Livro Como Preparar Mensagens Biblicas (Jamies Braga)

April 1, 2017 | Author: PastorRobson Búbola | Category: N/A
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Introdução Todos os dias nós somos desafiados a fazer coisas que nos colocam em situações difíceis, e dentre estas situações nós poderíamos dizer que uma das piores é quando temos que falar em publico, apresentar trabalhos, pregar na igreja, só de pensar em ser intimado a fazer tal coisa as pessoas começam a suar frio ter borboleta no estomago, fica pensando, vai ser a minha ruína, todos vão rir de mim, desde o convite até o dia da sua apresentação, você não consegue tirar isso da sua cabeça, pensa nisso dia e noite, como vai falar o que vai falar, uma arte que deve ser prazerosa passa ser o seu maior pesadelo. Tudo isso acontece porque nós estamos inseguros em relação a tarefa a realizar, não acreditamos que somos capazes, a nossa auto confiança esta tão baixa que sente o gelado do chão. O que fazer para amenizar esta situação, será que existe alguma técnica para se tornar um  bom pales palestrante, trante, com mais mais tranqüilida tranqüilidade. de. A resposta é sim, se você deseja obter este conhecimento tenha paciência e vamos passo a  passo  passo caminhand caminhandoo por este livro e ao termino termino do mesmo mesmo estará palestrando palestrando com segurança e eficácia. Só depende de você!!!!!!!! Introdução A comunicação é uma das maiores armas que temos, ela pode nos ajudar ou nos atrapalhar, quando não sabemos nos comunicar com eficácia, perdemos grandes e bons negócios, tentamos concertar uma situação e acabamos piorando-a, pessoas ainda que não admitam, não gostam de conversar com pessoas que não se expressam bem, porque todas as conversas ficam confusas mal acabadas. Como é bom quando escutamos escutamos alguém que se expressa expressa bem, ainda que não tenha tenha muito estu estudo do,, essa essa pess pessoa oa atra atravé véss da sua sua comu comunic nicaç ação ão pass passaa para para os que que o ouve ouvem m uma uma intelectualidade tremenda, sem contar a clareza com que a mensagem é passada, é música  para os ouvidos. ouvidos. E necessário para quem quer ter uma boa comunicação: a leitura, o policiamento na forma de falar, na forma de expressar-se, retirar alguns vícios lingüísticos e outras formas que veremos ao longo deste estudo. Algumas formas de comunicação que pode ser notada n otada de algumas formas tais como: Através de sinais (linguagem para mudo), expressões corporal (gestos), verbalmente (sonoro), a linguagem gráfica (escrita), e outros.

HISTÓRIA ORIGEM DA PALAVRA: PALAVRA: A palavra possui dois elementos básicos: O material = som, que recebe o nome de vocábulo; O imaterial = idéia, que recebe o nome de termo. A palavra é representada inicialmente por uma idéia nominativa, ou seja o nome de algu alguma ma coisa coisa,, um senti sentime mento nto,, um obje objeto to,, e muita muitass veze vezess se refer referind indoo a algo algo com com

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imperfeições, depois a palavra passou a ser representada por uma idéia elaborada, com um pensamento completo, do fonema ela passou a uma oração e a frase. A conivência com os demais obrigou o homem a se organizar, desenvolvendo assim um complicado mecanismo de comunicação oral. Muito depois de ter vocalizado palavras, o homem inventou a escrita. A escrita começou com pictogramas ou seja desenhos de coisas ou de figuras simbólicas,  passou  passou para os ideogramas ideogramas,, que era sinais representat representativos ivos de idéias, idéias, pelos pelos hieróglifos hieróglifos “des “deseenhos nhos repr repres esen enta tado doss de sons sons voca vocais is e fina finalm lmeente nte che chegou gou as letr letras as “sin “sinai aiss representativos de sons vocais”.

ORIGEM DA CONVERSA O convívio social, que levou o homem a inventar a palavra, formar frases e daí a conversação” troca de palavras” conversa é um dialogo entre duas ou mais pessoas Os gregos chamavam a conversa de HOMILIA, “de onde vem a palavra homilética” e os romanos chamavam de SERMONIS “de onde nos veio a palavra sermão “. HOMILIA e SERMONIS= conversa

A ORIGEM DO DISCURSO : O convívio social, que levou o homem a inventar a palavra, formar frases e a conversa e também o discurso.  Na convers conversaa o interlocut interlocutor or tem a participação participação direta e real de uma pessoa pessoa,, o discurso discurso é um dialogo em que essa participação é direta mas de forma imaginária. No No discurso a pessoa que fala imagina que esta trocando idéia com seus ouvintes e espectadores.  Ninguém  Ninguém sabe quand quandoo ele surgiu porem porem pode podemos mos imaginar imaginar como ele apareceu. apareceu. Foi quando alguém teve que alterar a sua voz para comunicar-se com o grupo de pessoas. O discurso tem duas marcas O Falar para um grupo O falar alto, isto é aumentar a tonalidade e intensidade de sua voz para se comunicar com um grupo, por exemplo: um pai que eleva a sua voz para o seu filho para educá-lo, realizou um discurso. A altura da voz deve respeitar a distancia entre o orador até o ultimo ouvinte.

Três Regras para um Pregador. 1° regra “ você deve ter uma vida de oração ” a uma diferença em ser um belo orador de ser um pregador (homilética), o orador se faz valer das técnicas de oratória, porem o  pregador  pregador além de se valer das mesmas mesmas técnicas técnicas ele ainda precisa de ter experiências experiências com com Deus, não deve ir ao púlpito de uma igreja para pregar a palavra de Deus sem orar, sem  buscar  buscar qual é a vontade vontade de Deus para aquele aquele momento, momento, até porque porque você ira pregar pregar a  palavra  palavra de Deus, Deus, não a palavra que você você quer quer pregar. As pessoas pessoas que não não buscam buscam a Deus  para pode poderr pregar pregar geralmente geralmente ofendem ofendem as pessoas pessoas que ela quer ofender, ofender, porque porque usa a  palavra  palavra de Deu Deuss como pretexto pretexto para atacar, atacar, se vingar vingar de alguém que tenha feito alguma coisa ou ofendido. 2° regra “você precisa conhecer o assunto a ser explanado aquele que apresenta determinado assunto ao publico precisa ter o domínio sobre o mesmo, deve conhecê-lo muito bem, é incrível como as pessoas percebem quando não sabemos o que estamos falando, quando nos perdemos em determinada parte p arte do assunto. ”

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3° regra “ saber transmitir o que você conhece e acredita” Você ama a Deus de todo o seu coração, você orou, buscou a Deus e o conhecimento da  palavra para poder transmitir ao publico que ira prestigiar a palavra de Deus, chegando o dia, você experimenta o nervosismo e o despreparo de como transmitir esta mensagem, você prega porem a sua mensagem fica sem pé, sem cabeça e totalmente desordenada, isso faz com que todo o seu esforço seja anulado, esta mensagem não teve êxito, então você que tem um talento todo especial, começa a sentir-se a pior espécie de pregador, um fracassado. Porem isso não vai acontecer com você, se realmente colocar em pratica o que esta escrito neste livro de homilética. Lembre-se: As pessoas que nos assistem precisam ver pelo menos estas três coisas fundamentais quando pregamos: 1- Que acreditamos no que estamos pregando , para isso precisamos nos envolver   pessoalmente com Deus; 2- Que conhecemos o que pregamos,  para isso precisamos nos envolver com a  palavra de Deus e o estudo aprofundado. 3- Que sabemos transmitir o que acreditamos e o que conhecemos de uma forma didática e compreensível. E fica uma pergunta: Como transmitir aquilo que conhecemos e acreditamos de uma forma que as pessoas entendam? Através de duas artes: Homilética ( a arte de pregar). E hermenêutica (a arte de interpretar textos).  Não podemos ensinar como pregar se não sabemos como interpretar as escrituras, só  podemos passar o que entendemos, por isso quero dar um panorama em Hermenêutica (a arte de interpretar textos). De uma maneira bem simples para que você possa ter uma pequena idéia vamos trabalhar  com o OICA. Que significa:

O bservação Interpretação Correlação A plicação Observação: quando observamos alguma coisa, por exemplo uma planta, como esta:  podemos dizer somente o que nós vemos, diremos então: que estamos vendo duas folhas de coloração verde, com gotas de água que escorrem destas folhas com uma luz  projetada sobre elas.  Não podemos dizer que estas folhas são de uma planta chamada Espada de São Jorge, que estas gotas de água é de um regador ou do orvalho da manhã, que esta luz ao fundo é o sol, ou uma lâmpada, que a coloração esverdeada é devido a clorofila contida nas plantas,

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só podemos falar do que estamos vendo, o resto é tudo interpretação pessoal, baseada em um conceito próprio ou realmente um conhecimento de causa. Definir o texto a ser observado podendo ser uma palavra uma frase ou um texto todo, seria bom que fosse usado no Maximo 15 versículos. Interpretação: é o que acabamos de ver acima citado, você usa dos teus conceitos, a sua imaginação e conhecimentos para enriquecer um pouco mais a figura que esta enxergando ou o texto que esta lendo. Exemplo: vejo uma planta esverdeada devido a clorofila, que é uma substancia contida nas plantas de coloração verde, as gotas que estamos vendo é muito comum pela manhã, são chamadas de orvalho, digo que é orvalho da manhã devido a claridade do sol que esta nascendo e é refletido nesta planta, deixando a mesma desta forma tão linda. Algumas perguntas e observações para fazer a um texto que esta sendo lido: Quem escreveu? Porque ele foi escrito? Onde foi escrito? Para quem foi escrito? Qual o seu estilo e gênero? Qual é o foco principal do livro? Qual é o foco principal do texto em questão? “Destacar o tema em uma palavra ou uma frase”. •

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Interpretar de uma forma gramatical, descubra o sujeito,( quem esta falando ou agindo) o predicado ( o que esta falando ou como esta agindo); os complementos ( o que, onde, quando, como, por quê, para quê,etc), as figuras de linguagem e literarias. Interpretar de uma forma cultural, usando o enriquecimento do texto, usando não somente o contexto mas o fato histórico, geográfico, a arqueologia e a filosofia. Ler o contexto não somente o texto. Ler um capitulo antes e um após; Cuidado para não viajar na maionese.

Correlação: É relacionar a tua interpretação com fontes seguras. Tudo aquilo que é interpretado deve ter base, além daquilo que pensamos, devem estar  contidos em jornais, revistas, livros científicos, históricos, religiosos, Bíblia, etc. Para que você forneça aos teus ouvintes de uma forma segura e de uma fonte segura as informações interpretativas que você deu a este texto ou imagem. Quando falamos dos textos Bíblicos, exemplo: e Jesus passava por Jericó. Podemos dar ênfase interpretativa em Jesus, quem ele é, onde nasceu, porem também  podemos falar da Cidade De Jericó, onde ela está situada, que acontecimentos aconteceram por lá, ex: as muralhas de Jericó. Cuidados a serem observados: • •

Pegar a sua interpretação e procurar apoio primeiramente nas escritura.  Não usar versículos isolados, fora de um contexto para apoiar o que você quer   provar,( isso é usar o texto, fora do contexto, como pretexto para apoiar loucuras da mente humana), por isso é fundada muitas seitas, com heresias terríveis. Ex: a  bíblia diz: amai-vos uns aos outros , algumas pessoas baseada neste versículo isolado e com uma interpretação ridícula, para apoiar biblicamente a sua loucura,

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devendo assim haver o consentimento de deus através das escrituras para o relacionamento homossexual, devendo os homens amar outros homens e mulheres umas as outras, esquecendo de que outros livros da Bíblia, condena a  prática e quem a pratica. Consultar outras traduções da bíblia isso vai te dar mais segurança em qual vai ser  a mais próxima do que você precisa Consultar os textos originais( hebraico e o grego) para que se abra um leque de informações para abrir a sua visão Usar um dicionário da língua, não somente para entender, mas para expô-lo. Dicionário atualizado nos verbetes, na ortografia que tenha alem do significado atual, mais também o seu significado original (etimologia). Usar dicionário bíblico, se o termo exigir conhecimentos particulares. Consultar enciclopédia, se o termo exigir conhecimento histórico ou técnicos  particulares Consultar um comentário bíblico, se o texto exigir uma explicação teológica ou textual mais profunda.

Aplicação:

é a extração das verdades observada e interpretadas no que lemos ou enxergamos, trazendo para a realidade das pessoas no seu cotidiano fazendo com que ela reflita com o que foi passado pelo palestrante e consiga através desta aplicação tomar  decisões, assumir nova postura em relação do que foi proposto. Vestimentas:

Homilética PRINCIPAIS TIPOS DE SERMÕES BÍBLICOS De forma geral, os sermões são classificados como: Temático, Textual e Expositivo.

Sermão Temático Sermão Temático: “Sermão temático é aquele cujas divisões principais derivam do tema, independentemente do texto.” Bem, o que entendemos desta definição, é que o sermão temático gira em torno de um tema, e não requer um texto base para a mensagem. As divisões principais sairão à  partir da escolha do tema da mensagem. Apesar de não ter um texto base, suas divisões deverão ter o apoio da Palavra de Deus. Cada divisão estará embasada em um ou mais versículos da Bíblia. EXEMPLO DE SERMÃO TEMÁTICO Título: QUANDO CRISTO MARCA NOSSA VIDA. I – Nos tornamos adoradores verdadeiros. João 4.23 II – Vivemos uma vida de Fidelidade ao Senhor. Gl 5.22,23

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III – Influenciamos as vidas que estão ao nosso redor. Rm 13.13,14 IV – Passamos a ter uma vida de Aventuras com Deus. At. 1.8 Título: VOCÊ É IMPORTANTE PARA DEUS I Porque... I – Deus te fez de forma especial. Gn 1.26 Somos únicos. Somos semelhantes à Deus. II – Deus te amou de forma especial. Jô 3.16 Deus agiu na história. Gl. 4.4 Deus se tornou homem e veio habitar entre nós. Jesus morreu na Cruz para nos salvar. III – Deus não quer que você se perca. Rm. 10.9  Note bem que em ambos os casos todas as verdades que foram apresentadas giraram em torno do Tema, e a partir desse tema as verdades foram sendo construídas e tendo como amparo os textos bíblicos concernentes.

Sermão Textual Sermão Textual: “Sermão textual é aquele em que as divisões principais são derivadas de um texto constituído de uma breve porção da Bíblia. Cada uma dessas divisões é usada como uma linha de sugestão e o texto fornecem o tema do sermão.”  No sermão textual, temos o texto como base para as divisões principais da mensagem. Todo o esboço principal está baseado estritamente no texto.  Não há um padrão homilético para a quantidade de versículos, contudo normalmente no sermão textual o número de versículos é bem pequeno. Caso seja muito maior o texto fatalmente esse sermão estará sendo enquadrado num outro tipo de sermão que estaremos abordando posteriormente “chamado de Sermão expositivo”. As divisões principais são derivadas do texto, que também fornece o tema. EXEMPLO DE SERMÃO TEXTUAL: Título: JESUS O NOSSO SUMO SACERDOTE Texto: Hebreus 4. 14-16 I – Temos um Sumo Sacerdote. (V.14) II – Temos um Sumo Sacerdote, que se compadece das nossas fraquezas. (V.15)

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III – Temos um Sumo Sacerdote, que intercede por nós junto a Deus. (V.16) Observe que todas as divisões foram extraídas do próprio texto. Por isso esse tipo de sermão recebe o nome de textual.

Sermão expositivo Sermão expositivo: “ O sermão expositivo é aquele em que uma porção mais ou menos extensa da Escritura é interpretada em relação a um Tema ou assunto. A maior parte do material deste tipo de sermão provém diretamente da passagem, e o esboço consiste em uma série de idéias progressivas que gira em torno de uma idéia principal.” O sermão está baseado em uma porção que de acordo com James Braga terá um mínimo de quatro versículos, contudo, sem limites para o número máximo de versículos. 1-  No sermão expositivo, o tema é tirado de vários versículos, o que o difere dos sermões textual e temático no qual a avaliação está restrita a poucos versículos. 2-  No sermão expositivo, tanto as divisões, como as subdivisões, estão todas estritamente ligadas a passagem bíblica. Deve haver uma explanação minuciosa observando os detalhes e de forma progressiva e ligada ao tema, trazer luz ao significado do texto bíblico, aplicando a mensagem aos dias de hoje. EXEMPLOS DE SERMÃO EXPOSITIVO. (James Braga) Efésios 6.10-18 Título: “A BOA LUTA DA FÉ” Assunto: ASPECTOS RELACIONADOS COM A GUERRA ESPIRITUAL DO CRENTE I – A Moral do crente. Vv 10-14ª 1- Deve ser elevada. V.10 2- Deve ser firme. Vv 11-14ª II – A Armadura do crente. Vv 14-17 1- Deve ter caráter defensivo. vv 14-17a 2- Deve ter caráter ofensivo. V.17b III –A Vida de oração do crente, v.18 1- Deve ser persistente, v18 2- Deve ser intercessora, v.18b

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Título: “BECO SEM SAÍDA” Êxodo 14. 1-14 I – “Beco sem saída”. É o lugar a que às vezes Deus nos leva. Vv 1 – 4a 1- Mediante ordem específica. Vv 1,2 2- Para seus próprios propósitos. Vv3,4a II “Beco sem saída”. É o lugar em que Deus nos prova. Vv 4b-9 1-  No caminho da obediência. V.4b 2- Permitindo que nos venham circunstâncias difíceis. Vv.5-9 III – “Beco sem saída”. É o lugar em que às vezes falhamos com o Senhor. Vv 10-12 1- Por nossa falta de fé, v.10 2- Por nossas reclamações, vv11-12 IV- “Beco sem saída”. É o lugar em que Deus nos ajuda. Vv 13,14 1-  No momento certo. V.13 2- Tomando o controle. V.14 ESTRUTURA DA MENSAGEM Estaremos à partir de agora abordando alguns pontos concernentes à estrutura da mensagem. É importante que o sermão tenha uma estrutura, afim de que o pregador não se perca em sua mensagem e alcance os seus objetivos propostos. É importante que o sermão seja elaborado de forma clara e progressiva facilitando assim a compreensão dos ouvintes. Eles precisam entender a mensagem principal que está sendo abordada e os aspectos concernentes a esta mensagem. Título ______________________________________________________________  Texto ______________________________________________________________  Introdução: _________________________________________________________  1.  ________________________________________________________  2.  ________________________________________________________  Proposição _________________________________________________________  Sentença Interrogativa ________________________________________________  Sentença de transição ________________________________________________ 

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I – Primeira divisão principal ____________________________________________  Primeira subdivisão ____________________________________________  Discussão 2 – Segunda subdivisão ______________________________________________  Discussão Transição ____________________________________________________  II – Segunda divisão principal _________________________________________  Primeira subdivisão _____________________________________________  Discussão Segunda subdivisão ___________________________________________  Discussão Transição ___________________________________________________  Conclusão 1.  ________________________________________________________  2.  ________________________________________________________  3.  ________________________________________________________  O TÍTULO DA MENSAGEM  No preparo do sermão, normalmente se prepara o título no final. Isto, porque antes  procura-se preparar primeiro a PROPOSIÇÃO e o ESBOÇO PRINCIPAL. “Assunto, tema e título, como defini-los? Bem, o assunto ou o tema é aquilo que forma a base para a nossa discussão ou estudo.” 4 Ele pode ter uma abrangência grande ou estar estritamente ligado ou limitado a uma área de estudo. Você pode estar tratando do tema “graça”, contudo especificamente falando de um de seus aspectos como, por  exemplo: o significado da graça, os efeitos da graça, a manifestação da graça ou outros. “Assim, o título é um embelezamento do assunto. Por exemplo: se o tema for  “Condições para o crescimento na graça”, o Título do sermão a ser anunciado no boletim ou informativo da igreja, pode ser: “Como crescer na Graça” ou “Amadurecendo na estatura Espiritual”” Princípios para a preparação de títulos. (James Braga) 1- O título deve ser pertinente ao texto ou à mensagem 2- O título deve ser interessante 3-O título de estar de acordo com a dignidade do pupito. 4- O título, em geral deve ser breve. 5- O título pode vir em forma de afirmação, interrogação ou exclamação. 6- O título pode consistir em uma frase seguida de uma pergunta.

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7- O título pode, às vezes, aparecer na forma de um sujeito composto. 8- O título pode consistir em uma citação breve de um texto bíblico. INTRODUÇÃO Da mesma forma que o título, a introdução também é preparada no final da mensagem. Isto, porque após concluir o esboço do sermão, é que o ministro estará  pensando em uma boa introdução para a sua mensagem. “Assim, introdução é o processo pelo qual o pregador procura preparar a mente dos ouvintes e prender-lhes o interesse na mensagem que vai proclamar.” Ele também afirma que a introdução tem como objetivo dois pontos fundamentais: 1- Conquistar a boa vontade dos ouvintes. 2- Despertar interesse pelo tema. Alguns princípios para a preparação da introdução: (James Braga) 1- Em geral, deve ser breve. 2- Deve ser interessante. 3- Deve levar à idéia dominante ou ponto principal da mensagem. 7 4- Deve consistir em poucas e breves sentenças ou frases, e cada idéia deve ocupar  uma linha diferente. A PROPOSIÇÃO “Proposição é uma declaração simples do assunto que o pregador se propõe apresentar, desenvolver, provar ou explicar. Em outras palavras, é uma afirmativa da principal lição espiritual ou da verdade eterna do sermão, reduzida a uma sentença declarativa.” É classificada também de tese, grande idéia, idéia homilética ou sentença do assunto ou tema. “Consiste numa afirmativa clara da verdade fundamental, eterna e de aplicação universal” Algumas verdades eternas: • • •

A Palavra de Deus é o alimento do crente. O pecado gera morte. Jesus é a verdade que liberta o homem do pecado.

Segundo James Braga, a proposição é importante, pois é o aspecto mais essencial na  preparação do sermão. Isto é evidenciado por dois motivos principais: 1- A proposição é o fundamento de toda a estrutura do sermão. 2- A proposição indica claramente o rumo que o sermão deve tomar.

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Para se desenvolver a proposição, alguns pontos importantes devem ser observados: 1- Uma avaliação completa da passagem, pelo crivo exegético. É imprescindível que se avalie exegeticamente a passagem para que a exposição da mesma seja correta e fiel. 2- Apresentação da “idéia exegética”. Esse termo foi desenvolvido por Haddon W. Robinson, que expande a idéia do que normalmente é chamado de tema ou assuto. “O conceito exegético consiste em duas partes: um sujeito e um ou mais complementos”. O sujeito é o assunto que o pregador vai falar; o complemento é o que ele vai dizer do sujeito. Para se ter a “idéia exegética”, o pregador terá de combinar o sujeito com o complemento ou complementos numa sentença geral. Em todo texto bíblico encontra-se um sujeito e pelo menos um complemento. O que o pregador precisa fazer é descobrir o sujeito e o que o texto fala sobre ele. Uma  boa ajuda para encontrar a “idéia exegética” é o pregador usar as palavras interrogativas: quem, o que, porque, como, quando e onde, ao conteúdo do texto. O  pregador poderá também fazer uma paráfrase do texto, que em muitos casos lhe dará a “idéia exegética” completa. Ou uma análise mecânica da passagem “destacando o relacionamento de orações independentes e subordinadas” 11, sem dúvida nos dará a compreensão do texto. Marcos 16. 1-4 “Passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé compraram aromas para irem embalsamá-lo”. E muito cedo, no primeiro dia da Semana, ao despontar do sol, foram ao túmulo. Diziam umas às outras: Quem nos removerá a  pedra da entrada do túmulo? “E, olhando, viram que a pedra já estava revolvida; pois era muito grande.” “Na procura do sujeito, fazemos a pergunta: “De que, ou de quem, trata a  passagem? Concentra-se ela nos aromas, ou na pedra, ou tem algo a ver com o  problema que as mulheres discutiam? Um exame da passagem logo indica que a idéia  principal refere-se às mulheres, e perguntamos: “Que mulheres?”, ou, “Quem eram essas mulheres?” Um pouco mais de reflexão indicará o elemento essencial das narrativas: “as mulheres que foram ao sepulcro a fim de ungir o corpo de Jesus”. Encontramos, assim, o sujeito do texto. Agora vamos procurar o complemento, isto é, o que a passagem diz acerca dessas mulheres. A seguir, reunimos vários fatos, como os seus nomes, o dia, os aromas que levavam, a hora, sua conversa, o problema que discutiam e o modo como foi inesperadamente resolvido. Há fatos demais aqui para uma única sentença; portanto,

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resumimos todos eles em dois complementos: primeiro, “estavam preocupadas coma  pedra, grande demais para removerem da porta do túmulo”; e, segundo, “Descobriram mais tarde que a pedra já havia sido removidas antes de chegarem ao túmulo”.  Nossa próxima tarefa é afirmar a idéia básica da passagem, isto é, o sujeito e o complemento, numa sentença única e completa. Assim, expressaremos a idéia exegética na seguinte sentença: “As mulheres, a caminho do túmulo a fim de ungir o corpo de Jesus, preocupavam-se com um problema grande demais para elas, porém, já resolvido antes de elas terem de enfrentá-lo”. Em alguns textos, como certas seções dos profetas e das epístolas, estarão requerendo um exame especial por parte do pregador que deverá lançar mão de  princípios exegéticos, para a descoberta do sujeito e o complemento ou complementos. Quero destacar que os meios que estamos apresentando para se descobrir a “idéia exegética” do texto não são os únicos existentes. Pois como já foi mencionado Há outros princípios exegéticos de se descobrir a “idéia exegética” do texto que se está lendo. Como bom estudante da palavra do Senhor é importante que você esteja pesquisando novas formas de compreensão da Palavra de Deus. Contudo, acredito que os meios aqui apresentados lhe darão condição de iniciar um  projeto de elaboração de mensagens onde as mesmas contenham uma proposição bem definida e que leve o ouvinte a uma melhor compreensão da Palavra de Deus. 3- A descoberta da verdade principal que a passagem parece transmitir. “A idéia exegética, em geral, difere da proposição, ou idéia homilética. A primeira é uma afirmativa de uma única sentença do que o texto diz, enquanto a última consiste numa verdade ou princípio eterno, transmitido pela passagem.” 12 Em alguns casos a idéia exegética e a verdade eterna podem ser a mesma. Em Gálatas 6.7 encontramos: “aquilo que o homem semeia, isso também ceifará.” Neste caso, o texto em si já expressa a verdade eterna. Temos aqui um princípio universal aplicado a todos os homens, e em qualquer parte do mundo. Casos como esses, não são comuns na Palavra de Deus, contudo, podem acontecer. Normalmente, após ter descoberto a idéia exegética, o pregador deverá desenvolver a verdade fundamental perguntando: “Que diz o texto em relação a mim?” ou: “Que verdade vital e eterna a passagem pretende ensinar?” 13 Para esta análise o pregador deverá depender plenamente do Espírito Santo para iluminá-lo, afim de que a vontade de Deus se cumpra na mensagem que vai ser  transmitida ao povo. A idéia exegética estará nesta altura fornecendo apoio para o desenvolvimento da  proposição. Segue o exemplo do Reverendo James Braga, de Marcos 16. 1-4

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“A idéia exegética foi: “As mulheres, a caminho do túmulo a fim de ungir o corpo de Jesus, preocupavam-se com um problema demais para elas, porém já resolvido antes de elas terem de enfrentá-lo”“. Desta idéia exegética somos levados à seguinte tese ou princípio: “os filhos do Senhor às vezes enfrentam problemas grandes demais para eles”. “Podemos, é claro, derivar muitas outras verdades eternas de nossa idéia exegética”. Eis duas: “Às vezes nos preocupamos sem necessidade por problemas que nem mesmo existem”, e: “Deus é maior do que qualquer problema que tenhamos de enfrentar”. Alguns princípios para a formulação da proposição de acordo com o Reverendo James Braga: 1- A proposição deve expressar, numa sentença completa, a idéia principal ou essencial do sermão. Para se ter uma sentença completa, é importante que a mesma tenha dois elementos essenciais: um sujeito e um predicado. O sujeito é a coisa da qual estaremos falando, o predicado é o que vamos dizer do sujeito. Ex.: “A segunda vinda de Cristo é a esperança dos crentes que sofrem.” 14 2- A proposição deve ser uma sentença declarativa. “Isto significa que a tese, ou sentença do assunto, deve ser uma afirmativa explícita e positiva, não negativa.” 3- A proposição deve ser uma verdade eterna, em geral formulada no tempo  presente. 4- A proposição deve ser formulada com simplicidade e clareza. 5- A proposição deve ser a afirmação de uma verdade vital. 6- A proposição deve ser específica. 7- A proposição deve ser apresentada tão concisamente quanto possível, sem a perda da clareza. Relacionando a proposição às divisões principais.  Normalmente a proposição aparece ligada ao sermão por uma pergunta, seguida de uma frase de transição. Para se ligar a proposição aos pontos principais do sermão, pode se usar qualquer  um dos cinco advérbios interrogativos: por que, como, o que, quando e onde. Eis a seqüência do esboço:

Proposição: Oração Interrogativa: Oração de transição:  Normalmente na oração de transição o pregador estará usando também de um importante recurso homilético que é a palavra-chave, que estará presente nas divisões  principais do sermão. Título: “A Vida de Dependência”

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Proposição: A vida cristã é uma vida de constante dependência. Oração Interrogativa: Por que a vida cristã é de constante dependência? Oração de transição: Vários são os motivos pelos quais podemos dizer que a vida cristã é de constante dependência. I – Dependemos de Cristo para a Salvação. Tito 3.5 II – Dependemos constantemente da Palavra de Deus para o Crescimento espiritual. I Pedro 2.2 III – Dependemos constantemente da oração para o poder espiritual. Tiago 5.16 IV – Dependemos constantemente de comunhão para o estímulo mútuo. I João 1.3 Observe que na oração de transição foi usada uma palavra-chave: “dependência” que ficou fortemente marcada em todas as divisões principais do sermão com a expressão “dependemos...” Esse recurso ajuda o ouvinte a compreender e fixar melhor a mensagem que está sendo ministrada. AS DIVISÕES As divisões são as verdades que se quer apresentar no sermão, e que são organizadas de forma progressiva e distinta, contribuindo para se chegar à idéia dominante da mensagem. Um sermão bem elaborado, bem dividido, sem dúvida contribuirá: • •

Para com a exposição do pregador. Ajudará para que o ouvinte tenha uma boa compreensão da mensagem.

Pontos importantes acerca das divisões: • • • •

Devem estar em consonância com o tema e proposição. Devem ser distintas. Devem ser organizadas de forma progressiva  Não precisam seguir a ordem do texto.

Palavra-chave ou frase. A palavra ou frase chave, é a expressão que será usada pelo pregador em cada uma das divisões. Como já foi mencionado anteriormente sem dúvida estará ajudando na compreensão dos ouvintes.

Transições. Ao apresentar a discussão de uma divisão, subdivisão, introdução e conclusão, o  pregador precisará sempre ao sair de uma para a outra, fazer uma transição, que chamamos de oração de transição. É nesse momento que o ouvinte percebe claramente que o pregador está passando de uma parte para a outra do sermão. Essa transição deve

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ser suave, objetiva e levar o ouvinte à expectativa do novo ponto que será abordado a seguir. AS SUBDIVISÕES As subdivisões quando necessárias aparecem para ajudar o pregador a expor de forma mais clara o sermão e o ouvinte compreendê-lo melhor. Elas são derivadas das divisões principais e obedecem a proposta das mesmas. Apesar das subdivisões aparecerem no esboço, o pregador não deve enunciá-las no decorrer do sermão. Isto traria aos ouvintes a possibilidade de confundi-las com as divisões. Elas servem de guia para o pregador no decorrer do discurso. Deve mencionálas somente em extremas necessidades, em casos que seriam raríssimos. Como acontece nas divisões principais, as subdivisões não precisam seguir a ordem do texto. A DISCUSSÃO A discussão é a explanação de cada divisão do sermão. É na verdade, o que se vai dizer acerca de cada divisão. O pregador deverá primar por: • • • •

Unidade na discussão Levar o sermão a uma progressão natural. Ser conciso, objetivo e claro. Explanar com vitalidade.

Materiais para a discussão: • • • • • •

A Bíblia. Literatura: (comentários, revistas de EBD, livros evangélicos....) Outros (Literatura comum e outros...) Experiência pessoal do pregador. Observação do mundo que nos cerca. Usar a própria mente.

Alguns pontos básicos dever ser observados na discussão: 1 – Explanação. O pregador deve ter a capacidade de fazer uma boa explanação do texto. Para que isto aconteça, o pregador deverá saber o tipo de literatura que está tratando. Isto, porque na Bíblia há diversos tipos de literatura tais como: história, poesia, profecia, epístolas, literatura apocalíptica e parábolas. Pontos importantes acerca da explanação: •

O contexto.

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Avaliação do texto, com outras partes da Bíblia. Aplicação das leis da linguagem. Original. Etimologia de certa palavra. Disposição gramatical. Avaliação histórica e cultural. 2 – Argumentação. • • • • • •

A argumentação é muito importante, pois através dela o pregador apresenta provas em razão do que está falando. Através dela os crentes receberão uma palavra clara e segura quanto á razão da fé cristã. Métodos para a argumentação: • • •

O uso da Bíblia. Raciocínio lógico. Testemunho.

Obs.: os dados devem ser fidedignos. É importante a citação das fontes. Cuidado quanto à argumentação. É muito importante que o pregador tenha o cuidado de argumentar sem causar  hostilidade nos ouvintes. Há pregadores que diante da argumentação se perdem e acabam sendo duros com a congregação, diante das provas e argumentos que está apresentando. O  pregador deve contender pela fé, mas não deve ser contencioso. 3 – O Recurso das citações. Textos bíblicos, ditos breves, afirmativas de fontes confiáveis. A APLICAÇÃO  Na aplicação, as verdades contidas na mensagem são aplicadas na vida do  pregador e ouvintes. A aplicação traz a verdade direta ao indivíduo, persuadindo-o a reagir de modo favorável.  Normalmente a aplicação acontece a cada vez que a verdade bíblica é apresentada.

Requisitos indispensáveis para o pregador que quer fazer uso da aplicação eficaz: • • • •

Deve viver em comunhão com Deus. Deve possuir boa educação formal. Deve ter compreensão da natureza humana. Deve conhecer as condições e interesses dos membros da congregação.

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• •

Deve falar com naturalidade. Deve depender inteiramente da operação do Espírito Santo.

A CONCLUSÃO Existem várias formas de se concluir um sermão. Pela praticidade, adotamos a forma da RECAPITULAÇÃO. Nela o pregador faz uma breve recapitulação das verdades que foram apresentadas. Nesta apresentação o pregador estará preparando os ouvintes  para o impulso final. Normalmente o pregador não usa as mesmas palavras das divisões  principais, mas usa afirmações concisas e incisivas para expressa-lo. Por fim encerra com ênfase na idéia principal do sermão.

DICAS I - COMO AUMENTAR O PODER DA PALAVRA: a. Ler mais (principalmente a Bíblia).  b. Usar o dicionário bíblico. c. Evitar as palavras complicadas. d. Pronunciar frases com sentido. e. Pedir para outros corrigirem seus erros. f. Nunca usar palavras de significado desconhecido para você. g. Tenha certeza que a mensagem tocou profundamente em você primeiro. h. Mude de vez em quando o tom e a intensidade da voz. (Ênfase, Ritmo.) II - CUIDADOS IMPORTANTES: a. Nunca chegue na hora. Chegue antes da hora.  b. Cuidado com a aparência... c. Prepare-se para toda sorte de imprevistos. Queda de luz; bêbados; desmaios; esquecer o sermão; barulhos... etc. d. Olhe bem o que vai pregar, quando pregar sermões de outros... e. Não cruze os braços. Não coloque as mãos nos bolsos. Não coloque as mãos atrás das costas. f. Cuidados com a voz - garganta:  Não grite; Tome jato de água fria após o banho; Não tome ou coma nada gelado> Evite correntes fortes de ar; Não ande com sapatos molhados; Nada deve impedir a boa respiração: postura, roupas apertadas; Ter regularidade no comer; repousar cedo e o suficiente. g. Tenha certeza que a mensagem está de acordo com o seu público. III - ISTO VOCÊ PODE E DEVE FAZER: a. Usar de bom humor apropriado na apresentação.  b. Descobrir as necessidades do grupo. c. Procurar de início, coisas em comum ou pessoas conhecidas. d. Use recursos visuais quando possível. e. Faça contato visual com o maior número de pessoas possível. f. Tenha pelo conhecimento do que vai apresentar. g. Use gestos apropriados.

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h. Ficar dentro do assunto. i. Sempre use uma ilustração, uma história ou uma experiência.  j. Usar a Bíblia é essencial, pelo menos um texto.

IV- ISTO VOCÊ NÃO DEVE FAZER: a. Não contar piadas.  b. Púlpito não é "metralhadora" nem é fuzil... c. Não use recursos visuais em excesso. d. Não use slides ou transparências com muitas palavras. e. Não ignore as reações do público. f. Não entre em debates. g. Não diga coisas sem ter certeza. h. Não ignore o conhecimento do público. i. Não pergunte se pode continuar ou terminar o sermão. "O homem que lê é cheio. O homem que escreve é exato. O homem que fala é pronto." Francis Bacon

"A música seria a mais belas das artes, se não fosse a Oratória." Johan Wolfang Goethe

OS GESTOS Existem dois tipos de gestos: 1. Literal: apontar para a cadeira, o púlpito. 2. Figurativo: quando falo de amor, felicidade, coração. USO DAS MÃOS, ERROS A EVITAR: 1. Mãos atrás da costa, eventualmente pode, sempre não. 2. Mãos nos bolsos. 3. Cruzar os braços: nós comunicamos muito mais pelos gestos do que as palavras: 7% conteúdo. 38% tom de voz. 55% gestos e expressões faciais, não verbal. O ser humano se comunica por volta de 700.000 maneiras. O cruzar de braços é um gesto defensivo, psicológico, observe isto nos casais de namorados. O QUE SÃO OS GESTOS? É realçar a palavra sublinhado-lhe o sentido, esculpir no ar a imagem. Todo o corpo está envolvido na gesticulação, a mímica não se limita aos braços e sim da cabeça aos pés.

I- COMO GESTICULAR? O gesto tem que ser naturalmente. Dale carnegie dizia: A gesticulação de um homem bem como sua escova de dentes, devem ser coisas muito especiais.

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 Nós temos que aumentar nossa coleção de gestos. O orador é um ator? Ele tem que fazer os gestos, mas sem extrapolar sua personalidade como os atores. Ele tem que encenar continuando na sua personalidade.

II- GESTOS CONVENCIONAIS: 1- GESTO DE DAR E RECEBER: Estendemos os braços para a frente, tendo o cuidado de não deixar os cotovelos grudados ao corpo, as mãos devem estar descontraídas, palmas voltadas para cima, os  polegares visíveis, destacados. O gesto de dar é feito avançando com as mãos, e o de receber é recolhendo-a de modo a tocar a borda correspondente ao nosso peito. 2- GESTO DE REJEIÇÃO: A mão ou as mãos sobem lentamente até a altura do peito e avança um pouco para a frente, palmas para baixo. O objetivo de avesão pode estar imaginariamente à nossa frente, à direita ou esquerda, acima ou abaixo. 3- GESTO DE ASSENTIMENTO OU REPROVAÇÃO: Assentir com a cabeça sem curvar o tronco ao mesmo tempo, podemos concordar ou discordar em vários graus de intensidade. 4- GESTO DE DIVIDIR: Una todos os dedos de uma só mão estendidos, estenda a mão como o polegar para cima e desça como se pretendesse cortar alguma coisa e depois separe as duas metades imaginárias. 5- GESTO DE APONTAR: Apontar com o indicador de modo esticado e imperativo. 6- PUNHOS CERRADOS INDICA FORÇA E DETERMINAÇÃO. 7- GESTOS DE CONTENÇÃO: 8- GESTO DE DESAGRADO: Devemos volver a cabeça em direção oposta ao suposto objeto, de desagrado, os olhos se fecham como se não quisessem ver, mãos elevadas até a altura do peito e empurra imaginariamente a coisa que provoca aversão. 9- GESTO DE SURPRESA: Os olhos devem arregalar-se de repente e a boca abrir-se em espanto. 10- GESTO DE DESESPERO: Mãos semi fechadas procurando agarrar os cabelos das têmperas, pode ser dramatizado ainda mais descendo-as em direção ao queixo como se estivéssemos arrancando os cabelos das têmperas.

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11- GESTO DE ADORAÇÃO: Colocamos ambas as mãos delicadamente na altura do coração, a cabeça deve estar  olhando o chão enquanto isso, e à medida que elevamos nossa cabeça e olhar para o alto vamos afastando as mãos até que as palmas fiquem voltadas para o céu. 12- GESTO DE MEDO: A mão direita sobre com a palma voltada para fora como se quisesse deter um objeto  projetado, o cotovelo fica à altura dos olhos. A IMPORTÂNCIA DOS OLHOS: 1- Olhar para o público antes de arrumar qualquer coisa. 2- O olhar exerce uma função atraente, não permite que o auditório se desvie do assunto. 3- O orador é o namorado e o auditório a namorada, e o orador tem que ter uma entrega mútua. ATITUDES QUE SE DEVE EVITAR COM OS OLHOS: 1- Fugir como os olhos; é desagradável conversar com uma pessoa que não está olhando  para você. 2- Fixar o olhar numa pessoa, atrapalha a comunicação. 3- Olhar para um ponto fixo, (janela, lâmpada, espaço vazio, etc). 4- Olhar para uma pessoa que está conversando. 5- Correr o olhar para a esquerda e para a direita, isto se chama: "olhar pára-brisa". 6- O olhar perdido, está voltado para dentro de si, só lança o olhar mas volta ao papel. COMO OLHAR O AUDITÓRIO: 1- Quando começar a falar, encarar a última fileira para que eu possa condicionar a voz à última fileira. 2- Seguir o esquema A - B - C - D - EG - FH. A

B

C

D

E

F

3- O sorrir desarma adversários, muda opiniões. 4- Sorrir de coração. Estaremos abordando neste curso: • • • • • • • •

Historia (origem da palavra) Panorama em hermenêutica Principais tipos de sermão. A estrutura da mensagem O Título da mensagem. Introdução A Proposição As Divisões

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As Subdivisões A Discussão A Aplicação A Conclusão do Sermão. Dicas

Bom Estudo!

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