Linguagem Musical 1
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LINGUAGEM MUSICAL Módulo 1 RICARDO NAKAMURA
LINGUAGEM MUSICAL Módulo 1 RICARDO NAKAMURA
Módulo 1 Índice
Rep eprres esen enttaç ação ão gr gráf áfic icaa dos dos el elem emen enttos mu musi sica cais is
01
RITMO 1. Grafia das figuras rítmicas 2. Valores das figuras rítmicas 3. Pausas 4. A ligadura 5. Ponto de aumento Exercícios 6. Compassos 7. Fórmula de compasso 8. Acentuação métrica 9. O pulso Exercícios
03 05 07 08 08 09 13 14 15 17 18
ALTURA 1. O pentagrama Exercícios 2. Notas e letras Exercícios 3. A clave 4. O dó central
25 27 29 29 30 31
LEITURA 1. Leitura na clave de sol •dó e sol •ré e lá •si e fá •mi
32 32 33 34 36
SOLFEJO •do,mi e sol •ré e lá •si e fá
38 40 42
Linguagem Musical 1 - Ricardo Nakamura
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS ELEMENTOS MUSICAIS A grafia musical possibilita o registro no papel das quatro propriedades do som: 1) Ritmo 2) Altura 3) Intensidade 4) Timbre 1) Ritmo - organiz organização ação dos sons no tempo. • A duração dos sons é grafada através das figuras rítmicas.
Semibreve
Mínima
Semínima
Colcheia
Semicolcheia
Fusa
Semifusa
• Pulsação: divisão regular do tempo sobre a qual a música se desenvolve. Pode estar evidenciada evidenciada ou subentendida subenten dida nos demais elementos musicais. • Andamento: velocidade da pulsação. É indicado na partitura com termos como a dágio, andante, allegro, presto, etc ou atra através vés da unidade batidas por minuto (bpm) utilizada nos metrônomos. Cada semínima equivale a 60 bpm (neste caso, 1 segundo). 2) Altura - freqüência do som (agudos e graves) A altura dos sons é representada pelas notas DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ E SI. Esta é uma ordem ascendente, ascendent e, ou seja, os sons são cada vez mais agudos. Esta ordem de notas é cíclica e se repete indefinidamente. M I
R É Á S I D Ó L L O S I FÁ Ó R É M D I S Á L O L M I FÁ S É R Ó D LÁ S I I FÁ S O L M É R I D Ó O L LÁ S S Á F I D Ó R É M
A altura das notas é determinada através de sua localização na pauta (pentagrama). Quanto mais para cima, mais agudo é o som. Obviamente, quanto mais para baixo, mais grave.
Mais Agudo
Mais Grave
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3) Intensidade - volume sonoro. Grafada com os sinais de dinâmica. Por exemplo:
Pianíssimo
piano
mezzoforte mezzofo rte
forte
fortíssimo
4) Timbre - característica do som relacionada aos harmônicos. Definido através da escolha de cada instrumento, cantor ou músico, suas características e recursos recurs os particulares. A combinação de instrument instrumentos os também determina os timbres de uma música. As possibilidades são muito vastas para serem abordadas aqui.
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Ritmo
Linguagem Musical 1 - Ricardo Nakamura
RITMO
1.Grafia das Figuras Rítmicas As figuras rítmicas podem ter até três partes: a cabeça, a haste e o colchete (ou bandeirola). Observe que a cabeça não é um círculo e sim uma elipse inclinada!
Colchete Haste
Cabeça
Errado!
Correto!
Às vezes, será necessário inverter a figura para que ela fique mais no centro da pauta. Nesse caso, a haste ficará à esquerda da cabeça e o colchete para dentro.
Correto!
Para que as figuras não fiquem trocadas, lembrem-se que elas não devem ter nunca o formato dos números nove e seis!
9
Errado!
6
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Pode haver outros tipo de cabeças de notas:
Usadas para grafar rítmos ou sons sem altura definida.
Usada para grafar harmônicos em intrumentos de corda.
Os colchetes podem ocorrer agrupados. Isto ajuda a compreensão do sentido musical e facilita a leitura.
4 Linguagem Musical 1 - Ricardo Nakamura
2. Os Valores das Figuras Rítmicas
As figuras rítmicas representam valores proporcionais entre si. A semibreve tem o dobro da duração da mínima, que por sua vez tem o dobro da semínima, que tem o dobro da colcheia e assim por diante. Semibreve
= Mínima
= Semínima
= Colcheia
= Semicolcheia
= Fusa
= Semifusa
5 Linguagem Musical 1 - Ricardo Nakamura
O tempo da semibreve equivale ao tempo de 2 mínimas, 4 semínimas, 8 colcheias, 16 semicolcheias, 32 fusas ou 64 semifusas. Esta proporção fica assim estabelecida: A Semibreve é a figura inteira (1/1). A Mínima é 1/2 da Semibreve.
A Semínima, 1/4.
A Colcheia, 1/8.
A Semicolcheia, 1/16.
A Fusa, 1/32.
A Semicolcheia,1/64.
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3.Pausas
Os valores de cada figura têm equivalentes de silêncio. São as pausas. Pausa da Semibreve *
Pausa da Semicolcheia
Pausa da Mínima ** Pausa da Fusa Pausa da Semínima
Pausa da Semifusa
Pausa da Colcheia
* A Pausa da Semibreve é utilizada também para indicar pausa em qualquer compasso inteiro. Ela é grafada abaixo da 4ª linha. ** A Pausa da Mínima é grafada acima da 3ª linha.
Pausa da Semibreve
Pausa da Mínima
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4.A Ligadura
As ligaduras emendam duas notas. As notas são executadas sem interrupção.
= =
+ +
= =
+
5.Ponto de Aumento
O ponto de aumento é grafado à direita da cabeça da figura e serve para aumentar em 50% a duração da figura.
= = = 8 Linguagem Musical 1 - Ricardo Nakamura
Exercícios
Em música, entender a matéria não é suficiente. Temos que ser capazez de traduzir o conhecimento teórico em música! Para comprendermos as proporções das figuras rítmicas, vamos fazer os seguintes exercícios: Subdivisões da Semibreve: Semibreve + Mínima + Semínima
A) Com o metrônomo a 100 bpm, marque o tempo com o pé e fique por alguns instantes marcando até começar a sentir bem o andamento. Com a voz execute a linha de cima utilizando a sílaba “Tá”.
Voz
Tá
Tá
Tá
Tá
Tá
Tá
Tá
Tá Tá Tá Tá
Pé
B) Agora, o mesmo procedimento. A diferença estará na marcação do tempo. Marcaremos a mínima com o metrênomo a 80 bpm.
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C) Desta vez, o metrônomo volta para 100 bpm e acrescentaremos o ponto de aumento na mínima.
D) O mesmo exercício, mas a marcação será feita com mínimas a 70 bpm.
E) Agrupando de três em três semínimas.
Importante! Os andamentos são apenas sugestões. Deve-se sempre procurar um andamento que permita a execução com fluidez. Uma vez dominado o exercício, aumenta-se gradualmente a velocidade.
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Subdivisões da Semínima: Semínima+Colcheia+Semicolcheia A) Marcação com colcheias a 70 bpm.
B) Semínimas a 80 bpm.
C) Semínima pontuada.
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D) Semínima pontuada, marcação com semínima a 70 bpm.
E) Agrupando de três em três colcheias a 130 bpm.
F) Com semicolcheias. Colcheia a 110 bpm.
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6.Compassos
O compasso é uma divisão regular de tempos. Ele é representado pelo espaço compreendido entre duas linhas verticais na pauta (barras de compasso). As barras de compasso têm uma função meramente visual, evidenciando os grupos de tempos.
Compasso 1
Compasso 2
Compasso 3
Compasso 4
Barras de compasso
Barra Dupla
Sinaliza alguma mudança. Pode ser mudança de compasso, de tonalidade ou mesmo de trecho.
Indica o final de uma música ou trecho musical.
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7.Fórmula de Compasso
A fórmula de compasso é a representação numérica do compasso. Ela determina a quantidade de tempos em cada compasso e os valores de cada figura. Apesar de parecer apenas matemático, a quantidade de tempos em cada compasso pode indicar como a música deverá ser executada e sentida. Por exemplo, uma valsa tem compassos de 3 tempos, o do samba tem 2 tempos, o swing tem 4 tempos, um minueto tem 3, uma giga tem 6, etc.
A fórmula de compasso é apenas uma multiplicação de frações:
= 2 x 1/4
2x
Isso significa que há 2 tempos em cada compasso e que cada tempo será representado pela semínima. Portanto, caberão 2 semínimas em cada compasso ou o seu equivalente, ou seja, 1 mínima ou 4 colcheias ou 8 semicolcheias, etc.
= 6 x 1/8
6x
Neste caso, cada compasso comportará 6 colcheias. Ou seja, cada compasso terá 6 tempos e cada colcheia equivalerá a 1 tempo.
= 10 x 1/32
10 x
Neste último exemplo, cada compasso terá 10 tempos e cada fusa equivalerá a 1 tempo.
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8.Acentuação Métrica
Tempos Fortes e Fracos Os tempos de cada compasso não são executados da mesma maneira. Assim como nas palavras, existem acentuações naturais dentro de um compasso. Por exemplo, a palavra “Xeque-mate” tem acentuações nas sílabas “Xe” e “ma” (”XÉ-que-MÁ-te”). De uma forma parecida um compasso quaternário tem acentuações naturais no 1° e 3° tempos. O 2° e o 4° tempos são mais fracos. Tempo Fraco
Tempo Forte
Tempo Fraco
Tempo Forte
Um exemplo simples disso é a levada de bateria de uma “ disco music”. Vamos tentar tocar o bumbo e a caixa? Note como o 1° e o 3° tempos são mais fortes! Note ainda que o 3° não é tão forte quanto o 1°!
Tempo Fraco
Caixa
Bumbo
Tempo Forte
Tempo Fraco
Tempo Mezzo Forte
Num compasso ternário o acento está no 1° tempo. O 2° e o 3° são fracos. Tente sentir isso nesta levada simples de valsa! Tempo Fraco Tempo Fraco
Tempo Forte
O compasso binário tem o 1° tempo forte e o 2° fraco. Tempo Fraco
Tempo Forte
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Acentos nas Subdivisões
Existem também pequenos acentos nas subdivisões de tempo. Estes possuem as mesmas tendências dos acentos de compasso vistos anteriormente. Ou seja:
Em grupos de 2 notas, o acento forte é na 1ª.
Em grupos de 4 notas, acento forte na 1ª e mezzo forte na 3ª.
Em grupos de 3 notas, acento forte na 1ª.
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9.O Pulso
O pulso na música é de vital importância. Ele determina a maneira como os tempos serão interpretados e sentidos. Alguns compassos são matematicamente iguais:
= = No entanto, o pulso em cada um deles é diferente. No compasso , o pulso está em cada semínima. No compasso , o pulso está em cada mínima. No compasso , o pulso está nas semínimas e no compasso , o pulso está a na semínima pontuada.
Pulso
Pulso
Pulso
Pulso
Pulso
Pulso
Pulsos diferentes geram interpretações diferentes. Mesmo quando o andamento é o mesmo. Em alguns compassos, os pulsos são tradicionalmente definidos. Por exemplo, nos compassos , o pulso é sempre na semínima pontuada. Em outros, o pulso varia. Dependerá da própria escrita, da tradição ou até mesmo da decisão dos intérpretes. Por exemplo, num compasso , poderemos considerar o pulso a cada semínima. Mas também é possível considerar as mínimas ou até mesmo a semibreve. Neste último caso, o andamento será mais rápido. Outro exemplo muito tradicional são os compassos dos Scherzos. Como são muito rápidos, são interpretados com o pulso a cada compasso. Costumamos dizer “a um”, ou seja, como se cada compasso tivesse apenas 1tempo (subdividido em 3).
Pulso
Pulso
Pulso
Pulso
Mesmo numa valsa, o pulso está em cada compasso. Se pensarmos na dança, perceberemos que cada passo corresponde a um compasso. Aliás, a dança pode ser um bom indicativo do pulso de uma música. Conclusões • Nem sempre 1 tempo equivale a 1 pulso. • Para uma mesma fórmula de compasso, pode haver várias interpretações do pulso.
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Exercícios
Os exercícios rítmicos anteriores eram exercícios “genéricos” que só treinavam as proporções das diversas figuras. Com a fórmula de compasso, fica determinado qual figura será a referência (um tempo) e quantos tempos cada compasso terá. Os exercícios a seguir servirão para treinar as diversas possibilidades utilizando Semibreves, Mínimas e Semínimas. Subdivisões da Semibreve: Semibreve + Mínima + Semínima
• Execute o ritmo escrito com a voz utilizando a sílaba “Tá”. A linha de baixo representa o pulso. Nestes exercícios, o pulso sempre equivalerá a 1 tempo. Execute-o com o pé. • Podemos começar com o metrônomo a 72 bpm, mas o ideal é chegar pelo menos nos 180 bpm. • Para treinar, cada exercício poderá ser dividido. Execute uma linha de cada vez, por exemplo. A) Compasso de 4 tempos - Quaternário “Tá”
Pulso
B) Pausas
C) Mínimas pontuadas
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D) Pausas
E) Ligadura
F) Compasso de 2 tempos - Binário
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G) Marcação do tempo na mínima
H) Compasso de 3 tempos - Ternário
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I) Compasso ternário.
J) Compasso de seis tempos. Podemos interpretar este compasso de duas maneiras: Com o pulso de 3 em 3 semínimas ou de 2 em 2.
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Subdivisões da Semínima: Semínima+Colcheia+Semicolcheia
A)
B) Pausas.
C) Colcheias pontuadas.
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D) Pausas e ligaduras.
E) Compasso ternário.
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F) Compasso de 5 tempos. O compasso a seguir é uma soma dos compassos e . Note como é sempre possível visualisar os 3 tempos + 2 tempos. A barra pontilhada ajudará nos primeiros compassos a mostrar essa divisão. 3 tempos + 2 tempos
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Altura
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ALTURA 1.O Pentagrama
O pentagrama ou pauta é composto por 5 linhas e, conseqüentemente, quatro espaços. As notas são escritas nas linhas e nos espaços.
Notas Conjuntas
Notas conjuntas são notas vizinhas como por exemplo “dó e ré”, “ré e mi”, “sol e lá”, “si e dó”. Se uma nota está na linha, suas notas conjuntas estarão sempre no espaço. Se a nota esta no espaço, as notas conjuntas da mesma estarão na linha. Assim, se nota dó está numa linha, as notas ré e si (notas conjuntas acima e abaixo, respectivamente) estarão no espaço. Uma série de notas conjuntas ascendentes são escritas da seguinte forma:
Uma série de notas conjuntas descendentes:
Linhas Suplementares
Quando uma nota ultrapassa a pauta utilizamos as linhas suplementares. Estas são apenas uma extensão da pauta quando precisamos de mais linhas e espaços.
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Compreendendo as Notas e a Pauta
Quanto mais aguda uma nota, mais acima ela estará na pauta. Quanto mais grave, mais abaixo.
AGUDO Flautim
Contrabaixo Acústico
GRAVE
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Exercícios:
A) Realize no seu instrumento ou na voz uma execução aproximada das notas abaixo:
A1)
A2)
A3)
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Dica: É importante que o aluno memorize a seqüência “dó, ré, mi, fá, sol, lá, si” de todas as maneiras possíveis, começando de notas diferentes e também de traz pra frente. Isso será importantíssimo para desenvolver a leitura musical. Exemplos: A) “ré, mi, fá, sol, lá, si, dó, ré” B) “lá, si, dó, ré, mi, fá, sol, lá” C) “dó, si, lá, sol, fá, mi, ré, dó” D) “sol, fá, mi, ré, dó, si, lá, sol” Exercícios
A) Fale o nome de todas as notas na ordem “dó, ré, mi, fá, sol, lá, si” a partir de cada uma das notas: B) Fale o nome de todas as notas na ordem inversa a partir de cada uma das notas: C) Cante a escala da seguinte maneira:
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2.Notas e Letras
A) Letras do alfabeto também são usadas para representar as notas.
LÁ
SI
DÓ
RÉ
MI
FÁ
SOL
A
B
C
D
E
F
G
B) Na Alemanha, o si natural é “H” e o sib é o “B”. DÓ
RÉ
MI
FÁ
SOL
LÁ
SI
SIB
C
D
E
F
G
A
H
B
As letras são essenciais para a notação das cifras. Cifras são representações alfa-numéricas dos acordes.
Exercícios
A) Com um metrônomo marcando, fale em voz alta o nome das notas a seguir:
A
D
F
C
G
B
E
G
F
C
B
E
A
D
B
D
G
C
A
E
F
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3.A Clave
As claves são símbolos colocados no começo da pauta que definem a nota de determinada linha. Como conseqüência, as notas das outras linhas e espaços são também determinadas. Clave de Sol (segunda linha) Note que o centro da clave de sol fica (mais ou menos) na segunda linha. Portanto, nesta linha fica a nota sol. Clave de Dó na terceira linha Na clave de dó na terceira linha, obviamente, a nota dó fica na terceira linha. Clave de fá (quarta linha) A clave de fá define a quarta linha como sendo fá.
Existe ainda a clave usada para instrumentos de percussão sem alturas definidas, como caixa, bumbo, gran cassa, triângulo, castanhola, etc.
Essa mesma clave pode ser escrita num pentagrama completo com as diversas peças da bateria. Ataque
Condução Chimbal
Bumbo
Caixa
Surdo
Ride
Bell
Crash Splash/China
Chimbal pé
Tom-tons
Existem ainda outras claves como a clave de dó na quarta linha (geralmente, usada para notas agudas de instrumentos graves como violoncelo, fagote e trombone). Claves como a de fá na terceira linha, dó na primeira, etc, acabaram caindo em desuso e só aparecem em partituras antigas (graças a Deus!).
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4.O Dó Central
O dó central é o dó que fica entre as claves de sol e de fá. Se imaginarmos uma linha entre os pentagramas das claves de sol e de fá, o dó central estará exatamente nessa linha.
No piano, o dó central é apelidado de “dó da fechadura”, por ficar proximo à fechadura de alguns pianos.
Por haver inúmeros dó s, rés, mis, fás, sols, etc , estabeleceu-se uma numeração que determinasse cada oitava. No Brasil, adotamos o sistema francês. Nele, o Dó Central é o dó3.
Dó 2 Dó 1
Dó 4
Dó 3
Dó 5
Dó 6
Dó 7
Dó -1
Obs: No sistema inglês, o Dó Central (dó3) é chamado de Dó4.
A numeração começa sempre no dó. As notas acima dele recebem o mesmo número.
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Leitura
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1. Leitura na Clave de Sol
Uma boa leitura musical é uma leitura fluida. Como tudo no estudo da música, devemos buscar uma regularidade de tempo, de andamento. Não, necessariamente uma grande velocidade. Isto é apenas uma conseqüência. O uso do metrônomo é indispensável para atingirmos este objetivo. Exercícios
A) Neste primeiro exercício vamos treinar a leitura de apenas duas notas: dó e sol. Entretanto, essas duas notas se apresentarão em várias regiões da pauta. A1) Para começar, fale o nome de cada nota com o metrônomo a 60 bpm e quatro batidas para cada nota (aumente a velocidade se estiver fácil). A2) Agora, além de falar o nome das notas, toque-as no seu instrumento. A3) Vá aumentando gradualmente o andamento (de 10 em 10 bpm por exemplo) até chegar em 190 bpm. A4) Em vez de 4 batidas para cada nota, tente com 3, com 2 e depois com 1 batida para cada nota!
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Ré e Lá
Tendo as notas dó e sol como referência, podemos facilmente identificar as notas ré e lá que estão logo acima.
Exercício:
Leia as notas abaixo. O procedimento é o mesmo do exercício anterior.
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Si e Fá
As notas si e fá ficam logo abaixo do dó e sol:
Exercício
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Exercício
Notas: dó, sol, ré, lá, si e fá
Linguagem Musical 1 - Ricardo Nakamura
Mi
Podemos encontrar a nota mi a partir do dó. Se o dó estiver na linha, o mi estará na linha acima. Se o dó estiver no espaço, o mi estará no espaço acima.
Exercício:
36 Linguagem Musical 1 - Ricardo Nakamura
Sobre a Leitura
Para se ter uma boa leitura, devemos seguir alguns princípios: • Busque sempre a fluência. A velocidade será uma conseqüência natural. • Use o metrônomo (como sempre!). Ele fará com que você tenha que ler e executar numa velocidade pre-determinada. Sem o metrônomo, nosso cérebro “relaxa” demais! • A velocidade certa do metrônomo é a que permite uma execução fluente! • Procure reservar uma parte do seu tempo de estudo para a leitura. Você se surpreenderá ao perceber que 5 ou 10 minutos de leitura por dia fazem grande diferença! • Tenha sempre várias partituras para ler. Além de exercitar a leitura, você poderá conhecer novas músicas para o seu repertório.
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Solfejo
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Solfejo
Solfejo é um estudo que possibilita a entoação na voz das notas musicais grafadas numa partitura. O principal objetivo desse estudo é fazer com que o estudante compreenda musicalmente a tonalidade e os seus graus. Uma das principais conseqüências será o desenvolvimento do ouvido interno, permitindo a compreensão de uma partitura sem necessidade de executá-la, tirar músicas de ouvido, melhora da leitura, etc. Dó Mi e Sol 1°, 3° e 5° grau
Nesta primeira lição vamos construir a base do nosso solfejo: as notas dó, mi e sol, ou seja, o 1°, 3° e 5° grau de uma escala maior. A tonalidade para realizar o exercício, não tem que ser necessariamente em Dó. O professor pode adaptar a tonalidade para tons mais confortáveis para a voz se necessário.
Exercícios:
Referência do Piano
A) Metrônomo a 52 bpm. Duas batidas para cada nota. Aumentar gradualmente o tempo quando possível.
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B)
C)
D)
39 Linguagem Musical 1 - Ricardo Nakamura
Ré e Lá 2° e 6° grau
Para solfejar as notas Ré e Lá, utilizaremos as notas Dó e Sol como apoio. Cante o exercício abaixo:
Exercícios:
A)
B)
40 Linguagem Musical 1 - Ricardo Nakamura
C)
41 Linguagem Musical 1 - Ricardo Nakamura
Si e Fá 7° e 4° grau
Os apoios para as notas Si e Fá serão o Dó e o Mi.
Exercícios:
A)
B)
42 Linguagem Musical 1 - Ricardo Nakamura
C)
D)
E)
43 Linguagem Musical 1 - Ricardo Nakamura
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