As contra-indicações ao enema opaco aplicam-se basicamente ao tipo de meio de contraste usado. Se o paciente possui uma história de perfuração intestinal, laceração ou ruptura de víscera, o uso de sulfato de bário pode ser contra-indicado. Incidências realizadas:

Incidências opcionais:

 AP em decúbito dorsal

AP e axial OPE

 AP de reto-sigmóide

PA e axial OAD

OAD de reto-sigmóide

Posição axial de Chassard-Lapine

OAE de reto-sigmóide

Posição OPE e OPD com contraste

PF de reto-sigmóide  AP cólon descendente  AP cólon transverso OAE do ângulo esplênico OAD do ângulo hepático  AP do ceco OAD do ceco PA de abdome PA de abdome (esvaziamento)

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a) Incidência AP em decúbito dorsal sem contraste Técnica: Posição de decúbito dorsal, com plano médio-sagital centralizado na linha média da mesa de exames. RC perpendicular orientado ao nível das cristas ilíacas. Utilizar filmes de acordo com o tamanho da estrutura a se examinada e o tempo de exposição deve ser baixo.

b) Incidência AP, frontal do reto-sigmóide Técnica:  Após a sondagem, é preciso administrar o contraste deixando-o fluir retrogradamente. Posição de decúbito dorsal, com plano médio-sagital centralizado na linha média da mesa. RC perpendicular orientado 5,0cm inferior a EIAS. Utilizar filmes de acordo com o tamanho da estrutura a ser examinada. O tempo de exposição deve ser baixo. Obs:Se necessário, angular cefalicamente de 30 a 40 graus para dissociar o reto-sigmóide.

c) Incidência OPD de reto-sigmóide Técnica:  Alinhar o plano médio-sagital ao longo do eixo longitudinal da mesa. Braço direito levantado, braço esquerdo abaixado ao lado do corpo, joelho direito parcialmente fletido. Verificar a pelve posterior e o tronco para rotação em 35-45 graus. RC perpendicular orientado ao nível das EIAS. Utilizar filmes de acordo com o tamanho da estrutura a ser examinada. O tempo de exposição deve ser baixo.

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d) Incidência OPE de reto-sigmóide Técnica: Posição de decúbito dorsal, obliquado para a esquerda a 35 a 45 graus. Alinhar o plano médio-sagital ao longo do eixo longitudinal da mesa. Braço esquerdo levantado, braço direito abaixado ao lado do corpo, joelho esquerdo parcialmente fletido. RC perpendicular orientado 5,0cm inferior a EIAS. Utilizar filmes de acordo com o tamanho da estrutura a ser examinada. O tempo de exposição deve ser baixo. Obs.: Se necessário, angular cefalicamente de 30 a 40 graus para dissociar o retosigmóide.

e) Incidência lateral esquerda de reto-sigmóide Técnica: Posição de decúbito lateral esquerdo. Alinhar o plano axilar-médio com a linha média da mesa. Fletir e superpor os joelhos; braços elevados na frente da cabeça. RC perpendicular, centralizar ao nível das EIAS e plano médio-coronal. Utilizar filmes de acordo com o tamanho da estrutura a ser examinada. O tempo de exposição deve ser baixo.

f) Incidência OPD de ângulo esplênico. Técnica: O contraste é liberado para fluir, preenchendo o cólon descendente. Quando preencher o ângulo esplênico, é necessário radiografa-lo. Em posição de decúbito dorsal, obliquado par aa direita de 35 a 45 graus, para obter  melhor dissociação entre os cólons.

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 Alinhar o plano médio-sagital ao longo do eixo longitudinal da mesa, com margens abdominais direita e esquerdas eqüidistantes da linha central da mesa. RC perpendicular orientado 2,5cm à esquerda do plano médio-sagital e 2,5cm acima das cristas ilíacas. Utilizar filmes de acordo com o tamanho da estrutura a ser examinada. O tempo de exposição deve ser baixo.

g) Incidência OPE de ângulo hepático Técnica: O contraste é liberado para fluir, preenchendo o cólon ascendente. Quando preencher o ângulo hepático, é necessário radiografar. Em posição de decúbito dorsal, obliquado para esquerda de 35 a 45 graus, para obter  melhor dissociação entre os cólons.  Alinhar o plano médio-sagital ao longo do eixo longitudinal da mesa, com margens abdominais direita e esquerdas eqüidistantes da linha central da mesa. RC perpendicular orientado 2,5cm à direita do plano médio-sagital e 2,5cm e 5,0cm acima das cristas ilíacas. Utilizar filmes de acordo com o tamanho da estrutura a ser examinada. O tempo de exposição deve ser baixo.

h) Incidência AP, frontal do ceco Técnica: Posição de decúbito dorsal, com plano médio-sagital centralizado na linha média da mesa. RC perpendicular e dirigido para fossa ilíaca direita. Utilizar filmes de acordo com o tamanho da estrutura a ser examinada. O tempo de exposição deve ser baixo.

i) Incidência OPE do ceco Técnica: ELABORDO:

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O ceco deve estar preenchido de meio de contraste. Posição de decúbito dorsal, oblíqua para direita a 45 a 60 graus, para obter melhor  dissociação dos cólons. Braço esquerdo levantado, braço direito abaixado ao lado do corpo,  joelho esquerdo parcialmente fletido. Verificar a pelve posterior e o tronco para rotação em 45 a 60 graus. RC perpendicular e dirigido ao centro do filme em um ponto cerca de 2,5cm à direita do plano médio-sagital. Utilizar filmes de acordo com o tamanho da estrutura a ser examinada. O tempo de exposição deve ser baixo.

 j) Incidência AP ou PA (esvaziamento) Técnica: O paciente deve esvaziar o intestino antes de realizar esta incidência. Posição de decúbito dorsal, com plano mediossagital centralizado na linha média da mesa do exame. RC perpendicular orientado para as cristas ilíacas. Utilizar filmes de acordo com o tamanho da estrutura a ser examinada. O tempo de exposição deve ser baixo.

k) Incidência complementares: 1-

Incidência axial AP e axial OPE Técnica: Posição de decúbito dorsal.  AP – Paciente em decúbito dorsal, alinhar o plano médio-sagital com a linha média da mesa. OPE – Rodar o paciente 30 a 60 graus para OPE (lado posterior esquerdo para baixo). Levantar o braço direito, braço esquerdo estendido, joelho direito parcialmente fletido. RC – Orientado em 30-40 graus cefálico.  AP – RC 5,0cm abaixo do nível da EIAS, e no plano médio-sagital. OPE – RC 5,0cm abaixo 5,0cm medial a EIAS direita.

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2- Incidência axial PA e posição axial OAD Técnica: Posição de decúbito ventral ou parcialmente obliquado para a direita. PA – Paciente em decúbito ventral, alinhar o plano médio-sagital com a linha média da mesa. OAD – Rodar o paciente 35 a 45 graus para OAD (lado anterior direito para baixo) Levantar o braço esquerdo, braço direito abaixo ao lado do corpo, joelho esquerdo parcialmente fletido. RC angulado em 30-40 graus caudal. PA – RC para sair ao nível da EIAS e do plano médio-sagital. OAD – RC para sair ao nível da EIAS e 5,0cm à esquerda dos processos espinhosos lombares.

3- Incidência axial de Chassard-Lapine Técnica: O paciente deve estar sentado na mesa de exames: inclinar-se para frente ao máximo possível, apreendendo os tornozelos.  Abduzir as coxas para ajudar o paciente a inclinar-se ainda mais para frente. RC perpendicular, atravessando uma linha a meio caminho entre os trocânteres maiores.

4- Incidências OPE e OPD Técnica: OPE – Demonstra melhor a flexura cólica direita (hepática), cólon ascendente, ceco e cólon sigmóide (semelhante à posição OAD). OPD – Demonstra melhor a flexura cólica esquerda (esplênica) e a porção descendente (semelhante à posição OAE). Posição do paciente em decúbito dorsal, rodado em 35-45 graus para oblíquas posteriores direita e esquerda.

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Fletir o cotovelo do lado elevado e colocar na frente da cabeça, abaixar o braço oposto ao lado do paciente. Fletir parcialmente o joelho do lado elevado para apoio e para manter esta posição.  Alinhar o plano médio-sagital ao longo do eixo longitudinal da mesa, com as margens abdominais direita e esquerda eqüidistante da linha central da mesa. RC e centro do filme ao nível das cristas ilíacas e aproximadamente 2,5cm laterais ao lado elevado do plano médio-sagital.

5- Enema com duplo contraste Objetivo: O objetivo do enema opaco com duplo contraste é estudar radiologicamente a forma e a função do intestino grosso, bem como detectar eventuais condições anormais externamente e internamente.  Algumas indicações para o estudo:  Alteração do hábito intestinal Fezes muco-sanguinolentas Pólipos intestinais Neoplasias

Contra-indicações:  As contra-indicações ao enema opaco aplicam-se basicamente ao tipo de meio de contraste usado. Se o paciente possui uma história de perfuração intestinal, laceração ou ruptura de víscera, o uso de sulfato de bário pode ser contra-indicado. Indicações realizadas:

Incidências adicionais:

AP em decúbito dorsal

AP decúbito dorsal

 AP de reto-sigmóide

PA decúbito ventral

OPE de reto-sigmóide

AP em DLE

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OPD de reto-sigmóide

AP em DLD

P de reto sigmóide

AP em ortostática

OPD de ângulo esplênico

PA de abdome

OPE de ângulo hepático  AP de ceco OPE de ceco

Incidências complementares:  AP e axial OPE Posição axial de Chassard-Lapine Posição OPE e OPD

Incidências adicionais para enema com duplo contraste: Estão descritas as incidências do enema de duplo contraste. Essas incidências são realizadas após as incidências realizadas no enema de contraste simples. Depois de o paciente esvaziar o intestino, é necessário injetar ar até a região de interesse para distender o intestino.

a) Incidência AP de abdome Técnica: Posição de decúbito dorsal com plano médio-sagital centralizado na linha média da mesa. RC perpendicular orientado para as cristas ilíacas e dirigido ao centro do filme.  A mesa pode ser inclinada 10 a 15 graus em trendelemburg para estudo com duplo contraste. Utilizar filmes de acordo com tamanho da estrutura a ser examinada. O tempo de exposição deve ser baixo.

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b) Incidência PA de abdome Técnica: Posição de decúbito ventral, com plano médio-sagital centralizado na linha média da mesa. RC perpendicular orientado para as cristas ilíacas e dirigido ao centro do filme.  A mesa pode ser inclinada 10 a 15 graus em trendelemburg para estudo com duplo contraste. Utilizar filmes de acordo com tamanho da estrutura a ser examinada. O tempo de exposição deve ser baixo. Cólon transverso deve estar primariamente cheio de bário na PA e cheio de ar na AP no estudo com duplo contraste.

c) Incidência AP posição de decúbito lateral esquerdo. Técnica: Na posição de decúbito lateral esquerdo, deitado sobre uma almofada radio transparente, dorso firmemente sobre uma maca, encostado no bucky mural, joelhos parcialmente fletidos, um sobre o outro para estabilizar o paciente. Posicionar o paciente de forma que as cristas ilíacas estejam no centro do filme. RC perpendicular e horizontal ao nível da crista ilíaca e plano médio-sagital. Utilizar filmes de acordo com tamanho da estrutura a ser examinada. O tempo de exposição deve ser baixo.

d) Incidência AP posição de decúbito lateral direito Técnica: Na posição de decúbito lateral direito, deitado sobre uma almofada rádio transparente, doso firmemente sobre uma maca, encostado no bucky mural. Joelhos parcialmente fletidos, um sobre o outro para estabilizar o paciente. Posicionar o paciente de forma que a crista ilíaca esteja no centro do filme.

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RC perpendicular horizontal ao nível da crista ilíaca e plano médio-sagital. Utilizar filmes de acordo com tamanho da estrutura a ser examinada. O tempo de exposição deve ser baixo.

e) Incidência ântero-posterior (ortostática) Técnica: Paciente em posição ortostática, com plano médio-sagital centralizado na linha média da mesa de exames. RC perpendicular e dirigido para as cristas ilíacas, com margem inferior na sínfise púbica. Utilizar filmes de acordo com tamanho da estrutura a ser examinada. O tempo de exposição deve ser baixo

4- Urografia Excretora (urografia intravenosa – UIV) Objetivo: O objetivo duplo da urografia excretora (UIV) é visualizar a porção coletora do sistema urinário e avaliar a capacidade funcional dos rins.  Algumas indicações para o estudo: Massa abdominal Malformações do trato urinário Tuberculose urinária Cálculos renais ou ureterais Traumatismo renal Dor no flanco Hematúria ou sangue na urina.

Contra-indicações: Hipersensibilidade ao meio de contraste iodado  Anúria ou ausência de excreção de urina Mieloma múltiplo Diabetes, principalmente melito

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Doença hepática ou renal grave Insuficiência cardíaca congestiva Feocromocitoma  Anemia falciforme

Procedimentos gerais: O paciente dever ser orientado a urinar antes do exame. O exame inicia-se com uma radiografia de abdome, sem contraste, incluindo rins, ureteres e bexiga para analisar possíveis alterações e o preparo intestinal do paciente. Se necessário, radiografar os rins com uma incidência ascendente de 30 graus. Também pode ser necessário uma radiografia descendente de 15 graus para a bexiga. Logo após, o paciente deve ser puncionado no membro superior; é utilizado butterfly  ou abocath.  Após dois minutos a injeção do meio de contraste, é necessário a realização da

tomografia linear ou planigrafia.  A injeção de meio de contraste nos adultos em média é de 40ml. Para pacientes com peso acima de 70kg, pode-se usar um pouco mais, até 60ml. Em crianças, utilizar de 2 a 4ml/kg. Quando a injeção é feita,deve-se registrar o horário exato de início e a duração. Os intervalos de tempo para toda a série baseiam-se no início da injeção. A injeção geralmente leva de 30s a 1 minuto para ser concluída. Á medida que o exame prossegue, observar  cuidadosamente o paciente quanto a eventuais alterações físicas.  Antes da injeção do meio de contraste, o dispositivo de compressão é colocado sobre o paciente. É fundamental que o aparelho seja posicionado apropriadamente.  Após a realização da tomografia linear, é o momento da compressão abdominal, feita acima das cristas ilíacas. A compressão abdominal tem que ser suficiente para interromper a passagem do meio de contraste pelos ureteres. A justificativa é concentrar o contraste nos rins para estudá-los. Se a excreção é tardia, não é necessária a compressão abdominal.

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Compressão ureteral:  A compressão ureteral é um método utilizado para estimular o enchimento do sistema pielocalicinal e dos ureteres proximais.  A compressão permite que o sistema coletor renal retenha o meio de contraste por mais tempo para um estudo mais completo. Incidências realizadas:

Incidências opcionais:

 AP de abdome em decúbito dorsal

AP axial ascendente para rins

Nefrotomografia

AP axial para bexiga

 AP de rins com compressão

OAE e OAD

 AP de abdome em esvaziamento

PF

 AP axial descendente para bexiga  AP axial descendente para bexiga pós-miccional

a) Incidência ântero-posterior (AP) sem contraste Técnica: O paciente é posicionado em decúbito dorsal. Alinhar o plano médio sagital coincidindo com a linha central da mesa, evitando rotações e obliqüidades. O raio central é orientado perpendicularmente ao nível das cristas ilíacas. O filme deve incluir todo o sistema urinário do paciente.

b) Incidência ântero-posterior (AP) com compressão abdominal Técnica: O paciente é posicionado em decúbito dorsal. Alinhar o plano médio sagital coincidindo com a linha central da mesa, evitando rotações e obliqüidades. O raio central é orientado perpendicularmente entre o processo xifóide e as cristas ilíacas. O filme deve incluir os rins.

c) Incidência ântero-pósterior (AP) de esvaziamento ELABORDO:

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Técnica: O paciente é posicionado em decúbito dorsal, com o plano médio sagital coincidindo com a linha central da mesa, evitando rotações e obliqüidades. O raio central é posicionado perpendicularmente ao nível das cristas ilíacas. O filme deve incluir todo o sistema urinário do paciente. Nesta radiografia é necessário soltar a compressão ureteral para esvaziar o sistema coletor  e acompanhar a trajetória do contraste pelo sistema urinário.

d) Incidência póstero-anterior (PA) de esvaziamento Técnica: O paciente é posicionado em decúbito ventral, com o plano médio sagital coincidindo com a linha central da mesa, evitando rotações e obliqüidades. O raio central é posicionado perpendicularmente ao nível das cristas ilíacas. O filme deve incluir todo o sistema urinário do paciente.

e) Incidência ântero-posterior (AP) para ureter distal e bexiga Técnica: O paciente é posicionado em decúbito dorsal, com o plano médio sagital coincidindo com a linha central da mesa, evitando rotações e obliqüidades. O raio central é direcionado de 10 a 15 graus descendentes, 5,0cm superior à sínfise púbica. O filme deve incluir os ureteres terminais e a bexiga.

f) Incidências oblíquas direita e esquerda Técnica: O paciente é posicionado em decúbito dorsal parcialmente rodado em 30 graus pra a direita e para a esquerda. Fletir membro inferior do lado que o paciente foi obliquado pra a comodidade do paciente. Elevar os membros superiores.

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O raio central é posicionado perpendicularmente ao nível das cristas ilíacas. O filme deve incluir a região de interesse.

g) Incidência ântero-posterior (AP) pós-miccional Técnica: O paciente é posicionado em decúbito dorsal.  Alinhar o plano médio sagital coincidindo com a linha central da mesa, evitando rotações e obliqüidades. O raio central é direcionado de 10 a 15 graus descendentes, 5,0cm superior à sínfise púbica. O filme deve incluir a região de interesse.

h) Incidência lateral (perfil) Técnica: Posicionar o paciente em decúbito lateral, o raio central perpendicular 5,0cm superior e 5,0cm posterior à sínfise púbica. O filme deve incluir a região de interesse.

5 – Uretrocistografia Retrógrada e Miccional Objetivo: Proporciona um estudo da uretra e avalia a função da bexiga.  Algumas indicações para o estudo: Infecção urinária, Estenose uretral, Hematúria, Diminuição do jato urinário, Anúria, Disúria, Polaciúria e Refluxo.

Contra-indicações: Hipersensibilidade ao meio de contraste iodado (realizar com preparo anti-alérgico)  Anúria ou ausência de excreção de urina Mieloma múltiplo Diabetes, principalmente melito Doença hepática ou renal grave

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Insuficiência cardíaca congestiva Feocromocitoma  Anemia falciforme

6- Uretrocistografia Feminina Técnica:  A paciente deve urinar antes de iniciar o exame. Realizar uma radiografia simples de bexiga para avaliar a região pélvica. O procedimento inicia com assepsia da região depois é introduzida sonda na uretral até a bexiga. Utiliza-se em média 1ml de anestésico gel e contraste misturado ao soro fisiológico. É necessário preencher a bexiga. Logo após, realizar uma incidência em AP da bexiga preenchida de contraste. Em seguida, retirar a sonda uretral e radiografar a bexiga em fase miccional com incidências oblíquas e em perfil.

7- Uretrocistografia Masculina Técnica: O paciente deve urinar antes de iniciar o exame. Realizar uma radiografia de bexiga, sem contraste. O procedimento inicia com a assepsia da região peniana. É necessário tracionar o prepúcio colocando gaze e depois é adaptada a inça Knutson no pênis do paciente. Utiliza-se em média 2ml de anestésico gel e contraste misturado ao soro fisiológico.  As radiografias são realizadas com incidências retrógradas. Se necessário preencher a bexiga do paciente com soro fisiológico. Em seguida, realizar as incidências miccionais.

Incidências realizadas:  AP axial sem contraste OAD OAE

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Lateral

a) Incidência ântero-posterior (AP) Técnica: É necessário que o paciente esvazie a bexiga antes do exame. O paciente é posicionado em decúbito dorsal.  Alinhar o plano médio sagital coincidindo com a linha central da mesa, evitando rotações e obliqüidades. O raio central é posicionado perpendicularmente 5,0cm superior à sínfise púbica. O filme deve incluir a região de interesse.

b) Incidência ântero-posterior (AP) com contraste Técnica: Injetar o meio de contraste tracionando o pênis para baixo. O paciente é posicionado em decúbito dorsal.  Alinhar o plano médio sagital coincidindo com a linha central da mesa, evitando rotações e obliqüidades. O raio central é posicionado perpendicularmente 5,0cm superior à sínfise púbica. Injetar contraste (cerca de 10ml), e soro fisiológico para estudar o fundo da bexiga. O filme deve incluir a região de interesse. c) Incidências oblíquas direita e esquerda com injeção retrógrada Injetar o meio de contraste tracionando o pênis para o lado da obliqüidade. O paciente é posicionado em decúbito dorsal, parcialmente obliquado de 45 a 60 graus para a direita e para a esquerda. Fletir o membro inferior do lado que o paciente foi obliquado, para maior comodidade. Elevar os membros superiores. O raio central é posicionado perpendicularmente 5,0cm superior e 5,0cm posterior à sínfise púbica. O filme deve incluir a região de interesse.

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d) Incidência àntero-posterior (AP) com contraste Técnica: O paciente é posicionado em decúbito dorsal.  Alinhar o plano médio sagital coincidindo com a linha central da mesa, evitando rotações e obliqüidades. O raio central é posicionado perpendicularmente 5,0cm superior à sínfise púbica. Injetar contraste (cerca de 10ml) e soro fisiológico para estudar o fundo da bexiga. O filme deve incluir a região de interesse. e) Incidências oblíquas direita e esquerda miccionais Técnica:  Após ter preenchido a bexiga do paciente de contraste e soro, realizar as incidências oblíquas miccionais. Retirar a pinça knutson nos pacientes do sexo masculino e a sonda uretral nas pacientes do sexo feminino. O paciente é posicionado em decúbito dorsal parcialmente oblíquado de 45 a 60 graus para a direita e para a esquerda. Fletir membro inferior do lado que o paciente foi obliquado para maior comodidade. Elevar  os membros superiores. O raio central é posicionado perpendicularmente 5,0cm superior e 5,0cm posterior à sínfise púbica. O filme deve incluir a região de interesse.

f) Incidência lateral (perfil) Técnica: Posicionar o paciente em decúbito lateral. Raio central perpendicular 5,0cm superior e 5,0cm posterior à sínfise púbica. O filme deve incluir a região de interesse.

8- Colangiografia trans-operatória e pós-operatória ELABORDO:

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Colangiografia trans-operatória Exame realizado durante o ato cirúrgico. Consiste na administração direta do meio de contraste hidrossolúvel nas vias biliares, mais frequentemente através da cateterização do coto do ducto cístico.

Colangiografia pós-operatória Consiste na administração do meio de contraste hidrossolúvel nas vias biliares por meio de dreno de kehr ou tubo T.

Procedimento: Fazer assepsia da região. Fechar o dreno. Realizar uma incidência em ântero-posterior (AP) sem contraste. Injetar o contraste com uma seringa, fixando a agulha através da parede da sonda. Realizas as radiografias com a região contrastada em posição de AP e oblíquas. Exige-se apnéia, que, durante o ato cirúrgico, é induzida pelo anestesista.

Obs.: Deve-se obter a repleção total das vias biliares, não se injetando, contudo, contraste demais. Parar quando o paciente sentir dor local. Deve-se procurar obter contrate no duodeno, repetindo-se a radiografia, caso tal não tenha acontecido. Incidências realizadas:

Incidências opcionais:

 AP em decúbito dorsal

Lateral

OAD OAE

a) Incidência ântero-posterior sem contraste Técnica: ELABORDO:

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O paciente é posicionado em decúbito dorsal.  Alinhar o plano médio sagital coincidindo com a linha central da mesa, evitando rotações e obliqüidades. O raio central é perpendicularmente orientado ao hipocôndrio direito. O filme deve incluir todo o sistema biliar.

b) Incidência ântero-posterior (AP) com contraste Técnica: O paciente é posicionado em decúbito dorsal, com a linha central da mesa, evitando rotações e obliqüidades. O raio central é perpendicularmente orientado ao hipocôndrio direito. Injetar contraste para preencher a árvore biliar. O filme deve incluir todo o sistema biliar.

c) Incidências oblíquas direita e esquerda Técnica:  Após ter preenchido a árvore biliar, realizar as incidências oblíquas. Fletir membro inferior do lado para o qual o paciente foi obliquado. Para maior comodidade, elevar os membros superiores do paciente. O raio central é orientado perpendicularmente ao hipocôndrio direito. O filme deve incluir todo o sistema biliar.

d) Incidência lateral (perfil) Técnica: Posicionar o paciente em decúbito lateral. O raio central é orientado perpendicularmente ao hipocôndrio direito. O raio central é orientado perpendicularmente ao hipocôndrio direito. O filme deve incluir todo o sistema biliar.

ELABORDO:

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9- Fistulografia Objetivo: É o exame realizado sobre o loca de uma fístula após injeção de meio de contraste iodado.

Procedimento geral: Realizar assepsia da região introduzindo cateter ou sonda no orifício externo. O procedimento deve ser cuidadosamente realizado para evitar o extravasamento do contraste, promovendo-se para isto a perfeita obturação do orifício pelo qual o contraste foi injetado. Logo após a injeção do meio de contraste, são realizadas radiografias para registra a área de interesse. Injeção do meio de contraste sob pressão no orifício fistuloso. Incidências realizadas:

Incidências opcionais:

 AP em decúbito dorsal

Lateral

OAD

OAE

Protocolos específicos para tratamento de reação alérgica. Queda brusca da PA: 

Sente-se mal



Vômitos



Sudorese fria



P.A.



Respiração normal ou pouco aumentada

Tratamento: 

Verificar consciência

Manter vias aéreas ELABORDO:



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[Digite texto] 

Checar o pulso



Oximetria, P.A.



Fenergan – 1 ampola IM (imediatamente)

Caso a hipotensão perista: 

Elevar membros inferiores (45º)



O² por cateter nasal



Efortil – 1 ampola EV



Dramin – 1 ampola EV (sem vômitos)

Se a hipotensão ainda persistir: 

¹/² ampola adrenalina (0,5ml) IM



Soro fisiológico 0,9% EV (rápido)



Repetir + 500ml se necessário



Repetir após 5 minutos mais 0,5ml adrenalina SC.



Manter oxigenação



Reavaliar parâmetros vitais



UTI

Broncoespasmo sem hipotensão : 

Elevar o decúbito



Soro glicosado 5% - 200ml + 1 ampola Aminofilina + 500mg Flebocortid



Cateter nasal



1 ampola de Fenergan IM



 Administrar o soro preparado

Broncoespasmo mais hipotensão: 

0,5ml Adrenalina IM

Se persistir a hipotensão 500ml SF 0,9% ELABORDO:



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[Digite texto] 

Inalação SF 5ml + Berotec (5 gotas) + Atrovent (15 gotas)



Verificar níveis vitais



UTI

Parada respiratória: 

 Ambú imediatamente



Carrinho de parada a postos



Ventilação artificial alimentada por O² (1 ventilação a cada 5 seg.)



Acionar a UTI

Parada cárdio-respiratória: 

 Ambu, iniciar ventilação



Colocar tábua sob o paciente



Massagem cardíaca (100 cpm + 12 ventilações)



Desfibrilador – Gel – colocar eletrodos



Seqüência de 3 choques (360 J) se fibrilação ventricular 

Acionar a UTI 

Intubar o paciente se não conseguir manter ambu



Manter massagem cardíaca



Vasopressina 1 ampola EV

 

 Adrenalina EV (1 ampola) + 20ml SF SF 0,9% - 500 ml

Persistindo:  

Fibrilação ventricular : novos choques  Adrenalina 1 ampola EV

 Amiodarona 150 – 300 mg ELABORDO: 

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[Digite texto] 

UTI

Assistolia ou AESP 

Ventilar 



Massagem cardíaca efetiva

  

 Adrenalina (1 ampola cada 3 minutos) Soro fisiológico EV  Atropina 1 mg EV

Documentação: 

Preencher o formulário de reações alérgicas



Referir no relatório



Comunicar ao médico do paciente

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Página: 111 de 116

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PESQUISA DE ANTECEDENTES DE REAÇÃO ALÉRGICA *Esta pesquisa deverá ser preenchida e encaminhada juntamente com o paciente para o exame tomográfico.

ETIQU ETA

Nome: _____________________________________________________________  Registro: ___________________________________________________________ 

Clínica: ____________________________________________________________  Leito:______________________________________________________________ 

Pesquisa de pacientes alérgicos ou potencialmente alérgicos e contraste iodado utilizado em exames radiológicos. 1. Esta em jejum? Sim ( ) Não ( ). A última refeição foi às _____:_____ h. 2. Possui algum tipo de alergia? Sim ( ) Não ( ) Não sei ( ) Qual? ____________________________________________________. 3. Já utilizou contraste iodado endovenoso ou por via oral? Sim ( ) Não ( ) 4. Apresentou reação alérgica nesta aplicação de contraste? Sim ( ) Não ( ) 5. Já apresentou alergia de medicamentos iodados (xaropes, iodo de potássio, etc.) por via oral? Sim ( ) Não ( ) 6. Tem alergia a frutos do mar, peixe de água salgada, alimentos em conserva? Sim ( ) Não ( ) 7. Tem alergia de pele? (urticária, dermatite de contato, etc.) Sim ( ) Não ( ) 8. Tem alergia a SULFA (Bactrim) ou Penicilina (Benzetacil)? Sim ( ) Não ( ) 9. Tem asma ou bronquite? Sim ( ) Não ( ) 10. É portador (a) de diabetes? Sim ( ) Não ( ) Qual?_______________________________  11. Possui problemas cardíacos? Sim ( ) Não ( ) 12. É portador de alguma doença como anemia falciforme, IAM recente, mieloma múltiplo ou outros? Sim ( ) Não ( ) Se o paciente for mulher: 13. Está grávida? Sim ( ) Não ( ) Quantos meses? _______________________.

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INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O EXAME TOMOGRÁFICO  A injeção endovenosa de um contraste iodado permite melhor visibilização dos órgãos internos. O contraste tem sido utilizado há muito tempo e alguns são considerados bastante seguros. Ocasionalmente o (a) paciente pode ocorrer uma reação séria ao contraste. A equipe de saúde está preparada para tratar de tal reação. Especialmente (um caso em quatrocentos mil) pode ocorrer reação FORMULÁRIO REAÇÕES ALERGICAS CONTRASTE grave com risco de DE morte (perigo semelhante ao deAO injeção de penicilina). Qualquer dúvida será esclarecida pelo pessoal da equipe multidisciplinar. AUTORIZAÇÃO Declaro estar ciente de possíveis complicações inerentes ao procedimento e autorizo o uso de contraste para realização de exame radiológico. Paciente ou Responsável: Qual o contraste utilizado?____________________________________________________ 

 _____________________________________________________________  Número do lote: _________________________ Validade: __________________________  RG:_______________________________________________________________________________  Enfermagem (Carimbo e Assinatura):____________________________________________________  Laboratório: ______________ Volume injetado (ml): ______________________________  Data:____/____/_______  Que tipo de reação adversa o paciente apresentou? _________________________________________________________________________  _________________________________________________________________________  _________________________________________________________________________  Qual o tratamento realizado? _________________________________________________________________________  _________________________________________________________________________  __ _______________________________________________________________________ 

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FORMULARIO DE EXTRAVASAMENTO DE MEIO DE CONTRASTE

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Qual foi o encaminhamento dado ao paciente?

DADOS GERAIS _________________________________________________________________________  _________________________________________________________________________  _________________________________________________________________________ 

Exame:___________________________________________________________________ 

Foi possível o________________________________________________________________  contato com o médico solicitante: ( ) Sim ( ) Não Indicação: Em caso afirmativo especifique data e hora: ____/____/____ _____:_____  Contraste utilizado: ________________________________________________________  Atendimento realizado pela seguinte equipe: Volume extravasado estimado: _______________________________________________  Médico (s):________________________________________________________________  Local da punção: ___________________________________________________________  Enfermagem: ______________________________________________________________  Técnico: __________________________________________________________________  OBSERVAÇÃO CLÍNICA Ficha preenchida pelo Dr. (a): _________________________________________________  Data: ____/____/____  Conduta tomada: ___________________________________________________________ 

Evolução precoce (2 à 4 h): ___________________________________________________  Evolução tardia (contato por telefone ou pessoalmente): __________________________  Equipe de tomografia: Médico: __________________________________________________________________  Técnico: __________________________________________________________________  Enfermagem: _____________________________________________________________ 

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