livro pedagogia afetiva

April 6, 2019 | Author: Rita Leite | Category: Love, Homo Sapiens, Emotions, Autoajuda, Psicologia e ciência cognitiva
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Relatório do Livro Pedagogia Afetiva ( Maria Augusta Sanches Rossini )

Em seu livro Pedagogia Afetiva Maria Augusta nos mostra a realidade em que os homens preocupados em acompanhar o desenvolvimento e os avanços da tecnologia, deix deixar aram am de ser ser afet afetiv ivos os,, não não tem tem temp tempoo para para dar dar cari carinh nho, o, aten atençã çãoo e amor amor.. Seus Seus relacionamentos se tornaram superficiais, sem vínculos afetivos ou sem qualquer outro tipo de emoção. emoção. As pessoas pessoas passaram passaram a ter medo de relaciona relacionament mentos os afetivos afetivos por medo de  perdê-los e não saber lidar com essa perda e assim acabam se tornando angustiados, frustrados e depressivos. depressivos. E é devido a esses tipos de comportamento que a autora Maria Augusta defende a  proposta da pedagogia da afetividade. Pois para ela a afetividade é a base da vida. Se o ser humano não está bem afetivamente, sua ação como ser social estará comprometida, sem expressão, sem força, sem vitalidade. Isto vale para qualquer área da afetividade humana, independente de idade, sexo, cultura. Para que a afetividade afetividade se desenvolva é necessário que se trabalhe com três alicerces ou pontos básicos: Limites, mitos do cotidiano e ritmos Vejamos cada cad a um: Limites – ao impor limites aos filhos, os pais estão dando provas de que amam seus



filhos e que são responsáveis e se preocupam com o seu futuro, pois ao impor  limites ao filho desde cedo, esse filho terá maiores chances de se tornar um adulto equilibrado e feliz, capaz de tomar conta do seu próprio destino, caso contrário ele terá dificuldades dificuldades para enfrentar as problemáticas problemáticas do dia- ardia, se tornará um adulto frustrado, que não respeita regras impostas pela sociedade, tornando assim uma  pessoa insatisfeita e de difícil convivência. Quando os pais não impõe esses limites ao filho,essa ausência ausência de limites é vista aos olhos da criança e do adolescente co mo falta de amor. É bom lembrar que o limite tem que estar associado a ações dos pais, exemplos e atitudes firmes é mais importante com amor, respeito e sinceridade. É preciso ensiná-los a lidar com a frustração e deparar-se com as  perdas. Assim eles estarão preparados e amadurecidos para receber os sins e os nãos da vida. •

Mitos do Cotidiano – no cotidiano das crianças e dos jovens existem vários tipos

de mitos; são eles: pais professores avós, almoço de domingo, namoro, histórias,  brinquedos e brincadeiras, datas comemorativas, Deus. A forma como esses mitos são trabalhados com as crianças e e os jovens serão os responsáveis pelo caráter, equilíbrio emocional, segurança, referência, jovens saudáveis e afetivos, felizes. •

Ritmos - na natureza tudo é cíclico, rítmico. O ser humano faz parte desta natureza e como tal tem seu próprio ritmo, porém mais complexo que os outros seres vivos, já que sofre influência dos ritmos chamados externos e do próprio ritmo interno.  Nos ritmos externos temos: o dia, a noite, as estações do ano, os hábitos rotineiros

etc. E nos ritmos internos encontramos as diferentes fases do desenvolvimento humano em seus diferentes aspectos e temperamentos. Todo ser humano tem em si quatro temperamentos básicos. •

Inconstante ou sanguíneo



melancólico



fleumático



colérico Vejamos as características de cada um:



Inconstante ou sanguíneo – é alegre e saltitante, tem gostos variados, sua fisionomia muda de acordo com as suas emoções, até mesmo dormindo é agitado, se dispersa com muita facilidade.



Melancólico – é uma pessoa fechada e introvertida tem o temperamento sério, não se assusta com obstáculos ou sofrimento, após reflexão reage com calma. É pálido, de poucos sorrisos, andar arrastado e pesado como se estivesse carregando o mundo nas costas. Desde muito cedo tem preferência por atividades intelectuais. O exagero deste temperamento pode levar à melancolia profunda. Portanto, cuidado

com o trabalho pedagógico para evitar que isso aconteça. •

Fleumático – tem atitudes passivas, gestos calmos, não é de falar muito, não demonstra muito interesse pelo que o cerca, normalmente tem excesso de peso, tem  preferência por ritmos musicais lentos. Aprecia situações estáveis e rotineiras. O exagero deste temperamento é preocupante, pois pode levar à lentidão de respostas.



Colérico – é ativo, firme, resoluto, decidido. Tem uma aparência robusta, forte até

meio entrocada ,de pescoço curto. Seu andar é forte e seus gestos são firmes demostrando uma atitude ativa, com grandes excitabilidade seu olhar é penetrante e brilhante. Tem forte liderança entre os grupos sendo difícil de submeter-se a outras pessoas. Assume as responsabilidades de todas as suas ações sejam elas negativas ou positivas. Isto desperta o respeito e a admiração dos que o cercam. Suas brincadeiras são violentas e até o carinho é manifestado de forma violenta: amasso, mordidas, apertos fortes. Este temperamento, quando exagerado, deve ser bastante observado, pois vamos nos deparar  com pessoas agressivas.  No indivíduo em idade adulta os temperamentos devem estar dosados de forma equilibrada, ou seja, 25% de cada um. Quando menos for definido o temperamento de um adulto, maior é o equilíbrio que ele atingiu. Enfim, neste livro a autora nos mostra que a educação é um processo continuo que se estende da família à escola e o fator principal para que a educação aconteça de forma consistente e com qualidade nesses dois ambientes é a afetividade.

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