Luquet, El Dibujo Infantil

April 28, 2017 | Author: Fernando Techera | Category: N/A
Share Embed Donate


Short Description

Download Luquet, El Dibujo Infantil...

Description

C olección

G .H .L U Q .U E T

V o l.3

Volúmenes publicados: B.

A u co u tu rier-A .

L ap icrre

La

e d u ca c ió n

psicum otriz.

com o

te ra p ia

- DRUNO. J . D u b o u c h c t — La c o n d i c i ó n d e l h o m b r e e n el u n i v e r s o . G . 11. L u q u e t — E l d i b u j o i n f a n t i l . J. D ¿ fo n la in c — T erapia y r e e d u c a c ió n p s ic o m o lri/..

J. D íf o n ta in e — Manual de re e d u c a c ió n p s ic o m o tr iz - P rim er curso. J. D íf o n ta in e — M anual de r e e d u c a c ió n p s ic o m o tr iz - S e g u n d o curso.

\

E d ic ió n presen tad a y c o m en tad a por Jacques D E P0U 1LL Y

T r a d u c c i ó n d e la e d i c i ó n f r a n c e s a por F .T .V c ra

( 4'

O

rV

o

Editorial médica y Técnica, S A

O o

< ^ ¡ l, n p / ' f 1

Barcel ona - Padilla, 3S3.

0

o

«5.O

".

t.¡

-

c

I

I

1 -1 d e n o v i e m b r e d e 1 9 6 5 d e s a p a r e c í a , e n t r e la i n d i f e r e n c i a g e n e r a l , u n o • j h o m b r e s q u e m i s h a n c o n t r i b u i d o a v a l o r a r la p r o f u n d a o r i g i n a l i d a d d e iivitlad c r e a d o r a d e lo s n i ñ o s . acido en 1 8 7 6 , G e o r g e s - I t e n r t L U Q U E T f u e a l u m n o d e la E s c u e l a Ñ o r S u p erio r, C a t e d r á t i c o d e F i l o s o f í a , D o c t o r e n L e t r a s y D i p l o m a d o p o r la '■•.l.i de A lto s E s t u d i o s . mpc/.ó su c a r r e r a i m p a r t i e n d o c l a s e s c u v a r i o s l ic e o s d e p r o v i n c i a s . Movilii d u r a n t e la g u e r r a d e 1 9 1 4 - 1 9 1 8 , a s u r e g r e s o fu e n o m b r a d o e n el L ic e o ■ t- lou is. de P a r í s , y, p o s t e r i o r m e n t e , p a s ó al L ic e o Rol lin. \ p a r l e de su$ o b r a s d e f i l o s o f í a e h i s t o r i a , G .- I I . L'l, ^ U E T h a b í a p u lilicaen 1913, " L o s d i b u j o s d e u n n i ñ o ” , e s p e c i e d e m o n o g r a f í a d e l c o n j u n t o la p r o d u c c i ó n d e su h i j a , e n d o n d e , p o r p r i m e r a vez, se e n f o c a b a el d i b u j o Milil b a j o u n a f o r m a v i v i e n t e y , e n 1 9 2 7 , s u o b r a clásica s o b r e " E l d i b u j o 'i itil".

tlulo original: c «lctun e n fa n ti n D Dclacliaux 4 Nicstle, S. A. Ncuclialcl ( S u u a ) y Parí s ( F r a n c i a ) • 1977 0 r.dllorlal M íd ic a y T é c n ic a , S. A. (para la cilición e s p a ñ o la ) Barcelona (E s p a ñ a ) - 197 8 * Cub ierta: Enríe F. 1. Pro ducción : O T P E - B ar ce lo n a U c p ó ji io Legal: D • 8 8 0 1 * 1 9 7 8 ISDN; 84-852 98- 08-X ISDN: 2-6 03-00081-0 ( e d ic ió n original) Im pres ión: I m p r e n t a J u v en il . S .A .. M arac a ib o, 11 IM PRESO EN E S P A Ñ A - P R I N T E D IN SP A IN

i

B a r c e lo n a , 30

PR O L O G O A C T U A L I D A D DE L U Q U E T Desde la primera reedici ón de **íil d ib uj o infantil*’, q ue p r e s e n t é liará p r o n t o diez allos, lian pasado ta nta s cosas en el m a r c o d e la actividad rig ur os ame nte or ganizada del taller, q u e p o d r í a m o s p r e ­ g u n t a r n o s si es necesari o, todaví a, c o n c e d e r u n a gran i m p o r t a n c i a a investigaciones b as adas en p e q u e ño s d ib u j o s ejecutados, sin d u ­ da, en las esquinas d e las mesas, c on la a y u d a de medios p o b r e s y, ú n i c am e nt e , p o r ni ño s p e q ue ñ os , c u a n d o s a b e m o s ahora q u e los adolescentes, c on t o d a seguridad, así c o m o los adultos, p u e d e n mo st r a rs e creadores, i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e u n a f or ma ci ón a r t í s ­ tica. Creo, no o b s ta n te , q u e es para sentirse g o z o s o al yer r e a p a r e ­ cer este libro, en el q u e L u q u c t r eunió la sí nt es i s de sus investiga­ ciones. Investigaciones q ue , n o lo o lvi demos, estuvieron m a r c a d a s en particular, desde el princi pi o d e siglo, p o r u n a especie de m o n o ­ grafí a de todos los d i bu j o s dc .su hija S i m o n n e . Cu a nd o se pie ns a q u e e n este t er re no, c o m o en t an t o s o tr o s, padres y e d u c a d o r e s d u d a n , a m e n u d o , al e scoger lo q u e ha y d e más h al ag a do r p a r a ellos e n t re u n os d o c u m e n t o s de u n a a u t e n t i c i d a d , p o r . o t r a p a r t e ge ne r al me nt e d u d o s a , ' u n o no p u e d e m e n o s q u e inclinarse a n t e la lucidez y la m o d e s t i a de u n h o m b r e q u e t e n í a una f o r m a c i ó n d o c e n t e y que, p o r . l a n l o , t enía t odas las o p o r t u n i d a d e s p ar a d e j ar ­ se llevar a e mi ti r j ui c ios de valor sobr e las p ro d uc c io ne s d e u n niño. Lo que más s o r pr e nd e , al e m p e z a r la lectura de sus o b r a s , es q u e él n o trata de forjarse u na ac ti tu d , a u n q u e fuese de b e n e v o l e n ­ te co mp re ns ió n, q u e es a m e n u d o la c on s e c ue n ci a d e u n d e s e o f r us tr ado de d o m i n i o . Se n ot a que, p a r a L u q u c t , l odo c u a n t o en el a c t o gráfico d e u n n i ñ o se aparte, p o r p o c o q u e sea, d e la r e p r o ­ d u c c i ó n de un m o d e l o , es p r o f u n d a m e n t e respetable. Ì

VI

TROLOCO

Esc a ct o gráfico e s p o n t á n e o lo estudia L uquct con a yuda, claro está, de m é t od o s en los q u e está e n t r e n a d o . Pero, si en ocasiones, c o m o c ua ndo se trata del asociacionismo se le n ota c o n t e n t o , al ver a b u n da r los f e nó m e n o s q u e él observa, en el sentido de sus c o n c ep ­ ciones filosóficas, su p r eo c u p a c i ó n se centra, ante todo, en buscar la verdad con una sensibilidad y una perspicacia que hacen olvidar fácilm ente algunas du su s fó rm ulas un tanto discutibles.

A nt e s que en el d i bu jo infantil, evi dent ement e pu e de pensarse que la expresión “ realismo intelectual” podr ía referirse, con más j usteza, a la visión imp u e sta p o r los teóricos del Re na cimi ento, visión q u e consiste, c o m o t o d o el m u n d o sabe, en i n t er po ne r entre el ojo y el espectáculo consi der ado u n talón real o virtual, cuyo t principio no debe hac er no s olvidar los prejuicios de objetividad del sabio. Aunque, t a mb ié n es verdad, q u e el “ a b a t im i e n to ’’, u n ó . d e los f e nó me no s característicos de ese “ realismo intelectual” de Lu- ' quet , es el único me dio d e representar sin d ef or ma ci ón las casas a lo largo de una calle, p o r ejemplo. Este es un p r oc ed i mi en t o muy utilizado en los planos antiguos. La fórmula sería, pues, defendible en sí, si no tuviese el i nconveniente de dejar creer que el abati­ m i en to es, para los niños, un me di o esencial de representación, c u a n d o eso tiene sus f ue n t es en manifestaciones primarias qu e no están ciert amente d ictadas p o r preocupaciones de or den intelec­ tual. En c ua nt o a la “ t ransparencia” , si bien consiste en m os tr a r lo que está en el interior de los seres o cosas, responde a m e n u d o t ambi én a s ent imi entos q u e no tienen m u c h o q u e ver c on la pr e o­ cup ac ió n de describir. Pero, los hechos observados p o r L u q u c t en c! t e rr eno preciso de la figuración, y no puede negarse que los níFlos se interesan p o r esta cuestión, p er manecen intactos. En d o n d e su i nt erpret aci ón es más criticable es en la noción de “ realismo visual". No hay nada que pruebe, efectivamente, que ^ esta sum isión, m ás o m e n o s torpe, en la ejecución de la perspecti- . va, q ue según él Caracteriza esa “ cuarta e d a d ” del dibujo, tenga-por origen la observación directa del m u n d o exterior. A m o Stern ha m o s t r a d o co mo , p o r ejemplo, al tratar de la mesa, a partir de dos trazados diferentes, q ue L u q u c t habrí a clasificado en el “ realismo .' int el ect ual’-’, se o p e r ab a una síntesis que parece orientarse hacia la , representaci ón realista de este objeto, pero que de h c c h o ' n o debe

PROLOGO

vil

nada, p o r así decirlo, a la per ce pc ió n, sino sólo \ps detal les a n e c d ó ­ ticos. Es, quizás, me j o r h ab l a r así de itpagen q u e d e pe rc ep ci ón. E v i d e n t e m e n t e , n o d eb e mi ni mizarse e x a g e r a d a m e n t e el papel de los e l e m e n t o s a n e c dó t i c o s q u e p u e d e n a y u d a r a laS f o r ma s pri­ marias a renovarse. El e r r o r es el d e creer q ue el m e j o r d i b uj o es el q ue encaja m á s c o n las apariencias, y q u e la a p t i t u d par a hacerlo semejante c o n s t i t u y e u n progreso abs o l ut o del q u e h a y q u e hacer apr ovechar lo m á s p r o n t o posible a los ninos, sin c o n s i d e r a r c o m o retrasados a. los q u e se o b st i n a n en n o e n t r a r e n el j u e go : “ Usted e nc ue nt r a cs io m u y i nt er es ante, p e r o y o lo c o n s i d e r o infantil , m e dijo un d í a u n a ma es t r a a nt e el d i bu jo que u n a nina d e 6 o 7 a n o s acababa de t r az a r c o n liza d el a nt e nuestro... L u q u c t , p o r el c on t ra r io , e n c u e n t r a n o r m a l q u e los niños n o dibujen se gú n los c á no ne s aca dé mi co s. C o m o a r q u e ó l o g o e x p er t o , sabía q u e , lejos de ser tan fantasislas c o m o cr een los ignorantes, las formas i nf ant i le s se e n c u e n t r a n , en cierta m a n e r a , e n las que nos legaron las civilizaciones arcaicas y q ue son, p o r t a n t o , las huellas de m o v i m i e n t o s f u n d a m e n t a l e s a los que n o p o d e m o s renunciar. Incluso sugiere, q ue , “ c o m o el ár abe al lado del inglés , p ue d e n esas formas c oe x i st i r c o n las q u e ti ende a i m p o n e r el “ r eal ismo visual” . l’or esta s imple obs er vación, q u e p o d r í a p a sa r casi inadvertida en una l e ct ur a u n t a n t o superficial, L u qu c t deja t r an s l uc ir su pr ef e­ rencia p o r el “ realismo i n t e l e c t ua l ” ; es decir, p r o p u g n a p o r el m o ­ do de r e pr e s e n t a c i ó n q u e c ons ide ra c o m o p r o p i o de los niños y de los pr imitivos, y evita, a la vez, el escollo en el q u e h a n na uf ra ga do tantas l oabl es tent at ivas c on vistas a a r r a n ca r la pedagogía del di bu jo d e la tiranía del m o d e l o ext eri or. Ya q u e , si a Hn de cuentas, es a esc m o d e l o al q u e h a y q u e remitirse, en s u ma , al a c ep t a r otra cosa, n o se hace más q u e t ol er ar los errores, es os “ e rrores manifies­ tos del d i b u j o d e los n i ñ o s ” de los q u e h a b l a b a C. Frei ncl . . . ¿Y, c ó m o est ar v e r d a d e r a m e n t e disponible al a c t o c r e a d o r infantil y favorecer, sincera y e f i ca z me nt e , su eclosión, si se considera q ue está pl ag a do de erroies? ■ P o r el c on t r a ri o , a p a r t i r del m o m e n t o e n . q u e el “ realismo visual” d ej ó d e t en er validez, c o m o finalidad ú n i c a de la evolución

VIH

PROLOGO

gráfica, se han abi ert o las vías a la a ceptación positiva de t od o s los aspectos del d ibuj o e sp o nt á ne o . En estas condiciones, el principio del realismo, al cual L u q u c t se refiere c o ns ta n t e m e n t e , es final­ mente bast ante aceptable. Realista, el act o c re ad o r - q u e p o d e m o s llamar d i r e c t o - lo es p o r oposici ón al que pasa p o r las reglas inherentes a la práct i ca de u n arte. No es p o r casualidad q u e la tendencia al realismo, tan difícil de definir en sí, aparezca a m e n u ­ do en la historia d e la expresi ón c o m o una sana reacci ón a la búsqueda d e ma s ia d o sistemática d e lo artificial. Los ni ños s on rea­ listas, en c u a n t o a ellos, en la m e di da en que n o p r e t e n d e n r e p re ­ sentar lo q u e no existe; p o r ej empl o, esas casas de e n su e ño o esos pájaros mágicos q u e los a du lt os inventan para ellos. Evidentemente, L u q u c t tiende a co nf un di r realismo c o n figura­ ción, y su con c ep ció n de " m o d e l o i nt er no ” n o le ha llevado a darse cuenta de esas formas que, en los niños, a par ecen c on más frecuencia en u n c o n t e x t o ane c dó tic o, pero q u e t e s ti m o n i a n u n a realidad interior q u e no d eb e nada a las apariencias. A u n q u e ha y que decir q ue dichas formas se manifiestan m u c h o m e j o r e n el taller, en d o n d e los niflos d i s po n e n d e medios i m p or t an t es . Muchas veces, c ua nd o un ni ño prosigue a través de la p in tur a lo q u e previa­ mente ha bí a d i bu j ad o, lie p o d id o observar que los e l e me n t o s a ne c­ dóticos del d i bu j o t en d ía n a organizarse de ma ne ra más s ol e mn e en la pintura. También, ha y q u e saber q u e es pa rt ic ul ar men t e difícil, t a n t o hoy co mo en los t iempos de L u q u c t , e n c on t r a r palabras su s c e pt i ­ bles de aplicarse p e rf e c t a m e n t e a una actividad, d e la q u e lo m e n o s .que puede decirse d e ella es q u e t rastorna s ingular ment e los p r o c e ­ dimientos ha bit ua le s de la investigación. Aun c u a n d o se le c on si d e­ re en un c o n t e x t o histórico o etnográfico, el a c t o c r e a do r p r i m i ­ tivo se presta mal a la crítica, y n o es el m e n o r m é r i t o de L u q u c t haberlo es t ud i ad o, e n su libro “ El arte primitivo” , de o t r a m a n e r a que en relación a los prejuicios clásicos. Fr ent e al a ct o e s p o n t á n e o , que se p r o d uc e a n t e nues t r os ojos, e st amos a u n más d e s a r m a d o s y, en principio, lo me j or sería aceptar lo sin.hablar. ¿ C ó m o callarse, sin embargo, c u a n d o se siente el inestimable valor y se le sabe amenazado p o r t od as partes?

l’ R O L O G O

IX

¡Pobre L u q uc t ! El, q u e o p o n í a el cui da do a p o r t a d o p o r los niflos a.sus d ib uj os p le n a m e n te e sp o n tá n e o s ’Jl\ carácliír d e s c u i d a d o de lo q u e s ól o s o n ejercicios escolares, a' p esa r d e l n o m b r e d e "'üibujos lib re s" c o n q u e se les decora, ¿qué di rí a si viese la c o n f u ­ sión a q u e se ha llegado? Un d í a se p r e t e n d e q u e los n i ñ o s jrccrecn la pintura pr eh i st ór ic a; o t r o , q u e p o n g a n la m i s m a p a s i ó n q u e ' Al b e r t o D u r c ro e n el e s t u d i o d o c u m e n t a l ; o t r o , t o d a v í a , q u e revi­ van la experienci a d e Paul Klee, de Matisse o de R o u a u l t . A su intención se ha n i m ag i na d o o b r a s “ ma n ip ul a bl e s” . Pa r a q u e se familiaricen m e j o r c o n ciertas p r o d u c ci o n e s d e la e s c u l t u r a c o n ­ t emp or áne a, se les inci ta a escalar, y para q u e g oc e n p l e n a m e n t e del color, se les d a a c omer . . . E n u n a palabra, n o pasa u n a s e m a n a en que una nueva “ a n i m a c i ó n * no sea consi de ra da , e s p e r a n d o q u e ­ d a r reducidos a p r a c t i c a r la r ea ni ma c ió n en esos g r an d eá e n f e r m o s q u e son los si st ema s educat ivos. En estas c i rc uns ta nc ias , . hay algo d e p u r if i ca d or en l eer o rel eer a L uquet. La s i m p a t í a c o n q u e él mira d i b u ja r a los ni ño s, t a n t o si se trata de los s u y o s p r o p i o s , c o m o si se tr at a d e p e q u e ñ o s ingleses, ■belgas o c al i f or ni an o s, d e los cuales recogió t e s t i m on i o s , e st a s i m ­ p a t í a está a s i mi s m o tan alejada.de la frialdad del sa bi o c o m o del infantilismo q u e se a p o d e r a fácil ment e de los es pí r i tu s m á s e n d u r e ­ cidos c u a n d o se t r a t a d e e du caci ón. L u q u e t n o s-h a ce gracia, e n t r e otros, de esos i n c r e íb le s sistemas de clasificación q u e t a n t o s e sp e­ cialistas d e la p s ic o lo g í a infantil ha n i n v en t a d o, par a i n t e n t a r h a c e r e ntr ar d e n t r o d e las n o r m a s los f e n ó m e n o s q u e o bs e rv a n. A u n q u e , también, evita d e ja r se llevar p o r esa especie de e n t u s i a s m o pc?r el lado insólito y s e d u c t o r de las p r o d u c c i o n e s infantiles, q u e t a n t o c o n t r i bu y e a h a c e r o lvi dar su v er dader a r a zón d e ser. La p r o f u n d i d a d do su p e n s am i e n t o ñ o es n u n c a t an e v i de n te c o m o en los casos e n q u e se ent rega a lo q u e , a p r i m e r a vista, es lo más repelente. ¡ Q u é lección tan magistral da, p o r e j e m p l o , a los q u e e n c u e n t r a n q u e los niños hacen s i emp re lo m i s m o c u a n d o n o se Ies da te ma s o s uj et os , c u a n d o el su br ay a q u e , lejos d e ser u n signo de pasividad, esa cons ta nc ia implica la obl i ga ci ón d e l u c h a r para conservar s u s tip u s o (su s) c o n v e n c io n e s gráficas, c o n tr a los m o d e lo s o las s u g e s tio n e s d e los a d u lto s ! E v i d e n t e m e n t e , n o nos v endrá a la m e n t e la idea de p o n e r a p r u e b a , v o l u n t a r i a m e n t e , la

— X i (

\

\

PROLOGO ♦

capacidad de resistencia de los niños. Q u e da p o r decir q u e Luquct lia r econoci do, i mpl íc it ame nt e, (¡nc el nifio más fuerle no es, qu i ­ zás, c o m o lo quiere la escuela, el que se s o m e t e más r ápidament e a lo que se busca i mponerle. La i mpor tancia que él concede a un f e n ó m e n o tal c o m o esa -tendencia a la " c on se rv a ci ón del lipo", e v i d en t e me n t e no impide a Luquc t interesarse en la evolución del d ibuj o infantil, al que consa­ gra la secunda p a rt e de su obra. Pero, a u n q u e c on reservas sobre algunos ile sus piincipios, él siente, c o m o Rousseau, q ue el proble­ ma de la e duc a ci ón 110 consiste en int ent ar, cueste lo q ue cueste, en acelerar una evolución que pierde una gran parte de su valor desde el m o m e n t o en q u e se le lian mi n ad o los cimientos. Con el ent us i as mo de ver surgir de nue vo en la superficie “ El dibujo infantil", en la edición precedent e f or mu lé unos c o m e n t a ­ dnos q u e i n t e nt a b a n , p o d r í a m o s decir, p o n e r el libro al día. Creo q u e ahora eso ya n o se impone. N o he c edi do, p or tant o, a la tentación de explicitar d e nuevo las múl tipl es reflexiones que siem­ pre me inspiran estas páginas de Lu q uc t , cada vez. que la releo. ' T a n t o mejor, si el lector loma algún i n t e r é s e n estos viejos c o m e n ­ tarios que lie d ej ado tal cual. Lo que deseo, especi al ment e, es que cada u no e nc ue nt r e , p o r su propia c ue nta y en el text o, materia para enr iquecer su experiencia. E vi de nte me nt e , 110 buscando rece­ tas sino c ons ide ra ndo el aspecto esencial, el q u e incita al respeto de lo que existe antes de que alguien lo liaya d e f o rm a do . Jac(¡ucs üc¡iou¡Uy

\

*

N.

.

««

%

r

Indice general

I

Prólogo: Ac tuali dad de Lu q uc t , p or Jncqucs De poui lly . . .

VI

. Primera p a r te : Los e l eme ntos del d ibuj o infantil C a p ít u lo C a pí t u l o C a pí t u l o Capítulo C a p í t ul o

I — La i nt ención ............................................... .............. II - La i n t e r p r e t a c i ó n ..................................................... 111 — 111 tipo ....................................................................... IV — III m o d e l o i n t e r n o ............................................... V - El colorido .................................. ............................

3 21 37 57 79

Secunda parte: Evolución del d i bu j o i n fa nt il . Ca pí ¡Til o Capítulo Capítulo Capítulo Capítulo

VI — El realismo ....................................... ....................... V i l — Primera fase: El realismo f o r t u i t o ............’ . VIII - Segunda fase: El realismo fallido ................ IX — Tercera fase: El realismo i nt el ect ual . . . . . . . X - La m i r a c i ó n g r á f i c a ............. 1................................

C o nclu sion es psicológicas y p edagógicas C o m é n t a n o s , p o i J. D e p o u i l l y Indice alfabético de m aterias

93 103 111 121 153 r

.......................................

167

..............................................................

189

.................................................................

201

TRIMERA P A R T E LOS E LE M E NT OS D E L D I B U J O I N F A N T I L

i

T

C a p ít u lo I LA INTENCION 1 . -E 1 n i ñ o dibuja para divertirse. El dibujo es, para el, u n ju e go más, que i nt er cal a entre los otr os. En b ue n n ú m e r o de n i ñ o s se lia observado q u e sus p e r ío d o s d e actividad gráfica est án s e pa ra do s, p o r intervalos d e varias s emanas o incluso meses sin n i n g ú n d i b uj o , y se ha c o n s i d e r a d o que, al m e n o s en ciertos casos, esta d e s a t e n ­ ción m o m e n t á n e a parecí a ser d e b i d a a d e s c o nt e n t o p o r los r es ul t a­ dos o b t e n i d o s e n anteriores i n t e n t o s . No p o d e m o s e n c e r r a r en el mar co r íg id o d e u n a f ór mu la general las razones q u e , e n u n m o m e n t o d a d o y p o r un t i e m p o más o m e n os largo, lo hacen preferir a los o t r o s j uegos o, p o r el contrari o, a b a n d o n a r l o . De todas m a ne r as , convi ene r e m a r c a r q u e es u n j u e g o - t r a n q u i l o , q u e no exige c o m p a ñ e r o s , y al cual él p u e d e entregarse c u a n d o se halla e st ando a d e n t r o , al m en o s c on t an ta c o mo d i da d c o m o al aire libre. C o m o c o ns ec ue nc ia, y en c on di ci one s iguales, el d i bu j o será p r a c t i ­ cado con pr edilección p o r los n i ño s con t e m p e r a m e n t o rel ati va­ m e n t e t r a n q ui l o y en los m o m e n t o s d e soledad, y p o r o t r o s c ua nd o las c ond ic i on e s n o p e r m i t a n j u g a r al aire libre, se s ient en fatigados o s i m p l e me n t e q u e e x p e r i m e n t e n la necesi dad de c a m ­ biar y divertirse c on otra cosa. Fi n a l me n te , este j u e g o pr es e nt a para el q u e se entrega a 61, c o m o los demás, un c ar á ct er en cierto m o d o obsesivo, q u e p u e d e p r ol on g ar s e d ur a n t e m u c h o t i e m p o . Un p e q ue ñ o a le má n , de 13 me s es de edad, estuvo d iv ir tié ndose no menos d e 7 9 vcccs consecutivas, levantando y b a j a n d o ' l a tapa de una jarra d e cerveza. Ot ro, de 3 anos, se pasó 1 1/4 h o r a s b a t i e n d o un palito, h a ri na, sal y agua, q u e trasvasaba a l te r n a t i v a me n t e de un bote a o t r o y se puso a llorar d es co ns o la d ame n te c u a n d o se pr et en di ó p o n e r fin a su j u e g o q u it á nd o l e el palito. A s i mi s m o , se lia o bs e rv a do a ni ño s m u c h o m á s pequeños, c uy a s p r o d u c c i o n e s

\ •I

ü l D I U U J O INl -' ANTI L

^ráíicaj no eran más q u e un m o n t ó n informe de garabatos, pasarse dibujando hasta 2 ó 3 horas seguidas (1). 2. - Si bien es u n juego, p o r o t r o lado el niño aplica e sp o n t á n e a ­ mente a sus d ibuj os la teor ía k a nt ia n a, que ve en el desinterés el carácter distintivo del arte, " fi n al id a d sin fin” . 'Y así, una ñifla d e 8 aflos hizo u n croquis para e xpli car a su madre c ó m o era la devanadera que utilizaba una amiga suya para devanar los capullos de gusanos de seda. C u a n d o alguien manifestó la intención de conservarla para su colección de dibujos, ella objetó: " E s j o no es un dibujo, es algo para explicar cat egorías posibles de seres u objetos, sino t ambi én

LA INTENCION

9

t o d o s . l o s géneros t r a t a d o s p o r los artistas p r of esi onal es {!)', tales c o m ò el. r et r ato, paisaje,' naturalezas muer tas , d ib uj os a n e c d ó t i c o s 0 históricos (ya q u e para el nino es t o d o u n o ) , escenas d e g é n e r o c ilustraciones de hi stori as reales o imaginarias. Sin ni nguna d u d a , el c o n j u n t o de la p r o d u c c i ó n gráfica d e u n ' mi s mo a u t o r p r es e n ta , según el niflo c o ns id er ad o, n o t a b l e s d i f e r e n ­ cias’ t a nt o p o r el n ú m e r o general de d ibuj os c o m o p o r la n a t u r a l e ­ za y la p r o p o r c i ó n relativa de los d is ti nt os mo ti vo s . E n di ver sos niños se c on st at a, al m e n o s d u r a n t e 1111 c ier to p e r í o d o d e d u r a c i ó n variable, una m a r c a d a , y en ocasiones exclusiva, pr ed il ec ci ón p o r b r epr odu cc ió n d e u na categoría- d e t e r m i n a d a d e o bj e t o s. Allí h a y una espccialización del interés, c o m p ar a bl e c o n u n a v o c a c i ó n , y q u e es un rasgo de c a r á ct e r individual. El e j e m p l o más c u ri o s o es el de un c o n o c i do a r q u e ó l o g o que, hasta los 4 aflos de e d a d , m o s t r ó una verdadera p as ión p o r los paraguas, pasión de la q u e ni los p adres ni él m i s m o p u d i e r o n llegar a d e s c ub r i r el ori gen. J a m á s salía de su casa sin paraguas, los di bu ja ba c o n t i n u a m e n t e y , a d e ­ más, p e dí a a los m a y o r e s de su e n t o r n o q u e se los d i buj as en. -— l’ero, a un t e n i e n d o en c ue nt a esas si ngularidades p u e d e t o m a r s e 1 c o m o regla general q u e el uifio r e pr ese nt a e n sus d i b u j o s t o d o c u a n l o forma p a rl e d e su experiencia y d e c u a n t o es o f r e c i d o a su per cepci ón. Incl uso, las diferencias p o r lai o cyal c a t e g o r í a d e “ o b je t os están d e t e r m i n a d a s , 110 so la me nt e p o r los g us t os p e r s o n a l e s del dibuj ante, sino, t a mb i é n , p o r las c o n di c i o n e s de su e x p e r i e n c i a y varían c o n ellas. Así, de u na m a n e r a general, los p e q u e ñ o s di bu j an te s de " a n i m a l e s " suelen vivir en el m e d i o rural o e n la casa p a t e r n a se hallan e n c o n t a c t o c o n st a n t e c o n los a ni ma le s f ami l i a­ res, galos, perros, pájaros, caballos, etc. El r e p e r t o r i o g r á fi c o del / niño, así c o m o su e xper iencia visual, está c o n d i c i o n a d o p o r el ! m e d i o en q u e vive. En una enc ue sta realizada e n las escuel as - públicas de Ucrlín, q u e d ó establecido q u e , e n t r e niños m a y o r e s de 6 anos, el 98 7. n o h a b í a visto ja má s u n r ío, el 87 % u n a b e d u l , el 75 una liebre viva, el 6 4 u n a ardilla, el 59 u n c a m p o d e c er eales y el 53 u n caracol. En IJoslon, e nt re ni ños d e 4 a 8 atlos, el 7 7 % n o ha bí a vislo j a m á s u n c uervo, el 6 6 u n a m o r a (el f r u to d e la zarza), el 6 6 u n p a to , el 61 u n c a m p o de p a t a t as , el 57 u n g o r r i ó n , el 50 una rana y el 2U % u n a mariposa. 6. - Enlrc los o b je t o s q u e el niño c o n o ce , y q u e es c a p a z de

10

LA I NT ENCI ON

E L DI BUJO INFANTI L /

_

representar, figura u n o en cada dibujo y n o ot r o. Es difícil d e t e r ­ mi nar los móviles o razones, a me n ud o i nc ons cie nt e s , q u e lian inclinado al niflo a h a ce r precisamente el d ib uj o q u e h a ejecutado. De t odas maneras, p u e d e enunciarse la fórmula, general de q u e el dibujo n o es má s q u e u n a especie de gesto gráfico, p r ov oc a do - c o m o cual quier o t r o g e s t o - p or la í nt ima vinculación d e lo psí qui co y lo moral. La intención de di bujar ci er to o b j e t o es sólo la pr ol ongación y la ma ni fe st ac ión de su r ep re s en t a ci ón m e nt a l; el objeto figurado es el q u e en ese m o m e n t o ' o c u p a b a un lugar exclusivo o p r e p o n d e r a n t e en el ánimo del d ib u j a n t e . Los factores sugestivos de la i nt en c i ón de cada dibujo se c o n f u n d e n , pues, con los de la evocación de la idea del objeto c o r re s po n di e nt e . 7.*- El p ri me r o de e st os factores es la influencia de las circuns­ tancias ext er nas. De e n t r e ellas, conviene p o n e r a p a r t e la d e m a n d a q ¿ c p u e d e ser dirigida al nifio p o r parte d e alguien, para q u e haga u n d e t e r m i n a d o d i bujo. Esas sugestiones e x t r a í a s ti enen u n a in­ fluencia m u y restringida y pasajera, y p ue d e n t e n e r su eficacia en mo t i vo s q u e el n i ñ o di buj a ya e spo n tá n e a me n te . Así, u n a niftila de 3 1/2 aílos enseílaba a su abuela unos b al on es q u e a ca ba ba de d i buj ar y q ue , d e a c u e r d o c o n su forma ha b it ua l, c on si s t ía n en u n r edondel relleno de trazos rectangulares. La abuela le p r e g u n t ó si se t r a t a b a n d e galletas. H a b í a a hí, "o p o d í a h ab e r , u n a sugestión para p in ta r galletas, t a n t o más c ua nto que la nina h a b í a d i b u ja d o ya ot r as golosinas. La verdad es q u e j a má s d i b u j ó galletas (8). 8 . - Las circunst ancias exteriores, al c o nt r a r io de las sugestiones en el s ent ido estricto, si bien inclinan en una cierta o ri e n ta c ió n la e s p on ta ne i da d del ni ño, n o p o r eso la s u b o r d i n a n a u nn v o l u n t a d e xt r aña; lo q u e ha ce n es proponerl e u n m o t i v o , p e r o n o se lo i mp on en . E n t r a n e n este caso lodos los d ib u jo s s u g c r i d o s ' p o r la per cepci ón o el r e cu e rd o de objetos c or re sp o nd ie n t es , a los q u e . p o r esta r a z ón l l ama re mo s o bj etos sugestivos. Est os ob j et o s puc'den ser de dos tipos: o b j e t o s pr op i a me nte di chos o moti vos, o bien mod elo s; es decir, d ibu jos ya ejecutados a n te r i o r m e n t e , bien p o r el n i ño o p o r otras p ersonas, vistos en álbumes, libros o catálogos. . P o d r í a m o s citar n u m er o s o s dibujos cuya i n te n ci ón fue d e t e r m i ­ nada p o r la pe rc ep c ió n de objetos reales o p o r ci r cunstancias inmediatas. Así, 5 di buj os de caballos hechos p o r u ñ a ni na f ueron

11

p r ov oc ado s, según sus propias decl araci ones, p o r la visión de un caballo p a s a n d o p o r la calle; el d i b u j o de u n sello d e correos, p o r q u e se e st uv o e n t r et e ni e n d o c o n u n á l b u m d e sellos; el de un h o m b r e q u e h a c ía p ompad de j a b ó n , p o r q u e c o m o se qu ej ab a de no saber q u é hacer, su h e r m a n o p e q u e ñ o le sugirió h a c e r p o mp a s de j a b ó n . El d ib uj o de un pasco baj o la nieve (fig. 6 2 ) fue ejecut a­ do el 2 0 d e diciembre. En d ib uj as de ni ños d e varias na ci on al ida ­ des se r e p r o d u c e n noticias de prensa, q u e a c a b a b a n d e ser leídas en voz alta frent e a ellos (boda, a t e n t a d o , n auf ra gio, r a y o c a y e nd o sobre u na casa) (fig. 138). O t r o s d i b u j os se inspiraron en c i r cu n st an ci as n o i nmedi atas, pero s í del m i s m o d ía: i ncidentes del p a s c o q u e h a b í a n h e c h o los niños, u n b o l ó n e nc o nt r ad o y llevado a casa, el ci r co o el conciqrto d o n d e les llevaron, el r at ón q u e , acaso, c ae r ía e n la t r a m p a que le h a b í a n p u e s t o , o la estufa q u e se e n c i e n d e c o n la llegada del invierno. A c o n t e c i m i e n t o s más lejanos en el t i e m p o p u e d e n d e t e r mi n a r t a m b i é n dib uj os , en virtud del h e c h o general, p a rt i c u l a r m e n t e m a r c a d o e n la infancia, de la posibilidad de revivir los recuerdos m á s lejanos. P o r ejemplo, u n a ni ni la h a c í a f ig ur ar e n u n d i buj o “ la semilla d e c é sp e d" que h a b í a sido s e m b r a d a h a c í a 8 meses. Los do s h é r o e s legendarios d e G a y a n l y su m u j e r , d i b u j a d o s de m e m o ­ ria d e s p ué s de 10 días de h ab er j os visto, gí» m o if y ln g ic a (pagt- 31 y 3 4 ). C h i m e n e a e n el a lie (pág. 11 5 ). T e c h o c o n c a v o ( p í g . 1 ( 9 ) .

FUI. 18. - l n s l c » , 6 aüos (j t í iin ¡. Sylly). l l o m b i c . M ult ip li c a ció n tic l o i o c d o í (p á g . 5 i ).

d i b u j o de una ñifla de 5 años 4 meses, r e pr e se nt a nd o un d o r m i t o ­ rio. La mesíta de noc he s op o r t ab a, c o m o en dibujos ant er ior es y a i mi ta ci ón de la de sus padics, u n a caja d e pastillas y una lámpara, q u e p os te r io r me n te se Iroeó en una " t a z a de tila e c ha nd o h u m o " y ella lo explicó diciendo: "l i s q u e el s e ño r está e nf e rmo ” . Iin una casa (fi;:. 17) un detalle, que pri mi t i va me nt e d e bí a q ue re r figurar u n a canalón c on el desagüe, fue i n t e r p r e t a d o p or analogía m o r f o ­ lógica c o m o u n a sombrilla. La influencia d e las circunstancias ex lc ri or es se manifiesta a p ro p ó s i to de la mesa dibujada p o r una

L

J1

l i L U I U U J O I N I : A N 1'IL

chitiuilla cu el pati o de diversas casas y que, c o r r e s p o n d i e n d o en principio a una mesa para c o m e r en el ext eri or, fue i nt e rp r e ta da en un dibujo p o st e r i o r c o m o u n a mesa de j ue go, p o r q u e ella h a b í a visto a su pa dr e j ug ar c on sus amigos cu la mesa d e su despacho. Oirás ycccs. a c onsecuenci a de su relación c o n el c o n j u n t o , un detalle recibo una inte rp r et aci ón di ferent e de su significación pri­ mitiva. Y así, una mflila de 3 1/2 anos, en el d i b u j o d e un per ro unió, c o n u n p e q u e ñ o trazo, do s de los tra/.os principales del c on to rn o q u e no llegaban a q u e d a r unidos. Al p r e g un ta r le qué era esa raya, r es pondi ó: "Lisio es la c ola". A los *1 a n o s y 3 meses, se dio cuent a q ue en el dibuj o d e up señor h a b í a i ns e rt ado inadverli-

LA IN UUU'lUlTACtUN -

33

l o m a d o luego p o r u n detalle de o t r o d i b u j o c o nt i g u o e n el p a p e l y así. u n d i b uj o a n u n c i a d o c o m o u n c a m p a n a r i o se t r a n s f o r m ó e n el pairo d e ' l a . casa al l ado d e la cual h a b í a sido t r a za do (figs. i y y 20). . . . . .: La i n t e r p r e l a c i ó n d e u n detalle p u e d e así d e p e n d e r d e lii sigujificacióu a lribuida al d i b u j o del q u e parece f o r m a r narte. y es |)a_tui_al—_ que se;) i no di f i ca do al mi sino t i e m p o q u e éste. Así, u n d i b u j o ej ecutado c on la i n t e n c i ó n de r e p r e s e n t a r u n p e q u e ñ o f l o r e r o en f orma f k r;ill:l> interpretó a continuación como un m u ñ e c o y c o m p l e t a d o e o n los det all es a p r o p i a d o s (fig. 2 1 ) : la elipse lateral,

l*l(». 21. — S i n m i m c f r a n e c ta , J 1/2 añot ( v o l c c i ’m n l. ii ip ic f) . l ) m cMadii* juii-ci¡vt>* d e u n m l* m o «I¡l>tij* I n t e r p r e t a d o al p r i n c i p i o c o m u u n a r a n a , d e d u c á c o n m u n ¿cf tnr, l o *jue lleva a u n c a m b i o d e I n l c t p i c l a c l u n d e u n d e ta lle y a d i b u j a d o y l i a d i c i ó n d e de ta lle s (p á g . 3 4 ) .

■ ' H C S . 19 y 2 0 . - S in i 'i n n e L.. f r i n c c v i , 4 1/2 a ñ o t ( c o l c c i l ó n l.m pic i} . O o . L* paMe d e U d c t e c l u , t u r a d ] c o m o dil u í] « íix l c p c m l l c n ( c de u n c i m p i n i i l » , se i n l e i p r e t ú I i i j U c jc cuc ló n c u i n o el p a l i u ilc la cas.i, iccibicndo c n lo n c e j d e u lle j c cuc.ipondicnlcj a « l a ¡n lc ip jcta clú n (pig. 34).

clámente los cabellos en la p a r le baja de la cabeza y los pies arriba. Un la e xp li ca ci ón de los detalles de su dibuj o i ndic ó c o m o los ojos los p e q u e ñ o s trazos de la o t r a e x t r em i d a d de ia c ab ez a, q u e d e b í a n reprcsqntar p rimi ti va me nt e la barba, en lugar tic los dos p u n t o s dibujados c o n " e s a int ención. Puede, t a m b i é n , s u c e d e r q u e un trazado e j e c u t a d o en pri nci pio c o m o di b uj o' i n d e p e n d i e n t e , sea

e n u n ci a da c u p r i n c ip io e x p r e s a m e n t e c o m o el asa del j a r r ó n , se convirt ió en u n a l á m pa r a p o r t a d a p o r el m u ñ e c o . U n d i b u j o, a n u n c i a d o c o m o u n a casa y q u e fue e ns eg u i da i n t e r p r e t a d a c o m o un c a m p a n a r i o , s e g u r a m e n t e a causa d e su c o n t o r n o , la c h i m e n e a de la casa se t r o c ó , a pesar de su p e n a c h o d e h u m o , e n el campanil. Los fact ores suueslivos de la i n t e n c i ó n p u e d e n llevar al niílo a i n t r o d u c ir en su d i b u j o aluñn detalle i nc onc il ia bl e cQii.la.mLc.nción general del d i b u j o ( 5 3 2 ) : tambi én, los f ac to r es d e la.intcrp.r_ela. ción p u e d e n i nduci rl e. Iras h a b e r t r a z a d o u n detalle c o n f o r m e a la i n t e r p r et a ci ó n d e c o n j u n t o de su dilniio.' a d a r a c o n t i n u a c i ó n una i nt e r p r e t a c i ó n i nc o m p a t i b l e c o n ' e l la. Ls el caso, p o r e j e m p l o , de la i n t e r p r e t a c i ó n sombrilla apl ic ad a p o r a nalogí a m o r f o l ó g i c a i

al detalle que cu una cnsa correspondía, p ri mi tivament e, al canalón con c! desagüe (fig. 17). 2 0. -_Una vez que un dibujo li;f recibido, ñ o r una razón n o l r:ir una ■» i t cr p.rcj a c.i.Oi). di.rcrcnlc_.a_.la ..O.c.Ja_iii.lmci¿>ji_pii)i)Lii.va^j:sla_ interpretación se convierte en cierta manera en unn i n h -nr.ión . secund a ria que provoca, a m e n ud o , la adición de detalles a pr opia­ d o s al dibujo. Un p e q u e ño belga, tras ha be r d i bu j ad o un pez, lo i n te ipr c tó co mo un ratón y le añadió, e nt on ce s, una larga cola. Una niña francesa, de 3 1/2 años, tras haber i nt er p re t ad o c c m o un muñeco un dibujo que en su intención primitiva representaba un florero en fotma de rana, le añadió ojos, cabellos, brazos y la boca con la pipa (fig. 21). Un a ño más tarde, y tras h ab e r i nt er pr et ad o c omo un patio un dibujo e mp ez ad o para ser un c ampanar io (fig. 20), lo compl etó c on detalles apr opi ad os , que en un ci ó al ‘dibujarlos: un arriate (la especie de ga ra ba to tangente a la casa) y macetas de flores en f or ma de halteras, en las que distinguía ■ expresamente la flor, el tallo y el tiesto. Un p e q u e ñ o francés, de 5 años 10 meses, quería dibvijar una A, pero la f o r ma que a d o p t ó el trazado le sugirió la idea de un “ conejito” y e n t on c es c o mp le tó el dibujo en este sentido, añadiéndole las pa la s posteriores, el ojo y las patas delanteras. 21._- Las indicaciones precedentes nos p e r m iten captar có mo , por un enriquecimiento gradual, el r epe rtor io nr áfico del n iño lleca . a comp r en de r toda la variedad de motivos. Si el a u t oniaji smo gráfico empuja al niño a r e producir los m i s m o s motivos, la inrinencia de las circunstancias exter nas y de la a sociación d e ideas suscita__ , cn él la intención de dibujar de nuevo. A m e n u d o , la idea corres­ po nd ie nt e al dibujo que acaba de ser hecho, evoca p or asociación la idea de otr o objeto q u e n o ha sido n u n c a di buj ado y q ue se convierte así en un nuevo motivo. Por ej e mp lo , el primer r et r a to . de p ap á podrá ser evocado por un r e t r a t o de ma má , el primer viííiujo de un ratón p or un dibujo de gato. Sucede, con frecuenci a. fluc el dibujo de un obj et o suuicie, en virtud d e una asociación de ideas p o r contigüidad, el de o t r o o b je t o . q u e , d i b uj ad o al l ado_del pri mero, forma al reunirse con él un m o t i v o nuevo... 111 mo t iv o compl ejo, surgido del género de un m ot i v o más simple, al subsistir en la memoria del niño, pu ed e ser el p u n t o de partida de una serie

de dibujos análogos. Por ej empl o, diversos niños representan los mi embr os de sus familias o en principio de u n a familia anó ni ma en distintos dibujos, a u n q u e i n me d i a t a m e n t e consecutivos, y luego en un solo dibujo que los reúne. Tr e s dibujos consecutivos de u n a niña de 6 años 8 meses r e pr es en ta ban una p e que ña sola, un ni ño solo^y una niña y u n n iñ o d á n d os e la mano. C on frecuencia, también son sugeridas casas p o r personajes y enunciadas, n veces, expresamente c o m o su casa, aunefue al principio c o ns t i tu í a n u n dibujo separado. Es a c on ti n u a ci ó n , c u a n d o la yuxta po si ci ón sobr e la misma hoja de papel da al niño la ¡dea de reunir en un solo dibujo de conjunt o los personajes y su casa. Au nq u e el papel principal para el paso de un motivo original a_ un nuevo motivo derivado del p ri me ro pertenece, sin du d a , a los dibujos que, ejecutados c on la in te nc ió n de r epresent ar un cierto motivo, reciben a co n t in ua ci ón una i nt erpret aci ón diferente. En efecto, es posible que la relación establecida después entr e el trazado y la interpretación s obr ea ña dida per manezca en la m e m o ­ ria del niño y prov oq ue la int enci ón de posteriores dibujos llevan­ do el mi smo nombr e. La i nt e rpr e ta ci ón aplicada al dibujo da lugar a un nuevo motivo de d ibuj o derivado del primero. El niño cree, entonces, haber dib uj a do ya ese m ot i v o derivado y, c o m o c on s e ­ cuencia, verse t e n ta d o a r eproduci rlo. Este proceso está especial­ m e n t e puesto en evidencia en el caso en el q ue q ue ri endo di bujar un nuevo ejemplar del mo ti vo derivado, se ve obligado a r ec on oc er su impotencia. Y así, una chiqui ta de A V/2 años, r e c o r da n do haber hecho el dí a ant eri or u n dib uj o que i nt e rpr e tó c o m o un cordero, e n c on t r á nd ol o bien consegui do (fig. 12), a nunci ó un c o r ­ d er o diciendo: " Y o sé hacerl o” ; pero, en c u a nt o e m p e zó su trazado se vio obligada a detenerse y confesar que no sabía hacer u n cordero. Ya que la atribución a un dibujo de una interpretación diferente de la intención primitiva, que provoca el paso de los motivos originales a los moti vos derivados, es d e t er mi n a d o n o r m a l m e n t e p o r una analogía morfológica result ant e de la i mperfecci ón del trazado, puede decirse q u e el e nr i qu ec imi en t o del reper tor io gráfi­ co del niño es d ebido, en buena p ar te a impericias fecundas.

t fcj'-

C a p í t u l o III E L TIP O 22. - El tipo, e n t e n d i e n d o p o r este t e r m i no la r e p r e s e n t a c ión q u e u n mito d e t e r m i n a d o d a de un m i s m o o b j e t o o m o t i v o a través de la sucesión de sus dibuj os, p r es enta una evoluci ón g r a d u a l. C o m o t o d a e v o l u c i ó n , ésta es la r es ul ta nt e d e dos factorcs; u n e l e m e n t o d e e s t a b i l i d a d , . a l . q u e . ll a ma r emo s c o n s e r v a c i ó n - d o l t i p o , y u n e l e m e n t o d e c a m b i o , al q u e d a r e m o s el n o m b re d e m o d i f i c a c i ó n del t i p o . .. f La c o ns er va c ió n del ; ipo es u n a t e n d e n c i a del n i n o a r e p r o d u c i r de la mi sma m a n e r a lo,s diluijos .de u n - m i s m o , m o t i v o ; es, en rel ación a los tipos, la ma ni f e s t a ci ón de u n a r u t i l a , d e u n a u t o m a ­ t i sm o a nálogo al q u e h e m o s sefialado al t r a t a r de los m o t i v o s c o n el " h o m b r e "de a u t o m a t i s m o j g r á f i c o , sea i n m e d i a t o ( § 12) o sea c o n t i n u o (§ 13). '

I

2 3 . - La c o ns er va c ió n del tipo se ma nif ies ta, en p r i n c i p i o , p o r la f o r m a q u e p r es en ta en el p r i m e r d i b u jo del m ot i vo c o r r e s p ond Ic ntc, p o r lo q u e p o d e m o s d a r a esta p r i m e r a especie d e c o n s e r v a c ió n del tipo del n o m b r e de c onservaci ón primari a. Un e j e m p l o decisivo n o s lo d a n los p r i m e r o s m u ñ e c o s q u e , d u r a n t e un t i e m p o más o m e n o s largo, c o n t i n ú a n p o r así de ci r lo s i en d o s a ca d os de l m i s m o m o l d e , c a r a c t er i zá n do s e e s p e ci a l m en t e p o r la a u se nc ia d e t r o n c o (figs. 2 2 y 54), lo q u e obliga a los brazos, c u a n d o f ig u r an , a i nsertarse en las pi e rna s (figs. 2 4 - 2 7 ) o, más f r e c u e n t e m e n t e , e n la c a be za (figs. 23, 2 8 , 8 5- 87 , 9 7 , 105). La c o ns er va c ió n p ri ma ri a es t a n t o más n o t a b l e e n los casos de m u n c c o s sin t r o n c o cuantc^. q u e el t ipo así c o n s e r v a d o está en ma ni fi es ta o p o s i c i ó n c on la n a t u r a l e za ; ú n i c a m e n t e la a c c i ó n d e la t

38

E L DI UUJÜ IN1;AN 1 IL

cost umbr e puede impedir al niño notar, a la larga,"una imperfec­ ción lan flagrante. Hs más, la chocante inserción de los brazos que ella acarrea subsiste en los dibujgs en los q u e la aparición del (ronco lo priva de (oda excusa (fig. 48), y la inserción correcta de los brazos en el tronco se adquiere muy gradual ment e. Pero, si esto es así en los muñecos en los que el t ronc o figura de

percibir las modificaciones ventaj osas eme ¿1 p o d ría.anfldar.-jsmo— .que, además, se opo ne a q u e acento c^as modificaciones c u a n d o alguien se lo indica. " Así, un pequeño do 3 años y 10 meses dibujó su p r i me r m u ñ e c o querido (es decir, con la i n te n ci ón de hacerlo), c q m p u e s t o ú n i c a ­ ment e de la cabeza y las piernas. P o r sugestión de su h e r m an a , le añadió los brazos, a u n q u e ¿ sl os n o se conservaron en los' m u ñ e c o s siguientes. Ocho días después, y c o m o se jactara de saber di buj ar tan bien c omo su h er ma na , esta p r o t e s t ó a r g ume n ta n do q u e 61 no ponía, c o mo ella, vestidos a sus m u ñ e c o s : esta sugestión q u e d ó sin

T I C . 22. - Slr non nc L., francesa, 3 año* y 9 m est x ^cole cc ió n Luquct)* • S eñor . M uñe co sin t r o n c o . Traj e no fig urad o (pa g. 7 0 ) , a u n q u e I ndicado al m is m o t i e m p o c o m o caracte rístic a tic u n h o m b r e real. In te n c ió n realista (pág. 97) . FIG. 23. - [lavara, 7 años (*egún K e r .v li r n s t e in e r ) . M uñeco *tn (r o n c o c on los bra /o s infe ri os e n U cab e z a . M u lt iplic idad de d e dos (pág. 5 I) colocad os a lo la rc o de los b r a t o i ( p íg . 117). C abe llo s Individuales (pág. 12 6 ).

frente, los muñecos de perfil .presentan, general ment e desde el principio, la inserción correcta de los brazos. La razón estriba en que los muRecos de ese tipo aparecen más t a r dí a m e nt e y no pasan p o r el estadio de sin t ronc o; por consiguiente, la correcta inserción de los brazos es posible para ellos y al n o estar, como en los m u ñ e c o s de frente, obstaculizado por la peisislencia de un tipo ant er ior con falsa inserción, estos muñecos tienen desde los p r ime ­ ros ejemplares los brazos insertos en el c ue rp o (13). 2 4 . - N o solamente la conservación del

t ipo impide al niño

PIG S. 24 * 2 6 . — J o sc p li D., fr a n c é s , 5 « ñ o s (c o le c ció n Lu iju cl ). M uñe cos j¡n t r o n c o c o n los b r a z o s I n s e r io s e n las pie rn as (pag. 37). S u m b i c i o e n el «iré (págs. 110 y 126 ).

efecto. Diversos observadores señal an q u e el niño c o nt i n ú a d i b u ­ j a n d o muñecos sin el t r o n c o y c o n los brazos insertos en la cabcza, aún después de habérsele i ndi cado ese d ef e ct o, habiéndole i nvi tado a mirar sobre sí mi smo s en q u é p a r te del c uerpo e st ab an los brazos. . Una niña do 5 años v 3 n ~ses pidió a su sirviente ouc le.dib.uLara___ muñecos, ésta dibujó «lnunos do u n tip o diferente al s uvo. -La niña. empe zó n protestar c on energía: Así n n.es c o mo _s c- ha ecn) L( l o-----q uc traducido que ría decir: - c o m o y o los ha no l. Tra s_ 11a h c ilos___ ■XXaminado a t en t a me n te , pan-.i-m. :nli,niLi i los, lo que no__ÍmpÍdÍÓ—. , q ue, a su lado. dibuiara_ 0-lr.Q_drL.su tipo. M u c h os ot ro s ej empl os establecen que incluso a una e da d ba s ta nt e avanzada, p o r e jemplo

•10

HL DIUUJO INFANTIL

1 1

l ucia los 7 1/2 anos, las sugestiones extraflas, e n t r e o t r a s las q u e el niño recibe c u la e s c u d a , si bien p ue de n ejercer u n a acción m o m e n t á n e a , no a p or t a n modif icaciones d u r a d er a s a sus tipos e sp on tá n e os (14). La conservación del tipo se o p o n e , incluso, al m a n t e n i m i e n t o d e . las m od |f i c ac io n e s a por ta da s ñ o r el mismo ni ño ;i sus tipos. A m e n u d o , esas modificaciones, accidentales o d eseadas, desapar ecen más o ;ticnos p r o n t o o a un i n me d ia t am e n te , incluso c u a n d o ti enen

riC. 23. - A l i, cabilc/'io, 4 a ñ o i (.icgún ¡’i • Puede ser q u e las modi f icaciones a po r t a d a s al t ipo de u n d i b uj o sean .el e f e c t o de alguna circunstancia a cc ide nt al o de simples impericias. En este caso, no es nada s o r p r e n d e n t e q u e el ni ño las rechace, a u n q u e t a m b i é n d e b e m o s remarcar q u e en c u a n t o sean acept ables y n o tengan c on t r a ellas más q u e la n o ve da d, el niño

E L T I l ’O

fsi ent e Ja n e c e si d ad d e e xcusarse, d e h a b e r necesi dad, c o n a r g u m e n ­ t o s má s o m e n o s sofisticados, o p o r lo m e n o s s eñal ar los . U n a p e q u e ñ a c a li f o r n i a n a , d e 3 años y 8 meses, q u e h a b í a d i b u j a d o , p o r f a n t as í a o i na dve rt enc ia, d o s p ar e s d e oj os a u n m u ñ e c o (fig. 5 7) , d e cl a r ó e s p o n t á n e a m e n t e : " D o s ojos en c a d a e s q u i n a ; esto cr. c o m o y o los h a go a h o r a ” . Esta a n o m a l í a , p o r o t r o l ad o, n o se c o i j p n u ó e n los d ib u j o s siguientes. . lista r esistencia a cual qui er m o d i f i c a c i ó n del tipo es e sp e ci a l­ m e n t e n o t a b l e c u a n d o , a pesar q u e la in n ov a ci ó n sea v e n t a j o s a , el ni ño n o q u i e r e ve r en ello más q u e u n a t o r p e z a y p a r e c e i n t e n t a r disimularla. P o r e j e m p l o , u na n iña d e 3 1/2 a ño s d i b u j ó u n d et al l e en u n a casa, q u e n o e xi st í a en sus cnsas a nt er ior es . Al p r e g u n t a r l e la significación, e m p e z ó p o r r e s p o n d e r q u e " n o era n a d a ” ,, f ó r m u l a q u e en ella, c o m o e n o t r o s ni ño s o c o m o la e x p r e s i ó n " n o vale n a d a " , e qui vale a la conf esi ón d e su i n e p t i t u d . F u e n ec es ar i o insistir p ar a q u e t e r m i n a se r e c o n o c i e n d o q u e era u n a v e n t a n a q u e h a b í a a ñ a d i d o , p o r q u e las otras n o t e n í a n cor ti nas . A s í , el p e r f e c ­ c i o n a m i e n t o q u e c o ns is t í a en f igur ar c o r t i n a s a las v e n t a n a s era n e ga d o p o r s er u n a innovación. ■ Un oc a si on e s , la m o di f i ca ci ón a p o r t a d a al Upo es a c e p t a d a , al m e n o s p ar a ese d i b u j o , a u n q u e éste es a c o n t i n u a c i ó n c o m p l e t a d o d e m a n e r a q u e se concilie la i n n o v a c i ó n c o n la c o n s e r v a c i ó n del t ipo: el n u e v o se hace u n lugar al l a d o del a n t i gu o , sin t r a t a r de s u p l a n t a rl o. P o r e j e mp l o , u n a n i ñ a d e 6 a ño s d i b u j ó u n a p u e r t a c o c h e r a en u n a casa, e n el sitio o c u p a d o a c t u a l m e n t e p o r u n a v e n t a n a , t r a s l a d a n d o ésta, y e x p l i c ó est e d e s p l a z a m i e n t o por. la a d ic i ó n d e la p u e r t a cochera. Esta c o n s e r v a c i ó n de lo viejo al l a d o de lo n u e v o e n t r a ñ a u n a c o n s e c u e n c i a c u ri o s a y es q u e u n d e t a l l e ú n i c o en el o b j e t o figure d o s veces e n el d i b u j o , sin q u e el a u t o r se p r e o c u p e lo má s m í n i m o . P o r e j e m p l o , en diversos n i ño s , c u a n d o la c a b e z a de los m u ñ e c o s e m p i e z a a p r es e nt a r e n su c o n t o r n o u n a p r o t u b e r a n c i a lateral c o r r e s p o n d i e n t e a la nariz, sigue c o n s e r v a n d o los det all es i n t e r n o s de las c ab e za s de f r e n t e a nt er i o r es , i nc l us o c o n u n a s e g u n d a nar iz c m r c los ojos (fig. 133). A veces, la i n n o v a c i ó n r e c o n o c i d a c o m o b u e n a t r i u n f a s o b r e la r ut in a, a u n q u e su é x i to sólo q u e d a asct 1u r a d 0 .c_0j n_c.Lap 0 y.0 - d e c o n s i d e r a c i o n e s e x t r í nsecas, y así, u n a n i ñ i t a de 4 a ñ o s y 8 meses, s u s t i t u y ó cu u n d i b u j o de una casa las piezas s i m p l e m e n t e y u x t a ­

42

EL DIBUJO INFANTIL

puestas tic sus casas ;in(criorcs por p¡cz.as I¡ingentes. A pesar que esta modificación dei tipo corr esponda a un progreso del sentido, sintético, la niña s e nt ía la ncccsid'úd de justi fi car la y, mientras dibujaba, se. daba a sí mi sma esta explicación: “ Así se va más de prisa” (a dibujar). La explicación es parcialmente justa, sin duda, y seguramente por esta r a t ó n la modificación subsistió en las casas posteriores, a unque la verdad es que la nina creyó necesario formulársela a sí misma para excusar una der ogaci ón a su tipo habitual.

LL l i r u

casa ordinaria en la q u e n o tení a razón para estar. liste detalle se conservó en las casaS posteriores, hasta la última dibujada p o r esta nina a los 8 afi.os 8 meses. *' 2'7- - Una vez pr oduci da una modi fi cación del tipo p ri marjo, a la que p o d r í a mo s llamar el n a c i mi e n t o del tipo secundario, este tip o coexiste .rnn el tipo pr imar io y ti e n de r r u n n él . a - ma n te n er s e. Conservación primaria y conservación secundaria e n t r a r á n ^ d e s d e entonces, en c o n c u n c n c i a . c n los clibuios sigüíeiTtcs del m is ivio motivo. ........■ " i 1

25. - El carácter a u t o m á t i c o de la conservación del tipo se manificsta^cspccialmentc, e n los dibujos en los q ue el niño cont inúa 11aciendo figurar d etal les d e los que ya ha olvi dado la sigñ i fi c a ■ ci ó 11, y cuya reproducción sólo se puede expl?Hi'r~pór~la~rú'tiiiarPor ejemplo, una nifia a d o p t ó desde los 3 1/2 anos, u n tipo de senóra “ arrugada” , es decir, c on el c o nt o rn o de lajeara hec ho de un trazo sinuoso destinado, según reiteradas declaraciones, a representar el sombrero. Se le p r eg un t ó la significación de esas sinuosidades, a p ropósi to de dos dibuj os de ese tipo que h a b í a hecho, u no a los 3 anos 7 meses y el o t r o 2 meses más tarde. Del primero dijo que: “ eran los cabellos” , q u e no dejaba de ser más q u e una respuesta sofisticada, de las que liemos enc on tr a do ya muchos ejemplos (§ 3), ya que en un di bu jo anterior había a ñ a d i d o el cabello. Para el segundo no se mo le st ó en".buscar una explicación al c o n t o r n o " ar ru ga do ". “ Ls su c ar a", se limitó a decir: —" p e r o , ¿por qué es así?" - " P o r q u e tiene q u e ser a s í ”. La única traducción posible que yo veo a esa respuesta es la siguiente: “ p o r q u e ése es mi ti po” . . 26. - Lo mismo que el li no o ri ui nal j jcndc. a p c r m a n c c e r .taI cua 1 ,.exa_.cn„.cl-dibujo, inicial..Ccnuser¿r.ció.n_pxi]naria)r- j s í- t am b i é i i -las inodificacioncs q u e , t ras u n a resistencia de ese tipo pr imar io, son_ a p o r tadas bajo la influencia de los factores que cstu di a m o s . m á s --adelante, se conservan a si mi s mo .____ , Lsta conservación secundaria se manifiesta incluso c ua nd o la modificación que ella prolonga está justificada, lo que prueba bie'n su carácter automáti co. l ’or ejemplo, una ninila a los 5 1/2 a no s transfirió, por analogía, la. ventana triangular de sus “ castillos reales” , primero a "casas d e gentes ricas", en las q u e simbolizaba el lujo (fig. 29), y luego a una

i' l C . 29. - S i m o n n c L., Iií iilt. -> . a ñ u s y 4 meses (c o le c cio n L u q u c l ) . Casa tica. V e n t a n a ti la n g u U r r e c o r d a n d o la» de lo j c is t l l l o i de Jos le yes (rífU- 4 2 y 5 ! ) V c o n t o r n o s sin u o so ! dest inad o» » « m i b o l u i r el lu jo (páf.. 101)

Podrá haber coexistencia de los dos tipos, al ternando con un iminero sensiblemente igu a l_d _e_ej c.ni p Ia r_c.s, o bie o_d c_saparición iclativa de un o de los linos represent ados solamente para algunos especímenes esporádicos ent re un n ú me r o m u ch o m ay o r de d i bu­ jos del otro, o tambi én desaparición completa de u n o de los tipos.

*14

EL O lü U J O IN FA N TIL

Generalmente, esas diversas resultantes del c on fl i c t o e nt re conser­ vación primaria y conservación secundaria a lt er nan d u r a n t e p e r í o ­ dos de t ie mpo m u y variables en loa dibujos del m i s m o mot ivo. • , Un p e qu eñ o, al di buj ar u n n u ^ c c o a los 4 años y 7 meses preguntaba: " L o s brazos, ¿se enganchan Cn la cabe za o en el cucrpo'.'” . Se le respondió: " F i j a t c cn tí y mir a d ó n d e estáji pegados los b r a z o s " ( l 5 ) . —Sí, dijo, están cn el c u e r p o ” , y t ermi nó su dibujo c on esta inserción. Los muñecos siguientes p res ent ar on un., alternativa entre los dos tipos de inserción, r ea pa rec ie ndo la inserción en la cabeza de una manera regular c u a n d o el m u ñ e c o no estaba dibuj ado p o r sí mi s mo, sino c omo e l e m e n t o s ecundar io de un dibujo compl ej o (cn un avión, en un caballo). Al parecer, el tipo secundario se i mp on e al tipo primario sólo a co st a de ún serio esfuerzp de atención. . : 28. - El niño manifiesta su tendencia a la conser vaci ón del tipo, ■ ' no s ol amente cn sus propios dibujos sino t a mb ié n c o n su acti t ud respecto a los dibujos de los d e m ás . Espera q u e los dibujos que le hacen á p et ici ón suya estén ejecutados siempre de la mi sma m a n e ­ ra. Un p e q u e ñ o cal iforni ano) d u r a nt e los 3 p r i m e r o s meses d e su cuarto a ño, p e dí a i nc es a nte me nte que le di buj as en caballos y siempre según la misma fórmula: u n caballo, u n h o m b r e m o n t a d o , las riendas, un látigo y agua para beber el caballo. O t r o s ejemplos muestran a ún c o n más claridad que el niño exige d e la persona q ue dibuja para él que per ma ne zca fiel a sus tipos (de ella) c o m o él lo es a los suyos. Y así, y o dibuje para una ni ña d e 3 1/2 años un perro d e su tipo habitual y luego, a su lado, o t r o en el que, para ver lo q u e ella diría, situé la cabeza de perfil c o n los dos ojos yuxtapuestos. Ella se indignó: “ Esto no tiene d o s ojos. Un per ro sí q u c ' ü e n c ojos c o mo un h o m b r e , pero los q u e has h e c ho (hasta el m o m e n t o presente) no t e n í a n más que u n o " , y b o r r ó 1 de los 2 ojos. Esta exigencia del niflo es p ar ti c ul ar ment e n o ta b le c u a n d o la modificación del tipo de o t r o , al cual él se o p o n e , consistiese e n la a dopci ón del suyo, l’o r ejenlplo, para la mi s ma ni na y a petición suya hice u na rana, d i bujo parecido a u n a r ana que ella h a bí a hecho el d í a anterior. Declaró: " U n a rana n o es así. - P u e s sí. —Pues n o, no es así c o m o tú la hacías” . • :•• • 29. - Llegamos a hora a u n he ch o casi inverosímil y q u e altera las

E L T U ’O

45

ideas p r e c o n ce b i da s fundadas', e n u n a c o n c e p c i ó n d e m a s i a d o s i m ­ plista del alma infantil, per o c u y a realidad es incout-eslablc. El niño n o s o l a m e n te a d m i t e que ot r as personas d i b u j e n s e g ú n t ip os • diferentes a los suy os , y. c o m o a c a b am o s de ver, n o s o l a m e n t e exige de esas p er s o n a s la misina"fidcluiad hacia sus ti pos q u e el q u e él m a n t i e n e c o n los s u y o s / s i n o q u e además, c u a n d o d i b u j a par a otra persona, lo h ac e a d o p t a n d o los tipos de d i c h a p e r s o n a en lugar jic los s u yo s pr opios . Por e j emp lo , u n a ni ña d e 8 a ñ o s y 4 meses, t e n i e n d o q u e d ibuj ar un asno c o m o ejerci cio 4 C clase, hizo p r i me r o u n b o r r a d o r (fig. 3 0) q u e la satisfizo. Pe ro , aj p as ar lo

K ri C iS . 3 0 y 3 1. — «Simonnc L , f r a n c e s a , 8 a ñ o s y 4 m e s e s ( c o l e c c i ó n L u q u e l ) . D o s d i b u j o s d e u n a s n o , el p i i m e i o c o m o b o u a d o r y l u e g o p a j a d o e n l i m p i o , c o m o d e b e r d e clase. D u p l i c i d a d d e (¡ pos .

al c u a d e r n o cn el q u e t en ía q u e p r e s en t a r l o á la m a e s t r a , a p o r t ó a d emá s d e diversas m o di f ic ac ion es s ecundar ias , tales c o m o la a d i ­ ción d t los cascos,, u n a m o d i f i c a c ió n esencial c o n s i s t e n t e cn la s it uaci ón de u n ollar único c n .lugar dd los d o s del b o r r a d o r (fig. 31). De este e j emp lo, p a r e c e d e s p r e n d e r s e q u e ella s e n t í a q u e su ma es tr a pr e fe r ía el realismo visual, y t r a ta b a d e d á r se l o , c u a n d o para ella misma m a n t e n í a el realismo i nt el ec tua l ( § 77) .

■ J—

■J : ! 'Á :

'

- ) —>

4G

LL D IB U JO IN F A N T IL

La generalidad de esle hecho curioso, al que p o d rí a m o s llamarlo duplicidad de lipos, está puesta fuera de d u d a p o r la observación de los dibujos hechos en las paredes de nuestras calles. Esos “ graffiti" e ma na n de niños de todas las edades, incluso de adoles­ centes y adultos, y p od e mo s ver un n ú me r o considerable de • muñecos del lipo sin tronco, que evi dent emente no habrían 'sido aceptados por ningún maestro. ,llay q u e admitir, pues, cnic el dibujante infantil utiliza simul t áneament e dos tipos diferentes para un mismo motivo, u n o para su satisfacción personal y otro para la de los de má s (16). 30. - Si la conservación del t ipo pone o b stáculos a las modifica­ ciones de éste, no las impide de manera absoluta, y a que no todos_ los dibujos de u n m ismo m o tivo son parecidos c incluso, bajo su fyrma de conservación s ec undaria, implica_esas modificaciones^ ¡ La principal consiste en la a dición d e nuevos detalles a los que figuran en los d ibuj os anteriores del mi smo motivo. Esto es clara- ., m e n t e visible en la sucesión c r o no l ógica de m u ñecos dibujados por cualquier niño. T om a r em o s , todavía, o t r o ejemplo d e esta complicación del lipo en la serie de casas en elevación dibujadas por una misma niña. A los elementos primitivos, puerta, ventanas, chimeneas, se añadieron sucesivamente, persistiendo más o m e nos en los dibujos siguientes, la placa con el n o m b r e del ha bi ta nte y la campanilla, el escalón delante d e la puerta, q u e más tarde se convirtió en una escalinata de varios peldaños, el pararrayos, el balcón al que en seguida se añadió la puerta-ventana, la l umbr er a y el limpiabarros colocados simétricamente a a mb o s lados de la puerta de entrada, esta c on sus molduras y su imposta encristalada, los apoyabrazos de las ventanas, los rosales tr epando a lo largo de las paredes, las tejas del tejado, las persianas con sus hojas, la representación de una p ue rt a y unas ventanas abiertas, d ejando ver a un muñeco, y las bisagras de las puertas y ve nt an as .. En diversos ejemplares la casa q u e d ó completada con la calle, que presentaba a su vez. la misma adición gradual de detalles: los pasantes, un muñeco abrien­ d o la pue rt a de la casa con una llave, las aceras, la fuente con la palanca q u e se piesiona paia hacer salir c! agua, el agua corriendo, el “ agujero que lleva el agua a la cloaca” y u n a niña yendo a buscar agua c on su cántaro.

L L X 11 U

3 1 .-L u1n d ib■ ui —1a adición de ni ue - ....vos ....... detalles a- ■ ■“Vo——de ———u n mot ivo que se hallaba desprovisto en los a n t e a r e s ejemplares, está d e t e r­ m inada p o r los mi s mos factores q u e liemos visto ( g 8-14) pr ovocar la int enci ón de un d ib ui o en su c o n j u nto, La. influencia . d c J a s . c ircfinstaneias ex t er na s es n o t a b le e n dibujos h ec ho s e n días_.dc___ Iluvia, en los que la lluvia es figurada y cuyos personajes Van con los nnramias abiertos (fin. 7). Asimi smo, el n i ño es i n du ci do a__ hacer figurar un detalle en el d i bujo del obj eto, c u an d o los cspccfm enes de dicho o bj e lo q u e ¿1 h a b í a visto hasta el m o m e n t o n o lo representaban y que, al e n c o n tr a rl o p o r primera vez en la realidad, ¡su nrfvedad atrae su a t e n c i ó n . Y así, una niñita de p oc o m e no s de A años, colocó sobre la ch ime ne a de dos dibujos consecutivos de casas y al lado de la c o l u m n a de h u m o , una bandery que ella vio) pascando, en la c hi me n ea d e u n a casa recién terminada. Una pe qu eñ a provinciana, d e 7 1/2 años, al regreso de un viaje a París, en d o n de le s o r pr en di ó la al tur a d e los edificios, figuró en una “ granja” un gran n ú m e r o de ve nt an as y lo explicó diciendo: “ Es una casa de París, tiene m u c h a s v e nt an as p o r q u e tiene mu c h o s pisos” . También, c o r r es p o nd e n a nuevas experiencias la i n t r od u c ­ ción de escalinatas d e varios p el da ños , los rosales t r epa nd o p o r las paredes, etc. (17), en los dibujos de casas. La modificación del t ipo pue de ser pr od uc id a, n o s ol a me nt e por los objetos reales nuevos, sino t a m b i é n p or los m o d e l o s o dibujos .de otr as personas q u e ha ce n fic u r a r el o b j e t o de manera d istinta a c o m o lo hace el niño. Por ej emplo, u n a niña de 6 1/2 años y 'un amiguito suyo, con quien ella se divertí a di bu ja n d o , hicieron a! mi s mo tiempo su r et rat o. Ella obser vó q u e el niño ha b í a represen­ t a do el cuello, cosa q u e ella n o h a b í a h e c h o figurar en sus dibujos, y, p o r ot ro lado, q u e a! d ibuj ar los d e d os los h a b ía c o n t a d o y p ue st o, efectivamente, 5. C o m o ella n o r m a l m e n t e atribuía sola­ m e n t e 3 dedos a cada m a n o , se ap re sur ó a añadir ot ros 2. Tras una resistencia del tipo a nt er ior en a lgunos dibujos de niñas, i nme di at a­ m e n t e consecutivos, l ii unf ó el n u e v o tipo: 3 días más tarde, d ibuja ndo ella sola, hizo una d o c e n a de dibujos de niñas parecidos a los de su ami guit o, q ue ella mi sma reconoci ó de bi do s a la influencia del di bu jo de aquél y q u e co mp a ra ba con satisfacción c on sus propios d ibujos anteriores. C o m o ejemplo de u n detalle pr ovo ca do p or la asociación de ideas, citaré el d i b uj o d e u n a s eñora b a io la lluvia que .sugiere,!por

EL D i D U i O I N F A N T I L

outrasle, la r epresent aci ón d e u n sol radiante p o r e n c i m a de u n aballcro, dibujado i n m e d i a t a m e n t e después, (figs. 7-y 8). Un corolario i nteresant e d e la asociación de ideas, bien en su 1mn a general o bien baj o su f or ma especial d e analogí a m o r f o l ó ­ gica , consiste en lo nuc ll a ma r emo s tra n sferen cia analógica. Cu a nio J o s d i b ujos son análogos o re pr ese nt an obj etos análogos, u n o > r.insferirá ni ot ro algunos de sus d c l allcs. Por ej empl o, en muclTos"" liños, la inserción de los br az os cu la cabeza se conserva- al 'rincipio ciTlos nuin^ólTcóTrtfoTrco~ltr'frinTtcrr~pcro,~un3-vcg-lian-

el

T ir o

d o t a d os de u n a gran cola. El d e la i zqui er da p a r e cí a t e n e r 2 orejas h u m a n a s a la vez q u e o t r a s 2 d e gato, q u c ' d c b í a n h a b e r sido sustituidas e n los p r e c e d e n t e s p o r c or r ec ci ón ' t ác i ta . El p r i m e r asno p r e me d it a do p o r u n p e q u e ñ o francés, d e 4 a ñ o s y 4 meses, e ra u n a cabeza h u m a n a alargada, o r i e n t a d a h o r i z o n t a i m e n t e , y s i tu a da sobre 4 patas. Es d e n o t a r , p o r o t r o lado, q u e este d i b u j o (fig. 3 4 ) no satisfizo a su a u t o r , p o r q u e según su de cl ar ación se p a re c ía demasiado a u n m u ñ e c o . A c o n t i n u a c i ó n d i bu j ó o t r o a s n o de t ipo clar ament e animal, al q u e m o n t ó u n j i n e t e (fig. 35).

M G . 32. — P i c n c R*f fran co*, 6 1/2 a ñ o * ( c o le c ció n Lu quc t)* L e ó n . A n im a l d e r iv a d o del m u f t c c o . C o l o r i d o d e c o r a t iv o ( p í g . 8 3 ) . l:IG . 3 3. - E i n c i l o , b elg a, 4 a ño * (.icgún R o u m a ) . D o s g a l o i . A n i m a l d e r i v a d o del m u ilc c o .

dibujado, m uñ e c o s c on el t r o n c o d e perfil, en los q u e los b r a z os cslái] co r re ct amc nt e c oloc a dos, esta inserción es transferida a los n m flccoscon t ronco de frente. Un ocasiones, la t ransferencia a n a l í t i c a de te rmi na , n o una m o difn;aciQil..tlc..un t i p o „ . y a _ e x i s t e n t e , - s i n o - l a l - f o r m a - b a j o - l a - q u c aparco:, un tipn n u c m . Es el (jaso d e los animales q ue , e n la' generalidad de los niños, e st án al principio d o t a d o s de u n r o s t r o humano (figs. 32 y 112) y, a m e n u d o , incluso 110 son, a deci r verdad, más que m uñ ec os e c h a d o s h o r i z o n t a l m c n t e c o m o m á x i m o y aun no siempre. Los e j e m pl o s p o d r í a n multiplicarse hasta el infinito. Un p e que ño belga, de 4 años, dibujó d o s gatos (fig. 3 3) que, por su aspecto, no e r an más q u e unos muficcus sin t r o n c o,

I-K»í>. 34 y 3 5 . - J u a n L., fr a n c c s , 4 1/2 a flo j ( c o l e c c i ó n L u q u c l ) . U o j d i b u j o s c o n s e c u t i v o s d e u n a s n o , el p r i m e r o d e r i v a d o d e l m u ñ e c o y c r i t i c a d o c o m o tal; el s e g u n d o , d e t i p o r e a l m e n t e a n im a l, lil nlAo je r e p r e s e n t a a c o n t i n u a c i ó n m o n t a d o e n c i m a ; e j e m p l a r i d a i l e n el m o t i v o de l j i n e t e ( p i g . 7 6 ) .

Al c ontr ar io, u n p e q u e ñ o al emá n, d e cer ca de 5 a ñ os , e n c o n t r ó , m u y par eci do u n p e rr o q u e h a b í a d i b u j a d o , c u a n d o e n r eal idad no era más q u e u n m u ñ e c o c o n .2 g ra nd es orificios nasal es y u n a s rayas r e p r e s e n t a n d o los pelos. E n d ib u jo s dr. ni ño s d e variadas nacionalidades, e n los q u e se y u x t a p o n e n u n m u ñ e c o y u n animal ( perro, caballo), el d i b u j o d e t e s t e p r e s en t a sólo u n a s di fe re nc ias imper cept ibl es c o n el o t r o y su significación es e s t a b l e c i d a única-

ÉL >■

V ll< i Z l l l J i L

me nt e p o r las declaraciones verbales tic] autor. Son especialmente notables una inedia d ocena de mariposas di buj adas e n fila por u n p equeño francés, de 6 1/2 afios, cu el cada una n o es más que un muncco d o t a d o de un p a r d e alas en for ma de c í r cu lo radiado (fig. 36). Finalmente, del a ut oma t is mo gráfico i nm e d ia t o deriva la te n­ dencia, frecuente en en niño hasta los 5 años, t é r m i n o medio, a

exagerar el n ú m c i o de ciertos detalles reales de l o b j e t o repr esent a­ do. Por ejemplo, en los dibujos de una nifia de 4 1/2 anos, los q u e según ella representaban una iglesia real que h a b í a visto, el n ú m e r o de p uert as era a veces de tres, e xpr esament e en u n c i a d o , c o m o en el portal rea! de la iglesia, en otras llegaba a la media docena. 3 2 . - La adición de detalles s upernumerarios bajo la influencia de los diversos factores que acabamos de indicar, es especialmente n o t ab le c u a n d o esos detalles son inconciliables co n el c o n j u n t o del

d i bu jo . Así, u n a ninita belga, de 4 1/2 afios, 4 dí as después que cmpez.0 a colocar Caldas a sus sefioras, transfirió a los señores (18) , q u e se distinguían d e las sefioras ú n i c a m e n t e e n el s ombr er o, c o m o sus sefiores tlcsnudos anteriores. As imi smo, e n t re diversos niños una señora se ve a veces gratificada c on u n bi got e o u n a pipa. U n a ;nina a los. 5 1/2 anos, transfirió la v e nt a n a t riangular de los “ castillos d e los reyes", primero a “ c as as 'd e gentes r icas " con lo q u e simbolizaba el lujo (fig. 29), y tiespués a las casas ordinarias en las q u e no t enían nunguna razón para estar. Ci nc o meses más tarde esla v entana recibió, y a causa d e su a n a log ía d e papel (rol) c o n las ventanas ordinarias, las persianas de éstas, sin q u e la nina se diese ' c ue nt a de la imposibilidad que h a b r í a p ar a cerrarlas; y , t od av ía , 9 meses después y c o m o consecuencia d e su analogí a m o r fo ló g ic a ’ con la ve nt an a triangular, los tragaluces d e la buhar di lla f ue ro n, a su vez, c o mp le t ad os ■,c on persianas. La mi sm a ni na, a los 7 1/2 anos, a t ri bu yó una chi menea a u n a glorieta del j a r d í n , expli­ c an d o ella mi sma ese detalle, c u a n d o se le h i z o v e r l o i ncóngrucnte,* p o r la analogía de u n a glorieta c o n u n a casa. U n o s bo to ne s fueron atr ibui dos a u n gato visto d e espaldas, a causa del pareci do de su f or ma de c o nj un to con u n m u ñ e c o (19) . E n u n tren la lo c om o to r a hacía pensar en u n c u a d r ú p e d o q ue tuviese c o mo cabeza el faro del ant ero y este faro r ec ib ió dos ojos y una boca (fig. 14). M u c h o s - n i ñ o s , transfieren a sus p ri me ro s dibujos de pájaros o de peces las 4 p atas de sus c u a d r ú p e d o s anteriores. ü n fin, en b ue n n ú me r o de casos la m u lt i p l i c a ción de l o s , detalles p o r a u t om a t i s mo gráfico estiS c u corilr.TdiccióF)~fi.Tg?a~iítc c on la realidad. Numer osos niños de diversas naci onali dades do ta n las ma nos d e sus muñecos con un gran n ú m e r o d e d e d o s (figs. 18 y 23). Un ejemplo decisivo es el d e l o s c u a d r ú p e d o s (figs. 89 y' 112) f l U J — C-Sl¿n, J r c c u c n l c n i c j i l c p i o y i s l o ¿ _ _ d . c _ u n a _ d o c c n a _d e patas, llegando incluso en ocasiones a la vei ntena, c o n lo ciuc_se l i a ccn acreedores al n omb re de “ c i cmni cs ” . d a d o a un d i bujo de este género p i r . s u autor, un niñ o d e S allos. T o d os estos ejemplos ma n i il cs l a nJ a_i nov il id a d. an í mi ca caractcr ística del niño ( 5 15). C u a n d o u n o u o t r o de los fact ores que h e mos i ndicado-'lo induce a h acer fimirar en u n di bu jo algún detalle inconciliable con el c o n j u n t o , si úl n o se da c u e n t a d e esa incompa ti bi l i da d . c s qu c. ha .. ol vi da do, . ni ¿s - o- mcn o s- t ot al mc nt e, . la intención primitiva del d ib uj o . __

'

'

53

E L T U ’O

IiL D I B U J O I N F A N T I L

Cuando se les l u c e n o t a r esas imposibilidades, su actitud es la : lism i ’.quc c on r es pect o a o t r a s imperfecciones de sus d i b u j os i 3); genera lment e, da n u n a ¡ . us t iü ca ti ói un ás .o . mc no s_ s o í is t ic ad a ' b ien afirman tr a nq u il a me n te c o n fór mul as variadas que su dibuj o ;t:í muy bien así. C o m o e je mp lo s, t e n e m o s a una nirta americana, e 2 ailos y 3 meses, y u n p e q u e ñ o belga, de 4 ános, que ante u n

re do n d e l es p e q u e ño s q u e , exp li có , e r an ruedas. A ^ c i r l c ^ u c u n a c asa n o t e ní a r ue da s r e s p o n d ió: '.‘Eso n o i m p o r t a ” ( 2 0 J~. *•

»

33. - En los dif er ent e s casos e x a m i n a d o s hasta ahora, el e n r i q u e ­ c i m i e nt o del tipo resulta d e un p r o c e so sint éti co c o m p a r a b l e a la s e di me nt ac ió n. Los det all es i n t r o d u c i d o s en el dibujo d e u n inoti-

:•

.í s j -

f e

■-J

fe

.

F I C S . J 7 - 4 4 . — S i m o n n c L., f r a n c c i a , 7 «Ao« (c o le c ció n L u q u e l ) . c o m c c u t l v u i de l gigante C a y a n t y u n o tío !a gig a nta C a y a n L F id e lid a d del r e c u e r d o q u e p r o v o c a I* Intención ( p i g . 11). ,; C r e c i m i e n t o del t ip o ( p i g . ,5 5 ) .

Slole d i b u j o !

ratón con múltiples patas lo justificaron . cón- eLinisino-Prctcxto;‘'~Us para q u e pueda salvarse m e j o r del R a t o g r a n d e " . Un p e q u e ñ o belga, d.c 5 artos, a l ' q u e se le cri t icaron las gallinas de 5, 6 y 7 patas, respondió": " S o n gallinas c o m o éstas, q u e ' t i e n e n muc ha s patas” . U n a p e q u eñ a francesa d e 3 1/2 artos, anadió debajo del dibujo d e u n a casa, sin d u d a p o r analogía c on u n coche, 2

)■

fe • F I C . 4 5 . — Lo s p e rs o n a je s d i b u j a d o » e n l a j figur as 3 7 -4 4 , s e g ú n una foto grafía.

vo se s o b r e a ña d en de s de afuera, t o m a d o s de nuevos e j e m p l a r e s d e l o b jeto real, o d e d i b u j o s d e ese o b j e t o h e c ho s p or_oj£qs pej;sonaTc) d é o b j e t o s d i fer ent es , hasta él p u n t o de ser, en ocasiones, i n c o m p a -

i i '

i4

L L U I U U J U ll 'U 'A M I JL.

tj.blcs .coii el que son transferidos. Otra clase tic compl i cación tic] 1ipo c s de origen i nte rno de naturaleza analítica, análoga uTdcymro11o de un organismo p o r diferenciación y al q u e damos el n o m bre de crecimiento del t i p o. La representación global del o bj et o se desvanece,' p o d r í a m o s decir y desarrolla sucesivamente los detalles elementales, que liasta e n to n c e s contenía en potencia. To m a r é un ej emplo de la serle de casas con piezas en plano, dibujadas por una misma niila, inspiradas t odas en el mismo obj et o real, su propia casa. La casa total, figurada al principio en eleva­ ción y luego en plano, p r o d u j o sucesivamente en una especie de floración, la salita, la cocina, el dormitorio, el lavadero, el c o me ­ dor, el despacho y el asco. Luego, cada u n a tic esas piezas se complicó, a su vez, c o n la representación de nuevos detalles. Y así, en el comedor , en el q u e figuraba solamente la mesa, se añadi eron el aparador y luego las sillas. En la cocina, al fogón y a la d espensa l se añadieron los colgadores para la batería d e cocina, la mesi\.con el plato de la sirvienta y la silla. A continuaci ón, los muebl es fueron los complicados: p o r ejemplo, en la cocina el fogón a dq u i­ rió la llave de paso de la caldera, patas y hor nos; en la mesa, al lado del plato, aparecieron la botella y el vaso. A la casa se le adosó el patio, que a c o nt in u a ci ón se disoció en p a t io y j ar dín, qu e fueron adquiriendo, a su vez, detalles cada vez m á s numerosos: macizos, arriates, árboles, flores, etc. El mismo proceso de diferenciación o discriminación en e l c recimiento del lipo está claramente ma r ea do en la evolución de 2 xLclal.lcs_aii¿li)i;as Ja_|iiaa_o_xii:aixillü_dxLlo^scriQj£S_y_la_clj Lmc n ca . d e las casas, l’ara el pr ime r o, el cigarrillo y el humo , que f o r ma n al principio un c o nj u n t o único representado por un trazo sinuoso, se disocian a con ti nu a c ió n y así el cigarrillo está r epresentado por una línea recta y el h u m o por un trazo ape lo t on a do , localizado en ' la extremidad de aquella línea. Posteriormente, la diferenciación es aún más pronunciada y la línea sinuosa corr espondiente al h u m o “ es añadida después, c on o tr o trazo de pluma, a la línea recta, figurando el cigarrillo. Por otra parle, el cigairillo es una recta distinta acoplada a la que representa la boca, cuando antes era un trazo vínico el que representaba a la boca y al cigarrillo. Lo mis mo sucedió con la c hi me ne a de las casas. Al trazo único en zigzag, figurando el c o n j u n t o indiferenciado de la chinjenea y el h u m o , . v i n o a sustituirlo íma línea recta, correspondiente a la ch i me ne a

prolongada p o r u n a especie de p e lot ón, r epr es ent a ndo el h u m o. La chimenea se desarrolló p o s t e ri o r m e n t e , s us ti tuye ndo u n c o n t o r no rectangular a la sinipfe raya. ' Un ejemplo espe ci a l me nte claro del mi smo proceso de diferen- * da c ió n , nos lo d e m ue s tr a u na serie d e dibujos de u na niñita de 7 añoS; r e pr es e nt an do a G a y a n t , el gigante legendario de la ciudad de Douai (figs. 37-45). Los dos pr imer os figuran el c uerpo y la capa, la cabeza sin detalles y los dos lados del casco, la cimera con las plumas; el tercero añ ade los detalles de la cara; el c ua r to y q u in to la rodela a d o r n a d a en su c e n t r o con la " D " gótica del escudo de armas de Doua i; el se xt o , la lanza y la m a n o q u e la sostiene, y el sé pt i mo la cota de malla y el faldar (de la a rmadur a) . . Si he mos citado este ej empl o, a pesar de su carácter particular, ^ es que a q u í los dibujos, i n m e d i a t a m e n t e consecutivos y ejecutados de memori a, c o r r es p on de n i n d u d a b l e m e n t e a una experiencia vi­ sual única, de for ma tal q u e se ve cl ar ame nt e el c reci mient o del lipo: el niño c o n o c í a desde el t r az ad o del pri mer ejempl ar los detalles que n o han visto la luz hast a los siguientes. Lo mi s mo sucede en el caso, i nf i ni t a me nt e más general, del m u ñ e c o , c uy o lipo va a dqui ri endp progresi vament e, en todos los niños, un n ú m e ­ ro creciente de detalles. V e mo s aparecer sucesivamente, en un orden sensiblemente co n st an te , el t r on c o, los brazos, el ropaje, el cabello y el cuello. Después cada u n o de esos e le me n to s se d e sa rr o­ lla a su vez p o r su p ropi a c ue nta y así, p or ejemplo, las piernas se disocian en piernas y pies, y cada u n a de esas partes ya n o es figurada p o r un tr azo sino p or u n c o n t o r n o ; ios ojos se c o m p l e t a n “con las pupilas y las cejas. Es evidente q u e desde los primeros ejemplares, c o m p u e s t o s e xc lus iva me nt e p or un r edondel c o m o cabeza y dos trazos a p r o x i m a d a m e n t e paralelos (a veces, u n o solo) para las piernas, el ni ño no ignora los otros e le me n to s del cuerpo, al menos los mas not abl es, a pesar q u e no los haga figurar todavía.

ÉE_

C a p í t u l o IV EL M O D E L O I N T E R N O 3 4. - El tipo, del q u e a c a b a m o s de e s t u d i a r la c o ns e r v a c i ó n y las m o d i f i c a c io n e s , n o es u n a a b s tr a c c i ó n artificial, u n a s i mp l e e ti que ta a p li ca da a la c ole cc ión d e d i b u j o s d e u n m i s m o m o t i v o p o r un m i s mo a ut o r , sino q u e c o r r e s p o n d e a im~á~fcalKl¡id p s í q u i c a exis­ t e n t e en su e sp í ri tu V a la q u e l l a m a r e m o s m o d e [ o ~ i n t c r n o . En e f e c t o , sea cual fuere el f a c t o r q u e e vo c a e n el e s p í r i t u de l niflo la re p r e s e n t a c i ó n d e un o b j e t o y la i n t e n c i ó n d e d i b u j ar l o , i nc luso c u a n d o es suger ido p o r la vista d e u n o d e los m o t i v o s o m o d e l o s M>| iianiente i l i e l io, e.sla r c p i u s c n l a c i i m m e n t a l q u o 11 ,ág. J 2 9 ) .

C a p í t u l o VI EL REALISMO 51. - Realismo es el ter mi no más c o n ve n i e n t e p a n c a r a c te ri z ar en su c o n j u n t o al d i b uj o infantil. Es realista v a en princÍDÍQ._DQiii;L nulur.ilc/.a d e los m o t i v o s v los suj et os q u e trata. U n d i b u i o c onsiste en un si st ema de lincas c u y o c o n j u n t o tiene u n a Corma. A u n q u e esta f o r m a p u e d e tener, en la i n t e n c i ó n del d i b u j a n t e , d o s de s ti no s diferentes. P u e d e ser e j ec ut ad o p o r el pl a ce r q u e p r o c u r a a! o jo p o r su simple a sp e ct o visual o par a r e p r o d u c i r o b j e t o s reales. P u e d e ser, d e a c u e r do c o n el lenguaje de la escuela f r o e b el ia n a, u n a “ f o r m a de bel leza” o una " f o r m a de Yida". En t é r m i n o s más simples, .11a y dos t ipos de dibujos: el f igurado y el n ó f i g u r a d o o en s e n ti d o más amp li o, g eo mé tr i co (71'). Este se gu nd o c o n c e p t o del d i buj o p a re ce e x t r a ñ o al n i ñ o y n o p o r q u e éste sea a b s o l u t a m e n t e insensible a lo q u e p u d i é r a m o s ll amar la belleza a bs t ra c ta , y en p ar t ic u la r a la reg u l ar id a d d e Una figura. Por ej emplo, u n a niña d e 3 a ño s 8 meses se d e t u v o e n el t r az a d o del m u ñ e c o p ar a a dm i r a r la cabe za q u e a c a b a b a d e hacer: “ ¡ Qu é b o n i t o es es te r e d o n d e l ! ” . A u n q u e e st o no es m á s q u e u n e l e m e n t o accesorio: incluso en los casos r e l a t i v am e n t e e x c e p c i o n a ­ les e n los q u e el n iñ o le presta a t en c ió n , no es p r e m e d i t a d o y el d i b u i o tiene el papel especial de r e p r e s e n t ar algo. La c o n c e p c i ó n íle u n d i buj o que no r epresent e nada es i nc on ce bi bl e para u n ni ño . ta n t o es así q u e c u a n d o n o e n c u en t r a u n a i n t e r p r e t a c i ó n precisa p ar a el d i bu i o q u e ha h e c h o se limita a decir q u e es “ u n a c o s a ” . Si bien el niño se e n t r e g a e s p o n t á n e a m e n t e al d i b u j o f i gur ado, l¡i i n t e n c i ó n d e interesarlo en el dibuio g e o m é t r i c o n o o b t i e n e m u c h o é x it o: las maest r as de los j ardines de in fa nc ia r e c o n o c e n , de 11laner a u n á ni m e , q u e sus p eq u e ño s a l u m n o s m u e s t r a n i n f in i ta me n -

E L R E A L ISM O 94

E L D IB U JO IN FA N TIL *.

95

i

i

t e menos gusto p o r las “ formas de belleza” que les lineen dibujar, que por las “ formas de vida” . Se lia ¿observado q u e diversos niños ' que h abía n d i buj ado c xcepci onal mcnl c figuras geométricas, e n . general para imitar d ibuj os ejecutados por otras personas, se apr e­ suran a buscarles una i nterpretaci ón figurada y c u an d o los r ep ro ­ ducen lo hacen con esta significación. Así un p e q u e ñ o californiano. de 3 anos, después de haber dibujado unos círculos, a i mi ta­ ción de los círculos q u e se le habían di buj a do, los d e n o m i n ó galletas y abejas; las letras 11 se trocan en escaleras. Ot ro, a los 4 anos, después de h a b e r t razado el único di bu jo geomét ri co que se le vio hacer, consistent e en un rectángulo dividido eq c ua dr ados con sus diagonales, s e gu r ame nt e imitando el ju eg o de la rayucla. Al preguntársele q u é h a bí a d i buj ado, empezó c o nt e st a n d o : —“ Lincas reculares", para añadir p o c o después: - ‘‘Bueno, esto es una j aul a de leones"; esta misma figura la reprodujo varias veces, p e r o , siempre c o mo una jaula. ’ ' 52. - 1:1 dibujo infantil, realista por la elección de sus mot i v os ._Lo • es también en su e xpresión. Puede parecer, “ a priori” , que el dibujo figurado sólo pu ed e ser realista, yn. q u e consiste en la traducción gráfica de los caracteres visuales del o bj et o repr esent a­ do. Au n q ue tal conclusión p od rí a ser un t ant o apresurada. El decir traducción no quiere decir forzosamente t raducción literal, ya q u e puede ser más o m e n o s fiel, según el grado de habilidad del dibujante y, también, de la intención de ést.c: r ecor demos “ las bellas infieles” ; y p o r el arte en sí, nadie ignora la oposición, tradicional en las e xposiciones más elementales de estética, entr e la tendencia realista y la tendencia idealista (28). N o será pues superfluo establecer p or los h ec ho s que el dibuio infantil es. esencialm c n U v vol unt ari ament e, realista. Esta intención realista p o d rí a ser establecida en principio p o r el simple examen d e los dibujos en su materialidad. S om et ié nd ol os a un análisis j i i l i i u d o s p _ a c l a r a d ^ p or |as explicaciones verbales d e l d ibujan t e,. pucdc_com p r o b á i s c j a ír o Iú nía d ' d t r d a r~ú na’ represe lita­ ción exacta de los o b je t os representados, de r epr oduci r t o d o lo que ha llamado la’ a ( c n c i ó n ~ d e l ' n i n t r y _q ue con "frccücncia un adulto, frente al m i s mo ' ob j e to ; rn i había n o t a d o ^ I I c a q u í , a’t í t u l o d a ejemplo, u n ' d i b u j d q u c ’cscogí.’n'o p o r quc' fuer a más realista q u e tantos otros, sino p o r q u e trata a su manera un tema de los artistas

profesionales. Es, t n e f ec to , u n ver dader o c u a d r o q u e su aut ora, una nina d e 5 a n o s 9 meses, al explicarlo d e sp u és d e su ejecución lo i nt i t ul ó: “ La maHana” (fig. 79). R e p r o d u c e f ie lme nt e t o d o c h a n t o ve la nina t od as las m aña na s d e l a n t e d o su p u er ta. A lo largo d e la calle, en Ja acera b o r d e a d a d e árbol es y de farolas, figuran tres casas. En las ventanas s uperi ores de esas tres casas unas mujeres c o n t e m p l a n la calle. Las puertas de las casas están abiertas ( a u n q u e Jiacia fuera), y delante de las dos de la d er echa, la

sirvienta limpia las alfombras s ac udi éndol as c o n t r a el árbol. La sirvienta de la casa de la izquierda está al b o r d e d e la acera, a donde va a buscar la leche. F í e n t e a ella y en la calle, se e nc ue nt r a el carro del l echero y en su interior las jarras de leche. Arriba y a la der echa del d i b u j o, la casa del lechero y a su izquierda figura un c a m p o con 2 vacas y 1 gallina. Los d i b u j os más variados t es ti mo ni an , t a n to p o r el n úm e r o co m o poi—la fidelidad ~d¿~~lós~dcta1lcs7~una~obsep/ación sicTñpre .de s p i e r t a ' , T j p l i c a d a - a - u n a - r e p r o d u c c i ó n - m i n u c i o s a o a l ó m e n os car aclcrislica-dcJa-icaliciad, y . p r u e b a n cuári i nj us t o sería conside-

'

EL m U U J O INFANTIL

EL REALISMO

1

1 ■r los dibujos inTantilcs c o m o “ réplicas m o n ó t o n a s de un tipo .lcrcul ipadó1,71>or ejemplo, un perro será d o t a d o c o n u n .collar en Ique figuran la placa del permiso y los cascabeles; e l nifio t r a tará •: dar mo v i mi en to a los caballos ni trote; los cisnes o p at os .uIa 11d o; los personajes serán individualizados p o r ahu'm caráct er istintivo: las nafas de la abuelila, las pecas de la asistenta, ele.; 1 or par ticularidades del vestido: a veces, p o r u n , rasgo._dc_.su. sonomfá: ji^f. u r ’ nina de 7 aflos y 3 meses hací a n o ta r , respecto 1 retrato dc>su maestra de clase, que le puso d i ent es “ p o r q u e ella '.lá siempre e n se n an d o los di ente s” . Los gestos, e n par ti cul ar los lás expresivos, los de los brazos, son expresados c on frecuencia d e lanera m u y imperfecta, en ocasiones y a n a t ó m i c a m e n t e , ¡mposiIcs; a unque lo q ue nos im p o r t a no es el r esult ado sino la intcnión expr es ame nte e nunc ia da p o r el dibuj ante: p o d r á ser un sol­ ado hacióndo el saludo militar, un niño h a ci e nd o burla, u n o s crsonajes ma ni f e st an d o su e mo c i ó n con los b r az os abi er tos o levados al cielo; p o r ejemplo, en un di buj o en q u e u n a nina y su nadre c o n t e m p l a n la taza de leche que la p e q u e ñ a ha de ja do caer fig. 80). . La int enci ón realista del niño es p ar t icul ar ment e no t ab l e c u a n d o \ riunfa sobre su tendencia general a hacer figurar en sus dibujos los 1 '.chilles de los objetos, según la impor tancia q u e les a tribuy.e___J § 46) y lo lleva a r eproducir un detalle q u e no c o m p r e n d e , ■repisamente por que no lo c ompr ende. Por ejempio, en el d i buj o le un tren, u n a nina de 5 anos y 2 meses di bujó en la l o c o mo t o r a, '1 l a d o d e kla c h i m e n e a c o n el h u m o , la c ú p u l a d e l v a p o r , d e la q u e lia i g n o r a b a la f u n c i ó n , p e r o h i z o r e m a r c a r q u e “ las l o c o m o t o r a s i cn e n eso'*. P o r la m i s m a r a z ó n , v o e x p l i c a r í a el h e c h o d e ciue m e n n ú m e r o d e n i ñ o s e n d i b u j o s d e m u ñ e c o s e n l o s q u e se o l v i d a n m i c h o s o t r o s d e t a l l e s , i n d i c a n c u i d a d o s a m e n t e el o m b l i g o ( f íg.

142).

'J>

sino a las apreci aciones d a d a s s o b r e ellos p o r sus a ut or e s. A te s ti ­ guan', c o m o liemos visto, la seriedad c on 1;\* q u e ¿l d i bu ja (§ 3); a u n q u e p o r o t r o lado p e r m i t e n darse c u e n t a d e las c ua li da de s q u e a su j ui c io d e b e poseer u n d ibuj o, y q ue tal d i b u j o d a d o los po se e o no efectiv;.mente, lisas declaraciones e s t ab l ec e n de m a n e r a i n­ c on te s ta b le q u e para él, el de be r p rimor dia l d e . u n d i b u j o es el d e ser par ec id o , bien p o r su aspecto d e c o n j u n t o o p o r el n ú m e r o y la e x a c t i t u d d e sus detalles. Asf, un m u ñ e c o de u n a n i ni ta d e 3 a ñ o s

\

: J

i

;

F I O . 8 0 . — S i m o n n e L ., 7 arto* y 4 m c s c j ( c u l c c c t ú n L u q u c l ) . U n a m u n i c o n iu h ijiU fjue h a d e j a d o c a c r iu ta z a d e le c h e . R ea li s m o del gc.tto»



53. - No insistiremos más en examen de los di buj os en sí p ar a . :stablecer la intención realista. Para sacar a la luz su parecido ninucioso sería necesario a c omp a ña r cada figura de u n análisis letallado-que p o d r í a llegar a ser fastidioso y, p o r o t ra parte, la__ 'iitcnció-n realig. 5 8 ) . R e a lis m o .

j\ ¡ / ./ 'ñ \

i

I

/

. ■I i

I IG. 8 4.

kl J j i i o n dib u ja d o en las figm aj (iicc c dente s , jor la renuncia al realismo intelectual corno m o d o de representaión gráfica, p o r el firme propósit o de co n f or ma rs e a la apariencia visual, aun c u a n d o diversos obstáculos impi dan realizar p l e n a m e n ­ te esa intención ( 39) .

C ap ít ul o X LA.NARRACION G R A FIC A 8 0 . - H a s t a a ho ra h e m o s considerado s o l a m e n t e d i b u j os c o r r es ­ p o n d i e n t e s a c u a d r o s estáticos. T a n t o si figura un o b j e t o ú n i c o c o m o u n a r e u n i ó n d e o b je t os más o m e n o s n u m e r o s o s , el e sp e c­ t ác ul o q u e r e p r e s e n t a n h a b r í a p od i do ser o b j e t i v a m e n t e p e r c i b i d o de u n golpe d e vista. La experiencia visual p re s e n t a , al lado d e esos c u a d r o s es tát icos o i nst antá ne os, e s pe c tá c ul o s d i n ám ic o s o c a m ­ bi ant es; c o n s t i t u i d o s p o r u n a sucesión de m o m e n t o s en los q u e c a da u n o se parece al p r ec e de n te p o r a lg u n o s d e sus e l e m e n t o s y difiere e n ot r os. Al d i b u j o de u n e s p e ct á cu l o d e ese g é n er o , q u e lo f i g u r a . c o n t ra zos al igual que una n a r r ac i ó n lo descr ibi ré c o n palabras, le d a r e m o s el n o m b r e de n a r ra ci ón gráfica. U n a vez e j e c u t a d o el dibujo, t od o s los e l e m e n t o s q u e f iguran so n visibles s i m u l t á n e a m e n t e y los q u e n o e st án figur ados s o n t o t a l m e n t e ignor ados. La realidad q u e r e p r e s e n t a es un a sí nt es is d e e l e m e n t o s p e r m a n e n t e s , q u e se han r e p r e s e n t a d o c o n s t a n t c m c n t e ' a la vista, y e l e m e n t o s c am b i a n t e s q u e se h a n i do s u c e d i e n d o u n o s a ot ro s, e n t r e los c ua le s u n o s han p o d i d o a p a r e c e r p o r la d e s a p a r i ­ c i ón de otros. El p r o b l e m a q u e debe resolver la na rr ac ió n gráfica es, pues, el de t r a d u c i r en u n dibujo, en el cual t od o s los e l e m e n t o s s o n s i m u l t á n e o s e i nmu t ab le s, u n e s p e c t á c u l o en el q u e c ie rt os e l e m e n t o s se s u s t i t u y e n unos a o tros, m i e n t r a s q u e al gunos p e r m a ­ n e c e n fijos, p o r lo q u e , en oíros t é rmi nos, los m o m e n t o s sucesivos t ie ne n e nt re ellos u n a relación de c o n t i n u i d a d . 8 1 . - E s t e p r o b l e m a tiene en el d i b u j o tres soluci ones, de las cuales d o s so n a d o p t a d a s tant o p o r el a d u l t o c o m o p o r el niílo y la tercera es especial de l niilo (4(5). La p r i m e r a , consiste en escoger,

154

LA NARRACION GRAFICA'

EL DIBUJO INFANTIL

155

i

entre los di ferentes m o m e n t o s de la acción o episodios de la historia, u n o c onsi der ado c o m o el .más i mpor tant e y c o m o s í m b o ­ lo del c on ju nt o. Por esta razón daremos el n o mb r e de tipo simbóli­ co a este p r i me r m o d o de narración gráfica. Este tipo, n o r m a l m e n ­ te utilizado p o r los profesionales de la ilustración, se encuent ra también en el niño. Veamos u n ejemplo particularment e claro: Un nifio de m e n o s de 7 anos, que vivía en un r ancho de California del Sur y que no h a bí a recibido ninguna enseñanza de dibujo, había escrito un libro de historietas en el que una tenía el text o siguien­ te: " U n d(n, Ral ph salió para' ir hacia la granja, Por el camino oyó

un gran ruido. Corrió ent onces para ver la razón. Vio q ue todas las vacas corrían p o r todas partes y vio también a un gran oso. Corrió hacia la casa para avisar a su padre. Su padre vino y m a t ó al os o” . Esta narración iba a compañada con la ilustración de un dibujo r epresentando una de las escenas de la historia, la de las vacas c orri endo po r todas partes, con el oso al fondo (fig. 139). ' I ' *• 8 2 . - U n s egundo m o d o de narración gráfica difiere del p r ec e­ dent e en que la historieta está representada ya no p or una sola imagen, q u e simboliza la totalidad, sino por varias imágenes en las que cada u n a figura u no de los mo me nt os y forma un t o d o - c o m p l e t o , s iendo suficiente como representación del episodio c o ­ r respondiente, al igual que la imagen única de tipo simbólico. Este es el p r o c ed i mi e n t o empl eado en las.imágcncs de Epinal y así le llamaremos tipo d e Epinal. v -i . ..

Algunos dibujos infantiles son a bs ol ut ame nt e idénticos a imáge­ nes de Epinal. Est án divididos en cuadrados o rectángulos se pa ra ­ dos, a co mp a ña d os a veces p o r una leyenda o u n n ú m e r o q u e i ndica cl't>rdcn de sucesión d e los distintos cuadros parciales. En o tr os dibujos, los c uadros n o están tan claramente distinguidbs u n o s de o t r o s p o r artificios materiales, estando separados p o r unas simples líneas horizontales o verticales, p, incluso, en ocasiones no existen ni esas líneas y los c u a dr os están si mplemente y u x t a p u e s t o s . Tero, en t o d os los casos, u n dibujo del tipo de Epinal tiene c o m o

F I G . 1 4 0 . - Inglesa, 8 i ñ o j (scjjún L í v l n i l c l n ) . AJicU y c! g a n s o Tctcr. N a r u c i ú n p i f l c a ; tip o üc E pinal.

característica r euni r varias imágenes parciales, en las que cada una c or r es ponde a ün m o m e n t o diferente de la historia. E n t r e los diversos especímenes, p roduci dos p or ninos de di f er ent e nacionali­ dad, escogeremos u n dibuj o de una p e q ue ñ a inglesa, de 8 anos, r ep r es ent an d o la historia intitulada “ Alicia y el ganso P c t c r ” (fig. HO). Se c o m p o n e de 8 cuadros n um e r ad o s, d é l o s cuales los 2 p r i m e r o s ' están separados p or una línea vertical y los otros s impl e me nt e y u x t a p u e s t o s ; en los 3 primeros, la línea del suelo hace al mismo t i e m p o de separación horizontal. Los episodios tic la historia, re pr e se nt ad os p o r sus elementos característicos, s on los siguientes: 1) Alicia c o n su ganso d o me st ic ad o, Pctcr. 2) Alicia j uega con el aro y se aleja de la casa sin'vigilar, c o m o se le lia

EL UIUUJO IN F A N TIL

.omcndado, que Pcter no la siga. 3) E d u a r d o liega c oa su perro :rón. 4) Ed ua r do se para cerca de un selo, al lado d e u na barrera, ^a cortar una vara; d ur ant e ese t i e m p o , . N e r ó n ve al ganso (este usodio está representado ú n i c a m e n t e p o r la barrera). 5) Ner ón 1 ta y coge a Pcter p o r un ala, el cuaj grita y se debate. 6) Llega duardo con su vara, para obligar a Ne r ón a soltar su presa, i ) Alicia coge a Pcter en brazos y se lo lleva a casa. 8) Alicia y eter entran en la casa. 8 3 . - C o m o para un dibujo no hay ot r as posibilidades que com•onerse de u n a sola imagen o de varias, parece " a priori” q u e no ■uedan existir o t r o s tipos de narración gráfica q u e el tipo simbólio o el tipo de Epinai, y, de h e ch o, nuest ra estética de adultos no ulinite otras. Pero, esto no c u e n t a para el ni ño y b u e n n úme r o de •us dibujos son de un t ipo di f er ent e y en el q u e el carácter '• üstintivo es fácilmente reconocible. A diferenci a del tipo de . lipinal, se c o m p o n e , c o mo el tipo simbólico, de u n a sola imagen, pero mient ras q u e esta y cada u n a de las imágenes parciales del ¡ipo de Epinai con tie ne n sólo los e le me nt os que. h abr ían po dido percibirse al mi smo tiempo, éste re ún e los e l e m e n t o s que, objetiva- ■ mente, pertenecen a diferentes m o m e n t o s o, e n términos más precisos, que de hecho sólo p o d í a n verse sucesivamente. Por ello, designamos a este tipo con el n o m b r e de tipo sucesivo. Podemos distinguir dos variedades. En la pr imer a, los el ementos del espectáculo t e mp o r a l que, mi ent ra s d ur a n, per ma ne cen sensi­ blemente inmut ables, figuran u na sola vez; los e l e me nt os c ambi an­ tes, p o ^ c l c on t r a ri o (actores principales, personajes secundarios que intervienen en u n m o m e n t o d a d o para desapar ecer a c o nt i n u a ­ ción, decor ados eventuales, etc.), s on figurados varias veces, corres­ pondi endo cada u n a de sus r epr es ent aci ones a u n a de sus diferen­ tes situaciones. Po r esta razón, le d a m o s el n o m b r e de variedad a repetición. • He a q u í algunos ejemplos, p r oc e de n te s de ni ño s de nacionalida­ des diversas. En u n a clase de una escuela belga, los niflos —de una edad media de 7 a ñ o s —, fueron invitados a r ep r es ent ar la historia que se les a cababa de contar, relativa a un b u s c a d o r de nidos que se habí a m a t a d a al caer de un árbol (41). C u a t r o de e nt re ellos entregaron un d i b uj o análogo. El árbol figuraba una sola vez; el buscador estaba r epr es ent ado cinco veces en posiciones sucesivas:

LA N A R R A C IO N G R A F I C A

157

en d o s alturas di f er ent es a lo largo del t r o n c o , en una r ama c er ca del nido, c a ye nd o c a be za abajo y e x t e n d i d o en el suel o tras la c aíd a. En tm d i bu j o d e u n a p e q u e ñ a francesa, de 5 1/2 a no s , r e p r e s e nt a n do u n o s g ra n de s a l ma ce nes (fig. 141), u n a d a m a ( A l ) llama al vendedor (132) y 1c dice q u e q u i e r e la m u ñ e c a q u e es tá en la cama. El d e p e n d i e n t e va a buscarla ( B2 ), luego va a la caja a

F ie ; m i . _ Ü i . n o n n c L., Trance.«, S 1 /2 a ú o , ( e l e c c i ó n L u q u c t ) . ¿ c i io r a e n u n o t a l m a c c n c j . N a r t a c i o n j j i f l c i ; (I p o l u c c i i v o a lepeü ció n .

pagar p o r la señora (D3) y regresa hacia ella (Ü4) , ll evando en u n a m a n o la m u ñ e ca y e n la o tr a el c a m b i o . En A 2 la s e ñ o ra está y a en la calle, llevando su p a q u e t e . C o m o se ve, el d e c o r a d o figura u n a so a vez y los p er so na je s tantas vtíces c o m o ac ci o n e s d i f e r e n t e s eje cut an. Asi mismo, en u n d ibuj o de la h i s to r ia d e Dar ba Azul, o ra de un chico irlandés, d salvavidas q u e le han lirado.

I-IC. 143. - I’c d í o II., C unee s , 5 1/2 a ñ o s (c ole c ció n I.u qu el ). T o b o g á n de baic os- N a i r a c i ó n g i í f i c a ; l i p o iuccíIvo a ic pc li ción. I'I G . 142. — Ir landés de una etc ucla de California, 8 a ñ o s (ncgún D a rn c i) . B i r b i A iu l. A u j c n c i i de ve llido s (pag. 70). Rcpr* “-yi l i c i ó n del o m U l g o ( p i g . 9 6 ). D ob le t i a m p u e n c i a (píg. 131). N&rrtclún j t i f i c i ; lip o tu c c iiv o & repcliciún.

*

tejado d e la casa. Barba Azul figura tres vcccs, en tres situaciones diferentes: u n a con su mujer, cuando le p r o h í b e e nt ra r en la habitación, ot r a preparándose para cortarle la cabeza, al e nterarse que le ha desobedecido y, p or último, en el féretro sobre la carroza

Los elementos ca mb ia nte s de una historia pue de n ser no sola­ me nte personajes, a ct or es principales o figurantes, sino t ambi én cosas; en este caso seián nue va me nt e repetidos en el dibujo. Así, un pe qu eñ o belga, de 4 1/2 años, dibujaba al mi smo t ie mp o que c ont aba una historia de su invención. Un “ hombr e m a l o ” perse­ guía, con un cuchillo en la mano, a una niña que empujaba un carrito; un agente de policía intervenía con su sable y arrestaba al malhechor; en la lucha derr ibar on c! carrito. Este figura do s veces,

160

üL Ú l U U io INFANTIL

LA N A R R A C IO N G R A F I C A

una cu su posición normal, e m p u j a d o p o r la ñifla, y la o t r a volcado, con las ruedas en el aire. • • En un di bujo de un niflo francés, de 6 aflos y 4 meses, q u e representa a u n , h o m b r e t irando al qrco c ont r a u n águila, la flecha figura dos veces, primero en el arco y a con t in ua ci ón h ab i e n do tocado al águila (fig. 137). O t r o francés, de 5 1/2 aflos, d i bujó un tobogán de barcos, t i bar co está en principio figurado arriba, luego en dos posiciones sucesivas a lo largo del tobogán, p o r el q u e se desliza', c ayendo al agua q u e salpica a t o d o su a lr ede dor y, f i n a l m e n t e , suspendido d ‘ cable q u e d eb e llevarlo de nuevo arriba

i

para un i i u c y o descenso (fig. 143). En el d i bu j o de una niña de 10 anos, de Munich, que representa a u no s niños tirando bolas d e nieve, algunas d e estas figuran varias veces en posiciones sucesivas, unidas p o r una línea c or re s pondi e nt e a su trayectoria. En o t r os casos más frecuentes, el o bj e t o en m o v i m i e n t o no está r ep r e se nt a­ d o más q u e u n a sola vez, a un qu e su t r ayect or ia está indicada p o r una línea. Y, asf, e n unos dibujos de niflos de Dreslau, r e p r e se n t a n­ do el país de Jauja, figuran la t rayect ori a seguida p or las al ondr as asadas para caer en la boca de los ha bi ta nt e s d e aquel b e n d i t o país. Una pequeña cal ifomi ana, de 4 afios, expl icaba a j a par que d i b u j a ­ ba los e le me nt os de un reloj: “ Esto es el reloj, ésto es la aguja, q u e

:

U>1

gira así", y l u c í a figurar el mo v i m i e n t o de la aguja p o r u n a ' l í n c a a p r o x i m a d a m e n t e circular, q u e p ar tí a d e l v e n t r o de a q u é l (fig. 53).' v 84. - En la 2 . ‘ variedad del tipo sucesivo, e l e m e n t o s q u e e n la acción real se p r e s en t a n sucesivamente están, todaví a, r e u n i d o s en una imagen únic;:, a u n q u e esta ve/, sin que n i n g u n o d e esos e le me nt os figure más d e una vez, p o r lo q u e c o n s i d e r a m o s a d e c u a ­ d o llamarlo variedad sin repetición. Por ejempl o, un c h i c o amcrica-. no, de 9 aílos. par a r epr es ent ar la historia de P i n o c h o y u x t a p u s o en su dibujo a P i n o c h o visto de espaldas, el sol, la l una n i m b a d a de estrellas, un pe rr o, im río y 3 peces (fig. 144). Un d i b u j o d e o t r o pequerto a m e ri ca no, d e 8 anos, f i gur ando la hi st ori a i n t i t u l a d a J ack y el pie de alubia, reúne 3 m o m e n t o s s u ce s i v o s : ’J a c k d a n d o u n guipo de h ac h a en el tallo de la j u d í a , el gigante p r e c i p i t á n d o s e al suelo y la m u j e r del gigante l l or an d o la m u e r t e d e su m a r i d o (fig. 145). Un d i b u j o de u n p e q ue ñ o belga, de 5 años, r e p r e s e n t a el sujeto siguiente: u n h o m b r e r o m p e a pedr adas u n farol. D o s agentes lo d et i e ne n, lo conduCcn' al p u e s t o en d o n d e “ e s c r i b e n su n o m b r e ” y, f i na lme nt e, es m e t id o e n la cárcel. En el d i b u j o , el personaje principal figura una sola vez, en el m o m e n t o d e ti rar las piedras c ontr a el farol; no reaparece en las escenas si guient es, la del , p u e s t o, que está f igurado p or los a gent es y la de la pr is ió n, q u e está figurada p o r los " la d r o n e s " , c o n los cuales es e n c a r c e l a d o (fig. 146). 8 5 . - C o m o se ve, los caracteres distintivos de los d i f e r e n t e s tipos ile narraci ón gráfica e mpl e ad os p o r el niño s on m u y claros y p u e d e n const atar se fácilmente en la simple inspección del d i bu j o. Mientras q u e el tipo d e Epinal c o n t i e n e varias i mágenes d i st in ta s, las otras se c o m p o n e n de una sola. En el t i po simból ico, tocios los e l e m e nt o s figurados e n el dibujo se refieren a un m i s m o m o m e n t o d e la historia y, p o r consiguiente, h a b r í a n sido s i m u l t á n e a m e n t e visibles. El tipo sucesivo reúne en u n a imagen úni ca e l e m e n t o s ( personajes u o b j e t o s ) q ue , en la realidad, n o h a b r í a n p o d i d o ser vistos más q u e sucesivament e, e l e m e n t o s t od o s d i f e r e n t e s en la variedad sin r e p e ti c ió n y de los cuales algunos s o n f i gur ados diversas veces en la variedad de repet ici ón. E n virtud de sus caracteres distintivos, esos diversos ti po s p u e ­ d e n colocarse en u n o r d e n Kil q u e c ad a u n o estaría m e n o s c o n f o r ­

162

LA NARRACION GRAP1CA

UL D J U U J O I N F A N T I L

163

i

me que los precedentes, con la experiencia visual y con la lógica nacida de esta experiencia, pero inversamente daría, de la cont i n u i ­ dad inher ent e a todo espectáculo temporal, una expresión más completa. El tipo simbólico presenta al es pe ct a dor del dibujo un cuadro, c on fo rme al que p od rí a proporcioharlc un m o d e l o en un i ■ i

m o m e n t o d e t e r m i n a d o , pero sustituye, p o r un “c u a d r o ú n i c o a una sucesión c o n ti n ua d e cuadros, es decir, s up ri me de la hi st ori a, de la cual p r e t e n d e d a r u n a narración gráfica, p r e c i sa m en t e !o q u e h ace b n a historia y n o u n simple e spectáculo estático. El t ipo de Epinal present a varios cuadros, es p o r t a n t o m á s rico q u e el tipo simból ico y es, tambi én, en gran m e d i d a , a u n q u e m e n o s q u e éste, c o n f o r m e a 14 experiencia visual, t o d a , vez que cada u n o de sus cuadros, c o m o la imagen única del tipo s imbóli co,

l'IG. M 6 . - Gust avo^ belga, 5 «ñ us (s e gún R u u m a ) . H is toria del r o m p e d o r de f a r o l » . N a rra c ió n g rá f ic a ; t i p o j u c e j i v o li n r e p e ti c ió n .

c ont iene sólo c i m i e n t o s que en la realidad ser ían s i m u l t á n e a m e n t e visibles; y si el d ib uj o en su c o nj un to reúne b aj o u n a mi rada única del e s pe ct ad or varios m o m e n t o s , que en la realidad n o p u e d e n ser simultáneos, simboliza la sucesión p o r m e d i o de artificios m a t e r i a ­ les (c ua dr os o líneas de separación, n úme ro s ) , l ’cr o, en c amb io descuida en la c o n t in u id a d del espectáculo q u e r e p r o d u c e el fact or identidad, ya que lo q u e subsiste de pa re ci do d e u n m o m e n t o al siguiente, sea un (al personaje o la de cor aci ón y q ue , p o r consi-

IGI

FL DlUU/O INFANTIL

guíente, para el e spí ri t u es sólo u n o , está figurado yarias veces en cuadros diferentes. El tipo sucesivo evoca m e j o r la c on t in u i da d de la acción, y a q u e reúne en u n a imagen única los el ementos q u e en la realidad pertenecen a m o m e n t o s dif er ent es; aunque, p or eso, e nt ra en conflicto c o n la e xper iencia visual cu la que los m o m e n t o s succsi-' vos no p u e d e n ser vistos s i m ul t á n ea m en t e . La variedad de r e p e t i ­ ción simboliza, ta mb ié n, lo más c o m p l e t o posible de dos factores antagonistas a ma l ga ma do s en la con t in u i da d, idealidad y ca mb i o. Un cfeclo, mi ent ras q u e la variedad sin repetición no resalta ninguna diferencia ent re los e l e me n to s q u e cambian de u n m o m e n ­ to a otr p de la acción y los q u e p e r ma ne cen inmutables, ya q u e tanto u no s c o m o o t r o s figuran una sola vez, en la variedad de repetición los e l e me n to s q u e camb ia n están distinguidos p o r su repetición de los e l e me n to s estables q u e no son repet idos. Es, pues, la re pr e se nta ci ón más a p r o x i m a d a d.c la c ontinui dad, p e r o al mismo t i e mp o la más alejada de la experiencia visual, ya q u e present^ s i m u l t á n e a m e n t e al ojo los el ementos sucesivos, c o m o en la variedad sin repeti ción, pero a demás u n mismo e l e m e nt o en situaciones diferentes. En r esumen, volvemos a e n c o n t r a r aquí , a pr opós it o d e la representación d e los c u a d r os di námi cos, la oposición q u e estable­ cimos a n t e r i o r m e n t e para los c ua dr os estáticos, entre, el realismo visual y el realismo i ntelectual, te nd i e n do el primero a r e pr es en t ar lo que el ojo del di b uj a n te ve del m o d e l o y el segundo lo q u e su mente c o no c e de él. El esp ír i tu siente la continuidad, ya q u e al misino t ie mpo que ve u n e spect áculo, tiene conciencia de q ue ese espectáculo sucede a o t r o q ue, a u n q u e diferente por algunos d e sus ■ elementos, se le parece no o b st a n te , p o r otros, fuese c o m o el u n a escena del m i s mo dr ama . El ojo, p o r el contrario sólo ve la discontinuidad, y a q u e p ar a él, c o m o para el objetivo d e u n tomavistas, cada c u a d r o n o tiene antes ni después, está l imi ta do al m o m e n t o en el q u e es visto, es sólo lo q u e es y nada más q u e lo que es. Hay, pues, par a la re pr es e nt aci ón gráfica de la d u r ac i ón o de los e s pectácul os di námicos, u n realismo intelectual q u e figura el cambio tal c o m o aparece al espíri tu, c o m o una c o m b i n a c i ó n indisoluble d e i de nt ida d y d e diferencia; p o r otra parte, u n realis­ mo visual q u e fragment a, c o m o en u n filin ci nematográfico, la continuidad en u n a sucesión de m o m e n t o s discontinuos, e l i m i n a n ­

LA NARRACION GRAFICA

. 165

d o d e cada u n o d e esos m o m e n t o s su relación c on los m o m e n t o s anteriores y p os te r io r es y que a d m i t e sólo .un mi sm o d i b u j o , q u e será visto de u n g o l pe de vista úni co, p ue d e reunir varios m o m e n ­ tos sucesivos y " a f o r t i o r i " varias r epresentaciones d e u n m i s m o o b j et o. La variación d e repet ici ón del tipo sucesivo c o r r e s p o n d e al realismo i ntelectual p u r o : figura la idea de la d ur ac ió n o c o n t i n u i ­ da d temporal, c o m b i n a c i ó n o más bien fusión original d e (q i d e n t i ­ da d y la diferencia, al reunir en u n m is m o d ib uj o los e l e m e n t o s • estables r e p r es e nt a d o s u n a sola vez y los e le me nt os c a m b i a n t e s r epresentados t a n ja s veces c o m o c a mb ia n , a u n q u e p o r eso se p o n e en cont r adi cci ón c o n la experi enci a visual, para la cual los o bj e t o s y u x t a p u e s t o s s on f o r z o s a m e n t e diferentes. La variedad sin r ep e ti ­ ción evita esa c o n t r a d i c c i ó n , p u e s t o q u e ni ng un o d e los e l e m e n t o s está r epr es e nt ado m á s d e u n a vez; a u n q u e , a p r o x i m á n d o s e p o r esa razót) al realismo visual, se o p o n e a ú n al p r e se n ta r a u n m i s m o vistazo e l e m en t os q u e , e n la realidad, p e r te n ec en a m o m e n t o s diferentes. Esta o p o s i c i ó n es, a su y c z eli mi nada e n el t ipo de Epinal, ya q u e los m o m e n t o s sucesivos están s e pa r ad o s u n o s d e o t r o s en el c o n j u n t o del di bu j o y q u e a cada u n o de ellos c or r es ­ p o n d e una i ma ge n d i sti nt a, q u e es a ut osu fi ci en te p o r s í m i sm a; ' pero esas imágenes, a pesar de estar separadas, e s t á n t a m b i é n . y u x ta p ue s ta s e n el d ib uj o total. En fin, el tipo s i m b ó l i c o no conserva más q u e u n a imagen única, en la que t od os los e l e m e n t o s serían visibles s i m u l t á n e a m e n t e e n la realidad y c o r r e s p o n d e , p o r consiguiente, al r eal ismo visual p u r o .

,

8 6 . - T r a s h a b e r e n u m e r a d o los dif er entes tipos d e n ar r ac i ón gráfica que se e n c u e n t r a n en los d i bu j o s infantiles, falta p r e g u n t a r ­ se si el niño r e cu r re a ellos de m a n e r a indi f er ent e o b i e n si pasa de u n o al ot ro e n u n o r d e n d e t e r m i n a d o a m e d i d a q u e a vanza en edad. Las observaciones s on todavía p o c o n u me r os a s y .dcmn.-.inür fragmentarias p a r a p e r m i t i r e l u c id a r esta cue st ió n m l o t o s sus detalles. No es posible, en par ti cular , r ec on oc e r si las d o s v ar ieda­ des d e tipo s ucesivo se e mp le a n s i m u l t á n e a m e n t e o bi en se s u c e d e n en u n orden d e t e r m i n a d o o en el o r d e n inverso. De t o d a s m an e r a s , los hechos p a r e c e n establecer q u e el tipo si mbóli co es ut i l iz ad o, sólo e n ; una p r o p o r c i ó n . Insignificante, h a st a la e d a d d e 10 a 12 aflos/ que ma r ca el fin del p e r í o d o p r o p i a m e n t e i nf ant il. Du ra n-

166 »

EL D1DUJ0 INFANTIL 4

le csc p e r í od o , la narración gráfica recurre casi excl usi vamente al tipo sucesivo y al tipo de Epinal, y se c o mp r ue b a c l ar ame nt e una sustitución progresiva del primero f>or el segundo, q u e empi eza a ser p r e d om i na n t e hacia los 8 anos. Aunque ta mb ié n, hasta esa edad, m u c h o s niños cont inúan siendo incapaces d e c o mp r e n d e r imágenes de Epinal, aun las muy simples y c omp ue st as p o r dos cuadros solament e. A pesar de que incluso se Ies ha expl icado que representan la misma historia, o más claro todavía, que son los mismos personajes que los que están figurados en u n lado y otro, se obstinan en tomarlos p or dos personajes diferentes. La sustitución del tipo de Epinal por el tipo sucesivo c o rr es po n­ de a una fragmentación de la continuidad temporal en m o m e n t o discontinuos y, p o r consiguiente, en un re empl a zo del realismo intelectual p o r el realismo visual. Así, en la n arración gráfica t an to cpmo en la representación de cuadros estáticos, el nifío, a m e di da que avanza en edad, a ba ndona la primera conc ep ci ón del realismó por la segunda.

C O N C L U SIO N ES

87. - El d i bu j o pasa, sucesivamente, en cualquiera de nuestros c o nt e m p o r á n e o s civilizados, p o r .cuatro fases o c ua tr o edadest La primera, es la del d ib uj o involuntario. El nifio se ha d a d o cuent a que los di buj os d e los demás repr esentan o b je t os y, p o r o tr a parte, que el es ca pa z t a m b i é n de hacer rayas, a u n q u e n o es aún c onsci en­ te que las l ín e as t razadas p o r él p u e d e n r epr es entar tambi én objetos. Es m á s lar de, c ua ndo tras h a b e r c o m p r o b a d o q u e unos liazos h ec ho s p o r él t ení a n luí cierto pa re cid o c on algo q u e él no Había busc ad o, llega a la intención de tr azar rayas para representar algo, in te nc ió n característica del d i b u j o p r o p i a m e n t e dicho: al realismo f o r t u i t o le susti t uye el realismo q u e r i d o o deseado. ' A partir d e e s t e a c o n l e c i m i e n t q f u n d a m e n t a l , las fases s i g u i e n t e s del d i b u j o s ó l o d i f i e r e n e nt re ell as en la^ m a n e r a d e e x p r e s a r la i n t e n c i ó n r e al i sta. En la s e g u nda e d a d , d i c h a i n t e n c i ó n t ropi eza c o n diversas d i f i c u l t a d e s q u e p u e d e n d i s f razarl a a l o s o j o s del o b s e r v a d o r y, e n t r e ell as, la pri nci pal e s l a j m c a p a c i d a d s i n t é t i c a . El n i do n o llega a s i s t e m a t i z a r e n un c o n j u n t o c o h e r e n t e l os d i s t i n t o s de t al l es c o n la p r e o c u p a c i ó n de f i gurarl os c ad a u n o de por sí .

Una vez s u p e r a d o ese obstáculo, alcanza el dibujo su tercera fase, que es el a p o g e o del dibujo infantil. Este estadio se caracteri­ za p o r el r e ali s mo intelectual; el ni ño i n te n ta del ib er a da men te y, sin duda, c o n s c i e n t e m e n t e , repr oduci r el o b j et o , con l o d o lo que se vé y lo q u e n o se vé de él, y dar a cada u n o d e sus e le me nt os su forma ejemplar. El dibujo, f i n a l me n te , llega a su c ua rt a edad y c on ella al realismo visual, c u y a manifestación pjincipal es la sumisión, m á s o menos pe rf ec t a en la ejecución, a la perspectiva (42). El niño ha alcanzado ya. e n t o n c e s y en lo que al d i bu jo respecta, el ¡íeríodo adulto. U n i c a m e n t e la habilidad técnica desarrollada p o r una cul­

IG.S

EL UIUUJO I N F A N T IL

tura especial, establece en csle aspecto las diferencias ent r e los individuos, y bu en n ú m e r o de a dul tos pasarán t oda su vida siendo incapaces de h a c er dibujos sensibl ement e diferentes de los de u n niflo de 10 a 12 artos. 88. - La distinción teórica q u e acabamos de hacer e nt re las 4 fases del dibujo, en la realidad es bast ant e menos clara. Cada u n o de esos estadios se prolonga todavía, c ua nd o el siguiente ha e m p e ­ zado ya; en particular, y no s o l ame nt e en el niño sino t ambién en el adulto, rasgos más o me nos esporádicos del realismo intelectual persisten en los dibujos de individuos q u e lian alcanzado ya c o n s ­ cientemente la fase del realismo visual. Hay un he ch o a nál ogo al citado por A. C o m t e , sobre su ley de los tres estados relativa a la concepción del saber h u ma n o: un individuo llegado a tal p u n t o en el estado positivo per manecer á sobr e tal o tr o en el est ado m e la f ísico o incluso teológico. La evolución individual del dibuj o, c o m o todas las mo di f ic ac io ­ nes de la actividad, está sujeta a regresiones. T o d o el m u n d o conoce la ley .de regresión f or mul a da p o r R i b o t : c ua ndo el indivi­ duo se encuent r a, p o r u n a razón cualquiera, d espoj a do de a dqui si­ ciones de su vida anterior, recuerdos o hábitos, esa desaparición se luce en un o r d en const ant e, q u e es preci sament e el o r d en inverso al de su adquisición. En el caso de r eeducaci ón, e s p o nt á n e a o ayudada, la adquisición sigue el o r de n inverso de la desaparición, es decir, el mi s mo orden que la adquisición primitiva. Los d ibuj os infantiles pr esentan, en la evolución de los tipos gráficos, verifica­ ciones de esta ley. C u a n d o ciertos detalles figurados a n t e r i o r m e n t e desaparecen e n u n dibujo nuevo del mi sm o mot ivo, en pa rt i c ul ar porque la a t en c ió n del niño está c o nc e nt r ad a en otr os detalles q u e él hace figurar p o r vez primera, los detalles o mi ti d o s son aquellos cuya aparición es más reciente. Suc ede asimismo que el ni ño, cuando ha es ta do d u r a n t e un cierto t i empo sin hacer di bujos d e u n motivo cualquiera, olvida el tipo gráfico, y c u a n d o lo recupera, los dibujos de ese mo ti vo son a bs ol ut a m e nt e r udiment ari os y par eci­ dos a sus p ri me ros ejemplares (43). 89. - El di bu jo infantil da lugar a c ompar aci ones de u n gran interés. Por u n lado, considerado c o m o testimonio de u n a ' c i e r t a concepción m ás o m e n os explícita del papel del di bujo figurado,

CONCLUSIONES PSICOLOGICAS Y PEDAGOGICAS

:

169

p o d r í a ser c o m p a r a d o c o n m a n if e st a ci o ne s análogas del arte p r e ­ histórico. del arte e s p o n t á n e o y d e é po c as arcaicas del a r t e a n t i g uo y m o d e r n o , y e n t r a r c o n , ellas en u n género más vast o, al q u e . p o d r í a llamársele ci d i bu jo. 'p ri mi ti vo . D e b e mo s l i mi t a r no s a q u í a esta breve indicación! y a q u e su de sa rr ol lo su mi ni st ra rí a ma te r ia l suficiente para u n libr o especial ( 44) . A u n q u e , p o r o t r a p a rt e , el d i b u j o infantil, e n t a nt o q u e m a n i f e s ­ t aci ón de la act ividad del niilo, p e r m i t e pe ne t ra r en su psicol ogía y, p o r c onsi gui ente, d e t e r m i n a r en q u é se p;í..'cc o e n q u é se diferencia de la d el a d u l t o . A pa rt e de los di ver sos f ac tor es d e la i nt en c ió n y de la i n t e r p r e t a ­ ción de los d ibujos, h e m o s p o d i d o ver el papel de las c ir cu n s ta n ci as ext eriores, de la as oc ia ci ón de ideas y de la anal ygfa, y d e la imaginación. A d e m á s , y b aj o u n á ngul o más restringido, al ser el d i b u j o la r e pr e s e n t a c i ó n del a s p e c t o visual de u n o b j e t o , p u e d e percibirse tras él la i ma g e n visual d e esc o b j e t o en el e s p í r i t u del d i b u j a n t e en el m o m e n t o en q u e lo dibuja, que es lo q u e h e m o s ll ama do el m o d e l o i n t e r n o . El realismo, carácter c o n s t a n t e del d i b u j o infantil, p o n e e n evidencia la agudeza de o b s e r v a c i ó n del niilo, p o r q u e par a e x pr e sa r , o p o r lo m e n o s q ue r er e x pr e sa r , los detalles c on u n a fidelidad tan e sc ru pu lo sa , es necesari o q u e los h a y a no ta do . P o r o t r o lado, y en gr an n ú m e r o de casos, el d i b u j o y * p o r ’cbnsiguientc el m o d e l o i n t e r n o n o es el r et r a to de una p e r s o n a o de u n a cosa, la r e p r e s e n t a c i ó n d e u n o b j et o individual, s in o de u n a cat egoría d e o b j e t o s , u n a i ma ge n genérica, es d ecir, el e q u i v a ­ l ent e visual de u n a idea general. De esta manera, el d i b u j o infantil p r o p o r ci o n a la p r u e b a d e q u e la gener al ización e xiste en el n i ñ o; y es más, el h e c h o al q u e h e m o s d a d o el n o m b r e d e e j e mp l a r id a d, atestigua que la gene ra li z ac ió n , t a n t o en el niño c o m o en el a d u lt o , c onsiste en t o m a r a u n i n di vi du o c o m o t ipo de u n a clase de seres análogos y p e r m i t e conci liar las d o s teorías: nomi nal ist a y c o n c e p ­ tualista. Ya e n t o n c e s p u e d e t o m a r s e la f ór mu la de La B r u y é r e de q u e los niños son, en c o n s e c u e n c i a , “ p e q ue ñ os h o m b r e s " ; su m e c an i sm o p s í q u i c o , p o d e m o s decir , está c o m p u e s t o p o r los mis­ m o s engranajes y m o v i d o p o r los m i sm os resortes q u e los del a du l t o . (45). 90. - R es pe ct o a e s t o, c r e e m o s n u es t r o d e b e r a l za rn os c o n t r a la apreciación v c r d a d c r a m c r í l c injust a, q u e vuelcan en general s o br e

17 0

C O N C L U S I O N E S P S I C OL OGI C A S Y P E D A G O G I C A S

EL DIBUJO IN F A N T I L

i

cl los autores que se han ocupado de l a s 'p ro d u c c io ne s del niño dibujante. Entre las car act cr íst iys de su mental i dad n o han saca-^ do, prácticamente, más que el aspecto rutinario. Nosot ros mi smos h e mos señalado esc aspecto, que se manifiesta en la conservación del tipo, mientras mantiene frenado el desarrollo del realismo o la transferencia analógica a un m o t i v o ' d e un pr ogr es o' real izado ya p or ot ro, y en la supervivencia de ciertos caracteres de uña fase o edad del dibujo, como la incapacidad sintética o el realismo intelectual, mientras que el estadio siguiehte ha e m p e z ad o ya. Mas, si el hec ho es exacto, no creemos que merezca la int erpretaci ón desfavorable que se le da, achacándola exclusivamente a la pereza. Se dice q u e el niño se ahorra el esfuerzo de modi fi cpr 'sus tipos o sus procedimientos. Ciertamente, la pereza me nt al , t a n t o en el niño c o m o en el adulto, es u no de los factores de la r utina; pero, el solo he ch o de la modificación del tipo y de la evolución cspbnlánca del dibujo demuestra, en lina mul ti t ud de casos, q u e c u a n d o cl> nino encuent ra por sí mismo o sugerido p or alguien alguna innova­ ción que su mentalidad del m o me n to le permi te encont r ar la v en ta ­ josa, la a do p t a con prontitud (46). Por t ant o, se puede concluir que, en conj unt o, cuando él conserva int act os sus tipos o sus pr ocedi mient os es porque éstos satisfacen a su me nt ali dad del m o m e n t o y que su conservación es una prueba, rio de pereza sino de constancia. No hay que olvidar que incluso la rutiná del ñiño no es a bs ol ut a me nt e pasiva, puesto que debe luchar para conservar sus tipos o sus convenciones gráficas, cont ra los mo d e lo s y las suges­ tiones de los adultos y q ue seguramente le costaría m e no s esfuerzo ceder que mantenerse fiel a sus hábitos. Es más, el h e c h o que h emos señalado con el nombre de duplicidad de tipos para un mi s mo motivo, según que c l d i b u j o esté desti nado a satisfacer a o t r o o a él mismo, parece testimoniar u na reflexión despierta c o ns ta nt eme nt e y una tendencia a ma nt en er su originalidad.'Final­ mente, si esta originalidad puede ser d i s cu üd a en la conservación de los tipos, es indudable en su creación. El niño chibola no solamente el dato buscando entre los e le me nt os reales del objet o que él figura los que retendrá en su dibujo, sino qué, adeinás, para la representación de los que él conserva en los dibujos del natural, los copiados o los de memoria, sustituye los dat os en b r u t o de su percepción p or los de su modelo interno,lio q u e c o n s t i t u â t sü pro-

91. - Pero; esta constatación tiene u n gran alcance par psicología en general. La infancia c i y a la h u m a n i d a d , a un q ue en sus inicios; p o r consiguiente, es en este m o m e n t o cuand po dr á c a p t ar el espíritu en su f u en t e y cons ider ar la en es nativo. A este p u n t o de vista o p o ne el d i bu j o infantil u n test nio, de h e c h o incontestable a la c o n c e p c i ó n empirista de la psíquica. Según esta d o c tr i ni , los est ados r e pr es enta ti vos scrír simple copia de las realidades e mpí r icas p r o p o r c i o n a d a po¡ sentidos, impresa en alguna forma en la cera blanda del espíril . cual sería p o r consiguiente pu r ame nt e receptivo. El e mpir is mo ha t om ad o una forma má s especial c on el as', cionismo, al s obreañadir a la concepci ón d e la pasividad del c ritu la d e u n a to mi s mo psíquico. Los e st ados representa! surgidos de las excitaciones exteriores se f o r m a r í a n p o r adick síntesis. Por ejemplo, nosotros s en t ir í amo s en princi pi o tal c dad sensible, luego tal otra; y es so la me nt e des pués d e ser regi das s e pa r ad a me nt e que esas sensaciones aisladas, a fuerza de sentarse s imu lt án e ame nt e en la experiencia, se a gr up ar í an en percepción. Luego, por una síntesis nueva, las percepciones in duales se a gr upa ría n en ideas generales, y así sucesivamente. Esta tesis especial del asociacionismo pr es ent a p o r otra i una afinidad esencial con la tesis general del e mpir is mo. En ef-, si se a dmi t e c on el asociacionismo que los est ados psíquicos compl ejos se f o r ma n p o r mera adición de e l e me n to s más sim el espíritu no es más que el teat ro y n o con cu r r e más ' p r od uc ci ón que la p ro be ta a la reacción q u í m i c a de los cuc que se c o mb in a n; los fenómenos p s í q u i c o s se pr o du c en c espíritu sin él. P or ello, el a t omis mo p s í q u i c o del asociación' se une a la tesis general empirista, de la pasividad del espíritu. Esas do s concepci ones conexas de la vida ps íqui ca no i m e no s invalidadas t ant o una c o mo otra, p o r la evol uci ón efe del d ibuj o infantil. El model o i m c t n o q u e t r a d u c e n en el pape mov imi en to s gráficos del niño, n o es otr a cosa que la represción visual que corresponde en su alma al o b j e t o di buj ado. Li en lo q u e concierne en principio a la c o n c e p c i ó n genera: empi rismo, la pasividad del espíritu exigiría q u e el m o d e l o int fuese una copia pura y simple del o bj e to r ep r e se n ta d o. De íicc n o solamente en los dibujos que s on imágenes genéricas, también en los q u e imágenes individuales, c o m o los r et ratos -

1/2

ü L DIUUJO INFANTIL

por consiguiente, r eclaman el m á xi m o de fidelidad e n la c o p i a - , el nirto no conserva en su mo d u l o interno todos los e l e m e n t o s o ‘ detalles de los o b j e t o s reales, tal c o mo se ofrecen a la vista; el análisis o la ab st r a cc ió n p o r la cual escoge los e l e m e n to s q u e serán conservados en el m o d e l o in te rn o es, al mismo t i e m po , u n a selec­ ción dirigida p o r la i mp or t an c i a que él concede a esos e l e m en t os , i por el interés q u e se t oma. Y así, desde el inicio de la infancia, el espíritu no se pr es ent a en abs ol ut o como una r ecepti vidad pura, sino por el c on t r a ri o , c o m o u n a actividad original e l a b o r a n d o el dalo. Si ahora pa s am os a la tesis especia;! del asociacionismo, el d ib uj o infantil, para d a r r az ón al a t omi smo psíquico, d e be r í a pasar, en el orden cronológico de su desarrollo, del detalle al c o n j u n t o y de lo individual a lo general. Y, precisamente, es lo cont rario lo que se pro du c e. R e s p e c t o al primer p u n t o , es fácil c o m p r o b a r q u e el modulo i nt er no, en su evolución, n o va del detalle al c onj unt o, sino al revés, del c o n j u n t o al detalle. E v i d e nt e m en t e , la asociación juega, c on io h e m o s seHalado ya, i!m papel en la aparición de ciertos detalles; y liemos también insistido en el h ec h o de que al principio el niilo p r o c e de por simple y u x t a p o s i c i ó n de detalles, con lo q u e parece, p o r esta incapacidad sintética, da r la razón a los asociacionistas. Pero, de que en p ri nc ipi o él se vea obstaculizado p a r a ' r e c o n s t i t u i r 1 Cn su ' dibujo, y sin d u d a t a mb ié n e n su mode lo in te r no , la imagen de conjuntp de u n o b j e t o c on sus diferentes e l e me n to s , no q ui e re decir que esos e l e me n t o s hubiesen sido percibidos p r i m i t i v a m e n t e apartc^y q u e se hubi esen agrupado po st er ior mente. ¿ Pu e d e decirse que el .nirso q ue , par a dibujar u n caballo, ha t r a za d o las patas cu ' una esquina d e la hoja de papel y la cabeza en o tr a, h a visto primero las p a la s y después la cabeza? En realidad, r az o n e s diver­ sas, entre las q u e la asociación de ideas tiene u n l egí ti mo lugar, ha n atraído la a t e n c i ó n del nulo sobre un e l e m e nt o del c o n j u n t o y luego sobre o t r o ; per o, cada u no de esos e le me nt os i mpl ic aba c o n él el c o n j u n t o n o diferenciaifo, del cual era sólo u n a p a r te más destacada e n a qu e l m o m e n t o . Por ejemplo, el di b uj o del i nt er io r de una casa n o es, en absoluto, la síntesis d e las imágenes de la cocina, del c o m e d o r , del dor mi tor io, etc. De h e ch o, e n la serie de dibujos d e u n m i s m o nifio sobre ese m o t i v o / e s la casa e n t e r a lo que pr ime ro a pa r ec e y sólo post eri ormente es c u a n d o u n a pieza y

C O N C L U S I O N E S P S I C O L O G I C A S Y I’E D A O Ü C I C A S

173

después o t r a se h a n d ife re n c ia d o del c o n j un t o . Ade má s, c u a n d o - e n el d i b u j o d e la casa aparece una s egunda pieza al l ado de la pri mera, p o r e j e m p l o el c o m e d o r al ladó d e la cocina, e n r eali dad no es a la cocina .a la q u e se aílade, sino a la casa r e p r e s e n t a d a p o r la cocina. Sali endo d e una r epresentaci ón c on f us a del c o n j u n t o , el niflo Inareha hacia uivi represent aci ón di st in ta de ese c o n j u n t o , c o n c e n t r a n d o su c esi va me nt e su a tención s ob re sus d i s t i n t o s clcm c n t q s const it ut i v os ; a un q ue , para cada u n o de esos e l e m e n t o s , a m e d i d a q u e emerge c l ar am e nt e a la consciencia, p e r m a n e c e s u b y a ­ c e nt e la r e pr e se n ta ci ón del c o n j u n t o del q ue ha salido. Si s o l a m e n ­ te hifbiese un s imp le registro sucesivo de detalles ai sl ados, n o a c omp aH a do del s e n t i m i e n t o d e que no son más q u e p a r t e s d e u n c o n j u n t o , ¿ c ó m o e xp lic ar ese hecho de q u e lo s det al les r e p r o d u c i ­ d o s son, cu pr incipio, los más i mp o rt a n t e s , lo q u e i mp l ic a u n a selección y, p o r t a n t o , lina c o m p a r ac i ó n e n t r e los d et al les , y p o r c onsiguiente, la consci encia d e t o d o s ? , ¿ c ó m o expl icar, s o b r e t o d o , el h e c h o de q u e al gu n os son c onsi der ados c o m o los p ri nc ip a le s, c o m o “ la s u b s ta n ci a ” del o b j e t o y r e su m i e n d o ó s i m b o l i z a n d o de alguna ma n er a su totalidad? En su ma , el a u m e n t o g ra d ua l d e los detalles figurados, q u e con st it uy e el c r e c i mi e n t o de l t i p o , n o s ' parece q u e se hace, en la m a y o r í a de los casos, n o p o r a d ic i ó n o y u x t a p o s i c i ó n , si no p o r división, d i scr iminaci ón o e v o l u c i ó n e n el s e nt i d o " e s p e n c c r i a n o ” de di ferenci aci ón; la a so ci a ci ón p r o p i a ­ m e n t e dicha i n t e r v en d r í a , a nuest ro m o d o d e ver, s ól o e n casos rel at i v a me nt e raros, p o r ejempl o, c u a n d o el n i ñ o pasa de u n m o t iv o simple a u n mot ivo co mp le j o, p o r ad i ci ón d e u n d et al le nuevo a u n d i b uj o q u e antes era a uto su f ic ic nt c . P or o t r a par te, los di buj os f igurando m o t i v os i ndi vi dua le s n e t a ­ m e n t e especi al izados p o r sus detalles distintivos, sólo a p a r e c e n a p a r t i r de una cierta fecha.. P or ej emplo, el n i ñ o d i b u j a u n a iglesia a n t es q u e una d e t e r m i n a d a iglesia, u n a casa a nt es q u e su casa, u n o s m u n c c o s antes q u e retratos, c, incluso, c u a n d o su d i b u j a se inspira en tal o b j e t o individual, esa i magen individual es a m e n u d o el s í m b o l o d e u n a r e pr es e n t aci ón más general; es to es lo q u e h e m o s es t ud i a d o c o n el n o m b r e de ejempl ar idad. Al d i b u j a r u n a casa c u y o s detalles e r an los de la suya, u n a nina, en vez d e decir: “ es • n ue st r a casa” , dijo: “ Es c o m o n u e s tr a casa” . Si los de ta ll es indivi­ dual es a p a re c en e n los dibujos infantiles d esp ué s d e los e l e m e n t o s genéricos, p o d e m o s saca/' la concl usi ón d e q u e e n el m o d e l o

174

CONCLUSIONES PSICOLOGICAS Y PEDAGOGICAS

E L DIBUJO INFANTIL

i

interno de los dibujos primitivos esos detalles estaban eliminados, o, más exactament e, rcchazadc^ a una p enumbr a m u y obs cur a, de la que no debían salir hasta más larde. Entre los diferentes c aract e­ res de un mismo objeto, tales como se ofrecen a la m i r a d a, ' he m o s señalado una j erarquí a d e valores Fundada en la import anci a que el niño les atribuye respecto a ese objeto; es necesario, creemos, añadir otra jerarquí a f undada en el grado de generalidad. La evolución .del dibujo c or robor a que los detalles individuales a d­ quieren interés a los ojos del niño, con posterioridad a los caract e­ res genéricos: n o sol ament e ve lo general en lo particular, sino también ve lo individual en tanto que general, antes de yerlo en ta nt o que individual. T a m b i é n en este pun to , los he chos están en desacuerdo con la teor ía asociacionista.- El niño, y p o r consiguien­ te el espíritu h um an o , n o solamente va del c on j unt o a.los detalles, sino también de lo general a lo individual. Desde luego; en rAuchos casos el paso del c o nj u n t o a los detalles y el de lo general a ló individual, son sólo u n o ; así, los detalles que distinguen a’ un mu ñe co reducido a lo esencial de otr o más compl icado, son los que lo distinguen p o r las particularidades físicas, c o mo el ropaje, el gesto, etc., de los personajes diferentes. P o d r í a mo s aplicar a las imágenes gráficas lo q u e los lógicos ensenan de las ideas, q u e a una extensión, m a y o r corr esponde una comprensión r educida. 92. - El examen del dibujo infantil nos lia permitido, creemos, sacar a la luz las .analogías profundas o más e x a c t a m e n t e el parentesco esencial de la psicología del niño con la del adul to, aunque subsisten entre ellas diferencias debidas a las condiciones especiales de la infancia. La primera, que nos limitaremos a señalar por ser de orden extrínseco, por t an t o eventual y susceptible de variar consi der abl ement e según los individuos considerados, es que el niño vive en u n me di o artificial que le preparan la s ociedad y la familia. Más i m p or t a n t e es la segunda, intrínseca y e s ' 3 cial, y a que resulta que el niño estrena la vida y a! no haber recibido m á s que en forma de rasgos hereditarios las lecciones de la experiencia, hace por instinto lo q u e el adul to hace por reflexión. Co mo consecuencia, el estudio de la infancia p r o po r ci o n a un inicio a los aspectos concernientes a lo que p odr ía llamarse la . metafísica de la psicología. En otros trabajos, liemos indi cado a tít ul o de qué la consideración de la finalidad p u e d e y debe

intervenir en la ex pl ic ac ió n de la r ealidad^psíquica, y de maiicra esta n o c i ó n me ta fí si ca puqdc t o ma r un s e nt id o posi v ' conciliable con u n a c o n c e p c i ó n p u ra m e n t e mecanicista del uiV/et- | so así c o m o la h i pó t es is de una pr ovi de nc ia 'o de u n a natunv.??« benevolente. Cu a lq u i e r individuo viviente es un individuo hasta el m o m e n t o pr ese nte , ha tenido todo c ua nt o necesitaba vivir, es decir, q u e su organización biológica o psí quica ha e s - o i o ^ constantemente, a d a p t a d a a sus condiciones de existencia y. por consiguiente, la n o c i ó n d e condici ones de existencia es el e qui va ­ lente empí rico, i nc on te s ta bl e , de finalidad. Estas c onsider aci ones generales, relativas t a n t o a la psicologi? y su co nj un t o c o m o a la psicología del pensamiento, Mamada t a m ­ bién lógica, valen lo m i s m o para la infancia, e n fo c ad a desdi p u n t o de vista del d i bu j o. La infancia 110 es solament e el prinepio sino también el a pr en di za je de la vida; es necesario, pues, qi e el mecanismo p s í q u i c o del n i ño se adapte a la conservación de la d ur ante la infancia y a su pr ol ongaci ón en la edad adulta. En principio, la sola existencia del di bujo infantil, indc-¡>- ■ d i c nl cmc n t e de sus m o da li da de s, es u n hecho ventajoso para u viviente y espiritual. El niño, tal c o m o liemos visto, consb-'-/C e s p o nt á n e am e nt e el d i b u j o c o m o un juego, y diversos autorcr m o st r ad o en de ta lle q u e el juego, bajo su aspecto desinteresado una preparación p a r a las actividades prácticas de la edad a d , Por la seriedad c o n q u e él se aplica a sus dibujos, por las f ac uli ai W que pone en obra, el n i ñ o forja, si así p od emos decir, su oigan psíquico. Si ahora c o n s i d e r a m o s las operaciones mentales q u e cont y c n- 'par ti cul ar mcnt c al d i b uj o infantil, c o m p r o b a r e m o s en p r ’/' pió que la o bse rva ci ón a guda y e sp o nt á n e am e n te a t e n t a que a gua el realismo, c o n c u e r d a con las condiciones de cxistcnci. que para a da p ta r se al m e d i o y d omina rl o es necesario, evidev . m e n t e , ha be r a d q u i r i d o u n c onoc imie nt o tan detal lado co mo ’«• posible. La misma c o n f o r m i d a d con las condiciones de cxislcnc: encuentra en el d o b l e h e c h o de q ue el niño se centra, en princ . en el c o nj u n t o y e n lo general, y solamente después e n el deUen lo individual. Si e mp i e z a p or t o m a r un o bj e to en su conji ■=> sin distinguir los d i f c rc n jc s c lc me nt os constitutivos, es porqi en su c on ju n to , e n b l o q u e , que cada cosa interesa su acción

176

CON CLU SIO NE S PSICOLOGICAS Y PEDA GOG ICAS

LL Ü1UUJ0 INFANTIL

paso de lo general a lo individual c o m o dirección de la evolución psíquica p u e d e parecer, a primer^ v i s t a . d e u n a i nt e r pr e ta ci ón más difícil, ya q u e la m a r c h a inversa parecería más de a c u e rd o con una cierta c o n c e p c i ó n “ a pr io ri " de las condici ones de existencia. Si para vivir, el niño d e b e p o d e r adapt arse al m e di o y, p o r consigui en­ te c on ocer lo, parece necesario que lo c onozca, desde el principio, lo más u x a c t a m e n t e posible, c on lodos sus detalles, de m an er a de poder c o n f o r m a r su c o n d u c t a a la c o mp l ej i d a d t otal de -«•••da situación d e t e r m i n a d a . A c onti nua ci ón, y a m e d i d a q u e vaya adquir iendo experiencia, llegará a darse c u e n t a que t o do s los caracteres de u n o b j e t o no tienen' para el el m i s m o interés y los distinguirá en caract eres esenciales y caract eres m á s' o m e n o s secundarios, y la e c o n o m í a del esfuerzo, q u e es una d e l a s ' c o n d i ­ ciones par a el m e j o r us o de sus facultades t a n t o p sí qui cas c o m o físicas, lo llevará a . o m i t i r más o m e n o s est os últ imos. Pero, c o m o al principio el no lía p o d i d o e x pe r i m e n t a r el gr ado de importancia,' deberán e st ar t od o s en el mismo plano, d e lo q u e se d e d u c e qiic el dibujo infantil de be r á ser p le na me nt e realista desde su inicio. Pero, los h e c h o s p r ue ba n que. es p r ec is ame nt e lo Contrario lo que se p r o d u c e y los hechos d e be n tener siempre, razón. Hay que preguntarse, pues, p o r q u é esta mar cha d e 1o general a lo indivi­ dual, q u e a pr imer a vista parece o p u e s ta a la finalidad vital, p o r el c ontr ar io lc.cs c o n f o r m e al niño. Sería preferible, e v i de n te me n t e , tener de sd e el principio una r epr esent ación c o m p l e t a de c ada caso concr et o, n o s o l a me n te para un espíri tu c o nt e m p l a t i v o sino t a m ­ bién para u n es pí r i tu o ri en ta d o hacia la práctica, a c on di c ió n de qucr'tuviese t o d o su t i e m po disponible. Pero, la necesidad d e a c t u ar n o 'e s pe r a; un a decisión rápida es, la m a y o r í a d e las veces, preferi­ ble a u n a decisión ma dur ada, "per o tardía. Se impoiie, pues, q u e el ser pr imi tivo c a pt e e n principio y exclusivamente lo i m p o r t a n t e , es decir, lo q u e sólo interese a su acción. E v id e n t e m e n t e , estará e xp u e s t o a equivocarse, a considerar c o m o más i m p o r t a n t e lo que, en realidad, es sólo s ecundario; tendrá sus o p o r t u n i d a d e s de a ct ua r mal, p e ro , desde el p u n t o de vista d e la d u r a ci ó n de la especie, q u e ha c o n s eg u i d o sola d e se mb o c a r en la existencia de sus r ep r e s en t a n ­ tes a ct ua l es , .e s ta posibilidad de un er r or q ue origina, e n los casos e x t re m os , la 1 m u e r t e de los individuos’ q u e lo h a y a n c o m e t i d o , es a ún más vent ajosa q u e el retraso de actuar, p r o v o c a d o p o r la i n e p t i t u d d e d esc ui da r lo secundario. '

177

Pero, la i m p o r t a n c i a d c 'u n c a r ác t er es f unci ón de su g ener al idad, p o r la. simple^ r az ó n de que su gr ad o de géncralidad es la m e d i d a de d a s o ca si on cs’q u e él tendrá d e e n co n t r a r s e en o t r o s o b j e t o s y q u e , por c onsi guiente, c u a n t o inás general sea; más su c o n o c i m i e n t o c o m p o r t a r á u , ' a ens e ña nz a para el f u t ur o . Un ser n o p u e d e , cu l o d o m o m e n t o , c o n t i n u a r viviendo si n o . e n c u e n t r a e n el p as ado indicaciones p ar a su c o nd u c t a pr es ent e y si, a de má s , la s it ua ci ón present e n o le p r o p or c i o n a u n a lección para el m a ñ a n a . A u n q u e , ¿que lección se p u e d e sacar de lo p u r a m e n t e individual q u e , p o r definición, no se renovará j a má s? Por t a n t o , c u a n t o más general sea u n c a r á ct e r más o p o r t u n i d a d e s t e n d rá d e r e ap a r e c e r en nuevas experiencias y m a y o r será su i nt erés vital. Si al p ri nc ipi o el d i b u j o infantil o m i t e las part icul ari dades individuales y c a m b i a n t e s , es en virtud d e la m i s m a necesidad inel uc ta bl e d e la vida q u e h ac e q u e la ciencia, “ b ú s q u e d a de lo general ” , es, de los e sf u er z os del e s p í r i t u h u m a n o , el p r i m e r o en fecha y el má s c o n s t a n t e , m i e n t r a s q u e la c o n t e m p l a c i ó n estética, o r i e n t a d a hacia lo indivi dual , es sólo u n lujo o u na diversi ón. P a r l a m i s m a razón, el r eali smo individual es c r o n o l ó g i c a m e n t e poster ior al real ismo intel ect ual . L o q u e i m p o r t a al n i fio n o e s e l a s p e c t o q u e el o b j e t o l o m a d e s d e t a l p u n t o d e v i s t a c o n t i n g e n t e y v a r i a b l e , s i n o , si a s í p u e d e d e c i r s e , s u a s p e c t o “ e n s í ” . D e e s t a m a n e r a , y a p e s a r q u e el d i b u j O j C S l é c a r a c t e r i z a d o e n



) '

tóP*CJ ~ - ' j\

el c o n c e p t o q u e s e f o r m a el n i d o , p o r s u d e s i n t e r é s , n o p o r e l l o deja d e ser dirigido , en p rin cipio ,

p o r la u t i l i d a d p r á c t i c a y el

in ter és vital, c u y o i m p u ls o d o m i n a , c o n s c i e n t e o i n c o n s c i e n t c m c n - * te, el c o n j u n t o d e la v i d a p s í q u i c a . ‘ El c a r á c t e r r u t i n a r i o d e l d i b u j o i n f a n t i l , q u e s e m a n i f i e s t a p a r t í c u l a r m c n t c e n la c o n s e r v a c i ó n d e lo s t i p o s o p r o c e d i m i e n t o s gráfie o s , y e n e l h e c h o d e q u e las m o d i f i c a c i o n e s d e u n o s y o t r o s se v a n f i j a n d o g r a d u a l m e n t e , n o e s t á m e n o s c o n f o r m e c o n la f i n a l i d a d

vital. En pr in ci pi o, esa rutina, p o r su a u t o m a t i s m o , es sólo u n caso par ti cul ar d e h á b i t o y p r esenta las m i sma s v entajas. U na vez fijada y c on ve r ti da e n a u t o má t i c a la r e p r e se n t a ci ó n de los detalles d e un mo ti vo f ig u ra d os los pri meros, la a t e nc i ón q u e d a así d i s p o n ib l e para c e nt r ar s e en nuevos e l e m e n t o s ; la c o n s e r va c ió n del tipo es d e este m o d o u n a c on d ic i ón de su- c r e ci mi e nt o, al igual q u e el h á b i t o es u n a ' d e las con di c io ne s del pr ogr eso. T a m b i é n , es verdad q u e si e i r u n s e n t i d o lo favorece, en o t r o lo o bs t a cu li za e n la m e d i d a en que se c o n vi e r t e en rutina en el s e nt id o e str ict o. I ncl us o bajo esta i

J

¡

¡ 1

178

'

CO N C L U S I ON E S P S I C O L O G I C A S Y P E D A G O G I C A S

EL DIBUJO INFANTIL

i

forma, el automatismo tiene su interés. Dejar lo Yicjo p o r lo nuevo será u n progreso si lo nuevo c^cbe ser m e j o r q u e lo viejo, pero representará u n retroceso si éste valía más; y a u n en el caso conque lo nuevo sea preferido a lo viejo, c o m o su s uperioridad n o podr á ser reconocida hasta después de una experiencia, q u e c o m p o r t a un riesgo, la fidelidad a la costumbre será en m u c h o s casos, si sé juzga imparcialmcntc, es decir, poniéndose en el lugar del i nteresado, un signo de prudencia. Lo nuevo es lo d e sc o n o c i d o , m i en tr as q u e lo viejo ha hecho ya sus pruebas y es al m e n o s pasajero, y a que ha conduci do al individuo, bien o mal, hasta el m o m e n t o actual. Por eso, no conviene abandonarlo más q u e pr ogr es iva me nt e, a medida que la superioridad de lo nuevo se afirme a través de u n a e x p er i en ­ cia prolongada. La historia artística, religiosa, pol ít i c a y social presenta una multitud de ejemplos, de u n a fidelidad a. lo a c o s t u m ­ brado comparable a la conservación del t ipo e n el d ibuj o infantil, e ncont rándose asimismo múltiples tentativas de conciliación ent re la novedad y la tradición análogas al h e c h o de q u e el nifio, c ua nd o introduce detalles nuevos en sus dibujos, los y u x t a p o n e a los viejos, conservando éstos. Lo mi smo que el niño conserva sus t ip o s y sus convenciones gráficas, quiere también, c omo h e mos visto, q u e las p er sonas de su e nt orno mantengan igualmente las suyas en los dibuj os q u e le hacen, exigencia paralela al hecho, bien c o n o c i d o , de q u e c ua nd o se le cuent a una historia, reclama p o r q u é n o se le c u e n t a e x a ct a­ ment e en los mismos términos e i n t e r r u m p e al n a r ra d or en cada modificación, p or pequeña que sea. Esta a ct it ud del p e q u e ñ o , en circunstancias de importancia m í n i ma , está de a c u e r do c on su conduct a general y manifiesta, c o mo ella, la finalidad del instinto que le guía; él encuentra e s p o nt á ne a me n te la prácti ca a la cual, una apretada deducción de las c ondi ciones de existencia, p o d r í a inducir la reflexión de u n filósofo. El papel de la infancia es el de pe.'.jiitir adquirir al individuo la experiencia de la vida, a p re nde r la conducta más apropiada a las circunstancias del me dio. El pr ob le ­ ma queda reducido a sus términos más simples c u a n d o las circuns­ tancias permanecen fijas; en este caso, 1c basta al individuo con ■ repetir la conducta que, en idénticas ci rcunstanci as anteriores, le haya sido más ventajosa, mientras q ue si las c ircunstancias varían, será necesario correr el riesgo de un a c o n d u c t a nueva, sin t ene r los - medios de prever si el resultado será favorable o desfavorable.

Precisamente p or esto, la educación de la primera edad se prco pa en situar, por sí decirlo, al nifio c'n un sistema cerrado, sustr d o artificialmente a las influencias pe r t u r b a do r a s demasi ado cc plicadas, lo mismo q u e se m a nt i e n e u n a t emper at ur a const ante las incubadoras. Esta especie de t e mp e r a t u r a constante es la que nifio tiende instintivamente a m a n t e n e r a su alrededor, al ex; q ue la misma persona le c u e nt e simprc, en los mismos términ una misma historia, le dibuje si empre el mismo mot ivo, de misma manera. Necesita e ti q u e ta s q u e n o engañen y que puc .saber de a nt e ma no, c u an d o sea tal p er so na la que c uenta o dibi lo que será la historia o el dibujo. La finalidad del i nsti nt o se e n c u en t r a también en el liec curioso q u e hemos indicado c on el n o m b r e de duplicidad de tip El niño encuentra e s po n t á n e a m e n t e la c on d uc t a más práctica, más opor tuna. Ti ene sus razones, q u e nat ur al me nt e juzga exccl tes, para dibujar tal mo tivo d e a cu er do c on tal tipo; p o r ot r o la( sabe que tal persona exige o cree q ue desea que los dibujos q m le haga de ese mo ti vó sean de u n t ipo diferente, por lo que h dibujos de ese tipo para ellas y de su tipo para él. De esta mis manera se c ompo rt a en su c o n d u c t a general. Se le dicc: Haz ci­ ño hagas aquello; p o n t e de re ch o ; no te met as en el agua, etc. Bi n o se meterá en el. agua mi entr as h ay a testigos y aceptará ' r e p r i m e n d a s o castigos c u a n d o se le e nc uent r e, pero conlinu met iéndose en el agua c u a n d o crea q u e no le ven. .¿Hipoc sía? No: diplomacia, o p o r tu n is m o . La obediencia externa a la se concilla con la conservación de la.individualidad y es, ademas condición. Quizás, al m en os en ciertos casos, esta duplicidad tipos n o es solamente un cálculo i nteresado, sino también geni 7.a,' atención delicada: el niño quiere d a r a los demás lo q u e supi les será agradable. Y siendo. la gentileza una forma atenuada caridad, quizás es ella misma la que está interesada a q u í , ya qut nifio hace p or los .demás lo que q ue rr í a q ue hiciesen p o r él misr da satisfacción a la exigencia de la conservación del tipo que p o di do c omp ro ba r en otr os o que s upo ne en él, por analogía c sus tendencias personales. De todas maner as , sea política, gcnli! o alliuismo, ti caso es que es siempre una actitud social laque manifiesta en ese carácter del dibujo infantil ( 47). El dibujo, a. c o m o en otros p untos , nos abr e una v entana del alma del nifio, i hace asistir á sus pri meros pasos, que son m e n os inciertos de lo c

180

12L D l l i U J O I N F A N T I L

so croo, cu el c ambio de la vida, hacia su aprendizaje de h o m b r e . ; Uno de los rasgos car acterísticos del niño es su movilidad de espíritu; más e xa c ta me nt e , su a tención se aplica e xc lus iva me nte al instante presente, sin relacionarlo ipcluso con el pasado más i n m e ­ diato. l ie mos c i c o n t r a d o en el diblijo infantil ma ni f es ta ciones -de esta discontinuidad psíquica, q u e p o r o t r o lado se a t e n ú a g ra d ua l ­ mente con la edad. Las principales son la c or re cción t á ci t a . ' l a diferencia entre la i nt er pr et aci ón del dibujo e je c ut a do y la i n t e n ­ ción que lo ha hecho tra/.ar, la identidad d e a ct it ud del sujeto respecto a sus pr opios dibujos, a los dibujos de o t r os o de o b j e t o s reales, en una palabra, la incapacidad sintética, la i n c ohe r en c i a topográfica o lógica ent r e las distintas partes sucesivamente t ra za ­ das de un mismo dibujo. E v i de nt eme nt e, esa d i s c o n ti n ui da d m e n ­ tal es una imperfección ps í qui ca cu yo s efectos serían l a me nt ab l es , si no se corrigiese más tarde. Y, sin embargo, ¿no es exigida e n la \ infancia'? El ni ño no ha teni do ti empo, todavía, para a l m a c e n a r una experiencia suficiente ni de c o n t r a er h á bi to s q u e d e scar guen un tanto su atención; es necesario q u e esa a t e nc ió n esté c o n c e n t r a ­ da en ío esencial y lo esencial es el presente, p o r q u e el p r e se nt e es el mo me n t o de la acción; el pasado sólo interesa en la m e d i d a en que se prolonga en el presente. Por lo demás, la d is c on t i n u i d a d entre el presente y el pasado 110 es j a má s absol uta; est án vi ncul ados uno al o t r o p o r la asociación d e ideas, de lo q u e liemos p o d i d o c omprobar su c on st ant e intervención en el d i b u j o desde la más temprana edad. Pó’r otra parte, si el espí rit u del niílo está, p o r así decirlo, encerrado en lo anterior, e n el pasado, q u e está y a en cierta mantra desvanecido, no lo está sin emba rg o en el porvenir. Y es necesario que sea así, p o r q u e el individuo, para ser c ap a z de perseverar en la existencia, debe vivir a la y c z en el pr e se nt e y para el futuro. Y, pr ecisamente, en la medida e n qv.c el e s pí r i t u se desprende del pasado, adqui ere una elasticidad m a y o r c o n r es pecto al futuro ( 48). Si la asociación de ideas tiene un gran papel en el dibujo infantil, 110 p o d r í a ser c on si de r ad a ,- en u n a m u l t i t u d de casos, p o r u n e n c a d e n a m i e n t o mecánico, a no. ser bajo la f o r m a de asociación de-semejanza, ya que la semej anza-ent re do s o b j e t o s o dos situaciones no existe en sí, sino s o l ame nt e para u n e sp í r i t u capaz de notarla y de desprenderla de las diferencias a las q u e se halla siempre mezcl ada en la realidad. Por eso, ,i mpl ica el s e n t i d o

C O N C L U S I O N E S P S I C OL OGI CA S Y P E D A G O G I C A S

.

U l

de la anal ogía y sirve de base a la generalización y a k ü m a g i n a c i ó n , indispensables a m b a s al p en sa mi en to y a la*ncción. S e g u r a m e n t e , y c o i u o h e m o s visto al t r a t a r de la transferencia analógica, a lgunas de las analogías i n s ti t u id a s p o r el niño son erróneas: algunas de sus c reaci ones i magi nat ivas no son viables; a co ns ec ue nc ia d e la in s uf i­ ciencia de su e x pe r i e n c i a, son solo hipótesis en el aire. A u n q u e la hipótesis, c o n sus de sví os , que tras un c o n t a c t o m á s p r o l o n g a d o la realidad se e nc a rd a rá de corregir s o m e t i e n d o sus f an ta sí as al m e c a ­ n i smo r e d uc t o r , es el resorte indispensable de la e s p ec ul ac ió n y tic la práctica. S ó l o dej ájul osc disciplinar p o d r á p r o d u c i r t o d o s sus v e n t ur o s o s e f e c t o s y el espíri tu d eb e r á ad qu i ri r c i r c u n s p c c c i ó n ; per o, 5Í11 aquélla, é st e p er ma n ec er í a iner te c i nc ap az d e progr esar . T a m b i é n , el a z a r interviene c o n un papel b i e n h e c h o r e n el d i b uj o infantil. H e ñ i o s señalado ya c o m o c o n t r i b u y e n a e n r i q u e c e r el r e pe r t o r i o g r áf ico del niño las impericias o t o r p e za s f e c u nd a s. T o d a e voluc i ón p u e d e ser considerada, d e m a n e r a a b s t r a c t a , c o m o la síntesis de d o s e l e m e n t o s : u n e l e m e n t o de est abil idad y u n e le ­ m e n t o de p r ogr eso . El 1.° no es o t r o q u e el a u t o m a t i s m o , la t e nde nc ia , q u e e x p r e s a el t er m. no h á b i t o , a r e p r o d u c i r los a c t os e j ec u ta d o s ya a n t e r i o r m e n t e , l i e m o s visto el lugar o c u p a d o p o r este a u t o m a t i s m o en el di buj o infantil. A u n q u e si és te fuese el ún ic o f ac to r d e la vida h um a na , ésta 110 p o d r í a pr ogr e sa r; el individuo c o n s e rv a rí a sus adquisiciones an te ri or es, p e r o s e rí a i n c a­ p az de inventar, la ex i st en ci a ent era sería la r e p r o d u c c i ó n p e r p e t u a de u n o s c u a n t o s a c t o s m o n ó t o n o s . Pero, sucede q u e a c o n s e c u e n ­ cia de c i r cu n s ta n ci as accidentales, incluso a veces de la t o r p e z a del a gent e, a c t o s f o r t u i t o s o maqui nal es t o m a n u n papel, u n a significa­ c ión d if er ent e d e su d e s t i n o primitivo; el agente d o l a d o de refle­ x i ó n percibe es ta ut il i d a d nueva d e u n a c t o a n t e ri o r p r o d u c i d o o d e f o r m a d o a c c i d e n t a l m e n t e y, a través d e eso, a d q u i e r e nue vos m e c an i sm o s a d a p t a d o s a fines diferentes. Result a q u e la c o m p l e j i ­ d a d de la vida a d u l t a se explica s u fi c i e n t e m e n t e p o r la e xp e ri e nc i a, e s - de c ir , la a c c i ó n d e las circunstancias e x t e r n a s a cc id en tal es , a c o n d i c i ó n sin e m b a r g o d e 110 h a ce r del suj et o, c o n el e st r i c t o e mpi r ismo, u n a r e ce p t iv id ad pura,_ d e ver un a g en t e d o t a d o d e r e fl ex i ón , , c a p a z d e . percibir la nueva ut ili dad, sea d e u n a c t o f o r t u i t o o de u n a c t o pasado y d e f o r m a d o p o r azar, d e r e p e ti r v o l u n t a r i a m e n t e ese a c t o y d ^ a p l i c a r e x p r e s a m e n t e d e f o r m a c i o n e s análogas a o t r o s a c t o s, a otros m e ca n is mo s fijados p o r el a u t o m a ­

182

E L DI DUJ O I N F A N T I L

CO N C L U S I ON E S P S I C OL OGI C A S Y P E D A G O G I C A S

tismo adquirido o heredi tari o en su organismo corporal o psíquico. Es p or esle proceso q ue , part iendo de los m ov imi e ntos instintivos o reflejos, llega el h o m b r e , a través de. los reflejos a ut o má ti c os secundarios c o mo la palabra o la marcha,' a las acciones complejas, originalcsy deseadas de la edad adulta.' '

1

93. - Acabamos de ver c ó m o el dibujo, tal c o m o lo practica el niño p o r sí mismo, c o n t r i b uy e a su'desarrol lo mental. ¿Debe in­ tervenir la educación y c óm o, en este ‘ejercicio ' espont áneo de su actividad? ‘ ! ‘' En materia de edu ca ci ón general, no llevaríamos t a n ' l e j o s —co­ m o R o u s s e a u - la teor ía de dejar "hacer. Este no tuvo en c ue nta las dos consideraciones siguientes: primera, q u e el e n t o r no del niño está autorizado, a u n q u e no sea más que para hacerle .sentir q u e de hecho actualmente la sociedad tiene un lugar entre las circunstan­ cias del medio, para i mpone r le una c o n du c t a que, a un qu e irritante para el, asegura la tranquilidad de sus vecinos; segunda, q ue i m p o r ­ ta negarle la ocasión de experiencias q ue p o d r í a n serle funestas, a unque ya quedará sufi cient ement e corregido del deseo de trepar a los árboles una vez. q u e se caiga. Pero, estas consideraciones no tienen mucha aplicación en el caso especial del dibujo. Por nuestra parte, no a ce pt a rí amos t a m p o c o sin reservas la doctrina de la enseñanza atrayente. La escuela, p o r ser el a pr e nd i­ zaje para la vida, a nu est ro entender, debe a c o st u mb r a r al ni ño a la idea de que la vida n o es u n ' p e r p e t u o j u e go, q u e hay que saber aceptar, sin otra c ompens ación inmediat a que la satisfacción del trabajo hecho a conciencia y de las dificultades vencidas, de los trabajos fastidiosos o desagradables en sí, per o ventajosos p o r sus resultados y necesarios en particular para adquirir det ermi nadas técnicas o, si se quiere, rutinas útiles para la existencia del adulto. Aunque esta función de e nt r e te n im i e n to y de ejercicio de la disciplina está sufici ent ement e asegurada, por otras partes de la enseñanza escolar, desprovistas de atractivo para el niño, de m a n e ­ ra que, sin escrúpulos, pu ed e a bandonársele a su inclinación p o r el dibujo, juego útil p o r su misma práctica, además que p o r sipone es limi t ado, p or lo q u e la que se consagre a la ejecución icde ser subst raída a la c o nc e pc i ón . T o d o s los observadores están • acuerdo cu señalar que la aplicación al detalle es perjudicial ira el conj unt o y que una ejecución relamida es la característica : los retrasados y anormales. Una adhesión pe rma tu r a a la técnica ái'ica, que sólo es un me di o, p o d r í a hacer errar t o t a l me n te el iijetivo, que es la razón de ser; se ob t en dr ía , quizás, una y u x t a p o ción de trazos correctos, per o q u e no d ar í a n más q ue u n a p o b r e pr esentación del o bj et o figurado. III remedio sería p e o r q u e la i fermedad'y el ni ño, 'al c o m p r o b a r la imperfección del resultado, Jrrería el riesgo de a bor r ecer el dibujo. Acaso hubiese u n a ventaja i no preocuparse .por la c or r ec ci ón de las líneas, c on los p rocediúentos que eso c o m p o r t a , más q u e en los ejercicios d e d ibuj o ■ométrico.u o r na me nt al y d e composición decorativa; el niño .msferiría, a co nt i n ua ci ón y gr a du al me nt e a los dibujos figurados, ;iioiitáncapicnlc o i mpulsado, d e haber necesidad, p o r sugestiones ¡scrctas, la técnica gráfica a la cual se habrá a c o s t u m b r a d o de esta l a n e r a . Pero, a ún así, sólo p o r el ejercicio de la enseñanza del ilnijo es c o m o el maes tr o p o d r á c o n tr o la r el valor p rácti co de esta ipótesis .pedagógica. En cual quier caso, lo q u e según cr eemos ueda asegurado y f u nd ame nt al , es que ningún progreso po d r á ser evado a cabo e n f re n tá n do se c o n las tendencias e spont á ne a s del iño; la enseñanza debe, p o r el contrario, apoyarse en ellas, limiindose a propor cionar le los me di os mejor a da pt ad os para satisfa­ z las. %

c o m e n t a r io s

;

por J. D c p o u il l y

1. L u q u e t sitúa de e n t r a d a al’ d ib uj o in la nt il en su v e rd a d e r o ma r co, el d e las a ct ivi dades q u e se ma ni f ie st an e s p o n t á n e a ­ m e n t e en los niños. A ho ra s a b e m o s q u e n o es suficiente c o n t olerar esc j u e g o ” , sino q u e es n ec es a ri o valorizarlo. 2. C o m o se verá, L u q u e l at r i bu y e a d e m á s ( § 9 2 ) al d i b u j o i n f a n ­ til u n c a r ác t er de n e ce si da d, q u e lo d if er en ci a de la c o n t e m p l a ­ c ión estética. N o h a y q u e decir q u e es ta n o c i ó n d e ' n c c e s i d a d n o tiene n a d a q u e ver c on la de la u ti liz ac ión p r á c ti c a del d i buj o, d e la q u e los niños s ab en m u y bien r e c o n o c e r los límites. 3. lista simple frase c o n s t i t u y e la m e j o r r es p u e st a a las estériles discusi ones a c er ca d e si el d i buj o es p ar a el n iñ o u n j u e g o o un trabajo. S o l a m e n t e p u e d e precisarse q u e el d i b uj o , y s o b r e t o d o la p i n t u r a , d e la q u e L u q u e t n o p u d o en su t i e m p o s o s p e c ha r la i m p o r t a n c i a , son l o m a d o s s e r i a me n t e h a s t a el ' p u n t o de c o m p r o m e t e r h o n d a m e n t e la p e rs on a li da d del ni ño , al c o nt r a r i o d e c i e rt os j uegos, de c a r á c t e r m á s a n o d i n o . 4. Estas especies d e a u to c r í t i c a s s on m e n o s f r e c ue n te s e n el taller, e n el q u e los n i ñ o s se e n c u e n t r a n e n t r e ellos y c o n f í a n t o t a l m e n t e en el e d u c a d o r . ¿Será n ec esa ri o d e c i r q u e en cual qui er caso la responsabi li dad de tales r ef lexi ones d e b e ser de ja da al niño? 5. Es c o m p r e n s i b l e q u e cuesti ones de este o r d e n h a y a n p o d i d o ser pl a nt e ad as e n u n a é po c a en q u e , j u s t a m e n t e , e m p e z a b a a distinguirse la vi sión infantil de la visión ac adé mi ca . En n u e s ­ tros d í a s sería i m p e r d o n a b l e i nduc ir a u n n i ñ o a d a r , en d e t r i m e n t o de la c o n f i a n z a que tiene e n sí m is m o , u n a e x p li ­ cación f o r z o s a m e n t e a ne cdót ica, d e u n f e n ó m e n o q u e n o s ­ o t r os c o n o c e m o s o n o , pero q u e de t o d a s ma n er a s, s a b e m o s r ep res ent at ivo d e u n a e t a p a en el seno d e u n a e v ol uc ió n. Esta • o bser vaci ón se aplica a lodos los t ipos d e i n t e rv e n c i o n e s q ue L u q u e t se p o d í a p e r m i t i r cu el c li ma í n t i m o en q u e llevaba sus investigaciones, lo m á s f recuent e c o n su propi a hija, p e r o que no p o d r í a n ser el h e c h o de un p r á c ti c o actual.

190

E L DI BUJ O I N F A N T I L

6 . Este proceso, bien conocido hoy, debe ser considerado co mo

una realización p o r clapas^ucesi vas, más que c o mo lina co­ rrección. En la última parte de este párrafo, L u q u c t describe, p o r otra parte con una lucidez notable, la facultad que tienen los niños de vivir la expresión gráfica en el ti empo. En la cns¿íiaiua habitual, el uso d e la goma, general ment e tiende a arruinar las inmensas posibilidades, ofrecidas nat ur al me nt e p o r esta apti­ tud. ' ■ . ' 7. Es cada vez más evidente q u e lo imaginario infantil entrega sus más p r of un do s secretos c on la ay u da de un r epert ori o relativamente r educido, y sin ninguna me di da en c o m ú n con los géneros cultivados p o r los "artistas profesionales’.’. A u n ­ que, si bien es verdad, en el estricto terreno de la intención, 1 los niños no du da n en a come t er sujetos m uc h o mas serios q u e los que, generalmente, se les p r o p o n e n t o n ta m en t e . \ . 8 . Esta observación, de una rara pertinencia, debe incitar a la prudencia a los proclives a hablar demasi ado en presencia de los nifios qu e dibujan... Puede ser grave dejar e n t e n d e r a un niño que n o ha sido comp r en di do . En la lectura d e ' e s t e párrafo se capta maravillosamente c ó m o la libertad del sujeto está vinculada a la naturaleza misma del d ibuj o infantil. 9. En la hora actual, en los dibujos y pinturas infantiles se encuentran siempre e lementos sacados de las circunstancias exteriores. De todas maneras, en la actividad organizada del ■taller, esos e lement os tienden a dejar sitio a figuras relaciona­ das con preocupaci ones m u c h o me nos inmediatas .1 10. La posición a d op t ad a a q u í p o r L uq u c t es evi dent ement e d e­ masiado unilateral: los p equeñuel os dibujan muchas formas, que no tienen nada que ver con los o bjetos que tienen delante de los ojos. Aun qu e no se trata en absol uto para ellos, co mo creen los a ut or es que cita L u q ue l , de un r e n un c ia mi en to respecto al o b je to cuya c ont e mpl a ci ón sería juzgada c o mo aulosuricientc. En realidad, algunos niños no dudan en imitar un objeto baj o el efecto directo de'l a Jicrcepción, si ello debe . •.... procurarle una. satisfacción s uscept i bl e' de poner en marcha ia . actividad creadora, d e nunci ada j u s t a m e n t e por L u q u c t , en la . .. . ¡ continuación del párrafo, c o m o carácter esencial del dibujo infantil. " : ' '' . - . ’V •

COMENTARIOS *

1

En el taller, esta actividad creadora está a m p l i a m e n t e favorc da p o r q u e la tendencia a imitar o bj etos o imágenes se ma fiesta r ar a me n te . No o bs ta nt e, lo do s h e m o s visto a nif. repr oducir las salseras de la paleta de los colores y dibuja: pintar ese o bj eto, a veces l o d o el taller a la vez. P u e d o citar caso e x t r e m o de una ninila q ue se dedicó u n día, c o n frene , a r ep ro du ci r la mezcolanzS de colores del panel en q u e esta colocada su hoja. Sucede tamb ié n que u n niño trabaje en cuadro b aj o la influencia del de u n c o m p a ñ e r o si t ua do a lado. Lo q u e n o quiere decir q ue el niño se incline nalur nienle hacia la copia en t a n t o que tal, c o m o a lgunos se atrev todavía a sostener. L u q u e t definió ma gis lr al me nt e , en la : gunda p a r te del párrafo, el papel del m o d e l o e n el dibi infantil. 1 1 . Incluso si ese esquema fue descubier to e n el c u rs o de u "lección d e bastoncillos” , la insistencia del niño en rcproc cirios c on preferencia a los o tr os objet os p ro p u e st o s por educadora, d e mu e st r a que a h í se trata d e una figura cu import anci a, en la marcha creadora del nino, es ahora b¡ conocida. (El p u n t o si tuado en el interior, con el p r e t e x t ó representar el tirador, ¡no dejará i ndiferentes a los e du c a do actuales! V er A. Stern: " U n e gr ammai re de l’Ar t enfantii Delachaux-Niestlé, 1966, pp. 24 y 44). A pesar d e no hab los p o d i d o t odavía identificar s is temáti cament e, L u q u e l p sintió la existencia de e le me nt os esenciales con el "papel s ubstancia” (Ver § 45). 12. Se t rata más bien, y a decir verdad, de a p r ox i ma c io ne s que impericias. En cualquier caso, n o s a b rí a mo s su br ay ar sufich teniente la importanci a de esta conclusión. Es evidente c; ese ju eg o e n t re la i nt enci ón y la i nt e rp r e ta ci ón , del q Luquet analiza tan de li c ada men t e el me c an i s mo en el ni p e qu eñ o, en d o n d e aparece más cl ar ame nt e, per manece co: p r o to t ip o de cualquier creación artística. Este es el por qu-„' habitual pr et ens ión del a d ul to de qu e re r corregir los ensa> de los ni ño s y a un de m u c h o mayores, en n o m b r e del rcalisi a cadémi co o de una estética cualquiera, a u n q u e fuese hisk' . c amenl c d e las más válidas, frena c on si d e ra b le me nt e y 1K incluso a m e n u d o a . h a c e r desaparecer l o d o de s eo real expresión gráfica............... ~

192

EL D I BU J O I N F A N T I L

13. La expl icaci ón dada sobre la posición do los brazos cu los mu ñ e c o s d e frente y perfil c o nt in úa s i en d o válida, a un qu e n umer os as observaciones más recientes p e r m i t e n pensar, a pesar del caso ci tado p o r L uquct al final del § 46, cine si el nifto n o tiene prisa p o r modificar el ti po de m u ñ e c o con brazos insertos en una cabeza sin t ronco o e n las piernas, no es so la m en te por la " a cc i ón del h á bi t o ” , sino p o r q u e sus figuras p e rmi t e n expresar sensaciones que pr i ma n, e n e xceso, sobro la p r eo cu pa ci ón de co nf or ma rs e a las apariencias. A n t e r io r me n te lie señal ado ( n ot a n úm. 1 l) que L u qu c t h a b í a r ema rc ad o bien el c ar áct er privilegiado de ciertas formas. Es evidente q u e el ■ principio de los brazos insertos en las piernas f or ma n parte, desde el p u n t o de vista formal, de u n tipo d e figuras finalmen­ te asimilables al a ba ti mi e nt o estudiado p o s t e r i o r m e n t e p o r •' Luquct , y e xp l ot a do f re c ue n te me n te baj o diversos pr etext os, ■ tales c o m o el cami no b or d ea d o de árboles o las raiuas saliendo tic u n t r on co de árbol, q u e evoca m u y d e cerca el m u ñ e c o de Michci (fig. 27). Ver A. Stern: " L e Langajc p l a s t i q ue " (Dclacliaux-Nicstlé, 1963) pp. 23-24, y: “ Une C r a m m a i r e de l’Art e n f a n t i n " , p. 35. 14. En este párrafo se destaca que las e xper ienci as basadas en t entativas de contrariar las Invenciones infantiles son sufieien- r tenient e c oncl uyent es, c o m o para p o d e r ser a ho r a definitivámciitc rechazadas. La facultad de resistencia del niño, tan j u s t a m e n t e subr ayada p o r L uquct, tiene t a m b i é n sus límites. Es, sin embargo, posible observar el f e n ó m e n o e st ud i ad o aq uí , p re st an do a t enci ón a las reflexiones q u e se h a c en los niños entr e ellos, que son inofensivas. ' 15. Este es el me jo r género de respuesta q u e st; p u e d e hacer a una c ues ti ón de or den naturalista. i 16. Esc rasgo de la psicología infantil, d es c ub i er t o p o r L u q u c t con una s o rp r e n d e n t e perspicacia, pone de relieve la e n o r m e res­ pons abi li dad q u e recae sqbrc quienes se d e d ic a n a hacer p in ta r o d i b u j a r a niños. Exigencias inconsideradas o reflexiones p o ­ co hábiles p u e d e n da r un giro al curso d e la evolución. Por el co n t r a ri o, c i i a n d o u n ni ño siente que sus me d io s d e expresión son a c e p t a d o s y c o m p r e n di d o s por el a d u l t o , se atreve en su presencia a lo q u e n o se atrevería e s tando solo. 17. Los detalles q u e vienen a enriquecer los-tipos primarios son,

COMENTARIOS

l

193

cu e f e ct o , d e b i d o s m u y a m e n u d o , p o r u n lado,-« e xp e r ie nc i as v vivenciadas, p r o h a y q u e disti ngui r lo.< q u e varí an en f u n c i ó n del i nterés q u e pr es ta n m o m e n t á n e a m e n t e los ni ño s y los q ue , parece, d e b e n resistir b i e n a los m o d o s , p o r q u e p e r m i t e n e xp r es ar s e n t i m i e n t o s q u e s u p e r a n p o r su p r o l u n d i d a d el simple de se o d e realismo (ver § 4 5 ) . Y así es c o m o los n i ño s c o n t i n ú a n a c t u a l m e n t e insistiendo e n los p e ld a ño s d e l a n t e de la casa, a u n q u e vivan en i n m u e b l e s d e s pr ovi stos d e escal inata, m ie n tr a s q u e se desi nt er esan d e o t r o s detalles q u e , sin e m b a r ­ go, s on pos i bl es observar s i e mp r e p e r o q u e c e d e n su lugar a ot r as p r e o c u p a c i o n e s tales c o m o , p o r ejempl o, las a n t e n a s de televisión. 18. La falda es asimilable a u n g r u p o d e figuras tr ape zoi da les , q u e f o r m a n p a r t e de los signos pr i ma r io s, a p a rt ir d e los cual es se e l a bo ra n las c o nq u is t a s gráficas de l ni ño. Es p r o b a b l e m e n t e p o r esta rar.ón q u e la ni ña c i t a d a p o r L u q u c t n o d u d ó en “ vestir” a s us “ s eñ or es ". Lo m i s m o s uc e de con el t ri án gu lo , al q ue se a pe g a b aj o diversos p r e t e x t o s el n i ñ o c i t a d o a c o n t i n u a ­ ción. La a d i c i ó n de ot r os detal les “ s u p e r n u m e r a r i o s ” c o n s t i t u ­ ye, al c o n t r a r i o , parece ser, u n s i mp l e j u e g o d i c t a d o p o r c o n s i d er a c i on es más accidental es ( V e r § 45). 19. Es p r o b a b l e q u e el niño sintiese la n e c e s i d a d ' d e d a r u n eje a su ^figura, de a c u e r d o con u n a t e n d e a d a bien c o n o c i d a h o y , h a b i e n d o p r o p o r c i o n a d o la a n a l o g í a del g at o visto d e espaldas c on u n m u ñ e c o , el p r e t e x t o d e los b o t o n e s . ( S o b r e e st as d o s últimas n ot a s, véase A. St e rn : “ Le Langage p l a st i q u e ” , pp. 2 2 y 24, y: “ U n e C r a m m a i r e d e l’A r t e n f a n ­ t in", pp. 3 4 a 37) . 20 . Está, p ue s, bien p r o b a d o q u e el n i ñ o q u e dibuja n o tiene nada que ver c o n n u es t r a lógica y q u e vale más e n lo sucesivo, incluso y e s p e ci a l me n t e c o n n iñ o s d e má s e dad, a b s t e n e r s e de . par ecidas observaciones. 21. N o p o d r í a d e mo s t r a r s e m e j o r q u e el n i ñ o no es e n a b s o l u t o pasivo f r e n t e a u n mo d e lo p r o d u c i d o p o r u n d i b u j a n t e a d u l t o . Las d i f e re n ci as i nt r o d u c i da s e n la c op i a no so n d e b i d a s ú n ic a ­ m e n t e , a q u í lo v em os c l a r a m e n t e , a la i n c a pa c id ad técnica para i m i t a r c x ac t am e nt j ; el m o d e l o ( yct § 38, 2.° pá rr af o) . No h a y ni q u e d e ci r que, n o o b s t a n t e , es necesar io guardarse de v alo ri za r el principio d e la c opi a , baj o pena d e ver r e n u n ­

194

* COMENTARIOS

EL DI BUJO INFANTIL

195

i

ciar al niño poco a p oc o a las iniciativas que, previamente, h a b ía n permitido a su sentido creador t r i u nf a r .sobre una visión extraña a la suya. -• % 22. Incluso, si ciertos dibujos solicitados n o son “ scnsiblcnic’nle inferiores" a los dibujos espontáneos, vale m ás , repet i mos, referirse a las experiencias hechas - s e . adivina el tacto-H p or Lu qu ct , y no arriesgarse a disminuir la int ensi dad de la i n t en ­ ción p o r u ñ a invitación a representar tal o cual obj et o. 23. Esta alusión a la rutina no es en manera alguna, peyor at i va en el espíritu de Luquct . Lo explica en las conclusiones (ver ' ■' § 90). 24. La importancia de este párrafo ha sido ya señalada. L u q u c t tiende, evidentemente, a-dar del carácter privilegiado del que gozan ciertas formas, tales como el c o n t o r n o d e la fachada de la .casa, una explicación a la cual p o d e m o s añadi r h o y úna •significación simbólica. V e r A. Stern: “ Una G r a mm a i r e de ’ l’Arl enfantin” , pp. 22-23. Falla decir que L u q u e l s up o descubrir ese f e n ó m e n o , q u e da t o d o su sentido al arte infantil. 25. L u q u c t tiene razón, sin duda, al atribuir u n papel a la finali­ dad en la elección operada p or los ni ños e n t r e múl ti ples elementos de igual importancia a los ojos del a du l to . A u n q u e , en el caso particular, pu e de considerarse a si mi smo la evolu­ ción del muñeco, desde un pu n to de vista formal, a p ar ti r del r edondel primitivo, surgido también del gar abat o. (Ver A. St em: “ Une Gr ammai re de l’Art e n f a n t i n ” , pp. 26-27). 26. Es notable el hecho de que, con la a yu d a d e simples dibujos coloreados que ha p od i do conocer, h a y a llegado L u q u e l a reunir unas observaciones que no ha n p e r d i d o nada de su interés, y que pueden servir siempre de bases a las más vastas investigaciones, hechas posibles p or la práct ica de la p i nt ur a. N o es este el Iu¿ar de e xp on er lo que el e st udio de las pi nt ur as de niños ajporta de nuevo al d om i n i o del color. Digamos solamente que nos parece más j us t o habl ar del col ori do c o n ­ vencional (en especial c ua ndo se trata de imágenes genéricas), q ue del colorido realista o del colorido afectivo más q u e del ; . , colorido decorativo, p o r ser este úl timo adjetivo t o m a d o del , vocabulario del a r l e . a d u l t o y p o de r. pr es ta rs e' a conf usión. Añadamos que ciertos abigarramientos de colores p u e d e n ser

considerados c o m o una especie de j ue go , d es t i na d o a e xpe ri ­ me nt ar la gama de colores puestos a'disposición del ni ño. 27. Esta referencia a una estética u n t a n t o caduca n o es muy convincente, así c o m o t a m p o c o el r econocimi ento, p o r d e m a ­ siado e sque má tic o, de dos categorías d e dibujos. Esto no impide q u e L u q u c t Yea a qu í, más j ust o r es pect o a' niño q u e los q u e se p e r m i l í n act uar sobre su c o mp or t ami e nt o artístico en n o m b r e de tesis e vid en te me nt e más evolucionada: en el ma rc o del c o n o ci m i e n to del arte adulto, pero inapüca bles al arle infantil. 28. Esta distinción a cadémi ca n o nos satisface m u c ho t a m p o c o a unque tamb ié n a h í, c o n t i n ua n do en la observación de 1; actividad creadora del niño, llega L u q u c t a u to m á t i c a m e n t e ; mostrar, bajo su verdadera luz, el carácter i ntencional de realismo infantil, bien diferente del realismo de los artista: adultos, que varía c o ns t a n t e m e n t e en el curso de la historia 29. Aquí se pl antea L u q u c t delicados problemas de interpreta ción. La defi ni ci ón de e squ e ma t is mo dada al principio de párrafo es bien clara, p e ro pue de prestarse a ma lent endi dos c cuant o a la utilización de esle recurso por Ips niños. Y es a; que en su libro “ Le Dessin de l’E n f a n t ” (Presses Universitaire de France, 195 1), M. P r u d h o m m e a u , sostiene que el esquem: tisriio es accesible a los niños a po yá n do se en h ec hos qu Luquel no niega e n ma ne ra alguna, a decir verdad, per o qt: estudia bajo o t r a s rúbricas, en particular la “ cjemplaridad" subr ay a nd o en sus conclusiones, p o r o t r o lado, la tendene; del dibuj o infantil a pr oc ed e r desde el co nju nt o al detalle. En el ma r co d e la creación artística, parece que el e s q u e ma t ^ mo p u e d a ser consi der ado c o m o una especie de equivalen!gráfico del m e d i o m n c m o l é c n i c o , p er mi ti en do r et en e r fací mcnlc d et e rm i na d as formas ( ál bu m de Villars de llonn courl). Puede, t a mb i én , c or r es p o n d e r a un c mp o b r c c i mi c n t ’ consiguiente a u n arte que ha cesado de vivir y del cual se subsisten las fórmulas. T o d o esto n o tiene, entonces, nada qi hacer en el m u n d o infantil y, si se ent iende por simbolism co mo parece h a ce r Lu qu el , el deseo consciente de rcprescnl una identidad cualquiera p o r una figura d eter mi nada, es bi cierto q u e se trata _dc_ un p r o b l em a que un n iñ o n o tic; ' ninguna razón para’ planloarse.

96

ü L UÍÜUJO I N F A N T I L

Aunque p ue d e n también calificarse de simbólicas figuras e m ­ pleadas para expresar sens aciones o se nt imi en to s sentidos in­ c onscientemente (véanse a este respect o los trabajos de I:. Dolto y de A. Slcrn). Los ni ño s utilizan en esc caso figuras de apariencia esquemática. JO. El niño está, evi de n t eme nt e, más p r e o c u p a d o p o r alcanzar el objeto que p or sobrepasarlo. Ha y q u e notar, n o 'o b st a n te , q u e sin ser p r opi amente d i c h o “ idealistas” , algunas improvisacio­ nes no pue de n ser cargadas en c u e n t a del realismo. Luquet, por otra parte, había p r e se n ti do la existencia de este hecho en su hija, a propósi to del d i b u j o de! tren cit ado al principio del párrafo. Aun q ue el f e n ó m e n o es sólo observable c ua ndo son puestos en juego los m e di os suficientes. 31. Sobr e- esta definición del d i bu jo y del realismo en general, yéasc la introducción. 32. No o bst ant e, a veces, s u c e de q u e una i nt ención precede a la ejecución de un dibujo n o figurativo. Pu e do citar el caso de u n niño de 3 años, que d u r a n t e varios dí as m e p re gu nt ó, antes de e mpezar uno de sus gar abat os, si y o q u e r í a que me hiciese un “ avión grande” ; y pa re cí a satisfecho del resul tado. Se trataba en este caso, es verdad, de u n n iño m u y seguro de sí mis mo p o r naturaleza, q ue n o h a b í a sido obst ac ul iz ad o p o r ninguna cuestión o proposición y n o t en í a p r á c t i c a m e n t e ’consciencia del dibujo adulto. Al a ñ o siguiente, y e n las mismas c o n d i ­ ciones, d ibuj ó aviones y a m u y realistas. Hn a mb o s casos, la i nt en ci ón p r o ve n ía mani fi es t ame n t e de su propia experiencia de los viajes en avión. Si nmi nguna duda, cual quiera p ue d e r ecoger casos que ilustren la tesis de L uquet , sin qu it ar le nada d e su alcance general. ¡ 33. Con cr e ta me nt e, no es inútil en algunos casos sostener la atención del niño, a u n q u e a hor a s a be mo s q u e la cuestión d eb e m a n t e n e r un carácter m u y general. Se c o m p r u e b a , en efecto, que la supresión de ciertos, detalles, tales preci sament e c o m o la boca, es significativo. 34. Hay q u e decir, t ambién, q u e el h e ch o d e p o d e r di bujar ya de entrada u n a ‘figura a u n a escala d e te r mi n a d a, s u p o n e una larga experiencia que un p e q u e ñ o no ha p o d i d o t odaví a adquirir. La importanci a dada a u na figura p u e d e cor responder , asimis­ mo, a la importancia afectiva q ue el niño haya d a d o al obj eto.

C O M E N T A R IO S

\')1

35. Gracias a la p in tu ra , es más fácil dar se c ue nt a qwc el e spaci o del niño p e q u e ñ o n o está o r i e n t a d o al principio. A u n c u a n d o y-asabe desde hace t i e m p o m a n t e n e r s e d e pie, no pasa i n me d ia -lamente de la e x p e ri e nc i a vivencida a la necesidad d e e x p r e s a r lo alto y lo bajo. Lo har á más tarde, c on las b andas h o r i z o n t a ­ les rep r es ent an d o el cielo y la tierra (ver A. J5tcrn: “ Le Langage plastique” , pp. 4 2 a 45) . 36. liste tema se e n c u e n t r a c o n f re c ue nc ia en su va r ia nt e de la balsa o lago c o n p ec e s o pat os. Se vincula a toda u n a c a t e g o r í a do represent aciones, q u e p o n e n en juego u n c o n t i n e n t e y u n c o nt e n i do , y en el q u e el r eal ismo int el ect ual no es, sin d u d a , el único en ser d i s c u t i do (ver A m o S lc r n : “ Une G r a m m a i r e de l’Art e n f a nt i n ", pp. 12 a 17). 37. Cl realismo visual n o c o n s t i t u y e , a d e c ir verdad, m a s q u e un aspecto del d i b u j o a d u l t o , a u n q u e d es d e cl ángulo e n q u e se sitúa Lu qu e t, esta c o n c e p c i ó n es m u y def endible ( ve r I n t r o ­ ducción). 38. Esta a né c dot a , diver ti da e n sí, m u e s t r a bien a las claras q u e existe en cl a d u l t o u n a t e n d e n c i a instintiva a d e s c o n c e r t a r al niño; c u a n d o éste se e xp re sa c o n a y u d a del r ea li s mo i nt el ec ­ tual, cl a d u l t o se of us c a y c ri ti ca e n n o m b r e de l real ismo visual; pero, e n la ocas ión en q u e cl n iñ o o b e d ec e a la lógica de la obser vaci ón d ir ect a, e n t o n c e s los d e m ás se s o r p r e n d e n p or que no lo h a y a h e c h o de m a n e r a infantil. 39. Quizás sería má s j u s t o d ec ir q u e u n a evol ución n o r m a l c o n d u ­ ce fatalmente a c onci enci ar se d e la m a n e r a c ó m o cl m u n d o e xt er i or se pr es ent a a n u e s t r o s o jos , lo q u e no q ui e re d e c ir q u e esta visión, a d o p t a d a d u r a n t e u n t i e m p o p o r los a rt is t as o cci ­ dentales en f u n c i ón de un c o n t e x t o h ist ór ic o, se;* f o r z o s a m e n ­ te de tal na tu r al ez a c o m o p ar a d a r re spue sta s a ias exigencias d e un a d ol escent e act ual (vcr i n t r o d u c c i ó n ) . L uque t se e x t i e n d e en la c o n c l u s i ó n de ese c a p í t u l o , c u a n d o c o m p r u e b a q u e cl realismo i n t e l e c t u a l p u e d e subsi st ir al lado del realismo visual (ver § 93) . 40. Esta tercera s ol ución ( de sc ri pt a en § 8 3 ) fue f r e c u e n t e m e n t e e mpleada p o r los p in t o r e s d e Id E d a d Media, e n pa rt ic ul ar ; pero, los n i ñ os n o se i n t er esa n p o r cl exterior. E s t a f o r m a de narración gráfica, si n o cs^cspccial p ar a cl niño, al m e n o s es la menos s os pechos a de influencias. I

19 8

CO M E N T A R I OS

EL DIBUJO INFANTIL

199

i

41. Sea cual fuere el procedi mient o empl eado, parece ser que, efectivamente, la “ narracióji gráfica" está más o m e no s ligada al hábit o escolar de ilustrar los textos. Cu a nd o se le dtfja en una libertad total, el niño que quiere vivir la imagen no solamente en el espacio sino también en el ti empo, recurre más bien a la ba nd a ininterrumpida, expl ot ada en él arle a dul to en obras tales c o m o la tapicería de Baycux. El análisis de Luquet , lógico, fino y humano c o mo siempre, mant iene t o d o su interés, y los procedimientos que estudia p u e d e n m u y bien ser utilizados espont áneament e; y así es, s eguramente, lo sucedi do en el dibujo de la “ Señora en u n o s grandes almace­ nes” (fig. 141) y el del tobogán de barcos (fig. 143). 42. Ver n ot a 39. 43. L u qu e t pone a q u í el acenlo sobre el f enó me no capital de la evolución del dibujo infantil, p ro f un d a me n te di ferente al de u n arte adulto. Hay que precisar, no obstant e, que los d i b u j o s ’ o pinturas de los retrasados no son en absoluto compar abl es c on los de los niños pequeños. Este h e cho, que me re ce rí a ser ampliamente. estudiaüo, p o r otra parte es evocado p o r L u q u e t , en el ú l timo párrafo del § 93. 44. L u qu e t ha tratado sobre esla cuestión en su libro: " L ’Art P r i m i t i f (Gastón Doin, cd. 1930). Con frecuencia es citada, _ en particular en el T o m o 1, de L’Art ct r H o m I i i c * 7 d c ' U e h é Huygucs. Por mi parte, le he consagrado un ensayo: “ E n f a nt s e t Primitifs” (Dclachaux-Nicslle, 1964). : 45. Esla aserción parece, a primera vista, en c ontradicción c o n el espíri tu mi smo de investigación de L uquet . De h e cho, se trata a h í para él de afirmar que el niño no'es un ser vacío frente al a d u l t o y considerado receptor de todo. Los párrafos siguientes son p er fect ament e explícitos a este respecto, y L u q u c l e s t u ­ dia, p o r otra parle, a continuación (§ 92), las diferencias que s eparan al niño del adulto. . . . . . 46. El riesgo de ciertas intervenciones ha sido ya señalado, incluso si se admite, c omo L u q uc l hace aquí, que el niño no retiene más que lo que le es ventajoso a su mentalidad del m o m e n t o . 47. En el ma rc o de una educación artística, c on ve ni e n te me nt e organizada, esta actitud social del niño resulta pr ec isa me nt e . de sentir que la m e j or manera de compl acer al e d u c a d o r consiste e n expresarse lo más per sonal ment e posible. Y así, los

cuadros d e los dist intos alumnos de u n m i s m o t a l l e r o d e u n 2 misma clase, n o se parecen. Digamos, sin e mb ar go , q ue la p rod uc ci ón de los mis mos nifios no h ab rí a sido a b sol ut ame nt e parecida, en c o n t a c t o c on ot r o educador.* Véase t a m b i é n lo que deci mos en la n ot a 16. 48. L u qu e t se a po y a a q u í en una teoría d e la acción, m u y válida en sí, t a n t o para el a d u l t d c omo p a r a , e l niílo. E n lo que concierne a la idea, numerosas observaciones p r u e b a n que el niño r ecurre a m e n u d o a su pasado y q u e sucha a simi smo con el porvenir. L u q u e t h a a bo r da do esta cuestión en § 8. 49. “ La ense ña nz a atractiva” conduce ge ne ra lme nte al a d u l t o a una especie de infantilismo, que es e vi de nt e me nt e t o d o lo contrario de la a utént ica aptitud del ni ño de pensar y crear a través del juego. H ay q u e destacar, de todas maneras, q u e si el dibujo, y más todavía la pint ura, le p r o p o r c i o n a n u n terreno de elección, esta a p t it ud puede m u y bien ser e x p l ot a d a no s ola me nt e en las otras formas de ed uc ac ió n artística, sino además p o r la adquisición de los conoc imi en t os indispensables para la vida en sociedad d e los q ue habla L u q u e t . 50. L uq ue t n o se atreve a ro m p e r bruscament e c on u n h á b i t o que, preci sament e sus trabajos, han he cho irrisorio. P o r o t r a parte, y así c o m o h e m o s señalado ya (ver n o t a 5), ha y que distinguir 1 ! • el diálogo í n t i m o c on u n niño d e una actividad d e gr upo, en el que es imp e ns a bl e p r op o ne r temas, a ún sin imp on er lo s, bajo pena de des tr ui r el carácter educativo de la creación infantil tan bien d e m o s t r a d a p o r Luquet . . 51. Véase n o t a 43. 52. Este m é t o d o , q u e viens de nuevo para el a d ul t o a vivir la evolución del di buj o con el ni ño, es c o ns i de r ad o por J. J. Rous se au en su " Em il e ". Se trata de u n a idea revolucio­ naria para u n a época en que ni se s ospechaba que u n dibuje infantil p udi es e ser más q u e una cosa'"‘¿osca” . Para L u q u e t , se trata de una concesión a la enseñanza, conce_ bida c o m o u n a acción t e nd e nt e a integrar lo más rápidamente* posible al ni ño al m u n d o adulto. El resto del libro eslí e nc ami na do a p r oba r la vanidad de esn impaciencia, en parti­ cular e n lo q u e respecta al dibujo. Las observaciones que ■siguen m u e st r a n, p or pt r a parle, c on q u é imposibilidade: prácticas se t ropi eza esla manera de hacer, f i na l me nt e clasifi

liL U l U U J O I N F A N T I L

cada p o r Luquct ent r e los casos en los que la intervención del maestro no es deseable... 53. No J ej a de tener su interés a este respecto r e cor da r lo q u e pensaba el historiógrafo Vasari, h omb r e del Renaci mi ento: “ A pesar que este estudi o (de la perspectiva) sea bello y f e cu nd o —escribía entre otras c o sa s —, entregarse a él sin me di da no hace más que c on su mi r tiempo y más tiempo, forzar su naturaleza y cargar su espíritu de pr eocupaci ones que d e s t r u ­ yen su es pontaneidad natural y lo hacen estéril y t o r t u o s o ” . Esta opi nión la e mi tí a Vasari respecto a... Uccello, de qu ie n ahora podemos e n c o n t r a r que ¡las aplicaba ba st an te mal! P e ­ ro, si la pasión intelectual del maestro italiano nos emo ci on a , ello no quiere decir q u e el principio en el q u e se a po ya ba sea suficiente para satisfacer las aspiraciones de u n niflo del si­ glo XX... 54. He mos indicado (ver n o t a 3 9 ) que las supervivencias del realis­ m o intelectual pue de n m u y bien ser voluntari as o al m e n os asumidas en los adolescentes con una finalidad expresiva, lo q u e no, les impide e n m o d o alguno c o n fo r ma r se c on las apariencias, si una utilización práctica del di buj o les obliga. 55. Se está de acuerdo, generalmente, en a d mi t i r a ho r a que esta educación de la m a no d e b e ef ect ivament e ser e m p e z ad a m u y pr ont o: de este m o d o , el nido llega e n t o n c e s r á p i d a me n t e p o r sí mismo a trazar, si lo desea, rectas ver dader as o cí rcul os regulares, por lo q u e se hace inútil busc ar el desarrollo siste­ mático de la “ habilidad m a n ua l ” , con la a yu d a de p r oc e d i ­ mi entos cuyos inconvenientes están m u y bien su br aya do s p o r Luquct , cu el párrafo siguiente.

In d ice alfabético de m aterias

A

1

A b a t i m i e n t o , 132 — y p l a n o . C o m b i n a c i ó n d e , 138 Acción del m o d e lo intern o, 59 . A c t i t u d r e s p e c t o al d i b u j e d e l os demás, 44 A d i c i ó n d e d e t a l l e s , p r o g r e s i v a ; e n el modelo interno. 67 ------s u p e r n u m e r a r i o s , SO A f á n de c o n t r a d e c i r , 3 0 A n a l o g í a m o r f o l ó i y c a , 1 6, 2 7 - 2 9 A p o g e o d e l d i b u j o i n f a n t i l , 167 A s o c i a c i ó n d e i d e a s , 14, 19, 2 9 , 3 4 , 1 7 2 , 18 0 — p o r s e m e j a n z a , 16, 1 8 0 \ A s o d a c i o n i s m o , 170 A t e n c i ó n i nf ant il . C a r á c t e r l i m i t a d o y disc ontinuo , 112 A t o m i s m o p s íq ui co , 171, 172 ' ' A u t o m a t i s m o g r á f i c o , 16, 1 7 8 , 181 ------ . M u l t i p l i c a c i ó n d e l o s d e t a l l e s , 51 ------ c o n t i n u o , 18 ------i n m e d i a t o , 17, 109

C a m b i o d e p u n t o d e vi s t a, 13 8 ----------( e n la r e p r e s e n t a c i ó n d e loa s e r e s vi vos) , 14 3 Ca rác ter r ut in a rio del di bu jo i nf an­ t il. 177 Circunstancias exter nas . Influencia,

10 Colorido, 79-90 - decorativo, 8 2 — r eal i s t a, 8 2

s

Conclusiones pedagógicas y psicoló­ gi cas , 1 6 7 - 1 8 8 Co ns er vac ió n del tipo , 37 ------ . C a r á c t e r a u t o m á t i c o , 4 2 ------ p r i m a r i a , 3 7 ------ s e c u n d a r i a , 4 2 — p ri m a ria y se cu nd ar ia . Diversas resulta nt es del .conflicto e n t r e , 4 4 C o n t o r n o e n l os d i b u j o s , 1 2 3 Contradicción. Afán de, 30 C o r r e c c i ó n e n los d i b u j o s , 6 — sin b orra dur a, 7 — t á c i t a , 6, 1 8 0 , 1 8 8 C r e c i m i e n t o de l t i p o , 5 4 D Desaprobación de un dibujo, 5 D e s i n t e r é s d e l n i ñ o p o r el d i b u j o , 185 D e t a l l e s . A d i c i ó n p r o g r e s i v a , e n el m o d elo interno, 67 —. D e s t a c a r l o s e n el d i b u j o , 1 2 6 —. I n t e r p r e t a c i ó n , 31 —. M u l t i p l i c a c i ó n p o r a u t o m a t i s m o gráfico, 5 1 — nuevos. Adición de, 4 6 , 47 — reales del o b j e t o r e p r e s e n t a d o . Tendencia a exagerarlos, 50 — supernumerarios. A dición de, 50 D e t e r m i n a c i ó n d e la i n t e n c i ó n p o r l os m o d e l o s , 12 D i b u j o . C u a l r o fases o e d a d e s , 1 6 7 — d e l o s d e m á s . A c t i t u d r e s p e c t o al, 44 ------ . M o d i f i c a c i ó n d e l t i p o p o r el , 47 — denominativo, 22, 27

F te n jf P V

CL. U

I L I U J U

D i b u j o e v o c a d o r , 14 — f i g u r a d o , 9 3 , 168 — genérico, 64 — I nd i v i d u a l , 66 ------. E j e m p l a r i d a d , 75 — i n v o l u n t a r i o , 167 — p r i mi t i v o , 169 D i b u j o s " l i b r e s ” , 100 D i f e r e n c i a c i ó n o d i s c r i m i n a c i ó n en el c r e c i m i e n t o del t i po, 54 D i f i c u l t a d de la e j e c u c i ó n , 13, 62 Di sc o nt in u id ad psí qui ca o me nt al , 180 D u p l i c i d a d d e t i p o s , 4 6 , 170, 179

Y



E j e m p l a r i d a d , 6 4 , 7 5 , 7 6 , 169, 173 —. A b a n d o n o d e la, 148 E l e m e n t o s a b s t r a c t o s , 121 — c on st it ut i vos de u n obj et o. I m ­ p o r t a n c i a r el at i va, 69 — f i g u r a d o s . E l e c c i ó n , 73 E l e v a c i ó n d e f r e n t e o de per fi l y p l a n o , 139 E m p i r i s m o , 171 Enseñanza atractiva o atrayente, 182,199 E p i n a í . T i p o d e ( d e na r r a c i ó n gráfi • ca), 154, 163 E r r o r e s d e p e r s p e c t i v a , 152 E s q u e m a t i s m o , 9 9 , 195 — deseado, 100 E v o l u c i ó n e f e c t i v a del d i b u j o ¡ nfanti!, 171 — gr áf i ca d e l n i ñ o . A p r e s u r a r la, 1 85

— I ndi vi du a l de l d i b u j o . Re g r e s i o ­ nes, 168 E x a g e r a c i ó n d e c i e r t o s det al l es n a ­ les del o b j e t o r e p r e s e n t a d o , 5 0 E x c u s a s a n t e las i m p e r f e c c i o n e s en los d i b u j o s , 5 F F a c u l t a d gr á f i c a , 105 — - total, 109 .. Faso, del r e a l i s m o fal l i do, 1 1 1 - 1 2 0 ------f o r t u i t o , 1 0 3 - 1 1 0 ------i n t e l e c t u a l , 1 2 1 - 1 5 2

llNí-'AiN I IL

INDICE AL FA BET ICO DE MA TERIA S

F i n a l i d a d e n la e l e c c i ó n Í3c l os e l e ­ m e n t o s figurados, 73 F i r m a e n l os d i b u j o s , 125 ■f uer za i n t r í n s e c a d e la I n t e n c i ó n , ' » 24

G

i

Ge s t o s . R e a l i s m o , 9 6

II Hi s t or i e t a s , 155 - . E l e m e n t o s c a m b i a n t e s , 15 9 l l o m o n í m i a gr áf i ca , 16, 61 ------d e t e r m i n a n d o la I n t e n c i ó n , 18

I dea, 2 9 , 3 4 \ I d e a l i s mo , :101 I m á g e n e s i n v o l u n t a r i a s . P a s o d e su p r o d u c c i ó n a la e j e c u c i ó n d e I m á ­ genes p r e m e d i t a d a s , 108 I m i t a c i ó n . I n s t i n t o d e , 104 I ncapaci dad s int ét i ca, 114, 120, 167, 180 I nd i f e r e n c i a d e l n i ñ o p o r el d i b u j o , 186 ’ ' I nf l ue nc i a d e l as c i r c u n s t a n c i a s e x ­ t er nas, 10 I ns p i r aci ón e n m o d e l o s d i b u j a d o s p o r o t r o s , 13 I n s t i n t o d e i m i t a c i ó n , 104 I nt enci ón, 3-19 —. D e t e r m i n a c i ó n p o r l os m o d e l o s ,

12 —. I: ucr7.a i n t r í n s e c a , 2 4 —. R e c u e r d o de la, 2 3 — de r e a l i s m o visual, 149 — real ist a, 9 4 , 167 — s e c u n d a r i a , 34 interpretación, 21-35

L

r

L e y de r e g r e s i ó n f o r m u l a d a p o r Ri b o t , 168 L e y e n d a s e n l o s d i bu j o s , 124 M Ma e s t r o . I n t e r v e n c i ó n del , e n los d i ­ b u j o s del n i ñ o , 1 8 5 , 187 M o d e l o I n t e r n o , 14, 5 5 - 7 7 , 1 6 9 , 171 Modelos d ib uj ado s po r otros. Inspi­ r a c i ó n e n , 13 Modi fi caci ón del tipo, 37 ------. R e s i s t e n c i a a c u a l q u i e r , 3 9 ------p o r l o s m o d e l o s o d i b u j o s d e otras personas, 47 Mo t i v o s g e n e r a l e s o g e n é r i c o s , 64 — i ndividuales, 64 Mo v i l i d a d d e l e s p í r i t u ( o a n í m i c a ) , 24,51 M u l t i p l i c a c i ó n d e los de t a l l e s p o r a u t o m a t i s m o gr á f i c o, 5 I N N a r r a c i ó n gr á f i c a , 1 5 3 - 1 6 6 , 1 8 3 , 198 ----- . C a r a c t e r e s di s t i n t i v o s de l os d i f e r e n t e s t i p o s , 161 ------. T i p o s . ¿ E m p l e o p o r e t a p a s ? , 165

O

2C

Per sp ec ti va .- Er r or es , 152 ■r" f a l s e a d a , 14 9 P l a n o , 13 2 — y abatimiento. Combinación d 13 8 — y e l e v a c i ó n d e f r e n t e o d e perfi 139 P r e o c u p a c i ó n r e a l i s t a de l n i ñ o , 9 P r o p o r c i o n e s . D e s c u i d o e n las, ll*-’

R R e a lis m o , 9 3 -1 0 1 , 169 — e n e l c o l o r i d o , 81 — f a l l i d o , 11 1 - 1 2 0 — f o r t u i t o , 10 3 - 1 10 — i n d i v i d u a l , 177 - i n t e l e c t u a l , 121-152,

167,

177

184,197 -------. C a m b i o

al

1 4 7 , 183 - v i s u a l , 146-149,

realism o

167,

visual

183- 186

197

------ y r e a l i s m o i n t e l e c t u a l . O p o s i . c i ó n , 164 R e c u e r d o d e la i n t e n c i ó n , 2 3 R e l a c i ó n d e i n c l u s i ó n , 11 6 — d e s i t u a c i ó n , 1 1 5 , 146 — d e t a n g e n c i a , 115 — o b j e t i v a d e s i t u a c i ó n , 14 6 R e p r e s e n t a c i ó n e n p l a n o , 13 2 R e p r e s e n t a c i o n e s h i s t ó r i c a s , 63 * R i b o t . L e y d e r e g r e s i ó n d e , 168 S

Obj eto denom in ati vo , 22, 27 Objetos figurados en aba tim iento, 136 — su g estiv o s, 10

O b s e r v a c i ó n . S e n t i d o d e la. D e s ­ a r r o l l o , 184 O p a c i d a d , 147 — O r ie n t a c i ó n del c o n j u n t o de u n d i ­ b u j o , 1 19

S e n t i d o d e la o b s e r v a c i ó n . D e s i / r o lio , 184 — s i n t é t i c o , 145 S i m b o l i s m o , 195 S ín te s is c o h e r e n te , 150 — d e l m o d e l o i n t e r n o , 65 S u b s t a n c i a , 6 8 , 173 T

J J u e g o de p a l a b r a s gr á f i c o , 3 0 Justificación de tipo sofisticado, 26

P P a r e c i d o f o r t u i t o , 107 Per e z a m e n t a l , 1 7 0 P e r s p e c t i v a , 1 4 8 , 167, 18 6

T i p o , 37-45 — de E p in a l (d e n a j r a d ó n gráfica)

154,163 — secu n d ario . N acim ien to , 43

I

204

.

E L D I BU J O I N F A N T I L

T i p o s i m b ó l i c o ( d e n a r r a c i ó n gr á f i ­ ca) . 1 5 4 . 162 — s u c e s i v o ( do n a r r a c i ó n g r A ü c a ) , 156, 164 ----- . V a r i e d a d a ‘ r e p e t i c i ó n , 1 5 6 , 184 ----- . — si n r e p e t i c i ó n , 161 T ra ns f e r e n c i a anal ógi ca, 4 8

T r a n s p a r e n c i a , 128 Trazado, com o una representación de l o b j e t o , 106 T r a i a d o i . I n t e r p r e t a c i ó n p o r el nirto. 107 —, p o r I m i t a c i ó n d e l os a d u l t o s , 104.' ,

View more...

Comments

Copyright ©2017 KUPDF Inc.
SUPPORT KUPDF