Livro de Orikis
September 16, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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LIVRO DOS ORIKIS
Claudio Daniel
Ah, mãe do mar, dona das dunas, senhora das águas, traz meu amado, Ah, rainha do Congo, traz meu amado, Iemanjá! Ofereço-te flores, fumo, perfumes, na espuma do mar! m ar! Espelhos e joias, j oias, de prata prat a e safira, te dou meus colares, de prata e safira, te dou meus anéis, de prata e safira... Mãe do mar, tem pena, te peço apenas o fim do pesar! Oh negra da noite, dama da praia, mãe Janaína, senhora do mar! Sou Vera velida, que vela ferida a volta daquele dono de mim! (...) Valei-me, Vênus-daságuas, Vera acende velas em teu louvor, e canta o vosso valor! Oguntê, Marabô, Caiala e Sobá! Sobá! Oloxum, Ynaê, Janaína, Janaína, Iemanjá! Virgo)) (Do Romanceiro de Dona Virgo (Do Romanceiro
Nota do autor Oriki é o poema ritual da tradição nagô-iorubá, cantado até hoje nos Oriki terreiros de umbanda e candomblé, celebrando deuses, reis e herois lendários. Quem introduziu o oriki oriki no Brasil foram os negros africanos, escravizados no período colonial-monárquico, que conservaram as suas tradições religiosas sob o aparente sincretismo com o culto aos santos da devoção cristã. As primeiras traduções desses textos orais para o idioma portugguês em forma portu orma poética poética foram reali realizadas por Anton Antoniio Ri Riséri sérioo em seu belííssi bel ssim mo livro Oriki orixá, orixá, publicado pela editora Perspectiva na coleção Signos, dirigida por Haroldo de Campos. Nesse livro, Risério apresenta aos leitores excelentes ensaios críticos e traduções de alguns desses poemas cantados. Ricardo Aleixo publicou orikis orikis de sua autoria no livro A roda do mundo.. Ricardo Corona, mundo Corona, Fabiano Calixto e Frederico Barbosa Barbosa também escreveram orikis. . Minha procura elementos dobons oriki orikis oriki tradicional -- os pesquisa nomes e nesse epítetoscampo dos orixás, seus manter mitos, atribuições e atributos, com uma visada crítica contemporânea, incorporando temas da situação política e social do país. Todos os poemas que compõem este livro foram escritos entre fevereiro e março de 2015, com exceção do Oriki de Orunmilá, redigido em 2006. As linhas apresentadas em itálico no interior dos poemas são citações de “pontos” cantados nos rituais em diversos terreiros no Brasil e os textos são apresentados conforme a xiré cantado no candomblé (adotamos a sequência estabelecida ordem do xiré por Pierre Pierre Verg Verger no livro Os orixás, com poucas variações). Minha seleção de 18 orixás incorporou divindades cultuadas nas tradições ketu ketu,, bantu bantu e jejêê. No final do volume, apresentamos um glossário com as palavras em jej iorubá que aparecem nos poemas. Agradeço ao Babalorisá Armando de Osaguian e a Conceição Silva pela leitura leitura atenta deste lilivro, vro, ensina ensina me ntos e comentários. Este lilivro é dedicado à memória emória de Pierre Fatumbi Fatumbi Verger (1902 (19 02-- 1996). 1996 ).
EXU Lagunã corrige o corcunda. Faz crescer a lepra do leproso. Põ Põee pimenta pimenta no cu do curioso. curioso. Legbá ensina Legbá ensina cobra a cantar. cantar. Entorta aquilo aquilo que é reto, reto , endireita endirei ta aquilo aquilo que é curvo. Exu Melekê — Melekê — o o desordeiro faz a noite virar dia e o dia virar noite. Surra com açoite o coluni coluniss ta da revista. revista. Cega o olho grande do tucano — e zomba zomba do piolh piolhoo caolho. Marabô vai-vem-revém. Quente é a aguardente do delinquen delinquente. te. Elegbará Elegbará com seu porrete potente quebra todos os dentes do entreguista privatis privatis ta. Bará tem falo de elefante. É o farsante dos farsantes: fode a mulher ulher do deputado dep utado hoje – e ffaz hoje – az o filh filhoo ontem. ontem. Agbô conf co nfun unde de o viajante viajante e o faz perder a sua sua rota. Bará Melekê compra azeite no mercado — levando levando peneira volta sem derramar uma gota. Larôye Exu! O desalmado soma pedras e perdas na sina do condenado. Sete Caveiras: que seja suave min minha ha sina neste mundo tão contrariado. Que seja suave – Larôye Larôye Exu!
OGUM Ogum Oniré pi pisca sca o olh olho e cai um dedo do mentiroso. Pesca o peixe sem ir ao rio. Molamolá — farejador farejador de farelos — livra seus filhos do abismo. abismo. Ogum Ondó vi viajou ajou a Ará e a incendiou. Viajou Vi ajou a Irê e a demoliu. Senhor de Ifé, livra seus filhos do abismo. abismo. Ogundelê malha alha o ferro e faz flechas de flagelo. Comedor de cães fu fulmina lmina o racista. Ogum Megê queima o sangue do fascista. fascista. Megegê golpeia gol peia o golpista golpista da revista. revista. Ferreiro-ferrador forja a foice forja o martelo. Que não falte o inhame. Que não falte massa de pão. Pai do meu avô, livra seus filhos do abismo. abismo. Ògún ieé!
OXOSSI Akueran feiticeiro sabe folha que mata. Akueran feiticeiro sabe folha que cura. Akueran feiticeiro fere o olho do sol. Akueran feiticeiro mata a morte de medo. Akueran feiticeiro faz janeiro virar outubro. Akueran feiticeiro faz amarelo virar vermelho. Akueran feiticeiro encanta a lua com sua beleza. Akueran feiticeiro apavora a terra com sua força. Akueran feiticeiro livra seus filhos da fome. Akueran feiticeiro livra seus filhos da usura. Òké Aro! Arolé!
OSSAIN senhor-detodas-asfolhas-damatasopra palav pal avrasrasde-forçaem-cadafolha-damatasenhor-detodas-asfloresda-mataaquele-quecanta-eencantatodos-os cantosda-matasenhor-quedança-comuma-única perna pern aaquele-quecanta-eencantacom-umaúnica-pernasenhor-quecome-quemtem-duas pernas pern asaquele-quevem-estávindo-já-foicom-umaúnica-perna. Ewé ó!
ORUNMILÁ Filho Filho de Olorum, Olorum, Ibá Olodumaré. Senhor do ifá, sabe nomes nomes e caminh caminhos. os. Ibá Orunmilá sabe todos os destinos. Eliri ipin cuida de mim mim em meus descaminhos. Epá Oju Olorum!
XANGÔ Xangô Oluaxô — o raio rubro rasga o céu. Obakossô faz o forte fugir de medo. Alafim Alaf im de Oió não lute comigo. Alafim Alaf im de Oió seja meu abrigo. Obaa Arainã Ob Arainã fala com boca Obaa Arainã Ob Arainã fala com olhos Oba Arainã fala com pele Obaa Arainã Ob Arainã fala com raio. Leopardo de Oi O iá não lute comigo. Leopardo de Oi O iá seja meu abrigo. Aganju olho-de-chispa mata o que mente com pedras de raio. Mastig Mast igaa os juí juízes. zes. Castiga a mídia. Oba Lubê não lute comigo. Oba Lubê seja meu abrigo. Oba Orungá dança alujá queimaa a xota queim da dondoca. Oba Orungá dança alujá queima o falo do Bolsonaro. Oba Orungá dança alujá e saúda a beleza que há no mundo. Oba Orungá dança alujá e saúda a beleza que há no mundo. Kawó Kabi Kab iesilé! esilé!
IANSÃ Oiá vem com o vento vem e revém mãe do meu pensam pen samen ento. to. Faz a pedra flutuar. Escreve na folha palav pal avras ras de vento. Mulher-leopardo faz amor amar e medo sentir medo. Eeparrei! Come pimenta vermelha. Dança com pés vermelhos. Olha com olhos vermelhos – como se quebrasse cabeças. Mulher-leopardo dona do raio e do vento – aquela aquela que vem dançando aquela que vem dança-dançando aquela que vem dança-noite-dançando. Oiá ô! Tira tripa do mentiroso. Fura olho do preguiçoso. Mãe do meu pensam pen samen ento to não me queime com sol da suao mão.
Afefê Ikú Funã aquelaque carregao-chifrede-búfaloe-dançano-cemitériocobertade-cinzasdissipa meu tormento. Eeparrei!
OXUM
Fêmea-das-águas senhora do Ijexá. Dona das danças desliza no vento. Oxum ibu anyá: ouve meu lamento. Senhora da brisa atende meu intento. Sábia òbò mèjá púbi pú bis-pens s-pensam amento ento que fere com ferro e cura o ferimento. Com ofá e abebé varre meu tormento. Mãe de Logunedé vem neste momento. Ifá de bom agouro não se contradiz. Moça-verde-ouro quero a flor-de-lis. Moça-verde-ouro dê-me quem eu quis. Moça-verde-ouro se acaso consentis. Moça-verde-ouro sem manha ou ardis. Moça-verde-ouro ao feroz fará feliz. Moça-verde-ouro Ekiti efon-imperatriz Ora iê iê ô!
LOGUNEDÉ Dedicado Dedica do a Gilberto Gil
Logunedé leopardo-meninoaquele-que-nasceunuma-pétalade-florLogunedé leopardo-menino belez bel eza-pretaa-pretasenhor-de-todaa-belezaLogunedé leopardo-meninofilho-d’Oxum filhod’Oxum- pesca-nas-ág pesca -nas-águuasd’Oxum-d’Oxum Logunedé leopardo-meninofilho d’Oxóssi d’Oxóssicaça-nas matasd’Oxossi-d’Oxossi Logunedé leopardo-meninosabe-todos-os feitiçosLogunedé leopardo-meninosabe-feitiçoque-mataLogunedé leopardo-meninosabe-fetiçoque-curaLogunedé leopardo-meninoo-que-foi-mudadoem-cavalomarinhoLogunedé leopardo-meninomuda-de-forma em-todas-asformasLogunedé leopardo-meninovira-lua-pavãoe-água-do-rio-
Logunedé leopardo-meninovira-onça poesia-estrel poesi a-estrelaatempestadeLogunedé leopardo-meninosenhor-de-todasas-surpesasLogunedé leopardo-meninofaz-o-baobávirar-formigae-a-formigavirar-centelhaLogunedé leopardo-meninoo-que-veste-saiano-paláciod’Oxum-d’Oxum Logunedé leopardo-meninocastra-aqueleque-estupraLogunedé leopardo-menino protegge-as-suas prote e-as-suastrês-muitasrainhasLogunedé leopardo-menino protegge-todas prote as moçastodas-as-moçassão-rainhasAlaketo-ê Ala Ni Mala Ala Ni Mala okê Eru wawá!
OBÁ Obá Obá moça que é noite moça que é rio. Obá Obá lutou com Oyá venceu Oyá. Obá Obá moça que é noite moça que é rio. Obá Obá lutou com Exu venceu Exu. Obá Obá moça que é noite moça que é rio. Obá Obá lutou com Oxalá venceu Oxalá. Obá Obá moça que é noite moça que é rio. Obá Obá cortou a orelha por in intri trigga d’Oxum. d’Oxum. Obá Obá moça que é noite moça que é rio. Obá Obá acortou orelha
por amor amor de ObaOrungá. Obá Obá moça que é noite moça que é rio. Obá Obá protegge prote aquele que ama. Obá Obá protegge prote aquele que luta. Obá Obá moça que é noite moça que é rio. Obà Siré! Siré!
IEMANJÁ Ya Omo Ejá dona da min inha ha cabeça. cab eça. Ya Omo Ejá sabe todos os mistérios. Ya Omo Ejá dona de toda a beleza. Ya Omo Ejá sabe todos os caminhos. Iemanjá Ogunté De teu ventre saiu Olosá. Iemanjá Ogunté De teu ventre saiu Odé. Iemanjá Ogunté De teu ventre saiu Xangô. Iemonjá auá abô aiô canta e encanta o rei. Iagbá odê irê xê canta e encanta o mar. mar. Akok o pe ilê Akoko ilê gbê a oiô canta e encanta a mim mim.. Iemanjá Olossá — Olossá — dona do mar e de mim haja água de águas para todos os os teu teus filho s. Iemanjá Olossá — Olossá — dona do mar e de mim haja paz no mundo-pó para todos os os teu teus filho s. Mulher-flauta de Ifé Mulher-flauta cura teus filh filhos os da usura. usura. Mul Mulher-flauta curaher-flauta teus filh filhos osdedaIféloucura. loucura.
Iemanjá Assabá filh filhaa de Olokum. Odoyá Iemanjá!
OXUMARÊ Para Horácio Horá cio Costa
Akemin é a cobraarco-íriscobra-dançaarco-íris. Akemin de olho preto é dançacobra-vento. Akemin de olho preto é dança-cobra pensam pen samen ento. to. Bakilá rei djedje está no fim de tudo. Bakilá rei djedje está no início de tudo. Kaforidan cobra-quemordeo-próprio-rabo é o fi fim m- iníci iníc io de tudo. Kaforidan cobra-quemordeo-próprio-rabo faz gira-girar tudo. Se um dia Oxumaré cansar mundo acaba. Se um dia Oxumaré cansar céu desaba. Danjikú moça-menino tira entranha do intolera ntolerante. nte. Danjikú
macho-menina tira entranha do crente demente. Dakemin dança a dança do sol. Dakemin dança a dança do lua. Dakemin dança a dança em mim. Arroboboi Oxumarê!
OMOLU Primeiro ponto Xapanã tem olhos terríveis dança opanijé Atotoó Obaluaê com sua dança espalha seu poder. Xapanã tem dentes terríveis dança opanijé Atotoó Obaluaê com sua dança espalha seu poder. Xapanã tem poderes terríveis dança opanijé Atotoó Obaluaê com sua dança espalha seu poder. Xapanã nunca mostra o rosto dança opanijé Atotoó Obaluaê com sua dança espalha seu poder. Xapanã senhor de todos os mistérios dança opanijé Atotoó Obaluaê com sua dança espalha seu poder.
Atotoó Obaluaê! Segundo ponto Omolu Omolu Obaluaê fi filh lhoo de Nanã Buruku senhor de olhos faiscantes fu fustiga stiga o fascista co com m fl flecha echass de fl flama. ama. Omolu Omolu Obaluaê fi filh lhoo de Nanã Buruku senhor de olhos faiscantes cura os pobres de todas doenças. Omolu Omolu Obaluaê fi filh lhoo de Nanã Buruku senhor de olhos faiscantes castiga os ricos com todas doenças. Omolu Omolu Obaluaê fi filh lhoo de Nanã Buruku senhor de olhos faiscantes sacia a fome de teus filhos. Omolu Omolu Obaluaê fi filh lhoo de Nanã Buruku senhor de olhos faiscantes multiplic mu ltiplicaa a fome fome dos ricos infames. Atotoó Obaluaê!
Terceiro ponto Obaluaê senhor das palhas aquele que dança vestido de palhas. Obaluaê senhor dos feitiços aquele que dança fazendo feitiços. Obaluaê senhor dos exus fulmina fascistas na roda de exus. Obaluaê senhor das caveiras devora da tíbia tíbia burgueses às caveiras. Obaluaê senhor das palhas esteja conosco em nossa batalha. Atotoó Obaluaê!
NANÃ Nanã Ybai Nanã Ybainn aquela-que-vemvestida-de-roxo Nanã Ybai Nanã Ybainn aquela-que-vemdançando-de-roxo Nanã Ybai Nanã Ybainn aquela-que-vemvestida-de-sangue Nanã Ybai Nanã Ybainn aquela-que-vemdançando-de-sangue Nanã Ybai Nanã Ybainn aquela-que-leva-sempre-o-cajado Nanãã Ybai Nan Ybainn mãe-terrível-quenos-apavora Nanã Ybai Nanã Ybainn mãe-terrível-quenos-consola Nanã Ybai Nanã Ybainn aquela-que-matae-come-carne-crua Nanã Ybai Nanã Ybainn mãe-terrível-quenos-apavora Nanã Ybai Nanã Ybainn mãe-terrível-quenos-consola Nanã Ybai Nanã Ybainn aquela-que-é-donada-lagoa-escura Nanãã Ybai Nan Ybainn mãe-terrível-quenos-apavora-
Nanãã Ybai Nan Ybainn mãe-terrível-quenos-consola Nanã Ybai Nanã Ybainn aquela-que-sabequem-nasce Nanã Ybai Nanã Ybainn aquela-que-sabequem-morre Nanã Ybai Nanã Ybainn mãe-terrível-quenos-apavora Nanã Ybai Nanã Ybainn mãe-terrível-quenos-consola Nan Nanã ã Ybai Ybainn aquela-que protegge-o-av prote e-o- avôô Nanã Ybai Nanã Ybainn aquela-que protegge-a-av prote e-a- avóó Nanã Ybai Nanã Ybainn mãe-terrível-quenos-apavora Nanã Ybai Nanã Ybainn mãe-terrível-quenos-consolaSalubá Nanã, axé!
EWÁ Primeiro ponto ponto Antes de a cobra parirr pari Ewá já sabe. Antes de o vento parar Ewá já sabe. Antes de a unha cair Ewá já sabe. Antes de o olho cegar Ewá já sabe. Antes que a girafa acasale Ewá já sabe. Antes de a faca cortar Ewá já sabe. Ìyá Wa Yewá o que já foi Ewá conhece. Ìyá Wa Yewá o que será Ewá conhece. Ìyá Wa Yewá orixá que dança com espada e ofá. Ìyá Wa Yewá dança ilu dança bravun. Ìyá Wa Yewá filha-esposa de Oxumaré. Oxumaré. Ri Ro Ewá!
Segundo ponto ponto Ìyá Wa Yewá dona do rio de água escura. Ìyá Wa Yewá dona da mata inexplorada. Ìyá Wa Yewá dona da dança inalcançável. Ri Ro Ewá!
IROKO Iroko Issó é-menordo-que-acasca-daervilha. Iroko Issó é-maiordo-que-asombrado-sol. Iroko Issó é-mais-sutildo-que-acurva-dovento. Iroko Issó é-mais-espessodo-que-o pêlo-da pêl o-da ju jum men enta. ta. Iroko Issó move-a-mãoesquerdae-o-desertovira-mar. Iroko Issó move-a-mãodireitae-o-marvira-deserto. Irokô Issó o-que-veio prim pri mei eiroroantes-do-rioe-da-estrela. Irokô Issó o-que-veio prim pri mei eiroroantes-da-luae-da-gazela.
Irokô Issó senhordo-tempoque-nuncacomeça. Irokô Issó senhordo-tempoque-nuncatermina. Iroko Issó! Eró! Iroko Kissilé!
IBEJI Primeiro ponto Mamãe me dê cocada. Mamãe me dê cuscuz. O erê, o erê, onde está o erê? Mamãe me dê queijada. Mamãe me dê caruru. O erê, o erê, onde está o erê? Mamãe me dê refresco. Mamãe me dê manjar. O erê, o erê, onde está o erê? Orixá Erê — Erê — Bejiróó! Segundo ponto Feitiço de orixá Ibeji sabe fazer.
Feitiço de orixá Ibeji vai desfazer. Feitiço de Ibeji ninguém vai desfazer. Orixá Erê — Erê — Bejiróó! Terceiro ponto Sem Ibeji não tem terreiro. Sem Ibeji não axé. tem Ibeji é um e dois. Ele ouve os homens. Ele ouve os orix orixás. ás. B’eji B’ B’eji B’eji’re eji’re B’eji B’ eji B’ B’eji’la eji’la B’eji B’ eji B’ B’ejiwo ejiwo Iba
Omo ire Àse.
Orixá Erê — Erê — Bejiróó!
OXALÁ Oxalufon — aquele-que-caminhana-areiamestre dos corcundas Obatalá — aquele-que-comecaracolforte como touro branco Onírinjà — aquele-que-nuncase-esquecefaz o mentiros mentirosoo ficar surdo. Ọbaníjìta — Ọbaníjìta aquele-que-nuncase-esquecefaz o mentiros mentirosoo ficar mudo. Olufón — aquele-que-gritaquando-acordalilivra vra a filha da armadilha. Òòsàálá — aquele-que-comerato-e-peixe faz a moça estéril estéril embarrigar. Olúorogbo — aquele-que-fulminafascistafaz tucano virar farelo. Orixanlá — aquele-que-se-vestede-branco aquele-que-cantavestido-de branco aquele-que-dançavestido-de-branco aquele-que-é-donoda-xota-de-Iemanjá — Òrìşáko Òrìşáko!! Epa Bàbá!
GLOSSÁRIO Abebé , leque leque em forma forma circular circular usado por Oxum. Oxum. Afefê Ikú Funã, “senh senhora ora do fogo fogo e dos ventos da morte” morte”. Aganju, um dos nomes nomes ou qualidad qualidades es de Xangô. Agbô, um dos nomes nomes ou qualidades qualidades de Exu. Exu. Akemin, um dos do s nomes nomes ou quali qualidad dades es de Oxumaré. Oxumaré. Akoko pe pe ilê gbê a oiô , trecho de um oriki oriki dedicado dedicado a Iemanjá.
nomes ou qualidad qualidades es de Oxossi. Akueran, um dos nomes
Alafim de Oió, epíteto de Xangô. Significa: “soberano (alafim (alafim)) do reino reino de Oió Oió””. Alaketo-ê / Ala Ni Mala / Ala Ni Mala / okê , versos cantados por Oxumaré ao solicitar permiissão para in perm ingressar ressar no paláci palácioo de Oxum Oxum. Alujá, dança de Xangô. Aráá, cidade destruída Ar destruída por Ogum Ogum. Arroboboi!, saudação de Oxumaré. Oxumaré. Atotoó Obaluaê , saudação de Omolu. Auá abô aio, trecho de um oriki oriki dedicado dedicado a Iemanjá. Axé, o poder específi específico de cada orixá. orixá. Babá Ewé , um dos nomes ou quali qualidad dades es de Ossain Os sain..
Bakilá, um dos nomes nomes ou qualidad qualidades es de Oxumaré. Oxumaré.
Bará, um dos nomes nomes ou qualidades qualidades de Exu Exu.. B’eji B’eji’re B’eji B’eji’la B’eji B’ejiwo Iba Omo ire Àse , citação de um oriki oriki de Ibeji que significa, literalmente: “Dar a luz aos gêmeos traz fortuna boa / Dar a luz aos gêmeos traz abundância / Dar a luz aos gêmeos traz dinheiro / Elogiar as crianças das coisas boas / Axé”. Axé”. Bravun, dança de Ewá. Buruku, um dos nomes ou qualidades de Nanã. “Nanã Buruku” significa, literalmente, “velha divindade”. divindade”. Dakemin, um dos nomes nomes ou quali qualidad dades es de Oxum Oxumaré. Danjikú, um dos nomes nomes ou qualidad qualidades es de Oxumaré. Oxumaré. Djê djê (ou jê jê), uma uma das comunidades comunidades étnicas e lilinguíst nguísticas icas do Benim Benim. Eeparrei!, saudação de Iansã. Ekiti efon, reino reino de Oxum. Oxum.
d os nomes nomes ou quali qualidad dades es de Exu Exu.. Elegbará, um dos
Eliri ipin, um dos nomes ou qualidades de Oxumaré. Segundo Pierre Fatumbi Verger, significa sig nifica “testemunha do destin des tinoo dos homens”. homens”. Epa Bàbá!, saudação de Oxalá. Epá Oju Olorum!, saudação de Orunm Orunmilá. ilá.
Erê , em ioruba, significa “brincar”. Ele é o intermediário entre o ser humano e o seu Erê orixá. É por meio do erê que o orixá manifesta a sua vontade e que o iniciado aprende as danças e ritos específ espe cíficos icos do seu orixá. orixá. Eru wawá!, saudação de Logunedé. Exu, orixá masculino que rege o princípio da transformação na natureza e no homem. Suas cores são o preto e o vermelho. O cristianismo associou esse orixá ao demônio, o que não corresponde à sua natureza, que não é totalmente boa ou má. Exu fala todas as línguas e é o responsável pela comunicação entre os orixás, o Orum e o mundo dos homens. hom ens. Sua saudação saudaçã o é Laroyê! Ewá, orixá feminino que rege as matas e lagos desconhecidos e inexplorados, é Ewá associada à castidade, ao desconhecido, aos vaticínios. Suas cores são o vermelho-vivo, coral e rosa e a sua saudação é Ri Ro Ewá! Ewé ó!, saudação de Ossain. Iagbá odê irê Xe , trecho trec ho de um um oriki dedicado ded icado a Iemanjá. Iemanjá. Iansã, orixá feminino que rege os ventos, tempestades e associada aos espíritos dos mortos. Suas cores são o marrom, vermelho-escuro, prata, rosa e branco e a sua saudação, Eeparrei! Ibá Olodumaré , “eu saúdo Olodumaré”. Olodumaré”. Ibá Orunmilá, “eu saúdo Orunmilá”. Orunmilá”. Ibeji, orixás gêmeos, masculinos, representados como crianças. Eles regem a alegria, a inocência, a pureza, as travessuras. Os ibejis são capazes de fazer e desfazer os mesmos feitiços feitiços que os outros or orix ixás, ás, mas feitiços feitiços de Ibeji, Ib eji, nenhu nenhum m orixá pode desfazer. Suas cores são o rosa e verde a sua saudação, Bejiróó! Iemanjá, orixá feminina que rege os mares e oceanos, é associada à maternidade. Seu nome significa “mãe cujos filhos são peixes”. Suas cores são o azul-claro, o branco e o verde-cl verdeclaro aro e a sua saudação saudação é Odóyá!
Ifá, o jogo de búzios.
Ifé, reino reino de Ogum. Ogum.
Ijexá, reino de Oxum. Oxum. Ilu, dança de Ewá. Ir Irêê , cidade cidade destruída destruída por Ogum Ogum. Iroko, orixá masculino que rege as árvores sagradas e representa o tempo. Suas cores são o verde, o branco branco e o castanho castanho e a sua saudação saudação,, Iroko Issó! Eró!Iroko Kissil Kissilé! Iroko Issó! Eró! Iroko Kissilé!, saudação de Iroko. Issó, um dos nomes nomes ou quali qualidad dades es de Iroko. Irok o. Ìyá Wa Yewá, um dos nomes nomes ou qualidad qualidades es de Ewá. Janaína, um dos do s nomes nomes ou quali qualidad dades es de Iemanjá. Kaforidan, um dos nomes nomes ou qualidad qualidades es de Oxumaré. Oxumaré. Katendê , um dos nomes ou quali qualidad dades es de Ossain. Os sain.
Kawó Kabiesilé!, saudação de Xangô. Lagunã, um dos do s nomes nomes ou quali qualidad dades es de Exu. Exu. Larôye Exu, saudação de Exu. Legbá, um dos nomes nomes ou qualidades qualidades de Exu Exu.. Logunedé, orixá masculino que rege os rios dentro das florestas. Filho de Oxum e Oxossi, suas cores são o dourado e o azul-turquesa.
Marabô, uma uma das da s manif manifee staçõe staçõ e s de Exu. Exu. Mejejê , uum m dos nomes nomes ou qualidades qualidades de Ogum. Ogum. Melekê , uum m dos nomes nomes ou qualidad qualidades es de Exu. Exu. Molamolá, um dos nomes nomes ou quali qualidad dades es de Ogum. Ogum. Nanã, orixá feminino que rege os pântanos, a lama lama e o fu fundo ndo das águas. águas. Suas ccore oress são o lililás, o azul azul e o branco e a sua saudação, Salubá Salubá Nanã, axé! Obá, orixá feminino que rege a água, associada ao trabalho doméstico e ao poder da Obá mulher. ulher. Suas cores co res são o vermelh vermelhoo e o dourado e a sua sau saudação, dação, Ob Obàà Siré! Siré! Oba Arainã, um dos nomes nomes ou qualidad qualidades es de Xangô. Oba Lubê , um dos nomes nomes ou qualidades qualidades de Xangô. Xangô. Obakossô, um dos nomes nomes ou quali qualidad dades es de Xangô. Oba-Orungá , um dos nomes nomes ou qualidad qualidades es de Xangô. Xangô. Obà Siré!, saudação de Obá.
nomes ou qualidades qualidades de Omolu. Omolu. Obaluaê , um dos nomes
Ọbaníjìta, um dos nomes nomes ou qualidad qualidades es de Oxalá. Obatalá, um dos nomes nomes ou qualidad qualidades es de Oxalá. Òbò mèjá, literalmente, “vagina pensante” pensante”. Odéé , orixá guerreiro e caçador Od caça dor que viv vivee na fl flore oresta. sta.
Odoyá Iemanjá!, saudação de Iemanjá. Iemanjá. Ofá, arco-e-f arco-e- flecha. echa. Ogum Megê , uum m dos nomes nomes ou qualidad qualidades es de Ogum. Ogum. Òké Aro! Arolé!, saudação de Oxossi. Ogum, orixá masculino que rege a metalurgia, a tecnologia, a guerra. Suas cores são o azull- escuro, o verde azu verde e o branco. Ògún ieé!, saudação de Ogum. Ogundelê , um dos nomes nomes ou o u qualidad qualidades es de Ogum. Ogum. Ogunté , um dos nomes nomes ou qualidad qualidades es de Iemanjá. Ọlọbà, um dos nomes nomes ou o u qualidad qualidades es de Oxalá. Olokum, orixá masculino relacionado ao mar. É andrógino e o seu corpo é metade homem, hom em, metade etad e peixe. Misterioso e violento, violento, simboli simboliza za os segredo segredoss do fu fundo ndo do mar. Olorum é o orixá supremo, criador do universo, também conhecido como Olodumaré. Ele não interfere diretamente na criação, atribuindo essa responsabilidade aos demais orixás. Olosá, orixá masculino que rege as lagoas, que provê abundância de peixes a seus devotos. Olossá, um dos nomes nomes ou qualidades qualidades de Iemanjá. Iemanjá. Oluaxô, um dos nomes nomes ou qualidades qualidades de Xangô. Xangô. Olúọfin, um dos nomes nomes ou qualidad qualidades es de Oxalá.
Olúorogbo, um dos nomes nomes ou o u qualidad qualidades es de Oxalá. Omolu, orixá masculino que rege as doenças e a cura. Suas cores são o vermelho, o branco bran co e o preto, preto, além além do capuz capuz de palh palha e a sua sua saudação, saudação, Atotoô Atotoô Obal Obaluuaê! Ondó, um dos do s nomes nomes ou quali qualidad dades es de Ogum. Ogum. Oniré , um dos nomes ou qualidades de Ogum. Significa, segundo Pierre Verger , “rei de Irê”. Irê”. Onírinjà, um dos nomes nomes ou qualidad qualidades es de Oxalá. Òòsàálá, uma uma das grafi grafias as do nome nome de Oxalá. Opanijé , nome da dança de Omolu. Significa, segundo Pierre Verger, “ele mata qualquer um e o co come”. me”.
Ora iê iê ô!, saudação de Oxum. Òrìşáko, uma uma das grafi grafias as do nome nome de Oxalá. Oxalá. Orum, o mundo undo dos mortos. mortos. Orunmilá, orixá masculino masculino que rege a adivinhação adivinhação,, associado asso ciado ao jogo de búzi búzios, os, ou if ifá. á. Suas cores são o branco e o marrom marrom e a sua sua saudação, Epá Oju Olorum Olorum! axé)) de Ossain, orixá masculino que rege a vegetação, conhece os nomes e poderes ( axé cada folh folha. a. Suas cores são o verde e o branco. Sua saudação é Ewé ó!
Ossanhê , um dos nomes ou qualidades qualidades de Ossain. Oyá, um dos nomes nomes ou quali qualidad dades es de Iansã. Oxalá, orixá masculino responsável pela criação dos homens. Rege o pensamento. Sua cor é o branco. Saudação: Saudação : Epa Bàbá
Oxalufon, um dos nomes nomes ou qualidad qualidades es de Oxalá.
Oxossi, orixá masculino que rege a caça e habita a floresta. Suas cores são o azulturquesa turqu esa e o verde. Sua saudação é Òké Aro!!! Arolé! Arolé! Oxum, orixá feminino que rege as águas doces, associada ao amor e à fertilidade. Suas cores são o amarelo amarelo e o dourado. Sua S ua saudação saudação é Òóré Òó ré Yéyé ó! Oxum ibu anyá, “Oxum “Oxum dos tambor tambores”. es”. Oxumaré , orixá masculino que rege o arco-íris. É andrógino. Suas cores são o amarelo, o verde e o preto. Sua saudação é Arroboboi! Ri Ro Ewá!, saudação de Ewá. Salubá Nanã, axé!, sau saudação dação de Nanã. Xangô, orixá masculino que rege o trovão, associado à justiça. Suas cores são o vermelh verm elho, o, o marrom e o br branco. anco. Xapanã, um dos do s nomes nomes ou qualidad qualidades es de Omolu. Omolu. Yabá, um dos nomes nomes ou qualidad qualidades es de Nanã.
do s nomes nomes ou qualidad qualidades es de Iemanjá. Ya Omo Ejá, um dos
SOBRE O AUTOR
, pseudônimo de Claudio Alexandre de (SP), Barros é ou poeta, Claudio Daniel tradutor e ensaísta. Nasceu em 1962, em São Paulo onde onTeixeira, de se form formou em Jornali Jorn alismo smo pela Faculdade Facul dade de Comun Comunica icação ção Social Socia l Cásper Líbero. Cursou o mestrado e o doutorado em Literatura Portuguesa na Universidade de São Paulo, onde defendeu a tese A recepção da d a po poesia esia japo japonesa nesa eem m Portuga Portugal.l. Em 2001, recebeu o prêmio prêmio Redescoberta da Literatura Brasileira, oferecido oferecido pela revista CULT. Em 2007, foi selecionado para o Programa Rumos Literatura, promovido pelo Itaú Cultural, e em 2009 recebeu a bolsa de criação literária oferecida ofer ecida pela Funarte. Organizou os os eventos eve ntos literários internacionais internacionais Galáxia Barroca e Kantoluanda , em 2006, em São Paulo, e foi um dos curadores do festival Tordesilhas Tordesilhas,, Festival Ibero-Americano de Poesia Contemporânea , realizado em 2007, na cidade de São Paulo, e do Tordesilhas, Poetas de Língua Portuguesa , realizado em 2010, em Lisboa. É editor da revista eletrônica de poesia e debates Zunái ( www. www.zunai. zunai.com.br com.br )) e mantém o blog Cantar a Pele de Lontra ( hhttp://cantarapeledelontra.blogspot.com ). ttp://cantarapeledelontra.blogspot.com ). Foi curador de Literatura Literat ura e Poesia no Centro Cultural São Paulo entre os anos de 2010 e 2014. Atualmente, é professor pro fessor de Literatura Portuguesa e colunista da revista CULT. CULT.
Livros Liv ros publicados: Poesia:
(edição do autor, autor, 1992) Sutra (edição
Yumê (Ciência (Ciência do Acidente, Acidente, 1999) 1999 ) A sombra do leopar leo pardo do (Azougue, 2001) Figuras metálicas (Perspectiva, (Perspectiva, 2005) 2 005) Fera bifronte (Lumme (Lumme Editor, 2008) Cores para cegos (Lumme (Lumme Editor, 2013) Cadernos bestiais , volume I (Lumme (Lumme Editor, 201 2015) 5) (Lumme Editor, 2015) Esqueletos Esquel etos do nunca (Lumme Em Portugal:
(Cosmorama, rama, 2008) 200 8) Escrito em Osso (Cosmo
Antologiaa da poesi Antologi poesiaa brasileira do início do terceiro milênio (07 Dias, 06 No Noites, ites, 2008) 2008 ) Ficção:
Romanceiro de dona Virgo (Lamparina, 2004) 2004 ) Tradução: Traduçã o:
Geometria da água e outros poemas, de José Kozer (Fundação Memorial da América Latina, 2000, 2 000, em colaboração colaboração com c om Luiz Luiz Roberto Guedes) Guedes) Milan (Fundação Memor Memorial ial da América Latina, 2002). Estação da fábul fá bula a , de Eduardo Milan
Mada me Chu e outros poemas, Madame poe mas, de José Kozer (Travessa dos Editores, 2003, em colaboração com Luiz Roberto Guedes) Prosa do que esta na esfera , de Leon Felix Batista (Olavob (Olav obrás, rás, 2003, 200 3, em parceria com Fabiano Calixto). (Iluminuras, 2004). 2004) . Jardim Jardi m de cama camaleõ leões, es, A ppoesi oesiaa neo neoba barroca rroca na América Latina (Iluminuras,
Sunyata e outros poemas , de Victor Sosa (Lumme (Lumme Editor, Editor, 2006). 200 6). Jiménez (Lumme (Lumme Editor, 2006). 20 06). Shakti , de Reynaldo Jiménez Íbis amarelo sobre fundo negro , de José Kozer (Travessa dos Editores, 2006, em colaboração com Luiz Roberto Guedes e Virna Teixeira).
Antologias Antologi as :
Na vira virada da do século século,, poesia poe sia de invenção inv enção no Brasi Brasil l (Landy, (Landy, 2002, em colaboração com Frederico Freder ico Barbosa). Barbosa). Perfectos extraños. Seis poetas de Brasil . Antologia de poetas brasil brasileiros eiros contemporâneos, contemporâneos, em versão versã o bilíngüe, com traduções ao espanhol por Eduardo Edua rdo Milan ( revista revist a El Poeta y su Trabajo Traba jo n. 15, Primavera / 2004, México). O arco-íris de Oxumaré . Antologia de poetas brasileiros contemporâneos, em versão bilíngüe, com traduções traduç ões ao espanhol po porr Re Reynaldo ynaldo Jiménez, Manuel Ulac Ulacia ia e outros (revista Homúnculus n. n. 3, Verão / 2004, Peru). Todo comienzo es involuntario. Ocho poetas jóvenes brasileños . Antologia bilíngüe com traduções de Leo Lobos (revista El Navega n. 2, Verão, 2007, Chile). Na vegante nte n. (Lumme Editor, 2007). Ovi-sungo, Treze poetas de Angola (Lumme Na internet: internet:
Zunái, Revista de Poesia e Debate ss : www.revistazunai.com.br www.revistazunai.com.br Claudio Daniel Home Page : www.revistazunai.com.br/zu w ww.revistazunai.com.br/zunnai (blog), http://cantarapeledelontr http://cantarapeledelontra.zip.ne a.zip.nett Cantar a Pele de Lontra (blog), Organização de eventos: eventos:
Encontros de Interroga Interrogação ção , encontro promovido pelo Itaú Cultural, em São Paulo, nos anoss de 2004 e 2007. ano Galáxia Barroca, encontro internacional internacional de poesia realizado na Casa das Rosas em maio/2006, que reuniu o poeta uruguaio Victor Sosa, o argentino Reynaldo Jiménez e os brasi brasileiros leiros Horácio Costa e Claudio Clau dio Daniel para a leitura le itura de poemas e o lançamento dos livros Sunyata ee Shakti . Kantoluanda, Poetas Angolanos em São Paulo, realizado na Casa das Rosas em setembro/2006, que reuniu os poetas Conceição Cristóvão e Abreu Paxe, para um debate com o público e leitura de poemas.
Tordesilhas, Festival Ibero-Americano de Poesia Contemporânea , promovido pela Caixa Econômica Econôm ica Cultural, em São Paulo, em 2007. 2007 . AUREAMUSARONDINAALÚVIA, Um Tributo à Poe Poesia sia Concreta , realizado na Casa das Rosas e na Universidade de São Paulo, em 2008. 2008 .
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