Magia das Runas

June 23, 2018 | Author: Jean Gomes | Category: Trees, Wood, Odin, Saint, Life
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Descrição: magia Runica pesquisada em inumeros sites da internet...

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Runas  A Magia das Runas – Parte 1 Por Debora Por  Debora Rocco em July 3, 2007

Magia Rúnica De todas as formas de magia que conheço, esta é a que considero praticamente perfeita (se é que isso existe).  Através das runas se pode obter tudo aquilo aquilo que desejar se trabalhar de forma correta com elas, depois depois de tê-las consagrado.  A magia rúnica ao contrario contrario das outras magias funciona na pessoa pessoa para quem elas são consagradas e não em outras pessoas ou no entorno. Elas, as runas depois de consagradas e entregues ao destinatário, agem na cabeça da pessoa, produzindo as mudanças necessárias em seus pensamentos e ações, de forma que ela obtenha a realização do seu desejo. Por exemplo, alguém deseja ser promovido a um cargo que já esta ocupado por outra pessoa; nesse caso se escolhem as runas para esse propósito, e se entregam a pessoa depois de tê-las preparado.  A pessoa que ocupa o cargo desejado não não perderá o emprego para que alguém obtenha um desejo por meios ilícitos, gerando assim um longo karma, dependendo do dano que causar.

Podem acontecer duas coisas: ou a pessoa que ocupa o cargo desejado vai ser promovida ou deslocada para uma melhor situação, ou sera criado um cargo paralelo, para que as duas possam continuar trabalhando e evoluindo profissionalmente.  As runas jamais prejudicam prejudicam o entorno ou as pessoas que estão alheias ao seu poder.  Alem disso a pessoa que encomenda as runas, runas, deve dizer o que oferece em troca do que vai obter obter -não se trata do pagamento ao mestre/a que as consagrará, isso fica entre os dois- também não implica em coisas caras ou materiais, pois que isto é nada mais que um teste de seu ca ráter.

É a forma de devolver ao cosmos uma pequena parte do que vai usufruir, para que a Roda da Fortuna gire e possa assim beneficiar outras pessoas. Esta oferenda, nunca é paga antes do desejo realizado, mas assim que isso acontecer, se você não procurar fazê-lo, a “cobrança” chegará a você de alguma forma. Para que fique claro vou lhes contar o que aconteceu comigo. Muitos anos atras eu desejava ter um carro somente meu; e pensei que seria uma f orma de testar o poder das runas, já que eu não tinha dinheiro para comprá-lo.  A minha oferenda ao cosmos, foi uma contribuição contribuição a sociedade dos paraplégicos paraplégicos da cidade na qual vivia, vivia, pois já tinha me envolvido com ela algum tempo atras. Me pareceu justo, pois como eu andaria motorizada, e teria facilidade para me locomover, me pareceu adequado ajudar os que não podiam fazê-lo. Dois dias depois de ter consagrado as runas e muito ansiosa porque anda não havia acontecido nada a respeito, me telefonaram de uma companhia que vendia consórcios, me oferecendo comprar o co nsorcio de um Gol. Obviamente fechei o negocio no outro dia; iso foi numa quinta-feira e me lembrei de ir na sociedade dos paraplégicos para pagar o que tinha oferecido. Passou uma semana, e sempre algo ou a preguiça me impediam de ir fazê -lo, pois ficava do outro lado da cidade, longe dos lugares por onde eu andava. Na sexta-feira da outra semana, eu estava na fila do banco, do lado de fora, e passou uma camionete da sociedade dos paraplégicos, que andava na cidade buscando doações.

Me prometi então que na segunda-feira iria lá e faria minha contribuição, que era bem pequena, comparada com o que eu ganhava na época. Eu tinha oferecido 900 cruzeiros, e ganhava por volta de 14000; aconteceu que na segunda de manhã,  bateram na minha porta, e minha empregada atendeu e veio me dizer que estavam vendendo caixas de correio para colocar nos portões. Primeiro disse a ela que não, mas depois lembrei que meus cachorros destruíam minha correspondência, e que ela perguntasse quanto custava. Nem imaginam a minha surpresa quando ela voltou me dizendo que custava 900 cruzeiros, e que eram produzidas pela associação dos paraplegicos. Claro que comprei a caixa de correio, e fiz assim minha oferenda ao cosmos.

O incrível é que eu morava no subúrbio, bastante longe do centro da cidade e mais ainda da sociedade em questão, mesmo assim eu considerei que as runas haviam vindo me “buscar”, para que eu pagasse o que

havia oferecido. Mas como disse antes não é uma questão material ou de dinheiro, e não significa que se oferecer muito vai obter mais. É preciso fazer o que pareça justo, nem mais nem menos, pois não ha necessidade; porem o que você oferecer pague-o depois ou perderá aquilo que as runas lhe deram. E pode acreditar que funciona assim, mas se quiser experimente; também lhe aconselho que não espere que elas lhe procurem, pois isso pode não acontecer e você perderia aquilo que obteve, por isso pense bem antes de fazer sua oferenda, de forma que possa cumprir com ela, assim que se realizar o seu desejo. Já tive clientes que ofereceram serviços, ou pequenas coisas dentro de suas possibilidades financeiras; como ser alimentos para lugares carentes, ou cobertores, ou roupas usadas pedidas a outras pessoas, e assim por diante. Nunca ninguém voltou e me disse que não havia obtido o que pediu as runas. Uma vez um cliente muito bom que eu tinha e que consultava freqüentemente comigo, ao que já havia feito alguns sigilos com runas para sua empresa, me perguntou se poderia encontrar uma amante através das runas; ele era casado e não queria separar-se da mulher pois gostava demais dela, somente queria uma pequena aventura.

Joguei as runas para saber, e novamente outra surpresa: elas me responderam que sim, mas que para coisas ilícitas elas eram quem determinavam a oferenda, ao contrario de quando são bons desejos. No caso dele, elas disseram que o preço que ele pagaria seria perder seu casamento. Como ele não queria isso, me disse que as fizera, mas que as guarda-se sem consagrar; a verdade é que nunca me pediu para fazê-lo, mesmo que continuou consultando comigo durante anos, depois disso. Isto é outra coisa a ser tida em conta, quando se trata de desejos “ilícitos, ilegais ou imorais”: o preço pode

ser demasiado alto e você não estar disposto a pagá-lo. Nunca investiguei o que aconteceria no caso de fazer runas para o mal, mas em decorrência do que vimos acima acho que realmente essa parte não me interessa.

 A Magia das Runas – Parte 2 Por Debora Rocco em July 3, 2007

As Runas e sua Fabricação Todo oraculo se joga dentro de um espaço previamente constituído para tal finalidade; pode ser um lenço, uma “taboa”, como no caso do Tarot, ou outro meio qualquer.

Para as runas se faz o que se chama um Skiebiny, ou mandala rúnica, com o esquema desenhado acima, pintado ou bordado nela, como preferir; o meu o fiz em couro de antílope, mas pode fazê-lo do material que lhe agrade, menos de plástico ou material sintético.

Cada uma destas divisões tem um significado específico e afeta a consulta das runas da seguinte forma: Niflheim- País dos mortos e também o pais do gelo e das trevas; ali em companhia dos mortos, so podem  viver os gigantes e os anões.  A rainha dessa sombria região é a deusa Hel; a entrada era guardada pelo terrível cão Garm. Da mistura do Niflheim com o Muspelsheim nasceram o mar, a terra e as águas. Para as jogadas representa as coisas que não são o que parece ser. Muspelsheim- É o País do Fogo. No jogo mostra o que o destino requer de nós. Midgard- O País do meio, inteiramente cercado de água, onde foram colocados os primeiros homens; no oceano que cercava o “País do Meio” vivia a Serpente Midgard, monstro terrível que continuamente ameaçava os deuses; seus anéis eram assaz grandes para abarcar todas as terras conhecidas dos homens. O deus Thor conseguiu prender este monstro temível, mas o gigante Hymir cortou a linha que o prendia e ele conseguiu fugir. Numa consulta, as runas que caem em Midgard, devem ser interpretadas como o que ocorrerá no futuro.  Asgard- O Olimpo dos germanos , a morada dos deuses, “Pais dos Ases”; na consulta representa aquilo que não está sendo levado em conta, mas que deveria sê-lo.  Vanaheim- Na consulta representa as forças que trabalham a favor dos humanos, do consultante. Jotunheim- Na consulta representa as forças que trabalham contra os homens, contra o consultante. Svartalheim- Este espaço caracteriza o assunto em torno do qual gira essa jogada.  A mandala deve estar orientada para o norte para usá-la no jogo; o lugar onde se encontra a runa Berkana, indica as coisas que se repetem na vida da pessoa para a qual se está jogando.  A runa Fehu, indica como está aspecto amoroso; é uma “casa” um tanto livre, ou seja que aprecem diversos assuntos, que se interpretam simplesmente pelo valor das runas.  A runa Ing, indica aquilo que age contra nossas expectativas, e finalmente a runa Laguz, nos indica coisas e situações do passado, que nos deixaram experiencias, que podemos usar para nos beneficiar no presente.

Tendo a mandala ou mais propriamente falando oSkiebiny pronto podemos passar a construir circulo rúnico, que será colocado encima do primeiro, e que será deverá ser mais ou menos do tamanho do circulo externo de Skiebiny.

Para fazer este círculo rúnico deverá procurar uma árvore, que tenha as características que lhe pareçam mais favoráveis para o tipo de pessoa que você é e para o tipo de oraculo que deseja ter. É importante a escolha da arvore da qual se tirará a madeira; meu conselho é buscar tabelas e/ou oráculos de árvores de nossa terra, e aprender sobre suas qualidades, para escolher bem; o sinamomo por exemplo é uma árvore de limpeza, afastamento, defesa, ataque e luta.

O que eu mais gosto é o nogal; é doce, forte, sábio; sempre foi minha escolha, ainda que pode ser feita de diferentes formas, inclusive pelo mês de nascimento.

Depois de decidir sobre a árvore e encontrá-la, se devem seguir os seguintes passos, cuidadosamente:  Antes de mais nada deve pedir-lhe permissão a arvore para cortar-lhe um galho e dar-lhe tempo para que se prepare; enquanto espera, conte-lhe para que precisa a madeira, pois ela tem o direito de saber. Lembre que em algum ponto na força vital do Universo, você e a arvore são o mesmo ser, e por isso, na realidade estará cortando um pedaço de si próprio. Escolher o galho com cuidado, depois passar a mão pelo galho até onde junta com o galho principal; é possível que depois de uns minutos sinta que ele se esfria, a uns 5 centímetros da junta, esse é o lugar onde deve ser cortado, pois a árvore retirou sua força vital daquele lugar, deixando um pouco no pedaço que você escolheu, para que seja “madeira viva”.

Cortar com um facão bem afiado, o mas rápido possível, nunca quebrá-lo; onde se fez o corte tapar com cera incolor em pasta, para piso, para que não apodreça a arvore nesse lugar; antes de ir-se, corte da  varinha as folhas e as ramas que não serão utilizadas, e enterre-as junto as raízes da arvore, para que tudo  volte a ela com o tempo. Fazer tudo isto na Lua Crescente, para que seu circulo cresça em poder, e deixe uma maçã ou outra fruta ao lado da arvore, como agradecimento a ela e a Mãe Terra, por sua generosidade.

Deixar secar a madeira, e depois lixá-la até que fique suave ao toque; ne ste ponto cortar o galho en pedacinhos de 3 centímetros, que ao todo devem ser 24 pedacinhos; traga galhos suficientes quando for até a árvore, de forma que sobre madeira para cortar 25 pedacinhos de 2 centímetros para intercalar com os de 3, que são os que terão gravadas as runas.

 As madeirinhas ficam em contato umas com as outras, deixei o fio aparecendo para que você tenha uma melhor idéia de como fazê-lo; o fio ideal para isto é o de pesca, que se pode atar e queimar o nó, depois de ter ajustado todo o circulo.  As runas podem ser gravadas com pirógrafo, ou pintadas ou esculpidas; se não quiser fazer o circulo com as madeirinhas, ou não puder, pinte-o no Skiebiny, por fora do circulo externo. O jogo de runas você pode comprá-lo ou fazê-lo seguindo o mesmo procedimento de buscar a madeira de alguma arvore, de preferência a mesma do circulo, e fazer nesse caso o que se chama “runas de aduela”, que são cortadas em fatias, e por isso precisa de uns galhos do diâmetro que deseje tenham as runas depois de prontas.

Devo dizer ainda, que as runas de aduela não rolam, e por isso no meu parecer limitam a consulta, ou talvez não, depende do ponto de vista de cada um; alem disso quando jogadas normalmente caem amontoadas. Poderá ter de experimentar o tipo de pedrinhas ou madeirinhas que mais lhe agrade para f azer as suas runas.

O meu jogo de runas o fiz em sementes de uma árvore, que no sei o nome, mas que são muito conhecidas; algumas pessoas que jogam búzios as usam na mesa de jogo, são meio arredondadas, achatadas nos pôlos, o tamanho é perfeito para este propósito e nascem dentro de uma casca escura, praticamente preta, com formato de meia lua. São fáceis de conseguir e acho que também as vendem e algumas casas de Religião. Tendo tudo pronto vamos a consagração das runas.

Imagem:Gigi / bbs

 A Magia das Runas – Parte 3 Por Debora Rocco em July 3, 2007

Ritual de consagração dos Sigilos  As runas depois de consagradas passam a ser chamadas sigilos, que significa segredo. Durante o ritual se evoca a força que jaz adormecidas nelas e se “carregam” com uma quantidade de energia, parte da qual passa ao destinatário, quando se envia a runa a ele, e parte permanece “ativada” na runa, de forma que o prepósito para qual foi consagrada a runa, se realize. Evocar: Refere-se as palavras que são pronunciadas sobre as runas para concretizar a sua força:é uma chamada do potencial que contêm para o atual.  As palavras são dirigidas para os objetos sobre os quais as runas forma gravadas, ou sobre as próprias runas (como no caso da consagração do jogo de runas). O objeto rúnico torna-se temporariamente a morada da força até que elas sejam enviadas para cumprir o propósito do Chamã ou Mestre/a de Runas. Todos os encantos mágicos são curtos, métricos, rimados, e vão direto ao ponto. Podem ser compostos na forma de charada de modo que alguém escutando-o não perceberá o seu significado.

Freqüentemente são repetidos inúmeras vezes numa voz cantada, para induzir um transe e sua mensagem atingir o subconsciente. Os encantos rúnicos usarão os nomes dos deuses teutônicos como palavras de poder. Envio: Libera as forças das runas em direção ao alvo; evocar é carregar a arma, enviar é apontar e disparar. Pode ser feito manualmente, passando as runas a outra pessoa ou escondendo-as num lugar específico; quando não podem ser despachadas para o objeto de desejo, as runas devem ser enviadas através dos elementos: jogue-as ao mar, rasgue em pedaços e lance-os ao vento, ou queime-as. Relação dos elementos com o envio das runas: Fogo: presta-se para trabalhos de guerra, ódio e violência.  Ar: ciência, filosofia, julgamento e justiça.  Água: Amor, arte, prazer e ilusão. Terra: Construção, força e resistência. Os sigilos, somente devem ser vistos pela pessoa para a qual foram consagrados; se alguém as vê, inda que seja acidentalmente devem ser consagradas novamente, pois perdem a sua força. Por esse motivo devem ser bem guardadas, escondidas, e não é necessário que andem com elas encima.  Alem disso a pessoa que as recebe, tem de olhar para elas três vezes por dia, e lembrar do motivo para o qual foram carregadas. Se não se seguir este procedimento, mesmo que tenham sido bem trabalhadas, não atingirão o seu prepósito.

Como executar o Ritual Colocar no Altar uma vela branca pequena, uma vasilha com água salgada; as runas para consagração devem estar dentro do circulo.  A seguir trace um circulo de proteção, de cor dourada, na altura do horizonte, começando pelo Norte, com o indicador da mão direita, imaginando a Luz saindo do seu dedo; faça isto de olhos fechados. Depois, de joelhos, acenda a vela branca, lave as mãos e o rosto na água salgada, para purificar-se, e não se seque. Observe a vela, e medite uns minutos no que vai fazer, respire fundo e prossiga. De pe, bata na mesa com os nós dos dedos (ou com o Martelo de Thor, se já o tiver), quatro vezes, e diga: “Este ritual para abertura do Caminho da Luz, esta plena e verdadeiramente aberto.”

Fazer o Sinal, com os dedos em posição de benção: Tua é a Coroa (tocar a fronte) E o Reino (tocar o Sopro-boca)  A Força (tocar o ombro esquerdo) E a Gloria (tocar o ombro direito)

 A Lei Eterna ( tocar o coração)  Amém (direcionar os dedos á chama)  Agora é preciso selar o lugar no qual você esta trabalhando, para proteger-se da irrupção de influências não desejadas. Para isso, com o dedo indicador da mão direita ou com sua varinha magica, no caso de ter uma, desenhe uma estrela de cinco pontas em direção aos pontos cardeais, e a runa que lhe corresponde dentro como mostram os gráficos a seguir, invocando as forças de cada quadrante. Estas estrelas devem ser “desenhadas” na altura onde junta o teto e a parede do lugar em que se encontra. Começar a selar pelo quadrante Norte, fazendo a invocação enquanto faz o desenho; os outros quadrantes seguem o mesmo processo.

NORTE “Espíritos e Forças do Vento, atendam e testemunhem este ritual; levem meus desejos ao Inominável, abram para mim os Caminhos da Luz”

SUL “Espíritos e Forças do Fogo, atendam e testemunhem este ritual; levem meus desejos ao Inominável, abram para mim o Caminho da Luz”

OESTE “Espíritos e Forças da Cavernas, atendam e testemunhem este ritual; levem meus desejos ao Inominável, abram para mim os Caminhos da Luz”

LESTE “Espíritos e Forças das Ondas, atendam e testemunhem este ritual; levem meus desejos ao Inominavel,

abram para mim os Caminhos da Luz” UPWARD – Acima (encima, no teto, no centro do lugar no qual esta trabalhando)

“Espíritos e Forças da Luz,

atendam e testemunhem este ritual; levem meus desejos ao Inominável, abram para mim os Caminhos da Luz”

Estas estrelas e as runas que as acompanham devem ser visualizadas na cor branco brilhante quando desenhadas, e as setas numeradas na primeira estrela, indicam a ordem das linhas que devem ser seguidas para desenhá-las corretamente.

Depois de terminar com as cinco, colocar-se no meio da peça onde se encontra com os braços abertos e imaginar um raio de Luz branca vindo do alto e entrando pela sua cabeça atravessando o corpo até os pés. Outro raio amarelo atravessando-o de lado a lado, e um raio azul, atravessando-o de frente para trás, e dizer: ” Os quatro me cercam,

as chamas acima, as ondas abaixo, eu sou o coração dos quatro, eu sou o centro do Universo.” Manter a imagem alguns segundos, e depois imaginar que está subindo uma montanha e que o Deus Odin, vem ao seu encontro no topo. Dizer: “Eleva-me deste lugar terreno,

mostra-me Tua Face Sagrada” Depois disso continuar com a visualização, até que você se “vê” sentado ao redor de um circulo rúnico, com o Deus Odin. Mantenha essa imagem por alguns momentos, procurando que seja clara a visão do que esta acontecendo.

Nesse ponto, dirija-e ao altar e pegue sua varinha, ou aponte seus dedos como na posição de benção em direção as runas e diga: ” De Destino e Força eu falo agora,

 As Nornas agora eu invoco, sejam Os Deuses propícios para o meu Trabalho. Urd, Verdanky e Skuld, Senhoras dos destinos dos homens, Fiam, tecem e ceifam  As vidas humanas, Propiciem-me o uso desta Força. Eu as invoco em nome do Asgard, Do Aesir e dos Elfos da Luz, para Que eu possa consagrar estes sigilos”

Fazer agora o pedido e a oferenda, depois fechar os olhos e imaginar uma corrente de luz branca que desce do alto até sua cabeça, seguindo pelo ombro direito até seu dedo indicador e dele para as runas inundando o circulo rúnico com essa luz. Se ainda puder, imagine na sua visualização da montanha, que Odin faz o mesmo e “carrega” suas runas com um imenso Poder que emana Dele. Mantenha a imagem na sua mente, não se apure por terminar. Dizer : “Oculta-me tua face imponente,

leva-me de volta ao meu lugar terreno”  A seguir veja-se, sendo conduzido por Odin de volta ao lugar por onde subiu nela; Dizer: “Sábio Odin, parta em Paz,

em nome do Inominável eu permito e ordeno” Nesse momento, Ele cobre seu rosto com o capuz, se vira e vai embora; você começa então a descer a montanha. Quando chegar ao sopé da montanha, estará novamente no seu templo, Dizer: “Espíritos e Forças da Luz,

partam em Paz! Em nome do Inominável

Eu permito e ordeno” Continuar dizendo: “Todos os Espíritos e entidades convocados por este ritual partam! Vocês não tem nada mais a fazer a qui. Pela Luz do Inominável, vão!  Vão, em paz! Bater o pé direito três vezes, para reforçar a ordem. Depois dizer: Santo Tu és, Pai de Todos, Santo Tu és , pela natureza não formada, Sagrado Tu és, Grande Todo Poderoso Senhor da Luz e das Trevas! Fazer o sinal como no início: De quem é a Coroa (tocar a fronte) E o Reino (Sopro- boca)  A Força ( ombro esquerdo) E a Gloria (ombro direito)  A Lei Eterna (coração)  Amém.

Para encerrar dizer: “Este ritual para abertura do Caminho da Luz, esta plena e verdadeiramente encerrado”

Bater quatro vezes com os nós dos dedos da mão direita na mesa. Desfazer com a mão as estrelas que foram “desenhadas” no começo do ritual, e absorver o circulo dourado de proteção, em sentido anti-horário, com o dedo indicador” É muito importante desfazer todos os passos que forma feitos num ritual, tudo o que se fez tem de ser desfeito em sentido contrario, ou como mandem os passos do ritual. Somente fazendo assim você evitará deixar “portas abertas”, por onde podem se filtrar criaturas ou influências não desejadas de outros mundos ou planos. Pode parecer difícil de fazer, mas poderá ver quando o fizer que não é assim; inclusive posso lhes dizer que sempre fico “redemunhando” quando tenho um destes para fazer, mas depois que o faço sempre penso que era tão simples…

EPILOGO

 Algumas pessoas podem se perguntar se é preciso ser um iniciado em magia, para poder praticar a arte magica das runas. Na verdade que não é necessário, depende unicamente da pessoa que deseja percorrer o Caminho, e as qualidades essenciais para isso são um desejo de coração, fe e imaginação. O que sei sobre ter de ser iniciado ou não por outra pessoa, é que os homens podem entrar no Caminho da  busca da Verdade sozinhos, mas que chega num ponto desse Caminho no qual não podem mais progredir sozinhos, sendo que para isso precisam de uma companheira á altura que os leve mais adiante. No caso das mulheres, é diferente; nos precisamos de um homem que nos “inicie” no Caminho, mas depois que entramos nele, podemos ir em frente sozinhas. Esta “iniciação” de que falo não é uma iniciação magica, no sentido literal da palavra; esta iniciação trata de um homem, que pode ser pai, irmão ou amigo que nos desperte para o mundo espiritual de alguma forma, não implicando em que nos ensine algo de forma direta.  A “justiça poética” disto é que de qualquer forma um precisa do outro para buscar a Verdade. Na monografia sobre a Magia Sagrada falaremos deste assunto, para que você possa ter uma clara idéia sobre os diversos tipos de iniciação e como acontecem. Já ouvi dizer que entrar no Caminho da busca da Verdade é como tomar mate (Chimarrão no sul), sempre se começa para fazer companhia a alguém que nos convidou a experimentar, e salvo em raras exceções é sempre assim que acontece. Eu disse “salvo em raras exceções”, porque pode acontecer de que uma mulher desperte sozinha para a espiritualidade, isso somente dependendo da bagagem cósmica que traz de suas existências anteriores, e de que tenha vindo a esta vida com o firme propósito de lembrar e recomeçar do ponto no qual parou na anterior. Na quarta parte deste post, retomaremos a magia rúnica, e a forma de compor sigilos e suas rimas, e o mais importante: as chaves para jogar as runas. Darei exemplos de sigilos para resolver os assunto mais comuns que afetam a vida das pessoas.

Technorati : Consagração, magia, ritual, sigilos

 A Magia das Runas – Parte 4 Por Debora Rocco em July 10, 2007

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