Língua Portuguesa - Ensino Fund - Aluno 01

January 14, 2018 | Author: Ensino Fundamental | Category: Learning, Writing, Lion, Paper, Nature
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GOVERNO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL

COLETÂNEA DE TEXTOS: LÍNGUA PORTUGUESA CICLO BÁSICO DE ALFABETIZAÇÃO

CURITIBA 2005 2

Depósito legal na Fundação Biblioteca Nacional, conforme Decreto Federal n.1825/1907, de 20 de dezembro de 1907. É permitida a reprodução total ou parcial desta obra, desde que citada a fonte.

Catalogação no Centro de Documentação e Informação Técnica da SEED - Pr.

Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Coletânea de textos: língua portuguesa, Ciclo Básico de Alfabetização / Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. - Curitiba: SEED - Pr., 2005. - 73p. 1. Leitura. 2. Exercícios. 3. Escrita. 4. Língua portuguesa. 5. Ortografia. 6. Gramática. I. Ilkiu, Dalva Catarina. II. Rocha, Dirlei Terezinha da. III. Duarte, Denise Schirlo. IV. Porto, Márcia Flamia. V. Ciclo Básico de Alfabetização. VI. Caderno do aluno. VII Título.

CDU 373.31:806.90 (816.2)

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO Departamento de Ensino Fundamental Avenida Água Verde, 2140 Telefone: (0XX)41 3340-1712 Fax: (0XX)41 3243-0415 www.diaadiaeducacao.pr.gov.br 80240-900 CURITIBA - PARANÁ

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA IMPRESSO NO BRASIL PRINTED IN BRAZIL

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GOVERNO DO PARANÁ Roberto Requião Governador

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Mauricio Requião de Mello e Silva Secretário

DIRETOR GERAL Ricardo Fernandes Bezerra

SUPERINTENDENTE DA EDUCAÇÃO Yvelise Freitas de Souza Arco-Verde

CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL Fátima Ikiko Yokohama

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA DO ENSINO FUNDAMENTAL Lilian Ianke Leite

ORGANIZADORES Dalva Catarina Ilkiu Dirlei Terezinha da Rocha Denise Schirlo Duarte Marcia Flamia Porto

ASSESSORIA PEDAGÓGICA Sonia Glodis de Medeiros Marlene Aparecida Comin de Araújo

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Colaboradores DEP. DE ENSINO FUNDAMENTAL

NRE Cianorte

NRE Assis Chateubriant

NRE Área norte Tema: História da Escrita

NRE União da Vitória

Tema: História em Quadrinho

Tema: Moradias

Marcia Flamia Porto

Denise Schirlo Duarte

Agnes Cordeiro

Dalva Catarina Ilkiu

Marcia Flamia Porto Dirlei Terezinha Rocha Ramira Francisca Botelho Elita Inês Schimitt Luzia Cegato Malaquias Silvana Cristina Flores da Silva Márcia de Lourdes Morales Marcato Marisa Knopik Dechechi Vera Lucia de Jesus Malfato da Silva Rosa de Lourdes Brussolo Parmagnani Rita Maria Decarli Bottega Helena Miyoko Miura da Cost Marlene Felizardo Vieira

Zitue Mukai NRE Francisco Beltrão NRE Laranjeiras do Sul Tema: Poesia Izolete A. Schineider Iara Kamplhorst Margarete Caetano Plananto Ivã Marlei Demarchi Teresinha Elenir Roos Maria de Fátima I. Niclotte Marlene Cardoso Ghizzi Ana Lúcia Bottega

Adriana Gregório dos Santos Sá Célia Aparecida Moraes Marques Denise Cristina Henrique Oliveira Elisangela Cacilda Miranda Ieda Maria Castiglioni Leonor Capucho da Silva Lídia Maria Granado dos Santos Luzinete Damas Fiorderize Demito Maria Helena de Melo Catelão Monica Fernandes Neuza Maria Paio

Vilma Rinaldi Bisconsini NRE Cornélio Procópio NRE Dois Vizinhos

NRE Maringá

Valquiria Aparecida de Souza

NRE Telêmaco Borba

Valderes de Lourdes Gigliolli Bondan

Tema: Animais

Vera Márcia Munhoz Tormena

Marcia Flamia Porto

Adriana Train Ribeiro De Camargo

Dirlei Rocha

Serafina Borsuki

Elaine Sinhorini Arneiro Picoli

Sonia Froelich

Ana Tereza Tebet Viana da Mata

Márcia Cristina Iarniowy

Elizabete Francisco Dalosse

Ivoneide S. Schneider Mohr

Inesa Nahomi Matssuzawa

Zoleine S.Witrouski

Luiza Marcondes da Mata

Ivonete G. Contin

Márcia A. Marussi Silva

Nilce T. Dambroski

Maria Alice Dias de Souza

Marcela Chamee Sydol

Marta H. R. Chote

Acir Batista Moreira

Tema: Água Gustavo Konrad Júnior Aparecida de O. Bassi Arlete A. de Oliveira Eloísa de Fátima P. Soares Fernando Aparecida P. Bail Jocimara de Socorro Rocha Maria Aparecida Fuzza Maria Caversan Shirayshi Valéria Cristina O. Cardoso Claudete Campanhoni Amadori Danila Rosane Schmitz Ecilda de Andrade Ivonete Duarte Rufatto Leda Maria Ferrari Costa Luzia Sebem Maria Antonello Marisa Stolarski Maritânia Dambrós Sehnem Marlei Moser Osnir João Alves Ronaldo Thibes Vera Lúcia de Jesus

Delamar A. S. Corrêa

Vilma Ferrareze Rafagnin

Evanize E. B. Gesser Ivonete da Silva Manica

Otília Maria Pesquero Scremin

Agilda T. Furlan

Patrícia Massulo dos Santos

Emília de C. Dornerles

Rosana Pimentel de Castro Grespan

Clicélia H. Becker

Silvia Vilela de Oliveira Rodrigues Sueli de Souza de Oliveira

Maria Fernandes Martins Telma Regina dos Santos Valderes de Fátima C. Arali Celenir Conceição Sutil Bueno Jussara Ribas Mothes

Evanira Maria Costa De Souza Maria Regina Martins

NRE Guarapuava

Ilustração : Cilse Maria Jaskiu

NRE Pitanga

Douglas Klaus Bindemam

Joana D‘Arc Lopes Maria Antônia Heil Roseline de Jesus Pedroso Sandra de Souza Ribeiro Barbosa

NRE Ibaiti NRE Jacarezinho Tema: Comunicação

NRE Londrina NRE Irati Tema: Brincadeiras

Marilda Tironi da Silva Heloísa Helena Garcia Larini

Tema: Identidade Arlete Justuis Grande Ivani Regina Paglia Gaioski Lúcia Viviurka Maurícia Carla Pittner Sirlei de Jesus de Oliveira Hey Dilcéia Camargo Machado Irene Isabel Kwaczynski Equipe: SME Guarapuava

Leni Pescarolo Martins

Sandra Elaine Luppi

Márcia Augusta Flóride

DEF/SEED

Lindamar Fátima T. de Carvalho

Nadiva Ferreira Cavassani

Tema: Trânsito

Adriana Luppi Pezarini

Nazilda Bueno Vieira

Alice F. Polak

Rosângela G. Tonetti

Dirlei Terezinha Rocha Márcia Flamia Porto

Ana Luiza Gaspar

Sônia Castilho Tavares de Oliveira

Dorotéia I. Miskalo

Sônia Garcia Justo

Dulcemara T. K. Benato

Wanda Maria Marcolin de Medeiros

Rita M. Zamlorenzi

Zélia Maria Horta Garcia

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DIAGRAMAÇÃO E ARTE Isabel Cristina Cordeiro Pinto REVISÃO Francisco Johnscer Neto

Estimado aluno

Ler, escrever e calcular são operações de raciocínio muito importantes para todos nós. Elas permitem que a aventura humana e as incertezas que a envolvem sejam compreendidas em sua complexidade, preparandonos, quando praticadas conscientemente, para enfrentar problemas e buscar alternativas para superá-los. As Orientações Pedagógicas sugeridas neste Caderno foram elaboradas para favorecer a inteligência de nossos alunos, numa demonstração clara de que é possível organizar coletivamente conhecimentos fundamentais que garantam as oportunidades de desenvolvimento escolar para todas as crianças paranaenses. Esse esforço comprometido de nossos professores com a qualidade do ensino e da aprendizagem nas Salas de Contraturno do CBA, o rigor metodológico com que pensaram cada tópico do Caderno e o cuidado com a sua apresentação gráfica dão provas do entusiasmo desse ofício. Nosso desejo é ver as atividades da Sala de Contraturno transformadas em experiências pedagógicas de qualidade, de modo que o tempo de estudar e de aprender ganhe novo sentido, se expanda e se renove a cada dia.

Mauricio Requião Secretário de Estado da Educação

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APRESENTAÇÃO

Caro Aluno

Este Caderno, que ora entregamos a você, aluno da Sala de Contraturno do CBA, é a comprovação da capacidade criativa de professores do Ensino Fundamental da Rede Pública do Paraná. Essa coletânea de textos , faz parte de um caderno com orientações que foi idealizado, durante várias etapas, num rico processo de produção coletiva, coordenado pelo Departamento de Ensino Fundamental e pelos Núcleos Regionais de Educação ao longo dos últimos dois anos. Seu objetivo é proporcionar aos alunos a leitura de textos diversificados que, somado ao material entregue ao seu professor e outros existentes na escola, possa contribuir para seu aprendizado na Sala de Contraturno. Temos certeza de que este material – não só pela qualidade de seu acabamento editorial, mas principalmente pela originalidade de sua produção – irá auxiliá-lo a superar dificuldades de leitura, escrita. Um abraço.

Fátima Ikiko Yokohama Chefe do Departamento de Ensino Fundamental

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Caro aluno.

Você tem em suas mãos uma coletânea de textos que fazem parte de um caderno com orientações pedagógicas. São diferentes textos (poéticos, informativos, narrativos, charges, cartuns, pinturas, fábulas, publicitários, mapas, entre outros) que abordam várias temáticas. Esses textos foram retirados de revistas, jornais, livros, sites da internet, etc. Pretendemos que este material contribua, nos momentos de discussão e leitura, abrindo seus horizontes, incentivando a pesquisa e a busca contínua de informações significativas para sua vida e para o prosseguimento de seus estudos.

Abraços Equipe pedagógica -DEF e NRE.

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UNIDADE 01 História da escrita ..................................................

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UNIDADE 02 Poesia ...................................................................

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UNIDADE 03 Animais ..................................................................

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UNIDADE 04 Brincadeiras ..........................................................

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UNIDADE 05 Identidade.............................................................

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UNIDADE 06 Moradia .................................................................

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UNIDADE 07 Comunicação .........................................................

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UNIDADE 08 História em quadrinhos ..........................................

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UNIDADE 09 Água .....................................................................

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UNIDADE 10 A criança no trânsito ..............................................

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história da escrita

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Na mão do escriba, a vareta fina riscava o tablete de argila úmido, deixando traçados pequenos sinais em forma de cunha. Depois de terminada a carta, caderno ou documento, era preciso deixar secar. O sistema de escrita cuneiforme (a palavra vem do latim cuneos, que quer dizer justamente cunha) é, ao que tudo indica, o mais antigo do mundo. Jean, George. A escrita, memória dos homens. Ed. Objetiva.

unidade 01

Papiro

JEAN, George. A escrita, memória dos homens São Paulo: Objetiva, 2002. p. 15.

O papiro (Cyperus papirus) é uma planta ciperácea que floresce no verão. Planta típica das margens e alagados do delta do Nilo, foi a principal responsável pela difusão da escrita hierática. Suas hastes eram cortadas em tiras, depois trançadas, comprimidas e secas, originando as lâminas do material usado como suporte da escrita. Os papiros eram escritos com tinta preta e vermelha, delicadamente coloridos, dispostos em rolos com até 15 m de comprimento. O papiro tinha que ser produzido em um local próximo ao pântano em que eram apanhadas as plantas, pois devia estar fresco

para poder ser cortado. Para fabricar o material sobre o qual se escrevia, só se aproveitava, de toda a planta, o caule. Os filamentos gordurosos de caule eram postos para secar ao sol de modo a formarem lâminas. Essas tiras eram coladas e prensadas, constituindo-se assim o rolo. Inicialmente se escrevia na direção indicada pelas fibras, no direito, pois, do outro lado, o verso, as fibras eram dispostas em colunas. O FASCINANTE mundo do Antigo Egito. Egitomania, São Paulo:Planeta, v.2, 1997.

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Papel O papel foi inventado na China há mais ou menos 2100 anos. Os chineses colocavam cascas de amoreira ou bambu na água. Depois que elas amoleciam, eram batidas até virarem uma pasta. Com essa pasta, eles faziam folhas lisas e finas. Por volta do século XII, os espanhóis conheceram o papel. Depois a idéia se espalhou por toda a Europa. No final do século XVII, o papel veio para a América. Gutemberg foi o primeiro a mecanizar a impressão.

JEAN, George. A escrita, memória dos homens São Paulo: Objetiva, 2002. p. 15.

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unidade 01

O pergaminho, espécie de papel feito de pele de ovelha, foi o material mais usado para escrever, na Idade Média. Era usada para escrever a parte externa da pele da ovelha, da qual se raspava a lã. O pergaminho era usado pelos monges, que copiavam à mão os textos sagrados e obras gregas e romanas da “Antiguidade”. O uso do pergaminho foi superado quando o papel, feito de celulose, se tornou popular.

história da escrita

Pergaminho

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unidade 01

história da escrita

Escribas

Os escribas eram os responsáveis pela distribuição dos bens da lavoura e dos rebanhos entre os cidadãos que não produziam comida. Com o tempo, isso foi lhes dando um poder imenso, principalmente porque só eles sabiam decifrar os registros. No Egito, como na Mesopotâmia, saber ler e escrever era, ao mesmo tempo, privilégio e poder. Os escribas eram os mestres da escrita e por isso, os mestres do ensino. O ensino era apreendido pela escrita. Eles desdobravam o rolo de papiro com a mão esquerda e enrolavam-no com a direita, à medida que o papiro era coberto com inscrições. Trabalhavam muitas vezes sentados, com o papiro preso entre os joelhos sobre seu avental. Para desenhar os símbolos, eles usavam uma varinha de caniço de 20 centímetros. A tinta preta era composta de uma mistura de pó de fuligem e água, junto com goma-arábica para fixar.

JEAN, George. A escrita, memória dos homens São Paulo: Objetiva, 2002. p. 15.

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história da escrita

unidade 01

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unidade 01

história da escrita

Como surgiu o lápis Os povos do mundo antigo usavam pincéis ou canetas feitas com penas de ganso. Até que, em 1564, na GrãBretanha, uma tempestade derrubou uma grande árvore, deixando suas raízes expostas. Mas, além dos blocos de terra, havia entre as raízes uma substância negra e brilhante, fácil de raspar com as unhas. Era uma “fatia” de uma mina de grafita. Os pastores locais passaram a usar pedaços dessa substância para marcar suas ovelhas. Logo as varetas de grafita já estavam sendo vendidas aos comerciantes, que as utilizavam na marcação de suas mercadorias. Claro que as primeiras varetas de grafita tinham suas imperfeições: sujavam as mãos e quebravam-se à toa. O problema foi resolvido enrolando-se um cordão em torno da vareta e desenrolando-o à medida que a grafita ia se gastando. Em 1761, um artesão da Alemanha, que também era químico nas horas vagas, misturou grafita em pó a substâncias como enxofre, antimônio e resinas. O resultado disso foi a modelagem de varetas bem mais resistentes do que a grafita pura. Tempos depois, os franceses acrescentaram argila à grafita, cozinhando a mistura num forno. Desse processo, nasceu a vareta mais rígida do mundo. Só faltava um invólucro mais apropriado. Willian Monroe, um marceneiro norte-americano, venceu mais esse obstáculo. Construiu uma máquina capaz de produzir ripas de madeira estreitas e padronizadas, com cerca de 15 cm a 18 cm de comprimento. Em cada ripa era feita uma espécie de pequena canaleta onde se colocava o cilindro fino de grafita moldada. Depois colava-se as duas partes da madeira, ajustando-as em volta da grafita. Assim nasceu o lápis moderno. O lápis usado atualmente, com o comprimento padronizado de 18 cm, pode desenhar uma linha de 55 Km de extensão e escrever uma média de 45 mil palavras. Jornal Curitibinha. Curitiba, fevereiro, 1999. Ano V. P.4. Jornal da Secretaria Municipal da Educação.

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Uma “carta enigmática” para você “traduzir”.

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história da escrita

unidade 01

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poesia

A bailarina

Esta menina tão pequenina quer ser bailarina. Não conhece nem dó nem ré mas sabe ficar na ponta do pé.

unidade 02

Não conhece nem mi nem fá mas inclina o corpo para cá e para lá. Não conhece nem lá nem si, mas fecha os olhos e sorri. Roda, roda, roda com os bracinhos no ar não fica tonta nem sai do lugar. Põe no cabelo uma estrela e um véu e diz que caiu do céu. Esta menina tão pequenina quer ser bailarina. Mas depois esquece todas as danças, e também quer dormir como as outras crianças.

MEIRELES, Cecília. Ou isto ou aquilo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. p. 24.

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ESSA CASA É DE CACO QUEM MORA NELA É O MACACO. ESSA CASA TÃO BONITA QUEM MORA NELA É A CABRITA.

poesia

Casa e seu dono

ESSA CASA É DE TELHA QUEM MORA NELA É A ABELHA. ESSA CASA É DE LATA QUEM MORA NELA É A BARATA. ESSA CASA É ELEGANTE QUEM MORA NELA É O ELEFANTE. E DESCOBRI DE REPENTE QUE NÃO FALEI EM CASA DE GENTE.

JOSÉ, Elias. Lua no brejo. Porto Alegre: Mercado Aberto.

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unidade 02

ESSA CASA DE CIMENTO QUEM MORA NELA É O JUMENTO.

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unidade 02

poesia

Batatinha aprende a latir

O CACHORRO BATATINHA QUER APRENDER A LATIR ABRE A BOCA, FECHA OS OLHOS: I, I, I, I, I, I, I, I . O CACHORRO BATATINHA ATÉ PENSA QUE LATIU ABRE A BOCA, FECHA OS OLHOS: IU, IU, IU, IU, IU, IU, IU,IU. O CACHORRO BATATINHA QUER LATIR, ACHA QUE ERROU ABRE A BOCA, FECHA OS OLHOS: OU, OU, OU, OU, OU, OU, OU, OU. O CACHORRO BATATINHA VAI LATIR MESMO OU NÃO VAI? ABRE A BOCA, FECHA OS OLHOS: AI, AI, AI, AI, AI, AI, AI, AI. O CACHORRO BATATINHA LATE LENTO QUE NEM SEI... ABRE A BOCA, FECHA OS OLHOS: EI, EI, EI, EI, EI, EI, EI, EI. O CACHORRO BATATINHA ATÉ PENSA QUE APRENDEU. ABRE A BOCA, FECHA OS OLHOS: EU, EU, EU, EU, EU, EU, EU. O CACHORRO BATATINHA SONHA QUE LATE AFINAL. ABRE A BOCA, FECHA OS OLHOS: MIAU, MIAU, MIAU, MIAU.

CAPARELLI, Sérgio. A jibóia Gabriela. Porto Alegre: L&PM, 1984.

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O menino malvado Tapera machucou E já morre morrendo A coitada falou: - Piá, não me maltrata não... Eu levo você pro céu... E nunca ninguém não cansa De ver as coisas do céu... É um sítio bonito mesmo Beiradeando o trem-de-ferro Lá você acha a sua gente Que faz muito que morreu Assegura em minhas penas, Vamos embora com Deus...

ANDRADE, Mario de. Poesias completas. São Paulo: USP, 1987.

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unidade 02

Piá, não me maltrata não! Eu levo você pro mar Ver as ondas ver as praias Ver os peixinhos do mar

poesia

Pia pia

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unidade 02

poesia

Raridade A arara É uma ave rara Pois o homem não pára De ir ao mato caçá-la Para pôr na sala Em cima de um poleiro Onde ela fica o dia inteiro Fazendo escarcéu Porque já não pode Voar pelo céu. E se o homem não pára De caçar arara, hoje uma ave rara, Ou a arara some Ou então muda seu nome Para arrara. PAES, José Paulo. Olha o bicho. São Paulo: Ática, 1989.

Pássaro livre

Gaiola aberta Aberta a janela O pássaro desperta A vida é bela A vida é bela A vida é boa Voa, pássaro, voa.

MURALHA, Sidónio. A dança dos pica-paus. Curitiba: Global, 1976.

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Domínio popular. In CAPARELLI, Sérgio. Tigres no Quintal. Porto Alegre: Kuarup. 1993

O canto

Leve, breve, suave, Um canto de ave Sobe no ar com que principia O dia. Escuto, e passou... Parece que foi só porque escutei Que parou.

PESSOA, Fernando. In CAPARELLI, Sérgio. Tigres no quintal. Porto Alegre: Kuarup, 1993.

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unidade 02

Olha a rolinha, Doce, doce, Ela voou, Doce, doce, Caiu no laço. Doce, doce, Embaraçou-se, Doce, doce.

poesia

Olha a rolinha

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poesia

Esse pequeno mundo

Sei que o mundo é mais que a casa, Mais que a rua, que a escola, Mais que a mãe e mais que o pai.

unidade 02

Vai além do horizonte, Que eu desenho no caderno, Como linha reta e preta, Se separa azul de verde. Sei que é muito, sei que é grande, Sei que é cheio, sei que é vasto. Me disseram que é uma bola, Que flutua pelo espaço Atirada pelo chute De um gigante poderoso: Vai direto para o gol, Que ninguém sabe onde é. Mas para mim o que mais conta É este mundo que eu conheço E cabe direitinho Bem no meu pé.

BANDEIRA, Pedro. Cavalgando o arco íris. São Paulo: Moderna, 1984

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O rio

Desce morros, corta campos, Sempre contente a seguir: Tem um encontro marcado, Não pode, a ele, fugir.

poesia

Vai correndo, manso, manso, o rio, Por entre as pedras rolando; Quase se podem escutar As trovas que vai cantando.

1ª Fase do Ensino Fundamental Marco Saliba, Helaine Fernandes.

Paraíso Se esta rua fosse minha, Eu mandava ladrilhar: Não para automóvel matar gente, Mas para a criança brincar. Se esta mata fosse minha, Eu não deixava derrubar. Se cortarem todas as árvores, Onde é que os pássaros vão morar? Se esse rio fosse meu, Eu não deixava poluir. Joguem esgotos noutra parte, Que os peixes moram aqui. Se este mundo fosse meu, Eu fazia tantas mudanças Que ele seria um paraíso De bichos, plantas e crianças. PAES, José Paulo. Poemas para brincar. São Paulo: Ática,

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unidade 02

Às vezes, chega um menino, Pra em suas águas brincar, – Que pena! Diz o regato.

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unidade 02

poesia

O que foi feito dos pássaros?

O que foi feito dos pássaros Que cantam na minha janela E da aquarela que a natureza Pintou sobre o teto? Sob o vidro vejo somente asfalto Preto e fumegante, Se movendo como eles, Ladeado de edifício. Rua estreita abarrotada de veículos, Vomitando fumaça, Rangendo, granindo, confusos; Confusos rugindo A esbarrar uns nos outros Sem saber aonde ir. Que foi feito dos pássaros que Cantavam E da minha janela Que tinha o teto a estampar A aquarela da natureza?

ANDRADE, Roberto Ribeiro de. Paulus, 1985.

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MORAES, Vinícius de. Arca de Noé poemas infantis. São Paulo: José Olímpio, 1986. p.41.

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unidade 02

Passa, tempo, tic-tac Tic-tac, passa, hora Chega logo, tic-tac, Tic-tac, e vai-te embora Passa, tempo Bem depressa Não atrasa Que já estou Muito cansado Já perdi Toda a alegria De fazer Meu tic-tac Dia e noite Noite e dia Tic-tac Tic-tac Tic-tac…

poesia

O relógio

Secretaria de Estado da Educação do Paraná / Departamento de Ensino Fundamental

O sapateiro

unidade 02

poesia

Sapatos de todos os tipos, empilhados, usados, manchados, na oficina do sapateiro. Quantas calçadas andaram esses sapatos, quantas festas, quantos rumos, e, sobretudo, quantas encruzilhadas? Indiferente a tantas histórias, o sapateiro martela, cola, bate sola o dia inteiro. Então, cansado, fecha a porta da oficina, atravessa a rua, E vai para casa com seu sapato furado, que santo de casa não faz milagre.

MURRAY, Roseana. Artes e ofícios. 2.ed. São Paulo: FTD, 1991. p.30.

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Lá vai São Francisco De pé no chão Levando nada No seu surrão Dizendo ao vento Bom dia, amigo Dizendo ao fogo Saúde irmão Lá vai São Francisco Pelo caminho Levando ao colo Jesuscristinho Fazendo festa No menininho Contando histórias Pros passarinhos. MORAES, Vinícius de. A Arca de Noé.São Paulo: Companhia das Letras, 1993. p14.

Francisco de Assis era italiano, filho de nobres. Nasceu no final do século XII e morreu em 1226 (século XIII). Revoltado em ver tantas injustiças na sociedade, despojou-se de seus bens materiais em troca de uma vida humilde, dedicada aos pobres e à natureza.

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unidade 02

Lá vai São Francisco Pelo caminho De pé descalço Tão pobrezinho Dormindo à noite Junto ao moinho Bebendo água do ribeirinho.

poesia

São Francisco

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unidade 03

animais

O gato

Com um lindo salto Lento e seguro O gato passa Do chão ao muro Logo mudando de opinião Passa de novo Do muro ao chão E pisa e passa Cuidadoso, de mansinho Pega e corre, silencioso Atrás de um pobre passarinho E logo pára Como assombrado Depois dispara Pula de lado Se num novelo Fica enroscado ouriça o pêlo Mal humorado um preguiçoso É o que ele é E gosta muito De cafuné E quando à noite Vem a fadiga Toma seu banho Passando a língua pela barriga.

MORAES, Vinícius de. A Arca de Noé.São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

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PRIMEIRA enciclopédia os animais dos campos e dos jardins.São Paulo: Maltese, 199? p.14.

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unidade 03

A vespa, ou marimbondo, tem corpo esbelto, de cor amarela vistosa, com faixas negras; seu tórax e seu abdômen estão unidos por uma “cintura de vespa” bem fininha. A abelha é mais peluda, tem corpo mais gorducho, de cor mais escura que o da vespa. Somente a abelha é que produz mel. Ao sentirse ameaçada, a abelha dá picadas, mas isso em geral a condena à morte: de fato, seu ferrão tem ranhuras que dificultam sua retirada. Por isso quando a abelha enfia o ferrão na pele do animal e depois quer afastar-se o ferrão não sai mais e lhe arranca uma parte da barriga. Já a vespa tem o ferrão liso, que sai com facilidade. (...)

animais

Qual a diferença entre abelha e vespa?

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A cigarra e a formiga

animais

A cigarra passou todo o verão cantando, juntando seus grãos. Quando chegou o inverno, a cigarra veio à casa de formiga pedir que lhe desse o que comer. A formiga então perguntou a ela: – E o que é que você fez durante todo o verão? – Durante o verão eu cantei – disse a cigarra.

unidade 03

E a formiga respondeu: – Muito bem, pois agora dance!

ROCHA, Ruth. Fábulas de esopo. São Paulo: FTD, 1993. p.23.

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A formiga perguntou:

Cof! Cof!

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animais

unidade 03

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unidade 03

animais

Como começou a sua vida !

Do ovo... Do ovo da galinha nasce o pintinho, do pintinho cresce o galo, que vai cantar no terreiro ou, então, cresce a galinha, que põe ovo no galinheiro. Eu também nasci de um ovo, só que muito diferente...

MORAES, Antonieta Dias de. O ovo. São Paulo: Global, 1982.

Os três leões

Numa determinada floresta havia três leões. Um dia, o macaco, representante eleito dos animais súditos, fez uma reunião com toda a bicharada da floresta e disse: – Nós, os animais, sabemos que o leão é o rei dos animais, mas há uma dúvida no ar: existem três leões fortes. Ora, a qual deles nós devemos prestar homenagem? Quem, dentre eles, deverá ser o nosso rei? Os três leões souberam da reunião e comentaram entre si: – É verdade, a preocupação da bicharada faz sentido. Uma floresta não pode ter três reis, precisamos saber qual de nós será escolhido. Mas como descobrir?

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unidade 03

Essa era a grande questão: lutar entre si eles não queriam, pois eram muito amigos. O impasse estava formado. De novo, todos os animais se reuniram para discutir uma solução para o caso. Depois de usarem técnicas de reuniões do tipo “brainstorming”, eles tiveram uma idéia excelente. O macaco se encontrou com os três felinos e contou o que eles decidiram: – Bem, senhores leões, encontramos uma solução desafiadora para o problema. A solução está na Montanha Difícil. – Montanha Difícil? Como assim? – É simples, ponderou o macaco. Decidimos que vocês três deverão escalar a Montanha Difícil. O que atingir o pico primeiro será consagrado o rei dos reis. A Montanha Difícil era a mais alta entre todas naquela imensa floresta. O desafio foi aceito. No dia combinado, milhares de animais cercaram a Montanha para assistir a grande escalada. O primeiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado. O segundo tentou. Não conseguiu. Foi derrotado. O terceiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado. Os animais estavam curiosos e impacientes, afinal, qual deles seria o rei, uma vez que os três foram derrotados? Foi nesse momento que uma águia sábia, idosa na idade e grande em sabedoria, pediu a palavra: – Eu sei quem deve ser o rei!!! Todos os animais fizeram um silêncio de grande expectativa. – A senhora sabe, mas como? todos gritaram para a águia. – É simples – confessou a sábia águia – eu estava voando entre eles, bem de perto e, quando eles voltaram fracassados para o vale, eu escutei o que cada um deles disse para a montanha.

animais

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animais

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O primeiro leão disse: – Montanha, você me venceu! O segundo leão disse: – Montanha, você me venceu! O terceiro leão também disse: – Montanha, você me venceu, por enquanto! Mas você, montanha, já atingiu seu tamanho final, e eu estou crescendo. – A diferença – completou a águia – é que o terceiro leão teve uma atitude de vencedor diante da derrota e quem pensa assim é maior que seu problema: é rei de si mesmo, está preparado para ser rei dos outros. Os animais da floresta aplaudiram entusiasticamente ao terceiro leão que foi coroado rei entre os reis.

unidade 03

Moral da história Não importa o tamanho dos problemas ou dificuldades que você tenha. Seus problemas, na maioria das vezes, já atingiram o clímax, já estão no nível máximo – mas você não. Você ainda está crescendo. Você é maior que todos os seus problemas juntos. Você ainda não chegou ao limite do seu potencial. (La Fontaine) Autor desconhecido. Disponível em www.amareiavida.blogs.sapo pt/acesso 12/6/05

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Poleiro eletrizante

SUPERINTERESSANTE, Mundo Estranho. jun. 2003. p.36.

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animais

unidade 03

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unidade 03

animais

Qual o menor pássaro do mundo? É o beija-flor, também conhecido como colibri. A menor espécie de beija-flor do mundo mede 5 centímetros de comprimento e pesa 6 gramas. O beija-flor é um animal muito leve e extremamente ágil. Ele bate as asas cerca de 80 vezes por segundo e é a única ave que pode voar para trás ou ficar parada no ar. O colibri tem uma língua bem comprida para retirar o néctar das flores, seu alimento predileto. Ele é um animal muito comilão, chegando a visitar mais de 1500 flores por dia, além de comer pequenos insetos e o açúcar de frutas. Existe no mundo mais de 300 espécies de beija-flor. Eles formam a maior família de pássaros do mundo. Esta grande variedade constitui uma riqueza para o mundo animal. Eles são encontrados nas três Américas, desde o Alaska até as florestas tropicais brasileiras. www.saudeanimal.com.br/beija Texto adaptado de beija-flor. Autor Dr. Zalmir Silvino Cubas. Acesso 12/6/05

Jabuti O jabuti vive no solo de terra firme das florestas. Alimenta-se de frutas maduras caídas no chão, raízes, insetos, larvas e restos de carcaças deixadas por outros animais. A jabota (fêmea do jabuti) escolhe um ninho de folhas secas e coloca mais ou menos 12 ovos que eclodem dois meses depois. Os filhotes nascem amarelinhos e com o casco mole. Das espécies da nossa fauna, o jabuti é um dos mais ricos em lendas, onde sempre aparece como herói, inteligente e cavalheiro. Vence o coelho na corrida, engana o jacaré e a onça, mede forças com a anta e supera até o mitológico curupira. Mas essas qualidades dificilmente caberiam ao lento e tímido jabuti. Ele pode viver mais de 100 anos e medir até 70 cm. Quando ameaçado, encolhe a cabeça e as patas dentro do casco e espera a ameaça ir embora.

BRASIL – Centro de instrução de Guerra na selva. Jabuti. Nosso Amiguinho, São Paulo, jun. 2001. p.11.

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unidade 04

(...) Vovô chega com um pacote e não o larga para nada. – Vovô, que embrulho é esse? – Isso não é um embrulho. É o meu cofre, onde guardo os meus segredos. Vovô abre o seu embrulho e vai retirando as coisas que estão lá dentro. Vai me mostrando coisas que guarda a vida toda: uma coleção de tampinhas de cerveja, um álbum de figurinhas do Carlitos, uma coleção do Tico-Tico, dois times de futebol de botão com goleiros feitos de caixinhas de fósforo, uma porção de piões, ferrinhos de jogar finca, um carrinho movido a corda e que não cai da mesa, um papagaio feito com papel chinês, arcos e flechas de bambu, um diabolô, um bilboquê, um tabuleiro de damas e um jogo de xadrez, além de outras coisas mais. Não vejo nenhum segredo em nada daquilo. Para mim são lembranças do seu tempo de menino. Fico meio sem graça. Coleções eu também tenho. É verdade que nunca soltei papagaio, nem nunca joguei futebol de botão, assim como ignoro como se joga pião e diabolô. Depois de algum tempo eu convido o vovô para jogar videogame. Coitado, nunca vi ninguém mais sem jeito. Não consegue fazer nenhum ponto. Parece que não entende as regras do brinquedo. Ele se cansa de me ver jogar e me convida para brincar de pião, me entrega o pião e eu fico sem saber o que fazer. Ele pega outro pião, passa a fieira em volta dele, faz um gesto rápido com a mão e o pião está ali rodando, rodando. Já preparou outro e logo outro, e três piões juntos

brincadeiras

Troca de segredos

brincadeiras

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se movimentam. Na hora de ir embora, ele me pede emprestado o videogame e eu lhe digo: – Pode levar, mas deixe um de seus piões comigo. Ele me entrega e eu fico horas treinando. Passam-se os dias. Fico sabendo que o vovô está ganhando disparado de seus amigos no videogame. Ele ainda não sabe que que na próxima semana vai haver um campeonato de pião na escola e eu sou o favorito, pois descobri todos os segredos do pião. (...)

unidade 04

SIMÕES, Ronaldo. A troca de segredos. Belo Horizonte: Lê, 1995.

Atirei o pau no gato

ATIREI O PAU NO GATO-TO MAS O GATO-TO NÃO MORREU-RREU-RREU DONA CHICA-CA-CA ADMIROU-SE-SE DO BERRÔ, DO BERRÔ, QUE O GATO DEU. MIAU!!!!

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CADÊ O TOUCINHO QUE TAVA AQUI? O GATO COMEU. CADÊ O GATO? FOI NO MATO. CADÊ O MATO? FOGO QUEIMOU. CADÊ O FOGO? ÁGUA APAGOU. CADÊ A ÁGUA? BOI BEBEU. CADÊ O BOI? FOI AMASSAR O TRIGO. CADÊ O TRIGO? GALINHA ESPALHOU. CADÊ A GALINHA? FOI BOTAR OVO. CADÊ O OVO? O FRADE COMEU. CADÊ O FRADE? FOI REZAR MISSA. CADÊ A MISSA? ESTÁ NO ALTAR. CADÊ O ALTAR? ESTÁ NO SEU LUGAR. Domínio Popular.

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unidade 04

O RATO ROEU A ROUPA DO REI DE ROMA. O PEITO DO PÉ DE PEDRO É PRETO. VOCÊ SABIA QUE O SÁBIO SABIA QUE O SABIÁ SABIA ASSOBIAR?

brincadeiras

Trava-língua

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Futebol

unidade 04

brincadeiras

Cândido Portinari

PORTINARI, João Cândido. Futebol, 1935. Óleo sobre tela, 97x130 cm. Reprodução autorizada por João Cândido Portinari. Imagem acervo do Projeto Portinari

Cândido Portinari, filho de pais italianos, nasceu no interior de São Paulo em 1903. Desde muito cedo já gostava de desenhar, mas não dispensava seu jogo de futebol. Foi estudar no Rio de Janeiro e se saiu tão bem que ganhou bolsa para estudar na França. Seus quadros e painéis são admirados no mundo todo. Portinari é considerado um dos mais importantes pintores brasileiros. Ele morreu em 1962.

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MEIRELES, Cecília. Ou isto ou aquilo. Editora Nova Fronteira, 2002.

Fazendo uma pipa As pipas funcionam da mesma maneira que os pára-quedas. Quando você solta uma pipa ao vento, o ar comprimido debaixo dela faz com que ela suba e voe. As pipas são feitas de materiais bem leves e, por isso ficam facilmente no ar.

MATERIAL: Papel de seda de 1 metro por 75cm, varetas finas, um rolo de barbante, fita adesiva, cola, tesoura, agulha e linha. Faça uma estrutura com varetas em forma de cruz. A medida exata não é importante, mas uma das varetas deve ser duas vezes maior que a outra. Amarre-as com barbante. Agora ligue as pontas das varetas com barbante ou varetas menores para que adquiram a forma desejada.

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unidade 04

A bela bola rola: a bela bola de Raul. Bola amarela, a da Arabela. A do Raul, azul. Rola a amarela e pula a azul. A bola é mole, é mole e rola. A bola é bela, é bela e pula. É bela, rola e pula, é mole, amarela, azul. A de Raul é de Arabela, e a de Arabela é de Raul.

brincadeiras

Jogo de bola

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unidade 04

brincadeiras

Coloque a estrutura sobre o papel de seda e recorte-o cuidadosamente ao redor, deixando uma margem de 3 ou 4 cm em volta. Dobre o papel para cima, cobrindo as varetas, e cole ou costure as dobras. Faça uma cauda para sua pipa usando um pedaço de barbante com mais ou menos o dobro do tamanho da pipa. Depois amarre dois fios na vareta comprida – um abaixo e outro acima do ponto de cruzamento. Ligue as duas pontas e amarre-as no rolo de barbante.

FAZENDO A PIPA VOAR: Num dia de vento, você só precisa segurar a pipa ao vento. Quando você a soltar, ela subirá, empurrada pelo ar. (Não se esqueça de desenrolar o barbante para impedir que a pipa desça.) Se não estiver ventando, você poderá empinar a pipa correndo na direção de uma brisa e puxando-a atrás de você. Quando você corre, o ar se comprime contra a pipa e faz com que ela suba.

WALPOLE, Brenda. Ciência divertida – ar. São Paulo: Melhoramentos. 2000. p.27.

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Dizia a primeira: “É minha!” - “É minha!“ a outra gritava; E nenhuma se continha, Nem a boneca largava. Quem mais sofria (coitada!) Era a boneca. Já tinha Toda a roupa estraçalhada, E amarrotada a carinha. Tanto puxaram por ela, Que a pobre rasgou-se ao meio, Perdendo a estopa amarela Que lhe formava o recheio. E, ao fim de tanta fadiga, Voltando à bola e à peteca, Ambas, por causa da briga, Ficaram sem a boneca...

BILAC, Olavo. Palavras de encantamento. São Paulo: Moderna. v.1, p.60.

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unidade 04

Deixando a bola e a peteca Com que inda há pouco brincavam, Por causa de uma boneca, Duas meninas brigavam.

brincadeiras

A boneca

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unidade 05

identidade

Identidade

Às vezes nem eu mesmo sei quem sou. Às vezes sou “o menino queridinho”, às vezes sou “moleque malcriado”. Para mim tem vezes que sou rei, herói voador, caubói lutador, jogador campeão. Às vezes sou pulga, sou mosca também, que voa e se esconde de medo e vergonha. Às vezes eu sou Hércules, Sansão vencedor, peito de aço, goleador! Mas o que me importa o que pensam de mim? Eu sou quem sou, eu sou eu, sou assim, sou menino.

BANDEIRA, Pedro. Cavalgando o arco-íris. São Paulo: Moderna, 1984. p.89.

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Gente tem sobrenome Todas as coisas têm nome Coisas não têm sobrenome Mas a gente sim Todas as flores têm nome

identidade

Casa, janela e jardim

Rosa, camélia e jasmim Flores não têm sobrenome

O Jô é Soares, Caetano é Veloso O Ari foi Barroso também Entre os que são Jorge Tem um Jorge Amado E o outro que é o Jorge Bem Quem tem apelido Dedé, Zacarias, Mussum E a Fafá de Belém Tem sempre um nome E depois do nome Tem sobrenome também (...)

Toquinho e Elifas Andreato. CD Canções dos Direitos das Crianças. Movieplay. 2002. (Fragmento)

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unidade 05

Mas a gente sim

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unidade 05

identidade

O auto-retrato

No retrato que me faço – traço a traço – às vezes me pinto nuvem, às vezes me pinto árvore... às vezes me pinto coisas de que nem há mais lembrança... ou coisas que não existem mas que um dia existirão... e, desta lida, em que busco – pouco a pouco – minha eterna semelhança, no final, que restará? Um desenho de criança... Terminado por um louco!

QUINTANA, Mário. Apontamentos de história sobrenatural. 1976. Disponível em www.vicoso.com.br/leibr/mq_autoretrato

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BRENTAN, Salete. Revista Alegria. São Paulo. n.60, 1978.

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unidade 05

Não tinha jeito! O Chico não gostava do nome dele e pronto... – Mãe, por que você foi escolher o nome de Francisco para mim? Eu não gosto desse nome porque vira Chico e o João falou que Chico é nome até de macaco. A mãe dele não sabia direito o que responder. Afinal, quando ela era pequena, também não gostava de seu nome. As crianças viviam fazendo gozação: – Ivete canivete põe no fogo e a mão derrete! Foi pensando nisso que ela argumentou: – Sabe Chico, quando a gente é pequeno, a gente não gosta do nome. Acho que isso acontece com todo mundo... O Chico nem deixou que ela terminasse: – Com todo mundo, nada. O João gosta do nome dele. Ele já me falou. O meu é que é feio. De hoje em diante o meu nome vai ser Pli, como você me chama. Esse eu acho bonito! Falou convicto. De fato, desde que Chico era pequeno, sua mãe o chamava carinhosamente de Pli. E, por isso, o pai e a Joana – que era a moça que cuidava dele – também passaram a chamá-lo assim. E ele adorava. Nunca ninguém tinha feito gozação com esse nome. Ao contrário de Chico, que sempre vinha com uma brincadeirinha besta: – Chico, cara de penico! – incomodavam seus amiguinhos na escola. No começo ele até que não ligava muito. Mas, com o passar do tempo, cada vez mais gente ficava falando isso. Até gente grande! Ele tinha vontade de falar um daqueles palavrões bem feios. Às vezes até falava. E falava com gosto. Ora! Que coisa mais chata era aquilo. Será que ninguém percebia que enchia o saco?

identidade

O nome feio

unidade 06

moradia

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Todos nós precisamos De um lugar para morar. Não importa se o lugar é Uma casa grande Ou uma casinha pequena. O importante é que A gente se sinta Protegido, confortável E contente em casa. Sonia era uma menina feliz... Tinha um lar. Era muito bonito o lugar onde morava. Ficava um pouco longe da cidade. E por ficar distante, era amplo. Sua casa era grande, tinha jardim e quintal, um quarto só para ela. Seu irmão dormia no outro (...)

SILVEIRA, Lúcia Mello da. A menina e a natureza e outras histórias. Rio de Janeiro: Eldorado. 199?.

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porque na casa não tinha parede ninguém podia fazer pipi porque penico não tinha ali mas era feita com muito esmero na rua dos bobos número zero.

MORAES, Vinícius de. A Arca de Nóe. Rio de Janeiro: Companhia das Letrinhas. 1986. p.41.

Podemos dizer que nosso planeta é como uma imensa casa que abriga uma grande família. Tudo o que acontece no Planeta Terra acaba interferindo na vida das pessoas que nele habitam. Buscando entender como acontece o relacionamento entre homem e a natureza, alguns cientistas criaram, em 1869, uma nova ciência. Essa ciência recebeu o nome de ecologia que, em grego, significa estudo da casa. A ecologia faz parte da biologia que estuda as relações entre os seres vivos, habitantes do Planeta Terra, nossa casa, e o meio ambiente.

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unidade 06

Era uma casa muito engraçada não tinha teto não tinha nada ninguém podia entrar nela não porque na casa não tinha chão ninguém podia dormir na rede

moradia

A casa

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unidade 06

moradia

Habitação hoje e ontem Você já pensou onde e como as pessoas moravam antigamente? Os primeiros seres humanos não moravam num lugar só, eles se deslocavam de um lugar a outro para coletar frutos, caçar e pescar. Faziam seus abrigos no chão ou nas árvores apenas para passar a noite. As primeiras casas foram as grutas ou cavernas que encontravam abandonadas pelos animais. O deslocamento se repetia com freqüência porque precisavam procurar mais caça e alimentos para sua sobrevivência. Quando passaram a criar animais ficavam um tempo bem maior no mesmo lugar. Foi então que eles começaram a construir suas moradias. No decorrer dos anos, outras formas de construções foram aparecendo de acordo com as necessidades e possibilidades de materiais existentes. SOUZA, Oralda A. Aventura do aprender. Curitiba: Base, 1996.

Tipos de casas

Os tipos de casas variam de acordo com o clima e o ambiente onde são construídas. Desde que surgiu, o homem sentiu necessidade de se abrigar do sol, das chuvas, do vento, da neve e dos animais ferozes. O homem primitivo se abrigava nas cavernas, dentro das montanhas. Ali ele se refugiava e se encontrava em segurança contra os perigos. Os índios moram nas florestas e matas. Suas casas são construídas de madeira e sapé e são chamadas ocas.

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BATITUCI, Graça, GONZALEZ, Conceição. Maneira lúdica de ensinar. São Paulo: Fapi, 1.ed.

Grandes cidades Geralmente, o crescimento das cidades acaba originando uma série de problemas sociais e ambientais. A habitação é um dos graves problemas sociais existentes em todas as grandes cidades. As moradias das áreas centrais são bem mais caras, por isso não podem ser compradas pela maioria da população. Por essa razão, as pessoas que têm menos recursos se instalam, geralmente, nas margens de córregos, na periferia das cidades, nas favelas ou nos cortiços. Como os grandes centros urbanos estão continuamente crescendo, o valor dos imóveis também vai aumentando. Isso faz com que a população de menos recursos vá se afastando mais da região central. Equipe de Língua Portuguesa

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unidade 06

Existem outros tipos de casas, como iglus, que são as casas das regiões geladas, e as palafitas, que são construídas em cima de lagos ou rios. Os materiais que o homem utiliza para a construção de suas casas são madeira, tijolos, barro, pedra, sapé, cimento, areia, ferro, etc. A casa é de grande importância para o homem, pois é onde ele vive em segurança com sua família.

moradia

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moradia

A casa de meu avô

Na casa de meu avô Além do jardim florido Plantado pelo seu Júlio Além de ter um cachorro Dengoso mas furioso Das conversas lá no quarto Do tio Nená que é tantã

unidade 06

Do piano da vovó Tocando misterioso De tantos livros bonitos Da comida da Geralda Na casa do meu avô Ou melhor, na casa ao lado Mora uma certa pessoa Que se chama Isildinha. Ah como é boa essa vida Na casa do meu avô! Bem melhor do que sorvete Mais gostoso que bombom Que refresco, chocolate Bolo, bala, caramelo. Ah como é doce essa vida Na casa do meu avô

AZEVEDO, Ricardo. A casa de meu avô. São Paulo: Ática, 1998.

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DINORAH, Maria. Cantiga de estrela. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1999.

Sem casa

Tem gente que não tem casa Mora ao léu debaixo da ponte No céu, a lua espia Esse monte de gente Na rua Como se fosse papel Gente tem que ter onde morar Um canto, um quarto, uma cama Para no fim do dia Guardar o seu corpo cansado Com carinho, com cuidado Que o corpo é a casa dos pensamentos MURRAY, Roseana. In: Casas. Ed. Formato. 1ª Edição. 1994. P.12.

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unidade 06

A casa Não tem asas, Mas a janela tem. É lírica A janela, Que a poesia revela, Mostrando o cata-vento da distância, Flor amarela. É trágica, Mostrando As agonias da favela. Quando nela me afundo, Eu penso que a janela É o olho mágico Do mundo.

moradia

Olho mágico

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moradia

História de uma criança sem terra

Era uma casa muito engraçada Era de lona e não de tábua Esta casinha chama barraco Quem mora nela é quem não tem terra.

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Quem tem uma casa no assentamento Morou primeiro no acampamento Hoje tem horta pro seu sustento Porque produz o seu alimento. Eu sou criança e quero escola Nela aprender e brincar de bola Sou Sem Terrinha já sei lutar Quero o direito de estudar Na minha escola vou aprender A contar as histórias do meu povo Semear as sementes do amanhã E também colher Eu sou colona, eu sou criança Tenho orgulho e esperança Que todo mundo tenha saúde Cuide da vida e da natureza Cuidar da vida e cuidar da terra Porque a terra é nossa riqueza...

ROSANE (14 anos), Rio Grande do Sul (Poema premiado no Concurso Nacional Feliz Aniversário MST, 1999.

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FICA NO ALTO DE UMA MESA SEMPRE QUE TOCA EU FICO ACESA. É QUE O TIRRRIM ME DEIXA ASSIM SEMPRE PENSANDO NUMA SURPRESA

VARGAS, Susana. Doce de casa. São Paulo: Record, 1988. p.20.

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07 unidade

Antes do surgimento da escrita, o homem contava a sua história, acontecimentos e fatos da vida cotidiana através da oralidade. A partir da criação da escrita, a história produzida pelo homem foi registrada, o que possibilitou ser conhecida por todos os que na sociedade atual, dominam a leitura e a escrita. Através da escrita são registrados desde fatos históricos, acontecimentos diários, até os sentimentos dos homens. Atualmente, o homem, na tentativa de se comunicar com os pontos mais longínquos do universo, tem enviado mensagem sobre a sua existência e sobre o seu planeta para outros seres, que porventura vivam em outros planetas.

comunicação

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comunicação

Tatu – ALÔ, O TATU TAÍ? – NÃO, O TATU NUM TÁ. MAS A MULHER DO TATU TANDO É O MESMO QUE O TATU TÁ. CIÇA. O livro de trava-língua. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.

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Lili e o telefone Mal tocava o telefone, Lili corria pra atender: Só sabia falar: – Alô! Alô! Qual é o seu nome? E ficava naquele alô alô danado, Sem chamar quem foi chamado. Um dia, foi atender, Como sempre assanhadinha, E saiu daquele alô, alô: – Aqui é a Lili. Aí, quem fala? A fala falou grosso, Do outro lado da linha: – Quem fala é o fantasminha! Hahahahá, é o fantasminha! Agora, se o telefone toca, Lili nem se toca Ou fica meio encolhidinha. Tem vontade de atender, mas... E se for o fantasminha?! JOSÉ, Elias. Caixa mágica de surpresa. São Paulo: Paulus, 1984.p.9.

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O atacante do Fluminense Romário, mesmo perto de pendurar as chuteiras, continua fazendo sucesso no futebol mundial. O Baixinho foi indicado para receber o prêmio Gold Foot 2004, do jornal italiano La Gazzeta dello Sport. Ele concorre com Ronaldo, Beckham, Figo, Zidane, Davids, Hermán Crespo, Oliver Kahn, Paolo Maldini e Nedved. Em 2003, Roberto Baggio foi o premiado. O vencedor, que será escolhido por um júri especial e votos pela internet, deixará a marca de seus pés, dia 2 de agosto, em uma das principais avenidas de Monte Carlo, pois o evento é patrocinado pelo Principado de Mônaco.

comunicação

Romário concorre a prêmio

Saiba mais O jornal é um dos meios de comunicação. Através dele, as notícias são impressas e transmitidas para os leitores. Uma notícia jornalística tem duas partes: manchete e texto. As manchetes são escritas nos jornais com letras maiores e têm como objetivo atrair a atenção do leitor e resumir a notícia. No texto da notícia observamos os seguintes elementos: – Quem? – pessoas – O quê? – fato – Onde? – lugar – Por quê? – causa – Quando? – tempo Notícia: relato de fatos ou acontecimentos atuais, de interesse e importância para a comunidade, capaz de ser compreendido pelo público. Reportagem: é uma notícia maior detalhada. O assunto é tratado com maior profundidade. Geralmente aparece dividida em blocos cada um deles com um subtítulo. Numa reportagem o jornalista emite sua opinião e faz interpretação dos fatos.

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unidade 07

GAZETA DO POVO, Curitiba, 20 abr. 2004.

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comunicação

O jacaré passou o dia tomando sol e posando para a TV Das águas sujas do Tietê voltou a emergir o bicho que inquieta a cidade e o trânsito. O jacaré

do rio Tietê de-

monstra estar vivendo muito bem nas águas poluídas. Ele reapareceu ontem por volta de 11 horas entre as pontes da Vila Maria e Guilherme – o mesmo local onde tentaram captu-

unidade 07

rá-lo na terça-feira passada – quando se acreditava que pudesse ter realmente chegado ao rio Pinheiros, depois de um percurso de 32 quilômetros. Saiu da água, arrastou sua calda sobre a lama e foi tomar sol numa pequena extensão de areia. Quem o viu primeiro foi Adelmo Alves da Rocha, um ajudante de caminhão, que chamou a TV Manchete. A emissora transmitiu imagens do Teimoso – apelido que ganhou por não se deixar salvar das águas poluídas – ao vivo, por quase uma hora, até ele mergulhar novamente no turvo Tietê. Adelmo Alves da Rocha trabalha próximo ao local e se tor-

nou uma espécie de guardião do animal. Todos os dias, quando tem algum tempo vago, atravessa as pistas e vai para a margem do rio verificar se ele reapareceu. “ Tenho deixado carne para ele. Anteontem ele mexeu no alimento” afirma. Adelmo garante que o animal até costuma sair da água durante a noite, e às vezes de dia. “ Quando não tem ninguém por perto, como hoje, ele sai para tomar sol”. Preocupado com a sobrevivência do jacaré, Adelmo se empenha em vigiar o local. O Tietê parece incomodar menos o jacaré, que as tentativas de capturá-lo. Todos afirmam querer salvar o animal e evitar que morra devido à poluição. Mas, enquanto os policiais declaravam que ele não resistiria mais que alguns dias dentro da água, o jacaré voltou a surpreender, saindo da água para tomar sol. (...)

JORNAL DA TARDE, 22/08/90. P.32. Editoria Geral.

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Um livro parece mudo, mas nele a gente descobre tudo. Um livro tem asas longas e leves que, de repente, levam a gente longe, longe. Um livro é parque cheio de cheio de cheio de

de diversões sonhos coloridos, doces sortidos, luzes e balões.

Um livro é uma floresta com folhas e flores e bichos e cores. É mesmo uma festa, um baú de feiticeiro, um navio pirata no mar, um foguete perdido no ar, é amigo e companheiro.

JOSÉ, Elias. Caixa mágica de surpresa. São Paulo: Paulus, 1984. p.9.

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unidade 07

Um livro é uma beleza, é caixa mágica só de surpresa.

comunicação

Caixa mágica de surpresa

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Campinas, 01 de setembro de 2.002.

unidade 07

comunicação

Querida Joana. Estou com muitas saudades de você. Não vejo a hora do feriado chegar para estarmos juntos. Eu vou adorar ficar uns dias aí com vocês. Só de pensar nos passeios que faremos já fico ansiosa. Organize com a turma bons passeios. Também quero ir ao cinema, assistir aquele filme brasileiro que está em cartaz (dizem que é ótimo). Antes que eu esqueça, o meu endereço mudou. Anote em um lugar seguro para não perdê-lo: Rua Presidente Prudente, 200 Campinas – São Paulo/SP CEP 04134.048 Um beijo, Marcela.

Os carteiros Abrir uma carta, o coração batendo, é precioso ritual. O que terá dentro? Um convite, um aviso, uma palavra de amor que atravessou oceanos para sussurrar em meu ouvido? São como conchas as cartas, guardam o barulho do mar, o ar das montanhas. Para mim os carteiros são quase sagrados, unicórnios ou magos no meio dessa vida barulhenta. MURRAY, Roseana. Artes e Ofícios. São Paulo: FTD, 1990. p.50.

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Bosque das Flores, 10 de junho

Um beijo cheio de saudades. De sua filha, Chapeuzinho Vermelho.

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unidade 07

Queria muito que você estivesse aqui comigo e com a mamãe para eu poder contar pessoalmente a aventura que vivi. Mas entendo que a vida de lenhador leva você, muitas vezes, a estar longe da gente, tudo bem... mas sinto tantas saudades! Sabe, pai, passei por momentos de grande medo! Imagina que eu fui levar uns doces pra vó Joana, que estava doente, e quase fui comida por um lobo! Nossa, só de lembrar fico arrepiada! Calma, se estou contando a história é porque sobrevivi, não fique preocupado. Voltando aos doces... Eu estava no caminho e encontrei um lobo que disse que morava na floresta e conhecia um caminho mais rápido para eu chegar até a casa da vovó. Ele não parecia mau, até me ajudou a colher algumas flores e carregou um pouco a minha cesta. Quando eu cheguei à casa da vovó, percebi que ela estava um pouquinho estranha, mas quando é que eu ia imaginar que não era ela? Pensando bem, hoje eu sei que aqueles olhos tão grandes, aquele nariz enorme e aquelas orelhas esquisitas não poderiam ser mesmo da vovó, mas na hora ... sei lá ... não percebi nada e ainda cheguei bem pertinho. Foi nesse momento que o lobo pulou em cima de mim. Eu, que sou bem espertinha, corri para fora e comecei a gritar bem alto. Por sorte, um caçador que passava por perto ouviu os meus gritos. Que herói ele foi, papai! Atirou no lobo, procurou a vovó na casa toda e a encontrou amarrada no armário. Depois ela me contou que o lobo a escondeu lá para nos comer mais tarde. Já viu que coisa horrível? Não fique preocupado, pois aquele lobo já não vive mais. Espero que você possa estar aqui muito em breve para nós dois rirmos bastante dessa história.

comunicação

Querido papai,

unidade 08

história em quadrinhos

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Você sabia: As histórias em quadrinhos também sofreram com a censura. Nos anos 50, foram proibidas nos EUA as HQ’s de terror. No Brasil, na década de 70, autores nipobrasileiros começaram, na editora Edrel, em São Paulo, a produzir mangás eróticos, que foram censurados. De onde vem a palavra ‘gibi’? O termo significa ‘moleque’, ‘garoto’. Em 1939, foi lançada uma revista em quadrinho chamada Gibi e o nome generalizou-se de tal forma que abrange hoje qualquer revista em quadrinho e ganhou espaço no dicionário. A alta do índice de Aids na França levou à criação de uma campanha na qual o Super-Homem e MulherMaravilha aparecem como se estivessem com o HIV. A mensagem a ser passada é a de que todos são frágeis, e não invulneráveis, como os heróis das HQ’s.

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A linguagem dos balões das HQ’s

unidade 08

Os balões, além de organizar as falas e nos dizer quem as recita na cena, podem também reforçar dramaticamente a narrativa pelo seu próprio desenho. Cada um tem a sua função. Os balões foram surgindo à medida que as HQ’s foram se aperfeiçoando. Veja o que expressam alguns deles.

história em quadrinhos

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unidade 08

história em quadrinhos

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Onomatopéias São palavras que imitam os sons das coisa. Exemplo: Bater de uma porta, telefone tocando, som de um apito, etc.

SCHLICHTA, Consuleo B. Educação Artística. Curitiba.: Módulo, 1996.

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história em quadrinhos

unidade 08

história em quadrinhos

unidade 08

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ARANTES, Guilherme. Sony Music Crisálida. (fragmento)

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unidade 09

Água que nasce na fonte serena do mundo E que abre um profundo grotão Água que faz inocente riacho E deságua na corrente do ribeirão Água escura dos rios Que levam a fertilidade ao sertão Águas que banham aldeias E matam a sede da população Águas que caem das pedras No véu das cascatas, roncos de trovão E depois dormem tranqüilas No leito dos lagos, No leito dos lagos, Águas dos igarapés, onde Iara, Mãe D’Água, É misteriosa canção Água que o sol evapora Pro céu vai embora Virar nuvens de algodão (...)

água

Planeta água

unidade 09

água

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Água O Brasil detém hoje 2/3 das reservas de água potável do planeta. Seus sistemas hídricos são riquíssimos, mas toda essa riqueza está seriamente ameaçada. Os rios estão secando, contaminados por agrotóxicos e atingidos pelo desmatamento e pelo desconhecimento e prática de uma política ambientalista. Sabe-se que 70% da superfície da Terra são cobertos pela água. Desse total, 98% é salobra, inadequada para a agricultura ou para beber. A maior parte da água fresca do planeta está presa nas calotas polares e geleiras ou armazenada debaixo da superfície da terra. Cerca de 73% da água fresca utilizada pela humanidade são destinados à agricultura. De 65% a 70% da água em uso se perdem através de evaporação, vazamentos e outros desperdícios. Com 20% da população mundial, a Europa tem 7% das reservas de água. A Ásia, com 60% da população do globo, detém 31% das reservas.

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Olha a chuva que encharca a gente. Põe a chave na fechadura Fecha a porta por causa da chuva. Olha a rua como se enche! Enquanto chove, bota a chaleira no fogo: olha a chama! Olha a chispa! Olha a chuva nos feixes de lenha! Vamos tomar chá, pois a chuva é tanta que nem de galocha se pode andar na rua cheia! Chama o Alexandre! Chama!

MEIRELES, Cecília. Ou Isto ou Aquilo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 2002, p. 73.

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unidade 09

Chama o Alexandre! Chama! Olha a chuva que chega! É a enchente Olha o chão que chove com a chuva...

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Enchente

a criança no trânsito

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Ao atravessar a rua e na saída da escola Antes de atravessar a rua, procure uma faixa de pedestre, olhe sempre para os dois lados para ver se vem algum veículo e atravesse em linha reta. Não corra ao atravessar a rua.

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No ônibus escolar Entrar e sair do ônibus, só se ele estiver totalmente parado. Não coloque a cabeça ou o braço para fora da janela. Evite ficar em pé com o ônibus em movimento e evite conversar com o motorista, porque isso pode distraí-lo e tirar a atenção do trânsito. Se sua condução escolar tiver cinto de segurança, use-o sempre! Conte aos pais se no caminho o motorista corre muito, dá freadas bruscas ou grita com você.

No carro de seus pais Criança menor de 10 anos deve ficar sempre sentada no banco traseiro e com o cinto de segurança. Não mexa nos equipamentos do veículo, pois você pode movimentar o carro e não saber como controlá-lo. Não fique em pé entre os bancos dianteiros. Não coloque o braço nem a cabeça para fora da janela. Nunca jogue nada para fora do carro, isso pode atrapalhar quem vem logo atrás e causar acidentes.

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Brincando na rua Quando for soltar pipa ou brincar de outras coisas, fique longe das ruas. Você pode se distrair e não observar os veículos. Nunca brinque atrás ou embaixo de um carro, ônibus ou um caminhão parado. Na hora de sair, o motorista pode não ver você. Quando a bola cair na rua, não corra atrás dela. Peça para algum adulto ir pegá-la, ou observe antes os dois lados se vem algum carro.

Nota: Os textos desta unidade, apresentados acima, são de autoria do DETRAN/PR e as imagens são do “A Caminho da Escola” ( Governo Federal/Ministério da Educação/CONTRAN

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A criança não deve andar de bicicleta nas ruas, pois não conhece direito as regras do trânsito e pode causar acidentes. Ande sempre pela ciclovia, ou então em locais sem perigo de trânsito como parques e praças. Não ande sobre as calçadas. Verifique sempre os freios da bicicleta. Utilize capacete.

unidade

De bicicleta

a criança no trânsito

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a criança no trânsito

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Como uma criança pode se proteger de um acidente com bicicleta, skate ou patins Ao andar de bicicleta, skate ou patins, um dos maiores perigos são as lesões na cabeça, que podem levar à morte ou deixar seqüelas permanentes. A maneira mais efetiva de reduzir lesões na cabeça é usar o capacete. Esta única regra pode reduzir o risco de lesões na cabeça, inclusive traumatismo craniano, em até 85%. • Compre um capacete que atenda aos padrões de qualidade.

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• O tamanho é essencial. O capacete deve ser confortável e aconchegante, nunca apertado. Também não pode ficar solto, balançando de um lado para o outro. • Tenha certeza de que está usando o capacete corretamente, centrado na parte de cima da cabeça e as tiras ajustadas e afiveladas sob o queixo.

Saiba mais

unidade



Uma bicicleta apropriada e com manutenção em dia ajuda na prevenção: os pneus firmes e devidamente cheios, os refletores devem estar seguros, os freios funcionando perfeitamente e as marchas movendo com facilidade. Os pés devem alcançar o chão enquanto o ciclista estiver sentado no assento da bicicleta.

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Conheça uma ESCOLA DE TRÂNSITO O Departamento de Estradas e Rodagem do Paraná (DER-PR) mantém escolas de trânsito em seis cidades do Estado: Cascavel, Curitiba Maringá, Francisco Beltrão, Ponta Grossa e Londrina.

As crianças passam meio período na unidade, onde vivenciam situações comuns enfrentadas no dia-a-dia do trânsito. Elas participam de peças de teatro, palestras e orientações dadas por monitores e policiais.

Por ano, as seis unidades do DER recebem cerca de 120 mil alunos, atendendo mais de 1200 escolas. O aprendizado adquirido nas escolinhas de trânsito tem um impacto positivo nas crianças e, conseqüentemente, nos futuros adultos. Fonte: Texto adaptado da Revista DETRÂNSITO – DETRAN/PR n.4. ano II. julho 2002.p.2 Fotos da Escola de Trânsito/DR Curitiba

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As escolinhas de trânsito, como são carinhosamente chamadas, oferecem atividades para alunos da 4ª série do Ensino Fundamental.

a criança no trânsito

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a criança no trânsito

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