Lição 12 - Vivendo em Constante Vigilância

March 24, 2019 | Author: DeptoInfPin | Category: Jesus, Prayer, Saint, Second Coming, Sin
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Estudo/Comentário do 1º Trimestre de 2019 das Lições da EBD feito pelo nosso querido Superintendente e Pb. Jairo Rocha. ...

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LIÇÃO 12 SUBSÍDIO PARA O ESTUDO DA 12ª LIÇÃO DO 1º TRIMESTRE DE 2019 – DOMINGO, 24 DE MARÇO DE 2019

VIVENDO EM CONSTANTE VIGILÂNCIA Texto áureo “ Vigiai, Vigiai, estai firmes na fé, portaivos varonilmente e fortalecei16.13) vos.”  vos.” (1 C o 16.13)

LEITURA BÍBLICA EM C L A S S E  – Mateus  Mateus 26.36-41. COMENTÁRIO INTRODUÇÃO

Meu Distinto e nobre Amigo Leitor , eis a 12ª Lição deste trimestre, desta feita com o tema: Vivendo em Constante Vigilância. Destarte, nesta presente Lição, explicaremos o conceito de Vigilância no Contexto Bíblico. Apresentaremos Detalhes da Oração de Jesus no Getsêmani ; e,

Destacaremos a Vigilância como um Aspecto Fundamental no Exercício da Fé Cristã. Portanto, distinto amigo leitor - boa leitura e bons estudos!

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I – O SIGNIFICADO DE VIGILÂNCIA VIGI LÂNCIA Pois bem, o que significa a palavra Vigilância? Etimologicamente, Vigilância vem do latim. vigilantĭa,ae “hábito de velar, de estar acordado”.

No Dicionário Aurélio assim está escrito: “Ato de vigiar; preocupação; diligencia; prevenção” .

Biblicamente falando este termo se aplica àquela vigilância contínua que nos fará desperto em os aspectos de nossas vidas e, especialmente, no que diz respeito a Vinda do Senhor Jesus em Glória, para arrebatar a sua Igreja.

1. Vigiar, estar alerta. Quando visualizamos o verbo vigiar, automaticamente sobrevém em nossas mentes à palavra vigia. No grego a palavra Phulake, Phulake, “sentinela, guarda”, e é usado acerca do lugar onde as pessoas são mantidas sob guarda  –  cognato de  phulax, “carcereiro”, encontrado em At 12.10. Já “Teresis “ Teresis”” denota primariamente “vigilância” (cognato de “tereôu”, “vigiar”); por conseguinte, “encarceramento, cadeia” (At 4.3. “prisão”; At 5.18, “prisão pública”). “Gregoréo”   (vigiar),  é encontrado também em 1 Ts 5.6,10, e em mais 21

outros lugares nos quais ocorre no Novo Testamento (e.g. 1 Pe 5.8). Não é usado no sentido metafórico de “estar vivo”;  nesse caso é posto em contraste com o verbo katheudou, katheudou, “dormir”, que nunca é usado pelo apóstolo Paulo com o significado de “estar morto” (apenas tem este significado no caso da filha de Jairo).

Conseguintemente, o significado aqui é a Vigilância e a expectativa em contraste com a falta de firmeza e indiferença.

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2. Vigiar, guardar, cuidar. Este verbo, αγρυπνεω (agrypnéo), significa: 1) estar acordado, permanecer acordado, vigiar; 2) estar circunspecto, atento, pronto. Logo em Ef 6.18, temos: “ com com toda a oração e súplica orando em todo tempo no Espírito e, para o mesmo fim, vigiando com toda a perseverança e súplica, por todos os santos.”  santos.” 

Como, pois, podemos orar “ em em todo tempo”  tempo” ? Uma maneira possível é fazer curtas e rápidas orações a respeito de cada situação que ocorre durante o nosso dia. Podemos fazer da oração a nossa vida, assim como transformarmos a nossa vida em uma oração, mesmo vivendo em um mundo que necessita, urgentemente, da poderosa influência de Deus. Em Hb 13.17, na Nova Versão Internacional, temos: “ Obedeçam Obedeçam aos seus líderes e submetam-se à autoridade deles. Eles cuidam de vocês como quem deve  prestar contas. Obedeçam-lhes, Obedeçam-lhes, para que o trabalho deles seja uma alegria e não um peso, pois isso não seria proveitoso para vocês”  vocês” .

Na Almeida Corrigida e Atualizada, temos “velam”  velam” . Logo, se depreende que a tarefa dos líderes da igreja é ajudar (velar; cuidar) as pessoas (membros) a amadurecerem em Cristo.

3. Vigiar, ser sóbrio. Neste caso, o verbo grego em apreço é “νηφω”  (nepho),   (nepho), que significa: 1) ser sóbrio, estar calmo e sereno de espírito; 2) ser moderado, controlado, circunspecto. Em I Ts 5.8, temos: “ Nós, Nós, porém, que somos do dia, sejamos sóbrios, revestindo-nos da couraça da fé e do amor e tomando como capacete a esperança da salvação”  salvação” .

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Em 2 Tm 4.5, temos: “ Tu, Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério”  ministério” .

Em 2 Pe 1.13, temos : “ Por Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo”  Cristo” . Logo, nesta passagem de Pedro, supracitada, a palavra “ nefein”  nefein”  (bem   (bem como em I Ts e 2 Tm), como bem explica  Barclay, significa que “ deve deve ser moderado e ter domínio próprio, como um atleta que tem suas paixões, seus apetites e seus nervos sob controle” controle”.

Hort diz que a palavra descreve “ um um estado mental livre de toda perturbação ou estupefação... todas as faculdades estão dominadas, todos os fatos e todas as considerações são enfrentadas deliberadamente.”  deliberadamente.”   Deste modo, o cristão não é

vítima de insanidades ou desfaçatez. A estabilidade e moderação são os distintivos do cristão num mundo desequilibrado e muitas vezes insano. E isso tem a ver com vigilância e sobriedade. O verbo “εκνηφω”   (eknepho), significa: 1) recuperar-se da embriaguez, tornar-se sóbrio; 2) metáf. voltar a ter uma mente sóbria. Aparece somente em 1 Co 15.34, com praticamente o mesmo significado de “ nefein”  nefein” .

II – JESUS NO GETSÊMANI 1. Getesêmani. Getsêmani é uma palavra transliterada do aramaico, “Gath Shemen”, e significa, “lagar de azeite”. Getsêmani é o nome dado a um jardim ao leste de Jerusalém, além do Vale Cedrom e perto do Monte das Oliveiras, onde Jesus orou em agonia pouco tempo antes dEle ser preso naquele local (Mateus 26.36; Marcos 14.26, 32; Lucas 22.39). Ele certamente recebeu esse nome derivado de um lagar de azeite que existia naquela área. Em João 18.1 o lugar é chamado de jardim e pode ter pertencido a um discípulo de Cristo, visto que Ele o usava frequentemente como um retiro favorito (Lucas 22.39; João 18.1, 2). O lugar tradicional encontra-se na seção mais baixa do declive do Monte das Oliveiras imediatamente a leste da ponte pela qual passa a estrada do portão de Santo Estêvão, de Jerusalém, cruzando o V Vale ale do Cedrom. 4

2. A angústia de Jesus. Como bem expressou William Barclay  Aqui Jesus libertou sua luta suprema para submeter sua vontade à vontade de Deus. Ninguém pode ler este relato sem perceber a intensa realidade desta luta. Não se trata de uma simulação, aqui vemos uma luta cujo resultado fez mover o fiel da balança. A salvação do mundo estava na balança no Jardim do Getsêmani, porque até esse momento Jesus teria podido retroceder e o propósito de Deus teria sido frustrado. Neste momento tudo o que sabia Jesus era que devia continuar e que tinha uma cruz pela frente. Com todo respeito podemos afirmar que aqui vemos a Jesus aprender a lição que todos devem aprender em algum momento  – estava aprendendo a aceitar o que não podia compreender. Tudo o que sabia era que a vontade de Deus o chamava de maneira imperiosa a continuar.

Jesus em nenhum momento hesitou em prosseguir no caminho da cruz, contudo, sua alma estava angustiada, triste em suportar o pecado de toda a humanidade em si mesmo, fazendo-se semelhante a nós (Rm 8.3).

3. O cálice (Mt 26. 39). Nesta passagem, Jesus não estava se rebelando contra a vontade do Pai quando perguntou se era possível afastar o cálice da separação e do sofrimento. De certo, Ele estava reafirmando seu desejo de fazer a vontade de Deus, quando disse: “ Todavia, Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres”  queres” .

Logo, sua oração nos revela seu terrível sofrimento. Sua agonia era pior do que a morte, porque estava pagando todos os nossos pecados ao ser separado de Deus. O Filho de Deus, que jamais pecou, tomou sobre si os nossos pecados para nos salvar do sofrimento e da separação.

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III – EXORTAÇÃO À VIGILÂNCIA 1. No contexto escatológico (Mt 24.36; Mc 13.32). Há advertências sobre a necessidade de estar atento. Nós as temos nos versículos 28-37. Se os homens viverem à sombra da eternidade, se viverem com a constante possibilidade da intervenção de Deus, se viverem com a perspectiva da consumação da vinda de Cristo sempre diante, se ninguém mais que Deus conhecer os tempos e as estações, então é necessário estar preparados.

2. Na vida cristã ( 1 Co 16.13; 1 Ts Ts 5.6; I Pe 5.8). Quanto a Vinda de Cristo, devemos estar sempre preparado. Paulo nos adverte que a vinda do dia será repentina. Virá como um ladrão na noite. Mas também insiste em que isto não é razão para que o homem seja tomado desprevenido e sem preparação. Só o homem que vive nas trevas e cujas obras são más será pego sem preparação. O cristão vive na luz, e não importa quando venha o dia, se vigiar e levar uma vida sóbria, aquele dia o encontrará preparado. Acordado ou dormindo, o cristão vive com Cristo e, portanto, está sempre preparado.

3. “Vigiai e orai” (v.41a). Nesse caso, esta vigilância diz respeito a manter-se fiel ao Senhor Jesus, não se separando dEle, mormente a sua Vinga! Logo, como Barclay nos adverte, temos: (1) Dizem-nos que a hora desse evento só Deus a conhece e nada mais que Deus. É evidente, pois, que toda especulação sobre o momento da segunda vinda é nada mais nada menos que uma blasfêmia, porque o homem que especula sobre esse tema está tentando arrancar de Deus segredos que só pertencem a Ele. Não é dever de ninguém fazer especulações, nosso dever é preparar-nos e estar atentos. (2) Diz-nos que esse momento virá em uma forma alarmante e repentina para aqueles que estão submersos nas coisas materiais. No relato antigo, Noé se preparou durante o tempo bom para o dilúvio que viria depois e quando este chegou, ele já estava preparado. Mas o resto da humanidade estava perdida comendo, bebendo, casando-se e dando-se em casamento e o dilúvio tomou as pessoas de surpresa e portanto desapareceram nele. Estes versículos nos advertem que nunca devemos envolver-nos tanto no tempo em tal forma que esqueçamos a eternidade, não devemos permitir jamais que nossa preocupação pelas coisas do mundo, por mais necessárias que sejam, faça-nos esquecer por completo que há um Deus, que as decisões sobre a vida e a morte estão em suas mãos e que quando queira que chegue seu chamado, pela manhã, à tarde ou à noite, deve nos encontrar preparados. 6

4. O espírito e a carne (v.41b). É um grande imperativo “ sedes sedes vigilantes! ”  ”  isto é, preparado e fiel ao Senhor. Concernente a este texto, supracitado, temos que: Espírito – Espírito  – Neste contexto, esta palavra “quer dizer as faculdades superiores da

mente”. Podemos comparar com as experiências de Paulo relatadas em Romanos 7.15 a 8.6. Está pronto  –  do grego  próthu  próthumos mos  –  que significa

“disposto, “inclinado”, …

“preparado”.

Se lermos os versículos 33 a 35 perceberemos que algum tempo antes, nesta mesma noite, os discípulos haviam demonstrado que suas mentes estavam dispostas.  A Carne Carne – “Quer dizer, as tendências e os desejos naturais que são estimulados

pelos sentidos. O termo “carne”   no Novo Testamento muitas vezes representa a natureza inferior do homem com seus diversos apetites e desejos por exemplo, Romanos 8.3. Fraca  –  Jesus não desculpa a debilidade da “carne”,  senão destaca que esta

debilidade é a razão pela qual qual é necessário velar e orar. A relativa facilidade com a qual os discípulos repetidamente se adormeceram besta hora de crise, é a debilidade a qual Cristo se refere especificamente (v. 40).

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CONCLUSÃO Portanto, como bem escreveu o comentarista da Lição: “   A experiência de Jesus e dos seus discípulos no Jardim nos ensina que cada cristão tem o seu Getsêmani e cada um de nós deve-se submeter à vontade do Pai ”. ”.

 Assim, louvemos ao Senhor Jesus com este lindo coro  – extraído do Hino de número 312 da nossa Harpa Cristã  –, “ressaltando “ressaltando a importância da vigilância para a vida cristã, pois a Segunda Vinda do Senhor está próxima” .

C om muita muita prudênci prudência a eu eu quero es tar tar E s perand perando o por por meu meu S enhor, enhor, E s empre empre ale alerta rta aqui vig vi g iar, Té que venha venh a o meu meu S alvador. alvador.

[Jairo Vinicius da Silva Rocha. Professor. Teólogo. Tradutor. Bacharel em Biblioteconomia – Presbítero, Superintendente e Professor da E.B.D E. B.D da Assembleia de Deus no Pinheiro.] Visite o nosso site: (WWW.adpinheiro.com.br/escola-bblica WWW.adpinheiro.com.br/escola-bblica)) e reveja outros estudos Maceió, 23 de março de 2019.

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