Leis de Cura de Hering

 

 LEIS DE CURA DE HERING Após o diagnóstico e correta administração do similimum (medicamento ( medicamento mais semelhante  possível ao sujeito) o médico médico precisa avaliar se está ou não ocorrendo ocorrendo a verdadeira cura. Para Hahnemann cura é resta!elecimento da "sa#de de maneira rápida suave permanente$ (parágra%o & do 'rganon) e só ocorre se houver "resta!elecimento integral da energia vital$ (par. &) ue por ser imaterial só pode ser in%luenciada por uma %orça tam!ém ta m!ém imaterial (no caso a energia do medicamento apropriado). ' médico *onstatine Hering um discípulo de Hahnemann o!servou uais são os passos desse "resta!elecimento$ da energia vital. +ais +ais passos da cura são denominados ,eis de Hering. Possuem grande valor na prática médica e ajudam a interpretar os diversos %en-menos ue ocorrem com o paciente e possi!ilitam avaliar erros e acertos no tratamento. ão é a ação direta do remédio ue promove a cura. A Homeopatia Homeopatia não uer simplesmente atuar nos sintomas mas atua na energia vital. Após ser estimulada essa energia vital deve voltar a "governar$ a sa#de (parágra%o / 'rganon). ' remédio homeopático coloca o indivíduo doente no caminho natural de cura estimulando a %orça de%ensiva natural do organismo (0vis medicatri1 naturae0 como %ora nomeado por Hipócrates). Hering dois anos após a morte de Hahnemann enuncia seus achados nestes termos2 "vis medicatri1 naturae$2 %orça de cura natural a de%esa do organismo. . A cura se processa na direção centrí%uga dos sintomas de dentro para %ora. &. ' desaparecimento dos sintomas ocorre de cima para !ai1o.3niciando da ca!eça para o resto do corpo. 4. A cura se processa dos órgãos mais no!res para os menos no!res.*hegando 5s mucosas e 5  pele no %inal. 6. ' desaparecimento dos sintomas ocorre na ordem inversa do seu aparecimento podendo haver o reaparecimento de sintomas antigos. Primeiro desaparece os sintomas mais recentes seguindo os mais antigos até sumirem os  primeiros sinais da doença. doença. 7egundo +orro +orro (///) o processo pode parar com o desaparecimento do #ltimo sintoma da doença do animal mas podem aparecer outros sintomas a seguir. As ,eis de cura nos mostram se o tratamento está sendo !ené%ico e #til ao paciente !em como nos orienta na sua evolução.

SUPRESSÃO E EXONERAÇÃO 's %en-menos vitais apresentam naturalmente o sentido centrí%ugo chamado de e1onerativo. 8uando essa "e1oneração$ é impedida %alamos em "supressão$. 91oneração é o caminho centrí%ugo natural ue a doença segue no seu processo de cura.

 

7upressão é o inverso da e1oneração é o caminho centrípeto da doença. 7upressão é o apro%undamento da doença ue teve seu percurso natural o!struído impedido por algum procedimento. As o!servaç:es de Hering a respeito do caminho de cura %oram completadas por outro médico discípulo de Hahnemann o ;r. ent. 9sse homeopata perce!eu ue as di%erentes en%ermidades ue uma pessoa so%re ao longo da vida se curam na ordem inversa de sua aparição. ? medida ue os sintomas atuais vão desaparecendo (respeitando as leis de cura de Hering) pode ser o!servado outro %en-meno org@nico denominado de 0retorno dos sintomas antigos.0 9ste %en-meno é a cura dos pro!lemas antigos. ' paciente estará revisitado suas doenças e recuperando a sua sa#de. ' animal superará estes pro!lemas com muito mais tranuilidade e menos so%rimento ue na primeira ve.  ão devemos interromper interromper o processo com outros medicamentos ou com uma nova dose. dose. ' organismo está resolvendo as suas doenças e não apenas armaenandoBas (+o (+orro///). rro///).

SINTOMAS NOVOS Pode tam!ém acontecer ue após correta indicação e administração do medicamento homeopático o paciente mani%este sintomas ue nunca havia apresentado. 7e a%astarmos a  possi!ilidade desse novo sintoma ser parte do processo processo de e1oneração ou seja seja do caminho centrí%ugo da cura podemos dier ue se trata de uma e1perimentação da droga em e m uma pessoa doente e muito sensível ao medicamento. medica mento.

AGRAVAÇÃO Hahnemann %ala da agravação homeopática desde o início de seus estudos no artigo "9nsaio so!re um novo princípio para desco!rir as virtudes curativas dos medicamentos no ual de%ine agravação como2 0' aumento de todos os sintomas importantes i mportantes da en%ermidade ue se segue 5 administração do remédio especí%ico com agravação tanto mais aparente uanto maior semelhança haja com o medicamento eleito.0 9le volta a comentar co mentar o assunto no 0'rganon0 e no livro ;oenças *r-nicas4 . Assim devemos respeitar a agravação homeopática. Cma inter%erDncia nesse processo constitui um o!stáculo 5 cura e é encarada como uma supressão. >ent di2 "a agravação verdadeiramente homeopática é auela em ue pioram os sintomas e apesar disso o paciente senteBse melhor$. 9m pouco tempo te mpo os sintomas diminuirão gradativamente até sumirem. Eoi >ent uem estruturou e transm transmitiu itiu o assunto de %orma didática e clara clara os vários aspectos das agravaç:es. 7uas consideraç:es re%eremBse 5 evolução clínica com a utiliação util iação de dinamiaç:es centesimais. 9m seu livro >ent divide as agravaç:es em dois tipos2

A) Reações Favorve!s Agravação reativa %avorável ou agravação dos sintomas da en%ermidade a doença medicamentosa é mais %orte ue a natural.

 

Feação %avorável ou e1oneração relacionada 5 mani%estação de limpea li mpea do organismo como se %osse o resultado da volta 5 ordem é a reação da %orça vital na ual é o organismo ue %a a reação e não o medicamento. Podem ocorrer v-mitos diarreia e1pectoraç:es %ormação de a!scessos ou supuração ganglionar sempre sempre sem colocar em riscos a vida do paciente. Feação %avorável por causa do resta!elecimento de uma u ma %unção suspensa (no caso de mem!ros  paralisados2 %ormigamentosespasmos %ormigamentosespasmos adormecimentos etc). '!servaç:es2 3. 8uando não e1iste lesão tecidual não há agravação. 33. Cma en%ermidade de longa duração não cede c ede sem uma agravação importante. 333. ão se deve intervir nos sintomas reativos da %orça vital.

") Reações Des#avorve!s$ Agravaç:es patogenéticas pela repetição e1cessiva de diluiç:es muitos !ai1as. Agravaç:es patogenéticas em pacientes hipersensíveis. Agravação em doentes lesionais.  a agravação homeopática o!servamos o!servamos o grau de lesão org@nica org@nica do paciente. Euncional2 melhora sem agravação com recuperação suave progressiva e SS"EG. ,esional leve2 agravação curta e %orte seguida de rápida melhora com SS"EG com melhora dos sintomas mentais gerais raros peculiares e característicos. ,esional grave2 agravação prolongada seguida de lenta recuperação sempre com SS"EG e melhora dos sintomas mentais gerais raros peculiares e característicos. 3ncurável2 paliação dos sintomasG não e1iste agravação porue não há possi!ilidade de curaG a agravação marca a possi!ilidade de cura. * SSBEG: Sensação Subjetiva de Bem Estar Geral

Le! %e Her!&' o( Le! %a (ra 9sta #ltima lei homeopática já não se deve ao ;r. Hahnemann mas sim ao ;r. Hering ue a enunciou dois anos depois da morte do ;r. Hahnemann. aseandoBse na sua e1periDncia no tratamento de muitas pessoas constatou ue a cura da doença crónica acontece sempre segundo os mesmos princípios2 “A doença cura-se de cima para baixo, de dentro para fora, pela ordem inversa do aparecimento dos sintomas e pela prioridade dos mesmos”.

A cura dáBse da ca!eça para os pés (de cima para !ai1o). ;o mental para o emocional  para o %ísico. ;e dentro dentro para %ora (do mental mental para o %ísico) e pela pela prioridade dos sintomas I o mais importante o ue leva o doente 5 consulta é a principal uei1a a ter em conta no momento. ' adoecer é o processo de mani%estação da pertur!ação da energia vital. 9ste processo estendeBse 5 totalidade do indivíduo ou seja há mani%estaç:es (sinais e sintomas) do deseuilí!rio energético no mental emocional e %ísico ainda ue em graus di%erentes.

 

Para Hahnemann a cura é o resta!elecimento da "sa#de de maneira rápida suave e  permanente$ (parágra%o (parágra%o &J do 'rganon) 'rganon) e só acontece acontece se houver houver "resta!elecimento "resta!elecimento integral da energia vital$ (parágra%o &J do 'rganon) ue por ser imaterial só pode ser in%luenciada por uma %orça tam!ém imaterial (no caso a energia do medicamento apropriado do similimum ue é o medicamento mais semelhante possível ao indivíduo). *ou!e a um grande discípulo de Hahnemann o médico *onstatine Hering o!servar uais são os passos desse "resta!elecimento$ da energia vital. +ais passos da cura são denominados ,ei de Hering. A ,ei de Haring tem grande valor na prática médica ajuda a interpretar os diversos %enómenos ue ocorrem durante a cura do indivíduo e possi!ilita a avaliação dos erros e acertos no tratamento.

REFER*NCIA$  A>AHAFA K. ;ist#r!ios de comportamentos e cães agres  A>AHAFA agressivos sivos tratados com hom homeopatia eopatia .  *entrp Alpha de 9nsino Associação Paulista de Homeopatia. 7ão Paulo &L&. ;isponível em2 Mhttps2NNOOO.google.com.!rNurl saQtRrctQjRQResrcQsRsourceQOe!RcdQ/RcadQrjaRuactQSRvedQL*9S8 saQtRrctQjRQResrcQsRsourceQO e!RcdQ/RcadQrjaRuactQSRvedQL*9S8EjA3ahC>9Oi7tsr  EjA3ahC>9Oi7tsr  Ti3n3AhU;u6>HCVF*rsRurlQhttpW4AW&EW&EOOO.aph.org.!rW&EdO.phpW4EX%  W4;marciaXdistur!ioXcaesXagressivos&L&.pd W4;marciaXdistur!ioXcaesX agressivos&L&.pd%RusgQAE8j*H* %RusgQAE8j*H*c4Yt>>F,K'F* c4Yt>>F,K'F*FuZc FuZc ==*Z6[,8Rsig&QLT!A\Znios!uEun ==*Z6[,8Rsig&QLT! A\Znios!uEun!eg]. !eg]. Acesso em2 & de setem!ro de &L[.