Linha Tempo - Os 6000 Anos Desde Ado at Yeshua (1)
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Comentário Sobre a Linha do Tempo No princípio, nós escolhemos a “mistura” mistura” de conhecimento do bem e do mal em virtude da desobediência, em vez da pura Palavra e Orientação de YHWH. E entre aqueles que fizeram a escolha de voltar à pura Palavra e à instrução de YHWH, e aqueles que escolhem continuar no caminho do “conhecimento misto” têm travado uma batalha entre si desde sempre. As Escrituras são claras ao dizer que os perseguidores do " conhecimento misto" misto" ao invés da verdade, virão a prevalecer sobre a terra, e sujeitá-la, um pouco antes da restauração da verdade no retorno do Messias. Daniel diz sobre esta geração, que a capacidade para que todos possam viajar sem esforço, é acompanhada por um aumento enorme de "conhecimento", e que serão dois dos sinais da geração dos últimos dias. Isto significa que a verdade de YHWH será atacada e desacreditada mais nesta geração do que em qualquer geração anterior. Isto pode ser visto claramente pelo ataque que tem incidido sobre as Escrituras nos dias de hoje. Há tantas traduções agora que qualquer tradução tornou-se "aceitável" não importa o quão imprecisa é, e as doutrinas têm sido reduzidas ao “status” status” de meras "opiniões". Fomos ensinados que ninguém pode saber qual será o dia determinado de YHWH, e até que, pode ser considerado um pecado tentar dizer qual é. Nesta busca do conhecimento, perdeuse a "verdade" de como obedecer a YHWH, e a necessidade de um Salvador tornou-se obscurecida, e agora as pessoas, incluindo muitos que professam ser crentes, tentam calcular o fim do mundo através de prognósticos, ou calendários pagãos. Por exemplo, tal como o cisma/susto/dogma sobre o ano 2000, através de notícias no clima político, e através de passagens populares da Escrituras, ignorando outras Escrituras relacionadas com esses assuntos proféticos que vão contra às interpretações populares dos versos, desde Nostradamus, desde a astrologia, ou olhando para o desenho da Grande Pirâmide, ou mais recentemente, através das previsões do calendário Maia, que as pessoas afirmam convictamente que o fim do mundo será em 2012. As pessoas olham para todo o lado, mas a Palavra do Eterno, revela-nos desde sempre, e sem sombra de erro, através das escrituras, e dos seus Dias Santos. Tenho ouvido muitas "previsões" mesmo vindas da boca de líderes religiosos de várias comunidades que apontam para as datas de 2010, 2012, 2017 e 2031. E quando perguntamos a qualquer um deles o porquê de acreditarem nessas datas, chegamos à conclusão que nenhum deles baseou as suas conclusões a 100% nas escrituras, todos eles tinham sinais de "palpites/previsões" baseados nos seus próprios cálculos. E todos eles tinham uma tendência a interpretar a Escritura através de eventos e dados estranhos, ao invés de interpretar os acontecimentos e dados através das Escrituras, que são inequívocas. No entanto, YHWH é extremamente preciso e perfeito no que faz. Todas as respostas que o homem precisa, para resolver seja o que for, são encontradas, ou podem ser determinadas, no fundamento das Escrituras, e tanto a cronologia, como a escatologia não são excepção. Como tal, nunca devemos interpretar as Escrituras, para se adequar às linhas de tempo de
Nostradamus, ou da Grande Pirâmide, ou do calendário Maia, mas sim interpretar essas fontes através da inequívoca Palavra de Deus, revelada nas Escrituras. Estes calendários e outras fontes, mesmo se extremamente precisos, mas que na maior parte das vezes não são, nunca se devem interpretar a si mesmos. E quando estas fontes se interpretam, normalmente são colocadas/relacionadas com o calendário gregoriano (o que só por si, está errado, tendo em conta o nascimento de Yeshua), ou outro calendário, para determinar o cálculo do fim dos tempos, mas nenhum dos quais pode dizer-lhe em que tempo estamos, em relação ao calendário profético das Escrituras. Por exemplo, se o calendário Maia por algum acaso, fosse preciso em projectar uma meta para o ano 5125, porque razão os que o interpretam relacionam esse ano com o ano 2012 do calendário gregoriano? E porque não dizer 2030 ou qualquer outro ano diferente? Através das Escrituras, isso pode ser determinado precisamente, porque todas as profecias apontam para o nascimento e ministério do Messias, uma data que é conhecida com precisão em relação ao calendário gregoriano, portanto, permite-nos recuar no tempo a partir dessa data até à Criação de Adão, e avançar a partir daí, relacionando com o calendário gregoriano, para saber quando será aproximadamente o Seu regresso. Todos os outros calendários, estão ligados a acontecimentos da história, que não podem ser determinados com precisão absoluta, mas apenas através de palpites, ou suposições. Todos eles, em relação ao calendário gregoriano, ou neste caso, qualquer outro calendário calendário usado, pode ser ajustado para frente ou para trás através dos anos, em alguns casos, até décadas, dependendo da análise e interpretação apresentada e levada em consideração. Por outro lado, os sábios antigos que YHWH escolheu para escrever as Escrituras, bem como os Sábios que viveram, ou que viviam na época em que os textos hebraicos foram escritos antes da primeira vinda de Yeshua, ensinaram que haveriam, duas imagens do Messias. O primeiro Messias seria um servo sofredor semelhante a Yoseph (José), que viria no 4º dia (ano 4000, relação de 1 dia são 1000 anos) desde Adão. Ele era conhecido como "Ben Yoseph" ou o Filho de José. O segundo Messias seria um rei conquistador semelhante ao rei David, que viria no 6º dia (ano 6000) desde Adão. Ele era conhecido como "Ben David" ou o "Filho de David". E ensinaram que o Seu Reino Milenar começaria com a vinda de um Rei David representando o Messias. Compreendemos agora que estes dois papéis messiânicos seriam cumpridos por um só homem, Yeshua, o Filho de YHWH. E como eles ensinaram, também compreendemos que o plano de salvação de YHWH se estenderia durante um período de 7.000 anos. O Primeiro período, um tempo de 4000 anos, desde Adão ao ministério de Yeshua, na sua primeira vinda como “filho de José”, o servo sofredor. O Segundo, com a duração de 2000 anos, partindo desse ponto, até ao regresso, como “filho de David”, o Rei Vencedor.
E finalmente, o terceiro, que durará 1000 anos, o Reino Milenar, onde o pecado e a morte serão purgados da terra, e preparada a restauração dos novos céus e nova terra, onde o Paraíso será restabelecido, e onde somentes os justos habitarão. Esta Linha do Tempo incidirá sobre os primeiros dois tempos de, respectivamente, 4000 e 2000 anos, e irá demonstrar precisamente, que foram 3.999 anos desde a criação de Adão, até ao tempo do Ministério de Yeshua, (início 80º Jubileu desde Adão) e que precisamente, quando passarem 5999 anos desde o tempo de Adão, no 120º Jubileu, será o retorno de Yeshua. Em que o ano 4000 foi o tempo do seu ministério, e o ano 6000, será o tempo do seu Reinado milenar sobre a terra. E a credibilidade desta linha de tempo, pode ser confirmada através das próprias escrituras. A controvérsia do “Dia e da Hora”
Yeshua ensinou que ninguém sabe o dia nem a hora, mas isso não é pelas razões que a Igreja acredita, mas porque o dia do Yom Teruah (também conhecido como o Dia das Trombetas, Dia de Aclamação, e Rosh Hoshannah) no qual o seu regresso irá ocorrer, nunca pode ser determinado sem ser através da observação, qualquer que seja o ano, o primeiro dia da sétima lua nova, no qual o Yom Teruah cai. Porque apesar do ciclo lunar ser extremamente preciso, ele depende sempre da vontade de YHWH. Embora as Escrituras mostrem claramente quando será o ano 6000 desde Adão (como será mostrado através da linha de tempo aqui discutida), e embora as escrituras mostrem claramente que o retorno de Yeshua irá ser no dia das Trombetas, sabemos que, até que esse ano chegue, e o primeiro dia da sétima lua nova (7º mês) do calendário de Deus, seja visto na terra de Israel, cujo dia é o Yom Teruah (Trombetas), será sempre impossível saber precisamente, qual o dia em que a trombeta soará, aquando do retorno de Yeshua nesse ano. Da mesma forma, quando esse dia chegar, continuaremos a não saber a hora. Mas e o ano? O ano é o ano 6000 desde Adão, o qual começa claramente e precisamente no Outono de 2027. I Tessalonicensses 5:1-4 diz, que se andamos nos caminhos de Deus, e conhecemos os tempos apontados, e sabemos quando as colheitas se tornam maduras, então o dia do Seu regresso não nos irá apanhar desprevenidos como o ladrão da noite, mas sim virá como o ladrão da noite para aqueles que não conhecem os seus tempos e estações, e não andam como filhos da Luz. Como interpretar a linha de tempo Significado do formato de data AAAA.MM.DD
Por baixo da coluna que diz “Anos desde Adão”, veremos ocasionalmente alguns números neste formato AAAA.MM.DD, este formato representa Anos/Mêses/Dias. Estes anos fraccionais são muito importantes na medida em que YHWH é bastante preciso nos seus cálculos. Várias vezes nesta linha de tempo, as escrituras não fornecem qualquer ano fraccionário, por isso, podemos assumir que, quando as escrituras o fazem, é porque é relevante e importante para que se tenha em conta, e por isso deve ser incluído em qualquer cálculo ou definição de linha de tempo.
Além disso, os anos, meses, e dias destes anos fraccionários, são para ser lidos da seguinte forma: - Se uma passagem afirma, ocorreu "no" ano 250, "no" 3º mês, "no" 12º dia do mês, isto significa que estão completos 249 anos e "parte" do ano 250, que ainda decorre, e que passaram dois ciclos lunares completos nesse ano, e que o 3º ciclo lunar está a decorrer, pois estamos no 12º dia da terceira lua. A chave aqui é a palavra "no". Sempre que é dito "no" ano, isso significa que é "parte” desse ano. Da mesma forma que para mês, significa “no decorrer desse mês”. Por exemplo se nos referirmos à data de 12 de Fevereiro do ano 5012 desde Adão, aparecerá na fórmula 5012.02.12. A fórmula indica que passaram 5011 anos, e que estamos dentro do ano 5012, em que um mês já decorreu, e estamos agora no 12º dia do Segundo mês. Outro exemplo dos nossos dias, em que contamos de forma similar, é no que diz respeito aos séculos. Por exemplo, estamos actualmente no século 21, mas ainda estamos no ano gregoriano 2012, e não 2112. Isto porque o 21º Século significam 20 séculos vividos (2000 anos) no calendário gregoriano. O Século que nos encontramos só ficará completo no ano 2100. Então no ano 2101, isto é, somente no ano seguinte do século se ter completado, darse-á o início do século 22. O formato “YYYY-MM-DD”, funciona dessa mesma forma. Como ler as Colunas
“BCE” significa: “Before Common Era” i.e. Antes da Era Comum (também conhecido por
“AC”). “CE” significa: “Common Era” i.e. Era Comum (Também conhecido por “DC”).
Neste exemplo, se lermos a “Linha #3”, iniciamos na coluna “Person” (Pessoa), e lemos até à coluna “Scripture Reference”(Referência na Bíblia) na mesma linha. A pessoa, Seth | gerou Enosh | com a idade de 105 anos | 235 anos desde Adão | 5764 anos antes da segunda vinda | 3738 anos da Era Comum | Morreu no ano 3738 do perí odo BCE” | e viveu 912 anos | a referência nas escrituras sobre Seth encontram-se em Gén. 5:6-8.
O significado das linhas Os números de linha foram adicionadas para facilitar a facilidade de referência, mas também para separar os componentes necessários da Linha de Tempo, das secções opcionais da mesma. Para seguir a linha cronológica, basta seguir directamente as linhas numeradas, já que as linhas que não são numeradas (letras A a F), funcionam apenas como referências e notas de rodapé. A coluna vertical cinzenta, representa o núcleo, ou "tronco", desta Linha do Tempo a partir do qual todos os campos interagem. A tabela começa com Adão e termina com o regresso de Yeshua em 2027 DC do calendário gregoriano. A letra “G” na coluna mais à direita, significa eventos “ Gerais” dignos de nota, mas que não são necessários para a interpretação ou precisão da tabela. A cor “ verde” nessas colunas marcadas com a letra “G” significam a mesma coisa, mas devido ao facto de algumas pess oas poderem vir a imprimir esta tabela, a preto a branco, o G seria suprimido, e para assegurar que isso não acontece, prevenimos esse tipo de situação. O “B” está a azul e representa a agua do Dilúvio, e serve para esse mesmo propósito, para ser facilmente identificado mesmo numa impressão a preto e branco. O “R” está a vermelho e representa o “Sangue de Yeshua” retratado no cordeiro Pascal apresentado no tempo do Êxodo, e tem o propósito de identificar esta linha com o Sangue de Yeshua representado na Páscoa. As caixas individuais roxas significam a realeza, e marcam datas significativas de Shem, Avraham, Yit'zak (Isaac), e Yeshua, e são marcadas com um "P". As caixas amarelas marcam o início do ano de Jubileu, e são identificadas com “Jubilee begins” e com um “y”. Porquê Jubileus? Porque não apenas os 6000 anos? Os Jubileus são importantes por várias razões: Primeira, um Jubileu significa que a terra precisa de descansar, os escravos são libertados, e também, porque é quando o povo de YHWH vê a sua herança ser-lhes restabelecida. Segunda, os Jubileus são importantes para determinar a precisão de qualquer linha de tempo dada baseada na Bíblia: Por exemplo, a imagem das paredes de Jericó a ruírem no 51º Jubileu desde Adão é uma imagem da 2 ª vinda de Yeshua no Jubileu 120, quando a Babilónia cairá. Em que as nações serão conquistadas, e onde a nossa herança será restaurada. Por isso, é
significativo e importante que um Jubileu tenha ocorrido no ano em que Jericó foi conquistada de forma a completar o cenário do retorno de Yeshua. Ocorreu também um Jubileu no reinado do Rei Ezequias, por isso para que qualquer linha de tempo baseada na Bíblia esteja correcta, o Jubileu também deveria ocorrer durante, ou depois, do 14 º ano do seu Reinado. Além disso, Yeshua proclamou um ano de Jubileu no início do Seu ministério no ano 27 dC, portanto, o 80º Jubileu desde Adão também começaria nesse ano, de forma, a que, qualquer calendário baseado na Bíblia seja preciso.
Em terceiro lugar, nos dias de Noé YHWH disse que o Seu Espírito não viveria sempre no homem, mas que a sua vida seria de 120 anos. Os Sábios ensinaram que a partir do momento desta declaração, até ao dilúvio foram 120 Anos. Isto dá-nos uma imagem microcósmica para nós, mas quando vemos o mundo numa perspectiva macro, vemos que será destruído pelo fogo depois de 120 Jubileus. 120 Jubileus são 6000 anos. Os sábios que ensinavam antes da primeira vinda de Yeshua, diziam que seriam 4000 anos (80 Jubileus), desde Adão até ao servo sofredor, O Messias (Filho de José), seguido de 2000 anos (40 Jubileus), até ao Rei Messias (Filho de David), num total de 120 Jubileus, ou 6000 anos. Isto corresponde com o cenário de Moisés, que, quando tinha 80 anos, trouxe Israel da escravatura, e quando tinha 120 anos, trouxe a nação de Israel à entrada da Terra prometida, onde “Yeoshua-Josué”, o filho de Num, entrou com o povo na Terra Prometida, como conquistadores, assim como Yeshua, o nosso Messias (semelhantemente a Moisés) Deuteronómio 18:18) no 80º Jubileu desde Adão, nos livrou da servidão do pecado, será no 120º Jubileu desde Adão que levar-nos-á ao ponto de entrada da Terra Prometida com Ele como nosso Rei Conquistador. O 120º Jubileu ocorrerá, desde o Outono de 2027 ao Outono de 2028 do calendário gregoriano. É interessante notar, tendo como base este cenário, que Israel foi restaurado como Nação em 1948, quando faltavam 80 anos para 2028, o ano em que o 120º Jubileu se completará. (Do Outono de 2027 ao Outono de 2028). Mesmo que Yeshua tenha declarado: "... não passará esta geração até que todas estas coisas aconteçam” Mateus 23:34. Continua a existir relação, já que continuam a existir cerca de 350.000 sobreviventes do Holocausto, que ainda não “passaram”. Ciclo do Jubileu, 49 ou 50 anos? Esta é uma questão que existe apenas entre os cristãos e alguns messiânicos de origem cristã. Mas, historicamente, e no judaísmo, sempre se entendeu que é o 50º ano que ocorre após um conjunto de 7 de 7 anos Sabáticos. Noutras palavras, sempre o Quinquagésimo ano. Shavuot (Pentecostes) é um microcosmo desse padrão para aqueles que estão confusos sobre debates semelhantes nos círculos cristãos, e em alguns círculos messiânicos de origens
cristãs, no que diz respeito à contagem do Omer. Mas simplesmente, um é uma imagem do outro e vice-versa, e a contagem em ambos é igual à soma total de 50 no final dos seus ciclos respectivos, e não é feita de uma contagem de 7 “Setes”, mas de 7 Sábados. Mantê-lo-emos simples e não deixemos que as confusões vos enganem quanto à simplicidade da contagem. Porquê de Jubileu a Jubileu e não de Pêssach (Páscoa) a Pêssach (Páscoa)? Nas escrituras existem 3 calendários: Há o Calendário Redentivo/Colheitas que inicia com a Lua Nova de Aviv na Páscoa e termina na festa dos tabernáculos e o último grande dia, no 7º Mês (Lua), e que orienta os tempos apontados, que são proféticos do trabalho de “redenção” de Yeshua, para o Seu povo. Este calendário tem a duração de 6 Meses. Há também o Calendário de Reinado, que determina as datas de governo dos Reis de Judá. Uns defendem que o ano de reinado vai de uma Páscoa a outra, e outros defendem que vai de um Dia das Trombetas (Yom Teruah), ao outro. Ambas as posições são o reflexo de velhos debates seculares, e ambas as posições estão munidas de fortes argumentos que as fundamentam. Entretanto, esta linha de tempo, baseada nos ciclos de jubileu que passaram desde a criação de Adão, encontra mais suporte na posição de um Dia das Trombetas ao outro Dia das Trombetas, que faz com que o nascimento de Yeshua caia naturalmente, e de uma forma muito precisa no primeiro dia da festa das cabanas, que ocorreu a 25 de Setembro, do ano 3 AEC, o ano em que Ele veio "Tabernacular/habitar" entre nós como nos diz João 1:14; o qual se segue ao primeiro avistamento da Estrela de Belém que teve lugar 14 dias antes, na festa das trombetas, dia 11 de Setembro do ano 3 AEC, proclamando a chegada definitiva do Rei Yeshua. Também é importante realçar, no que diz respeito ao calendário de reinado, que a parte fraccional destes anos, andam sempre em torno do dia de coroação à excepção daqueles que reinaram 6 meses ou menos, como no caso de Yahuahaz (Linha #44) e Yahuyakin (Linha #46). Então, se um rei reina 3 anos e 10 meses, o seu reinado é contado como sendo de 4 anos. Da mesma forma, se um rei reina 5 anos e dois meses; o seu reinado é apenas contado como sendo de 5 anos, num total de 9 anos entre os dois reis, pois é apenas o número real de dias de coroação que passavam que determinavam os seus anos. Por exemplo, o Rei David governou sobre Judá durante 7 ½ anos, e durante 33 anos em Jerusalém sobre todo o Israel e Judá; 2 Samuel 5:5, num total de 40 ½ years, mas no vs. anterior, 5:4, e em qualquer outro relato das escrituras, é sempre dito que David reinou um total de 40 anos. Por isso na soma total do seu reinado, o ½ ano não foi contado nos 7. Porquê? Porque apenas 40 anos passaram na sua vida durante o seu reinado. E finalmente, o Calendário de Jubileu , que ocorre a cada 50 anos após a conclusão de 7 anos sabáticos. Proclama-se a cada ano 50 anos no Yom Kippur (Dia da Expiação) e é feito nessa altura, para permitir tempo suficiente para que as terras que foram arrendadas nos últimos 49 anos, possam ser restauradas aos seus donos anteriores, para que esses regressem às terras da sua herança. Mas o mais importante de todos, é o sinal da primeira e da segunda vinda de Yeshua, respectivamente, nos jubileus 80 e 120. Da mesma forma, que Ele virá 10 dias antes do 120º Jubileu, no dia das
trombetas para ressuscitar o seu “exército”. I Tessalonicenses 4:13-16; Ezequiel 37, Ele não descerá à terra, nem tocará no Monte das Oliveiras (Zacarias 14:4), ou derrubará os governos mundiais, Ezequiel 38:39, até ao Yom Kippur (Dia da Expiação), 10 dias depois, no início do 120 Jubileu, ao sopro da grande trombeta . Isaías 27:13; Mateus 24:27-31; I Coríntios 15:51-54; I Tessalonicenses 4:17. Como o objectivo principal deste Linha de Tempo é de identificar o ano e dia da Sua primeira e segunda vinda, o Calendário de Jubileu é o que é usado como base principal neste estudo.
Comentário às Notas
NOTA *1 , desde Noé até ao fim da inundação do dilúvio. Em Génesis 7:11; 8:13-16; 9:28 . Genesis 7:11 estabelece que as datas de inundação dadas nestas passagens são relativas à idade de Noé. Como está escrito, “No ano 600 da vida de Noé as janelas dos céus abriram-se e choveu sobre a terra 40 dias e 40 noites” E agora no verso 8:13 quando diz “E aconteceu que no ano seiscentos e um, no mês primeiro, no primeiro dia do mês, as águas se secaram de sobre a terra.” Isto significa que 600 anos da vida de Noé passaram, como tal ele tinha 600 anos, e pelo menos um dia do 601º ano, embora possivelmente mais. No entanto, para o objectivo desta Linha de Tempo, que vai desde o momento do nascimento de Noé, até ao fim da inundação do dilúvio, que nos é revelado no versículo 8:14, que diz: "E no segundo mês, aos vinte e sete dias do mês, a terra estava seca .” e Noé, e a sua família, e todos os animais saíram da arca. Isto é, a inundação cessou “na” segunda lua, no 27º dia, “no” ano 601 da vida de Noé Lembrem-se que anteriormente afirmei que a palavra "no" é fundamental para determinar o que se entende por estes números. Por exemplo, estamos a viver actualmente "no" século 21, mas apenas no ano 2012, não 2112, visto que um século dura 100 anos, portanto, demora 100 anos para estar "completo", o que significa que 2012 são "12" anos do ciclo do século "21", que só estará fechado em 2100. Então, o ano 2101 será o 1 º ano do século 22. Da mesma forma, quando as escrituras dizem que a terra ficou seca “no” ano 601 da vida de Noé, significa que Noé vivera 600 anos completos e parte de um ano. E quando é dito que a inundação terminou “no” Segundo mês desse ano parcialmente completo da vida de Noé. Acrescenta-se a isso 27 dias, que é como dizer: “No dia 27 do mês de Fevereiro, 600 anos depois de Noé ter nascido” embora no calendário bíblico isso aponte para o que conhecemos por Março e/ou Abril.
NOTA *2 , (**parte não essencial da linha de tempo, mas interessante), de Noé a Shem para estabelecer a data do nascimento de Shem) Pode ser encontrado em Génesis 11:10, que diz que Shem tinha 100 anos quando lhe nasceu Arphaxad, dois anos depois do dilúvio. Como Noé tinha 600 anos no tempo do dilúvio, e dois anos depois do dilúvio, Shem tinha 100 anos, significa que Noé tinha 502 anos quando Shem nasceu (600 + 2 = 602 - 100 = 502).
NOTA *3 , (**parte não essencial da linha de tempo, mas interessante), desde Shem ao fim do Dilúvio, para determinar a data da morte de Shem, e mostrar o tempo de vida de Shem relativamente à vida de Abraão. Referência encontrada em Génesis 11:11. Shem tinha 100 anos de idade quando gerou Arphaxad, dois anos depois do Génesis 11:10.
Verse 11:11 mostra que Shem viveu mais 500 anos depois de gerar Arphaxad, o que significa que ele viveu desde 2415 BCE até 1815 BCE (2415-100= 2315-500=1815). Isto é digno de nota, porque Abraão nasceu no ano 1965 BCE, o que faz com que Abraão tenha nascido 150 anos antes da morte de Shem. (1965 - 1815 = 150). Da mesma forma, Isaac nasceu no ano 1865 BCE, o que faz com que Isaac, tenha nascido 50 anos antes da morte de Shem. Então, tanto Abraão como Isaac, viveram no tempo de Shem, e possivelmente, se conheceriam na medida em que Abraão e Isaac eram descendentes directos de Shem. Isso também dá credibilidade à possibilidade de a Shem ter sido atribuído o legado de ser Melquisedeque.
NOTE *4 , Desde o fim do dilúvio a Arphaxad para estabelecer o tempo em que as partes essenciais da linhagem e os acontecimentos da linha de tempo retomam o ciclo. Referência encontrada em Génesis 11:10.
Simplificando, medindo as datas até, e desde o fim do dilúvio, é a forma mais precisa e simples de usar o layout da linha de tempo. Portanto, a partir deste ponto, dois anos após o Dilúvio, é onde o essencial da Linha de Tempo retoma o seu ciclo linear, por isso essencialmente vai de Noé até ao fim do Dilúvio, e depois deste aí até Arphaxad. Shem só é apresentado (ver NOTA 3), porque ele é contemporâneo, de Abraão e Isaac, e de acordo com o livro de Yasher (Jascher) 16:11 (livro considerado apócrifo, mas referido em Josué 10:13 e 2ª Samuel 1:18) Shem é o próprio Melquisedeque.
NOTA *5, Notem que nós não usamos Cainan mencionado em Lucas 3:36 na nossa linha de tempo. Isto porque o Cainan referido em Lucas, não existe nos antigos manuscritos das genealogias de Génesis 11:12-13. Também, o Génesis 11 só faz referência a Cainan nas cópias da Septuangita (LXX) escritas muito depois do evangelho de Lucas ter sido escrito; enquanto as antigas cópias da Septuangita, não fazem referência a Cainan. Finalmente, o texto massorético, no qual se baseia o Tanach, não refere Cainan em nenhuma das suas cópias. Concluímos que a omissão de Cainan nos antigos manuscritos da LXX, e de todos os manuscritos Massoréticos, indicam que Cainan foi inserido mais tarde em consequência de um erro do escriba, que por um lado faz com que seja inserido em Lucas, e nas novas cópias da Septuangita escritas depois do tempo de Lucas. Mais informação sobre este assunto pode ser encontrada, no artigo intitulado “Cainan”, escrito p elo Dr. Jonathan Sarfati, em http://www.creation.com
NOTE *6 , Desde Terah a Abraão para determinar a idade de Terah, o seu pai, quando Abraão nasceu, e a idade de Abraão em relação à vida de Shem. Referência encontrada em Génesis 11:32; 12:4; Actos 7:2-4. Génesis 11:26 diz-nos que Terah tinha 70 anos quando gerou Abrão, Nahor e Haran, implicando que Abraão provavelmente teria 135 anos de idade quando o seu pai Terah faleceu com 205 anos. No entanto, Terah morreu em Haran. E Abraão, com a idade de 75 anos ( vers. 12:4), deixou Haran, após a morte do seu Pai. Isto significa que Terah tinha 130 anos quando teve Abraão (205-75=130), e que Abraão tinha apenas 75 anos de idade quando o seu pai morreu; e o vs. 11:26, diz-nos apenas que Terah começou a gerar filhos com 70 anos, o que mostra
aparentemente que Abraão não foi o primeiro filho. A passagem de Génesis 11:26 diz-nos apenas que gerou três filhos com a idade de 70 anos, e isso só era possível se fossem trigémeos, e não há referências bíblicas que apontem para isso. Isso também é confirmado em Actos 7:2-4 quando Estevão, antes de ser apedrejado, também afirma que Abraão deixou Haran, aquando da morte do pai. O ano 1965 está destacado a roxo, para mostrar que Abraão vivera na época de Shem que possivelmente era Melquisedeque.
NOTA *7 , Desde Abraão até ao nascimento de Isaac, o princípio do cativeiro de 400 anos dos descendentes de Abraão em terras estranhas, e a vida de Isaac em relação à vida de Shem. Referências podem ser encontradas em Génesis 15:1-4, 13; 21:5; 25:7; Gálatas 4:22-28. Em Génesis 15:1-4 YHWH promete a Abraão um filho, no vs. 15:3, YHWH informa Abraão que os seus descendentes iriam viver como estrangeiros noutro país durante 400 anos, e durante esse tempo experienciariam dificuldades, e acabariam como escravos. No verso 21:5 o filho que YHWH prometeu dar a Abraão e a Sara, sua esposa, nasce. Abraão tinha 100 anos de idade quando Isaac nasceu. Gálatas 4:22-28 confirma que Isaac era o filho prometido. Então o cativeiro de 400 anos dos descendentes de Abraão em terras estranhas, começa no ano 1865 BCE, 2108 anos desde Adão. Verso 25:7 mostra que Abraão tinha 175 anos no momento da sua morte. O ano 1865 está destacado a roxo, para mostrar que viveu no tempo de Shem, que aparentemente é Melquisedeque.
NOTE *8 , (**parte não relevante da linha de tempo, mas interessante), desde Isaac até ao Êxodo e a primeira Páscoa, para explicar os seis meses (½ ano) acrescentados ao cálculo e para apresentar os princípios da Nota *9. Encontrado em Génesis 15:13,14; Actos 7:1-7 . Simplificando, embora o calendário de redenção se inicie na "Primavera" com a lua nova de Aviv na Páscoa, esta linha, tendo como referência, a primeira e a segunda vinda, (ambas as quais a cair em anos de Jubileus), contam desde um ciclo de Jubileu, a outro; os anos e os ciclos os quais iniciam naquilo que nós chamamos de “outono”, e que iniciam no dia que nós conhecemos como Yom Kippur (Dia da Expiação.)
Neste ano que falamos, 2508 desde Adão, para efeitos desde ciclo de jubileu desta Linha de Tempo, teria começado no Outono, fazendo com que a Páscoa na qual o Êxodo teve lugar, ocorreu na “Primavera”, 6 luas depois, ou seja, 2508 anos e meio depois de Adão.
NOTA *9 , (**não essencial para a linha de tempo, mas interessante), Desde o Êxodo/primeira Páscoa até Jericó, e o primeiro Jubileu desde Adão. Referência em Êxodo 7:7; Deuteronómio 43:7; Josué 5:10-6:20. Para entender esta nota, deve ser lida primeiro a Nota *8. Uma vez lida a nota *8 então podemos ver, porque é que é interessante quando se adiciona 40 anos de experiência no deserto ao ano da Páscoa no ano 2508 ½ desde Adão, e depois mais 6 meses que nos levam a Yom Teruah (O dia das Trombetas/do grito/Rosh Hoshannah) do ano 2549 desde Adão, no qual Jericó foi destruída. É interessante porque nós terminamos no início de ano de Jubileu que se extende desde o Yom Kippur (Dia da Expiação) de 2549 até ao Yom Kippur de 2550. Mais precisamente, este foi o 51º jubileu desde Adão. Penso que isto seja interessante, porque o sopro das trombetas durante 7 dias, e o circundar (cercar) a cidade de Jericó 7 vezes enquanto marchavam ao seu redor, o grito, as paredes da cidade a ruirem, e a conquista da terra por Josué, são todos retratos de Yeshua, o filho de YHWH, na sua segunda vinda, no 120º Jubileu desde Adão. Por isso, é inteiramente apropriado que "Josué" tenha conquistado Jericó e a terra prometida, também no início de um ano de Jubileu.
NOTA *10 , (**não essencial, mas interessante), desde Jericó até ao primeiro 7º ano Sabático de descanso, na terra prometida determinado pela idade de Caleb, no tempo da conquista da terra. Referência encontrada em Josué 11:23. Como a nota *8 foi necessária para explicar a nota *9, da mesma forma a nota *9 é necessária para explicar a nota *10 aqui, como o ano Sabático teve lugar 7 anos após a queda de Jericó, o qual confirma o ano 2549 até 2550 como um ano de Jubileu. Vamos começar com a idade de Caleb no tempo que a guerra terminou, e a divisão da terra conquistada entre as tribos de Israel. Em Josué 14:7 está escrito que Moisés, enviou Caleb desde Cades-Barnéia, para espiar a terra de Canaan quando Caleb tinha 40 anos, e depois no vs. 14:10 Caleb diz-nos, que após a conquista de Canaan, ele e os outros receberam a sua herança na terra, quando tinha 85
anos. Significa isso que desde o tempo em que foi enviado de Cades-Barnéia para espiar a terra ao tempo da divisão da herança após a conquista, passaram 45 anos. ( vs.10) Cades-Barnéia (onde Caleb e os 11 espias trouxeram o seu relatório da terra que espiaram) é referenciada em Números 13:26. Em Deuteronómio 2:14 é dito que, o hiato de tempo, desde que eles deixaram Cades Barnéia, até passarem pelo ribeiro de Zered (imediatamente antes de atravessarem o Jordão para a terra de canaan), foi um total de 38 anos. Então, para perceber quanto tempo levou para conquistar Canaan, observamos a idade de Caleb quando foi espiar a terra, que era 40, e acrescentamos 38 anos, o que perfaz a idade de 78 anos no tempo de Jericó no ano 2549 desde Adão (1425 BCE). E depois de conquistarem a terra, e dividi-la como herança, ele tem 85 anos, e estavam no ano 2556 desde Adão (1418 BCE). Isto mostra que levou 7 anos a conquistar Canaan, desde a queda de Jericó. Então agora, se tivermos em conta o 1º ano de 7, que vai desde o ano 2549 até ao ano 2550 (o ano de Jubileu), e acrescentar 6 anos, somos levados ao ano 2555 a 2556 desde Adão, o sexto ano após o ano de Jubileu, e 7º ano desde Jericó. Isto mostra o 7º ano desde o fim do Jubileu (ano 2556 a 2557), como o ano Sabático de descanso da Terra. Josué 11:23 mostra que nesse ano (o ano em que a Guerra acabou, e ano de partilha da terra) é o ano em que a terra “descansa”. Conforme o mandamento de Deus, o descanso da terra de 7 em 7 anos. Isto confirma o ano de 2549 a 2550 como Jubileu, não apenas, porque este ano é divisível por 50, contando a partir de Adão, mas também porque, se fosse só um ano Sabático, em vez de um Ano de Jubileu, então o próximo ano Sabático cairia em 2555 para 2556, em vez de 2556 para 2557. Para resumir com clareza, os anos Sabáticos ocorrem a cada 7 anos, seguidos pelo ano de Jubileu (7 semanas de anos) num máximo de 49 anos, e a contagem inicia novamente apenas quando o 50º ano (Jubileu) se completa, fazendo com que os anos desde Adão terminem no final do ano “50” da contagem, de modo a que o “51º” seja o primeiro ano do novo ciclo de 49 anos. Simplificando, o ano Sabático de 2549 + 7 anos até ao próximo ano Sabático será = 2556, enquanto o ano de Jubileu 2549 + 1 ano para completar o ano de Jubileu (2549 para 2550) + 7 anos para completar o próximo ano Sabático será = 2557, seguindo a lógica de 2549 +1 +7. Também, para reforçar a ideia que o ano 2549/2550 como ano de Jubileu, seguido pelo ano sabático em 2556/2557, é o facto de que é biblicamente impossível, que um ano Sabático nesta linha de tempo, conte a partir de um ano que termine em 49, e termine num ano que termina em 56, num ciclo Sabático de 49 anos, já que esses ciclos de 49 anos terminam sempre em anos que terminam em “49” e “99" e recomeçam novamente a contagem, em anos que terminam em “51” e “01” respectivamente. Portanto, o ano 2456 desde Adão marca o início do Ano Sabático que vai do Outono de 2556 à primavera de 2557.
NOTE *11 , Desde Isaac ao Êxodo e primeira Páscoa, e explicação da discrepância entre o periodo de 400 anos e o periodo de 430 anos mencionado em Êxodo 12:40,41 e Gálatas 3:1517 . Encontrado em Génesis15:13,14; Actos 7:1-7 . Génesis 15:13,14 como apontado acima, mostra que os descendentes de Abraão seriam estrangeiros num país que não o seu, durante 400 anos. Actos 7:1-7 diz a mesma coisa. Então a partir de qual dos nascimentos dos filhos de Abraão, contamos para efeitos de cumprimento desta profecia? Ismael ou Isaac? Como apontado acima, Gálatas 4:22-28 mostra claramente que é Isaac. Mas dentro dessa ideia, também podemos saber, que é Isaac porque em Génesis 15:14, mostra que os seus descendentes não só viveriam como estrangeiros em terras que não eram suas, mas que também passariam aflições nessas terras, e tornar-se-iam escravos. Ismael certamente se qualifica como um estrangeiro numa terra que não a sua, mas os seus descendentes não foram afligidos, e também não se tornaram escravos. YHWH também nos diz que a nação cujos descendentes seriam escravizados, também seriam julgados, e que esses descendentes sairiam com grandes riquezas; e tudo isso confirma nada mais nada menos, que os descendentes de Abraão através de Isaac, como pode ser visto de acordo com Êxodo, quando os filhos de Israel que descendem de Abraão através de Isaac, saíram do Egipto. Êxodo 12:29-36. Também, Em Génesis 18:1-15, vemos que Isaac, é o filho prometido por YHWH a Abraão e Sara através de intervenção divina, tal como lhes foi profetizado directamente através da boca dos anjos. Então, sendo Isaac o “primeiro” dos descendentes de Abraão que tanto foi estrangeiro em terras estranhas, e cujos descendentes foram os que foram afligidos, escravizados, e por fim seriam retirados dessa terra, através de grandes juízos executados por Deus sobre o Egipto, trazendo grandes riquezas, então nós sabemos que este período de 400 anos deveria começar com Isaac. Então porque é que Êxodo 12:40 diz: “O tempo que os filhos de Israel habitaram no Egipto foi de quatrocentos e trinta anos.” Se supostamente deveriam ser apenas 400? As traduções certamente dão essa ideia, no entanto, isso não diz que os que estiveram no Egipto, viveram no Egipto 400 anos, pois como diz em Génesis 15:14-16, eles saíram do Egipto na quarta geração.
Se nós contarmos 4 gerações para trás, desde Moisés, terminamos em Levi, que entrou no Egipto apenas 210 anos antes (Levi-Kohath-Amram-Moisés); [ Ver a linha de tempo 2, os 430 anos de Abraão até ao Êxodo], então, os 430 anos apontados, dizem a duração do cativeiro desde o tempo de Abraão, que também era estrangeiro em terra estranha, até ao tempo dos seus descendentes através de Isaac e Jacob saírem do Egipto no Êxodo, num total de 430 anos. Lembrem-se, Abraão tinha 70 anos quando YHWH lhe ordenou que deixasse o seu País natal e fosse para terra estranha; Actos 7:1-3. Foi quando Abraão partiu com seu Pai e Lot para ir para Harã, 5 anos antes da morte do seu pai já em Haran (momento em que Abraão deixou Haran), 30 anos antes do nascimento de Isaac. Para confirmar disto não precisamos ir além de Gálatas 3:16-17 que afirma que "a lei" (referindo-se ao tempo do Monte Sinai), fora dada 430 anos depois da promessa de YHWH a Abraão, em que prometeu que dele faria uma grande nação, e que todas as nações (incluindo gentios) seriam abençoados através dele. Isto é, 430 anos depois, desde “a promessa” dada a Abraão com 70 anos, 5 anos antes da sua saída de Haran em Génesis 12:1-3; Actos 7:1-3, e 30 anos mais tarde, dá início ao período de 400 anos iniciado pelo nascimento de Isaac, em terra estranha, quando Abraão tinha 100 anos.
NOTA *12 , Desde o Êxodo e primeira Páscoa, ao 4º ano do reinado de Salomão, para estabelecer a ligação entre a sequência principal da linha de tempo, e explicar o “479”. Referência em 1ª Reis 6:1. Suficientemente simples, as escrituras aqui dizem que Salomão começou a construir o templo “no” 480º ano após Israel ter saído do Egipto, e “no” 4º ano do seu reinado. Isto é o mesmo que dizer, “após” 479 anos terem passado desde o Êxodo, e “após” Salomão já ter reinado 3 anos, ele começou a construir o templo. É preciso que se faça a distinção quando as escrituras nos dizem “ no” e quando nos dizem “após”. Neste caso de Salomão, que deu início à construção do Templo “no” 480º ano desde o Êxodo, “no” 4º ano do seu reinado, significam 479 anos que passaram desde o Êxodo, e o “480º” ano estava a decorrer; e 3 anos do seu reinado tinham passado, estando a decorrer o quarto. Agora, esta passagem particular também nos diz, que a construção do Templo iniciou “na” segunda Lua do calendário redentivo; mas como pode ser visto acima, nós não contamos as luas (meses) desta vez, porque a linha de tempo não é contada desde o Êxodo até ao início de construção do templo, mas desde o Êxodo até ao 4º ano do reinado de Salomão.
Os reinados dos Reis de Israel, eram medidos de ano de reinado a ano de reinado, os quais, nesta linha de tempo, vão de um “Yom Teruah” (Di a das trombetas), a Yom Teruah, e assim mesmo se tivéssemos que adicionar, por exemplo, uma lua e meia no 4º ano do seu reinado, num total de 3 anos completos, e um mês e meio, então, no momento em que chegamos ao inicio do Reinado de Roboão, no Yom Teruah do ano 3024 desde Adão, o mês e meio acrescentado, seria automaticamente eliminado. Por outras palavras, desde a coroação de Salomão, a coroação de Roboão são 40 anos, independentemente dos acontecimentos que tiveram lugar durante esse tempo. Da mesma forma, concluímos que o 3º ano do reinado de salomão até ao início da coroação de Roboão foram 37 anos, então novamente, continua a ser um total de 40 anos. Mesmo se nós contássemos 1 mês e meio dentro do 4º ano do reinado de Salomão, e adicionássemos os restantes 36 anos e 10 meses e meio até à coroação de Roboão, continuariam a ser um total de 40 anos. Por isso, neste caso, o ano fraccionário é irrelevante. Na mesma nota, a única coisa que pode tornar a fracção relevante, é se a contagem fosse desde o tempo da construção do templo, até ao tempo de algum acontecimento futuro, caso não houvesse conhecimento do tempo de reinado de Salomão ou de Roboão. Assim, confiando nestes dados, medindo de reinado a reinado, vemos que Salomão completou o seu 3º ano de reinado, e começou o seu 4º ano de reinado no ano 2987 desde Adão; o qual é também o 480º ano após o Êxodo, significa isso que pelo menos 479 anos completos passaram desde o Êxodo, e o 480º ano é um ano fraccionário a decorrer. Por isso o tempo que nós acrescentámos ao calendário aqui é de 479 anos, porque, quando se faz uma linha de tempo, só contamos fracções que são realmente mencionadas e detalhadas nas Escrituras, e neste caso, o detalhe sobre as luas, é tão incompleto como irrelevante, para mostrar quando tempo há entre o reinado de Salomão e o de Roboão.
NOTA *13 , Desde o 4º ano de reinado de Salomão até ao primeiro ano do reinado de Roboão e explicação do “37”. Referência encontrada em I Reis 11:42; II Crónicas 9:30. Esta nota*13 deve ser lida à luz da nota *12 acima. Simplificando, Salomão reinou um total de 40 anos. Salomão completou 3 anos de reinado antes de iniciar a construção do temple. 40 anos – 3 anos = 37. Então desde o tempo de Salomão ter completado 3 anos de reinado, até ao tempo do reinado de Roboão, passaram 37 anos. Se as Notas 12 e 13 soam confusas, então aqui há uma forma alternativa de interpretar estes acontecimentos, e chegar à mesma conclusão.
Se nós contarmos 40 anos desde o primeiro ano do reinado de Salomão até ao início do reinado de Roboão, em vez de partir do 4 º ano do reinado de Salomão, então calcularíamos assim: - O 4º ano do reinado de Salomão é "no" 480º ano após o Êxodo, com 479 anos completos. - O 3º ano do reinado de Salomão é "no" 479º ano após o Êxodo, com 478 anos completos. - O 2º ano do reinado de Salomão é "no" 478º ano após o Êxodo, com 477 anos completos. - O 1º ano do reinado de Salomão é "no" 477º ano após o Êxodo, com 476 anos completos. O que mudaria as Linhas # 23 e 24 destacadas a amarelo serem lidas da seguinte forma:
Como podemos ver, os anos nas linhas 22 e 24 nas colunas “e”; “f” e “g” não são afectadas pela mudança.
NOTA *14 , Desde o tempo da invasão Assíria de Judá, ao fim da subjugação de Judá, e a ocupação militar levada a cabo pelo Rei da Assíria, identificando as diferenças entre os acontecimentos, e os tempos, com as passagens de II Reis 18:13 até 19:37 . Referências encontradas em II Reis 18:13-16; Isaías 36:1. Esta passagem que vai desde II Reis 18:13 até 19:37 , pode à primeira vista parecer que descreve tudo o que aconteceu durante o 14º ano do reinado do Rei Ezequias. No entanto, após um exame mais detalhado das Escrituras, e à luz dos registos arqueológicos assírios que vieram à luz, confirma-se que esta passagem descreve dois encontros específicos com o rei da Assíria durante um tempo que o rei Ezequias, Jerusalém, e todo o Judá, estavam sob a ocupação militar e subjugados ao rei da Assíria. A vassalagem que "começou" com o primeiro encontro com o rei da Assíria, no ano 14º do reinado do Rei Ezequias, mas que só terminou seis anos mais tarde, no segundo encontro com o Rei assírio, pouco antes do ano de Jubileu. Após uma análise mais aprofundada, podemos ver que o primeiro encontro, que ocorreu no ano 14º do reinao de Ezequias, é detalhado em II Reis 18:13-16; e o segundo encontro, no final dessa ocupação militar pela Assíria seis anos mais tarde, é relatado desde II Reis 18:17 até ao 19:37.
Esta Nota *14 cobre os eventos da primeira instância descrita em II Reis 18:13-16. Enquanto a Nota *15 cobre o segundo encontro do Rei Ezequias. Nesta primeira passagem, iremos abordar os eventos chave do primeiro encontro. Neste 14 º ano do rei Ezequias, Senaqueribe, rei da Assíria, subiu contra o Reino do Sul de Judá, e invadiu e capturou todas as cidades fortificadas de Judá, (embora ele não tivesse invadido Jerusalém), fazendo com que todos os de Judá se subjugassem ao rei da Assíria. A tomada de Jerusalém, a última, e mais forte das cidades fortificadas de Judá, foi evitada em virtude do rei Ezequias ter aceitado oferecer qualquer coisa que o Rei da Assíria exigisse. O tributo que o rei da Assíria exigiu, e recebeu, foi de 30 talentos de ouro e 300 talentos de prata. A fim de corresponder a essa demanda, o rei Ezequias, tomou toda a prata e ouro do seu património, e do tesouro do Templo, bem como retirou todo o ouro que estava nas portas do Templo para atender às demandas do rei da Assíria, uma acção desesperada que o Rei Ezequias tomou, que não seria necessária se houvesse mais outro ou prata noutros locais da cidade, para atender a demanda. Com esse dinheiro, o rei da Assíria, deixa Jerusalém, mas mantém todos os de Judá sob ocupação militar, e todas as suas cidades vizinhas sob cerco, com a excepção de Jerusalém, mostrando que, aparentemente, preferia a oferta do tributo, em vez de perder grande parte dos seus homens numa tentativa de tomar a cidade fortificada de Jerusalém. A partir daqui, embora o rei Ezequias, visse Jerusalém ser poupado da batalha, mediante o pagamento do tributo, Jerusalém permaneceria subjugada ao rei da Assíria até que o rei Ezequias, providenciasse uma forma de se libertar da Assíria e do seu controlo militar. Esta oportunidade não iria acontecer durante 6 anos, quando, pouco antes do Ano do Jubileu, o Egipto começou a partir do Sul a mover-se contra o rei da Assíria. Estes últimos eventos, começaram quando o rei da Assíria enviou Tartan, Rabe-Saris, e Rabsaqué, com um grande exército para invadir e capturar Jerusalém. Atentemos para a nota *15 para os restantes eventos que ocorreram, durante esta submissão de 6 anos, de ocupação militar da Assíria sob Judá.
NOTA *15, Desde a tentativa de invasão assíria sob Jerusalém até ao final do Jubileu do Rei Ezequias, o 66º jubileu desde Adão. Referência em II Reis 18:17-19:37; II Crónicas 32:9-21; Isaías 36:2-37:3.
Para entender a Nota *15, a Nota *14 deve ser lida primeiro. Agora, continuando a partir da Nota 14, cobriremos os restantes eventos que ocorrem no final do período de seis anos de ocupação com início em II Reis 8:17 e estendendo-se através 19:37. Seis anos depois do rei da Assíria ter obtido o controlo militar de Judá, e provavelmente ter expandido o seu controlo para fora, o Egipto começava a levantar exércitos contra ele. O rei da Assíria estava preocupado com a possibilidade do rei Ezequias usar isso como uma oportunidade de se rebelar contra a ocupação militar de Judá, II Reis 18:21-24. Foi nesse momento que o rei da Assíria, percebeu que seria potencialmente prejudicial a sua ocupação e controle de Judá se ele tentasse manter a subjugação de Judá, com a ainda não capturada, invicta, armada, e fortificada cidade de Jerusalém, enquanto travava simultaneamente uma guerra com o Egipto. Devido a isso, o rei da Assíria, não queria pôr a hipótese do Rei Ezequias se aliar ao Egipto, na sua luta contra ele, caso removesse as suas tropas de Judá para se defender contra o Egipto. Esta é provavelmente a razão da decisão do rei da Assíria, que optou por tomar primeiro a cidade de Jerusalém, que caso fosse bem sucedido, colocá-lo-ia numa posição mais vantajosa, para se defender contra a ameaça do Egipto, e que o impediria de perder todos que ele tinha capturado em Judá, seis anos antes. Então o rei da Assíria acumulou um grande número de tropas para tentar garantir a vitória sobre Jerusalém, e por um lado, caso fosse bem sucedido, permitir-lhe-ia ter apenas uma pequena presença militar de modo a manter a sua ocupação militar sob Judá, permitindo que a maior parte das suas forças do Sul estivessem disponíveis para lutar contra o Egipto. Neste momento YHWH afirmou que o rei da Assíria não atiraria uma única seta à cidade ou até mesmo construiria um cerco sob ela. YHWH também afirmou que daria um sinal ao rei Ezequias que confirmaria isso mesmo, que nesse ano ele iria comer o que nascesse por si mesmo da terra, mostrando que era um ano Sabático, de descanso da terra, e que no ano seguinte, ele também comeria o que crescesse por si mesmo, indicando que o segundo ano seria o ano de Jubileu, que é também o tempo de descanso para a terra, e também o ano que toda a herança da terra é devolvida ao povo. Isto foi precisamente o que aconteceu depois do exército assírio ter sido derrotado, quando naquela noite YHWH enviou um mensageiro (um anjo) para matar 185 mil homens do exército assírio enquanto estes dormiam. Logo após essa derrota, em que se perderam 185 mil dos seus homens, o rei da Assíria voltou ao seu templo, onde ele foi morto pelos seus próprios filhos. Então, este primeiro ano, em que os 185.000 homens foram feridos pelo Anjo, foi um ano sabático, que após a sua conclusão, começaria o ano de jubileu. Um ano passou desde a morte dos 185 mil homens, até ao início do ano de Jubileu.
NOTE *16 , Desde o Jubileu do rei Ezequias até Manasseh para mostrar o fim do reinado de Ezequias. Referência encontrada em II Reis 19:29; Isaías 37:30. O Jubileu do Rei Ezequias teve que ocorrer num ano que terminasse em “..99” ou “..49” desde Adão. A partir do momento em que o Rei Ezequias começou a reinar no ano 3278 depois de Adão, faz com que o próximo ano de Jubileu, inicie num ano que termine em “..99”, que neste seria o ano 3299 desde Adão, fazendo com que o Jubileu se estendesse desde o Yom Kippur de 3299 até ao Yom Kippur de 3300para começar em um ano que termina em "99", que neste caso seria o ano 3299 a partir de Adão, e fazendo com que o Jubileu de se estendem desde Yom Kippur de 3299 para Yom Kippur de 3300 daquele ano. Isso significa 21 anos de reinado passados do Rei Ezequias (3299-3278 = 21) até ao tempo que os exércitos do rei da Assíria foram mortos pelo anjo, e sete anos passados desde o seu 14º ano de reinado em 3292 (3299 - 7 = 3292) onde o rei da Assíria pela primeira vez invadiu Judá e deixou Jerusalém subjugada. Sabendo que o Reinado do Rei Ezequias extendeu-se durante 29 anos, faz com que o seu reinado durasse desde 3278 contando a partir de Adão até terminar no ano 3307 .
Nota *17: Sobre o número de anos de reinado do Rei Zedek'yahu no tempo em que o cativeiro babilónico teve lugar, e em que ano específico começaram os 70 anos de cativeiro. A contagem aqui é feita da mesma forma que foi feita com Noé na nota *1 e como foi explicada no sub-páragrafo com o título “Como interpretar a linha de tempo”. Nesta passagem de II Reis 25:2-8, é explicado que o cerco a Jerusalém teve lugar no 11º ano do Rei Zedek'yahu. O que significa que até este ponto ele já governou 10 anos inteiros e parte do 11º ano. (vs. 25:2); e que no 5º mês (significa que 4 ciclos lunares inteiros passaram, e parte do 5º ciclo lunar decorre), no 7º dia do mês (vs. 25:8), que Nebuzaradan, o capitão da guarda babilónica tomou Jerusalém cativo. (vers. 25:8-11). Isto é escrito como 10.04.07, e significa que, até este ponto um total de 10 anos completos, e 4 ciclos completos da lua (meses), e mais 7 dias passaram.
Israel foi levado cativo em 3 fases, mas somente esta invasão que levou Nebuzaradã contra Jerusalém, é referida como o "cativeiro"; Jeremias 40:1. O cativeiro durou 70 anos a partir deste ponto; Jeremias 25.8-11; II Crônicas 36:20-21.
NOTA *18 : A estrela de Belém e como a soma total dos anos fraccionários foram acrescentados 12 meses e 14 dias. Referência encontrada em Números 24:17; II Crónicas 36:22,23; Esdras 1:1-4; Jeremias 29:10; Daniel 9:24-26; Mateus 2:1,2,8,9 e Relatórios astronómicos dos tempos modernos feitos pelo Dr. Ernest L. Martin. Daniel 9:24-26 diz-nos que seriam 69 semanas de anos (69 períodos de 7 anos) até ao Messias (num periodo total de 483 anos), e depois um número não especificado de anos depois disto, e antes da destruição do Templo, Ele seria morto. Este período de 483 anos extendeu-se desde o final dos 70 anos do cativeiro babilónico no ano 3487 desde Adão, levando-nos até ao ano 3970 e 14 dias desde Adão, ao ano 3 BCE. Este tempo total decorrido desde Adão de 3.970 anos e 14 dias é calculado da seguinte forma. A soma dos anos completos até este ponto é precisamente 3969 anos acumulados desde Adão, e a soma dos anos fraccionários até este ponto equivale a exactamente 12 luas (meses) e 14 dias. 00.01.27 (1 Mês, 27 dias) 00.03.00 (3 Mês) 00.03.10 (3 Meses, 10 dias) + 00.04.07 (4 Meses, 7 dias) = 01.00.14 (12 meses, 14 dias) Esta soma adicionada ao ano 3969 é igual ao número total de anos que se passaram desde o tempo de Adão, 3.970 anos e 14 dias. Devido ao facto desde calendário contar apenas o tempo decorrido desde Adão, a data de início pode iniciar durante qualquer altura do ano. Interessante o suficiente, pois se a criação de Adão ocorreu no primeiro dia do primeiro mês, então o nascimento de Yeshua terá ocorrido na Páscoa; e se Adão foi criado no dia das Trombetas (o primeiro dia do 7º mês), então o nascimento de Yeshua terá ocorrido no primeiro dia da festa dos tabernáculos. Uma vez que este calendário conta até ao 120º Jubileu, os ciclos de Jubileu iniciam e terminam no Outono. Os Tempos Apontados do Outono, da mesma, começam em Yom Teruah (Rosh Hoshannah/Dia das Trombetas até Rosh Hoshannah/Dia das Trombetas) e assim por esta método fazem com que o nascimento de Yeshua neste ano caia no primeiro dia de Sukkot (Tabernáculos), que começou no dia 15 do 7º mês ao pôr-do-sol. O primeiro feixe visível da 7ª lua mostrou-se a 11 de Setembro, do ano 3 BCE do Calendário Juliano, no ano 3970 desde Adão, que ao adicionarmos 14 dias que sobram dos anos fraccionários, leva-
nos à data de 25 de Setembro, do ano 3 BCE, o 1º dia de Sukkot (cabanas/tabernáculos), como sendo a data do nascimento de Yeshua. Também, em Números 24:17 é dito que uma estrela procederá de Jacob, no tempo da vinda do Messias. Nós também sabemos que os Sábios registam ter testemunhado o avistamento de uma estrela em Mateus 2:2. E, embora o momento do nascimento de Yeshua seja claramente apoiado pelas Escrituras acima citadas em relação a esta linha de tempo, é interessante notar que em reforço das passagens bíblicas, também os astrónomos encontraram esta estrela identificada em Números e Mateus, e também chegaram à data de 14 de Setembro, no ano 3 BCE, que anunciava o nascimento eminente de Yeshua. A mesma estrela reapareceu novamente a 17 Fevereiro do ano 2 BCE, e novamente a 8 de Maio do ano 2 BCE, aparecendo pela última vez, no auge do seu brilho sobre Belém em 17 de Junho do ano 2 BCE, 2 aC sobre a casa para onde se mudaram Miriam e Yoseph, após o Sukkot, e que servia como um sinal para guiar os Reis Magos para o local onde se encontrava Yeshua. Uma visão verdadeiramente surpreendente de facto. Este acontecimento pode ser visto através de uma encenação criada pelo observatório Griffith em: http://www.askelm.com/video/real/xmas_star.swf Também em relação ao tempo do registo mencionado em Lucas 2:1-5, este era um registo imposto periodicamente a todos os cidadãos do Império Romano. Este que teve lugar em Belém, estava sob a jurisdição de Quirinius (Cyrenius), que protagonizou o Legado na Síria, em sucessão a Varus durante a guerra na Cilícia, que através dos cálculos de Tácito, estavam em 3-2 BCE, e que pelo cálculo de Ramsey foi durante a conquista dos Homonadenses em 43 BCE. Yeshua nasceu em Setembro do ano 3 BCE, em total acordo com ambas as datas da primeira administração de Quirinius, que ocorreram na Síria naquele tempo. Alguns dos líderes mais antigos da Igreja, Irineu, Clemente de Alexandria, Tertuliano e Africanus, também apontaram o nascimento de Yeshua no ano 3 BCE. O facto de serem registados por altura de Sukkot, facilitou a tarefa de Miriam e Yosef, já que a distância para Belém é apenas a 11 quilómetros a Sudoeste de Jerusalém, e assim só tiveram que fazer um pequeno desvio para irem a Belém fazer o registo antes de participarem da festa dos Tabernáculos. Da mesma forma, devido à sua proximidade com Jerusalém, e por causa dos recursos habitacionais de Jerusalém (que se estima ser suficiente para apenas cerca de 120.000 pessoas na época), Belém era uma cidade-referência para fornecimento de comida e hospedagem para o excesso de pessoas que faziam as suas peregrinações anuais a Jerusalém (num número de pessoas estimado em cerca de 3 milhões por festa). Um aspecto final a resolver aqui, é o momento da morte de Herodes, o Grande. Muitos têm tradicionalmente calculado a morte de Herodes no ano 4 BCE baseado nos relatos de Josefo, que afirmou que Herodes morreu pouco depois de um eclipse lunar e antes de uma Páscoa.
No entanto, este eclipse lunar, que ocorreu a 13 de Março do ano 4 BCE, foi apenas um eclipse lunar parcial, e providenciou apenas uma janela de tempo de 29 dias até à Páscoa que ocorreu cerca do dia 11 de Abril desse ano, hipótese pouco provável, tendo em conta a variedade de eventos que ocorreram descritos por Josefo. Pormenores que deixaram muitos estudiosos insatisfeitos com o apresentado. A melhor hipótese, apontada por Ernest L. Martin, W.E. Filmer, Ormand Edwards, e outros, é o Eclipse lunar total que teve lugar a 10 de Janeiro do ano 1 BCE, que providencia aproximadamente uma janela de 3 meses até à Páscoa que teve lugar nesse ano, em 8 de Abril. O que dá mais que tempo suficiente para a ocorrência dos eventos descritos por Josefo naquele tempo. Isto também se encaixa bem com a janela de dois anos referida em Mateus 2:16 que afirma que Herodes "mandou matar todos os meninos de dois anos para baixo que havia em Belém, e em todos os seus arredores, segundo o tempo que com precisão inquirira dos magos.”
NOTA *19: No tempo e idade em que Yeshua começou o seu ministério. Referências encontradas em Lucas 3:1,22,23; Lucas 4:16-21; Daniel 9:26. Lucas 3:1 mostra que no ano 15º de Tiberius Caesar, Yahuchanan, o Imersor (João Batista) iniciou o seu ministério. O 15º ano do reinado de Tiberius Caesar durou desde 15 de Setembro do ano 26 CE, até 14 de Setembro de 27 CE. Por acréscimo, Yeshua iniciou o seu Ministério, um pouco depois de João Batista ter dado início ao seu, e num tempo em que a construção do templo fora há 46 anos. O primeiro ano de construção do Templo foi no ano 20/19 BCE. A partir daí devemos avançar 46 anos. Isso faz com que o 46º ano desde a construção do Templo seja o mesmo ano do 15º ano de reinado de Tiberius Caesar, no ano, 26/27 CE. A partir do momento que Yeshua iniciou o Seu ministério após o templo ter sido contruído à 46 anos, faz com que o ministério de Yeshua tenha começado nunca antes do ano 27 CE. A confirmar esse facto, João Batista era 6 meses mais velho que Yeshua, e é pouco provável que ele tenha iniciado o seu ministério a preparar o caminho para o Messias, com apenas 6 meses de antecedência do início do ministério de Yeshua. Da mesma forma, não é possível que João Batista tenha iniciado o seu ministério antes do início do 15º ano de reinado de Tiberius Caesar, o qual iniciou a 15 de Setembro do ano 26
CE, fazendo com que, mais uma uma vez, o ministério de Yeshua não possa ter iniciado antes do ano 27 CE, se ele iniciou pelo menos 6 meses depois de João Batista. A partir do momento em que sabemos que 46 anos passaram desde a construção do Templo, sabemos também que o ano 27/28 CE foi o 47º ano desde a construção, que por sua vez, faz com que o ano 27/28 CE seja o último ano possível para o primeiro ano do ministério de Yeshua. Isso é confirmado em Lucas 4:16-21 onde Yeshua anuncia o ano de Jubileu, o qual, neste tempo particular, foi desde o Yom Kippur de 27 CE ao Yom Kippur de 28 CE. Lucas 3:23 mostra que Yeshua tinha “cerca” de 30 anos de idade um pouco antes do seu Jejum de 40 dias em que foi tentado pelo Adversário. Foi depois disto, que Yeshua declarou o ano de Jubileu. Isto é importante saber para mostrar que Yeshua “não” tinha 30 anos de idade quando iniciou o seu ministério, mas sim 29 anos e estava a entrar no seu 30º ano. Lucas usa aqui a palavra grega " hosei ", que é traduzida como "cerca", mas que quando utilizada como referência a número, significa mais precisamente “perto de”, a aproximar-se a esse número, e é diferente da palavra " aproximado" em que "aproximado" pode significar um pouco mais ou um pouco menos, enquanto que " hosei " significa "aproximando-se", ou "a chegar" em estreita proximidade ao número. Neste caso significa que Yeshua estava prestes a chegar ao seu 30º aniversário, e que tinha 29 anos e “estava prestes a iniciar” o Seu 30º ano de vida no tempo que ele foi baptizado; Lucas 3:21,22, e declarou o Jubileu; Lucas 4:16-21, com ênfase no 4:19. Do Outono do ano 3 BCE, quando Yeshua nasceu, mais os 29 anos completos da Sua vida, levam-nos ao Outono de 27 CE ao Outono de 28 como o 30º ano de Yeshua; o ano em que o Seu ministério teve início, quando Ele está a entrar no seu 30º ano de vida. Recordemos, não há ano "0" no calendário Juliano; por isso não temos 29 anos completes menos 3 anos BCE para chegar aos 26 anos, mas sim 29 anos completos menos 2 anos BCE apenas. Por exemplo: Outono de 3 BCE ao Outono de 2 BCE = 1 ano completo. Outono de 2 BCE ao Outono de 1 BCE = 2 anos completos. Outono de 1 BCE ao Outono de 1 CE = 3 anos completos. Outono de 1 CE ao Outono de 27 CE= adicionados 26 anos 26+3=29 anos completados com Yeshua a entrar no Seu 30º ano. Da mesma forma, o ano do nascimento de Yeshua, o ano 3970, mais 29 anos completos da vida de Yeshua, iguala o ano de 3999 desde Adão, e o início do 80º Jubileu. Todos os números e cálculos apontam para o Outono de 27 CE ao Outono de 28 CE como o 1º ano de ministério de Yeshua, e o 80º Jubileu desde Adão. Os Sábios do Talmude, também ensinam que o Messias servo Sofredor, filho de Yoseph, viria no 4º dia (4º milénio) desde Adão. Esse 4º dia, o 4º Milénio, iniciou neste Jubileu.
Portanto, em Lucas 4:18,19 quando Yeshua lê a passagem sobre o Jubileu em Isaías 61:1-2 que diz:
“O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boasnovas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos; a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes;”
E declara-lhes que aquelas palavras se tinham cumprido naquele momento que as ouviam. Eles aguardavam que o Messias se revelasse naquele ano de Jubileu, mas ficaram estupefactos, porque Yeshua, era o simples filho de um humilde carpinteiro, em vez de um rabino famoso, ou alguém com uma posição mais alta, e reclamava esse título para si mesmo; por esse motivo quiseram matá-Lo como nos diz em Lucas 4:28-29, porque estavam incrédulos que tal pessoa pudesse ser o Messias que há tanto esperavam.
NOTA *20 , Do ministério de Yeshua no início do seu 30º ano, até ao Seu retorno 2000 anos mais tarde no início do 120º Jubileu. Referências encontradas em 2ª Pedro 3:8; Óseas 6:1-2; I Tessalonicensses 4:16; Ezequiel 37:10; Apocalipse 11:15 Óseias 6:1,2 é entendido pelos Sábios como significando que após 2000 anos desde o “Messias sofredor” (Filho de Yoseph), o Rei Messias Conquistador (Filho de David), irá ressuscitar-nos, e que no terceiro milénio após os 2000 anos, Ele levantar-nos-á para viver para sempre na Sua presença. Isso é também reforçado pelo meio Cristão que também cita II Pedro 3:8 para mostrar que esse dia é usado de forma simbólica e representa 1000 anos de tempo profético. Ezequiel 37:10, combinado com I Tessalonicenses 4:16, mostra como será a ressurreição detalhadamente, e mostra que a partir desta ressurreição do Seu povo que ele fará o seu exército com quem governará as nações. I Coríntios 15:51,52 e I Tessalonicenses 4:16 mostram que esta ressurreição dar-se-á no dia das Trombetas, ao toque da última trombeta. Apocalipse 11:15 mostra que esse dia será quando Yeshua, com o seu povo ressurrecto, irá derrubar os governos da terra. Apocalipse 20:4-6 mostra que o Seu governo durará 1000 anos. E finalmente, em I Coríntios 15:20-28, e Apocalipse 20:7 até 21:1 (após o Milénio o seu reino está complete) veremos os reinos da terra restaurados novamente ao Pai, YHWH.
Ora vem Senhor Yeshua. Apocalipse 22:20
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