Liturgia Da Missa Tridentina

February 20, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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LITURGIA DA MISSA TRIDENTINA

Atualmente em vigor como forma extraordinária do Rito Romano, a Missa Tridentina, como uma das partes mais importantes da tradição milenar da Igreja, e cuja utilização na Igreja Ocidental tem se tornado mais freqüente  a cada dia, após estes anos de reforma litúrgica, ela deve ser levada ao conhecimento dos jovens, que possivelmente ainda não tiveram co ntato com ela, afim de eliminar estranhezas e dúvidas que este rito possa causar, e prepará-los para um entendimento mais amplo do  Catolicismo atual.

FAZEI

ISTO EM

BREVE CATECISMO SOBRE A MISSA

Para substituir os Sacrifícios da Antiga Lei, Jesus Cristo instituiu a Santa Missa , o único sacrifício na Nova Aliança. A Missa é a renovação do Sacrifício do Calvário. O Sacrifício, embora oferecido diversas vez es, por diferentes sacerdotes, consiste no mesmo porque a vítima é a mesma: Jesus Cristo. O Sacrifício do Calvário e a Missa são a mesma coisa, diferindo somente no modo como é oferecido: no Calvário houve sacrifício cruento, ou s eja, com dor e derramamento de sangue. Na Missa, o sacrifício é incruento, ou místico, sem dor e derramamento de sang ue, mas permanecendo os méritos da vítima, que nos são aplicados, obtendo desta forma os frutos da Paixão e Morte de C risto. O próprio Cristo instituiu a Santa Missa quando instituiu a Eucaristia na Última Cei a com os Apóstolos, instituindo também o Sacerdócio católico, pois o Sacerdote é para o sacrifício, o Sacrifício da Cruz, fonte de

 

toda riqueza, de toda graça, de todo mérito, de todos os Sacramentos da Santa Igreja. Jesus deu aos Sacerdotes o poder de fazer isto em Sua memória. Desde então a Igreja vem repetido Sua vontade, oferecendo o Sacrifício Eucarístico sobre os altares da terra todos os dias, usque ad finem temporum, até o fim dos tempos. Está aí o Dom mais precioso que Nosso Senhor d eixou à Sua Esposa, à Santa Igreja: o Sacrifício de Si mesmo.

(Catecismo da Santa Missa - anônimo do Século XIX, publicado em 1975 pela EDICIONES RI ALP   Madrid. Possui Nihil Obstat e Imprimatur) BREVE HISTÓRIA

A Missa tem sido rezada praticamente do mesmo modo nestes 2000 anos de história da  Igreja. No século XVI, devido à Reforma Protestante, a Igreja convocou o Concílio de Trento, para reafirmar as ver dades de fé Católicas frente às heresias protestantes. Neste Concílio foi reafirmado o dogma católico da Santa Missa. Como ha via no mundo pequenas variações locais no modo de rezar a Missa, em 1570 o Papa S. Pio V unificou os ritos para que houvesse apenas um modo depublicou celebrarentão o Missal que ficaria conhecido como r a Missa na Igreja Romana. Ele ito Tridentino, pois procede do Concílio de Trento, ou Missa de S. Pio V, que foi o Papa a decodificá-la. Este rito não foi c riado pelo Papa, ele somente resgatou e unificou as tradições litúrgicas mais antigas da Igreja, conforme eram rezadas pelos S antos Padres dos primeiros séculos. O Cânon da Missa por exemplo remonta de Santo Ambrósio, e nunca foi mudado. Com a vinda do Concílio Vaticano II, o Papa Paulo VI mandou que se reformasse a Mi ssa, e foi então criada Nova Missa que com o tempo trocou o latim pelo vernáculo (idioma local), o Padre passou a rezála voltado para os fiéis, e ela passou a ser celebrada em toda a Igreja Romana, inclusive nas paróquias do Brasil. A Missa Tridentina, embora tenha sido deixada de ser rezada por grande parte do clero após o Concílio, jamais foi abolida, conforme o Papa Bento XVI disse:

Quanto

ao uso do Missal de 1962, como Forma extraordinária da Liturgia da Missa, qu ero chamar a atenção para o facto de que este Missal nunca foi juridicamente ab-rogado e, conseqüen temente, em princípio sempre continuou permitido. (Bento XVI  comentários anexos ao Moto Próprio Sum morum Pontificum)

Atualmente o Rito Romano, destinados à Igreja no ocidente, possui duas formas de s

 

er celebrado:

 

o Missal publicado por Paulo VI, e reeditado em duas sucessivas edições por João Paulo II, obviamente é e permanece a Forma normal  a Forma ordinária  da Liturgia Eucarística. A últ ima versão do Missale Romanum, anterior ao Concílio, que foi publicada sob a autoridade do Papa João XXIII em 1962 e utilizada durante o Concílio, poderá, por sua vez, ser usada como Forma extraordinária  da Celebração Litúrgica. Não é apropriado falar destas duas versões do Missal Romano como se fossem «doi s ritos». Trata-se, antes, de um duplo uso do único e mesmo Rito. (Idem)

Assim, a Missa Nova, que é a Missa normalmente rezada na maioria das paróquias do Br asil, é a forma ordinária do rito romano. A Missa Tridentina, rezada em latim pelos Padres que assim o desejarem, e aos fiéis que lhes pedirem, permanece como a forma extraordinária do mesmo rito, pelo menos até que se decida o que será feito  da liturgia romana.

ALGUMAS PARTICULARIDADES DA MISSA TRIDENTINA

Quemsendo vê a Missa nadestacadas forma extraordinária logo percebe as grandes diferenças da Missa No va, as mais o idioma e a orientação do Padre ao rezá-la. Segue-se um esclarecimento sobre estes aspe ctos.

O IDIOMA

Alguns católicos de hoje, habituados com a Missa de Paulo VI, podem pensar que é um absurdo rezar Missa em latim, supondo que seja coisa de outro tempo, um apego sentimental ao passado, como se isto fosse uma questão de pouca importância. Longe de ser mero capricho, o latim na Missa tem graves motivos doutr inárias, úteis para a edificação e santificação dos próprios fiéis, mesmo que estes não entendam o latim, afinal a Igreja tem  criado santos nestes ultimo dois mil anos através desta Missa. S. Francisco de Sales, para converter uma cidadezinha vítima da heresia protestant e, escreveu diversos panfletos para a população, entre os quais combate à pretensão protestante de usar indiscriminadamente a língua vulgar na Bíblia e na Liturgia, idéia de Lutero. Abaixo alguns de seus argumentos para o uso do latim na  Missa tirados do livro A Controvérsia Católica:

1 - Evitar o julgamento privado das coisas que devem ser julgadas e estabelecida

 

s pela autoridade da Igreja: O sucesso da língua vulgar, naquela época e ainda hoje, deve-se à curiosidade do homem e  à estima que cada um dá ao seu próprio julgamento e capacidade de entender e interpretar as coisas contidas no te xto da Missa ou na Bíblia. Porém mais importante não é conhecer o texto, mas sim seu sentido, que cabe à autoridade da Igrej a nos conferir, não à nossa interpretação pessoal.

2 - Evitar alteração dos textos que decorre das inúmeras traduções: A Bíblia e o texto da Mi ssa acaba por sofrer alterações depois de muitas traduções, fazendo com que possa perder seu sentido original .

3 - A língua de culto é diferente da língua vulgar: Os judeus no tempo de Jesus recita vam Salmos em Hebraico, não em Aramaico, que era a língua vulgar. Quando se presta culto a Deus se deve utilizar uma língua diferente da língua coloquial, para que fique distinto que é algo de Deus, e não meramente humano.

4 - Uma língua fixa é necessária para manter a integridade e exatidão dos ritos e da Sagrada Escritura: As línguas vulgares mudam rapidamente de sentido, pois são línguas Com o tempo, uma palavra que tinha significado passa a ter umvivas. valor diferente, e assim vai perdendo seuum sentido, necessitando de adaptações, coisa que não acontece com línguas mortas como o

5 - A unidade e catolicidade da Igreja: Uma única língua universal para o culto amplia aquela universalidade e unidade própria da Igreja Católica, no tempo e no espaço. O latim torna a Missa acessível em qualquer parte do mundo, sendo comum a todos os povos.

A Missa Tridentina é rezada em latim, e possui trechos em hebraico e grego, pois foram os idiomas nos quais Pilatos mandou escrever o motivo da Morte de Cristo sobre a Cruz: Jesus Nazareno Rei dos Judeus. É uma língua morta e ressuscitada para louvar um Deus Morto e Ressuscitado.

Com o latim se expressa muito mais o caráter sobrenatural da Missa, e se tem a impressão de que algo que não pertence ao humano está a acontecer. Reforça o caráter sagrado e respeitoso que se deve ter na celebração dSacrifício, e edific a a piedade dos fiéis, sabendo ou não o que diz o texto que o

 

Padre reza. Além disso, existe a possibilidade de se utilizar um Missal bilíngüe que c ontem o texto da Missa com sua tradução para o fiel acompanhar como num folheto.

A ORIENTAÇÃO AD ORIENTEM

O sacerdote reza a Missa Tridentina voltado para o oriente, onde fica a Terra Sa nta, onde Cristo foi crucificado, e de onde nasce o sol, símbolo deCristo, Luz do mundo. O Padre não reza de costas para o povo , ele reza Versus Deum , de frente para Deus, presente no tabernáculo construído sobre os altares. A Missa é uma procissão,  onde todos, inclusive o Padre, oram em direção a Deus, de frente para o crucifixo.

PARAMENTOS LITÚRGICOS

Os paramentos usados pelo Sacerdote na Missa são os seguintes:

AMITO: é um véu branco que o sacerdote passa sobre a cabeça e com que cobre os ombros. Remete a coroa de espinhos com a qual Nosso Senhor Jesus Cristo foi coro ado. O amito recorda-nos que devemos sempre ter pensamentos puros, combatendo sobretudo   aqueles que nos vêm contra a castidade. Atualmente é utilizado quando preciso cobrir  gola de roupa comum no Padre.

A ALVA/ TÚNICA: Uma túnica branca, longa, folgada e rendada que cobre todo o corpo. Simboliza a túnica dos loucos, que Herodes mandou colocar em Jesus por zombaria. Recorda-nos que seremos chamados de loucos pelo mundo por sermos féis a Nosso Senh or.

 

Também simboliza a pureza que o Padre deve ter ao rezar a Missa. Hoje costuma ser umtúnica sim  

O MANÍPULO: é um pano que o sacerdote traz no braço esquerdo. Sua origem está no fato de que os filósofos gregos levavam no braço um pano para enxugarem o suor do rosto quando ensinavam nas praças; bem como no fato de que os trabalhadores também levavam um pano no braço para enxugarem o suor do rosto enquanto trabalhavam. Lembra-nos a autoridade que o sacerdote tem para pregar a verdade, bem como de que devemos trabalhar para conseguirmos o Céu, fazendo boas obras.

O CÍNGULO: Um cordão branco com borlas nas extremidades, atado à cintura para prende a  túnica. Simboliza a corda com que Jesus foi atado à coluna durante a flagelação, e a pureza e castidade do  sacerdote.

A ESTOLA: Uma tira larga e comprida feita de tecido da cor da casula. O sacerdot e a traz em torno do pescoço e que cruza sobre o peito. Remete-nos à Cruz que Nosso Senhor carregou. Ela é o símbolo da dignidade e do poder do sacerdote, e nos lembra o respe ito que devemos ter para com os padres.

 

 

Alva Manípulo

 

  A CASULA: Uma veste exterior que cobre quase todos os demais paramentos e leva n as costas uma grande cruz. Simboliza a túnica inconsútil de Nosso Senhor, e a cruz que Ele teve de  carregar às costas. a veste exterior que cobre quase todos os demais paramentos e leva nas costas um a grande cruz. Simboliza a túnica inconsútil de Nosso Senhor, e a cruz que Ele teve de  carregar às costas.

PARTES DA MISSAPARTES DA MISSA

A Missa, como Sacrifício, é recitada pelo Sacerdote, e algumas respostas são dadas pel o acólito. Estas respostas podem ser recitadas também pelos fiéis.

MISSA DOS CATECUMENOS

ORAÇÕES AO PÉ DO ALTAR

O Sacerdote inicia a Missa fazendo o sinal da Cruz e, antes de subir os degraus que conduzem ao altar, recita algumas orações em conjunto com o acólito, baseadas no salmo 42 (sede de Deus). Omite-se nas M issas de defuntos e em todas do Tempo da Paixão

 

CONFÍTEOR

Com grande desejo de se purificar, o Celebrante primeiro, e depois os fiéis, para assim distinguir a importância do Padre, acusam-se diante de Deus e dos Santopecad os que cometeram e pedem a Deus misericórdia, rezando o Confiteor. O Padre recita a absolvição sobre si mesmo e sobre os fiéis, todos rezam invocando o olhar e misericórdia de Deus, e antes de subir ao Altar abençoa os fiéis recitando o Dominus vobiscum, O Senhor esteja convosco.

KYRIE

Uma ladainha grega, Senhor, tende piedade de nós, é recitada ou cantada, invocando a Misericórdia às três pessoas Divinas, dizendo três vezes Kyrie Eleison a Deus Pai, Christe Eleison a Deus Filho e Kyrie Eleison a Deus Espírito Santo.

GLÓRIA

O Glória in excelsis Deo, que os gregos denominam a grande doxologia, é um cântico de louvor entretecido de aclamaçõe súplicas, di rigido à Santíssima Trindade. Abre com as palavras que os Ancantaram no nascimento d o Salvador. Omite-se nas Missas de Defuntos, em todasdo Tempo do Advento, da Sep tuagésima e da Quaresm   EPÍSTOLA

No decorrer do ano litúrgico, a Igreja vai-nos lendo os mais belos passos dos Profetas e os princípios basilares da doutrina dos Apóstolos. O Padre lê uma das Epístolas do Novo Testamento no idioma vernáculo, no caso o Português, pois esta parte se destina à instrução dos fiéis.

Casula

 

EVANGELHO

Antes de ler ou cantar o Evangelho, o Celebrante diz a oração Munda cor meum (purifica  meu coração e meus lábios...) e pede a Deus que o abençoe. Nas Missas solenes é o Diácono que canta o Evangelho. Recit a o Munda cor e pede a benção ao Celebrante. O Evangelho também é recitado em língua vulgar, pois destina-se ao c onhecimento e instrução dos fiéis que assistem, através da Homilia que se segue ao Evangelho.

CREDO

Aos Domingos, nas festas dos Apóstolos e dos Doutores da Igreja, e em certas festa s mais solenes, canta-se o Credo de Nicéia, que é uma brilhante afirmação de fé contra as heresias que a Igreja teve de defron tar no decorrer dos séculos. É o símbolo triunfante da nossa fé. Quando se recita o centro do Credo, maior mistério de nossa fé, todos se ajoelham, ao dizer Et incarnatus est de Spiritu Sancto ex Maria Virgine, et homo factus est (e se enc arnou por obra do Espírito Santo, em Maria Virgem, e se fez homem).

MISSA DOS FIÉIS

OFERTÓRIO

O Sacerdote apresenta pão e vinho, que se tornarão a Vítima sobre o Altar. Faz o oferecimento da Hóstia Imaculada e deita-a sobre a patena, junto nós devemos oferecer nossa vida como hóstias pequenas em torno da grande, unindo nossos sacrifícios ao de Jesus. Depois é feito o oferecimento do vinho, ao qual se adiciona   algumas gotas de água, que representam nossa união com Cristo: assim como o vinho assume totalmente a água, Cristo nos quer unidos consigo. Sobre as oferendas o Sacerdote invoca o Espírito Santo, em seguida purifica suas mãos rezando o Salmo 25  Lavabo. Depois o Padre se volta para o povo e os convida a rezar para que Deus aceite os seus sacrifícios, recitando o Orate fratres  Ora ir   C   O Cânon constitui a parte central da Missa. Começa com o Prefácio, pequeno

 

diálogo que predispõe a alma à humildade de ação de graças perante o Sacrifícque acontecerá. a-se ou canta-se o Sanctus, cântico triunfal a Cristo, Exércitos, que se aproxima, e diante do qual tremem todas as potências. O Padre reza secretamente deste ponto   CONSAGRAÇÃO

Chegou o Celebrante ao momento soleníssimo da Missa. Vai renovar, sob a ordem com as palavras de Jesus,deo modo Sacrifício da o última ceia, redentor sacrifício Senhoreinstituiu para perpetuar incruento Sacrifício doque o Calvário.

HOC

EST ENIM CORPUS MEUM  

Sob estas palavras o pão não é mais pão, é o Corpo de Cristo

HIC

EST ENIM CALIX SANGUINIS MEI, NOVI ET ÆTERNI TESTAMENTI : MYSTERIUM FIDEI : QUI PRO VOBIS ET PRO MULTIS EFFUNDETUR IN REMISSIONEM PECCATORUM 

Sob este verso não há mais vinho no cálice, mas o Sangue redentor de Cristo. A Consagração é imutável. Eis aí fórmulas que não podem ser mudadas nunca, para que o milagre Eucarístico aconteça, um exemplo da importância do latim já referida no início. Veneremos e adoremos o Corpo e o Sangue do Senhor, que o Sacerdote nos apresenta. Vale lembrar que em ambas espécies, pão e vinho, há o Corpo, Sangue Alma e Divindade d e Cristo, igualmente, não separadamente, como se só houvesse o Corpo no pão e o Sangue no Vinho, por isso bast a aos fiéis comungar uma das espécies. Seguem-se outras orações de oferecimento dos méritos do Sacrifício.

 

  PAI-NOSSO

O Sacrifício já se ofereceu. Deus aceitou-o, deixou-se apaziguar, e vai-Se-nos dar a  Si mesmo em Cristo na Santa Comunhão. O Celebrante prepara-se e recita a oração dominical, e pede a Deus que nos dê o pão de cada dia e as disposições de caridade para com Ele e o próximo indispensáveis para bem comungar, rezando o Pai Nosso. Os fiéis dizem somente a última petição sed libera-nos a malo, mas livrai-nos do mal.

AGNUS DEI

O Sacerdote parte a Hóstia sagrada, que é Ele, Jesus. Partida ao meio, ouvimo-la estalar, assim foi a morte do Redentor, violenta, esmagado por causa de nossas iniqüidades (Is LIII, 5). Uma terceira parte menor é lançada dentro do cálice. Se a Consagração do Corpo e do Sangue separadamente representam a morte de Cristo, esta união representa a ressurreição, pois Cristo está vivo, e o Cristo que comungamos é o mesmo que está nos Céus com Seu Corpo glorioso. Reza-se o Agnus Dei, Cordeiro de Deus...

COMUNHÃO DO PADRE

O Padre recita orações reconhecendo sua indignidade de receber o Corpo e Sangue de C risto, e comunga reservadamente.

COMUNHÃO DOS FIÉIS

Os fiéis recitam o Confiteor e aguardam a absolvição do Padre. Depois Ele toma a Hóstia, ergue-a voltado para os fiéis e recita ecce Agnus Dei..., eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, em que os fiéis respondem três vezes como o soldado romano diante de Jesus: Senhor, eu não sou digno... Cada fiel, preparado pela Confissão e jejum eucarístico, se aproxima do genuflexório a fim de receber a Santa Comunhão das mãos do Sacerdote sobre a língua, de joelhos. Deus se une à nossa pobre humanidade. Nossos sentidos não podem perceber aquilo que nos é oferecido, mas os anjos estremecem e ficam pasmos diante da imensidão de graça que é concedida à pobre criatura humana.

DESPEDIDA

 

  O Sacerdote despede os fiéis dizendo Ite Missa est, Ide, a Missa acabou.

BENÇÃO FINAL

Após beijar o altar, volta-se aos fiéis e abençoa-os com o sinal da cruz, em nome da Trindade, estendendo sobre todos a mão bondosa do Eterno Pai, a força irradiante do Espírito Santo, epara o poder Cristo, que levamos ondeinvencível formos. da Sagrada Cruz de Nosso Senhor Jesus

ÚLTIMO EVANGELHO,

O celebrante passa para o lado esquerdo do altar e recita, como último Evangelho, o princípio do Evangelho de S. João. Quando ele cita et Verbum caro factum est (e o Verbo se fez carne), todos fazem uma genuflexão.

PRECES APÓS A MISSA

De joelhos diante do altar, o celebrante diz com os fiéis, em língua vulgar, algumas   preces prescritas pelo papa Leão XIII e por Pio XI enriquecidas de indulgências (10 anos): Ave- Maria (3 vezes), Salve Rainha e a S. Miguel Arcanjo, ajuntando algum as jaculatórias.

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