Libro Arte Digital y Videoarte Kuspit Donald

 

  RT E DIGIT L YVIDEO RTE

TR N SGR EDIENDO LOS LIMITES DE L REPRESENT CIÓN

DONALO KUSPIT   e d ]

 

CONSORCIO DEL CIRCULO DE BELLAS ARTTS

C o m u n i d a d d e M a d ri ri d CCNSE CCN SEJJilM Oi CUinnAK AK r Oe OeF< F6liluJare6  li>6liluJare6 dr l  dr luB deirclwsdc pn)pirdad iiitrleclual

Area de Edición  Area de Edición  Producciones  yProducciones Audd  ioviftu¿lp6 del CBA Au  del CBA Uisetio Uiset io de colfcoón co lfcoón ESTUDIO  ESTUDIO  JoAflutN JoAflutN CA CAIIL ^O Impretiún DINIMPKBSOKBS&L DINI MPKBSOKBS&L C eiaculo  eiaculo   BcLLA» Ajtr Ajtri;i;», », ¿uo6 Alcalá, f 2 2&014 Madrid Trléfrvno9 i3 60 5 40 0

www cn'Culobell  cn'Culobella«ari a«arie« e« com O De LOS TETTO»  sosAvroíes G D e  tAS (MÁCENEI:  m Dep. Legali M-3177-2006 ISBN

 

84-664.8-60-7

A rte digital y vi de o ar te Transgrediendo los límites de la representación DONALD KÜSPIT M A R K V AN P R O Y E N W IL L IA M V. GA ÑÍS FÉLIX DUQUE Traducción de Marta Caro

 

D EL AR TE A N A LO G IC O

AL AR TE

D IG IT A L

P E IA RrPR ESF ,NT AC l6N PE 1,05 OBJ f.TOS IA S  S E N S A C I O N E S A LA L A C O D I F I C A C I Ó N D E  IAS

D on al d

 

Kusp it

A co nt inu ac ión , m e gu staría pre se nt ar u n a tesis radical: el p e r i o d o d e p i n t u r a d e v a n g ; u ar a r d iiaa — q u e o f i c i a l m e t f t e c o m e n z ó c o n i a i ^ m a n c h a s d e c ooll o rí r í > q u o M a n e i e m p l e ó   en Música enlasTutierías  

(1 8 6 2 )7 alcanz ó su clima x, casi u n siglo d es -

p i ; és é s , c o n eell t a c h i s m o d i n á m i c o d e l a r t e i n f o r m a l e u r o p e o y la p i n t u r a m o d e r n a a m e r i c a n a - f u e u n p e r i o d o d e t r a n s i c i ó n d f^ f ^ ft ft d e e l a r t e a n a l ó g i c o t r a d i c i o n a l a l a r t o d i g i t a l p o s m o d o r n o , e s t o o s , a u n a r ttoo b a s a d o o n c ó d i g o s a n t e s q u o e n i m á g e n e s . C o n e l a r t e d i g i t a l p o s m o d e r n o llaa i m a g e n p a s a a s e r u n a m an ifestac ión secu nd aria - u n ep ife nó m en o material, por a s i d e c iirr lo lo — d e l c ó d i g o a b s t r a c t o q u e , d e e s t e m o d o , s e c o n v i e r t e e n e l v e h i c u l o p r i n c i p a l d e la c r e a t i v i d a d . H a s t a h a c e poco, el objetivo primordial de las artes plásticas era la prod u c c i ó n d e i m á g e n o s m a t o ri r i a lloo S s y e l c ó d i g o i n m a t e r i a l q u e g u i a b a e l p r o c e s o c rree a ttii v o d e s e m p e ñ a b a u n p a p e l s e c u n d a r i o y a m e n u d o i n c o n s c i e n t e . A h o r a , e n c a m b i o , la la c r e a c i ó n

 

12

DO NA LD KVS PIT

d e l c ó d i g o ((oo , e n t é r m i n o s g e n e r a l e s , d e l c o n c e p t o ) s e h a co nv er tid o en la activid ad es en ci al. La im ag en ya no exisle p o r d e r e c h o p r o p i o , s u f u n c i ó n e s s a c a r a la l u z e l c ó d i g o invisible sin pa rar m ie nt es en el m ed io m ate ria l em pl ea do . La tr an si ci ó n des de la crea tivida d de la im ag e n a la de l có di go está lejos de ha be rs e co m ple tad o y so n n u m er os o s los a r t i s ta ta s q u e s e m u e s t r a n r e n u e n t e s a a c e p t a r l a c o m o i n e v i t a b l e . D e a l g ú n m o d o , llaa r e s i s t e n c i a q u e h a e n c o n t r a d o e s t e p r o c e s o p o n e d e m a n i f i e s t o l a s e r i e d a d c o n la q u e h a y q u e t o m a r l o . P e r o , e n c u a l q u i e r c aass o , e l a r t e r e p r e s e n t a c i o n a l — un un t i p o d e p e n s a m i e n t o a n a l ó g i c o q u e a s u m e q u e lo q u e v e m o s e n la la o b r a d e a r t e s e c o r r e s p o n d e c o n l o q u e v e m o s e n e l m u n d o r e a l - y a n u n c a v o lv l v e rráá a s e r i o q u e e r a .

L a d i g iicc a l iizz n c í óónn p o n e d e m a n i í i c s i o e n t é r m i n o s m a t e m á t i c o s l a m a t r i z d e s e n s a c i o n e s q u e i n f o r m a y s u s t e n t a la la r e p r e s e n t a c i ó n , E s t a m a t r i z n u n c a e s e x c l u s i v a m e n t e t á c ti ti l u óptica sino m ás b ie n u n híb rido : en la exp erien cia pe rce pti v a r e a l In t á c i ü - g c s n i a l y l o o p i i c o - v i f t u a l - s u p u e s t a m r ^ n t c l o s m od o s de exp erien cia senso rial m ás prim itivo y m ás sofistic a d o r e s p e c t i v a m e n t e - e s t á n c oodd e t e r m i n a d o s , p o r m u c h o qu e u n o de ellos goce de ma yo r rec o no ci m ie n to y de pre fe r e n c i a t e ó r i c a . P a r a c o m p r e n d e r l o n o h a c e fa fa l t a m á s q u e f i j a r s e e n u n a p i n t u r a t a c h i s t a . L a d i g i t a l i z a c i ó n d e l aass s e n s a c i o n e s ó p t i c o - t á c t i llee s , c o n f i r m a q u e a p a r e c e n e n c o n j u n t o s , y q u e l a r e p r e s e n t a c i ó n i m p l i c a llaa i n t e g r a c i ó n d e e s o s c o n juntos. El reproche que habirualmente se esgrime en contra d e la l a r e p r e s e n t a c i ó n d i g i t a l e s q u e e n e l la la s e p i e r d e la c a l i d a d

 

DE L ART E AN ALÓ GICO AL ART E OIOITAL

13

t á c t i l d e l a r e p r e s e n t a c i ó n p i c t ó r i c a   y.  a s í, í, r e s u l t a m e n o s o r g á n i c a e i n t i m a ( s e s u p o n e q u e la r e p r e s e n t a c i ó n d i g i t a l r e s u l t a m á s iinn t e l e c t u a l y e m o c i o n a l m e n t e r e m o t a q u e llaa r e p r e s e n t a c i ó n p i c t ó r i c a ) . N o o b s t a n t e , la i n t e n s i f i c a c i ó n d e l a c a l i d a d ó p t i c a q u e i m p l i c a la la d i g i t a l iz a c i ó n c o m p e n s a c o n c r e c e s l a p é r d i d a d e l a d i m e n s i ó n t áácc t ili l , e s p e c i a l m e n t e p o r q u e l a s e n s a c i ó n d i g i t a li li z a d a e s t á e n c o n s t a n t e m o v i m i e n t o óptico, lo que gen era intim idad e in ten sid ad . K l p u n t o cl c l av a v e e s e ) d e s c u b r i m i e n t o d e q u e la m a t n ? d e s e n saciones y, sobre todo, su articulación digital minan el presupuesto tradicional de que toda apariencia se basa en la realid ad ob jetiva y, en con sec ue nc ia, su pr op ia obje tivida d e s t á g a r a n t i z a d a . L a p e r c e p c i ó n m e t i c u l o s a d e la m a t n i d e s e n s a c i o n e s c u l m i n a e n la c o m p r e n s i ó n d e q u e p o s e e n racionalidad, co nsi ste nc iay pre cisió n di gi ta le s- d e que no

e s t á n t a n i n d e t e r m i n a d a s n i s o n t a n iinn e x a c t a s c o m o p a r e c e a p r i m e r a v iiss ta ta — y , a s í , s u b v i e r t e l a s e n s i b i l i d a d c o t i d i a n a y prov oca un a crisis epistem ológica . Pro po rcio na u n ao ntido r e n o v a d o d e l a r e aall id id a d ^ u n a n u e v a f o r m a d e e x p e r i m e n t a r l aa:: l a r e v e l a c i ó n d e q u e lo lo a u t é n t i c a m e n t e r e a l e s l o q u e G é z a n n o l l a m a b a l aass « s e n s a c i o n e s v i b r a n t e s *   s   l a s p c r c e p ciones paradójicamente reales» que se presentan dinámica y p r e c a r i a m e n t e y c u ya ya e x i s t e n c i a e s t í p i c a m e n t e r e l a c i o n a l . C é z a n n e n o l o g r ó h a l l a r e l m é t o d o q u e ssee e s c o n d í a t r a s la la locura do esta vibración, aunque intuía su existencia. Tal vez la razón de su fracaso fuera que. cuando se analizaba a si m i s m o e n s u b i á s q u eedd a , s e m o s t r a b a m á s i n t e r e s a d o e n u n

 

14

DONALD

KVSPIT

extraño fenómeno perceptivo: sus sensaciones sólo se volv í a n « s u s t a n c i a l e s » a t r a v é s d e s u r e la l a f ^ ííóó n m u n i a . C a d a v e z qu e bu sca ba la verda d era se ns ac ió n se ve ia sum ido— y a vec es p e rd rd i d o — e n u n a l a b e r í n t i c a m a t r i z d e s e n s a c i o n e s . H ub o qu e esp erar a la ap arició n del im pr es ion ism o para que s e c o m e n z a r a a p r e s t a r a t e n c i ó n s e r i a m e n t e a la m a t r i z d e sen sa cio ne s, casi co m o si se trata ra de u n fin pe rce ptiv o en si m i s m o . E l d e s c u b r i m i e n t o r e v o l u c i o n a r i o d e lo s i m p r e s i o nista s fue que tod a ap ari en cia es un a su m a de se ns ac io ne s que no llega a ser un todo distinto identificable. Esta matriz d e s e n s a c i o n e s e s e l f u n d a m e n t o v iv iv o d e l a s a p a r i e n c i a s , s i e s que cabe hablar de fundamento por lo que respecta a estos fen óm en os tenues, apa rentem ente m ás tempo rales que esp ac ia i a l eess . L o s i m p r e s i o n i s t a s m o s t r a r o n q u e l as as a p a r i e n c i a s s u r gen de las sensaciones con una espontaneidad que sugiere la esen cial inestabilida d d e aque llas. Esto s artistas se m o str aban ansiosos por diferenciar la matriz de sensaciones de la apariencia que generaba. Parecían aceptar que ningún;^ apa

riencia podía repre sen tar ca balm en te u n ob jeto y, en co ns ecuencia, que ningún objeto era exactamente real, si bien n u n c a c o n s i g u i e r o n p r o f u n d i z a r e n la p e r c e p c i ó n « n o o b j e rual>. A pes ar de qu e er a n revolu ciona rios percep tivos, co nt i n u a r o n a c e p t a n d o la l a i d e a t r a d i c i o n a l d e q u e lo lo s o b j e t o s t e n í a n u n a r e a li li d a d p r o p i a i n d e p e n d i e n t e d e l a s s e n s a c i o n e s que «generaban». Incluso Monetse aierraba a estaontología conve ncional, com o de m ue stra n sus últimos nen úfa res. Los im pre sio nis tas sigu ieron vincula dos a los objetos reales

 

DE L ART E AN ALÓ GICO AL ART E OIOITAL

15

— i n cl c l u ssoo c u a n d o c u e s t i o n a b a n l aass c o n v e n c i o n e s p e r c e p t i v a s p a r a d a r c a b i d a a s u n o v e d o s a v i s i ó n d e l a r e a l id id a d — q u i z á s p o r q u e c r e í a n q u e a b a n d o n a r la r e p r e s e n t a c i ó n d é l o s o b j e t o s reales era una locura. Creo que esta resistencia inicial de los im pre sio nis tas se debía al ter ro r a verse co nd en ad os a un limbo de sensaciones subjetivas sin conexión con la realidad o b j e t i v a ; e s d e c i r , t e n í a n m i e d o d e n o e s t a r e n n i i ^ ú n s i ttii o e n p a r t i c u l a r y e n t o d o s al al m i s m o t i e m p o . E n m i o p i n i ó n e l mensaje que transmiten los almiares de Moriet es que la realidad objetiva es u n esp an taj o. Por esta razó n fu er o n r ec ib idos con una muralla de desprecio y escepticismo, hasta que Kandinsky se dio cuenta de que no tenían nada que ver con la realidad objetiva. P o r s u p u e s t o , e s t o n o s i g n i f i c a q u e la p o s t e r i o r n e u t r a l i z a ción de los im pre sio nis tas com o optim istas vivarach os a nu le l a h e r i d a q u e i n f r i n g i e r o n a la p e r c e p c i ó n c o n v e n c i o n a l . G o m o h e s u g eerr id i d O i se se m o s t r a r o n l o b a s t a n t e c u e r d o s c o m o pa ra p er m an ec er vin cula dos a los objctoa. A p e s a r de la ascucía y os ad ía de su perc ep ció n— a pes ar d e su insi ste nc ia e n la í n d o l e e f í m e r a d e la p e r c e p c i ó n - n u n c a s e e n t r e g a r o n c o m -

p l e t a m e n t e a s u s s e n s a c i o n e s . P o r u u l a d o e r a n p i n t o r e s i ra ra d i c i o n a l e s c o n u n s e n t i d o d e la r e p r e s e n t a c i ó n s u m a m e n t e r e f i n a d o , p o r o t rroo e r a n r e v o l u c i o n a r i o s d e l a p e r c e p c i ó n c o n un a reluctancia co nse rva do ra a con fiar en su pro pia revoluc i ó n . A s i q u e . p e .i. i e a m o v e r s e a c o n t r a c o r r i e n t e d e l a p e r c e p ci ón esta ble cid a y segu ir su s pr op ia s con vicc ione s, e n c ierto modo, no dejaban de dudar de si mismos.

 

16

DON ALD KVSP IT

L a e s c i s i ó n d e l a m a t r i z d e s e n s a c i o n e s   y  l a r e p r e s e n t a c i ó n de ob jeto s se co m pl et ó con el de sa rro llo del arte n o o bjetivo y del co nc ep to de se n sa ci ó n no obje tiva. La ob ra de K an d i n s k y y M a l e v i c h a n u n c i a b a llaa a u t o n o m í a d e l a m a t r i z d e sen sac ion es, esto es, su existencia co m o u n rein o in d e p en die nte, ajen o a cu alqu ier rep re sen tac ió n objetuaL ¿Acaso los p i o n e r o s d e l n o - o b j e t i v i s m o r e i f i c a r o n la m a t r i z d e s e n s a c i o n e s , la h i p o s t a s i a r o n y la c o n v i r t i e r o n e n u n a b s o l u t o ? S u p u n t o d e v i s t a e s t a b a c llaa ro ro ? l a m a t r i z d e s e n s a c i o n e s e r a m á s fu nd am en tal que cualq uier objeto. Pre scin die ron del objeto. L a t a r e a d e la p i n t u r a y a n o é r a l a r e p r e s e n t a c i ó n d e l o s o b j e t o s s i n o s a c a r a l a l uz uz l a m a t r i z d e s e n s a c i o n e s e n t u d a s u a p a s i o n a n t e i n m e d i a t e z ( p o r u t i llii z a r e l c o n c e p t o d e « i n m e d i a te z p r e s e n t a c i o n a l * d e A l f r e d N o r t h W h i t e h e a d ) . L a m a i m y a n o e s i a b a e m p o t r a d a o s e d i m e n t a d a e n l o s o b je je t o s , era objetiva p o r de rec ho p ro pi o y co m o tal se m ostra ba . Esta experiencia estética única -se trata del núcleo visionario de la e s t é t i c a m o d e r n a — n o s ó l o t r a n s f o r m ó r a d i c a l m e n t e l a r e p r e s e n t a c i ó n d e l o b jjee to to » s i n o q u e c o n d u j o r á p i d a m e n t e a l a c o m p r e n s i ó n d e q u e ttaa n t o l a r e p r e s e n t a c i ó n c o m o e l o b j e to r e p r e s e n t a d o e r a n « f a b r i c a c i o n e s ^ o « c o n s t r u c c i o n e s ' » plás ticas, g ra n d es ilusion es, po r asi de cirlo . El tom a ce nt ra l d e l a s a r t e .« » p l á s t i c a s y a n o o r a l a a p a r i e n c i a d o l o s o b j e t e s c u y a r e a l i d a d se se a c e p t a b a i n c o n d i c i o n a l m e n t e , s i n o la r e a l i -

dad co ntin ge nte de la m atriz de sen sac ion es.

K a n d i n s k y c o m p a r ó llaa l e n t a p e r o f i r m e rree l e g a c i ó n , d i s o l u c i ó n y c a ssii d e s a p a r i c i ó n d e l o b j e t o e n e l i m p r e s i o n i s m o c o n e l d e s -

 

DE L ART E AN ALÓ GIC O AL ART E OIOITAL

17

c u b r i m i e n t o m o d e r n o d e q u e el à t o m o n o e s u n o b j e t o s ò l i d o y u n i d i m e n s i o n a l s i n o u n a e s t r u c t u r a c o m p l e j a d e p a r tit i ru ru l a R e n m ov im ie n to . Y te n ia razón; el arte y la cie nc ia se m ov ía n en un a m is m a y ap as ion an te longitud de on da . La cu estió n era q u e la r e p r e s e n t a c i ó n n o p o d í a d a r s e p o r s u p u e s t a y a q u e l o s ob jetos tam po co po día n darse po r sup uesto s: er an b land os, n o d u r o s y , p o r c o n s i g u i e n t e , la la r e p r e s e n t a c i ó n n o p o d í a s e r t a n r íg íg i d a c o m o e n e l a r t e t r a d i c i o n a l . L a s s e n s a c i o n e s i n d i s c i p l i n a d a s s i e m p r e llaa p o n í a n e n e n t r e d i c h o . T a n s ó lo lo p o d í a ser iró nic am en te válida po rq ue nun ca era nad a m ás qu e co nd i c io io n a l m e n t e c o h e r e n t e y u n i t a r i a , a p e n a s u n a c o n f i g u r a c i ó n r e s b a l a d iz a d e s e n s a c i o n e s p r o v o c a t i v a s . T o d a r e p r e s e n t a c i ó n estaba viciada por sensaciones que minaban su integridad y p e r f e c c i ó n y q u e , n o o b s t a n t e , llee p r o p o r c i o n a b a n u n a v i ta ta l i dad extraña: parecían dotadas de una necesidad interior, por u s a r l a t e r m i n o l o g í a d e K a n d i n s k y . La La m a t r i z d e s e n s a c i c i i e s e r a m i s t e r i o s a e i n m e d i a t a al al m i s m o t i e m p o .

De.sde el p u n to de vis ta de la nst^ tíca m o d e r n a n o ex iste la vis ió n pasiva, co m o pa re cí a oc urr ir en el arte tra dic ion al. La i m a g i n a c i ó n e s a c t iivv a , e s t o e s , l a v i s i ó n s e c o n s t r u y e c r e a t i vamente dc.sde cierto horizonte perceptivo. Está invariable m en te

info rm ad a por

c ie i e r ttaa   Weitansrhanung. 

ta l vez

i n c o n s c i e n t e . E s t a p r e v i s i ó n o c o n f i g u r a c i ó n a c t iv i v a — un un a i m p o s i c i ó n d e « c o n f o r m i d a d » t e n ta t a t iivv a s o b r e s e n s a c i o n e s «ieo no clasta s»— es la qu e ha ce qu e u n a ob ra de arte parezc a

« o r i g i n a l » e i n s p i r a d o r a y n o a l ggoo i n a l t e r a b l e e i n e r t e . L a u n i f i c a c i ó n i r ó n i c a d e la m a t r i z d e s e n s a c i o n e s e n u n a o b r a

 

15

DO NAL D

KV SP IT

d e a r t e le p r o p o r c i o n a u n a e s p e c i e d e p r o f u n d i d a d q u e a m e n u d o n o s l llee v a a e x p e r i m e n t a r l a c o m o u n s u j e t o v iv iv o antes que como un objeto sin vida. E n l o q u e s i g u e m e p r o p o n g o a n a l i z a r llaa d i g i t a l i z a c i ó n c o m o e l p a s o f i n a l d e u n p r o c e s o d e s u b v e r s i ó n d e la r e p r e s e n t a ció n tradicion al que com en zó co n u n a ob ra p roto im pr es io n i s t a c o m o e s M ú s i c a   en las Tullehas. 

La o b s e s i ó n m o d e r n a

d e M a n e t p o r v e r l a» a » c o s a s c o m o u n t a p i z d e g e s t o s — q ue ue e s c o m o s e d e s c r i b i e r o n e n s u d í a s u s o b r a s - h a d a d o p a s o a la ob se sió n p o sm o d e rn a por ve r las cosas co m o un a ma lla de píxeles. Manet anotó que hubo un espectador al que le ofend i ó t a n t o iiW W úsiCfZ e n i a s T u n e r í a s q u e « a m e n a z ó c o n r e c u r r i r á la vi o le nc ia» e n con tra de la ob ra. Era co m o si estu vie ra res po n di en do co n la m is m a m on ed a a la violencia qu e M an et h a b i a e j e r c i d o s o b r e l a s c o s a s . E l e s p e c t a d o r d e l s i g l o XIX s e e s c a n d a l i z a b a p o r q u e lloo q u e e l e s p e c t a d o r d e l s iigg l o x x c o n c e p t u a l i z a b a c o m o i n g e n u a m e n t e a m b i g u o - A / ú s ic ic o

ÍQ S

Tullerías  p a r e c e d e c o n s t r u i r l a e s c e n a q u e r e p r e s e n t a a l

t i e m p o q u e l a c o n s t r u y e , e s c o m o ssii d e j a r a a l e s p e c t a d o r e n l a e s t a c a d a p e r c e p t i v a   y »m á s t r a u m á t i c a m e n t e , p u s i e r a e n c u e s t i ó n la p r o p i a r e p r e s e n t a c i ó n - é l lo e x p e r i m e n t a b a co m o destruc tivo. La ob ra de M an e t n o sólo de stru ia la es ce n a s i n o t a m b i é n la s u b l i m i d a d d e l p r o p i o a r t e; la r e p r e se nt ac ió n se conv irtió en u n cen tón pro ble m átic o en cuyo pro ce so se desid ealiza ba la figura h u m a n a . M uc ho s er an amigos de Manet; sin duda no debieron considerar muy just o q u e s e l e s t r a t a r a c o m o m a n c h a s . ¿ E s A f us u s ic ic a  en las TuH erías

 

DE L ART E AN ALÓ GICO AL ART E OIOITAL

19

u n a s á t i r a , t a l v e z i n v o l u n t a r i a ? P a r e c e h a b e r al al g o r e n c o r o s o y m a l é v o l o e n e l llaa . C o n l a o b r a d e M a n e t la la c r e a c i ó n a r t é t i c a p a r e c e h a b e r p e r d i d o s u p r o p ó s i t o h u m a n i z a d o r — la i d e a l i z a c i ó n c o m o e s f u e r z o p o r m o s t r a r lo lo m e j o r d e l o s s e r e s hum ano s— , lo qu e su gi er e qu e él es el au to r q u e ina ug ur ó lo q u e O r t e g a    y G a s s e t l l a m ó llaa d e s h u m a n i z a c i ó n m o d e r n a d e l a r t e . E l e s p e c t a d o r d e l s i g l o  XIX  t e n i a r a z ó n , p e r o n o e n t e n d í a Tullerías as  s a c ó a l a l u z u n a m a t r i z d e p o r q u é :  Música en las Tullerí

sensaciones que minaba sutilmente la escena. Las figuras de M an et se ha n petrific ad o y se ha n con ve rti do en m a n c h a s «s en sa ci on al es ^, en parte de un a irresistible matriz de se n sa cio ne s en la qu e sólo goz an de un a au to n om ía sup erfic ial. L as a s m a n c h a s p l a n a s p r o p o r c i o n a n a l a o b r a c iiee r t a c a l id id a d d e decorado, sugieren que no hay nada detrás de ellas. No obstante, la idea que quiero presentar aquí es que las llamativas manchas de Manet son los prototipos primitivos de l a s o f i s t i c a c i ó n m a t e m á t i c a d e l o s ppii x eell e ss.. E l c e n t ó n m a n u f a c t u r a d o d e M a n r^ r^ t e s u n a e s p e c i e d e i m p r o v i s a d a c o d i fic ac ió n de sen sac ion es y, e n con sec uen cia, el exc éntrico comienzo de su digitalizaciónsistemáticay de su disposición reticular. El siguiente paso crucial en el desarrollo de las sensaciones digitalizadas a las que llamamos pixeles son los v i b r a n t e s p u n t o s d e c o l o r d e   Una Sarde de domingo en  i a  S/ /ü de La G rande Jatte  ( 1 8 8 4 - 1 8 8 6 ) , d e S e u r a t . E n e f e c t o , e n m i

op in ió n, el pu nt ill ism o de Se ura t le con vierte e n el pr im e r a r t i s t a d i g iitt a ll.. P a r a S e u r a t l a p i n t u r a e s u n a c i e n c i a s i s t e m á tica. Él re fin ó la deli cad a y sen su al ma n ch a de color i m p r e -

 

20

DON ALD KVSP IT

sion ista y la con virtió en u n pu n to ele ctr om ag né tico de color b i e n d e f i n i d o ; u n p ix ix e l , e n p r i n e i p i o . s i n o t é e n i e a m e n t e d e he ch o. E n los texto s qu e analizan la ob ra de Se urat a m en u d o s e c o m e n t a e l m o d o e n q u e l a le y d e l o s c o l o r e s c o m p l e m e n tarios actúa sobre el ojo del espectador. En cambio, se suele i n f r a v a l o r a r la p r o f u n d a i n f l u e n c i a q u e la t e o r í a d e l c a m p o elec trom agn étic o de Maxwell tuvo en el m u n d o del arte, en la m e d i d a e n q u e h a b i l i t a b a u n a p e r s p e c t i v a d e s d e la q u e n o importa ningún punto del campo en concreto sino el campo en te ro , esto es. cada u n o de los p u m o s en rela ci ón co n los demás. Los objetos habian desaparecido para dar paso a las vib raci on es sen so rial es electrónicas . S e u r a t o r g a n i z ó SU S p u n t o s e n r e p r e s e n t a c i o n e s s i m i l a r e s a m osaic os -esto y dispu esto a de fe nd er que esie m osaico p u n tiUist^ es el prototipo de la retícula digitalizad a de la pantalla d e o r d e n a d o r - l o q u e l e p r o p o r c i o n ó u n a r e l a c i ó n c o n la la r e a l i d a d c o m p l e t a m e n t e d i s t i n t a d e l a c a r a c t e r í s t i c a d e la la representación realista. Entr^ndió que no había nada caprichoso en los pixeles de color, sino que seguían la ley de los c o l o r e s c o m p l e m e n t a r i o s . S e u r a t f u e e l p r i m e r a r t i s ta ta q u e c o m p r e n d i ó q u e l aass s e n s a c i o n e s v i b r a n t e s p o s e e n u n a e s t r u c t u r a p r o p i a p e r o , a d e m á s , f o r m a n p a r t e ddee u n a e s t r u c t u r a v i s u a l.l . L a g e n u i n a m o d e r n i d a d a r t ííss t iicc a — l a p o s i b i l i d a d d e l le le g a r a s e r u n a r t i s t a c i e n t í f i c o - i m p l i c a b a s a c a r a l a l u z estas estiucfuras, el código oculto del color, por asi decirlo. Cuanto más visible se volvia la matriz codificada de sensac i o n e s , m á s a l u c i n a t o r i a r e s u l t a b a llaa r e p r e s e n t a c i ó n , q u e e s

 

DE L ART E AN ALÓ GIC O AL ART E OIOITAL

21

l o q u e s u c e d e e n   La Grande Jalte.  E n e f e c t o , c u a n t o m á s e s t r u c t u r a d a p a r e c í a l a i n t e n s i d a d d e l as as s e n s a c i o n e s - c u a n t o m á s t o t a l i z a d a e s t a b a llaa i m a g e n c o m o u n p a t r ó n e t e r n o d e s e n s a c i o n e s v i b rraa n t eess — m á s f a n t a s m a l e s r e s u l t a b a n lloo s objetos representados. M á s a ú n q u e A / ú s í c a   en las TulUñas.

La Grande Gran de Jatte  p o n e e n

c u e s t i ó n la r e p r e s e n t a c i ó n . L a p u l v e r i z a c i ó n d e l a r e p r e s e n tació n a través de un a m atriz sensitiva sis te m áti ca m en te o r g a n i z a d a s u g i e r e q u e e n í x z   Grande Jaite Jaite  d e s e m p e f i a n u n p a p e l d e s t a c a d o l a d u d a   y  l a d e s c o n f i a n z a r e s p e c t o d e llaa r e p r e s e n t a c i ó n . L a p e r s p e c t i v a a ú n v e r t e b r a l a e s c e n a   y  l a d o t a d e s o l iidd e z , p e r o y a c o m i e n z a a c o m b a r s e y a p l a n a r s e - a d e r r u m b a r s e - b a j o eell e n o r m e p e s o d e l o s i m p u l s o s s e n s i t i vos. La pintura de Seurai es una catástrofe en ciernes, un a p o c a l i p s i s v i r t u a l . S e t r a t a , d e h e c h o , d e l as as p r i m e r a s i m á ge ne s qu e se pr es en ta n exp Jícitam ente co m o un a realidad v i r tu t u a l y q u e . e n c o n s e c u e n c i a , « s o s t i e n e n » q u e llaa r e a l i d a d e s s i e m p r e v i r t u a l - n u n c a r e a l m e n t e r e a l - o . s i fte q u i e r e , q u e l o v i r t u a l e .s l o r e a l m e n t e r e a l . S u s f i g u r a s . ssoo n f a n t a s m a s c o n t o d a s l a s d e la la l e y . f i n a s y d e l i c a d a s t e l a r a ñ a s , p o r a s i decirlo, antes que m an ch as pesada s y espesas. C o n i a (/rand e / o t t e a s i s t i m o s a l a m u e r t e d e l o r d e n d e lo lo s o b j e t o s y a l n a c i m i e n t o d e la m a t r i z d e s e n s a c i o n e s c o m o u n c a m p o u n i ficado. Po r ex trañ o qu e pu ed a resultar, ya está p re su pu es to e n lo qu e Bre ton llam ó el m u ro p ara no ido do Le on ard o (Le ona rd o decia qu e ser u n b u e n pi nt or sign ificab a m ira r un m u r o v a c io io y v e r i m á g e n e s e n é l ) : c o n i n d e p e n d e n c i a d e q u e

 

22

DON ALD KVSP IT

el m u ro gen er e im ág en es o ilusion es de obje tos, en n in g ú n

caso deja de ser u n a matriz de se ns ac ion es ma teria les . Creo q u e o t r o t a n t o p u e d e d e c i r s e d e l m á s i n m a t e r i a l   sfamato  d e Le on ardo , au nq ue quizás sea un a im pr es ió n u n tan to forzad a . M e n c i o n o a L e o n a r d o p o r q u e c r e o q u e ssii v i v i e r a h o y s e r i a un artista digital de vanguardia)» un científico informático. L a i s la l a d e S e u r a t e s u n lluu g a r m u c h o m á s d e s c o n c e r t a n t e q u e el ja rd ín de Ma net. A m b o s so n san tua rio s ur ba n os , pero el p a r q u e d e S e u r a t e s u n a i sl sl a s o l i t a r i a e n e l H a d e s - e n m i quizás perv ersa op inió n, se trata de un a ve rsió n en ga ño sam e n t e s o l e a d a d e l a c l á si si c a y o m i n o s a m e n t e o s c u r a / s í a

ía

i W u ee'' t e ( x 8 8 o ) d e B ó c k l i n - m i e n t r a s q u e e l p a r q u e d e M a n e t e s u n ffaa l s o p a r a í s o , e s t o e s , u n l i m b o d e l o s a u t o e n g a ñ a d o s e n v eezz d e l r e i n o d e l o s m u e r t o s v i v i e n t e s . U n o p u e d e e s c a p a r d e l a s c l a u s t r o f ó b i c a s T iiii /i/i e rí r í f fs fs d e M a n e t h a c i a llaa c i u d a d q u e hay más allá (un espacio notoriamente más privado a causa de su an on im ato , que le pe rm iie a u n o m ov erse po r él sin ser v i .s . s to t o ) . E n c a m b i o , n o h a y e s c a p a t o r i a d e l a   Grande Gran de

Jatte

hac ia la lu m in o sa ciudad bl an ca q ue se ve a lo lejo s. C ua nd o u n o l l e g a a   L a  G r a n d e / a l i e s e q u e d a a l l i p e t r i f i c a d o , s e c o n vier te en u n a so m b ra lum in os a. En las ob ra s de Seura t u no se vuelve iró ni ca m en te ete rno , se conv ierte en un a in su sta nc ia ia l a m a l g a m a d e s e n s a c i o n e s , u n a g r e g a d o d e á t o m o s d e color luc rec ian os qu e p u eb la n el vacio in fin ito . A nte esto s cuadros nos tran sfo rm am os en un a com plicada con figuración de se ns ac ion es ató m icas e n m o vi m ie nt o sin fin, no s d e s i n t e g r a m o s e n u n a c o n f u s i ó n flo re c ie n te y z u m b a n t e , e n

 

DE L ART E AN ALÓ GICO AL ART E OIOITAL

23

u n c a o s v i r t u a l d e s e n s a c i o n e s — p oorr u t i l i z a r l a e x p r e s i ó n d e W i l l i a m J a m eess — q u e . s i n e m b a r g o , p a r e c e n m a n t e n e r s e u n i da s, si es q u e no es tá n to ta lm e n te in te gr ad as . Si el arte es

a u s e n c i a e n t a n t o q u e p r e s e n c i a , llaa s p e r s o n a s a u s e n t e s d e l o s cu ad ro s de Seu rat —en los qu e ya no a pa re ce n los fa m o so s individuos que pintaba Manet (entre ellos Baudelaire, Gaut i e r y e l p r o p i o M a nnee t) t) — t i e n e n u n a p r e s e n c i a i r ó n i c a m e n t e m á s s e n s a c i o n a l d e la q u e n u n c a h a y a n t e n i d o e n v i d a . L as a s m a n c h a s ddee c o l o r d e M a n e t p a r e c e n a c c i d e n t e s c o m p a rados con los puntos de color de Seurat, en especial porque M an et utilizaba las m an ch as para ac en tua r las apar ien cia s co nt in ge nt es y pr op or ci on ar le s asi cierto po de r expresivo. E n e f e c t o , l as a s e x c é n t r i c a s m a n c h a s e s t a b a n d o t a d a s a s u v ez ez de una pertinaz emotividad. Al mismo tiempo, Manet utili zaba sus manchas defensivamente, como »ugiere su relato de cómo vio el cuerpo desnudo de su padre en forma de centón d e c o l o r e s ( s i m i l a r a la e x p e r i e n c i a d e M o n e t c o n e l r o s t r o del cadáver de su o.sposa muerta). En marcado contra.ste, S e u r a t s e d i o c u e n t a d e q u e la s e n s a c i ó n e r a e m o c i o n a l m e n te neutra, por mu cho que pu eda em ple ars e para i nc re m en ta r e l e f e c t o e m o c i o n a l . S u « e m o t i v i d a d * ssoo c o r r e s p o n d e c o n s u r a c i o n a l i d a d s c i e n t i f i c a » . E l f iill o e x p r e s i v o q u e p o s e o   L  Grande Jatte   p r o c e d e d e l a r e p r e s e n t a c i ó n , e s t o e s , d e l a i n t e gración de los bits de color para comunicar una escena coti-

d i a n a c uuyy a f a m i l i a r i d a d s e c o r t o c i r c u i t a a t r a v é s d e s u < ? s e n s a c i o n a l i 2 a c i ó n » . E l a s p e c t o c e n t r a l d e llaa o b r a d e S e u r a t e s e l m o d o e n q u e r o m p e e l c ó d i g o d e llaa s e n s a c i ó n , n o l a

 

24

DON ALD KVSP IT

V i s i ó n t e n t a d o r a   y  e v o c a d o r a d e l a v i d a m o d e r n a q u e n o s o f r e c e . I n t e r p r e t ó l a s v i b r a c i o n e s d e l u z   y  c o l o r c o m o u n a espe cie de código m o rs e inex presiv o em itido po r u n c os m os indiferente. De este modo, desbrozó el camino para el aura c ó s m i c a d e c o l o r l u m i n o s o c a r a c t e r í s t i c a d e la c r i p t o c i e n t i f í c a S t r t r c í L i ^ j í ( 1 9 0 9 ) , d e B a i llaa .

U no s vein te añ os ap ro x im ad am en te sepa ran , de u n lado, el d e s c u b r i m i e n t o d e M a n e t d e l a m a t r i z d e s e n s a c i o n e s   y  l a p r o t o d i g i t a l i z a c i ó n d e S e u r a t y , d e o t r o , llaa v i s u a l i z a c i ó n d e S e u r a t d e l a r e a l i d a d c o m o u n a d i m e n s i ó n v i r t u a l   y  l a i n t e r pretación sin ambages de la realidad virtual como un campo d e f u e r z a e l e c t r o m a g n é t i c o c a r a c t e r í s t i c a ddee B a i la la . N o o b s tante, h u b o qu e es pe rar otros cuare nta año s y pas ar de E ur op a a A m é r i c a p a r a q u e a p a r e c i e r a la a u t é n t i c a r e p r e s e n t a c i ó n digital. Su desarrollo en los años cincuenta corrió parejo al d e s a r r o l l o d e la l a c o m p u t a d o r a . E n 1 9944 ,,55 V a i m e v a r B u s h , u n científico del ejército est ad ou nid en se, p ublicó u n artículo e n el que pr op on ía el desa rrollo de u n «m c m e x » . u n or de na dor analógico que, en palabras de Christiane Paul, era un «e sc rito rio con pan tallas traslúc idas que pe rm itir ía a los u s u a r i o s m i r a r d o c u m e n t o s y c r e a r su p r o p i o s e n d e r o a t í a v é s d e u n c o n j u n t o d e d o c u m e n t a c i ó n ^ ' . A u n q u e eell p r o t o t i p o d e B u s h n u n c a s e l le le g ó a c o n s t r u i r , p u e d e s e r c o n s i d e r a d o

1

Christiane Christiane Paul, Paul, P i ^ w M t . L und rfs y Nuev Nuevaa York, York, Tha Thames mes atid atid Hudson, 200 3, p. 8. TToo das Us cit citas as poste riores  (^ue hacen  hacen referen cia a ordenado* res 60It de esce autor.

 

DEL ARTE ANAL ÓG ICO AL ARTE OIOITAL

25

u n an te ce de nt e del dispo sitivo de m on ito re s qu e hoy se u tiliz a p a r a a l m a c e n a r , r e c u p e r a r y m o s t r a r i n f o r m a c i ó n . T a m b ié n en 19 40, el científico am eric an o N orb ert W ien er acuñ ó el té rm in o «c ibernética« » a partir de u n té rm in o griego qu e s i g n i f i c a « p a t r ó n » o « t i m o n e l « » . E l d e s a r r o l l o d e la c i b e r n é t i c a , la l a c i e n c i a d e l c o n t r o l d e llaa i n f o r m a c i ó n y l a o r g a n i z a c i ó n e s i n s e p a r a b l e d e l d e s a r r o l l o d e l a c o m p u t a d o r a d i g i ta ta l . L a p r i m e r a a u t é n t i c a c o m p u t a d o r a d i g i ttaa l s e c o n s t r u y ó e n 1 9 4 . 6 e n la la U n i v e r s i d a d d e P e n n s y l v a n i a . El El C o m p u t a d o r e

I n t e g r a d o r N u m é r i c o K l e c t r ó i n c o ( E N I A C , e tí tí s u s s i g l a s i n g l e s a s ) o c u p a b a t o d a u n a h a b i t a c i ó n . E n 1 9 51 51 s e p a t e n t ó U N I A C , l a p r i m e r a c o m p u t a d o r a d i g i ttaa l q u e s e c o m e r c i a l i z ó . Era capaz de procesar tanto datos numéricos como de texto. En 1961 el am er ic an o T he od or Ne lson inve ntó las palab ras « h i p e / t e x t o » e « h i p e r m e d i a » p a r a d e s i g n a r u n e s p a c io io d e esc ritura y lectura e n el qu e textos, im ág en es y so nid os p ue de n estar ele ctró nic am en te interc on ec tad os y vinc ulad os h a s t a g e n e r a r u n « d o c u v e r s o » r e t iicc u l a r .

Fin alm ente , en 1968 ap are cié ron los conceptos de «es pac io i n f o r m a t i v o » e « i n t e r f a z » . S e g ú n P a ul: « D o u g l a s E n g e l b a n . d e l S t a n d f o r d R e s ff^^ a r c h I n s t i t u t e , i n t r o d u j o l a s i d e a s d e m a p a de bits, ve nt an as y m an ip ul ac ió n dire cta a través de u n r a t ó n » . S u c o n c e p t o d e m a p a d e b i t s a b r i ó el el c a m i n o p a r a estab lecer un a co ne xi ón en tre los ele ctro ne s que flo tan a través del procesador y la imagen que aparece en la pantalla d e l o r d e n a d o r . U n o r d e n a d o r p r o c e s a i m p u l s o s e l é c t r ic o s que se manifiestan como un estado de «on«» u «off» y que

 

23

DO NA LD KVS PIT

co m ún m en te se de no m ina n, en térm ino s binarios, como « u n o * y