Manual - Animação de Grupos Especiais
September 10, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Manual de Formação
CURSO: Técnicas de Informação e Animação Turística
MÓDULO: 3498 – Animação Grupos Especiais
Técnicas de Informação e Animação Turística |
Módulo: 3498 Animação Grupos Especiais Formador: João Cunha © © 1
Índice
Página
Objectivos
2
Apresentação Apresentaçã o Modular
3
Conceitos
5
A Procura Turística (Acessível)
6
Tipologia de Deficiências
7
Deficiência visual
10
Deficiência motora
13
Deficiência mental
15
Deficiência auditiva
17
Necessidades das pessoas com deficiência
20
O Turismo Acessível
21
Desporto e Actividades
27
Bibliografia/Fontes de Informação
28
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Curso: Técnicas de Informação e Animação Turística
Módulo: 3498 Animação Grupos Especiais Objectivos:
Identificar
e
planificar
programas
de
animação
de
grupos
especiais
Conhecer as várias tipologias de incapacidad incapacidades es
Apreender as especificidades do turista acessível
Compreender a importância do Turismo Acessível para a qualidade de um Destino Turístico
Adaptar metodologias e técnicas de animação a esta tipologia de turistas
Desenvolver propostas de actividades de animação para grupos especiais
Conteúdos a leccionar
Programas de animação para grupos especiais Normas de utilização do material
Regulamentação destinada a crianças
Programas de terceira idade
Programas adaptados a portadores de deficiência
Adaptação de programas ao espaço
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Apresentação Modular Se o Turismo é um direito universal, então é -o também para as pessoas
com incapacidade. A associação entre os conceitos de acessibilidade e de turismo dá lugar ao Turismo Acessível, uma definição complexa que não se limita apenas às pessoas com deficiência, como muitos ainda teimam em ver, e que não encontra em Portugal expressão significativa nos dias que correm. A complexidade das necessidades específicas ao
turista
com
incapacidade
obriga
um
qualquer
Destino
Turístico
a
reorganizar-se e a requalificar os seus serviços turísticos (ou não) oferecidos no quadro de uma oferta turística comum. Esse efeito será
obtido pela aplicação eficaz da abordagem sistemática na tarefa de o acessibilizar.
Este módulo visa consciencializar o formando para as necessidad es deste tipo de turista, reorganizando-se a oferta dos destinos, em prol do umbrella Turismo Acessível.
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Conceitos
Turismo Acessível Conjunto de serviços e infra-estruturas capazes de permitir às pessoas com necessidades especiais apreciar as suas féri as e tempos de lazer sem barreiras ou problemas particulares Fonte: Darcy, 1996
Turista Acessível As “pessoas com incapacidades” incluem todas as pessoas que, devido ao ambiente onde estão inseridas, sofrem uma limitação ao nível da sua capacidade relacional e apresentam necessidades especiais durante a
viagem, no alojamento, e ao nível de outros serviços turísticos. São particularmente indivíduos com incapacidades físicas, sensitivas e intelectuais ou outros que se encontrem em circunstâncias médicas que requerem cuidados especiais, tais como pessoas idosas e outras com
necessidade de auxílio provisório.
(Assembleia Geral da Organização Mundial de Turismo, Senegal, S enegal, Dezembro 2005)
Esta definição recorda que a incapacidade não se restringe apenas à dimensão
da
deficiência,
como
durante
muito
tempo
se
veiculou,
abrindo- se hoje a outras dimensões, desde a incapacidade permanente
(doenças
crónicas,
problemas
associados
à
idade e à deficiência
congénita ou adquirida) à incapacidade temporária (o acidentado e o
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doente, a criança até aos cinco anos e a mulher em avançado estado de gravidez)
A Procura Turística (Acessível) Identificação
e
Caracterização
dos
clientes
de
turismo
acessível Uma
parte
importante
da
população que
viaja
e
procura
serviços
turísticos, ou que pode considerar-se como clientela potencial desta oferta turística específica, apresenta necessidades especiais que tem que ver com a sua mobilidade, ou capacidade de comunicar.
Referimo-nos a pessoas com problemas de deslocação e comunicação e com
dificuldade de utilizar, com autonomia todos os serviços turísticos comuns.
Na Europa, 10% da população (~ 50 milhões de pessoas) são oficialmente reconhecidas reconhecida s como incapacitad incapacitadas. as.
Fonte: Neoturis Técnicas de Informação e Animação Turística |
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Tipologia de Deficiências Qual o significado d a palavra “deficiência “deficiência”? ”?
Segundo a Organização Mundial de Saúde, deficiência é o substantivo atribuído a toda a perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, psicológica , fisiológic fisiológica a ou anatómica. Refere-se, portanto, à biologia do ser humano.
O que é ser portador de deficiência?
Esta é uma questão que ainda não obteve uma resposta consensual entre as várias entidades responsáveis.
De uma forma geral, considera- se deficiência qualquer limitação física se e/ou mental que limite a capacidade da pessoa para dar resposta a
determinada situação ou tarefa.
No entanto, esta definição tem sido considerada como redutora e várias instituições que lutam pelos direitos das pessoas portadoras de alguma deficiência sugerem a sua alteração.
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Segundo a Organização Mundial de Saúde, o conceito de deficiência é algo complexo, pois engloba alguma incapacidade física ou mental de um
indivíduo que dificulta ou limita a sua capacidade na execução de determinada/s tarefa/s e/ou acções, restringindo a sua participação em acções do dia-a-dia.
Numa perspectiva mais ampla, esta definição engloba todos os seres humanos, pois todos temos as nossas limitações que balizam a nossa capacidade de resposta face a determinadas tarefas ou acções. A diferença reside assim (e apenas) no facto de que em alguns as limitações estão mais à vista – ou por outro lado, alguns conseguem esconder melhor as suas limitações.
Ou seja, no fundo, termo da deficiência reflecte assim a interacção entre capacidades de uma pessoa e as capacidades da sociedade em que
vive (que pode impor mais ou menos barreiras face às limitações de cada um).
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Quais os vários tipos de deficiência
A pessoa especial pode ser portadora de deficiência única ou de deficiência múltipla (associação de uma ou mais deficiências). As várias deficiências podem agrupar-se em quatro conjuntos distintos, sendo eles:
Deficiência visual Deficiência Motora Deficiência Mental Deficiência Auditiva
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• Deficiência visual As deficiências visuais podem surgir em qualqu er idade, mas muitos caso de deficiência visual são de origem congénita.
Para as pessoas com deficiência visual as principais dificuldades estão na mobilidade, na orientação e na comunicação comunicação. . As pessoas com grave deficiência visual podem aprender Braille, o que lhe permite ler utilizando os caracteres próprios daquela escrita, podem beneficiar de programas de formação destinados à utilização do remanescente visual e à melhoria da respectiva mobilidade e orientação
Cão Guia para invisuais
Pessoas cegas e com deficiência visual Tanto as pessoas cegas como as que tem visão parcial estão neste grupo. Contudo é importante fazer a destrinça entre as pessoas cegas e as que têm visão parcial.
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A pessoa cega não vê, mas “sente” o mundo através dos outros sentidos (tacto, audição, olfacto, gosto).
Ela ouve e sente a presença dos outros. A pessoa com deficiência visual não vê bem, mas tem visão residual. Chama-se a atenção para o facto de que apenas uma percentagem limitada
de pessoas com deficiência visual é totalmente cega. Em consequência de sua
incapacidade
visual,
os
restantes sentidos estão em regra mais desenvolvidos nestas pessoas.
Necessidades
Contacto estabelecido com as pessoas baseado numa contínua troca de informação oral;
Poderem tocar nos objectos/ pessoas para que possam proceder a
uma melhor identificação;
Iluminação e contrastações especiais (para as pessoas com
deficiência visual), marcas de referência para que alcancem um maior grau de autonomia; Técnicas de Informação e Animação Turística |
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De terem explicações e descrições claras do meio físico que a s
rodeia, a fim de poderem detectar o caminho e os obstáculos para uma mais fácil deslocação;
Terem acesso a dispositivos de compensação (bengalas, cães -
guias, etc);
Em caso de emergência receberem atenção especial.
Formas de facilitar a comunicação
Pôr de lado os preconceitos ligados ao aspecto da pessoa com deficiência;
Fazer incidir a sua atenção na pessoa, na sua funcionalidade e
participação, participaç ão, e não na deficiência visual;
Coloque- se junto à pessoa para que ela o possa identificar mais
facilmente;
Fale sempre directamente para a pessoa com deficiência e não
para o acompanhant acompanhante; e;
Pergunte se ela precisa de ajuda, mas não tome a iniciativa de ajudar sem perguntar previamente;
Melhor que a informação escrita, proponha um gravador. Na
informação escrita use letra maiúscula ou o Braille( também se podem utilizar outros meios –mapas em relevo, menus, guias);
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Caso não se possa disponibilizar material áudio ou escrito, leia
em
voz
alta,
com
um
timbre
de
voz
normal,
a
informação
necessária – direcções, descrições, menus, etc;
Faça-se compreender através de palavras porque não é possível
aprenderem a comunicação expressiva ou gestual;
Descreva de forma clara o meio físico e os locais, identificando
a
posição
postas,
dos
etc,
obstáculos, baseando-se
mobiliário, em
referência
como
as
mesas
conhecidas
estão
como
os
ponteiros do relógio, os pontos cardeais....;
No cumprimento do que está legislado deverá aceitar sempre os
cães-guia;
Não distraia o animal e verifique se ele pode aceder a todos os
lugares;
Não desloque objectos pessoais ou mobiliário no quarto de hotel
durante a permanência do hóspede;
No transporte, anuncie oralmente a paragem seguinte;
Informe a pessoa se, por qualquer motivo, a tem de deixar só;
Coordene a sua actividade com as dos outros prestadores de
serviços;
Dispense uma atenção particular nos casos de emergência que
possam ocorrer.
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• Deficiência motora
O que é deficiência motora? Deficiência motora refere-se à dificuldade ou até impossibilidade em mexer, controlar ou coordenar algum tipo de movimento motor. Esta
incapacidade pode ser transitória ou permanente e pode ser congénita ou adquirida por acidente ou doença.
Há vários graus de incapacidade motora que é tanto maior quanto o nível de movimentos afectados.
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Pessoas com mobilidade condicionada As pessoas com deficiência física podem usar uma cadeira de rodas (eléctrica ou manual) ou experimentarem
dificuldades
na
marcha,
utilizando por vezes, canadianas ou bengalas. Todas elas podem ter graus diferentes de autonomia: algumas podem andar e dar uns tantos passos, outros utilizam a cadeira de
rodas durante períodos curtos ou, por vezes, permanentemente. Outras ainda podem ter dificuldade em controlar os movimentos e em expressar- se,
mas
tal
não
significa
diminuição
das
capacidades
intelectuais.
Necessidades Informação precisa e pontual sobre o grau
de acessibilidade do lugar para onde se dirigem
(degraus,
rampas,
elevadores,
largura das porta, instalações sanitárias) para que possam julgar por si próprias se está
adaptado
às
suas
necessidades
específicas;
Acesso
total
às
infra-estruturas
e
respectiva utilização; Técnicas de Informação e Animação Turística |
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Ajudas técnicas para compensar os diversos problemas que possam
surgir;
Serem capazes de estabelecer e acompanhar o próprio ritmo;
Receberem,
ocasionalmente,
assistênci a
para
subir
escadas, caso seja de todo
necessário;
Receberem
auxílio
transportar
ao
bagagem
ou
embrulhos, etc.
Por
vezes,
receberem
assistência para se levantar ou sentar;
Superfícies não deslizantes
para se evitarem quedas;
Receberem
atenção
especial
sempre
que
ocorram
casos
de
emergência.
• Deficiência mental
Pessoas com dificuldade de aprendizagem O comportamento e as necessidades das pessoas com dificuldades de
aprendizagem são muito diversificadas e relacionadas com o grau de deficiência. O respectivo grau de autonomia pode igualmente variar. Oscila entre sinais muito ténues e quase invisíveis até situações onde Técnicas de Informação e Animação Turística |
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é indispensável assistência e ajuda. Neste último caso, as pessoas viajam, normalmente, com acompanhante. A
pessoa
com
dificuldades
de
aprendizagem
experimenta
algumas
limitações em compreender e na capacidade para tomar decisões. Algumas
pessoas
poderão
ter
reacções
complexas
relativamente
a
determinadas situações (ansiedade, temor, depressão, dificuldade em orientar-se, etc) ou apresentar dificuldades em comunicar.
Necessidades Relacionamento pessoal;
Comunicação e comportamento amigáveis;
Serem capazes de comunicar sem preconceitos;
Serem tratados com afeição e de um a forma natural, sem se
demonstrar piedade indevida;
Serem bem-vindas a participar plenamente nas actividades de
lazer e entretenimento, que foram organizadas, de modo a que se
sintam queridas e necessárias necessárias; ;
Que as marcas de referência sejam fáceis de entender e perceber
em qualquer parte (pictograma (pictogramas); s);
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Receberem
particular
atenção
sempre
que
ocorram
casos
de
emergência.
Formas de facilitar a comunicação
Ponha de parte os preconceitos relacionados com aparência de
uma pessoa com uma incapacidade/deficiência;
Seja compreensivo e tenha uma atitude amigável;
Demonstre uma atitude desinibida e atenciosa;
Expresse-se
de
modo
claro
e
simples,
utilizando
a
forma
afirmativa;
Não adopte uma atitude infantil;
Evite explicações longas e confusas;
Seja concreto e certifique-se de que as suas explicações foram
compreendidas, não hesitando em repeti-las, se necessário;
Leve o tempo que for necessário para comunicar;
Esteja preparado para reacções mais prolongadas;
Coordene a sua actividade com a dos outros prestadores de
serviços;
Dispense
uma
atenção
especial
em
caso
de
ocorrência
de
emergência.
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• Deficiência auditiva As deficiências auditivas, como acontece com as visuais, podem ocorrer em qualquer idade e podem estar relacionados com factores de natureza hereditária ou congénita (malformações /alterações morfológicas) ou na
sequência de alterações que se manifestam aquando do nascimento ou decorrentes de doenças. As consequências mais graves da deficiência auditiva que pode m surgir no decurso de qualquer estádio precoce, é o atraso relacionado com o desenvolvimento da fala e da língua. Muitos dos que experimentam dificuldades
auditivas
podem,
igualmente,
ter
dificuldades
em
compreender e em controlar a sua própria expressão.
Pessoas surdas e com deficiência auditiva Este tipo de deficiência é difícil de perceber de imediato, a me nos que a própria pessoa a dê entender. É necessário também fazer a distinção entre pessoas surdas e pessoas com audição reduzida. Estas têm dificuldades acrescidas em ambientes muito barulhentos. Quem é surdo desde nascença pode, igualmente, ter dificulda des na fala e erroneamente é designado por “surdo-mudo”.
Muitas pessoas com deficiência auditiva podem utilizar língua gestual para
comunicar
e
leitura
labial,
lendo
os
lábios
do
respectivo
interlocutor.
Algumas pessoas surdas ou com deficiência auditiva usam próteses para a audição. Técnicas de Informação e Animação Turística |
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Necessidades Contacto visual com o interlocutor;
Boa iluminação para que possam fazer leitura labial; Num grupo, têm necessidades de receber a informação ao mesmo
tempo que os demais;
Receber atenção especial nos casos de emergência (os avisos
sonoros são ineficazes...);
Ter possibilidade de utilizar um meio alternativo de comunicação
caso não haja compreensão compreensão; ;
Existir conhecimento básico de língua gestual portuguesa.
Formas de facilitar a comunicação
Coloque-se em frente da pessoa de modo a que haja um contacto
visual, com iluminação apropriada para permitir a leitura labial;
Não cubra a sua boca com as mãos;
Apresente-se se sempre e explique ao que vem, e o que faz; Apresente-
Identifique com a ajuda da própria pessoa qual a respectiva
situação e os métodos de comunicação;
Escolha um meio ambiente sossegado para comunicar;
Esteja preparado para levar mais tempo ao estabelecer contacto
para conversar;
Fale para a pessoa, devagar, articulando bem as palavras e
olhando-a directament directamente; e; Técnicas de Informação e Animação Turística |
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Fale em ritmo normal, evitando exagerar os movimentos da boca e
sem levantar a voz (isto não ajuda, em principio, salvo se for a própria pessoa a solicitá-lo) e o gesticular pode servir de ajuda;
Utilize frases curtas, palavras claras e esteja preparado para
repetir o que foi dito;
Tenha à mão papel para poder comunicar por escrito;
Certifique- se sempre de que a informação é bem compreendida;
Dispense atenção especial em casos de emergência;
Proponha meios auxiliares de comunicação como telefones de texto
ou faxes;
Aceite usar pequenas ajudas técnicas como microfones;
Certifique-se
se
a
pessoa
surda
faz
parte
do
grupo
de
conversação, caso contrário ela permanecerá isolada;
Coordene a sua actividade com a dos outros prestadores de
serviços.
Necessidades das pessoas com deficiência Os turistas com deficiência têm sempre, e em todas
as circunstâncias, a necessidade de:
Respeito e dignidade no acesso aos serviços;
Serviços
tenham
de em
informação
eficientes
e
que
conta
especificidade
da
a
comunicação comunicaçã o que cada caso exige; Técnicas de Informação e Animação Turística |
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Informação precisa e integrada no que concerne aos serviços a
dispensar;
Conhecimento das suas necessidades específicas, face as serviços
em oferta;
Transportes adequados;
Barreiras físicas eliminadas de forma a terem acesso a todas as
infra-es truturas turísticas;
Uniformização dos critérios e das normas de acessibilidade a
nível
internacional
desenvolvido
a
(De
nível
referir europeu
nesta pelo
matéria
Europcan
o
trabalho
Concept
for
Acessibility).
O Turismo Acessível O QUE É SER ACESSÍVEL? O tema das acessibilidades é um tema bastante complexo, cuja definição ainda não obteve um consenso geral. Isto porque “ser acessível” implica
sê-lo
para
“todas
as
pessoas,
portadoras
de
alguma
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deficiência ou não”.
Isto implica que deve, por exemplo, ser acessível a pessoas sem
deficiência, a deficientes motores, a cegos, a surdos, a diabéticos, (...), ou seja, a todas as pessoas.
Mesmo que nos foquemos apenas na deficiência motora, o conceito de acessibilidade varia de pessoa para pessoa, consoante o tipo e nível
de lesão.
No entanto, não podemos ficar presos às limitações do conceito “ser acessível”. Neste ponto de vista, considera-se como acessível todos os locais que
permitem
a
entrada
e
usufruto
do
serviço
prestado
por
um
estabelecimento a pessoas em cadeira de rodas e, em geral, a pessoas com mobilidade reduzida.
Consideramos pessoa com mobilidade reduzida toda aquela que por alguma
razão vê a sua mobilidade “afectada”, quer por lesão temporária ou permanente, quer pela idade, quer por doença , quer por objectos externos a si que limitam a sua mobilidade (exemplo: pais que têm de transportar o seu filho em carrinho de bebé ou pessoa que tem de transportar bagagem pesada). No entanto é importante salientar que o nosso foco é especialmente a pessoa em cadeira de rodas.* Técnicas de Informação e Animação Turística |
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* Quando o estabelecimento está preparado para receber pessoas em cadeira
de
rodas
por
norma
está
preparado
para
as
pessoas
com
mobilidade reduzida em geral.
Ter atenção às acessibilidades
Material facilitador de mobilidade Alternativa a preços acessíveis
Dimensão ampliada das portas de acesso Balcões adaptados
Cuidados arquitectónicos com esta tipologia de pessoa
Transportes adaptados
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Casas de banho adaptadas Lugares identificados e regularizados
Razões Sociais e Éticas Turismo Acessível As pessoas com mobilidade reduzida têm os mesmos direitos que qualquer outra aos benefícios e oportunidades que o turismo e o lazer podem oferecer, em condições de conforto e segurança
Responsabilidade social e direito universal de todas as pessoas serem incluídas em todos os aspectos da vida em sociedade Melhoria da qualidade de vida de todos os cidadãos, tenham ou não incapacidade incluindo a população local
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Turismo Acessível numa perspectiva económica
Desenvolvimento da
Oportunidade de Mercado?
oferta turística acessível
Factor de competitividade?
Baseada no conceito de design universal
Que oportunidades de expansão para o Turismo Acessível?
Envelhecimento da população nos países industrializados
Forte correlação da idade com a incapacidade
Aumento do volume de turistas idosos
Desenvolvimento científico e tecnológico promove a autonomia e a
independência
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Políticas de Integração: mais oportunidades de emprego, maior rendimento disponível
Falta de produtos turísticos acessíveis
Deficit
de
informação
relativamente
ao
mercado potencial,
nacional e estrangeiro
Barreiras de atitude por parte dos prestadores de situação actual serviços e de turistas sem incapacidade
Falta de informação sobre comportamentos em viagem
Falta de informação sobre as exigências deste mercado
Falta de investimentos regiões turísticas
Insuficiência de coordenação nos destinos Turísticos
Estímulos
ao
complementares do sector público nas
desenvolvimento
de
destinos
turísticos
acessíveis
Fortalece posição competitiva
Melhora imagem dos destinos
Aumenta capacidade de ocupação na época baixa Técnicas de Informação e Animação Turística |
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Alto nível de fidelização dos clientes
Efeito multiplicador
Turismo Acessível: o potencial O objectivo a longo prazo do Turismo Acessível é a criação de um ambiente para turistas, onde se pretende que todos, independentemente das suas necessidades individuais - idade, tamanho ou (in)capacidade possam participar activamente
Para alcançar o objectivo, pressupõe-se que toda a cadeia de serviços do turismo se torne acessível (a partir da promoção e informação até aos serviços e infra-estruturas)
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Entraves ao Turismo acessível em Portugal Inexistência
de aluguer de equipamento ortopédico Inexistência de rent-a-car adaptado Falta
de acessibilidades em grande parte dos recursos turísticos
Falta
de estacioname estacionamento nto acessível
Inexistência
de formação de pessoal nos diversos níveis de
recursos turísticos Falta
de apoio para empresas do género
Ausência Barreiras
de material de informação turística adap tada arquitectónicas nos monumentos e cidades
Sensibilida Sensibilidade de Ausência
do tecido empresarial
de fiscalização regulamentada por lei
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Que desporto ou modalidade desportiva pode um deficiente praticar? Poderá escolher qualquer modalidade desde que se sinta com capacidade para a praticar, ainda que com o apoio de uma aj uda técnica ou de um
dispositivo de compensação. Eis alguns exemplos de modalidade modalidades s desportivas: Atletismo (a pé ou em cadeira de rodas)
Natação
Futebol (de 5 e de 7)
Boccia
Basquetebol (a pé ou em cadeira de rodas) Voleibol
Ténis (a pé ou em cadeira de rodas)
Ténis de Mesa (a pé ou em cadeira de rodas)
Ciclismo (triciclo, bicicleta e tandem)
Xadrez
Goal Ball
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Bowling
Ginástica Pesca
Tiro
Tiro com Arco
Esgrima
Halterofilia
Judo
Remo (na água ou indoor)
Goal Ball: É um jogo praticado por atletas cegos ou de baixa visão, cujo o objectivo é arremessar a bola sonora com as mãos para a baliza do adversário. Cada equipa joga com três jogadores e todos os atletas usam vendas nos olhos.
Vela Hipismo
Boccia
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Sites Sugeridos http://www.accessibleurope.com/ http://www.accessibletourism.org/ http://www.tourisme-handicaps.org/ http://acessibilidades.blogspot.com http://associacaosalvador.com/ http://www.accessibleportugal.com/~
Bibliografia/Fontes de Informação Assis, S. (1997). Lazer e Deficiência Mental . Editor: Papirus.
Guia de Turismo Acessível Rotas sem Barreiras (2008) Esdime e Terras Dentro, em Portugal, e Cedeco-Tentudía e Aderco em Espanha Martins, B. (2006). Afrontamento.
E
se
fosse
Cego?
Narrativas
sile nciadas nciadas
da
deficiência .
Edições
RDPE, (2008) Textos técnicos – Acessibilidade e Turismo I, II, III - Publituris UNESCO (1994). Declaração de Salamanca e enquadramento da acção na área das necessidades educativas especiais . Adaptado pela Conferência Mundial da UNESCO sobre necessidades educativas especiais. Edição do Instituto de Inovação Educacional. LISBOA ACCESSIBLE Tourism – Challenges and Opportunities – Sustainable Tourism – Australia Curso de Turismo Accesible (2004) – Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales – Real Patronato sobre Discapacidad –Espanha Franco, P. y García-Milà, X.:“Manual de accesibilidad a hoteles para personas con movilidad reducida.” Real Patronato de Prevención y de Atención a Personas con Minusvalía / Secretaría de Estado de Comercio,Turismo y de la Pequeña y Mediana Empresa. 1997.
NOTA: Esta lista pretende ser meramente indicativa das obras referidas em aula ou consideradas relevantes para o estudo; não obsta, por isso, à utilização de outras obras aqui não referidas e consideradas importantes para o aprofundamento do estudo.
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Linguagem Gestual Tenta repetir as letras fazendo os gestos da figura. Memoriza os do teu nome,
vais precisar deles ...
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E agora experimenta dizer o teu nome em Língua Gestual
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